INVASÃO BIOLÓGICA POR PLANTAS EXÓTICAS NO PARQUE

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INVASÃO BIOLÓGICA POR PLANTAS EXÓTICAS NO PARQUE
MUNICIPAL DAS MANGABEIRAS - BELO HORIZONTE - MG – BRASIL
Cristiane Pires de Azevedo
1
Gladstone Corrêa de Araújo
2
RESUMO
As invasões biológicas são reconhecidas atualmente como grandes ameaças à
biodiversidade em todo o planeta. Este trabalho apresenta o levantamento das
espécies exóticas invasoras e um estudo preliminar da condição atual das mesmas
no Parque Municipal das Mangabeiras, a maior Unidade de Conservação de Belo
Horizonte, em Minas Gerais/Brasil, estimando o risco de invasão. Foram
identificados os meios de entrada as espécies, sendo os “plantios altruísticos” feitos
por visitantes e o aporte de terras contaminadas usadas para conter deslizamentos
as formas principais de contaminação. Foram encontradas em todo o parque 23
espécies de plantas exóticas, sendo 13 dessas invasoras no Brasil e em outras
partes o mundo. Este trabalho serve de base para o planejamento de ações de
remoção e monitoramento de espécies exóticas que participam no processo de
invasão biológica.
INTRODUÇÃO
As invasões biológicas constituem um fenômeno ainda pouco estudado,
porém reconhecido na década de 90 como uma das maiores ameaças à
biodiversidade do planeta (Cronk & Fuller 1995; Pysek et al. 1995; Williamson
1996; Meffe & Carrol 1997).
As conseqüências das invasões biológicas são, ao contrário, de outros
problemas ambientais, crescentes com o passar do tempo. Ela tende a se
multiplicar e espalhar, impedindo a recuperação dos ecossistemas afetados
(ZILLER, 2000).
Parker et al. (1999) dizem que as invasões biológicas podem levar a
alterações em distintos níveis, dentre estes, efeitos sobre indivíduos; efeitos
genéticos; na dinâmica de populações; na comunidade e nos processos do
ecossistema.
Nos últimos anos, o debate acerca de invasões biológicas tem aumentado
substancialmente, assim como a necessidade de se criarem práticas de controle e
manejo, e ainda, leis que regulamentem a introdução de espécies exóticas.
1
Bióloga, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
E-mail: [email protected]
2
Biólogo, Parque Municipal das Mangabeiras – Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Saneamento Urbano da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
E-mail: [email protected]
Segundo GISP (2004), o mais seguro método para se predizer a invasão de
espécies, é extrapolar seu registro como uma espécie invasora sobre condições
similares em algum outro lugar no país ou no mundo.
A ecologia e o controle de espécies invasoras são temas complexos que
envolvem aspectos como: meios de entrada/dispersão, características biológicas
que as tornam invasoras, relação entre atividades humanas e sua disseminação,
impactos sócio-econômicos, aspectos legais e técnicas de manejo (BRASIL, 2000).
Para a América do Sul, ainda existem poucos registros de plantas invasoras
em ambientes florestais (Cronk & Fuller, 1995), provavelmente em decorrência da
escassez de estudos com este enfoque, embora processos de invasão biológica em
ambientes abertos de savana tenham sido reportados recentemente (Pivello et al.
1999a, b).
São poucos os registros sobre estudos de levantamento ou controle de
plantas exóticas que podem se tornar invasoras dentro de uma unidade de
conservação, especialmente no Brasil.
É necessário ter conhecimento sobre plantas exóticas de um determinado
local uma vez que a presença das mesmas é extremamente importante para a
conservação da biodiversidade. No entanto, a falta de dados sobre plantas exóticas
em unidades de conservação no Estado de Minas Gerais é uma realidade.
Este trabalho teve por objetivos: verificar a existência de espécies exóticas
no Parque Municipal das Mangabeiras, bem como a entrada delas na Unidade de
Conservação; levantar dados de quais são e onde se localizam essas espécies
dentro do parque; classificar as exóticas encontradas como espécies invasoras, a
partir de bancos de dados de organizações nacionais e internacionais, e visitas a
campo para confirmação.
