MONITORAMENTO DOS CASOS DE INFLUENZA/SÍNDROME GRIPAL/SÍNDROME GRIPAL AGUDA GRAVE NO ESTADO DO PARANÁ. III - CASO SUSPEITO DE SINDROME GRIPAL EM SERVIÇOS DE SAÚDE NÃO HOSPITALARES O PACIENTE DEVERÁ SER SUBMETIDO A AVALIAÇÃO MÉDICA . Todas as unidades de saúde deverão proceder ao monitoramento de proporção de casos de síndrome respiratória aguda dentre o total de atendimentos e digitar no sistema próprio para tal www.sesaeventos.saude.ws/proporcaodra de forma a identificar rapidamente a ocorrência de mudança no padrão de caso identificando surtos de Síndrome Respiratória. Para realizar o registro dos casos o município deve contatar com a regional de saúde de sua referencia para receber orientações e/ou acessar o site da SESA bandeira gripe, profissionais de saúde http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Influenza/Instrutivo_para_preenchimento _da_proporcao_de_DRA.pdf, onde obterá as informações. O caso suspeito de Síndrome gripal deverá receber o antiviral conforme o médico prescrever, até no máximo quinto dia até a data de inicio de sintomas. O ideal é aplicar nas primeiras 48 horas. O antiviral deverá ser dispensado com a receita médica em duas vias acompanhada do formulário próprio de liberação do antiviral também em duas vias e a primeira via deverá ser entregue a vigilância epidemiológica do município. A segunda via deverá ser retida na farmácia. COLETA DE AMOSTRA. EM SERVIÇOS DE SAUDE AMBULATORIAL Deverão ser coletadas amostras para pesquisa do vírus influenza apenas nos casos abaixo. Nos demais casos não será necessário. Não aguardar resultado laboratorial para prescrever o antiviral. Indivíduo em qualquer idade independentemente de encontrar-se internada, com Doença Respiratória Aguda E dispnéia ou saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou sinais de desconforto respiratório e pessoa que apresente quadro respiratório e que tenha desenvolvido a sintomatologia num período de até sete dias após contato com caso de óbito por Síndrome Respiratória Aguda sem causa esclarecida; Pessoa que apresente quadro respiratório e que tenha desenvolvido a sintomatologia num período de até sete dias após contato com animal; moradores de zona rural ou urbana, que desenvolvam atividades profissionais ou de qualquer outra natureza com exposição rotineira e direta a animais vivos ou mortos, especialmente suínos e/ou aves, em sítios, fazendas, granjas, matadouros zoológicos e outros. 1 Gestante, pessoas acima de 60 anos, crianças menores de cinco anos, e pacientes imunodeprimidos com quadro de Síndrome Gripal. Todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda, vinculados a surtos (conglomerados de casos*). COLETA DE AMOSTRA NOS SERVIÇOS RESPIRATÓRIA AGUDA AMBULATORIAL SENTINELA DE SÍNDROME Coletar nos serviços sentinelas estaduais definidos para coleta de amostra conforme conceito de caso de Síndrome gripal abaixo, obedecendo o quantitativo de amostra estabelecido para cada regional de saúde/serviço. Pacientes maiores de 6 meses de idade com febre de inicio súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse e/ou dor de garganta. E pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaléia, artralgia, dispnéia,conjuntivite, mal estar geral e perda do apetite, e Pacientes menores de 6 meses de idade com febre de inicio súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios. As amostras deverão ser remetidas em isopor com gelo, na temperatura de no máximo 5ºC ao Lacen Paraná no prazo máximo de 48 horas, devendo no ínterim serem mantidas sob refrigeração. Todas as amostras contidas neste item deverão estar acompanhadas da ficha existente no site da SESA http://www.sesa.pr.gov.br/arquivos/File/FICHASRA__1.pdf COMO PROCEDER A COLETA Utilizar sempre EPI na coleta das amostras.. Swab Orofaringe: Coletar com swab na área posterior da faringe e tonsilas (também conhecidas como amígdalas), evitando tocar na língua. Após a coleta, colocar os 3 swabs juntos em frasco contendo 2 ml de meio de transporte viral (caldo triptose) previamente descongelado. Cortar o excesso da haste dos swabs. Tampar o frasco contendo os swabs, lacrar e identificar com uma etiqueta/fita adesiva contendo as informações abaixo descritas com letra legível (de preferência com letra de forma). As amostras de influenza deverão ser acondicionadas em isopor separados de outras amostras e mantidas na temperatura de no máximo 5º C. 2 Etiqueta de identificação da amostra NOME DO PACIENTE DATA DA COLETA HORA DA COLETA MUNICÍPIO/RS Endereço para remessa da amostra Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN/PR) A/C VIROLOGIA PESQUISA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS – INFLUENZA A (H1N1) Rua: Sebastiana Santana Fraga, 1001 CEP:83060-500 Guatupê - São José dos Pinhais – Paraná Telefone (41) 3299 – 3200 FAX: (41) 3299 – 3204 CADASTRO DAS AMOSTRAS NO GERENCIAMENTO DE AMBIENTE LABORATORIAL (GAL) É obrigatório o cadastramento do exame no Sistema de Informação Laboratorial do LACEN/PR – a GAL (Gerenciamento de Ambiente Laboratorial) é obrigatória, com as seguintes informações: o Tipo de Material: Secreção de Orofaringe e Nasofaringe (quando coleta pela técnica de swab combinado) ou, Aspirado de Nasofaringe (quando coleta pela técnica de aspirado de nasofaringe). o Qual o tipo de pesquisa: Pesquisa de Influenza – Biologia Molecular Pesquisa de Sentinela de Monitoramento de Síndrome Respiratória Aguda. 3