Nanotecnologia contra a tensão muscular e sintomas

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Nanotecnologia contra a tensão muscular e sintomas associado Introdução Dor crônica é a dor que persiste por mais de três meses, independentemente da sua causa. Embora, em geral seja menos intensa do que a dor aguda, costuma trazer inúmeros problemas ao paciente e comprometer a sua qualidade de vida. Pode limitar os movimentos, a agilidade, a atividade física, o bem-­‐estar e, não raramente, trazer transtornos psicológicos, desde um simples estado de desânimo até mesmo um caso de depressão. Dependendo do tipo e da intensidade da dor, vários tratamentos podem ser indicados, como aplicação de calor ou frio, massagens e alongamentos, fisioterapia acupuntura, métodos de medicina alternativa e uso de medicamentos diversos, tais como analgésicos, anti-­‐inflamatórios, relaxantes musculares, analgésicos opioides, neurolépticos e antidepressivos. Pullsar nano, que têm como produto ativo o Helical, é um novo dispositivo desenvolvido pela indústria japonesa com o objetivo de aliviar a tensão muscular e seus sintomas, como dor, rigidez e fadiga. São várias peças protetores confecciondas anatomicamente para dar conforto e de fácil utilização. O Helical tem em sua composição silicone e microbobinas obtidas do nanotubos de carbono. Diferentemente de outros produtos semelhantes utilizados, por exemplo na magnetoterapia, acupuntura de pressão, moxabustão, entre outros, é produzido com alta tecnologia : a nanotecnologia. Quando indicado e utilizado corretamente, pode mostrar resultados surpreendentemente eficientes. Para entender o funcionamento desse novo produto, é preciso relembrar alguns conceitos sobre campo magnético, eletromagnetismo, onda eletromagnética, solenoide ou bobina, corrente elétrica induzida e resistência elétrica. Campo Magnético O ímã ou magneto tem a propriedade de atrair outros materiais ferromagnéticos graças à sua capacidade de gerar um campo magnético em seus arredores. Os campos magnéticos cercam certos materiais, como magnetita ou materiais imantados, e também materiais em que haja cargas elétricas em movimento, como uma corrente elétrica (fig. 1) Figura 1. Campo Magnético (fonte: www.coladaweb.com) 1 Corrente Elétrica Os raios são exemplos de corrente elétrica, porém a mais conhecida, provavelmente, é a do fluxo de elétrons por meio de um fio elétrico. É graças à corrente elétrica que podemos acender a luz de uma lâmpada comum. Eletromagnetismo Eletromagnetismo é o termo indicado para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo, tomando como base o conceito de campo eletromagnético. Quando uma corrente elétrica atravessa um fio metálico, esse fluxo elétrico cria um campo eletromagnético ao redor do fio. Ao se desligar a corrente, o campo eletromagnético desaparece. Quando temos uma corrente alternada, ou seja, uma corrente oscilante, esse fenômeno gera ondas eletromagnéticas, como exemplos : as ondas de rádio, de radar, os raios X, as micro-­‐ondas, etc... A onda eletromagnética transporta energia. Como exemplo temos o raio solar, cuja energia pode ser facilmente sentida. Toda onda eletromagnética propaga-­‐se no vácuo com a velocidade da luz, ou seja, a cerca de 300.000 km/s. As comunicações com satélites, com o telefone celular e a propagação da luz se fazem por meio de ondas eletromagnéticas. O corpo humano também produz esse tipo de ondas. Solenoide ou Bobina e Corrente Induzida Um solenoide é um enrolamento de fio condutor que acompanha ou envolve a superfície de um cilindro. Quando uma corrente elétrica atravessa o solenoide cria-­‐se ao seu redor um campo magnético (fig. 2). O contrário também ocorre, ou seja, ao aproximarmos um campo magnético oscilante de um solenoide, este gerará uma corrente elétrica induzida – Lei de Faraday (fig. 3). Esta última ideia é muito importante para se entender, mais adiante, o funcionamento do Pullsar/Helical. Figura 2. Solenóide (fonte: www.oilproject.org) 2 Figura 3. Corrente elétrica induzida (fonte: www.inducation.weebly.com). Resistência Elétrica Resistência Elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem da corrente elétrica. Essa obstrução da passagem ocorre porque os elétrons da corrente elétrica, em movimento, colidem-­‐se entre si e também contra os átomos que constituem o metal. A resistividade de um condutor é tanto maior quanto for o seu comprimento, e menor for o seu calibre. O filamento de uma lâmpada incandescente (fig. 4) e a resistência de um chuveiro são exemplos de resistência elétrica. Ambos são constituídos por fios metálicos de pequena espessura e longo comprimento. A corrente elétrica, ao passar por esses componentes, encontra muita dificuldade (ou resistência), e sua energia acaba promovendo um alto aquecimento do metal. Graças a esse “esforço” a água fria do chuveiro pode ser aquecida e o filamento incandescente da lâmpada pode emitir luz. Tanto a resistência do chuveiro quanto o filamento da lâmpada têm uma estrutura em espiral. Isso permite que um fio muito fino e longo (alta resistência) seja compactado em um tamanho bem pequeno. 