A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ADULTO HIPERTENSO CORREA, Laísa Brenda¹; COSTA, Josiane dos Santos²; MACHADO, Cintia Daniel3; MOREIRA, Thaís Marques4; PESSOA, Luciane Sousa5; SOUSA, Andréa Cristina Oliveira6 INTRODUÇÃO: A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. Na circulação normal, a pressão é exercida pelo fluxo de sangue através do coração e dos vasos sanguíneos. A pressão arterial alta, conhecida como hipertensão, pode resultar de uma alteração no débito cardíaco, uma modificação na resistência periférica ou de ambas. Esta, também conhecida como doença crônica nãotransmissível, tem apresentado um aumento significativo nas últimas décadas, sendo responsável por um grande número de óbitos em todo o país. OBJETIVOS: Demonstrar a relevância da assistência e orientação da enfermagem ao paciente com hipertensão. METODOLOGIA: Trata- se de uma pesquisa bibliográfica feita através de uma busca eletrônica nos bancos de dados SCIELO e LILAC’S, onde foram selecionados cinco artigos que tratam sobre pacientes hipertensos e seus cuidados entre 2003 a 2010. RESULTADOS: A hipertensão arterial pode ser entendida como a apresentação de níveis de pressão arterial sistólica acima de 140mmHg e de pressão diastólica acima de 90mmHg em adultos. Trata-se de uma doença considerada a grande responsável pelo surgimento da insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e insuficiência renal. É chamada popularmente de “matador silencioso”, pois a pessoa que sofre de hipertensão arterial (HA) geralmente não apresenta sintomas. A hipertensão é, incontestavelmente, área de investigação médica das mais relevantes em termos mundiais, ocupando também papel de destaque na saúde pública e economia da saúde, entre outras. Com os avanços da ciência e da tecnologia, a equipe de enfermagem tem atuado numa abordagem multiprofissional aos pacientes portadores de doenças crônicas, esta tem sido aceita como mais um reforço na estratégia para se melhorar a aderência destes pacientes ao tratamento, já que há uma necessidade muito grande em conscientizar o paciente que esta patologia terá um cuidado rotineiro em sua vida. O tratamento para o 103 | P á g i n a controle da hipertensão arterial inclui, além da utilização de medicamentos, a modificação de hábitos de vida. O tratamento não-farmacológico (TNF) envolve mudanças do estilo de vida (MEV) e está indicado para todos os pacientes hipertensos ou como terapia inicial na HÁ não complicada recém-diagnosticada ou em associação a fármacos anti-hipertensivos. Para os pacientes com hipertensão não-complicada e nenhuma indicação específica para outro medicamento, os medicamentos iniciais recomendados incluem diuréticos, beta-bloqueadores ou ambos. CONCLUSÃO: O enfermeiro tem um papel muito importante no acompanhamento de pacientes hipertensos, porém, uma das dificuldades encontradas no atendimento destes é a falta de aderência ao tratamento, 50% dos hipertensos conhecidos não fazem nenhum tipo de tratamento e dentre aqueles que o fazem, poucos têm a pressão arterial controlada. Entre 30 a 50% dos hipertensos interrompem o tratamento no primeiro ano e 75%, depois de cinco anos. Assegurar a aderência do paciente ao tratamento é o principal passo da enfermagem para o sucesso do controle pressórico. PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão; Assistência; Tratamento ¹Graduanda de Enfermagem- UFMA, 5º período. Bolsista do PET- Vigilância em Saúde. ² Graduanda de Enfermagem- UFMA, 5º período. Voluntária do PET – Saúde da Família. ³ Graduanda de Enfermagem UFMA, 5º período 4 Graduanda de Enfermagem UFMA, 5º período, bolsista do PET- Saúde da Família. e-mail: thaí[email protected] 5 Graduanda de Enfermagem UFMA, 2º período. 6 Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Maranhão (1994) e mestre em Saúde e Ambiente. Atualmente é assistente I da Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa na Saúde da Família, Criança e Adolescente - GEPSFCA. 104 | P á g i n a