Nota de Prensa - Santander Financiamentos

Nota de Imprensa
Santander traz o músico espanhol Carlos Nuñez para tournée brasileira em
quatro capitais, durante os meses de setembro e outubro
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo são as cidades que recebem
“o Jimi Hendrix da gaita”, segundo Scott Lewellyn, da Billboard
O músico também recebe rasgados elogios de outros críticos, como para FrançoisXavier Gómez, do Libération, “a única estrela planetária da gaita”
Para Manuel Rivas, do El País, Nuñez é “o novo rei dos celtas”
Já Xabier Rekalde, do El Mundo, chama o artista de “o gaiteiro de ouro”
Bob Flynn, do The Guardian, não deixa dúvidas e afirma: “Gaiteiro como se tocasse
Coltrane ou Hendrix”
São Paulo, 5 de setembro de 2011 – O artista Carlos Nuñez Muñoz, natural da cidade
portuária de Vigo, hoje a mais populosa da Galícia, faz tournée brasileira em quatro
capitais com o apoio e patrocínio do Santander. Representante da música tradicional da
Galiza, Nuñez toca gaita-de-fole, ou, mais especificamente, gaita galega, e foi um dos
responsáveis pelo ressurgimento do estilo em seu país. Em 2004, participou da trilha sonora do
filme Mar Adentro, do diretor Alejandro Amenábar, que faturou o Oscar de melhor filme
estrangeiro.
A agenda de shows começa pelo Rio de Janeiro, em 28 de setembro, às 21 horas, no
Espaço Tom Jobim. Já Belo Horizonte, recebe o galego em 29 de setembro, às 21 horas, no
Teatro Dom Silvério. Porto Alegre é a terceira capital da tournée, com espetáculo previsto para
1º de outubro, às 21 horas, no Teatro CIEE. São Paulo encerra as apresentações no Brasil, em
2 de outubro, às 18h, no Sesc Bom Retiro.
Com participações de músicos da Galícia e Irlanda e convidados brasileiros, grupo é
formado por Carlos Nuñez (gaita de fole, flautas, ocarina), Pancho Alvarez (bouzouki), Xurxo
Nuñez (percussão) e Niamh Ni Charra (rabeca irlandesa e concertina). Todos são originários
da Galícia, com exceção de Niamh Ni Charra que é irlandesa.
Com projetos que respeitam repertórios nacionais e internacionais, o Santander atua na
área da cultura promovendo iniciativas multidisciplinares e contemporâneas. Para Marisa
Monteiro, Gerente de Eventos, Patrocínios, Promoções e Iniciativas Culturais do Santander,
apoiar a tournée brasileira de um artista que vendeu 1 milhão de discos no mundo e foi
nomeado Embaixador Europeu do Meio Ambiente, marca a trajetória de mudanças no modelo
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de atuação do banco, que realiza projetos inseridos na indústria criativa por meio da troca de
conhecimento.
TOURNÉE BRASILEIRA CARLOS NUÑEZ
Rio de Janeiro, 28 de setembro, às 21 horas, no Espaço Tom Jobim
Belo Horizonte, 29 de setembro, às 21 horas, no Teatro Dom Silvério
Porto Alegre, 1º de outubro, às 21 horas, no Teatro CIEE
São Paulo, 2 de outubro, às 18 horas, no SESC Bom Retiro
Sobre o artista Carlos Nuñez
Recentemente, Carlos assinou a trilha do novo espetáculo do Grupo Corpo, em parceira
com José Miguel Wisnik, com as participações especiais de Milton Nascimento e Chico
Buarque. Ele é considerado um dos mais sérios e brilhantes nomes da música internacional da
atualidade. Iniciou aos oito anos de idade, quando decidiu aprender dos velhos mestres os
segredos da música tradicional e da gaita. Aos 12 anos, foi convidado a tocar como solista com
a Orquesta Sinfônica de Lorient uma composição do irlandês Shaun Davey. Pouco depois,
começou a estudar flauta no Conservatorio de Madrid, com diversas e importantes
qualificações.
Em 1989, gravou, pela primeira vez, com o grupo Chieftains, para a trilha sonora do
filme A Illa do Tesouro, protagonizado por Charlton Heston e Oliver Reed. Desde esta data,
Carlos é considerado o sétimo Chieftain e junto com eles foi agraciado com um Grammy, pelo
disco conjunto Santiago e tem atuado com eles no Carnegie Hall, de Nova York e no Royal
Albert Hall, de Londres.
Em 1996, lançou A irmandade das estrelas, seu primeiro álbum solo, momento em que
já era um artista reconhecido em todo o mundo. O disco vendeu mais de 150.000 cópias na
Espanha e significou a maioridade da música celta na Espanha. Em A irmandade das estrelas
colaboraram mais de 50 músicos, como The Chieftains, Ry Cooder, Luz Casal e Dulce Pontes.
Em 1999, editou Os amores libres, seu segundo álbum, que vendeu mais de 250.000
exemplares na Espanha, um acontecimento extraordinário para a música galega com alcance
internacional. Gravado em dez países diferentes ao longo de dois anos, Os amores libres
explorava as conexões entre a música celta e o flamenco, com participação de artistas como
Jackson Browne, Noa, Mike Scott (de The Waterboys), Teresa Salgueiro (de Madredeus),
Carmen Linares, Vicente Amigo, Cañizares, Carles Benavent, Sharon Shannon, Dan Ar Braz,
músicos andaluses do Marrocos e ciganos da Romênia.
Seu terceiro disco, Mayo longo, lançado em 2000, trazia influências do pop, que
aumentou o seu reconhecimento popular, alcançando o primeiro lugar nas mais importantes
radio. Foi também o descobrimento de Carlos como compositor, numa canção em colaboração
com Roger Hodgson (do Supertramp), e outras escritas com Sharon Shannon, Liam O’Flynn ou
Ronnie Drew (do The Dubliners).
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Em 2002, Todos os Mundos, uma antologia lançada pela BMG, que incluía uma seleção
de sua obra, gravações que realizara para discos de outros artistas, como The Chieftains,
Andreas Vollenweider, Sharon Shannon e Liam O’Flynn.
Com 30 anos, edita seu primeiro disco com a gravadora Sony, Almas de Fisterra, de
2003, que significou o seu lançamento no mercado francês. Um disco de irmandade entre as
Finisterras, a espanhola e a de Bretanha, esta Galicia sonhada do Noroeste de França.
Durante três anos – em que praticamente viveu na Bretanha - Carlos selecionou o
melhor das músicas deste mítico país de druidas, magos, dolmens e menires. Lançou um livro
de experiências “Entre Fisterras”, editado por Xerais, e um documentário para France 3. Carlos
foi acompanhado neste disco pelos melhores músicos da Bretanha, alguns lendários, como
Alan Stivell, o guitarrista Dan Ar Braz ou o bardo Gilles Servat; outros desconhecidos, como
velhos músicos da Bretanha, que conservam todo o sabor e a pureza da mais autêntica música
celta, além das colaborações de figuras internacionais, como Jordi Savall, com sua viola de
gambá, Liam O’Flynn, na gaita irlandesa, a voz de fada da famosíssima irlandesa, Eimear
Quinn e Montserrat Caballé, cantando o Salve Regina, acompanhada de um coro gregoriano
galego.
Em 2004, a primeira grande colaboração de Carlos no mundo do cinema, quando
Alejandro Amenábar pediu a ele uma canção do primeiro disco para sua nova película Mar
Adentr. Carlos acabou participando de toda trilha da película, que ganharia um Oscar, 14
Premios Goya, incluindo o de música.
No mesmo ano, no Auditorio de Castrelos, em Vigo, gravou ao vivo um espetacular
DVD e um CD, Carlos Núñez & Amigos, ante 30 000 pessoas, que chegou a DVD de ouro. Há
20 anos, Carlos pisara pela primeira vez este palco, tinha 13 anos e ali conheceu a The
Chieftains, que ficaram impressionados com aquele rapaz, já um mestre da gaita. Ao cumprir
33 anos, quis unir as duas celebrações com um concerto no mesmo palco que o descobriu
como artista. Reuniu seus velhos amigos: The Chieftains, a acordeonista irlandesa Sharon
Shannon, o argentino León Gieco, e a banda de gaiteiros The National Youth Pipe Band of
Scotland.
Agora, apresenta um novo disco, Cinema do Mar, no qual explora o mundo das trilhas
sonoras, desde Mar Adentro até as varias trilhas que têm participado ultimamente, sobretudo
em Japão, passando por versões celtas de grandes clássicos do cinema. No disco, colaboram
Chieftains, Dulce Pontes, Ryuichi Sakamoto, Altan, Solas, Juan Manuel Cañizares. O disco
está acompanhado de um documentário de uma hora, baseado em imagens inéditas rodadas
pelo próprio Carlos, montadas com grande dinamismo e humor, pelo novo cineasta Robert
Bellsolá, que nos mostram uma visão desconhecida de Carlos e o seu particular jeito de viver e
de fazer música.
Em 2010, a Sony editou internacionalmente o seu último trabalho "Alborada do Brasil",
onde busca as conexões entre a Música Celta e a Brasileira, com as participaçoes especiais de
Adriana Calcanhotto, Lenine, Carlinhos Brown, Fernanda Takai, e Dominguinhos. O CD foi
qualificado de "Ótimo", pela Folha de São Paulo, "Apaixonante" por Le Monde (França),
"Surpreendente" pelo El País (Espanha), "Indispensável" pelo Clarín (Argentina) e recebeu o
Premio da Crítica Alemã, por ser uma "gravação artística excepcional". Sua apresentação ao
vivo no Reino Unido foi acolhida com 5 estrelas pelo The Times.
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