FÁRMACOS VASODILATADORES

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Prof. Dr. Wilson Roberto Malfará
CONCEITOS
Hipertensão Essencial:
90% dos casos
sem causa desconhecida
Hipertensão Arterial:
10% casos
Patologias renais
Supra-renais (adrenal)
CONCEITOS
Hipertensão Leve: P.A. diastólica 90-104mmHg
Alto benefício no tratamento
Hipertensão Moderada: P.A.diastólica 105-114 mmHg
Hipertensão Grave: P.A.diastólica acima de 114 mmHg
Complexidade do Manuseio Farmacológico
Dados da literatura
sobre a farmacologia
e o manuseio da droga
Características
do paciente
Estimativa derivada de população para atingir a
concentração alvo da droga no cliente individual
Esquema posológico (doses e intervalos)
Metas clínicas do
efeito farmacológico
Revisão
Concentração plasmática
(determinada)
Quantificação individual
do manuseio da droga
DETERMINANTES DA PA
VALORES NORMAIS DA P.A.
IDADE EM ANOS
PRESSÃO ARTERIAL EM
MMHG
4
85/60
6
95/62
10
100/65
12
108/67
16
118/75
Adulto
120/80
Idoso
140-160/90-100
OMS: Valores normais: < 140/90 mmHg
120/80 mmHg
MECANISMOS DA P.A.
1. Atividade da Renina Plasmática:
Sistema renina/angiotensina
2. Superatividade do S.N.A. simpático:
Estresse psicogênico
Aumento do débito cardíaco
Taquicardia
3. Retenção de Sódio:
Dietas elevadas em sódio
Hipervolemia
Aumento do débito cardíaco
SINAIS E COMPLICAÇÕES
- Cefaléia occipital pela manhã
- Tinido auditivo
- Náuseas
RISCOS
- Insuficiência Cardíaca
- Morte Cardiovascular
- Lesão do endotélio vascular
LEI DE FRAMINGHAM:
A cada 10mmHg de aumento da P.A.
Æ 30% aumento na mortalidade cardiovascular
Sistema rim liquido corporal para
regulação da PA
Perdas extra-renais
Débito renal de água
e elerólitos
Pressão arterial
Volume líquido extracelular
Ingestão de água e eletrólitos
Resistência periférica
(regulação vascular local)
Retorno venoso e
débito cardíaco
Pressão circulatória
de enchimento
Volume sanguíneo
CONTROLE DA P.A.
REFLEXO BAROCEPTOR
RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
FATORES INTERFERENTES NA P.A.
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
z
Técnica de aferição
Hora do dia (< manhã)
Emoções (estresse)
Sensações de Dor (PG > P.A.)
Patologias
Grau de hidratação/desidratação
Temperatura ambiental (calor < P.A.)
Exercícios Físicos ( < P.A.)
Posição do corpo (deitado < P.A.)
Idade
Uso de Medicamentos
USO DE MEDICAMENTOS x P.A.
z
Anticoncepcionais orais:
↑ Retenção Na+
↑ Renina plasmática
↑ Aldosterona / angiotensina II
↑ Vasoconstrição renal
Agravantes: idade, obesidade
antecedentes familiares
USO DE MEDICAMENTOS x P.A.