3 Figura 4. Filamento de uma lâmpada de formato espiral constituindo uma resistência elétrica (fonte: www.mundoeducacao.com.br) Nanotubo de Carbono A nanotecnologia é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica ou molecular. Geralmente lida com estruturas que medem entre 1 e 100 nanômetros, sendo que um nanômetro corresponde a um bilionésimo de metro (1x10-­‐9 m). O princípio básico dessa tecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir de átomos. O nanotubo de carbono é uma estrutura cilíndrica de dimensões manométricas, cuja parede é constituída por átomos de carbono. Foi apresentado em 1991 por Sumio Iijima (Japão; fig. 5) como um novo tipo de estrutura finita de carbono. O grafite, assim como o diamante, são feitos de átomos de carbono, porém com estruturas espaciais diferentes. Especialmente devido às suas extraordinárias propriedades de condução térmica e elétrica e suas características mecânicas, os nanotubos de carbono dispõem de altíssimo valor e interesse no campo de nanotecnologia, eletrônica, ótica, entre outras, e podem ter inúmeras aplicações nos diversos âmbitos da ciência e tecnologia (fig. 6) Figura 5. Sumio Iijima, segurando um esqueleto de representação de um nanotubo de carbono (fonte:www.terraverde.com.br) 4 Figura 6. Nanotubo de Carbono (fonte: www.metalica.com.br) Carbon Micro Coil ou Microbobina de Carbono (fig. 7) é um tipo especial de nanotubo de carbono caracterizado pela sua forma em duplo espiral (ou dupla mola/hélice) e tem sido produzido de forma regular e com alta efetividade por Seiji Motojima, graças ao seu exclusivo know-­‐how acumulado ao longo de 20 anos de estudos conduzidos na universidade de Gifu, Japão. A especial estrutura em forma de espiral da Micro Bobina de Carbono denota-­‐lhe características exclusivas, que o tornam um verdadeiro solenoide de dimensões nanométricas, transformando-­‐o no mais eficiente absorvente de ondas eletromagnéticas e indutor de corrente elétrica, segundo a lei de Faraday. Por ter uma estrutura em espiral, pode-­‐se dizer que um duplo, fino e longo nanotubo está compactado em um curto comprimento, formando uma verdadeira “nanoresistência” capaz de produzir calor, como uma resistência de chuveiro. Figura 7. Micro Bobina de Carbono de dupla hélice Figura 7A. Dr. Seiji Motojima, o inventor da Micro (fonte: www.kona.or.jp). Bobina de Carbono (fonte: www.kona.or.jp) 5 Ondas Eletromagnéticas do Corpo Humano Do ponto de vista eletrofisiológico, podemos dizer que o corpo humano é constituído de diferentes tecidos formados por células que, por sua vez, são compostas por moléculas, átomos e íons, contendo elétrons em movimento. É preciso lembrar que o movimento de elétrons produz campo eletromagnético. Acrescido a isso, a cada segundo, trilhões de impulsos elétricos fluem entre o sistema neurológico central e as demais partes do corpo, e vice-­‐versa, o que também produz um campo eletromagnético. Assim, pode-­‐se dizer, com total segurança, que o corpo humano não só dispõe de um campo eletromagnético como também emite ondas eletromagnéticas, e que suas características podem mudar de acordo com as condições de funcionamento e integridade de cada um dos diferentes órgãos que compõem. Pullsar/Helical e Ondas Eletromagnéticas O Pullsar/Helical, ao incorporar na sua estrutura as Micro Bobinas de Carbono, utiliza as propriedades especiais das microbobinas em prol do alívio dos sintomas decorrentes da tensão muscular (fig. 8). As bobinas absorvem as ondas eletromagnéticas irradiadas pelo músculo tenso e geram uma corrente elétrica, que, ao fluir pela estrutura em espiral da microbobina, produz energia térmica. O suave e constante aquecimento promovido pelo Pullsar/Helical no músculo é capaz de provocar vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, melhor aporte de nutrientes e eliminação de toxinas e metabólitos, resultando em relaxamento e atenuação dos principais sintomas da tensão, como dor, fadiga e rigidez. Figura 8. Ilustração esquemática do mecanismo de indução eletromagnética. 6 Estudos feitos com Termografia (fig. 9) mostram um aumento de temperatura na ordem de 0,5 a 1,2 graus Celsius nas proximidades do local de aplicação Figura 9.Termofotos, da esquerda para a direita comprova o aquecimento. Outros mecanismos muito provavelmente envolvidos no efeito do Pullsar/Helical podem ser compreendidos de forma mais ampla se comparados aos princípios da ACUPUNTURA. A acupuntura, terapia de origem chinesa já bastante conhecida e difundida mundialmente, é um método de tratamento considerado complementar pela OMS-­‐
