setor 1423

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setor 1423
14230509
14230509-SP
Aula 35
PLACENTA: ESTRUTURA E FUNÇÕES
PLACENTA
Placenta
⎧
⎪
⎪
⎨
⎪
⎪
⎩
Tecidos dos anexos embrionários
(âmnio, córion, alantóide)
+
tecidos do endométrio uterino.
Funções:
— difusão de nutrientes, gases, excretas.
— produção hormonal de progesterona (“hormônio da gravidez”) a partir do 3º- mês, na espécie humana.
PLACENTAÇÃO HUMANA
útero
endométrio
oviduto
(trompa
ou tuba
uterina)
miométrio
saco vitelino
(reduzido)
cavidade
uterina
vasos sangüíneos
do cordão
umbilical
córion
âmnio
alantóide
(reduzido)
placenta
cavidade
amniótica
cordão
umbilical
orifício do
colo uterino
vagina
Embrião humano no útero. O esquema mostra como se faz a ligação do feto ao tecido uterino da mãe, por meio da placenta. O âmnio adere ao
córion e ambos formam uma membrana mais fina do que a representada nesta figura.
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119
ANGLO VESTIBULARES
artéria
umbilical
veia
umbilical
cório
espaço cheio de
sangue materno
âmnio
parede
uterina
cordão
umbilical
veia
umbilical
artéria
umbilical
cavidade
amniótica
âmnio
cório
arteríola
uterina
vênula
uterina
O retângulo mostra um detalhe dos vasos que constituem o cordão umbilical e de uma vilosidade coriônica em contato com espaços cheios
de sangue materno presentes na parede do útero. Através da delgada barreira que separa os sangues materno e fetal, ocorre a passagem de
nutrientes solúveis, O2, água e sais para o sangue do feto. O CO2 e os excretos nitrogenados passam para o sangue da mãe. Dessa forma, a
placenta é um órgão que desempenha as funções de nutrição, trocas gasosas e excreção. O embrião representado na figura tem cerca de
40 dias e 1 cm de comprimento.
embrião em
corte transversal
trofoderme
ou trofoblasto
cavidade
amniótica
intestino
cordão
umbilical
alantóide
vilosidades
placenta
Corte transversal de embrião humano na altura da alantóide. O saco vitelino, também reduzido, não aparece nesta secção, pois situa-se à
frente da alantóide. Nos mamíferos placentários, o córion é chamado trofoderme (trofo = nutrir; derme = pele) ou trofoblasto, por causa da
função nutricional que exerce ao formar as vilosidades coriônicas, que participam da formação da placenta.
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ANGLO VESTIBULARES
Exercícios
1. Identifique as estruturas apontadas.
cavidade
amniótica
córion
âmnio
tubo digestório
cordão umbilical
alantóide
saco vitelino
vilosidades
coriônicas (parte
fetal da placenta)
2. (UNESP-modificada) A figura mostra um esquema do útero
humano gravídico e algumas de suas estruturas.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Livro 5 — Unidade II
tubas uterinas
Caderno de Exercícios — Unidade VI
Tarefa Mínima
2
•
•
Resolva os exercícios 45, 47, 48, 50 e 53, série 9.
Consulte os itens 172, 173 e 177, cap. 20.
•
•
Consulte os itens 178, 179 e 180, cap. 21.
Resolva os exercícios 46, 49, 51, 52 e 55, série 9.
Tarefa Complementar
1
colo do útero
Em relação a este esquema, responda:
a) Que nome recebe a estrutura indicada por 1?
Vilosidades coriônicas (parte fetal da placenta).
b) A seta 2 refere-se ao líquido amniótico. Qual é a sua função no organismo materno?
Manter o embrião hidratado e flutuante, protegido contra
abalos mecânicos, aderências e deformações.
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ANGLO VESTIBULARES
Aulas 36 a 39
FISIOLOGIA ANIMAL. DIGESTÃO. TIPOS DE DIGESTÃO, TUBOS DIGESTÓRIOS INCOMPLETO E
COMPLETO. DIGESTÃO HUMANA. VITAMINAS
I – INTRODUÇÃO
1. Os heterótrofos, por não conseguirem produzir seu próprio alimento, retiram do meio ambiente as substâncias necessárias ao
seu desenvolvimento.