MATERIAL E MÉTODOS
ÁREA DE ESTUDO
O Parque Municipal das Mangabeiras está localizado na zona sul de Belo
Horizonte/MG (ANEXO-FIGURA 01), na encosta da Serra do Curral e ocupa uma
área de 337 hectares se considerarmos o Parque Estadual da Baleia, sendo a maior
área verde pública da capital. Sua vegetação reúne espécies que variam entre o
campo de altitude, cerrado, e matas de galeria (ANEXO-FIGURA 02).
Ele é um dos poucos remanescentes de mata da região metropolitana de
Belo Horizonte, servindo como habitat a um número considerável de espécies de
mamíferos, répteis e até anfíbios raros, que foram descobertos nos seus cursos
d’água, abrigando também 25% das espécies de aves existentes no Estado.
O Parque Municipal das Mangabeiras tem projeto paisagístico de Roberto
Burle Marx, parcialmente implantado em 1982, na sua inauguração. Além da
vegetação nativa remanescente, o Parque apresentava espécies nativas do Brasil,
como pau-ferro (Caesalpinia ferrea), sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides) e
quaresmeira (Tibouchina granulosa) plantadas em áreas delimitadas. Em alguns
espaços no interior do Parque estava prevista a utilização de espécies exóticas
como jacarandá mimoso (Jacaranda mimosaefolia), flor-de-São-Miguel-arbórea
(Petrea volubilis), embiruçu-vermelho (Pseudobombax ellipticum) e esponjinha-
amarela (Acaia seyal). No entanto, essa etapa não foi realizada.
Os eucaliptos (Eucalyptus sp.) presentes hoje no interior da área foram
plantados quando ainda havia atividade mineradora, antes da implantação da
unidade de conservação. O estacionamento, localizado em uma área mais externa,
teve sua cobertura vegetal nativa praticamente toda removida quando da sua
construção, apresentando pouca arborização remanescente. Nesse local existe hoje
um grande número de espécimes de jacarandá mimoso (Jacaranda mimosaefolia).
LEVANTAMENTO DE PLANTAS EXÓTICAS INVASORAS
O levantamento consistiu de pesquisas bibliográficas em relatórios acerca de
inventários anteriores que indicavam a ocorrência de espécies exóticas dentro do
Parque, combinado com trabalho de campo. Neste último, foram percorridas as vias
restritas aos funcionários e as de visitação, identificando e listando as espécies
presentes nos inventários e adicionando algumas que não estavam nos mesmos.
Depois, fez-se o levantamento de espécies exóticas consideradas invasoras no
Brasil e em outras partes do mundo a partir de bancos de dados de instituições
reconhecidas internacionalmente. Foi feito o cruzamento entre as listas de espécies
exóticas encontradas no Parque e exóticas invasoras para se ter uma lista única de
plantas exóticas invasoras no Parque Municipal das Mangabeiras.
Os locais de ocorrência das espécies exóticas invasoras foram determinados de
acordo com o tipo de vegetação em que estavam inseridos.
Por fim, foi plotado um mapa final com a indicação das locais de ocorrência das
principais espécies exóticas invasoras para servir de base para futuros estudos e
para o monitoramento do processo de invasão.
RESULTADOS
Pelos levantamentos anteriores e nos trabalhos de campo realizados foram
encontradas 23 espécies de plantas exóticas (ANEXO-TABELA 1) à flora nativa,
sendo que várias delas são espécies frutíferas e bem conhecidas da população. Das
espécies encontradas 13 são consideradas invasoras no Brasil (ANEXO-TABELA 2)
de acordo com os bancos de dados do Instituto Hórus de Desenvolvimento e
Conservação Ambiental e do Invasive Species Program do governo dos EUA. Foi
incluída a espécie Jacaranda mimosaefolia (jacarandá mimoso), devida a sua
grande citação como exótica invasora pelo PIER (Pacific Island Ecosystems at Risk,
grupo de estudos sobre plantas exóticas invasoras no Pacífico) e sua condição de
importância no Parque das Mangabeiras. Das invasoras, as espécies que se
mostraram melhor adaptadas foram Eucalyptus sp., Jacaranda mimosaefolia, Pinus
spp e Leucaena leucocephala, com grande área de dispersão pelo parque, o que
indica um processo avançado de invasão biológica.
