Semina: Ciências Agrárias ISSN: 1676-546X [email protected] Universidade Estadual de Londrina Brasil Peres Rodrigues da Costa, Andreia Cristina; Vilanova da Costa, Neumárcio; Rocha Pereira, Maria Renata; Martins, Dagoberto Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis Semina: Ciências Agrárias, vol. 33, núm. 5, septiembre-octubre, 2012, pp. 1663-1672 Universidade Estadual de Londrina Londrina, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445744115005 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto DOI: 10.5433/1679-0359.2012v33n5p1663 Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis Simulated drift effect of glyphosate in different parts of Eucalyptus grandis plants Andreia Cristina Peres Rodrigues da Costa1; Neumárcio Vilanova da Costa2*; Maria Renata Rocha Pereira3; Dagoberto Martins4 Resumo No presente trabalho objetivou-se avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphoste em plantas de Eucalyptus grandis, por meio da aplicação de doses reduzidas em diferentes partes da planta. Utilizouse o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos da aplicação de 0; 30; 60; 90 e 120 g e.a.ha-1 de glyphosate, da formulação comercial Scout®. A aplicação foi realizada de três formas: aplicação sobre as folhas, no caule e na planta inteira (folha + caule). Para a aplicação nas folhas o caule foi coberto com fitas plásticas para evitar que fosse atingido pela solução, e o mesmo foi feito com as plantas que receberam pulverização no caule, cobrindo as folhas com saco plástico. A aplicação foi realizada em um pulverizador estacionário, munido de pontas XR 11002 VS, com pressão de 183 KPa e com consumo de calda de 200 L ha-1. As plantas de eucalipto que receberam aplicações nas folhas e na planta inteira (folhas + caule) apresentaram efeitos de intoxicação mais intenso em relação às plantas que receberam aplicações somente no caule. Entretanto, pode ocorrer incrementos no crescimento em altura e na massa seca total das plantas de eucalipto em aplicações da dose de 30 g e.a. ha-1 de glyphosate. Palavras-chave: Eucalipto, herbicida, subdose Abstract The present work aimed to evaluate the effects of simulated drift of glyphoste on Eucalyptus grandis, through the application of low doses in different parts of the plant. The experimental design was a randomized block design with five replications. The treatments were glyphosate application at 0; 30; 60; 90 e 120 g a.e. ha-1 of the commercial formulation Scout®. Three forms of application were used: applying on leaf, on stem, and on the entire plant (leaf + stem). For leaf application, stems were covered with plastic ribbons to protect them from the solution; the same was made with plants that were sprayed on stems, covering leaf with plastic bag. The application was carried out in an armed stationary spray tips XR 11002 VS, with 183 KPa pressure in volume of 200 L ha-1. The eucalyptus plants receiving applications in leaves and whole plant (leaves + stem) showing effects of intoxication are more intense about the plants that received the stem applications only. However, there may be increases in height growth and total dry mass of eucalyptus plants in applications of 30 g a.e. ha-1 glyphosate. Key words: Eucalyptus, herbicide, simulated drift Pós-Doutoranda da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR. E-mail: andreiacpr@ hotmail.com 2 Prof. Adjunto da UNIOESTE, Marechal Cândido Rondon, PR. E-mail: [email protected] 3 Pós-Doutoranda da Universidade Estadual Paulista, FCA, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: [email protected] 4 Prof. Adjunto do Deptº de Produção Vegetal, FCA, UNESP, Botucatu, SP. E-mail: [email protected] * Autor para correspondência 1 Recebido para publicação 22/12/10 Aprovado em 15/05/12 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 