EAP Climate Change and Adaptation Monitor

Propaganda
Promovendo o Desenvolvimento
com Adaptação a Mudanças
Climáticas na Africa Sub-sariana
Apresentação
Nas Consultas Conjuntas BAD-BM
sobre a Estratégia de Mudanças Climáticas
Maio - Juno de 2008
Banco Mundial
Quadro Estratégico do Banco
Mundial sobre a Mudança
Climatica e Desenvolvimento
(SFCCD)
Premissa Básica: A Mudança Climatica
é um Problema de Desenvolvimento
ƒ Os países em desenvolvimento já estao a ser
afectados
ƒ Os países e as comunidades mais pobres tem
probabilidades de sofrerem mais e mais cedo
ƒ Os ganhos em termos de desenvolvimento e o
alcance dos Objectivo de Desenvolvimento do
Milénio podem ser minados
ƒ O baixo nível de emissão carbono e o crescimento
com adaptação a mudanças climáticas oferecem
oportunidades para o desenvolvimento sustentável
com múltiplos benefícios
3
O Quadro Estratégico do BM sobre Mudança
Climatica e Desenvolvimento trata do
desenvolvimento no contexto de mudanças
climáticas
ƒ Prioridade de
crescimento, redução
da pobreza e ODM
ƒ Importância da
satisfação das
necessidades
energéticas dos países
em desenvolvimento
ƒ Desenvolvimento
necessário para ajudar
na adaptação a riscos
climáticos
ƒ Mobilização de
recursos para alem dos
t i í i d ODA
4
Apoio ao Grupo do Banco Mundial:
Progresso Actual (a nível global)
ƒ Principal enfoque tem sido sobre incentivos para energia limpa
ƒ A porção de apoio para projectos energéticos com baixos níveis de
emissão de carbono cresceu de 28% no AF03-05 para 40% no AF0608, com um aumento global na concessão energética de $6 biliões
para $11 biliões
¾
O GEF e a Carbon Finance (CF) contribuíram com US$546 milhões, ou
seja 13%, com um equilíbrio significativo
ƒ A concessão da RE e da EE excedeu o cometimento de Bonn em 1
ano e meio antes do previsto
ƒ Os negócios da CF aumentaram para $2 biliões, com duas novas
facilidades – CPF e FCPF – aprovadas em Setembro de 2007
ƒ Níveis mais baixos de emissão de carbono e estudos de adaptação
ƒ O programa piloto vai iniciar a medir as emissões de Gases de Estufa
da carteira de concessão do Grupo do Banco Mundial esta em curso.
ƒ Fortalecida a parceria com os MDBs (por exemplo, Consultas
conjuntas Banco Mundial-Banco Africano de Desenvolvimento sobre
as estratégias para a mudança climática)
5
Princípios subjacentes ao desenvolvimento do
Quadro Estratégico Global sobre Mudança
Climatica e Desenvolvimento (SFCCD)
9 Neutralidade a Negociações do UNFCCC
9 Flexibilidade para acomodar novos
desenvolvimentos
9 Enfoque sobre as necessidades dos
países em desenvolvimento
9 Trabalho com Múltiplos Parceiros
9 Processo Inclusivo e Consultivo
6
Seis Pilares de Acção do Quadro
Estratégico
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Tornar a acção climática – tanto de adaptação e
mitigação – parte dos principais esforços de
desenvolvimento
Abordar a lacuna de recursos através de
instrumentos existentes e inovadores para
propósitos de financiamento concessional
Facilitar o desenvolvimento de mecanismos de
comercio inovadores
Criar um ambiente favorável e equilibrar o
financiamento ao sector privado
Acelerar o uso das tecnologias existentes bem como
o desenvolvimento de novas tecnologias amigas do
clima
Aumentar as pesquisas de politicas, a gestão de
conhecimento e a capacitação
7
Objectivo da estratégia na
Africa Sub-sariana
Um plano de actividades para o
Banco abordar a mudança e
variabilidade do clima na Africa Subsariana por forma a ajudar os seus
clientes da SSA a alcancar um
crescimento com adaptação a
mudanças climáticas
Contexto de Desenvolvimento
10
Africa’s recent growth is in tandem with the rest of the world
11
Fonte: Indicadores de Desenvolvimento do Banco Mundial 2008
Precipitation and GDP
Indexado (1=valor em 1979)
Fonte:
12
Precipitation and GDP
Indexado (1=valor em 1979)
Fonte:
13
Precipitation and GDP
Selected Global Economies
Fonte:
14
Necessidade de melhorar as
parcerias nas áreas de
informacao sobre o clima &
conhecimento
15
Variação do Clima e seus
Impactos
A Alta Variacao do Clima da Africa Sub-sariana. . .
