UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – UFBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED LINHA DE ESTUDO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTE E LAZER - LEPEL PEDAGOGIA SOCIALISTA NA ESCOLA CAPITALISTA José Fernandes Maciel Lima APRESENTADO À Profa. Celi Zülke Taffarel (Doutora) SALVADOR JULHO / 2009 PEDAGOGIA SOCIALISTA NA ESCOLA CAPITALISTA JOSÉ FERNANDES MACIEL LIMA Licenciado em Educação Física pela UCSAL. Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação pela UNEB. Ex-integrante do Grupo de Pesquisa Científica CONTEXTO da UNEB. Integrante do Grupo de Pesquisa LEPEL (Linha de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer) da UFBA. Técnico da Coordenação de Educação Física e Esporte Escolar – CFE/SEC. Integrante do Grupo de Estudos sobre Currículo da CFE/SEC. Rua Matias de Albuquerque n° 221, Uruguai, Salvador – BA, CEP 40.450-540, E-mail: [email protected] RESUMO O texto procura mostrar a evolução do processo educativo brasileiro, que mesmo dentro do sistema capitalista de administração e produção, lança mão de uma metodologia de ensino socialista em busca da sua necessária qualificação. Enfatiza o aluno como sujeito da educação, foca a necessidade do conhecimento sobre a dinâmica da aprendizagem no interior do seu cérebro e discute a intencionalidade dos currículos. Palavras - Chave: Ritmo biológico ; cérebro ; saúde do corpo ; deslocamento do foco ; currículo ; aprendizagem. PEDAGOGIA SOCIALISTA NA ESCOLA CAPITALISTA Mesmo na sociedade capitalista existem possibilidades, que precisam ser exploradas, de realização de um trabalho educativo no qual o educador se relacione conscientemente. (NEWTON DUARTE). O ensino focado na aprendizagem e no aluno como sujeito, que direciona o processo de elaboração do novo currículo escolar em fase de discussão nacional, sinaliza para a intencionalidade governamental de efetiva educação emancipatória do seu povo, independente do ideário contido no modelo pedagógico a ser adotado. A escola capitalista, mesmo usando o discurso da busca constante de mais qualidade na educação, o que se verifica é a cada dia as instituições de ensino apressarem-se no atendimento da mão de obra nos moldes das necessidades empresariais imediatas, deixando em segundo plano a educação plena da sua juventude. Nas administrações dos países capitalistas, a qualidade educacional buscada tem como parâmetro as necessidades do mercado empregador e não o fato do povo estar sendo realmente instruído e emancipado. A prova disso é o uso que se faz do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes - PISA, órgão encarregado de executar avaliações internacionais periódicas e divulgar seus resultados, criado para instrumentalizar as nações nos seus respectivos planejamentos educacionais, com o objetivo “explícito” de dar qualidade à educação de toda a humanidade. Não podendo abranger a totalidade dos conhecimentos ensinados nas escolas, esses exames avaliativos limitaram-se aos saberes da matemática, das ciências e da língua pátria oficial de cada nação, como amostragem para diagnosticar todo o universo desenvolvido no processo ensino/aprendizagem. Como o objetivo maior está oculto, os currículos escolares são alterados em função do PISA ou da proximidade de exames vestibulares. Elevam-se os pesos no currículo das disciplinas constantes nas avaliações e reduzem-se os de outras para não alterar o tempo de permanência dos estudantes na escola. Com essa manobra, a importância da Educação Física na formação do aluno, que parecia estar consolidada após sua integração à Base Nacional Comum, viu-se ruída na primeira oportunidade em que tais ações educacionais precisaram ser implantadas. Sua carga horária foi reduzida para permitir a viabilização da nova alteração. Conscientemente ou não, acabam sendo aumentadas as cargas de trabalho cerebral para além dos limites biológicos dos alunos, fruto da necessidade de alterações, também, nas Quotas de Trabalho Semanal - QTS. O tempo biológico necessário para a aprendizagem quando não é obedecido, permitem retrocessos pedagógicos irrecuperáveis, o que termina provocando a inversão dos resultados pretendidos. Cláudio Moura Castro, na sua coluna “Ponto de Vista” da Rev.Veja (2 mai.2007), “O ensino médio congestionado”, resumiu numa frase, os modelos de ensino que não levam em consideração o ente mais importante do processo, o ser humano alvo do aprendizado. “O preço de ensinar de mais é que os alunos aprendem de menos”. As duas últimas avaliações sobre a qualidade do ensino brasileiro, efetuadas pelo próprio PISA, mostraram a progressiva elevação do número de analfabetos funcionais saídos dos cursos fundamental e