ANAIS DO II CONGRESSO CARIRIENSE DE ENFERMAGEM 11ª SEMANA DE ENFERMAGEM: QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A ENFERMAGEM 09 A 13 de Maio de 2016 Local: Unidade Saúde - Centro Universitário Dr. Leão Sampaio ISBN 978-85-65221-17-7 APRESENTAÇÃO O Centro Universitário Dr. Leão Sampaio e o Curso de Graduação em Enfermagem promove o II Congresso Caririense de Enfermagem, juntamente à 11ª Semana de Enfermagem com o tema Qualidade de Vida e Sustentabilidade: desafios e possibilidades para a Enfermagem, que será realizado de 09 a 13 de maio de 2016, em Juazeiro do Norte – Ceará. É com grande satisfação que convidamos todos a participarem deste evento, que terá a presença de professores e profissionais nacionais e regionais com competências, habilidades e experiências para partilhar junto à comunidade caririense o conhecimento sobre as práticas de saúde, dentro do contexto da Qualidade de Vida e da Sustentabilidade. Problemas ambientais e a sustentabilidade começam a despertar preocupação, mas os níveis de envolvimento dos profissionais da saúde são relativamente baixos nessa questão. A implementação dos princípios do desenvolvimento sustentável, em particular nos serviços de saúde e na saúde, não representa uma realidade, muitos profissionais ainda estão por serem convencidos. Considerando a integralidade no cuidado à saúde humana, há que se avançar em pesquisas que focalizem a pródiga relação entre o homem e a natureza e produza conhecimentos que contribuam para a sustentabilidade ambiental e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida. Este evento tem por objetivo promover e instigar a reflexão dos acadêmicos e profissionais de enfermagem, quanto a atual prática de promoção da saúde ofertada pelo SUS, perpassando pelas relações da promoção da saúde junto ao ambiente sustentável, qualidade de vida na terceira idade, assim como, tecnologias em saúde e autoeficácia nas competências do enfermeiro. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA A ENFERMAGEM Juazeiro do Norte –CE COMISSÕES COMISSÃO EXECUTIVA: Coordenação: Profª. Ana Paula Profª. Magaly Lima Mota Ribeiro de Castro Profª. Elayne Fabrícia Galdino Dantas Malta Profª. Erine Dantas Bezerra Profª. Woneska Rodrigues Pinheiro Profª. Aline Morais Venâncio Profª. Vanessa de Carvalho Nilo Profª. Andréa Couto Feitosa Bitu Profª. Marlene de Sousa Teixeira Profª. Lindaiane Bezerra Rodrigues Menezes Prof°. Adalberto Cruz Sampaio Profª. Ariadne Gomes Patrício Profª. Fabíola Fernandes Sampaio Rodrigues Galvão Rodrigues Profª. Ana Raquel Bezerra Saraiva Profª. Milenna Alencar Brasil Profa. Ana Karla Cruz de Lima Profº. Aracélio Viana Colares Sales Profº. Ivan do Nascimento Freire Lopes Profº. Irwin Rose Alencar de COMISSÃO CIENTIFICA: Menezes Coordenação: Andréa Couto Profª. Patrícia Dore Vieira Feitosa Profª. Luciana Bessa Silva ISBN 978-85-65221-17-7 Profª. Alessandra Bezerra de Brito Discente: José Valentim Belém Profº. Tonny Emanuel Fernandes Discente: Flaviane Delmontes Macêdo Batista Profº. José Diogo Barros Profº. José Junior dos Santos COMISSÃO DE EVENTO: Aguiar Coordenação: Profª Ana Raquel Bezerra Saraiva Discente: Monalisa Martins Querino Discente:Bruna Raquel Morais Prof. Adalberto Cruz Sampaio Cunha Profª Sofia de Moraes Arnaldo Discente:Crisangela Santos de Profª Juliana Fechine Braz de Melo Oliveira Discente:Darley Rodrigues da Silva Prof. Tonny Emanuel Fernandes Discente: Macêdo Francinubia Nunes Barros Profª Geni Oliveira Lopes Discente:Jeyziane Franco da Cruz Silva Discente:Jessivania Discente: Anna Caroline Leite Rodrigues Silva Pereira Discente: Carlos Vinícius Moreira Lima COMISSÃO DE MINICURSO: Discente: Chrislayne Silva Lima Coordenação: Profª. Ariadne Tavares Gomes Patrício Sampaio Discente: João Antônio da Silva Discente: Karyne Araújo Senna de Profª. Alessandra Bezerra de Brito Souza Albuquerque Profª. Maria Lys Augusto Callou Discente: Maria de Fátima Pereira Profª. Halana Cecília Vieira Pereira de Oliveira Discente: Martins Rodrigues de Discente: Bruna Maria Santos de Sousa Aquino Discente: Michele Oliveira Discente: Tamisya Laiana de Felizardo Carvalho. Silva Discente: Ozéias Pereira de Oliveira ISBN 978-85-65221-17-7 Discente: Tamiris Barbosa Cordeiro Discente: Nathalia Pereira Santos Discente: Suzy Helen Carvalho COMISSÃO DE MARKETING: Bezerra Coordenação: Ana Karla Cruz de Lima Sales COMISSÃO FINANCEIRA: Coordenação: Profª Aline Morais Profa. Mônica Maria Viana da Silva Venancio Profa. Soraya Lopes Cardoso Profa. Maria Elaine Silva Melo Profª Ana Maria Machado Borges Prof. José Diogo Barros Profª Tarciana Oliveira Guedes Prof. João Paulo Xavier da Silva Profª Katia Monaisa de Sousa Prof. Flórido Sampaio das Neves Figueiredo Peixoto Profa.Maria do Socorro Nascimento Discente: Tallys Iury de Araujo Andrade Discente: Karine Nascimento da Silva Discentes: Ana Vilhena Araújo dos Discente: Janiele Cândido Sousa Santos Discente: Dannieli de Sousa Silva Discente: Edinaldo do Nascimento Rodrigues Silva Discente: Luana Lindaura Gomes Discente: Fabíola Pereira Gomes de Menezes Discente: georgia Darlyn Mendes Discente: Lima Verde Mendonça Discente: José Alexandre Albino Pinheiro COMISSÃO DE PATROCÍNIO: Coordenação: Marlene de Sousa Teixeira Menezes Profa. Shura do Prado Arrais de Farias Profa.Bruna Bandeira Oliveira Marinho Prof. José Junior dos Santos Aguiar ISBN 978-85-65221-17-7 Luciana Vitorino de Luna Discente: Maria Jaquelyne Feitosa Bezerra Discente:Dionese Castro Batista de Sousa Discente: Mázara Naiane Silva de Souza Bastos Discente: Wiliany Santos da Silva Discente:Érica Alves Miranda Discente: Amanda Nunes Ferreira Discente: Ana Tatiane Cristino Fideles Discente: Francisca Gerliane de Sá Ferreira Discente: Francisca Aline Moreira de Sousa Discente:Amanda Pereira Ribeiro ISBN 978-85-65221-17-7 RESUMO EXPANDIDO Modalidade Oral ISBN 978-85-65221-17-7 A ASSISTÊNCIA PRESTADA PELOS CUIDADORES FRENTE AO IDOSO FRAGILIZADO E INSTITUCIONALIZADO Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As pessoas com mais de 60 anos são hoje 12,6% ou 24,85 milhões de pessoas na população brasileira, o aumento na expectativa de vida é justificado pelos avanços na qualidade de vida e aos tratamentos médicos (IBGE, 2012). Segundo Junior e Corrente (2011), na proporção que a população idosa vem crescendo, o número de idosos com déficit de autocuidado cresce também, e surge cada vez mais a necessidade de cuidados capacitados para dar suporte e uma melhor qualidade devida para esses idosos. A prática do cuidado foi introduzida pela enfermeira Florence Nightingale, sendo até os dias de hoje referência na prática de cuidados ao paciente enfermo. Desde essa época essa prática foi se aperfeiçoando, trazendo benefícios e qualidade de vida as pessoas de assistência em saúde, dentre elas a população idosa que pelas mudanças fisiológicas ocasionadas pela idade requer cuidados mais rigorosos e específicos. Segundo Canella e Coelho (2010), o envelhecimento é marcado por mudanças no organismo do idoso como ineficiência da pele, funcionamento dos órgãos de forma lenta, comprometimento dos sistemas que regem os movimentos físicos do individuo o qual muitas vezes o mesmo torna-se dependente dos cuidados de outra pessoa passando muitas vezes a ser institucionalizado. Os mesmo autores ISBN 978-85-65221-17-7 supracitados pontuam que o grau de autonomia e dependência é medido por algumas avaliações do equilíbrio, mobilidade e função cognitiva para ser capaz de realizar tarefas da vida diária (AVDS) tais como tomar banho, comer, ir ao banheiro, deambular e ter continência urinária e fecal. As AIVDS´s são as atividades instrumentais de vida diária que consistem em ter habilidades para administrar o ambiente, sair para fazer compras, usar telefone, administrar dinheiro, tomar suas medicações, utilizar transporte. Os idosos que não possuem capacidade para realizar essas atividades sozinhas são dependentes, na maioria das vezes são pessoas imobilizadas ou portadoras de doenças. Conforme Simonetti e Ferreira (2008), ao aumentar o grau de dependência do individuo aumenta o estresse onde o cuidador deve realizar intervenções para melhorar o bem estar do mesmo a fim de satisfazer as suas necessidades diminuindo assim o grau de estresse pelo apoio oferecido. Dentre os fatores que podem desencadear a imobilização estão doenças osteomusculares, articulares, demências, quedas com fraturas, AVE (acidente vascular cerebral), que fazem com que o idoso precise de cuidados especiais, pois os mesmos não conseguem realizá-los sozinhos, e na maioria das vezes a família opta por procurar a colocar o idoso em uma instituição para idosos, por motivo de falta de tempo para cuidar e condições socioeconômicas desfavoráveis. OBJETIVOS: Analisar a assistência prestada pelo cuidador formal frente ao idoso fragilizado no Albergue Sagrada Família no município de Juazeiro do Norte – CE, caracterizar o perfil dos cuidadores formais da instituição. Identificar as facilidades e dificuldades que os cuidadores enfrentam no processo do cuidar, descrever o processo do cuidado ao idoso fragilizado pela ótica dos cuidadores, identificar conhecimentos dos cuidadores sobre o cuidado e o idoso fragilizado e sua respectiva relação. METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo exploratório comum e abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada em uma instituição de idosos denominada Albergue Sagrada Família, situado a Rua Maria Diva Cardoso Lobo nº 100 no bairro Tiradentes em Juazeiro do Norte- CE. A População foi formada pelos profissionais que representam a equipe técnica interdisciplinar, em número de 13 (treze), porém, como amostra somente 07 (sete) foram entrevistados, pois estes lidam diretamente com o cuidado ao idoso. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A ISBN 978-85-65221-17-7 análise se deu de forma crítica e reflexiva, onde os dados foram organizados, analisados através da análise de conteúdo e categorização. A pesquisa caracterizou o perfil sócio-cultural dos cuidadores formais o qual foi percebido que a maioria dos cuidadores são casados e tem filhos , suas idades variam entre 18 e 59 anos, com maioria do sexo masculino, apresentando uma experiência satisfatória para o trabalho realizado, porém um baixo nível de escolaridade, o qual a maior parte dos cuidadores relatam ter ensino fundamental incompleto. Os dados foram agrupados em três categorias e oito subcategorias. A categorização se deu através das variáveis: O significado de Cuidado pela ótica dos cuidadores participantes da pesquisa, onde se pode perceber que os cuidadores demostraram ter conhecimento do real significado do cuidado através de sentimentos de humanização e boa vontade de realizar essa assistência. Foi notável que para alguns cuidadores a melhor forma de cuidar seria atendendo as necessidades físicas de auxílio ao indivíduo em suas atividades de vida diária zelando pelo bem estar dos mesmos, enquanto outros profissionais já ver o cuidado como uma forma de realizar uma atenção voltada para dedicação com gestos de carinho, amor e solidariedade visando manter um bom relacionamento com o ser cuidado e fazer com que esse indivíduo sinta-se amado, querido e acolhido melhorando até mesmo a autoestima da pessoa cuidada. A visão dos cuidadores sobre idoso frágil, nesse sentido, os profissionais percebem os idosos portadores de fragilidades como uma pessoa com necessidade maior de atenção em todos os sentidos voltados ao cuidado visando à saúde, e bem estar dos idosos com consciência de que está em suas mãos à responsabilidade do cuidado para com eles, pois essa função antes desempenhada pela família agora passa a ser deles. Descrição da assistência prestada pelo cuidador ao idoso fragilizado, através da descrição os cuidadores entendem que o idoso institucionalizado precisa de gestos de solidariedade com amor e carinho dos seus cuidadores que mostram afeição para com os internos da instituição onde trabalham e compreendem que precisam passar para os idosos que estão ali para acolhê-los e fazer com que eles sorriam para a vida, pois apenas mudaram de lar e de família, mas que continuarão sendo amados, respeitados e cuidado conforme suas necessidades. Os participantes ISBN 978-85-65221-17-7 relatam estarem sempre atentos, com um olhar voltado as necessidades desses idosos fragilizados. Ser cuidador de idoso frágil motivos e habilidades para o cuidado, os cuidadores explanaram que, para que o cuidado seja realizado de forma satisfatória tanto para o cuidador como para o idoso o mesmo deve ser realizado por uma pessoa com competências e habilidades profissionais dentre as habilidades básicas estão: o zelo pela higiene pessoal e assiduidade, ser criativo, ser paciente e tolerante. Motivos que incentivaram os cuidadores a exercer essa profissão, sobre os motivos que os levaram a escolher essa profissão uma grande parcela referiu que escolheu este trabalho motivado pelo respeito ao idoso, pelo desejo de fazer mais pelo ser humano, por vontade, amor e gosto de cuidar de pessoas idosas reconhecendo que esse carinho com a convivência torna-se recíproco. O cuidador e o autocuidado como melhoria na qualidade de vida do cuidador e assistência prestada ao idoso, através dessa variável compreende-se que os participantes procuram cuidar da sua saúde física mantendo uma alimentação saudável, praticando exercícios físicos, indo ao médico para realizar consultas e exames o que é muito relevante para manutenção da saúde dele, os participantes relatam ainda que procuram estar sempre se prevenindo de adquirir patologias por transmissão usando sempre EPIs no trabalho. Percebeu-se ainda que os mesmos se preocupam com o seu bem estar físico, porém apenas um cuidador relatou que faz algo que lhe dar prazer nas horas vagas, ou seja eles tentam equilibrar sua saúde física para ficar de bem consigo mesmo, mas esquecem de preservar sua auto estima que apresenta-se como um fator relevante na vida do cuidador de idosos, pois um profissional bem humorado consegue relevar situações com mais facilidade que um cuidador com auto estima baixa o qual sua capacidade de resiliência será reduzida. Habilidades do cuidador de idoso de acordo com seus conhecimentos e experiências, Outra variável importante fala sobre as habilidades, nesse sentido, os cuidadores relatam que sentem-se habilitados a exercer o cargo de cuidador de idoso o qual pode-se destacar que a maioria tem experiência na área e mesmo que com um baixo nível de escolaridade eles assistem os idosos de maneira satisfatória e reconhecem ainda que podem melhorar suas atividades através de uma maior preparação teórica para que junto com suas experiências profissionais possam ISBN 978-85-65221-17-7 embasar a assistência para com esses idosos portadores de fragilidades. As facilidades e dificuldades encontradas pelo cuidador na prestação de assistência ao idoso fragilizado, nessa variável as facilidades citadas pelos cuidadores estão o prazer profissional pelo qual esses cuidadores sentem em realizar essa assistência a quem necessita de cuidado e as experiências vividas tanto na vida profissional como na vida pessoal em realizar o cuidado e o carinho recebido dos idosos faz com que esses profissionais sintam-se motivados a exercer suas funções de forma satisfatória para ambos as partes. As dificuldades referidas pelos cuidadores foram a sobrecarga de trabalho pela grande demanda de idosos fragilizados e a exigência física. CONCLUSÃO: O presente estudo busca contribuir com os acadêmicos e profissionais da área geriátrica a adquirir uma melhor visão sobre a assistência dos cuidadores com o idoso no intuito de aprimorar o cuidado dando mais conforto e qualidade de vida ao idoso, ajuda o cuidador a fazer uma análise se realmente é aquilo que gosta de fazer e para realizar seu trabalho com satisfação, assistindo o idoso de forma integral, contribuindo assim para uma melhor assistência, refletindo assim numa qualidade de vida para todos os envolvidos nesse processo de cuidar. Palavras-chave: Assistência. Cuidador. Idoso Frágil. Instituição de Longa Permanência. REFERÊNCIAS CANELLA, C. L, COELHO, B.L.P. Análise do perfil funcional dos idosos institucionalizados no Asilo São Vicente de Paulo na cidade de CarciumaSC, 2010. IBGE, 2012. Disponível em: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias JUNIOR,P.R.R, CORRENTE E. J et al - Efeito da capacitação dos cuidadores informais sobre a qualidade de vida de idosos com déficit de auto cuidado, 2011. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n7/13.pdf SIMONETTI, J. F, FERREIRA, C.J _ Estratégias de copping desenvolvidas por cuidadores de idosos portadores de doenças crônicas, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n1/03.pdf ISBN 978-85-65221-17-7 A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÂO PRECOCE NO CÂNCER DE MAMA Maria Luiza Bezerra Feitosa, Relatora, UNILEÃO Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A saúde da mulher tem sido uma das prioridades do ministério da saúde para a implementação de políticas públicas na atenção básica. Com isso, a rede de saúde pública vem enfatizando a atenção integral à saúde da mulher desenvolvendo ações e estratégias efetivas voltadas para esse grupo (BRASIL, 2013).Dentre as patologias que apresentam elevados índices de incidência e mortalidade feminina o câncer de mama se encontra significativamente presente. Portanto, torna-se fundamental a elaboração de ações voltadas para o controle dessa doença. Para isso as redes de saúdedevem estar integradas com o objetivo de melhorar a qualidade no atendimento à mulher acometida pelo câncer de mama (BRASIL,2005).De acordo com Jácome(2009), o câncer é uma doença bastante diversificada e complexa. Dentre seus diferentes tipos está o câncer de mama. Essa patologia é diferenciada pelo crescimento desordenado de células, sendo caracterizado pela sua morfologia, sua invasão tumoral e sua capacidade metástica. Segundo o INCA (Instituto nacional de câncer), as irregularidades mais presentes são hiperplasia, carcinoma in situ e invasivo ou infiltrante, sendo esse último o mais frequente englobando 80% a 90% dos casos de neoplasias mamárias. Os sintomas mais comuns dessa neoplasia podem ser desatacados como: dor, retração cutânea ou mamilar, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo, edema cutâneo e secreção mamilar. As mulheres com idade ISBN 978-85-65221-17-7 superior a 40 anos têm uma maior predisposição a desenvolver essa patologia. (BRASIL, 2012). Para que ocorra o diagnóstico precoce da neoplasia mamáriaé necessário que sejam repassadas as informações sobre a importância do diagnóstico precoce ensinado as mesmas a realizar o auto exame das mamas principalmente para as mulheres propensas a desenvolver o câncer de mama, assim como melhorar o acesso dessas mulheres aos serviços de saúde pública e a capacitação dos profissionais de saúde para realizarem o ECM (exame clínico das mamas), e melhorar o acesso aos exames especializados como: mamografia ultrassonografia das mamas, punção aspiratória por agulha fina e ECM. OBJETIVOS: O objetivo geral foi analisar a importância da detecção precoce no câncer de mama, por meio da literatura e objetivos específicos foram, apresentar a relação entre a auto detecção de anormalidade nas mamas e a procura pelos profissionais de saúde; Descrever quais são os principais fatores de risco relacionados ao câncer de mama, pela literatura estudada; Apresentar as estratégias relacionadas à prevenção e da possibilidade de cura do câncer de mama. METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo exploratório com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada através de uma busca nas seguintes bases de dados: artigos científicos disponíveis no site: SCIELO (ScientificElectronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica em Linha), INCA (Instituto Nacional de Câncer), artigos no site: UOL02 UNIFOR (Universidade de Fortaleza),e Livros que abordam o assunto estudado.Trata-se de uma pesquisa realizada a partir de fontes secundárias por meio de levantamento bibliográfico.Foram usados como critérios de inclusão artigos e livros em língua portuguesa e artigos ou livros que abordassem os assuntos necessários a composição da presente pesquisa.A análise foi realizada de acordo com o método de Polit Beck Hungler e loBion do Wood, Haber, a qual foi realizada uma análise e composição das informações extraídas dos estudos de forma descritiva possibilitando a percepção,contagem e categorização agregando conhecimentos sobre o determinado tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A análise se deu de forma crítica e reflexiva, onde os dados foram organizados, analisados através da análise de conteúdo e categorização. A análise foi realizada de acordo com o método de Polit Beck Hungler e loBiondoWood, Haber. A categorização se deu através das variáveis: fatores ISBN 978-85-65221-17-7 de risco, descoberta de alterações no tecido mamário x busca por atendimento de um profissional de saúde e a importância das campanhas informativas sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Averiguou-se a descrição dos principais fatores de risco relacionados ao câncer de mama de acordo com os estudos realizados, os quais precisam ser avaliados, pois além dos fatores de riscos intrínsecos como hereditariedade, e predisposição genética, existe a possibilidade de redução de risco pelos fatores extrínsecos como alimentação inadequada, sedentarismo, fumo, e consumo de bebida alcoólica que podem estar associados a evolução da doença.A pesquisa teve como propósito apresentar a relação entre a auto detecção de anormalidade nas mamas e a procura pelos profissionais de saúde, o qual foi verificado que há progressão da doença, devido à falta de informação a esse grupo de mulheres e principalmente a demora no atendimento, diagnóstico, resultados e início do tratamento. Foi identificado por teorias e evidências que há necessidade de campanhas informativas, além de uma melhor atenção a saúde das mulheres que apontam maior probabilidade de serem acometidas e desenvolver uma neoplasia mamária. CONCLUSÃO: Baseado na pesquisa realizada compreende-se o principal objetivo da pesquisa foi analisar a importância da detecção precoce do câncer de mama por meio da literatura estudada afim de verificar possibilidade de melhoria no prognóstico da doença no intuito de trazer para esse grupo de mulheres oportunidades de melhorias na evolução do tratamento.Foram apresentadas as estratégias relacionadas a prevenção e a possibilidade de cura do câncer de mama, as quais são essenciais ao controle e combate a neoplasia mamária sendo essa doença um problema de saúde pública, merece um acompanhamento da equipe multidisciplinar afim de impedir ou controlar a evolução da doença. Faz-se de suma importância a detecção prévia do câncer de mama, uma vez que essa antecipação no diagnóstico é essencial para o potencial de cura de um indivíduo acometido pelo câncer assim também como melhoria na sobrevida. Palavras-chave: Câncer de Mama. Prevenção do Câncer. Prevenção na Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13). BRASIL.Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Recomendações para redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil: balanço 2012/Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio de Janeiro: Inca, 2012. 52 p.: il. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2006: Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2005. JÁCOME.E.M. Detecção do câncer de mama: conhecimento, atitude e prática dos médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família de Mossoró (RN), Fortaleza,2009.Disponívelem:http://uol02.unifor.br/oul/conteudosite/F10663456 99/Dissertacao.pdf ISBN 978-85-65221-17-7 A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DO SONO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2: REVISÃO SISTEMÁTICA Danilo Ferreira de Sousa, Relator, FJN Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN Maria Iasmin Severo Dantas, Coautora, FJN Ana Caroline Ferreira Tavares, Coautor, FJN Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica caracterizada normalmente por episódios de hiperglicemia devido a falta de produção de insulina e a resistência que o organismo desenvolve para esse hormônio. A resistência à insulina se desenvolve pela incapacidade das células beta pancreáticas em secretar as quantidades normais de insulina que o corpo necessita (FERRIE et al., 2015). Parâmetros e qualidade do sono podem desempenhar um papel importante na resistência a insulina em pacientes com DM2. Uma deficiente qualidade do sono pode estar associada com maior risco de diabetes principalmente quando analisada conjuntamente com outras variáveis tais como idade, sexo, Índice de Massa Corporal (IMC), atividade física e padrões genéticos (ARORA et al., 2016). Como fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, a qualidade do sono pode aumentar de forma independente a incidência da patologia (LEE et al., 2016). Diante do exposto, pode-se questionar: qual a relação existente entre a qualidade do sono e o desenvolvimento de DM2? A identificação de fatores de risco para determinada doença é essencial para a própria prevenção do desenvolvimento da doença assim como a promoção da saúde dos pacientes já acometidos pelo fato de ISBN 978-85-65221-17-7 prevenir complicações. OBJETIVO: Analisar a relação entre a qualidade de sono no desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: Tratase de uma revisão sistemática. Foi utilizado como protocolo de estudo as recomendações do Cochrane Handbook para a realização da revisão (HIGGINS; GREEN, 2011). Neste estudo foram adotados alguns critérios para a sistematização e aferição dos dados: seleção das questões norteadoras a serem analisado, estabelecimento dos critérios de inclusão e de exclusão previamente elencados para selecionar a amostra, análise das características dos textos e seus dados a partir da leitura inicial de títulos e resumos e posteriormente pela leitura dos estudos na íntegra, interpretação dos resultados com base em suas características e em critérios de análise e apresentação da revisão. O delineamento da pesquisa foi norteada através do questionamento de como o sono influencia no diabetes mellitus tipo 2. Foram incluídos estudos completos e gratuitos, cujos participantes eram adultos ou crianças com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 em qualquer idioma entre os anos de 2010 e 2016. Em relação aos critérios de exclusão foram excluídos estudos inconclusivos, com baixa qualidade da metodologia adotada ou que abordassem pacientes que sabidamente tinham algum tipo de transtorno mental. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), ScienceDirect, Cochrane Library e The Lancet. Foi utilizado os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) diabetes mellitus tipo 2, sono e fatores de risco e os Medical Subject Headings (MeSH) terms diabetes mellitus type 2, sleep e risk factors utilizando o operador Booleando AND com os descritores associados dois a dois. Foram utilizados dois revisores trabalhando de forma independente analisaram os estudos e quando possível discordância um terceiro revisor foi utilizado para o veredito sobre a inclusão do estudo ou não. Durante a avaliação metodológica referente a qualidade metodológica foi utilizado a escala de Jadad para a avaliação de cinco tópicos a saber: descrição do estudo como aleatório? Método de randomização apropriado? Estudo descrito como duplo cego? Método de mascaramento usado foi apropriado? Houve ISBN 978-85-65221-17-7 descrição das exclusões e perdas. Os estudos foram classificados de 1 a 3. O risco de viés foi avaliado conforme ferramenta da Cochrane Collaboration. A ferramenta considera seis dimensões: Geração da sequência de alocação, sigilo de alocação, mascaramento dos participantes e pessoal, mascaramento dos avaliadores, relato de desfechos incompletos e relato seletivo de desfechos. Essas características permitiram conhecer alguns delineamentos de como vem ocorrendo e em que áreas e direcionamentos dos estudos estão sendo dados ao tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se 57.916 estudos os quais 21.013 foram na MEDLINE/PubMed, 97 no SciELO, 19 na LILACS, 35.942 na ScienceDirect, 152 na Cochrane Library e 693 na The Lancet. Desse total, 35 estudos foram pré-selecionados segundo os critérios estabelecidos. Após a realização de uma análise independente, realizada por dois revisores, 12 artigos se referiam em algum momento da discussão aspectos referentes ao sono e diabetes mellitus tipo 2. Distúrbios no padrão do sono podem estar ligados com o desenvolvimento de diabetes. Essa associação pode estar relacionada à realização de um ciclo em que o déficit de sono predispõe ao desenvolvimento de DM e os distúrbios metabólicos favorecem o desenvolvimento de DM2 (BARONE; MENNA-BARRETO, 2011). Pessoas que costumam despertar noturnamente e com pouca qualidade e quantidade de sono podem sofrer variações negativas no Índice de Massa Corporal (IMC) e com a resistência na insulina. Essa relação com o diabetes parece sofrer influência do sono mediada pelo IMC predispondo o indivíduo a doença (ARORA et al., 2016). Um distúrbio chamado Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é independentemente associada com o risco cardiovascular e cardiometabólico. Esse fenômeno acomete quase 30% dos pacientes com diabetes e vários mecanismos podem explicar o fato como a fragmentação do sono aumentar a obesidade por alterar o metabolismo, ativação do sistema nervoso autônomo resultando em hipóxia dos quimiorreceptores periféricos, pode diminuir a tolerância à glicose e a depuração e pode também aumentar um marcador de resistência à insulina (RAJAN; GREENBERG, 2015). Quando os pacientes são acompanhados por longos períodos um aumento de 2 horas de sono diário diminui o risco de desenvolver o diabetes. Esse fato corrobora com outros encontrados referentes à associação entre sono e diabetes o que ISBN 978-85-65221-17-7 deve ser analisado pelos profissionais de saúde (FERRIE et al., 2015).O sono inadequado, tanto em qualidade e quantidade, deve ser considerado como um fator de risco plausível para o controle da glicemia em pacientes com diabetes tipo 2. Pouco sono pode trazer muito mais séria resistência à insulina e poderia ser a razão para o mau controle glicêmico. Uma boa noite de sono deve ser visto como uma ferramenta componente de saúde crítico na prevenção e tratamento de diabetes do tipo 2 (TANG et al., 2014). Quando relacionada qualidade do sono segundo o índice de Pittsburgh quase 70% dos pacientes possuem uma pontuação maior que 5 corroborando com a hipótese de que o sono influencia no DM2. Há também uma correlação significativa entre o tempo de diabetes e qualidade do sono, independente de outras variáveis (RAJENDRAN et al., 2012). O maior risco de desenvolvimento de DM2 está associado a padrões irregulares do sono tanto no seu déficit quanto na longa duração. Porém, as maiores significações na relação preditiva acontecem quando o sono é de má qualidade sendo geralmente curto (PIL et al, 2015). Um menor risco de desenvolvimento da doença acontece quando a pessoa tem duração do sono de 7-8 h por dia. Porém, Tanto a duração do sono curto e longo estão associados com um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2 e obesidade (SHAN et al., 2015). CONCLUSÃO: O sono está relacionado com o diabetes de diversas formas. Pode influenciar em distúrbios metabólicos, hipóxia de quimiorreceptores como também diminuir a tolerância a glicose. Poucos estudos analisam a relação entre sono e diabetes mellitus necessitando ser mais estudado para melhor corroboração da evidencia científica. Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 2. Sono. Fatores de Risco. REFERÊNCIAS ARORA, T. et al. An investigation of the associations among sleep duration and quality, body mass index and insulin resistance in newly diagnosed type 2 diabetes mellitus patients. Therapeutic advances in endocrinology and metabolism, v. 7, n. 1, p. 3–11, fev. 2016. Disponível em: ISBN 978-85-65221-17-7 <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4740940/>. Acesso em: 19 mar. 2016. BARONE, M. T. U.; MENNA-BARRETO, L. Diabetes and sleep: a complex cause-and-effect relationship. Diabetes research and clinical practice, v. 91, n. 2, p. 129–37, fev. 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20810183>. Acesso em: 15 mar. 2016. FERRIE, J. E. et al. Change in Sleep Duration and Type 2 Diabetes: The Whitehall II Study. Diabetes care, v. 38, n. 8, p. 1467–72, ago. 2015. Disponível em: <http:www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26068863>. Acesso em: 18 mar. 2016. HEIANZA, Y. et al. 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Baseado por seus princípios doutrinários (universalidade, equidade e integralidade), o Sistema Único de Saúde (SUS), pode ser considerado um instrumento fundador de uma nova ordem social na saúde. A Constituição de 1988, que legitimou o SUS, estabeleceu assim, os princípios e as diretrizes para a organização do sistema, formalizando princípios igualitários e o dever público de garantir esta igualdade. A criação do SUS foi considerada como um avanço, especialmente por seus princípios de organização, pautados na garantia de acesso a saúde a toda a população de forma igualitária, integral e equitativa. Após a criação do sistema, algumas estratégias foram criadas para por em prática tais princípios e firmar os objetivos do sistema, como a criação dos distritos sanitários, dos sistemas locais de saúde e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) além da criação do Programa de Saúde da Família (PSF) atualmente chamado de Estratégia Saúde da Família ISBN 978-85-65221-17-7 (ESF) que surgiu como forma de reestruturação na Atenção Básica a saúde no país, firmados pelos princípios doutrinários do SUS.Ao longo do período de existência do SUS, várias experiências buscam avaliar a participação dos sujeitos envolvidos diretamente com os serviços, quer sejam usuários, gestores ou profissionais de saúde, com o objetivo de organizar a assistência. As largas demandas do sistema, os seus objetos operacionais associados à integralidade, humanização e interdisciplinaridade na assistência, requerem processos longos de reflexão e discussão. OBJETIVOS: Analisar a promoção dos princípios doutrinários que regem o SUS, desde sua criação até os dias atuais. METODOLOGIA: Para o levantamento de artigos para compor este estudo foram utilizados os descritores Integralidade, Equidade em Saúde e Acesso Universal aos Serviços Saúde, em português, na Biblioteca Virtual de Saúde, nas bases de dados LILACS (Literatura em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online).Através destes descritores, 896 estudos foram levantados no total, sendo 280 destes indexados no LILACS e 616 indexados no SciELO. Após esta primeira etapa de identificação, uma busca detalhada pelos estudos foi realizada, com base na leitura dos títulos, resumo e objetivos dos artigos, sendo selecionados apenas estudos que se relacionassem com o foco deste estudo, sendo excluídos aqueles que não eram relacionados ao tema, não apresentavam resumo e as publicações duplicadas, obtendo assim uma amostra final de 11 estudos. Após leitura e análise destes artigos, diversos trechos foram retirados dos mesmos, nos quais apontavam aspectos conceituais e aplicativos dos princípios doutrinários do SUS. Os artigos foram enumerados de 1 a 11, separados de acordo com seus eixos temáticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em relação ano de publicação, os artigos selecionados datam do ano de 2000 a 2014, com um maior número de publicações do ano de 2011 (3 artigos). Isto mostra de um modo geral, que mesmo com a firmação dos princípios doutrinários após a criação do SUS com Constituição Federal de 1988, a preocupação em estudar esta temática é atual. Após a análise de toda a amostra, 3 categorias temáticas foram identificadas para abordagem deste estudo, sendo divididas de acordo com cada princípio doutrinário, abrangendo o que a literatura aborda sobre o aspecto conceitual e aplicativo dos mesmos, sendo elas: Universalidade: a ISBN 978-85-65221-17-7 expressão de um direito: os autores que se remetem ao princípio da Universalidade, deixam bem claro a importância deste gigantesco passo que foi oferecer um sistema de saúde público que atendesse a toda a população. Podemos enxergar então, que a universalidade pode ser vista como a expressão de um direito, quando Fleury (2011), nos remete a lembrar que a luta social pelo direito ao acesso a saúde pública de maneira universal, concomitou com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), sistema esse que firmado por seus princípios doutrinários, garante que todos tenham acesso aos seus serviços. Diante do exposto, os estudos afirmam que o princípio da Universalidade surgiu como maneira de garantir que este acesso ao sistema ocorra de fato a todo e qualquer cidadão. O amplo princípio da Integralidade: Dos 3 princípios doutrinários que regem o sistema de saúde brasileiro, a Integralidade pode ser vista como o de maior abrangência quer seja em relação a sua definição e conceito, quer seja em relação a sua prática. Os autores a trazem como um princípio amplo e vasto em sua face conceitual e aplicativa. A Lei Orgânica de Saúde 8.080/90 define integralidade como “um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigido para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema.” No entanto, refletimos o quanto esta definição pode ser abrangente e ampla. Bonfada et al. (2012), afirma que a integralidade assume diversas concepções diante do contexto e dos indivíduos que a pensaram. Assumindo dessa forma, um caráter polissêmico que se consolida nas concepções de integralidade relacionada a forma de organização dos serviços e integralidade relacionada ao movimento da medicina integral.Prova disso é o fato afirmado por Aith (2014), que em reflexão a aplicabilidade do acesso universal e integral a saúde, afirma que ainda é muito escasso e raso uma definição e especificação quanto a abrangência deste princípio. Fazendo com que muitas vezes, o cidadão precise recorrer a métodos judiciais para fazer com que o Estado lhe forneça a prestação de serviços e produtos de saúde a qual necessita. Fato este, recorrente, e que vai de contra a essência do princípio, o que prova que Integralidade ainda não é uma práxis na saúde pública brasileira. Equidade: uma questão ética e política:Do ponto de vista conceitual, a literatura traz a equidade com multiplicidade de sentidos. ISBN 978-85-65221-17-7 Podemos ver definições que se relacionam tanto ao sentido de igualdade no acesso, quanto do ponto de vista de justiça social. Para Duarte (2000), essa diversidade de sentidos do ponto de vista conceitual, tem produzido um rico debate e as diversas correntes de pensamento estão longe de um consenso. Falando no sentido de justiça social, Campos (2006) diz que no sentido vago, o termo equidade se confunde com o significado da palavra justiça. Para o autor, são termos que se equivalem e chegam a ser sinônimos, e apontam a preocupação em nortear ações e regras justas para a organização social.Isto nos faz refletir, o quanto é complexo a idéia de equidade em saúde. Devemos perceber que são questões que envolvem muito além de políticas públicas e gestão ou administração, mas também questões como o senso comum, a ética, e a capacitação profissional. CONCLUSÃO: Com este estudo foi possível concluir que apesar de serem inegáveis os avanços no que diz respeito a aplicação dos princípios doutrinários do SUS, estes ainda são avanços tímidos e insuficientes. Muitos são os fatores que impedem a caminhada deste avanço, como conflitos conceituais sobre os princípios, tanto na própria legislação, quanto por parte dos profissionais atuantes do sistema, quanto na literatura; as desigualdades sociais do país, que dificultam ou mesmo impedem a assistência universal, integral e equitativa; e ao mesmo tempo a má administração dos recursos disponíveis. Todos estes são fatores que impedem a aplicabilidade dos princípios doutrinários do sistema, nos levando a concluir que a consolidação do SUS, através da aplicação de seus princípios está longe de sua práxis. No entanto, algumas estratégias podem ser adotas para melhorar este quadro. A capacitação e qualificação dos profissionais atuantes é crucial, uma vez que estes são os protagonistas da assistência e gerência do sistema, capazes de promover os princípios em sua atuação, e a maior prática da educação a população sobre os princípios do SUS, bem como sobre seus direitos quanto usuário. São atitudes que podem contribuir para o fortalecimento da promoção de tais princípios, fazendo com que o sistema se consolide. Palavras-chave: Equidade em Saúde. Acesso Universal aos Serviços de Saúde. Integralidade. ISBN 978-85-65221-17-7 REFERÊNCIAS AITH, F; BUJDOSO, Y; NASCIMENTO, P.R; DALLARI, S.G. Os Princípios da Universalidade e Integralidade do SUS sob a perspectiva da política de doenças raras e da incorporação tecnológica. Revista Direito Sanitário. v. 15, n.1, p.10-39, São Paulo, 2014. ALBUQUERQUE, M.S.V; COSTA, A.M; LIMA, L.P; FILHO, D.A.M.F. Equidade e inclusão de grupos sociais na política de saúde: o caso do Recife, Brasil. 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ISBN 978-85-65221-17-7 A SUSTENTABILIDADE E AS MEDIDAS DE CUIDADO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE Márcia Michelly Pereira Duarte, Relatora, UNILEÃO Hermes Melo Teixeira Batista, Coautor, FMJ Leonardo Araújo Sampaio, Coautor , HRJ João Paulo Xavier Silva, Coautor , URC Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O desenvolvimento sustentável, inclusivo e includente faz parte do desenvolvimento para a promoção da vida humana, que reflete na natureza, no planeta, no homem, no social e na saúde (AKERMAN et al., 2013). Na concepção de Boff (2013), a sociedade, contemporânea, encontra-se rotulada como sociedade do conhecimento e da comunicação principalmente, da comunicação por meios virtuais o que interfere nas medidas de cuidado do homem. Para continuar a discussão da temática proposta é necessário o entendimento da expressão sustentabilidade, sobretudo, a partir de sua relação com as medidas de cuidado na promoção da saúde. A palavra sustentabilidade gera diferentes conceitos para diferentes tipos de pessoas, políticos, estudantes, agricultores, membros da comunidade. Cada pessoa tem uma maneira diferente de enxergar como a sustentabilidade influencia sua vida já que a mesma é fruto das diferentes necessidades do indivíduo e pelas formas de perceber a natureza e as várias relações construídas (ANDRADE; SILVA, 2011). A forma, pela qual, cada pessoa interpreta e vivencia a sustentabilidade gera uma mudança no seu meio, seja na escola, no trabalho, no lazer e também nas práticas de saúde. Isso dar-se pelo o fato que a saúde envolve ISBN 978-85-65221-17-7 uma gama de fatores que estão além da ausência de doenças. Um ambiente saudável contribui de forma significativa na manutenção do estado de saúde ou do processo de adoecimento (ANDRADE; SILVA, 2011). Dessa forma o pensamento de Boff (2013), encaixa-se perfeitamente à promoção da saúde através da sustentabilidade, pois a representação do cuidado é na verdade o suporte real da criatividade, da liberdade e da inteligência. No cuidado encontram-se o ethos fundamental do ser humano, que quer dizer de forma simples que no cuidado identificam-se os princípios, os valores, as ações e o modo de agir do ser humano. OBJETIVO: Conhecer a relação da sustentabilidade e as medidas de cuidado na promoção da saúde. METODOLOGIA: Este resumo consiste em um recorte temático do referencial teórico de um projeto de monografia intitulado “Aplicabilidade da Metodologia Freiriana na Atenção Básica deSaúde: autonomia para a população em situação de vulnerabilidade social, desenvolvido no curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. Essa etapa do estudo foi realizada no período de junho a dezembro de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O cuidado acompanha a história do homem, sendo encontrados inúmeros relatos na literatura, principalmente no campo da filosofia e sociologia. “O cuidado serve de crítica à nossa civilização agonizante e também de princípio inspirador de um novo paradigma da convivialidade” (BOFF, 2013, p.14). Dessa forma, o cuidado é mais que um ato, é uma atitude. Abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de envolvimento afetivo com o outro (BOFF, 2013).Nessa premissa, as tecnologias leves do cuidado em saúde são um ponto a serem comentadas, pois, para Jorge (2011), elas possibilitam uma forma efetiva e criativa de manifestação da subjetividade do outro, a partir dos dispositivos de acolhimento, vínculo, autonomia e responsabilização contida na organização da assistência à saúde.Seguindo, ainda, a linha de raciocínio do autor supracitado a prática dos serviços de saúde deve priorizar a tecnologia leve como instrumento para atingir a integralidade e a humanização do cuidado. Portanto, esse tipo de tecnologia encontra-se fundamentada no acolhimento, no diálogo, no vínculo, na co-responsabilidade e na escuta ativa entre ISBN 978-85-65221-17-7 profissional e usuários dos serviços de saúde. Para atingir a integralidade, a atitude do profissional precisa ser ativo para reconhecer, além das demandas explícitas, as necessidades dos cidadãos no concernente à sua saúde. A integralidade está presente, também, na preocupação do profissional com o uso das técnicas de prevenção, tentando não expandir o consumo de bens e serviços de saúde, nem dirigir a regulação dos corpos (JORGE, 2011).Para Boff (2013), o cuidado encontra-se na raiz primeira do ser humano antes que ele faça qualquer coisa. Sem o cuidado, ele deixa de ser humano e se não receber cuidado, desde o nascimento até a morte, o ser humano desestruturase, perde o sentido e morre. A concretização do cuidado permuta por várias dimensões entre elas o cuidado com o planeta. Mas, para isso, é necessária uma alfabetização ecológica e a reflexão dos nossos hábitos de consumo (BOFF, 2013). Para isso, percebe-se a educação como medida de proporcionar o cuidado, pois a educação carrega a intencionalidade dos nossos atos. Para tanto, estes precisam ter consciência das implicações de nossas escolhas. O processo educacional pode contribuir para humanizar o nosso modo de vida, pois temos que fazer escolhas que definirão o futuro que teremos (GADOTTI, 2008). Ainda conforme este autor, a Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) é mais do que uma base de conhecimentos relacionados com o meio ambiente, a economia e a sociedade. A EDS deve ocupar-se da aprendizagem de atitudes, perspectivas e valores que orientam e impulsionam as pessoas a viverem mais sustentavelmente suas vidas. As crises criadas pelos seres humanos no planeta estão mostrando, todos os dias, que somos seres irresponsáveis. Educar para o desenvolvimento sustentável é educar para tomar consciência dessa irresponsabilidade e superá-la. Segundo o pensamento de Boff (2013), para que de fato possa construir uma sociedade sustentável é preciso: respeitar e cuidar da comunidade e dos seres vivos, melhorar a qualidade da vida humana, conservar a vitalidade e a diversidade do planeta Terra. Por meio, da modificação das atitudes e práticas pessoais, permite as comunidades que cuidem de seu próprio meio ambiente, gerando uma estrutura nacional para integrar o desenvolvimento e conservação, constituir uma aliança global. CONCLUSÃO: A inter-relação entre saúde e sustentabilidade não deve ser vista apenas como um recurso para o ISBN 978-85-65221-17-7 desenvolvimento econômico, e sim como uma análise das condições socioeconômicas e sua configuração na vida dos indivíduos, e seus impactos na saúde da população. Evidencia-se dessa forma, que o cuidado, a saúde, o desenvolvimento e a sustentabilidade estão conectados e necessitam estarem em harmonia para que o ser humano possa viver a sua saúde de forma plena. Para isso, destaca-se a educação como o fator primordial para alcançar o equilíbrio. Palavras-chave: Sustentabilidade. Medidas de Cuidado. Promoção da Saúde. REFERÊNCIAS AKERMAN, Marcos et al. Saúde e desenvolvimento: que conexões. p. 109-135. IN: GASTÃO, Wagner de Sousa Campos. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo. Hucitec, 2013. ISBN 978-85-64806-56-6. ANDRADE, Thiago Ribeiro de; SILVA, Carlos Eduardo. Análise de sustentabilidade na gestão de resíduos sólidos na cidade: o caso de Paripiranga, Bahia, Brasil. Revista Ibero‐Americana de Ciências Ambientais, Aquidabã,v.2, n.1, maio, 2011. ISSN 2179‐6858 Disponível em:<http://dx.doi.org/10. 6008/ESS2179‐6858.2011.001.0005>. Acesso em: 01 de Dezembro de 2015. BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela a terra. 19. Ed. Petrópolis, RJ. Editora Vozes, 2013. IBSN 978-85-326-2162-7. GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável. 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ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA IDOSA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE HISTERECTOMIA EM UMA UNIDADE HOSPITALAR NO INTERIOR NORDESTINO: UM ESTUDO DE CASO Monaisa Martins Querino, Relatora, UNILEÃO Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO Jossiane Santana Evangelista, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na extração do útero, e também pode incluir a retirada da trompa, e dos ovários o direito e o esquerdo, é classificada em três tipos: a histerectomia parcial, total e a radical. Que no referido estudo de caso foi realizado a histerectomia total para que pudesse ser solucionado o caso da cliente. Este tipo de cirurgias é a mais realizada nas instituições hospitalares. (GOMES, 2013). Segundo Melo e Barros (2009), no Brasil a histerectomia representa a segunda cirurgia mais realizada entre mulheres em idade fértil, e estima-se que 107.000 histerectomias tenham sido realizadas no país, através do Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2007. O adoecimento é algo que pode acontecer a qualquer momento na vida de quaisquer indivíduos, em especial na face idosa. Nesse sentido, o processo de internação já é algo bastante doloroso para o ser humano, principalmente quando o motivo é para a submissão de uma intervenção cirúrgica, uma vez que ela representa uma ameaça na vida de qualquer pessoa, pois envolve uma carga emocional específica e diferenciada ISBN 978-85-65221-17-7 (FIGHERA; VIERO, 2005). Sendo assim, seguindo esse pressuposto a histerectomia também é uma indicação nos casos de prolapso rigoroso, quando à perine não resolve tal exteriorização. Seja no deslocamento permanente, parcial ou total, de qualquer segmento vaginal ou órgão pélvico da sua localização habitual, abrangendo a procidência das paredes vaginais ou do útero. Vale salientar, que normalmente esses casos ocorrem com maior frequência nas mulheres multíparas e em fase avançadas, ou seja, na senilidade (CARRAMÃO et al., 2009). Diante disso, surgi o seguinte questionamento: quais cuidados de enfermagem que essa idosa necessita nesse período do peri operatório de histerectomia?. O interesse pelo caso surgiu durante período de estágio curricular, por despertar a curiosidade sobre como proceder diante de uma idosa que tem prolapso uterino há três anos, e que estar em pré-operatório de histerectomia. E isso, possibilitou o aprofundamento sobre o tema. A elaboração de um plano assistencial específico baseado nos achados clínicos do cliente e em literaturas contribuiu para uma assistência adequada a paciente em questão, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida da mesma, servindo também como base para elucidar informações acerca da temática envolvida. (CARRAMÃO et al., 2009). Nesse sentido, a assistência de enfermagem é de suma importância na face Peri operatória bem como no pós-operário. Deve-se oferecer uma assistência humanizada, de forma segura e holística no que discerne o processo do cuidado, para que a cliente se sinta acolhida e consequentemente minimize o medo do procedimento. OBJETIVO: Aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a cliente em pré-operatório de histerectomia total, em uma instituição de referência no interior nordestino do estado de Ceará-CE. METODOLOGIA: A referida pesquisa trata-se de um estudo de caso, o qual foi realizado no período de 01 a 20 de Novembro de 2015, no decorrer do estagio curricular dos discentes do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, de Juazeiro do NorteCeara-Brasil, em uma Instituição Hospitalar na referida cidade citada anteriormente, na unidade de internamento, clínica cirúrgica, com uma paciente no pré-operatório de histerectomia total, devido prolapso uterino. Os dados foram obtidos através das informações contidas no prontuário primeiramente, ISBN 978-85-65221-17-7 seguido da anamnese e do exame físico, com posterior analise de todos esses dados e aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e o NANDA. Objetivando contemplar o objetivo proposto. Sendo assim, é através dessas duas ferramentas que a enfermagem em especial o enfermeiro pode traçar os possíveis diagnósticos de enfermagem, as metas e as intervenções, para que a parti desses métodos possa proporcionar uma assistência adequada, visando uma qualidade de vida melhor para o cliente (MALUCELLI. et al, 2010). O estudo levou em consideração os preceitos éticos contidos na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Paciente, M.M.C, sexo feminino, 85 anos, casada, parda, do lar, primeiro grau incompleto, natural de Juazeiro do Norte-Ceará-Brasil, é admitida na clínica cirúrgica em uma Instituição Hospitalar na cidade de Juazeiro do Norte-Ceará-Brasil, no mês de novembro de 2015. Em seu histórico familiar desconhece portadores de qualquer patologia crônica, e relata que apresenta este problema de prolapso uterino há três anos, e que já realizou duas vezes a cirurgia de períneo, mas não obteve sucesso definitivo, mas sim, por apenas um curto período de tempo. Então, procurou o médico que havia feito às cirurgias anteriores e foi informada que teria que ser submetida a outro procedimento cirúrgico, mas que dessa vez seria uma histerectomia total, para que fosse devidamente solucionado o seu problema de saúde. Apresentandose consciente, orientada, acianótica, afebril, anictérica, eupneico, normotensa, normocárdica. Ao exame físico. Na ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presente e ausência de ruídos adventícios, ausculta cardíaca foi evidenciado sopro em foco tricúspide, que se localiza no quarto espaço intercostal na linha paraesternal esquerda, os demais focos encontrava-se normais. Abdômen apresenta-se em forma protuberante, ruídos hidroaéreos presentes, indolor a palpação. Paciente relata, que o padrão de atividades diária esta prejudicada devido ao útero se exteriorizar ao realizar pequenos esforços, padrão do sono e repouso preservados, apesar da cliente relatar que estava bem ansiosa com a cirurgia. Após o exame físico, a anamnese, e a leitura do prontuário puderam-se identificar os problemas, bem como delinear os diagnósticos de enfermagem, sendo esses: Risco de alteração ao padrão de sono e repouso relacionado ao ato cirúrgico; Risco de infecção relacionada ao ISBN 978-85-65221-17-7 período de internação hospitalar; Autocontrole ineficaz da saúde relacionado às barreiras percebidas, manifestado por expressão de desejo de controlar a doença. Esses diagnósticos possibilitaram traçar um plano de implementação que constitui em: proporcionar conforto ao paciente; manter ambiente arejado e em temperatura agradável; evitar deixar as luzes acesas para não aquecer muito o ambiente, realizar a higiene das mãos antes de todo procedimento; realizar medidas de promoção à saúde relacionada à higienização; Realizar trocas de lenções diariamente e sempre que necessário no período de permanência do cliente no hospital, avaliar a compreensão que o paciente tem do processo de doença e avaliar o impacto da situação de vida do paciente dos pacientes dos papéis e nas relações. E para que estas tarefas fossem efetuadas em tempo hábil foi traçado as seguintes metas: garantir que a paciente se sinta segura após a elucidação em relação ao ato cirúrgico; Durante o período de internação irei evitar ao máximo que o cliente adquira uma infecção hospitalar; conscientizar a cliente durante o período de internação, e dizer que a cirurgia vai dar certo e que ela vai poder retornar as suas atividades de vida diária. CONCLUSÃO: Diante do exposto, é notória a importância da aplicabilidade da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) da cliente, pois se trata de um método científico que proporciona assisti-lo de forma holística e com qualidade. Sendo assim, a assistência de enfermagem executada com a cliente em questão foi de suma importância para que ocorresse bem o procedimento cirúrgico, uma vez que diminuiu a ansiedade, e consequentemente melhora o pré e o pós- operatório da mesma. Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Perioperatória. Histerectomia. REFERÊNCIAS BARROS, Alba de Lucia Bottura Leite de et al. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013 CARRAMAO, Silvia et al.Estudo randômico da correção cirúrgica do prolapso uterino através de tela sintética de polipropileno tipo I comparando ISBN 978-85-65221-17-7 histerectomia versus preservação uterina. Rev. Col. Bras. Cir. [online]. 2009, vol.36, n.1, pp.65-72. ISSN 1809-4546. http://dx.doi.org/10.1590/S010069912009000100012. FIGHERA, Jossiele e VIERO, Eliani Venturini. Vivências do paciente com relação ao procedimento cirúrgico: fantasias e sentimentos mais presentes. Rev. SBPH [online]. 2005, vol.8, n.2, pp. 51-63. ISSN 1516-0858. GOMES, Ivone Martins; ROMANEK, Flávia Alves Ribeiro Monclùs; FARM, Gomes IM, Romanek. Enfermagem perioperatória: cuidados à mulher submetida à histerectomia. Rev. Recien. [online] 2013. São Paulo. 3(8):18-24 MALUCELLI, A; OTEMAIER, R.K; BONNET, M; CUBAS, R. M; GARCIA, R .T. Sistema de informação para apoio à Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev. brasileira de Enfermgem [REB], Brasilia 2010. * MELO, Mônica Cristina Batista de e BARROS, Érika Neves de. Histerectomia e simbolismo do útero: possíveis repercussões na sexualidade feminina. Rev. SBPH [online]. 2009, vol.12, n.2, pp. 80-99. ISSN 1516-0858. ROCHA, Ronilson Gonçalves et al. Nova-Resolucao-466/12-regulamentapesquisas-em-seres-humanos-no-brasil.http://idor.org/comite-cientifico/novaresolucao-466/12. 2012. Acesso em: 19/02/2015, as 20:05. Texto. ISBN 978-85-65221-17-7 O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DA TUBERCULOSE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Juliana Maria de Sousa Borges Alencar, Relatora, FJN Arthur Silva Pereira, Coautor, FJN Steffane Caroliny Sampaio Ribeiro, Coautora, FJN Lucilene Xavier de Carvalho, Coautora, FJN Suiany Emidia Timoteo da Silva, Coautora, FJN Magaly Lima Mota, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, afeta geralmente os pulmões e pode levar à morte. Pode ser tratada, atingindo a cura do paciente, e prevenida através de certas medidas, pois a bactéria possui a capacidade de ser transmitida de pessoa a pessoa (MENDES; FENSTERSEIFER, 2004; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013). A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Outras espécies de micobactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com escarro ou sangue, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores noturnos. Para efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as micobactérias é preciso realizar a cultura em laboratórios de referência (BRASIL, 2009). As principais medidas de controle da tuberculose recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios brasileiros são: adoção do esquema de tratamento padronizado mundialmente, com a inclusão do etambutol como quarta droga; priorização do tratamento diretamente observado como estratégia de acompanhamento dos casos; ISBN 978-85-65221-17-7 investigação dos contatos; cura com comprovação laboratorial e adoção de estratégias diferenciadas para grupos mais vulneráveis, como triagem diagnóstica na porta de entrada para a população carcerária e atenção oferecida no local onde vive a população de rua e nos serviços especializados de AIDS (BRASIL, 2011). Embora as estratégias de controle estejam bem definidas, documentadas e descentralizadas, o país ainda está longe de alcançar a meta, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2050. Sexo masculino, idade adulta, posição socioeconômica desfavorável (pobreza), comorbidade de tuberculose e AIDS, diabetes, alcoolismo, dependência química, tabagismo, má nutrição e barreiras de acesso aos serviços de saúde têm sido associados à tuberculose. O reconhecimento dos fatores associados à ocorrência de tuberculose expõe a complexidade do problema e a necessidade de estabelecerem-se novas estratégias para o seu enfrentamento. O objetivo do tratamento é eliminar todos os bacilos tuberculosos, anulando rapidamente as fontes de infecção. O tratamento deve ser feito no ambulatório com supervisão no serviço de saúde mais próximo, na residência ou no trabalho do doente. Para assegurar a cura, é necessário, além de uma associação medicamentosa adequada em doses corretas, o uso por tempo suficiente, com supervisão da administração dos medicamentos (BRASIL, 2009). OBJETIVOS: Assim, este estudo teve como objetivos: destacar o controle da tuberculose, os fatores que interferem neste processo do paciente, destacando a importância da assistência do profissional de enfermagem. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório de caráter qualitativo com revisão bibliográfica, que, de acordo com Marconi e Lakatos (2010) é a exploração técnica, sistemática e exata, onde o pesquisador baseia-se em estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim ter a certeza do método a ser trabalhado e se realmente está com o delineamento correto. Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco no papel da enfermagem no controle da tuberculose através de consulta aos sites (MEDLINE e LILACS) à procura de artigos publicados com datas recentes e atualizadas. Foram usados os descritores em DeCS – descritores em ciências da saúde: Tuberculose, Assistência, Enfermagem e Controle. Dentre os critérios de inclusão: os periódicos disponíveis de forma completa e gratuita, ISBN 978-85-65221-17-7 entre os anos de 2010 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português, realizados no período de março a abril de 2016. A TB é doença de notificação compulsória. As ações de Vigilância Epidemiológica incluem, além da prevenção, a notificação compulsória, a identificação de comunicantes e o monitoramento do tratamento do paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram identificados 200 artigos, dentre eles apenas 06 cumpriram aos critérios estabelecidos nesse estudo. Os dados apontam deficiências na qualidade da informação e, consequentemente, nos dados, subnotificação de casos de TB, a significativa taxa de abandonos, a falta de descentralização das ações que deve ocorrer simultaneamente para um nível de qualidade compatível com a exigência dos programas de TB. Facilitar o acesso do usuário ao tratamento e proporcionar maiores taxas de adesão e de cura, onde impossibilita seu controle, chegando a uma saúde excludente, marcado por uma trajetória de obstáculo. O profissional de enfermagem deve procurar conhecer todos os aspectos relacionados às dimensões coletiva e individual do paciente, os quais eles contêm maior especificidade no que diz respeito à orientação do paciente, da família e de seus contatos.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos resultados analisados foi fácil perceber a importância do enfermeiro e toda a sua equipe em conjunto de ter um papel importantíssimo nas estratégias envolvidas principalmente aos portadores de tuberculose não somente ao tratamento, como também em sua disseminação e controle. O controle do tratamento consiste na aplicação de meios que permitam o acompanhamento da evolução da doença e utilização correta dos medicamentos. Na qual as condições básicas para o êxito do tratamento será principalmente através de informações sobre a doença, a duração do tratamento prescrito, e a importância da regularidade do uso das drogas. A avaliação e fundamental para o crescimento dos profissionais na busca do aprimoramento, satisfazendo o cliente e atingindo o controle da doença, através de uma população mais informada e um profissional mais envolvido, sem contar com a relevância social da tuberculose. Assim, este trabalho permitiu contribuir para conscientizar estudantes e profissionais de enfermagem a desenvolver seu papel e assistir o paciente, de maneira integral, e ajudá-lo no controle da doença com sucesso, buscando além de consolidar seus caminhos, está junto com aqueles que ISBN 978-85-65221-17-7 atuam, na luta para fazer uma diferença na classe profissional da saúde. Para a equipe de enfermagem é essencial garantir a adesão ao tratamento, devendo acolher as necessidades apresentadas pelos doentes que, muitas vezes, podem não imediatamente apresentar-se como necessidades de cunho clínico, biológico, mas que evidenciam necessidades sociais, com decorrências para a manifestação e o enfrentamento da enfermidade. Palavras-chave: Enfermagem. Controle. Tuberculose. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes. Brasília; 2009. Disponível em: link:http:// www.hc.ufpr.br/files/nota_tecnica_sobre_as_mudancas_no_ tratamento_da_tuberculose_no_brasil.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília; 2011. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Reco m.pdf. 17. BRASIL. Portal Brasil. SUS começa a oferecer teste rápido para tuberculose. 2014. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/saude/2014/03/sus-comeca-aoferecer-teste-rapido-para-tuberculose/13384689945_2ba9260586_m1.jpg/view>. Acesso em: 20-04- 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/Saude/2014. LITVOC, M.; FRANÇA, F.O.S.; BERTOLOZZI, M. R. Tuberculose. São Paulo: Guanabara Koogan; 2014. MUSAYÓN,Y.; LONCHARICH, N.; SALAZAR, M.E.; DAVID, H.M.L.; SILVA, I.; VELÁSQUEZ, D. O papel da enfermagem no controle da tuberculose: uma discussão sob a perspectiva da equidade. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. jan-fev 2010 [acesso em: 21-04-15 ];18(1):[09 telas]. Disponível http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_20.pdf SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Comissão de Tuberculose/ Grupo de Trabalho das Diretrizes para Tuberculose. III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-48. ISBN 978-85-65221-17-7 Tuberculosis TB. 2014. Disponível <http://www.who.int/topics/tuberculosis/en/ >. Acesso em: 30-04-15. ISBN 978-85-65221-17-7 em: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, BASEADA NA TEORIA DE ROY, A PACIENTE COM PARAPLEGIA SECUNDÁRIA A MIELOMA MÚLTIPLO Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Relatora, URC Janayle Kellen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO Dimayara Teles Conrado, Coautora, URC Karine Alves Beserra, Coautora, URC Dinayara Teles Conrado, Coautora, URC Rosely Leyliane dos Santos, Orientadora, URC INTRODUÇÃO: Mieloma Múltiplo (MM) é uma expansão clonal na medula óssea e produção de imunoglobulina monoclonal, que promove progressivamente destruição óssea, falência renal, supressão da função hematopoiética predispondo o indivíduo a infecções (Silva et al. 2009). Para Miceli et al. (2011) contam que o MM e outras condições de comorbidade aumentam o risco da osteoporose relacionada a idade e fratura. Já a lesão medular ou trauma medular é uma condição incapacitante que acarreta inúmeras alterações e interferências no sujeito como nas funções, necessidades e respostas biológicas. Estas alterações repercutem tanto à pessoa acometida quanto para seus familiares o que demanda um amplo planejamento de enfermagem. Assim após a instalação da lesão e durante o tratamento, é necessário encorajar o enfrentamento individual e familiar de nova condição e mudanças no estilo de vida. A fase reabilitacional, cujo papel assistencial a enfermagem, junto a outras profissões, destacam-se sendo essencial para uma qualidade de vida do individuo e de seus familiares (CAVALCANTE; CARVALHO; GARCIA, 2013; ALVAREZ; TEIXEIRA et al., ISBN 978-85-65221-17-7 2013). A enfermagem nesse âmbito deve integrar ferramentas e elaborar estratégias para o paciente e auto-gestão do cuidador, bem como apoio do cuidador para melhorar a participação ativa e qualidade de vida para ambos os grupos (KURTIN; FAIMAN, 2013). A teoria de Roy, Teoria da Adaptação, tem por fundamento, o homem como um recipiente do cuidado de enfermagem que interage com o ambiente de forma contínua, exigindo sua adaptação constante e permanente. Por isto, a enfermagem deve apoiar e promover a adaptação deste indivíduo de forma ampla na continuidade da assistência (HORTA, 1979). A assistência de enfermagem deve ser baseada no Processo de Enfermagem. Este processo contém etapas sistematizadas que objetivam ao atendimento do indivíduo de maneira integral. O modelo adaptativo de Roy e o Processo de Enfermagem promovem um conhecimento específico, contribuindo para a prática da Enfermagem autônoma e baseada nas ciências da saúde e da psicologia focada no indivíduo de forma holística (MEDEIROS et al., 2015). OBJETIVOS: Descrever a assistência de enfermagem ao paciente paraplégico, baseada na teoria da adaptação de Roy, a partir da elaboração de diagnósticos de enfermagem e propor intervenções visando a adaptação do cliente a sua deficiência, buscando a qualidade de vida e redução de danos a saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa. Realizado no ano 2015, em um hospital de referência da região. Para a coleta de dados foi utilizado o histórico de enfermagem através da anamnese, prontuário, exames laboratoriais e exame físico, a sistematização e diagnósticos tendo como base científica a teoria da adaptação de Roy. O cliente aceitou participar da pesquisa de maneira espontânea. Observando os preceitos de autonomia, justiça, equidade, não maleficência, beneficência, preservando assim os direitos da paciente bem como sua privacidade. Seguiuse os preceitos éticos contidos na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, que diz respeito aos princípios éticos e legais da pesquisa com seres humanos. Na fase do histórico de enfermagem, procurou-se abordar os aspectos socioeconômicos, a história familiar e atual de doenças e achados clínicos o que fortaleceu a fase investigativa para a identificação dos problemas de enfermagem. Após, buscou-se traçar os Diagnósticos de enfermagem, tendo como base as definições de diagnósticos apresentadas na Taxonomia II ISBN 978-85-65221-17-7 da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA 2012-2014). A partir dos diagnósticos, planejou-se as intervenções de enfermagem com prioridade para as necessidades fisiológicas, o autoconceito, papel funcional e as relações interdependentes com base na teoria da adaptação de Roy. Segundo Medeiros et al. (2015), o processo de enfermagem descrito pelo modelo de adaptação constitui-se de seis etapas: Investigação comportamental, Investigação dos estímulos, Diagnósticos de Enfermagem, Estabelecimento de metas, Planos de Intervenção e Avaliação. Nesse sentido o objetivo geral da enfermagem é a promoção de respostas adaptativas em relação aos quatro modos adaptativos interdependência). (fisiológico, RESULTADOS autoconceito, E função DISCUSSÃO: de Paciente papel do e sexo masculino, 52 anos, branco, mecânico, estado civil não informado, mora sozinho, acompanhado durante a internação pela irmã. Segundo informações coletadas, foi admitido no serviço de urgência do hospital, vítima de um choque elétrico. Consciente e orientado afirmando sentir sensação de dor e queimação no peito. Na admissão médica o paciente relatou que fez tratamento para mieloma múltiplo e trauma raquimedular anterior, nega paraplegia anterior. Ao exame físico, apresenta a perda de sensibilidade em abdômen, pelve e membros inferiores, afirmou que a entrada de corrente elétrica foi através da mão direita, não apresentando queimaduras ou trajeto da corrente com lesão de saída. Em seu 26° dia de internação hospitalar, consciente e orientado o paciente apresentou-se muito insatisfeito pelo atual estado de saúde, afirmando ter um estilo de vida anterior saudável e pessimista sobre o futuro diante da sua incapacidade. Na aferição dos sinais vitais o paciente apresentou-se eupneico (14 RPM), normotenso (110 x 80 mmHg), afebril (36,6°C), normocárdico (68 BPM), aceitando dieta razoável por via oral: relatou desgosto para comer. Padrão de sono e repouso estável. Diurese por sonda de alívio e evacuações presentes em fraudas. Com a mobilidade restrita ao leito. Ao exame pulmonar não apresentou nenhuma alteração na ausculta, inspeção e palpação. Com acesso venoso periférico em membro superior direito. Faz uso de fármacos de propriedades analgésicas, ansiolítica, antibacteriano, antibiótico, antitrombótico e anti-ulcerogêno. Com diagnóstico médico: Acidente por choque elétrico; Trauma em nível de T4; Paraplegia decorrente de mieloma ISBN 978-85-65221-17-7 múltiplo; Pneumonia; e Infecção do trato urinário superada. Aos Exames laboratoriais 1. Ultrassonografia do Aparelho Urinário, Hipótese de Diagnóstico - HD: Nefrolitíase à esquerda sem efeito obstrutivo e cisto renal de aspecto simples à esquerda; 2. Ecocardiograma, HD: Ventrículo esquerdo de dimensões normais e com funções sistólica e diastólica preservadas e Valvas de espessuras normais sem sinais de reflexos ou estenose significativas; 3. Antígeno Superfície Hepatite B (HSSAG) não reagente; 4. Ultrassonografia de tireoide, HD: Nódulo sólido no lobo direito. 5. Ressonância Magnética da coluna torácica, HD: Colapso de corpos vertebrais, irregularidade do canal vertebral e lesões no corpo vertebral e pealiculo. 6. Tomografia Computadorizada do Tórax, HD: Lesões líticas vertebrais e em arcos costais à esquerda compatíveis com mieloma múltiplo, fratura dos corpos vertebrais T6 e T11, derrame pleural bilateral 250 ml D e 120 ml E e focos de enfisema pulmonar parasseptais. De acordo com a teoria de Roy seguiu-se a investigação do comportamento (quatro modos adaptativos) e dos estímulos (respostas ineficientes), traçou-se os diagnósticos prioritários, intervenções de enfermagem e metas de acordo com NANDA (2013) e Johnson (2002). Diagnóstico das necessidades fisiológicas: Risco de síndrome do desuso. Estimular exercícios passivos com variações de movimentos, massagens a fim de estimular a circulação, utilizar estratégias para manter a integridade da pele como mudança de decúbito prevenindo úlceras por pressão. Solicitar acompanhamento de um fisioterapeuta. Espera-se que exista a minimização do risco de lesões, bem como integridade de tecidos e pele máxima e aumento de tomada de decisões para autocuidado. Diagnóstico do autoconceito: Risco de baixa autoestima crônica. Proporcionar encorajamento de atividades cotidianas, de autocuidado, promover independência. Espera-se que o paciente aumente sua auto expectativa, sua verbalização de percepções e de aceitação das limitações e melhora da autoestima. Diagnóstico do papel funcional: Risco de intolerância a atividade. O incentivo a realização de fisioterapia para fortalecimento dos membros ativos, bem como evitar a síndrome do desuso, controlar o ambiente, criando métodos seguros de movimentação. Espera-se que o paciente aumente sua tolerância à atividade e o conhecimento diante da prevenção de quedas e conservação da energia. Diagnóstico das relações ISBN 978-85-65221-17-7 interdependentes: Risco de solidão. A enfermagem deve proporcionar aumento da socialização, mobilizando a família a visitar o paciente durante o tratamento e em sua residência. Solicitar acompanhamento de Psicólogo. Espera-se que o paciente tenha um maior envolvimento social. A avaliação das intervenções deve ser constante, focando nas metas a serem alcançadas, acrescendo novas intervenções quando necessário, visto que o cuidado de enfermagem deve ser contínuo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O papel da enfermagem no atendimento a pacientes com diagnósticos semelhante a este, tem a função de evitar a deterioração de outros sistemas orgânicos. Devendo auxiliar e ajudar à família na adaptação do ambiente adequado para o paciente, promovendo ações de autocuidado junto com a família, o cuidador e o paciente. A escuta profissional, nesse âmbito de atendimento, também pode ajudar no cuidado de enfermagem, pois permite que o paciente verbalize seus medos e temores. Além de facilitar o planejamento e orientações que devem ser fornecidas com foco na melhoria da qualidade de vida deste paciente. A produção científica brasileira da enfermagem, sobre paraplegia carece de mais publicações face às tecnologias que estão em expansão, desafia-se então a criação de novos estudos sobre o papel da enfermagem na adaptação de pacientes recentemente diagnosticados com paraplegia e a colaboração mútua da equipe de saúde no processo adaptativo do paciente. Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Paraplegia. Mieloma Múltiplo. Teoria da Adaptação. Teoria de Roy. REFERÊNCIAS ALVAREZ, A.B.; TEIXEIRA, M.L.O.; BRANCO, E.M.S.C.; MACHADO, W.C.A. sentimentos de clientes paraplégicos com lesão medular e cuidadores: implicações para o cuidado de enfermagem. Cienc. Cuid. Saúde, v.12, n.4, p.654-661, Out./Dez., 2013. 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ISBN 978-85-65221-17-7 ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA NO PROCESSO ENSINO APREDIZAGEM Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Relatora, UNILEÃO Maira Pereira Sampaio Macêdo, Coautora, UNILEÃO Amanda Maria Ferreira Pereira, Coautora, UNILEÃO Marílya Mikaelle Bernardo Torres, Coautora, UNILEÃO Cícera Luciana da Silva Sobreira, Coautora, UNILEÃO Alessandra Bezerra de Brito, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A puericultura trata-se de um procedimento antigo, aperfeiçoado ao longo dos anos baseado na avaliação do crescimento e desenvolvimento da criança de forma contínua e integral e está incluso entre os serviços rotineiros de saúde na atenção básica, onde o enfermeiro, enquanto responsável pela ESF necessita de estratégias para captação dos infantes e avaliação dos mesmos, para isso é necessário conhecimento técnico-científico. É na vida acadêmica que o aluno necessita desenvolver capacidade reflexiva sobre suas atitudes, levando a consciência da importância de seus atos e o professor é o facilitador de tal ação para transformação do futuro profissional através do processo conhecido como ensino aprendizagem que visa à troca de conhecimento mútua sobre uma educação comunicativa. A pesquisa vem com o intuito de avaliar a atuação do acadêmico de enfermagem na unidade básica de saúde durante o estágio supervisionado na atenção básica, dentro do processo ensino aprendizagem. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo geral: Conhecer a atuação do acadêmico de enfermagem na puericultura durante o estágio supervisionado na atenção básica, dentro do processo ensino aprendizagem e como objetivos específicos: Investigar os ISBN 978-85-65221-17-7 obstáculos e/ou fatores facilitadores na atuação dos acadêmicos no desenvolvimento da puericultura; Averiguar, na percepção do acadêmico, postura do preceptor frente as dificuldades vivenciadas pelos acadêmicos de enfermagem durante o procedimento; e Identificar as estratégias utilizadas pelos acadêmicos para assistência ao paciente diante da dificuldade de realização do procedimento. METODOLOGIA: O presente estudo foi do tipo descritivo com abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram 23 acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio, Campus Saúde. A amostra teve como base os alunos em estágio supervisionado na atenção básica cursando o nono semestre durante a coleta de dados, pois nesse período os mesmos estavam em campo de estágio, aplicando a teoria. Os critérios de inclusão foram: ser acadêmico de enfermagem, cursar o nono semestre e a disciplina de estágio supervisionado na atenção básica. Teve como critério de exclusão todo aquele que não possuía as características de inclusão acima citados. A amostra foi obtida de acordo com a saturação dos dados. Como instrumento de coleta de dados foi realizado uma entrevista semiestruturada. Os resultados obtidos foram analisados através de categorias temáticas cruzando-se os dados da observação com literaturas consultadas, buscando assim uma melhor compreensão e fundamentação desses resultados. RESULTADOS e E DISCUSSÃO: Após a análise dos resultados foi possível constatar que os entrevistados apresentavam-se na faixa etária de vinte e um a trinta e nove anos, com média de vinte e um a vinte e cinco anos, sendo dezesseis mulheres e sete homens, onde oito eram casado(a)s e quinze solteiro(a)s. O estudo foi dividido em 4 categorias temáticas, listadas a seguir: A prática como fator facilitador na atuação dos acadêmicos no desenvolvimento da puericultura, onde buscou-se identificar, a partir dos relatos dos acadêmicos, os principais fatores que contribuíam para o melhor aprendizado sobre a temática de puericultura, visando à importância da associação de teoria e práxis do procedimento. Ao serem questionados sobre o tema, os entrevistados listaram as mais diferentes formas de fixarem o conteúdo dando um destaque principal ao desenvolvimento do procedimento em prática, a utilização de vídeos na internet e ampliação dos conhecimentos através dos manuais do MS, dentre os relatos. O enfermeiro necessita de aptidões práticas ISBN 978-85-65221-17-7 e conhecimento científico e essas são atividades desenvolvidas durante a formação acadêmica, sendo obrigatória para formação a presença do profissional, enquanto acadêmico, em treino prático. O estágio funciona como ponte de ligação do teórico e os casos do dia-a-dia proporcionando ao acadêmico desenvolver habilidades práticas baseadas em ensino teórico. Uma vez com os acadêmicos, os docentes, devem prepará-los para desempenhar suas atividades com competência e conscientização da importância da utilização da tecnologia no cuidado humanizado. A segunda categoria temática refere-se às principais dificuldades enfrentadas pelos acadêmicos no desenvolvimento da puericultura. Essa categoria buscou identificar as principais dificuldades encontradas pelos estudantes de enfermagem durante a realização do procedimento de puericultura. Evidencia que a grande maioria dos acadêmicos afirmou ter dificuldades relacionadas aos fatores de rotina, como registro de dados no momento da consulta, tempo para conciliar assistência e burocracia, e dificuldades na prática do exame físico. Cabe ao enfermeiro a função de administrador, liderança da equipe e planejamento com o intuito de organizar o trabalho utilizando equipamentos, normas, rotinas e trabalho dos auxiliares de enfermagem como padrão de administração, o que acaba afastando-o dos cuidados direto a serem realizados com o paciente. A terceira categoria aborda a postura do preceptor na avaliação do acadêmico. O termo preceptor refere-se ao profissional que trabalha dentro de um espaço de formação, ensinando em condições reais de prática clínica e acompanhando a evolução dos alunos. Em relação a esta categoria, buscou-se conhecer qual a opinião dos acadêmicos de enfermagem sobre a abordagem do preceptor diante das dificuldades do aluno. Percebeu-se que os preceptores são avaliados de diferentes formas, onde a expectativa do aluno em relação ao conhecimento passado pelo mestre é imensa, o que acaba levando a críticas. O processo de supervisão visa a excelência e qualidade dos cuidados e leva ao conhecimento sobre as práticas do estudante em seus diversos estágios, necessitando de acompanhamento constante para orientação adequada. Sendo assim, o preceptor torna-se o catalisador de mudança através do processo de avaliação, acadêmico, sobretudo proporcionando competências profissionais através ISBN 978-85-65221-17-7 de procedimentos de reflexão e ao de experimentação. Por último, a quarta categoria traz as estratégias utilizadas para enfrentamento das dificuldades pelos acadêmicos na consulta de puericultura. Nessa categoria, buscou-se identificar as principais estratégias utilizadas pelos acadêmicos, para prestar uma assistência adequada a criança e cuidador no momento da consulta de puericultura. Evidencia que grande maioria dos acadêmicos recorre ao preceptor e ao colega a sempre buscar solucionar as dúvidas que surgem no momento da consulta, com um constante aperfeiçoamento em literaturas. As interações aluno/aluno, aluno/preceptor, aluno/equipe de saúde, aluno/funcionário torna-se um fator facilitador do aprendizado e ocorre somente quando há uma forte relação interpessoal. O acadêmico se depara com atividades complexas, não relatadas em literatura, que geram conflitos, e o campo de estágio se torna palco de variadas emoções junto com a necessidade de desenvolver tarefas, o que exige do docente uma atuação efetiva por ter a educação o propósito de facilitar a aprendizagem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo nos permitiu observar que o conhecimento teórico afastado da prática torna mais difícil o aprendizado, evidenciando-se que o hábito de praticar facilita a aprendizagem e fixação do conteúdo, proporcionando segurança em procedimentos ao acadêmico, o que será levado como experiência por toda a formação e para vida profissional. Em relação às dificuldades dos estudantes, percebeu-se que os maiores problemas estão associados aos fatores de rotina, a falta de hábito em conciliar a assistência e burocracia da instituição. Sabe-se que a burocratização do sistema é de extrema importância para disponibilização de recursos e melhoria da qualidade de assistência, Dessa forma, é conveniente ressaltar que a aflição do estudante é comum, mas que apenas a experiência profissional possibilitará a conciliação de tempo, anotações e assistência. Os dados da análise revelaram que a presença do preceptor em campo de estágio é fundamental para prestar suporte no momento da consulta, só que o fato de estar sendo avaliado causa transtorno ao acadêmico e entraves no desenvolver do procedimento. Em relação ao enfrentamento das dificuldades dos acadêmicos na consulta de puericultura, evidenciou-se que grande maioria dos acadêmicos recorre ao preceptor, e ao colega a sempre buscar solucionar as dúvidas que surgem no momento da consulta. ISBN 978-85-65221-17-7 Palavras-chave: Puericultura. Acadêmico. Ensino Aprendizagem. REFERÊNCIAS CARVALHO, Maria Dalva de Barros; PELLOSO, Sandra Marisa; VALSECCHI, Elizabeth A.S.S.; COIMBRA, Jorséli A.H. EXPECTATIVAS DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM FRENTE AO PRIMEIRO ESTÁGIO EM HOSPITAL . Rev.Esc.Enf.USP. 1999. