GERÊNCIA DO PROCESSADOR Com o surgimento dos sistemas multiprogramáveis, a gerência do processador tornou-se uma das principais atividades em um sistema operacional. A partir do momento que diversos processos (threads) estão no estado “pronto”, critérios devem ser estabelecidos para determinar qual processo será escolhido para fazer o uso do processador. Esses critérios compõe a “política de escalonamento”. Funções básicas Cada sistema operacional tem sua própria política de escalonamento, e ela tem diversas funções básicas: 1. Manter o processador ocupado a maior parte do tempo; 2. Balancear o uso da CPU entre processos; 3. Privilegiar a execução de aplicações críticas; 4. Maximizar o throughput (número de processos executados em um determinado intervalo de tempo) do sistema; 5. Oferecer tempos de resposta razoáveis para os usuários interativos. A rotina do SO que tem como principal função implementar os critérios da política de escalonamento é denominada “escalonador”. Em um SO multiprogramável o escalonador é fundamental, pois todo o compartilhamento do processador depende desta rotina. Outra rotina importante na gerência do processador é o “dispatcher”, que é responsável pela troca de contexto dos processos após o escalonador determinar qual processo deve fazer o uso do processador. Em ambientes que implementam apenas processos, o escalonamento é realizado com base nos processos para execução. Em sistemas que implementam threads, o escalonamento é realizado considerando as threads no estado de pronto. REFERÊNCIAS MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Editora LTC, 2011.