médio. Elas constatam o equívoco da política educacional adotada, de simples aumento do peso de disciplinas teóricas no currículo escolar, como Língua Portuguesa e Matemática, com a conseqüente redução nas áreas práticas, como foi o caso da Educação Física. Um currículo para a formação humana precisa ser situado historicamente, uma vez que os instrumentos culturais que são utilizados tanto na mediação do desenvolvimento, como na dinâmica das funções psicológicas superiores, se modificam com o avanço tecnológico e científico. O avanço nas várias áreas do conhecimento que estudam o ser humano em toda sua complexidade, principalmente na área da neurociência (relacionada ao funcionamento biológico-cultural do cérebro), nos traz hoje outra dimensão para o ensino e aprendizagem. Segundo Elvira Souza Lima (2008), as artes englobam atividades datadas de milênios na espécie humana, que proporcionaram o desenvolvimento cultural, produziram práticas científicas e a sistematização do conhecimento. Desde os primeiros currículos escolares elaborados, as artes fazem parte dos conhecimentos operacionalizados para a aprendizagem. O que hoje necessita comprovação científica para justificar sua manutenção no currículo escolar, já era do conhecimento dos educadores nos primórdios do ensino formal em busca dos mesmos fins: uma melhor formação humana. A imaginação, fenômeno responsável pela transformação da natureza em meios de produção (Marx), desempenha um papel central na aprendizagem e deve, portanto, ser considerada no planejamento, na alocação de tempo para as atividades dentro e fora da sala de aula e nas situações comuns do cotidiano escolar. As artes desempenham importante papel nesse processo. Pedagogia socialista é uma denominação que está servindo a dois grupos distintos: a) ao socialismo utópico ou social-democrata, que segundo Engels (2005) não atua no interesse do proletariado; e b) ao socialismo científico ou marxista que defende o ensino público gratuito e de qualidade objetivando a real emancipação dos indivíduos. A pedagogia socialista ou socialismo científico de Marx, como mostra Manacorda (2002), aparece na história como movimento revolucionário situado ideologicamente entre o “conservantismo intransigente” da igreja católica e o “progressismo moderado” das sociedades bíblicas (protestantes). Mostrava-se contrária, tanto ao democratismo do pequeno-burguês, como ao anarquismo que desejava a tudo destruir, inclusive a cultura. Saviani (2008) esclarece que esse socialismo representa uma fase provisória, um movimento preparatório para ingresso no comunismo. A pedagogia socialista científica de Manacorda ou a pedagogia marxista de Saviani entendem que o desenvolvimento da sociedade se dá pela ação dos homens na história. Para Saviani (2008), as novas formas sociais vão superando as anteriores e incorporando-as aos elementos antes desenvolvidos, os quais se integram ao acervo cultural da humanidade. Durante a fase da pedagogia socialista científica, os trabalhadores deverão assumir o controle da sociedade e precisarão se utilizar do Estado como instrumento para socializar os meios de produção e eliminar as diferenças de classes. Consolidada essa fase, quando já não exista mais classes e não haja mais necessidade de Estado, toda a produção estará voltada para o bem comum, o que configurará o comunismo. A pedagogia socialista, então, representa um complexo de ações de caráter provisório, sem os quais não poderá ser alcançado o comunismo, de onde emergirá o novo homem, o homem plenamente desenvolvido. Para Lessa e Tonet, enquanto no comunismo entre o indivíduo e o gênero humano haverá sempre uma relação de enriquecimento mútuo, no capitalismo é impossível uma relação harmônica. Capital e trabalho, interesse privado e interesse público, indivíduo e coletividade, classes sociais superiores e classes sociais inferiores, representam conflitos de relacionamento em que a imposição da submissão sempre estarão presentes. Como, somente o indivíduo socialmente desenvolvido, complexo, reúne condições para integrar uma sociedade comunista, esta só poderá ser estabelecida após a preparação desses indivíduos, o que ocorrerá durante a fase de desenvolvimento do socialismo. A pedagogia socialista na nova proposta curricular da escola capitalista. O tópico central da educação na rede estadual de ensino da Bahia durante a ”Semana Pedagógica / 2009”, foi o ”deslocamento no foco” do ”ensino” para a ”aprendizagem”. Saviani (2008) tratando sobre pedagogia e teoria da educação, descreve que a pedagogia tradicional centrada nas teorias de ensino foi dominante até o final do século XIX. No final do século XX começou a se deslocar para as teorias da