BIOLOGIA MARINHA Mirian A. C. Crapez, Alexandre L. N. Borges, Maria das Graças S. Bispo e Daniella C. Pereira Programa de Pós-Graduação em Biologia Marinha, Universidade Federal Fluminense 3322 •• CCIIÊÊNNCCIIAA HHOOJJEE •• vvooll.. 3300 •• nnºº 117799 BIORRE TRATAMENTO PARA DERRAMES DE PETRÓLEO Explorado comercialmente desde meados do século 19, o petróleo foi usado, por muitas décadas, para a iluminação e, em menor escala, como lubrificante. A invenção do motor de combustão interna e sua adoção rápida em todas as formas de transporte ampliaram o emprego desse recurso natural, aumentando a demanda e com isso a produção, o transporte, a estocagem e a distribuição tanto do óleo cru quanto de seus derivados. Todas essas atividades envolvem riscos de derrames acidentais, que podem ser minimizados, mas não totalmente eliminados. Felizmente, os grandes derrames que contaminam oceanos e áreas costeiras de forma significativa não ocorrem com freqüência. São exemplos desses desastres ambientais as 200 mil toneladas de óleo despejadas na costa da França pelo acidente com o navio petroleiro Amoco Cadiz (1978); as 40 mil 4 FOTO MARIO MOSCATELLI A poluição por petróleo e seus derivados, em ambientes marinhos, tem sido um dos principais problemas ambientais das últimas décadas. Diversas técnicas físicas e químicas foram desenvolvidas para a retirada do petróleo derramado no mar ou para a redução dos seus efeitos sobre o ecossistema. A descoberta de que certas bactérias que vivem nos sedimentos marinhos, inclusive na areia das praias, podem degradar os componentes do petróleo abriu a possibilidade de usar métodos biológicos para o tratamento dos derrames. Esses métodos, objeto de pesquisas recentes no Brasil, são chamados, em seu conjunto, de biorremediação. BIOLOGIA BIOLOGIA MARINHA MEDIAÇÃO j a n e i r o / f e v e r e i r o d e 2 0 0 2 • CCIIÊÊNNCCIIAA HHOOJJEE • 3 3 BIOLOGIA MARINHA toneladas lançadas pelo Exxon Valdez no litoral do Alasca (1989); e o incêndio do Haven, na costa da Itália, com 140 mil toneladas de óleo a bordo (1991). Também em 1991, a Guerra do Golfo contaminou o Kuwait com 820 mil toneladas de óleo e, dois anos depois, o petroleiro Braer derramou 80 mil toneladas de óleo nas águas costeiras das ilhas Shetland (Escócia). No Brasil, em março de 1975, um acidente rompeu o casco do navio-tanque iraquiano Tarik Ibn Ziyad no canal central de navegação da baía de Guanabara. Várias praias foram atingidas nas cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, tanto no interior da baía quanto na costa oceânica. O óleo provocou incêndios em áreas de manguezal, em torno da baía, e a contaminação afetou seriamente as comunidades animais da zona entremarés. Em agosto de 1997, um vazamento nas instalações dos Dutos e Terminais do Sudeste (DTSE) atingiu o mangue adjacente à Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na baía de Guanabara. Além do mangue, o óleo espalhou-se pelas praias de Freguesia, Barão, Pitangueiras, Bandeira e Zumbi, localiza- das na ilha do Governador. Em janeiro de 2000, outro vazamento de óleo ocorreu no mesmo local, atingindo inúmeras áreas de manguezal, além da ilha de Paquetá e do norte e leste da ilha do Governador. Esse vazamento foi considerado um dos maiores acidentes com petróleo já ocorridos na baía de Guanabara (ver 500 anos de degradação, em CH nº 158). Tratamento inicial das marés negras Tais desastres mostraram como o petróleo é danoso ao ambiente marinho, mas eles também serviram para o desenvolvimento de técnicas para lidar com os derrames acidentais chamados de marés negras no mar e nas praias. Essas técnicas incluem em geral métodos físicos e químicos, como barreiras de contenção, aparelhos de sucção, uso de jatos dágua para dispersar o óleo, absorventes, formadores de gel, precipitantes e dispersantes químicos. As barreiras de contenção e os aparelhos de sucção são eficientes em águas calmas, onde