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Clube de Desbravadores Antares
ORIENTAÇÃO
APRENDENDO A ORIENTAR-SE SEM O USO DA BÚSSOLA
1. Noção de lugar e espaço
Todos nós vivemos em um lugar determinado: uma, uma rua, uma cidade ou ainda um sítio, fazenda ou
chácara. Desse modo podemos dizer que: lugar é uma porção ou parte do espaço terrestre, definida ou conhecida
pôr um nome.
2. Quanto maior o espaço, maiores dificuldades teremos em nos orientar e nos localizar.
Você já deve Ter percebido que, quanto maior for o espaço ou o lugar em que estivermos maiores dificuldades
teremos em nos orientar e localizar.
Numa cidade pequena, por exemplo, temos certo domínio sobre o espaço. Sabemos que rumo ou direção
deveu tomar par ir ao mercado, ao açougue, à escola, ao cinema, à casa de nossos amigos e a muitos outros lugares.
Chegamos até eles facilmente. Mas, uma cidade grande existe certas dificuldades, pois o espaço pôr ela ocupado é
de grande dimensão. Perde-se facilmente o rumo ou a orientação, quando não conhecemos suficientemente seu
espaço. Da mesma forma encontramos mais dificuldades em espaços maiores. É o caso do espaço ocupado pôr um
país ou pôr um continente ao ainda o espaço mundial.
3. Como se orientar.
Para orienta-se, os homens desenvolveram uma capacidade de observar. E a observação dos astros foi uma
das primeiras coisas que os homens usaram para não perder o rumo ou a direção no espaço terrestre. (lembre-se,
espaço terrestre não corresponde somente ao espaço ocupado pelos continentes, abrange os oceanos e a
atmosfera.)
Desde a antigüidade, o céu, com seus astros (Sol, lua, Estrelas e Planetas), despertou a curiosidade do homem.
Desse modo, desde épocas antigas, ele pode se orientar pelo Sol, pela Lua e por algumas estrelas ( a estrela polar e o
Cruzeiro do Sul).
a) A orientação pelo Sol pela Rosa dos Ventos ou Rosa dos Rumos
Observando a natureza, o homem percebeu que o Sol aparece ou
nasce, todas as manhãs, aproximadamente num mesmo ponto, ou lado, do
horizonte e desaparece ou se põe ao entardecer, no lado oposto.
Assim sendo, tomou esses lados como referência para criar os pontos
cardeais – Norte – Sul – Leste e Oeste – e determino-os da seguinte forma:
 O lado, no horizonte, onde o Sol nasce foi chamado de Leste (L) ou
Este (E) ou ainda , oriente ( o que quer dizer “nascente”).
 O lado, no horizonte, onde o Sol desaparece foi chamado de Oeste
(O) ou west (em inglês), de ocidente ou ocidental ou, ainda, de poente (onde
o Sol se põe).
Conhecidos esses dois pontos (onde o Sol nasce e onde ele se põe),
foram criados mais dois outros : Norte (N), também chamado de Setentrional
ou Boreal, e o Sul (S), que também pode ser denominado Meridional ou
Austral.
Para orienta-se, coloque o braço direito voltado à direção em que o Sol
nasce no Horizonte. Este lado ou ponto corresponde ao Leste ou Este. A partir desse ponto você determina os
demais: a sua esquerda corresponde ao Oeste, sua frente ao Norte e suas costas ao sul.
Você deve Ter percebido que os pontos cardeais nos dão apenas quatro rumos ou direções. Entre eles existem
muitos outros (num total de 32 pontos), criados para facilitar a orientação, e que estão representados na Rosa dos
Ventos ou Rosa dos Rumos.
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Entre os pontos cardeais estão os pontos colaterais:




Nordeste
Sudeste
Nordeste
Sudoeste
(NE)  localiza-se entre o N e o L ou E.
(SE)  entre o S e o ON.
(NO)  entre o N e o O.
(SO)  entre o S e o O.
Entre os pontos colaterais estão os sub-colaterais:








Nor-nordeste
Es-nordeste
Es-sudoeste
Su-sudeste
Su-sudoeste
Oes-sudoeste
Oes-noroeste
Nor-noroeste
(NNE)
(ENE)
(ESE)
(SSE)
(SSO)
(OSO)
(ONO)
(NNO)
Além desses, foram ainda criados mais 16 rumos (denominados pontos intermediários) entre os pontos
cardeais, colaterais e sub-colaterais.
b) Orientação pela Lua
Nas noites de Lua cheia, quando o tempo é bom, a lua também serve para orientação.
