Situação do Câncer de Pele na Fundação Alfredo da Matta

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2011
ANO XIII - NÚMERO 019
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA
Av. Codajás, 24 - Cachoeirinha
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NESTA EDIÇÃO
Situação do Câncer de Pele na
1 Fundação
Alfredo da Matta
Jan/Dez 2011
Situação do Câncer de Pele na Fundação Alfredo da Matta
Os cânceres da pele têm se tornado cada vez mais frequentes e alcançaram
proporções epidêmicas principalmente em pessoas que vivem em países tropicais como
Brasil, África do Sul e Austrália que apresentam o maior registro de câncer de pele no
mundo.
A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente ocorra mais de 2
milhões de casos novos desse câncer no mundo, dos quais 200.000 corresponderam a
melanomas, com uma sobrevida media estimada em cinco anos de 69,0%. Entretanto,
os números atualmente disponíveis são escassos e irregularmente coletados.
No Brasil, o câncer da pele não melanoma é o tipo mais frequente e corresponde
a 25,0% de todos os tumores malignos registrados no país. Para 2011, segundo o
Instituto Nacional de Câncer - INCA, foi estimado que ocorressem 119.780 casos novos
de câncer de pele, sendo que 113.850 (95,0%) casos novos de câncer de pele não
melanoma com 1.507 óbitos e 5.930 (5,0%) casos novos de melanoma. Entre os não
melanomas, 53.410 (46,9%) seriam do sexo masculino e 60.440 (53,1%) do sexo
feminino. Quanto ao melanoma, sua letalidade (1.392/23,5%) é elevada; porém sua
incidência é baixa (2.960 casos novos em homens e 2.970 casos novos em mulheres).
Dados Estatísticos e Epidemiológicos
2 da Fundação Alfredo da Matta
3
No Amazonas, em 2011 foi estimada a ocorrência de aproximadamente 35 casos
novos de melanoma (20 – 57,1% masculino e 15 – 42,9% feminino) e 690 casos novos de
Situação Operacional e Epidemiológica não melanoma (320 – 53,6% masculino e 370 – 53,6% feminino).
da Hanseníase na Fundação
A Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD defende a instituição de um
Alfredo da Matta
programa nacional de controle de câncer de pele com ênfase no trabalho preventivo,
principalmente, por meio de proteção contra luz solar e também uma ação dirigida ao
diagnóstico
precoce, acreditando que, a epidemiologia do câncer de pele somente
Situação e Distribuição das LTA
ocupará
uma
posição de destaque nas prioridades dos órgãos governamentais, quando
notificadas na Fundação Alfredo da
Matta
houver uma percepção clara do impacto sócio-econômico na população.
Situação das Dermatoses Notificadas
na Fundação Alfredo da Matta
Doenças Sexualmente Transmissíveis 4 DST/HIV
notificadas na Fundação
Alfredo da Matta
Situação do HIV no Centro de
Aconselhamento e Testagem da
Fundação Alfredo da Matta
5
A Fundação “Alfredo da Matta” ao longo dos últimos 12 anos registrou 3.579
casos de câncer de pele o que representou 4,0% do total de dermatoses prioritárias
atendidas. Deste total, 118 (3,3%) foram diagnosticados como melanoma, sendo 64
(54,2%) no sexo masculino e 54 (45,8%) no sexo feminino.
No ano de 2011 foram registrados 298 casos, sendo 156 (52,3%) do sexo
masculino e 142 (47,6%) do feminino. A faixa etária mais frequente foi em maiores de 50
anos com 67,11% do total de casos. O melanoma foi diagnosticado em 19 (6,4%) dos
cânceres de pele registrados em 2011.
Hanseníase no Estado do
Amazonas
Situação Epidemiológica e
Operacional da Hanseníase
no Estado do Amazonas
7
Departamento de Ensino e Pesquisa
Publicações Científicas dos Pesquisadores
da Fundação Alfredo da Matta
2011
...................................................................... 1
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NA
FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
No ano 2011, foram notificados na Fundação Alfredo da
Matta (FUAM) 329 casos de hanseníase. Destes 256 (77,8%)
foram casos novos, 41 (12,5%) recidivas, 23 (7,0%) outros
reingressos e 9 (2,7%) transferências.
Os 256 casos novos detectados em 2011 pela FUAM,
equivalem a 43,7 % dos casos notificados no estado e 79,5 % dos
casos notificados em Manaus. Este quadro reflete que há
necessidade de implementação cada vez mais efetiva do
processo de descentralização das atividades no estado.
No ano de 2011 do total de casos novos 188 (73,4%)
foram por demanda espontânea, 65 (25,3%) por
encaminhamentos e 3 (1,2%) por exame de contatos.
Na detecção de casos novos em relação ao gênero
sempre houve predomínio dos homens. A proporção de casos
novos em mulheres para o período de 2000 a 2011 apresentou
uma média anual de 40,3%. A razão M/F foi de 1,2. (gráfico 1).
Gráfco 1 - Percentual de casos detectados de hanseníase segundo sexo
Fundação Alfredo da Matta, 2000 - 2011
%
70
Gráfico 3 - Percentual de casos novos avaliados de hanseníase segundo grau
de incapacidade Fundação Alfredo da Matta, 2000 - 2011
%
100
80
60
40
20
0
Grau 0
Grau I
Grau II
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
82,5
8,9
8,7
77,2
11,3
11,5
78,7
9,6
11,7
78,3
12,7
9
72,5
17,2
10,3
74,8
17,1
8,1
72,6
18,1
9,3
76,3
15,3
8,3
70,1
20,4
9,5
68,1
18,3
13,6
71,9
18,1
10
68,8
20,2
11,1
Grau 0
Grau I
Anos
Grau II
ALTO
MÉDIO
BAIXO
PARÂMETROS:
Fonte:SINANNET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
< 5%
5%
10%
10 %
A proporção de casos multibacilares (MB) entre os casos
novos, apresentam comportamento ascendente no período de
2000 a 2011, principalmente nos últimos anos. Em 2011 foram
detectados 163 (63,7%) casos MB e a razão MB/PB foi de 1,7.
Este é um dos resultados esperados em áreas onde vêm
ocorrendo o controle da endemia (gráfico 4).
