ISBN 978-85-65221-17-7 ANAIS DO II CONGRESSO CARIRIENSE

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ANAIS DO II CONGRESSO CARIRIENSE DE ENFERMAGEM
11ª SEMANA DE ENFERMAGEM:
QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES PARA A ENFERMAGEM
09 A 13 de Maio de 2016
Local: Unidade Saúde - Centro Universitário Dr. Leão Sampaio
ISBN 978-85-65221-17-7
APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Dr. Leão Sampaio e o Curso de Graduação em
Enfermagem promove o II Congresso Caririense de Enfermagem, juntamente à
11ª
Semana
de
Enfermagem
com
o
tema
Qualidade
de
Vida
e
Sustentabilidade: desafios e possibilidades para a Enfermagem, que será
realizado de 09 a 13 de maio de 2016, em Juazeiro do Norte – Ceará.
É com grande satisfação que convidamos todos a participarem deste
evento, que terá a presença de professores e profissionais nacionais e
regionais com competências, habilidades e experiências para partilhar junto à
comunidade caririense o conhecimento sobre as práticas de saúde, dentro do
contexto da Qualidade de Vida e da Sustentabilidade.
Problemas ambientais e a sustentabilidade começam a despertar
preocupação, mas os níveis de envolvimento dos profissionais da saúde são
relativamente baixos nessa questão. A implementação dos princípios do
desenvolvimento sustentável, em particular nos serviços de saúde e na saúde,
não representa uma realidade, muitos profissionais ainda estão por serem
convencidos. Considerando a integralidade no cuidado à saúde humana, há
que se avançar em pesquisas que focalizem a pródiga relação entre o homem
e a natureza e produza conhecimentos que contribuam para a sustentabilidade
ambiental e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida.
Este evento tem por objetivo promover e instigar a reflexão dos
acadêmicos e profissionais de enfermagem, quanto a atual prática de
promoção da saúde ofertada pelo SUS, perpassando pelas relações da
promoção da saúde junto ao ambiente sustentável, qualidade de vida na
terceira idade, assim como, tecnologias em saúde e autoeficácia nas
competências do enfermeiro.
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QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES PARA A ENFERMAGEM
Juazeiro do Norte –CE
COMISSÕES
COMISSÃO EXECUTIVA:
Coordenação: Profª. Ana Paula
Profª. Magaly Lima Mota
Ribeiro de Castro
Profª. Elayne Fabrícia Galdino
Dantas Malta
Profª. Erine Dantas Bezerra
Profª. Woneska Rodrigues Pinheiro
Profª. Aline Morais Venâncio
Profª. Vanessa de Carvalho Nilo
Profª. Andréa Couto Feitosa
Bitu
Profª. Marlene de Sousa Teixeira
Profª. Lindaiane Bezerra Rodrigues
Menezes
Prof°. Adalberto Cruz Sampaio
Profª. Ariadne Gomes Patrício
Profª. Fabíola Fernandes
Sampaio
Rodrigues Galvão Rodrigues
Profª. Ana Raquel Bezerra Saraiva
Profª. Milenna Alencar Brasil
Profa. Ana Karla Cruz de Lima
Profº. Aracélio Viana Colares
Sales
Profº. Ivan do Nascimento Freire
Lopes
Profº. Irwin Rose Alencar de
COMISSÃO CIENTIFICA:
Menezes
Coordenação: Andréa Couto
Profª. Patrícia Dore Vieira
Feitosa
Profª. Luciana Bessa Silva
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Profª. Alessandra Bezerra de Brito
Discente: José Valentim Belém
Profº. Tonny Emanuel Fernandes
Discente: Flaviane Delmontes
Macêdo
Batista
Profº. José Diogo Barros
Profº. José Junior dos Santos
COMISSÃO DE EVENTO:
Aguiar
Coordenação: Profª Ana Raquel
Bezerra Saraiva
Discente: Monalisa Martins Querino
Discente:Bruna Raquel Morais
Prof. Adalberto Cruz Sampaio
Cunha
Profª Sofia de Moraes Arnaldo
Discente:Crisangela
Santos
de
Profª Juliana Fechine Braz de
Melo
Oliveira
Discente:Darley Rodrigues da Silva
Prof. Tonny Emanuel Fernandes
Discente:
Macêdo
Francinubia
Nunes
Barros
Profª Geni Oliveira Lopes
Discente:Jeyziane Franco da Cruz
Silva
Discente:Jessivania
Discente: Anna Caroline Leite
Rodrigues
Silva
Pereira
Discente: Carlos Vinícius Moreira
Lima
COMISSÃO DE MINICURSO:
Discente: Chrislayne Silva Lima
Coordenação: Profª. Ariadne
Tavares
Gomes Patrício Sampaio
Discente: João Antônio da Silva
Discente: Karyne Araújo Senna de
Profª. Alessandra Bezerra de Brito
Souza Albuquerque
Profª. Maria Lys Augusto Callou
Discente: Maria de Fátima Pereira
Profª. Halana Cecília Vieira Pereira
de Oliveira
Discente: Martins Rodrigues de
Discente: Bruna Maria Santos de
Sousa
Aquino
Discente: Michele Oliveira
Discente: Tamisya Laiana de
Felizardo
Carvalho. Silva
Discente: Ozéias Pereira de
Oliveira
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Discente: Tamiris Barbosa Cordeiro
Discente: Nathalia Pereira Santos
Discente: Suzy Helen Carvalho
COMISSÃO DE MARKETING:
Bezerra
Coordenação: Ana Karla Cruz de
Lima Sales
COMISSÃO FINANCEIRA:
Coordenação: Profª Aline Morais
Profa. Mônica Maria Viana da Silva
Venancio
Profa. Soraya Lopes Cardoso
Profa. Maria Elaine Silva Melo
Profª Ana Maria Machado Borges
Prof. José Diogo Barros
Profª Tarciana Oliveira Guedes
Prof. João Paulo Xavier da Silva
Profª Katia Monaisa de Sousa
Prof. Flórido Sampaio das Neves
Figueiredo
Peixoto
Profa.Maria do Socorro Nascimento
Discente: Tallys Iury de Araujo
Andrade
Discente: Karine Nascimento da
Silva
Discentes: Ana Vilhena Araújo dos
Discente: Janiele Cândido Sousa
Santos
Discente: Dannieli de Sousa Silva
Discente: Edinaldo do Nascimento
Rodrigues
Silva
Discente: Luana Lindaura Gomes
Discente: Fabíola Pereira Gomes
de Menezes
Discente: georgia Darlyn Mendes
Discente:
Lima Verde
Mendonça
Discente: José Alexandre Albino
Pinheiro
COMISSÃO DE PATROCÍNIO:
Coordenação: Marlene de Sousa Teixeira Menezes
Profa. Shura do Prado Arrais de Farias
Profa.Bruna Bandeira Oliveira Marinho
Prof. José Junior dos Santos Aguiar
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Luciana
Vitorino
de
Luna
Discente: Maria Jaquelyne Feitosa Bezerra
Discente:Dionese Castro Batista de Sousa
Discente: Mázara Naiane Silva de Souza Bastos
Discente: Wiliany Santos da Silva
Discente:Érica Alves Miranda
Discente: Amanda Nunes Ferreira
Discente: Ana Tatiane Cristino Fideles
Discente: Francisca Gerliane de Sá Ferreira
Discente: Francisca Aline Moreira de Sousa
Discente:Amanda Pereira Ribeiro
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RESUMO
EXPANDIDO
Modalidade Oral
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A ASSISTÊNCIA PRESTADA PELOS CUIDADORES FRENTE AO IDOSO
FRAGILIZADO E INSTITUCIONALIZADO
Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As pessoas com mais de 60 anos são hoje 12,6% ou 24,85
milhões de pessoas na população brasileira, o aumento na expectativa de vida
é justificado pelos avanços na qualidade de vida e aos tratamentos médicos
(IBGE, 2012). Segundo Junior e Corrente (2011), na proporção que a
população idosa vem crescendo, o número de idosos com déficit de
autocuidado cresce também, e surge cada vez mais a necessidade de
cuidados capacitados para dar suporte e uma melhor qualidade devida para
esses idosos. A prática do cuidado foi introduzida pela enfermeira Florence
Nightingale, sendo até os dias de hoje referência na prática de cuidados ao
paciente enfermo. Desde essa época essa prática foi se aperfeiçoando,
trazendo benefícios e qualidade de vida as pessoas de assistência em saúde,
dentre elas a população idosa que pelas mudanças fisiológicas ocasionadas
pela idade requer cuidados mais rigorosos e específicos. Segundo Canella e
Coelho (2010), o envelhecimento é marcado por mudanças no organismo do
idoso como ineficiência da pele, funcionamento dos órgãos de forma lenta,
comprometimento dos sistemas que regem os movimentos físicos do individuo
o qual muitas vezes o mesmo torna-se dependente dos cuidados de outra
pessoa passando muitas vezes a ser institucionalizado. Os mesmo autores
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supracitados pontuam que o grau de autonomia e dependência é medido por
algumas avaliações do equilíbrio, mobilidade e função cognitiva para ser capaz
de realizar tarefas da vida diária (AVDS) tais como tomar banho, comer, ir ao
banheiro, deambular e ter continência urinária e fecal. As AIVDS´s são as
atividades instrumentais de vida diária que consistem em ter habilidades para
administrar o ambiente, sair para fazer compras, usar telefone, administrar
dinheiro, tomar suas medicações, utilizar transporte. Os idosos que não
possuem capacidade para realizar essas atividades sozinhas são dependentes,
na maioria das vezes são pessoas imobilizadas ou portadoras de doenças.
Conforme Simonetti e Ferreira (2008), ao aumentar o grau de dependência do
individuo aumenta o estresse onde o cuidador deve realizar intervenções para
melhorar o bem estar do mesmo a fim de satisfazer as suas necessidades
diminuindo assim o grau de estresse pelo apoio oferecido. Dentre os fatores
que podem desencadear a imobilização estão doenças osteomusculares,
articulares, demências, quedas com fraturas, AVE (acidente vascular cerebral),
que fazem com que o idoso precise de cuidados especiais, pois os mesmos
não conseguem realizá-los sozinhos, e na maioria das vezes a família opta por
procurar a colocar o idoso em uma instituição para idosos, por motivo de falta
de
tempo
para
cuidar
e
condições
socioeconômicas
desfavoráveis.
OBJETIVOS: Analisar a assistência prestada pelo cuidador formal frente ao
idoso fragilizado no Albergue Sagrada Família no município de Juazeiro do
Norte – CE, caracterizar o perfil dos cuidadores formais da instituição.
Identificar as facilidades e dificuldades que os cuidadores enfrentam no
processo do cuidar, descrever o processo do cuidado ao idoso fragilizado pela
ótica dos cuidadores, identificar conhecimentos dos cuidadores sobre o
cuidado e o idoso fragilizado e sua respectiva relação. METODOLOGIA: A
pesquisa foi do tipo exploratório comum e abordagem qualitativa. A pesquisa
foi realizada em uma instituição de idosos denominada Albergue Sagrada
Família, situado a Rua Maria Diva Cardoso Lobo nº 100 no bairro Tiradentes
em Juazeiro do Norte- CE. A População foi formada pelos profissionais que
representam a equipe técnica interdisciplinar, em número de 13 (treze), porém,
como amostra somente 07 (sete) foram entrevistados, pois estes lidam
diretamente com o cuidado ao idoso. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
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análise se deu de forma crítica e reflexiva, onde os dados foram organizados,
analisados através da análise de conteúdo e categorização. A pesquisa
caracterizou o perfil sócio-cultural dos cuidadores formais o qual foi percebido
que a maioria dos cuidadores são casados e tem filhos , suas idades variam
entre 18 e 59 anos, com maioria do sexo masculino, apresentando uma
experiência satisfatória para o trabalho realizado, porém um baixo nível de
escolaridade, o qual a maior parte dos cuidadores relatam ter ensino
fundamental incompleto. Os dados foram agrupados em três categorias e oito
subcategorias. A categorização se deu através das variáveis: O significado de
Cuidado pela ótica dos cuidadores participantes da pesquisa, onde se pode
perceber que os cuidadores demostraram ter conhecimento do real significado
do cuidado através de sentimentos de humanização e boa vontade de realizar
essa assistência. Foi notável que para alguns cuidadores a melhor forma de
cuidar seria atendendo as necessidades físicas de auxílio ao indivíduo em suas
atividades de vida diária zelando pelo bem estar dos mesmos, enquanto outros
profissionais já ver o cuidado como uma forma de realizar uma atenção voltada
para dedicação com gestos de carinho, amor e solidariedade visando manter
um bom relacionamento com o ser cuidado e fazer com que esse indivíduo
sinta-se amado, querido e acolhido melhorando até mesmo a autoestima da
pessoa cuidada. A visão dos cuidadores sobre idoso frágil, nesse sentido, os
profissionais percebem os idosos portadores de fragilidades como uma pessoa
com necessidade maior de atenção em todos os sentidos voltados ao cuidado
visando à saúde, e bem estar dos idosos com consciência de que está em suas
mãos à responsabilidade do cuidado para com eles, pois essa função antes
desempenhada pela família agora passa a ser deles. Descrição da assistência
prestada pelo cuidador ao idoso fragilizado, através da descrição os cuidadores
entendem que o idoso institucionalizado precisa de gestos de solidariedade
com amor e carinho dos seus cuidadores que mostram afeição para com os
internos da instituição onde trabalham e compreendem que precisam passar
para os idosos que estão ali para acolhê-los e fazer com que eles sorriam para
a vida, pois apenas mudaram de lar e de família, mas que continuarão sendo
amados, respeitados e cuidado conforme suas necessidades. Os participantes
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relatam estarem sempre atentos, com um olhar voltado as necessidades
desses idosos fragilizados. Ser cuidador de idoso frágil motivos e habilidades
para o cuidado, os cuidadores explanaram que, para que o cuidado seja
realizado de forma satisfatória tanto para o cuidador como para o idoso o
mesmo deve ser realizado por uma pessoa com competências e habilidades
profissionais dentre as habilidades básicas estão: o zelo pela higiene pessoal e
assiduidade, ser criativo, ser paciente e tolerante. Motivos que incentivaram os
cuidadores a exercer essa profissão, sobre os motivos que os levaram a
escolher essa profissão uma grande parcela referiu que escolheu este trabalho
motivado pelo respeito ao idoso, pelo desejo de fazer mais pelo ser humano,
por vontade, amor e gosto de cuidar de pessoas idosas reconhecendo que
esse carinho com a convivência torna-se recíproco. O cuidador e o autocuidado
como melhoria na qualidade de vida do cuidador e assistência prestada ao
idoso, através dessa variável compreende-se que os participantes procuram
cuidar da sua saúde física mantendo uma alimentação saudável, praticando
exercícios físicos, indo ao médico para realizar consultas e exames o que é
muito relevante para manutenção da saúde dele, os participantes relatam ainda
que procuram estar sempre se prevenindo de adquirir patologias por
transmissão usando sempre EPIs no trabalho. Percebeu-se ainda que os
mesmos se preocupam com o seu bem estar físico, porém apenas um cuidador
relatou que faz algo que lhe dar prazer nas horas vagas, ou seja eles tentam
equilibrar sua saúde física para ficar de bem consigo mesmo, mas esquecem
de preservar sua auto estima que apresenta-se como um fator relevante na
vida do cuidador de idosos, pois um profissional bem humorado consegue
relevar situações com mais facilidade que um cuidador com auto estima baixa
o qual sua capacidade de resiliência será reduzida. Habilidades do cuidador de
idoso de acordo com seus conhecimentos e experiências, Outra variável
importante fala sobre as habilidades, nesse sentido, os cuidadores relatam que
sentem-se habilitados a exercer o cargo de cuidador de idoso o qual pode-se
destacar que a maioria tem experiência na área e mesmo que com um baixo
nível de escolaridade eles assistem os idosos de maneira satisfatória e
reconhecem ainda que podem melhorar suas atividades através de uma maior
preparação teórica para que junto com suas experiências profissionais possam
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embasar a assistência para com esses idosos portadores de fragilidades. As
facilidades e dificuldades encontradas pelo cuidador na prestação de
assistência ao idoso fragilizado, nessa variável as facilidades citadas pelos
cuidadores estão o prazer profissional pelo qual esses cuidadores sentem em
realizar essa assistência a quem necessita de cuidado e as experiências
vividas tanto na vida profissional como na vida pessoal em realizar o cuidado e
o carinho recebido dos idosos faz com que esses profissionais sintam-se
motivados a exercer suas funções de forma satisfatória para ambos as partes.
As dificuldades referidas pelos cuidadores foram a sobrecarga de trabalho pela
grande demanda de idosos fragilizados e a exigência física. CONCLUSÃO: O
presente estudo busca contribuir com os acadêmicos e profissionais da área
geriátrica a adquirir uma melhor visão sobre a assistência dos cuidadores com
o idoso no intuito de aprimorar o cuidado dando mais conforto e qualidade de
vida ao idoso, ajuda o cuidador a fazer uma análise se realmente é aquilo que
gosta de fazer e para realizar seu trabalho com satisfação, assistindo o idoso
de forma integral, contribuindo assim para uma melhor assistência, refletindo
assim numa qualidade de vida para todos os envolvidos nesse processo de
cuidar.
Palavras-chave: Assistência. Cuidador. Idoso Frágil. Instituição de Longa
Permanência.
REFERÊNCIAS
CANELLA, C. L, COELHO, B.L.P. Análise do perfil funcional dos idosos
institucionalizados no Asilo São Vicente de Paulo na cidade de CarciumaSC, 2010.
IBGE, 2012. Disponível em: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias
JUNIOR,P.R.R, CORRENTE E. J et al - Efeito da capacitação dos
cuidadores informais sobre a qualidade de vida de idosos com déficit de
auto cuidado, 2011. Disponível em:
http://www.scielosp.org/pdf/csc/v16n7/13.pdf
SIMONETTI, J. F, FERREIRA, C.J _ Estratégias de copping desenvolvidas
por cuidadores de idosos portadores de doenças crônicas, 2008.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n1/03.pdf
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A IMPORTÂNCIA DA DETECÇÂO PRECOCE NO CÂNCER DE MAMA
Maria Luiza Bezerra Feitosa, Relatora, UNILEÃO
Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A saúde da mulher tem sido uma das prioridades do ministério
da saúde para a implementação de políticas públicas na atenção básica. Com
isso, a rede de saúde pública vem enfatizando a atenção integral à saúde da
mulher desenvolvendo ações e estratégias efetivas voltadas para esse grupo
(BRASIL, 2013).Dentre as patologias que apresentam elevados índices de
incidência e
mortalidade feminina
o
câncer de
mama se
encontra
significativamente presente. Portanto, torna-se fundamental a elaboração de
ações voltadas para o controle dessa doença. Para isso as redes de
saúdedevem estar integradas com o objetivo de melhorar a qualidade no
atendimento à mulher acometida pelo câncer de mama (BRASIL,2005).De
acordo com Jácome(2009), o câncer é uma doença bastante diversificada e
complexa. Dentre seus diferentes tipos está o câncer de mama. Essa patologia
é diferenciada pelo crescimento desordenado de células, sendo caracterizado
pela sua morfologia, sua invasão tumoral e sua capacidade metástica.
Segundo o INCA (Instituto nacional de câncer), as irregularidades mais
presentes são hiperplasia, carcinoma in situ e invasivo ou infiltrante, sendo
esse último o mais frequente englobando 80% a 90% dos casos de neoplasias
mamárias. Os sintomas mais comuns dessa neoplasia podem ser desatacados
como: dor, retração cutânea ou mamilar, hiperemia, descamação ou ulceração
do mamilo, edema cutâneo e secreção mamilar. As mulheres com idade
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superior a 40 anos têm uma maior predisposição a desenvolver essa patologia.
(BRASIL, 2012). Para que ocorra o diagnóstico precoce da neoplasia mamáriaé
necessário que sejam repassadas as informações sobre a importância do
diagnóstico precoce ensinado as mesmas a realizar o auto exame das mamas
principalmente para as mulheres propensas a desenvolver o câncer de mama,
assim como melhorar o acesso dessas mulheres aos serviços de saúde pública
e a capacitação dos profissionais de saúde para realizarem o ECM (exame
clínico das mamas), e melhorar o acesso aos exames especializados como:
mamografia ultrassonografia das mamas, punção aspiratória por agulha fina e
ECM. OBJETIVOS: O objetivo geral foi analisar a importância da detecção
precoce no câncer de mama, por meio da literatura e objetivos específicos
foram, apresentar a relação entre a auto detecção de anormalidade nas mamas
e a procura pelos profissionais de saúde; Descrever quais são os principais
fatores de risco relacionados ao câncer de mama, pela literatura estudada;
Apresentar as estratégias relacionadas à prevenção e da possibilidade de cura
do câncer de mama. METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo exploratório com
abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada através de uma busca nas
seguintes bases de dados: artigos científicos disponíveis no site: SCIELO
(ScientificElectronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica em Linha),
INCA (Instituto Nacional de Câncer), artigos no site: UOL02 UNIFOR
(Universidade de Fortaleza),e Livros que abordam o assunto estudado.Trata-se
de uma pesquisa realizada a partir de fontes secundárias por meio de
levantamento bibliográfico.Foram usados como critérios de inclusão artigos e
livros em língua portuguesa e artigos ou livros que abordassem os assuntos
necessários a composição da presente pesquisa.A análise foi realizada de
acordo com o método de Polit Beck Hungler e loBion do Wood, Haber, a qual
foi realizada uma análise e composição das informações extraídas dos estudos
de forma descritiva possibilitando a percepção,contagem e categorização
agregando conhecimentos sobre o determinado tema. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: A análise se deu de forma crítica e reflexiva, onde os dados
foram organizados, analisados através da análise de conteúdo e categorização.
A análise foi realizada de acordo com o método de Polit Beck Hungler e
loBiondoWood, Haber. A categorização se deu através das variáveis: fatores
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de risco, descoberta de alterações no tecido mamário x busca por atendimento
de um profissional de saúde
e a importância das campanhas informativas
sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Averiguou-se a descrição dos
principais fatores de risco relacionados ao câncer de mama de acordo com os
estudos realizados, os quais precisam ser avaliados, pois além dos fatores de
riscos intrínsecos como hereditariedade, e predisposição genética, existe a
possibilidade de redução de risco pelos fatores extrínsecos como alimentação
inadequada, sedentarismo, fumo, e consumo de bebida alcoólica que podem
estar associados a evolução da doença.A pesquisa teve como propósito
apresentar a relação entre a auto detecção de anormalidade nas mamas e a
procura pelos profissionais de saúde, o qual foi verificado que há progressão
da doença, devido à falta de informação a esse grupo de mulheres e
principalmente a demora no atendimento, diagnóstico, resultados e início do
tratamento. Foi identificado por teorias e evidências que há necessidade de
campanhas informativas, além de uma melhor atenção a saúde das mulheres
que apontam maior probabilidade de serem acometidas e desenvolver uma
neoplasia
mamária.
CONCLUSÃO:
Baseado
na
pesquisa
realizada
compreende-se o principal objetivo da pesquisa foi analisar a importância da
detecção precoce do câncer de mama por meio da literatura estudada afim de
verificar possibilidade de melhoria no prognóstico da doença no intuito de trazer
para esse grupo de mulheres oportunidades de melhorias na evolução do
tratamento.Foram apresentadas as estratégias relacionadas a prevenção e a
possibilidade de cura do câncer de mama, as quais são essenciais ao controle
e combate a neoplasia mamária sendo essa doença um problema de saúde
pública, merece um acompanhamento da equipe multidisciplinar afim de
impedir ou controlar a evolução da doença. Faz-se de suma importância a
detecção prévia do câncer de mama, uma vez que essa antecipação no
diagnóstico é essencial para o potencial de cura de um indivíduo acometido
pelo câncer assim também como melhoria na sobrevida.
Palavras-chave: Câncer de Mama. Prevenção do Câncer. Prevenção na
Saúde.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124
p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13).
BRASIL.Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.
Recomendações para redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil:
balanço 2012/Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. – Rio
de Janeiro: Inca, 2012. 52 p.: il.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto
Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2006:
Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2005.
JÁCOME.E.M. Detecção do câncer de mama: conhecimento, atitude e prática
dos médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família de Mossoró (RN),
Fortaleza,2009.Disponívelem:http://uol02.unifor.br/oul/conteudosite/F10663456
99/Dissertacao.pdf
ISBN 978-85-65221-17-7
A INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DO SONO NO DIABETES MELLITUS TIPO
2: REVISÃO SISTEMÁTICA
Danilo Ferreira de Sousa, Relator, FJN
Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN
Maria Iasmin Severo Dantas, Coautora, FJN
Ana Caroline Ferreira Tavares, Coautor, FJN
Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN
Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica
caracterizada normalmente por episódios de hiperglicemia devido a falta de
produção de insulina e a resistência que o organismo desenvolve para esse
hormônio. A resistência à insulina se desenvolve pela incapacidade das células
beta pancreáticas em secretar as quantidades normais de insulina que o corpo
necessita (FERRIE et al., 2015). Parâmetros e qualidade do sono podem
desempenhar um papel importante na resistência a insulina em pacientes com
DM2. Uma deficiente qualidade do sono pode estar associada com maior risco
de diabetes principalmente quando analisada conjuntamente com outras
variáveis tais como idade, sexo, Índice de Massa Corporal (IMC), atividade
física e padrões genéticos (ARORA et al., 2016). Como fator de risco para o
desenvolvimento do diabetes, a qualidade do sono pode aumentar de forma
independente a incidência da patologia (LEE et al., 2016). Diante do exposto,
pode-se questionar: qual a relação existente entre a qualidade do sono e o
desenvolvimento de DM2? A identificação de fatores de risco para determinada
doença é essencial para a própria prevenção do desenvolvimento da doença
assim como a promoção da saúde dos pacientes já acometidos pelo fato de
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prevenir complicações. OBJETIVO: Analisar a relação entre a qualidade de
sono no desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: Tratase de uma revisão sistemática. Foi utilizado como protocolo de estudo as
recomendações do Cochrane Handbook para a realização da revisão
(HIGGINS; GREEN, 2011). Neste estudo foram adotados alguns critérios para
a sistematização e aferição dos dados: seleção das questões norteadoras a
serem analisado, estabelecimento dos critérios de inclusão e de exclusão
previamente elencados para selecionar a amostra, análise das características
dos textos e seus dados a partir da leitura inicial de títulos e resumos e
posteriormente pela leitura dos estudos na íntegra, interpretação dos
resultados com base em suas características e em critérios de análise e
apresentação da revisão. O delineamento da pesquisa foi norteada através do
questionamento de como o sono influencia no diabetes mellitus tipo 2. Foram
incluídos estudos completos e gratuitos, cujos participantes eram adultos ou
crianças com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 em qualquer idioma entre
os anos de 2010 e 2016. Em relação aos critérios de exclusão foram excluídos
estudos inconclusivos, com baixa qualidade da metodologia adotada ou que
abordassem pacientes que sabidamente tinham algum tipo de transtorno
mental. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas
bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS/BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO),
ScienceDirect, Cochrane Library e The Lancet. Foi utilizado os descritores em
Ciências da Saúde (DeCS) diabetes mellitus tipo 2, sono e fatores de risco e os
Medical Subject Headings (MeSH) terms diabetes mellitus type 2, sleep e risk
factors utilizando o operador Booleando AND com os descritores associados
dois a dois. Foram utilizados dois revisores trabalhando de forma independente
analisaram os estudos e quando possível discordância um terceiro revisor foi
utilizado para o veredito sobre a inclusão do estudo ou não. Durante a
avaliação metodológica referente a qualidade metodológica foi utilizado a
escala de Jadad para a avaliação de cinco tópicos a saber: descrição do
estudo como aleatório? Método de randomização apropriado? Estudo descrito
como duplo cego? Método de mascaramento usado foi apropriado? Houve
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descrição das exclusões e perdas. Os estudos foram classificados de 1 a 3. O
risco de viés foi avaliado conforme ferramenta da Cochrane Collaboration. A
ferramenta considera seis dimensões: Geração da sequência de alocação,
sigilo de alocação, mascaramento dos participantes e pessoal, mascaramento
dos avaliadores, relato de desfechos incompletos e relato seletivo de
desfechos. Essas características permitiram conhecer alguns delineamentos de
como vem ocorrendo e em que áreas e direcionamentos dos estudos estão
sendo dados ao tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se 57.916
estudos os quais 21.013 foram na MEDLINE/PubMed, 97 no SciELO, 19 na
LILACS, 35.942 na ScienceDirect, 152 na Cochrane Library e 693 na The
Lancet. Desse total, 35 estudos foram pré-selecionados segundo os critérios
estabelecidos. Após a realização de uma análise independente, realizada por
dois revisores, 12 artigos se referiam em algum momento da discussão
aspectos referentes ao sono e diabetes mellitus tipo 2. Distúrbios no padrão do
sono podem estar ligados com o desenvolvimento de diabetes. Essa
associação pode estar relacionada à realização de um ciclo em que o déficit de
sono predispõe ao desenvolvimento de DM e os distúrbios metabólicos
favorecem o desenvolvimento de DM2 (BARONE; MENNA-BARRETO, 2011).
Pessoas que costumam despertar noturnamente e com pouca qualidade e
quantidade de sono podem sofrer variações negativas no Índice de Massa
Corporal (IMC) e com a resistência na insulina. Essa relação com o diabetes
parece sofrer influência do sono mediada pelo IMC predispondo o indivíduo a
doença (ARORA et al., 2016). Um distúrbio chamado Apneia Obstrutiva do
Sono (AOS) é independentemente associada com o risco cardiovascular e
cardiometabólico. Esse fenômeno acomete quase 30% dos pacientes com
diabetes e vários mecanismos podem explicar o fato como a fragmentação do
sono aumentar a obesidade por alterar o metabolismo, ativação do sistema
nervoso autônomo resultando em hipóxia dos quimiorreceptores periféricos,
pode diminuir a tolerância à glicose e a depuração e pode também aumentar
um marcador de resistência à insulina (RAJAN; GREENBERG, 2015). Quando
os pacientes são acompanhados por longos períodos um aumento de 2 horas
de sono diário diminui o risco de desenvolver o diabetes. Esse fato corrobora
com outros encontrados referentes à associação entre sono e diabetes o que
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deve ser analisado pelos profissionais de saúde (FERRIE et al., 2015).O sono
inadequado, tanto em qualidade e quantidade, deve ser considerado como um
fator de risco plausível para o controle da glicemia em pacientes com diabetes
tipo 2. Pouco sono pode trazer muito mais séria resistência à insulina e poderia
ser a razão para o mau controle glicêmico. Uma boa noite de sono deve ser
visto como uma ferramenta componente de saúde crítico na prevenção e
tratamento de diabetes do tipo 2 (TANG et al., 2014). Quando relacionada
qualidade do sono segundo o índice de Pittsburgh quase 70% dos pacientes
possuem uma pontuação maior que 5 corroborando com a hipótese de que o
sono influencia no DM2. Há também uma correlação significativa entre o tempo
de diabetes e qualidade do sono, independente de outras variáveis
(RAJENDRAN et al., 2012). O maior risco de desenvolvimento de DM2 está
associado a padrões irregulares do sono tanto no seu déficit quanto na longa
duração. Porém, as maiores significações na relação preditiva acontecem
quando o sono é de má qualidade sendo geralmente curto (PIL et al, 2015). Um
menor risco de desenvolvimento da doença acontece quando a pessoa tem
duração do sono de 7-8 h por dia. Porém, Tanto a duração do sono curto e
longo estão associados com um aumento significativo do risco de diabetes tipo
2 e obesidade (SHAN et al., 2015). CONCLUSÃO: O sono está relacionado
com o diabetes de diversas formas. Pode influenciar em distúrbios metabólicos,
hipóxia de quimiorreceptores como também diminuir a tolerância a glicose.
Poucos estudos analisam a relação entre sono e diabetes mellitus
necessitando ser mais estudado para melhor corroboração da evidencia
científica.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 2. Sono. Fatores de Risco.
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A PROMOÇÃO DOS PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS DO SUS COMO FORMA
DE CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA
Ially Lima de Queiros, Relatora, UNILEÃO
Áliff Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
Alessandra Morais Menezes Silva, Coautora, UNILEÃO
Cicera Luciana da Silva Sobreira, Coautora, UNILEÃO
Thais de Lima Felix da Silva, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Reforma Sanitária ocorrida no Brasil, possibilitou a
implantação de um serviço de saúde público regido pelos princípios da
universalidade, equidade e integralidade, onde suas ações são voltadas para
as necessidades sociais e para os determinantes do processo saúde-doença
da população. Baseado por seus princípios doutrinários (universalidade,
equidade e integralidade), o Sistema Único de Saúde (SUS), pode ser
considerado um instrumento fundador de uma nova ordem social na saúde. A
Constituição de 1988, que legitimou o SUS, estabeleceu assim, os princípios e
as diretrizes para a organização do sistema, formalizando princípios igualitários
e o dever público de garantir esta igualdade. A criação do SUS foi considerada
como um avanço, especialmente por seus princípios de organização, pautados
na garantia de acesso a saúde a toda a população de forma igualitária, integral
e equitativa. Após a criação do sistema, algumas estratégias foram criadas
para por em prática tais princípios e firmar os objetivos do sistema, como a
criação dos distritos sanitários, dos sistemas locais de saúde e do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS) além da criação do Programa de
Saúde da Família (PSF) atualmente chamado de Estratégia Saúde da Família
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(ESF) que surgiu como forma de reestruturação na Atenção Básica a saúde no
país, firmados pelos princípios doutrinários do SUS.Ao longo do período de
existência do SUS, várias experiências buscam avaliar a participação dos
sujeitos envolvidos diretamente com os serviços, quer sejam usuários, gestores
ou profissionais de saúde, com o objetivo de organizar a assistência. As largas
demandas
do
sistema,
os
seus
objetos
operacionais
associados
à
integralidade, humanização e interdisciplinaridade na assistência, requerem
processos longos de reflexão e discussão. OBJETIVOS: Analisar a promoção
dos princípios doutrinários que regem o SUS, desde sua criação até os dias
atuais. METODOLOGIA: Para o levantamento de artigos para compor este
estudo foram utilizados os descritores Integralidade, Equidade em Saúde e
Acesso Universal aos Serviços Saúde, em português, na Biblioteca Virtual de
Saúde, nas bases de dados LILACS (Literatura em Ciências da Saúde) e
SciELO (Scientific Eletronic Library Online).Através destes descritores, 896
estudos foram levantados no total, sendo 280 destes indexados no LILACS e
616 indexados no SciELO. Após esta primeira etapa de identificação, uma
busca detalhada pelos estudos foi realizada, com base na leitura dos títulos,
resumo e objetivos dos artigos, sendo selecionados apenas estudos que se
relacionassem com o foco deste estudo, sendo excluídos aqueles que não
eram relacionados ao tema, não apresentavam resumo e as publicações
duplicadas, obtendo assim uma amostra final de 11 estudos. Após leitura e
análise destes artigos, diversos trechos foram retirados dos mesmos, nos quais
apontavam aspectos conceituais e aplicativos dos princípios doutrinários do
SUS. Os artigos foram enumerados de 1 a 11, separados de acordo com seus
eixos temáticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em relação ano de
publicação, os artigos selecionados datam do ano de 2000 a 2014, com um
maior número de publicações do ano de 2011 (3 artigos). Isto mostra de um
modo geral, que mesmo com a firmação dos princípios doutrinários após a
criação do SUS com Constituição Federal de 1988, a preocupação em estudar
esta temática é atual. Após a análise de toda a amostra, 3 categorias temáticas
foram identificadas para abordagem deste estudo, sendo divididas de acordo
com cada princípio doutrinário, abrangendo o que a literatura aborda sobre o
aspecto conceitual e aplicativo dos mesmos, sendo elas: Universalidade: a
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expressão de um direito: os autores que se remetem ao princípio da
Universalidade, deixam bem claro a importância deste gigantesco passo que foi
oferecer um sistema de saúde público que atendesse a toda a população.
Podemos enxergar então, que a universalidade pode ser vista como a
expressão de um direito, quando Fleury (2011), nos remete a lembrar que a
luta social pelo direito ao acesso a saúde pública de maneira universal,
concomitou com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), sistema esse
que firmado por seus princípios doutrinários, garante que todos tenham acesso
aos seus serviços. Diante do exposto, os estudos afirmam que o princípio da
Universalidade surgiu como maneira de garantir que este acesso ao sistema
ocorra de fato a todo e qualquer cidadão. O amplo princípio da Integralidade:
Dos 3 princípios doutrinários que regem o sistema de saúde brasileiro, a
Integralidade pode ser vista como o de maior abrangência quer seja em relação
a sua definição e conceito, quer seja em relação a sua prática. Os autores a
trazem como um princípio amplo e vasto em sua face conceitual e aplicativa. A
Lei Orgânica de Saúde 8.080/90 define integralidade como “um conjunto
articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigido para cada caso, em todos os níveis de complexidade do
sistema.” No entanto, refletimos o quanto esta definição pode ser abrangente e
ampla. Bonfada et al. (2012), afirma que a integralidade assume diversas
concepções diante do contexto e dos indivíduos que a pensaram. Assumindo
dessa forma, um caráter polissêmico que se consolida nas concepções de
integralidade relacionada a forma de organização dos serviços e integralidade
relacionada ao movimento da medicina integral.Prova disso é o fato afirmado
por Aith (2014), que em reflexão a aplicabilidade do acesso universal e integral
a saúde, afirma que ainda é muito escasso e raso uma definição e
especificação quanto a abrangência deste princípio. Fazendo com que muitas
vezes, o cidadão precise recorrer a métodos judiciais para fazer com que o
Estado lhe forneça a prestação de serviços e produtos de saúde a qual
necessita. Fato este, recorrente, e que vai de contra a essência do princípio, o
que prova que Integralidade ainda não é uma práxis na saúde pública
brasileira. Equidade: uma questão ética e política:Do ponto de vista conceitual,
a literatura traz a equidade com multiplicidade de sentidos.
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Podemos ver
definições que se relacionam tanto ao sentido de igualdade no acesso, quanto
do ponto de vista de justiça social. Para Duarte (2000), essa diversidade de
sentidos do ponto de vista conceitual, tem produzido um rico debate e as
diversas correntes de pensamento estão longe de um consenso. Falando no
sentido de justiça social, Campos (2006) diz que no sentido vago, o termo
equidade se confunde com o significado da palavra justiça. Para o autor, são
termos que se equivalem e chegam a ser sinônimos, e apontam a preocupação
em nortear ações e regras justas para a organização social.Isto nos faz refletir,
o quanto é complexo a idéia de equidade em saúde. Devemos perceber que
são questões que envolvem muito além de políticas públicas e gestão ou
administração, mas também questões como o senso comum, a ética, e a
capacitação profissional. CONCLUSÃO: Com este estudo foi possível concluir
que apesar de serem inegáveis os avanços no que diz respeito a aplicação dos
princípios doutrinários do SUS, estes ainda são avanços tímidos e
insuficientes. Muitos são os fatores que impedem a caminhada deste avanço,
como conflitos conceituais sobre os princípios, tanto na própria legislação,
quanto por parte dos profissionais atuantes do sistema, quanto na literatura; as
desigualdades sociais do país, que dificultam ou mesmo impedem a
assistência universal, integral e equitativa; e ao mesmo tempo a má
administração dos recursos disponíveis. Todos estes são fatores que impedem
a aplicabilidade dos princípios doutrinários do sistema, nos levando a concluir
que a consolidação do SUS, através da aplicação de seus princípios está longe
de sua práxis. No entanto, algumas estratégias podem ser adotas para
melhorar este quadro. A capacitação e qualificação dos profissionais atuantes é
crucial, uma vez que estes são os protagonistas da assistência e gerência do
sistema, capazes de promover os princípios em sua atuação, e a maior prática
da educação a população sobre os princípios do SUS, bem como sobre seus
direitos quanto usuário.
São atitudes que podem contribuir para o
fortalecimento da promoção de tais princípios, fazendo com que o sistema se
consolide.
Palavras-chave: Equidade em Saúde. Acesso Universal aos Serviços de
Saúde. Integralidade.
ISBN 978-85-65221-17-7
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A SUSTENTABILIDADE E AS MEDIDAS DE CUIDADO NA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Márcia Michelly Pereira Duarte, Relatora, UNILEÃO
Hermes Melo Teixeira Batista, Coautor, FMJ
Leonardo Araújo Sampaio, Coautor , HRJ
João Paulo Xavier Silva, Coautor , URC
Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento sustentável, inclusivo e includente faz
parte do desenvolvimento para a promoção da vida humana, que reflete na
natureza, no planeta, no homem, no social e na saúde (AKERMAN et al.,
2013). Na concepção de Boff (2013), a sociedade, contemporânea, encontra-se
rotulada como sociedade do conhecimento e da comunicação principalmente,
da comunicação por meios virtuais o que interfere nas medidas de cuidado do
homem. Para continuar a discussão da temática proposta é necessário o
entendimento da expressão sustentabilidade, sobretudo, a partir de sua relação
com as medidas de cuidado na promoção da saúde. A palavra sustentabilidade
gera diferentes conceitos para diferentes tipos de pessoas, políticos,
estudantes, agricultores, membros da comunidade. Cada pessoa tem uma
maneira diferente de enxergar como a sustentabilidade influencia sua vida já
que a mesma é fruto das diferentes necessidades do indivíduo e pelas formas
de perceber a natureza e as várias relações construídas (ANDRADE; SILVA,
2011). A forma, pela qual, cada pessoa interpreta e vivencia a sustentabilidade
gera uma mudança no seu meio, seja na escola, no trabalho, no lazer e
também nas práticas de saúde. Isso dar-se pelo o fato que a saúde envolve
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uma gama de fatores que estão além da ausência de doenças. Um ambiente
saudável contribui de forma significativa na manutenção do estado de saúde ou
do processo de adoecimento (ANDRADE; SILVA, 2011). Dessa forma o
pensamento de Boff (2013), encaixa-se perfeitamente à promoção da saúde
através da sustentabilidade, pois a representação do cuidado é na verdade o
suporte real da criatividade, da liberdade e da inteligência. No cuidado
encontram-se o ethos fundamental do ser humano, que quer dizer de forma
simples que no cuidado identificam-se os princípios, os valores, as ações e o
modo de agir do ser humano. OBJETIVO: Conhecer a relação da
sustentabilidade e as medidas de cuidado na promoção da saúde.
METODOLOGIA: Este resumo consiste em um recorte temático do referencial
teórico de um projeto de monografia intitulado “Aplicabilidade da Metodologia
Freiriana na Atenção Básica deSaúde: autonomia para a população em
situação de vulnerabilidade social, desenvolvido no curso de Graduação em
Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. Essa etapa do estudo
foi realizada no período de junho a dezembro de 2015. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: O cuidado acompanha a história do homem, sendo encontrados
inúmeros relatos na literatura, principalmente no campo da filosofia e
sociologia. “O cuidado serve de crítica à nossa civilização agonizante e
também de princípio inspirador de um novo paradigma da convivialidade”
(BOFF, 2013, p.14). Dessa forma, o cuidado é mais que um ato, é uma atitude.
Abrange mais que um momento de atenção, de zelo e de desvelo. Representa
uma atitude de ocupação, preocupação, de responsabilização e de
envolvimento afetivo com o outro (BOFF, 2013).Nessa premissa, as
tecnologias leves do cuidado em saúde são um ponto a serem comentadas,
pois, para Jorge (2011), elas possibilitam uma forma efetiva e criativa de
manifestação da subjetividade do outro, a partir dos dispositivos de
acolhimento, vínculo, autonomia e responsabilização contida na organização
da assistência à saúde.Seguindo, ainda, a linha de raciocínio do autor
supracitado a prática dos serviços de saúde deve priorizar a tecnologia leve
como instrumento para atingir a integralidade e a humanização do cuidado.
Portanto, esse tipo de tecnologia encontra-se fundamentada no acolhimento,
no diálogo, no vínculo, na co-responsabilidade e na escuta ativa entre
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profissional e usuários dos serviços de saúde. Para atingir a integralidade, a
atitude do profissional precisa ser ativo para reconhecer, além das demandas
explícitas, as necessidades dos cidadãos no concernente à sua saúde. A
integralidade está presente, também, na preocupação do profissional com o
uso das técnicas de prevenção, tentando não expandir o consumo de bens e
serviços de saúde, nem dirigir a regulação dos corpos (JORGE, 2011).Para
Boff (2013), o cuidado encontra-se na raiz primeira do ser humano antes que
ele faça qualquer coisa. Sem o cuidado, ele deixa de ser humano e se não
receber cuidado, desde o nascimento até a morte, o ser humano desestruturase, perde o sentido e morre. A concretização do cuidado permuta por várias
dimensões entre elas o cuidado com o planeta. Mas, para isso, é necessária
uma alfabetização ecológica e a reflexão dos nossos hábitos de consumo
(BOFF, 2013). Para isso, percebe-se a educação como medida de proporcionar
o cuidado, pois a educação carrega a intencionalidade dos nossos atos. Para
tanto, estes precisam ter consciência das implicações de nossas escolhas. O
processo educacional pode contribuir para humanizar o nosso modo de vida,
pois temos que fazer escolhas que definirão o futuro que teremos (GADOTTI,
2008). Ainda conforme este autor, a Educação para o Desenvolvimento
Sustentável (EDS) é mais do que uma base de conhecimentos relacionados
com o meio ambiente, a economia e a sociedade. A EDS deve ocupar-se da
aprendizagem de atitudes, perspectivas e valores que orientam e impulsionam
as pessoas a viverem mais sustentavelmente suas vidas. As crises criadas
pelos seres humanos no planeta estão mostrando, todos os dias, que somos
seres irresponsáveis. Educar para o desenvolvimento sustentável é educar
para tomar consciência dessa irresponsabilidade e superá-la. Segundo o
pensamento de Boff (2013), para que de fato possa construir uma sociedade
sustentável é preciso: respeitar e cuidar da comunidade e dos seres vivos,
melhorar a qualidade da vida humana, conservar a vitalidade e a diversidade
do planeta Terra. Por meio, da modificação das atitudes e práticas pessoais,
permite as comunidades que cuidem de seu próprio meio ambiente, gerando
uma estrutura nacional para integrar o desenvolvimento e conservação,
constituir uma aliança global. CONCLUSÃO: A inter-relação entre saúde e
sustentabilidade não deve ser vista apenas como um recurso para o
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desenvolvimento econômico, e sim como uma análise das condições
socioeconômicas e sua configuração na vida dos indivíduos, e seus impactos
na saúde da população. Evidencia-se dessa forma, que o cuidado, a saúde, o
desenvolvimento e a sustentabilidade estão conectados e necessitam estarem
em harmonia para que o ser humano possa viver a sua saúde de forma plena.
Para isso, destaca-se a educação como o fator primordial para alcançar o
equilíbrio.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Medidas de Cuidado. Promoção da Saúde.
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ISBN 978-85-65221-17-7
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA IDOSA NO PRÉ-OPERATÓRIO
DE HISTERECTOMIA EM UMA UNIDADE HOSPITALAR NO INTERIOR
NORDESTINO: UM ESTUDO DE CASO
Monaisa Martins Querino, Relatora, UNILEÃO
Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Jossiane Santana Evangelista, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na
extração do útero, e também pode incluir a retirada da trompa, e dos ovários o
direito e o esquerdo, é classificada em três tipos: a histerectomia parcial, total e
a radical. Que no referido estudo de caso foi realizado a histerectomia total
para que pudesse ser solucionado o caso da cliente. Este tipo de cirurgias é a
mais realizada nas instituições hospitalares. (GOMES, 2013). Segundo Melo e
Barros (2009), no Brasil a histerectomia representa a segunda cirurgia mais
realizada entre mulheres em idade fértil, e estima-se que 107.000
histerectomias tenham sido realizadas no país, através do Sistema Único de
Saúde (SUS), no ano de 2007. O adoecimento é algo que pode acontecer a
qualquer momento na vida de quaisquer indivíduos, em especial na face idosa.