z
z
z
z
Corticosteróides
Drogas Simpatomiméticas
Antidepressivos Tricíclicos
Antidepressivos iMAO
Incidência: 20% população adulta
-
Idade avançada
Etnia
Obesidade
Ingestão de sódio
Tratamento não Medicamentoso
Mudança Estilo de Vida
Medidas com maior eficácia Anti-Hipertensiva
01
Redução do peso corporal
02
Redução da ingestão de sódio
03
Exercícios Físicos regulares
04
Redução do consumo de bebidas alcoólicas
05
Maior ingestão de alimentos ricos em K+
Tratamento não Medicamentoso
Mudança Estilo de Vida
Medidas sem avaliação definitiva
01
Suplementação de Cálcio e Magnésio
02
Dietas vegetarianas ricas em fibras
03
Medidas anti-estresse
Medidas associadas
01
Abandono do Tabagismo
02
Controle das dislipidemias
03
Controle do Diabetes Mellitus
04
Evitar drogas que elevem potencialmente a P.A.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
1. Restrição de sódio:
Redução moderada de sal reduz P.A. diastólica em 7-8mmHg em
6% dos pacientes e normaliza a P.A. em 14% dos pacientes
Consumo diário necessário: 400mg
2. Diminuição do Peso Corporal:
Redução geral do peso corporal reduz a atividade da renina e
aldosterona plasmáticas
Redução de 10% no peso corporal reduz em média a P.A.
diastólica em 10mmHg
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
3. Exercíos Físicos:
Reduz P.A., peso, TG
Necessário: 3X /semana- 20min.
2x/Semana: Diminuição da P.A. de 11,8mmHg
4. Estresse Emocional:
Relaxamento, psicoterapia, modificação ambiental (?)
5. Consumo de Álcool:
Consumo de 3 ou mais doses Æ risco hipertensão
Uso excessivo: resposta deficiente a Antihipertensivos
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
6. Consumo de Café:
Aumento da atividade da renina plasmática
Consumo diário: Aumento da P.A. em 10-14mmHg
7. Tabaco:
Mais importante fator de risco cardiovascular
Nicotina induz ao aumento da P.A.
Suspensão NÃO induz diminuição da P.A.
Ca2+
PA
(-)
X
↓AMPc
NA
αR
Ca2+
NA
NA
NA
NA
NA
NA
MAO
NA
NA
NA
COMT
NA
βR
RESPOSTA
NA
NA
NA
NA
RESPOSTA
α2 NA
SIMPÁTICO
FÁRMACOS
ATUANTES
S.N.A. SIMPÁTICO
OLHO:
α1- Midríase
β2 - Relaxamento Músculo Ciliar
CORAÇÃO:
β1 - ↑ F.C. e Contratilidade
ARTERÍOLAS:
Pele e Mucosa - α1; α2 - Contração
Vísceras Abdominais - α1- Contração
Músc. Esquelético - β2 - Dilatação
PULMÃO:
β2 - Broncodilatação
FÍGADO:
β2 - Gliconeogênese
MÚSCULO ESQUELÉTICO:
β2 - ↑ Contratilidade e Glicogenólise
CONTROLE DA P.A. / Tratamento Farmacológico
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS
¾ Fármacos de ação central: clonidina metildopa,
guanabenzo e guanfacina
¾ Fármacos que diminuem a transm. adrenérgica:
guanetidina e reserpina
¾ Bloqueadores ganglionares: Trimetafam
¾ Simpatolíticos: guanetidina, reserpina, bloqueadores
αeβ
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS
¾
Hidralazina
¾
Minoxidil
¾
Nitroprussiato
¾
Diazóxido
¾
Nitratos orgânicos
¾
Bloqueadores de canais de Ca++
¾
Inibidores da ECA (IECA)
¾
Antagonistas de receptores AT1
β- BLOQUEADORES
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Cardioseletividade: seletivo para receptores β1
Ausência de broncoespasmo
Reações Adversas:
- Bradicardia
- Broncoconstrição
- Depressão, alucinações visuais e auditivas
Suspensão Brusca
↑ Sensibilidade receptores β
- Taquicardia
- Ansiedade
- Hipertensão
