Além do Big Bang A Química das Estrelas

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TÍTULO DO PROGRAMA
Além do Big Bang
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Professores
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Felipe Damasio – Física
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João Roberto Fortes Mazzei – Química
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TÍTULO DO PROJETO
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A Química das Estrelas
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 APRESENTAÇÃO
A partir do documentário, trazer questões sobre como podemos a partir de
um planeta pequeno, localizado em uma região periférica de uma galáxia comum,
entender como funciona todo o Universo. Tudo que sabemos vem com a luz
viajando nós por longos anos.
Como a invenção de um aparelho simples pode ter revolucionado toda a
nossa visão de Universo. A partir do telescópio, inventado por um obscuro
holandês durante o século XVII, os alunos são levados ao mundo que se mostra
a partir do entendimento e análise da luz.
A partir da Física, o entendimento de conceitos básicos sobre o que é luz e
como podemos classificá-la dá o ponto de partida para a exploração do
documentário. A química está presente na sustentação e fundação teórica da
ideia de átomo e transmutação dos átomos em novos elementos químicos.
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O documentário pode ser melhor entendido se o professor de Física e
química transmitirem aos seus alunos as noções de atomística, reações
nucleares e transmutação atômica, presentes nos conteúdos da matriz curricular
química e Física e que são citados em muitas das passagens apresentadas neste
vídeo.
A química está presente na sustentação e fundação teórica da ideia de átomo e
transmutação destes em novos elementos químicos.
O documentário pode ser melhor entendido pelos alunos se o professor
de química lhes transmitir as noções de atomística, reações nucleares e
transmutação atômica, presentes nos conteúdos da matriz curricular química e
que são citados em muitas das passagens apresentadas neste vídeo.
 UM OLHAR PARA O DOCUMENTÁRIO A PARTIR DA FÍSICA
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Para explorar didaticamente o documentário que conta como foi o início de
nosso Universo, podemos começar logo com a introdução do vídeo. No início
(1min30s) o narrador fala “compilamos um vasto conhecimento sobre o Universo:
de como ele se originou até como ele poderá acabar” e na hora e meia seguinte o
documentário traz inúmeras informações acumuladas durante séculos e séculos
pelos grandes cientistas de nossa História.
A grande questão que o professor de Física pode abordar é: como nós que
estamos em um planeta pequeno, que orbita uma estrela comum na periferia de
uma galáxia comum podemos saber tanto do Universo se não viajamos para
além da Lua?
A resposta é simples: Luz! A imensa maioria que sabemos do Universo, o
sabemos por meio da luz que chega até nós. O desenvolvimento da atividade é
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então acompanhar o que é luz e como podemos a partir dela saber tanto do
Universo.
A primeira questão que o professor de Física deve deixar claro é que
grandes avanços no entendimento do Universo foram feitas a olho nu. Um
exemplo disto são os dados que o Kepler, citado no documentário (22min42s),
foram coletados pelo astrônomo Tycho Brahe.
Porém, no mesmo período que Kepler desenvolvia sua ciência, um
instrumento fora inventado e iria revolucionar nossa visão do Universo: o
telescópio. A invenção do telescópio e como ele revolucionou nossa visão do
Universo a partir do trabalho de Galileu é discutido largamente no documentário
(25min15s).
Experimentos Simples
Toda a proposta começa com a realização de um experimento simples,
que os próprios alunos devem executar de tal modo a promoverem uma interação
sociocultural (Gaspar, 2005) que vai ser essencial para todas as atividades.
Serão a partir deles que a discussão teórica será retomada.
A construção de um telescópio caseiro é simples e utiliza apenas materiais
de baixo custo e fácil acesso, como garrafa pet 2 L, uma lupa e uma lente de
relojoeiro. É uma reconstituição da luneta que Galileu teria reconstruído. Um
vídeo no You Tube está no quadro ‘Saiba mais’ com a montagem passo a passo.
Exposição Teórica
A partir dos experimentos, toda a exposição dos conceitos envolvidos para
a explicação das propriedades luz. Discussão sobre velocidade da luz e as
grandes escalas astronômicas. De como podemos especular tanto sobre o
Universo e seu funcionamento.
Mas a grande questão é: o que é luz? Para a resposta o professor deve
lembrar que Maxwell mostrou no fim do século XIX que a radiação
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eletromagnética se movia a velocidade c, a velocidade da luz no vácuo. Estava
unificada a óptica com o eletromagnetismo. Maxwell morreu aos 48 anos, dez
anos depois sua teoria foi comprovada experimentalmente por Hertz.