1663 Costa, A. C. P. R. da et al. Introdução O eucalipto destaca-se dentre as espécies florestais mais utilizadas no Brasil, devido ao rápido crescimento e boa adaptação às condições solo e clima das regiões do país. Apesar de o gênero Eucalyptus apresentar espécies de rápido crescimento e de boa competitividade quanto ao seu estabelecimento no campo, isso não o isenta da interferência das plantas daninhas, tendo como conseqüência o decréscimo quantitativo e qualitativo da sua produção. Esse fato coloca as plantas daninhas como um grande problema para implantação, manutenção e reforma de florestas de eucalipto, o que tem fomentado o interesse de vários pesquisadores nas últimas décadas. (SANTOS et al., 2005; 2006a, 2006b, 2006c; 2007; 2008; 2009; AGOSTINETTO et al., 2010; MACHADO et al., 2010). Entre as justificativas para preocupação com o controle de plantas daninhas estão os prejuízos ao crescimento, causados pela competição por luz, nutrientes e água, e o fato de exercerem interferência de natureza alelopática, além de aumentar riscos de incêndio e dificultar os demais tratos silviculturais (PITELLI, 1987; PITELLI; MARCHI, 1991). Desta forma, o método químico para o controle das plantas daninhas vem sendo amplamente utilizado e difundido. Dentre os herbicidas utilizados na eucaliptocultura, destaca-se o glyphosate, que apresenta ação sistêmica, amplo espectro de controle e inibidor da enzima 5-enolpiruvil shiquimato3-fosfato sintetase (EPSP sintetase) que impede a formação dos aminoácidos aromáticos fenilalanina, tirosina e triptofano (RODRIGUES; ALMEIDA, 2005). O controle das plantas daninhas com glyphosate, em aplicações dirigidas, é intenso nos dois primeiros anos de implantação da cultura, podendo, em caso de reinfestação, estender-se por quase todo o ciclo por questões operacionais e busca de incrementos na produtividade. Contudo, em áreas em que o glyphosate vem sendo freqüentemente utilizado no controle de plantas daninhas em reflorestamento de eucalipto são observados sintomas de intoxicação, em intensidades variáveis, devido à deriva (SANTOS et al., 2005; 2006a, 2006c; 2007; 2008). Ressalta-se que mesmo em aplicações dirigidas do glyphosate é difícil evitar a deriva de gotas para o caule e as folhas das plantas de eucalipto, além de que, o efeito fitotóxico da deriva está relacionado à quantidade de ingrediente ativo que é absorvido pela planta. Contudo, existem na literatura poucas informações referentes ao nível de tolerância a subdoses e os pontos preferenciais de absorção do glyphosate em plantas de eucalipto. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphoste em plantas de Eucalyptus grandis, por meio da aplicação de doses reduzidas em diferentes partes da planta. Material e Métodos O estudo foi conduzido em casa de vegetação, na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, campus de Botucatu/SP, entre os meses de junho e julho de 2007. Mudas padronizadas de Eucalyptus grandis, oriundas de semente, com quatro meses de idade, foram plantadas em vasos preenchidos com 7 litros de volume de solo. O solo utilizado foi classificado de acordo com o novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 1999) e denominado de Latossolo Vermelho Distróférrico típico de textura argilosa (50,4% de argila, 25,7% de silte e 23,9% de areia). Este foi seco à sombra, peneirado em malha de 5 mm e a adubação para o plantio foi realizada de acordo com a análise química do solo (Tabela 1), utilizando a recomendação de 30 kg ha-1 de N, 60 kg ha-1 de P e 30 kg ha-1 de K. Utilizou-se o delineamento fatorial 3 x 5, correspondente a três locais de aplicação e cinco 1664 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis doses de glyphosate, com cinco repetições. Em cada vaso apenas uma muda de E. grandis foi conduzida. Foram