- Infarto
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Usos:
¾ Hipertensão - menor resposta em:
9 Idosos e crianças
9 Afro-americanos e tabagistas
¾ Arritmias
¾ Feocromocitoma
¾ Evitar a taquicardia reflexa no
vasodilatadores
uso
de
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Farmacodinâmica
¾ Bloqueio de receptores β
¾ Propranolol, pindolol e nadolol – não seletivos
¾ Metoprolol (Seloken®) – um pouco seletivo p/ β1
¾ Atenolol (Atenol®, Ablok®) – seletivo para β1
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Farmacodinâmica
¾ Betaxolol e bisoprolol – seletivos para
β1 com ação prolongada
¾ Labetalol – antagonista α e β1 /
agonista β2
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Toxicidade e contra-indicações
¾ Pacientes asmáticos e com ICC
¾ Pacientes com disfunção no NSA ou NAV
¾ Pacientes diabéticos insulino dependentes
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
Toxicidade e contra-indicações
¾ AINES: diminuem o efeito anti-hipertensivo
¾ Aumento de triglicerídios
¾ Hipertensão de rebote
BLOQUEADORES β-ADRENÉRGICOS
INTERAÇÕES
- Brocodilatadores (asma): aminofilina
- Vasoconstritores (tratamento enxaqueca)
Ergotamina: Migrane®, Ormigrein®
Æ Antagonismo
- Atropina: bloqueio M2- taquicardia
- Glicosídeos cardíacos: ambos Æ bradicardia
- Reserpina: pode haver excessivo bloqueio
simpático
ANTAGONISTAS DE
+2
CANAIS DE Ca
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CA++
Principais: Diltiazem, verapamil e
diidropiridinas (nifedipina, nimodipina e
anlodipina)
Cinética
¾ Ativos por via oral
¾ Podem sofrer efeito de 1a. Passagem
¾ Elevado grau de ligação a proteínas
¾ Metabolismo intenso
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CA++
Farmacodinâmica
¾ Bloqueio de canais de Ca++ na musculatura
lisa vascular (arteríolas):
nifedipina > diltiazem > verapamil
¾ Bloqueio
nos nodos sinoatrial e
atrioventricular:
verapamil > diltiazem > nifedipina
Nimodipina tem alta seletividade pelos vasos
cerebrais
¾
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CA++
Usos
¾ Angina
¾ Hipertensão
¾ Arritmias
¾Taquicardias – verapamil e diltiazem
¾ Hemorragia cerebral – nimodipina
¾ A eficácia é maior quando forem
associados a IECA e metildopa
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CA++
Usos possíveis em estudo
¾ Aterosclerose – inibem a agregação plaquetária
(estudos in vitro)
¾
Coadjuvante na quimioterapia do câncer –
estudos in vitro e alguns ensaios clínicos mostram
que o verapamil bloqueia a ação da glicoproteína
P-170 em células cancerosas
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CA++
Toxicidade
¾ Tontura, cefaléia, rubor e edema periférico
¾
Constipação intestinal – verapamil
¾
Risco de angina e infarto – as diidropiridonas
neste caso devem ser associadas a um β-bloqueador
¾
Não devem ser utilizados em ICC e em
anormalidades do NSA e NV
INIBIDORES DA ECA
*
*
*
INIBIDORES DA ECA
¾ Captopril,
¾
Enalapril (pró-fármaco), convertido no
metabólito ativo enalaprilato
¾
Ramipril e benazepril : são pró-fármacos de
ação longa
¾
Tem boa eficácia por via oral
INIBIDORES DA ECA - NOMES
Enalapril:
Atens® , Atens-H® , Eupressin-H® , CoRenitec® ,Renitec® , Vasopril® , Angiopril®
Captopril:
Capoten® , Captopril® (Sanval), Catoprol®