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014. LUCENA, Amália de Fátima;PASKULIN, LisianeManganelliGirardi. SOUZA, Mariana Fernandes de.Gutiérrez, Maria GabyRivero de. Construção do conhecimento e do fazer enfermagem e os modelos assistenciais*. RevEscEnferm. 2006. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014 RODRIGUES, Lília Marques Simões; TAVARES, Cláudia Mara de Melo. ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA: O PLANEJAMENTO DIALÓGICO COMO DISPOSITIVO DO PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM. Rev Rene. 2012. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014 SALOMÉ, Geraldo Magela; ESPÓSITO, Vitória Helena Cunha. Vivencias de acadêmicos de enfermagem durante o cuidado prestado às pessoas com feridas. REBEN. 2008. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014 SILVA, Verônica Caé da; VIANA, Ligia de Oliveira; SANTOS, Claudia Regina Gonçalves Couto dos. OS COMPONENTES ESSENCIAIS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO ENFERMEIRO-PRECEPTOR. Cuba Salud. 2012. Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014 ISBN 978-85-65221-17-7 AULAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL: RELATO DA EXPERIÊNCIA DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Cicera Thanise Pereira Alves, Relatora, UNILEÃO Michele Oliveira Felizardo, Coautora, UNILEÃO Nadna Larissa Ferreira Moura, Coautora, UNILEÃO Leonardo Araújo Sampaio, Coautor, HRC Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO João Paulo Xavier Silva, Orientador, URC INTRODUÇÃO: A assistência psiquiátrica no Brasil, apesar de consideráveis avanços, ainda mantém vivos resquícios de uma época em que a segregação e o caráter repressivo eram as suas principais características. Durante muitos anos, foi mantida uma terapêutica restrita ao interior de asilos e com uma função exclusivamente excludente (DAMÁSIO; MELO; ESTEVES, 2008). A partir do movimento intitulado Reforma Psiquiátrica, emerge uma crítica à estrutura asilar. Surgem propostas antes inexistentes como, por exemplo, a valorização do sujeito e o estímulo a relações sociais. O modelo assistencial toma novos rumos, tendo como ênfase a promoção da saúde e a reinserção social do paciente. Assim, preconiza-se que a assistência em saúde mental seja feita de modo predominantemente extra-hospitalar (AMARANTE, 2003). Com o modelo psicossocial, concebe-se a perspectiva de integralidade do cuidado. Diversos profissionais passam a ser considerados potenciais em uma abordagem multidisciplinar. Dentre estes, o profissional de enfermagem destaca-se pela singularidade de suas habilidades. Faz parte do ofício da enfermagem a responsabilidade de promoção, prevenção e reabilitação da saúde. Nesse processo consta também a assistência em saúde mental ISBN 978-85-65221-17-7 (LUCCHESE, 2005). A prática da enfermagem psiquiátrica possui características que foram adaptando-se ao longo das décadas de acordo com os significados atribuídos aos portadores de transtornos mentais. Nessa perspectiva, vale salientar a importância que possui o processo formativo dos profissionais da enfermagem. É nesse âmbito que se estabelecem as primeiras fundamentações teóricas e práticas que forneçam subsídios para a construção de um enfermeiro responsável, sensível e capaz de lidar com o mundo de possibilidades terapêuticas hoje discutidas na saúde mental (AMARANTE, 2003). As aulas práticas em saúde mental se constituem em um espaço de aprendizado onde pode se relacionar a teoria vista em sala de aula com a realidade assistencial de saúde mental. É um momento de contato com o sistema de saúde e os sujeitos que sofrem de transtornos mentais. Tal processo pode ocorrer em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Dentre os tipos de CAPS, as aulas práticas as quais relatamos essa experiência deuse em um CAPS III, serviço de maior porte dentro das redes dos CAPS. Seu estabelecimento se dá em municípios com 200.000 habitantes ou mais. Seu funcionamento tem caráter de horário integral, aberto 24 horas por dia, durante todos os dias da semana (VENTURA; ARAÚJO; MOLL, 2011). Nesse contexto, justifica-se a construção desse relato pela necessidade de compartilhar as experiências vivenciadas por estudantes de enfermagem durante aulas práticas em saúde mental. Considera-se a importância da formação de enfermeiros sensibilizados com essa especialidade. OBJETIVO: O objetivo desse relato é descrever as atividades realizadas por acadêmicos de enfermagem durante as aulas práticas de saúde mental. METODOLOGIA: O presente estudo é do tipo qualitativo com caráter descritivo e se constitui em um relato de experiência que tem como base a experiência dos estudantes do quinto semestre no curso de graduação em enfermagem ao realizar aulas de caráter prático da disciplina saúde mental em um CAPS III. Esta disciplina é ofertada em uma instituição de ensino superior da região do Cariri durante o quinto semestre e possui uma carga horária teórica 70 horas/aula e prática 50 horas/aula. Tem-se como instrumento de coleta a técnica de observação direta do campo de estudo, já que os alunos vivenciaram durante cinco dias a rotina e a prática de abordagens utilizadas na referida instituição. Esse estudo foi elaborado no ISBN 978-85-65221-17-7 período de abril de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento e Saúde Coletiva (GPESC). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A divisão dos grupos que compõe os turnos se deu previamente pelas professoras da disciplina através de um sorteio, onde ficou definido que o nosso aconteceria no turno da tarde, no período de cinco dias consecutivos, sendo o grupo composto por sete estudantes. Após tal divisão, ainda em sala de aula, foram repassadas orientações a serem seguidas durante este período. Tais orientações foram reafirmadas pela figura do preceptor das aulas práticas em saúde mental, que surge como um apoio fundamental, sendo esse indivíduo que orienta as ações a serem desenvolvidas e fornece apoio para que os estudantes consigam aproximar-se da realidade dos usuários da unidade. No primeiro contato, o preceptor nos levou para conhecer o ambiente, observamos a sua estrutura que possui refeitório, sala de convivência, sala de terapias ocupacionais, sala de repouso, quartos masculino e feminino para acolhimento noturno, uma pequena enfermaria, alguns consultórios e o pátio. Tais itens estruturais são sugeridos pelo Ministério da Saúde e foram também elucidados em um estudo semelhante, que apresenta as dimensões organizacionais de um CAPS (VENTURA; ARAÚJO; MOLL, 2011). Nesse primeiro dia, o contato com os usuários aconteceu em um círculo de conversa na qual os estudantes, parte da equipe profissional da unidade e a grande maioria dos pacientes se apresentou. Nesse momento, cada usuário contou um pouco sobre a sua realidade, enfatizando as suas necessidades. Esse momento causou bastante interesse em nós estudantes que conseguíamos relacionar o que eles falavam às teorias e conceitos vistos em sala. Fernandes et al. (2012), também dissertam sobre a práxis do cuidado em saúde mental ao evidenciar o vínculo indissociável entre o meio acadêmico e os serviços assistenciais, no seu caso mais especificamente ao tratar do Programa Educação pelo Trabalho (PET). Em seguida nos reunimos separadamente junto ao preceptor, a fim de montarmos um cronograma de atividades a serem desenvolvidas no decorrer de cada dia do estágio. Essas atividades deveriam fundamentar-se em grupos terapêuticos e abordagens de caráter educativo e participativo. Thomazi e Asinelli (2009) tecem contribuições acerca do planejamento na atividade pedagógica como contributivos à prática docente, ISBN 978-85-65221-17-7 afirmando a importância da organização prévia para a fundamentação de práticas educativas bem delineadas. Decidimos então pelas seguintes atividades: Discussão sobre alimentação saudável, com o objetivo de conversar sobre a importância e benefícios de uma boa alimentação; Palestra sobre a prevenção do câncer de mama e colo do útero, com o objetivo de esclarecer acerca dos métodos preventivos; Roda de conversa sobre os transtornos mentais e suas formas de tratamento, objetivando desmistificar os distúrbios psiquiátricos e subsidiar reflexões acerca dos mesmos. Todas possuíam cunho didático e formativo, sendo desenvolvidas sob um caráter leve de linguagem acessível, sempre instigando dúvidas e questionamentos. Vale salientar que sempre se seguiam atividades lúdicas no intuito de garantir a participação da grande maioria dos presentes. Tais práticas corroboram com as afirmações de Maria et al. (2009), que consideram o caráter instrumental e operativo da ludicidade na prática pedagógica de extrema importância, considerando as estratégias ativas no processo ensino-aprendizagem. Também montamos um cinema com a exibição de um filme regional em comemoração ao dia do nordestino, uma oficina de maquiagem, um concurso de dança e no último dia um bingo, solicitado pelos próprios usuários como atividade de encerramento. Essas atividades surgiram das necessidades manifestas pelos próprios participantes, fomentando assim um processo significativo de melhoria da sua qualidade de vida. Sempre ao final de cada dia o grupo se reunia junto ao preceptor para expor as percepções do dia e organizar as atividades que seriam realizadas no dia seguinte, de acordo com o cronograma. Podemos verificar que eram poucos usuários que não participavam, apesar de convidarmos e tentarmos incluir todos nos momentos de roda, alguns eram firmes e não cediam. Porém, a grande maioria participava e interagia de uma forma contagiante, deixando explícita a sua satisfação. Nesse âmbito, Borba et al. (2011) complementam que o cuidar da pessoa com transtorno mental se dá em sua plenitude quando lhe é ofertada a possibilidade de interação social por meio de atividades em grupo, não desconsiderando as necessidades e as particularidades de cada indivíduo em sua totalidade. Sempre surgiam dúvidas, questionamentos e contextualizações à vida real dos usurários que, com muita ISBN 978-85-65221-17-7 perspicácia, apresentavam relatos que acrescentavam bastante aos momentos de discussão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As aulas práticas em saúde mental foram uma experiência única vivenciada por toda a equipe. Pudemos perceber a capacidade dos portadores de transtornos mentais em se relacionar e expor seus sentimentos de forma verdadeira. Cada um com sua singularidade, todos nos acolheram de braços abertos e demonstraram interesse em estar conosco e gratidão por estarmos ali. Após essa vivência, extinguiram-se os preconceitos sobre os portadores de transtornos mentais, pois percebemos que são seres humanos com suas peculiaridades e potencialidades muitas vezes não respeitadas. Possibilitounos uma atuação prática da humanização na enfermagem, mostrando que o trabalho desse profissional vai muito além do que imaginávamos. Consideramos que foi muito proveitoso integrar tais atividades e que a contribuição dessa experiência não é somente no campo profissional e acadêmico, mas também no pessoal. Palavras-chave: Saúde Mental. Enfermagem. Aulas Práticas. REFERÊNCIAS AMARANTE, P. (Org.). Saúde mental, políticas e instituições: programa de educação à distância. Vol. 1-10 Rio de Janeiro: FIOTEC/FIOCRUZ, EAD/ FIOCRUZ, 2003. BORBA, L.O.; PAES, M.R.; GUIMARÃES, A.N.; LABONICI, L.M.; MAFTUM, M..A. A família e o portador de transtorno mental: dinâmica e sua relação familiar. Rev Esc Enferm USP. V.45, n. 2, p. 442-9, 2011. DAMÁSIO, V. F.; MELO V. C; ESTEVES, K. B. Atribuições do enfermeiro nos serviços de saúde metal no contexto da reforma psiquiátrica. Rev. Enferm. UFPE. v. 2, n. 4, p. 431,432, 2008. FERNANDES, H.N.; ESLABÃO, A. D.; MAUCH, L. M.; FRANCHINI, B.; COIMBRA, V.C.C. A práxis do cuidado em saúde mental na atenção ao uso e abuso de álcool. Rev Cien Cuid Saúde. V. 11, n. 4, p. 827-831, 2012. LUCCHESE R. A enfermagem psiquiátrica e saúde mental: a necessária constituição de competências na formação e na prática do enfermeiro [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem da USP, Universidade de São Paulo; 2005. MARIA, V.M.; ALMEIDA, S.; SILVA, A.X.; ALMEIDA, B.C.; FURTADO, J.L.; BARBOSA, R.V.C. A ludicidade no processo ensino-aprendizagem. Rev. Copus et Scientia. Vol 5, n.2, p. 5-17, 2009. ISBN 978-85-65221-17-7 THOMAZI, A.R.G.; ASINELLI, T.M.T. Prática docente: considerações sobre o planejamento das atividades pedagógicas. Rev. Educar. V.1, n. 35, p. 181-195, 2009. VENTURA, C.A.P.; ARAUJO, A.S.; MOLL, M.F. Dimensões organizacionais de um Centro de Atenção Psicossocial para dependentes químicos. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 24, n. 5, p. 650-655, 2011 . ISBN 978-85-65221-17-7 AUTO PERCEPÇÃO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO: DESVELANDO SENTIMENTOS Samyra Paula Lustoza Xavier, Relatora, São Camilo Maria Lindalva Andrade Moraes, Coautora, CENTEC Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues, Coautor, HRC Tallita de Santana Rodrigues, Orientadora, CENTEC INTRODUÇÃO: A depressão é um distúrbio mental que altera o humor das pessoas, por esse motivo se enquadra dentro dos transtornos denominados “Distúrbios de Humor”. Está sendo considerado “o mal do século”, isso pode ser demonstrado pela alta prevalência, aproximadamente 10 milhões de brasileiros sofrem de depressão. Seu quadro clínico pode variar de intensidade e se não for tratada pode pendurar por tempo indeterminado trazendo muitos prejuízos para o indivíduo. OBJETIVO: Identificar a percepção que os pacientes portadores de transtorno depressivo têm sobre sua patologia. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no Centro de Atenção Psicossocial – CAPs III, no município de Iguatu - Ceará. Teve como população de estudo, 13 pacientes que fazem tratamento e acompanhamento no CAPs III. Foram utilizados como critério de inclusão: ser maior de 18 anos, ter diagnóstico médico de depressão e estar em tratamento/acompanhamento no CAPS III. Os dados foram coletados no mês de agosto e setembro de 2013, através de uma entrevista semi-estruturada de cunho subjetivo com o auxílio de um gravador para que não se perdessem informações relevantes para a compreensão do conteúdo estudado. Em seguida, foi realizada a leitura exaustiva do material e o agrupamento do conteúdo organizando e dividindo-o ISBN 978-85-65221-17-7 em categorias, através do método colorimétrico. Os dados foram analisados a partir da categorização da fala dos sujeitos utilizando a técnica da Análise Temática de Minayo (2007). O estudo se desenvolveu de acordo com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde - CNS, Ministério da Saúde, que aborda as Diretrizes e Normas regulamentadoras das pesquisas relacionadas com seres humanos. Os nomes dos participantes foram substituídos por pseudônimos para garantir-lhes o anonimato. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No que se refere ao perfil sócio-demográfico dos participantes, em relação ao sexo, foi verificado que dos 13 sujeitos entrevistados, 11 (84,6%) são do sexo feminino e 02 (15,4%) do sexo masculino, sendo, portanto, no presente estudo, uma prevalência maior em mulheres, que pode ser explicada pelas múltiplas funções que ela exerce diariamente, como cuidar da família, da casa, trabalhar fora, etc, o que acarreta uma sobrecarga de atividades gerando frustração, estresse e sentimento de inutilidade. A faixa etária dos entrevistados variou de 30 a 79 anos de idade, sendo que, foi verificado 01 (7,69%) na faixa etária de 30-39 anos, 05 (38,4%) na faixa etária de 40-49 anos, 03 (23%) entre 50-59 anos, 02 (15,3%) entre 60-69 anos e 02 (15,3%) na faixa etária de 70-79 anos, conforme dados encontrados, a depressão é uma doença prevalente em adultos, ou só tem sido diagnosticada tardiamente. Sobre o estado civil, 05 são casados (as) (38,4%), seguido de 03 (23%) solteiros (as), 03 (23%) divorciados (as) e 02 (15,3%) são viúvos (as), como visto a maioria dos entrevistados é casado, ficando evidente que os conflitos familiares, dificuldades econômicas, preocupações com os filhos e com o(a) parceiro(a), entre outros, influencia diretamente para desenvolvimento da depressão. Em relação à ocupação de cada paciente, o estudo evidenciou que 03 (23%) encontram-se desempregados (as), 05 (38,4%) são aposentados (as), 01 (7,69%) é agricultor, e 04 (30,7%) são empregados (as), boa parte dos sujeitos trabalham, mas, muitos deles não fazem o que gostam, recebem muitas cobranças e responsabilidades, o que gera frustração e estresse intenso que quando não controlado, deixa-o mais propenso para desenvolver distúrbios mentais. De acordo com a proposta do estudo, os resultados foram divididos em categorias, dentre as quais:I - O conhecimento dos pacientes sobre depressão, bem como sua sintomatologia: Pra mim é uma doença ISBN 978-85-65221-17-7 nervosa (Jasmim). Depressão é uma doença emocional muito grave e que precisa de tratamento (Violeta).Depressão é uma coisa ruim, que faz a gente ficar mau e com pensamentos ruins, como pensar na morte, pensar que nada vai pra frente (Angélica). Quanto ao conhecimento da depressão, constatou-se que a maioria dos entrevistados não sabe definir esta patologia, eles tendem a relacionar a definição da mesma com os seus sintomas, deixando pouco clara suas respostas, demonstrando assim o pouco conhecimento a respeito da doença. Esta generalidade de conceitos associada a estigmas e desinformação costuma criar concepções populares equivocadas sobre a depressão, especialmente de que esta não é uma doença, mas sim, resultado de fraqueza de caráter e que pode ser superada através de esforço Saber identificar, mesmo que não todos, os sinais e sintomas da depressão não é uma tarefa tão difícil, já que são sintomas que modificam a rotina e o estilo de vida do indivíduo. Entre os entrevistados os sintomas mais comuns foram: o choro, tristeza e desilusão na vida. Medo de qualquer coisa, mim faltava o apetite e insônia (Espinho). Mal estar, vômitos, sem vontade de sair (Girassol). Fiquei triste, com vontade de morrer, não tinha forças para nada, um total desânimo e vontade de chorar (Chuva de Prata). II – Diferença entre tristeza e depressão: Não sei (Rosa). Acho que tudo é uma coisa só (Copo de Leite).Sim. Tristeza existe momentos tristes e momentos felizes e depressão não, você quer sair daquilo ali, mas é algo bem maior que uma tristeza, você fica querendo se isolar de tudo e de todos (Margarida). Quando questionadas se sabiam a diferença entre depressão e tristeza, 70% dos entrevistados demonstraram não saber, e os demais, quando respondiam que sim não eram bem claros em suas respostas e outros disseram que considerava, ambas, a mesma coisa. A falta de informação das pessoas, de forma geral, leva a esta confusão, e o indivíduo tende a definir tristeza como depressão e ou vice-versa. Motivo pelo qual o diagnóstico de depressão, muitas vezes, é dado tardiamente, pois a própria pessoa ou a sua família não dar atenção para os sintomas, achando ser besteira e dessa forma fazendo com que o quadro clínico vá se agravando. A depressão é muito, muito mais profunda do que a tristeza. Estão presentes pensamentos constantes de cunho negativo, sentimento de culpa e sensação de inutilidade, diminuição do prazer e do ânimo para atividades cotidianas e de ISBN 978-85-65221-17-7 lazer e perda da capacidade de planejamento para o futuro. III – Relação da depressão com momentos da vida vivenciados pelos sujeitos: [...] talvez tenha começado ou agravado, há uns 30 anos atrás quando minha filha saiu de casa expulsa pelo pai, porque ela era muito danada (Angélica). Sim. Da vida estressante, do trabalho e também é de família, porque na minha família tem gente que é louco, louco (Espinho). Foi a partir de um dia que eu peguei um homem tirando a roupa da minha filha, nessa época ela tinha 4 anos, aí eu fiquei louca, louca (Copo de Leite). Todos os entrevistados relacionaram o desenvolvimento da depressão com algum acontecimento em sua vida, demonstrando desta forma, que o estilo de vida do indivíduo está intimamente ligado a sua saúde, e que, portanto é de fundamental importância manter uma vida saudável em todos os seus aspectos, para se proteger de determinadas doenças. IV - Conhecimento da Importância do Tratamento para a restauração da saúde mental. Sei não, eu só sei que quando eu tomo os remédios eu melhoro muito (Cravo). Eu acho que não tem jeito da pessoa melhorar, de todo não, da depressão [...] (Espinho).Isso é muito importante [...], pois se a gente não procurar ajuda, a gente chega ao fundo do poço (Rosa). Quanto ao conhecimento da importância do tratamento para uma boa evolução da patologia, 46% dos entrevistados responderam que eram conscientes dessa importância e faziam acompanhamentos, porém, o restante totalizando 54% respondeu que não sabiam da importância do tratamento e não se interessavam por o mesmo. Os portadores de depressão tendem, no geral, a não dar a importância necessária ao tratamento por vários motivos, por desconhecimento, por preconceito que os cerca, por achar que não estão melhorando, não sabendo, eles, os malefícios que isto causa para a sua saúde. V – Formas que desenvolvem para não terem recaídas: É não se deixar levar e nem botar na cabeça momentos ruins, [...] sempre pensar em momentos bons da minha vida, procurar ir a igreja, procurar ler a bíblia, fazer orações, isso tudo ajuda muito (Margarida). É importante a gente sair, por exemplo, eu comecei a sair com minhas amigas, não perdia nada e com isso fiquei boa (Hortência). Observou-se nessa categoria que a maioria dos pacientes fazem algo, dentro do possível, para prevenir recaídas da depressão, melhorando desta forma seu modo de viver. Os indivíduos dentro de suas possibilidades tendem, quando ISBN 978-85-65221-17-7 orientados, a realizar algo que der prazer, lhe trazendo felicidade e com isso ajudando na prevenção da depressão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do estudo, pode-se perceber quão grande é a falta de conhecimento e desinformação dos sujeitos, demonstrando pouco saber sobre esta patologia; a falta de interesse por buscar informação de qualidade e por fazer o tratamento correto, não sabendo de sua importância. Vimos também que, a confusão entre saber o que é a depressão (doença) e tristeza é grande, motivo pelo qual muitos não fazem o tratamento correto achando, erroneamente, estarem curados e, portanto, se descuidando de meios de prevenção que quando realizados, poderiam melhorar muito sua vida. É notável a necessidade que o portador de depressão tem de orientações, explicações mais detalhadas, aconselhamentos, para que assim ele possa ser ciente da patologia que lhe acomete e ser corresponsável, junto aos profissionais da saúde, por sua recuperação. Palavras-chave: Depressão. Auto Percepção. Sentimentos. REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Nacional de Saúde: resolução n. 466 de 12 de dezembro de 2012. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso 466.pdf . Acesso em: 20 jun 2013. MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 10ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007. ISBN 978-85-65221-17-7 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR CEARENSE Maria Cristina Moreira de Oliveira, Relatora, UniLeão Ivaneide Lemos Soare, Coautora, UniLeão Ruth Anderssa Marcelino de Alencar, Coautora, UniLeão Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UniLeão INTRODUÇÃO: O envelhecimento pode ser entendido como uma sucessão de estado natural, que diminui de forma progressiva a capacidade funcional dos indivíduos- senescência, sem acarretar, em condições normais, nenhum problema. Entretanto, na presença de fatores de risco, tais como doenças, acidentes e estresse emocional, pode levar o indivíduo a desenvolver uma condição patológica que exija assistência - senilidade. Cabe salientar que a adoção de um estilo de vida mais ativo pode minimizar os efeitos de certas alterações decorrentes do processo de senescência (BRASIL, 2006).Durante o envelhecimento acontecem mudanças fisiológicas que podem diminuir a capacidade funcional, as quais tornam os idosos mais vulneráveis e dependentes de cuidados. Essas limitações podem ser vencidas ou dominadas ao longo da vida se os indivíduos adquirirem hábitos de vida saudáveis como, bem-estar, segurança e apoio social. Tais condições não dependem apenas de sua escolha, mas de políticas voltadas à saúde da pessoa idosa (VICENTE; SANTOS, 2013).A Avaliação Funcional (AF) tem por finalidade avaliar o grau de dependência e autonomia dos idosos no espaço em que vive para realizar as atividades diárias (ROACH, 2003).Designa-se como Atividades Básicas de Vida Diária de Katz (ABVD) as atividades referentes ao autocuidado, tais como banhar-se, vestir-se, usar o banheiro, transferência, continência e alimentação. ISBN 978-85-65221-17-7 E as Atividades Instrumentais de Vida Diária referidas por Lawton (AIVD), referem-se as habilidades do idoso para administrar o meio em que vive, como fazer compras, cozinhar, usar o telefone, administrar suas próprias finanças e realizar tarefas domésticas (SCHNEIDER; MARCOLIN; DALACORTE, 2008).Diante do exposto, interroga-se como está a Capacidade Funcional dos idosos que residem na Instituição de Longa Permanência Associação Assistencial José Bezerra de Menezes? Realiza-se a investigação da Capacidade Funcional (CF) desses idosos?Em decorrência do processo de envelhecimento é possível identificar o declínio da capacidade funcional, vê-se então a importância de um estudo direcionado sobre o tema citado. OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional em idosos institucionalizados em uma cidade do interior cearense. METODOLOGIA: Estudo descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada entre os meses de agosto e setembro de 2015, na Instituição de Longa Permanência da cidade de Juazeiro do Norte-CE. A população foi composta de 60 idosos institucionalizados, e a amostra teve os seguintes critérios: possuir 60 anos ou mais, residir na instituição, ter capacidade cognitiva e aceitar participar da pesquisa, sendo que por recusa de 3 idosos não aceitaram participar da pesquisa e 22 não possuíam capacidade cognitiva para responder o formulário resultando em 22 idosos. Foi utilizado como coleta de dados um formulário socioeconômico e um formulário baseado no questionário de Katz e Lawton para avaliar as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), e para apresentação dos dados foram utilizados gráficos e tabelas. A pesquisa atendeu a Resolução 466/2012 que trata de pesquisas com Seres Humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para a realização deste levantamento de dados foram entrevistados 22 idosos, dos quais 13 (59%) eram do sexo masculino e 9 (41%) do sexo feminino.Segundo Mansano-Schlosser et al. (2014) esses dados são divergentes a outros estudos encontrados na literatura, nos quais o número de mulheres institucionalizadas é maior que o número de homens. Em instituições de longa permanência verificase uma predominância de mulheres em razão da feminização da velhice.Em relação à distribuição por faixa etária apenas1 (5%) dos idosos estava na faixa etária de 60 e 64 anos; 1 (5%) na faixa etária de 65 e 69 anos; 6 (27%) tinham ISBN 978-85-65221-17-7 entre 70 e 74 anos; 6 (27%) na faixa etária de 75 e 79 anos; 6 (27%) na faixa etária de 80 a 84 anos; e 2 (9%) estavam na faixa etária de 85 a 89 anos. A maioria dos idosos tinha idade entre 70 a 84 anos.Em relação à renda contatou-se que 22 (100%), ou seja, todos os idosos da amostra tinham renda de 1 salário mínimo o qual seria a aposentadoria.Em relação ao estado civil dos idosos a maioria (13; 59%) era solteiro; os demais eram: casados ( 6; 27%), viúvo (1;5%), e divorciados (2; 9%) .Segundo Lisboa; Chianca (2012) em seus estudos a maioria dos idosos também era solteiro e sem filhos, vivia sozinho e era proveniente de domicílio próprio os quais tinham dificuldade para realizar as AVD, sendo este o motivo principal da institucionalização.Quanto ao nível de escolaridade da amostra analisada 11 (50%) não sabiam ler e escrever e 11 (50%) sabiam ler e escrever.Quanto maiores o nível educacional e a renda, menor a probabilidade de o idoso ter uma pior capacidade funcional. A educação define diversas vantagens para a saúde porque influencia fatores psicossociais e de comportamento. Percebe-se então que há relação entre a baixa escolaridade e a institucionalização.No que diz respeito ao contato com algum familiar dos idosos que residem na instituição de longa permanência, como mostra a tabela 3, a maioria dos idosos entrevistados 15 (68%) tem contato com seus familiares, sendo eles: filho, irmão, sobrinho, e tio.O deslocamento de um idoso de sua casa para a instituição tem um potencial para ocasionar danos como: perda de contato com a realidade, depressão, confusão, despersonalização, separação da sociedade e um senso de isolamento. Nas instituições de longa permanência a dependência física na maioria das vezes é incentivada, os próprios funcionários preferem ajudar os idosos nas suas atividades, sendo que esses já apresentam uma incapacidade para realizar tarefas simples, se bem que não sejam incapazes de fazê-las (ARAÚJO; CEOLIM, 2007).A maioria dos idosos mostra-se independente nas ABVD, principalmente no escore relacionado a ter continência, 21 (95%) dos idosos relataram não ter “acidentes” ocasionais e 1(5%) era dependente parcial. A dependência parcial mais encontrada 3 (14%) foi banheiro “função ir ao banheiro para higienizar-se”. A variável com maior índice de dependência foram banho5 (23%), e vestir-se 4 (18%).Em estudo realizado na cidade de Montes Claros, MG, em uma Instituição de Longa Permanência, os idosos ISBN 978-85-65221-17-7 tiveram menor capacidade de execução nas atividades de banho, vestir-se e higiene pessoal (função-banheiro) (MARINHO et al., 2013).Para avaliar a Capacidade Funcional dos idosos para desenvolverem as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD) desenvolvida por Lawton em 1969, interroga-se ao idoso ou até mesmo ao seu cuidador em relação à autonomia do indivíduo em ir a locais distantes de sua residência usando um transporte, fazer compras, usar o telefone, preparar a própria refeição, tomar os remédios nas doses e horários corretos, cuidar das finanças, lavar e passar a própria roupa e fazer trabalhos domésticos com pequenos reparos. Diante disso épossível identificar o nível de dependência dos idosos sendo possível determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho.Conforme mostra a tabela 5, as atividades em que mais os idosos desenvolvem sem ajuda são: administrar as finanças 11 (50%); fazer compras 11(50%); usar transporte 11(50%) e usar o telefone 11(50%). Com relação às atividades em que mais necessitam de ajuda parcial para realizarem são: tomar seus remédios 9 (41%); lavar e passar roupa 7(32%) e usar o telefone 9 (41%) ; as atividades em que os idosos mostraram-se totalmente dependentes (não conseguem) desenvolver foram preparar suas refeições 11(50%); lavar e passar roupas 11(50%); e fazer trabalhos domésticos 10(45%). Nota-se uma importante dependência dos idosos para realizarem as AIVD, visto que foi bem menor o número de idosos totalmente dependentes para desenvolverem as ABVD.Segundo Barbosa et al. (2013) em seus estudos observaram-se maior prevalência nas AIVD do que nas ABVD, o que está em concordância com outras pesquisas. Pois as perdas ocorrem de maneira hierárquica, por ordem as Atividades Instrumentais de vida Diária para as Atividades Básicas de Vida Diária em razão das AIVD necessitarem de maior integridade física e capacidade cognitiva em relação às ABVD.É de grande relevância que as instituições de longa permanência desenvolvam estratégias para manter os idosos atuantes em suas vidas, para que os mesmos se sintam úteis, pois quando desenvolvem alguma ocupação se tornam menos vulneráveis as incapacidades funcionais.CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo mostram que os idosos com algum grau de dependência para o desempenho das ABVD eram minoria em relação às AIVD. Com relação às AIVD que os ISBN 978-85-65221-17-7 idosos se mostraram mais dependentes parciais foram: usar o telefone (9; 41%), lavar e passar roupas (7;32%) e tomar seus remédios (9; 41%) e eram totalmente dependentes para as seguintes atividades: preparar a própria refeição (11; 50%), realizar trabalhos domésticos (10; 45%) e lavar e passar roupas (11;50%).O envelhecimento populacional traz desafios para saúde pública, exigindo a implementação de políticas sociais e de saúde que estejam de acordo com a realidade das instituições de longa permanência, pois deve assegurar de modo integral a saúde da pessoa idosa. É importante reconhecer às incapacidades funcionais que geram prejuízo na vida dos idosos, as mesmas podem interferir na execução das atividades de vida diária. Pode-se concluir que os idosos desses estudos em sua maioria mantêm-se ativos, porém com algumas limitações, o que é comum durante o processo de envelhecimento. Palavras-chave: Idoso. Avaliação Funcional. Instituição de Longa. Permanência. REFERÊNCIAS ARAÚJO, M. O. P. H.; CEOLIM, M. F. Avaliação do grau de independência de idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev. Esc. Enferm USP. v.3, n.41 , 2007. BARBOSA, B. R.; et al.. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores associados á incapacidades. Ciência & Saúde Coletiva. v.19, n. 8, p. 3317-3325, 2013. BRASIL, Ministério Saúde. ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA. 2006. LISBOA; C. R.; CHIANCA, T. C. Perfil epidemiológico, clínico e de independência funcional de uma população idosa institucionalizada. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.3 n. 65, 2012. MANSANO-SCHLOSSER, T. C.; et al. Idosos institucionalizados: organização cronológica das rotinas diárias e qualidade do sono. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.4, n. 67, 2014. ISBN 978-85-65221-17-7 MARINHO, L. M. et al. GRAU DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA. Rev Gaúcha Enferm. Minas Gerais, v.34, n.1, 2013. SCHENEIDER, R. H.; MARCOLIN, D. ; DALACORTE, R. R. Avaliação funcional de idosos. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 4-9, 2008. ROACH, S. Introdução a Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S. A, 2003. ISBN 978-85-65221-17-7 CONHECIMENTO DO IDOSO EM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DE QUEDAS Cláudia Maria de Souza, Relatora, FIP Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo universal, marcado por mudanças biopsicossociais específicas e associadas à passagem do tempo. É também um processo de alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que acaba conduzindo a uma lentificação ou diminuição do desempenho do sistema orgânico e consequentemente, uma diminuição da capacidade funcional (BRASIL, 2008). Aproximadamente, 30% dos indivíduos com mais de 65 anos de idade caem ao menos uma vez por ano. Pessoas de todas as idades apresentam riscos de sofrer queda. No entanto, para os idosos esse risco torna-se mais relevante, pois pode levá-lo à incapacidade, injúria e morte (MAIA; et al., 2011).As quedas podem ser definidas como eventos não intencionais que resultam na mudança de posição repentina do indivíduo para um nível inferior a sua posição inicial, sem condições de correção de tempo hábil (FERREIRA; YOSHITOME, 2010). Os fatores causadores de quedas são classificados como: intrínsecos, que são decorrentes de alterações fisiológicas como o envelhecimento, doenças e efeitos causados por fármacos; e extrínsecos, que dependem de circunstâncias sociais e ambientais (MAIA; et al.,2011). Essas quedas podem ocorrer em diferentes graus de gravidade, desde escoriações leves a complicações graves como fraturas de colo de fêmur e vertebral, gerando assim altas despesas, pois exige maior número de internações, cuidados domiciliares e uso de medicamentos. A queda é um dos fatores que tem contribuído para o agravamento das condições de saúde e de vida da população idosa. Não podendo ser vista de forma independente ou ISBN 978-85-65221-17-7 isolada, mas sim, como uma situação que deve ser investigada na sua diversidade (MARIN, 2007). Assim, questiona-se: os idosos conhecem as medidas de prevenção às quedas no seu ambiente domiciliar? OBJETIVOS: Investigar o conhecimento dos idosos quanto à prevenção de quedas; Traçar o perfil sócio demográfico dos idosos; Identificar o conhecimento dos idosos sobre as atividades que causam maior risco de quedas; Determinar o conhecimento dos idosos sobre os meios de prevenção de quedas a partir das fontes de informação e Apresentar as fontes de informação sobre a prevenção de quedas no domicílio. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, e com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Atenção a Pessoa Idosa – CAPI na cidade de Barbalha-Ce. O centro possui ambulatório especializado em saúde do idoso com atendimento por equipe multiprofissional e interdisciplinar. A coleta de dados foi realizada no mês de Setembro de 2015, após aprovação do secretário de saúde para a realização da pesquisa. A população foi constituída por 2000 idosos cadastrados no Centro de Atenção a Pessoa Idosa – CAPI. A amostra foi composta por 49 idosos que se enquadraram nos seguintes critérios de inclusão: ter idade igual ou maior que 60 anos, que compareceram ao Centro de Atenção a Pessoa Idosa no mês de setembro nos dias e horários das visitas para coleta de dados, e que aceitaram participar do estudo de forma voluntária. Os Critérios de exclusão foram: não possuir 60 anos, não ter capacidade cognitiva, e não ser cadastrado na referida unidade. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um formulário. Para a efetivação da coleta de dados foram feitas visitas pela entrevistadora ao Centro de Atenção a Pessoa Idosa, de segunda a quinta feira durante o mês de setembro. Todos os participantes foram informados sobre os dados pertinentes a pesquisa através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE e do Termo de Consentimento Pós-Esclarecido. Os dados foram organizados e analisados no Excel 2010, e após organização foram apresentados através de gráficos e tabelas. Foi assegurado o cumprimento das normas exigidas para pesquisa com humanos que estão presentes na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dos idosos estudados, a maioria (36; 73%) era do sexo feminino. Quanto à idade, a maioria tinha entre 60 e 70 anos (33; 67%), e os demais tinham entre 71 a 80 ISBN 978-85-65221-17-7 anos (13; 27%) e 81 a 90 anos(3; 6%). No que concerne ao estado civil dos participantes, 29 (59%) eram casados, 2 (4%) eram solteiros, 13 (27%) eram viúvos e 5 (10%) divorciados. Quando questionados sobre com quem residiam, 18 (37%) dos idosos referiram residir com esposo (a), 11 (22,5%) com esposo (a) e filhos, 9 (18,5%) com os filhos, 7 (14%) sozinho, 3 (6%) com filho (a) e nora/genro e 1 (2%) com outras pessoas da família. Quanto à escolaridade dos idosos, 9 (18%) eram analfabetos, 11 (23%) possuíam ensino fundamental completo, 24 (49%) ensino fundamental incompleto, 2 (4%) ensino médio completo, 1 (2%) ensino médio incompleto, 1 (2%) ensino superior completo, e 1 (2%) ensino superior incompleto. Nota-se, que neste estudo a maioria (24; 49%) dos idosos possuía ensino fundamental incompleto. A baixa escolaridade acarreta um menor conhecimento acerca da prevenção de quedas, aumentando, conseqüentemente, a ocorrência desse evento. Nesse sentido, é fundamental que os serviços de saúde estejam aptos para fornecer informações e orientações e que reorganizem as atividades voltadas para promoção da saúde e prevenção de agravos, enfatizando a importância da prevenção de quedas nesta população. Com relação a renda familiar dos participantes, 2 (4%) possuíam renda menor que um salário, 22 (45%) tinham renda de um salário, 24 (49%) de um a três salários e 1 (2%) acima de três salários. Quando interrogados se já haviam sofrido queda, 23 (47,%) dos idosos responderam que sim. Resultados semelhantes são encontrados no estudo de Costa et al. (2011), no qual 41,9% dos idosos estudados referiram ter sofrido quedas. Os autores relatam que as quedas e suas repercussões estão presentes em todas as fases da vida, todavia, são principalmente evidenciadas como um agravo à saúde quando ocorrem numa idade mais avançada, levando em consideração a probabilidade de traumas graves e comoção psicológicas decorrentes desse incidente. Ao serem questionados acerca de onde ocorreram essas quedas, 6 (26%) dos idosos referiram ter caído na cozinha, 3 (13%) na sala, 3 (13%) no quarto, 4 (18%) no banheiro, 1 (4%) no corredor da casa, 1 (4%) na garagem e 5 (22%) no quintal. Percebe-se no presente estudo que a maioria (17; 74%) das quedas sofridas pelos idosos, ocorreu no interior da residência. Acerca das atividades do cotidiano, os idosos foram interrogados sobre quais atividades eles consideravam de risco para a ISBN 978-85-65221-17-7 ocorrência de quedas. Sendo que, 24 (49%) responderam que lavar a casa, 1 (2%) lavar a casa/uso de tapetes, 9 (19%) lavar a casa/subir escadas, 2 (4%) tomar banho, 8 (16%) subir escadas, 2 (4%) piso molhado, 1 (2%) lavar o banheiro/andar rápido, 1 (2%) subir escadas/tomar banho e 1 (2%) lavar o banheiro. Os idosos foram interrogados se já haviam recebido, alguma orientação sobre cuidados para a prevenção de quedas, ao que 21 (43%) responderam que sim, e 28 (57%) referiram não ter recebido orientações. Percebe-se que a maioria não recebeu orientações sobre prevenção de quedas. É importante que os profissionais de saúde conheçam a população idosa, a qual presta assistência, tomem conhecimento dos idosos que já sofreram quedas ou não, com o propósito de desenvolver ações cujo objetivo não seja somente tratar as consequências desse evento, mas prioritariamente, a sua prevenção. Ações de prevenção e promoção da saúde são medidas essenciais para amenizar a ocorrência de quedas e diminuir as repercussões secundarias (CRUZ et al., 2012). Com relação ao responsável pelas informações prestadas, 2 (9%) idosos disseram ter recebido orientações do médico, 2 (9%) do enfermeiro, 6 (29%) do agente comunitário de saúde, 6 (29%) dos filhos, e 5 (24%) referiram ter ouvido orientações em programas de televisão. Nota-se que o profissional de saúde mais citado pelos idosos como fonte das orientações recebidas foi o agente comunitário de saúde (6; 29%). Somando-se os idosos que referiram ter sido orientados pelos filhos (6; 29%) aos que referiram ter ouvido orientações em programas de televisão (5; 24%), percebe-se que os profissionais de saúde não estão sendo a principal fonte de orientação sobre a prevenção de quedas entre esses idosos. Os idosos foram indagados se já haviam recebido orientações acerca dos cuidados para prevenção de quedas.Com relação à iluminação 1 (2%) respondeu sim e 48 (98%) não; quanto ao piso 5 (10%) disseram que sim e 44 (90%) não; sobre o uso de tapetes 4 (8%) sim e 45 (92%) não; quanto a animais domésticos 1 (2%) sim e 48 (98%) não; acerca de calçados apropriados 9 (18%) sim e 40 (82%) não; quanto a aparelhos de auxilio 1 (2%) referiram que sim e 48 (98%) responderam que não.De acordo com Silva et al.(2014) a prevenção de quedas deve esta focada não somente na insegurança que o ambiente oferece, porém, deve se focar também nos costumes e atitudes tomadas pelos idosos que ISBN 978-85-65221-17-7 podem evidenciar riscos. Conforme Pollet al.(2014), é necessário que o ambiente em que os idosos passam maior parte do seu tempo seja reorganizado e adequado para a população idosa, a fim de minimizar o risco de quedas. CONCLUSÃO: A ocorrência de quedas é considerada um problema de saúde pública pelas repercussões negativas sobre a vida do idoso, e também pelos gastos que são despendidos para o seu tratamento. Dessa forma, torna-se fundamental a avaliação do conhecimento dos idosos sobre a prevenção desse evento. Conclui-se que esses idosos têm pouco conhecimento acerca da prevenção de quedas. Diante disso, é primordial que os profissionais de saúde reorganizem e planejem suas ações voltadas para a promoção da saúde e prevenção de agravos e promovam atividades de educação em saúde, enfatizando a prevenção de quedas em idosos. Palavras-chave: Idoso. Conhecimento. Quedas. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde. Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa: Manual de Preenchimento. 1ª Ed. Brasília, 2008. COSTA, A. G. S. et al. Acidentes por quedas em um grupo específico de idosos. Revista Eletrônica de Enfermagem.v. 13, n. 3, p. 395-404. 2011. Disponível em:<https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v13/n3/pdf/v13n3a04.pdf>. Acesso em: 12 out. 2015. CRUZ, D. T. et al. Prevalência de quedas e fatores associados em idosos. Rev. Saúde Pública.v. 46, n. 1, p. 138-146. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v46n1/3070.pdf>. Acesso em: 25 out. 2015. FERREIRA, D. C. O.;YOSHITOME, A. Y. Prevalência características das quedas de idosos institucionalizados. Rev. Brasileira de Enfermagem. v.63, n.6, p. 991-997. 2010. LAJUDICE, D. C.;et al. Quedas de idosos institucionalizados: ocorrência e fatores associados. Rev. Brasileira de Geriatria e Gerontologia.v.13, n.3, p.403-412. 2010. MAIA, B. C.;et al. Consequências das quedas em idosos vivendo na comunidade. Rev. Brasileira de Geriatria e Gerontologia. v.14, n.2, p. 381393. 2011. ISBN 978-85-65221-17-7 MARIM, M. J. S. et al. Características dos ricos para quedas entre idosos de uma unidade de saúde da família. Rev. Mineira de Enfermagem. v.11, n.4, p. 369-374. 2007. POLL, M. 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Nos últimos anos, o crescimento e desenvolvimento urbano vêm contribuindo para o crescimento no nível de poluição ambiental. Em todo o mundo a poluição atmosférica se caracteriza como um grave problema de saúde pública, provocando problemas respiratórios, cardiovasculares e, em menor grau, problemas relacionados à gravidez. METODOLOGIA: Trata – se de um estudo que utiliza como método a revisão sistemática, que pode ser definida como um tipo de estudo de revisão que utiliza como fonte para coleta de dados a literatura disponível sobre um determinado assunto, sendo buscada e analisada mediante a aplicação de métodos específicos de forma sistematizada, promovendo uma síntese das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica. (SAMPAIO; MANCINI. 2007). Para a elaboração da pesquisa foram seguidas as seguintes etapas: definição da questão norteadora e dos objetivos do estudo; definição dos critérios de inclusão e exclusão, promovendo assim, a seleção da amostra; busca na literatura; análise, apresentação e discussão dos resultados. Como questão norteadora (problema) da pesquisa foi definida o ISBN 978-85-65221-17-7 seguinte questionamento: O que foi produzido e publicado na literatura sobre os desfechos relacionados à exposição materna a poluentes ambientais? Realizou – se em março de 2016 a busca das publicações na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS – através da Biblioteca Virtual em Saúde. Tal base de dados foi selecionada por entender que a mesma possui uma vasta literatura publicada nos idiomas procurados abrangendo o tema estudado, como também referências ténicocientíficas em saúde e inclui periódicos conceituados. Foram utilizados os descritores “poluição ambiental” e “gravidez”, sendo selecionados a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), destaca-se a utilização do and entre os mesmos, sendo selecionado como período temporal ao ano de 2009 ao ano 2015 e como tipo de estudo: Estudo de casos e controles realizados em humanos. Como critérios de inclusão foram definidos: trabalhos científicos que abordassem sobre os desfechos relacionados à exposição materna a poluentes ambientais, publicados em inglês ou português, em qualquer formato, possuindo texto completo, disponível e gratuito. Como critérios de exclusão foram definidos: não ser um trabalho científico publicado em inglês ou português, ser igual a outro trabalho já encontrado, não conter texto completo, disponível e gratuito ou não se adequar ao tema proposto para estudo. Após leitura e avaliação inicial dos resumos, as publicações que se adequaram aos critérios definidos para a pesquisa foram selecionados e lidos na íntegra. Após a leitura das publicações na íntegra, prosseguiu – se com a análise e organização das temáticas: Poluentes ambientais relacionados a problemas de saúde durante e/ou após a gestação; Desfechos gestacionais e maternos relacionados à exposição a esses poluentes; Intervenções clínicas a pacientes portadores de condições ou patologias provocadas pela exposição a poluentes ambientais durante o período gestacional. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Inicialmente foram encontrados 2.168 trabalhos científicos, quando selecionada a base de dados esse número foi reduzido para 57, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e seleção do período temporal esse número foi reduzido para 10, após a leitura inicial dos resumos foram selecionados 8 trabalhos científicos para leitura na íntegra e revisão.Quanto ao idioma da publicação foram encontrados 5 trabalhos científicos publicados em Português, ISBN 978-85-65221-17-7 3 publicados em Inglês. Nascimento; Moreira (2009) apresentam um estudo que afirma que os poluentes do ar afetam o curso natural da gestação e a formação da criança, citando como exemplo o Dióxido de Enxofre (SO2) e o Ozônio. O SO2 é um gás proveniente principalmente de indústrias que utilizam carvão e petróleo e veículos automotivos que circulam com o uso de combustíveis fósseis, o qual irrita o sistema pulmonar, promove diminuição na absorção de oxigênio e até a necrose das células pulmonares. O feto está mais susceptível a sofrer com os efeitos desses gases. O estudo relaciona uma maior exposição a poluentes ambientais no ar ao baixo peso ao nascer. Segundo Orione (2014), mulheres gestantes que trabalhavam fora durante a gestação, se encontravam de maneira significativa mais expostas aos fatores de risco, quando comparadas com as que se encontravam em grupos de controles. Foram analisadas mulheres gestantes que se encontravam expostas a poeira de giz escolar e vapor de diesel e gasolina, sendo fumantes ativas ou passivas, e o resultado encontrado foi que essas mulheres estavam mais susceptíveis a apresentarem complicações durante ou até após a gestação podendo ter complicações até para o bebe, entre os problemas podemos citar problemas cardiovasculares, interrupção da gestação, parto prematuro, placentas com menor massa. Para Guimarães et al. (2005) à contaminação ambiental não-ocupacional em gestantes, a exposição ocupacional é um importante fator que deve ser controlado. A exposição ocupacional a produtos químicos tem sido relatada como um importante fator de risco na gestação, interferindo no perfil de morbimortalidade perinatal, abortos, nascimentos prematuros e com baixo peso apresentaram prevalência e razões de chances em áreas de maiores ricos, além de outros fatores como consumo de bebida alcoólica e tabagismo. Conforme Backes; Soares (2011) é importante da assistência pré-natal para evitar desfechos gestacionais desfavoráveis. Ressalte-se a importância de que esse pré-natal seja iniciado o mais precocemente possível, tenha a periodicidade correta e possa ser oferecido com qualidade à todas as gestantes, afim de se evitar problemas evidenciados por fatores de risco. Romão et al. (2013) constatam em seu estudo que a exposição materna a PM10, partículas com diâmetro muito pequena que estão presentes na atmosfera, estão associadas ao baixo peso ao nascer do ISBN 978-85-65221-17-7 neonato. Tais poluentes penetram no sistema respiratório provocando diversas doenças nesse sistema. Guimarães et al. (2012) afirma que a inalação de metais pesados provoca diversos efeitos maléficos nas mulheres, como a infertilidade, além dos efeitos durante a gestação, podendo ser citados o aborto, baixo peso ao nascer, malformações congênita, obervando uma maior prevalência desses desfechos na área contaminada analisada do que na área de controle. Segundo Arruda et al. (2011) os desfechos da exposição materna a poluentes ambientais podem se dar de forma tardia. Apresenta em seu estudo uma associação entre a exposição ao tabaco, de forma ativa e passiva, e ao álcool durante a gestação com a presença de cefaleia crônica na infância. Talbot; Lin (2011) demonstra em seu estudo que a exposição ao tabagismo, principalmente durante a fase inicial da gravidez, dificulta ou impede o desenvolvimento satisfatório das estruturas envolvidas no processo de gestação, estando diretamente ligado à infertilidade e ao aborto. CONCLUSÃO: A exposição a poluentes ambientais durante a gestação está diretamente ligado a desfechos negativos para a mãe a para a crianças. Os principais poluentes associados a tais desfechos são os poluentes atmosféricos inaláveis, como os metais pesados, tabaco e outros gases tóxicos que podem provocar principalmente baixo peso ao nascer e efeitos teratogênicos, mas estando também relacionados ao aborto e infertilidade. Palavras-chave: Poluição Ambiental. Gravidez. Enfermagem Obstétrica. REFERÊNCIAS ARRUDA, Marco Antônio et al Prenatal exposure to tobacco and alcohol are associated with chronic daily headaches at childhood. Arq Neuropsiquiatr 2011;69(1):27-33. BACKES, Marli Terezinha Stein; SOARES, Maria Cristina Flores. Poluição ambiental, residência materna e baixo peso ao nascer. Rev Bras Enferm, Brasília 2011 jul-ago; 64(4): 639-50. GUIMARÃES, Mariana Tavares et al. Desfechos relacionados à gravidez em áreas contaminadas, SP, Brasil. Rev Bras Epidemiol 598 2011; 14(4): 598608. 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Aproximadamente 75% das mortes devidos às mesmas ocorrem em países de baixa e média renda onde, dessas, 40% ocorrem em pessoas com menos de 70 anos de idade. A depressão é um importante problema de saúde entre a população com sessenta anos ou mais. Tal condição provoca sofrimento, ruptura dos processos familiares, deficiências, piora no estado de muitas doenças e aumento da mortalidade. Quase 3% do geral população idosa sofrem de depressão maior; 8% -16% dos idosos têm sintomas depressivos clinicamente significativos. A presença de patologias de ordem biológica pode predispor ao desenvolvimento de depressão. Este estudo torna – se relevante por disseminar informações acerca dos fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis que podem contribuir para o surgimento de sintomas depressivos e desenvolvimento de depressão em idosos, permitindo assim, que os profissionais de saúde junto com a população em geral possam construir metas e ações específicas para prevenção e promoção da saúde nesse âmbito, ISBN 978-85-65221-17-7 destacando a importância de uma ação multiprofissional e uma avaliação holística, além de permitir o conhecimento para o manejo dos aspectos biopsicossociais. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo que utiliza como método a revisão integrativa. Para a elaboração da pesquisa foram seguidas as seguintes etapas: definição da questão norteadora e dos objetivos do estudo; definição dos critérios de inclusão e exclusão, promovendo assim, a seleção da amostra; busca na literatura; análise, apresentação e discussão dos resultados. Como questão norteadora (problema) da pesquisa foi definida o seguinte questionamento: De que forma a presença de doenças crônicas em idosos pode estar associada ao desenvolvimento de depressão? Realizou – se em Fevereiro de 2016 a busca das publicações na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando a base de dado Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS. A referida base de dados foi selecionada por entender-se que possui um vasto acervo de trabalhos científicos publicados sobre a área de ciências da saúde com periódicos renomados e que podem abranger localidades geográficas mais próximas. Foram utilizados os descritores de saúde (via DeCS) “doença crônica”, “depressão” e “idosos”, destaca-se a utilização do and entre os mesmos, sendo selecionado como período temporal ao ano de 2011 ao ano de 2015. Como critérios de inclusão foram definidos: trabalhos científicos que abordassem sobre o aspecto clínico de pacientes portadores de doenças crônicas e as comorbidades associadas, sendo privilegiados os que tivessem ênfase na depressão, publicados em inglês ou português, em qualquer formato, possuindo texto completo, disponível e gratuito. Como critérios de exclusão foram definidos: não se adequar aos critérios de inclusão ou ser igual a outro trabalho já encontrado. Após leitura e avaliação inicial dos resumos, as publicações que se adequaram aos critérios definidos para a pesquisa foram selecionados e lidos na íntegra. Após a leitura das publicações na íntegra, prosseguiu – se com a análise e organização das temáticas: Quais as principais doenças crônicas citadas pela literatura que estão associadas à depressão? Quais fatores biopsicossociais justificam a associação entre doenças crônicas e o desenvolvimento de depressão em idosos? RESULTADOS E DISCUSSÃO: Inicialmente foi exibido um resultado de 98 trabalhos científicos publicados, após a aplicação dos critérios de ISBN 978-85-65221-17-7 inclusão, dos critérios de exclusão esse número foi reduzido para 25 trabalhos científicos. Após leitura inicial dos resumos, 9 trabalhos científicos foram selecionados para leitura e revisão. Quanto ao idioma, foram selecionados 4 trabalhos publicados em Inglês e 5 em Português. A insuficiência renal é uma condição caracterizada por incapacidade funcional irreversível dos rins. Seu principal meio de tratamento é a hemodiálise. Apesar de ser um meio eficaz para o tratamento, as condições impostas pela doença, como a mudança de hábitos alimentares, o deslocamento entre cidades para realização do tratamento, a expectativa por transplante, as limitações para viagens, acabam por gerar diversas alterações biológicas e psicossociais, sendo destacadas entre elas a desnutrição e os transtornos de humor, como a depressão. A nutrição é um fator importante para o sucesso do tratamento de pacientes portadores de insuficiência renal crônica, os pacientes que desenvolvem depressão possuem maior risco para desnutrição e consequente dificuldade no tratamento. Ansiedade e Depressão são sintomas comuns em pacientes portadores de DPOC. A depressão apresenta alta taxa de prevalência em pessoas portadoras. É considerada uma resposta psicológica a adaptação a nova condição. Está relacionada à mudança de hábitos, aposento por invalidez, mudança de trabalho, limite para realização de atividades físicas e sexuais, mudança na imagem corporal e medo da morte. Por medo, algumas atividades são delegadas a terceiros o que acaba por provocar perda da autonomia e aumento dos sintomas de incapacidades. A desesperança é um aspecto presente, sendo relacionada ao aspecto da velhice, fragilidade e impotência, além de pouco apoio social. Os pacientes portadores de DPOC apresentam alterações corporais significativas, o que modifica a visão que os mesmos têm sobre a autoimagem corporal afetando de forma significativa a autoestima. A Osteoartrite (OA), principal doença do aparelho locomotor, é outra condição associada ao surgimento de sintomas depressivos e depressão em idosos. Cerca de 40% das pessoas acima de 70 anos de idade são portadores de osteoartrite de joelho. Por ser uma patologia relacionada ao aumento na idade, é comum a presença de comorbidades associadas, impactando diretamente na qualidade de vida da pessoa idosa. O surgimento de sintomas depressivos em portadores de OA está bastante relacionado à presença de dor, uma vez que a ISBN 978-85-65221-17-7 osteoartrite é a maior causa de dor em idosos, sendo associada também à incapacidade física. A deficiência visual é a terceira deficiência mais prevalente em idosos. A depressão está associada a doenças oculares, uma vez que muitas são incapacitantes. O idoso portador dessa condição clínica apresenta agravamento das condições já desenvolvidas devido ao envelhecimento fisiológico e cognitivo, o que pode gerar medo, isolamento social, limitação das atividades diárias, e perda da independência. Algumas doenças oculares são tratáveis se diagnosticadas cedo, isso evidencia a importância do diagnóstico precoce. As úlceras crônicas de perna associam – se a depressão por conta da perda da capacidade funcional advinda da condição clínica do idoso, além do uso de dispositivos assistenciais e instrumentos de marcha, como muletas, bengalas e cadeiras de roda, além de, muitas vezes, haver a necessidade do apoio interpessoal para a locomoção. Destaca – se uma maior prevalência de depressão relacionada a úlceras crônicas de perna em mulheres. Isso pode ser justificado pela preocupação, principalmente do sexo feminino, com a estética e alteração tegumentar provocada por a condição. CONSIDERAÇÕES FINAIS:. O desenvolvimento de patologias de ordem crônica acaba por promover aumento da fragilidade e requerem atenção em todos os seus aspectos. Os estudos apontam uma maior prevalência de depressão associada à doença crônica em idosos do sexo feminino. As alterações fisiológicas provocadas por as DCNT impactam diretamente na qualidade de vida e independência do indivíduo com sessenta anos ou mais, provocando sofrimento, dor, isolamento social e perda da autoestima, tornando-os susceptíveis ao rebaixamento no humor e o desenvolvimento de depressão. É necessário que os profissionais de saúde que atuam com essa população compreendam os aspectos psicossociais por trás das dessas patologias, para poderem atuar mediante o tratamento de maneira multidisciplinar, considerando o paciente como um ser holístico. Palavras-chave: Doença Crônica. Depressão. Idosos. REFERÊNCIAS ISBN 978-85-65221-17-7 CASADO, Luciana; VIANA, Lucia Marques; THULER, Luiz Claudio Santos. Fatos de risco para doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(4): 379-388. COSTA, Fabrycianne Gonçalves; COUTINHO, Maria da Penha de; SANTANA, Inayara Oliveira de. Insuficiência renal crônica: representações sociais de pacientes com e sem depressão. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 19, n. 3, p. 387-398, set./dez. 2014. GODOY, Rossane Frizzo de. Ansiedade, depressão e desesperança em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Estudos e Pesquisas em Psicologia Rio de Janeiro v. 13 n. 3 p. 1089-1102 2013. LEITE, Alice Abath et al. Comorbidades em pacientes com osteoartrite: frequência e impacto na dor e na função física. Rev Bras Reumatol 2011;51(2):113-123. OLIVEIRA, Gláucia Thaise Coimbra de et al. Avaliação nutricional de pacientes submetidos à hemodiálise em centros de Belo Horizonte. Rev Assoc Med Bras 2012; 58(2):240-247. 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Dentre os benefícios para os lactentes estão em conferir a imunidade, repercussões no estado nutricional e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional (BRASIL, 2009). Assim também confere benefícios para a lactante protegendo de alguns tipos de câncer, como de ovários e de mama. A prática de amamentar também faz com que o útero da mulher volte ao seu tamanho normal com mais rapidez, muitos outros benefícios são comprovados fazendo assim com que esse contato de mãe e filho aumente o vínculo entre eles (RODRIGUES, 2014). No entanto, mesmo com diversas evidências científicas demonstrando a superioridade da amamentação os índices de aleitamento materno exclusivo no Brasil estão abaixo do recomendado. Alguns fatores estão envolvidos no desmame precoce, dentre eles destaca-se falta de orientação e apoio para a prática o que leva a pega incorreta, podendo assim acarretar algumas complicações nas mamas. Segundo BRASIL, (2015) a pega correta consiste numa técnica correta de posicionamento da criança: o rosto da criança de frente com a mama, com ISBN 978-85-65221-17-7 nariz na altura do mamilo, corpo do bebê próximo ao da mãe, bebê com cabeça e tronco alinhados e bem apoiados, a boca deve estar bem aberta abocanhando a maior parte da aréola, lábio inferior voltado para fora, queixo tocando a mama e as narinas livres. Dessa forma se a prática da amamentação não for executada de maneira correta apresenta diversas consequências para mãe como: mamas em condições turgidas, ingurgitadas, fissuras e mastite, dificultando a amamentação (CERVELLINI, 2014). Muitos desses problemas nas mamas podem ser evitados quando as mães são orientadas ainda no pré-natal, onde o profissional da saúde pode explicar sobre a forma correta da técnica da amamentação na tentativa de evitar tais complicações. Portanto, percebe-se que são muitas as injurias que as mamas das mulheres podem ser acometidas devidos a prática da pega incorreta consequentemente prejudicando a criança e muitas vezes até privando-a desse momento de tanta importância no início da sua vida extra uterina, assim também como tornando-se um momento de dor e de desconforto ao invés de um momento agradável e harmonioso entre mãe e filho. Mediante contexto observa-se a importância da educação em saúde como forma de preparar essa mulher a se tornar nutriz, capacitando-a para realizar a prática com eficácia e assim conseguir amamentar seu filho ao peito, mas tornando conhecedora das dificuldades que poderá passar se não realizar a amamentação com técnica correta. OBJETIVO: Descrever uma ação educativa, investigando o conhecimento sobre pega correta, incorreta e suas complicações, com gestantes atendidas na Estratégia de Saúde da Família 17 Juazeiro do NorteCE. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por seis acadêmicos do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, participantes do Projeto de Extensão intitulado “ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE VIDA: ações educativas para incentivar nutrizes a tal prática”. A ação foi executada com sete gestantes da Estratégia de Saúde da Família 17, bairro Romeirão, em Juazeiro do Norte-CE, no período de março de 2016. Este estudo foi realizado através de questionários estruturados contendo perguntas objetivas com 05 questões sobre a pega correta, incorreta e suas complicações. A pesquisa dividiu-se em duas etapas. No primeiro momento foi ISBN 978-85-65221-17-7 realizado o levantamento do perfil sociodemográfico das gestantes juntamente com o preenchimento do questionário pré-teste pelas gestantes, para que o conhecimento das mesmas fosse avaliado antes da abordagem do assunto. O segundo momento se deu através da apresentação de uma peça por parte de todos os integrantes do projeto de extensão abordando o tema supracitado. E posteriormente foi aplicado o segundo questionário pós-teste com as mesmas perguntas para as gestantes e após verificado o número de acertos em relação ao pré-teste, desta forma avaliando se as gestantes absorveram de fato o assunto abordado. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após levantamento sociodemográfico e profissional e avaliação da quantidade de acertos durante a aplicabilidade do pré e pós-teste foi feito a comparação dos dados. As variáveis estudadas foram idade, estado civil, escolaridade e situação profissional. Pôdese observar que em relação a variável idade as porcentagens demonstraram faixa idade de 21 – 30 anos com 3 (42,85%,) seguida da faixa de idade de 1420 anos, com 3(42,85)% e a faixa de idade de 31 – 50 anos com apenas 1(14,28%) das gestantes. Quanto ao estado civil 3(42,85%) eram casadas e 3(42,85%) solteiras e 1(14,28%) não declarou. Quanto a situação profissional 6 (85,71%) eram estudantes 1(14,28%) declarou ser dona de casa. No que concerne ao conhecimento sobre a temática foi aplicado um pré e pós teste sobre a pega correta e incorreta e suas complicações com perguntas objetivas de múltipla escolha. Quanto às perguntas, foram as seguintes: 1) O que é de fato um pega correta: Diante das respostas do pré e pós teste pôde-se observar que no pré teste 5 mulheres responderam que é quando o recém nascido pega só o bico do peito e as demais em outras alternativas ou seja, a grande parte das mulheres dessa pesquisa realiza a pega inadequada para amamentar. Quanto o pós teste 6 escolheram a alternativa que destaca ser quando a boca do bebê deve envolver a maior parte da aréola e não apenas o mamilo. Nessa opção apenas uma errou quando aplicado o pós-teste. 2) Quais os desconfortos da pega incorreta durante a amamentação. Nessa pergunta quando aplicado tanto o pré e pós teste teve um total de acertos de 100% para os dois, sendo a resposta “Dor nos mamilos e fissuras”. Podemos perceber que possuem entendimento sobre as consequências da pega incorreta. 3) O que é uma fissura No pré-teste um total de 4 mulheres responderam ser uma mama ISBN 978-85-65221-17-7 cheia, 2 responderam que é uma mama com pús e 1 mulher mama rachada. No pós-teste as 7 mulheres totalizaram a alternativa assertiva que seria mama rachada. 4) Como se deve tratar uma fissura; A maioria das mulheres totalizando 6 mulheres marcaram a assertiva: passar o próprio leite e expor as mamas ao sol, e observar quanto a pega e a posição e 1 mulher respondeu a alternativa: Ofertar leite de vaca a criança. No pós-teste todas as mulheres marcaram a alternativa correta. 5) O que significa leite empedrado: Em relação ao pré-teste foi verificado que apenas 3 mulheres responderam corretamente que significa mama ingurgitada, as demais responderam outras alternativas. Já no pós-teste contabilizou um total de 100% de acertos respondendo mama ingurgitada. Para Figueiredo et al. (2013), um mal posicionamento do bebê a mama e uma pega inadequada podem trazer malefícios para ambos, na mãe pode ocorrer o aparecimento de traumas mamilares e em consequência para o bebê pode ser prejudicado pois esses traumas muitas fezes faz com que as mães abandonem a prática de amamentar. Ainda segundo o autor supracitado em um estudo de caso-controle aplicado em puérperas foi observado quando as crianças eram posicionadas de forma incorreta as chances de aparecimento de traumas mamilares eram de duas a três vezes em relação àquelas crianças que era posicionada de forma correta. Em relação a apreensão incorreta as chances de aparecimento de traumas mamilares foram de três a quatro vezes. CONCLUSÃO: Verifica-se que mais da metade das mulheres que participaram da pesquisa são menores de 30 anos, quanto ao estado civil mais da metade tinha parceiro fixo apenas uma era solteira, quanto ao perfil sócio profissional quase todas eram estudantes e uma dona do lar. Diante do exposto conclui-se que mais da metade não sabiam quanto a técnica da pega correta da amamentação, já em relação aos desconfortos dessa pega inadequada todas as mulheres acertaram pois compreendiam os desconfortos que essa prática traz. Quanto às complicações quando são falados em termos técnicos muitas não tinham conhecimento, mas após abordagem do assunto elas se tornaram cientes das complicações. O que ressalta o poder da educação em saúde na promoção do conhecimento sobre o aleitamento materno e o incentivo a prática correta, dessa forma diminuindo o desmame precoce. ISBN 978-85-65221-17-7 Palavras-chave: Amamentação. Traumas Mamilares. Aleitamento Materno. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Saúde. Saúde da Criança: Amamentação e Alimentação Complementar. Brasília, 2015. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_mat erno_cab23.pdfAcesso em:10.04.2016 BRASIL. Ministério da Saúde. Dicas em Saúde – Aleitamento Materno. Brasília, 2008. CERVELLINI, M. P.; GAMBA, M. A.; COCA, K. P.; ABRÃO, A. C. F. V. Lesões mamilares decorrentes da amamentação: um novo olhar novo para um problema conhecido. Rev Esc Enferm USP.v.48, n.2,p.346-356, 2014. FIGUEREDO, S. F.;MALTTAR, M.J. G.; ABRÃO, A.C.F.V. Hospital Amigo da Criança: prevalência de aleitamento materno exclusivo aos seis meses e fatores intervenientes. Rev Esc Enferm USP. v.47, n.6, p.1291-1297, 2013 RODRIGUES, N.A.; GOMES, A. C.G G. Aleitamento materno: fatores determinantes do desmame precoce. Rev.Enfermagem. v.17,n.1 jan/abr,2014. ISBN 978-85-65221-17-7 EDUCAÇÃO PARA ADOLESCENTES: PRIMEIROS SOCORROS EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Relatora, UNILEÃO Maira Pereira Sampaio Macêdo, Coautora, UNILEÃO Amanda Maria Ferreira Pereira, Coautora, UNILEÃO Marílya Mikaelle Bernardo Torres, Coautora, UNILEÃO José Erickson do Nascimento Timoteo, Coautora, UNILEÃO Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO . INTRODUÇÃO: Existem diversas situações de urgência e emergência em saúde no nosso cotidiano que, na maioria das vezes, se agravam devido ao socorro prestado de maneira incorreta, gerando desde complicações simples até a morte. Dentre os motivos destaca-se a falta de conhecimento da população sobre primeiros socorros. A conduta requer ação rápida e conhecimento prévio acerca das condições que ponham a vida da vítima em risco como técnicas de hemostasia em hemorragias, conforto e tranquilização de vítimas, manutenção de respiração e circulação, prevenção de infecções e minimização de riscos. É intrínseco a qualquer pessoa a capacidade de agir fundamentado nessas competências, porém, faz-se necessário deter de saberes teórico-práticos, bem como destreza e domínio das mesmas. A escola como um espaço de aprendizado contínuo, e o meio propício para construção da cidadania, preparando crianças e jovens para a vida e a prática social, vem promovendo entre seus educandos, ações de prevenção e promoção de saúde, na perspectiva de torná-los indivíduos dotados de capacidade de agir diante de situações que exijam rapidez, decisões corretas e resolutibilidade. A ISBN 978-85-65221-17-7 importância de levar esse conhecimento ao ambiente escolar corresponde ao alto índice de incidentes passíveis de intervenção básica. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo geral: Orientar os adolescentes acerca das principais cuidados em primeiros socorros nas situações de urgência e emergência e como objetivos específicos: Debater sobre como intervir em situações de urgência/emergência; Demonstrar técnicas básicas de primeiros socorros; e explanar sobre casos comuns na rotina diária de emergências clínicas e de acidentes e como proceder diante deles. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de intervenção do tipo pesquisação que visa promover educação sobre práticas de primeiros socorros em situações de urgência e emergência para adolescentes, buscando intervir na realização de ações que sejam adequadas diante desses momentos. A intervenção ocorreu em três escolas de Juazeiro do Norte, Ceará, sendo elas a. E. E. F. Dr. Edward Teixeira Férrer, a E. E. F. Monsenhor Joviniano Barreto e a E. E. F. M. Amália Xavier, em turnos da manha e da tarde. Teve duração de 20 horas, sendo estas divididas em cinco encontros de 4 horas cada, que ocorreram nos dias 19, 20, 21 e 22 de novembro de 2015. Os sujeitos da pesquisa foram todos os alunos de 9º ano das referidas escolas. Foram utilizados como critérios de inclusão as turmas de nono ano que estivessem disponíveis no horário previamente estabelecido com o diretor da escola, e os alunos dessas turmas que se dispusessem a participar. Foram excluídas as turmas que não fossem de nono ano, as turmas de nono ano que não estivessem disponíveis no horário pré-estabelecido e os alunos que não quisessem participar voluntariamente dos encontros. O tema abordado nos encontros foram as Medidas Práticas e Teóricas de Intervenção sobre Primeiros Socorros em Situações de Urgência e Emergência. Como método avaliativo realizou-se pré e pós-testes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observada uma certa resistência por parte dos gestores em aceitar a proposta, tendo como justificativa o atraso do calendário acadêmico, motivo este que provocou a readaptação do projeto quanto aos horários e instituições e turmas. A partir de então, notou-se a necessidade da flexibilidade na elaboração de planos de aula, não podendo este ser rígido ou imutável, mas estar pronto pra sofrer adaptações. A intervenção contou com a participação de 123 alunos, sendo ISBN 978-85-65221-17-7 estes 86 alunos do 9º ano e 37 alunos do 8º ano do ensino fundamental. Do total, 10 estiveram presentes no primeiro encontro, 25 no segundo, 37 no terceiro, 23 no quarto e 28 no quinto. Apesar do número de educandos e do pequeno espaço físico, foi possível desempenhar toda a programação estabelecida. Durante os cinco encontros foram encontradas problemáticas e resultados semelhantes, podendo citar respectivamente como exemplos pequenos grupos de alunos que não participavam nem colaboravam, adequar os conteúdos, dúvidas, questionamentos e relatos de experiência ao tempo disponível, construir um momento didático e produtivo. Outro fator também identificado é que o docente deve ter habilidades que vão além do conhecimento teórico sobre a temática, este tem que desenvolver métodos de comunicação, relacionamento, adaptação e criatividade buscando promover um diálogo crítico entre o que esta sendo abordado, o educador e o educando, visando uma construção mútua de conhecimentos. Em todas as turmas trabalhadas, percebeu-se que os discentes já traziam consigo tabus, hábitos, dúvidas, curiosidades e relatos de experiência sobre o tema, tais conhecimentos foram considerados como úteis e importantes pela equipe durante toda a explanação dos conteúdos, onde foi tentado inserir a estes, as práticas corretas diante de situações de urgência e emergência, proporcionado assim maior segurança para eles e para demais pessoas que estivessem envolvidas no episódio em questão, incentivando-os a agir de forma crítica e coerente e não apenas por impulso. Um dos meios de identificar se os educandos já possuíam conhecimento prévio sobre a abordagem foi a realização de um pré-teste, com questões objetivas, onde deveriam responder se o item apresentado estava certo ou errado. Foi realizada uma análise geral de todas os alunos que participaram do projeto e responderam o pré-teste, e esta foi expressa em porcentagem e demonstrada em gráficos, onde foi feito um para cada questão tendo como variáveis erros e acertos. O resultado foi o seguinte: 1ª questão: 52,89% erraram e 47,11% acertaram; 2ª Questão: 76,85% erraram e 23,15% acertaram; 3ª Questão: 19% erraram e 81 % acertaram; 4ª Questão: 29,75% erraram e 70,25% acertaram; 5ª Questão: 9,09% erraram e 90,91 acertaram e a 6ª questão: 35,53% erraram e 64,47% acertaram. Ao realizarmos os pós-testes verificamos que todas as turmas ISBN 978-85-65221-17-7 obtiveram resultados positivos, assemelhando-se quanto à aprendizagem e a participação vimos que as dúvidas e questionamentos foram solucionados com êxito. A realização prática da intervenção alcançou os objetivos previamente estabelecidos no projeto e no plano de aula, atingindo desta forma o principal propósito da temática que consistiu em orientar os adolescentes acerca das principais cuidados em primeiros socorros nas situações de urgência e emergência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através dessa experiência, percebeu-se a importância do trabalho proposto, pois foram identificados e desmistificados pontos importantes relacionados ao conteúdo. Foi percebida também a necessidade e o interesse pelas informações a esse respeito não somente pelos alunos, mas pelos professores, diretores, coordenadores e demais profissionais envolvidos nas atividades escolares onde, segundo eles, os incidentes fazem parte da rotina escolar e a conduta é sempre uma preocupação. Prestar os primeiros socorros exige o mínimo de conhecimento científico e a capacidade de ação rápida, contribuindo para a otimização do atendimento secundário ou mesmo para o restabelecimento imediato de uma vida. Portanto, a realização de educação em saúde com esse tema proposto significará sempre uma grande contribuição para o seu público alvo. Palavras-chave: Primeiros-Socorros. Adolescentes. Educação. REFERÊNCIAS BERGERON, J. D. et. al. Hemorragia, choque e lesões de tecidos moles. In ______. Primeiros Socorros. São Paulo: Atheneu, 2007. . DONADEL, Willian Becker. Projeto bombeiro na escola: ensinando primeiros socorros nas aulas de educação física . Disponível em http://www.bombeirosemergencia.com.br . Acesso em 21 de Outubro de 2015. OLIVEIRA, B. F. M.; PAROLIN, M. K. F.; JUNIOR, E. V. T. Atendimento préhospitalar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. FLORIANO Cinthya Oliveira. Manual de primeiros socorros . associação dos funcionários da unc – canoinhas/porto união. 2009/2010. Disponível em http://www.unc.br/ . Acesso em 21 de Outubro de 2015. ISBN 978-85-65221-17-7 HAFEN, B. Q. HARREN, K,J. FRANDESEN, K. J. Introdução ao Atendimento de Emergência e aos Primeiros Socorros. In: ______. Guia De Primeiros Socorros Para Estudante. 7 ed. São Paulo: Editora Manole, 2002. LIPPINCOTT WILLIAMS & WILKINS. Tradução de Cláudia Lúcia Caetano de Araújo; revisão técnica Ivone Evangelista Cabal. Enfermagem de Emergência . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. LUCHKA, S. Cuidados Ao Paciente: Sistema Tegumentar. In: MORTON, P. G. Cuidados Críticos De Enfermagem: Uma Abordagem Holística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. OLIVEIRA, B. F. M. PAROLIN, M. K. F., CABRAL, S. B. M. Ferimentos, curativos e bandagens. In: OLIVEIRA, B. F. M.; PAROLIN, M. K. F.; JUNIOR, E. V. T. Atendimento pré-hospitalar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. OLIVEIRA, B. F. M. Hemorragia e choque. In: OLIVEIRA, B. F. M.; PAROLIN, M. K. F.; JUNIOR, E. V. T. Atendimento pré-hospitalar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. PEREIRA B. C.Tontura e vertigem. In: GOMES, D. B. D. et al. Fundamentos de emergências clinicas. São Paulo: Atheneu editora, 2012. VERONESE, Andréa Márian et al . Oficinas de primeiros socorros: relato de experiência. Rev Gaúcha Enferm ., Porto Alegre (RS) 2010. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTRESSE DOS ENFERMEIROS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA Sheron Maria Silva Santos, Relatora, FJN Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN Erika Nicodemos Moreira, Coautora, FJN Sílvia Leticia Ferreira Pinheiro, Coautora, FJN Maria do Socorro Jesuino Lacerda, Coautora, UFMA Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: O estresse é um fenômeno natural e adaptativo do organismo, que ocorre com intuito de mantê-lo em homeostase, possibilitando ação a respostas/trocas do indivíduo com o ambiente mediante ação do sistema nervoso simpático junto ao sistema endócrino (MONTE et al., 2013). Desse modo, é notório a necessidade da existência desse estresse, quando tratado em âmbito fisiológico, uma vez que é fundamental seu acontecimento para manutenção do equilíbrio do organismo. Em contrapartida, verifica-se que o estresse em estimulação prolongada, deixa de ser benéfico e passa a ser danoso e prejudicial à saúde fazendo aparecer sinais e sintomas e podendo acarretar patologias como a síndrome de Burnout e a estafa; neste caso, denominado estresse ocupacional (SCHMIDT et al., 2013). Diante das mais diversas profissões menciona o enfermeiro, haja vista este possuir um exercício direcionado ao cuidado do ser humano, bem como coordenar sua equipe e administrar o setor que trabalha (CAMPOS; DAVID; SOUZA, 2014). Para Souza et al. (2012), “a enfermagem é dita como uma das profissões mais estressantes talvez por lidar diretamente com pessoas que necessitam integralmente dos cuidados oferecidos”. Dessa forma, apresenta riscos em ISBN 978-85-65221-17-7 desenvolver o estresse ocupacional, principalmente aqueles que atuam na assistência hospitalar, em especial, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) setor da atenção terciária destinada a atender/acolher pacientes que apresentam situações graves de saúde, e que necessitam de atendimento ininterrupto (VERSA et al., 2012). O estresse sentido pelos enfermeiros da UTI pode ser ocasionado devido a sobrecarga de trabalho e insatisfação salarial, fatores estes que podem interferir no exercício profissional e na assistência prestada ao paciente, pois trabalhadores com estresse podem se tornar tecnicistas carentes de humanização. Sobre este aspecto verifica-se importância do referido estudo, haja vista o estresse tratar-se de uma patologia que acomete diretamente a saúde do profissional, afetando, por sua vez, no cuidar do paciente. OBJETIVO: Descrever os fatores que influenciam o aparecimento de estresse em enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva segundo achados na literatura científica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica de abordagem qualitativa com seleção de publicações disponibilizadas na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de acordo com alocação dos termos DeCS: “estresse”, “UTI”, “adulto”, “enfermagem”. Para seleção destas, foi empregado os critérios de inclusão, a saber: ser artigo completo disponível escrito em português, publicado entre os anos 2010-2014 e apresentar em seu resumo conteúdo relacionado com o tema proposto; e critérios de exclusão: publicações disponíveis de maneira não gratuita e repetida, entretanto, já utilizada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) disponibilizou 235 publicações, das quais apenas 7 se enquadraram nos critérios de inclusão para elaboração do presente estudo. Foi percebido que apenas 1, dos 7 trabalhos selecionados, é do ano 2010; 3 são de 2012, 3 de 2013 e nenhum de 2011 e 2014; aspecto que chama atenção, haja vista intercalação do estudo entre os anos, ou seja, em um ano obteve-se estudo referente ao tema em análise, entretanto, no ano subsequente não ocorreram publicações. A partir de análises nas publicações selecionadas foi confirmado as hipóteses do estudo quanto às causas que acarretam o desenvolvimento de estresse nos enfermeiros que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva. Neste sentido, Monte et al (2013), relata que a sobrecarga de trabalho, falta de pessoal e material, constante barulho das ISBN 978-85-65221-17-7 máquinas, dentre outros, são fatores que levam o aparecimento de estresse nos profissionais que ali atuam. Corroborando com os autores Monteiro (2012); Schmidt et al. (2013); Souza et al. (2012) também identificam esses fatores como elementos estressores que favorecem o acontecimento do estresse. Além disso, foi identificado que a comunicação com os familiares, saber lidar com a morte, apego e afeto aos pacientes, caracterizam-se como estressores, tendo em vista que os pacientes da UTI ficam internados por um período considerável proporcionando afeto e relação entre enfermeiro e cliente (SOUZA et al., 2013). Notou-se ainda que as condições de trabalho, insatisfação salarial, desvalorização profissional e conflitos de funções, também são apontados como elementos estressores (SANTOS et al., 2010). As discussões entre os autores são descritas no Quadro 1, o qual demonstra comparativamente, posições que cada um apresenta sobre etiologia do estresse do enfermeiro atuante na UTI. Quadro 1: Opiniões sobre as etiologias do estresse Discussão entre autores selecionados Autor Etiologia do estresse dos enfermeiros na UTI Más condições de trabalho, administração da equipe, do paciente MONTE et al. 2013. e do material e equipamento, alta carga de trabalho, necessidade de especificidade das tarefas, óbitos, emergências, atender as necessidades dos familiares, agilidade e rapidez, falta de pessoal e material, constante ruído. MONTEIRO, 2012. Sobrecarga de trabalho e carência de reconhecimento deste; rigor institucional; crise ética e dificuldade em lidar com a morte de pacientes; Carência de profissionais da área, dupla jornada de trabalho, e SANTOS et jornada excessiva de trabalho, "multifacetado, dividido e submetido al., 2010. à diversidade de cargos", conflitos de funções, desvalorização profissional; SCHMIDT et al., 2013. Ambiente, sobrecarga de trabalho, relações de trabalho e humanas, autonomia profissional, altas, responsabilidades e competências, entre outros; ISBN 978-85-65221-17-7 habilidades, SOUZA al., 2013. et Comunicação com familiares, saber lidar com a morte, no caso do trabalho do autor, morte encefálica (ME); apego e afeto aos pacientes; Tecnologia e barulho de equipamentos; equipe capacitada SOUZA, al., 2012. et reduzida; sobrecarga de trabalho; condições do ambiente de trabalho (como luz artificial e ambiente frio); insatisfação salarial; o contato os pacientes (gerando sentimentos); VERSA, al., 2012. et Trabalhos noturnos interferindo na qualidade do sono, assistência e administração/gerenciamento, condições do ambiente. Notou-se variados estressores que prejudicam o exercício do enfermeiro, os quais, em sua maioria, podem ser evitados. Dentre os fatores identificados, mencionam-se sobrecarga e más condições de trabalho, barulho dos equipamentos e lhe dar com a morte de pacientes, como os estressores prevalentes que depreciam a assistência deste profissional. A comparação feita mediante abordagem no quadro possibilitou observar que mesmo em diferentes períodos de tempo de publicação dos estudos, as etiologias que acometem o estresse desses profissionais na UTI são equivalentes com predominância/semelhança nos estressores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mediante conteúdo exposto, percebe-se necessidade de mudanças nas condições de trabalho dos enfermeiros, pois os fenômenos estressores demonstram interferência no exercício e na saúde mental dos mesmos, assim como, na assistência prestado ao paciente de UTI, principalmente, no que diz repeito ao cuidado íntegro e humanizado. Palavras-chave: Estresse. UTI. Enfermeiro. REFERÊNCIAS CAMPOS, J. F.; DAVID, H. M. S. L.; SOUZA, N. V. D. O. Prazer e sofrimento: avaliação de enfermeiros intensivistas à luz da psicodinâmica do trabalho. Esc Anna Nery, Rio de Janeiro,18(1):90-95, 2014. Disponível em: <http://www.redalyc.org/pdf/1277/127730129012.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015; ISBN 978-85-65221-17-7 MONTE, P. F.; et al. Estresse dos profissionais enfermeiros que atuam na unidade de terapia intensiva. Acta Paul Enferm, Fortaleza, 26(5):421-7, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v26n5/a04v26n5.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015; MONTEIRO, Janine Kieling. Sofrimento psíquico de trabalhadores de unidade de terapia intensiva. Rev. Psicol., Organ. Trab., Porto Alegre, vol. 12, num. 2, pp. 245-250, maio-ago 2012. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpot/v12n2/v12n2a09.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015; SANTOS, F. D.; et al. O estresse do enfermeiro nas unidades de terapia intensiva adulto: uma revisão da literatura. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog, Minas Gerais, vol.6, n.1, pp. 1-16, 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v6n1/14.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015; SCHMIDT, Denise Rodrigues Costa et al. Qualidade de vida no trabalho e Burnout em trabalhadores de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. enferm., Paraná, vol.66, n.1, pp. 13-17, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n1/v66n1a02.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015; SOUZA, S. S.; et al. Situações de estresse vivenciadas pela equipe de enfermagem no cuidado ao potencial doador de órgãos. J. res.: fundam. care. Online, Rio de Janeiro, 5(3):42-52, . jul-set 2013. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/2123/pdf_ 812>. Acesso em: 20 mar 2015; SOUZA, V. R.; et al. O estresse de enfermeiros atuantes no cuidado do adulto na unidade de terapia intensiva. R. pesq.: cuid. fundam. online, Rio de Janeiro, 25-28, jan-mar 2012. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1687/pdf_ 501>. Acesso em: 20 mar 2015; VERSA, G. L. G. S.; et al. Estresse ocupacional: avaliação de enfermeiros intensivistas que atuam no período noturno. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS), 33(2):78-85, jun 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v33n2/12.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTUDO DE CASO EM RECÉM-NASCIDO PREMATURO ACOMETIDO PELA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO INTERNADO NA UTI DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO LUCAS EM JUAZEIRO DO NORTE Thayne Cínthia da Silva Santos,Relatora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Maria José Ribeiro Pereira, COAUTORA, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Missaely Sandy dos Santos Reinaldo, Coautora, URCA Mônica Maria Viana da Silva, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A prematuridade pode trazer inúmeros riscos ao bebê, pois está associada à síndrome do desconforto respiratório (SDR) que é considerada a principal causa de morbimortalidade no Recém-Nascido PréTermo (RNPT). O nascimento pré-termo ou prematuro caracterize-se pelo nascimento do concepto com idade gestacional inferior à 37 semanas, e sua ocorrência está diretamente envolvida com o desencadeamento de diversas patologias, onde se destaca a síndrome do desconforto respiratório, também conhecida como doença de membrana hialina, como uma das suas principais consequências. A formação e o desenvolvimento das estruturas pulmonares são divididas em 5 períodos: embrionário, pseudoglandular, canalicular, sacular e alveolar (SANTOS; RIBEIRO E SANTANA, 2012). A SDR é causada de forma geral pela deficiência das trocas gasosas, por conta da prematuridade alveolar (AMATO, 2010). Trata-se de uma inflamação difusa da membrana alvéolo-capilar, caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de tórax, bem como, uma desordem respiratória de recém-nascidos prematuros em decorrência da insuficiência de surfactante pulmonar, com consequente ISBN 978-85-65221-17-7 aumento da tensão superficial alveolar e desconforto respiratório/insuficiência respiratória nos primeiros instantes de vida com uma piora gradual (JUNIOR, 2014). O surfactante é uma substancia tenso ativa responsável por diminuir a tensão superficial dos alvéolos facilitando a respiração, é uma mistura de proteínas e lipídios presente nas superfícies alveolares dos mamíferos que é responsável pela não existência de colabamento alveolar ao fim do processo respiratório e vai agir diminuindo a tensão superficial, ao nível da interface ar líquido alveolar, tendo como função estabilizar os alvéolos, sem ele a tendência dos alvéolos seria colapsar durante a expiração e sua importância é manter a estabilidade alveolar (SANTOS; RIBEIRO E SANTANA). O quadro clínico de um RN acometido com SDR aparece logo após o parto com o aumento do trabalho respiratório a qual vai progredindo gradativamente nas primeiras 24 horas e atingem o auge por volta de 48 horas, podendo ser fatal se não houver tratamento imediato. As manifestações clínicas caracterizem-se por dispneia, taquipneia, gemido expiratório, batimentos de asa do nariz, retração esternal e subdiafragmática, tiragem subcostal e intercostal evoluindo para cianose e apneia. O principal fator de risco para o aparecimento da SDR é a prematuridade sendo que RN do sexo masculino, mães diabéticas, asfixia perinatal e hemorragia materna também são fatores que podem contribuir para o desencadeamento da síndrome. A produção de surfactante inicia-se durante a gestação, onde entre a 20° e 24° semana ocorre a produção dos sacos alveolares, os pneumócitos tipo I transformam-se em pneumócitos tipo II estimulando assim a produção de surfactante. Entre a 25° e 30° semana o surfactante já está presente, porém não atuante, somente a partir da 33° semana é que este irá conferir a estabilidade alveolar. (JUNIOR, 2014). Sendo o pulmão o órgão mais solicitado ao nascimento, e o feto pré-termo, não tendo este órgão totalmente desenvolvido e nem tempo para se adaptar a nova situação que se encontra, ocorre como consequência uma má adaptação à vida extrauterina. A sobrevida dos RNs com SDR está fundamentalmente relacionada à gravidade da doença, à idade gestacional e à utilização de técnicas terapêuticas adequadas. Pode haver complicações agudas como pneumotórax, hemorragia enfisema pulmonar, intersticial, Infecção, ISBN 978-85-65221-17-7 sequela hemorragia da intubação intracraniana prolongada, e displasia broncopulmonar. A longo prazo, podemos incluir bronquite, particularmente naqueles RNs que necessitaram de assistência ventilatória prolongada (AMATO, 2010). OBJETIVOS: Acompanhar a evolução clínica de um RN prematuro, bem como adquirir mais conhecimento sobre a patologia para que fosse possível delinear a Sistematização da Assistência de Enfermagem e observar a conduta da Enfermagem diante de um paciente com SDR. METODOLOGIA: O presente trabalho foi realizado na UTI neonatal do Hospital São Lucas em Juazeiro do Norte, no período de 21 a 29 de maio de 2015, onde foi observada a evolução do paciente que foi admitido na UTI no dia 12 de maio de 2015 após ter nascido de parto cesáreo e apresentado um desconforto respiratório após seu nascimento. Foi feita uma pesquisa através do prontuário e nas horas de visita dos pais, uma entrevista informal com a mãe para se ter mais informações sobre seu histórico obstétrico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Sobre o histórico materno, foi possível observar que ela era casada, tinha 39 anos e residia na cidade de Juazeiro do Norte. G1P0A0. Realizou 6 consultas de pré-natal, sua tipagem sanguínea era O+, VDRL: não reativo, não apresentou infecção urinária durante a gestação. Fez uso de acido fólico e combiron ao longo da gravidez. IG: 30 semanas, onde deu inicio trabalho de parto prematuro, sendo encaminhada ao centro cirúrgico para parto Cesário que aconteceu às 17 horas e 58 minutos do dia 12/05/2015, com RN do sexo masculino. Genitora relatou que sempre desejou engravidar, porém, ao descobrir que possuía útero bicorno acreditou não seria possível. Aos 39 anos, após apresentar sintomas inespecíficos, descobriu que estava grávida, onde, apesar da gestação não ter sido planejada, foi muito desejada pelos pais. “Todo mundo diz que foi milagre de Deus”. Relatou ainda ter iniciado seu prénatal logo em seguida no PSF do seu bairro, de onde foi encaminhada ao prénatal de alto risco devido seus fatores de risco como a idade e a anormalidade uterina. Na 26° semana de gestação apresentou dor em baixo ventre e sangramento transvaginal indo por este motivo ao hospital onde foi examinada, medicada e alertada quanto ao repouso, pois segundo a mesma “a placenta havia descido”, ou seja, provável diagnóstico de placenta prévia. Ao completar 30 semanas de gestação, voltou a apresentar dores em baixo ventre e sangramento transvaginal, retornando ao hospital e maternidade são Lucas ISBN 978-85-65221-17-7 onde permaneceu internada, sendo encaminhada ao bloco cirúrgico para realização de cesária de urgência. Durante o parto, mãe relata ter descoberto possuir apenas um ovário e uma trompa. Puérpera alega ter visto seu filho pela primeira vez no seu segundo dia de vida, 13/05/2015 e que o mesmo ainda não estava em Ventilação Mecânica assistida (VMA). Apenas no dia 14/05/2015 ao visitar seu RN na UTI neonatal viu que o mesmo já estava intubado, ela referiu se sentir com medo e angustiada ao vê-lo naquela situação, mas recebeu todas as informações do estado geral do seu RN pelos profissionais da UTI neonatal. Ao saber que seu filho foi extubado, mesmo que acidentalmente, e mantido em VNI ficou muito contente. “O “bichim” não quer ficar com aquele tubo, eu sei que é muito ruim e ele arranca mesmo. Esse supapo (CPAP) que a doutora falou é bem melhor, não machuca muito ele”. Durante a permanência na UTI acompanhando o RN, a genitora visita-o varias vezes ao dia, sendo estimulada e orientada a realizar cuidados com seu o bebê, como alimentá-lo por Sonda Orogástrica (SOG). Mãe relata muita alegria em poder estar ordenhando leite suficiente de acordo com a prescrição médica e em estar tendo a oportunidade de alimentar seu filho, ainda que por sonda. Sobre o histórico do paciente, observou-se: RN nasceu em 12/05/2015 com IG: 30 semanas pesando 1.535 g. Ao nascer apresentou apgar 5 no 1° minuto e 10 no 5° minuto. Nasceu na sala de parto e foi encaminhado para UTI por prematuridade + desconforto respiratório. Na sala de parto foram realizadas manobras de reanimação + VPP + O2 inalatório. Chegou na UTI com cianoses de extremidades e taquidispnéico. Instalado CPAP com FiO2 de 40%, introduzido sonda orogástrica aberta. A noite mudou de CPAP para Ventilação Não Invasiva (VNI), devido ao desconforto respiratório. Durante sua internação foi intubado e extubado algumas vezes e em seguida sendo mantido em VNI. Foi possível evoluí-lo durante o período de permanência na UTI. Sobre a Sistematização da assistência de Enfermagem: Foi possível observar como diagnósticos: Padrão respiratório comprometido relacionado à imaturidade pulmonar e a patologia subjacente, evidenciado por tiragem sub e intercostal e presença de secreção espessa; Risco para infecção relacionada a procedimentos invasivos a ao Acesso Venoso Central (AVC); Risco para lesão da mucosa orotraqueal e nasal, relacionada a repetidas intubações e ISBN 978-85-65221-17-7 extubações, bem como aspirações das Vias Aéreas Superiores (VAS). Risco para integridade da pele prejudicada, relacionada aos efeitos irritantes mecânicos, secundários aos curativos e adesivos do AVC; Lesão de narina esquerda, relacionada a repetidas aspirações, evidenciadas por resistência de passagem de sonda de aspiração na narina e sangramento maciço; Risco para desequilíbrio na temperatura corporal relacionado a imaturidades do sistema termorregulador, ao uso de fototerapia bem como ao uso de incubadora aquecida; Risco para bradicardia relacionado ao estimulo do nervo vago durante aspiração da mucosa oral; Padrão de sono e repouso prejudicado relacionado à necessidade da realização frequente de procedimentos. Intervenções: Monitorar constantemente SPO2 através do monitor; Manter o sensor do monitor bem instalado; Avaliar movimentos respiratórios do RN em um minuto frequentemente; Realizar aspiração do Tubo Oro Traqueal (TOT) e das VAS sempre que necessário utilizando técnicas corretas e seguras; Lavar bem as mãos antes e após manusear RN; Manter unhas limpas e curtas; Utilizar técnica estéril para realizar curativo do AVC; Fazer medição da sonda antes de introduzir na narina do RN evitando introduzir além do necessário; Clampear a sonda de aspiração sempre que for introduzir na mucosa nasal; Introduzir sonda de aspiração de forma delicada e precisa e retirá-la em movimentos rotatórios; Colocar protetor septal quando RN estiver em uso de VNI. Utilizar solução salina para remover o adesivo; Evitar uso de esparadrapo; Usar fixação hipoalérgica; Monitorar ocorrência de lesão no local da inserção do curativo; Manusear delicadamente o AVC; Evitar manuseios repetidos e desnecessários na narina afetada; Aspirar narina afetada apenas se estritamente necessário; Umedecer bem a narina afetada antes de iniciar aspiração; Monitorar temperatura do RN; Monitorar superaquecimento da incubadora; Avaliar aumento da temperatura relacionado ao uso de fototerapia por Bilitron; Aspirar mucosa oral de forma delicada; Introduzir sonda de aspiração lateralmente; Utilizar movimentos de vaivém; Retirar sonda sempre que notar desconforto por parte do RN; Evitar manusear RN quando desnecessário; Realizar o máximo de procedimentos possíveis de uma única vez; Manter luz apagada quando possível; Proporcionar um ambiente calmo, silencioso e livre de ruídos. CONCLUSÃO: Após a realização deste caso ISBN 978-85-65221-17-7 clinico, pode-se observar a importância da associação teórico-prática, pois amplia os conhecimentos clínicos e possibilita a realização da sistematização através do processo de enfermagem, bem como os cuidados com um RN prétermo e sobre o quão frágil ele é e o quanto precisa dos cuidados de uma equipe de enfermagem eficiente para que o quadro possa ser revertido, além de entender o que pode desencadear a SDR e os fatores que podem causar essa patologia. Com o levantamento dos dados foi possível evoluí-lo dia após dia e avaliar seu desempenho, aplicando o plano de cuidados estabelecidos de acordo com as necessidades do cliente. Percebeu-se também a necessidade de estudos envolvendo recém-nascidos pré-termo para que se possam alcançar melhorias na assistência ao RN, para que a SDR não seja causa de mortalidade e morbidade nesses indivíduos e fazendo com que eles se desenvolvam sem nenhuma complicação futura. Palavras-chave: Prematuridade. Síndrome do Desconforto Respiratório. Neonatal. REFERÊNCIAS AMATO, Marcelo BP et al. Ventilação mecânica na lesão pulmonar aguda/síndrome do desconforto respiratório agudo. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 19, n. 3, p. 374-383, 2010. CHIANCA, Tânia Couto Machado et al. Mapeamento de metas de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva por meio da Classificação de Resultados de Enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 20, n. 5, p. 854-862, 2012. JÚNIOR, Fábio Jorge Melo do Nascimento et al. A síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido: fisiopatologia e desafios assistenciais. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT/AL, v. 2, n. 2, p. 189198, 2014. MARQUES, D. K. A. et al. Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para crianças e adolescentes da clínica pediátrica. João Pessoa: Idéia, p. 111-48, 2011. MELO, M. I. S. Diagnóstico de enfermagem e propostas de intervenções em recém-nascido pré-termo em Unidade de Terapia Neonatal ISBN 978-85-65221-17-7 [monografia].Brasília: Especialização em Enfermagem Materno-Infantil, Hospital Regional da ASA Sul, 2002.; NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION et al. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 19992000. Artes Médicas, 2000.; SANTOS, Luciano Marques dos; RIBEIRO, Isabelle Santos; SANTANA, Rosana Castelo Branco de. Identificação e tratamento da dor no recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. enferm, v. 65, n. 2, p. 269-275, 2012.; TANNURE, Meire Chucre; PINHEIRO, Ana Maria. SAE: sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. In: SAE: sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. Guanabara Koogan, 2011. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTUDO MICROBIOLÓGICO DA EFICÁCIA DE TRÊS MÉTODOS DE DEGERMAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS UTILIZANDO SABONETE LÍQUIDO, IODOPOVIDONA (PVPI) DEGERMANTE E DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA DEGERMANTE Adriana da Silva, Relatora, UNILEÃO Erika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO José Junior dos Santos Aguiar, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A higienização das mãos é tradicionalmente o ato mais importante para a prevenção e o controle da propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. As mãos compõem a principal via de transmissão de micro-organismos, sua microbiota constitui-se de bactérias transitórias e residentes. A flora transitória, que coloniza a camada superior da pele, é de mais fácil remoção pela lavagem das mãos, é frequentemente adquirida pelo contato com os doentes ou com superfícies contaminadas. A flora residente, localizada nas camadas mais profundas da pele, é mais difícil de ser removida e normalmente não está associada a infecções cruzadas (CUSTÓDIO et al., 2009). Logo Bogea et al. (2014), afirma que dentre esses micro-organismos, muitos são patógenos potenciais, como Staphilococcus aureus, Escherichia coli, Pseudômonas aeruginosa e Enterococcusfecaelis, sendo metade deles multirresistente aos antibióticos. Como técnicas de lavagem das mãos, o termo engloba a higienização simples que remove as ISBN 978-85-65221-17-7 sujidades e reduz a flora transitória, a higienização antisséptica que remove e destrói a flora transitória, a fricção antisséptica que reduz a carga microbiana e a antissepsia cirúrgica das mãos que remove, destrói a flora transitória e reduz a flora residente. Os insumos utilizados para atenuar ou consumar os microorganismos aplicados em tecidos vivos são água, sabão, os iodos, o digluconato de clorexidina degermante, o álcool e o hexaclorofeno (BRASIL, 2007). Apesar dos questionamentos sobre resistência microbiológica aos biocidas, as concentrações atualmente utilizadas na prática dos serviços de assistência à saúde são substancialmente maiores que aquelas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM) das bactérias que tiveram capacidade de crescer nas soluções antissépticas (PADOVANI; GRAZIANO; GOVEIA, 2008). Para Moriya e Módena (2008), na antissepsia cirúrgica das mãos os agentes mais utilizados são o Iodopovidona (PVPI) tendo ação bactericida, bacteriostático e residual e também a clorexidina sendo germicida, melhor contra gram-positivo e residual. A contaminação dessas soluções está associada principalmente a causas exógenas. Fatores como armazenamento inadequado do antisséptico e falhas na estabilidade da formulação do produto podem contribuir, pelo menos em parte, à aparente contaminação encontrada na prática (PADOVANI; GRAZIANO; GOVEIA, 2008). OBJETIVO: Verificar a ação bacteriostática entre três métodos de degermação cirúrgica das mãos, através do meio de cultura indicativo de crescimento bacteriano e da coloração de gram. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de cunho experimental de caráter quantitativo, utilizando uma amostra aleatória de 15 alunos do curso de enfermagem realizado nas dependências Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (unidade Saúde) localizada no município de Juazeiro do Norte, Ceará. Os critérios de inclusão da pesquisa foram delimitados aos alunos que estivessem cursando ou que já tivesse cursado a disciplina de semiologia e semiotécnica e os critérios de exclusão foram todos aqueles que não possuíam as características de inclusão acima citados. Nesse contexto quinze (15) alunos prontificaram-se a participar da pesquisa. Para o controle dos testes foi solicitado a todos os participantes que apoiassem a ponta do dedo em placa de petri devidamente identificada contendo meio de cultura indicativo de crescimento bacteriano Mueller-Hinton (MH), preparado ISBN 978-85-65221-17-7 conforme orientação do fabricante. Posteriormente, os voluntários foram divididos em 3 grupos de 5 alunos para a realização de lavagem de suas mãos com materiais distintos. Ao primeiro grupo, foi sugerido que eles realizassem lavagem das mãos com sabonete líquido. O segundo grupo realizou lavagem com Iodopovidona (PVPI) a 1%. Já o terceiro grupo realizou lavagem com digluconato de clorexidina degermante (GCH 2%). Todos os três grupos seguiram o protocolo de lavagem cirúrgica das mãos pré-operatório, utilizando água corrente com acionamento por pedal, escovinha de esfregação, lavabo próprio para o procedimento, e compressas cirúrgicas estéreis para enxugar as mãos ao fim do procedimento. Após as lavagens, todos foram orientados a apoiarem novamente a ponta do dedo nas placas de petri conforme o procedimento inicial antes da lavagem das mãos. Todas as amostras coletadas nas placas de petri foram incubadas em estufa bacteriológica a 37ºC por 24hs. Após esse período de incubação as amostras foram analisadas quanto à presença ou não de colônias bacterianas. Para a verificação de bactérias Gram positivas e negativas, as colônias bacterianas presentes nas placas após 24hs de incubação foram submetidas à coloração de Gram pelo protocolo padrão de coloração de Gram usando reagentes específicos, seguindo orientações do fabricante. Os resultados obtidos foram tabulados e tratados através de metodologias de análise quantitativa com o auxílio de software microsoft office excel e aplicado uma média estatística para obter um valor padrão entre as técnicas aplicadas.Todos os testes foram feitos seguindo os padrões de biossegurança, garantindo riscos mínimos aos pesquisadores e participantes, respeitando os devidos preceitos éticos dos envolvidos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A figura 1 expressa o resultado das placas incubadas pós 24 horas, analisadas e quantificadas em Unidades Formadoras de Colônias (UFC), onde cada UFC foi representado por 1(uma colônia) de bactérias. Os resultados demonstraram que, os produtos de degermação utilizados nos testes apresentaram boa ação bactericida frente às bactérias presentes na microbiota das mãos, contudo às soluções de Iodopovidona (PVPI) degermante e Digluconato de clorexidina degermante apresentaram resultados mais expressivos que o sabão líquido reduzindo a população bacteriana presente na flora das mãos em mais de 98%. Esses resultados corroboram com os estudos de Silva et al.(2011) que afirmam que ISBN 978-85-65221-17-7 tanto o PVPI quanto a clorexidina são eficazes no processo de degermação das mãos, com tudo os autores afirmam que a clorexidina ainda apresenta um potencial bem maior que o PVPI, no entanto esse potencial só tem eficácia quando aplicado a uma técnica de lavagem eficaz. Sobretudo esta pesquisa identificou que os métodos de degermação reduziram significativamente a carga microbiana analisando-se uma baixa diferença entre os três métodos, também na higienização os antissépticos influenciaram na redução significativa da carga microbiana da pele (BOGEA et al., 2014). Figura 1- Comparação da quantidade de unidades formadoras de colônias (UFC) antes e após a realização de cada um dos três métodos de degermação das mãos utilizando sabonete líquido, Iodopovidona (PVPI) degermante e Digluconato de Clorexidina Degermante Quanto à coloração de Gram, das placas que apresentaram crescimento bacteriano percebeu-se que todos os três produtos degermantes apresentaram eficácia na remoção de bactérias Gram negativas, esses resultados vão de encontro com os estudos de Padovani (2008), que afirma 93% bactérias da flora normal se comportam como bactérias Gram-positivas e que a degermação tende a remover as bactérias transitórias, o que explica a diminuição ou ausência de bactérias Gram-negativas no teste de coloração de Gram. Por fim, Custódio et al. (2009), discute que higienização das mãos é a medida mais importante para prevenir as infecções associadas aos cuidados de saúde.Onde as recomendações para sua adequada realização têm sido um dos pontos básicos dos programas de prevenção e controle desse tipo de infecção. ISBN 978-85-65221-17-7 CONCLUSÃO: Concluiu-se que as análises quantitativas dos micro- organismos após a degermação cirúrgica das mãos mostraram a eficácia dos três métodos analisados, destacando, porém uma maior redução microbiota utilizando as substâncias PVPI e clorexidina, afirmando-se ainda, que na ausência do PVPI a clorexidina poderá substituí-la ou vice-versa. Considera-se também que a eficácia da higienização das mãos depende da duração e de uma boa técnica empregada. Palavras-chave: Higienização das Mãos. Antissépticos. Meio de Cultura. Coloração de Gram. REFERÊNCIAS: BOGEA, R. L. N.; MARTINS, R. J. S.; SILVA, E. L.; AQUINO, D. M. C.; LIMA, W. R. S.; MARQUES, S. G.; AZEVEDO, P. R. Eficácia de dois métodos de degermação, utilizando polivinilpirrolidona-iodo à 10%. Rev Pesq Saúde, 15(2): 272-275, maio-agost, 2014. Disponível em: <http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/ 3263/1305>. Acessado em: 30 abr. 2016. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007. 52 p. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf >. Acessado em: 29 abri. 2016. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames Microbiológicos. Brasília: Anvisa, 2004. Mod IV. Disponível em: <http://anvisa.gov.br/servicosaude/microbiologia/mod_4_2004.pdf>. Acessado em: 30 abri. 2016. CUSTÓDIO, J.; ALVES, J. F.; SILVA, F. M.; DOLINGER, E. J. O. V.; SANTOS, J. G. S.; BRITO, D. V. D. Avaliação microbiológica das mãos de profissionais da saúde de um hospital particular de Itumbiara, Goiás. Rev. Ciênc. Méd., Campinas, 18(1):7-11, jan./fev., 2009. Disponível em: <http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/cienciasmedicas/article/viewFile/649/629>. Acessado em: 29 abri. 2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Técnica de Coloração de Gram. PNDST/AIDS/Ministério da Saúde. Brasília, 2001, 63 p.: iI. (Série TELELAB). ISBN 978-85-65221-17-7 Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/115_03gram.pdf>. Acessado em: 30 abri. 2016. MORIYA, T.; MÓDENA, J. L. P. Assepsia e antissepsia: técnicas de esterilização. In: FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA . Medicina (Ribeirão Preto). 2008; 41 (3): 265-73. PADOVANI, C. M.; GRAZIANO, K. U.; GOVEIA, V. R. Avaliação Microbiológica Das Diferentes Formulações Anti-Sépticas, Polivinilpirrolidona-Iodo E Clorexidina, Após Contaminação Intencional Das Almotolias. Rev. Latino-am Enfermagem. 2008. novembro-dezembro; 16(6). 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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Ministério da Saúde do Brasil (MS) preconizam que toda criança deve receber aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Após esse período deve-se, inserir alimentos complementares na dieta do lactente e continuar com a amamentação até os dois anos e idade ou mais (ABREU, 2013). O Aleitamento Materno Exclusivo (AME) contribui grandiosamente com o processo saúde e bem estar da criança, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho, atua no sistema imunológico da criança protegendo-a de infecções e doenças respiratórias, contribui para uma correta nutrição e ainda reduz a morbimortalidade infantil (RODRIGUES, 2014). Ainda segundo Rodrigues (2014), Os benefícios do aleitamento materno exclusivo não limita-se, apenas à criança, mas também protege a mulher que amamenta, de modo a atuar contra o câncer mamário e ovariano, ainda auxilia na involução uterina, na perda do peso gestacional e retarda a volta da fertilidade. Apesar de todo o conhecimento a cerca dos benefícios decorrentes do AME, estimular essa ISBN 978-85-65221-17-7 prática ainda é um desafio para à saúde pública. Segundo Diogo (2010), o desmame precoce pode ser definido como o processo de interrupção do aleitamento materno ao peito antes dos seis meses de vida do lactente e introdução de qualquer tipo de alimento na dieta dessa criança, independente da decisão ser da mãe ou não e dos motivos que levaram a esse ato. Diante dessa problemática, o trabalho proposto vem fazer uma explanação dos fatores que levam ao desmame precoce para que dessa forma as mães fiquem cientes assim também como os profissionais de saúde e que venham elaborar estratégias para que de fato venha reduzir o número de crianças que deixam de ser amamentadas exclusivamente durante os seis primeiros meses. OBJETIVO: Identificar os fatores que favorecem ao desmame precoce; Explorar os motivos que levam a puérpera a desistir de tal prática. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório de caráter qualitativo com revisão bibliográfica, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010), é a exploração técnica, sistemática e exata onde o pesquisador baseia-se em estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim ter a certeza do método a ser trabalhado e se realmente está com o delineamento correto. Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco Identificar os fatores externos que favorecem ao desmame precoce; através de consulta aos sites BDENF e LILACS à procura de artigos publicados com datas recentes e atualizadas. Os descritores utilizados foram: Amamentação, desmame precoce, enfermagem e aleitamento. Foram encontrados 209 artigos. Como critério de inclusão foi estabelecido o período de publicação de 2010 à 2015, artigos na língua portuguesa, após a filtragem dos artigos totalizou 29 artigos dos quais foram selecionados apenas aqueles que se enquadraram no tema proposto que totalizou 7 artigos. A pesquisa foi realizada durante os meses de março e abril de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para Fialho et al. (2014), é necessário considerar os fatores sociais, econômico e culturais, ações voltada para os programas, e assim definir os motivos que leva ao desmame precoce, afim de realizar intervenções e evitar o rompimento do AME e desta forma promover uma nutrição adequada para a criança. Os principais motivos apontados pelo autor foram: uso de chupeta e mamadeiras “o leite secou”, bebê chorava, leite fraco, nível de escolaridade baixa, mãe trabalhava, ISBN 978-85-65221-17-7 incentivos dos familiares mais próximos. Percebe-se também que muitos parceiros estimulam suas esposas por motivos de ciúmes, dificuldade sexual e rejeição e assim, acabam estimulando a mulher ao desmame precoce, na maioria das vezes tal insegurança ocorre com o primeiro filho. Para Abreu et al. (2013), a chupeta e a mamadeira facilitam o desmame precoce por causar da confusão de bicos e pega incorreta, com isso a criança passa a chorar com mais frequência, não consegue realizar a sucção do leite adequadamente e acaba ingerindo quantidades mínimas insuficientes para a nutrição, em resposta vem o choro, a mãe fica preocupada por pensar que o seu leite é fraco, logo toma a decisão de realizar um complemento e romper o AME. Ainda segundo o autor supracitado as avós têm influência direta na amamentação, a sua presença é fundamental como companheiras, pois são vistas como experientes, tal, influência torna-se positiva quando conseguiram AME e negativa quando não conseguiram, desta forma a avó realiza uma intervenção direta no aleitamento. Rodrigues et al. (2014), realizou uma pesquisa em campinas, intitulada: Aleitamento materno: fatores determinantes do desmame precoce, observou-se que mais de 50% da das nutrizes que participaram da pesquisa não receberam uma informação adequada no pré-natal mostrando assim a falha na equipe de saúde que assiste a população e orienta. As orientações dos profissionais de saúde são fundamentais para manter o AME, sendo primordial começar desde o pré-natal. O desmame precoce está cada vez mais alto naquelas mães que trabalham, sem o amparo da legislação trabalhista fica difícil amamentar durante os 6 primeiros meses, se fosse realmente garantida a lei mais ampla para a lactação, causaria uma diminuição do desmame precoce. A mulher contemporânea está cada vez mais inserida no mercado de trabalho, tanto pela necessidade de aumentar a renda familiar, ou pela necessidade de autonomia ou realização pessoal, no entanto elas não estão conseguindo associar amamentação exclusiva ao trabalho remunerado. Outro fato que Silva; Mendes (2014) traz, é sobre a associação do choro persistente do recém-nascido o que leva as mães a pensarem que seu leite é fraco ou pouco e não da para satisfazer a necessidade do recém nascido, assim associam o choro do RN a fome, e por isso levam a incluírem outras alimentações para estes, antes de completarem 6 meses de vida. Segundo ISBN 978-85-65221-17-7 Silva; Mendes (2014) tais problemas são influenciados a em virtude de ingurgitamento mamário, fistulas mamilar que normalmente estão relacionados ao leite em abundância, o início tardio da amamentação, mamadas infrequentes, restrição da duração destas, sucção ineficaz do recém-nascido e à técnica inadequada de amamentação, devido a esses processos que muitas vezes são dolorosos para a mama da mulher elas acabam desistindo da amamentação e começaram a utilizar a mamadeira e o RN depois não quer mais “pegar o peito”. Segundo Diogo (2011), em sua pesquisa o autor traz que a questão do nível de escolaridade influencia de fato no desmame precoce, pois as mulheres não compreendem de fato o que seja o aleitamento materno exclusivo, ou seja, as atividades de educação em saúde realizadas pela equipe de saúde muitas vezes não são compreendidas quando o nível de escolaridade dessas mulheres é baixo. CONCLUSÃO: Podemos perceber que são muitos os fatores que levam ao desmame precoce, desde os fisiológicos até os psicossociais. A influência da família contribui bastante, a avó em especial contribui de forma positiva ou negativa, atrelado a utilização de bicos, tudo isso pode influenciar no desenvolvimento da criança. O pai também influencia muito, pois muitas vezes não estão preparados para a paternidade e acabam ficando abalados psicologicamente por não entender a total atenção que a mãe e a criança requerem nos primeiros meses, podendo sentir-se prejudicado em relação à vida sexual. Outro fato percebido foi às próprias complicações que ocorre com a mama durante esse período de lactação principalmente, nos primeiros dias, pois muitas vezes a mama acaba lesionada devido a maus hábitos de amamentação, e tais complicações levam as mães desistir de amamentar. Torna-se imprescindível o acompanhamento dessa mulher desde o pré-natal com a presença de profissionais de saúde que tenham como objetivo orientar não apenas as mães, mas procurar também envolver a família nesse processo, orientando para que dessa forma muitos desses problemas venham ser solucionados ou pelo menos reduzidos. Palavras-chave: Desmame Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 Precoce. Amamentação. Aleitamento. REFERÊNCIAS ABREU, F. C.; FABBRO, M. R. C.; WERNET,M. Fatores que intervêm na amamentação exclusiva: revisão integrativa. Rev Rene. v.14,n.3, p.610-619, 2013. DEMITTO, M. O,; BERCINI, L. O,; ROSSI, R. M. Uso de chupeta e aleitamento materno exclusivo. Rev.Esc anna Nery.v. 17, n.2, p.271-276, abr - jun; 2013. DIOGO, E. F,; SOUZA,T, ZOCCHE, D. A. Causas do desmame precoce e suas interfaces com a condição socioeconômica e escolaridade. Rev.Enfermagem em Foco. v.2,n.1, 2010. FIALHO, F. A.;LOPES, A. M. L.;DIAS, I. M. A. V.; SALVADOR, M. 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ISBN 978-85-65221-17-7 HOTELARIA NA PREVENÇÃO DE PROPAGAÇÃO DE CONTAMINANTES NO CUIDADO DA ENFERMAGEM Matheus Leslaeu Calixto, Relator, CENTRO PROFISSIONALIZANTE ATS Carlos Everton Alves Mangueira, Coautor, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE FRANCISCA NOBRE DA CRUZ Carlos Eberton Alves Mangueira, Coautor, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE FRANCISCA NOBRE DA CRUZ Ingrid Eduarda Alves Mangueira, Coautora, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE FRANCISCA NOBRE DA CRUZ Cícera Kamilla Valério Teles, Orientadora INTRODUÇÃO: É de comum a todos os indivíduos a procura por uma boa qualidade do serviço no qual ela está se submetendo, não muito diferente do contexto hospitalar os clientes cada vez mais vêm almejando esse conforto de qualidade além é claro do beneficio a saúde (GIL, 2015). Para tornar melhor a estadia do cliente e do familiar/acompanhante é necessário que os gestores e profissionais de saúde criem um ambiente favorável onde desperte em cada um a vontade de viver, a esperança e a confiança (SILVA, 2013). Autores como Boeger (2009) e Dias (2005) relatam que a hotelaria está associada à criação de um espaço mais humanizado, onde se tira o peso carregado pela doença e seus malefícios vão sendo amenizados pela qualidade de tratamento que lhes são oferecidas. Tomando como base os hotéis onde há analogias entre os serviços oferecidos no hospital assim como: recepção, recreação, alimentação, aspectos estéticos, informação e gastronomia (SANTOS; TOMAZZONI, 2014; SOUZA, 2006). Para isso é necessário que os profissionais de saúde saibam ISBN 978-85-65221-17-7 que além da função de salvar vidas devem proporcionar aos clientes todos os cuidados que o ser humano precisa, condicionando-se a sua necessidade pessoal (SILVA, 2013). Uma vez que já exista a hotelaria hospitalar com sua ideia concisa do que é importante, precisa-se também fazer espalhar mais para todos os profissionais já formados e ainda em formação quanto a sua importância e necessidade, com isso cada vez mais vai ser notável que esse aumento de capacitação crescerá, uma vez que os proprietários irão ter mais clientes uma vez que ele dá mais vivacidade ao mesmo tendo a certeza que sairão satisfeitos e caso necessite, poderá então voltar e ser bem recebido (SANTOS; TOMAZZONI, 2014). OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo fazer estudo do tipo transversal com aplicação de questionário aos estudantes de Nível Técnico em Enfermagem quanto à importância da hotelaria no ambiente hospitalar visando uma melhor resposta na cura do nosso cliente. MATERIAIS E METODOS: A pesquisa se desenvolveu no mês de abril de 2016 na cidade de Juazeiro do Norte-CE, onde foi entregue cartas de anuência devidamente assinadas pelas instituições de Ensino Técnico em Enfermagem, e termo de consentimento livre e esclarecido para todos os alunos que aceitaram realizar a pesquisa respondendo o questionário. Responderam ao questionário 114 pessoas dentre as quais 99 são mulheres. RESULTADO E DISCUSSÃO: quando perguntados sobre o conhecimento da hotelaria apenas 94 pessoas afirmaram ter conhecimento da hotelaria e quanto a importância do bom acolhimento dos clientes 113 das 114 pessoas entrevistadas afirmaram que sim o acolhimento é importante Marques e Pinheiro (2009) relatam que o ser humano necessita de atenção, carinho e de se sentir valorizado, principalmente nas horas de mais necessidade, assim como na enfermidade. Contudo apesar de ser uma regra de ouro para a própria sociedade o gestor da hotelaria implantada no hospital tem o dever de manter constante esse tratamento dos profissionais para com os clientes. A hotelaria é criada a fim de também promover a resolutividade na cura e na prevenção de doença, nesse contexto, já que os serviços base envolvem o fornecimento de ambiente hígido no qual não venha ocasionar possíveis contaminações sendo essas exposições após a admissão no ambiente hospitalar (MARTINS, 2010) no ISBN 978-85-65221-17-7 gráfico 1 temos a opinião sobre a possível diminuição da contaminação cruzada. É importante salientar que A hotelaria pode na sua opinião, se bem implementada, diminuir a contaminação cruzada entre pacientes? 1 SIM 113 NÃO Gráfico 1 por mais simples e elementares, as técnicas e metodologias envolvidas na cura direta dos clientes podem levar contaminações cruzadas para objetos não manuseados de formas corretas e não tomadas as devidas precauções de esterilizações e limpezas. Agindo sobre essa visão a hotelaria no comando de supervisionar garante melhores higienizações desses materiais utilizados (CANSIAN, 1977). A mesma autora relata também que na maioria dos casos os portadores dessas infecções se contaminam por eles próprios, não obstante os funcionários que trabalham diretamente com os clientes devem estar em boas condições físicas uma vez que podem adquiri doenças leves como gripes ou diarreias. Boeger (2003) descreve que a hotelaria hospitalar também pode ser compreendida como a humanização do atendimento do cliente de saúde. A humanização nos ambientes hospitalares caracteriza-se como relevante para diferentes autores, pois pacientes e acompanhantes percebem que há uma preocupação, seja através de entretenimentos, confraternizações ou projetos que visem um ambiente descontraído (GOLÇALVES; FERREIRA, 2013). Tomando como base essa referência citada, tivemos por quase unanimidade dos entrevistados que há uma relação entre a hotelaria e a melhora dos clientes. O processo de tornar o ambiente hospitalar mais humanizado é, por assim dizer, o alicerce enraizado desde os precursores da enfermagem assim como Florence Nightingale, mesmo que ainda, contudo a hotelaria seja uma área pouco explorada já se vê bons resultados implantados como os relatados ISBN 978-85-65221-17-7 por (BARBOSA; MEIRA; DYNIEWICZ, 2013) onde na inauguração do hospital publico da região metropolitana de Curitiba já abriu as portas com a união dos serviços de hotelaria em ambiente hospitalar divididos pelo autor da seguinte forma: dimensão governamental (higiene, rouparia, controle de enxovais, jardinagem controle de pragas), supervisão e acessória (reuniões, planos de ação, ouvir os profissionais, solucionar deixando claros os problemas), educacional (realizando treinamento, capacitação, orientação) tudo isso visando uma melhor qualidade no serviço prestado. CONCLUSÃO: hotelaria está sendo aderida ao ambiente hospitalar a passos curtos, pois, toda nova implementação que venha a melhorar demora um pouco por questões de adaptabilidade. Ponto positivo é que os estudantes técnicos em enfermagem demonstraram uma maioria ter um pouco de conhecimento no assunto o que ajuda nessa empreitada. De todo modo precisa-se ainda de uma eximia insistência para que mais hospitais e clinicas e o nosso alvo que é a melhora do cliente seja alcançada. Palavras-chave: Enfermagem. Hotelaria. Cliente. Infecção. REFERÊNCIAS BARBOSA J.G. Meira P. L. de 2, Dyniewicz A. M.. HOTELARIA HOSPITALAR - NOVO CONCEITO EM HOSPEDAGEM AO CLIENTE Excerto de monografia do curso de especialização em Auditoria e Gestão em Saúde. Universidade Tuiuti do Paraná, 2011. BARBOSA, Janice Gulin; DE MEIRA, Patrícia Leite; DYNIEWICZ, Ana Maria. Hotelaria hospitalar-novo conceito em hospedagem ao cliente. Cogitare Enfermagem, v. 18, n. 3, 2013. BOEGER, M. Hotelaria hospitalar. 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ISBN 978-85-65221-17-7 IMPORTÂNCIA DA MONITORIA NA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA PARA A GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM, SEGUNDO A VISÃO DOS ACADÊMICOS Alessandra Morais Menezes Silva, Relatora, UNILEÃO Állif Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO José Valentim Belém, Coautor, UNILEÃO Elainy Fabricia Galdino Dantas Malta, Coautor, UNILEÃO Halana Cecília Vieira Pereira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Segundo Horta (1979), a enfermagem além de ciência da área de saúde, é também a arte de assistir o ser humano, em seus mais diversos aspectos, atendendo assim suas necessidades básicas e tornando-o sempre que possível independente dessa assistência, através do ensino do autocuidado, de manutenção, recuperação e promoção da saúde. A mesma envolve uma série de conhecimentos técnicos e científicos, através de práticas e teorias, pesquisas cientificas e extensão, entre outras atribuições. O Bacharelado em Enfermagem é um curso com carga horária de 4700 horas, entre aulas teóricas, práticas e estágios, com duração de cinco anos, no qual se estudam diversas disciplinas, e uma delas é a disciplina de Semiologia e Semiotécnica, que por sua vez é obrigatória na matriz curricular do curso. Geralmente ela é lecionada entre o 3º e 4º semestres, na grade curricular I e dividida entre Semiologia e Semiotécnica I e II (CARVALHO, 2012). A inserção desta disciplina na graduação de enfermagem tornou-se obrigatória com a reestruturação curricular ocorrida no ano de 1994, proposta por meio da portaria nº 1721 de 15 de dezembro de 1943. A mesma aborda os procedimentos de enfermagem os quais tem grande relevância para uma ISBN 978-85-65221-17-7 assistência de enfermagem de qualidade (FREITAS, 2009). A disciplina possibilita o desenvolvimento de habilidades na execução de procedimentos teórico-práticos necessários à prática assistencial, com foco no indivíduo, família e comunidade, desenvolvimento sendo profissional. de Uma fundamental das importância oportunidades que para o o Centro Universitário Leão Sampaio oferece aos seus discentes é o programa de monitoria, caracterizado por possibilitar aos monitores o desenvolvimento de ações didático-pedagógicas. Especificamente na disciplina em questão, o monitor apoia os alunos que estão em curso, dirimindo as dúvidas que surgem, e auxiliando-os na aprendizagem de forma correta dos procedimentos que serão realizados ao longo de sua vida profissional. Além disso, fornece auxílio ao professor nas atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula e no laboratório. Através dessas atividades, os monitores têm a oportunidade de desenvolver suas habilidades práticas e aprimorar seus conhecimentos científicos. Quando se fala em aluno/monitor percebe-se a questão da grande experiência e contribuição na sua carreira, não só acadêmica, mas também profissional, tendo em mente o engrandecimento curricular. Pode-se notar também que os mesmos são estimulados para docência, devido o contato direto com os alunos. Nesse cenário, torna-se um facilitador e mediador da aprendizagem de outro acadêmico. É um agente que interage e forma vínculo com colegas e professor responsável pela disciplina. Diante do exposto o presente trabalho pretende contribuir para melhorias na monitoria, bem como incentivar outros alunos a despertarem interesse pela mesma. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo identificar a importância da monitoria na disciplina de Semiologia e Semiotécnica segundo a visão dos acadêmicos de Enfermagem. METODOLOGIA: Utilizou-se a pesquisa do tipo quantitativa/descritiva, por acreditar ser a mais adequada para expressar os dados numéricos e em porcentagem (MARCONI; LAKATOS, 2011). O presente estudo foi realizado com alunos do Centro Universitário Leão Sampaio, no mês de Abril de 2016, tendo como população estudantes de Enfermagem que já concluíram a disciplina em questão, e teve como amostra 20 alunos. Os critérios de inclusão utilizados foram: ter concluído a disciplina de Semiologia e Semiotécnica I e II; Aceitar participar da pesquisa, assinando o TCLE; e como ISBN 978-85-65221-17-7 critério de exclusão: não estar na unidade saúde da Unileão no momento da aplicação do questionário. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação de um questionário com perguntas de múltipla escolha e uma subjetiva. O questionário trata-se de um instrumento de coleta, composto por um conjunto de perguntas ordenadas conforme um critério previamente determinado, que deve ser respondido sem a presença do entrevistador com o objetivo de coletar dados de um determinado grupo em questão (MARCONI; LAKATOS, 2011). O presente estudo está de acordo com a resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, que aborda as pesquisas com seres humanos. As informações coletadas foram armazenadas sob sigilo e anonimato total e absoluto, ficando na responsabilidade dos pesquisadores, respeitando as RESULTADOS normas E éticas DISCUSSÃO: e Foi humanas (GOLDIM, selecionado 1997-2009). aleatoriamente uma amostragem de 20 alunos que aceitaram responder ao questionário. Após análise dos dados coletados, pode-se constatar que: 70% dos que responderam eram do sexo feminino e 30% masculino. Historicamente, para Passos (1996), há prevalência da mulher na Enfermagem, e que geralmente, a figura da mulher é associada a valores considerados negativos, tais como emoção, fragilidade, resignação. Já, o homem está atrelado à imagem de provedor, forte viril, o qual sempre subordina a emoção à razão. Dessa forma, ao se debruçar sobre a história da Enfermagem, percebe-se essa ideia nitidamente, quando as atividades da Enfermagem eram entendidas como afeitas ao sexo feminino, pois ao longo dos anos a mulher tem sido vista como possuidora de condições naturais para zelar, é quem promove e ajudar o indivíduo a desenvolver-se harmoniosamente. Tais "condições naturais" na maioria das vezes eram identificadas com a sua constituição física e biológica, condicionando seu caráter e sua personalidade, fazendo-a mais meiga, dócil, dedicada e disposta a acalentar as crianças. (PASSOS,1996). Dos discentes, 70% tem idade entre 18 e 21 anos, 15% de 22 à 25 e maior que 25 anos, 15%. Dos alunos que responderam ao questionário, 70% estão cursando o 5º semestre, 20% o 6º e 10% o 7º. Ao perguntar se o programa de monitoria foi útil para que eles conseguissem concluir a disciplina de Semiologia e Semiotécnica I e II, 90% disseram que sim, e 10% talvez. Ao questionar sobre ISBN 978-85-65221-17-7 a importância dos monitores para o aperfeiçoamento das aulas práticas nas referidas disciplinas, 100% afirmaram que esses são importantes. Ainda com relação aos monitores, 80% dos alunos disseram que eles conseguiram atingir suas expectativas, e 20% afirmaram que talvez. Para Silva (2012) para verificar a importância da monitoria na pratica da enfermagem, é só partirmos do pressuposto de que todo conhecimento teórico sem prática é inválido, e que todo conhecimento prático sem teoria é perigoso. Ainda segundo a mesma autora, o monitor consegue sanar dúvidas que o professor talvez não tenha tempo de resolver em sala de aula, e como é uma relação aluno-aluno, os alunos têm menos 'vergonha' de chegar ao monitor e perguntar algo que talvez tivessem medo de perguntar em sala de aula. Outro questionamento foi se o programa de monitoria auxiliava (ou dava segurança) nas práticas de enfermagem nos estágios da graduação, e 80% afirmaram que sim, e 20% acreditaram que talvez desse mais segurança. Freitas (2009) afirma que “as monitorias proporcionam aperfeiçoamento do potencial acadêmico, bem como das habilidades técnicas de enfermagem, desenvolvendo a destreza manual, a segurança, a ética, a capacidade de observação, conhecimento, maior afinidade com o manuseio de materiais/equipamentos, memorização dos conteúdos estudados, do conhecimento adquirido durante o ensino em sala de aula, correlacionando assim, a teoria com a prática”, e desta forma, tornando os acadêmicos mais confiantes ao entrar em contato com o paciente, durante as aulas teórico-práticas e estágio nas instituições de saúde como hospitais, unidades de saúde, clínicas, ambulatórios e demais serviços. Dantes disto, foi indagado aos alunos se de acordo com a vivência com os monitores durante as aulas de monitoria, eles se sentiram motivados a participar do programa posteriormente, e 70% disseram que sim, 25% talvez e 5% que não. E por último perguntou-se de forma subjetiva alguma sugestão para melhorar a monitoria, e 75% não opinaram, ou não responderam, 15% disseram que todos os monitores deveriam ser remunerados e 10% acreditam que se deve aumentar o número de monitores nas referidas disciplinas. Dessa forma, enfatiza-se que, a prática da monitoria acadêmica funciona como um instrumento facilitador do trabalho docente quando o monitor promove aos demais alunos o esclarecimento de conteúdos curriculares, direciona grupos de ISBN 978-85-65221-17-7 estudos e de discussões. Muitos professores não dispõem de tempo suficiente para dedicar aos alunos nas resoluções de questões de conteúdos trabalhados em sala de aula, e do aperfeiçoamento de aulas práticas, destacando, portanto, a contribuição do aluno-monitor. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, podemos enfatizar a contribuição da monitoria neste processo de ensinoaprendizagem prático; embora, nem sempre os alunos saibam aproveitar as oportunidades que lhes são apresentadas. Por exemplo, quando se percebe o interesse das instituições em promover programas de monitoria para atender algumas necessidades educacionais, às vezes os próprios alunos podem não apresentar interesse por esse subsídio, o que pode desencadear na insuficiência ou pouca relevância dessa prática. Todavia, para se adquirir uma aprendizagem de cunho científico, é preciso a participação dos estudantes na (re)construção dos conhecimentos, superando reducionismos e visões deformadas. Além disso, faz-se necessário incentivar mais alunos a participarem deste programa, para que o ciclo de desenvolvimento do mesmo e de aprendizado dos discentes não se torne decrescente e muito menos evolutivo. Conclui-se, pois, destacando o quão é importante a prática da monitoria acadêmica na disciplina de Semiologia e Semiotécnica I e II, pois funciona como um instrumento facilitador tanto do trabalho docente, quanto ao aprendizado dos alunos, quando o monitor promove aos mesmos o esclarecimento de conteúdos ora trabalhado em sala de aula ou nos próprios laboratórios, direcionando em grupos de estudos e de discussões, ou na pratica laboratorial de forma individual. Palavras-chave: Enfermagem. Semiologia. Semiotécnica. Monitoria REFERENCIAS CARVALHO, I. S. et al. Monitoria em semiologia e semiotécnica para a enfermagem: um relato de experiência. Revista de Enfermagem da UFSM, V. 2, N. 2, 2012. Disponvel em: 2.2.2/index.php/reufsm/article/view/3212. ISBN 978-85-65221-17-7 http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs- FREITAS, L. B.; ARAUJO, L. O. A experiência vivenciada na monitoria da disciplina de semiologia e semiotécnica, 2009. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/udescemacao/article/viewFile/3264/pdf_ 37. GOLDIM, José Roberto. Ética aplicada a pesquisa em saúde, 1997-2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/bioetica/biopesrt.htm>. Acesso em Abril de 2016. HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo (SP): EPU; 1979. LAKATOS, EVA MARIA; MARCONI, Maria Andrade. Metodologia do Trabalho Cientifico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 219 p. MOURA, E. C. C.; MESQUITA, L. F. C. Estratégias de ensino-aprendizagem na percepção de graduandos de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem – REBEn., v. 63, n. 5, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000500016. 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INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença em que a ação da insulina se torna menos eficaz devido a alguma deficiência na produção ou distribuição e uso e várias variáveis podem estar relacionadas com o aparecimento da doença (DAGA et al., 2012). Em relação à vitamina D, a sua deficiência e o desenvolvimento de DM2 são frequentemente associadas. A vitamina D faz parte de um grupo de esteroides que desempenham diversas funções no organismo (GRIZ et al., 2014). Diante do exposto, pode-se questionar: qual a relação existente entre o consumo de alimentos com vitamina D e o desenvolvimento de DM2? Acredita-se que déficits de vitamina D estejam relacionados à maior chance de desenvolver diabetes. A identificação de receptores de vitamina D e expressão de alfa hidroxilase em células beta pancreáticas apoia a teoria da relação entre deficiência de vitamina D e diabetes afetando a resistência à insulina de várias formas (MOLINA et al., 2012). O grande número de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e também considerando sua alta taxa de complicações, justifica a realização de um estudo que analise a identificação de fatores de risco para determinada ISBN 978-85-65221-17-7 doença é de extrema importância. Ademais, os resultados obtidos poderão delinear a conduta de saúde adotada em consultas com os pacientes já diagnosticados ou não, realizada por profissionais ou acadêmicos. Esse fato pode diminuir consideravelmente os índices de diabetes sendo realizadas condutas simples, como a educação em saúde. OBJETIVO: Analisar a relação entre a deficiência de vitamina D e o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: O estudo foi delineado através de uma revisão sistemática com abordagem qualitativa. Foi utilizado como protocolo de estudo as recomendações do Cochrane Handbook (HIGGINS; GREEN, 2011). Neste estudo foram adotados alguns critérios para a sistematização e análise dos dados: seleção das questões norteadoras a serem analisadas, estabelecimento dos critérios de inclusão / exclusão previamente elencados para selecionar a amostra, análise das características dos textos e seus dados a partir da leitura inicial de títulos e resumos e posteriormente pela leitura dos estudos na íntegra, interpretação dos resultados com base em suas características e em critérios de análise e apresentação da revisão. A pergunta da pesquisa foi norteada através do questionamento de qual relação existente entre níveis de vitamina D e DM2. Foram incluídos estudos completos, cujos participantes eram adultos ou crianças com diagnóstico de DM2 com qualquer desfecho e em qualquer idioma entre os anos de 2012 e 2016 devido a maior atualidade e evidência dos estudos. Em relação aos critérios de exclusão foram excluídos estudos inconclusivos ou que fossem classificados com baixo teor metodológico. Durante a avaliação metodológica referente foi utilizado a escala de Keynes (2002) avaliando critérios referentes à construção do estudo selecionado. Foi realizado uma busca eletrônica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), ScienceDirect e Biblioteca Cochrane. Os descritores utilizados na busca dos estudos inicialmente foram os descritores presentes em Decs – Descritores em Ciências da Saúde “Fatores de risco”, “Diabetes mellitus tipo 2” e “Vitamina d” e os descritores em MeSH “Risk Factors”, “Diabetes Mellitus, Type 2” e “Vitamin D” utilizando o operador Booleano AND. Durante o processo de seleção dos estudos dois ISBN 978-85-65221-17-7 revisores trabalharam de forma independente e analisaram os títulos e resumos dos estudos e na possibilidade de discordância um terceiro revisor foi utilizado para o veredito sobre a inclusão do estudo ou não. No processo de extração dos dados foram analisadas algumas características dos estudos como sua identificação (autor, ano de publicação), e fatores descritos como relacionais entre vitamina D e diabetes. O risco de viés foi avaliado conforme ferramenta da Cochrane Collaboration. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 16.134 estudos que após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 17 estudos que fundamentam a presente revisão. Os estudos que versam diretamente sobre o assunto são na maioria estrangeiros e com variação homogênea em relação a distribuição temporal. Os estudos incluídos na revisão foram todos classificados com baixo risco de viés. A vitamina D pode desempenhar importante papel na síntese e excreção de insulina embasada no fato de existir uma resposta no gene de insulina para a vitamina D. Além disso, a vitamina pode ainda atuar na regulação do fluxo de cálcio nas células. Devido a isso, deficiências de vitamina D podem predispor a pessoa ao desenvolvimento de DM2 (GRIZ et al., 2014). Ainda segundo Griz et al. (2014), a vitamina D pode influenciar a resistência a insulina pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona. Esse fato é corroborado pela premissa da angiotensina II ter a capacidade de aumentar a resistência à insulina. A vitamina D pode atuar regulando a atividade da renina fato que na deficiência não é realizado. Desse modo, o efeito da ingestão de alimentos ricos em vitamina D pode estar diretamente relacionado com um maior controle e desenvolvimento do DM2 (CÂNDIDO; TON; ALFENAS, 2013). A hipovitaminose D é verificada em mais de 90% dos casos de pacientes com diabetes. Em pacientes que não possuem a doença ou que a tem controlada os déficits são próximos de 8%. Esse fato atesta para a importância que o elemento adquire na prevenção e controle do DM2 (DAGA et al., 2012). Como o ponto de corte para os níveis da vitamina não são bem estabelecidos, podese usar a curva ROC (Receiver Operator Caracteristic Curve) o que dependerá da quantidade de pacientes incluídos na amostra. Essa deficiência pode ser expressa mais em determinadas faixas etárias como pessoas acima de 60 anos ou mulheres em pós-menopausa ISBN 978-85-65221-17-7 (MOLINA et al., 2012). É frequentemente encontrada em paciente com nefropatia, necessitando de acompanhamento e orientação sobre a ingestão de alimentos com o mineral assim como a exposição ao sol facilitando a síntese da vitamina (USLUOGULLARI et al., 2015). Além disso, pacientes que possuem um estágio mais avançado de retinopatia foram relacionados a menores índices de vitamina D. Apesar de ainda pouco evidente, sua relação deve ser mais detalhada (ALCUBIERRE et al., 2015). A vitamina pode desempenhar papeis importantes em mecanismos de inflamação, critérios imunológicos e metabolismo de lipídeos o que pode sugerir um maior risco de doença vascular (ZHOU; YE, 2015). CONCLUSÃO: O déficit de vitamina D foi positivamente associado com o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 mesmo de forma independente por estar envolvido com síntese e excreção de insulina, com o sistema renina-angiotensina-aldosterona, estar relacionada com complicações microvasculares graves e retinopatia assim como doença arterial em membros inferiores. Outros estudos devem ser realizados para uma maior corroboração baseado em mais evidências. Palavras-chave: Fatores de Risco. Diabetes Mellitus Tipo 2. Vitamina D. REFERÊNCIAS ALCUBIERRE, N. et al. Vitamin D Deficiency Is Associated with the Presence and Severity of Diabetic Retinopathy in Type 2 Diabetes Mellitus. 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ISBN 978-85-65221-17-7 O ÍNDICE DE CONICIDADE COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: REVISÃO SISTEMÁTICA Danilo Ferreira de Sousa, Relator, FJN Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN Maria Iasmin Severo Dantas, Coautora, FJN Ana Caroline Ferreira Tavares, Coautora, FJN Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença em que a insulina não age de forma eficaz devido a alguma deficiência que pode ocorrer nas células beta. É uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo com estimativa maior de crescimento até 2030 em quase 70% dos casos já existentes principalmente nos países em desenvolvimento (HERMANS et al., 2013). Em relação ao diabetes várias variáveis podem estar associadas com o desenvolvimento ou predição da doença. O índice de conicidade (IC) representa um indicador para pessoas com mais peso. Indivíduos com menor acúmulo de gordura na região central teriam aspecto de um cilindro e com maior acúmulo se assemelhariam a um duplo cone, tendo este uma base em comum. É um índice que apresenta correlação com a estatura permitindo comparações de gordura abdominal entre amostras (VASQUES et al., 2010). Diante do exposto, pode-se questionar: como o índice de conicidade está relacionado com o diabetes mellitus tipo 2? O processo de identificação de fatores preditores para o desenvolvimento da DM2 é essencial, pois permite que ações sejam executadas a fim de haver modificação ou retardamento da ISBN 978-85-65221-17-7 doença. Esse processo requer um melhor conhecimento sobre tais fatores preditores e sua aplicação simplificada nas ações desenvolvidas (GUIMARÃES et al., 2016). OBJETIVO: Analisar o índice de conicidade como marcador preditivo para o diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: O objetivo do estudo foi delineado através da revisão sistemática com abordagem qualitativa. Foi utilizado como protocolo de estudo as recomendações do protocolo PRISMA (MOHER et al., 2009). Neste estudo foram adotados alguns critérios de delimitação dos dados como identificação do tema e seleção da hipótese para a elaboração da revisão; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão; definição das informações a serem analisadas; avaliação dos estudos incluídos na revisão; interpretação dos resultados; apresentação da revisão. Para elaboração da pergunta do estudo foi utilizado o método PICO referente ao problema, intervenção, comparação e desfecho (MOHER et al., 2009). A pergunta foi norteada através do questionamento de como o índice de conicidade está associado ao diabetes mellitus tipo 2 como fator preditor. Foram incluídos somente estudos completos e gratuitos, cujos pacientes que tinham ou não diabetes para estabelecimentos de comparação, estudos de 2010 a 2016 e em qualquer idioma visto a vasta escassez de estudos que avaliem o objeto de pesquisa. Em relação aos critérios de exclusão foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO), ScienceDirect, Cochrane Library e The Lancet. Foi utilizado os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) diabetes mellitus tipo 2, fatores de risco e a palavrachave índice de conicidade e os Medical Subject Headings (MeSH) terms , Diabetes Mellitus Type 2, risk factors e a palavra-chave conicity index utilizando o operador Booleando AND com os descritores combinados dois a dois. Durante o processo de seleção dos estudos dois revisores trabalhando de forma independente analisaram os títulos e resumos dos estudos e na possibilidade de discordância um terceiro revisor foi utilizado para o veredito sobre a inclusão do estudo ou não. Foi utilizado um instrumento de avaliação ISBN 978-85-65221-17-7 da metodologia, contemplando as seguintes variáveis: objetivo e metodologia claros e adequados, procedimentos metodológicos apresentados e discutidos, adequação da amostra, coleta de dados detalhada, aspectos éticos considerados, análise de dados rigorosa, explicita a contribuição, limitações da pesquisa e declaração clara dos resultados. Pontuando escores máximos de 06 a 10 sendo artigos classificados com boa qualidade metodológica e viés reduzido, e escores = ou < 05 pontos, classificados como estudo com qualidade metodológica satisfatória, porém com risco de viés aumentado (KEYNES, 2002). No processo de extração dos dados foram analisadas algumas características dos estudos como sua identificação, ano e autor, tipo de estudo, objetivos, desfechos, confiabilidade e utilização do índice analisado. Essas características permitiram conhecer alguns delineamentos de como vem ocorrendo e em que áreas e direcionamentos dos estudos estão sendo dados ao tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se 156.248 estudos os quais 42.443 foram na MEDLINE/PubMed, 93 no SciELO, 485 na LILACS, 107.792 na ScienceDirect, 2.780 na Cochrane Library e 2.655 na The Lancet. Desse total, 71 estudos foram pré-selecionados segundo os critérios estabelecidos. Após a realização de uma análise independente, realizada por dois revisores, 10 artigos se referiam em algum momento ao objeto de estudo, os quais foram incluídos na pesquisa. A análise de um terceiro revisor foi realizada para maior obtenção de consenso na qualificação metodológica de seleção dos 10 estudos. O índice de conicidade (IC) é calculado da seguinte forma: Índice de conicidade = Perímetro da cintura (m) Peso corporal (Kg) Estatura (m) 0,109 X √ . A conicidade de qualquer valor de cintura, para dado peso e dada estatura, pode ser facilmente analisada, permitindo uma maior predição de doenças. Por vezes há menor sensibilidade e especificidade preditiva para as medidas de obesidade central (FU; GUO; ZANG, 2012). O índice é correlacionado positivamente com maior risco de doença cardiovascular. Como geralmente complicações vasculares e diabetes estão associadas, o uso do índice pode se mostrar sensível como marcador preditivo para diabetes (FARZAD et al., 2012). Esse índice também é associado com a excreção urinária de albumina e depuração de creatinina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, pois os valores do ponto de corte ISBN 978-85-65221-17-7 normalmente estão acima de 1,73 para esses pacientes. Esse fato está relacionado com o tempo de diagnóstico da doença e o fato de grande parte dos pacientes vivenciar complicações renais (AFSAR et al., 2011). CONCLUSÃO: O índice de conicidade é positivamente relacionado com diabetes mellitus tipo 2 para valores acima do ponto de corte. É uma técnica de fácil mensuração e permite que pacientes de risco sejam identificados possibilitando que uma estratégia preventiva seja traçada em relação ao desenvolvimento da doença. Visto o pequeno número de estudos e a importância do assunto na pratica clínica se faz necessário o desenvolvimento de mais estudos sobre o assunto. Palavras-chave: Diabetes mellitus Tipo 2. Fatores de Risco. Índice de Conicidade. REFERÊNCIAS AFSAR, B. et al. Which anthropometric parameter is best related with urinary albumin excretion and creatinine clearance in type 2 diabetes: body mass index, waist circumference, waist-to-hip ratio, or conicity index?. J Ren Nutr. Nov; 21(6):472-8. 2011. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21454092>. Acesso em: 21 mar. 2016. FARZAD, S. et al. Association of waist circumference, body mass index and conicity index with cardiovascular risk factors in postmenopausal women. Cardiovasc J Afr. Set; 23(8): 442–445, 2012. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3721927/>. Acesso em: 26 mar. 2016. FERREIRA, Aparecido Pimentel et al . Risco de distúrbio glicêmico em mulheres idosas ajustado por antropometria e genótipos de citocinas. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 57, n. 5, p. 565-569. 2011 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010442302011000500016&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 27 Apr. 2016. FU, F. H.; GUO, L.; ZANG, Y. An overview of health fitness studies of Hong Kong residents from 2005 to 2011. Journal of Exercise Science & Fitness, v. 10, n. 2, p. 45–63, dez. 2012. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1728869X12000287>. 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Pode ser tratada, atingindo a cura do paciente, e prevenida através de certas medidas, pois a bactéria possui a capacidade de ser transmitida de pessoa a pessoa (MENDES; FENSTERSEIFER, 2004; WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2013). A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Outras espécies de micobactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com escarro ou sangue, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores noturnos. Para efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as micobactérias é preciso realizar a cultura em laboratórios de referência (BRASIL, 2009). As principais medidas de controle da tuberculose recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados e municípios brasileiros são: adoção do esquema de tratamento padronizado mundialmente, com a inclusão do etambutol como quarta droga; priorização do tratamento diretamente observado como estratégia de acompanhamento dos casos; ISBN 978-85-65221-17-7 investigação dos contatos; cura com comprovação laboratorial e adoção de estratégias diferenciadas para grupos mais vulneráveis, como triagem diagnóstica na porta de entrada para a população carcerária e atenção oferecida no local onde vive a população de rua e nos serviços especializados de AIDS (BRASIL, 2011). Embora as estratégias de controle estejam bem definidas, documentadas e descentralizadas, o país ainda está longe de alcançar a meta, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de eliminar a tuberculose como problema de saúde pública até 2050. Sexo masculino, idade adulta, posição socioeconômica desfavorável (pobreza), comorbidade de tuberculose e AIDS, diabetes, alcoolismo, dependência química, tabagismo, má nutrição e barreiras de acesso aos serviços de saúde têm sido associados à tuberculose. O reconhecimento dos fatores associados à ocorrência de tuberculose expõe a complexidade do problema e a necessidade de estabelecerem-se novas estratégias para o seu enfrentamento. O objetivo do tratamento é eliminar todos os bacilos tuberculosos, anulando rapidamente as fontes de infecção. O tratamento deve ser feito no ambulatório com supervisão no serviço de saúde mais próximo, na residência ou no trabalho do doente. Para assegurar a cura, é necessário, além de uma associação medicamentosa adequada em doses corretas, o uso por tempo suficiente, com supervisão da administração dos medicamentos (BRASIL, 2009). OBJETIVOS: Assim, este estudo teve como objetivos: destacar o controle da tuberculose, os fatores que interferem neste processo do paciente, destacando a importância da assistência do profissional de enfermagem. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório de caráter qualitativo com revisão bibliográfica, que, de acordo com Marconi e Lakatos (2010) é a exploração técnica, sistemática e exata, onde o pesquisador baseia-se em estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim ter a certeza do método a ser trabalhado e se realmente está com o delineamento correto. Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco no papel da enfermagem no controle da tuberculose através de consulta aos sites (MEDLINE e LILACS) à procura de artigos publicados com datas recentes e atualizadas. Foram usados os descritores em DeCS – descritores em ciências da saúde: Tuberculose, Assistência, Enfermagem e Controle. Dentre os critérios de inclusão: os periódicos disponíveis de forma completa e gratuita, ISBN 978-85-65221-17-7 entre os anos de 2010 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português, realizados no período de março a abril de 2016. A TB é doença de notificação compulsória. As ações de Vigilância Epidemiológica incluem, além da prevenção, a notificação compulsória, a identificação de comunicantes e o monitoramento do tratamento do paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram identificados 200 artigos, dentre eles apenas 06 cumpriram aos critérios estabelecidos nesse estudo. Os dados apontam deficiências na qualidade da informação e, consequentemente, nos dados, subnotificação de casos de TB, a significativa taxa de abandonos, a falta de descentralização das ações que deve ocorrer simultaneamente para um nível de qualidade compatível com a exigência dos programas de TB. Facilitar o acesso do usuário ao tratamento e proporcionar maiores taxas de adesão e de cura, onde impossibilita seu controle, chegando a uma saúde excludente, marcado por uma trajetória de obstáculo. O profissional de enfermagem deve procurar conhecer todos os aspectos relacionados às dimensões coletiva e individual do paciente, os quais eles contêm maior especificidade no que diz respeito à orientação do paciente, da família e de seus contatos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos resultados analisados foi fácil perceber a importância do enfermeiro e toda a sua equipe em conjunto de ter um papel importantíssimo nas estratégias envolvidas principalmente aos portadores de tuberculose não somente ao tratamento, como também em sua disseminação e controle. O controle do tratamento consiste na aplicação de meios que permitam o acompanhamento da evolução da doença e utilização correta dos medicamentos. Na qual as condições básicas para o êxito do tratamento será principalmente através de informações sobre a doença, a duração do tratamento prescrito, e a importância da regularidade do uso das drogas. A avaliação e fundamental para o crescimento dos profissionais na busca do aprimoramento, satisfazendo o cliente e atingindo o controle da doença, através de uma população mais informada e um profissional mais envolvido, sem contar com a relevância social da tuberculose. Assim, este trabalho permitiu contribuir para conscientizar estudantes e profissionais de enfermagem a desenvolver seu papel e assistir o paciente, de maneira integral, e ajudá-lo no controle da doença com sucesso, buscando além de consolidar seus caminhos, está junto com aqueles que ISBN 978-85-65221-17-7 atuam, na luta para fazer uma diferença na classe profissional da saúde. Para a equipe de enfermagem é essencial garantir a adesão ao tratamento, devendo acolher as necessidades apresentadas pelos doentes que, muitas vezes, podem não imediatamente apresentar-se como necessidades de cunho clínico, biológico, mas que evidenciam necessidades sociais, com decorrências para a manifestação e o enfrentamento da enfermidade. Palavras-chaves: Enfermagem. Controle. Tuberculose. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes. Brasília; 2009. Disponível em: link:http:// www.hc.ufpr.br/files/nota_tecnica_sobre_as_mudancas_no_ tratamento_da_tuberculose_no_brasil.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília; 2011. Disponível em: http://www.cve.saude.sp.gov. br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Recom.pdf. 17. BRASIL. Portal Brasil. SUS começa a oferecer teste rápido para tuberculose. 2014. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/saude/2014/03/sus-comeca-a-oferecer-teste-rapidopara-tu-berculose/13384689945_2ba9260586_m1.jpg/view>. Acesso em: 2004- 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. http://www.brasil.gov.br/Saude/2014. Portal da Saúde. Disponível em: LITVOC, M.; FRANÇA, F.O.S.; BERTOLOZZI, M. R. Tuberculose. São Paulo: Guanabara Koogan; 2014. MUSAYÓN,Y.; LONCHARICH, N.; SALAZAR, M.E.; DAVID, H.M.L.; SILVA, I.; VELÁSQUEZ, D. O papel da enfermagem no controle da tuberculose: uma discussão sob a perspectiva da equidade. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. jan-fev 2010 [acesso em: 21-04-15 ];18(1):[09 telas]. Disponível http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n1/pt_20.pdf SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Comissão de Tuberculose/ Grupo de Trabalho das Diretrizes para Tuberculose. III Diretrizes para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras Pneumol. 