II Congresso FAMINAS-BH Anais Anais do II Congresso FAMINAS-BH Compartilhando ideais na busca por dias melhores: discutindo a sustentabilidade Separata do n.º 8 da Revista Eletrônica Parlatorium – ISSN 1983-7437 FAMINAS-BH – Faculdade de Minas Mantenedora: Lael Varella Educação e Cultura Ltda Diretor-presidente: Lael Vieira Varella Filho Gerente Administrativo: Geraldo Lúcio do Carmo Mantida: Faculdade de Minas-BH - FAMINAS-BH Diretor Geral: Luciano Ferreira Varella Diretora Acadêmica: Ivana de Cássia Raimundo Diretor de Ensino: Everton Ricardo Reis Comissão Organizadora Sônia Maria Nunes Viana Josyanne Cristina Silva Honório André de Abreu Costa Patrícia Alves Maia Guidine Comissão Científica Adriana Nascimento Souza Angélica Monica Andrade Bruna de Oliveira Ascef Camila da Silveira Santo Carolina da Silva Caram Carolina Gonzaga Clarisse Melo Franco Neves Costa Danielle de Araújo Moreira Danila Félix Coutinho Dhionne Correira Gomes Doane Martins da Silva Eliane Fagundes Fernanda Porto Gonçalves Fernanda Porto Gonçalves Fernando Ribeiro Andrade Gisele Nepomuceno de Andrade Gustavo Oliveira Gonçalves Hanna Beatriz Bacelar Tibães Henrique Fabiano do Nascimento Ines Chamel José Isabella Piassi Godói Juliana Alves Viana Matos Juliana Costa Liboredo Lais Samara de Melo Liliane Maria de Fátima Lizziane d’Ávila Pereira Lucas Miranda Kangussu Monica Paiva Schetini Patricia Alves Maia Guidine Renata Bastos Peres Rosália Gonçalves Costa Santos Rosana Costa do Amara Rúbia Mara P C e Castro Shirlei Barbosa Dias Simone Graziele Silva Cunha Sônia Maria Nunes Viana Tatiana Domingues Pereira Thiago Frederico Diniz Tiziane Rogerio Madureira Vanessa Patrocínio de Oliveira Vinicius de Araújo Ayala Viviane do Espírito Santo Macedo Wania Cristina da Silva Yara Cardoso Silva II Congresso FAMINAS-BH 1 Sumário A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO EM SAÚDE, NA CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DA DENGUE A acunpuntura como método eficaz no tratamento da dismenorreia primária A BUSCA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS INFANTIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA A CONTRIBUIÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA. A ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA A ENFERMAGEM NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE A ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA A FAMÍLIA DA CRIANÇA INTERNADA E A EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DE UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA A fotoproteção como ferramenta de saúde pública no Brasil A IMPORTANCIA DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA AIDS A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO MANEJO E TRATAMENTO DA SIFILIS A IMPORTÂNCIA DA IRRADIAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA EVITAR A DOENÇA DO ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO PÓS-TRANSFUNSIONAL A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC) A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS RELACIONADA ÀS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA DE SAÚDE A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA ULCERA VENOSA A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA GOVERNANÇA DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL ESCOLA DE BELO HORIZONTE – MG A influência da nicotina na Doença de Parkinson e sua perspectiva de uso clínico. A influência dos agrotóxicos no desenvolvimento do câncer A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade A morte e o morrer: preparação para o enfrentamento na enfermagem A mulher em seus diferentes ciclos da vida:Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos A PARCERIA DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS E AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA A CAMPANHA SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS A polifarmácia em idosos institucionalizados A queima de biomassa em ambiente interno e sua repercussão no aparelho respiratório A RECUSA DE TRANSFUSÃO DE SANGUE ENTRE OS TESTEMHUNHAS DE JEOVÁ E SEU IMPACTO NO SETOR SAÚDE AÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA II Congresso FAMINAS-BH 2 ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS À SAÚDE ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS FATORES QUE CONTRIBUEM NO DESMAME PRECOCE ALEITAMENTO MATERNO: FATORES DE INFLUÊNCIA NA SUA DECISÃO E DURAÇÃO ALEITAMENTO MATERNO: UMA ABORDAGEM SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS PARTO IMEDIATO ALTERAÇÃO OBSTÉTRICA: COMPLICAÇÃO DA GRAVIDEZ, APRENDENDO SOBRE A INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL (ISOIMUNIZAÇÃO PELO FATOR RH) ANÁLISE DA PREVALENCIA DA DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA ANALISE DE EXAMES PARASITOLOGICOS DE FEZES (EPF) DE CRIANÇAS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL NO MUNICIPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES - MG Análise de Rótulos de certos produtos Industrializados para verificação da redução do teor do teor de sódio previsto no Termo Consentimento de Dezembro/2011 Análise e caracterização microbiológica dos pontos mais utilizados por alunos e professores e demais usuários na Faculdade de Minas de Belo Horizonte APLICABILIDADE DOS 5S NO SERVIÇO DE SAÚDE: UMA MEDIDA SUSTENTÁVEL. APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL: ESTUDO DE CASO Aplicações da ressonância magnética com agentes de contraste à base de gadolínio e suas possíveis complicações ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A CRIANÇAS COM MUCOPOLISSACARIDOSE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS Atuação dos profissionais da saúde da Atenção Primária na prevenção do suicídio AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL EM REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE COM ALTO ÍNDICE DE ÓBITOS E CASOS. BENEFÍCIOS DO LÚDICO NO TRATAMENTO DO CANCÊR INFANTIL BRONQUIOLITE: ACOMETIMENTO EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO Caracterização da variabilidade genética das populações brasileiras residuais de Triatoma infestans Klug (1843) utilizando marcadores microssatélites Caracterização eletrofisiológica dos pacientes portadores de Doença de Stargardt atendidos no Ambulatório de Doenças Hereditárias da Retina e INRET Clínica e Centro de Pesquisa – Estudo colaborativo para definição do perfil genético e clínico da população CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR DESCARTE INADEQUADO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PERFUROCORTANTES CONTRACEPÇÃO EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS CONTRIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS NA VIDA DA POPULAÇÃO. CRIAÇÃO DE PRIMERS PARA SEQUENCIAMENTO EM MODELO ANIMAL DE DOENÇA NEURODEGENERATIVA Cuidados de Enfermagem na assistência ao paciente de pré -operatório de Ceratocone: Um desafio para a enfermagem II Congresso FAMINAS-BH 3 DANOS CAUSADOS PELA QUEDA À POPULAÇÃO IDOSA DESAFIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO REAL DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES LIPOSSOMAIS CONTENDO O FÁRMACO CEFADROXILA DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE UM CUP CAKE DE CHOCOLATE, ISENTO DE GLÚTEN E LACTOSE, A BASE DE BIOMASSA DE BANANA VERDE Desreguladores endócrinos: alterações no trato reprodutor feminino Educação Continuada em Enfermagem: Uma necessidade para o cuidado em saúde. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ORIENTAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS QUE CIRCUNDAM A TRICOMONÍASE PARA A POPULAÇÃO NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE Educação para Promoção da Saúde Humana e Ambiental ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA ATENÇÃO PRIMARIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PRODUTO LÁCTEO COM AUSÊNCIA DE LACTOSE EPIDEMIA KROKODIL: a droga mais devastadora das últimas décadas Erros de prescrições relacionadas a medicamentos psicotrópicos. Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS DE UM HOSPITAL ADAPTADAS AO AMBIENTE DE MUDANÇA CONTÍNUA ESTUDO DE CASO – CÂNCER COLORRETAL ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação FLUXO DE ATENDIMENTO E PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA QUESTÃO DE BIOSSEGURANÇA NO COTIDIANO ACADÊMICO Gestão ambiental: caminho para a sustentabilidade hospitalar GESTÃO HOSPITALAR E A SUSTENTABILIDADE: resposta à crise hídrica GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA: ENFERMAGEM INFORMANDO PARA PREVENIR Guanfacina: efeitos no córtex pré-frontal e sua utilização no tratamento de doenças cognitivas HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO APÓS TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO: MANIFESTAÇÕES TARDIAS QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES Hospital do Ursinho Teddy HUMAN PAPILOMA VÍRUS (HPV) E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA IMPLANTAÇÃO DE OVÓCITOS EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS Incidência de insônia entre docentes da educação superior: uma breve investigação. INFLUÊNCIA DA ENFERMAGEM NA GRAVIDEZ ECTÓPICA Influencia do método pilates na lombalgia crônica II Congresso FAMINAS-BH 4 INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DE 6 MESES E ALIMENTAÇÃO FAMILIAR PARA CRIANÇAS ATÉ DOIS ANOS: PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SAUDÁVEIS KROKODIL: efeitos necróticos e suas evoluções LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA ABORDAGEM DA CONCEPÇÃO, PERSPECTIVAS PARA O TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO Mapa conceitual: Estratégia para a educação ambiental sobre resíduos sólidos MULHERES EM IDADE FÉRTIL E O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Novas abordagens sobre receptores nicotínicos no controle do processo inflamatório em diferentes modelos experimentais O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE O Desafio do Enfermeiro na abordagem á saúde do homem O ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA O ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO LABORATORIAL O envelhecimento dos ovários e do útero: novos conhecimentos biológicos O ESTRESSE COMO O AGRAVANTE DO DIABETES MELLITUS: UM ESTUDO DE CASO O Idoso e a Síndrome Geriátrica da Imobilidade O impacto do desmatamento nos casos de malária no município de Manaus-AM, entre os anos de 2001 a 2013 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DO HPV NA ADOLESCÊNCIA O PROFISSIONAL ENFERMEIRO COMO EDUCADOR E INCENTIVADOR DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VIDA O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde O SETOR DA GARANTIA DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA O USO INDISCRIMINADO DE BENZODIAZEPÍNICOS E AS INFLUÊNCIAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS E NO PACIENTE OCITOCINA E O COMPORTAMENTO SOCIAL Os desafios da sustentabilidade no aglomerado da Serra OS POSSÍVEIS AGRAVOS AMBIENTAIS E A SAÚDE PROVOCADOS POR CEMITÉRIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO BELOHORIZONTINA SOBRE IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS PERCEPÇÃO DE CLIENTES SOBRE A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM. PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR SOBRE UM PRODUTO MAGISTRAL MANIPULADO POR ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FAMINAS-BH PLANO DE GERENCIAMENTO DO RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: UM MEIO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS Pneumonia bacteriana: um relato de caso PRATICAS DE ENFERMEIROS NA GERÊNCIA DO CUIDADO EM SAÚDE: PARALELO ENTRE GERÊNCIA HOSPITALAR E CENTRO DE SAÚDE II Congresso FAMINAS-BH 5 PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem: Desafios para sua implementação em serviços de saúde pública PROCESSO DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO PROMOÇÃO A SAÚDE: A SAÍDA PARA A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO SISTEMA DE SAÚDE Prontuário Eletrônico do Paciente PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Prontuário eletrônico: uma ferramenta sustentável Racionalização da importância da lavagem das mãos RELEVÂNCIA DO SERVIÇO DE AUDITORIA NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Residuos orgânicos sólidos gerados em um serviço de alimentação durante o preparo de refeições: identificação, quantificação e propostas para sua minimização Saúde da Mulher em Privação de Liberdade SAÚDE NA ESCOLA, UMA PROPOSTA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DESDE A INFÂNCIA Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos. Síndrome de Fournier: uma revisão bibliográfica SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: FONTES DE ENERGIA RENOVAVEIS, VANTAGENS E DESAFIOS SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: UMA NOVA VISÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE – A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE QUALIDADE Sustentabilidade e consciência ambiental em instituições de saúde SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA TABAGISMO ENTRE JOVENS EM IDADE UNIVERSITÁRIA NO BRASIL TELE CARDIOLOGIA: UTILIZAÇÃO DE UMA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO FERRAMENTA DE ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. TEOR DE SÓDIO EM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS: ANÁLISE DE RÓTULOS E VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O TERMO DE COMPROMISSO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E AS ASSOCIAÇÕES DAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS, DE DEZEMBRO DE 2011 Uso de aparelhos celulares no ambiente de trabalho USO INDISCRIMINADO E PROLONGADO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS NAS UNIDADE BÁSICAS DE MINAS GERAIS USO IRRACIONAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA Uso não prescrito de psicoestimulantes por estudantes de Medicina USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS UTILIZAÇÃO DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE UMA ABORDAGEM SUSTENTÁVEL II Congresso FAMINAS-BH 6 UTILIZAÇÃO DE N-ETIL-N-NITROSOUREA NA GERAÇÃO DE UMA MUTAÇÃO A NIVEL MOLECULAR COM FENÓTIPO NEUROMUSCULAR ESPECÍFICO EM CAMUNDONGOS E IDENTIFICAÇÃO POR SEQUENCIAMENTO VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: O PAPEL DO SETOR SAÚDE NA PROTEÇÃO À VÍTIMA VISITA DE ENFERMAGEM EM DOMICILIO A PACIENTES COM DEMÊNCIA GRAVE COM FOCO EM ALZHEIMER 7 II Congresso FAMINAS-BH A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO TRABALHO COM A EDUCAÇÃO EM SAÚDE, NA CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO PARA A PREVENÇÃO DA DENGUE Curso: Bacharelado em Enfermagem Stéphanie Cardoso de Souza Raquel Jorge da Costa Vasconcelos Sonia Maria Nunes Viana Shirlei Barbosa Dias Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: “enfermagem dengue”; “educação em saúde”; “enfermagem atenção básica dengue" Introdução:A dengue dentre as doenças reemergentes da região tropical representa o agravo de maior destaque atual, alcançando cerca de 100 milhões de pessoas, segundo a Organização Mundial de saúde. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na prestação das informações, orientações, tratamento e notificação da dengue nas unidades básicas de saúde. (REIS, ANDRADE E CUNHA, 2013). Devido a grande parte dos criadouros do vetor da dengue estar dentro das residências, as ações de educação em saúde têm cada vez mais relevância, tanto no engajamento da população na eliminação dos focos do vetor, como na explicação sobre a dengue e sua etiologia. (SALES, 2008). Nesse contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de identificar a importância do enfermeiro no trabalho com a educação em saúde referente a Dengue. Metodologia:O presente estudo trata-se de uma revisão da literatura inerente ao tema “A importância do enfermeiro no trabalho com a educação em saúde, na conscientização da população para a prevenção da Dengue”. Os artigos utilizados para este trabalho foram extraídos no banco de dados BVS (Biblioteca Virtual em saúde) com publicações do período de 2008 a 2014, no idioma português. Discussão:A educação em saúde desempenha um importante papel para o trabalho com a conscientização da comunidade pois possibilita uma atuação conjunta da população e instituição na elaboração de atividades educativas para prevenção e controle da dengue, fortalecendo o vínculo entre ambos. A atividade de educação em saúde não é decretar o que é importante, mas favorecer as condições para as pessoas encontrarem a melhor maneira de cuidar da saúde, tendo atitudes conscientes, decidindo por seu projeto de vida. (SALES, 2008). O enfermeiro desempenha um papel de extrema importância na educação em saúde, pois será ele o profissional apto a empregar o tema relacionado a demanda e realidade da sua população de abrangência. Desta forma através da educação em saúde a população tem acesso as informações de maneira mais clara ao processo saúde-doença, sendo o profissional de saúde o intermediador dessas informações.(REIS, ANDRADE, CUNHA, 2013) É importante ressaltar que ao educar a população da sua área de abrangência, o enfermeiro também estará exercendo seu papel fundamental na atenção básica que é o de prevenção de agravos/doenças, contribuindo, dessa maneira para, a redução no número de casos da doença bem como da sua gravidade. (GIRÃO, et al, 2014). Considerações finais:A educação em saúde é uma estratégia fundamental para a prevenção da dengue uma vez que proporciona uma real interação da população com o enfermeiro na medida em que este profissional consegue compartilhar com a população seus saberes e práticas tornando o cidadão ator efetivo no combate à essa doença. II Congresso FAMINAS-BH 8 A acunpuntura como método eficaz no tratamento da dismenorreia primária Curso: medicina carolina menezes uaquim natalia gabriela fernandes Natalia silva champs (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Dismenorreia;adolescentes;acunpuntura;qualidade de vida A dismenorreia primária é a dor relacionada a contração uterina, devido a liberação de prostaglandinas durante os períodos menstruais, sem qualquer patologia subjacente. Classificada como primária, caracterizada clinicamente como uma dor em cólica na região inferior do abdome no início da menstruação, podendo continuar por alguns dias. Tal dor tem início normalmente no segundo ano após a menarca, coincidente com o inicio dos ciclos ovulatórios. Aferir o grau da dor é complexo e uma experiência altamente individualizada, que é difícil de avaliar, analisar, controlar e tratar. Por causa da dor, as adolescentes queixam pior qualidade de vida e não comparecimento em suas atividades escolares. É a primeira causa para as jovens procurarem aconselhamento médico. Há três condutas para abordar a dismenorreia primária, são elas: farmacológica, não farmacológica e cirúrgica. Estudos relatam que analgésicos simples são usadas por 52% das adolescentes, enquanto os medicamentos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) são consumidos por 42% das jovens, para aliviar a sua dismenorreia (SMITH, 2009). Algumas intervenções devem ser consideradas no tratamento da dismenorreia, principalmente nos casos em que os analgésicos não são bem tolerados pelos pacientes, a acupuntura tem sido uma das alternativas usadas. Na prática, a mesma tem natureza holística e multifacetada. A comunicação entre o paciente e o médico, pode ser uma chave para os seus resultados positivos. A acupuntura é um recurso, recentemente recomendado pelo Instituto Nacional de Saúde (IORNO, 2007), para o tratamento de várias doenças, incluindo dismenorreia. É um procedimento da medicina tradicional chinesa bem tolerado e livre de efeitos colaterais. Tem-se a relevância de conhecer sobre o uso da acupuntura e possível eficácia no tratamento de dismenorreia primária em adolescentes. Dar enfoque no efeito comprovado, da pratica integrativa, através de revisões baseadas na literatura especializada, isto é, artigos científicos selecionados, os quais relatam casos em que a acunpuntura obtém mais do que apenas um efeito temporário sintomático. Foi constatados através de estudos periódicos que podem aliviar a dor por até 6 meses. Além disso, a redução do uso de AINES é um benefício adicional como consequência do controle de tal dor. Em adolescentes portadores de dismenorreia primaria, a acupuntura mostrou-se um método eficaz de tratamento, já que há comprovação na melhora da qualidade de vida. II Congresso FAMINAS-BH 9 A BUSCA DA CONSCIENTIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS EDUCATIVAS INFANTIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA Curso: Enfermagem Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares Anderson da Silva Shirlei Barbosa DIAS (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sustentabilidade; Crianças; Enfermagem. Em um mundo em que a preocupação com o meio ambiente se torna cada vez mais relevante, e em que os cuidados para preservá-lo afrontam com o estímulo constante ao consumo e descarte de produtos, é fundamental pensar sobre como os adultos do futuro estão sendo educados(1). Nesse aspecto, o trabalho com crianças compõe formas alternativas de abordagem na construção de espaço para o exercício de uma postura crítica(2). Tem-se como objetivo, relatar a experiência vivenciada com crianças “pequenos sustentáveis”, em relação à importância da reciclagem e da natureza para construção de um mundo mais sustentável e sobre a correta forma de higiene das mãos para a prevenção de patologias. Este estudo consiste em um relato de experiência de discentes do curso de Graduação em Enfermagem, no quarto semestre da Faculdade de Minas (Faminas-BH), no período de setembro a outubro de 2012, como proposta do Trabalho Interdisciplinar Supervisionado (TIS). Posteriormente foram realizadas oficinas com o propósito de sensibilizar as crianças sobre a importância da sustentabilidade. Foram utilizadas como estratégias a metodologia da problematização e dramatização de situações de saúde das crianças e as possíveis intervenções a serem feitas pelos enfermeiros. Dos resultados obtidos, observou-se que as crianças replicaram os ensinamentos sobre a importância do conhecimento com o meio ambiente, alimentação adequada, qualidade de vida e sustentabilidade para seus familiares. A ação foi entendida como exitosa tendo em vista que os acadêmicos de enfermagem foram convidados a palestrar também para os pais das crianças, que discutiam em casa a importância da sustentabilidade em suas vidas. Enquanto estudantes de enfermagem percebe-se que estas ações são primordiais e extremamente válidas para a consolidação dos conhecimentos cogentes, para um bom desempenho e consequentemente para sua formação profissional. Conclui-se que as ações ministradas possibilitam a construção do agir, saber e fazer um meio ambiente mais sustentável, que devem ser trabalhados consecutivamente, pois não é um ato em si mesmo, mas um processo em construção(2). Ensinar desde cedo conceitos de sustentabilidade para crianças é uma tarefa muito importante, e com exemplos simples, é possível obter resultados que seguirão por toda sua vida adulta. II Congresso FAMINAS-BH 10 A CONTRIBUIÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS NO DESENVOLVIMENTO DE DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM PORTADORES DE ESQUIZOFRENIA. Curso: Biomedicina Ingrid Caroline Silva Dias Lorena de Souza Pereira Salvina Maria de Campos (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Síndrome Metabólica, Esquizofrenia, Antipsicóticos Quando comparado com a população geral, pacientes com esquizofrenia apresentam uma maior prevalência de desenvolver a síndrome metabólica e duas vezes mais chances de morrer por doenças cardiovasculares. Estudos apontam que pacientes esquizofrênicos apresentam índices de síndrome metabólica e suas causas determinantes como: circunferência abdominal (obesidade central), HDL e hipertrigliceridemia superiores a população geral, concomitantemente também apresentam outro fator de risco, o uso do cigarro, que atua indiretamente para o aparecimento da síndrome e de doenças cardiovasculares. Alguns autores apontam a influência de antipsicóticos atípicos no desenvolvimento de distúrbios metabólicos, que na sua grande maioria está associado ao aumento do peso mais exacerbado se comparados com outros antipsicóticos, que provocam um ganho de peso modesto. Além dos efeitos colaterais como os extrapiramidais, taquicardia, discrasias no sangue, disfunção sexual e outros, o ganho de peso também se torna um fator para a não adesão ao tratamento por parte do paciente. Diante do maior risco dos portadores de esquizofrenia apresentar a síndrome metabólica, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a influência dos antipsicóticos no desenvolvimento desta síndrome. O tratamento da esquizofrenia é feito com antipsicóticos de primeira geração (APG) com uma maior afinidade pelos receptores dopaminérgicos D2, e de segunda geração (ASG) com maior afinidade por receptores 5-HT2A. Os antipsicóticos mais empregado na terapêutica são clozapina, risperidona, olanzapina e quiatiapina. Os antipsicóticos olanzapina e a clozapina são capazes de alterar a capacidade da insulina de transportar a glicose em algumas células. Risperidona e clozapina atuam nos adipócitos, reduzindo o processamento da glicose. Apesar da etiologia inda pouco esclarecida, a síndrome metabólica é algo corriqueiro, mas que ainda é subvalorizada quando se trata de pacientes que sofrem de uma doença neuropsiquiátrica, como a esquizofrenia. 11 II Congresso FAMINAS-BH A ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Curso: Bacharelado em Enfermagem Stéphanie Cardoso de Souza Raquel Jorge da Costa Vasconcelos Tiziane Rogério Madureira Sonia Maria Nunes Viana Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: “enfermagem parada cardíaca”; “enfermagem emergência”; “enfermagem suporte básico de vida” Introdução:Segundo JACOBS (2004 apud CORREA, 2014, p.16) A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como “a supressão da atividade mecânica do coração, estabelecida pela inexistência de sinais de circulação”. Logo a PCR é um tipo de agravo que demanda atendimento imediato e precoce, devido as condições de risco em que o paciente está exposto. A equipe de enfermagem vem desempenhando um importante papel na assistência à pacientes acometidos por parada cardiorrespiratória, sendo de extrema importância que esta equipe esteja preparada para o atendimento ao doente, com ações específicas determinadas de acordo com as diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A RCP compreende ações de alta qualidade onde recomenda-se uma seqüência padronizada durante o atendimento a PCR, essa seqüência seria com o fim de que o doente volte ao estado de retorno da circulação espontânea rapidamente, através de imediatas compressões\ventilações. (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2010). Diante disso, o presente trabalho foi feito com o objetivo de esclarecer a importância da assistência de enfermagem prestada ao paciente no momento da PCR. Metodologia:O presente estudo trata-se de revisão da literatura inerente ao tema “A Enfermagem na assistência a pacientes em PCR”. Os artigos utilizados para este trabalho foram extraídos no banco de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), nos anos de 2009 a 2014. Resultados:A enfermagem é um dos personagens cujo papel é de extrema importância no atendimento à PCR, evento em que são indispensáveis a organização, o equilíbrio emocional, o conhecimento teórico- prático da equipe, bem como a correta divisão das tarefas por parte destes profissionais, sendo eles, a maior parte da equipe nos atendimentos de RCP. (LUZIA E LUCENA, 2009). Para que se consiga prestar uma efetiva assistência há vítimas de PCR, é necessário a presença de uma equipe treinada, medicamentos e equipamentos adequados e também um ambiente adequado para receber pacientes com retorno da circulação espontânea (RCE). (MORAIS, 2012). Assim para que consiga prestar uma assistência eficiente e segura ao paciente em PCR os profissionais devem ter preparo e conhecimento sobre as manobras de ressucitação cardiopulmonar (RCP) uma vez que a ausência de conhecimento traz como conseqüência um agir inapropriado, com dano no cuidado prestado e na sobrevida do mesmo. Atitudes e comportamentos do enfermeiro podem contribuir positivamente para a rapidez e o envolvimento da equipe nas diversas situações de emergência que incluem os episódios de PCR. (ALVES; BARBOSA E FARIA. 2013). Considerações finais:O enfermeiro e a equipe de enfermagem representam uma das peças mais importantes para a assistência ao paciente em PCR e após ela, pois são as ações exercidas por cada um da equipe de forma organizada regida por conhecimento e tranqüilidade que irá contribuir e garantir uma melhor condição de sobrevida ao doente. II Congresso FAMINAS-BH 12 A ENFERMAGEM NA BUSCA PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE Curso: Enfermagem Miriã Micaela de Oliveira Karine Veloso dos Santos Aline Junia de Oliveira Letícia Fernanda Cota Freitas (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Enfermagem, Resíduos, Meio Ambiente. Há evidências que estamos passando por problemas ambientais. Esta discussão vem sendo abordada a partir da última década, quando se debatia a quantidade de volume de resíduos que a população vem produzindo. Entre o volume de resíduos produzidos pela sociedade, uma grande parte são os resíduos dos serviços de saúde (RSS), por isso se faz necessário um gerenciamento desde seu acondicionamento ate a disposição final. A grande produção desses resíduos e o gerenciamento inadequado são parte de uma problemática que traz efeitos deletérios tanto para a saúde ambiental quanto populacional¹. Mostrar o entendimento da enfermagem sobre a preservação do meio ambiente e seu conhecimento para redução da produção dos resíduos de saúde. Trata-se de uma revisão de literatura a cerca do impacto ambiental com a produção de RSS, tendo em vista que a enfermagem pode contribuir com a diminuição desse volume. O estudo foi realizado através de uma busca selecionada de 5 artigos publicados no período de 2002 a 2013 para melhor entendimento do contexto. A enfermagem muitas das vezes não tem conhecimento ambiental em relação à produção de RSS ou até mesmo desconhece esse processo de produção. Por meio de uma coleta de dados realizada em um Hospital do Rio Grande do Sul, verificou que muitos trabalhadores não aparentam ter clareza em relação ao seu trabalho e a problemática ambiental, reforçada pelo fato de os sujeitos não identificarem, num primeiro período de reflexão, quaisquer convergências entre o hospital e os problemas ambientais². Os trabalhadores têm uma concepção de que o impacto sobre o meio ambiente seria resíduos infecciosos. Os mesmos se esquecem que os copos e bandejas descartáveis também são resíduos e são utilizados de maneira excessiva aumentando o volume final. A participação da enfermagem juntamente com outros profissionais da saúde exerce influência sobre a ação transformadora dessa realidade. Se faz necessário que a equipe de enfermagem tenha conhecimento sobre a questão ambiental, e não vendo os resíduos como controle de infecção, mas sim como um desenvolvimento sustentável. É necessário que as instituições de saúde invistam mais no processo educativo de seus colaboradores para que tenham mais consciência entre a relação da assistência de saúde e a questão ambiental. 13 II Congresso FAMINAS-BH A ENFERMAGEM NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA Curso: Enfermagem Gabriela Morais Fernandes de Sousa Marcela Morais Fernandes Maria Tânia da Costa e Silva Priscilla Tairine dos Santos Pio Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: educação ambiental; saúde; enfermagem A educação ambiental é importante, pois nos leva a constituir valores e atitudes acrescidas às experiências diárias, que por sua vez são dimensões da realidade constituindo a chave para renovar a percepção do problema, desenvolvendo uma consciência que permita a mudança, desde as pequenas atitudes individuais, até a participação com a resolução dos problemas¹. A Enfermagem como ciência, pode ser definida enquanto ação social, como a atividade realizada por pessoas que cuidam de outras, visando manter uma boa saúde, por meio dos ensinamentos a comunidade sobre orientações de cuidados com a higiene ambiental, o controle da contaminação ambiental, os cuidados com os resíduos, cooperando na prevenção de diversas patologias¹. Diante das questões expostas abrangendo a educação ambiental, objetivou-se relatar a importância das práticas de educação em saúde englobando questões ambientais junto a comunidade. Trata-se de um relato de experiência vivenciado junto à comunidade do bairro Conjunto Felicidade, localizado na cidade de Belo Horizonte- MG. Em uma primeira visita buscou-se avaliar os principais problemas que acometem a região, onde se notou que a população era carente de informações sobre diversas patologias que podem ser transmitidas pelo córrego poluído que corta o bairro. Em outro momento, realizamos uma ação educativa, através de cartilhas informativas aos moradores adultos sobre a lavagem correta das mãos, o armazenamento e preparo correto dos alimentos e ainda o descarte correto de resíduos. Foi feito uma revisão bibliográfica na biblioteca virtual em saúde, onde foram encontrados artigos que havia pertinência com o tema a ser abordado. Ao fim da visita notou-se que a população é carente sobre informações de contaminação e prevenção de parasitoses e por falta de informação ou consciência, parte da população descarta os resíduos jogando-os no córrego, contribuindo para a poluição e atraindo determinadas doenças. Foi nos relatado diversos casos de esquistossomose, micose e dengue, pelos moradores, podendo estar relacionadas a higiene precária e a poluição do córrego. Observamos que a enfermagem deve estar envolvida na orientação sobre questões ambientais, pois é de grande influência na qualidade de vida e da comunidade. Portanto, o estudo nos possibilitou um amadurecimento sobre a inserção do enfermeiro na educação envolvendo as questões ambientais no contexto da prevenção e promoção da saúde à comunidade, já que os problemas ambientais constituem algo comum do cotidiano¹. DIAS, et al. A enfermagem na educação ambiental. Pg.1931-1933. http://www.abeneventos.com.br/anais_61cben/files/00561.pdf. Acesso: 15 de março de 2015. Disponível em: II Congresso FAMINAS-BH 14 A FAMÍLIA DA CRIANÇA INTERNADA E A EQUIPE DE ENFERMAGEM NO ÂMBITO DE UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA Curso: Medicina Tallyne Taina Barros Lana Paula Duca Bustamante Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: ´´ Terapia Intensiva´´; ´´Pediatria´´, ´´ enfermagem´´ O Centro de Terapia Intensiva-CTI, ao mesmo tempo em que possibilitam a sobrevivência de uma pessoa criticamente doente, configuram-se ambientes de isolamento e ansiedade, estressante e de hiperestimulação sensorial, em que a rotina diária e o serviço complexo da unidade faz com que os membros da equipe de enfermagem, na maioria das vezes, esqueça de tocar, conversar e ouvir o ser humano que está a sua frente (1). A hospitalização infantil em unidades de cuidados intensivos mobiliza muita dor e inquietação nos familiares e engendra complexas situações que envolvem uma multiplicidade de facetas, e atualmente o cuidado em saúde demanda uma postura da equipe voltada para a atenção integrada ao binômio criança-família(2). Destaca-se como objetivo deste estudo sintetizar as pesquisas produzidas sob a ótica da família da criança internada e a equipe de enfermagem no âmbito de um CTIP; analisar descritivamente os resultados destas pesquisas para a construção do conhecimento na área e finalizar o estudo com uma reflexão comparativa das conclusões levantadas dos trabalhos pesquisados. Para o alcance do objetivo geral, optamos pelo método da revisão integrativa. A maioria dos artigos foi semelhante ao dizer que a família da criança internada em um CTIP mesmo com toda a mudança que uma internação traz, procura estabelecer meios para manter-se unida e seguir a rotina. Os pais relatam que no processo de internação do filho em CTIP ocorre mudança de comportamento e hábito, frustração, medo e outros. Além disso, alguns artigos relataram que o ambiente do CTIP estranho para maioria dos pais, contribui para sentimentos de isolamento, medo e risco de morte do filho. Grande parte dos artigos identificou que a equipe de saúde (principalmente a enfermagem) é parte importante no suporte aos familiares das crianças internadas.Interessantemente, um artigo identificou que também os profissionais de saúde precisam de “válvulas de escape”, pois trabalham em um ambiente muito estressante.Uma saída para esta questão seria a criação de um espaço para que os profissionais de saúde pudessem trocar experiências, dificuldades e sentimentos despertados a partir do trabalho no CTIP.Outros artigos verificaram que as mudanças ocorridas na forma de organização das unidades pediátricas, a partir da inserção da família no cuidado, ainda não se encontram bem definidas, estando em um processo constante de construção e de debate das possibilidades de (re)organização da prática assistencial. A reciprocidade no cuidado pode favorecer uma melhor identificação das necessidades das crianças possibilitando assim, o planejamento de uma assistência mais integral, holística e humana. Portanto, a presença dos pais e parentes próximos requer que os profissionais de enfermagem realizem uma avaliação da unidade familiar com dados sobre sua composição, uso dos recursos sociais, econômicos e pessoais, suas crenças e cultura. Esta estratégica poderá garantir um cuidado efetivo e de qualidade à criança. II Congresso FAMINAS-BH 15 A fotoproteção como ferramenta de saúde pública no Brasil Curso: Medicina Lorayne Cardoso Gontijo Paula Duca Bustamante Ricardo Alexandre de Sousa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: 'Exposição solar''; ''fotoproteção''; '' prevenção''. A exposição à radiação solar, apesar de ser benéfica para o ser humano, envolvida no ciclo circadiano e na produção de hormônios, como melatonina e ativação de vitamina D, contribui com o aumento da taxa de incidência de câncer de pele no Brasil, na medida em que proporciona lesões de pele, alterações celulares, envelhecimento precoce e efeitos carcinogênicos. A fim de evitar os efeitos danosos da radiação, se faz necessária a utilização de mecanismos fotoprotetores. A fotoproteção é um conjunto de medidas para reduzir ou atenuar a exposição às radiações solares, visando prevenir consequências deletérias das mesmas, estendendo-se desde a utilização de protetores solares até o uso de vestimentas e acessórios adequados. A não utilização de fotoprotetores contribui com o aumento da morbidade relacionada ao comprometimento do tecido cutâneo, caracterizando um problema de saúde pública. II Congresso FAMINAS-BH 16 A IMPORTANCIA DA ATENÇÃO PRIMARIA NA PREVENÇÃO DA AIDS Curso: Enfermagem Cintya Rachel Vieira Silva Adriana Gomes dos Santos Alexandrina Maria Fernandes de Paula Rose Helem Cota Bonfim Ivana de Cassia Raimundo (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: AIDS INTRODUÇÃO: Causada pelo vírus do HIV, a Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença que atingi o sistema imunológico gerando a destruição e diminuição dos linfócitos, deixando o organismo susceptível a doenças oportunistas. A transmissão ocorre através de contato direto com fluidos corpóreos contaminados pelo vírus. Ela não tem cura. Seu tratamento é oneroso para os cofres públicos, principalmente devido aos gastos com tratamento de suas complicações. Por esse motivo a prevenção é muito importante, sendo esse o melhor tratamento. Nesse contexto acredita-se ser relevante a atuação da atenção primaria que poderia atuar na prevenção da doença. JUSTIFICATIVA: o difícil controle da transmissão da AIDS causado em grande parte por negligencia relacionada a prevenção é um dos fatores que contribuem para o aumento do número de pacientes portadores da síndrome, resultando em aumento dos gastos públicos com o tratamento. Assim acredita-se que estratégias de prevenção e sensibilização/conscientização são indispensáveis para o controle da doença e a atenção primaria seria então, capaz de desenvolver o papel educador. OBJETIVO: Avaliar as ações da atenção primaria relacionadas a prevenção da doença. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva. Foram utilizados artigos selecionados pela scielo que responderam a busca utilizando as expressões “AIDS and atenção primaria” e passaram pelos filtros aplicados. RESULTADOS: foram encontrados como principais atividades desenvolvidas pela equipe multidisciplinar na atenção primária: Identificar grupos de risco, criar vínculo com a população assistida, desenvolver atividades de prevenção e promoção em saúde. Orientar sobre as doenças sexualmente transmissíveis e quanto aos métodos de prevenção e segurança, acompanhamento multidisciplinar dos portadores da doença e seus familiares. CONCLUSÃO: Com o desenvolvimento do trabalho foi possível identificar a importância da atenção primaria na atuação para a prevenção de transmissão da doença. Percebe-se que as praticas descritas e elencadas se referem em todos os sentidos a conscientização e orientação da população, confirmando assim ser esse possivelmente o caminho para a diminuição de novos casos. Porem necessitase ainda entender porque esses métodos ainda não são eficazes para o controle da doença. 17 II Congresso FAMINAS-BH A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO MANEJO E TRATAMENTO DA SIFILIS Curso: enfermagem Danielle Aparecida Gomes da Cunha Maria Cristina Ferreira Silva dos Anjos Nivia Cristina Galvao dos Santos Rose Hellen Cota Bomfim Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "anemia microcitica" "enfermagem" "Sistematização da assistencia" "diagnósticos de enfermagem" ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação Introdução: Anemia é o desequilíbrio entre a produção e a perda ou destruição de hemácias ou da hemoglobina, ocasionando uma diminuição da oxigenação tecidual. Anemia microcitica/ ferropriva é caracterizada pela hemácia pequena e “pálida”, o doente apresenta níveis de hemoglobina inferiores a 12g/dl. Os principais sinais e sintomas são: fraqueza, letargia, intolerância ao exercício e palidez cutânea. O diagnóstico é confirmado por exames de sangue. O tratamento pode incluir hemotransfusão, suplementação de ferro alimentar e hidratação. Justificativa: Sendo essa uma patologia relativamente comum, entende-se que conhecer seus manejos é de fundamental importância para o profissional enfermeiro. Objetivo: Descrever um caso de anemia microcitica e dele propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização da Assistência de Enfermagem. Metodologia: Estudo de caso de paciente diagnosticada com anemia microcitica, estudo da patologia, construção de histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, metas para o plano de cuidados e propostas de intervenções. Utilizou-se NANDA, NIC e NOC. RESULTADOS: P.C.N.S.L., 26 a, feminino, hígida previamente, com queixa de fraqueza, inapetência, desânimo e lipotimia. Exames laboratoriais confirmaram um quadro de anemia microcitica. Foi observado: esplenomegalia, hepatomegalia, ictérica 2+/4+, sinal de cacifo +. Realizado hemotransfusão, e oferta de o2 suplementar por cateter nasal. Em investigação de causas. Diagnósticos de enfermagem: Dor Aguda, Fadiga, Nutrição Desequilibrada menos que as necessidades corporais, Trocas Gasosas Prejudicadas, e Perfusão Tissular Prejudicada. Intervenções: acompanhar evolução da dor; promover conforto com cabeceira elevada a 30°; promover repouso no leito; ofertar o2 por CN; solicitar avaliação nutricional e estimular hidratação oral frequente. Os resultados esperados são: melhora da dor, melhora do cansaço, melhora da alimentação, melhora da oxigenação tecidual, melhora da hidratação geral. Conclusões: A partir do estudo de caso, foi possível descrever alguns diagnósticos de enfermagem com intervenções simples e aplicáveis. A partir da anamnese, exame físico e interpretação dos exames laboratoriais, foi possível levantar alguns diagnósticos de enfermagem e intervenções. O trabalho proporcionou conhecimento e liberdade para atuar na aplicação das orientações. II Congresso FAMINAS-BH 18 A IMPORTÂNCIA DA IRRADIAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA EVITAR A DOENÇA DO ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO PÓS-TRANSFUNSIONAL Curso: Biomedicina Ingrid Caroline Silva Dias Lorena de Souza Pereira Mônica Paiva Schettini (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: hemocomponentes, irradiação e GVHD O sangue é composto em sua totalidade por glóbulos vermelhos (eritrócitos e hemácias), glóbulos brancos (leucócitos que podem ser divididos em neutrófilos e linfócitos), e plaquetas (trombócitos). O sangue possui diversas aplicações como ferramenta de tratamento na reposição no quadro de hemorragia e tratamento de infecções graves. A irradiação de hemocomponentes é um método utilizado para purificação do sangue e o único que previne a GVHD (Graft Versus Host Disease), doença enxerto versus hospedeiro relacionada à transfusão. O principal alvo da radiação são os linfócitos, uma vez que, estes são de grande importância na resposta de rejeição dos hemocomponentes no hospedeiro. A maior preocupação com a transfusão de sangue é a GVHD (Graft Versus Host Disease), doença enxerto versus hospedeiro relacionada à transfusão que se caracteriza por febre de causa inespecífica, ocorrendo especialmente em pacientes imunossuprimidos. Na GVHD os tecidos do hospedeiro são atacados pelos leucócitos do doador, a doença pode se apresentar na forma aguda dois a três meses após a transfusão; a forma crônica se manifesta de três a seis meses após a transfusão. Diante da preocupação com o aparecimento da GVHD (Graft Versus Host Disease) o presente trabalho tem por objetivo apresentar a importância da irradiação de hemocomponentes como forma de se prevenir a GVHD. A radiação de hemocomponentes no Brasil é regulamentada pela Resolução da Diretoria Colegiada RDC 57, portaria número 1353 do Ministério da Saúde e a Resolução da Diretoria Colegiada nº 57 de 16 de Dezembro de 2010, em seu art. 62º. A irradiação é feita com irradiadores projetados para esse fim, esses irradiadores empregam até quatro fontes de Céssio 137 ou Cobalto 60. Como fonte emissora de raios gama, com dose mínima de 15 Gy em qualquer ponto da bolsa de sangue para reduzir cerca de 90% da resposta do linfócito, 25 Gy como dose central na bolsa e com dose máxima de 2.500 Gy. A irradiação para leucócitos pode ser uma dose total 90 Gy de raios-x, 20 Gy para reduzir a sua mitose e de 25 Gy para a sua inativação. As plaquetas são afetadas quando expostas a dose de 50 Gy.A irradiação de hemocomponentes é uma importante ferramenta na prevenção da GVHD, que é causada pelas células de defesa do organismo (linfócitos T), reduzindo assim a falta de sucesso nas transfusões, principalmente em pacientes com o sistema imune comprometido. Caracterizando uma medida de extrema importância para garantir a integridade de pessoas que precisam da transfusão sanguínea, e assim o direito de todos à saúde em sua forma integral. II Congresso FAMINAS-BH 19 A IMPORTÂNCIA DA LINHA DE CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC) Curso: Enfermagem lais kelle de oliveira sabrina soares silva jessica virginia ribeiro everaldo rodrigues da silva junior Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Classificado nos manuais de diagnósticos de transtornos mentais como um transtorno de ansiedade, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC),está entre as condições psiquiátricas mais prevalentes entre a população, onde o indivíduo é caracterizado por obsessões repetitivas que causa angustia e sofrimento(AmericanPsychiatricAssociation, 2014). O presente trabalho objetiva identificar a importância do correto encaminhamento do paciente portador de TOC, em sua “Linha de Cuidado”. Mediante busca na literatura, foram utilizados 10 artigos, disponíveis da Biblioteca virtual em Saúde (BVS) no período de 2010 e 2014.Refletindo sobre a importância do cuidar aoindivíduo portador de TOC, a construção de “Linhas de Cuidado” é de extrema importância, por se tratar de uma estratégia de ação rápida e efetiva, onde o profissional enfermeiro estabelece essa relação do cuidado, envolvendo a assistência integral através do direcionamento correto do usuário.Uma vez encaminhado ao serviço de atenção primária, o usuário é acolhido pelo enfermeiro, e direcionado a realizar atividades terapêuticas pela equipe interdisciplinar, reinserindo omesmona sociedade.Concluiseque,o direcionamento correto, agregado ao conhecimento da linha de cuidado, são de extrema importância, pois estabelecem vínculo entre o enfermeiro eusuário, a fim de propiciar um tratamento contínuo e integral. II Congresso FAMINAS-BH 20 A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS RELACIONADA ÀS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA DE SAÚDE Curso: ELEN DE JESUS BRITO Elen de Jesus Brito Daiana Silva Pinto Yeda Villar Luana Miranda Avelar Juliana Alves Viana Matos (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: higienização das mãos; enfermagem; infecção hospitalar; infecções relacionadas à assistência de saúde INTRODUÇÃO: Infecções relacionadas á assistência á saúde (IRAS) são atualmente um dos maiores problemas de saúde no mundo. As IRAS são adquiridas quando profissionais prestam cuidados aos pacientes sem higienização das mãos, sendo o contato direto das mãos em pacientes ou objetos o maior transmissor. Estas infecções ocorrem em qualquer lugar do mundo sejam em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. As IRAS podem piorar o quadro dos pacientes além de atingir os profissionais que estão diariamente lidando com ele e seus acompanhantes. (PRIMO et al., 2010; OLIVEIRA; DAMASCENO; RIBEIRO, 2009).Esta infecção resulta em tempo maior de internação, alto custo para a rede hospitalar e resistência antimicrobiana quanto ao uso de antibióticos tornando a assistência ineficaz, aumentando as taxas de mortalidade.As IRAS podem ser prevenidas a partir de boas práticas e com baixo custo para as instituições, sendo a higienização de mãos com água sabão e álcool 70% após qualquer atividade e contato entre diferentes pacientes a mais conhecida e a menos praticada entre os profissionais da rede de saúde (PRIMO et al, 2010). OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi abordar a importância da prática de higienização das mãos relacionada às IRAS. MATERIAL E MÉTODOS: MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão literária com intuito de compreender e investigar conteúdos científicos. Foram utilizadas como base de dados a BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e o protocolo para a prática de higiene das mãos em serviço de saúde. Utilizou-se como descritores higienização das mãos e Infecções relacionadas à assistência à saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os profissionais de saúde tem disseminado resistência bacteriana não só pela ausência ou realização da prática de higienização das mãos de maneira inadequada, mas também por meio da utilização do jaleco branco fora do ambiente hospitalar. (OLIVEIRA et al., 2009) O estudo de Treakle AM et all, 2009 evidenciou a existência de contaminação da roupa, capotes e jalecos dos profissionais de saúde por Staphylococcus aureus, principalmente na região da cintura, punhos e bolsos, inclusive por cepas resistentes à meticilina (MRSA). OLIVEIRA et all, 2009).Alguns fatores contribuem para a baixa adesão da higienização das mãos, como deficiências nas estruturas físicas das instituições tendo como uma das falhas falta de pias em locais de mais fácil acesso, suportes para sabão, papel toalha e álcool em gel.Observa-se também em algumas instituições a falta de lembretes informativos quanto a higienização das mãos e também desconhecimento por parte dos profissionais sobre seu impacto na prevenção das infecções (OLIVEIRA et al., 2009). CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a higienização das mãos é uma das medidas mais eficaz no controle das IRAS, no contexto profissional, os enfermeiros possuem conhecimento da realização da técnica padronizada e de sua importância no controle da infecção hospitalar. II Congresso FAMINAS-BH 21 A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO DO ENFERMEIRO NO TRATAMENTO DA ULCERA VENOSA Curso: ENFERMAGEM SANDY DE MELO SILVA LUCIANA CLEMÊNCIA DE OLIVEIRA MARCELINA MARCIA DA SILVA CARNEIRO Gizele Ferreira David (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Úlcera Venosa; Enfermeiro; Conhecimento Cientifico O conhecimento como elemento fundamental na construção dos destinos da humanidade tem sido cada vez mais evidenciado e propagado no contexto da sociedade atual, na qual o saber encontra – se engendrado pelos processos de globalização e mercantilizarão. (LIMA, TELMA,2007). Segundo DOMINGUES, et. al (2005), No auge do renascimento, do iluminismo e do positivismo, o conhecimento científico chegou a ser assimilado como única possibilidade de desvendar as verdades absolutas. Hoje sabemos que a ciência só é capaz de nos apresentar possibilidades de certezas e, conseqüentemente, verdades não absolutas. E mesmo com avanços tecnológicos e com a transição gráfica do perfil epidemiológico da sociedade, ainda existem inúmeros e relevantes agravos a integridade física e psicológica do ser humano causando a ausência do equilíbrio biopsicossocial e doenças como a úlcera venosa. A insuficiência venosa crônica é uma das enfermidades que afeta o homem, estando relacionada á presença de hipertensão venosa prolongada que se desenvolve quando a pressão venosa esta aumentada e o retorno do sangue é diminuído através de mecanismos, podendo ser resultado da incompetência valvular das veias superficiais e profundas, da obstrução venosa, ou uma combinação destes. (COSTA, et al., 2011). As úlceras venosas constituem – se um sério problema de saúde pública, em função do grande número de pessoas acometidas, por necessitar de cuidados em saúde, provocar ausência do trabalho ou perda do emprego, contribuindo para onerar o gasto público, além de provocar o sofrimento das pessoas e a interferência na sua qualidade de vida. (SANT´ANA SILVIA et al, 2012). Os enfermeiros são constantemente desafiados na busca de conhecimento científico a fim de promoverem a melhoria do cuidado do paciente. Então, faz se necessário um conhecimento científico do profissional enfermeiro, para embasar as condutas na prática no tratamento do paciente portador de úlcera venosa. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura consiste em um método de pesquisa utilizado na prática baseada em evidências (PBE). Os critérios de inclusão foram: Artigos publicados nos últimos dez anos, disponíveis por completo de forma on-line em português. Para seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: Úlcera Venosa, Enfermeiro, Conhecimento Cientifico. As bases de dados utilizadas foram BVS e Google acadêmico. Diante disso, através de estudo, pretende se entender e conhecer a real importância do conhecimento científico do profissional enfermeiro no atendimento ao portador de úlcera venosa, pois se faz notória um atendimento integral do paciente acometido, visto que o mesmo é afetado no seu biopsicossocial. II Congresso FAMINAS-BH 22 A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA GOVERNANÇA DO PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM UM HOSPITAL ESCOLA DE BELO HORIZONTE – MG Curso: Enfermagem Eder Júlio Rocha de Almeida Kênia do Couto Gonçalves Silva Amanda Santos Dittz Camila Rinco Alves Maia Juliana Silveira Teixeira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Segurança do paciente; Gestão em saúde; Planejamento em saúde O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) preconiza a segurança através do Plano de Segurança do Paciente (PSP), alem do monitoramento e notificações do evento adverso (NEA). Evento Adverso (EA) é qualquer dano à saúde relacionada à assistência ao paciente. ¹ EA impacta no Sistema Único de Saúde (SUS), por aumentar a mortalidade, tempo e custos do tratamento. ² Estima-se que de 50 a 60% dos EA são evitáveis. Dados de uma pesquisa norte americana apontam que a cada 1.000.000 de EA contribui para a morte de pelo menos 98.000 pessoas. ³ Neste contexto, a preocupação com a qualidade, submete às organizações de saúde a serem regulamentadas, pela portaria nº 529 e RDC n°36 ambas de 2013, justificando a importância do PSP.4 Sendo assim, o objetivo deste trabalho é relatar a importância da atuação do enfermeiro na implantação do PSP em um Hospital Escola, classificado como extra-porte, ofertando mais de 1.000 leitos 100% SUS. MÉTODO: Estudo com característica descritiva e relato de caso do tipo observação participante. Embasando este estudo, o referencial foi levantado por meio de artigos dos bancos de dados: Scielo, BVS e LILACS. O estudo foi realizado em um Hospital Escola de Belo Horizonte – MG, no período de Agosto a Novembro de 2014, e foram notificados 164 EA pelos setores assistenciais. Os dados utilizados foram as NEA cadastradas no aplicativo Sistema de Notificações de Eventos Adversos (SNEA), tendo como critérios de inclusão: EA originadas pelo setores do projeto piloto que são o térreo; 1º, 2º, 3º e 4º andares; CTI adulto e Bloco Cirúrgico. Os dados foram tabulados em planilha, através do Excel for Windows e, classificados de acordo com a gravidade. Os achados foram discutidos com os gestores dos setores em estudo, fomentando a tomada de decisão coletiva. RESULTADOS: O NSP definiu o método para construção do PSP, descrevendo as etapas a serem gerenciadas, conforme os protocolos do Ministério da Saúde. As demandas setoriais passam a ser discutidas semanalmente, para acompanhar a implantação dos processos. Foram realizados 38 treinamentos com os colaboradores. Criaram-se os seguintes protocolos: identificação do paciente; higiene das mãos; cirurgia segura; segurança na prescrição, administração de medicamentos; prevenção de quedas e úlceras por pressão. Através dos resultados do projeto piloto, expandiu-se o PSP a toda instituição. Os fatores limitantes apontadas no início estavam relacionados à adesão dos profissionais, entretanto foi superado e hoje já são mais de 200 NEA mensais, o que evidencia positividade da adesão ao processo. CONCLUSÃO: A segurança do paciente é essencial à qualidade da assistência e para isso, envolve a mudança cultural, melhoria de processos, implementações de políticas de saúde e monitoramento da NEA advindos dos setores. Este estudo mostra que o papel do enfermeiro na governança do PSP envolve de forma eficaz o gerenciamento dos riscos, seja por meio de treinamentos, analises e discussões realizadas. 23 II Congresso FAMINAS-BH A influência da nicotina na Doença de Parkinson e sua perspectiva de uso clínico. Curso: Medicina Anderson Macedo dos Santos Paula Costa Vieira Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Parkinson; receptores nicotínicos; tabagismo; neurologia; qualidade de vida A Doença de Parkinson (DP) é a afecção mais prevalente entre a vasta categoria de doenças definidas como parkinsonismo. Constitui a segunda patologia neurológica mais incidente, com caráter crônico e progressivo. Segundo dados do IBGE-CENSO 2010, há em torno de 200.000 indivíduos com doença de Parkinson no Brasil. A etiologia da DP é multifatorial, englobando fatores ambientais, genéticos e as disfunções mitocondriais. Há perda de neurônios em áreas específicas do tronco cerebral, medula espinhal e regiões corticais, com a presença de sintomas motores, sensitivos, mentais e autonômicos ocasionados, principalmente, pela deficiência da dopamina. Atualmente, o tratamento da Doença de Parkinson se baseia no controle dos sintomas motores; entretanto, apresenta efeitos adversos de gravidade variável. O tratamento prolongado leva à tolerância, exigindo aumento progressivo das doses dos medicamentos. Assim, estudos recentes acerca do assunto buscam tratamentos mais eficazes terapeuticamente e menos prejudiciais aos indivíduos portadores da DP, além de possíveis alternativas capazes de evitar a progressão dessa patologia. Nesse contexto, a nicotina apresenta efeito neuroprotetor, reduzindo a morte de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais, e propriedades antidepressivas, melhorando a atenção e cognição dos pacientes. De forma surpreendente, estudos pré-clínicos mostram que essa substância, quando usada isoladamente, não produz alterações motoras. Sabe-se que a nicotina atua em receptores colinérgicos nicotínicos, alterando vias de transdução intracelular, principalmente a via do cálcio, e levando a adaptações neuronais que podem reduzir ou até mesmo interromper o dano neuronal acarretado pela doença. Em suma, a utilização da nicotina na prevenção e/ou tratamento da DP pode levar a uma melhora na qualidade de vida dos portadores, reduzindo a incidência da doença e diminuindo os gastos do sistema público de saúde. II Congresso FAMINAS-BH 24 A influência dos agrotóxicos no desenvolvimento do câncer Curso: Medicina Lorena Paiva Barreto Miranda Heber Augusto Lara Cunha (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: agrotóxicos; cancer; xenobióticos; carcinogênese A INFLUÊNCIA DOS AGROTÓXICOS NO DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER O uso de agrotóxicos tem aumentado muito nos últimos anos, contribuindo para o aumento de diversas doenças, como o câncer. Os agrotóxicos são reconhecidos pelo corpo humano como xenobióticos, que são substancias químicas que o organismo reconhece como corpo estranho. Quando a exposição a esses xenobióticos é constante, o DNA pode sofrer danos, e caso esses danos não sejam corrigidos ocorrerá mutação, que levará a progressão de um câncer. Há vários grupos de agrotóxicos, tendo maior destaque os organoclorados, como o DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano) e os PCBs (bifenilas policloradas), os quais são compostos lipofílicos, que degradados lentamente sofrem o processo de bioacumulação no tecido adiposo. Esse acúmulo pode fazer com que o DDT e o PCB atuem como disruptores endócrinos, os quais imitam um determinado hormônio natural e interferem na sua função, podendo desencadear um câncer. Como exemplo há o câncer de mama, que é um câncer do tipo hormônio dependente, seu desenvolvimento ocorre devido à similaridade da estrutura do DDT com a molécula de estrogênio, ou seja, o DDT se liga aos receptores estrogênicos e atua como um falso hormônio, daí o seu potencial carcinogênico. Para que o mecanismo da carcinogênese ocorra são necessárias três etapas: Iniciação, promoção e progressão. O processo de iniciação é quando ocorre a exposição a um carcinógeno que irá fazer interação com o DNA e provocará uma mutação, que pode ser destruída pelo sistema imunológico ou permanecer latente no organismo. A promoção ocorre quando há uma exposição prolongada a um agente, e então a célula que foi iniciada sofrerá o processo de carcinogênese, e por fim, na progressão, a célula irá adquirir características malignas, podendo sofrer o processo de metástase. Os agrotóxicos possuem substancias carcinogênicas, no entanto atuam como iniciadores e promotores tumorais. Todavia, mesmo comprovado o efeito deletério dos agrotóxicos em diversos estudos, os mesmos ainda permanecem no mercado devido a interesses econômicos, deixando a sociedade à mercê do desenvolvimento da patologia mais temida da atualidade: o câncer. Dessa forma, fica cada vez mais evidente a necessidade de compreensão da sociedade a respeito dos mecanismos toxicológicos envolvidos na associação entre esse tipo de exposição e o desenvolvimento de câncer, além da relação com outros problemas como distúrbios neurológicos e motores. 25 II Congresso FAMINAS-BH A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade Curso: ENFERMAGEM ,FARMACIA Ana Paula Aparecida Thiago Frederico Diniz Maria Betânia de Freitas Marques (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Envelhecimento", "Saúde do idoso", "Qualidade de vida". A instituição filantrópica no contexto da promoção à saúde da terceira idade Ana Paula Aparecida; Thiago Frederico Diniz; Maria Betânia de Freitas Marques O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno mundial, devido a grande prevalência de doenças crônicas, acarretando no aumento da farmacoterapia, da automedicação e das internações hospitalares, ocasionando um grande desafio da saúde pública contemporânea (SANTOS, 2013). A enfermagem tem contribuído na abordagem do cuidado no processo de envelhecimento (independência, autonomia, avaliação cognitiva, engajamento social, qualidade de vida); e da senilidade (condições crônicas de saúde, situações de urgências e emergências, atenção domiciliar) o que pode ser agregado por meio de organizações não-governamentais (RODRIGUES, 2007). Assim os autores desse trabalho propuseram uma investigação em uma instituição filantrópica que assiste a terceira idade, quanto à realização de atividades assistencialistas para esse público, com foco na melhoria da qualidade de vida. Para tal foi aplicado um questionário semi estruturado aos profissionais da instituição a fim de coletar dados sobre os programas em andamento para se propor estratégias de intervenção que possam contribuir para a qualidade de vida dos idosos. Aspectos como: existência de projetos e/ou atividades com os idosos; formas de incentivo para participação deles; melhorias na qualidade de vida confirmadas pontualmente e eventos de maior interesse pelos idosos, foram abordados. Constatou-se que são realizados projetos e atividades que promovem a participação dos idosos, como ginásticas, jogos, bingos, caminhadas, danças, festas, eventos, excursões, dinâmicas, palestras, atividades lúdicas, culturais e de lazer, buscando ampliação da participação social, além de parcerias para promoção à saúde do idoso. Os idosos são motivados criando formas alternativas de convívio, ajudando-os a obter capacidade de decisão e ação, com foco na promoção do envelhecimento saudável. Segundo os entrevistados, um fator relevante é a aproximação de pessoas da mesma faixa etária, deixando-os mais livres de acordo com suas limitações, e criando vínculos de amizade. As atividades que eles mais se identificam incluem bingos e excursões turísticas. É proporcionado apoio, orientações e esforços para auxiliar a inserção do apoio familiar, com foco na melhor funcionalidade física, mental e social, o autocuidado e a socialização. A importância de atividades sistematizadas destinadas à terceira idade e de promoção à saúde, como ocorre nessa instituição filantrópica, estimulam a autoestima, a autonomia e a independência dos idosos, a fim de reduzir as incapacidades, promover o bemestar e contribuir para a inserção social, em busca de uma velhice bem sucedida. II Congresso FAMINAS-BH 26 A morte e o morrer: preparação para o enfrentamento na enfermagem Curso: Enfermagem Carine Quintão Silva Rocha Maria Aparecida da Silva Rocha Rose Hellen Cota Bomfim Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Morte""Morrer""Enfermagem""Enfrentamento""Aceitação" Introdução: A morte é um evento biológico que encerra uma vida. Nenhum outro evento vital é capaz de suscitar, nos seres humanos, mais pensamentos dirigidos pela emoção e reações emocionais que ela, seja no indivíduo que está morrendo, seja naqueles à sua volta. Os profissionais de saúde são frequentemente expostos a situações de enfrentamento da morte de pessoas sob seus cuidados. Há uma grande necessidade de que o profissional saiba lidar com a morte. A morte incomoda e desafia a onipotência humana e profissional, pois os profissionais da área da saúde são ensinados a cuidar da vida, mas não da morte. Objetivo: Delinear a necessidade de preparar o profissional de saúde para a adaptação da morte e do morrer no serviço de saúde e a importância do enfermeiro neste contexto. Metodologia: Trata-se de um estudo com caráter exploratório-descritivo, de caráter qualitativo, para qual foram realizadas pesquisas em diversas bases de dados, em português, nos anos de 2004 a 2014 e foram utilizadas aquelas que adaptassem ao critério de seleção. Desenvolvimento: O enfrentamento da morte tem por princípio o desenvolvimento da sua própria compreensão, tendo por dimensão os conceitos de irreversibilidade e universalidade, que aparece nas falas acima. A irreversibilidade refere-se à compreensão de que o corpo físico não pode viver depois da morte, portanto, inclui o reconhecimento da impossibilidade de mudar o curso biológico ou de retornar a um estado prévio. O profissional enfermeiro lida com a morte e o sentir a morte, uma vez que presta desde os cuidados iniciais ao paciente e os cuidados em estágio terminal. Desde o começar de sua formação, o estudante de enfermagem tem a idéia de que como profissional da saúde irá lutar tentando preservar a vida, em oposição com a possibilidade da morte. Há uma necessidade de preparação deste profissional para que possa lidar de forma não conflituosa com essa necessidade. Conclusão: O fenômeno da morte não se dá como mera falência físico-biológica de um corpo, visto que ela institui um vazio interacional, não só aqueles que estão próximos ou ligados à pessoa que morre, mas a sociedade como um todo. Nesse sentido, a compreensão da morte e do morrer e não sua explicação que se coloca como de suma relevância para o profissional de saúde. O preparo do profissional de saúde para este contexto requer uma maior atenção no que tange aos aspectos emocionais. É importante apreender e compreender os valores subjacentes às diferentes representações sobre o processo de morrer e da morte, com o objetivo de resgatá-las e integrá-las ao modo de ser, pensar, sentir e agir que conferem significado à atuação profissional. 27 II Congresso FAMINAS-BH A mulher em seus diferentes ciclos da vida:Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos Curso: ENFERMAGEM SANDY DE MELO SILVA LUCIANA CLEMÊNCIA DE OLIVEIRA MARCELINA MARCIA CARNEIRO DA SILVA Gizele Ferreira David (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: MULHER; CONTRACEPTIVOS; PLANEJAMENTO FAMILIAR A educação sexual está sendo introduzida na sociedade, nas escolas e em postos de saúde com palestras realizadas pelos próprios profissionais de saúde, devido aos altos índices de gravidez na adolescência. Essa educação tem ajudado no esclarecimento da população em relação a doenças sexualmente transmissível e expandido o conhecimento a respeito dos métodos contraceptivos, sabendo qual o melhor método para homens e mulheres (Ministério da saúde 2006). O objetivo desta matéria é orientar e esclarecer os nossos leitores em relação à escolha do método contraceptivo adequado para cada realidade, com isso facilitar o planejamento familiar evitando a gravidez indesejada. Para isso, as nossas alunas do curso de Enfermagem foram até um Centro de Saúde na Regional Venda Nova para conversar com a Enfermeira Jussara G.P. Xavier para juntas realizar um grupo de orientações sobre planejamento familiar e métodos contraceptivos. Para as participantes foi passada as seguintes informações: Os métodos contraceptivos são diversos e devem ser conhecidos para que as pessoas possam optar por um ou dois que o considerem menos prejudicial à saúde e ou que o seu corpo melhor se adapte. É uma questão de preferência pessoal. E segundo (Moreira e Araújo, 2004) o planejamento familiar tem “cara de mulher” e é preciso derrubar este mito. Foram informadas também que a rede do SUS disponibiliza vários métodos contraceptivos como: a camisinha masculina, os anticoncepcionais orais e injetáveis, mediante prescrição médica. Por isso é preciso procurar o ginecologista e após participar da palestra de planejamento familiar a paciente que optar em colocar o DIU (Dispositivo Intra- Uterino) poderá fazê-lo na unidade básica de saúde. O DIU é colocado no útero impedindo assim a subida dos espermatozóides pelas tubas uterinas, não havendo, portanto, a fecundação do óvulo, Há também a ligadura de trompas que é caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas. Para os homens, o SUS fornece a vasectomia que consiste na ligadura dos canais deferentes em uma pequena cirurgia feita com anestesia local acima do escroto. A ligadura ou laqueadura de trompas como são conhecidas e a vasectomia são procedimentos realizados em hospitais ou clínicas providas de bloco cirúrgico. (cartilha de saúde sexual e reprodutiva, PBH, 2006.) A importância de se participar das palestras de planejamento familiar para que se escolha o melhor método contraceptivo, fica clara ao nosso público, pois este é o melhor método de prevenção da gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis. É de fundamental importância que os profissionais de saúde também entendam e trabalhem no sentido de se educar e educar a própria população para que a prevenção em saúde seja a melhor ferramenta de trabalho do profissional de enfermagem(Maia e Chancham, 2002). II Congresso FAMINAS-BH 28 A PARCERIA DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS E AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA A CAMPANHA SOBRE O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS Curso: FARMÁCIA Maria Betânia de Freitas Marques Claudiney Luiz Ferreira Adriana Nascimento de Sousa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Uso racional de medicamentos; Políticas de saúde; Atenção farmacêutica. O uso racional de medicamentos é uma prática inserida nas políticas públicas de saúde como estratégia de promoção à saúde e bem estar da população e que também pode ser contextualizada em farmacoeconomia. Ações de intervenção são necessárias para essa prática e para isso destaca-se o papel do Farmacêutico nos estabelecimentos de saúde públicos ou privados como drogarias, farmácias e hospitais. Diante disso os autores desse trabalho propõem uma pesquisa exploratória sobre a parceria do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) com Instituições de Educação Superior nas campanhas sobre o uso racional de medicamentos. Para isso será abordado a logística do curso de graduação em Farmácia da Faculdade de Minas, Faminas-BH, como modelo de sistematização e delineamento das atividades. A proposta da campanha, de ocorrência anual, é uma iniciativa do CRF/MG delineada pelo conselho deliberativo e divulgada por meio dos profissionais do setor de marketing. O contato inicial com a Faminas-BH ocorre por meio eletrônico para fins de apresentação da campanha e divulgação do cronograma das atividades, dentre elas, reuniões, distribuição de material informativo e organização dos locais, estrategicamente escolhidos em função da movimentação pública, horários e datas. A Faminas-BH por meio do coordenador do curso de graduação em Farmácia, divulga aos discentes a realização da campanha como proposta de atividade de extensão. É aberto um processo seletivo através de análise de currículo e entrevista. As equipes de apoio, compostas pelos discentes selecionados e para cada uma delas um docente convidado responsável, são formadas. Atividades de atenção farmacêutica, orientações por meio de cartilhas e explicações são realizadas, além de aferição de pressão arterial e controle de glicemia. Nota-se que além de ser uma ação importante para conscientização do público, é uma grande oportunidade para que os acadêmicos ponham em prática o conteúdo aprendido na faculdade em unidades de ensino como Farmacologia, Fisiopatologia e Farmacoterapia, Patologia, Ética Legislação e Deontologia Farmacêutica, Farmacotécnica, Tecnologia Farmacêutica e Controle de Qualidade. Todos os participantes, docentes e discentes, recebem o certificado digital de participação na campanha com a carga horária devida, expedido pelo CRF/MG. A participação dos discentes na campanha do uso racional de medicamentos do CRF/MG agrega não só aspectos técnicos aos participantes, mas valores importantes do trabalho em equipe, já que grupos são formados para a execução da atividade e, com isso proporcionam habilidades coletivas como a administração de conflitos, a comunicação e a pro-atividade, fundamentais no cotidiano profissional. Vale ressaltar o comprometimento do CRF/MG enquanto instituição promotora da saúde e incentivadora do processo da educação superior em Farmácia. II Congresso FAMINAS-BH 29 A polifarmácia em idosos institucionalizados Curso: Medicina Livia Maria Ferreira Sobrinho Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Idoso; Instituição de Longa permanência; Polifarmácia Entende-se por sustentabilidade em saúde as ações integradas no sentido de atuar preventivamente melhorando a saúde e a qualidade de vida da população e, dessa forma, evitando ou adiando o surgimento de patologias. Exemplos dessa prática foram algumas políticas adotadas nos últimos anos que contribuíram significativamente para o aumento da longevidade. A população geriátrica representa 8,6% da população total do Brasil e é a classe que mais cresce. Estima-se que esse crescimento represente um aumento de 91,7% em 2020, em relação a 1960. Apesar da melhora da qualidade de vida, vários problemas ainda são enfrentados por essa parcela dessa população; dentre eles, podemos citar a polifarmácia, termo empregado quando há o uso concomitante de cinco ou mais medicamentos, estando diretamente relacionado ao aumento do risco de reações adversas e/ou tóxicas e ao surgimento de interações medicamentosas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é avaliar e caracterizar fatores associados à polifarmácia em pacientes idosos internados em instituições de longa permanência. Para isso, realizamos uma revisão sistemática nos bancos de dados Pubmed e BVS, com os descritores idoso, instituição de longa permanência e polifarmácia. Segundo estudos, a polifarmácia tornou-se uma questão relevante na assistência ao paciente geriátrico, visto a sua relação direta com eventos iatrogênicos, exigindo estratégias para a prevenção destes acontecimentos. Idosos internados em instituições de longa permanência constituem a população com maior risco iatrogênico pelo uso de medicamentos, sendo apontados riscos como presença de doenças limitantes, fragilidade e baixa funcionalidade. Esses estudos são importantes para identificar esses fatores de risco, como também promover a diminuição das prescrições de medicamentos inadequados a esse grupo, assim como a de seus efeitos adversos. 30 II Congresso FAMINAS-BH A queima de biomassa em ambiente interno e sua repercussão no aparelho respiratório Curso: Medicina Paula januária figueredo braga carolina menezes uaquim Heber Augusto Lara Cunha (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: biomassa;aparelho respiratório;DPOC; asma; ambiente interno;poluição atmosférica A poluição do ar representa um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. Comumente, associa-se a poluição atmosférica aos grandes centros urbanos com suas indústrias e veículos automotores. Entretanto, uma parcela considerável da população do planeta convive com uma outra fonte de poluição, a queima de biomassa, maior produtora de material particulado e gases do efeito estufa, como o monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e ozônio. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) quase todas as mortes calculadas vem de países com menor potencial econômico. Estima-se que metade da população mundial e mais de 90% das casas na área rural dos países em desenvolvimento utilizam da energia proveniente da biomassa (madeira, carvão, esterco de animais ou resíduos agrícolas) para afazeres domésticos, atingindo principalmente as mulheres e as crianças. A exposição à fumaça resultante da queima da biomassa vem gerando impacto sobre a saúde das populações expostas, ocorrendo aumento de admissões hospitalares, visitas à emergência, urgências e da utilização de medicamentos. Em adultos, especialmente mulheres e idosos, os índices de morbimortalidade relacionados a poluição do ar, inclui doenças respiratórias e cardiovasculares, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crônica (BC), desencadeamento de crise asmática, diminuição da função pulmonar e infarto agudo do miocárdio. Nas crianças, principalmente pneumonias, crises asmáticas, dentre outras infecções respiratórias agudas. A exposição a esses poluentes causa cerca de 800.000 mortes em todo mundo, das quais 35.000 ocorrem somente na América Latina. Observa-se portanto, que a população mais vulnerável aos produtos gerados pela combustão da biomassa, via de regra, corresponde aquela com maior grau de pobreza, e com menor acesso aos serviços de saúde, o que certamente faz piorar a sua já precária qualidade de vida. Sendo assim se faz necessárias medidas que diminuam essas consequências nocivas à saúde das populações expostas aos poluentes da biomassa. É importante identificar e formar parcerias com órgãos responsáveis pela monitorização de dados ambientais, para que sejam acompanhados os níveis de qualidade do ar; implementar ações de vigilância das doenças respiratórias em parcerias com hospitais; unidades e centros de saúde da rede própria e conveniada do Sistema único de Saúde, bem como da rede privada; alimentar os sistemas de informação em saúde para que se tornem adequados à análise sobre morbimortalidade e poluição atmosférica. E, principalmente apostar na educação da comunidade sobre os efeitos nocivos da exposição aos poluentes da biomassa podendo alcançar bons resultados com essa medida, como a procura por melhores instalações de fogões, melhor ventilação do ambiente familiar, e a longo prazo projetos de eletrificação e programas para redução da pobreza rural. II Congresso FAMINAS-BH 31 A RECUSA DE TRANSFUSÃO DE SANGUE ENTRE OS TESTEMHUNHAS DE JEOVÁ E SEU IMPACTO NO SETOR SAÚDE Curso: Medicina Paula Duca Bustamante Lorayne Cardoso Gontijo Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: ´´Testemunha de Jeová´´,´´ Transfusão de sangue´´,´´ medicina´´,´´ bioética´´. O grupo cristão denominado Testemunhas de Jeová agrega 7.782.346 pessoas, distribuídas em 239 países. Esses fiéis, baseados em trechos bíblicos, rejeitam receber transfusões sanguíneas como alternativa a tratamentos médicos. Dessa maneira, dificultam o trabalho rotineiro de muitos médicos cirurgiões, emergencistas e anestesiologistas. Estes profissionais, acreditando no sucesso da terapia de reposição sanguínea, se veem impedidos de oferecer o melhor tratamento frente ao desejo do paciente religioso. Tal conflito caracteriza-se como um dilema ético complexo, que relaciona de um lado o médico, impedido de agir conforme sua crença científica de salvar vidas, utilizando transfusões de sangue. E do outro lado o paciente, que de maneira quase sempre inabalável, se detém à sua fé em busca da obediência à vontade divina, de preservar-se puro e abster-se de sangue. Em busca de agir com ética e respeito à autonomia do paciente; aliados à benevolência e efetividade terapêutica, faz-se necessário intensificar os estudos acerca desse dilema, visando auxiliar médicos, pacientes, estudantes e religiosos na tomada de decisões, contemplando o objetivo deste estudo. A metodologia do estudo é uma revisão integrativa.O referencial teórico se fragmentará segundo diferentes vertentes, a fim de enriquecer o estudo. As vertentes serão: religiosa, com o objetivo de abordar os princípios Bíblicos; jurídica, com a finalidade de discutir os artigos previstos no Código Penal e Constituição Federal, relacionados ao dilema ético e por fim, a científica, com a discussão de estudos científicos acerca da indicação da hemotransfusão. Nesse contexto, a opinião, tanto do médico, quanto do juiz podem não ser coincidentes com a do paciente, todavia acatar a escolha do paciente, em relação à recusa de sangue, não é uma opção; trata-se de um comprometimento ético de respeito às diferenças. Tentar impor um tratamento, excluindo terapêuticas alternativas, é ato aguerrido. Já que a medicina muito se distancia da divindade e não pode, sob nenhum pretexto, garantir que a hemotransfusão seja capaz, de fato, de salvar a vida dos pacientes anêmicos ou mesmo em situações de emergência. II Congresso FAMINAS-BH 32 AÇÕES SUSTENTÁVEIS PARA MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA Curso: Enfermagem Daniela Claudina de Macêdo Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Stéphanie Cardoso de Souza Irlênio Carvalho Oliveira Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Hábitos Saudáveis; Ações Sustentáveis; Enfermeiro Educador. Introdução: Para Silveira e Neto (2014), em função do crescimento econômico, normalmente desenvolvido em bases insustentáveis, os estoques naturais dos serviços ecossistêmicos vêm sendo pressionados pela degradação dos recursos naturais e pelo aumento das desigualdades sociais. Observa-se que o modelo de desenvolvimento vigente contribui como uma das causas dos problemas sociais da humanidade, observados pelas questões do ambiente e da saúde que são particularmente reveladoras destas causas. Justificativa: Ações sustentáveis se tornaram indispensáveis para manter a qualidade de vida e o enfermeiro deve atuar como fortalecedor destas ações. Objetivo: Pesquisar acerca de ações sustentáveis que geram melhoria na qualidade de vida. Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “ações sustentáveis para melhoria da qualidade de vida”. Desenvolvimento: Os impactos na saúde dos indivíduos, em virtude do modelo econômico adotado, são observados localmente e mundialmente, uma vez que, a globalização estreitou os laços entre os povos. Medidas macro, que contemplam todo o Estado ou países, vêm sendo adotadas para diminuir o impacto nocivo da degradação do meio ambiente, por exemplo, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (1992) e a Conferência Rio+20 (2012), realizadas na cidade do Rio de Janeiro. Medidas micro, que contemplam certa população, devem ser adotadas pelas Unidades de saúde e por todos os indivíduos. A maior atuação do enfermeiro em relação à qualidade de vida sustentável talvez esteja pautada na conscientização, pois entre suas atribuições está a de educador. Com base na Política Nacional de Promoção a Saúde (PNPS) o enfermeiro pode traçar planos e estratégias para intervir na qualidade de vida de forma sustentável. A PNPS aponta como prioridade de ação temas como: alimentação saudável, atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e outras drogas, redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito, promoção do desenvolvimento sustentável, entre outros (BRASIL, 2006). 33 II Congresso FAMINAS-BH ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS NA REDUÇÃO DOS IMPACTOS À SAÚDE Curso: Enfermagem Viviane de Miranda Bonfá da Silva Lourenço Thaís Françoise do Nascimento Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Irlênio Carvalho de Oliveira Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Hábitos saudáveis";"Sustentabilidade";" Introdução: A situação epidemiológica da população brasileira, com alta incidência de doenças crônicas não transmissíveis, requer que a prevenção contemple todas as faixas etárias, sendo mais efetivas quando iniciadas na infância. A escola é um ambiente adequado para iniciar ações importantes para a adoção de um estilo de vida saudável de indivíduos e comunidades. Porém, além de promover hábitos saudáveis, é preciso, também, promover hábitos sustentáveis, como o uso moderado de produtos industrializados, valorizando os produtos regionais e além disso, aliarse à educação para a gestão ambiental, levantando aspectos essenciais para a saúde como a consciência sobre o uso e a qualidade da água, a produção e destino de resíduos, entre outros. (CARNEIRO, et al.,2012) Justificativa: O desenvolvimento de hábitos para a promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças tem como fundamento a mudança do modelo assistencial vigente e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, reduzindo os impactos à saúde. Objetivo: Incentivar hábitos saudáveis de vida como meio da redução dos impactos à saúde. Metodologia: Para execução da pesquisa, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre temas associados à qualidade de vida e sustentabilidade, através da BVS, sendo que ao todo foram separados 10 artigos, e destes, 3 atenderam ao objetivo da pesquisa, para basear o estudo. Desenvolvimento: Uma das críticas à Organização Mundial da Saúde, e que levou ao processo de sua reforma, é a manutenção do foco de ação centrado prioritariamente no ‘controle de doenças’, com uma baixa coerência com a compreensão da saúde como fenômeno social que hoje depende da ação intersetorial sobre os determinantes sociais e ambientais da saúde. É fundamental estabelecer laços e ações efetivas com outros órgãos assim como a definição de processos de trabalhos ao invés de aplicações ‘automáticas’ de programas definidos na administração central ou regional. (BUSS, et al. 2012) Propostas coerentes para o desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável, e com impactos positivos sobre a saúde, devem superar reducionismos e estabelecer avanços conceituais e metodológicos apropriados ao enfrentamento dos determinantes socioambientais da saúde por meio de ações intersetoriais. Critérios de preservação da saúde ambiental são indispensáveis no conjunto dos processos decisórios e nas políticas públicas que afetam a saúde. A operacionalização de modelos com estas características para a institucionalização da ação em saúde ambiental é um desafio necessário em todas as esferas de governo, e no plano global. (ZAMBERLAN C, et al.,2013) Considerações finais: Espera-se com esse estudo que a consciência de uma vida saudável seja adquirida a partir de trabalhos desenvolvidos desde a infância, a fim de obter resultados na idade adulta, proporcionando uma consciência coletiva de vida qualificada e gerando sustentabilidade ao nosso planeta. II Congresso FAMINAS-BH 34 ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO E OS FATORES QUE CONTRIBUEM NO DESMAME PRECOCE Curso: ENFERMAGEM Ana Paula de Freitas Moreira Samara Martins Marçal Campos Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro Everaldo Rodrigues da Silva Junior Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Aleitamento Materno Exclusivo; Desmame Precoce; O leite materno é o alimento mais completo na vida da criança e possui uma variedade de nutrientes, componentes para hidratação e substâncias que formam uma barreira imunológica, como os anticorpos, leucócitos, macrófagos, e neutrófilos que ajudam a combater infecções que ocorrem na infância. (ALMEIDA; FRANCO, 2007). Esse trabalho justificase pelo fato que o leite materno exclusivo é o principal agente no combate a doenças na infância, como diarreias, pneumonias, meningites, otites e bronquites. Também servirá de base para os profissionais da saúde, na identificação e intervenção no desmame precoce. (FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA, 2007). Parizotto e Zorzi (2008) afirmam que o desmame precoce é a interrupção do aleitamento materno antes dos seis meses de idade, sendo alegado algum motivo que ocorreu nesse período. Muitas mulheres encontram dificuldades em amamentar, dizendo que o leite não esta sustentando o bebê, trabalho fora de seus domicílios, fissura mamária, ingurgitamento, recusa do seio, dificuldades de pega. (Morais et al.,2011).O objetivo da presente revisão é identificar os fatores que contribuem no desmame precoce. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com base nos periódicos científicos nacionais disponíveis na Scielo (Scientific Eletonic Library onlaine) totalizando cinco artigos, onde foram utilizados três por estarem de acordo com o tema proposto, entre 2007 a 2011. Conclui-se que o aleitamento materno exclusivo é de grande importância para o bebê até os seis primeiros meses de idade, onde o Enfermeiro tem função de orientar e sanar as dúvidas das nutrizes para evitar o desmame precoce. 35 II Congresso FAMINAS-BH ALEITAMENTO MATERNO: FATORES DE INFLUÊNCIA NA SUA DECISÃO E DURAÇÃO Curso: MEDICINA Kesia de Souza Ruela Ana Raquel Castro Pellozo Pallos Anabely Amaral de Oliveira Bruna Francilene Silva Rodrigues Shigeru RicardoSekiya (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Aleitamento, Decisão INTRODUÇÃO:Em meados da década de 1980, publica-se pela primeira vez estudos que comprovam a importância de amamentar exclusivamente, sem qualquer outro líquido, água ou chá, levando à menor risco de morbidade e mortalidade. A Política Nacional de Aleitamento Materno tem como meta, promover, proteger e apoiar a prática de aleitamento materno exclusivo até os seis meses e, que após este período, gradativamente se inicie a alimentação complementar mantendo a amamentação até pelo menos os dois anos de idade. Este trabalho tem por objetivo analisar os principais fatores que influenciam as decisões das mães de amamentar, duração do aleitamento e as principais razões para o desmame. METODOLOGIA: Foi realizada revisão de artigos publicados entre 1995 e 2015 das bases de dados Medline, Scielo e Lilacs, dissertações e teses, utilizando os termos aleitamento e decisão. A apresentação dos resultados e discussão dos dados obtidos foi feita de forma descritiva, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão elaborada, de forma a atingir o objetivo, ou seja, identificar e analisar quais os fatores que interferem na decisão e duração do aleitamento materno. DISCUSSÃO E RESULTADOS OBTIDOS: Os estudos nesse tema têm mostrado que são vários os benefícios do aleitamento materno, não só para a criança, mas como para a mãe, família, a instituição e a sociedade. Iremos descrever um pouco mais sobre essas vantagens. Para o recém nascido podemos citar os menores índices de mortalidade, morbidade por diarréia, desnutrição, doenças respiratórias, otites, diabetes mellitus, alergias em geral, dermatite atópica, obesidade. Além disso, há indicações de que crianças amamentadas ao seio apresentam melhores índices de acuidade visual e desenvolvimento neuropsicomotor. Os benefícios para a mãe são menores sangramentos após o parto, com menores incidências a anemias e retardo na volta da menstruação, menor prevalência de câncer de mama, ovário e endométrio, menos fraturas ósseas por osteoporose e maior rapidez na perda de peso após parto. A vantagem para a família, a instituição e a sociedade são, a economia com alimentação do recém nascido e medicamentos, redução de gastos institucionais com aquisição de fórmulas, frascos, bicos artificiais, redução da poluição ambiental que são os lixos orgânicos resultantes do consumo de bicos, mamadeiras e caixas de leite industrializado CONCLUSÃO: O conjunto de fatores apresentados acima reforça a já difundida ideia na comunidade científica de que se acumulam as evidências sobre os benefícios da amamentação, tanto para a criança como para a mãe. Os resultados levam a concluir que a idade materna, orientação do profissional de saúde nas consultas de pré-natal e puericultura, rotinas hospitalares durante o parto e puerpério, necessidade de trabalho fora do lar, escolaridade materna são considerados determinantes do desmame precoce. II Congresso FAMINAS-BH 36 ALEITAMENTO MATERNO: UMA ABORDAGEM SOBRE O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS PARTO IMEDIATO Curso: Enfermagem Elen de Jesus Brito Yeda Villar Daiana Silva Pinto Luana Miranda Avelar Juliana Alves Viana Matos (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: aleitamento materno; enfermagem; pós parto. INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é um direito inato do recém-nascido, contribuindo de maneira eficaz no aspecto nutricional, imunológico e psicológico nos primeiros anos de vida da criança (ICHISATO; SHIMO, 2002). O Ministério da Saúde preconiza o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Quando a gestante começa o processo de lactação, algumas mães tendem a ter dúvidas com relação à amamentação, nesse momento os profissionais de saúde devem incentivá-la de maneira positiva quanto ao inicio da amamentação e como deve ser durante o período em que a criança estiver amamentando. O profissional enfermeiro ainda durante o período de pré-natal pode oferecer suporte à gestante para que ela adquira confiança em sua capacidade de amamentar (ICHISATO; SHIMO, 2002). OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar o papel do enfermeiro frente ao aleitamento materno na puérpera imediata. MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa foi desenvolvida por meio de revisão literária com intuito de compreender e investigar conteúdos científicos. Foram utilizadas como base de dados a Scielo (Scientific Electronic Library Online).Utilizou-se como descritores Aleitamento materno e enfermagem no pós parto.Ao final foram utilizados três artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao revisar a literatura científica, pode ser visto informações importantes referente á atuação do profissional enfermeiro na prática do aleitamento materno. Segundo Almeida et al. (2004), o conhecimento é importante na atuação dos profissionais de saúde na promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno. É necessário durante a orientação e incentivo ao aleitamento materno uma comunicação simples e objetiva, para promover um relaxamento, demostrar as diversas posições e qual é o posicionamento mais confortável para se amamentar demostrando a mãe que isso pode contribuir na sucção do recém-nascido (ALMEIDA; VALE, 2003). O enfermeiro deve planejar e promover ações educativas com enfoque na prevenção e tratamento de patologias comuns que podem se desenvolver no início da amamentação, o que muitas vezes ocasiona em desmame precoce (MANFREDI, 1989). Sistematizar a assistência de enfermagem torna as ações mais efetivas e com mais qualidade, contribuindo na adaptação da puérpera o que pode levar a maior adesão ao aleitamento materno, e menos complicações durante o puerpério. CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro no aleitamento materno envolve além de práticas assistências biológicas, mas aos seus aspectos humanos e sociais em que esta puérpera está inserida no seu contexto social. Diante deste contexto, encontra-se a necessidade do profissional de enfermagem estar sempre capacitado para que sistematize de forma eficaz essa assistência, promovendo ações especificas em conjunto com toda equipe para que a puérpera seja atendida em suas reais necessidades, sendo orientada quanto a importância do aleitamento materno ao recém nascido. II Congresso FAMINAS-BH 37 ALTERAÇÃO OBSTÉTRICA: COMPLICAÇÃO DA GRAVIDEZ, APRENDENDO SOBRE A INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL (ISOIMUNIZAÇÃO PELO FATOR RH) Curso: Enfermagem Maria Elena Rodrigues da Silva Elke Fonseca Andreza Nayla de Assis Aguiar Geisielle Bruna Prado Barbosa Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Complicações gravídicas; Incompatibilidade sanguínea, Obstetrícia INTRODUÇÃO: Segundo a literatura, “a isoimuniozação, também chamada de incompatibilidade Rh, refere-se a uma condição em que a mulher grávida é Rh-negativa, mas seu feto é Rh-positivo”. Essa condição, quando permanece sem tratamento, pode levar a doenças hemolíticas do recém-nascido. OBJETIVO: Descrever sobre a isoimunização pelo fator RH. METODOLOGIA: Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados entre 2010 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF. DESENVOLVIMENTO: Segundo pesquisas, a isoimunização desenvolve-se em aproximadamente 7% de todas as gestações. Antes do desenvolvimento do RhoGAM, essa condição era uma causa importante de Kernictures (deterioração das células nervosas) e a morte neonatal. Nos casos em que a mãe é Rh negativo e o filho Rh positivo, ocorre uma incompatibilidade, Pois a mãe transfere para seu filho anticorpos, com isso a quantidade deste cresce (anticorpos aglutinados maternos) atravessando a barreira placentária, fixam-se as células Rh positivas no feto e provocam hemólise e anemia. Para compensar isso, o feto aumenta a produção de eritrócitos, e os eritroblastos aparecem na circulação fetal. A hemólise extensa resulta na liberação de grandes quantidades de bilirrubina não conjugada, a qual o fígado não pode conjugar nem excretar, gerando hiperbilirrubinemia e anemia hemolítica. Ressalta-se que nesses casos geralmente não ocorrem manifestações clinicas. CONCLUSÃO: Observa-se então o quanto é importante a avaliação diagnóstica para se detectar essa incompatibilidade, afim de preservar a vida materno-infantil, na primeira consulta de pré natal deve ser obtido um título de anticorpo anti-D, em todas as mulheres Rh negativo. O tratamento focaliza-se na prevenção da isoimunização por Rh ao administrar, logo que possível, o RhoGAM para qualquer mulher Rh negativa não sensibilizada depois do nascimento do bebê Rh positivo, ou depois do aborto espontâneo ou eletivo. Observa-se então a importância da enfermagem junto a essas gestante, fazendo a avaliação de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, intervenção de enfermagem, além de educação permanente para essas mulheres e avaliação de todo esse processo (avaliação do resultados esperados). REFERENCIAS MEDINA, Renata. Enfermagem Nossa Vida. São Paulo.2010. Disponível em: < http://enfermagemnossavida.blogspot.com.br/2010/04/mola-hidatiforme.html>. Acessado em: 21 de maio de 2014. ANDRADE, Jurandyr Moreira. Mola hidatiforme e doença trofoblástica gestacional Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.2 Rio de Janeiro Feb. 2009. NETTINA, Sandra M. Práticas de enfermagem/ Sandra M. Nettina;[ revisão técnica Shannon Lynne Myers; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo, Patricia Lydie Voeux, Roxane Gomes dos Santos Jacobson]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. II Congresso FAMINAS-BH 38 ANÁLISE DA PREVALENCIA DA DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA Curso: medicina KASSIA PEREIRA MUTI LILIAN SILVA VIEIRA LUCINANA ATAÍDE Rodrigo Ferretjans (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "DEPRESSÃO" "MEDICINA" "ALUNOS" Introdução: “As síndromes depressivas são atualmente reconhecidas como um problema prioritário de saúde pública. Segundo levantamento da OMS, a depressão maior unipolar é considerada a primeira causa de incapacidade entre todos os problemas de saúde” (1). “Estima-se que 15% a 25% dos estudantes universitários apresentam algum tipo de transtorno psiquiátrico durante sua formação acadêmica” (2). A prevalência dos transtornos depressivos nos estudantes de medicina oscila entre 8% e 17% aproximadamente. Tal prevalência já fora comprovada em vários estudos (2). Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no período de dezembro de 2014 a janeiro de 2015, através de revisão bibliográfica do tipo exploratória descritiva, baseada em artigos de bibliotecas virtuais e revistas eletrônicas disponíveis nos sites de busca como MEDLINE, EMBASE,CINAHL, SciELO, PubMed, entre outras além de livros com bibliografia reconhecida. Discursão: Mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem com essa doença (3). A depressão possui causas tanto genéticas quanto ambientais, mas infelizmente os pacientes dificilmente procuram o médico mesmo possuindo os sintomas, inviabilizando o tratamento precoce (4). Em junho de 2014, foi publicado um estudo com um grupo de estudantes da sexta turma do curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Nesse estudo, foram apontados vários fatores ambientais que levaram os estudantes a sintomatologia depressiva em ambos os grupos: privação de lazer, aulas práticas de anatomia, distância da família, início do internato, dentre outras (5). Outro aspecto relacionado à depressão é o suicídio. Existe elevado risco de suicídio entre os estudantes de medicina. Em uma revisão da literatura disponível sobre suicídio entre médicos, foi verificado que em toda parte do mundo a taxa de suicídio entre médicos e acadêmicos de medicina é superior à da população geral (6). Considerações finais: A prevalência de sintomas depressivos encontrada nessa análise é preocupante, ficando evidente uma maior expressão desses sintomas nos acadêmicos de medicina quando comparados à população em geral, havendo indicativo de que a escola médica possa ser um fator predisponente para tais sintomas. Essa alta prevalência estaria associada a uma série de fatores inerentes à escola médica e ao próprio indivíduo. Portanto a detecção precoce dos grupos de risco e a identificação das dificuldades experimentadas pelos alunos ao longo de cada etapa do curso podem ser indicativas da necessidade de desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e prevenção, através de projetos contínuos de psicoeducação que sensibilizem os estudantes para os riscos de transtornos psíquicos e disfunções profissionais, para que esses posam ser prevenidos (7). II Congresso FAMINAS-BH 39 ANALISE DE EXAMES PARASITOLOGICOS DE FEZES (EPF) DE CRIANÇAS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL NO MUNICIPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES - MG Curso: BIOMEDICINA LIDIANE MORENA SOUZA DE OLIVEIRA MYZALENE JUNIA RODRIGUES CARVALHO VERONICA FRANCIELLE GONÇALVES COSTA VALERIA LAMAR REZENDE Amanda de Fátima Rocha (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: Epidemiologia; Parasitose; Crianças; Sedimentação Espontânea Estima-se que infecções intestinais causadas por helmintos e protozoários afetem cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo, causando enfermidades em aproximadamente 450 milhões. Desnutrição, anemia, diminuição no crescimento, retardo cognitivo, irritabilidade, aumento de suscetibilidade a outras infecções e complicações agudas são algumas das morbidades decorrentes dessas infecções que podem acometer principalmente crianças. As infecções por parasitos também pode ser um indicativo do fator socioeconômico de uma sociedade. Esta é uma pesquisa de epidemiologia da região de Ribeirão das Neves onde visa apresentar o estudo dos parasitos intestinais em 48 alunos da 1ª série da Escola Municipal Cantinho do Céu onde se tem o objetivo de orientar e esclarecer os riscos que as verminoses causam à saúde das crianças. A metodologia aplicada foi primeiramente uma palestra simples e lúdica sobre as verminoses. Foram feitas perguntas às crianças sobre o assunto, como o que é verminose, onde se localizam os vermes no ser humano? Como se prevenir? Obtivemos várias respostas, na qual percebemos o quanto esse assunto ainda não é tão explorado no cotidiano, não atribuindo a importância devida às parasitoses. Decidiu-se então oferecer aos pais ou responsáveis dessas crianças, um exame parasitológico de fezes (EPF), dos quais somente 30 interessaram a levar o frasco de coleta juntamente com as instruções para realização do mesmo. No entanto na data marcada para a entrega, somente 7 pais ou responsáveis levaram a amostra fecal refletindo a pouca importância dada ao exame de maneira geral. Os EPFs foram realizados no laboratório da faculdade Faminas –BH, sob orientação de biomédica habilitada, utilizando a técnica de HPJ (sedimentação espontânea). Das 5 amostras coletadas, somente em uma obteve o resultado positivo, encontrando larvas de Strongyloides stercoralis. A baixa incidência de casos positivos pode ser justificada pelo grau de exposição das crianças as formas infectantes do parasito, uma vez que todas elas responderam no questionário que possui saneamento básico em sua residência e que não possui esgotos a céu aberto próximo de suas casas. Segundo De Carli (2001) a prevalência das parasitoses intestinais depende essencialmente do grau de exposição da criança às formas infectantes dos parasitos. Outros fatores que contribuem para o declínio da prevalência de parasitoses intestinais são melhores condições de moradia, o aumento da renda familiar e o grau de escolaridade dos responsáveis pela criança. II Congresso FAMINAS-BH 40 Análise de Rótulos de certos produtos Industrializados para verificação da redução do teor do teor de sódio previsto no Termo Consentimento de Dezembro/2011 Curso: Nutrição Ingrid Teixeira da Silva Bárbara Stefania Sotero Reis Clarice Gonçalves de Oliveira Inês Chamel José (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sódio; Alimentos Processados; Hipertensão O sódio é motivo de preocupação em saúde pública, pois sua ingestão está diretamente relacionada ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão. Os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (20082009), publicada pelo IBGE em 2009, indicaram que 83% dos meninos de 10 a 13 anos consumiam sódio acima do nível máximo tolerável (UL), que é 2.200 mg. Para a faixa etária de 19 a 59 anos, a proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima do UL de 2.300 mg permaneceu elevada em ambos os sexos, na região urbana, sendo 85% dos homens e 70% das mulheres. Em consequência, em abril de 2011, o Ministério da Saúde assinou um Termo de Compromisso com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), a Associação Brasileira da Indústria de trigo (ABITRIGO) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP) com a finalidade de estabelecer metas nacionais para redução do teor de sódio em determinados alimentos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o cumprimento do referido termo de compromisso, por meio da analise de rótulos de alimentos processados, nos quais a informação do teor de sódio é obrigatória. Realizou-se o levantamento de dados por meio de pesquisa em seis diferentes supermercados, localizados nas cidades de Belo Horizonte e Santa Luzia, ambas em Minas Gerais, nos meses de maio e junho de 2014. Foram analisados rótulos de diferentes marcas e sabores dos seguintes alimentos processados: massas para bolo cremoso, salgadinhos de milho, batatas fritas e batatas palha, maionese, biscoito doce (maisena e maria), biscoito salgado (cream cracker e água e sal), biscoito doce recheado e macarrão instantâneo. Os dados relativos aos teores de sódio, expressos por porção, nos rótulos dos alimentos, foram convertidos para mg/100 g ou 100 mL, para harmonizar com a forma de expressão de seu conteúdo, utilizada nos termos de compromisso assinados entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias. As misturas para bolo cremoso e biscoitos salgados apresentaram resultados alarmantes, onde os teores de sódio dos produtos de todas as marcas pesquisadas estavam acima do máximo permitido, sendo que, algumas delas, com teores duas vezes superiores ao acordado. Dos rótulos analisados de 11 marcas de salgadinho de milho, 10 marcas de maionese, 12 marcas de biscoito doce recheado e seis de biscoito maria e maisena, o número de marcas que apresentaram teores de sódio acima do acordado foram, uma, três, duas e duas, respectivamente. Assim, alguns dos dados obtidos apresentaram-se em conformidade com o acordo firmado, com destaque para todas as marcas de batata frita e macarrão instantâneo. Portanto, observa-se que algumas empresas não estão cumprindo o acordado no termo de compromisso de dezembro/ 2011, apresentando produtos com teores de sódio ainda acima do proposto, o que representa risco à saúde do consumidor. II Congresso FAMINAS-BH 41 Análise e caracterização microbiológica dos pontos mais utilizados por alunos e professores e demais usuários na Faculdade de Minas de Belo Horizonte Curso: Graduação Adão Rogerio da Silva Glauber Lopes Amorim Erika Mateus Silva Dayseanne Rodrigues Tomaz Luciana Rocha Brandão (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: "Micro-organismos patogênicos"; "Contaminação"; "Superfícies inanimadas" Os microrganismos podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, e podem assumir as mais variadas características, alguns vivem em harmonia com o ser humano, estes fazem parte da microbiota normal. Há situações em que tais microrganismos se tornam altamente patogênicos, podendo levar à morte do indivíduo infectado. Este estudo foi realizado durante o primeiro semestre de 2014, onde o principal interesse foi avaliar a qualidade do ambiente acadêmico em que convivem diariamente vários alunos, professores e demais colaboradores, sobretudo levantar o perfil bacteriológico da instituição Faculdade de Minas de Belo Horizonte, e providenciar um diagnóstico presuntivo das principais espécies encontradas. Após coleta e cultura das amostras nos meios; Mac Conkey, Ágar nutriente e Ágar sangue, com o intuito de selecionar diferentes linhagens de bactérias; sobretudo as mais fastidiosas; Realizou-se a metodologia de coloração de Gram e testes como o Manitol, DNAse e TSI. Pôde-se observar dessa forma, uma porcentagem de até 90% maior de bactérias Gram positivas sobre as negativas. Segundo o resultado das análises, acredita-se haver presença de Pseudomonas, Serratia sp, Yersinia sp, Klebsiella,Enterobacter, Providencia, Escherichia, sugerindo a presença de coliformes, além de S. aureus e S. saprophyticus. Observa-se que os ambientes como torneira do banheiro e bebedouro são os principais reservatórios das bactérias. Entende-se que medidas de higiene, como lavagem correta das mãos periodicamente devem ser tomadas pelos usuários, uma vez que foi verificado considerável índice de contaminação em todos os banheiros da instituição, e ainda houve evidências de que o cuidado com a manutenção do sabão, muita das vezes é ignorada pelas pessoas, a contaminação de locais aparentemente limpos reforça a possibilidade da disseminação de patógenos, ambientes sem aparente sujidade, podem se tratar de reservatório para os mais diversos micro-organismos, e não ser corretamente higienizados. Os resultados preliminares desse trabalho mostram a importância da higienização correta das mãos dos usuários como também das superfícies amostradas evitando assim a disseminação desses micro-organismos e contaminação de outros ambientes da própria faculdade. Dessa forma, é possível proteger as pessoas da aquisição de doenças oportunistas que podem ser adquiridas nesse ambiente. 