Nesse sentido, o processo de internação já é algo bastante doloroso para o ser
humano, principalmente quando o motivo é para a submissão de uma
intervenção cirúrgica, uma vez que ela representa uma ameaça na vida de
qualquer pessoa, pois envolve uma carga emocional específica e diferenciada
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(FIGHERA; VIERO, 2005). Sendo assim, seguindo esse pressuposto a
histerectomia também é uma indicação nos casos de prolapso rigoroso,
quando à perine não resolve tal exteriorização. Seja no deslocamento
permanente, parcial ou total, de qualquer segmento vaginal ou órgão pélvico da
sua localização habitual, abrangendo a procidência das paredes vaginais ou do
útero. Vale salientar, que normalmente esses casos ocorrem com maior
frequência nas mulheres multíparas e em fase avançadas, ou seja, na
senilidade (CARRAMÃO et al., 2009). Diante disso, surgi o seguinte
questionamento: quais cuidados de enfermagem que essa idosa necessita
nesse período do peri operatório de histerectomia?. O interesse pelo caso
surgiu durante período de estágio curricular, por despertar a curiosidade sobre
como proceder diante de uma idosa que tem prolapso uterino há três anos, e
que estar em pré-operatório de histerectomia. E isso, possibilitou o
aprofundamento sobre o tema. A elaboração de um plano assistencial
específico baseado nos achados clínicos do cliente e em literaturas contribuiu
para uma assistência adequada a paciente em questão, proporcionando uma
melhora significativa na qualidade de vida da mesma, servindo também como
base para elucidar informações acerca da temática envolvida. (CARRAMÃO et
al., 2009). Nesse sentido, a assistência de enfermagem é de suma importância
na face Peri operatória bem como no pós-operário. Deve-se oferecer uma
assistência humanizada, de forma segura e holística no que discerne o
processo do cuidado, para que a cliente se sinta acolhida e consequentemente
minimize o medo do procedimento. OBJETIVO: Aplicar a Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE) a cliente em pré-operatório de histerectomia
total, em uma instituição de referência no interior nordestino do estado de
Ceará-CE. METODOLOGIA: A referida pesquisa trata-se de um estudo de
caso, o qual foi realizado no período de 01 a 20 de Novembro de 2015, no
decorrer do estagio curricular dos discentes do curso de graduação em
Enfermagem do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, de Juazeiro do NorteCeara-Brasil, em uma Instituição Hospitalar na referida cidade citada
anteriormente, na unidade de internamento, clínica cirúrgica, com uma paciente
no pré-operatório de histerectomia total, devido prolapso uterino. Os dados
foram obtidos através das informações contidas no prontuário primeiramente,
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seguido da anamnese e do exame físico, com posterior analise de todos esses
dados e aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e o
NANDA. Objetivando contemplar o objetivo proposto. Sendo assim, é através
dessas duas ferramentas que a enfermagem em especial o enfermeiro pode
traçar os possíveis diagnósticos de enfermagem, as metas e as intervenções,
para que a parti desses métodos possa proporcionar uma assistência
adequada, visando uma qualidade de vida melhor para o cliente (MALUCELLI.
et al, 2010). O estudo levou em consideração os preceitos éticos contidos na
Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Paciente, M.M.C, sexo feminino, 85 anos, casada, parda, do lar,
primeiro grau incompleto, natural de Juazeiro do Norte-Ceará-Brasil, é admitida
na clínica cirúrgica em uma Instituição Hospitalar na cidade de Juazeiro do
Norte-Ceará-Brasil, no mês de novembro de 2015. Em seu histórico familiar
desconhece portadores de qualquer patologia crônica, e relata que apresenta
este problema de prolapso uterino há três anos, e que já realizou duas vezes a
cirurgia de períneo, mas não obteve sucesso definitivo, mas sim, por apenas
um curto período de tempo. Então, procurou o médico que havia feito às
cirurgias anteriores e foi informada que teria que ser submetida a outro
procedimento cirúrgico, mas que dessa vez seria uma histerectomia total, para
que fosse devidamente solucionado o seu problema de saúde. Apresentandose consciente, orientada, acianótica, afebril, anictérica, eupneico, normotensa,
normocárdica. Ao exame físico. Na ausculta pulmonar com murmúrios
vesiculares presente e ausência de ruídos adventícios, ausculta cardíaca foi
evidenciado sopro em foco tricúspide, que se localiza no quarto espaço
intercostal na linha paraesternal esquerda, os demais focos encontrava-se
normais. Abdômen apresenta-se em forma protuberante, ruídos hidroaéreos
presentes, indolor a palpação. Paciente relata, que o padrão de atividades
diária esta prejudicada devido ao útero se exteriorizar ao realizar pequenos
esforços, padrão do sono e repouso preservados, apesar da cliente relatar que
estava bem ansiosa com a cirurgia. Após o exame físico, a anamnese, e a
leitura do prontuário puderam-se identificar os problemas, bem como delinear
os diagnósticos de enfermagem, sendo esses: Risco de alteração ao padrão de
sono e repouso relacionado ao ato cirúrgico; Risco de infecção relacionada ao
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período de internação hospitalar; Autocontrole ineficaz da saúde relacionado às
barreiras percebidas, manifestado por expressão de desejo de controlar a
doença. Esses diagnósticos possibilitaram traçar um plano de implementação
que constitui em: proporcionar conforto ao paciente; manter ambiente arejado e
em temperatura agradável; evitar deixar as luzes acesas para não aquecer
muito o ambiente, realizar a higiene das mãos antes de todo procedimento;
realizar medidas de promoção à saúde relacionada à higienização; Realizar
trocas de lenções diariamente e sempre que necessário no período de
permanência do cliente no hospital, avaliar a compreensão que o paciente tem
do processo de doença e avaliar o impacto da situação de vida do paciente dos
pacientes dos papéis e nas relações. E para que estas tarefas fossem
efetuadas em tempo hábil foi traçado as seguintes metas: garantir que a
paciente se sinta segura após a elucidação em relação ao ato cirúrgico;
Durante o período de internação irei evitar ao máximo que o cliente adquira
uma infecção hospitalar; conscientizar a cliente durante o período de
internação, e dizer que a cirurgia vai dar certo e que ela vai poder retornar as
suas atividades de vida diária. CONCLUSÃO: Diante do exposto, é notória a
importância
da
aplicabilidade
da
Sistematização
da
Assistência
de
Enfermagem (SAE) da cliente, pois se trata de um método científico que
proporciona assisti-lo de forma holística e com qualidade. Sendo assim, a
assistência de enfermagem executada com a cliente em questão foi de suma
importância para que ocorresse bem o procedimento cirúrgico, uma vez que
diminuiu a ansiedade, e consequentemente melhora o pré e o pós- operatório
da mesma.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Perioperatória. Histerectomia.
REFERÊNCIAS
BARROS, Alba de Lucia Bottura Leite de et al. Diagnóstico de Enfermagem
da NANDA. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013
CARRAMAO, Silvia et al.Estudo randômico da correção cirúrgica do prolapso
uterino através de tela sintética de polipropileno tipo I comparando
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FIGHERA, Jossiele e VIERO, Eliani Venturini. Vivências do paciente com
relação ao procedimento cirúrgico: fantasias e sentimentos mais
presentes. Rev. SBPH [online]. 2005, vol.8, n.2, pp. 51-63. ISSN 1516-0858.
GOMES, Ivone Martins; ROMANEK, Flávia Alves Ribeiro Monclùs; FARM,
Gomes IM, Romanek. Enfermagem perioperatória: cuidados à mulher
submetida à histerectomia. Rev. Recien. [online] 2013. São Paulo. 3(8):18-24
MALUCELLI, A; OTEMAIER, R.K; BONNET, M; CUBAS, R. M; GARCIA, R .T.
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Enfermagem. Rev. brasileira de Enfermgem [REB], Brasilia 2010. *
MELO, Mônica Cristina Batista de e BARROS, Érika Neves de. Histerectomia
e simbolismo do útero: possíveis repercussões na sexualidade feminina. Rev.
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ROCHA, Ronilson Gonçalves et al. Nova-Resolucao-466/12-regulamentapesquisas-em-seres-humanos-no-brasil.http://idor.org/comite-cientifico/novaresolucao-466/12. 2012. Acesso em: 19/02/2015, as 20:05. Texto.
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O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DA TUBERCULOSE: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Juliana Maria de Sousa Borges Alencar, Relatora, FJN
Arthur Silva Pereira, Coautor, FJN
Steffane Caroliny Sampaio Ribeiro, Coautora, FJN
Lucilene Xavier de Carvalho, Coautora, FJN
Suiany Emidia Timoteo da Silva, Coautora, FJN
Magaly Lima Mota, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, afeta geralmente os pulmões e pode
levar à morte. Pode ser tratada, atingindo a cura do paciente, e prevenida
através de certas medidas, pois a bactéria possui a capacidade de ser
transmitida de pessoa a pessoa (MENDES; FENSTERSEIFER, 2004; WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2013). A tuberculose é uma doença infecciosa e
transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Outras espécies de
micobactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. Os
sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com escarro ou
sangue, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores noturnos. Para
efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as micobactérias é preciso realizar
a cultura em laboratórios de referência (BRASIL, 2009). As principais medidas
de controle da tuberculose recomendadas pelo Ministério da Saúde aos
estados e municípios brasileiros são: adoção do esquema de tratamento
padronizado mundialmente, com a inclusão do etambutol como quarta droga;
priorização do tratamento diretamente observado como estratégia de
acompanhamento
dos
casos;
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investigação
dos
contatos;
cura
com
comprovação laboratorial e adoção de estratégias diferenciadas para grupos
mais vulneráveis, como triagem diagnóstica na porta de entrada para a
população carcerária e atenção oferecida no local onde vive a população de
rua e nos serviços especializados de AIDS (BRASIL, 2011). Embora as
estratégias
de
controle
estejam
bem
definidas,
documentadas
e
descentralizadas, o país ainda está longe de alcançar a meta, estabelecida
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de eliminar a tuberculose como
problema de saúde pública até 2050. Sexo masculino, idade adulta, posição
socioeconômica desfavorável (pobreza), comorbidade de tuberculose e AIDS,
diabetes, alcoolismo, dependência química, tabagismo, má nutrição e barreiras
de acesso aos serviços de saúde têm sido associados à tuberculose. O
reconhecimento dos fatores associados à ocorrência de tuberculose expõe a
complexidade do problema e a necessidade de estabelecerem-se novas
estratégias para o seu enfrentamento. O objetivo do tratamento é eliminar
todos os bacilos tuberculosos, anulando rapidamente as fontes de infecção. O
tratamento deve ser feito no ambulatório com supervisão no serviço de saúde
mais próximo, na residência ou no trabalho do doente. Para assegurar a cura, é
necessário, além de uma associação medicamentosa adequada em doses
corretas, o uso por tempo suficiente, com supervisão da administração dos
medicamentos (BRASIL, 2009). OBJETIVOS: Assim, este estudo teve como
objetivos: destacar o controle da tuberculose, os fatores que interferem neste
processo do paciente, destacando a importância da assistência do profissional
de enfermagem. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório
de caráter qualitativo com revisão bibliográfica, que, de acordo com Marconi e
Lakatos (2010) é a exploração técnica, sistemática e exata, onde o pesquisador
baseia-se em estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim
ter a certeza do método a ser trabalhado e se realmente está com o
delineamento correto. Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco
no papel da enfermagem no controle da tuberculose através de consulta aos
sites (MEDLINE e LILACS) à procura de artigos publicados com datas recentes
e atualizadas. Foram usados os descritores em DeCS – descritores em
ciências da saúde: Tuberculose, Assistência, Enfermagem e Controle. Dentre
os critérios de inclusão: os periódicos disponíveis de forma completa e gratuita,
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entre os anos de 2010 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português,
realizados no período de março a abril de 2016. A TB é doença de notificação
compulsória. As ações de Vigilância Epidemiológica incluem, além da
prevenção, a notificação compulsória, a identificação de comunicantes e o
monitoramento do tratamento do paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Foram identificados 200 artigos, dentre eles apenas 06 cumpriram aos critérios
estabelecidos nesse estudo. Os dados apontam deficiências na qualidade da
informação e, consequentemente, nos dados, subnotificação de casos de TB, a
significativa taxa de abandonos, a falta de descentralização das ações que
deve ocorrer simultaneamente para um nível de qualidade compatível com a
exigência dos programas de TB. Facilitar o acesso do usuário ao tratamento e
proporcionar maiores taxas de adesão e de cura, onde impossibilita seu
controle, chegando a uma saúde excludente, marcado por uma trajetória de
obstáculo. O profissional de enfermagem deve procurar conhecer todos os
aspectos relacionados às dimensões coletiva e individual do paciente, os quais
eles contêm maior especificidade no que diz respeito à orientação do paciente,
da família e de seus contatos.CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos
resultados analisados foi fácil perceber a importância do enfermeiro e toda a
sua equipe em conjunto de ter um papel importantíssimo nas estratégias
envolvidas principalmente aos portadores de tuberculose não somente ao
tratamento, como também em sua disseminação e controle. O controle do
tratamento consiste na aplicação de meios que permitam o acompanhamento
da evolução da doença e utilização correta dos medicamentos. Na qual as
condições básicas para o êxito do tratamento será principalmente através de
informações sobre a doença, a duração do tratamento prescrito, e a
importância da regularidade do uso das drogas. A avaliação e fundamental
para o crescimento dos profissionais na busca do aprimoramento, satisfazendo
o cliente e atingindo o controle da doença, através de uma população mais
informada e um profissional mais envolvido, sem contar com a relevância social
da tuberculose. Assim, este trabalho permitiu contribuir para conscientizar
estudantes e profissionais de enfermagem a desenvolver seu papel e assistir o
paciente, de maneira integral, e ajudá-lo no controle da doença com sucesso,
buscando além de consolidar seus caminhos, está junto com aqueles que
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atuam, na luta para fazer uma diferença na classe profissional da saúde. Para
a equipe de enfermagem é essencial garantir a adesão ao tratamento, devendo
acolher as necessidades apresentadas pelos doentes que, muitas vezes,
podem não imediatamente apresentar-se como necessidades de cunho clínico,
biológico, mas que evidenciam necessidades sociais, com decorrências para a
manifestação e o enfrentamento da enfermidade.
Palavras-chave: Enfermagem. Controle. Tuberculose.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da
Tuberculose. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da tuberculose no
Brasil para adultos e adolescentes. Brasília; 2009. Disponível em: link:http://
www.hc.ufpr.br/files/nota_tecnica_sobre_as_mudancas_no_
tratamento_da_tuberculose_no_brasil.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o
controle da tuberculose no Brasil. Brasília; 2011. Disponível em:
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Reco
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Disponível em:
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ISBN 978-85-65221-17-7
em:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM, BASEADA NA TEORIA DE ROY, A
PACIENTE COM PARAPLEGIA SECUNDÁRIA A MIELOMA MÚLTIPLO
Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Relatora, URC
Janayle Kellen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO
Dimayara Teles Conrado, Coautora, URC
Karine Alves Beserra, Coautora, URC
Dinayara Teles Conrado, Coautora, URC
Rosely Leyliane dos Santos, Orientadora, URC
INTRODUÇÃO: Mieloma Múltiplo (MM) é uma expansão clonal na medula
óssea
e
produção
de
imunoglobulina
monoclonal,
que
promove
progressivamente destruição óssea, falência renal, supressão da função
hematopoiética predispondo o indivíduo a infecções (Silva et al. 2009). Para
Miceli et al. (2011) contam que o MM e outras condições de comorbidade
aumentam o risco da osteoporose relacionada a idade e fratura. Já a lesão
medular ou trauma medular é uma condição incapacitante que acarreta
inúmeras
alterações
e
interferências
no
sujeito
como
nas
funções,
necessidades e respostas biológicas. Estas alterações repercutem tanto à
pessoa acometida quanto para seus familiares o que demanda um amplo
planejamento de enfermagem. Assim após a instalação da lesão e durante o
tratamento, é necessário encorajar o enfrentamento individual e familiar de
nova condição e mudanças no estilo de vida. A fase reabilitacional, cujo papel
assistencial a enfermagem, junto a outras profissões, destacam-se sendo
essencial para uma qualidade de vida do individuo e de seus familiares
(CAVALCANTE; CARVALHO; GARCIA, 2013; ALVAREZ; TEIXEIRA et al.,
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2013). A enfermagem nesse âmbito deve integrar ferramentas e elaborar
estratégias para o paciente e auto-gestão do cuidador, bem como apoio do
cuidador para melhorar a participação ativa e qualidade de vida para ambos os
grupos (KURTIN; FAIMAN, 2013). A teoria de Roy, Teoria da Adaptação, tem
por fundamento, o homem como um recipiente do cuidado de enfermagem que
interage com o ambiente de forma contínua, exigindo sua adaptação constante
e permanente. Por isto, a enfermagem deve apoiar e promover a adaptação
deste indivíduo de forma ampla na continuidade da assistência (HORTA, 1979).
A assistência de enfermagem deve ser baseada no Processo de Enfermagem.
Este processo contém etapas sistematizadas que objetivam ao atendimento do
indivíduo de maneira integral. O modelo adaptativo de Roy e o Processo de
Enfermagem promovem um conhecimento específico, contribuindo para a
prática da Enfermagem autônoma e baseada nas ciências da saúde e da
psicologia focada no indivíduo de forma holística (MEDEIROS et al., 2015).
OBJETIVOS: Descrever a assistência de enfermagem ao paciente paraplégico,
baseada na teoria da adaptação de Roy, a partir da elaboração de diagnósticos
de enfermagem e propor intervenções visando a adaptação do cliente a sua
deficiência, buscando a qualidade de vida e redução de danos a saúde.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa.
Realizado no ano 2015, em um hospital de referência da região. Para a coleta
de dados foi utilizado o histórico de enfermagem através da anamnese,
prontuário, exames laboratoriais e exame físico, a sistematização e
diagnósticos tendo como base científica a teoria da adaptação de Roy. O
cliente aceitou participar da pesquisa de maneira espontânea. Observando os
preceitos de autonomia, justiça, equidade, não maleficência, beneficência,
preservando assim os direitos da paciente bem como sua privacidade. Seguiuse os preceitos éticos contidos na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional
de Saúde, que diz respeito aos princípios éticos e legais da pesquisa com
seres humanos. Na fase do histórico de enfermagem, procurou-se abordar os
aspectos socioeconômicos, a história familiar e atual de doenças e achados
clínicos o que fortaleceu a fase investigativa para a identificação dos problemas
de enfermagem. Após, buscou-se traçar os Diagnósticos de enfermagem,
tendo como base as definições de diagnósticos apresentadas na Taxonomia II
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da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA 2012-2014). A partir
dos diagnósticos, planejou-se as intervenções de enfermagem com prioridade
para as necessidades fisiológicas, o autoconceito, papel funcional e as
relações interdependentes com base na teoria da adaptação de Roy. Segundo
Medeiros et al. (2015), o processo de enfermagem descrito pelo modelo de
adaptação
constitui-se
de
seis
etapas:
Investigação
comportamental,
Investigação dos estímulos, Diagnósticos de Enfermagem, Estabelecimento de
metas, Planos de Intervenção e Avaliação. Nesse sentido o objetivo geral da
enfermagem é a promoção de respostas adaptativas em relação aos quatro
modos
adaptativos
interdependência).
(fisiológico,
RESULTADOS
autoconceito,
E
função
DISCUSSÃO:
de
Paciente
papel
do
e
sexo
masculino, 52 anos, branco, mecânico, estado civil não informado, mora
sozinho, acompanhado durante a internação pela irmã. Segundo informações
coletadas, foi admitido no serviço de urgência do hospital, vítima de um choque
elétrico. Consciente e orientado afirmando sentir sensação de dor e queimação
no peito. Na admissão médica o paciente relatou que fez tratamento para
mieloma múltiplo e trauma raquimedular anterior, nega paraplegia anterior. Ao
exame físico, apresenta a perda de sensibilidade em abdômen, pelve e
membros inferiores, afirmou que a entrada de corrente elétrica foi através da
mão direita, não apresentando queimaduras ou trajeto da corrente com lesão
de saída. Em seu 26° dia de internação hospitalar, consciente e orientado o
paciente apresentou-se muito insatisfeito pelo atual estado de saúde,
afirmando ter um estilo de vida anterior saudável e pessimista sobre o futuro
diante da sua incapacidade. Na aferição dos sinais vitais o paciente
apresentou-se eupneico (14 RPM), normotenso (110 x 80 mmHg), afebril
(36,6°C), normocárdico (68 BPM), aceitando dieta razoável por via oral: relatou
desgosto para comer. Padrão de sono e repouso estável. Diurese por sonda de
alívio e evacuações presentes em fraudas. Com a mobilidade restrita ao leito.
Ao exame pulmonar não apresentou nenhuma alteração na ausculta, inspeção
e palpação. Com acesso venoso periférico em membro superior direito. Faz
uso de fármacos de propriedades analgésicas, ansiolítica, antibacteriano,
antibiótico, antitrombótico e anti-ulcerogêno. Com diagnóstico médico: Acidente
por choque elétrico; Trauma em nível de T4; Paraplegia decorrente de mieloma
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múltiplo; Pneumonia; e Infecção do trato urinário superada.
Aos Exames
laboratoriais 1. Ultrassonografia do Aparelho Urinário, Hipótese de Diagnóstico
- HD: Nefrolitíase à esquerda sem efeito obstrutivo e cisto renal de aspecto
simples à esquerda; 2. Ecocardiograma, HD: Ventrículo esquerdo de
dimensões normais e com funções sistólica e diastólica preservadas e Valvas
de espessuras normais sem sinais de reflexos ou estenose significativas; 3.
Antígeno Superfície Hepatite B (HSSAG) não reagente; 4. Ultrassonografia de
tireoide, HD: Nódulo sólido no lobo direito. 5. Ressonância Magnética da coluna
torácica, HD: Colapso de corpos vertebrais, irregularidade do canal vertebral e
lesões no corpo vertebral e pealiculo. 6. Tomografia Computadorizada do
Tórax, HD: Lesões líticas vertebrais e em arcos costais à esquerda compatíveis
com mieloma múltiplo, fratura dos corpos vertebrais T6 e T11, derrame pleural
bilateral 250 ml D e 120 ml E e focos de enfisema pulmonar parasseptais. De
acordo com a teoria de Roy seguiu-se a investigação do comportamento
(quatro modos adaptativos) e dos estímulos (respostas ineficientes), traçou-se
os diagnósticos prioritários, intervenções de enfermagem e metas de acordo
com NANDA (2013) e Johnson (2002). Diagnóstico das necessidades
fisiológicas: Risco de síndrome do desuso. Estimular exercícios passivos com
variações de movimentos, massagens a fim de estimular a circulação, utilizar
estratégias para manter a integridade da pele como mudança de decúbito
prevenindo
úlceras
por
pressão.
Solicitar
acompanhamento
de
um
fisioterapeuta. Espera-se que exista a minimização do risco de lesões, bem
como integridade de tecidos e pele máxima e aumento de tomada de decisões
para autocuidado. Diagnóstico do autoconceito: Risco de baixa autoestima
crônica. Proporcionar encorajamento de atividades cotidianas, de autocuidado,
promover independência. Espera-se que o paciente aumente sua auto
expectativa, sua verbalização de percepções e de aceitação das limitações e
melhora da autoestima. Diagnóstico do papel funcional: Risco de
intolerância a atividade. O incentivo a realização de fisioterapia para
fortalecimento dos membros ativos, bem como evitar a síndrome do desuso,
controlar o ambiente, criando métodos seguros de movimentação. Espera-se
que o paciente aumente sua tolerância à atividade e o conhecimento diante da
prevenção de quedas e conservação da energia. Diagnóstico das relações
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interdependentes: Risco de solidão. A enfermagem deve proporcionar
aumento da socialização, mobilizando a família a visitar o paciente durante o
tratamento e em sua residência. Solicitar acompanhamento de Psicólogo.
Espera-se que o paciente tenha um maior envolvimento social. A avaliação das
intervenções deve ser constante, focando nas metas a serem alcançadas,
acrescendo novas intervenções quando necessário, visto que o cuidado de
enfermagem deve ser contínuo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O papel da
enfermagem no atendimento a pacientes com diagnósticos semelhante a este,
tem a função de evitar a deterioração de outros sistemas orgânicos. Devendo
auxiliar e ajudar à família na adaptação do ambiente adequado para o paciente,
promovendo ações de autocuidado junto com a família, o cuidador e o
paciente. A escuta profissional, nesse âmbito de atendimento, também pode
ajudar no cuidado de enfermagem, pois permite que o paciente verbalize seus
medos e temores. Além de facilitar o planejamento e orientações que devem
ser fornecidas com foco na melhoria da qualidade de vida deste paciente. A
produção científica brasileira da enfermagem, sobre paraplegia carece de mais
publicações face às tecnologias que estão em expansão, desafia-se então a
criação de novos estudos sobre o papel da enfermagem na adaptação de
pacientes recentemente diagnosticados com paraplegia e a colaboração mútua
da equipe de saúde no processo adaptativo do paciente.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Paraplegia. Mieloma Múltiplo.
Teoria da Adaptação. Teoria de Roy.
REFERÊNCIAS
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ISBN 978-85-65221-17-7
ATUAÇÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NA PUERICULTURA NO
PROCESSO ENSINO APREDIZAGEM
Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Relatora, UNILEÃO
Maira Pereira Sampaio Macêdo, Coautora, UNILEÃO
Amanda Maria Ferreira Pereira, Coautora, UNILEÃO
Marílya Mikaelle Bernardo Torres, Coautora, UNILEÃO
Cícera Luciana da Silva Sobreira, Coautora, UNILEÃO
Alessandra Bezerra de Brito, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO:
A
puericultura
trata-se
de
um
procedimento
antigo,
aperfeiçoado ao longo dos anos baseado na avaliação do crescimento e
desenvolvimento da criança de forma contínua e integral e está incluso entre os
serviços rotineiros de saúde na atenção básica, onde o enfermeiro, enquanto
responsável pela ESF necessita de estratégias para captação dos infantes e
avaliação dos mesmos, para isso é necessário conhecimento técnico-científico.
É na vida acadêmica que o aluno necessita desenvolver capacidade reflexiva
sobre suas atitudes, levando a consciência da importância de seus atos e o
professor é o facilitador de tal ação para transformação do futuro profissional
através do processo conhecido como ensino aprendizagem que visa à troca de
conhecimento mútua sobre uma educação comunicativa. A pesquisa vem com
o intuito de avaliar a atuação do acadêmico de enfermagem na unidade básica
de saúde durante o estágio supervisionado na atenção básica, dentro do
processo ensino aprendizagem. OBJETIVOS: O presente estudo teve como
objetivo geral: Conhecer a atuação do acadêmico de enfermagem na
puericultura durante o estágio supervisionado na atenção básica, dentro do
processo ensino aprendizagem e como objetivos específicos: Investigar os
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obstáculos e/ou fatores facilitadores na atuação dos acadêmicos no
desenvolvimento da puericultura; Averiguar, na percepção do acadêmico,
postura do preceptor frente as dificuldades vivenciadas pelos acadêmicos de
enfermagem durante o procedimento; e Identificar as estratégias utilizadas
pelos acadêmicos para assistência ao paciente diante da dificuldade de
realização do procedimento. METODOLOGIA: O presente estudo foi do tipo
descritivo com abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram 23
acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio, Campus Saúde. A
amostra teve como base os alunos em estágio supervisionado na atenção
básica cursando o nono semestre durante a coleta de dados, pois nesse
período os mesmos estavam em campo de estágio, aplicando a teoria. Os
critérios de inclusão foram: ser acadêmico de enfermagem, cursar o nono
semestre e a disciplina de estágio supervisionado na atenção básica. Teve
como critério de exclusão todo aquele que não possuía as características de
inclusão acima citados. A amostra foi obtida de acordo com a saturação dos
dados. Como instrumento de coleta de dados foi realizado uma entrevista semiestruturada. Os resultados obtidos foram analisados através de categorias
temáticas cruzando-se os dados da observação com literaturas consultadas,
buscando assim uma melhor compreensão e fundamentação desses
resultados. RESULTADOS e E DISCUSSÃO: Após a análise dos resultados foi
possível constatar que os entrevistados apresentavam-se na faixa etária de
vinte e um a trinta e nove anos, com média de vinte e um a vinte e cinco anos,
sendo dezesseis mulheres e sete homens, onde oito eram casado(a)s e quinze
solteiro(a)s. O estudo foi dividido em 4 categorias temáticas, listadas a seguir:
A prática como fator facilitador na atuação dos acadêmicos no desenvolvimento
da puericultura, onde buscou-se identificar, a partir dos relatos dos
acadêmicos, os principais fatores que contribuíam para o melhor aprendizado
sobre a temática de puericultura, visando à importância da associação de teoria
e práxis do procedimento. Ao serem questionados sobre o tema, os
entrevistados listaram as mais diferentes formas de fixarem o conteúdo dando
um destaque principal ao desenvolvimento do procedimento em prática, a
utilização de vídeos na internet e ampliação dos conhecimentos através dos
manuais do MS, dentre os relatos. O enfermeiro necessita de aptidões práticas
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e conhecimento científico e essas são atividades desenvolvidas durante a
formação acadêmica, sendo obrigatória para formação a presença do
profissional, enquanto acadêmico, em treino prático. O estágio funciona como
ponte de ligação do teórico e os casos do dia-a-dia proporcionando ao
acadêmico desenvolver habilidades práticas baseadas em ensino teórico. Uma
vez com os acadêmicos, os docentes, devem prepará-los para desempenhar
suas atividades com competência e conscientização da importância da
utilização da tecnologia no cuidado humanizado. A segunda categoria temática
refere-se às principais dificuldades enfrentadas pelos acadêmicos no
desenvolvimento da puericultura. Essa categoria buscou identificar as
principais dificuldades encontradas pelos estudantes de enfermagem durante a
realização do procedimento de puericultura. Evidencia que a grande maioria
dos acadêmicos afirmou ter dificuldades relacionadas aos fatores de rotina,
como registro de dados no momento da consulta, tempo para conciliar
assistência e burocracia, e dificuldades na prática do exame físico. Cabe ao
enfermeiro a função de administrador, liderança da equipe e planejamento com
o intuito de organizar o trabalho utilizando equipamentos, normas, rotinas e
trabalho dos auxiliares de enfermagem como padrão de administração, o que
acaba afastando-o dos cuidados direto a serem realizados com o paciente. A
terceira categoria aborda a postura do preceptor na avaliação do acadêmico. O
termo preceptor refere-se ao profissional que trabalha dentro de um espaço de
formação, ensinando em condições reais de prática clínica e acompanhando a
evolução dos alunos. Em relação a esta categoria, buscou-se conhecer qual a
opinião dos acadêmicos de enfermagem sobre a abordagem do preceptor
diante das dificuldades do aluno. Percebeu-se que os preceptores são
avaliados de diferentes formas, onde a expectativa do aluno em relação ao
conhecimento passado pelo mestre é imensa, o que acaba levando a críticas.
O processo de supervisão visa a excelência e qualidade dos cuidados e leva
ao conhecimento sobre as práticas do estudante em seus diversos estágios,
necessitando de acompanhamento constante para orientação adequada.
Sendo assim, o preceptor torna-se o catalisador de mudança através do
processo
de avaliação,
acadêmico,
sobretudo
proporcionando competências profissionais
através
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de
procedimentos
de
reflexão
e
ao
de
experimentação. Por último, a quarta categoria traz as estratégias utilizadas
para enfrentamento das dificuldades pelos acadêmicos na consulta de
puericultura. Nessa categoria, buscou-se identificar as principais estratégias
utilizadas pelos acadêmicos, para prestar uma assistência adequada a criança
e cuidador no momento da consulta de puericultura. Evidencia que grande
maioria dos acadêmicos recorre ao preceptor e ao colega a sempre buscar
solucionar as dúvidas que surgem no momento da consulta, com um constante
aperfeiçoamento em literaturas. As interações aluno/aluno, aluno/preceptor,
aluno/equipe de saúde, aluno/funcionário torna-se um fator facilitador do
aprendizado e ocorre somente quando há uma forte relação interpessoal. O
acadêmico se depara com atividades complexas, não relatadas em literatura,
que geram conflitos, e o campo de estágio se torna palco de variadas emoções
junto com a necessidade de desenvolver tarefas, o que exige do docente uma
atuação efetiva por ter a educação o propósito de facilitar a aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O estudo nos permitiu observar que o
conhecimento teórico afastado da prática torna mais difícil o aprendizado,
evidenciando-se que o hábito de praticar facilita a aprendizagem e fixação do
conteúdo, proporcionando segurança em procedimentos ao acadêmico, o que
será levado como experiência por toda a formação e para vida profissional. Em
relação às dificuldades dos estudantes, percebeu-se que os maiores problemas
estão associados aos fatores de rotina, a falta de hábito em conciliar a
assistência e burocracia da instituição. Sabe-se que a burocratização do
sistema é de extrema importância para disponibilização de recursos e melhoria
da qualidade de assistência, Dessa forma, é conveniente ressaltar que a aflição
do estudante é comum, mas que apenas a experiência profissional possibilitará
a conciliação de tempo, anotações e assistência. Os dados da análise
revelaram que a presença do preceptor em campo de estágio é fundamental
para prestar suporte no momento da consulta, só que o fato de estar sendo
avaliado causa transtorno ao acadêmico e entraves no desenvolver do
procedimento. Em relação ao enfrentamento das dificuldades dos acadêmicos
na consulta de puericultura, evidenciou-se que grande maioria dos acadêmicos
recorre ao preceptor, e ao colega a sempre buscar solucionar as dúvidas que
surgem no momento da consulta.
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Palavras-chave: Puericultura. Acadêmico. Ensino Aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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conhecimento e do fazer enfermagem e os modelos assistenciais*.
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www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014
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13/10/2014
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Disponível em: www.scielo.com.br. Acesso em: 13/10/2014
ISBN 978-85-65221-17-7
AULAS PRÁTICAS EM SAÚDE MENTAL: RELATO DA EXPERIÊNCIA DE
ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
Cicera Thanise Pereira Alves, Relatora, UNILEÃO
Michele Oliveira Felizardo, Coautora, UNILEÃO
Nadna Larissa Ferreira Moura, Coautora, UNILEÃO
Leonardo Araújo Sampaio, Coautor, HRC
Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO
João Paulo Xavier Silva, Orientador, URC
INTRODUÇÃO: A assistência psiquiátrica no Brasil, apesar de consideráveis
avanços, ainda mantém vivos resquícios de uma época em que a segregação e
o caráter repressivo eram as suas principais características. Durante muitos
anos, foi mantida uma terapêutica restrita ao interior de asilos e com uma
função exclusivamente excludente (DAMÁSIO; MELO; ESTEVES, 2008). A
partir do movimento intitulado Reforma Psiquiátrica, emerge uma crítica à
estrutura asilar. Surgem propostas antes inexistentes como, por exemplo, a
valorização do sujeito e o estímulo a relações sociais. O modelo assistencial
toma novos rumos, tendo como ênfase a promoção da saúde e a reinserção
social do paciente. Assim, preconiza-se que a assistência em saúde mental
seja feita de modo predominantemente extra-hospitalar (AMARANTE, 2003).
Com o modelo psicossocial, concebe-se a perspectiva de integralidade do
cuidado. Diversos profissionais passam a ser considerados potenciais em uma
abordagem multidisciplinar. Dentre estes, o profissional de enfermagem
destaca-se pela singularidade de suas habilidades. Faz parte do ofício da
enfermagem a responsabilidade de promoção, prevenção e reabilitação da
saúde. Nesse processo consta também a assistência em saúde mental
ISBN 978-85-65221-17-7
(LUCCHESE,
2005).
A
prática
da
enfermagem
psiquiátrica
possui
características que foram adaptando-se ao longo das décadas de acordo com
os significados atribuídos aos portadores de transtornos mentais. Nessa
perspectiva, vale salientar a importância que possui o processo formativo dos
profissionais da enfermagem. É nesse âmbito que se estabelecem as primeiras
fundamentações teóricas e práticas que forneçam subsídios para a construção
de um enfermeiro responsável, sensível e capaz de lidar com o mundo de
possibilidades terapêuticas hoje discutidas na saúde mental (AMARANTE,
2003). As aulas práticas em saúde mental se constituem em um espaço de
aprendizado onde pode se relacionar a teoria vista em sala de aula com a
realidade assistencial de saúde mental. É um momento de contato com o
sistema de saúde e os sujeitos que sofrem de transtornos mentais. Tal
processo pode ocorrer em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Dentre
os tipos de CAPS, as aulas práticas as quais relatamos essa experiência deuse em um CAPS III, serviço de maior porte dentro das redes dos CAPS. Seu
estabelecimento se dá em municípios com 200.000 habitantes ou mais. Seu
funcionamento tem caráter de horário integral, aberto 24 horas por dia, durante
todos os dias da semana (VENTURA; ARAÚJO; MOLL, 2011). Nesse contexto,
justifica-se a construção desse relato pela necessidade de compartilhar as
experiências vivenciadas por estudantes de enfermagem durante aulas práticas
em saúde mental. Considera-se a importância da formação de enfermeiros
sensibilizados com essa especialidade. OBJETIVO: O objetivo desse relato é
descrever as atividades realizadas por acadêmicos de enfermagem durante as
aulas práticas de saúde mental. METODOLOGIA: O presente estudo é do tipo
qualitativo com caráter descritivo e se constitui em um relato de experiência
que tem como base a experiência dos estudantes do quinto semestre no curso
de graduação em enfermagem ao realizar aulas de caráter prático da disciplina
saúde mental em um CAPS III. Esta disciplina é ofertada em uma instituição de
ensino superior da região do Cariri durante o quinto semestre e possui uma
carga horária teórica 70 horas/aula e prática 50 horas/aula. Tem-se como
instrumento de coleta a técnica de observação direta do campo de estudo, já
que os alunos vivenciaram durante cinco dias a rotina e a prática de
abordagens utilizadas na referida instituição. Esse estudo foi elaborado no
ISBN 978-85-65221-17-7
período de abril de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa
em
Envelhecimento
e
Saúde
Coletiva
(GPESC).
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO: A divisão dos grupos que compõe os turnos se deu previamente
pelas professoras da disciplina através de um sorteio, onde ficou definido que o
nosso aconteceria no turno da tarde, no período de cinco dias consecutivos,
sendo o grupo composto por sete estudantes. Após tal divisão, ainda em sala
de aula, foram repassadas orientações a serem seguidas durante este período.
Tais orientações foram reafirmadas pela figura do preceptor das aulas práticas
em saúde mental, que surge como um apoio fundamental, sendo esse
indivíduo que orienta as ações a serem desenvolvidas e fornece apoio para
que os estudantes consigam aproximar-se da realidade dos usuários da
unidade. No primeiro contato, o preceptor nos levou para conhecer o ambiente,
observamos a sua estrutura que possui refeitório, sala de convivência, sala de
terapias ocupacionais, sala de repouso, quartos masculino e feminino para
acolhimento noturno, uma pequena enfermaria, alguns consultórios e o pátio.
Tais itens estruturais são sugeridos pelo Ministério da Saúde e foram também
elucidados em um estudo semelhante, que apresenta as dimensões
organizacionais de um CAPS (VENTURA; ARAÚJO; MOLL, 2011). Nesse
primeiro dia, o contato com os usuários aconteceu em um círculo de conversa
na qual os estudantes, parte da equipe profissional da unidade e a grande
maioria dos pacientes se apresentou. Nesse momento, cada usuário contou um
pouco sobre a sua realidade, enfatizando as suas necessidades. Esse
momento causou bastante interesse em nós estudantes que conseguíamos
relacionar o que eles falavam às teorias e conceitos vistos em sala. Fernandes
et al. (2012), também dissertam sobre a práxis do cuidado em saúde mental ao
evidenciar o vínculo indissociável entre o meio acadêmico e os serviços
assistenciais, no seu caso mais especificamente ao tratar do Programa
Educação pelo Trabalho (PET). Em seguida nos reunimos separadamente
junto ao preceptor, a fim de montarmos um cronograma de atividades a serem
desenvolvidas no decorrer de cada dia do estágio. Essas atividades deveriam
fundamentar-se em grupos terapêuticos e abordagens de caráter educativo e
participativo. Thomazi e Asinelli (2009) tecem contribuições acerca do
planejamento na atividade pedagógica como contributivos à prática docente,
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afirmando a importância da organização prévia para a fundamentação de
práticas educativas bem delineadas. Decidimos então pelas seguintes
atividades: Discussão sobre alimentação saudável, com o objetivo de
conversar sobre a importância e benefícios de uma boa alimentação; Palestra
sobre a prevenção do câncer de mama e colo do útero, com o objetivo de
esclarecer acerca dos métodos preventivos; Roda de conversa sobre os
transtornos mentais e suas formas de tratamento, objetivando desmistificar os
distúrbios psiquiátricos e subsidiar reflexões acerca dos mesmos. Todas
possuíam cunho didático e formativo, sendo desenvolvidas sob um caráter leve
de linguagem acessível, sempre instigando dúvidas e questionamentos. Vale
salientar que sempre se seguiam atividades lúdicas no intuito de garantir a
participação da grande maioria dos presentes.
Tais práticas corroboram com
as afirmações de Maria et al. (2009), que consideram o caráter instrumental e
operativo da ludicidade na prática pedagógica de extrema importância,
considerando as estratégias ativas no processo ensino-aprendizagem.
Também montamos um cinema com a exibição de um filme regional em
comemoração ao dia do nordestino, uma oficina de maquiagem, um concurso
de dança e no último dia um bingo, solicitado pelos próprios usuários como
atividade de encerramento. Essas atividades surgiram das necessidades
manifestas pelos próprios participantes, fomentando assim um processo
significativo de melhoria da sua qualidade de vida. Sempre ao final de cada dia
o grupo se reunia junto ao preceptor para expor as percepções do dia e
organizar as atividades que seriam realizadas no dia seguinte, de acordo com o
cronograma. Podemos verificar que eram poucos usuários que não
participavam, apesar de convidarmos e tentarmos incluir todos nos momentos
de roda, alguns eram firmes e não cediam. Porém, a grande maioria participava
e interagia de uma forma contagiante, deixando explícita a sua satisfação.
Nesse âmbito, Borba et al. (2011) complementam que o cuidar da pessoa com
transtorno mental se dá em sua plenitude quando lhe é ofertada a possibilidade
de interação social por meio de atividades em grupo, não desconsiderando as
necessidades e as particularidades de cada indivíduo em sua totalidade.
Sempre surgiam dúvidas, questionamentos e contextualizações à vida real dos
usurários
que,
com
muita
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perspicácia,
apresentavam
relatos
que
acrescentavam bastante aos momentos de discussão. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: As aulas práticas em saúde mental foram uma experiência única
vivenciada por toda a equipe. Pudemos perceber a capacidade dos portadores
de transtornos mentais em se relacionar e expor seus sentimentos de forma
verdadeira. Cada um com sua singularidade, todos nos acolheram de braços
abertos e demonstraram interesse em estar conosco e gratidão por estarmos
ali. Após essa vivência, extinguiram-se os preconceitos sobre os portadores de
transtornos mentais, pois percebemos que são seres humanos com suas
peculiaridades e potencialidades muitas vezes não respeitadas. Possibilitounos uma atuação prática da humanização na enfermagem, mostrando que o
trabalho
desse
profissional
vai
muito
além
do
que
imaginávamos.
Consideramos que foi muito proveitoso integrar tais atividades e que a
contribuição dessa experiência não é somente no campo profissional e
acadêmico, mas também no pessoal.
Palavras-chave: Saúde Mental. Enfermagem. Aulas Práticas.
REFERÊNCIAS
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THOMAZI, A.R.G.; ASINELLI, T.M.T. Prática docente: considerações sobre o
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ISBN 978-85-65221-17-7
AUTO PERCEPÇÃO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DEPRESSIVO:
DESVELANDO SENTIMENTOS
Samyra Paula Lustoza Xavier, Relatora, São Camilo
Maria Lindalva Andrade Moraes, Coautora, CENTEC
Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues, Coautor, HRC
Tallita de Santana Rodrigues, Orientadora, CENTEC
INTRODUÇÃO: A depressão é um distúrbio mental que altera o humor das
pessoas, por esse motivo se enquadra dentro dos transtornos denominados
“Distúrbios de Humor”. Está sendo considerado “o mal do século”, isso pode
ser demonstrado pela alta prevalência, aproximadamente 10 milhões de
brasileiros sofrem de depressão. Seu quadro clínico pode variar de intensidade
e se não for tratada pode pendurar por tempo indeterminado trazendo muitos
prejuízos para o indivíduo. OBJETIVO: Identificar a percepção que os
pacientes portadores de transtorno depressivo têm sobre sua patologia.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com
abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no Centro de Atenção
Psicossocial – CAPs III, no município de Iguatu - Ceará. Teve como população
de estudo, 13 pacientes que fazem tratamento e acompanhamento no CAPs III.
Foram utilizados como critério de inclusão: ser maior de 18 anos, ter
diagnóstico médico de depressão e estar em tratamento/acompanhamento no
CAPS III. Os dados foram coletados no mês de agosto e setembro de 2013,
através de uma entrevista semi-estruturada de cunho subjetivo com o auxílio
de um gravador para que não se perdessem informações relevantes para a
compreensão do conteúdo estudado. Em seguida, foi realizada a leitura
exaustiva do material e o agrupamento do conteúdo organizando e dividindo-o
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em categorias, através do método colorimétrico. Os dados foram analisados a
partir da categorização da fala dos sujeitos utilizando a técnica da Análise
Temática de Minayo (2007). O estudo se desenvolveu de acordo com a
resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde - CNS, Ministério da Saúde,
que aborda as Diretrizes e Normas regulamentadoras das pesquisas
relacionadas com seres humanos. Os nomes dos participantes foram
substituídos por pseudônimos para garantir-lhes o anonimato. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: No que se refere ao perfil sócio-demográfico dos participantes,
em relação ao sexo, foi verificado que dos 13 sujeitos entrevistados, 11
(84,6%) são do sexo feminino e 02 (15,4%) do sexo masculino, sendo,
portanto, no presente estudo, uma prevalência maior em mulheres, que pode
ser explicada pelas múltiplas funções que ela exerce diariamente, como cuidar
da família, da casa, trabalhar fora, etc, o que acarreta uma sobrecarga de
atividades gerando frustração, estresse e sentimento de inutilidade. A faixa
etária dos entrevistados variou de 30 a 79 anos de idade, sendo que, foi
verificado 01 (7,69%) na faixa etária de 30-39 anos, 05 (38,4%) na faixa etária
de 40-49 anos, 03 (23%) entre 50-59 anos, 02 (15,3%) entre 60-69 anos e 02
(15,3%) na faixa etária de 70-79 anos, conforme dados encontrados, a
depressão é uma doença prevalente em adultos, ou só tem sido diagnosticada
tardiamente. Sobre o estado civil, 05 são casados (as) (38,4%), seguido de 03
(23%) solteiros (as), 03 (23%) divorciados (as) e 02 (15,3%) são viúvos (as),
como visto a maioria dos entrevistados é casado, ficando evidente que os
conflitos familiares, dificuldades econômicas, preocupações com os filhos e
com o(a) parceiro(a), entre outros, influencia diretamente para desenvolvimento
da depressão. Em relação à ocupação de cada paciente, o estudo evidenciou
que 03 (23%) encontram-se desempregados (as), 05 (38,4%) são aposentados
(as), 01 (7,69%) é agricultor, e 04 (30,7%) são empregados (as), boa parte dos
sujeitos trabalham, mas, muitos deles não fazem o que gostam, recebem
muitas cobranças e responsabilidades, o que gera frustração e estresse
intenso que quando não controlado, deixa-o mais propenso para desenvolver
distúrbios mentais. De acordo com a proposta do estudo, os resultados foram
divididos em categorias, dentre as quais:I - O conhecimento dos pacientes
sobre depressão, bem como sua sintomatologia: Pra mim é uma doença
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nervosa (Jasmim). Depressão é uma doença emocional muito grave e que
precisa de tratamento (Violeta).Depressão é uma coisa ruim, que faz a gente
ficar mau e com pensamentos ruins, como pensar na morte, pensar que nada
vai pra frente (Angélica). Quanto ao conhecimento da depressão, constatou-se
que a maioria dos entrevistados não sabe definir esta patologia, eles tendem a
relacionar a definição da mesma com os seus sintomas, deixando pouco clara
suas respostas, demonstrando assim o pouco conhecimento a respeito da
doença. Esta generalidade de conceitos associada a estigmas e desinformação
costuma criar concepções populares equivocadas sobre a depressão,
especialmente de que esta não é uma doença, mas sim, resultado de fraqueza
de caráter e que pode ser superada através de esforço Saber identificar,
mesmo que não todos, os sinais e sintomas da depressão não é uma tarefa tão
difícil, já que são sintomas que modificam a rotina e o estilo de vida do
indivíduo. Entre os entrevistados os sintomas mais comuns foram: o choro,
tristeza e desilusão na vida. Medo de qualquer coisa, mim faltava o apetite e
insônia (Espinho). Mal estar, vômitos, sem vontade de sair (Girassol). Fiquei
triste, com vontade de morrer, não tinha forças para nada, um total desânimo e
vontade de chorar (Chuva de Prata). II – Diferença entre tristeza e depressão:
Não sei (Rosa). Acho que tudo é uma coisa só (Copo de Leite).Sim. Tristeza
existe momentos tristes e momentos felizes e depressão não, você quer sair
daquilo ali, mas é algo bem maior que uma tristeza, você fica querendo se
isolar de tudo e de todos (Margarida). Quando questionadas se sabiam a
diferença entre depressão e tristeza, 70% dos entrevistados demonstraram não
saber, e os demais, quando respondiam que sim não eram bem claros em suas
respostas e outros disseram que considerava, ambas, a mesma coisa. A falta
de informação das pessoas, de forma geral, leva a esta confusão, e o indivíduo
tende a definir tristeza como depressão e ou vice-versa. Motivo pelo qual o
diagnóstico de depressão, muitas vezes, é dado tardiamente, pois a própria
pessoa ou a sua família não dar atenção para os sintomas, achando ser
besteira e dessa forma fazendo com que o quadro clínico vá se agravando. A
depressão é muito, muito mais profunda do que a tristeza. Estão presentes
pensamentos constantes de cunho negativo, sentimento de culpa e sensação
de inutilidade, diminuição do prazer e do ânimo para atividades cotidianas e de
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lazer e perda da capacidade de planejamento para o futuro. III – Relação da
depressão com momentos da vida vivenciados pelos sujeitos: [...] talvez tenha
começado ou agravado, há uns 30 anos atrás quando minha filha saiu de casa
expulsa pelo pai, porque ela era muito danada (Angélica). Sim. Da vida
estressante, do trabalho e também é de família, porque na minha família tem
gente que é louco, louco (Espinho). Foi a partir de um dia que eu peguei um
homem tirando a roupa da minha filha, nessa época ela tinha 4 anos, aí eu
fiquei louca, louca (Copo de Leite). Todos os entrevistados relacionaram o
desenvolvimento da depressão com algum acontecimento em sua vida,
demonstrando desta forma, que o estilo de vida do indivíduo está intimamente
ligado a sua saúde, e que, portanto é de fundamental importância manter uma
vida saudável em todos os seus aspectos, para se proteger de determinadas
doenças. IV - Conhecimento da Importância do Tratamento para a restauração
da saúde mental. Sei não, eu só sei que quando eu tomo os remédios eu
melhoro muito (Cravo). Eu acho que não tem jeito da pessoa melhorar, de todo
não, da depressão [...] (Espinho).Isso é muito importante [...], pois se a gente
não procurar ajuda, a gente chega ao fundo do poço (Rosa). Quanto ao
conhecimento da importância do tratamento para uma boa evolução da
patologia, 46% dos entrevistados responderam que eram conscientes dessa
importância e faziam acompanhamentos, porém, o restante totalizando 54%
respondeu que não sabiam da importância do tratamento e não se
interessavam por o mesmo. Os portadores de depressão tendem, no geral, a
não dar a importância necessária ao tratamento por vários motivos, por
desconhecimento, por preconceito que os cerca, por achar que não estão
melhorando, não sabendo, eles, os malefícios que isto causa para a sua saúde.
