Anais II Congresso 2015

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II Congresso FAMINAS-BH
Anais
Anais do II Congresso FAMINAS-BH
Compartilhando ideais na busca por dias melhores: discutindo a sustentabilidade
Separata do n.º 8 da Revista Eletrônica Parlatorium – ISSN 1983-7437
FAMINAS-BH – Faculdade de Minas
Mantenedora: Lael Varella Educação e Cultura Ltda
Diretor-presidente: Lael Vieira Varella Filho
Gerente Administrativo: Geraldo Lúcio do Carmo
Mantida: Faculdade de Minas-BH - FAMINAS-BH
Diretor Geral: Luciano Ferreira Varella
Diretora Acadêmica: Ivana de Cássia Raimundo
Diretor de Ensino: Everton Ricardo Reis
Comissão Organizadora
Sônia Maria Nunes Viana
Josyanne Cristina Silva Honório
André de Abreu Costa
Patrícia Alves Maia Guidine
Comissão Científica
Adriana Nascimento Souza
Angélica Monica Andrade
Bruna de Oliveira Ascef
Camila da Silveira Santo
Carolina da Silva Caram
Carolina Gonzaga
Clarisse Melo Franco Neves Costa
Danielle de Araújo Moreira
Danila Félix Coutinho
Dhionne Correira Gomes
Doane Martins da Silva
Eliane Fagundes
Fernanda Porto Gonçalves
Fernanda Porto Gonçalves
Fernando Ribeiro Andrade
Gisele Nepomuceno de Andrade
Gustavo Oliveira Gonçalves
Hanna Beatriz Bacelar Tibães
Henrique Fabiano do Nascimento
Ines Chamel José
Isabella Piassi Godói
Juliana Alves Viana Matos
Juliana Costa Liboredo
Lais Samara de Melo
Liliane Maria de Fátima
Lizziane d’Ávila Pereira
Lucas Miranda Kangussu
Monica Paiva Schetini
Patricia Alves Maia Guidine
Renata Bastos Peres
Rosália Gonçalves Costa Santos
Rosana Costa do Amara
Rúbia Mara P C e Castro
Shirlei Barbosa Dias
Simone Graziele Silva Cunha
Sônia Maria Nunes Viana
Tatiana Domingues Pereira
Thiago Frederico Diniz
Tiziane Rogerio Madureira
Vanessa Patrocínio de Oliveira
Vinicius de Araújo Ayala
Viviane do Espírito Santo Macedo
Wania Cristina da Silva
Yara Cardoso Silva
II Congresso FAMINAS-BH
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Sumário
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO EM SAÚDE, NA CONSCIENTIZAÇÃO DA
POPULAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DA DENGUE
A acunpuntura como método eficaz no tratamento da dismenorreia primária
A BUSCA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS INFANTIS: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
A CONTRIBUIÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM
PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA.
A ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
A ENFERMAGEM NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DO
SERVIÇO DE SAÚDE
A ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
A FAMÍLIA DA CRIANÇA INTERNADA E A EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DE UM CENTRO DE TERAPIA
INTENSIVA PEDIÁTRICA
A fotoproteção como ferramenta de saúde pública no Brasil
A IMPORTANCIA DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA AIDS
A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO MANEJO E TRATAMENTO DA SIFILIS
A IMPORTÂNCIA DA IRRADIAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA EVITAR A DOENÇA DO ENXERTO VERSUS
HOSPEDEIRO PÓS-TRANSFUNSIONAL
A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS RELACIONADA ÀS INFECÇÕES RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA DE SAÚDE
A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA ULCERA VENOSA
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA GOVERNANÇA DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM
HOSPITAL ESCOLA DE BELO HORIZONTE – MG
A influência da nicotina na Doença de Parkinson e sua perspectiva de uso clínico.
A influência dos agrotóxicos no desenvolvimento do câncer
A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade
A morte e o morrer: preparação para o enfrentamento na enfermagem
A mulher em seus diferentes ciclos da vida:Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos
A PARCERIA DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS E AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR PARA A CAMPANHA SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
A polifarmácia em idosos institucionalizados
A queima de biomassa em ambiente interno e sua repercussão no aparelho respiratório
A RECUSA DE TRANSFUSÃO DE SANGUE ENTRE OS TESTEMHUNHAS DE JEOVÁ E SEU IMPACTO NO SETOR
SAÚDE
AÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA
II Congresso FAMINAS-BH
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ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS À SAÚDE
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS FATORES QUE CONTRIBUEM NO DESMAME PRECOCE
ALEITAMENTO MATERNO: FATORES DE INFLUÊNCIA NA SUA DECISÃO E DURAÇÃO
ALEITAMENTO MATERNO: UMA ABORDAGEM SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS PARTO IMEDIATO
ALTERAÇÃO OBSTÉTRICA: COMPLICAÇÃO DA GRAVIDEZ, APRENDENDO SOBRE A INCOMPATIBILIDADE
SANGUÍNEA MATERNO-FETAL (ISOIMUNIZAÇÃO PELO FATOR RH)
ANÁLISE DA PREVALENCIA DA DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA
ANALISE DE EXAMES PARASITOLOGICOS DE FEZES (EPF) DE CRIANÇAS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL NO
MUNICIPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES - MG
Análise de Rótulos de certos produtos Industrializados para verificação da redução do teor do teor de sódio
previsto no Termo Consentimento de Dezembro/2011
Análise e caracterização microbiológica dos pontos mais utilizados por alunos e professores e demais
usuários na Faculdade de Minas de Belo Horizonte
APLICABILIDADE DOS 5S NO SERVIÇO DE SAÚDE: UMA MEDIDA SUSTENTÁVEL.
APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL: ESTUDO
DE CASO
Aplicações da ressonância magnética com agentes de contraste à base de gadolínio e suas possíveis
complicações
ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A CRIANÇAS COM
MUCOPOLISSACARIDOSE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS
Atuação dos profissionais da saúde da Atenção Primária na prevenção do suicídio
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL EM REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE COM ALTO ÍNDICE DE ÓBITOS E CASOS.
BENEFÍCIOS DO LÚDICO NO TRATAMENTO DO CANCÊR INFANTIL
BRONQUIOLITE: ACOMETIMENTO EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO
Caracterização da variabilidade genética das populações brasileiras residuais de Triatoma infestans Klug
(1843) utilizando marcadores microssatélites
Caracterização eletrofisiológica dos pacientes portadores de Doença de Stargardt atendidos no Ambulatório
de Doenças Hereditárias da Retina e INRET Clínica e Centro de Pesquisa – Estudo colaborativo para definição
do perfil genético e clínico da população
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR DESCARTE INADEQUADO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PERFUROCORTANTES
CONTRACEPÇÃO EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS
CONTRIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS NA VIDA DA POPULAÇÃO.
CRIAÇÃO DE PRIMERS PARA SEQUENCIAMENTO EM MODELO ANIMAL DE DOENÇA NEURODEGENERATIVA
Cuidados de Enfermagem na assistência ao paciente de pré -operatório de Ceratocone: Um desafio para a
enfermagem
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DANOS CAUSADOS PELA QUEDA À POPULAÇÃO IDOSA
DESAFIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA
DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO REAL
DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES LIPOSSOMAIS CONTENDO O FÁRMACO CEFADROXILA
DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE UM CUP CAKE DE CHOCOLATE, ISENTO DE GLÚTEN E
LACTOSE, A BASE DE BIOMASSA DE BANANA VERDE
Desreguladores endócrinos: alterações no trato reprodutor feminino
Educação Continuada em Enfermagem: Uma necessidade para o cuidado em saúde.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ORIENTAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS QUE CIRCUNDAM A TRICOMONÍASE PARA A
POPULAÇÃO NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE
Educação para Promoção da Saúde Humana e Ambiental
ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA ATENÇÃO
PRIMARIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PRODUTO LÁCTEO COM AUSÊNCIA DE LACTOSE
EPIDEMIA KROKODIL: a droga mais devastadora das últimas décadas
Erros de prescrições relacionadas a medicamentos psicotrópicos.
Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade
ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS DE UM HOSPITAL ADAPTADAS AO AMBIENTE DE MUDANÇA CONTÍNUA
ESTUDO DE CASO – CÂNCER COLORRETAL
ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação
FLUXO DE ATENDIMENTO E PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA QUESTÃO DE BIOSSEGURANÇA NO
COTIDIANO ACADÊMICO
Gestão ambiental: caminho para a sustentabilidade hospitalar
GESTÃO HOSPITALAR E A SUSTENTABILIDADE: resposta à crise hídrica
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA: ENFERMAGEM INFORMANDO PARA PREVENIR
Guanfacina: efeitos no córtex pré-frontal e sua utilização no tratamento de doenças cognitivas
HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO APÓS TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO: MANIFESTAÇÕES TARDIAS
QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO
HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
Hospital do Ursinho Teddy
HUMAN PAPILOMA VÍRUS (HPV) E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
IMPLANTAÇÃO DE OVÓCITOS EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS
Incidência de insônia entre docentes da educação superior: uma breve investigação.
INFLUÊNCIA DA ENFERMAGEM NA GRAVIDEZ ECTÓPICA
Influencia do método pilates na lombalgia crônica
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INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DE 6 MESES E ALIMENTAÇÃO FAMILIAR
PARA CRIANÇAS ATÉ DOIS ANOS: PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SAUDÁVEIS
KROKODIL: efeitos necróticos e suas evoluções
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA ABORDAGEM DA CONCEPÇÃO, PERSPECTIVAS PARA O
TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO
Mapa conceitual: Estratégia para a educação ambiental sobre resíduos sólidos
MULHERES EM IDADE FÉRTIL E O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Novas abordagens sobre receptores nicotínicos no controle do processo inflamatório em diferentes modelos
experimentais
O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
O Desafio do Enfermeiro na abordagem á saúde do homem
O ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA
O ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO LABORATORIAL
O envelhecimento dos ovários e do útero: novos conhecimentos biológicos
O ESTRESSE COMO O AGRAVANTE DO DIABETES MELLITUS: UM ESTUDO DE CASO
O Idoso e a Síndrome Geriátrica da Imobilidade
O impacto do desmatamento nos casos de malária no município de Manaus-AM, entre os anos de 2001 a
2013
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DO HPV NA
ADOLESCÊNCIA
O PROFISSIONAL ENFERMEIRO COMO EDUCADOR E INCENTIVADOR DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VIDA
O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde
O SETOR DA GARANTIA DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA
O USO INDISCRIMINADO DE BENZODIAZEPÍNICOS E AS INFLUÊNCIAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS E NO
PACIENTE
OCITOCINA E O COMPORTAMENTO SOCIAL
Os desafios da sustentabilidade no aglomerado da Serra
OS POSSÍVEIS AGRAVOS AMBIENTAIS E A SAÚDE PROVOCADOS POR CEMITÉRIO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO BELOHORIZONTINA SOBRE IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS
PERCEPÇÃO DE CLIENTES SOBRE A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR SOBRE UM PRODUTO MAGISTRAL MANIPULADO POR
ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FAMINAS-BH
PLANO DE GERENCIAMENTO DO RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: UM MEIO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS
Pneumonia bacteriana: um relato de caso
PRATICAS DE ENFERMEIROS NA GERÊNCIA DO CUIDADO EM SAÚDE: PARALELO ENTRE GERÊNCIA
HOSPITALAR E CENTRO DE SAÚDE
II Congresso FAMINAS-BH
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PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem: Desafios para sua
implementação em serviços de saúde pública
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
PROMOÇÃO A SAÚDE: A SAÍDA PARA A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO SISTEMA DE SAÚDE
Prontuário Eletrônico do Paciente
PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
Prontuário eletrônico: uma ferramenta sustentável
Racionalização da importância da lavagem das mãos
RELEVÂNCIA DO SERVIÇO DE AUDITORIA NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Residuos orgânicos sólidos gerados em um serviço de alimentação durante o preparo de refeições:
identificação, quantificação e propostas para sua minimização
Saúde da Mulher em Privação de Liberdade
SAÚDE NA ESCOLA, UMA PROPOSTA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DESDE A INFÂNCIA
Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos.
Síndrome de Fournier: uma revisão bibliográfica
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO
SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: FONTES DE ENERGIA RENOVAVEIS, VANTAGENS E DESAFIOS
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: UMA NOVA VISÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE – A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE QUALIDADE
Sustentabilidade e consciência ambiental em instituições de saúde
SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
TABAGISMO ENTRE JOVENS EM IDADE UNIVERSITÁRIA NO BRASIL
TELE CARDIOLOGIA: UTILIZAÇÃO DE UMA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO FERRAMENTA DE ASSITÊNCIA DE
ENFERMAGEM E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL.
TEOR DE SÓDIO EM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS: ANÁLISE DE RÓTULOS E VERIFICAÇÃO DE
CONFORMIDADE COM O TERMO DE COMPROMISSO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E AS ASSOCIAÇÕES DAS
INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS, DE DEZEMBRO DE 2011
Uso de aparelhos celulares no ambiente de trabalho
USO INDISCRIMINADO E PROLONGADO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS NAS UNIDADE BÁSICAS DE
MINAS GERAIS
USO IRRACIONAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA
Uso não prescrito de psicoestimulantes por estudantes de Medicina
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
UTILIZAÇÃO DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE UMA ABORDAGEM
SUSTENTÁVEL
II Congresso FAMINAS-BH
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UTILIZAÇÃO DE N-ETIL-N-NITROSOUREA NA GERAÇÃO DE UMA MUTAÇÃO A NIVEL MOLECULAR COM
FENÓTIPO NEUROMUSCULAR ESPECÍFICO EM CAMUNDONGOS E IDENTIFICAÇÃO POR SEQUENCIAMENTO
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: O PAPEL DO SETOR SAÚDE NA PROTEÇÃO À VÍTIMA
VISITA DE ENFERMAGEM EM DOMICILIO A PACIENTES COM DEMÊNCIA GRAVE COM FOCO EM ALZHEIMER
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II Congresso FAMINAS-BH
A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO EM SAÚDE, NA CONSCIENTIZAÇÃO
DA POPULAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DA DENGUE
Curso: Bacharelado em Enfermagem
Stéphanie Cardoso de Souza
Raquel Jorge da Costa Vasconcelos
Sonia Maria Nunes Viana
Shirlei Barbosa Dias
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: “enfermagem dengue”; “educação em saúde”; “enfermagem atenção básica dengue"
Introdução:A dengue dentre as doenças reemergentes da região tropical representa o agravo de maior destaque atual,
alcançando cerca de 100 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial de saúde. O enfermeiro desempenha um
papel fundamental na prestação das informações, orientações, tratamento e notificação da dengue nas unidades básicas
de saúde. (REIS, ANDRADE E CUNHA, 2013). Devido a grande parte dos criadouros do vetor da dengue estar dentro das
residências, as ações de educação em saúde têm cada vez mais relevância, tanto no engajamento da população na
eliminação dos focos do vetor, como na explicação sobre a dengue e sua etiologia. (SALES, 2008). Nesse contexto, o
presente trabalho foi realizado com o objetivo de identificar a importância do enfermeiro no trabalho com a educação
em saúde referente a Dengue.
Metodologia:O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura inerente ao tema “A importância do enfermeiro no
trabalho com a educação em saúde, na conscientização da população para a prevenção da Dengue”. Os artigos utilizados
para este trabalho foram extraídos no banco de dados BVS (Biblioteca Virtual em saúde) com publicações do período de
2008 a 2014, no idioma português.
Discussão:A educação em saúde desempenha um importante papel para o trabalho com a conscientização da
comunidade pois possibilita uma atuação conjunta da população e instituição na elaboração de atividades educativas
para prevenção e controle da dengue, fortalecendo o vínculo entre ambos. A atividade de educação em saúde não é
decretar o que é importante, mas favorecer as condições para as pessoas encontrarem a melhor maneira de cuidar da
saúde, tendo atitudes conscientes, decidindo por seu projeto de vida. (SALES, 2008).
O enfermeiro desempenha um papel de extrema importância na educação em saúde, pois será ele o profissional apto a
empregar o tema relacionado a demanda e realidade da sua população de abrangência. Desta forma através da educação
em saúde a população tem acesso as informações de maneira mais clara ao processo saúde-doença, sendo o profissional
de saúde o intermediador dessas informações.(REIS, ANDRADE, CUNHA, 2013)
É importante ressaltar que ao educar a população da sua área de abrangência, o enfermeiro também estará exercendo
seu papel fundamental na atenção básica que é o de prevenção de agravos/doenças, contribuindo, dessa maneira para,
a redução no número de casos da doença bem como da sua gravidade. (GIRÃO, et al, 2014).
Considerações finais:A educação em saúde é uma estratégia fundamental para a prevenção da dengue uma vez que
proporciona uma real interação da população com o enfermeiro na medida em que este profissional consegue
compartilhar com a população seus saberes e práticas tornando o cidadão ator efetivo no combate à essa doença.
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A acunpuntura como método eficaz no tratamento da dismenorreia primária
Curso: medicina
carolina menezes uaquim
natalia gabriela fernandes
Natalia silva champs (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Dismenorreia;adolescentes;acunpuntura;qualidade de vida
A dismenorreia primária é a dor relacionada a contração uterina, devido a liberação de prostaglandinas durante os
períodos menstruais, sem qualquer patologia subjacente. Classificada como primária, caracterizada clinicamente como
uma dor em cólica na região inferior do abdome no início da menstruação, podendo continuar por alguns dias. Tal dor
tem início normalmente no segundo ano após a menarca, coincidente com o inicio dos ciclos ovulatórios. Aferir o grau
da dor é complexo e uma experiência altamente individualizada, que é difícil de avaliar, analisar, controlar e tratar.
Por causa da dor, as adolescentes queixam pior qualidade de vida e não comparecimento em suas atividades escolares.
É a primeira causa para as jovens procurarem aconselhamento médico. Há três condutas para abordar a dismenorreia
primária, são elas: farmacológica, não farmacológica e cirúrgica. Estudos relatam que analgésicos simples são usadas por
52% das adolescentes, enquanto os medicamentos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) são consumidos por 42%
das jovens, para aliviar a sua dismenorreia (SMITH, 2009).
Algumas intervenções devem ser consideradas no tratamento da dismenorreia, principalmente nos casos em que os
analgésicos não são bem tolerados pelos pacientes, a acupuntura tem sido uma das alternativas usadas. Na prática, a
mesma tem natureza holística e multifacetada. A comunicação entre o paciente e o médico, pode ser uma chave para os
seus resultados positivos. A acupuntura é um recurso, recentemente recomendado pelo Instituto Nacional de Saúde
(IORNO, 2007), para o tratamento de várias doenças, incluindo dismenorreia. É um procedimento da medicina tradicional
chinesa bem tolerado e livre de efeitos colaterais.
Tem-se a relevância de conhecer sobre o uso da acupuntura e possível eficácia no tratamento de dismenorreia primária
em adolescentes. Dar enfoque no efeito comprovado, da pratica integrativa, através de revisões baseadas na literatura
especializada, isto é, artigos científicos selecionados, os quais relatam casos em que a acunpuntura obtém mais do que
apenas um efeito temporário sintomático. Foi constatados através de estudos periódicos que podem aliviar a dor por até
6 meses. Além disso, a redução do uso de AINES é um benefício adicional como consequência do controle de tal dor.
Em adolescentes portadores de dismenorreia primaria, a acupuntura mostrou-se um método eficaz de tratamento, já
que há comprovação na melhora da qualidade de vida.
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A BUSCA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS INFANTIS: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Curso: Enfermagem
Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares
Anderson da Silva
Shirlei Barbosa DIAS (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sustentabilidade; Crianças; Enfermagem.
Em um mundo em que a preocupação com o meio ambiente se torna cada vez mais relevante, e em que os cuidados para
preservá-lo afrontam com o estímulo constante ao consumo e descarte de produtos, é fundamental pensar sobre como
os adultos do futuro estão sendo educados(1). Nesse aspecto, o trabalho com crianças compõe formas alternativas de
abordagem na construção de espaço para o exercício de uma postura crítica(2). Tem-se como objetivo, relatar a
experiência vivenciada com crianças “pequenos sustentáveis”, em relação à importância da reciclagem e da natureza
para construção de um mundo mais sustentável e sobre a correta forma de higiene das mãos para a prevenção de
patologias. Este estudo consiste em um relato de experiência de discentes do curso de Graduação em Enfermagem, no
quarto semestre da Faculdade de Minas (Faminas-BH), no período de setembro a outubro de 2012, como proposta do
Trabalho Interdisciplinar Supervisionado (TIS). Posteriormente foram realizadas oficinas com o propósito de sensibilizar
as crianças sobre a importância da sustentabilidade. Foram utilizadas como estratégias a metodologia da
problematização e dramatização de situações de saúde das crianças e as possíveis intervenções a serem feitas pelos
enfermeiros. Dos resultados obtidos, observou-se que as crianças replicaram os ensinamentos sobre a importância do
conhecimento com o meio ambiente, alimentação adequada, qualidade de vida e sustentabilidade para seus familiares.
A ação foi entendida como exitosa tendo em vista que os acadêmicos de enfermagem foram convidados a palestrar
também para os pais das crianças, que discutiam em casa a importância da sustentabilidade em suas vidas. Enquanto
estudantes de enfermagem percebe-se que estas ações são primordiais e extremamente válidas para a consolidação dos
conhecimentos cogentes, para um bom desempenho e consequentemente para sua formação profissional. Conclui-se
que as ações ministradas possibilitam a construção do agir, saber e fazer um meio ambiente mais sustentável, que devem
ser trabalhados consecutivamente, pois não é um ato em si mesmo, mas um processo em construção(2). Ensinar desde
cedo conceitos de sustentabilidade para crianças é uma tarefa muito importante, e com exemplos simples, é possível
obter resultados que seguirão por toda sua vida adulta.
II Congresso FAMINAS-BH
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A CONTRIBUIÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM
PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA.
Curso: Biomedicina
Ingrid Caroline Silva Dias
Lorena de Souza Pereira
Salvina Maria de Campos (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Síndrome Metabólica, Esquizofrenia, Antipsicóticos
Quando comparado com a população geral, pacientes com esquizofrenia apresentam uma maior prevalência de
desenvolver a síndrome metabólica e duas vezes mais chances de morrer por doenças cardiovasculares. Estudos apontam
que pacientes esquizofrênicos apresentam índices de síndrome metabólica e suas causas determinantes como:
circunferência abdominal (obesidade central), HDL e hipertrigliceridemia superiores a população geral,
concomitantemente também apresentam outro fator de risco, o uso do cigarro, que atua indiretamente para o
aparecimento da síndrome e de doenças cardiovasculares. Alguns autores apontam a influência de antipsicóticos atípicos
no desenvolvimento de distúrbios metabólicos, que na sua grande maioria está associado ao aumento do peso mais
exacerbado se comparados com outros antipsicóticos, que provocam um ganho de peso modesto. Além dos efeitos
colaterais como os extrapiramidais, taquicardia, discrasias no sangue, disfunção sexual e outros, o ganho de peso também
se torna um fator para a não adesão ao tratamento por parte do paciente. Diante do maior risco dos portadores de
esquizofrenia apresentar a síndrome metabólica, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência dos
antipsicóticos no desenvolvimento desta síndrome. O tratamento da esquizofrenia é feito com antipsicóticos de primeira
geração (APG) com uma maior afinidade pelos receptores dopaminérgicos D2, e de segunda geração (ASG) com maior
afinidade por receptores 5-HT2A. Os antipsicóticos mais empregado na terapêutica são clozapina, risperidona, olanzapina
e quiatiapina. Os antipsicóticos olanzapina e a clozapina são capazes de alterar a capacidade da insulina de transportar a
glicose em algumas células. Risperidona e clozapina atuam nos adipócitos, reduzindo o processamento da glicose. Apesar
da etiologia inda pouco esclarecida, a síndrome metabólica é algo corriqueiro, mas que ainda é subvalorizada quando se
trata de pacientes que sofrem de uma doença neuropsiquiátrica, como a esquizofrenia.
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II Congresso FAMINAS-BH
A ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Curso: Bacharelado em Enfermagem
Stéphanie Cardoso de Souza
Raquel Jorge da Costa Vasconcelos
Tiziane Rogério Madureira
Sonia Maria Nunes Viana
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: “enfermagem parada cardíaca”; “enfermagem emergência”; “enfermagem suporte básico de vida”
Introdução:Segundo JACOBS (2004 apud CORREA, 2014, p.16) A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como “a
supressão da atividade mecânica do coração, estabelecida pela inexistência de sinais de circulação”. Logo a PCR é um
tipo de agravo que demanda atendimento imediato e precoce, devido as condições de risco em que o paciente está
exposto.
A equipe de enfermagem vem desempenhando um importante papel na assistência à pacientes acometidos por parada
cardiorrespiratória, sendo de extrema importância que esta equipe esteja preparada para o atendimento ao doente, com
ações específicas determinadas de acordo com as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A RCP compreende
ações de alta qualidade onde recomenda-se uma seqüência padronizada durante o atendimento a PCR, essa seqüência
seria com o fim de que o doente volte ao estado de retorno da circulação espontânea rapidamente, através de imediatas
compressões\ventilações. (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). Diante disso, o presente trabalho foi feito com o
objetivo de esclarecer a importância da assistência de enfermagem prestada ao paciente no momento da PCR.
Metodologia:O presente estudo trata-se de revisão da literatura inerente ao tema “A Enfermagem na assistência a
pacientes em PCR”. Os artigos utilizados para este trabalho foram extraídos no banco de dados BVS (Biblioteca Virtual
em Saúde), nos anos de 2009 a 2014.
Resultados:A enfermagem é um dos personagens cujo papel é de extrema importância no atendimento à PCR, evento
em que são indispensáveis a organização, o equilíbrio emocional, o conhecimento teórico- prático da equipe, bem como
a correta divisão das tarefas por parte destes profissionais, sendo eles, a maior parte da equipe nos atendimentos de
RCP. (LUZIA E LUCENA, 2009). Para que se consiga prestar uma efetiva assistência há vítimas de PCR, é necessário a
presença de uma equipe treinada, medicamentos e equipamentos adequados e também um ambiente adequado para
receber pacientes com retorno da circulação espontânea (RCE). (MORAIS, 2012).
Assim para que consiga prestar uma assistência eficiente e segura ao paciente em PCR os profissionais devem ter preparo
e conhecimento sobre as manobras de ressucitação cardiopulmonar (RCP) uma vez que a ausência de conhecimento traz
como conseqüência um agir inapropriado, com dano no cuidado prestado e na sobrevida do mesmo. Atitudes e
comportamentos do enfermeiro podem contribuir positivamente para a rapidez e o envolvimento da equipe nas diversas
situações de emergência que incluem os episódios de PCR. (ALVES; BARBOSA E FARIA. 2013).
Considerações finais:O enfermeiro e a equipe de enfermagem representam uma das peças mais importantes para a
assistência ao paciente em PCR e após ela, pois são as ações exercidas por cada um da equipe de forma organizada regida
por conhecimento e tranqüilidade que irá contribuir e garantir uma melhor condição de sobrevida ao doente.
II Congresso FAMINAS-BH
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A ENFERMAGEM NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
DO SERVIÇO DE SAÚDE
Curso: Enfermagem
Miriã Micaela de Oliveira
Karine Veloso dos Santos
Aline Junia de Oliveira
Letícia Fernanda Cota Freitas (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermagem, Resíduos, Meio Ambiente.
Há evidências que estamos passando por problemas ambientais. Esta discussão vem sendo abordada a partir da última
década, quando se debatia a quantidade de volume de resíduos que a população vem produzindo. Entre o volume de
resíduos produzidos pela sociedade, uma grande parte são os resíduos dos serviços de saúde (RSS), por isso se faz
necessário um gerenciamento desde seu acondicionamento ate a disposição final. A grande produção desses resíduos e
o gerenciamento inadequado são parte de uma problemática que traz efeitos deletérios tanto para a saúde ambiental
quanto populacional¹. Mostrar o entendimento da enfermagem sobre a preservação do meio ambiente e seu
conhecimento para redução da produção dos resíduos de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura a cerca do impacto
ambiental com a produção de RSS, tendo em vista que a enfermagem pode contribuir com a diminuição desse volume.
O estudo foi realizado através de uma busca selecionada de 5 artigos publicados no período de 2002 a 2013 para melhor
entendimento do contexto. A enfermagem muitas das vezes não tem conhecimento ambiental em relação à produção
de RSS ou até mesmo desconhece esse processo de produção. Por meio de uma coleta de dados realizada em um Hospital
do Rio Grande do Sul, verificou que muitos trabalhadores não aparentam ter clareza em relação ao seu trabalho e a
problemática ambiental, reforçada pelo fato de os sujeitos não identificarem, num primeiro período de reflexão,
quaisquer convergências entre o hospital e os problemas ambientais². Os trabalhadores têm uma concepção de que o
impacto sobre o meio ambiente seria resíduos infecciosos. Os mesmos se esquecem que os copos e bandejas descartáveis
também são resíduos e são utilizados de maneira excessiva aumentando o volume final. A participação da enfermagem
juntamente com outros profissionais da saúde exerce influência sobre a ação transformadora dessa realidade. Se faz
necessário que a equipe de enfermagem tenha conhecimento sobre a questão ambiental, e não vendo os resíduos como
controle de infecção, mas sim como um desenvolvimento sustentável. É necessário que as instituições de saúde invistam
mais no processo educativo de seus colaboradores para que tenham mais consciência entre a relação da assistência de
saúde e a questão ambiental.
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II Congresso FAMINAS-BH
A ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Curso: Enfermagem
Gabriela Morais Fernandes de Sousa
Marcela Morais Fernandes
Maria Tânia da Costa e Silva
Priscilla Tairine dos Santos Pio
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: educação ambiental; saúde; enfermagem
A educação ambiental é importante, pois nos leva a constituir valores e atitudes acrescidas às experiências diárias, que
por sua vez são dimensões da realidade constituindo a chave para renovar a percepção do problema, desenvolvendo
uma consciência que permita a mudança, desde as pequenas atitudes individuais, até a participação com a resolução dos
problemas¹.
A Enfermagem como ciência, pode ser definida enquanto ação social, como a atividade realizada por pessoas que cuidam
de outras, visando manter uma boa saúde, por meio dos ensinamentos a comunidade sobre orientações de cuidados
com a higiene ambiental, o controle da contaminação ambiental, os cuidados com os resíduos, cooperando na prevenção
de diversas patologias¹.
Diante das questões expostas abrangendo a educação ambiental, objetivou-se relatar a importância das práticas de
educação em saúde englobando questões ambientais junto a comunidade.
Trata-se de um relato de experiência vivenciado junto à comunidade do bairro Conjunto Felicidade, localizado na cidade
de Belo Horizonte- MG. Em uma primeira visita buscou-se avaliar os principais problemas que acometem a região, onde
se notou que a população era carente de informações sobre diversas patologias que podem ser transmitidas pelo córrego
poluído que corta o bairro. Em outro momento, realizamos uma ação educativa, através de cartilhas informativas aos
moradores adultos sobre a lavagem correta das mãos, o armazenamento e preparo correto dos alimentos e ainda o
descarte correto de resíduos.
Foi feito uma revisão bibliográfica na biblioteca virtual em saúde, onde foram encontrados artigos que havia pertinência
com o tema a ser abordado.
Ao fim da visita notou-se que a população é carente sobre informações de contaminação e prevenção de parasitoses e
por falta de informação ou consciência, parte da população descarta os resíduos jogando-os no córrego, contribuindo
para a poluição e atraindo determinadas doenças. Foi nos relatado diversos casos de esquistossomose, micose e dengue,
pelos moradores, podendo estar relacionadas a higiene precária e a poluição do córrego.
Observamos que a enfermagem deve estar envolvida na orientação sobre questões ambientais, pois é de grande
influência na qualidade de vida e da comunidade. Portanto, o estudo nos possibilitou um amadurecimento sobre a
inserção do enfermeiro na educação envolvendo as questões ambientais no contexto da prevenção e promoção da saúde
à comunidade, já que os problemas ambientais constituem algo comum do cotidiano¹.
DIAS,
et
al.
A
enfermagem
na
educação
ambiental.
Pg.1931-1933.
http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/00561.pdf. Acesso: 15 de março de 2015.
Disponível
em:
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A FAMÍLIA DA CRIANÇA INTERNADA E A EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DE UM CENTRO DE
TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Curso: Medicina
Tallyne Taina Barros Lana
Paula Duca Bustamante
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: ´´ Terapia Intensiva´´; ´´Pediatria´´, ´´ enfermagem´´
O Centro de Terapia Intensiva-CTI, ao mesmo tempo em que possibilitam a sobrevivência de uma pessoa criticamente
doente, configuram-se ambientes de isolamento e ansiedade, estressante e de hiperestimulação sensorial, em que a
rotina diária e o serviço complexo da unidade faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das vezes,
esqueça de tocar, conversar e ouvir o ser humano que está a sua frente (1). A hospitalização infantil em unidades de
cuidados intensivos mobiliza muita dor e inquietação nos familiares e engendra complexas situações que envolvem uma
multiplicidade de facetas, e atualmente o cuidado em saúde demanda uma postura da equipe voltada para a atenção
integrada ao binômio criança-família(2). Destaca-se como objetivo deste estudo sintetizar as pesquisas produzidas sob a
ótica da família da criança internada e a equipe de enfermagem no âmbito de um CTIP; analisar descritivamente os
resultados destas pesquisas para a construção do conhecimento na área e finalizar o estudo com uma reflexão
comparativa das conclusões levantadas dos trabalhos pesquisados. Para o alcance do objetivo geral, optamos pelo
método da revisão integrativa. A maioria dos artigos foi semelhante ao dizer que a família da criança internada em um
CTIP mesmo com toda a mudança que uma internação traz, procura estabelecer meios para manter-se unida e seguir a
rotina. Os pais relatam que no processo de internação do filho em CTIP ocorre mudança de comportamento e hábito,
frustração, medo e outros. Além disso, alguns artigos relataram que o ambiente do CTIP estranho para maioria dos pais,
contribui para sentimentos de isolamento, medo e risco de morte do filho. Grande parte dos artigos identificou que a
equipe de saúde (principalmente a enfermagem) é parte importante no suporte aos familiares das crianças
internadas.Interessantemente, um artigo identificou que também os profissionais de saúde precisam de “válvulas de
escape”, pois trabalham em um ambiente muito estressante.Uma saída para esta questão seria a criação de um espaço
para que os profissionais de saúde pudessem trocar experiências, dificuldades e sentimentos despertados a partir do
trabalho no CTIP.Outros artigos verificaram que as mudanças ocorridas na forma de organização das unidades
pediátricas, a partir da inserção da família no cuidado, ainda não se encontram bem definidas, estando em um processo
constante de construção e de debate das possibilidades de (re)organização da prática assistencial. A reciprocidade no
cuidado pode favorecer uma melhor identificação das necessidades das crianças possibilitando assim, o planejamento
de uma assistência mais integral, holística e humana. Portanto, a presença dos pais e parentes próximos requer que os
profissionais de enfermagem realizem uma avaliação da unidade familiar com dados sobre sua composição, uso dos
recursos sociais, econômicos e pessoais, suas crenças e cultura. Esta estratégica poderá garantir um cuidado efetivo e de
qualidade à criança.
II Congresso FAMINAS-BH
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A fotoproteção como ferramenta de saúde pública no Brasil
Curso: Medicina
Lorayne Cardoso Gontijo
Paula Duca Bustamante
Ricardo Alexandre de Sousa (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: 'Exposição solar''; ''fotoproteção''; '' prevenção''.
A exposição à radiação solar, apesar de ser benéfica para o ser humano, envolvida no ciclo circadiano e na produção de
hormônios, como melatonina e ativação de vitamina D, contribui com o aumento da taxa de incidência de câncer de pele
no Brasil, na medida em que proporciona lesões de pele, alterações celulares, envelhecimento precoce e efeitos
carcinogênicos. A fim de evitar os efeitos danosos da radiação, se faz necessária a utilização de mecanismos
fotoprotetores. A fotoproteção é um conjunto de medidas para reduzir ou atenuar a exposição às radiações solares,
visando prevenir consequências deletérias das mesmas, estendendo-se desde a utilização de protetores solares até o uso
de vestimentas e acessórios adequados. A não utilização de fotoprotetores contribui com o aumento da morbidade
relacionada ao comprometimento do tecido cutâneo, caracterizando um problema de saúde pública.
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A IMPORTANCIA DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA AIDS
Curso: Enfermagem
Cintya Rachel Vieira Silva
Adriana Gomes dos Santos
Alexandrina Maria Fernandes de Paula
Rose Helem Cota Bonfim
Ivana de Cassia Raimundo (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: AIDS
INTRODUÇÃO: Causada pelo vírus do HIV, a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença que atingi o
sistema imunológico gerando a destruição e diminuição dos linfócitos, deixando o organismo susceptível a doenças
oportunistas. A transmissão ocorre através de contato direto com fluidos corpóreos contaminados pelo vírus. Ela não
tem cura. Seu tratamento é oneroso para os cofres públicos, principalmente devido aos gastos com tratamento de suas
complicações. Por esse motivo a prevenção é muito importante, sendo esse o melhor tratamento. Nesse contexto
acredita-se ser relevante a atuação da atenção primaria que poderia atuar na prevenção da doença. JUSTIFICATIVA: o
difícil controle da transmissão da AIDS causado em grande parte por negligencia relacionada a prevenção é um dos
fatores que contribuem para o aumento do número de pacientes portadores da síndrome, resultando em aumento dos
gastos públicos com o tratamento. Assim acredita-se que estratégias de prevenção e sensibilização/conscientização são
indispensáveis para o controle da doença e a atenção primaria seria então, capaz de desenvolver o papel educador.
OBJETIVO: Avaliar as ações da atenção primaria relacionadas a prevenção da doença. METODOLOGIA: Pesquisa
bibliográfica, qualitativa e descritiva. Foram utilizados artigos selecionados pela scielo que responderam a busca
utilizando as expressões “AIDS and atenção primaria” e passaram pelos filtros aplicados. RESULTADOS: foram
encontrados como principais atividades desenvolvidas pela equipe multidisciplinar na atenção primária: Identificar
grupos de risco, criar vínculo com a população assistida, desenvolver atividades de prevenção e promoção em saúde.
Orientar sobre as doenças sexualmente transmissíveis e quanto aos métodos de prevenção e segurança,
acompanhamento multidisciplinar dos portadores da doença e seus familiares. CONCLUSÃO: Com o desenvolvimento do
trabalho foi possível identificar a importância da atenção primaria na atuação para a prevenção de transmissão da
doença. Percebe-se que as praticas descritas e elencadas se referem em todos os sentidos a conscientização e orientação
da população, confirmando assim ser esse possivelmente o caminho para a diminuição de novos casos. Porem necessitase ainda entender porque esses métodos ainda não são eficazes para o controle da doença.
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II Congresso FAMINAS-BH
A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO MANEJO E TRATAMENTO DA SIFILIS
Curso: enfermagem
Danielle Aparecida Gomes da Cunha
Maria Cristina Ferreira Silva dos Anjos
Nivia Cristina Galvao dos Santos
Rose Hellen Cota Bomfim
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "anemia microcitica" "enfermagem" "Sistematização da assistencia" "diagnósticos de enfermagem"
ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação
Introdução: Anemia é o desequilíbrio entre a produção e a perda ou destruição de hemácias ou da hemoglobina,
ocasionando uma diminuição da oxigenação tecidual. Anemia microcitica/ ferropriva é caracterizada pela hemácia
pequena e “pálida”, o doente apresenta níveis de hemoglobina inferiores a 12g/dl. Os principais sinais e sintomas são:
fraqueza, letargia, intolerância ao exercício e palidez cutânea. O diagnóstico é confirmado por exames de sangue. O
tratamento pode incluir hemotransfusão, suplementação de ferro alimentar e hidratação.
Justificativa: Sendo essa uma patologia relativamente comum, entende-se que conhecer seus manejos é de fundamental
importância para o profissional enfermeiro.
Objetivo: Descrever um caso de anemia microcitica e dele propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização
da Assistência de Enfermagem.
Metodologia: Estudo de caso de paciente diagnosticada com anemia microcitica, estudo da patologia, construção de
histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, metas para o plano de cuidados e propostas de intervenções.
Utilizou-se NANDA, NIC e NOC.
RESULTADOS: P.C.N.S.L., 26 a, feminino, hígida previamente, com queixa de fraqueza, inapetência, desânimo e lipotimia.
Exames laboratoriais confirmaram um quadro de anemia microcitica. Foi observado: esplenomegalia, hepatomegalia,
ictérica 2+/4+, sinal de cacifo +. Realizado hemotransfusão, e oferta de o2 suplementar por cateter nasal. Em investigação
de causas. Diagnósticos de enfermagem: Dor Aguda, Fadiga, Nutrição Desequilibrada menos que as necessidades
corporais, Trocas Gasosas Prejudicadas, e Perfusão Tissular Prejudicada. Intervenções: acompanhar evolução da dor;
promover conforto com cabeceira elevada a 30°; promover repouso no leito; ofertar o2 por CN; solicitar avaliação
nutricional e estimular hidratação oral frequente. Os resultados esperados são: melhora da dor, melhora do cansaço,
melhora da alimentação, melhora da oxigenação tecidual, melhora da hidratação geral.
Conclusões: A partir do estudo de caso, foi possível descrever alguns diagnósticos de enfermagem com intervenções
simples e aplicáveis. A partir da anamnese, exame físico e interpretação dos exames laboratoriais, foi possível levantar
alguns diagnósticos de enfermagem e intervenções. O trabalho proporcionou conhecimento e liberdade para atuar na
aplicação das orientações.
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A IMPORTÂNCIA DA IRRADIAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA EVITAR A DOENÇA DO ENXERTO VERSUS
HOSPEDEIRO PÓS-TRANSFUNSIONAL
Curso: Biomedicina
Ingrid Caroline Silva Dias
Lorena de Souza Pereira
Mônica Paiva Schettini (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: hemocomponentes, irradiação e GVHD
O sangue é composto em sua totalidade por glóbulos vermelhos (eritrócitos e hemácias), glóbulos brancos (leucócitos
que podem ser divididos em neutrófilos e linfócitos), e plaquetas (trombócitos). O sangue possui diversas aplicações
como ferramenta de tratamento na reposição no quadro de hemorragia e tratamento de infecções graves. A irradiação
de hemocomponentes é um método utilizado para purificação do sangue e o único que previne a GVHD (Graft Versus
Host Disease), doença enxerto versus hospedeiro relacionada à transfusão. O principal alvo da radiação são os linfócitos,
uma vez que, estes são de grande importância na resposta de rejeição dos hemocomponentes no hospedeiro. A maior
preocupação com a transfusão de sangue é a GVHD (Graft Versus Host Disease), doença enxerto versus hospedeiro
relacionada à transfusão que se caracteriza por febre de causa inespecífica, ocorrendo especialmente em pacientes
imunossuprimidos. Na GVHD os tecidos do hospedeiro são atacados pelos leucócitos do doador, a doença pode se
apresentar na forma aguda dois a três meses após a transfusão; a forma crônica se manifesta de três a seis meses após
a transfusão. Diante da preocupação com o aparecimento da GVHD (Graft Versus Host Disease) o presente trabalho tem
por objetivo apresentar a importância da irradiação de hemocomponentes como forma de se prevenir a GVHD. A
radiação de hemocomponentes no Brasil é regulamentada pela Resolução da Diretoria Colegiada RDC 57, portaria
número 1353 do Ministério da Saúde e a Resolução da Diretoria Colegiada nº 57 de 16 de Dezembro de 2010, em seu
art. 62º. A irradiação é feita com irradiadores projetados para esse fim, esses irradiadores empregam até quatro fontes
de Céssio 137 ou Cobalto 60. Como fonte emissora de raios gama, com dose mínima de 15 Gy em qualquer ponto da
bolsa de sangue para reduzir cerca de 90% da resposta do linfócito, 25 Gy como dose central na bolsa e com dose máxima
de 2.500 Gy. A irradiação para leucócitos pode ser uma dose total 90 Gy de raios-x, 20 Gy para reduzir a sua mitose e de
25 Gy para a sua inativação. As plaquetas são afetadas quando expostas a dose de 50 Gy.A irradiação de
hemocomponentes é uma importante ferramenta na prevenção da GVHD, que é causada pelas células de defesa do
organismo (linfócitos T), reduzindo assim a falta de sucesso nas transfusões, principalmente em pacientes com o sistema
imune comprometido. Caracterizando uma medida de extrema importância para garantir a integridade de pessoas que
precisam da transfusão sanguínea, e assim o direito de todos à saúde em sua forma integral.
II Congresso FAMINAS-BH
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A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
Curso: Enfermagem
lais kelle de oliveira
sabrina soares silva
jessica virginia ribeiro
everaldo rodrigues da silva junior
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave:
Classificado nos manuais de diagnósticos de transtornos mentais como um transtorno de ansiedade, o Transtorno
Obsessivo Compulsivo (TOC),está entre as condições psiquiátricas mais prevalentes entre a população, onde o indivíduo
é caracterizado por obsessões repetitivas que causa angustia e sofrimento(AmericanPsychiatricAssociation, 2014). O
presente trabalho objetiva identificar a importância do correto encaminhamento do paciente portador de TOC, em sua
“Linha de Cuidado”. Mediante busca na literatura, foram utilizados 10 artigos, disponíveis da Biblioteca virtual em Saúde
(BVS) no período de 2010 e 2014.Refletindo sobre a importância do cuidar aoindivíduo portador de TOC, a construção de
“Linhas de Cuidado” é de extrema importância, por se tratar de uma estratégia de ação rápida e efetiva, onde o
profissional enfermeiro estabelece essa relação do cuidado, envolvendo a assistência integral através do direcionamento
correto do usuário.Uma vez encaminhado ao serviço de atenção primária, o usuário é acolhido pelo enfermeiro, e
direcionado a realizar atividades terapêuticas pela equipe interdisciplinar, reinserindo omesmona sociedade.Concluiseque,o direcionamento correto, agregado ao conhecimento da linha de cuidado, são de extrema importância, pois
estabelecem vínculo entre o enfermeiro eusuário, a fim de propiciar um tratamento contínuo e integral.
II Congresso FAMINAS-BH
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A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS RELACIONADA ÀS INFECÇÕES RELACIONADAS
À ASSISTÊNCIA DE SAÚDE
Curso: ELEN DE JESUS BRITO
Elen de Jesus Brito
Daiana Silva Pinto
Yeda Villar
Luana Miranda Avelar
Juliana Alves Viana Matos (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: higienização das mãos; enfermagem; infecção hospitalar; infecções relacionadas à assistência de saúde
INTRODUÇÃO: Infecções relacionadas á assistência á saúde (IRAS) são atualmente um dos maiores problemas de saúde
no mundo. As IRAS são adquiridas quando profissionais prestam cuidados aos pacientes sem higienização das mãos,
sendo o contato direto das mãos em pacientes ou objetos o maior transmissor. Estas infecções ocorrem em qualquer
lugar do mundo sejam em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. As IRAS podem piorar o quadro dos pacientes
além de atingir os profissionais que estão diariamente lidando com ele e seus acompanhantes. (PRIMO et al., 2010;
OLIVEIRA; DAMASCENO; RIBEIRO, 2009).Esta infecção resulta em tempo maior de internação, alto custo para a rede
hospitalar e resistência antimicrobiana quanto ao uso de antibióticos tornando a assistência ineficaz, aumentando as
taxas de mortalidade.As IRAS podem ser prevenidas a partir de boas práticas e com baixo custo para as instituições, sendo
a higienização de mãos com água sabão e álcool 70% após qualquer atividade e contato entre diferentes pacientes a mais
conhecida e a menos praticada entre os profissionais da rede de saúde (PRIMO et al, 2010).
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi abordar a importância da prática de higienização das mãos relacionada às
IRAS.
MATERIAL E MÉTODOS: MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão literária com intuito de
compreender e investigar conteúdos científicos. Foram utilizadas como base de dados a BVS (Biblioteca Virtual em Saúde)
e o protocolo para a prática de higiene das mãos em serviço de saúde. Utilizou-se como descritores higienização das
mãos e Infecções relacionadas à assistência à saúde.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os profissionais de saúde tem disseminado resistência bacteriana não só pela ausência ou
realização da prática de higienização das mãos de maneira inadequada, mas também por meio da utilização do jaleco
branco fora do ambiente hospitalar. (OLIVEIRA et al., 2009) O estudo de Treakle AM et all, 2009 evidenciou a existência
de contaminação da roupa, capotes e jalecos dos profissionais de saúde por Staphylococcus aureus, principalmente na
região da cintura, punhos e bolsos, inclusive por cepas resistentes à meticilina (MRSA). OLIVEIRA et all, 2009).Alguns
fatores contribuem para a baixa adesão da higienização das mãos, como deficiências nas estruturas físicas das instituições
tendo como uma das falhas falta de pias em locais de mais fácil acesso, suportes para sabão, papel toalha e álcool em
gel.Observa-se também em algumas instituições a falta de lembretes informativos quanto a higienização das mãos e
também desconhecimento por parte dos profissionais sobre seu impacto na prevenção das infecções (OLIVEIRA et al.,
2009).
CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a higienização das mãos é uma das medidas mais eficaz no controle das
IRAS, no contexto profissional, os enfermeiros possuem conhecimento da realização da técnica padronizada e de sua
importância no controle da infecção hospitalar.
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A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA ULCERA VENOSA
Curso: ENFERMAGEM
SANDY DE MELO SILVA
LUCIANA CLEMÊNCIA DE OLIVEIRA
MARCELINA MARCIA DA SILVA CARNEIRO
Gizele Ferreira David (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Úlcera Venosa; Enfermeiro; Conhecimento Cientifico
O conhecimento como elemento fundamental na construção dos destinos da humanidade tem sido cada vez mais
evidenciado e propagado no contexto da sociedade atual, na qual o saber encontra – se engendrado pelos processos de
globalização e mercantilizarão. (LIMA, TELMA,2007).
Segundo DOMINGUES, et. al (2005), No auge do renascimento, do iluminismo e do positivismo, o conhecimento científico
chegou a ser assimilado como única possibilidade de desvendar as verdades absolutas.
Hoje sabemos que a ciência só é capaz de nos apresentar possibilidades de certezas e, conseqüentemente, verdades não
absolutas.
E mesmo com avanços tecnológicos e com a transição gráfica do perfil epidemiológico da sociedade, ainda existem
inúmeros e relevantes agravos a integridade física e psicológica do ser humano causando a ausência do equilíbrio
biopsicossocial e doenças como a úlcera venosa.
A insuficiência venosa crônica é uma das enfermidades que afeta o homem, estando relacionada á presença de
hipertensão venosa prolongada que se desenvolve quando a pressão venosa esta aumentada e o retorno do sangue é
diminuído através de mecanismos, podendo ser resultado da incompetência valvular das veias superficiais e profundas,
da obstrução venosa, ou uma combinação destes. (COSTA, et al., 2011).
As úlceras venosas constituem – se um sério problema de saúde pública, em função do grande número de pessoas
acometidas, por necessitar de cuidados em saúde, provocar ausência do trabalho ou perda do emprego, contribuindo
para onerar o gasto público, além de provocar o sofrimento das pessoas e a interferência na sua qualidade de vida.
(SANT´ANA SILVIA et al, 2012).
Os enfermeiros são constantemente desafiados na busca de conhecimento científico a fim de promoverem a melhoria
do cuidado do paciente.
Então, faz se necessário um conhecimento científico do profissional enfermeiro, para embasar as condutas na prática no
tratamento do paciente portador de úlcera venosa.
Foi realizada uma revisão integrativa de literatura consiste em um método de pesquisa utilizado na prática baseada em
evidências (PBE). Os critérios de inclusão foram: Artigos publicados nos últimos dez anos, disponíveis por completo de
forma on-line em português. Para seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: Úlcera Venosa,
Enfermeiro, Conhecimento Cientifico. As bases de dados utilizadas foram BVS e Google acadêmico.
Diante disso, através de estudo, pretende se entender e conhecer a real importância do conhecimento científico do
profissional enfermeiro no atendimento ao portador de úlcera venosa, pois se faz notória um atendimento integral do
paciente acometido, visto que o mesmo é afetado no seu biopsicossocial.