60
Gráfico 4 - Percentual de casos detectados de hanseníase segundo classificação
operacional - Fundação Alfredo da Matta, 2000 - 2011
50
40
30
%
20
70
10
60
0
Masculino
Feminino
Anos
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
61,6
38,4
56,5
43,5
60,2
39,8
57,2
42,8
59,1
40,9
66,8
33,2
63
37
59
41
54
46
61,3
38,6
62,5
37,5
55,1
44,9
50
40
30
Masculino
20
Feminino
10
Fonte:SINANNET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
0
A detecção de casos em menores de 15 anos é um dos
indicadores para medir a transmissibilidade recente da doença e
sua tendência. No ano de 2011 foram detectados 26 (10,2%)
casos. Na série histórica, observa-se estabilidade, com um
percentual médio anual de 9,5% nos últimos 12 anos (gráfico 2).
Gráfico 2 - Percentual de casos detectados de hanseníase segundo faixa etária
Fundação Alfredo da Matta, 2000 - 2011
%
100
80
60
40
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Paucibacilar
51,6
49,8
50,5
46,1
40,4
41,9
33
47,7
47,4
39,9
46,2
36,3
Multibacilar
48,4
50,2
49,5
53,9
59,6
58,1
67
52,3
52,6
60,1
53,8
63,7
Paucibacilar
Anos
Multibacilar
Fonte:SINANET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
A proporção de contatos examinados, indicador que
avalia a execução das atividades de vigilância, foi de 41,2%,
ocorrendo um aumento aos anos anteriores, mas ainda
considerado precário (< 50%) em relação aos parâmetros
recomendado pelo MS. Ressaltamos falhas da vigilância
epidemiológica que deveria examinar pelo menos 75% dos
contatos registrados com a finalidade de identificar casos novos
e iniciar o tratamento precocemente, evitando assim
incapacidades e transmissão intradomiciliar. (gráfico 5).
20
0
15 + anos
0 - 14 anos
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
89,4
10,6
91,2
8,8
89,7
10,3
89
11
92
8
91,3
8,7
90,6
9,4
90,8
9,2
89,2
10,8
91,4
8,6
90,9
9,1
89,8
10,2
Anos
Gráfico 5 - Percentual de contatos examinados entre os registrados de casos novos
de hanseníase Fundação Alfredo da Matta - 2009 - 2011
2010
2009
15 + anos
Fonte:SINANNET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
Dos 256 casos novos detectados em 2011, 253 (98,8%)
foram avaliados em relação ao grau de incapacidade. Dos casos
novos avaliados 28 (11,1%) apresentaram incapacidades,
considerado alto (≥10) segundo parâmetro do Ministério da
Saúde.
Em série histórica dos casos observou-se aumento no
percentual de casos com deformidade grau I e II, demonstrando a
ocorrência de diagnóstico tardio da hanseníase ou por
dificuldade ao acesso as unidades básicas de saúde ou por
desconhecimento da doença (gráfico 3).
2
2011
0 - 14 anos
Examinados
34,0%
Não examinados
66,0%
Examinados
26,4%
Examinados
41,2%
Não examinados
73,6%
Não examinados
58,8%
BOM
REGULAR
PRECÁRIO
PARÂMETROS:
Fonte:SINANNET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
 75 %
75%
50%
< 50%
Quanto a distribuição dos casos novos em Manaus,
observa-se que a maior proporção de casos origina-se da zona
Norte (28,9%), zona Leste (28,0,%) e seguida da zona Sul
(21,8%).
......................................................................
2011
SITUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)
NOTIFICADOS NA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
SITUAÇÃO DAS DERMATOSES ATENDIDAS
FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
No ano de 2011 foram notificados 89 casos novos de
LTA. Em série histórica de 12 anos dos casos notificados na
FUAM, o maior número ocorreu em 2003 com 273 casos, o que
representou 14,6% do total de casos (gráfico 1).
Na Fundação Alfredo da Matta, no ano de 2011, foram
atendidos e notificados 29.478 casos de Doenças
Dermatológicas e Sexualmente Transmissíveis (DST). Assim
distribuídas: 16.971 caos de dermatoses simples, 7.539
dermatoses prioritárias, 4.538 casos de doenças sexualmente
transmissíveis e aconselhamento, 341 casos de hanseníase e
89 casos de leishmaniose (gráfico 1 ).
Gráfico 1 - Casos de LTA segundo o ano de notificação
Fundação Alfredo da Matta - 2000 - 2011
Número
264
300
273
251
250
183
164
200
164
125
115
150
109
89
76
100
50
50
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: SINAN NET\DCDE\GEPI\Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
Ano
2011
N= 1.863
A LTA ocorreu em todas as faixas etárias com
predominância nas faixas de 20-29 e 30-39 anos, ambas com
18%. Com relação ao gênero a maior incidência foi nos homens
com 60,6% (gráfico 2). Esta relação faixa etária e sexo está
diretamente relacionada à exploração desordenada da floresta
e derrubadas de matas.
Gráfico 2 - Distribuição dos casos novos de LTA, segundo sexo e faixa etária
Fundação Alfredo da Matta - 2011
Quando analisamos a distribuição dos casos segundo
gênero, observa-se predominância no feminino com 54,0% dos
casos. No detalhamento por doença observa-se
comportamento diferente, onde a ocorrência maior foi no sexo
masculino para as DST (58,3%), Hanseníase (55,1%) e LTA
(60,6%) (gráfico 2).
Gráfico 2 - Distribuição dos casos novos de Dermatologia e DST segundo sexo
Fundação Alfredo da Matta - 2011
Número
Fem
54,0%
20
15
10
5
0
15-19
20-29
5-09
10-14
5
3
4
4
4
9
2
1
3
35
Masc
0
1
2
7
12
7
12
9
4
54
Total
5
4
6
11
16
16
14
10
7
89
Fem
Masc
30-39
40-49
50-59
Faixa etária
0-04
Fem
60 +
Total
Fonte: SINAN NET\DCDE\GEPI\ Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
Fonte:DCDE\GEPI\Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
No detalhamento por local de residência, chama
atenção a Zona Leste com 24,6%, a Zona Sul com 20,3% e a
Zona Norte com 18,8%. Os bairros que apresentam o maior
número de casos foram: Cidade Nova e São José Operário cada
um com 9,0% (gráfico 3).
