Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear (hidrogênio e carbono) Espectrometria de Ressonância Magnética Espectroscopia de absorção (IV e UV) Absorção de radiação eletromagnética em região característica da amostra. (estruturais) Espectro de RMN: registro gráfico das frequências dos picos de absorção X intensidade Relações entre Comprimento de onda e Espectroscopia Região Espectral Energia do fóton Molecular Energy Changes UV-Visível ~ 100 kcal/mol Eletrônica Infravermelho (IV) ~ 10 kcal/mol Vibrações das ligações Rádio Estados de spin nuclear em um campo magnético < 0,1 kcal/mol Ressonância Magné Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C A RMN é a parte da espectroscopia que estuda a estrutura e as interações moleculares através de medidas da interação de campo eletromagnético oscilante (de RF) com os núcleos presentes num campo magnético estático. Os núcleos são partes dos átomos, estes são partes das moléculas. Assim, espectro de RMN mostra informações, difíceis de serem obtidas por outros métodos espectroscópicos, sobre a estrutura e dinâmica molecular. Embora o método tenha sido o último a estar disponível para o químico, é o que mais se desenvolveu nos últimos anos. Ressonância Magnética Nuclear (RMN) 1H OU 13C OU X Campo variável Campo constante Freqüência do hidrogênio Década Descoberta / Avanç Avanço de RMN 1940s Primeira observação de RMN em sólidos e líquidos (1945) 1950s Uso dos e J como ferramentas de determinação estrutural 1960s Introdução da RMN de FT; uso do efeito NOE para determinação estrutural 1970s Emprego de imãs supercondutores; controle total do equipamento pelo computador 1980s Introdução de pulsos múltiplos, e espectroscopia em 2-D 1990s Acoplamento da RMN com outras técnicas, ex: CLRMN Para entender como funciona a experiência de RMN, discutimos algumas propriedades magnéticas dos núcleos, o comportamento destes em campo magnético estático, na ausência e presença de campo eletromagnético oscilante (na faixa de RF). Propriedades Magné Magnéticas dos Nú Núcleos Um dos números quânticos do núcleo é o spin-nuclear, I cujo valor 0. Quando a massa atômica (A) é par, porque Z e N são pares, I = 0, e o núcleo não tem sinal na RMN (12C; 16O, 32S). Quando I 0, o núcleo pode ser considerado com partícula carregada que gira em torno de seu eixo, girando um momento magnético nuclear, , ao longo deste eixo. O movimento de rotação da carga do hidrogênio gera um campo magnético. Comportamento de Nú Núcleos num Campo Magné Magnético Externo e Está Estático, Bo Quando os núcleos são submetidos à Bo, eles se organizam em (2I + 1) orientação, porque E entre os estados de energia envolvidos é quatizada. Níveis de energia para o hidrogênio sob a ação de um campo magnético Bo Orientações de um núcleo com I = 1/2 Energia Menor Energia Maior Energias relativas dos estados de spin de um núcleo com I = ½ num campo magnético estático Bo Desligar o imã Tempo (unidade de T1 Distribuição Exagerada de spim 5 +/ 5 - 6 +/ 4 - 5 +/ 5 - Efeitos de aplicação e desligamento de Bo, sobre os spin nucleares Relaxação Diagrama de espectrômetro de CW, com imã permanente Diagrama de espectrômetro de FT, com imã supercondutor. N2líquido He líquido supercondutor rotor turbina Tubo da amostra bobina transmissora/receptora Bobina de ajuste do campo Bobina de ajuste do probe Corte num imã supercondutor Base do detector filtro Transmissor de RF Controle do consolo Préamplificador Receptor Manuseio das Amostras As amostras são normalmente líquidos dissolvidos em solventes apropriados. Para a maioria dos casos, usa-se solventes deuterados (com %D > 99,5%) CDCl3, acetona-d6, CD3CN, DMSO-d6, D2O, etc. O solvente é “transparente”, o D presente serve também para efetuar e manter a calibração de freqüência de campo. A solução é introduzida entre os pólos do imã num tubo de parede fina, de 5 ou 10 mm de diâmetro, e de alta qualidade. O tubo é rodado (por ar ou N2) numa certa velocidade (alguns rps) para aumentar a homogeneidade local e do campo. Traços de impurezas -> alargamento dos picos ou sobreposição (interferência) RMNRMN-300MHz Espectro de éter etílico a 250 MHz Ressonância Magnética Nuclear de 13C O 12C não é magneticamente ativo, porque seu I = 0. Embora o 13C seja ativo, sua abundância natural é 1,1%, e sua sensibilidade é apenas 1,6% de 1H, fazendo com que a sensibilidade total de 1/5700 (conseqüência?). O 13C 13C acopla com 1H (ambos tem I = ½) o que complica o espectro, devido aos valores altos de J apreciáveis para acoplamento 13C-C-1H 13C-1H e comparada à de 1H seja de ca. 13C-C-C-1H. 13C-1H (110-320 Hz) e os valores Assim, os espectros onde há são de difícil interpretação. Opta-se pelo desacoplamento total, ou parcial de 1H, pela irradiação pela freqüência de 1H, durante a aquisição do espectro de 13C. Assim, na maior parte, o espectro de singletes, cada um corresponde a um, ou mais 13C. 13C é composto de O uso de integração de espectro de 13C é bem menos que para o 1H, porque o efeito Overhauser nuclear (NOE) causa transferência de polarização entre 1H e 13C, o que aumenta a intensidade do sinal do último núcleo, em até 200%. Espectro de 13C-RMN do ftalato de dietila com os hidrogênios completamente acoplados. O solvente usado foi CDCl3 a 25,2 MHz Espectro de 13C-RMN do ftalato de dietila com os hidrogênios completamente desacoplados por um desacoplador de banda larga. O solvente usado foi CDCl3 a 25,2 MHz Espectros Bidimensionais de RMN O termo RMN de 2-D não é exato, pois o espectro comum é 2-D, entre freqüência e intensidade. A aquisição na experiência de 2-D é feita em termos de duas escalas de tempo, t1 (evolução) e t2 (detecção). Os dados sofrem TF para cada tempo, o espectro resultante mostra intensidade versus duas freqüências. Ou seja, temos um espectro de 3-D, que pode ser mostrado em 3-D, ou como contorno (olhado por cima). Diferentes formas de mostrar espectro de 2-D Espectroscopia de Correlação (COSY) Homonuclear (HOMCOR) e Heteronuclear (HETCOR) Espectro HOMCOR de 2-clorobutano Espectro HETCOR de 2-clorobutano