1 FERRAMENTAS DA WEB 2.0 NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA Deiri

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FERRAMENTAS DA WEB 2.0 NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Deiri Adelino de Paula 1, Edimar Eugênio de Paiva 2
RESUMO
O presente artigo mostra que a educação à distância surgiu como uma modalidade capaz de
possibilitar ao máximo a manipulação do espaço e do tempo em favor da sociedade.
Sociedade que vive numa era pós-moderna onde mudanças no modo de viver, trabalhar, etc.
acontecem numa espantosa velocidade. O artigo mostra também que a Web 2.0 considerada
por vários especialistas como uma revolução na rede mundial de computadores e por outros
como apenas uma mera evolução, integra vários recursos e ferramentas que facilitam e muito
os trabalhos com Educação à distância. Além disso, apresenta algumas ferramentas utilizadas
na EAD.
PALAVRAS-CHAVE: Educação à distância. Web 2.0. Ferramentas.
ABSTRACT
This article shows that distance education has emerged as a modality able to permit maximum
manipulation of space and time in favor of society. Society which lives in a post modem
where changes in live, work, happen in a high – speed. The article also shows that the Web
2.0 considered by several especialists a revolution in worldwide network of computers and for
others only a simple evolution, with many large resources that make it easier for works with
distance education. Also presents some tools used in EAD.
KEY-WORDS: Distance education. Web 2.0. Resources.
INTRODUÇÃO
Este trabalho procura apresentar o quanto a tecnologia tem sido cada vez mais
utilizada na educação, tanto em educação presencial quanto em Educação a Distância e o
imenso potencial pedagógico da Web 2.0. Visa apresentar uma visão do atual estágio da
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Deiri Adelino de Paula ([email protected]) graduando em Sistema de Informação pela Faculdade de
Ciências Gerenciais de Santos Dumont.
2
Edimar Eugênio de Paiva ([email protected]) graduando em Sistema de Informação pela Faculdade
de Ciências Gerenciais de Santos Dumont.
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Educação a Distância no Brasil, abordando os conceitos de Web 2.0, seu uso pedagógico e
apresentando algumas ferramentas mais utilizadas.
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EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
1.1 Definição
A EaD é o tipo de aprendizagem em que o aluno e o professor estão separados
fisicamente, o que a distingue do ensino presencial. Em EaD, ocorre uma separação
geográfica e espacial entre o aluno e o professor, e mesmo entre os próprios alunos, ou seja,
eles não estão presentes no mesmo lugar. (VALENTE e MATTAR, 2008).
Em muitos casos, a EaD é mesclada com encontros presenciais, e quando esses
encontros são constantes, esse modelo é chamado de semipresencial.
Além da separação física, costuma-se também associar a EaD à separação temporal
entre alunos e professores. Há atividades síncronas em EaD, em que professores e alunos
precisam estar conectados na mesma hora, como chats e videoconferências. Entretanto, as
atividades em EaD são principalmente assíncronas, nas quais professores e alunos estão
separados no tempo.
O estudo à distância implica, portanto, não apenas a possibilidade de aprendizado sem
que os personagens envolvidos estejam participando, no mesmo instante das atividades, ao
contrário do que ocorre normalmente no ensino tradicional e presencial. No entanto, esse
distanciamento físico não implica um distanciamento humano.
A EaD, portanto, possibilita a manipulação do espaço e do tempo em favor da
educação. O aluno estuda onde e quando quer, onde e quando pode. Ele pode, por exemplo,
passar algumas semanas sem se dedicar muito aos estudos, por diversos motivos, e durante
uma ou duas semanas, então, dedicar-se com mais energia. Ou seja, o aluno se autoprograma
para estudar, de acordo com o seu tempo e a sua disponibilidade.
Ao contrário do auto-estudo espontâneo e individual, e de aulas particulares, a EaD é
uma modalidade de ensino e aprendizagem planejada e apoiada por uma instituição de ensino.
No caso do ensino superior, no Brasil, é preciso que uma instituição presencial seja
credenciada pelo MEC.
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Recentemente, a EaD passou a utilizar, com maior intensidade, tecnologias de
telecomunicação e transmissão de dados, som e imagens que convergem cada vez mais para o
computador.
1.2 Aplicações da EaD
Há diversos modelos e aplicações para a EaD:
a) Educação fundamental e básica
O uso de computadores na educação de crianças é um tema interessante em função da
aplicação da tecnologia à educação. Ao contrário do que muita gente imagina, a educação à
distancia é também utilizada na educação básica.