utilizadas as seguintes doses de glyphosate da formulação comercial Scout® 0; 30; 60; 90 e 120 g e.a. ha-1, simulando uma deriva. fitas plásticas para evitar o contato com o jato de pulverização do herbicida, o mesmo foi feito com as plantas que receberam pulverização no caule, no qual se cobriu as folhas com saco plástico. A aplicação foi realizada em um pulverizador estacionário munido de 4 pontas XR 11002 VS, com pressão de 183 KPa e volume de calda correspondente a 200 L ha-1. A aplicação foi realizada dia 14/06/2007, quando as plantas apresentaram altura média de 30 cm. Os três locais de aplicação foram: aplicação sobre as folhas, o caule e planta inteira (folha + caule). Para a aplicação nas folhas, o caule foi coberto com Tabela 1. Análise química de fertilidade do solo utilizado no experimento. Botucatu/SP, 2007. PH CaCl2 5,2 M.O. g dm-3 24 P resina mg dm-3 34 H+Al 5,3 K 28 mmol dm-3 Mg 19 SB 53 CTC 87 V (%) 61 Fonte: Elaboração dos autores. No momento da aplicação a umidade relativa do ar encontrava-se a 93% e a temperatura do ar a 19º C. Aos 0, 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), foram mensurados a altura das plantas (região entre o coleto e o ápice) e o diâmetro do caule a 1 cm do solo. Subtraindo-se a altura e o diâmetro mesurados aos 28 DAA pelos valores do dia da simulação da deriva, obteve-se o crescimento em altura (cm) e diâmetro (mm) por planta após a exposição ao glyphosate. Aos 7, 14, 21 e 28 DAA, determinou-se a porcentagem de intoxicação das plantas em relação à testemunha, por meio de uma escala de notas, no qual 0% corresponde à ausência de sintomas visíveis e 100% à morte das plantas segundo a SBCPD (1995). Aos 28 DAA, foi determinada a área foliar (cm2) das plantas por meio do medidor “Area Meter” (modelo LICOR LI-3000) e a parte aérea e as raízes foram acondicionadas em sacos de papel sendo mantida em estufa de ventilação forçada de ar para secagem por 72 horas a temperatura de 60º C e em seguida pesadas para a determinação da massa seca total. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade e análises de regressão que apresentaram explicação biológica e elevado R2, utilizando-se o programa SigmaStat 2.0. Resultados e Discussão Na Figura 1, pode-se observar que os sintomas visuais de intoxicação do glyphosate foram verificados até o final das avaliações, aos 28 após aplicação (DAA), exceto para as aplicações no caule. A partir dos 7 DAA verificou-se sintomas de intoxicação superior a 10% nas plantas que receberam a dose de glyphosate a partir de 90 g e.a. ha-1, nas folhas e na planta inteira (folhas + caule) (Figura 1-A). Os sintomas visuais de intoxicação, quando observados, eram compostos por cloroses e necroses foliares, sendo que as plantas com maior intensidade de intoxicação apresentavam clorose e morte dos ápices caulinares. Sintomas semelhantes também foram verificados em Eucalyptus grandis, E. urophylla, E. urograndis, E. saligna, E. pellita e E. resinífera por Santos et al. 2006a, 2006b; 2007. A clorose pode ser resultado da degeneração dos cloroplastos (CAMPBELL; EVANS; REED, 1976) e/ou da inibição da formação de clorofila (COLE; CASELEY; DODGE, 1983) em plantas tratadas com glyphosate. 1665 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 resultado da degeneração dos cloroplastos (CAMPBELL; EVANS; REED, 1976) e/ou da inibição da formação de clorofila (COLE; CASELEY; Costa, A.DODGE, C. P. R. da 1983) et al. em plantas tratadas com glyphosate. Figura 1. Porcentagem de intoxicação de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de glyphosate em três 1. folha, Porcentagem de intoxicação plantas de Eucalyptus apóse 28 a (D) deriva de locais deFigura aplicação: caule e planta inteira (folha de + caule), avaliado aos 7 (A), 14grandis (B), 21 (C) dias simulada após glyphosate em três locais