O COMPORTAMENTO DAS ROCHAS SOB TENSÃO revelado pelos

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O COMPORTAMENTO DAS ROCHAS SOB TENSÃO
revelado pelos ensaios triaxiais
Corpos de prova são submetidos a ensaios em máquinas
triaxiais, em uma variada gama de condições.
Os resultados dos ensaios são expressos nos chamados
diagramas tensão-deformação.
Comportamento
plástico ou dúctil

Comportamento
frágil ou rúptil
Comportamento
elástico

RESULTADOS DE ENSAIOS TRIAXIAIS
Paterson (1978)
As componentes da tensão principal máxima
σN = Tensão normal
σ1
σ1
σS = Tensão cisalhante
σ3
σ3
Fratura
Fratura
uma fratura de cisalhamento
ângulo de cisalhamento
conjugado => θ ângulo entre σN e σ1 = 90˚- 40˚
θ = 50˚
α = 40˚
σ1
ângulo enre σ1 e
σ1
σ3
α = 40˚
a superfície a fratura
Fratura
σN = Tensão normal
σS = Tensão cisalhante
Diagrama de Mohr-Coulomb e
a representação das FRATURAS DE CISALHAMENTO
100˚
P (σN; σS)
σN = Tensão normal
σS = Tensão cisalhante
[σ2 = σ3 ]
θ = -50˚
2θ = 100˚
•
ANALITICAMENTE
(σS e σN)
P = σ S + σN
σS = [(σ1 - σ3 )/ 2]
x ( sen 2θ)
σN = [(σ1 + σ3 )/ 2] + [(σ1 - σ3 )/ 2]
[Lembrar que σ2 = σ3 ]
x (cos 2θ)
Experiments at various
confining pressures and plot
Mohr circles associated with
threshold of failure. Define
dividing line between stable
and unstable stress states.
Boundary called failure
envelope and described by
Coulomb Failure Criteria:
O CRITÉRIO DE RUPTURA (rocha intacta)
ENVOLTÓRIA DE COULOMB - MOHR
σs =
σs =
C +
C +
σN tan ø
σN μ
Critério de ruptura de Coulomb
σs = tensão cisalhante
C = coesão da rocha
σN = tensão normal
ø = ângulo de atrito interno
μ = coeficiente de atrito interno
Mohr failure envelope is vertical for pure
tensional failure.
Mohr failure envelope is linear and
describes increasing strength for
compressive stresses up to a point.
Mohr failure envelope becomes
horizontal after rocks transition to
plastic failure.
Pore Pressure
Effective Stress law: Principal
stresses both reduced by
magnitude of fluid pressure
causing Mohr circle to move
horizontally towards origin of
diagram and contact failure
envelope and allow slip.
Fluids in rocks create
a hydrostatic stress (equal in
all directions) that directly
offsets or reduces principal
stresses.
Tensão σ1 efetiva = σ1 - σP
Effective Stress: σ *n = σ n-Pf
Coulomb Failure Criterion modified by fluid
pressure: σ s = c + m(σ n-Pf )
Tensão σN efetiva = σN - σP
Fraturas de cisalhamento
σ3
Pf
σ´ média
σ média
Pf = tensão dos poros
“enfraquece” a rocha, isto é
a rocha rompe sob condições de σ1 e σ3 mais baixas
σ1 = 72 MPa
σ3 = 42 MPa
σP = ?
Tensão σ1 efetiva = σ1 - σP
Tensão σN efetiva = σN - σP
σM = σ1 + σ3 / 2
σM = 72 + 42
2
R = σ1 - σ3 / 2
= 57
R = 72 - 42
2
= 15
σ1 = 72 MPa
σ3 = 42 MPa
σ3
σs =
C +
σN tan ø
σs =
σM
σs =
C + μ ( σN - σP )
C +
σ1
σN μ
σM´
x
σM´ = 18 Mpa
σP = 57 – 18 = 39 MPa
σ3
σM
x
σ1
Relação entre o ângulo de atrito interno, ø, e o ângulo θ
σs =
C +
σN μ
Critério de ruptura de Coulomb
θ = 50˚
σs = tensão cisalhante
C = coesão da rocha
σ1
σN = tensão normal
ø = ângulo de atrito interno
μ = coeficiente de atrito interno
α = 40˚
Relação entre o ângulo de atrito interno, ø, e o ângulo θ
2θ = 124
ø = 2 θ - 90˚
ø = ângulo de atrito interno
Relação entre o ângulo de atrito interno, ø, e o ângulo θ
90 - ø
2θ = 124
ø = 2 θ - 90˚
ø = ângulo de atrito interno
Relação entre o ângulo de atrito interno, ø, e o ângulo θ
90 - ø
2θ = 124
90 - ø
ø = 2 θ - 90˚
ø = ângulo de atrito interno
FRATURAS PREEXISTENTES
O que acontece quando na rocha já
existem fraturas ??