Então entendemos hoje que luz pode ser divida entre a visível e não visível
ao ser humano. Todos os tipos de luz podem ser resumidos no espectro
eletromagnético (Figura 1), se diferenciando somente pela sua frequência ou
comprimento de onda.
Figura 1 – Espectro Eletromagnético (FRIEDRICH SAURER/SCIENCE PHOTO LIBRARY)
Para poder explorar mais o entendimento do funcionamento do telescópio,
o professor tem disponível no Portal do Professor o objeto de ensino
‘Instrumentos de observação’ (quadro Sabia Mais). Se desejar explorar mais os
conceitos de óptica, também no Portal do Professor está disponível o material ‘Kit
Ótico (quadro veja mais)
A questão que o professor de Química e a atividade interdisciplinar
ajudarão a solucionar é: como a luz, que agora sabemos o que é, pode ter tantas
informações e como a partir dela podemos entender tanto sobre o funcionamento
de nossa Universo?
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Material (Experimento 1)
 Uma lupa;
uma lente de relojoeiro;
uma garrafa PET 2 L vazia;
tesoura e fita adesiva.
Etapas (Experimento 1)
 pegue a garrafa pet e corte a extremidade inferior, o fundo da garrafa;
 deverá fixar as lupas com a fita isolante nas extremidades;
 A lupa pequena você deverá anexar a parte mais fina da garrafa, aonde ficava a tampa e na
parte inferior você deverá fixar de acordo com o tamanho da lente, com a ajuda da fita grossa de
plástico que você cortou.
Saiba mais (Experimento 1)
 http://youtu.be/MqDaGoy4QLg.
Saiba mais (Instrumentos de observação)
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=33254
Saiba mais (Kit Ótico)
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=33254
 UM OLHAR PARA O DOCUMENTÁRIO A PARTIR DA QUÍMICA
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Após a exibição do documentário, o professor de química, pode iniciar a
sua fala com a seguinte pergunta: O que o Big Bang tem a ver com a Química?
Dada a importância e curiosidade de todos pelo assunto, os alunos
deverão ter um grau de participação elevado. A partir deste momento, o professor
poderá aproveitar as discussões para tecer comentários em relação ao fato de
que o big bang está relacionado com todas as coisas envolvidas no Universo.
Mas, em relação a química, segundo especialistas, no Big Bang se deu origem ao
universo que vivemos, inclusive das estrelas, que são verdadeiras usinas de
compostos químicos.
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Sob a ideia prévia de que a QUIMICA é o estudo das transformações dos
elementos, o professor deve pontuar que o Big Bang não deixa de ser uma
transformação interessantíssima para ser estudada, através dos elementos
químicos, do estudo do átomo e sua constituição.
Devido à gama muito grande de assuntos que podem ser abarcados pelo
documentário, é aconselhável que o professor faça um recorte e escolha o núcleo
ao qual deseja tecer suas considerações e com isso, não perder o foco, sobre as
habilidades e competências que deseja contemplar.
Em uma dessas vertentes a ser abordada, a atomística é um estudo que
poderá ser intensamente enriquecido sob o apoio desse documentário. O
professor poderá relacionar a identificação atômica e a fundamentação de
conceitos, tais como: regiões mais importantes do átomo, número de prótons,
número de massa, número de elétrons, partículas radioativas, fissão e fusão
nucleares, etc, através do conceito contido nos livros e que precisam ser
facilitados para melhor entendimento dos seus alunos. Não cabe aqui,
escrevermos aprofundadamente tais conceitos, e sim, fomentar ideias e
estímulos para que estes sejam melhor transferidos da fala do professor para o
saber do aluno.
Um aspecto interessante que pode ser estabelecido é a correlação, por
exemplo, entre o modelo heliocentrista, isto é, aquele que tem o sol como centro
do universo, com o modelo atômico proposto por Ernest Rutherford baseado na
experiência do bombardeio de partículas alfa sob a Lâmina de ouro.
O experimento:
http://3.bp.blogspot.com/922wAAZ188c/T95mX5jtJ0I/AAAAAAAAAIE/jITch26H_g4/s1600/ruther2.jpg
No momento da fundamentação teórica, o
professor poderá, então, apresentar ao
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aluno que “essa experiência foi realizada em 1911 e a lâmina de ouro foi
bombardeada por partículas alfa positivas, oriundas do núcleo do radioisótopo
polônio (Po), e que o mesmo foi protegido por um bloco de chumbo, pois o Pb é
meta-estável. Nesse momento o professor poderá até fazer uma inserção,
lembrando aos alunos que quando se realiza um raio X, é necessário que o
técnico que realiza essa operação precisa estar protegido por um colete de
chumbo.