42 II Congresso FAMINAS-BH APLICABILIDADE DOS 5S NO SERVIÇO DE SAÚDE: UMA MEDIDA SUSTENTÁVEL. Curso: ENFERMAGEM Sara Jéssica da Silva Alcântara Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Thais Françoise do Nascimento Angélica Mônica Andrade Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "5S" "sustentabilidade" Introdução: O programa 5S surgiu no Japão em 1950 e foi aplicado após a 2a Grande Guerra Mundial, visando reorganizar o país da crise pós-guerra. A adoção deste método demonstrou ser tão eficaz que até hoje é considerado o principal instrumento de gestão da qualidade e da produtividade utilizado no Japão. Foi criado com o objetivo de transformar as atitudes das pessoas e os ambientes, ocasionando melhor qualidade de vida dos funcionários, redução de custos e desperdícios, aumentando a produtividade das organizações (REBELLO, 2015). No ambiente hospitalar a implantação do programa 5s impacta diretamente na segurança dos pacientes e na qualidade do atendimento visto que se os sensos são praticados diariamente e de forma adequada são capazes de transformar o ambiente e o comportamento das pessoas (CRUZ, BORBA, SCHECHTEL, 2014). Justificativa: A implantação do método 5s no serviço de saúde favorece a redução de custos e desperdícios, contribuindo para uma mudança de atitude e comportamento dos atores envolvidos, optando-se por medidas sustentáveis. Objetivo: Apresentar implantação do método dos 5S’s em serviços de saúde como uma medida sustentável. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “teoria dos 5S nos serviços de saúde”. Desenvolvimento: Segundo Pertence e Melleiros (2010), a denominação 5S vem das iniciais das cinco palavras de origem japonesa, adaptado para a língua portuguesa na forma de cinco sensos, sendo: 1º SEIRI (Senso de utilização): consiste em separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário; 2º SEITON (Senso de arrumação): baseia-se em identificar e arrumar o ambiente, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o item desejado; 3º SEISO (Senso de limpeza): visa manter o ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujidade focando na manutenção do mesmo; 4º SEIKETSU (Senso de saúde e higiene): propõe manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene; 5º SHITSUKE (Senso de autodisciplina): fazer dessas atitudes e dessa metodologia, um hábito, transformando os 5S num modo de vida. Para efetivação da implantação do método é necessário a participação e o envolvimento de todos os profissionais da instituição, objetivando a qualidade, uma vez que esta depende de esforços individual e coletivo. Francisco e Castilho (2002) retrata a responsabilidade dos enfermeiros em relação à administração de custos, evitando o desperdício através da supervisão e do controle do uso de materiais de consumo, apontando a enfermagem como uma peça importante no que diz respeito ao consumo racional e consciente de recursos e insumos. Considerações finais: A aplicabilidade do método 5s em serviços de saúde favorece a conscientização dos colaboradores favorecendo a adesão de ações e atitudes sustentáveis, reduzindo custos e desperdícios além de acidentes e agravos. Tornando assim o ambiente de trabalho em um local agradável para profissionais e pacientes. II Congresso FAMINAS-BH 43 APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL: ESTUDO DE CASO Curso: Enfermagem Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves Débora Silva Ramos Maria Do Carmo Balbino Larissa Cristina Cunha Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Sistematização, Enfermagem, Litíase" APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA COM LITÍASE RENAL: ESTUDO DE CASO INTRODUÇÃO: A litíase renal mais conhecida como “pedra nos rins”, é um problema comum entre a população, afeta 3 a 12% da população nacional, mais comum em homens jovens entre 20 e 40 anos, sendo quatro vezes mais comum em pessoas da cor branca (BARROS, 1999). OBJETIVO: Relatar a experiência de um estudo de caso realizado com uma pessoa portadora de litíase renal. MÉTODO: Foi realizado um estudo de caso seguindo as etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). RESULTADOS E DISCUSSÃO: No estudo de caso realizado constatou-se na fase de coleta de dados que, o morador de Pedro Leopoldo, APM, 39 anos, teve como queixa principal um quadro de anúria a 3 dias, seguidos de náusea, vômito e desidratação, uma ingesta hídrica insuficiente. O paciente manteve-se consciente, com lapsos de memória, afebril, queixa álgica em baixo ventre, normocárdico, normotenso, eupneico. Informações oferecidas pelo paciente durante a coleta de dados possibilitou todo o desenvolvimento das etapas da SAE. Os diagnósticos de Enfermagem identificados foram: Retenção urinária relacionada a bloqueio caracterizado por eliminação urinária ausente, sensação de bexiga cheia e gotejamento; Náuseas relacionada a enjôo e sensação desagradável acompanhada de salivação (NANDA, 2008). As metas traçadas foram: o indivíduo deverá adquirir um estado de continência que é pessoalmente satisfatório nas próximas 2 horas; o individuo deverá relatar diminuição das náuseas, nas próximas 24 horas. A prescrição de enfermagem inclui: explicar a justificativa do tratamento e instruir os métodos de esvaziamento de bexiga, promover conforto durante episódio de náusea, reduzir ou eliminar os estímulos nocivos (CARPENITO, 2005). Posteriormente as intervenções devem ser executadas e avaliadas. Conclusão: Com a construção do estudo de caso foi possível realizar todas as etapas da SAE evidenciando o quadro clinico do paciente e direcionando assistência de forma eficaz e sistematizada. REFERÊNCIAS: BARROS,E. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. CARPENITO, Moyet. Diagnóstico de enfermagem – aplicação à prática clínica, 10 ed. Artmed, 2005. NANDA. Diagnósticos de enfermagem do NANDA, definições e classificações 2007-2008: tradução Regina Machado Garcez – Porto Alegre: Artmed, 2008. II Congresso FAMINAS-BH 44 Aplicações da ressonância magnética com agentes de contraste à base de gadolínio e suas possíveis complicações Curso: Biomedicina Luan Carlos Vieira Alves Mônica Paiva Schettini (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Ressonância magnética; Contraste; Gadolínio A ressonância magnética (RM) é um método que obtém imagens sem a utilização de radiação ionizante como grande parte dos atuais equipamentos para este fim, possui alto nível de nitidez, principalmente para tecidos moles. Os contrastes utilizados nos procedimentos de ressonância magnética podem ser de origem endógena, como água, ferro e oxigênio, ou de origem exógena, sendo seu principal representante o elemento paramagnético gadolínio (Gd), sendo um elemento relativamente inerte. Não oferece tantos riscos ao paciente quando comparados aos contrastes ionizantes nos procedimentos de TC. Mesmo apresentando maior segurança em relação aos demais, algumas condições devem ser observadas antes da administração deste contraste em pacientes, principalmente em portadores de insuficiência renal crônica. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma descrição sucinta sobre as aplicações da Ressonância Magnética com contraste à base de Gd e as possíveis complicações envolvidas com a sua utilização. Realizou-se estudo descritivo, por meio de levantamento de informações em bibliografia específica e artigos relacionados ao tema. O uso do Gd em RM para diagnóstico tem apresentado valiosos resultados, sendo este método comprovadamente mais sensível que os contrastes iodados em TC. Dentre as várias aplicações para este método de obtenção de imagens está a detecção e diferenciação de lesões, como cânceres, em benignos ou malignos, sendo de grande utilidade na fase precoce, devido à alta afinidade do agente quelante ao tumor. Outra aplicação se dá nos estudos dinâmicos dos tecidos hepático, cardiovascular, nervoso, entre outros. As reações aos contrastes à base de Gd apresentam uma pequena incidência em relação a outros agentes, como o iodado, entre 2% e 4%, sendo estas reações divididas em menores (como náuseas, vômitos, urticárias, cefaleia, irritação, ardor, sensação de frio, alterações transitórias nos níveis séricos de bilirrubina e pseudocalcemia) e graves ou maiores, destacando-se a Fibrose Nefrogênica Sistêmica (FNS) devido à dificuldade de depuração de Gd em pacientes como insuficiência renal. A RM com uso de agentes de contraste à base de Gd é um importante meio de estudo de lesões em tecidos moles, tendo como vantagens a não utilização de compostos radioativos, não ser invasivo, e obter resultados iguais ou melhores que métodos convencionais. Atualmente há vários agentes disponíveis no mercado, variando entre si apenas na molécula carregadora. Apesar de se tratar de um meio relativamente seguro, alguns aspectos deverão ser considerados, como possíveis reações ao contraste e sua associação com outras doenças levando ao agravamento desta, como pode ser observada na insuficiência renal crônica e sua associação com compostos de Gd no desenvolvimento do quadro de Fibrose Nefrogênica Sistêmica. 45 II Congresso FAMINAS-BH ASPECTOS RELEVANTES PARA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO A CRIANÇAS COM MUCOPOLISSACARIDOSE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curso: ENFERMAGEM Jéssika Damasceno Ferreira Glace Kele Aparecida Ribeiro de Assis Carolina Fernandes Lima Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Mucopolissacaridose, Enfermagem, Cuidados de Enfermagem. INTRODUÇÃO: Segundo Muenzer (2011) as mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de doenças com distúrbios genéticos raros de glicosaminoglicanos (GAG). Existem sete subtipos que são diferenciados pela enzima deficiente.Cada MPS é causada por uma deficiência na atividade de uma única enzima lisossomal específica necessária para a degradação de GAG. São caracterizadas pelo acúmulo de GAG parcialmente degradado dentro dos lisossomos e ha elevação de fragmentos na urina, sangue e fluido cérebro-espinhal. O acúmulo resulta em um dano celular progressivo, com consequências graves afetando vários sistemas e evoluindo para falência de órgãos levando ao comprometimento cognitivo e expectativa de vida. JUSTIFICATIVA: É significativa a atuação do enfermeiro no cuidado a crianças acometidas pela MPS, a fim de propiciar uma assistência de qualidade. OBJETIVO: Destacar a importância da assistência de enfermagem no cuidado a crianças acometidas pela mucopolissacaridose, com vistas à segurança destes pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, descritivo- exploratório. Os dados foram obtidos através de busca em bases de dados em saúde como: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO e BDENF, no período de 2002 a 2014, a partir dos descritores: Mucopolissacaridose, Enfermagem e Cuidados de Enfermagem. DESENVOLVIMENTO: Para Tuura; Schawart, (2009) Estima-se que a incidência conjunta dessas doenças seja de 1:25.000 recém nascidos vivos. O tratamento pode ser realizado de forma sintomática ou específica. A sintomática é dirigida as complicações da doença, a específica trata da doença na sua etiologia e busca repor a enzima deficiente.As crianças acometidas podem apresentar principalmente dificuldade de movimento das articulações, face e em quadros clínicos mais graves há deficiência mental progressiva. A Terapia de Reposição Enzimática (TRE) intravenosa com a enzima especifica de acordo com o tipo de MPS deve ser infundida semanalmente no período de quatro horas, sendo monitorada a pressão arterial do paciente nesse período, já que ocorre o risco de elevação.Portanto, é essencial ao enfermeiro a verificação constante dos sinais vitais e a identificação de sinais e sintomas da síndrome e de seu agravamento. Percebese que se torna uma estratégia abordar a construção de vinculo e a responsabilização do enfermeiro, possibilitando maior comprometimento e continuidade da assistência dando enfoque as visitas domiciliares a criança e a família. A desospitalização a pacientes com MPS é essencial quando possível e o envolvimento da enfermagem nas etapas deste processo envolve ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e reabilitação (AZEVEDO et al., 2010). CONCLUSÃO: Diante disso,é de se notar que o enfermeiro assume papel importante na construção de vínculo com a criança acometida e seus familiares. A sua abordagem e manejo adequado diante das manifestações multisistemicas vão contribuir para qualidade do cuidado e segurança do paciente. II Congresso FAMINAS-BH 46 ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO Curso: Enfermagem JUCIENE BARBOSA YEDA CHRISTINA ELEN BRITO DE JESUS Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Enfermeiro;Prevenção;Câncer Colo de útero. INTRODUÇÃO: No Brasil, o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna que mais acomete as mulheres. Essa temática apresenta grande relevância no âmbito da saúde da mulher, área considerada estratégica para ações prioritárias no Sistema Único de Saúde (SUS) no nível da Atenção Primaria. Quando não adequadamente tratada, a infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV) tem sido apontada como um dos mais determinantes fatores de risco para o desenvolvimento desta patologia.O rastreamento do Câncer de colo uterino é feito pelo teste de Papanicolau – exame citopatológico do colo do útero para detecção das lesões precursoras.Nesse cenário, a atuação do profissional enfermeiro ganha destaque pela atuação na maioria das fases do processo e atendimento direto às pacientes. MATERIAL E MÉTODOS: Esta pesquisa possui caráter exploratório e descritivo.A base de dados para coleta dos mesmos foi baseada no sistema BVS, LILACS, com a utilização dos seguintes descritores: câncer do colo de útero, exame preventivo enfermeiro. O objetivo deste estudo foi de identificar a função do profissional enfermeiro na assistência às mulheres que buscam o serviço de atenção primária que realização da prevenção do câncer de colo uterino. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No Brasil, o Ministério da Saúde preconiza a realização do teste de Papanicolau em todas as mulheres que já tiveram relações sexuais. A consulta de enfermagem foi referida como um momento importante para se realizar o exame, pois, além de ser uma oportunidade para fortalecer o vínculo entre a mulher e o profissional, favorece o aconselhamento na prevençâo do câncer de colo uterino. A estratégia mais eficaz no combate ao câncer do colo do útero é a prevenção ou o diagnóstico em estágios iniciais da doença.Deste modo, reduzem-se as chances de prevenção e intensificam-se os riscos no desenvolvimento da doença. As atividades educativas devem ser elaboradas e praticadas por todos os membros da Equipe de Saúde da Família, visto que as usuárias mantem um contato multiprofissional com estas unidades. Os membros dessa equipe devem conhecer bem a realidade local, como o perfil social e reprodutivo das mulheres e elaborar planos para atingir diretamente a realidade das usuárias. CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro no cenário da prevenção do câncer do colo do útero nas equipes da atençaõ primária se revelou de importância fundamental. Suas atividades são desenvolvidas em múltiplas dimensões, entre elas: realização das consultas de enfermagem e do exame de Papanicolau, ações educativas diversas junto à equipe de saúde e comunidade, gerenciamento e contatos para o provimento de recursos materiais e técnicos, controle da qualidade dos exames, verificação,comunicação dos resultados e encaminhamentos para os devidos procedimentos quando necessário. Evidencia-se obstáculos importantes de gestão, como o provimento insuficiente de profissionais, erecursos e a sobrecarga de trabalho. 47 II Congresso FAMINAS-BH ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS Curso: Enfermagem Marcela Morais Fernandes Gabriela Morais Fernandes de Sousa Luciley Aurea da Costa Maria Tania da Costa Silva Fernanda Porto Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Quedas""idoso""prevenção" ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS O envelhecimento populacional é um fenômeno global, em especial, nos países desenvolvidos. Esse processo caracteriza-se pelo constante aumento da expectativa de vida, associado a uma redução da taxa de fecundidade. O Brasil vem vivenciando um significativo aumento no número de idosos, sendo que a tendência é que este número aumente cada vez mais. Diante desta realidade o presente trabalho tem como objetivo identificar por meio de pesquisa bibliográfica as principais causas de quedas em idosos e qual a atuação da equipe de enfermagem na prevenção dessas quedas. O enfermeiro e a equipe de enfermagem devem estar preparados para prestar o cuidado integral ao idoso, seja no âmbito hospitalar ou domiciliar, no qual deve realizar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e assistência prestada. Quedas e fraturas em pessoas idosas significam um problema de saúde pública sério, quando ocorridas significa o início da fragilidade ou anunciam uma doença aguda, incapacidade e morte.¹ Ainda que a queda não seja grave pode causar danos psicológico. Os acidentes por quedas estão relacionados ao estado funcional, a mobilidade do idoso. Os fatores de risco podem ser divididos em fatores intrínseco aquelas decorrentes das alterações fisiológicas que surgem com o processo natural do envelhecimento, mais alterações patológicas e efeitos colaterais de drogas. E fatores extrínsecos, estão relacionados aos comportamentos de risco e às atividades praticadas por indivíduo em seu meio ambiente.¹ As quedas em idosos são acidentais na sua maioria e devem-se à falta de condições de segurança como pisos irregulares ou escorregadios, presença de tapetes, moveis e iluminação inadequados, cama impropria para o conforto do idoso. O enfermeiro e sua equipe de enfermagem devem orientar na prevenção das quedas, identificando os fatores de risco para a correção dos que são passíveis de ser corrigidos. Fazendo modificações necessárias para adaptação do ambiente de convívio do idoso às alterações do envelhecimento. Orientando o idoso e sua família como evitar uma queda indo regularmente no oftalmologista, não usar medicações sem orientação médica, evitar comportamentos arriscados, orientando a necessidade de adequar o ambiente para que se torne mais seguro, realizar atividade físicas para manter uma boa força muscular e bom equilíbrio corporal. A prevenção contra a queda traz benefícios para o idoso, seus familiares, sociedade e saúde pública impedindo graves consequências como a imobilidade, além de promover melhora na qualidade de vida dessas pessoas. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 1.FILHO, Eurico Thomaz de Carvalho; NETTO, Matheus Papaléo. Geriatria: Fundamentos, Clinicas e Terapêutica. 2º Ed. 20 48 II Congresso FAMINAS-BH Atuação dos profissionais da saúde da Atenção Primária na prevenção do suicídio Curso: Medicina Igor Loureiro dos Santos Andrea Zeringota de Castro Denise Suemy Rocha Hashimoto Caio Carlos Silveira Nogueira Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: suicídio; prevenção; atenção básica; transtornos psiquiátricos É relevante o número de pacientes com ideias suicidas que não são diagnosticados na atenção básica por falta de conhecimento prévio dos profissionais da saúde sobre doenças psiquiátricas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, até 2020, mais de 1,5 milhões de pessoas irão cometer suicídio no mundo. No Brasil relata-se 158.952 registros oficiais de suicídio no período de 1980 a 2006, tendo uma maior relevância na região sul do país. Este estudo tem como objetivo relatar uma diversidade de intervenções que podem ser realizadas por profissionais de saúde para prevenir o suicídio. Foram utilizadas as bases de dados SciELO e PubMed, sendo selecionados um total de 13 artigos publicados no período de 1998 a 2014. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que são necessários uma identificação precoce e um correto encaminhamento para pacientes que possuem transtornos mentais com potencial suicida. Os profissionais da saúde podem analisar o indivíduo por sinais verbais e não verbais. Sinais não verbais incluindo os olhos baixos, retardo psicomotor da fala ou movimento e um declínio na atenção à aparência estão altamente relacionados com a depressão, transtorno altamente associado ao alto índice de suicídio. Observou-se que comentários como "noto que você parece triste hoje" ou "outra coisa parece estar incomodando você hoje” se tornam imprescindíveis para iniciar uma conversa com o paciente suicida. A observação do modo como o paciente está dialogando, frases como “eu estou sob muita pressão", ou "estou extremamente nervoso”, se torna um ponto de partida para a intervenção do profissional. Pedir ao paciente que diga seus planejamentos e metas para o futuro permite identificar se este tem um pensamento suicida. Além disso, é necessário colher informações adicionais sobre a presença de sintomas psicóticos e ansiedade, assim como a utilização de drogas e história pregressa do paciente sobre tentativas anteriores de suicídio. Considera-se que um maior aprimoramento dos profissionais, através de estudos realizados pela equipe da saúde da família acerca dos transtornos psiquiátricos com alvo no suicídio, elevaria o índice de diagnósticos deste transtorno e a possibilidade de um tratamento precoce em prol da vida do paciente. II Congresso FAMINAS-BH 49 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL EM REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE COM ALTO ÍNDICE DE ÓBITOS E CASOS. Curso: Biomedicina Evelin Pinheiro Viana Miriam Danielle De Fátima Silva Dinara Ricele Mota Caroline Rodrigues De Oliveira Daniela Camargos Costa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Leishmaniose visceral; Belo Horizonte; Leishmania As estratégias de controle da Leishmaniose Visceral ainda são pouco efetivas, então algumas formas de controlar a doença é a eliminação dos cães contaminados, redução de flebotomíneos, procurar diagnosticar e tratar precocemente os casos, saneamento e desenvolvimento de atividades educativas em saúde. Diante disso, a pesquisa desenvolvida foi realizada com o intuito de avaliar o conhecimento da população de um bairro da região metropolitana de Belo Horizonte, que possui alto índice de óbitos e casos de Leishmaniose Visceral e realizar uma ação como promotores da saúde de levar a informação e conscientizar as pessoas sobre a doença visando que uma das formas de prevenção da doença é a educação em saúde. Para realização do trabalho visitamos o serviço de zoonoses de Belo horizonte, onde buscamos conhecimento sobre o assunto. O conhecimento da população referente à leishmaniose visceral foi mediado por um questionário de três perguntas objetivas, aplicado a 80 transeuntes. A maioria dos entrevistados (36,95%) tinha idade entre 10 a 20 anos e possuíam ensino médio completo. A primeira pergunta era como a doença é transmitida e 31,2% acertou a resposta dizendo que é pela picada de insetos, mas um número relevante dos pesquisados 27,2%, relataram que a doença é transmitida através do contato direto com cães contaminados. Muitas pessoas desconhecem se a Leishmaniose mata ou não e 86% disseram que sim, a doença mata. Um relato que demonstra como o local tem um alto índice de casos é que 28,5% responderam que já tiveram um cão positivo para Leishmaniose. Diante dessa informação abordamos, mas duas questões a primeira foi: se o pesquisado não teve ou tem cão positivo, se ele tivesse o mesmo autorizaria a eutanásia em seu cão? E 62,5% responderam que sim aceitaria a eutanásia e 10% responderam que não aceitariam, todos relacionaram com o carinho e afeto que se tem pelo seu animal. A outra pergunta era se sim, já tiveram cães contaminados os mesmos foram devidamente recolhidos? A maioria 26,25% respondeu que sim, mostrando que a zoonoses cumpriu com o seu papel e recolheu os cães e 1,5% responderam que o cão positivo não foi recolhido, mostrando a resistência que muitas pessoas têm de entregar o seu cão. Por ter um alto índice de casos e óbitos na região, a pesquisa demonstra que a população entrevistada ainda tem dúvidas a respeito do assunto e muitos desconhecem sobre a doença. II Congresso FAMINAS-BH 50 BENEFÍCIOS DO LÚDICO NO TRATAMENTO DO CANCÊR INFANTIL Curso: Enfermagem Gabriela Monique Sabino Salustiano Raquel Jorge da Costa Vasconcelos Shirlei Barbosa Dias Sônia Maria Nunes Viana Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Criança; Câncer; Lúdico NTRODUÇÃO: Diante de uma doença, as crianças apresentam mudanças no contexto global do funcionamento orgânico e psicológico, desenvolvendo formas de enfrentamento quando um significado é atribuído nessa situação (AZEVEDO, 2011 apud VALLE, 2001). Ao ser hospitalizada é exposta a vários procedimentos invasivos e distanciada do seu convívio natural, incluindo o brincar, sendo então vulnerável a dor e ao medo. O brincar é uma necessidade crucial no desenvolvimento da criança, independente do seu estado de saúde, portanto não deve ser cessado. As atividades lúdicas permitem recriar as experiências com a imaginação, facilitar a interação social, estabelecer significados acerca das ações no mundo e criar a noção de regras. (AZEVEDO, 2011). Por meio do brinquedo a criança é capaz de interagir melhor com a equipe de saúde, aceitando o tratamento com maior facilidade. Diante disso o presente trabalho tem o objetivo de conhecer os benefícios do brincar como recurso de enfrentamento do câncer infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura desenvolvida com base em artigos científicos, teses e livros. As bases de dados utilizadas foram: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), para a seleção de artigos publicados no período de 2006 a 2014, no idioma português RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dias et al, (2013), relatou que a alteração da rotina, distanciamento da família e procedimentos invasivos fazem com que a criança goste ainda menos do ambiente hospitalar. Essa experiência poderia ser menos dolorosa, caso houvesse uma maior interação da equipe com o paciente, por meio das atividades recreativas. Ainda segundo autora, o brincar permite o relaxamento e desenvolvimento da criança, sendo assim, o mesmo não deve ser cessado, independente da hospitalização. Segundo Hostert; Enumo e Loss (2014 apud Kiche e Almeida, 2009), o brincar no hospital é benéfico tanto para criança, quanto para os profissionais de saúde, pois por meio do brincar os aspectos negativos relacionados ao hospital são minimizados. Ademais, as atividades recreativas aproximam a criança da rotina vivida no ambiente extra hospitalar, cooperando para um maior enfrentamento da dor e da hospitalização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O brincar é uma necessidade de toda criança, porém devido a gravidade da doença e complexidade do tratamento, essa necessidade pode passar desapercebida quando se tratar de uma criança portadora do câncer. Desarte, pensa-se que o lúdico é um método benéfico para a adaptação, trazendo a criança para a sua realidade e melhorando sua interação com a equipe hospitalar. O enfermeiro, como coordenador do cuidado, deve estar sempre motivando e influenciando positivamente sua equipe para a prestação de uma assistência mais humanizada. 51 II Congresso FAMINAS-BH BRONQUIOLITE: ACOMETIMENTO EM CRIANÇAS MENORES DE UM ANO Curso: ENFERMAGEM MARLENE CONCEIÇÃO DA SILVA YEDA CHRISTINA HOFF VILLAR RAQUEL DA COSTA VASCONCELOS PRECEPTORA ENFERMAGEM Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Bronquiolite;enfermeiro doenças respiratórias;infecção do tratorespiratorio RN Introdução: O VSR ( Virus sincicial respiratório) é a causa mais comum de bronquiolite aguda (BA). Bronquiolite se refere a uma patologia cujo trata-se de uma Infecção respiratória aguda,habitualmente de etiologia viral,mais frequente nos dois primeiros anos de vida.Esta localizado no trato inferior e a mais comum e responsável por um grande número de hospitalizações. Dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) referentes à prevalência e à incidência de infecções respiratórias agudas revelam que elas são responsáveis por 40 a 60% de todos os atendimentos ambulatoriais em pediatria.Além disso,essas doenças geram elevados custos diretos e indiretos com assistência à saúde.(BRASIL, 2011). A bronquiolite é o diagnóstico com maior prevalência de infecção pelo VRSH. (SALOMÃO , 2011). Justificativa: As infecções respiratórias representam importante causa de óbito em crianças menores de um ano nos países em desenvolvimento. Diante deste, identifica-se a necessidade de uma intervenção voltada a promoção a saúde destas crianças,em ações educativas voltadas ao momento de gestação, puerperal e acompanhamento educativo nas consultas de puericultura. Objetivo:Demonstrar através de evidências cientificas as atuações primordiais do profissional enfermeiro diante da bronquiolite em crianças menores institucionalizadas.Metodologia: Foi realizada uma busca bibliográfica no idioma Português e publicações posteriores ao ano 2000, com os descritores: Bronquiolite, enfermeiro, doenças respiratórias, infecção do tratorespiratorio RN. Referenciada pela base dados BVS,LICACS, foram encontrados 7 artigos e destes foram selecionados 5, foram lidos e subsidiados a construção deste estudo.Desenvolvimento: Segundo (BRASIL, 2010) a bronquiolite, causada por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), é um RNA vírus. As infecções causadas pelo VSR tem distribuição universal e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável por cerca de 60 milhões de infecções. A este quadro soma-se dois outros importantes fatores: a relação estreita, cada vez mais demonstrada, entre infecção precoce grave por VSR e sibilância recorrente, e o crescente aumento em todo o mundo do número de hospitalizações por bronquiolite. No Brasil, embora não haja vigilância epidemiológica oficial para VSR, estudos em diversas regiões do país demonstram os dados de hospitalização por principal manifestação clínica da últimas duas décadas. Considerações finais: Conclui-se com este estudo que há um alto índice de acometimento por esta patologia, decorrente deste, existe a real necessidade de uma intervenção prevencionista eficaz do profissional enfermeiro, para que posteriormente estes índices sejam diminuindos. No contexto de institucionalização, as medidas curativas tomadas diante do profissional enfermeiro, sao suporte de prescrição medica, orientações a família, e ações de conforto geral a criança posteriormente sendo a família orientada no momento de alta II Congresso FAMINAS-BH 52 Caracterização da variabilidade genética das populações brasileiras residuais de Triatoma infestans Klug (1843) utilizando marcadores microssatélites Curso: Farmácia, Biologia, Ciências da Saúde Eduardo Melos Silva Grasielle Caldas DAvila Pessoa Aline Cristine Luiz Rosa Carlota Belisário Liléia Diotaiuti (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: Triatoma infestans; marcadores microssatélites; variabilidade genética. Embora Triatoma infestans não seja uma espécie triatomínica autóctone brasileira e tenha como centro de endemismo os Vales Andinos Bolivianos, mais precisamente na região de Cochabamba, esta espécie se dispersou pelo país sendo considerada no século XX a principal espécie vetora do Trypanosoma cruzi nas habitações humanas. Em 2006, o Brasil foi certificado pela Organização Panamericana de Saúde como livre da transmissão vetorial pelo T. infestans, no entanto, ainda existem focos residuais desta espécie na Bahia e Rio Grande do Sul, por motivos ainda pouco conhecidos. Em 2014, o Ministério da Saúde estruturou o “Plano Estratégico com vistas a Eliminação das populações brasileiras Residuais de T. infestans”, no qual foram definidas como linhas prioritárias: 1) a avaliação da qualidade das atividades desenvolvidas no controle vetorial em campo, bem como o aperfeiçoamento das mesmas e 2) a caracterização da suscetibilidade das populações de interesse aos inseticidas. Ainda nesse sentido, informações referentes a diversidade genética e a estrutura populacional destes focos residuais podem ser uteis, sendo objetivo de investigação deste trabalho. O DNA foi extraído a partir de duas patas de cada triatomíneo utilizando kit Wizard (PROMEGA) de com recomendações do fabricante. A quantificação do DNA extraído foi realizada individualmente em espectofotômetro NanoDrop ND.1.000. O material processado foi mantido a -20oC até o momento do uso. As reações de PCR, utilizando marcadores microssatélites, foram realizadas de acordo com Marcet et al., (2005) e Garcia et al (2010). A genotipagem foi realizada na Plataforma do Centro de Pesquisa Rene Rachou, FIOCRUZ Minas. Os dados foram analisados utilizando o software GeneMapper®. Para a análise de variância molecular foi utilizado o programa Arlequim. Os resultados encontram-se em fase final de análise com conclusão prevista para abril deste ano. 53 II Congresso FAMINAS-BH Caracterização eletrofisiológica dos pacientes portadores de Doença de Stargardt atendidos no Ambulatório de Doenças Hereditárias da Retina e INRET Clínica e Centro de Pesquisa – Estudo colaborativo para definição do perfil genético e clínico da população Curso: Biomedicina - Medicina Shirley Aparecida Madureira Sampaio Igor Mendes Maia Renata Toscano Simoes Rui Chen Fernanda Belga Ottoni Porto (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: Stargardt, Eletrofisiologico, Eletrorretinograma, Eletrooculograma, Fenótipo, Genótipo Introdução: A Doença de Stargardt (STGD) é uma distrofia macular caracterizada por início na infância, representa 7% das distrofias e afeta 1/10.000 indivíduos. Apesar dos diferentes genes e da manifestação clínica variada, os pacientes evoluem com perda da visão e cegueira, uma vez que não existe tratamento. Os ensaios terapêuticos são direcionados ao genótipo do portador. Por isso faz-se importante caracterização clínica aprimorada que permita melhorar a positividade nos testes genéticos. O conhecimento do genótipo possibilita ainda melhor orientação prognóstica e aconselhamento genético. Objetivos: Classificação eletrofisiológoca pelo Eletrorretinograma de Campo Total e Multifocal, Eletrooculograma. Métodos: Este trabalho foi aprovado pelo CEP da SCBH (n°342.521). Os pacientes incluídos foram submetidos à avaliação da acuidade visual, refração, biomicroscopia, tonometria, mapeamento de retina, retinografia, autofluorescência, tomografia de coerência óptica, estudo eletrofisiológico. Para o teste genético, o DNA extraído dos leucócitos é encaminhado para seqüenciamento com Illumina plataforma Hiseq de todos os éxons e regiões flanqueadoras de éxons de 214 genes relevantes de doenças da retina. As amostras negativas no painel são encaminhadas para seqüenciamento completo do exoma. Resultados: Entre outubro/2012 e setembro/2014, foram selecionados 110 pacientes com diagnóstico clínico de STGD. Serão apresentados os padrões de resposta a cada exame eletrofisiológico, e correlacionados com a acuidade visual, tomografia de coerência óptica e autoflurescência. Novas mutações e novas relações de doença hereditária da retina com outros genes de doenças de retina, não previamente descritas na literatura, estão sendo identificadas. Para estes casos, o refinamento do quadro clínico está sendo realizado e novas correlações genótipo-fenótipo estão sendo definidos. Conclusões: A avaliação clínica detalhada com exames eletrofisiológicos específicos permite um diagnóstico mais preciso e uma descrição melhor do fenótipo, permitindo direcionar melhor os testes genéticos, aumentando sua positividade. Os testes genéticos de seqüenciamento ampliado em uma grande coorte de pacientes traz uma quantidade enorme de informações, que vão permitir, junto à caracterização eletrofisiológica, uma classificação genótipo fenótipo mais apropriada da patologia estudada e acesso a tratamentos gene-específicos II Congresso FAMINAS-BH 54 CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR DESCARTE INADEQUADO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS PERFUROCORTANTES Curso: Farmácia Danielle Alves Silveira de Oliveira Clyson Groff Birro Fernando Resende de Souza Wesley Ramos Areal Adriana Nascimento Sousa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "contaminação"; "descarte"; "medicamentos"; "materiais"; "perfuro-cortantes" A poluição ambiental é um tema preocupante em todo o mundo. Entre as fontes de degradação ambiental, os resíduos sólidos gerados na área da saúde (RSS) representam uma importante fonte quando gerenciados inadequadamente pois oferecem risco potencial ao ambiente [1,2]. Os RSS são gerenciados pela RDC 306/2004, que trata dos procedimentos para minimizar a produção de RSS e proporcionar um encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores, preservação da saúde pública, dos recursos naturais e meio ambiente [3]. De acordo com a legislação brasileira, é crime ambiental a contaminação do meio ambiente por resíduos mas como não há uma fiscalização rigorosa e não existem normas específicas para a população, a legislação não é cumprida [1]. Medicamentos e materiais perfuro-cortantes são descartados diariamente de forma inadequada no lixo doméstico, causando contaminação do meio ambiente e representando grande risco à saúde da população. A falta de informação é o maior responsável por este quadro, pois não há informação correta sobre o destino deste tipo de material [2]. Neste trabalho usuários de insulina do Posto de Saúde Jardim Europa, em Belo Horizonte, foram orientados sobre a forma correta de descarte de medicamentos e perfurocortantes e sobre as consequências do descarte incorreto ao meio ambiente. Foram entrevistados 15 usuários com idade entre 26 e 80 anos, que responderam a 4 perguntas. Após a entrevista eles assistiram uma palestra sobre o descarte correto dos resíduos gerados, a qual foi apresentada pelos autores deste trabalho. Os resultados obtidos nos questionários mostraram que os 15 entrevistados jogam a seringa no lixo comum e nunca obtiveram informações sobre o seu descarte; 10 jogam também as sobras de medicamentos no lixo comum, 3 jogam no vaso sanitário e 2 jogam na pia da cozinha. Dos 15 entrevistados, 11 acham que o descarte inadequado de medicamentos causa danos ao meio ambiente e 4 acham que não causam danos. Os pacientes foram orientados a descartar os materiais perfuro-cortantes em recipientes plasticos de uso doméstico ou em latas de alumínio e devolver ao posto de saúde os medicamentos vencidos ou que não são mais usados. Esta breve investigação sugere a necessidade de ações educativas junto à população visando a conscientização para o descarte correto dos medicamentos e materiais perfuro-cortantes, uma vez que foi percebido a total falta de orientação acerca deste tema na população pesquisada. REFERÊNCIAS [1]SOUSA, Adriana Nascimento; et al. Métodos Analíticos Utilizados para Determinação de Fármacos Contaminantes do Meio Ambiente. Belo Horizonte, p. 2-9, 2009. [2]MACHADO, Juliana; CARVALHO, Luiz Eduardo. O problema Ambiental. Descarte Consciente, 2013. [3]GARCIA, Leila Posenato; RAMOS, Betina Giehl Zanetti. Gerenciamento dos Resíduos de Serviços: uma questão de biossegurança, Rio de Janeiro, v. 20 n. 3, p. 744-752, mai-jun. 2004. II Congresso FAMINAS-BH 55 CONTRACEPÇÃO EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS Curso: Medicina Raissa Sousa Amaral Paola Isabelle Mariano Thereza Christine Ranção Natália Saldanha Nunes Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Contracepção; mulheres; idade avançada; manejo A contracepção pode ser entendida como uma das ferramentas de controle de natalidade, e consiste no uso de métodos, dispositivos ou medicamentos com a finalidade de prevenir ou reduzir a probabilidade de uma fertilização. Para isso, existem os métodos anticoncepcionais que constituem a base do planejamento familiar. Dados relatam mulheres entre 35-40 anos e acima de 40 anos têm 0,12% e 0,6%de probabilidade de serem fecundadas,respectivamente. Porém, mesmo com baixos índices, os métodos contraceptivos devem ser utilizados para evitar uma possível gestação não planejada. Além disso, a gravidez em idades mais avançadas tem maior probabilidade de complicações, tanto durante o período gestacional e/ou parto, quanto pela presença de má formação fetal, sendo esse fato responsável por maior número de abortos. Por isso, deve-se a importância de ressaltar a anticoncepção em mulheres acima dos 40 anos. Dentre os métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres acima de 40 anos tem-se: preservativo, esterilização definitiva, dispositivo intrauterino (DIU), contraceptivos orais (CO), sendo que, grande destaque é dado a esses últimos. Considerando isso, para fazer a escolha adequada deve-se analisar se os benefícios e malefícios dos mesmos, e se esses riscos são mais aceitáveis do que os relacionada a uma gestação de risco ou não desejada. Contraceptivos a base de estrogênio podem predispor a doenças cardiovasculares (DC), tais como: trombose venosa profunda com subsequente embolia pulmonar, acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio.Dessa forma, em mulheres com fatores de riscos para DC, é recomendado o uso de CO a base de progestogênio devido a não relação deste hormônio com as patologias citadas. Entretanto, no período da perimenopausa, os níveis de estrógeno caem e dessa forma a chance de fraturas ósseas aumenta, portanto, o uso desses mesmos contraceptivos, a base de estrogênio, se torna um fator protetor. Estudos sugerem que, o uso de contraceptivos orais combinados (COC), contendo estrogênio e/ou progestogênio promove uma redução do risco de determinados cânceres, com: o de endométrio, ovário e colorretal, ao passo que, pode predispor o aumento de outros, como o de colo de útero. Outro benefício associado ao uso dos COC é a restauração da regularidade e fluxo menstrual e redução dos sintomas de ondas de calor e sudorese noturna; sinais e sintomas esses que podem estar presentes no período da perimenopausa. As mulheres podem usar a contracepção com segurança, quando devidamente aconselhadas por profissionais competentes, até que tenham plena certeza que estão na menopausa. Sendo que no momento do término do uso devem ser analisados os benefícios do método, os riscos decorrentes do uso numa idade avançada e a disponibilidade de métodos alternativos. 56 II Congresso FAMINAS-BH CONTRIBUIÇÃO DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS NA VIDA DA POPULAÇÃO. Curso: Enfermagem Karine Veloso do Santos Miriã Micaela de Oliveira Aline Junia de (Oliveira Letícia Fernanda Cota Freitas (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Medicamentos fitoterápicos; Enfermagem; pacientes. O acesso a medicamentos é de extrema importância para inserção dos usuários no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentro da cultura da população brasileira, é intensa a utilização de plantas em busca da cura de muitas enfermidades. Associado a isso, a utilização de medicamentos fitoterápicos, medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente matériasprimas ativas (CARVALHO et al., 2008), torna-se uma grande aliada da equipe de enfermagem na busca por uma distribuição de medicamentos mais ampla, contribuindo assim nos processos de recuperação e prevenção de doenças. Tem-se por objetivo entender a contribuição dos medicamentos fitoterápicos na vida da população. Este trabalho foi realizado através de revisão de literatura, onde foram pesquisados artigos sobre o tema “medicamentos fitoterápicos”. A partir de então, foram selecionados 5 artigos que foram lidos para uma melhor compreensão e elaboração deste trabalho. Através dos medicamentos fitoterápicos, temos em mãos uma grande oportunidade de dispormos de uma maior quantidade de medicamentos que, além de propiciar uma maior distribuição à população, são também gerados através de recursos naturais. Para que tal fato aconteça, se torna indispensável à presença dos profissionais de enfermagem em parceria com outros profissionais, uma vez que desempenharão o papel de educação da população, com a finalidade de que a mesma utilize racionalmente estes produtos, valorizando assim a proteção de nossas reservas naturais. Percebe-se então que a utilização dos medicamentos fitoterápicos se torna uma grande aliada na busca pela melhora da atenção à saúde populacional, promovendo maior acesso da população às terapias alternativas e com custo menos elevado. Com isso, aumenta-se a quantidade de pacientes que poderão dar continuidade aos tratamentos já estabelecidos. Vale ressaltar que é necessário o conhecimento mais profundo por parte dos profissionais de enfermagem a cerca destes medicamentos, uma vez que como qualquer outro medicamento, o uso dos fitoterápicos pode gerar danos à saúde dos pacientes. REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Fitoterápicos. Brasília-DF, p.1-60, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf.> Acesso em: 20 mar.2015. BRUNING, M.C.R; MOSEGUI, B.G.T; VIANNA, C.M.M. A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde. Paraná, p.26752685, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232012001000017&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 mar.2015. CARVALHO, A.N.C; BALBINO, E.E; MACIEL, A; PERFEITO, J.P.S. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Brasília-DF, p. 314-319, 2008. disponível em: <http://anvisa.gov.br/medicamentos/fitoterapicos/situacao_registro_fitoterapicos.pdf> Acesso em: 26 mar. 2015. II Congresso FAMINAS-BH 57 CRIAÇÃO DE PRIMERS PARA SEQUENCIAMENTO EM MODELO ANIMAL DE DOENÇA NEURODEGENERATIVA Curso: Biomedicina Yan Erick de Sousa Marques Daniel Almeida da Silva e Silva Ana Lúcia Brunialt Godard Daniel Almeida da Silva e Silva (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: primers; iniciadores; doença neurodegenerativa O projeto fraqueza é um trabalho do Laboratório de Genética Animal e Humana em parceria com a Universidade Federal de São Paulo e o Instituto Pasteur, da França que desenvolveu um modelo de doença neurodegenerativa semelhante ao tipo apresentado em humanos. Iniciadores (também chamados de primers) são uma peça fundamental para Reação em Cadeia da Polimerase, a PCR. O principal objetivo da criação destes iniciadores foi montar pequenos fragmentos entre 18 e 26 pares de base que se ligassem a uma região específica do DNA ou cRNA (DNA complementar) permitindo assim que a DNA polimerase liguese à fita e sintetize uma nova, complementar a original. Através desse processo, amplia-se grandemente a quantidade de moléculas de DNA presentes na solução, facilitando a leitura pro fluorescência ou o sequenciamento desse fragmento no futuro. Foram criados quatro pares de primers e estes levaram em consideração fatores específicos, tais como a possibilidade de dímeros cruzados (cross dimer), que representa a probabilidade de um primer foward (F) se ligar em um reverse (R) e vice-versa; as chances do iniciador conter bases que tenham complementariedade entre elas mesmas, fazendo com que ele dobre e ligue-se nele mesmo (hairpin) e a probabilidade de um primer com a mesma sequencia (foward-foward ou reverse-reverse) se ligar as bases complementares do outro (self-dimer). Ao todo, foram desenvolvidos quatro pares de primers, sendo três deles em uma região próxima uma da outra e um deles, em outra região mais distante, porém todas dentro do mesmo gene. Cada iniciador (F e R) foi cuidadosamente montado de forma que a distancia entre um foward e o reverse do mesmo fragmento a ser sequenciado não excedesse 500 pb, suas temperaturas de anelamento estivessem próximas e seu conteúdo de guanina e citosina não fosse superior à que 70% do total de pb. Os primers foram enviados para serem sintetizados pela empresa IDT- Integrated DNA Technologies. Com a chegada destes iniciadores, será realizada a diluição até a concentração de 50 pmol/µL e em seguida, serão estocados no freezer a -20 ºC. Quando houver a necessidade da utilização desses iniciadores, haverá uma segunda diluição para uma concentração de 10 pmol/µL, o padrão estabelecido pelo LGAH para utilização de primers. Os iniciadores serão testados através de PCR e visualizados em gel de agarose à 1%, onde será constatada a eficácia dos mesmos. Os parâmetros pré-estabelecidos para teste dos primers serão avaliados, visando sua especificidade para o fragmento para o qual foram desenhados, a funcionalidade nas temperaturas estabelecidas e o anelamento de forma satisfatória. II Congresso FAMINAS-BH 58 Cuidados de Enfermagem na assistência ao paciente de pré -operatório de Ceratocone: Um desafio para a enfermagem Curso: Enfermagem Elke Fonseca Lucilene Sena Braz Andreza Nayla de Assis Aguiar Geisielle Bruna Prado Barbosa Thiago Diniz (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Pré operatório; Cuidados de enfermagem; Ceratocone Introdução: Observa-se que vem surgindo doenças oftalmológicas raras. Dentre elas, pode-se destacar o ceratocone, que possui caráter não inflamatório da córnea e que está entre as causas de cegueira e baixa visão, com incidência principalmente em adolescentes, podendo aparecer em outras fases da vida. Segundo a literatura a prevalência da mesma é de 50 a 230 casos por 100.000 (cem mil habitantes) no Brasil. Objetivo: Delinear cuidados de enfermagem pertinentes no pré-operatório para correção do ceratocone. Metodologia: Foram realizadas pesquisas nas bases de dados da BVS, no idioma português, nos anos de 2005 a 2014, foi atribuído como critério de seleção somente os trabalhos que possuíssem relevância para profissionais de enfermagem. Desenvolvimento: O caráter fisiopatológico da doença é extremamente agressivo,e em pouco tempo pode levar a perda total da visão, devido a sua evolução progressiva e degenerativa da córnea. Os cuidados da enfermagem são extremamente relevantes, visto que a correta orientação a cerca do ceratocone pode prevenir o rápido avanço ou ocasionar a detecção precoce da doença. A etiologia da doença ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada há algum fator genético especifico. O melhor e mais acurado método de tratamento ou controle para a doença se baseia em cirurgia corretiva. Por tanto o profissional de enfermagem deve levantar os possíveis diagnósticos e as possíveis intervenções para o pré operatório buscando conduzir de forma mais adequada os períodos que permeiam a cirurgia. Diagnósticos de Enfermagem do Pré operatório- 1) Disposição para conhecimento aumentado evidenciado por interesse em aprender sobre a patologia. 2)Medo relacionado a questionamento e verbalização crescentes evidenciado por cirurgia e seus resultados. 3) Ansiedade relacionada a preocupação e ao medo de perda da visão caracterizada por relatos de receio do risco da cirurgia ou fracasso da mesma. Intervenções do pré operatório: 1) Disponibilizar e ensinar ao paciente conhecimentos sobre a patologia, responder a todos os questionamentos levantados.2) Orientar o paciente usando explicações simples e em linguagem acessiva ao mesmo, falar com calma e lentamente, ajudar o paciente a relaxar. 