2. Os monossacarídeos (glicose e frutose), as vitaminas, os sais minerais (ionizados) e a água são incorporados sem alteração por se
tratarem de moléculas (ou íons) de pequeno tamanho, que atravessam, sem dificuldade, a estrutura lipoprotéica da membrana
celular.
3. Moléculas mais complexas (di ou polissacarídeos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos) devem ser transformadas em moléculas
menores para poderem ser absorvidas e utilizadas.
4. O processo de hidrólise a que essas moléculas insolúveis devem ser submetidas, a fim de se transformarem em substâncias mais
simples e solúveis, é chamado digestão enzimática.
5. Tipos de digestão
intracelular: em vacúolos no interior das células.
extracelular: no interior de uma cavidade digestória.
ausente: protozoários, poríferos, alguns parasitas (tênias, p. ex.)
incompleto (sem ânus): cnidários, platelmintos.
presente:
completo (com boca e ânus): a partir de nematelmintos.
6. Tubo, trato ou canal digestório
II – DIGESTÃO NO HOMEM
1. Sistema digestório
Tubo digestório: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino (delgado* e grosso**) e ânus.
Glândulas anexas: salivares, fígado e pâncreas
ceco
** intestino grosso
íleo
colo
ascendente
transverso
descendente
jejuno
* intestino delgado
duodeno
reto
2. Fenômenos físicos e químicos na digestão humana
Fenômenos físicos
mastigação (na boca: dentes e língua)
deglutição (boca e faringe)
peristaltismo (do esôfago ao intestino)
ação da bile (no duodeno)
Fenômenos químicos
insalivação (na boca)
quimificação (no estômago)
quilificação (no duodeno)
3. Boca
— mastigação: ação conjunta dos movimentos da língua e dos dentes.
— insalivação: ação da secreção salivar sobre o bolo alimentar, digestão parcial do amido.
4. Estômago
— quimificação: ação do suco gástrico; digestão parcial de proteínas.
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ANGLO VESTIBULARES
5. Intestino delgado (1º- segmento: duodeno)
— local mais importante da digestão intestinal.
— emulsificação de gorduras: ação física da secreção biliar.
bile
gota de
lipídio
(os sais biliares agem
como os sabões ou
detergentes)
gotículas
(aumento da superfície de contato)
— quilificação: ação conjunta dos sucos pancreático e entérico (auxiliados pela ação da bile).
— ação do suco pancreático (NaHCO3 e enzimas):
→
NaHCO3 — neutralização do quimo ácido (HC) proveniente do estômago; alcalinização do meio intestinal (soluções aquosas de
NaHCO3 são alcalinas).
NaHCO3 + HC → NaC + H2O + CO2
— ação do suco entérico: enzimas que finalizam a hidrólise dos alimentos.
6. Intestino delgado (2º- e 3º- segmentos: jejuno e íleo):
— finalização da digestão intestinal.
— absorção dos nutrientes, incluindo H2O, sais e vitaminas.
7. Intestino grosso:
— absorção da H2O e dos sais restantes, e de vitaminas aí produzidas; compactação do bolo fecal.
— produção de vitaminas, principalmente da vitamina K, por bactérias simbiontes.
— eliminação das fezes (defecação) através do orifício anal.
Nota:
Na literatura especializada atual, encontra-se: “As lipases são produzidas pelas glândulas salivares da base da língua (lipase
lingual), pelo fundo gástrico (lipase gástrica) e pelo pâncreas (lipase pancreática). Cerca de 10 a 30% das gorduras são degradadas
pelas lipases lingual e gástrica, no estômago, em pH ácido, e 70 a 90% no duodeno e na parte superior do jejuno (pH ótimo da
lipase pancreática: 7 a 8).”
Alguns compêndios fazem, também, referência a uma lipase entérica, produzida pelas glândulas do intestino delgado.
8. Adaptações do sistema digestório
— vilosidades intestinais.
— prega “espiral”.
— cecos intestinais.
— estômago de ruminantes.
— aves: ausência de dentes; papo, estômago químico (proventrículo) e estômago mecânico (moela).
III – VITAMINAS
O quadro seguinte deverá ser usado apenas para consulta quando da realização de exercícios. O professor comentará apenas as
principais vitaminas, nomeando as avitaminoses mais conhecidas.