Organização Mundial de Saúde. O método consiste na aplicação de agulhas sobre os pontos de acupuntura ou “acupontos”. Além da agulha, os pontos e meridianos também podem ser estimulados por dedos (acupressão), ventosa, aquecimento (moxabustão), laser e corrente elétrica (eletroacupuntura). Do ponto de vista da medicina tradicional chinesa, no corpo humano existe um equilíbrio de energia que pode ser alterado por diversos tipos de influência, como alimentar, comportamental e ambiental. Os meridianos são os canais por onde essas energias percorrem o corpo. Estimulando-­‐se os acupontos, é possível reequilibrar as energias dos órgãos e, consequentemente, do corpo como um todo. Já, para a medicina Moderna, a acupuntura consiste em um método de estimulação neurológica em pontos específicos em que a impedância elétrica é menor do que em outros pontos próximos. A estimulação desses pontos desencadeia a liberação de uma 7 série de neurotransmissores, resultando no controle da dor e dos demais sintomas, como fadiga, tensão, estresse, entre outros. Uma justificativa apontada pela medicina moderna de que o estímulo acupuntural é fundamentalmente neurológico é o fato de que, quando esses pontos são anestesiados por anestésico local, o estímulo acupuntural perde seu efeito. Alguns pontos de acupuntura correspondem aos pontos-­‐gatilho (trigger points), que são pontos localizados na musculatura e que condicionam o surgimento de sintomas à distância. Qualquer que seja o ponto de vista (medicina tradicional ou moderna), se considerarmos que a estimulação dos meridianos por meio de qualquer um dos meios de estimulação (aplicação de agulha, pressão, eletricidade ou calor) traz comprovados benefícios ao paciente, é perfeitamente aceitável supor que o efeito térmico do Pullsar/Helical-­‐juntamente com uma leve pressão mecânica exercida sobre os acupontos – também proporcione efeitos semelhantes, assim como os outros estímulos já mencionados, e com a vantagem de que o produto pode ser considerado uma terapia contínua e confortável de se manter junto ao corpo. É difícil crer que o aquecimento do tecido subjacente ao sítio de aplicação do Pullsar/Helical seja seu único mecanismo de atuação. Além do calor, aventa-­‐se a hipótese de que a mecanopressão sobre a região aplicada tenha efeito relevante, principalmente se aplicada nos pontos corretos. Outra hipótese ainda bastante coerente é o efeito da indução eletromagnética do produto, que, aplicado sobre os meridianos e acupontos (em alguns casos coincidem com os trigger points), pode redirecionar o fluxo de elétrons nessa região, trazendo reequilíbrio no circuito elétrico biológico envolvido na tensão muscular. As indicações do Pullsar/Helical É importante que o paciente tenha consciência de que o Pullsar/Helical não é um dispositivo milagroso e infalível no combate à dor corporal de qualquer natureza. Esse produto foi produzido primariamente para combater a tensão muscular, trazendo relaxamento e, consequentemente, alívio da dor, fadiga e desconforto local. Tem se mostrado, sobretudo, eficaz no alívio da tensão e dores observadas na cervicalgia miofascial e outras dores musculares de caráter crônico, principalmente nas síndromes da dor miofascial. Relatos obtidos de pacientes, entretanto, têm permitido admitir que outras enfermidades musculoesqueléticas acompanhadas de dor crônica, tais como fibromialgia, lombalgia, dorsalgia, tendinites, bursites e cefaleia tensional, também podem ser beneficiadas com o uso do Pullsar/Helical. Tendo em conta que o produto apresenta a Micro Bobina de Carbono capaz de absorver ondas eletromagnéticas de espectro específico das fibras musculares tensas, não se deve esperar bons resultados para o tratamento de dores articulares (causadas por artrose ou doenças reumatológicas) e de dores de origem puramente neurológicas 8 (hérnia de disco, neuralgias de qualquer natureza e espasmos), a não ser que essas