Tal como o Sol, a Lua nasce a Leste e se põe a Oeste. Assim sendo, devemos proceder como no caso da
orientação pelo Sol: estender o braço direito para o rumo ou direção onde ele nasce, isto é, o Leste. A nossa
esquerda corresponde a Oeste, a nossa frente ao norte e as nossas costas ao Sul.
Entretanto cumpre observar que, como no caso do Sol, a orientação pela Lua é realizado de modo
aproximado. E é somente possível quando o tempo está bom ou “limpo”.
c) A orientação pela constelação do Cruzeiro do Sul e pela estrela polar
Constelação  é um conjunto de estrelas relativamente
próximas uma da outras.
Visível apenas no hemisfério sul, a constelação do Cruzeiro
do Sul serve para orientação de quem estiver nos lugares situados
ao sul da linha do Equador.
Localize, no mapa mundi, a linha do Equador, e observe que
o Cruzeiro do Sul, cujas estrelas estão dispostas em forma de Cruz.
Para orienta-se pôr ela proceda da seguinte maneira:
localize a estrela mais brilhante da constelação (denominada
estrela de Magalhães); em seguida, prolongue imaginariamente
quatro vezes e meia o braço da Cruz, no sentido da estrela de
Magalhães, e partir daí, imagine uma reta perpendicular à linha do
horizonte.
Essa perpendicular, indicará, aproximadamente, o pólo Sul.
Sabendo onde fica o pólo Sul, você determina os demais pontos
cardeais.
c) A orientação pela sombra de vara vertical
É um processo que pode apenas ser empregados apenas nos dias de Sol.
Embora seja demorado, apresenta um bom resultado.
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Pode ser realizado da seguinte forma:
 Escolha um bom local onde os raios do Sol possam cair diretamente durante todo
o dia.
 Pegue uma vara reta (um cabo de vassoura serve) enfinque-a no chão,
perpendicular mente ao solo.
 Tendo a vara como centro, trace no chão vários círculos.
 Pela manhã, a sombra da vara atingi os vários círculos. Observe que até o meio dia
a sombra da vai encurtando, pois o Sol escreve um movimento aparente (nasce no Leste, ao
meio dia está a pino e a tarde se põe a oeste). Cada vez que a sombra atinge um circulo,
assinale o local com um risco.
 À tarde, repita todo o processo, continue marcando os círculos a sombra da vara.
Observe que a sombra da vara no chão vai aumentando até o Sol se pôr na linha do
horizonte.
 Marcando o conjunto de pontos, do amanhecer ao entardecer, note que cada par
de pontos do mesmo círculo, unidos ao centro (a vara) forma um ângulo.
 Dividindo o ângulo ao meio, isto é, traçando sua bissetriz, temos a indicação exata
do Norte. Consequentemente, seu prolongamento indica o Sul.
d) Orientação com Relógio
Um Relógio como Bússola
O método de usar um relógio como bússola é extremamente simples
para quem tem um relógio analógico.
· Direcione a marca de 12 horas em direção ao sol.
· Identifique o menor ângulo formado entre a direção do sol (marca de 12
horas) e o ponteiro das horas.
· Determine sua bissetriz dividindo o ângulo citado ao meio.
· Esta linha indicará o norte geográfico, sendo que o norte está à frente
do observador (do mesmo lado do sol), e o sul às costas.1
MAPA TOPOGRÁFICO ou CARTA TOPOGRÁFICA
Um mapa é uma versão reduzida e simplificada da realidade. Um mapa
topográfico inclui informações de relevo e hidrografia que são essenciais ao
navegador; nem pense em navegar com um mapa político ou rodoviário,
com esse mapa podemos identificar morros, vales, lugares altos ou baixos. O
que caracteriza um mapa topográfico é a presença de curvas de nível e
pontos cotados, conforme imagem acima.
As principais utilidades podem ser por exemplo saber qual o caminho menos
cansativo (pois eu sei a altura dos montes), o mais curto (pois eu sei as
distâncias) e o principal, qual rumo tomar, entre outros.
ALGUNS SÍMBOLOS E SINAIS QUE SÃO USADOS EM MAPAS TOPOGRÁFICOS.
CORES
Branco – representa a floresta com excelentes condições de corrida
Arvore especial / isolada
Elemento especial de vegetação
Área semi-aberta
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Marrom – representa todos os elementos topográficos como curvas de nível, buracos, colinas, depressões
Curva de nível
Depressão
Pequena depressão
Preto – representa elementos construídos pelo homem (estradas, edificações, postes, torres, cercas, etc.) e,
também, todos os elementos rochosos (pedras, solo rochoso, etc.)