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ANGLO VESTIBULARES
FONTES
DEFICIÊNCIAS
Cereais integrais, lêvedo, vegetais
verdes, legumes, batatas, nozes,
ovos, leite, miúdos (coração, fígado, rim), carne (especialmente de
porco).
Afetam de modo especial as funções do sistema nervoso, do coração e do sistema gastrointestinal.
Beribéri — insuficiência cardíaca, perda de apetite,
indigestão, diarréia, irritação ou degeneração dos nervos periféricos (polineurite).
Deficiência comum em alcoolistas (absorção prejudicada) e em comunidades cuja fonte principal de alimento é à base de arroz polido.
Idem a B1 e bactérias no cólon.
Semelhantes às deficiências de niacina (B3), porém de
forma muito branda: dermatite, feridas na língua, rachaduras nos cantos da boca, depressão mental.
B3 (PP, Ácido nicotínico,
Niacina ou Nicotinamida).
Idem a B1, peixe.
Pelagra (= pele áspera) — dermatite (pele escamosa
com erupções ou rachaduras), irritação de mucosas,
diarréia, distúrbios mentais (depressão, demência), fraqueza muscular grave, fadiga. Deficiência comum em
populações nas quais o milho ou o arroz polido constituem a maior parte da dieta.
(mal dos 3 D: dermatite, diarréia, demência)
B12 (Cobalamina)
Principalmente alimentos de origem animal: fígado, carne, peixe,
leite e derivados, ovos.
Algas marinhas e cogumelos.
Afeta a síntese de DNA e a divisão celular (formação e
maturação de hemácias) Anemia perniciosa.
Obs.: Redução proposital a fim de retardar o crescimento de tumores cancerígenos.
C (Ácido ascórbico)
Frutas cítricas, tomate, vegetais
frescos, mamão, goiaba, kiwi, acerola, morango, manga, caju, pimentão, batatas, repolho, brócolis,
couve-flor.
Prejudica a formação de fibras intercelulares (colágeno)
do tecido conjuntivo.
Escorbuto (hemorragia gengival e subcutânea, perda de
dentes, gengivite, formação anormal de ossos e dentina).
Dificuldade de cicatrização.
Fígado, leite e derivados, ovos,
A (Retinol)
óleo de fígado de peixe, cenoura
Obs.: antioxidante celular, comba- (o caroteno é convertido em vitamina A), beterraba, espinafre,
te radicais livres.
couve, brócolis, chicória, agrião.
Impede a síntese de pigmento sensível à luz (púrpura
visual ou rodopsina) na retina. Cegueira noturna (hemeralopia). Xeroftalmia (ressecamento da córnea).
Infecções epiteliais fáceis, degeneração de mucosas,
inflamação dos olhos, pele seca e escamosa.
Uma das principais causas de cegueira nos trópicos.
Óleo de fígado de peixe, leite e
derivados, gema, fígado.
Gorduras naturais sob a pele são
convertidas numa forma de calciferol pela ação dos raios ultravioleta (principal fonte).
Prejudica a absorção de cálcio e fósforo no intestino e a
deposição nos ossos. Raquitismo em crianças: os ossos
frágeis são deformados pelo peso da criança. Osteomalácia (= moleza dos ossos) em adultos: dores ósseas, fraturas, vértebras comprimidas, pernas em arco.
Germe de trigo, óleos vegetais, seE (Tocoferol)
Obs.: antioxidante celular, combate mentes, fígado, gema, peixe, gordura do leite, verduras e legumes.
radicais livres.
Ruptura de células vermelhas (hemólise), anemia, esterilidade em ratos.
verduras, porco, fígado, óleos vegetais, repolho, couve-flor; bactérias intestinais (≈ 50%).
Afeta a síntese de protrombina (fator de coagulação)
pelo fígado; aumento do tempo de coagulação, podendo levar à hemorragia.
Geralmente provocada por doença hepática ou pela má
absorção de vitamina K quando faltam sais biliares para
a emulsificação de gorduras.
Obs.: o uso de antibióticos destrói as bactérias do cólon
e a deficiência de vitamina K aparece em poucos dias.
