Universidade do Vale do Paraíba Faculdade de Educação e Artes

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 Universidade do Vale do Paraíba
Faculdade de Educação e Artes
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Luiz Fernando Moura de Oliveira
O USO DE RECURSOS MULTIMÍDIAS COMO CD-ROM PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL: BORBOLETAS COMO FOCO.
São José dos Campos, SP
2012
LUIZ FERNANDO MOURA DE OLIVEIRA
O USO DE RECURSOS MULTIMÍDIAS COMO CD-ROM PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL: BORBOLETAS COMO FOCO.
Relatório
Final
apresentado
como
parte
das
exigências da disciplina Trabalho de Graduação á
banca avaliadora do Curso de Ciências Biológicas
da Faculdade de Educação e Artes da Universidade
do Vale do Paraíba.
Orientadora: Prof. Dra. Nádia M. R. Campos Velho
São José dos Campos, SP
2012
LUIZ FERNANDO MOURA DE OLIVEIRA
O USO DE RECURSOS MULTIMÍDIAS COMO CD-ROM PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL: BORBOLETAS COMO FOCO.
Banca Examinadora:
________________________________________________________ Prof. Dra. Nádia M. R. Campos Velho (Orientadora)
________________________________________________________
Biólogo Leandro Freire
________________________________________________________
Profa. Dra. Walderez Moreira Joaquim
________________________________________________________
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado paciência, saúde e paz pelo esforço adquirido
durante estes anos.
Aos meus familiares que me incentivaram e colaboraram para o meu rendimento
nestes quatro anos.
A minha noiva Silara que com muita paciência me aturou e me ajudou com
críticas construtivas e ótimas idéias para elaboração do trabalho.
Aos meus colegas da Universidade que durante todos esses anos construímos
uma amizade e parceria incontestável.
A minha orientadora Profª. Dra. Nádia Maria Rodrigues de Campos Velho por
toda atenção, dedicação e orientação para a concretização deste trabalho.
A todos que participaram direta e indiretamente em minha caminhada para um
grande passo no sucesso profissional.
RESUMO
A educação de modo geral e principalmente o ensino de Ciências deve
proporcionar aos estudantes oportunidades de desenvolverem a capacidade de
despertar a curiosidade diante do desconhecido, buscando explicações lógicas
levando-os a ter posturas críticas. O processo de aprendizagem pode ser
desenvolvido mais facilmente de maneira lúdica e de mais fácil retenção. O Vale
do Paraíba possui uma grande distribuição de vegetação possuindo áreas
remanescentes de Mata Atlântica em extinção. A Mata Atlântica é considerada
atualmente um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas em termos de
biodiversidade ambiental, a diversidade de insetos é muito ampla possuindo
vários tipos de lepidópteros. Os insetos possuem características adaptativas que
permite sua enorme proliferação, colonizando vários habitats e preenchendo
novos nichos. As borboletas estão envolvidas em várias interações ecológicas
dentro das comunidades a que pertencem, os seus hábitos estão relacionados à
exploração de recursos que conferem aos insetos um papel importante no
equilíbrio ecológico. As borboletas são insetos holometabólicos, onde sofrem
uma metamorfose completa com vários estágios ovo, lagarta, crisálida e adulto.
Esses animais por serem de fácil visualização o ano todo constituem um
importante grupo de bioindicadores por serem sensíveis a mudanças ou
perturbações ambientais. O presente trabalho objetivou elaborar uma proposta de
CD ROM interativo que auxilie no ensino dos seres vivos, tendo as borboletas
como um parâmetro nas aulas de Ciências para o Ensino Fundamental. O CD
interativo é um dos recursos que auxilia o educando a entender a relevância dos
estudos voltados para o aprendizado de Ciências, essas tecnologias podem
cooperar no desenvolvimento da educação. Os jogos interativos se bem
explorados
são
recursos
riquíssimos
para
desenvolver
habilidades
e
conhecimentos. Conclui-se que esta proposta ajude aos educadores de maneira
que facilite o aprendizado dos alunos, de uma forma lúdica, interativa e
significativa.
