Intolerância a lactose: será que você tem? Em outras palavras

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Intolerância a lactose: será que você tem?
Em outras palavras significa que essas pessoas são incapazes de digerir o açúcar presente no leite e
seus derivados, por causa de deficiência ou ausência da enzima intestinal. “Ainda quando bebês,
nosso corpo produz a enzima lactase para digerir a lactose presente no leite materno. Após o
período de amamentação, a enzima lactase diminui e o mais comum é os adultos perderem a
capacidade de metabolizar a lactose”, explica a nutricionista funcional Juliana Trevilini Garcia.
Quem é intolerante à lactose manifesta alguns sintomas após o consumo de lacticínios, como: dor,
distensão e cãibras abdominais, náuseas e vômitos, diarreia e produção de gases. “Isso ocorre pela
ação de bactérias intestinais sobre a lactose. Quando surgem estes sinais é imprescindível procurar
um profissional para diagnosticar e orientar corretamente sobre como proceder com a alimentação”,
ressalta a Dra. Juliana.
Mesmo sem tratamento, a intolerância a lactose pode ser controlada com mudanças na dieta
alimentar. “O paciente deve deixar de consumir lacticínios ou comprar e ingerir a enzima lactase
industrializada quando for consumir uma pequena quantidade de leite e derivados”, ensina a
nutricionista.
Fonte de Cálcio
Para o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Renato Raad consumir uma baixa
quantidade de cálcio pode ocasionar hipocalcemia, ou seja, alterações múltiplas e de diferentes
intensidades, como por exemplo: transtornos psiquiátricos, tetania (falta de cálcio), convulsões,
formigamento de extremidades, transtornos cardíacos, vômito, diarreia, alterações na visão e
alterações na pele (pele seca) e queda de cabelos.
O baixo consumo de cálcio é também um importante fator de risco para a osteoporose. “O pouco
consumo em caráter crônico, principalmente quando iniciado na infância, no momento da formação
da massa óssea, acarreta uma má qualidade óssea no adulto, no jovem ou no idoso. A situação
agrava na mulher na pós-menopausa, pois, a reabsorção do cálcio fica reduzida”, explica.
Embora o leite e seus derivados sejam considerados fontes de cálcio, outros alimentos podem ser
substituídos pelo leite. “E, principalmente, devem estar presentes na dieta das pessoas intolerantes
à lactose”, enfatiza o médico.
Entre os alimentos ricos em cálcio estão: brócolis, couve, couve-flor, repolho, verduras verdes
escuras (com exceção do espinafre), algas marinhas, gergelim integral, amêndoas e feijão. “É
necessário ingerir regularmente o cálcio, para manutenção da qualidade óssea, função muscular e
outras ações como qualidade no impulso nervoso e colaborar na manutenção da pressão arterial
adequada”, esclarece.
O consumo ideal médio para adultos é de 1.000 mg ao dia e para crianças 600 a 800 mg ao dia. Já
para as mulheres pós-menopausa, o consumo diário indicado é de 1.500 mg ao dia. O consumo
máximo não deve superar 2.500 mg/dia, tanto para homens quanto para mulheres.
“Caso o consumo seja superior à adequada, pode causar hipercalcêmica, ou seja, tônus muscular
frouxo, constipação, grandes volumes urinários, náusea, confusão, coma e até pode levar o paciente
à morte”, ressalta o médico. Um grande aliado para a fixação do cálcio nos ossos são os exercícios
físicos. “O cálcio desempenha um papel fundamental na contração muscular, através da sua
concentração celular e manutenção da massa magra do corpo”, enfatiza o Dr. Raad.
Os alimentos que devem ser evitados
Leite de vaca desnatado e integral
Leite de cabra
Leite de ovelha
Creme de leite
Chocolates a base de leite
Queijos: como por exemplo, brie, gouda e mussarela, pois apresentam traços de lactose
Iogurte
Doce de leite
Leite condensado
Margarina e manteiga
Pudins a base de leite
Tortas a base de leite
Bolos a base de leite
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