Estrada de terra
Trilha
Linha de Alta Tensão
Linha Elétrica
Azul – representa todos os elementos de água, como rios, córregos, lagos, nascentes, poços, etc
Lago
Rio Intransponível
Ponte , Passagens
Amarelo – representa vegetação, campos abertos com vegetação rasteira com ou sem árvores esparsas. A
intensidade da cor mostra quão limpo é o campo. Amarelo vivo para gramados amarelo claro para campos com
vegetação mais alta
Área aberta (sem árvores)
Área aberta (com algumas árvores)
Área semi-aberta
Verde – representa vegetação. Quanto mais escuro o verde mais intransitável a vegetação. Verde bem escuro
para mata intransitável, verde mais claro para mata onde a corrida é lenta. Listras verdes indicam trânsito em apenas
uma direção.
Floresta/Corrida lenta
Floresta/Corrida difícil
Vegetação muito densa / Impenetrável
Púrpura ou Vermelho – usado para marcar o percurso de orientação no mapa. Usado, também, para designar
condições especiais do terreno como zona proibida, passagem obrigatória
Posto primeiros socorros
Área Perigosa
Reabastecimento
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ALGUMAS NOMENCLATURAS NECESSÁRIAS
Elevação
É a representação numérica referente a altitude do local
Azimute
Um azimute é uma direção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de
azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado pelos Desbravadores é o Grau. A direção de 0º graus
corresponde ao Norte, e aumenta no sentido direto dos ponteiros do relógio.
Curvas de Nível
Linha imaginária no solo a uma altitude constante. No mapa permite-nos calcular os desníveis.
As curvas de nível conectam pontos de mesma elevação. Representam a topografia da região. As curvas de
nível são eqüidistantes e representam altitudes específicas, de acordo com a representação de cada mapa.
Curvas de nível mais próximas representam acidentes geográficos mais bruscos, como um penhasco. Curvas de
nível mais distantes representam variações graduais e leves de altitude, como uma encosta pouco acentuada de uma
colina.
Note que podem ocorrer enganos ao comparar o mapa topográfico ao real. Um acidente geográfico pode não
ser representado pelo mapa topográfico, desde que sua altura seja menor que a eqüidistância das curvas de nível, ou
seja, desde que esteja compreendido entre duas curvas de nível.
Norte Magnético
O norte magnético é para onde a agulha aponta, não se situa exatamente no Pólo Norte definido pelos
meridianos
Norte Verdadeiro
Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, também chamado de Pólo Norte. (o outro
local de convergência será no Sul Geográfico - Pólo Sul).
Declinação ou Declinação Magnética
Ângulo entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico
As bússolas são orientadas ao ‘norte magnético’ (campo magnético da terra), enquanto os mapas são
orientados para um ponto distinto, o ‘norte geográfico’(norte verdadeiro, eixo de rotação da terra)1. A diferença
entre ambos é chamada de ‘declinação magnética’.
Esta declinação magnética varia conforme a sua localização no globo e cada mapa tem sua própria declinação
magnética, que é representada próximo a sua margem inferior. A linha com a estrela na ponta (NG) representa o
norte geográfico e a linha com a seta na ponta (NM) representa o norte magnético. Quando o NM está à esquerda
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do NG, dizemos que a declinação é oeste. Se o NM está à direita do NG, dizemos que a declinação magnética é leste.
Note que a declinação magnética varia a cada ano e talvez seja necessário calcular a atual declinação do mapa. Por
exemplo, considerando a declinação magnética de um mapa em 2001=13º52' e que a declinação magnética cresce
9,5' ao ano. Então, de 2001 até 2006 são 4 anos. Logo, a variação do período é 38' (4X9,5'). Para somar a variação da
declinação ao valor de 2001, temos de lembrar que só podemos somar valores de mesma unidade. Comece pela
menor unidade, os minutos: 52'+38'=90'. Sendo 1o=60', então 90'=1o30'. Somemos agora os graus: 13o+1o=14o.
Desta forma, a declinação magnética de 2006 é 14o30'.