V – Formas que desenvolvem para não terem recaídas: É não se deixar levar e
nem botar na cabeça momentos ruins, [...] sempre pensar em momentos bons
da minha vida, procurar ir a igreja, procurar ler a bíblia, fazer orações, isso tudo
ajuda muito (Margarida). É importante a gente sair, por exemplo, eu comecei a
sair com minhas amigas, não perdia nada e com isso fiquei boa (Hortência).
Observou-se nessa categoria que a maioria dos pacientes fazem algo, dentro
do possível, para prevenir recaídas da depressão, melhorando desta forma seu
modo de viver. Os indivíduos dentro de suas possibilidades tendem, quando
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orientados, a realizar algo que der prazer, lhe trazendo felicidade e com isso
ajudando na prevenção da depressão. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir do
estudo, pode-se perceber quão grande é a falta de conhecimento e
desinformação dos sujeitos, demonstrando pouco saber sobre esta patologia; a
falta de interesse por buscar informação de qualidade e por fazer o tratamento
correto, não sabendo de sua importância. Vimos também que, a confusão entre
saber o que é a depressão (doença) e tristeza é grande, motivo pelo qual
muitos não fazem o tratamento correto achando, erroneamente, estarem
curados e, portanto, se descuidando de meios de prevenção que quando
realizados, poderiam melhorar muito sua vida. É notável a necessidade que o
portador de depressão tem de orientações, explicações mais detalhadas,
aconselhamentos, para que assim ele possa ser ciente da patologia que lhe
acomete e ser corresponsável, junto aos profissionais da saúde, por sua
recuperação.
Palavras-chave: Depressão. Auto Percepção. Sentimentos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde: resolução n. 466 de 12 de dezembro de
2012. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso
466.pdf . Acesso em: 20 jun 2013.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em
saúde. 10ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS EM UMA CIDADE DO INTERIOR CEARENSE
Maria Cristina Moreira de Oliveira, Relatora, UniLeão
Ivaneide Lemos Soare, Coautora, UniLeão
Ruth Anderssa Marcelino de Alencar, Coautora, UniLeão
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UniLeão
INTRODUÇÃO: O envelhecimento pode ser entendido como uma sucessão de
estado natural, que diminui de forma progressiva a capacidade funcional dos
indivíduos- senescência, sem acarretar, em condições normais, nenhum
problema. Entretanto, na presença de fatores de risco, tais como doenças,
acidentes e estresse emocional, pode levar o indivíduo a desenvolver uma
condição patológica que exija assistência - senilidade. Cabe salientar que a
adoção de um estilo de vida mais ativo pode minimizar os efeitos de certas
alterações decorrentes do processo de senescência (BRASIL, 2006).Durante o
envelhecimento acontecem mudanças fisiológicas que podem diminuir a
capacidade funcional, as quais tornam os idosos mais vulneráveis e
dependentes de cuidados. Essas limitações podem ser vencidas ou dominadas
ao longo da vida se os indivíduos adquirirem hábitos de vida saudáveis como,
bem-estar, segurança e apoio social. Tais condições não dependem apenas de
sua escolha, mas de políticas voltadas à saúde da pessoa idosa (VICENTE;
SANTOS, 2013).A Avaliação Funcional (AF) tem por finalidade avaliar o grau
de dependência e autonomia dos idosos no espaço em que vive para realizar
as atividades diárias (ROACH, 2003).Designa-se como Atividades Básicas de
Vida Diária de Katz (ABVD) as atividades referentes ao autocuidado, tais como
banhar-se, vestir-se, usar o banheiro, transferência, continência e alimentação.
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E as Atividades Instrumentais de Vida Diária referidas por Lawton (AIVD),
referem-se as habilidades do idoso para administrar o meio em que vive, como
fazer compras, cozinhar, usar o telefone, administrar suas próprias finanças e
realizar
tarefas
domésticas
(SCHNEIDER;
MARCOLIN;
DALACORTE,
2008).Diante do exposto, interroga-se como está a Capacidade Funcional dos
idosos que residem na Instituição de Longa Permanência Associação
Assistencial José Bezerra de Menezes? Realiza-se a investigação da
Capacidade Funcional (CF) desses idosos?Em decorrência do processo de
envelhecimento é possível identificar o declínio da capacidade funcional, vê-se
então a importância de um estudo direcionado sobre o tema citado.
OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional em idosos institucionalizados em
uma cidade do interior cearense. METODOLOGIA: Estudo descritivo com
abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada entre os meses de
agosto e setembro de 2015, na Instituição de Longa Permanência da cidade de
Juazeiro
do
Norte-CE.
A
população
foi
composta
de
60
idosos
institucionalizados, e a amostra teve os seguintes critérios: possuir 60 anos ou
mais, residir na instituição, ter capacidade cognitiva e aceitar participar da
pesquisa, sendo que por recusa de 3 idosos não aceitaram participar da
pesquisa e 22 não possuíam capacidade cognitiva para responder o formulário
resultando em 22 idosos. Foi utilizado como coleta de dados um formulário
socioeconômico e um formulário baseado no questionário de Katz e Lawton
para avaliar as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e as Atividades
Instrumentais de Vida Diária (AIVD), e para apresentação dos dados foram
utilizados gráficos e tabelas. A pesquisa atendeu a Resolução 466/2012 que
trata de pesquisas com Seres Humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para
a realização deste levantamento de dados foram entrevistados 22 idosos, dos
quais 13 (59%) eram do sexo masculino e 9 (41%) do sexo feminino.Segundo
Mansano-Schlosser et al. (2014) esses dados são divergentes a outros estudos
encontrados na literatura, nos quais o número de mulheres institucionalizadas é
maior que o número de homens. Em instituições de longa permanência verificase uma predominância de mulheres em razão da feminização da velhice.Em
relação à distribuição por faixa etária apenas1 (5%) dos idosos estava na faixa
etária de 60 e 64 anos; 1 (5%) na faixa etária de 65 e 69 anos; 6 (27%) tinham
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entre 70 e 74 anos; 6 (27%) na faixa etária de 75 e 79 anos; 6 (27%) na faixa
etária de 80 a 84 anos; e 2 (9%) estavam na faixa etária de 85 a 89 anos. A
maioria dos idosos tinha idade entre 70 a 84 anos.Em relação à renda
contatou-se que 22 (100%), ou seja, todos os idosos da amostra tinham renda
de 1 salário mínimo o qual seria a aposentadoria.Em relação ao estado civil
dos idosos a maioria (13; 59%) era solteiro; os demais eram: casados ( 6;
27%), viúvo (1;5%), e divorciados (2; 9%) .Segundo Lisboa; Chianca (2012) em
seus estudos a maioria dos idosos também era solteiro e sem filhos, vivia
sozinho e era proveniente de domicílio próprio os quais tinham dificuldade para
realizar as AVD, sendo este o motivo principal da institucionalização.Quanto ao
nível de escolaridade da amostra analisada 11 (50%) não sabiam ler e escrever
e 11 (50%) sabiam ler e escrever.Quanto maiores o nível educacional e a
renda, menor a probabilidade de o idoso ter uma pior capacidade funcional. A
educação define diversas vantagens para a saúde porque influencia fatores
psicossociais e de comportamento. Percebe-se então que há relação entre a
baixa escolaridade e a institucionalização.No que diz respeito ao contato com
algum familiar dos idosos que residem na instituição de longa permanência,
como mostra a tabela 3, a maioria dos idosos entrevistados 15 (68%) tem
contato com seus familiares, sendo eles: filho, irmão, sobrinho, e tio.O
deslocamento de um idoso de sua casa para a instituição tem um potencial
para ocasionar danos como: perda de contato com a realidade, depressão,
confusão, despersonalização, separação da sociedade e um senso de
isolamento. Nas instituições de longa permanência a dependência física na
maioria das vezes é incentivada, os próprios funcionários preferem ajudar os
idosos nas suas atividades, sendo que esses já apresentam uma incapacidade
para realizar tarefas simples, se bem que não sejam incapazes de fazê-las
(ARAÚJO; CEOLIM, 2007).A maioria dos idosos mostra-se independente nas
ABVD, principalmente no escore relacionado a ter continência, 21 (95%) dos
idosos relataram não ter “acidentes” ocasionais e 1(5%) era dependente
parcial. A dependência parcial mais encontrada 3 (14%) foi banheiro “função ir
ao banheiro para higienizar-se”. A variável com maior índice de dependência
foram banho5 (23%), e vestir-se 4 (18%).Em estudo realizado na cidade de
Montes Claros, MG, em uma Instituição de Longa Permanência, os idosos
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tiveram menor capacidade de execução nas atividades de banho, vestir-se e
higiene pessoal (função-banheiro) (MARINHO et al., 2013).Para avaliar a
Capacidade Funcional dos idosos para desenvolverem as Atividades
Instrumentais de Vida Diária (AIVD) desenvolvida por Lawton em 1969,
interroga-se ao idoso ou até mesmo ao seu cuidador em relação à autonomia
do indivíduo em ir a locais distantes de sua residência usando um transporte,
fazer compras, usar o telefone, preparar a própria refeição, tomar os remédios
nas doses e horários corretos, cuidar das finanças, lavar e passar a própria
roupa e fazer trabalhos domésticos com pequenos reparos. Diante disso
épossível identificar o nível de dependência dos idosos sendo possível
determinar se o indivíduo pode ou não viver sozinho.Conforme mostra a tabela
5, as atividades em que mais os idosos desenvolvem sem ajuda são:
administrar as finanças 11 (50%); fazer compras 11(50%); usar transporte
11(50%) e usar o telefone 11(50%). Com relação às atividades em que mais
necessitam de ajuda parcial para realizarem são: tomar seus remédios 9
(41%); lavar e passar roupa 7(32%) e usar o telefone 9 (41%) ; as atividades
em que os idosos mostraram-se totalmente dependentes (não conseguem)
desenvolver foram preparar suas refeições 11(50%); lavar e passar roupas
11(50%); e fazer trabalhos domésticos 10(45%). Nota-se uma importante
dependência dos idosos para realizarem as AIVD, visto que foi bem menor o
número
de
idosos
totalmente
dependentes
para
desenvolverem
as
ABVD.Segundo Barbosa et al. (2013) em seus estudos observaram-se maior
prevalência nas AIVD do que nas ABVD, o que está em concordância com
outras pesquisas. Pois as perdas ocorrem de maneira hierárquica, por ordem
as Atividades Instrumentais de vida Diária para as Atividades Básicas de Vida
Diária em razão das AIVD necessitarem de maior integridade física e
capacidade cognitiva em relação às ABVD.É de grande relevância que as
instituições de longa permanência desenvolvam estratégias para manter os
idosos atuantes em suas vidas, para que os mesmos se sintam úteis, pois
quando desenvolvem alguma ocupação se tornam menos vulneráveis as
incapacidades
funcionais.CONCLUSÕES:
Os
resultados
desse
estudo
mostram que os idosos com algum grau de dependência para o desempenho
das ABVD eram minoria em relação às AIVD. Com relação às AIVD que os
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idosos se mostraram mais dependentes parciais foram: usar o telefone (9;
41%), lavar e passar roupas (7;32%) e tomar seus remédios (9; 41%) e eram
totalmente dependentes para as seguintes atividades: preparar a própria
refeição (11; 50%), realizar trabalhos domésticos (10; 45%) e lavar e passar
roupas (11;50%).O envelhecimento populacional traz desafios para saúde
pública, exigindo a implementação de políticas sociais e de saúde que estejam
de acordo com a realidade das instituições de longa permanência, pois deve
assegurar de modo integral a saúde da pessoa idosa. É importante reconhecer
às incapacidades funcionais que geram prejuízo na vida dos idosos, as
mesmas podem interferir na execução das atividades de vida diária. Pode-se
concluir que os idosos desses estudos em sua maioria mantêm-se ativos,
porém com algumas limitações, o que é comum durante o processo de
envelhecimento.
Palavras-chave:
Idoso.
Avaliação
Funcional.
Instituição
de
Longa.
Permanência.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, M. O. P. H.; CEOLIM, M. F. Avaliação do grau de independência de
idosos residentes em instituições de longa permanência. Rev. Esc. Enferm
USP. v.3, n.41 , 2007.
BARBOSA, B. R.; et al.. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e
fatores associados á incapacidades. Ciência & Saúde Coletiva. v.19, n. 8, p.
3317-3325, 2013.
BRASIL, Ministério Saúde. ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA
IDOSA. 2006.
LISBOA; C. R.; CHIANCA, T. C. Perfil epidemiológico, clínico e de
independência funcional de uma população idosa institucionalizada. Revista
Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.3 n. 65, 2012.
MANSANO-SCHLOSSER, T. C.; et al. Idosos institucionalizados: organização
cronológica das rotinas diárias e qualidade do sono. Revista Brasileira de
Enfermagem. Brasília, v.4, n. 67, 2014.
ISBN 978-85-65221-17-7
MARINHO, L. M. et al. GRAU DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS RESIDENTES
EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA. Rev Gaúcha Enferm. Minas
Gerais, v.34, n.1, 2013.
SCHENEIDER, R. H.; MARCOLIN, D. ; DALACORTE, R. R. Avaliação
funcional de idosos. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 4-9, 2008.
ROACH, S. Introdução a Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan S. A, 2003.
ISBN 978-85-65221-17-7
CONHECIMENTO DO IDOSO EM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DE QUEDAS
Cláudia Maria de Souza, Relatora, FIP
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo universal, marcado por
mudanças biopsicossociais específicas e associadas à passagem do tempo. É
também um processo de alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e
psicológicas que acaba conduzindo a uma lentificação ou diminuição do
desempenho do sistema orgânico e consequentemente, uma diminuição da
capacidade funcional (BRASIL, 2008). Aproximadamente, 30% dos indivíduos
com mais de 65 anos de idade caem ao menos uma vez por ano. Pessoas de
todas as idades apresentam riscos de sofrer queda. No entanto, para os idosos
esse risco torna-se mais relevante, pois pode levá-lo à incapacidade, injúria e
morte (MAIA; et al., 2011).As quedas podem ser definidas como eventos não
intencionais que resultam na mudança de posição repentina do indivíduo para
um nível inferior a sua posição inicial, sem condições de correção de tempo
hábil (FERREIRA; YOSHITOME, 2010). Os fatores causadores de quedas são
classificados como: intrínsecos, que são decorrentes de alterações fisiológicas
como o envelhecimento, doenças e efeitos causados por fármacos; e
extrínsecos, que dependem de circunstâncias sociais e ambientais (MAIA; et
al.,2011). Essas quedas podem ocorrer em diferentes graus de gravidade,
desde escoriações leves a complicações graves como fraturas de colo de
fêmur e vertebral, gerando assim altas despesas, pois exige maior número de
internações, cuidados domiciliares e uso de medicamentos. A queda é um dos
fatores que tem contribuído para o agravamento das condições de saúde e de
vida da população idosa. Não podendo ser vista de forma independente ou
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isolada, mas sim, como uma situação que deve ser investigada na sua
diversidade (MARIN, 2007). Assim, questiona-se: os idosos conhecem as
medidas de prevenção às quedas no seu ambiente domiciliar? OBJETIVOS:
Investigar o conhecimento dos idosos quanto à prevenção de quedas; Traçar o
perfil sócio demográfico dos idosos; Identificar o conhecimento dos idosos
sobre as atividades que causam maior risco de quedas;
Determinar o
conhecimento dos idosos sobre os meios de prevenção de quedas a partir das
fontes de informação e Apresentar as fontes de informação sobre a prevenção
de quedas no domicílio. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, e
com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Atenção a Pessoa Idosa –
CAPI na cidade de Barbalha-Ce. O centro possui ambulatório especializado em
saúde do idoso com atendimento por equipe multiprofissional e interdisciplinar.
A coleta de dados foi realizada no mês de Setembro de 2015, após aprovação
do secretário de saúde para a realização da pesquisa. A população foi
constituída por 2000 idosos cadastrados no Centro de Atenção a Pessoa Idosa
– CAPI. A amostra foi composta por 49 idosos que se enquadraram nos
seguintes critérios de inclusão: ter idade igual ou maior que 60 anos, que
compareceram ao Centro de Atenção a Pessoa Idosa no mês de setembro nos
dias e horários das visitas para coleta de dados, e que aceitaram participar do
estudo de forma voluntária. Os Critérios de exclusão foram: não possuir 60
anos, não ter capacidade cognitiva, e não ser cadastrado na referida unidade.
O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um formulário. Para a
efetivação da coleta de dados foram feitas visitas pela entrevistadora ao Centro
de Atenção a Pessoa Idosa, de segunda a quinta feira durante o mês de
setembro. Todos os participantes foram informados sobre os dados pertinentes
a pesquisa através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE e
do Termo de Consentimento Pós-Esclarecido. Os dados foram organizados e
analisados no Excel 2010, e após organização foram apresentados através de
gráficos e tabelas. Foi assegurado o cumprimento das normas exigidas para
pesquisa com humanos que estão presentes na Resolução nº 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde do Brasil. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dos
idosos estudados, a maioria (36; 73%) era do sexo feminino. Quanto à idade, a
maioria tinha entre 60 e 70 anos (33; 67%), e os demais tinham entre 71 a 80
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anos (13; 27%) e 81 a 90 anos(3; 6%). No que concerne ao estado civil dos
participantes, 29 (59%) eram casados, 2 (4%) eram solteiros, 13 (27%) eram
viúvos e 5 (10%) divorciados. Quando questionados sobre com quem residiam,
18 (37%) dos idosos referiram residir com esposo (a), 11 (22,5%) com esposo
(a) e filhos, 9 (18,5%) com os filhos, 7 (14%) sozinho, 3 (6%) com filho (a) e
nora/genro e 1 (2%) com outras pessoas da família. Quanto à escolaridade dos
idosos, 9 (18%) eram analfabetos, 11 (23%) possuíam ensino fundamental
completo, 24 (49%) ensino fundamental incompleto, 2 (4%) ensino médio
completo, 1 (2%) ensino médio incompleto, 1 (2%) ensino superior completo, e
1 (2%) ensino superior incompleto. Nota-se, que neste estudo a maioria (24;
49%) dos idosos possuía ensino fundamental incompleto. A baixa escolaridade
acarreta um menor conhecimento acerca da prevenção de quedas,
aumentando, conseqüentemente, a ocorrência desse evento. Nesse sentido, é
fundamental que os serviços de saúde estejam aptos para fornecer
informações e orientações e que reorganizem as atividades voltadas para
promoção da saúde e prevenção de agravos, enfatizando a importância da
prevenção de quedas nesta população. Com relação a renda familiar dos
participantes, 2 (4%) possuíam renda menor que um salário, 22 (45%) tinham
renda de um salário, 24 (49%) de um a três salários e 1 (2%) acima de três
salários. Quando interrogados se já haviam sofrido queda, 23 (47,%) dos
idosos responderam que sim. Resultados semelhantes são encontrados no
estudo de Costa et al. (2011), no qual 41,9% dos idosos estudados referiram
ter sofrido quedas. Os autores relatam que as quedas e suas repercussões
estão presentes em todas as fases da vida, todavia, são principalmente
evidenciadas como um agravo à saúde quando ocorrem numa idade mais
avançada, levando em consideração a probabilidade de traumas graves e
comoção psicológicas decorrentes desse incidente. Ao serem questionados
acerca de onde ocorreram essas quedas, 6 (26%) dos idosos referiram ter
caído na cozinha, 3 (13%) na sala, 3 (13%) no quarto, 4 (18%) no banheiro, 1
(4%) no corredor da casa, 1 (4%) na garagem e 5 (22%) no quintal. Percebe-se
no presente estudo que a maioria (17; 74%) das quedas sofridas pelos idosos,
ocorreu no interior da residência. Acerca das atividades do cotidiano, os idosos
foram interrogados sobre quais atividades eles consideravam de risco para a
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ocorrência de quedas. Sendo que, 24 (49%) responderam que lavar a casa, 1
(2%) lavar a casa/uso de tapetes, 9 (19%) lavar a casa/subir escadas, 2 (4%)
tomar banho, 8 (16%) subir escadas, 2 (4%) piso molhado, 1 (2%) lavar o
banheiro/andar rápido, 1 (2%) subir escadas/tomar banho e 1 (2%) lavar o
banheiro. Os idosos foram interrogados se já haviam recebido, alguma
orientação sobre cuidados para a prevenção de quedas, ao que 21 (43%)
responderam que sim, e 28 (57%) referiram não ter recebido orientações.
Percebe-se que a maioria não recebeu orientações sobre prevenção de
quedas. É importante que os profissionais de saúde conheçam a população
idosa, a qual presta assistência, tomem conhecimento dos idosos que já
sofreram quedas ou não, com o propósito de desenvolver ações cujo objetivo
não seja somente tratar as consequências desse evento, mas prioritariamente,
a sua prevenção. Ações de prevenção e promoção da saúde são medidas
essenciais para amenizar a ocorrência de quedas e diminuir as repercussões
secundarias (CRUZ et al., 2012). Com relação ao responsável pelas
informações prestadas, 2 (9%) idosos disseram ter recebido orientações do
médico, 2 (9%) do enfermeiro, 6 (29%) do agente comunitário de saúde, 6
(29%) dos filhos, e 5 (24%) referiram ter ouvido orientações em programas de
televisão. Nota-se que o profissional de saúde mais citado pelos idosos como
fonte das orientações recebidas foi o agente comunitário de saúde (6; 29%).
Somando-se os idosos que referiram ter sido orientados pelos filhos (6; 29%)
aos que referiram ter ouvido orientações em programas de televisão (5; 24%),
percebe-se que os profissionais de saúde não estão sendo a principal fonte de
orientação sobre a prevenção de quedas entre esses idosos. Os idosos foram
indagados se já haviam recebido orientações acerca dos cuidados para
prevenção de quedas.Com relação à iluminação 1 (2%) respondeu sim e 48
(98%) não; quanto ao piso 5 (10%) disseram que sim e 44 (90%) não; sobre o
uso de tapetes 4 (8%) sim e 45 (92%) não; quanto a animais domésticos 1
(2%) sim e 48 (98%) não; acerca de calçados apropriados 9 (18%) sim e 40
(82%) não; quanto a aparelhos de auxilio 1 (2%) referiram que sim e 48 (98%)
responderam que não.De acordo com Silva et al.(2014) a prevenção de quedas
deve esta focada não somente na insegurança que o ambiente oferece, porém,
deve se focar também nos costumes e atitudes tomadas pelos idosos que
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podem evidenciar riscos. Conforme Pollet al.(2014), é necessário que o
ambiente em que os idosos passam maior parte do seu tempo seja
reorganizado e adequado para a população idosa, a fim de minimizar o risco de
quedas. CONCLUSÃO: A ocorrência de quedas é considerada um problema
de saúde pública pelas repercussões negativas sobre a vida do idoso, e
também pelos gastos que são despendidos para o seu tratamento. Dessa
forma, torna-se fundamental a avaliação do conhecimento dos idosos sobre a
prevenção
desse
evento.
Conclui-se
que
esses
idosos
têm
pouco
conhecimento acerca da prevenção de quedas. Diante disso, é primordial que
os profissionais de saúde reorganizem e planejem suas ações voltadas para a
promoção da saúde e prevenção de agravos e promovam atividades de
educação em saúde, enfatizando a prevenção de quedas em idosos.
Palavras-chave: Idoso. Conhecimento. Quedas.
REFERÊNCIAS
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de Preenchimento. 1ª Ed. Brasília, 2008.
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ISBN 978-85-65221-17-7
DESFECHOS DA EXPOSIÇÃO MATERNA A POLUENTES AMBIENTAIS:
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Nadna Larissa Ferreira Moura, Relatora, UNILEÃO
Ana Letícia Falcão Lustosa, Coautora, UNILEÃO
Darley Rodrigues da Silva, Coautora, UNILEÃO
Eduarda Brennda Ferreira Gonçalves de Lima, Coautora, UNILEÃO
Francisca Gerliane de Sá Ferreira, Coautora, UNILEÃO
José Diogo Barros, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A poluição ambiental é um problema de saúde pública,
discutido
em
mundialmente.
Nos
últimos
anos,
o
crescimento
e
desenvolvimento urbano vêm contribuindo para o crescimento no nível de
poluição ambiental. Em todo o mundo a poluição atmosférica se caracteriza
como um grave problema de saúde pública, provocando problemas
respiratórios, cardiovasculares e, em menor grau, problemas relacionados à
gravidez. METODOLOGIA: Trata – se de um estudo que utiliza como método a
revisão sistemática, que pode ser definida como um tipo de estudo de revisão
que utiliza como fonte para coleta de dados a literatura disponível sobre um
determinado assunto, sendo buscada e analisada mediante a aplicação de
métodos específicos de forma sistematizada, promovendo uma síntese das
evidências
relacionadas
a
uma
estratégia
de
intervenção
específica.
(SAMPAIO; MANCINI. 2007). Para a elaboração da pesquisa foram seguidas
as seguintes etapas: definição da questão norteadora e dos objetivos do
estudo; definição dos critérios de inclusão e exclusão, promovendo assim, a
seleção da amostra; busca na literatura; análise, apresentação e discussão dos
resultados. Como questão norteadora (problema) da pesquisa foi definida o
ISBN 978-85-65221-17-7
seguinte questionamento: O que foi produzido e publicado na literatura sobre
os desfechos relacionados à exposição materna a poluentes ambientais?
Realizou – se em março de 2016 a busca das publicações na base de dados
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS –
através da Biblioteca Virtual em Saúde. Tal base de dados foi selecionada por
entender que a mesma possui uma vasta literatura publicada nos idiomas
procurados abrangendo o tema estudado, como também referências ténicocientíficas em saúde e inclui periódicos conceituados. Foram utilizados os
descritores “poluição ambiental” e “gravidez”, sendo selecionados a partir dos
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), destaca-se a utilização do and
entre os mesmos, sendo selecionado como período temporal ao ano de 2009
ao ano 2015 e como tipo de estudo: Estudo de casos e controles realizados em
humanos. Como critérios de inclusão foram definidos: trabalhos científicos que
abordassem sobre os desfechos relacionados à exposição materna a poluentes
ambientais, publicados em inglês ou português, em qualquer formato,
possuindo texto completo, disponível e gratuito. Como critérios de exclusão
foram definidos: não ser um trabalho científico publicado em inglês ou
português, ser igual a outro trabalho já encontrado, não conter texto completo,
disponível e gratuito ou não se adequar ao tema proposto para estudo. Após
leitura e avaliação inicial dos resumos, as publicações que se adequaram aos
critérios definidos para a pesquisa foram selecionados e lidos na íntegra. Após
a leitura das publicações na íntegra, prosseguiu – se com a análise e
organização das temáticas: Poluentes ambientais relacionados a problemas de
saúde durante e/ou após a gestação; Desfechos gestacionais e maternos
relacionados à exposição a esses poluentes; Intervenções clínicas a pacientes
portadores de condições ou patologias provocadas pela exposição a poluentes
ambientais durante o período gestacional. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Inicialmente foram encontrados 2.168 trabalhos científicos, quando selecionada
a base de dados esse número foi reduzido para 57, após a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão e seleção do período temporal esse número foi
reduzido para 10, após a leitura inicial dos resumos foram selecionados 8
trabalhos científicos para leitura na íntegra e revisão.Quanto ao idioma da
publicação foram encontrados 5 trabalhos científicos publicados em Português,
ISBN 978-85-65221-17-7
3 publicados em Inglês. Nascimento; Moreira (2009) apresentam um estudo
que afirma que os poluentes do ar afetam o curso natural da gestação e a
formação da criança, citando como exemplo o Dióxido de Enxofre (SO2) e o
Ozônio. O SO2 é um gás proveniente principalmente de indústrias que utilizam
carvão e petróleo e veículos automotivos que circulam com o uso de
combustíveis fósseis, o qual irrita o sistema pulmonar, promove diminuição na
absorção de oxigênio e até a necrose das células pulmonares. O feto está mais
susceptível a sofrer com os efeitos desses gases. O estudo relaciona uma
maior exposição a poluentes ambientais no ar ao baixo peso ao nascer.
Segundo Orione (2014), mulheres gestantes que trabalhavam fora durante a
gestação, se encontravam de maneira significativa mais expostas aos fatores
de risco, quando comparadas com as que se encontravam em grupos de
controles. Foram analisadas mulheres gestantes que se encontravam expostas
a poeira de giz escolar e vapor de diesel e gasolina, sendo fumantes ativas ou
passivas, e o resultado encontrado foi que essas mulheres estavam mais
susceptíveis a apresentarem complicações durante ou até após a gestação
podendo ter complicações até para o bebe, entre os problemas podemos citar
problemas cardiovasculares, interrupção da gestação, parto prematuro,
placentas com menor massa. Para Guimarães et al. (2005) à contaminação
ambiental não-ocupacional em gestantes, a exposição ocupacional é um
importante fator que deve ser controlado. A exposição ocupacional a produtos
químicos tem sido relatada como um importante fator de risco na gestação,
interferindo no perfil de morbimortalidade perinatal, abortos, nascimentos
prematuros e com baixo peso apresentaram prevalência e razões de chances
em áreas de maiores ricos, além de outros fatores como consumo de bebida
alcoólica e tabagismo. Conforme Backes; Soares (2011) é importante da
assistência pré-natal para evitar desfechos gestacionais desfavoráveis.
Ressalte-se a importância de que esse pré-natal seja iniciado o mais
precocemente possível, tenha a periodicidade correta e possa ser oferecido
com qualidade à todas as gestantes, afim de se evitar problemas evidenciados
por fatores de risco. Romão et al. (2013) constatam em seu estudo que a
exposição materna a PM10, partículas com diâmetro muito pequena que estão
presentes na atmosfera, estão associadas ao baixo peso ao nascer do
ISBN 978-85-65221-17-7
neonato. Tais poluentes penetram no sistema respiratório provocando diversas
doenças nesse sistema. Guimarães et al. (2012) afirma que a inalação de
metais pesados provoca diversos efeitos maléficos nas mulheres, como a
infertilidade, além dos efeitos durante a gestação, podendo ser citados o
aborto, baixo peso ao nascer, malformações congênita, obervando uma maior
prevalência desses desfechos na área contaminada analisada do que na área
de controle. Segundo Arruda et al. (2011) os desfechos da exposição materna
a poluentes ambientais podem se dar de forma tardia. Apresenta em seu
estudo uma associação entre a exposição ao tabaco, de forma ativa e passiva,
e ao álcool durante a gestação com a presença de cefaleia crônica na infância.
Talbot; Lin (2011) demonstra em seu estudo que a exposição ao tabagismo,
principalmente durante a fase inicial da gravidez, dificulta ou impede o
desenvolvimento satisfatório das estruturas envolvidas no processo de
gestação,
estando
diretamente
ligado
à
infertilidade
e
ao
aborto.
CONCLUSÃO: A exposição a poluentes ambientais durante a gestação está
diretamente ligado a desfechos negativos para a mãe a para a crianças. Os
principais poluentes associados a tais desfechos são os poluentes atmosféricos
inaláveis, como os metais pesados, tabaco e outros gases tóxicos que podem
provocar principalmente baixo peso ao nascer e efeitos teratogênicos, mas
estando também relacionados ao aborto e infertilidade.
Palavras-chave: Poluição Ambiental. Gravidez. Enfermagem Obstétrica.
REFERÊNCIAS
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associated with chronic daily headaches at childhood. Arq Neuropsiquiatr
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TALBOT, Prun; LIN, Sabrina. The effect of cigarette smoke on fertilization and
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ISBN 978-85-65221-17-7
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E O DESENVOLVIMENTO
DE DEPRESSÃO EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Eduarda Brennda Ferreira Gonçalves de Lima, Autora, UNILEÃO
Darley Rodrigues da Silva, Coautor, UNILEÃO
Nadna Larissa Ferreira Moura, Coautor, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UECE
INTRODUÇÃO: As doenças crônicas são definidas como problemas de saúde
que acompanham o indivíduo por período de tempo extenso, podendo
apresentar episódios agudos de manifestação ou memória sensível. As
doenças crônicas não transmissíveis constituem um grave e desafiador
problema de saúde pública. Aproximadamente 75% das mortes devidos às
mesmas ocorrem em países de baixa e média renda onde, dessas, 40%
ocorrem em pessoas com menos de 70 anos de idade. A depressão é um
importante problema de saúde entre a população com sessenta anos ou mais.
Tal
condição
provoca
sofrimento,
ruptura
dos
processos
familiares,
deficiências, piora no estado de muitas doenças e aumento da mortalidade.
Quase 3% do geral população idosa sofrem de depressão maior; 8% -16% dos
idosos têm sintomas depressivos clinicamente significativos. A presença de
patologias de ordem biológica pode predispor ao desenvolvimento de
depressão. Este estudo torna – se relevante por disseminar informações
acerca dos fatores associados às doenças crônicas não transmissíveis que
podem
contribuir
para
o
surgimento
de
sintomas
depressivos
e
desenvolvimento de depressão em idosos, permitindo assim, que os
profissionais de saúde junto com a população em geral possam construir metas
e ações específicas para prevenção e promoção da saúde nesse âmbito,
ISBN 978-85-65221-17-7
destacando a importância de uma ação multiprofissional e uma avaliação
holística, além de permitir o conhecimento para o manejo dos aspectos
biopsicossociais. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo que utiliza como
método a revisão integrativa. Para a elaboração da pesquisa foram seguidas as
seguintes etapas: definição da questão norteadora e dos objetivos do estudo;
definição dos critérios de inclusão e exclusão, promovendo assim, a seleção da
amostra; busca na literatura; análise, apresentação e discussão dos resultados.
Como questão norteadora (problema) da pesquisa foi definida o seguinte
questionamento: De que forma a presença de doenças crônicas em idosos
pode estar associada ao desenvolvimento de depressão? Realizou – se em
Fevereiro de 2016 a busca das publicações na Biblioteca Virtual em Saúde,
utilizando a base de dado Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde - LILACS. A referida base de dados foi selecionada por entender-se
que possui um vasto acervo de trabalhos científicos publicados sobre a área de
ciências da saúde com periódicos renomados e que podem abranger
localidades geográficas mais próximas. Foram utilizados os descritores de
saúde (via DeCS) “doença crônica”, “depressão” e “idosos”, destaca-se a
utilização do and entre os mesmos, sendo selecionado como período temporal
ao ano de 2011 ao ano de 2015. Como critérios de inclusão foram definidos:
trabalhos científicos que abordassem sobre o aspecto clínico de pacientes
portadores de doenças crônicas e as comorbidades associadas, sendo
privilegiados os que tivessem ênfase na depressão, publicados em inglês ou
português, em qualquer formato, possuindo texto completo, disponível e
gratuito. Como critérios de exclusão foram definidos: não se adequar aos
critérios de inclusão ou ser igual a outro trabalho já encontrado. Após leitura e
avaliação inicial dos resumos, as publicações que se adequaram aos critérios
definidos para a pesquisa foram selecionados e lidos na íntegra. Após a leitura
das publicações na íntegra, prosseguiu – se com a análise e organização das
temáticas: Quais as principais doenças crônicas citadas pela literatura que
estão associadas à depressão? Quais fatores biopsicossociais justificam a
associação entre doenças crônicas e o desenvolvimento de depressão em
idosos? RESULTADOS E DISCUSSÃO: Inicialmente foi exibido um resultado
de 98 trabalhos científicos publicados, após a aplicação dos critérios de
ISBN 978-85-65221-17-7
inclusão, dos critérios de exclusão esse número foi reduzido para 25 trabalhos
científicos. Após leitura inicial dos resumos, 9
trabalhos científicos foram
selecionados para leitura e revisão. Quanto ao idioma, foram selecionados 4
trabalhos publicados em Inglês e 5 em Português. A insuficiência renal é uma
condição caracterizada por incapacidade funcional irreversível dos rins. Seu
principal meio de tratamento é a hemodiálise. Apesar de ser um meio eficaz
para o tratamento, as condições impostas pela doença, como a mudança de
hábitos alimentares, o deslocamento entre cidades para realização do
tratamento, a expectativa por transplante, as limitações para viagens, acabam
por gerar diversas alterações biológicas e psicossociais, sendo destacadas
entre elas a desnutrição e os transtornos de humor, como a depressão. A
nutrição é um fator importante para o sucesso do tratamento de pacientes
portadores de insuficiência renal crônica, os pacientes que desenvolvem
depressão possuem maior risco para desnutrição e consequente dificuldade no
tratamento. Ansiedade e Depressão são sintomas comuns em pacientes
portadores de DPOC. A depressão apresenta alta taxa de prevalência em
pessoas portadoras. É considerada uma resposta psicológica a adaptação a
nova condição. Está relacionada à mudança de hábitos, aposento por invalidez,
mudança de trabalho, limite para realização de atividades físicas e sexuais,
mudança na imagem corporal e medo da morte. Por medo, algumas atividades
são delegadas a terceiros o que acaba por provocar perda da autonomia e
aumento dos sintomas de incapacidades. A desesperança é um aspecto
presente, sendo relacionada ao aspecto da velhice, fragilidade e impotência,
além de pouco apoio social. Os pacientes portadores de DPOC apresentam
alterações corporais significativas, o que modifica a visão que os mesmos têm
sobre a autoimagem corporal afetando de forma significativa a autoestima. A
Osteoartrite (OA), principal doença do aparelho locomotor, é outra condição
associada ao surgimento de sintomas depressivos e depressão em idosos.
Cerca de 40% das pessoas acima de 70 anos de idade são portadores de
osteoartrite de joelho. Por ser uma patologia relacionada ao aumento na idade,
é comum a presença de comorbidades associadas, impactando diretamente na
qualidade de vida da pessoa idosa. O surgimento de sintomas depressivos em
portadores de OA está bastante relacionado à presença de dor, uma vez que a
ISBN 978-85-65221-17-7
osteoartrite é a maior causa de dor em idosos, sendo associada também à
incapacidade física. A deficiência visual é a terceira deficiência mais prevalente
em idosos. A depressão está associada a doenças oculares, uma vez que
muitas são incapacitantes. O idoso portador dessa condição clínica apresenta
agravamento das condições já desenvolvidas devido ao envelhecimento
fisiológico e cognitivo, o que pode gerar medo, isolamento social, limitação das
atividades diárias, e perda da independência. Algumas doenças oculares são
tratáveis se diagnosticadas cedo, isso evidencia a importância do diagnóstico
precoce. As úlceras crônicas de perna associam – se a depressão por conta da
perda da capacidade funcional advinda da condição clínica do idoso, além do
uso de dispositivos assistenciais e instrumentos de marcha, como muletas,
bengalas e cadeiras de roda, além de, muitas vezes, haver a necessidade do
apoio interpessoal para a locomoção. Destaca – se uma maior prevalência de
depressão relacionada a úlceras crônicas de perna em mulheres. Isso pode ser
justificado pela preocupação, principalmente do sexo feminino, com a estética e
alteração tegumentar provocada por a condição. CONSIDERAÇÕES FINAIS:.
O desenvolvimento de patologias de ordem crônica acaba por promover
aumento da fragilidade e requerem atenção em todos os seus aspectos. Os
estudos apontam uma maior prevalência de depressão associada à doença
crônica em idosos do sexo feminino. As alterações fisiológicas provocadas por
as DCNT impactam diretamente na qualidade de vida e independência do
indivíduo com sessenta anos ou mais, provocando sofrimento, dor, isolamento
social e perda da autoestima, tornando-os susceptíveis ao rebaixamento no
humor e o desenvolvimento de depressão. É necessário que os profissionais
de saúde que atuam com essa população compreendam os aspectos
psicossociais por trás das dessas patologias, para poderem atuar mediante o
tratamento de maneira multidisciplinar, considerando o paciente como um ser
holístico.
Palavras-chave: Doença Crônica. Depressão. Idosos.
REFERÊNCIAS
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EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE ALEITAMENTO MATERNO: PEGA
CORRETA INCORRETA E SUAS COMPLICAÇÕES
Monaisa Martins Querino, Relatora, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é um processo natural que envolve
dedicação, vínculo, afeto e proteção, permitindo um impacto benéfico na
promoção da saúde do binômio mãe e filho. Dentre os benefícios para os
lactentes estão em conferir a imunidade, repercussões no estado nutricional e
no seu desenvolvimento cognitivo e emocional (BRASIL, 2009). Assim também
confere benefícios para a lactante protegendo de alguns tipos de câncer, como
de ovários e de mama. A prática de amamentar também faz com que o útero
da mulher volte ao seu tamanho normal com mais rapidez, muitos outros
benefícios são comprovados fazendo assim com que esse contato de mãe e
filho aumente o vínculo entre eles (RODRIGUES, 2014). No entanto, mesmo
com diversas evidências científicas demonstrando a superioridade da
amamentação os índices de aleitamento materno exclusivo no Brasil estão
abaixo do recomendado. Alguns fatores estão envolvidos no desmame
precoce, dentre eles destaca-se falta de orientação e apoio para a prática o
que leva a pega incorreta, podendo assim acarretar algumas complicações nas
mamas. Segundo BRASIL, (2015) a pega correta consiste numa técnica correta
de posicionamento da criança: o rosto da criança de frente com a mama, com
ISBN 978-85-65221-17-7
nariz na altura do mamilo, corpo do bebê próximo ao da mãe, bebê com
cabeça e tronco alinhados e bem apoiados, a boca deve estar bem aberta
abocanhando a maior parte da aréola, lábio inferior voltado para fora, queixo
tocando a mama e as narinas livres. Dessa forma se a prática da
amamentação não for executada de maneira correta apresenta diversas
consequências para mãe como: mamas em condições turgidas, ingurgitadas,
fissuras e mastite, dificultando a amamentação (CERVELLINI, 2014). Muitos
desses problemas nas mamas podem ser evitados quando as mães são
orientadas ainda no pré-natal, onde o profissional da saúde pode explicar sobre
a forma correta da técnica da amamentação na tentativa de evitar tais
complicações. Portanto, percebe-se que são muitas as injurias que as mamas
das mulheres podem ser acometidas devidos a prática da pega incorreta
consequentemente prejudicando a criança e muitas vezes até privando-a desse
momento de tanta importância no início da sua vida extra uterina, assim
também como tornando-se um momento de dor e de desconforto ao invés de
um momento agradável e harmonioso entre mãe e filho. Mediante contexto
observa-se a importância da educação em saúde como forma de preparar essa
mulher a se tornar nutriz, capacitando-a para realizar a prática com eficácia e
assim conseguir amamentar seu filho ao peito, mas tornando conhecedora das
dificuldades que poderá passar se não realizar a amamentação com técnica
correta.
OBJETIVO:
Descrever
uma
ação
educativa,
investigando
o
conhecimento sobre pega correta, incorreta e suas complicações, com
gestantes atendidas na Estratégia de Saúde da Família 17 Juazeiro do NorteCE. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por seis
acadêmicos do curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário
Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, participantes do Projeto de Extensão
intitulado “ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ O SEXTO MÊS DE
VIDA: ações educativas para incentivar nutrizes a tal prática”. A ação foi
executada com sete gestantes da Estratégia de Saúde da Família 17, bairro
Romeirão, em Juazeiro do Norte-CE, no período de março de 2016. Este
estudo foi realizado através de questionários estruturados contendo perguntas
objetivas com 05 questões sobre a pega correta, incorreta e suas
complicações. A pesquisa dividiu-se em duas etapas. No primeiro momento foi
ISBN 978-85-65221-17-7
realizado o levantamento do perfil sociodemográfico das gestantes juntamente
com o preenchimento do questionário pré-teste pelas gestantes, para que o
conhecimento das mesmas fosse avaliado antes da abordagem do assunto. O
segundo momento se deu através da apresentação de uma peça por parte de
todos os integrantes do projeto de extensão abordando o tema supracitado. E
posteriormente foi aplicado o segundo questionário pós-teste com as mesmas
perguntas para as gestantes e após verificado o número de acertos em relação
ao pré-teste, desta forma avaliando se as gestantes absorveram de fato o
assunto abordado. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após levantamento
sociodemográfico e profissional e avaliação da quantidade de acertos durante a
aplicabilidade do pré e pós-teste foi feito a comparação dos dados. As variáveis
estudadas foram idade, estado civil, escolaridade e situação profissional. Pôdese observar que em relação a variável idade as porcentagens demonstraram
faixa idade de 21 – 30 anos com 3 (42,85%,) seguida da faixa de idade de 1420 anos, com 3(42,85)% e a faixa de idade de 31 – 50 anos com apenas
1(14,28%) das gestantes. Quanto ao estado civil 3(42,85%) eram casadas e
3(42,85%) solteiras e 1(14,28%) não declarou. Quanto a situação profissional 6
(85,71%) eram
estudantes 1(14,28%) declarou ser dona de casa. No que
concerne ao conhecimento sobre a temática foi aplicado um pré e pós teste
sobre a pega correta e incorreta e suas complicações com perguntas objetivas
de múltipla escolha. Quanto às perguntas, foram as seguintes: 1) O que é de
fato um pega correta: Diante das respostas do pré e pós teste pôde-se
observar que no pré teste 5 mulheres responderam que é quando o recém
nascido pega só o bico do peito e as demais em outras alternativas ou seja, a
grande parte das mulheres dessa pesquisa realiza a pega inadequada para
amamentar. Quanto o pós teste 6 escolheram a alternativa que destaca ser
quando a boca do bebê deve envolver a maior parte da aréola e não apenas o
mamilo. Nessa opção apenas uma errou quando aplicado o pós-teste. 2) Quais
os desconfortos da pega incorreta durante a amamentação. Nessa pergunta
quando aplicado tanto o pré e pós teste teve um total de acertos de 100% para
os dois, sendo a resposta “Dor nos mamilos e fissuras”. Podemos perceber que
possuem entendimento sobre as consequências da pega incorreta. 3) O que é
uma fissura No pré-teste um total de 4 mulheres responderam ser uma mama
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cheia, 2 responderam que é uma mama com pús e 1 mulher mama rachada.
No pós-teste as 7 mulheres totalizaram a alternativa assertiva que seria mama
rachada. 4) Como se deve tratar uma fissura; A maioria das mulheres
totalizando 6 mulheres marcaram a assertiva: passar o próprio leite e expor as
mamas ao sol, e observar quanto a pega e a posição e 1 mulher respondeu a
alternativa: Ofertar leite de vaca a criança. No pós-teste todas as mulheres
marcaram a alternativa correta. 5) O que significa leite empedrado: Em relação
ao pré-teste foi verificado que apenas 3 mulheres responderam corretamente
que significa mama ingurgitada, as demais responderam outras alternativas. Já
no pós-teste contabilizou um total de 100% de acertos respondendo mama
ingurgitada. Para Figueiredo et al. (2013), um mal posicionamento do bebê a
mama e uma pega inadequada podem trazer malefícios para ambos, na mãe
pode ocorrer o aparecimento de traumas mamilares e em consequência para o
bebê pode ser prejudicado pois esses traumas muitas fezes faz com que as
mães abandonem a prática de amamentar. Ainda segundo o autor supracitado
em um estudo de caso-controle aplicado em puérperas foi observado quando
as crianças eram posicionadas de forma incorreta as chances de aparecimento
de traumas mamilares eram de duas a três vezes em relação àquelas crianças
que era posicionada de forma correta. Em relação a apreensão incorreta as
chances de aparecimento de traumas mamilares foram de três a quatro vezes.
CONCLUSÃO: Verifica-se que mais da metade das mulheres que participaram
da pesquisa são menores de 30 anos, quanto ao estado civil mais da metade
tinha parceiro fixo apenas uma era solteira, quanto ao perfil sócio profissional
quase todas eram estudantes e uma dona do lar. Diante do exposto conclui-se
que mais da metade não sabiam quanto a técnica da pega correta da
amamentação, já em relação aos desconfortos dessa pega inadequada todas
as mulheres acertaram pois compreendiam os desconfortos que essa prática
traz. Quanto às complicações quando são falados em termos técnicos muitas
não tinham conhecimento, mas após abordagem do assunto elas se tornaram
cientes das complicações. O que ressalta o poder da educação em saúde na
promoção do conhecimento sobre o aleitamento materno e o incentivo a prática
correta, dessa forma diminuindo o desmame precoce.
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Palavras-chave: Amamentação. Traumas Mamilares. Aleitamento Materno.
REFERÊNCIAS
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Amamentação e Alimentação Complementar. Brasília, 2015. Disponível
em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_mat
erno_cab23.pdfAcesso em:10.04.2016
BRASIL. Ministério da Saúde. Dicas em Saúde – Aleitamento Materno.
Brasília, 2008.
CERVELLINI, M. P.; GAMBA, M. A.; COCA, K. P.; ABRÃO, A. C. F. V. Lesões
mamilares decorrentes da amamentação: um novo olhar novo para um
problema conhecido. Rev Esc Enferm USP.v.48, n.2,p.346-356, 2014.
FIGUEREDO, S. F.;MALTTAR, M.J. G.; ABRÃO, A.C.F.V. Hospital Amigo da
Criança: prevalência de aleitamento materno exclusivo aos seis meses e
fatores intervenientes. Rev Esc Enferm USP. v.47, n.6, p.1291-1297, 2013
RODRIGUES, N.A.; GOMES, A. C.G G. Aleitamento materno: fatores
determinantes do desmame precoce. Rev.Enfermagem. v.17,n.1 jan/abr,2014.