•Grande variação regional de pluviosidade
•Alta variação anual de pluviosidade
•Cheias e secas frequentes com custos significativos
¾Estas situações representam constrangimentos ao
desenvolvimento e oportunidades que devem ser
integradas nas nossas operacoes e dialogo sobre politicas17
do pais
Climate change will cause some of these conditions to
change or intensify . . .
ƒ Africa Ocidental
¾ Sahel: Possível ocorrência de mais secas,
grandes incertezas, diminuição do período de
cultivo
¾ Costa da Guine: Aumento do Nível do Mar,
diminuição da precipitação (algumas áreas)
ƒ Corno de Africa: Ondas de calor, pequena
precipitação equilibrada por altas temperaturas,
diminuição do período de cultivo
ƒ Africa Orienta: Aumento da Precipitação (acordo
de um modelo mais forte), mais casos de chuva
intensa (risco de cheia!), o risco de seca continua
ƒ Africa Central: Sem alterações ou mais humido,
mais casos de chuvas intensas
ƒ Africa Austral:
¾
¾
Tendência de seca em muitas partes da região, risco
de cheias e seca
Africa Or./Central e Austral: Os CICLONES intesificam
(mais riscos em: Moçambique, Madagascar)
ƒ Aumento do Nível do Mar
¾
¾
Mais expostos: Costa da Guine densamente
populacional e ilhas nas regiões baixas
Principais Países: Gambia, Guine-Bissau, Senegal,
Gana, Liberia, Serra Leoa, Nigeria, Benin, Togo,
Costa do Marfim, Camarões
18
Source: WB –draft report (R. Washington)
Os desastres naturais revelam a existencia do
defice de adaptacao a mudancas climaticas. . .
ƒ
Principais ou únicas regiões
propensas a seca:
¾
ƒ
Secas e cheias:
¾
¾
¾
ƒ
Fonte: Esboço de relatório do BM (M. van Aalst)
•
•
•
•
Africa Central
Epidemias relacionadas com o
clima (por exemplo, Malária, Febre
do Vale de Rift):
¾
ƒ
Africa oriental
Corno de Africa
Africa Austral (dado a fortes sinais
de ENSO)
Principais ou únicas regiões
propensas a cheias:
¾
ƒ
Africa Ocidental (Sahel)
Africa Oriental (ligado a ENSO)
Ciclones:
¾
Africa Austral, Moçambique e
Madagascar em particular
35 milhões de pessoas afectadas em 2000-2001
Alta taxa de mortalidade relacionada com coeficientes de vulnerabilidade a
seca
Cheias de 2000 em Moçambique : US$ 550 milhões (1.5% de redução da
taxa de crescimento do PIB
19
Cheias de 1997/98 no Quénia: $1.8 biliões em danos de infra-estruturas e
Ethiopia: Precipitation and Food Aid
12,000,000
1000
10,000,000
900
850
8,000,000
800
6,000,000
750
700
4,000,000
650
600
2,000,000
Needy Population (No.)
