Grupo Clowns de Shakespeare

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TECNOLOGIA = Conjunto de conhecimentos,
princípios científicos, que se aplicam a um determinado
ramo de atividade.

CÊNICO = Representação que ocorre por meio da
presença física do artista que, se utilizando de suas
habilidades corporais e de suas linguagens, irá
desenvolver uma representação diante dos olhos do
espectador.

Se o ator é o elemento principal do teatro, ele não poderia existir sem um
espaço onde desenvolve suas ações;

O espaço teatral compreende atores e espectadores, definindo certa
relação entre eles, relação está estabelecida pelo jogo;

O espaço teatral desempenha um papel de mediação entre o texto e a
representação, entre os diversos códigos da representação, entre os
mementos da cena, enfim entre espectadores e atores;
Na contemporaneidade o espetáculo é o centro da
produção teatral e ele é sempre fruto do trabalho
coletivo de vários profissionais;
 A formação de uma equipe de trabalho depende da
proposta e objetivos do espetáculo e até do dinheiro
de que a produção dispõe;
 Não há regras: cada espetáculo é único na sua
concepção e resultado.


A cenografia é uma composição e um espaço tridimensional - o
lugar teatral.

Todo e qualquer lugar pode virar um lugar teatral. O lugar teatral é
composto pelo lugar do espectador e pelo lugar cênico - onde
acontece a cena. No teatro, o lugar cênico é o palco, que, como
edifício, muda de uma época para outra e de um país para outro.
Anfiteatro – teatros de arena
Cenografia – Tipos de lugar
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Edifícios públicos onde se pagava o ingresso;
A planta desses teatro podia ser quadrada,
circular ou octogonal;
O edifício fica recoberto por um telhado de
palha deixando a parte central aberta a parte
centra era aberta;
Internamente havia o palco tinha de 7 a 10
metros de profundidade e ocupava boa parte
da platéia e atrás dele havia uma pequena torre
onde era colocada o emblema do teatro
variando de cor de acordo com o gênero do
espetáculo, comédia ou tragédia;
As galerias eram dispostas em três andares
para o público mais abastado, que,
dependendo do quanto podia pagar ocupava os
quartos de senhores ou alugava assentos no
palco.
Teatro a italiana – a quarta parede e a caixa cênica

Há separação entre palco e platéia e a representação
na caixa mágica fica distante do público como se
fosse uma janela aberta para “outro mundo”
 Tem uma sala em formato de ferradura, poltronas na
platéia, frisas ou camarotes quase no nível da platéia
e as galerias (onde os ingressos são mais baratos
também chamados de poleiros ou galinheiro);
 O público era pagante e dividido de acordo com a
classe social: o povo fica em pé e ocupava a platéia;
os nobres ficavam nos balcões;
 O palco que é visto pelo espectador tem a mesma
medida em todos os lados, como uma caixa mágica
com um dos lados aberto ao espectador provocando
o efeito da quarta parede.
Espaço Alternativo
igrejas, praças, escola hospitais, presídio...
Espaço Alternativo
Espaço Alternativo
http://www.youtube.com/watch?v=
qBXr15K2uSc – pequena gigante
http://www.youtube.com/watch?v=
katN8RY1n7M&feature=related –
pequena gigante
http://www.youtube.com/watch?v=
rf-VHlkYJeA
Michel Malamede
http://www.youtube.com/watch?v=
vhrpN1GbOaM – Armazém Alice
A Pequena Gigante e o Rinoceronte, espetáculo
apresentado no Festival internacional de teatro
Santiago de Chile
Royal de Luxe é uma companhia francesa de
teatro de rua, que se caracteriza por usar
marionetes gigantes em suas obras. A
companhia foi fundada em 1979 por Jean Luc
Courcoult. Instalado em Nantes, a companhia se
apresenta na França, Bélgica, Inglaterra, Chile e
Alemanha.

Na encenação contemporânea, o figurino tem papel cada vez mais
importante e variado, tornando-se verdadeiramente a "segunda pele
do ator“.