ISBN 978-85-65221-17-7
EDUCAÇÃO PARA ADOLESCENTES: PRIMEIROS SOCORROS EM
SITUAÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Relatora, UNILEÃO
Maira Pereira Sampaio Macêdo, Coautora, UNILEÃO
Amanda Maria Ferreira Pereira, Coautora, UNILEÃO
Marílya Mikaelle Bernardo Torres, Coautora, UNILEÃO
José Erickson do Nascimento Timoteo, Coautora, UNILEÃO
Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO
.
INTRODUÇÃO: Existem diversas situações de urgência e emergência em
saúde no nosso cotidiano que, na maioria das vezes, se agravam devido ao
socorro prestado de maneira incorreta, gerando desde complicações simples
até a morte. Dentre os motivos destaca-se a falta de conhecimento da
população sobre primeiros socorros.
A conduta requer ação rápida e
conhecimento prévio acerca das condições que ponham a vida da vítima em
risco como técnicas de hemostasia em hemorragias, conforto e tranquilização
de vítimas, manutenção de respiração e circulação, prevenção de infecções e
minimização de riscos. É intrínseco a qualquer pessoa a capacidade de agir
fundamentado nessas competências, porém, faz-se necessário deter de
saberes teórico-práticos, bem como destreza e domínio das mesmas. A escola
como um espaço de aprendizado contínuo, e o meio propício para construção
da cidadania, preparando crianças e jovens para a vida e a prática social, vem
promovendo entre seus educandos, ações de prevenção e promoção de
saúde, na perspectiva de torná-los indivíduos dotados de capacidade de agir
diante de situações que exijam rapidez, decisões corretas e resolutibilidade. A
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importância de levar esse conhecimento ao ambiente escolar corresponde ao
alto índice de incidentes passíveis de intervenção básica. OBJETIVOS: O
presente estudo teve como objetivo geral: Orientar os adolescentes acerca das
principais cuidados em primeiros socorros nas situações de urgência e
emergência e como objetivos específicos: Debater sobre como intervir em
situações de urgência/emergência; Demonstrar técnicas básicas de primeiros
socorros; e explanar sobre casos comuns na rotina diária de emergências
clínicas e de acidentes e como proceder diante deles. METODOLOGIA: Tratase de um estudo de intervenção do tipo pesquisação que visa promover
educação sobre práticas de primeiros socorros em situações de urgência e
emergência para adolescentes, buscando intervir na realização de ações que
sejam adequadas diante desses momentos. A intervenção ocorreu em três
escolas de Juazeiro do Norte, Ceará, sendo elas a. E. E. F. Dr. Edward
Teixeira Férrer, a E. E. F. Monsenhor Joviniano Barreto e a E. E. F. M. Amália
Xavier, em turnos da manha e da tarde. Teve duração de 20 horas, sendo
estas divididas em cinco encontros de 4 horas cada, que ocorreram nos dias
19, 20, 21 e 22 de novembro de 2015. Os sujeitos da pesquisa foram todos os
alunos de 9º ano das referidas escolas. Foram utilizados como critérios de
inclusão as turmas de nono ano que estivessem disponíveis no horário
previamente estabelecido com o diretor da escola, e os alunos dessas turmas
que se dispusessem a participar. Foram excluídas as turmas que não fossem
de nono ano, as turmas de nono ano que não estivessem disponíveis no
horário
pré-estabelecido
e
os
alunos
que
não
quisessem
participar
voluntariamente dos encontros. O tema abordado nos encontros foram as
Medidas Práticas e Teóricas de Intervenção sobre Primeiros Socorros em
Situações de Urgência e Emergência. Como método avaliativo realizou-se pré
e pós-testes. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observada uma certa
resistência por parte dos gestores em aceitar a proposta, tendo como
justificativa o atraso do calendário acadêmico, motivo este que provocou a
readaptação do projeto quanto aos horários e instituições e turmas. A partir de
então, notou-se a necessidade da flexibilidade na elaboração de planos de
aula, não podendo este ser rígido ou imutável, mas estar pronto pra sofrer
adaptações. A intervenção contou com a participação de 123 alunos, sendo
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estes 86 alunos do 9º ano e 37 alunos do 8º ano do ensino fundamental. Do
total, 10 estiveram presentes no primeiro encontro, 25 no segundo, 37 no
terceiro, 23 no quarto e 28 no quinto. Apesar do número de educandos e do
pequeno espaço físico, foi possível desempenhar toda a programação
estabelecida. Durante os cinco encontros foram encontradas problemáticas e
resultados semelhantes, podendo citar respectivamente como exemplos
pequenos grupos de alunos que não participavam nem colaboravam, adequar
os conteúdos, dúvidas, questionamentos e relatos de experiência ao tempo
disponível, construir um momento didático e produtivo. Outro fator também
identificado é que o docente deve ter habilidades que vão além do
conhecimento teórico sobre a temática, este tem que desenvolver métodos de
comunicação, relacionamento, adaptação e criatividade buscando promover
um diálogo crítico entre o que esta sendo abordado, o educador e o educando,
visando uma construção mútua de conhecimentos. Em todas as turmas
trabalhadas, percebeu-se que os discentes já traziam consigo tabus, hábitos,
dúvidas,
curiosidades
e
relatos
de
experiência
sobre
o
tema,
tais
conhecimentos foram considerados como úteis e importantes pela equipe
durante toda a explanação dos conteúdos, onde foi tentado inserir a estes, as
práticas corretas diante de situações de urgência e emergência, proporcionado
assim maior segurança para eles e para demais pessoas que estivessem
envolvidas no episódio em questão, incentivando-os a agir de forma crítica e
coerente e não apenas por impulso. Um dos meios de identificar se os
educandos já possuíam conhecimento prévio sobre a abordagem foi a
realização de um pré-teste, com questões objetivas, onde deveriam responder
se o item apresentado estava certo ou errado. Foi realizada uma análise geral
de todas os alunos que participaram do projeto e responderam o pré-teste, e
esta foi expressa em porcentagem e demonstrada em gráficos, onde foi feito
um para cada questão tendo como variáveis erros e acertos. O resultado foi o
seguinte: 1ª questão: 52,89% erraram e 47,11% acertaram; 2ª Questão:
76,85% erraram e 23,15% acertaram; 3ª Questão: 19% erraram e 81 %
acertaram; 4ª Questão: 29,75% erraram e 70,25% acertaram; 5ª Questão:
9,09% erraram e 90,91 acertaram e a 6ª questão: 35,53% erraram e 64,47%
acertaram. Ao realizarmos os pós-testes verificamos que todas as turmas
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obtiveram resultados positivos, assemelhando-se quanto à aprendizagem e a
participação vimos que as dúvidas e questionamentos foram solucionados com
êxito. A realização prática da intervenção alcançou os objetivos previamente
estabelecidos no projeto e no plano de aula, atingindo desta forma o principal
propósito da temática que consistiu em orientar os adolescentes acerca das
principais cuidados em primeiros socorros nas situações de urgência e
emergência.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Através
dessa
experiência,
percebeu-se a importância do trabalho proposto, pois foram identificados e
desmistificados pontos importantes relacionados ao conteúdo. Foi percebida
também a necessidade e o interesse pelas informações a esse respeito não
somente pelos alunos, mas pelos professores, diretores, coordenadores e
demais profissionais envolvidos nas atividades escolares onde, segundo eles,
os incidentes fazem parte da rotina escolar e a conduta é sempre uma
preocupação. Prestar os primeiros socorros exige o mínimo de conhecimento
científico e a capacidade de ação rápida, contribuindo para a otimização do
atendimento secundário ou mesmo para o restabelecimento imediato de uma
vida. Portanto, a realização de educação em saúde com esse tema proposto
significará sempre uma grande contribuição para o seu público alvo.
Palavras-chave: Primeiros-Socorros. Adolescentes. Educação.
REFERÊNCIAS
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funcionários da unc – canoinhas/porto união. 2009/2010. Disponível em
http://www.unc.br/ . Acesso em 21 de Outubro de 2015.
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HAFEN, B. Q. HARREN, K,J. FRANDESEN, K. J. Introdução ao Atendimento
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Araújo; revisão técnica Ivone Evangelista Cabal. Enfermagem de Emergência .
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
OLIVEIRA, B. F. M. PAROLIN, M. K. F., CABRAL, S. B. M. Ferimentos,
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experiência. Rev Gaúcha Enferm ., Porto Alegre (RS) 2010.
ISBN 978-85-65221-17-7
ESTRESSE DOS ENFERMEIROS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
Sheron Maria Silva Santos, Relatora, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN
Erika Nicodemos Moreira, Coautora, FJN
Sílvia Leticia Ferreira Pinheiro, Coautora, FJN
Maria do Socorro Jesuino Lacerda, Coautora, UFMA
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: O estresse é um fenômeno natural e adaptativo do organismo,
que ocorre com intuito de mantê-lo em homeostase, possibilitando ação a
respostas/trocas do indivíduo com o ambiente mediante ação do sistema
nervoso simpático junto ao sistema endócrino (MONTE et al., 2013). Desse
modo, é notório a necessidade da existência desse estresse, quando tratado
em âmbito fisiológico, uma vez que é fundamental seu acontecimento para
manutenção do equilíbrio do organismo. Em contrapartida, verifica-se que o
estresse em estimulação prolongada, deixa de ser benéfico e passa a ser
danoso e prejudicial à saúde fazendo aparecer sinais e sintomas e podendo
acarretar patologias como a síndrome de Burnout e a estafa; neste caso,
denominado estresse ocupacional (SCHMIDT et al., 2013). Diante das mais
diversas profissões menciona o enfermeiro, haja vista este possuir um
exercício direcionado ao cuidado do ser humano, bem como coordenar sua
equipe e administrar o setor que trabalha (CAMPOS; DAVID; SOUZA, 2014).
Para Souza et al. (2012), “a enfermagem é dita como uma das profissões mais
estressantes talvez por lidar diretamente com pessoas que necessitam
integralmente dos cuidados oferecidos”. Dessa forma, apresenta riscos em
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desenvolver o estresse ocupacional, principalmente aqueles que atuam na
assistência hospitalar, em especial, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) setor
da atenção terciária destinada a atender/acolher pacientes que apresentam
situações graves de saúde, e que necessitam de atendimento ininterrupto
(VERSA et al., 2012). O estresse sentido pelos enfermeiros da UTI pode ser
ocasionado devido a sobrecarga de trabalho e insatisfação salarial, fatores
estes que podem interferir no exercício profissional e na assistência prestada
ao paciente, pois trabalhadores com estresse podem se tornar tecnicistas
carentes de humanização. Sobre este aspecto verifica-se importância do
referido estudo, haja vista o estresse tratar-se de uma patologia que acomete
diretamente a saúde do profissional, afetando, por sua vez, no cuidar do
paciente. OBJETIVO: Descrever os fatores que influenciam o aparecimento de
estresse em enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva segundo achados na
literatura científica. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura científica de abordagem qualitativa com seleção de publicações
disponibilizadas na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de
acordo com alocação dos termos DeCS: “estresse”, “UTI”, “adulto”,
“enfermagem”. Para seleção destas, foi empregado os critérios de inclusão, a
saber: ser artigo completo disponível escrito em português, publicado entre os
anos 2010-2014 e apresentar em seu resumo conteúdo relacionado com o
tema proposto; e critérios de exclusão: publicações disponíveis de maneira não
gratuita e repetida, entretanto, já utilizada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) disponibilizou 235 publicações, das quais
apenas 7 se enquadraram nos critérios de inclusão para elaboração do
presente estudo. Foi percebido que apenas 1, dos 7 trabalhos selecionados, é
do ano 2010; 3 são de 2012, 3 de 2013 e nenhum de 2011 e 2014; aspecto que
chama atenção, haja vista intercalação do estudo entre os anos, ou seja, em
um ano obteve-se estudo referente ao tema em análise, entretanto, no ano
subsequente não ocorreram publicações. A partir de análises nas publicações
selecionadas foi confirmado as hipóteses do estudo quanto às causas que
acarretam o desenvolvimento de estresse nos enfermeiros que trabalham na
Unidade de Terapia Intensiva. Neste sentido, Monte et al (2013), relata que a
sobrecarga de trabalho, falta de pessoal e material, constante barulho das
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máquinas, dentre outros, são fatores que levam o aparecimento de estresse
nos profissionais que ali atuam. Corroborando com os autores
Monteiro
(2012); Schmidt et al. (2013); Souza et al. (2012) também identificam esses
fatores como elementos estressores que favorecem o acontecimento do
estresse. Além disso, foi identificado que a comunicação com os familiares,
saber lidar com a morte, apego e afeto aos pacientes, caracterizam-se como
estressores, tendo em vista que os pacientes da UTI ficam internados por um
período considerável proporcionando afeto e relação entre enfermeiro e cliente
(SOUZA et al., 2013). Notou-se ainda que as condições de trabalho,
insatisfação salarial, desvalorização profissional e conflitos de funções, também
são apontados como elementos estressores (SANTOS et al., 2010). As
discussões entre os autores são descritas no Quadro 1, o qual demonstra
comparativamente, posições que cada um apresenta sobre etiologia do
estresse do enfermeiro atuante na UTI.
Quadro 1: Opiniões sobre as etiologias do estresse
Discussão entre autores selecionados
Autor
Etiologia do estresse dos enfermeiros na UTI
Más condições de trabalho, administração da equipe, do paciente
MONTE
et
al. 2013.
e do material e equipamento, alta carga de trabalho, necessidade
de especificidade das tarefas, óbitos, emergências, atender as
necessidades dos familiares, agilidade e rapidez, falta de pessoal e
material, constante ruído.
MONTEIRO,
2012.
Sobrecarga de trabalho e carência de reconhecimento deste; rigor
institucional; crise ética e dificuldade em lidar com a morte de
pacientes;
Carência de profissionais da área, dupla jornada de trabalho, e
SANTOS et jornada excessiva de trabalho, "multifacetado, dividido e submetido
al., 2010.
à diversidade de cargos", conflitos de funções, desvalorização
profissional;
SCHMIDT
et al., 2013.
Ambiente, sobrecarga de trabalho, relações de trabalho e
humanas,
autonomia
profissional,
altas,
responsabilidades e competências, entre outros;
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habilidades,
SOUZA
al., 2013.
et
Comunicação com familiares, saber lidar com a morte, no caso do
trabalho do autor, morte encefálica (ME); apego e afeto aos
pacientes;
Tecnologia e barulho de equipamentos; equipe capacitada
SOUZA,
al., 2012.
et reduzida; sobrecarga de trabalho; condições do ambiente de
trabalho (como luz artificial e ambiente frio); insatisfação salarial; o
contato os pacientes (gerando sentimentos);
VERSA,
al., 2012.
et Trabalhos noturnos interferindo na qualidade do sono, assistência
e administração/gerenciamento, condições do ambiente.
Notou-se variados estressores que prejudicam o exercício do enfermeiro, os
quais, em sua maioria, podem ser evitados. Dentre os fatores identificados,
mencionam-se sobrecarga e más condições de trabalho, barulho dos
equipamentos e lhe dar com a morte de pacientes, como os estressores
prevalentes que depreciam a assistência deste profissional. A comparação feita
mediante abordagem no quadro possibilitou observar que mesmo em
diferentes períodos de tempo de publicação dos estudos, as etiologias que
acometem o estresse desses profissionais na UTI são equivalentes com
predominância/semelhança nos estressores. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Mediante conteúdo exposto, percebe-se necessidade de mudanças nas
condições de trabalho dos enfermeiros, pois os fenômenos estressores
demonstram interferência no exercício e na saúde mental dos mesmos, assim
como, na assistência prestado ao paciente de UTI, principalmente, no que diz
repeito ao cuidado íntegro e humanizado.
Palavras-chave: Estresse. UTI. Enfermeiro.
REFERÊNCIAS
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unidade de terapia intensiva. Acta Paul Enferm, Fortaleza, 26(5):421-7,
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MONTEIRO, Janine Kieling. Sofrimento psíquico de trabalhadores de unidade
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SANTOS, F. D.; et al. O estresse do enfermeiro nas unidades de terapia
intensiva adulto: uma revisão da literatura. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde
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enfermagem no cuidado ao potencial doador de órgãos. J. res.: fundam. care.
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intensivistas que atuam no período noturno. Rev Gaúcha Enferm., Porto
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<http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v33n2/12.pdf>. Acesso em: 20 mar 2015.
ISBN 978-85-65221-17-7
ESTUDO DE CASO EM RECÉM-NASCIDO PREMATURO ACOMETIDO
PELA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO INTERNADO NA
UTI DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO LUCAS EM JUAZEIRO DO NORTE
Thayne Cínthia da Silva Santos,Relatora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Maria José Ribeiro Pereira, COAUTORA, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Missaely Sandy dos Santos Reinaldo, Coautora, URCA
Mônica Maria Viana da Silva, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A prematuridade pode trazer inúmeros riscos ao bebê, pois
está associada à síndrome do desconforto respiratório (SDR) que é
considerada a principal causa de morbimortalidade no Recém-Nascido PréTermo (RNPT). O nascimento pré-termo ou prematuro caracterize-se pelo
nascimento do concepto com idade gestacional inferior à 37 semanas, e sua
ocorrência está diretamente envolvida com o desencadeamento de diversas
patologias, onde se destaca a síndrome do desconforto respiratório, também
conhecida como doença de membrana hialina, como uma das suas principais
consequências. A formação e o desenvolvimento das estruturas pulmonares
são divididas em 5 períodos: embrionário, pseudoglandular, canalicular, sacular
e alveolar (SANTOS; RIBEIRO E SANTANA, 2012).
A SDR é causada de
forma geral pela deficiência das trocas gasosas, por conta da prematuridade
alveolar (AMATO, 2010). Trata-se de uma inflamação difusa da membrana
alvéolo-capilar, caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral à radiografia de
tórax, bem como, uma desordem respiratória de recém-nascidos prematuros
em decorrência da insuficiência de surfactante pulmonar, com consequente
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aumento da tensão superficial alveolar e desconforto respiratório/insuficiência
respiratória nos primeiros instantes de vida com uma piora gradual (JUNIOR,
2014). O surfactante é uma substancia tenso ativa responsável por diminuir a
tensão superficial dos alvéolos facilitando a respiração, é uma mistura de
proteínas e lipídios presente nas superfícies alveolares dos mamíferos que é
responsável pela não existência de colabamento alveolar ao fim do processo
respiratório e vai agir diminuindo a tensão superficial, ao nível da interface ar líquido alveolar, tendo como função estabilizar os alvéolos, sem ele a tendência
dos alvéolos seria colapsar durante a expiração e sua importância é manter a
estabilidade alveolar (SANTOS; RIBEIRO E SANTANA). O quadro clínico de
um RN acometido com SDR aparece logo após o parto com o aumento do
trabalho respiratório a qual vai progredindo gradativamente nas primeiras 24
horas e atingem o auge por volta de 48 horas, podendo ser fatal se não houver
tratamento imediato. As manifestações clínicas caracterizem-se por dispneia,
taquipneia, gemido expiratório, batimentos de asa do nariz, retração esternal e
subdiafragmática, tiragem subcostal e intercostal evoluindo para cianose e
apneia. O principal fator de risco para o aparecimento da SDR é a
prematuridade sendo que RN do sexo masculino, mães diabéticas, asfixia
perinatal e hemorragia materna também são fatores que podem contribuir para
o desencadeamento da síndrome. A produção de surfactante inicia-se durante
a gestação, onde entre a 20° e 24° semana ocorre a produção dos sacos
alveolares, os pneumócitos tipo I transformam-se em pneumócitos tipo II
estimulando assim a produção de surfactante. Entre a 25° e 30° semana o
surfactante já está presente, porém não atuante, somente a partir da 33°
semana é que este irá conferir a estabilidade alveolar. (JUNIOR, 2014). Sendo
o pulmão o órgão mais solicitado ao nascimento, e o feto pré-termo, não tendo
este órgão totalmente desenvolvido e nem tempo para se adaptar a nova
situação que se encontra, ocorre como consequência uma má adaptação à
vida extrauterina. A sobrevida dos RNs com SDR está fundamentalmente
relacionada à gravidade da doença, à idade gestacional e à utilização de
técnicas terapêuticas adequadas. Pode haver complicações agudas como
pneumotórax,
hemorragia
enfisema
pulmonar,
intersticial,
Infecção,
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sequela
hemorragia
da
intubação
intracraniana
prolongada,
e
displasia
broncopulmonar. A longo prazo, podemos incluir bronquite, particularmente
naqueles RNs que necessitaram de assistência ventilatória prolongada
(AMATO, 2010). OBJETIVOS: Acompanhar a evolução clínica de um RN
prematuro, bem como adquirir mais conhecimento sobre a patologia para que
fosse possível delinear a Sistematização da Assistência de Enfermagem e
observar a conduta da Enfermagem diante de um paciente com SDR.
METODOLOGIA: O presente trabalho foi realizado na UTI neonatal do Hospital
São Lucas em Juazeiro do Norte, no período de 21 a 29 de maio de 2015, onde
foi observada a evolução do paciente que foi admitido na UTI no dia 12 de maio
de 2015 após ter nascido de parto cesáreo e apresentado um desconforto
respiratório após seu nascimento. Foi feita uma pesquisa através do prontuário
e nas horas de visita dos pais, uma entrevista informal com a mãe para se ter
mais
informações
sobre
seu
histórico
obstétrico.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO: Sobre o histórico materno, foi possível observar que ela era
casada, tinha 39 anos e residia na cidade de Juazeiro do Norte. G1P0A0.
Realizou 6 consultas de pré-natal, sua tipagem sanguínea era O+, VDRL: não
reativo, não apresentou infecção urinária durante a gestação. Fez uso de acido
fólico e combiron ao longo da gravidez. IG: 30 semanas, onde deu inicio
trabalho de parto prematuro, sendo encaminhada ao centro cirúrgico para parto
Cesário que aconteceu às 17 horas e 58 minutos do dia 12/05/2015, com RN
do sexo masculino. Genitora relatou que sempre desejou engravidar, porém, ao
descobrir que possuía útero bicorno acreditou não seria possível. Aos 39 anos,
após apresentar sintomas inespecíficos, descobriu que estava grávida, onde,
apesar da gestação não ter sido planejada, foi muito desejada pelos pais.
“Todo mundo diz que foi milagre de Deus”. Relatou ainda ter iniciado seu prénatal logo em seguida no PSF do seu bairro, de onde foi encaminhada ao prénatal de alto risco devido seus fatores de risco como a idade e a anormalidade
uterina. Na 26° semana de gestação apresentou dor em baixo ventre e
sangramento transvaginal indo por este motivo ao hospital onde foi examinada,
medicada e alertada quanto ao repouso, pois segundo a mesma “a placenta
havia descido”, ou seja, provável diagnóstico de placenta prévia. Ao completar
30 semanas de gestação, voltou a apresentar dores em baixo ventre e
sangramento transvaginal, retornando ao hospital e maternidade são Lucas
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onde permaneceu internada, sendo encaminhada ao bloco cirúrgico para
realização de cesária de urgência. Durante o parto, mãe relata ter descoberto
possuir apenas um ovário e uma trompa. Puérpera alega ter visto seu filho pela
primeira vez no seu segundo dia de vida, 13/05/2015 e que o mesmo ainda não
estava em Ventilação Mecânica assistida (VMA). Apenas no dia 14/05/2015 ao
visitar seu RN na UTI neonatal viu que o mesmo já estava intubado, ela referiu
se sentir com medo e angustiada ao vê-lo naquela situação, mas recebeu
todas as informações do estado geral do seu RN pelos profissionais da UTI
neonatal. Ao saber que seu filho foi extubado, mesmo que acidentalmente, e
mantido em VNI ficou muito contente. “O “bichim” não quer ficar com aquele
tubo, eu sei que é muito ruim e ele arranca mesmo. Esse supapo (CPAP) que a
doutora falou é bem melhor, não machuca muito ele”. Durante a permanência
na UTI acompanhando o RN, a genitora visita-o varias vezes ao dia, sendo
estimulada e orientada a realizar cuidados com seu o bebê, como alimentá-lo
por Sonda Orogástrica (SOG). Mãe relata muita alegria em poder estar
ordenhando leite suficiente de acordo com a prescrição médica e em estar
tendo a oportunidade de alimentar seu filho, ainda que por sonda. Sobre o
histórico do paciente, observou-se: RN nasceu em 12/05/2015 com IG: 30
semanas pesando 1.535 g. Ao nascer apresentou apgar 5 no 1° minuto e 10 no
5° minuto. Nasceu na sala de parto e foi encaminhado para UTI por
prematuridade + desconforto respiratório. Na sala de parto foram realizadas
manobras de reanimação + VPP + O2 inalatório. Chegou na UTI com cianoses
de extremidades e taquidispnéico. Instalado CPAP com FiO2 de 40%,
introduzido sonda orogástrica aberta. A noite mudou de CPAP para Ventilação
Não Invasiva (VNI), devido ao desconforto respiratório. Durante sua internação
foi intubado e extubado algumas vezes e em seguida sendo mantido em VNI.
Foi possível evoluí-lo durante o período de permanência na UTI. Sobre a
Sistematização da assistência de Enfermagem: Foi possível observar como
diagnósticos: Padrão respiratório comprometido relacionado à imaturidade
pulmonar e a patologia subjacente, evidenciado por tiragem sub e intercostal e
presença
de
secreção
espessa;
Risco
para
infecção
relacionada
a
procedimentos invasivos a ao Acesso Venoso Central (AVC); Risco para lesão
da mucosa orotraqueal e nasal, relacionada a repetidas intubações e
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extubações, bem como aspirações das Vias Aéreas Superiores (VAS). Risco
para integridade da pele prejudicada, relacionada aos efeitos irritantes
mecânicos, secundários aos curativos e adesivos do AVC; Lesão de narina
esquerda, relacionada a repetidas aspirações, evidenciadas por resistência de
passagem de sonda de aspiração na narina e sangramento maciço; Risco para
desequilíbrio na temperatura corporal relacionado a imaturidades do sistema
termorregulador, ao uso de fototerapia bem como ao uso de incubadora
aquecida; Risco para bradicardia relacionado ao estimulo do nervo vago
durante aspiração da mucosa oral; Padrão de sono e repouso prejudicado
relacionado à necessidade da realização frequente de procedimentos.
Intervenções: Monitorar constantemente SPO2 através do monitor; Manter o
sensor do monitor bem instalado; Avaliar movimentos respiratórios do RN em
um minuto frequentemente; Realizar aspiração do Tubo Oro Traqueal (TOT) e
das VAS sempre que necessário utilizando técnicas corretas e seguras; Lavar
bem as mãos antes e após manusear RN; Manter unhas limpas e curtas;
Utilizar técnica estéril para realizar curativo do AVC; Fazer medição da sonda
antes de introduzir na narina do RN evitando introduzir além do necessário;
Clampear a sonda de aspiração sempre que for introduzir na mucosa nasal;
Introduzir sonda de aspiração de forma delicada e precisa e retirá-la em
movimentos rotatórios; Colocar protetor septal quando RN estiver em uso de
VNI. Utilizar solução salina para remover o adesivo; Evitar uso de esparadrapo;
Usar fixação hipoalérgica; Monitorar ocorrência de lesão no local da inserção
do curativo; Manusear delicadamente o AVC; Evitar manuseios repetidos e
desnecessários na narina afetada; Aspirar narina afetada apenas se
estritamente necessário; Umedecer bem a narina afetada antes de iniciar
aspiração; Monitorar temperatura do RN; Monitorar superaquecimento da
incubadora; Avaliar aumento da temperatura relacionado ao uso de fototerapia
por Bilitron; Aspirar mucosa oral de forma delicada; Introduzir sonda de
aspiração lateralmente; Utilizar movimentos de vaivém; Retirar sonda sempre
que notar desconforto por parte do RN; Evitar manusear RN quando
desnecessário; Realizar o máximo de procedimentos possíveis de uma única
vez; Manter luz apagada quando possível; Proporcionar um ambiente calmo,
silencioso e livre de ruídos. CONCLUSÃO: Após a realização deste caso
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clinico, pode-se observar a importância da associação teórico-prática, pois
amplia os conhecimentos clínicos e possibilita a realização da sistematização
através do processo de enfermagem, bem como os cuidados com um RN prétermo e sobre o quão frágil ele é e o quanto precisa dos cuidados de uma
equipe de enfermagem eficiente para que o quadro possa ser revertido, além
de entender o que pode desencadear a SDR e os fatores que podem causar
essa patologia. Com o levantamento dos dados foi possível evoluí-lo dia após
dia e avaliar seu desempenho, aplicando o plano de cuidados estabelecidos de
acordo com as necessidades do cliente. Percebeu-se também a necessidade
de estudos envolvendo recém-nascidos pré-termo para que se possam
alcançar melhorias na assistência ao RN, para que a SDR não seja causa de
mortalidade e morbidade nesses indivíduos e fazendo com que eles se
desenvolvam sem nenhuma complicação futura.
Palavras-chave: Prematuridade. Síndrome do Desconforto Respiratório.
Neonatal.
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ESTUDO MICROBIOLÓGICO DA EFICÁCIA DE TRÊS MÉTODOS DE
DEGERMAÇÃO CIRÚRGICA DAS MÃOS UTILIZANDO SABONETE
LÍQUIDO, IODOPOVIDONA (PVPI) DEGERMANTE E DIGLUCONATO
DE CLOREXIDINA DEGERMANTE
Adriana da Silva, Relatora, UNILEÃO
Erika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO
Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
José Junior dos Santos Aguiar, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A higienização das mãos é tradicionalmente o ato mais
importante para a prevenção e o controle da propagação das infecções
relacionadas à assistência à saúde. As mãos compõem a principal via de
transmissão de micro-organismos, sua microbiota constitui-se de bactérias
transitórias e residentes. A flora transitória, que coloniza a camada superior da
pele, é de mais fácil remoção pela lavagem das mãos, é frequentemente
adquirida pelo contato com os doentes ou com superfícies contaminadas. A
flora residente, localizada nas camadas mais profundas da pele, é mais difícil
de ser removida e normalmente não está associada a infecções cruzadas
(CUSTÓDIO et al., 2009). Logo Bogea et al. (2014), afirma que dentre esses
micro-organismos, muitos são patógenos potenciais, como Staphilococcus
aureus, Escherichia coli, Pseudômonas aeruginosa e Enterococcusfecaelis,
sendo metade deles multirresistente aos antibióticos. Como técnicas de
lavagem das mãos, o termo engloba a higienização simples que remove as
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sujidades e reduz a flora transitória, a higienização antisséptica que remove e
destrói a flora transitória, a fricção antisséptica que reduz a carga microbiana e
a antissepsia cirúrgica das mãos que remove, destrói a flora transitória e reduz
a flora residente. Os insumos utilizados para atenuar ou consumar os microorganismos aplicados em tecidos vivos são água, sabão, os iodos, o
digluconato de clorexidina degermante, o álcool e o hexaclorofeno (BRASIL,
2007). Apesar dos questionamentos sobre resistência microbiológica aos
biocidas, as concentrações atualmente utilizadas na prática dos serviços de
assistência à saúde são substancialmente maiores que aquelas Concentrações
Inibitórias Mínimas (CIM) das bactérias que tiveram capacidade de crescer nas
soluções antissépticas (PADOVANI; GRAZIANO; GOVEIA, 2008). Para Moriya
e Módena (2008), na antissepsia cirúrgica das mãos os agentes mais utilizados
são o Iodopovidona (PVPI) tendo ação bactericida, bacteriostático e residual e
também a clorexidina sendo germicida, melhor contra gram-positivo e residual.
A contaminação dessas soluções está associada principalmente a causas
exógenas. Fatores como armazenamento inadequado do antisséptico e falhas
na estabilidade da formulação do produto podem contribuir, pelo menos em
parte,
à
aparente
contaminação
encontrada
na
prática
(PADOVANI;
GRAZIANO; GOVEIA, 2008). OBJETIVO: Verificar a ação bacteriostática entre
três métodos de degermação cirúrgica das mãos, através do meio de cultura
indicativo de crescimento bacteriano e da coloração de gram. METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo de cunho experimental de caráter quantitativo, utilizando
uma amostra aleatória de 15 alunos do curso de enfermagem realizado nas
dependências Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (unidade Saúde)
localizada no município de Juazeiro do Norte, Ceará. Os critérios de inclusão
da pesquisa foram delimitados aos alunos que estivessem cursando ou que já
tivesse cursado a disciplina de semiologia e semiotécnica e os critérios de
exclusão foram todos aqueles que não possuíam as características de inclusão
acima citados. Nesse contexto
quinze
(15)
alunos
prontificaram-se
a
participar da pesquisa. Para o controle dos testes foi solicitado a todos os
participantes que apoiassem a ponta do dedo em placa de petri devidamente
identificada contendo meio de cultura indicativo de crescimento bacteriano
Mueller-Hinton
(MH),
preparado
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conforme
orientação
do
fabricante.
Posteriormente, os voluntários foram divididos em 3 grupos de 5 alunos para a
realização de lavagem de suas mãos com materiais distintos. Ao primeiro
grupo, foi sugerido que eles realizassem lavagem das mãos com sabonete
líquido. O segundo grupo realizou lavagem com Iodopovidona (PVPI) a 1%. Já
o terceiro grupo realizou lavagem com digluconato de clorexidina degermante
(GCH 2%). Todos os três grupos seguiram o protocolo de lavagem cirúrgica
das mãos pré-operatório, utilizando água corrente com acionamento por pedal,
escovinha de esfregação, lavabo próprio para o procedimento, e compressas
cirúrgicas estéreis para enxugar as mãos ao fim do procedimento. Após as
lavagens, todos foram orientados a apoiarem novamente a ponta do dedo nas
placas de petri conforme o procedimento inicial antes da lavagem das mãos.
Todas as amostras coletadas nas placas de petri foram incubadas em estufa
bacteriológica a 37ºC por 24hs. Após esse período de incubação as amostras
foram analisadas quanto à presença ou não de colônias bacterianas. Para a
verificação de bactérias Gram positivas e negativas, as colônias bacterianas
presentes nas placas após 24hs de incubação foram submetidas à coloração
de Gram pelo protocolo padrão de coloração de Gram usando reagentes
específicos, seguindo orientações do fabricante. Os resultados obtidos foram
tabulados e tratados através de metodologias de análise quantitativa com o
auxílio de software microsoft office excel e aplicado uma média estatística para
obter um valor padrão entre as técnicas aplicadas.Todos os testes foram feitos
seguindo os padrões de biossegurança, garantindo riscos mínimos aos
pesquisadores e participantes, respeitando os devidos preceitos éticos dos
envolvidos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A figura 1 expressa o resultado
das placas incubadas pós 24 horas, analisadas e quantificadas em Unidades
Formadoras de Colônias (UFC), onde cada UFC foi representado por 1(uma
colônia) de bactérias. Os resultados demonstraram que, os produtos de
degermação utilizados nos testes apresentaram boa ação bactericida frente às
bactérias presentes na microbiota das mãos, contudo às soluções de
Iodopovidona (PVPI) degermante e Digluconato de clorexidina degermante
apresentaram resultados mais expressivos que o sabão líquido reduzindo a
população bacteriana presente na flora das mãos em mais de 98%. Esses
resultados corroboram com os estudos de Silva et al.(2011) que afirmam que
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tanto o PVPI quanto a clorexidina são eficazes no processo de degermação
das mãos, com tudo os autores afirmam que a clorexidina ainda apresenta um
potencial bem maior que o PVPI, no entanto esse potencial só tem eficácia
quando aplicado a uma técnica de lavagem eficaz. Sobretudo esta pesquisa
identificou que os métodos de degermação reduziram significativamente a
carga microbiana analisando-se uma baixa diferença entre os três métodos,
também na higienização os antissépticos influenciaram na redução significativa
da carga microbiana da pele (BOGEA et al., 2014).
Figura 1- Comparação da quantidade de unidades formadoras de colônias
(UFC) antes e após a realização de cada um dos três métodos de degermação
das mãos utilizando sabonete líquido, Iodopovidona (PVPI) degermante e
Digluconato de Clorexidina Degermante
Quanto à coloração de Gram, das placas que apresentaram crescimento
bacteriano percebeu-se que todos os três produtos degermantes apresentaram
eficácia na remoção de bactérias Gram negativas, esses resultados vão de
encontro com os estudos de Padovani (2008), que afirma 93% bactérias da
flora normal se comportam como bactérias Gram-positivas e que a degermação
tende a remover as bactérias transitórias, o que explica a diminuição ou
ausência de bactérias Gram-negativas no teste de coloração de Gram. Por fim,
Custódio et al. (2009), discute que higienização das mãos é a medida mais
importante para prevenir as infecções associadas aos cuidados de saúde.Onde
as recomendações para sua adequada realização têm sido um dos pontos
básicos dos programas de prevenção e controle desse tipo de infecção.
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CONCLUSÃO:
Concluiu-se que
as análises quantitativas dos micro-
organismos após a degermação cirúrgica das mãos mostraram a eficácia dos
três métodos analisados, destacando, porém uma maior redução microbiota
utilizando as substâncias PVPI e clorexidina, afirmando-se ainda, que na
ausência do PVPI a clorexidina poderá substituí-la ou vice-versa. Considera-se
também que a eficácia da higienização das mãos depende da duração e de
uma boa técnica empregada.
Palavras-chave: Higienização das Mãos. Antissépticos. Meio de Cultura.
Coloração de Gram.
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FATORES DETERMINANTES QUE INFLUENCIAM A AMAMENTAÇÃO
EXCLUSIVA LEVANDO AO DESMAME PRECOCE
Ricardo da Silva, Relator, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora. UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora. UNILEÃO
Jossiane Santana Evangelista, Coautora. UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora. UNILEÃO
Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é a forma mais simples, não onerosa e
eficaz de nutrir a criança, é preconizado pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Ministério
da Saúde do Brasil (MS) preconizam que toda criança deve receber
aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Após esse período
deve-se, inserir alimentos complementares na dieta do lactente e continuar
com a amamentação até os dois anos e idade ou mais (ABREU, 2013). O
Aleitamento Materno Exclusivo (AME) contribui grandiosamente com o
processo saúde e bem estar da criança, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e
filho, atua no sistema imunológico da criança protegendo-a de infecções e
doenças respiratórias, contribui para uma correta nutrição e ainda reduz a
morbimortalidade infantil (RODRIGUES, 2014). Ainda segundo Rodrigues
(2014), Os benefícios do aleitamento materno exclusivo não limita-se, apenas à
criança, mas também protege a mulher que amamenta, de modo a atuar contra
o câncer mamário e ovariano, ainda auxilia na involução uterina, na perda do
peso gestacional e retarda a volta da fertilidade. Apesar de todo o
conhecimento a cerca dos benefícios decorrentes do AME, estimular essa
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prática ainda é um desafio para à saúde pública. Segundo Diogo (2010), o
desmame precoce pode ser definido como o processo de interrupção do
aleitamento materno ao peito antes dos seis meses de vida do lactente e
introdução de qualquer tipo de alimento na dieta dessa criança, independente
da decisão ser da mãe ou não e dos motivos que levaram a esse ato. Diante
dessa problemática, o trabalho proposto vem fazer uma explanação dos fatores
que levam ao desmame precoce para que dessa forma as mães fiquem cientes
assim também como os profissionais de saúde e que venham elaborar
estratégias para que de fato venha reduzir o número de crianças que deixam
de ser amamentadas exclusivamente durante os seis primeiros meses.
OBJETIVO: Identificar os fatores que favorecem ao desmame precoce;
Explorar os motivos que levam a puérpera a desistir de tal prática. MATERIAIS
E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório de caráter qualitativo com
revisão bibliográfica, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010), é a
exploração técnica, sistemática e exata onde o pesquisador baseia-se em
estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim ter a certeza do
método a ser trabalhado e se realmente está com o delineamento correto.
Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco Identificar os fatores
externos que favorecem ao desmame precoce; através de consulta aos sites
BDENF e LILACS à procura de artigos publicados com datas recentes e
atualizadas. Os descritores utilizados foram: Amamentação, desmame precoce,
enfermagem e aleitamento. Foram encontrados 209 artigos. Como critério de
inclusão foi estabelecido o período de publicação de 2010 à 2015, artigos na
língua portuguesa, após a filtragem dos artigos totalizou 29 artigos dos quais
foram selecionados apenas aqueles que se enquadraram no tema proposto
que totalizou 7 artigos. A pesquisa foi realizada durante os meses de março e
abril de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para Fialho et al. (2014), é
necessário considerar os fatores sociais, econômico e culturais, ações voltada
para os programas, e assim definir os motivos que leva ao desmame precoce,
afim de realizar intervenções e evitar o rompimento do AME e desta forma
promover uma nutrição adequada para a criança. Os principais motivos
apontados pelo autor foram: uso de chupeta e mamadeiras “o leite secou”,
bebê chorava, leite fraco, nível de escolaridade baixa, mãe trabalhava,
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incentivos dos familiares mais próximos. Percebe-se também que muitos
parceiros estimulam suas esposas por motivos de ciúmes, dificuldade sexual e
rejeição e assim, acabam estimulando a mulher ao desmame precoce, na
maioria das vezes tal insegurança ocorre com o primeiro filho. Para Abreu et al.
(2013), a chupeta e a mamadeira facilitam o desmame precoce por causar da
confusão de bicos e pega incorreta, com isso a criança passa a chorar com
mais frequência, não consegue realizar a sucção do leite adequadamente e
acaba ingerindo quantidades mínimas insuficientes para a nutrição, em
resposta vem o choro, a mãe fica preocupada por pensar que o seu leite é
fraco, logo toma a decisão de realizar um complemento e romper o AME. Ainda
segundo o autor supracitado as avós têm influência direta na amamentação, a
sua presença é fundamental como companheiras, pois são vistas como
experientes, tal, influência torna-se positiva quando conseguiram AME e
negativa quando não conseguiram, desta forma a avó realiza uma intervenção
direta no aleitamento. Rodrigues et al. (2014), realizou uma pesquisa em
campinas, intitulada: Aleitamento materno: fatores determinantes do desmame
precoce, observou-se que mais de 50% da das nutrizes que participaram da
pesquisa não receberam uma informação adequada no pré-natal mostrando
assim a falha na equipe de saúde que assiste a população e orienta. As
orientações dos profissionais de saúde são fundamentais para manter o AME,
sendo primordial começar desde o pré-natal. O desmame precoce está cada
vez mais alto naquelas mães que trabalham, sem o amparo da legislação
trabalhista fica difícil amamentar durante os 6 primeiros meses, se fosse
realmente garantida a lei mais ampla para a lactação, causaria uma diminuição
do desmame precoce. A mulher contemporânea está cada vez mais inserida no
mercado de trabalho, tanto pela necessidade de aumentar a renda familiar, ou
pela necessidade de autonomia ou realização pessoal, no entanto elas não
estão conseguindo associar amamentação exclusiva ao trabalho remunerado.
Outro fato que Silva; Mendes (2014) traz, é sobre a associação do choro
persistente do recém-nascido o que leva as mães a pensarem que seu leite é
fraco ou pouco e não da para satisfazer a necessidade do recém nascido,
assim associam o choro do RN a fome, e por isso levam a incluírem outras
alimentações para estes, antes de completarem 6 meses de vida. Segundo
ISBN 978-85-65221-17-7
Silva; Mendes (2014) tais problemas são influenciados a em virtude de
ingurgitamento mamário, fistulas mamilar que normalmente estão relacionados
ao leite em abundância, o início tardio da amamentação, mamadas
infrequentes, restrição da duração destas, sucção ineficaz do recém-nascido e
à técnica inadequada de amamentação, devido a esses processos que muitas
vezes são dolorosos para a mama da mulher elas acabam desistindo da
amamentação e começaram a utilizar a mamadeira e o RN depois não quer
mais “pegar o peito”. Segundo Diogo (2011), em sua pesquisa o autor traz que
a questão do nível de escolaridade influencia de fato no desmame precoce,
pois as mulheres não compreendem de fato o que seja o aleitamento materno
exclusivo, ou seja, as atividades de educação em saúde realizadas pela equipe
de saúde muitas vezes não são compreendidas quando o nível de escolaridade
dessas mulheres é baixo. CONCLUSÃO: Podemos perceber que são muitos
os fatores que levam ao desmame precoce, desde os fisiológicos até os
psicossociais. A influência da família contribui bastante, a avó em especial
contribui de forma positiva ou negativa, atrelado a utilização de bicos, tudo isso
pode influenciar no desenvolvimento da criança. O pai também influencia
muito, pois muitas vezes não estão preparados para a paternidade e acabam
ficando abalados psicologicamente por não entender a total atenção que a mãe
e a criança requerem nos primeiros meses, podendo sentir-se prejudicado em
relação à vida sexual. Outro fato percebido foi às próprias complicações que
ocorre com a mama durante esse período de lactação principalmente, nos
primeiros dias, pois muitas vezes a mama acaba lesionada devido a maus
hábitos de amamentação, e tais complicações levam as mães desistir de
amamentar. Torna-se imprescindível o acompanhamento dessa mulher desde
o pré-natal com a presença de profissionais de saúde que tenham como
objetivo orientar não apenas as mães, mas procurar também envolver a família
nesse processo, orientando para que dessa forma muitos desses problemas
venham ser solucionados ou pelo menos reduzidos.
Palavras-chave:
Desmame
Enfermagem.
ISBN 978-85-65221-17-7
Precoce.
Amamentação.
Aleitamento.
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set./dez. 2011.
ISBN 978-85-65221-17-7
HOTELARIA NA PREVENÇÃO DE PROPAGAÇÃO DE CONTAMINANTES
NO CUIDADO DA ENFERMAGEM
Matheus Leslaeu Calixto, Relator, CENTRO PROFISSIONALIZANTE ATS
Carlos Everton Alves Mangueira, Coautor, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
FRANCISCA NOBRE DA CRUZ
Carlos Eberton Alves Mangueira, Coautor, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
FRANCISCA NOBRE DA CRUZ
Ingrid Eduarda Alves Mangueira, Coautora, ESCOLA PROFISSIONALIZANTE
FRANCISCA NOBRE DA CRUZ
Cícera Kamilla Valério Teles, Orientadora
INTRODUÇÃO: É de comum a todos os indivíduos a procura por uma boa
qualidade do serviço no qual ela está se submetendo, não muito diferente do
contexto hospitalar os clientes cada vez mais vêm almejando esse conforto de
qualidade além é claro do beneficio a saúde (GIL, 2015). Para tornar melhor a
estadia do cliente e do familiar/acompanhante é necessário que os gestores e
profissionais de saúde criem um ambiente favorável onde desperte em cada
um a vontade de viver, a esperança e a confiança (SILVA, 2013). Autores como
Boeger (2009) e Dias (2005) relatam que a hotelaria está associada à criação
de um espaço mais humanizado, onde se tira o peso carregado pela doença e
seus malefícios vão sendo amenizados pela qualidade de tratamento que lhes
são oferecidas. Tomando como base os hotéis onde há analogias entre os
serviços oferecidos no hospital assim como: recepção, recreação, alimentação,
aspectos estéticos, informação e gastronomia (SANTOS; TOMAZZONI, 2014;
SOUZA, 2006). Para isso é necessário que os profissionais de saúde saibam
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que além da função de salvar vidas devem proporcionar aos clientes todos os
cuidados que o ser humano precisa, condicionando-se a sua necessidade
pessoal (SILVA, 2013). Uma vez que já exista a hotelaria hospitalar com sua
ideia concisa do que é importante, precisa-se também fazer espalhar mais para
todos os profissionais já formados e ainda em formação quanto a sua
importância e necessidade, com isso cada vez mais vai ser notável que esse
aumento de capacitação crescerá, uma vez que os proprietários irão ter mais
clientes uma vez que ele dá mais vivacidade ao mesmo tendo a certeza que
sairão satisfeitos e caso necessite, poderá então voltar e ser bem recebido
(SANTOS; TOMAZZONI, 2014). OBJETIVO: O presente trabalho tem como
objetivo fazer estudo do tipo transversal com aplicação de questionário aos
estudantes de Nível Técnico em Enfermagem quanto à importância da hotelaria
no ambiente hospitalar visando uma melhor resposta na cura do nosso cliente.
MATERIAIS E METODOS: A pesquisa se desenvolveu no mês de abril de
2016 na cidade de Juazeiro do Norte-CE, onde foi entregue cartas de anuência
devidamente assinadas pelas instituições de Ensino Técnico em Enfermagem,
e termo de consentimento livre e esclarecido para todos os alunos que
aceitaram realizar a pesquisa respondendo o questionário. Responderam ao
questionário 114 pessoas dentre as quais 99 são mulheres. RESULTADO E
DISCUSSÃO: quando perguntados sobre o conhecimento da hotelaria apenas
94 pessoas afirmaram ter conhecimento da hotelaria e quanto a importância do
bom acolhimento dos clientes 113 das 114 pessoas entrevistadas afirmaram
que sim o acolhimento é importante Marques e Pinheiro (2009) relatam que o
ser humano necessita de atenção, carinho e de se sentir valorizado,
principalmente nas horas de mais necessidade, assim como na enfermidade.
Contudo apesar de ser uma regra de ouro para a própria sociedade o gestor da
hotelaria implantada no hospital tem o dever de manter constante esse
tratamento dos profissionais para com os clientes. A hotelaria é criada a fim de
também promover a resolutividade na cura e na prevenção de doença, nesse
contexto, já que os serviços base envolvem o fornecimento de ambiente hígido
no qual não venha ocasionar possíveis contaminações sendo essas
exposições após a admissão no ambiente hospitalar (MARTINS, 2010) no
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gráfico 1 temos a opinião sobre a possível diminuição da contaminação
cruzada. É importante salientar que
A hotelaria pode na sua opinião,
se bem implementada, diminuir a
contaminação
cruzada
entre
pacientes?