Palavras – chave: Lepidopteros, Ciências, CD ROM, Jogos.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Representante da ordem Lepidoptera..........................................17
Figura 2: Capa Introdução...........................................................................23
Figura 3: Bioma Mata Atlântica....................................................................23
Figura 4: Biodiversidade da Mata Atlântica.................................................24
Figura 5: Morfologia das Borboletas............................................................25
Figura 6: Metamorfose da Borboleta...........................................................26
Figura 7: Corpo de uma Borboleta..............................................................27
Figura 8: Complete os Nomes.....................................................................28
Figura 9: Jogo Palavras Cruzadas..............................................................29
Figura 10: Jogo Caça Palavras...................................................................29
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8
1.1. Objetivo geral .................................................................................................... 9
1.2. Objetivos específicos....................................................................................... 10
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 11
2.1. O Ensino de Ciências: Aspectos Didáticos e Pedagógicos ............................ 11
2.1.1. Ferramentas do Ensino ............................................................................... 12
2.1.2. Importância dos Jogos Didáticos ................................................................. 13
2.2. A Importância do Vale do Paraíba e Suas Áreas Remanescentes - Bioma
Mata Atlântica ........................................................................................................ 14
2.3. Características dos Insetos ............................................................................ 16
2.4. Ordem Lepidoptera ........................................................................................ 17
2.5. Borboletas e suas Características .................................................................. 18
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 20
3.1. Público alvo ..................................................................................................... 20
3.2. Material como Ferramenta de Ensino Aprendizagem ..................................... 20
4. RESULTADOS ...................................................................................................... 22
4.1.
4.2.
4.3.
4.4.
4.5.
4.6.
Parte I – Bioma Mata Atlântica ...................................................................... 22
Parte II – Morfologia das Borboletas ............................................................. 24
Parte III – Metamorfose das Borboletas ........................................................ 25
Parte IV – Atividades ..................................................................................... 26
Parte V – Complete os Nomes ...................................................................... 27
Parte V – Jogos ............................................................................................ 28
5. DISCUSSÃO ......................................................................................................... 30
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 33
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 34
8 1. INTRODUÇÃO
O Vale do Paraíba é uma região que apresenta uma diversificada vegetação,
onde possui fragmentos de nosso bioma brasileiro como a Mata Atlântica e o
Cerrado. Possui um clima tropical e uma diversidade de espécies como os
vertebrados e invertebrados, sendo o bioma Mata Atlântica um riquíssimo conjunto
de vida animal e vegetal, abrigando as mais variadas espécies de plantas como:
orquídeas e bromélias e de animais. Seu clima é predominantemente tropical quente
e úmido, com variações determinadas pelas diferenças de altitude e entradas de
ventos marinhos. Porém a Floresta Atlântica sofre hoje com o seu desmatamento no
passado, possuindo apenas 8% de sua cobertura vegetal.
A abundância e a diversidade de insetos tornam esses animais mais
interessantes para ser utilizado como ferramentas de ensino, além de estar inserido
em vários ambientes. As borboletas além de possuírem uma variedade de espécies
com tamanhos e cores diferenciadas, apresentam o seu ciclo de vida às vezes curto
e outros longos permitindo uma observação interessante com objetivos didáticos,
além da facilidade de obtenção e criação permitindo manuseios desses animais em
ambiente escolar.
O ensino de Ciências por sua diversidade pode ser muito rico em seus
conteúdos e abordagens, pois pode se realizar de forma interessante e significativa
para os alunos, sendo que o professor terá que possuir condições objetivas de
trabalho e disposição para sua formação continuada. O papel do professor neste
contexto é importante, pois tem que desenvolver habilidades para dar atenção aos
diferentes conceitos, procedimentos, atitudes e valores para o ensino aprendizagem
do aluno (BRASIL, 2001).
Segundo Maio (2007) na educação, as metodologias não acompanham de
forma tão rápida à tecnologia, gerando assim um distanciamento a ser superado, e
com isso, as ferramentas de informática estão cada vez mais presentes na
educação por parte de multimídias e outros meios digitais.
9 O recurso multimídia no ensino de Ciências é uma ferramenta de grande
importância, uma vez que a sociedade vem utilizando essas ferramentas como apoio
de forma criteriosa, interativa e prazerosa no ensino-aprendizagem.
As atividades lúdicas como o jogo é uma ferramenta ideal na aprendizagem
do aluno, pois favorece a socialização do conhecimento, ajuda a construir novas
descobertas e promove a criatividade e a cognição fazendo com que o aluno seja
estimulado e enriquecer sua personalidade.
Tendo em vista sobre as dificuldades do ensino de alguns conteúdos de
Ciências, a presente proposta visa favorecer ajuda ao educador em elaborar
materiais para o ensino, fazendo com que os educandos tenham uma maior
absorção sobre o conteúdo abordado. É importante declarar que a referida proposta
não tem a intenção de substituir qualquer ferramenta de ensino, tanto nas aulas
teóricas e práticas, onde esta proposta tem como objetivo ajudar a fixar os
conteúdos ministrados pelo educador anteriormente.
1.1. OBJETIVO GERAL
Elaborar uma proposta de CD-ROM interativo para o ensino de biologia das
borboletas no ensino fundamental.
10 1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conscientizar a população e os educandos do Vale do Paraíba por meio de
material lúdico, a importância das borboletas do bioma Mata Atlântica.
Caracterizar através do CD interativo o ensino de Ciências como foco as
borboletas.