Precipitation (mm/yr)
950
550
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
500
Population Needing Food Asssistance
Source: Based on data from DfiD and WB reports
Average Pptn
20
Change in Agricultural Output Potential
2080 as % of 2000 Potential
-16.7
Africa
-12.9
Latin America
-9.4
ME & North Africa
-7.2
-7.7
Asia
Developing Ctries
-3.2
World
8.2
USA
Europe
Industrial Countries
Based on data from Cline 2007
4.1
7.7
21
Progresso Relativo as Metas dos ODM em Africa
1990
2004
2015 target
44.6
44
22
53
64
100
- Rácio rapariga-rapaz na conclusao do ensino primário
(%)
51
61
100
- Rácio de analfabetismo mulher-homem do grupo etario
15-24 (%)
80
88
100
ODM 4 – Mortalidade de crianças abaixo dos 5 anos
por 1000 nascimentos
185
168
62
ODM 5 – Proporção de partos atendidos por pessoal
qualificado da saúde
42
46
100
ODM 1: Pessoas vivendo com 1$ (PPP) como % da
percentagem da população
ODM 2: Taxa de inscrição liquida no ensino primário (
%)
ODM 3: Promoção da igualdade de género
ODM 6 – Combate a malária, tuberculose, HIV/SIDA e outras doenças
- Prevalência do HIV/SIDA nos adultos
2.7
5.8
Parar o
aumento
- Prevalência de Tuberculose (casos/100,000 excl. infectados
pelo HIV)
337
492
Parar o
aumento
ODM 7 – Garantir a sustentabilidade ambiental
22
Evidencia de formas como a mudança climática vai afectar o alcance e
sustentabilidade dos ODM em toda a Africa
Impactos do clima
Sector
ODM 1 – Erradicar a pobreza extrema e a fome
O declínio da produtividade – em termos de produção de culturas, produtos animais, captura
de peixe – reduz o rendimento dos agregados familiares e/ou agrava a segurança alimentar
Culturas/Gado
Pescas
ODM 2 – Garantir que as crianças permanecam na escola e recebam uma educacao de alta qualidade
Perda de bens de subsistência (capital natural, de saúde, financeiro e fisico) pode reduzir
oportunidades de uma educacao a tempo inteiro de varias formas
Segurança
alimentar
ODM 3 – Promover a igualdade de género e empoderar as mulheres
A mudança climática afecta mais as mulheres do que os homens exacerbando assim as
desigualdades de género
Agricultura
As mulheres e raparigas tem de satisfazer as suas necessidades com menos recursos e maior
carga de trabalho
Agua
ODM 4 – Reduzir a mortalidade infantil & ODM 5 – Melhorar a Saúde Materna
As crianças e mulheres grávidas sao particularmente susceptiveis a doenças causadas por
vectores
Saúde
ODM 6 – Combate a malária, tuberculose, HIV/SIDA e outras doenças
Escassez de agua e condicoes mais quentes encorajam doenças
Meio ambiente
ODM 7 – Garantir a sustenbilidade ambiental
Alteracoes e possivel dano irreversivel da qualidade e produtividades dos ecossistemas e
recursos naturais
ODM 8. Criar uma parceria global para o desenvolvimento
Fonte: IIDE (2007).
O financiamento para o desenvolimento e adaptação necessita de ser aumentado de
Agua &
saneamento
23
Diplomacia e politica
Country’s exposure to change…
Level of
Change
Higher
Wetter
Drier
Sea Level Rise
Cyclones
Kenya
Eritrea
Somalia
Sudan (eastern)
Ethiopia
Angola (northern)
Botswana
Namibia
Lesotho
Angola (southern)
Zambia
Zimbabwe
Gambia
Guinea-Bissau
Senegal
Ghana
Liberia
Sierra-Leone
Mozambique
Madagascar
Mauritius
Comoros
Senegal *
Burkina Faso *
Mali *
Niger *
Chad *
Mauritania *
Sudan (western) *
Gambia *
Senegal *
Burkina Faso *
Mali *
Niger *
Chad *
Mauritania *
Sudan (western) *
Gambia *
Guinea
Gabon
Guinea-Bissau
South Africa (western)
Nigeria
Benin
Togo
Cote d’Ivoire
Cameroon
Cape Verde
Sao Tome and Principe
Comoros
Seychelles
Mauritius
Madagascar
Eritrea
Congo
Burundi
Rwanda
Uganda
Tanzania
Mozambique
Malawi
South Africa (eastern)
Lower
Somalia
Kenya
Tanzania
Mozambique
Nigeria
Central African Republic
Congo – DRC
* Projections of future rainfall conditions in the Sahel are associated with large uncertainties.
As Variacoes do Grau de Risco e do Tipo de Risco
dentro de um Pais podem ser Grandes e Decisivas
. . .O exemplo de Quénia (questoes de escala)
Temos de incluir varios tipos de informacao (climática,
hidrologica, fisica, economica e social) em cada pais e bacia
hidrografica para verificar todo o quadro da variacao e grau de
25
risco
A vulnerabilidade de Africa depende da
exposicao das pessoas e bens, e da capacidade
e meios de resposta
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Baixa capacidade para planificar e
investir na adaptação a variacao
climática
Base de conhecimento limitada (por
exemplo, monitoria hidrologica e
climática)
Baixa capacidade de resistencia das
economias (infra-estruturas limitadas,
base de bens deteriorada)
Alta dependencia das economias,
particularmente a produção alimentar,
do clima (padrões de precipitcao,
segurança de aguam baixo nível de
tecnologia)
Baixo nível de acesso a energia
Pouco espaco fiscal ou nenhum
A variacao espacial das
tendencias da mudança climática
indica que vai haver tanto
oportunidades e obstaculos ao
desenvolvimento
26
Mensagens Estratégicas
ƒ O que continua o mesmo?