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A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA GOVERNANÇA DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM
HOSPITAL ESCOLA DE BELO HORIZONTE – MG
Curso: Enfermagem
Eder Júlio Rocha de Almeida
Kênia do Couto Gonçalves
Silva Amanda Santos Dittz
Camila Rinco Alves Maia
Juliana Silveira Teixeira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Segurança do paciente; Gestão em saúde; Planejamento em saúde
O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) preconiza a segurança através do Plano de Segurança do Paciente (PSP), alem
do monitoramento e notificações do evento adverso (NEA). Evento Adverso (EA) é qualquer dano à saúde relacionada à
assistência ao paciente. ¹ EA impacta no Sistema Único de Saúde (SUS), por aumentar a mortalidade, tempo e custos do
tratamento. ² Estima-se que de 50 a 60% dos EA são evitáveis. Dados de uma pesquisa norte americana apontam que a
cada 1.000.000 de EA contribui para a morte de pelo menos 98.000 pessoas. ³ Neste contexto, a preocupação com a
qualidade, submete às organizações de saúde a serem regulamentadas, pela portaria nº 529 e RDC n°36 ambas de 2013,
justificando a importância do PSP.4 Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar a importância da atuação do
enfermeiro na implantação do PSP em um Hospital Escola, classificado como extra-porte, ofertando mais de 1.000 leitos
100% SUS.
MÉTODO:
Estudo com característica descritiva e relato de caso do tipo observação participante. Embasando este estudo, o
referencial foi levantado por meio de artigos dos bancos de dados: Scielo, BVS e LILACS. O estudo foi realizado em um
Hospital Escola de Belo Horizonte – MG, no período de Agosto a Novembro de 2014, e foram notificados 164 EA pelos
setores assistenciais. Os dados utilizados foram as NEA cadastradas no aplicativo Sistema de Notificações de Eventos
Adversos (SNEA), tendo como critérios de inclusão: EA originadas pelo setores do projeto piloto que são o térreo; 1º, 2º,
3º e 4º andares; CTI adulto e Bloco Cirúrgico. Os dados foram tabulados em planilha, através do Excel for Windows e,
classificados de acordo com a gravidade. Os achados foram discutidos com os gestores dos setores em estudo,
fomentando a tomada de decisão coletiva.
RESULTADOS:
O NSP definiu o método para construção do PSP, descrevendo as etapas a serem gerenciadas, conforme os protocolos
do Ministério da Saúde. As demandas setoriais passam a ser discutidas semanalmente, para acompanhar a implantação
dos processos. Foram realizados 38 treinamentos com os colaboradores. Criaram-se os seguintes protocolos:
identificação do paciente; higiene das mãos; cirurgia segura; segurança na prescrição, administração de medicamentos;
prevenção de quedas e úlceras por pressão. Através dos resultados do projeto piloto, expandiu-se o PSP a toda
instituição. Os fatores limitantes apontadas no início estavam relacionados à adesão dos profissionais, entretanto foi
superado e hoje já são mais de 200 NEA mensais, o que evidencia positividade da adesão ao processo.
CONCLUSÃO:
A segurança do paciente é essencial à qualidade da assistência e para isso, envolve a mudança cultural, melhoria de
processos, implementações de políticas de saúde e monitoramento da NEA advindos dos setores. Este estudo mostra
que o papel do enfermeiro na governança do PSP envolve de forma eficaz o gerenciamento dos riscos, seja por meio de
treinamentos, analises e discussões realizadas.
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II Congresso FAMINAS-BH
A influência da nicotina na Doença de Parkinson e sua perspectiva de uso clínico.
Curso: Medicina
Anderson Macedo dos Santos
Paula Costa Vieira
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Parkinson; receptores nicotínicos; tabagismo; neurologia; qualidade de vida
A Doença de Parkinson (DP) é a afecção mais prevalente entre a vasta categoria de doenças definidas como
parkinsonismo. Constitui a segunda patologia neurológica mais incidente, com caráter crônico e progressivo. Segundo
dados do IBGE-CENSO 2010, há em torno de 200.000 indivíduos com doença de Parkinson no Brasil. A etiologia da DP é
multifatorial, englobando fatores ambientais, genéticos e as disfunções mitocondriais. Há perda de neurônios em áreas
específicas do tronco cerebral, medula espinhal e regiões corticais, com a presença de sintomas motores, sensitivos,
mentais e autonômicos ocasionados, principalmente, pela deficiência da dopamina. Atualmente, o tratamento da Doença
de Parkinson se baseia no controle dos sintomas motores; entretanto, apresenta efeitos adversos de gravidade variável.
O tratamento prolongado leva à tolerância, exigindo aumento progressivo das doses dos medicamentos. Assim, estudos
recentes acerca do assunto buscam tratamentos mais eficazes terapeuticamente e menos prejudiciais aos indivíduos
portadores da DP, além de possíveis alternativas capazes de evitar a progressão dessa patologia. Nesse contexto, a
nicotina apresenta efeito neuroprotetor, reduzindo a morte de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais, e propriedades
antidepressivas, melhorando a atenção e cognição dos pacientes. De forma surpreendente, estudos pré-clínicos
mostram que essa substância, quando usada isoladamente, não produz alterações motoras. Sabe-se que a nicotina atua
em receptores colinérgicos nicotínicos, alterando vias de transdução intracelular, principalmente a via do cálcio, e
levando a adaptações neuronais que podem reduzir ou até mesmo interromper o dano neuronal acarretado pela doença.
Em suma, a utilização da nicotina na prevenção e/ou tratamento da DP pode levar a uma melhora na qualidade de vida
dos portadores, reduzindo a incidência da doença e diminuindo os gastos do sistema público de saúde.
II Congresso FAMINAS-BH
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A influência dos agrotóxicos no desenvolvimento do câncer
Curso: Medicina
Lorena Paiva Barreto Miranda
Heber Augusto Lara Cunha (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: agrotóxicos; cancer; xenobióticos; carcinogênese
A INFLUÊNCIA DOS AGROTÓXICOS NO DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER
O uso de agrotóxicos tem aumentado muito nos últimos anos, contribuindo para o aumento de diversas doenças, como
o câncer. Os agrotóxicos são reconhecidos pelo corpo humano como xenobióticos, que são substancias químicas que o
organismo reconhece como corpo estranho. Quando a exposição a esses xenobióticos é constante, o DNA pode sofrer
danos, e caso esses danos não sejam corrigidos ocorrerá mutação, que levará a progressão de um câncer. Há vários
grupos de agrotóxicos, tendo maior destaque os organoclorados, como o DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano) e os PCBs
(bifenilas policloradas), os quais são compostos lipofílicos, que degradados lentamente sofrem o processo de
bioacumulação no tecido adiposo. Esse acúmulo pode fazer com que o DDT e o PCB atuem como disruptores endócrinos,
os quais imitam um determinado hormônio natural e interferem na sua função, podendo desencadear um câncer. Como
exemplo há o câncer de mama, que é um câncer do tipo hormônio dependente, seu desenvolvimento ocorre devido à
similaridade da estrutura do DDT com a molécula de estrogênio, ou seja, o DDT se liga aos receptores estrogênicos e atua
como um falso hormônio, daí o seu potencial carcinogênico. Para que o mecanismo da carcinogênese ocorra são
necessárias três etapas: Iniciação, promoção e progressão. O processo de iniciação é quando ocorre a exposição a um
carcinógeno que irá fazer interação com o DNA e provocará uma mutação, que pode ser destruída pelo sistema
imunológico ou permanecer latente no organismo. A promoção ocorre quando há uma exposição prolongada a um
agente, e então a célula que foi iniciada sofrerá o processo de carcinogênese, e por fim, na progressão, a célula irá adquirir
características malignas, podendo sofrer o processo de metástase. Os agrotóxicos possuem substancias carcinogênicas,
no entanto atuam como iniciadores e promotores tumorais. Todavia, mesmo comprovado o efeito deletério dos
agrotóxicos em diversos estudos, os mesmos ainda permanecem no mercado devido a interesses econômicos, deixando
a sociedade à mercê do desenvolvimento da patologia mais temida da atualidade: o câncer. Dessa forma, fica cada vez
mais evidente a necessidade de compreensão da sociedade a respeito dos mecanismos toxicológicos envolvidos na
associação entre esse tipo de exposição e o desenvolvimento de câncer, além da relação com outros problemas como
distúrbios neurológicos e motores.
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II Congresso FAMINAS-BH
A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade
Curso: ENFERMAGEM ,FARMACIA
Ana Paula Aparecida
Thiago Frederico Diniz
Maria Betânia de Freitas Marques (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Envelhecimento", "Saúde do idoso", "Qualidade de vida".
A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade
Ana Paula Aparecida; Thiago Frederico Diniz; Maria Betânia de Freitas Marques
O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno mundial, devido a grande prevalência de doenças crônicas,
acarretando no aumento da farmacoterapia, da automedicação e das internações hospitalares, ocasionando um grande
desafio da saúde pública contemporânea (SANTOS, 2013). A enfermagem tem contribuído na abordagem do cuidado no
processo de envelhecimento (independência, autonomia, avaliação cognitiva, engajamento social, qualidade de vida); e
da senilidade (condições crônicas de saúde, situações de urgências e emergências, atenção domiciliar) o que pode ser
agregado por meio de organizações não-governamentais (RODRIGUES, 2007). Assim os autores desse trabalho
propuseram uma investigação em uma instituição filantrópica que assiste a terceira idade, quanto à realização de
atividades assistencialistas para esse público, com foco na melhoria da qualidade de vida. Para tal foi aplicado um
questionário semi estruturado aos profissionais da instituição a fim de coletar dados sobre os programas em andamento
para se propor estratégias de intervenção que possam contribuir para a qualidade de vida dos idosos. Aspectos como:
existência de projetos e/ou atividades com os idosos; formas de incentivo para participação deles; melhorias na qualidade
de vida confirmadas pontualmente e eventos de maior interesse pelos idosos, foram abordados. Constatou-se que são
realizados projetos e atividades que promovem a participação dos idosos, como ginásticas, jogos, bingos, caminhadas,
danças, festas, eventos, excursões, dinâmicas, palestras, atividades lúdicas, culturais e de lazer, buscando ampliação da
participação social, além de parcerias para promoção à saúde do idoso. Os idosos são motivados criando formas
alternativas de convívio, ajudando-os a obter capacidade de decisão e ação, com foco na promoção do envelhecimento
saudável. Segundo os entrevistados, um fator relevante é a aproximação de pessoas da mesma faixa etária, deixando-os
mais livres de acordo com suas limitações, e criando vínculos de amizade. As atividades que eles mais se identificam
incluem bingos e excursões turísticas. É proporcionado apoio, orientações e esforços para auxiliar a inserção do apoio
familiar, com foco na melhor funcionalidade física, mental e social, o autocuidado e a socialização. A importância de
atividades sistematizadas destinadas à terceira idade e de promoção à saúde, como ocorre nessa instituição filantrópica,
estimulam a autoestima, a autonomia e a independência dos idosos, a fim de reduzir as incapacidades, promover o bemestar e contribuir para a inserção social, em busca de uma velhice bem sucedida.
II Congresso FAMINAS-BH
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A morte e o morrer: preparação para o enfrentamento na enfermagem
Curso: Enfermagem
Carine Quintão Silva Rocha
Maria Aparecida da Silva Rocha
Rose Hellen Cota Bomfim
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Morte""Morrer""Enfermagem""Enfrentamento""Aceitação"
Introdução: A morte é um evento biológico que encerra uma vida. Nenhum outro evento vital é capaz de suscitar, nos
seres humanos, mais pensamentos dirigidos pela emoção e reações emocionais que ela, seja no indivíduo que está
morrendo, seja naqueles à sua volta. Os profissionais de saúde são frequentemente expostos a situações de
enfrentamento da morte de pessoas sob seus cuidados. Há uma grande necessidade de que o profissional saiba lidar
com a morte. A morte incomoda e desafia a onipotência humana e profissional, pois os profissionais da área da saúde
são ensinados a cuidar da vida, mas não da morte. Objetivo: Delinear a necessidade de preparar o profissional de saúde
para a adaptação da morte e do morrer no serviço de saúde e a importância do enfermeiro neste contexto. Metodologia:
Trata-se de um estudo com caráter exploratório-descritivo, de caráter qualitativo, para qual foram realizadas pesquisas
em diversas bases de dados, em português, nos anos de 2004 a 2014 e foram utilizadas aquelas que adaptassem ao
critério de seleção. Desenvolvimento: O enfrentamento da morte tem por princípio o desenvolvimento da sua própria
compreensão, tendo por dimensão os conceitos de irreversibilidade e universalidade, que aparece nas falas acima. A
irreversibilidade refere-se à compreensão de que o corpo físico não pode viver depois da morte, portanto, inclui o
reconhecimento da impossibilidade de mudar o curso biológico ou de retornar a um estado prévio. O profissional
enfermeiro lida com a morte e o sentir a morte, uma vez que presta desde os cuidados iniciais ao paciente e os cuidados
em estágio terminal. Desde o começar de sua formação, o estudante de enfermagem tem a idéia de que como
profissional da saúde irá lutar tentando preservar a vida, em oposição com a possibilidade da morte. Há uma necessidade
de preparação deste profissional para que possa lidar de forma não conflituosa com essa necessidade. Conclusão: O
fenômeno da morte não se dá como mera falência físico-biológica de um corpo, visto que ela institui um vazio
interacional, não só aqueles que estão próximos ou ligados à pessoa que morre, mas a sociedade como um todo. Nesse
sentido, a compreensão da morte e do morrer e não sua explicação que se coloca como de suma relevância para o
profissional de saúde. O preparo do profissional de saúde para este contexto requer uma maior atenção no que tange
aos aspectos emocionais. É importante apreender e compreender os valores subjacentes às diferentes representações
sobre o processo de morrer e da morte, com o objetivo de resgatá-las e integrá-las ao modo de ser, pensar, sentir e agir
que conferem significado à atuação profissional.
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II Congresso FAMINAS-BH
A mulher em seus diferentes ciclos da vida:Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos
Curso: ENFERMAGEM
SANDY DE MELO SILVA
LUCIANA CLEMÊNCIA DE OLIVEIRA
MARCELINA MARCIA CARNEIRO DA SILVA
Gizele Ferreira David (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: MULHER; CONTRACEPTIVOS; PLANEJAMENTO FAMILIAR
A educação sexual está sendo introduzida na sociedade, nas escolas e em postos de saúde com palestras realizadas pelos
próprios profissionais de saúde, devido aos altos índices de gravidez na adolescência. Essa educação tem ajudado no
esclarecimento da população em relação a doenças sexualmente transmissível e expandido o conhecimento a respeito
dos métodos contraceptivos, sabendo qual o melhor método para homens e mulheres (Ministério da saúde 2006).
O objetivo desta matéria é orientar e esclarecer os nossos leitores em relação à escolha do método contraceptivo
adequado para cada realidade, com isso facilitar o planejamento familiar evitando a gravidez indesejada. Para isso, as
nossas alunas do curso de Enfermagem foram até um Centro de Saúde na Regional Venda Nova para conversar com a
Enfermeira Jussara G.P. Xavier para juntas realizar um grupo de orientações sobre planejamento familiar e métodos
contraceptivos. Para as participantes foi passada as seguintes informações:
Os métodos contraceptivos são diversos e devem ser conhecidos para que as pessoas possam optar por um ou dois que
o considerem menos prejudicial à saúde e ou que o seu corpo melhor se adapte. É uma questão de preferência pessoal.
E segundo (Moreira e Araújo, 2004) o planejamento familiar tem “cara de mulher” e é preciso derrubar este mito. Foram
informadas também que
a rede do SUS disponibiliza vários métodos contraceptivos como: a camisinha masculina, os anticoncepcionais orais e
injetáveis, mediante prescrição médica. Por isso é preciso procurar o ginecologista e após participar da palestra de
planejamento familiar a paciente que optar em colocar o DIU (Dispositivo Intra- Uterino) poderá fazê-lo na unidade básica
de saúde. O DIU é colocado no útero impedindo assim a subida dos espermatozóides pelas tubas uterinas, não havendo,
portanto, a fecundação do óvulo,
Há também a ligadura de trompas que é caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas. Para os
homens, o SUS fornece a vasectomia que consiste na ligadura dos canais deferentes em uma pequena cirurgia feita com
anestesia local acima do escroto. A ligadura ou laqueadura de trompas como são conhecidas e a vasectomia são
procedimentos realizados em hospitais ou clínicas providas de bloco cirúrgico. (cartilha de saúde sexual e reprodutiva,
PBH, 2006.)
A importância de se participar das palestras de planejamento familiar para que se escolha o melhor método
contraceptivo, fica clara ao nosso público, pois este é o melhor método de prevenção da gravidez indesejada e doenças
sexualmente transmissíveis.
É de fundamental importância que os profissionais de saúde também entendam e trabalhem no sentido de se educar e
educar a própria população para que a prevenção em saúde seja a melhor ferramenta de trabalho do profissional de
enfermagem(Maia e Chancham, 2002).
II Congresso FAMINAS-BH
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A PARCERIA DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS E AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR PARA A CAMPANHA SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
Curso: FARMÁCIA
Maria Betânia de Freitas Marques
Claudiney Luiz Ferreira
Adriana Nascimento de Sousa
(O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Uso racional de medicamentos; Políticas de saúde; Atenção farmacêutica.
O uso racional de medicamentos é uma prática inserida nas políticas públicas de saúde como estratégia de promoção à
saúde e bem estar da população e que também pode ser contextualizada em farmacoeconomia. Ações de intervenção
são necessárias para essa prática e para isso destaca-se o papel do Farmacêutico nos estabelecimentos de saúde públicos
ou privados como drogarias, farmácias e hospitais. Diante disso os autores desse trabalho propõem uma pesquisa
exploratória sobre a parceria do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) com Instituições de Educação
Superior nas campanhas sobre o uso racional de medicamentos. Para isso será abordado a logística do curso de graduação
em Farmácia da Faculdade de Minas, Faminas-BH, como modelo de sistematização e delineamento das atividades. A
proposta da campanha, de ocorrência anual, é uma iniciativa do CRF/MG delineada pelo conselho deliberativo e
divulgada por meio dos profissionais do setor de marketing. O contato inicial com a Faminas-BH ocorre por meio
eletrônico para fins de apresentação da campanha e divulgação do cronograma das atividades, dentre elas, reuniões,
distribuição de material informativo e organização dos locais, estrategicamente escolhidos em função da movimentação
pública, horários e datas. A Faminas-BH por meio do coordenador do curso de graduação em Farmácia, divulga aos
discentes a realização da campanha como proposta de atividade de extensão. É aberto um processo seletivo através de
análise de currículo e entrevista. As equipes de apoio, compostas pelos discentes selecionados e para cada uma delas um
docente convidado responsável, são formadas. Atividades de atenção farmacêutica, orientações por meio de cartilhas e
explicações são realizadas, além de aferição de pressão arterial e controle de glicemia. Nota-se que além de ser uma ação
importante para conscientização do público, é uma grande oportunidade para que os acadêmicos ponham em prática o
conteúdo aprendido na faculdade em unidades de ensino como Farmacologia, Fisiopatologia e Farmacoterapia,
Patologia, Ética Legislação e Deontologia Farmacêutica, Farmacotécnica, Tecnologia Farmacêutica e Controle de
Qualidade. Todos os participantes, docentes e discentes, recebem o certificado digital de participação na campanha com
a carga horária devida, expedido pelo CRF/MG. A participação dos discentes na campanha do uso racional de
medicamentos do CRF/MG agrega não só aspectos técnicos aos participantes, mas valores importantes do trabalho em
equipe, já que grupos são formados para a execução da atividade e, com isso proporcionam habilidades coletivas como
a administração de conflitos, a comunicação e a pro-atividade, fundamentais no cotidiano profissional. Vale ressaltar o
comprometimento do CRF/MG enquanto instituição promotora da saúde e incentivadora do processo da educação
superior em Farmácia.
II Congresso FAMINAS-BH
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A polifarmácia em idosos institucionalizados
Curso: Medicina
Livia Maria Ferreira Sobrinho
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Idoso; Instituição de Longa permanência; Polifarmácia
Entende-se por sustentabilidade em saúde as ações integradas no sentido de atuar preventivamente melhorando a saúde
e a qualidade de vida da população e, dessa forma, evitando ou adiando o surgimento de patologias. Exemplos dessa
prática foram algumas políticas adotadas nos últimos anos que contribuíram significativamente para o aumento da
longevidade. A população geriátrica representa 8,6% da população total do Brasil e é a classe que mais cresce. Estima-se
que esse crescimento represente um aumento de 91,7% em 2020, em relação a 1960. Apesar da melhora da qualidade
de vida, vários problemas ainda são enfrentados por essa parcela dessa população; dentre eles, podemos citar a
polifarmácia, termo empregado quando há o uso concomitante de cinco ou mais medicamentos, estando diretamente
relacionado ao aumento do risco de reações adversas e/ou tóxicas e ao surgimento de interações medicamentosas. Desta
forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar e caracterizar fatores associados à polifarmácia em pacientes idosos
internados em instituições de longa permanência. Para isso, realizamos uma revisão sistemática nos bancos de dados
Pubmed e BVS, com os descritores idoso, instituição de longa permanência e polifarmácia. Segundo estudos, a
polifarmácia tornou-se uma questão relevante na assistência ao paciente geriátrico, visto a sua relação direta com
eventos iatrogênicos, exigindo estratégias para a prevenção destes acontecimentos. Idosos internados em instituições
de longa permanência constituem a população com maior risco iatrogênico pelo uso de medicamentos, sendo apontados
riscos como presença de doenças limitantes, fragilidade e baixa funcionalidade. Esses estudos são importantes para
identificar esses fatores de risco, como também promover a diminuição das prescrições de medicamentos inadequados
a esse grupo, assim como a de seus efeitos adversos.
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II Congresso FAMINAS-BH
A queima de biomassa em ambiente interno e sua repercussão no aparelho respiratório
Curso: Medicina
Paula januária figueredo braga
carolina menezes uaquim
Heber Augusto Lara Cunha (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: biomassa;aparelho respiratório;DPOC; asma; ambiente interno;poluição atmosférica
A poluição do ar representa um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. Comumente, associa-se a
poluição atmosférica aos grandes centros urbanos com suas indústrias e veículos automotores. Entretanto, uma parcela
considerável da população do planeta convive com uma outra fonte de poluição, a queima de biomassa, maior produtora
de material particulado e gases do efeito estufa, como o monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre
e ozônio. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) quase todas as mortes calculadas vem de países com menor
potencial econômico. Estima-se que metade da população mundial e mais de 90% das casas na área rural dos países em
desenvolvimento utilizam da energia proveniente da biomassa (madeira, carvão, esterco de animais ou resíduos
agrícolas) para afazeres domésticos, atingindo principalmente as mulheres e as crianças. A exposição à fumaça resultante
da queima da biomassa vem gerando impacto sobre a saúde das populações expostas, ocorrendo aumento de admissões
hospitalares, visitas à emergência, urgências e da utilização de medicamentos. Em adultos, especialmente mulheres e
idosos, os índices de morbimortalidade relacionados a poluição do ar, inclui doenças respiratórias e cardiovasculares,
como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crônica (BC), desencadeamento de crise asmática,
diminuição da função pulmonar e infarto agudo do miocárdio. Nas crianças, principalmente pneumonias, crises
asmáticas, dentre outras infecções respiratórias agudas. A exposição a esses poluentes causa cerca de 800.000 mortes
em todo mundo, das quais 35.000 ocorrem somente na América Latina. Observa-se portanto, que a população mais
vulnerável aos produtos gerados pela combustão da biomassa, via de regra, corresponde aquela com maior grau de
pobreza, e com menor acesso aos serviços de saúde, o que certamente faz piorar a sua já precária qualidade de vida.
Sendo assim se faz necessárias medidas que diminuam essas consequências nocivas à saúde das populações expostas
aos poluentes da biomassa. É importante identificar e formar parcerias com órgãos responsáveis pela monitorização de
dados ambientais, para que sejam acompanhados os níveis de qualidade do ar; implementar ações de vigilância das
doenças respiratórias em parcerias com hospitais; unidades e centros de saúde da rede própria e conveniada do Sistema
único de Saúde, bem como da rede privada; alimentar os sistemas de informação em saúde para que se tornem
adequados à análise sobre morbimortalidade e poluição atmosférica. E, principalmente apostar na educação da
comunidade sobre os efeitos nocivos da exposição aos poluentes da biomassa podendo alcançar bons resultados com
essa medida, como a procura por melhores instalações de fogões, melhor ventilação do ambiente familiar, e a longo
prazo projetos de eletrificação e programas para redução da pobreza rural.
II Congresso FAMINAS-BH
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A RECUSA DE TRANSFUSÃO DE SANGUE ENTRE OS TESTEMHUNHAS DE JEOVÁ E SEU IMPACTO NO SETOR
SAÚDE
Curso: Medicina
Paula Duca Bustamante
Lorayne Cardoso Gontijo
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: ´´Testemunha de Jeová´´,´´ Transfusão de sangue´´,´´ medicina´´,´´ bioética´´.
O grupo cristão denominado Testemunhas de Jeová agrega 7.782.346 pessoas, distribuídas em 239 países. Esses fiéis,
baseados em trechos bíblicos, rejeitam receber transfusões sanguíneas como alternativa a tratamentos médicos. Dessa
maneira, dificultam o trabalho rotineiro de muitos médicos cirurgiões, emergencistas e anestesiologistas. Estes
profissionais, acreditando no sucesso da terapia de reposição sanguínea, se veem impedidos de oferecer o melhor
tratamento frente ao desejo do paciente religioso. Tal conflito caracteriza-se como um dilema ético complexo, que
relaciona de um lado o médico, impedido de agir conforme sua crença científica de salvar vidas, utilizando transfusões
de sangue. E do outro lado o paciente, que de maneira quase sempre inabalável, se detém à sua fé em busca da
obediência à vontade divina, de preservar-se puro e abster-se de sangue. Em busca de agir com ética e respeito à
autonomia do paciente; aliados à benevolência e efetividade terapêutica, faz-se necessário intensificar os estudos acerca
desse dilema, visando auxiliar médicos, pacientes, estudantes e religiosos na tomada de decisões, contemplando o
objetivo deste estudo. A metodologia do estudo é uma revisão integrativa.O referencial teórico se fragmentará segundo
diferentes vertentes, a fim de enriquecer o estudo. As vertentes serão: religiosa, com o objetivo de abordar os princípios
Bíblicos; jurídica, com a finalidade de discutir os artigos previstos no Código Penal e Constituição Federal, relacionados
ao dilema ético e por fim, a científica, com a discussão de estudos científicos acerca da indicação da hemotransfusão.
Nesse contexto, a opinião, tanto do médico, quanto do juiz podem não ser coincidentes com a do paciente, todavia acatar
a escolha do paciente, em relação à recusa de sangue, não é uma opção; trata-se de um comprometimento ético de
respeito às diferenças. Tentar impor um tratamento, excluindo terapêuticas alternativas, é ato aguerrido. Já que a
medicina muito se distancia da divindade e não pode, sob nenhum pretexto, garantir que a hemotransfusão seja capaz,
de fato, de salvar a vida dos pacientes anêmicos ou mesmo em situações de emergência.
II Congresso FAMINAS-BH
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AÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA
Curso: Enfermagem
Daniela Claudina de Macêdo
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Stéphanie Cardoso de Souza
Irlênio Carvalho Oliveira
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Hábitos Saudáveis; Ações Sustentáveis; Enfermeiro Educador.
Introdução: Para Silveira e Neto (2014), em função do crescimento econômico, normalmente desenvolvido em bases
insustentáveis, os estoques naturais dos serviços ecossistêmicos vêm sendo pressionados pela degradação dos recursos
naturais e pelo aumento das desigualdades sociais. Observa-se que o modelo de desenvolvimento vigente contribui como
uma das causas dos problemas sociais da humanidade, observados pelas questões do ambiente e da saúde que são
particularmente reveladoras destas causas.
Justificativa: Ações sustentáveis se tornaram indispensáveis para manter a qualidade de vida e o enfermeiro deve atuar
como fortalecedor destas ações.
Objetivo: Pesquisar acerca de ações sustentáveis que geram melhoria na qualidade de vida.
Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “ações sustentáveis para melhoria da qualidade de
vida”.
Desenvolvimento: Os impactos na saúde dos indivíduos, em virtude do modelo econômico adotado, são observados
localmente e mundialmente, uma vez que, a globalização estreitou os laços entre os povos.
Medidas macro, que contemplam todo o Estado ou países, vêm sendo adotadas para diminuir o impacto nocivo da
degradação do meio ambiente, por exemplo, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (1992) e a Conferência Rio+20 (2012), realizadas na cidade do Rio de Janeiro.
Medidas micro, que contemplam certa população, devem ser adotadas pelas Unidades de saúde e por todos os
indivíduos. A maior atuação do enfermeiro em relação à qualidade de vida sustentável talvez esteja pautada na
conscientização, pois entre suas atribuições está a de educador.
Com base na Política Nacional de Promoção a Saúde (PNPS) o enfermeiro pode traçar planos e estratégias para intervir
na qualidade de vida de forma sustentável. A PNPS aponta como prioridade de ação temas como: alimentação saudável,
atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de
álcool e outras drogas, redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito, promoção do desenvolvimento
sustentável, entre outros (BRASIL, 2006).
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II Congresso FAMINAS-BH
ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS À SAÚDE
Curso: Enfermagem
Viviane de Miranda Bonfá da Silva Lourenço
Thaís Françoise do Nascimento
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Irlênio Carvalho de Oliveira
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Hábitos saudáveis";"Sustentabilidade";"
Introdução: A situação epidemiológica da população brasileira, com alta incidência de doenças crônicas não
transmissíveis, requer que a prevenção contemple todas as faixas etárias, sendo mais efetivas quando iniciadas na
infância. A escola é um ambiente adequado para iniciar ações importantes para a adoção de um estilo de vida saudável
de indivíduos e comunidades. Porém, além de promover hábitos saudáveis, é preciso, também, promover hábitos
sustentáveis, como o uso moderado de produtos industrializados, valorizando os produtos regionais e além disso, aliarse à educação para a gestão ambiental, levantando aspectos essenciais para a saúde como a consciência sobre o uso e a
qualidade da água, a produção e destino de resíduos, entre outros. (CARNEIRO, et al.,2012) Justificativa: O
desenvolvimento de hábitos para a promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças tem como fundamento a
mudança do modelo assistencial vigente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, reduzindo os impactos à saúde.
Objetivo: Incentivar hábitos saudáveis de vida como meio da redução dos impactos à saúde. Metodologia: Para execução
da pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre temas associados à qualidade de vida e sustentabilidade,
através da BVS, sendo que ao todo foram separados 10 artigos, e destes, 3 atenderam ao objetivo da pesquisa, para
basear o estudo. Desenvolvimento: Uma das críticas à Organização Mundial da Saúde, e que levou ao processo de sua
reforma, é a manutenção do foco de ação centrado prioritariamente no ‘controle de doenças’, com uma baixa coerência
com a compreensão da saúde como fenômeno social que hoje depende da ação intersetorial sobre os determinantes
sociais e ambientais da saúde. É fundamental estabelecer laços e ações efetivas com outros órgãos assim como a
definição de processos de trabalhos ao invés de aplicações ‘automáticas’ de programas definidos na administração
central ou regional. (BUSS, et al. 2012) Propostas coerentes para o desenvolvimento econômico, social e ambiental
sustentável, e com impactos positivos sobre a saúde, devem superar reducionismos e estabelecer avanços conceituais e
metodológicos apropriados ao enfrentamento dos determinantes socioambientais da saúde por meio de ações
intersetoriais. Critérios de preservação da saúde ambiental são indispensáveis no conjunto dos processos decisórios e
nas políticas públicas que afetam a saúde. A operacionalização de modelos com estas características para a
institucionalização da ação em saúde ambiental é um desafio necessário em todas as esferas de governo, e no plano
global. (ZAMBERLAN C, et al.,2013) Considerações finais: Espera-se com esse estudo que a consciência de uma vida
saudável seja adquirida a partir de trabalhos desenvolvidos desde a infância, a fim de obter resultados na idade adulta,
proporcionando uma consciência coletiva de vida qualificada e gerando sustentabilidade ao nosso planeta.
II Congresso FAMINAS-BH
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ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS FATORES QUE CONTRIBUEM NO DESMAME PRECOCE
Curso: ENFERMAGEM
Ana Paula de Freitas Moreira
Samara Martins Marçal Campos
Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro
Everaldo Rodrigues da Silva Junior
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Aleitamento Materno Exclusivo; Desmame Precoce;
O leite materno é o alimento mais completo na vida da criança e possui uma variedade de nutrientes, componentes para
hidratação e substâncias que formam uma barreira imunológica, como os anticorpos, leucócitos, macrófagos, e
neutrófilos que ajudam a combater infecções que ocorrem na infância. (ALMEIDA; FRANCO, 2007). Esse trabalho justificase pelo fato que o leite materno exclusivo é o principal agente no combate a doenças na infância, como diarreias,
pneumonias, meningites, otites e bronquites. Também servirá de base para os profissionais da saúde, na identificação e
intervenção no desmame precoce. (FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA, 2007). Parizotto e Zorzi (2008)
afirmam que o desmame precoce é a interrupção do aleitamento materno antes dos seis meses de idade, sendo alegado
algum motivo que ocorreu nesse período. Muitas mulheres encontram dificuldades em amamentar, dizendo que o leite
não esta sustentando o bebê, trabalho fora de seus domicílios, fissura mamária, ingurgitamento, recusa do seio,
dificuldades de pega. (Morais et al.,2011).O objetivo da presente revisão é identificar os fatores que contribuem no
desmame precoce. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com base nos periódicos científicos nacionais
disponíveis na Scielo (Scientific Eletonic Library onlaine) totalizando cinco artigos, onde foram utilizados três por estarem
de acordo com o tema proposto, entre 2007 a 2011. Conclui-se que o aleitamento materno exclusivo é de grande
importância para o bebê até os seis primeiros meses de idade, onde o Enfermeiro tem função de orientar e sanar as
dúvidas das nutrizes para evitar o desmame precoce.
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II Congresso FAMINAS-BH
ALEITAMENTO MATERNO: FATORES DE INFLUÊNCIA NA SUA DECISÃO E DURAÇÃO
Curso: MEDICINA
Kesia de Souza Ruela
Ana Raquel Castro Pellozo Pallos
Anabely Amaral de Oliveira
Bruna Francilene Silva Rodrigues
Shigeru RicardoSekiya (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Aleitamento, Decisão
INTRODUÇÃO:Em meados da década de 1980, publica-se pela primeira vez estudos que comprovam a importância de
amamentar exclusivamente, sem qualquer outro líquido, água ou chá, levando à menor risco de morbidade e
mortalidade. A Política Nacional de Aleitamento Materno tem como meta, promover, proteger e apoiar a prática de
aleitamento materno exclusivo até os seis meses e, que após este período, gradativamente se inicie a alimentação
complementar mantendo a amamentação até pelo menos os dois anos de idade. Este trabalho tem por objetivo analisar
os principais fatores que influenciam as decisões das mães de amamentar, duração do aleitamento e as principais razões
para o desmame. METODOLOGIA: Foi realizada revisão de artigos publicados entre 1995 e 2015 das bases de dados
Medline, Scielo e Lilacs, dissertações e teses, utilizando os termos aleitamento e decisão. A apresentação dos resultados
e discussão dos dados obtidos foi feita de forma descritiva, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão
elaborada, de forma a atingir o objetivo, ou seja, identificar e analisar quais os fatores que interferem na decisão e
duração do aleitamento materno. DISCUSSÃO E RESULTADOS OBTIDOS: Os estudos nesse tema têm mostrado que são
vários os benefícios do aleitamento materno, não só para a criança, mas como para a mãe, família, a instituição e a
sociedade. Iremos descrever um pouco mais sobre essas vantagens. Para o recém nascido podemos citar os menores
índices de mortalidade, morbidade por diarréia, desnutrição, doenças respiratórias, otites, diabetes mellitus, alergias em
geral, dermatite atópica, obesidade. Além disso, há indicações de que crianças amamentadas ao seio apresentam
melhores índices de acuidade visual e desenvolvimento neuropsicomotor. Os benefícios para a mãe são menores
sangramentos após o parto, com menores incidências a anemias e retardo na volta da menstruação, menor prevalência
de câncer de mama, ovário e endométrio, menos fraturas ósseas por osteoporose e maior rapidez na perda de peso após
parto. A vantagem para a família, a instituição e a sociedade são, a economia com alimentação do recém nascido e
medicamentos, redução de gastos institucionais com aquisição de fórmulas, frascos, bicos artificiais, redução da poluição
ambiental que são os lixos orgânicos resultantes do consumo de bicos, mamadeiras e caixas de leite industrializado
CONCLUSÃO: O conjunto de fatores apresentados acima reforça a já difundida ideia na comunidade científica de que se
acumulam as evidências sobre os benefícios da amamentação, tanto para a criança como para a mãe. Os resultados
levam a concluir que a idade materna, orientação do profissional de saúde nas consultas de pré-natal e puericultura,
rotinas hospitalares durante o parto e puerpério, necessidade de trabalho fora do lar, escolaridade materna são
considerados determinantes do desmame precoce.
II Congresso FAMINAS-BH
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ALEITAMENTO MATERNO: UMA ABORDAGEM SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS PARTO IMEDIATO
Curso: Enfermagem
Elen de Jesus Brito
Yeda Villar
Daiana Silva Pinto
Luana Miranda Avelar
Juliana Alves Viana Matos (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: aleitamento materno; enfermagem; pós parto.
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é um direito inato do recém-nascido, contribuindo de maneira eficaz no aspecto
nutricional, imunológico e psicológico nos primeiros anos de vida da criança (ICHISATO; SHIMO, 2002). O Ministério da
Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Quando a gestante começa o processo de
lactação, algumas mães tendem a ter dúvidas com relação à amamentação, nesse momento os profissionais de saúde
devem incentivá-la de maneira positiva quanto ao inicio da amamentação e como deve ser durante o período em que a
criança estiver amamentando. O profissional enfermeiro ainda durante o período de pré-natal pode oferecer suporte à
gestante para que ela adquira confiança em sua capacidade de amamentar (ICHISATO; SHIMO, 2002).
OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar o papel do enfermeiro frente ao aleitamento materno na puérpera
imediata.
MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão literária com intuito de compreender e investigar
conteúdos científicos. Foram utilizadas como base de dados a Scielo (Scientific Electronic Library Online).Utilizou-se como
descritores Aleitamento materno e enfermagem no pós parto.Ao final foram utilizados três artigos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao revisar a literatura científica, pode ser visto informações importantes referente á atuação
do profissional enfermeiro na prática do aleitamento materno. Segundo Almeida et al. (2004), o conhecimento é
importante na atuação dos profissionais de saúde na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno. É necessário
durante a orientação e incentivo ao aleitamento materno uma comunicação simples e objetiva, para promover um
relaxamento, demostrar as diversas posições e qual é o posicionamento mais confortável para se amamentar
demostrando a mãe que isso pode contribuir na sucção do recém-nascido (ALMEIDA; VALE, 2003). O enfermeiro deve
planejar e promover ações educativas com enfoque na prevenção e tratamento de patologias comuns que podem se
desenvolver no início da amamentação, o que muitas vezes ocasiona em desmame precoce (MANFREDI, 1989).
Sistematizar a assistência de enfermagem torna as ações mais efetivas e com mais qualidade, contribuindo na adaptação
da puérpera o que pode levar a maior adesão ao aleitamento materno, e menos complicações durante o puerpério.
CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro no aleitamento materno envolve
além de práticas assistências biológicas, mas aos seus aspectos humanos e sociais em que esta puérpera está inserida no
seu contexto social. Diante deste contexto, encontra-se a necessidade do profissional de enfermagem estar sempre
capacitado para que sistematize de forma eficaz essa assistência, promovendo ações especificas em conjunto com toda
equipe para que a puérpera seja atendida em suas reais necessidades, sendo orientada quanto a importância do
aleitamento materno ao recém nascido.
II Congresso FAMINAS-BH
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ALTERAÇÃO OBSTÉTRICA: COMPLICAÇÃO DA GRAVIDEZ, APRENDENDO SOBRE A INCOMPATIBILIDADE
SANGUÍNEA MATERNO-FETAL (ISOIMUNIZAÇÃO PELO FATOR RH)
Curso: Enfermagem
Maria Elena Rodrigues da Silva
Elke Fonseca
Andreza Nayla de Assis Aguiar
Geisielle Bruna Prado Barbosa
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Complicações gravídicas; Incompatibilidade sanguínea, Obstetrícia
INTRODUÇÃO: Segundo a literatura, “a isoimuniozação, também chamada de incompatibilidade Rh, refere-se a uma
condição em que a mulher grávida é Rh-negativa, mas seu feto é Rh-positivo”. Essa condição, quando permanece sem
tratamento, pode levar a doenças hemolíticas do recém-nascido. OBJETIVO: Descrever sobre a isoimunização pelo fator
RH. METODOLOGIA: Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados entre
2010 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF.
DESENVOLVIMENTO: Segundo pesquisas, a isoimunização desenvolve-se em aproximadamente 7% de todas as
gestações. Antes do desenvolvimento do RhoGAM, essa condição era uma causa importante de Kernictures (deterioração
das células nervosas) e a morte neonatal. Nos casos em que a mãe é Rh negativo e o filho Rh positivo, ocorre uma
incompatibilidade, Pois a mãe transfere para seu filho anticorpos, com isso a quantidade deste cresce (anticorpos
aglutinados maternos) atravessando a barreira placentária, fixam-se as células Rh positivas no feto e provocam hemólise
e anemia. Para compensar isso, o feto aumenta a produção de eritrócitos, e os eritroblastos aparecem na circulação fetal.
A hemólise extensa resulta na liberação de grandes quantidades de bilirrubina não conjugada, a qual o fígado não pode
conjugar nem excretar, gerando hiperbilirrubinemia e anemia hemolítica. Ressalta-se que nesses casos geralmente não
ocorrem manifestações clinicas. CONCLUSÃO: Observa-se então o quanto é importante a avaliação diagnóstica para se
detectar essa incompatibilidade, afim de preservar a vida materno-infantil, na primeira consulta de pré natal deve ser
obtido um título de anticorpo anti-D, em todas as mulheres Rh negativo. O tratamento focaliza-se na prevenção da
isoimunização por Rh ao administrar, logo que possível, o RhoGAM para qualquer mulher Rh negativa não sensibilizada
depois do nascimento do bebê Rh positivo, ou depois do aborto espontâneo ou eletivo. Observa-se então a importância
da enfermagem junto a essas gestante, fazendo a avaliação de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, intervenção
de enfermagem, além de educação permanente para essas mulheres e avaliação de todo esse processo (avaliação do
resultados esperados).
REFERENCIAS
MEDINA,
Renata.
Enfermagem
Nossa
Vida.
São
Paulo.2010.
Disponível
em:
<
http://enfermagemnossavida.blogspot.com.br/2010/04/mola-hidatiforme.html>. Acessado em: 21 de maio de 2014.
ANDRADE, Jurandyr Moreira. Mola hidatiforme e doença trofoblástica gestacional
Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.2 Rio de Janeiro Feb. 2009.
NETTINA, Sandra M. Práticas de enfermagem/ Sandra M. Nettina;[ revisão técnica Shannon Lynne Myers; tradução
Antonio Francisco Dieb Paulo, Patricia Lydie Voeux, Roxane Gomes dos Santos Jacobson]. – Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
II Congresso FAMINAS-BH
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ANÁLISE DA PREVALENCIA DA DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA
Curso: medicina
KASSIA PEREIRA MUTI
LILIAN SILVA VIEIRA
LUCINANA ATAÍDE
Rodrigo Ferretjans (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "DEPRESSÃO" "MEDICINA" "ALUNOS"
Introdução: “As síndromes depressivas são atualmente reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública.
Segundo levantamento da OMS, a depressão maior unipolar é considerada a primeira causa de incapacidade entre todos
os problemas de saúde” (1). “Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de
transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica” (2). A prevalência dos transtornos depressivos nos estudantes
de medicina oscila entre 8% e 17% aproximadamente. Tal prevalência já fora comprovada em vários estudos (2).
Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, através de revisão
bibliográfica do tipo exploratória descritiva, baseada em artigos de bibliotecas virtuais e revistas eletrônicas disponíveis
nos sites de busca como MEDLINE, EMBASE,CINAHL, SciELO, PubMed, entre outras além de livros com bibliografia
reconhecida. Discursão: Mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença (3). A depressão possui
causas tanto genéticas quanto ambientais, mas infelizmente os pacientes dificilmente procuram o médico mesmo
possuindo os sintomas, inviabilizando o tratamento precoce (4). Em junho de 2014, foi publicado um estudo com um
grupo de estudantes da sexta turma do curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Nesse estudo,
foram apontados vários fatores ambientais que levaram os estudantes a sintomatologia depressiva em ambos os grupos:
privação de lazer, aulas práticas de anatomia, distância da família, início do internato, dentre outras (5). Outro aspecto
relacionado à depressão é o suicídio. Existe elevado risco de suicídio entre os estudantes de medicina. Em uma revisão
da literatura disponível sobre suicídio entre médicos, foi verificado que em toda parte do mundo a taxa de suicídio entre
médicos e acadêmicos de medicina é superior à da população geral (6). Considerações finais: A prevalência de sintomas
depressivos encontrada nessa análise é preocupante, ficando evidente uma maior expressão desses sintomas nos
acadêmicos de medicina quando comparados à população em geral, havendo indicativo de que a escola médica possa
ser um fator predisponente para tais sintomas. Essa alta prevalência estaria associada a uma série de fatores inerentes à
escola médica e ao próprio indivíduo. Portanto a detecção precoce dos grupos de risco e a identificação das dificuldades
experimentadas pelos alunos ao longo de cada etapa do curso podem ser indicativas da necessidade de desenvolvimento
de estratégias de enfrentamento e prevenção, através de projetos contínuos de psicoeducação que sensibilizem os
estudantes para os riscos de transtornos psíquicos e disfunções profissionais, para que esses posam ser prevenidos (7).
II Congresso FAMINAS-BH
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ANALISE DE EXAMES PARASITOLOGICOS DE FEZES (EPF) DE CRIANÇAS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL NO
MUNICIPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES - MG
Curso: BIOMEDICINA
LIDIANE MORENA SOUZA DE OLIVEIRA
MYZALENE JUNIA RODRIGUES CARVALHO
VERONICA FRANCIELLE GONÇALVES COSTA
VALERIA LAMAR REZENDE
Amanda de Fátima Rocha (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: Epidemiologia; Parasitose; Crianças; Sedimentação Espontânea
Estima-se que infecções intestinais causadas por helmintos e protozoários afetem cerca de 3,5 bilhões de pessoas no
mundo, causando enfermidades em aproximadamente 450 milhões. Desnutrição, anemia, diminuição no crescimento,
retardo cognitivo, irritabilidade, aumento de suscetibilidade a outras infecções e complicações agudas são algumas
das morbidades decorrentes dessas infecções que podem acometer principalmente crianças. As infecções por parasitos
também pode ser um indicativo do fator socioeconômico de uma sociedade. Esta é uma pesquisa de epidemiologia da
região de Ribeirão das Neves onde visa apresentar o estudo dos parasitos intestinais em 48 alunos da 1ª série da Escola
Municipal Cantinho do Céu onde se tem o objetivo de orientar e esclarecer os riscos que as verminoses causam à saúde
das crianças. A metodologia aplicada foi primeiramente uma palestra simples e lúdica sobre as verminoses. Foram feitas
perguntas às crianças sobre o assunto, como o que é verminose, onde se localizam os vermes no ser humano? Como se
prevenir? Obtivemos várias respostas, na qual percebemos o quanto esse assunto ainda não é tão explorado no cotidiano,
não atribuindo a importância devida às parasitoses. Decidiu-se então oferecer aos pais ou responsáveis dessas crianças,
um exame parasitológico de fezes (EPF), dos quais somente 30 interessaram a levar o frasco de coleta juntamente com
as instruções para realização do mesmo. No entanto na data marcada para a entrega, somente 7 pais ou responsáveis
levaram a amostra fecal refletindo a pouca importância dada ao exame de maneira geral. Os EPFs foram realizados no
laboratório da faculdade Faminas –BH, sob orientação de biomédica habilitada, utilizando a técnica de HPJ (sedimentação
espontânea). Das 5 amostras coletadas, somente em uma obteve o resultado positivo, encontrando larvas de
Strongyloides stercoralis. A baixa incidência de casos positivos pode ser justificada pelo grau de exposição das crianças
as formas infectantes do parasito, uma vez que todas elas responderam no questionário que possui saneamento básico
em sua residência e que não possui esgotos a céu aberto próximo de suas casas. Segundo De Carli (2001) a prevalência
das parasitoses intestinais depende essencialmente do grau de exposição da criança às formas infectantes dos parasitos.
Outros fatores que contribuem para o declínio da prevalência de parasitoses intestinais são melhores condições de
moradia, o aumento da renda familiar e o grau de escolaridade dos responsáveis pela criança.
II Congresso FAMINAS-BH
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Análise de Rótulos de certos produtos Industrializados para verificação da redução do teor do teor de
sódio previsto no Termo Consentimento de Dezembro/2011
Curso: Nutrição
Ingrid Teixeira da Silva
Bárbara Stefania Sotero Reis
Clarice Gonçalves de Oliveira
Inês Chamel José (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sódio; Alimentos Processados; Hipertensão
O sódio é motivo de preocupação em saúde pública, pois sua ingestão está diretamente relacionada ao desenvolvimento
de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão. Os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (20082009), publicada pelo IBGE em 2009, indicaram que 83% dos meninos de 10 a 13 anos consumiam sódio acima do nível
máximo tolerável (UL), que é 2.200 mg. Para a faixa etária de 19 a 59 anos, a proporção de indivíduos com ingestão de
sódio acima do UL de 2.300 mg permaneceu elevada em ambos os sexos, na região urbana, sendo 85% dos homens e
70% das mulheres. Em consequência, em abril de 2011, o Ministério da Saúde assinou um Termo de Compromisso com
a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias
(ABIMA), a Associação Brasileira da Indústria de trigo (ABITRIGO) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria (ABIP) com a finalidade de estabelecer metas nacionais para redução do teor de sódio em determinados
alimentos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o cumprimento do referido termo de compromisso, por meio da
analise de rótulos de alimentos processados, nos quais a informação do teor de sódio é obrigatória. Realizou-se o
levantamento de dados por meio de pesquisa em seis diferentes supermercados, localizados nas cidades de Belo
Horizonte e Santa Luzia, ambas em Minas Gerais, nos meses de maio e junho de 2014. Foram analisados rótulos de
diferentes marcas e sabores dos seguintes alimentos processados: massas para bolo cremoso, salgadinhos de milho,
batatas fritas e batatas palha, maionese, biscoito doce (maisena e maria), biscoito salgado (cream cracker e água e sal),
biscoito doce recheado e macarrão instantâneo. Os dados relativos aos teores de sódio, expressos por porção, nos rótulos
dos alimentos, foram convertidos para mg/100 g ou 100 mL, para harmonizar com a forma de expressão de seu conteúdo,
utilizada nos termos de compromisso assinados entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias. As misturas
para bolo cremoso e biscoitos salgados apresentaram resultados alarmantes, onde os teores de sódio dos produtos de
todas as marcas pesquisadas estavam acima do máximo permitido, sendo que, algumas delas, com teores duas vezes
superiores ao acordado. Dos rótulos analisados de 11 marcas de salgadinho de milho, 10 marcas de maionese, 12 marcas
de biscoito doce recheado e seis de biscoito maria e maisena, o número de marcas que apresentaram teores de sódio
acima do acordado foram, uma, três, duas e duas, respectivamente. Assim, alguns dos dados obtidos apresentaram-se
em conformidade com o acordo firmado, com destaque para todas as marcas de batata frita e macarrão instantâneo.
Portanto, observa-se que algumas empresas não estão cumprindo o acordado no termo de compromisso de dezembro/
2011, apresentando produtos com teores de sódio ainda acima do proposto, o que representa risco à saúde do
consumidor.
