Capítulo 6 Cinética Química 1. (ITA) Considere o seguinte mecanismo de reação genérica: A4+ + B2+ ⎯→ A3+ + B3+ (etapa lenta) A4+ + B3+ ⎯→ A3+ + B4+ (etapa rápida) C+ + B4+ ⎯→ C3+ + B2+ (etapa rápida) Com relação a este mecanismo, assinale a opção ERRADA. A( ) A reação global é representada pela equação C+ + 2A4+ → C3+ + 2A3+. B( ) B2+ é catalisador. C( ) B3+ e B4+ são intermediários da reação. D( ) A lei da velocidade é descrita pela equação v = k [C+][A4+]. E ( ) A reação é de segunda ordem. Resolução: a) A opção (A) está correta. A4+ + B2+ ⎯→ A3+ + B3+ (1) A4+ (2) + B3+ + C+ B4+ ⎯→ A3+ ⎯→ C3+ + B4+ + B2+ (3) (+) reação global ⎯→ 2A4+ + C+ ⎯→ 2A3+ + C3+ b) A opção (B) está correta B2+ é reagente na etapa (1) e produto na etapa (3) e por isso não aparece na reação global. Conclusão: B+ é catalisador c) A opção (C) está correta. B3+ e B4+ não aparecem na reação global, portanto, são intermediários da reação. d) A opção (D) está incorreta, portanto, é a resposta da questão. A lei da velocidade da reação é dada pela etapa lenta, portanto, v = k[A4+][B2+]. e) A opção (E) está correta. v = k[A4+]1[B2+]1(etapa lenta) Ordem da reação = 1 + 1 = 2 ou 2a ordem. (Resposta D) 2. (ITA/2006) Considere quatro séries de experimentos em que quatro espécies químicas (X, Y, Z e W) reagem entre si, à pressão e temperatura constantes. Em cada série, fixam-se as concetrações de três espécies e varia-se a concentração (C0) da quarta. Para cada série, determina-se a velocidade inicial da reação (v0) em cada experimento. Os resultados de cada série são apresentados na figura a seguir, indicados pelas curvas X, Y, Z e W, respectivamente. Com base nas informações fornecidas, assinale a opção que apresenta o valor CORRETO da ordem global da reação química. 61 log v0 –0,2 W –0,4 Z –0,6 Y –0,8 X –1,0 –1,0 A( –0,9 B( ) 3 –0,8 log C0 –0,7 C( ) 4 D( ) 5 V0 = velocidade mol L s log v0 –1 –1 Resolução: –0,2 W –0,4 Z –0,6 Y –0,8 X –1,0 –1,0 –0,9 log C0 –0,8 –0,7 C0 = concentração mol/L v = k [X]a [Y]b [Z]c [W]d Para [Y], [Z] e [W] constantes: v1 = k1 [X]a log v1 = log k1 + a log [X] log [X] = –1 → log v1 = –1 123 Gráfico log [X] = –0,8 → log v1 = –1 123 –1 = log k1 + a(–1) ∴ 1 = –log k1 +a –1 = log k1 + a(–0,8) ∴ –1 = log k1 – 0,8a (+) 0 = 0,2a ∴ a = 0 Para [X], [Z] e [W] constantes → v2 = k2 [Y]b log v2 = log [Y] · b + log k2 62 ) 6 E( )7 log [Y] = –0,8 → log v2 = –0,8 123 Gráfico log [Y] = –1 → log v2 = –1 123 –0,8 = log k2 + b(–0,8) ∴ –0,8 = log k2 –0,8b –1 = log k2 + b(–1) ∴ +1 = –log k2 + 1b (+) 0,2 = 0,2b ∴ b = 1 Para [X], [Y] e [W] constantes → v3 = k3 [Z]c log v3 = log k3 + c ⋅ log [Z] log [Z] = –1 → log v3 = –1 123 Gráfico log [Z] = –0,8 → log v3 = –0,6 123 –1 = log k3 + c(–1) ∴ 1 = –log k3 + c –0,6 = log k3 + c(–0,8) ∴ –0,6 = log k3 – 0,8c (+) (+) 0,4 = 0,2c ∴ c = 2 Para [X], [Y] e [Z] constantes → v4 = k4 [W]d log v4 = log k4 + d ⋅ log [W] 123 Gráfico log [W] = –1 → log v4 = –0,8 log [W] = –0,8 → log v4 = –0,4 123 –0,8 = log k4 + d(–1,0) ∴ 0,8 = –log k4 + d –0,4 = log k4 + d(–0,8) ∴ –0,4 = log k4 – 0,8d 0,4 = 0,2d ∴ d = 2 v = k [X]0 [Y]1 [Z]2 [W]2 ou v = k [Y] [Z]2 [W]2 Ordem gloval da reação = 1 + 2 + 2 = 5 (Resposta c) 3. (IME) A decomposição térmica do SO2Cl2, gasoso a 320 ºC, segue uma cinética idêntica à de desintegração radioativa, formando SO2 e Cl2 gasosos, com uma constante de velocidade k = 2,2 × 10–5 s–1. Calcule a percentagem de SO2Cl2 que se decompôe por aquecimento a 320ºC, durante 4h 25 min. Dado: ln 2 = 0,693 Resolução: Como a cinética da reação em questão é idêntica à da desintegração radioativa, podemos escrever: Nt = N0 e–kt N0 = quantidade inicial de SO2Cl2. Nt = quantidade de SO2Cl2 depois do tempo t. k = constante de velocidade de reação t = t1/2 → Nt = N0 2 N0 2 = N0 e –kt1/2 ∴ 2 = ekt1/2 ∴ ln 2 = kt1/2 ∴ 0,693 = kt1/2 t1/2 = 0,693 0,693 = 31500s = k 2,2 × 10–5 s–1 t = 4h25min = 15900s 63 N0 Nt = 2n n = número de meias vidas n= N0 Nt = 21/2 = 15900 s 1 = 0,5 = 31500 s 2 2 = 1,414 N0 = 100 → Nt = 100 = 70,7 ∴ 70,7% 1,414 Depois de 4h25min, 70,7 % de SO2Cl2 se decompõe. (Resposta) a) 0,42 b) 0,50 c) 2,0 d) 2,4 e) 5,5 6,0 5,0 ln(k) 4. (ITA) A equação de Arrhenius k = A e–Ea/RT mostra a relação de dependência da constante de velocidade (k) de uma reação química com a temperatura (T), em Kelvin (K), a constante universal dos gases (R), o fator pré-exponencial (A) e a energia de ativação (Ea). A curva a seguir mostra a variação da constante de velocidade com o inverso da temperatura absoluta, para uma dada reação química que obedece à equação acima. A partir da análise deste gráfico, assinale a opção que apresenta o valor da razão Ea/R para essa reação. 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,5 1,0 1,5 1/T (1/K) Resolução: 6,0 ln(k) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 0,25 0,5 1,0 1,5 1/T (1/K) 2,0 2,25 2,5 k = A ⋅ e–Ea/RT lnk = lnA + ln(e–Ea/RT) lnk = lnA + – ↓ f(x) Ea 1 ⋅ R T ↓ ↓ Coeficiente angular da reta x Para cálculo do coeficiente angular, vamos considerar os pontos com as seguintes coordenadas: • f(x) = 5,0 e x = 0,25 • f(x) = 1,0 e x = 2,25 Assim, –Ea 1,0 – 5,0 Ea = coeficiente angular = ∴ = 2,0 R 2,25 – 0,25 R (Resposta c) 64 2,0 2,5 5. (IME) Para a reação hipotética A + B → Produtos, tem-se os seguintes dados: A (MOL L–1) B (MOL L–1) v(MOL L–1H–1) 10,00 10,00 100,0 Considerando a mesma reação, verificou-se também a seguinte correlação: A (MOL L–1) B (MOL L–1) v(MOL L–1H–1) 10 α β αβαα onde α e β são, respectivamente, as ordens da reação em relação a A e a B Sabendo que α/β = 10,0, determine: a) a constante de velocidade k; b) os valores numéricos das ordens parciais e global da reação. Resolução: α/β = 10,0 ∴ α = 10β v = k [A]α [B]b α/β = 10,0 ∴ v = k [A]10β [B]b vI = 100 = k(10)10b ⋅ (10)b = k(10)11b ∴ k = 102 (10)11b (Resposta a) vII = αααb = k(100β)10b βb (10β)b(10β)10b = 102 ⋅ (102β)10b ⋅ βb (10)11b (10β)11b = 102 ⋅ (1020b ⋅ β10b ⋅ βb (10)11b (10β)11b = 102 ⋅ 1020b ⋅ β11b (10)11b (10)11b β11b = 102 ⋅ 1020b ⋅ β11b (10)11b 1022b = 102β⋅ 1020b 102b = 102 ∴ β = 1 e α = 10 ∴ ordens parciais 1 e 10 e ordem global = 11 (Resposta b) 6. (IME) Considere a reação H2(g) + I2(g) ⎯→ 2 HI(g) Os valores das constantes de velocidade dessa reação nas temperaturas de 400ºC e 500ºC foram determinados experimentalmente e os valores encontrados foram: 400ºC → k1 = 0,0234 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 500ºC → k2 = 0,750 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 Dado a equação de Arrhenius: k = A e–Ea/RT onde k = constante de velocidade de reação na temperatura absoluta T A = constante (que não varia com T) Ea = energia de ativação da reação 65 T = temperatura absoluta R = 8,31J ⋅ mol–1K–1 Calcule o valor da energia de ativação da reação em questão. Dado: log32 = 1,5 Resolução: 0,0234 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e 1 0,750 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e 2 ÷ 1 8,31J ⋅ mol–1K–1 × 673K Ea – 2 Ea – 8,31J ⋅ mol–1K–1 × 773K Ea 1 1 – + – –1 0,750 773 673 = e 8,31J ⋅ mol 0,0234 ln Ea 1 1 0,750 – + =– 0,0234 773 673 8,31J ⋅ mol–1 ln 32 = – Ea 8,31J ⋅ mol–1 2,303 log 32 = + log 32 = + (–0,0002) Ea × 2 × 10–4 8,31J ⋅ mol–1 Ea × 2 × 10–4 2,303 × 8,31J ⋅ mol–1 log 32 = log 25 = 5log 2 = 5 × 0,3 = 1,5 1,5 = Ea × 2 × 10–4 2,303 × 8,31J ⋅ mol–1 Ea = 1,44 × 105J ⋅ mol–1 = 144 kJ/mol 7. (IME) A um reator isotérmico com capacidade de 100 L são adicionadas 10 mols do gás X e 15 mols do gás Y, ocorrendo formação do gás Z segundo a reação elementar: X(g) + Y2(g) ←⎯⎯ ⎯⎯→ Z(g) A tabela abaixo apresenta dados cinéticos da reação, onde ω representa a diferença entre as velocidades das reações direta e inversa. Determine a concentração máxima de Z que pode ser obtida. Tempo (min) X (mol) ω (mol ⋅ L–1 ⋅ min–1) 0 10 0,450 10 8 0,212 Resolução: X t = 0 min + Y vd ⎯⎯→ ←⎯⎯ Z vi 0,10 mol/L 0,15 mol/L 0 mol/L t = 10 min 0,08 mol/L 0,13 mol/L 0,02 mol/L t = 0 min vd = k1 [X][Y] = k1 (0,10)(0,15) = 0,015 k1 vi = 0 vd – vi = 0,015k1 = 0,450 ∴ k1 = 30 66 t = 10 min vd = k1 (0,08)(0,13) = 0,0104k1 ≅ 0,01k1 = 0,01 × 30 = 0,3 vi = k2 (0,02) = 0,02k2 vd – vi = 0,3 – 0,02k2 = 0,212 ∴ 0,02k2 = 0,088 ∴ k2 = 4,4 Keq. = Keq = [Z] [X][Y] k1 k2 ∴ 6,8 = = 30 = 6,8 4,4 x (0,10 – x)(0,15 –x) ∴ x2 – 0,4x + 0,015 = 0 Resolvendo: x1 = 0,36 e x2 = 0,04 [Z] no equilíbrio não pode ser maior que [X] inicial, portanto, [Z] não pode ser igual a 0,36. Conclusão: [Z] = 0,04 mol/L. A concentração máxima de Z no equilíbrio é 0,04 mol/L. (Resposta) 8. Seja uma reaçnao genérica X ⎯→ Y. 1o Experimento [X]inicial = 1,00 mol ⋅ L–1 vinicial = 0,3 mol ⋅ L–1 ⋅ s–1 (25ºC) 2o Experimento [X]inicial = 4,00 mol ⋅ L–1 vinicial = 2,4 mol ⋅ L–1 ⋅ s–1 (25ºC) Determine a ordem da reação (log 2 = 0,3) Resolução: 1) 0,3 = k(1)a 2) 2,4 = k(4)a (2) ÷ (1) ⇒ 8 = 4a a log4 = log 8 a log22 = log 23 (2 × 0,3) a = 3 × 0,3 ∴ a = 3 2 9. Foram obtidos experimentalmente os resultados abaixo na medida da velocidade da reação ICl(g) + H2(g) ⎯→ I2(g) + 2HCl(g) com diferentes concentrações dos reagentes, na mesma temperatura. [ICl] inicial [H2] inicial v inicial 1) 0,5 M 0,5 M 0,1 M ⋅ s–1 2) 0,1 M 0,5 M 0,02 M ⋅ s–1 3) 0,2 M 0,2 M 0,016 M ⋅ s–1 M = molaridade = mol ⋅ L–1 Qual dos mecanismos seguintes está de acordo com os resultados experimentais? a) ICl + H2 ⎯→ HI + HCl(rápida) HI + ICl ⎯→ I2 + HCl (lenta) b) ICl + H2 ⎯→ HI + HCl(lenta) HI + ICl ⎯→ I2 + HCl (rápida) c) ICl + ICl ⎯→ I2 + 2Cl (lenta) 2Cl + H2 ⎯→ 2HCl (rápida) d) ICl + ICl ⎯→ I2 + 2Cl (rápida) 2Cl + H2 ⎯→ 2HCl (lenta) 67 Resolução: v = k[ICl]x [H2]y 1) 0,1 = k(0,5)x (0,5)y 2) 0,02 = k(0,1)x (0,5)y 1÷2⇒ 0,1 0,02 = 0,5 x 0,1 ∴ 5 = 5x ∴ x = 1 3) 0,016 = k(0,2)x (0,2)y 1÷3⇒ 0,1 = 0,5 1 0,5 y 0,016 0,2 0,2 100 = 2,5 (2,5)y 16 100 = (2,5)y ∴ 2,5 = 2,5y ∴ y =1 40 v = k[ICl] [H2] Somente o mecanismo da alternativa (B) está de acordo com essa equação de velocidade. (Resposta) 10. (ITA) O cloreto de sulfurila, SO2Cl2, no estado gasoso, decompõe-se nos gases cloro e dióxido de enxofre em uma reação química de primeira ordem (análogo ao decaimento radioativo). Quantas horas demorará para que ocorra a decomposição de 87,5% de SO2Cl2 a 320ºC? Dados: constante de velocidade da reação de decomposição (a 320ºC) = 2,20 × 10–5s–1; ln 0,5 = –0,693. a) 1,58 b) 8,75 c) 11,1 d) 26,3 e) 52,5 Resolução: Quando 87,5% do SO2Cl2 sofrerem decomposição, restarão 12,5%. Terá transcorrido um intervalo de tempo de três meias-vidas (t1/2) t1/2 t1/2 t1/2 100% ⎯→ 50% ⎯→ 25% ⎯→ 12,5% Cálculo de t1/2 da reação a partir dos valores de k (constante de velocidade da reação) e ln 0,5 = –0,693. A questão não forneceu o dado ln 2 = 0,693 Vamos então calcular o valor de ln 2 utilizando o dado ln 0,5 = – 0,693 ln 0,5 = ln 1 = ln 1 – ln 2 = 0 – 0,693 2 ln 2 = 0,693 Demonstração da relação: t1/2 ⋅ k = 0,693 Constante de velocidade da reação (dado na questão): k = 2,20 × 10–5s–1 A unidade de k é s–1, portanto, a reação é de ordem = 1 ou 1a ordem. SO2Cl2 ⎯→ SO2 + Cl2 v = k [SO2Cl2]1 68 Equação da reação de 1a ordem: Nt = No e–kt Decorrido 1 t1/2 ⇒ Nt = No 2 No 2 = No e–kt1/2 ln 2 = kt1/2 0,693 = kt1/2 k = 2,20 × 10–5s–1 (dado da questão) t1/2 = ln 2 0,693 0,315 × 105s 31500 = h = 8,75h = = 0,315 × 105s = –5 –1 k 2,20 × 10 s 3600 s/h 3600 Decorrido 8,75h, 50 % de SOCl2 é decomposto. Como foram decorridas 3 meias-vidas foram decorridos 3 × 8,75h = 26,25h (Resposta D) 11. (IME – adaptado) Em 1889, o químico sueco Svante Arrhenius demonstrou que, para uma reação com energia de ativação constante Ea, a variação da velocidade específica k com a temperatura é expressa pela equação: k = A e–Ea/RT onde A é o fator de frequência, R é a constante universal dos gases, e é a base dos logarítimos neperianos e T é a temperatura absoluta. Uma