2009;35(10):1018-48. ISBN 978-85-65221-17-7 Tuberculosis TB. 2014. Disponível <http://www.who.int/topics/tuberculosis/en/ >. Acesso em: 30-04-15. ISBN 978-85-65221-17-7 em: O USO DA MUSICOTERAPIA COMO MÉTODO COMPLEMENTAR AO TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO Eli Carlos Martiniano, Relator, FJN Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN Andréia Pinheiro de Sousa, Coautora, FJN Raiany Teles Ferreira, Coautora, FJN Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: A musica trata-se de um instrumento antigo que sofre constantes processos, modificações e evolui na população conforme costumes e tradições tidas em cada civilização (PAIANO; FERNANDES, 2014). Esta é tida como um instrumento de experiência universal, capaz de transmitir sensações, e mensagens em uma linguagem diferenciada, onde é capaz de provocar alterações no estado emocional de pessoas (BARBOSA et al., 2014). Quando se aplica a musica com finalidades terapêuticas consegue-se diminuir níveis de estresse, desconfortos e ansiedades, por isto muitas vezes este método é utilizado com a finalidade de proporcionar conforto e consequentemente melhora ao quadro do paciente, apresentando-se eficaz como método de assistência terapêutica (PAIANO; FERNANDES, 2014). Recentemente, profissionais de saúde vem debatendo sobre as mais variadas expressões e benefícios proporcionados pela musica e, seu grau de influência no processo de redução de estresse de pacientes com as mais diversas patologias, com isso, está se fazendo da musicoterapia mais um método de assistência, com o intuito de promover saúde ao paciente, através de uma técnica humanizada e comprovada eficaz (FERREIRA et al., 2013; PAIANO; ISBN 978-85-65221-17-7 FERNANDES, 2014). A musica pode ser utilizada como método terapêutico para varias patologias entre elas a hipertensão (VALENTI et al., 2013). Esta é a principal causa de consulta na atenção primaria, assim como também direta ou indiretamente em todos os níveis de atenção à saúde (SANTOS et al., 2013). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada três adultos possui hipertensão, o que representa uma taxa bastante alarmante, devido sua cronicidade. A hipertensão se encontra como uma das afecções mais comuns dos tempos atuais, esta é dada como responsável por agravos mais severos que envolvem o aparelho cardiovascular, como o acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio (ZATTAR et al., 2013), além de fatores econômicos como aposentadorias precoces, gastos gerados com distribuição medicamentosa, atendimento especializado e gastos hospitalares (VELTEN et al., 2014). OBJETIVO: Descrever a influência da musicoterapia durante o tratamento anti-hipertensivo. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de abordagem exploratória. Foi realizado através de buscas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem online – MEDLINE, via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud – IBECS, Centro Nacional de Informação de Ciências Médicas de Cuba – CUMED e Scientific Electronic Library Online – SCIELO; para esta busca foram utilizados os descritores em ciências da saúde “musicoterapia, tratamento e hipertensão arterial” o operador boleano utilizado foi AND. Foram utilizados como filtros: artigos que fossem publicados a partir do ano 2011 e apresentassem texto completo disponível de forma gratuita. Utilizou-se como critério de avaliação para a inclusão dos documentos obtidos ao estudo, publicações que não se encontrassem de forma repetida em outras bases de dados. Não houve restrição quanto ao idioma. A busca foi realizada mais de uma vez utilizando-se combinações com dois dos descritores citados a cima, para que se tivesse uma maior quantidade de estudos para o desenvolvimento deste trabalho. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Ao total, foram incluídos neste estudo uma quantia de 11 documentos. Através destes contatou-se que o estimulo musical é recebido no cérebro pela área responsável pela recepção de sensações e emoções, assim este torna-se ISBN 978-85-65221-17-7 muito influente quanto ao estado sentimental e consequentemente, altera todo o estado comportamental do individuo. Com essa relação existente em todo o aparato emocional, este estímulo torna-se capaz de influenciar outros aspectos como o desenvolvimento de atividades que exijam um maior nível concentração como raciocínio lógico, memoria, habilidade de comunicar-se e compreensão de linguagem, também podendo induzir estados de bom humor, sono e relaxamento muscular, diminuindo assim sobrecargas existentes sobre o sistema nervoso central (PAIANO; FERNANDES, 2014). Sensações prazerosas ao se ouvir uma musica estão associadas com a atividade dopaminérgica no sistema mesolímbico de recompensa, emoções proporcionadas pelo estímulo musical acontecem, entre outras causas, por fenômenos de ação temporal, como a tensão, a resolubilidade, expectativas, previsões de surpresa e antecipação. (VALENTI et al., 2013). Conforme resultados obtidos nas analises de Rohr; Alvim (2016), a musica comtempla a integralidade do cuidado, contribuindo assim no processo de redução da dor, ansiedade, estresse, quadro de depressão, melhora a qualidade do sono, promove relaxamento e bem estar, reduz os níveis pressóricos, promove estimulação de funções cognitivas e de aprendizado. O sistema nervoso parassimpático sofre ativação após estimulação musical, desencadeando respostas positivas no processo de controle e prevenção de doenças como insuficiência cardíaca congestiva e câncer de mama controlando sintomas de lesões cardíacas provocadas em tratamento (VALENTI et al., 2013). Rohr e Alvim (2016), desenvolveram um estudo de análise sobre publicações referentes ao uso da musica como terapia, para a analise de evidencias de seu estudo foram utilizados uma quantia de 27 documentos, destes foi observado que 37% revelaram que a musica reduz o nível de ansiedade, 29% afirmam que reduz a dor, 11% que reduz o estresse, 11% a depressão, 4% frequência respiratória e cardíaca, 4% níveis de pressão arterial, 7% que promove relaxamento, 7% que melhora a qualidade do sono. Porém vale ressaltar que a estimulação musical também pode vir a aparecer como fator desencadeante de morbidades vasculares, como em casos de reflexos agudos de sobressalto, este reflexo é tido como resposta abrupta da frequência cardíaca e da pressão arterial a estímulos sonoros súbitos e em alto volume, 110 decibéis (VALENTI ISBN 978-85-65221-17-7 et al., 2013). O processo de controle no tratamento anti-hipertensivo é tido como um motivo de grande preocupação, embora se saiba que para que ocorram reduções nos índices de morbidade e mortalidade por esta causa, o paciente tem que aderir adequadamente a medidas de tratamento impostas, e isto não é o que se observa, uma vez que a proporção de pessoas com a doença controlada variam em cerca de 50% em todo o mundo (HANUS et al., 2015). Conforme analises realizadas por Santos et al (2013), onde este avaliou diversos estudos, observou que a taxa de prevalência de pessoas que são acometidas pela hipertensão arterial no Brasil variam de 14% a 47,9%, isto conforme os diversos critérios de seleção de amostra realizados nestes estudos. Estados emocionais podem elevar consideravelmente os níveis pressóricos de forma aguda, porém se este estímulo que está mantendo a pressão elevada persistir por um grande período de tempo, este poderá fazer com que estes níveis elevados fiquem permanentemente no organismo (VITOR et al., 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se observar que a presença do estímulo musical tem resultados bastante eficazes quanto ao processo de redução dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, este tipo de terapia influencia o sistema nervoso autônomo e acaba desencadeando respostas como redução de estresse, relaxamento muscular, estimulações prazerosas, aumento de desempenho cognitivo, entre outros fatores. Tendo uma reversão ou diminuição de fatores que estimulem uma excessiva atividade cardíaca, consequentemente obtêm-se redução dos níveis pressóricos; com isto a musicoterapia acaba se tornando um método complementar e/ou alternativo no tratamento da hipertensão arterial. Palavras-chaves: Musicoterapia. Tratamento. Hipertensão Arterial. REFERÊNCIAS BARBOSA, J.C. et al. Cardiac autonomic responses induced by mental tasks and the influence of musical auditory stimulation. Complementary Therapies in Clinical Practice. 20, 135-140, 2014. ISBN 978-85-65221-17-7 FERREIRA, L.L. et al. Neurophysiological aspects of musical auditory stimulation on the Cardiovascular system. ABCS Health Sci. 38(3):172-177; 2013. HANUS, J.S. et al. Associação entre a qualidade de vida e adesão à medicação de indivíduos hipertensos. Acta Paul Enferm. 28(4):381-7; 2015. OMS - Organização Mundial da saúde. Disponível em: <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=319 6:dia-mundial-saude&catid=1016:bra-01-noticias&Itemid=875>. Acesso em 22 fev. 2016. PAIANO, L.A.G. FERNANDES, L.M. Uso de intervenção musical em pacientes internados em unidade de terapia intensiva: estudo piloto. Rev Enferm UFSM. 4(4):813-824; Out/Dez, 2014. ROHR, R.V. ALVIM, N.A.T. 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Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29(3):507-521, Mar, 2013. ISBN 978-85-65221-17-7 PERCEPÇÃO DO IDOSO QUANTO A HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Raphael Rocha Freire, Relator, SENAC Letícia Silva Rodrigues, Coautora, SENAC Aretha Feitosa de Araújo, Coautora, CENTEC Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO Renata Peixoto de Oliveira, Coautora, SENAC Kelly Teles Oliveira, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: No Brasil, há uma inversão na pirâmide demográfica, tornando-se um país de idosos. Isso torna-se mais frequente a procura dos idosos pelos serviços de saúde. Necessitando, de novos planejamentos dos serviços assistenciais ao idoso. Hoje o Programa Nacional de Humanização é implantado no país e tem a finalidade de reduzir as dificuldades encontradas durante o tratamento, favorecendo da comunicação e atendimento harmônico (BRASIL, 2010). Em 2006, foi vigorada a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) que define a Atenção Básica (AB) como porta de entrada para a atenção à saúde do idoso. Abrangendo a promoção e a proteção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e a manutenção da saúde. A Atenção Básica deve estar voltada para o envelhecimento e a saúde da pessoa idosa através do desenvolvimento de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas (PEREIRA, 2013). O interesse de aprofundar-se nesse estudo surgiu a partir de uma experiência de estágio em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), percebeu-se um aumento de pessoas idosas à procura do mesmo. Diante disso, formulou-se o questionamento a seguir: Qual a visão dos idosos quanto à assistência em uma UBS? A partir dessa pesquisa ISBN 978-85-65221-17-7 espera-se sensibilizar o profissional de saúde sobre a importância do cuidado humanizado ao idoso, dispondo de novas estratégias voltadas à preservação da sua autonomia. OBJETIVO: Descrever a visão dos idosos quanto à humanização da assistência de enfermagem em uma Estratégia de Saúde da Família. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi de caráter descritivo, exploratório e de campo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado na Unidade Básica de Saúde da Família no Bairro Vila Lobo na cidade de Crato-CE. São cadastrados 160 idosos, porém a amostra foi constituída por 17 idosos, acompanhada no posto de saúde da Vila Lobo relacionada de forma aleatória. A coleta de dados ocorreu em março e abril por meio de um roteiro de entrevista composto por 05 perguntas. Critério de inclusão: Ser cadastrada na UBS da Vila Lobo, ter idade maior que 60 anos e anuência para participação da pesquisa. Critérios de exclusão: Não ser idoso, não ser cadastrado na UBS e não está em atendimento durante a coleta de dados. Para a realização desse estudo foram considerados aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos. A participação foi voluntaria, no qual foram informados sobre a possibilidade de desistência sem prejuízos a qualquer atividade de sua vida. Este estudo foi de acordo com regulamentação brasileira de pesquisa envolvendo seres 466/12.RESULTADOS humanos E apresentados DISCUSSÃO: É resolução importante CNS nº destacar as características sócio demográficas e econômicas desta pesquisa. No qual, a prevalência do sexo feminino e são casados, a faixa etária predominante foi de 61 a 89 anos. Consta que 09 (53%) dos idosos cursaram somente o ensino fundamental, onde se comprova e observa a elevação da expectativa de vida e o nível de escolaridade, no qual a maioria dos idosos se encontra analfabetos ou no ensino fundamental incompleto, o que evidencia a atenuação de oportunidades e o acesso aos estudos. Em relação ao trabalho, 13 (77%) são aposentados e que 04 (23%) exercem as seguintes funções: costureira, microempresário e atendente de lanchonete. Quanto à frequência de procura pela UBS (Unidade Básica de Saúde), apresentou-se que 15 (88%) dos idosos entrevistados procuram por atendimento apenas uma vez por mês. Quanto a pergunta sobre o conhecimento dos programas de promoção a saúde voltados para o idoso, a maioria respondeu “não sei”. Percebeu-se a necessidade na ISBN 978-85-65221-17-7 melhoria da divulgação de tais programas, para viabilizar a participação dos idosos cadastrados nessa UBS, melhorando sua qualidade de vida. Distribuição das falas de acordo com as sugestões de melhoria para assistência de enfermagem voltada para o idoso. Idoso 1-“Ter médico, ter remédio, o atendimento seja mais rápido e melhorar o atendimento dos atendentes”. Percebeu-se por meio destas respostas, a necessidade de um treinamento para os atendentes, a fim de proporcionar humanização e mais clareza nas informações prestadas aos idosos usuários desta UBS. ”Idoso 2“Ter um dia especifico para o idoso sistematicamente. ”Idoso 3-“Rapidez nos resultados dos exames e do atendimento, tratar o idoso com mais respeito. ”Um olhar crítico e atento para o cotidiano das unidades de saúde é suficiente para constatar pontos cruciais. Esses relatos infringem o campo ético, contudo é comum a lógica que vem sendo impregnando nos serviços de saúde, em que as pessoas enfrentam a desumanização, falhas na comunicação e muitos profissionais não tem empatia pelos clientes. Então, parece que o profissional se distancia das suas origens humana. Vale ressaltar que o envelhecimento não depende somente de boa condição física e mental, mas também de inclusão social e assistência integral (ASSUNÇÂO e FERNANDES, 2010). Os valores éticos, universais e humanísticos dos serviços públicos e privado estão em falta, gerando uma crise na área da saúde. Para mudar os rumos tomados pelo sistema de saúde é necessário que haja equipe multidisciplinar completa, remédios e a rapidez do diagnóstico das doenças, além de uma visão holística centrada no sujeito que adoece, valorizando seu contexto social, familiar e cultural (ROMANO, 2011). É importante destacar que nessa fase da vida nosso organismo sofre diversas modificações, e o indivíduo torna-se mais frágil, necessitando de um cuidado mais atencioso com amor e conforto. Envelhecer com hábitos saudáveis é de fundamental importância para que se estendam cada vez mais as condições de trilhar os papeis que o indivíduo gostaria de exercer (SANTOS, 2012). Enfatiza-se a necessidade de preparação populacional para atender tal demanda, com suporte adequado a fim de proporcionar bem-estar e confiança aos que chegarem a esta fase. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O envelhecimento é a última etapa da vida, portanto, fase privilegiada para os que chegarem à mesma. Nessa perspectiva, ISBN 978-85-65221-17-7 o estudo serviu para conhecer a visão dos idosos quanto à humanização da assistência em uma UBS. Servindo de reflexão não só para os profissionais de saúde como também para todo ser humano. Tendo como ancora a importância da humanização para melhorar a qualidade de vida e satisfação dos idosos, além de inseri-los nos programas voltados a promoção da saúde. Essa pesquisa visa também subsidiar outros estudos na área. Palavras-chave: Idoso. Humanização. Equipe de Enfermagem. REFERENCIAS ASSUNÇÃO P. S S; FERNANDES R. A. Humanização no atendimento ao paciente idoso em UTI: Analise da literatura sobre atuação do profissional de saúde. Revista Serviço Social. vol.1 n°2 2010. BRASIL. Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Ministério da saúde, caderno de atenção básica. Serie pacto pela saúde vº 12 Brasília-DF 2010. Disponível em: http://www.pt.scribd.com/doc. Acesso em 24/03/2015. GUITE L. ZIMERMAN. Livro eletrônico velhice: Aspectos biopsicossociais Porto Alegre Artmed, 2007. Disponível em http://books.google.com.br Acesso em 12/04/2015. PEREIRA R. S. F. Curso capacitação de cuidador de idosos. Viçosa-MG Central de produções técnicas (CPT), 2013. ROMANO R. T. Enfermagem clínica: Assistência humanizada e cuidados integrais à saúde do adulto e do idoso. Editora SENAC Rio e São Paulo ex 3 Rio de Janeiro 2011. SANTOS G. Aspectos psicológicos do envelhecimento. Porto Alegre 2012 Disponível em www.valadoca.com.br/coluna14/psicologia/193/aspectospsicologicos-do-envelhecimento Acesso em 12/04/2015. SANTOS F. H; ANDRADE V. M; BUENO O. F. A. Envelhecimento, um processo multifatorial. Rev. Psicologia em Estudo vol. 14 n°.1 Maringá 2009. SZARJMAN A. País despreparado para velhice. Revista. Problemas Brasileiros n°.1 editora SENAC São Paulo 2009. ISBN 978-85-65221-17-7 PERCEPÇÃO DOS IDOSOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO INTERIOR CEARENSE SOBRE A SEXUALIDADE E AS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Maria Weslania Salviano dos Santos, Relatora,UNILEÃO Edivania Caetano de Castro, Coautora, UNILEÃO Antonia Emanuela Torres, Coautora,UNILEÃO Raimunda Lindeci Fernades Sousa, Coautora,UNILEÃO Renata Tavares Bezerra, Coautora,UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEAO INTRODUÇÃO. No decorrer do século XX, a população mundial sofreu uma clara mudança no perfil demográfico (FRUGOL, MAGALHÃES JÚNIOR, 2011). O processo de envelhecimento é caracterizado por diversas modificações morfofuncionais que ocorrem naturalmente nos indivíduos, esse processo denomina-se senescência. A senescência compromete progressivamente aspectos físicos e cognitivos, dependendo ainda de três fatores principais: biológicos, psíquicos e sociais (CANCELA, 2007; BESSA et al., 2010).A Política Nacional do Idoso (PNI), Lei Nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, e o estatuto do idoso, Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, define idoso como pessoa com 60 anos ou mais. Já segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), idosa é aquela pessoa com 60 anos ou mais, em países em desenvolvimento e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos. É importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o processo de envelhecimento. Existem diferenças significativas relacionadas ao estado de saúde, participação e níveis de independência entre outras pessoas com a mesma idade (BRASIL, 2005). ISBN 978-85-65221-17-7 Os idosos desempenham um papel socioeconômico de fundamental importância no convívio familiar,tendo muitas vezes outros parentes sob sua responsabilidade. Mas quando se trata de sexualidade nesse período da vida, o assunto é cercado de preconceitos entre o restante da sociedade e os próprios idosos que convivem com mitos e tabus. É importante observar que a população idosa está suscetível às infecções por Doenças Sexualmente Transmissíveis da mesma forma que uma população jovem que tenha sua vida sexualmente ativa (CARDOSO JÚNIOR et al., 2012). Dessa forma o estudo da temática sexualidade na terceira idade mostra-se relevante, já que a falta de informação é um dos principais fatores geradores de preconceito e de disseminação de infecções sexualmente transmissíveis. O interesse para o desenvolvimento deste projeto surgiu no decorrer do semestre letivo do curso de graduação em enfermagem, nas aulas da disciplina de Saúde do Idoso, onde foi evidenciada a negligência de alguns setores da sociedade para com essa população, carente de um atendimento diferenciado e principalmente humanizado. OBJETIVOS. Avaliar a exposição ao risco das DST/HIV em pessoas idosas. Como específicos: caracterizar socioeconomicamente a população em estudo; apontar principais dúvidas dos idosos com relação ao tema abordado; identificar riscos de exposição às DST/HIV envolvidos com o processo de sexualidade e conhecer a percepção dos idosos em estudo sobre a sua sexualidade. METODOLOGIA. Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no município de Brejo Santo, no estado do Ceará nos meses de março e abril de 2015, após a autorização do responsável pela instituição. A amostra foi composta por 13 idosos cadastrados no Centro de Referência da Assistência Social do município, sendo utilizada uma entrevista semi-estruturada para coleta de dados. O tamanho da amostra foi determinado pela saturação das falas. Foi realizada a técnica de análise de conteúdo e categorização temática. A pesquisa obedeceu todas as recomendações da Resolução 466/12, incorporando seus princípios da bioética. RESULTADOS E DISCUSSÕES. No intuito de facilitar o entendimento dos resultados dessa pesquisa, esse item foi subdividido em algumas partes. A princípio foi feita uma caracterização dos sujeitos da pesquisa, a fim de conhecê-los a cerca do seu perfil ISBN 978-85-65221-17-7 socioeconômico. Posteriormente, foi feita uma outra divisão, onde foram formadas as seguintes categorias temáticas: 1) Principais dúvidas dos idosos com acerca do tema abordado; 2) Riscos de exposição às DST/HIV envolvidos no processo de sexualidade; 3) Percepção sobre a sexualidade. Com a realização da pesquisa foi possível constatar que os idosos estudados são, predominantemente, aposentados que moram com parentes e sexualmente inativos. Uma minoria sexualmente ativa encontra-se em risco iminente, logo, não detém conhecimento suficiente para embasar suas práticas de auto-cuidado. Na categoria temática intitulada “Principais Dúvidas dos idosos acerca do tema abordado”, a maior parte dos idosos negou ter alguma dúvida relacionada ao tema, respondendo apenas ―não‖, fato esse que pode estar associado à vergonha dos momentos em expressar livremente seus pensamentos. Santana et. al (2014) afirmam que o tema sexualidade nem sempre é tratado com abertura, pois nos remete a vivencias pessoais extremamente íntimas, principalmente quando falamos sobre sexo na velhice. Na categoria “Riscos de exposição às DST/HIV envolvidos no processo de sexualidade” o não conhecimento acerca de uma condição a qual está exposto, torna o indivíduo mais suscetível pelo simples fato dele não saber como lidar com determinadas situações específicas. Os sujeitos da pesquisa têm pouco ou nenhum conhecimento acerca do assunto, não manifestam dúvidas ou não as expressam. Acerca das DSTs, prevalece ainda a falta de conhecimento. Maior parte dos idosos relata não fazer uso da camisinha, tornando-se mais susceptíveis a infecções oportunistas. O que nos leva a refletir sobre a eficiência dos programas e práticas educativas utilizadas pelo setor da saúde pública na intenção de combater as DSTs. As justificativas podem ser explicadas por três motivos principais: não aceitação por uma das partes, por não ter vida sexual ativa ou por confiar no parceiro. Existe também o preconceito do próprio idoso em relação ao grupo ser sexualmente ativo. Escondem-se por trás da idade para não enfrentar as mudanças e viverem tristes e conformados com aversão à sexualidade, não compreendendo que a saúde sexual é importante para a realização e o bem-estar dos indivíduos durante toda a vida. Quase todos os idosos entrevistados afirmaram não conversar sobre sexualidade com ninguém, uma minoria discutia a temática ISBN 978-85-65221-17-7 com pessoas próximas e apenas dois dos entrevistados relataram conversar a respeito com um profissional da saúde. Para se estabelecer diagnósticos e planejar intervenções de cuidado, prevenção e educação, principalmente para as doenças sexualmente transmissíveis, é necessário considerar a sexualidade do idoso, sabendo respeitar a dignidade e a necessidade bio-psico-sócio-cultural que este apresenta (NEVES et al., 2015). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que este estudo possa contribuir no campo do ensino, pesquisa e extensão, fornecendo sugestões para novas pesquisas, auxiliando na compreensão de determinantes que possam contribuir com a saúde do idoso. Palavras-chave: Sexualidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis Vírus da Imunodeficiência Humana. Idoso. REFERÊNCIAS BESSA, M.E.P; VIANA, A.F; BEZERRA, C.P; SOUSA, L.B; ALMEIDA, J.J.A; WANDERLEI, L.W.B. percepção de idosos residentes em instituições de longa permanencia acerca da sexualidade na terceira idade. Cadernos da Escola de Saúde Pública,Ceará 4(2): 19-24, jul./dez. 2010. BRASIL. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso,cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Brasília, 18 Mai. 2005. CANCELA, Diana Manuela Gomes. O processo de envelhecimento. Arquivo da internet. Disponível em: <http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0097.pdf> Acesso em: 20/09/2014. CARDOSO JUNIOR, Ranulfo; ARAGÃO, Anderson Douglas Souza; FILHO, Hélio Pinheiro Mota; JÚNIOR, José Carlos Siqueira; GUIMARÃES, Laís; JÚNIOR, Tarcizo Figueiredo; SOUZA, Túlio Alberto de O. Educação sexual na terceira idade: prevenção de dsts e promoção da saúde do idoso: Relatório de projeto de extensão. Campina Grande, Mar 2012. FONTANELLA, Bruno José Barcellos; RICAS, Janete; TURATO, Egberto Ribeiro. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, p. 1727, Jan.2008 . ISBN 978-85-65221-17-7 FRUGOLI, Angélica; MAGALHÃES JÚNIOR, Carlos Alberto de Oliveira. A sexualidade na terceira idade na percepção de um grupo de idosas e indicações para a educação sexual. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 15, n. 1, p. 85-93, jan./abr. 2011. NEVES, Jussara Alves Cardoso et al. Processo saúde – doença: a sexualidade e a AIDS na terceira idade. Enfermagem Revista, Belo Horizonte, v.18, n. 1, p. 121-135, abr. 2015. SANTANA, Maria Anunciada Souto; LUCENA, Elândia Cristina de Luna; LIMA, Katia Maria Medeiros; DANTAS NETO, Francisco Assis; SOARES, Maria Cidney da Silva. Sexualidade na terceira idade: compreensão e percepção do idoso, família e sociedade. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 12, n. 1, p. 317-326, jan./jul. 2014 ISBN 978-85-65221-17-7 PRIMEIROS SOCORROS: EMPONDERANDO EDUCADORES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE-CE Sheron Maria Silva Santos, Relatora, FJN Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN Sílvia Leticia Ferreira Pinheiro, Coautora, FJN Alessandra Pereira Vieira, Coautora, URCA Maria do Socorro Jesuino Lacerda, Coautora, UFMA Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz , Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: No ano de 2007 foi instituído o Programa Saúde na Escola (PSE) pelo Decreto Presidencial nº 6.286 que dispõe sobre a intersetorialidade entre a Saúde e a Educação com intuito de colaborar com o desenvolvimento dos discentes de escolas públicas no que tange a ensinamentos de promoção, prevenção e atenção à saúde como, por exemplo, intervenções educativas, preventivas, clínicas, dentre outras, a fim de diminuir as vulnerabilidades que afetam seu desenvolvimento (BRASIL, 2012). Dentre os mais diversos conteúdos a ser trabalhados com a integralidade dos serviços, menciona noções de primeiros socorros, tendo em vista tratar-se de um conteúdo necessário a toda a população independentemente da área de atuação. O ambiente escolar, assim como outros, é um sítio propício à ocorrência de acidentes, sendo necessário, por sua vez, conhecimento sobre primeiros socorros por parte dos educadores, com intuito de saberem realizar manobras ou atitudes que salvem a vida de uma vítima e, consequentemente, promover ensinamentos sobre o tema aos discentes (RITTER; et al, 2013). Sobre este aspecto, é de suma importância empoderar e capacitar a equipe direcionada pelo programa – educação e saúde – a fim de atingir as metas e objetivos ISBN 978-85-65221-17-7 propostos. OBJETIVO: Emponderar docentes sobre noções de primeiros socorros que lecionam em uma escola municipal de Juazeiro do Norte-CE. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicos de enfermagem, no segundo semestre de 2015, em uma escola municipal de ensino fundamental I de Juazeiro do Norte-CE. Participaram como sujeitos do estudo 27 educadores que lecionam na escola selecionada. Foi utilizado como instrumento coleta de dados a observação participante, roda de conversa e metodologias ativas com uso de explanações e encenações teórico-prático para melhor empoderar o público trabalhado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os discentes perceberam as múltiplas funções exercidas pelos educadores, os quais 13 lecionam no 4º ano e 14 no 5º ano do ensino fundamental I. 60% dos sujeitos são efetivos – concursados – e os demais temporários. Observou-se o interesse dos docentes em participar do momento, haja vista voltarem à atenção aos discursos dos palestrantes, bem como interagirem com o momento através de questionamentos e exposição de vivencias. Além de interesse em executar as manobras de socorro de urgência ensinadas no momento educativo como: manobras de Heimlich, ressuscitação cardiopulmonar, controle de epistaxe, crises epiléticas, síncope e quedas. Notou-se conhecimento sobre o conceito de primeiros socorros onde os participantes o definem como “o primeiro socorro a uma vítima acidentada”. Entretanto, nenhum deles possui capacitação direcionada ao tema, ou sabem realizar manobras que auxiliem uma vítima que necessite de socorro, pois acreditam ser este um conhecimento voltado aos profissionais de saúde. Vale apena ressaltar que é fundamental que todos os indivíduos, independentemente da área de atuação, possuem noções direcionadas ao socorro de vítimas para auxiliar no salvamento de vidas (BRASIL, 2003). Foi verificado que 67% dos docentes não relatam em suas aulas sobre primeiros socorros; já os demais, 33%, trabalham somente quando exposto no livro didático. Pesquisadores afirmam que o corpo docente de escolas públicas do ensino infantil, fundamental e médio, não possuem noções básicas sobre primeiros socorros e trabalham o tema apenas quando estão dispostos em alguns capítulos da literatura estudada com os alunos (JÚNIOR; JÚNIOR; TOLEDO, 2013). De acordo com Brozeli (2014), “não existe na grade curricular ISBN 978-85-65221-17-7 atual dos cursos de licenciatura uma disciplina que ensine noções básicas de primeiros socorros, bem como na estrutura curricular nas redes de ensino”. Dessa forma, um conhecimento inexistente não pode ser repassado e, neste caso, preocupante, devido relevância do conteúdo a população. Houve prevalência de conhecimentos empíricos em casos de obstrução de vias aéreas, epistaxe e síncope, acidentes frequentes no ambiente escolar segundo sujeitos do estudo. Ao fim da execução da roda de conversa, identificou-se, segundo relato dos docentes, que o conteúdo aprendido seria repassado aos discentes em sala de aula, tornando-se, portanto, multiplicadores do saber sobre primeiros socorros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, notase carência de saberes sobre primeiros socorros, bem como acomodação por parte dos docentes em adquirir conhecimento sobre o conteúdo, mesmo possuindo vivências de acidentes e, por conseguinte, fazendo com que os discentes não sejam contemplados com conhecimentos prévios referente a socorro de urgência. Dessa forma, percebe-se relevância de empoderar profissionais sobre o tema em discussão, independentemente da área de atuação, pois acidentes acontecem nos mais diversos lugares e uma simples ação pode salvar a vida de uma pessoa. Palavras-chave: Primeiros Socorros. Docentes. Emponderamento. REFERÊNCIAS BATISTA, M. N. P.; et al. Nível de conhecimento em primeiros socorros de professores de Educação Física. Revista Digital, Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Noções de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro 2003. Disponível em: <www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeiros socorros.pdf&gws_rd=cr&ei=5jhbVrG0OZDkwgTLz56gBQ>. Acesso em: 20 nov 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes para implantação do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. Brasília, 2006. 24 p. Disponível em: ISBN 978-85-65221-17-7 <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_prevencao_escolas.pdf> . Acesso em 14 set 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica.Programa Saúde na Escola (PSE). Brasília-DF 2012. Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php>. Acesso em 14 set 2015. BROZELI, E. A. Orientações de primeiros socorros em urgência na escola. Revista eletrônica. Sem local, 2014. JÚNIOR, M. A. de O.; JÚNIOR, C. J. da S.; TOLEDO, E. 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ISBN 978-85-65221-17-7 RELAÇÕES ENTRE OBESIDADE GERAL E ABDOMINAL PARA A PREDISPOSIÇÃO À HIPERTENSÃO ARTERIAL Eli Carlos Martiniano, Relator, FJN Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN Raiany Teles Ferreira, Coautora, FJN Andréia Pinheiro de Sousa, Coautora, FJN Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN Milana Drumond Ramos Santana, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: Atualmente é bastante estudado todo processo de tratamento e cuidado a cerca de morbidades do aparelho cardiovascular, assim como também seus riscos, estes podem vir a ser influenciados por características físicas passiveis de modificação através de alterações nos hábitos de vida; como uma destas características pode-se citar o excesso de gordura corporal, que é bastante influente no surgimento de doenças cardiovasculares (RODRIGUES; BALDO; MILL, 2010). A obesidade esta entre os maiores fatores de risco para o surgimento de doenças no sistema cardiovascular, entre estas encontra-se a hipertensão arterial, dislipidemias, doença da artéria coronariana, entre outras (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012; FERREIRA et al., 2013). A hipertensão arterial sistêmica trata-se da doença do sistema cardiovascular com maior índice de prevalência na população geral, sendo ainda considerada como um dos principais fatores para o surgimento de complicações como o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do miocárdio (OLIVEIRA et al., 2013). O fator obesidade deve ser acompanhado desde a infância pois crianças obesas têm maiores riscos de mortalidade e morbidez para doenças referentes ao aparelho cardiovascular quando ISBN 978-85-65221-17-7 chegarem a idade adulta. Alguns fatores contribuem para o exagerado ganho de peso não somente em crianças mais também em adultos, pode-se citar entre eles a atividade sedentária frequente, a falta de pratica de exercícios físicos regulares, maus hábitos alimentares, alto consumo de bebidas açucaradas, fast food e doces (PAYAB et al., 2014). Algumas pessoas obesas não chegam a desenvolver anormalidades metabólicas ou doenças no sistema cardiovascular, o que indica que a obesidade em si não é um fator único para o surgimento de tais complicações (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). No entanto indaga-se que a forma como esse excesso de gordura é armazenado no organismo pode vir a causar doenças, nisto encontra-se o excesso de gordura na região abdominal que é determinante para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas, onde homens e mulheres com circunferência abdominal superior a 102 cm e 88 cm, respectivamente, são tidos como de alto risco para o surgimento de doenças metabólicas (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). Um indivíduo é considerado como sobrepeso quando seu índice de massa corpórea (IMC) apresenta-se ≥25 kg/m² e obeso quando atinge o supera 30 kg/m² (TURI et al., 2014; FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). OBJETIVO: Descrever a relação entre obesidade geral e abdominal como fatores predisponentes para o surgimento da hipertensão arterial. MÉTODO: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de abordagem exploratória. Foi realizado através de buscas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem online (MEDLINE) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud (IBECS), Centro Nacional de Informação de Ciências Médicas de Cuba (CUMED) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO); para esta busca foram utilizados os descritores em ciências da saúde (DeCS) associados ao operador boleano “AND” na seguinte ordem “obesidade geral AND obesidade abdominal AND hipertensão arterial”, foram utilizados como filtros: artigos que fossem publicados a partir do ano 2010 e apresentassem texto completo disponível de forma gratuita. Utilizaram-se alguns critérios de avaliação para a inclusão dos documentos obtidos ao estudo, que foram: não se encontrar de forma repetida em outras bases de ISBN 978-85-65221-17-7 dados, se delimitar fidedignamente a proposta pleiteada por este estudo, que é apresentar relações existentes entre os índices de obesidade geral e abdominal como fatores associados ao surgimento da hipertensão. Não houve restrição quanto ao idioma. O fato de colher publicações a partir do ano 2010 se dá pelo fato de apresentar estudos mais atualizados referentes à temática, embora vários autores considerem como literatura atualizada publicações realizadas nos últimos cinco anos, porém isto não foi realizado pela pouca quantia de documentos encontrados após a busca, sendo assim o período foi estendido até o ano citado, onde abordou estudos bastante relevantes. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Como resultados das buscas inicialmente obteve-se uma quantia de 18 documentos, que após passarem pelos critérios de avaliação restaram apenas 11, estes foram utilizados na construção do estudo. Referente ao contexto analisado, indagou-se que está diretamente associada ao quadro de obesidade a má alimentação. Atualmente o índice de casos de obesidade tem aumentado em decorrência de todo um processo de alimentação inadequada, como uma alimentação muito gordurosa, rica em açucares, sódio, ingesta abundante de substancias como refrigerantes, bebidas alcoólicas, entre outras (PAYAB et al., 2014). Em estudo realizado por Payab et al. (2014), observou-se que indivíduos que raramente consomem doces, apresentam uma probabilidade de 25% para obesidade geral e 19% para obesidade abdominal a menos de chances de seu desenvolvimento, que indivíduos que fazem o consumo diariamente. Ainda segundo mesmo, em seu estudo não houve associação significativa entre o consumo de fast foods e o desenvolvimento de hipertensão arterial, porém o mesmo ressalta que houve forte impacto quanto ao ganho de peso e consequentemente o surgimento de obesidade geral e abdominal, sendo estes fatores que predispõem o surgimento desta morbidade. Alguns mecanismos que associam a obesidade abdominal ao aumento dos níveis pressóricos podem ser devido à hiperinsulinemia, que irá provocar o aumento da atividade do sistema nervoso simpático e reabsorção de sódio (TURI et al., 2014). Um achado importante é o de que componentes do sistema renina-angiotensina-aldosterona produzidos pelos adipócitos possam vir a assumir um papel autócrino, parácrimo e/ou endócrino no processo fisiopatológico da obesidade e forneçam uma via ISBN 978-85-65221-17-7 potencial pela qual a obesidade venha a induzir a hipertensão arterial (MARTINELLI et al., 2010; CHROSTOWSKA et al., 2011). Em estudo com 963 pacientes com media de idade de 65 anos realizado por Turi et al (2014), observou-se que 22,4% (n=216) dos pacientes encontravam-se com sobrepeso e 40,6% (n=391) com obesidade geral; quando analisado a circunferência abdominal 70% (n=674) da amostra apresentou valores que excedessem o limite desejável; fazendo ainda uma analise sobre a incidência de hipertensão arterial em pessoas com obesidade geral e abdominal o mesmo concluiu que houve associação significativa entre obesidade e o desenvolvimento desta doença. Já nos estudos de Christofaro et al (2011), que envolvia uma amostra de 1.021 adolescentes com média de idade de 12,3 anos, a prevalência de obesidade geral foi de 21,9% e 14,8% para homens e mulheres respectivamente e a prevalência de obesidade abdominal foi de 15,2% e 8,5% em homens e mulheres. Entre os que apresentaram obesidade geral e abdominal houve uma prevalência de hipertensão arterial em 30,9% e 28,6% em meninos e meninas respectivamente. Nos estudos de Oliveira et al (2013), que foram realizados com população idosa, comprovou-se que a circunferência da cintura, utilizada para observância de obesidade abdominal, assim como a razão cintura/estatura, entre os índices antropométricos, foram os que obtiveram uma maior relação com a predição da hipertensão arterial, apontando que a circunferência da cintura se associa com o risco cardiovascular em idosos independentemente do IMC, utilizado para observância da obesidade geral. Segundo analises de Carvalho et al (2013), o sexo mais vulnerável ao aparecimento de morbidades cardiovasculares levando em consideração os índices antropométricos é o masculino, pois em seu estudo envolvendo uma população com faixa etária de 27,6 anos, este grupo apresentou maiores valores de IMC, circunferência abdominal, pressão arterial sistólica e diastólica. Quanto a todo este processo de desenvolvimento de morbidades ocasionadas pelo excesso de peso, torna-se necessário intervenções mais eficazes no processo de tratamento da obesidade, pois neste é considerado de grande importância a habilidade de atingir e manter uma perda de peso, que tenha como resultado efeitos benéficos sobre as doenças associadas (BEVILACQUA; GIMENO, 2011). A redução da massa ISBN 978-85-65221-17-7 corpórea é encontrada como um fator importante na redução do risco cardiovascular, promovendo através desta perca, melhora da função endotelial, redução de marcadores inflamatórios sistêmicos e melhora a resistência a insulina (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). CONCLUSÃO: Ambos tipos de obesidade foram associados ao surgimento do quadro de hipertensão arterial, embora uma pequena quantidade de autores tenham encontrados resultados divergentes em seus estudos. A obesidade abdominal foi a mais correlacionada ao surgimento desta doença, sendo apontada como a mais nociva quando comparada a obesidade geral. Palavras-chave: Obesidade Geral. Obesidade Abdominal. Hipertensão Arterial. REFERÊNCIAS BEVILACQUA, M.R. GIMENO, S.G.A. Abdominal obesity in JapaneseBrazilians: which measure is best for predicting all-cause and cardiovascular mortality? Cad Saude Publica; 27(10): 1986-1996, Oct. 2011. CARVALHO, F.O. et al. Agregação de fatores de risco cardiovascular e ocorrência de hipertensão arterial em adultos sedentários . Rev. bras. med. esporte; 19(6): 419-422, nov.-dez. 2013. CHRISTOFARO, D.G.D. et al. Detecção de hipertensão arterial em adolescentes através de marcadores gerais e adiposidade abdominal. Arq Bras Cardiol; 96(6): 465-470, jun. 2011. CHROSTOWSKA, M. et al. 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ISBN 978-85-65221-17-7 SAÚDE AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DA DISCIPLINA NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Cicera Thanise Pereira Alves,Relatora, UNILEÃO Crisangela Santos de Melo, Coautora, UNILEÃO Nadna Larissa Ferreira Moura, Coautora, UNILEÃO Leonardo Araújo Sampaio, Coautora, UNILEÃO Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO João Paulo Xavier Silva, Orientador, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A saúde ambiental é constituída de aspectos da saúde e qualidade da vida humana, determinados por fatores ambientais, sejam estes físicos, químicos, biológicos ou sociais. Refere-se também a teoria e prática de avaliação, correção, controle e prevenção daqueles fatores que, presentes no ambiente, podem afetar potencialmente de forma adversa a saúde de gerações presentes ou futuras (GEIN, 2005). Nessa perspectiva, nos últimos anos podese perceber que está ocorrendo um impacto muito grande na vida das pessoas por causa do processo de urbanização que vem acontecendo cada vez mais aceleradamente. Portanto, a população vem ocupando as cidades, não atentando às questões do meio ambiente, começam a surgir prejuízos ambientais que interferem diretamente na qualidade de vida da sociedade em geral (CARVALHO, 2006). Os profissionais de saúde são potências para atuar em atividades que estejam relacionadas à educação ambiental e promoção da saúde. Dentre estes profissionais, incluem-se os da enfermagem, pois estes têm contado direto com os usuários dos serviços de saúde, seja na comunidade, ou seja, em instituições de saúde. O profissional enfermeiro atua com prevenção e solução na ocorrência de problemas de saúde que estão ISBN 978-85-65221-17-7 interligados com o meio ambiente. A enfermagem integra-se nesse contexto por ser capaz de direcionar intervenções educativas sobre as vulnerabilidades ambientais a fim de diminuir a possibilidade de acarretar danos ecológicos e, consequentemente, humanos (BESERRA et al., 2010). O autor supracitado ainda afirma que os enfermeiros integrados à equipe da Estratégia da Saúde da Família encontram-se próximos à comunidade e convivem com suas dificuldades, sejam sociais, econômicas ou ambientais, podendo buscar alternativas que as minimizem ou solucionem. Percebe-se que a enfermagem busca diminuir os impactos a saúde da comunidade promovendo o cuidado direto, apresentando a comunidade aos principais riscos ambientais. Dessa forma, os enfermeiros preocupam-se com o bem-estar do indivíduo, de sua família e da sua comunidade, podendo assim melhorar a saúde dos mesmos. O processo formativo do profissional da enfermagem é fundamental para que este adquira habilidades práticas e teóricas para atuar nas questões ambientais em sua relação com a saúde dos indivíduos. A graduação em enfermagem é um curso que contempla em sua oferta pedagógica diversos caminhos de atuação para que o enfermeiro possa cumprir integralmente o seu ofício de prestar assistência integral ao indivíduo ou comunidade nas atividades de atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde (SILVA et al., 2009). Dentre as disciplinas constantes no curso de graduação em enfermagem está a componente curricular denominada Saúde Ambiental. Essa disciplina baseia-se na inter-relação sociedade e natureza, na qual o enfermeiro deverá compreender a ocupação do espaço como processo social, identificando as formas de organização popular e políticas relacionadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Em complemento, essa disciplina fundamenta-se no reconhecimento do elo estabelecido entre saúde e meio ambiente, seja por meio de saneamento básico, poluição, doenças infecciosas e parasitárias, dentre outros. Esse relato tem como justificativa a importância de compartilhar a experiência discente na disciplina de saúde ambiental do curso de enfermagem, fomentando uma discussão crítica em ambiente acadêmico propício para o estabelecimento de novas reflexões. A temática de ensino em saúde ambiental torna-se relevante no mundo contemporâneo por considerar que estamos imersos em um processo de ISBN 978-85-65221-17-7 globalização e de extremos prejuízos ambientais, onde os profissionais de saúde serão agentes transformadores da realidade. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é socializar por meio de um relato de experiência uma análise da disciplina Saúde Ambiental oferecida durante o curso de graduação em enfermagem. MATERIAIS e MÉTODOS: O presente estudo é do tipo qualitativo com caráter descritivo e se constitui em um relato de experiência que tem como escopo a vivência de acadêmicos do curso de Graduação em Enfermagem ao cursar a disciplina de Saúde Ambiental. Esta disciplina é ofertada em uma instituição de ensino superior da região do Cariri durante o terceiro semestre do curso, subdividida em quatro unidades em uma carga horária de 40 horas/aula. Tem-se como instrumento de coleta a técnica de observação direta do objeto de estudo, considerando que os alunos vivenciaram o contato teórico com as questões ambientais e a saúde durante as exposições em sala de aula. Esse estudo foi elaborado no período de abril de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento e Saúde Coletiva (GPESC). RESULTADOS e DISCUSSÃO: A metodologia de ensino na referida disciplina deu-se por meio por meio de aulas expositivas e dialogadas, aulas práticas, estudos dirigidos, leituras programadas, discussões grupais, seminários e atividades integradas. Esse conjunto de estratégias favoreceu o processo ensino-aprendizagem por dispor de diversos meios de construção do conhecimento. Além disso, a contextualização real do assunto das aulas com o cotidiano das práticas de enfermagem foi fundamental para a apreensão significativa do conteúdo. Foi possibilitado aos discentes aprender a importância de um enfermeiro no trabalho das comunidades, com intervenção para o aperfeiçoamento e melhoramento das práticas ambientais saudáveis. Essa relação de corresponsabilidade entre os profissionais da saúde, sociedade e o meio ambiente é reafirmada por Beserra et al (2010), ao escrever que os seres humanos são responsáveis pelos danos causados à natureza, por isso torna-se necessária a reflexão acerca do bem-estar ecológico e dos agravos que os homens possam gerar nos recursos ambientais. Os objetivos de aprendizagem da disciplina são múltiplos, dos quais destacamos: Compreender o conceito de meio ambiente, ecossistema e sua relação com a saúde e; Identificar o ISBN 978-85-65221-17-7 enfermeiro como um agente de transformação para melhorias no ambiente. A avaliação da disciplina ocorreu de forma somativa por meio da aplicação de uma prova teórica individual em paralelo à construção de um portfólio temático. Os módulos teóricos integrantes da disciplina são quatro, aqui discutidos sequencialmente da forma que foram apresentados em sala de aula. No primeiro, destaca-se a temática “Meio ambiente, saúde e sociedade”, trazendo uma reflexão acerca de conceitos, aspectos históricos e culturais, ecossistema e o papel do enfermeiro na educação ambiental e na promoção da saúde. Tais aspectos são pontuados por Souza e Grundy (2014) como concomitantes a um processo de desenvolvimento da saúde e bem estar geral da população, quando bem compreendidos e refletidos no cotidiano tanto por profissionais de saúde como pelos indivíduos em suas comunidades. No segundo módulo, os discentes são apresentados às políticas públicas e à legislação ambiental. A partir disso, são discutidas as postulações que se referem ao desenvolvimento sustentável, ao meio ambiente e às questões sobre a biodiversidade e a qualidade de vida. Nesse âmbito refere-se, por exemplo, um marco político que foi a criação da Política Nacional do Meio Ambiente, normatizada sob a lei 6.938 no ano de 1981. Essa política visa uma recuperação da qualidade ambiental com melhores condições de desenvolvimento e uma proteção para a vida humana, processo no qual está inserido o cuidado de enfermagem (DIAS, 2014). O terceiro módulo dirige-se à vigilância em saúde ambiental, nele é feita uma análise sobre as práticas de saúde adequadas, mediante os problemas existentes. Os subtópicos desse módulo apresentam também indicadores de vigilância e a sua estruturação no âmbito da atuação do enfermeiro em saúde ambiental. Com o trabalho da vigilância em saúde o enfermeiro torna-se capaz de desenvolver com os demais profissionais de saúde um planejamento para intervir em determinada comunidade a fim de diminuir gradativamente os impactos ambientais que afetam a sua qualidade de vida (BRASIL, 2007). O quarto e último módulo foi abordado o saneamento, considerando este um dos principais problemas ambientais a se destacar devido à falta de infraestrutura em algumas localidades. Dessa forma, o acúmulo do lixo e a falta de saneamento refletem diretamente no surgimento de doenças de veiculação hídrica, como as infecto contagiosas, as arboviroses, doenças parasitárias e ISBN 978-85-65221-17-7 verminoses. Apesar da negligência do poder público em gerir recursos direcionados a esses problemas, entende-se que o enfermeiro sozinho não pode mudar a realidade de cada comunidade, porém pode tentar promover atividades que conscientizem as práticas e possibilitem uma melhoria na qualidade ambiental local e de vida da população (SOUZA E GRUNDY, 2014). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao longo da disciplina, viabilizou-se a construção do conhecimento em saúde ambiental sob diversos aspectos, dentre eles o aspecto político, o social, o cultural e inclusive o profissional. Pudemos relacionar as ações do enfermeiro junto à comunidade e o cuidado em saúde ambiental como intrínsecas ao processo de promoção da saúde, processo este tão importante nesse mundo globalizado de extremas transformações e impactos ambientais. Conhecer e compreender tais fundamentos solidificou uma base teórica na formação do estudante de enfermagem, indispensável na sua futura atuação profissional. Assim, foi reconhecida a amplitude dessa temática e a sua relevância na contemporaneidade. Dessa forma, verifica-se que a disciplina Saúde Ambiental no curso de graduação em enfermagem apresenta um caráter inter e multidisciplinar, fomentando em sala de aula um ambiente propício para a aprendizagem significativa em novas perspectivas de atuação do enfermeiro na sociedade. Reafirmamos que a incorporação dessa disciplina no curso de enfermagem significa mais do que uma mera composição curricular, mas fundamenta o embasamento para a construção de futuros profissionais de enfermagem potenciais na transformação política e social de uma sociedade moderna. Palavras-chave: Enfermagem. Saúde Ambiental. Educação Ambiental. REFERÊNCIAS BESERRA, E.P.; ALVES, M.D.S.; PINHEIRO, P.N.C.; VIEIRA, N.F.C. Educação ambiental e enfermagem: uma integração necessária. Rev Bras Enfermagem 2010; 63(5): 848-52. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. ISBN 978-85-65221-17-7 CARVALHO, I.C.M. As transformações na esfera pública e a ação ecológica: educação e política em tempos de crise da modernidade. Rev Bras Educ 2006; 11(32): 1413-78. DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e praticas. 9ª ed. São Paulo: Guia, 2014. GEIN, E.AT. Ambientar arte na educação. In: FHILIPPI, J. A.; PELICION, M.C.F., editores. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole; 2005. SILVA, K.L.; SENA, R.R.; GRILLO, M.J.C.; HORTA, N.C.; PRADO, P.M.C. Educação em enfermagem e os desafios para a promoção de saúde. Rev Bras Enferm 2009; 62 (1): 86-9. SOUZA, E.M; GRUNDY, E. Promoção da saúde, epidemiologia social e capital social: inter-relações e perspectivas para a saúde pública. Cad Saúde Pública 2014; 20 (2): 1354-60. ISBN 978-85-65221-17-7 SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM SOB A ÓTICA DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA PRÁTICA DO CURSO Nadna Larissa Ferreira Moura, Relatora, UNILEÃO Márcia Michelly Pereira Duarte, Coautora, UNILEÃO Cicera Thanise Pereira Alves, Coautora, UNILEÃO Leonardo Araújo Sampaio, Coautora, UNILEÃO Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO João Paulo Xavier Silva, Relatora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As questões que envolvem a formação dos profissionais de saúde têm sido discutidas com veemência na contemporaneidade sob a ótica das mudanças socioculturais que afetam a população e, respectivamente, as demandas em saúde. A enfermagem, especificamente, inclui-se nesse contexto quando nos questionamos se esta categoria vem dando conta de propiciar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias que contemplem os indivíduos em sua integralidade. Cesate e Corrêa (2006) indicam o fazer humano em saúde de grande valia para a constituição de um processo assistencial eficaz e transformador. Levando em consideração que para a formação do profissional enfermeiro é fundamental uma construção multidisciplinar e integrada à realidade do Sistema Único de Saúde (SUS), ressalta-se a importância das disciplinas básicas que possuem uma abordagem teórica e prática. Nesse âmbito, a formação disciplinar dos estudantes de enfermagem requer um ensino de qualidade que proporcione excelência e competência na realização das atividades assistenciais (TOMAZ; TOCANTINS; SOUZA, 2014). Dentre as disciplinas constantes na matriz curricular do curso de enfermagem, identificamos a denominada “Semiologia e ISBN 978-85-65221-17-7 Semiotécnica” como a primeira a possuir um caráter essencialmente prático direcionado as atividades inerentes à profissão de enfermagem. Esse caráter possibilita uma abordagem real que vislumbra aos futuros enfermeiros o seu campo de atuação em diversos meios, como no hospitalar, onde se encontram as mais diversas demandas dos seus serviços. Dito isto, ressaltamos que atualmente, no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem é claramente indicado o objetivo de garantir a capacitação dos profissionais da saúde em relação à autonomia e discernimento perante a integralidade da atenção e a humanização do atendimento aos indivíduos, família ou comunidade (XAVIER; FERNANDES; CERIBELLI, 2002). Ao refletirmos sobre o ensino na saúde, verificamos que as práticas de saúde no mundo moderno estão em constante mudança devido a fatores como política, cultura, ciência e a própria sociedade em si. As condições epidemiológicas que caracterizam as populações também interferem diretamente nesse processo. Em relação à enfermagem, ao assumirmos uma perspectiva histórica, podemos notar que desde o seu surgimento até os dias atuais ocorreram diversas modificações no seu método de ensino. Tais mudanças favoreceram, de certo modo, o cenário da enfermagem sob um enfoque multifacetado e não mais restrito a determinadas condições de atuação. Nesse contexto, a construção desse relato justifica-se pela necessidade de compartilhamento com meio científico e acadêmico das experiências vivenciadas pelos os graduandos durante o primeiro momento prático vivenciado na graduação em enfermagem. A relevância desse trabalho está no âmbito de conhecer as experiências vivenciadas pelos estudantes de enfermagem durante a sua formação. Considera-se fundamental o aprimoramento do cuidar durante as experiências da vida acadêmica e isso requer a construção de um vínculo bem estabelecido entre a teoria e a prática de enfermagem (CREMONESE; MARQUES, 2011). OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é socializar por meio de um relato de experiência a primeira aula prática em serviço de saúde no curso de enfermagem durante a disciplina de semiologia e semiotécnica. MATERIAIS e MÉTODOS: O presente estudo se constitui em um relato de experiência vivenciado por acadêmicos do curso de graduação em enfermagem acerca da primeira vivência de aula prática ISBN 978-85-65221-17-7 curricular, em serviço de saúde, ofertada durante o curso, durante a disciplina semiologia e semiotécnica no âmbito hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS). Tem-se como instrumento de coleta a técnica de observação direta do objeto de estudo, já que os alunos, acompanhados de um preceptor de aulas práticas, têm a oportunidade de realizar os fundamentos da enfermagem no que envolve a ética profissional e os procedimentos técnicos atribuídos aos profissionais de enfermagem em unidade hospitalar. A observação participante possibilita a oportunidade de unir o objeto ao seu contexto, contrapondo- se ao princípio de isolamento com o objeto estudo. Sendo fundamental na observação integrar o observador à sua observação, e o conhecedor ao seu conhecimento. (QUEIROZ, 2007). Esse estudo foi elaborado no período de abril de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento e Saúde Coletiva (GPESC). RESULTADOS e DISCUSSÃO: A operacionalidade das aulas práticas acontecem da seguinte maneira: de início ocorre a formação de grupos compostos por seis alunos e depois o sorteio aleatório dos locais que são instituições hospitalares públicas, filantrópicas e/ou privadas que tenham convênio com o SUS. As referidas aulas práticas acontecem durante quatro dias consecutivos e possibilitam o primeiro contato dos estudantes de enfermagem com a realidade da assistência no âmbito hospitalar. Tal processo dá-se após a prévia formação teórica e capacitação prática em sala de aula ou durante as atividades de simulação em laboratório. O primeiro momento é de aproximação com o campo de prática onde o preceptor, responsável pelo desenvolvimento e atividades dos estudantes, apresenta as unidades nas quais os estudantes serão locados. A partir daí iniciam-se as atividades que correspondem a todos os procedimentos previamente treinados e fundamentados teoricamente. Dentre os principais, destacamos o exame físico de enfermagem, que corresponde a uma minuciosa avaliação dos sistemas do corpo humano e integra a avaliação dos sinais vitais, elementos de suma importância durante o processo de hospitalização ou atendimento ambulatorial. O receio e a pouca maturidade determinam certo desconforto entre os estudantes em falhar ou não conduzir sua assistência da maneira correta, porém são minimizados no decorrer do período. Os procedimentos mais realizados correspondem à: preparo e administração da ISBN 978-85-65221-17-7 medicação (Intramuscular, Subcutânea e Endovenosa), sondagens, verificação de sinais vitais, troca de curativos e oxigenoterapia. Vale salientar que já nesse estágio o estudante de enfermagem realiza os primeiros ensaios das evoluções de enfermagem, se reportando aos termos técnicos e características sintomatológicas que vão sendo mais bem apreendidas com a experiência subsequente. De acordo com Schimitt (2012) cada estudante tem seu próprio desenvolvimento, pois possui uma história diferente de vida e um contexto no qual se insere diferencialmente dos demais, esses aspectos vão então influenciar no processo de aprendizagem de maneira singular. É notório o desenvolvimento progressivo dos estudantes que se dedicam previamente aos estudos teóricos e buscam as atividades de monitoria em laboratório para uma maior apropriação e segurança durante os procedimentos. O conhecimento científico embasa também todas as técnicas em enfermagem e por isso a teoria e a prática devem sempre caminhar juntas. Serafim et al. (2007) trás a concepção que os materiais utilizados para elaboração de monitorias didáticas e práticas são de extrema importância, pois possibilitam um melhor entendimento em um curto prazo, proporcionando as visualizações técnicas e posteriormente realização das mesmas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Evidencia-se que a aula prática, em serviços de saúde, da disciplina semiologia e semiotécnica possibilita ao estudante de enfermagem uma experiência fundamental para a subsequente formação profissional, afinal é nele onde ocorre o primeiro contato com a realidade e os estudantes adquirem certa noção das atividades no âmbito hospitalar. Em relação à integração da teoria com a prática, nota-se que esta é de extrema importância para a realização dos procedimentos em enfermagem o aporte aos campos teórico e científico. Ademais, a aula prática é satisfatória por fundamentar um momento oportuno de desenvolvimento de habilidade técnicas e características do perfil profissional em enfermagem. Consideramos como limitações a carga horária, insuficiente se pensarmos na efetividade da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula e laboratório, que demandaria mais tempo. Outra limitação percebida relaciona-se ao horário noturno disponibilizado para essas práticas em serviços de saúde, que apesar de oferecer uma oportunidade mais cômoda aos estudantes que trabalham ou moram em cidades distantes, ISBN 978-85-65221-17-7 dificulta a aprendizagem, pois limitam as possibilidades práticas devido características específicas do próprio turno de trabalho no hospital. Palavras-chave: Semiologia e Semiotécnica. Enfermagem. Aulas Práticas. REFERÊNCIAS: CASATE, J. C.; CORREA, A. K. Vivências de alunos de enfermagem em estágio hospitalar: subsídios para refletir sobre a humanização em saúde. Rev. esc. enferm. 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Estágio docência realizado num hospital universitário do estado do rio de janeiro – relato de experiência. Rev pesquisa e cuidado. Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 856-862. 2014. XAVIER I. M.; FERNANDES, J,D,, CERIBELLI M.I.P.F. Diretrizes curriculares: articulação do texto e contexto: breve comentário. Bol Inf Assoc Bras Enferm.44 (2):6-7. 2002. ISBN 978-85-65221-17-7 SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: QUEBRANDO TABUS Lucivania Pinheiro Rodrigues, Relatora, UNILEÃO Eulina Maria de Andrade, Coautora, UNILEÃO Jamile Rodrigues Lopes, Coautora, UNILEÃO Bruna Maria Santos de Aquino, Coautora, UNILEÃO Maria Fabiana Silva Barbosa, Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: um tempo para que pudessem expressar suas opiniões, de 3 a 4 minutos. Todos os participantes expressaram de forma diferente, mas foi observado, pela fala deles, que sexualidade não é apenas o ato sexual, mas é um conjunto de ações e comportamentos que permeiam a vida e a rotina do casal que são expressas através do amor mesmo quando não ocorre o ato propriamente dito. A dinâmica entrosou a turma e demonstrou a maturidade e o respeito por parte dos mesmos quanto ao assunto. Essa maturidade foi expressa através de respostas como: “É normal, esse momento é normal”, “sexo é normal”. “A terceira idade é a continuidade, já que foi Deus que fez, dentro do casamento é um momento lindo! É um compromisso. Hoje eu estou vivendo a essência do amor”. “Não é só o ato sexual é o carinho e o beijo, é se achar bonita se arrumar”. “Sexualidade é importante, e a convivência não é só o sexo é a convivência”. “É a continuidade do respeito, é união. O sexo não pode parar de existir, mas o respeito é fundamental. Não é só ir pra cama, é a amizade, o carinho”. “A convivência, a amizade, a conversa... na terceira idade a gente tem que se preparar com a conversa, o respeito. É elogiar a esposa. Se a gente se arruma, tem que ser elogiado e aí a gente vai se preparar. Se um olha e pergunta: hoje vai ter alguma coisa? Vai! Então a gente se prepara. ISBN 978-85-65221-17-7 Sem o sexo o casamento não vai. É a pitada de sal”. Em seguida foi realizada outra dinâmica com o tema: “Quem sou eu?” Que era a dinâmica do espelho. Teve como objetivo saber o que cada pessoa pensa de si mesmo sobre a sexualidade. Nesse momento foi colocado um espelho dentro de uma caixa e foram selecionados alguns participantes sendo dois homens e cinco mulheres. Foi explicado para eles que dentro da caixa tinha algumas fotos de alguns alunos da sala. Eles olharam as fotos das pessoas e deveriam dizer o que achavam sobre aquelas pessoas, mas foram orientados anteriormente que não poderiam falar quem era a pessoa que eles estavam vendo dentro da caixa e em seguida eles retornaram aos seus lugares e responderam perguntas como: O que você acha dessa pessoa? Ela é alguém que gosta de se arrumar? Alguém que gosta de passear? É alguém que gosta de namorar? Gosta de sair pra dançar? As respostas foram bem criativas, mas todos afirmaram que “a pessoa da foto” gostava sim de se arrumar, de sair, de namorar, como observamos nas falas a seguir: Quando perguntado se a pessoa gosta de se arrumar: “Essa pessoa só quer ser... coloca um brinco e fica toda feliz!!!”; Quando perguntado se a pessoa gosta de namorar: “Quando tem oportunidade de namorar, ele vai! É humilde... mas gosta de namorar!”; “Gosta! Só vivia em casa, só cuidava dos outros... agora não. Se arruma... é toda poderosa!!! Gosta!! É quente toda! É convencida, é brincalhona”; Quando perguntado se a pessoa gosta de dançar: “Olha, ela inventa é tudo! Gosta de dançar todo tipo de música!”. Depois que todos opinaram, foi revelado aos demais que a foto era deles mesmos. E foi concluída essa dinâmica enfatizando a questão de se trabalhar a auto-estima. Em seguida foi realizada a dinâmica do desenho, que teve como objetivo, que cada uma expressasse em forma de arte, o que pensava sobre a Sexualidade, sendo os mesmos bem criativos e participantes ao falar do que fizeram. Como última forma de se trabalhar o tema, foi feito outra dinâmica que foi chamada de “Barca”. Nesta, o objetivo foi abordar como eles enxergam as DSTs. Os idosos foram divididos em quatro grupos que ficaram sobre uma área delimitada chamada de Barca. Cada idoso recebeu Envelhecer é um processo natural que ocorre desde que nascemos, porém, fica mais evidente na terceira idade. A qualidade do envelhecimento está relacionada diretamente com a qualidade de vida a qual o organismo foi ISBN 978-85-65221-17-7 submetido (MACHADO, 2012). O envelhecimento é um processo natural, progressivo e inevitável, exceto quando a morte acontece em idade jovem. É necessário distinguir as alterações produzidas pelas diversas doenças que podem acometer o idoso (senilidade), das mudanças que ocorrem no organismo apenas pela passagem dos anos, correspondentes aos efeitos naturais do processo de envelhecimento (senescência). Fisiologicamente o órgão genital tanto do homem quanto da mulher sofrem alterações no decorrer do tempo, mudanças biopsicossociais estão presentes, influenciando diretamente na sexualidade do adulto idoso (podendo ocasionar até depressão), no entanto, isso não deve impedir que os mesmos a pratique. Para Marques (2011), a sexualidade é parte integrante da personalidade do ser humano. Seu desenvolvimento se completa com a satisfação das necessidades humanas básicas, como o desejo de contato, intimidade, expressão emocional, prazer, amor e carinho. A sexualidade na terceira idade é um tema polemico e pouco abordado, pois é vista pela sociedade como algo “específico” da juventude, levando a crer que a ideologia cultural está intimamente ligada com essa problemática. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas, tendo atualmente uma população de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o advento da modernidade e do aumento na expectativa de vida da população surge à necessidade de se discutir temas como a sexualidade na terceira idade. A sexualidade não se resume ao âmbito do ato sexual propriamente dito, a mesma vai além, e pode ser praticada através de gestos, palavras, carícias, autocuidado e até brincadeiras. Marques (2011) cita que a continuidade da atividade sexual na terceira idade está ligada à intimidade, sendo improvável que uma ocorra sem a outra. E Fávero e Barbosa (2011) dizem que o processo de envelhecimento não conduz a uma fase assexuada, mas tão somente a outra etapa no processo da sexualidade humana, a qual deve ser merecidamente vivenciada e apreciada. OBJETIVO: Desmistificar a visão da sociedade a respeito da sexualidade na 3ª idade, através de um relato de experiência de uma oficina realizada com um grupo de idosos, com faixa etária de idade de 55-65 anos, na Universidade Dr. Leão ISBN 978-85-65221-17-7 Sampaio. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, e com abordagem qualitativa. A oficina de sexualidade na terceira idade foi realizada com idosos do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, no campus Crajubar. Ocorreu durante a manhã do dia 07/04/16, nas dependências da própria instituição com uma das turmas da terceira idade. Idosos ocupados com palestra, dinâmicas e peça teatral. O grupo foi composto por 55 idosos na faixa etária de 55 a 65 anos, sendo 2 homens e 53 mulheres. RESULTADOS E DISCUSSÕES. A primeira dinâmica que foi realizada teve como objetivo entrosar a turma e saber a opinião dos participantes sobre o que, pra eles, é sexualidade na terceira idade. Foi dado um papel com o nome de uma doença, eram várias doenças, muitas delas comuns entre eles, outras eram as DSTs, contendo fotos bem chocantes. Foram colocados em uma determinada situação onde teriam que excluir alguém que tivesse com a doença que “pesasse” mais entre eles para “o barco não afundar”. As doenças excluídas por eles foram AVC, infarto por duas vezes e apenas uma equipe excluiu uma DST, que foi a sífilis. Foi perguntado para a equipe qual sentimento ao excluir àquela pessoa ou doença e responderam que foi porque consideravam mais graves. Depois foi perguntado para pessoa excluída qual o sentimento dela e ela respondeu que achou normal, pois ela poderia comprometer a “tripulação” com aquela doença. Percebeu-se que, como as DSTs não são frequentes entre eles, não às consideram perigosas, por isso escolheram doenças que são mais frequentes como AVC e infarto. Logo após foi feito uma breve reflexão sobre DSTs na terceira idade. Para finalizar foi realizada uma peça teatral onde foi abordado o tema: Sexualidade na 3ª idade em que a historia focava em um casal idoso que trabalhava fora e ainda cuidava dos netos na semana e devido essa correria e rotina muitas vezes deixava a personagem Clotilde estressada e mal humorada com tantos afazeres e sem ninguém para ajuda-la, mas contava com a ajuda e bom humor do marido Genival, que por sua vez, ao perceber sua mulher agitada, foi acalma-la com caricias e palavras doces. Isso fez com que ela percebesse que estava mais preocupada com os afazeres de casa e com o bem estar de outras pessoas e esquecendo dela mesma, de se cuidar, de se divertir com o companheiro, então ela faz uma reviravolta e percebe que está não só na 3ª idade mas, na melhor idade para aproveitar, então ela vai dormir ISBN 978-85-65221-17-7 para descansar e mais tarde ir ao forró da 3ª idade com seu parceiro, pois ela concluiu que aproveitar a vida é importante para melhorar seu ego, sua saúde e que essas atividades influenciavam de maneira positiva na sua intimidade. O objetivo da peça teatral foi para as pessoas da 3ª idade terem uma visão ampla sobre a sexualidade e deixar o preconceito e vergonha de lado, pois a sexualidade não está direcionada apenas aos jovens. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Analisando os resultados obtidos com idosos da terceira idade através de oficinas realizadas, sobre sexualidade na terceira idade quebrando tabus, verificou-se que são pessoas capazes de compreender e expressar seus sentimento diante da sua sexualidade e compartilhar com outros um pouco de sua experiência e historia de vida em meio à sociedade. Cabe à enfermagem cuidar, dar suporte social a esses idosos, tratar de formar humana, trabalhar com eles oficinas, danças, teatro, musica fazendo com que eles interajam entre si, e assim fazendo com que eles não se sintam excluídos da sociedade, mostrando que cada idoso tem seus direitos como ser humano na sociedade como todo. Palavras-chave: Idoso. Sexualidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis. REFERÊNCIAS FÁVERO, M. F.; BARBOSA, S. C. S. Sexualidade na velhice: os conhecimentos e as atitudes dos profissionais de saúde. Terapia Sexual, 14(2), 11-39. 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil: 2000. Rio de Janeiro; 2002. MACHADO, Rosiléa M. L.; CAVALIÉRE, Stelamaris L. O envelhecimento e seus reflexos biopsicossociais. Cadernos Unisuam. Rio de Janeiro, 2012 MANCUSI e FARO. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. São Paulo. Acta Paul Enferm. 2005 18(4):422-6 MARQUES, K.M. Companheirismo e sexualidade de casais na melhor idade: cuidando do casal idoso. Revista Brasileira geriatria. Gerontologia. Rio de janeiro, 14(4):787-798, 2011. ISBN 978-85-65221-17-7 SALY, S.R. Introdução a enfermagem gerontológica. Ilustrada. Lippincott Williams & Wilkins, 2003. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM PNEUMONIA Ana Carla Mendes Figueiras, Relatora, UNILEÃO Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO Kleiciany da costa Freitas, Coautora, UNILEÃO Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO Adalberto Cruz Sampaio, Orientador, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A pneumonia é um processo inflamatório que acomete as vias aéreas terminais e os alvéolos, produzido por agentes infecciosos. De maneira geral, podemos destacar como seus fatores de risco: fumo, álcool, resfriados mal cuidados e mudança brusca de temperatura. Como manifestações clínicas da pneumonia destacam-se: taquipnéia, dispneia, dor torácica, pulso rápido e tosse produtiva. Vale ressaltar, que mais de 150 milhões de episódios de pneumonia infantil ocorrem no mundo subdesenvolvido e em desenvolvimento a cada ano, um índice elevado, que em alguns casos evolui para óbito (CONTRAN; COLLINS, 2005). Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios, espaço entre um alvéolo e outro. Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante, bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas, no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa (BRASIL, 2012). A patologia pode ser classificada com base no agente etiológico. O paciente apresenta as seguintes manifestações clínicas: calafrios, febre de rápida elevação, tosse ISBN 978-85-65221-17-7 produtiva com escarro purulento, dispneia, taquipnéia acompanhada de roncos respiratórios, batimento das asas do nariz, uso dos músculos acessórios da respiração, fadiga, pulso rápido, dentre outros (SMELTZER; BARE et al., 2014). Fisiopatologia: o microrganismo tem acesso aos pulmões por aspiração do conteúdo orofaríngeo ou por inalação de secreções respiratórias de indivíduos infectados ou ate mesmo pela corrente sanguínea onde pode acontecer disseminação direta para os pulmões. Vale ressaltar que a pneumonia pode ser dividida em três grupos: Contraída na comunidade, causada principalmente por Estreptococos pneumoniae; pneumonia no indivíduo imunocomprometido; hospitalar ou adquirida em clínicas, causada primariamente por bacilos gram negativos e estafilococos (CONTRAN; COLLINS, 2005). Quanto ao diagnóstico, a avaliação é realizada por meio da radiografia de tórax que revela a presença/extensão da doença pulmonar e dos exames de coloração pelo método de gram. e cultura e antibiograma de amostra de escarro que indicam o microrganismo agressor sobre a hemocultura. Esta detecta a invasão de bactérias e de microbianos no soro, no escarro e na urina. Além disso, faz-se o exame físico do paciente com ausculta pulmonar e presença de secreções, sinais vitais, dentre outros (SMELTZER; BARE et al., 2014). O tratamento depende do seu tipo de gravidade. Existe a terapia antimicrobiana e o uso de oxigeno terapia. Vale destacar como principais complicações da pneumonia: derrame pleural, dellirium, atelectasia, superinfecção e outros (BRASIL, 2012). Justifica-se esse trabalho pelo interesse despertado pelos autores ao longo do estágio em Saúde da Criança e do Adolescente pela patologia abordada, devido ao contato com crianças que apresentavam pneumonia infantil e ao seu alto índice de ocorrência. É relevante conhecer o papel desempenhado pela enfermagem na assistência a essa patologia. OBJETIVO: Realizar a sistematização da assistência em enfermagem a criança com pneumonia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso, onde a coleta de dados foi feita por meio do prontuário da paciente e obtivemos as seguintes informações: L.L.S, sexo feminino, 10 anos, proveniente da cidade de Jardim-Ce. Readmitida nesta unidade com hipótese diagnostica de pneumonia, evoluindo com febre há 3 dias e tosse produtiva. Ao exame físico apresenta-se: corada, hidratada, boa perfusão periférica, sem ISBN 978-85-65221-17-7 edemas e afebril. Expansibilidade torácica diminuída à direita com roncos e creptos difusos em hemitórax esquerdo, aparelho cardiovascular/sem alterações. Foi realizada Radiografia de tórax com consolidações em hemitórax direito, mostrando derrame pleural e com infiltrado em hemitórax esquerdo. Iniciou-se tratamento com Ceftriaxona e Otacília. Foi solicitada ultrassonografia de tórax. Na prescrição médica, durante admissão, foram administrados os seguintes fármacos: soro glicosado 5% sistema fechado ampola com 500 milito (fazer 430 militro – Endovenoso, junto aos componentes de glicose, Cloreto de sódio e Cloreto de potássio). -Ceftriaxona sódica injeção intravenosa-Oxacilina sódica frasco + Diluente -5 militro, Frasco-Ranitidina 25 miligrama/milito dois ml ampola. -Dipirona injeção 500miligramas/mililitros ampola. Com dois milito hidrocortisona pó liofilizado. A evolução de enfermaram no dia 05/11/2015 e hora: 14h30min, menor evolui com hipótese diagnóstica de pneumonia, consciente, orientada, ativa, afebril, taquipnéica, normocárdica, com múrmuros vesiculares presentes, local de inserção do dreno de sucção no hemitorax direito com hiperemia, em uso das seguintes medicações: Ceftriaxona, Ranitidina, Dipirona, Hidrocortisona e Oxacilina. Paciente encontra-se com acesso venoso periférico no membro superior direito, queixa-se de dor no local de inserção do dreno. Aceita bem a dieta. Eliminações fisiológicas presentes. Temperatura 37,2°C. Pulso: 106 batimentos por minuto, respiratória: 32 incursões respiratórias por minuto. No dia Frequência 06/11/2015, ás 15horas 40minutos, menor evolui com hipótese diagnóstica de pneumonia, consciente, orientada, ativa, afebril, taquipnéica, normocárdica, tosse seca, com múrmuros vesiculares presentes. Em uso de: Ceftriaxona, Ranitidina, Dipirona e Oxacilina. Foi realizada nebulização. Secreção coletada do dreno com aspecto sanguinolento, volume de 50 ml. Paciente encontra-se com acesso venoso periférico em membro superior direito. Queixa-se de dor no local da inserção do dreno. Aceita bem a dieta. Eliminações fisiológicas presentes. Temperatura 36,8°C, Pulso: 108 batimentos por minuto, Frequência respiratória: 29 incursões respiratórias por minuto. Em seguida, foi realizada a sistematização da assistência em enfermagem obtendo os seguintes diagnósticos, realizando as intervenções relacionadas a avaliando as evoluções apresentadas. Diagnostico: Risco para infecção, caracterizado por ISBN 978-85-65221-17-7 hipertermia e dor no local de inserção do dreno de sucção. Intervenções: Realizar lavagem das mãos antes e após os procedimentos, proporcionar técnicas assépticas ao manusear o dreno de sucção e realizar a troca diária dos curativos. Resultado: Paciente não apresentou sinais flogísticos. Diagnóstico: Padrão respiratório prejudicado relacionado à limitação do fluxo de ar, evidenciado por dispneia, tosse e presença de secreções. Intervenções: Manter decúbito elevado; realizar a drenagem das secreções, ofertar nebulização para a paciente. Resultado: Paciente com padrão respiratório restabelecido. Diagnóstico: Distúrbio de sono, relacionado à dificuldade respiratória, evidenciado por dispneia quando está dormindo. Intervenções: Proporcionar um ambiente ventilado, elevar o decúbito da paciente, administrar medicamentos que proporcionem uma melhor ventilação da mesma. Resultado: Paciente melhora o padrão de sono e repouso. DISCUSSÃO: Após as intervenções propostas na sistematização de enfermagem, a paciente não apresentou infecção relacionada ao dreno. Quanto ao padrão respiratório, ocorreu melhora de forma gradativa e significativa alterando de 32 respirações por minuto para 24 respirações por minuto. Com isso, teve seu padrão de sono restabelecido. CONCLUSÃO: A sistematização de enfermagem é primordial para guiar a assistência de enfermagem a qualquer paciente, não sendo diferente dos pacientes com diagnostico de pneumonia, uma vez que este fato foi evidenciado pelos resultados apresentados pela paciente após as intervenções. É importante realizar um levantamento prévio para se utilizar desse instrumento privativo da enfermagem. A sistematização de enfermagem deve ser feito de maneira continua e reavaliada constantemente, pois somente assim os profissionais poderão programar ações mais efetivas e eficazes para a melhora do quadro clinico já investigado. Palavras-chave: Sistematização. Criança. Pneumonia. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da saúde. Acolhimento a demanda espontânea queixas mais comuns na atenção básica, Secretaria de atenção a saúde departamento de atenção básica, volume ll, Brasília-DF, 2012. ISBN 978-85-65221-17-7 CONTRAN S. RANZI; KUMAR VINAY COLLINS. Robbins: Patologia Estrutural e Funcional. 6 ed. Guanabara koogan.Rio de Janeiro.2005.p. 747812. NANDA, Diagnostico de enfermagem: Definições e classificação 2012/2014. Tradução. MACHADO, Regina Garcez. Revisão técnica: Alba Bottura Leite de Barros...et al. Artmed, Porto Alegre, 2013. SMELTZER, Suzane C.; BARE, Brenda G. HINKLE, Janice L. CHEEVER, Kerry H. Coleção Brunner e Suddarth. Tratado de enfermagem Médicocirúrgica. 12ed. V.2. guanabara koogan. Rio de Janeiro. 2014.p. 1173-1198. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM QUADRO DE FRATURA DE FÊMUR Igor César Gonçalves de Oliveira, Relator, UNILEÃO Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Atualmente, a fratura representa um grave problema de saúde pública, onerando cada vez mais os serviços de saúde. No Brasil, a mortalidade por fratura de fêmur demostram estatísticas alarmantes que variam de 7% a 34%, com média de 22% dependendo da área investigada. Com isso, o custo nacional gasto com esse paciente atinge valores imensos (MACHADO, 2012). A fratura de fêmur é classificada de acordo com suas características e quanto sua localização. Pode ocorrer na região distal, o qual acometem os 9 cm distais do fêmur, sendo mais comumente visto em jovens vítimas de traumas de alta energia, como os acidentes de trânsitos. A fratura da diáfise do fêmur localiza-se abaixo do trocânter menor e acima dos tubérculos dos adutores, sendo mais frequentes em adultos jovens, geralmente causadas por traumatismo violento. As fraturas de extremidades proximais trazem complicações mais graves para o paciente, que inclui a disfunção de alguns órgãos, traumas intensos e sequelas com complicações imediatas ou tardias, comprometendo a vascularização local, como também pode causar invalidez no paciente. A sintomatologia mais comum da fratura do fêmur é dor na região afetada (SARRAF, 2012). Na maioria das vezes, o tratamento de fratura de ISBN 978-85-65221-17-7 fêmur é realizado através de procedimentos cirúrgicos, visando reduzir o máximo da fratura e uma fixação estável. Atualmente, existem vários métodos de osteossíntese, sendo as placas de comprimento fixo, o pino tipo gama e o Proximal Femoral Nail (PFN). os materiais mais usados na substituição protética. Estes materiais promovem uma fixação segura, fazendo com que o paciente volte a deambular precocemente, além disso, o grau de complicações no pós-operatório reduz significativamente. Algumas não necessitam de procedimento cirúrgico, no entanto, se usa o gesso que também é um método seguro, porém acarreta desconforto psicológico e social (SAKAKI, 2004). OBJETIVO: Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), a um paciente com quadro de fratura de fêmur em um hospital de referência na Região Metropolitana do Cariri. METODOLOGIA: A abordagem metodológica utilizada para o estudo foi do tipo estudo de caso, o qual consiste em realizar uma análise de um caso na sua totalidade, coletando e registrando os dados para que se possa realizar uma avaliação final destes dados e introduzir ações que possibilitem uma melhor qualidade de vida ao paciente (MARCONI; LAKATOS, 2010). O estudo foi realizado em uma Instituição Hospitalar de referência localizado em Juazeiro do Norte-CE, Região Metropolitana do Cariri, no período de novembro do ano de 2015, durante o estágio curricular da disciplina de Enfermagem Clínica e Cirúrgica da grade curricular em vigor. Foi realizado pelos acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, localizado na cidade de Juazeiro do Norte-CE. O paciente apresentava um quadro clínico de fratura de fêmur, desta forma, a coleta de dados realizada por meio da identificação do paciente através do prontuário. Em seguida, foi realizado um levantamento de dados, onde foram identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi realizado um agrupamento das informações, seguidos da utilização das orientações contidas no North American Nursing Diagnosis Association (NANDA, 2010) e realizado a SAE. O estudo atendeu aos princípios éticos e legais da pesquisa contidos na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012). RESULTADOS E DISCUSSÕES: J.R.S., sexo masculino, 47 anos, casado, agricultor e residente na cidade de Altaneira-CE. Foi admitido com diagnóstico médico de fratura de fêmur. Apresentou-se consciente, orientado, acianótico, ISBN 978-85-65221-17-7 afebril, eupnéico, normotenso e normocárdico. Na realização do exame físico respiratório manifestou a presença de murmúrios vesiculares e ausência de ruídos adventícios. No exame físico cardiológico, houve ausculta das bulhas cardíacas B1 e B2, sem anormalidades. Relatou dor apenas no local fraturado. A partir da realização da anamnese e exame físico, foi possível estabelecer alguns diagnósticos de enfermagem, bem como metas e intervenções. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de infecção relacionada à pele rompida. Metas: Evitar infecção hospitalar durante todo o internamento e promover a recuperação em menor tempo. Intervenções: Usar a técnica asséptica durante a troca de curativo; monitorar a temperatura a cada 4 horas; notificar ao médico se ultrapassar de 38,5c°; instruir o paciente e a família sobre a prática asséptica apropriada; realizar a lavagem das mãos antes e após qualquer procedimento no paciente e administrar antibiótico segundo prescrição relacionada médica. à DIAGNÓSTICO agente lesivo DE ENFERMAGEM: caracterizado por relato Dor aguda verbal. Metas: Proporcionar um melhor conforto ao paciente e aliviar a dor do paciente. Intervenções: Administração de analgésico segundo prescrição médica; realizar sessões de massagem para o alívio da dor; avaliar o nível de dor; proporcionar informações exatas para reduzir o medo da dependência e explorar com o individuo as razões do medo. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de integridade da pele prejudicada relacionado à restrição ao leito. Metas: Evitar lesão na pele e proporcionar melhor segurança em relação às úlceras por pressão. Intervenções: Realizar avaliação com escala de Braden; mudança de decúbito a cada 2 horas; posicionar coxins em pontos mais propensos à lesão e promover a circulação ideal no leito. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Mobilidade física prejudicada relacionada ao desconforto caracterizado por relato verbal. Metas: Proporcionar reabilitação precoce e minimizar desconforto durante o período de internamento. Intervenções: Realizar sessões de fisioterapia; oferecer meios seguros para a deambulação, realizar avaliação quanto ao desconforto; administrar medicação para desconforto segundo prescrição médica e prestar apoio ao paciente. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Ansiedade relacionada ao estado de saúde e tratamento. Metas: Oferecer conforto psicológico e propiciar relaxamento ao paciente. ISBN 978-85-65221-17-7 Intervenções: Explicar cada cuidado a ser prestado ao paciente; encorajar a participação do cuidado; proporcionar um ambiente quieto, sem estímulos; oferecer iluminação suave; falar calmamente e proporcionar medidas físicas que auxiliem no relaxamento CONCLUSÃO: Concluiu-se que fratura de fêmur provoca gastos imensos e de grande relevância para a saúde pública. Diante do exposto, pôde-se perceber que assistência prestada ao paciente pode ser realizada utilizando como suporte os diagnósticos de enfermagem representados pelo NANDA em conjunto com a SAE, onde é realizada uma assistência holística ao paciente e traçado as devidas metas e intervenções à saúde do mesmo. É de extrema importância uma avaliação do paciente, observando se as intervenções e metas estão sendo alcançadas. Caso não estejam, estas podem ser apresentando resultados moldadas ou satisfatórios, as modificadas. Caso estejam mesmas devem ser dadas continuidade. Palavras-chave: Sistematização. Enfermagem. Fratura. Fêmur. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO NORTE AMERICANA DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM (NANDA). North American Nursing Diagnosis Association – NANDA: definições e classificação. 2009-2011/ NANDA International, Porto Alegre: Artmed, 2010. BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética e Pesquisa – CONEP. Resolução 466/12. Sobre pesquisa com seres humanos. Brasília-DF, 2012. MACHADO, Amauri Milton, et al. "Avaliação da qualidade de vida em idosos pós-fratura da extremidade proximal do fêmur." Arq. Bras. Ciências Saúde 37 (2012): 70-75. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia qualitativa e qualitativa. Metodologia científica. 5º ed. -reimpr.- São Paulo: Atlas, 2010. SAKAKI, Marcos Hideyo et al. Estudo da mortalidade na fratura do fêmur proximal em idosos. Acta ortop. bras. [online]. 2004, vol.12, n.4, pp.242-249. ISBN 978-85-65221-17-7 SARRAF, Emmanuelle Melo; BORGES, Reinaldo Oliveira. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com fratura de quadril internados em um hospital de referência traumatológica na cidade de Salvador, bahia. Revista Baiana de Saúde Pública. 2012, v.36, n.4, p.1053-1067 out./dez. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM A PACIENTE DIAGNOSTICADA COM ABORTO RETIDO Katyany Dias de Araújo, Relatora, UNILEÃO Edinaldo do Nascimento Silva,Coautor, UNILEÃO Lucicleide Caetano Barbosa, Coautora, UNILEÃO Maria Laide Gomes de Sousa, Coautora, UNILEÃO Micaele dos Santos Rocha, Coautora, UNILEÃO Maria Jeanne de Alencar Tavares,Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O aborto é uma complicação comum da gravidez e pode ocorrer de diferentes formas, como é o caso do aborto retido, pode ser definido como a interrupção da gestação antes da 22º semana, para ser uma perda gestacional retida ou aborto retido, o saco gestacional deve estar vazio até a 12º semana de gravidez, o produto conceptual não deve apresentar atividade cardíaca ou o crescimento do embrião deve ficar estabilizado em sucessivas avaliações, apesar de ocorrido a morte do feto nenhum produto da concepção é eliminado e os sinais da gestação simplesmente desaparecem (BOEMER MR, 2003). Geralmente o colo do útero da mulher fica fechado, pouco sangramento é observado e nenhuma dor é sentida normalmente, ao diagnosticar uma perda gestacional retida, o médico recomenda uma conduta cirúrgica, apesar das condutas expectante e farmacológica serem boas alternativas, a conduta cirúrgica baseia-se principalmente na técnica de dilatação e curetagem, o uso de medicamentos também pode ser realizado para a evacuação uterina (BOEMER MR, 2003). Nesses casos, são utilizados fármacos que induzem a contração do útero, reduzindo assim o risco decorrente de processos ISBN 978-85-65221-17-7 cirúrgicos e da anestesia, prostaglandinas (misoprostol, gameprost e dinoprostone) Entretanto, diferentemente da cirurgia, o tempo de sangramento é maior, além de provocar enjoos, vômitos e diarreias. Algumas vezes, após a conduta farmacológica, faz-se necessária a intervenção cirúrgica. Por fim, temos a conduta expectante, que se caracteriza pela espera da eliminação espontânea de todo o conteúdo presente no interior do útero (BOEMER MR, 2003). Essa conduta é muito imprevisível e tem taxas de sucesso bastante variáveis, portanto, deve-se avaliar o estado psicológico da paciente. Todavia, essa espera só pode durar por um tempo, uma vez que processos infecciosos podem surgir, (BOEMER MR, 2003). Alguns fatores que aumentam os riscos de aborto são: infecções virais no primeiro trimestre de gestação como: herpes, rubéola, infecção, infertilidade por mais de um ano; idade acima de 35 anos, problemas hormonais, e incompatibilidade no fator Rh (BOEMER MR, 2003). Sobre a Fisiopatologia se refere ao sangramento que ocorre na decídua basal, com posterior necrose tecidual, esta atua como foco iniciativo levando ao estímulo de contrações uterinas que por sua vez determinam um maior descolamento de placenta, a atuação uterina está presente em quase todo o processo antes da expulsão do ovo já solto para fora da vagina, sendo esta realizada pelos músculos abdominais, as passagens ósseas nunca interferem no processo nas primeiras seis a oito semanas, comumente é eliminado o ovo inteiro coberto pela decídua (REZENDE, 2008). Se o orifício externo oferecer resistência e não se dilatar, o ovo fica retido no colo distendido, o processo de abortamento pode tomar vários cursos durante o terceiro e quarto mês, Nem todos os abortos podem ser evitados, mas algumas medidas sendo tomadas meses antes e durante a gestação diminuem as chances de ocorrer (REZENDE, 2008). Uma dieta rica em ácido fólico, e uso de polivitamínicos ajudam a prevenir defeitos na formação do tubo neural, levando a um bom desenvolvimento nutricional do embrião, outras medidas que também devem ser tomadas como: parar de fumar, não usar drogas, sendo elas ilegais ou não, mulheres diabéticas devem fazer controle de glicemia durante a gestação (REZENDE, 2008). Muitas vezes a mulher apresenta alterações hormonais que podem ser a causa do aborto, se isso for detectado, deve-se fazer uma terapia hormonal para que posteriormente a mulher tente engravidar novamente, complicações no atraso do diagnóstico e ISBN 978-85-65221-17-7 tratamento podem aumentar os riscos de infecção, sangramentos, desenvolver sensibilidade do sistema Rh, infertilidade por lesão da trompa de falópio, prejudicando outra futura gestação para indução do trabalho de parto abortivo utiliza-se medicações como o misoprostol na dosagem 200mg (um comprimido) por via vaginal a cada 6 horas; devendo ser depositado no fundo do saco posterior, outra medicação utilizada é a ocitocina na dosagem de 20u (quatro ampolas) associadas em 500 ml de solução fisiológica ou glicosada a 5% infundindo oito gotas por minuto, aumentando quatro gotas a cada hora até se atingir a atividade contrátil uterina (REZENDE, 2008). OBJETIVOS: Realizar a sistematização da assistência em enfermagem a paciente com diagnostico de aborto retido; avaliar a implementação da sistematização em enfermagem a paciente diagnosticada com aborto retido; Ampliar o conhecimento sobre os aspectos físicos, psicológicos e legais do aborto retido; A assistência de enfermagem no acolhimento e recuperação da mulher que vivência o processo de aborto retido; Mostrar o que acontece psicologicamente e fisicamente com a gestante que sofre um aborto retido; Identificar as variáveis etiológicas do aborto espontâneo e provocado; Propor uma assistência de enfermagem direcionada à mulher no processo de abortamento, incluindo o esclarecimento dos aspectos legais referentes a esta temática. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva do tipo estudo de caso clínico, desenvolvida com uma gestante diagnosticada com aborto retido, foram utilizadas para coleta de dados a observação sistemática, entrevista e a pesquisa documental do prontuário hospitalar da paciente (MARCONI; LAKATOS, 2010). O estudo foi realizado na Maternidade São Lucas no período 16/11/2015 a 20/11/2015, durante os estágios da disciplina Saúde da Mulher da Faculdade Leão Sampaio. A coleta de dados foi feita durante os dias 16/11/2015 a 19/11/2015, através da realização da consulta de enfermagem, onde se desenvolveu a entrevista voltada para a anamnese, exame físico, e levantamento das necessidades da paciente; No histórico paciente C.F. B, feminino, 31 anos, solteira, do lar, natural de Juazeiro do Norte, G1P0A1, admitida no dia 15/11/15 às 10h45minh no hospital e maternidade São Lucas, proveniente de triagem, com 15 semanas e 06 dias de gestação segundo a ultrassonografia, sendo a idade gestacional segundo a data da ultima menstruação (DUM), ao exame ISBN 978-85-65221-17-7 físico, a gestante se mostrou, orientada, consciente, hidratada, normotensa (110x70 mmHg), batimentos cardíacos fetais ausentes, trazendo a unidade uma ultrassonografia com as seguintes informações, útero aumentado de volume, cavidade uterina preenchida por saco gestacional regular, contendo feto único sem batimentos cardíacos fetais (BCF) presente, comprimento cabeça-nádega (CCN)’31 cm, a mesma foi admitida com hipótese diagnostico (HD) de aborto retido, foi solicitados os exames: Tipagem Sanguínea ABO, VDRL, USG, ela teve inicialmente a seguinte prescrição, dieta livre, depois da administração do misoprostol 200mg via vaginal para induzir a expulsão do concepto, após a medicação dieta zero, observar o sangramento transvaginal (STV), cuidados gerais (CCGG), sinais vital (SSVV), após procedimento dieta livre, administrar dipirona 20 gotas VO, 6/6 se necessário, observar novamente sangramento transvaginal (STV), cuidados gerais (CCGG), sinais vitais (SSVV). Às 16h20minh do dia 18/11/2015 foi realizado a curetagem com término às 16h36minh, e encaminhada à clínica médica, para recuperação pósanestésico. Após esse procedimento realizamos a sistematização da assistência em enfermagem onde obtivemos dois diagnósticos com suas metas, intervenções e evolução de enfermagem: Diagnóstico de enfermagem: Risco de infecção relacionada a aborto retido, evidenciado por placenta não íntegra e redução do liquido amniótico, meta: Diminuir os riscos de infecção para paciente. Intervenções: Observar e registrar o sangramento vaginal e a eliminação de coágulos; proporcionar repouso em ambiente calmo e confortável para paciente. Resultado esperados: Diminuir ou eliminar o risco de infecção. Diagnóstico de enfermagem: Ansiedade relacionada pela regressão de sinais e sintomas de gravidez e orifício cervical fechado. Meta: reduzir a ansiedade. Intervenções: orientar a paciente quanto ao exame complementar; Apoio verbal e emocional. Resultados esperados: estado emocional, neurológico e psicológico dentro dos padrões normais. (NANDA, 2013). RESULTADOS: A avaliação de enfermagem aconteceu no dia 19 de novembro de 2015, onde se verificou uma significativa melhora no quadro de ansiedade da paciente; e nenhuma complicação ocorreu após procedimento cirúrgico realizado. CONCLUSÃO: sendo a perda gestacional a complicação mais comum da gestação, é de relevante importância à geração de condutas ISBN 978-85-65221-17-7 padronizadas para o seu tratamento visando melhorar a eficácia, diminuir os riscos de complicação e levar em consideração as preferências da paciente. Para o tratamento da perda gestacional retida, não há na literatura estudos clínicos que avaliem de maneira específica esse quadro clínico, porém a evidencia disponível permite a aplicação de terapêuticas compatíveis à perda gestacional do primeiro trimestre. O tratamento da perda gestacional pode ser abordado de maneira expectante, farmacológica ou cirúrgica, e sempre que possível, a escolha de uma das três opções deve ser oferecida para as pacientes. A eficácia do tratamento expectante depende do tempo de gestação, do tipo de perda gestacional, do tempo de seguimento e das características do material visualizado na avaliação ecográfica inicial, não esquecendo a importância do acolhimento para a paciente e familiares presentes, o tratamento cirúrgico mantém a melhor eficácia para o esvaziamento uterino (100%), porém sua utilização não diminui o risco de infecção pélvica quando comparado às alternativas terapêuticas, os critérios de sangramento e dor foram amplamente maiores para as pacientes que receberam tratamento expectante e farmacológico quando comparados com as pacientes que foram alocadas para tratamento cirúrgico. Palavras-chave: Assistência. Enfermagem. Diagnóstico. Aborto Retido. REFERÊNCIAS BOEMER MR, Mariutti MG. A mulher em situação de abortamento: um enfoque existencial. Rev. Esc. Enfermagem USP. 2003:37(2): 59-71. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações programáticas. Estratégicas, Normas Técnicas Atenção Humanizada ao Abortamento, 2005. MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 7 ed. São Paulo: editora atlas s.a, 2010. NANDA, Diagnóstico de enfermagem: definições e classificação 2012/2014. Tradução Machado, Regina Farcez. Revisão Técnica: Alba Lucia Botura Leite de Barros...et al. Artmed, Porto Alegre, 2013. ISBN 978-85-65221-17-7 NERY IS, MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza, LUZ, Maria Helena Barros Araújo et al. Vivencias de Mujeres en Situación de Aborto Espontáneo. Rev. enferm. UERJ. [online]. ene. 2006, vol.14, no. 1 [citado Noviembre 2008], p.6773. Disponível em Word Wide Web. ISSN 01043552. ISBN 978-85-65221-17-7 TRATANDO FRATURAS: A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE TRAÇÃO Rutherford Alves Moura, Relator, FJN Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN Andréia Pinheiro de Sousa, Coautor, FJN Francisca Talita de Almeida Oliveira, Coautor, FJN Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: A técnica de tração é tida como um tipo de cuidado para fraturas em regiões diafisárias e articulares. Esta, não tem como principio manter a fratura imóvel, mais sim puxar um osso longo em linha reta e mantê-lo no seu comprimento e localidade normal. O intuito principal deste procedimento é manter a posição reduzida, isto, ao mesmo tempo que o paciente é colocado em situação confortável para que possa realizar exercícios de mobilização articular ativamente (SHEN et al., 2015). Esta não é utilizada como método de terapia prolongada, e sim de curto prazo, até que outros tipos de intervenções sejam realizadas, intervenções como a fixação externa ou interna (SU et al., 2014). Durante a realização o paciente tem que manter-se no leito recebendo força de tração de forma contínua, através de pesos e polias no membro fraturado (FRAPIER et al., 2013). A tração pode ser executada diretamente no osso (tração esquelética) ou somente sobre a pele (tração cutânea), sendo que o tipo de modalidade a ser definida dependerá da finalidade da tração e do tipo de fratura existente. A tração também pode ter como finalidade a analgesia para o paciente, pois como ocorre a ação de um peso alinhado com a extremidade fraturada, esta força de tração exercida finda mantendo a redução da fratura, devido sua imobilização do segmento fraturado, mantendo esse ISBN 978-85-65221-17-7 estado de redução de riscos até o dia em que o paciente seja encaminhada à realização de procedimento cirúrgico (MURAKAMI et al., 2014). Outro aspecto que exalta seu possível efeito de analgesia é a redução de espasmos musculares, o que também acaba facilitando o processo de alinhamento e imobilização da fratura, reduzindo futuras deformidades (SHEN et al., 2015). Pensando em todo este contexto algumas dúvidas são elencadas: A que ponto esta técnica chega a ser importante para o cuidado em fraturas? Que tipos de benefícios podem ter os pacientes submetidos a ela? Pensando em tudo isto este estudo torna-se relevante pelo fato de descrever tamanha importância e elencar benefícios ao paciente que passa por este processo. E se justifica pela necessidade de sempre estar reforçando e disseminando técnicas que venham a proporcionar resultados mais relevantes ao estado de saúde de pacientes que passam por processos traumatizantes. OBJETIVO: Descrever a importância da técnica de tração durante o manejo de pacientes com fraturas. MÉTODO: Este estudo trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa exploratória. Foi desenvolvido através de buscas nas bases de dados Scientific Electronic Library Oline – SCIELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE, National Library of Medicine – PUBMED; para estas buscas foram utilizados os descritores em ciências da saúde “Tração, Fraturas e Cuidados”, entre estes descritores foi adicionado o operador boleano “AND”, todos os três descritores foram inseridos ao mesmo tempo durante a busca. Foram utilizados como filtros: artigos que trouxessem texto completo e que fossem publicados entre os anos 2012 a 2016. Foram tidos como critérios de inclusão estar disponível de forma gratuita, não se encontrar repetido nas diversas bases de dados analisadas e se delimitar fidedignamente à proposta pleiteada pelo estudo, que é descrever a importância da técnica de tração como medida terapêutica. Não houve restrição quanto ao idioma pesquisado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como resultado da busca, foram obtidos inicialmente 34 artigos, porém, destes foram escolhidos apenas 13 para a confecção desta revisão, pois estes atenderam todos os critérios. No tocante a técnica de tração diversos pensamentos foram encontrados, desde formas de execução à métodos de cuidado e implicações, ISBN 978-85-65221-17-7 conforme se observa a seguir. Segundo Belirgen et al (2013), a tração esquelética halo-craniana utilizada para o tratamento de traumas na medula cervical, oferece algumas vantagens, não só é relativamente simples para se aplicar, como confortável para o paciente, além de dar maior segurança a enfermagem durante os procedimentos e reduzir, significativamente, o período de hospitalização. Murakami et al (2014) diz que o uso de tração prévia envolve hospitalização prolongada, acarreta custos para a instituição e desgaste para o paciente e seus familiares. Segundo o mesmo, seu uso pode tornar-se limitado e, mais recentemente, tem havido questionamento deste tipo de tratamento, sendo indicada conduta mais agressiva com fixação interna ou externa. Entretanto, estes métodos de tratamento podem provocar complicações importantes, como, por exemplo, lesão da cartilagem de crescimento ou necrose da cabeça femoral. Hara et al (2013), afirma que o recurso da tração cutânea ou esquelética para alívio da dor no período pré-operatório não encontra suporte, uma vez que não há diferença quanto ao consumo de analgésico e na avaliação da dor, por escala analógica, com a utilização ou não da tração. Ainda diz que as almofadas comuns ou especiais colocadas abaixo do quadril fraturado proporcionam o mesmo efeito analgésico que a tração cutânea ou esquelética. Quando comparados, os cuidados de enfermagem normais e sem tração com o uso de tração cutânea, não houve diferença quanto ao consumo de analgésicos, facilitação para o ato cirúrgico ou incidência de ulceras por pressão. Nos estudos realizados por Young et al (2012) após a retirada da tração, em todos 07 casos em que avaliava, nenhum deles apresentou qualquer grau de piora neurológica ou de sinais vitais, e 02 pacientes que apresentaram nistagmo evoluíram com regressão deste sinal. Nenhuma complicação associada à instalação do halo ou aplicação de tração progressiva foi identificada nos pacientes com diagnóstico de fratura-luxação cervical. Porém indaga-se que a tração é potencialmente perigosa nestes casos, porque todas as estruturas ligamentares estão laceradas, concentrando a força sobre uma musculatura já contundida e elementos neurais pouco resistentes à tensão. A técnica de tração vem a ter funções como: ser utilizada para minimizar os espasmos musculares; reduzir, alinhar e imobilizar fraturas; reduzir as deformidades e aumentar os espaços entre as superfícies da fratura ISBN 978-85-65221-17-7 (TONOGAI et al., 2012). A tração deve ser aplicada na direção e magnitude correta, a fim de obter seu efeito terapêutico. À medida que os músculos e tecidos relaxam, a quantidade de peso deve ser modificada para atingir bons resultados. Por vezes a tração precisa ser aplicada em mais de uma direção para alcançar a linha de tração desejada, quando isso é feito, uma linha de tração se contrapõe a outra linha de tração, essas linhas de tração são conhecidas como vetores de força. No método de tração do tipo cutânea são tidos alguns cuidados como: de natureza cutânea, onde se observa ruptura do tecido cutâneo, lesões ou abrasões, principalmente próximas ao local de inserção das fixações (adesivos), deve-se atentar para a formação de úlceras nas regiões de maior pressão; de natureza nervosa, a tração pode pressionar terminações nervosas periféricas, é importante avaliar qualquer alteração na sensação ou comprometimento na movimentação das extremidades expostas a tração; de natureza circulatória, a tração pode pressionar o leito circulatório da região onde é fixada, é importante avaliar qualquer alteração de sensibilidade ou coloração do membro com a tração (enchimento capilar, e sinal de Homan positivo) (TAFTI et al., 2013). Já no método de tração do tipo esquelética podemos citar ações como: cuidados com o pino, Observar atentamente o local de inserção do pino, onde a meta deve ser sempre voltada para a prevenção de infecções (osteomielite), realizar curativos estéreis, orientação ao paciente sobre o pino e observar alterações e secreções; e assim como os cutâneos realizar cuidados de natureza nervosa e circulatória (TAFTI et al., 2014). É importante levar em consideração que a técnica de tração é contraindicada em pacientes com estado nutricional deficiente e/ou pele muito fina com risco de lacerá-la no momento da tração ou evoluir com deiscência total por incapacidade nutricional para uma boa cicatrização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir de todo o conteúdo exposto vê-se a importância da manutenção da fratura em tração esquelética e cutânea, pois estas terão o papel de reduzir a dor, agindo nos tecidos moles, que se tornam resistentes pela diminuição da elasticidade devido à hemorragia e edema gerado nos tecidos circunvizinhos pela fratura. Observou-se que alguns autores consideram a técnica de tração como método sem relevância, pois não acrescenta melhora significativa em sujeitos submetidos a ela, no entanto a ISBN 978-85-65221-17-7 maioria dos estudos encontrados apresentaram aspectos positivos e afirmaram que a técnica de tração é de extrema importância em vários tipos de fraturas, pois apresenta melhoria em vários aspectos, como a imobilização proporcionando redução de danos e controle da dor. Palavras-chave: Fratura. Tração. Cuidados. REFERÊNCIAS BELIRGEN M. et al. Surgical options in the treatment of subaxial cervical fractures: a retrospective cohort study. Clin Neurol Neurosurg; 115(8): 1420-8, 2013. FRAPIER L. et al. Successful orthodontic-surgical treatment: aiming for esthetics and function. Analysis of some clinical cases. Int Orthod; 11(4): 357-88, 2013. HARA S. et al. Endoscopically assisted intraoral modified Le Fort II type midfacial advancement using piezoelectric surgery and an intraoperative RED system. J Oral Maxillofac Surg; 71(2): e93-103, 2013. MURAKAMI K. et al. Theoretical efficacy of preventive measures for pathologic fracture after surgical removal of mandibular lesions based on a threedimensional finite element analysis. J Oral Maxillofac Surg; 72(4): 833.e1-18, 2014. SHEN Y. et al. Immediate reduction under general anesthesia and single-staged anteroposterior spinal reconstruction for fracture-dislocation of lower cervical spine. J Spinal Disord Tech; 28(1): E1-8, 2015. SU Y. et al. Bony destructive injuries of the calcaneus: long-term results of a minimally invasive procedure followed by early functional exercise: a retrospective study. BMC Surg; 14: 19, 2014. TAFTI AA. Et al. A deep wound in left leg as a result of skin traction in 81-oldyear woman with hip fracture in orthopaedic ward. Int Wound J; 10(4): 484, 2013. TAFTI AA. Et al. Scrotum wound caused by orthopaedic traction table in the surgery of femoral neck fracture. Int Wound J; 11(5): 571, 2014. TONOGAI I. et al. Traction and fixation of four neglected fracture-subluxations of the distal interphalangeal joint. J Hand Surg Eur Vol; 37(4): 369-71, 2012. YILDIRIM AO. Et al. Factors affecting the closed reduction of diaphyseal fractures of the femur. Eur J Orthop Surg Traumatol; 23(8): 945-51, 2013. ISBN 978-85-65221-17-7 YOUNG S. et al. Infection of the fracture hematoma from skeletal traction in an asymptomatic HIV-positive patient. Acta Orthop; 83(4): 423-5, 2012. ISBN 978-85-65221-17-7 TUBERCULOSE REFRATÁRIA COM EVOLUÇÃO PARA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA CRÔNICA AGUDIZADA: QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Samyra Paula Lustoza Xavier, Relatora, SÃO CAMILO Maria Lindalva Andrade Moraes, Coautora, CENTEC Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues, Coautor, HRC Tallita de Santana Rodrigues, Orientadora. CENTEC INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, tem como agente infeccioso o M. tuberculosis que afeta principalmente o parênquima pulmonar, podendo também ser transmitida para outras regiões do corpo, dentre eles as meninges, ossos, linfonodos e rins. A TB é um problema de saúde pública e as taxas de morbimortalidade continuam a aumentar. Se o paciente não seguir a terapia medicamentosa rigorosamente pode tornar-se resistente a estas drogas e desenvolver sequelas no parênquima pulmonar, como a Insuficiência respiratória, que se caracteriza pela deterioração na função da troca gasosa. Nos óbitos com causa básica da TB a insuficiência respiratória, hemoptise, parada respiratória, sepse, dentre outras, reflete a gravidade da situação devido à presença de afecções respiratórias, resultando na hospitalização seguida de morte, muitas vezes nas primeiras 24 horas (ROCHA et al 2015). OBJETIVOS: Relatar o caso de tuberculose refratária que evoluiu após o tratamento medicamentoso, para insuficiência respiratória crônica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico informal, de caráter qualitativo, com um paciente com tuberculose refratária que evoluiu para insuficiência respiratória crônica, após tratamento medicamentoso. Esse método de estudo foi escolhido por nos permitir uma melhor compreensão do ISBN 978-85-65221-17-7 processo da doença e de como o indivíduo se relaciona com ela. Como instrumento para coleta dos dados, utilizou-se a anamnese e o exame físico de enfermagem, realizado na sala de consulta de enfermagem no Hospital Municipal Mário Pinotti, em Campos Sales – CE, em março de 2016. O estudo seguiu as exigências éticas e legais na Resolução CNS nº466/12 do Comitê Nacional de Pesquisa. Mantendo o sigilo e a segurança do paciente, utilizou-se apenas as inicias do seu nome. RESULTADOS E DISCUSSÃO: M. S. P., sexo feminino, 48 anos, do lar, branca, natural de Salitre – CE, residente em Campos Sales – CE, não fumante, compareceu ao Hospital Municipal de Mário Pinotti queixando-se de desmaio, decorrente de dispneia, tosse produtiva com expectoração sanguinolenta, cansaço e taquicardia moderada. A dificuldade respiratória apareceu há cerca de 3 anos de forma leve, que se acentuava a esforços moderados, porém na semana antecedente à consulta, houve aumento considerável no esforço respiratório, limitando-a na realização de suas atividades diárias. Na coleta dos dados durante a realização do histórico de enfermagem a paciente relatou um caso de óbito na família (Pai) decorrente de TB, em 2007. Sua irmã também adoeceu de Tb nesse mesmo ano, mas com o tratamento conseguiu restabelecer sua saúde, nessa época, todos os familiares próximos, foram vacinados com a BCG. Sobre o seu histórico de saúde pregressa no ano de 2013 a paciente começou a sentir dispneia intensa, tosse produtiva e febre, sendo diagnosticada com tuberculose pulmonar (TB), realizou tratamento PQT durante 9 meses e recebeu alta como curada. Porém, seguiu perdendo peso e com persistência de alguns sintomas e em 2014, novamente foi diagnosticada com TB, realizando um novo tratamento. No ano seguinte, 2015, realizou exame de BAAR de controle para TB, e o resultado foi negativo. Nesse ano de 2016, intensificaram-se alguns sintomas, em especial a anorexia, o que culminou em consultas recorrentes no hospital, sempre tendo como principal queixa: dispneia intensa e fraqueza, até chegar à internação atual, com admissão no dia 04/03/2016, onde apresentou quadro clínico de Insuficiência Respiratória Crônica, associado à anorexia decorrente de bronquiectasia bilateral por sequela de TB. Ao exame físico, apresentou como sinais vitais: P.A: 140x 100 mmHg; F.C: 110 bpm; F.R: 10 ipm; T: 37,5 ºC, Peso: 35kg. Consciente, ISBN 978-85-65221-17-7 orientada, conjuntivas hipocoradas (++/4+), desnutrida, raquítica, dispneica em repouso, tosse produtiva com expectoração de muco sanguinolento, taquicardia leve. Tórax simétrico com pouca expansibilidade, ausculta pulmonar com presença de sibilos bilaterais. Tiragem intercostal. Ausculta cardíaca normofonética. Abdômen escavado. Membros superiores e inferiores sem edema ou lesão. Paciente relata estar com medo, ansiosa, cansada e com dor ao deglutir (disfagia). Diante das características clínicas apresentadas foram traçados os diagnósticos, as intervenções e os resultados esperados, seguindo a taxonomia da NANDA, NIC e NOC, respectivamente, com foco nas suas necessidades humanas básicas, apresentados na tabela a seguir: DIAGNÓSTICOS INTERVENÇÕES RESULTADOS Observar a capacidade de tossir/expectorar Padrão respiratório eficazmente; ineficaz definido por Documentar muco limpa do ar para a dispneia e uso da características, quantidade musculatura acessória do escarro, presença de para respirar, relacionado à secreção hemoptise; Estimular espessa e fadiga. tosse e expectoração; Monitorar Passagem livre e troca gasosa com o ambiente Paciente relatará menos desconforto respiratório e tratar as complicações potenciais; Troca de gases prejudicada definida por Avaliar respiratória dispneia, respiração desequilíbrio na ventilação perfusão. Paciente restaurará intervir padrão respiratório adequadamente anormal e agitação, relacionada a e dificuldade Ofertar oxigênio e terapia medicamentosa CPM* ISBN 978-85-65221-17-7 eficaz Restabelecerá padrão respiratório normal Nutrição Adequação do padrão desequilibrada: menos Avaliar estado nutricional; de necessidades corporais Encorajar um aumento da líquidos ingeridos definido por mucosas ingestão de proteína, ferro do que as pálidas e relato de e ingestão inadequada de vitamina C, quando adequado; Melhora e do estado da massa do estado nutricional alimentos menos do Garantir que a dieta inclua que a PDR* relacionado alimentos ricos em fibras, à capacidade nutrientes para evitar constipação; Melhora corporal prejudicada de deglutir e fatores biológicos Continua na página a seguir Fadiga definida pelo aumento das queixas físicas e falta de energia relacionado à condição física debilitada e estado de doença. Controlar e ofertar nutrição adequada; Estimular atividades físicas quando possível; Promover ambiente conforto adequado e para Melhora nutricional; Resistência para desenvolver atividades descanso; Intolerância à atividade definida por dispneia aos esforços e relato verbal de fraqueza relacionado a desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio Avaliar a resposta do paciente a atividade; Encorajar um aumento da ingestão de proteína, ferro e vitamina C, quando adequado; Avaliar quanto à dispneia, taquipneia, sons respiratórios ISBN 978-85-65221-17-7 anormais Tolerância à atividade; Resistência Aptidão física esforço aumentado, respiratório expansão torácica limitada e fadiga; *CPM; Conforme prescrição médica; *PDR: porção diária recomendada. Os cuidados foram implementados pela equipe de Enfermagem sob a supervisão da enfermeira do setor, seguindo também as prescrições médicas para administração de oxigênio e medicações para melhora e alívio do desconforto respiratório. A paciente permaneceu internada por 4 dias seguidos apresentado melhora do quadro clínico, sem queixas relacionadas a fadiga ou cansaço, diminuição do esforço respiratório e da tosse, secreção mucosa ausente de sangue, afebril, aceitando bem a dieta ofertada, eliminações presentes e padrão de sono e repouso adequados. No 5º dia de internação hospitalar (09/03/2016) a paciente solicita alta e assina o termo de responsabilidade, com prescrição de antibioticoterapia a ser realizada em casa. No dia 11/03/2016 paciente retorna a unidade de saúde apresentado tosse produtiva com muco e sangue vivo, intensa dispneia e febre alta. SSVV: P.A: 170X50mmHg; P: 90bpm; F.R.: 36ipm; T: 38,5ºC. Diante do quadro de piora da paciente foi adicionado mais um diagnóstico de enfermagem a seu prontuário: Falta de adesão ao tratamento definido pela falta de conhecimento relevante para o comportamento de regime de tratamento, relacionada à sua duração. Na consulta, a enfermeira dispôs de maior detalhamento na explicação da importância do tratamento, esclarecendo sobre a doença e tirando as dúvidas da paciente, auxiliando-a na adesão ao regime terapêutico. Nos dois dias seguintes dessa nova internação apresentou persistência da tosse, pouca aceitação da dieta, inquietação e dispneia intermitente, seu quadro clínico era ISBN 978-85-65221-17-7 estável, mas apresentava debilidade cada vez maior. No dia 13/03/2016 solicita alta hospitalar novamente e assina o termo de responsabilidade, segundo informações colhidas, a paciente veio a óbito em sua residência no dia 15/03/2016. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A implementação da sistematização da assistência é de fundamental importância para continuidade do cuidado de enfermagem prestado ao paciente, bem como para melhorar sua qualidade de vida acelerando seu processo de cura. O estudo de um caso feito de forma mais aprofundada, com embasamento científico, possibilita expansão de conhecimentos acerca da patologia, diminui os riscos de erros na assistência, auxilia no desenvolvimento de padrões de cuidados e de avaliação de sua efetividade, além de exercitar e fundamentar a prática da enfermagem baseada em evidências. Palavras-chave: Tuberculose. Insuficiência Respiratória Crônica. Sistematização da Assistência de Enfermagem. REFERÊNCIAS BULECHEK, G.M.; BUTCHER, H.K.; DOCHTERMAN, J.M. NIC: Classificação das Intervenções de Enfermagem. 5ª Edição. Elsevier, 944p. 2010. NANDA, North American Nursing Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação-2003-2004. Porto Alegre: Artmed, 2009-2011. MOORHEAD, S.; MAAS, M. NOC: Classificação dos Resultados de Enfermagem. 1ª Edição. Elsevier, 936 p. 2010. OLIVEIRA, R.L. Assistência de Enfermagem ao paciente portador de tuberculose em unidade básica de saúde; elaboração de instrumento, 2014. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Família) – Universidade Federal do Ceará – UFC, Ceará, 82 p, 2014. ROCHA, M.S.; OLIVEIRA, G.P.; AGUIAR, F.P.; SARACENI, V.; PINHEIRO, R.S. Do que morrem os pacientes com tuberculose: causas múltiplas de morte de uma coorte de casos notificados e uma proposta de investigação de causas presumíveis. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 31, n. 4, p. 709 – 721, abril, 2015. ISBN 978-85-65221-17-7 RESUMO SIMPLES Modalidade Pôster ISBN 978-85-65221-17-7 A ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR: A IMPORTÂNCIA PARA OS USUÁRIOS DO CAPS AD Janne Eyre BezerraTorquato, Relatora, UNILEÃO Áliff Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO Alessandra Morais Menezes Silva, Coautora, UNILEÃO Maria Daniele Sampaio Mariano, Coautora, UNILEÃO Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), tem em seu programa, o dever de garantir atenção especializada aos usuários de álcool e outras drogas, dessa forma houve-se a necessidade de implementar um serviço que atuasse para prover uma assistência multidisciplinar aos usuários, o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas). A equipe multidisciplinar é de suma importância no CAPS AD, onde em equipe, articulam, criam ações que contribuem para a o fortalecimento da reinserção social do usuários, trabalham a prevenção ao uso de drogas e álcool, e realizam um trabalho conjunto com a família e a comunidade onde o indivíduo está inserido. OBJETIVOS: Identificar através da literatura pertinente a importância da equipe multidisciplinar no CAPS AD. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática o levantamento de dados foi realizado através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados Scientific Electronic Library Online – (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Para a seleção da literatura sobre o tema em questão, foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: trabalhos publicados em português; trabalhos em formato de artigos completos original ISBN 978-85-65221-17-7 ou de revisão que discorram sobre a temática em questão; e que tenha sido publicados nos últimos dez anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os desafios mais relevantes do CAPS AD, destacamos a necessidade de adoção de modalidades terapêuticas que facilitem à adesão do usuário ao tratamento, assim como sua continuidade. Para alcançar tal meta, a equipe multidisciplinar tem trabalhado em conjunto para estabelecer medidas de saúde que fortaleça as redes de atenção, oferecendo formas diversificadas de atendimento de acordo com as necessárias dos pacientes atendidos. Diante da seleção dos artigos e leituras dos mesmos, podemos analisar que o objetivo principal é trabalhar a reinserção social dos usuários, bem como estimular sua participação nas atividades que envolvam os profissionais de saúde, família e a comunidade. CONCLUSÂO: Sendo assim, se torna necessário o comprometimento das ações, bem como a pactuação com outras redes de saúde assegurando a continuidade da assistência e sua interdisciplinaridade. Palavras chave: Caps AD. Assistência Multidisciplinar. Usuários. ISBN 978-85-65221-17-7 A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA O CUIDADO A GESTANTES Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Relatora, UNILEÃO Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO Maria socorro de Barros, Coautora, UNILEÃO Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO . INTRODUÇÃO: A gravidez gera mudanças, ocasionando não apenas transformações físicas, mas também psicológicas, emocionais, familiares e sociais. Essas mudanças geram duvidas, tornando assim o profissional Enfermeiro peça fundamental no processo de promoção a saúde durante o prénatal. Ações educativas são relevantes para esclarecer as dúvidas das mulheres e contribuir para sua adesão aos procedimentos propostos e possíveis tratamentos. As atividades podem ser desenvolvidas na forma de discussões em grupo, rodas de conversa, dramatizações ou outros mecanismos que de maneira dinâmica, possam facilitar a troca de experiências entre todos os envolvidos no processo. A realização deste trabalho partiu da necessidade de estudos sobre o tema, pois atualmente são trabalhadas as questões que envolvem os cuidados pós-gestação, e sabemos o quanto o período gestacional é importante para o binômio mãe/bebê. A relevância desta intervenção é propor uma abordagem mais específica das alterações da gestação que vise à qualidade de vida das gestantes inseridas na Unidade Básica de Saúde 33 de Juazeiro do Norte-Ce. E, visto que enquanto profissional de saúde, é preciso compreender a importância de abordar as ISBN 978-85-65221-17-7 questões que permeiam as duvidas a cerca da gestação por uma ótica interdisciplinar, que permita conjugar saberes fundamentado, a fim de repensar políticas públicas e requalificar a prática assistencial. OBJETIVOS: Prestar assistência as gestantes, realizando educação em saúde permanente, abordando temáticas imprescindíveis a cerca da gestação, promover a saúde no período gravídico, parto e puerpério bem como desenvolver atividades dinâmicas, de forma que as gestantes tirem suas duvidas sobre a gestação. METODOLOGIA: O estudo consiste em um relato de experiência vivenciado pelas acadêmicas do 9º período do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, participantes do Projeto de Intervenção, realizada com as gestantes da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família 33/ pio XII, em Juazeiro do Norte-CE, nos meses de Fevereiro a Abril de 2016. Nas ações educativas foi adotada a metodologia participativa, na qual foram realizadas rodas de conversa, dinâmicas, e explanação teórica de acordo com o tema a ser abordado. Através das palestras foram repassados temas como: aleitamento materno, anatomia e fisiologia da gestação, alimentação saudável, sexualidade, parto e puerpério. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os objetivos do projeto foram alcançados de maneira geral. Com a perda da timidez e o receio em realizar perguntas, as gestantes participaram das atividades desenvolvidas, e compartilharam com outras gestantes do grupo suas experiências a cerca a gestação, bem como relataram satisfação em ter a oportunidade de expressar suas duvidas e esclarece-las. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através das ações educativas realizadas, foi possível adquirir conhecimentos e trocas de experiências, viu-se a importância de o profissional Enfermeiro exercer na Unidade Básica De Saúde o papel também de educador, promovendo assim a saúde. O grupo de gestantes formulou um espaço de socialização de vivências, tornando possível a gestante expressar seus medos, ansiedades e sentimentos, como também para relacionar-se com outras pessoas que estão passando pela mesma experiência, o que facilita o enfrentamento das mudanças e situações que envolvem a gestação. ISBN 978-85-65221-17-7 Palavras–chave: Educação em Saúde. Gestantes. Pré-Natal. ISBN 978-85-65221-17-7 A INCIDÊNCIA DE ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO CEARÁ DE 2010 A 2015 Maria Natália Soares de Lacerda, Relatora, UNILEÃO Áliff Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO Cicera Luciana da Silva Sobreira, Coautora, FIP Maria da Conceição Balbino, Coautora, UNILEÃO Thais de Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Os acidentes com animais peçonhentos se constitui como sendo um problema de saúde pública em virtude dos elevados índices de acidentes. Estima-se que ocorram mais de 100 mil acidentes e aproximadamente 200 óbitos por ano no Brasil. Em 2011 esses acidentes foram responsáveis pela ocorrência de 328 óbitos e 15.672 internações hospitalares, o que representa 1,61% do total das internações ocasionadas por causas externas. A região Nordeste foi responsável por 19% das internações, sendo que no estado da Bahia, registrou-se 1.556 internações o que equivale a 2,5% do total das internações. OBJETIVOS: Esse trabalho tem como objetivo identificar a incidência de acidentes com animais peçonhentos no Ceará entre os anos 2010 e 2015 e, desta forma, identificar os principais animais envolvidos, relacionando medidas capazes de reduzir esses agravos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, onde a coleta de dados foi realizada no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), que atua no desenvolvimento de pesquisas e na incorporação de tecnologias de informática que contribuem na implementação de sistemas e na disseminação de informações necessárias às ações de saúde. Para o embasamento teórico ISBN 978-85-65221-17-7 foram analisados artigos científicos disponíveis em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). RESULTADOS E DISCUSSÕES: Entre os anos de 2010 e 2015 foram notificados no estado do Ceará 19.783 acidentes envolvendo animais peçonhentos, sendo que diversos animais estavam envolvidos, entre eles escorpiões, serpentes, aranhas e abelhas. A maioria dos casos de acidentes com animais peçonhentos ocorreu com escorpiões e serpentes, sendo que os casos que envolviam escorpiões representam 69,87 % do total de acidentes verificados. Entre os diversos tipos de envenenamento, o escorpionismo merece especial atenção pelo aumento significativo que vem tendo no Brasil, chegando a corresponder em 2007 por 30% das notificações e superando assim os outros acidentes ocasionados por animais peçonhentos. A incidência de escorpionismo está relacionada ao crescimento desordenado de centros urbanos o que desenvolve condições favoráveis a proliferação desses animais, aumentando as condições de abrigo e alimento em zonas urbanas, associado a isso existe também a dificuldade em realizar programas preventivos a população urbana. O controle desses animais só será possível quando este for visto como uma atividade fundamental que deverá ser conduzido em associação com diversos órgãos públicos municipais e estaduais. Sendo que a eficácia desse controle se dará por uma atuação multidisciplinar que envolva também a comunidade e a realização de um manejo no ambiente capaz de tornar desfavoráveis as condições que propiciam a permanência e proliferação desses animais. CONCLUSÃO: Conclui-se, desta forma, que os acidentes com animais peçonhentos, especialmente o escorpionismo, são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade no Brasil, isso se deve ao crescimento desordenado das cidades. Sendo assim, o controle desses casos só será possível com a realização de manejo dos ambientes favoráveis a disseminação dos mesmos, através da atuação de uma equipe multidisciplinar. Palavras-chave: Acidentes. Animais Peçonhentos. Incidência. Escorpionismo. ISBN 978-85-65221-17-7 A REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA NA ESFERA DO SUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA Bianca Lima Miranda, Relatora, UNILEÃO Ana Letícia Falcão Lustosa, Coautora, UNILEÃO Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO Mycaelle da Silva Tavares, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido marcado por diversos avanços e também por grandes desafios na implementação de suas diretrizes, principalmente referente à descentralização do acesso a saúde e a regulação desse acesso. A regulação é um dos deveres essenciais do Estado em qualquer etapa de desenvolvimento, responsável por definição, por regras e padrões de contratos essenciais ao provimento e à prestação de serviços de alta relevância para a sociedade. Temos, assim, a regulação como uma ferramenta de controle de sistemas de modo a permitir o funcionamento correto do mesmo. Segundo Brasil (2008), a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS deve ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão, como instrumento que possibilite a plenitude das responsabilidades sanitárias assumidas pelas esferas de governo. OBJETIVO: Analisar a produção científica sobre a regulação da saúde, enfatizando a regulação do acesso à assistência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, de caráter qualitativo, realizada através da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, em junho de 2015, utilizando os Decs-descritores em saúde: regulação ISBN 978-85-65221-17-7 and assistência and SUS. Totalizando 20 publicações. Aplicaram-se os critérios de inclusão: pesquisas realizadas nos últimos cinco anos, disponível na íntegra na base de dados SCIELO e LILACS, na língua portuguesa, obtendo 14 artigos. Depois os critérios de exclusão: artigos não referente a temática abordada, revisões sistemáticas, estudos de casos, e artigos duplicados, restando apenas 7 artigos que foram analisados com base de reflexões críticas. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Após a análise das produções selecionadas identificou-se os seguintes eixos temáticos: regulação do setor público; desafios do SUS; desigualdades do acesso. Os artigos analisados apresentam as principais dificuldades relacionadas à regulação do acesso à assistência, não contribuindo para o atendimento aos princípios do SUS. As fragilidades da regulação no SUS podem estar relacionadas aos recursos financeiros, a gestão, a deficiência de capacitação de profissionais envolvidos, a desorganização da Rede de Atenção à Saúde, dentre outros da regulação no setor público de saúde no Brasil, que tem como objetivo os examinar a regulação na assistência médico-hospitalar, trás uma reflexão acerca da prática da regulação no Brasil, deixando explícito que trata-se de um processo complexo, que depende do contexto institucional específico e dos agentes que esse contexto admite como participantes do processo. CONCLUSÃO: Constata por meio do término da revisão sistemática que a regulação assistencial ao acesso constitui uma importante estratégia para organização do SUS para organizar as demandas de saúde em seus vários níveis e etapas da assistência, de forma a integrá-la às necessidades da coletividade. Palavras-chave: Regulação. Assistência. Sistema Único de Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 ABORTO LEGAL, INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ EM CASOS DE ANENCEFALIA: REVISÃO DA LITERATURA Samara Silva Ribeiro, Relatora, 21ª CRES Uilna Natércia Soares Feitosa Pedro, Coautora, 21ª CRES Angélica de Fátima Borges Fernandes, Coautora, 21ª CRES Aurylene Cordeiro Lôbo, Coautora, URCA Estephani Correia Vitorino da Silva, Coautora, URCA Maria Dayanne Luna Lucetti, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: A anencefalia é o defeito mais comum, porém o mais grave, caracterizado pela falta parcial de encéfalo, calota craniana e de estruturas importantes para a vida do recém-nascido, como a interrupção do fechamento do tubo neural detectado nas primeiras semanas de gestação. Mediante os aspectos morais, espirituais e sociais a mulher possui direitos legalizados, que ampara a sua autonomia para expressar seu desejo. OBJETIVO: Descrever a produção científica sobre aborto de fetos com anencefalia com ênfase na percepção dos profissionais. METODOLOGIA: Estudo documental de natureza qualitativa. A busca dos dados foi realizada pela Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando as bases de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis and. Retrieval System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) nos anos de 1991 a 2015, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), aborto AND anencefalia AND saúde da mulher. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram encontrados 18 artigos nos idiomas português e inglês dos quais somente cinco estavam disponíveis on-line na íntegra. Dentre os cinco artigos, dois eram da área da psicologia social, um da área do direito e, dois da medicina, todos com publicação em revistas ISBN 978-85-65221-17-7 brasileiras. Neste estudo, foi possível constatar que para a psicologia a visão é voltada para o sentimento da mulher que passa por esse processo com sofrimento materno. No entanto, para a medicina, nos casos de anencefalia, a gestante precisa de um acompanhamento profissional, psicológico e genético, ou seja, enfatiza o clínico. Para a área referente ao direito, os estudos buscaram descrever as questões legais e as controvérsias referentes ao aborto de casos de anencefalia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por tanto, fica evidenciado neste estudo uma quantidade mínima de artigos, referentes a temática abordada na literatura, nos últimos 24 anos. Desse modo, é necessário que estudos com abordagem multiprofissional sejam realizados qualificando o atendimento dessas mulheres e familiares. É importante considerar a decisão quanto ao nascimento do recém-nascido e, por fim, prepará-la a partir de um olhar humanizado para ser assistida conforme as expectativas desejadas. Palavra-chave: Aborto Legal. Gravidez. Anencefalia. ISBN 978-85-65221-17-7 AÇÃO EDUCATIVA DE PREVENÇÃO CONTRA AS ARBOVIROSES ZIKA, DENGUE E CHIKUNGUNYA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Gabriela Alves Santiago do Prado, Relatora, UNILEÃO Naynne Pryscilla Moreira Melo, Coautora, UNILEÃO Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Jessica Sampaio Meneses, Coautora, UNILEÃO Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As arboviroses são doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti. Dentre elas Dengue, Zika e Chikungunya, as mesmas começaram a se espalhar por conta das condições favoráveis para a proliferação do mosquito, sendo transmitido pela picada da fêmea. Justificando o fato da temática, ser alvo de ações educativas para promoção da saúde na tentativa de repassar informações para as gestantes, acercados cuidados de prevenção em relação a reprodução do vetor e os seus prejuízos para saúde. OBJETIVO: Realizar educação em saúde com as gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de Saúde da Família 20 em Juazeiro do Norte, CE. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência vivenciado no ano de 2016 pelas acadêmicas de enfermagem do 9º período no estágio supervisionado na rede básica e ambulatorial em uma unidade básica de saúde. Como público alvo as gestantes que realizam o pré-natal na área adscrita, sendo, as mesmas abordadas durante a espera das consultas. Foi promovida breve abordagem sobre o conhecimento e prevenção das aborviroses e em seguida realizada explicação enfocando sobre o conceito, sintomatologia e consequência causada pelo Aedes aegypti. RESULTADOS: As participantes relataram pouco ISBN 978-85-65221-17-7 conhecimento em relação a diferença dos sintomas existentes nas três doenças, ressaltando a Zika que causa maior perigo entre as gestantes, que tem como complicação mais grave a microcefalia em seus bebês. As ações de educação em saúde possibilitaram a elas um maior conhecimento sobre os meios de prevenção e reprodução do mosquito, bem como a consequências causados pelo mesmo CONCLUSÃO: Através da vivência foi possível verificar a complexidade dessa discussão evidenciando os perigos causados por essas doenças e por ser um problema de saúde pública, é importante destacar que a educação em saúde não é um simples repasse de informação é um meio de sensibilizar a população para o empoderamento do conhecimento, e a partir dele possam também se tornar responsáveis por sua saúde sendo multiplicadores da informação. Dessa forma, trazendo uma experiência enriquecedora, despertando para os acadêmicos os desafios que serão encontrados na trajetória profissional e as possibilidades para superá-los. Palavras-chave: Infecções por Arbovirus. Gestantes. Promoção da Saúde ISBN 978-85-65221-17-7 AMAMENTAÇÃO COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM MALFORMAÇÕES ORAIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Naynne Pryscilla Moreira Melo, Relatora, UNILEÃO Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO Jessica Sampaio Menezes, Coautora, UNILEÃO Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO Ana Raquel Bezerra Saraiva, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As malformações orais conhecidas como lábio leporino e fenda palatina ocorrem durante a gestação pela incapacidade da junção dos processos palatais. A criança que apresenta esse tipo de má formação passa a ter várias dificuldades desde a amamentação, até mesmo a fala. Dessa forma, torna-se grande preocupação pela necessidade de profissionais qualificados na assistência a este público, bem como novas pesquisas que envolvam a assistência de enfermagem a essa clientela. Assim, faz necessário avaliar as formas de assistir a criança com essas patologias para minimizar as dificuldades vivenciadas pelas mães. OBJETIVO: Levantar o quantitativo de artigos voltados à assistência à criança com malformações orais para a prevenção do desmame precoce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de quantitativo, realizado através de revisão sistemática simples, utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde, no período de abril de 2016. Assim, para busca dos materiais os Descritores: aleitamento materno e fenda palatina; aleitamento materno e lábio leporino. Como critérios de inclusão determinou-se publicações na íntegra e disponíveis, no idioma de português e inglês e que foram publicados nos últimos cinco anos. RESULTADOS E DISCUSSÔES: Foram ISBN 978-85-65221-17-7 encontradas várias publicações, sendo divididas respectivamente pelo total encontrado em cada descritor, quantidade em português, inglês e nos últimos 5 anos. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeSC's) utilizados foram: Aleitamento materno e fenda palatina 78 artigos, dos quais 18 são em português, 48 em inglês, 14 artigos compreendidos nos últimos cinco anos; já avaliando Aleitamento materno e lábio leporino foram encontrados 71 artigos, 19 em português, 42 em inglês, 13 nos últimos cinco anos. CONCLUSÕES: Observou-se durante a pesquisa que existe uma grande quantidade de estudos que falam separadamente sobre aleitamento materno e as malformações orais (fenda palatina e/ou lábio leporino). No entanto, existe uma lacuna diante da produção envolvendo artigos que correlacionem a amamentação em bebês que apresentam distúrbios labiopalatais. Palavras–chave: Fenda Palatina. Formação Oral. ISBN 978-85-65221-17-7 Lábio Leporino. Amamentação. Má AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE: SUBSTITUIÇÃO DE DROGAS PELA FITOTERAPIA Athayane Bélem Alves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Coautora, UNILEÃO Geni Oliveira Lopes, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Desde o inicio dos tempos o homem vem utilizando a natureza para fins terapêuticos, com a revolução industrial essa pratica veio sendo substituído pelo uso de fármacos industrializados, devido uma melhor disponibilidade de princípios ativos puros e pelo crescente poder econômico dos grandes fabricantes. A fitoterapia é uma forma de tratamento simples e natural, que pode curar ou tratar doenças através de seus princípios ativos, encontrados nos vegetais, que necessitam de cuidados, onde faz parte da medicina popular, baseada nos medicamentos alopáticos. O Brasil possui uma imensa disponibilidade de plantas úteis na produção de fitomedicamentos, onde muitas vezes essas plantas não são utilizadas devido a falta de conhecimento adequado das equipes de saúde em relação ao seu manuseio. A procura por esse meio de tratamento vem crescendo nas ultimas décadas por vários motivos, entre eles a insatisfação nos resultados dos tratamentos convencionais, os grandes efeitos colaterais, o alto custo, o uso abusivo e, segundo os pacientes, os produtos vegetais não possuem contra indicação. A implantação e o uso da fitoterapia na atenção a saúde é uma questão de cidadania, na medida em que favorece a participação da população no intuito de melhoria na qualidade de vida. Em inicio deve-se fazer um bom preparo dos ISBN 978-85-65221-17-7 profissionais de saúde em relação ao cultivo adequado, ao manuseio, ao uso correto e a forma de preparo antes de disponibilizar esse medicamento a população. Assim, esse estudo contribui para o aprofundamento dos conhecimentos dos profissionais da saúde, em relação a utilização da fitoterapia como um tratamento opcional na melhoria da qualidade de vida de seus pacientes e como também colaborar para estudos subseqüentes. OBJETIVO: Buscar por meio da literatura, meios de ampliar o conhecimento dos profissionais da saúde em relação a utilização de fitomedicamentos. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde: Fitoterapia; Medicamentos fitoterápicos; Enfermagem. Obtendo-se de início 360 artigos. Como critérios de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2011 a 2014, encontrando-se 11 publicações, onde 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 05 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores revelam, que o conhecimento dos profissionais em relação ao uso da fitoterapia é limitado. Quando se trata do conhecimento formal, muitos participantes relataram não ter conhecimento durante sua graduação, fazendo com que seus conhecimentos sejam através das culturas populares. CONCLUSÃO: No entanto, os achados aqui discutido revelam a importância da ampliação de conhecimentos dos profissionais da saúde em relação a utilização dos fitomedicamentos, para melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Com isso percebe-se cada vez mais, a importância em implantar nos cursos de graduação na área da saúde, uma disciplina voltada a praticas complementares e uso de plantas medicinais como meio de tratamento. Palavras-chaves: Fitoterapia. Medicamentos Fitoterápicos. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 ASPECTOS RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA Raiane Loula Luna, Relatora, UNILEÃO Ana Letícia Falcão Lustosa, Coautora, UNILEÃO Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO Mycaelle da Silva Tavares, Coautora, UNILEÃO Tallys Iury de Araújo, Coautor, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A população brasileira apresenta-se com um número considerável de idosos, com a ampliação da expectativa de vida busca-se melhoras para a Qualidade de Vida (QV) dos idosos, nesta perspectiva surgem as Instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), que objetivam cuidar dos mesmos em um ambiente especifico, dotado de recursos voltados para o público em questão. Há grandes discussões sobre os sentimentos dos idosos que se encontram em ILPIs, visto que existe a concepção de que a QV dos mesmos se encontra reduzida, desta forma faz-se necessário uma maior discussão sobre a temática. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura, aspectos relacionados a qualidade de vida de idosos que se encontram-se em instituições de longa permanência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida and instituição de longa permanência para idosos; obteve-se um total de 930 publicações. Os critérios para inclusão foram artigos na íntegra, disponíveis gratuitamente nas bases MEDLINE (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica) e LILACS ISBN 978-85-65221-17-7 (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no idioma português e serem publicações dos últimos cinco anos, totalizando 29 artigos. O critério de exclusão foi: artigos duplicados; restando um total de 28 artigos, onde os mesmos foram analisados através de reflexões críticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura aponta que as ILPIs, quando bem estruturadas permitem que o idoso possa dar continuidade a sua vida, ainda há de fato os conflitos, amores e amizades, entretanto o idoso se vê obrigado a viver em meio ao desconhecido, separado dos quais criou laços ao longo de toda a vida. O desgaste e o declínio físico e cognitivo provocando pelo envelhecimento acabam tornando-se um grande obstáculo, visto que o idoso se vê em uma rotina diferente, perdido em tempo e espaço. O desprezo, tristeza e abandono são os sentimentos que rodeiam os idosos, que por vezes passam meses sem receber qualquer visita. CONCLUSÃO: As ILPIs não são locais para “guardar” idosos, elas devem cumprir o seu papel de prestar cuidados e garantir autonomia a estes, respeitando seus limites, e proporcionando uma boa QV, além disso, o Estado, a sociedade e a família devem estar aptos a cuidarem desta parcela da população que a cada década só se amplia mais, tendo em mente que o envelhecimento se fara presente para todos. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Instituição de Longa Permanência para Idosos. Relações Interpessoais. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA A PACIENTES CRÍTICOS: REFLEXOS DO CUIDAR Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Relatora, UNILEÃO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Ívna Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Relatora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A assistência e cuidados prestados pelos profissionais de saúde se dá em diversos setores, a diversos tipos de pacientes, entretanto alguns se apresentam em estado mais crítico, sendo preciso maior atenção. São pacientes críticos os que se encontram em situação delicada, apresentando quadro clínico instável, requerendo assim muita atenção pela possibilidade de declínio do seu quadro de forma rápida. Assim a necessidade de intervenção instantânea por parte do profissional de saúde, exige um grande gasto de energia física e psíquica, podendo levar os mesmos a um quadro de esgotamento. OBJETIVO: Identificar, através da literatura, os impactos na saúde do trabalhador decorrentes dos cuidados a pacientes críticos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária de caráter descritivo e abordagem qualitativa, realizada em abril de 2016. Foram selecionados três Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): esgotamento profissional and ambiente de trabalho and qualidade de vida, para consulta literária na Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, nas bases do banco de dados LILACSLiteratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e MEDINESistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica, obtendo-se 41 artigos. Os critérios de inclusão foram: estar na íntegra, dos últimos 5 anos, ISBN 978-85-65221-17-7 idiomas de português e inglês, e relaciona-se com o tema; os de exclusão: artigos duplicados. Foram encontrados 13 artigos, analisados criticamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura evidencia que a emergência e a Unidade de Terapia Intensiva são os ambientes onde estão boa parte dos pacientes críticos, este ambiente onde a sofisticação tecnológica está cada vez mais presente, pela grande presença de aparelhos e outros aparatos tecnológicos, cria-se uma tensão proporcionando um ambiente fisicamente estressante. O limiar entre a vida e a morte, as constantes situações em que o mesmo deve lidar com a perca do paciente e a reação pela família é considerado uma causa de estresse psicológico o que pode alterar assim sua atuação no campo profissional. Confirmou-se também que alterações gástricas, alterações no padrão de sono e doenças psíquicas estão presentes como reflexos, em sua grande parte, da atividade laboral. CONCLUSÃO: A oscilação entre sucesso e fracasso e as exigências impostas à equipe são fatores que podem levar a sentimentos como insegurança e impotência, afetando cada vez mais a qualidade de vida dos profissionais, desenvolvendo diversas vezes sintomas físicos e psíquicos, que dificultam a atuação do profissional de saúde. Palavras-chave: Saúde do Trabalhador. Ambiente de Trabalho. Qualidade de Vida. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE COM OLIGODRAMNIO: UM ESTUDO DE CASO Caroline GuedesOliveira, Relatora, UNILEÃO Wilva Soraia Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÂO: O Líquido Amniótico (LA) é vital para o desenvolvimento do feto ao longo da gestação, permitindo o crescimento simétrico, agindo como uma barreira contra infecções, protegendo de traumatismos, ajudando no controle da temperatura corporal e permitindo a movimentação fetal, o que também contribui para o desenvolvimento muscular. A diminuição anormal do LA caracteriza o oligodrâmnio. A assistência de enfermagem a paciente acometida torna-se imprescindível no que diz respeito à prevenção de infeções advindas da perda potencial de LA, bem como a vigilância mais atenta da vitalidade fetal e bem estar materno. OBJETIVO: Descrever a atuação do enfermeiro na assistência ao processo do mecanismo do parto e os cuidados imediatos a parturiente com oligodrâmnio e ao recém-nascido. METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma Pesquisa descritiva do tipo estudo de caso, realizado com uma parturiente internada em uma Maternidade de referência do município de Juazeiro do norte-CE, no período de Outubro de 2015. Os dados foram coletados por meio de entrevista junto a gestante, realizado o exame físico geral e específico da ISBN 978-85-65221-17-7 paciente. Os diagnósticos encontrados foram classificados de acordo com a taxonomia II da NANDA e as Intervenções baseadas nos diagnósticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO- A parturiente com G2P1A0, IG: 38s 6d, procurou o serviço por conta da USG que evidenciou LA reduzido (7,3).Afirmou perda de tampão mucoso três dias antes da admissão, negou sangramento e perda de liquido. Ao exame físico: normotensa (120x80mmHg), normocárdica (81bpm), afebril (37ºC), eupnéica (19 ipm). Ao exame obstétrico AFU: 33cm, dorso à esquerda – quadrante inferior, BCF: 129 bpm e DU ausente. Relata dor em Baixo Ventre. A assistência de enfermagem para a paciente visou manter a vitalidade materna e fetal, prevenindo as complicações. Após a investigação através da anamnese e exame físico da paciente, foram traçados os seguintes Diagnósticos de Enfermagem (DE) e seus Resultados Esperados (RE):DE: Risco de Infecção relacionado à perda do tampão mucoso, RE: A paciente não apresentará infeções durante a estadia na Unidade, DE: risco de maternidade prejudicada relacionado a processo de nascimento difícil, RE: A paciente demonstrará aceitação do recém-nascido no alojamento conjunto. Dentre as prescrições de enfermagem realizadas, as principais foram: Usar luva conforme exigências de precaução padrão; Diminuir a frequência de toques vaginais ao mínimo necessário; Orientar quanto os sinais de infecção; Monitorar a situação familiar; Preparar a mãe para as responsabilidades maternas, encorajar a verbalização dos sentimentos. Ao avaliar a assistência prestada, foi observado que os resultados esperados foram alcançados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de enfermagem não se limitou aos aspectos físicos da paciente, preocupando-se também com os aspectos emocionais, muitas vezes negligenciados. Sendo assim, além dos resultados esperados terem sido alcançados, foi observado que o pós-parto imediato da paciente foi satisfatório livre de alterações e complicações. Palavras-chave: Estudo de Caso. Gestante. Oligodrâmnio ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM POLICÍSTO RENAL: UM ESTUDO DE CASO Janayle Kellén Duarte de Sales, Relatora, UNILEÃO Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO Cleide Correia Oliveira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Doença renal policística é caracterizada basicamente pelo progressivo crescimento e desenvolvimento de cistos renais que acabam por comprometer o correto funcionamento do órgão, pode manifestar-se também no fígado e pâncreas, além de estar intimamente associado a defeitos cardiovasculares e aneurismas aórticos e cerebrais. As manifestações clínicas da Doença incluem: hipertensão, nefrolitíase, insuficiência renal, sangramento gastrointestinal, ruptura de varizes esofágicas, trombocitopenia, esplenomegalia, colangite e icterícia. Ainda não existe tratamento específico para curar tal doença. Pacientes com insuficiência renal crônica e progressiva precisam recorrer à hemodiálise enquanto aguardam a doação de um rim saudável para transplante. OBJETIVOS: Objetiva-se identificar os diagnósticos de enfermagem específicos; Elaborar um plano de assistência para uma paciente com diagnostico clínico de policísto renal. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo estudo de caso. Foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Farias Brito-CE; os dados foram obtidos através da anamnese e exame físico. Para complementar o estudo buscou-se consultar artigos publicados sobre a temática em questão nos últimos 10 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A.F.P., sexo feminino, 74 anos, branca, casada, residente em Farias Brito e aposentada. Há três anos diagnosticada ISBN 978-85-65221-17-7 com Policísto Renal, antecedentes familiares, ao exame físico verificado SSVV: PA: 120x80(normotenso), P: 73bpm (normocádio), R: 18 rpm (eupinéico) e T: 36,6°C (afebril). Paciente em EGR, consciente, orientado, deambulando, com memória preservada. Pele hidratada, com acesso venoso central em subclávia direita, apresentando fistula em MMSS na artéria braquial, edema em MMII. Abdome tenso com ascite. Diagnósticos, Metas e Intervenções de Enfermagem: Nutrição desequilibrada: relacionado à capacidade prejudicada de absorver alimentos, caracterizado por relato verbal. Meta: melhora do quadro nutricional. Intervenção de Enfermagem: solicitar a avaliação do nutricionista. Risco de desequilíbrio eletrolítico: relacionado à volume de líquidos deficientes. Meta: sustentação a ingestão suficiente de líquidos conforme prescrição médica. Intervenção de Enfermagem: Realizar dosagem de ureia, creatinina e outros componentes dos fluídos, realizar o balanço hídrico rigorosamente. Avaliação de Enfermagem: após as implementações, evidenciou-se a evolução do quadro de forma positiva. A nutrição foi reestabelecida de modo satisfatório, a prática das implementações culminou na ausência de distúrbios eletrolíticos durante o acompanhamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo realizado demonstrou que o processo de enfermagem dá subsídios para a aplicação sistemática da assistência, fazendo-se mudanças necessárias ao plano de cuidado da mesma. Este trabalho representa um estudo preliminar no levantamento de possíveis diagnósticos de enfermagem numa idosa com policísto renal. O mesmo permite entender que o diagnóstico não pode ser uma fase isolada de todo o processo assistencial, mas que deve ser utilizado com o objetivo de direcionar as ações da enfermagem. Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Policísto Renal. Diagnóstico de Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PRÉ-ESCOLAR COM LEISHMANIOSE VISCERAL – UM ESTUDO DE CASO Maria Viviane Santos Pereira, Relatora, UNILEÃO Deocleciana Santos Cruz, Coautora, UNILEÃO Fabiola Pereira Gomes, Coautora, UNILEÃO Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. Não é contagiosa, apresentando febre, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, hepatoesplenomegalia, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, problemas gastrointestinais, entre outros. O diagnóstico ocorre a partir da avaliação dos sinais e sintomas, exames imunológicos, parasitológicos, por meio de aspiração de medula óssea e através do antígeno K39. Tem-se como primeira escolha no tratamento um medicamento antiparasitário, de uso injetável, denominado glucantime, sendo de grande relevância os cuidados com higienização no ambiente domiciliar. OBJETIVO: Realizar a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente com quadro de leishmaniose visceral. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso de um pré-escolar acometido por leishmaniose visceral, realizado no setor de pediatria de uma instituição hospitalar no interior do Ceará, no período de 23 a 27 de outubro de 2015. Utilizou-se um formulário para coleta dos dados através do prontuário. Em seguida, foi realizado um levantamento de dados, ISBN 978-85-65221-17-7 onde foram identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi realizado um agrupamento das informações, utilizando as orientações contidas no North American Nursing Diagnosis Association e realizado a SAE. O estudo atendeu aos princípios éticos e legais da pesquisa contidos na Resolução nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: J. D. P. S, sexo masculino, 3 anos de idade, residente no município de Juazeiro do Norte, Ceará, foi admitido no dia 23 de outubro de 2015, apresentando estado afebril e com distensão abdominal significativa. Genitora relatou tosse cheia há 2 dias, associado a desconforto respiratório, sem outros sinais de gravidade. Após a realização de exames específicos associado aos sinais e sintomas, confirmou-se o diagnóstico de leishmaniose visceral, permanecendo o menor internado fazendo uso de glucantime. A partir da realização da anamnese e exame físico, foi possível estabelecer alguns diagnósticos de enfermagem, bem como metas e intervenções. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Alteração nos padrões de eliminação intestinal caracterizado pela constipação. Meta: Restaurar o padrão intestinal. Intervenções: ofertar ingesta de alimentos balanceados e observar os hábitos alimentares. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de infecção relacionada à realização de procedimentos invasivos. Meta: Reduzir o risco de infecção. Intervenções: Higienizar as mãos e agrupar procedimentos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a leishmaniose visceral representa um importante problema de saúde pública devido à gravidade das manifestações da doença, incidência elevada e pelo seu alto índice de letalidade quando não tratada. Considera-se que a utilização da sistematização da assistência de enfermagem auxilia na melhoria do quadro patológico, priorizando as necessidades pessoais, determinando as condutas prioritárias, aperfeiçoando o cuidado e diminuindo o tempo de internação. Palavras-chave: Leishmaniose Assistência de Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 Visceral. Paciente. Sistematização da ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PRIMIGESTA COM PIELONEFRITE – UM ESTUDO DE CASO Thayne Cínthia da Silva Santos, Relatora, UNILEÃO Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Luiza Bezerra Feitosa, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A pielonefrite é uma infecção do trato urinário alto resultando da ascensão de microrganismos. Existe sob as formas aguda e crônica, apresentando disúria, urgência miccional, hematúria, entre outros. O diagnóstico é realizado diante dos sinais e sintomas e análise laboratorial, consistindo o tratamento em hospitalização. Em gestantes, se não tratada, pode evoluir para s epse grave, lesão no rim, levando a insuficiência renal, óbito e complicações perinatais. OBJETIVO: Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a uma primigesta com pielonefrite em uma maternidade do interior do 1 Ceará. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso, o qual consiste em realizar uma análise de um caso na sua totalidade, coletando e registrando os dados. Foi realizado em uma instituição hospitalar do interior Cearense, em novembro de 2015. A primigesta apresentava um quadro clínico de pielonefrite. Utilizou-se um formulário para a coleta dos dados através do prontuário, sendo identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi realizado um agrupamento das informações e realizado a SAE. O estudo obedeceu a ISBN 978-85-65221-17-7 Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: M.A.M, primigesta, 28 anos, admitida no dia 18 de novembro de 2015, referindo dor em baixo ventre, em cólicas, irradiando para região lombar, intermitente ao longo do dia, com duração de 15 minutos a cada hora, negando sangramento transvaginal sem perda de tampão mucoso. Realizou exames específicos e análise da sintomatologia, confirmando diagnóstico de pielonefrite. Iniciou-se uma conduta expectante sob prescrição médica com uso de medicamentos, como a cefalotina sódica, plasil e dipirona se necessário, permanecendo internada. A partir da realização da anamnese e exame físico, foi possível estabelecer os diagnósticos de DIAGNÓSTICO enfermagem, DE assim ENFERMAGEM: como Dor metas relacionada e à intervenções. enfermidade caracterizada pela deambulação. Meta: Minimizar a dor. Intervenções: Administrar analgésico conforme prescrição médica e manter paciente em posição confortável. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM : Eliminação urinária prejudicada, relacionada à infecção do trato urinário. Meta: Restaurar o padrão eliminatório. Intervenções: Estimular hidratação e monitorar balanço hídrico. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a pielonefrite é uma causa frequente de infecção em gestantes, podendo levar a graves complicações gestacionais. Portanto, considera-se que a SAE auxilia na melhoria do quadro da doença, priorizando as necessidades pessoais, determinando as condutas prioritárias, aperfeiçoando o cuidado e diminuindo o tempo de internação. Palavras-chave: Pielonefrite. Primigesta. Sistematização da Assistência de Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DA TRICOMONIASE Juliana Maria de Sousa Borges Alencar, Relatora, FJN Arthur Silva Pereira, Coautor, FJN Steffane Caroliny Sampaio Ribeiro, Coautora, FJN Danilo Ferreira da Silva, Coautor, FJN Suiany Emidia Timoteo da Silva, Coautora, FJN Magaly Lima Mota, Orientadora, FJN INTRODUÇÃO: A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano. Costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Por viver principalmente na parte interna da vagina, essa doença causa micro lesões e dores, e pode até levar ao desenvolvimento de outras DSTs. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo avaliar a assistência de enfermagem no diagnóstico e prevenção dessa infecção parasitária. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas bases de dados LILACS, MEDLINE/PubMED. Foram usados os descritores em DeCS – descritores em ciências da saúde: Tricomoníase, Assistência, Enfermagem e Controle. Dentre os critérios de inclusão: os periódicos disponíveis de forma completa e gratuita, entre os anos de 2011 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português, realizados no período de março a abril ISBN 978-85-65221-17-7 de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 180 artigos referentes à temática, utilizando 03 em estudo. As análises dos mesmos permitiu concluir que, entre os fatores de risco à tricomoníase, os mais citados foram: sexo desprotegido, múltiplos parceiros sexuais, prostituição e drogas; Além disso, outro fator relevante, citado nos estudos é que a infecção por Trichomonas vaginalis favorece a infecção pelo HIV, câncer de próstata e útero, infertilidade, parto prematuro, recém-nascido com baixo peso, e doença inflamatória pélvica. Mulheres com faixa etária entre 28 e 49 anos apresentaram maior prevalência do que os homens por a parasitose ser assintomática. Observou-se que a equipe de enfermagem precisa de um preparo maior para proporcionaria uma melhor assistência ao paciente sobre a sua doença, pois alguns manifestaram domínio no conhecimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A enfermagem é responsável pela orientação da população, especialmente as mulheres sobre a profilaxia e a importância da realização do tratamento adequado para prevenção da reinfecção da tricomoníase, e, pela cura completa dessa paciente. Palavras-chaves: Tricomoníase. Assistência. Enfermagem. Controle. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLOGICOS PEDIÁTRICOS Deingretth Silva Santos, Relatora, URCA Maria Regilânia Lopes Moreira, Coautora, URCA Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA Antônia kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA INTRODUÇÃO: Cuidados paliativos são aqueles prestados diante de uma doença que ameace a vida, para prevenir e aliviar o sofrimento, identificar precocemente, avaliar e tratar a dor e sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. Aqui a pesquisa destaca o tratamento paliativo nas crianças com câncer, onde pesquisas apontam incidência elevada. OBJETIVO: Conhecer os cuidados paliativos implementados pela Enfermagem na oncologia pediátrica. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo bibliográfico, exploratório, qualitativo, realizado em dez artigos escolhidos mediante leitura analítica, ordenação e sumarização das informações que respondiam ao problema de pesquisa. Todos estavam disponibilizados na íntegra nas bases de dados em saúde. Foram usados os descritores: Cuidados Paliativos, Enfermagem Oncológica e Enfermagem Pediátrica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Revelou-se a importância em conhecer as concepções sobre cuidados paliativos, seus conceitos e evolução, algumas dificuldades da assistência realizada com pacientes oncológicos e pediátricos, e finalizando, as ações de enfermagem em cuidados paliativos na oncologia pediátrica, como o manejo da dor, apoio a família, musicoterapia, e comunicação. Afastado o diagnóstico de cura, com risco de morte, a enfermagem deve conhecer e avaliar a evolução das ISBN 978-85-65221-17-7 necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais. Para tanto, nas visitas diárias a equipe efetiva vários aspectos, planejando e implementando o cuidado atento e individualizado. Observou-se ainda, que a assistência humanizada à criança proporciona o máximo de conforto e diminuição da dor. Sobre a dor, as principais ações da enfermagem seriam: reconhecer seu cunho sensorial e emocional, o desgaste físico e mental; instituir a prevenção e alívio do sofrimento; identificar precocemente; avaliar e tratar a dor utilizando-se dos meios possíveis para evitá-la; não negar a dor do paciente e seus familiares; incluir a família no processo de diagnóstico e mensuração da dor; manter a rotina, o cotidiano familiar e o universo infantil do brincar e da brincadeira tanto quanto possível; e por fim, qualificar a enfermagem com uma sistematização da avaliação da dor que aborde seus parâmetros avaliativos, reforce o controle da dor, organize a avaliação da dor, aumentando a confiabilidade no trabalho, fundamentando a sua prática, possibilitando o registro de informações e a educação continuada. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o enfermeiro paliativista deverá compreender e fundamentar suas ações em uma relação de ajuda com a criança e seus familiares, através da comunicação efetiva, do controle dos sintomas, das medidas para alívio do sofrimento, para a aceitação do diagnóstico, e, de apoio aos familiares mediante o processo de morte. Ficou claro, ainda que dentre as habilidades básicas do enfermeiro paliativista, este deve conter em seu perfil habilidades como dinamismo, interação, relacionamento interpessoal e respeito à individualidade. Palavras-chave: Enfermagem. Cuidados Paliativos. Enfermagem Oncológica. Enfermagem Pediátrica. ISBN 978-85-65221-17-7 ASSISTÊNCIA IMEDIATA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM COMPORTAMENTO DECORRENTE DE DISRITMIA CEREBRAL Erislane Laiane Silva Vieira, Relatora, UNILEÃO Athayane Bélem Alves de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Definindo inicialmente a psicose, é o nome dado a um estado mental patológico, caracterizado pela perda de contato do indivíduo com a realidade, que passa a apresentar comportamento antissocial, caracteriza-se por sintomas como alucinação e delírio. Epilepsia é a designação genérica de uma série de afecções nervosas, que têm um sintoma característico e frequente, como crises convulsivas. A psicose epiléptica é classificada como, crise de pequeno mal, caracterizada por alterações súbitas e passageiras no cérebro e onde o indivíduo se desliga do ambiente por alguns segundos, essa situação é conhecida como, crise de ausência. Tem-se ainda a crise de grande mal, chamada de tônico-clônica, que caracteriza-se por alterações da atividade cerebral, levando a ataques violentos e grave perda da consciência, produz a rigidez (fase tônica), lábios podem adquirir uma cianose, maxilares ficam cerrados e a respiração se torna ruidosa, excesso de salivação na boca, mordisca a língua ou lábios, incluindo relaxamento dos esfíncteres, com micção e evacuação involuntárias, assim após voltar a consciência pode entrar em sono profundo. Diante do caso, é importante que o profissional tenha habilidade de realizar uma assistência adequada, como também orientar familiares caso ocorra outros episódios. Por tanto, o que se fazer diante do ISBN 978-85-65221-17-7 evento: alcançar a vítima antes que ela caia, abrir espaço ao seu redor, não introduzir nada na cavidade oral, proteger a cabeça da vítima evitando que se machuque e desviar qualquer fonte de perigo, colocá-la em posição lateral, pois pode ocorrer vômitos, e assim, providenciar atendimento médico quando a consciência for recuperada . Estudo contribuirá, para auxiliar estudos subsequentes e assim também servirá para os familiares, que habitam junto á indivíduos com transtornos epiléticos. OBJETIVO: O estudo objetivou explicitar a relevância dos primeiros cuidados ao paciente portador de psicose epilética e abordagem realizada pela equipe de profissionais. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, durante o mês de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde: Psicose epiléptica; Cuidados imediatos; Saúde. Obtendo-se de início 3.000 artigos. Como critérios de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2011 a 2014. Através de tal busca, encontrou-se 10 publicações, onde 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 04 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores relatam que, regrar a vida social e recreativa do paciente, para evitar que um desgaste físico e emocional exaustivo se constitua em fator desencadeante da repetição dos surtos. O doente não deverá ingerir bebida alcoólica, nem mesmo socialmente, porque isso é capaz de prejudicar o tratamento e, se o seu caso for de convulsões, aquela ingestão pode provocar uma crise convulsiva. CONCLUSÃO: A psicose é uma doença que não tem cura, necessita que o profissional ou familiar, sempre estejam prontos, preparados para o evento quando ocorrer. Assim, vale ressaltar que a maioria das pessoas é leiga no assunto e necessitam ser orientadas sobre como prestar assistência em eventos epiléticos. Palavras-chave: Psicose Epiléptica. Cuidados Imediatos. Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 ATIVIDADE EDUCATIVA COM GESTANTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Relatora, URCA Dimayara Teles Conrado, Coautora, URCA Karine Alves Beserra, Coautora, URCA Janayle Kellen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO Alex Porfírio dos Santos, Coautor, URCA Rosely Leyliane dos Santos, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase natural na vida da mulher. A enfermagem, como profissão da saúde, destaca-se por proporcionar a promoção da saúde e prevenção de doenças por meio de atividades educativas. Durante a gestação, é importante que a mulher seja orientada sobre as alterações desta fase e a necessidade de prática de alimentação saudável bem como hábitos de vida saudável. Tendo em vistas a prevenção de doenças gestacionais como o diabetes gestacional. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma atividade educativa realizada com gestante sobre alimentação saudável. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado com gestantes de uma Unidade Básica de Saúde durante a sala espera para a consulta puerperal. Ocorreu no período matutino do mês de dezembro de 2013. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A atividade educativa contou com a participação de 06 gestantes enquanto aguardavam a consulta de pré-natal. Iniciou-se a apresentação dos facilitadores da atividade educativa questionado às gestantes o que estas sabiam sobre a alimentação saudável. Interrogou-se qual era o tipo de alimentação saudável e não saudável, e como era a alimentação destas gestantes. Houve discussões entre as presentes sobre o tema e afirmaram que ISBN 978-85-65221-17-7 era difícil adotar tais hábitos. Com isto, foi incentivado sobre a importância destas gestantes em aderir não somente à alimentação saudável, mas, às práticas e hábitos de vida saudáveis pois refletia na saúde desta e de seu feto. A atividade foi finalizada agradecendo a participação de todas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção primária tem papel importante pois é porta de entrada para o SUS, e durante a gestação é mantido um cuidar continuo através da consulta puerperal, sendo então um ponto estratégico para ter acesso a essas usuárias no intuito de aplicar práticas educativas. Trabalhar atividades educativas na gestação é fundamental para a promoção da saúde. Atua também no âmbito preventivo para a saúde da gestante e do feto. É preciso adaptar as orientações com a realidade de vida de cada usuária, no intuito de alcançar uma maior aceitação e modificação de hábitos. Palavras-chave: Enfermagem. Gestante. Educação em Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR E A IMPORTÂNCIA DO USO DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Izabella Modesto Lacerda Reis Relatora, UNILEÃO Carlos Henrique Siqueira Gomes, Coautor, UNILEÃO Carla Monielly Pereira, Coautora, UNILEÃO Jéssica Mendes de Queiroz, Coautora, UNILEÃO Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Os ambientes de trabalho oferecem riscos variados a saúde e segurança dos trabalhadores. Dessa forma, esses riscos precisam ser evitados, caso não seja possível eliminar o risco, a primeira forma de prevenção, que deve ser priorizada pela empresa, é o uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), para proteger a vida da equipe e de terceiros durante a realização de uma determinada tarefa, quando não for possível proteger coletivamente, deve-se adotar o Equipamento de Proteção Individual (EPI), instituito pela norma regulamentadora NR-6, como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaça a segurança e a saúde no trabalho. OBJETIVO: Realizar uma ação educativa sobre a importância do uso de EPI e EPC para saúde e segurança dos trabalhadores de uma empresa de refrigeração. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, que discorre sobre um trabalho proposto pela disciplina de saúde do trabalhador, do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio ISBN 978-85-65221-17-7 (UNILEÃO), realizado pelos acadêmicos do curso, numa empresa de refrigeração em Juazeiro do Norte-CE, no mês de abril de 2016. Participaram da ação 06 funcionários. Durante a realização da atividade os participantes tiveram oportunidade de expressar seu entendimento sobre a temática, através de dinâmica realizada com eles, onde foram entregues perguntas, cada um dos participantes tinham que ler a sua pergunta e colar em um quadro de verdadeiro e falso. A dinâmica tinha o objetivo de avaliar o conhecimento dos participantes antes de serem abordados os assuntos sobre EPI e EPC. Após avaliar conhecimento prévio dos participantes, foram esclarecidas as principais dúvidas e feito explanação sobre os riscos da atividade que realizam e a importância do uso sistemático do EPI e o respeito ao EPC, esclarecendo os direitos e deveres sobre o EPI para o trabalhador e o empregador. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O método utilizado revelou que metades dos trabalhadores interagiram positivamente, demonstrando entendimento sobre o uso e os tipos de EPI e EPC, no entanto a outra parcela da equipe de trabalho, ainda mostra-se confuso, não compreendendo a importância principalmente do EPC, como proteção coletiva. Dessa forma mediante as colocações dos participantes as dúvidas foram sendo esclarecidas, onde mostraram-se receptivos as informações. CONCLUSÃO: Neste estudo foi observado que alguns trabalhadores precisam ser capacitados e orientados quanto ao uso de EPI no ambiente de trabalho para que haja diminuição dos riscos de acidentes de trabalho. Foi de bastante relevância para os autores porque mostrou a importância da enfermagem aplicada a saúde do trabalhador. Portanto, concluise que o uso dos equipamentos de proteção são de suma importância para a prevenção de acidentes, diminuição dos riscos, e consequentemente, para a promoção da saúde do trabalhador. Palavras-chave: Educação em Saúde. Prevenção de Acidentes. Saúde do Trabalhador. ISBN 978-85-65221-17-7 ATIVIDADE FÍSICA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS NO ÂMBITO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Relatora, UNILEÃO Elizabete Gonçalves Magalhães Filha, Coautora, RENASF/URCA Genaina Alves de Oliveira, Coautora, ESF-SESAU Andreia Chaves Farias, Coautora, ESF/SESAU Moacir Andrade Ribeiro Filho, Coautor, RENASF/URCA Ariza Maria Rocha, Orientadora, RENASF/URCA INTRODUÇÃO: A prática de atividade física vem se tornando ao longo dos anos de grande importância na vida das pessoas, em particular na vida dos idosos, que buscam envolver-se em programas de exercícios como meio de prevenir e minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento, trazendo também como efeito positivo, um estilo de vida ativo, promovendo a saúde e uma melhor qualidade de vida para esses indivíduos. Esse construto é relevante por mostrar que, para garantir um envelhecimento bem sucedido, além das práticas gerais de saúde, é necessário também, incluir a atividade física. OBJETIVO: Tem como objetivo relatar a experiência de profissionais de saúde diante de um programa de atividade física para um grupo de idosos. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de um programa de atividade física para idosos que fazem parte da área de abrangência da Estratégia Saúde da Família 33 em Juazeiro do Norte-CE, existente há aproximadamente oito anos e acontece três vezes na semana sob a coordenação da profissional de Educação Física que faz parte do NASF II.O programa conta com a presença de 30 idosos com idade entre 60 a 70 anos. A maioria desses idosos possuem ISBN 978-85-65221-17-7 algumas patologias, dentre elas, a Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus II, Hipercolesterolemia, Obesidade e Osteoporose. As atividades realizadas com o grupo são atividades aeróbias de baixo impacto, como caminhada, dança, trabalhos resistidos como a ginástica localizada, alongamentos, relaxamentos e atividades recreativas. Os instrumentos que são mais utilizados para realização dessas práticas são: bastões, bolas, elástico, halteres, colchonetes e bambolês. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Essas práticas auxiliam na manutenção da flexibilidade e mobilidade, além de proporcionar momentos descontraídos, socialização e bem-estar. É possível observar que esse programa é de grande importância para a vida desses idosos, trazendo-lhes uma melhor qualidade de vida, além de controlar patologias que já estão presentes na vida deles e prevenir/retardar o surgimento de outros agravantes da saúde. Muitos relatam como fruto dos encontros, alguns aspectos incentivados pelos profissionais de saúde, tais como o abandono de hábitos deletérios (tabagismo e alcoolismo), a adoção de alimentação saudável, e uso correto da terapêutica medicamentosa (para os que possuem patologias pregressas), proporcionando assim reorientação do estilo de vida e promoção da saúde. Ressaltamos que alguns desses idosos que possuem patologias pregressas, após a inserção nesse programa de atividade física teve diminuída a quantidade de medicamentos que usavam. CONSIDERAÇÕES FINAIS:A prática de exercícios físicos de maneira regular juntamente com a adoção de um estilo de vida saudável é indispensável para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. Palavras-chave: Atividade Física. Promoção da Saúde. Qualidade de Vida. Idoso. Estratégia Saúde da Família. ISBN 978-85-65221-17-7 ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS: UM OLHAR DA LITERATURA Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Relatora, UNILEÃO Cicera Raniele Vieira Souza, Coautora, UNILEÃO Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Atualmente, o número de idosos vem crescendo subitamente em países em desenvolvimento como o Brasil, representando grande desafio para os órgãos competentes que precisaram de novas políticas públicas para atender as reais necessidades dos idosos. Neste cenário, a longevidade passa a ser discrepante, pois ao mesmo tempo em que significa mais tempo de vida, implica, também dizer que haverá o acúmulo de incapacidades progressivas nas atividades funcionais e outras, aumentando as possibilidades para ocorrência de quedas e contribuindo para dependência física do longevo. Dentre as condições de risco que conduzem ao evento da queda, destacam-se as causas multifatoriais que envolvem condições intrínsecas e extrínsecas. Os fatores intrínsecos estão relacionados às modificações físicas e mentais da idade como: diminuição da capacidade funcional, aparecimento de doenças crônicas, alteração do equilíbrio, doenças osteoarticulares, inatividade, alteração da visão e da audição e vertigem. Já os fatores extrínsecos estão associados aos ambientes inseguros e mal planejados como: escadas, degraus, barreiras arquitetônicas, superfícies irregulares, tapetes, má iluminação, piso escorregadio, calçados inadequados e falta de adaptação no banheiro. Assim torna-se importante que o enfermeiro e outros profissionais da ISBN 978-85-65221-17-7 saúde iniciem e intensifiquem ações e estratégias voltadas a prevenção de quedas em pessoas idosas, visando remover ou minimizar os fatores de risco presentes, reduzindo os danos gerados por acidentes. OBJETIVO: Objetiva-se conhecer, por meio da literatura, à atuação da enfermagem na prevenção de quedas em idosos. METODOLOGIA: O estudo delineou-se como bibliográfico descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizada pesquisa pelo banco de dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores: Prevenção; quedas; idosos; enfermagem. Obtendo-se 10 publicações. Como critério de inclusão, foram utilizadas publicações em idioma português de 2011 a 2016. Das 10 publicações encontradas 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas 04 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na literatura os autores revelam que a equipe de enfermagem é bastante relevante na atuação de cuidados preventivos para reduzir os riscos que propiciam as quedas em idosos. Seu papel é identificar de forma precoce e correta os causadores destes acidentes. Portanto cabe a este profissional trabalhar com visitas domiciliares a procura destes riscos, proporcionando ações que oriente, eduque e habite os idosos e seus familiares a realizarem mudanças no ambiente de casa. Ressalta-se ainda como foco de prevenção a verificação de hábitos e atitudes dos idosos, pois os mesmos representam fontes constantes de risco a esta população. Desta forma a independência, autonomia e capacidade funcional, são fatores importantes que devem ser observados na determinação das quedas. CONCLUSÃO: A atuação de enfermagem na prevenção de quedas envolve ações que enfatizem a promoção da saúde em idosos, bem como adoção de medidas e cuidados para evitar fatores de risco. Sendo relevantes também cuidados relacionados com a capacidade funcional para conseguir manter a manutenção de suas habilidades motoras e cognitivas, possibilitando desempenhar suas funções. Palavras-chave: Prevenção. Quedas. Idosos. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE BAIXA RENDA NA FAIXA ETÁRIA DE 10-13 ANOS DE IDADE NUMA ESCOLA PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE-CE Maria Luiza Bezerra Feitosa, Relatora, UNILEÃO Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO Francisco Edimar Barbosa, Coautor, UNILEÃO Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A avaliação do estado nutricional visa verificar o crescimento e as proporções corporais em um indivíduo ou em uma comunidade, a fim de estabelecer intervenções. Ao definir métodos para a avaliação do estado de nutrição, devem-se eleger aqueles que melhor detectem o problema nutricional que se pretende corrigir na população em estudo. A antropometria, que consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo humano, tem se revelado como o método isolado mais utilizado para o diagnóstico nutricional em nível populacional, sobretudo na infância e na adolescência, pela facilidade de execução e baixo custo (MONTARROYOS, 2010). A antropometria, mesmo considerando suas limitações, tem sido o método mais utilizado universalmente e também o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As curvas de crescimento estão padronizadas no SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde, segundo as recomendações da OMS. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar o estado nutricional de escolares de 10 a 13 anos de idade, por meio de avaliação antropométrica segundo o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). METODOLOGIA: Para tal, foi realizado um estudo quantitativo ISBN 978-85-65221-17-7 do tipo descritivo, que foi desenvolvido no mês março de 2016, a população escolhida foram adolescentes, de ambos os sexos, entre 10 e 13 anos, período onde geralmente se inicia o segundo estirão do crescimento. A aferição das medidas foi realizada em local reservado para este fim, por acadêmicos de enfermagem previamente capacitados, em horário estipulado pela Instituição de educação. O cálculo do IMC foi realizado por meio da fórmula que relaciona o peso (kg) com a altura (metros) ao quadrado: IMC = Peso/(Altura)². Foram avaliados 117 adolescentes, matriculados em uma escola pública municipal em Juazeiro do Norte. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após o cálculo do IMC, constatou-se que houve uma maior prevalência de desnutrição, onde 60% da amostra apresentaram baixo peso; 30,6% apresentaram-se eutróficos; 8,2% apresentaram sobre peso e apenas 1,2% obesidade. Os percentuais de obesidade e sobrepeso representaram menos de 10% (dez por cento) da amostra total analisada. Por meio da análise, foi possível observar que os problemas nutricionais observados na adolescência variam entre regiões geográfico-administrativas, entre famílias de uma comunidade e entre crianças de uma mesma família. Sendo ocasionados, na maioria das vezes, pela situação socioeconômica dos mesmos. Segundo Sigulem (2010), nos países em desenvolvimento, a maioria dos problemas de saúde e nutrição durante a infância está relacionada com o consumo alimentar inadequado e repetidos processos infecciosos, sendo que essas duas condições estão intimamente relacionadas com o padrão de vida da população, que inclui o acesso à alimentação, moradia e assistência à saúde. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a avaliação nutricional de escolares é fundamental para subsidiar as condutas a serem adotadas para a promoção da saúde. Ressalta-se a necessidade de estudos que orientem a adoção de um critério para assistência e planejamento em saúde e nutrição, pois uma merenda escolar balanceada e de qualidade contribui para um melhor desempenho escolar, bem como para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Palavras-chave: Antropometria. Escolares. Estado Nutricional. ISBN 978-85-65221-17-7 COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM UMA ÁREA ADSTRITA DE UMA ESF: AÇÕES PARA A REFLEXÃO SOBRE QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE Rivaldina Macêdo Mendes, Relatora, Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte-CE Maria Eurilan Leite Dantas, Orientadora, Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte-CE INTRODUÇAO: Qualidade de vida e sustentabilidade são termos que se tornaram bastantes usuais em diferentes meios de comunicação, no entanto, poucas pessoas estão conscientes que a qualidade de vida está relacionada à questão da sustentabilidade, visando o cuidado com a saúde e com o meio ambiente, assim a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) do Bairro Antônio Vieira desenvolveu a coleta seletiva do lixo, também chamado de rejeito, sendo um mecanismo para diminuição dos problemas causados pela disposição inadequada dos resíduos no meio ambiente, com o apoio e a parceria dos funcionários, da empresa CAGECE que forneceu os recipientes para o acondicionamento dos resíduos, bem como do ponto de coleta autônomo que encaminhou o material selecionado para as empresas recicladoras. O trabalho foi despertado a partir da observação da equipe para a falta de cuidado com lixo doméstico e, a presença dos resíduos sólidos no meio ambiente, agravando as condições de saúde da população assistida. OBJETIVO: Relatar uma experiência de coleta seletiva de resíduos sólidos em uma área adstrita de uma ESF. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas palestras educativas sobre o tema na unidade de saúde da família, (USF), para que as pessoas conhecessem e despertassem o interesse sobre assunto, ISBN 978-85-65221-17-7 assim como refletir com a comunidade o conceito de sustentabilidade; despertar na população da área adstrita a importância da coleta seletiva; diminuir a quantidade de lixo acumulado pela comunidade do bairro. Foram disponibilizados 6 (seis) bobonas plásticas na USF para o recolhimento do material a ser reciclado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram coletados os resíduos especificamente o plástico, de uso da unidade e, também recebemos os produtos vindos da população, os quais eram acondicionados e periodicamente recolhidos pela empresa recicladora. Depois que iniciamos a coleta, os funcionários relataram que também o fazem nas suas residências e, as pessoas têm nos procurado com maior frequência para deixar seus resíduos. CONCLUSÃO: Após a análise dos resultados, identificamos que a quantidade de rejeito nas ruas ainda é visível, mas com o tempo e a implementação das palestras educativas, acredita-se que o conceito de sustentabilidade e de responsabilização com o ambiente e melhoria da qualidade de vida, sejam alcançados por todos. Palavras–chave: Lixo. Sustentabilidade. Comunidade. ISBN 978-85-65221-17-7 Qualidade de Vida. ESF. CONCEPÇÃO DE CUIDADORES DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANENCIA SOBRE BRONCOASPIRAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA Karla Vanessa Vieira de Sousa, Relatora, FJN Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautor, FJN Simone Pereira de Brito, Coautora, FJN Italla Maria Pinheiro Bezerra, Orientadora,FJN INTRODUÇÃO: A broncoaspiração é definida como aspiração de conteúdo gástrico ou corpo estranho na árvore brônquica podendo resultar em pneumonia, infecções pulmonares e obstrução das vias aéreas por aspiração de conteúdos sólidos. Dentre o principal público de maior índice destaca-se a população idosa pelo fato de não possuir, mas a dentição completa prejudicando de processo de trituração do alimento. O conhecimento sobre os cuidados a evitar a broncoaspiração é de suma importação para uma assistência de qualidade para a população idosa evitando complicações, mas graves. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer sobre os conhecimentos de cuidadores em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos sobre broncoaspiração. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, parte do Projeto de Extensão ‘’Tecnologias levem em ações socioeducativas à pessoa idosa’’, realizado em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos na região sul do Ceará, tendo como sujeito oito cuidadoras. Utilizou-se de dinâmica e roda de conversa para coleta de dados. RESULTADOS: Evidenciou-se que as cuidadoras não possuem muitos conhecimentos sobre o ISBN 978-85-65221-17-7 que é broncoaspirção, complicações e como evitar, o que pode implicar nos cuidados prestados aos idosos, propiciando o aparecimento deste problema. Observou ainda que a Instituição não realiza capacitação para qualificar esses profissionais. A qualificação possibilita ofertar uma melhor assistência aos idosos institucionalizados.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observa-se a importância de ações educativas para esse profissional para que o mesmo possa ofertar uma assistência qualificada para a população idosa. Ações socioeducativas em educação em saúde proporcionam à troca de conhecimentos, ressaltando a importância da qualificação dos profissionais que estão diretamente ligados a assistência aos idosos. Palavras-chave: Broncoaspiração. Cuidadoras. ILPI. Ações Educativas. ISBN 978-85-65221-17-7 CONVIVENDO E VIVENDO COM TRANSTORNOS MENTAIS: A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA Ana Letícia Falcão Lustosa, Relatora, UNILEÃO Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO Tallys Iury de Araujo, Coautor, UNILEÃO Rayane Moreira de Alenca, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Qualidade de Vida de um indivíduo envolve diversas caraterísticas, como a forma que o mesmo percebe o seu papel na vida, no meio cultural e social, bem como suas apreensões, anseios e aspirações. Ela é tida como algo subjetivo e multidimensional, fazendo do âmbito psíquico um campo relevante, desta forma quando se tem pacientes que apresentam transtornos mentais é necessário avaliar a relação destes com a Qualidade de vida no geral. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura pertinente a influência da qualidade de vida no quadro clínico dos pacientes que apresentam transtornos mentais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida andTranstornos Mentais; obteve-se um total de 11.386 publicações. Os critérios para inclusão foram artigos na íntegra, disponíveis gratuitamente nas bases MEDLINE (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no idioma português e serem publicações dos últimos cinco anos, totalizando 57 artigos. Os critérios de exclusão foram: ISBN 978-85-65221-17-7 artigos duplicados e que não versavam explicitamente sobre a temática; restando um total de 42 artigos, onde os mesmos foram analisados através de reflexões críticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura evidencia que a baixa qualidade de vida pode gerar a sensação de incapacidade e inutilidade no paciente, podendo estas sensações manterem ou agravarem mais ainda o quadro do paciente. Em contrapartida uma boa qualidade de vida possibilita que o indivíduo se sinta mais contente, mais colaborativo e empático, facilitando na adesão ao tratamento e comunicação com o meio social. Ressalta-se que os estudos destacaram a falta de instrumentos apropriados para analisar a qualidade de vida deste grupo de indivíduos, tornando difícil conhecer suas facetas, e consequentemente traçar qualquer intervenção. CONCLUSÃO: Os transtornos mentais causam impacto na vida das pessoas e aumentam a vulnerabilidade às situações estressantes e problemáticas do diaa-dia, a presença de uma boa Qualidade vida surge como uma perspectiva positiva, visto que a mesma possibilitada a manutenção de um ser mais saudável. O desenvolvimento de escalas mais sensíveis para detectar os prejuízos específicos na qualidade de vida destes indivíduos se mostra algo que necessita de estudos mais aprofundados, em prol da melhoria da assistência prestada aos mesmos. Palavras-chave: Qualidade Interpessoais. ISBN 978-85-65221-17-7 de Vida. Transtornos Mentais. Relações CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE MUDANÇAS E CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE Maria Regilânia Lopes Moreira, Relatora, URCA Deingretth Silva Santos, Coautora, URCA Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA Antônia Kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA INTRODUÇÃO: Dos processos articulados de transição demográfica e epidemiológica decorre o crescimento da população idosa. Tem-se observado recentemente um importante aumento do número de idosos. O crescimento da população idosa impõe uma reorganização de toda a sociedade, sobretudo, do sistema de saúde, social e político, de maneira que possa atender adequadamente às necessidades emergentes do envelhecimento populacional. OBJETIVO: Objetivou-se descrever o impacto social decorrente do envelhecimento populacional. METODOLOGIA: Para sua realização, realizouse uma revisão integrativa da literatura orientada pela seguinte pergunta norteadora: Como se pode descrever o impacto social decorrente do envelhecimento populacional, a partir das publicações científicas entre 2010 e 2014? Assim, procedeu-se ao levantamento de publicações disponíveis nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando-se como palavras-chave os termos “Envelhecimento da população”, “Serviços de Saúde para idosos”, “Consequências sociais”. Realizou-se inicialmente o cruzamento dos descritores “Envelhecimento da população” AND “Consequências sociais”, onde foram identificados 21 artigos, todos indexados na LILACS. No cruzamento de “serviços de saúde” AND “consequências sociais” foram encontrados 08 artigos, também indexados no LILACS. ISBN 978-85-65221-17-7 Ressalta-se ainda que foram selecionados os artigos que abordaram o tema da pesquisa e publicados entre os anos de 2010 a 2014. Desse modo, após a análise das publicações, a amostra final foi composta por 05 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ano com o maior número de publicações condizentes à temática foi 2010, correspondendo a 80% da amostra (04 publicações), seguido de 2011, com 20% da amostra (01artigo). A análise dos artigos possibilitou tecer os seguintes aspectos quanto ao impacto social decorrente do envelhecimento populacional: é notório este crescimento no Brasil, chegando a um aumento de quase 700% em menos de 50 anos, que gera, consequentemente, maior ocorrência de doenças próprias do envelhecimento. Identificou-se ainda que mais da metade da população idosa vive em países em desenvolvimento, onde programas sociais, políticos e econômicos ainda não conseguiram suprir as necessidades da população. Com esta fragilidade, emergem na população senil agravos relacionados à morbimortalidade, nutrição, violência e precárias condições de moradia. Assim, pôde-se constatar que o ascendente crescimento da população idosa traz para a sociedade questões relevantes quanto à desigualdade social, pobreza e fragilidade das instituições sociais, em especial as da saúde. Neste contexto, as limitações dos serviços de saúde oferecidos à população senil ocorrem ora por recursos financeiros insuficientes, ora pela despreparação dos profissionais de saúde. Apesar deste contexto de limitações, o estudo possibilitou o conhecimento de algumas importantes conquistas pela população idosa brasileira, como as diretrizes básicas da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e o direito às pensões não-contributivas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As publicações analisadas evidenciam a deficiência dos programas sociais, políticos e econômicos presentes nos países em desenvolvimento, especialmente no Brasil, no que se refere ao atendimento às necessidades da população idosa emergente. Estas fragilidades levam ao acometimento desta população a agravos à saúde, elevando taxas de morbimortalidade, agravos nutricionais e precariedade nas condições de moradia, levando a concluir que a sociedade ainda se encontra despreparada para acolher à crescente população idosa. ISBN 978-85-65221-17-7 Palavras-chave: População Idosa. Impacto Social. Transição Demográfica. ISBN 978-85-65221-17-7 CRIANDO LAÇOS DE AMOR: INTERVINDO PARA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO Jessica Sampaio Menezes, Relatora, UNILEÃO Naynne Pryscilla Moreira Melo, Coautora, UNILEÃO Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A amamentação é a maneira mais adequada de alimentar a criança nos primeiros meses de vida, é ideal para o crescimento saudável e para o seu desenvolvimento. O aleitamento materno exclusivo é a forma mais natural de fornecer alimento a criança até o sexto mês de vida, sendo uma estratégia que contribui para o aumento do vínculo e afeto entre mãe e filho e ajuda na proteção e nutrição do bebê. No entanto, a amamentação não é uma prática natural. Para melhoria dos seus índices faz-se necessário adequado aprendizado das mães com participação ativa dos profissionais de saúde, propiciando orientações e suporte oportunos para as gestantes e lactantes. Justificando o fato do tema, ser alvo de ações de intervenções para promoção do aleitamento materno e seus benefícios na tentativa de proporcionar informações sobre o ato de amamentar, buscando assim intervir no desmame precoce. OBJETIVOS: Investigar o conhecimento de gestantes sobre a importância do aleitamento materno exclusivo em uma Estratégia de Saúde da Família de Juazeiro do Norte - CE. MÉTODOS: O estudo consiste em um relato de experiência vivenciado pelas acadêmicas do 9º período do curso de ISBN 978-85-65221-17-7 graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio UNILEÃO, participantes do Projeto de Intervenção intitulado: Criando laços de amor: promoção do aleitamento materno exclusivo. Realizado com oito gestantes da Estratégia de Saúde da Família 20, bairro triângulo em Juazeiro do Norte-CE, nos meses de março e abril de 2016, Onde foram realizados encontros previamente marcados com as gestantes. Sendo repassadas informações durante as intervenções através de rodas de conversas e dinâmicas acerca do assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As participantes apresentaram conhecimento limitado sobre os assuntos abordados, onde tinham como base principal os saberes culturais repassados pelas gerações anteriores. O projeto de intervenção além de desmistificar o que não tinha comprovação científica, orientou quanto o manejo adequado da amamentação, preparo das mamas e possibilitou a elas conhecerem a importância do aleitamento materno, bem como os benefícios trazidos para mãe e filho, emponderando as gestantes para que se tornem eficazes na prática de amamentar. CONCLUSÃO: Através as ações possibilitadas pelo projeto de intervenção foi possível analisar que as gestantes necessitam de um acompanhamento contínuo pela equipe na unidade básica de saúde, visando incentivar a prática do aleitamento exclusivo desde o pré-natal até o sexto mês de vida da criança. O projeto de intervenção foi uma experiência bastante enriquecedora, na qual permitiu a troca de conhecimento e proporcionou as acadêmicas uma visão futura dos possíveis desafios que serão encontrados na sua trajetória profissional. Palavras–chave: Aleitamento Materno. Gestantes. Educação em Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM TRAUMA RAQUIMEDULAR Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA Anthony Moreira Gomes, Coautora, URCA Gabriela de Sousa Lima, Coautora, URCA Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora Woneska Rodrigues Pinheiro, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) é a lesão da medula espinhal, que causa alterações das funções neurológicas, levando o paciente à diminuição das funções, de modo total ou parcial. No Brasil, os frequentes causadores dos TRM são os acidentes automobilísticos seguidos por ferimentos por armas de fogo, e mergulhos em águas rasas/quedas de alturas. Esse tipo de trauma ocorre em maior escala com jovens-adultos do sexo masculino, podendo ter sua origem primária, por mecanismos de lesão de hiperextensão, hiperrotação ou hiperflexão, ou até mesmo secundária, sucedendo-se a uma causa fisiológica. Nesse contexto, abordar-se-á os cuidados de enfermagem ao paciente com TRM. OBJETIVO: Investigar quais as práxis do enfermeiro voltadas ao cuidado com o lesado medular. METODOLOGIA: Constitui-se de uma revisão narrativa da literatura, sendo utilizados artigos científicos e dissertações disponibilizadas nas bases de dados BVS, Scielo e Google Acadêmico, publicados entre 2011 e 2015, tendo como critérios de exclusão os textos em inglês, incompletos e resumos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O paciente com TRM deve receber terapêuticas multidisciplinares, desde o ambiente pré-hospitalar até a sua ISBN 978-85-65221-17-7 reabilitação, necessitando de todo apoio multiprofissional, e familiar. Ainda não existe nenhum tratamento efetivo capaz de restaurar as funções da medula lesada, no entanto, há condutas a serem executadas pelo enfermeiro/a, que auxiliarão no processo de reabilitação do paciente. Todos os cuidados de enfermagem são voltados à reabilitação do lesionado, buscando minimizar as consequências biopsicossociais, de forma que todos os esforços devem ser feitos para auxiliar os pacientes na sua adaptação diante da sua nova condição de vida. O enfermeiro/a deve determinar quais procedimentos necessários a cada situação, e assim, fazer a aplicabilidade das condutas voltadas para tal. Inclui-se citar a necessidade do correto manuseio dos aparelhos, a realização da mudança de decúbito do paciente no leito, e medidas para alívio da dor, também podendo o enfermeiro auxiliar na educação do paciente em relação a exercícios respiratórios e esfincteriano, e fazer orientações de medidas de autocuidado, bem como orientações aos familiares. O levantamento ainda demonstrou, que a certa ineficácia desses cuidados por parte alguns profissionais, por estes terem dificuldades no manuseio do paciente. Por isso, é necessário que haja cuidados especiais de modo interdisciplinar e multiprofissional. CONCLUSÃO: Mediante as ações supracitadas, nota-se que os enfermeiros devem visar o cumprimento de seus cuidados priorizando atividades que possam ser realizadas pelo próprio paciente, para que este possa sentir-se diretamente envolvido no processo da sua reabilitação, e para o desenvolvimento dos melhores cuidados na assistência, o enfermeiro deve proporcionar as melhores condições para qualidade de vida, atentando a melhor resolução possível, cumprindo com atendimento acolhedor, prevenindo e tratando as principais complicações, fazendo o acompanhamento e avaliando o retorno. Portanto, os profissionais de enfermagem devem estar cientes da relevância da assistência, pois atuam em diferentes níveis de complexidade, devendo estar preparados para as diversas situações. Palavras-chaves: Trauma Raquimedular. Enfermagem. Cuidados. ISBN 978-85-65221-17-7 CUIDANDO DOS CUIDADORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ENCONTROS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR Valeska Macêdo Cruz Cordeiro, Relatora Vanessa Macêdo Cruz Cordeiro de Morais, Coautor Edilma Gomes Rocha Cavalcante, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) - Programa: Melhor em Casa é uma nova modalidade de atenção à saúde, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio. Requer a presença do cuidador, com ou sem vínculo familiar, capacitado para auxiliar o usuário em suas necessidades e atividades da vida cotidiana. O interesse pela temática surgiu a partir do projeto intitulado “Cuidando dos Cuidadores- Atenção, Cautela e Zelo”, no qual a equipe do SAD identificou as necessidades dos cuidadores para exercer o cuidado domiciliar. OBJETIVO: Relatar a experiências dos encontros de capacitação para cuidadores realizados pela equipe de serviço de atenção domiciliar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada em encontros realizados durante os meses de julho a outubro de 2015, na Secretaria Municipal de Saúde de um município do Cariri. Participaram cuidadores informais (familiares) e formais. Cada encontro durava em média 1 hora. Foram elaborados convites e entregues aos cuidadores no momento da visita domiciliar realizada por membros da SAD. Eram confirmados por meio de contato telefônico no dia que o antecedia. Nos encontros, foram utilizados material de audiovisual. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os encontros contavam com a participação de 20 a 25, entre membros da equipe do SAD e o ISBN 978-85-65221-17-7 grupo de cuidadores, dos pacientes cadastrados pelo Serviço do Melhor em Casa. Na primeira reunião foram abordados e discutidas algumas particularidades sobre o programa como objetivos, metodologia de trabalho, critérios de inclusão e exclusão dos pacientes elegíveis a serem cadastrados no serviço e os fatores que poderiam ser excluídos (alta dos pacientes no programa). Foi estabelecido um momento de debate, para que os cuidadores expusessem seus interesse de aprender durante os encontros. Com base nos relatos apresentados, identificaram-se as temáticas a serem desenvolvidas e os materiais de apoio (data-show e caixa de som). Nas rodas de conversa, contaram com aulas expositivas com vídeos e de momentos de reflexão sobre a importância do cuidador, geralmente conduzido pela psicóloga da equipe e a coordenação. A segunda reunião contou com a participação do médico e fisioterapeuta, que abordaram o Acidente Vascular Encefálico e a necessidade de fisioterapia. O terceiro encontro, o fisioterapeuta,discorreu sobre à prevenção de quedas e outros tipos de acidentes. A quarta reunião, o enfermeiro fez referência à identificação e prevenção de úlceras por pressão. Os encontros eram momentos de confraternização e"lazer", como foi expressando por uma cuidadora. A troca de experiência e espaço aberto de discussão foi importante para que todos pudessem aprender expor medos e angústias, especialmente, qualificar o cuidado prestado. Foi notório o grande desafio diário dos cuidadores e a necessidade de também serem assistidos pelos profissionais de saúde. CONCLUSÃO: A criação do grupo foi de grande relevância para o serviço, pois permitiu uma maior interação entre o profissional- cuidador, repercutindo de maneira direta na qualidade da atenção prestada aos usuários cadastrados. Destarte revelou-se ser essa ser uma experiência, que pode ser seguida e executada por outras equipes do SAD. Palavras-chave: Cuidador. Atenção Domiciliar. Melhor em Casa. ISBN 978-85-65221-17-7 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE Ívina Keila Batista de Oliveira, Relatora, UNILEÃO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A educação permanente é uma atividade direcionada a todos os profissionais, onde, além de possibilitar a atualização do conhecimento técnico e cientifico, auxilia na melhoria da capacidade do individuo e equipe. A mesma utiliza acontecimentos reais do dia-a-dia no ambiente de trabalho, relatados pela equipe, onde são discutidos no grupo. A educação permanente ainda utiliza da aprendizagem significativa, definida como um aprendizado que tem como base um saber prévio, seja pelas vivências do profissional ou pela cultura. OBJETIVO: Analisar de que forma a educação permanente contribui para o desenvolvimento das atividades profissionais da equipe de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura de caráter descritivo e qualitativo, realizado no banco de dados Biblioteca Virtual em Saúde, no período de abril de 2016. Utilizou-se na busca dos materiais para análise nos bancos de dados eletrônicos os Descritores em Ciência da Saúde: Educação continuada and Enfermagem and Desenvolvimento de pessoal, obtendo-se 1.785 publicações. Como critérios de inclusão determinou-se publicações na integra e disponíveis, no idioma de português, publicados entre os anos de 2006 e 2012. Após aplicar os critérios de inclusão obteve-se 14 ISBN 978-85-65221-17-7 publicações. Em seguida excluíram-se, a partir da leitura dos resumos, as publicações que se encontravam duplicadas, resultando em 08 publicações que foram analisadas criticamente para construção dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidencia que a educação permanente proporciona ao profissional de enfermagem desenvolvimento pessoal e profissional, pois, a partir dela, cada individuo tem a oportunidade de relatar suas angustias e medos referente ao trabalho, bem como compartilhar e trocar conhecimento sobre determinados assuntos com todos do grupo, tornando-o um profissional de mudança e consequentemente acarretando na melhoria da assistência. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se, que mesmo a educação permanente sendo tão importante para estes profissionais, ainda existe uma parcela deles que não participam desse momento tão importante para o processo de aprendizagem, e troca de conhecimento, necessitando assim de novas estratégias para alcançar um maior número de profissionais. Palavras-chave: Educação Continuada. Enfermagem. Desenvolvimento de Pessoal. ISBN 978-85-65221-17-7 DIFICULDADES E EXPERIÊNCIAS NO TRATAMENTO DAS MULHERES COM CÂNCER DE MAMA Sabrina Alaide Amorim Alves, Relatora, FJN Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautor, FJN Cicero Vagner Lucena de Sousa, Coautor, FMABC Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC INTRODUÇÃO: O câncer de mama (C.A de mama) é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em um conjunto de células, que passam a se dividir descontroladamente. Corresponde a uma boa parcela de óbitos em mulheres. Seu tratamento pode ser dividido em tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia, terapia biológica e em tratamento local: radioterapia e cirurgia. O tratamento não pode ser focado apenas na patologia, pois as alterações psicológicas, emocionais, autoimagem e autoestima são frequentes tanto na mulher em tratamento quanto na sua família. OBJETIVO: Identificar as dificuldades e fragilidades enfrentadas por mulheres com câncer de mama durante o tratamento. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, envolvendo mulheres com diagnostico de câncer de mama, tendo como cenário a Atenção Básica da Zona Urbana do município de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo foram mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que já iniciaram o tratamento. Utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas acerca do CA de mama e as implicações na sexualidade dessas mulheres. A amostra desta pesquisa foi constituída por cinco mulheres sendo que duas possuíam ISBN 978-85-65221-17-7 ensino superior completo e três ensino fundamental completo, todas eram casadas e com filhos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre as principais dificuldades decorrentes do câncer de mama, observou-se as reações ao tratamento medicamentoso, mudanças no relacionamento afetivo, da exclusão da vida social e do trabalho. Evidenciou-se ainda que as dificuldades quando ocorre são enfrentadas com mais facilidades quando existe um vinculo familiar, carinho, compreensão e apoio dos amigos. No que se refere à vida profissional, cinquenta por cento realizava serviços domésticos diminuindo, portanto essas atividades ou deixando-as de realiza-las. Dentre os principais motivos estão à dor, impaciência, reação do companheiro, necessidades de cuidados consigo mesma, autoimagem prejudicada e a preocupação com a própria saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O apoio emocional da família, do companheiro e amigos durante o tratamento é importante para facilitar o enfrentamento das dificuldades e fortalecer os vários aspectos da estética relativos à feminilidade e à vida conjugal. Palavras-chave: Câncer. Mama. Tratamento. ISBN 978-85-65221-17-7 DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS: ENFERMAGEM ELABORANDO ESTRATÉGIAS DE CUIDADOS JUNTO AOS FAMILIARES Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Relatora, UNILEÃO Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O alzheimer se apresenta como uma demência, ou perda das funções cognitivas, memória, orientação, atenção e linguagem, um tipo de demência que ainda não tem cura, causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada de início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e família. O indivíduo, fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. A doença de Alzheimer está presente em cerca de 30% dos indivíduos com mais de 65 anos, em uma população que representa 50% casos de demência. A avaliação da capacidade funcional pela enfermagem e equipe multidisciplinar torna-se essencial e, juntamente com a família na prestação desse cuidado, melhorando assim a qualidade de vida do paciente. Na abordagem do paciente com alzheimer deve incluir, avaliação e monitoramento das habilidades cognitivas, estimular e avaliar capacidade para desempenhar atividades da vida diária, do comportamento e da progressão da doença. No entanto, essa assistência em geral abrange cuidados com a pele, prevenção de úlceras por pressão, higiene corporal e oral, vestimenta, nutrição e administração de ISBN 978-85-65221-17-7 medicamentos, fazem parte da assistência de enfermagem, como também orientações a serem explanadas para familiares. Assim, o estudo contribui para formação de estratégias, a fim de melhorar a situação de cuidado, podendo agregar o conhecimento e a experiência da enfermagem e como também colaborar para estudos subsequentes. OBJETIVO: Buscar por meio da literatura, estratégias de cuidado de enfermagem junto com familiares, para idosos com Alzheimer. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde: Idoso; Alzheimer; Enfermagem. Obtendo-se de início 4.820 artigos. Como critério de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2011 a 2014, encontrando-se 11 publicações, onde 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 05 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores revelam, que os profissionais e familiar sendo o personagem principal no processo de cuidado, devem ter a preocupação de tratá-lo com maior atenção e paciência, a ponto de minimizar as limitações que o idoso apresenta. A equipe de enfermagem, principalmente a que compõe a Estratégia de Saúde da Família, deve-se fazer presente no acompanhamento e apresentar orientações á esses familiares. CONCLUSÃO: Os achados aqui discutidos revelam, que a doença de Alzheimer repercute na capacidade funcional, nível de independência e autonomia do idoso. Cada vez mais este tema tem sido abordado na sociedade, já que traz implicações não só para o idoso doente, mas também para a sua família, sociedade e governantes. É evidente, a importância da assistência de enfermagem prestada ao idoso demenciado, que apresenta sintomas comportamentais e psicológicos, bem como aos seus cuidadores que necessitam de orientações adequadas. Palavras-chave: Idoso. Alzheimer. Enfermagem ISBN 978-85-65221-17-7 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: PROMOVENDO EDUCAÇÃO EM SAÚDE E INCENTIVANDO A PREVENÇÃO Maria Rayla Nunes da Silva, Relatora, UNILEÃO Cíntia Avelino de Sousa Freire, Coautora, UNILEÃO Maria Rozangela da Silva, Coautora, UNILEÃO Maria Silene dos Santos, Coautora, UNILEÃO Tânia Maria Oliveira Sousa, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) incluem diversos agravos, atualmente estão entre os problemas de saúde pública mais comuns no Brasil e no mundo. Nesse contexto faz-se necessário o desenvolvimento de ações educativas a fim de promover práticas seguras para a saúde, sendo imprescindível que a prevenção mereça enfoque prioritário, sobretudo quando o alvo das ações é a população jovem. Dessa forma, os profissionais de saúde devem compreender a importância da educação em saúde como promotora de conhecimento, pois consiste numa ação básica cujo objetivo é capacitar indivíduos e/ou grupos para assumirem ou ajudarem na melhoria da condição de vida, as quais sejam capazes também de prevenir adoecimento. Nesse sentido buscou-se desenvolver atividade educativa em um espaço promotor de saúde, a escola. OBJETIVOS: Relatar uma ação de educação em saúde com adolescentes em uma escola pública de Juazeiro do Norte-CE. MÉTODOS: O estudo consiste em um relato de experiência vivenciado pelas acadêmicas do 9º período do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio – UNILEÃO. A ação ISBN 978-85-65221-17-7 foi realizada através de exposição dialogada, após foi realizado prática para uso adequado do preservativo feminino e masculino, foram entregues panfletos educativos e disponibilizados preservativos masculinos/femininos com demonstração do uso correto do preservativo com auxilio de prótese genital feminina. Realizado com 120 alunos do curso técnico de segurança do trabalho e massoterapia na escola Professor Moreira de Sousa, no bairro São Miguel em Juazeiro do Norte-CE, no mês de abril de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudantes demonstraram interesse em participar da atividade, no decorrer percebeu-se que alguns apresentavam pouco entendimento a respeito de algumas DST’s, foram apresentadas as principais patologias, seus sinais e sintomas assim como suas formas de prevenção, após foi realizado demonstração da técnica correta para utilização do preservativo feminino, foi um momento oportuno de repasse de informações onde os alunos interagiram com perguntas e colocações pertinentes sobre o assunto. CONCLUSÃO: Ficou demonstrado que é valorosa e possível a articulação entre escola e serviços de saúde, por parte dos profissionais de saúde, no sentido de incluir na carga horária letiva atividades de promoção da saúde. Ao término da atividade percebeu-se o interesse dos alunos em conhecer mais sobre o assunto abordado, embora todos tenham uma noção prévia sobre DST observamos que há a necessidade de aprofundar o conhecimento e a realização de educação continuada, pois, um grande número de alunos buscou esclarecer dúvidas que foram surgindo durante o evento. Para a equipe foi de extrema relevância vivenciar essa atividade, pois demonstrou que a disseminação da promoção a saúde deve ser além dos muros das unidades de saúde. Palavras–chave: Educação em Transmissíveis. Promoção da Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 Saúde. Doenças Sexualmente EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES: CONTROLE DO AEDES AEGYPTI E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO VETOR Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Relatora, UNILEÃO Francisca Aldenizia Costa, Coautora, UNILEÃO Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO . INTRODUÇÃO: Mundialmente, o Aedes aegypti ficou conhecido pela presença da dengue em cinco sorotipos já identificados: DEN1, DEN2, DEN3, DEN4 e DEN5. Este arbovírus hematófagovem causando grandes problemas para a população nos últimos anos. Recentemente os vírus CHIKV (causador da Chinkungunya) e o ZIKV (agente etiológico da Febre Zika) foram identificados no Brasil. Anualmente as epidemias de dengue são responsáveis, por uma expressiva quantidade de casos e óbitos, o nível endêmico dessa doença está relacionado à elevada infestação domiciliar pelo Aedes aegypti e infestações humanas pelos diferentes sorotipos do vetor. As microcefalias constituem em um achado clínico e podem decorrer de anomalias congênitas ou ter origem após o parto e essas malformações congênitas, têm etiologia complexa e multifatorial, podendo ocorrer em decorrência de processos infecciosos durante a gestação. Os estudos realizados até o momento indicam fortemente que o vírus Zika está relacionado à ocorrência de microcefalias. Desta forma, as atividades educativas sobre essa temática são fundamentais, pois trazem informações importantes à população, fazendo com que ela se empenhe na ISBN 978-85-65221-17-7 eliminação dos criadouros domésticos. Assim, medidas de prevenção, promoção, vigilância, controle e comunicação para interromper a cadeia de transmissão são primordiais, tendo o enfermeiro, papel fundamental no desenvolvimento destas ações. OBJETIVOS: realizar educação em saúdepermanente com abordagem sobre as doenças transmitidas pelo vetor Aedes aegypti, promovendo o conhecimento sobre combate e prevenção bem como informar as gestantes sobre os malefícios causados pela Zika vírus para o concepto. METODOLOGIA: Este trabalho consiste em um relato de experiência vivenciado pelos acadêmicos do 9º período do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, das ações de educação em saúde desenvolvidas para gestantes da UBS 33 em Juazeiro do Norte-CE, sobre controle do Aedes aegypti, nos meses de Março a abril de 2016. Os encontros foram realizados com as gestantes da área de abrangência, sendo repassadas informações através de rodas de conversas e explanação de conteúdo a cerca das doenças ocasionadas pelo vetor, e os malefícios causados ao concepto, medidas de prevenção e controle da proliferação do vetor. RESULTADOS: Foi propiciado um ambiente de debates e esclarecimento de dúvidas, possibilitando uma troca mútua de conhecimento e, tornado as gestantes capazes de discernir fatores de risco, forma de prevenção e enfrentamento das doenças ocasionadas pelo Aedes aegypti. Durante as palestras, as participantes demonstraram conhecimento sobre as medidas de combate e prevenção à dengue, Zika e Chikungunya, bem como a forma de transmissão entre o vetor e o humano. Foi observada uma carência de conhecimento em relação a transmissão vertical e aos agravos trazidos ao feto quando a gestante adquire o Zikavírus. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após as intervenções, observou-se que as gestantes sanaram suas dúvidas e reforçaram seu conhecimento prévio sobre a temática, demonstrando que atividades de Educação em saúde são um meio viável de disseminação de conhecimento. Palavras-chave: Gestantes. Educação em Saúde. Aedes Aegypti. ISBN 978-85-65221-17-7 EFEITO DA MUSICOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA E NOS NÍVEIS PRESSÓRICOS DOS PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS Jossiane Santana Evangelista, Relatora, UNILEÃO Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial (HA), popularmente conhecida como pressão alta, é uma das doenças cardiovasculares mais frequentes. no mundo. Diante do envelhecimento da população, a HA vem sendo considerada um grande problema de saúde pública pela elevada incidência e prevalência que apresenta dentre as patologias crônico-degenerativas que se manifestam no idoso, acarretando, dessa forma, prejuízos à capacidade funcional, autonomia e qualidade de vida. A HA é considerada como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em pessoas que não estão fazendo uso de medicação antihipertensiva. No Brasil, existem 17 milhões de portadores, significando uma porcentagem em torno de 35% da população acima de 40 anos. O tratamento da HA pode ser efetuado de duas maneiras pelos profissionais da saúde, sendo a farmacológica e a não farmacológica. A musicoterapia tem sido uma alternativa de tratamento não medicamentoso que influencia de forma significativa na diminuição dos níveis pressóricos. O estudo torna-se relevante devido à musicoterapia proporcionar uma melhor qualidade de vida aos ISBN 978-85-65221-17-7 pacientes idosos hipertensos. OBJETIVO: Analisar os efeitos da musicoterapia na qualidade de vida e nos níveis pressóricos dos pacientes idosos hipertensos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, onde foi realizado um levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo acessada a base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no período de abril de 2016. Os descritores utilizados foram: hipertensão, musicoterapia. e idoso, no qual se obteve um total de 8 artigos. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: texto em português e inglês, publicados na íntegra e compreendendo os anos de 2009 a 2014. Foram excluídos os artigos que não se adequaram aos critérios de inclusão. Realizou-se uma leitura minuciosa dos artigos. Ao final, atingiu um total de 5 artigos para realização do trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através da leitura de artigos científicos, pôde se observar que ainda existem poucos artigos publicados com a temática em questão com indivíduos idosos diagnosticados com HA, abordando a utilização da musicoterapia na cardiologia. Um estudo realizado com dois grupos, um controle e outro experimental, formado por 23 pacientes em cada grupo, verificou-se que no grupo que houve a participação das atividades de musicoterapia, observou-se uma diminuição significativa tanto da pressão arterial sistólica, quanto da pressão arterial diastólica, entre o início e o final da intervenção; enquanto que no grupo controle não notou-se mudanças significativas. CONCLUSÃO: Diante do exposto, a musicoterapia exerce efeito benéfico na redução da pressão arterial, bem como ajuda ao paciente hipertenso a ter uma qualidade de vida melhor. Mas, ainda se faz necessário, que sejam realizados novos estudos abrangentes acerca dessa temática. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Musicoterapia. Hipertensão. Idoso. ISBN 978-85-65221-17-7 ENFERMAGEM DA ALEGRIA E A LUDOTERAPIA COMO FERRAMENTA DE HUMANIZAÇÃO À CRIANÇA HOSPITALIZADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Guaraneiva de Sousa Braga, Relatora, UNILEÃO Ákyla Keren Silva, Coautora, UNILEÃO Bruna Maria Santos de Aquino, Coautora, UNILEÃO Caroline Guedes Oliveira, Coautora, UNILEÃO Holga Dayana Souza Modesto, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O Enfermagem da alegria é um projeto de extensão do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), que atua levando a humanização através da ludoterapia á crianças internadas no Hospital infantil Maria Amélia em Juazeiro do Norte-CE. Estudos mostram que a hospitalização é uma experiência traumática principalmente para crianças, pois as mesmas não possuem maturidade suficiente para entendimento da situação, visto que há uma mudança significativa e de modo brusco no cenário de vida de tais indivíduos. OBJETIVO: Divulgar as vivências dos voluntários do Projeto Enfermagem da Alegria para a comunidade cientifica através do relato de experiência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, que consiste em um relato de experiência vivenciado por um grupo de 12 integrantes que atuam no projeto de extensão intitulado “Enfermagem da Alegria” do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente, muitas propostas vêm sendo elaboradas para tornar a enfermagem pediátrica menos normativa e menos distante do ser criança. Para que assim os profissionais de saúde possam fazer do brincar um ato significativo voltado à ISBN 978-85-65221-17-7 necessidade da criança, o que se constitui um verdadeiro desafio, o deslocarse da doença para a saúde. A utilização da ludoterapia também possibilita, por parte dos profissionais, a observação dos fatores decorrentes da patologia apresentada pela criança, como por exemplo, apatia, prostração, depressão e resistências, que possam estar ligados às condições do ambiente hospitalar e às relações vividas dentro do próprio hospital. Essa terapia complementar induz ao riso e favorece a liberdade de expressão da criança, melhorando seu condicionamento físico, psicomotor, restaurando seu organismo e favorecendo sua recuperação. O riso é benéfico para o organismo humano, pois estimula a liberação de substâncias como a endorfina, que age aliviando dores e fortalece a imunidade, ajuda no humor, melhora autoestima, favorece a imaginação. CONCLUSÃO: O hospital por tratar-se de um ambiente hostil favorece uma experiência traumática principalmente para crianças, devido a quebra de elos que existe com amigos, familiares e o próprio ambiente que passa a ser desconhecido para a mesma. Portanto, todos os domingos e quintas-feiras coloca-se em prática o brincar sistematizado com objetivo de minimizar os impactos causados pela hospitalização, contribuindo para recuperação das crianças. Pode-se concluir que o projeto Enfermagem da Alegria atua como ferramenta de humanização a criança hospitalizada através da ludoterapia, estórias, brincadeiras, e mostra-se eficiente na melhora do prognóstico das crianças que são afetadas pelas intervenções lúdicas do grupo, pode-se destacar também que o mesmo é um promotor de saúde atuando com baixo custo e altíssimo benefício e que pode ser adotado nas mais diversas áreas da saúde, a fim de garantir humanização nos mais diversos ambientes. Palavras-chave: Hospital. Criança. Enfermagem. Humanização. ISBN 978-85-65221-17-7 ENFERMAGEM NA ESCOLA: CAPTANDO FUTUROS DOADORES, POR QUE DOAR ESTÁ NO SANGUE Maria Viviane Santos Pereira, Relatora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Erika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO Thayane dos Santos Pinheiro, Coautora, UNILEÃO Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O sangue é uma substância imprescindível à vida, que possui um líquido vital utilizado em inúmeras ocasiões. A necessidade da transfusão de sangue torna-se, muitas vezes, a única chance de um grande número de pessoas sobreviverem, requerendo dessa forma, atenção dos profissionais da saúde, tendo em vista que este tema tornou-se bastante debatido e ate preocupante, pois constatou-se que o numero de pessoas que necessitam de doações torna-se cada dia maior, em contrapartida o numero de doadores esta cada vez menor, não chegando a 2% no Brasil, logo, não é suficiente para suprir a demanda de pessoas que necessitam de uma transfusão. Portanto, torna-se urgente a busca por soluções efetivas, onde o marketing constitui-se um importante meio para atrair doadores de sangue, bem como a divulgação nas escolas, a fim de alcançar um publico diverso, sendo uma estratégia para que a doação não se dê apenas de forma passageira, mas que consista em algo corriqueiro e que passe a se tornar um hábito dentro da vida do sujeito. Devemos pensar em estratégias juntamente com as políticas públicas, que encontram-se falhas, para visar uma melhor contribuição na participação ativa da população doadora de sangue, buscando embasamento possível de uma ISBN 978-85-65221-17-7 estruturação palpável e concreta, visando obter resultados a curto e a longo prazo. OBJETIVO: Colaborar para construção de uma cultura de doação de sangue entre cidadãos conscientes, potenciais doadores e agentes multiplicadores enfatizando a importância social desse ato. METODOLOGIA: Realizou-se uma roda de conversa para discussão do tema em questão e assim podermos sensibilizar os participantes. Foi utilizado ainda, o plano metodológico de Paulo Freire durante toda a execução deste trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Notou-se grande participação e interesse dos participantes em obter conhecimentos sobre o assunto, ficou visível ainda a existência de duvidas, medos e tabus ao ato de doar, constatando-se uma escassez de conhecimento acerca do assunto. Percebeu-se que a grande maioria interessa-se em doar sangue apenas quando um parente ou amigo próximo necessita de uma transfusão, não demonstrando conhecimento algum sobre o principal objetivo do ato, a saber, responsabilidade social, solidariedade, exercício de cidadania e principalmente, salvar vidas, evidenciando, desta forma, a importância de ressaltar e transmitir informações sobre doação de sangue, investir em campanhas, anúncios e palestras que motivem as pessoas ao ato de doar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No decorrer das atividades, percebeu-se que os objetivos delineados no principio da construção do projeto foram atingidos. O interesse do público e sua participação na apresentação do grupo despertou a curiosidade de muitos á cerca do assunto, percebeu-se ainda que o uso do marketing é de fundamental importância no processo educativo, pois a partir de seu uso, é notável que o número de doadores voluntários aumentam significativamente, logo, a divulgação nas escolas é uma estratégia essencial para captação de novos doadores fies. Foi uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos, de descobrir e implementar a capacidade criativa, unindo as ideias e utilizando-as a favor, buscando a melhor maneira de transmitir os conhecimentos adquiridos. Palavras-chave: Doação de Sangue. Estratégias. Futuros Doadores. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTRESSE PSICOLÓGICO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE ENFERMAGEM Héryka Laura Calú Alves, Relatora, URCA Gabriela de Sousa Lima, Coautora, URCA Anthony Moreira Gomes, Coautor, URCA Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora, HRC Luciana Feitosa Lucas, Coautora, URCA Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: o estresse se configura como uma reação psicológica e fisiológica complexa frente a um estressor ou desafio. A iniciação da vida acadêmica pode agir como estressor, principalmente na área da saúde, pois causa alterações no estilo de vida e aumenta as cobranças intrínsecas e extrínsecas. Estes fatores juntamente com os exacerbados turnos de estudos teóricos e práticos geram uma sobrecarga para o indivíduo, resultando no aumento dos níveis de estresse que passam de um nível positivo e estimulador para um negativo e patológico. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo, analisar na literatura as evidências envolvidas no estresse psicológico sofrido pelos acadêmicos do curso de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de cunho qualitativo que obteve os dados para análise através das bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF - Enfermagem e Index Psicologia indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados entre os anos de 2011 e 2015. Foram utilizados os seguintes descritores: estudantes, enfermagem e estresse psicológico; foram encontrados 722 trabalhos que ao serem filtrados com os seguintes critérios de inclusão: texto completo disponível, idioma português e modalidade artigo; e os critérios de ISBN 978-85-65221-17-7 exclusão: trabalhos repetidos e que não se encaixavam na temática, restaram dez artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: os dez trabalhos filtrados foram analisados e organizados nas categorias a seguir: situações deflagradoras do estresse, onde observou-se que o início da vida universitária, os estágios curriculares e a proximidade com a formação resultaram em manifestações de estresse como sintomas e relatos verbais; agentes intensificadores do estresse que são constituídos pela realização de provas, sobrecarga de trabalhos, itinerário casa-universidade-casa, conflitos com os demais colegas e profissionais da saúde, preocupações sobre a inserção no mercado de trabalho e a articulação de todos estes pontos com as demandas pessoais, sociais e emocionais, o que gera um desequilíbrio na vida do indivíduo; e por fim, consequências do estresse universitário que são o isolamento, a negação e a fuga, resultando em profissionais menos autônomos, com prestação de cuidados de menor qualidade, e com maior probabilidade do desenvolvimento da Síndrome de Burnout (SB). CONCLUSÃO: Com base nestes conhecimentos, faz-se necessária a interferência na dinâmica do processo ensino/aprendizagem, onde se desconstrua o modelo opressor, autoritário e pouco acalentador do ensino, de modo a contribuir com a formação de profissionais saudáveis, podendo-se também estabelecer intervenções que visem diminuir o estresse através de técnicas de relaxamento, promoção da atividade física, estimulação do convívio social e uma alimentação regrada e harmônica. Palavras-chave: Estudantes. Enfermagem. Estresse. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTUDO DE CASO DE PACIENTE COM ABORTAMENTO RETIDO ASSISTIDA EM HOSPITAL DE REFERENCIA MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE-CE Guaraneiva de Sousa Braga, Relatora,UNILEÃO Marcilia Raquel Costa de Souza, Coautora, UNILEÃO Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO Juliana Fechine Braz de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O abortamento retido ocorre quando o tecido fetal não é expelido, permanecendo no corpo da gestante após a morte fetal. Pacientes com esse quadro ao realizarem a USG demostram ausência de vitalidade fetal ou saco gestacional sem embrião, sendo bastante comum a ausência de sinais e sintomas, onde é necessária a investigação por parte dos profissionais e reconhecimento desse processo, para que a partir disso consigam promover uma satisfatória intervenção. OBJETIVO: Sistematizar a assistência de enfermagem a uma paciente vitima de abortamento retido, permitindo relacionar o conhecimento cientifico ao prático. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso realizado em um serviço de referência materno- infantil da cidade de Juazeiro do Norte-CE, no período de novembro de 2015, referente ao estagio curricular em saúde da mulher do curso de graduação em enfermagem, da UniLeão. Para realização deste estudo de caso, escolheu-se uma paciente da clinica medica, onde esta foi acompanhada rotineiramente durante sua permanência de internação, observando assim o processo saúdedoença. A coleta de dados deu-se a partir de informações obtidas no prontuário da paciente, anamnese ISBN 978-85-65221-17-7 e exame físico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Paciente M. O. P., 30 anos, sexo feminino, acompanhada em um serviço de referência materno- infantil do município de Juazeiro do NorteCE. IG (DUM) 14s e 1d. Foi admitida no hospital no dia 03/11/15 referindo dor em BV e STV leve. Encaminhada pela ESF à maternidade após realização de USG transvaginal (IG 14s e 1d), evidenciando feto sem vitalidade e aborto retido. O colo do útero da paciente encontrava-se fechado, com pouco sangramento e nenhuma dor foi referida. Foi administrado misoprostol 200mg na tentativa de promover a dilatação do colo e expulsão fetal, porém não se obteve resultado. O tratamento instituído para este caso foi à curetagem, com finalidade de remover material placentário da cavidade uterina, sendo necessário observar a intensidade do sangramento para relacionar com uma possível hemorragia. Foram elaborados os seguintes diagnósticos, metas e intervenções de enfermagem: risco de infecção pela dilatação do colo e abertura dos vasos uterinos. Meta: evitar contrair infecção durante internação. Resultados esperado: paciente receba alta sem infecção. Intervenções: Lavar as mãos; Verificar sinais flogísticos. Luto antecipado relacionado à perda de gestação causa do aborto, reprodução futura. Meta: estabelecer o padrão emocional. Resultado esperado: Ajudar a superar as etapas do luto. Intervenções: Acolher e orientar; Informar sobre a recuperação da fertilidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o estudo de caso contribuiu para que fosse conseguido estabelecer uma relação entre o conhecimento teórico ao convívio prático, uma vez que a patologia abordada já tinha sido estudada em sala de aula. Dessa maneira colaborando para nossa formação acadêmica e futura vida profissional. Palavras-chave: Abortamento Retido. Feto. Diagnóstico. Assistência de Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 ESTUDO DE CASO SOBRE PRÉ ECLAMPSIA E SÍNDROME DE HELLP EM UM HOSPITAL-MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO INTERIOR DO CEARÁ Maria José Ribeiro Pereira, Relatora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Érika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO Kátia Maria Pereira Severo, Coautora, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial está entre as causas mais frequentes de morte materna, o que pode se agravar e resultar em complicações como a préeclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado ou não a proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não tratada ou quando não se interrompe a gestação, pode evoluir para formas graves, tais como: eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclampsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma; pode ocorrer durante a gestação, trabalho de parto e no puerpério imediato. A Síndrome de HELLP é uma grave complicação da gestação, caracterizada por: (H) hemólise, (EL) enzimas hepáticas elevadas e (LP) baixa contagem de plaquetas. A cada 2% das mulheres com a síndrome de HELLP uma porcentagem de 8% dos bebês morrem em decorrência desta. A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida. Especialistas acreditam que ela começa na placenta, no início da gravidez novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. ISBN 978-85-65221-17-7 Em mulheres com pré-eclâmpsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. Eles são mais estreitos do que os vasos sanguíneos normais e reage de forma diferente à sinalização hormonal, o que limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas. OBJETIVO: Adquirir conhecimento sobre a patologia, buscando prevenir complicações, e reduzir os índices de mortalidade. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso através da observação, que analisou a evolução de uma paciente acometida por Pré-eclâmpsia, que desenvolveu a Síndrome de Hellp. O estudo foi realizado no período de maio do ano de 2015, em uma Maternidade no Interior do Ceará. Não foram coletados dados pessoais como nome, endereço, telefone, mantendo assim o total anonimato do pesquisado. RESULTADOS: A paciente foi admitida na unidade hospitalar dia 19/05/2015 às 3:30 da manhã, com queixas de dor epigástrica, cefaleia e PA: 190X130mmHg. Realizados exames específicos que a diagnosticaram com Pré-eclampsia e Síndrome Hellp. Foi instalado a dose de ataque com sulfato de magnésio (MgSO4), após a instalação a paciente apresentou melhora em quadro clínico. A cesárea foi realizada, porém no dia seguinte (20/05) o recémnascido evoluiu para óbito. A paciente permaneceu internada até o dia 25/05 onde foi medicada e acompanhada por uma equipe de médicos e enfermeiros, apresentando um bom prognóstico a cada dia, contribuindo assim com a sua alta hospitalar. CONCLUSÃO: Conclui-se então que tanto a Pré-eclampsia como a síndrome de Hellp são complicações graves ocorridas durante a gestação, que se não forem tratadas de forma correta e no período adequado poderá agravar-se piorando o quadro clinico da paciente e o seu prognóstico, sendo assim essencial a atuação da enfermagem em pacientes que apresentam esta afecção. Palavras-chave: Complicações na Gestação. Pré-Eclampsia. Síndrome Hellp. ISBN 978-85-65221-17-7 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICA DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Renata Peixoto de Oliveira, Relatora, SENAC Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC Kelly Teles de Oliveira, Coautora, SENAC Shura do Prado Arrais Farias, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida fez surgir uma nova classe social, que antigamente viviam abastadas. O Brasil mostra-se em um crescente quanto ao índice do envelhecimento populacional, estima-se que em 2025, em um grupo de 100 pessoas, 46 delas serão idosas. A Organização Mundial da Saúde define violência contra a pessoa idosa como sendo um ato único ou repetitivo, que cause a cisão de qualquer forma de integridade física, psíquica, sexual ou moral. A Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso evidenciam a necessidade e aplicabilidade quanto ao enfrentamento da violência e maus tratos punindo seus agressores e todas as formas de agressão. OBJETIVO: Caracterizar a violência contra a pessoa idosa através das publicações científicas dos últimos 5 anos. MÉTODOS: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura realizada através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), sendo utilizadas as seguintes base de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Sistema Online de Busca e Analise de Literatura Médica (Medline). Utilizou-se como descritor: “Violência doméstica”, “Idoso” e “Envelhecimento”. Os critérios de inclusão foram: textos completos disponibilizados online, com limite em idoso, realizado no período de 2011 a 2015 e tendo como pais de afiliação o Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram identificados 961 artigos disponibilizados nas bases de dados. 