As demais 10 espécies exóticas (ANEXO-TABELA 3) não foram
consideradas invasoras de acordo com os órgãos consultados, porém sua remoção
é indicada, com base no princípio da precaução, para evitar problemas futuros e
para atender à regulamentação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação
(SNUC). Algumas das espécies relacionadas na Tabela 3 apresentam
comportamento invasor em outros ambientes no Brasil e em outros países. Os
locais de ocorrência das principais espécies exóticas invasoras foram marcadas num
mapa de vegetação do Parque, que inclui pontos fixos de referência (ANEXOFIGURA 03). As várias espécies de exóticas se apresentaram espalhadas por toda
a área do Parque, principalmente nos lados Sul e Sudoeste, áreas com maior grau
de antropização.
DISCUSSÃO
Segundo o GISP (Global Invasive Species Program- IUCN), a proposição
mais comum para prevenção de organismos invasores é mirar em espécies
individuais. Outra tarefa importante é identificar a maioria dos caminhos de entrada
que levam a invasões mais danosas e administrar os riscos associados a estes.
Várias foram as formas de entrada de espécies exóticas dentro do Parque
Municipal das Mangabeiras. A demanda dos visitantes por sombreamento motivou a
administração do parque a realizar plantios durante vários anos, usando estratégias
como, por exemplo, “mutirão” em gincanas comemorativas ao dia da árvore. A
maioria das mudas era doada por órgãos ambientais que, sem controle ou critérios
adequados de escolha de espécies, terminou na introdução de exóticas hoje
consideradas perigosas para biodiversidade dentro de unidades de conservação,
como jacarandá mimoso (Jacaranda mimosaefolia) e leucena (Leucaena
leucocephala). Ocorreu também a recuperação de deslizamentos com terras
contaminadas com sementes de espécies como lobeira (Solanum paniculatum) e
mamona (Ricinus communis), além de uma contaminação originada do entorno do
Parque advinda dos plantios “altruísticos” feitos por escolas e visitantes. Nesses
casos são encontradas espécies madeireiras comuns em reflorestamento como
pinus (Pinus sp.), eucaliptos (Eucalyptus sp.) e frutíferas como manga (Mangifera
indica), abacate (Persea amerciana), ameixa (Prunus salicina), entre outros.
Unidades de Conservação foram criadas com objetivos de conservação e
limites definidos (SNUC), e as atividades humanas nesses locais devem ter o menor
impacto possível. O manejo dessas unidades deve ser revisto tendo-se em
consideração a ameaça invasão por espécies que modificam o funcionamento dos
ecossistemas nas unidades, trazendo grandes impactos a biodiversidade (ZILLER,
2004).
Em se tratando de invasões biológicas, não é recomendado deixar a
natureza agir sozinha, pois os impactos causados tendem a aumentar com o passar
do tempo e podem levar a perda da biodiversidade. Intervenções humanas são
necessárias e urgentes para que seja possível a restauração da integridade
ecológica dos ecossistemas e das unidades de conservação (ZILLER, 2004).
A recomendação técnica mais freqüente em nível mundial é de remoção
imediata de qualquer espécie que apresente risco de invasão (IUCN), risco esse
avaliado pela presença em outros lugares. Muitas das espécies exóticas invasoras
hoje encontradas no Brasil estão igualmente presentes em outros países onde há
experiências de longo tempo em controle e pesquisa, particularmente a Nova
Zelândia, a Austrália, a África do Sul e os Estados Unidos. A experiência desses
países deve ser usada como base para ação em termos de técnicas de prevenção,
controle, manejo e erradicação (ZILLER, 2004).