certa reação obedece uma lei de velocidade onde os valores de k são 0,00001 e 0,00010 L mol–1 s–1, a 312,50 e 357,14K, respectivamente. Usando estas informações, calcule: a) a ordem da reação; b) a energia da ativação; c) a temperatura na qual a reação é dez vezes mais lenta que a 312,50K. Dado: R = 2,0000 cal/K ⋅ mol Resolução: a) Cálculo da ordem da reação Como foi dada a unidade de k podemos determinar a ordem da reação. Como a ordem da reação é um número inteiro e pequeno o melhor é determinar a ordem por tentativa. x A ⎯→ Produtos v= [A]n n = ordem da reação • Supondo reação de ordem zero (n = 0) v = k[A]0 ∴ v = k ∴ unidade de v = unidade de k = mol ⋅ L–1 ⋅ s–1 A unidade de k é mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 (dado do exercício). Conclusão: n ≠ 0 ∴ a reação não é de ordem zero. • Supondo reação de 1a ordem (n = 1) v = k[A]1 unidade de v = unidade de k × unidade de [A] A unidade de k = unidade de v mol ⋅ L–1 ⋅ s–1 = , = s–1 unidade de [A] mol ⋅ L–1 Conclusão: n ≠ 1 ∴ a reação não é de 1a ordem. 69 • Supondo reação de 2a ordem (n = 2) v = k[A]2 A unidade de k = unidade de v mol ⋅ L–1 ⋅ s–1 = , = mol–1 ⋅ L+1 ⋅ s–1 2 (unidade de [A]) mol2 ⋅ L–2 Conclusão: a reação é de 2a ordem. (Resposta a) b) Cálculo da energia de ativação da reação T1 = 312,50 K k1= 10–5 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 T2 = 357,14 K k2 = 10–4 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 k = A e–(Ea/RT) –1 ⋅ K–1 × 312,50K) –1 ⋅ K–1 × 357,14K) 1 k1 = A e–(Ea/2 cal ⋅ mol 2 k2 = A e–(Ea/2 cal ⋅ mol 2 ÷ 1 ⇒ 10–4 –1 –1 = e–(Ea/2 cal ⋅ mol × 357,14K) – (–Ea/2 cal ⋅ mol × 312,50K) 10–5 –1 –1 10 = e–(Ea/714,28 cal ⋅ mol ) + (Ea/625 cal ⋅ mol ) –Ea Ea ln10 = + –1 714,25 cal ⋅ mol 625 cal ⋅ mol–1 ln10 = –0,0014Ea cal ⋅ + mol–1 0,0016Ea cal ⋅ = mol–1 0,0002Ea cal ⋅ mol–1 ln10 = 2,303 log 10 = 2,303 × 1 2,303 = Ea = 0,0002Ea cal ⋅ mol–1 2,303 cal ⋅ mol–1 = 1,15 × 104 cal ⋅ mol–1 (Resposta b) 0,0002 c) Cálculo da tempeartura na qual a velocidade da reação é 10 vezes menor que a 312,50 K V =k[A]2 Como [A]2 é constante nas duas temperaturas: v1 v1 = velocidade da reação à 312,50K v'1 = k1 k'1 v'1 = velocidade da reação à T'1K k1 = velocidade da reação à 312,50K = 10–5 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 k'1 = velocidade da velocidade à T'K v1 k1 1 10–5 = 10–6 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 10 10 10 1,15 × 104 cal ⋅ mol–1 – –1 –1 10–5 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e 2 cal ⋅ mol ⋅ K × 312,50K 1 10–5 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e–18,4 v'1 = 2 ∴ k'1 = = 10–6 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e – 1,15 × 104 cal ⋅ mol–1 2 cal ⋅ mol–1 ⋅ K–1 × T'K 70 2 1 0,575 × 104 T' 10–6 mol–1 ⋅ L ⋅ s–1 = A e – ÷ 2 –18,4 – – 10–5 ⇒ =e 10–6 ln10 = –18,4 – – 2,303 = –18,4 + 2,3 + 18,4 = T' = 0,575 × 104 T' 0,575 × 104 T' 5750 T' 5750 T' 5750 = 278 ∴ 278K (Resposta c) 20,7 71