Palestrantes - ACBG Brasil

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2º Dia - Quarta-feira – 28 de Setembro – 15h ás 17h – Galeria 200 pessoas
TEMA: Câncer de Cabeça e Pescoço – Precisamos falar sobre isso!
Tumor de cabeça e pescoço é a denominação genérica de tumores que se originam de várias
regiões das vias aéreo-digestivas, como boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe,
laringe (onde é formada a voz) e seios paranasais. É um problema de saúde pública em todo
mundo, com cerca de 500 mil novos casos diagnosticados a cada ano. No Brasil, essa realidade
não é diferente, o câncer de boca chega a ser o 4º tipo de tumor mais frequente em algumas
regiões do país, ocorrendo 3 vezes mais em homens do que em mulheres. A maioria ainda é
diagnosticada já em fase avançada da doença (60% dos casos), o que impacta negativamente
na sobrevida do paciente. Nas últimas décadas percebe-se que a faixa etária dos
indivíduos diagnosticados com tumores de boca e garganta reduziu significativamente. Além
disso, outra mudança também ocorreu no gênero desses pacientes, com um aumento grande
no aparecimento em mulheres jovens. A maioria em fase produtiva de vida e que perde
a capacidade de comunicar-se e/ou alimentar-se normalmente, provocando um isolamento e
exclusão não só social como também profissional restringindo o convívio normal com
terceiros. O câncer de cabeça e pescoço, independentemente da modalidade terapêutica
escolhida: cirurgia, quimio ou radioterapia, causa sequelas psicológicas e anato-funcionais
irreversíveis para qualidade de vida do paciente. A reabilitação integral e o cuidado permanente
com essa população precisam evoluir muito no Brasil. Os diversos tipos de próteses necessárias
nessas patologias não estão disponíveis aos pacientes na rede pública.
Palestrantes
Palestrante 1: Fga. Dra. Elisa Gomes Vieira – ACBG BRASIL
Presidente da Associação de Câncer de Boca e Garganta – ACBG Brasil
Formada em Fonoaudiologia pela PUC-PR com Especialização nas áreas de voz, linguagem e
disfagia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa. Mestre e Doutora pela Universidade
Federal de Santa Catarina/UFSC. Fazendo Pós Doc no Departamento de Fonoaudiologia da
Fundação Antônio Prudente/SP. Fonoaudióloga clínica a 21 anos no Centro de Pesquisas
Oncológicas CEPON em Florianópolis, atuando na reabilitação de pacientes com câncer de
cabeça e pescoço. Coordenadora do grupo de acolhimento a pacientes de câncer de boca e
garganta, o GAL desde 1995.
Abordagem: O papel da ACBG Brasil como organização social (Vai abrir o painel)
Explanar de forma clara e objetiva o marco no ano de 2011 onde o Gal fundou a ACBG Brasil e
quais foram suas principais motivações (detecção da doença de forma eficiente e ágil, acesso
ao tratamento mais adequado, a reabilitação integral e a melhoria na atenção permanente). A
participação no TJCC é um grande avanço em nossa missão para a disseminação da informação
e na formação da rede+voz, que tem como maior objetivo formar uma rede de contato no País
a fim de termos respostas rápida e um trabalho em conjunto para as demandas na melhoria das
políticas públicas. Precisamos falar de Câncer de Cabeça e Pescoço, Boca e Garganta. Somos
esquecidos, marginalizados e não temos um protocolo definido que prevê a reabilitação total.
Palestrante 2: Profª Drª Elisabete Carrara de Angelis – A. C. Camargo/SP
Fonoaudióloga formada pela UNIFESP-EPM, especialista em voz e motricidade oral pelo
conselho federal de fonoaudiologia. Mestre em distúrbios da comunicação humana e doutora
em neurociências pela UNIFESP-EPM. Fonoaudióloga clínica desde 1989. Diretora do
departamento de fonoaudiologia do Hospital A.C. Camargo desde 1996, sendo Coordenadora
dos cursos de especialização em Disfagia e Motricidade Oral em oncologia e orientadora do
programa de pós-graduação em oncologia da Fundação Antônio Prudente. Full-member da
Dysphagia Research Society. Eleita “Destaque em Voz” em 2009 e “Destaque em Disfagia” em
2011 pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Autora dos livros: “Reabilitação
fonoaudiológica após tratamento do Câncer de Cabeça e Pescoço” e o “Tratado da Deglutição e
Disfagia no adulto e na criança”, além de artigos nacionais e internacionais, bem como capitulo
de livros premiados. Ministrante de palestras, conferências e cursos nacionais e internacionais.