II Congresso FAMINAS-BH
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Análise e caracterização microbiológica dos pontos mais utilizados por alunos e professores e demais
usuários na Faculdade de Minas de Belo Horizonte
Curso: Graduação
Adão Rogerio da Silva
Glauber Lopes Amorim
Erika Mateus Silva
Dayseanne Rodrigues Tomaz
Luciana Rocha Brandão (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: "Micro-organismos patogênicos"; "Contaminação"; "Superfícies inanimadas"
Os microrganismos podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, e podem assumir as mais variadas
características, alguns vivem em harmonia com o ser humano, estes fazem parte da microbiota normal. Há situações em
que tais microrganismos se tornam altamente patogênicos, podendo levar à morte do indivíduo infectado. Este estudo
foi realizado durante o primeiro semestre de 2014, onde o principal interesse foi avaliar a qualidade do ambiente
acadêmico em que convivem diariamente vários alunos, professores e demais colaboradores, sobretudo levantar o perfil
bacteriológico da instituição Faculdade de Minas de Belo Horizonte, e providenciar um diagnóstico presuntivo das
principais espécies encontradas. Após coleta e cultura das amostras nos meios; Mac Conkey, Ágar nutriente e Ágar
sangue, com o intuito de selecionar diferentes linhagens de bactérias; sobretudo as mais fastidiosas; Realizou-se a
metodologia de coloração de Gram e testes como o Manitol, DNAse e TSI. Pôde-se observar dessa forma, uma
porcentagem de até 90% maior de bactérias Gram positivas sobre as negativas. Segundo o resultado das análises,
acredita-se haver presença de Pseudomonas, Serratia sp, Yersinia sp, Klebsiella,Enterobacter, Providencia, Escherichia,
sugerindo a presença de coliformes, além de S. aureus e S. saprophyticus. Observa-se que os ambientes como torneira
do banheiro e bebedouro são os principais reservatórios das bactérias. Entende-se que medidas de higiene, como
lavagem correta das mãos periodicamente devem ser tomadas pelos usuários, uma vez que foi verificado considerável
índice de contaminação em todos os banheiros da instituição, e ainda houve evidências de que o cuidado com a
manutenção do sabão, muita das vezes é ignorada pelas pessoas, a contaminação de locais aparentemente limpos reforça
a possibilidade da disseminação de patógenos, ambientes sem aparente sujidade, podem se tratar de reservatório para
os mais diversos micro-organismos, e não ser corretamente higienizados. Os resultados preliminares desse trabalho
mostram a importância da higienização correta das mãos dos usuários como também das superfícies amostradas
evitando assim a disseminação desses micro-organismos e contaminação de outros ambientes da própria faculdade.
Dessa forma, é possível proteger as pessoas da aquisição de doenças oportunistas que podem ser adquiridas nesse
ambiente.
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II Congresso FAMINAS-BH
APLICABILIDADE DOS 5S NO SERVIÇO DE SAÚDE: UMA MEDIDA SUSTENTÁVEL.
Curso: ENFERMAGEM
Sara Jéssica da Silva Alcântara
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Thais Françoise do Nascimento
Angélica Mônica Andrade
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "5S" "sustentabilidade"
Introdução: O programa 5S surgiu no Japão em 1950 e foi aplicado após a 2a Grande Guerra Mundial, visando reorganizar
o país da crise pós-guerra. A adoção deste método demonstrou ser tão eficaz que até hoje é considerado o principal
instrumento de gestão da qualidade e da produtividade utilizado no Japão. Foi criado com o objetivo de transformar as
atitudes das pessoas e os ambientes, ocasionando melhor qualidade de vida dos funcionários, redução de custos e
desperdícios, aumentando a produtividade das organizações (REBELLO, 2015). No ambiente hospitalar a implantação do
programa 5s impacta diretamente na segurança dos pacientes e na qualidade do atendimento visto que se os sensos são
praticados diariamente e de forma adequada são capazes de transformar o ambiente e o comportamento das pessoas
(CRUZ, BORBA, SCHECHTEL, 2014). Justificativa: A implantação do método 5s no serviço de saúde favorece a redução de
custos e desperdícios, contribuindo para uma mudança de atitude e comportamento dos atores envolvidos, optando-se
por medidas sustentáveis. Objetivo: Apresentar implantação do método dos 5S’s em serviços de saúde como uma medida
sustentável. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “teoria dos 5S nos serviços
de saúde”. Desenvolvimento: Segundo Pertence e Melleiros (2010), a denominação 5S vem das iniciais das cinco palavras
de origem japonesa, adaptado para a língua portuguesa na forma de cinco sensos, sendo: 1º SEIRI (Senso de utilização):
consiste em separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário; 2º SEITON (Senso de arrumação): baseia-se em
identificar e arrumar o ambiente, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o item desejado; 3º SEISO (Senso
de limpeza): visa manter o ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujidade focando na manutenção do mesmo;
4º SEIKETSU (Senso de saúde e higiene): propõe manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene;
5º SHITSUKE (Senso de autodisciplina): fazer dessas atitudes e dessa metodologia, um hábito, transformando os 5S num
modo de vida. Para efetivação da implantação do método é necessário a participação e o envolvimento de todos os
profissionais da instituição, objetivando a qualidade, uma vez que esta depende de esforços individual e coletivo.
Francisco e Castilho (2002) retrata a responsabilidade dos enfermeiros em relação à administração de custos, evitando o
desperdício através da supervisão e do controle do uso de materiais de consumo, apontando a enfermagem como uma
peça importante no que diz respeito ao consumo racional e consciente de recursos e insumos. Considerações finais: A
aplicabilidade do método 5s em serviços de saúde favorece a conscientização dos colaboradores favorecendo a adesão
de ações e atitudes sustentáveis, reduzindo custos e desperdícios além de acidentes e agravos. Tornando assim o
ambiente de trabalho em um local agradável para profissionais e pacientes.
II Congresso FAMINAS-BH
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APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL:
ESTUDO DE CASO
Curso: Enfermagem
Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves
Débora Silva Ramos
Maria Do Carmo Balbino
Larissa Cristina Cunha
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Sistematização, Enfermagem, Litíase"
APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL: ESTUDO DE CASO
INTRODUÇÃO: A litíase renal mais conhecida como “pedra nos rins”, é um problema comum entre a população, afeta 3
a 12% da população nacional, mais comum em homens jovens entre 20 e 40 anos, sendo quatro vezes mais comum em
pessoas da cor branca (BARROS, 1999). OBJETIVO: Relatar a experiência de um estudo de caso realizado com uma pessoa
portadora de litíase renal. MÉTODO: Foi realizado um estudo de caso seguindo as etapas da Sistematização da Assistência
de Enfermagem (SAE). RESULTADOS E DISCUSSÃO: No estudo de caso realizado constatou-se na fase de coleta de dados
que, o morador de Pedro Leopoldo, APM, 39 anos, teve como queixa principal um quadro de anúria a 3 dias, seguidos de
náusea, vômito e desidratação, uma ingesta hídrica insuficiente. O paciente manteve-se consciente, com lapsos de
memória, afebril, queixa álgica em baixo ventre, normocárdico, normotenso, eupneico. Informações oferecidas pelo
paciente durante a coleta de dados possibilitou todo o desenvolvimento das etapas da SAE. Os diagnósticos de
Enfermagem identificados foram: Retenção urinária relacionada a bloqueio caracterizado por eliminação urinária
ausente, sensação de bexiga cheia e gotejamento; Náuseas relacionada a enjôo e sensação desagradável acompanhada
de salivação (NANDA, 2008). As metas traçadas foram: o indivíduo deverá adquirir um estado de continência que é
pessoalmente satisfatório nas próximas 2 horas; o individuo deverá relatar diminuição das náuseas, nas próximas 24
horas. A prescrição de enfermagem inclui: explicar a justificativa do tratamento e instruir os métodos de esvaziamento
de bexiga, promover conforto durante episódio de náusea, reduzir ou eliminar os estímulos nocivos (CARPENITO, 2005).
Posteriormente as intervenções devem ser executadas e avaliadas. Conclusão: Com a construção do estudo de caso foi
possível realizar todas as etapas da SAE evidenciando o quadro clinico do paciente e direcionando assistência de forma
eficaz e sistematizada.
REFERÊNCIAS:
BARROS,E. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
CARPENITO, Moyet. Diagnóstico de enfermagem – aplicação à prática clínica, 10 ed. Artmed, 2005.
NANDA. Diagnósticos de enfermagem do NANDA, definições e classificações 2007-2008: tradução Regina Machado
Garcez – Porto Alegre: Artmed, 2008.
II Congresso FAMINAS-BH
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Aplicações da ressonância magnética com agentes de contraste à base de gadolínio e suas possíveis
complicações
Curso: Biomedicina
Luan Carlos Vieira Alves
Mônica Paiva Schettini (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Ressonância magnética; Contraste; Gadolínio
A ressonância magnética (RM) é um método que obtém imagens sem a utilização de radiação ionizante como grande
parte dos atuais equipamentos para este fim, possui alto nível de nitidez, principalmente para tecidos moles. Os
contrastes utilizados nos procedimentos de ressonância magnética podem ser de origem endógena, como água, ferro e
oxigênio, ou de origem exógena, sendo seu principal representante o elemento paramagnético gadolínio (Gd), sendo um
elemento relativamente inerte. Não oferece tantos riscos ao paciente quando comparados aos contrastes ionizantes nos
procedimentos de TC. Mesmo apresentando maior segurança em relação aos demais, algumas condições devem ser
observadas antes da administração deste contraste em pacientes, principalmente em portadores de insuficiência renal
crônica.
Este trabalho tem por objetivo apresentar uma descrição sucinta sobre as aplicações da Ressonância Magnética com
contraste à base de Gd e as possíveis complicações envolvidas com a sua utilização.
Realizou-se estudo descritivo, por meio de levantamento de informações em bibliografia específica e artigos relacionados
ao tema.
O uso do Gd em RM para diagnóstico tem apresentado valiosos resultados, sendo este método comprovadamente mais
sensível que os contrastes iodados em TC. Dentre as várias aplicações para este método de obtenção de imagens está a
detecção e diferenciação de lesões, como cânceres, em benignos ou malignos, sendo de grande utilidade na fase precoce,
devido à alta afinidade do agente quelante ao tumor. Outra aplicação se dá nos estudos dinâmicos dos tecidos hepático,
cardiovascular, nervoso, entre outros.
As reações aos contrastes à base de Gd apresentam uma pequena incidência em relação a outros agentes, como o iodado,
entre 2% e 4%, sendo estas reações divididas em menores (como náuseas, vômitos, urticárias, cefaleia, irritação, ardor,
sensação de frio, alterações transitórias nos níveis séricos de bilirrubina e pseudocalcemia) e graves ou maiores,
destacando-se a Fibrose Nefrogênica Sistêmica (FNS) devido à dificuldade de depuração de Gd em pacientes como
insuficiência renal.
A RM com uso de agentes de contraste à base de Gd é um importante meio de estudo de lesões em tecidos moles, tendo
como vantagens a não utilização de compostos radioativos, não ser invasivo, e obter resultados iguais ou melhores que
métodos convencionais. Atualmente há vários agentes disponíveis no mercado, variando entre si apenas na molécula
carregadora. Apesar de se tratar de um meio relativamente seguro, alguns aspectos deverão ser considerados, como
possíveis reações ao contraste e sua associação com outras doenças levando ao agravamento desta, como pode ser
observada na insuficiência renal crônica e sua associação com compostos de Gd no desenvolvimento do quadro de
Fibrose Nefrogênica Sistêmica.
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II Congresso FAMINAS-BH
ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A CRIANÇAS COM
MUCOPOLISSACARIDOSE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Curso: ENFERMAGEM
Jéssika Damasceno Ferreira
Glace Kele Aparecida Ribeiro de Assis
Carolina Fernandes Lima
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Mucopolissacaridose, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem.
INTRODUÇÃO: Segundo Muenzer (2011) as mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de doenças com distúrbios
genéticos raros de glicosaminoglicanos (GAG). Existem sete subtipos que são diferenciados pela enzima deficiente.Cada
MPS é causada por uma deficiência na atividade de uma única enzima lisossomal específica necessária para a degradação
de GAG. São caracterizadas pelo acúmulo de GAG parcialmente degradado dentro dos lisossomos e ha elevação de
fragmentos na urina, sangue e fluido cérebro-espinhal. O acúmulo resulta em um dano celular progressivo, com
consequências graves afetando vários sistemas e evoluindo para falência de órgãos levando ao comprometimento
cognitivo e expectativa de vida.
JUSTIFICATIVA: É significativa a atuação do enfermeiro no cuidado a crianças acometidas pela MPS, a fim de propiciar
uma assistência de qualidade.
OBJETIVO: Destacar a importância da assistência de enfermagem no cuidado a crianças acometidas pela
mucopolissacaridose, com vistas à segurança destes pacientes.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritivo- exploratório. Os dados foram obtidos através de busca
em bases de dados em saúde como: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO e BDENF, no período de 2002 a
2014, a partir dos descritores: Mucopolissacaridose, Enfermagem e Cuidados de Enfermagem.
DESENVOLVIMENTO: Para Tuura; Schawart, (2009) Estima-se que a incidência conjunta dessas doenças seja de 1:25.000
recém nascidos vivos. O tratamento pode ser realizado de forma sintomática ou específica. A sintomática é dirigida as
complicações da doença, a específica trata da doença na sua etiologia e busca repor a enzima deficiente.As crianças
acometidas podem apresentar principalmente dificuldade de movimento das articulações, face e em quadros clínicos
mais graves há deficiência mental progressiva. A Terapia de Reposição Enzimática (TRE) intravenosa com a enzima
especifica de acordo com o tipo de MPS deve ser infundida semanalmente no período de quatro horas, sendo monitorada
a pressão arterial do paciente nesse período, já que ocorre o risco de elevação.Portanto, é essencial ao enfermeiro a
verificação constante dos sinais vitais e a identificação de sinais e sintomas da síndrome e de seu agravamento. Percebese que se torna uma estratégia abordar a construção de vinculo e a responsabilização do enfermeiro, possibilitando maior
comprometimento e continuidade da assistência dando enfoque as visitas domiciliares a criança e a família. A
desospitalização a pacientes com MPS é essencial quando possível e o envolvimento da enfermagem nas etapas deste
processo envolve ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e reabilitação (AZEVEDO et al., 2010).
CONCLUSÃO: Diante disso,é de se notar que o enfermeiro assume papel importante na construção de vínculo com a
criança acometida e seus familiares. A sua abordagem e manejo adequado diante das manifestações multisistemicas vão
contribuir para qualidade do cuidado e segurança do paciente.
II Congresso FAMINAS-BH
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ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE
ÚTERO
Curso: Enfermagem
JUCIENE BARBOSA
YEDA CHRISTINA
ELEN BRITO DE JESUS
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermeiro;Prevenção;Câncer Colo de útero.
INTRODUÇÃO: No Brasil, o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna que mais acomete as mulheres. Essa
temática apresenta grande relevância no âmbito da saúde da mulher, área considerada estratégica para ações prioritárias
no Sistema Único de Saúde (SUS) no nível da Atenção Primaria. Quando não adequadamente tratada, a infecção pelo
Papiloma vírus humano (HPV) tem sido apontada como um dos mais determinantes fatores de risco para o
desenvolvimento desta patologia.O rastreamento do Câncer de colo uterino é feito pelo teste de Papanicolau – exame
citopatológico do colo do útero para detecção das lesões precursoras.Nesse cenário, a atuação do profissional enfermeiro
ganha destaque pela atuação na maioria das fases do processo e atendimento direto às pacientes.
MATERIAL E MÉTODOS: Esta pesquisa possui caráter exploratório e descritivo.A base de dados para coleta dos mesmos
foi baseada no sistema BVS, LILACS, com a utilização dos seguintes descritores: câncer do colo de útero, exame preventivo
enfermeiro. O objetivo deste estudo foi de identificar a função do profissional enfermeiro na assistência às mulheres que
buscam o serviço de atenção primária que realização da prevenção do câncer de colo uterino.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a realização do teste de Papanicolau em todas as
mulheres que já tiveram relações sexuais. A consulta de enfermagem foi referida como um momento importante para
se realizar o exame, pois, além de ser uma oportunidade para fortalecer o vínculo entre a mulher e o profissional, favorece
o aconselhamento na prevençâo do câncer de colo uterino. A estratégia mais eficaz no combate ao câncer do colo do
útero é a prevenção ou o diagnóstico em estágios iniciais da doença.Deste modo, reduzem-se as chances de prevenção
e intensificam-se os riscos no desenvolvimento da doença. As atividades educativas devem ser elaboradas e praticadas
por todos os membros da Equipe de Saúde da Família, visto que as usuárias mantem um contato multiprofissional com
estas unidades. Os membros dessa equipe devem conhecer bem a realidade local, como o perfil social e reprodutivo das
mulheres e elaborar planos para atingir diretamente a realidade das usuárias.
CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro no cenário da prevenção do câncer
do colo do útero nas equipes da atençaõ primária se revelou de importância fundamental. Suas atividades são
desenvolvidas em múltiplas dimensões, entre elas: realização das consultas de enfermagem e do exame de Papanicolau,
ações educativas diversas junto à equipe de saúde e comunidade, gerenciamento e contatos para o provimento de
recursos materiais e técnicos, controle da qualidade dos exames, verificação,comunicação dos resultados e
encaminhamentos para os devidos procedimentos quando necessário. Evidencia-se obstáculos importantes de gestão,
como o provimento insuficiente de profissionais, erecursos e a sobrecarga de trabalho.
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II Congresso FAMINAS-BH
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS
Curso: Enfermagem
Marcela Morais Fernandes
Gabriela Morais Fernandes de Sousa
Luciley Aurea da Costa
Maria Tania da Costa Silva
Fernanda Porto Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Quedas""idoso""prevenção"
ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS
O envelhecimento populacional é um fenômeno global, em especial, nos países desenvolvidos. Esse processo
caracteriza-se pelo constante aumento da expectativa de vida, associado a uma redução da taxa de fecundidade. O Brasil
vem vivenciando um significativo aumento no número de idosos, sendo que a tendência é que este número aumente
cada vez mais. Diante desta realidade o presente trabalho tem como objetivo identificar por meio de pesquisa
bibliográfica as principais causas de quedas em idosos e qual a atuação da equipe de enfermagem na prevenção dessas
quedas.
O enfermeiro e a equipe de enfermagem devem estar preparados para prestar o cuidado integral ao idoso, seja no âmbito
hospitalar ou domiciliar, no qual deve realizar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e assistência
prestada. Quedas e fraturas em pessoas idosas significam um problema de saúde pública sério, quando ocorridas significa
o início da fragilidade ou anunciam uma doença aguda, incapacidade e morte.¹ Ainda que a queda não seja grave pode
causar danos psicológico. Os acidentes por quedas estão relacionados ao estado funcional, a mobilidade do idoso.
Os fatores de risco podem ser divididos em fatores intrínseco aquelas decorrentes das alterações fisiológicas que surgem
com o processo natural do envelhecimento, mais alterações patológicas e efeitos colaterais de drogas. E fatores
extrínsecos, estão relacionados aos comportamentos de risco e às atividades praticadas por indivíduo em seu meio
ambiente.¹
As quedas em idosos são acidentais na sua maioria e devem-se à falta de condições de segurança como pisos irregulares
ou escorregadios, presença de
tapetes, moveis e iluminação inadequados, cama impropria para o conforto do idoso.
O enfermeiro e sua equipe de enfermagem devem orientar na prevenção das quedas, identificando os fatores de risco
para a correção dos que são passíveis de ser corrigidos. Fazendo modificações necessárias para adaptação do ambiente
de convívio do idoso às alterações do envelhecimento. Orientando o idoso e sua família como evitar uma queda indo
regularmente no oftalmologista, não usar medicações sem orientação médica, evitar comportamentos arriscados,
orientando a necessidade de adequar o ambiente para que se torne mais seguro, realizar atividade físicas para manter
uma boa força muscular e bom equilíbrio corporal.
A prevenção contra a queda traz benefícios para o idoso, seus familiares, sociedade e saúde pública impedindo graves
consequências como a imobilidade, além de promover melhora na qualidade de vida dessas pessoas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1.FILHO, Eurico Thomaz de Carvalho; NETTO, Matheus Papaléo. Geriatria: Fundamentos, Clinicas e Terapêutica. 2º Ed. 20
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II Congresso FAMINAS-BH
Atuação dos profissionais da saúde da Atenção Primária na prevenção do suicídio
Curso: Medicina
Igor Loureiro dos Santos
Andrea Zeringota de Castro
Denise Suemy Rocha Hashimoto
Caio Carlos Silveira Nogueira
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: suicídio; prevenção; atenção básica; transtornos psiquiátricos
É relevante o número de pacientes com ideias suicidas que não são diagnosticados na atenção básica por falta de
conhecimento prévio dos profissionais da saúde sobre doenças psiquiátricas. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
estima que, até 2020, mais de 1,5 milhões de pessoas irão cometer suicídio no mundo. No Brasil relata-se 158.952
registros oficiais de suicídio no período de 1980 a 2006, tendo uma maior relevância na região sul do país. Este estudo
tem como objetivo relatar uma diversidade de intervenções que podem ser realizadas por profissionais de saúde para
prevenir o suicídio. Foram utilizadas as bases de dados SciELO e PubMed, sendo selecionados um total de 13 artigos
publicados no período de 1998 a 2014. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que são necessários uma
identificação precoce e um correto encaminhamento para pacientes que possuem transtornos mentais com potencial
suicida. Os profissionais da saúde podem analisar o indivíduo por sinais verbais e não verbais. Sinais não verbais incluindo
os olhos baixos, retardo psicomotor da fala ou movimento e um declínio na atenção à aparência estão altamente
relacionados com a depressão, transtorno altamente associado ao alto índice de suicídio. Observou-se que comentários
como "noto que você parece triste hoje" ou "outra coisa parece estar incomodando você hoje” se tornam imprescindíveis
para iniciar uma conversa com o paciente suicida. A observação do modo como o paciente está dialogando, frases como
“eu estou sob muita pressão", ou "estou extremamente nervoso”, se torna um ponto de partida para a intervenção do
profissional. Pedir ao paciente que diga seus planejamentos e metas para o futuro permite identificar se este tem um
pensamento suicida. Além disso, é necessário colher informações adicionais sobre a presença de sintomas psicóticos e
ansiedade, assim como a utilização de drogas e história pregressa do paciente sobre tentativas anteriores de suicídio.
Considera-se que um maior aprimoramento dos profissionais, através de estudos realizados pela equipe da saúde da
família acerca dos transtornos psiquiátricos com alvo no suicídio, elevaria o índice de diagnósticos deste transtorno e a
possibilidade de um tratamento precoce em prol da vida do paciente.
II Congresso FAMINAS-BH
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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL EM REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE COM ALTO ÍNDICE DE ÓBITOS E CASOS.
Curso: Biomedicina
Evelin Pinheiro Viana
Miriam Danielle De Fátima Silva
Dinara Ricele Mota
Caroline Rodrigues De Oliveira
Daniela Camargos Costa (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Leishmaniose visceral; Belo Horizonte; Leishmania
As estratégias de controle da Leishmaniose Visceral ainda são pouco efetivas, então algumas formas de controlar a
doença é a eliminação dos cães contaminados, redução de flebotomíneos, procurar diagnosticar e tratar precocemente
os casos, saneamento e desenvolvimento de atividades educativas em saúde. Diante disso, a pesquisa desenvolvida foi
realizada com o intuito de avaliar o conhecimento da população de um bairro da região metropolitana de Belo Horizonte,
que possui alto índice de óbitos e casos de Leishmaniose Visceral e realizar uma ação como promotores da saúde de levar
a informação e conscientizar as pessoas sobre a doença visando que uma das formas de prevenção da doença é a
educação em saúde. Para realização do trabalho visitamos o serviço de zoonoses de Belo horizonte, onde buscamos
conhecimento sobre o assunto. O conhecimento da população referente à leishmaniose visceral foi mediado por um
questionário de três perguntas objetivas, aplicado a 80 transeuntes. A maioria dos entrevistados (36,95%) tinha idade
entre 10 a 20 anos e possuíam ensino médio completo. A primeira pergunta era como a doença é transmitida e 31,2%
acertou a resposta dizendo que é pela picada de insetos, mas um número relevante dos pesquisados 27,2%, relataram
que a doença é transmitida através do contato direto com cães contaminados. Muitas pessoas desconhecem se a
Leishmaniose mata ou não e 86% disseram que sim, a doença mata. Um relato que demonstra como o local tem um alto
índice de casos é que 28,5% responderam que já tiveram um cão positivo para Leishmaniose. Diante dessa informação
abordamos, mas duas questões a primeira foi: se o pesquisado não teve ou tem cão positivo, se ele tivesse o mesmo
autorizaria a eutanásia em seu cão? E 62,5% responderam que sim aceitaria a eutanásia e 10% responderam que não
aceitariam, todos relacionaram com o carinho e afeto que se tem pelo seu animal. A outra pergunta era se sim, já tiveram
cães contaminados os mesmos foram devidamente recolhidos? A maioria 26,25% respondeu que sim, mostrando que a
zoonoses cumpriu com o seu papel e recolheu os cães e 1,5% responderam que o cão positivo não foi recolhido,
mostrando a resistência que muitas pessoas têm de entregar o seu cão. Por ter um alto índice de casos e óbitos na região,
a pesquisa demonstra que a população entrevistada ainda tem dúvidas a respeito do assunto e muitos desconhecem
sobre a doença.
II Congresso FAMINAS-BH
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BENEFÍCIOS DO LÚDICO NO TRATAMENTO DO CANCÊR INFANTIL
Curso: Enfermagem
Gabriela Monique Sabino Salustiano
Raquel Jorge da Costa Vasconcelos
Shirlei Barbosa Dias
Sônia Maria Nunes Viana
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Criança; Câncer; Lúdico
NTRODUÇÃO: Diante de uma doença, as crianças apresentam mudanças no contexto global do funcionamento orgânico
e psicológico, desenvolvendo formas de enfrentamento quando um significado é atribuído nessa situação (AZEVEDO,
2011 apud VALLE, 2001). Ao ser hospitalizada é exposta a vários procedimentos invasivos e distanciada do seu convívio
natural, incluindo o brincar, sendo então vulnerável a dor e ao medo. O brincar é uma necessidade crucial no
desenvolvimento da criança, independente do seu estado de saúde, portanto não deve ser cessado. As atividades lúdicas
permitem recriar as experiências com a imaginação, facilitar a interação social, estabelecer significados acerca das ações
no mundo e criar a noção de regras. (AZEVEDO, 2011). Por meio do brinquedo a criança é capaz de interagir melhor com
a equipe de saúde, aceitando o tratamento com maior facilidade. Diante disso o presente trabalho tem o objetivo de
conhecer os benefícios do brincar como recurso de enfrentamento do câncer infantil.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura desenvolvida com base em artigos científicos, teses e livros. As
bases de dados utilizadas foram: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), para a
seleção de artigos publicados no período de 2006 a 2014, no idioma português
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dias et al, (2013), relatou que a alteração da rotina, distanciamento da família e
procedimentos invasivos fazem com que a criança goste ainda menos do ambiente hospitalar. Essa experiência poderia
ser menos dolorosa, caso houvesse uma maior interação da equipe com o paciente, por meio das atividades recreativas.
Ainda segundo autora, o brincar permite o relaxamento e desenvolvimento da criança, sendo assim, o mesmo não deve
ser cessado, independente da hospitalização.
Segundo Hostert; Enumo e Loss (2014 apud Kiche e Almeida, 2009), o brincar no hospital é benéfico tanto para
criança, quanto para os profissionais de saúde, pois por meio do brincar os aspectos negativos relacionados ao hospital
são minimizados. Ademais, as atividades recreativas aproximam a criança da rotina vivida no ambiente extra hospitalar,
cooperando para um maior enfrentamento da dor e da hospitalização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O brincar é uma necessidade de toda criança, porém devido a gravidade da doença e
complexidade do tratamento, essa necessidade pode passar desapercebida quando se tratar de uma criança portadora
do câncer. Desarte, pensa-se que o lúdico é um método benéfico para a adaptação, trazendo a criança para a sua
realidade e melhorando sua interação com a equipe hospitalar. O enfermeiro, como coordenador do cuidado, deve estar
sempre motivando e influenciando positivamente sua equipe para a prestação de uma assistência mais humanizada.
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II Congresso FAMINAS-BH
BRONQUIOLITE: ACOMETIMENTO EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO
Curso: ENFERMAGEM
MARLENE CONCEIÇÃO DA SILVA
YEDA CHRISTINA HOFF VILLAR
RAQUEL DA COSTA VASCONCELOS PRECEPTORA ENFERMAGEM
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Bronquiolite;enfermeiro doenças respiratórias;infecção do tratorespiratorio RN
Introdução: O VSR ( Virus sincicial respiratório) é a causa mais comum de bronquiolite aguda (BA). Bronquiolite se refere
a uma patologia cujo trata-se de uma Infecção respiratória aguda,habitualmente de etiologia viral,mais frequente nos
dois primeiros anos de vida.Esta localizado no trato inferior e a mais comum e responsável por um grande número de
hospitalizações. Dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS)
referentes à prevalência e à incidência de infecções respiratórias agudas revelam que elas são responsáveis por 40 a 60%
de todos os atendimentos ambulatoriais em pediatria.Além disso,essas doenças geram elevados custos diretos e
indiretos com assistência à saúde.(BRASIL, 2011). A bronquiolite é o diagnóstico com maior prevalência de infecção pelo
VRSH. (SALOMÃO , 2011).
Justificativa: As infecções respiratórias representam importante causa de óbito em crianças menores de um ano nos
países em desenvolvimento. Diante deste, identifica-se a necessidade de uma intervenção voltada a promoção a saúde
destas crianças,em ações educativas voltadas ao momento de gestação, puerperal e acompanhamento educativo nas
consultas de puericultura.
Objetivo:Demonstrar através de evidências cientificas as atuações primordiais do profissional enfermeiro diante da
bronquiolite em crianças menores institucionalizadas.Metodologia: Foi realizada uma busca bibliográfica no idioma
Português e publicações posteriores ao ano 2000, com os descritores: Bronquiolite, enfermeiro, doenças respiratórias,
infecção do tratorespiratorio RN. Referenciada pela base dados BVS,LICACS, foram encontrados 7 artigos e destes foram
selecionados 5, foram lidos e subsidiados a construção deste estudo.Desenvolvimento: Segundo (BRASIL, 2010) a
bronquiolite, causada por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), é um RNA vírus. As infecções causadas pelo VSR tem
distribuição universal e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável por cerca de 60 milhões de
infecções. A este quadro soma-se dois outros importantes fatores: a relação estreita, cada vez mais demonstrada, entre
infecção precoce grave por VSR e sibilância recorrente, e o crescente aumento em todo o mundo do número de
hospitalizações por bronquiolite. No Brasil, embora não haja vigilância epidemiológica oficial para VSR, estudos em
diversas regiões do país demonstram os dados de hospitalização por principal manifestação clínica da últimas duas
décadas.
Considerações finais: Conclui-se com este estudo que há um alto índice de acometimento por esta patologia, decorrente
deste, existe a real necessidade de uma intervenção prevencionista eficaz do profissional enfermeiro, para que
posteriormente estes índices sejam diminuindos. No contexto de institucionalização, as medidas curativas tomadas
diante do profissional enfermeiro, sao suporte de prescrição medica, orientações a família, e ações de conforto geral a
criança posteriormente sendo a família orientada no momento de alta
II Congresso FAMINAS-BH
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Caracterização da variabilidade genética das populações brasileiras residuais de Triatoma infestans Klug
(1843) utilizando marcadores microssatélites
Curso: Farmácia, Biologia, Ciências da Saúde
Eduardo Melos Silva
Grasielle Caldas DAvila Pessoa
Aline Cristine Luiz Rosa
Carlota Belisário
Liléia Diotaiuti (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: Triatoma infestans; marcadores microssatélites; variabilidade genética.
Embora Triatoma infestans não seja uma espécie triatomínica autóctone brasileira e tenha como centro de endemismo
os Vales Andinos Bolivianos, mais precisamente na região de Cochabamba, esta espécie se dispersou pelo país sendo
considerada no século XX a principal espécie vetora do Trypanosoma cruzi nas habitações humanas. Em 2006, o Brasil
foi certificado pela Organização Panamericana de Saúde como livre da transmissão vetorial pelo T. infestans, no entanto,
ainda existem focos residuais desta espécie na Bahia e Rio Grande do Sul, por motivos ainda pouco conhecidos. Em 2014,
o Ministério da Saúde estruturou o “Plano Estratégico com vistas a Eliminação das populações brasileiras Residuais de T.
infestans”, no qual foram definidas como linhas prioritárias: 1) a avaliação da qualidade das atividades desenvolvidas no
controle vetorial em campo, bem como o aperfeiçoamento das mesmas e 2) a caracterização da suscetibilidade das
populações de interesse aos inseticidas. Ainda nesse sentido, informações referentes a diversidade genética e a estrutura
populacional destes focos residuais podem ser uteis, sendo objetivo de investigação deste trabalho. O DNA foi extraído
a partir de duas patas de cada triatomíneo utilizando kit Wizard (PROMEGA) de com recomendações do fabricante. A
quantificação do DNA extraído foi realizada individualmente em espectofotômetro NanoDrop ND.1.000. O material
processado foi mantido a -20oC até o momento do uso. As reações de PCR, utilizando marcadores microssatélites, foram
realizadas de acordo com Marcet et al., (2005) e Garcia et al (2010). A genotipagem foi realizada na Plataforma do Centro
de Pesquisa Rene Rachou, FIOCRUZ Minas. Os dados foram analisados utilizando o software GeneMapper®. Para a análise
de variância molecular foi utilizado o programa Arlequim. Os resultados encontram-se em fase final de análise com
conclusão prevista para abril deste ano.
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II Congresso FAMINAS-BH
Caracterização eletrofisiológica dos pacientes portadores de Doença de Stargardt atendidos no
Ambulatório de Doenças Hereditárias da Retina e INRET Clínica e Centro de Pesquisa – Estudo colaborativo
para definição do perfil genético e clínico da população
Curso: Biomedicina - Medicina
Shirley Aparecida Madureira Sampaio
Igor Mendes Maia
Renata Toscano Simoes
Rui Chen
Fernanda Belga Ottoni Porto (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: Stargardt, Eletrofisiologico, Eletrorretinograma, Eletrooculograma, Fenótipo, Genótipo
Introdução: A Doença de Stargardt (STGD) é uma distrofia macular caracterizada por início na infância, representa 7%
das distrofias e afeta 1/10.000 indivíduos. Apesar dos diferentes genes e da manifestação clínica variada, os pacientes
evoluem com perda da visão e cegueira, uma vez que não existe tratamento. Os ensaios terapêuticos são direcionados
ao genótipo do portador. Por isso faz-se importante caracterização clínica aprimorada que permita melhorar a
positividade nos testes genéticos. O conhecimento do genótipo possibilita ainda melhor orientação prognóstica e
aconselhamento genético.
Objetivos: Classificação eletrofisiológoca pelo Eletrorretinograma de Campo Total e Multifocal, Eletrooculograma.
Métodos: Este trabalho foi aprovado pelo CEP da SCBH (n°342.521). Os pacientes incluídos foram submetidos à avaliação
da acuidade visual, refração, biomicroscopia, tonometria, mapeamento de retina, retinografia, autofluorescência,
tomografia de coerência óptica, estudo eletrofisiológico.
Para o teste genético, o DNA extraído dos leucócitos é encaminhado para seqüenciamento com Illumina plataforma Hiseq de todos os éxons e regiões flanqueadoras de éxons de 214 genes relevantes de doenças da retina. As amostras
negativas no painel são encaminhadas para seqüenciamento completo do exoma.
Resultados: Entre outubro/2012 e setembro/2014, foram selecionados 110 pacientes com diagnóstico clínico de STGD.
Serão apresentados os padrões de resposta a cada exame eletrofisiológico, e correlacionados com a acuidade visual,
tomografia de coerência óptica e autoflurescência.
Novas mutações e novas relações de doença hereditária da retina com outros genes de doenças de retina, não
previamente descritas na literatura, estão sendo identificadas. Para estes casos, o refinamento do quadro clínico está
sendo realizado e novas correlações genótipo-fenótipo estão sendo definidos.
Conclusões: A avaliação clínica detalhada com exames eletrofisiológicos específicos permite um diagnóstico mais preciso
e uma descrição melhor do fenótipo, permitindo direcionar melhor os testes genéticos, aumentando sua positividade.
Os testes genéticos de seqüenciamento ampliado em uma grande coorte de pacientes traz uma quantidade enorme de
informações, que vão permitir, junto à caracterização eletrofisiológica, uma classificação genótipo fenótipo mais
apropriada da patologia estudada e acesso a tratamentos gene-específicos
II Congresso FAMINAS-BH
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CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR DESCARTE INADEQUADO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PERFUROCORTANTES
Curso: Farmácia
Danielle Alves Silveira de Oliveira
Clyson Groff Birro
Fernando Resende de Souza
Wesley Ramos Areal
Adriana Nascimento Sousa (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "contaminação"; "descarte"; "medicamentos"; "materiais"; "perfuro-cortantes"
A poluição ambiental é um tema preocupante em todo o mundo. Entre as fontes de degradação ambiental, os resíduos
sólidos gerados na área da saúde (RSS) representam uma importante fonte quando gerenciados inadequadamente pois
oferecem risco potencial ao ambiente [1,2]. Os RSS são gerenciados pela RDC 306/2004, que trata dos procedimentos
para minimizar a produção de RSS e proporcionar um encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores,
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e meio ambiente [3]. De acordo com a legislação brasileira, é crime
ambiental a contaminação do meio ambiente por resíduos mas como não há uma fiscalização rigorosa e não existem
normas específicas para a população, a legislação não é cumprida [1]. Medicamentos e materiais perfuro-cortantes são
descartados diariamente de forma inadequada no lixo doméstico, causando contaminação do meio ambiente e
representando grande risco à saúde da população. A falta de informação é o maior responsável por este quadro, pois não
há informação correta sobre o destino deste tipo de material [2]. Neste trabalho usuários de insulina do Posto de Saúde
Jardim Europa, em Belo Horizonte, foram orientados sobre a forma correta de descarte de medicamentos e perfurocortantes e sobre as consequências do descarte incorreto ao meio ambiente. Foram entrevistados 15 usuários com idade
entre 26 e 80 anos, que responderam a 4 perguntas. Após a entrevista eles assistiram uma palestra sobre o descarte
correto dos resíduos gerados, a qual foi apresentada pelos autores deste trabalho. Os resultados obtidos nos
questionários mostraram que os 15 entrevistados jogam a seringa no lixo comum e nunca obtiveram informações sobre
o seu descarte; 10 jogam também as sobras de medicamentos no lixo comum, 3 jogam no vaso sanitário e 2 jogam na
pia da cozinha. Dos 15 entrevistados, 11 acham que o descarte inadequado de medicamentos causa danos ao meio
ambiente e 4 acham que não causam danos. Os pacientes foram orientados a descartar os materiais perfuro-cortantes
em recipientes plasticos de uso doméstico ou em latas de alumínio e devolver ao posto de saúde os medicamentos
vencidos ou que não são mais usados. Esta breve investigação sugere a necessidade de ações educativas junto à
população visando a conscientização para o descarte correto dos medicamentos e materiais perfuro-cortantes, uma vez
que foi percebido a total falta de orientação acerca deste tema na população pesquisada.
REFERÊNCIAS
[1]SOUSA, Adriana Nascimento; et al. Métodos Analíticos Utilizados para Determinação de Fármacos Contaminantes do
Meio Ambiente. Belo Horizonte, p. 2-9, 2009.
[2]MACHADO, Juliana; CARVALHO, Luiz Eduardo. O problema Ambiental. Descarte Consciente, 2013.
[3]GARCIA, Leila Posenato; RAMOS, Betina Giehl Zanetti. Gerenciamento dos Resíduos de Serviços: uma questão de
biossegurança, Rio de Janeiro, v. 20 n. 3, p. 744-752, mai-jun. 2004.
II Congresso FAMINAS-BH
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CONTRACEPÇÃO EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS
Curso: Medicina
Raissa Sousa Amaral
Paola Isabelle Mariano
Thereza Christine Ranção
Natália Saldanha Nunes
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Contracepção; mulheres; idade avançada; manejo
A contracepção pode ser entendida como uma das ferramentas de controle de natalidade, e consiste no uso de métodos,
dispositivos ou medicamentos com a finalidade de prevenir ou reduzir a probabilidade de uma fertilização. Para isso,
existem os métodos anticoncepcionais que constituem a base do planejamento familiar.
Dados relatam mulheres entre 35-40 anos e acima de 40 anos têm 0,12% e 0,6%de probabilidade de serem
fecundadas,respectivamente. Porém, mesmo com baixos índices, os métodos contraceptivos devem ser utilizados para
evitar uma possível gestação não planejada. Além disso, a gravidez em idades mais avançadas tem maior probabilidade
de complicações, tanto durante o período gestacional e/ou parto, quanto pela presença de má formação fetal, sendo
esse fato responsável por maior número de abortos. Por isso, deve-se a importância de ressaltar a anticoncepção em
mulheres acima dos 40 anos.
Dentre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres acima de 40 anos tem-se: preservativo, esterilização
definitiva, dispositivo intrauterino (DIU), contraceptivos orais (CO), sendo que, grande destaque é dado a esses últimos.
Considerando isso, para fazer a escolha adequada deve-se analisar se os benefícios e malefícios dos mesmos, e se esses
riscos são mais aceitáveis do que os relacionada a uma gestação de risco ou não desejada.
Contraceptivos a base de estrogênio podem predispor a doenças cardiovasculares (DC), tais como: trombose venosa
profunda com subsequente embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.Dessa forma, em
mulheres com fatores de riscos para DC, é recomendado o uso de CO a base de progestogênio devido a não relação deste
hormônio com as patologias citadas. Entretanto, no período da perimenopausa, os níveis de estrógeno caem e dessa
forma a chance de fraturas ósseas aumenta, portanto, o uso desses mesmos contraceptivos, a base de estrogênio, se
torna um fator protetor.
Estudos sugerem que, o uso de contraceptivos orais combinados (COC), contendo estrogênio e/ou progestogênio
promove uma redução do risco de determinados cânceres, com: o de endométrio, ovário e colorretal, ao passo que, pode
predispor o aumento de outros, como o de colo de útero.
Outro benefício associado ao uso dos COC é a restauração da regularidade e fluxo menstrual e redução dos sintomas
de ondas de calor e sudorese noturna; sinais e sintomas esses que podem estar presentes no período da perimenopausa.
As mulheres podem usar a contracepção com segurança, quando devidamente aconselhadas por profissionais
competentes, até que tenham plena certeza que estão na menopausa. Sendo que no momento do término do uso devem
ser analisados os benefícios do método, os riscos decorrentes do uso numa idade avançada e a disponibilidade de
métodos alternativos.
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II Congresso FAMINAS-BH
CONTRIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS NA VIDA DA POPULAÇÃO.
Curso: Enfermagem
Karine Veloso do Santos
Miriã Micaela de Oliveira
Aline Junia de (Oliveira
Letícia Fernanda Cota Freitas (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Medicamentos fitoterápicos; Enfermagem; pacientes.
O acesso a medicamentos é de extrema importância para inserção dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentro
da cultura da população brasileira, é intensa a utilização de plantas em busca da cura de muitas enfermidades. Associado
a isso, a utilização de medicamentos fitoterápicos, medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente matériasprimas ativas (CARVALHO et al., 2008), torna-se uma grande aliada da equipe de enfermagem na busca por uma
distribuição de medicamentos mais ampla, contribuindo assim nos processos de recuperação e prevenção de doenças.
Tem-se por objetivo entender a contribuição dos medicamentos fitoterápicos na vida da população. Este trabalho foi
realizado através de revisão de literatura, onde foram pesquisados artigos sobre o tema “medicamentos fitoterápicos”.
A partir de então, foram selecionados 5 artigos que foram lidos para uma melhor compreensão e elaboração deste
trabalho. Através dos medicamentos fitoterápicos, temos em mãos uma grande oportunidade de dispormos de uma
maior quantidade de medicamentos que, além de propiciar uma maior distribuição à população, são também gerados
através de recursos naturais. Para que tal fato aconteça, se torna indispensável à presença dos profissionais de
enfermagem em parceria com outros profissionais, uma vez que desempenharão o papel de educação da população,
com a finalidade de que a mesma utilize racionalmente estes produtos, valorizando assim a proteção de nossas reservas
naturais. Percebe-se então que a utilização dos medicamentos fitoterápicos se torna uma grande aliada na busca pela
melhora da atenção à saúde populacional, promovendo maior acesso da população às terapias alternativas e com custo
menos elevado. Com isso, aumenta-se a quantidade de pacientes que poderão dar continuidade aos tratamentos já
estabelecidos. Vale ressaltar que é necessário o conhecimento mais profundo por parte dos profissionais de enfermagem
a cerca destes medicamentos, uma vez que como qualquer outro medicamento, o uso dos fitoterápicos pode gerar danos
à saúde dos pacientes.
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Fitoterápicos. Brasília-DF, p.1-60, 2006. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf.> Acesso em: 20 mar.2015.
BRUNING, M.C.R; MOSEGUI, B.G.T; VIANNA, C.M.M. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades
básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Paraná, p.26752685, 2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232012001000017&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 mar.2015.
CARVALHO, A.N.C; BALBINO, E.E; MACIEL, A; PERFEITO, J.P.S. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no
Brasil.
Brasília-DF,
p.
314-319,
2008.
disponível
em:
<http://anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/situacao_registro_fitoterapicos.pdf> Acesso em: 26 mar. 2015.
II Congresso FAMINAS-BH
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CRIAÇÃO DE PRIMERS PARA SEQUENCIAMENTO EM MODELO ANIMAL DE DOENÇA NEURODEGENERATIVA
Curso: Biomedicina
Yan Erick de Sousa Marques
Daniel Almeida da Silva e Silva
Ana Lúcia Brunialt Godard
Daniel Almeida da Silva e Silva (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: primers; iniciadores; doença neurodegenerativa
O projeto fraqueza é um trabalho do Laboratório de Genética Animal e Humana em parceria com a Universidade Federal
de São Paulo e o Instituto Pasteur, da França que desenvolveu um modelo de doença neurodegenerativa semelhante ao
tipo apresentado em humanos.
Iniciadores (também chamados de primers) são uma peça fundamental para Reação em Cadeia da Polimerase, a PCR. O
principal objetivo da criação destes iniciadores foi montar pequenos fragmentos entre 18 e 26 pares de base que se
ligassem a uma região específica do DNA ou cRNA (DNA complementar) permitindo assim que a DNA polimerase liguese à fita e sintetize uma nova, complementar a original. Através desse processo, amplia-se grandemente a quantidade de
moléculas de DNA presentes na solução, facilitando a leitura pro fluorescência ou o sequenciamento desse fragmento no
futuro.
Foram criados quatro pares de primers e estes levaram em consideração fatores específicos, tais como a possibilidade
de dímeros cruzados (cross dimer), que representa a probabilidade de um primer foward (F) se ligar em um reverse (R) e
vice-versa; as chances do iniciador conter bases que tenham complementariedade entre elas mesmas, fazendo com que
ele dobre e ligue-se nele mesmo (hairpin) e a probabilidade de um primer com a mesma sequencia (foward-foward ou
reverse-reverse) se ligar as bases complementares do outro (self-dimer).
Ao todo, foram desenvolvidos quatro pares de primers, sendo três deles em uma região próxima uma da outra e um
deles, em outra região mais distante, porém todas dentro do mesmo gene. Cada iniciador (F e R) foi cuidadosamente
montado de forma que a distancia entre um foward e o reverse do mesmo fragmento a ser sequenciado não excedesse
500 pb, suas temperaturas de anelamento estivessem próximas e seu conteúdo de guanina e citosina não fosse superior
à que 70% do total de pb. Os primers foram enviados para serem sintetizados pela empresa IDT- Integrated DNA
Technologies.
Com a chegada destes iniciadores, será realizada a diluição até a concentração de 50 pmol/µL e em seguida, serão
estocados no freezer a -20 ºC. Quando houver a necessidade da utilização desses iniciadores, haverá uma segunda
diluição para uma concentração de 10 pmol/µL, o padrão estabelecido pelo LGAH para utilização de primers.
Os iniciadores serão testados através de PCR e visualizados em gel de agarose à 1%, onde será constatada a eficácia dos
mesmos. Os parâmetros pré-estabelecidos para teste dos primers serão avaliados, visando sua especificidade para o
fragmento para o qual foram desenhados, a funcionalidade nas temperaturas estabelecidas e o anelamento de forma
satisfatória.
II Congresso FAMINAS-BH
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Cuidados de Enfermagem na assistência ao paciente de pré -operatório de Ceratocone: Um desafio para a
enfermagem
Curso: Enfermagem
Elke Fonseca
Lucilene Sena Braz
Andreza Nayla de Assis Aguiar
Geisielle Bruna Prado Barbosa
Thiago Diniz (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Pré operatório; Cuidados de enfermagem; Ceratocone
Introdução: Observa-se que vem surgindo doenças oftalmológicas raras. Dentre elas, pode-se destacar o ceratocone, que
possui caráter não inflamatório da córnea e que está entre as causas de cegueira e baixa visão, com incidência
principalmente em adolescentes, podendo aparecer em outras fases da vida. Segundo a literatura a prevalência da
mesma é de 50 a 230 casos por 100.000 (cem mil habitantes) no Brasil. Objetivo: Delinear cuidados de enfermagem
pertinentes no pré-operatório para correção do ceratocone. Metodologia: Foram realizadas pesquisas nas bases de dados
da BVS, no idioma português, nos anos de 2005 a 2014, foi atribuído como critério de seleção somente os trabalhos que
possuíssem relevância para profissionais de enfermagem. Desenvolvimento: O caráter fisiopatológico da doença é
extremamente agressivo,e em pouco tempo pode levar a perda total da visão, devido a sua evolução progressiva e
degenerativa da córnea. Os cuidados da enfermagem são extremamente relevantes, visto que a correta orientação a
cerca do ceratocone pode prevenir o rápido avanço ou ocasionar a detecção precoce da doença. A etiologia da doença
ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada há algum fator genético especifico. O melhor e mais acurado
método de tratamento ou controle para a doença se baseia em cirurgia corretiva. Por tanto o profissional de enfermagem
deve levantar os possíveis diagnósticos e as possíveis intervenções para o pré operatório buscando conduzir de forma
mais adequada os períodos que permeiam a cirurgia. Diagnósticos de Enfermagem do Pré operatório- 1) Disposição para
conhecimento aumentado evidenciado por interesse em aprender sobre a patologia. 2)Medo relacionado a
questionamento e verbalização crescentes evidenciado por cirurgia e seus resultados. 3) Ansiedade relacionada a
preocupação e ao medo de perda da visão caracterizada por relatos de receio do risco da cirurgia ou fracasso da mesma.
Intervenções do pré operatório: 1) Disponibilizar e ensinar ao paciente conhecimentos sobre a patologia, responder a
todos os questionamentos levantados.2) Orientar o paciente usando explicações simples e em linguagem acessiva ao
mesmo, falar com calma e lentamente, ajudar o paciente a relaxar. 3) Proporcionar tranquilidade e conforto ao paciente,
sanar todas as duvidas. Conclusão: Existe um grande déficit de capacitação e especialização por parte da enfermagem na
área oftalmológica. Tendo em vista a problemática e a dificuldade de se identificar os sintomas do ceratocone, faz-se
necessário o aprofundamento no tema, o que possibilitaria a otimização dos cuidados de enfermagem.
Referencias Bibliográficas
GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed,
2008.
ELIAS, Rosana Molina Saraiva; LIPENER, César; URAS, Ricardo; PAVÊS, Luis. Ceratocone: Fatores prognósticos. Arq. Bras.
Oftalmol. 2005; 68(4): p. 491-494.