1
SIM
113
NÃO
Gráfico 1
por mais simples e elementares, as técnicas e metodologias envolvidas na cura
direta dos clientes podem levar contaminações cruzadas para objetos não
manuseados de formas corretas e não tomadas as devidas precauções de
esterilizações e limpezas. Agindo sobre essa visão a hotelaria no comando de
supervisionar garante melhores higienizações desses materiais utilizados
(CANSIAN, 1977). A mesma autora relata também que na maioria dos casos
os portadores dessas infecções se contaminam por eles próprios, não obstante
os funcionários que trabalham diretamente com os clientes devem estar em
boas condições físicas uma vez que podem adquiri doenças leves como gripes
ou diarreias. Boeger (2003) descreve que a hotelaria hospitalar também pode
ser compreendida como a humanização do atendimento do cliente de saúde. A
humanização nos ambientes hospitalares caracteriza-se como relevante para
diferentes autores, pois pacientes e acompanhantes percebem que há uma
preocupação, seja através de entretenimentos, confraternizações ou projetos
que visem um ambiente descontraído (GOLÇALVES; FERREIRA, 2013).
Tomando como base essa referência citada, tivemos por quase unanimidade
dos entrevistados que há uma relação entre a hotelaria e a melhora dos
clientes. O processo de tornar o ambiente hospitalar mais humanizado é, por
assim dizer, o alicerce enraizado desde os precursores da enfermagem assim
como Florence Nightingale, mesmo que ainda, contudo a hotelaria seja uma
área pouco explorada já se vê bons resultados implantados como os relatados
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por (BARBOSA; MEIRA; DYNIEWICZ, 2013) onde na inauguração do hospital
publico da região metropolitana de Curitiba já abriu as portas com a união dos
serviços de hotelaria em ambiente hospitalar divididos pelo autor da seguinte
forma: dimensão governamental (higiene, rouparia, controle de enxovais,
jardinagem controle de pragas), supervisão e acessória (reuniões, planos de
ação, ouvir os profissionais, solucionar deixando claros os problemas),
educacional (realizando treinamento, capacitação, orientação) tudo isso
visando uma melhor qualidade no serviço prestado. CONCLUSÃO: hotelaria
está sendo aderida ao ambiente hospitalar a passos curtos, pois, toda nova
implementação que venha a melhorar demora um pouco por questões de
adaptabilidade. Ponto positivo é que os estudantes técnicos em enfermagem
demonstraram uma maioria ter um pouco de conhecimento no assunto o que
ajuda nessa empreitada. De todo modo precisa-se ainda de uma eximia
insistência para que mais hospitais e clinicas e o nosso alvo que é a melhora
do cliente seja alcançada.
Palavras-chave: Enfermagem. Hotelaria. Cliente. Infecção.
REFERÊNCIAS
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Dissertação apresentada com vistas à obtenção do título de Mestre
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analise comparativa. Monografia apresentada ao centro de excelência em
turismo – CET, da universidade de Brasília, 2009.
ISBN 978-85-65221-17-7
IMPORTÂNCIA DA MONITORIA NA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA E
SEMIOTÉCNICA PARA A GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM, SEGUNDO A
VISÃO DOS ACADÊMICOS
Alessandra Morais Menezes Silva, Relatora, UNILEÃO
Állif Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
José Valentim Belém, Coautor, UNILEÃO
Elainy Fabricia Galdino Dantas Malta, Coautor, UNILEÃO
Halana Cecília Vieira Pereira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Segundo Horta (1979), a enfermagem além de ciência da área
de saúde, é também a arte de assistir o ser humano, em seus mais diversos
aspectos, atendendo assim suas necessidades básicas e tornando-o sempre
que possível independente dessa assistência, através do ensino do
autocuidado, de manutenção, recuperação e promoção da saúde. A mesma
envolve uma série de conhecimentos técnicos e científicos, através de práticas
e teorias, pesquisas cientificas e extensão, entre outras atribuições. O
Bacharelado em Enfermagem é um curso com carga horária de 4700 horas,
entre aulas teóricas, práticas e estágios, com duração de cinco anos, no qual
se estudam diversas disciplinas, e uma delas é a disciplina de Semiologia e
Semiotécnica, que por sua vez é obrigatória na matriz curricular do curso.
Geralmente ela é lecionada entre o 3º e 4º semestres, na grade curricular I e
dividida entre Semiologia e Semiotécnica I e II (CARVALHO, 2012). A inserção
desta disciplina na graduação de enfermagem tornou-se obrigatória com a
reestruturação curricular ocorrida no ano de 1994, proposta por meio da
portaria nº 1721 de 15 de dezembro de 1943. A mesma aborda os
procedimentos de enfermagem os quais tem grande relevância para uma
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assistência de enfermagem de qualidade (FREITAS, 2009). A disciplina
possibilita o desenvolvimento de habilidades na execução de procedimentos
teórico-práticos necessários à prática assistencial, com foco no indivíduo,
família
e
comunidade,
desenvolvimento
sendo
profissional.
de
Uma
fundamental
das
importância
oportunidades
que
para
o
o
Centro
Universitário Leão Sampaio oferece aos seus discentes é o programa de
monitoria, caracterizado por possibilitar aos monitores o desenvolvimento de
ações didático-pedagógicas. Especificamente na disciplina em questão, o
monitor apoia os alunos que estão em curso, dirimindo as dúvidas que surgem,
e auxiliando-os na aprendizagem de forma correta dos procedimentos que
serão realizados ao longo de sua vida profissional. Além disso, fornece auxílio
ao professor nas atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula e no
laboratório. Através dessas atividades, os monitores têm a oportunidade de
desenvolver suas habilidades práticas e aprimorar seus conhecimentos
científicos. Quando se fala em aluno/monitor percebe-se a questão da grande
experiência e contribuição na sua carreira, não só acadêmica, mas
também profissional, tendo em mente o engrandecimento curricular. Pode-se
notar também que os mesmos são estimulados para docência, devido o
contato direto com os alunos. Nesse cenário, torna-se um facilitador e
mediador da aprendizagem de outro acadêmico. É um agente que interage e
forma vínculo com colegas e professor responsável pela disciplina. Diante do
exposto o presente trabalho pretende contribuir para melhorias na monitoria,
bem como incentivar outros alunos a despertarem interesse pela mesma.
OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo identificar a importância da
monitoria na disciplina de Semiologia e Semiotécnica segundo a visão dos
acadêmicos de Enfermagem. METODOLOGIA: Utilizou-se a pesquisa do tipo
quantitativa/descritiva, por acreditar ser a mais adequada para expressar os
dados numéricos e em porcentagem (MARCONI; LAKATOS, 2011). O presente
estudo foi realizado com alunos do Centro Universitário Leão Sampaio, no mês
de Abril de 2016, tendo como população estudantes de Enfermagem que já
concluíram a disciplina em questão, e teve como amostra 20 alunos. Os
critérios de inclusão utilizados foram: ter concluído a disciplina de Semiologia e
Semiotécnica I e II; Aceitar participar da pesquisa, assinando o TCLE; e como
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critério de exclusão: não estar na unidade saúde da Unileão no momento da
aplicação do questionário. A coleta de dados foi realizada mediante aplicação
de um questionário com perguntas de múltipla escolha e uma subjetiva. O
questionário trata-se de um instrumento de coleta, composto por um conjunto
de perguntas ordenadas conforme um critério previamente determinado, que
deve ser respondido sem a presença do entrevistador com o objetivo de coletar
dados de um determinado grupo em questão (MARCONI; LAKATOS, 2011). O
presente estudo está de acordo com a resolução Nº 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde, Ministério da Saúde, que aborda as pesquisas com seres
humanos. As informações coletadas foram armazenadas sob sigilo e
anonimato total e absoluto, ficando na responsabilidade dos pesquisadores,
respeitando
as
RESULTADOS
normas
E
éticas
DISCUSSÃO:
e
Foi
humanas
(GOLDIM,
selecionado
1997-2009).
aleatoriamente
uma
amostragem de 20 alunos que aceitaram responder ao questionário. Após
análise dos dados coletados, pode-se constatar que: 70% dos que
responderam eram do sexo feminino e 30% masculino. Historicamente, para
Passos (1996), há prevalência da mulher na Enfermagem, e que geralmente, a
figura da mulher é associada a valores considerados negativos, tais como
emoção, fragilidade, resignação.
Já, o homem está atrelado à imagem de
provedor, forte viril, o qual sempre subordina a emoção à razão. Dessa forma,
ao se debruçar sobre a história da Enfermagem, percebe-se essa ideia
nitidamente, quando as atividades da Enfermagem eram entendidas como
afeitas ao sexo feminino, pois ao longo dos anos a mulher tem sido vista como
possuidora de condições naturais para zelar, é quem promove e ajudar o
indivíduo a desenvolver-se harmoniosamente. Tais "condições naturais" na
maioria das vezes eram identificadas com a sua constituição física e biológica,
condicionando seu caráter e sua personalidade, fazendo-a mais meiga, dócil,
dedicada e disposta a acalentar as crianças. (PASSOS,1996). Dos discentes,
70% tem idade entre 18 e 21 anos, 15% de 22 à 25 e maior que 25 anos, 15%.
Dos alunos que responderam ao questionário, 70% estão cursando o 5º
semestre, 20% o 6º e 10% o 7º. Ao perguntar se o programa de monitoria foi
útil para que eles conseguissem concluir a disciplina de Semiologia e
Semiotécnica I e II, 90% disseram que sim, e 10% talvez. Ao questionar sobre
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a importância dos monitores para o aperfeiçoamento das aulas práticas nas
referidas disciplinas, 100% afirmaram que esses são importantes. Ainda com
relação aos monitores, 80% dos alunos disseram que eles conseguiram atingir
suas expectativas, e 20% afirmaram que talvez.
Para Silva (2012) para
verificar a importância da monitoria na pratica da enfermagem, é só partirmos
do pressuposto de que todo conhecimento teórico sem prática é inválido, e que
todo conhecimento prático sem teoria é perigoso. Ainda segundo a mesma
autora, o monitor consegue sanar dúvidas que o professor talvez não tenha
tempo de resolver em sala de aula, e como é uma relação aluno-aluno, os
alunos têm menos 'vergonha' de chegar ao monitor e perguntar algo que talvez
tivessem medo de perguntar em sala de aula. Outro questionamento foi se o
programa de monitoria auxiliava (ou dava segurança) nas práticas de
enfermagem nos estágios da graduação, e 80% afirmaram que sim, e 20%
acreditaram que talvez desse mais segurança. Freitas (2009) afirma que “as
monitorias proporcionam aperfeiçoamento do potencial acadêmico, bem como
das habilidades técnicas de enfermagem, desenvolvendo a destreza manual, a
segurança, a ética, a capacidade de observação, conhecimento, maior
afinidade com o manuseio de materiais/equipamentos, memorização dos
conteúdos estudados, do conhecimento adquirido durante o ensino em sala de
aula, correlacionando assim, a teoria com a prática”, e desta forma, tornando
os acadêmicos mais confiantes ao entrar em contato com o paciente, durante
as aulas teórico-práticas e estágio nas instituições de saúde como hospitais,
unidades de saúde, clínicas, ambulatórios e demais serviços. Dantes disto, foi
indagado aos alunos se de acordo com a vivência com os monitores durante as
aulas de monitoria, eles se sentiram motivados a participar do programa
posteriormente, e 70% disseram que sim, 25% talvez e 5% que não. E por
último perguntou-se de forma subjetiva alguma sugestão para melhorar a
monitoria, e 75% não opinaram, ou não responderam, 15% disseram que todos
os monitores deveriam ser remunerados e 10% acreditam que se deve
aumentar o número de monitores nas referidas disciplinas. Dessa forma,
enfatiza-se que, a prática da monitoria acadêmica funciona como um
instrumento facilitador do trabalho docente quando o monitor promove aos
demais alunos o esclarecimento de conteúdos curriculares, direciona grupos de
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estudos e de discussões. Muitos professores não dispõem de tempo suficiente
para dedicar aos alunos nas resoluções de questões de conteúdos trabalhados
em sala de aula, e do aperfeiçoamento de aulas práticas, destacando, portanto,
a contribuição do aluno-monitor. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto,
podemos enfatizar a contribuição da monitoria neste processo de ensinoaprendizagem prático; embora, nem sempre os alunos saibam aproveitar as
oportunidades que lhes são apresentadas. Por exemplo, quando se percebe o
interesse das instituições em promover programas de monitoria para atender
algumas necessidades educacionais, às vezes os próprios alunos podem não
apresentar interesse por esse subsídio, o que pode desencadear na
insuficiência ou pouca relevância dessa prática. Todavia, para se adquirir uma
aprendizagem de cunho científico, é preciso a participação dos estudantes na
(re)construção dos conhecimentos, superando reducionismos e visões
deformadas. Além disso, faz-se necessário incentivar mais alunos a
participarem deste programa, para que o ciclo de desenvolvimento do mesmo e
de aprendizado dos discentes não se torne decrescente e muito menos
evolutivo. Conclui-se, pois, destacando o quão é importante a prática da
monitoria acadêmica na disciplina de Semiologia e Semiotécnica I e II, pois
funciona como um instrumento facilitador tanto do trabalho docente, quanto ao
aprendizado dos alunos, quando o monitor promove aos mesmos o
esclarecimento de conteúdos ora trabalhado em sala de aula ou nos próprios
laboratórios, direcionando em grupos de estudos e de discussões, ou na
pratica laboratorial de forma individual.
Palavras-chave: Enfermagem. Semiologia. Semiotécnica. Monitoria
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O DÉFICIT DE VITAMINA D COMO FATOR DE RISCO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: REVISÃO
SISTEMÁTICA
Rutherford Alves Moura, Relator, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, Coautor, FJN
Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN
Andréia Pinheiro de Sousa, Coautora, FJN
Francisca Talita de Almeida Oliveira, Coautora, FJN
Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN.
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença em que a ação
da insulina se torna menos eficaz devido a alguma deficiência na produção ou
distribuição e uso e várias variáveis podem estar relacionadas com o
aparecimento da doença (DAGA et al., 2012). Em relação à vitamina D, a sua
deficiência e o desenvolvimento de DM2 são frequentemente associadas. A
vitamina D faz parte de um grupo de esteroides que desempenham diversas
funções no organismo (GRIZ et al., 2014). Diante do exposto, pode-se
questionar: qual a relação existente entre o consumo de alimentos com
vitamina D e o desenvolvimento de DM2? Acredita-se que déficits de vitamina
D estejam relacionados à maior chance de desenvolver diabetes. A
identificação de receptores de vitamina D e expressão de alfa hidroxilase em
células beta pancreáticas apoia a teoria da relação entre deficiência de
vitamina D e diabetes afetando a resistência à insulina de várias formas
(MOLINA et al., 2012). O grande número de pessoas com diabetes mellitus tipo
2 e também considerando sua alta taxa de complicações, justifica a realização
de um estudo que analise a identificação de fatores de risco para determinada
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doença é de extrema importância. Ademais, os resultados obtidos poderão
delinear a conduta de saúde adotada em consultas com os pacientes já
diagnosticados ou não, realizada por profissionais ou acadêmicos. Esse fato
pode diminuir consideravelmente os índices de diabetes sendo realizadas
condutas simples, como a educação em saúde. OBJETIVO: Analisar a relação
entre a deficiência de vitamina D e o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo
2. METODOLOGIA: O estudo foi delineado através de uma revisão sistemática
com abordagem qualitativa. Foi utilizado como protocolo de estudo as
recomendações do Cochrane Handbook (HIGGINS; GREEN, 2011).
Neste
estudo foram adotados alguns critérios para a sistematização e análise dos
dados: seleção das questões norteadoras a serem analisadas, estabelecimento
dos critérios de inclusão / exclusão previamente elencados para selecionar a
amostra, análise das características dos textos e seus dados a partir da leitura
inicial de títulos e resumos e posteriormente pela leitura dos estudos na
íntegra, interpretação dos resultados com base em suas características e em
critérios de análise e apresentação da revisão. A pergunta da pesquisa foi
norteada através do questionamento de qual relação existente entre níveis de
vitamina D e DM2. Foram incluídos estudos completos, cujos participantes
eram adultos ou crianças com diagnóstico de DM2 com qualquer desfecho e
em qualquer idioma entre os anos de 2012 e 2016 devido a maior atualidade e
evidência dos estudos. Em relação aos critérios de exclusão foram excluídos
estudos
inconclusivos
ou
que
fossem
classificados
com
baixo
teor
metodológico. Durante a avaliação metodológica referente foi utilizado a escala
de Keynes (2002) avaliando critérios referentes à construção do estudo
selecionado. Foi realizado uma busca eletrônica nas bases de dados Medical
Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS/BIREME) e
Scientific Eletronic Library Online (SciELO), ScienceDirect e Biblioteca
Cochrane. Os descritores utilizados na busca dos estudos inicialmente foram
os descritores presentes em Decs – Descritores em Ciências da Saúde
“Fatores de risco”, “Diabetes mellitus tipo 2” e “Vitamina d” e os descritores em
MeSH “Risk Factors”, “Diabetes Mellitus, Type 2” e “Vitamin D” utilizando o
operador Booleano AND. Durante o processo de seleção dos estudos dois
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revisores trabalharam de forma independente e analisaram os títulos e
resumos dos estudos e na possibilidade de discordância um terceiro revisor foi
utilizado para o veredito sobre a inclusão do estudo ou não. No processo de
extração dos dados foram analisadas algumas características dos estudos
como sua identificação (autor, ano de publicação), e fatores descritos como
relacionais entre vitamina D e diabetes. O risco de viés foi avaliado conforme
ferramenta da Cochrane Collaboration. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram
encontrados 16.134 estudos que após aplicação dos critérios de inclusão e
exclusão foram selecionados 17 estudos que fundamentam a presente revisão.
Os estudos que versam diretamente sobre o assunto são na maioria
estrangeiros e com variação homogênea em relação a distribuição temporal.
Os estudos incluídos na revisão foram todos classificados com baixo risco de
viés. A vitamina D pode desempenhar importante papel na síntese e excreção
de insulina embasada no fato de existir uma resposta no gene de insulina para
a vitamina D. Além disso, a vitamina pode ainda atuar na regulação do fluxo de
cálcio nas células. Devido a isso, deficiências de vitamina D podem predispor a
pessoa ao desenvolvimento de DM2 (GRIZ et al., 2014). Ainda segundo Griz et
al. (2014), a vitamina D pode influenciar a resistência a insulina pelo sistema
renina-angiotensina-aldosterona. Esse fato é corroborado pela premissa da
angiotensina II ter a capacidade de aumentar a resistência à insulina. A
vitamina D pode atuar regulando a atividade da renina fato que na deficiência
não é realizado. Desse modo, o efeito da ingestão de alimentos ricos em
vitamina D pode estar diretamente relacionado com um maior controle e
desenvolvimento
do
DM2
(CÂNDIDO;
TON;
ALFENAS,
2013).
A
hipovitaminose D é verificada em mais de 90% dos casos de pacientes com
diabetes. Em pacientes que não possuem a doença ou que a tem controlada os
déficits são próximos de 8%. Esse fato atesta para a importância que o
elemento adquire na prevenção e controle do DM2 (DAGA et al., 2012). Como
o ponto de corte para os níveis da vitamina não são bem estabelecidos, podese usar a curva ROC (Receiver Operator Caracteristic Curve) o que dependerá
da quantidade de pacientes incluídos na amostra. Essa deficiência pode ser
expressa mais em determinadas faixas etárias como pessoas acima de 60
anos
ou
mulheres
em
pós-menopausa
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(MOLINA
et
al.,
2012).
É
frequentemente encontrada em paciente com nefropatia, necessitando de
acompanhamento e orientação sobre a ingestão de alimentos com o mineral
assim como a exposição ao sol facilitando a síntese da vitamina
(USLUOGULLARI et al., 2015). Além disso, pacientes que possuem um estágio
mais avançado de retinopatia foram relacionados a menores índices de
vitamina D. Apesar de ainda pouco evidente, sua relação deve ser mais
detalhada (ALCUBIERRE et al., 2015). A vitamina pode desempenhar papeis
importantes
em
mecanismos
de
inflamação,
critérios
imunológicos
e
metabolismo de lipídeos o que pode sugerir um maior risco de doença vascular
(ZHOU; YE, 2015). CONCLUSÃO: O déficit de vitamina D foi positivamente
associado com o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 mesmo de forma
independente por estar envolvido com síntese e excreção de insulina, com o
sistema renina-angiotensina-aldosterona, estar relacionada com complicações
microvasculares graves e retinopatia assim como doença arterial em membros
inferiores. Outros estudos devem ser realizados para uma maior corroboração
baseado em mais evidências.
Palavras-chave: Fatores de Risco. Diabetes Mellitus Tipo 2. Vitamina D.
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O ÍNDICE DE CONICIDADE COMO MARCADOR PREDITIVO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2: REVISÃO
SISTEMÁTICA
Danilo Ferreira de Sousa, Relator, FJN
Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN
Maria Iasmin Severo Dantas, Coautora, FJN
Ana Caroline Ferreira Tavares, Coautora, FJN
Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN
Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença em que a
insulina não age de forma eficaz devido a alguma deficiência que pode ocorrer
nas células beta. É uma das doenças crônicas mais comuns em todo o mundo
com estimativa maior de crescimento até 2030 em quase 70% dos casos já
existentes principalmente nos países em desenvolvimento (HERMANS et al.,
2013). Em relação ao diabetes várias variáveis podem estar associadas com o
desenvolvimento ou predição da doença. O índice de conicidade (IC)
representa um indicador para pessoas com mais peso. Indivíduos com menor
acúmulo de gordura na região central teriam aspecto de um cilindro e com
maior acúmulo se assemelhariam a um duplo cone, tendo este uma base em
comum. É um índice que apresenta correlação com a estatura permitindo
comparações de gordura abdominal entre amostras (VASQUES et al., 2010).
Diante do exposto, pode-se questionar: como o índice de conicidade está
relacionado com o diabetes mellitus tipo 2? O processo de identificação de
fatores preditores para o desenvolvimento da DM2 é essencial, pois permite
que ações sejam executadas a fim de haver modificação ou retardamento da
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doença. Esse processo requer um melhor conhecimento sobre tais fatores
preditores e sua aplicação simplificada nas ações desenvolvidas (GUIMARÃES
et al., 2016). OBJETIVO: Analisar o índice de conicidade como marcador
preditivo para o diabetes mellitus tipo 2. METODOLOGIA: O objetivo do estudo
foi delineado através da revisão sistemática com abordagem qualitativa. Foi
utilizado como protocolo de estudo as recomendações do protocolo PRISMA
(MOHER et al., 2009). Neste estudo foram adotados alguns critérios de
delimitação dos dados como identificação do tema e seleção da hipótese para
a elaboração da revisão; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão;
definição das informações a serem analisadas; avaliação dos estudos incluídos
na revisão; interpretação dos resultados; apresentação da revisão. Para
elaboração da pergunta do estudo foi utilizado o método PICO referente ao
problema, intervenção, comparação e desfecho (MOHER et al., 2009). A
pergunta foi norteada através do questionamento de como o índice de
conicidade está associado ao diabetes mellitus tipo 2 como fator preditor.
Foram incluídos somente estudos completos e gratuitos, cujos pacientes que
tinham ou não diabetes para estabelecimentos de comparação, estudos de
2010 a 2016 e em qualquer idioma visto a vasta escassez de estudos que
avaliem o objeto de pesquisa. Em relação aos critérios de exclusão foram
excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco
de viés. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas
bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE/PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS/BIREME) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO),
ScienceDirect, Cochrane Library e The Lancet. Foi utilizado os descritores em
Ciências da Saúde (DeCS) diabetes mellitus tipo 2, fatores de risco e a palavrachave índice de conicidade e os Medical Subject Headings (MeSH) terms ,
Diabetes Mellitus Type 2,
risk factors e a palavra-chave conicity index
utilizando o operador Booleando AND com os descritores combinados dois a
dois. Durante o processo de seleção dos estudos dois revisores trabalhando de
forma independente analisaram os títulos e resumos dos estudos e na
possibilidade de discordância um terceiro revisor foi utilizado para o veredito
sobre a inclusão do estudo ou não. Foi utilizado um instrumento de avaliação
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da metodologia, contemplando as seguintes variáveis: objetivo e metodologia
claros e adequados, procedimentos metodológicos apresentados e discutidos,
adequação da amostra, coleta de dados detalhada, aspectos éticos
considerados, análise de dados rigorosa, explicita a contribuição, limitações da
pesquisa e declaração clara dos resultados. Pontuando escores máximos de
06 a 10 sendo artigos classificados com boa qualidade metodológica e viés
reduzido, e escores = ou < 05 pontos, classificados como estudo com
qualidade metodológica satisfatória, porém com risco de viés aumentado
(KEYNES, 2002). No processo de extração dos dados foram analisadas
algumas características dos estudos como sua identificação, ano e autor, tipo
de estudo, objetivos, desfechos, confiabilidade e utilização do índice analisado.
Essas características permitiram conhecer alguns delineamentos de como vem
ocorrendo e em que áreas e direcionamentos dos estudos estão sendo dados
ao tema. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificaram-se 156.248 estudos os
quais 42.443 foram na MEDLINE/PubMed, 93 no SciELO, 485 na LILACS,
107.792 na ScienceDirect, 2.780 na Cochrane Library e 2.655 na The Lancet.
Desse total, 71 estudos foram pré-selecionados segundo os critérios
estabelecidos. Após a realização de uma análise independente, realizada por
dois revisores, 10 artigos se referiam em algum momento ao objeto de estudo,
os quais foram incluídos na pesquisa. A análise de um terceiro revisor foi
realizada para maior obtenção de consenso na qualificação metodológica de
seleção dos 10 estudos. O índice de conicidade (IC) é calculado da seguinte
forma: Índice de conicidade =
Perímetro da cintura (m)
Peso corporal (Kg)
Estatura (m)
0,109 X √
. A conicidade de qualquer
valor de cintura, para dado peso e dada estatura, pode ser facilmente
analisada, permitindo uma maior predição de doenças. Por vezes há menor
sensibilidade e especificidade preditiva para as medidas de obesidade central
(FU; GUO; ZANG, 2012). O índice é correlacionado positivamente com maior
risco de doença cardiovascular. Como geralmente complicações vasculares e
diabetes estão associadas, o uso do índice pode se mostrar sensível como
marcador preditivo para diabetes (FARZAD et al., 2012). Esse índice também é
associado com a excreção urinária de albumina e depuração de creatinina em
pacientes com diabetes mellitus tipo 2, pois os valores do ponto de corte
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normalmente estão acima de 1,73 para esses pacientes. Esse fato está
relacionado com o tempo de diagnóstico da doença e o fato de grande parte
dos
pacientes
vivenciar
complicações
renais
(AFSAR
et
al.,
2011).
CONCLUSÃO: O índice de conicidade é positivamente relacionado com
diabetes mellitus tipo 2 para valores acima do ponto de corte. É uma técnica de
fácil mensuração e permite que pacientes de risco sejam identificados
possibilitando que uma estratégia preventiva seja traçada em relação ao
desenvolvimento da doença. Visto o pequeno número de estudos e a
importância do assunto na pratica clínica se faz necessário o desenvolvimento
de mais estudos sobre o assunto.
Palavras-chave: Diabetes mellitus Tipo 2. Fatores de Risco. Índice de
Conicidade.
REFERÊNCIAS
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O PAPEL DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DA TUBERCULOSE: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Juliana Maria de Sousa Borges Alencar, Relatora, FJN
Arthur Silva Pereira, Coautor, FJN
Steffane Caroliny Sampaio Ribeiro, Coautor, FJN
Lucilene Xavier de Carvalho, Coautor, FJN
Suiany Emidia Timoteo da Silva, Coautor, FJN
Magaly Lima Mota, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, afeta geralmente os pulmões e pode
levar à morte. Pode ser tratada, atingindo a cura do paciente, e prevenida
através de certas medidas, pois a bactéria possui a capacidade de ser
transmitida de pessoa a pessoa (MENDES; FENSTERSEIFER, 2004; WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2013). A tuberculose é uma doença infecciosa e
transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Outras espécies de
micobactérias podem produzir quadro clínico semelhante ao da tuberculose. Os
sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com escarro ou
sangue, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores noturnos. Para
efetuar o diagnóstico diferencial e identificar as micobactérias é preciso realizar
a cultura em laboratórios de referência (BRASIL, 2009). As principais medidas
de controle da tuberculose recomendadas pelo Ministério da Saúde aos
estados e municípios brasileiros são: adoção do esquema de tratamento
padronizado mundialmente, com a inclusão do etambutol como quarta droga;
priorização do tratamento diretamente observado como estratégia de
acompanhamento
dos
casos;
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investigação
dos
contatos;
cura
com
comprovação laboratorial e adoção de estratégias diferenciadas para grupos
mais vulneráveis, como triagem diagnóstica na porta de entrada para a
população carcerária e atenção oferecida no local onde vive a população de
rua e nos serviços especializados de AIDS (BRASIL, 2011). Embora as
estratégias
de
controle
estejam
bem
definidas,
documentadas
e
descentralizadas, o país ainda está longe de alcançar a meta, estabelecida
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de eliminar a tuberculose como
problema de saúde pública até 2050. Sexo masculino, idade adulta, posição
socioeconômica desfavorável (pobreza), comorbidade de tuberculose e AIDS,
diabetes, alcoolismo, dependência química, tabagismo, má nutrição e barreiras
de acesso aos serviços de saúde têm sido associados à tuberculose. O
reconhecimento dos fatores associados à ocorrência de tuberculose expõe a
complexidade do problema e a necessidade de estabelecerem-se novas
estratégias para o seu enfrentamento. O objetivo do tratamento é eliminar
todos os bacilos tuberculosos, anulando rapidamente as fontes de infecção. O
tratamento deve ser feito no ambulatório com supervisão no serviço de saúde
mais próximo, na residência ou no trabalho do doente. Para assegurar a cura, é
necessário, além de uma associação medicamentosa adequada em doses
corretas, o uso por tempo suficiente, com supervisão da administração dos
medicamentos (BRASIL, 2009). OBJETIVOS: Assim, este estudo teve como
objetivos: destacar o controle da tuberculose, os fatores que interferem neste
processo do paciente, destacando a importância da assistência do profissional
de enfermagem. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa foi do tipo exploratório
de caráter qualitativo com revisão bibliográfica, que, de acordo com Marconi e
Lakatos (2010) é a exploração técnica, sistemática e exata, onde o pesquisador
baseia-se em estudos já realizados por teóricos anteriores e pesquisas, a fim
ter a certeza do método a ser trabalhado e se realmente está com o
delineamento correto. Efetuou-se pesquisa bibliográfica da literatura com foco
no papel da enfermagem no controle da tuberculose através de consulta aos
sites (MEDLINE e LILACS) à procura de artigos publicados com datas recentes
e atualizadas. Foram usados os descritores em DeCS – descritores em
ciências da saúde: Tuberculose, Assistência, Enfermagem e Controle. Dentre
os critérios de inclusão: os periódicos disponíveis de forma completa e gratuita,
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entre os anos de 2010 a 2015, nos idiomas inglês, espanhol e português,
realizados no período de março a abril de 2016. A TB é doença de notificação
compulsória. As ações de Vigilância Epidemiológica incluem, além da
prevenção, a notificação compulsória, a identificação de comunicantes e o
monitoramento do tratamento do paciente. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Foram identificados 200 artigos, dentre eles apenas 06 cumpriram aos critérios
estabelecidos nesse estudo. Os dados apontam deficiências na qualidade da
informação e, consequentemente, nos dados, subnotificação de casos de TB, a
significativa taxa de abandonos, a falta de descentralização das ações que
deve ocorrer simultaneamente para um nível de qualidade compatível com a
exigência dos programas de TB. Facilitar o acesso do usuário ao tratamento e
proporcionar maiores taxas de adesão e de cura, onde impossibilita seu
controle, chegando a uma saúde excludente, marcado por uma trajetória de
obstáculo. O profissional de enfermagem deve procurar conhecer todos os
aspectos relacionados às dimensões coletiva e individual do paciente, os quais
eles contêm maior especificidade no que diz respeito à orientação do paciente,
da família e de seus contatos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos
resultados analisados foi fácil perceber a importância do enfermeiro e toda a
sua equipe em conjunto de ter um papel importantíssimo nas estratégias
envolvidas principalmente aos portadores de tuberculose não somente ao
tratamento, como também em sua disseminação e controle. O controle do
tratamento consiste na aplicação de meios que permitam o acompanhamento
da evolução da doença e utilização correta dos medicamentos. Na qual as
condições básicas para o êxito do tratamento será principalmente através de
informações sobre a doença, a duração do tratamento prescrito, e a
importância da regularidade do uso das drogas. A avaliação e fundamental
para o crescimento dos profissionais na busca do aprimoramento, satisfazendo
o cliente e atingindo o controle da doença, através de uma população mais
informada e um profissional mais envolvido, sem contar com a relevância social
da tuberculose. Assim, este trabalho permitiu contribuir para conscientizar
estudantes e profissionais de enfermagem a desenvolver seu papel e assistir o
paciente, de maneira integral, e ajudá-lo no controle da doença com sucesso,
buscando além de consolidar seus caminhos, está junto com aqueles que
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atuam, na luta para fazer uma diferença na classe profissional da saúde. Para
a equipe de enfermagem é essencial garantir a adesão ao tratamento, devendo
acolher as necessidades apresentadas pelos doentes que, muitas vezes,
podem não imediatamente apresentar-se como necessidades de cunho clínico,
biológico, mas que evidenciam necessidades sociais, com decorrências para a
manifestação e o enfrentamento da enfermidade.
Palavras-chaves: Enfermagem. Controle. Tuberculose.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Controle da
Tuberculose. Nota técnica sobre as mudanças no tratamento da
tuberculose no Brasil para adultos e adolescentes. Brasília; 2009.
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www.hc.ufpr.br/files/nota_tecnica_sobre_as_mudancas_no_
tratamento_da_tuberculose_no_brasil.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para
o controle da tuberculose no Brasil. Brasília; 2011. Disponível em:
http://www.cve.saude.sp.gov.
br/htm/TB/mat_tec/manuais/MS11_Manual_Recom.pdf. 17.
BRASIL. Portal Brasil. SUS começa a oferecer teste rápido para
tuberculose.
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http://www.brasil.gov.br/saude/2014/03/sus-comeca-a-oferecer-teste-rapidopara-tu-berculose/13384689945_2ba9260586_m1.jpg/view>. Acesso em: 2004- 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde.
http://www.brasil.gov.br/Saude/2014.
Portal
da
Saúde.
Disponível
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LITVOC, M.; FRANÇA, F.O.S.; BERTOLOZZI, M. R. Tuberculose. São Paulo:
Guanabara Koogan; 2014.
MUSAYÓN,Y.; LONCHARICH, N.; SALAZAR, M.E.; DAVID, H.M.L.; SILVA, I.;
VELÁSQUEZ, D. O papel da enfermagem no controle da tuberculose: uma
discussão sob a perspectiva da equidade. Rev. Latino-Am. Enfermagem
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Comissão de
Tuberculose/ Grupo de Trabalho das Diretrizes para Tuberculose. III Diretrizes
para tuberculose da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. J Bras
Pneumol. 2009;35(10):1018-48.
ISBN 978-85-65221-17-7
Tuberculosis
TB.
2014.
Disponível
<http://www.who.int/topics/tuberculosis/en/ >. Acesso em: 30-04-15.
ISBN 978-85-65221-17-7
em:
O USO DA MUSICOTERAPIA COMO MÉTODO COMPLEMENTAR AO
TRATAMENTO ANTI-HIPERTENSIVO
Eli Carlos Martiniano, Relator, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN
Andréia Pinheiro de Sousa, Coautora, FJN
Raiany Teles Ferreira, Coautora, FJN
Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN
Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: A musica trata-se de um instrumento antigo que sofre
constantes processos, modificações e evolui na população conforme costumes
e tradições tidas em cada civilização (PAIANO; FERNANDES, 2014). Esta é
tida como um instrumento de experiência universal, capaz de transmitir
sensações, e mensagens em uma linguagem diferenciada, onde é capaz de
provocar alterações no estado emocional de pessoas (BARBOSA et al., 2014).
Quando se aplica a musica com finalidades terapêuticas consegue-se diminuir
níveis de estresse, desconfortos e ansiedades, por isto muitas vezes este
método
é
utilizado
com
a
finalidade
de
proporcionar
conforto
e
consequentemente melhora ao quadro do paciente, apresentando-se eficaz
como método de assistência terapêutica (PAIANO; FERNANDES, 2014).
Recentemente, profissionais de saúde vem debatendo sobre as mais variadas
expressões e benefícios proporcionados pela musica e, seu grau de influência
no processo de redução de estresse de pacientes com as mais diversas
patologias, com isso, está se fazendo da musicoterapia mais um método de
assistência, com o intuito de promover saúde ao paciente, através de uma
técnica humanizada e comprovada eficaz (FERREIRA et al., 2013; PAIANO;
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FERNANDES, 2014). A musica pode ser utilizada como método terapêutico
para varias patologias entre elas a hipertensão (VALENTI et al., 2013). Esta é a
principal causa de consulta na atenção primaria, assim como também direta ou
indiretamente em todos os níveis de atenção à saúde (SANTOS et al., 2013).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada três adultos
possui hipertensão, o que representa uma taxa bastante alarmante, devido sua
cronicidade. A hipertensão se encontra como uma das afecções mais comuns
dos tempos atuais, esta é dada como responsável por agravos mais severos
que envolvem o aparelho cardiovascular, como o acidente vascular encefálico
e infarto agudo do miocárdio (ZATTAR et al., 2013), além de fatores
econômicos como aposentadorias precoces, gastos gerados com distribuição
medicamentosa, atendimento especializado e gastos hospitalares (VELTEN et
al., 2014). OBJETIVO: Descrever a influência da musicoterapia durante o
tratamento anti-hipertensivo. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de
uma revisão integrativa de abordagem exploratória. Foi realizado através de
buscas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem
online – MEDLINE, via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico
Español de Ciencias de la Salud – IBECS, Centro Nacional de Informação de
Ciências Médicas de Cuba – CUMED e Scientific Electronic Library Online –
SCIELO; para esta busca foram utilizados os descritores em ciências da saúde
“musicoterapia, tratamento e hipertensão arterial” o operador boleano utilizado
foi AND. Foram utilizados como filtros: artigos que fossem publicados a partir
do ano 2011 e apresentassem texto completo disponível de forma gratuita.
Utilizou-se como critério de avaliação para a inclusão dos documentos obtidos
ao estudo, publicações que não se encontrassem de forma repetida em outras
bases de dados. Não houve restrição quanto ao idioma. A busca foi realizada
mais de uma vez utilizando-se combinações com dois dos descritores citados a
cima, para que se tivesse uma maior quantidade de estudos para o
desenvolvimento deste trabalho. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Ao total,
foram incluídos neste estudo uma quantia de 11 documentos. Através destes
contatou-se que o estimulo musical é recebido no cérebro pela área
responsável pela recepção de sensações e emoções, assim este torna-se
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muito influente quanto ao estado sentimental e consequentemente, altera todo
o estado comportamental do individuo. Com essa relação existente em todo o
aparato emocional, este estímulo torna-se capaz de influenciar outros aspectos
como o desenvolvimento de atividades que exijam um maior nível
concentração como raciocínio lógico, memoria, habilidade de comunicar-se e
compreensão de linguagem, também podendo induzir estados de bom humor,
sono e relaxamento muscular, diminuindo assim sobrecargas existentes sobre
o sistema nervoso central (PAIANO; FERNANDES, 2014). Sensações
prazerosas ao se ouvir uma musica estão associadas com a atividade
dopaminérgica
no
sistema
mesolímbico
de
recompensa,
emoções
proporcionadas pelo estímulo musical acontecem, entre outras causas, por
fenômenos de ação temporal, como a tensão, a resolubilidade, expectativas,
previsões de surpresa e antecipação. (VALENTI et al., 2013). Conforme
resultados obtidos nas analises de Rohr; Alvim (2016), a musica comtempla a
integralidade do cuidado, contribuindo assim no processo de redução da dor,
ansiedade, estresse, quadro de depressão, melhora a qualidade do sono,
promove relaxamento e bem estar, reduz os níveis pressóricos, promove
estimulação de funções cognitivas e de aprendizado. O sistema nervoso
parassimpático sofre ativação após estimulação musical, desencadeando
respostas positivas no processo de controle e prevenção de doenças como
insuficiência cardíaca congestiva e câncer de mama controlando sintomas de
lesões cardíacas provocadas em tratamento (VALENTI et al., 2013). Rohr e
Alvim (2016), desenvolveram um estudo de análise sobre publicações
referentes ao uso da musica como terapia, para a analise de evidencias de seu
estudo foram utilizados uma quantia de 27 documentos, destes foi observado
que 37% revelaram que a musica reduz o nível de ansiedade, 29% afirmam
que reduz a dor, 11% que reduz o estresse, 11% a depressão, 4% frequência
respiratória e cardíaca, 4% níveis de pressão arterial, 7% que promove
relaxamento, 7% que melhora a qualidade do sono. Porém vale ressaltar que a
estimulação musical também pode vir a aparecer como fator desencadeante de
morbidades vasculares, como em casos de reflexos agudos de sobressalto,
este reflexo é tido como resposta abrupta da frequência cardíaca e da pressão
arterial a estímulos sonoros súbitos e em alto volume, 110 decibéis (VALENTI
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et al., 2013). O processo de controle no tratamento anti-hipertensivo é tido
como um motivo de grande preocupação, embora se saiba que para que
ocorram reduções nos índices de morbidade e mortalidade por esta causa, o
paciente tem que aderir adequadamente a medidas de tratamento impostas, e
isto não é o que se observa, uma vez que a proporção de pessoas com a
doença controlada variam em cerca de 50% em todo o mundo (HANUS et al.,
2015). Conforme analises realizadas por Santos et al (2013), onde este avaliou
diversos estudos, observou que a taxa de prevalência de pessoas que são
acometidas pela hipertensão arterial no Brasil variam de 14% a 47,9%, isto
conforme os diversos critérios de seleção de amostra realizados nestes
estudos. Estados emocionais podem elevar consideravelmente os níveis
pressóricos de forma aguda, porém se este estímulo que está mantendo a
pressão elevada persistir por um grande período de tempo, este poderá fazer
com que estes níveis elevados fiquem permanentemente no organismo (VITOR
et al., 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pode-se observar que a presença do
estímulo musical tem resultados bastante eficazes quanto ao processo de
redução dos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, este tipo de terapia
influencia o sistema nervoso autônomo e acaba desencadeando respostas
como redução de estresse, relaxamento muscular, estimulações prazerosas,
aumento de desempenho cognitivo, entre outros fatores. Tendo uma reversão
ou diminuição de fatores que estimulem uma excessiva atividade cardíaca,
consequentemente obtêm-se redução dos níveis pressóricos; com isto a
musicoterapia acaba se tornando um método complementar e/ou alternativo no
tratamento da hipertensão arterial.
Palavras-chaves: Musicoterapia. Tratamento. Hipertensão Arterial.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, J.C. et al. Cardiac autonomic responses induced by mental tasks
and the influence of musical auditory stimulation. Complementary Therapies
in Clinical Practice. 20, 135-140, 2014.
ISBN 978-85-65221-17-7
FERREIRA, L.L. et al. Neurophysiological aspects of musical auditory
stimulation on the Cardiovascular system. ABCS Health Sci. 38(3):172-177;
2013.
HANUS, J.S. et al. Associação entre a qualidade de vida e adesão à
medicação de indivíduos hipertensos. Acta Paul Enferm. 28(4):381-7; 2015.
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PAIANO, L.A.G. FERNANDES, L.M. Uso de intervenção musical em pacientes
internados em unidade de terapia intensiva: estudo piloto. Rev Enferm UFSM.
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integrativa da literatura. J. res.: fundam. care. (Online). 8(1):3832-3844;
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SANTOS, M.V.R. et al. Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: conceitos,
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VALENTI, V.E. et al. Relação entre a regulação autonômica cardíaca e
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VELTEN, A.P.C. et al. Estudo de caso-controle sobre fatores de risco
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VITOR, A.F. et al. Perfil das condições de seguimento terapêutico em
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ZATTAR,L.C. et al. Prevalência e fatores associados à pressão arterial
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ISBN 978-85-65221-17-7
PERCEPÇÃO DO IDOSO QUANTO A HUMANIZAÇÃO EM UMA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Raphael Rocha Freire, Relator, SENAC
Letícia Silva Rodrigues, Coautora, SENAC
Aretha Feitosa de Araújo, Coautora, CENTEC
Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO
Renata Peixoto de Oliveira, Coautora, SENAC
Kelly Teles Oliveira, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: No Brasil, há uma inversão na pirâmide demográfica,
tornando-se um país de idosos. Isso torna-se mais frequente a procura dos
idosos pelos serviços de saúde. Necessitando, de novos planejamentos dos
serviços assistenciais ao idoso. Hoje o Programa Nacional de Humanização é
implantado no país e tem a finalidade de reduzir as dificuldades encontradas
durante o tratamento, favorecendo da comunicação e atendimento harmônico
(BRASIL, 2010). Em 2006, foi vigorada a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa (PNSPI) que define a Atenção Básica (AB) como porta de entrada para a
atenção à saúde do idoso. Abrangendo a promoção e a proteção à saúde,
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e a manutenção da
saúde. A Atenção Básica deve estar voltada para o envelhecimento e a saúde
da pessoa idosa através do desenvolvimento de práticas gerenciais e sanitárias
democráticas e participativas (PEREIRA, 2013). O interesse de aprofundar-se
nesse estudo surgiu a partir de uma experiência de estágio em uma Unidade
Básica de Saúde (UBS), percebeu-se um aumento de pessoas idosas à
procura do mesmo. Diante disso, formulou-se o questionamento a seguir: Qual
a visão dos idosos quanto à assistência em uma UBS? A partir dessa pesquisa
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espera-se sensibilizar o profissional de saúde sobre a importância do cuidado
humanizado ao idoso, dispondo de novas estratégias voltadas à preservação
da sua autonomia. OBJETIVO: Descrever a visão dos idosos quanto à
humanização da assistência de enfermagem em uma Estratégia de Saúde da
Família. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi de caráter descritivo, exploratório
e de campo com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado na Unidade
Básica de Saúde da Família no Bairro Vila Lobo na cidade de Crato-CE. São
cadastrados 160 idosos, porém a amostra foi constituída por 17 idosos,
acompanhada no posto de saúde da Vila Lobo relacionada de forma aleatória.
A coleta de dados ocorreu em março e abril por meio de um roteiro de
entrevista composto por 05 perguntas. Critério de inclusão: Ser cadastrada na
UBS da Vila Lobo, ter idade maior que 60 anos e anuência para participação da
pesquisa. Critérios de exclusão: Não ser idoso, não ser cadastrado na UBS e
não está em atendimento durante a coleta de dados. Para a realização desse
estudo foram considerados aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres
humanos. A participação foi voluntaria, no qual foram informados sobre a
possibilidade de desistência sem prejuízos a qualquer atividade de sua vida.
Este estudo foi de acordo com regulamentação brasileira de pesquisa
envolvendo
seres
466/12.RESULTADOS
humanos
E
apresentados
DISCUSSÃO:
É
resolução
importante
CNS
nº
destacar
as
características sócio demográficas e econômicas desta pesquisa. No qual, a
prevalência do sexo feminino e são casados, a faixa etária predominante foi de
61 a 89 anos. Consta que 09 (53%) dos idosos cursaram somente o ensino
fundamental, onde se comprova e observa a elevação da expectativa de vida e
o nível de escolaridade, no qual a maioria dos idosos se encontra analfabetos
ou no ensino fundamental incompleto, o que evidencia a atenuação de
oportunidades e o acesso aos estudos. Em relação ao trabalho, 13 (77%) são
aposentados e que 04 (23%) exercem as seguintes funções: costureira,
microempresário e atendente de lanchonete. Quanto à frequência de procura
pela UBS (Unidade Básica de Saúde), apresentou-se que 15 (88%) dos idosos
entrevistados procuram por atendimento apenas uma vez por mês. Quanto a
pergunta sobre o conhecimento dos programas de promoção a saúde voltados
para o idoso, a maioria respondeu “não sei”. Percebeu-se a necessidade na
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melhoria da divulgação de tais programas, para viabilizar a participação dos
idosos cadastrados nessa UBS, melhorando sua qualidade de vida.
Distribuição das falas de acordo com as sugestões de melhoria para
assistência de enfermagem voltada para o idoso. Idoso 1-“Ter médico, ter
remédio, o atendimento seja mais rápido e melhorar o atendimento dos
atendentes”. Percebeu-se por meio destas respostas, a necessidade de um
treinamento para os atendentes, a fim de proporcionar humanização e mais
clareza nas informações prestadas aos idosos usuários desta UBS. ”Idoso 2“Ter um dia especifico para o idoso sistematicamente. ”Idoso 3-“Rapidez nos
resultados dos exames e do atendimento, tratar o idoso com mais respeito.