VITAMINAS
B1 (Tiamina)
LIPOSSOLÚVEIS
HIDROSSOLÚVEIS
B2 (Riboflavina)
D (Calciferol)
K (Quinonas)
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H—
H—
H—
—
—
—OH
H
—O
H
H
+ H2O
H—
—OH
H
H
H
—O
—
H—
molécula complexa
—
OH OH
—OH
—
—
OH
enzimas
—OH
—
H—
—OH
moléculas simples
Digestão: hidrólise enzimática.
AMEBA
vacúolos
digestivos
ósculo (orifício de saída de água)
espículas
núcleo
PARAMÉCIO
alimento
poros
inalantes
coanócito
entrada de
água e
partículas de
alimento
ESPONJA
digestão intracelular
realizada pelos
coanócitos
vacúolos
digestivos
Nas esponjas, não há cavidade digestória; a digestão é intracelular e
ocorre em vacúolos digestivos dos coanócitos, células típicas que
revestem cavidades internas do corpo desses animais.
Nos protozoários, a digestão é intracelular e ocorre no interior de vacúolos digestivos.
gastroderme
epiderme
célula
glandular
gastroderme
faringe
recolhida
alimento
parcialmente
digerido
epiderme
cavidade
digestória
ramificada
boca
célula
epiteliodigestiva
cavidade
digestória
(gastrovascular)
PLANÁRIA
HIDRA
Tubo digestório incompleto. Nos cnidários e platelmintos, em geral, a digestão inicial é extracelular, na cavidade digestória. No final, o
processo digestivo é intracelular e ocorre em células do epitélio que reveste a cavidade entérica.
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ANGLO VESTIBULARES
esôfago
boca
cecos
gástricos
ânus
ânus
NEMATÓIDE
boca
papo
intestino
GAFANHOTO
ânus
intestino
boca
papo
faringe
moela
MINHOCA
Tubos digestórios completos. A segunda abertura (ânus) do canal alimentar já está presente nos nematelmintos. À medida que os organismos apresentam maior complexidade, a digestão torna-se praticamente
extracelular, em uma cavidade que já exibe inúmeras adaptações.
glândulas
salivares
faringe
esôfago
estômago
fígado
pâncreas
vesícula
biliar
intestino
grosso
duodeno
(intestino
delgado)
íleo
ceco
jejuno
ânus
apêndice
reto
Sistema digestório humano. Compreende o tubo ou canal alimentar (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e ânus) e as glândulas anexas (salivares, fígado e pâncreas).
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ANGLO VESTIBULARES
IV – ESTÔMAGO
células
secretoras
de muco
Estômago em corte
longitudinal.
Observe as pregas
da superfície interna.
células que
secretam HC
Parte da parede
do estômago
células
principais
(secreção de
pepsinogênio)
Glândula gástrica
em detalhe
Ação da saliva
ptialina (amilase salivar)
AMIDO
(polissacarídeo)
boca
faringe
esôfago
glândulas salivares
vesícula
biliar
Ação da bile
SACAROSE
LACTOSE
POLIPEPTÍDEOS
MENORES
sacarase
lactase
fígado
du
od
Ação do suco entérico
maltase
Ação do suco gástrico
pepsinogênio
HC
pepsina
PROTEÍNAS
POLIPEPTÍDEOS
MENORES
Ação do pâncreas
emulsifica gorduras
e alcaliniza o
meio intestinal
MALTOSE
MALTOSE
(dissacarídeo)
pH neutro
GLICOSE +
*
GLICOSE
NaHCO3 : neutraliza o HC; alcaliniza
o meio intestinal.
estômago
o
en
tripsina
pâncreas
PROTEÍNAS
LIPÍDIOS
GLICOSE + *
FRUTOSE
AMIDO
GLICOSE + *
LACTOSE
lipase
amilase
peptidases
POLIPEPTÍDEOS
ÁCIDOS
AMINADOS*
ÁCIDOS GRAXOS + GLICEROL *
MALTOSE
ÁCIDOS NUCLÉICOS
peptidases
ÁCIDOS
*
AMINADOS
nucleotidases
NUCLEOTÍDEOS
FOSFATO
*
+
PENTOSES
+
BASES ORGÂNICAS
nucleases
NUCLEOTÍDEOS
intestino grosso
jejuno
ceco
íleo
apêndice
reto
ânus
finalização da digestão; absorção
dos produtos finais da digestão, água e sais.
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absorção de água e sais;
compactação do bolo fecal;
eliminação das fezes.