O figurino era até meados do século XVII era demasiado vistoso e
excessivo, uma vez que, os atores se vestiam da maneira mais suntuosa
possível, herdando vestimentas da corte, doadas por seu protetor,
exibindo seus adornos como sinal exterior de riqueza, sem preocupação
com a personagem que deveriam representar.

Hoje, na representação, o figurino conquista um lugar muito mais
ambicioso; multiplica suas funções e se integra ao trabalho de conjunto
em cima dos significantes cênicos. Desde que aparece em cena, a
vestimenta converte-se em figurino de teatro, ou seja, em signo.

O olho do espectador deve observar tudo o que está depositado no
figurino como portador de signos, como projeção de sistemas sobre um
objeto-signo relativamente à ação, ao caráter, à situação, à atmosfera.
Figurino – Grego-romano
Figurino – Ilusionismo/Renascimento/Barroco
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Até o fim do século 19, no teatro ilusionista, a tecnologia foi aperfeiçoada
para tornar verossímil a imagem cênica. A encenação desta época não
parecia preocupada em integrar o figurino a essa imagem.
Era comum o reaproveitamento de figurinos, pois bastava que eles
fossem representativos de tipos específicos: imperador romano, nobre
espanhol, camponês de Molière...
Os figurinos refletiam a moda contemporânea e em muitos casos eram
distantes da realidade histórica dos personagens representados.
Eram mais belos e mais suntuosos até do que os usados na vida
cotidiana. O intuito era que fossem assimilados de forma rápida e para
isso se utilizavam, muitas vezes, de um excesso de informação.

O figurino torna-se uma roupa, dá um
depoimento sobre a pessoa que o usa e,
indiretamente, sobre o panorama no qual
aparece. Nesse caso, ele pode, e deve, exibir
o seu desgaste, a sua sujeira, falar do status
social e da situação real do personagem. Os
naturalistas substituem o ilusionismo
decorativo da tradição pós-romântica por um
ilusionismo de significados.
Figurino – Naturalista/realismo
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Já os figurinos simbolistas contribuíram, essencialmente,
com a adesão dos pintores à linguagem teatral.
O figurino é incorporado entre as tarefas do pintor e deve
estar integrado à unidade visual e estilística da encenação:
com as mesmas gamas e oposições de cores que os cenários.
Tivemos, por exemplo, Picasso criando cenários e figurinos
para a peça "Parade", em 1917. Tal concepção conserva até
hoje a sua força para a maioria que se utiliza do quadro do
palco italiano (palco tradicional com a visão frontal da
encenação).
Figurino – simbolista
Sua Incelença,
Ricardo III (2010) Grupo Clowns de
Shakespeare
http://teatrofigurinoecena.blogspot.com.br/2010/06/o-figurino-noteatro-contemporaneo.html
http://vestindoosnus.com.br/sobre_figurino/como-manda-fig.htm


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No teatro, desde as origens na Grécia Antiga, bem como
nas demais manifestações culturais equivalentes do
Japão, Índia e outros países do Extremo Oriente, a
maquiagem é parte essencial na caracterização do ator.
No teatro a maquiagem assume um sentido particular, ela
é um signo. Certas práticas teatrais, como o Kabuki ou o
Kathakali, praticam a maquiagem como uma cerimônia
ritual. O Théâtre du Soleil também prática esse rito;
Qualquer que seja a técnica uma das funções da
maquiagem é adaptar a cor da pele à iluminação cênica;
portanto, ela evolui com a introdução da iluminação a gás
e, depois, da luz elétrica;
EMBELEZAR – buscar embelezar o corpo para deixá-lo limpo das características
fisionômicas do ator. O papel da composição obriga o maquiador a prodígios de
reparos e de melhoramento: retirar bolsas dos olhos, disfarçar espinhas, apagar
tatuagens e etc.;
 CODIFICAR O ROSTO – no teatro chinês é usada como elemento simbólico de
correspondência entre cores e características sociais: branco para intelectuais,
vermelho para heróis leais, azul escuro para as personagens orgulhosas, prata para
os deuses e etc.;
 TEATRALIZAR A FISIONOMIA – como se fosse um figurino vivo do ator, a
maquiagem faz o rosto passar do animado ao inanimado, flerta com a MÁSCARA,
ou mesmo se torna uma máscara, mais ou menos opaca e flexível que às vezes
utiliza a mobilidade do rosto. O ator as vezes modifica ser rosto por meio de caretas
e assim cria a fisionomia do seu personagem;
 ESTENDER A MAQUIAGEM – ela não mais se limita ao rosto, o corpo inteiro pode
ser pintado. A maquiagem passa a ser um cenário ambulante, estranhamente
simbólico; ela não mais caracteriza a maneira psicológica e, sim, contribui para a
elaboração de formas teatrais do mesmo modo que outros objetos da
representação (iluminação, figurino, cenário etc.). Ao renunciar a seus efeitos
psicológicos, assume sua qualidade de sistema significante, que faz dela um
elemento estético total da encenação.