Métodos de pesquisa baseados mais em rotas de entrada que em espécies
individuais indicam ser modos mais eficientes de se concentrar esforços onde as
pestes são mais dispostas a transpor os limites nacionais e assim evitar desperdiçar
recursos em outro lugar (GISP).
Deve ser enfatizada a educação como um componente chave no sucesso das
prevenções e métodos de manejo. O público deve ser informado por que as
medidas de prevenção são tomadas e qual tipo de impacto acontecerá se elas
falharem. O público, assim como as empresas interessadas, devem ver as medidas
de prevenção não como uma intervenção sem sentido, mas sim como aspectos
necessários para se cuidar do futuro comercial e do ambiente natural, através da
proteção à biodiversidade.
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Pelo presente trabalho, foram gerados o diagnóstico e mapeamento da
invasão biológica por espécies vegetais exóticas dentro do Parque Municipal das
Mangabeiras, a maior unidade de conservação de Belo Horizonte/MG. Com este
trabalho, temos a esperança de que uma atitude em prol da conservação da
natureza seja tomada.
Segundo ZILLER (2004), o manejo de unidades de conservação deve estar
focado no funcionamento ecossistêmico e no equilíbrio natural, restaurando-se
fontes de alimento e abrigo para a fauna através do uso da biodiversidade nativa e
substituição de espécies exóticas. Assim, este manejo precisa incluir também um
sistema permanente de detecção precoce da chegada de espécies exóticas.
O Parque Municipal das Mangabeiras é a Unidade de Conservação mais
visitada da região metropolitana de Belo Horizonte, tanto por escolas quanto por
pessoas que sentem a necessidade do contato com a natureza. Essa preferência
coloca o parque em uma situação de risco muito grande de introduções por
espécies exóticas que podem se tornar invasoras. Por exemplo, no dia da árvore
sempre são feitas gincanas entre as escolas, incluindo uma prova de plantio. A
escola que plantar mais, ganha. Mas como não são feitas fiscalizações quanto às
espécies de plantas que estão sendo doadas para a gincana, quem acaba perdendo
é o meio ambiente. Segundo informações de funcionários mais antigos, o jacarandá
mimoso (Jacaranda mimosaefolia) teve sua introdução feita dessa forma, numa
gincana de plantas doadas pela própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Hoje, essa espécie é uma ameaça para a biodiversidade local.
A recomendação mais comum, atualmente, sobre invasões biológicas é o
monitoramento da espécie: como é o crescimento da população e quais são os
possíveis danos causados por ela com o passar do tempo. Existe um consenso de
esperar que a espécie se mostre problemática para, a partir daí, tomar uma
providência e, é nesse momento, que podemos estar perdendo a batalha. Grande
parte das espécies invasoras de nosso país já é conhecida em outros lugares,
inclusive com medidas de controle e erradicação já elaboradas e testadas com
sucesso. Deve-se combater o problema da invasão o mais cedo possível, logo que é
detectada a introdução ou quando a área ainda é pequena. Permitir que o tempo
passe sem tomar uma atitude só faz com que, a cada dia, a invasão se torne um
problema maior e mais caro, a ponto de difícil reversão. Essa “acomodação”
implica em perder oportunidade de resolver problemas sérios enquanto são
suficientemente pequenos, assim como na perda da integridade ecológica dos
sistemas que se está buscando proteger, em geral a custos econômicos e
ambientais muito altos. O estabelecimento de prioridades no combate a espécies
exóticas invasoras deve estar focado nas menores populações com maior potencial
de invasão, pois a chance de erradicação é maior do que depois que grandes
populações estão estabelecidas.
Seguindo-se as recomendações acima, o trabalho de remoção de espécies
exóticas invasoras no Parque Municipal das Mangabeiras deve começar com a
retirada imediata das populações de ipê mirim (Tecoma stans), em seguida as de
casuaria (Casuarina cunninghamiana e C. equisetifolia) e as de goiabeira (Psidium
guajava). Nas áreas de remoção de exóticas, deve ser feita a reposição por
espécies nativas, cujas mudas são produzidas no próprio parque. As demais
espécies exigem atenção e recursos maiores, pois já atingem grandes áreas de
distribuição no interior da UC, principalmente as plotadas no mapa de invasão
(Eucalyptus spp., Pinus spp., Jacaranda mimosaefolia e Leucaena leucocephala), o
que pode representar grandes obstáculos à sua remoção e controle.
As características de algumas das plantas exóticas invasoras no Parque
Municipal das Mangabeiras, os impactos e os métodos de controle mais adequados
estão no Anexo.
Torna-se imprescindível a divulgação do tema em todos os níveis da
sociedade, pois as espécies exóticas chegam a seus ambientes de invasão a partir
de introduções intencionadas ou não e que podem trazer igualmente danos
permanentes à biodiversidade. Deve ser ressaltada mais uma vez a importância da
educação ambiental na prevenção da introdução. A detecção precoce e a ação
imediata constituem as formas mais eficientes e de mais baixo custo para combater
espécies exóticas invasoras e manter um trabalho de prevenção a novas invasões.
A maior chave para o combate às espécies exóticas invasoras é o
conhecimento aliado à ação. Vários estudos são publicados no exterior sobre esse
assunto, mas em nosso país o debate ainda está muito focado nas perdas
econômicas que determinadas espécies podem trazer. É importante lembrar que,
de uma forma ou de outra, quando se perde biodiversidade, além de prejuízos
ambientais também temos atrelados a esses grandes prejuízos econômicos.
A ação sem conhecimento é perda de tempo e dinheiro. O conhecimento
sem ação é inútil. Cabe a nós escolher se queremos continuar a dar espaço para as
espécies exóticas invasoras em nosso país ou se iremos lutar pela preservação do
que nos resta de flora e fauna nativas.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer à Dra. Sílvia Renate Ziller pela ajuda imprescíndivel
na elaboração desse estudo. Aos amigos do Parque das Mangabeiras em BH, pelo
crescimento contínuo. À todos aqueles que torceram por mim, meu muito obrigado.
ANEXOS
FIGURA 1 -
Localização do Parque Municipal das Mangabeiras /Belo Horizonte-MG
Fonte: Mapas do Geominas (arquivos digitais) e Prodabel. Organização: Parque das
Mangabeiras, 2004.
FIGURA 2 -
Vegetação do Parque Municipal das Mangabeiras/Belo Horizonte-MG
Fonte: Belo Horizonte: mapa planialtimétrico. PRODABEL. Sem escala, 1980.
TABELA 1 -
Lista de espécies exóticas encontradas no Parque Municipal
das Mangabeiras.
Espécie
Família
Nome popular
Bambusa vulgaris Bonpl.
Poaceae
Bambu
Bauhinia variegata L.
Leguminosae -
Pata de vaca
Caesalpinoideae
Brachiaria spp. (Trin.) Griseb
Poaceae
Casuarina cunninghamiana Miq. Casuarinaceae
Capim
Casuaria
e
C. equisetifolia L.
Eucalyptus spp L’Hér
Myrtaceae
Eucalipto
Impatiens walleriana Hook.f.
Balsaminacaeae
Beijo
Jacaranda mimosaefolia Don
Bignoniaceae
Jacarandá mimoso
Lantana camara L. e
Verbenaceae
Lantana
Lantana lundiana Schauer
Leucaena leucocephala (Lam.) Leguminosae –
Leucena
de Wit
Mimosoideae
Mangifera indica L.
Anarcadiaceae
Manga
Melinis minutiflora Beauv.
Poaceae
Capim gordura
Mimosa spp L.
Leguminosae –
Mimosa
Mimosoideae
Persea amerciana Mill.
Lauraceae
Abacate
Pinus sp. Engelm.
Pinaceae
Pinus
Prunus salicina Lindl.
Rosaceae
Ameixa
Prunus serrulata Lindl.
Rosaceae
Cerejeira
Psidium guajava L.