Nos países de língua inglesa, como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Canadá, a
Austrália e a Nova Zelândia, é forte o movimento de home education, em que as crianças são
educadas em casa por pais ou tutores, ou seja, sem freqüentar escolas. A educação em casa
pode ser guiada por uma filosofia pedagógica mais livre, mas muitas escolas oferecem um
currículo definido, material didático, padrões de tempo para que o conteúdo seja ministrado,
avaliações e inclusive algumas atividades presenciais, cumprindo assim os requisitos legais
para que uma criança seja educada à distância nesses países.
a)
Ensino superior
Segundo a ABED (Associação Brasileira de Educação à Distância), a maior
concentração de cursos credenciados à distância no Brasil ocorre no ensino superior.
Mesmo os cursos superiores mais técnicos podem funcionar à distância, utilizando,
por exemplo, laboratórios próximos ao local de residência do estudante.
No Brasil, conforme resoluções do CNE (Conselho Nacional de Educação),
atualmente, são credenciados cursos superiores à distância nas modalidades: seqüenciais,
tecnológicos, graduação e pós-graduação.
c) Universidades abertas
As
universidades
abertas
surgiram
numa fase posterior à educação
por
correspondência e anterior à EaD on-line, e por isso utilizaram inicialmente material
impresso, além de radio, televisão, cassetes e vídeos como suas mídias principais.
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O Sistema Universidade Aberta do Brasil foi criado em 2005 e oficializado pelo
Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, como um consórcio de instituições públicas de ensino
superior.
d) Universidades virtuais
As universidades virtuais não precisam de campus e podem funcionar em uma
pequena sala de aula, com poucos colaboradores. Os cursos oferecidos são 100% à distância.
e) Universidades corporativas
Muitas instituições de ensino têm procurado se aproximar cada vez mais das empresas,
dessa forma, tornou-se a educação viável para as pessoas que trabalham e não têm condições
de estudar no regime tradicional.
Uma das vantagens das universidades corporativas é a economia, tanto para a
organização quanto para o funcionário, pois além de aproveitar a infra-estrutura tecnológica
da própria empresa, o número de alunos e seu perfil podem ser previstos com certa exatidão,
o que facilita o planejamento dos cursos.
Os cursos são oferecidos para os funcionários diretos das empresas, e todos os níveis
hierárquicos podem ser atendidos.
f) Comportamento governamental
A EaD tem sido utilizada, com bastante sucesso, em treinamentos realizados em
instituições governamentais, no níveis municipal, estadual e federal.
1.3
O futuro da EaD
Em alguns anos, a escola como é hoje não existirá mais, e a distinção entre EaD e
ensino presencial tenderá a se desfazer.
Modelos de educação terão auxílio da internet e videoconferências por satélites, além
da televisão digital que permite qualidade de interação.
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2
WEB 2.0
O conceito da Web 2.0 surgiu pela primeira vez em 2004, com o objetivo de criar uma
sustentabilidade teórica para as mudanças que estavam ocorrendo na rede mundial de
computadores. (GOMES, Ana Beatriz).
Nos
primórdios
da
internet,
procurava-se
explorar,
tanto
técnica
como
financeiramente, todas as possibilidades oferecidas pela rede mundial. Com sua natural
maturidade, a internet avançou de modelos técnicos e econômicos fracassados para uma Web
de valor mais significativo para o usuário.
A evolução foi tão grande, aproveitando recursos tecnológicos atualmente disponíveis
(popularização da banda larga e desenvolvimento de linguagens novas), que permitiu a
criação de aplicativos extremamente parecidos com aqueles que rodam em nossos
computadores pessoais, sem a necessidade de nenhuma instalação adicional. Ou seja, a Web
2.0 está próxima de ser um verdadeiro sistema operacional, como se fosse um Windows.
Portanto, essa nova internet reflete uma mudança significativa dos hábitos dos
usuários, a ponto de vários especialistas considerarem a Web 2.0 uma revolução. No entanto,
para outros a Web 2.0 não deixa de ser uma mera evolução, pelo fato de não mudar
estruturalmente a rede mundial, mas apenas integrar vários recursos e ferramentas já
existentes na Web, agregando valor para o internauta padrão de uma forma bastante
inteligente.