Escala
Escala é a relação entre a distância no mapa e a correspondente distância no terreno. A escala indica o grau
de detalhamento que será dado à representação
A escala do mapa representa a relação entre cada unidade do mapa e o tamanho real. A escala mais comum
encontrada nas cartas topográficas do Brasil é a de 1:50.000. que significa que cada 1 cm do mapa eqüivale a 50.000
cm (500 m) da realidade. Outras escalas que se encontram nos mapas são: 1:15.000; 1:24.000; 1:25.000; 1:62.500;
1:250.000. As escalas são classificadas em:
· Pequena – igual ou inferior a 1:500.000
· Média – maior que 1:500.000 e menor que 1:50.000
· Grande – igual ou superior a 1:50.000
Escalímetro
O escalímetro é uma régua graduada em diferentes escalas, facilitando a leitura de distâncias no mapa.
Apresenta as distâncias diretamente na escala real, evitando assim a necessidade de cálculos. O escalímetro de seção
triangular é o mais utilizado e facilmente encontrado. Caso a régua não possua a escala em que se está trabalhando,
utiliza-se uma escala proporcional. Por exemplo, usa-se a escala de 1:25 e multiplica os valores por 10 para encontrar
a escala de 1:250.
Medida
É o valor real a ser percorrido calculando-se pela a escalas
Distância
É usar a escala para buscar a correspondência com a distância no mundo real
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Formato do terreno
E a representação geográfica do terreno onde é descrito por exemplo: sopé (é o ponto mais baixo de uma
elevação), cume (é o ponto mais alto de uma elevação), colina (elevação isolada e alongada), entre outras formas.
BÚSSOLA
A bússola é um pequeno instrumento circular, usado para orientação. Possui uma agulha que gira sobre um
eixo vertical e um mostrador, onde estão assinalados os pontos cardeais e os 360º graus de uma circunferência.
A agulha da bússola é imantada, isto é, possui a propriedade de um imã. O imã – você provavelmente já viu
algum – é um corpo de material ferromagnético que tem a propriedade de atrair objetos metálicos chama-se
magnetismo.
A bússola foi inventada pelos chineses há muito tempo. Admiti-se que foram eles que o nosso planeta possui
magnetismo, isto é, que a terra atua como um enorme imã.
Desse modo, o magnetismo terrestre sempre atrai a agulha imantada de uma bússola aproximadamente para
o Norte.
Observe que falamos em direção aproximada a Norte. Pôr quê?
Durante muito tempo pensou-se que, em qualquer parte da terra, a agulha da bússola indicava exatamente o
Pólo Norte ou o Norte Geográfico.
Entretanto, estudos realizados demonstraram que a agulha imantada da bússola, dependendo do lugar em
que estivermos, nem sempre indica exatamente o Pólo Norte magnético, ou Norte magnético, situado a 1.400km do
Pólo Norte, em uma ilha do Canadá, denominada Príncipe de Gales. (observe o desenho a seguir).
A determinação dos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais depende do referencial considerado.
Após os estudos que realizamos sobre as técnicas de orientação, há um fato muito importante a ser
destacado. Trata-se do seguinte: a determinação dos pontos cardeais, colaterais , sub-colaterais e intermediários
dependendo do referencial que for considerado.
Vamos explicar através de alguns exemplos
Observe o desenho que se segue. Representa o centro de uma pequena cidade ou vila ao amanhecer de um
novo dia. O centro é ocupado pôr uma igreja e pela praça.
Considerando a Igreja como referencial, isto é, como ponto de referencia, e observando o lado onde nasce o
Sol, podemos determinar os pontos cardeais.
 A casa 1 está a Leste da Igreja.
 A casa 2 está a Oeste da Igreja.
 O Norte corresponde aos fundos da igreja.
 O Sul corresponde a frente da Igreja.
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Preste atenção. Se nós considerarmos outro referencial, haverá algumas alterações. Pôr exemplo,
consideremos os pontos cardeais em relação à casa 3. Nesse caso:
 A casa 3 está a Leste da casa 1.
 A casa 1 está a Oeste da casa 3 (no exemplo anterior, considerando a Igreja como referencial , a casa 1
estava a Leste da Igreja).
 O Sul corresponde a frente da casa 3, voltada para a rua 5.
 O Norte corresponde aos fundos da casa 3.
Com esse exemplo, você percebe que a determinação dos pontos cardeais e, consequentemente, dos
colaterais, sub-colaterais e intermediários dependendo do referencial considerado.
PARTES DA BÚSSOLA
As 3 partes mais importantes da bussola são: Agulha, Limbo e Quício.
A bússola é um instrumento distinto a medir de ângulos horizontais e orientação no terreno.
A origem de suas medidas é determinada pôr uma agulha imantada que indica pôr principio da física terrestre
uma direção aproximadamente constante, que é o Norte magnético.
