Resumo dos argumentos estudados na Aula 2

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FAF 1049: Tópicos de Lógica III (2016.2)
Licenciatura em Filosofia – UFSM
Marcelo Fischborn – [email protected]
Um argumento a favor do livre-arbítrio
P1. Se somos moralmente responsáveis, então temos livre-arbítrio.
P2. Somos moralmente responsáveis.
C1. Temos livre-arbítrio (modus ponens, P1, P2).
por Gerald Harrison em Os 100 argumentos mais importantes da filosofia ocidental (cap. 30).
Argumento do Código Penal a favor do livre-arbítrio
P1. Se alguém é criminalmente imputável, então tem livre-arbítrio.
P2. Seres humanos adultos sem doença mental grave são criminalmente imputáveis.
C1. Seres humanos adultos sem doença mental grave têm livre-arbítrio (modus ponens, P1, P2).
A refutação de Frankfurt do Princípio de Possibilidades Alternativas
P1. Se agentes são moralmente responsáveis apenas por aquilo que poderiam não ter feito, então
agentes em casos como os de Frankfurt não são moralmente responsáveis.
P2. Agentes em casos como os de Frankfurt são moralmente responsáveis.
C1. Não é verdade que agentes são moralmente responsáveis apenas por aquilo que poderiam
não ter feito [modus tollens, P1, P2].
Modificado a partir de Geral Harrison em Os 100 argumentos… (cap. 31).
O argumento da ação boa determinada contra o Princípio de Possibilidades Alternativas
P1. Se agentes são moralmente responsáveis apenas por aquilo que poderiam não ter feito, então
o agente de uma boa ação realizada por necessidade de caráter não é moralmente responsável.
P2. Agentes de ações realizadas por necessidade de caráter são moralmente responsáveis.
C1. Não é verdade que agentes são moralmente responsáveis apenas por aquilo que poderiam
não ter feito. (modus tollens, P1, P2)
Formalização a partir de Daniel Dennett em Elbow room: The varieties of free will worth
wanting (pp. 132-133).
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