Lisinopril:
Privinil® , Zestril® , Prinzide®
INIBIDORES DA ECA
Farmacodinâmica
¾
Inibição da enzima conversora, tendo
como consequencia:
9
Inibição na formação de angiotensina II
9
Inibição da metabolização da bradicinina
¾
Não
reflexa
produzem
resposta
simpática
INIBIDORES DA ECA - VANTAGENS
ƒ
Não ocorre retenção de sal e água
ƒ
Baixo índice de hipotensão ortostática
ƒ
Baixa incidência de taquicardia reflexa
INIBIDORES DA ECA
INÍCIO DE EFEITO
Captopril: efeito rápido: duração 10h – 2-3x/dia
Absorção menor com alimento
- tomar 1 hora antes das refeições
Lisinopril: absorção máxima:7h – duração 20h – 1x/dia
Enalapril: pró-droga: duração 12h – 1x/dia
INIBIDORES DA ECA
INIBIDORES DA ECA
Uso
¾ Hipertensão
¾
ICC
¾
Nefropatia diabética
¾
Após infarto agudo do miocardio
¾
Agente inicial na hipertrofia ventricular esquerda
¾
Bons resultados em indivíduos brancos jovens e de
meia idade
INIBIDORES DA ECA (IECA)
Toxicidade
¾ Hipotensão em pré-dispostos
¾
Insuficiência renal aguda – em indivíduos com estenose
da artéria renal ou com rim solitário
¾
Tosse seca e angioedema – devido à bradicinina e
substância P
¾
Contra indicados na gravidez
¾
Os AINES podem diminuir o efeito hipotensor dos
IECA
ANTAGONISTAS DE
RECEPTORES AT1
BRA
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1
¾
Losartan, valsartan, eprosartan telmisartan
¾
Ativos por via oral
¾
Atuam bloqueando receptores AT1
provocando:
9
Vasodilatação
9
Maior excreção de sódio e água
9
Menor hipertrofia celular
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1
São utilizados em indivíduos intolerantes
aos IECA
¾
¾
O uso na ICC é uma possibilidade
Efeitos adversos semelhantes aos IECA,
com exceção da tosse e angioedema
¾
Devem ser
amamentação
¾
evitados
na
gravidez
e
ANTIARRÍTMICOS
ARRITMIAS
Definição: São distúrbios da freqüência, do ritmo e da
geração de impulso ou da condução dos impulsos
elétricos do coração
Fatores Desencadeantes:
miocárdio,
cardiopatia
Isquemia aguda, infarto do
aterosclerótica,
miocárdica, estímulo simpático.
fibrose
Mecanismos Desencadeantes das
Arritmias Cardíacas
Reentrada
B
A
C
Potencial de Ação de Resposta Rápida
9 Células não marca-passo
9 Fibras de Purkinje
9 Miocítos auriculares
9 Miocítos ventriculares
Cl- K+
Despolarização
Rápida
Na+Ca+
Fluxo
Repolarização Rápida
Rapid
Bomba Na+-K+
TERAPIA FARMACOLÓGICA
Objetivos:
Tratar formação ou condução anormais do impulso
cardíaco (término da arritmia contínua ou
prevenção de recorrência)
Efeitos:
Modificação de fluxo iônico, bloqueio de canais de
Ca++, K+ ou Na+
Modificação dos processos ativados por receptores
β-adrenérgicos
PRINCÍPIOS NA UTILIZAÇÃO CLÍNICA DOS
AGENTES ANTIARRÍTMICOS
Identificar e retirar fatores precipitantes:
Hipóxia, distúrbios eletrolíticos, isquemia miocárdica, medicamentos
(glicosídeos digitálicos, teofilina)
Estabelecer objetivos do tratamento (risco x benefício):
Sinais e sintomas (redução do débito cardíaco- dispnéia)
Escolha terapêutica (tipo de arritmia, sinais e sintomas, tipo e grau de
cardiopatia estrutural, freqüência e reprodutibilidade das arritmias.
Reduzir riscos:
Os antiarrítmicos podem causar arritmias (diagnóstico e terapia
precisos)
Monitorização terapêutica (ajuste dosagem)
Contra-indicações específicas para cada paciente.