de aplicação: folha, caule e planta inteira (folha + caule), avaliado aos 7 (A), 14 a aplicação. Botucatu/SP, 2007. (B), 21 (C) e 28 (D) dias após a aplicação. Botucatu/SP, 2007. A Intoxicação (%) 50 Folha: ŷ = 0,689+0,141x+0,0000159x2 Caule: ŷ = -0,08+0,0453x Folha+Caule: ŷ = 0,366+0,0656x+0,000937x2 40 30 R2= 0,98* R2= 0,90** R2= 0,96* 20 10 0 0 20 40 60 80 100 120 100 120 100 120 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule B Intoxicação (%) 50 Folha: ŷ = -2,04+0,235x y = 1,36 Caule: � Folha+Caule: ŷ = -1,76+0,186x 40 30 R2= 0,94** R2= 0,91** 20 10 0 0 20 40 60 80 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule C Intoxicação (%) 50 Folha: ŷ = -2,92+0,205x y = 0,0 Caule: � Folha+Caule: ŷ = -1,72+0,165x 40 30 R2= 0,80* R2= 0,92** 20 10 0 0 20 40 60 80 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule D Intoxicação (%) 50 Folha: ŷ = 8,2 Caule: � = 0,0 Folha+Caule: ŷ = 0,406-0,0817x+0,00171x2 40 30 R2= 0,97* 20 10 0 0 20 40 60 80 100 120 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule Fonte: Elaboração dos autores. 1666 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis Santos et al. (2005), trabalhando com simulação de deriva em clones de eucalipto (E. urophylla x E. grandis), observaram que o aparecimento dos sintomas relacionava-se à quantidade de produto em contato com as plantas e que os sintomas eram observados já a partir do quinto dia após aplicação e que houve recuperação das plantas tratadas com a dose de 172,8 g e.a. ha-1 de glyphosate após os 45 DAA com emissão de novas brotações, porém com sintomas de intoxicação nas folhas mais velhas. Aos 14 DAA, as plantas que receberam as aplicações nas folhas e na planta inteira (folha + caule) apresentaram maior intoxicação 8,8 e 12,4%, respectivamente, a partir da dose de 60 g e.a. ha-1 de glyphosate, em relação às aplicações no caule (Figura 1-B). Comportamento semelhante foi observado aos 21 DAA (Figura 1-C). As plantas de eucalipto em que os tratamentos foram aplicados sobre a planta inteira (folhas + caule) apresentaram sintomas de maior intensidade, tendo parte delas recuperadas aos 28 DAA, exceto para as plantas que receberam a maior dose (120 g e.a. ha-1), que apresentaram maior porcentagem de intoxicação e morte do ápice das plantas (Figura 1-D). Santos et al. (2006a), verificaram em plantas de E. grandis, E. urophylla, E. saligna, E. pellita e E. resinífera que a deriva de 43,2 g e.a. ha-1 de glyphosate, proporcionou médias de intoxicação inferior a 5,5% aos 45 DAA, enquanto que a deriva do dobro da dose causou 27,8% de intoxicação no mesmo período. Resultados semelhantes também foram obtidos por Santos et al. (2008), Machado et al. (2010) e Pereira et al. (2011). Pereira et al. (2011), avaliando a deriva simulada de glyphosate em E. grandis, observaram que nas doses de 160 e 240 g e.a. ha-1, o caule pode absorver e translocar maior quantidade de glyphosate para o resto da planta do que as folhas, devido à ação do produto, que interrompe o ciclo do carbono no cloroplasto, causando redução na síntese de carboidratos, diminuindo o transporte destes para os drenos e, consequentemente, diminuindo o transporte de glyphosate (MCALLISTER; HADERLIE, 1985), uma vez que ocorreu menor taxa de distribuição do produto quando este foi aplicado somente na folha. Na Figura 2, estão apresentados as curvas de regressão para os dados de altura de plantas de E. grandis após a deriva simulada de glyphosate em três locais de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após a aplicação. Houve ajuste apenas para os dados das plantas que receberam a aplicação nas folhas, sendo que a redução no crescimento em altura das plantas foi em torno de 42,6 e 100,0%, quando se utilizou as doses de 90 e 120 g e.a. ha-1, respectivamente. O crescimento nulo, observado nas plantas