¾ Adaptacao tem a haver com desenvolvimento seguro
ƒ O que é novo?
¾ Gestao de uma maior variacao, incerteza e custos
associados
¾ Ligação forte entre a gestão de desastres e adaptação
¾ As oportunidades de mitigação surgem da energia e
transporte (no MICS) e alterações do uso da terra (nos
países da IDA)
¾ Aproveitamento das sinergias entre a adaptação e
mitigação
ƒ O que é diferente?
¾ Factor tempo e urgencia
ƒ Qual é o nosso valor acrescido?
¾ Capacidade de integrar o conhecimento, resposta de
politicas, e financiamento
28
ƒ Incorporar respostas a variacao climática nos PRSPs e CASs
(com DFID, UE, AfDB)
ƒ A IDA vai ser o instrumento de financiamento base – portanto, a
adaptação a variacao climática deve ser integrada nas operacoes
e dialogo sobre politicas sectoriais – incluindo:
¾
Saúde, desenvolvimento urbano, agricultura e irrigacao, recursos
hidricos, transporte, gestão da zona costeiras, pescas, energia,
florestas & biodiversidade, e desenvolvimento rural participativo
ƒ Desenvolver capacidade institucional sectorial e a base de
conhecimento para apoiar na planificação com adaptação a
mudanças climáticas e decisoes sobre investimento
ƒ Oportunidades de colaboração regional e capacitacao (por
exemplo, instituicoes hidrometeorologicas)
ƒ Desenvolver uma base de prontidão para ajudar os países a tirar
proveito das oportunidades de financiamento do fundo de
carbono – Usando (CDM) existente ou novas iniciativas (por
exemplo, Fundos de Investimento Climatico, Facilidade de
Parceria para Carbono Florestal) – Enfoque sobre:
¾
¾
¾
Gestao do uso da terra
Fornecimento de energia (hidroeléctrica e alternativas de baixo nível
de emissão de carbono
Gestao florestal
29
Apoio do Banco Mundial
Adaptation Opportunities. . .
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Gestao de risco de desastres
¾ Fortalecer a planificação, prevencao, resposta & aviso previo e recuperacao
Agricultura e irrigacao
¾ Investir na pesquisa e extensao
¾ Aumentar o investimento na gestão da terra e agua
Desenvolvimento rural participativo
¾ Integrar a gestão de variacao climática e de riscos nos programas de investimento
comunitario
¾ Aumentar o investimento na gestão de bacias hidrograficas
Desenvolvimento Urbano
¾ Utilizar o mapeamento de riscos de cheias e drenagem na planificação de serviços
urbanos
Zonas costeiras e pescas
¾ Gerir as zonas costeiras para SLR e pesca sustentavel
Energia
¾ Aumentar investimento em energia renovavel (hydropower), e eficiência de energia
¾ Expandir as interligações e comercio regional de energia (hidroeléctrica, termica, gás
natural e redução de chama de gás, e carvão limpo)
¾ Expandir o acesso a energia (combustíveis para os agregados)
¾
ƒ
ƒ
ƒ
Fortalecer os serviços de fornecimento de energia & melhorar a eficiência do lado da
procura
Transporte
¾ Rever a planificação e normas de desenho
Saúde
¾ Investir na vigilância de zonas onde os vectores de doenças poderiam aumentar
Florestas e Biodiversidade
¾ Investir na gestão sustentavel de florestas
31
Gestao de Desastres
Africa Ocidental, Corno de Africa/Africa Oriental, Africa Oriental e
Austral
ƒ AAA e TA
¾
Avaliar a vulnerabilidade economica a perigos naturais (por exemplo,
Moçambique, Malawi, Madagascar)
¾
Apoiar o desenvolvimento de uma Politica de Reducao de Riscos de
Desastres (por exemplo, Malawi)
¾
Apoiar avaliacoes especificas de perigos (por exemplo, cheias nas Zonas
Baixas de Malawi, Impacto de ciclone em Moçambique e Madagascar)
¾
Mapear riscos de seca, cheias e drenagem (vulnerabilidade actual e
futura)
¾
Apoiar o desenvolvimento e implementação de sistemas de comunicacao
e informacao (por exemplo, Moçambique)
¾
Ligação trans-sectorial mais forte na planificação e disseminacao de
opções de adaptação
ƒ Investimento e Politicas