A Web 2.0 deu origem ao que foi batizado de desktop móvel, mas cuja denominação
mais apropriada seria PC móvel, já que ela torna praticamente desnecessário ter um PC, pois é
possível manter todo o conteúdo do seu computador on-line, manejando-o em qualquer
momento e de qualquer máquina, incluindo aplicativos e mesmo sistemas operacionais.
Com o desenvolvimento da Web 2.0, a tendência é que o único software que precise
estar instalado no PC seja um browser. Já se fala inclusive em Web 3.0, que incorporaria
recursos de inteligência artificial, tornando as ferramentas ainda mais inteligentes e
facilitando a organização e busca de informações.
Com tudo isso, está se vivenciando verdadeiramente uma nova geração de informática.
Primeiramente, na década de 60, os mainframes, com as suas máquinas de grande porte,
atendiam ( e ainda atendem) as grandes corporações. Somente para um empresa com altos
recursos financeiros tinha sentido ter um computador desse tipo. Com o advento do PC
(Personal Computer), a computação passou o poder de processamento para o simples cidadão
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– um computador para cada pessoa era o sonho de Bill Gates. E agora, com a Web 2.0, os
usuários podem comemorar a facilidade de usar todo o potencial de colaboração da Internet
como uma grande alavanca de apoio para os seus trabalhos profissionais, acadêmicos e
pessoais. Ou seja, historicamente passou-se de grandes computadores nas empresas para um
computador para cada usuário e agora muitos usuários e muitos computadores gerando valor
para o cidadão.
2.1
Usos pedagógicos da WEB 2.0
Tem-se falado muito sobre os impactos das tecnologias da web no comércio, na mídia
e nos negócios em geral, mas pouco ainda sobre seu impacto na educação. Entretanto, as
tecnologias da web estão redesenhando a educação, criando novas e interessantes
oportunidades de ensino e aprendizagem, mais personalizadas, sociais e flexíveis, apesar de
muitas delas não terem sido produzidas especificamente para o e-learning.
Os novos tempos nos mostram que existem muitas oportunidades para mudanças no
processo pedagógico, no entanto a academia tem sido conservadora e lenta para se adaptar a
essas ferramentas e tecnologias.
Não há mais necessidade de salas de aula quadradas, com carteiras quadradas e
quadro-negro quadrado, apesar de muitos ambientes de aprendizagem virtual tentarem copiar
o modelo de sala de aula. Não tem cabimento atualmente um professor ficar na frente da sala
“dando” aula. Fazíamos isso no tempo em que a professora passava o “ponto na pedra”. A
preleção, como técnica didática, foi formalizada pelos jesuítas no século XVI, ou ainda antes,
na Idade Média, na Grécia Antiga.
Hoje, o conhecimento se multiplica de uma forma exponencial e quase tudo está
disponível na Internet. O YouTube, por exemplo, tem vídeos fabulosos que podem ser
trabalhados com os alunos, mas poucos professores utilizam essa ferramenta para pesquisa e
produção de seus alunos.
Além de crescer exponencialmente, diferentes formatos de conteúdo tendem a se
misturar e a confundir seus próprios limites, ao que se deu o nome de mashup. No Google,
hoje, por exemplo, realizamos diferentes atividades. É possível integrar chats a blogs, jogos a
mensagens instantâneas.
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As oportunidades são inúmeras. A educação está passando por uma revolução. Ela
será totalmente diferente daquilo que conhecemos hoje e, quem sair na frente vai ficar em
vantagem.
O desenvolvimento da Web 2.0 aponta, para a migração dos softwares dos PCs para a
web, e nesse sentido o professor e o aluno precisam também tornar-se proficientes no uso
desses recursos disponíveis on-line. São muitas ferramentas que apontam para essa tendência:
a oferta gratuita de aplicativos interativos na Internet, sem a necessidade de instalação no
computador e sem a necessidade de fazer backups. Ou seja, nossos computadores estão
migrando para a web, e os professores, alunos e instituições precisam entrar nesse novo
mundo.
2.2
Ferramentas
Ambientes, ferramentas e tecnologias on-line estão disponíveis tanto para o professor
quanto para os alunos, bem como para as instituições, na Web 2.0, e obviamente facilitam o
trabalho com EaD. Muitas delas, inclusive, têm o código livre.
2.2.1 Facebook
Facebook é um website de relacionamento social lançado em 4 de fevereiro de 2004.
Foi fundado por (Mark Zuckerberg) , (AGUNE et al.,2008) um ex-estudante de Harvard.
Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita apenas aos estudantes do Harvard College. Ela
foi expandida ao Massachusetts Institute of Technology, à Boston University, ao Boston
College e a todas as escolas Ivy League dentro de dois meses. Muitas universidades
individuais foram adicionadas no ano seguinte. Eventualmente, pessoas com endereços de email de universidades ( por exemplo ,edu, .ac.uk ) ao redor do mundo eram eleitas para
ingressar na rede. Em 27 de fevereiro de 2006, o Facebook passou a aceitar também
estudantes secundaristas e algumas empresas. Desde 11 de setembro de 2006, apenas usuários
com 13 anos de idade ou mais podem ingressar. Os usuários podem se juntar em uma ou mais
redes,
como
um
colégio,
um
local
de
trabalho
ou
uma
região
geográfica.
O site possui mais de 58 milhões de usuários ativos, com expectativa de ultrapassar os 60
milhões até o fim de 2007. Desde setembro de 2007, a posição do Facebook no ranking de
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tráfego de visitantes do Alexa, subiu do 60º lugar para 7º lugar. É ainda o maior site de
fotografias dos Estados Unidos, com mais de 60 milhões de novas fotos publicadas por
semana, ultrapassando inclusive sites voltados à fotografia, como o Flickr.
Uma das redes sociais mais populares dos Estados Unidos, o Facebook foi lançado em
2004 com o objetivo de ajudar alunos de escolas e faculdades dos EUA a trocarem
informações e manterem contato com amigos.
No início, o Facebook tinha uso limitado apenas para alunos da Harvard University,
onde estudava seu fundador, Mark Zuckerberg.
A facilidade do serviço para compartilhar mensagens, vídeos e indicações de leituras,
além da possibilidade de adicionar funções à página pessoal de cada usuário garantiu o
sucesso do Facebook nos EUA.
Muitas pessoas que ainda não tinham cadastro em outras redes sociais mais antigas,
como Myspace, Orkut e Friendster, estrearam no Facebook. No Brasil, no entanto, a rede
social é pouco utilizada, já que a maioria dos internautas brasileiros adotou o Orkut como
'casa'.
2.2.2
Podcast
Podcast é um arquivo de mídia (Áudio, vídeo e/ou fotos) que é distribuído pela
Internet, para ser reproduzido em tocadores de MP3 como o iPod e em computadores através
de assinaturas usando feeds RSS. (AGUNE et al.,2008).
Não é frustrante ter de sintonizar determinado canal ou estação de rádio em um
determinado horário para ver um programa e depois descobrir que há algum imprevisto que
impedirá de fazê-lo? Não seria ótimo se ao invés disso um arquivo ficasse disponível para
download na Internet para ser consumido a qualquer momento? É para suprir esta demanda
que surgiu o podcast. Com ele é apenas necessário cadastrar um link em um agregador de
podcasts para automaticamente passar a receber os novos episódios no momento que forem
disponibilizados. É como se você pudesse montar sua própria rádio com seus programas
preferidos para serem ouvidos na hora que achar melhor. Os podcasts são criados pelos
podcasters, onde sozinhos ou em grupo trazem as últimas notícias de temas variados e as
discutem, tocam músicas entre outros. Há podcasts para todos os gostos e estilos.
Exemplo: Podcast1, Mypodcast, PodBean.
2.2.3
Mashups
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Um mashup é um website ou uma aplicação web que usa conteúdo de mais de uma
fonte para criar um novo serviço completo (AGUNE et al.,2008). O conteúdo usado em
mashups é tipicamente código de terceiros através de uma interface pública ou de uma API.
Outros métodos de codificação de conteúdo para mashups incluem Web feeds (exemplo: RSS
ou Atom) e Javascript Assim como os blogs revolucionaram a publicação online, os mashups
estão revolucionando o desenvolvimento web possibilitando a qualquer um combinar dados
de fontes como o eBay, Amazon.com, Google, MS Windows Live e Yahoo! em caminhos
inovadores Uma maior disponibilidade de APIs leves e simples tem possibilitado mashups
relativamente simples de projetar. Requerem um conhecimento técnico mínimo e os mashups
feitos sob encomenda muitas vezes apresentam inovações que eram consideradas
improváveis, combinando uma nova disponibilidade pública de dados e novos caminhos
criativos.
2.2.4
Delicious
O delicious é um serviço on-line que permite que você adicione e pesquise bookmarks
sobre qualquer assunto. (AGUNE et al.,2008).