que receberam a maior dose de glyphosate foi devido à morte do ápice caulinar, em conseqüência da maior porcentagem de intoxicação apresentados pelas plantas. Entretanto, ocorreu aumento no crescimento em altura de 8,8%, na dose de 30 g e.a. ha-1. Velini et al. (2008) ressaltam que o glyphosate aplicado em altas doses inibiu o crescimento de espécies não transgênicas, como Glycine max, Zea mays, Commelina benghalensis, Eucalyptus grandis e Pinus caribea. Entretanto, quando aplicado em doses baixas (1,8 a 36,0 g e.a. ha-1), o glyphosate proporcionou estímulo entre 50 e 100% no crescimento de folha, caule e raiz, nas espécies C. benghalensis, E. grandis e P. caribea. Da mesma forma, Cedergreen (2008) afirma que o glyphosate pode estimular o acúmulo de biomassa em plantas de Hordeum vulgare em torno de 25%, quando são aplicadas doses que correspondem de 5 a 10% da dose recomendada. Contudo, o processo que explica a ação do glyphosate como regulador vegetal em baixas doses ainda não foi elucidado. Na Figura 3, pode-se verificar que os dados de diâmetro do caule apresentaram ajuste apenas para as plantas que receberam aplicações na planta inteira (folhas + caule). Desta maneira, houve redução no crescimento do diâmetro do caule em cerca de 25,0%, quando utilizou-se as doses de 30 e 60 g e.a. ha-1, sendo que para as doses de 90 e 120 g e.a. ha-1 a redução foi de 37,5% para ambas as doses. 1667 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 Figura 2. Crescimento em altura de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de glyphosate em três locais de de aplicação caule e planta inteira (folha + caule),que aosexplica 28 dias apósdoa glyphosate aplicação. correspondem 5 a 10%folha, da dose recomendada. Contudo, o processo a ação Botucatu/SP, 2007. 2 al. 2 Costa, A. foi C. Pelucidado. . R. da et como regulador vegetal emFolha: baixasŷ doses ainda não = 13,606+0,0936x-0,00173x R = 0,99** Altura (cm) Altura (cm) Caule: � = 13,88 Folha+Caule: 10,16 Figura 2. Crescimento em altura de plantas�de=Eucalyptus grandis após a deriva simulada de glyphosate em três locais Figura 2. Crescimento em altura de plantas de Eucalyptus grandis a deriva simulada 2007. de glyphosate em de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após aapós aplicação. Botucatu/SP, 20 18 três locais de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após a aplicação. Botucatu/SP, 2007.16 14 Folha: ŷ = 13,606+0,0936x-0,00173x2 R2= 0,99** 12 y = 13,88 Caule: � 10 y = 10,16 Folha+Caule: � 8 6 20 4 18 2 16 0 14 12 0 20 40 60 80 100 120 10 -1 8 Doses (g e.a. ha ) 6 4 Folha Caule Folha + Caule 2 0 60 80 100 120 Fonte:0Elaboração 20 dos autores.40 -1 Doses (g e.a. ha ) Na Figura 3, pode-se verificar que os dados de diâmetro do caule apresentaram ajuste apenas para as Folha Caule Folha + Caule plantas que receberam aplicações na planta inteira (folhas + caule). Desta maneira, houve redução no Fonte: Elaboração dos autores. Elaboração crescimento do Fonte: diâmetro do cauledos emautores. cerca de 25,0%, quando utilizou-se as doses de 30 e 60 g e.a. ha-1, sendo que para as doses de 90 e 120 g e.a. ha-1 a redução foi de 37,5% para ambas as doses. Na Figura 3, pode-se verificar que os dados de diâmetro do caule apresentaram ajuste apenas para as Figura 3. Crescimento do diâmetro do caule de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de glyphosate plantas que receberam aplicações planta inteira (folhas + caule). maneira, houveBotucatu/SP, redução no Figura Crescimento do diâmetro cauleinteira de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de em três 3. locais de aplicação folha, caulenado e planta (folha + caule), aos 28Desta dias após a aplicação. glyphosate em três locais de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após 2007. crescimento do diâmetro do caule em cerca de 25,0%, quando utilizou-se as doses de 30 e 60 g e.a. ha-1a, aplicação. Botucatu/SP, 2007. y =g sendo que para as doses deFolha: 90 e 120 e.a. ha-1 a redução foi de 37,5% para ambas as doses. � 2,44 y = 2,96 Caule: � Folha+Caule: ŷ = 3,197/1+(x/319,932)0,513 R2= 0,96* Diâmetro do caule (mm) Diâmetro do caule (mm) Figura 3. Crescimento do diâmetro do caule de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de 5 glyphosate em três locais de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após a aplicação. Botucatu/SP, 2007. 