¾
¾
¾
Actualizar as normas e padrões de infra-estruturas
Investir na planificação, prevencao, prontidão, sistemas de pre-aviso e
resposta
Assistencia tecnica e capacitacao para as entidades locais
32
Agricultura & Irrigacao
Niger, Mali, Quénia, Etiópia, Sudão, Zâmbia, Angola
ƒ
ƒ
AAA e TA
¾
Mapear riscos de seca, cheias e drenagem (vulnerabilidade actual e futura) para
identificar oportunidades e riscos, e integrar melhor a mudança climática na
planificação sectorial
¾
Combinar o mapeamento de riscos com avaliacoes de recursos fluviais e hidricos
das sub-bacias e bacias
Investimento e Politicas
¾
Investimento na pesquisa e extensao
ƒ Desenvolver e testar novas variedades de culturas, padrões de culturas e
tecnologias
ƒ Testar e expandir um repertorio de opções de tecnologia de irrigacao
combinado com a conservação e gestão de agua
ƒ Desenvolver e testar novos instrumentos de gestão de riscos nas áreas de
inseguranca alimentar e vulneraveis, incluindo esquemas de seguro baseados
em intemperies, agricultura por contrato
ƒ Desenvolver e testar formas de melhorar a produtividade da agricultura
dependente da chuva
¾
Gestao da terra e agua e conserva da agua – expandir a irrigacao com tecnologias
com eficacia de custos; expandir a agricultura de conservação, gestão de bacias
hidrograficas para melhorar a disponibilidade da agua
33
Desenvolvimento Rural Participativo
Gambia, Niger, Mauritânia, Mali, Quénia, Etiópia, Guine
ƒ O quadro e abordagem existente é ideal para a introducao de
adaptacoes a vulnerabilidade e mudança climática a nível da
comunidade, agricultura e das bacias hidrograficas
ƒ AAA e TA
¾
Identificar lacunas de informacao e conhecimento, particularmente
produtos de conhecimento (por exemplo, mapas), que poderiam
permitir a introducao de opções para fazer face a variacao e
mudança climática
¾
Colaborar com o sector da Agricultura e outros no
desenvolvimento, testagem e introducao de novas mensagens e
opções de capacitacao:
ƒ Agencias de vigilância hidrologica e climática
ƒ Organizacoes e agencias de gestão de bacias fluviais
ƒ Investimento e Politicas
¾
Aumentar o desenvolvimento rural participativo e com enfoque
sobre meios de subsistência (CDD, SLM, gestão de bacias
hidrograficas)
34
Desenvolvimento Urbano, Abastecimento de Agua, e Gestao de Cheias
Niger, Chad, Quénia, Etiópia, Sudão, Guine, Lesoto, Zâmbia, Angola
ƒ AAA e TA
¾
¾
Avaliacao da segurança, adequação, disponibilidade e abastecimento
de agua a longo prazo sob regimes hidrológicos alterados
ƒ Identificação da vulnerabilidade de abastecimento e estratégias de
gestão de riscos
ƒ Coordenação com as organizações de gestão de bacias fluviais e
outros sectores na distribuição e conservação de agua
Mapeamento de riscos de cheias e drenagem (e ciclones) para uso na
planificação de serviços urbanos
ƒ Desenvolver estratégias integradas de mitigação de riscos (multisectoriais)
ƒ Fortalecer a gestão de serviços urbanos tendo em vista a
implementação destas novas estratégias e politicas
ƒ Investimento e Politicas
¾
¾
¾
Investir em novas infra-estruturas fora das zonas de risco (serviços
municipais)
Redesenhar a infra-estrutura que esta a contribuir para os problemas
de cheias e drenagem, e
Investir em infra-estruturas que permitam uma mudança no
desenvolvimento (residenciais, comerciais, industriais) longe das
zonas de risco
35
Saúde
Niger, Mauritânia, Quénia, Etiópia, Sudão, Zâmbia
ƒ AAA e TA
¾
Intensificar a vigilância de áreas onde os vectores de doenças (por
exemplo, malária) poderiam resurgir ou surgir novamente como
resultado da mudança da temperatura e dos regimes hidrológicos e
climáticos
ƒ Novos mecanismos de colaboração e troca de informacao entre as
autoridades da saúde e agencias de vigilância hidrologica e