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II Congresso FAMINAS-BH
DANOS CAUSADOS PELA QUEDA À POPULAÇÃO IDOSA
Curso: Enfermagem
Débora Silva Ramos
Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves
Maria do Carmo Balbino
Larissa Cristina Cunha
Letícia Fernanda Cota Freitas (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: " Queda; idoso; agravos"
INTRODUÇÃO: Com o aumento da população idosa no mundo, observam-se os agravos e condições que os idosos tendem
a enfrentar. Baseado nestes, a instabilidade e a queda são fatores preocupantes podendo gerar um grande impacto
socioeconômico na população senil. METODOLOGIA: Um conceito abrangente de queda utilizado é o de que:” queda é o
deslocamento não intencional do corpo para o nível inferior a proposição inicial com incapacidade de correção em tempo
hábil, determinado por circunstancias multifatoriais, comprometendo a estabilidade” (MENEZES e BACHION, 2008. p.
1210). A partir deste conceito vê-se quão importante é o tema quando relacionado ao idoso e com suas estruturas
músculo esquelético comprometidas pelo tempo. Assim dados significativos podem ser causados a esta população devido
o episódio da queda. A queda é um dos mais frequentes acidentes domésticos, estimando que 30% a 60% da população
com mais de 65 anos sofre queda anualmente e metade destas múltiplas quedas; 40% a 60% destes episódios levam a
algum tipo de lesão sendo que 5% levam a fraturas, destas mais comuns acometem úmero, ulna e fêmur. Dentre 20% e
30% dos idosos que apresentam quedas frequentes consequentemente manifestam redução da mobilidade,
aumentando o risco de morte prematura. O trauma é a 5° maior causa de mortalidade em idosos maiores de 65 anos e
a queda responsável por 70% das mortes acidentais acima dos 75 anos. Após hospitalizados estes idosos também estão
susceptíveis a patologias secundárias podendo abranger outros sistemas vistos em casos de pneumonia, infarto do
miocárdio, tromboembolismo pulmonar, incapacidade funcional, depressão, úlceras por pressão dentre outras. A queda
acomete mais frequentemente a população feminina pela própria fragilidade óssea esquelética. Estima-se que após 85
anos a cada cinco quedas um idoso é levado a morte por decorrência da queda. CONCLUSÃO: Pôde-se observar a
gravidade do problema e as patologias secundárias adquirida após o episódio da queda. Com esta reflexão se faz
necessário o estudo contínuo do tema, direcionado aos profissionais da saúde. Buscar a aplicabilidade à prevenção da
queda, incluindo no processo de prevenção, a orientação familiar sendo boa oportunidade para prevenir este agravo, já
que a maioria deles ocorrem em ambiente doméstico.
FREITAS, Elizabete Viana; Manual Prático de Geriatria. 1.ed. Rio de Janeiro: AC farmacêutica,2014. cap.5, p.57-64.
MENEZES, Ruth Losada de; BACHION, Maria Márcia; Estudo da presença de fatores de riscos intrínsecos para quedas, em
idosos institucionalizados, Ciência e Saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2008, vol.13. n.4, p.1210, jul/ago.2008.
II Congresso FAMINAS-BH
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DESAFIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA
Curso: Enfermagem
Andrea da Conceição Freire
Geisielle Bruna Prado Barbosa
Andreza Nayla de Assis Aguiar
Grazielle Barbosa
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Saúde Mental; Enfermagem; Reforma Psiquiátrica
INTRODUÇÃO: Um dos grandes desafios que vivemos na área de saúde através dos séculos é conseguir atender todos os
clientes holisticamente, dando suporte a diferentes tratamentos em um indivíduo. O processo de Reforma Psiquiátrica
tem avançado de um modelo restrito á internação hospitalar, para um modelo baseado em território, onde doentes
mentais vivem e se socializam com a população. OBJETIVO: A pesquisa aqui projetada visa melhorar a assistência aos
doentes mentais que já moram em sua residência, conforme a reforma psiquiátrica propõe; através da contínua
integração do indivíduo que sofra mentalmente com a equipe de saúde da família, visando integrar holisticamente o
indivíduo na sociedade em que vive, melhorando a assistência ao cliente doente mental, procurando melhorar sua saúde
biopsicossocial. METODOLOGIA: Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e pesquisas
existentes disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Utilizou-se a base de dados MEDLINE e LILACS.
Foram pesquisados artigos em português, a partir do ano 2000 até 2015, os quais foram selecionados os que deverão ter
relevância para o tema estudado. RESULTADOS: Através do exposto, é estudada a proposta de reinserção social baseada
através do contato contínuo com os serviços primários de saúde (PSF – Programa de Saúde da Família), o qual as pessoas
têm um acesso facilitado, podendo ajudar na integração de doentes mentais em convívio social, proporcionando um
convívio sadio através de equipes de saúde da família, contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar;
proporcionando assim, qualidade de vida e condição de viver em sociedade a cada residência onde resida uma pessoa
com sofrimento mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Estamos vivendo um novo tempo, mudanças e perspectivas, muitas
práticas e conceitos do passado ficaram para trás, hoje graças ao processo de reforma psiquiátrica é possível viver com
nossos doentes mentais em ambiente familiar. É considerável que já avançamos muito, porem ainda há muito a se
avançar.
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO:
AMARANTE, Paulo. A clínica e a reforma psiquiátrica. Arquivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro.
Nau Editora, 2003.
KAWAMOTO, Emília Emi; Saúde Mental. In KAWAMOTO, Emília Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório; MATTOS, Thalita
Maia. Enfermagem Comunitária. Ed. Pedagogica e universitária LTDA, 2008. Cap. 15, p.185-191.
OLIVEIRA, Alice Guimarães Bottaro; VIEIRA, Marcos Antonio Moura; ANDRADE Socorro de Maria Ribeiro. Saúde Mental
na Saúde da Família: Subsídios para o trabalho assistencial. São Paulo, Olho d’ água, 2006.
TOWNSEND, Mary C.; Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. 3. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002.
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II Congresso FAMINAS-BH
DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO REAL
Curso: Farmácia
Laressa de Lima Amancio
Daniele da Silva Dornelas
Luana Araújo Mendes
Maria Betânia de Freitas Marques (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Descarte de medicamentos; contaminação do meio ambiente; resíduos sólidos.
Os medicamentos podem gerar resíduos sólidos de origem farmacêutica e são classificados de acordo com o grau de
periculosidade, podendo ser designados como vencido, interditado e ou contaminado. A principal forma de rejeite desses
resíduos é por meio de lixões a céu aberto ou redes de esgoto doméstico. Esse descarte inadequado de medicamentos
resulta em consequências graves ao meio ambiente, contaminando solo, água e animais. Diante do exposto os autores
propuseram uma pesquisa sobre o descarte de medicamentos por usuários de posto de saúde na cidade de Belo
Horizonte – MG. Foi realizada uma visita técnica a uma unidade básica de saúde do bairro Floramar em Belo HorizonteMG. A visita ocorreu em horário comercial e foi acompanhada pela farmacêutica responsável pelo posto. Também foi
realizada uma abordagem aos usuários para se conhecer as práticas de descarte desse público a fim de planejamento de
ações estratégicas com orientações sobre forma correta de descarte de medicamentos. Para isso foi proposta uma
cartilha com base nos dizeres da RDC n° 306/2004 que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde,
e constitui um conjunto de procedimentos de gestão e implementação a partir de bases científicas e técnicas, normativas
e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento
seguro de forma eficiente. A Farmacêutica do posto informou que o destino final dos resíduos de medicamentos ali
originados é recolhido por uma empresa para posterior descarte. O destino final recomendado para medicamentos é a
incineração, que reduz o volume, porém não é a adequada por lançar gases tóxicos na atmosfera. Enquanto um sistema
eficaz não é desenvolvido, aguarda-se uma regulamentação efetiva e um destino ambiental correto a esses resíduos,
onde ocorra harmonização com o meio ambiente. Estabelecimentos de saúde como drogarias, farmácias e centros de
saúde não são obrigados por lei a fazer recolhimento de medicamentos. Os resíduos entregues pela população a esses
ambientes são posteriormente recolhidos por empresas que prestam serviço de coleta e incineração. A ação no posto de
saúde foi bem sucedida e as perspectivas foram atingidas. A cartilha auxiliou os usuários do posto que demonstraram
interesse nessa temática, provavelmente por se tratar de um tema ainda pouco conhecido. Durante e após as orientações
os usuários responderam e fizeram muitas perguntas, supostamente por terem compreendido sobre o conteúdo.
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II Congresso FAMINAS-BH
DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES LIPOSSOMAIS CONTENDO O FÁRMACO CEFADROXILA
Curso: FARMÁCIA
JOÃO BATISTA
EDNALDO ANTÔNIO LESSA ALVARENGA
ANA PAULA BATISTA DA SILVA
LUANA LOPES DE ALMEIDA
Adriana Nascimento Sousa e Taízia Dutra e Silva (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: CEFADROXILA; LIPOSSOMAS; SISTEMA DE LIBERAÇÃO DE DROGAS
Os antibióticos podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos,
quando promovem a inibição do crescimento microbiano. São também capazes de inibir o crescimento ou causar a morte
de fungos ou bactérias (SANTOS,2002). O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma forma farmacêutica inovadora
com a função de diminuir ao máximo os efeitos adversos ocasionados por outras formas de apresentação do fármaco e
melhorar a adesão ao tratamento. A cefadroxila apresenta boa penetração em grande número de tecidos, incluindo
amígdalas, pleura, pele, tecidos moles, músculos e fluidos ósseos. A utilização de um determinado fármaco é um
compromisso entre a sua eficácia e os seus efeitos secundários indesejáveis (GOODMAN & GILMAN ,2010).
O presente trabalho trata-se de pesquisa exploratória para o desenvolvimento de forma farmacêutica hipotética que
contemple uma tecnologia inovadora. A forma farmacêutica apresentada de Cefadroxila encapsulada por lipossomas tem
maior eficácia terapêutica em relação a outras formas farmacêuticas, ela apresenta diminuição significativa da toxicidade
e das interações medicamentosas. Os lipossomas são relativamente não tóxicos e biodegradáveis pois, podem ser
produzidos a partir de compostos naturais, portanto parecem sistemas de transportes ideais. Permitem acomodar
substância com características de polaridade radicalmente diferente no mesmo sistema, sendo capaz de incorporar
solutos nos seus compartimentos aquosos e lipídicos, o que permite acomodar substância com características de
polaridade radicalmente diferente no mesmo sistema (REMINGTON,2012).
A forma farmacêutica lipossomal apresenta características diferenciadas em relação aos fármacos convencionais, frente
à barreira lipídica da membrana biológica. Devido a sua estrutura versátil em termos de tamanho, composição, carga da
superfície, fluidez da membrana e habilidade para incorporar fármaco hidrofílico e lipofílico aumenta a eficácia e reduz
efeito tóxico do fármaco.
Pode trazer inúmeros benefícios ao paciente como melhor adesão ao tratamento, maior comodidade pela diminuição do
número de administrações diárias, melhor adaptação para pacientes idosos e crianças, mantendo o nível terapêutico sem
oscilações, evitando assim subníveis terapêuticos.
II Congresso FAMINAS-BH
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DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE UM CUP CAKE DE CHOCOLATE, ISENTO DE GLÚTEN E
LACTOSE, A BASE DE BIOMASSA DE BANANA VERDE
Curso: NUTRIÇÃO
JEANE SIMÕES REIS
DAYANE CRISTINA ALVES FERREIRA
DEISIANA SANTANA PAPA
LILIAN CRISTINA DA SILVA CAMPOS
INÊS CHAMEL JOSÉ (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Cup cake, Biomassa de banana verde, Doença celíaca, Glúten
A doença celíaca é uma doença crônica que acomete o intestino delgado, e caracteriza-se por atrofia das vilosidades
intestinais, hiperplasia das criptas e aumento da celularidade. É evidenciada pela intolerância permanente ao glúten, que
é a principal proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio, estando também presente em seus derivados. O
tratamento é fundamentalmente dietético, consistindo na exclusão do glúten da dieta por toda vida. Porém, os celíacos
encontram grande dificuldade relativa à alimentação, pois grande parte das preparações consumidas diariamente possui
farinha de trigo. Uma excelente opção a ser utilizada em substituição a diversas farinhas comuns em alimentos
industrializados é a biomassa de banana verde, produzida a partir da cocção da banana verde, por ser considerada
alimento funcional. Entre seus principais componentes está o amido resistente, que tem ação semelhante à das fibras
insolúveis. Por não alterar o sabor e aroma, a biomassa permite a criação de várias preparações com alto valor nutricional
e econômico, agregado a um padrão de alimentação saudável. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um cup cake de
chocolate, a partir da biomassa de banana verde, isento de glúten e lactose, com alto valor nutricional, que possa ser
consumido por pacientes com doença celíaca e outros indivíduos que seguem dietas com restrição de glúten e lactose.
Os cup cakes foram elaborados no Laboratório de Técnica Dietética, da Faminas-BH, em outubro de 2014. Foram
utilizados como ingredientes da massa, a biomassa de banana verde, ovos, chocolate em pó, açúcar e fermento em pó,
sendo o recheio e a cobertura preparados com creme de leite de soja e chocolate em barra 50% cacau, isento de glúten
e lactose. A avaliação sensorial foi realizada por meio de teste de aceitação, do qual participaram cinquenta julgadores
não treinados, utilizando escala hedônica de sete pontos, variando entre os termos “gostei extremamente” (escore 7) e
“desgostei extremamente” (escore 1). O atributo textura apresentou índice de aceitabilidade (IA) de 94%, sendo 6,58 a
média das notas obtidas. Tanto o atributo sabor quanto o aroma apresentaram média de 6,52 e IA de 93,14 %. O atributo
aparência foi o que apresentou menor IA (91,43%) e a média das notas obtidas foi 6,4. Para a qualidade global, que avalia
o produto como um todo, obteve-se maior IA (94,57%), sendo 6,62 a média das notas. Após avaliação dos resultados, foi
possível constatar que o cup cake de biomassa de banana verde, sem glúten e lactose, apresenta um bom potencial para
consumo, uma vez que o IA para os diferentes atributos foram superiores a 93 %, sendo considerado, portanto, bastante
satisfatório. Além disso, a pesquisa de intenção de compra, também realizada entre os julgadores, revelou que 24% deles
provavelmente comprariam o produto e 76% certamente comprariam. Isto indica que a preparação tem grande potencial
de mercado, além de ser um produto de fácil preparo e baixo custo.
II Congresso FAMINAS-BH
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Desreguladores endócrinos: alterações no trato reprodutor feminino
Curso: Medicina
Gabriela Martins Perez Garcia
José Antônio Lima Vieira
Marina Queiroz Sander
Ana Flávia Garzedim Campos
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "desreguladores endócrinos"; "estudo científico"; "trato reprodutor feminino".
Há alguns anos a hipótese de que substâncias químicas presentes no meio ambiente poderiam causar uma resposta
biológica nos organismos expostos era remota. Entretanto, sobretudo nas ultimas décadas este assunto emergiu com
maior interesse na comunidade científica, devido ao aumento na detecção de anomalias na saúde humana.
Segundo Waissmann (2002) algumas terminologias são utilizadas, para descrever agente ou substâncias que são capazes
de promover distúrbios no sistema endócrino; sendo que no Brasil, adotam-se terminologias como: desreguladores,
disruptores ou interferentes endócrinos. Assim, desreguladores endócrinos (DE) são agentes químicos capazes de
promover alteração na produção, secreção, metabolismo e/ou transporte de ação periférica de hormônios endógenos,
por meio da sua ligação a receptores hormonais. Os DE podem ser de natureza antrópica ou natural; sendo que, em
relação ao primeiro pode-se citar: pesticidas, inúmeros poluentes e substâncias utilizadas na fabricação de plástico.
Atualmente, todos eles são amplamente encontrados no meio ambiente e podem ate ser transportados por longas
distancias. Alguns do DE, por sua natureza lipofílica, são armazenadas, durante vários anos, no tecido adiposo de seres
humanos e animais; além de poderem causar efeitos graves, se ocorrer exposição durante períodos críticos do
desenvolvimento, como no período embrionário.
Segundo Costa (2014) no que diz respeito às patologias do trato reprodutor feminino, a exposição ao DE é de fato
relevante, visto que o desenvolvimento e as funções do sistema reprodutivo dependem das concentrações hormonais
de estrogênios, andrógenos e tireoidianos. Assim, uma disfunção no sistema endócrino pode resultar em algumas
anomalias, tais como, irregularidades no ciclo menstrual, fecundabilidade, puberdade precoce, sindrome dos ovários
policísticos e a falência ovariana prematura.
Destaca-se também que os efeitos dependem do mecanismo de ação, dose e o período de vida em que ocorreu a
exposição. Assim, um grande desafio para esse tipo de estudo científico, é compreender as muitas lacunas existentes na
investigação que limitam a plena compreensão do verdadeiro papel dos DE em anormalidades reprodutivas femininas,
destacando que muitos desses DE estão presentes em nosso cotidiano. Portanto, é um assunto de preocupação de que
produtos comuns de consumo não são avaliados sistematicamente no que diz respeito aos seus efeitos no sistema
reprodutor feminino. (BILA; DEZOTTI, 2007).
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II Congresso FAMINAS-BH
Educação Continuada em Enfermagem: Uma necessidade para o cuidado em saúde.
Curso: Enfermagem
Carine Quintão Silva Rocha
Maria Aparecida da Silva Rocha
Rose Hellen Cota Bomfim
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Educação Continuada""Saúde""Interdisciplinaridade""Enfermagem"
Introdução: Nas instituições hospitalares, a Enfermagem desempenha importante papel na preparação da infra-estrutura
para a realização segura e eficaz dos procedimentos médicos e de enfermagem, além de ações assistenciais, orientação
e educação preventivas, visando ao autocuidado, facilitando a reintegração social do paciente. Objetivo: Orientar quanto
a importância e necessidade da educação continuada em saúde e respectivo papel da enfermagem em sua
aplicação/execução. Metodologia: Trata-se de um levantamento de dados através de revisões bibliográficas de diversos
artigos e pesquisas em bancos de dado relacionados à prática da enfermagem na educação continuada em saúde, no
idioma português, nos anos de 2005 a 2014. Desenvolvimento: No Brasil, a equipe de enfermagem representa o
percentual mais significativo de pessoal, chegando a atingir em alguns casos
cerca de 60% nas instituições hospitalares. A Organização Panamericana de Saúde - OPAS recomenda que um profissional
(enfermeiro) seja o coordenador e responsável por este Setor, diretamente envolvido com o atendimento às
necessidades de desenvolvimento pessoal e profissional. A participação dos enfermeiros é essencial, porque eles mantêm
contato direto e permanente com a equipe de enfermagem, o que possibilita perceber a realidade e avaliar suas
necessidades. Sua visão ampla e integral do setor e do serviço realizado possibilita que o profissional enfermeiro tenha
uma visão mais holística das necessidades de mudanças, capacitações e desenvolvimentos profissioanais. O enfermeiro
tem conhecimento de que nesta tarefa todos tem sua função e
responsabilidades, pois o paciente tem o direito ao diagnóstico e tratamento, administração dos medicamentos, leito e
roupas, iluminação e ventilação, alimentação, comunicação, limpeza, técnicas para evitar infecções, por vezes fatais,
entre outros serviços, não de qualquer jeito ou como favor, mas como direito e com qualidade. Um programa de
educação voltado aos profissionais de enfermagem requer um planejamento dinâmico, participativo, interdisciplinar com
objetivos definidos, buscando atender diretamente as necessidades da organização e dos profissionais. Conclusão: A
Educação Permanente tem evoluído em seu conceito e no contexto dos sistemas de saúde. A enfermagem tem evoluido
junto e tem colaborado significativamente para a ampliação do conhecimento técnico e científico do cuidado em saúde.
É importante que haja uma continuidade e evolução ainda maior no processo de educação em saúde. Portanto, cabe aos
enfermeiros, reconhecer a importância de procurar formas de articulação entre diferentes áreas do conhecimento, o
diálogo com os envolvidos e com os que decidem para reorientar a prática das ações educativas da equipe de
enfermagem nas instituições de saúde.
II Congresso FAMINAS-BH
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ORIENTAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS QUE CIRCUNDAM A TRICOMONÍASE PARA A
POPULAÇÃO NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE
Curso: Graduação
Adão Rogerio da Silva
Glauber Lopes Amorim
Dayseanne Tomaz Rodrigues
Erika Mateus Silva
Daniela Camargos Costa (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Tricomoníase"; "Infecções parasitárias"; "Doenças sexualmente trasmissíveis"
Diariamente um milhão de pessoas em todo o mundo, passa a adquirir alguma doença sexualmente transmissível (DST).
Considera-se que a população de jovens, adultos e adolescentes é responsável por quase metade de todos os casos novos
de DSTs. Entre as infecções por contato sexual mais comum, está a tricomoníase, uma doença parasitária causada pelo
protozoário Trichomonas vaginalis. O T. vaginalis é membro da família Trichomonatidae e trata-se de uma espécie
patogênica, com forma flagelada, encontrado primordialmente no muco e secreção das mulheres, e nos homens os
principais locais onde este patógeno geralmente coloniza são: Uretra, próstata e epidídimo. Sua multiplicação nesses
locais se dá por divisão binária simples longitudinal, tendo um tropismo preferencial pelo epitélio escamoso do trato
genital. Tal patologia é constantemente associada a infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), doença
inflamatória pélvica, ao câncer cervical e a infertilidade. O presente trabalho teve como objetivo geral abordar e orientar
indivíduos que na ocasião circulavam na região central de Belo Horizonte, mais exatamente na rua Guaicurus, área de
intensa prostituição, a respeito da tricomoníase. A metodologia se baseou na elaboração de panfletos contendo
informações claras sobre o parasito Trichomonas vaginalis, e a doença. Em meados do primeiro semestre de 2014, foi
escolhida uma data para ir a campo; foram distribuídos cerca de 100 panfletos em pontos estratégicos, área de grande
concentração de motéis e zonas de prostituição. Além de entregar o informativo, foi possível avaliar o nível de
conhecimento sobre o tema através de entrevistas verbais realizadas com 54 pessoas, com perguntas do tipo: Você já
ouviu falar de tricomoníase? Conhece as formas de contágio? Conhece os principais sintomas? Sabe a melhor forma de
evitar o contágio? A conclusão foi de que todos os 54 entrevistados nunca ouviram falar da doença, fonte de infecção,
forma de prevenção e contágio, oque é preocupante, tendo em vista que várias pessoas portam o parasito e não
apresenta nenhum sintoma. Ainda foi possível entrar em um dos centros de prostituição, entrevistar e orientar uma das
profissionais do sexo, que se mostrou interessada em conhecer sobre a doença e afirmou nunca ter ouvido falar. À
medida que as pessoas recebiam o informativo, demonstravam-se interessados e seguiam seu curso fazendo a leitura,
apesar da área propícia, foi possível perceber grande interesse por parte dos indivíduos abordados. Acredita-se o objetivo
de informar um público alvo específico sobre um tema tão pouco falado, foi atingido. Diante disso foi possível concluir
que o conhecimento dos indivíduos que transitavam naquela região sobre a patologia foi nulo, apontando que a temática
deva ser mais trabalhada por autoridades governamentais, agências de saúde, dentre outros. Campanhas voltadas à
prevenção, é uma boa medida no combate e controle de tal patologia.
II Congresso FAMINAS-BH
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Educação para Promoção da Saúde Humana e Ambiental
Curso: ENFERMAGEM
Sara Jéssica da Silva Alcântara
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Thais Françoise do Nascimento
Angélica Mônica Andrade
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Promoção da Saúde" "educação"
Introdução: A educação em saúde é uma das principais formas para viabilizar a promoção da saúde na atenção primária,
reconhecendo que a saúde tem um caráter multidimensional e de que o usuário é um sujeito da educação em busca de
autonomia (CARNEIRO et al., 2012). A Enfermagem é uma profissão educadora, que deve inserir--se nesse contexto por
meio de ações de Promoção a Saúde que capacitem o indivíduo e a comunidade a exercerem empoderamento e
autonomia, bem como reflexão crítica para uma mudança de atitude desenvolvendo um comportamento comprometido
com a saúde humana e ambiental, tomando como desafio educar pessoas para realizarem condutas ecologicamente
corretas não deixando a sustentabilidade à margem (BEZERRA E.P, et al., 2010). Justificativa: A educação para promoção
da saúde favorece a autonomia do individuo incentivando as práticas saudáveis e condutas ecologicamente corretas
dando ênfase à sustentabilidade. Objetivo: Apresentar a educação como uma ferramenta importante na promoção da
saúde humana e ambiental. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “Educação
para Promoção da Saúde humana e ambiental”. Desenvolvimento: Atualmente as questões ambientais são consideradas
um problema de saúde, uma vez que a sociedade busca se desenvolver economicamente, muitas vezes sem a devida
preocupação com o meio ambiente tornando-se necessária uma reflexão acerca do bem-estar ecológico e humano
(Bezerra EP, et al.). Para Gallo et al. (2012), as três áreas da saúde: promoção da saúde, saúde ambiental e complexo
produtivo da saúde, voltaram--se, de modo mais específico, para a compreensão e a ação sobre as interfaces entre meio
ambiente, desenvolvimento sustentável e saúde, tendo em comum o potencial para combater a pobreza, por meio da
inclusão social e da proteção ao meio ambiente baseado em uma governança democrática e participativa. Segundo
Bezerra EP, et al. (2010), a promoção da saúde identifica-se com a educação para adesão de um estilo de vida saudável,
por meio de ações que contemplem alimentação de qualidade, moradia e educação, bem como a interação do homem
com o meio em que ele vive, onde o ambiente saudável é um dos fatores decisivos para obtenção de saúde. Assim se faz
necessário a elaboração de propostas pedagógicas libertadoras, comprometidas com o desenvolvimento da
solidariedade e da cidadania, orientadas para ações cuja essência está na melhoria da qualidade de vida e na promoção
do ser humano. Considerações finais: A educação para promoção da saúde e a elaboração de propostas pedagógicas que
conscientize a população são importantes medidas que favoreçam a geração de ambientes apropriados ao bem-estar
humano e ecológico, tendo a enfermagem papel fundamental na construção de um cenário saudável.
II Congresso FAMINAS-BH
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ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA ATENÇÃO
PRIMARIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Curso: enfermagem
Glace Kelly Aparecida de ASSIS
Jessika DAMASCENO
Grazielle BARBOSA
Angélica Mônica ANDRADE
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Câncer do Colo de Útero, Assistência do Enfermeiro, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde.
INTRODUÇÃO: Segundo Oliveira, I. B., et al (2010), o câncer de colo de útero representa um sério problema de saúde
pública, devido às altas taxas de sua incidência e mortalidade. Se for detectado precocemente, por meio de exame de
rastreamento, a chance de cura é 100% dos casos. Dentre os fatores de risco, encontram-se as baixas condições
socioeconômicas, início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e infecção pelo Papiloma Vírus Humano
(HPV).
No Brasil, a saúde da mulher tem ampliado seu espaço nas políticas de saúde promovendo programas e ações como o
Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher com o objetivo de atuar no controle dos altos índices de
morbimortalidade entre mulheres. (ESF) (BRASIL, 2006).
OBJETIVO: Elaborar um plano de ação destinado aos profissionais que atuam na atenção básica à saúde (APS) a fim de
minimizar a baixa adesão das mulheres aos programas de prevenção do câncer do colo de útero.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura de caráter exploratório, abrindo espaço para a
elaboração de um plano de ação para prevenção do câncer de colo de útero. A pesquisa utilizou os descritores: Câncer
do Colo de Útero, Assistência do Enfermeiro, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde. Utilizou-se as bases de dados:
BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Literatura
Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE). Como critério de exclusão, foram considerados os artigos escritos em
língua estrangeira. Foram incluídos os estudos que abrangiam entre os anos de 2006 e 2014.
DESENVOLVIMENTO: É sabido que as mulheres tenham uma baixa adesão ao exame preventivo por vários fatores como
a vergonha de se expor a um profissional da saúde, principalmente quando este for do sexo masculino. Constatou-se por
meio da revisão realizada que o enfermeiro como educador da saúde deve buscar intervir com ações de controle e
prevenção do HPV primeiramente junto à sua equipe, por meio de educação continuada, e deve incluir nessas ações os
agentes comunitários, uma vez que esses possuem um importante vínculo com a comunidade. Também Oliveira e
Almeida (2009) citam que é papel do enfermeiro realizar o treinamento da equipe para aprimorar esse cuidado e
contribuir para uma assistência de melhor qualidade. Dessa forma, o enfermeiro, por meio da educação continuada, deve
elaborar ações que abordem principalmente os temas: valorização da mulher, importância do exame preventivo,
acolhimento adequado e respeitador e estratégias de acompanhamento das clientes com alterações laboratoriais.
CONCLUSÃO: Conclui-se que o enfermeiro em sua formação se torna um educador em saúde, devendo utilizar
metodologias que contemplem o objetivo da educação continuada a toda sua equipe, tais como as ações propostas no
estudo. A elaboração dessas ações podem favorecer à criação de vínculo efetivo com as mulheres levando ao aumento
da adesão na realização do exame preventivo.
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II Congresso FAMINAS-BH
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PRODUTO LÁCTEO COM AUSÊNCIA DE LACTOSE
Curso: Nutrição
Ingrid Teixeira da Silva
Amanda Ferreira Souza
Fernanda Maria Pena
Amanda Mara Gomes de Pinho
Inês Chamel José (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Intolerância à lactose, produto lácteo, avaliação sensorial
A lactose, conhecida como açúcar do leite, é hidrolisada pela enzima intestinal β-D-galactosidase ou lactase, liberando
seus componentes monossacarídicos para absorção na corrente sanguínea (VOET, 2008). A má absorção ou má digestão
da lactose é a diminuição da capacidade de hidrolisar a lactose, que é resultante da hipolactasia. O aparecimento de
sintomas abdominais decorrentes dessa má absorção de lactose caracteriza a intolerância à lactose (MATTAR, 2008).
Inicialmente, para quem sofre de intolerância à lactose, se recomenda evitar temporariamente leite e produtos lácteos
na dieta, para se obter remissão dos sintomas. Contudo, nem todos os alimentos isentos de lactose são saborosos,
nutritivos e acessíveis. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar um produto isento de lactose, que possuísse essas
características. A elaboração do produto foi realizada no laboratório de Técnica e Dietética da Faculdade de Minas FAMINAS-BH, em outubro de 2014. Obteve-se o produto a partir da acidificação de leite sem lactose, o qual foi, em
seguida, temperado com pimenta do reino e ervas finas. Todos os ingredientes utilizados foram adquiridos no comércio
local. A análise sensorial foi realizada, por meio de teste de aceitação, utilizando-se escala hedônica de sete pontos,
variando entre os termos “gostei extremamente” (escore 7) e “desgostei extremamente” (escore 1), para avaliação dos
atributos aparência, sabor, textura e aroma, bem como da qualidade global, ou seja, avaliação do produto como um todo.
A ficha de avaliação foi preenchida após degustação de 10 gramas do produto, servidos sobre torradas para canapés. Os
julgadores também foram questionados sobre sua atitude quanto à compra do produto, onde as opções variaram de
“certamente compraria” a “certamente não compraria”. Conduziu-se a avaliação sensorial no hall do Bloco A, da
FAMINAS-BH, em que participaram 50 julgadores não treinados, sendo 43 do sexo feminino e sete do sexo masculino,
com idades entre 18 e 30 anos. O produto foi bem aceito para todas as características avaliadas. As médias das notas
atribuídas pelos julgadores para aparência, sabor, aroma, textura e qualidade global, foram, 6,08, 6,14, 6,02, 6,22 e 6,18,
respectivamente. Para o atributo sabor, 42% dos julgadores referiram-se a “gostei extremamente”. Em relação à textura,
também 42% dos julgadores referiram-se a “gostei extremamente”. Este mesmo percentual foi obtido para o atributo
aroma, para o qual os julgadores referiram-se a “gostei muito”. O índice de aceitabilidade do produto apresentou
resultado de 88,3%, ou seja, apresenta bom potencial para consumo. No teste de intensão de compra, 58% dos julgadores
afirmaram que comprariam com certeza o produto, 40% disseram que provavelmente comprariam e, 2%, não souberam
responder. Assim, pelos resultados obtidos na avaliação sensorial, pode-se inferir ser o produto desenvolvido, promissor
para utilização em dietas com ausência de lactose.
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II Congresso FAMINAS-BH
EPIDEMIA KROKODIL: a droga mais devastadora das últimas décadas
Curso: Medicina
Natália Alves Borges
Débora Ohasi Queiroz Soares
Noelly Silva Borburema
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Epidemia; krokodil; droga ilícita; desomorfina; necrose; fácil acesso; disseminação rápida
A droga "krokodil" surgiu na década de 90, na Sibéria, como uma alternativa à proibição do uso de heroína. Com isso,
médicos siberianos e russos observaram uma frequência crescente de diagnósticos contendo sinais e sintomas que não
caracterizavam, até então, nenhuma doença que envolvia uma droga conhecida. Tratava-se de ferimentos e marcas no
corpo de coloração escura e com aspecto escamoso, semelhante à pele de crocodilo. Surge, então, a terminologia
"krokodil", droga financeiramente mais viável e com efeitos similares ao da heroína. Popularmente é também conhecida
como a "droga que come carne", "droga zumbi" ou "droga dos pobres".
A "krokodil" consiste em um líquido acastanhado claro, composto por soluções alcalinas, solvente orgânico, ácido
clorídrico, gasolina, iodo, fósforo vermelho e desomorfina; promovendo efeitos psicóticos similares aos da heroína. No
entanto, dentre outros fatores, a manipulação doméstica da droga, utilizando substâncias de baixa pureza, proporcionam
o surgimento de complicações mais intensas e, por muitas das vezes, irreversíveis, sendo a necrose seguida de gangrena
a mais relevante. Além disso, a presença de um opiáceo, em sua constituição, reflete em bradicardia, letargia, depressão
respiratória, hipotonia, analgesia e anestesia. A desomorfina, o opiáceo em questão, principal composto ativo da droga,
é um derivado da morfina com efeitos de 8 a 10 vezes mais potentes. Segundo estudos, os efeitos da "krokodil"
permanecem por cerca de noventa minutos no organismo humano, esse fato condiciona subsequentes administrações,
por via parenteral e ou via oral, com o intuito de manter os efeitos analgésicos desejados. Além das características
morfológicas das lesões, já descritas, a denominação "krokodil" refere-se, também, a presença do composto αclorocodida, um intermediário da reação de síntese da desomorfina.
Na atualidade, a droga encontra-se disseminada no Continente Asiático, com relatos de casos na Europa e na América.
Postula-se que os indivíduos apresentem uma sobrevida de um a três anos, variando de acordo com a frequência de uso
da droga. Diante do exposto, é evidente que a "krokodil" corrobora para o problema de Saúde Pública e Mundial que o
uso de drogas ilícitas representa.
II Congresso FAMINAS-BH
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Erros de prescrições relacionadas a medicamentos psicotrópicos.
Curso: Medicina
Viviane Diniz de Resende
Natália Saldanha Nunes Santos
Natália Peixoto de Azevedo
Thereza Crhistine Ranção
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: prescrições; psicotrópicos
Introdução: os medicamentos psicotrópicos (psique=mente, topos=alteração) são modificadores seletivos do Sistema
Nervoso Central e podem ser classificados, segundo a Organização Mundial de Saúde em: ansiolíticos e sedativos;
antipsicóticos (neurolépticos); antidepressivos; estimulantes psicomotores; psicomiméticos e potencializadores da
cognição. Atualmente, qualquer sinal de sofrimento psíquico pode ser rotulado como uma patologia cujo tratamento
será a administração de psicofármacos. Essa tendência tem-se ampliado de tal modo que se pode falar da ocorrência de
uma generalizada “medicalização do social”. Diante das dificuldades em receber receitas de medicamentos psicotrópicos
e dos desejos da sociedade em obter esses medicamentos expostos acima, este estudo tem como objetivo compreender
os principais erros das prescrições destas medicações por parte da gestão, profissionais médicos, farmacêuticos e a
população. Desenvolvimento: Foi realizada uma busca no site da BVS em 26/10/2014. Encontrou-se 782 estudos, dos
quais 195 estavam disponíveis, sendo 11 no idioma português, 6 dos últimos 5 anos e 1 artigo repetido. Dos 5 artigos
restantes, 1 foi retirado por não mencionar psicotrópico ou psicoativo no título e no resumo, outro artigo foi excluído
devido às limitações quanto às prescrições das anfetaminas. Totalizou-se, portanto 3 artigos para análise dos erros
referentes às prescrições de psicotrópicos. Dos três artigos analisados, houve uma maior prevalência de uso dos fármacos
no gênero feminino, verificou-se que os erros encontrados foram relacionados à associação dos benzodiazepínicos com
outros medicamentos de ação central, a não adesão por parte dos profissionais de saúde do município à legislação
vigente, número elevado das notificações de receitas B1 dispensadas continham falhas no preenchimento de campos
importantes para uma correta e segura utilização de medicamentos, com negligência tanto por parte dos prescritores,
quanto por parte do farmacêutico. Considerações finais e conclusão: os estudos analisados evidenciaram erros
relacionados às prescrições dos profissionais médicos, farmacêuticos, gestores e os envolvidos na dispensação dos
fármacos. O fármaco mais utilizado é o benzodiazepínico, clonazepan. O gênero feminino prevaleceu nas prescrições. O
profissional que mais prescreve é o generalista, enquanto o ideal seria que o prescritor fosse um especialista (psiquiatra
ou neurologista). A ausência destes profissionais pode comprometer a qualidade da prescrição, favorecer um diagnóstico
equivocado e contribuir para o uso desnecessário de medicamentos de ação central. Cabe à Vigilância Sanitária verificar
se as dispensações ocorreram de maneira lícita e, ao Conselho Regional de Medicina, se as prescrições obedeceram aos
preceitos éticos da profissão. Informar aos gestores da saúde sobre a gravidade da situação no município permitirá à
Vigilância Sanitária local embasar a tomada de decisões e a programação de ações educativas locais.
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Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade
Curso: Enfermagem
Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras
Shirlei Barbosa Dias (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Atenção Primária, Estratégia de Saúde da Família,Sustentabilidade
Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade
A implantação do Programa de Saúde da Família é um marco na incorporação da estratégia de atenção primária na
política de saúde brasileira. O Programa de Saúde da Família(PSF) com suas redes nasceu no Brasil a partir da experiência
com o Programa dos Agentes Comunitários de Saúde(PACS). O olhar para a promoção e prevenção em saúde instigou a
observação dos resultados em longo prazo. O estudo tem como objetivo conhecer se a promoção e a prevenção
proporcionada pela implantação da estratégia de saúde da família é veículo de sustentabilidade tanto familiar, individual,
como política, no âmbito de gastos em saúde. Para esta revisão bibliográfica de caráter exploratório foram lidos 25
artigos, e três foram escolhidos por contemplarem melhor o tema. Atrelados a esta ideia e à experiência prévia com o
PACS, o PSF passou a ser uma estratégia, reorientando assim o modelo de atenção em saúde. Agora em redes
poliárquicas, valorizando a prevenção de agravos, gerando uma economia de gastos futuros, com possíveis internações,
medicações e ou procedimentos de alto custo; como exames, intervenções cirúrgicas delicadas; absenteísmos e períodos
de afastamento do trabalho remunerados pela previdência ou não. Nesse sentido, um dos grandes desafios do atual
sistema é a diminuição da internação hospitalar e um equilibrado atendimento à população, pois, o atendimento
domiciliar é muito aceito e proporciona conforto ao paciente e à sua família, além de diminuir os custos para o SUS.
Contando com a estrutura do modelo de atenção em saúde de Khaiser adaptado por Eugênio Vilaça, viabiliza a gestão do
novo quadro epidemiológico brasileiro. Efetivando a Atenção Primária à Saúde como eixo estruturante das redes no SUS.
Incutido à consolidação das redes está o conhecimento geográfico e a adscrição do território processo, assumindo
compromisso de prestar assistência integral e resolutiva a toda população, a qual tem seu acesso garantido através de
uma equipe multiprofissional e interdisciplinar que presta assistência de acordo com as reais necessidades dessa
população, comunicando-se dentro da rede e identificando os fatores de risco aos quais ela está exposta para neles
intervir de forma apropriada. Um dos pontos indiscutíveis desse novo modelo é a Economia de Escala e Escopo que ele
trás, e o uso da disponibilidade de recursos escassos. Conclui-se que a sustentabilidade é realmente contemplada ao
implantar o PSF e suas redes de atenção à saúde. Referências: PORTELA,Gustavo Zoio, “A Sustentabilidade EconômicoFinanceira do Programa de Saúde da Família em Município de Grande Porte”, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008 ALVES, V.S. A
health education model for the Family Health Program:towards comprehensive health care and model reorientation,
Interface-Comunic,Saúde, Educ, v.9, n.16, p.39-52, fev.2005 PORTO, et al.Alocação equitativa de recursos financeiros:
uma alternativa para o caso brasileiro. Saúde em Debate 2003;27(65)
II Congresso FAMINAS-BH
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ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS DE UM HOSPITAL ADAPTADAS AO AMBIENTE DE MUDANÇA CONTÍNUA
Curso: MEDICINA
NETO, SEBASTIAO MENDES GONCALVES
HONÓRIO, JOSYANNE CRISTINA SILVA
DIAS, SHIRLEI BARBOSA
RAIMUNDO, IVANA DE CASSIA
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: GESTÃO; MUDANÇA CONTINUA; ADAPTAÇÃO
INTRODUÇÃO: A civilização tem como pedra angular o esforço cooperativo do homem para a concretização da sociedade,
esse esforço está em todos os campos da ciência, em todas as organizações: familiar, religiosa, militar, em todos os
sistemas: de saúde, da educação, do governo, em todas as relações do homem, visa ao bem-estar, ao conforto, então
podemos considerar a ciência de gerir, de coordenar, de comandar e de dirigir esse esforço como uma ciência constante
em todas as atividades humanas. Nos sistemas de saúde, os procedimentos médicos são manobras incessantemente
treinadas pelos técnicos em medicina e por isso mesmo difíceis de conseguir alterá-las e neste contexto a gestão pode
ter um relevante papel para o alcance de resultados cada vez mais efetivos. “A saúde no Brasil deve ser repensada em
seu sistema, em sua estrutura, em seus processos e em seus resultados. Um plano de posicionamento estratégico para
o administrador hospitalar que tem a tarefa de manter a rentabilidade empresarial sem perder qualidade nos serviços.
DESENVOLVIMENTO: Através de uma revisão sistemática de literatura, comparou-se conceitos que identificou cinco
universalidades à boa administração: Previsão; Organização; Comando; Coordenação e Controle. A direção da empresa
deve cuidar para que a gestão pretendida seja alcançada, respeitando-se a missão da instituição. Administrar um
ambiente hospitalar tem nuances que impedem mudanças sem a devida avaliação de alguns empregados que são
essenciais ao funcionamento do hospital, que acabam por criar mecanismos contrários aos ambientes de mudança
constante. A compreensão da atual estratégia de mercado e da atual configuração da empresa proporciona o insumo
essencial para a identificação e avaliação da presença e extensão da liderança estratégica, das oportunidades e ameaças
relevantes no mercado e dos recursos e capacidades a serem alavancados com vista à vantagem competitiva, assim como
para o reconhecimento das vulnerabilidades, limitações e restrições da empresa. Para o sucesso empresarial nos tempos
modernos, em que as imposições têm menos efetividade que os acordos de meta, o administrador deve elucidar os
rumos pretendidos pelo grupo diretor. Metas são os resultados tangíveis que proporcionarão a efetiva realização dos
resultados intangíveis que buscamos. É inevitável esperar resistência a mudanças pretendidas pela direção e
administração da empresa, aliás, só há mudança no âmbito corporativo quando os funcionários entendem e comportamse de maneira diferente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Controlar e direcionar uma aliança empresarial cuja identidade é fruto
da contribuição de cada um que contribui para as metas e os objetivos do grupo só é possível com trabalho, dedicação e
interesse por todos e pelas atividades de todos; tornar o trabalhador importante aos seus olhos (do funcionário) é tornar
a empresa importante para ele.
II Congresso FAMINAS-BH
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ESTUDO DE CASO – CÂNCER COLORRETAL
Curso: ENFERMAGEM
Natália De Oliveira Guimarães
Rose Hellen Cota Bomfim
Lydiane Paula De souza
Ilma Maria Santana Pereira
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: CONGRESSO - 2015
INTRODUÇÃO A Neoplasia maligna mais comum do trato digestivo é o câncer colorretal (CCR), que também é a quinta
neoplasia mais diagnosticada e a quarta causa de morte por câncer no Brasil. É caracterizado pelo crescimento
desordenado de células que invadem o reto e o cólon, podendo espalhar-se para outras regiões do organismo por
metástase. Os sinais e sintomas mais observados da doença são: Dor abdominal, alteração do hábito intestinal,
sangramento anal, sensação de defecação incompleta, redução no diâmetro das fezes entre outros. O tratamento é
escolhido de acordo com o grau e extensão do tumor e o médico pode optar por remoção cirúrgica do tumor,
quimioterapia e radioterapia.
JUSTIFICATIVA Este trabalho justifica-se pela grande prevalencia da doença e a necessidade da compressão e
embasamento ao analisar um caso de paciente com câncer colorretal utilizando a Sistematização da Assistência de
Enfermagem.
OBJETIVOS A partir do estudo de um caso de CCR propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização da
Assistência de Enfermagem.
METODOLOGIA Estudo de caso com voluntário do sexo feminino diagnosticada com CCR. Estudo da patologia com
descrição de um historico de enfermagem, exame físico, elaboração de diagnósticos de enfermagem, além de metas para
o plano de cuidados e propostas de intervenções. Para tal utilizou-se NANDA, NIC e NOC.
RESULTADOS Através desse estudo de caso podemos compreender os aspectos fisiopatológicos, sinais, sintomas e
tratamentos, relacionados à doença. Cheganado ao planejamento de cuidados que segue resumido: Risco de integridade
da pele prejudicada relacionada ao uso de bolsa de colostomia. Mobilidade física prejudicada caracterizada por limitação
dos movimentos. Volume de liquido excessivo evidenciado por edema e dormência em MMII. Percepção tátil sensorial
perturbada relacionado a uso de quimioterapia potencialmente neurotóxica. Metas: O cliente deverá manter a
integridade da pele em área periestomal. O individuo deverá apresentar diminuição do edema em MMII. Principais
intervenções: Manter MMII elevados sempre que possível. Orientar quanto à higienização da área periestomal e troca
de bolsas de colostomia. Realizar caminhada 03 vezes por semana durante 30 minutos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A
investigação e sistematização da assistencia tem papel fundamental em todo o processo de atendimento. Sendo
instrumento capaz de melhorar a qualidade de vida do doente e direcionar a assistencia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA :
http://www.criasaude.com.br/N6982/doencas/cancer-colorretal.html;¹ DUARTE-FRANCO, E; FRANCO, EL. Epidemiologia
e fatores de risco em câncer colorretal. In: ROSSI, BM; et al.
II Congresso FAMINAS-BH
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ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação
Curso: enfermagem
Danielle Aparecida Gomes da Cunha
Lucieldo Silva Santos
Maria Cristina Ferreira Silva dos Anjos
Nivia Cristina Galvao Santos
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "estudo de caso" Anemia microcitica" Sistematização da assistencia de enfermagem" "diagnosticos de
enfermagem"
ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação
Introdução: Anemia é o desequilíbrio entre a produção e a perda ou destruição de hemácias ou da hemoglobina,
ocasionando uma diminuição da oxigenação tecidual. Anemia microcitica/ ferropriva é caracterizada pela hemácia
pequena e “pálida”, o doente apresenta níveis de hemoglobina inferiores a 12g/dl. Os principais sinais e sintomas são:
fraqueza, letargia, intolerância ao exercício e palidez cutânea. O diagnóstico é confirmado por exames de sangue. O
tratamento pode incluir hemotransfusão, suplementação de ferro alimentar e hidratação.
Justificativa: Sendo essa uma patologia relativamente comum, entende-se que conhecer seus manejos é de fundamental
importância para o profissional enfermeiro.
Objetivo: Descrever um caso de anemia microcitica e dele propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização
da Assistência de Enfermagem.
Metodologia: Estudo de caso de paciente diagnosticada com anemia microcitica, estudo da patologia, construção de
histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, metas para o plano de cuidados e propostas de intervenções.
Utilizou-se NANDA, NIC e NOC.
RESULTADOS: P.C.N.S.L., 26 a, feminino, hígida previamente, com queixa de fraqueza, inapetência, desânimo e lipotimia.
Exames laboratoriais confirmaram um quadro de anemia microcitica. Foi observado: esplenomegalia, hepatomegalia,
ictérica 2+/4+, sinal de cacifo +. Realizado hemotransfusão, e oferta de o2 suplementar por cateter nasal. Em investigação
de causas. Diagnósticos de enfermagem: Dor Aguda, Fadiga, Nutrição Desequilibrada menos que as necessidades
corporais, Trocas Gasosas Prejudicadas, e Perfusão Tissular Prejudicada. Intervenções: acompanhar evolução da dor;
promover conforto com cabeceira elevada a 30°; promover repouso no leito; ofertar o2 por CN; solicitar avaliação
nutricional e estimular hidratação oral frequente. Os resultados esperados são: melhora da dor, melhora do cansaço,
melhora da alimentação, melhora da oxigenação tecidual, melhora da hidratação geral.
Conclusões: A partir do estudo de caso, foi possível descrever alguns diagnósticos de enfermagem com intervenções
simples e aplicáveis. A partir da anamnese, exame físico e interpretação dos exames laboratoriais, foi possível levantar
alguns diagnósticos de enfermagem e intervenções. O trabalho proporcionou conhecimento e liberdade para atuar na
aplicação das orientações.
II Congresso FAMINAS-BH
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FLUXO DE ATENDIMENTO E PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR
Curso: ENFERMAGE
Núbia Gizele Viana Oliveira
Kamyla Roberta Santos Dourado
Fernanda Batista Oliveira Santos
Shirlei Barbosa Dias
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: fratura de fêmur; assistência de enfermagem; cirurgia segura.
INTRODUÇÃO: A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de
diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado (BRASIL, 2010). A Linha do Cuidado Integral incorpora a ideia da integralidade na
assistência á saúde, o que significa unificar ações preventivas, curativas e de reabilitação; proporcionar o acesso a todos
os recursos tecnológicos que o usuário necessita, desde visitas domiciliares realizadas pela Estratégia Saúde da Família e
outros dispositivos como o Programa de Atenção Domiciliar, até os de alta complexidade hospitalar; e ainda requer uma
opção de política de saúde e boas práticas dos profissionais (BRASIL, 2010). Pensando nessa perspectiva, o presente
estudo relata a história de um idoso, vítima de uma troca de prontuário, que teve o MID operado no lugar do MIE, para
correção de uma fratura de fêmur após ter sofrido uma queda, e que posteriormente, desenvolveu um quadro de
septicemia, levando em consideração que este paciente possui osteoporose. OBJETIVO: Analisar o fluxo de atendimento
nos diversos serviços do sistema de atenção a saúde de um idoso, vítima de troca de prontuários. METODOLOGIA: Tratase de um trabalho de revisão de literatura, buscando encontrar o fluxo de atendimento para um caso elaborado, baseado
em fatos reais da história de um idoso. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Não foi encontrado na literatura um fluxograma
preconizado para atendimento de fraturas. Apesar da exigência de que os hospitais tenham um conjunto padrão de
procedimentos para evitar erros cirúrgicos, segundo pesquisadores esses erros continuam ocorrendo com uma alta
frequência (BRASIL,2013). O protocolo para cirurgia segura que se encontra dentro do Programa Nacional de Segurança
do Paciente tem por finalidade determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e
eventos adversos e a mortalidade cirúrgica (BRASIL,2013). A importância do enfermeiro do bloco cirúrgico na aplicação
do protocolo para cirurgia segura e em todo processo do cuidado do paciente é indiscutível. CONCLUSÃO: Diante do
exposto no caso cabe destacar a importância da Cirurgia Segura, uma vez que o paciente confia à equipe a qualidade do
atendimento ofertado. É de grande importância a participação do enfermeiro no planejamento assistencial do paciente
com fratura de Fêmur. A presença do enfermeiro é um elemento agregador de valor participante do cuidado desde o
diagnóstico da fratura até a alta terapêutica (FRAGOSO, 2010).