* produtos absorvíveis no
intestino delgado
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ANGLO VESTIBULARES
V – ADAPTAÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
células
epiteliais
veia
conduzindo
sangue
para o fígado
microvilosidades
capilar
linfático
camadas
musculares
capilares
sangüíneos
vilosidades
Parede intestinal
Vilosidades
Células epiteliais
Vilosidades e microvilosidades no intestino delgado. As células epiteliais que revestem as vilosidades apresentam microvilosidades, que
aumentam a superfície de contato com os nutrientes, favorecendo a absorção.
Intestino de tubarão
cortado para
mostrar a
válvula espiral
válvula espiral (tiflosole)
Nos peixes cartilaginosos, a válvula ou prega espiral aumenta a superfície de absorção intestinal.
cecos intestinais
em peixe ósseo
esôfago
estômago
intestino
cecos
intestinais
Nos peixes ósseos, os cecos aumentam a superfície de absorção intestinal.
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esôfago
intestino
delgado
retículo (barrete)
2
3
1
pança ou
rúmen
4
omaso (folhoso)
abomaso (coagulador)
1ª- passagem
2ª- passagem
1
2
3
4
Estômago de ruminantes e suas 4 câmaras.
1 degradação da celulose pela ação de bactérias e protozoários ciliados;
2 seleção de pequenos “bolos” de material semidigerido que volta à boca (mastigação prolongada);
3 absorção de água do material reingerido;
4 estômago químico: ação de enzimas; digestão dos microrganismos (≈ 70%).
bico córneo
língua
esôfago
cloaca
papo
estômago
químico
(proventrículo)
intestino
delgado
estômago
mecânico
(moela)
Tubo digestório das Aves. Os alimentos armazenados e amolecidos no papo passam, em seguida, à moela, onde são triturados e recebem
as secreções enzimáticas produzidas pelo estreito estômago químico.
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ANGLO VESTIBULARES
a) 1, 4 e 5.
b) 1, 4 e 6.
c) 4, 5 e 6.
Exercícios
1. Em que porções do canal alimentar a mucosa especializouse em glândulas produtoras de enzimas para a digestão?
d) 1, 3 e 7.
e) 2, 3 e 8.
6. (FCMSC-SP) O gráfico abaixo representa os perfis da
atividade, em função do pH, de três enzimas digestivas do
homem, designadas por I, II e III. Assinalar a alternativa que,
respectivamente, as identifica:
No estômago (glândulas gástricas) e no duodeno (glândulas intestinais, entéricas ou duodenais).
I
II
III
Atividade relativa
2. a) Quais são as glândulas anexas ao tubo digestório dos
vertebrados?
Salivares (podem faltar), fígado e pâncreas.
b) Quais as que produzem enzimas digestivas?
Salivares (amilase salivar ou ptialina) e pâncreas (enzimas
do suco pancreático).
0
a)
b)
c)
d)
e)
3. Que fenômeno impede que os sucos digestivos ataquem o
próprio canal alimentar?
A produção contínua de muco pelas glândulas do canal, que
protege sua parede do contato direto com os sucos.
2
4
6
8
10 12
pH
pepsina, ptialina, tripsina.
pepsina, amilase gástrica, amilase pancreática.
tripsina, pancreatina, pepsina.
pancreatina, ptialina, pepsina.
pepsina, tripsina, colinesterase.
7. Ainda em relação ao teste anterior, quais os locais de ação
das enzimas I, II e III?
a) estômago, cavidade bucal, duodeno.
b) cavidade bucal, duodeno, estômago.
c) estômago, cavidade bucal, pâncreas.
d) estômago, glândulas salivares, pâncreas.
e) duodeno, cavidade bucal, vesícula biliar.
4. Por que as células produtoras de proteases (enzimas que digerem proteínas) não são, normalmente, autodigeridas por
essas enzimas?
Porque essas enzimas são produzidas sob forma inativa.
Exs. pepsinogênio, tripsinogênio.
8. (FCMSC-SP) Misturaram-se, em 6 tubos de ensaio, quantidades iguais de solução de pepsina e proteína. Os tubos
diferiam nas condições especificadas na tabela abaixo:
5. (UNESP-modificado) Considere o seguinte esquema do sistema digestório humano:
1
3
TUBO
pH
temperatura (ºC)
1
2
3
4
5
6
2
8
2
8
2
8
30
30
80
80
0
0
Haverá digestão da proteína apenas no tubo (I) e, se a
temperatura passar a ser de 40°C, haverá digestão também no (s) tubo (s) (II).