as ondas não comprometem essas técnicas. Uma variedade ampla de materiais absorventes como espuFATORES QUE AFETAM A DEGRADAÇÃO DO PETRÓLEO mas de polietileno ou poliuretano e palha são empregados para FATORES CARACTERÍSTICAS remoção do óleo derramado, principalmente na região de quebraComposição Cerca de 60% a 90% são hidrocarbonetos alifáticos, passíveis mar. A aplicação de agentes quíquímica de biodegradação. Nessa classe, o fitano e o pristano são mais resistentes à degradação e podem ser usados como marcadores micos sobre o óleo, para provocar químicos em monitoramento. Entre os aromáticos, deve-se monitorar a formação de gel ou a coagulabenzeno, tolueno e xileno (BTX), mais tóxicos aos seres vivos; hopano ção, diferentemente dos procespode ser usado como marcador químico, em monitoramento. Nos seres sos anteriores, é feita na coluna vivos, o petróleo pode ser incorporado às gorduras, causar distúrbios dágua, distante da praia, o que metabólicos ou interromper a quimiorrecepção. aumenta o custo, devido aos gasEstado físico Condiciona agregação, espalhamento, dispersão ou adsorção tos com embarcações. no ambiente. Da mesma forma, a queima do óleo no mar não é considerada Mudanças A composição química e o estado físico do óleo, associados um tratamento satisfatório. Tanquímicas à temperatura, à radiação solar e ao batimento das ondas, induzem mudanças químicas, evaporação e fotooxidação. to esse método quanto o uso de agentes químicos são danosos à Água É essencial à vida bacteriana, mas é excluída dos agregados, fauna e à flora marinhas. De toporque o petróleo é hidrofóbico. das as técnicas, apenas as de precipitação e dispersão têm sucesTemperatura Determina a evaporação, constituindo um fator importante no processo de degradação. so aparente em mar aberto. A precipitação é realizada com o Oxigênio É fator decisivo para iniciar e sustentar a biodegradação. lançamento, sobre a camada de petróleo na superfície, de pós ou Nutrientes São essenciais nitrogênio (N) e fósforo (P). Teoricamente, para cada grama de óleo degradado são necessários 150 mg de N e 30 mg de P. Salinidade É desconhecida a biodegradação em ambientes hipersalinos. Microrganismos As bactérias hidrocarbonoclásticas podem estar ausentes ou em número insuficiente para desencadear a biodegradação. 34 • CIÊNCIA HOJE • vol. 30 • nº 179 Figura 1. A degradação do petróleo derramado é influenciada por inúmeros fatores químicos, físicos e biológicos IMAGENS CEDIDAS PELOS AUTORES BIOLOGIA MARINHA Figura 2. Colônias de três consórcios de bactérias hidrocarbonoclásticas (A, B, C) isoladas de sedimentos marinhos impactados por hidrocarbonetos de petróleo materiais de granulometria fina, mas com alta densidade. O óleo absorve essas partículas e sofre precipitação, depositando-se no sedimento. Já os dispersantes químicos fazem com que o óleo se espalhe de modo muito rápido, tornando-o menos visível. Nos dois casos, porém, o material continua no ambiente, sendo assimilado pelos organismos marinhos e acumulado nos tecidos, em diferentes níveis da cadeia alimentar (desde os microrganismos até os grandes peixes, além das aves e mamíferos que se alimentam no mar e dependem dele). Tanto os métodos físicos quanto os químicos devem levar em conta que o óleo derramado no mar espalha-se na superfície da água, formando uma camada fina e homogênea, semelhante a mousse de chocolate, e que esta camada pode ser degradada por fatores físicos, químicos e biológicos. (A) (B) Preocupação com o ambiente marinho Em 1946, o microbiólogo marinho norte-americano Claude E. ZoBell (1905-1989) identificou, pela primeira vez, microrganismos capazes de consumir petróleo, isto é, de usá-lo como fonte de carbono para a geração de biomassa. Na época, porém, os derrames de petróleo ainda não eram vistos como um problema ambiental sério. Apenas 21 anos depois, em 1967, o acidente com o superpetroleiro Torrey Canyon, na