As observações feitas por Ruherford:
- A maioria das partículas alfa positivas atravessava a lâmina de ouro sem sofrer
desvios;
- Um número muito pequeno de partículas alfa positivas sofria desvio;
- Muito poucas partículas alfa não atravessavam, isto é, ficavam retidas
pela lâmina de ouro.
Os resultados das experiências mostravam que a lâmina de ouro não era
maciça, como postulava John Dalton, em 1803, e sim que a mesma, era
composta por uma grande região vazia, como uma “peneira”, ou seja, a massa
seria distribuída de forma desuniforme. Para mais claro entendimento, podemos
imaginar que se atirássemos certa quantidade de grãos de areia em uma peneira
de buracos grandes, conseguiríamos resultados similares aos encontrados por
Rutherford.
O Átomo Nuclear
Baseado nas observações realizadas por Rutherford, concluiremos que:
Através do modelo atômico de J.J. Thomson (pudim de passas), o efeito
esperado seria que o feixe de partículas atravessaria pela lâmina de ouro sem
sofrer desvios (1). Porém, o efeito (2) mostra a repulsão e, consequentemente, o
desvio da partícula alfa positiva. Se opondo ao modelo de Thomson, que
sustenta a ideia da distribuição uniforme das cargas.
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O retorno de algumas partículas alfa positiva (3) mostra que estas colidem
com algo maciço, capaz de fazê-las “ricochetear”. Desta forma, o modelo atômico
proposto por Rutherford, desabilita o modelo atômico de Thomson.
Em fevereiro de 1911, Rutherford defendeu a tese intitulada: Da dispersão
das partículas alfa e beta pela matéria e da estrutura do átomo, que o levam a
postular um novo modelo atômico: o átomo
nuclear.
A comparação do número de partículas alfa que
atravessavam a lâmina com o número de
partículas alfa que retornavam possibiltou levou
Rutherford a concluir que o raio do núcleo 10 mil
vezes menos que o raio do átomo. Assim,
Rutherford propôs um o modelo atômico, similar ao sistema solar .
A partir da explicação desse experimento, o professor poderá, então, levar
ao seu aluno a ideia de hipótese, de experimentação e conclusão científica. No
contexto de conclusão científica, é muito importante o professor fazer referência
ao fato de que a ciência vive e experimenta mudanças a todo instante e que
mesmo as observações científicas, proposição de modelos e conclusões sobre os
mesmos, não são definitivos e nem representam verdade absoluta. Nesse
momento o professor, atuando como divulgador da ciência, poderá contar a
história de cientistas como Ernest Rutherford, mostrando que todos eram seres
comuns como os próprios alunos e que, portanto, cada um deles poderá ser um
cientista e, como tal, descobridor de novidades científicas que ajudem a
humanidade a ser e viver melhor e deixe para as novas gerações, um universo
melhor para se viver“.
Em um determinado momento do transcurso da aula, o professor poderá
lançar a pergunta: Afinal, quais são elementos que constituem as coisas? Como
resposta, o poderá discutir o conceito de Bohr e levar a discussão para a
identificação em laboratório de tais espécieis. Neste momento, falar sobre
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técnicas modernas de identificação dos compostos, tais como: cromatografia,
espectrometria, polarimetria, etc.
Sugestão de experimento simples em sala de aula:
Uma proposta experimental interessante é o ensaio de chamas, que em
laboratório é a base do princípio da espectrofotometria de absorção atômica para
determinação de traços metálicos em materiais.
O teste é um procedimento simples para a detecção da presença de
cátions metálicos e se baseia no espectro de emissão dos elementos e no
princípio proposto por Neils Bohr que diz: “quando uma certa quantidade
de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama,
energia em forma de calor), alguns elétrons da camada de valência absorvem
esta energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que
chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna
ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em forma
de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de
onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um
elétron é única para cada elemento” .
A radiação liberada pelos elementos situa-se em comprimento de onda na
faixa do espectro visível, isto é, pode ser enxergada pelo olho humano através da
apresentação de cores. Desta forma, torna-se
possível identificar a presença de certos
elementos devido à cor característica que eles
emitem quando aquecidos por uma chama.