Qual das alternativas seguintes completa corretamente a
frase anterior?
a) I = 1; II = 5.
d) I = 2; II = 6.
b) I = 1; II = 4 e 6.
e) I = 2; II = 4 e 6.
c) I = 1; II = 3 e 5.
2
7
6
5
4
9. (FUVEST) Na digestão, a atividade hepática se relaciona
diretamente com o processo de:
a) hidrólise do amido.
b) hidrólise de proteínas.
c) hidrólise de sacarose.
d) emulsificação de gorduras.
e) emulsificação de proteínas.
8
Os órgãos que produzem enzimas digestivas que digerem
proteínas são:
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ANGLO VESTIBULARES
10. Consulte o quadro sobre vitaminas e identifique a quais
delas se referem as frases seguintes:
a) Cerca de 50% dessa vitamina é produzido por bactérias intestinais, é lipossolúvel, o fígado a utiliza na síntese de protrombina — fator plasmático que intervém
na coagulação sangüínea.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Livro 3
Caderno de Exercícios — Unidade VIII
Vitamina K
Tarefa Mínima
AULA 36
b) A cegueira noturna é o primeiro sintoma da avitaminose;
mais tarde, se a carência se intensifica, o epitélio do olho
se corneifica (xeroftalmia; gr. xero = seco), evoluindo
para cegueira total.
•
Leia os itens 1 a 12, cap. 1.
•
Resolva os exercícios 1 a 4 e 8, série 1.
AULA 37
Vitamina A
•
Leia os itens 13 a 22, cap. 1.
•
Resolva os exercícios 7 (leia a nota após o item II–7 destas aulas),
9 a 16, série 1.
c) Uma pessoa que se exponha adequadamente à radiação
ultravioleta não precisa dessa vitamina em sua dieta.
AULA 38
Vitamina D
d) Por causa dos estados de subnutrição associados aos
alcoolistas, que em geral se alimentam muito mal, esse
grupo de indivíduos apresenta, com freqüência, quadros de beribéri e pelagra.
Leia o item 23, cap. 1.
•
Resolva os exercícios 17 a 27, série 1.
AULA 39
Vitamina B (B1 e B3 , respectivamente).
•
Leia os itens 25 a 28, cap. 1.
•
Resolva os exercícios 5, 6, 29 a 33, série 1.
Tarefa Complementar
e) Os sintomas mais comuns incluem: sangramentos subcutâneos, especialmente nas articulações, gengivas inchadas e sangrentas, queda de dentes, cicatrização lenta.
AULA 39
Vitamina C (ácido ascórbico).
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•
131
•
Leia o item 24, cap.1.
•
Resolva o exercício 28, série 1.
ANGLO VESTIBULARES
Aulas 40 e 41
TROCAS GASOSAS NA RESPIRAÇÃO. ESTRUTURAS ADAPTATIVAS ÀS TROCAS NOS DIFERENTES
AMBIENTES. A MECÂNICA DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS E O CONTROLE DA RESPIRAÇÃO EM
MAMÍFEROS
1. Organismos aeróbios realizam as trocas gasosas da respiração pelo processo de difusão (o O2 e o CO2 passam,
com maior intensidade, do meio em que se encontram em
maior concentração para o de menor concentração).
filamentos
branquiais
2. A difusão gasosa pode ocorrer através da superfície do
corpo ou através da superfície de órgãos especializados
para essa função.
3. Qualquer dessas superfícies deve ser fina, úmida, permeável e vascularizada (irrigada por capilares sangüíneos,
quando existirem).
O2
O2
4. Organismos que efetuam trocas gasosas através da
superfície corporal: protozoários de vida livre, poríferos,
cnidários, vermes de vida livre (planárias, minhocas*, larvas de peixes (alevinos)*, anfíbios*.
O2
CO2
O2
meio externo
alvéolos
pulmonares
meio interno
O2
* presença de capilares sangüíneos subepidérmicos.