Gráfico 3 - Distribuição dos casos notificados de LTA, segundo área de residência
Fundação Alfredo da Matta - Ano 2011
Dentre os grupos de dermatoses prioritárias os mais
freqüentes foram: dermatoses não especificadas (27,0%),
dermatoses alérgicas (13,9%), acne, seborréia (12,0%),
tumores benignos (5,8%), discromias (5,7%) e outras
dermatoses infecciosas e não infecciosas (5,2%) (gráfico 3 ).
Gráfico 3 - Distribuição dos casos novos por grupos de dermatoses prioritárias mais
frequentes na Fundação Alfredo da Matta - 2011
0,1
0,1
0,1
0,1
0,2
0,5
0,7
0,7
1,3
2,3
2,4
2,7
2,8
TB cutânea e Micobac
Micoses Subcutâneas e profundas
Local de Residência
Buloses
4,3
Doenças Metabólicas
Doenças Hereditárias
Centro Oeste
Dermatoses Auto-imunes
5,8
Pitiriase Rósea
Centro Sul
Dermatozoonoses
Líquens
11,6
Nevo
Oeste
Dermatite atópica
14,5
Alopécia
Piodermites
Ramais/estradas/BR/Outros
4
4
4,1
4,3
5,2
5,7
5,8
Psoríase
18,8
Tumores malígnos / câncer de pele
Micoses Superficiais
Norte
Dermatoses virais
20,3
Out. Dermat. Infecciosas e não infecciosas
Sul
Discromias
Tumores benignos
24,6
12
Acne, seborréia
Leste
Masc
46,0%
13,9
Dermatoses alérgicas
27
Dermatose não especificada
0
Fonte: SINAN NET\DCDE\GEPI\Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
2011
5
10
15
20
25
30
%
0
5
Fonte:DCDE/GEPI/Subinfor/Fundação Alfredo da Matta
10
15
20
25
30
35
%
n= 7.539
...................................................................... 3
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DST/HIV
NOTIFICADAS NA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
No ano de 2011 foram notificados no serviço de DST da
Fundação Alfredo da Matta (FUAM) 4.538 casos. Destes 2.806
(61,8%) tinham pelo menos uma Síndrome de DST e 1.732
(38,2%) realizaram somente aconselhamento e o teste para HIV
e não tinham DST. Dos casos que tinham DST a distribuição
segundo gênero mostrou que 1.635 (58,3%) eram homens e
1.171 (41,7%) mulheres (gráfico 1).
Na distribuição de casos por bairros de Manaus
observou-se que as maiores freqüências foram nas áreas mais
populosas da cidade como: Cidade Nova (10,3%) seguida por
Jorge Teixeira (7,3%), Petrópolis (5,0%), Compensa (4,6%),
São José Operário (4,0%), Cidade de Deus (3,4%), Coroado
(3,1%), e chama à atenção a concentração maior de casos na
zona leste. (Figura 1).
Figura 1 - Distribuição dos casos de DST por bairro de Manaus
Fundação Alfredo da Matta - 2011
Gráfico 1 - Distribuição dos casos de DST segundo Síndromes por sexo
Fundação Alfredo da Matta - 2011
LAGO AZUL
Masculino
58,3%
TARUMÃ-AÇÚ
SANTA ETELVINA
1635
M. DAS
OLIVEIRAS
NOVA CIDADE
COLÔNIA TERRA
NOVA
CIDADE DE
DEUS
TARUMÃ
DISTRITO INDUSTRIAL
II
N. ISRAEL
CIDADE NOVA
JORGE TEIXEIRA
C. S. ANTÔNIO
PURAQUEQUARA
PONTA NEGRA
NOVO ALEIXO
REDENÇÃO
TANCREDO NEVES
FLORES
DA PAZ
PLANALTO
SÃO JOSÉ OPERÁRIO
GILBERTO
MESTRINHO
L. DO VALE
1171
ALVORADA
PARQUE 10
NOVA ESPERANÇA
DOM PEDRO
ZUMBI DOS
PALMARES
ARMANDO
MENDES
COROADO
CHAPADA
ADRIANÓPOLIS
N. S. DAS GRAÇAS
SÃO JORGE
COMPENSA
PETRÓPOLIS
SÃO
V. DA PRATA
FRANCISCO
S. GERALDO
JAPIIM
S. ANTÔNIO P. VARGAS
Feminino
41,7%
GLÓRIA
A média da idade entre os casos notificados foi de 27,1
anos (DP= 11,0), e dentre as mulheres notificadas a idade média
foi de 25,3 anos (DP=10,7) e para os homens 28,3 anos
(DP=11,0). Os grupos de idade de maior freqüência de
notificação foram os tradicionais para as DST, 20 - 24 anos
(25,8%);15 - 19 anos (23,0%) e 25 - 29 anos (17,4%) (gráfico 2).
Gráfico 2 - Distribuição dos Diagnósticos de DST segundo Síndromes por faixa etária
Fundação Alfredo da Matta - 2011
= > 100
COLÔNIA ANTÔNIO
ALEIXO
MAUAZINHO
DISTRITO
INDUSTRIAL I
P.14
SÃO RAIMUNDO
RAIZ
APARECIDA
CRESPO
CENTRO CACHOEIRINHA
BETÂNIA
M. LIBERD.
S. LUZIA
S. LÁZARO
EDUCANDOS
VILA BURITI
C. O. MACHADO
n = 2.806
Fonte: DCDE\GEPI\Subinfor - Fundação Alfredo da Matta
LEGENDA
ALEIXO
S. AGOSTINHO
CASOS
80
100 CASOS
40
80 CASOS
20
1
40 CASOS
20 CASOS
Sem casos
SITUAÇÃO DO HIV NO CENTRO DE ACONSELHAMENTO E
TESTAGEM DA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
No ano de 2011 foram realizados 5.608 exames para HIV
e destes 116 (2,0%) tiveram resultado positivo. Dos casos
positivos 95 (81,9%) eram do sexo masculino e 21 (18,1%) do
sexo feminino (gráfico 1).