climática
ƒ Introduzir novas formas de utilização de informacao e produtos de
conhecimento (por exemplo, mapas de riscos) para permitir as
autoridades da saúde a identificar, gerir e mitigar novos riscos
ƒ Aumentar a consciencialização a nível distrital e comunitario sobre
as implicacoes da mudança climática na saúde e melhorar a
colaboração com outras agencias distritais para garantir a troca de
informacao e conhecimento vital de opções com respeito a riscos
emergentes
ƒ Investimento e Politicas
¾
Investir no controlo de vectores e programas de vigilância (por
exemplo, Malária)
36
Energia
Mali, Mauritânia, Quénia, Eritrea, Etiópia, Sudão, Guine, Zâmbia,
Africa do Sul
ƒ AAA e TA
¾
Rever a segurança de fornecimento a longo prazo das estacões
hidroelectricas existentes
¾
Rever o potencial hidroeléctrico (grande, mini e micro) a luz das
mudanças do potencial hidrológico
¾
Fortalecer a planificação estratégica de procura e fornecimento nos
serviços de energia
¾
Cenários de crescimento com baixos níveis de emissão de carbono e
analise de opções (por exemplo, Africa do Sul)
ƒ Investimento e Politicas
¾
Expandir as interligações e comercio regional de energia
(hidroeléctrica, termica, gás natural e redução de chamas de gás, e
carvão limpo)
¾
Expandir o acesso a energia (combustíveis para os agregados
familiares)
¾
Fortalecer os serviços de energia
¾
Melhorar a eficiência do lado da procura
37
Transporte
Niger, Mali, Mauritânia, Quénia, Etiópia, Sudão, Botswana, Zâmbia
ƒ AAA e TA
¾
Rever a planificação e padrões de desenho das interligações
fluviais e drenagem transversal, e diminuir os danos da chuva
nas estradas não pavimentadas
¾
Ligar a planificação estratégica dos transportes com outros
sectores para responder melhor as mudanças economicas e
sociais que possam intensificar a seca
¾
Utilizar o mapeamento de riscos de cheias e drenagem para
planificar as melhorias do transporte urbano
ƒ Investimento e Politicas
¾
Aumentar o investimento em infra-estruturas para melhorar o
acesso de emergência nas zonas de alto risco de cheias e
ciclones
38
Iniciativas transversais e favoráveis a nível
nacional e regional
1.
Desenvolver uma base de prontidão e analitica para
ajudar os países a identificar e tirar vantagens das
oportunidades do fundo de carbono – Usando a (CDM)
existente e novas iniciativas (por exemplo, FCPF & CPF)
2.
Incorporar a componente de mudança climática nos
PRSPs e CASs (em colaboração com o DFID, UE, BAD)
3.
Enfoque especifico sobre as mulheres nos países com
um alto nível de vulnerabilidade, e onde as mulheres
jogam o papel principal na produção agrícola e NRM
39
Os países em desenvolvimento
contribuem menos com GHGs (pc) do que
os países desenvolvidos
40
Existe alguma esfera de acção de redução
de Gás de Estufa devido a alteração do uso
da terra
Devido a alteração do uso da terra, a Africa Sub-sariana apresenta o maior nível
de emissão de Gás de Estufa por unidade de emissões de GHG
Emissões de GHG / PIB (PPP)
3.00
SSA
2.00
1.50
ECA
1.00
EAP
LAC
MNA
0.50
SAR
High Income
Receita comulativa (biliões)
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0.00
0
Intensity (kgCO2eq/GDPppp)
2.50
41
Oportunidades de Mitigação
Emissões de Gás de Estufa: O contexto Africano
•Africa contribui somente com 4% das emissões globais de CO2
•Africa: A alteração do uso da terra é a principal fonte de emissões de
Gás de Estufa (GHG)
• Ligação entre falta de acesso a energia e
100%
desflorestamento/degradacao
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
AFR
Electricity & Heat
Other Fuel Combustion
Waste
OECD
Manufacturing & Construction
Fugitive Emissions
Agriculture
Developing Countries
Transportation
Industrial Processes
Land-Use Change & Forestry
42
Oportunidades de Mitigação . . .