O teste de chama consiste em levar diferentes
amostras de sais ao fogo, para que, por meio
da
coloração
das
chamas,
possamos
identificar o elemento presente em cada
composto.
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A chama do bico de Bunsen fornece temperatura suficiente para excitar os
elétrons de um nível mais interno da eletrosfera a um mais externo. Ao retornar
ao estado fundamental, estes elétrons devolvem a energia restante em forma de
radiação luminosa (LUZ) de cor e intensidade, que podem ser detectados com
qualitativamente através da observação visual da chama.
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Espectro_eletromagneticopt.svg&page=1
As cores que podem ser observadas para os metais mais comuns ao nosso
cotidiano nos ensaios são:
sódio – amarelo-alaranjado; potássio – violeta-pálido; cálcio – vermelhoalaranjado e cobre – verde-azulado
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Para a realização deste teste sem grandes riscos, propõe-se o uso de uma
lamparina a álcool soluções dos sais; adotam-se os palitos de churrasco com um
algodão enrolado na ponta. Molha-se esse algodão em uma das soluções para,
em seguida, introduzi-lo na chama. É possível visualizar bem a mudança na cor
da chama.
O processo é repetido para as outras soluções, sempre trocando o algodão
para cada solução.
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Uma boa dica para enriquecer este trabalho é o professor estabelecer uma
correlação entre a coloração apresentada pelos fogos de artifício com os
ensinamentos absorvidos através desta aula.
Este documentário é muito bem aplicado às turmas de primeiro e terceiro
anos do ensino médio e contempla os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN
no que tange às seguintes habilidades:
H8 - Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou
reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando
processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.
H9 - Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia
para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações
nesses processos.
H10 - Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou)
destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou
sociais.
H17 - Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e
representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto
discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 - Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos,
sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
H19 - Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que
contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social,
econômica ou ambiental.
H20 - Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias,
objetos ou corpos celestes.
H21 - Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou
tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
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H22 - Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a
matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em
suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
H23 - Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em
ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais e/ou
econômicas.
Material
 rolo algodão para curativos
 10 palitos de churrasco
 1 lamparina
 álcool etílico (1L)
Sal de cozinha
Biotônico fontoura
Etapas
• exibição do documentário
• discussão a cerca do bigbang e formação das substâncias que formam o
universo, estrelas, etc
• abordargem teórica sobre um assunto de interesse. Nesta proposta o assunto
será estrutura atômica
• Procedimento experimental: O ensaio de Chamas
Veja mais...
. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22183
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 UMA CONVERSA ENTRE AS DISCIPLINAS
DESCRIÇÃO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR
OU DAS POSSÍVEIS RELAÇÕES QUE PODEM SER CONSTRUÍDAS
Como sabemos do que as estrelas são feitas
Experiência de espectroscopia.
Para iniciar a atividade interdisciplinar, a primeira atividade é a construção
de um espectrômetro com materiais de baixo custo e fácil acesso. Este
experimento permite ver o espectro da luz emitida por diferentes fontes como luz
incandescente, fluorescente e muitas outras. Ao comparar os diferentes
espectros o estudante poderá visualizar que podermos inferir sobre o que
compõe os materiais emissores analisando o seu espectro.
A grande questão: como sabemos do que são feitas as estrelas e, mais,
como sabemos a percentagem exata de cada elemento químico delas.
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Material (Experimento Espectrômetro)
 caixa de cereal vazia;
CD;
lâmina de barbear;
tesoura e fita adesiva.
Etapas (Experimento Espectrômetro)
 Em um dos lados da caixa, duas lâminas de uma máquina de barbear descartável são
colocadas viradas com as faces afiadas viradas uma para a outra para fazes a fenda de 0.2 mm;
 No lado oposto da caixa, é montado um CD a um ângulo de 60º com o fundo da caixa;
 Em cima, é aberto um orifício, através do qual se observa o CD. A luz de fundo é removida da
caixa, tapando todos os pequenos orifícios á volta do CD, bem como os lados do CD, com fita
preta;
Fazer a observação com diferentes fontes de luz como lâmpadas e velas.
Saiba mais (Experimento Espectrômetro)
 http://www.youtube.com/watch?v=37GL_BVaf1U.
Exposição teórica: página no facebook para discussão
Nesta página o aluno encontrará todas as informações que os professores
abordam em sala de aula, e no facebook, os alunos poderão contribuir e discutir
por meio de comentários e indicações de outros locais com outras informações
relevantes sobre o assunto.