%
Gráfico 1 - Distribuição de casos de HIV positivo por sexo
Fundação Alfredo da Matta - 2011
30
25
20
Masculino
81,9%
15
95
10
5
21
0
%
0-09
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50 +
0,6
2,1
23
25,8
17,4
11,7
6,4
4,7
3,2
5
Faixa etária
Feminino
18,1%
n = 2.806
Fonte: DCDE\GEPI\Subinfor - Fundação Alfredo da Matta
Os homens iniciaram suas relações sexuais numa idade
mais precoce que as mulheres (14,9 vs 15,9). Dentre os homens
91,8% e entre as mulheres 90,3% referiram não haver usado
sistematicamente o preservativo. Em relação a ter parceiro
eventual, a proporção de homens que informou ter parceiro
eventual foi maior que a de mulheres (60,4% vs 24,2%). Na
distribuição dos casos de DST por síndromes as mais freqüente
foram as Verrugas genitais com 38,5%, Corrimento Uretral com
26,2% e Úlcera Genital sem Vesícula com 9,9% (gráfico 3).
n = 116
Fonte: DCDE\GEPI\Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
A média de idade foi de 28,2 (DP 9,6), sendo que a média
de idade para as mulheres foi de 34,2 (DP 11,9) e para os
homens foi de 26,9 (DP 8,5). Na distribuição por faixa etária os
grupos de idade de maior freqüência foram 20 - 24 anos (34,4%),
25 - 29 anos (20,7%), e 30 – 34 anos (12,9%) (gráfico 2).
Gráfico 3 - Distribuição dos casos de DST por Síndromes
Fundação Alfredo da Matta - 2011
Gráfico 2 - Distribuição de casos de HIV segundo sexo e faixa etária
Fundação Alfredo da Matta - 2011
Número
0,3
50
Outros
0,9
40
Dor Pelvica
7,1
Corrimento Vaginal
30
8
Ulcera com Vesiculas
20
9,1
Corrimento Cervical
9,9
10
Ulcera sem Vesiculas
26,2
0
Corrimento Uretral
38,5
Verruga Genital
0
10
20
30
40
50
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50 +
1
13
4
36
3
21
3
12
4
3
2
5
2
2
2
3
21
Total
14
40
24
15
7
7
4
5
116
Fem
Fonte: DCDE\GEPI\Subinfor - Fundação Alfredo da Matta
4
n=2.728
Total
15-19
Fem
Mas
Mas
95
Total
Fonte: DCDE\GEPI\Subinfor\Fundação Alfredo da Matta
......................................................................
2011
HANSENÍASE NO ESTADO DO AMAZONAS
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E OPERACIONAL DA HANSENÍASE
NO ESTADO DO AMAZONAS - 2011
No ano de 2011 foram detectados 694 casos de
hanseníase no estado, sendo 586 (84,4%) casos novos, 66
(9,5%) recidivas, 34 (4,9%) outros reingressos e 8 (1,2%)
transferências de outros estados.
Do total de casos novos detectados, 269 (45,9%) eram
residentes de Manaus e 317 (54,1%) residentes em outros 51
municípios.
O modo de diagnóstico mais freqüente dos casos novos
foi a forma espontânea (66,2%), seguida dos encaminhados por
outros serviços (26,3%) e dos exames de contatos (4,1%).
Neste ano os coeficientes de detecção variaram de 3,80 a
70,94/100.000 hab. segundo parâmetros do Ministério da
Saúde-MS estas taxas encontram-se no nível de endemicidade
entre média (10,0--| 2,0 /100.000 hab.) e hiperendêmica (≥
40,0/100.000 hab.).
Ainda em 2011 os 10 municípios que apresentaram as
maiores taxas de detecção foram: Apuí (70,94/100.000 hab.),
Humaitá (53,21/100.000 hab.), Itamarati (49,94/100.000 hab.),
Guajará (49,34/100.000), Canutama (46,54/100.000 hab.),
Japurá (40,61/100.00 hab.), Boca do Acre (38,83/100.000 hab.),
Juruá (35,95/100.000 hab.), Carauari (34,68/100.000 hab.),
Presidente Figueiredo (32,23/100.000 hab.).
Analisando série histórica dos coeficientes de detecção
no Estado do Amazonas observa-se tendência descendente,
passando de 69,46/100.000 hab. em 1989 para 16,56/100.000
hab. em 2011, o que representou uma redução de 76,1%.
O estado mantinha-se hiperendêmico ( 40,0/100.000
hab.) segundo parâmetro do MS, até 2002. A partir do ano 2003
observa-se uma diminuição no coeficiente, passando para o
parâmetro de muito alto (40,0 --| 20,0/100.000 hab.),
permanecendo até o ano 2010.
Essa redução deve-se, principalmente, às intensificações
das ações de controle da hanseníase.
Mesmo com as reduções que vem acorrendo nos
coeficientes de detecção, este indicador demonstra que ainda
existe transmissão ativa.
Manaus apresenta comportamento descendente
semelhante ao estado com redução de 83,5%, já o interior do
estado vem apresentando comportamento instável, com
aumento no coeficiente no último ano. (gráfico 1)
Figura 1
- Detecção Hanseníase por Regiões
Amazonas - 2011
Região do
Alto Rio Negro
S. G. DA CACHOEIRA
URUCARÁ
STA. I. DO R. NEGRO
BARCELOS
Região do
Baixo Amazonas
PRES. FIGUEIREDO
JAPURÁ
MARAA
NHAMUNDÁ
S. S. UATUMÃ
FONTE BOA
NOVO AIRÃO
MANAUS
R. P. EVA
ITAPIRANGA
TONANTINS
PARINTINS
SILVES
STO. A. IÇA
UARINI
CAAPIRANGA
CODAJAS
Região do
ANAMA
Rio Negro/Solimões
MANACAPURU
AMATURA
JURUA
IRAND.
B. V. RAMOS
C. VÁRZEA
MANAQUIRI
CAREIRO
ALVARAES
BARRERINHA
AUTAZES
TABATINGA
COARI
TEFE
S. P. OLIVENÇA
ANORI
BERURI
BORBA
MAUES
CARAUARI
JUTAI
MANICORE
BENJ. CONSTANT
ATALAIA DO NORTE
LEGENDA
Região do
Madeira
TAPAUA
ITAMARATI
EIRUNEPE
IPIXUNA
N. ARIPUANÃ
HIPERÊNDEMICO > 40,0/10.000 hab.