Inglaterra, e o desenvolvimento da exploração de petróleo no Ártico serviram de alerta para o risco de outros acidentes. A partir daí, os cientistas passaram a se preocupar em conhecer o destino do petróleo como poluente e uma atenção especial foi dada ao ambiente marinho, o maior e último receptor das marés negras. As pesquisas desenvolvidas desde então procuravam respostas para diversas perguntas sobre: 1. os componentes biodegradáveis do petróleo; 2. os fatores ambientais que influenciariam a biodegradação dessa substância; e 3. a distribuição das populações de microrganismos capazes de degradar o petróleo. O petróleo, formado por processos biogeoquímicos, é uma mistura complexa de hidrocarbonetos. Sua composição varia em função de sua localização geográfica e das condições físico-químicas e biológicas que o originaram. Assim, grande parte de seus componentes (de 60% a 90%) é passível de biodegradação (figura 1). Entretanto, o restante bruto ou (C) refinado é recalcitrante, isto é, demora a desaparecer por meios naturais, após algum acidente em um ambiente. Mesmo tratando-se de uma fração menor (de 10% a 40%), é preciso lembrar que isso significa toneladas de material poluente impactando o ambiente e podendo ser bioacumuladas nos seres vivos (ver Filtros biológicos, em CH nº 58). Assim, o destino dessa substância no ambiente, após um derrame, dependerá da interação de vários fatores. A biodegradação é um desses fatores. Pesquisas desenvolvidas em regiões frias (como o Ártico) ou temperadas mostraram que diversos grupos de bactérias e fungos têm habilidade para degradar os componentes de petróleo. As bactérias, denominadas hidrocarbonoclásticas, fazem parte da microflora presente no solo, na água e no sedimento. Quando esses ambientes são expostos a marés negras, ocorre um fenômeno de adaptação ou aclimatação de certas populações de bactérias, que passam a reconhecer os componentes do óleo como fonte de carbono, iniciando o processo de degradação. 4 janeiro/fevereiro de 200 2 • CIÊNCIA HOJE • 35 BIOLOGIA MARINHA A complexidade dos processos metabólicos necessários a essa degradação leva à formação de consórcios, com bactérias de diferentes gêneros e espécies, cada uma especializada em degradar uma ou várias frações do óleo derramado (figura 2). Os principais gêneros são Acidovorans, Acinetobacter, Agrobacterium, Alcaligenes, Aeromonas, Arthrobacter, Beijemickia, Burkholderia, Bacillus, Comomonas, Cycloclasticus, Flavobacterium, Goordona, Moraxella, Mycobacterium, Micrococcus, Neptunomonas, Nocardia, Pasteurella, Pseudomonas, Rhodococcus, Streptomyces, Sphingomonas, Stenotrophomonas e Vibrio. Derrames sucessivos no mesmo ambiente aceleram cada vez mais o aumento da biomassa bacteriana hidrocarbonoclástica. A maior concentração dessas bactérias, portanto, serve como um indicador de ambiente impactado cronicamente por petróleo. Uma nova tecnologia atrai interesse Após o acidente com o petroleiro Exxon Valdez, em que o óleo derramado no mar atingiu 15% da costa do golfo do Alasca, e a Guerra no Golfo, que formou 330 lagos de óleo no Kuwait, os processos de degradação biológica chamados, em conjunto, de biorremediação receberam maior atenção. Tais processos surgiram a partir de estudos de decomposição e detoxificação de pesticidas em solos e, mais tarde, foram propostos como promissores para a recuperação de áreas costeiras atingidas por derrames de petróleo. A tecnologia de biorremediação usa, para a remoção de poluentes, o potencial fisiológico de bactérias. Estas transformam o petróleo em biomassa, água, dióxido de carbono e outros compostos (figura 3). O objetivo principal da biorremediação é minimizar o impacto das substâncias recalcitrantes no ambiente, criando condições favoráveis ao cres36 • CIÊNCIA HOJE • vol. 30 • nº 179 cimento e à atividade bacterianas. A bioestimulação (adição de fertilizantes) e a bioamplificação (semeadura