FUNÇÃO RENAL

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FUNÇÃO RENAL
ACADÊMICO
JOSÉ DE OLIVEIRA RODRIGUES
FUNÇÃO RENAL
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A função renal é formada por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a
urina.
É constituída por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
O Rim destaca-se no Sistema Renal por ser a unidade funcional do mesmo.
Este é um dos emunctórios destinados a manter a constância do meio interno.
Pode-se dizer que a função do rim é: "Cooperar na manutenção do regime estacionário do meio
interior.
Eles também regulam a concentração da maioria das químicas no plasma sanguíneo. Cada rim contém
mais de 1 milhões de néfrons. Cada néfron é uma unidade completa.
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Pode-se dizer que a função do rim é: "Cooperar na manutenção do regime estacionário do meio
interior.
É ele que excreta a maioria dos subprodutos metabólicos do corpo. Exclui gás carbônico e um
pouco de água que partem pelos pulmões.
Eles também regulam a concentração da maioria das químicas no plasma sanguíneo.
Cada rim contém mais de 1 milhões de néfrons. Cada néfron é uma unidade completa.
FUNÇÃO RENAL
Para desempenhar esse papel, o rim exerce, entre outras, as seguintes funções:
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Controle do volume hídrico;*
Controle do pH;*
Controle da osmolaridade.Essa tarefa renal é feita através da Excreção e Reabsorção de vários íons,
metabólitos e substâncias exógenas, e principalmente, água
Para excretar e reabsorver, o rim usa três processos bem delineados:
1.Filtração Glomerular – Nessa etapa, o rim filtra do plasma sanguíneo todas as substâncias de baixa
massa molecular, retendo quase a totalidade das proteínas.
2.Reabsorção Tubular – Nessa etapa, o rim escolhe as substâncias que devem voltar, e devolve essas
substâncias ao meio interno. Esse processo se passa nas estruturas que vêm após o glomérulo.
3.Secreção Tubular – Nessa etapa, o rim 3expulsa substâncias que foram filtradas, mas devem ser
excretadas em quantidade maior do que a filtrada.
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O funcionamento do néfron, em linhas gerais, é bastante simples:
1º O sangue entra pela artéria aferente passa pelos capilares glomerulares, sai pela artéria
eferente, e circula com íntima proximidade com o setor urinário, dividindo seu fluxo entre os
capilares peritubulares , (por onde passa a maior parte) e pelos vasos retos;
2º Em seguida os dois fluxos desembocam na veia renal, voltando á circulação venosa geral. Ao
passar pelo glomérulo, uma fração de água, e pequenos solutos, passa pela membrana filtrante,
deixando um sangue enriquecido em proteínas, passar pela artéria eferente.
.3º O líquido filtrado é contido pela cápsula de Bowman, que é impermeável, e envolve o
glomérulo
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As duas principais áreas de resistência ao fluxo renal através do néfron são as arteríolas aferente
e eferente.
Como nos capilares glomerulares 1/5 do plasma filtra para o interior da cápsula, a concentração
de proteínas aumenta cerca de 20% à medida que o sangue passa pelos capilares do glomérulo,
fazendo com que a pressão coloido-osmótica do plasma se eleve de 28 para 36 mmHg, com um
valor médio de 32 mmHg, nos capilares glomerulares.
A membrana capilar glomerular tem poros de aproximadamente 30 angstroms de diâmetro e,
portanto, partículas de maiores dimensões, podem atravessar esses poros. Seu peso molecular é
da ordem de 80.000 a 90.000 daltons.
A destruição normal de hemácias produz uma pequena quantidade de hemoglobina livre no
plasma sanguíneo.
Como a hemoglobina filtrada não é reabsorvida, esse pigmento proteico aparece na urina; é a
hemoglobinúria.
Detalhe Glomérulo
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A membrana capilar glomerular tem poros de aproximadamente 30 angstroms de diâmetro e, portanto,
partículas de maiores dimensões, podem atravessar esses poros.
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A destruição normal de hemácias produz uma pequena quantidade de hemoglobina livre no plasma
sanguíneo.
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Os glomérulos dispõem de um mecanismo especial capaz de manter essas pequenas quantidades de
hemoglobina livre em concentrações de aproximadamente 5%.
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Como a hemoglobina filtrada não é reabsorvida, esse pigmento proteico aparece na urina; é a
hemoglobinúria.
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Normalmente não existe glicose na urina ou no máximo, existem apenas ligeiros traços daquela
substância, enquanto no plasma a sua concentração oscila entre 80 e 120 mg%.
Toda a glicose filtrada é rapidamente reabsorvida nos túbulos.
À medida que a concentração plasmática de glicose se aproxima dos 200 mg%, o mecanismo
reabsortivo é acelerado até atingir o ponto máximo, em que a reabsorção se torna constante, não
podendo ser mais aumentada.
Esse ponto é chamado limiar de reabsorção da glicose.
Acima do valor plasmático de 340 mg%, a glicose deixa de ser completamente absorvida no
sistema tubular e passa para a urina, podendo ser facilmente detectada pelos testes de
glicosúria.