13 estudos encontravam-se repetidos e foram excluídos. Obedecendo aos critérios de inclusão, 13 estudos foram incluídos na pesquisa, sendo que ISBN 978-85-65221-17-7 92% (12) dos estudos encontravam-se na base de dados do LILACS e 8% (01) na do MEDLINE. Evidenciou-se que a violência doméstica atinge, segundo 85% (11) dos estudos, em maior número a mulheres idosas. O principal agressor é reconhecido em 61%(8) dos estudos, como o filho do sexo masculino, seguido pelo cônjuge e outros membros da família, 31% (04). Os principais tipos de violência sofrida pela pessoa idosa é a violência física, 69% (09), seguida pela violência psicológica, representando 23% (03) dos estudos. CONCLUSÃO: A violência contra o idoso ainda é elevada e necessita de medidas de prevenção e controle. A equipe de saúde deve estar preparada para combater este agravo. Novos estudos fazem-se necessário a fim de aumentar a discussão sobre a temática. Palavras-chave: Violência doméstica. Idoso. Envelhecimento. ISBN 978-85-65221-17-7 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DAS DST’S EM IDOSOS Renata Peixoto de Oliveira, Relatora, UNILEÃO Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC Kelly Teles de Oliveira, Coautora, SENAC Shura do Prado Arrais Farias, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Os idosos passaram a ser foco de inúmeros estudos, porém a sexualidade nesta faixa etária ainda é pouco explorada, uma vez que é rodeada de preconceitos e tabus. Existe uma concepção social e cultural de que este grupo de pessoas não possui vida sexual ativa. Assim, tornam-se vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, em especial ao HIV. OBJETIVO: investigar as evidências científicas que retratem as DST’s/HIV em idosos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) nos meses de junho a agosto de 2015. Utilizou-se os Descritores em ciência e saúde (DECS): “Idoso”, “Envelhecimento”, “DST” e “Envelhecimento”. Os critérios de inclusão foram: textos completos disponibilizados online, idoso como limite e em português. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o cruzamento entre os descritores, foram identificados 1389 estudos. Destes, 11 encontravam-se repetidos e foram excluídos. Segundo os critérios de inclusão, 18 estudos foram incluídos na pesquisa. Sendo 33% (6) publicados no ano de 2011 e 72% (13) disponibilizados na base de dados da LILACS. A não adesão ao uso de preservativo por idosos foi encontrada em 39% (7) dos estudos. Com relação ao conhecimento sobre as DST’s e o HIV, 22% (4) estudos apontam que os idosos possuem conhecimento sobre as formas de prevenção e contaminação das doenças. O desconhecimento foi apontado por 11% (2). A necessidade de ISBN 978-85-65221-17-7 ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das DST’S e HIV com foco na população idosa é apontada em 67% (12) dos estudos e 22% (4) apontam que é necessária a conscientização dos profissionais da saúde para a abordagem desta temática com os idosos. CONCLUSÃO: As evidências científicas apontam para a necessidade de desenvolvimento de ações de prevenção, diagnóstico e assistência direcionada especificamente para a terceira idade, uma vez que a sexualidade nesta fase da vida ainda é envolta por muitos tabus e mitos. Faz-se necessários a qualificação dos profissionais da saúde. Assim, favorecer com o envelhecimento ativo. Palavras-chave: Idoso. Doença Sexualmente Transmissível. Sexualidade. Envelhecimento. ISBN 978-85-65221-17-7 FACILIDADES VIVENCIADAS NO TRATAMENTO POR MULHERES COM CÂNCER DE MAMA: SENTIMENTOS E EXPERIÊNCIAS Cicero Vagner Lucena de Sousa, Relator, FMABC Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN Karla Vanessa Vieira de Sousa, Coautora, FJN Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC INTRODUÇÃO: O câncer de mama esta entra as neoplasias de maior incidência de casos e óbitos entre mulheres em todo o mundo. Dentre os principais fatores de risco estão pré-disposição genética, hereditariedade, mulheres com história de menarca precoce, menopausa tardia, alcoolismo, tabagismo. O câncer de mama é uma patologia que envolve transformações fisiológicas e psicológicas. O diagnostico de câncer de mama a mulher enfrenta momentos de intensa e impotência e melancolia o que pode aumentar no decorrer do tratamento. Processo altera e de grande interferência na sua feminilidade, sexualidade, na autoimagem e na autoestima. OBJETIVO: conhecer as facilidades vivenciadas por mulheres com câncer de mama durante o tratamento. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, envolvendo mulheres com diagnostico de câncer de mama, tendo como cenário a Atenção Básica da Zona Urbana do município de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo foram mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que já iniciaram o tratamento. Utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas acerca do CA de mama e as implicações na sexualidade dessas mulheres. A amostra desta pesquisa foi constituída por ISBN 978-85-65221-17-7 cinco mulheres sendo que duas possuíam ensino superior completo e três ensino fundamental completo, todas eram casadas e com filhos. RESULTADOS: Dentre as principais facilidades relatadas pelas mulheres em tratamento destaca-se os privilégios em algumas situações como a solidariedade, companheirismo do parceiro, a presença e o carinho da família. A mudança de foco da doença para a qualidade de vida ou bem estar durante o tratamento é uma das principais atitudes que facilita o convívio com a patologia. Essas mudanças positivas foram expressadas elevando as afirmações do importante papel dos profissionais da saúde e das intervenções psicológicas no âmbito da sexualidade. CONCLUSÃO: O tratamento do câncer feminino precisa ser encarado de forma positiva. É preciso que as representações envolvidas no câncer sejam reformuladas, de forma que ao se defrontar com a doença, a mulher consiga compreender que existem tratamentos eficazes para isto, e que pode ter a sua qualidade de vida e bem estar de forma satisfatória. Palavras-chave: Câncer. Mama. Tratamento. ISBN 978-85-65221-17-7 FATORES DE RISCO LABORAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ENFERMIDADES NOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS COLETIVO URBANO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Maria Regilânia Lopes Moreira, Relatora, URCA Deingretth Silva Santos, Coautora, URCA Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA Antônia Kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA INTRODUÇÃO: O transporte público urbano é responsável pela mobilidade da maioria dos cidadãos, sendo o ônibus o meio mais utilizado para esse deslocamento. Assim, o motorista torna-se um profissional importante ao assumir compromisso na prestação deste serviço. As condições de saúde dos motoristas podem implicar na sua qualidade de vida no trabalho, já que enfrentam engarrafamentos, condições de trabalho precárias, mudanças climáticas, baixos salários, insegurança, etc. Fatores estes que potencializam seu adoecimento físico e mental. OBJETIVO: Objetivou-se com o estudo, identificar na literatura científica brasileira os fatores de risco laborais para os motoristas de ônibus e conhecer o impacto dos agravos laborais na sua qualidade de vida. METODOLOGIA: Realizou-se uma Revisão Integrativa da Literatura a partir da seguinte questão norteadora: Quais os determinantes para o adoecimento dos motoristas de ônibus coletivo urbano e quais as implicações do adoecimento físico e mental na qualidade de vida destes profissionais? Utilizando-se os descritores “qualidade de vida dos motoristas de ônibus” e o cruzamento “motorista AND ônibus” para levantamento da amostra, foram obtidos 12 artigos na literatura brasileira indexados no LILACS. Destes, apenas 06 publicações condiziam com o objetivo deste estudo, compondo, assim, a ISBN 978-85-65221-17-7 amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ano com maior número de publicações sobre o assunto foi 2012, correspondendo a 50,0% da amostra (03). Quanto à metodologia, destacaram-se os estudos descritivos (05). Em relação à formação profissional do primeiro autor, houve prevalência de fisioterapeutas (50,0%), seguido de educador físico (16,6%), enfermeiro (16,6%) e psicólogo (16,6%). Quanto ao cenário do estudo, a região Sudeste (São Paulo e Minas Gerais) apresentou maior porcentagem de representação (66,6%), seguida do Nordeste (33,3%), com estudos realizados em Natal e na Paraíba. Dentre os estudos encontrados, os fatores de risco para doenças ocupacionais entre motoristas de ônibus, bem como as morbidades decorrentes da atividade laboral e seu impacto na qualidade de vida foram mencionados em 100% da amostra. Constatou-se que os motoristas de ônibus são expostos a vários fatores de risco laboral, a saber: duração da jornada de trabalho, situação precária do asfalto, baixos salários, estado dos veículos, ruídos, temperatura, congestionamento, relação com o público e insegurança. Destacaram-se ainda a exposição destes trabalhadores à realização de movimentos repetitivos durante o turno de trabalho, permanência em posições viciosas com vibração de corpo inteiro e nutrição inadequada. Tais riscos podem elevar a possibilidade de desenvolvimento de morbidades físicas e psicológicas, como doenças cardiovasculares, osteomusculares e psicossomáticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constatou-se que os motoristas de ônibus são expostos a vários fatores de risco laboral, tanto de ordem física como psíquica. Neste sentido, cabe à empresa de ônibus oferecer subsídios no que tange a Recursos Humanos/ Psicologia com intuito de reduzir fatores que causam sofrimento e adoecimento. Diante dessa realidade, estratégias deverão ser implementadas nestas empresas a fim de minimizar tais riscos que causam impactos na qualidade de vida do profissional e em sua produtividade laboral. Acredita-se que hábitos saudáveis de vida, como atividade física diária e programas multidisciplinares de saúde contribuiriam para a melhora dos níveis de qualidade de vida desta população. Palavras-chave: Motorista de Ônibus. Risco Laboral. Qualidade de Vida. ISBN 978-85-65221-17-7 HIPERTENSÃO ASSOCIADA A SÍNDROME DE LIDDLE E OS CANAIS DE SÓDIO Flavia Eduarda Vidal Barbosa, Relatora, UNILEÃO Eduardo Lourenço Dos Santos, Coautor, UNILEÃO Aracelio Viana Colares, Orientador, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é considerada um grave problema de saúde pública e apresenta-se como a principal causa da morte de milhões de pessoas no mundo. Esta situação caracteriza-se principalmente por conta do seu alto índice de prevalência e baixo índice de Controle. É causada por uma serie de fatores incluindo dieta rica em gorduras, ingestão elevada de sal, tabagismo e etc. Uma das causas da hipertensão é a síndrome de Liddle que consiste em uma alteração gênica pouco conhecida, que está ligada a alterações nos canais de sódio e ao cromossomo 16. Pode ser considerada uma das responsáveis por um quadro hipertenso precoce, pois é descoberta, na maioria dos casos, em indivíduos na juventude. OBJETIVOS: Relatar a associação entre a hipertensão e os canais de sódio e a síndrome de Liddle, bem como Informar a população acerca da síndrome de Liddle buscando a conscientização da população frente aos cuidados da saúde e alimentação. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática que foi realizada através de leitura e abordagem por meio de trabalhos em periódicos, livros e etc. já desenvolvidos e publicados. Foram utilizados 9 artigos científicos publicados em revistas indexadas em bases de dados da Scielo, Lilacs e Google Acadêmico em idioma português, com data de publicação entre os anos de 2001 a 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As causas que conduzem a um quadro hipertenso podem ser as mais variadas possíveis, pois ISBN 978-85-65221-17-7 há influência desde fatores biológicos a condições psicossociais. Estudos revelam uma variante ligada as subunidades b dos canais de sódio. Uma dos problemas que os distúrbios dos canais de sódio podem causar é a síndrome de Liddle que é pouca conhecida e foi descoberta em 1963 pode ser considerada uma das causas raras de hipertensão. CONCLUSÃO: A partir das informações corroboradas no presente estudo, observa-se que apesar de ser uma das causas graves de hipertensão a síndrome de Liddle é pouco conhecida entre os indivíduos acometidos por esta patologia, pois geralmente atribui-se a doença a fatores externos e não a causas genéticas, no entanto conclui-se também que o tratamento é de grande ajuda no controle da doença. Palavras-chave: Hipertensão. Síndrome de Liddle. Canais de Sódio. ISBN 978-85-65221-17-7 IMPACTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ACOMETIDOS POR ÚLCERAS VENOSAS Igor César Gonçalves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Rosa Amélia de Melo Nogueira, Coautora, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As Úlceras Venosas (UV) são feridas crônicas que atacam os membros inferiores, sendo a sua principal etiologia a Insuficiência Venosa Crônica (IVC), decorrente de um déficit no retorno venoso. Acometem de 1% da população mundial e correspondem a 75% das úlceras crônicas, representando um problema de saúde pública, devido o aumento na incidência de pessoas que apresentam a integridade da pele prejudicada. Interfere diretamente não só na qualidade de vida dos pacientes acometidos, como também na vida de seus familiares, trazendo complicações biopsicossociais para estes. Motiva o absenteísmo e colaboram para onerar cada vez mais os serviços de saúde. Sua incidência é predominante em pessoas com faixa etária superior a 65 anos, atingindo qualquer classe social. OBJETIVO: Analisar os impactos relacionados à qualidade de vida de pacientes acometidos por úlceras venosas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa. Foi realizado um levantamento de dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), no período de março de 2016. Os descritores utilizados ISBN 978-85-65221-17-7 foram: qualidade de vida e úlceras venosas. Foi encontrado um total de 15 artigos. Os critérios de inclusão utilizados foram: texto em português, publicados na íntegra e compreendendo os anos de 2010 a 2015. Foram excluídos os artigos que não se adequaram aos critérios de inclusão estabelecidos. Efetuou-se uma leitura minuciosa dos artigos e ao final obtevese um total de 4 artigos para realização do trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A IVC é causada por uma incapacidade valvular ou por uma deficiência do retorno venoso das veias profundas para os membros inferiores, havendo um comprometimento na irrigação sanguínea, ocasionando as UV. Apresentam um tratamento bastante complexo e são difíceis de concluir o processo cicatricial. Há múltiplos fatores que prejudicam a qualidade de vida do portador das UV, devido a um grande impacto biopsicossocial, como: dor, diminuição da autoestima, mobilidade prejudicada, odor fétido, presença de exsudato, isolamento social e absenteísmo. A assistência ofertada a esses pacientes deve ser realizada de maneira contínua, juntamente com o auxílio de uma equipe multiprofissional, onde cada profissional irá prestar uma assistência de acordo com sua especialidade. Devido à complexidade e dos períodos prolongados de tratamento, se faz necessário que se estabeleça uma terapêutica integral e que supra todas as suas necessidades. CONCLUSÃO: Diante do exposto, percebeu-se que os pacientes acometidos por úlceras venosas possuem uma qualidade de vida prejudicada devido ser consideradas crônicas, e porque a dor é a sintomatologia mais frequente apresentada por elas, levando a dependência de cuidados de forma holística. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Úlceras Venosas. Dor. ISBN 978-85-65221-17-7 IMPORTÂNCIA DA REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Maria José Ribeiro Pereira, Relatora, UNILEÃO Érika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO Milenna Alencar Brasil, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A regionalização é um princípio organizativo do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem, dentre os seus objetivos, potencializar o processo de descentralização, reduzir as desigualdades sociais e fortalecer a integralidade da assistência à saúde. Dessa forma, constitui-se uma importante estratégia para consolidação de um sistema de saúde universal e efetivo. Apesar dos avanços no SUS, ainda há muitos desafios a serem superados. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo analisar a relevância da regionalização no sistema de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, que possibilita a elaboração de uma síntese de vários estudos já publicados, permitindo a geração de novos conhecimentos, pautados nos resultados apresentados pelas pesquisas anteriores. Foi realizada no mês de abril de 2016. Como critérios de inclusão foram definidos: produções científicas publicadas no período de 2009 à 2015, nas bases de dados Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências Da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), no idioma português e disponíveis na íntegra. Como critérios de exclusão, definiu-se por estudos duplicados e não relacionados diretamente com a temática proposta. Foi realizada a busca, utilizando os ISBN 978-85-65221-17-7 descritores: regionalização and descentralização dos serviços and rede prestadora de serviços de saúde. Inicialmente, foram encontrados 41 produções científicas. Após serem analisadas segundo os critérios de inclusão e exclusão, restaram 10 estudos, que foram analisados criticamente. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos analisados permitiram a organização dos resultados em duas categorias: importância da regionalização para fortalecimento da gestão solidária entre entes federativos e desafios da regionalização da saúde. Os estudos abordaram a importância da regionalização para fortalecer a descentralização, a autonomia dos gestores locais da saúde, a gestão compartilhada entre os entes federativos e a organização de redes de atenção à saúde para favorecer a integralidade da assistência à saúde, com resolubilidade dos problemas de saúde. Importante ressaltar que alguns estudos descreveram processos de regionalização em diferentes estados do Brasil. Apesar da importância, o princípio da regionalização ainda apresenta várias fragilidades e desafios a serem superados para sua efetivação, como: garantia de financiamento suficiente; organização de redes de atenção; maior compreensão e comprometimento dos gestores para importância da gestão solidária e; superação do modelo de fragmentação da assistência à saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de extrema importância o princípio da regionalização para organização do Sistema Único de Saúde, promovendo acesso integral e equitativo aos usuários mais próximo de sua residência, a partir da organização de regiões de saúde e planejamento loco regional pelos gestores. No entanto, reconhece-se também que existem muitos desafios a serem superados para que a regionalização alcance efetivamente os objetivos propostos, contribuído para melhoria contínua do sistema de saúde com foco na universalidade, equidade e integralidade. Palavras-chave: Regionalização. Descentralização de Serviços. Redes de Atenção à Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 INCENTIVANDO A ADESÃO DO TRATAMENTO AOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ycaro Barros Muniz, Relator, UNILEÃO Maria Silene dos Santos, Coautora, UNILEÃO Maria Rayla Nunes da Silva, Coautora, UNILEÃO Tânia Maria Oliveira Sousa, Coautora, UNILEÃO Cíntia Avelino de Sousa Freire, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, de natureza multifatorial, com elevação dos níveis pressóricos, associada a alterações funcionais\estruturais dos órgãos-alvo aumentando risco de eventos cardiovasculares. Desse modo, a doença hipertensiva tem se constituído num grave problema de saúde pública, devido suas sequelas e alta prevalência de morbi-mortalidade, tornando-se um desafio para os profissionais da saúde, em especial o enfermeiro que tem suas ações voltadas ao cuidado do paciente. Assim a adesão ao tratamento anti-hipertensivo é indispensável para manutenção da saúde desses indivíduos, com isso os medicamentos e as medidas não farmacológicas utilizadas no tratamento da doença devem permitir a redução da pressão arterial e igualmente das complicações associadas à doença. OBJETIVO: Promover educação em saúde aos hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde com ênfase na adesão ao tratamento. METÓDOS: Trata-se de um relato de experiência de alunos do 9º semestre do curso da Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, desenvolvido na Estratégia de Saúde da Família (ESF) ISBN 978-85-65221-17-7 20, em Juazeiro do Norte-CE, tendo como período de planejamento e execução, respectivamente, os meses de fevereiro e março de 2016. Foi realizada uma atividade lúdica, no intuito de envolver os participantes na ação educativa, através de uma dramatização\encenação sobre a importância da adesão ao tratamento e o acompanhamento da patologia nas consultas de seguimento para hipertensos da área de cobertura da ESF, na ocasião foram reproduzidas cenas do cotidiano dos pacientes, relatadas por eles próprios e/ou seus familiares nos consultórios de enfermagem e médico, demonstrando que a falta de adesão ao tratamento cresce com o passar do tempo da terapêutica, sendo abordado os riscos e sequelas para aqueles que não se conscientizam da importância de adotar hábitos de vida saudáveis e de seguir o tratamento. Após foi utilizado uma ficha para identificação desses pacientes como também para o agendamento das consultas a serem realizadas para o acompanhamento profissional. RESULTADOS: O público inicialmente, mostrou-se despreocupados, contudo ao iniciar a peça teatral era notório os pacientes atentos e risonhos se identificando com algumas cenas. Cenas estas envolvendo personagens que eram hipertensos, onde um seguia corretamente o plano de tratamento enquanto o outro não, resultando em complicações para sua saúde. Os participantes que assistiram a dramatização demonstraram interesse e relataram em roda de conversa realizada logo após, compreender a importância do tema discutido, muitos confessaram sobre a alimentação inadequada, alguns referiram já ter interrompido o tratamento por achar que os níveis pressóricos estavam normais e ao final comprometeram-se em aderir as orientações fornecidas, como seguir o tratamento, a prática de atividade física e a uma alimentação saudável, principalmente, hipossódica. CONCLUSÃO: Por fim, notou-se o valor da intensificação de ações de promoção a saúde com finalidade de sensibilizar esse público sobre a necessidade do auto cuidado, assim como a encenação utilizada mostrou a importância de se apropriar de estratégias que possam atrair a atenção dos pacientes, muitas vezes cansados da rotina diária dos atendimentos em consultórios, e assim possam estar mais atentos e seguir as orientações, cumprindo-as. ISBN 978-85-65221-17-7 Palavras-chave: Hipertensão. Estratégia Saúde da Família. Educação em Saúde. Terapêutica. ISBN 978-85-65221-17-7 INCIDÊNCIA DE PACIENTES PROSTATECTOMIZADOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR Hyllary Silva Mota, Relatora, UNILEÃO Severino Samuel Figueiredo Rodrigues, Coautor, UNILEÃO Guaraneiva de Souza Braga, Coautora, UNILEÃO Alessandra Bezerra de Brito, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Hoje, o Câncer de Próstata (C.A), é um problema de saúde a nível mundial, crescendo sua incidência desde os anos 60, onde corresponde cerca de (12%) das causas de mortalidade em todo mundo.Pela estimativa mundialé a segunda patologia mais comum no gênero masculino, com uma incidência em torno de 60 mil novos casos em 2012. E no Brasil o câncer prostático, é o segundo tipo mais frequente em homens, (INCA, 2014). OBJETIVOS: Analisar a incidência de pacientes prostatectomizados, descrever o perfil sócio demográfico dos pacientes em estudo assim como identificar os tipos de intervenções cirúrgicas mais realizadas no estudo. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa é de natureza descritiva, exploratória e documental, com abordagem quantitativa. Foi realizada em um hospital da região do Cariri no período de Janeiro de 2013 a Agosto de 2015 a , obedecendo os critérios de inclusão pertinentes assim como a resolução Nº 466/2012 do Conselho nacional de Saúde. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Após levantamento dos dados de 342 prontuários eletrônicos de pacientes prostatectomizados no período de Janeiro de 2013 a Agosto de 2015 no Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, a pesquisa apontou uma prevalência entre a faixa etária de 30 a 99 anos, com maior percentual nas idades de 70 a 79 anos (43%), casados (78%);com à escolaridade (86%) ignorados. Identifica-se que (49%) ISBN 978-85-65221-17-7 dos pacientes submetidos aRessecção Transuretral da Próstata (ressecção endoscópica da próstata).CONCLUSÃO: Sabe-se que o Câncer de próstata no Brasil tornou-se um problema de saúde pública, representando a segunda patologia mais comum no gênero masculino. A pesquisa possibilitou elucidar que as maiores incidências dos pacientes prostatectomizados ocorrem em idosos tendo como tratamento cirúrgico a medicina endoscópica, pois, está sendo mais utilizada devido ao menor risco de complicações pós-operatória. CONSIDERAÇÕESFINAIS: utilizando-se como parâmetros avaliativos os resultados obtidos neste estudo, no intuito de ampliar e aprimorar novos conhecimentos dentro do contexto das cirurgias prostáticas. Palavras-chave: Câncer de Próstata. Prostatectomia. Incidência. ISBN 978-85-65221-17-7 INCLUSÃO EDUCACIONAL: UM AVANÇO NA QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Ana Letícia Falcão Lustosa, Relatora, UNILEÃO Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Tallys Iury de Araújo, Coautor, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Historicamente as pessoas que possuíam alguma deficiência eram excluídas do meio social, com o passar das décadas este cenário modificou-se, passando a receber a nomenclatura de Portadores de Necessidades Especiais (PNE). Este grupo social ainda enfrenta diversas dificuldade, o ingresso em instituições de ensino tem se revelado um dos principais obstáculos, refletindo diretamente na Qualidade de Vida dos estudantes que além de nem sempre serem aceitos ainda tem que adaptar-se a unidade, e não o inverso. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura, a contribuição da inclusão educacional para ampliação da Qualidade de Vida de portadores de deficiências. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida and Inclusão Educacional; obteve-se um total de 25 publicações. Os critérios para inclusão foram artigos na íntegra, disponíveis gratuitamente nas bases MEDLINE (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no idioma português e inglês e serem ISBN 978-85-65221-17-7 publicações dos últimos dez anos, totalizando 11 artigos. O critério de exclusão foi: artigos duplicados, restando um total de 11 artigos, onde os mesmos foram analisados através de reflexões críticas. RESULTADOS: A inclusão educacional de PNE, conforme as publicações analisadas, ainda é um desafio, são diversas as instituições de ensino que não apresentam os requisitos básicos para receber este grupo social. Estruturas antigas, falta de recurso e falta de um quadro profissional adequado são os principais motivos citados por uma não adaptação. O resultado deste processo é um déficit na Qualidade de Vida destes indivíduos, que se sentem excluídos e rejeitados pelo sistema educacional, os obrigando a manterem uma busca contínua por unidades capacitadas. CONCLUSÃO: A democracia se faz presente quando todos os indivíduos têm seus direitos garantidos. A falta de recurso materiais e profissionais capacitados para atender aos portadores de deficiência reduz a educação e qualidade de vida destes indivíduos, qualidade esta que lhes é negada mediante políticas que não se adaptam a realidade dos indivíduos que estão presentes no meio educacional, enfraquecendo o ensino e reduzindo a qualidade de vida dos portadores de deficiência. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Inclusão Educacional. Promoção da Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 INTERFACE ENTRE O TRABALHO DOCENTE E A QUALIDADE DE VIDA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Relatora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A grande demanda de trabalho e pouco reconhecimento, pode causar ao docente estresse e sofrimento, levando-se em consideração que o exercício de sua função dentro da sala de aula, exige atualização e preparo constantes para ser realizado de modo satisfatório, seja na realidade pública, ou privada, a falta de valorização e demasia do trabalho do professor é refletida nos baixos salários, exaustivas normas e rotinas, e desvalorização da figura do docente. A qualidade de vida é uma maneira de analisar o ser humano, em aspectos que abrangem a família, o social, o ambiente, no âmbito da cultura, do conforto e do bem-estar. OBJETIVO: Realizar uma reflexão sobre a relação do trabalho docente em enfermagem e qualidade de vida deste profissional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, de caráter descritivo e qualitativo, realizado utilizando o banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, no período de março de 2016. Utilizou-se para busca dos materiais para análise nos bancos de dados eletrônicos os Descritores em Ciência da Saúde: Qualidade de vida and Docente and Enfermagem, obtendo-se 74 publicações. Como critérios de inclusão determinou-se publicações na integra e disponíveis, nos idiomas português e ISBN 978-85-65221-17-7 inglês, publicados entre os anos de 2007 à 2015, totalizando 17 publicações. Em seguida excluíram-se, a partir da leitura dos resumos, as publicações que se encontravam duplicadas, resultando em 13 publicações que foram analisadas criticamente para construção dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidência predominantemente o enfoque comportamental de mudanças de estilo de vida, sendo a saúde ainda compreendida apenas como ausência da doença, mascarando assim a mesma, onde a busca pela qualificação é vista como uma valorização na sociedade e exigência no mercado de trabalho, repercutindo diretamente na qualidade de vida. Os autores defendem que o equilíbrio na vida, como boas condições de vida e redução do estresse, são elementos fundamentais na manutenção da qualidade de vida e consequentemente saúde, e ainda como uma melhora nas relações interpessoais. Como estratégia para uma melhora da vida do profissional, tem-se um ambiente adequado e satisfatório para o trabalho, melhores condições e o reconhecimento de um trabalho diário para a melhora da educação do nível superior. Assim observa-se que a satisfação no trabalho vai está ligada diretamente aos aspectos relacionados com o seu cotidiano, indo do plano familiar, do bem estar, da interação com o meio, até o seu profissional. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que é necessária a sintonia entre os aspectos da vida profissional docente com a realidade do cotidiano, onde o equilíbrio na vida tem papel fundamental na manutenção e satisfação. A qualidade de vida dos docentes necessita de uma ampliação nas discursões, destacando o conhecimento e satisfação no exercício da atividade de ensino, considerando os possíveis descontentamentos decorrentes da prática muita vezes provinda de anos, e por seu impacto na vida dos exercentes. Onde assim, a melhora de condições, ambiente, interação com o meio externo e valorização estejam capazes de garantir ao docente uma satisfação profissional e consequentemente qualidade na vida. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Docente. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 INTERSETORIALIDADE E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Relatora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A intersetorialidade surge como uma possibilidade de solução integrada dos problemas da população em sua totalidade, envolve os diversos setores, como saúde, educação, trabalho, habitação, meio ambiente e outras dimensões sociais, sendo ferramenta fundamental para a realização da promoção da saúde e para a efetivação da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A promoção da saúde por sua vez é descrita como um processo que capacita famílias, indivíduos e comunidades como um todo, para desenvolver um controle nos determinantes de saúde e consequentemente a melhoria na qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a intersetorialidade e a promoção da saúde na Estratégia de Saúde da Família. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, de caráter descritivo e qualitativo, realizado utilizando o banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, no período de março de 2016. Utilizou-se para busca dos materiais para análise nos bancos de dados eletrônicos os Descritores em Ciência da Saúde: Intersetorialidade and Promoção da saúde and Estratégia de Saúde da Família, obtendo-se 44 publicações. Como critérios de inclusão determinou-se publicações na integra e disponíveis, no idioma português, publicados entre os ISBN 978-85-65221-17-7 anos de 2011 a 2015, totalizando 15 publicações. Em seguida excluíram-se, a partir da leitura dos resumos, as publicações que se encontravam duplicadas e as que não versam explicitamente sobre a temática, resultando em 12 publicações que foram analisadas criticamente para construção dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidência que a intersetorialidade é tida como uma nova forma de abordagem as necessidades da população, ainda para ser uma complementaridade de setores, visando uma superação da fragmentação existente, pois a mesma é descrita como um mecanismo que reconhece a população em suas singularidades. Os autores defendem que a ESF é vista como um programa de cunho intersetorial, e que partindo desse pressuposto a intersetorialidade é identificada como uma nova forma de resolver problemas de um determinado território. Nessa perspectiva a promoção da saúde é vista como uma estratégia transversal, criando mecanismos que visem reduzir vulnerabilidade, defendendo a equidade e estimulando a participação social, para assim, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que a implementação da intersetorialidade é tida ainda como um grande desafio, apontando que os setores saúde, educação e ação social são parceiros nos processos intersetoriais, só que, entretanto, muitas dessas iniciativas ainda pecam no que diz respeito ao planejamento prévio, pois ainda são tidas em muitas vezes como informais, pois a lógica intersetorial deve considerar as formas e condições peculiares de organização. Assim identificando a intersetorialidade como um princípio que tem como papel principal nortear a construção das redes intersetoriais de modo a propiciar novos direcionamentos para uma promoção da saúde e para as políticas públicas. Palavras-chave: Intersetorialidade. Promoção da Saúde. Estratégia Saúde da Família. ISBN 978-85-65221-17-7 INTERVINDO PARA A PREVENÇÃO DE LER/DORT: um relato de experiência Rozeneide Carla da Silva, Relatora, UNILEÃO Cicera Cláudia Bitu, Coautora, UNILEÃO Jessivânia Rodriguês Silva, Coautora, UNILEÃO Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO Kleiciany da Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: No mundo contemporâneo uma das formas de adoecimento relacionado ao trabalho são as lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que vem crescendo entre a população de trabalhadores. No Brasil, começou a adquirir expressão em número e relevância social a partir da década de 80, tornandose um problema de saúde pública e social em função da sua magnitude e abrangência. As LER/DORT, também conhecidas como Transtornos Traumáticos Cumulativos caracterizam-se por quadros clínicos do sistema músculo-esquelético adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho e devido apresentar uma multiplicidade de fatores que predispõem o seu aparecimento é necessário a divulgação dessa patologia entre os trabalhadores, principalmente entre aqueles expostos a riscos que se relacionem ao seu desenvolvimento, sendo as ações de educação em saúde grandes aliadas na disseminação de informações sobre esses agravos. OBJETIVO: Descrever atividade educativa sobre os riscos de desenvolvimento ISBN 978-85-65221-17-7 das lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em professores de uma escola pública na cidade de Milagres-CE. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência que discorre sobre um trabalho proposto na disciplina de Saúde do Trabalhador, com acadêmicos do 8º período, do curso de graduação em enfermagem, do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, realizado na Escola de Ensino Infantil e Fundamental José Luciano Alves na cidade de Milagres-CE, tendo como participantes 8 professores do ensino fundamental. Foi realizada uma ação educativa com as seguintes estratégias: exposição dialogada, roda de conversa, discussão e troca de experiência. Ocorreu no mês de abril do corrente ano. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O público alvo (docentes) mostrou bastante interesse e até familiaridade com o tema. Após a exposição dialogada, na qual foram esclarecidos principais fatores de risco, sintomatologia e medidas de prevenção para LER/DORT, alguns profissionais revelaram desconhecer o assunto e aproveitaram a oportunidade para fazer perguntas, ao esclarecerem as dúvidas conseguiram relacionar os riscos as vivências laborais. Em contrapartida, durante roda de conversa, outros deram relatos sobre o acometimento desse tipo de lesões/distúrbios e discorreram sobre as mudanças e as formas pelas quais eles se adaptaram para então continuar exercendo sua profissão, havendo assim uma troca mútua de conhecimento entre os membros da equipe e a equipe de professores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mediante a ação educativa foi possível despertar nos participantes o interesse por esses agravos, visto que exercem profissão bastante afetada por essas afecções, devido principalmente o esforço repetitivo. Foi de grande relevância a ação para os autores, pois mostrou a importância do esclarecimento sobre as doenças relacionadas ao trabalho, além de aproximar os estudantes a prática profissional, despertando para necessidade da promoção da saúde dos trabalhadores. Palavras-chave: Transtornos Traumáticos Cumulativos. Docentes. Educação em Saúde. Promoção da Saúde ISBN 978-85-65221-17-7 INTERVINDO PARA O INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: um relato de experiência Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Relatora, UNILEÃO Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO Jessica Sampaio Meneses, Coautora, UNILEÃO Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é a maneira mais simples e eficaz de alimentar a criança, porém as nutrizes enfrentam algumas dificuldades durante o período de amamentação, devido não ser um ato instintivo e sim aprendido. Esse fato torna as nutrizes mais vulneráveis às influências externas e conseqüentemente a maior incidência de insucessos na amamentação, sendo necessárias informações científicas sobre o manejo correto de amamentar e as formas de enfrentamento diante das dificuldades. E embora a superioridade do leite materno para a alimentação das crianças ser reconhecida, muitas são desmamadas precocemente com substitutos do leite humano e utilização de mamadeiras, por influência de vários fatores,que incluem o meio social, a renda familiar, o acesso a educação, a inserção no mercado de trabalho, a propaganda das fórmulas infantis,os mitos e a atuação de profissionais de saúde. Dessa forma é de extrema relevância a promoção do aleitamento materno, possibilitada através de ações de educação em saúde. OBJETIVO: Identificar as dificuldades enfrentadas na amamentação de gestantes atendidas ISBN 978-85-65221-17-7 em Unidade Básica de Saúde no município de Juazeiro do Norte – CE METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de discentes do curso de graduação em enfermagem do 9º período do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, realizado na Estratégia de Saúde da Família 44, em Juazeiro do Norte-CE tendo como público alvo, sete gestantes que já tiveram filhos. Foi realizado uma atividade educativa com as seguintes estratégias: encenações, dinâmicas, e em seguida foi aplicado um teste para avaliar o conhecimento das mães acerca das dificuldades na amamentação. RESULTADOS: As mães demonstraram acreditar em alguns mitos relacionados a amamentação. Após realização da encenação teatral sobre mitos e verdades, elas relataram que se identificavam com algumas situações, principalmente as que envolviam a participação de familiares, mas também dificuldade no manejo da pega correta, o medo relacionado ao surgimento das complicações da amamentação sendo as principais a mastite, fissura e ingurgitamento mamário, pois algumas inclusive vivenciaram esses problemas, ficando receosas para essa nova gravidez. Após a peça e a discussão com as gestantes foi entregue um questionário com perguntas objetivas sobre mitos e dificuldades da amamentação, observando-se que a maioria já demonstravam-se mais seguras e orientadas quanto a conhecimento e enfretamento dos mitos e dificuldades. Dessa forma, conhecer essas dificuldades e dúvidas facilita as orientações específicas no ambiente da atenção básica principalmente por meio da intervenção de ações de educação em saúde. CONCLUSÃO: Através da vivência foi possível verificar a complexidade dessa discussão, destacando que a educação em saúde não é um simples repasse de informação é um meio de conscientizar as gestantes que participaram da ação educativa sobre a importância de amamentar e o vínculo que se forma com a criança a partir da amamentação e o enfrentamento das dificuldades. Sendo uma experiência de suma importância para a sensibilização e o empoderamento do conhecimento e prática do aleitamento materno. Palavras-chaves: Leite Humano. Aleitamento Materno. Gestantes. Promoção da Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 JUDICIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA: NO ÂMBITO DO ACESSO A MEDICAÇÃO DE ALTO CUSTO Maria da Conceição Balbino, Relatora, UNILEÃO Ana Barbara da Silva Ribeiro, Coautora, UNILEÃO Danielly Gonçalves da Silva, Coautora, UNILEÃO Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO Ially Lima de Queiroz, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A busca da garantia do direito à saúde e pelo acesso a medicamentos por intermédio do Poder Judiciário tem sido crescente no Brasil, fenômeno denominado de judicialização da saúde é um fenômeno que pode prejudicar a execução de políticas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o cumprimento de determinações judiciais para fornecimento de medicamentos, insumos e serviços de saúde acarreta gastos elevados e não programados. OBJETIVOS: Identificar, analisar e sintetizar estudos que abordem essa temática direta ou indiretamente. METODOLOGIA: Como critérios de seleção foram usados apenas artigos em português dos últimos cinco anos, indexados nos bancos de dados LILACS e SCIELO. Com os descritores, foram levantados 9 estudos indexados no LILACS e 54 estudos indexados no SCIELO, totalizando 63 artigos. Chegou – se a esses números após seleção de filtros específicos no site, são esses: artigos, do período de 2012 a 2016, nacionais e em português. Foram excluídos, além dos estudos que não estavam relacionados com o tema do estudo, os que não continham resumos e que eram de outro idioma. Dessa forma, a amostra final ficou composta por quinze estudos científicos. RESULTADOS: O acesso universal e ISBN 978-85-65221-17-7 integral aos serviços de saúde está previsto na Constituição Federal do país. Esse direito constitucional foi regulamentado pela Lei nº 8.080/1990. Em todo Brasil pacientes estão procurando os tribunais de justiça para acessar os medicamentos que lhes foram prescritos. As demandas judiciais têm sido deferidas sem considerar as políticas públicas de saúde, os princípios e normas do Sistema de Saúde Brasileiro (SUS). Exemplo disso tem sido o deferimento a favor fornecimento de medicamentos que não padronizados nas listas do SUS, como observado em alguns estudos. No entanto, estudos demonstram que inúmeras ações judiciais têm solicitado medicamentos que fazem partem das listas oficiais de distribuição pública no SUS indicando deficiência no acesso da população a esses medicamentos. CONCLUSÃO: Dadas as insuficiências, parece recomendável a realização de um diagnóstico que apresente com maior acurácia a realidade da judicialização do acesso a medicamentos no Brasil, sugira medidas a serem tomadas para o enfrentamento da situação e contribua, assim, para a garantia do direito ao acesso a medicamentos de forma racional. Palavras-chave: Saúde. Assistência Farmacêutica. Judicialização. ISBN 978-85-65221-17-7 MOBILIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NO COMBATE AO AEDES: DESENVOLVENDO HABILIDADES COM A PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA Maria Anelice de Lima, Relatora, ESP Geanne Maria Costa Torres, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A mobilização constitui ação de promoção da saúde que possibilita indivíduos e coletividade a agir conscientemente, permitindo o desenvolvimento de habilidades para maior controle e condução de sua saúde. Assim, a intensificação entre as ações de mobilização e sustentabilidade no combate ao Aedes agregadas as ações assistenciais e de saúde coletiva fortalece o êxito no controle às doenças e agravos à saúde, contribuindo para o seu enfrentamento, através de um trabalho coeso, consistente e eficaz. OBJETIVO: Posto isso, o presente estudo tem como objetivo relatar a importância de ações de mobilização no combate ao Aedes, de forma integrada e sustentável, subsidiada pela participação da comunidade, em um município do interior do Estado do Ceará. METODOLOGIA: Este relato de experiência configura-se como descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no município de Antonina do Norte, Estado do Ceará, no primeiro trimestre de 2016. Para o planejamento das atividades, foram realizadas reuniões com profissionais da saúde e demais segmentos do município para desenvolver esta vivência, buscando a interação entre todos os atores envolvidos no processo para potencializar as ações direcionadas ao controle do vetor. RESULTADOS: Pelos resultados, percebe-se que atuar na saúde com novas práticas, através da integração dos serviços e maior interação entre os agentes sociais é imprescindível para proporcionar melhoria na qualidade de vida. Executar ações de controle e ISBN 978-85-65221-17-7 prevenção ao Aedes e, consequentemente, intensificar medidas adequadas de ações através da educação e mobilização em saúde, visitação a bairros, mutirões, ações educativas nas escolas, rodas de conversa com gestantes e idosos, distribuição de material educativo e informação à população possibilitam o alcance de resultados que se traduzem em mais e melhores condições de saúde. O desenvolvimento de habilidades eficazes e eficientes pelos profissionais da Atenção Básica, através da solidez da ação conjunta, contribui na formação do vínculo equipe de saúde e comunidade, tão importante para a autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletividade. O despertar pelas ações sustentáveis no combate ao Aedes com a participação de diferentes atores sociais direciona para um cuidado com a saúde humana e ambiental. CONCLUSÃO: Conclui-se, então, que a experiência está sendo enriquecedora, proporcionando reflexões sobre o educar e o mobilizar, o pensar e o Vagir frente as ações de combate ao Aedes que devem ser amplamente fortalecidas pela comunidade, por meio da educação e mobilização participação em saúde da que favorecem práticas para uma vida saudável a partir da mudança de atitudes e respeito ao meio ambiente. Palavras-chave: Mobilização. Sustentabilidade. Promoção da Saúde. Participação Comunitária. ISBN 978-85-65221-17-7 Educação em Saúde. MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA – 2001 a 2013 Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, UNILEÃO Samara Silva Ribeiro Coautora, 21ª Coordenadoria Regional de Saúde Gezabell Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, UNILEÃO Estephanni Vitorino Correia, Coautora, UNILEÃO Antonio Germane Alves Pinto, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares compõem o grupo em primeiro lugar nas causas de morte no Brasil. O número de mortes em 2001 era de 189.736 óbitos passando para 255.424, em 2013. A hipertensão arterial sistêmica, as isquemias e os acidentes vasculares, configuram um problema de saúde no Brasil. OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos de mortalidade por causas relacionadas às doenças do aparelho circulatório no Brasil entre os anos 2001 e 2013. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com dados secundários. A coleta foi realizada na base de dados da Sala de Apoio à Gestão estratégica (SAGE), Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúdel. O período de coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016. As informações foram compiladas por variáveis relacionadas ao tipo de ocorrência, localização, diagnóstico e tipologia causal. Os dados foram analisadores pela estatística simples. RESULTADOS: Evidencia-se a prevalência de três doenças do aparelho circulatório: Isquemias, Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Hipertensão arterial. Em destaque, entre os anos de 2001 a 2006 ocorreram ISBN 978-85-65221-17-7 169.713 mortes por isquemias, e entre 2007 a 2013, 190.100 mortes. Em relação aos casos de morte por AVE, este obteve maior prevalência, sendo que de 2001 a 2006 ocorreram 182.700 e de 2011 a 2013, 200.608 mortes. Na mortalidade por doenças hipertensivas, houve um aumento significativo no ano de 2007 com 39.297 mortes para o ano de 2008 com 43.001 mortes. DISCUSSÃO: Os índices de mortes por doenças circulatórias cresceram nos últimos 12 anos. É possível associar tais ocorrências à transição das características demográficas e epidemiológicas, caracterizadas pelo aumento da população idosa e mudança no perfil das doenças. Estudos correlatos indicam que, fatores de risco estão diretamente relacionados aos achados, tais como, os hábitos de vida, alimentação e a inatividade física. CONCLUSÃO: Há uma evolução crescente dos agravos crônicos relacionados à problemas cardiovasculares na população brasileira. O monitoramento e vigilância à saúde exige o acompanhamento das ocorrências para um direcionamento estratégicos das ações de promoção e prevenção da saúde. Palavras chave: Doenças Circulatórias. Doenças Crônicas. Mortalidade. ISBN 978-85-65221-17-7 MORTALIDADES POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, URCA Samara Silva Ribeiro, Coautora, 21ª Coordenadoria Regional de Saúde Gezabell Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, URCA Estephanni Vitorino Correia, Coautora, URCA Antonio Germane Alves Pinto, Orientador, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil, resultado da má qualidade de vida da população. As evidências demostram que o número de morte em 2001 era de 189.736 passando para 255.424 em 2013. Caracterizadas pelas consequências das DCNT, a hipertensão arterial, as isquemias e os AVC isquêmico e hemorrágico, constituem-se hoje um grave problema de saúde pública no Brasil e no Mundo. OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos de mortalidade das doenças do aparelho circulatório no Brasil no período de 2001 a 2013. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de natureza quantitativa. A coleta foi realizada através de dados secundários no portal Sala de Apoio à Gestão estratégica (SAGE) do Ministério da Saúde, sobre mortalidades das doenças circulatórias no Brasil. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016. A descrição foi estabelecida por frequência simples no período de 2001 a 2013. RESULTADOS: Os dados encontrados afirmam a prevalência de três doenças do aparelho circulatório: Isquemias, Acidente Vascular Encefálico (AVE) e Hipertensão arterial. Esses resultados demostram o número de mortes ISBN 978-85-65221-17-7 envolvendo homens e mulheres no Brasil. Em destaque, pode-se observar que entre os anos de 2001 a 2006 ocorreram169.713 mortes por isquemias, e entre 2007 a 2013, 190.100 mortes. Em relação aos casos de morte por AVE, este obteve maior prevalência no mesmo ano referido das isquemias, sendo que de 2001 a 2006 ocorreram 182.700 e de 2011 a 2013, 200.608 mortes. Na mortalidade por doenças hipertensivas houve um aumento significativo no ano de 2007 com 39.297 mortes para o ano de 2008 com 43.001 mortes, evidenciando o aumento desse agravo na população. DISCUSSÕES: As evidências encontradas nos dados epidemiológicos demonstraram que os índices de mortes por doenças circulatórias cresceram nos últimos 12 anos. Essa avaliação, é resultado de um marco de transição nos países desenvolvidos e, principalmente, nos subdesenvolvidos em relação as características demográficas e epidemiológicas, caracterizadas pelo aumento da população idosa e mudança no perfil das doenças. Dessa forma, pode-se supor que alguns fatores de risco influenciaram nesses resultados, ressaltando o sedentarismo elevado, os maus hábitos de vida e a inatividade física. CONCLUSÃO: Constatou-se uma fragmentação e fragilidade no processo assistencial frente as doenças do aparelho circulatório, ratificadas por aumento da mortalidade. Dessa forma, percebe-se a necessidade de avaliar esses indicadores de forma minuciosa, com um olhar direcionado e atento vis a vis a efetividade das políticas de saúde pública direcionando-as para ações de promoção e prevenção da saúde. Palavras chave: Doenças Circulatórias. Doenças Crônicas. Mortalidade. ISBN 978-85-65221-17-7 MULHERES COM CÂNCER DE MAMA: UM OLHAR ACERCAR DA SUA SEXUALIDADE Sabrina Alaide Amorim Alves, Relatora, FJN Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautora, FJN Cicero Vagner Lucena de Sousa, Coautor, FMABC Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientadora, FMABC INTRODUÇÃO: O câncer de mama (CA de mama) corresponde em uma das neoplasias de maior incidência entre a população feminina, correspondendo em uma das principais causas de óbitos em mulheres. O diagnostico para o câncer de mama acarreta profundas transformações físicas e emocionais na vida da mulher entre as principais destaca-se interferência na feminilidade, autoimagem, autoestima e sexualidade. A sexualidade feminina é um fenômeno abrangente, envolvendo o sexo, o prazer, o desejo, a autoimagem, a aceitação do corpo, a sensação de bem estar consigo mesma e com a segurança. OBJETIVO: Conhecer a percepção de mulheres com câncer de mama acerca da sua sexualidade. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, envolvendo mulheres com diagnostico de câncer de mama, tendo como cenário a Atenção Básica da Zona Urbana do município de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo foram mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que já iniciaram o tratamento. Utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas acerca do CA de mama e as implicações na sexualidade dessas mulheres. A amostra desta pesquisa foi constituída por cinco mulheres sendo que duas possuíam ensino superior ISBN 978-85-65221-17-7 completo e três ensino fundamental completo, todas eram casadas e com filhos. RESULTADOS: Apesar da sexualidade ser comparativamente diferente de sexo, na qual interagem os fenômenos de prazer (função sexual), emoção, afetividade e comunicação evidenciou-se que as mulheres associam a sexualidade com o sentimento afetivo e troca de carícias durante o ato sexual. A sexualidade está relacionada a satisfação sexual através da atração, através de diversos sentimentos afetivos, constituindo a personalidade de cada individuo, envolvendo pensamentos e emoções. CONCLUSÃO: A sexualidade para essas mulheres está no prazer e vinculo afetivo com o parceiro. O desejo sexual é influenciado pelo fato de sentir-se atraente e sensual. É necessária atenção especializada para a sexualidade destas mulheres, considerando que a temática está relacionada ao bem estar mental e corporal. Palavras-chave: Saúde da Mulher. Câncer de mama. Sexualidade. ISBN 978-85-65221-17-7 O ESGOTAMENTO PROFISSIONAL COMO PROBLEMA DE SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Gabriela de Sousa Lima, Relatora, URCA Héryka Laura Calú Alves, Coautora, URCA Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora, URCA Luciana Feitosa Lucas, Coautora, HRC Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A enfermagem está inserida entre as profissões mais estressantes do setor público, ela traz inúmeros riscos aos profissionais devido o envolvimento emocional, exposição a doenças e procedimentos de alto risco. O estresse leva o indivíduo a sofrer graves alterações respiratórias, cardíacas, gastrintestinais e mentais, podendo evoluir para a síndrome de Burnout (SB), problema relacionado ao esgotamento psícofísico devido a alguma atividade profissional, constituindo num grave problema de saúde pública. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo analisar publicações acerca dos profissionais que passam por situações estressoras e que os levam ao degaste profissional, acarretando altos problemas de saúde que afetam seu desempenho profissional e estilo de vida. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo onde foram analisados artigos científicos relacionados ao esgotamento profissional dos profissionais de enfermagem (auxiliares, técnicos e enfermeiros). Os dados foram coletados em um levantamento da bibliografia, publicados na forma de artigo científico, nos anos de 2011 a 2015. Foram analisados doze artigos, de acordo com os ISBN 978-85-65221-17-7 descritores utilizados (enfermagem, esgotamento profissional e hospitais). As fontes de dados utilizadas foram: as bases de dados LILACS, SciELO, BDENF e Index Psicologia indexados no banco de dados BIBLIOTECA VIRTUAL DA SAÚDE – BVS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos foram analisados e organizados nas seguintes categorias: perfil dos profissionais com SB, o ambiente hospitalar como agente estressor e preocupações relacionadas ao baixo desempenho profissional. Nos estudos analisados a prevalência era do sexo feminino, nível escolar com pós-graduação, casadas e com filhos, o que ajuda na elevação do estresse, devido à dedicação das atividades do lar e os cuidados com os filhos logo após uma árdua rotina hospitalar. Os profissionais em unanimidade relataram a sobrecarga de trabalho e os ambientes hospitalares com condições desfavoráveis para atuação, exigindo o uso da criatividade para a tomada de decisões e a realização das práticas necessárias. A maioria desses profissionais não possuía outro vínculo empregatício, porém a carga horária semanal é sobrecarregada. O relacionamento profissional é conflituoso, não há parcerias e muitas vezes o ambiente é de extrema competição. O vínculo com os pacientes está entre os principais fatores relatados devido desgaste emocional da criação de vínculo com os pacientes. São problemas que geram altas consequências nas atividades profissionais, principalmente dos enfermeiros recém-formados, por não terem experiência e segurança nos procedimentos. CONCLUSÃO: Por apesentarem altas taxas de estresse que refletem no trabalho e nas atividades diárias, necessitam de um suporte social onde possam ter acesso a grupos de apoio que promova a troca de experiências e o fortalecimento do indivíduo e da equipe, redução da carga horária e cursos de capacitação para diminuição da insegurança de práticas hospitalares. Palavras-chave: Esgotamento Profissional. Enfermagem. Hospital. ISBN 978-85-65221-17-7 O ESTRESSE NA ATIVIDADE OCUPACIONAL DO ENFERMEIRO Athayane Belém Alves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO Willian Giliart Cordeiro Coelho, Coautor, UNILEÃO Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO Maria Socorro de Barros, Coautora, UNILEÃO Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O estresse é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de uma pessoa, visando a adaptação à mudanças ou situações novas, geradas por pressões externas ou internas. Atenção especial tem sido dada, aos chamados estressores ocupacionais, tensões e problemas advindos do exercício de uma atividade profissional. O trabalho do enfermeiro, por sua própria natureza e características, revela-se especialmente suscetível ao fenômeno do estresse ocupacional. OBJETIVO: Analisar as situações de estresse enfrentado pelos enfermeiros em seu ambiente de trabalho. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no município de Ouricuri- PE. A amostra foi composta por 20 enfermeiros, de ambos os sexos, que atuam no município e que aceitaram participar da pesquisa voluntariamente. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada e analise dos resultados foi feita pela técnica de analise de conteúdo e categorização temática. RESULTADOS: Através da análise do discurso dos sujeitos, foram construídas três categorias temáticas: 1. Percepção do enfermeiro diante do Estresse associado as suas atividades ocupacionais, na qual foi possível vislumbrar que cada profissional apresenta ISBN 978-85-65221-17-7 uma diferente forma de sentir e interpretar as fontes estressoras, assim as formas de interagir com estas fontes determina o nível de estresse ao qual serão submetidos; 2. Fatores que desencadeiam o estresse e os mais presentes em suas atividades, foram relatados e relacionados ao ambiente, a organização do trabalho no cotidiano, jornadas de trabalho prolongadas, ritmos acelerados, sobrecarga e ausência de reconhecimento da categoria; 3. Alternativas para enfrentar/minimizar as condições que geram estresse em suas atividades laborais, segundo os relatos dos enfermeiros o descanso, a cooperação, a interação e o envolvimento com os colegas de trabalho, proporciona um sistema de apoio mútuo, contribuindo para minimizar os riscos e fatores estressantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acredita-se que uma melhor compreensão das relações entre o conhecimento dos estressores vivenciados no ambiente de trabalho e as alternativas utilizadas para enfrentálo ou minimizá-lo, poderá ajudar a transformar o cotidiano destes profissionais, tornando o ambiente de trabalho mais produtivo e menos desgastante. O enfermeiro deve estar sempre em harmonia com sua equipe para assim perceber de maneira fácil e rápida situações de desacordo, facilitando a resolução dos problemas. É importante que as Instituições de Saúde, tenham como papel proporcionar segurança e satisfação ao profissional e fortalecer os elos entre a organização, os profissionais e os clientes, permitindo uma melhor qualidade de vida no trabalho. Palavras-Chave: Estresse. Trabalho. Enfermeiros. ISBN 978-85-65221-17-7 O PAPEL DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA NA DIABETES MELLITUS TIPO II. Janayle Kellén Duarte de Sales, Relatora, UNILEÃO Aracélio Colares Viana, Orientador, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O diabete mellitus é uma patologia fisiológica provocada pela falta de insulina e/ou insuficiência em produzir seu efeito com eficácia. Geralmente acomete indivíduos que têm uma tendência genética e que se sujeitam a fatores ambientais e precipitam o surgimento do diagnostico, classificado como resistência à insulina, em que se analisa uma diminuição na resposta a ação do hormônio nos tecidos fundamentais e órgãos alvos. As proteínas de membrana, também chamadas de carreadoras e/ou proteínas transmembranáceas, são responsáveis por transportar substâncias especificas através da membrana plasmática. Como estas não são permeáveis à glicose, a mesma se transporta para o interior da célula por meio da difusão facilitada. OBJETIVOS: Realizar um estudo acerca das proteínas de membrana no diabetes tipo-2; informar e descrever o comportamento das proteínas de membrana em uma patologia fisiológica. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática/integrativa realizado nas bases de dados virtuais: Biblioteca Virtual em Saúde; LILACS e Scielo. Critérios de inclusão: trabalhos publicados em português; em formato de artigos completos originais, que tenham sido publicados nos últimos 05 anos e disponíveis em forma eletrônica. Critérios de exclusão: Artigos que não abordassem os critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A insulina-glicose glut-4 é o transportador insulino-sensível e promove a captação de glicose no tecido adiposo e muscular esquelético. Situa-se no compartimento intracelular, onde ISBN 978-85-65221-17-7 95% do conteúdo encontra-se no adipócito. O transporte de glicose através da membrana ocorre a partir do momento em que a insulina se anexa ao receptor na membrana plasmática, fazendo assim a ativação da cascata molecular para a sinalização da desobstrução da proteína de transporte de glicose glut-4. Após essa abertura da proteína glut-4, a glicose entra na célula e, após a sua admissão, ocorrerá o acumulo da mesma na forma de glicogênio no musculo esquelético e fígado. A síntese de energia para o funcionamento da célula ocorre pelo metabolismo da glicose a piruvato e, dessa forma, incide a reformulação de glicose em ácidos graxos nas células de tecido adiposo. Quando ocorre uma irregularidade na translocação do glut-4, posteriormente se produz a diabetes mellitus tipo-2. A resistência à insulina instala-se inicialmente no tecido adiposo que produzirá fatores que estimulam essa resistência no tecido muscular. O controle da resistência à insulina, por conseguinte do diabetes, faz-se pelo aumento da expressão de glut-4, com as seguintes medidas comprovadas experimental e clinicamente: emagrecimento, atividade física, metformina, restrição de sal e o captopril que melhora a sensibilidade à insulina. CONCLUSÃO: Em virtude dos fatos mencionados, observou-se o comportamento da proteína glut-4 frente o transporte de glicose e evidenciouse sua importância para funcionamento correto do metabolismo celular e sendo enfocado que se houver uma disfunção nessa proteína acarretara no desenvolvimento da diabetes mellitus tipo II. Palavras-chave: Membrana. Proteínas. Diabete Mellitus tipo II. ISBN 978-85-65221-17-7 O PREPARO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE A NOVOS CASOS DE TUBECULOSE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA Cicero Vagner Lucena de Sousa, Relator, FMABC Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN Karla Vanessa Vieira de Sousa, Coautora, FJN Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo microorganismo, denominado mycobacterium tuberculoses, também denominado Bacilo de Koch (BK) que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose (TB) pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. O diagnóstico torna-se de suma importância para detecção precoce da patologia e para um tratamento eficaz. A Unidade Básica de Saúde é porta de entrada para pacientes para detecção de diagnostico, tratamento e prevenção da tuberculose. Com isso destaca-se a figura do profissional de enfermagem que os mesmos possuam conhecimento teórico e cientifico para propor ao paciente um tratamento adequado, que lhe proporcione a cura. OBJETIVO: Conhecer o preparo dos profissionais de enfermagem frente a novos casos de tuberculose na Estratégia de Saúde da Família. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) localizadas no município de Barbalha-Ce que apresentem casos de Tuberculose (TB). Tendo como sujeitos do estudo oito enfermeiros que se ISBN 978-85-65221-17-7 encontravam com pacientes diagnosticados com tuberculose em sua área de trabalho entre janeiro e junho de 2015. Para coleta de dados foi utilizado entrevistas individuais como roteiro semiestruturado. RESULTADOS: Evidenciou-se que a maioria dos participantes se julgam preparados para prestar assistência, seja pela experiência profissional, cursos e treinamentos na área ou pelo conhecimento teórico que possuem. Os resultados ainda mostraram que mesmo com a afirmação de que se sentem preparados, observou-se que há uma necessidade quanto à educação permanente destes profissionais, porque a TB e uma doença que existe há séculos e já matou milhares de pessoas e mesmo com toda tecnologia que hoje existe, ainda não deixou de ser emergência global. CONCLUSÃO: Com isso conclui-se a importância da qualificação continuada desses profissionais para que os mesmos possam ofertar uma assistência qualificada para pacientes com tuberculose, promovendo também a prevenção da patologia em questão. Palavras-chave: Tuberculose. Enfermagem. Tratamento. ISBN 978-85-65221-17-7 OCORRÊNCIAS DE VIOLÊNCIAS DOMÉSTICA E SEXUAL NO BRASIL ENTRE 2009 E 2015: DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Estéphani Vitorino Correia da Silva, Relatora, URCA Aurylene Cordeiro Lôbo, Coautora, URCA Daniele Gomes da Silva, Coautora, URCA Antonio Germane Alves Pinto, Orientador, URCA INTRODUÇÃO: A violência causa agravos físicos, clínicos e psicossociais à vítima e aos familiares. O enfrentamento da violência e seu monitoramento epidemiológico é de responsabilidade dos profissionais da saúde, destacando aqui a Enfermagem, cientistas e dos setores sociais ações estratégicas na prevenção, identificação e intervenção, com medidas interdisciplinares e intersetoriais. OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos da violência doméstica e sexual no Brasil no período de 2009 a 2015. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de natureza quantitativa. Com coleta realizada através de dados secundários no portal Sala de Apoio à Gestão estratégica (SAGE) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), coordenado pelo Ministério da Saúde. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016. O recorte temporal foi o período de 2009 a 2015 sobre as ocorrências, notificações e descrição das violências doméstica e sexual. A análise foi pautada na estatística simples com apresentação em gráficos e tabelas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Evidencia-se que do ano de 2009 a 2011 ocorreram 301 casos, e no período de 2012 a 2015, 403 casos de violência sexual, doméstica e outras. Ressaltando, os números de casos se manteve estável sem grandes alterações no número. As ocorrências de violência Domésticas e Sexual no ISBN 978-85-65221-17-7 sexo masculino foi 224.54 casos de 2009 a 2015, enquanto no sexo feminino esse número foi de 474.90. Em relação a idade o grupo com maior índice consiste em 20 a 59 anos (363.54), seguido pelo grupo de 10 a 19 anos (181.72). Observando que a raça branca possui maior prevalência (285), seguida pela Parda (189). Os dados epidemiológicos evidenciaram que os números de casos de violência sexual mantiveram nos últimos anos, demonstrando que ações realizadas no intuito de diminuir esse percentual ainda têm baixo impacto nas notificações realizadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A realização de ações de prevenção, promoção e orientação pelo profissional de saúde decorrem de reconhecimento adequado da situação a ser enfrentada de modo integrado entre políticas públicas, setores sociais e ativa. Palavras-chave: Violências Doméstica. Violência Sexual. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 PERCEPÇÃO DAS MÃES EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DE FOTOTERAPIA REALIZADO NOS NEONATOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Jossiane Santana Evangelista, Relatora, UNILEÃO Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Maria Jeanne de Alencar Tavares, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A chegada de um filho geralmente é permeada por sonhos, por ser um momento único na vida de uma mulher. No entanto os neonatos estão expostos a uma variedade de patologias, e em especial a doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou ABO. A icterícia neonatal tem como característica a coloração amarelada da pele, da esclera e das mucosas decorrente da hiperbilirrubinemia. O tratamento fototerápico é a modalidade terapêutica utilizada para tratar a icterícia, consiste no uso de uma fonte de luz fluorescente ou halógena, utilizada para transformar a bilirrubina indireta em uma molécula mais hidrossolúvel, para que possa haver sua excreção na urina e nas fezes. OBJETIVO: Analisar a percepção das mães em relação ao tratamento fototerapia realizado nos neonatos através de um relato de experiência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência de visitas extra curriculares realizada no Hospital e Maternidade de São Lucas, por discentes do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, na cidade de Juazeiro do Norte-CearáBrasil. Desenvolvida no período de Março à Abril de 2016. Durante estas ISBN 978-85-65221-17-7 visitas, foi observado as puérperas que estavam com seus bebes fazendo uso da fototerapia no alojamento conjunto e na unidade de terapia intensiva (UTI). RESULTADOS E DISCUSSÕES: A assistência ao RN com icterícia é aplicado de forma corriqueira pelos profissionais de saúde. No entanto, para as puérperas que vivenciam tal situação, a primeira reação é de desespero, de medo. Evidenciando assim, a importância da orientação para com essa mulher, para que assim, todos os conflitos sejam esclarecidos. O tratamento fototerápico é realizado na Unidade de cuidados intermediários (UCI), pois os mais acometidos são os Rn prematuros, de modo que muitas vezes para a puérpera é algo tido como uma preocupação. Esse pensamento surge por falta de informação, onde a mesma deduz que seu bebê encontra-se com uma séria patologia e que a morte é o esperado, porém a icterícia , na maioria das vezes, quando bem conduzido o tratamento, torna-se algo bastante comum e a cura surge em poucos dias após o tratamento. A humanização na assistência é uma prática cada vez mais enfrentada como um desafio perante a tecnologia. Para tal questionamento, nos deparamos com situações em que profissionais de saúde se detêm há realizarem os procedimentos para a fototerapia, e acabam esquecendo de retirar ou esclarecer dúvidas, controlar aflições e amenizar angústias, que as mães passam diante do tratamento imposto. CONCLUSÃO: Diante do exposto foi observado que as puérperas muitas vezes não recebiam a orientação adequada em relação ao tratamento fototerápico, devido à preocupação maior dos profissionais está voltada, somente, para o tratamento da patologia, e quando recebiam informações, estas eram muito superficiais, deixando-as totalmente angustiadas. Desta forma torna-se evidente a importância da orientação para estas genitoras, proporcionando melhor conhecimento e que as mesmas sintam-se mais seguras em relação à terapêutica e prognóstico. Quando as mesmas são orientadas percebemos maior cooperação e interação entre os profissionais e a família. Palavras-chave: Fototerapia. Neonato. Percepção. ISBN 978-85-65221-17-7 PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE O ACOLHIMENTO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA DO MUNICÍPIO DE JARDIM-CE Andreia Chaves Farias, Relatora, ESF-SESAU Rafaela Nogueira de Souza, Coautora, UNILEÃO Elizabete Gonçalves Magalhães Filha, Coautora, RENASF/URCA/ ESF-SESAU Ana Paula Ribeiro Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Sabe-se que o envelhecimento é um processo da vida que cursa com um comprometimento das funções e da capacidade do indivíduo, tornando-os mais vulneráveis a problemas de saúde. O que é evidenciado pela presença de uma, duas ou mais doenças crônicas, aumentando assim, as demandas e necessidades de cuidado à população de idosos. Cuidado este, que deve abranger além da cura, a prevenção, promoção e recuperação da saúde destes. A população idosa necessita, portanto, de uma atenção qualificada e individualizada, desde o seu acolhimento na unidade básica de saúde até a assistência propriamente dita, para que se obtenha um envelhecimento mais saudável e de qualidade. O presente trabalho é um recorte da monografia intitulada “Do acolhimento à assistência: Percepção dos idosos acerca da estratégia saúde da família”. OBJETIVO: Tem como objetivo geral, avaliar a percepção dos idosos sobre o acolhimento durante a assistência de saúde oferecida na Estratégia Saúde da Família (ESF). E como objetivos específicos: Caracterizar socioeconomicamente os idosos participantes da pesquisa; descrever a visão dos idosos sobre o acolhimento oferecido na ESF; Identificar as potencialidades e fragilidades do acolhimento recebido pelos idosos na ESF. METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de uma abordagem qualitativa de natureza descritiva, que foi realizada com os ISBN 978-85-65221-17-7 participantes idosos atendidos em uma equipe da estratégia de saúde da família, localizada na zona urbana do município de jardim – CE. Como instrumento de coleta de dados foi utilizada entrevista semi-estruturada. A organização dos dados deu-se por meio da análise do conteúdo, dividida em duas etapas: Caracterização dos sujeitos e categorias temáticas, sendo estas: O acolhimento na visão do idoso; Acolher e ser acolhido: o que dizem os idosos; Acolhimento: o que deve ser melhorado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A maioria dos idosos entrevistados foi do sexo feminino, na faixa etária de 60-69 anos e com ensino fundamental incompleto. Os resultados mostraram ainda, que estes têm uma percepção limitada sobre o acolhimento pois, desconhecem seu verdadeiro significado. No entanto, sentem-se bem acolhidos ao mostrarem-se satisfeitos com o tratamento dispensado pela equipe da ESF durante toda a assistência. Foi citado, como entrave ao acolhimento, a ausência de prioridade na ordem de atendimento, apresentando-se como uma fragilidade, que interfere negativamente na humanização da assistência e no estabelecimento de vínculos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo possibilitou à equipe da ESF, uma análise do seu processo de trabalho, no que diz respeito ao acolhimento, levando-a a uma reorientação e/ou aperfeiçoamento das práticas de acolhimento já desenvolvidas. Contribuindo assim, com uma assistência mais qualificada e humanizada direcionada à pessoa idosa. Palavras-chave: Idoso. Acolhimento. Humanização. ISBN 978-85-65221-17-7 PERDA DA VOLUNTARIEDADE SEXUAL: LIMITAÇÃO DA ATIVIDADE EM HOMENS QUE SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Erislane Laiane Silva Vieira, Relatora, UNILEÃO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Coautor, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A frequência da disfunção sexual nos pacientes com cardiopatia vai estar na dependência da doença que desencadeou a agressão ao coração. A atividade sexual, está reduzida após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), no entanto, tendo como razão principal para essa alteração primária, a de natureza psicológica. Os problemas mais comuns para essa patologia é a redução ou ausência da libido, o ato de evitar a atividade sexual por ansiedade ou medo de desencadear um novo evento, a impotência e a ejaculação precoce ou retardada no homem e outros sintomas mais frequentes como: redução na frequência do ato, dispneia, fadiga, dor e palpitações, muitas vezes também relacionados ao uso de medicações. Assim, cabe ao profissional médico ou enfermeiro orientá-lo sobre medidas que possam reduzir o risco de um novo episódio. Dentre as principais medidas, destaca-se a atividade física, que incrementa todo o físico, associado com menor frequência cardíaca e volume sistólico, assim como tal aspecto atua positivamente sobre outros parâmetros cardiovasculares, metabólicos e autonômicos, independentemente do nível máximo de exercício ao qual o sujeito seja ISBN 978-85-65221-17-7 exposto. Entende-se que o exercício aeróbico, tem o potencial de promover uma diminuição no trabalho cardíaco necessário durante a atividade sexual e também de reduzir o risco de atividade que desencadeie IAM. Incluí-se também como método de tratamento e monitoramento pós-alta, um teste que visa atingir um consumo de oxigênio similar, ao que o paciente desempenhará em suas atividades físicas, a ergometria. Por tanto a pesquisa torna-se relevante, por informar o quanto é significativo a realização de práticas físicas para saúde, como também para estudos futuros. OBJETIVO: Buscar, por meio da literatura, informações sobre a ocorrência de alterações no comportamento sexual após infarto agudo do miocárdio. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, durante o mês de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde: Disfunção sexual; infarto agudo do miocárdio; Saúde. Obtendo-se de início 1.480 artigos. Como critérios de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2010 a 2012. Através de tal busca, encontrou-se 10 publicações, onde 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 04 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na literatura os autores revelam, que o problema que está mais interligado com a disfunção sexual é o psicológico, devido ao receio e ansiedade. Mas com ajuda de profissionais da saúde, dadas orientações, de como realizar atividades físicas após o teste, reduzirá este risco. CONCLUSÃO: Os pacientes apresentam significativa redução da frequência da atividade sexual e elevada incidência de disfunção sexual após o IAM. Por fim, quanto maior for a regularidade no nível de atividade física do indivíduo e, presumivelmente do seu condicionamento físico, menor será a probabilidade que o coito seja um fator predisponente para algum evento cardiovascular. Palavras - Chaves: Disfunção Sexual. Infarto Agudo do Miocárdio. Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL DE GESTANTES ATENDIDAS EM CONSULTA DE PRÉ-NATAL EM UMA ESTRATÉGIA DE SÚDE DA FAMÍLIA DURANTE O ANO DE 2015 Maria Soraia de Sousa Mauricio, Relatora, UNILEÃO Ana Claudia de Araujo, Coautora, SÃO CAMILO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Maria Jose Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A gravidez é um processo natural na vida da mulher. No decorrer da gestação, o corpo da mulher sofre grandes alterações que podem ser normais, porém, sabe-se que existem diversas situações que acarretam uma gravidez com complicações, que podem levar a mortalidade materna e fetal, havendo, dessa forma, a necessidade de uma atenção de caráter contínuo, qualificado e multidisciplinar. OBJETIVOS: traçar o perfil de gestantes atendidas em uma Estratégia Saúde da Família no município de Juazeiro do Norte-CE. METODOLOGIA: Trata-se de estudo quantitativo, documental e retrospectivo. Foram analisados 18 prontuários de gestantes atendidas no período de 2015. Para realizar a caracterização da amostra estudada, os dados após coletados foram representados em percentagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Há incidência de gestantes na faixa dos 15 aos 20 anos (61%), sendo considerada uma população que requer maior atenção, devido hábitos e condutas que podem influenciar na evolução saudável da gestação. A maioria apresentou união estável (55%). 100% eram alfabetizadas. (56%) não realizou o numero mínimo de consultas estipulado pelo MS, sendo seis consultas de acompanhamento do pré-natal. 50% eram ISBN 978-85-65221-17-7 nulíparas e 50% multíparas. 