CO2
CO2
CO2
5. Órgãos que adaptam os animais às trocas gasosas na água
(menor disponibilidade de O2): BRÂNQUIAS (sempre associadas ao sangue).
epiderme
6. Respiram por brânquias: anelídeos marinhos (poliquetas),
moluscos bivalves (ostras, mariscos), moluscos cefalópodes (polvos, lulas), crustáceos (camarões, lagostas,
siris, caranguejos), ciclostomados, peixes e girinos.
As trocas gasosas ocorrem por difusão através de superfícies que separam o meio externo do meio interno. Apesar de estruturalmente
diferentes, os órgãos adaptados às trocas gasosas apresentam, do
ponto de vista funcional, características comuns: sua superfície deve
ser fina, úmida, permeável e vascularizada (quando o sangue está
presente). Sendo úmidas, permitem a dissolução das moléculas
gasosas; sendo finas e permeáveis, facilitam a difusão.
7. Órgãos que adaptam os animais às trocas gasosas em contato direto com o ar (maior disponibilidade de O2): PULMÕES (sempre associados ao sangue) e TRAQUÉIAS (independentes do sangue).
8. Respiram por pulmões (com menor ou maior grau de
complexidade): moluscos univalves (lesmas e caracóis —
cavidade do manto vascularizada) e vertebrados terrestres
(anfíbios adultos, répteis, aves e mamíferos).
9. Respiram por traquéias: insetos.
MINHOCA
10. Vias respiratórias humanas: narinas, fossas nasais, faringe
(órgão comum aos sistemas digestório e respiratório), laringe (contém as pregas vocais), traquéia, brônquios,
bronquíolos, alvéolos pulmonares.
HIDRA
11. Controle dos movimentos respiratórios no homem
Bulbo: parte do sistema nervoso central, situada na região
da nuca, sensível ao teor de CO2 no sangue; envia impulsos ao diafragma e músculos intercostais, provocando
a inspiração.
ESPONJA
A
PLANÁRIA
CO2 + H2O
H2 CO3
A MEB
H+ + HCO–3
ácido carbônico
(instável)
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Estes organismos realizam trocas gasosas por difusão através da
superfície de seu corpo.
132
ANGLO VESTIBULARES
extremidades úmidas
e permeáveis
célula
do corpo
traquéias
sacos de ar
saco
de ar
traquéolas
traquéia
espiráculo
parede do corpo
O2
CO2
espiráculo
As traquéias dos insetos conduzem o ar diretamente às células, sem passar pelo sangue (hemolinfa) que, nesse caso, não contém
pigmentos transportadores de gases.
arco
branquial
filamento
branquial
opérculo cortado
capilares
arco
branquial
vaso
aferente
filamentos
branquias
vaso
eferente
lamelas
Os peixes efetuam trocas gasosas através de brânquias.
ALFA-5 ★ 850750509
133
ANGLO VESTIBULARES
fossas nasais
faringe
laringe
traquéia
brônquio
pulmão
(s
ra
a
an ve
gu ia
e pu
ar lm
te o
ria na
l) r
passagem
do ar
pa
ra
m
diafragma
o
(s da
an ar
gu té
e ria
ve p
no ulm
so o
) na
br
r
on
te qu
rm ío
in lo
al
conjunto
de alvéolos
alvéolo
capilar
alveolar
hemácia
Relação entre alvéolos
e capilares alveolares
capilar
epitélio do
alvéolo
o oxigênio
entra nas
hemácias
ção
tila
nio
o
difusão do oxigê
ven
cavidade
alveolar
u
d if
o gás carbônico
escapa para o alvéolo
s
gá
do
o
sã
c
ni
bô
r
ca
película de
umidade
Troca gasosa
no alvéolo
Sistema respiratório humano. As trocas gasosas ocorrem entre os capilares dos pulmões e o ar do meio externo, que preenche os alvéolos.
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134
ANGLO VESTIBULARES
3. ar inspirado
1. costelas elevadas
3. ar expirado
traquéia
1. costelas retornam
costela
coluna
vertebral
2. pulmões retornam
ao volume original
2. pulmões
expandidos
diafragma
relaxado
diafragma
contraído
Inspiração
II. Diafragma relaxa e volta
à forma abaulada
I. Diafragma abaixado
Expiração
Diagramas do tórax humano para mostrar os movimentos respiratórios.
pressão
atmosférica
volume interno
diminui;
pressão interna
aumenta
volume interno
aumenta;
pressão interna
diminui
Modelo físico para explicar os mecanismos da respiração. Compare com os diagramas acima.