Normalmente compõe-se de uma caixa acrílica ou de metal em cujo o interior existe um limbo graduado. No
fundo e no centro desta caixa existe um pino de aço denominado quício, sobre o qual gira a agulha imantada.
TIPOS DE BÚSSOLA
LIMBO FIXO  São as que possuem agulha solidária (fixa) ao limbo fica numa posição constante quando
movimentamos a bússola.
LIMBO MÓVEL  Possui a agulha independente do limbo se movimenta quando giramos o aparelho.
CARACTERÍSTICAS DE UMA BÚSSOLA
BÁSICAS
Agulha magnética livre
Limbo móvel graduado de 0º a 360º
(no sentido horário), com divisões de 1º ou 2º
Linhas de índice
Base retangular transparente
Suporte rotatório cheio de fluido (óleo)
Seta ou linha de direção de viagem
Linhas meridionais
OPCIONAIS
Espelho
Régua
Mira
Escalímetro
Seta de declinação magnética
Clinômetro
Lente de aumento
BÚSSOLA BÁSICA
De baixo custo, é útil a qualquer participante de atividades
campestres. É de fácil utilização e de grande auxílio em qualquer tipo
de atividade. Suas principais características são:
Agulha magnética livre: indica o norte magnético.
Suporte cheio de fluido (óleo): o fluido proporciona estabilidade
a agulha permitindo leituras da agulha mais rápidas e precisas.
Limbo móvel, graduado de 0º a 360º (no sentido horário), com
divisões de 1º ou 2º: usado para navegação, na determinação do
azimute.
Seta ou linha de direção de viagem: indica a direção de viagem;
mostra o lugar aonde se quer ir.
Linha de índice: na base da bússola, onde se lê o azimute.
Linhas meridionais: usadas para alinhar a bússola com o mapa na leitura do azimute.
Base retangular transparente: facilita a utilização da bússola sobre o mapa.
Seta de orientação da agulha: determina a posição exata da agulha magnética, para ser possível tomar o
azimute ou direção de viagem com maior precisão.
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BÚSSOLA AVANÇADA
De custo mais elevado, é recomendada somente àqueles que desejam
se aprofundar nas técnicas de orientação e navegação. Entretanto, em
expedições mais longas em terreno inóspito, é recomendado que cada
unidade possua pelo menos uma. Possui todas as características da bússola
básica, mais as seguintes:
Seta de declinação magnética: evita que a cada tomada de azimute seja
necessário calcular a declinação magnética.
Espelho: incorporado em uma capa protetora que se fecha sobre a
bússola, permite ter uma visão simultânea da bússola, do azimute e do
objetivo através da mira, aumentando a precisão na hora de determinar a
direção de viagem.
Alça de Mira: como nas armas, utilizada para visualizar o objetivo com
maior precisão.
Régua: auxilia na leitura de distâncias no mapa.
Escalímetro: permite medir a distância diretamente na escala do mapa, sem necessidade de nenhum cálculo.
Clinômetro: útil para quem pratica esportes de inverno. Usado para medir a inclinação do terreno para avaliar
o risco de avalanche. Para os que não praticam este tipo de esporte, o máximo que o clinômetro pode ajudar é dizer
a inclinação de um aclive, para que, posteriormente, se possa vangloriar-se dizendo: “Subi um trecho de inclinação
de 45o”, por exemplo.
Lente de aumento: auxilia na leitura do mapa.
DETERMINAÇÃO DE AZIMUTE EM BÚSSOLA DE LIMBO FIXO
Segura-se a bússola fazendo a visada sobre o objetivo utilizando-se do entalhe e do retículo, deixa-se o limbo
parar e sem desfazer a visada faz-se a leitura do azimute através da lente.
A leitura deve ser feita sobre maior linha luminosa do vidro móvel. Para tanto deve-se coloca r essa linha em
alinhamento com o retículo da tampa (para conferir fechar a tampa e ver se alinha está sobre o retículo).
Segura-se a bússola na altura do peito e gira-se o corpo até a linha luminosa apontada para o azimute, em
seguida faz-se a visada até Ter o azimute desejado com exatidão, escolhe-se um ponto de referência que materializa
no terreno a direção obtida.
A noite expõe-se alinha luminosa durante um minuto sob a luz de uma lanterna para que a mesma torne-se
visível.
Cada clique da bússola eqüivale a três graus Ex:
Azimute inicial 240 graus
Novo Azimute 30 graus
Variação 210 graus
Clique 70 para direita ou 50 para esquerda.
