FICHA DE EMERGÊNCIA 1. GERADOR Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Endereço: Rua Botucatu, 740, 5º andar, Vila Clementino, São Paulo. CEP: 04023062. 2. NOME APROPRIADO PARA O EMBARQUE MERCÚRIO 3. INFORMAÇÕES DO RESÍDUO Nº. Risco: 80 Nº. ONU: 2809 Classe ou subclasse de risco: 8 Descrição da classe ou subclasse: CORROSIVO Grupo de Embalagem: III 4. TELEFONE: (11) 5576-4988. 5. ASPECTO: Metal líquido, branco-prateado, brilhante, inodoro. Praticamente insolúvel em água (0,28 µmoI/L a 25 ºC). Solúvel em ácido sulfúrico fumegante e ácido nítrico. Insolúvel em etanol. Mercúrio forma ligas (amálgamas) com a maioria dos metais, exceto o ferro. Incompatível com halogênios, alumínio e oxidantes fortes, como cloro, dióxido de cloro, ácido nítrico, perclorato de prata, compostos acetilênicos, amônia, nitrometano e carbeto de sódio assentado. Incompatibilidades químicas com produtos das classes/subclasses (conforme ABNT NBR 14.619): explosivos das subclasses 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 (exceto do grupo de compatibilidade S), 1.5 e 1.6; substâncias autorreagentes (subclasse 4.1) que contém o rótulo de risco subsidiário de explosivo; peróxidos orgânicos (subclasse 5.2) que contém o rótulo de risco subsidiário de explosivo. 6. EPI DE USO EXCLUSIVO DA EQUIPE DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA: Máscara com filtro para vapores de mercúrio. Usar luvas de proteção de nitrilo. Óculos de segurança ou protetor facial. Roupa e sapatos de borracha nitrílica. O EPI do motorista está especificado na ABNT NBR 9735. 7. RISCOS 7.1. FOGO: Não inflamável. Produtos de combustão perigosa: Vapor de mercúrio e óxido de mercúrio. 7.2. SAÚDE: Inalação: Tóxico por inalação. Exposições a altas concentrações de vapor podem causar danos respiratórios sérios. Outros sintomas incluem gengivites, sede, inflamação bocal (estomatites), salivação, sabor metálico, contorções abdominais, diarréias; insônia, fraqueza muscular, anorexia, dor de cabeça, dispnéia, dor no peito, respiração difícil, tosse, febre, inquietação, bronquite, pneumonia e mudanças no fígado. Ingestão: A partir da ingestão aparecem queimaduras na boca e garganta, acompanhada de náuseas, vômitos biliosos e, depois, sanguinolentos. A ingestão maciça pode provocar a morte em 24 a 36 horas. Pele: Pode causar irritação e ser nocivo. Olhos: Pode causar irritação e corrosão. O contato com o mercúrio pode causar ulceração da conjuntiva e córnea. Efeitos crônicos: Primariamente associados ao dano do sistema nervoso central, que pode ser permanente. 7.3. MEIO AMBIENTE: O mercúrio metálico é volátil e pode ser convertido para a forma mais tóxica, o metilmercúrio, incorporando-se aos organismos vivos pela cadeia alimentar e ocasionando sérios danos ao ecossistema. 8. EM CASO DE ACIDENTE 8.1. VAZAMENTO: Usar equipamento de proteção individual. Ventilar e interditar a área até que todo o mercúrio derramado seja removido. Caso o mercúrio caia no piso, tentar removê-lo com uma folha de papel bem fina ou com uma seringa e depositá-lo em recipiente apropriado. Caso fique ainda mercúrio no piso, recobri-lo com pó de enxofre ou óxido de zinco, e depois coletar a mistura em recipiente apropriado. Lavar o piso com água e sabão e em seguida encerá-lo. A cera impede a retenção do mercúrio no piso. Os recipientes contendo resíduos do produto devem ser encaminhados a empresas de reciclagem ou deposição, que sejam autorizadas pelos órgãos ambientais locais. Nunca faça a deposição em pias, ralos, solo, rios, lagoas ou mananciais, consulte. As embalagens contaminadas deverão ser descartadas da mesma forma que os resíduos do produto. Nota: O mercúrio do piso pode aderir à sola do sapato e, assim, ser transportado para outros locais e expor outras pessoas aos efeitos tóxicos desta substância. 8.2. FOGO: Devido ao fogo poder produzir produtos tóxicos de decomposição térmica, usar um aparelho de respiração autônomo e equipamentos de proteção total. Meios de extinção indicados: Usar spray de água, pó químico seco, dióxido de carbono ou espuma química. Meio de extinção não indicado: Jato de água. Instruções de combate ao fogo: Não permita que os resíduos dos métodos de controle de fogo escoem para os esgotos ou lençóis fluviais. 8.3. POLUIÇÃO: Siga os regulamentos municipais, estaduais e federais. Sempre que possível o produto deverá ser recuperado; quando não for possível deverá ser disposto conforme especificado pelo órgão de controle ambiental local. Embalagens vazias contaminadas devem ser tratadas da mesma forma que os resíduos do produto. Incineração não é um método apropriado de disposição. Neutralização: Água contaminada pode ser tratada com a adição de hipoclorito de sódio para oxidar o mercúrio ao seu estado iônico. A água, então, pode ser passada através de um absorvente (um carvão vegetal ativado e concentrado com uma camada de enxofre) para coletar o mercúrio iônico, seguido de destilação para recuperar o mercúrio. Borohidreto de sódio, que é um agente redutor, pode ser usado para precipitar o mercúrio nas soluções perdidas. Contate seu fornecedor para mais detalhes. 8.4. ENVOLVIMENTO DE PESSOAS: Sempre procurar ajuda médica imediatamente. Inalação: Retire a vítima da exposição, leve-a para o ar fresco imediatamente e providencie respiração artificial, se necessário. Contato com olhos: Não permitir que a vítima esfregue os olhos. Suavemente levante as pálpebras, lave-as imediata e continuamente com grandes quantidades de água. Contato com pele: Rapidamente retirar as roupas contaminadas. Enxaguar com jatos de água e em seguida lavar a área exposta com sabão. Ingestão: Nunca dê algo pela boca a uma vítima inconsciente ou em convulsão. Em geral, mercúrio passará através do sistema digestivo rotineiramente. 8.5. INFORMAÇÕES AO MÉDICO: Níveis de urina extremamente altos, de 0,5 a 0,85mg de mercúrio por litro, são indicativos de polineuropatia, e 0,4 a 22µg/L (no sangue) é relatado como nível letal ao humano. Obtenha urinálise, incluindo no mínimo: albumina, glicose e exame microscópico de sedimento centrifugado. Utilize ácido 2,3dimercaptosuccinico como quelante. Não use sódio cálcico EDTA devido à nefrotoxicidade. Um eletromiografo pode determinar a extensão da disfunção nerval. Tratar sintomaticamente com acompanhamento. 8.6. OBSERVAÇÕES: As instruções ao motorista em caso de emergência encontram-se descritas exclusivamente no Envelope para o Transporte. Grupo de Embalagem. VERSO FICHA DE EMERGÊNCIA TELEFONES EM CASO DE EMERGÊNCIA: BOMBEIROS 193 POLICIA MILITAR 190 DEFESA CIVIL 199 CETESB 0800 11 3560 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191