”Um olhar crítico e atento para o cotidiano das unidades de saúde é suficiente
para constatar pontos cruciais. Esses relatos infringem o campo ético, contudo
é comum a lógica que vem sendo impregnando nos serviços de saúde, em que
as pessoas enfrentam a desumanização, falhas na comunicação e muitos
profissionais não tem empatia pelos clientes. Então, parece que o profissional
se distancia das suas origens humana. Vale ressaltar que o envelhecimento
não depende somente de boa condição física e mental, mas também de
inclusão social e assistência integral (ASSUNÇÂO e FERNANDES, 2010). Os
valores éticos, universais e humanísticos dos serviços públicos e privado estão
em falta, gerando uma crise na área da saúde. Para mudar os rumos tomados
pelo sistema de saúde é necessário que haja equipe multidisciplinar completa,
remédios e a rapidez do diagnóstico das doenças, além de uma visão holística
centrada no sujeito que adoece, valorizando seu contexto social, familiar e
cultural (ROMANO, 2011). É importante destacar que nessa fase da vida nosso
organismo sofre diversas modificações, e o indivíduo torna-se mais frágil,
necessitando de um cuidado mais atencioso com amor e conforto. Envelhecer
com hábitos saudáveis é de fundamental importância para que se estendam
cada vez mais as condições de trilhar os papeis que o indivíduo gostaria de
exercer
(SANTOS,
2012).
Enfatiza-se
a
necessidade
de
preparação
populacional para atender tal demanda, com suporte adequado a fim de
proporcionar bem-estar e confiança aos que chegarem a esta fase.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O envelhecimento é a última etapa da vida,
portanto, fase privilegiada para os que chegarem à mesma. Nessa perspectiva,
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o estudo serviu para conhecer a visão dos idosos quanto à humanização da
assistência em uma UBS. Servindo de reflexão não só para os profissionais de
saúde como também para todo ser humano. Tendo como ancora a importância
da humanização para melhorar a qualidade de vida e satisfação dos idosos,
além de inseri-los nos programas voltados a promoção da saúde. Essa
pesquisa visa também subsidiar outros estudos na área.
Palavras-chave: Idoso. Humanização. Equipe de Enfermagem.
REFERENCIAS
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paciente idoso em UTI: Analise da literatura sobre atuação do profissional de
saúde. Revista Serviço Social. vol.1 n°2 2010.
BRASIL. Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e Envelhecimento. Ministério da
saúde, caderno de atenção básica. Serie pacto pela saúde vº 12 Brasília-DF
2010. Disponível em: http://www.pt.scribd.com/doc. Acesso em 24/03/2015.
GUITE L. ZIMERMAN. Livro eletrônico velhice: Aspectos biopsicossociais
Porto Alegre Artmed, 2007. Disponível em http://books.google.com.br Acesso
em 12/04/2015.
PEREIRA R. S. F. Curso capacitação de cuidador de idosos. Viçosa-MG
Central de produções técnicas (CPT), 2013.
ROMANO R. T. Enfermagem clínica: Assistência humanizada e cuidados
integrais à saúde do adulto e do idoso. Editora SENAC Rio e São Paulo ex 3
Rio de Janeiro 2011.
SANTOS G. Aspectos psicológicos do envelhecimento. Porto Alegre 2012
Disponível
em
www.valadoca.com.br/coluna14/psicologia/193/aspectospsicologicos-do-envelhecimento Acesso em 12/04/2015.
SANTOS F. H; ANDRADE V. M; BUENO O. F. A. Envelhecimento, um
processo multifatorial. Rev. Psicologia em Estudo vol. 14 n°.1 Maringá 2009.
SZARJMAN A. País despreparado para velhice. Revista. Problemas
Brasileiros n°.1 editora SENAC São Paulo 2009.
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PERCEPÇÃO DOS IDOSOS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA NO
INTERIOR CEARENSE SOBRE A SEXUALIDADE E AS DOENÇAS
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Maria Weslania Salviano dos Santos, Relatora,UNILEÃO
Edivania Caetano de Castro, Coautora, UNILEÃO
Antonia Emanuela Torres, Coautora,UNILEÃO
Raimunda Lindeci Fernades Sousa, Coautora,UNILEÃO
Renata Tavares Bezerra, Coautora,UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEAO
INTRODUÇÃO. No decorrer do século XX, a população mundial sofreu uma
clara mudança no perfil demográfico (FRUGOL, MAGALHÃES JÚNIOR, 2011).
O processo de envelhecimento é caracterizado por diversas modificações
morfofuncionais que ocorrem naturalmente nos indivíduos, esse processo
denomina-se senescência. A senescência compromete progressivamente
aspectos físicos e cognitivos, dependendo ainda de três fatores principais:
biológicos, psíquicos e sociais (CANCELA, 2007; BESSA et al., 2010).A
Política Nacional do Idoso (PNI), Lei Nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, e o
estatuto do idoso, Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, define idoso como
pessoa com 60 anos ou mais. Já segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), idosa é aquela pessoa com 60 anos ou mais, em países em
desenvolvimento e com 65 anos ou mais em países desenvolvidos. É
importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso
para as mudanças que acompanham o processo de envelhecimento. Existem
diferenças significativas relacionadas ao estado de saúde, participação e níveis
de independência entre outras pessoas com a mesma idade (BRASIL, 2005).
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Os idosos
desempenham um
papel
socioeconômico de fundamental
importância no convívio familiar,tendo muitas vezes outros parentes sob sua
responsabilidade. Mas quando se trata de sexualidade nesse período da vida,
o assunto é cercado de preconceitos entre o restante da sociedade e os
próprios idosos que convivem com mitos e tabus. É importante observar que a
população idosa está suscetível às infecções por Doenças Sexualmente
Transmissíveis da mesma forma que uma população jovem que tenha sua vida
sexualmente ativa (CARDOSO JÚNIOR et al., 2012). Dessa forma o estudo da
temática sexualidade na terceira idade mostra-se relevante, já que a falta de
informação é um dos principais fatores geradores de preconceito e de
disseminação de infecções sexualmente transmissíveis. O interesse para o
desenvolvimento deste projeto surgiu no decorrer do semestre letivo do curso
de graduação em enfermagem, nas aulas da disciplina de Saúde do Idoso,
onde foi evidenciada a negligência de alguns setores da sociedade para com
essa população, carente de um atendimento diferenciado e principalmente
humanizado. OBJETIVOS. Avaliar a exposição ao risco das DST/HIV em
pessoas idosas. Como específicos: caracterizar socioeconomicamente a
população em estudo; apontar principais dúvidas dos idosos com relação ao
tema abordado; identificar riscos de exposição às DST/HIV envolvidos com
o processo de sexualidade e conhecer a percepção dos idosos em estudo
sobre a sua sexualidade. METODOLOGIA. Trata-se de uma pesquisa de
natureza descritiva com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada
no município de Brejo Santo, no estado do Ceará nos meses de março e abril
de 2015, após a autorização do responsável pela instituição. A amostra foi
composta por 13 idosos cadastrados no Centro de Referência da Assistência
Social do município, sendo utilizada uma entrevista semi-estruturada para
coleta de dados. O tamanho da amostra foi determinado pela saturação das
falas. Foi realizada a técnica de análise de conteúdo e categorização temática.
A pesquisa obedeceu todas as recomendações da Resolução 466/12,
incorporando seus princípios da bioética. RESULTADOS E DISCUSSÕES. No
intuito de facilitar o entendimento dos resultados dessa pesquisa, esse item foi
subdividido em algumas partes. A princípio foi feita uma caracterização dos
sujeitos da pesquisa, a fim de conhecê-los a cerca do seu perfil
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socioeconômico. Posteriormente, foi feita uma outra divisão, onde foram
formadas as seguintes categorias temáticas:
1)
Principais dúvidas
dos
idosos com acerca do tema abordado; 2) Riscos de exposição às
DST/HIV envolvidos no processo de sexualidade; 3) Percepção sobre a
sexualidade. Com a realização da pesquisa foi possível constatar que os
idosos estudados são, predominantemente, aposentados que moram com
parentes e sexualmente inativos. Uma minoria sexualmente ativa encontra-se
em risco iminente, logo, não detém conhecimento suficiente para embasar suas
práticas de auto-cuidado. Na categoria temática intitulada “Principais Dúvidas
dos idosos acerca do tema abordado”, a maior parte dos idosos negou ter
alguma dúvida relacionada ao tema, respondendo apenas ―não‖, fato esse
que pode estar associado à vergonha dos momentos em expressar livremente
seus pensamentos. Santana et. al (2014) afirmam que o tema sexualidade nem
sempre é tratado com abertura, pois nos remete a vivencias pessoais
extremamente íntimas, principalmente quando falamos sobre sexo na velhice.
Na categoria “Riscos de exposição às DST/HIV envolvidos no processo de
sexualidade” o não conhecimento acerca de uma condição a qual está exposto,
torna o indivíduo mais suscetível pelo simples fato dele não saber como lidar
com determinadas situações específicas. Os sujeitos da pesquisa têm pouco
ou nenhum conhecimento acerca do assunto, não manifestam dúvidas ou não
as expressam. Acerca das DSTs, prevalece ainda a falta de conhecimento.
Maior parte dos idosos relata não fazer uso da camisinha, tornando-se mais
susceptíveis a infecções oportunistas. O que nos leva a refletir sobre a
eficiência dos programas e práticas educativas utilizadas pelo setor da saúde
pública na intenção de combater as DSTs. As justificativas podem ser
explicadas por três motivos principais: não aceitação por uma das partes, por
não ter vida sexual ativa ou por confiar no parceiro. Existe também o
preconceito do próprio idoso em relação ao grupo ser sexualmente ativo.
Escondem-se por trás da idade para não enfrentar as mudanças e viverem
tristes e conformados com aversão à sexualidade, não compreendendo que a
saúde sexual é importante para a realização e o bem-estar dos indivíduos
durante toda a vida. Quase todos os idosos entrevistados afirmaram não
conversar sobre sexualidade com ninguém, uma minoria discutia a temática
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com
pessoas
próximas
e
apenas
dois
dos entrevistados relataram
conversar a respeito com um profissional da saúde. Para se estabelecer
diagnósticos e planejar intervenções de cuidado, prevenção e educação,
principalmente para as doenças sexualmente transmissíveis, é necessário
considerar a sexualidade do idoso, sabendo respeitar a dignidade e a
necessidade bio-psico-sócio-cultural que este apresenta (NEVES et al., 2015).
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Espera-se que este estudo possa contribuir no
campo do ensino, pesquisa e extensão, fornecendo sugestões para novas
pesquisas, auxiliando na compreensão de determinantes que possam contribuir
com a saúde do idoso.
Palavras-chave: Sexualidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis Vírus da
Imunodeficiência Humana. Idoso.
REFERÊNCIAS
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ISBN 978-85-65221-17-7
PRIMEIROS SOCORROS: EMPONDERANDO EDUCADORES DE UMA
ESCOLA MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE-CE
Sheron Maria Silva Santos, Relatora, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN
Sílvia Leticia Ferreira Pinheiro, Coautora, FJN
Alessandra Pereira Vieira, Coautora, URCA
Maria do Socorro Jesuino Lacerda, Coautora, UFMA
Dayse Christina Rodrigues Pereira Luz , Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: No ano de 2007 foi instituído o Programa Saúde na Escola
(PSE) pelo Decreto Presidencial nº 6.286 que dispõe sobre a intersetorialidade
entre a Saúde e a Educação com intuito de colaborar com o desenvolvimento
dos discentes de escolas públicas no que tange a ensinamentos de promoção,
prevenção e atenção à saúde como, por exemplo, intervenções educativas,
preventivas, clínicas, dentre outras, a fim de diminuir as vulnerabilidades que
afetam seu desenvolvimento (BRASIL, 2012). Dentre os mais diversos
conteúdos a ser trabalhados com a integralidade dos serviços, menciona
noções de primeiros socorros, tendo em vista tratar-se de um conteúdo
necessário a toda a população independentemente da área de atuação. O
ambiente escolar, assim como outros, é um sítio propício à ocorrência de
acidentes, sendo necessário, por sua vez, conhecimento sobre primeiros
socorros por parte dos educadores, com intuito de saberem realizar manobras
ou atitudes que salvem a vida de uma vítima e, consequentemente, promover
ensinamentos sobre o tema aos discentes (RITTER; et al, 2013). Sobre este
aspecto, é de suma importância empoderar e capacitar a equipe direcionada
pelo programa – educação e saúde – a fim de atingir as metas e objetivos
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propostos. OBJETIVO: Emponderar docentes sobre noções de primeiros
socorros que lecionam em uma escola municipal de Juazeiro do Norte-CE.
METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por
acadêmicos de enfermagem, no segundo semestre de 2015, em uma escola
municipal de ensino fundamental I de Juazeiro do Norte-CE.
Participaram
como sujeitos do estudo 27 educadores que lecionam na escola selecionada.
Foi utilizado como instrumento coleta de dados a observação participante, roda
de conversa e metodologias ativas com uso de explanações e encenações
teórico-prático para melhor empoderar o público trabalhado. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Os discentes perceberam as múltiplas funções exercidas pelos
educadores, os quais 13 lecionam no 4º ano e 14 no 5º ano do ensino
fundamental I. 60% dos sujeitos são efetivos – concursados – e os demais
temporários. Observou-se o interesse dos docentes em participar do momento,
haja vista voltarem à atenção aos discursos dos palestrantes, bem como
interagirem com o momento através de questionamentos e exposição de
vivencias. Além de interesse em executar as manobras de socorro de urgência
ensinadas no momento educativo como: manobras de Heimlich, ressuscitação
cardiopulmonar, controle de epistaxe, crises epiléticas, síncope e quedas.
Notou-se conhecimento sobre o conceito de primeiros socorros onde os
participantes o definem como “o primeiro socorro a uma vítima acidentada”.
Entretanto, nenhum deles possui capacitação direcionada ao tema, ou sabem
realizar manobras que auxiliem uma vítima que necessite de socorro, pois
acreditam ser este um conhecimento voltado aos profissionais de saúde. Vale
apena
ressaltar
que
é
fundamental
que
todos
os
indivíduos,
independentemente da área de atuação, possuem noções direcionadas ao
socorro de vítimas para auxiliar no salvamento de vidas (BRASIL, 2003). Foi
verificado que 67% dos docentes não relatam em suas aulas sobre primeiros
socorros; já os demais, 33%, trabalham somente quando exposto no livro
didático. Pesquisadores afirmam que o corpo docente de escolas públicas do
ensino infantil, fundamental e médio, não possuem noções básicas sobre
primeiros socorros e trabalham o tema apenas quando estão dispostos em
alguns capítulos da literatura estudada com os alunos (JÚNIOR; JÚNIOR;
TOLEDO, 2013). De acordo com Brozeli (2014), “não existe na grade curricular
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atual dos cursos de licenciatura uma disciplina que ensine noções básicas de
primeiros socorros, bem como na estrutura curricular nas redes de ensino”.
Dessa forma, um conhecimento inexistente não pode ser repassado e, neste
caso, preocupante, devido relevância do conteúdo a população. Houve
prevalência de conhecimentos empíricos em casos de obstrução de vias
aéreas, epistaxe e síncope, acidentes frequentes no ambiente escolar segundo
sujeitos do estudo. Ao fim da execução da roda de conversa, identificou-se,
segundo relato dos docentes, que o conteúdo aprendido seria repassado aos
discentes em sala de aula, tornando-se, portanto, multiplicadores do saber
sobre primeiros socorros. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto, notase carência de saberes sobre primeiros socorros, bem como acomodação por
parte dos docentes em adquirir conhecimento sobre o conteúdo, mesmo
possuindo vivências de acidentes e, por conseguinte, fazendo com que os
discentes não sejam contemplados com conhecimentos prévios referente a
socorro de urgência. Dessa forma, percebe-se relevância de empoderar
profissionais sobre o tema em discussão, independentemente da área de
atuação, pois acidentes acontecem nos mais diversos lugares e uma simples
ação pode salvar a vida de uma pessoa.
Palavras-chave: Primeiros Socorros. Docentes. Emponderamento.
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0DE%20SOCORROS%20EM%20AMBITO%20ESCOLAR..PDF>. Acesso em
14 set 2015.
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RELAÇÕES ENTRE OBESIDADE GERAL E ABDOMINAL PARA A
PREDISPOSIÇÃO À HIPERTENSÃO ARTERIAL
Eli Carlos Martiniano, Relator, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN
Raiany Teles Ferreira, Coautora, FJN
Andréia Pinheiro de Sousa, Coautora, FJN
Anderson Marcos Vieira do Nascimento, Coautor, FJN
Milana Drumond Ramos Santana, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: Atualmente é bastante estudado todo processo de tratamento
e cuidado a cerca de morbidades do aparelho cardiovascular, assim como
também seus riscos, estes podem vir a ser influenciados por características
físicas passiveis de modificação através de alterações nos hábitos de vida;
como uma destas características pode-se citar o excesso de gordura corporal,
que é bastante influente no surgimento de doenças cardiovasculares
(RODRIGUES; BALDO; MILL, 2010). A obesidade esta entre os maiores
fatores de risco para o surgimento de doenças no sistema cardiovascular, entre
estas encontra-se a hipertensão arterial, dislipidemias, doença da artéria
coronariana, entre outras (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012;
FERREIRA et al., 2013). A hipertensão arterial sistêmica trata-se da doença do
sistema cardiovascular com maior índice de prevalência na população geral,
sendo ainda considerada como um dos principais fatores para o surgimento de
complicações como o acidente vascular encefálico e o infarto agudo do
miocárdio (OLIVEIRA et al., 2013). O fator obesidade deve ser acompanhado
desde a infância pois crianças obesas têm maiores riscos de mortalidade e
morbidez para doenças referentes ao aparelho cardiovascular quando
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chegarem a idade adulta. Alguns fatores contribuem para o exagerado ganho
de peso não somente em crianças mais também em adultos, pode-se citar
entre eles a atividade sedentária frequente, a falta de pratica de exercícios
físicos regulares, maus hábitos alimentares, alto consumo de bebidas
açucaradas, fast food e doces (PAYAB et al., 2014). Algumas pessoas obesas
não chegam a desenvolver anormalidades metabólicas ou doenças no sistema
cardiovascular, o que indica que a obesidade em si não é um fator único para o
surgimento de tais complicações (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN,
2012). No entanto indaga-se que a forma como esse excesso de gordura é
armazenado no organismo pode vir a causar doenças, nisto encontra-se o
excesso de gordura na região abdominal que é determinante para o
desenvolvimento de doenças cardiometabólicas, onde homens e mulheres com
circunferência abdominal superior a 102 cm e 88 cm, respectivamente, são
tidos como de alto risco para o surgimento de doenças metabólicas (FAYH;
REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). Um indivíduo é considerado como
sobrepeso quando seu índice de massa corpórea (IMC) apresenta-se ≥25
kg/m² e obeso quando atinge o supera 30 kg/m² (TURI et al., 2014; FAYH;
REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). OBJETIVO: Descrever a relação
entre obesidade geral e abdominal como fatores predisponentes para o
surgimento da hipertensão arterial. MÉTODO: O presente estudo trata-se de
uma revisão integrativa de abordagem exploratória. Foi realizado através de
buscas nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem
online (MEDLINE) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Índice Bibliográfico
Español de Ciencias de la Salud (IBECS), Centro Nacional de Informação de
Ciências Médicas de Cuba (CUMED) e Scientific Electronic Library Online
(SCIELO); para esta busca foram utilizados os descritores em ciências da
saúde (DeCS) associados ao operador boleano “AND” na seguinte ordem
“obesidade geral AND obesidade abdominal AND hipertensão arterial”, foram
utilizados como filtros: artigos que fossem publicados a partir do ano 2010 e
apresentassem texto completo disponível de forma gratuita. Utilizaram-se
alguns critérios de avaliação para a inclusão dos documentos obtidos ao
estudo, que foram: não se encontrar de forma repetida em outras bases de
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dados, se delimitar fidedignamente a proposta pleiteada por este estudo, que é
apresentar relações existentes entre os índices de obesidade geral e
abdominal como fatores associados ao surgimento da hipertensão. Não houve
restrição quanto ao idioma. O fato de colher publicações a partir do ano 2010
se dá pelo fato de apresentar estudos mais atualizados referentes à temática,
embora vários autores considerem como literatura atualizada publicações
realizadas nos últimos cinco anos, porém isto não foi realizado pela pouca
quantia de documentos encontrados após a busca, sendo assim o período foi
estendido até o ano citado, onde abordou estudos bastante relevantes.
RESULTADOS e DISCUSSÃO: Como resultados das buscas inicialmente
obteve-se uma quantia de 18 documentos, que após passarem pelos critérios
de avaliação restaram apenas 11, estes foram utilizados na construção do
estudo. Referente ao contexto analisado, indagou-se que está diretamente
associada ao quadro de obesidade a má alimentação. Atualmente o índice de
casos de obesidade tem aumentado em decorrência de todo um processo de
alimentação inadequada, como uma alimentação muito gordurosa, rica em
açucares, sódio, ingesta abundante de substancias como refrigerantes, bebidas
alcoólicas, entre outras (PAYAB et al., 2014). Em estudo realizado por Payab et
al. (2014), observou-se que indivíduos que raramente consomem doces,
apresentam uma probabilidade de 25% para obesidade geral e 19% para
obesidade abdominal a menos de chances de seu desenvolvimento, que
indivíduos que fazem o consumo diariamente. Ainda segundo mesmo, em seu
estudo não houve associação significativa entre o consumo de fast foods e o
desenvolvimento de hipertensão arterial, porém o mesmo ressalta que houve
forte impacto quanto ao ganho de peso e consequentemente o surgimento de
obesidade geral e abdominal, sendo estes fatores que predispõem o
surgimento desta morbidade. Alguns mecanismos que associam a obesidade
abdominal ao aumento dos níveis pressóricos podem ser devido à
hiperinsulinemia, que irá provocar o aumento da atividade do sistema nervoso
simpático e reabsorção de sódio (TURI et al., 2014). Um achado importante é o
de que componentes do sistema renina-angiotensina-aldosterona produzidos
pelos adipócitos possam vir a assumir um papel autócrino, parácrimo e/ou
endócrino no processo fisiopatológico da obesidade e forneçam uma via
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potencial pela qual a obesidade venha a induzir a hipertensão arterial
(MARTINELLI et al., 2010; CHROSTOWSKA et al., 2011). Em estudo com 963
pacientes com media de idade de 65 anos realizado por Turi et al (2014),
observou-se que 22,4% (n=216) dos pacientes encontravam-se com sobrepeso
e 40,6% (n=391) com obesidade geral; quando analisado a circunferência
abdominal 70% (n=674) da amostra apresentou valores que excedessem o
limite desejável; fazendo ainda uma analise sobre a incidência de hipertensão
arterial em pessoas com obesidade geral e abdominal o mesmo concluiu que
houve associação significativa entre obesidade e o desenvolvimento desta
doença. Já nos estudos de Christofaro et al (2011), que envolvia uma amostra
de 1.021 adolescentes com média de idade de 12,3 anos, a prevalência de
obesidade geral foi
de 21,9%
e 14,8%
para homens e
mulheres
respectivamente e a prevalência de obesidade abdominal foi de 15,2% e 8,5%
em homens e mulheres. Entre os que apresentaram obesidade geral e
abdominal houve uma prevalência de hipertensão arterial em 30,9% e 28,6%
em meninos e meninas respectivamente. Nos estudos de Oliveira et al (2013),
que foram realizados com população idosa, comprovou-se que a circunferência
da cintura, utilizada para observância de obesidade abdominal, assim como a
razão cintura/estatura, entre os índices antropométricos, foram os que
obtiveram uma maior relação com a predição da hipertensão arterial,
apontando que a circunferência da cintura se associa com o risco
cardiovascular em idosos independentemente do IMC,
utilizado
para
observância da obesidade geral. Segundo analises de Carvalho et al (2013), o
sexo mais vulnerável ao aparecimento de morbidades cardiovasculares
levando em consideração os índices antropométricos é o masculino, pois em
seu estudo envolvendo uma população com faixa etária de 27,6 anos, este
grupo apresentou maiores valores de IMC, circunferência abdominal, pressão
arterial sistólica e diastólica. Quanto a todo este processo de desenvolvimento
de morbidades ocasionadas pelo excesso de peso, torna-se necessário
intervenções mais eficazes no processo de tratamento da obesidade, pois
neste é considerado de grande importância a habilidade de atingir e manter
uma perda de peso, que tenha como resultado efeitos benéficos sobre as
doenças associadas (BEVILACQUA; GIMENO, 2011). A redução da massa
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corpórea é encontrada como um fator importante na redução do risco
cardiovascular, promovendo através desta perca, melhora da função endotelial,
redução de marcadores inflamatórios sistêmicos e melhora a resistência a
insulina (FAYH; REISCHAK-OLIVEIRA; FRIEDMAN, 2012). CONCLUSÃO:
Ambos tipos de obesidade foram associados ao surgimento do quadro de
hipertensão arterial, embora uma pequena quantidade de autores tenham
encontrados resultados divergentes em seus estudos. A obesidade abdominal
foi a mais correlacionada ao surgimento desta doença, sendo apontada como a
mais nociva quando comparada a obesidade geral.
Palavras-chave:
Obesidade
Geral.
Obesidade
Abdominal.
Hipertensão
Arterial.
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SAÚDE AMBIENTAL: UMA ANÁLISE DA DISCIPLINA NO CURSO DE
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Cicera Thanise Pereira Alves,Relatora, UNILEÃO
Crisangela Santos de Melo, Coautora, UNILEÃO
Nadna Larissa Ferreira Moura, Coautora, UNILEÃO
Leonardo Araújo Sampaio, Coautora, UNILEÃO
Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO
João Paulo Xavier Silva, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A saúde ambiental é constituída de aspectos da saúde e
qualidade da vida humana, determinados por fatores ambientais, sejam estes
físicos, químicos, biológicos ou sociais. Refere-se também a teoria e prática de
avaliação, correção, controle e prevenção daqueles fatores que, presentes no
ambiente, podem afetar potencialmente de forma adversa a saúde de gerações
presentes ou futuras (GEIN, 2005). Nessa perspectiva, nos últimos anos podese perceber que está ocorrendo um impacto muito grande na vida das pessoas
por causa do processo de urbanização que vem acontecendo cada vez mais
aceleradamente. Portanto, a população vem ocupando as cidades, não
atentando às questões do meio ambiente, começam a surgir prejuízos
ambientais que interferem diretamente na qualidade de vida da sociedade em
geral (CARVALHO, 2006). Os profissionais de saúde são potências para atuar
em atividades que estejam relacionadas à educação ambiental e promoção da
saúde. Dentre estes profissionais, incluem-se os da enfermagem, pois estes
têm contado direto com os usuários dos serviços de saúde, seja na
comunidade, ou seja, em instituições de saúde. O profissional enfermeiro atua
com prevenção e solução na ocorrência de problemas de saúde que estão
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interligados com o meio ambiente. A enfermagem integra-se nesse contexto
por ser capaz de direcionar intervenções educativas sobre as vulnerabilidades
ambientais a fim de diminuir a possibilidade de acarretar danos ecológicos e,
consequentemente, humanos (BESERRA et al., 2010). O autor supracitado
ainda afirma que os enfermeiros integrados à equipe da Estratégia da Saúde
da Família encontram-se próximos à comunidade e convivem com suas
dificuldades, sejam sociais, econômicas ou ambientais, podendo buscar
alternativas que as minimizem ou solucionem. Percebe-se que a enfermagem
busca diminuir os impactos a saúde da comunidade promovendo o cuidado
direto, apresentando a comunidade aos principais riscos ambientais. Dessa
forma, os enfermeiros preocupam-se com o bem-estar do indivíduo, de sua
família e da sua comunidade, podendo assim melhorar a saúde dos mesmos.
O processo formativo do profissional da enfermagem é fundamental para que
este adquira habilidades práticas e teóricas para atuar nas questões ambientais
em sua relação com a saúde dos indivíduos. A graduação em enfermagem é
um curso que contempla em sua oferta pedagógica diversos caminhos de
atuação para que o enfermeiro possa cumprir integralmente o seu ofício de
prestar assistência integral ao indivíduo ou comunidade nas atividades de
atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da
saúde (SILVA et al., 2009). Dentre as disciplinas constantes no curso de
graduação em enfermagem está a componente curricular denominada Saúde
Ambiental. Essa disciplina baseia-se na inter-relação sociedade e natureza, na
qual o enfermeiro deverá compreender a ocupação do espaço como processo
social, identificando as formas de organização popular e políticas relacionadas
ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Em complemento, essa
disciplina fundamenta-se no reconhecimento do elo estabelecido entre saúde e
meio ambiente, seja por meio de saneamento básico, poluição, doenças
infecciosas e parasitárias, dentre outros. Esse relato tem como justificativa a
importância de compartilhar a experiência discente na disciplina de saúde
ambiental do curso de enfermagem, fomentando uma discussão crítica em
ambiente acadêmico propício para o estabelecimento de novas reflexões. A
temática de ensino em saúde ambiental torna-se relevante no mundo
contemporâneo por considerar que estamos imersos em um processo de
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globalização e de extremos prejuízos ambientais, onde os profissionais de
saúde serão agentes transformadores da realidade. OBJETIVO: O objetivo do
presente estudo é socializar por meio de um relato de experiência uma análise
da disciplina Saúde Ambiental oferecida durante o curso de graduação em
enfermagem. MATERIAIS e MÉTODOS: O presente estudo é do tipo
qualitativo com caráter descritivo e se constitui em um relato de experiência
que tem como escopo a vivência de acadêmicos do curso de Graduação em
Enfermagem ao cursar a disciplina de Saúde Ambiental. Esta disciplina é
ofertada em uma instituição de ensino superior da região do Cariri durante o
terceiro semestre do curso, subdividida em quatro unidades em uma carga
horária de 40 horas/aula. Tem-se como instrumento de coleta a técnica de
observação direta do objeto de estudo, considerando que os alunos
vivenciaram o contato teórico com as questões ambientais e a saúde durante
as exposições em sala de aula. Esse estudo foi elaborado no período de abril
de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa em
Envelhecimento e Saúde Coletiva (GPESC). RESULTADOS e DISCUSSÃO: A
metodologia de ensino na referida disciplina deu-se por meio por meio de aulas
expositivas
e
dialogadas,
aulas
práticas,
estudos
dirigidos,
leituras
programadas, discussões grupais, seminários e atividades integradas. Esse
conjunto de estratégias favoreceu o processo ensino-aprendizagem por dispor
de diversos meios de construção do conhecimento. Além disso,
a
contextualização real do assunto das aulas com o cotidiano das práticas de
enfermagem foi fundamental para a apreensão significativa do conteúdo. Foi
possibilitado aos discentes aprender a importância de um enfermeiro no
trabalho das comunidades, com intervenção para o aperfeiçoamento e
melhoramento
das
práticas
ambientais
saudáveis.
Essa
relação
de
corresponsabilidade entre os profissionais da saúde, sociedade e o meio
ambiente é reafirmada por Beserra et al (2010), ao escrever que os seres
humanos são responsáveis pelos danos causados à natureza, por isso torna-se
necessária a reflexão acerca do bem-estar ecológico e dos agravos que os
homens possam gerar nos recursos ambientais. Os objetivos de aprendizagem
da disciplina são múltiplos, dos quais destacamos: Compreender o conceito de
meio ambiente, ecossistema e sua relação com a saúde e; Identificar o
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enfermeiro como um agente de transformação para melhorias no ambiente. A
avaliação da disciplina ocorreu de forma somativa por meio da aplicação de
uma prova teórica individual em paralelo à construção de um portfólio temático.
Os módulos teóricos integrantes da disciplina são quatro, aqui discutidos
sequencialmente da forma que foram apresentados em sala de aula. No
primeiro, destaca-se a temática “Meio ambiente, saúde e sociedade”, trazendo
uma reflexão acerca de conceitos, aspectos históricos e culturais, ecossistema
e o papel do enfermeiro na educação ambiental e na promoção da saúde. Tais
aspectos são pontuados por Souza e Grundy (2014) como concomitantes a um
processo de desenvolvimento da saúde e bem estar geral da população,
quando bem compreendidos e refletidos no cotidiano tanto por profissionais de
saúde como pelos indivíduos em suas comunidades. No segundo módulo, os
discentes são apresentados às políticas públicas e à legislação ambiental. A
partir disso, são discutidas as postulações que se referem ao desenvolvimento
sustentável, ao meio ambiente e às questões sobre a biodiversidade e a
qualidade de vida. Nesse âmbito refere-se, por exemplo, um marco político que
foi a criação da Política Nacional do Meio Ambiente, normatizada sob a lei
6.938 no ano de 1981. Essa política visa uma recuperação da qualidade
ambiental com melhores condições de desenvolvimento e uma proteção para a
vida humana, processo no qual está inserido o cuidado de enfermagem (DIAS,
2014). O terceiro módulo dirige-se à vigilância em saúde ambiental, nele é feita
uma análise sobre as práticas de saúde adequadas, mediante os problemas
existentes. Os subtópicos desse módulo apresentam também indicadores de
vigilância e a sua estruturação no âmbito da atuação do enfermeiro em saúde
ambiental. Com o trabalho da vigilância em saúde o enfermeiro torna-se capaz
de desenvolver com os demais profissionais de saúde um planejamento para
intervir em determinada comunidade a fim de diminuir gradativamente os
impactos ambientais que afetam a sua qualidade de vida (BRASIL, 2007). O
quarto e último módulo foi abordado o saneamento, considerando este um dos
principais problemas ambientais a se destacar devido à falta de infraestrutura
em algumas localidades. Dessa forma, o acúmulo do lixo e a falta de
saneamento refletem diretamente no surgimento de doenças de veiculação
hídrica, como as infecto contagiosas, as arboviroses, doenças parasitárias e
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verminoses. Apesar da negligência do poder público em gerir recursos
direcionados a esses problemas, entende-se que o enfermeiro sozinho não
pode mudar a realidade de cada comunidade, porém pode tentar promover
atividades que conscientizem as práticas e possibilitem uma melhoria na
qualidade ambiental local e de vida da população (SOUZA E GRUNDY, 2014).
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao longo da disciplina, viabilizou-se a construção
do conhecimento em saúde ambiental sob diversos aspectos, dentre eles o
aspecto político, o social, o cultural e inclusive o profissional. Pudemos
relacionar as ações do enfermeiro junto à comunidade e o cuidado em saúde
ambiental como intrínsecas ao processo de promoção da saúde, processo este
tão importante nesse mundo globalizado de extremas transformações e
impactos ambientais. Conhecer e compreender tais fundamentos solidificou
uma base teórica na formação do estudante de enfermagem, indispensável na
sua futura atuação profissional. Assim, foi reconhecida a amplitude dessa
temática e a sua relevância na contemporaneidade. Dessa forma, verifica-se
que a disciplina Saúde Ambiental no curso de graduação em enfermagem
apresenta um caráter inter e multidisciplinar, fomentando em sala de aula um
ambiente propício para a aprendizagem significativa em novas perspectivas de
atuação do enfermeiro na sociedade. Reafirmamos que a incorporação dessa
disciplina no curso de enfermagem significa mais do que uma mera
composição curricular, mas fundamenta o embasamento para a construção de
futuros profissionais de enfermagem potenciais na transformação política e
social de uma sociedade moderna.
Palavras-chave: Enfermagem. Saúde Ambiental. Educação Ambiental.
REFERÊNCIAS
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2007.
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educação e política em tempos de crise da modernidade. Rev Bras Educ
2006; 11(32): 1413-78.
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e praticas. 9ª ed. São Paulo:
Guia, 2014.
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M.C.F., editores. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole;
2005.
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Enferm 2009; 62 (1): 86-9.
SOUZA, E.M; GRUNDY, E. Promoção da saúde, epidemiologia social e capital
social: inter-relações e perspectivas para a saúde pública. Cad Saúde Pública
2014; 20 (2): 1354-60.
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SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM SOB A ÓTICA DA
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA PRÁTICA DO CURSO
Nadna Larissa Ferreira Moura, Relatora, UNILEÃO
Márcia Michelly Pereira Duarte, Coautora, UNILEÃO
Cicera Thanise Pereira Alves, Coautora, UNILEÃO
Leonardo Araújo Sampaio, Coautora, UNILEÃO
Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Coautora, UNILEÃO
João Paulo Xavier Silva, Relatora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As questões que envolvem a formação dos profissionais de
saúde têm sido discutidas com veemência na contemporaneidade sob a ótica
das mudanças socioculturais que afetam a população e, respectivamente, as
demandas em saúde. A enfermagem, especificamente, inclui-se nesse
contexto quando nos questionamos se esta categoria vem dando conta de
propiciar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias que
contemplem os indivíduos em sua integralidade. Cesate e Corrêa (2006)
indicam o fazer humano em saúde de grande valia para a constituição de um
processo assistencial eficaz e transformador. Levando em consideração que
para a formação do profissional enfermeiro é fundamental uma construção
multidisciplinar e integrada à realidade do Sistema Único de Saúde (SUS),
ressalta-se a importância das disciplinas básicas que possuem uma
abordagem teórica e prática. Nesse âmbito, a formação disciplinar dos
estudantes de enfermagem requer um ensino de qualidade que proporcione
excelência e competência na realização das atividades assistenciais (TOMAZ;
TOCANTINS; SOUZA, 2014). Dentre as disciplinas constantes na matriz
curricular do curso de enfermagem, identificamos a denominada “Semiologia e
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Semiotécnica” como a primeira a possuir um caráter essencialmente prático
direcionado as atividades inerentes à profissão de enfermagem. Esse caráter
possibilita uma abordagem real que vislumbra aos futuros enfermeiros o seu
campo de atuação em diversos meios, como no hospitalar, onde se encontram
as mais diversas demandas dos seus serviços. Dito isto, ressaltamos que
atualmente, no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Enfermagem é claramente indicado o objetivo de garantir a
capacitação dos profissionais da saúde em relação à autonomia e
discernimento perante a integralidade da atenção e a humanização do
atendimento aos indivíduos, família ou comunidade (XAVIER; FERNANDES;
CERIBELLI, 2002). Ao refletirmos sobre o ensino na saúde, verificamos que as
práticas de saúde no mundo moderno estão em constante mudança devido a
fatores como política, cultura, ciência e a própria sociedade em si. As
condições epidemiológicas que caracterizam as populações também interferem
diretamente nesse processo. Em relação à enfermagem, ao assumirmos uma
perspectiva histórica, podemos notar que desde o seu surgimento até os dias
atuais ocorreram diversas modificações no seu método de ensino. Tais
mudanças favoreceram, de certo modo, o cenário da enfermagem sob um
enfoque multifacetado e não mais restrito a determinadas condições de
atuação. Nesse contexto, a construção desse relato justifica-se pela
necessidade de compartilhamento com meio científico e acadêmico das
experiências vivenciadas pelos os graduandos durante o primeiro momento
prático vivenciado na graduação em enfermagem. A relevância desse trabalho
está no âmbito de conhecer as experiências vivenciadas pelos estudantes de
enfermagem
durante
a
sua
formação.
Considera-se
fundamental
o
aprimoramento do cuidar durante as experiências da vida acadêmica e isso
requer a construção de um vínculo bem estabelecido entre a teoria e a prática
de enfermagem (CREMONESE; MARQUES, 2011). OBJETIVO: O objetivo do
presente estudo é socializar por meio de um relato de experiência a primeira
aula prática em serviço de saúde no curso de enfermagem durante a disciplina
de semiologia e semiotécnica. MATERIAIS e MÉTODOS: O presente estudo
se constitui em um relato de experiência vivenciado por acadêmicos do curso
de graduação em enfermagem acerca da primeira vivência de aula prática
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curricular, em serviço de saúde, ofertada durante o curso, durante a disciplina
semiologia e semiotécnica no âmbito hospitalar do Sistema Único de Saúde
(SUS). Tem-se como instrumento de coleta a técnica de observação direta do
objeto de estudo, já que os alunos, acompanhados de um preceptor de aulas
práticas, têm a oportunidade de realizar os fundamentos da enfermagem no
que envolve a ética profissional e os procedimentos técnicos atribuídos aos
profissionais de enfermagem em unidade hospitalar. A observação participante
possibilita a oportunidade de unir o objeto ao seu contexto, contrapondo- se ao
princípio de isolamento com o objeto estudo. Sendo fundamental na
observação integrar o observador à sua observação, e o conhecedor ao seu
conhecimento. (QUEIROZ, 2007). Esse estudo foi elaborado no período de
abril de 2016, sendo vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa em
Envelhecimento e Saúde Coletiva (GPESC). RESULTADOS e DISCUSSÃO: A
operacionalidade das aulas práticas acontecem da seguinte maneira: de início
ocorre a formação de grupos compostos por seis alunos e depois o sorteio
aleatório dos locais que são instituições hospitalares públicas, filantrópicas e/ou
privadas que tenham convênio com o SUS. As referidas aulas práticas
acontecem durante quatro dias consecutivos e possibilitam o primeiro contato
dos estudantes de enfermagem com a realidade da assistência no âmbito
hospitalar. Tal processo dá-se após a prévia formação teórica e capacitação
prática em sala de aula ou durante as atividades de simulação em laboratório.
O primeiro momento é de aproximação com o campo de prática onde o
preceptor, responsável pelo desenvolvimento e atividades dos estudantes,
apresenta as unidades nas quais os estudantes serão locados. A partir daí
iniciam-se as atividades que correspondem a todos os procedimentos
previamente treinados e fundamentados teoricamente. Dentre os principais,
destacamos o exame físico de enfermagem, que corresponde a uma minuciosa
avaliação dos sistemas do corpo humano e integra a avaliação dos sinais
vitais, elementos de suma importância durante o processo de hospitalização ou
atendimento ambulatorial. O receio e a pouca maturidade determinam certo
desconforto entre os estudantes em falhar ou não conduzir sua assistência da
maneira correta, porém são minimizados no decorrer do período. Os
procedimentos mais realizados correspondem à: preparo e administração da
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medicação (Intramuscular, Subcutânea e Endovenosa), sondagens, verificação
de sinais vitais, troca de curativos e oxigenoterapia. Vale salientar que já nesse
estágio o estudante de enfermagem realiza os primeiros ensaios das evoluções
de enfermagem, se reportando aos termos técnicos e características
sintomatológicas que vão sendo mais bem apreendidas com a experiência
subsequente. De acordo com Schimitt (2012) cada estudante tem seu próprio
desenvolvimento, pois possui uma história diferente de vida e um contexto no
qual se insere diferencialmente dos demais, esses aspectos vão então
influenciar no processo de aprendizagem de maneira singular. É notório o
desenvolvimento progressivo dos estudantes que se dedicam previamente aos
estudos teóricos e buscam as atividades de monitoria em laboratório para uma
maior apropriação e segurança durante os procedimentos. O conhecimento
científico embasa também todas as técnicas em enfermagem e por isso a
teoria e a prática devem sempre caminhar juntas. Serafim et al. (2007) trás a
concepção que os materiais utilizados para elaboração de monitorias didáticas
e práticas são de extrema importância, pois possibilitam um melhor
entendimento em um curto prazo, proporcionando as visualizações técnicas e
posteriormente
realização
das
mesmas.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Evidencia-se que a aula prática, em serviços de saúde, da disciplina semiologia
e semiotécnica possibilita ao estudante de enfermagem uma experiência
fundamental para a subsequente formação profissional, afinal é nele onde
ocorre o primeiro contato com a realidade e os estudantes adquirem certa
noção das atividades no âmbito hospitalar. Em relação à integração da teoria
com a prática, nota-se que esta é de extrema importância para a realização dos
procedimentos em enfermagem o aporte aos campos teórico e científico.
Ademais, a aula prática é satisfatória por fundamentar um momento oportuno
de desenvolvimento de habilidade técnicas e características do perfil
profissional em enfermagem. Consideramos como limitações a carga horária,
insuficiente se pensarmos na efetividade da aplicação do conhecimento
adquirido em sala de aula e laboratório, que demandaria mais tempo. Outra
limitação percebida relaciona-se ao horário noturno disponibilizado para essas
práticas em serviços de saúde, que apesar de oferecer uma oportunidade mais
cômoda aos estudantes que trabalham ou moram em cidades distantes,
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dificulta a aprendizagem, pois limitam as possibilidades práticas devido
características específicas do próprio turno de trabalho no hospital.
Palavras-chave: Semiologia e Semiotécnica. Enfermagem. Aulas Práticas.
REFERÊNCIAS:
CASATE, J. C.; CORREA, A. K. Vivências de alunos de enfermagem em
estágio hospitalar: subsídios para refletir sobre a humanização em saúde. Rev.
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2016.
CREMONESE, T.S.; MARQUES, I.R. Significados das primeiras experiências
do estudante de enfermagem nos estágios clínicos. Rev Enfermagem UNISA.
Santo Amaro, v. 12, n. 2, p. 94-9, 2011. Disponível em:
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Acesso em: 12 de Abril de 2016.
QUEIROZ, D.T. Observação participante na Pesquisa qualitativa: conceitos e
Aplicações na área da saúde. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 abr/jun;
15(2):276-83. Disponível em: www.facenf.uerj.br/v15n2/v15n2a19.pd. Acesso
em: 10 de abril de 2016.
SCHIMITT, M.D. Contribuições da monitora em Semiologia e Semiotécnica
para formação do enfermeira: relato de experiência. 2012. Disponível em:
http://www.revistas.udesc.br/index.php/udescemacao/article/view/3264/pdf_37.
Acesso em: 10 de Abril em 2016.
TOMAZ, A.P.K.; TOCANTINS, F.R.; SOUZA S.R. Estágio docência realizado
num hospital universitário do estado do rio de janeiro – relato de experiência.
Rev pesquisa e cuidado. Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 856-862. 2014.
XAVIER I. M.; FERNANDES, J,D,, CERIBELLI M.I.P.F. Diretrizes curriculares:
articulação do texto e contexto: breve comentário. Bol Inf Assoc Bras
Enferm.44 (2):6-7. 2002.
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SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: QUEBRANDO TABUS
Lucivania Pinheiro Rodrigues, Relatora, UNILEÃO
Eulina Maria de Andrade, Coautora, UNILEÃO
Jamile Rodrigues Lopes, Coautora, UNILEÃO
Bruna Maria Santos de Aquino, Coautora, UNILEÃO
Maria Fabiana Silva Barbosa, Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: um tempo para que pudessem expressar suas opiniões, de 3 a
4 minutos. Todos os participantes expressaram de forma diferente, mas foi
observado, pela fala deles, que sexualidade não é apenas o ato sexual, mas é
um conjunto de ações e comportamentos que permeiam a vida e a rotina do
casal que são expressas através do amor mesmo quando não ocorre o ato
propriamente dito. A dinâmica entrosou a turma e demonstrou a maturidade e o
respeito por parte dos mesmos quanto ao assunto. Essa maturidade foi
expressa através de respostas como: “É normal, esse momento é normal”,
“sexo é normal”. “A terceira idade é a continuidade, já que foi Deus que fez,
dentro do casamento é um momento lindo! É um compromisso. Hoje eu estou
vivendo a essência do amor”. “Não é só o ato sexual é o carinho e o beijo, é se
achar bonita se arrumar”. “Sexualidade é importante, e a convivência não é só
o sexo é a convivência”. “É a continuidade do respeito, é união. O sexo não
pode parar de existir, mas o respeito é fundamental. Não é só ir pra cama, é a
amizade, o carinho”. “A convivência, a amizade, a conversa... na terceira idade
a gente tem que se preparar com a conversa, o respeito. É elogiar a esposa.
Se a gente se arruma, tem que ser elogiado e aí a gente vai se preparar. Se
um olha e pergunta: hoje vai ter alguma coisa? Vai! Então a gente se prepara.
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Sem o sexo o casamento não vai. É a pitada de sal”. Em seguida foi realizada
outra dinâmica com o tema: “Quem sou eu?” Que era a dinâmica do espelho.
Teve como objetivo saber o que cada pessoa pensa de si mesmo sobre a
sexualidade. Nesse momento foi colocado um espelho dentro de uma caixa e
foram selecionados alguns participantes sendo dois homens e cinco mulheres.
Foi explicado para eles que dentro da caixa tinha algumas fotos de alguns
alunos da sala. Eles olharam as fotos das pessoas e deveriam dizer o que
achavam sobre aquelas pessoas, mas foram orientados anteriormente que não
poderiam falar quem era a pessoa que eles estavam vendo dentro da caixa e
em seguida eles retornaram aos seus lugares e responderam perguntas como:
O que você acha dessa pessoa? Ela é alguém que gosta de se arrumar?
Alguém que gosta de passear? É alguém que gosta de namorar? Gosta de sair
pra dançar? As respostas foram bem criativas, mas todos afirmaram que “a
pessoa da foto” gostava sim de se arrumar, de sair, de namorar, como
observamos nas falas a seguir: Quando perguntado se a pessoa gosta de se
arrumar: “Essa pessoa só quer ser... coloca um brinco e fica toda feliz!!!”;
Quando perguntado se a pessoa gosta de namorar: “Quando tem oportunidade
de namorar, ele vai! É humilde... mas gosta de namorar!”; “Gosta! Só vivia em
casa, só cuidava dos outros... agora não. Se arruma... é toda poderosa!!!
Gosta!! É quente toda! É convencida, é brincalhona”; Quando perguntado se a
pessoa gosta de dançar: “Olha, ela inventa é tudo! Gosta de dançar todo tipo
de música!”. Depois que todos opinaram, foi revelado aos demais que a foto
era deles mesmos. E foi concluída essa dinâmica enfatizando a questão de se
trabalhar a auto-estima. Em seguida foi realizada a dinâmica do desenho, que
teve como objetivo, que cada uma expressasse em forma de arte, o que
pensava sobre a Sexualidade, sendo os mesmos bem criativos e participantes
ao falar do que fizeram. Como última forma de se trabalhar o tema, foi feito
outra dinâmica que foi chamada de “Barca”. Nesta, o objetivo foi abordar como
eles enxergam as DSTs. Os idosos foram divididos em quatro grupos que
ficaram sobre uma área delimitada chamada de Barca. Cada idoso recebeu
Envelhecer é um processo natural que ocorre desde que nascemos, porém,
fica mais evidente na terceira idade. A qualidade do envelhecimento está
relacionada diretamente com a qualidade de vida a qual o organismo foi
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submetido (MACHADO, 2012). O envelhecimento é um processo natural,
progressivo e inevitável, exceto quando a morte acontece em idade jovem. É
necessário distinguir as alterações produzidas pelas diversas doenças que
podem acometer o idoso (senilidade), das mudanças que ocorrem no
organismo apenas pela passagem dos anos, correspondentes aos efeitos
naturais do processo de envelhecimento (senescência). Fisiologicamente o
órgão genital tanto do homem quanto da mulher sofrem alterações no decorrer
do
tempo,
mudanças
biopsicossociais
estão
presentes,
influenciando
diretamente na sexualidade do adulto idoso (podendo ocasionar até
depressão), no entanto, isso não deve impedir que os mesmos a pratique. Para
Marques (2011), a sexualidade é parte integrante da personalidade do ser
humano.