UTILIZAÇÃO DA BÚSSOLA DE LIMBO MÓVEL
Direção do azimute:
Apontar a seta da tampa para o objetivo e girar o limbo até fazer coincidir a letra N com a ponta norte da
agulha e ler a seguir o azimute apontado pela seta.
Determinação da direção correspondente a um azimute, coloca-se a seta da tampa no azimute desejado, para
isso , o limbo. Em seguida mantendo a bússola na altura do peito, girar o corpo até que a ponta da agulha coincida
com o N marcado no limbo. Em seguida fazer a visada tomando no terreno um referência para a direção.
CONTRA AZIMUTE OU AZIMUTE DORSAL (INVERSO)
O Azimute Inverso é o azimute de direção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Leste) é o de 270º
(Oeste). Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é, respectivamente,
menor ou maior do que 180º.
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Usado no caso de retorno para o ponto de partida do ultimo azimute registrado Ex:
C Az= Az - 180º (caso Az maior que 180º)
C Az= Az + 180º (caso Az menor que 180º)
Ex: Az 270º C Az= 270º - 180º = 90º
Ex: Az 100º C Az= 100º + 180º = 280º
EQUIPE DE ORIENTAÇÃO
Elementos principais para sua composição:
 Homem Bússola  responsável pela orientação e leitura da mesma.
 Homem Ponto  responsável pela direção, seguida a orientação do Homemem Bússola.
 Homem Paso  responsável pela distâcia a ser pecorrida pela patrulha, deve Ter seu passo duplo aferido,
dentro de sem metros, ( todos os componentes da equipe devem está aptos a desempenhar qualquer uma das
funções detro da equipe, pôr isso devem manusear a bússola e terem seu passo duplo aferido).
CUIDADOS COM A BÚSSOLA
Nunca deixe sua bússola em temperaturas muito extremas como sobre uma rocha sob sol quente, no portaluvas ou sobre o painel do carro. Há o risco de o calor produzir extravasamento do fluido, inutilizando a bússola.
Mantenha a capa da bússola sempre fechada quando a bússola não estiver em uso. É recomendável que se
compre ou confeccione uma bolsa protetora para a bússola.
Quando usar repelente, nunca o deixe cair sobre a bússola e tenha o cuidado de limpar bem as mãos antes de
manuseá-la. Alguns repelentes afetam o plástico da bússola deixando-o opaco e até mesmo produzindo pequenas
rachaduras. Quando pendurada no pescoço, cuide para que ela não bata contra superfícies duras. É aconselhável
deixar a bússola por dentro da camisa quando não está em uso.
Mantenha sua bússola longe de campos magnéticos, como motores elétricos, ímãs, auto-falantes, pois estes
podem desorientá-la temporariamente ou desmagnetizar permanentemente a agulha. Algumas vezes, a agulha
parece agir estranhamente, tendendo a colar na parede da bússola. Isso pode ser devido a estática que se forma
sobre ela. Para solucionar o problema, basta derramar um pouco d’água sobre a bússola para desfazer a estática.
COMO CONSTRUIR SUA PRÓPRIA BÚSSOLA
Quando não se pode utilizar nenhum dos métodos citados
anteriormente, pode-se, de modo simples, construir uma bússola. Basta
ter em mãos uma agulha.
· Esfregue a agulha em um pedaço de tecido, sempre no mesmo
sentido.
· Após algum tempo, a agulha estará magnetizada.
· Coloque-a sobre uma folha (ou pedaço de cortiça).
· Ponha esta folha sobre a água, para que fique livre para se
movimentar.
· A agulha que foi magnetizada, movimentará a folha até apontar
para o norte magnético.
Note que será necessário magnetizar a agulha toda vez que for usála. Este é um bom processo para emergências.
Há uma forma mais elaborada de magnetizar uma agulha e que
produz um magnetismo que pode durar mais tempo que o anterior. É boa
para quem não pode comprar uma bússola e realiza apenas expedições
curtas.
Necessita-se de uma bateria (CC) de pelo menos 6 volts.
· Ligue uma lâmpada à bateria e enrole um dos cabos em forma espiral em torno da agulha.
· Deixe a lâmpada ligada, pelo menos por uma hora.
· Ao terminar, coloque a agulha sobre uma cortiça e esta sobre a água.
· A ponta da agulha que estava mais próxima do pólo N (negativo ou norte) da bateria, forçará a cortiça a girar
até que esteja posicionada em direção ao norte magnético.
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