Tornar o processo de ensino-aprendizagem prazeroso, interessante e
desafiante, através das atividades lúdicas e interativas, além de desenvolver a
prática do conhecimento.
11 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. O ENSINO DE CIÊNCIAS: ASPECTOS DIDÁTICOS E PEDAGÓGICOS
O ensino de Ciências Naturais na escola fundamental tem sido praticado de
acordo com diferentes propostas educacionais, que se sucedem ao longo das
décadas como elaborações teóricas de diversas maneiras expressas nas salas de
aula. Muitas práticas são baseadas na transmissão de informação, tendo recurso
exclusivo o livro didático e a transcrição na lousa. Outras formas já incorporaram
avanços, produzidos nas últimas décadas, sobre o processo de ensino
aprendizagem em geral e do ensino de Ciências em particular (BRASIL, 2001).
Segundo Bizzo (1998), a educação em Ciências deve proporcionar aos
estudantes oportunidades de desenvolver capacidades de despertar a curiosidade
diante do desconhecido, buscando explicações lógicas e razoáveis levando-os a ter
posturas críticas, realizar julgamentos e tomar decisões fundamentadas em critérios
objetivos, baseados em conhecimentos compartilhados por uma comunidade
escolarizada.
No mundo contemporâneo são intensas as relações entre a Ciência,
Tecnologia e Sociedade, com impactos inevitáveis no ambiente educacional. A
formação do cidadão exige uma ênfase entre diferentes áreas do conhecimento com
reflexos nas práticas pedagógicas e suas articulações com os saberes docentes.
Assim, a Educação Científica não pode ser secundarizada no contexto escolar
(RODRIGUES, 2012).
Reconhecemos a amplitude e a complexidade de se pensar o ensino de
Ciências, contudo são necessários esforços no sentido de melhorar ou mudar o
modo como muitas instituições ou profissionais da área educacional vem
promovendo este ensino, assim o desenvolvimento crítico e criativo visando ao
12 desenvolvimento de habilidades sociais são necessárias no cotidiano (MALAFAIA;
RODRIGUES, 2008).
A Ciência não é uma atividade neutra e o seu desenvolvimento está
relacionado aos aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais,
sendo assim ela precisa ter um controle social que implica envolver uma parcela
cada vez maior da sociedade. Essa necessidade do controle público da Ciência e da
tecnologia passa a dar uma ênfase na preparação do estudante para atuarem como
cidadãos no controle social da Ciência (SANTOS; MORTIMER, 2001).
O processo de aprendizagem pode ser assimilado mais facilmente se o
conteúdo for aprendido de maneira lúdica, de mais fácil retenção na memória. Só
será aprendido pelo estudante aquilo que lhe for de interesse, caso contrário irá
descartá-las. Assim sugere-se que modifiquem as práticas por meio de novas
estratégias de ensino (PIUS; ROSA; PRIMON, 2009).
O estudo sobre os seres vivos precisa ser examinado dentro de sua
classificação biológica que é baseada em uma sistemática que se fundamenta na
morfologia das espécies. Os seres vivos são apresentados em agrupamentos de
sistemática como reino, filo ou divisões, classes, gêneros, enfatizando a descrição
de morfologia e fisiologia (BRASIL, 2001).
2.1.1. FERRAMENTAS DO ENSINO
A educação atualmente vive um contexto da era digital, onde a principal
conseqüência é o aumento da velocidade da geração e disseminação do
conhecimento. A tecnologia digital inova a linguagem da informação na amostragem
de textos, imagens não lineares e com diversas disposições, animações dentre
outros recursos áudios-visuais. As multimídias são possibilitadores de uma
aprendizagem
ativa
abordam
conteúdo
para
proporcionar
ao
educando
13 interatividade e flexibilidade além de propiciar a motivação, devido ao fato de ser
uma novidade de estratégia de ensino (COSTA, 2011).
O processo ensino-aprendizagem, nos tempos atuais, vem como suporte de
grandes inovações tecnológicas que cada vez mais estão a serviço da educação,
como instrumento eficaz no auxílio às propostas pedagógicas que visam caminhar
junta a teoria e a prática. Sendo assim, CD Interativo é um dos recursos que auxilia
o educando a entender a relevância dos estudos voltados para o aprendizado de
Ciências (VOIGT; BEZZI, 2011).
A mídia digital como CD-ROM pode cooperar para o desenvolvimento da
educação, uma vez que pode ser usada para dinamizar as aulas, tornando-as mais
interessantes e mais vinculada com a nova realidade do estudo (CONDE et al.,
2003). O CD-ROM é uma multimídia em forma de disco laser de informações postas
em linguagens multimídias que pode ser produzida por qualquer pessoa que domine
relativamente programas ou softwares. Nestes programas pode-se escrever uma
história, num outro programa uma trilha sonora, em outros se criam imagens de
fundo ou animação (INCONTRI, 1996).