Seu
desenvolvimento
se
completa
com
a
satisfação
das
necessidades humanas básicas, como o desejo de contato, intimidade,
expressão emocional, prazer, amor e carinho. A sexualidade na terceira idade
é um tema polemico e pouco abordado, pois é vista pela sociedade como algo
“específico” da juventude, levando a crer que a ideologia cultural está
intimamente ligada com essa problemática. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS) até 2025 o Brasil será o sexto país do mundo com o
maior número de pessoas idosas, tendo atualmente uma população de quase
15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Com o advento da modernidade e do aumento
na expectativa de vida da população surge à necessidade de se discutir temas
como a sexualidade na terceira idade. A sexualidade não se resume ao âmbito
do ato sexual propriamente dito, a mesma vai além, e pode ser praticada
através de gestos, palavras, carícias, autocuidado e até brincadeiras. Marques
(2011) cita que a continuidade da atividade sexual na terceira idade está ligada
à intimidade, sendo improvável que uma ocorra sem a outra. E Fávero e
Barbosa (2011) dizem que o processo de envelhecimento não conduz a uma
fase assexuada, mas tão somente a outra etapa no processo da sexualidade
humana, a qual deve ser merecidamente vivenciada e apreciada. OBJETIVO:
Desmistificar a visão da sociedade a respeito da sexualidade na 3ª idade,
através de um relato de experiência de uma oficina realizada com um grupo de
idosos, com faixa etária de idade de 55-65 anos, na Universidade Dr. Leão
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Sampaio. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, e com abordagem
qualitativa. A oficina de sexualidade na terceira idade foi realizada com idosos
do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, no campus Crajubar. Ocorreu
durante a manhã do dia 07/04/16, nas dependências da própria instituição com
uma das turmas da terceira idade. Idosos ocupados com palestra, dinâmicas e
peça teatral. O grupo foi composto por 55 idosos na faixa etária de 55 a 65
anos, sendo 2 homens e 53 mulheres. RESULTADOS E DISCUSSÕES. A
primeira dinâmica que foi realizada teve como objetivo entrosar a turma e saber
a opinião dos participantes sobre o que, pra eles, é sexualidade na terceira
idade. Foi dado um papel com o nome de uma doença, eram várias doenças,
muitas delas comuns entre eles, outras eram as DSTs, contendo fotos bem
chocantes. Foram colocados em uma determinada situação onde teriam que
excluir alguém que tivesse com a doença que “pesasse” mais entre eles para
“o barco não afundar”. As doenças excluídas por eles foram AVC, infarto por
duas vezes e apenas uma equipe excluiu uma DST, que foi a sífilis. Foi
perguntado para a equipe qual sentimento ao excluir àquela pessoa ou doença
e responderam que foi porque consideravam mais graves. Depois foi
perguntado para pessoa excluída qual o sentimento dela e ela respondeu que
achou normal, pois ela poderia comprometer a “tripulação” com aquela doença.
Percebeu-se que, como as DSTs não são frequentes entre eles, não às
consideram perigosas, por isso escolheram doenças que são mais frequentes
como AVC e infarto. Logo após foi feito uma breve reflexão sobre DSTs na
terceira idade. Para finalizar foi realizada uma peça teatral onde foi abordado o
tema: Sexualidade na 3ª idade em que a historia focava em um casal idoso que
trabalhava fora e ainda cuidava dos netos na semana e devido essa correria e
rotina muitas vezes deixava a personagem Clotilde estressada e mal humorada
com tantos afazeres e sem ninguém para ajuda-la, mas contava com a ajuda e
bom humor do marido Genival, que por sua vez, ao perceber sua mulher
agitada, foi acalma-la com caricias e palavras doces. Isso fez com que ela
percebesse que estava mais preocupada com os afazeres de casa e com o
bem estar de outras pessoas e esquecendo dela mesma, de se cuidar, de se
divertir com o companheiro, então ela faz uma reviravolta e percebe que está
não só na 3ª idade mas, na melhor idade para aproveitar, então ela vai dormir
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para descansar e mais tarde ir ao forró da 3ª idade com seu parceiro, pois ela
concluiu que aproveitar a vida é importante para melhorar seu ego, sua saúde
e que essas atividades influenciavam de maneira positiva na sua intimidade. O
objetivo da peça teatral foi para as pessoas da 3ª idade terem uma visão ampla
sobre a sexualidade e deixar o preconceito e vergonha de lado, pois a
sexualidade não está direcionada apenas aos jovens. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Analisando os resultados obtidos com idosos da terceira idade através
de oficinas realizadas, sobre sexualidade na terceira idade quebrando tabus,
verificou-se que são pessoas capazes de compreender e expressar seus
sentimento diante da sua sexualidade e compartilhar com outros um pouco de
sua experiência e historia de vida em meio à sociedade. Cabe à enfermagem
cuidar, dar suporte social a esses idosos, tratar de formar humana, trabalhar
com eles oficinas, danças, teatro, musica fazendo com que eles interajam entre
si, e assim fazendo com que eles não se sintam excluídos da sociedade,
mostrando que cada idoso tem seus direitos como ser humano na sociedade
como todo.
Palavras-chave: Idoso. Sexualidade. Doenças Sexualmente Transmissíveis.
REFERÊNCIAS
FÁVERO, M. F.; BARBOSA, S. C. S. Sexualidade na velhice: os
conhecimentos e as atitudes dos profissionais de saúde. Terapia Sexual,
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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perfil dos idosos
responsáveis pelos domicílios no Brasil: 2000. Rio de Janeiro; 2002.
MACHADO, Rosiléa M. L.; CAVALIÉRE, Stelamaris L. O envelhecimento e
seus reflexos biopsicossociais. Cadernos Unisuam. Rio de Janeiro, 2012
MANCUSI e FARO. A situação social do idoso no Brasil: uma breve
consideração. São Paulo. Acta Paul Enferm. 2005 18(4):422-6
MARQUES, K.M. Companheirismo e sexualidade de casais na melhor idade:
cuidando do casal idoso. Revista Brasileira geriatria. Gerontologia. Rio de
janeiro, 14(4):787-798, 2011.
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SALY, S.R. Introdução a enfermagem gerontológica. Ilustrada. Lippincott
Williams & Wilkins, 2003.
ISBN 978-85-65221-17-7
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM
PNEUMONIA
Ana Carla Mendes Figueiras, Relatora, UNILEÃO
Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO
Kleiciany da costa Freitas, Coautora, UNILEÃO
Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO
Adalberto Cruz Sampaio, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A pneumonia é um processo inflamatório que acomete as vias
aéreas terminais e os alvéolos, produzido por agentes infecciosos. De maneira
geral, podemos destacar como seus fatores de risco: fumo, álcool, resfriados
mal cuidados e mudança brusca de temperatura. Como manifestações clínicas
da pneumonia destacam-se: taquipnéia, dispneia, dor torácica, pulso rápido e
tosse produtiva. Vale ressaltar, que mais de 150 milhões de episódios de
pneumonia infantil ocorrem no mundo subdesenvolvido e em desenvolvimento
a cada ano, um índice elevado, que em alguns casos evolui para óbito
(CONTRAN; COLLINS, 2005). Pneumonia é uma infecção que se instala nos
pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode
acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações
terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios, espaço entre um alvéolo e
outro. Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um
agente infeccioso ou irritante, bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas,
no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa (BRASIL, 2012). A patologia
pode ser classificada com base no agente etiológico. O paciente apresenta as
seguintes manifestações clínicas: calafrios, febre de rápida elevação, tosse
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produtiva com escarro purulento, dispneia, taquipnéia acompanhada de roncos
respiratórios, batimento das asas do nariz, uso dos músculos acessórios da
respiração, fadiga, pulso rápido, dentre outros (SMELTZER; BARE et al.,
2014). Fisiopatologia: o microrganismo tem acesso aos pulmões por aspiração
do conteúdo orofaríngeo ou por inalação de secreções respiratórias de
indivíduos infectados ou ate mesmo pela corrente sanguínea onde pode
acontecer disseminação direta para os pulmões. Vale ressaltar que a
pneumonia pode ser dividida em três grupos: Contraída na comunidade,
causada principalmente por Estreptococos pneumoniae; pneumonia no
indivíduo imunocomprometido; hospitalar ou adquirida em clínicas, causada
primariamente por bacilos gram negativos e estafilococos (CONTRAN;
COLLINS, 2005). Quanto ao diagnóstico, a avaliação é realizada por meio da
radiografia de tórax que revela a presença/extensão da doença pulmonar e dos
exames de coloração pelo método de gram. e cultura e antibiograma de
amostra de escarro que indicam o microrganismo agressor sobre a
hemocultura. Esta detecta a invasão de bactérias e de microbianos no soro, no
escarro e na urina. Além disso, faz-se o exame físico do paciente com ausculta
pulmonar e presença de secreções, sinais vitais, dentre outros (SMELTZER;
BARE et al., 2014). O tratamento depende do seu tipo de gravidade. Existe a
terapia antimicrobiana e o uso de oxigeno terapia. Vale destacar como
principais complicações da pneumonia: derrame pleural, dellirium, atelectasia,
superinfecção e outros (BRASIL, 2012). Justifica-se esse trabalho pelo
interesse despertado pelos autores ao longo do estágio em Saúde da Criança e
do Adolescente pela patologia abordada, devido ao contato com crianças que
apresentavam pneumonia infantil e ao seu alto índice de ocorrência. É
relevante conhecer o papel desempenhado pela enfermagem na assistência a
essa patologia.
OBJETIVO: Realizar a sistematização da assistência em
enfermagem a criança com pneumonia. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de caso, onde a coleta de dados foi feita por meio do prontuário da
paciente e obtivemos as seguintes informações: L.L.S, sexo feminino, 10 anos,
proveniente da cidade de Jardim-Ce. Readmitida nesta unidade com hipótese
diagnostica de pneumonia, evoluindo com febre há 3 dias e tosse produtiva. Ao
exame físico apresenta-se: corada, hidratada, boa perfusão periférica, sem
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edemas e afebril. Expansibilidade torácica diminuída à direita com roncos e
creptos
difusos
em
hemitórax
esquerdo,
aparelho
cardiovascular/sem
alterações. Foi realizada Radiografia de tórax com consolidações em hemitórax
direito, mostrando derrame pleural e com infiltrado em hemitórax esquerdo.
Iniciou-se tratamento com Ceftriaxona e Otacília. Foi solicitada ultrassonografia
de tórax. Na prescrição médica, durante admissão, foram administrados os
seguintes fármacos: soro glicosado 5% sistema fechado ampola com 500 milito
(fazer 430 militro – Endovenoso, junto aos componentes de glicose, Cloreto de
sódio e Cloreto de potássio). -Ceftriaxona sódica injeção intravenosa-Oxacilina
sódica frasco + Diluente -5 militro, Frasco-Ranitidina 25 miligrama/milito dois ml
ampola. -Dipirona injeção 500miligramas/mililitros ampola. Com dois milito hidrocortisona pó liofilizado. A evolução de enfermaram no dia 05/11/2015 e
hora: 14h30min, menor evolui com hipótese diagnóstica de pneumonia,
consciente, orientada, ativa, afebril, taquipnéica, normocárdica, com múrmuros
vesiculares presentes, local de inserção do dreno de sucção no hemitorax
direito com hiperemia, em uso das seguintes medicações: Ceftriaxona,
Ranitidina, Dipirona, Hidrocortisona e Oxacilina. Paciente encontra-se com
acesso venoso periférico no membro superior direito, queixa-se de dor no local
de inserção do dreno. Aceita bem a dieta. Eliminações fisiológicas presentes.
Temperatura
37,2°C.
Pulso:
106
batimentos
por
minuto,
respiratória: 32 incursões respiratórias por minuto. No dia
Frequência
06/11/2015, ás
15horas 40minutos, menor evolui com hipótese diagnóstica de pneumonia,
consciente, orientada, ativa, afebril, taquipnéica, normocárdica, tosse seca,
com múrmuros vesiculares presentes. Em uso de: Ceftriaxona, Ranitidina,
Dipirona e Oxacilina. Foi realizada nebulização. Secreção coletada do dreno
com aspecto sanguinolento, volume de 50 ml. Paciente encontra-se com
acesso venoso periférico em membro superior direito. Queixa-se de dor no
local da inserção do dreno. Aceita bem a dieta. Eliminações fisiológicas
presentes. Temperatura 36,8°C, Pulso: 108 batimentos por minuto, Frequência
respiratória: 29 incursões respiratórias por minuto. Em seguida, foi realizada a
sistematização da assistência em enfermagem obtendo os seguintes
diagnósticos, realizando as intervenções relacionadas a avaliando as
evoluções apresentadas. Diagnostico: Risco para infecção, caracterizado por
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hipertermia e dor no local de inserção do dreno de sucção. Intervenções:
Realizar lavagem das mãos antes e após os procedimentos, proporcionar
técnicas assépticas ao manusear o dreno de sucção e realizar a troca diária
dos curativos. Resultado: Paciente não apresentou sinais flogísticos.
Diagnóstico: Padrão respiratório prejudicado relacionado à limitação do fluxo de
ar, evidenciado por dispneia, tosse e presença de secreções. Intervenções:
Manter decúbito elevado; realizar a drenagem das secreções, ofertar
nebulização para a paciente. Resultado: Paciente com padrão respiratório
restabelecido. Diagnóstico: Distúrbio de sono, relacionado à dificuldade
respiratória, evidenciado por dispneia quando está dormindo. Intervenções:
Proporcionar um ambiente ventilado, elevar o decúbito da paciente, administrar
medicamentos que proporcionem uma
melhor ventilação da
mesma.
Resultado: Paciente melhora o padrão de sono e repouso. DISCUSSÃO: Após
as intervenções propostas na sistematização de enfermagem, a paciente não
apresentou infecção relacionada ao dreno. Quanto ao padrão respiratório,
ocorreu melhora de forma gradativa e significativa alterando de 32 respirações
por minuto para 24 respirações por minuto. Com isso, teve seu padrão de sono
restabelecido. CONCLUSÃO: A sistematização de enfermagem é primordial
para guiar a assistência de enfermagem a qualquer paciente, não sendo
diferente dos pacientes com diagnostico de pneumonia, uma vez que este fato
foi evidenciado pelos resultados apresentados pela paciente após as
intervenções. É importante realizar um levantamento prévio para se utilizar
desse instrumento privativo da enfermagem. A sistematização de enfermagem
deve ser feito de maneira continua e reavaliada constantemente, pois somente
assim os profissionais poderão programar ações mais efetivas e eficazes para
a melhora do quadro clinico já investigado.
Palavras-chave: Sistematização. Criança. Pneumonia.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da saúde. Acolhimento a demanda espontânea queixas
mais comuns na atenção básica, Secretaria de atenção a saúde
departamento de atenção básica, volume ll, Brasília-DF, 2012.
ISBN 978-85-65221-17-7
CONTRAN S. RANZI; KUMAR VINAY COLLINS. Robbins: Patologia
Estrutural e Funcional. 6 ed. Guanabara koogan.Rio de Janeiro.2005.p. 747812.
NANDA, Diagnostico de enfermagem: Definições e classificação
2012/2014. Tradução. MACHADO, Regina Garcez. Revisão técnica: Alba
Bottura Leite de Barros...et al. Artmed, Porto Alegre, 2013.
SMELTZER, Suzane C.; BARE, Brenda G. HINKLE, Janice L. CHEEVER,
Kerry H. Coleção Brunner e Suddarth. Tratado de enfermagem Médicocirúrgica. 12ed. V.2. guanabara koogan. Rio de Janeiro. 2014.p. 1173-1198.
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE
COM QUADRO DE FRATURA DE FÊMUR
Igor César Gonçalves de Oliveira, Relator, UNILEÃO
Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Atualmente, a fratura representa um grave problema de saúde
pública, onerando cada vez mais os serviços de saúde. No Brasil, a
mortalidade por fratura de fêmur demostram estatísticas alarmantes que variam
de 7% a 34%, com média de 22% dependendo da área investigada. Com isso,
o custo nacional gasto com esse paciente atinge valores imensos (MACHADO,
2012). A fratura de fêmur é classificada de acordo com suas características e
quanto sua localização. Pode ocorrer na região distal, o qual acometem os 9
cm distais do fêmur, sendo mais comumente visto em jovens vítimas de
traumas de alta energia, como os acidentes de trânsitos. A fratura da diáfise
do fêmur localiza-se abaixo do trocânter menor e acima dos tubérculos dos
adutores, sendo mais frequentes em adultos jovens, geralmente causadas por
traumatismo
violento.
As
fraturas
de
extremidades
proximais
trazem
complicações mais graves para o paciente, que inclui a disfunção de alguns
órgãos, traumas intensos e sequelas com complicações imediatas ou tardias,
comprometendo a vascularização local, como também pode causar invalidez
no paciente. A sintomatologia mais comum da fratura do fêmur é dor na região
afetada (SARRAF, 2012). Na maioria das vezes, o tratamento de fratura de
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fêmur é realizado através de procedimentos cirúrgicos, visando reduzir o
máximo da fratura e uma fixação estável. Atualmente, existem vários métodos
de osteossíntese, sendo as placas de comprimento fixo, o pino tipo gama e o
Proximal Femoral Nail (PFN). os materiais mais usados na substituição
protética. Estes materiais promovem uma fixação segura, fazendo com que o
paciente volte a deambular precocemente, além disso, o grau de complicações
no pós-operatório reduz significativamente. Algumas não necessitam de
procedimento cirúrgico, no entanto, se usa o gesso que também é um método
seguro, porém acarreta desconforto psicológico e social (SAKAKI, 2004).
OBJETIVO: Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), a
um paciente com quadro de fratura de fêmur em um hospital de referência na
Região Metropolitana do Cariri. METODOLOGIA: A abordagem metodológica
utilizada para o estudo foi do tipo estudo de caso, o qual consiste em realizar
uma análise de um caso na sua totalidade, coletando e registrando os dados
para que se possa realizar uma avaliação final destes dados e introduzir ações
que possibilitem uma melhor qualidade de vida ao paciente (MARCONI;
LAKATOS, 2010). O estudo foi realizado em uma Instituição Hospitalar de
referência localizado em Juazeiro do Norte-CE, Região Metropolitana do Cariri,
no período de novembro do ano de 2015, durante o estágio curricular da
disciplina de Enfermagem Clínica e Cirúrgica da grade curricular em vigor. Foi
realizado pelos acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem do Centro
Universitário Dr. Leão Sampaio, localizado na cidade de Juazeiro do Norte-CE.
O paciente apresentava um quadro clínico de fratura de fêmur, desta forma, a
coleta de dados realizada por meio da identificação do paciente através do
prontuário. Em seguida, foi realizado um levantamento de dados, onde foram
identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi realizado um
agrupamento das informações, seguidos da utilização das orientações contidas
no North American Nursing Diagnosis Association (NANDA, 2010) e realizado a
SAE. O estudo atendeu aos princípios éticos e legais da pesquisa contidos na
Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012).
RESULTADOS E DISCUSSÕES: J.R.S., sexo masculino, 47 anos, casado,
agricultor e residente na cidade de Altaneira-CE. Foi admitido com diagnóstico
médico de fratura de fêmur. Apresentou-se consciente, orientado, acianótico,
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afebril, eupnéico, normotenso e normocárdico. Na realização do exame físico
respiratório manifestou a presença de murmúrios vesiculares e ausência de
ruídos adventícios. No exame físico cardiológico, houve ausculta das bulhas
cardíacas B1 e B2, sem anormalidades. Relatou dor apenas no local fraturado.
A partir da realização da anamnese e exame físico, foi possível estabelecer
alguns diagnósticos de enfermagem, bem como metas e intervenções.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de infecção relacionada à pele
rompida. Metas: Evitar infecção hospitalar durante todo o internamento e
promover a recuperação em menor tempo. Intervenções: Usar a técnica
asséptica durante a troca de curativo; monitorar a temperatura a cada 4 horas;
notificar ao médico se ultrapassar de 38,5c°; instruir o paciente e a família
sobre a prática asséptica apropriada; realizar a lavagem das mãos antes e
após qualquer procedimento no paciente e administrar antibiótico segundo
prescrição
relacionada
médica.
à
DIAGNÓSTICO
agente
lesivo
DE
ENFERMAGEM:
caracterizado
por
relato
Dor
aguda
verbal.
Metas:
Proporcionar um melhor conforto ao paciente e aliviar a dor do paciente.
Intervenções: Administração de analgésico segundo prescrição médica; realizar
sessões de massagem para o alívio da dor; avaliar o nível de dor; proporcionar
informações exatas para reduzir o medo da dependência e explorar com o
individuo as razões do medo. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de
integridade da pele prejudicada relacionado à restrição ao leito. Metas: Evitar
lesão na pele e proporcionar melhor segurança em relação às úlceras por
pressão. Intervenções: Realizar avaliação com escala de Braden; mudança de
decúbito a cada 2 horas; posicionar coxins em pontos mais propensos à lesão
e promover a circulação ideal no leito. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
Mobilidade física prejudicada relacionada ao desconforto caracterizado por
relato verbal. Metas: Proporcionar reabilitação precoce e minimizar desconforto
durante o período de internamento. Intervenções: Realizar sessões de
fisioterapia; oferecer meios seguros para a deambulação, realizar avaliação
quanto ao desconforto; administrar medicação para desconforto segundo
prescrição médica e prestar apoio ao paciente.
DIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEM: Ansiedade relacionada ao estado de saúde e tratamento.
Metas: Oferecer conforto psicológico e propiciar relaxamento ao paciente.
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Intervenções: Explicar cada cuidado a ser prestado ao paciente; encorajar a
participação do cuidado; proporcionar um ambiente quieto, sem estímulos;
oferecer iluminação suave; falar calmamente e proporcionar medidas físicas
que auxiliem no relaxamento CONCLUSÃO: Concluiu-se que fratura de fêmur
provoca gastos imensos e de grande relevância para a saúde pública. Diante
do exposto, pôde-se perceber que assistência prestada ao paciente pode ser
realizada
utilizando
como
suporte
os
diagnósticos
de
enfermagem
representados pelo NANDA em conjunto com a SAE, onde é realizada uma
assistência holística ao paciente e traçado as devidas metas e intervenções à
saúde do mesmo. É de extrema importância uma avaliação do paciente,
observando se as intervenções e metas estão sendo alcançadas. Caso não
estejam,
estas podem ser
apresentando
resultados
moldadas ou
satisfatórios,
as
modificadas. Caso estejam
mesmas
devem
ser
dadas
continuidade.
Palavras-chave: Sistematização. Enfermagem. Fratura. Fêmur.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO NORTE AMERICANA DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
(NANDA). North American Nursing Diagnosis Association – NANDA:
definições e classificação. 2009-2011/ NANDA International, Porto Alegre:
Artmed, 2010.
BRASIL, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão
Nacional de Ética e Pesquisa – CONEP. Resolução 466/12. Sobre pesquisa
com seres humanos. Brasília-DF, 2012.
MACHADO, Amauri Milton, et al. "Avaliação da qualidade de vida em idosos
pós-fratura da extremidade proximal do fêmur." Arq. Bras. Ciências Saúde 37
(2012): 70-75.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia
qualitativa e qualitativa. Metodologia científica. 5º ed. -reimpr.- São Paulo:
Atlas, 2010.
SAKAKI, Marcos Hideyo et al. Estudo da mortalidade na fratura do fêmur
proximal em idosos. Acta ortop. bras. [online]. 2004, vol.12, n.4, pp.242-249.
ISBN 978-85-65221-17-7
SARRAF, Emmanuelle Melo; BORGES, Reinaldo Oliveira. Perfil clínico e
epidemiológico de pacientes com fratura de quadril internados em um hospital
de referência traumatológica na cidade de Salvador, bahia. Revista Baiana de
Saúde Pública. 2012, v.36, n.4, p.1053-1067 out./dez.
ISBN 978-85-65221-17-7
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM A PACIENTE
DIAGNOSTICADA COM ABORTO RETIDO
Katyany Dias de Araújo, Relatora, UNILEÃO
Edinaldo do Nascimento Silva,Coautor, UNILEÃO
Lucicleide Caetano Barbosa, Coautora, UNILEÃO
Maria Laide Gomes de Sousa, Coautora, UNILEÃO
Micaele dos Santos Rocha, Coautora, UNILEÃO
Maria Jeanne de Alencar Tavares,Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aborto é uma complicação comum da gravidez e pode
ocorrer de diferentes formas, como é o caso do aborto retido, pode ser definido
como a interrupção da gestação antes da 22º semana, para ser uma perda
gestacional retida ou aborto retido, o saco gestacional deve estar vazio até a
12º semana de gravidez, o produto conceptual não deve apresentar atividade
cardíaca ou o crescimento do embrião deve ficar estabilizado em sucessivas
avaliações, apesar de ocorrido a morte do feto nenhum produto da concepção
é eliminado e os sinais da gestação simplesmente desaparecem (BOEMER
MR, 2003). Geralmente o colo do útero da mulher fica fechado, pouco
sangramento é observado e nenhuma dor é sentida normalmente, ao
diagnosticar uma perda gestacional retida, o médico recomenda uma conduta
cirúrgica, apesar das condutas expectante e farmacológica serem boas
alternativas, a conduta cirúrgica baseia-se principalmente na técnica de
dilatação e curetagem, o uso de medicamentos também pode ser realizado
para a evacuação uterina (BOEMER MR, 2003). Nesses casos, são utilizados
fármacos que induzem a contração do útero, reduzindo assim o risco
decorrente
de
processos
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cirúrgicos
e
da
anestesia,
prostaglandinas
(misoprostol, gameprost e dinoprostone) Entretanto, diferentemente da cirurgia,
o tempo de sangramento é maior, além de provocar enjoos, vômitos e
diarreias. Algumas vezes, após a conduta farmacológica, faz-se necessária a
intervenção cirúrgica. Por fim, temos a conduta expectante, que se caracteriza
pela espera da eliminação espontânea de todo o conteúdo presente no interior
do útero (BOEMER MR, 2003). Essa conduta é muito imprevisível e tem taxas
de sucesso bastante variáveis, portanto, deve-se avaliar o estado psicológico
da paciente. Todavia, essa espera só pode durar por um tempo, uma vez que
processos infecciosos podem surgir, (BOEMER MR, 2003). Alguns fatores que
aumentam os riscos de aborto são: infecções virais no primeiro trimestre de
gestação como: herpes, rubéola, infecção, infertilidade por mais de um ano;
idade acima de 35 anos, problemas hormonais, e incompatibilidade no fator Rh
(BOEMER MR, 2003). Sobre a Fisiopatologia se refere ao sangramento que
ocorre na decídua basal, com posterior necrose tecidual, esta atua como foco
iniciativo levando ao estímulo de contrações uterinas que por sua vez
determinam um maior descolamento de placenta, a atuação uterina está
presente em quase todo o processo antes da expulsão do ovo já solto para fora
da vagina, sendo esta realizada pelos músculos abdominais, as passagens
ósseas nunca interferem no processo nas primeiras seis a oito semanas,
comumente é eliminado o ovo inteiro coberto pela decídua (REZENDE, 2008).
Se o orifício externo oferecer resistência e não se dilatar, o ovo fica retido no
colo distendido, o processo de abortamento pode tomar vários cursos durante o
terceiro e quarto mês, Nem todos os abortos podem ser evitados, mas algumas
medidas sendo tomadas meses antes e durante a gestação diminuem as
chances de ocorrer (REZENDE, 2008). Uma dieta rica em ácido fólico, e uso
de polivitamínicos ajudam a prevenir defeitos na formação do tubo neural,
levando a um bom desenvolvimento nutricional do embrião, outras medidas
que também devem ser tomadas como: parar de fumar, não usar drogas,
sendo elas ilegais ou não, mulheres diabéticas devem fazer controle de
glicemia durante a gestação (REZENDE, 2008). Muitas vezes a mulher
apresenta alterações hormonais que podem ser a causa do aborto, se isso for
detectado, deve-se fazer uma terapia hormonal para que posteriormente a
mulher tente engravidar novamente, complicações no atraso do diagnóstico e
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tratamento podem aumentar os riscos de infecção, sangramentos, desenvolver
sensibilidade do sistema Rh, infertilidade por lesão da trompa de falópio,
prejudicando outra futura gestação para indução do trabalho de parto abortivo
utiliza-se medicações como o misoprostol na dosagem 200mg (um comprimido)
por via vaginal a cada 6 horas; devendo ser depositado no fundo do saco
posterior, outra medicação utilizada é a ocitocina na dosagem de 20u (quatro
ampolas) associadas em 500 ml de solução fisiológica ou glicosada a 5%
infundindo oito gotas por minuto, aumentando quatro gotas a cada hora até se
atingir a atividade contrátil uterina (REZENDE, 2008). OBJETIVOS: Realizar a
sistematização da assistência em enfermagem a paciente com diagnostico de
aborto retido; avaliar a implementação da sistematização em enfermagem a
paciente diagnosticada com aborto retido; Ampliar o conhecimento sobre os
aspectos físicos, psicológicos e legais do aborto retido; A assistência de
enfermagem no acolhimento e recuperação da mulher que vivência o processo
de aborto retido; Mostrar o que acontece psicologicamente e fisicamente com a
gestante que sofre um aborto retido; Identificar as variáveis etiológicas do
aborto espontâneo e provocado; Propor uma assistência de enfermagem
direcionada à mulher no processo de abortamento, incluindo o esclarecimento
dos aspectos legais referentes a esta temática. METODOLOGIA: Trata-se de
uma pesquisa qualitativa descritiva do tipo estudo de caso clínico, desenvolvida
com uma gestante diagnosticada com aborto retido, foram utilizadas para
coleta de dados a observação sistemática, entrevista e a pesquisa documental
do prontuário hospitalar da paciente (MARCONI; LAKATOS, 2010). O estudo
foi realizado na Maternidade São Lucas no período 16/11/2015 a 20/11/2015,
durante os estágios da disciplina Saúde da Mulher da Faculdade Leão
Sampaio. A coleta de dados foi feita durante os dias 16/11/2015 a 19/11/2015,
através da realização da consulta de enfermagem, onde se desenvolveu a
entrevista voltada para a anamnese, exame físico, e levantamento das
necessidades da paciente; No histórico paciente C.F. B, feminino, 31 anos,
solteira, do lar, natural de Juazeiro do Norte, G1P0A1, admitida no dia 15/11/15
às 10h45minh no hospital e maternidade São Lucas, proveniente de triagem,
com 15 semanas e 06 dias de gestação segundo a ultrassonografia, sendo a
idade gestacional segundo a data da ultima menstruação (DUM), ao exame
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físico, a gestante se mostrou, orientada, consciente, hidratada, normotensa
(110x70 mmHg), batimentos cardíacos fetais ausentes, trazendo a unidade
uma ultrassonografia com as seguintes informações, útero aumentado de
volume, cavidade uterina preenchida por saco gestacional regular, contendo
feto único sem batimentos cardíacos fetais (BCF) presente, comprimento
cabeça-nádega (CCN)’31 cm, a mesma foi admitida com hipótese diagnostico
(HD) de aborto retido, foi solicitados os exames: Tipagem Sanguínea ABO,
VDRL, USG, ela teve inicialmente a seguinte prescrição, dieta livre, depois da
administração do misoprostol 200mg via vaginal para induzir a expulsão do
concepto, após a medicação dieta zero, observar o sangramento transvaginal
(STV), cuidados gerais (CCGG), sinais vital (SSVV), após procedimento dieta
livre, administrar dipirona 20 gotas VO, 6/6 se necessário, observar novamente
sangramento transvaginal (STV), cuidados gerais (CCGG), sinais vitais
(SSVV). Às 16h20minh do dia 18/11/2015 foi realizado a curetagem com
término às 16h36minh, e encaminhada à clínica médica, para recuperação pósanestésico. Após esse procedimento realizamos a sistematização da
assistência em enfermagem onde obtivemos dois diagnósticos com suas
metas, intervenções e evolução de enfermagem: Diagnóstico de enfermagem:
Risco de infecção relacionada a aborto retido, evidenciado por placenta não
íntegra e redução do liquido amniótico, meta: Diminuir os riscos de infecção
para paciente. Intervenções: Observar e registrar o sangramento vaginal e a
eliminação de coágulos; proporcionar repouso em ambiente calmo e
confortável para paciente. Resultado esperados: Diminuir ou eliminar o risco de
infecção. Diagnóstico de enfermagem: Ansiedade relacionada pela regressão
de sinais e sintomas de gravidez e orifício cervical fechado. Meta: reduzir a
ansiedade. Intervenções: orientar a paciente quanto ao exame complementar;
Apoio verbal e emocional.
Resultados
esperados:
estado emocional,
neurológico e psicológico dentro dos padrões normais. (NANDA, 2013).
RESULTADOS: A avaliação de enfermagem aconteceu no dia 19 de novembro
de 2015, onde se verificou uma significativa melhora no quadro de ansiedade
da paciente; e nenhuma complicação ocorreu após procedimento cirúrgico
realizado. CONCLUSÃO: sendo a perda gestacional a complicação mais
comum da gestação, é de relevante importância à geração de condutas
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padronizadas para o seu tratamento visando melhorar a eficácia, diminuir os
riscos de complicação e levar em consideração as preferências da paciente.
Para o tratamento da perda gestacional retida, não há na literatura estudos
clínicos que avaliem de maneira específica esse quadro clínico, porém a
evidencia disponível permite a aplicação de terapêuticas compatíveis à perda
gestacional do primeiro trimestre. O tratamento da perda gestacional pode ser
abordado de maneira expectante, farmacológica ou cirúrgica, e sempre que
possível, a escolha de uma das três opções deve ser oferecida para as
pacientes. A eficácia do tratamento expectante depende do tempo de gestação,
do tipo de perda gestacional, do tempo de seguimento e das características do
material visualizado na avaliação ecográfica inicial, não esquecendo a
importância do acolhimento para a paciente e familiares presentes, o
tratamento cirúrgico mantém a melhor eficácia para o esvaziamento uterino
(100%), porém sua utilização não diminui o risco de infecção pélvica quando
comparado às alternativas terapêuticas, os critérios de sangramento e dor
foram amplamente maiores para as pacientes que receberam tratamento
expectante e farmacológico quando comparados com as pacientes que foram
alocadas para tratamento cirúrgico.
Palavras-chave: Assistência. Enfermagem. Diagnóstico. Aborto Retido.
REFERÊNCIAS
BOEMER MR, Mariutti MG. A mulher em situação de abortamento: um enfoque
existencial. Rev. Esc. Enfermagem USP. 2003:37(2): 59-71.
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à saúde. Departamento
de Ações programáticas. Estratégicas, Normas Técnicas Atenção Humanizada
ao Abortamento, 2005.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Cientifica. 7 ed. São Paulo: editora atlas s.a, 2010.
NANDA, Diagnóstico de enfermagem: definições e classificação
2012/2014. Tradução Machado, Regina Farcez. Revisão Técnica: Alba Lucia
Botura Leite de Barros...et al. Artmed, Porto Alegre, 2013.
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NERY IS, MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza, LUZ, Maria Helena Barros
Araújo et al. Vivencias de Mujeres en Situación de Aborto Espontáneo. Rev.
enferm. UERJ. [online]. ene. 2006, vol.14, no. 1 [citado Noviembre 2008], p.6773. Disponível em Word Wide Web. ISSN 01043552.
ISBN 978-85-65221-17-7
TRATANDO FRATURAS: A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE TRAÇÃO
Rutherford Alves Moura, Relator, FJN
Eli Carlos Martiniano, Coautor, FJN
Danilo Ferreira de Sousa, Coautor, FJN
Andréia Pinheiro de Sousa, Coautor, FJN
Francisca Talita de Almeida Oliveira, Coautor, FJN
Sabrina Martins Alves, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: A técnica de tração é tida como um tipo de cuidado para
fraturas em regiões diafisárias e articulares. Esta, não tem como principio
manter a fratura imóvel, mais sim puxar um osso longo em linha reta e mantê-lo
no seu comprimento e localidade normal. O intuito principal deste procedimento
é manter a posição reduzida, isto, ao mesmo tempo que o paciente é colocado
em situação confortável para que possa realizar exercícios de mobilização
articular ativamente (SHEN et al., 2015). Esta não é utilizada como método de
terapia prolongada, e sim de curto prazo, até que outros tipos de intervenções
sejam realizadas, intervenções como a fixação externa ou interna (SU et al.,
2014). Durante a realização o paciente tem que manter-se no leito recebendo
força de tração de forma contínua, através de pesos e polias no membro
fraturado (FRAPIER et al., 2013). A tração pode ser executada diretamente no
osso (tração esquelética) ou somente sobre a pele (tração cutânea), sendo que
o tipo de modalidade a ser definida dependerá da finalidade da tração e do tipo
de fratura existente. A tração também pode ter como finalidade a analgesia
para o paciente, pois como ocorre a ação de um peso alinhado com a
extremidade fraturada, esta força de tração exercida finda mantendo a redução
da fratura, devido sua imobilização do segmento fraturado, mantendo esse
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estado de redução de riscos até o dia em que o paciente seja encaminhada à
realização de procedimento cirúrgico (MURAKAMI et al., 2014). Outro aspecto
que exalta seu possível efeito de analgesia é a redução de espasmos
musculares, o que também acaba facilitando o processo de alinhamento e
imobilização da fratura, reduzindo futuras deformidades (SHEN et al., 2015).
Pensando em todo este contexto algumas dúvidas são elencadas: A que ponto
esta técnica chega a ser importante para o cuidado em fraturas? Que tipos de
benefícios podem ter os pacientes submetidos a ela? Pensando em tudo isto
este estudo torna-se relevante pelo fato de descrever tamanha importância e
elencar benefícios ao paciente que passa por este processo. E se justifica pela
necessidade de sempre estar reforçando e disseminando técnicas que venham
a proporcionar resultados mais relevantes ao estado de saúde de pacientes
que passam por processos traumatizantes.
OBJETIVO: Descrever a
importância da técnica de tração durante o manejo de pacientes com fraturas.
MÉTODO: Este estudo trata-se de uma revisão integrativa de abordagem
qualitativa exploratória. Foi desenvolvido através de buscas nas bases de
dados Scientific Electronic Library Oline – SCIELO, Literatura Latino-Americana
e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Medical Literature Analysis and
Retrieval System Online – MEDLINE, National Library of Medicine – PUBMED;
para estas buscas foram utilizados os descritores em ciências da saúde
“Tração, Fraturas e Cuidados”, entre estes descritores foi adicionado o
operador boleano “AND”, todos os três descritores foram inseridos ao mesmo
tempo durante a busca. Foram utilizados como filtros: artigos que trouxessem
texto completo e que fossem publicados entre os anos 2012 a 2016. Foram
tidos como critérios de inclusão estar disponível de forma gratuita, não se
encontrar repetido nas diversas bases de dados analisadas e se delimitar
fidedignamente à proposta pleiteada pelo estudo, que é descrever a
importância da técnica de tração como medida terapêutica. Não houve
restrição quanto ao idioma pesquisado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como
resultado da busca, foram obtidos inicialmente 34 artigos, porém, destes foram
escolhidos apenas 13 para a confecção desta revisão, pois estes atenderam
todos os critérios. No tocante a técnica de tração diversos pensamentos foram
encontrados, desde formas de execução à métodos de cuidado e implicações,
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conforme se observa a seguir. Segundo Belirgen et al (2013), a tração
esquelética halo-craniana utilizada para o tratamento de traumas na medula
cervical, oferece algumas vantagens, não só é relativamente simples para se
aplicar, como confortável para o paciente, além de dar maior segurança a
enfermagem durante os procedimentos e reduzir, significativamente, o período
de hospitalização. Murakami et al (2014) diz que o uso de tração prévia envolve
hospitalização prolongada, acarreta custos para a instituição e desgaste para o
paciente e seus familiares. Segundo o mesmo, seu uso pode tornar-se limitado
e, mais recentemente, tem havido questionamento deste tipo de tratamento,
sendo indicada conduta mais agressiva com fixação interna ou externa.
Entretanto, estes métodos de tratamento podem provocar complicações
importantes, como, por exemplo, lesão da cartilagem de crescimento ou
necrose da cabeça femoral. Hara et al (2013), afirma que o recurso da tração
cutânea ou esquelética para alívio da dor no período pré-operatório não
encontra suporte, uma vez que não há diferença quanto ao consumo de
analgésico e na avaliação da dor, por escala analógica, com a utilização ou não
da tração. Ainda diz que as almofadas comuns ou especiais colocadas abaixo
do quadril fraturado proporcionam o mesmo efeito analgésico que a tração
cutânea ou esquelética. Quando comparados, os cuidados de enfermagem
normais e sem tração com o uso de tração cutânea, não houve diferença
quanto ao consumo de analgésicos, facilitação para o ato cirúrgico ou
incidência de ulceras por pressão. Nos estudos realizados por Young et al
(2012) após a retirada da tração, em todos 07 casos em que avaliava, nenhum
deles apresentou qualquer grau de piora neurológica ou de sinais vitais, e 02
pacientes que apresentaram nistagmo evoluíram com regressão deste sinal.
Nenhuma complicação associada à instalação do halo ou aplicação de tração
progressiva foi identificada nos pacientes com diagnóstico de fratura-luxação
cervical. Porém indaga-se que a tração é potencialmente perigosa nestes
casos, porque todas as estruturas ligamentares estão laceradas, concentrando
a força sobre uma musculatura já contundida e elementos neurais pouco
resistentes à tensão. A técnica de tração vem a ter funções como: ser utilizada
para minimizar os espasmos musculares; reduzir, alinhar e imobilizar fraturas;
reduzir as deformidades e aumentar os espaços entre as superfícies da fratura
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(TONOGAI et al., 2012). A tração deve ser aplicada na direção e magnitude
correta, a fim de obter seu efeito terapêutico. À medida que os músculos e
tecidos relaxam, a quantidade de peso deve ser modificada para atingir bons
resultados. Por vezes a tração precisa ser aplicada em mais de uma direção
para alcançar a linha de tração desejada, quando isso é feito, uma linha de
tração se contrapõe a outra linha de tração, essas linhas de tração são
conhecidas como vetores de força. No método de tração do tipo cutânea são
tidos alguns cuidados como: de natureza cutânea, onde se observa ruptura do
tecido cutâneo, lesões ou abrasões, principalmente próximas ao local de
inserção das fixações (adesivos), deve-se atentar para a formação de úlceras
nas regiões de maior pressão; de natureza nervosa, a tração pode pressionar
terminações nervosas periféricas, é importante avaliar qualquer alteração na
sensação ou comprometimento na movimentação das extremidades expostas a
tração; de natureza circulatória, a tração pode pressionar o leito circulatório da
região onde é fixada, é importante avaliar qualquer alteração de sensibilidade
ou coloração do membro com a tração (enchimento capilar, e sinal de Homan
positivo) (TAFTI et al., 2013). Já no método de tração do tipo esquelética
podemos citar ações como: cuidados com o pino, Observar atentamente o local
de inserção do pino, onde a meta deve ser sempre voltada para a prevenção
de infecções (osteomielite), realizar curativos estéreis, orientação ao paciente
sobre o pino e observar alterações e secreções; e assim como os cutâneos
realizar cuidados de natureza nervosa e circulatória (TAFTI et al., 2014). É
importante levar em consideração que a técnica de tração é contraindicada em
pacientes com estado nutricional deficiente e/ou pele muito fina com risco de
lacerá-la no momento da tração ou evoluir com deiscência total por
incapacidade nutricional para uma boa cicatrização. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: A partir de todo o conteúdo exposto vê-se a importância da
manutenção da fratura em tração esquelética e cutânea, pois estas terão o
papel de reduzir a dor, agindo nos tecidos moles, que se tornam resistentes
pela diminuição da elasticidade devido à hemorragia e edema gerado nos
tecidos
circunvizinhos
pela
fratura.
Observou-se
que
alguns
autores
consideram a técnica de tração como método sem relevância, pois não
acrescenta melhora significativa em sujeitos submetidos a ela, no entanto a
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maioria dos estudos encontrados apresentaram aspectos positivos e afirmaram
que a técnica de tração é de extrema importância em vários tipos de fraturas,
pois
apresenta
melhoria
em
vários
aspectos,
como
a
imobilização
proporcionando redução de danos e controle da dor.
Palavras-chave: Fratura. Tração. Cuidados.
REFERÊNCIAS
BELIRGEN M. et al. Surgical options in the treatment of subaxial cervical
fractures: a retrospective cohort study. Clin Neurol Neurosurg; 115(8): 1420-8,
2013.
FRAPIER L. et al. Successful orthodontic-surgical treatment: aiming for esthetics
and function. Analysis of some clinical cases. Int Orthod; 11(4): 357-88, 2013.
HARA S. et al. Endoscopically assisted intraoral modified Le Fort II type
midfacial advancement using piezoelectric surgery and an intraoperative RED
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MURAKAMI K. et al. Theoretical efficacy of preventive measures for pathologic
fracture after surgical removal of mandibular lesions based on a threedimensional finite element analysis. J Oral Maxillofac Surg; 72(4): 833.e1-18,
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SHEN Y. et al. Immediate reduction under general anesthesia and single-staged
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SU Y. et al. Bony destructive injuries of the calcaneus: long-term results of a
minimally invasive procedure followed by early functional exercise: a
retrospective study. BMC Surg; 14: 19, 2014.
TAFTI AA. Et al. A deep wound in left leg as a result of skin traction in 81-oldyear woman with hip fracture in orthopaedic ward. Int Wound J; 10(4): 484,
2013.
TAFTI AA. Et al. Scrotum wound caused by orthopaedic traction table in the
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TONOGAI I. et al. Traction and fixation of four neglected fracture-subluxations of
the distal interphalangeal joint. J Hand Surg Eur Vol; 37(4): 369-71, 2012.
YILDIRIM AO. Et al. Factors affecting the closed reduction of diaphyseal
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YOUNG S. et al. Infection of the fracture hematoma from skeletal traction in an
asymptomatic HIV-positive patient. Acta Orthop; 83(4): 423-5, 2012.
ISBN 978-85-65221-17-7
TUBERCULOSE REFRATÁRIA COM EVOLUÇÃO PARA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA CRÔNICA AGUDIZADA: QUALIFICANDO A ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM
Samyra Paula Lustoza Xavier, Relatora, SÃO CAMILO
Maria Lindalva Andrade Moraes, Coautora, CENTEC
Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues, Coautor, HRC
Tallita de Santana Rodrigues, Orientadora. CENTEC
INTRODUÇÃO: A Tuberculose (TB) é uma doença infecciosa, tem como
agente infeccioso o M. tuberculosis que afeta principalmente o parênquima
pulmonar, podendo também ser transmitida para outras regiões do corpo,
dentre eles as meninges, ossos, linfonodos e rins. A TB é um problema de
saúde pública e as taxas de morbimortalidade continuam a aumentar. Se o
paciente não seguir a terapia medicamentosa rigorosamente pode tornar-se
resistente a estas drogas e desenvolver sequelas no parênquima pulmonar,
como a Insuficiência respiratória, que se caracteriza pela deterioração na
função da troca gasosa. Nos óbitos com causa básica da TB a insuficiência
respiratória, hemoptise, parada respiratória, sepse, dentre outras, reflete a
gravidade da situação devido à presença de afecções respiratórias, resultando
na hospitalização seguida de morte, muitas vezes nas primeiras 24 horas
(ROCHA et al 2015). OBJETIVOS: Relatar o caso de tuberculose refratária que
evoluiu após o tratamento medicamentoso, para insuficiência respiratória
crônica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caso clínico informal, de caráter
qualitativo, com um paciente com tuberculose refratária que evoluiu para
insuficiência respiratória crônica, após tratamento medicamentoso. Esse
método de estudo foi escolhido por nos permitir uma melhor compreensão do
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processo da doença e de como o indivíduo se relaciona com ela. Como
instrumento para coleta dos dados, utilizou-se a anamnese e o exame físico de
enfermagem, realizado na sala de consulta de enfermagem no Hospital
Municipal Mário Pinotti, em Campos Sales – CE, em março de 2016. O estudo
seguiu as exigências éticas e legais na Resolução CNS nº466/12 do Comitê
Nacional de Pesquisa. Mantendo o sigilo e a segurança do paciente, utilizou-se
apenas as inicias do seu nome. RESULTADOS E DISCUSSÃO: M. S. P., sexo
feminino, 48 anos, do lar, branca, natural de Salitre – CE, residente em
Campos Sales – CE, não fumante, compareceu ao Hospital Municipal de Mário
Pinotti queixando-se de desmaio, decorrente de dispneia, tosse produtiva com
expectoração sanguinolenta, cansaço e taquicardia moderada. A dificuldade
respiratória apareceu há cerca de 3 anos de forma leve, que se acentuava a
esforços moderados, porém na semana antecedente à consulta, houve
aumento considerável no esforço respiratório, limitando-a na realização de
suas atividades diárias. Na coleta dos dados durante a realização do histórico
de enfermagem a paciente relatou um caso de óbito na família (Pai) decorrente
de TB, em 2007. Sua irmã também adoeceu de Tb nesse mesmo ano, mas
com o tratamento conseguiu restabelecer sua saúde, nessa época, todos os
familiares próximos, foram vacinados com a BCG. Sobre o seu histórico de
saúde pregressa no ano de 2013 a paciente começou a sentir dispneia intensa,
tosse produtiva e febre, sendo diagnosticada com tuberculose pulmonar (TB),
realizou tratamento PQT durante 9 meses e recebeu alta como curada. Porém,
seguiu perdendo peso e com persistência de alguns sintomas e em 2014,
novamente foi diagnosticada com TB, realizando um novo tratamento. No ano
seguinte, 2015, realizou exame de BAAR de controle para TB, e o resultado foi
negativo. Nesse ano de 2016, intensificaram-se alguns sintomas, em especial a
anorexia, o que culminou em consultas recorrentes no hospital, sempre tendo
como principal queixa: dispneia intensa e fraqueza, até chegar à internação
atual, com admissão no dia 04/03/2016, onde apresentou quadro clínico de
Insuficiência Respiratória Crônica, associado à anorexia decorrente de
bronquiectasia bilateral por sequela de TB. Ao exame físico, apresentou como
sinais vitais: P.A: 140x 100 mmHg; F.C: 110 bpm; F.R: 10 ipm; T: 37,5 ºC,
Peso:
35kg.