O Capitão e a
Sereia (2009) Grupo Clowns
de
Shakespeare
Mona Magalhães –
Profa. da UFRJ
 O termo iluminação vem sendo substituído, cada vez mais,
na prática atual, pelo termo luz, provavelmente para indicar
que o trabalho da iluminação não é iluminar um espaço
escuro, mas, sim, criar a partir da luz.
 A luz intervém no espetáculo; ela não é simplesmente
decorativa, mas participa da produção de sentido do
espetáculo.
 Suas funções dramatúrgicas ou semiológicas são infinitas.
 Funções dramatúrgicas da luz:
1. Iluminar ou comentar uma ação;
2. Isolar um ator ou um elemento da cena;
3. Criar uma atmosfera, dar ritmo à
representação;
 4. E principalmente a evolução dos argumentos e

dos sentimentos etc.
Três
modos básicos para Iluminar um objeto ou
um ator ou objeto:
1.
2.
3.
Ataque
Compensação
Contraluz: luz que vem de trás
Trata-se da luz que irá dar maior ênfase ao assunto principal da cena, que na
maioria dos casos coincide com a luz mais forte, embora isso não seja uma
regra. A luz principal tem como característica o fato de ser a partir dela que
as demais são criadas, se houver necessidade (muitas vezes uma única fonte
de luz já é suficiente). É a de maior potência.
É uma luz geral que permeia todo o ambiente, ou parte dele, mas que
apenas mantém a estabilidade dos contrastes nos assuntos enquadrados, ou
seja, preenche espaços escuros e ameniza as sombras. Por vezes a luz
Principal e a Luz de enchimento, se bastante difusa, são suficientes para
ambientes mais neutros e sem contrastes excessivos. Menor potência que a
luz de ataque.
Luz colocada em oposição a luz de ataque. No caso dessa imagem
vem de trás do personagem, enfatizando os contornos e criando
uma "aura" em volta do assunto. Menor potência que a luz de
ataque.
Os dimmers têm a função de controlar a
intensidade de corrente dos equipamentos de
iluminação.
Os cabos ligados aos refletores são ligados aos
dimmers e desses saem outros cabos para a mesa
de controle.
Cada dimmer possui 24 tomadas, dispostas em
grupos de 04, de modo que cada grupo de 04
tomadas corresponde a um canal na mesa de
controle.
Também devemos ter cuidado para distribuir a
carga de refletores entre todos dimmers, evitando
sobrecarregar um único dimmer.
As duas posições da lâmpada de um refletor que possui obturador ajustável,
quanto mais perto da lente maior o foco e vice-versa.
Fresnel
Um dos mais antigos tipos de refletor ainda
em uso, o Fresnel (cujo nome vem de seu
inventor, o físico francês Augustin Fresnel)
é caracterizado por uma lente na frente da
lâmpada de filamento (tungstênio). Com
essa lente, é possível ao iluminador escolher
um "foco" de luz, mais aberto ou mais
fechado. A lâmpada é móvel dentro do
Fresnel, esta, ao ser aproximado da lente, o
foco abrange uma área maior do que se for
afastada da lente. O Fresnel direciona o
foco de luz e sua utilidade no cinema é de
relevância ímpar.
Refletor Plano-Convexo
PAR é a sigla de Parabolic Aluminized
Reflector (refletor parabólico
aluminizado).
O ângulo de abertura do foco é
identificado por um número varia de 1 a 6.
Na verdade, a lâmpada permanece a
mesma, modificando apenas a lente
blindada.
Existem vários tamanhos de lâmpada
PAR, também designadas por números
Ex.: PAR 32,
PAR56,
PAR64, etc.
Refletor do tipo Wash.
Filtro de cor: lâmina de material transparente
colorido, que se coloca diante de um foco de luz
branca a fim de torná-la colorida. Pode ser de vidro,
cristal, gelatina, etc.
Gelatina: filtros de cor para luz, difusores ou
corretivos de temperatura de cor , fabricados
atualmente em policarbonato (com alta resistência
ao calor) ou poliéster. O nome gelatina advém da
antiga técnica que empregava gelatina animal,
tingida para colorir a luz
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Sonoplastia
É a comunicação pelo som. Abrangendo todas as formas sonoras música, ruídos e fala, e recorrendo à manipulação de registros de som;
Sonoplastia estabelece uma linguagem através de signos e significados.
Sonoplastia
É um termo exclusivo da língua portuguesa que surge na década de 60
com o teatro radiofônico, como a reconstituição artificial dos efeitos
sonoros que acompanham a ação. Esta definição é extensiva ao teatro,
cinema, rádio e televisão.
Antes designada como composição radiofônica, tinha por função a
recriação de sons da natureza, de animais e objetos, de ações e
movimentos, elementos que em teatro radiofônico têm que ser
ilustrados ou aludidos sonoramente. Incluía ainda a gravação e
montagem de diálogos e a seleção, a gravação e alinhamento de música
com uma função dramatúrgica na ação ou narração.