2.1.2. IMPORTANCIA DOS JOGOS INTERATIVOS
O jogo didático ganha espaço e é uma grande ferramenta apropriada da
aprendizagem, na medida em que desenvolve níveis diferentes de experiência
pessoal e social, onde enriquece a personalidade e a criatividade, e possibilita a
construção da autoconfiança dos alunos (JORGE et al., 2009).
Com a presença dos computadores na educação, com diversos jogos
educacionais e softwares ganham novas possibilidades e mais recursos a serem
integrados como mediadores do ensino-aprendizagem. Os jogos educativos tanto
computacionais como outros são recursos riquíssimos para desenvolver o
conhecimento e habilidades se bem elaborados e explorados.
14 São uma estratégia de ensino podendo atingir diferentes objetivos e áreas do
conhecimento (GRUBEL; BEZ, 2006).
Os jogos podem ser considerados uma alternativa educacional por viabilizar o
desenvolvimento das áreas afetiva, cognitiva, social, lingüística, motora e moral, e
contribui para fomentar criatividade, autonomia, responsabilidade e cooperação dos
envolvidos (CAMPOS; BORTOLOTO; FELÍCIO, 2012).
Para que um jogo seja útil no processo educacional, ele deve promover
diversas situações que despertam interesses dos alunos para resolver problemas e
permitir aos estudantes se autoavaliar quanto ao desempenho e que participam
ativamente de todas as etapas. Sendo assim, os jogos educacionais e pedagógicos
são úteis. Se acompanhado por alguém que analise o jogo e o jogador de modo
crítico (COELHO et al., 2010).
2.2.
A
IMPORTÂNCIA
DO
VALE
DO
PARAÍBA
E
SUAS
ÁREAS
REMANESCENTES – BIOMA MATA ATLÂNTICA
O Vale do Paraíba é considerado um grande corredor de distribuição entre a
serra do Mar e Mantiqueira, sendo uma das poucas regiões que possui áreas
remanescentes de Mata Atlântica em extinção. Com o clima tropical e vegetação
diversificada o Vale possui uma grande demanda de invertebrados, tais como,
miriápodes, aracnídeos e lepidópteros.
No caso dos vertebrados o Vale possui
anfíbios, répteis, mamíferos e peixes de água doce oriundos do rio Paraíba do Sul
(FERREIRA, 2007).
O bioma é um conjunto de vida tanto animal como vegetal constituído por
agrupamentos de vegetação em escala regional, com condições geoclimáticas
similares e história compartilhada de mudanças ao longo do tempo, o que resulta em
uma diversidade biológica própria. A floresta Atlântica está presente tanto na região
litorânea como nos planaltos e serras no interior do Rio Grande do Norte ao Rio
15 Grande do Sul, ao longo de toda costa brasileira. A sua área principal ou central está
nas grandes Serras do Mar e da Mantiqueira, abrangendo os Estados de São Paulo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (SOS MATA ATLÂNTICA, 1992).
A floresta abrange um conjunto de formações florestais e ecossistemas
associados que incluem a floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista, floresta
ombrófila aberta, floresta estacional semidecidual, floresta estacional decidual,
manguezais, restingas, campos de altitudes e os brejos do interior (COURI, 2009).
A Mata Atlântica é considerada atualmente como um dos mais ricos conjuntos
de ecossistemas em termos de diversidade biológica, esse bioma propicia uma
significativa diversidade ambiental e, como conseqüência, a evolução de um
complexo biótico de natureza vegetal e animal altamente rico (CRUZ et. al., 2007).
A diversidade de insetos na Mata Atlântica é muito ampla possuindo várias
famílias de borboletas ornamentais como Morpho. Algumas famílias de lepidópteros,
tais como Ithomiinae e Heliconidae, possuem uma biologia muito interessante, com
estreita ligação com certas árvores da Floresta. Muitas espécies de lepidópteros
estão em perigo de extinção e merecem proteção (POR; FONSECA; NETO, 2005).
A Floresta Atlântica é um bioma brasileiro que tem sofrido grandes taxas de
desmatamentos restando menos de 8% dos seus 1.290.692,46 Km2 originais.
Devido a sua grande importância biológica a floresta foi declarada como Patrimônio
Nacional da Constituição Brasileira. A crescente fragmentação da Mata Atlântica tem
representado uma ameaça cada vez maior para espécies sensíveis as alterações
ambientais (LANDAU, 2003).