CANUTAMA
GUAJARA
HUMAITA
PAUINI
MUITO ALTO 40,0
APUI
Região do
Purus
ENVIRA
LABREA
BOCA DO ACRE
20,0/10.000
ALTO 20,0
10,0/10.000 hab.
MÉDIO 10,0
2,0/10.000 hab.
BAIXO < 2,0/10.000 hab.
SEM NOTIFICAÇÃO
Outro indicador importante é o de menores de 15 anos,
pois os casos em crianças têm uma relação com doença recente
e focos de transmissão ativos, por isso seu acompanhamento é
relevante para o controle da hanseníase e é uma prioridade do
PNCH/SVS/MS, que estabeleceu uma meta de redução do
coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos
em 10%, até o ano de 2011. No estado do Amazonas este
indicador apresenta tendência decrescente ao longo dos
últimos anos, o coeficiente de detecção, passou de
49,93/100.000 hab. em 1989 para 4,76/100.000 hab. em 2011,
com uma redução de 90,4%. É considerado um indicador com
nível de endemicidade alto (5,0 --| 2,5/100.000 hab.) (gráfico 2).
Gráfico 2 - Coeficiente de Detecção da hanseníase em menores de 15 anos
Manaus, Interior e Estado, 1987 - 2011
Coef /100.000 hab.
100
Manaus
80
Estado
60
40
Interior
20
0
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Gráfico 1 - Coeficiente de Detecção da Hanseníase
Manaus, Interior e Estado - 1989 à 2011
COEF./ 100.000 hab.
100
Capital
Interior
Estado
76,38 66,96 74,65 81,06 45,7 56,72 38,97 32,37 29,1 28,69 28,8 21,18 20,19 13,65 11,15 13,09 11,97 8,04
38,16 43,5 31,88 31,05 28,59 25,81 27,57 22,74 20,7 17,38 22,35 18,74 16,14 12,34 12,45 13,92 9,29 9,54
54,09 53,34 49,93 52,28 35,75 38,97 32,4 26,82 24,26 22,11 25,05 19,76 17,84 12,9 11,89 13,56 10,45 8,89
7,1
7,36
7,25
6,62
8,59
7,71
7,05
4,63
5,72
5,52
5,79
5,67
3,73
5,56
4,76
ANO
4,72
4,78
4,75
Hiperendêmicohab
Muito Alto 10,0 hab
Manaus
Queda da Detecção no período foi de 91,2%
80
5,65
7,1
6,46
PARÂMETROS
Alto 5,0
Amazonas
Médio 2,5
Fonte:SINANET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
hab
hab
Baixo < 0,5/100.000 hab.
60
Interior
40
20
0
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Capital 89,32 89,32 86,21
63,2 70,67 71,77 63,82 64,63 72,38 60,28 56,01 42,68
ANO
36,3 42,99 38,96 30,59 26,75 20,43 21,71 17,55 18,12 15,37 14,68
Na detecção de casos em relação ao gênero a proporção
maior sempre foi entre os homens. Para o período de 2002 a
2011 a proporção de casos novos em mulheres apresentou uma
média anual em torno de 39,1%. Em 2011 foram detectados 234
(39,9%) casos em mulheres e a razão M/F foi de 1,5 (gráfico 3).
Interior 51,52 62,86 72,73 54,16 62,93 65,69 61,66 54,87 55,02 50,14 54,08 45,92 46,61 48,47 32,85 34,21 29,48 28,97 24,02 28,31 24,11 25,51 18,58
Amazonas 69,46
75,5 79,21 58,51 66,69 68,65 62,71
59,6 63,44 55,06 55,02
44,3 41,45 45,72 35,96 32,39 28,09 24,61 22,84 22,81 21,04 20,26 16,56
Hiperendêmico hab
Capital
Interior
Amazonas
Muito Alto 40,0
PARÂMETROS
Queda da Detecção no período foi de 76,1%
Alto 20,0
Médio 10,0
Gráfico 3 - Proporção de casos detectados de hanseníase segundo sexo
Amazonas, 2002 à 2011
hab
hab
hab
Baixo < 2,0/100.000 hab.
Fonte:SINANET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
%
70
60
Dentre as calhas de rios mais endêmicas no estado,
destacaram-se em 2011, a calha do Madeira com 32,07/100.000
hab., calhado do Juruá com 26,96/100.000 hab., calha do Purus
com 26,81/100.000 hab., calha do Baixo Amazonas com
21,82/100.000 hab e calha do Médio Amazonas com
19,55/100.000 hab.
Ressaltando-se que as calhas de rios mas endêmicas
encontram-se com as taxas de detecção consideradas de muito
alta endemicidade (figura 1).
50
40
30
20
10
0
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Masc
59,4
57,7
59,2
66,1
60,7
60,9
58
62,8
64,1
60,1
Fem
40,6
42,3
40,8
33,9
39,3
39,1
42
37,2
35,9
39,9
Anos
Fonte:SINANNET/DCDE/GEPI/Subinfor/ Fundação Alfredo da Matta
2011
...................................................................... 5
HANSENÍASE NO ESTADO DO AMAZONAS
Em relação à classificação operacional dos casos sempre
houve predomínio das formas Paucibacilares(PB). Nos últimos
anos a diferença existente entre os Paucibacilares e os
Multibacilares(MB) vem diminuindo e a partir de 2006 houve
predomínio dos casos MB. Em 2011 foram notificados 341
(58,2%) casos MB e a razão MB/PB foi de 1,4 (gráfico 4 ).
Gráfico 4 - Proporção de casos detectados de hanseníase segundo classificação
operacional para fins de tratamento - Amazonas, 2002 à 2011
%
70
Apresentou nos últimos 14 anos uma média de casos com
incapacidades de 8,0% com valor mínimo de 5,7% e máximo de
11,0%.
Em relação ao grau I a média foi de 17,0% apresentando
comportamento crescente.
Em 2011 dos 586 casos novos detectados, 554 (94,5%)
foram avaliados em relação ao grau de incapacidade e destes,
61 (11,0%) apresentaram grau II de deformidades, considerado
alto (≥ 10%) e 121 (21,8%) apresentaram grau I de
incapacidade.
A proporção de contatos examinados entre os contatos
registrados dos casos novos em 2011 foi de 42,1%, resultado
ainda precário segundo parâmetros do Ministério da Saúde.