4 3 2 5 1 4 0 3 0 Folha: � = 2,44 Caule: � = 2,96 Folha+Caule: ŷ = 3,197/1+(x/319,932)0,513 20 40 2 80 100 120 100 120 -1 Doses (g e.a. ha ) 1 0 60 R2= 0,96* Folha Fonte: 0Elaboração dos 20autores. 40 Caule Folha + Caule 60 80 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule 1668 Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 Fonte: Elaboração dos autores. Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis -1 Para Para os dados de de área foliar de glyphosate, doses dehouve 60, 90 e 120 g e.a. haos os dados área foliardas dasplantas plantas de de eucalipto ajuste apenas para dados das plantas eucalipto houve ajuste apenas para os dados das respectivamente. Enquanto que, na dose de 30 e.a.área que receberam a aplicação nas folhas (Figura 4). Verificaram-se decréscimos de 26,1; 60,8 e 57,6%g da -1 plantas que receberam a aplicação nas folhas ha -1ocorreu um incremento na área foliar de 22,9%, foliar com a aplicação das doses de 60, 90 e 120 g e.a. ha de glyphosate, respectivamente. Enquanto que, na (Figura 4). Verificaram-se decréscimos de 26,1; semelhante ao observado para o crescimento em ocorreu uma incremento na área foliar 22,9%, semelhante ao observado para o dose ede57,6% 30 g da e.a.área ha-1 foliar altura das de plantas. 60,8 com aplicação das crescimento em altura das plantas. Figura4.4.Área Área foliar de plantas de Eucalyptus apóssimulada a derivadesimulada glyphosate emaplicação três locais Figura foliar de plantas de Eucalyptus grandisgrandis após a deriva glyphosatedeem três locais de de aplicação folha,inteira caule (folha e planta inteiraaos (folha + caule), aos 28 dias após a aplicação. folha, caule e planta + caule), 28 dias após a aplicação. Botucatu/SP, 2007. Botucatu/SP, 2007. Folha: ŷ = 967,252-4,634x y = 825,42 Caule: � y = 788,42 Folha+Caule: � R2= 0,75** 2 Área foliar (cm ) 1200 1000 800 600 400 200 0 0 20 40 60 80 100 120 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule Fonte: Elaboração dos autores. Na Figura 5, estão apresentados os ajustes dos dados de massa seca total de plantas de Eucalyptus Na Figura estãosimulada apresentados os ajustesem dos respectivamente. que, e para dose(folha de + grandis após a5,deriva de glyphosate três locais de aplicação Sendo folha, caule planta ainteira -1 um aumento da massa seca das a dados massa de Eucalyptus 30 g e.a. ha ocorreu caule),deaos 28 seca dias total após de a plantas aplicação. Não houve ajuste apenas os dados das plantas que receberam grandis após a deriva simulada de glyphosate em plantas de 11,1%, evidenciando que o glyphosate aplicação no caule, contudo, para as plantas que receberam aplicações na planta inteira (folhas + caule) três locais de aplicação folha, caule e planta inteira em doses reduzidas pode induzir a um aumento do ocorreu+ redução da massa dasa plantas em Não cerca decrescimento 25,0% a partir utilização dose de g e.a. ha-1, e dada área foliar deda plantas de 30 eucalipto, (folha caule), aos 28 diasseca após aplicação. -1 como houve ajuste apenasdeos dados das plantas que agindo ). regulador vegetal, sendo que com atingindo o máximo 55,6% na maior dose utilizada (120 g e.a. haum aumento área foliar planta poderá receberam a aplicação contudo, para asnas este Para as plantas no quecaule, receberam