16 2.3. CARACTERISTICAS DOS INSETOS
Segundo BRUSCA; BRUSCA (2007), o subfilo Hexapoda (Hexa: seis; poda:
perna) compreende a classe Insecta e três outros grupos pequenos e intimamente
relacionados de animais sem asas parecidos com insetos. Os hexapodes são unidos
com base em um plano corpóreo distinto formado por cabeça, tórax e abdômen, três
pares de pernas torácicas, um par de antenas, três conjuntos de “peças bucais”
(mandíbulas, maxilas, e lábio). A classe Insecta (L. insectus, cortado, segmentado),
apresenta uma diversidade e abundância de espécies, assim não se tem
conhecimento de quantas espécies foram descritas e hoje possuem estimativas que
variam de 890.000 até mais de um milhão.
Os insetos possuem características adaptativas que permitem sua enorme
radiação, colonizando vários habitats e preenchendo novos nichos. A diversidade de
hábitos é possível graças ao revestimento quitinoso do corpo, que protege os órgãos
internos contra danos e perda de umidade, sendo estas extensões de revestimentos,
que formam as asas e pelo sistema de traquéias, eficientes para a captação de
oxigênio (Costa; Rocha, 2006).
O tórax é composto por três somitos: protórax, mesotórax e metatórax e cada
um apresenta um par de pernas. As pernas são modificadas para propósitos
especiais, como para salto, escavar o solo, almofadas para andar de ponta-cabeça,
remos para locomoção na água. As peças bucais dos insetos herbívoros estão
adaptadas para agarrar o alimento e dos insetos carnívoros são pontiagudas que
servem para perfurar sua presa (HICKMAN; ROBERTS; LARSON, 2004).
Alguns insetos sugam mais prontamente líquidos disponíveis, como néctar ou
fluídos que escorrem de ferimentos. Borboletas e mariposas bebem néctar através
de uma longa espirotromba que pode ser estendida pela pressão hemocelomática.
Essa espirotromba é formada por parte das maxilas; todas as peças bucais estão
reduzidas ou ausentes (BARNES et. al., 2008).
17 Figura 1: Representante da ordem Lepidoptera (Mechanitis l. lysimnia)
2.4. ORDEM LEPIDOPTERA
A ordem Lepidoptera (Gr. Lépidos escamas + pteron, asa) da subclasse
Pterygota (insetos alados) tem representantes como as borboletas e as mariposas e
possui 120.000 espécies descritas podendo ser de tamanhos variados (BRUSCA;
BRUSCA, 2007).
As borboletas estão envolvidas em varias interações ecológicas dentro das
comunidades a que pertencem destacando-se as mutualistas (Polinização) e de
predação (Herbívoras). Servem como modelo em pesquisas de ecologia de
populações e comportamento (pela facilidade de marcação nas asas), genética da
seleção natural e em processos básicos como: alimentação, parasitismo,
competição e predação (identificação de substâncias tóxicas presentes, camuflagem
e mimetismo) (BOGGS; WATT; EHRLICH, 2003).
Os
Lepidopteros
respondem
a
alterações
ambientais
por
serem
bioindicadores de poluição e terem fidelidade ao microhabitat. A presença destes
insetos pode indicar uma continuidade de sistemas frágeis e comunidades ricas em
espécies, e sua ausência uma perturbação (BROWN JR, 1996).
18 Os hábitos dos Lepidopteros estão relacionados à exploração de recursos
que conferem aos insetos um papel importante no equilíbrio ecológico. Estes
hexápodes mantêm uma grande interação com a maioria das plantas, no qual
oferecem alimento, e em troca os lepidópteros atuam como potenciais polinizadores,
garantindo a estabilidade das comunidades vegetais (PRADO; ZUKOVSKI, 2011).
Pelo fato de possuírem espécies de vários tamanhos, coloridos e de fácil
visualização, as borboletas podem ser usadas como bandeiras para a conservação
ambiental e indicadores para monitoramento (NEW, 1997). No Brasil, mais de 3.500
espécies de borboletas já foram descritas e 57 espécies de lepidopteros estão
ameaçados de extinção (SOUSA, 2007).
2.5. BORBOLETAS E SUAS CARACTERISTICAS
As borboletas possuem distintas características como: tamanho e cores
variadas, quatro asas membranosas cobertas por escamas sobrepostas e asas
acopladas a base, sua peça bucal em adultos é em forma de um tubo sugador
(probóscide) que se enrolam quando usado para se alimentar do néctar das flores,
em larvas possui peças bucais mastigadoras para comer plantas, falsas pernas
curtas, grandes olhos compostos, um par de antenas bem sensíveis, glândulas de
seda para que possa tecer casulos. O tórax é uma caixa com três segmentos nos
quais se projetam três pares de pernas e o órgão copulador se encontra no final do
abdômen (HICKMAN; ROBERTS; LARSON, 2004).