3) Proporcionar tranquilidade e conforto ao paciente, sanar todas as duvidas. Conclusão: Existe um grande déficit de capacitação e especialização por parte da enfermagem na área oftalmológica. Tendo em vista a problemática e a dificuldade de se identificar os sintomas do ceratocone, faz-se necessário o aprofundamento no tema, o que possibilitaria a otimização dos cuidados de enfermagem. Referencias Bibliográficas GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definições e classificação 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed, 2008. ELIAS, Rosana Molina Saraiva; LIPENER, César; URAS, Ricardo; PAVÊS, Luis. Ceratocone: Fatores prognósticos. Arq. Bras. Oftalmol. 2005; 68(4): p. 491-494. 59 II Congresso FAMINAS-BH DANOS CAUSADOS PELA QUEDA À POPULAÇÃO IDOSA Curso: Enfermagem Débora Silva Ramos Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves Maria do Carmo Balbino Larissa Cristina Cunha Letícia Fernanda Cota Freitas (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: " Queda; idoso; agravos" INTRODUÇÃO: Com o aumento da população idosa no mundo, observam-se os agravos e condições que os idosos tendem a enfrentar. Baseado nestes, a instabilidade e a queda são fatores preocupantes podendo gerar um grande impacto socioeconômico na população senil. METODOLOGIA: Um conceito abrangente de queda utilizado é o de que:” queda é o deslocamento não intencional do corpo para o nível inferior a proposição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstancias multifatoriais, comprometendo a estabilidade” (MENEZES e BACHION, 2008. p. 1210). A partir deste conceito vê-se quão importante é o tema quando relacionado ao idoso e com suas estruturas músculo esquelético comprometidas pelo tempo. Assim dados significativos podem ser causados a esta população devido o episódio da queda. A queda é um dos mais frequentes acidentes domésticos, estimando que 30% a 60% da população com mais de 65 anos sofre queda anualmente e metade destas múltiplas quedas; 40% a 60% destes episódios levam a algum tipo de lesão sendo que 5% levam a fraturas, destas mais comuns acometem úmero, ulna e fêmur. Dentre 20% e 30% dos idosos que apresentam quedas frequentes consequentemente manifestam redução da mobilidade, aumentando o risco de morte prematura. O trauma é a 5° maior causa de mortalidade em idosos maiores de 65 anos e a queda responsável por 70% das mortes acidentais acima dos 75 anos. Após hospitalizados estes idosos também estão susceptíveis a patologias secundárias podendo abranger outros sistemas vistos em casos de pneumonia, infarto do miocárdio, tromboembolismo pulmonar, incapacidade funcional, depressão, úlceras por pressão dentre outras. A queda acomete mais frequentemente a população feminina pela própria fragilidade óssea esquelética. Estima-se que após 85 anos a cada cinco quedas um idoso é levado a morte por decorrência da queda. CONCLUSÃO: Pôde-se observar a gravidade do problema e as patologias secundárias adquirida após o episódio da queda. Com esta reflexão se faz necessário o estudo contínuo do tema, direcionado aos profissionais da saúde. Buscar a aplicabilidade à prevenção da queda, incluindo no processo de prevenção, a orientação familiar sendo boa oportunidade para prevenir este agravo, já que a maioria deles ocorrem em ambiente doméstico. FREITAS, Elizabete Viana; Manual Prático de Geriatria. 1.ed. Rio de Janeiro: AC farmacêutica,2014. cap.5, p.57-64. MENEZES, Ruth Losada de; BACHION, Maria Márcia; Estudo da presença de fatores de riscos intrínsecos para quedas, em idosos institucionalizados, Ciência e Saúde coletiva, Rio de Janeiro, 2008, vol.13. n.4, p.1210, jul/ago.2008. II Congresso FAMINAS-BH 60 DESAFIOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA Curso: Enfermagem Andrea da Conceição Freire Geisielle Bruna Prado Barbosa Andreza Nayla de Assis Aguiar Grazielle Barbosa Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Saúde Mental; Enfermagem; Reforma Psiquiátrica INTRODUÇÃO: Um dos grandes desafios que vivemos na área de saúde através dos séculos é conseguir atender todos os clientes holisticamente, dando suporte a diferentes tratamentos em um indivíduo. O processo de Reforma Psiquiátrica tem avançado de um modelo restrito á internação hospitalar, para um modelo baseado em território, onde doentes mentais vivem e se socializam com a população. OBJETIVO: A pesquisa aqui projetada visa melhorar a assistência aos doentes mentais que já moram em sua residência, conforme a reforma psiquiátrica propõe; através da contínua integração do indivíduo que sofra mentalmente com a equipe de saúde da família, visando integrar holisticamente o indivíduo na sociedade em que vive, melhorando a assistência ao cliente doente mental, procurando melhorar sua saúde biopsicossocial. METODOLOGIA: Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e pesquisas existentes disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Utilizou-se a base de dados MEDLINE e LILACS. Foram pesquisados artigos em português, a partir do ano 2000 até 2015, os quais foram selecionados os que deverão ter relevância para o tema estudado. RESULTADOS: Através do exposto, é estudada a proposta de reinserção social baseada através do contato contínuo com os serviços primários de saúde (PSF – Programa de Saúde da Família), o qual as pessoas têm um acesso facilitado, podendo ajudar na integração de doentes mentais em convívio social, proporcionando um convívio sadio através de equipes de saúde da família, contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar; proporcionando assim, qualidade de vida e condição de viver em sociedade a cada residência onde resida uma pessoa com sofrimento mental. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Estamos vivendo um novo tempo, mudanças e perspectivas, muitas práticas e conceitos do passado ficaram para trás, hoje graças ao processo de reforma psiquiátrica é possível viver com nossos doentes mentais em ambiente familiar. É considerável que já avançamos muito, porem ainda há muito a se avançar. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO: AMARANTE, Paulo. A clínica e a reforma psiquiátrica. Arquivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro. Nau Editora, 2003. KAWAMOTO, Emília Emi; Saúde Mental. In KAWAMOTO, Emília Emi; SANTOS, Maria Cristina Honório; MATTOS, Thalita Maia. Enfermagem Comunitária. Ed. Pedagogica e universitária LTDA, 2008. Cap. 15, p.185-191. OLIVEIRA, Alice Guimarães Bottaro; VIEIRA, Marcos Antonio Moura; ANDRADE Socorro de Maria Ribeiro. Saúde Mental na Saúde da Família: Subsídios para o trabalho assistencial. São Paulo, Olho d’ água, 2006. TOWNSEND, Mary C.; Enfermagem psiquiátrica: conceitos de cuidados. 3. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002. 61 II Congresso FAMINAS-BH DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UM ESTUDO DE CASO REAL Curso: Farmácia Laressa de Lima Amancio Daniele da Silva Dornelas Luana Araújo Mendes Maria Betânia de Freitas Marques (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Descarte de medicamentos; contaminação do meio ambiente; resíduos sólidos. Os medicamentos podem gerar resíduos sólidos de origem farmacêutica e são classificados de acordo com o grau de periculosidade, podendo ser designados como vencido, interditado e ou contaminado. A principal forma de rejeite desses resíduos é por meio de lixões a céu aberto ou redes de esgoto doméstico. Esse descarte inadequado de medicamentos resulta em consequências graves ao meio ambiente, contaminando solo, água e animais. Diante do exposto os autores propuseram uma pesquisa sobre o descarte de medicamentos por usuários de posto de saúde na cidade de Belo Horizonte – MG. Foi realizada uma visita técnica a uma unidade básica de saúde do bairro Floramar em Belo HorizonteMG. A visita ocorreu em horário comercial e foi acompanhada pela farmacêutica responsável pelo posto. Também foi realizada uma abordagem aos usuários para se conhecer as práticas de descarte desse público a fim de planejamento de ações estratégicas com orientações sobre forma correta de descarte de medicamentos. Para isso foi proposta uma cartilha com base nos dizeres da RDC n° 306/2004 que dispõe sobre o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, e constitui um conjunto de procedimentos de gestão e implementação a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro de forma eficiente. A Farmacêutica do posto informou que o destino final dos resíduos de medicamentos ali originados é recolhido por uma empresa para posterior descarte. O destino final recomendado para medicamentos é a incineração, que reduz o volume, porém não é a adequada por lançar gases tóxicos na atmosfera. Enquanto um sistema eficaz não é desenvolvido, aguarda-se uma regulamentação efetiva e um destino ambiental correto a esses resíduos, onde ocorra harmonização com o meio ambiente. Estabelecimentos de saúde como drogarias, farmácias e centros de saúde não são obrigados por lei a fazer recolhimento de medicamentos. Os resíduos entregues pela população a esses ambientes são posteriormente recolhidos por empresas que prestam serviço de coleta e incineração. A ação no posto de saúde foi bem sucedida e as perspectivas foram atingidas. A cartilha auxiliou os usuários do posto que demonstraram interesse nessa temática, provavelmente por se tratar de um tema ainda pouco conhecido. Durante e após as orientações os usuários responderam e fizeram muitas perguntas, supostamente por terem compreendido sobre o conteúdo. 62 II Congresso FAMINAS-BH DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES LIPOSSOMAIS CONTENDO O FÁRMACO CEFADROXILA Curso: FARMÁCIA JOÃO BATISTA EDNALDO ANTÔNIO LESSA ALVARENGA ANA PAULA BATISTA DA SILVA LUANA LOPES DE ALMEIDA Adriana Nascimento Sousa e Taízia Dutra e Silva (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: CEFADROXILA; LIPOSSOMAS; SISTEMA DE LIBERAÇÃO DE DROGAS Os antibióticos podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento microbiano. São também capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias (SANTOS,2002). O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma forma farmacêutica inovadora com a função de diminuir ao máximo os efeitos adversos ocasionados por outras formas de apresentação do fármaco e melhorar a adesão ao tratamento. A cefadroxila apresenta boa penetração em grande número de tecidos, incluindo amígdalas, pleura, pele, tecidos moles, músculos e fluidos ósseos. A utilização de um determinado fármaco é um compromisso entre a sua eficácia e os seus efeitos secundários indesejáveis (GOODMAN & GILMAN ,2010). O presente trabalho trata-se de pesquisa exploratória para o desenvolvimento de forma farmacêutica hipotética que contemple uma tecnologia inovadora. A forma farmacêutica apresentada de Cefadroxila encapsulada por lipossomas tem maior eficácia terapêutica em relação a outras formas farmacêuticas, ela apresenta diminuição significativa da toxicidade e das interações medicamentosas. Os lipossomas são relativamente não tóxicos e biodegradáveis pois, podem ser produzidos a partir de compostos naturais, portanto parecem sistemas de transportes ideais. Permitem acomodar substância com características de polaridade radicalmente diferente no mesmo sistema, sendo capaz de incorporar solutos nos seus compartimentos aquosos e lipídicos, o que permite acomodar substância com características de polaridade radicalmente diferente no mesmo sistema (REMINGTON,2012). A forma farmacêutica lipossomal apresenta características diferenciadas em relação aos fármacos convencionais, frente à barreira lipídica da membrana biológica. Devido a sua estrutura versátil em termos de tamanho, composição, carga da superfície, fluidez da membrana e habilidade para incorporar fármaco hidrofílico e lipofílico aumenta a eficácia e reduz efeito tóxico do fármaco. Pode trazer inúmeros benefícios ao paciente como melhor adesão ao tratamento, maior comodidade pela diminuição do número de administrações diárias, melhor adaptação para pacientes idosos e crianças, mantendo o nível terapêutico sem oscilações, evitando assim subníveis terapêuticos. II Congresso FAMINAS-BH 63 DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE UM CUP CAKE DE CHOCOLATE, ISENTO DE GLÚTEN E LACTOSE, A BASE DE BIOMASSA DE BANANA VERDE Curso: NUTRIÇÃO JEANE SIMÕES REIS DAYANE CRISTINA ALVES FERREIRA DEISIANA SANTANA PAPA LILIAN CRISTINA DA SILVA CAMPOS INÊS CHAMEL JOSÉ (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Cup cake, Biomassa de banana verde, Doença celíaca, Glúten A doença celíaca é uma doença crônica que acomete o intestino delgado, e caracteriza-se por atrofia das vilosidades intestinais, hiperplasia das criptas e aumento da celularidade. É evidenciada pela intolerância permanente ao glúten, que é a principal proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio, estando também presente em seus derivados. O tratamento é fundamentalmente dietético, consistindo na exclusão do glúten da dieta por toda vida. Porém, os celíacos encontram grande dificuldade relativa à alimentação, pois grande parte das preparações consumidas diariamente possui farinha de trigo. Uma excelente opção a ser utilizada em substituição a diversas farinhas comuns em alimentos industrializados é a biomassa de banana verde, produzida a partir da cocção da banana verde, por ser considerada alimento funcional. Entre seus principais componentes está o amido resistente, que tem ação semelhante à das fibras insolúveis. Por não alterar o sabor e aroma, a biomassa permite a criação de várias preparações com alto valor nutricional e econômico, agregado a um padrão de alimentação saudável. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um cup cake de chocolate, a partir da biomassa de banana verde, isento de glúten e lactose, com alto valor nutricional, que possa ser consumido por pacientes com doença celíaca e outros indivíduos que seguem dietas com restrição de glúten e lactose. Os cup cakes foram elaborados no Laboratório de Técnica Dietética, da Faminas-BH, em outubro de 2014. Foram utilizados como ingredientes da massa, a biomassa de banana verde, ovos, chocolate em pó, açúcar e fermento em pó, sendo o recheio e a cobertura preparados com creme de leite de soja e chocolate em barra 50% cacau, isento de glúten e lactose. A avaliação sensorial foi realizada por meio de teste de aceitação, do qual participaram cinquenta julgadores não treinados, utilizando escala hedônica de sete pontos, variando entre os termos “gostei extremamente” (escore 7) e “desgostei extremamente” (escore 1). O atributo textura apresentou índice de aceitabilidade (IA) de 94%, sendo 6,58 a média das notas obtidas. Tanto o atributo sabor quanto o aroma apresentaram média de 6,52 e IA de 93,14 %. O atributo aparência foi o que apresentou menor IA (91,43%) e a média das notas obtidas foi 6,4. Para a qualidade global, que avalia o produto como um todo, obteve-se maior IA (94,57%), sendo 6,62 a média das notas. Após avaliação dos resultados, foi possível constatar que o cup cake de biomassa de banana verde, sem glúten e lactose, apresenta um bom potencial para consumo, uma vez que o IA para os diferentes atributos foram superiores a 93 %, sendo considerado, portanto, bastante satisfatório. Além disso, a pesquisa de intenção de compra, também realizada entre os julgadores, revelou que 24% deles provavelmente comprariam o produto e 76% certamente comprariam. Isto indica que a preparação tem grande potencial de mercado, além de ser um produto de fácil preparo e baixo custo. II Congresso FAMINAS-BH 64 Desreguladores endócrinos: alterações no trato reprodutor feminino Curso: Medicina Gabriela Martins Perez Garcia José Antônio Lima Vieira Marina Queiroz Sander Ana Flávia Garzedim Campos Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "desreguladores endócrinos"; "estudo científico"; "trato reprodutor feminino". Há alguns anos a hipótese de que substâncias químicas presentes no meio ambiente poderiam causar uma resposta biológica nos organismos expostos era remota. Entretanto, sobretudo nas ultimas décadas este assunto emergiu com maior interesse na comunidade científica, devido ao aumento na detecção de anomalias na saúde humana. Segundo Waissmann (2002) algumas terminologias são utilizadas, para descrever agente ou substâncias que são capazes de promover distúrbios no sistema endócrino; sendo que no Brasil, adotam-se terminologias como: desreguladores, disruptores ou interferentes endócrinos. Assim, desreguladores endócrinos (DE) são agentes químicos capazes de promover alteração na produção, secreção, metabolismo e/ou transporte de ação periférica de hormônios endógenos, por meio da sua ligação a receptores hormonais. Os DE podem ser de natureza antrópica ou natural; sendo que, em relação ao primeiro pode-se citar: pesticidas, inúmeros poluentes e substâncias utilizadas na fabricação de plástico. Atualmente, todos eles são amplamente encontrados no meio ambiente e podem ate ser transportados por longas distancias. Alguns do DE, por sua natureza lipofílica, são armazenadas, durante vários anos, no tecido adiposo de seres humanos e animais; além de poderem causar efeitos graves, se ocorrer exposição durante períodos críticos do desenvolvimento, como no período embrionário. Segundo Costa (2014) no que diz respeito às patologias do trato reprodutor feminino, a exposição ao DE é de fato relevante, visto que o desenvolvimento e as funções do sistema reprodutivo dependem das concentrações hormonais de estrogênios, andrógenos e tireoidianos. Assim, uma disfunção no sistema endócrino pode resultar em algumas anomalias, tais como, irregularidades no ciclo menstrual, fecundabilidade, puberdade precoce, sindrome dos ovários policísticos e a falência ovariana prematura. Destaca-se também que os efeitos dependem do mecanismo de ação, dose e o período de vida em que ocorreu a exposição. Assim, um grande desafio para esse tipo de estudo científico, é compreender as muitas lacunas existentes na investigação que limitam a plena compreensão do verdadeiro papel dos DE em anormalidades reprodutivas femininas, destacando que muitos desses DE estão presentes em nosso cotidiano. Portanto, é um assunto de preocupação de que produtos comuns de consumo não são avaliados sistematicamente no que diz respeito aos seus efeitos no sistema reprodutor feminino. (BILA; DEZOTTI, 2007). 65 II Congresso FAMINAS-BH Educação Continuada em Enfermagem: Uma necessidade para o cuidado em saúde. Curso: Enfermagem Carine Quintão Silva Rocha Maria Aparecida da Silva Rocha Rose Hellen Cota Bomfim Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Educação Continuada""Saúde""Interdisciplinaridade""Enfermagem" Introdução: Nas instituições hospitalares, a Enfermagem desempenha importante papel na preparação da infra-estrutura para a realização segura e eficaz dos procedimentos médicos e de enfermagem, além de ações assistenciais, orientação e educação preventivas, visando ao autocuidado, facilitando a reintegração social do paciente. Objetivo: Orientar quanto a importância e necessidade da educação continuada em saúde e respectivo papel da enfermagem em sua aplicação/execução. Metodologia: Trata-se de um levantamento de dados através de revisões bibliográficas de diversos artigos e pesquisas em bancos de dado relacionados à prática da enfermagem na educação continuada em saúde, no idioma português, nos anos de 2005 a 2014. Desenvolvimento: No Brasil, a equipe de enfermagem representa o percentual mais significativo de pessoal, chegando a atingir em alguns casos cerca de 60% nas instituições hospitalares. A Organização Panamericana de Saúde - OPAS recomenda que um profissional (enfermeiro) seja o coordenador e responsável por este Setor, diretamente envolvido com o atendimento às necessidades de desenvolvimento pessoal e profissional. A participação dos enfermeiros é essencial, porque eles mantêm contato direto e permanente com a equipe de enfermagem, o que possibilita perceber a realidade e avaliar suas necessidades. Sua visão ampla e integral do setor e do serviço realizado possibilita que o profissional enfermeiro tenha uma visão mais holística das necessidades de mudanças, capacitações e desenvolvimentos profissioanais. O enfermeiro tem conhecimento de que nesta tarefa todos tem sua função e responsabilidades, pois o paciente tem o direito ao diagnóstico e tratamento, administração dos medicamentos, leito e roupas, iluminação e ventilação, alimentação, comunicação, limpeza, técnicas para evitar infecções, por vezes fatais, entre outros serviços, não de qualquer jeito ou como favor, mas como direito e com qualidade. Um programa de educação voltado aos profissionais de enfermagem requer um planejamento dinâmico, participativo, interdisciplinar com objetivos definidos, buscando atender diretamente as necessidades da organização e dos profissionais. Conclusão: A Educação Permanente tem evoluído em seu conceito e no contexto dos sistemas de saúde. A enfermagem tem evoluido junto e tem colaborado significativamente para a ampliação do conhecimento técnico e científico do cuidado em saúde. É importante que haja uma continuidade e evolução ainda maior no processo de educação em saúde. Portanto, cabe aos enfermeiros, reconhecer a importância de procurar formas de articulação entre diferentes áreas do conhecimento, o diálogo com os envolvidos e com os que decidem para reorientar a prática das ações educativas da equipe de enfermagem nas instituições de saúde. II Congresso FAMINAS-BH 66 EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ORIENTAÇÃO SOBRE OS ASPECTOS QUE CIRCUNDAM A TRICOMONÍASE PARA A POPULAÇÃO NA REGIÃO CENTRAL DE BELO HORIZONTE Curso: Graduação Adão Rogerio da Silva Glauber Lopes Amorim Dayseanne Tomaz Rodrigues Erika Mateus Silva Daniela Camargos Costa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Tricomoníase"; "Infecções parasitárias"; "Doenças sexualmente trasmissíveis" Diariamente um milhão de pessoas em todo o mundo, passa a adquirir alguma doença sexualmente transmissível (DST). Considera-se que a população de jovens, adultos e adolescentes é responsável por quase metade de todos os casos novos de DSTs. Entre as infecções por contato sexual mais comum, está a tricomoníase, uma doença parasitária causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. O T. vaginalis é membro da família Trichomonatidae e trata-se de uma espécie patogênica, com forma flagelada, encontrado primordialmente no muco e secreção das mulheres, e nos homens os principais locais onde este patógeno geralmente coloniza são: Uretra, próstata e epidídimo. Sua multiplicação nesses locais se dá por divisão binária simples longitudinal, tendo um tropismo preferencial pelo epitélio escamoso do trato genital. Tal patologia é constantemente associada a infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), doença inflamatória pélvica, ao câncer cervical e a infertilidade. O presente trabalho teve como objetivo geral abordar e orientar indivíduos que na ocasião circulavam na região central de Belo Horizonte, mais exatamente na rua Guaicurus, área de intensa prostituição, a respeito da tricomoníase. A metodologia se baseou na elaboração de panfletos contendo informações claras sobre o parasito Trichomonas vaginalis, e a doença. Em meados do primeiro semestre de 2014, foi escolhida uma data para ir a campo; foram distribuídos cerca de 100 panfletos em pontos estratégicos, área de grande concentração de motéis e zonas de prostituição. Além de entregar o informativo, foi possível avaliar o nível de conhecimento sobre o tema através de entrevistas verbais realizadas com 54 pessoas, com perguntas do tipo: Você já ouviu falar de tricomoníase? Conhece as formas de contágio? Conhece os principais sintomas? Sabe a melhor forma de evitar o contágio? A conclusão foi de que todos os 54 entrevistados nunca ouviram falar da doença, fonte de infecção, forma de prevenção e contágio, oque é preocupante, tendo em vista que várias pessoas portam o parasito e não apresenta nenhum sintoma. Ainda foi possível entrar em um dos centros de prostituição, entrevistar e orientar uma das profissionais do sexo, que se mostrou interessada em conhecer sobre a doença e afirmou nunca ter ouvido falar. À medida que as pessoas recebiam o informativo, demonstravam-se interessados e seguiam seu curso fazendo a leitura, apesar da área propícia, foi possível perceber grande interesse por parte dos indivíduos abordados. Acredita-se o objetivo de informar um público alvo específico sobre um tema tão pouco falado, foi atingido. Diante disso foi possível concluir que o conhecimento dos indivíduos que transitavam naquela região sobre a patologia foi nulo, apontando que a temática deva ser mais trabalhada por autoridades governamentais, agências de saúde, dentre outros. Campanhas voltadas à prevenção, é uma boa medida no combate e controle de tal patologia. II Congresso FAMINAS-BH 67 Educação para Promoção da Saúde Humana e Ambiental Curso: ENFERMAGEM Sara Jéssica da Silva Alcântara Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Thais Françoise do Nascimento Angélica Mônica Andrade Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Promoção da Saúde" "educação" Introdução: A educação em saúde é uma das principais formas para viabilizar a promoção da saúde na atenção primária, reconhecendo que a saúde tem um caráter multidimensional e de que o usuário é um sujeito da educação em busca de autonomia (CARNEIRO et al., 2012). A Enfermagem é uma profissão educadora, que deve inserir--se nesse contexto por meio de ações de Promoção a Saúde que capacitem o indivíduo e a comunidade a exercerem empoderamento e autonomia, bem como reflexão crítica para uma mudança de atitude desenvolvendo um comportamento comprometido com a saúde humana e ambiental, tomando como desafio educar pessoas para realizarem condutas ecologicamente corretas não deixando a sustentabilidade à margem (BEZERRA E.P, et al., 2010). Justificativa: A educação para promoção da saúde favorece a autonomia do individuo incentivando as práticas saudáveis e condutas ecologicamente corretas dando ênfase à sustentabilidade. Objetivo: Apresentar a educação como uma ferramenta importante na promoção da saúde humana e ambiental. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “Educação para Promoção da Saúde humana e ambiental”. Desenvolvimento: Atualmente as questões ambientais são consideradas um problema de saúde, uma vez que a sociedade busca se desenvolver economicamente, muitas vezes sem a devida preocupação com o meio ambiente tornando-se necessária uma reflexão acerca do bem-estar ecológico e humano (Bezerra EP, et al.). Para Gallo et al. (2012), as três áreas da saúde: promoção da saúde, saúde ambiental e complexo produtivo da saúde, voltaram--se, de modo mais específico, para a compreensão e a ação sobre as interfaces entre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e saúde, tendo em comum o potencial para combater a pobreza, por meio da inclusão social e da proteção ao meio ambiente baseado em uma governança democrática e participativa. Segundo Bezerra EP, et al. (2010), a promoção da saúde identifica-se com a educação para adesão de um estilo de vida saudável, por meio de ações que contemplem alimentação de qualidade, moradia e educação, bem como a interação do homem com o meio em que ele vive, onde o ambiente saudável é um dos fatores decisivos para obtenção de saúde. Assim se faz necessário a elaboração de propostas pedagógicas libertadoras, comprometidas com o desenvolvimento da solidariedade e da cidadania, orientadas para ações cuja essência está na melhoria da qualidade de vida e na promoção do ser humano. Considerações finais: A educação para promoção da saúde e a elaboração de propostas pedagógicas que conscientize a população são importantes medidas que favoreçam a geração de ambientes apropriados ao bem-estar humano e ecológico, tendo a enfermagem papel fundamental na construção de um cenário saudável. II Congresso FAMINAS-BH 68 ELABORAÇÃO DE PLANO DE AÇÃO PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NA ATENÇÃO PRIMARIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curso: enfermagem Glace Kelly Aparecida de ASSIS Jessika DAMASCENO Grazielle BARBOSA Angélica Mônica ANDRADE Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Câncer do Colo de Útero, Assistência do Enfermeiro, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde. INTRODUÇÃO: Segundo Oliveira, I. B., et al (2010), o câncer de colo de útero representa um sério problema de saúde pública, devido às altas taxas de sua incidência e mortalidade. Se for detectado precocemente, por meio de exame de rastreamento, a chance de cura é 100% dos casos. Dentre os fatores de risco, encontram-se as baixas condições socioeconômicas, início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). No Brasil, a saúde da mulher tem ampliado seu espaço nas políticas de saúde promovendo programas e ações como o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher com o objetivo de atuar no controle dos altos índices de morbimortalidade entre mulheres. (ESF) (BRASIL, 2006). OBJETIVO: Elaborar um plano de ação destinado aos profissionais que atuam na atenção básica à saúde (APS) a fim de minimizar a baixa adesão das mulheres aos programas de prevenção do câncer do colo de útero. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura de caráter exploratório, abrindo espaço para a elaboração de um plano de ação para prevenção do câncer de colo de útero. A pesquisa utilizou os descritores: Câncer do Colo de Útero, Assistência do Enfermeiro, Saúde da Mulher, Atenção Primária à Saúde. Utilizou-se as bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE). Como critério de exclusão, foram considerados os artigos escritos em língua estrangeira. Foram incluídos os estudos que abrangiam entre os anos de 2006 e 2014. DESENVOLVIMENTO: É sabido que as mulheres tenham uma baixa adesão ao exame preventivo por vários fatores como a vergonha de se expor a um profissional da saúde, principalmente quando este for do sexo masculino. Constatou-se por meio da revisão realizada que o enfermeiro como educador da saúde deve buscar intervir com ações de controle e prevenção do HPV primeiramente junto à sua equipe, por meio de educação continuada, e deve incluir nessas ações os agentes comunitários, uma vez que esses possuem um importante vínculo com a comunidade. Também Oliveira e Almeida (2009) citam que é papel do enfermeiro realizar o treinamento da equipe para aprimorar esse cuidado e contribuir para uma assistência de melhor qualidade. Dessa forma, o enfermeiro, por meio da educação continuada, deve elaborar ações que abordem principalmente os temas: valorização da mulher, importância do exame preventivo, acolhimento adequado e respeitador e estratégias de acompanhamento das clientes com alterações laboratoriais. CONCLUSÃO: Conclui-se que o enfermeiro em sua formação se torna um educador em saúde, devendo utilizar metodologias que contemplem o objetivo da educação continuada a toda sua equipe, tais como as ações propostas no estudo. A elaboração dessas ações podem favorecer à criação de vínculo efetivo com as mulheres levando ao aumento da adesão na realização do exame preventivo. 69 II Congresso FAMINAS-BH ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PRODUTO LÁCTEO COM AUSÊNCIA DE LACTOSE Curso: Nutrição Ingrid Teixeira da Silva Amanda Ferreira Souza Fernanda Maria Pena Amanda Mara Gomes de Pinho Inês Chamel José (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Intolerância à lactose, produto lácteo, avaliação sensorial A lactose, conhecida como açúcar do leite, é hidrolisada pela enzima intestinal β-D-galactosidase ou lactase, liberando seus componentes monossacarídicos para absorção na corrente sanguínea (VOET, 2008). A má absorção ou má digestão da lactose é a diminuição da capacidade de hidrolisar a lactose, que é resultante da hipolactasia. O aparecimento de sintomas abdominais decorrentes dessa má absorção de lactose caracteriza a intolerância à lactose (MATTAR, 2008). Inicialmente, para quem sofre de intolerância à lactose, se recomenda evitar temporariamente leite e produtos lácteos na dieta, para se obter remissão dos sintomas. Contudo, nem todos os alimentos isentos de lactose são saborosos, nutritivos e acessíveis. Assim, o objetivo deste trabalho foi elaborar um produto isento de lactose, que possuísse essas características. A elaboração do produto foi realizada no laboratório de Técnica e Dietética da Faculdade de Minas FAMINAS-BH, em outubro de 2014. Obteve-se o produto a partir da acidificação de leite sem lactose, o qual foi, em seguida, temperado com pimenta do reino e ervas finas. Todos os ingredientes utilizados foram adquiridos no comércio local. A análise sensorial foi realizada, por meio de teste de aceitação, utilizando-se escala hedônica de sete pontos, variando entre os termos “gostei extremamente” (escore 7) e “desgostei extremamente” (escore 1), para avaliação dos atributos aparência, sabor, textura e aroma, bem como da qualidade global, ou seja, avaliação do produto como um todo. A ficha de avaliação foi preenchida após degustação de 10 gramas do produto, servidos sobre torradas para canapés. Os julgadores também foram questionados sobre sua atitude quanto à compra do produto, onde as opções variaram de “certamente compraria” a “certamente não compraria”. Conduziu-se a avaliação sensorial no hall do Bloco A, da FAMINAS-BH, em que participaram 50 julgadores não treinados, sendo 43 do sexo feminino e sete do sexo masculino, com idades entre 18 e 30 anos. O produto foi bem aceito para todas as características avaliadas. As médias das notas atribuídas pelos julgadores para aparência, sabor, aroma, textura e qualidade global, foram, 6,08, 6,14, 6,02, 6,22 e 6,18, respectivamente. Para o atributo sabor, 42% dos julgadores referiram-se a “gostei extremamente”. Em relação à textura, também 42% dos julgadores referiram-se a “gostei extremamente”. Este mesmo percentual foi obtido para o atributo aroma, para o qual os julgadores referiram-se a “gostei muito”. O índice de aceitabilidade do produto apresentou resultado de 88,3%, ou seja, apresenta bom potencial para consumo. No teste de intensão de compra, 58% dos julgadores afirmaram que comprariam com certeza o produto, 40% disseram que provavelmente comprariam e, 2%, não souberam responder. Assim, pelos resultados obtidos na avaliação sensorial, pode-se inferir ser o produto desenvolvido, promissor para utilização em dietas com ausência de lactose. 70 II Congresso FAMINAS-BH EPIDEMIA KROKODIL: a droga mais devastadora das últimas décadas Curso: Medicina Natália Alves Borges Débora Ohasi Queiroz Soares Noelly Silva Borburema Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Epidemia; krokodil; droga ilícita; desomorfina; necrose; fácil acesso; disseminação rápida A droga "krokodil" surgiu na década de 90, na Sibéria, como uma alternativa à proibição do uso de heroína. Com isso, médicos siberianos e russos observaram uma frequência crescente de diagnósticos contendo sinais e sintomas que não caracterizavam, até então, nenhuma doença que envolvia uma droga conhecida. Tratava-se de ferimentos e marcas no corpo de coloração escura e com aspecto escamoso, semelhante à pele de crocodilo. Surge, então, a terminologia "krokodil", droga financeiramente mais viável e com efeitos similares ao da heroína. Popularmente é também conhecida como a "droga que come carne", "droga zumbi" ou "droga dos pobres". A "krokodil" consiste em um líquido acastanhado claro, composto por soluções alcalinas, solvente orgânico, ácido clorídrico, gasolina, iodo, fósforo vermelho e desomorfina; promovendo efeitos psicóticos similares aos da heroína. No entanto, dentre outros fatores, a manipulação doméstica da droga, utilizando substâncias de baixa pureza, proporcionam o surgimento de complicações mais intensas e, por muitas das vezes, irreversíveis, sendo a necrose seguida de gangrena a mais relevante. Além disso, a presença de um opiáceo, em sua constituição, reflete em bradicardia, letargia, depressão respiratória, hipotonia, analgesia e anestesia. A desomorfina, o opiáceo em questão, principal composto ativo da droga, é um derivado da morfina com efeitos de 8 a 10 vezes mais potentes. Segundo estudos, os efeitos da "krokodil" permanecem por cerca de noventa minutos no organismo humano, esse fato condiciona subsequentes administrações, por via parenteral e ou via oral, com o intuito de manter os efeitos analgésicos desejados. Além das características morfológicas das lesões, já descritas, a denominação "krokodil" refere-se, também, a presença do composto αclorocodida, um intermediário da reação de síntese da desomorfina. Na atualidade, a droga encontra-se disseminada no Continente Asiático, com relatos de casos na Europa e na América. Postula-se que os indivíduos apresentem uma sobrevida de um a três anos, variando de acordo com a frequência de uso da droga. Diante do exposto, é evidente que a "krokodil" corrobora para o problema de Saúde Pública e Mundial que o uso de drogas ilícitas representa. II Congresso FAMINAS-BH 71 Erros de prescrições relacionadas a medicamentos psicotrópicos. Curso: Medicina Viviane Diniz de Resende Natália Saldanha Nunes Santos Natália Peixoto de Azevedo Thereza Crhistine Ranção Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: prescrições; psicotrópicos Introdução: os medicamentos psicotrópicos (psique=mente, topos=alteração) são modificadores seletivos do Sistema Nervoso Central e podem ser classificados, segundo a Organização Mundial de Saúde em: ansiolíticos e sedativos; antipsicóticos (neurolépticos); antidepressivos; estimulantes psicomotores; psicomiméticos e potencializadores da cognição. Atualmente, qualquer sinal de sofrimento psíquico pode ser rotulado como uma patologia cujo tratamento será a administração de psicofármacos. Essa tendência tem-se ampliado de tal modo que se pode falar da ocorrência de uma generalizada “medicalização do social”. Diante das dificuldades em receber receitas de medicamentos psicotrópicos e dos desejos da sociedade em obter esses medicamentos expostos acima, este estudo tem como objetivo compreender os principais erros das prescrições destas medicações por parte da gestão, profissionais médicos, farmacêuticos e a população. Desenvolvimento: Foi realizada uma busca no site da BVS em 26/10/2014. Encontrou-se 782 estudos, dos quais 195 estavam disponíveis, sendo 11 no idioma português, 6 dos últimos 5 anos e 1 artigo repetido. Dos 5 artigos restantes, 1 foi retirado por não mencionar psicotrópico ou psicoativo no título e no resumo, outro artigo foi excluído devido às limitações quanto às prescrições das anfetaminas. Totalizou-se, portanto 3 artigos para análise dos erros referentes às prescrições de psicotrópicos. Dos três artigos analisados, houve uma maior prevalência de uso dos fármacos no gênero feminino, verificou-se que os erros encontrados foram relacionados à associação dos benzodiazepínicos com outros medicamentos de ação central, a não adesão por parte dos profissionais de saúde do município à legislação vigente, número elevado das notificações de receitas B1 dispensadas continham falhas no preenchimento de campos importantes para uma correta e segura utilização de medicamentos, com negligência tanto por parte dos prescritores, quanto por parte do farmacêutico. Considerações finais e conclusão: os estudos analisados evidenciaram erros relacionados às prescrições dos profissionais médicos, farmacêuticos, gestores e os envolvidos na dispensação dos fármacos. O fármaco mais utilizado é o benzodiazepínico, clonazepan. O gênero feminino prevaleceu nas prescrições. O profissional que mais prescreve é o generalista, enquanto o ideal seria que o prescritor fosse um especialista (psiquiatra ou neurologista). A ausência destes profissionais pode comprometer a qualidade da prescrição, favorecer um diagnóstico equivocado e contribuir para o uso desnecessário de medicamentos de ação central. Cabe à Vigilância Sanitária verificar se as dispensações ocorreram de maneira lícita e, ao Conselho Regional de Medicina, se as prescrições obedeceram aos preceitos éticos da profissão. Informar aos gestores da saúde sobre a gravidade da situação no município permitirá à Vigilância Sanitária local embasar a tomada de decisões e a programação de ações educativas locais. II Congresso FAMINAS-BH 72 Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade Curso: Enfermagem Ágatha Cristina Vieira Patrício Trilleras Shirlei Barbosa Dias (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Atenção Primária, Estratégia de Saúde da Família,Sustentabilidade Estratégia de Saúde da Família e a Sustentabilidade A implantação do Programa de Saúde da Família é um marco na incorporação da estratégia de atenção primária na política de saúde brasileira. O Programa de Saúde da Família(PSF) com suas redes nasceu no Brasil a partir da experiência com o Programa dos Agentes Comunitários de Saúde(PACS). O olhar para a promoção e prevenção em saúde instigou a observação dos resultados em longo prazo. O estudo tem como objetivo conhecer se a promoção e a prevenção proporcionada pela implantação da estratégia de saúde da família é veículo de sustentabilidade tanto familiar, individual, como política, no âmbito de gastos em saúde. Para esta revisão bibliográfica de caráter exploratório foram lidos 25 artigos, e três foram escolhidos por contemplarem melhor o tema. Atrelados a esta ideia e à experiência prévia com o PACS, o PSF passou a ser uma estratégia, reorientando assim o modelo de atenção em saúde. Agora em redes poliárquicas, valorizando a prevenção de agravos, gerando uma economia de gastos futuros, com possíveis internações, medicações e ou procedimentos de alto custo; como exames, intervenções cirúrgicas delicadas; absenteísmos e períodos de afastamento do trabalho remunerados pela previdência ou não. Nesse sentido, um dos grandes desafios do atual sistema é a diminuição da internação hospitalar e um equilibrado atendimento à população, pois, o atendimento domiciliar é muito aceito e proporciona conforto ao paciente e à sua família, além de diminuir os custos para o SUS. Contando com a estrutura do modelo de atenção em saúde de Khaiser adaptado por Eugênio Vilaça, viabiliza a gestão do novo quadro epidemiológico brasileiro. Efetivando a Atenção Primária à Saúde como eixo estruturante das redes no SUS. Incutido à consolidação das redes está o conhecimento geográfico e a adscrição do território processo, assumindo compromisso de prestar assistência integral e resolutiva a toda população, a qual tem seu acesso garantido através de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar que presta assistência de acordo com as reais necessidades dessa população, comunicando-se dentro da rede e identificando os fatores de risco aos quais ela está exposta para neles intervir de forma apropriada. Um dos pontos indiscutíveis desse novo modelo é a Economia de Escala e Escopo que ele trás, e o uso da disponibilidade de recursos escassos. Conclui-se que a sustentabilidade é realmente contemplada ao implantar o PSF e suas redes de atenção à saúde. Referências: PORTELA,Gustavo Zoio, “A Sustentabilidade EconômicoFinanceira do Programa de Saúde da Família em Município de Grande Porte”, Fiocruz, Rio de Janeiro, 2008 ALVES, V.S. A health education model for the Family Health Program:towards comprehensive health care and model reorientation, Interface-Comunic,Saúde, Educ, v.9, n.16, p.39-52, fev.2005 PORTO, et al.Alocação equitativa de recursos financeiros: uma alternativa para o caso brasileiro. Saúde em Debate 2003;27(65) II Congresso FAMINAS-BH 73 ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS DE UM HOSPITAL ADAPTADAS AO AMBIENTE DE MUDANÇA CONTÍNUA Curso: MEDICINA NETO, SEBASTIAO MENDES GONCALVES HONÓRIO, JOSYANNE CRISTINA SILVA DIAS, SHIRLEI BARBOSA RAIMUNDO, IVANA DE CASSIA Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: GESTÃO; MUDANÇA CONTINUA; ADAPTAÇÃO INTRODUÇÃO: A civilização tem como pedra angular o esforço cooperativo do homem para a concretização da sociedade, esse esforço está em todos os campos da ciência, em todas as organizações: familiar, religiosa, militar, em todos os sistemas: de saúde, da educação, do governo, em todas as relações do homem, visa ao bem-estar, ao conforto, então podemos considerar a ciência de gerir, de coordenar, de comandar e de dirigir esse esforço como uma ciência constante em todas as atividades humanas. Nos sistemas de saúde, os procedimentos médicos são manobras incessantemente treinadas pelos técnicos em medicina e por isso mesmo difíceis de conseguir alterá-las e neste contexto a gestão pode ter um relevante papel para o alcance de resultados cada vez mais efetivos. “A saúde no Brasil deve ser repensada em seu sistema, em sua estrutura, em seus processos e em seus resultados. Um plano de posicionamento estratégico para o administrador hospitalar que tem a tarefa de manter a rentabilidade empresarial sem perder qualidade nos serviços. DESENVOLVIMENTO: Através de uma revisão sistemática de literatura, comparou-se conceitos que identificou cinco universalidades à boa administração: Previsão; Organização; Comando; Coordenação e Controle. A direção da empresa deve cuidar para que a gestão pretendida seja alcançada, respeitando-se a missão da instituição. Administrar um ambiente hospitalar tem nuances que impedem mudanças sem a devida avaliação de alguns empregados que são essenciais ao funcionamento do hospital, que acabam por criar mecanismos contrários aos ambientes de mudança constante. A compreensão da atual estratégia de mercado e da atual configuração da empresa proporciona o insumo essencial para a identificação e avaliação da presença e extensão da liderança estratégica, das oportunidades e ameaças relevantes no mercado e dos recursos e capacidades a serem alavancados com vista à vantagem competitiva, assim como para o reconhecimento das vulnerabilidades, limitações e restrições da empresa. Para o sucesso empresarial nos tempos modernos, em que as imposições têm menos efetividade que os acordos de meta, o administrador deve elucidar os rumos pretendidos pelo grupo diretor. Metas são os resultados tangíveis que proporcionarão a efetiva realização dos resultados intangíveis que buscamos. É inevitável esperar resistência a mudanças pretendidas pela direção e administração da empresa, aliás, só há mudança no âmbito corporativo quando os funcionários entendem e comportamse de maneira diferente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Controlar e direcionar uma aliança empresarial cuja identidade é fruto da contribuição de cada um que contribui para as metas e os objetivos do grupo só é possível com trabalho, dedicação e interesse por todos e pelas atividades de todos; tornar o trabalhador importante aos seus olhos (do funcionário) é tornar a empresa importante para ele. II Congresso FAMINAS-BH 74 ESTUDO DE CASO – CÂNCER COLORRETAL Curso: ENFERMAGEM Natália De Oliveira Guimarães Rose Hellen Cota Bomfim Lydiane Paula De souza Ilma Maria Santana Pereira Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: CONGRESSO - 2015 INTRODUÇÃO A Neoplasia maligna mais comum do trato digestivo é o câncer colorretal (CCR), que também é a quinta neoplasia mais diagnosticada e a quarta causa de morte por câncer no Brasil. É caracterizado pelo crescimento desordenado de células que invadem o reto e o cólon, podendo espalhar-se para outras regiões do organismo por metástase. Os sinais e sintomas mais observados da doença são: Dor abdominal, alteração do hábito intestinal, sangramento anal, sensação de defecação incompleta, redução no diâmetro das fezes entre outros. O tratamento é escolhido de acordo com o grau e extensão do tumor e o médico pode optar por remoção cirúrgica do tumor, quimioterapia e radioterapia. JUSTIFICATIVA Este trabalho justifica-se pela grande prevalencia da doença e a necessidade da compressão e embasamento ao analisar um caso de paciente com câncer colorretal utilizando a Sistematização da Assistência de Enfermagem. OBJETIVOS A partir do estudo de um caso de CCR propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização da Assistência de Enfermagem. METODOLOGIA Estudo de caso com voluntário do sexo feminino diagnosticada com CCR. Estudo da patologia com descrição de um historico de enfermagem, exame físico, elaboração de diagnósticos de enfermagem, além de metas para o plano de cuidados e propostas de intervenções. Para tal utilizou-se NANDA, NIC e NOC. RESULTADOS Através desse estudo de caso podemos compreender os aspectos fisiopatológicos, sinais, sintomas e tratamentos, relacionados à doença. Cheganado ao planejamento de cuidados que segue resumido: Risco de integridade da pele prejudicada relacionada ao uso de bolsa de colostomia. Mobilidade física prejudicada caracterizada por limitação dos movimentos. Volume de liquido excessivo evidenciado por edema e dormência em MMII. Percepção tátil sensorial perturbada relacionado a uso de quimioterapia potencialmente neurotóxica. Metas: O cliente deverá manter a integridade da pele em área periestomal. O individuo deverá apresentar diminuição do edema em MMII. Principais intervenções: Manter MMII elevados sempre que possível. Orientar quanto à higienização da área periestomal e troca de bolsas de colostomia. Realizar caminhada 03 vezes por semana durante 30 minutos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A investigação e sistematização da assistencia tem papel fundamental em todo o processo de atendimento. Sendo instrumento capaz de melhorar a qualidade de vida do doente e direcionar a assistencia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA : http://www.criasaude.com.br/N6982/doencas/cancer-colorretal.html;¹ DUARTE-FRANCO, E; FRANCO, EL. Epidemiologia e fatores de risco em câncer colorretal. In: ROSSI, BM; et al. II Congresso FAMINAS-BH 75 ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação Curso: enfermagem Danielle Aparecida Gomes da Cunha Lucieldo Silva Santos Maria Cristina Ferreira Silva dos Anjos Nivia Cristina Galvao Santos Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "estudo de caso" Anemia microcitica" Sistematização da assistencia de enfermagem" "diagnosticos de enfermagem" ESTUDO DE CASO: um caso de Anemia Microcitica em investigação Introdução: Anemia é o desequilíbrio entre a produção e a perda ou destruição de hemácias ou da hemoglobina, ocasionando uma diminuição da oxigenação tecidual. Anemia microcitica/ ferropriva é caracterizada pela hemácia pequena e “pálida”, o doente apresenta níveis de hemoglobina inferiores a 12g/dl. Os principais sinais e sintomas são: fraqueza, letargia, intolerância ao exercício e palidez cutânea. O diagnóstico é confirmado por exames de sangue. O tratamento pode incluir hemotransfusão, suplementação de ferro alimentar e hidratação. Justificativa: Sendo essa uma patologia relativamente comum, entende-se que conhecer seus manejos é de fundamental importância para o profissional enfermeiro. Objetivo: Descrever um caso de anemia microcitica e dele propor um plano de cuidados baseando-se na Sistematização da Assistência de Enfermagem. Metodologia: Estudo de caso de paciente diagnosticada com anemia microcitica, estudo da patologia, construção de histórico de enfermagem, diagnósticos de enfermagem, metas para o plano de cuidados e propostas de intervenções. Utilizou-se NANDA, NIC e NOC. RESULTADOS: P.C.N.S.L., 26 a, feminino, hígida previamente, com queixa de fraqueza, inapetência, desânimo e lipotimia. Exames laboratoriais confirmaram um quadro de anemia microcitica. Foi observado: esplenomegalia, hepatomegalia, ictérica 2+/4+, sinal de cacifo +. Realizado hemotransfusão, e oferta de o2 suplementar por cateter nasal. Em investigação de causas. Diagnósticos de enfermagem: Dor Aguda, Fadiga, Nutrição Desequilibrada menos que as necessidades corporais, Trocas Gasosas Prejudicadas, e Perfusão Tissular Prejudicada. Intervenções: acompanhar evolução da dor; promover conforto com cabeceira elevada a 30°; promover repouso no leito; ofertar o2 por CN; solicitar avaliação nutricional e estimular hidratação oral frequente. Os resultados esperados são: melhora da dor, melhora do cansaço, melhora da alimentação, melhora da oxigenação tecidual, melhora da hidratação geral. Conclusões: A partir do estudo de caso, foi possível descrever alguns diagnósticos de enfermagem com intervenções simples e aplicáveis. A partir da anamnese, exame físico e interpretação dos exames laboratoriais, foi possível levantar alguns diagnósticos de enfermagem e intervenções. O trabalho proporcionou conhecimento e liberdade para atuar na aplicação das orientações. II Congresso FAMINAS-BH 76 FLUXO DE ATENDIMENTO E PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA: IDOSO COM FRATURA DE FÊMUR Curso: ENFERMAGE Núbia Gizele Viana Oliveira Kamyla Roberta Santos Dourado Fernanda Batista Oliveira Santos Shirlei Barbosa Dias Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: fratura de fêmur; assistência de enfermagem; cirurgia segura. INTRODUÇÃO: A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (BRASIL, 2010). A Linha do Cuidado Integral incorpora a ideia da integralidade na assistência á saúde, o que significa unificar ações preventivas, curativas e de reabilitação; proporcionar o acesso a todos os recursos tecnológicos que o usuário necessita, desde visitas domiciliares realizadas pela Estratégia Saúde da Família e outros dispositivos como o Programa de Atenção Domiciliar, até os de alta complexidade hospitalar; e ainda requer uma opção de política de saúde e boas práticas dos profissionais (BRASIL, 2010). Pensando nessa perspectiva, o presente estudo relata a história de um idoso, vítima de uma troca de prontuário, que teve o MID operado no lugar do MIE, para correção de uma fratura de fêmur após ter sofrido uma queda, e que posteriormente, desenvolveu um quadro de septicemia, levando em consideração que este paciente possui osteoporose. OBJETIVO: Analisar o fluxo de atendimento nos diversos serviços do sistema de atenção a saúde de um idoso, vítima de troca de prontuários. METODOLOGIA: Tratase de um trabalho de revisão de literatura, buscando encontrar o fluxo de atendimento para um caso elaborado, baseado em fatos reais da história de um idoso. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Não foi encontrado na literatura um fluxograma preconizado para atendimento de fraturas. Apesar da exigência de que os hospitais tenham um conjunto padrão de procedimentos para evitar erros cirúrgicos, segundo pesquisadores esses erros continuam ocorrendo com uma alta frequência (BRASIL,2013). O protocolo para cirurgia segura que se encontra dentro do Programa Nacional de Segurança do Paciente tem por finalidade determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica (BRASIL,2013). A importância do enfermeiro do bloco cirúrgico na aplicação do protocolo para cirurgia segura e em todo processo do cuidado do paciente é indiscutível. CONCLUSÃO: Diante do exposto no caso cabe destacar a importância da Cirurgia Segura, uma vez que o paciente confia à equipe a qualidade do atendimento ofertado. É de grande importância a participação do enfermeiro no planejamento assistencial do paciente com fratura de Fêmur. A presença do enfermeiro é um elemento agregador de valor participante do cuidado desde o diagnóstico da fratura até a alta terapêutica (FRAGOSO, 2010). II Congresso FAMINAS-BH 77 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: UMA QUESTÃO DE BIOSSEGURANÇA NO COTIDIANO ACADÊMICO Curso: MEDICINA Kesia de Souza Ruela Anabely Amaral de Oliveira Ana Raquel Castro Pellozo Pallos Bruna Francilene Silva Rodrigues Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: biossegurança, gerenciamento, resíduos INTRODUÇÃO: É inquestionável a necessidade de implantar o gerenciamento dos resíduos sólidos de serviços de saúde (GRSS) nos diversos estabelecimentos de saúde, não só para atender as determinações legais, mas pela necessidade de garantir um ambiente saudável a todos os usuários dos serviços. Investindo na organização e sistematização das fontes geradoras e fundamentalmente despertando uma consciência humana e coletiva quanto à responsabilidade com a própria vida humana e com o meio ambiente é um dos caminhos para a garantia de sucesso no GRSS. Nesse sentido, os acadêmicos dos serviços de saúde, futuros profissionais devem preocupar-se com os resíduos gerados desde a sua formação, objetivando compreender a necessidade de minimizar riscos ao ambiente e à saúde dos trabalhadores, bem como da população em geral. DESENVOLVIMENTO: Para aprimoramento teórico sobre o assunto, buscou-se o referencial teórico em literaturas publicadas na forma de artigos em periódicos. A analise dos dados foi realizada de forma reflexiva e crítica, ou seja, após a leitura de cada documento, foram selecionados apenas aqueles relacionados ao tema. A formação multidisciplinar requer profissionais habilitados, não somente aptos a atender aos pacientes, mas, sobretudo, capazes de gerenciar os resíduos gerados durante os atendimentos nos laboratórios, na manipulação de fármacos, no manuseio de resíduos químicos e biológicos. Neste contexto, a prevenção da contaminação dos pacientes e do próprio profissional por agentes infecciosos é fundamental. Para que isso ocorra, é de extrema importância que os currículos dos cursos da área de Saúde, contemplam disciplinas de Biossegurança e Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. A classificação dos resíduos facilita sua segregação apropriada, reduz os riscos sanitários e os gastos com seu manuseio, gerando com isso, frações que exigirão medidas mais seguras e menos dispendiosas para o seu tratamento. A segregação deve ocorrer no local da geração, a qual permite diminuir o volume de resíduos, que necessitam de um manejo especial, além de também diminuir os custos com o tratamento. Dentre as medidas de Biossegurança, destacam-se o uso dos EPIs, que se destinam a proteger os profissionais nas operações de riscos de exposição ou quando houver manipulação de produtos químicos e biológicos, bem como riscos de contaminação com materiais pérfuro-cortantes. CONCLUSÃO: Fica evidente neste estudo a necessidade de olhar para a abordagem dos resíduos sólidos de serviços de saúde no processo de formação dos cursos de graduação da área da saúde, visto que a maioria dos acadêmicos não tenha noção da importância desse gerenciamento e do uso de EPI para não disseminar patógenos nocivos a saúde e ao meio ambiente. 78 II Congresso FAMINAS-BH Gestão ambiental: caminho para a sustentabilidade hospitalar Curso: Enfermagem Rafaela Dias Rodrigues Fernanda Alves dos Santos Carregal Marlene Rosa dos Santos Fernanda Fernandes Saldanha da Gama Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Gestão ambiental; Desenvolvimento Sustentável; Hospitais. GESTÃO AMBIENTAL: CAMINHO PARA A SUSTENTABILIDADE HOSPITALAR Muito se tem discutido sobre a questão ambiental, uma vez que uma maior conscientização relacionada à conservação do meio ambiente se tornou fundamental nas últimas décadas. Os hospitais são uns dos principais prestadores de serviço no sistema de saúde. Além de oferecer serviços qualificados á comunidade, os hospitais têm o desafio de fomentar ações sustentáveis (MAIMON, 1996). O atual trabalho objetiva realizar uma reflexão sobre a sustentabilidade hospitalar interligada com a gestão ambiental, sendo essencial para atingir o desenvolvimento sustentável. No âmbito hospitalar existem ações específicas em prol da sustentabilidade ambiental, que devem ser analisadas e modificadas. Foi realizada uma busca na literatura de estudos existentes sobre a gestão ambiental, tendo um enfoque descritivo com uma ampla análise de casos com o intuito de verificar o que está sendo realizado no ambiente hospitalar em relação à gestão ambiental. A prestação de serviços de saúde praticada pelos hospitais exige uma infraestrutura complexa, a qual consome muitos insumos como água, energia, gases e outros. Cientes do impacto ambiental da atividade hospitalar são necessários sistemas de gestão para a utilização racional dos recursos com o objetivo de reduzir consumo, evitar perdas, controlar e mitigar impactos (PEDROSO, 2007). Neste contexto, é importante frisar a necessidade de seguir uma política ambiental, que estabeleça como diretrizes: atender as legislações vigentes com impacto no Sistema de Gestão Ambiental, prevenir a poluição, reduzindo a geração de resíduos e o consumo de energia, água, papel e plástico e desenvolver planos, projetos e ações voltados para a melhoria contínua de seu desempenho ambiental. Além disso, torna-se imprescindível o controle da gestão de resíduos sólidos, tornando essenciais ações de coleta seletiva por todo o hospital, com a utilização de abrigo controlado com destino para cooperativas de reciclagem de tudo aquilo que seja passível de aproveitamento. Após identificar os pontos críticos quanto a sustentabilidade, estrutura-se um plano de Gestão ambiental que contemple ações para melhorar o desempenho ambiental, com metas e indicadores de eficiência. Finalizando, pode-se concluir que a implantação de uma gestão ambiental no setor hospitalar é imprescindível vista às leis em vigor, visando à sustentabilidade. Torna-se essencial a conscientização de todos os envolvidos no contexto da gestão hospitalar. Palavras chave: Gestão ambiental; Desenvolvimento Sustentável; Hospitais. REFERÊNCIAS: PEDROSO, M. C. Casos Sustentáveis. Biblioteca Terra Fórum Consultores. São Paulo, 2007. Disponível em <www.terraforum.com.br>. Acesso em: 12 out. 2010; MAIMON, D. Passaporte Verde: Gerência Ambiental e Competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. 79 II Congresso FAMINAS-BH GESTÃO HOSPITALAR E A SUSTENTABILIDADE: resposta à crise hídrica Curso: ENFERMAGEM ANDERSON DA SILVA STEPHANIE EDUARDA GUIMARÃES MARTINS SOARES CIRO SAUL GARCIA CHAVIER DA COSTA PRISCILA REGINA VASCONCELOS SHIRLEI BARBOSA DIAS (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: Sustentabilidade; Crise Hídrica; Gestão Hospitalar Segundo alguns especialistas, a crise da água no século XXI é muito mais de gerenciamento do que uma crise real de escassez[1]. O agravamento e a complexidade da crise da água decorrem de problemas reais de disponibilidade e aumento da demanda, e de um processo de gestão ainda setorial e de resposta a crises e problemas sem atitude preditiva e abordagem sistêmica[1]. A Sustentabilidade é sempre um tema complexo em instituições de saúde, os impactos hídricos gerados dentro ou fora do hospital são expressivos levando-se em consideração que as atividades hospitalares são intensivas na utilização de água e energia. Por esse motivo algumas instituições de saúde vêm adotando medidas preventivas para a atual crise hídrica e energética. O objetivo desse trabalho é averiguar quais ações sustentáveis estão sendo tomadas pelas instituições de saúde para enfrentar a atual crise hídrica e energética, e se essas não oferecem riscos para o paciente e queda na qualidade dos serviços prestados . A metodologia utilizada para este trabalho foi a revisão bibliográfica de artigos científicos relacionados aos temas sustentabilidade, gestão hospitalar e crise hídrica. Nos trabalhos foram observadas ações preventivas e reativas em diversos estabelecimentos de saúde de modo de reduzir o consumo de agua e energia. Em São Paulo: o hospital Bandeirantes mantem um sistema de reuso de água, que tem como princípio básico tratar a água utilizada nos chuveiros e nos lavatórios dos banheiros; o hospital Samaritano trocou torneiras e chuveiros por modelos mais eficientes e introduziu garrafa pet de 1,5 litros dentro da caixa de descarga dos vasos sanitários que resulta na economia de 1,5 litros de água por descarga; e o hospital Sírio Libanês realiza o Aquecimento de água por meio da utilização conjunta de sistema solar, bomba de calor, gás natural e energia elétrica automatizados e também substituíram bombas de vácuo das esterilizadoras por modelo isento de água. Nos casos avaliados foram observadas diversas ações que concatenam sustentabilidade, eficiência e qualidade nos serviços prestados. Algumas ações foram preventivas com altos custos de investimento e que foram planejadas no processo anterior à crise, mas medidas reativas de baixo custo também foram observadas como, por exemplo, a troca de equipamentos básicos por modelos mais eficientes e a inserção de garrafas pets em caixas de descargas. Deste modo, pode-se concluir que é possível associar qualidade nos serviços prestados com maior eficiência na utilização de recursos. Ou seja, os estabelecimentos de saúde podem se tornarem mais sustentáveis sem que haja degradação dos serviços prestados e riscos para os pacientes. 80 II Congresso FAMINAS-BH GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA: ENFERMAGEM INFORMANDO PARA PREVENIR Curso: Enfermagem SILVA. Maria Elena Rodrigues BRAZ. Lucilene Sena AGUIAR. Andreza Nayla de Assis BARBOSA. Geisielle Bruna Prado Barbosa Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Gravidez na adolescência; Prevenção; Enfermagem Introdução: Baseado no alto índice de gravidez na adolescência sentiu-se o desejo de pesquisar e entender melhor as causas desse fato, bem como a necessidade de realizar ações educativas e preventivas a cerca deste tema. Objetivo: Levar informação para as adolescentes que se encontram em situação de gravidez precoce e adolescentes que estão em situação de risco desta situação acontecer. Metodologia: Realizou-se uma ampla revisão bibliográfica, com consulta aos mais diversos trabalhos referentes ao tema, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), usando como critério de seleção artigos em português entre o ano de 2005 a 2014, tendo como base de dados a BDENF E LILACS. Desenvolvimento: Observa-se que há alta taxa de gravidez na adolescência, sem o preparo desses jovens, sem preparo psicológico, muitas vezes sem estruturação familiar, sem orientação profissional, sem acompanhamento médico ou de um enfermeiro. Existe ainda a alta taxa de mortalidade materno infantil e abandono dos estudos, além da falta de prevenção da gravidez indesejada. Esses são apenas alguns dos problemas da gestação na adolescência. Ressalta-se que a baixa renda familiar, o grande crescimento populacional e a situação de risco social dos pais da gestante precoce são apontados como possíveis causas do problema. Nessa fase da vida, os adolescentes têm muitas dúvidas e é a partir desses questionamentos é que se encaixa o papel dos profissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, que é considerado educador por natureza, e por isso tende a trabalhar prevenção, para responder de forma correta todas essas dúvidas e capacitar as adolescentes para se prepararem para o cuidado com sua saúde. O diálogo com a família, a orientação na escola e em outros locais pode evitar que novos casos de gravidez na adolescência aconteçam. Dessa forma observa-se que o tema em questão é amplo, complexo e de difícil abordagem, por ter diversos conteúdos introduzidos no tema. Porém cabe ao enfermeiro e demais profissionais a missão da educação permanente na prevenção e orientação da gravidez na adolescência, ressaltando os possíveis riscos a saúde, interferência na vida social, as praticas e métodos contraceptivos, e sanar as possíveis dúvidas desses adolescentes. Conclusão: Desse modo, a proposta de trabalho para esse plano de ação é uma ação informativa, orientativa e preventiva sobre como esses jovens devem passar sobre a adolescência e gravidez precoce na adolescência, minimizando os possíveis traumas futuros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUARTE, Ruth de Gouveia, Sexo e sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo, Moderna, 1995. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Pluralidade cultural e orientação sexual. In Parâmetros Curriculares Nacionais, v. 10. 81 II Congresso FAMINAS-BH Guanfacina: efeitos no córtex pré-frontal e sua utilização no tratamento de doenças cognitivas Curso: Medicina Andrea Faria Santos Ana Clara Ali Alvarenga Gilmar Borges Junior Benvenuti Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Guanfacina; fármaco; agonista; alfa2; TDAH; doenças cognitivas; córtex pré frontal De forma geral, as doenças cognitivas envolvem a disfunção de regiões corticais ditas mais "evoluídas", como o córtex pré frontal (CPF). Essas disfunções levam a alterações nos pensamentos e comportamentos, bem como nos mecanismos de memória, podendo acarretar doenças como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Em particular, esse distúrbio é complexo e difícil de ser tratado. Nesse contexto, foi realizada uma revisão bibliográfica na tentativa de buscar drogas que possam agir no CPF de uma maneira mais seletiva, com maior eficácia terapêutica e menos efeitos colaterais. Foi realizada uma busca de artigos em sites de busca como Scielo e Lilacs e no site do Official Journal of Neuroscience no período de setembro a novembro do ano de 2014. Foram usados os seguintes descritores: guanfacina, antagonista alfa 2, cortéx pré fontal, doenças cognitivas e TDAH. De acordo com os estudos, a guanfacina é um agonista do receptor alfa 2. No CPF, esses receptores se subdividem em alfa 2A, 2B e 2C. A maior seletividade da guanfacina por receptores alfa 2A faz com que a utilização desse fármaco resulte em menos efeitos colaterais (efeitos hipotensivos e sedativos). Um estudo realizado por Franowicz et al. (2012) utilizando ratos Wistar mutantes para receptores alfa 2A e ratos controle comprovou a ação da guanfacina no CPF. Os autores observaram uma melhora nas atividades relacionadas com a cognição após a administração da droga. Em outro estudo, realizado por Terry Jr. et al. (2014) macacos (Macaca nemestrina) e ratos Wistar foram testados para o efeito da guanfacina em animais injetados e não injetados anteriormente com cocaína. Observou-se uma melhora cognitiva após a administração da guanfacina e o percentual de melhora foi maior quando administrou-se a guanfacina em animais sob efeitos da cocaína. Os resultados obtidos com os macacos foram ainda melhores do que aqueles obtidos com os ratos. Recentemente, a droga foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration) e já é utilizada para crianças e adultos com TDAH e o para tratamento de déficit de atenção causado pelo acidente vascular encefálico. Estudos já mostram o benefício da Guanfacina em stress pós traumático e esquizofrenia e em distúrbios causados pela cocaína. Doses baixas estão sendo testadas em idosos para observar a melhoria da cognição relacionada com a idade e já possui uma utilização off-label para a Síndrome de Tourrett. Ainda são necessários mais estudos e testes com a Guanfacina para a consagração de seus efeitos benéficos e uma mais frequente utilização em humanos, podendo se tornar uma das melhores escolhas para tratamento do TDAH futuramente. II Congresso FAMINAS-BH 82 HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO APÓS TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO: MANIFESTAÇÕES TARDIAS QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO Curso: MEDICINA ANDERSON MACEDO DOS SANTOS PAULA COSTA VIEIRA Argos Soares de Matos Filho (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: MEDICINA, SANGRAMENTO, MENORRAGIA, DIU, LEVONORGESTREL O Hematoma Subdural Crônico é uma coleção sanguínea resultante de hemorragia entre a aracnoide e a dura-máter, geralmente causada por um traumatismo crânio encefálico, podendo causar danos neurológicos. Devido à grande ocorrência dessa patologia, o objetivo desse trabalho é revisar em artigos científicos a ocorrência do Hematoma Subdural Crônico em decorrência de trauma, sua evolução e os tratamentos mais apropriados. O trauma é o maior fator de risco para a ocorrência do Hematoma Subdural Crônico. Pacientes com hematomas subdurais pós-traumático, sem efeito de massa na tomografia computadorizada, podem ser conduzidos sem intervenções cirúrgicas, devendo ser reavaliados com urgência caso apresentem sinais de deteriorização neurológica, por até um mês do trauma. Em 0,4 a 2,6% dos casos, pode ocorrer calcificação do hematoma ou herniação cerebral, que causam danos neurológicos severos ou levam o paciente ao óbito. A cronificação do hematoma subdural decorre da ativação excessiva dos sistemas de coagulação e fibrinolítico, na qual o sangramento produz um coágulo sólido, que agrava o quadro 1-4 semanas após o trauma. O tratamento não cirúrgico, como o uso de esteróides em jovens e com hematomas de pequenas dimensões, apresenta resultados satisfatórios. Quando este não acarreta respostas significativas, a craniectomia por orifício de trepanação é a conduta cirurgica mais indicada. A inserção de um dreno subdural é uma técnica terapêutica empregada que reduz a recorrência dos sintomas e da necessidade de novas intervenções cirúrgicas. O Hematoma Subdural Crônico é uma patologia silenciosa, que pode ocorrer em traumas leves. Em muitos casos, provoca manifestações clínicas tardias. Espera-se com esse estudo contribuir para um conhecimento que permita uma melhor abordagem, pelos profissionais da saúde, às vítimas que cursem com o hematoma subdural crônico. II Congresso FAMINAS-BH 83 HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES Curso: Enfermagem Maria Do Carmo Balbino Cíntia Maria Santos Pinho Gonçalves Débora Silva Ramos Larissa Cristina Cunha Fernanda Porto Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Hormônios, Sexuais, Alterações" HORMÔNIOS SEXUAIS E POSSÍVEIS ALTERAÇÕES INTRODUÇÃO: Os hormônios sexuais são substâncias produzidas nas gônadas, substâncias essenciais para o desenvolvimento humano, responsável pelas características do corpo e diferenciação de homem e mulher. Tendo em vista a importância destes hormônios uma revisão sobre suas características se faz necessária na atuação do enfermeiro na saúde da criança e adolescente. O hormônio sexual feminino estrógeno é responsável pelo surgimento de pêlos pelo corpo, desenvolvimento da cintura pélvica (quadril), desenvolvimento dos seios, início do ciclo menstrual e ovogênese. Já nos homens o andrógeno corresponde ao surgimento de pêlos pelo corpo, aumento em tamanho do pênis, espessamento das cordas vocais, iniciação da espermagogênese. A progesterona ao contrário do estrógeno, não exerce atividade sobre a determinação das características sexuais femininas, a atividade da progesterona é preparar o útero para uma possível gestação, recebendo o óvulo fecundado e estimulando a produção de leite e suprimir a ovulação. Todas estas são características secundárias e surgem a partir dos 13 anos de idade em individuo com valores normais. Mas quantidades muito altas podem induzir a comportamentos exagerados ou extremos, além de causar efeitos físicos colaterais perigosos ou indesejados, se tiver altos índices de testosterona, podem-se ter freqüentes episódios de desemprego e relacionamentos problemáticos, casamentos fracassados e relações conturbadas com seus filhos, leva a infidelidade e sofrer de doenças sexualmente transmissíveis. Na edição de setembro de 2002 da Men's Health, Laurence Gonzales observa que homens com altos índices de testosterona tendem a sorrir com menos frequência e falar menos, o que indica que eles preferem abordagens com mais ação e menos conversa. A partir disso o enfermeiro deve atentar aos sinais do individuo e estabelecer uma entrevista aprimorada observando os potenciais fatores de excesso hormonal, podendo ser por disfunção hormonal ou uso de drogas anabolizantes que desenvolvem tais sintomas. MATERIAL E MÉTODO: O presente trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica procurando destacar a importância das alterações hormonais e como o conhecimento do profissional de saúde responsável pode ajudar a tomar medidas mais eficazes diante dos problemas apresentados. CONCLUSÃO: A percepção do enfermeiro se faz frente aos sinais observados no individuo. Com o conhecimento sobre estes hormônios e suas funções, proporciona ao enfermeiro autonomia de investigação e assim poder atuar frente ao problema que deve ser detectado na atenção primária. WOODS-BEHAN, Caryss. eHow Brasil. Sintomas de altos níveis de testosterona nos homens. Disponível em: <http://www.ehow.com.br/ sintomas- altos-níveis- testosterona-homens-sobre>. Acesso em 26 mar.2015> Acesso 25 mar.2015 GONZALES, Laurence. Men's Health.Setembro, 2002. II Congresso FAMINAS-BH 84 Hospital do Ursinho Teddy Curso: Medicina Laura Pires Lage Lorena Oliveira Kaio Vinícius Soares Lima Bernardo Carneiro de Souza Guimarães Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Hospital"; "Ursinho" O Hospital do Ursinho também chamado de Teddy Bear Hospital, é um projeto de extensão da IFMSA (International Federation Medical Students Association) e possui o intuito de fazer com que crianças percam o medo diante dos procedimentos médicos e tenham a consciência que o hospital e outras unidades de saúde são locais de cuidado. O objetivo geral do projeto é desenvolver habilidades importantes que vão além da sala de aula, sendo estas úteis sobretudo na vida pessoal e profissional de cada estudante de medicina. O objetivo específico é inspirar a confiança da criança para que ela possa lidar com os medos do ambiente hospitalar e do médico, em um momento em que ela está saudável, para que assim ela consiga lidar melhor com uma futura necessidade de tratamento e internação. A campanha foi realizada no dia 27 de Novembro, de 2014, na Creche Padre Germano, localizada no bairro São Benedito em Santa Luzia, abrangendo crianças na faixa etária de 3 a 6 anos. Teve a participação de 30 voluntários, todos acadêmicos de medicina da Faminas-BH. Os ursinhos foram arrecadados por doações dos alunos durante o mês de novembro previamente pelo comitê local da Faminas-BH e utilizados para a realização da campanha, sendo posteriormente doados para a instituição. Foi construído um cenário simulando um ambiente hospitalar, composto por: Sala de espera: onde serão realizadas atividades dinâmicas; Sala de atendimento médico: local para preenchimento dos dados do paciente, o urso, e do acompanhante, a criança; Sala de exames;Sala de curativos; Farmácia: retirada dos remédios (caixinhas de papel vazias). A criança foi convidada a levar um ursinho de pelúcia para uma consulta e passará por todos ambientes a fim de que, em consultas reais, seus possíveis traumas em relação ao hospital sejam inexistentes ou minimizadas. É importante salientar que antes da visita na instituição foi feita a capacitação dos voluntários para a padronização das atividades. A IFMSA visa repetir esse projeto todos os semestre tendo em vista a grande satisfação dos alunos em participar deste, bem como a resposta positiva das crianças e das responsáveis pela creche diante do projeto. II Congresso FAMINAS-BH 85 HUMAN PAPILOMA VÍRUS (HPV) E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curso: enfermagem Glaice Kelly Aparecida de ASSIS Jessika DAMASCENO Grazielle BARBOSA Angélica Mônica ANDRADE Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Human Papiloma Vírus (HPV), prevenção do HPV, Câncer de colo de útero, atenção primária, vacina contra o HPV INTRODUÇÃO: O Human Papiloma Vírus (HPV) é uma doença sexualmente transmissível e responsável por cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero. São necessárias ações que envolvam a prevenção e diminuição do índice de infecções causadas por esse vírus, além de estudos contínuos sobre o tema. OBJETIVO: Identificar a relação entre HPV, câncer de colo de útero e medidas atuais de prevenção dessa neoplasia. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, realizada das bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Critérios de inclusão: trabalhos publicados entre os anos de 2000 e 2015, publicações em português. Critérios de exclusão: publicações em língua estrangeira e publicadas antes do ano 2000. DESENVOLVIMENTO: Human Papiloma Vírus (HPV): é considerado o vírus sexualmente transmissível mais encontrado. Tem elevada prevalência em ambos os sexos, podendo ocasionar lesões que podem se transformar em câncer de colo de útero, vulva e ânus, na mulher, e no homem, acometendo o pênis e região do anal (CAMPOS et al. 2005). Câncer do colo do útero: Caldas, Teixeira e Rafael (2010), destacam que o câncer de colo de útero é considerada a segunda neoplasia mais incidente nas mulheres. Vale lembrar que o HPV possui papel fundamental na patogênese da doença e pode ser detectado em 99,7% dos cânceres de colo do útero. Esse tipo de câncer é perigoso, pois em seu estágio inicial, no geral, não apresenta sintomas. Apenas quando já está em estágio avançado que se manifesta clinicamente, com sangramento vaginal, corrimento, dor pélvica, etc (NONNENMACHER.et al., 2002). Prevenção do HPV: A prevenção contra o HPV é de fundamental importância, incluindo o uso do preservativo, realização do exame citopatológico ou papanicolaou, além da imunização com as vacinas existentes hoje no mercado. (DIÓGENES, VARELA E BARROSO, 2006). Vacina contra o HPV: Para Rama et al. (2006) a prevenção do HPV pela vacina tem apresentado resultados bastante positivos. Existe a prevenção por meio de dois tipos de vacinas: uma é a quadrivalente é a bivalente, voltada para os subtipos de HPV 16 e 18, responsáveis pelo câncer do colo do útero. Observamos um avanço com a inclusão do imunobiológico ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS), anunciada em julho de 2014, que beneficiará, ao longo dos anos milhões de mulheres. Isso implica em um avanço na área da saúde com o intuito de prevenção desse público, principalmente as mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual, além de melhoria do sistema de saúde nos países em desenvolvimento. CONCLUSÃO: O HPV é responsável pela doença sexualmente transmitida mais comum, e entre 10 e 50% das pessoas sexualmente ativas, incluindo homens e mulheres. Portanto, conclui-se a necessidade de ações que promovam a prevenção e redução dos índices de infecções causadas por esse vírus, levando informações pertinentes a essa população. II Congresso FAMINAS-BH 86 IMPLANTAÇÃO DE OVÓCITOS EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS Curso: MEDICINA PAOLA ISABELLE MARIANO RAISSSA SOUSA AMARAL THEREZA CRISTINE RANÇÃO VIVIANE DINIZ DE RESENDE Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Fertilidade; Doação de ovócitos; Gestação A fertilidade feminina começa a declinar por volta dos trinta anos de vida. Esse fato é comprovado tanto pela diminuição das taxas de gravidez quanto pelo aumento do número de abortos espontâneos nessa mesma idade. Acredita-se que essa infertilidade ocorra, principalmente, como consequência da senescência dos oócitos. Contudo, para reverter esse problema, técnicas de implantação de oócitos, doados por mulheres jovens e férteis, em mulheres com idade avançada e falência de ovários tem sido avaliadas (MARK, 1990). De acordo com um experimento realizado por Mark Sauer, Richard Paulson e Rogerio Lobo no The New England Journal of Medicine, a implantação de oócitos foi realizada em mulheres com menos de quarenta anos, com insuficiência ovariana primária, e em mulheres acima de quarenta anos inférteis. Além disso, foram excluídos fatores de risco como, hipertensão arterial, diabetes, infecções e alterações endometriais nas mulheres e nos homens envolvidos na pesquisa. Para a preparação da cavidade uterina nas mulheres com insuficiência ovariana, foram administrados estradiol e progesterona por via oral, os quais objetivavam modular hormonalmente a fase secretória do ciclo menstrual, além de sincronizar o desenvolvimento do folículo ovariano da doadora dos ovócitos e o ciclo de endométrio da destinatária. Todas as mulheres que engravidaram com a implantação do ovócito continuaram a receber estradiol e progesterona. O estradiol permitiu a manutenção do endométrio, para que não houvesse a involução deste e consequente menstruação. A progesterona foi necessária, pois quem mantém a progesterona até a décima segunda semana é o corpo lúteo. Porém, como o embrião foi implantado, este por si só não é capaz de manter a gestação em sua fase inicial. Ao final do experimento, verificou-se que não houve diferença significativa entre as mulheres inférteis, acima de quarenta anos, em comparação às mulheres jovens, com falência ovariana, em relação às chances de uma gestação bem sucedida. Isso demonstra que altas taxas de gravidez podem ser alcançadas em mulheres com falência ovariana se vários embriões são implantados após estimulação hormonal do endométrio. E, ao mesmo tempo, comprova que o aumento da incidência de anomalias na prole de mulheres mais velhas pode ser devido à qualidade dos gametas e/ou pela falta de rejeição de conceptos anormais pelo endométrio dessas mulheres mais velhas. Assim, a doação de óvulos fornece às mulheres inférteis ou com insuficiência ovariana uma chance importante de alcançar a gravidez. Esse fato representa um grande avanço na área da medicina, pois a gravidez é o sonho não só de muitas mulheres, mas de muitos homens também. 87 II Congresso FAMINAS-BH Incidência de insônia entre docentes da educação superior: uma breve investigação. Curso: Farmácia Thalita Pereira Mota Mirelle Pereira Silva Dhionne Corrêia Gomes Maria Betânia de Freitas Marques (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Incidência de Insônia; Docentes da educação superior; Pesquisa descritiva; A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou de permanecer dormindo durante toda a noite. Com o objetivo de fazer uma análise sobre a ocorrência desse distúrbio entre os docentes da educação superior, os autores desse trabalho realizaram uma breve pesquisa descritiva, realizada com a aplicação de questionário semiestruturado em uma faculdade de Belo Horizonte - MG. O questionário continha os aspectos: idade; sexo; titulação; ocorrência de insônia; atividades laborais além da docência; carga horária semanal de trabalho; utilização de medicamentos de uso contínuo; frequência da insônia; procura por auxílio médico; utilização de medicamento para o tratamento; conhecimento sobre causa e ocorrência de danos em atividades diárias. As questões foram elaboradas de forma clara e objetiva a fim de evitar enganos. Os participantes foram convidados para a pesquisa que aconteceu no ambiente da faculdade no momento do intervalo entre as aulas de modo voluntário, anônimo e individual. Os dados foram submetidos à análise com ordenação dos dados a partir da leitura horizontal dos relatos. Os resultados foram tabulados em planilha de Excel® e expressos em porcentagem, observando-se os ajustes necessários. Totalizaram 44 participantes, número satisfatório para uma breve abordagem. A faixa etária apresentava 20-30 anos (20%), 31-40 anos (52%), 41-50 anos (25%), 51-60 anos (3%). Sobre o sexo, 54% são mulheres e 46% homens. A maioria (59%) possui mestrado completo. A ocorrência de insônia foi, 32% possuíam e 68% não. A maioria possui atividades laborais além da docência (78%), dentre elas foram citadas pesquisa, coordenação e advocacia com maior relevância. A carga horária de trabalho, incluindo atividades laborais, se dispõe da seguinte maneira (h/semana): 20-30h (14%), 21-40h (29%), 41-50h (35%), 51-60h (21%). Metade dos entrevistados utiliza medicamentos de uso contínuo e a outra metade não. Dentre os que apresentam insônia e consumem medicamentos para tratamento foram citados mais de uma vez xinafoato de salmeterol e fluoxetina. A maioria, 72% apresenta insônia semanalmente. Sobre a procura por atendimento médico para tratamento, 29% responderam que já consultaram e 71% não. Somente 36% utiliza medicamento no tratamento, sendo 21% prescrito por um médico e 14% indicado por um familiar/amigo. Os medicamentos citados para tal foram clonazepam, zolpidem e “homeopático”. As causas da insônia são conhecidas por 78% dos participantes, sendo apontadas: preocupação, depressão, ansiedade e stress. Questionados se a insônia prejudica nas atividades diárias, 64% responderam sim, 28% não e 8% às vezes. Nota-se que é um transtorno comum em profissionais da educação superior, mesmo que em baixa ocorrência na população amostrada e que pode afetar a qualidade de vida deles. Ações de promoção à saúde do sono serão planejadas e executadas na etapa posterior desse trabalho como forma auxiliar no tratamento desse distúrbio menor. II Congresso FAMINAS-BH 88 INFLUÊNCIA DA ENFERMAGEM NA GRAVIDEZ ECTÓPICA Curso: Enfermagem Maria Elena Rodrigues da Silva Lucilene Sena Braz Geisielle Bruna Prado Barbosa Andreza Nayla de Assis Aguiar Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Gravidez ectópica; Complicações na gestação, Enfermagem INTRODUÇÃO: A gravidez ectópica se caracteriza por uma implantação anômala do ovulo, fora da sua localização no útero, esta gestação, portanto, é localizada fora da cavidade uterina. O profissional de enfermagem deve atentar aos sinais de possível gravidez ectópica, pois esta constitui risco potencial para a vida da gestante, como confirma literatura estudada, sendo a gravidez ectópica principal causa de morte materna no primeiro trimestre de gestação. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão crítica de literatura referente à assistência de enfermagem com foco nos principais diagnósticos de enfermagem na patologia gravidez ectópica. METODOLOGIA: Realizou-se uma extensa revisão crítica da literatura, através das bases de dados do LILACS e MEDLINE, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Utilizaram-se como critério selecionador, se os artigos eram em português, relevância para o trabalho em questão, para a categoria de enfermagem e em sua assistência na patologia em questão; sendo utilizados trabalhos entre 2000 e 2015. RESULTADOS: A equipe de enfermagem deverá atender essa gestante com atenção, cordialidade, respeito e procurando sempre transmitir compreensão e confiança, objetivando, não somente, identificar as possíveis complicações físicas, mas também as de cunho pessoal e psicológico. Segundo literatura estudada, O diagnóstico de enfermagem descreve respostas humanas as condições de saúde, processos vitais que existem em um individuo, família ou comunidade. Utilizando-se dos diagnósticos de enfermagem da NANDA, foram listados alguns diagnósticos que podem ser identificados em casos de gravidez ectópica. São eles: 1) Risco de volume de líquidos deficiente, relacionado à possibilidade de sangramento, secundário á gravidez ectópica; 2) Dor aguda evidenciada pelo relato verbal de dor abdominal em cólicas, relacionada à ruptura da trompa; 3) Ansiedade evidenciada por manifestação de apreensão, nervosismo, preocupação relacionada à ameaça ou mudança no estado de saúde; 4) Conhecimento deficiente sobre a patologia e tratamento; 5) Luto antecipado pela perda da gravidez. CONCLUSÃO: A equipe de enfermagem tem um papel importante no acompanhamento à gestante, já que ela neste momento estará necessitando de cuidados. Deve o enfermeiro cuidar para que este período não se torne traumatizante, proporcionando assim o máximo de conforto e segurança. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas, Área da Saúde da Mulher. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília, DF, 2000. GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: Definições e classificação. 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed, 2008 JUNIOR. Julio Elito; MONTENEGRO. Nuno Aires Mota de Mendonça; SOARES. Roberto da Costa; CAMANO. Luiz. Gravidez Ectopica não rota – Diagnostico e tratamento. Situação Atual. Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia. V.30, 2008 89 II Congresso FAMINAS-BH Influencia do método pilates na lombalgia crônica Curso: Medicina Andrea Zeringota de Castro Jéssica Souza Pereira Igor Loureiro dos Santos Caio Carlos Silveira Nogueira Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Lombalgia crônica, Método Pilates, Flexibilidade, Força muscular, Escala Visual Analógica de Dor. As dores lombares atingem níveis epidêmicos na população em geral, sendo que 70 a 80% de todas as pessoas terão o diagnóstico de lombalgia em alguma época da vida. No Brasil, em torno de 10 milhões de brasileiros ficam incapacitados por causa dessa morbidade. De forma geral, as lombalgias podem ser definidas como dores localizadas abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, com ou sem dor nos membros inferiores. A estabilização da coluna vertebral é realizada por músculos superficiais e profundos. Em função da variedade de fatores envolvidos na etiologia das lombalgias, não há uma técnica terapêutica eficaz para todos os pacientes. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a eficiência do método Pilates em mulheres com lombalgia crônica através da avaliação dos seguintes parâmetros: flexibilidade, força muscular e intensidade da dor. Para isso, usamos 38 voluntárias, divididas em 2 grupos experimentais: 19 pacientes com diagnóstico de lombalgia crônica e 19 selecionados como grupo controle. Todas as pacientes selecionadas tinham entre 45-65 anos, sendo que as pacientes do grupo experimental apresentavam diagnóstico médico e fisioterapêutico de lombalgia crônica, com duração do quadro clínico por mais de 12 semanas, sem a realização de tratamentos farmacológicos ou não farmacológicos anteriores. As pacientes foram submetidas à avaliação fisioterápica completa, avaliação postural, análise da flexibilidade da cadeia posterior através do Banco de Wells e pela goniometria e avaliação da força muscular dos abdominais superiores, inferiores, oblíquos e paravertebrais pelos testes isométricos de McGill (1999). A Escala Visual Analógica de Dor (EVA) foi aplicada antes de iniciar o tratamento dos indivíduos, ou seja, no final da avaliação física e ao final de cada uma das sessões. O estudo consistiu em doze semanas de tratamento pelo método Pilates, sendo realizadas duas sessões por semana, com duração média de cinquenta minutos cada sessão. Os dados foram coletados antes e após o tratamento e organizados em tabelas. A análise estatística foi realizada a partir de um software statistica 8.0 for Windows. Os resultados demonstraram que os pacientes dos grupos experimental e controle não tiveram alterações significativas nas variáveis, goniometria GQDireito (p=0.37), GQEsquerdo (p=0.18), Banco de Wells (p=0.17), Flexão D (p=0.11) e Flexão E (p=0.13), antes e após o tratamento. Porém, houve diferença significativa na EVA no pré-teste entre os grupos controle e o experimental, pois o experimental apresentava dor lombar. Além disso, foram encontradas diferenças significativas entre os grupos controle e experimental (p=0,03 e p=0,00001, respectivamente) antes e após o tratamento quando consideramos a avaliação pelos testes de McGill e EVA. Assim, conclui-se que o tratamento foi efetivo para melhorar a percepção da dor (EVA) e a flexão lateral à D dos pacientes pertencentes aos grupos controle e experimental. II Congresso FAMINAS-BH 90 INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DE 6 MESES E ALIMENTAÇÃO FAMILIAR PARA CRIANÇAS ATÉ DOIS ANOS: PRODUTOS ALIMENTÍCIOS SAUDÁVEIS Curso: Nutrição Gabriela Ferreira Bohrer Carla Carolina Cunha Pereira Raphaela Dias Fernandes Adriana Márcia Silveira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Alimentação complementar.", "Vitamina A.", "Fibras.", "Crianças" Pode-se conceituar alimentação complementar como oferta de outros alimentos e líquidos, em adição ao leite materno. Subsequente aos seis meses a maioria das crianças atinge um grau de desenvolvimento neurológico (mastigação, deglutição, digestão e excreção) que a habilita a receber outros tipos de alimentos. Para uma alimentação complementar ser adequada devem estar presentes fontes de energia e micronutrientes (ferro, zinco, cálcio, vitamina A, vitamina C e folatos) além de ser isentos de contaminação, temperos e muito sal, ser de fácil aceitação, em quantidade adequada, de pronto preparo e custo acessível. Para atender tais necessidades de macro e micronutrientes foi proposto neste estudo a elaboração de dois produtos destinados a crianças de seis meses a um ano e acima de um ano. Os produtos desenvolvidos passaram por uma avaliação nutricional onde foram julgados os valores calóricos, de macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídeo), os minerais cálcio e ferro, a vitamina A e a vitamina C, teor de fibras e sódio. Para crianças nos primeiros dois anos de vida as atuais recomendações para ingestão de energia são adicionadas de 5%, para corrigir uma eventual subestimativa da ingestão do leite materno são de 116kcal/kg/dia e 520 kcal/dia. A proposta do desenvolvimento dos produtos alimentares mostrou resultados satisfatórios em relação à aceitação, realizada por adultos, e pela facilidade de acesso e manipulação pelos pais, pelos nutrientes envolvidos e aspecto dos produtos. II Congresso FAMINAS-BH 91 KROKODIL: efeitos necróticos e suas evoluções Curso: Medicina Mayara de Mello Gonçalves Ribeiro Jordana Cunha de Oliveira Silva Denise Suemy Rocha Hashimoto Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Krokodil. Necrose. Disfunções. Há duas décadas, na Sibéria, a heroína foi substituída por uma nova droga, a “Krokodil”. Essa ocasiona reações adversas no organismo, frente a sua composição química – fósforo vermelho, iodo, gasolina, solvente de tinta, ácido clorídrico e desomorfina. Quando administrada por via parenteral, observa-se uma descamação ao redor do local de aplicação, a qual adquire coloração esverdeada de aparência enrugada. Após contínuas administrações, ferimentos e cicatrizes distribuem-se por todo corpo, sendo a necrose a característica preponderante, que, ao ser exposta a agentes externos, tais como bactérias e o próprio ar, podem evoluir para vários tipos de gangrena. Além disso, quadros septicêmicos podem se instalar, podendo ocorrer o rompimento de artérias, além de outros agravos, tais como: pneumonia e meningite. Há também associação entre o uso dessa droga e doenças como a SIDA e a hepatite C, em virtude do uso de seringas não descartáveis. Elevadas concentrações de iodo, contidas na composição, podem alterar o sistema endócrino, causando distúrbios da tireoide; enquanto que, altas concentrações de metais pesados, tais como: ferro, zinco e chumbo, podem afetar os rins e fígado, conduzindo a quadros de insuficiência; assim como o sistema nervoso central, alterando a fala, as habilidades motoras, a capacidade de concentração e a memória do usuário. Já o ácido clorídrico, em razão de seu caráter ácido, e a gasolina, agente desengordurante, são responsáveis pela desnaturação proteica e lise celular, resultando em quadros de disfunção vascular, dentre outros. Essas disfunções resultam em redução do suprimento sanguíneo para os tecidos, o qual levará a necrose isquêmica. A remoção cirúrgica ou até mesmo a amputação da região comprometida, muitas vezes, se torna necessária. No entanto, associado a interrupção da utilização dessa droga, há tratamentos que podem impedir o desenvolvimento contínuo da lesão, como a administração de antibióticos, quando conveniente, e o controle dos fatores que pré-dispõem essas patologias. Dessa forma, os fatores de risco, quando controlados, podem evitar os processos necróticos, aumentando a sobrevida dos usuários. 92 II Congresso FAMINAS-BH LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA ABORDAGEM DA CONCEPÇÃO, PERSPECTIVAS PARA O TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO Curso: Farmácia Eduardo Melos Silva Agda Camila Silva Santos Hudson Junio Sayury Meireles Claudiney Luís Ferreira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Autoimunidade; Lúpus Eritematoso Sistêmico; Imunidade O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença de caráter autoimune, de etiologia desconhecida caracterizada pela produção de autoanticorpos. O sistema imune ataca as células e tecidos do corpo, que resulta em inflamação e dano tecidual sendo a evolução dessa doença é imprevisível. O Lúpus é uma doença de etiologia desconhecida, ou seja, não se sabe ao certo sua(s) causa(s). Uma vez desconhecida sua origem, os critérios para o diagnóstico dessa patologia mais utilizados são as alterações hematológicas, alterações imunológicas e FAN positivo (anticorpo antinuclear). Os autores deste trabalho propõem uma breve investigação sobre as concepções e perspectivas no tratamento e diagnóstico do LES. Foi realizada um estudo descritivo a partir da aplicação de um questionário semiestruturado elaborado após levantamento bibliográfico e análise de artigos científicos nos buscadores Google Acadêmico, PubMed e Scielo. Foi realizada uma breve apresentação sobre o tema aos entrevistados, que participaram da pesquisa de forma voluntária após o preenchimento do termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram tabulados em planilha do Microsoft Office Excel® e analisados. Ao avaliar o conhecimento dos participantes sobre o que é uma doença autoimune, 89% dos entrevistados afirmaram que sabiam o que era, porém quando questionados sobre a concepção sobre o Lúpus 40% informaram não saber que o LES é uma doença autoimune. Esses resultados são contraditórios uma vez que o Lúpus é uma doença autoimune e, percebe-se que o conceito de doença autoimune não está difundido. Dos entrevistados, 45% afirmaram que conheciam indivíduos portadores de LES principalmente parentes e amigos, que foram os mais citados com 39% e 28%, respectivamente. Dos entrevistados, 82% afirmaram não ter conhecimento sobre a origem do Lúpus, 75% desconheciam as formas de tratamentos para o LES e 25% dos participantes afirmaram ter conhecimento sobre o tratamento, uma vez que medicamentos representaram 64% das respostas citadas. O tratamento para o LES está normalmente está associado com o uso de corticosteróides, porém o tratamento também deve estar associado a individualidade de cada paciente. Outro fator analisado foi sobre as formas de prevenção para a doença e, 91% dos entrevistados responderam desconhecer as medidas profiláticas, uma vez com origem desconhecida não é estabelecida uma forma de prevenção para essa doença. Nota-se um baixo conhecimento da população sobre o LES, gerando aspectos conflitantes. Embora seja uma patologia em evidência e que não é muito pronunciada pelas políticas públicas, os resultados obtidos demonstraram a necessidade de informação para a população sobre o LES. 93 II Congresso FAMINAS-BH Mapa conceitual: Estratégia para a educação ambiental sobre resíduos sólidos Curso: Enfermagem Fernanda Alves dos Santos Carregal Rafaela Dias Rodrigues Marlene Rosa dos Santos Fernanda Fernandes Letícia Fernanda Cota Freitas (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Educação ambiental;Mapas conceituais;Lixo Mapa conceitual: Estratégia para educação ambiental sobre resíduos sólidos Os resíduos sólidos urbanos gerados pela sociedade resultam em riscos à saúde pública, e provocam degradação ambiental. Neste contexto, o objetivo desse trabalho será contribuir para uma visão ampla sobre os impactos gerados pela disposição inadequada do lixo urbano e possíveis soluções, além de abordar as dimensões sociais, econômicas, e políticas da sustentabilidade. A metodologia da pesquisa traduziu-se em uma pesquisa bibliográfica e na realização de um mapa conceitual realizado na disciplina: Enfermagem na Saúde Comunitária e Ambiental. Mapas conceituais são recursos para a representação de conhecimentos que se constituem numa rede, conceitos, problemas, objetivos e soluções interligadas. A educação ambiental por meio do mapa conceitual deve-se ao fato do mesmo ser um instrumento facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Os impactos ambientais que podem ser originados a partir do resíduo urbano refletem os efeitos decorrentes da prática de disposição inadequada de resíduos sólidos. Em relação à saúde, ocupam um papel estratégico, destaca-se na linha de transmissão de doenças provocadas pelas ações de vetores, que encontram no resíduo habitat, condições adequadas para sua proliferação, afetando a saúde da população. Além disso, soma-se a poluição visual e o mau cheiro. Na questão ambiental os resíduos contaminam o ar, águas superficiais e subterrâneas e o solo. Em uma dimensão social, observa-se a questão dos catadores de resíduos, que catam lixo como uma estratégia de sobrevivência, sendo este um meio de obter a renda para próprio sustento. Ao catar e separar materiais recicláveis, o catador constitui um importante elo no sistema de reciclagem. Na dimensão econômica e política, destaca-se: incentivo e regulamentação da profissão de catador/reciclador, com o intuito de diminuir a exclusão social, criação de mais empregos e distribuição de renda. Concluise, que através da aplicabilidade da educação ambiental com a utilização do mapa conceitual, contribui para a visualização das consequências ambientais que afetam a sustentabilidade em vários contextos, e possíveis soluções. É imprescindível frisar a importância da tomada de consciência, em prol de medidas eficazes, em vista que os geradores, que somos todos nós, devem ter em mente que é essencial reduzir o consumo supérfluo, evitando desperdícios, e a prática de reciclagem e reutilização. Portanto, alega-se que o gerenciamento de resíduos sólidos tem uma relação com a conscientização da população, dessa forma, a educação ambiental deve estar presente e em consonância com as políticas públicas de redução e destinação do resíduo. Palavras-chaves: Educação ambiental; Mapas conceituais; Lixo. REFERÊNCIA: DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. 4a ed. São Paulo: Gaia, 1992. II Congresso FAMINAS-BH 94 MULHERES EM IDADE FÉRTIL E O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Curso: MEDICINA PAOLA ISABELLE MARIANO RAISSSA SOUSA AMARAL NATÁLIA SALDANHA NUNES THEREZA CRISTINE RANÇÃO Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Doenças cardiovasculares; Mulheres férteis; Riscos gestacionais As doenças cardiovasculares (DC) em mulheres têm intensa relação com os hábitos tabagistas, sedentarismo, níveis pressóricos elevados e dislipidemias durante a idade fértil. Além disso, fatores como infertilidade, Síndrome do Ovário e situações relacionadas à gestação também influenciam o desenvolvimento de tais patologias. Estudos realizados na Suécia e no Reino Unido apontaram relação entre a pré-eclâmpsia e o desevenvolvimento de DC. Outro estudo realizado em Taiwan demonstrou que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia precoce (< 32 semanas de gestação) foram duas vezes mais propensas a desenvolver hipertensão arterial sistêmica (HAS) dez anos após o parto, em comparação as gestantes normotensas. Em relação aos níveis glicêmicos durante a gestação, observou-se em uma coorte prospectiva que, em mulheres sem diabetes gestacional, mas com resistência aumentada à insulina, os níveis de LDL foram mais elevados após a gravidez do que em gestantes que apresentam resistência normal à insulina. Sobre Diabetes e Hipertensão é sabido que, de acordo com United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS), o controle rigoroso dos níveis de hemoglobina glicada não aumenta a sobrevida do paciente com Diabetes. No entanto, em pacientes diabéticos que apresentam níveis pressóricos de 140x90 mmHg a terapia medicamentosa para tratamento da HAS é indicada, uma vez que os efeitos deletérios da HAS são potencializados quando associados a elevados níveis glicêmico. Em relação às dislipidemiais, níveis séricos elevados do colesterol total (CT) e da lipoproteína de baixa densidade de colesterol (LDL-C), assim como baixos níveis de lipoproteína de alta densidade de colesterol (HDL-C), são importantes fatores de risco para doença arterial coronariana (DAC). Dessa forma, é recomendado rastreio em mulheres com desordens lipídicas com 35 anos ou mais (grau de recomendação A) ou entre 25 a 35 anos (grau de recomendação B), sendo realizada dosagem dos lipídios séricos. De acordo com a Escala de Framingham, mulheres com idade entre 20 e 39 anos apresentam baixo escore para DAC. Porém, esses riscos se elevam progressivamente com a idade, tornando-se mais elevados em comparação aos homens a partir dos 64 anos. Enquanto homens de 75 a 79 anos ganham 13 pontos na Escala, as mulheres nessa mesma faixa etária ganham 16 pontos. Por isso é importante que, tanto o Médico de Família e Comunidade quanto o Ginecologista, realizem ações de prevenção e rastreio das doenças citadas a fim de diminuir a morbimortalidade e aumentar a expectativa das pacientes. Além disso, ações de prevenção são economicamente importantes para o país, uma vez que doenças como HAS e o Diabetes são crônicas, logo o tratamento é de longa duração, custeando mais aos cofres públicos. II Congresso FAMINAS-BH 95 Novas abordagens sobre receptores nicotínicos no controle do processo inflamatório em diferentes modelos experimentais Curso: Medicina Jéssica Feitoza Corrêa Maria Eduarda Casasanta Caetano Juliana Fialho Caixeta Borges Jordana Rocha Carvalho Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "cholinergic system";"α7nAchR";"cholinergic anti-inflammatory response" Os receptores colinérgicos nicotínicos (nAchR) neuronais são constituídos por cinco subunidades, sendo que diferentes composições de subunidades geram diferentes isoformas. Por exemplo, o nAchRs-α7 é constituído por cinco subunidades α7. Receptores compostos por apenas um tipo de subunidade, como no exemplo abordado, são denominados homooligoméricos. A estrutura do receptor determina sua permeabilidade a diferentes íons; no exemplo citado, o cálcio é o principal íon permeante. Apesar de frequentemente ser abordado quando se trata da parte neuronal, esse tipo de receptor é também expresso em macrófagos, micróglia e células endoteliais cerebrais. Essas isoformas, em particular, são responsáveis por aumentar a resistência a injuria causada por isquemia, aumentando a sobrevida neuronal. Além disso, estão envolvidas na melhora do desempenho cognitivo em modelos experimentais de esquizofrenia, lesão traumática ou demência, são neuroprotetoras pós-hemorragia intra-cerebral e atenuam a produção de citocinas, inibindo processos inflamatórios. Nesse contexto, o foco desse trabalho é avaliar o papel dos receptores nAchRs-α7 na redução do processo inflamatório, minimizando a lesão por reperfusão. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica no site PubMed com o uso dos seguintes descritores: cholinergic system, α7nAchR e cholinergic anti-inflammatory response. Foram selecionados artigos publicados em 2014. Resultados indicam que, no modelo experimental de acidente vascular encefálico, com a oclusão da artéria cerebral média distal, a ativação dos receptores α7 levou à diminuição de macrófagos M1 e ao aumento de macrófagos M2, fenótipo anti-inflamatório na fase crônica na região peri-infartada, diminuindo o processo inflamatório. No modelo de estimulação do nervo vago como fator atenuante da isquemia cerebral e da injuria por reperfusão, houve um fator de neuroproteção sobre o volume do infarto através da ativação dos receptores α7nAchR. Em um modelo de miocardite viral houve proteção anti-inflamatória e ativação do receptor α7 que fosforila a P-STAT3, que inibe a transcrição de citocinas, reduzindo os níveis de TNFα e interleucinas, minimizando os efeitos da miocardite viral. Assim, podemos concluir que a ativação de receptores nAchRs-α7 possui potencial terapêutico para melhorar a recuperação funcional resultante do controle do processo inflamatório. II Congresso FAMINAS-BH 96 O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE Curso: Medicina. Pablo Martins Chaves. Rosieny Rufino Santos Raissa Sousa Amaral Paola Isabelle Mariano Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "planejamento", "sustentabilidade", "investimentos", "Atenção primária", O CUSTO DO TRATAMENTO DO HIV PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE Em pleno século XXI, assegurar um planejamento racional de gastos associados à prevenção, diagnóstico e tratamento contra a AIDS é essencial para o sistema de saúde do país. Desse modo, a Economia deve estar cada vez mais presente nesse setor, pois tem-se recursos finitos para uma demanda populacional muito grande, mostrando assim a importância dos economistas na definição das relações custo/benefício dos investimentos em saúde. Logo, deve-se debater bastante a sustentabilidade econômica nesse programa de distribuição de medicamentos afim de promover otimização de recursos financeiros relacionados à doença. Por meio da XI Conferência Internacional de AIDS, realizada em 1996, Vancouver, Canadá, foi determinada a utilização simultânea de múltiplas drogas para o tratamento do HIV, cuja combinação de medicamentos detém a progressão da doença. Desse modo, com a aprovação da Lei n°9313, o Sistema único de Saúde (SUS) assegura uma política de distribuição de medicamentos que proporciona redução na mortalidade e nas taxas de internações. Porém, essa política adotada torna-se uma grande preocupação para os economistas brasileiros, pois o tratamento aumenta a sobrevida do paciente e o tempo de utilização dos fármacos, resultando assim na elevação dos custos na área da saúde. A infecção pelo HIV está cada vez maior, e como trata-se de uma doença crônica, o tratamento torna-se caro pelo fato de ser feito por um período prolongado de tempo e devido à necessidade de associar ao menos 3 diferentes medicamentos. Além disso, esse paciente é frequentemente acometido por infecções oportunistas, demandando assim mais investimentos. Para isso, deve-se racionalizar os recursos por meio da elevação dos investimentos em um dos grandes focos da Atenção Primária: as campanhas de prevenção. Apesar da preocupação econômica, devemos lembrar que atualmente o diagnóstico da doença tende a ser precoce e o SUS distribui toda a medicação necessária para o tratamento do paciente. Esses dois fatores proporcionaram uma otimização na utilização dos recursos financeiros, pois os gastos com o tratamento da AIDS, no seu estágio inicial, são mais viáveis do que as constantes internações dos clientes em estado grave. Enfim, ao abordarmos sobre os recursos de saúde no tratamento de HIV positivos, devemos entender que se deve buscar uma racionalização desse cuidado, mas concomitantemente asseverar o bem-estar físico, psicológico e social do indivíduo. Para isso, é necessário dar prioridade às campanhas preventivas sem deixar de fornecer o tratamento adequado aos pacientes, pois é fundamental que os esforços sejam direcionados não no sentido de se gastar menos com a epidemia, mas sim com a intenção de reduzir o número de casos, minimizando os custos econômicos e sociais que a doença representa para a sociedade. II Congresso FAMINAS-BH 97 O Desafio do Enfermeiro na abordagem á saúde do homem Curso: Enfermagem lais kelle de oliveira jessica virginia ribeiro sabrina soares silva everaldo rodrigues da silva junior Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: O homem traz consigo uma identidade masculina construída historicamente que envolve papel social, diferenciando do gênero feminino. Ser homem está relacionado á invulnerabilidade, força e virilidade e isso se relaciona á desvalorização ao seu autocuidado (GOMES; NASCIMENTO; ARAUJO, 2007). Para a maioria do público adulto masculino, a atenção primaria está voltada única e exclusivamente para mulheres, crianças e idosos. Para produzir mudanças nesse quadro, o ministério da saúde modificou o olhar sobre o homem da sociedade moderna, considerando este, um homem que necessita de cuidados preventivos e uma atenção especial em seu contexto de vida. A partir deste olhar diferenciado e considerando a importância deste para melhoria da saúde do homem, buscamos entender as dificuldades que o enfermeiro da atenção primaria enfrenta ao realizar a abordagem na população masculina uma vez que se torna um público de difícil adesão e cada vez mais vulnerável. Trata-se de um trabalho de pesquisa bibliográfica, associado a aplicação de questionário contendo cinco perguntas e aplicados a dois enfermeiros da atenção primária. O objetivo deste método foi compreender quais as principais dificuldades do enfermeiro na abordagem a saúde do homem. Após a análise dos resultados, podem-se destacar fatores agravantes como: redução na implementação de grupos operativos, baixa procura dos homens ao serviço de saúde e falta de capacitação dos profissionais para atuar junto a este novo usuário. Isso reforça mais uma vez, como os profissionais estão despreparados para enfrentar este novo público que a cada dia precisa ser visto de forma integral e apresenta o padrão comportamental de aversão aos serviços de saúde permitindo assim, maior risco de agravo neste grupo populacional. 98 II Congresso FAMINAS-BH O ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO ADOLESCENTE PORTADOR DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Curso: Enfermagem JUCIENE BARBOSA YEDA CHRISTINA ELEN BRITO DE JESUS Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Enfermagem; Adolescente; Dependência química. INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde (2002) identificou que o uso do cigarro, do álcool e das drogas ilícitas está entre os 20 maiores problemas de saúde no mundo. Estima-se que 185 milhões de pessoas acima de quinze anos já consumiram drogas ilícitas, ou seja, 4,75% da população mundial. A dependência química desestrutura a sociedade, o usuário e a família em seus diversos aspectos levando ao envolvimento em atos ilícitos e violentos (ROSENSTOCK; NEVES, 2010). Nesse contexto, o enfermeiro tem o importante papel de trabalhar de forma holística com o adolescente durante as consultas de enfermagem, nas visitas domiciliares, nos grupos de apoio e nas ações educativas. Considera-se adolescente a faixa etária entre 12 e 18 anos de idade(BRASIL, 2006). Para Magalhães, Monteiro e Figueiredo (2013), o enfermeiro pode intervir na problemática das drogas realizando campanhas educativas, buscando parceiros como a escola, integrando a rede social na qual os adolescentes estão inseridos, a fim de prevenir ou até mesmo reduzir danos, buscando a superação do consumo. MATERIAL E MÉTODOS: Esta pesquisa possui caráter exploratório e descritivo.A base de dados a serem coletados utilizados foram BVS, LILACS, referenciado pelos seguintes descritores:enfermagem adolescentes drogas, enfermagem dependentes químicos.O objetivo do presente estudo foi identificar a função do profissional enfermeiro na assistência ao adolescente dependente químico e o seu tratamento coparticipativo na atenção primária a saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir das buscas, ficou claro que há a necessidade de estruturação e de fortalecimento de uma rede de assistência centrada na atenção comunitária associada à rede de serviços de saúde e social, focando a reabilitação e a reinserção social dos usuários de álcool e de outras drogas na realidade comunitária. Nessa perspectiva, surge a importância da estruturação da Atenção Primária por meio das Equipes de Saúde da Família (ESF), fundamentada no discurso que busca romper com o modelo biomédico e fragmentado em especialidades, considerando-a como o primeiro acesso dos usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, especialistas sobre o tema enfatizam que o uso de álcool e de outras drogas geralmente vem junto aos problemas sociais, de saúde, econômicos, jurídicos e legais.CONCLUSÃO: Conclui-se com este estudo que a atuação do profissional enfermeiro aponta alguns resultados já discutidos na literatura, tais como: falta de preparo e capacitação científica dos profissionais de enfermagem para o atendimento a usuários de álcool e de outras drogas, existência de barreiras para iniciar e manter o tratamento (o que dificulta o vínculo) e falta de grupos especiais, nas unidades das ESF. No entanto, sinaliza avanços como a integração da SF com os CAPSad, as parcerias com escolas para o trabalho de prevenção e a visão do uso de álcool e de outras drogas como um problema social e familiar. II Congresso FAMINAS-BH 99 O ENFERMEIRO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO LABORATORIAL Curso: ENFERMAGEM Sabrina Soares da Silva Laís kelle de Oliveira Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro Angélica Mônica de Andrade Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: `´enfermagem;laboratoral;pré-analitíca´´ A atuação do Enfermeiro na área laboratorial engloba duas das três fases dos exames laboratoriais, fase pré-analítica e pós-analítica. Fases essas que abrangem desde as coletas dos materiais biológicos, na solicitação de exames, as orientações dos pacientes sobre a realização dos exames, assim como a interpretações dos resultados dos exames atuando efetivamente na causa raiz do problema. A fase pré-analítica representa 70% de todo o resultado laboratorial e por compreender a fase que mais detém da mãode-obra humana, aumenta a probabilidade de erros. Conforme Marques (1999), defende que o enfermeiro como responsável por tal fase, pode contribuir para a diminuição dos erros, por meio de treinamentos e capacitações contínuas aos profissionais envolvidos no processo e também a toda a população. Objetivo: perceber dentro da fase pré-analitíca como os pacientes estão integrados nesse processo, através das orientações antes dos procedimentos, se são tranquilizados no momento da coleta. O estudo desenvolvido caracterizou -se como uma pesquisa exploratória e descritiva. A amostra de estudo foi constituída por 12 pessoas aleatórias. Essa técnica é indicada para o estudo do material do tipo qualitativo. No levantamento, todos disseram que recebem orientações para a realização dos exames laboratoriais, porém de forma errônea. Sabe-se que existem vários fatores na fase pré-coleta, que influenciam direta e/ou indiretamente nas flutuações dos valores e concentrações nos resultados dos exames laboratoriais (realização de jejuns prolongados/abreviados; ingestão de álcool e medicamentos; higiene, privação da ingestão de água em alguns exames). Outro fator preocupante é que na maioria das vezes, essas informações são disponibilizadas por profissionais não capacitados (recepcionistas de clínicas/ posto de saúde, alguns técnicos de enfermagem) e não pelo enfermeiro. Tal fato pode acarretar resultados errôneos das concentrações de algumas substâncias nas amostras coletadas. A pesquisa desenvolvida também revela algumas dificuldades relacionadas aos exames enfrentadas pelos entrevistados. Dentre elas, cinco entrevistados mencionaram dificuldades para a realização dos agendamentos e as marcações das consultas o que muitas vezes demora dependendo do tipo de exame. Dois entrevistados não apresentaram nenhuma dificuldade. Entretanto, um entrevistado teve dificuldade na entrega das coletas mostrais de exames (urina e fezes).Considera-se que o enfermeiro é um profissional referência em cuidados/ orientações e na maioria das vezes as deixa de lado. Como disseminadores de saúde e cientes que a correta orientação ao paciente minimiza drasticamente os índices de erros nas fases pré e pós-analíticas dos exames laboratoriais,os enfermeiros precisam se atentar a qualidade de seus serviços e na percepção dos clientes perante tal, adequando-os as necessidades do paciente, buscando atingir sempre um elevado nível de satisfação do mesmo. II Congresso FAMINAS-BH 100 O envelhecimento dos ovários e do útero: novos conhecimentos biológicos Curso: Medicina Natália Saldanha Nunes Thereza Christine Ranção Viviane Diniz de Resende Paola Isabelle Mariano Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "útero", "ovário", "mulher", "envelhecimento" INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, presenciamos um dos fatos mais marcantes na sociedade, a inserção da mulher no mercado de trabalho, explicada pela combinação de fatores econômicos, culturais e sociais. Atualmente adiar a maternidade é uma decisão comum e cada vez mais frequente entre as mulheres, porém, quanto mais tarde acontecer a gestação, maiores são os riscos. DESENVOLVIMENTO: Através de um estudo de revisão pode-se perceber que o impacto da idade é demonstrado na taxa de mortalidade materna em mulheres com mais de 40 anos, que é três vezes maior do que em mulheres com menos de 25 anos. Vários fatores contribuem para os riscos relacionados à mãe e ao bebê com a idade avançada: descolamento prematuro da placenta, anormalidades fetais, hemorragia pós-parto e partos pré e póstermo. A prevalência de condições médicas maternas pré-existentes, como hipertensão, obesidade e diabetes também aumenta com a idade, assim como complicações relacionadas à gravidez, como pré-eclâmpsia. Os folículos primordiais são formados durante a vida fetal (reserva ovariana) e são progressivamente esgotados até a senescência (menopausa). A falência ovariana é associada ao aumento do risco para o desenvolvimento de várias alterações. Os processos de desenvolvimento dos ovários são potencialmente susceptíveis ao meio externo e interno; mutações genéticas e fatores externos, como o fumo, a exposição a andrógenos e a produtos químicos, têm efeitos tóxicos sobre a formação de folículos primordiais na vida fetal, com implicações na função reprodutiva subsequente da mulher na fase adulta, levando ao esgotamento prematuro da reserva folicular. A compreensão das reservas e dos folículos ovarianos tem sido dificultada pela ausência de um bom biomarcador. O Hormônio Anti-Mulleriano é um marcador útil, cujas concentrações são reduzidas com a idade avançada, sendo que estudos citam seu declínio acentuado em mulheres inférteis. As alterações na gravidez tardia também se relacionam ao útero, onde há maior propensão de complicações durante o parto, maior duração do trabalho de parto, riscos de cesariana de emergência e parto cirúrgico, sugerindo que a função do miométrio é prejudicada pela idade avançada. Mulheres com menores alterações do ciclo menstrual e com uso de contraceptivos de progestagênios, podem ter risco reduzido de complicações na gravidez relacionadas com a idade, quando comparado a mulheres que não usam contracepção hormonal. CONCLUSÃO: O envelhecimento tem efeitos prejudiciais incontestáveis sobre a função reprodutiva feminina. É cada vez mais claro que outros órgãos reprodutivos, incluindo o útero, são prejudicados pela idade, o que pode ser a base do aumento da prevalência de complicações na gravidez tardia. Além disso, as intervenções terapêuticas atuais continuam limitadas e hoje existem estudos de potenciais células capazes de restaurar o folículo primordial, que levanta a possibilidade de estratégias para reduzir o declínio reprodutivo feminino futuramente. 101 II Congresso FAMINAS-BH O ESTRESSE COMO O AGRAVANTE DO DIABETES MELLITUS: UM ESTUDO DE CASO Curso: Enfermagem Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro Sabrina Soares da Silva Laís kelle de Oliveira Everaldo Rodrigues da Silva Júnior Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Estresse"; "Diabetes Mellitus"; "Estudo de caso" Nos últimos anos, diversas pesquisas foram realizadas explorando os mecanismos da interação entre o Estresse e o Diabetes Mellitus. Segundo Ballone (2008), o estresse de forma moderada, é benéfico, pois, provoca uma reação de alarme no organismo. Conforme levantamentos bibliográficos em 2005, de 50% a 75% das consultas médicas, estão associados ao estresse. Conforme Zuardi (2010), a reação de alarme gerada, mobiliza energia e recursos bioquímicos, o que mantem a homeostase corpórea, respostas, mediadas pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e pelo eixo hipotálamo/hipófise/adrenal (HHA). Essas excitações aumentam a glicemia no corpo e promovem a resistência insulínica. Com objetivo de identificar os fatores estressores que influenciam a flutuação da glicêmica, a análise relatou a experiência de um estudo de caso, em um paciente diabético, susceptível a fatores estressores. O paciente após ser orientado, assinou o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), permitindo a pesquisa. Para fundamentação teórica, foi realizado levantamento bibliográfico da base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando materiais de 2005 a 2010 com o total de 10 artigos selecionados. O estresse desencadeia a liberação de glicose na corrente sanguínea e a resistência à insulina, concomitantemente o diabetes, provoca flutuações ainda mais alarmantes, das referências fisiológicas glicêmicas. Devido a rotina de trabalho, uma pessoa se expõe a diversos agentes estressores, presentes antes, durante e após suas atividades laborais em sua vida cotidiana. São crescentes os números de pessoas acometidas pelo Estresse e o Diabete Mellitus provenientes de inúmeros fatores de riscos. Por meio de intervenções nutricionais, e da eliminação parcial e/ou total dos agentes estressores, pode-se, manter os padrões normais de glicemia no corpo. Portanto é imprescindível durante a compilação do mesmo, a participação do paciente para se obter a eficácia desejada. II Congresso FAMINAS-BH 102 O Idoso e a Síndrome Geriátrica da Imobilidade Curso: Enfermagem Maria Aparecida Coura Maria Santos Rosa Luciana Veríssimo Duarte Salvina Maria de Campos (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Idoso;Imobilidade" O mundo passa por transformações em vários aspectos, tendo o envelhecimento populacional como uma das importantes mudanças observadas, um acontecimento universal, natural, individual e inevitável. Realizar investimento social, econômico, ambiental, político e na saúde através da contribuição literária é uma das formas de contribuir para o desenvolvimento sustentável, tendo com diretriz o conhecimento e compartilhamento de ideias a fim de fortalecer e contribuir para a melhoria da qualidade de vida desse público. A imobilidade é um complexo sinais e sintomas resultantes da limitação de movimentos e da capacidade funcional. É uma das principais causas de morte no idoso. A relevância deste trabalho está relacionada ao fato de contribuir com o entendimento nesta área, visto que é um assunto atual. Poderá oferecer subsídios para a equipe de saúde na prevenção como educação e orientações à família e cuidadores, treinamento adequado dos profissionais da saúde, melhoria do estado nutricional, reabilitação e quando não for possível reabilitar, conforto, suporte à vida e a dignidade de vida e de morte. A caminhada para melhoras na qualidade de vida do idoso encontra-se em processo e cabe a nós profissionais da saúde contribuir de alguma forma, buscando novas alternativas e estratégias para a saúde do idoso com imobilidade, proporcionando assim condições dignas para esta população. Por mais que a imobilidade do idoso seja um problema tão frequente nesta população, é possível sim, enfrentar, melhorar e oferecer aos idosos um atendimento com respeito, humanizado e acima de tudo valorizando a vida como ser humano, pois a velhice, longe de ser um problema, é uma conquista e permeia as nossas vidas. REFERÊNCIAS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS. Atenção à saúde do idoso. Saúde em casa. 1ª edição, Belo Horizonte, 2006. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Atenção à saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Série Pactos pela saúde 2006, v.12, Brasília – DF 2010. II Congresso FAMINAS-BH 103 O impacto do desmatamento nos casos de malária no município de Manaus-AM, entre os anos de 2001 a 2013 Curso: Biomedicina Luan Carlos Vieira Alves Daniela Camargos Costa (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Malária; Desmatamento; Manaus A malária no município de Manaus-AM possui caráter epidêmico em decorrência do intenso processo de expansão populacional nas últimas décadas, principalmente após a instalação do Pólo Industrial conhecido como Zona Franca de Manaus. Devido ao rápido e elevado crescimento, a cidade estabeleceu-se de forma desorganizada consolidada por invasões, com formação de assentamentos em áreas anteriormente ocupadas por mananciais situados nas periferias, favorecendo condições de multiplicação para criadouros do anofelino (inseto vetor da malária) estabelecendo, desta forma, o ciclo de transmissão. O desmatamento provido pela ocupação desordenada e demais atividades econômicas presente na região, como a agropecuária, atuam como fatores determinantes para a permanência e variações na incidência da doença no município. Este trabalho tem por objetivo demostrar a relação entre os casos de malária e o desmatamento na cidade de Manaus e arredores no período de 2001 a 2013. Realizou-se estudo descritivo, por meio de levantamento de dados de fontes primárias e secundárias, bem como da Vigilância Epidemiológica da cidade de Manaus, projeto PRODES-INPE de monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite e artigos relacionados ao tema pesquisados. Entre os anos de 2001 a 2013, foram notificados 373.928 casos positivos de malária na cidade de Manaus-AM. O ano de maior registro foi 2003, com 69.306 registros, correspondendo a 19% do total de casos. O ano de menor registro foi 2013, com 5.316 casos, correspondendo a 1% do total de casos. No período em estudo, 2001 a 2013, houve incremento de 152,5 km2 de área desmatada no município de Manaus-AM. Até o ano de 2001 o total de áreas desmatadas era de 1167,3 km2, já no ano de 2012 este valor alcançou 1249 km2, segundo o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE-PRODES). O ano de 2001 apresentou o maior índice de área desmatada com 73,2 km2, correspondendo a 47% do total. O ano de 2005 apresentou o menor índice de área desmatada com 1,4 km2, correspondendo a 1% do total É possível observar uma correlação positiva entre o desmatamento e casos de malária entre os anos de 2002 a 2004. Entre os anos de 2002 e 2003, houve um aumento no número de casos a medida em que o desmatamento é aumentado. Em contrapartida, quando o desmatamento foi reduzido, foi possível observar um pequeno declínio no número de casos malária nos anos subsequentes, 2004 e 2005. Outra relação observada é a queda dos casos registrados em conjunto com a redução do desmatamento da região no período de 2005 a 2013, reafirmando uma correlação entre os dois fatores (desmatamento e malária). Pode-se concluir que o desmatamento foi um importante fator para a variação no número de casos de malária em Manaus entre os anos de 2001 a 2013, tornando-se, assim, uma importante ferramenta epidemiológica para o estudo e controle do avanço da doença em áreas urbanas e necessita ser utilizado pelo governo como uma forma de avaliar a progressão da doença no país. II Congresso FAMINAS-BH 104 O PAPEL DO ENFERMEIRO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOLTADA PARA A PREVENÇÃO DO HPV NA ADOLESCÊNCIA Curso: Enfermagem Gabriela Monique Sabino Salustiano Raquel Jorge da Costa Vasconcelos Shirlei Barbosa Dias Angélica Mônica Andrade Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Adolescente; Prevenção; HPV INTRODUÇÃO: O HPV representa o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, uma vez que o mesmo está presente em cerca de 95% dos casos dessa neoplasia. Conhecimentos específicos a respeito da infecção pelo HPV são importantes na prevenção do desenvolvimento de câncer de colo de útero. (CONTI; BORTOLIN; KULKAMP, 2006). Fatores biológicos, falta de informação e conceitos equivocados podem facilitar a transmissão de doenças sexuais em adolescentes, na faixa etária de 10 a 19 anos, segundo definição do Ministério da Saúde (MS), tornando-se necessário que o enfermeiro, como profissional educador, conheça melhor o que os adolescentes pensam, sua realidade, mitos e tabus com respeito à sua sexualidade para que se possa abordá-la de modo a contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento sexual saudável (CAMARGO; FERRARI, 2009). Diante disso, o presente trabalho tem o objetivo de esclarecer a importância do enfermeiro na educação em saúde voltada para a orientação aos adolescentes sobre o HPV. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura referente ao tema “ O papel do enfermeiro na educação em saúde voltada para a prevenção do HPV na adolescência”. Os artigos utilizados para este trabalho foram extraídos no Banco de dados BVS (Biblioteca virtual de saúde), nos anos de 2005 a 2014, no idioma português e textos disponíveis por completo gratuitamente. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O enfermeiro desempenha um importante papel na educação em saúde, de forma em que o mesmo, pode influenciar positivamente através de informações sobre promoção e prevenção á saúde. O aumento do conhecimento acerca do HPV junto aos adolescentes pode incidir diretamente na redução dos casos dessa infecção entre este público, já que a fonte de seu saber, muitas vezes, são conceitos tradicionais e de pouca serventia em sua prevenção. (CAMARGO; FERRARI, 2009). A educação em saúde é então fundamental na prática de enfermagem, para desenvolver uma visão crítica no indivíduo, de modo que este possa ser participativo, fortalecendo sua autonomia, determinante à própria saúde. (OLIVEIRA, et al, 2013) CONSIDERAÇÕES FINAIS: A estratégia básica do enfermeiro, como educador em saúde, para o controle da transmissão de doenças, como o HPV, é a prevenção através de atividades educativas que foquem nos riscos inerentes a uma relação sexual desprotegida, a adoção do preservativo e a busca ativa deste grupo para a vacinação, reduzindo a incidência por meio da uma conscientização eficaz. II Congresso FAMINAS-BH 105 O PROFISSIONAL ENFERMEIRO COMO EDUCADOR E INCENTIVADOR DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DE VIDA Curso: Enfermagem Daniela Claudina de Macêdo Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Irlenio Carvalho Oliveira Stéphanie Cardoso de Souza Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Enfermeiro Educador; Educação em Saúde; Hábitos Sustentáveis. Introdução: O Modelo Socioeconômico, ao longo do tempo, facilitou o desenvolvimento de tecnologias que beneficiaram o produzir e o viver do ser humano. Entretanto, durante o desenvolvimento do processo, tornou-se danoso aos sistemas naturais e sociais, ocasionando perigo eminente à manutenção da biodiversidade. O impacto da ação humana sobre o ambiente natural tem causado mudanças, atingindo de forma intensa e negativa esses ambientes. Neste sentido, o ser humano encontra-se envolto em complexa teia de questões inadequadas ao produzir e ao viver, implicando na sua sobrevivência e na do próprio planeta. (SVALDI; ZAMBERLAN; SIQUEIRA. 2013). Justificativa: A educação é um tema que sempre preocupou a sociedade, sendo a Enfermagem considerada basilar nesse processo. O enfermeiro tem o papel de oferecer aos pacientes subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde (BEUTER et al., 2009). Objetivo: Realizar revisão bibliográfica acerca da temática em questão. Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “Enfermeiro Educador” no contexto da sustentabilidade. Discussão: O cuidado abrange dimensões amplas e complexas que vão desde o cuidado de si, do outro, do meio ambiente, da natureza e do planeta. O cuidado, como um fenômeno complexo, necessita, cada vez mais, unir e integrar os diferentes aspectos vitais ameaçados pelo reducionismo mecanicista que desapropria a parte do todo e o todo da parte. (BACKES, et al., 2011). O profissional tem a sua disposição ferramentas para intervir na situação de saúde de si próprio e do outro. Uma destas ferramentas é a educação baseada na teoria de Orem que determina a importância do autocuidado. Macdonald (1993 apud Menezes; Rosa, 2004, p.339) coloca que, para que a educação em saúde se torne efetiva, é necessário criar estratégias que levem grupos e estruturas comunitárias a promoverem a participação dos indivíduos; conhecer seu contexto de vida e a influência do seu comportamento ao receber uma informação e transformá-la em ação e, acima de tudo, conhecer alguns fatores individuais, tais como a percepção individual da severidade da doença e de sua própria susceptibilidade, lembrando que o tipo de doença irá sempre influenciar a resposta à educação para saúde; a percepção dos benefícios gerados pela mudança de comportamento superando as dificuldades que surgirem e a percepção pelo próprio indivíduo das suas habilidades, para fazer o que está sendo proposto. Considerações finais: O modelo de sociedade em que estamos vivendo contempla mais o individual do que o coletivo e isto é um desafio de mudança. O enfermeiro deve se preparar para atuar como educador e trabalhar de forma ecossistêmica com a população no intuito de promover hábitos de vida mais sustentáveis. O enfermeiro encontra-se na linha de frente do cuidado, e deve ter o senso crítico necessário para atuar na educação socioambiental de sua equipe e de seus clientes. 106 II Congresso FAMINAS-BH O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde Curso: Medicina Amanda Cândido Monteiro Marcela Vasconcelos Apipe Fábio Neves Miranda (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Informática médica; Sistemas computadorizados de informática médica; Indicadores de desenvolvimento sustentável O prontuário eletrônico do paciente e sua ação no campo da sustentabilidade em saúde MONTEIRO, Amanda Cândido¹; APIPE, Marcela Vasconcelos¹; MIRANDA, Fábio N.² ¹Acadêmicos do Curso de Medicina; ²Prof. Orientador Palavras-chave: Informática médica; Sistemas computadorizados de informática médica; Indicadores de desenvolvimento sustentável. A Informática Médica, por meio de Sistemas de Informação, reúne dados clínicos e administrativos, que contribuem para as ações em saúde, com qualidade e maior transparência. O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma ferramenta importante com informações do paciente, o que o torna fundamental para a sustentabilidade em saúde. A sustentabilidade é definida como a utilização dos recursos ambientais de modo racional permitindo o desenvolvimento econômico e social, visando o usufruto pelas gerações futuras. Aplicar esse conceito na saúde, inicialmente, se faz por coleta de dados dos prontuários eletrônicos, para então produzir análises e estudos epidemiológicos que poderão resultar em medidas de prevenção e promoção da saúde. No Brasil em 1999, o Ministério da Saúde propôs modelo, regulamentado em 2002 pelo CFM. Os PEPs apresentam estrutura padronizada com as seguintes informações do paciente: lista de problemas, avaliação dos resultados, raciocínio clínico e história pregressa. Ao preencher esses quesitos os PEPs tornam-se ferramentas de pesquisa, com possibilidades de avaliar a distribuição dos agravos à saúde coletiva considerando o tempo, o ambiente e a população, criando um perfil e detectando áreas e populações de risco. Esse estudo epidemiológico estabelece ações de vigilância, promoção e prevenção na saúde¹ por meio de campanhas educativas, vacinas, obras estruturais, planejamento de materiais utilizados, medicamentos e exames. Essas ações permitem melhoria sustentável no campo da saúde com redução dos gastos e melhor distribuição de recursos nas situações fundamentais como na incidência de afecções, aumento na agilidade e qualidade na resolução dos casos². Portanto, os PEPs são fontes de pesquisa e nesse sentido, verifica-se a necessidade de provar sua ação. Em trabalhos futuros pretende-se realizar um estudo de campo mais abrangente, e também provar que melhorias ainda são necessárias para seu maior alcance como conexão em rede sem internet e permissão de anexo de imagens. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ¹CAVALINI, Luciana Tricai; AHIADZRO, Nathália Cristina Laurindo de Oliveira; COOK, Timothy Wayne. Os registros eletrônicos em saúde e seus potenciais impactos no campo da saúde pública. Jornal Brasileiro de Telessaúde, v. 2, n. 4, p. 168-176, dez. 2013. II Congresso FAMINAS-BH 107 ²RODRIGUES FILHO, José; XAVIER, Jefferson Colombo B.; ADRIANO, Ana Lívia. A Tecnologia da Informação na Área Hospitalar: um Caso de Implementação de um Sistema de Registro de Pacientes de Implementação de um Sistema de Registro de Pacientes. Revista de Administração Contemporânea, v. 5, n. 1, p. 105-120, jan./abr. 2001. II Congresso FAMINAS-BH 108 O SETOR DA GARANTIA DE QUALIDADE NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: A IMPLANTAÇÃO E A PRÁTICA Curso: Farmácia Mirelle Pereira Silva Thalita Pereira Mota Dhionne Correa Gomes Maria Betânia de Freitas Marques (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Garantia de qualidade; RDC nº 17/2010; indústria farmacêutica. A Garantia da Qualidade é a prática documentada de uma empresa para ações sistemáticas necessárias que assegurem com confiança adequada que um produto, ou serviço, cumpre seus requisitos de qualidade, atualmente no Brasil por meio da RDC nº 17/2010 da ANVISA. Dentro de uma indústria, a garantia da qualidade é utilizada como ferramenta de gerenciamento. Em situações contratuais, a garantia da qualidade também serve para gerar confiança em seus fornecedores. O sistema de garantia da qualidade apropriado à fabricação de medicamentos deve assegurar que os medicamentos sejam planejados e desenvolvidos de forma que sejam consideradas as exigências das Boas Práticas de Fabricação, assim os autores desse trabalho propuseram uma pesquisa sobre a implantação e execução da garantia da qualidade em uma indústria farmacêutica. Para tal foi realizada uma visita técnica e uma pesquisa exploratória com o coordenador da garantia de qualidade de uma indústria farmacêutica em Vespasiano – MG. Foram abordados os seguintes aspectos: formação do profissional farmacêutico coordenador do setor; número de funcionários que trabalham e como funciona o setor de garantia de qualidade; concepção de garantia de qualidade na ótica desse profissional; quais são as boas práticas adotadas pela empresa e, se existe fiscalização no setor. O farmacêutico responsável pelo setor possui MBA em gestão de qualidade. No setor da garantia de qualidade trabalham três pessoas, sendo o próprio coordenador, uma inspetora e uma técnica. O setor funciona criando, propondo, fiscalizando e registrando todas as atividades da empresa para que o produto final atenda aos padrões de qualidade legalmente exigidos. Foi esclarecido também que garantia da qualidade são ações documentadas para garantir que os produtos, serviços e informações atendam as finalidades para que foram propostos. As boas práticas são requisitos determinados por órgãos fiscalizadores e pela empresa que vão desde higiene pessoal e sanitização até instalações na Indústria. Para garantir o cumprimento das boas práticas de fabricação, uma equipe definida pelo gerente de garantia de qualidade realiza auditorias periódicas, perícias internas e treinamentos de todos colaboradores da empresa. A visita técnica proporcionou a comprovação da veracidade das informações dadas pelo coordenador de qualidade. Foi possível observar a existência de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) expostos em todos os setores da indústria. Também observou-se minuciosamente as atividades de apontamentos, protocolos e exercício das atribuições, bem como o funcionamento do sistema operacional que é utilizado pela empresa para arquivar dados e assegurar a exatidão das informações. Pode-se concluir que o setor da garantia da qualidade é um dos mais importantes dentro de uma indústria farmacêutica, pois ele atua em excelência na logística para obtenção do produto acabado ou até mesmo para assegurar o consumidor diante de uma possível contestação. II Congresso FAMINAS-BH 109 O USO INDISCRIMINADO DE BENZODIAZEPÍNICOS E AS INFLUÊNCIAS NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS E NO PACIENTE Curso: Medicina Ana Raquel Castro Pellozo Pallos Késia de Souza Ruela Bruna Francilene Silva Rodrigues Anabely Amaral de Oliveira Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "prescrição", "Benzodiazepínicos" INTRODUÇÃO A segurança e eficácia das prescrições médicas podem ser influenciadas por diversos fatores, a exemplo da indústria farmacêutica e dos aspectos sócio econômicos. O objetivo geral dessa revisão bibliográfica é constatar a irregularidade das prescrições médicas, em especial dos benzodiazepínicos e o uso de forma indiscriminada. METODOLOGIA Buscou-se o referencial teórico em literaturas publicadas em base de dados. DISCUSSÃO A indústria farmacêutica investe na promoção de seus produtos, influenciando a prescrição médica. Esse relacionamento entre médicos e laboratórios pode influenciar o comportamento desses profissionais. Após a realização de um estudo com médicos do CRM do Estado de São Paulo do município de Araraquara, quase a totalidade dos participantes afirmou se relacionar com propagandistas (98,0%), com a maioria (80,0%) recebendo semanalmente até nove profissionais. No entanto, a maioria desses profissionais não considerava como principal fonte de atualização profissional, mas sim como fonte complementar. Com relação à prescrição de ansiolíticos, a exacerbação é o foco principal, pois esse consumo está sendo influenciado ao máximo pela indústria farmacêutica. No Brasil, os transtornos de ansiedade apresentam uma alta prevalência, sendo de grande importância para a saúde individual e pública. Um estudo realizado no Hospital das Clínicas da FMUSP registrou a prevalência de uso desses fármacos em pacientes psiquiátricos e não psiquiátricos. Entre os resultados obtidos, destacou-se a alta prevalência do uso na população geral (21,3%) e na psiquiátrica (62,2%). Pacientes com transtornos de ansiedade apresentaram a mais alta prevalência de uso (88,4%). Hoje, o tratamento está sendo baseado nos sintomas e não na causa base, utilizando-se benzodiazepínicos, que possuem diversos efeitos colaterais e podem causar dependência psíquica. Além do mais, a opção por tratamento farmacológico aumenta os gastos públicos. Com isso, o tratamento poderia ser realizado com psicoterapeutas, ajudando os pacientes a enfrentar seus problemas. Contudo, as pessoas estão recorrendo e esses fármacos na esperança de fugir ou tornar mais tolerável as pressões sociais, familiares e do ambiente de trabalho. Os benzodiazepínicos parecem atuar mais nos sintomas somáticos da ansiedade. Devido a essas vantagens, gerou-se certa irresponsabilidade no uso desses fármacos. Muitas vezes uma resposta insatisfatória ao tratamento farmacológico é consequência de uma terapêutica inadequada. CONCLUSÃO Para ampliar a visão crítica dos médicos quanto às ações de marketing farmacêutico, é necessária a introdução de intervenções educativas que preparem os profissionais para lidarem com as pressões dos laboratórios. Deve-se lutar para que medicamentos sejam retirados da posição de “objeto-mágico”, Isso significaria uma tomada de consciência, no sentido de entender e procurar alternativas para os problemas que os fazem adoecerem, tornando-se verdadeiros sujeitos de mudanças. II Congresso FAMINAS-BH 110 OCITOCINA E O COMPORTAMENTO SOCIAL Curso: MEDICINA IZABELA LARA PIANA FERNANDA PERET PAULINO BARROS RODOLFO NEIVA DE SOUSA LUCAS CARVALHO NEIVA Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: OCITOCINA; COMPORTAMENTO; SOCIAL; EFEITOS; INTRODUÇÃO: Tradicionalmente, a ocitocina é um hormônio hipotalâmico responsável por auxiliar nas contrações uterinas no momento do parto e na ejeção do leite materno durante o período de amamentação. Além disso, esse neuropeptídeo se encontra em níveis plasmáticos elevados durante as relações sexuais, o que demonstra sua associação ao prazer. Entretanto, recentes estudos têm descrito a ocitocina como um “neuropeptídeo social”, sendo importante na formação de memórias sociais e comportamentos afetivos e/ou agressivos. DESENVOLVIMENTO: Níveis aumentados de ocitocina têm sido relacionados a efeitos ansiolíticos e melhora de funções como a confiança, cognição, percepção social e o reconhecimento de emoções. Por outro lado, a diminuição dos níveis plasmáticos associa-se frequentemente a quadros depressivos, relacionando-se a patologias como autismo, esquizofrenia e fobia social. De fato, os receptores ocitocinérgicos estão presentes em áreas envolvidas com as emoções, como a amígdala e hipocampo, regiões do sistema límbico. Nesse contexto, um estudo recente, publicado em 2014, avaliou 64 pacientes divididos em dois grupos: pacientes diagnosticados com anorexia (n=31) e um grupo controle (n=33). Os pacientes foram tratados com ocitocina intranasal ou com placebo. Os autores detectaram melhora significativa do quadro apresentado pelas pacientes tratadas com o neuropeptídeo, sendo que, segundo os mesmos, essas pacientes não mais viam estímulos como obesidade e alimentos como aversivos. Um segundo estudo publicado em 2014 envolveu um ensaio duplo cego e revelou a importância do hormônio na otimização de raciocínios mentais de itens complexos. Descobriu-se que, na presença da ocitocina, a acurácia mental foi otimizada em alguns dos participantes. Logo, outra associação do neuropeptídeo com o comportamento cognitivo-social pôde ser observada. De fato, a ocitocina é um importante regulador no sistema nervoso central da confiança e dos sistemas autônomos ligados à ansiedade e ao medo. Alguns mecanismos psicológicos peculiares podem desencadear a secreção de ocitocina: interações sociais positivas compreendendo o toque e suporte psicológico; ambiente confortável e positivo; vários tipos de psicoterapia envolvendo a transferência de suporte, calor humano e empatia podem ser catalisadores da liberação da ocitocina. CONCLUSÃO: O presente trabalho visa informar e esclarecer acerca dos benefícios da ocitocina no comportamento social, bem como enumerar as funções desse hormônio no corpo humano. É importante ressaltar que o uso da ocitocina em tratamentos de transtornos psicossociais pode ser uma estratégia interessante, por se tratar de um peptídeo naturalmente produzido pelo organismo. Assim, um possível ajuste de doses e possíveis reações terapêutIcas adversas provenientes do tratamento podem ser melhor avaliadas e controladas. II Congresso FAMINAS-BH 111 Os desafios da sustentabilidade no aglomerado da Serra Curso: Enfermagem Rafaela Dias Rodrigues Fernanda Alves dos Santos Carregal Marlene Rosa dos Santos Fernanda Fernandes Saldanha da Gama Letícia Fernanda Cota Freitas (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: : Desafio sustentavel; diagnostico ambiental; Aglomerado da Serra. OS DESAFIOS DA SUSTENTABILIDADE NO AGLOMERADO DA SERRA A preocupação com a conservação do ambiente e o destino do planeta torna a sustentabilidade uma preocupação a nível mundial. Dentro dessa concepção, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os impactos ambientais gerados pela população visando uma ação de promoção à saúde com atitudes preventivas, com o intuito de alertar e reavaliar ações da população local que reside em uma comunidade localizada na cidade de Belo Horizonte. A metodologia do estudo baseia-se em um diagnóstico ambiental, realizado no aglomerado da Serra, na Rua Maria Carmem Valadares, através de um estudo de campo, entrevistas realizadas a população, e uma ampla pesquisa biográfica sobre os impactos ambientais que afetam diretamente a sustentabilidade de forma global. Neste contexto, a realização do diagnóstico ambiental contribui para a observação da degradação ambiental, analisou-se questões da sustentabilidade à nível ambientais, sociais, econômicas, culturais e políticas. Destaca-se as desigualdades sociais, representada pela exclusão social, é necessário realizar incentivos a uma educação especializada com o intuito de um crescimento profissional da população, promovendo uma melhoria socioeconômica. Torna-se imprescindível, medidas políticas, para amenizar situações especificas como a falta de saneamento básico. No local do diagnóstico observa-se falta de instalações sanitárias nas casas, lixos em locais inapropriados, afetando diretamente a qualidade de vida da população, além de propiciar o surgimento de inúmeras doenças, representando agravos para a saúde. No âmbito do ambiente, observa-se que os impactos ambientais gerados na comunidade, torna-se um problema com grande dimensão, propiciando um ciclo de poluição que afeta o ambiente de forma global. Conclui-se de acordo com a análise do diagnóstico ambiental, que é necessário a utilização da estratégia de promoção da saúde e educação sanitária e ambiental, visando a criação de mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, e incorporem a participação e o controle sociais na gestão das politicas públicas, com o objetivo de promover a qualidade de vida e saúde, favorecer a preservação do meio ambiente, prevenir doenças e agravos à saúde. Palavras Chave: Desafio sustentavel; diagnostico ambiental; Aglomerado da Serra. Referência: MONTEIRO DA FONTE, Eliana Maria. Contribuições para a elaboração do conceito de desenvolvimento sustentável: uma abordagem centrada na sustentabilidade social, Recife, 1995. II Congresso FAMINAS-BH 112 OS POSSÍVEIS AGRAVOS AMBIENTAIS E A SAÚDE PROVOCADOS POR CEMITÉRIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Curso: Enfermagem Gabriela Morais Fernandes de Sousa Maria Tânia da Costa e Silva Marcela Morais Fernandes Priscilla Tairine dos Santos Pio Gleisy Kelly Neves Gonçalves (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: cemitério; agravos; impactos na saúde; politicas públicas; sustentabilidade Os cemitérios fazem parte da nossa cultura e estão presentes em todas as cidades, fazendo parte do cotidiano.¹ Porém, envolvem diversos problemas relacionados à saúde e à qualidade ambiental, diante do comprometimento a que estão expostos os solos e as águas, que intervêm diretamente na qualidade de vida humana. Contudo, estudos recentes apontam que esta prática pode ocasionar danos ambientais que refletem diretamente na qualidade de vida e na saúde humana. É a partir desta hipótese que se realizou este trabalho objetivando verificar os possíveis impactos ambientais e na saúde da população provocados pelos cemitérios de Belo Horizonte e Ribeirão das Neves- MG e verificar a possível necessidade de implementação de política públicas adequadas. O estudo foi realizado, por meio de visitas realizadas no cemitério Bosque da Esperança, localizado em Belo Horizonte- MG e no cemitério Nossa Senhora da Piedade, localizado em Ribeirão das Neves- MG. As visitas foram realizadas para analise dos possíveis impactos provocados por estes através de revisão bibliográfica. Foi possível detectar após as investigações a existência de diversas irregularidades, pois entram em contradições com as normas regulamentadoras do CONAMA.² Os problemas apontados foram: famílias residindo próximo, córrego com odor fétido e repleto de resíduos que cortam o cemitério e próximo as residências vizinhas, falta de manutenção nos túmulos e sepulturas de um dos cemitérios, chácaras e fábricas circunvizinhas e localizados em perímetro urbano. Os cemitérios podem atuar como fontes geradoras de impactos ambientais quando sua localização e manejo são inadequados.³ Podem ainda contaminar os solos e as águas por microorganismos e substâncias tóxicas que proliferam na decomposição dos corpos e provocar agravos à saúde humana por meio de transmissão de bactérias, que acontece ao ingerir alimentos lavados ou cultivados com a água contaminada. As principais doenças transmitidas são a cólera, poliomielite e a hepatite. Portanto, é de grande relevância que o enfermeiro desenvolva estratégias de promoção e prevenção da saúde, buscando prevenir ou minimizar os impactos a saúde provocada pelos resíduos provenientes dos cemitérios. 1 COSTA, Dahyana Siman Carvalho da e SOUZA, Roberta Moreira de. Os potenciais impactos ambientais causados pelos cemitérios: necessidade de políticas públicas. Araraquara – SP, 2007. Disponível em: http://www.amigosdanatureza.org.br/noticias/358/trabalhos/199.impactoscemiterios2.pdf. Acesso em: 25/03/2015 2 Conselho nacional do meio ambiente – CONAMA. Resolução CONAMA Nº 335/2003 - "Dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios" - Data da legislação: 03/04/2003 - Publicação DOU nº 101, de 28/05/2003, págs. 98-99. Disponível em: www.mma.gov.br. Acessado em: 26/03/2015 3 SILVA, Valéria T. da. Um olhar sobre as Necrópoles e seus Impactos Ambientais. III Encontro ANPPAS, maio de 2006. 113 II Congresso FAMINAS-BH PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO BELOHORIZONTINA SOBRE IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS Curso: Biomedicina Evelin Pinheiro Viana Miriam Danielle De Fátima Silva Camila Henriques Coelho (O) Área do Conhecimento: 9.00.00.00-5 Outros Palavras-chave: Conservação de alimentos; Irradiação de alimentos; Segurança alimentar; Percepção da população. A radiação é um dos métodos mais eficazes na conservação de alimentos, e tem o objetivo de eliminar patógenos, destruindo fungos, parasitas, e insetos além de inibir a maturação de algumas frutas e legumes, ao produzir reações bioquímicas nos processos fisiológicos dos tecidos desses vegetais. O presente trabalho pretende verificar o nível de conhecimento e a aceitação do uso de irradiação para conservação dos alimentos na população de Belo Horizonte. Esse estudo ocorreu por intermédio de 8 questões objetivas estruturadas, aplicado a 84 transeuntes na Praça da Estação em Belo Horizonte pode-se obter estas informações. Quarenta e oito vírgula oito por cento dos entrevistados não reconhecem a irradiação como uma forma de conservação de alimentos, mas, dizem já ter consumido alimentos irradiados mesmo não tendo certeza; 46,4% acreditam que alimentos irradiados e alimentos radioativos são coisas distintas; 79,7% alegam que não consumiriam um produto irradiado. Depois foi feita a seguinte pergunta: você consumiria alimentos irradiados se soubesse que a irradiação aumenta a segurança alimentar e não causam danos à saúde? e 66,7% responderam que consumiria. Com a realização deste trabalho constata-se que a população aceitaria o uso desse tipo de método na indústria de alimentos, mas percebe-se algum receio quanto aos efeitos que seu uso poderia causar devido a falta de informação do processo. É preciso desmistificar os equívocos generalizados sobre a irradiação, principalmente a ideia de que os alimentos se tornam radioativos. Devem ser garantidas informações corretas, com base científica, para que consumidores possam fazer escolhas conscientes. Para difundir e aumentar o uso desta técnica no mercado seria necessário um maior investimento em informação, para esclarecer as dúvidas da população e conscientizála de que estes novos métodos podem ser mais eficazes dos que os antigos. II Congresso FAMINAS-BH 114 PERCEPÇÃO DE CLIENTES SOBRE A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM. Curso: ENFERMAGEM Núbia Gizele Viana Oliveira Kamyla Roberta Santos Dourado Shirlei Barbosa Dias Sônia Maria Nunes Viana Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: exames laboratoriais; assistência de enfermagem; percepção. INTRODUÇÂO: Cuidar significa incluir a atenção e o respeito aos aspectos emocionais e psicológicos durante todo o processo terapêutico. De todos os profissionais da saúde envolvidos na assistência, o enfermeiro é um dos que tem maior encargo nessa humanização, pois é o profissional mais próximo do paciente (SOARES; VIEIRA, 2004). Várias são as expectativas, emoções e sentimentos relacionados à espera por algo ou alguém. Em situações que envolvem hospitalização, tratamento médico e exames, este período de espera pode ser angustiante e levar ao stress e à ansiedade (TORRANO et al., 2011). A orientação do paciente sobre o preparo, realização do exame e cuidados pós-exame é de fundamental importância neste processo, pois minimiza as ansiedades e medos existentes, melhorando a qualidade da assistência prestada (Macêdo, G.; Macêdo, T.; Ferrari, 2012). OBJETIVO: Analisar a percepção de pacientes ao se submeterem a exames laboratoriais e quais as condutas do enfermeiro. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de campo de caráter qualitativo realizada como apoio à disciplina Bioquímica Clínica do curso de Enfermagem da FAMINASBH. Em 2013 foi realizada uma entrevista com quatro membros de uma família na cidade de Vespasiano/MG. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi possível revelar que a solicitação e a interpretação de exames têm sido associadas à atuação do médico. A realização do exame acontece sem explicações, o que gera riscos de erros inerentes ao processo laboratorial. Destaca-se, pois, que o modelo que prevalece no atendimento dos entrevistados é o biomédico, pois não há participação do enfermeiro em nenhum momento. O Déficit de Conhecimento e de Ansiedade são citados como diagnósticos de enfermagem na NANDA (Taxonomia da Associação Norte-Americana de Diagnósticos de Enfermagem), ambos relacionados à falta de orientação ou experiência prévia entre outros fatores. Cunha et al(2007) cita a Nursing Interventions Classifications (NIC), onde as intervenções de enfermagem baseiam-se no conhecimento do procedimento: “o preparo de um paciente para compreender e preparar-se, mentalmente, para um procedimento ou tratamento prescrito”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Estudos evidenciam cada vez mais a avaliação do cuidado prestado para a melhoria da assistência. O presente estudo permitiu identificar a necessidade de o paciente conhecer sobre a sua saúde e, considerar o quão importante é as orientações e informações passadas pelo enfermeiro acerca do exame a qual irá se submeter, pois através destas o paciente pode se sentir mais seguro e confiante, minimizando situações de estresse e ansiedade ocasionados pelo desconhecimento da situação. II Congresso FAMINAS-BH 115 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR SOBRE UM PRODUTO MAGISTRAL MANIPULADO POR ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA FAMINAS-BH Curso: Farmácia Gláucia Fernandes de Souza Débora Rodrigues Costa Maria Betânia de Freitas Marques Cássia Aparecida de Oliveira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "produto magistral", "pesquisa de satisfação" As formas de aceitação de um produto podem ser confirmadas mediante experimentação direta e perspectivas acerca dele. A avaliação do grau de aceitação de produtos farmacêuticos por parte do consumidor, designada como pesquisa de satisfação, constitui num canal de comunicação bastante eficaz, e como tal, recorrente [1] [2]. Diante disso os autores desse trabalho realizaram uma pesquisa de satisfação do consumidor diante de um produto farmacotécnico desenvolvido no laboratório de pesquisa na Faculdade de Minas (FAMINAS-BH) por acadêmicos do curso de Farmácia. Foi elaborado um creme hidratante para as mãos com ação antienvelhecimento. Buscou-se avaliar o quão aceito foi o produto em questão. A aceitação por parte dos possíveis clientes foi avaliada mediante demonstração do produto, durante a apresentação do trabalho acadêmico, seguida de aplicação de um questionário semiestruturado, contendo abordagens nos seguintes aspectos: obtenção e percepção de pele macia; observação da formação de espuma; grau de espalhabilidade; aspectos de aceitação como boa, gostei, Insatisfatória, não gostei; fragrância; satisfação em relação ao produto como gostei do produto, gostei do produto, gostei muito, não gostei do produto. Foram aplicados 50 questionários dos quais se obteve um retorno de 41, o equivalente a 82% dos entrevistados. Quanto às questões abordadas, seguem as respostas obtidas: 76% perceberam a pele macia após a utilização; em relação à formação de espuma 34% não observaram e 48% não responderam; 74% classificaram o produto como de boa espalhabilidade; 78% descreveram a fragrância do produto como suave e agradável; e por último, quanto a satisfação em relação ao produto, em aspecto geral, 72% gostaram muito, 8% gostaram e 2% não gostaram. O creme hidratante antienvelhecimento foi de um modo geral, um produto muito bem aceito pelo público ao qual foi apresentado. O retorno obtido com pesquisa de satisfação permitiu dimensionar, em quais aspectos houve maior aceitação e, portanto desempenho ótimo no delineamento do produto magistral e, em quais aspectos possam haver alguma modificação na formulação. A pesquisa de satisfação do consumidor é uma estratégia importante e um método de instrumento de inegável relevância para um fabricante na busca pela excelência de seu produto. II Congresso FAMINAS-BH 116 PLANO DE GERENCIAMENTO DO RESIDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE: UM MEIO PARA REDUÇÃO DE CUSTOS Curso: ENFERMAGEM THAÍS FRANÇOISE DO NASCIMENTO VIVIANE DE MIRANDA BONFÁ DA SILVA LOURENÇO LETÍCIA FERNANDA COTA FREITAS THIAGO UBALDO SILVEIRA DE MENDONÇA Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: PGRSS, GESTÃO AMBIENTAL, SAÚDE E ECONOMIA INTRODUÇÃO: Os serviços de saúde têm por objetivo ofertar atendimento ao paciente com qualidade e segurança. Durante o processo de atendimento dentro da rede, pública ou privada, haverá geração de resíduos de diversas espécies que deverão ser tratados de forma a garantir que a destinação final seja correta e segura. O Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido de Saúde (PGRSS) surgiu da necessidade do manejo adequado dos resíduos dos serviços de saúde, respeitando-se as características, contemplando os aspectos geradores, segregadores, acondicionantes, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final desse material. Atende também as normas regulamentadoras (NR’s) do MT, como o PCMSO (NR07), PPRA (NR09) e a NR32 que rezam sobre a obrigatoriedade da criação de programas de saúde e segurança no trabalho prevenindo doenças laborativas dentre àquelas que podem ser causadas pelo contato com os resíduos de saúde. A ANVISA, cumprindo sua missão de "regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam riscos à saúde pública" (Lei no 9.782/99, capítulo II, art. 8º), também chamou para si esta responsabilidade e passou a promover um grande debate público para orientar a publicação de uma resolução específica. JUSTIFICATIVA: A falta de aplicação do PGRSS em alguns estabelecimentos de saúde, principalmente na atenção básica é fator gerador de desperdício de recursos e alimentador de falhas na destinação final dos resíduos gerados nestes serviços. Outro ponto crítico é a periculosidade que esses resíduos trazem consigo podendo imputar tanto ao trabalhador como ao usuário dos serviços e também ao cidadão comum doenças e agravos à saúde onerando assim os cofres públicos. OBJETIVO: Apresentar a aplicabilidade do PGRSS como meio a sustentabilidade. METODOLOGIA: Este resumo foi desenvolvido através de uma revisão literária a cerca do assunto. Foram selecionados três artigos científicos e dois manuais a partir da base de dados eletrônica da SCIELO num período de 2005 a 2008. DESENVOLVIMENTO: Três áreas da saúde voltaram-se de modo mais específico para a compreensão e a ação sobre as interfaces entre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e saúde: Promoção da saúde, Saúde Ambiental e Complexo produtivo da saúde, (Gallo e colaboradores, 2012). A partir destes conceitos, podemos observar que o PGRSS pode reduzir custos no manejo dos resíduos, minimizando os danos causados pelo contato, contaminação, acidentes e consequente agravo à saúde. Haverá redução também nos recursos destinados aos tratamentos médico-hospitalares resultantes da exposição e gastos com a recuperação ambiental devido uso inadequado do solo e recursos hídricos locais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A implantação e manutenção do PGRSS são fundamentais para que os serviços de saúde possam prestar uma assistência segura e de qualidade a qualquer cidadão bem como manter a segurança e a saúde no ambiente e no trabalho de todos aqueles que são prestadores do serviço. 117 II Congresso FAMINAS-BH Pneumonia bacteriana: um relato de caso Curso: Medicina Izabela Lara Piana Arthur Cavalieri Bastos João Batista Vignoli (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Pneumonia; bacteriana; relato O relato em questão tratará das principais características clínicas, diagnóstico e tratamento no quadro da pneumonia, com evidência para as de etiologia bacteriana. Por ser um relato de caso, também abordará um caso clínico, com descrição do quadro de forma cronológica e progressiva. Serão apresentados os principais agentes etiológicos da pneumonia bacteriana, que se manifestam, cada um deles, com suas características clínicas peculiares, e, consequentemente, com sinais e sintomas próprios, visto que a pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar com expressão clínica característica, em que bronquíolos respiratórios e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório, comprometendo a troca gasosa nos pulmões. Diversos microrganismos podem causar este quadro, como bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros. Entretanto, a maioria dos acometimentos é causada pelas bactérias. Esta característica justifica o fato de os profissionais da saúde optarem pela utilização do tratamento empírico com agentes antibacterianos, evitando a evolução dos sintomas caso a etiologia da doença seja esta. Também serão abordados o diagnóstico e o tratamento da doença, que geralmente ocorre de forma empírica. Além disso, será abordado o caso do paciente F.A.S., 87 anos, masculino, casado, reside com esposa em casa com tratamento de água e esgoto, leucodérmico, carpinteiro aposentado, procedente de Belo Vale, atendimento pelo SUS. Admitido no Hospital Henrique Penido. Paciente idoso apresentando dispneia aos mínimos esforços e astenia. Bastante debilitado. Dessa forma, com o estudo do caso clínico foi possível observar que a pneumonia do paciente em questão era de etiologia bacteriana, visto que ao se utilizar ampicilina no tratamento empírico, o enfermo começou a ter melhora da dispneia em apenas um dia de uso do medicamento. Além disso, vale ressaltar que a radiografia pedida pelo médico foi de suma importância para se estabelecer um diagnóstico e uma conduta correta, já que por meio do exame de imagem foi possível observar expansão dos pulmões devido ao enfisema pulmonar, dando ao paciente o tórax em tonel, bem como a cardiomegalia ocasionada devido á insuficiência cardíaca do paciente. Por fim, justifica-se a conduta terapêutica estabelecida pelo médico responsável pelo paciente, que o tratou de forma empírica, em busca da prevenção da evolução do quadro da doença. As bases terapêuticas se fizeram sob respaldo da história clínica, do exame físico e dos exames complementares do paciente. II Congresso FAMINAS-BH 118 PRATICAS DE ENFERMEIROS NA GERÊNCIA DO CUIDADO EM SAÚDE: PARALELO ENTRE GERÊNCIA HOSPITALAR E CENTRO DE SAÚDE Curso: Enfermagem Andrea da Conceição Freire Andreza Nayla Assis Aguiar Geisielle Bruna Prado Barbosa Grazielle Barbosa Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Enfermagem; Gerência Hospitalar; Gerência em centros de saúde Introdução: O enfermeiro é o profissional mais adequado pra se gerir um serviço de saúde; tendo em vista a gerência ser uma atribuição inerente ao enfermeiro, pois este é capacitado desde sua formação acadêmica para assumir o posto de gerente. Observa-se que segundo pesquisas, a gerência do cuidado realizada pelo enfermeiro relaciona-se diretamente à busca pela qualidade assistêncial e de melhores condições de trabalho, por meio de ações como: realização do cuidado, gerência de recursos humanos e materiais, liderança, planejamento da assistência, capacitação da equipe de enfermagem, coordenação da produção do cuidado e avaliação das ações de enfermagem. Objetivo: O estudo tem como objetivo evidenciar as práticas dos enfermeiros na gerência do cuidado. Metodologia: Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados entre 2006 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF. Desenvolvimento: Observa-se que para ser um bom gerente é preciso ter quatro atributos básicos, são eles: habilidade, competência, atitude e conhecimento. Pois o mesmo precisa ter habilidade para se comunicar com a equipe, para resolver problemas, para se comunicar e conhecer melhor a população. Precisa ter competência para ter autonomia e conseguir ocupar o cargo, para conseguir mostrar pra equipe a importância de cada planejamento e os resultados que cada um pode gerar. Precisa ter atitude, pois não adianta diagnosticar problemas e não se mobilizar para solucioná-los, não mobilizar a equipe para solucionar ou prevenir agravos. Precisa ter conhecimento, para poder cobrar da equipe uma postura ética, verificar se os procedimentos estão sendo realizados adequadamente, para capacitação e educação permanente de sua equipe e da população. Conclusão: Observa-se que tanto nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) quanto na gerência hospitalar, em ambos, as atribuições ao enfermeiro são importantes e ímpares na assistência prestada ao paciente. Através do exposto, é evidenciado que a boa gerência busca exatamente excelência na qualidade da assistência através da boa capacitação e interação de sua equipe. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: SANTOS, José Luis Guedes et al. Práticas de enfermeiros na gerência do cuidado em enfermagem e saúde: revisão integrativa. Rev. bras. enferm. vol.66 no.2 Brasília Mar./Apr. 2013. BÔAS, Lygia Maria de Figueiredo Melo Villas; ARAÚJO, Marize Barros de Souza; TIMÓTEO, Rosalba Pessoa de Souza. A prática gerencial do enfermeiro no PSF na perspectiva da sua ação pedagógica educativa: uma breve reflexão. Ciênc. saúde coletiva vol.13 n.4 Rio de Janeiro Jul./Aug. 2008. 119 II Congresso FAMINAS-BH PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM Curso: ENFERMAGEM Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro Ana Paula de Freitas Moreira Samara Martins Marçal Campos Shirley Barbosa Dias Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Prevenção e Controle das Infecções Hospitalares; Enfermagem Segundo Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Segundo Bare e Smeltzer (2002), a equipe de enfermagem tem função importante na redução de risco, pela atenção cuidadosa à higienização de mãos e administração cuidadosa de antibióticos de acordo com a prescrição, e no seguimento correto dos procedimentos. Neste sentido questiona-se: Por que as ações de prevenção e controle das IH, parecem não estar incorporadas na equipe de enfermagem? O objetivo é evidenciar a responsabilidade dos profissionais da Enfermagem no controle e prevenção das infecções hospitalares. Utilizou-se um estudo baseado na busca na literatura, em bibliotecas e em bases de dados SciELO. Os principais resultados apontaram que o processo de formação do profissional da saúde não deve ser direcionado somente com treinamentos formais que na maioria das vezes é o que norteia as ações educativas dentro das instituições, mas deve ser embasada em ações que permitem a criação de uma cultura preventiva com mudança de hábitos, reflexão sobre o trabalho exercido e educação continuada na busca da qualidade do cuidado. 120 II Congresso FAMINAS-BH Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem: Desafios para sua implementação em serviços de saúde pública Curso: Enfermagem MENDES. Maria Aparecida OLIVEIRA. Danúbia Fernanda AGUIAR. Andreza Nayla de Assis BARBOSA. Geisielle Bruna Prado Barbosa Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Processo de enfermagem; Sistematização na assistência de enfermagem; Saúde pública Introdução: O processo de enfermagem (PE) apresenta-se como instrumento metodológico e uma estratégia de implementação do cuidado. O PE é uma atividade privativa do enfermeiro e deve ser implementada em todas as instituições de saúde, seja ela pública ou privada. Para que o PE seja implementado é necessário a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Objetivo: Descrever as possíveis dificuldades encontradas pelos enfermeiros em implementar o PE e SAE. Justificativa: A assistência de enfermagem deve ser baseada em rotinas técnico cientificas, sendo a SAE um dos instrumentos no processo de cuidado, onde o enfermeiro encontra dificuldades de executa-la. Metodologia: Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica, sendo pesquisados diversos artigos publicados entre 2006 e 2014, contidos no acervo da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados LILACS, SCIELO e BDENF. Desenvolvimento: A SAE serve para organizar o trabalho profissional no que se refere ao método, pessoal e instrumentos, o que possibilita a operacionalização do PE. Apesar da SAE oferecer ao enfermeiro uma possibilidade de organizar seu trabalho com base em uma filosofia e um método que prioriza a individualidade do cuidado, os profissionais enfrentam adversidades para sua implementação. Observam-se entre os motivos para a sua não realização, a falta de tempo, de conhecimento teórico, de exercício prático e de recursos. Destaca-se que ainda existem lacunas na produção de conhecimento que mostram o que poderia estar interferindo na implantação da SAE e do PE nas diferentes instituições brasileiras. A literatura aponta algumas questões que se referem não só aos desacordos entre a percepção do enfermeiro e as condições de saúde do cliente, como também ao ambiente e ao uso do instrumento de diagnóstico dado a sua complexidade. Conclusão: Nesse sentido observa-se que para a realização da implementação efetiva da SAE e PE, é preciso que o enfermeiro tenha autonomia e assuma o papel que lhe cabe, além de analisar a percepção da equipe de enfermagem, para que assim todos tenham um único objetivo em comum, que é prestar uma assistência qualificada. Referencias Bibliográficas Luiz FF, Mello SMM, Neves ET, Ribeiro AC, Tronco CS. A sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva da equipe de um hospital de ensino. Rev. Eletr. Enf. 2010 out/dez. NEVES, Rinaldo de Souza; SHIMIZU, Helena Eri. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma unidade de reabilitação. Rev. bras. enferm. vol.63 no.2 Brasília Mar./Apr. 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000200009>. Acessado em: 14 de mar. 2015. 121 II Congresso FAMINAS-BH PROCESSO DE ENFERMAGEM NA REALIZAÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO Curso: Enfermagem SILVA. Maria Elena Rodrigues BRAZ. Lucilene Sena BARBOSA. Geisielle Bruna Prado AGUIAR. Andreza Nayla de Assis Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Processo de enfermagem; aleitamento materno; saúde da criança INTRODUÇÃO: O leite materno é o alimento adequado para os lactentes nos primeiros meses de vida, tanto ao ponto de vista nutritivo quanto ao imunológico. O leite materno é fundamental para a alimentação do lactente, através da sua composição química balanceada supre as necessidades nutricionais e particularidades fisiológicas do organismo da criança. Acredita-se que a utilização do diagnóstico como etapa do processo de enfermagem, nas consultas de puericultura, possa contribuir para uma assistência mais direcionada e eficaz.OBJETIVO: Através de uma extensa busca bibliográfica em base de dados, realizar a identificação de diagnósticos de enfermagem mais frequentes, relacionados á realização do aleitamento materno.METODOLOGIA: Realizou–se revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e pesquisas existentes disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando a base de dados MEDLINE e LILACS. Foram pesquisados artigos em português, a partir do ano 2000 até 2015, os quais foram selecionados os que deverão ter relevância para o processo de enfermagem e os principais diagnósticos abordados através de fatores dificutadores e facilitadores a realizar amamentação. RESULTADOS: Através da busca dos principais agravos os quais prejudicam e interferem na realização da amamentação em base de dados, foram evidenciados como principais; segundo a taxonomia NANDA: 1) Conhecimento deficiente; 2) Conflito no desempenho do papel de mãe; 3) Amamentação eficaz; 4)Amamentação ineficaz; 5) Amamentação interrompida; 6) Risco de integridade da pele prejudicada; 7) Risco de aspiração. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através da pesquisa realizada foi possível visualizar a importância da atuação do enfermeiro perante a aplicação do processo de enfermagem no aleitamento materno, através da prevenção de agravos e promoção a saúde. Evidenciando assim a importância do desenvolvimento dos diagnósticos de enfermagem por parte do enfermeiro. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ABRÃO. Ana Cristina Vilhena; GUTIERREZ. Maria Gabi; MARIN. Heimar de Fátima. Utilização do diagnóstico de enfermagem segundo a classificação da NANDA, para sistematização da assistência de enfermagem em aleitamento materno. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, abr., 1997. ESCOBAR, Ana Maria de Ulhôa et al. Aleitamento Materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levam ao desmame precoce. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, 2002, v. 1, n. 1, p. 253-261, set./dez. 2002. GARCEZ, Regina. Diagnósticos de enfermagem da Nanda: definicoes e classificação 2007 e 2008. Porto Alegre: Artmed, 2008. GIUGLIANI, E.R.J. O Aleitamento Materno na prática clínica. Jornal de pediatria. v. 76, n. 3, p. 238-252, 2000. VENANCIO, Sonia Isoyama et al. Frequência e determinantes do aleitamento materno em municípios de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, 2002, v.36, n. 3, p. 313-318, 2002. II Congresso FAMINAS-BH 122 PROMOÇÃO A SAÚDE: A SAÍDA PARA A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO SISTEMA DE SAÚDE Curso: Enfermagem Irlênio Carvalho de Oliveira Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Daniela Claudina de Mâcedo Viviane de Miranda Bonfa da Silva Louenço Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Promoção a Saúde; Sustentabilidade financeira; SUS Introdução: No momento atual do sistema de saúde brasileiro, existe importante preocupação com os fatores econômicos, que adaptam tanto a prestação de serviços de saúde como o próprio nível de saúde da população. Apesar dos avanços na formulação e descentralização das políticas de saúde, fruto do movimento da Reforma Sanitária, a inversão do paradigma assistencial permanece como utopia concretizável para o Sistema Único de Saúde (SUS) (GOTTEMS et al., 2009). A Promoção da Saúde é uma estratégia ideal para mudar o atual modelo de assistência à saúde. Consiste na elaboração de mecanismos que diminuam as situações de risco e insiram a participação e o controle social na gestão das políticas públicas ( FRACOLLI et al., 2014) Justificativa: As ações de Promoção da Saúde ainda são incipientes no SUS, que ainda se baseia em um modelo de saúde médico-centrado, especializado e com ações curativas (FRACOLLI et al., 2014). Tal modelo de assistência à saúde requer mais investimento financeiro, pois tem como propósito a cura das doenças, atuando quando a mesma já está instalada, deixando de agir na prevenção das possíveis causas. Visto isso, a promoção à saúde é a saída para a sustentabilidade dos sistemas de saúde. Objetivo: Demonstrar através de evidências cientifica a importância da Promoção da Saúde para a melhoria da qualidade de vida da população e a consequente redução de gastos para o sistema de saúde. Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema "Promoção da saúde e sustentabilidade financeira do sistema de saúde”. Desenvolvimento: A promoção da saúde vem sendo interpretada, de um lado, como reação à evidente medicalização da vida social e, de outro, como uma resposta setorial articuladora de diversos recursos técnicos e posições ideológicas. Embora o termo tenha sido usado a princípio para definir um nível de atenção da medicina preventiva, seu significado foi mudando, passando a representar, mais recentemente, um enfoque político e técnico em torno do processo saúde doença-cuidado (BUSS, 2000). A referida mudança consistiria em ultrapassar a abordagem curativa, hospitalocêntrica, dividida em especialidades, fundada em processos de trabalhos rigidamente fragmentados e na hegemonia do médico sobre a equipe de saúde (Pires, 1989; Merhy, 1997). Em seu lugar, propõem-se abordagens interdisciplinares, com resgate da integralidade da atenção, centrada na saúde, na comunidade, no fortalecimento das redes solidárias, na co-participação social e na pessoa como sujeito do processo de saúde-doença, seja em nível individual ou coletivo. Considerações finais: A promoção da saúde é uma das estratégias de produção de saúde, e deve ser entendida como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro, contribuindo na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais e institucionais em saúde. II Congresso FAMINAS-BH 123 Prontuário Eletrônico do Paciente Curso: Medicina Natália Saldanha Nunes Viviane Diniz de Resende Thereza Christine Ranção Raissa Sousa Amaral Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "prontuário eletrônico do paciente", "informações", "comunicação", "agilidade"" INTRODUÇÃO: Atendimentos em saúde inclui o envolvimento e a participação de vários profissionais, sendo que a quantidade de informações e dados presentes nesse meio é imensa e a necessidade de organização e processamento deles torna-se indispensável para tomada de decisões. O que se percebe, atualmente, é que os mecanismos de coleta e transferência de dados na rede de saúde acontecem de forma exaustiva, não possibilitando ações condizentes com a realidade dos serviços e necessidades de gestores, usuários e profissionais. DESENVOLVIMENTO: Através de um estudo de revisão identificou-se que é consenso que o pilar da gestão dos processos de comunicação se inicia pelo prontuário do paciente, ele fonte de informações compartilhadas entre profissionais, apoio ao ensino e gerenciamento de serviços. A base de qualquer sistema gerencial começa justamente pelo prontuário, que é elemento de comunicação entre os vários setores e depositário de um conjunto de informações que geram conhecimento. Com a chegada da informática médica, o prontuário, até então chamado de médico, recebe nova roupagem e é informatizado. Devido à exigência da sociedade por melhor atendimento, transparência nas ações e agilidade nos serviços, houve necessidade de uma estratégia para melhor gerir a diversidade de dados produzidos na área médico-hospitalar devido à heterogeneidade dos processos de trabalho, surgindo assim o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), um modelo de prontuário médico digital padronizado que utiliza informação e integração como elementos essenciais de organização. É um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados, além de informações mantidas eletronicamente sobre o estado de saúde e os cuidados que um indivíduo recebeu durante sua vida. Uma das principais vantagens do PEP é a interferência direta nas questões sustentáveis quando se trata em redução de consumo de papéis, com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, além de disponibilizar acesso remoto e simultâneo, legibilidade, segurança dos dados, confidencialidade, flexibilidade de layout, integração com outros sistemas, captura automática de dados e assistência à pesquisa. Por outro lado, existem desvantagens como: necessidade de grandes investimentos em software, não adequação dos usuários, demora em perceber reais resultados, falhas no sistema, que pode ficar inoperante e dificuldade na coleta de dados. CONCLUSÃO: Embora ainda persistam dúvidas quanto ao universo digital na área da saúde, tudo indica que as boas experiências que estão ocorrendo atualmente venham a promover uma das maiores revoluções referentes aos cuidados com o paciente e organização dos serviços. Acredita-se que os primeiros passos em direção ao futuro do PEP tenham sido muito promissores. II Congresso FAMINAS-BH 124 PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO PACIENTE: UMA ESTRATÉGIA PARA REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Curso: ENFERMAGEM THAÍS FRANÇOISE DO NASCIMENTO VIVIANE DE MIRANDA BONFÁ DA SILVA LOURENÇO LETÍCIA FERNANDA COTA FREITAS THIAGO UBALDO SILVEIRA DE MENDONÇA Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: PRONTUÁRIO ELETRÔNICO, SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE INTRODUÇÃO: O gerenciamento em saúde tem sido grande desafio aos profissionais da área. Com o advento das tecnologias de informação (TI), tornou-se fundamental que as organizações empresariais, aqui no caso, instituições de saúde, investissem nessa área. A redução de custos e o aumento da eficiência, bem como a sistematização do cuidado com o paciente, tornaram-se metas que podem ser a questão de sobrevivência das instituições de saúde principalmente as de gestão pública. O crescimento de gastos em saúde sejam eles públicos ou privados, impulsionaram processos estratégicos para melhorar a qualidade da assistência priorizando tempo, recursos e materiais. Segundo Spinola e Pessôa (1997), a informação é uma ferramenta poderosa para uma organização, pois, por meio dela, pode-se ter o domínio de diversos parâmetros que regem sua dinâmica. A virtualização de dados, o gerenciamento das informações dos mais diversos setores das instituições de saúde, o gasto com servidores e equipamentos, o treinamento das equipes, a contratação de pessoal especializado e a manutenção dos sistemas; ainda que, a princípio, geradores de despesas consideráveis, resultarão em redução de consumo de materiais, recursos e energia. JUSTIFICATIVA: A relevância deste tema parte de reconhecimento que o uso da TI para o Registro das informações de Saúde, mais especificamente o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), além de ser uma ferramenta que viabiliza o acesso às inovações em saúde pode ser poderoso instrumento para as ações sustentáveis em saúde. OBJETIVO: Apresentar o tema “uso do prontuário eletrônico como meio a sustentabilidade” através da literatura disponível. METODOLOGIA: Este trabalho foi desenvolvido através de uma revisão literária a cerca do assunto. Foram selecionados dois artigos científicos compatíveis com o assunto, e um manual a partir da base de dados eletrônica da SCIELO num período de 2003 a 2012. DESENVOLVIMENTO: A análise conjunta dos processos estudados e as pesquisas realizadas no eixo temático vêm demonstrar as vantagens do uso do PEP para um desenvolvimento mais sustentável e elenca os seguintes fatores: A disponibilização imediata de informações na rede faz com que procedimentos sejam realizados em tempo mais breve pelas equipes não dependendo de papelada para realizá-los, garantia de segurança ao paciente devido seus dados estarem na rede, acesso rápido às informações pelas empresas e profissionais, poupando tempo e custos com transporte de papéis, redução de custos com papéis no quesito compras e armazenamento, menos árvores cortadas: 10.000 páginas de folhas de papel sulfite A4 consome uma árvore e isso seria a redução do consumo de energia elétrica e água. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As ações sustentáveis nos serviços de saúde visam reduzir gastos, otimizar o consumo dos bens, economizar recursos e dinamizar os processos do cuidado, garantindo a segurança do paciente, do profissional e do meio que os envolve. II Congresso FAMINAS-BH 125 Prontuário eletrônico: uma ferramenta sustentável Curso: Medicina Gláucia Gattoni Medeiros Marina Queiroz Sander Gabriela Martins Perez Garcia Ana Flávia Garzedim Campos Fábio Neves Miranda (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: prontuário eletrônico; prontuário em papel; sustentabilidade APRESENTAÇÃO: A utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), tem crescido nas últimas décadas, trazendo diversas ferramentas para apoiar os profissionais da área de saúde. Dentre essas ferramentas está o prontuário eletrônico, que foi implementado no Brasil em 2002 após definições do CFM. O prontuário eletrônico foi criado com a intenção de substituir o prontuário em papel, já que o último apresenta diversos problemas, sendo assim, mostra-se de grande importância o estudo das vantagens do uso dessa tecnologia. Dentre essas vantagens, o artigo tem como objetivo evidenciar o uso do prontuário eletrônico como ferramenta sustentável, já que evita o uso excessivo de papel e não demanda um grande espaço físico. DESENVILVIMENTO: De acordo com o Institute of Medecine (IOM, 1997), o prontuário eletrônico do paciente é um registro eletrônico que reside em um sistema especificamente projetado para apoiar os usuários fornecendo acesso a um completo conjunto de dados corretos. Quando comparado com o prontuário em papel apresenta diversas vantagens, de acordo com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, que serão listadas posteriormente. O prontuário em papel apresenta limitações, sendo ineficiente para o armazenamento (grande volume) e organização de dados. Além disso, segundo Sittig (1999), apresenta difícil acesso às informações, ilegilibilidade, demora no preenchimento, falta de padronização, perda freqüente da informação, dificuldade de pesquisa coletiva e redundância de dados. Em contrapartida, de acordo com Bemmel (1997), o prontuário eletrônico fornece fácil acesso às informações, agilidade no atendimento, economia de espaço físico, acesso simultâneo por diversos profissionais, integração de outros sistemas de informação e processamento contínuo dos dados. Dentre todas as vantagens citadas do prontuário eletrônico, uma de grande importância é a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Já que o prontuário eletrônico utiliza como ferramenta básica o computador ou, em alguns casos, o celular ou tablets, isso reduz, ou até exclui, a utilização excessiva de papel, contribuindo para preservação ambiental. Dentro disso, outra limitação do prontuário em papel é a dificuldade de armazenamento, já que todos esses prontuários gerados devem ser guardados para possível consulta posterior de um profissional, demandando um espaço físico grande, o que não é possível em diversos ambientes médicos, visto a precariedade do espaço. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A utilização do prontuário eletrônico aumenta a produtividade e contribui para preservação ambiental. Em função disso, grande parte dos hospitais, públicos e privados, já estão utilizando essa ferramenta, além da implantação também no Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, os profissionais de saúde devem se atualizar em relação ao uso dessa tecnologia, visando uma melhora na sua prática profissional e contribuindo para a sustentabilidade. II Congresso FAMINAS-BH 126 Racionalização da importância da lavagem das mãos Curso: Medicina Thereza Christine Ranção Raissa Sousa Amaral Paola Isabelle Mariano Natália Saldanha Nunes Izabela Ferreira Gontijo de Amorim (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: higienização; mãos; ambiente hospitalar A higienização correta das mãos no ambiente hospitalar é considerada o procedimento mais importante, isolada, menos caro e mais prática para evitar a transmissão de infecções. Mas, ainda existe uma baixa adesão dos profissionais de saúde a esta prática, com taxas que variam de 5% a 81%, sendo em média, 40%. Já no século XI, Maimônides, filósofo e médico, começou a manifestar sobre a necessidade de higienização das mãos, a ser praticada pelos profissionais médicos. Anos depois, o médico Ignaz Philipp Semmelweis, descobriu após inúmeras pesquisas a importância da assepsia das mãos no controle de infecções hospitalares. Mesmo assim, esta prática não foi compreendida na época. E, mesmo depois de muito tempo, após diversos estudadores e filósofos comprovarem e defenderem o valor da higienização das mãos na prevenção da transmissão de doenças os profissionais de saúde continuam com uma atitude passiva diante do problema. No nosso corpo, habita microrganismos, especialmente na pele e tubo digestivo, que nos ajudam a manter a hemostasia com funções metabólicas importantes, ou seja, fazem parte da flora residente. Porém, também podemos adquirir microrganismos capazes de causar doenças, nas mais diversas atividades do nosso cotidiano, como segurar em barras de transporte público, e esses agentes são transmitidos facilmente através do contato com pessoas, principalmente através das mãos, e podem provocar diversas doenças como gripe, diarreia, e infecções hospitalares. Para essa mudança na dinâmica comportamental, buscado o cumprimento da higienização das mãos, caímos num cenário complexo e multifatorial, constituindo um desafio para o governo, gestores e profissionais de saúde, já que essa baixa adesão pode ser justificado pela ausência de lavatórios, deficiência de produtos como sabonete e papel toalha, falta de treinamento dos profissionais, entre outros. Assim, a organização mundial de saúde (OMS), desenvolveu um guia a fim de auxiliar uma maior adesão na higiene das mãos no cuidado da saúde, com objetivo de solucionar algumas dessas dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde e reduzir tanto a transmissão de infecções como o número de pacientes que adquirem infecções relacionadas à assistência à saúde evitáveis. A higienização é geralmente realizada com água e sabonete ou produtos anti-sépticos, como álcool a 70%, mais potente na eliminação exclusiva de bactérias, visando interromper a cadeia de transmissão de doenças. Assim, dada à importância da higienização das mãos, a racionalização dos profissionais de saúde para essas indicações pode contornar esse problema, de acordo com o grau de complexidade das ações assistenciais do local. Conclui-se também que, as infecções relacionadas à assistência à saúde representam um impacto econômico significativo sobre pacientes e sistemas de saúde, reforçando mais uma vez a necessidade de uma postura mais ativa nessa prática. 127 II Congresso FAMINAS-BH RELEVÂNCIA DO SERVIÇO DE AUDITORIA NA PRESTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Curso: Enfermagem Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro Sabrina Soares da Silva Laís kelle de Oliveira Everaldo Rodrigues da Silva Júnior Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Auditoria";"Assistência de Enfermagem" Como consequência das mudanças do mercado financeiro, as empresas do setor de saúde, buscaram em outras áreas de conhecimento, ferramentas de gestão que possibilitassem uma maior oferta de serviços, que visasse melhor eficiência, eficácia, acessibilidade e aceitabilidade de seus usuários e prestadores de seus serviços (CAMELO et al., 2009). Dentre tais ferramentas podemos citar a auditoria, oriunda da área financeira, que tem sido amplamente incorporada por várias profissões, inclusive pela enfermagem. Conforme Paulino et al. (2008), o conceito de auditoria deriva-se do latim “audire” que significa ouvir. Com o decorrer da história, o conceito de auditoria foi expressado pela palavra de língua inglesa “audit”, a qual exprime o sentido de corrigir, examinar, periciar e certificar. Diante o exposto, o presente trabalho objetiva identificar a importância do processo de auditoria de enfermagem na assistência de enfermagem. O estudo trata-se de uma pesquisa de cunho exploratório, realizada através do levantamento bibliográfico, utilizando a base de periódicos científicos nacionais disponíveis na SciELO (Scientific Eletronic Library Online), totalizando 09 artigos e 02 livros publicados no período entre 2008 a 2013. Conforme Godoi et al. (2008) e Luongo et al. (2011), o conceito de auditoria de enfermagem é definido como forma de avaliação da qualidade da assistência de enfermagem, através da análise das anotações, registros e evoluções de enfermagem presentes no prontuário clínico e das condições da assistência prestada ao cliente. O processo de auditoria pode ser realizado de três formas retrospectiva, simultânea/ou in loco, e prospectiva (BLANK et al., 2013; GODOI et al., 2008 e GEREMIA e COSTA, 2012). Sabe-se que a auditoria de enfermagem é benéfica tanto ao cliente, quanto a instituição de saúde. Na enfermagem a auditoria, identifica falhas, obtêm dados úteis de pesquisa, educação em saúde e planejamento da assistência, elevando a qualidade no atendimento, a fim que se cumpram os protocolos institucionais (ANDRÉ et al., 2010 e LUONGO et al., 2011). II Congresso FAMINAS-BH 128 Residuos orgânicos sólidos gerados em um serviço de alimentação durante o preparo de refeições: identificação, quantificação e propostas para sua minimização Curso: Faminas BH Lucinéia Maria de Meireles Mauricio Inês Chamel José (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: alimentos, desperdício, unidade de alimentação e nutrição RESUMO Há um desperdício muito grande de partes de alimentos que são consideradas nutricionalmente válidas, como cascas, talos e folhas, sendo que a falta de informação sobre suas propriedades nutritivas resulta em descarte de toneladas de recursos alimentares. Em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) a etapa que mais gera desperdício de alimentos é o pré-preparo, pois ali são descartadas as folhas, as cascas e os talos. Por meio do aproveitamento integral dos alimentos é possível reduzir os custos das preparações, contribuir para diminuir o desperdício e aumentar o valor nutricional dos alimentos. O objetivo deste estudo foi identificar e quantificar os alimentos que geram mais resíduos dentro de uma UAN, analisar o custo total desse desperdício e propor formas de utilização das partes desprezadas. No total foram desperdiçados 181,7 kg e 113,20 kg de laranja e banana, respectivamente, entre os meses de março e abril de 2013. A casca de ovo totalizou 71,25 kg. Na unidade em estudo, as frutas são servidas ao cliente sem a casca, por isso gerou grande quantidades de resíduos. E durante os meses de coleta de dados houve um grande descarte da casca de ovos, pois foi justamente no feriado da semana santa. No presente estudo foi possível identificar e quantificar os resíduos sólidos desperdiçados. Também foi proposto formas de utilização desses resíduos como ferramenta para auxiliar na diminuição de custos. II Congresso FAMINAS-BH 129 Saúde da Mulher em Privação de Liberdade Curso: Enfermagem FREIRE. Andrea da Conceição BARBOSA. Geisielle Bruna Prado AGUIAR. Andreza Nayla de Assis BARBOSA. Grazielle Tiziane Rogério Madureira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Privação de liberdade; Saúde da mulher; Enfermagem Introdução: O direito de saúde da população feminina em privação de liberdade é garantido pela Lei de Execução Penal (LEP); Sendo esta, uma disposição normativa direcionada a estabelecer e efetivar os direitos e deveres dos indivíduos em situação de prisão. As políticas de redução de riscos a saúde são especialmente relevantes a grupos populacionais expostos a um número maior de riscos, dentro dos quais existe o grupo da população feminina em privação de liberdade. Em virtude da heterogeneidade do ambiente prisional, este oferece riscos físicos, psicológicos e biológicos, onde a mulher está especialmente susceptível. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo demonstrar algumas políticas adotadas á saúde da mulher em privação de liberdade, através da lei de execução penal, realizando um apanhado das previsões legais e políticas direcionadas a atenção à saúde da mulher em situação de prisão, grupo populacional exposto a um grande contingente de fatores de risco, que muitas vezes é desassistido pelo poder publico e pelos profissionais de saúde. Metodologia: Foi realizada uma extensa revisão bibliográfica de dados, artigos, trabalhos e pesquisas existentes disponíveis para consulta na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); Além de leis de acordo com o tema em questão. Resultados: A assistência à saúde da mulher em privação de liberdade compreenderá o atendimento medico farmacêutico e odontológico. Segundo a LEP a mulher em privação de liberdade puérpera, tem direito de permanecer com o bebe no período inicial do pós-parto e durante a fase de aleitamento materno. Além da saúde materno-infantil (cuidados durante gravidez, como pré-natal e pós-parto), que é o foco das intervenções, existem ações preventivas em relação ao câncer de mama, DST e AIDS, câncer do colo de útero e saúde mental. Conclusão: Observa-se então que o princípio da universalidade regido no SUS prevê a elaboração de políticas públicas direcionadas a população prisional feminina. Esta política é merecedora de reconhecimento, porém o maior desafio desta política é sua implementação. Referencial Bibliográfico: CASTRO, Augusto Everton Dias; SOARES, Éricka Maria Cardoso. Saúde da mulher na prisão: legislação e políticas. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3447, 8 dez. 2012. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/23194>. Acesso em: 11 mar. 2015. Organização das Nações Unidas (ONU). UM General Assembly. United Nations Ruies for the Treatment of Woman Prisioners and Non Custodial Measures for Woman Offenders (the bangkok Ruies). 2010. Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes. Brasília: Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Ações Estratégicas, 2004. 130 II Congresso FAMINAS-BH SAÚDE NA ESCOLA, UMA PROPOSTA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DESDE A INFÂNCIA Curso: Enfermagem Irlênio Carvalho de Oliveira Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Viviane de Miranda Bonfa da Silva Lourenço Daniela Claudina de Mâcedo Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Saúde na Escola; Promoção a Saúde Introdução: Durante muitos anos a educação em saúde na escola focou suas ações nas individualidades, olhando as crianças apenas como ser singular, não atentando-se para os possíveis meios e consequentes influências ao qual elas estavam inseridas. No espaço escolar, o saber teórico e prático sobre saúde e doença foi sendo construído de acordo com o cenário ideológico da época e as questões sobre saúde abordadas com base no referencial teórico de cada momento (GONÇALVES et al., 2008). A Organização Pan-americana de Saúde (1995), considera que a promoção da saúde no âmbito escolar parte de uma visão integral e multidisciplinar do ser humano, que considera as pessoas em seu contexto familiar, comunitário, social e ambiental. Justificativa: Reconhece-se o vínculo entre a saúde e a educação, e sob o argumento desta íntima ligação existe um consenso, que adequados níveis de educação estão relacionados a uma população mais saudável assim como uma população saudável tem maiores possibilidades de apoderar-se de conhecimentos da educação formal e informal (CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014). Objetivo: Identificar as evidências científicas acerca da promoção à saúde através da saúde na escola. Metodologia: Revisão da literatura pertinente ao tema “Saúde na escola e promoção à saúde”. Desenvolvimento: A escola tem representado um importante local para o encontro entre saúde e educação abrigando amplas possibilidades de iniciativas tais como: ações de diagnóstico clínico e/ou social, estratégias de encaminhamento aos serviços de saúde especializados ou de atenção primária; atividades de educação em saúde e promoção da saúde (CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014). A estratégia de promoção da saúde no âmbito escolar é um mecanismo articulado de esforços e recursos multissetoriais, orientados para o aprimoramento das condições de saúde e bem-estar, ampliando assim as oportunidades para um aprendizado de qualidade e o desenvolvimento humano sustentável, para todos os integrantes das comunidades educativas (IPPOLITO, 2012). A promoção da educação para a saúde na escola tem também como missão criar ambientes facilitadores dessas escolhas e estimular o espírito crítico para o exercício da cidadania (MARCIEL, 2010). Considerações finais: A efetivação da saúde escolar como política pública de promoção da saúde e de garantia de qualidade de vida exige coordenação e planejamento intersetoriais, com definição de orçamento coerente com o discurso construído acerca de uma noção ampliada de saúde e de uma educação integral que vem sendo produzido e divulgado na Região. Requer a definição de iniciativas interdisciplinares selecionadas a partir de diagnóstico situacional, com identificação dos problemas reais e das soluções viáveis em cada escola de forma a contribuir para a autonomia e o apoderamento dos sujeitos diante dos direitos fundamentais relacionados ao tema da saúde escolar: direito à saúde, à educação, à alimentação e à vida digna (CASEMIRO; FONSECA; SECCO, 2014). II Congresso FAMINAS-BH 131 Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos. Curso: medicina LILIAN SILVA VIEIRA KASSIA PEREIRA MUTI Júlio Cesar Meneses Vieira (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "sarcopenia" "idoso" "panturrilha" Sensibilidade da medida da circunferência da panturrilha para diagnóstico de Sarcopenia em idosos. Vieira, L. 1 ; Muti, K. 1; V, J. 2 .1- Acadêmicos do 6º período de Medicina da Faculdade de Minas – FAMINAS/BH, email:[email protected], 2- Medico Geriatria, Professor da disciplina de saúde do Idoso da FAMINAS/BH. Introdução: A disposição etária da população mundial vem apresentando uma visível mudança nas ultimas décadas, devido à expansão da expectativa de vida e do consequente aumento do numero de idosos (1). Visto isso, a sarcopenia é definida como uma redução gradual da massa e da força do músculo esquelético observada com o avanço da idade, (2). Quando associada à fragilidade, esta perda gera custos econômicos e sociais. Dessa forma, a medida da circunferência da panturrilha (CP) vem se mostrando um importante dado antropométrico para o diagnostico da sarcopenia, (3,4,5). Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre a sensibilidade da CP no diagnóstico precoce da sarcopenia. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no período de agosto de 2014 a dezembro de 2014, através de revisão bibliográfica do tipo exploratória descritiva, baseada em artigos de bibliotecas virtuais e revistas eletrônicas disponíveis nos sites de busca como MEDLINE, EMBASE,CINAHL, SciELO, PubMed, entre outras além de livros com bibliografia reconhecida. Discursão: A sarcopenia relaciona-se diretamente à incapacidade funcional, conferindo maior risco para quedas, fraturas, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade, (6). A CP é considerada a melhor e mais sensível medida de massa muscular em idoso, por ser de grande precisão nessa faixa etária, (3,4,5). A CP é o parâmetro antropométrico que melhor se relaciona com desnutrição e perda de massa muscular em idosos. Considerada adequada no idoso à circunferência igual ou superior a 31 cm, (3,7,8). Considerações finais: Avaliando o impacto da sarcopenia sobre a qualidade de vida em uma coorte de base populacional no Norte da Europa foi demonstrado que indivíduos com este diagnóstico mostram pontuações significativamente mais baixas no desempenho físico, vitalidade e aspectos emocionais, impactando negativamente na qualidade de vida.(9) .Além de interferir na qualidade de vida dos indivíduos, a sarcopenia aumenta o risco de morte por todas as causas, em comparação com indivíduos não-sarcopênicos. Desta forma, deve-se aumentar a preocupação e cuidados com indivíduos sarcopênicos, assim como com toda a população idosa propensa a ter sarcopenia, a fim de evitar o declínio da funcionalidade e o aumento dos casos de morte. Sendo assim a antropometria deve ser usada na prática clínica, uma vez que, o instrumento para medida é simples e barato e o procedimento não é invasivo, exigindo um mínimo de treinamento. Os resultados da medida da CP podem fornecer dados necessários para o diagnóstico precoce de sarcopenia, visando à aplicação de intervenções terapêuticas e de medidas de prevenção. II Congresso FAMINAS-BH 132 Síndrome de Fournier: uma revisão bibliográfica Curso: Medicina Anna Bárbara Ribeiro de Araújo Lanairy Etienne Mota Jéssica Souza Pereira Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Síndrome de Founier. Bactérias aeróbicas e anaeróbicas. Infecções da região urogenital A Síndrome de Fournier (SF) pode ser definida como uma fasciite necrotizante grave da região perianal, que afeta principalmente a região escrotal no homem, enquanto na mulher afeta a vulva e a virilha, podendo se estender até a parede abdominal anterior, membros inferiores e tórax. Essa síndrome possui como principal agente etiológico bactérias aeróbicas e anaeróbicas, dentre elas: Escherichia coli, Pseudomonaspyocyaneus, Staphylococcus spp. Streptococcus spp, Bacteroidesspp, Proteus spp, Clostridium spp, Klebsiella pneumoniae. Em condições fisiológicas, essas bactérias fazem parte da flora do trato gastrointestinal; entretanto, em situações de má higiene podem se proliferar e ocasionar infecções da região urogenital. A SF é mais frequente em pacientes imunodeprimidos, portadores de diabetes, Sindrome da imunodeficiência adquirida, etilistas, idosos, desnutridos e pessoas que vivem em condições socioeconômicas deficitárias. Para o desenvolvimento desse estudo, realizamos um levantamento literário através de consulta nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde), com a utilização dos seguintes descritores: gangrena, faciite necrosante, gangrena de Fournier. Selecionamos nove artigos referentes ao tema proposto publicados em 2014. Os estudos relacionaram a síndrome de Fournier às doenças de base, como diabetes mellitus, etilismo, doença colorretal, pós-operatório de cirurgia urológica, depressão imunológica e cardiopatia. Os sinais e sintomas prevalentes foram queixas de dor e aumento do volume da bolsa escrotal associado à febre. Os locais mais acometidos foram os de origem anorretal e urogenital e, em estágios mais avançados, desidratação e sepse. Constatou-se que a Síndrome de Fournier é uma afecção agressiva de rápida evolução. Dessa forma, o diagnóstico e o tratamento precoce são as melhores estratégias para otimizar o prognóstico dos pacientes acometidos. Além disso, as medidas terapêuticas adotadas, como rápida intervenção, desbridamento precoce e antibioticoterapia de amplo espectro, juntamente com abordagem multidisciplinar, demonstraram ser bastante eficazes no controle da doença. Os artigos que abordam o tratamento da síndrome enfatizam que este deve ser iniciado com urgência e que cada caso deve ser tratado de forma individualizada. II Congresso FAMINAS-BH 133 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO Curso: ENFERMAGEM Fernanda Ventura Ricoy de Sousa Castro Samara Martins Marçal Campos Delma Aurelia da Silva Simão Everaldo Rodrigues da Silva Junior Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sistematição da Assistência de Enfermagem; Prevenção de Úlceras por pressão; A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é atividade privativa do enfermeiro, o qual utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações de assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade¹. Muitas instituições carecem da aplicação da SAE como terapêutica de prevenção de úlceras por pressão, consequentemente, a assistência prestada aos clientes em risco de desenvolverem essas lesões é feita de acordo com os conhecimentos de cada enfermeiro em particular². Mediante ao exposto, o objetivo desse trabalho é identificar aspectos relacionados à assistência sistematizada de enfermagem para a prevenção de úlceras por pressão. Foi realizada uma revisão de literatura, onde foram pesquisados artigos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados Scielo e LILACS. Embora seja uma temática frequentemente abordada, os principais resultados demonstraram que há ausência da implementação da sistematização da assistência nas instituições o que dificulta muito a prática preventiva e uma deficiência de entendimento da SAE por parte dos enfermeiros, demonstrando a necessidade de novas abordagens e pesquisas sobre o tema. II Congresso FAMINAS-BH 134 SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV Curso: BIOMEDICINA VITOR BRUNO SILVA NICACIO SALMA CAMILA FELIX DE ALMEIDA SHIRLEY APARECIDA MADUREIRA SAMPAIO MICHERLAINE RODRIGUES MOURA Karine Silvestre (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: ' Superinfecção; Viris HIV SUPERINFECÇÃO PELO VÍRUS HIV Vitor Bruno Silva NICÁCIO (IC - [email protected])1 , Salma Camila Felix de ALMEIDA (IC)2, Shirley Aparecida Madureira SAMPAIO (IC)3, Micherlaine Rodrigues MOURA (IC)4 Karine Silvestre (PQ)5. 