Myrtaceae
Goiabeira
Ricinus communis L.
Euphorbiaceae
Mamona
Solanum paniculatum L.
Solanaceae
Lobeira
Syzygium jambos (L.) Alston
Myrtaceae
Jambo
Tecoma
stans
(L.)
Juss.
ex Bignoniaceae
Vochysia cinnamomea Polrl.
Vochysiaceae
Ipê mirim
Kunth
Pau doce
TABELA 2 -
Espécies vegetais exóticas invasoras no Parque Municipal das
Mangabeiras (em ordem qualitativa decrescente de ameaça para a biodiversidade
dentro da Unidade de Conservação)
Espécie
Eucalipto
(Eucalyptus spp.)
Pinus
(Pinus sp.)
Jacarandá mimoso
(Jacaranda mimosaeifolia)
Leucena
(Leucaena leucocephala)
Local (tipo de
Origem
vegetação)
Argentina,
Bolívia
e
Paraguai
e C. equisetifolia)
Capim
(Brachiaria spp.)
Mamona
(Ricinus communis)
Capim-gordura
(Melinis minutiflora)
Beijo
(Impatiens walleriana)
de cerrado
Cerrado
Cerrado,
Central
e
do campo
Sul
mata
sujo
e
de
cerrado
Austrália,
Indonésia,
Índia,
Ceilão,
Cerrado
Malásia
África
Cerrado e mata
África
Cerrado e mata
África
Cerrado,
África
mata
campo
mata
sujo
cerrado
(Psidium guajava)
tropical
China
e
campo de altitude
Cerrado,
América
(Bambusa vulgaris)
e
América
Goiabeira
Bambu
Cerrado e campo sujo
Caribe
Antilhas
(Casuarina cunninghamiana
de cerrado
Am. Central e Cerrado
(Tecoma stans)
Casuária
Cerrado e campo sujo
México,
Américas
(Lantana camara)
mata
Estados Unidos
Ipê mirim
Lantana
Cerrado e borda de
Austrália
Cerrado
Cerrado e mata
e
de
TABELA 3 -
Espécies exóticas que não se mostraram invasoras no Parque
Municipal das Mangabeiras.
Espécie (Nome popular e Origem
científico)
Abacate
América Latina e regiões tropicais e
(Persea amerciana)
sub-tropicais do mundo
Ameixa
EUA
(Prunus salicina)
Cerejeira
Japão
(Prunus serrulata)
Ingá
América do Sul
(Inga uruguaensis)
Jambo
Índia e Malásia
(Syzygium jambos)
Lobeira
América do Sul
(Solanum paniculatum)
Manga
Índia
(Mangifera indica)
Mimosa (dormideira)
América do Sul
(Mimosa spp)
Pata de vaca
Índia
(Bauhinia variegata)
Pau doce
(Hovenia dulcis)
Ásia
FIGURA 3 -
Locais principais de invasão biológica no Parque Municipal das
Mangabeiras / Belo Horizonte-MG
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Natureza. Ministério do Meio Ambiente. Brasília, p. 22.
- CRONK, Q.C.B. & FULLER, J.L. 1995. Plant invaders. Chapman & Hall,
London.
- GISP – Global Invasive Species Programm. Ecologia de invasões biológicas
e seu manejo (Adaptado). Disponível em <http://www.gisp.org.br>. Acesso em
03/03/04.
- MEFFE, G.K. & CARROL, R. 1997. Principles of conservation biology. 2 ed.
Sinawer Associates, Massachussets.
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- WILLIAMSON, M. 1996. Biological invasions. Chapman & Hall, London.
- ZILLER, Sílvia Renate. 2000. Proteção contra espécies invasoras em
Unidades de Conservação – Contaminação Biológica: teoria e conceitos. Painel –
Anais do II congresso Brasileiro de Unidades de Conservação.
- ZILLER, Sílvia Renate. 2004. Espécies exóticas invasoras em Unidades de
Conservação. Seminários – Anais do IV Congresso Brasileiro de Unidades de
Conservação.
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