Duas coisas acontecem:
a) A coesão vai para zero (isto é, não existe coesão);
b) O coeficiente de atrito (μ) muda para o coeficiente
de deslizamento friccional (μf)
ROCHA INTACTA
Envoltória (critério) de ruptura de Coulomb
σs = C + μ σN
ROCHA COM FRATURAS PREEXISTENTES
Envoltória (critério) de deslizamento friccional de Byerlee
σ s = σ N µf
EXERCÍCIO 1
σM = 40 MPa
σ1 - σ3 = 20 Mpa
CALCULE
σ1
W
E
σN
σs
30°
EXERCÍCIO 1
σM = σ1 + σ3 / 2 = 40 MPa
σ1 + σ3 = 80 MPa
σ1 = 80 - σ3
1
σ1 - σ3 = 20 MPa
Substituir 1 em 2 :
σ1
80 - σ3 - σ3 = 20
- 2 σ3 = - 60
W
E
σ3 = 30
σ1 = 80 - σ3
σ1 = 50
2
30°
Fratura mergulhando para oeste:
σ1
W
E
30°
Fratura mergulhando para oeste:
σ1
σ1
σN
θ = 60°
30°
σs
30°
30°
α = 30°
θ = 60°
2 θ = 120°
θ = sentido anti-horário =
sentido positivo =
sentido sinistral
α = 30°
θ = 60°
2 θ = 120°
σS = [σ1 - σ3 / 2]
x ( sen 2θ)
σS = 10 (+ 0,87)
σS = 8,7 MPa
σN = [σ1 + σ3 / 2] + [σ1 - σ3 / 2]
σN = 40 + 10 (- 0,5)
σN = 35 MPa
x (cos 2θ)
Exercício 2
σ1 = 6,50 kbar
σ3 = 0,65 kbar
Diagrama: Tensão diferencial x Deformação
σmédia = 6,5 + 0,65 / 2 = 3,575
α = 15°
Exercício 2 :
Escala 1 cm para 10 kbar
σ1 = 6,50 kbar
σ3 = 0,65 kbar
0,5 cm = 0,65
5 cm = σ1 = 6,5
σ1
σmédia = 6,5 + 0,65 / 2 = 3,575
75°
α = 15°
15°
15°
θ = 75° e 2θ = 150°
Exercício 2
σ1 = 6,50 kbar
0,5 cm = 0,65
5 cm = σ1 = 6,5
σ3 = 0,65 kbar
σ1
75°
15°
= sentido anti-horário
sentido positivo
sentido sinistral
15°
θ = 75° e 2θ = 150°
σS
σS = 1,1 cm
2θ = 150°
σ3
σ1
σN
σN = 0,7 cm
Se 0,5 cm = 0,65 kbar
1,1 cm = x = 1,43 kbar
Portanto: σS = 1,43 kbar
Se 0,5 cm = 0,65 kbar
0,7 cm = y = 0,91 kbar
Portanto: σN = 0,91 kbar
ANALITICAMENTE:
σS = 1,4625 kbar
σN = 1,03 kbar
σN = [σ1 + σ3 / 2] + [σ1 - σ3 / 2]
σS = [σ1 - σ3 / 2]
x ( sen 2θ)
x (cos 2θ)
Relação entre o ângulo de atrito interno, ø, e o ângulo θ
2θ = 124
ø = 2 θ - 90˚
ø = ângulo de atrito interno
ø = 2 θ - 90˚
θ = 90˚- 25˚
θ = 65˚
2α = 50˚
α = 25˚
σ1
θ = 65˚
2θ = 130˚
α = 25˚
ø = 130˚ - 90˚ = 40˚
= Coeficiente de atrito interno
μ = 0,84
C = 170 bar
μ = 1,1
σ3 = 50 bar
ø = 47,7˚
α =?
