COLUNA VERTEBRAL

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Osteologia da Coluna Vertebral – Anatomia dosAnimais Domésticos I – Prof. Paulo Junior
OSTEOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
1) Formação
Vértebras desde o crânio até a ponta da cauda.
2) Funções
 Movimentos: flexão, extensão e rotação.
 Proteção: medula espinhal no canal vertebral.
3) Fórmulas Veterbrais
Cervicais Torácicas Lombares Sacrais Caudais
Eqüino
7
18
6
5
15-21
Bovinos
7
13
6
5
18-20
Ovinos
7
13
6-7
4
16-18
Suínos
7
14-15
6-7
4
20-23
Carnívoros
7
13
7
3
20-23
4) Características de uma Vértebra Típica
4.1) Corpo vertebral
Formato cilíndrico;
Crista mediana ventralmente;
Extremidades curvas (convexa - cranial e côncava caudal).
4.2) Arco vertebral
Dois pedículos verticais com reentrância (formam forames
intervertebrais quando se articulam).
Forame vertebral lateral (perfuram o pedículo – não obrigatórios).
Forame vertebral (soma = canal vertebral)
4.3) Processos Espinhosos
Variam com a região e espécie;
Contém a tuberosidade espinhosa;
4.4) Processos Transversos
Dividem os músculos do tronco em dorsais e ventrais;
4.5) Processos Articulares
Projetam-se cranial e caudalmente desde a porção dorsal do arco
5) Coluna Cervical
 Atlas (C1) e Áxis (C2) atípicas para permitir movimento da cabeça;
 C3, C4, C5, C6 e C7: vértebras típicas.
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C1 - Atlas
 Não apresenta corpo
 Asa do atlas (palpável)
 Face cranial – articula-se com os côndilos occipitais
 Face caudal – possui a fóvea para o dente do áxis
 Forame vertebral lateral
 Forame transverso
 Forame alar (algumas espécies)
C2 - Áxis
 Vértebra mais longa do corpo;
 Ampla articulação com o atlas cranialmente;
 Possui dente cranialmente que articula com o atlas (giro);
 Processo espinhoso alto e longo com processos articulares caudais
para C3
 Processo transverso grande
 Forame transverso
C3 a C7 - Vértebras Cervicais Típicas
 Progressivamente mais curtas (C3 < C7);
 Face ventral do corpo com crista mediana;
 Processo espinhoso pouco desenvolvido;
 Processo transverso se ramifica em tubérculos dorsal e ventral;
 C3 a C6 têm forame transverso.
 C7 (vértebra de transição):
 processo espinhoso mais alto;
 ausência de forame transverso;
 fóveas articulares para o primeiro par de costelas.
6) Vértebras Torácicas
 Corpos curtos;
 Articulam-se com as costelas por duas facetas costais (cabeça e
tubérculo);
 Processos transversos curtos e grossos;
 Processos espinhosos bem desenvolvidos;
 Processos articulares baixos;
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 Mudança na orientação dos processos espinhosos (caudodorsal
para craniodorsal);
 Processos espinhosos mais altos nas primeiras vértebras e mais
baixos nas últimas;
 Vértebra antinclinal (processo espinhoso vertical):
o Cão: 10a./ Suíno e Cabra: 12a. / Bovino: 13a. / Eqüino: 16a.
 Fusão das fóveas costais nas últimas vértebras;
 Processos mamilares pouco desenvolvidos nas últimas vértebras.
7) Vértebras Lombares
 Corpo longo;
 Formato uniforme;
 Ausência de facetas costais;
 Processos espinhosos menores e inclinados cranialmente;
 Processos transversos longos e achatados (cranioventrais no cão);
 Processos articulares enganchados;
 Processos mamilares bem desenvolvidos.
8) Vértebras Sacrais
 “Sacro”: osso único formado pela fusão de várias vértebras.
 Estreitamento no sentido caudal;
 Processos espinhosos independentes(cão e eqüino), ausentes
(suínos) ou formando uma única crista (ruminantes);
 Cristas sacrais intermédias (processos articulares rudimentares);
 Processos transversos fusionados;
 Face articular auricular na extremidade cranial (articula com o
ílio);
 Junção da face ventral com a extremidade cranial: promontório.
9) Vértebras Caudais
 Número variado até na mesma espécie.
 As primeiras parecem v. lombares miniaturas;
 As últimas lembram simples bastões;
 Arcos hemais – protegem a principal artéria da cauda.
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10) Costelas
 Costela: parte óssea;
 Cartilagem costal: parte cartilaginosa
 Junção costocondral (sincondrose)
 Costelas esternais (7 a 9 primeiras costelas): conexão direta com
esterno
 Costelas asternais (costelas caudais): conexão indireta com esterno
 Costelas flutuantes: terminam livres (cão e gato).
 Cabeça da costela
o Face articular cranial (1)
o Face articular caudal (2)
 Articulam-se com as facetas costais das duas vértebras
torácicas.
 Colo da Costela
 Tubérculo da Costela
o Face articular (3) com o processo transverso da vértebra
torácica.
 As faces articulares podem fusionar nas costelas mais caudais.
 Corpo da costela
o Achatado lateralmente
o Encurvado no Ângulo da Costela
o Bordas Cranial e Caudal (caudal sulcada para nervos e
vasos);
 Arco Costal: formado pelas cartilagens costais das costelas
asternais.
11) Esterno
Três partes:
 cartilagem do manúbrio,
 corpo do esterno (esternébras)
 cartilagem xifóide.
Depressões esternais: local para articulação das cartilagens costais.
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