2. (FUVEST) Existem animais que não possuem órgão ou sistema especializado em realizar trocas gasosas. Na respiração, a absorção do oxigênio e a eliminação do gás carbônico ocorrem por difusão, através da superfície epidérmica.
É o caso da:
a) planária.
b) ostra. (lamelibrânquio)
c) drosófila. (traquéias)
d) barata. (traquéias)
e) aranha. (pulmões foliáceos — “book lungs” — ou
Exercícios
1. (F.Carlos Chagas-SP) Nos seres vivos, as trocas de materiais entre organismos e ambiente devem-se, basicamente,
aos processos a seguir numerados:
I) Difusão por membranas semipermeáveis.
II) Osmose por membranas semipermeáveis.
III) Transporte ativo.
A absorção de O2 e o desprendimento de CO2 em todos
os seres vivos são explicados exclusivamente por:
a) I
d) I e III
b) II
e) II e III
c) III
ALFA-5 ★ 850750509
filotraquéias e traquéias)
135
ANGLO VESTIBULARES
3. (PUC-SP-modificado) Entre os esquemas 1, 2, 3, 4 e 5, assinale o que representa o aparelho respiratório dos insetos:
7. (FCMSC-SP) A paralisação total dos músculos intercostais
e do diafragma determinará:
a) a diminuição do teor de gás carbônico no sangue.
b) o aumento do teor de oxigênio no sangue.
c) a aceleração dos movimentos respiratórios.
d) o espaçamento dos movimentos respiratórios.
e) a interrupção dos movimentos respiratórios.
O2
1
CO2
O2
8. O ritmo dos movimentos respiratórios é controlado, involuntariamente, pela
a) quantidade de gás carbônico no sangue.
b) quantidade de oxigênio nos pulmões.
c) quantidade de açúcar no sangue.
d) contração do diafragma.
e) contração dos músculos intercostais.
CO2
CO2
2
O2
3
9. (FCMSC-SP) Considere os seguintes fatores:
I — acidez do sangue
II — velocidade dos movimentos respiratórios
Quando
a) I aumenta, II também aumenta.
b) I aumenta, II diminui.
c) I aumenta, II não se altera.
d) I diminui, II aumenta.
e) I diminui, II não se altera.
O2
CO2
4
CO2
O2
a) 1
b) 2
c) 3
5
d) 4
e) 5
4. (F.Carlos Chagas-SP) Traquéia e pulmões são estruturas
que têm em comum o fato de
a) independerem do sistema circulatório para as trocas gasosas.
b) possuírem grande superfície em contato com o ar e
perderem pouca água por evaporação.
c) serem altamente vascularizadas e não perderem água
por evaporação.
d) apresentarem pequena superfície em contato com o ar,
por serem estruturas internas.
e) serem altamente ramificadas, o que garante alta taxa de
evaporação e manterem constante o teor de água do sangue.
ORIENTAÇÃO DE ESTUDO
Livro 3
Caderno de Exercícios — Unidade VIII
Tarefa Mínima
AULA 40
5. Dos animais abaixo, os que apresentam maior variedade
de estruturas para efetuar trocas gasosas com o ambiente
em que vivem são:
a) os peixes
d) as aves
b) os anfíbios
e) os mamíferos
c) os répteis
•
•
AULA 41
•
•
6. (CESGRANRIO-RJ) Na expiração não ocorre:
a) relaxamento do diafragma.
b) diminuição do volume pulmonar.
c) contração da musculatura intercostal.
d) aumento da pressão intrapulmonar em relação à pressão
atmosférica.
e) eliminação de dióxido de carbono.
ALFA-5 ★ 850750509
Leia os itens 30 a 35, cap. 2.
Resolva os exercícios 1 a 6, 8 e 10, série 2.
Leia os itens 36 a 40, cap. 2.
Resolva os exercícios 11, 12, 13, 15, 17, 18, 20 e 24, série 2.
Tarefa Complementar
AULA 41
•
•
136
Leia o item 41, cap. 2.
Resolva os exercícios 7, 9, 14, 16 e 19, série 2.
ANGLO VESTIBULARES
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