de número expressivo de bactérias hidrocarbonoclásticas) podem ser consideradas abordagens gerais nessa tecnologia. Os trabalhos de biorremediação devem ser feitos tanto no ambiente quanto em condições controladas de laboratório, para obter informações que permitam estimar custo, viabilidade e duração do tratamento, e para identificar os fatores limitantes do processo e as vias possíveis de superação dos mesmos. A eficácia da tecnologia é testada, em laboratório, pela determinação da biomassa da população bacteriana (total e hidrocarbonoclástica), o isolamento e a manutenção de consórcios das bactérias que fazem a biodegradação, a medição da taxa de respiração (consumo de oxigênio e/ou produção de gás carbônico), a quantificação da atividade de enzimas ligadas à degradação do óleo e a determinação das taxas de degradação do poluente. É bom ressaltar que todos esses parâmetros também podem ser usados para avaliar ambientes impactados por óleo, exceto o consumo de O2 e/ou produção de CO2. No ambiente, mudanças quantitativas nesses fenômenos podem indicar tanto a mineralização da matéria orgânica quanto o consumo de óleo pelas bactérias, levando a uma interpretação errônea dos resultados. Pesquisas sobre biorremediação no Brasil Os estudos de biorremediação, no Brasil, ainda são incipientes. O Laboratório de Microbiologia Marinha, da Universidade Federal Fluminense, é pioneiro nessa área e vem desenvolvendo pesquisas para estabelecer as bases dessa tecnologia em função das condições ambientais brasileiras. As baías são ambientes de maior risco para acidentes com petróleo porque, além da intensa movimentação de embarcações em seu interior, em geral apresentam em seu entorno grande densidade demográfica e maior concentração de portos e indústrias. As baías da ilha Grande e de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, são exemplos do tipo de ambiente com alto risco para acidentes de derrames de óleo, e em ambas foram realizadas pesquisas sobre biorremediação. IMAGEM CEDIDA PELOS AUTORES Figura 3. Degradação (da esquerda para a direita) dos hidrocarbonetos de petróleo por consórcio bioamplificado de bactérias hidrocarbonoclásticas e bioestimulados com fertilizante NPK BIOLOGIA FOTO MARIO MOSCATELLI Os estudos feitos na baía da ilha Grande constataram a presença de populações hidrocarbonoclásticas capazes de consumir benzeno, tolueno e naftaleno (alguns dos componentes do petróleo) na complexa comunidade bacteriana dos sedimentos de praias. Ensaios em laboratório com bactérias desse tipo, isoladas e introduzidas em amostras de sedimento, aumentaram em mais de 200% a produção de CO2, tornando mais rápida e eficaz a degradação do petróleo. Bactérias hidrocarbonoclásticas também foram isoladas na baía de Guanabara, em amostras de sedimento superficial da ilha de Água, e seu rendimento na degradação do petróleo foi avaliado em laboratório. Para isso, as bactérias foram bioamplificadas em meio de cultura contendo petróleo e depois submetidas a diferentes formulações do bioestimulante NPK (baseado em nitrogênio, fósforo e potássio). Outros projetos estudaram a influência da matéria orgânica na degradação de benzeno, tolueno e xileno, hidrocarbonetos extremamente tóxicos. Esses projetos serviram ainda para avaliar e monitorar áreas de risco. Avaliações desse tipo também são importantes para verificar o potencial da microbiota hidrocarbonoclástica em áreas onde serão implantados novos projetos ligados ao petróleo. Os estudos do Laboratório de Microbiologia Marinha têm apontado que a resposta da comunidade bacteriana a derrames depende das características do ambiente impactado, do tipo do óleo e de sua concentração, mas a quantidade e a qualidade da matéria orgânica disponível nos sedimentos do local também é muito importante para a aclimatação e a bioamplificação da microbiota hidrocarbonoclástica presente no ambiente. Na lagoa de Saquarema