60
50
40
Este indicador avalia a execução das atividades de
vigilância de contatos, que precisa ser implementada com
estratégias que melhorem esta cobertura, visto ser o grupo de
contatos o de maior risco em adquirir a doença (gráfico 7).
30
20
10
0
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
PB
56,7
51,2
50,2
50
46,9
45,8
48
44,5
48,2
41,8
MB
43,3
44,1
48,7
49,5
53,1
54,2
52
55,5
51,8
58,2
Sem Clas
0
4,6
1,1
0,4
0
0
0
0
0
0
Anos
Gráfico 7 - Percentual de Examinados entre os Contatos registrados de casos novos
de hanseníase Amazonas - 2009 - 2011
Fonte:SINANNET\DCDE\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
2010
2009
O indicador dos casos novos detectados e avaliados em
relação ao grau de incapacidade, em conjunto com o indicador
de casos com incapacidades permite um monitoramento
indireto da efetividade das atividades para o diagnostico
precoce e da prevalência oculta. No Amazonas a média de
casos avaliados nos últimos 14 anos foi de 95,6%, considerado
bom segundo parâmetro do Ministério da Saúde (gráfico 5).
Examinados
33,0%
Não examinados
56,5%
Não examinados
67,0%
Gráfico 5 - Percentual de casos novos detectados de hanseníase avaliados em relação ao
grau de incapacidade - Amazonas, 1998 - 2011
2011
Examinados
42,1%
Examinados
43,5%
Não examinados
57,9%
BOM
REGULAR
PRECÁRIO
PARÂMETROS:
%
50%
 %
120
75%
< 50%
Fonte:SINANNET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
100
No indicador de Coorte que avalia a qualidade da atenção
e do acompanhamento dos casos novos diagnosticados até a
completitude do tratamento, observou-se que 561 (79,8%)
saíram de alta por cura, este resultado ainda é considerado
regular (75 |- 90%) segundo parâmetros do M.S
80
60
40
20
0
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
Avaliados
97,4
98
97,7
97
93,3
94,2
97
94,6
96,8
93,4
96,1
92,7
95,3
94,5
N.aval./Sem inf
2,6
2
2,3
3
6,7
5,8
3
5,4
3,2
6,6
3,9
7,3
4,7
5,5
Avaliados
Os dados de prevalência no Estado para o período de
1987 a 2011 mostram uma tendência descendente, com uma
redução de 97,8% (passou de 123,95/10.000 hab. para
2,72/10.000 hab.).
Anos
N.aval./Sem inf
BOM
REGULAR
PRECÁRIO
PARÂMETROS:
Fonte:SINANNET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
90 %
90%
75%
< 75%
Os casos avaliados que apresentaram deformidades
vinham se mantendo em níveis considerados médio (10 --| 5%)
segundo parâmetro do Ministério da Saúde, fato que mudou em
2011, que passou para o nível alto indicando que a detecção de
casos novos não foi realizada oportunamente (gráfico 6).
Gráfico 6 - Percentual de casos novos de hanseníase segundo grau de incapacidade
Amazonas, 1998 - 2011
A meta do Ministério da Saúde é reduzir a menos de 1
caso em 10.000 hab. até o ano de 2015.
Apresentando um nível de endemicidade considerado
médio. A razão P/D em 2011 foi de 1,6 demonstrando que ainda
existe uma disparidade entre o volume de casos diagnosticados
que entram no sistema e os que saem da prevalência de alta por
cura (gráfico 8).
Gráfico 8 - Coeficiente de Prevalência da Hanseníase da Capital, Interior e Estado,
1987 à 2011
COEF./ 10.000 hab.
140
%
120
100
100
80
Amazonas
Manaus
80
60
Interior
60
40
40
20
20
0
0
Grau 0
Grau I
Grau II
Anos
98
99
00
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
74,4
15,7
9,9
78,5
13,9
7,6
82
11,3
6,7
77,9
13,5
8,6
82,3
11,5
6,2
79,2
13,8
7
79,6
13,2
7,2
78,7
15,6
5,7
75,5
17,1
7,4
65,3
26,9
7,8
68,5
23,2
8,3
70,2
19,5
10,3
70,9
20,8
8,3
67,1
21,8
11
87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Capital 117,88 123,8 115,13 106,43 91,01 46,84 44,59 36,73 35,87 35,94 18,25
Interior 129,28
Amazonas 123,95 127,61 109,51 91,99 78,55 51,58
39,8 33,33
32,6 31,16 17,39 12,77 11,21
Capital
Grau 0
Grau I
13,2 12,22 10,11
131 104,43 78,79 66,99 55,88 35,26 30,11 29,51 26,67 16,58 12,37 10,24
Interior
7,47
6,03
6,15
4,95
3,9
3,59
3,14
4,46
2,43
2,2
2,39
9,37 7,45
6,99
7,27
6,89
5,76
5,48
3,83
2,86
3,6
3,31
3,08
9,74 7,46
6,51
6,71
5,91
4,81
4,52
3,47
3,64
3
2,74
2,72
Amazonas
Hiperendêmico 20,0/10.000 hab
Grau II
Muito Alto 20,0 10,0/10.000 hab
BAIXO
ALTO
MÉDIO
Queda da Prevalência no período foi de 97,8%
PARÂMETROS
PARÂMETROS:
Fonte:SINANNET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
< 5%
6
ANO
5%
10%
10 %
Fonte:SINANET\GEPI\Subinfor\ Fundação Alfredo da Matta
......................................................................
Alto 10,0 5,0/10.000 hab.
Médio 5,0
1,0/10.000 hab
Baixo < 1,0/10.000 hab.
2011
DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2011
Perfil clínico-epidemiológico das doenças
sexualmente transmissíveis em crianças
atendidas em um centro de referência na
cidad de Manaus, Amazonas, Brasil
Autor(es): Ribas, C.B.Rocha; Cunha, M.G.S.;
Schettini, A.P.M.; Ribas, J.; Santos, J.E.B.;
Fonte: An Bras Dermatol, 2011;86(1),p80-86
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000100010
Resumo/Abstract: FUNDAMENTOS: Doenças Sexualmente
Transmissíveis em crianças permanecem um problema de
saúde pública pouco estudado, sendo ainda necessários [...]