84% das gestantes apresentaram esquema vacinal incompleto, sendo um dado que deve ser observado e avaliado pelos profissionais de saúde, pois a imunização durante a gestação confere proteção não somente a mãe, mas também ao bebê. Para o teste de sífilis (VRDL), 83% foi negativo, 11% positivo e 6% não apresentou dados no prontuário. As gestantes que tiveram positividade no resultado receberam tratamento correto. Em relação a outros dados contidos no prontuário, destacou-se pressão arterial elevada no último trimestre da gestação levando a mulher a apresentar quadro de pré-eclampsia. Ressalta-se que alguns históricos apresentaram ausência de registros, dificultando a análise de alguns dados, podendo interferir nos resultados. CONCLUSÃO: Conclui-se que as gestantes possuem peculiaridades que devem ser destacadas no momento das consultas de prénatal. Conhecendo o perfil dessas gestantes, os profissionais de saúde podem repensar as ações direcionadas para as reais necessidades dessa populaçãoalvo. Justifica-se a necessidade de políticas públicas que promovam de forma eficaz a educação sexual e contracepção aos jovens, visando à diminuição no número de adolescentes grávidas. Seria oportuno ressaltar que os registros nas fichas de acompanhamento do pré-natal devem ser realizados, considerando que o prontuário da gestante é um instrumento valioso que permite, além de acompanhar a história gestacional da mulher, a avaliação da qualidade da assistência que está sendo prestada pelos profissionais às mesmas. É necessário, ainda, a implantação de estratégias eficazes visando a captação precoce e adesão das mulheres faltosas as consultas de pré-natal. Propõe-se então que os profissionais que atendem essas mulheres conheçam suas principais necessidades, norteando assim, suas ações e delineando estratégias visando à melhoria na assistência durante o pré-natal. Palavras-chave: Pré-Natal. Estratégia Saúde da Família. Assistência à Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE BARBALHA, CEARÁ Hyllary Silva Mota, Relatora, UNILEÃO Marcia Jackeline Cardoso Macedo, Coautora, UNILEÃO Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae, podendo acarretar incapacidades físicas e funcionais. A transmissão se dá por contato direto com doentes sem tratamento, apresentando-se como uma enfermidade de alta infectividade e com baixa patogenicidade. OBJETIVOS: Teve-se como objetivo geral conhecer o perfil epidemiológico da hanseníase no município de Barbalha, Ceará, e os específicos são traçar o perfil sociodemográfico dos participantes em estudo, identificar as características clínicas e epidemiológicas dos participantes com hanseníase e verificar a taxa de incidência nos últimos cinco anos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida na secretaria municipal de saúde, em Barbalha, Ceará, onde a coleta de dados foi realizada entre os meses de fevereiro a março de 2016. Os dados foram coletados em 30 fichas de hanseníase notificadas através dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2015, em Barbalha, Ceará. Após a coleta os dados foram organizados por meio de tabelas e gráficos, sendo analisados por estatística simples. A pesquisa respeitou a ISBN 978-85-65221-17-7 Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com os resultados, observou-se que 33,3% são do sexo masculino, apresentando 60% com idade entre 46 a 85 anos, 63,4% eram predominantes na raça/cor parda, com 33,3% dos casos representados por baixo nível de escolaridade, sendo 26,7% agricultores e 60% dos moradores são residentes em zona urbana. Em relação à incidência, foi observado que o município em questão apresentou períodos hiperendêmicos (21,7%), o que evidencia uma continuidade na cadeia de transmissão da doença. Quanto à forma clínica, houve predomínio da virchowiana (37%), o que pode favorecer ao desencadeamento de reações hansênicas durante o tratamento multibacilar, além de ter relação quanto às incapacidades. Quanto à classificação operacional, os casos multibacilares prevaleceram, representando 66,7% dos casos. Dessa forma, o paciente precisará de um tempo maior para se tratar podendo haver casos de abandono. Analisando o modo de entrada, o mais prevalente foi o de casos novos (80%) e em relação ao grau de incapacidades houve prevalência do grau 0, representado por 67% dos casos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que, apesar da hanseníase existir desde a antiguidade, a doença ainda se faz presente e muito frequente. Por apresentar alto poder incapacitante, apresentase no quadro atual da saúde brasileira como um grande problema de saúde pública. Portanto, se faz necessário o desenvolvimento de ações para a detecção precoce e a efetiva prevenção da mesma. A implementação de programas de informações e treinamentos se tornam imprescindíveis para que não haja casos de recidiva e que ocorra um tratamento adequado, uma recuperação eficaz e uma diminuição dos riscos de incapacidades póstratamento. Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Hanseníase. Atenção Primária. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS HIPERTENSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA NO SERTÃO NORDESTINO Ricardo da Silva, Relator, UNILEÃO Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO Jossiane Santana Evangelista, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são doenças crônicas que mais afetam a população idosa, dentre elas encontra-se a hipertensão arterial, causando incapacidades e mortes, tornando-se um problema de saúde pública. Constitui-se um desafio a adesão desses pacientes ao tratamento contínuo, objetivando-se obter um controle dos níveis pressóricos e uma melhoria na sua qualidade de vida. Segundo os valores obtidos da Pressão Arterial (PA), estes podem ser classificados em: ótima, se Pressão Arterial Sistólica (PAS) <120mmhg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) <80mmhg; normal, se PAS <130mmhg e PAD <85mmhg; limítrofe, se PAS estiver entre 130-139mmhg e PAD entre 85-89mmhg; hipertensão estágio I, se PAS entre140-159mmhg e PAD entre 90-99mmhg; hipertensão estágio II, se PAS entre 160-179mmhg e PAD entre 100 -109mmhg, e por último, estágio III, se PAS > ou = 180mmhg e PAD > ou = 110mmhg. OBJETIVOS: Identificar o perfil e classificar a pressão arterial de idosos hipertensos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizada em uma unidade de saúde com referência em cardiologia e demais especialidades, no mês de abril de 2016. Utilizou-se um formulário para coleta dos dados através de prontuários. ISBN 978-85-65221-17-7 Os critérios de inclusão foram: ter idade maior ou igual a 60 anos, estar sendo acompanhado pelo médico cardiologista da unidade e está com o prontuário devidamente preenchido com letra legível. Os critérios de exclusão serão os que não obedecerem aos critérios citados anteriormente. Após os dados coletados, as informações foram armazenadas e organizadas em tabelas, sendo analisadas por estatística simples e com base na literatura pertinente à temática, a partir do programa excel versão office 2010. A pesquisa respeitou a Resolução 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram analisados 63 prontuários de idosos hipertensos atendidos em uma unidade de saúde de referência, nos meses de maio e junho de 2015. De acordo com o perfil dos participantes, houve um predomínio de 43 (68,25%) do sexo feminino em relação ao masculino 20 (31,75%). No Brasil, cerca de 65% dos idosos são hipertensos, e entre mulheres maiores de 75 anos a prevalência pode chegar a 80%. Além do que as mulheres tem mais sobrevida do que os homens, estando mais sujeitas a sofrerem de doenças crônicas por um tempo maior. Segundo a faixa etária, observou-se que 28 (44,44%) encontram-se entre 60 a 69 anos de idade, seguidos de 25 (39,68%) entre 70 a 79 anos. Sabe-se que o aumento da idade aumenta o risco para as doenças crônicas. Quanto à classificação da PA, verificou-se um total de 24(38,10%) que correspondeu ao estágio I e de 21(33,33%) com PA ótima. Acredita-se que para esses hipertensos, em particular, a abordagem integral e interdisciplinar de equipes de saúde multiprofissionais possam trazer benefícios associados a um melhor controle dos níveis pressóricos. CONCLUSÃO: O estudo apontou um maior predomínio de idosos hipertensos do sexo feminino, com idade entre 70 a 79 anos de idade, apresentando valores pressóricos no estágio I, evidenciando existir um maior impacto de hipertensão em suas vidas. Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Hipertensos. Idosos. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES ACOMETIDAS POR CANDIDA ALBICANS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR NORDESTINO Ana Carollyne da Silva Oliveira, Relatora, UNILEÃO Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Candidíase é a proliferação descontrolada do fungo Candida albicans que por variadas causas ganha espaço para reproduzir chegando a áreas como a boca ou a vagina podendo atingir qualquer área do organismo. Não é considerada uma DST, se apresenta mais frequentemente em forma de corrimento espesso, tipo nata de leite e acompanhada de prurido com irritação intensa da vagina e vulva e pode piorar durante a menstruação ou durante relações sexuais. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres acometidas por Candida albicans em uma estratégia de saúde da família. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental e descritiva, com abordagem quantitativa. A coleta de dados aconteceu entre agosto e setembro de 2011, foram analisados os exames citológicos realizados na última década (2001 à 2010) na Estratégia da Saúde da Família no município de Juazeiro do Norte-CE. Como critério de inclusão: mulheres cujo registro estava presente na ESF na última década e laudos cujo resultado positivaram para Candida albicans. Como instrumento de dados foi utilizado o livro de registro dos ISBN 978-85-65221-17-7 resultados do exame citológico, com aplicação de um check list. A pesquisa teve autorização da Secretaria de Saúde do Município e respeitou a Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio dos dados obteve-se um total de 225 exames positivados para Candida albicans entre todas as faixas etárias, onde foram demonstrados os maiores casos nas respectivas faixa etária de 14 à 59 anos de idade. Sendo apresentados os maiores casos na devida faixa etária e anos respectivamente: 14 a 19 anos (2009), 20-29 anos (2001-2003-2004-2005-2006-2007-2008-2009 e 2010), 30-39 anos (2002 e 2009) e 40-49 anos (2001). Os que apresentaram menores casos foram: 14-19 anos (2001-2002-2003-2004-2008 e 2010), 40-49 anos (2004-2006-2008 e 2009) e 50-59 anos (2004-2005-2007-2009 e 2010). Não apresentando nenhum caso da doença no ano de 2006 (40-49 anos), 2008 (14-19 anos/ 4049anos), 2009 (40-49anos/ 50-59 anos) e 2010 (14-19 anos/50-59 anos), tendo significativos resultados de incidência e prevalência em menores e maiores valores respectivamente 2009 e 2008/2002 e 2010. CONCLUSÃO: Conclui-se que a faixa etária mais preocupante é a de 20-29 anos quando comparado a faixa etária de 14-19 anos e 50-89 anos que obtiveram em menor número de casos. Diante do exposto observa-se a necessidade de uma intensificação da equipe da saúde para maiores esclarecimentos sobre tal patologia para a população afim de adotar métodos de prevenção e também tratamento. Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Candida albicans. Estratégia Saúde da Família. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES ACOMETIDAS POR Gardnerella vaginalis EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR NORDESTINO Ana Carollyne da Silva Oliveira, Relatora, UNILEÃO Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO Tamiris Barbosa Cordeiro, Coautora, UNILEÃO Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Gardnerella é uma bactéria da microbiota vaginal, sendo uma das mais comuns vulvovaginites e quando ocorre um desequilíbrio desta flora evidencia-se um crescimento exacerbado desse microrganismo. A vaginose por Gardnerella Vaginalis pode apresentar manifestações clínicas caracterizadas por um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com o odor ativo desagradável. Alguns pacientes relatam prurido. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres acometidas por Gardnerella vaginalis em uma estratégia de saúde da família. METODOLOGIA: Trata-se de um pesquisa documental, descritiva, com abordagem quantitativa. A coleta de dados aconteceu entre agosto e setembro de 2011, foram analisados os exames citológicos realizados na última década (2001 à 2010) na Estratégia da Saúde da Família no município de Juazeiro do Norte-CE. Como critério de inclusão: mulheres cujo registro estava presente na ESF na última década e laudos cujo resultado positivaram para Gardnerella ISBN 978-85-65221-17-7 vaginalis. Como instrumento de dados foi utilizado o livro de registro dos resultados do exame citológico, com aplicação de um check list. A pesquisa teve autorização da Secretaria de Saúde do Município e respeitou a Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio dos dados obteve-se um total de 349 exames positivados para Gardnerella vaginalis entre todas as faixas 14-59 anos. Ao estratificar os dados, as faixas etárias e anos obteve-se respectivamente uma maior predomínio da doença de acordo a segui: 20-29 anos (2001-2002-2003-2004-2005-2006 e 2008) e de 30-39 anos (2007-20082009 e 2010), sendo a faixa etária de 14-19 anos (2001-2002-2004-2006-20072008-2010) e de 50-89 anos (2005) as idades que menor obtiveram a patologia, salientando ainda que os anos de 2003 resultou em menor incidência e 2010 maior incidência, quanto a prevalência da doença temos 2002 e 2008 menor e maior prevalência respectivamente. CONCLUSÃO: Deixa claro que a Gardnerella vaginalis acometeu mais as idades entre 20 e 39 anos que conclui os mesmos aspectos da patologia, a facilidade em adquirir a mesma, esta amostra foi satisfatória para comprovar os dados ditos anteriormente de que a Gardnerella vaginalis é sem dúvida a mais comum e consequentemente precisa ser trabalhado de forma mais persistente no âmbito da prevenção. Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Gardnerella vaginalis. Estratégia Saúde da Família. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO ALBERGUE SAGRADA FAMILIA EM JUAZEIRO DO NOTE-CE Analisa de Oliveira Souza, Relatora, UNILEÃO Ana Carolina Tavares de Viveiros, Coautora, UNILEÃO Joseli Alves Mariano, Coautora, UNILEÃO Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO Maria Thamylle Ramos Nery, Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O aumento da população de idosos e de instituições voltadas para o cuidado dos mesmos é um assunto de suma importância para os profissionais de saúde, uma vez que, a população brasileira está cada vez mais longeva. O perfil dos idosos institucionalizados é caracterizado por aspectos, como nível de sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia, devido a incapacidades físicas e mentais, falta ou abandono dos familiares, ou ainda por falta de condições sociais ou indisponibilidade da família cuidar. Esses fatores interferem na incidência de limitações, demências, independência e autonomia do idoso. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos idosos institucionalizados; Identificar os principais problemas relatados por eles ou descritos em prontuário. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo com caráter descritivo de natureza transversal realizado na Instituição de Longa Permanência (ILP) Albergue Sagrada Família em Juazeiro do Norte, que possui 59 idosos institucionalizados tendo como amostra 48 indivíduos. Como meio de coleta de dados utilizou-se um formulário estruturado tendo como referência o estudo documental dos prontuários dos mesmos nos meses de Março e Abril, após anuência da ILP, atendendo a Resolução 466/2012. ISBN 978-85-65221-17-7 RESULTADOS E DISCUSSAO: Foi realizada uma análise de 48 prontuários, com as variáveis: problemas atuais de saúde, fumo e atividade física para traçar o perfil epidemiológico dos idosos a partir dos dados obtidos na coleta, correlacionando os valores das variáveis. Observou-se que 21 (43.75%) idosos são portadores de HAS, 6 (12.5%) de DM, 35 (72.9%) de déficit mental, 2 (4.1%) de deficiência visual, 7 (14.5%) apresentam deficiência motora e 5 (10.4%) possuem histórico de AVE. Na variável Fumo 10 (20.8%) são fumantes, 26 (54.1%) não são fumantes e de 12 (25%) não obtivemos resposta, já atividade física nenhum idoso realiza. Torna-se importante correlacionarmos os dados, uma vez que os hábitos de vida analisados (fumo, atividade físicas e patologias pré existentes) podem interferir no estado de saúde dos pacientes e na qualidade da aplicação de intervenções para manutenção da saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que os hábitos de vida estão diretamente ligados com o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, sendo necessário avaliar a prática destes antes e durante o período de institucionalização a fim de garantir a prevenção de novos agravos e um melhor prognóstico. Salientando a importância do levantamento epidemiológico nota-se que somente a partir de uma análise e interpretação crítica destes dados pode-se aplicar uma efetiva terapia preventiva e curativa. Palavras-chave: Instituição de Longa Permanência. Idoso. Perfil de Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 PERFIL SOCIOCULTURAL DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA UNIDADE DE LONGA PERMANÊNCIA ALBERGUE SAGRADA FAMÍLIA EM JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ Maria Thamylle Ramos Nery, Relatora, UNILEÃO Analisa de Oliveira Souza, Coautora, UNILEÃO Ana Carolina Tavares de Viveiros, Coautora, UNILEÃO Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO Elaine Cristina Barboza de Oliveira , Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Os índices em crescimento relativos à forma de “como envelhecer” retratam as características em constante mudança que determinam o padrão de vida do público idoso. Consequente a esta forma, refletindo sobre o perfil sociocultural nota-se um aumento do número de idosos institucionalizados que carecem de atenção e cuidados especializados com demasiada variedade de sexo, faixa etária e grau de escolaridade. OBJETIVOS: Traçar o perfil sociocultural dos idosos institucionalizados ligando os resultados à literatura considerando as dimensões que abrangem as questões de idade, sexo e escolaridade; Caracterizar o idoso institucionalizado e identificar a estimativa de vida dos mesmos. METODOLOGIA: Foi desenvolvido um estudo exploratório descritivo com caráter quantitativo de natureza transversal na instituição de longa permanência Albergue Sagrada Família em Juazeiro do Norte - Ceará que possui 59 idosos institucionalizados tendo como amostra 48 indivíduos, a qual tem caráter filantrópico e atende desde idosos contribuintes à idosos carentes e expostos a situações de risco. Os dados foram obtidos através de análise documental seguida de questionário ISBN 978-85-65221-17-7 estruturado entre os meses de Março e Abril de 2016 após a autorização determinada através da anuência seguindo os artigos da Lei 466/2012. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os resultados mostraram que a instituição possui características socioculturais semelhantes à literatura, pontuando-se os baixos níveis de escolaridade, onde alguns se abstiveram à resposta e a divisão igualitária entre os sexos. Esses dados promovem uma análise de quais intervenções podem ser aplicadas de acordo com o público-alvo específico obtendo resultados satisfatórios e usando de uma linguagem que possa ser compreendida, uma vez que, para aplicação de serviços de Educação em Saúde um dos pontos de maior destaque é a acessibilidade. CONCLUSÃO: Refletindo-se quanto aos dados obtidos considera-se imprescindível o entendimento a cerca das características destes idosos para que assim investigue-se e priorizem-se as necessidades inerentes a este púbico garantindo que estes idosos sejam incluídos em programas de manutenção da saúde adequados resultando em um aumento da qualidade de vida. Palavras-chave: Institucionalização. Saúde do Idoso. Perfil de Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 PREDISPOSIÇÃO DE ENFERMEIROS PARA SÍNDROME DE BURNOUT EM UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR NA REGIÃO DO CARIRI Gabriela Alves Santiago do Prado, Relatora, UNILEÃO Cicera Michelle Magalhães de Souza, Coautora, HGU Naynne Pryscilla Moreira de Melo, Coautora, UNILEÃO Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O trabalho constitui um dos aspectos mais importantes na formação da identidade do indivíduo, mas pode vir a ser um fator de estresse, principalmente entre os profissionais da área da saúde no geral, incluindo os enfermeiros, principalmente os que atuam na rede hospitalar. O estresse ocupacional pode gerar uma patologia conhecida como síndrome de burnout que consiste em um fenômeno psicossocial que surge como uma resposta crônica, aos estressores interpessoais, ocorridos na situação de trabalho, sendo constituída por três dimensões relacionadas, mas independentes, sendo elas exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional. Essas dimensões podem apresentar-se em diferentes graus de manifestação, frequência e intensidade, por ser um processo gradual e acumulativo o que torna relevante a prevenção dos fatores predisponentes a esta síndrome para promoção da saúde dos trabalhadores. Este trabalho é parte da monografia intitulada: Análise dos fatores predisponentes para síndrome de burnout em enfermeiros na rede hospitalar. OBJETIVO: Avaliar a predisposição para síndrome de Burnout em enfermeiros de uma instituição hospitalar da região do ISBN 978-85-65221-17-7 cariri. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, onde foi utilizada a aplicação de um questionário estruturado sobre a síndrome de burnout, que foi elaborado e adaptado por Jbeili, inspirado no Maslach Burnout Inventory – MIB desenvolvido pela pesquisadora Christina Maslach, aplicados a 34 enfermeiros de uma instituição hospitalar na região do Cariri, Ceará. Os dados foram coletados em setembro de 2015, após foram analisados e apresentados em gráfico para melhor visualização. Foram respeitados os aspectos éticos e legais da resolução 466/12. RESULTADOS: Através da aplicação do questionário, verificou-se que cerca de 61,8% dos participantes da pesquisa encontra-se com sintomas que relacionados com a fase inicial da doença, onde os resultados do questionário de Jbeili sugerem que os indivíduos afetados procurem por profissionais capacitados para garantir a qualidade do desempenho profissional, (32,4%) estavam com possibilidade de desenvolver a síndrome, sendo necessário utilizar medidas preventivas para evitar desenvolver a patologia e (5,9%) na fase que começa a se instalar a doença, levando a necessidade de ajuda profissional para evitar o agravamento dos sintomas. CONCLUSÃO: Através da pesquisa foi possível constatar a necessidade de mais estudos sobre a síndrome de burnout e suas imensões, além de um melhor entendimento dos profissionais sobre a patologia, para promoção de estratégias de enfrentamento e combate a esta doença e assim as medidas preventivas possam ser eficazes, visto que a mesma acarreta várias consequências e sequelas a vida do trabalhador. Palavras-chave: Fatores de Risco. Enfermeiro. Esgotamento Profissional. Saúde do Trabalhador. ISBN 978-85-65221-17-7 PROMOÇÃO DA SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Patrícia Pereira Tavares de Alcantara, Relatora, UFCA Verônica Salgueiro do Nascimento, Orientadora, UFCA INTRODUÇÃO: A promoção da saúde trabalha com a ideia de “responsabilização múltipla”, seja pelos problemas, seja pelas soluções propostas para eles, combinando ações do Estado, da comunidade, de indivíduos, do sistema de saúde e de parceiros intersetoriais. O desenvolvimento sustentável resgata as premissas de equidade social, de distribuição de riquezas, do fim da exploração dos seres humanos, da eliminação das discriminações de gênero, raça, geração ou qualquer outra, na garantia de direitos a vida, a felicidade, saúde, educação, moradia, cultura, emprego, envelhecimento com dignidade. OBJETIVO: O estudo se propõe a verificar a compreensão dos enfermeiros do município de Nova Olinda/CE acerca da relação entre promoção da saúde e desenvolvimento sustentável. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido no município de Nova Olinda/CE. Tem no seu cenário administrativo a Secretaria Municipal de Saúde que apresenta uma composição de sete Equipes de Saúde da Família – ESF. Para obtenção dos dados realizamos entrevista semi-estruturada com os sete enfermeiros das sete ESF. Nas entrevistas foi levantada a questão da compreensão dos enfermeiros sobre a relação entre promoção da saúde e desenvolvimento sustentável. Os dados foram coletados no mês de março do ano de 2016. RESULTADOS: Constatamos que ainda existe muita desinformação dos profissionais enfermeiros entrevistados sobre esta correlação. Apenas dois dos entrevistados conseguem identificar de que forma ISBN 978-85-65221-17-7 as ações de promoção da saúde podem está atreladas ao desenvolvimento sustentável. Enxergam que as ações educativas proporcionam o empoderamento dos indivíduos e da comunidade, e conduzem a mudanças nos determinantes de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, consideramos necessária uma busca de conhecimento dos profissionais acerca da correlação de ações de promoção da saúde o desenvolvimento sustentável. Bem como a realização de outros trabalhos que evidenciem essa relação. Visto que, o desenvolvimento sustentável tem relação direta com a promoção da saúde, ao passo que deverá ser pautado em políticas públicas que se interliguem e que contribuam para beneficiar não apenas interesses próprios e para a menor parte da população, mas sim interesses comuns que tragam efeitos positivos para grande parcela da população melhorando o convívio social, os índices econômicos, e a relação com a natureza. Palavras-chave: Promoção da Saúde. Sustentabilidade. Enfermeiros. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DAS IDOSAS DO PROJETO SAÚDE BOMBEIROS E SOCIEDADE Kelly Teles Oliveira, Relatora, SENAC Raphael Rocha Freire, Coautor, SENAC Maria Jussimara dos Santos Costa, Coautora, SENAC Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC Renata Peixoto de Oliveira, Orientadora, SENAC INTRODUÇÃO: No Brasil, a expectativa de vida é crescente, invertendo a pirâmide populacional. A longevidade deve ser de forma ativa, favorecendo a promoção da saúde do idoso. A inatividade é um dos fatores de risco para as doenças crônicas. Com frequência, os idosos se veem frente ao isolamento, à falta de apoio social, à dificuldade em lidar com o envelhecimento, o que pode desencadear doenças físicas e psíquicas. Esse trabalho foi estimulado a partir de um estágio extracurricular junto ao trabalho desenvolvido pelos Bombeiros no Crato-CE. OBJETIVO: Verificar a influência da qualidade de vida em um grupo de idosos que praticam atividade física no Projeto Saúde Bombeiro no Crato-CE. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi de caráter exploratória, de campo com abordagem quati-qualitativa. A coleta de dados foi realizada em Abril de 2015, no grupo composto por 30 idosas do projeto Saúde Bombeiro e Sociedade no Crato-CE. A mostra foi constituída por 15 dessas idosas. Os critérios de inclusão: ser participante do projeto dos bombeiros, idade maior que 60 anos e está presente no dia da coleta de dados. Critérios de exclusão: Idade inferior a 60 anos, ausência no dia da coleta. O instrumento utilizado foi uma entrevista baseado no Pentáculo do bem estar, composto por 05 ISBN 978-85-65221-17-7 perguntas. A participação foi voluntaria, no qual foram informados sobre a resolução CNS nº 466/12, que considera pesquisas com seres humanos. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 15 idosas, em que a maioria é casada 09 (60%) e não trabalham 11 (73%). A maioria 46% frequentam o grupo sempre, ou seja 3 vezes por semana. Todas fazem caminha rotineiramente. O sedentarismo em idosos pode aumentar o uso dos serviços de saúde e de medicamentos, contribuindo como risco de institucionalização. A maioria das idosas disseram que com a prática de atividade sentem-se mais dispostas para atividades de vida diária, além de fazer amizade no convívio com o grupo. A prática da atividade física adequada às condições individuais traz benefícios físicos, psicológicos e sociais na meia-idade, favorecendo a manutenção das funções físicas e cognitivas, e consequentemente promovendo uma maior independência na velhice. CONCLUSÃO: O estudo fundamentou ações para aumentar o nível de atividade física dos idosos, no contexto de políticas públicas de promoção da saúde. Assim, esse estudo servirá como ideia para surgimento de grupos voltados para maturidade. Logo, os profissionais de saúde são essências na divulgação de maneira que estimulem uma melhor qualidade de vida para os idosos. Palavras-chave: Envelhecimento. Atividade Física. Grupos de Apoio. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DE ADULTOS SUBMETIDOS A HEMODIÁLISE: UMA REVISÃO DE LITERATURA Alana Gomes Ferreira, Relatora, UNILEÃO Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Coautora, UNILEÃO Salmom Felipe Alves da Silva, Coautor, UNILEÃO Wallace Grangeiro Coelho, Coautor, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÂO: A qualidade em situações de morbidades associadas a terapia de substituição renal pode ser considerada um dos grandes desafios para os profissionais de saúde que lidam com esses sujeitos. Essa morbidade tem como consequência a diminuição das relações sociais, disfunções psicoemocionais, resultando em uma gradativa atenuação da qualidade de vida. OBJETIVOS: Verificar na literatura os relatos sobre a qualidade de vida de pacientes adultos submetidos a hemodiálise. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão integrativa onde foi realizada busca integrada de artigos na Biblioteca Virtual em Saúde com os seguintes descritores: diálise renal e qualidade de vida obteve-se um total de 2.748 resultados afins. Logo, foi inserido os termos de filtragem texto completo disponível, MEDLINE como base de dados, idioma português, período de 2010 a 2015, e artigo como tipo de documento, retornando cerca de 13 publicações. Após tal busca, procedeu-se a leitura dos títulos e resumos a fim de se verificar a relevância dos artigos para contribuição da presente revisão, e resultou-se em 9 artigos. RESULTADOS: Dos artigos selecionados foi obtida uma leitura exaustiva em busca de idéias que tratassem do assunto, sendo que 6 dos artigos relatavam em seus textos ISBN 978-85-65221-17-7 que a qualidade de vida nesses pacientes diminui resultante dos aspectos emocionais/psicológicos dessa morbidade, 2 expuseram que as condições físicas oriundas dessa terapêutica subtraem a qualidade de vida, e apenas um artigo discutia que o cuidado nutricional pode influir na qualidade de vida de indivíduos adultos em hemodiálise. CONCLUSÃO: Percebeu-se nesse breve levantamento que a maioria dos estudos relatam sobre o componente psicoemocional associado a pacientes adultos em hemodiálise, sugere-se, portanto, a verificação em ambientes que prestam tais serviços um olhar mais ampliado voltado para a psique dos pacientes pois a diminuição da qualidade de vida dos mesmos atrela-se a esse eixo. Salienta-se também, a busca incessante em uma assistência completa para esses pacientes, que se mostram tão fragilizados pelo problema que possuem, sendo dessa forma amplo palco de futuras discussões sobre a temática. Palavras-chave: Diálise Renal. Qualidade de Vida. Adulto. Saúde Pública. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DE CLIENTES ACOMETIDOS POR AVE E SEUS FAMILIARES Amanda Maria Ferreira Pereira, Relatora, UNILEÃO Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Coautora, UNILEÃO Marilya Mikaelle BernardoTorres, Coautora, UNILEÃO Cicera Luciana da Silva Sobreira, Orientadora, FIP INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) se configura como sendo uma afecção grave, e se caracteriza por ser no Brasil a principal causa de óbitos e sequelas incapacitantes na população adulta. As sequelas decorrentes do AVE são graves, estima-se que aproximadamente, após três meses da ocorrência da patologia, 20% dos clientes estejam institucionalizados e 15% a 30% estejam definitivamente incapacitados. Um acontecimento inesperado como a ocorrência de um AVE, se caracteriza por ser um evento estressor não só para o cliente mas também para seus familiares, que passa a vivenciar, a princípio, um desequilíbrio em sua capacidade de funcionamento normal, o que provoca alterações no afeto e nas finanças e, consequentemente, altera a organização da família.OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho é avaliar o impacto ocasionado pelo AVE na qualidade de vida de clientes acometidos pela patologia e seus familiares. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura nacional, de caráter descritivo, onde foram analisados artigos científicos disponíveis em bases de dados confiáveis como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), e que tinham como tema central AVE. A pesquisa descritiva é aquela em que o pesquisador apenas descreve seu objeto de estudo, sem interferir no mesmo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A ocorrência de doenças crônicas não influencia somente na vida do cliente ISBN 978-85-65221-17-7 acometido, mas afeta também, em múltiplos aspectos a vida de seus familiares e cuidadores. Nesse contexto o AVE se configura como sendo o principal responsável pela ocorrência de incapacidades, bem como pela redução da qualidade de vida dos clientes acometidos e de seus familiares. 30% a 48% das pessoas que sobrevivem a um AVE no Brasil apresentam algum tipo de incapacidade em decorrência do mesmo, o que os impossibilita de retornarem ao trabalho e os torna dependentes de ajuda para a realização de atividades da vida cotidiana, nos diferentes níveis de atenção. Cuidar de alguém que sofreu algum tipo AVE tem se tornado uma experiência cada dia mais habitual na vida das famílias. Neste sentido é fundamental a realização de treinamento específicos desses familiares para lidarem com essa situação, além da oferta de suporte social aos cuidadores, capaz de ajudá-los a manter a própria saúde e assim poder cuidar de si mesmos. Diante desse contexto, entende-se que seja necessário redefinir os papeis entre os membros familiares, no sentindo de evitar a sobrecarga de apenas um cuidador, como ocorre na maioria das situações, onde apenas um membro da família assume a responsabilidade pelos cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se assim, que o AVE é uma doença altamente incapacitante, que provoca alterações na qualidade de vida dos clientes acometidos e seus familiares, os tornando incapazes para realização de atividades básicas, além de gerar sobrecarga de um membro familiar que geralmente assume toda a responsabilidade pelo cuidado. Neste sentido, entende-se que seja necessário redefinir papeis no seio familiar, onde todos os familiares colaborem com os cuidados, evitando desta forma a sobrecarga de apenas um cuidador, além de permitir assim a ocorrência de uma maior interação familiar com o cliente. Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico. Qualidade de Vida. Familiares. Cuidador. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS: REVISÃO INTEGRATIVA Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, URCA Estephani Correia Vitorino da Silva, Coautora, URCA Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, URCA Samara Silva Ribeiro, Coautora, URCA Francicleide Geremias da Costa Souza, Coautora, URCA Antônio Germane Alves Pinto, Orientador, URCA INTRODUÇÃO: A qualidade de vida é um atributo da condição de saúde que se apresenta em diferentes dimensões da vida humana: física, social, psíquica e espiritual. O envelhecimento traz condições que podem influenciar na qualidade de vida, pois nesse período vital, prevalece as doenças crônicas e degenerativas. OBJETIVO: Descrever a produção científica sobre a qualidade de vida em idosos com doenças crônicas. METODOLOGIA: Opta-se por revisão integrativa, com a descrição das evidências cientificas relevantes. A coleta de dados ocorreu durante o mês de abril de 2016. Foram utilizadas as bases de dados: Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Indice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud (IBECS). O recorte temporal foi delimitado no período de 2009 a 2015 com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): doenças crônicas; saúde do idoso; qualidade de vida. Utilizando o operador booleano “AND”, encontrou-se 1.044 artigos em todos os índices e fontes. A filtração resultou em 336 artigos. Para inclusão: texto completo disponível nos idiomas português e inglês. Foram excluídos: resumos, monografias, projetos, revisões, ISBN 978-85-65221-17-7 teses, artigos teorias, editoriais e artigos repetidos nas bases de dados ou entre elas. A base de dados que obteve maior quantitativo de artigos inclusos foi a LILACS. Após refinamento, foram lidos 366 títulos e resumos. RESULTADOS: 11 produções responderam à questão norteadora. Sendo que 55% pertence a medicina, 9% da saúde coletiva, 9% da enfermagem, 9% da saúde pública, 9% da epidemiologia e 9% da geriatria. Com maior número de publicações em 2011 com três artigos. E seis da MEDLINE representando 16,6% todos da área da medicina. DISCUSSÕES: Evidencia-se que os idosos consideram a saúde e a qualidade de vida com nível satisfatório e bom, apesar das sintomatologias das doenças crônicas e suas interferencias nas atividades diárias. Contudo, estudos feitos nas periferias dos países subdesenvolvidos mostram que a qualidade de vidas dos idosos é vista como ruim devido as condições de renda, moradia e saúde. Enfatiza-se que a qualidade de vida de quem cuida deve ser considerada, pois o conhecimento e a valorização do cuidador facilita o a percepção positiva e a diminuição dos aspectos negativos ou desgastantes por parte dos cuidadores. Entre as indicações assistenciais, as práticas de lazer devem ser desenvolvidas com os idosos. Praticar atividade física e não fumar são fatores positivamente associados a uma melhor qualidade de vida em idosos. CONCLUSÃO: Considera-se que é fundamental acompanhar os idosos e reconhecer suas condições de saúde, familiares cuidadores para elevação do nível de satisfação e bem-estar. Palavras-chave: Doenças Crônicas. Saúde do Idoso. Qualidade de Vida. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE HIV/AIDS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA BRASILEIRA Maria da Conceição Balbino, Relatora, UNILEÃO Isabelle Fernandes Costa Pereira, Coautora, UNILEÃO JanneEyre Bezerra Torquato, Coautora, UNILEÃO Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO Salmom Felipe Alves da Silva, Coautor, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) doença emergente, grave,amplamente disseminada, ainda representa um grande problema para a saúde pública no Brasil e no mundo, mesmo com todos os avanços científicos einvestimentos para seu controle e terapêutica, observa-se um contínuo aumento dos casos da infecção na população. Ao enfrentar esta doença o portador é tratado de forma diferenciada, preconceituosa, sofre ruptura das relações pessoais e afetivas, problemas com a sexualidade, auto imagem, sofre alterações nos fatores que contribuem para uma qualidade de vida, foi pensado nessa pessoas que em 1996 foi sancionada a lei que assegura ao portador de HIV/AIDS o acesso universal e totalmente gratuito a medicações para o tratamento dos sintomas decorrente da SIDA.A qualidade de vida (QV) é fator importante que contribui diretamente com a melhora do portador da SIDA, amensuração das condiçõese avaliação da qualidade de vida podem contribuir para a melhoria da assistência de Enfermagem prestada à pessoa soro positiva, visto que, para a Enfermagem poder aplicar suas intervenções é necessário um conhecimento prévio de quais padrões ISBN 978-85-65221-17-7 fisiológicos estão em desequilíbrio. Ao elaborar o plano de assistência o enfermeiro facilita a adesão ao tratamento bem como traça um plano de metas que favoreçam uma melhor qualidade de vida da pessoa com HIV/AIDS.OBJETIVO:Verificar, através de uma revisão sistemáticaa qualidade de vida dos indivíduos portadores de HIV/AIDS. METODOLOGIA: Trata se de uma revisão sistemática, com o objetivo de averiguar o que diz a literatura a respeito da temática estudada, foram realizadas buscas nas bases de dados SCIELO, LILACS, com as palavras chave qualidade de vida, soropositivos, HIV/AIDS no período de março de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 15 artigos, após a filtragem e leitura minuciosa restaram apenas 4 artigos usados para elaboração do presente estudo, sendo que 2 dos artigos retratam que a qualidade de vida desses indivíduos, bem como a progressão da doença e aumento da sobrevida aumenta de forma significativa com o uso da terapia antirretroviral de alta potência, 1 ressalta a importância da realização de exames de rotinas, para avaliar o estado do sistema imunológico, pelo fato da SIDA diminuir os linfócitos, outro artigo ressalta a importância do aporte nutricional adequado, a fim de suprir as necessidades do organismo, bem como a identificação das necessidades humanas básicas afetadas pela síndrome para em seguindo traçar um plano de assistência especifica para o portador. CONCLUSÃO: com a realização desse estudo foi possível concluir que a terapia antirretroviral tem propiciado benefícios consideráveis ao seu usuário, como aumento da sobrevida, diminuição das internações hospitalares e a diminuição da ocorrência de complicações oportunistas e da mortalidade associada ao HIV/AIDS. Palavras-chave: HIV/AIDS. Qualidade de Vida. Portador ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DO CLIENTE EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE: PROJETO DE INTERVENÇÃO COM EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Fabiana Araújo Nogueira, Relatora, UFRGS Eglídia Carla Figueiredo Vidal, Coautora, URCA Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A qualidade de vida do cliente em tratamento hemodialítico é bem restrita, sobretudo devido ao tratamento, este gera uma mudança no cotidiano o que ocasiona desgaste tanto físico como mental. Pode-se observar que na prática do cuidado junto aos portadores de doença renal crônica, estes necessitam de uma gestão do cuidado que possa lançar mão de estratégias efetivas, como a educação em saúde. OBJETIVOS: Relatar uma estratégia de intervenção na perspectiva da educação em saúde objetivando melhorar o enfrentamento no processo de saúde e doença frente ao tratamento hemodialítico. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um projeto de intervenção pautado na educação permanente em saúde, por meio de uso de rodas de conversas, buscando identificar medidas que possam melhorar a assistência em saúde dos clientes que são assistidos no Centro de Nefrologia, este localizado no município de Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. Foram selecionados 16 participantes, que atenderam aos critérios de inclusão, quais sejam: idade maior de 18 anos; e, interesse de participar das rodas de conversas. Como critério de exclusão foram eleitos pacientes que apresentaram incapacidade de interagir. A intervenção teve anuência institucional e dos participantes. Mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, obedecendo a todos os preceitos éticos e ISBN 978-85-65221-17-7 legais da Resolução 466/2012, que fala dos preceitos éticos com pesquisas com Seres Humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A roda de conversa teve como principais objetivos: Ampliar o conhecimento sobre a doença e seus agravos; e, aumentar o conhecimento dos usuários do serviço a respeito da doença renal. Esse momento em que a expressão de sentimentos e dúvidas para o paciente hemolítico e seus familiares é propício para se vivenciar educação em saúde em um ambiente hospitalar, o que não se observa, rotineiramente, em contextos de tratamento de doenças que requerem habilidades e conhecimentos específicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das crescentes taxas de adoecimento da população por doença renal crônica, um projeto desta proporção é viável frente à necessidade de aumentar o processo de enfrentamento dos clientes e a adesão dos mesmos ao tratamento. Torna-se desafiante implementar o processo de educação em saúde no meio hospitalar utilizando metodologias ativas que possam ser benéficas para os pacientes com doenças crônicas e seus familiares. Palavras-chave: Educação em Saúde. Educação Permanente em Saúde. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR Cicera Raniele Vieira de Souza, Relatora, UNILEÃO Athayane Belém Alves de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Associa-se o conceito de qualidade de vida à combinação de fatores baseados nos domínios sociais, psicológicos, físicos, espirituais, financeiros e de satisfação pessoal. Tendo como desencadeantes os fatores estressores na universidade: o aumento de responsabilidades, a ansiedade, a competitividade, tarefas acadêmicas, dificuldades financeiras e principalmente a escolha profissional. O curso de enfermagem é visto como um dos mais difíceis e trabalhosos, pois exige dedicação, esforço, sacrifício, resistência física e emocional dos discentes. A saúde, o trabalho e a qualidade de vida estão intrinsecamente ligados, sendo que o trabalho assume um papel decisivo na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. Incluindo ainda, a pressão para aprender, a quantidade de novas informações a serem apreendidas e retidas, assomados a falta de atividades sociais e o contato com doenças graves, com a morte no cuidado clínico com os pacientes e também podem desencadear sintomas depressivos nos estudantes. Estes elementos associados, podem resultar muitas vezes, em insatisfação, irritação e apatia. Este estudo faz contribuir no processo de formação dos futuros profissionais de enfermagem, proporcionando-lhes reflexões diante do relacionamento junto a equipe multiprofissional e o posicionamento quanto as relações de poder, ISBN 978-85-65221-17-7 relações com os clientes e com a própria saúde, buscando-lhe qualidade de vida durante o processo de formação. OBJETIVO: Avaliar por meio da literatura, a qualidade de vida e o estresse ocupacional em estudantes de enfermagem de instituições de ensino superior. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde: Qualidade de Vida; Discentes de Enfermagem; Estresse. Obtendo-se de início 12.700 artigos. Como critérios de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2012 a 2014, encontrando-se 11 publicações, onde 07 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 04 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores revelam que, os discentes apresentam problemas significativos, que demandam necessidades específicas de ajuda e que justificam a implantação de programas de apoio e suporte, para enfrentamento das situações de impaciência, frustração e desânimo. No entanto é primordial que os futuros profissionais, tenham espaço para ponderar sobre as ações de autocuidado e para conscientização do seu próprio contexto e realidade, tendo em vista que lhes é fundamental o compromisso com sua saúde para que tenham qualidade de vida. CONCLUSÃO: Após o levantamento dos fatores de estresse mais relatados, considera-se que a qualidade de vida dos estudantes de enfermagem, deve ser uma preocupação presente daqueles que trabalham com a formação profissional desses indivíduos. Determinar os fatores de estresse propõe recursos para prevenir os malefícios provocados por essas emoções. Desenvolver métodos de orientação e treinamento para prevenir disfunções e distúrbios emocionais, deve ser uma meta centrada nos cursos de graduação. Palavras-chaves: Qualidade de Vida. Discentes de Enfermagem. Estresse. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COM SÍNDROME DE BURNOUT Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Relatora, UNILEÃO Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A difusão do conceito de qualidade de vida no trabalho vem sendo desencadeada nas últimas décadas pela retificação dos vínculos e das estruturas de vidas pessoal e profissional, bem como pelas condições socioeconômicas, de metas empresariais e pressões organizações. Desta forma, cingir-se escolhas de bem-estar, satisfação e percepção do que pode ser feito para atender tanto as expectativas dos gestores como dos trabalhadores. Neste contexto enquadra-se a profissão de enfermagem, visto que seu ambiente de trabalho é fonte constante de fatores estressantes que predispõe ao desgaste físico e emocional, afetando sua qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a relação da qualidade de vida nos profissionais de enfermagem com Síndrome de Burnout. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura de caráter descritivo, com abordagem qualitativa, realizado através da base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, no período de 15 de abr 2016 a 21 de abr 2016. Empregouse os descritores em Ciências da Saúde: Qualidade de vida and Enfermagem and Síndrome de Burnout, obtendo-se 23 publicações. Utilizou-se como ISBN 978-85-65221-17-7 critérios de inclusão para análise final os artigos publicados na íntegra, no idioma português e entre os anos de 2011 a 2015, totalizando 14 publicações. Em seguida, excluíram-se a partir da leitura dos resumos as publicações que se encontravam duplicadas, resultando em 09 publicações que foram analisadas para a construção dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidencia que os profissionais da enfermagem estão em constantes situações de estresse associados a responsabilidades de administração profissional, a administrações de situações problemáticas e o estabelecimento dos limites de sua identidade pessoal e profissional. Elevando-se as chances para o comprometimento da sua qualidade de vida. Relatam ainda que quanto menor o controle sobre o ambiente da pratica, autonomia e a organização do trabalho, mais frequente são os sentimentos de esgotamento emocional, indiferença na relação às atividades laborais e insatisfação na realização do trabalho. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que síndrome de Burnout em muitos casos se relaciona com a qualidade de vida no trabalho, a qual tem sido um desafio constante para muitos enfermeiros que assumem cargos de gerência nos serviços de enfermagem, assim como para os próprios enfermeiros assistenciais e a equipe em geral. Associando a ausência de qualidade de vida no trabalho às características da Síndrome Burnout, sendo enfático ao revelá-lo como fator desencadeante. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Enfermagem. Síndrome de Burnout. ISBN 978-85-65221-17-7 QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE VOCAL DOS PROFESSORES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Alana Gomes Ferreira, Relatora, UNILEÃO Francisca Moraes da Silva, Coautora, UNILEÃO Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO Rayane Moreira Alencar, Coautora, UNILEÃO Salmom Felipe Alves da Silva, Coautora, UNILEÃO Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A principal ferramenta de trabalho de um professor é a fala, é através da mesma que ele estabelece a comunicação e possibilita o processo de ensino aprendizagem. Assim como todo o corpo humano, a fala pode vir a ser prejudicada por algum processo patológico, podendo este ser decorrente do exercer da atividade laboral. O ambiente de trabalho deve possibilitar uma boa qualidade de vida, de modo que seus aspectos físicos e organizacionais possam predispor e determinar a saúde e a qualidade de vida docente, incluindo seu campo vocal. OBJETIVO: Avaliar aspectos da qualidade de vida de professores relacionados a questões de saúde vocalatravés da literatura. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, de natureza exploratória e com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida and distúrbios da voz and docentes; obtevese um total de 22 publicações. Os critérios para inclusão foram estar na íntegra, disponível gratuitamente, no idioma português e inglês, serem publicações dos últimos cinco anos e possuir alguma relevância parao tema proposto, totalizando 13 artigos. O critério de exclusão foi: artigos duplicados; ISBN 978-85-65221-17-7 Sendo portanto incluído um total de 10 artigos, em que os mesmos foram analisados através de reflexões críticas. RESULTADOS e DISCUSSÃO: A literatura evidencia que poucos professores são capacitados para fazerem uso adequado de sua voz, associado a isto muitos utilizam suas vozes em condições ambientais desfavoráveis, acarretando problemas que muitas vezes não são vistos com importância pelo profissional, por diversas vezes desconhecer o impacto dos mesmos sobre a qualidade de vida. Os conflitos com alunos e familiares são citados como situações vocais e emocionais desgastantes, impactando negativamente sobre a qualidade de vida destes profissionais. A quantidade de alunos por classe e a sobrecarga profissional também é citada como fator impactante sobre a saúde vocal Os estudos ainda afirmam que nas escolas o professor é pouco lembrado como alvo das ações promotoras de saúde, e pouco se sabe sobre a qualidade de vida do docente. CONCLUSÃO: Nem todos os profissionais possuem um preparo vocal adequado, os cuidados para prevenir problemas vocais são desconhecidos, pouco se sabe sobre o processo saúde doença vocal e as queixas e sinais e sintomas, no geral, são negligenciadas, possibilitando apenas um agravo do quadro, desta forma percebe-se o quão é importante esta temática ser abordada em ambiente educacional, considerando que é neste espaço que os docentes exercem suas atividades e necessitam de uma qualidade de vida adequada. Por fim sugere-se uma maior divulgação sobre os problemas vocais, bem como sua prevenção em meio acadêmico, podendo esta divulgação partir das instituições e coordenadores locais. Palavras-chave: Qualidade de Vida. Distúrbios da Voz. Docentes. ISBN 978-85-65221-17-7 REFLEXAO ACERCA DA COMPREENSÃO DO TERMO “SUSTENTABILIDADE” Patrícia Pereira Tavares de Alcantara, Relatora, UFCA Verônica Salgueiro do Nascimento, Orientadora, UFCA INTRODUÇÃO: A sustentabilidade compreende o conjunto de ações que se destinam a manter a vitalidade e a integridade da Mãe Terra, a preservação de seus ecossistemas com todos os elementos físicos, químicos e ecológicos que possibilitam a existência e a reprodução da vida, o atendimento das necessidades da presente e das futuras gerações. É relevante que os profissionais de saúde compreendam o tema, bem como sua importância para o setor saúde. OBJETIVO: O estudo teve o intuito de verificar a compreensão dos enfermeiros do município de Nova Olinda/CE sobre o termo “sustentabilidade”. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido no município de Nova Olinda/CE. Tem no seu cenário administrativo a Secretaria Municipal de Saúde que apresenta uma composição de sete Equipes de Saúde da Família – ESF. Para obtenção dos dados realizamos entrevista semiestruturada com os sete enfermeiros das sete ESF. Nas entrevistas foi levantada a questão da compreensão destes enfermeiros sobre o termo “sustentabilidade”. Os dados foram coletados no mês de março do ano de 2016. RESULTADOS: Constatamos que ainda existe muita desinformação dos profissionais enfermeiros entrevistados sobre a temática. Todos os entrevistados relataram nunca terem lido algum texto sobre sustentabilidade. Na visão destes profissionais o conceito fica muito limitado ao reaproveitamento de recursos, à reciclagem e ao uso de material descartável. Trazendo uma concepção meramente reducionista. Com o advento da Carta da ISBN 978-85-65221-17-7 Terra, a sustentabilidade comparece como uma questão de vida ou morte, devendo ser pensada numa perspectiva global, envolvendo todo o planeta, fazendo que o bem de uma parte não se faça à custa do prejuízo da outra. Sendo assim, a sustentabilidade guarda forte relação com a equidade social, e com a garantia de direitos fundamentais como educação e saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, consideramos necessária uma busca de conhecimento dos profissionais acerca da concepção ampliada de sustentabilidade. Visto que, a sustentabilidade é um modo de ser e de viver que exige alinhar as práticas humanas às potencialidades limitadas de cada bioma e às necessidades das presentes e das futuras gerações. Palavras-chave: Sustentabilidade. Enfermeiros. Equidade. ISBN 978-85-65221-17-7 RELATO DE EXPERIÊNCIA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UNIDADE HOSPITALAR Kelly Teles Oliveira, Relatora, SENAC Renata Peixoto de Oliveira, Coautora, SENAC Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora,SENAC Raphael Rocha Freire, Orientador, SENAC INTRODUÇÃO: Os hospitais tem como função assistência a clientes, além de possibilitar a pesquisa e ensino na área da saúde. A formação do enfermeiro é desenvolvida a partir de vivência teórico-prática. Assim, o estágio curricular de enfermagem favorece a aprendizagem do cuidado integral, holístico e qualificado. OBJETIVO: Relatar a vivência do estágio curricular na unidade hospitalar pelos acadêmicos do 6º semestre do Curso de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de cunho qualitativo sob a forma de relato de experiência, através das reflexões e vivências dos acadêmicos do 6º período de enfermagem. O estágio é utilizado pela academia para inserir o discente no local onde ocorrerão suas práxis, a fim de incentivar o desenvolvimento de habilidades em campo prático de um hospital de referência na região do Cariri. A carga horária do estágio contemplava 100 horas, ocorreu no período de Outubro e Novembro de 2015. Os alunos foram divididos em clínica médica, cirúrgica e no centro cirúrgico, em que assistia cliente adulto, com diagnóstico diverso. Foi respeitado os princípios ético da pesquisa com seres humanos, a partir da resolução nº 466/12. RESULTADOS: Os discentes retrataram que o início do estágio gerou ansiedade, angustia, visto que o hospital é um local onde encontra-se pessoas doentes. No decorrer ISBN 978-85-65221-17-7 do estágio percebeu-se que a aprendizagem foi construída a partir da prática, com apoio da equipe institucional e preceptora, sanando as dúvidas ao longo desse processo. Foi possível conhecer as normas e rotinas da instituição, assim como integrar a equipe multiprofissional. O estagiário inserido no serviço é de suma importância, pois possibilita a formação profissional com autonomia e confiança, melhorando a qualidade da assistência do cliente. Uma vez que, o enfermeiro da unidade atua na gerencia e coordenação das atividades de enfermagem, muitas vezes delegando suas funções assistenciais ao técnico em enfermagem. Portanto, os estagiários foram estimulados ao espírito de equipe, tomada de decisões e multidisciplinaridade. As principais atividades desenvolvidas foram: Sistematização da Assistência de Enfermagem-SAE, conhecimento dos instrumentais cirúrgico, estudo de casos clínico, interpretação de exames, mudança de decúbito, orientações e registros de enfermagem utilizando prontuário eletrônico. CONCLUSÃO: No campo hospitalar pode-se elencar experiências enriquecedoras na prática hospitalar. Portanto, esse relato serve como norte para outras práticas discente. Palavras chave: Enfermagem. Relato de Experiência. Hospital. ISBN 978-85-65221-17-7 REVISÃO DE LITERATURA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO Anthony Moreira Gomes, Relator, UNILEÃO Luciana Feitosa Lucas, Coautora, IFCE Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA Woneska rodrigues Pinheiro, Coautora, UNILEÃO Héryka Laura Cálu Alves, Coautora, URCA Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: O politraumatismo resulta de eventos traumáticos, como acidentes de trânsito, atropelamentos, quedas e ferimentos por armas de fogo, que implicam em danos sistêmicos significativos, como lesões múltiplas que podem comprometer diversos órgãos vitais. No atendimento realizado no ambiente pré-hospitalar (APH), o enfermeiro é responsável por atender as prioridades do paciente, com o intuito de reduzir ao máximo os danos, potencializar o tratamento, e reduzir consideravelmente as taxas de mortalidade causado por múltiplos traumas. OBJETIVOS: Identificar as ações de enfermagem dentro da equipe de APH voltadas ao cuidado em paciente politraumatizado. METODOLOGIA: Constitui-se de uma revisão de literatura do tipo descritiva. Foram analisados 13 artigos de periódicos encontrados na base de dados BVS, Scielo e LILACS, publicados entre 2008 a 2015, tendo como critérios de inclusão texto completo disponível, no idioma português e que estivessem relacionados ao objetivo da revisão. Os critérios de exclusão foram textos em inglês, incompletos e resumos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a análise dos artigos, o papel da equipe de enfermagem no APH é ISBN 978-85-65221-17-7 direcionado a partir do perfil do cliente a ser assistido, a fim de preparar uma dinâmica do serviço. A definição dos papéis é um método que organiza o processo de assistência, por meio de práticas sistematizadas que possibilitam um atendimento mais eficiente, seguro e especializado. Deste modo, as competências da prática do enfermeiro no APH baseiam-se no raciocínio clínico, tomada de decisão e habilidades para executar intervenções de emergência e urgência, bem como, conhecimento de alterações fisiopatológicas, farmacologia, prevenção de novos acidentes, segurança e sinalização. Antes do atendimento o enfermeiro deve organizar o checklist do veículo de emergência; já durante o atendimento deve-se colher dados sobre a história da vítima, realizar a triagem assistencial, verificar se há risco imediato e reavaliar o estado geral da vítima, definir prioridades de atendimento, prestar cuidados intensivos, assegurar cuidado e evolução dos SSVV (avaliar a permeabilidade das vias aéreas e administração segura do colar cervical, frequência respiratória, realizar uma busca de sangramentos e agir no controle da circulação, fazer uma avaliação neurológica, e realizar uma busca do corpo afim de encontrar lesões que não puderam ser visualizadas anteriormente), e prover de um transporte seguro até a unidade hospitalar para dar continuidade ao atendimento. CONCLUSÃO: Conclui-se que o trabalho da enfermagem no APH configura-se em um serviço de atendimento ágil, de comunicação e interação entre a equipe de saúde, cuidados específicos pautados em conhecimento científico, percepção adequada e eficiente do estado geral da vítima, recuperação e/ou diminuição dos agravos de saúde, definição de prioridades, reavaliação do estado geral, e realizar o transporte da vítima para o tratamento definitivo. Palavras-chave: Traumatismo Cuidados. ISBN 978-85-65221-17-7 Múltiplo. Enfermagem em Emergência. SÍNDROME DE DOWN ENTRE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS NA APAE DE JUAZEIRO DO NORTE-CE Rozeneide Carla da Silva, Relatora, UNILEÃO Jessivânia Rodriguês Silva, Coautora, UNILEÃO Kleiciany da Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO Luciana Vitorino de Mendonça Lima Filgueira, Coautora, UNILEÃO Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down ou a trissomia do 21, conhecida assim geneticamente, é um erro no cromossomo 21, que dar-se pelo um distúrbio da mitose na hora de sua replicação onde o cromossomo 21 ao em vez de se duplicar acaba triplicando, ocorrendo assim um diferenciação genética. Crianças que nasce com esse tipo de síndrome podem ser identificadas nas primeiras horas de vida, pois tem erros visivelmente na aparência, uma linha que corta toda a mão, olhos puxados, com aurícula do olho diferente, o fato é que essas pequenas diferenças lhes tornam diferentes dos seres humanos normais em todos os aspectos, pois a sociedade lhe jugará incapaz de desenvolver qualquer tipo de atividade (SOUSA, 2008). OBJETIVOS: Avaliar os tipos de projeto aplicados para auxiliar no desempenho de crianças de 0 a 10 anos na APAE de Juazeiro do Norte-Ce. METODOLOGIA ou MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo teve abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, exploratório e de campo. A pesquisa de campo veio logo após os estudos bibliográficos, e teve como objetivo principal proporcionar o melhor conhecimento sobre o assunto, definindo assim o meio de coleta de dados e ISBN 978-85-65221-17-7 metodologia aplicada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante dos fatos pesquisados, observamos que os projetos aplicados deixam a desejar, pois faltam recurso e apoio da sociedade. Diagnóstico: Diminuição da atividade cognitiva, relacionado ao desenvolvimento intelectual comprometido. Intervenção: Proporcionar jogos que despertem o raciocínio do mesmo. Dificuldade de locomoção, relacionado à diminuição do tônus muscular. Intervenção: Estimular a deambulação através de atividades lúdicas. CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se diante dos fatos apresentados que mesmo com todas as tecnologias avançadas que temos a oferecer a esses pequenos portadores, a sociedade e as escolas, ou ambientes de apoio, ainda não estão totalmente preparados para acolher e aceitar os portadores de Síndrome de Down, pois são poucas as pessoas que tem consciência e fazem algo para amenizar essa situação, ou ao menos procurar conhecer profundamente, e se dispor a ajudar. Palavras-chave: Síndrome de Down. Enfermagem. Crianças. ISBN 978-85-65221-17-7 SINDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS ATUANTES NA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Marcos Antonio dos Santos, Relator, UNILEÃO Ana Carla Mendes Filgueiras, Coautora, UNILEÃO Ednaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO Kleiciany Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A síndrome de Burnout é uma das consequências do estresse profissional, é caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante no trabalho, o que produz desgaste físico e psíquico no trabalhador. Este distúrbio faz com que a pessoa diminua o interesse pelo trabalho, de forma que as relações e os acontecimentos deixem de ter importância e qualquer esforço pessoal pareça inútil. Apresenta três dimensões: a exaustão emocional, a despersonalização, incompetência profissional e pessoal. Dentre as profissões que mais têm desenvolvido a síndrome do Burnout encontra-se a Enfermagem. Dentre o ramo de atividade do enfermeiro destacam-se os atuantes na assistência hospitalar. Esse fato relaciona-se ao árduo trabalho em turnos, à falta de reconhecimento profissional, as relações de trabalho e ao lidar constantemente com a sensação de impotência frente à morte. OBJETIVO: Investigar a produção científica sobre a Síndrome de Burnout em enfermeiros atuantes na assistência hospitalar. METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura brasileira que seguiu os seguintes passos: definição do ISBN 978-85-65221-17-7 objetivo, seleção dos artigos, coleta de dados, análise do material pesquisado, discussão dos resultados e apresentação dos dados. Foi realizado uma pesquisa na base de dados SCIELO, LILACS E BDENF, com seleção de artigos originais, com texto completo profissional enfermeiros, saúde do trabalhador, com enfoque em enfermeiros da área hospitalar. Foram encontrados 36 artigos, porém após avaliação apenas 13 selecionados, os resultados extraídos dos artigos foram dispostos em quadro, que apresentava a base de dados, título do artigo, autores, periódico, considerações/temática. A coleta de dados ocorreu em março de 2016. Esse trabalho foi realizado como parte das atividades da linha de pesquisa em saúde do trabalhador, do Grupo de Pesquisa Sobre Envelhecimento e Saúde Coletiva – GPESC, do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. RESULTADOS: Os profissionais enfermeiros com maior predominância do acometimento da síndrome de burnot tem sido do sexo feminino, que atuavam em mais de três atividades em sua carreira profissional. Evidenciou-se entre os enfermeiros hospitalares que os principais fatores estressores no trabalho são: excesso de tarefas, ambiente físico inadequado, baixa remuneração, falta de reconhecimento e jornada prolongada de trabalho. Esses estressores relacionam-se com o desenvolvimento da síndrome de burnot, levando o profissional a realizar seu trabalho mecanicamente, o que prejudica a assistência do enfermeiro, que possui papel específico sob o cuidado ao ser humano. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou o conhecimento que os profissionais enfermeiros (as), tem sofrido muito pelo desgaste físico e psicológico, devido a sobrecarga de trabalho e a falta de reconhecimento pelo trabalho realizado. Mostrando-se bastante considerável a relação entre o trabalho do enfermeiro e a síndrome de burnot. O que demonstra a urgente necessidade de divulgação dessa síndrome, que causa diversos prejuízos a vida e ao trabalho do enfermeiro e investimento em melhores condições de trabalho por parte dos empregadores, para prevenção de doenças e promoção da saúde desses trabalhadores da saúde. Palavras-chave: Esgotamento Profissional. Enfermeiro. Saúde do Trabalhador. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTE ACOMETIDO POR TROMBOCITOPENIA: UM ESTUDO DE CASO François Yarllys de Oliveira Araújo, Relator, UNILEÃO Állif Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO Janiele Cândido de Sousa, Coautora, UNILEÃO Karine Nascimento da Silva, Coautora, UNILEÃO Ana Cecília Cesário de Sousa, Coautora, UNILEÃO Ana Maria Machado Borges, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A trombocitopenia caracteriza-se como uma patologia causadora da diminuição na quantidade de plaquetas. Essas são essenciais para coagulação sanguínea, processo imprescindível para evitar a perda sanguínea excessiva. Esse decréscimo desenvolve manifestações purpúricas, hemorragias cutâneas, hematomas dispersos, sangramento gengival, presença de sangue em fezes e urina. O diagnóstico é realizado através dos exames físicos e laboratoriais. O tratamento é executado mediante transfusão de plaquetas, se hemorragia intensa. Na condição de hemorragia desenvolvida por tratamento farmacológico indica-se a interrupção desses (FAILACE et al, 2009). OBJETIVO: Sistematizar a assistência de enfermagem a um cliente acometido por trombocitopenia em um hospital de referência no nordeste brasileiro. MÉTODO: Estudo de caso, realizado em um hospital referência no município de Crato-Ceará, no decorrer do estágio curricular da disciplina de Processo de Trabalho em Enfermagem, no período de maio/2015, sendo o participante um portador de trombocitopenia assistido pelo hospital referido. Os dados foram obtidos através da observação, anamnese, exame físico e achados no prontuário do participante. As informações foram organizadas em ISBN 978-85-65221-17-7 forma de relatório, com posterior análise e aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). O cliente envolvido participou de forma voluntária, respeitando os aspectos vigentes na resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: J. A. S. F, 52 anos, sexo masculino, casado, dois filhos, ensino fundamental incompleto, agricultor, natural de CratoCE, nega tabagismo, admitido no hospital em 28.04.2015, queixando-se de epistaxe regular. Ao exame físico o cliente evolui com EGB, consciente, orientado, eupneico, afebril e normotenso. Faz uso de SF, SG, ácido ascórbico (100 mg/ml em ampola de 5 ml), polivitamínico (2 ml), fitomenadiona(10mg/ml) e ácido tranexanico (50 mg/ml) Aceita dieta oferecida. Segue sem anormalidades. DIAGNÓSTICOS: 1- Risco de lesão relacionada a perfil sanguíneo anormal (trombocitopenia) relacionado ao fator biológico; 2manutenção ineficaz da saúde relacionado ao déficit de conhecimento evidenciado pela falha em agir para reduzir fatores de risco; 3- insônia relacionada ao padrão de atividades (quantidade) evidenciada pela dificuldade em adormecer. INTERVENÇÕES: 1- Precauções contra sangramento; 2controle do ambiente: segurança. Educação em saúde; promoção da saúde. 3Melhora do Sono; controle do ambiente. AVALIAÇÃO: O cliente evoluiu bem ao tratamento, sem rejeições ou manifestações dos sintomas relatados anteriormente, em consequência a adesão das orientações e intervenções de enfermagem. CONCLUSÃO: Nota-se, portanto o quão fundamental é o plano de assistência de enfermagem para reabilitação do cliente, pois através de tal há a possibilidade de identificação de padrões em desequilíbrio possibilitando intervenções e metas para futuro equilíbrio de tais, alcançando níveis adequados de saúde. Palavras-chave: Enfermagem. Assistência. Trombocitopenia. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DE UMA PRÉ-ECLÂMPSIA Kleiciany da Costa Freitas, Relatora, UNILEÃO Ana Carla Mendes Filgueiras, Coautora, UNILEÃO Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é uma síndrome multissistêmica específica da gravidez, definida clinicamente como pressão arterial aumentada, maior que 140/90 milímetros de mercúrio, e proteinúria que excede 300 miligramas/dia após a vigésima semana de gestação, podendo causar também edema. Afeta de 5 a 8% das grávidas, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade materno-fetal (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2008). Sinais e sintomas: hipertensão arterial, edema, aumento exagerado do peso corpóreo, proteinúria, Convulsão, cefaleia, epigastralgia, escotomas, sangramento transvaginal e coma. Fatores de risco: Primíparas, multíparas com novo parceiro, préeclâmpsia em gestações anteriores e idade materna, extremos do período reprodutivo. Algumas condições obstétricas que aumentam a massa placentária como gestação múltipla e mola hidatiforme também contribuem para o maior risco de pré-eclâmpsia. OBJETIVO: Realizar a sistematização da assistência em enfermagem a gestante com pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: A coleta de dados foi feita por meio do prontuário e do exame físico da paciente, onde obtivemos as seguintes informações: L.G.L.B. gestante, hipertensa prévia, 22 anos, gestação 1, parto 0, aborto 0, idade gestacional ISBN 978-85-65221-17-7 pela data da última menstruação, 34 semanas e sete dias. Deu entrada na maternidade com queixa de cefaleia frontal, associada a náuseas e escotomas, além de epigastralgia. Quadro que se iniciou há cerca de 10 dias, apresentando piora. Relata também epistaxe. Faz uso de Metildopa, tendo feito uso de Captopril três meses antes da gestação. Nega Diabetes Mellitus ou outras comorbidades, cirurgias anteriores, hemotransfusão ou internatos. Realizou exames de rotinas obstétricas durante o pré-natal, VDRL: Negativo. HIV: Negativo, classificação sanguínea: O+. Ao exame físico apresenta-se: consciente, orientada, eupnéica, corada, normotensa, afebril, mamilos protusos, sem presença de colostro, abdome gravídico com presença de vibrices, dinâmica uterina, dinâmica uterina (-); Movimentos fetais (+); Batimentos cardíacos fetais audíveis; Altura de fundo de útero 33 cm. Diagnóstico: Perfusão periférica alteradas caracterizada por edema membros inferior. Intervenção: Incentivar deambulação e orientar quanto à manutenção das extremidades inferiores elevadas. RESULTADOS: A paciente apresentou melhora, reduzindo significativamente os edemas dos membros inferiores, sendo posteriormente indicada e encaminhada para uma cirurgia obstétrica do tipo cesariana. CONCLUSÃO: A sistematização da assistência em enfermagem é um instrumento de apoio à assistência, sendo esse instrumento muito importante para organização do processo de trabalho em enfermagem, onde os profissionais enfermeiros são responsáveis por toda execução, avaliação e reorganização da assistência. Palavras chave: Sistematização. Pré-Eclâmpsia. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PUERICULTURA Fabiana Araújo Nogueira, Relatora, URCA Luciana Conceição Garcia de Aquino, Coautora, URCA Thayane Alves Moura César Lopes, Coautora, URCA Raquel Alves Inácio, Coautora, URCA Jamille Guedes Monteiro Evangelista, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: A puericultura pode ser conceituada como uma ciência que reúne todas as noções de fisiologia, higiene, psicologia, sociologia para favorecer o desenvolvimento físico e psíquico de crianças, desde o período da gestação até a puberdade. OBJETIVOS: Descrever a sistematização da assistência de enfermagem a uma lactente. METODOLOGIA ou MATERIAIS E MÉTODOS: Trata de um estudo de caso realizado com uma lactente de 6 meses com queixa de tosse e vômitos. Utilizaram-se para coleta de dados a entrevista e o exame físico e a organização do mesmo a partir dos passos do processo de enfermagem: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Os diagnósticos de enfermagem seguiram a classificação proposta pela NANDA - North American Nursing Diagnoses Association, 2012. Os resultados são apresentados a partir da identificação dos diagnósticos de enfermagem e intervenções realizadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir da análise dos dados, foi possível identificar alguns diagnóstico a saber: padrão respiratório ineficaz relacionado a fadiga da musculatura respiratória; desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado a incapacidade de eliminar secreções; deglutição prejudicada relacionada a vômitos; padrão ineficaz de ISBN 978-85-65221-17-7 alimentação do bebê relacionado a incapacidade de deglutição evidenciado por episódios frequentes de vômitos. Sendo assim, os cuidados básicos desenvolvidos com o lactente por meio do levantamento de problemas foram: Orientar a genitora quanto a, manter vias aéreas desobstruídas, estimular a amamentação, deixar o lactente em posição supina para evitar asfixia com o vômito e fazer a limpeza da casa com um pano úmido evitando poeira no ar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se a melhoria do padrão respiratório, após a consulta de puericultura e medicação, sistematizada e individualizada. Além disso, foi possível envolver a genitora nos cuidados. Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Puericultura. Lactente. ISBN 978-85-65221-17-7 SORRISO GRISALHO: VIVENCIANDO O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO NA TERCEIRA IDADE Joseli Alves Mariano, Relatora, UNILEÃO Analisa de Oliveira Souza, Coautora, UNILEÃO Darley Rodrigues da Silva, Coautor, UNILEÃO Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO Maria Thamylle Ramos Nery, Coautora, UNILEÃO Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO INTRODUÇÃO: Atualmente, apesar das mudanças nas políticas públicas e documentos norteadores que organizam e fiscalizam as Instituições de Longa Permanência (ILPs) para idosos, a ideia de segregação, abandono e pobreza ainda está enraizada no imaginário da sociedade devido a sua origem pelos chamados “asilos para idosos”. Necessário, pois, descaracterizar essas representações, pois diante da necessidade de compartilhamento dos cuidados entre a família e o poder público, é fundamental que as ILPs sejam reconhecidas como espaços de proteção e um direito para os idosos e suas famílias, quando esses não possuem condições físicas e mentais para permanecerem em seu domicílio. OBJETIVO: Realizar uma vivência entre os acadêmicos de enfermagem do Projeto de Extensão Sorriso Grisalhos e os idosos de uma ILP em uma cidade do interior cearense. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, ocorrido no mês de março de 2016, em uma ILP para idosos. Anterior ao momento da vivência ocorreu reuniões planejadas entre o grupo de acadêmicos e a professora responsável pelo projeto. A vivência aconteceu com o objetivo de integrar os idosos e os acadêmicos, assim, inicialmente foi ISBN 978-85-65221-17-7 realizada uma dinâmica de reconhecimento, não apenas de dizer o nome, mas de falar sobre “o que gosta de fazer e o que gostaria de realizar na ILP”, com música e uma bola colorida, os idosos e acadêmicos passavam a bola pelas mãos até a música parar, e o idoso ou a idosa respondia ao questionamento. Esse momento de oralidade pelos idosos foi respeitado pelos acadêmicos, pois cada um tem sua funcionalidade e problemas individuais que facilitou ou dificultou o processo. Utilizou-se cerca de trinta minutos para esse encontro e oralidade. Os acadêmicos conduziram a dinâmica, e a professora realizou anotações das impressões por meio de anotação em diário de campo. Ao término, foi servida uma salada de frutas, momento para as conversas espontâneas e encontro entre as pessoas idosas e extensionistas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estar no território vivo, no espaço do outro, no lugar de quem vai ser cuidado, é fundamental para o reconhecimento da necessidade de incorporar por meio de estudo princípios importantes da humanização da assistência. Após a interação do grupo de acadêmicos e idosos, realizou-se uma roda de conversa, ainda na ILP, para que os mesmos pudessem expressar seu olhar desse território que será trabalhado no “Sorriso Grisalho”. As impressões foram diversas, tristeza, sensação de abandono, vontade de fazer mais e melhor, detecção das necessidades de socialização entre os idosos e a comunidade, necessidade de cuidado humanizado. As falas dos acadêmicos revelaram a lacuna entre a teoria e vivenciar a prática. O fortalecimento do vínculo com esse território e a responsabilização com os idosos participantes do “Projeto Sorriso Grisalho”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Vivenciar o “território vivo” é fundamental para a condução de práticas humanizadas. A experiência proporcionou uma aproximação da academia e o espaço de prática, sendo essencial para desenvolver uma extensão acadêmica. Palavras Chave: Idoso. Instituição de Longa Permanência. Enfermagem. ISBN 978-85-65221-17-7 VISITA DOMICILIAR E O USO DO GENOGRAMA E ECOMAPA COMO INSTRUMENTOS DE CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela de Sousa Lima, Relatora, URCA Héryka Laura Calú Alves, Coautora, URCA Cicera Viviane Pereira, Coautora, URCA Álissan Karine Lima Martins, Orientadora, URCA INTRODUÇÃO: A visita domiciliar é uma estratégia utilizada na Atenção Primária que permite o conhecimento e acompanhamento do contexto de vida do usuário, possibilitando a identificação das relações familiares, características sociais e epidemiológicas além das facilidades e fragilidades para resolução dos problemas de saúde. Este acompanhamento pode ser realizado através de diversos métodos, incluindo o genograma e o ecomapa. OBJETIVO: Descrever o uso da visita domiciliar, do genograma e do ecomapa como instrumento de cuidado na atenção primária. METODOLOGIA: Relato de experiência realizada durante as atividades da disciplina Enfermagem no Processo de Cuidar em Saúde Coletiva I. A atividade foi desenvolvida em outubro de 2015, com a realização de visita domiciliar em uma residência localizada na área de cobertura da Unidade Básica de Saúde Frei Jeremias, no município de Juazeiro do Norte - CE. Para a entrevista, foi utilizado roteiro semiestruturado. Após compilação dos dados do histórico, houve a aplicação dos passos para elaboração do genograma e ecomapa. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Obteve-se dados pertinentes ao usuário da atenção primária, como características sócio demográficas, processo saúde-doença, história ISBN 978-85-65221-17-7 pregressa, queixas atuais e os tratamentos já experimentados. Verificou-se a impressão do próprio paciente em relação a sua situação de saúde e possíveis expectativas. A paciente possuía uma cuidadora, sua irmã, que não apresentava conhecimento sobre a patologia e as reais complicações de saúde que acometiam a paciente, mas administrava todos os medicamentos prescritos segundo a hipótese diagnóstica de Mal de Parkinson. Quanto ao horário, a preparação e a administração dos alimentos, eram tarefas da cuidadora e de um cuidador intermitente, seu filho. Foram colhidas informações a respeito da estruturação familiar, situações de saúde, estilos de vida e as possíveis necessidades de tratamento das pessoas que residiam no mesmo ambiente. Mencionaram-se dados sobre o ambiente domiciliar, o estado de conservação, limpeza e a possível necessidade do uso de cama e cadeiras especiais, assim como o auxílio da paciente para deitar-se e usar o banheiro. Apresentaram-se as fontes de prazer da paciente, atividades diárias e ocupações, que eram limitadas por conta das restrições que a doença trouxe. O genograma foi construído de acordo com a árvore genealógica, acontecimentos significativos e condições econômicas e de saúde; o ecomapa apresentou os vínculos familiares e comunitários, apoios e suportes disponíveis para o uso da família, ambos foram representados em desenhos por meio de símbolos, legendas e cores. CONCLUSÃO: Percebe-se que a visita domiciliar junto ao genograma e ao ecomapa são instrumentos eficazes para estruturação do cuidado na atenção primária, sendo uma ferramenta apropriada para demonstrar de forma cientifica e dinâmica os aspectos relacionados à composição familiar e as comunicações entre os integrantes da família, serviços, instituições e pessoas fora da família, com vistas a estreitar a relação entre o serviço de saúde e família e por fim estabelecer intervenções personalizadas e resolutivas que atendam as necessidades de prevenção, promoção e reabilitação da saúde dos moradores da residência. Palavras-chave: Visita Domiciliar. Genograma. Ecomapa. ISBN 978-85-65221-17-7