Mais do que um mecanismo de buscas para encontrar o que quiser na web ele é uma
ferramenta para arquivar e catalogar seus sites preferidos para que você possa acessá-los de
qualquer lugar. Você também pode compartilhar seus bookmarks com os amigos e visualizar
os favoritos públicos de vários membros da comunidade. Além desse uso, o delicious pode ser
usado para criar listas de presentes, para acompanhar web-sites que tem conteúdo e links
dinâmicos e para pesquisas sobre qualquer assunto. Neste tutorial será abordado todo o uso do
sistema, desde a criação de uma conta até a operação com plug-ins do Firefox e por leitores de
feeds RSS.
2.2.5 Flickr
O Flickr é um sítio da web caracterizado como uma rede social cujo foco é no
armazenamento e partilha de fotografias (e eventualmente de outros tipos de documentos
gráficos, como desenhos e ilustrações). O Flickr permite a seus usuários criarem um arquivo
para hospedagem de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de
diferentes locais do mundo. No começo de 2005 o sítio foi adquirido pelo Yahoo.
O Flickr é considerado um dos componentes mais exemplares daquilo que ficou conhecido
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como Web 2.0, devido ao nível de interatividade permitido aos usuários. O sítio adota o
popular sistema de categorização de arquivos por meio de tags. (AGUNE et al.,2008).
2.2.6 Blog
Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro freqüente de informações pode
ser considerado um blog (últimas notícias de um jornal on-line, por exemplo).
A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, porém um blog pode ter
qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das vantagens das
ferramentas de blog é permitir que os usuários publiquem seu conteúdo sem a necessidade de
saber como são construídas páginas na Internet, ou seja, sem conhecimento técnico
especializado.
Quem já possui um site pode aproveitar uma ferramenta de blog para atualizar seu conteúdo
de maneira rápida e descomplicada, em qualquer lugar da Internet basta digitar seu login e
senha, escrever o que quer publicar e clicar num botão. Conhecendo HTML e outras
ferramentas de web permitirão que você incremente seu blog, conferindo a ele um aspecto
extremamente profissional, ou então você pode também encaixar seu blog dentro do site,
transformando algumas seções em blogs. De uma certa forma os blogs são CMS's. (AGUNE
et al.,2008).
Exemplos: Blogger, WorldPress, TypePad, UOL blog, Terra blog.
2.2.7 Wiki
Outra ferramenta de gestão de conteúdo. Tem como característica central possibilitar a
criação coletiva de um documento web. O conteúdo no wiki é fácil de ser criado e alterado,
uma vez que a interface é desenhada para o usuário final não necessitando de conhecimentos
específicos de web. A wikipedia livre criada em 2001, que conta hoje com mais de 300,000
verbetes, é o mais conhecido exemplo de ambiente produzido com o uso de ferramentas desta
categoria.
Exemplos: Zoho, Wikispace, MediaWiki , DidiWiki, TWiki, Wetpaint.
2.2.8 Browser
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Browser ou navegador é um programa de computador que possibilita aos usuários
interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas HTML
Ele nasceu da necessidade de conferir certa normatização técnica aos sites que começaram a
surgir em ritmo exponencial com a liberação da internet fora do ambiente acadêmico, na
primeira metade dos anos 90. Possuem uma série de funções que facilitam a navegação, tais
como abas, barras de busca rápida e seleção de endereços favoritos.
Exemplos: Firefox, Ópera, Safari, Internet Explorer, Chrome.
2.2.9 Opções de uso do Youtube na EaD
As possibilidades de utilização são várias, como por exemplo: em coursewares, em
tutoriais, como material de apoio, como portfólio do aluno ou até mesmo como uma TV
educacional. Isso, apenas alguns exemplos.
O You Tube® pode ser muito útil, principalmente quando se utilizam vídeos. “Se os
vídeos são armazenados no formato flv”, ou seja, no formato utilizado pelo Flash®, se pode
fazer qualquer aplicativo em Flash® que os acesse diretamente. No aplicativo, o link para o
vídeo irá indicar a URL fornecida pelo You Tube®. Portanto, quando o usuário dá um clique
no botão play ou no botão que tem programado a ação de executar o vídeo, o link busca o
vídeo no You Tube® e o apresenta na posição pré-programada dentro do aplicativo para que
seja apresentado. Desta forma é possível disponibilizar um courseware que se utilize vídeos,
totalmente via internet, de forma gratuita.