A sonoplastia pode ser produzida em cena pelo ator; mas também ser
executada nos bastidores pelos técnicos usando todo tipo de máquina:
hoje, com freqüência ela é gravada previamente de acordo com as
necessidades especificas do encenador e é transmitida por caixas de
som distribuídas pelo espaço do público.

A gravação dos sons é realizada com toda a sofisticação imaginável da
tecnologia radiofônica: mixagem, criação e modulação dos sons. Às
vezes, a sonoplastia invade totalmente a representação: uma arte
mecânica introduz-se no tecido visando o acontecimento teatral, sem
nada deixar ao acaso e ameaçando controlar tudo. A sonoplastia é
sempre meio como uma raposa num galinheiro.
O Capitão e a
Sereia (2009) Grupo Clowns
de Shakespeare
Profº. Ernani
Maleta - UFMG
Funções dramatúrgicas da sonoplastia:
a. Efeito de real
 Graças a seu grande realismo, a sonoplastia executada nos bastidores imita um som e
interfere no desenvolvimento da ação.
Ex.: telefone, campainha, gravador
b. Ambiência ou atmosfera
 A trilha sonora reconstitui um cenário sonoro ao evocar ruídos característicos de um
determinado ambiente.
Ex.: Cenário de um floresta - Som de floresta
c. Plano sonoro
 Num palco vazio, um ruído cria um lugar, uma profundidade de campo, uma
atmosfera por toda a duração de um plano sonoro, como na peça radiofônica.
 Ex.: Som do mar
d. Contraponto sonoro
 A sonoplastia age como efeito paralelo à ação cênica, como um som off no cinema, o
que impõe à ação cênica uma coloração e um sentido muito ricos. A disposição
variável das caixas de som nos bastidores ou na platéia faz circular o som, instaura um
percurso e desorienta o espectador.
 Ex.: Música construída para conduzir a emoção do espectador e o andamento do
espetáculo

Audacity
Sony Sound Forge Pro
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http://pt.scribd.com/doc/44462/Oficina-deSonoplastia
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