aplicação folhas, houvederedução deamassa seca deapresentar 13,9; 44,4 e maior área fotossintética o que possibilitará talvez plantas que receberam aplicações na planta inteira -1 55,6% nas doses de 60, 90 e 120 g e.a. ha de glyphosate, respectivamente. Sendo que, para a dose de (folhas + caule) ocorreu redução da massa seca das maior crescimento e desenvolvimento. -1 ocorreu um aumento da utilização massa seca 30 g e.a. plantas emhacerca de 25,0% a partir da dadas plantas de 11,1%, evidenciando que o glyphosate em Machado et al. (2010), observaram que na -1 , atingindo máximo de 55,6% dose 30 g e.a. ha dosesdereduzidas pode induzir aoum aumento do crescimento e dade área foliarem de plantas plantas de de eucalipto, agindo simulação deriva eucalipto das na maior dose utilizada (120 g e.a. ha-1). houveárea doses 43,2 e 86,4 g e.a. poderá ha-1 de glyphosate, como um regulador vegetal, sendo que com este aumento dede área foliar a planta apresentar maior Para as plantas quepossibilitará receberam aplicação nas folhas, incremento na produção de massa seca por unidade fotossintética o que talvez maior crescimento e desenvolvimento. houve redução de massa seca de 13,9; 44,4 e 55,6% de água transpirada. Entretanto, a partir da dose de Machado et al. (2010), observaram que na simulação de deriva em plantas de eucalipto das doses de nas doses de 60, 90 e 120 g e.a. ha-1 de glyphosate, 86,4 g e.a. ha-1 de glyphosate ocorreu redução na 43,2 e 86,4 g e.a. ha-1 de glyphosate, houve incremento na produção de massa seca por unidade de água 1669 transpirada. Entretanto, a partir da dose de 86,4 g e.a. ha-1 de glyphosate ocorreu redução na eficiência no uso Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 Costa, A. C. P. R. da et al. na et planta inteira, verificaram houve redução eficiência uso plantas. da água pelas plantas.maneira, Da mesma da água no pelas Da mesma Pereira al. (2010) em na E. transpiração, grandis que as maneira, Pereira et al. (2010) verificaram em E. aumento da resistência estomática e da temperatura características fisiológicas não foram influenciadas quando a aplicação do glyphosate foi realizada somente grandis que as características fisiológicas não foram foliar, a partir da aplicação de 60 g e.a. ha-1, enquanto -1 ). Entretanto, quando a aplicação nas folhas ou quando no caule,a independente dose utilizada (30naa dose 120 gdee.a. diminuição que 30hag e.a. ha-1, ocorreu influenciadas aplicação dodaglyphosate da resistência aumento estomática consquenteestomática aumento dae da foi folhas ou no caule,na transpiração, foi realizada realizada somente na plantanas inteira, houve redução dae resistência -1 transpiração e redução na temperatura das independente da dose utilizada (30 a 120 g e.a. temperatura foliar, a partir da aplicação de 60 g e.a. ha , enquanto que na dose de 30 g e.a. folhas. ha-1, ocorreu -1 ha ). Entretanto, quando a aplicação foi realizada diminuição da resistência estomática e consquente aumento da transpiração e redução na temperatura das folhas. Figura 5. Massa seca total de plantas de Eucalyptus grandis após a deriva simulada de glyphosate em três locais de aplicação folha, cauleseca e planta (folha de + caule), aos 28 dias após após a aplicação. Botucatu/SP, Figura 5. Massa totalinteira de plantas Eucalyptus grandis a deriva simulada 2007. de glyphosate em três locais de aplicação folha, caule e planta inteira (folha + caule), aos 28 dias após a aplicação. Botucatu/SP, 2007. 