II Congresso FAMINAS-BH
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GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA QUESTÃO DE BIOSSEGURANÇA NO
COTIDIANO ACADÊMICO
Curso: MEDICINA
Kesia de Souza Ruela
Anabely Amaral de Oliveira
Ana Raquel Castro Pellozo Pallos
Bruna Francilene Silva Rodrigues
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: biossegurança, gerenciamento, resíduos
INTRODUÇÃO: É inquestionável a necessidade de implantar o gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde
(GRSS) nos diversos estabelecimentos de saúde, não só para atender as determinações legais, mas pela necessidade de
garantir um ambiente saudável a todos os usuários dos serviços. Investindo na organização e sistematização das fontes
geradoras e fundamentalmente despertando uma consciência humana e coletiva quanto à responsabilidade com a
própria vida humana e com o meio ambiente é um dos caminhos para a garantia de sucesso no GRSS. Nesse sentido, os
acadêmicos dos serviços de saúde, futuros profissionais devem preocupar-se com os resíduos gerados desde a sua
formação, objetivando compreender a necessidade de minimizar riscos ao ambiente e à saúde dos trabalhadores, bem
como da população em geral. DESENVOLVIMENTO: Para aprimoramento teórico sobre o assunto, buscou-se o referencial
teórico em literaturas publicadas na forma de artigos em periódicos. A analise dos dados foi realizada de forma reflexiva
e crítica, ou seja, após a leitura de cada documento, foram selecionados apenas aqueles relacionados ao tema. A
formação multidisciplinar requer profissionais habilitados, não somente aptos a atender aos pacientes, mas, sobretudo,
capazes de gerenciar os resíduos gerados durante os atendimentos nos laboratórios, na manipulação de fármacos, no
manuseio de resíduos químicos e biológicos. Neste contexto, a prevenção da contaminação dos pacientes e do próprio
profissional por agentes infecciosos é fundamental. Para que isso ocorra, é de extrema importância que os currículos dos
cursos da área de Saúde, contemplam disciplinas de Biossegurança e Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.
A classificação dos resíduos facilita sua segregação apropriada, reduz os riscos sanitários e os gastos com seu manuseio,
gerando com isso, frações que exigirão medidas mais seguras e menos dispendiosas para o seu tratamento. A segregação
deve ocorrer no local da geração, a qual permite diminuir o volume de resíduos, que necessitam de um manejo especial,
além de também diminuir os custos com o tratamento. Dentre as medidas de Biossegurança, destacam-se o uso dos EPIs,
que se destinam a proteger os profissionais nas operações de riscos de exposição ou quando houver manipulação de
produtos químicos e biológicos, bem como riscos de contaminação com materiais pérfuro-cortantes. CONCLUSÃO: Fica
evidente neste estudo a necessidade de olhar para a abordagem dos resíduos sólidos de serviços de saúde no processo
de formação dos cursos de graduação da área da saúde, visto que a maioria dos acadêmicos não tenha noção da
importância desse gerenciamento e do uso de EPI para não disseminar patógenos nocivos a saúde e ao meio ambiente.
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II Congresso FAMINAS-BH
Gestão ambiental: caminho para a sustentabilidade hospitalar
Curso: Enfermagem
Rafaela Dias Rodrigues
Fernanda Alves dos Santos Carregal
Marlene Rosa dos Santos
Fernanda Fernandes Saldanha da Gama
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Gestão ambiental; Desenvolvimento Sustentável; Hospitais.
GESTÃO AMBIENTAL: CAMINHO PARA A SUSTENTABILIDADE HOSPITALAR
Muito se tem discutido sobre a questão ambiental, uma vez que uma maior conscientização relacionada à conservação
do meio ambiente se tornou fundamental nas últimas décadas. Os hospitais são uns dos principais prestadores de serviço
no sistema de saúde. Além de oferecer serviços qualificados á comunidade, os hospitais têm o desafio de fomentar ações
sustentáveis (MAIMON, 1996). O atual trabalho objetiva realizar uma reflexão sobre a sustentabilidade hospitalar
interligada com a gestão ambiental, sendo essencial para atingir o desenvolvimento sustentável. No âmbito hospitalar
existem ações específicas em prol da sustentabilidade ambiental, que devem ser analisadas e modificadas. Foi realizada
uma busca na literatura de estudos existentes sobre a gestão ambiental, tendo um enfoque descritivo com uma ampla
análise de casos com o intuito de verificar o que está sendo realizado no ambiente hospitalar em relação à gestão
ambiental. A prestação de serviços de saúde praticada pelos hospitais exige uma infraestrutura complexa, a qual consome
muitos insumos como água, energia, gases e outros. Cientes do impacto ambiental da atividade hospitalar são necessários
sistemas de gestão para a utilização racional dos recursos com o objetivo de reduzir consumo, evitar perdas, controlar e
mitigar impactos (PEDROSO, 2007). Neste contexto, é importante frisar a necessidade de seguir uma política ambiental,
que estabeleça como diretrizes: atender as legislações vigentes com impacto no Sistema de Gestão Ambiental, prevenir
a poluição, reduzindo a geração de resíduos e o consumo de energia, água, papel e plástico e desenvolver planos, projetos
e ações voltados para a melhoria contínua de seu desempenho ambiental. Além disso, torna-se imprescindível o controle
da gestão de resíduos sólidos, tornando essenciais ações de coleta seletiva por todo o hospital, com a utilização de abrigo
controlado com destino para cooperativas de reciclagem de tudo aquilo que seja passível de aproveitamento. Após
identificar os pontos críticos quanto a sustentabilidade, estrutura-se um plano de Gestão ambiental que contemple ações
para melhorar o desempenho ambiental, com metas e indicadores de eficiência. Finalizando, pode-se concluir que a
implantação de uma gestão ambiental no setor hospitalar é imprescindível vista às leis em vigor, visando à
sustentabilidade. Torna-se essencial a conscientização de todos os envolvidos no contexto da gestão hospitalar.
Palavras chave: Gestão ambiental; Desenvolvimento Sustentável; Hospitais.
REFERÊNCIAS:
PEDROSO, M. C. Casos Sustentáveis. Biblioteca Terra Fórum Consultores. São Paulo, 2007. Disponível em
<www.terraforum.com.br>. Acesso em: 12 out. 2010;
MAIMON, D. Passaporte Verde: Gerência Ambiental e Competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
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II Congresso FAMINAS-BH
GESTÃO HOSPITALAR E A SUSTENTABILIDADE: resposta à crise hídrica
Curso: ENFERMAGEM
ANDERSON DA SILVA
STEPHANIE EDUARDA GUIMARÃES MARTINS SOARES
CIRO SAUL GARCIA CHAVIER DA COSTA
PRISCILA REGINA VASCONCELOS
SHIRLEI BARBOSA DIAS (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: Sustentabilidade; Crise Hídrica; Gestão Hospitalar
Segundo alguns especialistas, a crise da água no século XXI é muito mais de gerenciamento do que uma crise real de
escassez[1]. O agravamento e a complexidade da crise da água decorrem de problemas reais de disponibilidade e
aumento da demanda, e de um processo de gestão ainda setorial e de resposta a crises e problemas sem atitude preditiva
e abordagem sistêmica[1]. A Sustentabilidade é sempre um tema complexo em instituições de saúde, os impactos
hídricos gerados dentro ou fora do hospital são expressivos levando-se em consideração que as atividades hospitalares
são intensivas na utilização de água e energia. Por esse motivo algumas instituições de saúde vêm adotando medidas
preventivas para a atual crise hídrica e energética. O objetivo desse trabalho é averiguar quais ações sustentáveis estão
sendo tomadas pelas instituições de saúde para enfrentar a atual crise hídrica e energética, e se essas não oferecem
riscos para o paciente e queda na qualidade dos serviços prestados . A metodologia utilizada para este trabalho foi a
revisão bibliográfica de artigos científicos relacionados aos temas sustentabilidade, gestão hospitalar e crise hídrica. Nos
trabalhos foram observadas ações preventivas e reativas em diversos estabelecimentos de saúde de modo de reduzir o
consumo de agua e energia. Em São Paulo: o hospital Bandeirantes mantem um sistema de reuso de água, que tem como
princípio básico tratar a água utilizada nos chuveiros e nos lavatórios dos banheiros; o hospital Samaritano trocou
torneiras e chuveiros por modelos mais eficientes e introduziu garrafa pet de 1,5 litros dentro da caixa de descarga dos
vasos sanitários que resulta na economia de 1,5 litros de água por descarga; e o hospital Sírio Libanês realiza o
Aquecimento de água por meio da utilização conjunta de sistema solar, bomba de calor, gás natural e energia elétrica
automatizados e também substituíram bombas de vácuo das esterilizadoras por modelo isento de água. Nos casos
avaliados foram observadas diversas ações que concatenam sustentabilidade, eficiência e qualidade nos serviços
prestados. Algumas ações foram preventivas com altos custos de investimento e que foram planejadas no processo
anterior à crise, mas medidas reativas de baixo custo também foram observadas como, por exemplo, a troca de
equipamentos básicos por modelos mais eficientes e a inserção de garrafas pets em caixas de descargas. Deste modo,
pode-se concluir que é possível associar qualidade nos serviços prestados com maior eficiência na utilização de recursos.
Ou seja, os estabelecimentos de saúde podem se tornarem mais sustentáveis sem que haja degradação dos serviços
prestados e riscos para os pacientes.
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II Congresso FAMINAS-BH
GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA: ENFERMAGEM INFORMANDO PARA PREVENIR
Curso: Enfermagem
SILVA. Maria Elena Rodrigues
BRAZ. Lucilene Sena
AGUIAR. Andreza Nayla de Assis
BARBOSA. Geisielle Bruna Prado Barbosa
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Gravidez na adolescência; Prevenção; Enfermagem
Introdução: Baseado no alto índice de gravidez na adolescência sentiu-se o desejo de pesquisar e entender melhor as
causas desse fato, bem como a necessidade de realizar ações educativas e preventivas a cerca deste tema. Objetivo:
Levar informação para as adolescentes que se encontram em situação de gravidez precoce e adolescentes que estão em
situação de risco desta situação acontecer. Metodologia: Realizou-se uma ampla revisão bibliográfica, com consulta aos
mais diversos trabalhos referentes ao tema, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), usando como critério de
seleção artigos em português entre o ano de 2005 a 2014, tendo como base de dados a BDENF E LILACS.
Desenvolvimento: Observa-se que há alta taxa de gravidez na adolescência, sem o preparo desses jovens, sem preparo
psicológico, muitas vezes sem estruturação familiar, sem orientação profissional, sem acompanhamento médico ou de
um enfermeiro. Existe ainda a alta taxa de mortalidade materno infantil e abandono dos estudos, além da falta de
prevenção da gravidez indesejada. Esses são apenas alguns dos problemas da gestação na adolescência. Ressalta-se que
a baixa renda familiar, o grande crescimento populacional e a situação de risco social dos pais da gestante precoce são
apontados como possíveis causas do problema. Nessa fase da vida, os adolescentes têm muitas dúvidas e é a partir
desses questionamentos é que se encaixa o papel dos profissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, que é considerado
educador por natureza, e por isso tende a trabalhar prevenção, para responder de forma correta todas essas dúvidas e
capacitar as adolescentes para se prepararem para o cuidado com sua saúde. O diálogo com a família, a orientação na
escola e em outros locais pode evitar que novos casos de gravidez na adolescência aconteçam. Dessa forma observa-se
que o tema em questão é amplo, complexo e de difícil abordagem, por ter diversos conteúdos introduzidos no tema.
Porém cabe ao enfermeiro e demais profissionais a missão da educação permanente na prevenção e orientação da
gravidez na adolescência, ressaltando os possíveis riscos a saúde, interferência na vida social, as praticas e métodos
contraceptivos, e sanar as possíveis dúvidas desses adolescentes. Conclusão: Desse modo, a proposta de trabalho para
esse plano de ação é uma ação informativa, orientativa e preventiva sobre como esses jovens devem passar sobre a
adolescência e gravidez precoce na adolescência, minimizando os possíveis traumas futuros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DUARTE, Ruth de Gouveia, Sexo e sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo, Moderna, 1995.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Pluralidade cultural e orientação sexual. In Parâmetros Curriculares
Nacionais, v. 10.
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II Congresso FAMINAS-BH
Guanfacina: efeitos no córtex pré-frontal e sua utilização no tratamento de doenças cognitivas
Curso: Medicina
Andrea Faria Santos
Ana Clara Ali Alvarenga
Gilmar Borges Junior Benvenuti
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Guanfacina; fármaco; agonista; alfa2; TDAH; doenças cognitivas; córtex pré frontal
De forma geral, as doenças cognitivas envolvem a disfunção de regiões corticais ditas mais "evoluídas", como o córtex
pré frontal (CPF). Essas disfunções levam a alterações nos pensamentos e comportamentos, bem como nos mecanismos
de memória, podendo acarretar doenças como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Em
particular, esse distúrbio é complexo e difícil de ser tratado. Nesse contexto, foi realizada uma revisão bibliográfica na
tentativa de buscar drogas que possam agir no CPF de uma maneira mais seletiva, com maior eficácia terapêutica e menos
efeitos colaterais. Foi realizada uma busca de artigos em sites de busca como Scielo e Lilacs e no site do Official Journal
of Neuroscience no período de setembro a novembro do ano de 2014. Foram usados os seguintes descritores: guanfacina,
antagonista alfa 2, cortéx pré fontal, doenças cognitivas e TDAH. De acordo com os estudos, a guanfacina é um agonista
do receptor alfa 2. No CPF, esses receptores se subdividem em alfa 2A, 2B e 2C. A maior seletividade da guanfacina por
receptores alfa 2A faz com que a utilização desse fármaco resulte em menos efeitos colaterais (efeitos hipotensivos e
sedativos). Um estudo realizado por Franowicz et al. (2012) utilizando ratos Wistar mutantes para receptores alfa 2A e
ratos controle comprovou a ação da guanfacina no CPF. Os autores observaram uma melhora nas atividades relacionadas
com a cognição após a administração da droga. Em outro estudo, realizado por Terry Jr. et al. (2014) macacos (Macaca
nemestrina) e ratos Wistar foram testados para o efeito da guanfacina em animais injetados e não injetados
anteriormente com cocaína. Observou-se uma melhora cognitiva após a administração da guanfacina e o percentual de
melhora foi maior quando administrou-se a guanfacina em animais sob efeitos da cocaína. Os resultados obtidos com os
macacos foram ainda melhores do que aqueles obtidos com os ratos. Recentemente, a droga foi aprovada pelo FDA (Food
and Drug Administration) e já é utilizada para crianças e adultos com TDAH e o para tratamento de déficit de atenção
causado pelo acidente vascular encefálico. Estudos já mostram o benefício da Guanfacina em stress pós traumático e
esquizofrenia e em distúrbios causados pela cocaína. Doses baixas estão sendo testadas em idosos para observar a
melhoria da cognição relacionada com a idade e já possui uma utilização off-label para a Síndrome de Tourrett. Ainda são
necessários mais estudos e testes com a Guanfacina para a consagração de seus efeitos benéficos e uma mais frequente
utilização em humanos, podendo se tornar uma das melhores escolhas para tratamento do TDAH futuramente.
II Congresso FAMINAS-BH
82
HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO APÓS TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO: MANIFESTAÇÕES TARDIAS
QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO
Curso: MEDICINA
ANDERSON MACEDO DOS SANTOS
PAULA COSTA VIEIRA
Argos Soares de Matos Filho (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: MEDICINA, SANGRAMENTO, MENORRAGIA, DIU, LEVONORGESTREL
O Hematoma Subdural Crônico é uma coleção sanguínea resultante de hemorragia entre a aracnoide e a dura-máter,
geralmente causada por um traumatismo crânio encefálico, podendo causar danos neurológicos. Devido à grande
ocorrência dessa patologia, o objetivo desse trabalho é revisar em artigos científicos a ocorrência do Hematoma Subdural
Crônico em decorrência de trauma, sua evolução e os tratamentos mais apropriados. O trauma é o maior fator de risco
para a ocorrência do Hematoma Subdural Crônico. Pacientes com hematomas subdurais pós-traumático, sem efeito de
massa na tomografia computadorizada, podem ser conduzidos sem intervenções cirúrgicas, devendo ser reavaliados com
urgência caso apresentem sinais de deteriorização neurológica, por até um mês do trauma. Em 0,4 a 2,6% dos casos,
pode ocorrer calcificação do hematoma ou herniação cerebral, que causam danos neurológicos severos ou levam o
paciente ao óbito. A cronificação do hematoma subdural decorre da ativação excessiva dos sistemas de coagulação e
fibrinolítico, na qual o sangramento produz um coágulo sólido, que agrava o quadro 1-4 semanas após o trauma. O
tratamento não cirúrgico, como o uso de esteróides em jovens e com hematomas de pequenas dimensões, apresenta
resultados satisfatórios. Quando este não acarreta respostas significativas, a craniectomia por orifício de trepanação é a
conduta cirurgica mais indicada. A inserção de um dreno subdural é uma técnica terapêutica empregada que reduz a
recorrência dos sintomas e da necessidade de novas intervenções cirúrgicas. O Hematoma Subdural Crônico é uma
patologia silenciosa, que pode ocorrer em traumas leves. Em muitos casos, provoca manifestações clínicas tardias.
Espera-se com esse estudo contribuir para um conhecimento que permita uma melhor abordagem, pelos profissionais
da saúde, às vítimas que cursem com o hematoma subdural crônico.
II Congresso FAMINAS-BH
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HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
Curso: Enfermagem
Maria Do Carmo Balbino
Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves
Débora Silva Ramos
Larissa Cristina Cunha
Fernanda Porto Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Hormônios, Sexuais, Alterações"
HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
INTRODUÇÃO: Os hormônios sexuais são substâncias produzidas nas gônadas, substâncias essenciais para o
desenvolvimento humano, responsável pelas características do corpo e diferenciação de homem e mulher. Tendo em
vista a importância destes hormônios uma revisão sobre suas características se faz necessária na atuação do enfermeiro
na saúde da criança e adolescente. O hormônio sexual feminino estrógeno é responsável pelo surgimento de pêlos pelo
corpo, desenvolvimento da cintura pélvica (quadril), desenvolvimento dos seios, início do ciclo menstrual e ovogênese.
Já nos homens o andrógeno corresponde ao surgimento de pêlos pelo corpo, aumento em tamanho do pênis,
espessamento das cordas vocais, iniciação da espermagogênese. A progesterona ao contrário do estrógeno, não exerce
atividade sobre a determinação das características sexuais femininas, a atividade da progesterona é preparar o útero
para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a produção de leite e suprimir a ovulação.
Todas estas são características secundárias e surgem a partir dos 13 anos de idade em individuo com valores normais.
Mas quantidades muito altas podem induzir a comportamentos exagerados ou extremos, além de causar efeitos físicos
colaterais perigosos ou indesejados, se tiver altos índices de testosterona, podem-se ter freqüentes episódios de
desemprego e relacionamentos problemáticos, casamentos fracassados e relações conturbadas com seus filhos, leva a
infidelidade e sofrer de doenças sexualmente transmissíveis. Na edição de setembro de 2002 da Men's Health, Laurence
Gonzales observa que homens com altos índices de testosterona tendem a sorrir com menos frequência e falar menos,
o que indica que eles preferem abordagens com mais ação e menos conversa. A partir disso o enfermeiro deve atentar
aos sinais do individuo e estabelecer uma entrevista aprimorada observando os potenciais fatores de excesso hormonal,
podendo ser por disfunção hormonal ou uso de drogas anabolizantes que desenvolvem tais sintomas.
MATERIAL E MÉTODO: O presente trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica procurando destacar a
importância das alterações hormonais e como o conhecimento do profissional de saúde responsável pode ajudar a tomar
medidas mais eficazes diante dos problemas apresentados.
CONCLUSÃO: A percepção do enfermeiro se faz frente aos sinais observados no individuo. Com o conhecimento sobre
estes hormônios e suas funções, proporciona ao enfermeiro autonomia de investigação e assim poder atuar frente ao
problema que deve ser detectado na atenção primária.
WOODS-BEHAN, Caryss. eHow Brasil. Sintomas de altos níveis de testosterona nos homens. Disponível em:
<http://www.ehow.com.br/ sintomas- altos-níveis- testosterona-homens-sobre>. Acesso em 26 mar.2015> Acesso 25
mar.2015
GONZALES, Laurence. Men's Health.Setembro, 2002.
II Congresso FAMINAS-BH
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Hospital do Ursinho Teddy
Curso: Medicina
Laura Pires Lage
Lorena Oliveira
Kaio Vinícius Soares Lima
Bernardo Carneiro de Souza Guimarães
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Hospital"; "Ursinho"
O Hospital do Ursinho também chamado de Teddy Bear Hospital, é um projeto de extensão da IFMSA (International
Federation Medical Students Association) e possui o intuito de fazer com que crianças percam o medo diante dos
procedimentos médicos e tenham a consciência que o hospital e outras unidades de saúde são locais de cuidado. O
objetivo geral do projeto é
desenvolver habilidades importantes que vão além da sala de aula, sendo estas úteis sobretudo na vida pessoal e
profissional de cada estudante de medicina. O objetivo específico é inspirar a confiança da criança para que ela possa
lidar com os medos do ambiente hospitalar e do médico, em um momento em que ela está saudável, para que assim ela
consiga lidar melhor com uma futura necessidade de tratamento e internação. A campanha foi realizada no dia 27 de
Novembro, de 2014, na Creche Padre Germano, localizada no bairro São Benedito em Santa Luzia, abrangendo crianças
na faixa etária de 3 a 6 anos. Teve a participação de 30 voluntários, todos acadêmicos de medicina da Faminas-BH. Os
ursinhos foram arrecadados por doações dos alunos durante o mês de novembro previamente pelo comitê local da
Faminas-BH e utilizados para a realização da campanha, sendo posteriormente doados para a instituição. Foi construído
um cenário simulando um ambiente hospitalar, composto por: Sala de espera: onde serão realizadas atividades
dinâmicas; Sala de atendimento médico: local para preenchimento dos dados do paciente, o urso, e do acompanhante,
a criança; Sala de exames;Sala de curativos; Farmácia: retirada dos remédios (caixinhas de papel vazias).
A criança foi convidada a levar um ursinho de pelúcia para uma consulta e passará por todos ambientes a fim de que, em
consultas reais, seus possíveis traumas em relação ao hospital sejam inexistentes ou minimizadas. É importante salientar
que antes da visita na instituição foi feita a capacitação dos voluntários para a padronização das atividades. A IFMSA visa
repetir esse projeto todos os semestre tendo em vista a grande satisfação dos alunos em participar deste, bem como a
resposta positiva das crianças e das responsáveis pela creche diante do projeto.
II Congresso FAMINAS-BH
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HUMAN PAPILOMA VÍRUS (HPV) E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
Curso: enfermagem
Glaice Kelly Aparecida de ASSIS
Jessika DAMASCENO
Grazielle BARBOSA
Angélica Mônica ANDRADE
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Human Papiloma Vírus (HPV), prevenção do HPV, Câncer de colo de útero, atenção primária, vacina
contra o HPV
INTRODUÇÃO: O Human Papiloma Vírus (HPV) é uma doença sexualmente transmissível e responsável por cerca de 99%
dos casos de câncer de colo de útero. São necessárias ações que envolvam a prevenção e diminuição do índice de
infecções causadas por esse vírus, além de estudos contínuos sobre o tema.
OBJETIVO: Identificar a relação entre HPV, câncer de colo de útero e medidas atuais de prevenção dessa neoplasia.
METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, realizada das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latina
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Critérios de inclusão:
trabalhos publicados entre os anos de 2000 e 2015, publicações em português. Critérios de exclusão: publicações em
língua estrangeira e publicadas antes do ano 2000.
DESENVOLVIMENTO:
Human Papiloma Vírus (HPV): é considerado o vírus sexualmente transmissível mais encontrado. Tem elevada
prevalência em ambos os sexos, podendo ocasionar lesões que podem se transformar em câncer de colo de útero, vulva
e ânus, na mulher, e no homem, acometendo o pênis e região do anal (CAMPOS et al. 2005).
Câncer do colo do útero: Caldas, Teixeira e Rafael (2010), destacam que o câncer de colo de útero é considerada a segunda
neoplasia mais incidente nas mulheres. Vale lembrar que o HPV possui papel fundamental na patogênese da doença e
pode ser detectado em 99,7% dos cânceres de colo do útero. Esse tipo de câncer é perigoso, pois em seu estágio inicial,
no geral, não apresenta sintomas. Apenas quando já está em estágio avançado que se manifesta clinicamente, com
sangramento vaginal, corrimento, dor pélvica, etc (NONNENMACHER.et al., 2002).
Prevenção do HPV: A prevenção contra o HPV é de fundamental importância, incluindo o uso do preservativo, realização
do exame citopatológico ou papanicolaou, além da imunização com as vacinas existentes hoje no mercado. (DIÓGENES,
VARELA E BARROSO, 2006).
Vacina contra o HPV: Para Rama et al. (2006) a prevenção do HPV pela vacina tem apresentado resultados bastante
positivos. Existe a prevenção por meio de dois tipos de vacinas: uma é a quadrivalente é a bivalente, voltada para os
subtipos de HPV 16 e 18, responsáveis pelo câncer do colo do útero. Observamos um avanço com a inclusão do
imunobiológico ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), anunciada em julho de 2014, que beneficiará, ao longo
dos anos milhões de mulheres. Isso implica em um avanço na área da saúde com o intuito de prevenção desse público,
principalmente as mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual, além de melhoria do sistema de saúde nos países em
desenvolvimento.
CONCLUSÃO: O HPV é responsável pela doença sexualmente transmitida mais comum, e entre 10 e 50% das pessoas
sexualmente ativas, incluindo homens e mulheres. Portanto, conclui-se a necessidade de ações que promovam a
prevenção e redução dos índices de infecções causadas por esse vírus, levando informações pertinentes a essa população.
II Congresso FAMINAS-BH
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IMPLANTAÇÃO DE OVÓCITOS EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS
Curso: MEDICINA
PAOLA ISABELLE MARIANO
RAISSSA SOUSA AMARAL
THEREZA CRISTINE RANÇÃO
VIVIANE DINIZ DE RESENDE
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Fertilidade; Doação de ovócitos; Gestação
A fertilidade feminina começa a declinar por volta dos trinta anos de vida. Esse fato é comprovado tanto pela diminuição
das taxas de gravidez quanto pelo aumento do número de abortos espontâneos nessa mesma idade. Acredita-se que
essa infertilidade ocorra, principalmente, como consequência da senescência dos oócitos. Contudo, para reverter esse
problema, técnicas de implantação de oócitos, doados por mulheres jovens e férteis, em mulheres com idade avançada
e falência de ovários tem sido avaliadas (MARK, 1990).
De acordo com um experimento realizado por Mark Sauer, Richard Paulson e Rogerio Lobo no The New England Journal
of Medicine, a implantação de oócitos foi realizada em mulheres com menos de quarenta anos, com insuficiência
ovariana primária, e em mulheres acima de quarenta anos inférteis. Além disso, foram excluídos fatores de risco como,
hipertensão arterial, diabetes, infecções e alterações endometriais nas mulheres e nos homens envolvidos na pesquisa.
Para a preparação da cavidade uterina nas mulheres com insuficiência ovariana, foram administrados estradiol e
progesterona por via oral, os quais objetivavam modular hormonalmente a fase secretória do ciclo menstrual, além de
sincronizar o desenvolvimento do folículo ovariano da doadora dos ovócitos e o ciclo de endométrio da destinatária.
Todas as mulheres que engravidaram com a implantação do ovócito continuaram a receber estradiol e progesterona. O
estradiol permitiu a manutenção do endométrio, para que não houvesse a involução deste e consequente menstruação.
A progesterona foi necessária, pois quem mantém a progesterona até a décima segunda semana é o corpo lúteo. Porém,
como o embrião foi implantado, este por si só não é capaz de manter a gestação em sua fase inicial.
Ao final do experimento, verificou-se que não houve diferença significativa entre as mulheres inférteis, acima de quarenta
anos, em comparação às mulheres jovens, com falência ovariana, em relação às chances de uma gestação bem sucedida.
Isso demonstra que altas taxas de gravidez podem ser alcançadas em mulheres com falência ovariana se vários embriões
são implantados após estimulação hormonal do endométrio. E, ao mesmo tempo, comprova que o aumento da incidência
de anomalias na prole de mulheres mais velhas pode ser devido à qualidade dos gametas e/ou pela falta de rejeição de
conceptos anormais pelo endométrio dessas mulheres mais velhas.
Assim, a doação de óvulos fornece às mulheres inférteis ou com insuficiência ovariana uma chance importante de
alcançar a gravidez. Esse fato representa um grande avanço na área da medicina, pois a gravidez é o sonho não só de
muitas mulheres, mas de muitos homens também.
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II Congresso FAMINAS-BH
Incidência de insônia entre docentes da educação superior: uma breve investigação.
Curso: Farmácia
Thalita Pereira Mota
Mirelle Pereira Silva
Dhionne Corrêia Gomes
Maria Betânia de Freitas Marques (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Incidência de Insônia; Docentes da educação superior; Pesquisa descritiva;
A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou de permanecer dormindo
durante toda a noite. Com o objetivo de fazer uma análise sobre a ocorrência desse distúrbio entre os docentes da
educação superior, os autores desse trabalho realizaram uma breve pesquisa descritiva, realizada com a aplicação de
questionário semiestruturado em uma faculdade de Belo Horizonte - MG. O questionário continha os aspectos: idade;
sexo; titulação; ocorrência de insônia; atividades laborais além da docência; carga horária semanal de trabalho; utilização
de medicamentos de uso contínuo; frequência da insônia; procura por auxílio médico; utilização de medicamento para o
tratamento; conhecimento sobre causa e ocorrência de danos em atividades diárias. As questões foram elaboradas de
forma clara e objetiva a fim de evitar enganos. Os participantes foram convidados para a pesquisa que aconteceu no
ambiente da faculdade no momento do intervalo entre as aulas de modo voluntário, anônimo e individual. Os dados
foram submetidos à análise com ordenação dos dados a partir da leitura horizontal dos relatos. Os resultados foram
tabulados em planilha de Excel® e expressos em porcentagem, observando-se os ajustes necessários. Totalizaram 44
participantes, número satisfatório para uma breve abordagem. A faixa etária apresentava 20-30 anos (20%), 31-40 anos
(52%), 41-50 anos (25%), 51-60 anos (3%). Sobre o sexo, 54% são mulheres e 46% homens. A maioria (59%) possui
mestrado completo. A ocorrência de insônia foi, 32% possuíam e 68% não. A maioria possui atividades laborais além da
docência (78%), dentre elas foram citadas pesquisa, coordenação e advocacia com maior relevância. A carga horária de
trabalho, incluindo atividades laborais, se dispõe da seguinte maneira (h/semana): 20-30h (14%), 21-40h (29%), 41-50h
(35%), 51-60h (21%). Metade dos entrevistados utiliza medicamentos de uso contínuo e a outra metade não. Dentre os
que apresentam insônia e consumem medicamentos para tratamento foram citados mais de uma vez xinafoato de
salmeterol e fluoxetina. A maioria, 72% apresenta insônia semanalmente. Sobre a procura por atendimento médico para
tratamento, 29% responderam que já consultaram e 71% não. Somente 36% utiliza medicamento no tratamento, sendo
21% prescrito por um médico e 14% indicado por um familiar/amigo. Os medicamentos citados para tal foram
clonazepam, zolpidem e “homeopático”. As causas da insônia são conhecidas por 78% dos participantes, sendo
apontadas: preocupação, depressão, ansiedade e stress. Questionados se a insônia prejudica nas atividades diárias, 64%
responderam sim, 28% não e 8% às vezes. Nota-se que é um transtorno comum em profissionais da educação superior,
mesmo que em baixa ocorrência na população amostrada e que pode afetar a qualidade de vida deles. Ações de
promoção à saúde do sono serão planejadas e executadas na etapa posterior desse trabalho como forma auxiliar no
tratamento desse distúrbio menor.
II Congresso FAMINAS-BH
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INFLUÊNCIA DA ENFERMAGEM NA GRAVIDEZ ECTÓPICA
Curso: Enfermagem
Maria Elena Rodrigues da Silva
Lucilene Sena Braz
Geisielle Bruna Prado Barbosa
Andreza Nayla de Assis Aguiar
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Gravidez ectópica; Complicações na gestação, Enfermagem
INTRODUÇÃO: A gravidez ectópica se caracteriza por uma implantação anômala do ovulo, fora da sua localização no
útero, esta gestação, portanto, é localizada fora da cavidade uterina. O profissional de enfermagem deve atentar aos
sinais de possível gravidez ectópica, pois esta constitui risco potencial para a vida da gestante, como confirma literatura
estudada, sendo a gravidez ectópica principal causa de morte materna no primeiro trimestre de gestação. OBJETIVO: Este
trabalho tem como objetivo fazer uma revisão crítica de literatura referente à assistência de enfermagem com foco nos
principais diagnósticos de enfermagem na patologia gravidez ectópica. METODOLOGIA: Realizou-se uma extensa revisão
crítica da literatura, através das bases de dados do LILACS e MEDLINE, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS),
Utilizaram-se como critério selecionador, se os artigos eram em português, relevância para o trabalho em questão, para
a categoria de enfermagem e em sua assistência na patologia em questão; sendo utilizados trabalhos entre 2000 e 2015.
RESULTADOS: A equipe de enfermagem deverá atender essa gestante com atenção, cordialidade, respeito e procurando
sempre transmitir compreensão e confiança, objetivando, não somente, identificar as possíveis complicações físicas, mas
também as de cunho pessoal e psicológico. Segundo literatura estudada, O diagnóstico de enfermagem descreve
respostas humanas as condições de saúde, processos vitais que existem em um individuo, família ou comunidade.
Utilizando-se dos diagnósticos de enfermagem da NANDA, foram listados alguns diagnósticos que podem ser
identificados em casos de gravidez ectópica. São eles: 1) Risco de volume de líquidos deficiente, relacionado à
possibilidade de sangramento, secundário á gravidez ectópica; 2) Dor aguda evidenciada pelo relato verbal de dor
abdominal em cólicas, relacionada à ruptura da trompa; 3) Ansiedade evidenciada por manifestação de apreensão,
nervosismo, preocupação relacionada à ameaça ou mudança no estado de saúde; 4) Conhecimento deficiente sobre a
patologia e tratamento; 5) Luto antecipado pela perda da gravidez. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem tem um papel
importante no acompanhamento à gestante, já que ela neste momento estará necessitando de cuidados. Deve o
enfermeiro cuidar para que este período não se torne traumatizante, proporcionando assim o máximo de conforto e
segurança.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas, Área da Saúde da Mulher. Gestação de alto risco: manual técnico.
Brasília, DF, 2000.
GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: Definições e classificação. 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed,
2008
JUNIOR. Julio Elito; MONTENEGRO. Nuno Aires Mota de Mendonça; SOARES. Roberto da Costa; CAMANO. Luiz. Gravidez
Ectopica não rota – Diagnostico e tratamento. Situação Atual. Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia. V.30, 2008
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II Congresso FAMINAS-BH
Influencia do método pilates na lombalgia crônica
Curso: Medicina
Andrea Zeringota de Castro
Jéssica Souza Pereira
Igor Loureiro dos Santos
Caio Carlos Silveira Nogueira
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Lombalgia crônica, Método Pilates, Flexibilidade, Força muscular, Escala Visual Analógica de Dor.
As dores lombares atingem níveis epidêmicos na população em geral, sendo que 70 a 80% de todas as pessoas terão o
diagnóstico de lombalgia em alguma época da vida. No Brasil, em torno de 10 milhões de brasileiros ficam incapacitados
por causa dessa morbidade. De forma geral, as lombalgias podem ser definidas como dores localizadas abaixo da margem
das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, com ou sem dor nos membros inferiores. A estabilização da
coluna vertebral é realizada por músculos superficiais e profundos. Em função da variedade de fatores envolvidos na
etiologia das lombalgias, não há uma técnica terapêutica eficaz para todos os pacientes. Nesse contexto, o objetivo desse
estudo foi avaliar a eficiência do método Pilates em mulheres com lombalgia crônica através da avaliação dos seguintes
parâmetros: flexibilidade, força muscular e intensidade da dor. Para isso, usamos 38 voluntárias, divididas em 2 grupos
experimentais: 19 pacientes com diagnóstico de lombalgia crônica e 19 selecionados como grupo controle. Todas as
pacientes selecionadas tinham entre 45-65 anos, sendo que as pacientes do grupo experimental apresentavam
diagnóstico médico e fisioterapêutico de lombalgia crônica, com duração do quadro clínico por mais de 12 semanas, sem
a realização de tratamentos farmacológicos ou não farmacológicos anteriores. As pacientes foram submetidas à avaliação
fisioterápica completa, avaliação postural, análise da flexibilidade da cadeia posterior através do Banco de Wells e pela
goniometria e avaliação da força muscular dos abdominais superiores, inferiores, oblíquos e paravertebrais pelos testes
isométricos de McGill (1999). A Escala Visual Analógica de Dor (EVA) foi aplicada antes de iniciar o tratamento dos
indivíduos, ou seja, no final da avaliação física e ao final de cada uma das sessões. O estudo consistiu em doze semanas
de tratamento pelo método Pilates, sendo realizadas duas sessões por semana, com duração média de cinquenta minutos
cada sessão. Os dados foram coletados antes e após o tratamento e organizados em tabelas. A análise estatística foi
realizada a partir de um software statistica 8.0 for Windows. Os resultados demonstraram que os pacientes dos grupos
experimental e controle não tiveram alterações significativas nas variáveis, goniometria GQDireito (p=0.37), GQEsquerdo
(p=0.18), Banco de Wells (p=0.17), Flexão D (p=0.11) e Flexão E (p=0.13), antes e após o tratamento. Porém, houve
diferença significativa na EVA no pré-teste entre os grupos controle e o experimental, pois o experimental apresentava
dor lombar. Além disso, foram encontradas diferenças significativas entre os grupos controle e experimental (p=0,03 e
p=0,00001, respectivamente) antes e após o tratamento quando consideramos a avaliação pelos testes de McGill e EVA.
Assim, conclui-se que o tratamento foi efetivo para melhorar a percepção da dor (EVA) e a flexão lateral à D dos pacientes
pertencentes aos grupos controle e experimental.
II Congresso FAMINAS-BH
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INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DE 6 MESES E ALIMENTAÇÃO FAMILIAR
PARA CRIANÇAS ATÉ DOIS ANOS: PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SAUDÁVEIS
Curso: Nutrição
Gabriela Ferreira Bohrer
Carla Carolina Cunha Pereira
Raphaela Dias Fernandes
Adriana Márcia Silveira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Alimentação complementar.", "Vitamina A.", "Fibras.", "Crianças"
Pode-se conceituar alimentação complementar como oferta de outros alimentos e líquidos, em adição ao leite materno.
Subsequente aos seis meses a maioria das crianças atinge um grau de desenvolvimento neurológico (mastigação,
deglutição, digestão e excreção) que a habilita a receber outros tipos de alimentos. Para uma alimentação complementar
ser adequada devem estar presentes fontes de energia e micronutrientes (ferro, zinco, cálcio, vitamina A, vitamina C e
folatos) além de ser isentos de contaminação, temperos e muito sal, ser de fácil aceitação, em quantidade adequada, de
pronto preparo e custo acessível. Para atender tais necessidades de macro e micronutrientes foi proposto neste estudo
a elaboração de dois produtos destinados a crianças de seis meses a um ano e acima de um ano. Os produtos
desenvolvidos passaram por uma avaliação nutricional onde foram julgados os valores calóricos, de macronutrientes
(carboidrato, proteína e lipídeo), os minerais cálcio e ferro, a vitamina A e a vitamina C, teor de fibras e sódio. Para
crianças nos primeiros dois anos de vida as atuais recomendações para ingestão de energia são adicionadas de 5%, para
corrigir uma eventual subestimativa da ingestão do leite materno são de 116kcal/kg/dia e 520 kcal/dia. A proposta do
desenvolvimento dos produtos alimentares mostrou resultados satisfatórios em relação à aceitação, realizada por
adultos, e pela facilidade de acesso e manipulação pelos pais, pelos nutrientes envolvidos e aspecto dos produtos.
II Congresso FAMINAS-BH
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KROKODIL: efeitos necróticos e suas evoluções
Curso: Medicina
Mayara de Mello Gonçalves Ribeiro
Jordana Cunha de Oliveira Silva
Denise Suemy Rocha Hashimoto
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Krokodil. Necrose. Disfunções.
Há duas décadas, na Sibéria, a heroína foi substituída por uma nova droga, a “Krokodil”. Essa ocasiona reações adversas
no organismo, frente a sua composição química – fósforo vermelho, iodo, gasolina, solvente de tinta, ácido clorídrico e
desomorfina. Quando administrada por via parenteral, observa-se uma descamação ao redor do local de aplicação, a
qual adquire coloração esverdeada de aparência enrugada. Após contínuas administrações, ferimentos e cicatrizes
distribuem-se por todo corpo, sendo a necrose a característica preponderante, que, ao ser exposta a agentes externos,
tais como bactérias e o próprio ar, podem evoluir para vários tipos de gangrena. Além disso, quadros septicêmicos podem
se instalar, podendo ocorrer o rompimento de artérias, além de outros agravos, tais como: pneumonia e meningite. Há
também associação entre o uso dessa droga e doenças como a SIDA e a hepatite C, em virtude do uso de seringas não
descartáveis. Elevadas concentrações de iodo, contidas na composição, podem alterar o sistema endócrino, causando
distúrbios da tireoide; enquanto que, altas concentrações de metais pesados, tais como: ferro, zinco e chumbo, podem
afetar os rins e fígado, conduzindo a quadros de insuficiência; assim como o sistema nervoso central, alterando a fala, as
habilidades motoras, a capacidade de concentração e a memória do usuário. Já o ácido clorídrico, em razão de seu caráter
ácido, e a gasolina, agente desengordurante, são responsáveis pela desnaturação proteica e lise celular, resultando em
quadros de disfunção vascular, dentre outros. Essas disfunções resultam em redução do suprimento sanguíneo para os
tecidos, o qual levará a necrose isquêmica. A remoção cirúrgica ou até mesmo a amputação da região comprometida,
muitas vezes, se torna necessária. No entanto, associado a interrupção da utilização dessa droga, há tratamentos que
podem impedir o desenvolvimento contínuo da lesão, como a administração de antibióticos, quando conveniente, e o
controle dos fatores que pré-dispõem essas patologias. Dessa forma, os fatores de risco, quando controlados, podem
evitar os processos necróticos, aumentando a sobrevida dos usuários.
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II Congresso FAMINAS-BH
LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA ABORDAGEM DA CONCEPÇÃO, PERSPECTIVAS PARA O
TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO
Curso: Farmácia
Eduardo Melos Silva
Agda Camila Silva Santos
Hudson Junio
Sayury Meireles
Claudiney Luís Ferreira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Autoimunidade; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Imunidade
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença de caráter autoimune, de etiologia desconhecida caracterizada pela
produção de autoanticorpos. O sistema imune ataca as células e tecidos do corpo, que resulta em inflamação e dano
tecidual sendo a evolução dessa doença é imprevisível. O Lúpus é uma doença de etiologia desconhecida, ou seja, não se
sabe ao certo sua(s) causa(s). Uma vez desconhecida sua origem, os critérios para o diagnóstico dessa patologia mais
utilizados são as alterações hematológicas, alterações imunológicas e FAN positivo (anticorpo antinuclear). Os autores
deste trabalho propõem uma breve investigação sobre as concepções e perspectivas no tratamento e diagnóstico do LES.
Foi realizada um estudo descritivo a partir da aplicação de um questionário semiestruturado elaborado após
levantamento bibliográfico e análise de artigos científicos nos buscadores Google Acadêmico, PubMed e Scielo. Foi
realizada uma breve apresentação sobre o tema aos entrevistados, que participaram da pesquisa de forma voluntária
após o preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram tabulados em planilha do
Microsoft Office Excel® e analisados. Ao avaliar o conhecimento dos participantes sobre o que é uma doença autoimune,
89% dos entrevistados afirmaram que sabiam o que era, porém quando questionados sobre a concepção sobre o Lúpus
40% informaram não saber que o LES é uma doença autoimune. Esses resultados são contraditórios uma vez que o Lúpus
é uma doença autoimune e, percebe-se que o conceito de doença autoimune não está difundido. Dos entrevistados, 45%
afirmaram que conheciam indivíduos portadores de LES principalmente parentes e amigos, que foram os mais citados
com 39% e 28%, respectivamente. Dos entrevistados, 82% afirmaram não ter conhecimento sobre a origem do Lúpus,
75% desconheciam as formas de tratamentos para o LES e 25% dos participantes afirmaram ter conhecimento sobre o
tratamento, uma vez que medicamentos representaram 64% das respostas citadas. O tratamento para o LES está
normalmente está associado com o uso de corticosteróides, porém o tratamento também deve estar associado a
individualidade de cada paciente. Outro fator analisado foi sobre as formas de prevenção para a doença e, 91% dos
entrevistados responderam desconhecer as medidas profiláticas, uma vez com origem desconhecida não é estabelecida
uma forma de prevenção para essa doença. Nota-se um baixo conhecimento da população sobre o LES, gerando aspectos
conflitantes. Embora seja uma patologia em evidência e que não é muito pronunciada pelas políticas públicas, os
resultados obtidos demonstraram a necessidade de informação para a população sobre o LES.
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II Congresso FAMINAS-BH
Mapa conceitual: Estratégia para a educação ambiental sobre resíduos sólidos
Curso: Enfermagem
Fernanda Alves dos Santos Carregal
Rafaela Dias Rodrigues
Marlene Rosa dos Santos
Fernanda Fernandes
Letícia Fernanda Cota Freitas (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Educação ambiental;Mapas conceituais;Lixo
Mapa conceitual: Estratégia para educação ambiental sobre resíduos sólidos
Os resíduos sólidos urbanos gerados pela sociedade resultam em riscos à saúde pública, e provocam degradação
ambiental. Neste contexto, o objetivo desse trabalho será contribuir para uma visão ampla sobre os impactos gerados
pela disposição inadequada do lixo urbano e possíveis soluções, além de abordar as dimensões sociais, econômicas, e
políticas da sustentabilidade.
A metodologia da
pesquisa traduziu-se em uma pesquisa bibliográfica e na realização de um mapa conceitual realizado na disciplina:
Enfermagem na Saúde Comunitária e Ambiental. Mapas conceituais são recursos para a representação de conhecimentos
que se constituem numa rede, conceitos, problemas, objetivos e soluções interligadas. A educação ambiental por meio
do mapa conceitual deve-se ao fato do mesmo ser um instrumento facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Os
impactos ambientais que podem ser originados a partir do resíduo urbano refletem os efeitos decorrentes da prática de
disposição inadequada de resíduos sólidos. Em relação à saúde, ocupam um papel estratégico, destaca-se na linha de
transmissão de doenças provocadas pelas ações de vetores, que encontram no resíduo habitat, condições adequadas
para sua proliferação, afetando a saúde da população. Além disso, soma-se a poluição visual e o mau cheiro. Na questão
ambiental os resíduos contaminam o ar, águas superficiais e subterrâneas e o solo. Em uma dimensão social, observa-se
a questão dos catadores de resíduos, que catam lixo como uma estratégia de sobrevivência, sendo este um meio de obter
a renda para próprio sustento. Ao catar e separar materiais recicláveis, o catador constitui um importante elo no sistema
de reciclagem. Na dimensão econômica e política, destaca-se: incentivo e regulamentação da profissão de
catador/reciclador, com o intuito de diminuir a exclusão social, criação de mais empregos e distribuição de renda. Concluise, que através da aplicabilidade da educação ambiental com a utilização do mapa conceitual, contribui para a
visualização das consequências ambientais que afetam a sustentabilidade em vários contextos, e possíveis soluções. É
imprescindível frisar a importância da tomada de consciência, em prol de medidas eficazes, em vista que os geradores,
que somos todos nós, devem ter em mente que é essencial reduzir o consumo supérfluo, evitando desperdícios, e a
prática de reciclagem e reutilização. Portanto, alega-se que o gerenciamento de resíduos sólidos tem uma relação com a
conscientização da população, dessa forma, a educação ambiental deve estar presente e em consonância com as políticas
públicas de redução e destinação do resíduo.
Palavras-chaves: Educação ambiental; Mapas conceituais; Lixo.
REFERÊNCIA:
DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. 4a ed. São Paulo: Gaia, 1992.
II Congresso FAMINAS-BH
94
MULHERES EM IDADE FÉRTIL E O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Curso: MEDICINA
PAOLA ISABELLE MARIANO
RAISSSA SOUSA AMARAL
NATÁLIA SALDANHA NUNES
THEREZA CRISTINE RANÇÃO
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Doenças cardiovasculares; Mulheres férteis; Riscos gestacionais
As doenças cardiovasculares (DC) em mulheres têm intensa relação com os hábitos tabagistas, sedentarismo, níveis
pressóricos elevados e dislipidemias durante a idade fértil. Além disso, fatores como infertilidade, Síndrome do Ovário e
situações relacionadas à gestação também influenciam o desenvolvimento de tais patologias.
Estudos realizados na Suécia e no Reino Unido apontaram relação entre a pré-eclâmpsia e o desevenvolvimento de DC.
Outro estudo realizado em Taiwan demonstrou que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia precoce (< 32 semanas de
gestação) foram duas vezes mais propensas a desenvolver hipertensão arterial sistêmica (HAS) dez anos após o parto,
em comparação as gestantes normotensas.
Em relação aos níveis glicêmicos durante a gestação, observou-se em uma coorte prospectiva que, em mulheres sem
diabetes gestacional, mas com resistência aumentada à insulina, os níveis de LDL foram mais elevados após a gravidez
do que em gestantes que apresentam resistência normal à insulina.
Sobre Diabetes e Hipertensão é sabido que, de acordo com United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS), o
controle rigoroso dos níveis de hemoglobina glicada não aumenta a sobrevida do paciente com Diabetes. No entanto,
em pacientes diabéticos que apresentam níveis pressóricos de 140x90 mmHg a terapia medicamentosa para tratamento
da HAS é indicada, uma vez que os efeitos deletérios da HAS são potencializados quando associados a elevados níveis
glicêmico.
Em relação às dislipidemiais, níveis séricos elevados do colesterol total (CT) e da lipoproteína de baixa densidade de
colesterol (LDL-C), assim como baixos níveis de lipoproteína de alta densidade de colesterol (HDL-C), são importantes
fatores de risco para doença arterial coronariana (DAC). Dessa forma, é recomendado rastreio em mulheres com
desordens lipídicas com 35 anos ou mais (grau de recomendação A) ou entre 25 a 35 anos (grau de recomendação B),
sendo realizada dosagem dos lipídios séricos.
De acordo com a Escala de Framingham, mulheres com idade entre 20 e 39 anos apresentam baixo escore para DAC.
Porém, esses riscos se elevam progressivamente com a idade, tornando-se mais elevados em comparação aos homens a
partir dos 64 anos. Enquanto homens de 75 a 79 anos ganham 13 pontos na Escala, as mulheres nessa mesma faixa etária
ganham 16 pontos.
Por isso é importante que, tanto o Médico de Família e Comunidade quanto o Ginecologista, realizem ações de prevenção
e rastreio das doenças citadas a fim de diminuir a morbimortalidade e aumentar a expectativa das pacientes. Além disso,
ações de prevenção são economicamente importantes para o país, uma vez que doenças como HAS e o Diabetes são
crônicas, logo o tratamento é de longa duração, custeando mais aos cofres públicos.