As borboletas sofrem uma metamorfose completa sendo holometábola, com
estágios de ovo, larva (lagarta), pupa (crisálida) e adulto (imago), onde os adultos
são totalmente diferentes das formas imaturas. As borboletas são dióicas e ovíparas
se reproduzem através de fecundação, onde a fêmea procura uma determinada
planta para fazer a postura dos ovos, que apresentam diversas cores e formas. Após
a eclosão dos ovos as lagartas vão se alimentar das plantas onde se encontram. As
19 lagartas possuem diversas formas e cores tendo um corpo vermiforme, recoberto por
cerdas que pode ser urticante (SOUSA, 2007).
20 3. METODOLOGIA
3.1. Público-alvo
Para a utilização desta mídia digital, foram escolhidos alunos do Ensino
Fundamental, ciclo II.
3.2. Material como ferramenta de ensino-aprendizagem
O material utilizado pelo educando como ferramenta de ensino-aprendizagem,
foi produzido através de fotos existentes na literatura, sendo que o CD-ROM é um
recurso didático criado digitalmente a partir de programação ou programas de
diversas autorias, armazenado na mídia de CD. O CD-ROM contém diversos
armazenamentos como: textos, imagens, áudios, vídeos e fotografias. E tudo isso
pode ser acessado de forma interativa onde os navegantes passeiam em telas sobre
telas desfrutando de informações contidas no CD-ROM.
O material (CD-ROM), disponibilizado para o ensino fundamental será dividido
em várias partes, sendo utilizado pelo educando como uma ferramenta que auxiliará
em suas atividades, através de programas do Microsoft Office Power Point.
21 O CD-ROM constará de seis partes:
I – capa e informação referente ao Bioma Mata Atlântica (Fig. 02, 03 e 04).
II – informações da morfologia das borboletas (Fig. 05).
III – informações sobre a Metamorfose das Borboletas (Fig. 06).
IV – atividades lúdicas como o desenho de uma Borboleta (Fig. 07).
V – atividades para completar, contendo nomes e figuras, referente ao ciclo
de vida das borboletas (Fig. 08).
VI – atividades lúdicas como os jogos didáticos, contendo palavras cruzadas e
caça palavras (Fig. 09 e 10).
22 4. RESULTADOS
O CD interativo servirá como uma ferramenta para as aulas de Ciências de
maneira lúdica, essa proposta é uma forma mais adequada à temática com recurso
didático, visando à interatividade. Visando também que, só o uso das tecnologias
como ferramentas não é suficiente para o processo de ensino aprendizagem, atitude
positiva do professor junto a estas tecnologias e sua clareza do ensino faz toda a
diferença no significativo do processo.
4.1. Parte I - Bioma Mata Atlântica.
Nesta parte constará informações sobre o bioma Mata Atlântica com texto
extraído da literatura (POR, FONSECA, NETO, 2005).
O educador poderá explanar seu conhecimento referente à biodiversidade da
Mata Atlântica como: clima, vegetação, relevo e seres vivos, tendo enfoque sobre a
biodiversidade de Lepidopteros na Mata Atlântica, o que permite um estudo
interdisciplinar, fazendo com que as atividades sejam complementadas de forma
mais dinâmica (Fig. 2, 3 e 4).
23 Figura 2: Capa Introdução do ensino proposto no CD interativo para os alunos do ensino fundamental.
BIOMA MATA ATLÂNTICA
Entre elas, a mata pluvial
que acompanha o litoral
brasileiro, a Mata
Atlântica densa, é
possivelmente a mais rica
em espécies de plantas,
fungos e animais do
mundo.
Os remanescentes desta
mata apresentam hoje
somente entre 5 a 7% da
cobertura vegetal.
Figura 3: Apresentação do Bioma Mata Atlântica no CD interativo para alunos do ensino fundamental (POR,
FONSECA, NETO, 2005).
24 BIODIVERSIDADE
A Floresta Atlântica, maior biodiversidade do mundo.
A mais rica flora do mundo:
Compondo gravatás, bromélias e orquídeas.
Das mais de 1300 árvores, 54% são endêmicas.
Dos vertebrados 40% são endêmicos, ou seja só vivem neste bioma ou região.
Figura 4: Informações referente à Biodiversidade da Mata Atlântica contidos no CD interativo para o ensino
fundamental (POR, FONSECA, NETO, 2005).
4.2. Parte II - Morfologia das borboletas
Esta parte será representada por fotografia de borboleta que auxiliará o
educando no que se refere as diferenças de estruturas relacionadas aos insetos.
O educador através desta imagem poderá trabalhar as características de
cada inseto, como também sua morfologia externa, fisiologia e o ambiente em que
vive (Fig. 5).
25 Figura 5: Morfologia externa da borboleta apresentada no CD interativo para o ensino fundamental (Foto Luiz
Fernando, 2012).
4.3. Parte III - Metamorfose da borboleta
Esta parte ajudará o educador a explicar como é o ciclo de vida de cada
inseto, utilizando as borboletas como parâmetro.