Africa contribui somente com 4% das emissões globais de GHG, 75% dos
quais sao das alterações do uso da terra (desflorestamento, degradação
da terra)
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Apoiar os países a preparar e participar nas negociações sobre mudanças
climáticas dirigidas pelas Nações Unidas
Sector de energia: apoiar no desenvolvimento de energias limpas (por
exemplo, RDC, Etiópia, Camarões), e opções de “carvão limpo” (por
exemplo, Botswana, RSA)
Sector dos transportes: qualidade e eficiência de combustíveis; sistemas
multi-condicionais de transporte publico
Ajudar na identificação de projectos de desenvolvimento local com
redução potencial de emissões (mini-hidroelectricas, residuos como fonte
de energia, etc.) (por exemplo, Africa do Sul, Tanzania, Etiópia, Senegal,
Nigeria)
Apoiar programas de gestão sustentavel de florestas e tirar proveito das
novas oportunidades do fundo de carbono (REDD) (Por exemplo, Bacia do
Congo, Quénia, Tanzania, Moçambique)
Apoiar a SLM e a agricultura de conservação tendo em vista uma melhor
produtividade
Apoiar o desenvolvimento do potencial da energia hidroeléctrica
43
Princípios de Envolvimento
ƒ Recorrer as actividades em curso (trabalho analítico &
de capacitacao e projectos de investimento)
ƒ Incorporar a gestão de riscos climáticos no dialogo
nacional sobre politicas (em todos os próximos PRSPs
e CASs)
ƒ Iniciar com os países de alto risco onde existe uma
forte procura dos clientes
ƒ Trabalhar com os parceiros de desenvolvimento (BAD,
processo LIMLETTE, TICAD, DFID, agencias das
Nações Unidas, parceiros bi-laterais) e instituicoes
regionais (UA, NEPAD, RECs)
ƒ Trabalhar com os parceiros para aumentar as fontes
de financiamento existentes: IDA/IBRD/IFC
44
Financiamento
ƒ Principais fontes de financiamento para
investimentos de adaptação e mitigação:
¾ Necessidades do sector publico:
ƒ IDA e ADF para os países pobres (<$1,065
PNB)
ƒ BIRD e BAD para os Países de Rendimento
Medio
¾ Sector Privado:
ƒ IFC (& secção PS do BAD)
ƒ MIGA (garantias/mitigacao inovadora de
riscos
ƒ Fluxos de investimento privado
45
Novos Instrumentos
¾
Instrumentos do BM
ƒ Fundos de Investimento Climatico (propostos)
– com outros MDBs
ƒ Facilidade de Parceria para a Reducao de Emissões de
Carbono resultante do Desflorestamento (Forest Carbon
Partnership Facility-FCPF)
ƒ Facilidade de Parceria para a Reducao de Emissões de
Carbono
ƒ Iniciativa de Reducao de Chamas de Gás
¾ GEF: Fundo de Adaptacao a Mudancas Climaticas (2% de
imposto sobre CDM & contribuicoes voluntarias)
Doadoes bilaterais
¾ Agencias das Nações Unidas
¾
46
Fundos de Investimento Climatico
ƒ
Financiamento incremental para testar a adaptação, crescimento
com baixo nível de emissões de carbono, e capacitacao ¾ Fundos de Investimento Climatico (CIFs) - Propostos
ƒ
ƒ
Dois novos fundos de multi-doares administrados pelo Banco Mundial
Providenciar uma gama de novos instrumentos de financiamento, melhoria
de concessão de credito e de mitigação de riscos em apoio aos esforcos
dos países em desenvolvimento para que estes alcacem um
desenvolvimento com baixo nível de emissões de carbono e com adaptação
a mudanças climáticas
1. Fundo de tecnologia limpa
– Montante alvo de $4-5 biliões
– Disseminacao rapida de tecnologias de baixo nível de emissões de
carbono numa escala significativa para alcancar reducoes com eficacia
de custos das emissões de gás de estufa
– Principalmente nos países em desenvolvimento com receitas medias
com economias industriais emergentes
2. Fundos Climaticos Estrategicos
Testar novas abordagens de desenvolvimento ou aumentar actividades que
visem um desafio especifico das mudanças climáticas ou respostas
sectoriais)
a. Vigilancia do Clima
ƒ Montante alvo de $500 milhões
ƒ Demonstracao da integracao da componente de resistencia e risco
climatico nos principais orcamentos e planificação de
desenvolvimento atraves de apoio programatico
ƒ Ate 10 países piloto (vulnerabilidade & prontidão para
47
implementação)
G
S
p
Emissões de Carbono resultantes do
Desflorestamento (FCPF)
Testar um Sistema de Incentivos Positivos para a Reducao de Emissões
resultantes Prontidao
do Desflorestamento e Degradacao
(REDD)
Financiamento
para
Prontidao
FUNDO DE PRONTIDAO: Capacitacao
9Capacitar os países para acederem ao
futuro sistema de incentivos (“pacote
de prontidão”):
ƒ Um cenario de referencia nacional
Avaliar as emissões passadas
(desflorestamento) & futuras emissões
do Projecto?