II Congresso FAMINAS-BH
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Novas abordagens sobre receptores nicotínicos no controle do processo inflamatório em diferentes
modelos experimentais
Curso: Medicina
Jéssica Feitoza Corrêa
Maria Eduarda Casasanta Caetano
Juliana Fialho Caixeta Borges
Jordana Rocha Carvalho
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "cholinergic system";"α7nAchR";"cholinergic anti-inflammatory response"
Os receptores colinérgicos nicotínicos (nAchR) neuronais são constituídos por cinco subunidades, sendo que diferentes
composições de subunidades geram diferentes isoformas. Por exemplo, o nAchRs-α7 é constituído por cinco subunidades
α7. Receptores compostos por apenas um tipo de subunidade, como no exemplo abordado, são denominados homooligoméricos. A estrutura do receptor determina sua permeabilidade a diferentes íons; no exemplo citado, o cálcio é o
principal íon permeante. Apesar de frequentemente ser abordado quando se trata da parte neuronal, esse tipo de
receptor é também expresso em macrófagos, micróglia e células endoteliais cerebrais. Essas isoformas, em particular,
são responsáveis por aumentar a resistência a injuria causada por isquemia, aumentando a sobrevida neuronal. Além
disso, estão envolvidas na melhora do desempenho cognitivo em modelos experimentais de esquizofrenia, lesão
traumática ou demência, são neuroprotetoras pós-hemorragia intra-cerebral e atenuam a produção de citocinas,
inibindo processos inflamatórios. Nesse contexto, o foco desse trabalho é avaliar o papel dos receptores nAchRs-α7 na
redução do processo inflamatório, minimizando a lesão por reperfusão. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica
no site PubMed com o uso dos seguintes descritores: cholinergic system, α7nAchR e cholinergic anti-inflammatory
response. Foram selecionados artigos publicados em 2014. Resultados indicam que, no modelo experimental de acidente
vascular encefálico, com a oclusão da artéria cerebral média distal, a ativação dos receptores α7 levou à diminuição de
macrófagos M1 e ao aumento de macrófagos M2, fenótipo anti-inflamatório na fase crônica na região peri-infartada,
diminuindo o processo inflamatório. No modelo de estimulação do nervo vago como fator atenuante da isquemia
cerebral e da injuria por reperfusão, houve um fator de neuroproteção sobre o volume do infarto através da ativação dos
receptores α7nAchR. Em um modelo de miocardite viral houve proteção anti-inflamatória e ativação do receptor α7 que
fosforila a P-STAT3, que inibe a transcrição de citocinas, reduzindo os níveis de TNFα e interleucinas, minimizando os
efeitos da miocardite viral. Assim, podemos concluir que a ativação de receptores nAchRs-α7 possui potencial terapêutico
para melhorar a recuperação funcional resultante do controle do processo inflamatório.
II Congresso FAMINAS-BH
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O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
Curso: Medicina.
Pablo Martins Chaves.
Rosieny Rufino Santos
Raissa Sousa Amaral
Paola Isabelle Mariano
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "planejamento", "sustentabilidade", "investimentos", "Atenção primária",
O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
Em pleno século XXI, assegurar um planejamento racional de gastos associados à prevenção, diagnóstico e tratamento
contra a AIDS é essencial para o sistema de saúde do país. Desse modo, a Economia deve estar cada vez mais presente
nesse setor, pois tem-se recursos finitos para uma demanda populacional muito grande, mostrando assim a importância
dos economistas na definição das relações custo/benefício dos investimentos em saúde. Logo, deve-se debater bastante
a sustentabilidade econômica nesse programa de distribuição de medicamentos afim de promover otimização de
recursos financeiros relacionados à doença.
Por meio da XI Conferência Internacional de AIDS, realizada em 1996, Vancouver, Canadá, foi determinada a utilização
simultânea de múltiplas drogas para o tratamento do HIV, cuja combinação de medicamentos detém a progressão da
doença. Desse modo, com a aprovação da Lei n°9313, o Sistema único de Saúde (SUS) assegura uma política de
distribuição de medicamentos que proporciona redução na mortalidade e nas taxas de internações. Porém, essa política
adotada torna-se uma grande preocupação para os economistas brasileiros, pois o tratamento aumenta a sobrevida do
paciente e o tempo de utilização dos fármacos, resultando assim na elevação dos custos na área da saúde.
A infecção pelo HIV está cada vez maior, e como trata-se de uma doença crônica, o tratamento torna-se caro pelo fato
de ser feito por um período prolongado de tempo e devido à necessidade de associar ao menos 3 diferentes
medicamentos. Além disso, esse paciente é frequentemente acometido por infecções oportunistas, demandando assim
mais investimentos. Para isso, deve-se racionalizar os recursos por meio da elevação dos investimentos em um dos
grandes focos da Atenção Primária: as campanhas de prevenção.
Apesar da preocupação econômica, devemos lembrar que atualmente o diagnóstico da doença tende a ser precoce e o
SUS distribui toda a medicação necessária para o tratamento do paciente. Esses dois fatores proporcionaram uma
otimização na utilização dos recursos financeiros, pois os gastos com o tratamento da AIDS, no seu estágio inicial, são
mais viáveis do que as constantes internações dos clientes em estado grave.
Enfim, ao abordarmos sobre os recursos de saúde no tratamento de HIV positivos, devemos entender que se deve buscar
uma racionalização desse cuidado, mas concomitantemente asseverar o bem-estar físico, psicológico e social do
indivíduo. Para isso, é necessário dar prioridade às campanhas preventivas sem deixar de fornecer o tratamento
adequado aos pacientes, pois é fundamental que os esforços sejam direcionados não no sentido de se gastar menos com
a epidemia, mas sim com a intenção de reduzir o número de casos, minimizando os custos econômicos e sociais que a
doença representa para a sociedade.
II Congresso FAMINAS-BH
97
O Desafio do Enfermeiro na abordagem á saúde do homem
Curso: Enfermagem
lais kelle de oliveira
jessica virginia ribeiro
sabrina soares silva
everaldo rodrigues da silva junior
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave:
O homem traz consigo uma identidade masculina construída historicamente que envolve papel social, diferenciando do
gênero feminino. Ser homem está relacionado á invulnerabilidade, força e virilidade e isso se relaciona á desvalorização
ao seu autocuidado (GOMES; NASCIMENTO; ARAUJO, 2007). Para a maioria do público adulto masculino, a atenção
primaria está voltada única e exclusivamente para mulheres, crianças e idosos. Para produzir mudanças nesse quadro, o
ministério da saúde modificou o olhar sobre o homem da sociedade moderna, considerando este, um homem que
necessita de cuidados preventivos e uma atenção especial em seu contexto de vida. A partir deste olhar diferenciado e
considerando a importância deste para melhoria da saúde do homem, buscamos entender as dificuldades que o
enfermeiro da atenção primaria enfrenta ao realizar a abordagem na população masculina uma vez que se torna um
público de difícil adesão e cada vez mais vulnerável. Trata-se de um trabalho de pesquisa bibliográfica, associado a
aplicação de questionário contendo cinco perguntas e aplicados a dois enfermeiros da atenção primária. O objetivo deste
método foi compreender quais as principais dificuldades do enfermeiro na abordagem a saúde do homem. Após a análise
dos resultados, podem-se destacar fatores agravantes como: redução na implementação de grupos operativos, baixa
procura dos homens ao serviço de saúde e falta de capacitação dos profissionais para atuar junto a este novo usuário.
Isso reforça mais uma vez, como os profissionais estão despreparados para enfrentar este novo público que a cada dia
precisa ser visto de forma integral e apresenta o padrão comportamental de aversão aos serviços de saúde permitindo
assim, maior risco de agravo neste grupo populacional.
98
II Congresso FAMINAS-BH
O ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Curso: Enfermagem
JUCIENE BARBOSA
YEDA CHRISTINA
ELEN BRITO DE JESUS
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermagem; Adolescente; Dependência química.
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (2002) identificou que o uso do cigarro, do álcool e das drogas ilícitas
está entre os 20 maiores problemas de saúde no mundo. Estima-se que 185 milhões de pessoas acima de quinze anos já
consumiram drogas ilícitas, ou seja, 4,75% da população mundial. A dependência química desestrutura a sociedade, o
usuário e a família em seus diversos aspectos levando ao envolvimento em atos ilícitos e violentos (ROSENSTOCK; NEVES,
2010). Nesse contexto, o enfermeiro tem o importante papel de trabalhar de forma holística com o adolescente durante
as consultas de enfermagem, nas visitas domiciliares, nos grupos de apoio e nas ações educativas. Considera-se
adolescente a faixa etária entre 12 e 18 anos de idade(BRASIL, 2006). Para Magalhães, Monteiro e Figueiredo (2013), o
enfermeiro pode intervir na problemática das drogas realizando campanhas educativas, buscando parceiros como a
escola, integrando a rede social na qual os adolescentes estão inseridos, a fim de prevenir ou até mesmo reduzir danos,
buscando a superação do consumo.
MATERIAL E MÉTODOS: Esta pesquisa possui caráter exploratório e descritivo.A base de dados a serem coletados
utilizados foram BVS, LILACS, referenciado pelos seguintes descritores:enfermagem adolescentes drogas, enfermagem
dependentes químicos.O objetivo do presente estudo foi identificar a função do profissional enfermeiro na assistência
ao adolescente dependente químico e o seu tratamento coparticipativo na atenção primária a saúde.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir das buscas, ficou claro que há a necessidade de estruturação e de fortalecimento de
uma rede de assistência centrada na atenção comunitária associada à rede de serviços de saúde e social, focando a
reabilitação e a reinserção social dos usuários de álcool e de outras drogas na realidade comunitária. Nessa perspectiva,
surge a importância da estruturação da Atenção Primária por meio das Equipes de Saúde da Família (ESF), fundamentada
no discurso que busca romper com o modelo biomédico e fragmentado em especialidades, considerando-a como o
primeiro acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, especialistas sobre o tema enfatizam que
o uso de álcool e de outras drogas geralmente vem junto aos problemas sociais, de saúde, econômicos, jurídicos e
legais.CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro aponta alguns resultados já
discutidos na literatura, tais como: falta de preparo e capacitação científica dos profissionais de enfermagem para o
atendimento a usuários de álcool e de outras drogas, existência de barreiras para iniciar e manter o tratamento (o que
dificulta o vínculo) e falta de grupos especiais, nas unidades das ESF. No entanto, sinaliza avanços como a integração da
SF com os CAPSad, as parcerias com escolas para o trabalho de prevenção e a visão do uso de álcool e de outras drogas
como um problema social e familiar.
II Congresso FAMINAS-BH
99
O ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO LABORATORIAL
Curso: ENFERMAGEM
Sabrina Soares da Silva
Laís kelle de Oliveira
Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro
Angélica Mônica de Andrade
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: `´enfermagem;laboratoral;pré-analitíca´´
A atuação do Enfermeiro na área laboratorial engloba duas das três fases dos exames laboratoriais, fase pré-analítica e
pós-analítica. Fases essas que abrangem desde as coletas dos materiais biológicos, na solicitação de exames, as
orientações dos pacientes sobre a realização dos exames, assim como a interpretações dos resultados dos exames
atuando efetivamente na causa raiz do problema.
A fase pré-analítica representa 70% de todo o resultado laboratorial e por compreender a fase que mais detém da mãode-obra humana, aumenta a probabilidade de erros. Conforme Marques (1999), defende que o enfermeiro como
responsável por tal fase, pode contribuir para a diminuição dos erros, por meio de treinamentos e capacitações contínuas
aos profissionais envolvidos no processo e também a toda a população.
Objetivo: perceber dentro da fase pré-analitíca como os pacientes estão integrados nesse processo, através das
orientações antes dos procedimentos, se são tranquilizados no momento da coleta. O estudo desenvolvido caracterizou
-se como uma pesquisa exploratória e descritiva. A amostra de estudo foi constituída por 12 pessoas aleatórias. Essa
técnica é indicada para o estudo do material do tipo qualitativo.
No levantamento, todos disseram que recebem orientações para a realização dos exames laboratoriais, porém de forma
errônea. Sabe-se que existem vários fatores na fase pré-coleta, que influenciam direta e/ou indiretamente nas flutuações
dos valores e concentrações nos resultados dos exames laboratoriais (realização de jejuns prolongados/abreviados;
ingestão de álcool e medicamentos; higiene, privação da ingestão de água em alguns exames). Outro fator preocupante
é que na maioria das vezes, essas informações são disponibilizadas por profissionais não capacitados (recepcionistas de
clínicas/ posto de saúde, alguns técnicos de enfermagem) e não pelo enfermeiro. Tal fato pode acarretar resultados
errôneos das concentrações de algumas substâncias nas amostras coletadas.
A pesquisa desenvolvida também revela algumas dificuldades relacionadas aos exames enfrentadas pelos entrevistados.
Dentre elas, cinco entrevistados mencionaram dificuldades para a realização dos agendamentos e as marcações das
consultas o que muitas vezes demora dependendo do tipo de exame. Dois entrevistados não apresentaram nenhuma
dificuldade. Entretanto, um entrevistado teve dificuldade na entrega das coletas mostrais de exames (urina e
fezes).Considera-se que o enfermeiro é um profissional referência em cuidados/ orientações e na maioria das vezes as
deixa de lado.
Como disseminadores de saúde e cientes que a correta orientação ao paciente minimiza drasticamente os índices de
erros nas fases pré e pós-analíticas dos exames laboratoriais,os enfermeiros precisam se atentar a qualidade de seus
serviços e na percepção dos clientes perante tal, adequando-os as necessidades do paciente, buscando atingir sempre
um elevado nível de satisfação do mesmo.
II Congresso FAMINAS-BH
100
O envelhecimento dos ovários e do útero: novos conhecimentos biológicos
Curso: Medicina
Natália Saldanha Nunes
Thereza Christine Ranção
Viviane Diniz de Resende
Paola Isabelle Mariano
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "útero", "ovário", "mulher", "envelhecimento"
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade, a inserção da mulher no
mercado de trabalho, explicada pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais. Atualmente adiar a
maternidade é uma decisão comum e cada vez mais frequente entre as mulheres, porém, quanto mais tarde acontecer
a gestação, maiores são os riscos. DESENVOLVIMENTO: Através de um estudo de revisão pode-se perceber que o impacto
da idade é demonstrado na taxa de mortalidade materna em mulheres com mais de 40 anos, que é três vezes maior do
que em mulheres com menos de 25 anos. Vários fatores contribuem para os riscos relacionados à mãe e ao bebê com a
idade avançada: descolamento prematuro da placenta, anormalidades fetais, hemorragia pós-parto e partos pré e póstermo. A prevalência de condições médicas maternas pré-existentes, como hipertensão, obesidade e diabetes também
aumenta com a idade, assim como complicações relacionadas à gravidez, como pré-eclâmpsia. Os folículos primordiais
são formados durante a vida fetal (reserva ovariana) e são progressivamente esgotados até a senescência (menopausa).
A falência ovariana é associada ao aumento do risco para o desenvolvimento de várias alterações. Os processos de
desenvolvimento dos ovários são potencialmente susceptíveis ao meio externo e interno; mutações genéticas e fatores
externos, como o fumo, a exposição a andrógenos e a produtos químicos, têm efeitos tóxicos sobre a formação de
folículos primordiais na vida fetal, com implicações na função reprodutiva subsequente da mulher na fase adulta, levando
ao esgotamento prematuro da reserva folicular. A compreensão das reservas e dos folículos ovarianos tem sido
dificultada pela ausência de um bom biomarcador. O Hormônio Anti-Mulleriano é um marcador útil, cujas concentrações
são reduzidas com a idade avançada, sendo que estudos citam seu declínio acentuado em mulheres inférteis. As
alterações na gravidez tardia também se relacionam ao útero, onde há maior propensão de complicações durante o
parto, maior duração do trabalho de parto, riscos de cesariana de emergência e parto cirúrgico, sugerindo que a função
do miométrio é prejudicada pela idade avançada. Mulheres com menores alterações do ciclo menstrual e com uso de
contraceptivos de progestagênios, podem ter risco reduzido de complicações na gravidez relacionadas com a idade,
quando comparado a mulheres que não usam contracepção hormonal. CONCLUSÃO: O envelhecimento tem efeitos
prejudiciais incontestáveis sobre a função reprodutiva feminina. É cada vez mais claro que outros órgãos reprodutivos,
incluindo o útero, são prejudicados pela idade, o que pode ser a base do aumento da prevalência de complicações na
gravidez tardia. Além disso, as intervenções terapêuticas atuais continuam limitadas e hoje existem estudos de potenciais
células capazes de restaurar o folículo primordial, que levanta a possibilidade de estratégias para reduzir o declínio
reprodutivo feminino futuramente.
101
II Congresso FAMINAS-BH
O ESTRESSE COMO O AGRAVANTE DO DIABETES MELLITUS: UM ESTUDO DE CASO
Curso: Enfermagem
Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro
Sabrina Soares da Silva
Laís kelle de Oliveira
Everaldo Rodrigues da Silva Júnior
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Estresse"; "Diabetes Mellitus"; "Estudo de caso"
Nos últimos anos, diversas pesquisas foram realizadas explorando os mecanismos da interação entre o Estresse e o
Diabetes Mellitus. Segundo Ballone (2008), o estresse de forma moderada, é benéfico, pois, provoca uma reação de
alarme no organismo. Conforme levantamentos bibliográficos em 2005, de 50% a 75% das consultas médicas, estão
associados ao estresse. Conforme Zuardi (2010), a reação de alarme gerada, mobiliza energia e recursos bioquímicos, o
que mantem a homeostase corpórea, respostas, mediadas pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e pelo eixo
hipotálamo/hipófise/adrenal (HHA). Essas excitações aumentam a glicemia no corpo e promovem a resistência insulínica.
Com objetivo de identificar os fatores estressores que influenciam a flutuação da glicêmica, a análise relatou a experiência
de um estudo de caso, em um paciente diabético, susceptível a fatores estressores. O paciente após ser orientado,
assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), permitindo a pesquisa. Para fundamentação teórica, foi
realizado levantamento bibliográfico da base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando materiais de 2005
a 2010 com o total de 10 artigos selecionados. O estresse desencadeia a liberação de glicose na corrente sanguínea e a
resistência à insulina, concomitantemente o diabetes, provoca flutuações ainda mais alarmantes, das referências
fisiológicas glicêmicas. Devido a rotina de trabalho, uma pessoa se expõe a diversos agentes estressores, presentes antes,
durante e após suas atividades laborais em sua vida cotidiana. São crescentes os números de pessoas acometidas pelo
Estresse e o Diabete Mellitus provenientes de inúmeros fatores de riscos. Por meio de intervenções nutricionais, e da
eliminação parcial e/ou total dos agentes estressores, pode-se, manter os padrões normais de glicemia no corpo.
Portanto é imprescindível durante a compilação do mesmo, a participação do paciente para se obter a eficácia desejada.
II Congresso FAMINAS-BH
102
O Idoso e a Síndrome Geriátrica da Imobilidade
Curso: Enfermagem
Maria Aparecida Coura
Maria Santos Rosa
Luciana Veríssimo Duarte
Salvina Maria de Campos (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Idoso;Imobilidade"
O mundo passa por transformações em vários aspectos, tendo o envelhecimento populacional como uma das
importantes mudanças observadas, um acontecimento universal, natural, individual e inevitável. Realizar investimento
social, econômico, ambiental, político e na saúde através da contribuição literária é uma das formas de contribuir para o
desenvolvimento sustentável, tendo com diretriz o conhecimento e compartilhamento de ideias a fim de fortalecer e
contribuir para a melhoria da qualidade de vida desse público.
A imobilidade é um complexo sinais e sintomas resultantes da limitação de movimentos e da capacidade funcional. É
uma das principais causas de morte no idoso. A relevância deste trabalho está relacionada ao fato de contribuir com o
entendimento nesta área, visto que é um assunto atual. Poderá oferecer subsídios para a equipe de saúde na prevenção
como educação e orientações à família e cuidadores, treinamento adequado dos profissionais da saúde, melhoria do
estado nutricional, reabilitação e quando não for possível reabilitar, conforto, suporte à vida e a dignidade de vida e de
morte.
A caminhada para melhoras na qualidade de vida do idoso encontra-se em processo e cabe a nós profissionais da saúde
contribuir de alguma forma, buscando novas alternativas e estratégias para a saúde do idoso com imobilidade,
proporcionando assim condições dignas para esta população. Por mais que a imobilidade do idoso seja um problema tão
frequente nesta população, é possível sim, enfrentar, melhorar e oferecer aos idosos um atendimento com respeito,
humanizado e acima de tudo valorizando a vida como ser humano, pois a velhice, longe de ser um problema, é uma
conquista e permeia as nossas vidas.
REFERÊNCIAS
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS. Atenção à saúde do idoso. Saúde em casa. 1ª edição, Belo
Horizonte, 2006.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Atenção à saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Série Pactos pela saúde 2006, v.12, Brasília
– DF 2010.
II Congresso FAMINAS-BH
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O impacto do desmatamento nos casos de malária no município de Manaus-AM, entre os anos de 2001 a
2013
Curso: Biomedicina
Luan Carlos Vieira Alves
Daniela Camargos Costa (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Malária; Desmatamento; Manaus
A malária no município de Manaus-AM possui caráter epidêmico em decorrência do intenso processo de expansão
populacional nas últimas décadas, principalmente após a instalação do Pólo Industrial conhecido como Zona Franca de
Manaus. Devido ao rápido e elevado crescimento, a cidade estabeleceu-se de forma desorganizada consolidada por
invasões, com formação de assentamentos em áreas anteriormente ocupadas por mananciais situados nas periferias,
favorecendo condições de multiplicação para criadouros do anofelino (inseto vetor da malária) estabelecendo, desta
forma, o ciclo de transmissão. O desmatamento provido pela ocupação desordenada e demais atividades econômicas
presente na região, como a agropecuária, atuam como fatores determinantes para a permanência e variações na
incidência da doença no município.
Este trabalho tem por objetivo demostrar a relação entre os casos de malária e o desmatamento na cidade de Manaus e
arredores no período de 2001 a 2013.
Realizou-se estudo descritivo, por meio de levantamento de dados de fontes primárias e secundárias, bem como da
Vigilância Epidemiológica da cidade de Manaus, projeto PRODES-INPE de monitoramento da Floresta Amazônica
Brasileira por Satélite e artigos relacionados ao tema pesquisados.
Entre os anos de 2001 a 2013, foram notificados 373.928 casos positivos de malária na cidade de Manaus-AM. O ano de
maior registro foi 2003, com 69.306 registros, correspondendo a 19% do total de casos. O ano de menor registro foi 2013,
com 5.316 casos, correspondendo a 1% do total de casos. No período em estudo, 2001 a 2013, houve incremento de
152,5 km2 de área desmatada no município de Manaus-AM. Até o ano de 2001 o total de áreas desmatadas era de 1167,3
km2, já no ano de 2012 este valor alcançou 1249 km2, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE-PRODES).
O ano de 2001 apresentou o maior índice de área desmatada com 73,2 km2, correspondendo a 47% do total. O ano de
2005 apresentou o menor índice de área desmatada com 1,4 km2, correspondendo a 1% do total
É possível observar uma correlação positiva entre o desmatamento e casos de malária entre os anos de 2002 a 2004.
Entre os anos de 2002 e 2003, houve um aumento no número de casos a medida em que o desmatamento é aumentado.
Em contrapartida, quando o desmatamento foi reduzido, foi possível observar um pequeno declínio no número de casos
malária nos anos subsequentes, 2004 e 2005. Outra relação observada é a queda dos casos registrados em conjunto com
a redução do desmatamento da região no período de 2005 a 2013, reafirmando uma correlação entre os dois fatores
(desmatamento e malária).
Pode-se concluir que o desmatamento foi um importante fator para a variação no número de casos de malária em
Manaus entre os anos de 2001 a 2013, tornando-se, assim, uma importante ferramenta epidemiológica para o estudo e
controle do avanço da doença em áreas urbanas e necessita ser utilizado pelo governo como uma forma de avaliar a
progressão da doença no país.
II Congresso FAMINAS-BH
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O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DO HPV NA
ADOLESCÊNCIA
Curso: Enfermagem
Gabriela Monique Sabino Salustiano
Raquel Jorge da Costa Vasconcelos
Shirlei Barbosa Dias
Angélica Mônica Andrade
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Adolescente; Prevenção; HPV
INTRODUÇÃO: O HPV representa o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, uma vez
que o mesmo está presente em cerca de 95% dos casos dessa neoplasia. Conhecimentos específicos a respeito da
infecção pelo HPV são importantes na prevenção do desenvolvimento de câncer de colo de útero. (CONTI; BORTOLIN;
KULKAMP, 2006). Fatores biológicos, falta de informação e conceitos equivocados podem facilitar a transmissão de
doenças sexuais em adolescentes, na faixa etária de 10 a 19 anos, segundo definição do Ministério da Saúde (MS),
tornando-se necessário que o enfermeiro, como profissional educador, conheça melhor o que os adolescentes pensam,
sua realidade, mitos e tabus com respeito à sua sexualidade para que se possa abordá-la de modo a contribuir para o seu
crescimento e desenvolvimento sexual saudável (CAMARGO; FERRARI, 2009). Diante disso, o presente trabalho tem o
objetivo de esclarecer a importância do enfermeiro na educação em saúde voltada para a orientação aos adolescentes
sobre o HPV.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura referente ao tema “ O papel do enfermeiro na educação
em saúde voltada para a prevenção do HPV na adolescência”. Os artigos utilizados para este trabalho foram extraídos no
Banco de dados BVS (Biblioteca virtual de saúde), nos anos de 2005 a 2014, no idioma português e textos disponíveis por
completo gratuitamente.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: O enfermeiro desempenha um importante papel na educação em saúde, de forma em que
o mesmo, pode influenciar positivamente através de informações sobre promoção e prevenção á saúde. O aumento do
conhecimento acerca do HPV junto aos adolescentes pode incidir diretamente na redução dos casos dessa infecção entre
este público, já que a fonte de seu saber, muitas vezes, são conceitos tradicionais e de pouca serventia em sua prevenção.
(CAMARGO; FERRARI, 2009).
A educação em saúde é então fundamental na prática de enfermagem, para desenvolver uma visão crítica no indivíduo,
de modo que este possa ser participativo, fortalecendo sua autonomia, determinante à própria saúde. (OLIVEIRA, et al,
2013)
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A estratégia básica do enfermeiro, como educador em saúde, para o controle da transmissão
de doenças, como o HPV, é a prevenção através de atividades educativas que foquem nos riscos inerentes a uma relação
sexual desprotegida, a adoção do preservativo e a busca ativa deste grupo para a vacinação, reduzindo a incidência por
meio da uma conscientização eficaz.
II Congresso FAMINAS-BH
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O PROFISSIONAL ENFERMEIRO COMO EDUCADOR E INCENTIVADOR DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VIDA
Curso: Enfermagem
Daniela Claudina de Macêdo
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Irlenio Carvalho Oliveira
Stéphanie Cardoso de Souza
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermeiro Educador; Educação em Saúde; Hábitos Sustentáveis.
Introdução: O Modelo Socioeconômico, ao longo do tempo, facilitou o desenvolvimento de tecnologias que beneficiaram
o produzir e o viver do ser humano. Entretanto, durante o desenvolvimento do processo, tornou-se danoso aos sistemas
naturais e sociais, ocasionando perigo eminente à manutenção da biodiversidade. O impacto da ação humana sobre o
ambiente natural tem causado mudanças, atingindo de forma intensa e negativa esses ambientes. Neste sentido, o ser
humano encontra-se envolto em complexa teia de questões inadequadas ao produzir e ao viver, implicando na sua
sobrevivência e na do próprio planeta. (SVALDI; ZAMBERLAN; SIQUEIRA. 2013).
Justificativa: A educação é um tema que sempre preocupou a sociedade, sendo a Enfermagem considerada basilar nesse
processo. O enfermeiro tem o papel de oferecer aos pacientes subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de
saúde (BEUTER et al., 2009).
Objetivo: Realizar revisão bibliográfica acerca da temática em questão.
Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “Enfermeiro Educador” no contexto da
sustentabilidade.
Discussão: O cuidado abrange dimensões amplas e complexas que vão desde o cuidado de si, do outro, do meio ambiente,
da natureza e do planeta. O cuidado, como um fenômeno complexo, necessita, cada vez mais, unir e integrar os diferentes
aspectos vitais ameaçados pelo reducionismo mecanicista que desapropria a parte do todo e o todo da parte. (BACKES,
et al., 2011).
O profissional tem a sua disposição ferramentas para intervir na situação de saúde de si próprio e do outro. Uma destas
ferramentas é a educação baseada na teoria de Orem que determina a importância do autocuidado. Macdonald (1993
apud Menezes; Rosa, 2004, p.339) coloca que, para que a educação em saúde se torne efetiva, é necessário criar
estratégias que levem grupos e estruturas comunitárias a promoverem a participação dos indivíduos; conhecer seu
contexto de vida e a influência do seu comportamento ao receber uma informação e transformá-la em ação e, acima de
tudo, conhecer alguns fatores individuais, tais como a percepção individual da severidade da doença e de sua própria
susceptibilidade, lembrando que o tipo de doença irá sempre influenciar a resposta à educação para saúde; a percepção
dos benefícios gerados pela mudança de comportamento superando as dificuldades que surgirem e a percepção pelo
próprio indivíduo das suas habilidades, para fazer o que está sendo proposto.
Considerações finais: O modelo de sociedade em que estamos vivendo contempla mais o individual do que o coletivo e
isto é um desafio de mudança. O enfermeiro deve se preparar para atuar como educador e trabalhar de forma
ecossistêmica com a população no intuito de promover hábitos de vida mais sustentáveis. O enfermeiro encontra-se na
linha de frente do cuidado, e deve ter o senso crítico necessário para atuar na educação socioambiental de sua equipe e
de seus clientes.
106
II Congresso FAMINAS-BH
O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde
Curso: Medicina
Amanda Cândido Monteiro
Marcela Vasconcelos Apipe
Fábio Neves Miranda (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Informática médica; Sistemas computadorizados de informática médica; Indicadores de
desenvolvimento sustentável
O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde
MONTEIRO, Amanda Cândido¹; APIPE, Marcela Vasconcelos¹; MIRANDA, Fábio N.²
¹Acadêmicos do Curso de Medicina;
²Prof. Orientador
Palavras-chave: Informática médica; Sistemas computadorizados de informática médica; Indicadores de
desenvolvimento sustentável.
A Informática Médica, por meio de Sistemas de Informação, reúne dados clínicos e administrativos, que contribuem para
as ações em saúde, com qualidade e maior transparência. O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma ferramenta
importante com informações do paciente, o que o torna fundamental para a sustentabilidade em saúde.
A sustentabilidade é definida como a utilização dos recursos ambientais de modo racional permitindo o desenvolvimento
econômico e social, visando o usufruto pelas gerações futuras. Aplicar esse conceito na saúde, inicialmente, se faz por
coleta de dados dos prontuários eletrônicos, para então produzir análises e estudos epidemiológicos que poderão
resultar em medidas de prevenção e promoção da saúde.
No Brasil em 1999, o Ministério da Saúde propôs modelo, regulamentado em 2002 pelo CFM. Os PEPs apresentam
estrutura padronizada com as seguintes informações do paciente: lista de problemas, avaliação dos resultados, raciocínio
clínico e história pregressa.
Ao preencher esses quesitos os PEPs tornam-se ferramentas de pesquisa, com possibilidades de avaliar a distribuição dos
agravos à saúde coletiva considerando o tempo, o ambiente e a população, criando um perfil e detectando áreas e
populações de risco. Esse estudo epidemiológico estabelece ações de vigilância, promoção e prevenção na saúde¹ por
meio de campanhas educativas, vacinas, obras estruturais, planejamento de materiais utilizados, medicamentos e
exames.
Essas ações permitem melhoria sustentável no campo da saúde com redução dos gastos e melhor distribuição de recursos
nas situações fundamentais como na incidência de afecções, aumento na agilidade e qualidade na resolução dos casos².
Portanto, os PEPs são fontes de pesquisa e nesse sentido, verifica-se a necessidade de provar sua ação. Em trabalhos
futuros pretende-se realizar um estudo de campo mais abrangente, e também provar que melhorias ainda são
necessárias para seu maior alcance como conexão em rede sem internet e permissão de anexo de imagens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
¹CAVALINI, Luciana Tricai; AHIADZRO, Nathália Cristina Laurindo de Oliveira; COOK, Timothy Wayne. Os registros
eletrônicos em saúde e seus potenciais impactos no campo da saúde pública. Jornal Brasileiro de Telessaúde, v. 2, n. 4,
p. 168-176, dez. 2013.
II Congresso FAMINAS-BH
107
²RODRIGUES FILHO, José; XAVIER, Jefferson Colombo B.; ADRIANO, Ana Lívia. A Tecnologia da Informação na Área
Hospitalar: um Caso de Implementação de um Sistema de Registro de Pacientes de Implementação de um Sistema de
Registro de Pacientes. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 1, p. 105-120, jan./abr. 2001.
II Congresso FAMINAS-BH
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O SETOR DA GARANTIA DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA
Curso: Farmácia
Mirelle Pereira Silva
Thalita Pereira Mota
Dhionne Correa Gomes
Maria Betânia de Freitas Marques (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Garantia de qualidade; RDC nº 17/2010; indústria farmacêutica.
A Garantia da Qualidade é a prática documentada de uma empresa para ações sistemáticas necessárias que assegurem
com confiança adequada que um produto, ou serviço, cumpre seus requisitos de qualidade, atualmente no Brasil por
meio da RDC nº 17/2010 da ANVISA. Dentro de uma indústria, a garantia da qualidade é utilizada como ferramenta de
gerenciamento. Em situações contratuais, a garantia da qualidade também serve para gerar confiança em seus
fornecedores. O sistema de garantia da qualidade apropriado à fabricação de medicamentos deve assegurar que os
medicamentos sejam planejados e desenvolvidos de forma que sejam consideradas as exigências das Boas Práticas de
Fabricação, assim os autores desse trabalho propuseram uma pesquisa sobre a implantação e execução da garantia da
qualidade em uma indústria farmacêutica. Para tal foi realizada uma visita técnica e uma pesquisa exploratória com o
coordenador da garantia de qualidade de uma indústria farmacêutica em Vespasiano – MG. Foram abordados os
seguintes aspectos: formação do profissional farmacêutico coordenador do setor; número de funcionários que trabalham
e como funciona o setor de garantia de qualidade; concepção de garantia de qualidade na ótica desse profissional; quais
são as boas práticas adotadas pela empresa e, se existe fiscalização no setor. O farmacêutico responsável pelo setor
possui MBA em gestão de qualidade. No setor da garantia de qualidade trabalham três pessoas, sendo o próprio
coordenador, uma inspetora e uma técnica. O setor funciona criando, propondo, fiscalizando e registrando todas as
atividades da empresa para que o produto final atenda aos padrões de qualidade legalmente exigidos. Foi esclarecido
também que garantia da qualidade são ações documentadas para garantir que os produtos, serviços e informações
atendam as finalidades para que foram propostos. As boas práticas são requisitos determinados por órgãos fiscalizadores
e pela empresa que vão desde higiene pessoal e sanitização até instalações na Indústria. Para garantir o cumprimento
das boas práticas de fabricação, uma equipe definida pelo gerente de garantia de qualidade realiza auditorias periódicas,
perícias internas e treinamentos de todos colaboradores da empresa. A visita técnica proporcionou a comprovação da
veracidade das informações dadas pelo coordenador de qualidade. Foi possível observar a existência de Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) expostos em todos os setores da indústria. Também observou-se minuciosamente as
atividades de apontamentos, protocolos e exercício das atribuições, bem como o funcionamento do sistema operacional
que é utilizado pela empresa para arquivar dados e assegurar a exatidão das informações. Pode-se concluir que o setor
da garantia da qualidade é um dos mais importantes dentro de uma indústria farmacêutica, pois ele atua em excelência
na logística para obtenção do produto acabado ou até mesmo para assegurar o consumidor diante de uma possível
contestação.
II Congresso FAMINAS-BH
109
O USO INDISCRIMINADO DE BENZODIAZEPÍNICOS E AS INFLUÊNCIAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS E NO
PACIENTE
Curso: Medicina
Ana Raquel Castro Pellozo Pallos
Késia de Souza Ruela
Bruna Francilene Silva Rodrigues
Anabely Amaral de Oliveira
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "prescrição", "Benzodiazepínicos"
INTRODUÇÃO A segurança e eficácia das prescrições médicas podem ser influenciadas por diversos fatores, a exemplo
da indústria farmacêutica e dos aspectos sócio econômicos. O objetivo geral dessa revisão bibliográfica é constatar a
irregularidade das prescrições médicas, em especial dos benzodiazepínicos e o uso de forma indiscriminada.
METODOLOGIA Buscou-se o referencial teórico em literaturas publicadas em base de dados. DISCUSSÃO A indústria
farmacêutica investe na promoção de seus produtos, influenciando a prescrição médica. Esse relacionamento entre
médicos e laboratórios pode influenciar o comportamento desses profissionais. Após a realização de um estudo com
médicos do CRM do Estado de São Paulo do município de Araraquara, quase a totalidade dos participantes afirmou se
relacionar com propagandistas (98,0%), com a maioria (80,0%) recebendo semanalmente até nove profissionais. No
entanto, a maioria desses profissionais não considerava como principal fonte de atualização profissional, mas sim como
fonte complementar. Com relação à prescrição de ansiolíticos, a exacerbação é o foco principal, pois esse consumo está
sendo influenciado ao máximo pela indústria farmacêutica. No Brasil, os transtornos de ansiedade apresentam uma alta
prevalência, sendo de grande importância para a saúde individual e pública. Um estudo realizado no Hospital das Clínicas
da FMUSP registrou a prevalência de uso desses fármacos em pacientes psiquiátricos e não psiquiátricos. Entre os
resultados obtidos, destacou-se a alta prevalência do uso na população geral (21,3%) e na psiquiátrica (62,2%). Pacientes
com transtornos de ansiedade apresentaram a mais alta prevalência de uso (88,4%). Hoje, o tratamento está sendo
baseado nos sintomas e não na causa base, utilizando-se benzodiazepínicos, que possuem diversos efeitos colaterais e
podem causar dependência psíquica. Além do mais, a opção por tratamento farmacológico aumenta os gastos públicos.
Com isso, o tratamento poderia ser realizado com psicoterapeutas, ajudando os pacientes a enfrentar seus problemas.
Contudo, as pessoas estão recorrendo e esses fármacos na esperança de fugir ou tornar mais tolerável as pressões sociais,
familiares e do ambiente de trabalho. Os benzodiazepínicos parecem atuar mais nos sintomas somáticos da ansiedade.
Devido a essas vantagens, gerou-se certa irresponsabilidade no uso desses fármacos. Muitas vezes uma resposta
insatisfatória ao tratamento farmacológico é consequência de uma terapêutica inadequada. CONCLUSÃO Para ampliar a
visão crítica dos médicos quanto às ações de marketing farmacêutico, é necessária a introdução de intervenções
educativas que preparem os profissionais para lidarem com as pressões dos laboratórios. Deve-se lutar para que
medicamentos sejam retirados da posição de “objeto-mágico”, Isso significaria uma tomada de consciência, no sentido
de entender e procurar alternativas para os problemas que os fazem adoecerem, tornando-se verdadeiros sujeitos de
mudanças.
II Congresso FAMINAS-BH
110
OCITOCINA E O COMPORTAMENTO SOCIAL
Curso: MEDICINA
IZABELA LARA PIANA
FERNANDA PERET PAULINO BARROS
RODOLFO NEIVA DE SOUSA
LUCAS CARVALHO NEIVA
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: OCITOCINA; COMPORTAMENTO; SOCIAL; EFEITOS;
INTRODUÇÃO: Tradicionalmente, a ocitocina é um hormônio hipotalâmico responsável por auxiliar nas contrações
uterinas no momento do parto e na ejeção do leite materno durante o período de amamentação. Além disso, esse
neuropeptídeo se encontra em níveis plasmáticos elevados durante as relações sexuais, o que demonstra sua associação
ao prazer. Entretanto, recentes estudos têm descrito a ocitocina como um “neuropeptídeo social”, sendo importante na
formação de memórias sociais e comportamentos afetivos e/ou agressivos. DESENVOLVIMENTO: Níveis aumentados de
ocitocina têm sido relacionados a efeitos ansiolíticos e melhora de funções como a confiança, cognição, percepção social
e o reconhecimento de emoções. Por outro lado, a diminuição dos níveis plasmáticos associa-se frequentemente a
quadros depressivos, relacionando-se a patologias como autismo, esquizofrenia e fobia social. De fato, os receptores
ocitocinérgicos estão presentes em áreas envolvidas com as emoções, como a amígdala e hipocampo, regiões do sistema
límbico. Nesse contexto, um estudo recente, publicado em 2014, avaliou 64 pacientes divididos em dois grupos: pacientes
diagnosticados com anorexia (n=31) e um grupo controle (n=33). Os pacientes foram tratados com ocitocina intranasal
ou com placebo. Os autores detectaram melhora significativa do quadro apresentado pelas pacientes tratadas com o
neuropeptídeo, sendo que, segundo os mesmos, essas pacientes não mais viam estímulos como obesidade e alimentos
como aversivos. Um segundo estudo publicado em 2014 envolveu um ensaio duplo cego e revelou a importância do
hormônio na otimização de raciocínios mentais de itens complexos. Descobriu-se que, na presença da ocitocina, a
acurácia mental foi otimizada em alguns dos participantes. Logo, outra associação do neuropeptídeo com o
comportamento cognitivo-social pôde ser observada. De fato, a ocitocina é um importante regulador no sistema nervoso
central da confiança e dos sistemas autônomos ligados à ansiedade e ao medo. Alguns mecanismos psicológicos
peculiares podem desencadear a secreção de ocitocina: interações sociais positivas compreendendo o toque e suporte
psicológico; ambiente confortável e positivo; vários tipos de psicoterapia envolvendo a transferência de suporte, calor
humano e empatia podem ser catalisadores da liberação da ocitocina. CONCLUSÃO: O presente trabalho visa informar e
esclarecer acerca dos benefícios da ocitocina no comportamento social, bem como enumerar as funções desse hormônio
no corpo humano. É importante ressaltar que o uso da ocitocina em tratamentos de transtornos psicossociais pode ser
uma estratégia interessante, por se tratar de um peptídeo naturalmente produzido pelo organismo. Assim, um possível
ajuste de doses e possíveis reações terapêutIcas adversas provenientes do tratamento podem ser melhor avaliadas e
controladas.
II Congresso FAMINAS-BH
111
Os desafios da sustentabilidade no aglomerado da Serra
Curso: Enfermagem
Rafaela Dias Rodrigues
Fernanda Alves dos Santos Carregal
Marlene Rosa dos Santos
Fernanda Fernandes Saldanha da Gama
Letícia Fernanda Cota Freitas (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: : Desafio sustentavel; diagnostico ambiental; Aglomerado da Serra.
OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE NO AGLOMERADO DA SERRA
A preocupação com a conservação do ambiente e o destino do planeta torna a sustentabilidade uma preocupação a nível
mundial. Dentro dessa concepção, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os impactos ambientais gerados pela população
visando uma ação de promoção à saúde com atitudes preventivas, com o intuito de alertar e reavaliar ações da população
local que reside em uma comunidade localizada na cidade de Belo Horizonte.
A metodologia do estudo
baseia-se em um diagnóstico ambiental, realizado no aglomerado da Serra, na Rua Maria Carmem Valadares, através de
um estudo de campo, entrevistas realizadas a população, e uma ampla pesquisa biográfica sobre os impactos ambientais
que afetam diretamente a sustentabilidade de forma global. Neste contexto, a realização do diagnóstico ambiental
contribui para a observação da degradação ambiental, analisou-se questões da sustentabilidade à nível ambientais,
sociais, econômicas, culturais e políticas. Destaca-se as desigualdades sociais, representada pela exclusão social, é
necessário realizar incentivos a uma educação especializada com o intuito de um crescimento profissional da população,
promovendo uma melhoria socioeconômica. Torna-se imprescindível, medidas políticas, para amenizar situações
especificas como a falta de saneamento básico. No local do diagnóstico observa-se falta de instalações sanitárias nas
casas, lixos em locais inapropriados, afetando diretamente a qualidade de vida da população, além de propiciar o
surgimento de inúmeras doenças, representando agravos para a saúde. No âmbito do ambiente, observa-se que os
impactos ambientais gerados na comunidade, torna-se um problema com grande dimensão, propiciando um ciclo de
poluição que afeta o ambiente de forma global. Conclui-se de acordo com a análise do diagnóstico ambiental, que é
necessário a utilização da estratégia de promoção da saúde e educação sanitária e ambiental, visando a criação de
mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, e incorporem a participação e o controle sociais na gestão das
politicas públicas, com o objetivo de promover a qualidade de vida e saúde, favorecer a preservação do meio ambiente,
prevenir doenças e agravos à saúde.
Palavras Chave: Desafio sustentavel; diagnostico ambiental; Aglomerado da Serra.
Referência: MONTEIRO DA FONTE, Eliana Maria. Contribuições para a elaboração do conceito de desenvolvimento
sustentável: uma abordagem centrada na sustentabilidade social, Recife, 1995.
II Congresso FAMINAS-BH
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OS POSSÍVEIS AGRAVOS AMBIENTAIS E A SAÚDE PROVOCADOS POR CEMITÉRIO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Curso: Enfermagem
Gabriela Morais Fernandes de Sousa
Maria Tânia da Costa e Silva
Marcela Morais Fernandes
Priscilla Tairine dos Santos Pio
Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: cemitério; agravos; impactos na saúde; politicas públicas; sustentabilidade
Os cemitérios fazem parte da nossa cultura e estão presentes em todas as cidades, fazendo parte do cotidiano.¹ Porém,
envolvem diversos problemas relacionados à saúde e à qualidade ambiental, diante do comprometimento a que estão
expostos os solos e as águas, que intervêm diretamente na qualidade de vida humana. Contudo, estudos recentes
apontam que esta prática pode ocasionar danos ambientais que refletem diretamente na qualidade de vida e na saúde
humana. É a partir desta hipótese que se realizou este trabalho objetivando verificar os possíveis impactos ambientais e
na saúde da população provocados pelos cemitérios de Belo Horizonte e Ribeirão das Neves- MG e verificar a possível
necessidade de implementação de política públicas adequadas.
O estudo foi realizado, por meio de visitas realizadas no cemitério Bosque da Esperança, localizado em Belo
Horizonte- MG e no cemitério Nossa Senhora da Piedade, localizado em Ribeirão das Neves- MG. As visitas foram
realizadas para analise dos possíveis impactos provocados por estes através de revisão bibliográfica.
Foi possível detectar após as investigações a existência de diversas irregularidades, pois entram em contradições com as
normas regulamentadoras do CONAMA.² Os problemas apontados foram: famílias residindo próximo, córrego com odor
fétido e repleto de resíduos que cortam o cemitério e próximo as residências vizinhas, falta de manutenção nos túmulos
e sepulturas de um dos cemitérios, chácaras e fábricas circunvizinhas e localizados em perímetro urbano.
Os cemitérios podem atuar como fontes geradoras de impactos ambientais quando sua localização e manejo
são inadequados.³ Podem ainda contaminar os solos e as águas por microorganismos e substâncias tóxicas que proliferam
na decomposição dos corpos e provocar agravos à saúde humana por meio de transmissão de bactérias, que acontece
ao ingerir alimentos lavados ou cultivados com a água contaminada. As principais doenças transmitidas são a cólera,
poliomielite e a hepatite. Portanto, é de grande relevância que o enfermeiro desenvolva estratégias de promoção e
prevenção da saúde, buscando prevenir ou minimizar os impactos a saúde provocada pelos resíduos provenientes dos
cemitérios.
1 COSTA, Dahyana Siman Carvalho da e SOUZA, Roberta Moreira de. Os potenciais impactos ambientais causados pelos
cemitérios:
necessidade
de
políticas
públicas.
Araraquara
–
SP,
2007.
Disponível
em:
http://www.amigosdanatureza.org.br/noticias/358/trabalhos/199.impactoscemiterios2.pdf. Acesso em: 25/03/2015
2 Conselho nacional do meio ambiente – CONAMA. Resolução CONAMA Nº 335/2003 - "Dispõe sobre o licenciamento
ambiental de cemitérios" - Data da legislação: 03/04/2003 - Publicação DOU nº 101, de 28/05/2003, págs. 98-99.
Disponível em: www.mma.gov.br. Acessado em: 26/03/2015
3 SILVA, Valéria T. da. Um olhar sobre as Necrópoles e seus Impactos Ambientais. III Encontro ANPPAS, maio de 2006.
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II Congresso FAMINAS-BH
PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO BELOHORIZONTINA SOBRE IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS
Curso: Biomedicina
Evelin Pinheiro Viana
Miriam Danielle De Fátima Silva
Camila Henriques Coelho (O)
Área do Conhecimento: 9.00.00.00-5 Outros
Palavras-chave: Conservação de alimentos; Irradiação de alimentos; Segurança alimentar; Percepção da população.
A radiação é um dos métodos mais eficazes na conservação de alimentos, e tem o objetivo de eliminar patógenos,
destruindo fungos, parasitas, e insetos além de inibir a maturação de algumas frutas e legumes, ao produzir reações
bioquímicas nos processos fisiológicos dos tecidos desses vegetais. O presente trabalho pretende verificar o nível de
conhecimento e a aceitação do uso de irradiação para conservação dos alimentos na população de Belo Horizonte. Esse
estudo ocorreu por intermédio de 8 questões objetivas estruturadas, aplicado a 84 transeuntes na Praça da Estação em
Belo Horizonte pode-se obter estas informações. Quarenta e oito vírgula oito por cento dos entrevistados não
reconhecem a irradiação como uma forma de conservação de alimentos, mas, dizem já ter consumido alimentos
irradiados mesmo não tendo certeza; 46,4% acreditam que alimentos irradiados e alimentos radioativos são coisas
distintas; 79,7% alegam que não consumiriam um produto irradiado. Depois foi feita a seguinte pergunta: você
consumiria alimentos irradiados se soubesse que a irradiação aumenta a segurança alimentar e não causam danos à
saúde? e 66,7% responderam que consumiria. Com a realização deste trabalho constata-se que a população aceitaria o
uso desse tipo de método na indústria de alimentos, mas percebe-se algum receio quanto aos efeitos que seu uso poderia
causar devido a falta de informação do processo. É preciso desmistificar os equívocos generalizados sobre a irradiação,
principalmente a ideia de que os alimentos se tornam radioativos. Devem ser garantidas informações corretas, com base
científica, para que consumidores possam fazer escolhas conscientes. Para difundir e aumentar o uso desta técnica no
mercado seria necessário um maior investimento em informação, para esclarecer as dúvidas da população e conscientizála de que estes novos métodos podem ser mais eficazes dos que os antigos.
II Congresso FAMINAS-BH
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PERCEPÇÃO DE CLIENTES SOBRE A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM.
Curso: ENFERMAGEM
Núbia Gizele Viana Oliveira
Kamyla Roberta Santos Dourado
Shirlei Barbosa Dias
Sônia Maria Nunes Viana
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: exames laboratoriais; assistência de enfermagem; percepção.
INTRODUÇÂO: Cuidar significa incluir a atenção e o respeito aos aspectos emocionais e psicológicos durante todo o
processo terapêutico. De todos os profissionais da saúde envolvidos na assistência, o enfermeiro é um dos que tem maior
encargo nessa humanização, pois é o profissional mais próximo do paciente (SOARES; VIEIRA, 2004). Várias são as
expectativas, emoções e sentimentos relacionados à espera por algo ou alguém. Em situações que envolvem
hospitalização, tratamento médico e exames, este período de espera pode ser angustiante e levar ao stress e à ansiedade
(TORRANO et al., 2011). A orientação do paciente sobre o preparo, realização do exame e cuidados pós-exame é de
fundamental importância neste processo, pois minimiza as ansiedades e medos existentes, melhorando a qualidade da
assistência prestada (Macêdo, G.; Macêdo, T.; Ferrari, 2012). OBJETIVO: Analisar a percepção de pacientes ao se
submeterem a exames laboratoriais e quais as condutas do enfermeiro. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de
campo de caráter qualitativo realizada como apoio à disciplina Bioquímica Clínica do curso de Enfermagem da FAMINASBH. Em 2013 foi realizada uma entrevista com quatro membros de uma família na cidade de Vespasiano/MG.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi possível revelar que a solicitação e a interpretação de exames têm sido associadas à
atuação do médico. A realização do exame acontece sem explicações, o que gera riscos de erros inerentes ao processo
laboratorial. Destaca-se, pois, que o modelo que prevalece no atendimento dos entrevistados é o biomédico, pois não
há participação do enfermeiro em nenhum momento. O Déficit de Conhecimento e de Ansiedade são citados como
diagnósticos de enfermagem na NANDA (Taxonomia da Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem),
ambos relacionados à falta de orientação ou experiência prévia entre outros fatores. Cunha et al(2007) cita a Nursing
Interventions Classifications (NIC), onde as intervenções de enfermagem baseiam-se no conhecimento do procedimento:
“o preparo de um paciente para compreender e preparar-se, mentalmente, para um procedimento ou tratamento
prescrito”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Estudos evidenciam cada vez mais a avaliação do cuidado prestado para a melhoria
da assistência. O presente estudo permitiu identificar a necessidade de o paciente conhecer sobre a sua saúde e,
considerar o quão importante é as orientações e informações passadas pelo enfermeiro acerca do exame a qual irá se
submeter, pois através destas o paciente pode se sentir mais seguro e confiante, minimizando situações de estresse e
ansiedade ocasionados pelo desconhecimento da situação.