Orientadora de trabalhos de conclusão, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
Membro do corpo editorial de várias publicações científicas.
Abordagem: Reabilitação em pacientes de Câncer de Boca e Garganta:
Explanar de forma clara e direta quais são os tipos de próteses, para que servem e como são
acessadas. Como é a realidade no Brasil e no exterior em relação à incidência de pessoas
reabilitadas e de não reabilitadas. Qual impacto na sociedade. Como é a relação entre
Cirurgiões, Oncologistas, Radio terapeutas e os Fonoaudiólogos? Existe interação de forma
integral na busca das melhores terapias ao paciente visando reabilitação e qualidade de
sobrevida?
Palestrante 3: Drª. Aline Lauda Freitas Chaves – Oncologista na Dom Oncologia/MG
Graduada em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais. Especialização em
Cancerologia Clínica. Titulo de especialista em Cancerologia Clínica pela Sociedade Brasileira de
Cancerologia/Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. MBA Executivo em Saúde pela
Fundação Getúlio Vargas. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São João
Del Rey com ênfase em câncer de cabeça e pescoço. Diretora Administrativa da DOM Oncologia.
Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica - regional MG, Gestão 2011-2013.
Pesquisadora do grupo de estudos em câncer de cabeça e pescoço da UFSJ. Membro das
sociedades: ASCO, ESMO, SBOC, SBC e IAOO.
Abordagem: Quimioterapia: Qual cenário atual em medicações, resultados, melhor qualidade
de vida e menores impactos.
Explanar de forma clara e objetiva como é feito o tratamento quimioterápico nos pacientes de
câncer de cabeça e pescoço. O que tem de mais moderno atualmente, quais resultados obtidos,
quais efeitos colaterais. O que está à disposição dos pacientes no SUS e qual diferença num
tratamento privado. Qual seria o ideal dos mundos em sua opinião a respeito.
Palestrante 4: Dr. Giulianno Molina de Melo – Cirurgião Cabeça e Pescoço – SBCCP
Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Doutorado
na UNIFESP. Fellow da International Federation of Head and Neck Oncologic Societies IFHNOS.
Fellow da American Head and neck Society. Fellow da American Society of Clinical Oncologic.
Titular da Sociedade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Abordagem: Qual é o papel da SBCCP na Sociedade? O que pensam sobre a qualidade de vida
do paciente que teve mutilação de órgãos funcionais? Como é vista a preparação dele para
reabilitação? Explanar de forma clara e objetiva, qual é a posição da entidade em relação ao
ensinamento passado aos profissionais sobre a necessidade de cirurgias limpas e que
possibilitem a melhor reabilitação do pacientes pós cirúrgico. Que tipos de próteses se fazem
necessárias e como se dá o acesso a elas normalmente? A cultura dos novos cirurgiões é
diferente e mais atuante em relação à reabilitação? Como a SBCCP pode ajudar essa população
em relação à disponibilidade das próteses na Rede Pública. Podemos fazer uma pressão política
juntos a fim de introduzir os procedimentos de forma correta no SUS. A SBCCP poderia estar
mais aberta e disponível a sociedade para realização de campanhas de prevenção, inserindo
outras sociedades importantes na causa como a Odontologia? Otorrinolaringologia?