ƒ Uma estratégia de redução de
emissões
ƒ Um sistema de monitoria
9Meta de $100 milhões
~ 20 países
9Equilibrio + concorrencia
¾Submissao de uma “Nota da Idea do
Plano de Prontidao” (R-PIN)
¾Seleccionado pelo “comite de
Financiamento para a
Reducacao das Emissões
de Carbono
FUNDO DE CARBONO: Compra de
Reducao de Emissões
9As transaccoes piloto de
financiamento para a redução das
emissões de carbono para os países
“prontos” antes do regime pos-2012
estao estabelecidas
9Meta: $200 milhões
(o sector privado e chave)
9~ 5 países
9Baseado no desempenho
9Equilibrio + concorrencia
ƒ Seleccionado a partir dos países
prontos
48
ƒ Submissao do “Programa de Reducao
Results Framework
ƒ Quadro a ser desenvolvido como parte do
Quadro Estratégico de Mudancas Climaticas
do Banco, e parceiros
ƒ Tera enfoque sobre:
¾
Curto prazo a medio prazo (2009-2012)
ƒ Expandir as medidas de adaptação na carteira (por
exemplo, # de projectos com uma componente ou subcomponentes claras de CC e custos incrementais
associados)
ƒ Implementacao de actividades e accoes favoráveis a nível
dos países (por exemplo, # de países com CC introduzido
nos PRSPs e CASs; # de países com programas de
prevencao de desastres)
ƒ Utilizacao de oportunidades do fundo de carbono (# de
projectos e níveis de recursos
¾
Longo prazo (vigilância e crescimento com
adaptação a mudanças climáticas)
49
Resumo
1. Africa é o menos responsavel mas o
continente mais atingido
2. Africa é vulneravel a mudanças climáticas, e
tem estado a experimentar variacoes
climáticas ha muito tempo
3. Portanto, o enfoque deve ser sobre a gestão
da actual variacao, preparando-se ao mesmo
para as mudanças a longo prazo
4. É um problema principal de desenvolvimento
5. O desenvolvimento seguro é vital para lidar
com as variacoes e mudanças climáticas
6. A adaptação é essencial para gerir os
impactos das mudanças climáticas e
maximizar os resultados do desenvolvimento
51
7.
A mitigação também é importante:
¾
A melhoria do acesso aos recursos energéticos é
fundamental (carvão bem como os recursos renováveis)
Compatível com a estratégia energética da região
¾ Caminho para uma gestão sustentável dos RNs
¾ Fortes possibilidades de adaptação
¾ Pode tambem favorecer os objectivos de
desenvolvimento
É necessária capacidade para lidar com a variação
climática e detectar e adaptar-se aos sinais de
mudança climática
Financiamento:
¾
8.
9.
¾
¾
Principalmente a plataforma de financiamento IDA/IBRD/IFC
& AfDB
Financiamento Adicional: Fundo Especial e fundo de
carbono
52
Consulta com Intervenientes
sobre a Estratégia de
Mudanças Climáticas
Objectivos das Consultas
ƒ Consulta pública sobre o conteúdo da estratégia de
mudança climática
ƒ Auscultar diferentes opiniões e obter feedback dos
intervenientes e usar como contribuição para
moldar e finalizar as estratégias
ƒ Criar condições para fortalecer a colaboração
regional com as instituições Africanas e parceiros
de desenvolvimento para a implementação das
recomendações da estratégia
54
O Feedback que pretendemos de si
1.
2.
3.
4.
5.
Qual é a sua opinião em relação ao Quadro (abordagem)
Estratégico do Banco Mundial sobre as Mudanças Climáticas?
Como é que este pode ser melhorado?
Qual é a sua opinião em relação a estratégia do Banco Mundial
proposta no SSA?
O equilíbrio entre as oportunidades de adaptação e mitigação é
adequado para (África Austral, Africa Oriental & Bacia do
Congo, e Africa Ocidental)? Se não, como é que se pode
alcançar um melhor equilíbrio?
As prioridades do país/sector propostas reflectem as suas
próprias prioridades? Se não, como é que podem ser
melhoradas?
Dado que a principal fonte de financiamento para a adaptação
ao risco climático será a IDA (IBRD/IFC/MIGA), como é que os
países que obtêm ajuda do BM-AfDB podem desenvolver as
suas capacidades para que tenham acesso a novos recursos
de financiamento (ex: Fundo de Adaptação, CFIs, fundo de
carbono)
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www.worldbank.org/africa
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