II Congresso FAMINAS-BH
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PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR SOBRE UM PRODUTO MAGISTRAL MANIPULADO POR
ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FAMINAS-BH
Curso: Farmácia
Gláucia Fernandes de Souza
Débora Rodrigues Costa
Maria Betânia de Freitas Marques
Cássia Aparecida de Oliveira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "produto magistral", "pesquisa de satisfação"
As formas de aceitação de um produto podem ser confirmadas mediante experimentação direta e perspectivas acerca
dele. A avaliação do grau de aceitação de produtos farmacêuticos por parte do consumidor, designada como pesquisa de
satisfação, constitui num canal de comunicação bastante eficaz, e como tal, recorrente [1] [2]. Diante disso os autores
desse trabalho realizaram uma pesquisa de satisfação do consumidor diante de um produto farmacotécnico desenvolvido
no laboratório de pesquisa na Faculdade de Minas (FAMINAS-BH) por acadêmicos do curso de Farmácia. Foi elaborado
um creme hidratante para as mãos com ação antienvelhecimento. Buscou-se avaliar o quão aceito foi o produto em
questão. A aceitação por parte dos possíveis clientes foi avaliada mediante demonstração do produto, durante a
apresentação do trabalho acadêmico, seguida de aplicação de um questionário semiestruturado, contendo abordagens
nos seguintes aspectos: obtenção e percepção de pele macia; observação da formação de espuma; grau de
espalhabilidade; aspectos de aceitação como boa, gostei, Insatisfatória, não gostei; fragrância; satisfação em relação ao
produto como gostei do produto, gostei do produto, gostei muito, não gostei do produto. Foram aplicados 50
questionários dos quais se obteve um retorno de 41, o equivalente a 82% dos entrevistados. Quanto às questões
abordadas, seguem as respostas obtidas: 76% perceberam a pele macia após a utilização; em relação à formação de
espuma 34% não observaram e 48% não responderam; 74% classificaram o produto como de boa espalhabilidade; 78%
descreveram a fragrância do produto como suave e agradável; e por último, quanto a satisfação em relação ao produto,
em aspecto geral, 72% gostaram muito, 8% gostaram e 2% não gostaram. O creme hidratante antienvelhecimento foi de
um modo geral, um produto muito bem aceito pelo público ao qual foi apresentado. O retorno obtido com pesquisa de
satisfação permitiu dimensionar, em quais aspectos houve maior aceitação e, portanto desempenho ótimo no
delineamento do produto magistral e, em quais aspectos possam haver alguma modificação na formulação. A pesquisa
de satisfação do consumidor é uma estratégia importante e um método de instrumento de inegável relevância para um
fabricante na busca pela excelência de seu produto.
II Congresso FAMINAS-BH
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PLANO DE GERENCIAMENTO DO RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: UM MEIO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS
Curso: ENFERMAGEM
THAÍS FRANÇOISE DO NASCIMENTO
VIVIANE DE MIRANDA BONFÁ DA SILVA LOURENÇO
LETÍCIA FERNANDA COTA FREITAS
THIAGO UBALDO SILVEIRA DE MENDONÇA
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: PGRSS, GESTÃO AMBIENTAL, SAÚDE E ECONOMIA
INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde têm por objetivo ofertar atendimento ao paciente com qualidade e segurança.
Durante o processo de atendimento dentro da rede, pública ou privada, haverá geração de resíduos de diversas espécies
que deverão ser tratados de forma a garantir que a destinação final seja correta e segura. O Plano de Gerenciamento de
Resíduo Sólido de Saúde (PGRSS) surgiu da necessidade do manejo adequado dos resíduos dos serviços de saúde,
respeitando-se as características, contemplando os aspectos geradores, segregadores, acondicionantes, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final desse material. Atende também as normas regulamentadoras
(NR’s) do MT, como o PCMSO (NR07), PPRA (NR09) e a NR32 que rezam sobre a obrigatoriedade da criação de programas
de saúde e segurança no trabalho prevenindo doenças laborativas dentre àquelas que podem ser causadas pelo contato
com os resíduos de saúde. A ANVISA, cumprindo sua missão de "regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e
serviços que envolvam riscos à saúde pública" (Lei no 9.782/99, capítulo II, art. 8º), também chamou para si esta
responsabilidade e passou a promover um grande debate público para orientar a publicação de uma resolução específica.
JUSTIFICATIVA: A falta de aplicação do PGRSS em alguns estabelecimentos de saúde, principalmente na atenção básica é
fator gerador de desperdício de recursos e alimentador de falhas na destinação final dos resíduos gerados nestes serviços.
Outro ponto crítico é a periculosidade que esses resíduos trazem consigo podendo imputar tanto ao trabalhador como
ao usuário dos serviços e também ao cidadão comum doenças e agravos à saúde onerando assim os cofres públicos.
OBJETIVO: Apresentar a aplicabilidade do PGRSS como meio a sustentabilidade.
METODOLOGIA: Este resumo foi desenvolvido através de uma revisão literária a cerca do assunto. Foram selecionados
três artigos científicos e dois manuais a partir da base de dados eletrônica da SCIELO num período de 2005 a 2008.
DESENVOLVIMENTO: Três áreas da saúde voltaram-se de modo mais específico para a compreensão e a ação sobre as
interfaces entre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e saúde: Promoção da saúde, Saúde Ambiental e
Complexo produtivo da saúde, (Gallo e colaboradores, 2012). A partir destes conceitos, podemos observar que o PGRSS
pode reduzir custos no manejo dos resíduos, minimizando os danos causados pelo contato, contaminação, acidentes e
consequente agravo à saúde. Haverá redução também nos recursos destinados aos tratamentos médico-hospitalares
resultantes da exposição e gastos com a recuperação ambiental devido uso inadequado do solo e recursos hídricos locais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A implantação e manutenção do PGRSS são fundamentais para que os serviços de saúde possam
prestar uma assistência segura e de qualidade a qualquer cidadão bem como manter a segurança e a saúde no ambiente
e no trabalho de todos aqueles que são prestadores do serviço.
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II Congresso FAMINAS-BH
Pneumonia bacteriana: um relato de caso
Curso: Medicina
Izabela Lara Piana
Arthur Cavalieri Bastos
João Batista Vignoli (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Pneumonia; bacteriana; relato
O relato em questão tratará das principais características clínicas, diagnóstico e tratamento no quadro da pneumonia,
com evidência para as de etiologia bacteriana. Por ser um relato de caso, também abordará um caso clínico, com
descrição do quadro de forma cronológica e progressiva.
Serão apresentados os principais agentes etiológicos da pneumonia bacteriana, que se manifestam, cada um deles, com
suas características clínicas peculiares, e, consequentemente, com sinais e sintomas próprios, visto que a pneumonia é
uma infecção do parênquima pulmonar com expressão clínica característica, em que bronquíolos respiratórios e alvéolos
são preenchidos por exsudato inflamatório, comprometendo a troca gasosa nos pulmões.
Diversos microrganismos podem causar este quadro, como bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros. Entretanto, a
maioria dos acometimentos é causada pelas bactérias. Esta característica justifica o fato de os profissionais da saúde
optarem pela utilização do tratamento empírico com agentes antibacterianos, evitando a evolução dos sintomas caso a
etiologia da doença seja esta.
Também serão abordados o diagnóstico e o tratamento da doença, que geralmente ocorre de forma empírica.
Além disso, será abordado o caso do paciente F.A.S., 87 anos, masculino, casado, reside com esposa em casa com
tratamento de água e esgoto, leucodérmico, carpinteiro aposentado, procedente de Belo Vale, atendimento pelo SUS.
Admitido no Hospital Henrique Penido. Paciente idoso apresentando dispneia aos mínimos esforços e astenia. Bastante
debilitado.
Dessa forma, com o estudo do caso clínico foi possível observar que a pneumonia do paciente em questão era de etiologia
bacteriana, visto que ao se utilizar ampicilina no tratamento empírico, o enfermo começou a ter melhora da dispneia em
apenas um dia de uso do medicamento. Além disso, vale ressaltar que a radiografia pedida pelo médico foi de suma
importância para se estabelecer um diagnóstico e uma conduta correta, já que por meio do exame de imagem foi possível
observar expansão dos pulmões devido ao enfisema pulmonar, dando ao paciente o tórax em tonel, bem como a
cardiomegalia ocasionada devido á insuficiência cardíaca do paciente.
Por fim, justifica-se a conduta terapêutica estabelecida pelo médico responsável pelo paciente, que o tratou de forma
empírica, em busca da prevenção da evolução do quadro da doença. As bases terapêuticas se fizeram sob respaldo da
história clínica, do exame físico e dos exames complementares do paciente.
II Congresso FAMINAS-BH
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PRATICAS DE ENFERMEIROS NA GERÊNCIA DO CUIDADO EM SAÚDE: PARALELO ENTRE GERÊNCIA
HOSPITALAR E CENTRO DE SAÚDE
Curso: Enfermagem
Andrea da Conceição Freire
Andreza Nayla Assis Aguiar
Geisielle Bruna Prado Barbosa
Grazielle Barbosa
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Enfermagem; Gerência Hospitalar; Gerência em centros de saúde
Introdução: O enfermeiro é o profissional mais adequado pra se gerir um serviço de saúde; tendo em vista a gerência ser
uma atribuição inerente ao enfermeiro, pois este é capacitado desde sua formação acadêmica para assumir o posto de
gerente. Observa-se que segundo pesquisas, a gerência do cuidado realizada pelo enfermeiro relaciona-se diretamente
à busca pela qualidade assistêncial e de melhores condições de trabalho, por meio de ações como: realização do cuidado,
gerência de recursos humanos e materiais, liderança, planejamento da assistência, capacitação da equipe de
enfermagem, coordenação da produção do cuidado e avaliação das ações de enfermagem. Objetivo: O estudo tem como
objetivo evidenciar as práticas dos enfermeiros na gerência do cuidado. Metodologia: Realizou-se uma extensa revisão
bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados entre 2006 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF. Desenvolvimento: Observa-se que para ser um bom gerente
é preciso ter quatro atributos básicos, são eles: habilidade, competência, atitude e conhecimento. Pois o mesmo precisa
ter habilidade para se comunicar com a equipe, para resolver problemas, para se comunicar e conhecer melhor a
população. Precisa ter competência para ter autonomia e conseguir ocupar o cargo, para conseguir mostrar pra equipe
a importância de cada planejamento e os resultados que cada um pode gerar. Precisa ter atitude, pois não adianta
diagnosticar problemas e não se mobilizar para solucioná-los, não mobilizar a equipe para solucionar ou prevenir agravos.
Precisa ter conhecimento, para poder cobrar da equipe uma postura ética, verificar se os procedimentos estão sendo
realizados adequadamente, para capacitação e educação permanente de sua equipe e da população. Conclusão:
Observa-se que tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) quanto na gerência hospitalar, em ambos, as atribuições ao
enfermeiro são importantes e ímpares na assistência prestada ao paciente. Através do exposto, é evidenciado que a boa
gerência busca exatamente excelência na qualidade da assistência através da boa capacitação e interação de sua equipe.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
SANTOS, José Luis Guedes et al. Práticas de enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde: revisão
integrativa. Rev. bras. enferm. vol.66 no.2 Brasília Mar./Apr. 2013.
BÔAS, Lygia Maria de Figueiredo Melo Villas; ARAÚJO, Marize Barros de Souza; TIMÓTEO, Rosalba Pessoa de Souza. A
prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciênc.
saúde coletiva vol.13 n.4 Rio de Janeiro Jul./Aug. 2008.
119
II Congresso FAMINAS-BH
PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM
Curso: ENFERMAGEM
Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro
Ana Paula de Freitas Moreira
Samara Martins Marçal Campos
Shirley Barbosa Dias
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Prevenção e Controle das Infecções Hospitalares; Enfermagem
Segundo Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida
após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com
a internação ou procedimentos hospitalares. Segundo Bare e Smeltzer (2002), a equipe de enfermagem tem função
importante na redução de risco, pela atenção cuidadosa à higienização de mãos e administração cuidadosa de
antibióticos de acordo com a prescrição, e no seguimento correto dos procedimentos. Neste sentido questiona-se: Por
que as ações de prevenção e controle das IH, parecem não estar incorporadas na equipe de enfermagem? O objetivo é
evidenciar a responsabilidade dos profissionais da Enfermagem no controle e prevenção das infecções hospitalares.
Utilizou-se um estudo baseado na busca na literatura, em bibliotecas e em bases de dados SciELO. Os principais resultados
apontaram que o processo de formação do profissional da saúde não deve ser direcionado somente com treinamentos
formais que na maioria das vezes é o que norteia as ações educativas dentro das instituições, mas deve ser embasada
em ações que permitem a criação de uma cultura preventiva com mudança de hábitos, reflexão sobre o trabalho exercido
e educação continuada na busca da qualidade do cuidado.
120
II Congresso FAMINAS-BH
Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem: Desafios para sua
implementação em serviços de saúde pública
Curso: Enfermagem
MENDES. Maria Aparecida
OLIVEIRA. Danúbia Fernanda
AGUIAR. Andreza Nayla de Assis
BARBOSA. Geisielle Bruna Prado Barbosa
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Processo de enfermagem; Sistematização na assistência de enfermagem; Saúde pública
Introdução: O processo de enfermagem (PE) apresenta-se como instrumento metodológico e uma estratégia de
implementação do cuidado. O PE é uma atividade privativa do enfermeiro e deve ser implementada em todas as
instituições de saúde, seja ela pública ou privada. Para que o PE seja implementado é necessário a implementação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Objetivo: Descrever as possíveis dificuldades encontradas pelos
enfermeiros em implementar o PE e SAE. Justificativa: A assistência de enfermagem deve ser baseada em rotinas técnico
cientificas, sendo a SAE um dos instrumentos no processo de cuidado, onde o enfermeiro encontra dificuldades de
executa-la. Metodologia: Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados
entre 2006 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF.
Desenvolvimento: A SAE serve para organizar o trabalho profissional no que se refere ao método, pessoal e instrumentos,
o que possibilita a operacionalização do PE. Apesar da SAE oferecer ao enfermeiro uma possibilidade de organizar seu
trabalho com base em uma filosofia e um método que prioriza a individualidade do cuidado, os profissionais enfrentam
adversidades para sua implementação. Observam-se entre os motivos para a sua não realização, a falta de tempo, de
conhecimento teórico, de exercício prático e de recursos. Destaca-se que ainda existem lacunas na produção de
conhecimento que mostram o que poderia estar interferindo na implantação da SAE e do PE nas diferentes instituições
brasileiras. A literatura aponta algumas questões que se referem não só aos desacordos entre a percepção do enfermeiro
e as condições de saúde do cliente, como também ao ambiente e ao uso do instrumento de diagnóstico dado a sua
complexidade. Conclusão: Nesse sentido observa-se que para a realização da implementação efetiva da SAE e PE, é
preciso que o enfermeiro tenha autonomia e assuma o papel que lhe cabe, além de analisar a percepção da equipe de
enfermagem, para que assim todos tenham um único objetivo em comum, que é prestar uma assistência qualificada.
Referencias Bibliográficas
Luiz FF, Mello SMM, Neves ET, Ribeiro AC, Tronco CS. A sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva da
equipe de um hospital de ensino. Rev. Eletr. Enf. 2010 out/dez.
NEVES, Rinaldo de Souza; SHIMIZU, Helena Eri. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de
Enfermagem em uma unidade de reabilitação. Rev. bras. enferm. vol.63 no.2 Brasília Mar./Apr. 2010. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000200009>. Acessado em: 14 de mar. 2015.
121
II Congresso FAMINAS-BH
PROCESSO DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
Curso: Enfermagem
SILVA. Maria Elena Rodrigues
BRAZ. Lucilene Sena
BARBOSA. Geisielle Bruna Prado
AGUIAR. Andreza Nayla de Assis
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Processo de enfermagem; aleitamento materno; saúde da criança
INTRODUÇÃO: O leite materno é o alimento adequado para os lactentes nos primeiros meses de vida, tanto ao ponto de
vista nutritivo quanto ao imunológico. O leite materno é fundamental para a alimentação do lactente, através da sua
composição química balanceada supre as necessidades nutricionais e particularidades fisiológicas do organismo da
criança. Acredita-se que a utilização do diagnóstico como etapa do processo de enfermagem, nas consultas de
puericultura, possa contribuir para uma assistência mais direcionada e eficaz.OBJETIVO: Através de uma extensa busca
bibliográfica em base de dados, realizar a identificação de diagnósticos de enfermagem mais frequentes, relacionados á
realização do aleitamento materno.METODOLOGIA: Realizou–se revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e
pesquisas existentes disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando a base de dados MEDLINE
e LILACS. Foram pesquisados artigos em português, a partir do ano 2000 até 2015, os quais foram selecionados os que
deverão ter relevância para o processo de enfermagem e os principais diagnósticos abordados através de fatores
dificutadores e facilitadores a realizar amamentação. RESULTADOS: Através da busca dos principais agravos os quais
prejudicam e interferem na realização da amamentação em base de dados, foram evidenciados como principais; segundo
a taxonomia NANDA: 1) Conhecimento deficiente; 2) Conflito no desempenho do papel de mãe; 3) Amamentação eficaz;
4)Amamentação ineficaz; 5) Amamentação interrompida; 6) Risco de integridade da pele prejudicada; 7) Risco de
aspiração. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da pesquisa realizada foi possível visualizar a importância da atuação do
enfermeiro perante a aplicação do processo de enfermagem no aleitamento materno, através da prevenção de agravos
e promoção a saúde. Evidenciando assim a importância do desenvolvimento dos diagnósticos de enfermagem por parte
do enfermeiro.
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
ABRÃO. Ana Cristina Vilhena; GUTIERREZ. Maria Gabi; MARIN. Heimar de Fátima. Utilização do diagnóstico de
enfermagem segundo a classificação da NANDA, para sistematização da assistência de enfermagem em aleitamento
materno. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, abr., 1997.
ESCOBAR, Ana Maria de Ulhôa et al. Aleitamento Materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levam ao
desmame precoce. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, 2002, v. 1, n. 1, p. 253-261, set./dez. 2002.
GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definicoes e classificação 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed,
2008.
GIUGLIANI, E.R.J. O Aleitamento Materno na prática clínica. Jornal de pediatria. v. 76, n. 3, p. 238-252, 2000.
VENANCIO, Sonia Isoyama et al. Frequência e determinantes do aleitamento materno em municípios de São Paulo.
Revista de Saúde Pública, São Paulo, 2002, v.36, n. 3, p. 313-318, 2002.
II Congresso FAMINAS-BH
122
PROMOÇÃO A SAÚDE: A SAÍDA PARA A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO SISTEMA DE SAÚDE
Curso: Enfermagem
Irlênio Carvalho de Oliveira
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Daniela Claudina de Mâcedo
Viviane de Miranda Bonfa da Silva Louenço
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Promoção a Saúde; Sustentabilidade financeira; SUS
Introdução: No momento atual do sistema de saúde brasileiro, existe importante preocupação com os fatores
econômicos, que adaptam tanto a prestação de serviços de saúde como o próprio nível de saúde da população. Apesar
dos avanços na formulação e descentralização das políticas de saúde, fruto do movimento da Reforma Sanitária, a
inversão do paradigma assistencial permanece como utopia concretizável para o Sistema Único de Saúde (SUS)
(GOTTEMS et al., 2009).
A Promoção da Saúde é uma estratégia ideal para mudar o atual modelo de assistência à saúde. Consiste na elaboração
de mecanismos que diminuam as situações de risco e insiram a participação e o controle social na gestão das políticas
públicas ( FRACOLLI et al., 2014)
Justificativa: As ações de Promoção da Saúde ainda são incipientes no SUS, que ainda se baseia em um modelo de saúde
médico-centrado, especializado e com ações curativas (FRACOLLI et al., 2014). Tal modelo de assistência à saúde requer
mais investimento financeiro, pois tem como propósito a cura das doenças, atuando quando a mesma já está instalada,
deixando de agir na prevenção das possíveis causas. Visto isso, a promoção à saúde é a saída para a sustentabilidade dos
sistemas de saúde.
Objetivo: Demonstrar através de evidências cientifica a importância da Promoção da Saúde para a melhoria da qualidade
de vida da população e a consequente redução de gastos para o sistema de saúde.
Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema "Promoção da saúde e sustentabilidade financeira do
sistema de saúde”.
Desenvolvimento:
A promoção da saúde vem sendo interpretada, de um lado, como reação à evidente medicalização da vida social e, de
outro, como uma resposta setorial articuladora de diversos recursos técnicos e posições ideológicas. Embora o termo
tenha sido usado a princípio para definir um nível de atenção da medicina preventiva, seu significado foi mudando,
passando a representar, mais recentemente, um enfoque político e técnico em torno do processo saúde doença-cuidado
(BUSS, 2000).
A referida mudança consistiria em ultrapassar a abordagem curativa, hospitalocêntrica, dividida em especialidades,
fundada em processos de trabalhos rigidamente fragmentados e na hegemonia do médico sobre a equipe de saúde (Pires,
1989; Merhy, 1997). Em seu lugar, propõem-se abordagens interdisciplinares, com resgate da integralidade da atenção,
centrada na saúde, na comunidade, no fortalecimento das redes solidárias, na co-participação social e na pessoa como
sujeito do processo de saúde-doença, seja em nível individual ou coletivo.
Considerações finais:
A promoção da saúde é uma das estratégias de produção de saúde, e deve ser entendida como um modo de pensar e de
operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo na
construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais e institucionais em saúde.
II Congresso FAMINAS-BH
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Prontuário Eletrônico do Paciente
Curso: Medicina
Natália Saldanha Nunes
Viviane Diniz de Resende
Thereza Christine Ranção
Raissa Sousa Amaral
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "prontuário eletrônico do paciente", "informações", "comunicação", "agilidade""
INTRODUÇÃO: Atendimentos em saúde inclui o envolvimento e a participação de vários profissionais, sendo que a
quantidade de informações e dados presentes nesse meio é imensa e a necessidade de organização e processamento
deles torna-se indispensável para tomada de decisões. O que se percebe, atualmente, é que os mecanismos de coleta e
transferência de dados na rede de saúde acontecem de forma exaustiva, não possibilitando ações condizentes com a
realidade dos serviços e necessidades de gestores, usuários e profissionais. DESENVOLVIMENTO: Através de um estudo
de revisão identificou-se que é consenso que o pilar da gestão dos processos de comunicação se inicia pelo prontuário
do paciente, ele fonte de informações compartilhadas entre profissionais, apoio ao ensino e gerenciamento de serviços.
A base de qualquer sistema gerencial começa justamente pelo prontuário, que é elemento de comunicação entre os
vários setores e depositário de um conjunto de informações que geram conhecimento. Com a chegada da informática
médica, o prontuário, até então chamado de médico, recebe nova roupagem e é informatizado. Devido à exigência da
sociedade por melhor atendimento, transparência nas ações e agilidade nos serviços, houve necessidade de uma
estratégia para melhor gerir a diversidade de dados produzidos na área médico-hospitalar devido à heterogeneidade dos
processos de trabalho, surgindo assim o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), um modelo de prontuário médico digital
padronizado que utiliza informação e integração como elementos essenciais de organização. É um registro eletrônico que
reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de
dados, além de informações mantidas eletronicamente sobre o estado de saúde e os cuidados que um indivíduo recebeu
durante sua vida. Uma das principais vantagens do PEP é a interferência direta nas questões sustentáveis quando se trata
em redução de consumo de papéis, com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos
naturais das gerações futuras, além de disponibilizar acesso remoto e simultâneo, legibilidade, segurança dos dados,
confidencialidade, flexibilidade de layout, integração com outros sistemas, captura automática de dados e assistência à
pesquisa. Por outro lado, existem desvantagens como: necessidade de grandes investimentos em software, não
adequação dos usuários, demora em perceber reais resultados, falhas no sistema, que pode ficar inoperante e dificuldade
na coleta de dados. CONCLUSÃO: Embora ainda persistam dúvidas quanto ao universo digital na área da saúde, tudo
indica que as boas experiências que estão ocorrendo atualmente venham a promover uma das maiores revoluções
referentes aos cuidados com o paciente e organização dos serviços. Acredita-se que os primeiros passos em direção ao
futuro do PEP tenham sido muito promissores.
II Congresso FAMINAS-BH
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PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Curso: ENFERMAGEM
THAÍS FRANÇOISE DO NASCIMENTO
VIVIANE DE MIRANDA BONFÁ DA SILVA LOURENÇO
LETÍCIA FERNANDA COTA FREITAS
THIAGO UBALDO SILVEIRA DE MENDONÇA
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: PRONTUÁRIO ELETRÔNICO, SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE
INTRODUÇÃO: O gerenciamento em saúde tem sido grande desafio aos profissionais da área. Com o advento das
tecnologias de informação (TI), tornou-se fundamental que as organizações empresariais, aqui no caso, instituições de
saúde, investissem nessa área. A redução de custos e o aumento da eficiência, bem como a sistematização do cuidado
com o paciente, tornaram-se metas que podem ser a questão de sobrevivência das instituições de saúde principalmente
as de gestão pública. O crescimento de gastos em saúde sejam eles públicos ou privados, impulsionaram processos
estratégicos para melhorar a qualidade da assistência priorizando tempo, recursos e materiais. Segundo Spinola e Pessôa
(1997), a informação é uma ferramenta poderosa para uma organização, pois, por meio dela, pode-se ter o domínio de
diversos parâmetros que regem sua dinâmica. A virtualização de dados, o gerenciamento das informações dos mais
diversos setores das instituições de saúde, o gasto com servidores e equipamentos, o treinamento das equipes, a
contratação de pessoal especializado e a manutenção dos sistemas; ainda que, a princípio, geradores de despesas
consideráveis, resultarão em redução de consumo de materiais, recursos e energia.
JUSTIFICATIVA: A relevância deste tema parte de reconhecimento que o uso da TI para o Registro das informações de
Saúde, mais especificamente o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), além de ser uma ferramenta que viabiliza o
acesso às inovações em saúde pode ser poderoso instrumento para as ações sustentáveis em saúde.
OBJETIVO: Apresentar o tema “uso do prontuário eletrônico como meio a sustentabilidade” através da literatura
disponível.
METODOLOGIA: Este trabalho foi desenvolvido através de uma revisão literária a cerca do assunto. Foram selecionados
dois artigos científicos compatíveis com o assunto, e um manual a partir da base de dados eletrônica da SCIELO num
período de 2003 a 2012.
DESENVOLVIMENTO: A análise conjunta dos processos estudados e as pesquisas realizadas no eixo temático vêm
demonstrar as vantagens do uso do PEP para um desenvolvimento mais sustentável e elenca os seguintes fatores:
A disponibilização imediata de informações na rede faz com que procedimentos sejam realizados em tempo mais breve
pelas equipes não dependendo de papelada para realizá-los, garantia de segurança ao paciente devido seus dados
estarem na rede, acesso rápido às informações pelas empresas e profissionais, poupando tempo e custos com transporte
de papéis, redução de custos com papéis no quesito compras e armazenamento, menos árvores cortadas: 10.000 páginas
de folhas de papel sulfite A4 consome uma árvore e isso seria a redução do consumo de energia elétrica e água.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: As ações sustentáveis nos serviços de saúde visam reduzir gastos, otimizar o consumo dos bens,
economizar recursos e dinamizar os processos do cuidado, garantindo a segurança do paciente, do profissional e do meio
que os envolve.
II Congresso FAMINAS-BH
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Prontuário eletrônico: uma ferramenta sustentável
Curso: Medicina
Gláucia Gattoni Medeiros
Marina Queiroz Sander
Gabriela Martins Perez Garcia
Ana Flávia Garzedim Campos
Fábio Neves Miranda (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: prontuário eletrônico; prontuário em papel; sustentabilidade
APRESENTAÇÃO: A utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde, de acordo com o Conselho Federal
de Medicina (CFM), tem crescido nas últimas décadas, trazendo diversas ferramentas para apoiar os profissionais da área
de saúde. Dentre essas ferramentas está o prontuário eletrônico, que foi implementado no Brasil em 2002 após
definições do CFM. O prontuário eletrônico foi criado com a intenção de substituir o prontuário em papel, já que o último
apresenta diversos problemas, sendo assim, mostra-se de grande importância o estudo das vantagens do uso dessa
tecnologia. Dentre essas vantagens, o artigo tem como objetivo evidenciar o uso do prontuário eletrônico como
ferramenta sustentável, já que evita o uso excessivo de papel e não demanda um grande espaço físico.
DESENVILVIMENTO: De acordo com o Institute of Medecine (IOM, 1997), o prontuário eletrônico do paciente é um
registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a
um completo conjunto de dados corretos. Quando comparado com o prontuário em papel apresenta diversas vantagens,
de acordo com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, que serão listadas posteriormente. O prontuário em
papel apresenta limitações, sendo ineficiente para o armazenamento (grande volume) e organização de dados. Além
disso, segundo Sittig (1999), apresenta difícil acesso às informações, ilegilibilidade, demora no preenchimento, falta de
padronização, perda freqüente da informação, dificuldade de pesquisa coletiva e redundância de dados. Em
contrapartida, de acordo com Bemmel (1997), o prontuário eletrônico fornece fácil acesso às informações, agilidade no
atendimento, economia de espaço físico, acesso simultâneo por diversos profissionais, integração de outros sistemas de
informação e processamento contínuo dos dados. Dentre todas as vantagens citadas do prontuário eletrônico, uma de
grande importância é a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Já que o prontuário eletrônico utiliza como
ferramenta básica o computador ou, em alguns casos, o celular ou tablets, isso reduz, ou até exclui, a utilização excessiva
de papel, contribuindo para preservação ambiental. Dentro disso, outra limitação do prontuário em papel é a dificuldade
de armazenamento, já que todos esses prontuários gerados devem ser guardados para possível consulta posterior de um
profissional, demandando um espaço físico grande, o que não é possível em diversos ambientes médicos, visto a
precariedade do espaço. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A utilização do prontuário eletrônico aumenta a produtividade e
contribui para preservação ambiental. Em função disso, grande parte dos hospitais, públicos e privados, já estão
utilizando essa ferramenta, além da implantação também no Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, os profissionais de
saúde devem se atualizar em relação ao uso dessa tecnologia, visando uma melhora na sua prática profissional e
contribuindo para a sustentabilidade.
II Congresso FAMINAS-BH
126
Racionalização da importância da lavagem das mãos
Curso: Medicina
Thereza Christine Ranção
Raissa Sousa Amaral
Paola Isabelle Mariano
Natália Saldanha Nunes
Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: higienização; mãos; ambiente hospitalar
A higienização correta das mãos no ambiente hospitalar é considerada o procedimento mais importante, isolada, menos
caro e mais prática para evitar a transmissão de infecções. Mas, ainda existe uma baixa adesão dos profissionais de saúde
a esta prática, com taxas que variam de 5% a 81%, sendo em média, 40%. Já no século XI, Maimônides, filósofo e médico,
começou a manifestar sobre a necessidade de higienização das mãos, a ser praticada pelos profissionais médicos. Anos
depois, o médico Ignaz Philipp Semmelweis, descobriu após inúmeras pesquisas a importância da assepsia das mãos no
controle de infecções hospitalares. Mesmo assim, esta prática não foi compreendida na época. E, mesmo depois de muito
tempo, após diversos estudadores e filósofos comprovarem e defenderem o valor da higienização das mãos na prevenção
da transmissão de doenças os profissionais de saúde continuam com uma atitude passiva diante do problema. No nosso
corpo, habita microrganismos, especialmente na pele e tubo digestivo, que nos ajudam a manter a hemostasia com
funções metabólicas importantes, ou seja, fazem parte da flora residente. Porém, também podemos adquirir
microrganismos capazes de causar doenças, nas mais diversas atividades do nosso cotidiano, como segurar em barras de
transporte público, e esses agentes são transmitidos facilmente através do contato com pessoas, principalmente através
das mãos, e podem provocar diversas doenças como gripe, diarreia, e infecções hospitalares. Para essa mudança na
dinâmica comportamental, buscado o cumprimento da higienização das mãos, caímos num cenário complexo e
multifatorial, constituindo um desafio para o governo, gestores e profissionais de saúde, já que essa baixa adesão pode
ser justificado pela ausência de lavatórios, deficiência de produtos como sabonete e papel toalha, falta de treinamento
dos profissionais, entre outros. Assim, a organização mundial de saúde (OMS), desenvolveu um guia a fim de auxiliar uma
maior adesão na higiene das mãos no cuidado da saúde, com objetivo de solucionar algumas dessas dificuldades
enfrentadas pelos profissionais de saúde e reduzir tanto a transmissão de infecções como o número de pacientes que
adquirem infecções relacionadas à assistência à saúde evitáveis. A higienização é geralmente realizada com água e
sabonete ou produtos anti-sépticos, como álcool a 70%, mais potente na eliminação exclusiva de bactérias, visando
interromper a cadeia de transmissão de doenças. Assim, dada à importância da higienização das mãos, a racionalização
dos profissionais de saúde para essas indicações pode contornar esse problema, de acordo com o grau de complexidade
das ações assistenciais do local. Conclui-se também que, as infecções relacionadas à assistência à saúde representam um
impacto econômico significativo sobre pacientes e sistemas de saúde, reforçando mais uma vez a necessidade de uma
postura mais ativa nessa prática.
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II Congresso FAMINAS-BH
RELEVÂNCIA DO SERVIÇO DE AUDITORIA NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Curso: Enfermagem
Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro
Sabrina Soares da Silva
Laís kelle de Oliveira
Everaldo Rodrigues da Silva Júnior
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Auditoria";"Assistência de Enfermagem"
Como consequência das mudanças do mercado financeiro, as empresas do setor de saúde, buscaram em outras áreas de
conhecimento, ferramentas de gestão que possibilitassem uma maior oferta de serviços, que visasse melhor eficiência,
eficácia, acessibilidade e aceitabilidade de seus usuários e prestadores de seus serviços (CAMELO et al., 2009). Dentre
tais ferramentas podemos citar a auditoria, oriunda da área financeira, que tem sido amplamente incorporada por várias
profissões, inclusive pela enfermagem. Conforme Paulino et al. (2008), o conceito de auditoria deriva-se do latim “audire”
que significa ouvir. Com o decorrer da história, o conceito de auditoria foi expressado pela palavra de língua inglesa
“audit”, a qual exprime o sentido de corrigir, examinar, periciar e certificar. Diante o exposto, o presente trabalho objetiva
identificar a importância do processo de auditoria de enfermagem na assistência de enfermagem. O estudo trata-se de
uma pesquisa de cunho exploratório, realizada através do levantamento bibliográfico, utilizando a base de periódicos
científicos nacionais disponíveis na SciELO (Scientific Eletronic Library Online), totalizando 09 artigos e 02 livros publicados
no período entre 2008 a 2013. Conforme Godoi et al. (2008) e Luongo et al. (2011), o conceito de auditoria de
enfermagem é definido como forma de avaliação da qualidade da assistência de enfermagem, através da análise das
anotações, registros e evoluções de enfermagem presentes no prontuário clínico e das condições da assistência prestada
ao cliente. O processo de auditoria pode ser realizado de três formas retrospectiva, simultânea/ou in loco, e prospectiva
(BLANK et al., 2013; GODOI et al., 2008 e GEREMIA e COSTA, 2012). Sabe-se que a auditoria de enfermagem é benéfica
tanto ao cliente, quanto a instituição de saúde. Na enfermagem a auditoria, identifica falhas, obtêm dados úteis de
pesquisa, educação em saúde e planejamento da assistência, elevando a qualidade no atendimento, a fim que se
cumpram os protocolos institucionais (ANDRÉ et al., 2010 e LUONGO et al., 2011).
II Congresso FAMINAS-BH
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Residuos orgânicos sólidos gerados em um serviço de alimentação durante o preparo de refeições:
identificação, quantificação e propostas para sua minimização
Curso: Faminas BH
Lucinéia Maria de Meireles Mauricio
Inês Chamel José (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: alimentos, desperdício, unidade de alimentação e nutrição
RESUMO
Há um desperdício muito grande de partes de alimentos que são consideradas nutricionalmente válidas, como cascas,
talos e folhas, sendo que a falta de informação sobre suas propriedades nutritivas resulta em descarte de toneladas de
recursos alimentares. Em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) a etapa que mais gera desperdício de alimentos é
o pré-preparo, pois ali são descartadas as folhas, as cascas e os talos. Por meio do aproveitamento integral dos alimentos
é possível reduzir os custos das preparações, contribuir para diminuir o desperdício e aumentar o valor nutricional dos
alimentos. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar os alimentos que geram mais resíduos dentro de uma
UAN, analisar o custo total desse desperdício e propor formas de utilização das partes desprezadas. No total foram
desperdiçados 181,7 kg e 113,20 kg de laranja e banana, respectivamente, entre os meses de março e abril de 2013. A
casca de ovo totalizou 71,25 kg. Na unidade em estudo, as frutas são servidas ao cliente sem a casca, por isso gerou
grande quantidades de resíduos. E durante os meses de coleta de dados houve um grande descarte da casca de ovos,
pois foi justamente no feriado da semana santa. No presente estudo foi possível identificar e quantificar os resíduos
sólidos desperdiçados. Também foi proposto formas de utilização desses resíduos como ferramenta para auxiliar na
diminuição de custos.
II Congresso FAMINAS-BH
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Saúde da Mulher em Privação de Liberdade
Curso: Enfermagem
FREIRE. Andrea da Conceição
BARBOSA. Geisielle Bruna Prado
AGUIAR. Andreza Nayla de Assis
BARBOSA. Grazielle
Tiziane Rogério Madureira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Privação de liberdade; Saúde da mulher; Enfermagem
Introdução: O direito de saúde da população feminina em privação de liberdade é garantido pela Lei de Execução Penal
(LEP); Sendo esta, uma disposição normativa direcionada a estabelecer e efetivar os direitos e deveres dos indivíduos em
situação de prisão. As políticas de redução de riscos a saúde são especialmente relevantes a grupos populacionais
expostos a um número maior de riscos, dentro dos quais existe o grupo da população feminina em privação de liberdade.
Em virtude da heterogeneidade do ambiente prisional, este oferece riscos físicos, psicológicos e biológicos, onde a mulher
está especialmente susceptível. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo demonstrar algumas políticas adotadas á
saúde da mulher em privação de liberdade, através da lei de execução penal, realizando um apanhado das previsões
legais e políticas direcionadas a atenção à saúde da mulher em situação de prisão, grupo populacional exposto a um
grande contingente de fatores de risco, que muitas vezes é desassistido pelo poder publico e pelos profissionais de saúde.
Metodologia: Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e pesquisas existentes
disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Além de leis de acordo com o tema em questão.
Resultados: A assistência à saúde da mulher em privação de liberdade compreenderá o atendimento medico
farmacêutico e odontológico. Segundo a LEP a mulher em privação de liberdade puérpera, tem direito de permanecer
com o bebe no período inicial do pós-parto e durante a fase de aleitamento materno. Além da saúde materno-infantil
(cuidados durante gravidez, como pré-natal e pós-parto), que é o foco das intervenções, existem ações preventivas em
relação ao câncer de mama, DST e AIDS, câncer do colo de útero e saúde mental. Conclusão: Observa-se então que o
princípio da universalidade regido no SUS prevê a elaboração de políticas públicas direcionadas a população prisional
feminina. Esta política é merecedora de reconhecimento, porém o maior desafio desta política é sua implementação.
Referencial Bibliográfico:
CASTRO, Augusto Everton Dias; SOARES, Éricka Maria Cardoso. Saúde da mulher na prisão: legislação e políticas. Jus
Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3447, 8 dez. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/23194>. Acesso em: 11 mar.
2015.
Organização das Nações Unidas (ONU). UM General Assembly. United Nations Ruies for the Treatment of Woman
Prisioners and Non Custodial Measures for Woman Offenders (the bangkok Ruies). 2010.
Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes. Brasília: Secretaria de Atenção a Saúde,
Departamento de Ações Estratégicas, 2004.
130
II Congresso FAMINAS-BH
SAÚDE NA ESCOLA, UMA PROPOSTA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DESDE A INFÂNCIA
Curso: Enfermagem
Irlênio Carvalho de Oliveira
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Viviane de Miranda Bonfa da Silva Lourenço
Daniela Claudina de Mâcedo
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Saúde na Escola; Promoção a Saúde
Introdução: Durante muitos anos a educação em saúde na escola focou suas ações nas individualidades, olhando as
crianças apenas como ser singular, não atentando-se para os possíveis meios e consequentes influências ao qual elas
estavam inseridas. No espaço escolar, o saber teórico e prático sobre saúde e doença foi sendo construído de acordo
com o cenário ideológico da época e as questões sobre saúde abordadas com base no referencial teórico de cada
momento (GONÇALVES et al., 2008).
A Organização Pan-americana de Saúde (1995), considera que a promoção da saúde no âmbito escolar parte de uma
visão integral e multidisciplinar do ser humano, que considera as pessoas em seu contexto familiar, comunitário, social e
ambiental.
Justificativa: Reconhece-se o vínculo entre a saúde e a educação, e sob o argumento desta íntima ligação existe um
consenso, que adequados níveis de educação estão relacionados a uma população mais saudável assim como uma
população saudável tem maiores possibilidades de apoderar-se de conhecimentos da educação formal e informal
(CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014).
Objetivo: Identificar as evidências científicas acerca da promoção à saúde através da saúde na escola.
Metodologia: Revisão da literatura pertinente ao tema “Saúde na escola e promoção à saúde”.
Desenvolvimento: A escola tem representado um importante local para o encontro entre saúde e educação abrigando
amplas possibilidades de iniciativas tais como: ações de diagnóstico clínico e/ou social, estratégias de encaminhamento
aos serviços de saúde especializados ou de atenção primária; atividades de educação em saúde e promoção da saúde
(CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014).
A estratégia de promoção da saúde no âmbito escolar é um mecanismo articulado de esforços e recursos multissetoriais,
orientados para o aprimoramento das condições de saúde e bem-estar, ampliando assim as oportunidades para um
aprendizado de qualidade e o desenvolvimento humano sustentável, para todos os integrantes das comunidades
educativas (IPPOLITO, 2012).
A promoção da educação para a saúde na escola tem também como missão criar ambientes facilitadores dessas escolhas
e estimular o espírito crítico para o exercício da cidadania (MARCIEL, 2010).
Considerações finais: A efetivação da saúde escolar como política pública de promoção da saúde e de garantia de
qualidade de vida exige coordenação e planejamento intersetoriais, com definição de orçamento coerente com o discurso
construído acerca de uma noção ampliada de saúde e de uma educação integral que vem sendo produzido e divulgado
na Região. Requer a definição de iniciativas interdisciplinares selecionadas a partir de diagnóstico situacional, com
identificação dos problemas reais e das soluções viáveis em cada escola de forma a contribuir para a autonomia e o
apoderamento dos sujeitos diante dos direitos fundamentais relacionados ao tema da saúde escolar: direito à saúde, à
educação, à alimentação e à vida digna (CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014).
II Congresso FAMINAS-BH
131
Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos.
Curso: medicina
LILIAN SILVA VIEIRA
KASSIA PEREIRA MUTI
Júlio Cesar Meneses Vieira (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "sarcopenia" "idoso" "panturrilha"
Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos.
Vieira, L. 1 ; Muti, K. 1; V, J. 2 .1- Acadêmicos do 6º período de Medicina da Faculdade de Minas – FAMINAS/BH,
email:[email protected], 2- Medico Geriatria, Professor da disciplina de saúde do Idoso da FAMINAS/BH.
Introdução: A disposição etária da população mundial vem apresentando uma visível mudança nas ultimas décadas,
devido à expansão da expectativa de vida e do consequente aumento do numero de idosos (1). Visto isso, a sarcopenia
é definida como uma redução gradual da massa e da força do músculo esquelético observada com o avanço da idade,
(2). Quando associada à fragilidade, esta perda gera custos econômicos e sociais. Dessa forma, a medida da circunferência
da panturrilha (CP) vem se mostrando um importante dado antropométrico para o diagnostico da sarcopenia, (3,4,5).
Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a sensibilidade da CP no diagnóstico precoce da sarcopenia.
Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no período de agosto de 2014 a dezembro de 2014, através de revisão
bibliográfica do tipo exploratória descritiva, baseada em artigos de bibliotecas virtuais e revistas eletrônicas disponíveis
nos sites de busca como MEDLINE, EMBASE,CINAHL, SciELO, PubMed, entre outras além de livros com bibliografia
reconhecida. Discursão: A sarcopenia relaciona-se diretamente à incapacidade funcional, conferindo maior risco para
quedas, fraturas, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade, (6). A CP é considerada a melhor e mais sensível
medida de massa muscular em idoso, por ser de grande precisão nessa faixa etária, (3,4,5). A CP é o parâmetro
antropométrico que melhor se relaciona com desnutrição e perda de massa muscular em idosos. Considerada adequada
no idoso à circunferência igual ou superior a 31 cm, (3,7,8). Considerações finais: Avaliando o impacto da sarcopenia
sobre a qualidade de vida em uma coorte de base populacional no Norte da Europa foi demonstrado que indivíduos com
este diagnóstico mostram pontuações significativamente mais baixas no desempenho físico, vitalidade e aspectos
emocionais, impactando negativamente na qualidade de vida.(9) .Além de interferir na qualidade de vida dos indivíduos,
a sarcopenia aumenta o risco de morte por todas as causas, em comparação com indivíduos não-sarcopênicos. Desta
forma, deve-se aumentar a preocupação e cuidados com indivíduos sarcopênicos, assim como com toda a população
idosa propensa a ter sarcopenia, a fim de evitar o declínio da funcionalidade e o aumento dos casos de morte. Sendo
assim a antropometria deve ser usada na prática clínica, uma vez que, o instrumento para medida é simples e barato e o
procedimento não é invasivo, exigindo um mínimo de treinamento. Os resultados da medida da CP podem fornecer dados
necessários para o diagnóstico precoce de sarcopenia, visando à aplicação de intervenções terapêuticas e de medidas de
prevenção.
II Congresso FAMINAS-BH
132
Síndrome de Fournier: uma revisão bibliográfica
Curso: Medicina
Anna Bárbara Ribeiro de Araújo
Lanairy Etienne Mota
Jéssica Souza Pereira
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Síndrome de Founier. Bactérias aeróbicas e anaeróbicas. Infecções da região urogenital
A Síndrome de Fournier (SF) pode ser definida como uma fasciite necrotizante grave da região perianal, que afeta
principalmente a região escrotal no homem, enquanto na mulher afeta a vulva e a virilha, podendo se estender até a
parede abdominal anterior, membros inferiores e tórax. Essa síndrome possui como principal agente etiológico bactérias
aeróbicas e anaeróbicas, dentre elas: Escherichia coli, Pseudomonaspyocyaneus, Staphylococcus spp. Streptococcus spp,
Bacteroidesspp, Proteus spp, Clostridium spp, Klebsiella pneumoniae. Em condições fisiológicas, essas bactérias fazem
parte da flora do trato gastrointestinal; entretanto, em situações de má higiene podem se proliferar e ocasionar infecções
da região urogenital. A SF é mais frequente em pacientes imunodeprimidos, portadores de diabetes, Sindrome da
imunodeficiência adquirida, etilistas, idosos, desnutridos e pessoas que vivem em condições socioeconômicas
deficitárias. Para o desenvolvimento desse estudo, realizamos um levantamento literário através de consulta nas
seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências
de Saúde), com a utilização dos seguintes descritores: gangrena, faciite necrosante, gangrena de Fournier. Selecionamos
nove artigos referentes ao tema proposto publicados em 2014. Os estudos relacionaram a síndrome de Fournier às
doenças de base, como diabetes mellitus, etilismo, doença colorretal, pós-operatório de cirurgia urológica, depressão
imunológica e cardiopatia. Os sinais e sintomas prevalentes foram queixas de dor e aumento do volume da bolsa escrotal
associado à febre. Os locais mais acometidos foram os de origem anorretal e urogenital e, em estágios mais avançados,
desidratação e sepse. Constatou-se que a Síndrome de Fournier é uma afecção agressiva de rápida evolução. Dessa
forma, o diagnóstico e o tratamento precoce são as melhores estratégias para otimizar o prognóstico dos pacientes
acometidos. Além disso, as medidas terapêuticas adotadas, como rápida intervenção, desbridamento precoce e
antibioticoterapia de amplo espectro, juntamente com abordagem multidisciplinar, demonstraram ser bastante eficazes
no controle da doença. Os artigos que abordam o tratamento da síndrome enfatizam que este deve ser iniciado com
urgência e que cada caso deve ser tratado de forma individualizada.
II Congresso FAMINAS-BH
133
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO
Curso: ENFERMAGEM
Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro
Samara Martins Marçal Campos
Delma Aurelia da Silva Simão
Everaldo Rodrigues da Silva Junior
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sistematição da Assistência de Enfermagem; Prevenção de Úlceras por pressão;
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é atividade privativa do enfermeiro, o qual utiliza método e
estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de
enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo,
família e comunidade¹. Muitas instituições carecem da aplicação da SAE como terapêutica de prevenção de úlceras por
pressão, consequentemente, a assistência prestada aos clientes em risco de desenvolverem essas lesões é feita de acordo
com os conhecimentos de cada enfermeiro em particular². Mediante ao exposto, o objetivo desse trabalho é identificar
aspectos relacionados à assistência sistematizada de enfermagem para a prevenção de úlceras por pressão. Foi realizada
uma revisão de literatura, onde foram pesquisados artigos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados Scielo
e LILACS. Embora seja uma temática frequentemente abordada, os principais resultados demonstraram que há ausência
da implementação da sistematização da assistência nas instituições o que dificulta muito a prática preventiva e uma
deficiência de entendimento da SAE por parte dos enfermeiros, demonstrando a necessidade de novas abordagens e
pesquisas sobre o tema.
II Congresso FAMINAS-BH
134
SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV
Curso: BIOMEDICINA
VITOR BRUNO SILVA NICACIO
SALMA CAMILA FELIX DE ALMEIDA
SHIRLEY APARECIDA MADUREIRA SAMPAIO
MICHERLAINE RODRIGUES MOURA
Karine Silvestre (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: ' Superinfecção; Viris HIV
SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV
Vitor Bruno Silva NICÁCIO (IC - [email protected])1 , Salma Camila Felix de ALMEIDA (IC)2, Shirley Aparecida
Madureira SAMPAIO (IC)3, Micherlaine Rodrigues MOURA (IC)4 Karine Silvestre (PQ)5.
1,2 Curso de Biomedicina FAMINAS-BH
PALAVRAS-CHAVE: Superinfecção. Reinfecção. HIV.
