filosofia clássica indiana

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filosofia clássica indiana
2011-2012 1ºSemestre
Carlos João Correia
1
Durvāsa - Indra - Lakṣmī - Viṣṇu - samudra [oceano]-manthan(a) - amṛta
Vāsuki [Ananta/Śeṣa] - Mand(h)āra - Kūrma - halāhala - Dhanvantari - Mohinī
2
“5. O que está para lá do céu, o que está para lá da terra, para lá dos deuses (devas) e
demónios (āsuras), o que era esse primeiro embrião que as águas acolheram e que
todos os deuses testemunham?
6. Foi ele que as águas acolheram como primeiro embrião quando todos os deuses
afluíram. No umbigo do não-nascido estava o uno sobre o qual todas as criaturas
repousam.
7. Não podes saber quem criou estes [mundos]; algo está a impedir.”
ṛgveda, “o omni-agente” (viśvakarman) 10.82//Viṣṇu // Ananta-śeṣa [śiṣ] // Lakṣmī // Brahmā
3
Varāha - Pṛthvī - Kaśyapa + Diti =
Daityas
Narasiṃha - Daitya -Prahlada
Vāmana - Mahābāli
Paraśurāma - Kārtavīrya Arjuna
4
Kalki
Rāmāyaṇa
Buddha
Kṛṣṇa
5
6
āryavarta
• sânscrito (nāvika, pitṛ, mātri, deva)
• veda - “saber”
•
ṛg /sāma/yajur/atharva
• castas/varṇa (brāhmaṇa/kṣatriya/vaiśya)
7
“O Sânscrito, qualquer que seja a sua antiguidade, tem uma
estrutura maravilhosa; é mais perfeito que o Grego, mais rico
do que o Latim e é, também, mais sofisticado, embora
mantendo com eles uma afinidade muito forte, tanto nas
raízes dos verbos como nas formas da gramática, de tal modo
que tal relação não pode ter sido acidental; é, de tal modo,
forte que nenhum filólogo pode examinar as três línguas sem
acreditar que elas brotaram de uma fonte comum que,
talvez, já não exista; existe uma razão similar (...) para supor
que tanto o Gótico como a língua celta (...) têm a mesma
origem do que o Sânscrito; e o Persa antigo pode ser
adicionado a esta mesma família”
Sir William Jones. Selected Poetical and Prose. Cardiff: Wales Press. 1995, 361.
Sir William Jones
1746-1794
“esta verdade fundamental foi reconhecida pelos sábios da Índia, visto que aparece como
a própria base da filosofia do Vedānta, atribuída a Vyāsa. Nós sabemos isso através de Sir
William Jones, em particular na sua dissertação tendo como objecto a filosofia asiática:
[Asiatic Researches, vol. IV, 164]: "A tese essencial da escola Vedānta não consiste em
negar a matéria, i.e. a solidez, a impenetrabilidade, a extensão (negação que, aliás, seria
insanidade), mas apenas em reformular a visão comum dela, sustentando que esta
matéria não tem uma realidade independente da percepção do espírito, de tal modo que
existência e perceptibilidade são termos equivalentes."
Schopenhauer. O Mundo como Vontade e Representação §1
8
hipótese indo-europeia
9
10
11
indo-europeus
12
cultura indo-europeia
13
Max Müller
Max Müller
1823-1900
sacred books of the east - the six systems of indian philosophy
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“O Sânscrito, qualquer que seja a sua antiguidade, tem uma
estrutura maravilhosa; é mais perfeito que o Grego, mais rico
do que o Latim e é, também, mais sofisticado, embora
mantendo com elas uma afinidade muito forte, tanto nas
raízes dos verbos como nas formas da gramática, de tal modo
que tal relação não pode ter sido acidental; é, de tal modo,
forte que nenhum filólogo pode examinar as três línguas sem
acreditar que elas brotaram de uma fonte comum que,
talvez, já não exista; existe uma razão similar (...) para supor
que tanto o Gótico como a língua celta (...) têm a mesma
origem do que o Sânscrito; e o Persa antigo pode ser
adicionado a esta mesma família”
Sir William Jones. Selected Poetical and Prose. Cardiff: Wales Press. 1995, 361.
Sir William Jones
1746-1794
“esta verdade fundamental foi reconhecida pelos sábios da Índia, visto que aparece como
a própria base da filosofia do Vedānta, atribuída a Vyāsa. Nós sabemos isso através de Sir
William Jones, em particular na sua dissertação tendo como objecto a filosofia asiática:
[Asiatic Researches, vol. IV, 164]: "A tese essencial da escola Vedānta não consiste em
negar a matéria, i.e. a solidez, a impenetrabilidade, a extensão (negação que, aliás, seria
insanidade), mas apenas em reformular a visão comum dela, sustentando que esta
matéria não tem uma realidade independente da percepção do espírito, de tal modo que
existência e perceptibilidade são termos equivalentes."
Schopenhauer. O Mundo como Vontade e Representação §1
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Classical Indian Philosophy. A Reader. New York: Columbia University Press. 2011, 203-209
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