Auxiliará a diferenciar as características de seu ciclo em suas fases, quanto a
ovo, larva, pupa e adulto.
O texto contendo o ciclo de vida dos Lepidopteros foi extraído da literatura
(HICKMAN; ROBERTS; LARSON, 2004) (Fig. 6).
26 METAMORFOSE DA BORBOLETA
Figura 6: Metamorfose da Borboleta (Fonte: http://lagartaaborbolrta.blogspot.com.br).
4.4. Parte IV – Atividades
Nesta parte o educador após ter ministrado o referencial teórico sobre os
seres vivos, tendo a borboleta como objeto de estudo, explicará as atividades de
forma lúdica através do CD-ROM.
Neste caso o educador solicitará para cada educando, que desenhe a sua
borboleta em um papel à parte, mostrando através do desenho características do
inseto que observou em aula, através do desenho da borboleta (Fig. 07).
27 DESENHE SUA BORBOLETA
Figura 7: Modelo do corpo de uma borboleta para ser completada pelos alunos do ensino fundamental como
parte das atividades propostas.
4.5. Parte V – Complete os nomes
Nesta parte o educador pedirá ao educando que complete as palavras de
acordo com seu conhecimento de modo interativo, com ilustração das seguintes
partes do ciclo das borboletas. Estas atividades serão feitas em uma folha branca,
ou no próprio caderno do aluno. As fotos podem ser retiradas de livros didáticos ou
da Internet, para ilustrar o CD-ROM (Fig. 8).
28 COMPLETE OS NOMES
O
O
L
GA
T
IS
L
D
OU
P
P
Figura 8: Atividade de completar lacunas sobre o conceito metamorfose das borboletas para os alunos do ensino
fundamental (Fonte: http://www.mundoentrepatas.com).
4.6. Parte VI – Jogos
Os jogos que constam no CD foram elaborados pelo programa Microsoft
Office Power Point para ser utilizado como ferramenta de ensino, onde o educando
poderá assimilar de maneira lúdica o conteúdo proposto em sala de aula. Estas
atividades educativas são ideais para o reforço escolar, sendo um excelente teste de
raciocínio e atenção.
29 PALAVRAS CRUZADAS BORBOLETAS
B O R B O L E T A
1-Borboleta
2-Lagarta
3-Crisálida
4-Asa
5-Abdômen
6-Cabeça
7-Antena
8-Tórax
9-Ovo
10-Aparelho Bucal
Figura 9: Jogo de palavras cruzadas proposto no CD interativo para o ensino fundamental atividade lúdica.
CAÇA PALAVRAS BORBOLETAS
T
A
S
A
S
P
H
L
K
D
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Ç
I
G B
A
A
L
1-TÓRAX
2-ASAS
3-BORBOLETA
4-ANTENAS
5-ABDÔMEN
6-MORFOLOGIA
7-CABEÇA
8-OVO
9-LAGARTA
10-CRISALIDA
N
O V
Figura 10: Jogo de caça palavras, proposto no CD interativo para o ensino fundamental atividade lúdica. 30 5. DISCUSSÃO
Segundo Ferreira (2007), o Vale do Paraíba é um grande corredor de
distribuição que compreende a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, onde
possuem nestas regiões geográficas fragmentos de Mata Atlântica. O tema
abordado leva ao educando encorajar jovens e adultos sobretudo aos que residem
em áreas urbanas a gostarem da natureza através de um estímulo à aprendizagem
referente aos ecossistemas, plantas, animais e microorganismos que compõem a
“teia da vida”.
Faz se necessário o estudo dos insetos na educação por possuírem uma
grande variedade de indivíduos quanto suas formas, tamanhos e cores que
estimulam o interesse de crianças, jovens e adultos. Matos et al., (2009), abordam
que isso se deve ao fato desses organismos apresentarem características que
facilitam sua utilização e o aprendizado nessas áreas. Segundo Santos et. al.
(2006), a grande procura por parte dos alunos pode ser justificado pelo fato dos
insetos serem extremamente abundantes e por estarem presentes no nosso dia-dia.
O tema abordado é importante porque difere do conceito científico, pois no
Brasil os insetos ainda são vistos como organismos com aspectos repugnantes e
perigosos, em função disto é necessário levar a informação e preservação de tais
espécies. Segundo Lima et al. (2012) relatam que em diferentes contextos sociais e
culturais, o termo inseto é empregado como uma categoria taxonômica ampla que
reúne animais não sistematicamente relacionados, além dos próprios insetos da
categoria. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 2002), o
conteúdo referente ao grupo Insecta deve ser abordado nos primeiros anos do
ensino fundamental do ciclo II.