Sentido movimento = ?
σs = ?
σN = ?
C = 170 bar
ø = 48˚
σ3 = 50 bar
σ1 = ?
σs =
C +
μ σN
1 cm = 50 bar
2θ = 143˚
σs = 400 bar
σN = 190 bar
σM = 700 bar
2θ = 143˚
Sentido do movimento =
Anti-horário = sinistral
σM = σ 1 + σ 3 / 2
σs = 400 bar
σN = 190 bar
σM = 700 bar
2θ = 143˚
σ1 = 2 σM - σ 3
θ = 71,5˚
= 1.350 bar
α = 18,5˚
σ1 = 13 kbar
σ3 = 3 kbar
σP = ?
Tensão σN efetiva = σN - σP = ?
Tensão σs efetiva = σs - σP = ?
σP = 0
σ3
σ1 = 13 kbar
σ3 = 3 kbar
σP = ?
σ1
σM = 8 kbar
σP ≠ 0
σP = 0
2θ = 130˚
σ3´ = 1
σ3
Tensão σN efetiva = 2,8 kbar
Tensão σs efetiva = 3,8 kbar
σP = 2 kbar
σ1´ = 11
2θ = 130˚
θ =
65˚
α = 25˚
σ1 = 13
4 cm )
4 cm )
Sentido do movimento =
horário = dextral = negativo
θ = 60˚ e
2 θ = - 120˚
σ1 = 2,0 MPa
σ3 = 1,6 MPa
1,0
σs
0,5
σ2
X
0,5
σs = - 0,2 MPa
σN = 1,6 MPa
1,0
σ1
X
2,0
Analiticamente:
σs = - 0,17 MPa
σN = 1,75 MPa
σN
σs
2,0
P
X
1,0
1,0
-1,0
X
Q
2,0
3,0
σN
σs
2,0
P
X
1,0
X
1,0
-1,0
X
Q
2,0
3,0
σN
σs
2,0
σ1 = 2,9 MPa
P
σ3
-1,0
σ3 = 0,5 MPa
X
1,0
X
X
1,0
X
Q
X
2,0
3,0
σN
σs
2,0
σ1 = 2,9 MPa
P
σ3
σ1
X
X
1,0
-1,0
σ3 = 0,5 MPa
X
1,0
X
2,0
3,0
σN
X
Q
Fratura Q:
2θ = - 114˚
Fratura P:
2θ = 66˚
θ = 33˚
Sentido anti-horário
θ = - 57˚
Sentido horário
2θ = 66˚
2θ = - 114˚
Sentido anti-horário
θ = 33˚
σ1
θ= 33˚
Fratura P
θ= -57˚
Fratura Q
θ= 57˚
α = 33˚
θ = - 57˚
Sentido horário
Abaixo seguem fotografias de lâminas das três zonas de cisalhamento.
Todas as lâminas foram cortadas paralelas à lineação de estiramento e
perpendiculares à foliação (plano xz).
N
(a) Quartzo-feldspato milonito da zona de cisalhamento A;
a vista é do plano horizontal do afloramento (verifique a posição do norte);
a escala é de 1 cm;
(b) Quartzo-feldspato milonito da zona de cisalhamento B; a vista é do
perfil da zona de cisalhamento, com o observador olhando para
nordeste; a escala é de 1 cm;
c) Muscovita-quartzo milonito da zona de cisalhamento C; a vista é do perfil
da zona de cisalhamento, com o observador olhando para leste; a escala é
de 0,5 mm.
N
Zona de cisalhamento dúctil DIRECIONAL DEXTRAL
(a) Quartzo-feldspato milonito da zona de cisalhamento A;
a vista é do plano horizontal do afloramento (verifique a posição do norte);
a escala é de 1 cm;
NW
SE
Zona de cisalhamento dúctil NORMAL
(b) Quartzo-feldspato milonito da zona de cisalhamento B; a vista é do
perfil da zona de cisalhamento, com o observador olhando para
nordeste; a escala é de 1 cm;
N
S
Zona de cisalhamento dúctil de EMPURRÃO
c) Muscovita-quartzo milonito da zona de cisalhamento C; a vista é do perfil
da zona de cisalhamento, com o observador olhando para leste; a escala é
de 0,5 mm.
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