Os produtos terminais do metabolismo, como a uréia, creatinina e uratos têm outro tratamento
nos túbulos renais.
Apenas quantidades moderadas de uréia, aproximadamente 50% do total filtrado, são
reabsorvidas nos túbulos enquanto a creatinina não é reabsorvida.
O outro mecanismo de intercâmbio corresponde à reabsorção de íons cloreto (Cl-) quando há
necessidade de se eliminar ácidos orgânicos pelo mecanismo de secreção tubular.
Osmolaridade
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A glicose, como já mencionado, é 100% reabsorvido do filtrado.
Observa-se que, em diabéticos, aparece glicose na urina, quando a concentração plasmática de
glicose excede certo nível.
Esse nível de reabsorção máximo, expressado em mg.min-1 é o Transporte máximo de reabsorção .
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PATOLOGIAS QUE ACOMETEM OS RINS:
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Nefrite: caracteriza-se pela presença de albumina e sangue na urina, edema e hipertensão;
Infecção Urinária: O paciente se queixa de dor, ardência e urgência para urinar. O volume urinado
torna-se pequeno e frequente, tanto de dia como de noite. A urina é turva e mal cheirosa podendo
surgir sangue no final da micção. Nos casos em que a infecção atingiu o rim, surge febre, dor
lombar e calafrios, além de ardência e urgência para urinar.
Cálculo Renal: A cólica renal, com dor no flanco e costas é muito característica, quase sempre
com sangue na urina e em certos casos pode haver eliminação de pedras.
Obstrução Urinária: Ocorre quando há um impedimento da passagem da urina pelos canais
urinários, por cálculos, aumento da próstata, tumores, estenoses de ureter e uretra. A ausência
ou pequeno volume da urina é a queixa característica da obstrução urinária.
Insuficiência Renal Aguda: Surge quando o rim sofre a ação de uma doença que deteriora
irreversivelmentea função renal.
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PATOLOGIAS QUE ACOMETEM OS RINS:
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Nefropatias tóxicas: Causadas por tóxicos, agentes físicos, químicos e drogas. Caracterizam-se por
manifestações nefríticas e insuficiência funcional do rim.
Doenças Congênitas e Hereditárias: Um exemplo dessas doenças é a presença de múltiplos cistos
no rim (rim policístico).
Doenças Multissistêmicas:O rim pode se ver afetado por doenças reumáticas, diabete, gota,
colagenoses e doenças imunológicas. Podem surgir alterações urinárias em doenças do tipo nefrite,
geralmente com a presença de sangue e albumina na urina.
Tumores Renais: O rim pode ser acometido de tumores benignos e malignos. E as queixas são de
massas palpáveis no abdômen, dor, sangue na urina e obstrução urinária.
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ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NAS DISFUNÇÕES RENAIS:
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O papel do fisioterapeuta é a prevenção e tratamento da patologia;
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Após o diagnóstico de insuficiência renal crônica o tratamento é a hemodiálise ou o transplante renal;
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Na hemodiálise, a atuação a fisioterapia é na prevenção de deformidades, hidratação da pele, melhoria da
capacidade respiratória e do retorno venoso, o qual pode estar comprometido devido à falta de mobilização
durante o período das 4 horas necessárias para realização do tratamento, sendo três vezes por semana.
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TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO:
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Alongamentos: Contribui para a redução da incidência de cãibras e devolvem aos músculos seu
comprimento e elasticidade normal;
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Massoterapia: Promove relaxamento muscular e diminui a Síndrome das pernas inquietas, além de
promover uma melhor hidratação da pele, diminuindo as sensações de pruridos e as calcificações
metastáticas na epiderme;
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Drenagem linfática: Favorece a diminuição de edemas;
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Fortalecimento muscular: Ajuda a devolver a tensão normal do músculo e auxiliam no retorno venoso,
além de promovem o aumento da força muscular necessária para a realização de suas Atividades de
Vida Diária (AVD’s).
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CONCLUSÃO
Enquanto profissionais de saúde podemos prestar uma assistência humanizada de acolhimento a estes
pacientes, fazendo uso das nossas condutas, direcionando ao bem estar dos mesmos e da sua
reintegração física e psicossocial.
FUNÇÃO RENAL
.REFERÊNCIAS
Disponível em:
1.. Alberts, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular: Uma introdução molecular da célula.3 a ed. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1999. Acessado em 01/12/2013
Disponível em:
2. Guyton, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2002.3. Garcia, E. A.
C. Biofisica. São Paulo, Sarvier, 1997,4. Heneine, I. F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro, Atheneu, 1987.
Acesso em 03/12/2013
Disponível em:
3..http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/variedades/renal_cronica_fabiola.htm
Acesso em 03/12/2013
Disponível em:
4..http://www.efdeportes.com/efd173/a-fisioterapia-na-insuficiencia-renal.htm. Acesso em 03/12/2013
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“Sede paciente com seu paciente, pois ele espera
impacientemente por sua ajuda” JOSÉ RODRIGUES
OBRIGADO!
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