AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO SISTEMA DIGESTÓRIO Procedimentos diagnósticos Pesquisa de sangue / Análise fecal Exame coproparasitológico, coprocultura Hematologia e bioquímica Exame radiográfico/ Ultrassonografia Endoscopia / Biópsia Outros: urinálise, testes específicos Análise Fecal Fezes mucoides: intestino grosso ou Análise Fecal Microscópico- resíduos alimentares não digeridos porção distal do intestino delgado Presença de sangue: melena ou hematoquesia Sangue oculto: hemorragia GI microscópica Análise Fecal Microscópico-- resíduos alimentares não Microscópico digeridos Partículas de amido e fibras musculares - Lugol Análise Fecal Ácidos graxos digeridos ou quebrados - não se coram sem o tratamento por ácido e calor Adicionar ácido acético a 36 % na mistura de fezes + Sudam III e aquecer até a fervura Gordura – coloração por Sudam III Dez ou mais glóbulos (x 400) Má absorção 1 Análise fecal Análise Fecal Atividade proteolítica das fezes Teste de digestão de gelatina –a tripsina presente nas fezes liquefaz a gelatina Ausência de tripsina – má digestão Teste de pouca confiabilidade (Avaliar em associação com a análise microscópica) TLI – vem substituindo esse teste Citologia microscópica – esfregaço fecal Coloração com Novo azul de metileno ou Giemsa (Wright) Neutrófilos indicam possível presença de bacterias invasivas (Campylobacter (Campylobacter sp., Salmonella sp.) e doença inflamatória da mucosa indicação de coprocultura Eosinófilos Análise fecal Aumento do número de leveduras, fungos, população uniforme de bactérias, alto número de esporos (C. (C. perfringens) perfringens) auxilia na identificação da causa da diarréia Esporos de C. perfringens colite eosinofílica ou parasitas Análise fecal Organismos patogênicos podem ser encontrados nos raspados de mucosa retal: Mycobacterium paratuberculosis Histoplasma capsulatum Prototheca zopfii Bioquímica sérica Análise fecal Teste ELISA para pesquisa de parvovirus Indicações: casos sem a manifestação Folato e Cobalamina Séricos Absorção de Folato ID proximal clássica da doença; neutropenia aguda. Absorção de Cobalamina Boa especificidade Valores séricos são lábeis lábeis:: dependem do Não diferencia o vírus vacinal do vírus de campo Falso negativo : teste realizado muito precoce ou tardiamente ID distal balanço entre aporte na dieta, absorção intestinal e utilização / produção bacteriana Auxiliam na detecção de doença do ID Má absorção 2 Valores de Folato e Cobalamina Séricos Condição Folato Cobalamina da flora ID Doença ID proximal Alto Baixo Baixo Normal Doença ID distal Doença difusa do ID Normal Baixo Baixo Baixo Valores de referência Folato : cão 3,5 a 8,5 ug/L; gato 13,4 a 38 ug/L Cobalamina: cão: 200 – 500 ng/L; gato 200 – 1689 ng/L Bioquímica sérica Imunoreatividade Sérica de Tripsina (TLI) Normalmente o pâncreas libera quantidade mínima de tripsina para a circulação sanguínea Valores de referência: cão 5 – 35 µg/L gato 17 – 49 µg/L Insuficiência exócrina do pâncreas cão < 2,5 µg/L gato <10 µg/L Pancreatite aguda cão > 35 µg/L gato > 49 µg/L Eqüinos Bioquímica sérica Dosagem de pepsinogênio Aumenta nos casos de ostertagíases Estômago : pH >6,0 sugere refluxo intestinal associado com as causas obstrutivas de cólica em bovinos, ovinos e caprinos Detecção Laboratorial da Inflamação e Necrose Pancreática AMILASE AMILASE Amilase salivar : ausente nos animais domésticos, exceto suínos Atividade sérica no cão é 5 a 10 vezes > humanos Sítio de degradação provável Método sacarogênico vs. Detecção Laboratorial da Inflamação e Necrose Pancreática RIM amiloclástico Valores de referência : 700 a 1500 U/L Baixa especificidade Insuficiência renal, doença gastrintestinal e hepatobiliar Aumento discreto a moderado: causa provável extraextrapancreática Aumento ou diminuição após corticosteróides Interpretação em conjunto com a atividade de lipase 3 Detecção Laboratorial da Inflamação e Necrose Pancreática LIPASE Outras alterações laboratoriais Secretada pelo pâncreas na forma ativa Leucocitose por neutrofilia, DE, linfopenia, eosinopenia Hemólise inibe atividade enzimática Aumento de três vezes na atividade sérica pancreática aguda Detecção Laboratorial da Inflamação e Necrose Pancreática Hipertrigliceridemia doença Aumento na insuficiência renal; efeito da dexametasona Inativação da lipoproteína lipase Hiperlipemia como consequência de diabetes ALT e FA devido a colestase, lipidose, obstrução do duto biliar extra – hepático Efusão abdominal serosanguíneo Testes de absorção e tolerância Testes de absorção e tolerância Teste de absorção de gordura – turvação do plasma Teste de absorção de gordura – turvação do plasma Administração oral de óleo de milho (2ml/kg PV) Turvação do plasma (2 a 3 hs após) digestão e absorção Ausência IEP, Insuficiência biliar ou má absorção intestinal Proceder a novo teste Hiperlipemia Hipotireoidismo Diabetes mellitus Síndrome de lipidose hepática eqüina Pancreatite aguda canina Doença hepática canina - colestase Síndrome nefrótica Corticóides exógenos Adicionar enzima pancreática + alimento (incubar 30’) Turvação do plasma Má digestão Ausência persistente da turvação Má absorção intestinal, insuficiência biliar ou esvaziamento gástrico retardado Chiquita, Felino, 7 m, F, persa História clínica : Diarréia intermitente, com fases de melhora e piora, desde 2 meses de idade. Fezes pastosas, de odor fétido. Pouco ganho de peso, pelame sem brilho Vermífugo de amplo espectro em dois ou três momentos Alimentação : diversos tipos e marcas de ração comercial. Adequada imunização 4 Chiquita, Felino, 7 m, F, persa Exame coproparasitológico mais recente: Cryptosporidium sp. (+) Análise fecal Fezes pastosas e volumosas, odor fétido (ranço) coloração esbranquiçada, partículas de gordura Diagnóstico Insuficiência Exócrina do Pâncreas 5