Conforme descrito neste trabalho, as borboletas possuem uma variedade de
espécies, tamanhos e cores diferenciadas, uma vez que facilita a aprendizagem dos
alunos em relação aos seres vivos, na observação destas espécies. Os PCNs
afirmam que para o ensino de Ciências destacam-se as atividades de observação,
31 experimentação, textos informativos, além do confronto de idéias por investigação e
estes procedimentos possibilitam a aprendizagem (BRASIL, 2001).
O estudo das borboletas no ensino de Ciência torna-se mais atrativo, pois as
formas e cores juntamente com a fácil reprodução em laboratórios através da
metamorfose proporcionam aos alunos perceberem que a vida tem um grande
significado. Assim Pius (2009), relata que só será aprendido pelo estudante aquilo
que lhe for de interesse, caso o contrário ele irá descartá-lo.
Ferreira (1998), relata que os termos de tecnologias interativas aplicadas ao
ensino referem-se fundamentalmente aos avanços computacionais e que o uso de
novas tecnologias na escola não significa modismo e o uso destes recursos ajuda a
formar cidadãos mais preparados funcionalmente. Conforme descrito o ensino pode
se tornar muito atrativo ou mais eficiente se utilizarmos novas tecnologias como
ferramentas. Ferreira (1998), ressalta também que programas interativos podem
trazer melhorias consideráveis no processo de ensino-aprendizagem, tanto em aulas
teóricas como nas aulas práticas.
O presente trabalho visa buscar a desenvolver certas habilidades como
críticas, interação e criatividades dos educandos mediante a estas ferramentas de
ensino. Freitas, Kirner (2012), relatam que tais recursos atendem às necessidades
de se buscar novas formas de ensinar, que não enfoquem apenas o ensino, mas
primordialmente a aprendizagem.
Enfatiza-se que a proposta de se utilizar um material didático digital num
laboratório de informática, procura fixar o conteúdo abordado pelo educando. Silva
e Corazza (2011), caracterizam que o professor pode recorrer ao próprio ambiente
escolar como fonte de recursos. Ainda Gonçalves, Veit, Silveira (2006), caracterizam
que cabe ao professor proporcionar meios de aprendizagem mais eficazes,
procurando ajudar os alunos a vencerem as dificuldades buscando atualizar seus
instrumentos pedagógicos.
Os jogos são atividades lúdicas que fazem parte do universo da criança,
relacionado ao desenvolvimento mental, e o potencial dos jogos não se limita à
infância, mas está presente em todas as fases da vida (EUGÊNIO, 2012). Os jogos
32 relacionando animais tornam o estudo do conteúdo explanado mais significativo e
consistente.
Neste trabalho os jogos têm como objetivo de fixar o conhecimento já
explanado pelo educador anteriormente. Segundo Campos, Bortoloto, Felício (2012),
caracterizam que o jogo é um instrumento fundamental na aprendizagem, pois
estimula o interesse do aluno, desenvolve níveis de experiência pessoal e social e
pode ser utilizado como promotor de aprendizagem.
O trabalho destaca que confeccionar uma proposta de um material multimídia
acessível a todas as escolas (públicas e privadas), pode completar o ensino do
conteúdo “Seres Vivos” relacionado com os Parâmetros Curriculares Nacionais
(2001).
Assim
observamos
que
outras
formas
de
instrumentos
didáticos
pedagógicos que incorporam os avanços da tecnologia, produzidos nas últimas
décadas, sobre o processo de ensino aprendizagem em Ciências são viáveis e
satisfatórios.
33 6. CONCLUSÃO
A produção de material lúdico mostra a importância de o professor elaborar
um material contendo uma tecnologia de qualidade e simples de produzir, sem custo
nenhum para qualquer unidade escolar seja ela pública ou privada. A utilização da
tecnologia amplia significativamente o desenvolvimento de trabalhos pedagógico
mais rico e interessante.
Os CD-ROM são fontes de informação, documentação e enciclopédias
ilimitadas em forma de discos laser, podendo ser utilizados como uma forte
ferramenta no ensino, pois possibilita a integração dos alunos de forma prazerosa.
Assim as atividades lúdicas são uma ferramenta essencial na educação por motivar
o aluno a se concentrar, memorizar e despertar interesses a certos conceitos do
ensino de Ciências.
O papel do professor é importante com a utilização de tecnologias, pois
mesmo além de passar as informações sobre o conteúdo, ele tem que envolver
cativar e motivar nesse processo de ensino-aprendizagem para que se torne
significativo.
Sugestões:
A partir da proposta de elaboração de um CD-ROM para o ensino
fundamental sugere-se que o professor complemente as atividades de aula para um
melhor aproveitamento do conteúdo.
34 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Foto de Fundo Figuras 2 e 3 – Disponível em <http://www.odiarioverde.com.br>
Foto de Fundo Figuras 4, 5, 6, 7 e 8 – Disponível em
<http://www.mundoentrepatas.com>
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