Pioderma gangrenoso: apresentação
clínica de difícil diagnóstico
Autor(es): Santos, M.; Talhari, C.; Rabelo, R. F.;
Schettini, A.P.M.; Chirano, C.A.; Talhari, S.;
Fonte: An Bras Dermatol 2011; 86(1):p. 153-6
D i s p o n í v e l
e m :
http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n1/v86n1a25.pdf
Resumo/Abstract: Pioderma gangrenoso e uma dermatose
cutanea ulcerativa incomum, associada a uma variedade de
doencas sistemicas, incluindo doenca inflamatoria [...]
Você conhece esta síndrome?
Autor(es): Lima, L.L.; Ribas, C. B. R.; Pereira,
P. M. R.; Eiras, J. C.; Schettini, R. A.
Fonte: An Bras Dermatol. 2011;86(1):165
Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000100031
Resumo/Abstract:
A Síndrome de Huntchinson-Gilford (Progeria) é uma rara
doença autossômica dominante, caracterizada pelo
envelhecimento precoce. Relata-se caso de uma criança [...]
Rabdomiossarcoma alveolar cutâneo
primário em paciente pediátrico
Autor (es): Lima, L.L.; Rodrigues,
C.A.C.;Pereira, P.M.R.; Schettini, A.P.M.;
Tupinambá, W. L.;
Fonte: An Bras Dermatol. 2011;86(2):p.363-5.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n2/v86n2a25.pdf
Resumo/Abstract: O rabdomiossarcoma e o tumor de partes
moles mais comum na infância, sendo raro [...]
Perfil nosológico de centro de referência
em dermatologia no estado do Amazonas Brasil
Autor(es): Raposo, A.A.; Schettini, A.P.M.;
Sardinha, J.C.G.; Pedrosa, V.L.;
Fonte: An Bras Dermatol. 2011;86(3):463-8
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n3/v86n3a07.pdf
Resumo/Abstract: FUNDAMENTOS: As doenças de pele
estao associadas a alta morbidade, baixa mortalidade e baixa
proporção de hospitalização. Entretanto, podem causar [...]
Hemangiomas periorbitários: necessidade
de conduta ativa - Relato de dois casos.
Autor(es): Pereira, P.M.R.; Rodrigues, C.A.C.;
Lima, L.L.; Mariano, A.V.O.; Romero, S.A.R.
Fonte: An Bras Dermatol 2011; 86(3):p. 545-8
Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000300018
Resumo/Abstract: Hemangioma é o tumor mais comum da
infância, frequentemente situado na cabeça e pescoço. A
órbita é frequentemente acometida e indica intervenção [...]
2011
Reprodutibilidade do diagnóstico
histopatológico de dermatoses por
fotomicrografias digitais versus microscopia
óptica convencional
Autor(es): Pereira, P.M.R.; Rodrigues, C.A.C.;
Lima, L.L.; Mariano, A.V.O.; Romero, S.A.R.
Fonte: An Bras Dermatol 2011; 86(3):p. 545-8
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000300018
Resumo/Abstract: FUNDAMENTOS: A telepatologia é
considerada boa alternativa para consultas de segunda opinião.
Sua implementação é desejável, mas estudos que confirmem sua
aplicação prática são necessários. [...]
Genotyping of two neisseria gonorrhoeae
fluroquinolone-resistant strains in the
brazilian amazon region
Autor(es): Ferreira, W.A.; Ferreira, C.M.; Naveca,
F.G.; Almeida, N.C.O.S.; Vasconcelos, V.S.;
Gomes, J.S.; Silva, M.F.P.; Alecrim, M.G.C.;
Fonte: Mem Inst Oswaldo Cruz 2011; v 196(5):p. 629-631
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0074-02762011000500018
Resumo/Abstract: We report two ciprofloxacin and ofloxacinresistant Neisseria gonorrhoeae strains that were isolated from the
urethral discharge of male patients at the sexually transmitted [...]
Extended-spectrum beta-lactamas-producing
bacteria isolated from hematologic patients in
Manaus, state of Amazonas, Brazil
Autor(es): Ferreira, C.M.; Ferreira, W.A., Almeida,
N.C.O.S.; Naveca, F.G.; Barbosa, M.Gr.V.;
Fonte: Brazilian Journal of Microbiology 2011; v
42:p. 1076-1084
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bjm/v42n3/v42n3a28.pdf
Resumo/Abstract: Antibiotic therapy in hematologic patients, often
weak and susceptible to a wide range of infections, particularly
nosocomial infections derived from long hospitalization periods, is
a challenging issue. This paper presents ESBL-producing [...]
STI MANAGEMENT AND CONTROLE IN LATIN
America: where do we stand and where do we
go from here?
Autor(es): Garcia, P.J.; Benzaken, A.S.; Galban, E.
Fonte: Sex Transm Infect 2011; v 87:ii7 - ii9
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_2/ii7.full
Resumo/Abstract: Introduction. Control of sexually transmitted
infection (STI) remains challenging in most regions; Latin America
(LA) is no exception. The Latin American and Caribbean
Association for the Control of Sexually Transmitted [...]
Cost-effectiveness of introducing rapid
syphilis testing in the Amazon Region, Brazil
Autor(es): Carvalho, C.H. ; Benzaken, A. ;
Peeling, R.; Santos, A.; Terris-Prestholt, F.
Fonte: Sexually Transmitted Infections, v. 87, p.
A333-A333, 2011.
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_1/A333.1
Resumo/Abstract: Background This study aims to estimate the
costs-effectiveness of introducing a universal syphilis screening
and treatment package with an enhanced quality assurance
system among isolated indigenous populations in the Amazon
region of Brazil. [...]
......................................................................
7
DEPARTAMENTO DE ENSINO E PESQUISA
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DA FUNDAÇÃO ALFREDO DA MATTA - 2010
DST e suas determinantes: quatro anos de
vigilância em um centro de sentinela no
estado do Amazonas - Brasil
Autor(es): Pedrosa, V.L.; Galban, E.; Benzaken,
A.S.; Vasquez, F.G.; Palheta Junior, J.I.L.;
Fonte: DST - J bras Doenças Sex Transm 2011;
23(2):57-65.
