risco cirúrgico em pacientes hipertensos uma avaliação criteriosa

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RISCO
CIRÚRGICO
EM
PACIENTES
HIPERTENSOS:
UMA
AVALIAÇÃO CRITERIOSA.
QUEIROZ, Sousa de Janayna Karla ¹; CASTRO, de Edson Ferdinand2; FERREIRA,
Costa Thayane3; PEREIRA, Sampaio Odineilce4; FIGUEREDO, Rosario do Adriana5;
JÚNIOR, Macedo de Ferreira Bernardino6
INTRODUÇÃO: A hipertensão é uma doença assintomática que se caracteriza por uma
elevação anormal da pressão sangüínea sistólica arterial, em repouso, acima de 140 mm
Hg e/ou a elevação da pressão sangüínea diastólica acima de 90 mm Hg. Normalmente,
suas complicações podem levar ao comprometimento do coração, rins, cérebro, olhos e
das artérias. O paciente hipertenso deve ser minuciosa e cuidadosamente avaliado no
pré-operatório pela equipe médica no papel do anestesiologista e equipe de
Enfermagem. Além de sua doença de base, devem ser pesquisadas comorbidades e
possíveis lesões em órgãos alvo, principalmente isquemia coronariana e disfunção
ventricular. Não se pode, também, deixar de valorizar o nível de estresse e ansiedade do
paciente no pré-operatório, onde o plano de cuidados do Enfermeiro deve ser
direcionado e eficaz, já que este fato contribui para a elevação da pressão arterial na
cirurgia. OBJETIVOS: Compreender os riscos cirúrgicos para o paciente hipertenso
para melhor planejamento e execução de atividades voltadas ao cuidado, prevenção e
possíveis complicações no perioperatório, principalmente a elevação dos níveis
pressóricos durante a anestesia e no pós-operatório. METODOLOGIA: Revisão
bibliográfica e busca de artigos em bancos de dados: Scielo, Bireme e Google
Acadêmico. RESULTADOS: A avaliação do risco cirúrgico do paciente hipertenso está
muito mais relacionada com os antecedentes de gravidade e complicações da HAS que
com os valores da pressão arterial obtidos na hospitalização para cirurgia. A Anamnese
e exame clínico realizados de maneira cuidadosa e minuciosa pelo Enfermeiro, aliados a
exames subsidiários essenciais para detectar lesão de órgãos-alvo são de grande
importância na avaliação do risco operatório do paciente hipertenso. A abordagem
adequada dessas variáveis poderá evitar o uso inadequado ou desnecessário de drogas
anti-hipertensivas e evitará possíveis complicações no perioperatório. CONCLUSÃO:
Conclui-se deste estudo, que o risco cirúrgico da HAS isoladamente não é
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tão significativo. No entanto, quando este está associado a existência de lesão de
órgãos-alvo, o risco é ampliado de acordo com a severidade do envolvimento do órgão e
a magnitude do ato cirúrgico, levando-se em consideração o estado psicológico do
paciente e o tipo de anestesia aplicada. Palavras-chave: Cirurgia, Hipertensão, Risco,
Equipe.
_________________________________
1
Acadêmica de Enfermagem – UFMA. 6° período. Participante do Grupo de Tecnologia do Cuidado
GRUETEC e Liga de Hipertensão Arterial – LHA. E-mail: [email protected]. 098 8733-5528.
2
Médico Anestesiologista. Professor do Departamento de Enfermagem – UFMA.
3
Acadêmica de Enfermagem – UFMA. 7° período. Participante da Liga Acadêmica de Diabetes
Obesidade – LADO e Liga de Ginecologia e Endocrinologia – LAGEC.
4
Acadêmica de Enfermagem –UFMA. 7° período. Voluntária do PET/Saúde da Família- UFMA
Voluntária do PIBIC.
5
Acadêmica de Enfermagem –UFMA. 7° período. Participante do Projeto de Extensão Saúde da Pele
Grupo de Estudo de Saúde do Adulto – GEPSA.
6
Acadêmico de Enfermagem –UFMA. 7° período. Participante da Liga de Hipertensão Arterial- LHA.
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