aprendizagem, do como aprender. No texto “Escola Pública e Universidade: construindo referências para o desenvolvimento da Educação Física na Bahia (2007)”, Kelly Cristina Costa e Celi Zulke Taffarel, respectivamente coordenadora de Educação Física e Esporte Escolar – CFE na Secretaria da Educação do Estado da Bahia – SEC e diretora da Faculdade de Educação – FACED da Universidade Federal da Bahia – UFBA, depois de discorrerem sobre ações que ambas desenvolvem por força de convênio entre os dois órgãos que comandam, finalizam o trabalho considerando: Concluímos que a construção da política pública para a educação física e o esporte passa necessariamente pelas alterações curriculares na universidade e nas escolas públicas. Passa pela alteração do trabalho pedagógico na escola pública, no trato com o conhecimento, objetivos e avaliações, tanto das orientações mais gerais – plano nacional e estadual – quanto no interior das escolas e nas aulas de Educação Física, o que requer investimentos em planos de cargos e salários, na formação e capacitação dos professores, nas condições de trabalho e nas articulações da política cultural no município, no Estado e no país, que queremos soberana e com o povo feliz (Costa e Taffarel). Tal diagnóstico representa uma clara necessidade de mudança, em razão das políticas equivocadas em operacionalização na escola capitalista. Em 2008, o Ministério da Educação – MEC através da Secretaria de Educação Básica distribuiu um documento, de orientação e capacitação a todos os envolvidos na área pedagógica, denominado “Indagações sobre o Currículo”, com o objetivo de deflagrar um processo de debate, a nível nacional, sobre a concepção de currículo e o seu processo de elaboração, ação essa que na SEC está sendo realizada no primeiro semestre de 2009 através de Grupos de Estudo. Trata-se de um documento composto por cinco fascículos, cada um com o seu eixo de abordagem específico. Miguel Arroyo; Elvira Souza Lima; Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau; Luiz Carlos de Freitas e Cláudia de Oliveira Fernandes; e Nilma Lino Gomes; compõem o grupo de autores responsáveis pela elaboração dos fascículos orientadores no documento, de clara teoria socialista, necessária para o momento financeiro global e educacional local que nos afeta. Neles orientam como responder às indagações: Currículo: o que é? Para que serve? A quem se destina? Como se constrói? Como se implementa? Que diálogo é possível entre a teoria acumulada e as propostas e práticas de reorientação curricular? Qual o papel da docência, da pedagogia e da escola? A quem cabe a tarefa de captar essas indagações e trabalhá-las? O tempo biológico necessário ao ser humano para a apreensão do conhecimento; a hierarquização dos saberes; os pré-julgamentos e classificações das capacidades de aprendizagens dos alunos; o nível estabelecido para as avaliações; a organização dos tempos escolares; a diversidade e a cultura; constituem os temas principais que são abordados e sugeridos para os debates. Segundo Manacorda (2002), no século XIX, por ocasião do “I Congresso da Internacional dos Trabalhadores” realizado em Genebra, Marx define o seu entendimento sobre educação, na Instrução aos Delegados: “Por instrução nós entendemos três coisas: Instrução intelectual; educação física, assim como é ministrada nas escolas de ginástica e pelos exercícios militares; e treinamento geral de todos os processos de produção para a capacitação do manuseio dos instrumentos elementares de todos os ofícios”. Quando Marx, o mais destacado dos humanistas, estabelece as três ações pedagógicas essenciais para o processo educacional, tem em mente que a continuidade da espécie humana delas depende e que cada uma, separadamente, necessita da ação das outras duas. O treinamento para o trabalho precisa da instrução intelectual, e esta do cérebro e corpo sadios e aptos, só possíveis através da educação física. O que antes era exclusivo das academias e das corporações militares, passaria a ser ministrado com mais especificidade pelas escolas, tanto o treinamento para o trabalho como os exercícios físicos. A exigência do método idêntico aos praticados, nas escolas de ginástica e nos quartéis, mostra a importância que Marx dava à educação física, para o condicionamento físico do corpo, exclusivamente em conseqüência da eficiência do trabalho cerebral e produtivo, nunca em razão da preparação para a guerra. Assim, a necessidade do repouso cerebral para o melhor desenvolvimento das atividades intelectuais já era empiricamente conhecida. Agora, início do século XXI, com grandes avanços tecnológicos que possibilitaram fabulosas descobertas científicas no ramo da