1,2 Curso de Biomedicina FAMINAS-BH PALAVRAS-CHAVE: Superinfecção. Reinfecção. HIV. INTRODUÇÃO: Denominado como o Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV – constitui-se como agente causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) [1] e ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4. [2] É marcado por enorme variabilidade genética. Essa taxa de variação é responsável pelo aparecimento de cepas virais com características biológicas diferentes de resistência à terapia antirretroviral, período de incubação prolongado, supressão do sistema imune, infecção das células do sangue e do sistema nervoso. Os termos reinfecção e superinfecção são utilizados de maneiras indistintas na literatura. A superinfecção é condição necessária para a ocorrência de uma recombinação de material genético entre dois vírus geneticamente distintos. O novo contágio resulta em aumento da diversidade viral no mesmo indivíduo, tornando difícil o controle da infecção, provocando aumentos na carga viral e, rápida progressão da doença. O trabalho visou elucidar aos freqüentadores do Grupo Vhiver, conscientizando do risco, das conseqüências e de como prevenir-se da superinfecção. O Grupo Vhiver é um espaço de convivência entre pessoas que vivem e convivem com o HIV/AIDS. [3] MATERIAL E MÉTODOS: Foi adotada uma metodologia de diálogo com o público alvo, através de palestras com linguagem lúdica e acessível capas de elencar os elementos essenciais a respeito da superinfecção pelo HIV.RESULTADOS E DISCUSSÃO: A necessidade de discutir sobre a superinfecção é grande, visto que, foram registrados diversos caso de reinfecção em vários países, levando à reflexão sobre as conseqüências do aumento da superinfecção e sua repercussão na saúde pública e a resistência aos medicamentos existentes. CONCLUSÃO: Ficou evidente a necessidade de divulgar e promover ações voltadas para a de conscientização de pacientes soropositivos quanto à superinfecção, e a dificuldade de transmitir os conteúdos a todos. BIBLIOGRAFIA: [1] ANJOS, Emanuel Borges Filho. Análises moleculares do vírus HIV-1 em candidatos a doadores de sangue de Pernambuco com testes sorológicos positivos e inconclusivos para o HIV-1. Dissertação de Mestrado apresentada Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009. Disponível em: < http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000476510 > Acesso em: 09 de setembro de 2013; [2] MINISTÉRIO DA SAÚDE. E [3] GRUPO VHIVER. Disponível em: <http://vhiver.org.br/home/index.php/ovhiver> Acesso em: 09 de setembro de 2013. II Congresso FAMINAS-BH 135 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: FONTES DE ENERGIA RENOVAVEIS, VANTAGENS E DESAFIOS Curso: BIOMEDICINA LIDIANE MORENA SOUZA DE OLIVEIRA MYZALENE JUNIA RODRIGUES CARVALHO VERONICA FRANCIELLE GONÇALVES COSTA VALERIA LAMAR REZENDE Amanda de Fátima Rocha (O) Área do Conhecimento: 9.00.00.00-5 Outros Palavras-chave: Sustentabilidade; Energias Renovaveis;Tecnologia Todo ano, cresce a demanda mundial de energia com o aumento da população e do consumo. Em vista disso, é necessário buscar fontes alternativas que não degradem os recursos do planeta nem comprometam a sobrevivência das espécies. Oitenta e um por cento (81%) da atual oferta energética mundial é baseada nos combustíveis fósseis, fontes energéticas não renováveis próximo do seu esgotamento. Neste contexto, as energias renováveis como hídrica, biomassa, solar, eólica, geotérmica aparecem como alternativa para reduzir os efeitos dessa crise. O objetivo do estudo consistiu, em uma revisão bibliográfica para esclarecer as duvidas quanto às vantagens e os desafios das fontes de energia renováveis. Foram realizadas pesquisas em sites de busca como Scielo, Capes e Lilacs, além de leituras de anais de congressos com o tema Sustentabilidade. No Brasil, o alto potencial de fontes renováveis (solar, eólica e biomassa), certamente garantiria uma oferta confiável de energia para a sua população. As vantagens de se investir em energia renovável são muitas, entre elas podemos citar a grande disponibilidade, como a energia solar, eólica, hídrica que são ilimitadas, não emitem gases poluentes no ambiente evitando o efeito estufa, a descentralização da produção de energia que hoje se concentra principalmente nas hidrelétricas, cada região iria produzir energia de acordo com sua disponibilidade de recursos e a minimização de risco ecológico, que nas energias renováveis são mais baixos do que nos processos clássicos de produção de eletricidade. Contudo constituindo uma alternativa significativa, as energias renováveis possuem alguns desafios que devem ser solucionados, e que certamente no futuro terão respostas adequadas. Dentre estes desafios podemos citar a irregularidade das fontes de energia, que, por mais que seja ilimitada, a natureza não disponibiliza as fontes energéticas no exato momento em que são necessárias. Os valores de investimento, pois a energia renovável necessita de equipamentos de alta tecnologia e grande dimensão para atingir níveis de produção satisfatórios, e a diversidade geográfica que muda com relação a região; o aproveitamento das fontes renováveis não seria igual de país para país, desfavorecendo ou favorecendo uma determinada região. Pensando neste contexto e vendo que demanda por energia cresce a cada dia, devemos cada vez mais nos conscientizar sobre a importância dessas novas fontes renováveis e devemos formar esse paradigma e essa nova consciência de utilização de energia, este é o verdadeiro desafio a ser vencido pelas gerações atuais e pelas próximas. 136 II Congresso FAMINAS-BH SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: UMA NOVA VISÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Curso: Enfermagem Stephanie Eduarda Guimarães Martins Soares Anderson da Silva Shirlei Barbosa Dias (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sustentabilidade Ambiental; Enfermeiro; Assistência de Enfermagem. O presente ensaio trata de um estudo sobre o papel do profissional enfermeiro na sustentabilidade ambiental. A função desse profissional acerca do processo saúde-doença está diretamente relacionada ao meio ambiente, uma vez que saúde e ecossistema estão interligados. Logo, não sendo possível promover saúde fora do contexto ecológico(2). Atualmente vive-se em um mundo de extremas incertezas e rápidas modificações, portanto as pessoas têm voltado o seu olhar para a problemática da sustentabilidade. Diante disso, torna-se essencial a unificação do meio ambiente ao processo saúdedoença nas práticas dos enfermeiros(1). Objetiva-se assim, analisar a relação do tema sustentabilidade e assistência de enfermagem. Trata-se de um estudo bibliográfico, que buscou sistematizar o conhecimento divulgado sobre a temática, utilizando-se como descritores “Sustentabilidade Ambiental e Assistência de Enfermagem” nas bases de dados Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO) e Google Acadêmico. Como critério de inclusão para a busca e seleção de estudos, adotou-se três artigos científicos publicados em português no período entre 2002 e 2011. Dos resultados obtidos pode se destacar que a relação entre enfermagem e sustentabilidade ambiental ainda possuem inúmeras lacunas, pois esses profissionais pouco se submergem, ou viabilizam ações frente à problemática. Algumas produções científicas evidenciam que existe uma preocupação cada vez maior em inserir esses estudos até mesmo na formação dos enfermeiros, por ser um tema de suma importância. Deste modo, fica evidente a necessidade de adequar novos paradigmas para a orientação da formação em enfermagem buscando adequá-la as necessidades ecológicas atuais em conjunto com uma assistência qualificada(2). Conclui-se que é necessário investir em formas inovadoras para construir o conhecimento e promover soluções sustentáveis, pois o meio ambiente assume uma importância fundamental na atualidade, principalmente para os profissionais de enfermagem, sendo que a vida saudável depende basicamente de um planeta saudável(3). Portanto é possível associar à sustentabilidade ambiental a assistência de enfermagem. II Congresso FAMINAS-BH 137 SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA DE SAÚDE – A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DE QUALIDADE Curso: MEDICINA Rodolfo Neiva de Sousa Lucas Carvalho Neiva Izabela Lara Piana Fernanda Peret Paulino Barros Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Qualidade, PMAQ, Auditorias Saúde INTRODUÇÃO: No Brasil, o sistema de saúde sofre de problemas crônicos encabeçados por carência de recursos e baixa qualidade de gerenciamento sobre a prestação de serviços. Visando alcançar os indicadores de qualidade na atenção básica, o Ministério da Saúde (MS) criou, em 2011, o PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica), voltado para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), incluindo as Equipes de Saúde da Família (ESF), as Equipe de Saúde Bucal (ESB) e os NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). DESENVOLVIMENTO: Este estudo tem o objetivo de, através de uma revisão de literatura, apresentar como a proposta do MS vem se consolidando. Através do PMAC, os profissionais das equipes de saúde e os processos que gerenciam são acompanhados e avaliados. A avaliação considera a infraestrutura das UBS, os equipamentos, a dispensação de medicamentos e a satisfação do usuário do sistema. Com base nos resultados da avaliação, as equipes que obtêm melhores resultados recebem maior repasse de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa está organizado em quatro fases, que funcionam como um ciclo contínuo de melhoria: a 1ª fase envolve a adesão e contratualização por parte das prefeituras; a 2ª é a de desenvolvimento do programa, segundo suas diretrizes básicas; a 3ª contempla uma avaliação externa anual por auditores independentes indicados pelo SUS; a 4ª e última fase é a da pactuação, que envolve os compromissos assumidos com avaliadores após cada ciclo de recertificação, com o incremento de novos patamares e metas (2). Na auditoria, os usuários do sistema são ouvidos, e a percepção da população a respeito da qualidade da atenção básica, do tempo de atendimento, da qualidade do acolhimento, da resolutividade do sistema, têm peso significativo na avaliação. O repasse de recursos condicionado ao cumprimento de metas representa um aporte adicional expressivo. Para um município de 10.000 habitantes, por exemplo, o repasse (PAB-fixo) para essa faixa é de R$28 per capita, o que equivale a R$28.000/mes. O desafio dos municípios é implantar e capacitar as suas ESF para alcançar o patamar máximo de qualidade, o que implicará na maximização dos repasses. A receita mensal adicional para equipes de alto padrão pode chegar a: R$8500 por ESF, R$2500 por ESB, R$3000 por NASF (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Dependendo da quantidade e da classificação dessas equipes, o atendimento a requisitos de qualidade essencialmente duplica a receita de um pequeno município, o que representa um significativo incentivo, auditável, para melhoria contínua da qualidade. CONCLUSÃO: Ao se adotar e disseminar políticas públicas que prestigiem a meritocracia na distribuição de recursos, e não apenas os índices demográficos, o Estado está implantando a essência do conceito de sustentabilidade na atenção básica à saúde. 138 II Congresso FAMINAS-BH Sustentabilidade e consciência ambiental em instituições de saúde Curso: Enfermagem Maria José Rodrigues Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Angélica Cristina Duarte Gonçalves Daniela Claudina de Macêdo Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: sustentabilidade; consciência ambiental; instituições de saúde Introdução: O termo sustentabilidade vem do latim sutinere, que significa manter vivo ou defender, já o conceito está relacionado com a continuidade das entidades nos mais diversos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A sustentabilidade é considerada como sinônimo de desenvolvimento, incluindo as dimensões econômica, social, cultural, físico-territorial, ambiental, político-institucional, científico-tecnológica e a saúde (FREIRE; MENDONÇA E COSTA, 2012). A relação de instituições de saúde com a sustentabilidade do meio ambiente e da própria sociedade é bastante complexa. Quanto mais a população adoece, mais as instituições de saúde lançam mão de recursos para tratá-la. Se estes recursos não forem utilizados corretamente, inicia-se um ciclo vicioso em que todos saem perdendo (TUCHERMAN, 2012). Justificativa: Nosso padrão de consumo excessivo, a poluição do ar, os desastres naturais, a falta de saneamento básico, as secas prolongadas e as chuvas excessivas são impactos cada vez mais evidentes devido às mudanças climáticas, e têm uma relação bastante direta com a saúde da população. Para atender a essa demanda crescente, os hospitais são obrigados a consumir mais insumos, mais energia, mais combustíveis fósseis, mais materiais descartáveis e, por isso, geram mais resíduos. Consequentemente, geram mais poluição. Torna-se cada vez mais necessária a relação dos hospitais com a sustentabilidade (TUCHERMAN, 2012). Objetivo: Identificar as evidências científicas disponíveis acerca da sustentabilidade em instituições de saúde. Metodologia: Trata-se de revisão da literatura pertinente ao tema “sustentabilidade em instituições de saúde”. Desenvolvimento: Para não estressar o ambiente, precisamos adequar as operações para causar o mínimo de impacto possível. Além de tratar a doença, um hospital sustentável deve se preocupar com a saúde (TUCHERMAN, 2012). Desenvolver as atividades sem prejudicar as gerações futuras, provendo o melhor para as pessoas e para o meio ambiente, esse é o princípio da sustentabilidade empresarial e uma das prioridades estratégicas. Um empreendimento sustentável necessita de três requisitos básicos: ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável (TUCHERMAN, 2012). É possível garantir a sustentabilidade de uma unidade hospitalar a partir da identificação de sua cadeia de processos, da adoção de indicadores financeiros em consonância com os indicadores assistenciais da instituição e do reprojeto de seus processos críticos (FREITAS et al., 2010). Considerações finais: Os desafios advindo pelo uso de novas tecnologias, ocasiona efeitos sobre a saúde e que são relacionados ao meio ambiente, se transformam em uma preocupação cada vez mais complexa e abrangente, levando a uma reflexão sobre a necessidade de mecanismos informacionais com qualidade, que subsidiem esta nova forma de pensar e abordar os problemas (KLIGERMAN, 2007). 139 II Congresso FAMINAS-BH SUSTENTABILIDADE NA SAÚDE PÚBLICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Curso: ENFERMAGEM Jéssika Damasceno Ferreira Glace Kele Aparecida Ribeiro de Assis Carolina Fernandes Lima Angélica Mônica Andrade (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sustentabilidade na Saúde, Atendimento Humanizado, Bem-estar Físico, Mental e Social INTRODUÇÃO: Para Lucchese (2003) desenvolvimento sustentável é a busca pelo equilíbrio, que pode ser do homem em relação ao homem ou à natureza, com o objetivo de se instituir um mundo melhor. OBJETIVO: Demonstrar a importância da sustentabilidade na saúde. JUSTIFICATIVA: A compreensão de que a saúde sustentável passa pelo pleno funcionamento do organismo, de modo que ele esteja equilibrado e harmônico. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica com consulta a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), CAPES (Portal de Periódicos MEC), e Google Acadêmico. Critérios de inclusão: textos em português, entre os anos de 2000 e 2015; Critérios de exclusão: ano de publicação inferior ao ano de 2000 e trabalhos em idioma estrangeiros. DESENVOLVIMENTO: Sustentabilidade: Para Buainain (2006, p. 47): "A noção de sustentabilidade incorpora uma clara dimensão social e implica atender também as necessidades dos mais pobres [...] uma vez que busca garantir que a satisfação das necessidades [...]". Trata-se de um aspecto ambiental, com preservação dos ecossistemas e dos recursos naturais, para que o ser humano possa viver em harmonia e em equilíbrio. Sustentabilidade na saúde: É o atendimento humanizado, no qual se ofereça um fluxo de funcionamento adequado, que atenda as necessidades do usuário, que deve ser percebido como um organismo complexo e que deve estar em harmonia nos aspectos físicos, econômicos, sociais, culturais, ecológicos, religiosos, políticos, etc. Sustentabilidade na saúde pública: Para Teixeira (2002) é um atendimento que leva em consideração elementos indicadores que analisem as condições atuais e tendências socioeconômicas de determinada população, para que se institua avaliações da saúde e bem-estar humano de determinada região. Atendimento humanizado: Quando um paciente procura um atendimento médico, ele se encontra fragilizado. Assim, é necessário que se observe cada detalhe, além do aspecto físico, para que se possa fazer um diagnóstico amplo, abrangente e que tenha como resultado final a plena recuperação desse paciente (VASCONCELOS, 2005). Bem-estar Físico, Mental e Social: O Estado, quando propõe que se tenha melhorias na condição de vida população, precisa compreender o que realmente institui o bem-estar físico mental e social: o bem-estar físico diz respeito à condição geral do corpo de uma pessoa; o bem-estar mental quer dizer qualidade de vida emocional de um indivíduo; o bem-estar social engloba as relações dos sujeitos e a capacidade de ele interagir com outros e com o ambiente. CONCLUSÃO: A saúde na atualidade não mais é vista apenas como questão de "corpo". Políticas públicas, profissionais e a sociedade, hoje, têm a compreensão de que saúde e sustentabilidade possuem uma íntima relação, já que pensamentos, sentimentos, emoções, valores, atitudes, economia, política, religião, cultura, história, lazer, trabalho, etc. se equilibrados e harmônicos compõe a saúde de qualquer indivíduo. 140 II Congresso FAMINAS-BH TABAGISMO ENTRE JOVENS EM IDADE UNIVERSITÁRIA NO BRASIL Curso: MEDICINA Rodolfo Neiva de Sousa Lucas Carvalho Neiva Izabela Lara Piana Arthur Cavalieri Bastos Nancy Scardua Binda (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: Tabagismo, Jovens INTRODUÇÃO: O tabagismo é uma doença crônica complexa e uma das principais epidemias mundiais, responsável por cerca de 5 milhões de mortes anuais, 200 mil dessas no Brasil, sobretudo pelo desenvolvimento de cancer de pulmão (PRESMAN et al., 2005). Alguns inquéritos epidemiológicos indicam que a maioria dos tabagistas se iniciam na adolescência, e que cerca de 70% manifestam posteriormente o desejo de parar de fumar, mas apenas 2,5% efetivamente conseguem (FOCCHI e BRAUN, 2005). DESENVOLVIMENTO: Nos ambientes universitários, no Brasil, a prevalência do tabagismo é de cerca de 20%. Contudo, não se percebe, nesse meio, um esforço diferenciado das autoridades, que no caso, refere-se a todos os que tenham poder de influenciar a decisão de jovens sobre o comportamento preventivo e sobre ações de caráter curativo. O ambiente acadêmico cria situações de alta vulnerabilidade para o jovem, afinal, o tabagismo ainda é visto por muitos como um meio de acessibilidade social, para aceitação em determinados grupos ou para reafirmação de transição entre a adolescência e a vida adulta. Entre os métodos não farmacológicos para o tratamento do tabagismo, destacam-se: a) o aconselhamento médico, que inclui a arguição médica dirigida a todos os seus pacientes sobre o hábito de fumar, a orientação propriamente dita, a assistência e acompanhamento do paciente até que ele consiga definitivamente se livrar do vício (FOCCHI e BRAUN, 2005). Outra estratégia importante envolve a produção de materiais de auto-ajuda, como cartilhas e campanhas em diferentes mídias. c) um terceiro grupo de ações envolve as terapias comportamentais, cujas taxas de sucesso chegam a 25% (PRESMAN et al., 2005). Os artigos científicos que abordam os tratamentos farmacológicos, embora apresentem uma combinação numerosa de fármacos, trazem com maior frequência o emprego de terapias de reposição de nicotina. São comuns as combinações de nicotínicos a antidepressivos, sob diversas apresentações. O uso da combinação de bupropiona e nortriptilina, por exemplo, é recorrente. CONCLUSÃO: Não se pode associar os casos de sucesso a um único fator, isoladamente, pois a combinação de esforços maximiza as chances de sucesso. Faz-se, portanto, necessário investir em ações combinadas para a efetiva redução do fumo, iniciando-se pelas medidas educativas desde a escola básica, com ênfase na adolescência. A única forma sustentável de lidar com os problemas de saúde é por meio da prevenção. Independente de qual seja a motivação do jovem iniciante, é importante que os valores que o impelem para o vício sejam constantemente desencorajados. Nesse sentido, as autoridades têm falhado por não agir com intensidade resolutiva. Não se pode esperar que apenas as políticas públicas tratem essa relevante questão de saúde. II Congresso FAMINAS-BH 141 TELE CARDIOLOGIA: UTILIZAÇÃO DE UMA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO FERRAMENTA DE ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL. Curso: Enfermagem Eder Júlio Rocha de Almeida Angla Ellen Barbosa da Silva Juliana Silveira Teixeira Fernanda Stephania Martins Daniel dos Santos Fernandes (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Informática; telemedicina; cardiologia; meio ambiente. As doenças cardiovasculares, principalmente as doenças das artérias coronárias, representam a principal causa de morte em muitos países. 1 Um dos fatores que dificulta o diagnostico de cardiopatia é a morosidade ao acesso na rede de saúde, e a falta de profissional habilitado na interpretação do eletrocardiograma (ECG) em regiões remotas. Com o advento tecnológico foi instituído a telemedicina visando oferecer apoio à estratégia de saúde da família, garantindo qualidade do atendimento, e agilidade no diagnostico especializado através da modalidade tele cardiologia. 2 A tele assistência cardiológica (TAC) ocorre através do kit digital (computador; câmera fotográfica; e aparelho de ECG digital, que envia informações diretamente para o cardiologista de plantão, promovendo a sustentabilidade ambiental por evitar impressões desnecessárias).3 A atuação do enfermeiro na gestão dos ECG enviados, e laudos recebidos é importante para garantir a eficácia do serviço. Mediante ao exposto, o objetivo deste trabalho é levantar o perfil epidemiológico dos pacientes assistidos pelo tele cardiologia, e a interface do serviço na atenção primaria (AP). MÉTODO: Estudo com característica descritiva e relato de experiência do tipo observação participante. Embasando este estudo, o referencial foi levantado por meio de artigos do banco de dados digital da BVS. O levantamento dos dados foi realizado em um centro de saúde de Belo Horizonte – MG, no período de Janeiro a Março de 2014. Os dados utilizados foram 130 laudos de ECG emitidos pela plataforma on line. RESULTADOS: Quanto aos resultados, percebem-se diversas alterações no ECG, 27% (35) apresentaram algum tipo de anormalidade no traçado, dentre eles destaca-se: bloqueio átrio ventricular total (BAVT); arritmia de grau variado e infarto agudo do miocárdio (IAM), sendo que a prevalência de alterações é no sexo masculino representada por 63.4%(22). Quanto à interface do serviço, o fator limitante inicial foi à dificuldade dos profissionais no manejo do equipamento, relacionado a pouca habilidade com informática, Sendo ministrado pelo enfermeiro capacitações referente ao software possibilitando evidenciar, que a interface desfavorável do serviço na AP está atrelada diretamente ao nível de conhecimento do executor. Ocorreu também a redução de custos financeiros da unidade, quanto ao consumo de folhas que era exacerbante. CONCLUSÃO: A tele assistência cardiológica é fator decisivo para o sucesso do diagnóstico precoce dos pacientes em regiões geograficamente desfavoráveis, visto que os laudos são emitidos em até 15 minutos. Portanto é essencial a gestão eficaz do enfermeiro como ponte de ligação entre o exame, diagnóstico e o tratamento. O enfermeiro também se destaca na educação continuada da equipe. Concluímos ainda que esta ferramenta tecnológica por enviar informações digitalmente contribui para a sustentabilidade do meio ambiente evitando consumo desnecessário de papel e tinta. II Congresso FAMINAS-BH 142 TEOR DE SÓDIO EM PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS: ANÁLISE DE RÓTULOS E VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O TERMO DE COMPROMISSO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE E AS ASSOCIAÇÕES DAS INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS, DE DEZEMBRO DE 2011 Curso: Nutrição Ingrid Teixeira da Silva Bárbara Stefania Sotero Reis Clarice Gonçalves de Oliveira Inês Chamel José (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Sódio; Alimentos Processados; Hipertensão O sódio é motivo de preocupação em saúde pública, pois sua ingestão está diretamente relacionada ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão (PEIXOTO, 2000). Os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (2008-2009) indicaram que 83% dos meninos de 10 a 13 anos consumiam sódio acima do nível máximo tolerável (UL), que é 2.200 mg. Para a faixa etária de 19 a 59 anos, a proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima do UL de 2.300 mg permaneceu elevada em ambos os sexos, na região urbana, sendo 85% dos homens e 70% das mulheres (IBGE, 2009). Assim, em dezembro de 2011, o Ministério da Saúde assinou um Termo de Compromisso com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), a Associação Brasileira da Indústria de trigo (ABITRIGO) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP) com a finalidade de estabelecer metas nacionais para redução do teor de sódio em determinados alimentos (ANVISA, 2012). Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar o cumprimento do referido termo de compromisso, por meio da analise de rótulos de alimentos processados, nos quais a informação do teor de sódio é obrigatória. Realizou-se o levantamento de dados por meio de pesquisa em seis diferentes supermercados, localizados nas cidades de Belo Horizonte e Santa Luzia, ambas em Minas Gerais, nos meses de maio e junho de 2014. Foram analisados rótulos de diferentes marcas e sabores dos seguintes alimentos processados: massas para bolo cremoso, salgadinhos de milho, batatas fritas e batatas palha, maionese, biscoito doce (maisena e maria), biscoito salgado (cream cracker e água e sal), biscoito doce recheado e macarrão instantâneo. Os dados relativos aos teores de sódio, expressos por porção, nos rótulos dos alimentos, foram convertidos para mg/100 g ou 100 mL, para harmonizar com a forma de expressão de seu conteúdo, utilizada nos termos de compromisso assinados entre o Ministério da Saúde e as associações das indústrias. As misturas para bolo cremoso e biscoitos salgados apresentaram resultados alarmantes, onde os teores de sódio dos produtos de todas as marcas pesquisadas estavam acima do máximo permitido, sendo que, algumas delas, com teores duas vezes superiores ao acordado. Dos rótulos analisados de 11 marcas de salgadinho de milho, 10 marcas de maionese, 12 marcas de biscoito doce recheado e seis de biscoito maria e maisena, o número de marcas que apresentaram teores de sódio acima do acordado foram, uma, três, duas e duas, respectivamente. Assim, alguns dos dados obtidos apresentaram-se em conformidade com o acordo firmado, com destaque para todas as marcas de batata frita e macarrão instantâneo. Portanto, observa-se que algumas empresas não estão cumprindo o acordado no termo de compromisso de dezembro/ 2011, apresentando produtos com teores de sódio ainda acima do proposto, o que representa risco à saúde do consumidor. II Congresso FAMINAS-BH 143 Uso de aparelhos celulares no ambiente de trabalho Curso: Enfermagem Maria José Rodrigues Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Angélica Cristina Duarte Gonçalves Daniela Claudina de Macêdo Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: rede social; trabalho; saúde Introdução: Tem-se assistido à proliferação dos sistemas de rede, particularmente da internet, observando-se nos últimos anos a emergência de todo um campo de relações cibernéticas entre indivíduos com os mesmos interesses (ASSUNÇÃO & MATOS, 2014). A socialização é um dos atrativos mais significativos desta ferramenta, sendo responsável pelo tempo que os indivíduos passam em interação através de correio eletrônico, fóruns, chats ou redes sociais diversas (DOUGLAS et al. , 2008). As redes sociais online mudaram a natureza das relações interpessoais, e desde o seu aparecimento atraíram milhões de utilizadores, que as integraram nas suas vidas diárias. Rede social é definida como um serviço cibernético que permite aos indivíduos construir um perfil público ou semipúblico acerca de si, a partir do qual estão articulados e partilha informação, o que permite que a sua informação seja vista por outros incluídos no mesmo sistema (BOYD & ELLISON, 2007). Justificativa: O celular se tornou o meio mais usual para acessar a internet, independente do ambiente em que o indivíduo esteja inserido. Porém, o uso desses aparelhos no ambiente de trabalho vem se tornando um grande problema, principalmente no ambiente hospitalar. Objetivo: Descrever acerca das perspectivas do uso do celular no ambiente de trabalho. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliografia explorativa, acerca do tema “uso do celular no ambiente de trabalho”. Desenvolvimento: De acordo com Silva (2004), é inquestionável que o advento da Internet tenha possibilitado a ampliação e a rapidez no acesso à informação, e o celular é o principal meio de acesso a internet, porém, no ambiente de trabalho, o uso excessivo do celular pode atrapalhar o rendimento e interferir na produtividade do trabalhador. E mesmo que o profissional não atenda o telefone, assim que ele recebe ligação ou mensagem de texto, a concentração é interferida. Dependendo da área de atuação, essa distração pode acarretar falha humana (negligência) do profissional, e até acidentes em determinadas situações. No caso de trabalhos de ordem intelectual, pode levar à diminuição do foco daquilo que está fazendo. Salvo quando utilizado como ferramenta de trabalho, o celular é um instrumento de uso individual. Para um adequado desempenho, qualquer trabalho precisa fluir de forma constante e lógica, mas o uso constante/habitual do celular tem se tornado um dos grandes vilões dos empregadores, pois tira o foco dos empregados, gerando fracionamento do trabalho, e queda da produtividade esperada pelo empregador. Considerações finais: A utilização de novas tecnologias deve fazer parte do cotidiano, sempre que gerar benefícios para a sociedade e aumento da qualidade e produtividade para as empresas, porém, com o advento do uso das redes sociais através do celular, gera risco de acidente de trabalho, reduz a produtividade e diminui a concentração durante as atividades, devendo as empresas estabelecer um manual de procedimentos e regras. II Congresso FAMINAS-BH 144 USO INDISCRIMINADO E PROLONGADO DE BENZODIAZEPÍNICOS EM IDOSOS NAS UNIDADE BÁSICAS DE MINAS GERAIS Curso: MEDICINA Ana Carolina Souza Ameno Kelly Cristina Teixeira da Silva Julia Albernaz De Sousa Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Benzodiazepínicos; unidade básica de saúde; idosos Os benzodiazepínicos estão entre os medicamentos mais utilizados no Brasil e no mundo, principalmente entre mulheres acima de 50 anos com problemas médicos e psiquiátricos crônicos. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (2010) estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos. Particularmente o uso dessa classe de fármacos em idoso requer uma avaliação criteriosa e constante monitorização do paciente, em função de riscos aumentados de quedas e fraturas, além de piora cognitiva. Assim, o presente trabalho se propõe avaliar o uso de Benzodiazepínicos em idosos. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica usando os bancos de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), BIREME e PUBMED. Foram usados os seguintes descritores: Benzodiazepínicos, Idosos e Clonazepam, atenção básica. Foram selecionados artigos em português e inglês, publicados no período de 2010 a 2015. A análise das obras que compõe essa pesquisa revela que a utilização dos medicamentos da classe benzodiazepínica possui eficácia comprovada no tratamento dos transtornos de ansiedade em relação a seus efeitos a longo prazo, bem como seus níveis de dependência. Além disso, o uso desses fármacos em pacientes idosos pode gerar um maior número de efeitos adversos, em função das deficiências inerentes à idade. Nesse contexto, um estudo realizado com todas as Unidades Básicas de saúde de Coronel Fabriciano em 2010, avaliou um total de 1.866 receitas, sendo 59,7% referentes ao Diazepan (10mg) e 40,2% ao Clonazepan (2mg). Aproximadamente 75% dessas prescrições destinavam-se a mulheres e indivíduos adultos e a média de idade foi de 49,7 anos. Um segundo estudo (2001) avaliou uma Unidade básica em Belo Horizonte. Em um total de 472 indivíduos com idade superior a 60 anos, 40 utilizavam algum tipo de Benzodiazepínico (8,73%). Desses 40 usuários, a maioria era de mulheres (29 usuários ou 72,5%). Apesar do reduzido número de estudos que abordam o uso prolongado de benzodiazepínicos, sabe-se que grande parte dos indivíduos que se enquadram nessa situação são idosos. Assim, deve-se desenvolver estratégias que orientem e conscientizem os profissionais da saúde sobre os malefícios do uso indiscriminado e prolongado dos Benzodiazepínicos em pacientes idosos, trazendo outras soluções como tratamento não farmacológico para esses pacientes. II Congresso FAMINAS-BH 145 USO IRRACIONAL DE ANTIBIOTICOTERAPIA Curso: Medicina Larissa Oliveira dos Reis Izabela Lara Piana Fernanda Peret Paulino Barros Amanda Cândido Monteiro Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "medicamentos"; "antibióticos"; "automedicação" INTRODUÇÃO: De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, mais de 50% das prescrições de antibioticoterapia se mostram inadequadas e 2/3 desses medicamentos são utilizados sem receita médica em todo o mundo(1). Consequentemente, infecções atualmente consideradas menores podem voltar a ser fatais. O uso indiscriminado da antibioticoterapia leva a uma resistência dos patógenos e com isso, os pacientes demoram mais tempo para se curar das doenças, o que pode ser, muitas vezes, fatal em algumas comorbidades. A prescrição, dispensação e utilização de antibióticos têm sido focos de discussão dos profissionais e dos órgãos regulamentadores de saúde no mundo todo, o que se deve ao impacto da utilização destes produtos na saúde individual, coletiva e no meio ambiente (2). O uso irracional de antibióticos leva a consequências futuras facilmente previsíveis por serem inevitáveis, como a seleção de patógenos resistentes. DESENVOLVIMENTO: Através de uma revisão integrada de artigos científicos publicados entre os anos de 2009 e 2014, disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde, com os seguintes descritores: medicamentos, antibióticos, automedicação. Os artigos tratam de estudos referentes à ocorrência de automedicação de antibióticos e outros medicamentos, e os resultados que isso pode acarretar. A automedicação é o consumo de produtos com ações medicinais com o intuito de tratar doenças ou sintomas ou mesmo promover saúde, independentemente da prescrição médica(3). Inicialmente, de acordo com um estudo transversal de base populacional realizado no Piauí, com uma amostra de 552 indivíduos, na faixa etária de 20 a 59 anos, a prevalência de automedicação foi de 96,9%, sendo 6,5% de antibióticos. A dor foi apontada pelos indivíduos como o principal motivo que os levou à automedicação, e afirmaram ter conhecimento prévio dos medicamentos utilizados(4). Outro artigo que também verificou as taxas de automedicação chegou ao resultado de que todos os indivíduos do seu estudo que se automedicam levam em conta a experiência anterior de determinado medicamento. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos relatados neste resumo, é possível perceber que a automedicação é uma prática corriqueira entre a população brasileira, sendo a dor a principal causa de se procurar o efeito dos medicamentos. Somado a isso, o uso de antibióticos sem a prescrição médica, além de infringir normas da lei brasileira que mostra que a venda de antibióticos só pode ser realizada mediante receita médica, também aumenta a resistência às bactérias, tornando mais difícil combatê-las. Essa prática tem sido realizada, inclusive, pelos próprios profissionais da área da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, já que o acesso aos fármacos por essa parte da população é facilitado por, muitas vezes, trabalhar ou ter relação pessoal mais próxima com médicos. II Congresso FAMINAS-BH 146 Uso não prescrito de psicoestimulantes por estudantes de Medicina Curso: Medicina Danieli Freitas de Souza Thabata Helena Piroli do Carmo Patrícia Alves Maia Guidine (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Metilfenidato; Estudantes de Medicina; uso indiscriminado O metilfenidato (nome comercial: Ritalina®) é um estimulante do SNC pertencente ao grupo das anfetaminas, atuando como uma droga simpaticomimética. No contexto farmacodinâmico, estimula diretamente receptores alfa e betaadrenérgicos e, indiretamente, a liberação de dopamina e noradrenalina dos terminais sinápticos. Nesse aspecto, assemelha-se ao mecanismo de ação de drogas ilícitas como a cocaína. Apesar de ter indicações clínicas bem definidas, como o TDAH, tem sido usado nos últimos anos com o intuito de melhorar a cognição em indivíduos saudáveis, sujeitos a uma rotina estressante. Assim, podemos encontrar na literatura relatos isolados dessa utilização indiscriminada, o que nos levou a propor um estudo que revisasse na literatura a utilização não prescrita de metilfenidato entre estudantes de medicina. Para tanto, buscamos artigos nos sites Scielo, BVS e Lilacs, utilizando os descritores “metilfenidato”, “estudantes de Medicina”, “uso indiscriminado”, publicados entre 2000 e 2014. De acordo com os estudos, desde os anos 60 esse medicamento vem sendo utilizado para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), um transtorno neurobiológico que se manifesta inicialmente na infância e pode acompanhar a pessoa por toda a vida. Os sintomas do TDAH são, usualmente, dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade, sintomas que podem se manifestar de forma isolada ou em conjunto. O TDAH é hoje classificado como o distúrbio mental mais frequente, sendo que, no mundo, aproximadamente 5% da população recebe esse diagnóstico. Entretanto, o MTF vem sendo utilizado para outros fins além dos terapêuticos, como no aprimoramento cognitivo de pessoas que não preenchem os critérios para o diagnóstico de TDAH. Assim, esse fármaco começou a ser associado ao aumento de produtividade (escolar e profissional) e à crença de melhor sociabilidade e de melhor desempenho. Estudos realizados avaliando o uso não prescrito do MTF em acadêmicos de Medicina de diversas universidades mostram uma prevalência de: 8,6% na Universidade Federal da Bahia, 16% na Universidade do Estado de Massachusetts, 34% na Universidade de Kentucky, 6,9% em estudantes de diversas faculdades norte-americanas. O mau uso do MTF a curto prazo pode provocar anorexia, insônia, boca seca, movimentos repetitivos (tiques), formas leves de depressão, cefaleia e dor abdominal. Além disso, o uso a longo prazo pode causar dependência e efeitos cardiovasculares transitórios. Além da não comprovação de efeitos benéficos do metilfenidato em relação à memória ou aprendizagem em indivíduos saudáveis, seu uso em dosagens não prescritas pode provocar sinais de estimulação generalizada do sistema nervoso central, podendo levar a convulsões. Por fim, conclui-se indicando que o medicamento em questão pode trazer prejuízos no futuro à saúde dos acadêmicos de medicina e que é importante conscientizá-los dos riscos do uso desnecessário dessas drogas. II Congresso FAMINAS-BH 147 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Curso: Enfermagem, Medicina e Administração MOREIRA, Maria Cristina NETO, Sebastião Mendes Gonçalves HONÓRIO, Josyanne Cristina Silva RAIMUNDO, Ivana de Cássia Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: A seleção de medicamentos é um processo vital para garantir uma assistência farmacêutica adequada. Visa atender a necessidade da instituição, além de proporcionar redução de custos e principalmente garantir o uso adequado e racional do medicamento ao paciente. A farmácia hospitalar deve se preocupar com o uso racional de medicamentos, uma vez que estes ocupam um papel importante no sistema de saúde, pois salvam vidas e melhoram a saúde, gerando qualidade de vida para a população (GOMES e REIS, 2000). O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade (MARIN et al, 2003). A frequente introdução de novos medicamentos no mercado pela indústria farmacêutica e o uso de alta tecnologia na medicina são fatores que contribuem para a elevação dos custos de assistência à saúde, tornando-se fundamental uma seleção racional de medicamentos, de maneira a proporcionar maior eficiência administrativa e uma adequada resolutividade terapêutica, além de contribuir para uma racionalidade na prescrição e utilização de fármacos (MARIN, et al, 2003). Os benefícios da racionalização se expressam em sofrimentos evitados, na redução do tempo de ação da doença e no período de hospitalização, com repercussões econômicas para as instituições e a sociedade (GOMES e REIS, 2000). DESENVOLVIMENTO: Este estudo apresenta uma proposta de uso racional de medicamento através da atualização da padronização de medicamentos de um hospital de médio porte do interior de Minas Gerais, baseada nas solicitações de padronização de medicamentos feitas pelos chefes de clínicas, no consumo de medicamentos não padronizados no período de um ano e nos medicamentos padronizados que não apresentaram consumo no período de três meses. Tem por objetivo identificar a situação atual da padronização vigente da instituição e com isto garantir uma padronização que permita a racionalização do seu consumo. A pesquisa foi caracterizada por estudo de caso com análise documental. Os resultados da pesquisa permitiram identificar que os medicamentos não padronizados mais solicitados possuíam forma farmacêutica suspensão ou gotas (7 medicamentos), que caracteriza formas farmacêuticas indicadas principalmente em pediatria; 9% dos medicamentos padronizados não possuíam consumo nos meses de janeiro de 2007 a março de 2007; a clínica que apresentou maior necessidade de inclusão de medicamentos na padronização foi a pediátrica com 8 solicitações. CONCLUSÃO: Conclui-se que, a atualização e divulgação da padronização de medicamentos é de extrema importância para proporcionar melhor atendimento ao paciente e racionalizar custos, evitando a manutenção de medicamentos não necessários e o prolongamento da internação do paciente. Para isso, é importante também o envolvimento e interesse dos médicos, farmacêuticos e administradores da instituição. II Congresso FAMINAS-BH 148 UTILIZAÇÃO DA PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE UMA ABORDAGEM SUSTENTÁVEL Curso: Enfermagem Viviane de Miranda Bonfá da Silva Lourenço Thaís Françoise do Nascimento Thiago Ubaldo Silveira de Mendonça Irlênio Carvalho de Oliveira Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: "Práticas baseadas em evidências";"Sustentabilidade" Introdução: Os cuidados de saúde baseados na evidência resultam de um processo contínuo que suscita interrogações e preocupações a partir da identificação das necessidades em cuidados quer por técnicos, quer por clientes. (PEREIRA, 2014). Praticar com base em evidências é integrar as melhores evidências de pesquisa à habilidade clínica do profissional e à preferência do paciente. A enfermagem baseada em evidências requer habilidades que não são tradicionais na prática clínica, pois exige identificar as questões essenciais nas tomadas de decisão, buscar informações científicas pertinentes à pergunta e avaliar a validade das informações, resultando em uma assistência segura para o paciente. (PIMENTA,2005) Justificativa: A aplicação de princípios da prática baseada em evidência nas decisões diagnósticas depende da produção de pesquisas com características que são pouco comuns na enfermagem. Objetivo: Sensibilizar profissionais da área à utilização da prática baseada em evidência para prestar um atendimento seguro ao paciente aliado à sustentabilidade. Metodologia: para elaboração do trabalho foi utilizado o banco de dados da BVS para seleção de artigos que tivessem pertinência com o tema abordado. Foram selecionados 5 artigos, dos quais foram escolhidos 3 para embasamento do trabalho. Desenvolvimento: Almeja-se a formação de enfermeiros conscientes e cidadãos capazes de atender às necessidades dos indivíduos e coletividade. Busca-se também que essa prática profissional do cuidado devolva a revitalização pessoal, os direitos, as responsabilidades e o comprometimento para consigo, com os outros e com o meio ambiente. Para tanto, é preciso repensar os descompassos existentes entre o ensino e as exigências do mercado de trabalho, a fim de instrumentalizar o enfermeiro para a aplicação da teoria aliada a uma prática humanizada no seu ambiente de trabalho, de modo a contribuir para a construção de espaços dialógicos, alicerçada na gestão participativa, autônoma e crítica dos serviços de saúde. Realizar os procedimentos corretos com o objetivo de conseguir os melhores resultados possíveis são princípios básicos que alicerçam a qualidade da assistência e que orientam a prática baseada em evidência que prima por uma ética profissional que atenda, o paciente e sua família de forma respeitosa. Considerações finais: Uma enfermagem baseada em evidências enquadra-se na obrigação social da profissão, alicerça a sua credibilidade entre as ciências da saúde e sustenta eventuais mudanças ao nível político. Será necessário que a partir de uma visão mais moderna, tenha-se um espírito empreendedor e inteligência na gestão dos recursos em saúde, utilizando principalmente a minimização de danos causados aos pacientes por uma assistência equivocada. Temos que apelar para a consciência ambiental e reforçar que a utilização da prática baseada em evidência pode tornar um dos principais pilares da sustentabilidade no sistema saúde. II Congresso FAMINAS-BH 149 UTILIZAÇÃO DE N-ETIL-N-NITROSOUREA NA GERAÇÃO DE UMA MUTAÇÃO A NIVEL MOLECULAR COM FENÓTIPO NEUROMUSCULAR ESPECÍFICO EM CAMUNDONGOS E IDENTIFICAÇÃO POR SEQUENCIAMENTO Curso: Biomedicina Yan Erick de Sousa Marques Daniel Almeida da Silva e Silva Silvia Maria Gomes Massironi Ana Lúcia Brunialt Godard Daniel Almeida da Silva e Silva (O) Área do Conhecimento: 2.00.00.00-6 Ciências Biológicas Palavras-chave: fraqueza; doença neurodegenerativa; sequenciamento; ENU A mutação fraqueza foi gerada através do tratamento de camundongos da linhagem BALB/c com o agente mutagênico ENU, N-etil-N-nitrosourea. A mutação é herdada de forma autossômica recessiva e caracteriza-se por perda progressiva da força muscular e da coordenação motora na cauda e nas patas. O quadro é observado a partir da primeira quinzena de vida e o animal morre por volta da décima segunda semana. Para fins do mapeamento genético, animais BALB/c, heterozigotos para a mutação fraqueza, foram cruzados com animais C57BL/6 normais gerando animais F1 que foram, em seguida, intercruzados gerando animais recombinantes F2. Para a identificação da mutação, optou-se pelo sequenciamento do cDNA de todas as isoformas, abrangendo assim toda a região codificadora dos genes candidatos. As análises de expressão foram realizadas a partir de PCR em tempo real. A análise de ligação foi realizada com os animais recombinantes através de marcadores microssatélites polimórficos para as duas linhagens (BALB/c e C57BL/6), e a mutação foi mapeada no cromossomo 1, entre os marcadores D1MIT373 (10.92 cM) e D1MIT320 (18.64 cM), delimitando uma região de 7.72 cM, região está onde se encontra o gene Bpag1. O gene codifica 107 éxons abrangendo cerca de 400Kb, localiza-se a 12,91 cM e é responsável, entre outras funções, pela integridade e organização da arquitetura celular. O gene apresenta-se em quatro isoformas principais: Bpag1a, Bpag1n, Bpag1b e Bpag1e, sendo expressas no cérebro (1a e 1n), músculo e pele, respectivamente. As diferentes isoformas são originadas por splicing alternativo e desempenham funções semelhantes nos seus respectivos tecidos. A isoforma Bpag1a foi escolhida para análises preliminares por ser muito expressa no sistema nervoso e estar diretamente envolvida na Distonia muscular, doença genética neurodegenerativa em camundongos com fenótipo muito similar ao apresentado pelo animal fraqueza. As regiões já sequenciadas ultrapassam os 90%, entretanto não foi constatada nenhuma alteração molecular até o momento, porém análises de expressão gênica por PCR em tempo real constataram uma diferença significativa nos transcritos da isoforma neuronal, Bpag1a, de camundongos fraqueza em relação ao grupo controle. Caso a alteração não esteja presente em nenhum dos fragmentos desse gene, o segundo gene candidato será sequenciado, o Actr1b. Já estão sendo desenvolvidos primers para o mesmo com essa finalidade. 150 II Congresso FAMINAS-BH VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: O PAPEL DO SETOR SAÚDE NA PROTEÇÃO À VÍTIMA Curso: ENFERMAGEM Sabrina Soares da Silva Laís kelle de Oliveira Jéssica Virgínia de Araújo Ribeiro Everaldo Rodrigues da Silva junior Delma Aurélia da Silva Simão (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: ``violencia;mulher´´ A agressão praticada contra mulheres refere-se a um grande problema social e de saúde, que afeta todas as posições sociais e todas as etnias mundiais, não havendo público alvo. Infelizmente, não é reconhecido e/ou não é relatado pelas mulheres que vivem situações de violências (GUSSO e LOPES 2012). Trata-se de um estudo de revisão da literatura, realizado por meio da utilização do portal do Ministério da Saúde totalizando 07 referências dentre protocolos, manuais, política e linhas de cuidados entre os anos 1999 a 2012. Tem como objetivo, identificar o papel do setor saúde na implementação de estratégias de proteção à mulher vítima de agressão ou ameaça. A atenção às mulheres em situação de violência sexual e doméstica é considerada uma questão de saúde pública e um direito humano das mulheres pela Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1993. A violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade(BRASIL 2002). Estas formas de violência não se produzem isoladamente, mas, fazem parte de uma sequência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema. Os profissionais de enfermagem são importantes na assistência às mulheres que sofreram algum tipo de violência. Dentre as ações indispensáveis está o reconhecimento imediato e intervenções que reduzam significativamente a morbimortalidade associada à violência (BRASIL 2010). As intervenções de enfermagem específicas para as mulheres vítimas de violência incluem, informá-las dos serviços comunitários, dá apoio emocional e oferecer um plano de segurança(BRASIL 2006). O plano de segurança consiste em propostas de capacitação à vítima. Explicando a mesma que a violência é um crime, que ela não merece tal tratamento, não está só e existe ajuda. E assumir o controle de sua vida, permitindo o livre arbítrio. Contudo, as intervenções nas situações de violência cabem a todos os serviços estatais, polícia, justiça e saúde, assim como os profissionais que atuam nesses setores devem ser preparados para atender esse tipo de usuária. Por fim, é importante ressaltar que não compete ao setor de saúde assumir sozinho a responsabilidade no combate à violência, entretanto, cabe a ele o envolvimento institucional, de modo a capacitar seus profissionais para o enfretamento do problema, respaldados na compreensão das relações sociais conflituosas. II Congresso FAMINAS-BH 151 VISITA DE ENFERMAGEM EM DOMICILIO A PACIENTES COM DEMÊNCIA GRAVE COM FOCO EM ALZHEIMER Curso: Enfermagem Cintya Rachel Vieira Silva Adriana Gomes dos Santos Alexandrina Maria Fernandes de Paula Rose Helem Cota Bonfim Sônia Maria Nunes Viana (O) Área do Conhecimento: 4.00.00.00-1 Ciências da Saúde Palavras-chave: Alzheimer INTRODUÇÃO: Demência é uma síndrome que leva ao declínio cognitivo e pode ser causada pelo Alzheimer. Uma das características da doença é a perda progressiva da memória, do comportamento e a capacidade de realizar atividades habituais. Os sintomas são irreversíveis, e geralmente inicia-se acima de 55 anos, Por ser uma doença degenerativa, com o passar do tempo o paciente fica mais debilitado e vulnerável a problemas secundários como quedas, fraturas e infecções. Nesse contexto a visita de enfermagem pode ser importante para desenvolver uma melhor qualidade de vida ao paciente. JUSTIFICATIVA: Os problemas secundários relacionado a doença contribui para o aumento de internações recorrentes, e na maioria dos casos, a recuperação é delicada e demorada, tornando um problema para a saúde pública, principalmente devido ao aumento da população idosa. Além disso, internações, pode resultar em desgaste dos familiares, devido a constantes mudanças em suas rotinas para acompanhar o paciente ao hospital, além do custo com remédios.e reabilitação do paciente. Nesse contexto, a visita de enfermagem em domicilio torna-se importante, pois, poderá atuar na prevenção e na reabilitação desse paciente, traçando estratégias de prevenção junto aos familiares e cuidadores, afim de reduzir situações de riscos e oferecer melhor qualidade de vida ao paciente. OBJETIVO: Avaliar a importância da visita domiciliar de enfermagem a pacientes com demência de Alzheimer. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, aplicada, qualitativa e descritiva. Foram utilizados artigos selecionados pelo Scielo, e realizada uma pesquisa com profissionais da área da saúde, que trabalham ou não com visita domiciliar. A pesquisa foi realizada por meio de questionário com perguntas relacionadas ao tema. RESULTADO: A visita domiciliar de enfermagem tem um aspecto positivo na questão de reabilitação, e acompanhamento do tratamento dos pacientes com demência avançada. O enfermeiro pode atuar na organização da equipe multidisciplinar, discutindo formas de proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente e Orientar os familiares e cuidadores quanto aos cuidados, minimizando os riscos de complicações e consequentemente as internações recorrentes. CONCLUSÃO: Foi possível identificar a importância dos cuidados de enfermagem em domicilio. Entende-se que com os cuidados corretos, o paciente com demência avançada podem ter uma boa qualidade de vida e redução do número de internações devido a complicações relacionados a doença. II Congresso FAMINAS-BH 152 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 153 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 154 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 155 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 156 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 157 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 158 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 159 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 160 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 161 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 162 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 163 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 164 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 165 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 166 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: II Congresso FAMINAS-BH 167 Curso: (O) Área do Conhecimento: Palavras-chave: