FÍSTULA ESTERCORAL PARA BEXIGA AMPLIADA: CORREÇÃO

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FÍSTULA ESTERCORAL PARA BEXIGA AMPLIADA:
CORREÇÃO LAPAROSCÓPICA
Tanaka MT, Mendes Jr JB, Pacagnan EF, Traumann J, Oliveira RC, Mendes MRSSB*;
Masterclínica, Cascavel, Paraná.
Unioeste, Cascavel, Paraná
OBJETIVO: Demonstrar o emprego da laparoscopia em cirurgia de alta complexidade em
paciente com operações múltiplas e co-morbidades associadas.
MATERIAL E MÉTODO: paciente masculino, 57 anos com a seguinte história mórbida
pregressa: 2 reimplantes ureterais direito e 1 reimplante ureteral esquerdo em cirurgia
aberta há 30 anos; desenvolvimento de bexiga neurogência e persistência de refluxo
vesico-ureteral bilateral; ileocistoplastia aberta há 15 anos; tratamento de tuberculose
urinária há 3 anos; recorrência da doença há 2 anos; desenvolvimento de insuficiência renal
crônica há 2 anos com tratamento dialítico; nefroureterectomia laparoscópica
transperitoneal direita há 10 meses; nefroureterectomia laparoscópica transperitoneal
esquerda há 4 meses; desenvolvimento de fístula estercoral ileovesical em bexiga ampliada
evidenciada por trânsito intestinal. Submetido à cistectomia laparoscópica transperitoneal
de bexiga ampliada com sutura de alça intestinal e correção da fístula estercoral nos
seguintes tempos: 1 - paciente em decúbito dorsal em Trendelenburg; 2 - acesso peritoneal
sob visão direta com uso de Hasson; 3 - realizados 5 portais em forma de pirâmide; 4 liberação de aderências de toda a cavidade pélvica; 5 - abordagem do orifício fistuloso de
íleo distal com o fundo vesical na parte ampliada (contraída pelo processo infeccioso da
tuberculose); 6 - sutura do orifício fistuloso ileal; 7 – Ressecção da porção ampliada
seguida de rafia da bexiga nativa e retirada da peça pelo orifício do Hasson;
RESULTADOS: o tempo cirúrgico foi de 5h30min, sem intercorrências no intraoperatório. Sangramento estimado de 300 ml. Pós-operatório com evolução satisfatória e
adequada. O exame anatomo-patológico demonstrou processo inflamatório de mucosa ileal
da bexiga ampliada e ausência de células malignas. Paciente encontra-se em tratamento
dialítico aguardando transplante renal.
CONCLUSÕES: Os antecedentes de múltiplas cirurgias abertas na cavidade pélvica, a
maioria de natureza urológica, bem como a associação de morbidades tão graves como a
insuficiência renal crônica e seqüelas de tuberculose urinária não constituíram fator de
contraindicação ou mesmo de inviabilização do emprego da laparoscopia para o tratamento
de uma patologia tão complexa quanto rara, como a fístula íleovesical aqui apresentada.
FÍSTULA ESTERCORAL PARA BEXIGA AMPLIADA:
CORREÇÃO LAPAROSCÓPICA
Tanaka MT, Mendes Jr JB, Pacagnan EF, Traumann J, Oliveira RC, Mendes MRSSB*;
Masterclínica, Cascavel, Paraná.
Unioeste, Cascavel, Paraná
OBJETIVO: Demonstrar o emprego da laparoscopia em cirurgia de alta complexidade em
paciente com operações múltiplas e co-morbidades associadas.
MATERIAL E MÉTODO: paciente masculino, 57 anos com a seguinte história mórbida
pregressa: 2 reimplantes ureterais direito e 1 reimplante ureteral esquerdo em cirurgia
aberta há 30 anos; desenvolvimento de bexiga neurogência e persistência de refluxo
vesico-ureteral bilateral; ileocistoplastia aberta há 15 anos; tratamento de tuberculose
urinária há 3 anos; recorrência da doença há 2 anos; desenvolvimento de insuficiência renal
crônica há 2 anos com tratamento dialítico; nefroureterectomia laparoscópica
transperitoneal direita há 10 meses; nefroureterectomia laparoscópica transperitoneal
esquerda há 4 meses; desenvolvimento de fístula estercoral ileovesical em bexiga ampliada
evidenciada por trânsito intestinal. Submetido à cistectomia laparoscópica transperitoneal
de bexiga ampliada com sutura de alça intestinal e correção da fístula estercoral nos
seguintes tempos: 1 - paciente em decúbito dorsal em Trendelenburg; 2 - acesso peritoneal
sob visão direta com uso de Hasson; 3 - realizados 5 portais em forma de pirâmide; 4 liberação de aderências de toda a cavidade pélvica; 5 - abordagem do orifício fistuloso de
íleo distal com o fundo vesical na parte ampliada (contraída pelo processo infeccioso da
tuberculose); 6 - sutura do orifício fistuloso ileal; 7 – Ressecção da porção ampliada
seguida de rafia da bexiga nativa e retirada da peça pelo orifício do Hasson;
RESULTADOS: o tempo cirúrgico foi de 5h30min, sem intercorrências no intraoperatório. Sangramento estimado de 300 ml. Pós-operatório com evolução satisfatória e
adequada. O exame anatomo-patológico demonstrou processo inflamatório de mucosa ileal
da bexiga ampliada e ausência de células malignas. Paciente encontra-se em tratamento
dialítico aguardando transplante renal.
CONCLUSÕES: Os antecedentes de múltiplas cirurgias abertas na cavidade pélvica, a
maioria de natureza urológica, bem como a associação de morbidades tão graves como a
insuficiência renal crônica e seqüelas de tuberculose urinária não constituíram fator de
contraindicação ou mesmo de inviabilização do emprego da laparoscopia para o tratamento
de uma patologia tão complexa quanto rara, como a fístula íleovesical aqui apresentada.
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