neurociência, vemos ratificados todos os cuidados de Marx relacionados ao cérebro. A individualidade biológica que define o ritmo e tempo específico para a apreensão integral do conhecimento pelo ser humano que é o aluno, recebe abordagens interessantes de Arroyo e principalmente de Elvira Souza Lima no documento do MEC. As políticas educacionais adotadas, que não levarem em consideração a capacidade de aprendizagem do cérebro humano, ignoram os elementos essenciais para a manutenção da sua saúde biológica (alimentação, trabalho, entretenimento e repouso). O psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor da USP que pesquisa o cérebro no Hospital das Clínicas de São Paulo, entrevistado pela jornalista Anna Paula Buchalla em reportagem da Revista Veja (2 mai.2007,p.15), sobre o grau de normalidade das pessoas e sobre os efeitos dos antidepressivos, coloca o cérebro humano como o “ápice da perfeição”. Para Gentil, “nada a ele se compara na natureza”, no entanto adverte que o cérebro precisa do trabalho, mas para isso é necessário que descanse, coma, durma e divirta-se. Segundo ele, “o cérebro causa problema quando o indivíduo ultrapassa o seu limite, sem reconhecer a necessidade de obedecer a um ritmo biológico, que no essencial, terá de ser mantido a todo custo”. Numa outra reportagem da mesma revista, destacada na secção “Especial”, (p.80 – 88), sob o título “Uma nova terra”, o jornalista Rafael Corrêa, cita afirmações de Ernst Mayr (cientista americano nascido na Alemanha e seguidor dos estudos de Charles Darwin), que diz: O cérebro humano é muito frágil, protegido por um crânio não muito espesso, consome um quinto de toda a energia disponível no organismo, proporção que nenhum outro ser vivo se deu ao luxo de gastar com apenas um órgão (MAYR). O processo pedagógico não pode desconsiderar essa realidade cientifica. Para isso, necessário se torna começar pela reorganização curricular com a adequada diversificação das atividades teóricas e práticas de forma a considerar a complexa constituição (biológica, psicológica, emocional, cultural e social) do ser humano, do aluno. É preciso dar a importância devida ao tempo biológico necessário para o desenvolvimento da dinâmica do aprendizado. Segundo Tafner (1999), em sua tese de doutorado na UFSC, essa dinâmica compreende a interação telepática (sem contato) entre os neurônios, tanto na fase de apreensão e assimilação das informações, onde ocorre o ajuste das conexões sinápticas, como na fase do reconhecimento ante os dados já existentes para posterior armazenamento na memória. Esse fenômeno telepático responsável pelo aprendizado, possui o seu tempo operacional próprio. Tempo biológico individualizado que precisa ser considerado nas elaborações de currículos e programas das disciplinas. Sobre as capacidades de aprender do ser humano, Miguel Arroyo (2008) mostra que um novo olhar sobre os educandos está se tornando familiar: vê-los como “aprendizes” igualmente capazes de aprender. Não possui fundamento científico nem teórico a suposta desigualdade natural, nas capacidades de aprender. A diversidade biológica e cultural contidas nas diferenças corpóreas, de classe, raça, gênero jamais limitarão as capacidades de aprender. Os avanços das ciências desconstroem nossos olhares hierárquicos e classificatórios das capacidades e ritmos dos alunos e nos levam a visões mais respeitosas e igualitárias. Para Arroyo o que se faz necessário é a escola desenvolver seu processo educativo baseados na capacidade média de aprendizagem do aluno e não no seu potencial máximo, como atualmente é. Sendo a humanização, o objetivo da educação, nada mais sensato do que buscar o conhecimento de quem dedicou toda sua vida a esta tarefa: Marx. A boa pedagogia será sempre aquela que possibilita maior facilidade para a apreensão do conhecimento real que se deseja, independente do seu viés ideológico. __________________________ REFERÊNCIAS ARROYO, M. G. Indagações sobre o currículo: educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Org. Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. BUCHALLA, A. P. A normalidade existe. Revista Veja, São Paulo: 2 de mai. 2007, p.11 – 15. CARVALHO, A.M.P. Ensino de ciência e epistemologia genética. Revista Viver Mente & Cérebro, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 52-53, 2005. CORRÊA, R. Uma nova terra. Revista Veja, São Paulo, 2 de mai. 2007, p.80 – 88. COSTA, K. C. & TAFFAREL, C. Z. Escola pública e universidade: construindo referências para o desenvolvimento da educação física na Bahia. In: Currículo e educação física: formação de professores e prática pedagógica nas escolas. Org. 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