Palestrante 5: Dr. Luis Roberto Medina Santos – Cirurgião Cabeça e Pescoço – CEPON/SC
Graduado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Título de Especialista
pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 1981. Pós-Graduação: Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo: Doutor em Medicina, na Área de Concentração de
Clínica Cirúrgica, com Defesa de Tese em 23/05/91, com tema: “Fatores prognósticos do
carcinoma espinocelular de lábio inferior. Análise retrospectiva em 10 anos”. Livre-Docência,
junto ao Departamento de Cirurgia, programa da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço em
29/04/05, com concurso realizado de 04 a 06/04/05 e trabalho de tese com o tema “Avaliação
da concentração intratumoral da proteína S100 no carcinoma epidermóide de lábio inferior,
como fator preditivo de metástases cervicais”. Prêmios: “Menção honrosa no Concurso Prêmio
Academia de Medicina de São Paulo – 1988, pela coautoria do trabalho: “Reconstrução
Craniofacial Microcirúrgica” e o “Prêmio Brasil de Medicina – 2007 – pelo estado de Santa
Catarina, em 21/04/2007”. Cirurgião efetivo no Hospital Governador Celso Ramos, Hospital
Infantil Joana de Gusmão e Chefe do serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do CEPON.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Sociedade Brasileira de
Cirurgia de Base de Crânio, Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Academia de Medicina do Estado
de Santa Catarina. Membro Efetivo da American Head and Neck Society, e da American
Academy of Otolaryngology – Head and Neck Surgery. Membro da Comissão de Ética Médica do
Hospital Governador Celso Ramos, Vice-Presidente da Comissão Estadual de Residência Médica
de Santa Catarina. Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e
Supervisor do Programa de Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço do CEPON.
Abordagem: Relação do Câncer Cabeça e Pescoço x Fumo x HPV
Explanar de forma clara e objetiva qual cenário atual. Relação dos fatores de riscos atuais com
faixa etária x gênero. Que avanços fizeram as técnicas cirúrgicas? Preparamos os pacientes para
as reabilitações? Qual a janela de tempo adequada para o monitoramento da doença,buscando
evitar recidivas ou metástases. Porque muitas pessoas morrem antes de tratar?
Palestrante 6: Prof. Andrey Ricardo da Silva, Ph.D – UFSC/SC
Laboratório de Vibrações e Acústica, Depto. Engenharia Mecânica,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis - Brasil.
Doutor em Acústica pela McGill University no Canadá (2008). Possui graduação e mestrado em
Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É professor do
Departamento de Engenharia Mecânica e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Mecânica da UFSC. É membro da Sociedade Americana de Acústica e revisora técnico dos
jornais: Journal of Computational Physics, Journal of Sound and Vibration, Journal of the
Acoustical Society of America e Jornal da Sociedade Brasileira de Engenharia e Ciências
Mecânicas. Tem experiência na área de Acústica, atuando principalmente em temas
relacionados à acústica da fonação humana, acústica computacional e aero acústica.
Abordagem: Inovação Social: Pesquisa e Desenvolvimento da PTE Brasileira
Explanar de forma clara e objetiva a parceria realizada entre o LAV/UFSC e a ACBG Brasil para
realização de uma pesquisa para o desenvolvimento da prótese traqueoesofágica por
similaridade para os laringectomizados brasileiros, que são diferentes anatomicamente dos
nórdicos precisando de um molde diferenciado além de custos bem mais acessíveis. Com apoio
do CEPON – Centro de Pesquisas Oncológicas na pessoa da Dra. Elisa e do Cirurgião Luís
Roberto Medina, o projeto foi submetido ao FINEP sendo aprovado para iniciar seu
desenvolvimento ainda em 2016. Quais serão os passos, em quanto tempo serão testadas nos
pacientes? A busca por indústrias interessadas em fabricar. Patente como fica? Novos projetos
para essa população: laringe eletrônica com escolha de voz.
CONVIDADOS ESPECIAIS – PACIENTES ASSOCIADOS A ACBG – DARÃO TESTEMUNHO
1º - Allan Muller
2º - Celso Berto
APRESENTAÇÃO DO CORAL SUA VOZ – A. C. CAMARGO/SP
Coral Sua Voz, é formado por pacientes laringectomizados do Hospital A.C. Camargo de São
Paulo. É coordenado pela Profª Drª Fgª Elisabete Carrara de Angelis. Eles farão uma
apresentação em nosso painel. Necessitamos de 6 microfones sem fio no mínimo e uma caixa
de som que possa expandir o som pra sala inteira e outra que conecte o violão. Após a
apresentação, a Dra. Bete fará parte do painel e os demais integrantes do Coral tomarão
assento na plateia. Para tanto, deixaremos algumas cadeiras reservadas ao fundo para que eles
possam sentar-se após a apresentação.
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