estejam associadas a algum grau de dor muscular. Tampouco se deve tratar a dor aguda somente com o uso do Pullsar/Helical. É muito importante ressaltar que dores agudas de qualquer natureza são um alerta de perigo e podem estar relacionadas a lesões graves do órgão ou da estrutura anatômica acometida e merecem obrigatoriamente um diagnóstico médico rápido e correto e um tratamento de ação mais imediata e específica, geralmente feito com medicamentos. Nas dores agudas, ainda que o Pullsar/Helical possa ajudar, a percepção dos seus efeitos será menos evidente. As dores crônicas, por outro lado, costumam ser menos intensas e representam menor risco ao paciente. Em muitos desses casos, o uso isolado do Pullsar/Helical pode trazer resultados surpreendentemente bons, restabelecendo plenamente o bem-­‐estar do paciente. Dependendo do caso, entretanto, o produto deverá ser utilizado como um adjuvante das ações terapêuticas orientadas pelo médico responsável e desde que não haja oposição à utilização do mesmo. É importante, ainda, a conscientização de que, mesmo usando o Pullsar/Helical, existem certas situações de dor crônica em que o repouso e o afastamento temporário das atividades físicas (esportivas ou não) são fundamentais para a recuperação plena dos sintomas. Exemplo disso é a dor persistente após um episódio agudo de lesão muscular (distensão, contratura, contusão, etc...), tão comum em atividades esportivas. Nesse tipo de dor, se o paciente não permanecer afastado da prática esportiva por um tempo, dificilmente se recuperará completamente do problema. Mais uma vez, o acompanhamento médico é muito importante nessas circunstâncias, para que ele estabeleça o diagnóstico e oriente o momento certo para a retomada das atividades. Da mesma forma que, em alguns casos, múltiplas sessões de acupuntura ou fisioterapia ou massagem (que pode levar vários meses) são necessárias para o alívio dos sintomas de algumas enfermidades, os usuários do Pullsar/Helical devem, em algumas situações, insistir na sua aplicação por tempo prolongado até obter uma resposta satisfatória. Particularmente nas dores relacionadas com tendinites, bursites, epicondilites ou dores de origem postural ou decorrentes de movimentos repetitivos, os resultados podem tardar a aparecer. O uso do Pullsar/Helical não contraindica a concomitância de outros tratamentos, como o uso de medicamentos. Ao contrário, se com o emprego do Pullsar/Helical o paciente conseguir, pelo menos, reduzir o uso de analgésicos e anti-­‐inflamatórios, já será de grande valia, uma vez que poderá minimizar os riscos dos efeitos colaterais desses medicamentos que, em alguns casos, podem ser graves, como o sangramento gastrintestinal e insuficiência renal. Algumas recomendações Em casos de sintomas musculares leves, o paciente pode remover o Pullsar/Helical do seu corpo tão logo melhorem os sintomas, e recoloca-­‐lo caso haja uma piora. Não há 9 contraindicação ao seu uso por tempo indeterminado e prolongado, que poderá ser necessário nos casos de sintomas intensos e recorrentes ou quando estes são causados por má postura, vício postural ou movimentos repetitivos que nem sempre podem ser efetivamente corrigidos ou eliminados. Profissionais com dores decorrentes de seu trabalho devem procurar associar o uso do Pullsar/Helical com pequenos momentos de pausa nas suas atividades e fazer alguns exercícios de alongamento para promover maior relaxamento muscular durante a sua jornada. Eventualmente pode ocorrer discreta piora dos sintomas coincidentemente ao início do uso do Pullsar/Helical. Antes de atribuir esta piora ao efeito do produto, recomendamos palpar e reavaliar a região acometida à procura de outros pontos-­‐
gatilho ou pontos dolorosos, sendo necessário o deslocamento da peça para a região da dor. Referência Bibliográfica 1 – Iijima, Sumio (1991) “Helical microtubules of graphitic carbon”. Nature 354 (6348): 56-­‐58 DOI:10 1038/354056ª0 2 – Motojima, Seiji et al (1991).”Preparation of coiled carbono fibers by catalytic pyrolysis of acetylene, and its morphology and extension characteristics”. Carbon 29 (3) : 379-­‐385 Os produtos Pullsar nano, conforme orientação da ANVISA, e de acordo com a Lei 6360/76, não necessita de licença, por serem protetores de partes do corpo. consulte: Portal ANVISA, Produtos para saúde, Assunto de interesse, Orientação, Enquadramento Sanitário de Produtos para Saúde, letra D, parágrafo F, Nº 13. Helical possui registro na ANVISA sob o Nº 80993410001 10 
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