TIPOS
Doente com arritmia
Asistolia
Ausente
Assegurar ABC
Verificar ritmo
FIB Ventricular
Verificar pulso
Ausente
Presente
Rápida
QRS Largo
Taquicárdia
ventricular
TSV Aberrante
FIB Ventricular
QRS estreito
Taquicárdia Sinusal
TSV
Flutter Auricular
Irregular
Taquicárdia Vent sem pulso
Actividade Eléctrica sem
pulso
Lento
Arritmia Sinusal
Bradicardia Sinusal
FIB Auricular
Bloqueio AV
Extrassistolia
auricular +/bloqueio
“Sick Sinus”
Extrassistolia
ventricular
ALTERAÇÕES
EXTRASSÍSTOLES
- AS EXTRA-SÍSTLES ATRIAIS E VENTRICULARES PODEM
REPRESENTAR ESTÍMULO ELÉTRICO ISOLADO OU REFLETIR
HIPEREXCITABILIDADE MIOCÁRDICA DEVIDO À ESTIMULAÇÃO
ADRENÉRGICA
DISTÚRBIO
EXCESSIVA
(DROGAS
HIDROELETROLÍTICO
ESTIMULANTES),
(HIPOPOTASSEMIA),
INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA (DIGITAL), METABOLISMO
AUMENTADO (HIPERTIREOIDISMO) OU DOENÇA CARDÍACA
(DILATAÇÃO
OU
CICATRIZ
MIOCÁRDICA),
ISQUÊMICAS OU DISFUNÇÃO VENTRICULAR
ALTERAÇÕES
EXTRASSÍSTOLES
SUPRAVENTRICULARES
EXTRASSÍSTOLES
SUPRAVENTRICULARES
EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES
ARRITMIAS – PRÉ-EXCITAÇÃO
ARRITMIAS – PRÉ-EXCITAÇÃO
- ONDAS DELTA MAIS EVIDENTES COM MANOBRA VAGAL,
DROGAS QUE BLOQUEIAM A CONDUÇÃO AV (ADENOSINA,
VERAPAMIL, B-BLOQ.
- PROGNÓSTICO RELACIONA-SE AO TIPO DE MANIFESTAÇÃO
CLÍNICA DAS CRISES E À ASSOCIAÇÃO COM FA.
- CRIANÇA E ADOLESCENTES TÊM BOA EVOLUÇÃO. 80% DAS
CRIANÇAS TORNAM-SE ASSINTOMÁTICAS MAIS VELHAS.
- ADULTOS: PCR PODE SER PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO (RISCO
DE 1% DE MS EM 10 ANOS. SE COM FA: 5%.
ARRITMIAS – PRÉ-EXCITAÇÃO
ARRITMIAS – FLUTTER ATRIAL
ARRITMIAS – FIBRILAÇÃO ATRIAL
TAQUICARDIA E FIBRILAÇÃO
VENTRICULARES
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Classificação
Mecanismo de ação
Observação
IA
Bloqueador canal Na+
Encurta despolarização fase 0
IB
Bloqueador canal Na+
Encurta repolarização fase 3
IC
Bloqueador canal Na+
Diminui despolarização fase 0
II
Bloqueador β-adrenérgico
Suprime despolarização fase 4
III
Bloqueador canal K+
Prolonga repolarização fase 3
IV
Bloqueador canal Ca++
Encurta potencial de ação
AMIODARONA – CLASSE III
Ação:
Prolonga a duração do potencial, tendo atividade
antianginosa e antiarrítmica.
Usos
Terapêuticos:
Taquicardias
supraventriculares
e
ventriculares.
Farmacocinética: Absorção incompleta V.O. , os efeitos clínicos
podem levar semanas a acontecer.
Efeitos adversos: Fibrose pulmonar intersticial, intolerância G.I.,
tremores,
tontura,
hepatotoxicidade,
fotosensibilidade,
descoloração azulada da pele. Não reduz a incidência de morte
súbita nem prolonga a sobrevida de portadores de I.C.C. .
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