10 -1 Massa seca (g planta ) Folha: ŷ = 7,673/1+(x/99,958)2,789 R2= 0,95* y = 13,88 Caule: � Folha+Caule: ŷ = 7,00-00273x R2= 0,81* 8 6 4 2 0 0 20 40 60 80 100 120 -1 Doses (g e.a. ha ) Folha Caule Folha + Caule Fonte: Elaboração dos autores. Fonte: Elaboração dos autores. De acordo com Santos et al. (2006a), plantas de eucalipto apresentaram redução na altura, diâmetro e De acordo com Santos et al. (2006a), plantas em plantas com intoxicação inicial acima de 21%; massa seca, quando submetidas doses de glyphosate de 172,8 e 345,6 g e.a. ha-1, ocasionados pelas injúrias de eucalipto apresentaram redução na altura, entretanto, deve-se atentar para intoxicações severas que levaram morte dos ponteiros, senescência foliar e, que conseqüentemente, ao comprometimento diâmetro e massa seca,à quando submetidas doses de inferiores, podem ser prejudiciais em genótipos do -1 -1 , ocasionados glyphosate de 172,8 e 345,6 g e.a. hacitam mais sensíveis aonaglyphosate. Contudo, apresentou crescimento. Contudo, os autores que a espécie E. resinifera, dose de 86,4 g e.a. ahadiferença pelas injúrias severas que levaram à morte dos deaotolerância comportamento semelhante ao de plantas não expostas herbicida. entre espécies e entre clones pode ponteiros, senescência foliar e, conseqüentemente, ser usada na escolha de materiais genéticos a Santos et al. (2007), citam que o comprometimento no crescimento de clones de eucalipto foi ao comprometimento do crescimento. Contudo, serem cultivados, constituindo-se em informação constatado em plantas intoxicação inicial acima de 21%; para entretanto, deve-se atentar para intoxicações os autores citam que acom espécie E. resinifera, na relevante o manejo da cultura (SANTOS et al., -1 apresentou comportamento dose de 86,4que g e.a. ha ser 2007). ao glyphosate. Contudo, a diferença de inferiores, podem prejudiciais em genótipos 2006a; mais sensíveis semelhante ao de plantas não expostas ao herbicida. forma, deve-se genéticos atentar para os cuidados tolerância entre espécies e entre clones pode ser usada naDesta escolha de materiais a serem cultivados, Santos et al. (2007), citam que o comprometimento a serem tomados com a tecnologia de aplicação constituindo-se em informação relevante para o manejo da cultura (SANTOS et al., 2006a; 2007). no crescimento de clones de eucalipto foi constatado de herbicidas e com as doses recomendadas no Desta forma, deve-se atentar para os cuidados a serem tomados com a tecnologia de aplicação de 1670 herbicidas e com as doses recomendadas no controle de plantas daninhas na eucaliptocultura (SANTOS et Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 33, n. 5, p. 1663-1672, set./out. 2012 al., 2006a), sendo necessário estudos sobre tipos de pontas de pulverização utilizada, bem como volume de Efeito da deriva simulada de glyphosate em diferentes partes da planta de Eucalyptus grandis controle de plantas daninhas na eucaliptocultura (SANTOS et al., 2006a), sendo necessário estudos sobre tipos de pontas de pulverização utilizada, bem como volume de calda de aplicação, que possam fornecer subsídios para um melhor aproveitamento do herbicida aplicado e uma menor deriva. Conclusões Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que houve prejuízos da deriva de glyphosate no crescimento de eucalipto, sendo que, os maiores danos as plantas ocorreram quando a simulação da deriva foi realizada nas folhas e na planta inteira (folhas + caule), além de que a deriva apenas no caule pode ser desprezada. Contudo, pode ocorrer aumento no crescimento em altura e na massa seca total das plantas de eucalipto em aplicações da dose de 30 g e.a. ha-1 de glyphosate. Referências AGOSTINETTO, D.; TAROUCO, C. P; MARKUS, C.; OLIVEIRA, E.; SILVA, J. M. B. V.; TIRONI, S. P. Seletividade de genótipos de eucalipto a doses de herbicidas. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 585-598, 2010. CAMPBELL, W. F.; EVANS, J. O.; REED, F. C. Effect of glyphosate on chloroplast ultrastructure of quack grass mesophyll cell. Weed Science, Champaign, v. 24, p. 2225, 1976. CEDERGREEN, N. Herbicides can stimulate plant growth. 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