D i s p o n í v e l e m : h t t p : / / w w w. d s t . u f f . b r / r e v i s t a 2 3 - 2 - 2 0 11 / 3 DST%20e%20suas%20Determinantes%20Quatro%20Anos%20de%
20Vigilancia.pdf
Resumo/Abstract: Introdução: apesar da enorme magnitude e
transcendência, a informação disponível sobre as DST
diferentes do HIV/aids é muito limitada na maior parte [...]
Field performance of a rapid point-of-care
diagnostic test for antenatal syphilis
screening in the Amazon region, Brazil
Autor(es): Benzaken, A.S.; Sabido, M.;
Galban, E.; Pedroza, V.; Araujo, A. J. G.;
Peeling, R. W.; Mabey, D
Fonte: International Journal of STD & AIDS 2011; v. 22; p.15-18
Disponível em: http://www.iusti.org/sti-information/Journals/pdf/IJSA-10145.pdf.
Resumo/Abstract: Summary: We evaluated an
immunochromatographic point-of-care (POC) syphilis test in
712 pregnant women under field conditions in [...]
Antiretroviral drug resistance in a
respondent-driven sample of HIV-infected
men who have sex with men in Brazil
Autor(es): Bermúdez-Aza, E.H.; Kerr, L.R.F.S.;
Kendall, C.; Pinho, A.A.; Melo, M.B.; Mota,
R.S.; Guimarães, M.D.C.; Alencar, C.S.; Brito,
A.M.; Dourado, I.C.; Batista, S.M. B.; Abreu, F.;
Oliveira, L.C.; Moraes, A.S.; Benzaken, A.S.; MerchanHamann, E.; Freitas, G.M.B.; Mc-Farland, W.; Albuquerque, E.;
Rutherford, G.W.; Sabino, E;
Fonte: Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes.
2011;V.57:S186-S192
Disponível em: http://journals.lww.com/jaids/Fulltext/2011/08153/
Antiretroviral_Drug_Resistance_in_a.10.aspx
Resumo/Abstract: BACKGROUND: There are few studies on
HIV subtypes and primary and secondary antiretroviral drug
resistance (ADR) in community-recruited samples in Brazil. [...]
Reliability of self-report of HIV status
among men who have sex with men in Brazil
Autor(es): Mota, R.S.; Kerr, L.R.F.S.; Kendall,
Carll; Pinho, A.A.; Melo, M.B.; Dourado, I. C.;
Guimarães, M.D.C.; Brito, Ana Maria de ;
Batista, S.M.B.; Abreu, F.; Benzaken, A.S.;
Oliveira, L.C.; Moraes, A.S.; MerchanHamann, E.; Freitas, G.M.B.; Albuquerque, E.; Mc-Farland, W.;
Rutherford, G.W.
Fonte: Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes.
2011;V.57:S153-S156
Disponível em: http://journals.lww.com/jaids/Fulltext/2011/08153/
Reliability_of_Self_Report_of_HIV_Status_Among_Men.5.aspx
Resumo/Abstract: Introduction: The aim of this study was to
evaluate the reliability of self-reported HIV among men who have
sex with men (MSM) in Brazil. [...]
Increasing access to HIV and syphilis
screening in remote areas using rapid tests
Autor(es): Benzaken, A.; Pinto, V.M.; Carvalho,
C.H.; Peeling, R.
Fonte: Sexually Transmitted Infections, v. 87, p.
A2-A2, 2011
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_1/A2.1
Resumo/Abstract: Background Syphilis continues to be a public
health problem in Brazil, particularly among populations with
limited access to health services [...]
Behavioural and biological surveillance
among man who have sex with man using
respondent-driven sampling methodology in
Manaus, Amazon, Brazil
Autor(es): Benzaken, A.S.; Galban, E.G.;
Benzaken, N.S.; C.K,; Pinho, A. ; Mello, M.;
Vasquez, F.; Barros, C.A.; Sansigolo Kerr, L.R.F.
Fonte: Sexually Transmitted Infections, v. 87, p. A141-A141, 2011.
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_1/A141.1
Resumo/Abstract: Background Syphilis continues to be a public
health problem in Brazil, particularly among populations with
limited access to health services [...]
Neisseria gonorrhoeae antimicrobial
susceptibility in Latin America and the
Caribbean (2000-2009) - a contribution to the
treatment guidelines revision
Autor(es): Starnino, S. ; Liao, M. ; Ruben, M. ;
Storey, A. ; Dillon, J. A. R. ; Benzaken, A.;
Fonte: Sexually Transmitted Infections, v. 87, p. p117-p118, 2011.
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_1/A117.3
Resumo/Abstract:Background Active surveillance of the
antimicrobial susceptibility (AS) of Neisseria gonorrhoeae (Ng) [...]
Survey of methodology used for the
identification and antimicrobial susceptibility
testing of Neisseria gonorrhoeae in Latin
America and the Caribbean
Autor(es): Starnino, S. ; Liao, M. ; Ruben, M. ;
Storey, A. ; Dillon, J. A. R. ; Benzaken, A.;
Fonte: Sexually Transmitted Infections, v. 87, p. p172-p172, 2011.
Disponível em: http://sti.bmj.com/content/87/Suppl_1/A117.3
Resumo/Abstract:Background The Gonococcal Antimicrobial
Susceptibility Surveillance Program in Latin America and [...]
Expediente:
O Boletim Epidemiológico é uma Governador
publicação anual de divulgação da Omar José Abdel Aziz
Fundação Alfredo da Matta - FUAM.
Secretário de Estado da Saúde
Colaboradores:
Wilson Duarte Alecrim
Felicien Vásquez
Gedalva Silva
Diretor Presidente da FUAM
Tiragem:
Carlos Alberto Chirano Rodrigues
Raíra Costa
750 exemplares
Diretor Técnico
Luiz Cláudio Dias
Gerente de Epidemiologia
Leila Melo Brasil
Diretor Administrativo -Financeiro
Sebastião Pascoal de Faria
Subgerente de Informação em Saúde
Jamile Izan Lopes Palheta Junior
Departamento de Controle de
Doenças e Epidemiologia
Valderiza Lourenço Pedrosa
Depto. de Ensino e Pesquisa
Rossilene Conceição da Silva Cruz
Referência do Boletim: Como um todo: BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO. Manaus: Fundação Alfredo da Matta, 2000 - . Anual
8
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2011
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