INTRODUÇÃO: Denominado como o Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV – constitui-se como agente causador da
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) [1] e ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo
de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4. [2] É marcado por enorme variabilidade genética. Essa taxa
de variação é responsável pelo aparecimento de cepas virais com características biológicas diferentes de resistência à
terapia antirretroviral, período de incubação prolongado, supressão do sistema imune, infecção das células do sangue e
do sistema nervoso. Os termos reinfecção e superinfecção são utilizados de maneiras indistintas na literatura. A
superinfecção é condição necessária para a ocorrência de uma recombinação de material genético entre dois vírus
geneticamente distintos. O novo contágio resulta em aumento da diversidade viral no mesmo indivíduo, tornando difícil
o controle da infecção, provocando aumentos na carga viral e, rápida progressão da doença. O trabalho visou elucidar
aos freqüentadores do Grupo Vhiver, conscientizando do risco, das conseqüências e de como prevenir-se da
superinfecção. O Grupo Vhiver é um espaço de convivência entre pessoas que vivem e convivem com o HIV/AIDS. [3]
MATERIAL E MÉTODOS: Foi adotada uma metodologia de diálogo com o público alvo, através de palestras com linguagem
lúdica e acessível capas de elencar os elementos essenciais a respeito da superinfecção pelo HIV.RESULTADOS E
DISCUSSÃO: A necessidade de discutir sobre a superinfecção é grande, visto que, foram registrados diversos caso de
reinfecção em vários países, levando à reflexão sobre as conseqüências do aumento da superinfecção e sua repercussão
na saúde pública e a resistência aos medicamentos existentes. CONCLUSÃO: Ficou evidente a necessidade de divulgar e
promover ações voltadas para a de conscientização de pacientes soropositivos quanto à superinfecção, e a dificuldade
de transmitir os conteúdos a todos.
BIBLIOGRAFIA: [1] ANJOS, Emanuel Borges Filho. Análises moleculares do vírus HIV-1 em candidatos a doadores de
sangue de Pernambuco com testes sorológicos positivos e inconclusivos para o HIV-1. Dissertação de Mestrado
apresentada Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
Disponível em: < http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000476510 > Acesso em: 09 de setembro
de 2013; [2] MINISTÉRIO DA SAÚDE. E [3] GRUPO VHIVER. Disponível em: <http://vhiver.org.br/home/index.php/ovhiver> Acesso em: 09 de setembro de 2013.
II Congresso FAMINAS-BH
135
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: FONTES DE ENERGIA RENOVAVEIS, VANTAGENS E DESAFIOS
Curso: BIOMEDICINA
LIDIANE MORENA SOUZA DE OLIVEIRA
MYZALENE JUNIA RODRIGUES CARVALHO
VERONICA FRANCIELLE GONÇALVES COSTA
VALERIA LAMAR REZENDE
Amanda de Fátima Rocha (O)
Área do Conhecimento: 9.00.00.00-5 Outros
Palavras-chave: Sustentabilidade; Energias Renovaveis;Tecnologia
Todo ano, cresce a demanda mundial de energia com o aumento da população e do consumo. Em vista disso, é necessário
buscar fontes alternativas que não degradem os recursos do planeta nem comprometam a sobrevivência das espécies.
Oitenta e um por cento (81%) da atual oferta energética mundial é baseada nos combustíveis fósseis, fontes energéticas
não renováveis próximo do seu esgotamento. Neste contexto, as energias renováveis como hídrica, biomassa, solar,
eólica, geotérmica aparecem como alternativa para reduzir os efeitos dessa crise. O objetivo do estudo consistiu, em uma
revisão bibliográfica para esclarecer as duvidas quanto às vantagens e os desafios das fontes de energia renováveis.
Foram realizadas pesquisas em sites de busca como Scielo, Capes e Lilacs, além de leituras de anais de congressos com o
tema Sustentabilidade. No Brasil, o alto potencial de fontes renováveis (solar, eólica e biomassa), certamente garantiria
uma oferta confiável de energia para a sua população. As vantagens de se investir em energia renovável são muitas, entre
elas podemos citar a grande disponibilidade, como a energia solar, eólica, hídrica que são ilimitadas, não emitem gases
poluentes no ambiente evitando o efeito estufa, a descentralização da produção de energia que hoje se concentra
principalmente nas hidrelétricas, cada região iria produzir energia de acordo com sua disponibilidade de recursos e a
minimização de risco ecológico, que nas energias renováveis são mais baixos do que nos processos clássicos de produção
de eletricidade. Contudo constituindo uma alternativa significativa, as energias renováveis possuem alguns desafios que
devem ser solucionados, e que certamente no futuro terão respostas adequadas. Dentre estes desafios podemos citar a
irregularidade das fontes de energia, que, por mais que seja ilimitada, a natureza não disponibiliza as fontes energéticas
no exato momento em que são necessárias. Os valores de investimento, pois a energia renovável necessita de
equipamentos de alta tecnologia e grande dimensão para atingir níveis de produção satisfatórios, e a diversidade
geográfica que muda com relação a região; o aproveitamento das fontes renováveis não seria igual de país para país,
desfavorecendo ou favorecendo uma determinada região.
Pensando neste contexto e vendo que demanda por energia cresce a cada dia, devemos cada vez mais nos conscientizar
sobre a importância dessas novas fontes renováveis e devemos formar esse paradigma e essa nova consciência de
utilização de energia, este é o verdadeiro desafio a ser vencido pelas gerações atuais e pelas próximas.
136
II Congresso FAMINAS-BH
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: UMA NOVA VISÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Curso: Enfermagem
Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares
Anderson da Silva
Shirlei Barbosa Dias (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sustentabilidade Ambiental; Enfermeiro; Assistência de Enfermagem.
O presente ensaio trata de um estudo sobre o papel do profissional enfermeiro na sustentabilidade ambiental. A função
desse profissional acerca do processo saúde-doença está diretamente relacionada ao meio ambiente, uma vez que saúde
e ecossistema estão interligados. Logo, não sendo possível promover saúde fora do contexto ecológico(2). Atualmente
vive-se em um mundo de extremas incertezas e rápidas modificações, portanto as pessoas têm voltado o seu olhar para
a problemática da sustentabilidade. Diante disso, torna-se essencial a unificação do meio ambiente ao processo saúdedoença nas práticas dos enfermeiros(1). Objetiva-se assim, analisar a relação do tema sustentabilidade e assistência de
enfermagem. Trata-se de um estudo bibliográfico, que buscou sistematizar o conhecimento divulgado sobre a temática,
utilizando-se como descritores “Sustentabilidade Ambiental e Assistência de Enfermagem” nas bases de dados Scientific
Eletronic Library On-line (SCIELO) e Google Acadêmico. Como critério de inclusão para a busca e seleção de estudos,
adotou-se três artigos científicos publicados em português no período entre 2002 e 2011. Dos resultados obtidos pode
se destacar que a relação entre enfermagem e sustentabilidade ambiental ainda possuem inúmeras lacunas, pois esses
profissionais pouco se submergem, ou viabilizam ações frente à problemática. Algumas produções científicas evidenciam
que existe uma preocupação cada vez maior em inserir esses estudos até mesmo na formação dos enfermeiros, por ser
um tema de suma importância. Deste modo, fica evidente a necessidade de adequar novos paradigmas para a orientação
da formação em enfermagem buscando adequá-la as necessidades ecológicas atuais em conjunto com uma assistência
qualificada(2). Conclui-se que é necessário investir em formas inovadoras para construir o conhecimento e promover
soluções sustentáveis, pois o meio ambiente assume uma importância fundamental na atualidade, principalmente para
os profissionais de enfermagem, sendo que a vida saudável depende basicamente de um planeta saudável(3). Portanto
é possível associar à sustentabilidade ambiental a assistência de enfermagem.
II Congresso FAMINAS-BH
137
SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE – A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE QUALIDADE
Curso: MEDICINA
Rodolfo Neiva de Sousa
Lucas Carvalho Neiva
Izabela Lara Piana
Fernanda Peret Paulino Barros
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Qualidade, PMAQ, Auditorias Saúde
INTRODUÇÃO: No Brasil, o sistema de saúde sofre de problemas crônicos encabeçados por carência de recursos e baixa
qualidade de gerenciamento sobre a prestação de serviços. Visando alcançar os indicadores de qualidade na atenção
básica, o Ministério da Saúde (MS) criou, em 2011, o PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade
da Atenção Básica), voltado para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), incluindo as Equipes de Saúde da Família (ESF), as
Equipe de Saúde Bucal (ESB) e os NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015).
DESENVOLVIMENTO: Este estudo tem o objetivo de, através de uma revisão de literatura, apresentar como a proposta
do MS vem se consolidando. Através do PMAC, os profissionais das equipes de saúde e os processos que gerenciam são
acompanhados e avaliados. A avaliação considera a infraestrutura das UBS, os equipamentos, a dispensação de
medicamentos e a satisfação do usuário do sistema. Com base nos resultados da avaliação, as equipes que obtêm
melhores resultados recebem maior repasse de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa está organizado
em quatro fases, que funcionam como um ciclo contínuo de melhoria: a 1ª fase envolve a adesão e contratualização por
parte das prefeituras; a 2ª é a de desenvolvimento do programa, segundo suas diretrizes básicas; a 3ª contempla uma
avaliação externa anual por auditores independentes indicados pelo SUS; a 4ª e última fase é a da pactuação, que envolve
os compromissos assumidos com avaliadores após cada ciclo de recertificação, com o incremento de novos patamares e
metas (2). Na auditoria, os usuários do sistema são ouvidos, e a percepção da população a respeito da qualidade da
atenção básica, do tempo de atendimento, da qualidade do acolhimento, da resolutividade do sistema, têm peso
significativo na avaliação. O repasse de recursos condicionado ao cumprimento de metas representa um aporte adicional
expressivo. Para um município de 10.000 habitantes, por exemplo, o repasse (PAB-fixo) para essa faixa é de R$28 per
capita, o que equivale a R$28.000/mes. O desafio dos municípios é implantar e capacitar as suas ESF para alcançar o
patamar máximo de qualidade, o que implicará na maximização dos repasses. A receita mensal adicional para equipes de
alto padrão pode chegar a: R$8500 por ESF, R$2500 por ESB, R$3000 por NASF (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
Dependendo da quantidade e da classificação dessas equipes, o atendimento a requisitos de qualidade essencialmente
duplica a receita de um pequeno município, o que representa um significativo incentivo, auditável, para melhoria
contínua da qualidade. CONCLUSÃO: Ao se adotar e disseminar políticas públicas que prestigiem a meritocracia na
distribuição de recursos, e não apenas os índices demográficos, o Estado está implantando a essência do conceito de
sustentabilidade na atenção básica à saúde.
138
II Congresso FAMINAS-BH
Sustentabilidade e consciência ambiental em instituições de saúde
Curso: Enfermagem
Maria José Rodrigues
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Angélica Cristina Duarte Gonçalves
Daniela Claudina de Macêdo
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: sustentabilidade; consciência ambiental; instituições de saúde
Introdução: O termo sustentabilidade vem do latim sutinere, que significa manter vivo ou defender, já o conceito está
relacionado com a continuidade das entidades nos mais diversos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A
sustentabilidade é considerada como sinônimo de desenvolvimento, incluindo as dimensões econômica, social, cultural,
físico-territorial, ambiental, político-institucional, científico-tecnológica e a saúde (FREIRE; MENDONÇA E COSTA, 2012).
A relação de instituições de saúde com a sustentabilidade do meio ambiente e da própria sociedade é bastante complexa.
Quanto mais a população adoece, mais as instituições de saúde lançam mão de recursos para tratá-la. Se estes recursos
não forem utilizados corretamente, inicia-se um ciclo vicioso em que todos saem perdendo (TUCHERMAN, 2012).
Justificativa: Nosso padrão de consumo excessivo, a poluição do ar, os desastres naturais, a falta de saneamento básico,
as secas prolongadas e as chuvas excessivas são impactos cada vez mais evidentes devido às mudanças climáticas, e têm
uma relação bastante direta com a saúde da população. Para atender a essa demanda crescente, os hospitais são
obrigados a consumir mais insumos, mais energia, mais combustíveis fósseis, mais materiais descartáveis e, por isso,
geram mais resíduos. Consequentemente, geram mais poluição. Torna-se cada vez mais necessária a relação dos
hospitais com a sustentabilidade (TUCHERMAN, 2012).
Objetivo: Identificar as evidências científicas disponíveis acerca da sustentabilidade em instituições de saúde.
Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “sustentabilidade em instituições de saúde”.
Desenvolvimento: Para não estressar o ambiente, precisamos adequar as operações para causar o mínimo de impacto
possível. Além de tratar a doença, um hospital sustentável deve se preocupar com a saúde (TUCHERMAN, 2012).
Desenvolver as atividades sem prejudicar as gerações futuras, provendo o melhor para as pessoas e para o meio
ambiente, esse é o princípio da sustentabilidade empresarial e uma das prioridades estratégicas. Um empreendimento
sustentável necessita de três requisitos básicos: ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável
(TUCHERMAN, 2012).
É possível garantir a sustentabilidade de uma unidade hospitalar a partir da identificação de sua cadeia de processos, da
adoção de indicadores financeiros em consonância com os indicadores assistenciais da instituição e do reprojeto de seus
processos críticos (FREITAS et al., 2010).
Considerações finais: Os desafios advindo pelo uso de novas tecnologias, ocasiona efeitos sobre a saúde e que são
relacionados ao meio ambiente, se transformam em uma preocupação cada vez mais complexa e abrangente, levando a
uma reflexão sobre a necessidade de mecanismos informacionais com qualidade, que subsidiem esta nova forma de
pensar e abordar os problemas (KLIGERMAN, 2007).
139
II Congresso FAMINAS-BH
SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Curso: ENFERMAGEM
Jéssika Damasceno Ferreira
Glace Kele Aparecida Ribeiro de Assis
Carolina Fernandes Lima
Angélica Mônica Andrade (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sustentabilidade na Saúde, Atendimento Humanizado, Bem-estar Físico, Mental e Social
INTRODUÇÃO: Para Lucchese (2003) desenvolvimento sustentável é a busca pelo equilíbrio, que pode ser do homem em
relação ao homem ou à natureza, com o objetivo de se instituir um mundo melhor.
OBJETIVO: Demonstrar a importância da sustentabilidade na saúde.
JUSTIFICATIVA: A compreensão de que a saúde sustentável passa pelo pleno funcionamento do organismo, de modo que
ele esteja equilibrado e harmônico.
METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica com consulta a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), CAPES (Portal de Periódicos
MEC), e Google Acadêmico. Critérios de inclusão: textos em português, entre os anos de 2000 e 2015; Critérios de
exclusão: ano de publicação inferior ao ano de 2000 e trabalhos em idioma estrangeiros.
DESENVOLVIMENTO: Sustentabilidade: Para Buainain (2006, p. 47): "A noção de sustentabilidade incorpora uma clara
dimensão social e implica atender também as necessidades dos mais pobres [...] uma vez que busca garantir que a
satisfação das necessidades [...]". Trata-se de um aspecto ambiental, com preservação dos ecossistemas e dos recursos
naturais, para que o ser humano possa viver em harmonia e em equilíbrio.
Sustentabilidade na saúde: É o atendimento humanizado, no qual se ofereça um fluxo de funcionamento adequado, que
atenda as necessidades do usuário, que deve ser percebido como um organismo complexo e que deve estar em harmonia
nos aspectos físicos, econômicos, sociais, culturais, ecológicos, religiosos, políticos, etc.
Sustentabilidade na saúde pública: Para Teixeira (2002) é um atendimento que leva em consideração elementos
indicadores que analisem as condições atuais e tendências socioeconômicas de determinada população, para que se
institua avaliações da saúde e bem-estar humano de determinada região.
Atendimento humanizado: Quando um paciente procura um atendimento médico, ele se encontra fragilizado. Assim, é
necessário que se observe cada detalhe, além do aspecto físico, para que se possa fazer um diagnóstico amplo,
abrangente e que tenha como resultado final a plena recuperação desse paciente (VASCONCELOS, 2005).
Bem-estar Físico, Mental e Social: O Estado, quando propõe que se tenha melhorias na condição de vida população,
precisa compreender o que realmente institui o bem-estar físico mental e social: o bem-estar físico diz respeito à condição
geral do corpo de uma pessoa; o bem-estar mental quer dizer qualidade de vida emocional de um indivíduo; o bem-estar
social engloba as relações dos sujeitos e a capacidade de ele interagir com outros e com o ambiente.
CONCLUSÃO: A saúde na atualidade não mais é vista apenas como questão de "corpo". Políticas públicas, profissionais e
a sociedade, hoje, têm a compreensão de que saúde e sustentabilidade possuem uma íntima relação, já que
pensamentos, sentimentos, emoções, valores, atitudes, economia, política, religião, cultura, história, lazer, trabalho, etc.
se equilibrados e harmônicos compõe a saúde de qualquer indivíduo.
140
II Congresso FAMINAS-BH
TABAGISMO ENTRE JOVENS EM IDADE UNIVERSITÁRIA NO BRASIL
Curso: MEDICINA
Rodolfo Neiva de Sousa
Lucas Carvalho Neiva
Izabela Lara Piana
Arthur Cavalieri Bastos
Nancy Scardua Binda (O)
Área do Conhecimento:
Palavras-chave: Tabagismo, Jovens
INTRODUÇÃO: O tabagismo é uma doença crônica complexa e uma das principais epidemias mundiais, responsável por
cerca de 5 milhões de mortes anuais, 200 mil dessas no Brasil, sobretudo pelo desenvolvimento de cancer de pulmão
(PRESMAN et al., 2005). Alguns inquéritos epidemiológicos indicam que a maioria dos tabagistas se iniciam na
adolescência, e que cerca de 70% manifestam posteriormente o desejo de parar de fumar, mas apenas 2,5% efetivamente
conseguem (FOCCHI e BRAUN, 2005). DESENVOLVIMENTO: Nos ambientes universitários, no Brasil, a prevalência do
tabagismo é de cerca de 20%. Contudo, não se percebe, nesse meio, um esforço diferenciado das autoridades, que no
caso, refere-se a todos os que tenham poder de influenciar a decisão de jovens sobre o comportamento preventivo e
sobre ações de caráter curativo. O ambiente acadêmico cria situações de alta vulnerabilidade para o jovem, afinal, o
tabagismo ainda é visto por muitos como um meio de acessibilidade social, para aceitação em determinados grupos ou
para reafirmação de transição entre a adolescência e a vida adulta. Entre os métodos não farmacológicos para o
tratamento do tabagismo, destacam-se: a) o aconselhamento médico, que inclui a arguição médica dirigida a todos os
seus pacientes sobre o hábito de fumar, a orientação propriamente dita, a assistência e acompanhamento do paciente
até que ele consiga definitivamente se livrar do vício (FOCCHI e BRAUN, 2005). Outra estratégia importante envolve a
produção de materiais de auto-ajuda, como cartilhas e campanhas em diferentes mídias. c) um terceiro grupo de ações
envolve as terapias comportamentais, cujas taxas de sucesso chegam a 25% (PRESMAN et al., 2005). Os artigos científicos
que abordam os tratamentos farmacológicos, embora apresentem uma combinação numerosa de fármacos, trazem com
maior frequência o emprego de terapias de reposição de nicotina. São comuns as combinações de nicotínicos a
antidepressivos, sob diversas apresentações. O uso da combinação de bupropiona e nortriptilina, por exemplo, é
recorrente. CONCLUSÃO: Não se pode associar os casos de sucesso a um único fator, isoladamente, pois a combinação
de esforços maximiza as chances de sucesso. Faz-se, portanto, necessário investir em ações combinadas para a efetiva
redução do fumo, iniciando-se pelas medidas educativas desde a escola básica, com ênfase na adolescência. A única
forma sustentável de lidar com os problemas de saúde é por meio da prevenção. Independente de qual seja a motivação
do jovem iniciante, é importante que os valores que o impelem para o vício sejam constantemente desencorajados.
Nesse sentido, as autoridades têm falhado por não agir com intensidade resolutiva. Não se pode esperar que apenas as
políticas públicas tratem essa relevante questão de saúde.
II Congresso FAMINAS-BH
141
TELE CARDIOLOGIA: UTILIZAÇÃO DE UMA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO FERRAMENTA DE ASSITÊNCIA
DE ENFERMAGEM E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL.
Curso: Enfermagem
Eder Júlio Rocha de Almeida
Angla Ellen Barbosa da Silva
Juliana Silveira Teixeira
Fernanda Stephania Martins
Daniel dos Santos Fernandes (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Informática; telemedicina; cardiologia; meio ambiente.
As doenças cardiovasculares, principalmente as doenças das artérias coronárias, representam a principal causa de morte
em muitos países. 1 Um dos fatores que dificulta o diagnostico de cardiopatia é a morosidade ao acesso na rede de saúde,
e a falta de profissional habilitado na interpretação do eletrocardiograma (ECG) em regiões remotas. Com o advento
tecnológico foi instituído a telemedicina visando oferecer apoio à estratégia de saúde da família, garantindo qualidade
do atendimento, e agilidade no diagnostico especializado através da modalidade tele cardiologia. 2 A tele assistência
cardiológica (TAC) ocorre através do kit digital (computador; câmera fotográfica; e aparelho de ECG digital, que envia
informações diretamente para o cardiologista de plantão, promovendo a sustentabilidade ambiental por evitar
impressões desnecessárias).3 A atuação do enfermeiro na gestão dos ECG enviados, e laudos recebidos é importante
para garantir a eficácia do serviço. Mediante ao exposto, o objetivo deste trabalho é levantar o perfil epidemiológico dos
pacientes assistidos pelo tele cardiologia, e a interface do serviço na atenção primaria (AP).
MÉTODO:
Estudo com característica descritiva e relato de experiência do tipo observação participante. Embasando este estudo, o
referencial foi levantado por meio de artigos do banco de dados digital da BVS. O levantamento dos dados foi realizado
em um centro de saúde de Belo Horizonte – MG, no período de Janeiro a Março de 2014. Os dados utilizados foram 130
laudos de ECG emitidos pela plataforma on line.
RESULTADOS:
Quanto aos resultados, percebem-se diversas alterações no ECG, 27% (35) apresentaram algum tipo de anormalidade no
traçado, dentre eles destaca-se: bloqueio átrio ventricular total (BAVT); arritmia de grau variado e infarto agudo do
miocárdio (IAM), sendo que a prevalência de alterações é no sexo masculino representada por 63.4%(22).
Quanto à interface do serviço, o fator limitante inicial foi à dificuldade dos profissionais no manejo do equipamento,
relacionado a pouca habilidade com informática, Sendo ministrado pelo enfermeiro capacitações referente ao software
possibilitando evidenciar, que a interface desfavorável do serviço na AP está atrelada diretamente ao nível de
conhecimento do executor.
Ocorreu também a redução de custos financeiros da unidade, quanto ao consumo de folhas que era exacerbante.
CONCLUSÃO:
A tele assistência cardiológica é fator decisivo para o sucesso do diagnóstico precoce dos pacientes em regiões
geograficamente desfavoráveis, visto que os laudos são emitidos em até 15 minutos. Portanto é essencial a gestão eficaz
do enfermeiro como ponte de ligação entre o exame, diagnóstico e o tratamento. O enfermeiro também se destaca na
educação continuada da equipe. Concluímos ainda que esta ferramenta tecnológica por enviar informações digitalmente
contribui para a sustentabilidade do meio ambiente evitando consumo desnecessário de papel e tinta.
II Congresso FAMINAS-BH
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TEOR DE SÓDIO EM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS: ANÁLISE DE RÓTULOS E VERIFICAÇÃO DE
CONFORMIDADE COM O TERMO DE COMPROMISSO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E AS ASSOCIAÇÕES DAS
INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS, DE DEZEMBRO DE 2011
Curso: Nutrição
Ingrid Teixeira da Silva
Bárbara Stefania Sotero Reis
Clarice Gonçalves de Oliveira
Inês Chamel José (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Sódio; Alimentos Processados; Hipertensão
O sódio é motivo de preocupação em saúde pública, pois sua ingestão está diretamente relacionada ao desenvolvimento
de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão (PEIXOTO, 2000). Os dados da Pesquisa de Orçamentos
Familiares (2008-2009) indicaram que 83% dos meninos de 10 a 13 anos consumiam sódio acima do nível máximo
tolerável (UL), que é 2.200 mg. Para a faixa etária de 19 a 59 anos, a proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima
do UL de 2.300 mg permaneceu elevada em ambos os sexos, na região urbana, sendo 85% dos homens e 70% das
mulheres (IBGE, 2009). Assim, em dezembro de 2011, o Ministério da Saúde assinou um Termo de Compromisso com a
Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias
(ABIMA), a Associação Brasileira da Indústria de trigo (ABITRIGO) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria (ABIP) com a finalidade de estabelecer metas nacionais para redução do teor de sódio em determinados
alimentos (ANVISA, 2012). Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o cumprimento do referido termo de
compromisso, por meio da analise de rótulos de alimentos processados, nos quais a informação do teor de sódio é
obrigatória. Realizou-se o levantamento de dados por meio de pesquisa em seis diferentes supermercados, localizados
nas cidades de Belo Horizonte e Santa Luzia, ambas em Minas Gerais, nos meses de maio e junho de 2014. Foram
analisados rótulos de diferentes marcas e sabores dos seguintes alimentos processados: massas para bolo cremoso,
salgadinhos de milho, batatas fritas e batatas palha, maionese, biscoito doce (maisena e maria), biscoito salgado (cream
cracker e água e sal), biscoito doce recheado e macarrão instantâneo. Os dados relativos aos teores de sódio, expressos
por porção, nos rótulos dos alimentos, foram convertidos para mg/100 g ou 100 mL, para harmonizar com a forma de
expressão de seu conteúdo, utilizada nos termos de compromisso assinados entre o Ministério da Saúde e as associações
das indústrias. As misturas para bolo cremoso e biscoitos salgados apresentaram resultados alarmantes, onde os teores
de sódio dos produtos de todas as marcas pesquisadas estavam acima do máximo permitido, sendo que, algumas delas,
com teores duas vezes superiores ao acordado. Dos rótulos analisados de 11 marcas de salgadinho de milho, 10 marcas
de maionese, 12 marcas de biscoito doce recheado e seis de biscoito maria e maisena, o número de marcas que
apresentaram teores de sódio acima do acordado foram, uma, três, duas e duas, respectivamente. Assim, alguns dos
dados obtidos apresentaram-se em conformidade com o acordo firmado, com destaque para todas as marcas de batata
frita e macarrão instantâneo. Portanto, observa-se que algumas empresas não estão cumprindo o acordado no termo de
compromisso de dezembro/ 2011, apresentando produtos com teores de sódio ainda acima do proposto, o que
representa risco à saúde do consumidor.
II Congresso FAMINAS-BH
143
Uso de aparelhos celulares no ambiente de trabalho
Curso: Enfermagem
Maria José Rodrigues
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Angélica Cristina Duarte Gonçalves
Daniela Claudina de Macêdo
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: rede social; trabalho; saúde
Introdução: Tem-se assistido à proliferação dos sistemas de rede, particularmente da internet, observando-se nos últimos
anos a emergência de todo um campo de relações cibernéticas entre indivíduos com os mesmos interesses (ASSUNÇÃO
& MATOS, 2014). A socialização é um dos atrativos mais significativos desta ferramenta, sendo responsável pelo tempo
que os indivíduos passam em interação através de correio eletrônico, fóruns, chats ou redes sociais diversas (DOUGLAS
et al. , 2008). As redes sociais online mudaram a natureza das relações interpessoais, e desde o seu aparecimento
atraíram milhões de utilizadores, que as integraram nas suas vidas diárias. Rede social é definida como um serviço
cibernético que permite aos indivíduos construir um perfil público ou semipúblico acerca de si, a partir do qual estão
articulados e partilha informação, o que permite que a sua informação seja vista por outros incluídos no mesmo sistema
(BOYD & ELLISON, 2007).
Justificativa: O celular se tornou o meio mais usual para acessar a internet, independente do ambiente em que o indivíduo
esteja inserido. Porém, o uso desses aparelhos no ambiente de trabalho vem se tornando um grande problema,
principalmente no ambiente hospitalar.
Objetivo: Descrever acerca das perspectivas do uso do celular no ambiente de trabalho. Metodologia: Trata-se de uma
revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “uso do celular no ambiente de trabalho”.
Desenvolvimento: De acordo com Silva (2004), é inquestionável que o advento da Internet tenha possibilitado a
ampliação e a rapidez no acesso à informação, e o celular é o principal meio de acesso a internet, porém, no ambiente
de trabalho, o uso excessivo do celular pode atrapalhar o rendimento e interferir na produtividade do trabalhador. E
mesmo que o profissional não atenda o telefone, assim que ele recebe ligação ou mensagem de texto, a concentração é
interferida. Dependendo da área de atuação, essa distração pode acarretar falha humana (negligência) do profissional, e
até acidentes em determinadas situações. No caso de trabalhos de ordem intelectual, pode levar à diminuição do foco
daquilo que está fazendo. Salvo quando utilizado como ferramenta de trabalho, o celular é um instrumento de uso
individual. Para um adequado desempenho, qualquer trabalho precisa fluir de forma constante e lógica, mas o uso
constante/habitual do celular tem se tornado um dos grandes vilões dos empregadores, pois tira o foco dos empregados,
gerando fracionamento do trabalho, e queda da produtividade esperada pelo empregador.
Considerações finais: A utilização de novas tecnologias deve fazer parte do cotidiano, sempre que gerar benefícios para
a sociedade e aumento da qualidade e produtividade para as empresas, porém, com o advento do uso das redes sociais
através do celular, gera risco de acidente de trabalho, reduz a produtividade e diminui a concentração durante as
atividades, devendo as empresas estabelecer um manual de procedimentos e regras.
II Congresso FAMINAS-BH
144
USO INDISCRIMINADO E PROLONGADO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS NAS UNIDADE BÁSICAS DE
MINAS GERAIS
Curso: MEDICINA
Ana Carolina Souza Ameno
Kelly Cristina Teixeira da Silva
Julia Albernaz De Sousa
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Benzodiazepínicos; unidade básica de saúde; idosos
Os benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais utilizados no Brasil e no mundo, principalmente entre mulheres
acima de 50 anos com problemas médicos e psiquiátricos crônicos. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (2010)
estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos. Particularmente o uso dessa classe de
fármacos em idoso requer uma avaliação criteriosa e constante monitorização do paciente, em função de riscos
aumentados de quedas e fraturas, além de piora cognitiva. Assim, o presente trabalho se propõe avaliar o uso de
Benzodiazepínicos em idosos. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica usando os bancos de dados SCIELO
(Scientific Electronic Library Online), BIREME e PUBMED. Foram usados os seguintes descritores: Benzodiazepínicos,
Idosos e Clonazepam, atenção básica. Foram selecionados artigos em português e inglês, publicados no período de 2010
a 2015. A análise das obras que compõe essa pesquisa revela que a utilização dos medicamentos da classe
benzodiazepínica possui eficácia comprovada no tratamento dos transtornos de ansiedade em relação a seus efeitos a
longo prazo, bem como seus níveis de dependência. Além disso, o uso desses fármacos em pacientes idosos pode gerar
um maior número de efeitos adversos, em função das deficiências inerentes à idade. Nesse contexto, um estudo realizado
com todas as Unidades Básicas de saúde de Coronel Fabriciano em 2010, avaliou um total de 1.866 receitas, sendo 59,7%
referentes ao Diazepan (10mg) e 40,2% ao Clonazepan (2mg). Aproximadamente 75% dessas prescrições destinavam-se
a mulheres e indivíduos adultos e a média de idade foi de 49,7 anos. Um segundo estudo (2001) avaliou uma Unidade
básica em Belo Horizonte. Em um total de 472 indivíduos com idade superior a 60 anos, 40 utilizavam algum tipo de
Benzodiazepínico (8,73%). Desses 40 usuários, a maioria era de mulheres (29 usuários ou 72,5%). Apesar do reduzido
número de estudos que abordam o uso prolongado de benzodiazepínicos, sabe-se que grande parte dos indivíduos que
se enquadram nessa situação são idosos.
Assim, deve-se desenvolver estratégias que orientem e conscientizem os profissionais da saúde sobre os malefícios do
uso indiscriminado e prolongado dos Benzodiazepínicos em pacientes idosos, trazendo outras soluções como tratamento
não farmacológico para esses pacientes.
II Congresso FAMINAS-BH
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USO IRRACIONAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA
Curso: Medicina
Larissa Oliveira dos Reis
Izabela Lara Piana
Fernanda Peret Paulino Barros
Amanda Cândido Monteiro
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "medicamentos"; "antibióticos"; "automedicação"
INTRODUÇÃO: De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, mais de 50% das prescrições de
antibioticoterapia se mostram inadequadas e 2/3 desses medicamentos são utilizados sem receita médica em todo o
mundo(1). Consequentemente, infecções atualmente consideradas menores podem voltar a ser fatais. O uso
indiscriminado da antibioticoterapia leva a uma resistência dos patógenos e com isso, os pacientes demoram mais tempo
para se curar das doenças, o que pode ser, muitas vezes, fatal em algumas comorbidades. A prescrição, dispensação e
utilização de antibióticos têm sido focos de discussão dos profissionais e dos órgãos regulamentadores de saúde no
mundo todo, o que se deve ao impacto da utilização destes produtos na saúde individual, coletiva e no meio ambiente
(2). O uso irracional de antibióticos leva a consequências futuras facilmente previsíveis por serem inevitáveis, como a
seleção de patógenos resistentes. DESENVOLVIMENTO: Através de uma revisão integrada de artigos científicos
publicados entre os anos de 2009 e 2014, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde, com os seguintes descritores:
medicamentos, antibióticos, automedicação. Os artigos tratam de estudos referentes à ocorrência de automedicação de
antibióticos e outros medicamentos, e os resultados que isso pode acarretar. A automedicação é o consumo de produtos
com ações medicinais com o intuito de tratar doenças ou sintomas ou mesmo promover saúde, independentemente da
prescrição médica(3). Inicialmente, de acordo com um estudo transversal de base populacional realizado no Piauí, com
uma amostra de 552 indivíduos, na faixa etária de 20 a 59 anos, a prevalência de automedicação foi de 96,9%, sendo
6,5% de antibióticos. A dor foi apontada pelos indivíduos como o principal motivo que os levou à automedicação, e
afirmaram ter conhecimento prévio dos medicamentos utilizados(4). Outro artigo que também verificou as taxas de
automedicação chegou ao resultado de que todos os indivíduos do seu estudo que se automedicam levam em conta a
experiência anterior de determinado medicamento. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos relatados neste resumo, é
possível perceber que a automedicação é uma prática corriqueira entre a população brasileira, sendo a dor a principal
causa de se procurar o efeito dos medicamentos. Somado a isso, o uso de antibióticos sem a prescrição médica, além de
infringir normas da lei brasileira que mostra que a venda de antibióticos só pode ser realizada mediante receita médica,
também aumenta a resistência às bactérias, tornando mais difícil combatê-las. Essa prática tem sido realizada, inclusive,
pelos próprios profissionais da área da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, já que o acesso aos
fármacos por essa parte da população é facilitado por, muitas vezes, trabalhar ou ter relação pessoal mais próxima com
médicos.
II Congresso FAMINAS-BH
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Uso não prescrito de psicoestimulantes por estudantes de Medicina
Curso: Medicina
Danieli Freitas de Souza
Thabata Helena Piroli do Carmo
Patrícia Alves Maia Guidine (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Metilfenidato; Estudantes de Medicina; uso indiscriminado
O metilfenidato (nome comercial: Ritalina®) é um estimulante do SNC pertencente ao grupo das anfetaminas, atuando
como uma droga simpaticomimética. No contexto farmacodinâmico, estimula diretamente receptores alfa e betaadrenérgicos e, indiretamente, a liberação de dopamina e noradrenalina dos terminais sinápticos. Nesse aspecto,
assemelha-se ao mecanismo de ação de drogas ilícitas como a cocaína. Apesar de ter indicações clínicas bem definidas,
como o TDAH, tem sido usado nos últimos anos com o intuito de melhorar a cognição em indivíduos saudáveis, sujeitos
a uma rotina estressante. Assim, podemos encontrar na literatura relatos isolados dessa utilização indiscriminada, o que
nos levou a propor um estudo que revisasse na literatura a utilização não prescrita de metilfenidato entre estudantes de
medicina. Para tanto, buscamos artigos nos sites Scielo, BVS e Lilacs, utilizando os descritores “metilfenidato”,
“estudantes de Medicina”, “uso indiscriminado”, publicados entre 2000 e 2014. De acordo com os estudos, desde os
anos 60 esse medicamento vem sendo utilizado para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), um
transtorno neurobiológico que se manifesta inicialmente na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida. Os
sintomas do TDAH são, usualmente, dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade, sintomas que podem se
manifestar de forma isolada ou em conjunto. O TDAH é hoje classificado como o distúrbio mental mais frequente, sendo
que, no mundo, aproximadamente 5% da população recebe esse diagnóstico. Entretanto, o MTF vem sendo utilizado
para outros fins além dos terapêuticos, como no aprimoramento cognitivo de pessoas que não preenchem os critérios
para o diagnóstico de TDAH. Assim, esse fármaco começou a ser associado ao aumento de produtividade (escolar e
profissional) e à crença de melhor sociabilidade e de melhor desempenho. Estudos realizados avaliando o uso não
prescrito do MTF em acadêmicos de Medicina de diversas universidades mostram uma prevalência de: 8,6% na
Universidade Federal da Bahia, 16% na Universidade do Estado de Massachusetts, 34% na Universidade de Kentucky,
6,9% em estudantes de diversas faculdades norte-americanas. O mau uso do MTF a curto prazo pode provocar anorexia,
insônia, boca seca, movimentos repetitivos (tiques), formas leves de depressão, cefaleia e dor abdominal. Além disso, o
uso a longo prazo pode causar dependência e efeitos cardiovasculares transitórios. Além da não comprovação de efeitos
benéficos do metilfenidato em relação à memória ou aprendizagem em indivíduos saudáveis, seu uso em dosagens não
prescritas pode provocar sinais de estimulação generalizada do sistema nervoso central, podendo levar a convulsões. Por
fim, conclui-se indicando que o medicamento em questão pode trazer prejuízos no futuro à saúde dos acadêmicos de
medicina e que é importante conscientizá-los dos riscos do uso desnecessário dessas drogas.
II Congresso FAMINAS-BH
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USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Curso: Enfermagem, Medicina e Administração
MOREIRA, Maria Cristina
NETO, Sebastião Mendes Gonçalves
HONÓRIO, Josyanne Cristina Silva
RAIMUNDO, Ivana de Cássia
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave:
A seleção de medicamentos é um processo vital para garantir uma assistência farmacêutica adequada. Visa atender a
necessidade da instituição, além de proporcionar redução de custos e principalmente garantir o uso adequado e racional
do medicamento ao paciente. A farmácia hospitalar deve se preocupar com o uso racional de medicamentos, uma vez
que estes ocupam um papel importante no sistema de saúde, pois salvam vidas e melhoram a saúde, gerando qualidade
de vida para a população (GOMES e REIS, 2000). O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento
apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo
para si e para a comunidade (MARIN et al, 2003). A frequente introdução de novos medicamentos no mercado pela
indústria farmacêutica e o uso de alta tecnologia na medicina são fatores que contribuem para a elevação dos custos de
assistência à saúde, tornando-se fundamental uma seleção racional de medicamentos, de maneira a proporcionar maior
eficiência administrativa e uma adequada resolutividade terapêutica, além de contribuir para uma racionalidade na
prescrição e utilização de fármacos (MARIN, et al, 2003). Os benefícios da racionalização se expressam em sofrimentos
evitados, na redução do tempo de ação da doença e no período de hospitalização, com repercussões econômicas para
as instituições e a sociedade (GOMES e REIS, 2000). DESENVOLVIMENTO: Este estudo apresenta uma proposta de uso
racional de medicamento através da atualização da padronização de medicamentos de um hospital de médio porte do
interior de Minas Gerais, baseada nas solicitações de padronização de medicamentos feitas pelos chefes de clínicas, no
consumo de medicamentos não padronizados no período de um ano e nos medicamentos padronizados que não
apresentaram consumo no período de três meses. Tem por objetivo identificar a situação atual da padronização vigente
da instituição e com isto garantir uma padronização que permita a racionalização do seu consumo. A pesquisa foi
caracterizada por estudo de caso com análise documental. Os resultados da pesquisa permitiram identificar que os
medicamentos não padronizados mais solicitados possuíam forma farmacêutica suspensão ou gotas (7 medicamentos),
que caracteriza formas farmacêuticas indicadas principalmente em pediatria; 9% dos medicamentos padronizados não
possuíam consumo nos meses de janeiro de 2007 a março de 2007; a clínica que apresentou maior necessidade de
inclusão de medicamentos na padronização foi a pediátrica com 8 solicitações. CONCLUSÃO: Conclui-se que, a atualização
e divulgação da padronização de medicamentos é de extrema importância para proporcionar melhor atendimento ao
paciente e racionalizar custos, evitando a manutenção de medicamentos não necessários e o prolongamento da
internação do paciente. Para isso, é importante também o envolvimento e interesse dos médicos, farmacêuticos e
administradores da instituição.
II Congresso FAMINAS-BH
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UTILIZAÇÃO DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE UMA ABORDAGEM
SUSTENTÁVEL
Curso: Enfermagem
Viviane de Miranda Bonfá da Silva Lourenço
Thaís Françoise do Nascimento
Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça
Irlênio Carvalho de Oliveira
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: "Práticas baseadas em evidências";"Sustentabilidade"
Introdução: Os cuidados de saúde baseados na evidência resultam de um processo contínuo que suscita interrogações e
preocupações a partir da identificação das necessidades em cuidados quer por técnicos, quer por clientes. (PEREIRA,
2014). Praticar com base em evidências é integrar as melhores evidências de pesquisa à habilidade clínica do profissional
e à preferência do paciente. A enfermagem baseada em evidências requer habilidades que não são tradicionais na prática
clínica, pois exige identificar as questões essenciais nas tomadas de decisão, buscar informações científicas pertinentes
à pergunta e avaliar a validade das informações, resultando em uma assistência segura para o paciente. (PIMENTA,2005)
Justificativa: A aplicação de princípios da prática baseada em evidência nas decisões diagnósticas depende da produção
de pesquisas com características que são pouco comuns na enfermagem. Objetivo: Sensibilizar profissionais da área à
utilização da prática baseada em evidência para prestar um atendimento seguro ao paciente aliado à sustentabilidade.
Metodologia: para elaboração do trabalho foi utilizado o banco de dados da BVS para seleção de artigos que tivessem
pertinência com o tema abordado. Foram selecionados 5 artigos, dos quais foram escolhidos 3 para embasamento do
trabalho. Desenvolvimento: Almeja-se a formação de enfermeiros conscientes e cidadãos capazes de atender às
necessidades dos indivíduos e coletividade. Busca-se também que essa prática profissional do cuidado devolva a
revitalização pessoal, os direitos, as responsabilidades e o comprometimento para consigo, com os outros e com o meio
ambiente. Para tanto, é preciso repensar os descompassos existentes entre o ensino e as exigências do mercado de
trabalho, a fim de instrumentalizar o enfermeiro para a aplicação da teoria aliada a uma prática humanizada no seu
ambiente de trabalho, de modo a contribuir para a construção de espaços dialógicos, alicerçada na gestão participativa,
autônoma e crítica dos serviços de saúde. Realizar os procedimentos corretos com o objetivo de conseguir os melhores
resultados possíveis são princípios básicos que alicerçam a qualidade da assistência e que orientam a prática baseada em
evidência que prima por uma ética profissional que atenda, o paciente e sua família de forma respeitosa. Considerações
finais: Uma enfermagem baseada em evidências enquadra-se na obrigação social da profissão, alicerça a sua credibilidade
entre as ciências da saúde e sustenta eventuais mudanças ao nível político. Será necessário que a partir de uma visão
mais moderna, tenha-se um espírito empreendedor e inteligência na gestão dos recursos em saúde, utilizando
principalmente a minimização de danos causados aos pacientes por uma assistência equivocada. Temos que apelar para
a consciência ambiental e reforçar que a utilização da prática baseada em evidência pode tornar um dos principais pilares
da sustentabilidade no sistema saúde.
II Congresso FAMINAS-BH
149
UTILIZAÇÃO DE N-ETIL-N-NITROSOUREA NA GERAÇÃO DE UMA MUTAÇÃO A NIVEL MOLECULAR COM
FENÓTIPO NEUROMUSCULAR ESPECÍFICO EM CAMUNDONGOS E IDENTIFICAÇÃO POR SEQUENCIAMENTO
Curso: Biomedicina
Yan Erick de Sousa Marques
Daniel Almeida da Silva e Silva
Silvia Maria Gomes Massironi
Ana Lúcia Brunialt Godard
Daniel Almeida da Silva e Silva (O)
Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas
Palavras-chave: fraqueza; doença neurodegenerativa; sequenciamento; ENU
A mutação fraqueza foi gerada através do tratamento de camundongos da linhagem BALB/c com o agente mutagênico
ENU, N-etil-N-nitrosourea. A mutação é herdada de forma autossômica recessiva e caracteriza-se por perda progressiva
da força muscular e da coordenação motora na cauda e nas patas. O quadro é observado a partir da primeira quinzena
de vida e o animal morre por volta da décima segunda semana.
Para fins do mapeamento genético, animais BALB/c, heterozigotos para a mutação fraqueza, foram cruzados com animais
C57BL/6 normais gerando animais F1 que foram, em seguida, intercruzados gerando animais recombinantes F2. Para a
identificação da mutação, optou-se pelo sequenciamento do cDNA de todas as isoformas, abrangendo assim toda a
região codificadora dos genes candidatos. As análises de expressão foram realizadas a partir de PCR em tempo real.
A análise de ligação foi realizada com os animais recombinantes através de marcadores microssatélites polimórficos para
as duas linhagens (BALB/c e C57BL/6), e a mutação foi mapeada no cromossomo 1, entre os marcadores D1MIT373 (10.92
cM) e D1MIT320 (18.64 cM), delimitando uma região de 7.72 cM, região está onde se encontra o gene Bpag1.
O gene codifica 107 éxons abrangendo cerca de 400Kb, localiza-se a 12,91 cM e é responsável, entre outras funções, pela
integridade e organização da arquitetura celular. O gene apresenta-se em quatro isoformas principais: Bpag1a, Bpag1n,
Bpag1b e Bpag1e, sendo expressas no cérebro (1a e 1n), músculo e pele, respectivamente. As diferentes isoformas são
originadas por splicing alternativo e desempenham funções semelhantes nos seus respectivos tecidos. A isoforma Bpag1a
foi escolhida para análises preliminares por ser muito expressa no sistema nervoso e estar diretamente envolvida na
Distonia muscular, doença genética neurodegenerativa em camundongos com fenótipo muito similar ao apresentado
pelo animal fraqueza.
As regiões já sequenciadas ultrapassam os 90%, entretanto não foi constatada nenhuma alteração molecular até o
momento, porém análises de expressão gênica por PCR em tempo real constataram uma diferença significativa nos
transcritos da isoforma neuronal, Bpag1a, de camundongos fraqueza em relação ao grupo controle.
Caso a alteração não esteja presente em nenhum dos fragmentos desse gene, o segundo gene candidato será
sequenciado, o Actr1b. Já estão sendo desenvolvidos primers para o mesmo com essa finalidade.
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VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: O PAPEL DO SETOR SAÚDE NA PROTEÇÃO À VÍTIMA
Curso: ENFERMAGEM
Sabrina Soares da Silva
Laís kelle de Oliveira
Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro
Everaldo Rodrigues da Silva junior
Delma Aurélia da Silva Simão (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: ``violencia;mulher´´
A agressão praticada contra mulheres refere-se a um grande problema social e de saúde, que afeta todas as posições
sociais e todas as etnias mundiais, não havendo público alvo. Infelizmente, não é reconhecido e/ou não é relatado pelas
mulheres que vivem situações de violências (GUSSO e LOPES 2012).
Trata-se de um estudo de revisão da literatura, realizado por meio da utilização do portal do Ministério da Saúde
totalizando 07 referências dentre protocolos, manuais, política e linhas de cuidados entre os anos 1999 a 2012. Tem
como objetivo, identificar o papel do setor saúde na implementação de estratégias de proteção à mulher vítima de
agressão ou ameaça. A atenção às mulheres em situação de violência sexual e doméstica é considerada uma questão de
saúde pública e um direito humano das mulheres pela Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1993.
A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade(BRASIL 2002).
Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas, fazem parte de uma sequência crescente de episódios,
do qual o homicídio é a manifestação mais extrema. Os profissionais de enfermagem são importantes na assistência às
mulheres que sofreram algum tipo de violência. Dentre as ações indispensáveis está o reconhecimento imediato e
intervenções que reduzam significativamente a morbimortalidade associada à violência (BRASIL 2010).
As intervenções de enfermagem específicas para as mulheres vítimas de violência incluem, informá-las dos serviços
comunitários, dá apoio emocional e oferecer um plano de segurança(BRASIL 2006). O plano de segurança consiste em
propostas de capacitação à vítima. Explicando a mesma que a violência é um crime, que ela não merece tal tratamento,
não está só e existe ajuda. E assumir o controle de sua vida, permitindo o livre arbítrio.
Contudo, as intervenções nas situações de violência cabem a todos os serviços estatais, polícia, justiça e saúde, assim
como os profissionais que atuam nesses setores devem ser preparados para atender esse tipo de usuária. Por fim, é
importante ressaltar que não compete ao setor de saúde assumir sozinho a responsabilidade no combate à violência,
entretanto, cabe a ele o envolvimento institucional, de modo a capacitar seus profissionais para o enfretamento do
problema, respaldados na compreensão das relações sociais conflituosas.
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VISITA DE ENFERMAGEM EM DOMICILIO A PACIENTES COM DEMÊNCIA GRAVE COM FOCO EM ALZHEIMER
Curso: Enfermagem
Cintya Rachel Vieira Silva
Adriana Gomes dos Santos
Alexandrina Maria Fernandes de Paula
Rose Helem Cota Bonfim
Sônia Maria Nunes Viana (O)
Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde
Palavras-chave: Alzheimer
INTRODUÇÃO: Demência é uma síndrome que leva ao declínio cognitivo e pode ser causada pelo Alzheimer. Uma das
características da doença é a perda progressiva da memória, do comportamento e a capacidade de realizar atividades
habituais. Os sintomas são irreversíveis, e geralmente inicia-se acima de 55 anos, Por ser uma doença degenerativa, com
o passar do tempo o paciente fica mais debilitado e vulnerável a problemas secundários como quedas, fraturas e
infecções. Nesse contexto a visita de enfermagem pode ser importante para desenvolver uma melhor qualidade de vida
ao paciente. JUSTIFICATIVA: Os problemas secundários relacionado a doença contribui para o aumento de internações
recorrentes, e na maioria dos casos, a recuperação é delicada e demorada, tornando um problema para a saúde pública,
principalmente devido ao aumento da população idosa. Além disso, internações, pode resultar em desgaste dos
familiares, devido a constantes mudanças em suas rotinas para acompanhar o paciente ao hospital, além do custo com
remédios.e reabilitação do paciente. Nesse contexto, a visita de enfermagem em domicilio torna-se importante, pois,
poderá atuar na prevenção e na reabilitação desse paciente, traçando estratégias de prevenção junto aos familiares e
cuidadores, afim de reduzir situações de riscos e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente. OBJETIVO: Avaliar a
importância da visita domiciliar de enfermagem a pacientes com demência de Alzheimer. METODOLOGIA: Pesquisa
bibliográfica, aplicada, qualitativa e descritiva. Foram utilizados artigos selecionados pelo Scielo, e realizada uma pesquisa
com profissionais da área da saúde, que trabalham ou não com visita domiciliar. A pesquisa foi realizada por meio de
questionário com perguntas relacionadas ao tema. RESULTADO: A visita domiciliar de enfermagem tem um aspecto
positivo na questão de reabilitação, e acompanhamento do tratamento dos pacientes com demência avançada. O
enfermeiro pode atuar na organização da equipe multidisciplinar, discutindo formas de proporcionar melhor qualidade
de vida ao paciente e Orientar os familiares e cuidadores quanto aos cuidados, minimizando os riscos de complicações e
consequentemente as internações recorrentes. CONCLUSÃO: Foi possível identificar a importância dos cuidados de
enfermagem em domicilio. Entende-se que com os cuidados corretos, o paciente com demência avançada podem ter
uma boa qualidade de vida e redução do número de internações devido a complicações relacionados a doença.
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Curso:
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