e na praia de Jurujuba, áreas do estado do Rio de Janeiro onde grande quantidade de esgoto e de rejeitos de fábricas alimentícias chegam ao sedimento, não foi consta- tada a atividade de bactérias hidrocarbonoclásticas. Nesses locais, uma maré negra poderá acarretar sérios prejuízos para a fauna e a flora locais. O tempo decorrido desde o derrame e o número de exposições do local ao óleo são fatores cruciais nos processos de biorremediação e de recuperação ambiental. Para verificar as respostas potenciais da microbiota aos efeitos agudo e crônico de hidrocarbonetos de petróleo, foram realizados ensaios laboratoriais em amostras de sedimento das praias da Boa Viagem e do Forte do Rio Branco e da área da Estação Hidroviária de Niterói (RJ). Na Estação Hidroviária de Niterói, que recebe considerável volume de esgoto e de óleo, as bactérias já utilizam essas substâncias como fonte de carbono, produzindo biomassa considerável. Os ensaios feitos com sedimento das praias de Boa Viagem e do Forte do Rio Branco, por sua vez, mostraram que, aumentando a freqüência de entrada de benzeno, tolueno e xileno no sistema, as bactérias tornam-se capazes de degradar quantidades crescentes desses poluentes. Tal efeito depende das interações ambientais entre os componentes do petróleo e as populações bacterianas, que atuam em cometabolismo (alguns componentes do petróleo não são reconhecidos pelo sistema enzimático das bactérias, mas a repetição da disponibilidade dessas substâncias faz com que as bactérias sintetizem novas enzimas, capazes de degradar mesmo as mais recalcitrantes) e/ou de forma sinérgica (degradação seqüencial de diferentes componentes do petróleo, realizada por gêneros ou espécies diferentes do consórcio de bactérias, em que o subproduto de cada etapa é fonte de carbono para a outra). Quando as bactérias estão aclimatadas, ou seja, já sintetizaram as enzimas para degradar o óleo, sua concentração pode atingir 10 bilhões de células por mililitro, tanto no meio de cultura quanto no ambiente natural. Ao consumirem o óleo, as bactérias hidrocarbonoclásticas produzem biomassa, podendo aumentar em mais de 1.000% seu conteúdo de lipídios e em 240% o de proteínas. Os resultados desses estudos e de inúmeros outros, ao redor do mundo deixam claro que as técnicas convencionais de limpeza das marés negras podem e devem ser complementadas com a biorremediação. Em grandes acidentes, mesmo com a aplicação adequada das técnicas mecânicas hoje existentes, ainda resta uma fração de óleo oxidado pela luz solar. Essa fração fica disponível para a biota e precisa ser degradada para que o ecossistema não fique impactado. A biorremediação, portanto, multiplica a capacidade de depuração do ambiente, além de permitir o restabelecimento da vida animal e vegetal e o mapeamento de áreas de risco. ■ MARINHA Sugestões para leitura BALBA, M.T.; AL-AWADHI, N. and AL-DAHER, R. ‘Bioremediation of oil-contaminated soil: microbiological methods for feasibility assessment and field evaluation’, in Journal Microbiological Methods, v. 32, p. 155, 1998. CRAPEZ, M.A.C.; TOSTA, Z.T.; BISPO, M.G.S. & PEREIRA, D.C. ‘Acute and chronic impacts by aromatic hydrocarbons on bacterial communities at Boa Viagem and Forte do Rio Branco beaches, Guanabara Bay, Brazil’, in Environmental Pollution, v. 108/2, p. 291, 2000. CRAPEZ, M.A.C.; BORGES, A.L.N.; BISPO, M.G.S.; PEREIRA, D.C.; ALVES, P.H. & THIENGO, D.A. ‘Bioremediation utilizing three consortiums of Bacillus spp. hydrocarbon degraders, isolated from tropical beach sediment’, in 5th Congress on Marine Sciences (Marcuba, La Habana, Cuba), CD-Rom, 2000. CRAPEZ, M.A.C.; TOSTA, Z.T.; BISPO, M.G.S.; MESQUITA, A.C.; LOGULLO, C.J. & CORREA-JÚNIOR, J.D. ‘Biorremediação em sedimentos de praias arenosas utilizando Bacillus spp. isolados de solo de floresta’, in Oecologia Brasiliensis, v. 19, p. 28, 1997. janeiro/fevereiro de 2002 • CIÊNCIA HOJE • 37