As informações na página do facebook começam com a decomposição da
luz por Isaac Newton. Seguem com a discussão em torno da variação do
espectro contínuo com a temperatura. O primeiro ponto é a descoberta do
químico alemão Robert Bunsen de que um elemento químico poderia se
identificado pela cor de uma chama incolor, que segue com a contribuição de seu
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colaborador, Kirchhoff, que associou a linhas do espectro com elementos
específicos. As três leis empíricas da espectroscopia de Kirchhoff são finalmente
abordadas e discutidas com a definição de espectro de emissão e absorção.
A origem destas linhas espectrais descritas por Kirchhoff é outro ponto
relevante. Elas estão associadas com a estrutura dos átomos descoberta por
Rutherford e a natureza da luz.
Para encerrar o debate o tema da classificação espectral é abordado.
Principalmente como cada linha escura do espectro de uma estrela está
associada a presença de um elemento e como analisando estas linhas podemos
inclusive saber a temperatura da estrela.
Avaliação das atividades
Para avançar no debate, e como forma de avaliação, os professores irão
propôs aos alunos que formem grupos. A cada grupo, uma questão será
levantada e gerará pesquisa sobre temas específicos. Para cada um destes
temas, a ser abordado por grupo de alunos, deverá ser produzida uma página no
facebook a qual os alunos de outros grupos poderão interagir.
Entre os temas que poderão ser levantados estão:
- como sabemos a quantidade específica de cada elemento que forma as
estrelas?;
- como sabemos do que são feitos os planetas se eles apenas refletem a
luz das estrelas?;
- como sabemos que o Universo está se expandido apenas analisando a
luz das estrelas?;
- por que achamos que o Universo teve um grande começo com o evento
chamado Big Bang?
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A avaliação será processual de todo o processo de pesquisa e publicação
da página no facebook. Além da maneira como ocorre a interação entre os
diferentes grupos por meio de comentários e curtidas.
 BIBLIOGRAFIA, SUGESTÕES DE LEITURA E OUTROS RECURSOS
Livros e Revistas
 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia – saberes necessários à prática
educativa. (São Paulo: Paz e Terra, 2004)
 GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. (São Paulo:
Editora Ática, 2005).
 MOREIRA, M.A. Aprendizagem Significativa. (Brasília: Editora UnB, 1999).
 SAGAN, C. O mundo assombrado por demônios – a ciência vista como uma
vela no escuro. (São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
. ATKINS, P. Princípios de Química. São Paulo : BOOKMAN, 2001. Cap. 1, p. 1752.
. BRADY, James E. Química geral V. l. 2ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 2v . Cap.
3, p. 92-98.
. FELTRE, R. & SETSUO, Y. Química Geral. MODERNA, 1995. Cap. 2, p. 32-40.
. RUSSELL, John B. Química geral V. I. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2004.
Cap.1, 2 e 3, p.11- 62
Sites e Outros recursos

Ministério
da
Educação.
Portal
do
Professor.
Disponível
em
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html#.
16

Universidade
do
Colorado.
PhET.
Disponível
em
http://phet.colorado.edu/pt_BR/.
 Sociedade Brasileira de Física. Píon – Ligado na Física! Disponível em
http://pion.sbfisica.org.br/pdc/.
 Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Centro de Referência para o
Ensino de Física. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/cref/.
.
Parâmetros
curriculares
nacionais.
Disponível
em:
<http://http://www.infoenem.com.br/competencias-e-habilidades//>. Acesso em:
02 nov. 2012
.
Teste
de
chama.
Disponível
em:
<http:// http://www.infoescola.com/quimica/teste-da-chama//> . Acesso em: 02
nov. 2012
Filmes e Documentários
 GLEISER, M. Poeira das Estrelas.
 SAGAN, C. Cosmos – uma viagem pessoal.
Passeios e Visitas
 Fundação Planetário do Rio de Janeiro. Planetário do Rio. Mais informações
http://www.planetariodorio.com.br/.
 Pontífice Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Museu de Ciência e
Tecnologia. Mais informações http://www.pucrs.br/mct/.
 Secretaria de Cultural do Estado de São Paulo. Catavento Cultural e
Educacional. Mais informações http://www.cataventocultural.org.br/.
 Universidade Federal de Santa Catarina. Parque Viva a Ciência. Mais
informações http://www.vivaciencia.ufsc.br/.
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