Além disso, o aluno tem a possibilidade de postar comentários pelo You Tube sobre os
vídeos. O desenvolvedor pode programar um link para o usuário acessar externamente ao
aplicativo em outra página. Assim ele poderá postar seus comentários, ou um pedido de ajuda
sobre alguma dúvida, pode ser uma crítica ou pode ser uma resposta a um colega.
Essa técnica tem apenas dois problemas detectados até o momento. Um deles tem a
ver com o horário de conexão do usuário. Dependendo do horário, ocorre muita perda de
velocidade de comunicação com o You Tube®. Isso ocorre por muitos usuários estarem
conectados ao mesmo tempo, e, portanto, a banda do You Tube® é dividida pelo número de
usuários que o estão acessando. Com isso a transmissão do vídeo fica bastante prejudicada.
Pára constantemente. Mas se o usuário tiver paciência, mesmo parando toda a hora, o
download é realizado aos poucos, e depois do download o usuário pode repetir a visualização
quantas vezes quiser, pois o vídeo já estará disponível off line. Além disso, sempre que o
vídeo é apresentado, aparece o logo do You Tube® no canto inferior direito, sobre a imagem,
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do começo ao fim. Portanto quem está acessando sabe que o vídeo está no You Tube®. Não
tem como esconder. O último problema tem a ver com a privacidade. Quando se faz o upload
de um arquivo de vídeo – “Vídeo Upload (Step 2 of 2)”, é solicitado o preenchimento de um
formulário, e no item “Broadcast”, ao se marcar a opção “Public”, torna esse vídeo visível a
todos. Já se for marcada a opção “Private”, o vídeo não aparecerá nas buscas realizadas pelos
usuários. Para que esse vídeo seja visualizado, a pessoa deverá receber o link por email ou
qualquer outro meio de comunicação. Mas, se a pessoa que recebeu o link repassá-lo a mais
alguém, essa pessoa também o poderá assistir. Portanto, não se tem uma garantia exata de que
só determinadas pessoas possam assistir. Em tutoriais, se pode dizer que é uma situação mais
simples, pois não tem e não precisa de toda aquela estrutura. Às vezes faz-se até sem
nenhuma interface, utilizando-se somente o vídeo. Mas, de qualquer forma a utilização é
muito idêntica ao caso anterior. Como material de apoio, é só disponibilizar os vídeos. Ao
fazer o upload, tem um formulário onde se pode colocar instruções, dicas ou comentários que
aparecerão depois que o vídeo já estiver disponível. É interessantes a possibilidade dos alunos
postarem comentários sobre o que acharam, e quais as suas opiniões a respeito do assunto
tratado.
2.2.10 Correio eletrônico via Web
O e-mail é uma ferramenta de grande importância para a comunicação, pois permite a
comunicação de maneira rápida, prática e barata. Essa tecnologia permite que as informações
sejam transportadas sem custo quase que instantaneamente, facilitando assim a comunicação
com um amplo e disperso conjunto de pessoas.
Exemplos: Gmail, Hotmail, Yahoo mail, Zipmail
CONCLUSÃO
Neste trabalho foi enfatizada a necessidade de um novo olhar para a EaD, pela ótica da
nova Internet. Foi demonstrado o potencial revolucionário para a educação da Web 2.0 e
exploradas várias ferramentas da Web 2.0. Percebe-se claramente que, hoje, com o
ferramental que a Internet nos propicia, todos temos condições de criar os nosso próprios
materiais de ensino e aprendizagem.
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BIBLIOGRAFIA
AGUNE, Roberto Meizi; GREGÓRIO, Álvaro; RICCHETTI, Ângelo; CARLOS, José
Antônio; BOLLIGER, Sérgio. O uso das ferramentas sociais na educação.
Disponível em: < http:// www.igovbrasil.com-a.googlepages.com >. Acesso em 05 de
abril de 2009.
GOMES, Ana Beatriz. A web 2.0: Educação à distância e o conceito de
aprendizagem colaborativa na formação de professores. Disponível em : < http://
www.ufpe.br >. Acesso em 02 de abril de 2009.
NUNES, Ivônio Barros. Noções de Educação à Distância. Disponível em:
< http:// www.rau-tu.unicamp.br >. Acesso em 03 de abril de 2009.
O’REILLY, Tim. O que é Web 2.0: Padrões de design e modelos de negócios para a
nova geração de softwares. Disponível em:
< http:// www.literaturaportuguesaweb2.pbwiki.com >. Acesso em 04 de abril de
2009.
VALENTE, C.; MATTAR, J. Second Life e Web 2.0 na educação: potencial
revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2008.
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