Consciente,
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orientada,
conjuntivas
hipocoradas
(++/4+),
desnutrida, raquítica, dispneica em repouso, tosse produtiva com expectoração
de muco sanguinolento, taquicardia leve. Tórax simétrico com pouca
expansibilidade, ausculta pulmonar com presença de sibilos bilaterais. Tiragem
intercostal. Ausculta cardíaca normofonética. Abdômen escavado. Membros
superiores e inferiores sem edema ou lesão. Paciente relata estar com medo,
ansiosa, cansada e com dor ao deglutir (disfagia). Diante das características
clínicas apresentadas foram traçados os diagnósticos, as intervenções e os
resultados esperados, seguindo a taxonomia da NANDA, NIC e NOC,
respectivamente, com foco nas suas necessidades humanas básicas,
apresentados na tabela a seguir:
DIAGNÓSTICOS
INTERVENÇÕES
RESULTADOS
 Observar a capacidade de
tossir/expectorar
Padrão respiratório
eficazmente;
ineficaz definido por
 Documentar
muco
limpa do ar para a
dispneia e uso da
características, quantidade
musculatura acessória
do escarro, presença de
para respirar,
relacionado à secreção
hemoptise;
 Estimular
espessa e fadiga.
tosse
e
expectoração;
 Monitorar
 Passagem livre e
troca gasosa com o
ambiente
 Paciente relatará
menos desconforto
respiratório
e
tratar
as
complicações potenciais;
Troca de gases
prejudicada definida por
 Avaliar
respiratória
dispneia, respiração
desequilíbrio na
ventilação perfusão.
 Paciente restaurará
intervir
padrão respiratório
adequadamente
anormal e agitação,
relacionada a
e
dificuldade
 Ofertar oxigênio e terapia
medicamentosa CPM*
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eficaz
 Restabelecerá padrão
respiratório normal
Nutrição
 Adequação do padrão
desequilibrada: menos
 Avaliar estado nutricional;
de
necessidades corporais
 Encorajar um aumento da
líquidos ingeridos
definido por mucosas
ingestão de proteína, ferro
do que as
pálidas e relato de
e
ingestão inadequada de
vitamina
C,
quando
adequado;
 Melhora
e
do
estado
da
massa
do
estado
nutricional
alimentos menos do
 Garantir que a dieta inclua
que a PDR* relacionado
alimentos ricos em fibras,
à capacidade
nutrientes
para evitar constipação;
 Melhora
corporal
prejudicada de deglutir
e fatores biológicos
Continua na página a seguir
Fadiga definida pelo
aumento das queixas
físicas e falta de
energia relacionado à
condição física
debilitada e estado de
doença.

Controlar
e
ofertar
nutrição adequada;

Estimular
atividades
físicas quando possível;

Promover
ambiente
conforto
adequado
e
para
 Melhora
nutricional;
 Resistência
para
desenvolver atividades
descanso;
Intolerância à atividade
definida por dispneia
aos esforços e relato
verbal de fraqueza
relacionado a
desequilíbrio entre a
oferta e a demanda de
oxigênio

Avaliar a resposta do
paciente a atividade;

Encorajar um aumento
da ingestão de proteína,
ferro e vitamina C, quando
adequado;

Avaliar
quanto
à
dispneia, taquipneia, sons
respiratórios
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anormais
 Tolerância à atividade;
 Resistência
 Aptidão física
esforço
aumentado,
respiratório
expansão
torácica limitada e fadiga;
*CPM; Conforme prescrição médica; *PDR: porção diária recomendada.
Os cuidados foram implementados pela equipe de Enfermagem sob a
supervisão da enfermeira do setor, seguindo também as prescrições médicas
para administração de oxigênio e medicações para melhora e alívio do
desconforto respiratório. A paciente permaneceu internada por 4 dias seguidos
apresentado melhora do quadro clínico, sem queixas relacionadas a fadiga ou
cansaço, diminuição do esforço respiratório e da tosse, secreção mucosa
ausente de sangue, afebril, aceitando bem a dieta ofertada, eliminações
presentes e padrão de sono e repouso adequados. No 5º dia de internação
hospitalar (09/03/2016) a paciente solicita alta e assina o termo de
responsabilidade, com prescrição de antibioticoterapia a ser realizada em casa.
No dia 11/03/2016 paciente retorna a unidade de saúde apresentado tosse
produtiva com muco e sangue vivo, intensa dispneia e febre alta. SSVV: P.A:
170X50mmHg; P: 90bpm; F.R.: 36ipm; T: 38,5ºC. Diante do quadro de piora da
paciente foi adicionado mais um diagnóstico de enfermagem a seu prontuário:
Falta de adesão ao tratamento definido pela falta de conhecimento relevante
para o comportamento de regime de tratamento, relacionada à sua duração. Na
consulta, a enfermeira dispôs de maior detalhamento na explicação da
importância do tratamento, esclarecendo sobre a doença e tirando as dúvidas
da paciente, auxiliando-a na adesão ao regime terapêutico. Nos dois dias
seguintes dessa nova internação apresentou persistência da tosse, pouca
aceitação da dieta, inquietação e dispneia intermitente, seu quadro clínico era
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estável, mas apresentava debilidade cada vez maior. No dia 13/03/2016 solicita
alta hospitalar novamente e assina o termo de responsabilidade, segundo
informações colhidas, a paciente veio a óbito em sua residência no dia
15/03/2016. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A implementação da sistematização
da assistência é de fundamental importância para continuidade do cuidado de
enfermagem prestado ao paciente, bem como para melhorar sua qualidade de
vida acelerando seu processo de cura. O estudo de um caso feito de forma
mais aprofundada, com embasamento científico, possibilita expansão de
conhecimentos acerca da patologia, diminui os riscos de erros na assistência,
auxilia no desenvolvimento de padrões de cuidados e de avaliação de sua
efetividade, além de exercitar e fundamentar a prática da enfermagem baseada
em evidências.
Palavras-chave:
Tuberculose.
Insuficiência
Respiratória
Crônica.
Sistematização da Assistência de Enfermagem.
REFERÊNCIAS
BULECHEK, G.M.; BUTCHER, H.K.; DOCHTERMAN, J.M. NIC: Classificação
das Intervenções de Enfermagem. 5ª Edição. Elsevier, 944p. 2010.
NANDA, North American Nursing Association. Diagnósticos de enfermagem
da NANDA: definições e classificação-2003-2004. Porto Alegre: Artmed,
2009-2011.
MOORHEAD, S.; MAAS, M. NOC: Classificação dos Resultados de
Enfermagem. 1ª Edição. Elsevier, 936 p. 2010.
OLIVEIRA, R.L. Assistência de Enfermagem ao paciente portador de
tuberculose em unidade básica de saúde; elaboração de instrumento,
2014. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde da Família) – Universidade
Federal do Ceará – UFC, Ceará, 82 p, 2014.
ROCHA, M.S.; OLIVEIRA, G.P.; AGUIAR, F.P.; SARACENI, V.; PINHEIRO,
R.S. Do que morrem os pacientes com tuberculose: causas múltiplas de morte
de uma coorte de casos notificados e uma proposta de investigação de causas
presumíveis. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 31, n. 4, p. 709 –
721, abril, 2015.
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RESUMO
SIMPLES
Modalidade
Pôster
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A ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR: A IMPORTÂNCIA PARA OS
USUÁRIOS DO CAPS AD
Janne Eyre BezerraTorquato, Relatora, UNILEÃO
Áliff Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
Alessandra Morais Menezes Silva, Coautora, UNILEÃO
Maria Daniele Sampaio Mariano, Coautora, UNILEÃO
Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), tem em seu programa,
o dever de garantir atenção especializada aos usuários de álcool e outras
drogas, dessa forma houve-se a necessidade de implementar um serviço que
atuasse para prover uma assistência multidisciplinar aos usuários, o CAPS AD
(Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas). A equipe
multidisciplinar é de suma importância no CAPS AD, onde em equipe,
articulam, criam ações que contribuem para a o fortalecimento da reinserção
social do usuários, trabalham a prevenção ao uso de drogas e álcool, e
realizam um trabalho conjunto com a família e a comunidade onde o indivíduo
está inserido. OBJETIVOS: Identificar através da literatura pertinente a
importância da equipe multidisciplinar no CAPS AD. METODOLOGIA: Trata-se
de uma revisão sistemática o levantamento de dados foi realizado através da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados Scientific
Electronic Library Online – (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS). Para a seleção da literatura sobre o tema em
questão, foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: trabalhos
publicados em português; trabalhos em formato de artigos completos original
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ou de revisão que discorram sobre a temática em questão; e que tenha sido
publicados nos últimos dez anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os
desafios mais relevantes do CAPS AD, destacamos a necessidade de adoção
de modalidades terapêuticas que facilitem à adesão do usuário ao tratamento,
assim como sua continuidade. Para alcançar tal meta, a equipe multidisciplinar
tem trabalhado em conjunto para estabelecer medidas de saúde que fortaleça
as redes de atenção, oferecendo formas diversificadas de atendimento de
acordo com as necessárias dos pacientes atendidos. Diante da seleção dos
artigos e leituras dos mesmos, podemos analisar que o objetivo principal é
trabalhar a reinserção social dos usuários, bem como estimular sua
participação nas atividades que envolvam os profissionais de saúde, família e a
comunidade.
CONCLUSÂO:
Sendo
assim,
se
torna
necessário
o
comprometimento das ações, bem como a pactuação com outras redes de
saúde assegurando a continuidade da assistência e sua interdisciplinaridade.
Palavras chave: Caps AD. Assistência Multidisciplinar. Usuários.
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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA PARA O CUIDADO A
GESTANTES
Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Relatora, UNILEÃO
Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO
Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO
Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO
Maria socorro de Barros, Coautora, UNILEÃO
Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO
.
INTRODUÇÃO: A gravidez gera mudanças, ocasionando não apenas
transformações físicas, mas também psicológicas, emocionais, familiares e
sociais. Essas mudanças geram duvidas, tornando assim o profissional
Enfermeiro peça fundamental no processo de promoção a saúde durante o prénatal. Ações educativas são relevantes para esclarecer as dúvidas das
mulheres e contribuir para sua adesão aos procedimentos propostos e
possíveis tratamentos. As atividades podem ser desenvolvidas na forma de
discussões em grupo, rodas de conversa, dramatizações ou outros
mecanismos que de maneira dinâmica, possam facilitar a troca de experiências
entre todos os envolvidos no processo. A realização deste trabalho partiu da
necessidade de estudos sobre o tema, pois atualmente são trabalhadas as
questões que envolvem os cuidados pós-gestação, e sabemos o quanto o
período gestacional é importante para o binômio mãe/bebê. A relevância desta
intervenção é propor uma abordagem mais específica das alterações da
gestação que vise à qualidade de vida das gestantes inseridas na Unidade
Básica de Saúde 33 de Juazeiro do Norte-Ce. E, visto que enquanto
profissional de saúde, é preciso compreender a importância de abordar as
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questões que permeiam as duvidas a cerca da gestação por uma ótica
interdisciplinar, que permita conjugar saberes fundamentado, a fim de repensar
políticas públicas e requalificar a prática assistencial. OBJETIVOS: Prestar
assistência as gestantes, realizando educação em saúde permanente,
abordando temáticas imprescindíveis a cerca da gestação, promover a saúde
no período gravídico, parto e puerpério bem como desenvolver atividades
dinâmicas, de forma que as gestantes tirem suas duvidas sobre a gestação.
METODOLOGIA: O estudo consiste em um relato de experiência vivenciado
pelas acadêmicas do 9º período do curso de graduação em enfermagem do
Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, participantes do Projeto
de Intervenção, realizada com as gestantes da área de abrangência da
Estratégia de Saúde da Família 33/ pio XII, em Juazeiro do Norte-CE, nos
meses de Fevereiro a Abril de 2016. Nas ações educativas foi adotada a
metodologia participativa, na qual foram realizadas rodas de conversa,
dinâmicas, e explanação teórica de acordo com o tema a ser abordado.
Através das palestras foram repassados temas como: aleitamento materno,
anatomia e fisiologia da gestação, alimentação saudável, sexualidade, parto e
puerpério. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os objetivos do projeto foram
alcançados de maneira geral. Com a perda da timidez e o receio em realizar
perguntas, as gestantes participaram das atividades desenvolvidas, e
compartilharam com outras gestantes do grupo suas experiências a cerca a
gestação, bem como relataram satisfação em ter a oportunidade de expressar
suas duvidas e esclarece-las. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Através das ações
educativas realizadas, foi possível adquirir conhecimentos e trocas de
experiências, viu-se a importância de o profissional Enfermeiro exercer na
Unidade Básica De Saúde o papel também de educador, promovendo assim a
saúde. O grupo de gestantes formulou um espaço de socialização de vivências,
tornando possível a gestante expressar seus medos,
ansiedades
e
sentimentos, como também para relacionar-se com outras pessoas que estão
passando pela mesma experiência, o que facilita o enfrentamento das
mudanças e situações que envolvem a gestação.
ISBN 978-85-65221-17-7
Palavras–chave: Educação em Saúde. Gestantes. Pré-Natal.
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A INCIDÊNCIA DE ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO CEARÁ
DE 2010 A 2015
Maria Natália Soares de Lacerda, Relatora, UNILEÃO
Áliff Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
Cicera Luciana da Silva Sobreira, Coautora, FIP
Maria da Conceição Balbino, Coautora, UNILEÃO
Thais de Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Os acidentes com animais peçonhentos se constitui como
sendo um problema de saúde pública em virtude dos elevados índices de
acidentes.
Estima-se
que
ocorram
mais
de
100
mil
acidentes
e
aproximadamente 200 óbitos por ano no Brasil. Em 2011 esses acidentes
foram responsáveis pela ocorrência de 328 óbitos e 15.672 internações
hospitalares, o que representa 1,61% do total das internações ocasionadas por
causas externas. A região Nordeste foi responsável por 19% das internações,
sendo que no estado da Bahia, registrou-se 1.556 internações o que equivale a
2,5% do total das internações. OBJETIVOS: Esse trabalho tem como objetivo
identificar a incidência de acidentes com animais peçonhentos no Ceará entre
os anos 2010 e 2015 e, desta forma, identificar os principais animais
envolvidos, relacionando medidas capazes de reduzir esses agravos.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa documental, onde a coleta de
dados foi realizada no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), que
atua no desenvolvimento de pesquisas e na incorporação de tecnologias de
informática que contribuem na implementação de sistemas e na disseminação
de informações necessárias às ações de saúde. Para o embasamento teórico
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foram analisados artigos científicos disponíveis em bases de dados como
Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a Biblioteca Virtual da Saúde
(BVS). RESULTADOS E DISCUSSÕES: Entre os anos de 2010 e 2015 foram
notificados no estado do Ceará 19.783 acidentes envolvendo animais
peçonhentos, sendo que diversos animais estavam envolvidos, entre eles
escorpiões, serpentes, aranhas e abelhas. A maioria dos casos de acidentes
com animais peçonhentos ocorreu com escorpiões e serpentes, sendo que os
casos que envolviam escorpiões representam 69,87 % do total de acidentes
verificados. Entre os diversos tipos de envenenamento, o escorpionismo
merece especial atenção pelo aumento significativo que vem tendo no Brasil,
chegando a corresponder em 2007 por 30% das notificações e superando
assim os outros acidentes ocasionados por animais peçonhentos. A incidência
de escorpionismo está relacionada ao crescimento desordenado de centros
urbanos o que desenvolve condições favoráveis a proliferação desses animais,
aumentando as condições de abrigo e alimento em zonas urbanas, associado a
isso existe também a dificuldade em realizar programas preventivos a
população urbana. O controle desses animais só será possível quando este for
visto como uma atividade fundamental que deverá ser conduzido em
associação com diversos órgãos públicos municipais e estaduais. Sendo que a
eficácia desse controle se dará por uma atuação multidisciplinar que envolva
também a comunidade e a realização de um manejo no ambiente capaz de
tornar desfavoráveis as condições que propiciam a permanência e proliferação
desses animais. CONCLUSÃO: Conclui-se, desta forma, que os acidentes com
animais peçonhentos, especialmente o escorpionismo, são responsáveis por
elevadas taxas de mortalidade no Brasil, isso se deve ao crescimento
desordenado das cidades. Sendo assim, o controle desses casos só será
possível com a realização de manejo dos ambientes favoráveis a disseminação
dos mesmos, através da atuação de uma equipe multidisciplinar.
Palavras-chave: Acidentes. Animais Peçonhentos. Incidência. Escorpionismo.
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A REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA NA ESFERA DO SUS: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Bianca Lima Miranda, Relatora, UNILEÃO
Ana Letícia Falcão Lustosa, Coautora, UNILEÃO
Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO
Mycaelle da Silva Tavares, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido marcado por
diversos avanços e também por grandes desafios na implementação de suas
diretrizes, principalmente referente à descentralização do acesso a saúde e a
regulação desse acesso. A regulação é um dos deveres essenciais do Estado
em qualquer etapa de desenvolvimento, responsável por definição, por regras e
padrões de contratos essenciais ao provimento e à prestação de serviços de
alta relevância para a sociedade. Temos, assim, a regulação como uma
ferramenta de controle de sistemas de modo a permitir o funcionamento correto
do mesmo. Segundo Brasil (2008), a Política Nacional de Regulação do
Sistema Único de Saúde - SUS deve ser implantada em todas as unidades
federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão, como
instrumento que possibilite a plenitude das responsabilidades sanitárias
assumidas pelas esferas de governo. OBJETIVO: Analisar a produção
científica sobre a regulação da saúde, enfatizando a regulação do acesso à
assistência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, de caráter
qualitativo, realizada através da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde
- BVS, em junho de 2015, utilizando os Decs-descritores em saúde: regulação
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and assistência and SUS. Totalizando 20 publicações. Aplicaram-se os critérios
de inclusão: pesquisas realizadas nos últimos cinco anos, disponível na íntegra
na base de dados SCIELO e LILACS, na língua portuguesa, obtendo 14
artigos. Depois os critérios de exclusão: artigos não referente a temática
abordada, revisões sistemáticas, estudos de casos, e artigos duplicados,
restando apenas 7 artigos que foram analisados com base de reflexões
críticas. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Após a análise das produções
selecionadas identificou-se os seguintes eixos temáticos: regulação do setor
público; desafios do SUS; desigualdades do acesso. Os artigos analisados
apresentam as principais dificuldades relacionadas à regulação do acesso à
assistência, não contribuindo para o atendimento aos princípios do SUS. As
fragilidades da regulação no SUS podem estar relacionadas aos recursos
financeiros, a gestão, a deficiência de capacitação de profissionais envolvidos,
a desorganização da Rede de Atenção à Saúde, dentre outros da regulação no
setor público de saúde no Brasil, que tem como objetivo os examinar a
regulação na assistência médico-hospitalar, trás uma reflexão acerca da prática
da regulação no Brasil, deixando explícito que trata-se de um processo
complexo, que depende do contexto institucional específico e dos agentes que
esse contexto admite como participantes do processo. CONCLUSÃO: Constata
por meio do término da revisão sistemática que a regulação assistencial ao
acesso constitui uma importante estratégia para organização do SUS para
organizar as demandas de saúde em seus vários níveis e etapas da
assistência, de forma a integrá-la às necessidades da coletividade.
Palavras-chave: Regulação. Assistência. Sistema Único de Saúde.
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ABORTO LEGAL, INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ EM CASOS DE
ANENCEFALIA: REVISÃO DA LITERATURA
Samara Silva Ribeiro, Relatora, 21ª CRES
Uilna Natércia Soares Feitosa Pedro, Coautora, 21ª CRES
Angélica de Fátima Borges Fernandes, Coautora, 21ª CRES
Aurylene Cordeiro Lôbo, Coautora, URCA
Estephani Correia Vitorino da Silva, Coautora, URCA
Maria Dayanne Luna Lucetti, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: A anencefalia é o defeito mais comum, porém o mais grave,
caracterizado pela falta parcial de encéfalo, calota craniana e de estruturas
importantes para a vida do recém-nascido, como a interrupção do fechamento
do tubo neural detectado nas primeiras semanas de gestação. Mediante os
aspectos morais, espirituais e sociais a mulher possui direitos legalizados, que
ampara a sua autonomia para expressar seu desejo. OBJETIVO: Descrever a
produção científica sobre aborto de fetos com anencefalia com ênfase na
percepção dos profissionais. METODOLOGIA: Estudo documental de natureza
qualitativa. A busca dos dados foi realizada pela Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS), utilizando as bases de dados MEDLINE (Medical Literature Analysis
and. Retrieval System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde) nos anos de 1991 a 2015, utilizando os
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), aborto AND anencefalia AND
saúde da mulher. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram encontrados 18 artigos nos idiomas
português e inglês dos quais somente cinco estavam disponíveis on-line na
íntegra. Dentre os cinco artigos, dois eram da área da psicologia social, um da
área do direito e, dois da medicina, todos com publicação em revistas
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brasileiras. Neste estudo, foi possível constatar que para a psicologia a visão é
voltada para o sentimento da mulher que passa por esse processo com
sofrimento materno. No entanto, para a medicina, nos casos de anencefalia, a
gestante precisa de um acompanhamento profissional, psicológico e genético,
ou seja, enfatiza o clínico. Para a área referente ao direito, os estudos
buscaram descrever as questões legais e as controvérsias referentes ao aborto
de casos de anencefalia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por tanto, fica
evidenciado neste estudo uma quantidade mínima de artigos, referentes a
temática abordada na literatura, nos últimos 24 anos. Desse modo, é
necessário que estudos com abordagem multiprofissional sejam realizados
qualificando o atendimento dessas mulheres e familiares. É importante
considerar a decisão quanto ao nascimento do recém-nascido e, por fim,
prepará-la a partir de um olhar humanizado para ser assistida conforme as
expectativas desejadas.
Palavra-chave: Aborto Legal. Gravidez. Anencefalia.
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AÇÃO EDUCATIVA DE PREVENÇÃO CONTRA AS ARBOVIROSES ZIKA,
DENGUE E CHIKUNGUNYA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
Gabriela Alves Santiago do Prado, Relatora, UNILEÃO
Naynne Pryscilla Moreira Melo, Coautora, UNILEÃO
Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Jessica Sampaio Meneses, Coautora, UNILEÃO
Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As arboviroses são doenças transmitidas pelo vetor Aedes
aegypti. Dentre elas Dengue, Zika e Chikungunya, as mesmas começaram a se
espalhar por conta das condições favoráveis para a proliferação do mosquito,
sendo transmitido pela picada da fêmea. Justificando o fato da temática, ser
alvo de ações educativas para promoção da saúde na tentativa de repassar
informações para as gestantes, acercados cuidados de prevenção em relação
a reprodução do vetor e os seus prejuízos para saúde. OBJETIVO: Realizar
educação em saúde com as gestantes atendidas no pré-natal na Estratégia de
Saúde da Família 20 em Juazeiro do Norte, CE. MÉTODOS: Trata-se de um
relato de experiência vivenciado no ano de 2016 pelas acadêmicas de
enfermagem do 9º período no estágio supervisionado na rede básica e
ambulatorial em uma unidade básica de saúde. Como público alvo as
gestantes que realizam o pré-natal na área adscrita, sendo, as mesmas
abordadas durante a espera das consultas. Foi promovida breve abordagem
sobre o conhecimento e prevenção das aborviroses e em seguida realizada
explicação enfocando sobre o conceito, sintomatologia e consequência
causada pelo Aedes aegypti. RESULTADOS: As participantes relataram pouco
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conhecimento em relação a diferença dos sintomas existentes nas três
doenças, ressaltando a Zika que causa maior perigo entre as gestantes, que
tem como complicação mais grave a microcefalia em seus bebês. As ações de
educação em saúde possibilitaram a elas um maior conhecimento sobre os
meios de prevenção e reprodução do mosquito, bem como a consequências
causados pelo mesmo CONCLUSÃO: Através da vivência foi possível verificar
a complexidade dessa discussão evidenciando os perigos causados por essas
doenças e por ser um problema de saúde pública, é importante destacar que a
educação em saúde não é um simples repasse de informação é um meio de
sensibilizar a população para o empoderamento do conhecimento, e a partir
dele possam também se tornar responsáveis por sua saúde sendo
multiplicadores da informação. Dessa forma, trazendo uma experiência
enriquecedora, despertando para os acadêmicos os desafios que serão
encontrados na trajetória profissional e as possibilidades para superá-los.
Palavras-chave: Infecções por Arbovirus. Gestantes. Promoção da Saúde
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AMAMENTAÇÃO COM CRIANÇAS QUE APRESENTAM MALFORMAÇÕES
ORAIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Naynne Pryscilla Moreira Melo, Relatora, UNILEÃO
Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO
Jessica Sampaio Menezes, Coautora, UNILEÃO
Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Ana Raquel Bezerra Saraiva, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As malformações orais conhecidas como lábio leporino e fenda
palatina ocorrem durante a gestação pela incapacidade da junção dos
processos palatais. A criança que apresenta esse tipo de má formação passa a
ter várias dificuldades desde a amamentação, até mesmo a fala. Dessa forma,
torna-se grande preocupação pela necessidade de profissionais qualificados na
assistência a este público, bem como novas pesquisas que envolvam a
assistência de enfermagem a essa clientela. Assim, faz necessário avaliar as
formas de assistir a criança com essas patologias para minimizar as
dificuldades vivenciadas pelas mães. OBJETIVO: Levantar o quantitativo de
artigos voltados à assistência à criança com malformações orais para a
prevenção do desmame precoce. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de
quantitativo, realizado através de revisão sistemática simples, utilizou-se a
Biblioteca Virtual em Saúde, no período de abril de 2016. Assim, para busca
dos materiais os Descritores: aleitamento materno e fenda palatina; aleitamento
materno e lábio leporino. Como critérios de inclusão determinou-se publicações
na íntegra e disponíveis, no idioma de português e inglês e que foram
publicados nos últimos cinco anos. RESULTADOS E DISCUSSÔES: Foram
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encontradas várias publicações, sendo divididas respectivamente pelo total
encontrado em cada descritor, quantidade em português, inglês e nos últimos 5
anos. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeSC's) utilizados foram:
Aleitamento materno e fenda palatina 78 artigos, dos quais 18 são em
português, 48 em inglês, 14 artigos compreendidos nos últimos cinco anos; já
avaliando Aleitamento materno e lábio leporino foram encontrados 71 artigos,
19 em português, 42 em inglês, 13 nos últimos cinco anos. CONCLUSÕES:
Observou-se durante a pesquisa que existe uma grande quantidade de estudos
que falam separadamente sobre aleitamento materno e as malformações orais
(fenda palatina e/ou lábio leporino). No entanto, existe uma lacuna diante da
produção envolvendo artigos que correlacionem a amamentação em bebês que
apresentam distúrbios labiopalatais.
Palavras–chave:
Fenda
Palatina.
Formação Oral.
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Lábio
Leporino.
Amamentação.
Má
AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
SUBSTITUIÇÃO DE DROGAS PELA FITOTERAPIA
Athayane Bélem Alves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO
Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO
Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Coautora, UNILEÃO
Geni Oliveira Lopes, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Desde o inicio dos tempos o homem vem utilizando a natureza
para fins terapêuticos, com a revolução industrial essa pratica veio sendo
substituído pelo uso de fármacos industrializados, devido uma melhor
disponibilidade de princípios ativos puros e pelo crescente poder econômico
dos grandes fabricantes. A fitoterapia é uma forma de tratamento simples e
natural, que pode curar ou tratar doenças através de seus princípios ativos,
encontrados nos vegetais, que necessitam de cuidados, onde faz parte da
medicina popular, baseada nos medicamentos alopáticos. O Brasil possui uma
imensa disponibilidade de plantas úteis na produção de fitomedicamentos,
onde muitas vezes essas plantas não são utilizadas devido a falta de
conhecimento adequado das equipes de saúde em relação ao seu manuseio. A
procura por esse meio de tratamento vem crescendo nas ultimas décadas por
vários motivos, entre eles a insatisfação nos resultados dos tratamentos
convencionais, os grandes efeitos colaterais, o alto custo, o uso abusivo e,
segundo os pacientes, os produtos vegetais não possuem contra indicação. A
implantação e o uso da fitoterapia na atenção a saúde é uma questão de
cidadania, na medida em que favorece a participação da população no intuito
de melhoria na qualidade de vida. Em inicio deve-se fazer um bom preparo dos
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profissionais de saúde em relação ao cultivo adequado, ao manuseio, ao uso
correto e a forma de preparo antes de disponibilizar esse medicamento a
população. Assim, esse estudo contribui para o aprofundamento dos
conhecimentos dos profissionais da saúde, em relação a utilização da
fitoterapia como um tratamento opcional na melhoria da qualidade de vida de
seus pacientes e como também colaborar para estudos subseqüentes.
OBJETIVO: Buscar por meio da literatura, meios de ampliar o conhecimento
dos profissionais da saúde em relação a utilização de fitomedicamentos.
METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico, descritivo com
abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco de dados Scielo,
no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores da saúde:
Fitoterapia; Medicamentos fitoterápicos; Enfermagem. Obtendo-se de início
360 artigos. Como critérios de inclusão, foram utilizadas publicações na
íntegra, em idioma português de 2011 a 2014, encontrando-se 11 publicações,
onde 06 enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 05 por não
terem discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos
critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores revelam, que o
conhecimento dos profissionais em relação ao uso da fitoterapia é limitado.
Quando se trata do conhecimento formal, muitos participantes relataram não
ter
conhecimento
durante
sua
graduação,
fazendo
com
que
seus
conhecimentos sejam através das culturas populares. CONCLUSÃO: No
entanto, os achados aqui discutido revelam a importância da ampliação de
conhecimentos dos profissionais da saúde em relação a utilização dos
fitomedicamentos, para melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Com
isso percebe-se cada vez mais, a importância em implantar nos cursos de
graduação
na
área
da
saúde,
uma
disciplina
voltada
a
praticas
complementares e uso de plantas medicinais como meio de tratamento.
Palavras-chaves: Fitoterapia. Medicamentos Fitoterápicos. Enfermagem.
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ASPECTOS RELACIONADOS A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS EM
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA
Raiane Loula Luna, Relatora, UNILEÃO
Ana Letícia Falcão Lustosa, Coautora, UNILEÃO
Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO
Mycaelle da Silva Tavares, Coautora, UNILEÃO
Tallys Iury de Araújo, Coautor, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A população brasileira apresenta-se com um número
considerável de idosos, com a ampliação da expectativa de vida busca-se
melhoras para a Qualidade de Vida (QV) dos idosos, nesta perspectiva surgem
as Instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), que objetivam cuidar
dos mesmos em um ambiente especifico, dotado de recursos voltados para o
público em questão. Há grandes discussões sobre os sentimentos dos idosos
que se encontram em ILPIs, visto que existe a concepção de que a QV dos
mesmos se encontra reduzida, desta forma faz-se necessário uma maior
discussão sobre a temática. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura, aspectos
relacionados a qualidade de vida de idosos que se encontram-se em
instituições de longa permanência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
sistemática da literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores
em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida and instituição de longa
permanência para idosos; obteve-se um total de 930 publicações. Os critérios
para inclusão foram artigos na íntegra, disponíveis gratuitamente nas bases
MEDLINE (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica) e LILACS
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(Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), no idioma
português e serem publicações dos últimos cinco anos, totalizando 29 artigos.
O critério de exclusão foi: artigos duplicados; restando um total de 28 artigos,
onde
os
mesmos
foram
analisados
através
de
reflexões
críticas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura aponta que as ILPIs, quando bem
estruturadas permitem que o idoso possa dar continuidade a sua vida, ainda há
de fato os conflitos, amores e amizades, entretanto o idoso se vê obrigado a
viver em meio ao desconhecido, separado dos quais criou laços ao longo de
toda a vida. O desgaste e o declínio físico e cognitivo provocando pelo
envelhecimento acabam tornando-se um grande obstáculo, visto que o idoso
se vê em uma rotina diferente, perdido em tempo e espaço. O desprezo,
tristeza e abandono são os sentimentos que rodeiam os idosos, que por vezes
passam meses sem receber qualquer visita. CONCLUSÃO: As ILPIs não são
locais para “guardar” idosos, elas devem cumprir o seu papel de prestar
cuidados e garantir autonomia a estes, respeitando seus limites, e
proporcionando uma boa QV, além disso, o Estado, a sociedade e a família
devem estar aptos a cuidarem desta parcela da população que a cada década
só se amplia mais, tendo em mente que o envelhecimento se fara presente
para todos.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Instituição de Longa Permanência para
Idosos. Relações Interpessoais.
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ASSISTÊNCIA A PACIENTES CRÍTICOS: REFLEXOS DO CUIDAR
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Relatora, UNILEÃO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Ívna Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Relatora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A assistência e cuidados prestados pelos profissionais de
saúde se dá em diversos setores, a diversos tipos de pacientes, entretanto
alguns se apresentam em estado mais crítico, sendo preciso maior atenção.
São pacientes críticos os que se encontram em situação delicada,
apresentando quadro clínico instável, requerendo assim muita atenção pela
possibilidade de declínio do seu quadro de forma rápida. Assim a necessidade
de intervenção instantânea por parte do profissional de saúde, exige um grande
gasto de energia física e psíquica, podendo levar os mesmos a um quadro de
esgotamento. OBJETIVO: Identificar, através da literatura, os impactos na
saúde do trabalhador decorrentes dos cuidados a pacientes críticos.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária de caráter descritivo e
abordagem qualitativa, realizada em abril de 2016. Foram selecionados três
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): esgotamento profissional and
ambiente de trabalho and qualidade de vida, para consulta literária na
Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, nas bases do banco de dados LILACSLiteratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e MEDINESistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica, obtendo-se 41
artigos. Os critérios de inclusão foram: estar na íntegra, dos últimos 5 anos,
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idiomas de português e inglês, e relaciona-se com o tema; os de exclusão:
artigos duplicados. Foram encontrados 13 artigos, analisados criticamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura evidencia que a emergência e a
Unidade de Terapia Intensiva são os ambientes onde estão boa parte dos
pacientes críticos, este ambiente onde a sofisticação tecnológica está cada vez
mais presente, pela grande presença de aparelhos e outros aparatos
tecnológicos, cria-se uma tensão proporcionando um ambiente fisicamente
estressante. O limiar entre a vida e a morte, as constantes situações em que o
mesmo deve lidar com a perca do paciente e a reação pela família é
considerado uma causa de estresse psicológico o que pode alterar assim sua
atuação no campo profissional. Confirmou-se também que alterações gástricas,
alterações no padrão de sono e doenças psíquicas estão presentes como
reflexos, em sua grande parte, da atividade laboral. CONCLUSÃO: A oscilação
entre sucesso e fracasso e as exigências impostas à equipe são fatores que
podem levar a sentimentos como insegurança e impotência, afetando cada vez
mais a qualidade de vida dos profissionais, desenvolvendo diversas vezes
sintomas físicos e psíquicos, que dificultam a atuação do profissional de saúde.
Palavras-chave: Saúde do Trabalhador. Ambiente de Trabalho. Qualidade de
Vida.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTE COM OLIGODRAMNIO:
UM ESTUDO DE CASO
Caroline GuedesOliveira, Relatora, UNILEÃO
Wilva Soraia Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO
Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO
Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO
Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO
Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÂO: O Líquido Amniótico (LA) é vital para o desenvolvimento do
feto ao longo da gestação, permitindo o crescimento simétrico, agindo como
uma barreira contra infecções, protegendo de traumatismos, ajudando no
controle da temperatura corporal e permitindo a movimentação fetal, o que
também contribui para o desenvolvimento muscular. A diminuição anormal
do LA caracteriza o oligodrâmnio. A assistência de enfermagem a paciente
acometida torna-se imprescindível no que diz respeito à prevenção de
infeções advindas da perda potencial de LA, bem como a vigilância mais
atenta da vitalidade fetal e bem estar materno. OBJETIVO: Descrever a
atuação do enfermeiro na assistência ao processo do mecanismo do parto e
os cuidados imediatos a parturiente com oligodrâmnio e ao recém-nascido.
METODOLOGIA: O estudo trata-se de uma Pesquisa descritiva do tipo
estudo de caso, realizado com uma parturiente internada em uma
Maternidade de referência do município de Juazeiro do norte-CE, no
período de Outubro de 2015. Os dados foram coletados por meio de
entrevista junto a gestante, realizado o exame físico geral e específico da
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paciente. Os diagnósticos encontrados foram classificados de acordo com a
taxonomia II da NANDA e as Intervenções baseadas nos diagnósticos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO- A parturiente com G2P1A0, IG: 38s 6d,
procurou o serviço por conta da USG que evidenciou LA reduzido
(7,3).Afirmou perda de tampão mucoso três dias antes da admissão, negou
sangramento
e
perda
de
liquido.
Ao
exame
físico:
normotensa
(120x80mmHg), normocárdica (81bpm), afebril (37ºC), eupnéica (19 ipm).
Ao exame obstétrico AFU: 33cm, dorso à esquerda – quadrante inferior,
BCF: 129 bpm e DU ausente. Relata dor em Baixo Ventre. A assistência de
enfermagem para a paciente visou manter a vitalidade materna e fetal,
prevenindo as complicações. Após a investigação através da anamnese e
exame físico da paciente, foram traçados os seguintes Diagnósticos de
Enfermagem (DE) e seus Resultados Esperados (RE):DE: Risco de
Infecção relacionado à perda do tampão mucoso, RE: A paciente não
apresentará infeções durante a estadia na Unidade, DE: risco de
maternidade prejudicada relacionado a processo de nascimento difícil, RE:
A paciente demonstrará aceitação do recém-nascido no alojamento
conjunto. Dentre as prescrições de enfermagem realizadas, as principais
foram: Usar luva conforme exigências de precaução padrão; Diminuir a
frequência de toques vaginais ao mínimo necessário; Orientar quanto os
sinais de infecção; Monitorar a situação familiar; Preparar a mãe para as
responsabilidades maternas, encorajar a verbalização dos sentimentos. Ao
avaliar a assistência prestada, foi observado que os resultados esperados
foram alcançados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O processo de enfermagem
não se limitou aos aspectos físicos da paciente, preocupando-se também
com os aspectos emocionais, muitas vezes negligenciados. Sendo assim,
além dos resultados esperados terem sido alcançados, foi observado que o
pós-parto imediato da paciente foi satisfatório livre de alterações e
complicações.
Palavras-chave: Estudo de Caso. Gestante. Oligodrâmnio
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM POLICÍSTO RENAL:
UM ESTUDO DE CASO
Janayle Kellén Duarte de Sales, Relatora, UNILEÃO
Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO
Cleide Correia Oliveira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Doença renal policística é caracterizada basicamente pelo
progressivo crescimento e desenvolvimento de cistos renais que acabam por
comprometer o correto funcionamento do órgão, pode manifestar-se também
no fígado e pâncreas, além de estar intimamente associado a defeitos
cardiovasculares e aneurismas aórticos e cerebrais. As manifestações clínicas
da Doença incluem: hipertensão, nefrolitíase, insuficiência renal, sangramento
gastrointestinal,
ruptura
de
varizes
esofágicas,
trombocitopenia,
esplenomegalia, colangite e icterícia. Ainda não existe tratamento específico
para curar tal doença. Pacientes com insuficiência renal crônica e progressiva
precisam recorrer à hemodiálise enquanto aguardam a doação de um rim
saudável para transplante. OBJETIVOS: Objetiva-se identificar os diagnósticos
de enfermagem específicos; Elaborar um plano de assistência para uma
paciente com diagnostico clínico de policísto renal. METODOLOGIA: Trata-se
de um estudo descritivo do tipo estudo de caso. Foi realizado em uma Unidade
Básica de Saúde na cidade de Farias Brito-CE; os dados foram obtidos através
da anamnese e exame físico. Para complementar o estudo buscou-se consultar
artigos publicados sobre a temática em questão nos últimos 10 anos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A.F.P., sexo feminino, 74 anos, branca,
casada, residente em Farias Brito e aposentada. Há três anos diagnosticada
ISBN 978-85-65221-17-7
com Policísto Renal, antecedentes familiares, ao exame físico verificado SSVV:
PA: 120x80(normotenso), P: 73bpm (normocádio), R: 18 rpm (eupinéico) e T:
36,6°C (afebril). Paciente em EGR, consciente, orientado, deambulando, com
memória preservada. Pele hidratada, com acesso venoso central em subclávia
direita, apresentando fistula em MMSS na artéria braquial, edema em MMII.
Abdome
tenso
com
ascite.
Diagnósticos,
Metas
e
Intervenções
de
Enfermagem: Nutrição desequilibrada: relacionado à capacidade prejudicada
de absorver alimentos, caracterizado por relato verbal. Meta: melhora do
quadro nutricional. Intervenção de Enfermagem: solicitar a avaliação do
nutricionista. Risco de desequilíbrio eletrolítico: relacionado à volume de
líquidos deficientes. Meta: sustentação a ingestão suficiente de líquidos
conforme prescrição médica. Intervenção de Enfermagem: Realizar dosagem
de ureia, creatinina e outros componentes dos fluídos, realizar o balanço
hídrico rigorosamente. Avaliação de Enfermagem: após as implementações,
evidenciou-se a evolução do quadro de forma positiva. A nutrição foi
reestabelecida de modo satisfatório, a prática das implementações culminou na
ausência
de
distúrbios
eletrolíticos
durante
o
acompanhamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O estudo realizado demonstrou que o processo
de enfermagem dá subsídios para a aplicação sistemática da assistência,
fazendo-se mudanças necessárias ao plano de cuidado da mesma. Este
trabalho representa um estudo preliminar no levantamento de possíveis
diagnósticos de enfermagem numa idosa com policísto renal. O mesmo permite
entender que o diagnóstico não pode ser uma fase isolada de todo o processo
assistencial, mas que deve ser utilizado com o objetivo de direcionar as ações
da enfermagem.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Policísto Renal. Diagnóstico de
Enfermagem.
ISBN 978-85-65221-17-7
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PRÉ-ESCOLAR COM
LEISHMANIOSE VISCERAL – UM ESTUDO DE CASO
Maria Viviane Santos Pereira, Relatora, UNILEÃO
Deocleciana Santos Cruz, Coautora, UNILEÃO
Fabiola Pereira Gomes, Coautora, UNILEÃO
Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A leishmaniose visceral é uma doença transmitida pelo
mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que ao picar, introduz na
circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. Não é contagiosa,
apresentando febre, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia,
hepatoesplenomegalia,
comprometimento
da
medula
óssea,
problemas
respiratórios, problemas gastrointestinais, entre outros. O diagnóstico ocorre a
partir
da
avaliação
dos
sinais
e
sintomas,
exames
imunológicos,
parasitológicos, por meio de aspiração de medula óssea e através do antígeno
K39. Tem-se como primeira escolha no tratamento um medicamento
antiparasitário, de uso injetável, denominado glucantime, sendo de grande
relevância os cuidados com higienização no ambiente domiciliar. OBJETIVO:
Realizar a sistematização da assistência de enfermagem a um paciente com
quadro de leishmaniose visceral. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de
caso de um pré-escolar acometido por leishmaniose visceral, realizado no setor
de pediatria de uma instituição hospitalar no interior do Ceará, no período de 23
a 27 de outubro de 2015. Utilizou-se um formulário para coleta dos dados
através do prontuário. Em seguida, foi realizado um levantamento de dados,
ISBN 978-85-65221-17-7
onde foram identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi
realizado um agrupamento das informações, utilizando as orientações contidas
no North American Nursing Diagnosis Association e realizado a SAE. O estudo
atendeu aos princípios éticos e legais da pesquisa contidos na Resolução nº
466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: J. D. P. S, sexo masculino, 3 anos de
idade, residente no município de Juazeiro do Norte, Ceará, foi admitido no dia
23 de outubro de 2015, apresentando estado afebril e com distensão
abdominal significativa. Genitora relatou tosse cheia há 2 dias, associado a
desconforto respiratório, sem outros sinais de gravidade. Após a realização de
exames específicos associado aos sinais e sintomas, confirmou-se o
diagnóstico de leishmaniose visceral, permanecendo o menor internado
fazendo uso de glucantime. A partir da realização da anamnese e exame físico,
foi possível estabelecer alguns diagnósticos de enfermagem, bem como metas
e intervenções. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Alteração nos padrões de
eliminação intestinal caracterizado pela constipação. Meta: Restaurar o padrão
intestinal. Intervenções: ofertar ingesta de alimentos balanceados e observar os
hábitos alimentares. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Risco de infecção
relacionada à realização de procedimentos invasivos. Meta: Reduzir o risco de
infecção. Intervenções: Higienizar as mãos e agrupar procedimentos.
CONCLUSÃO: Concluiu-se que a leishmaniose visceral representa um
importante problema de saúde pública devido à gravidade das manifestações
da doença, incidência elevada e pelo seu alto índice de letalidade quando não
tratada. Considera-se que a utilização da sistematização da assistência de
enfermagem auxilia na melhoria do quadro patológico, priorizando as
necessidades pessoais, determinando as condutas prioritárias, aperfeiçoando o
cuidado e diminuindo o tempo de internação.
Palavras-chave:
Leishmaniose
Assistência de Enfermagem.
ISBN 978-85-65221-17-7
Visceral.
Paciente.
Sistematização
da
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UMA PRIMIGESTA COM
PIELONEFRITE – UM ESTUDO DE CASO
Thayne Cínthia da Silva Santos, Relatora, UNILEÃO
Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO
Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Luiza Bezerra Feitosa, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A pielonefrite é uma infecção do trato urinário alto resultando
da ascensão de microrganismos. Existe sob as formas aguda e crônica,
apresentando disúria, urgência miccional, hematúria, entre outros. O
diagnóstico é realizado diante dos sinais e sintomas e análise
laboratorial, consistindo o tratamento em hospitalização. Em gestantes,
se não tratada, pode evoluir para s epse grave, lesão no rim, levando
a insuficiência renal, óbito e complicações perinatais. OBJETIVO:
Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a uma
primigesta
com
pielonefrite
em
uma
maternidade
do
interior
do
1
Ceará. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso, o qual consiste em
realizar uma análise de um caso na sua totalidade, coletando e registrando os
dados. Foi realizado em uma instituição hospitalar do interior Cearense, em
novembro de 2015. A primigesta apresentava um quadro clínico de pielonefrite.
Utilizou-se um formulário para a coleta dos dados através do prontuário, sendo
identificados os diagnósticos de enfermagem. Para isso, foi realizado um
agrupamento das informações e realizado a SAE. O estudo obedeceu a
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Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: M.A.M, primigesta, 28
anos, admitida no dia 18 de novembro de 2015, referindo dor em baixo ventre,
em cólicas, irradiando para região lombar, intermitente ao longo do dia, com
duração de 15 minutos a cada hora, negando sangramento transvaginal sem
perda de tampão mucoso. Realizou exames específicos e análise da
sintomatologia, confirmando diagnóstico de pielonefrite. Iniciou-se uma conduta
expectante sob prescrição médica com uso de medicamentos, como a
cefalotina sódica, plasil e dipirona se necessário, permanecendo internada. A
partir da realização da anamnese e exame físico, foi possível estabelecer os
diagnósticos
de
DIAGNÓSTICO
enfermagem,
DE
assim
ENFERMAGEM:
como
Dor
metas
relacionada
e
à
intervenções.
enfermidade
caracterizada pela deambulação. Meta: Minimizar a dor. Intervenções:
Administrar analgésico conforme prescrição médica e manter paciente em
posição confortável. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM : Eliminação urinária
prejudicada, relacionada à infecção do trato urinário. Meta: Restaurar o padrão
eliminatório. Intervenções: Estimular hidratação e monitorar balanço hídrico.
CONCLUSÃO: Concluiu-se que a pielonefrite é uma causa frequente de
infecção em gestantes, podendo levar a graves complicações gestacionais.
Portanto, considera-se que a SAE auxilia na melhoria do quadro da doença,
priorizando as necessidades pessoais, determinando as condutas prioritárias,
aperfeiçoando o cuidado e diminuindo o tempo de internação.
Palavras-chave: Pielonefrite. Primigesta. Sistematização da Assistência de
Enfermagem.
ISBN 978-85-65221-17-7
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO DA
TRICOMONIASE
Juliana Maria de Sousa Borges Alencar, Relatora, FJN
Arthur Silva Pereira, Coautor, FJN
Steffane Caroliny Sampaio Ribeiro, Coautora, FJN
Danilo Ferreira da Silva, Coautor, FJN
Suiany Emidia Timoteo da Silva, Coautora, FJN
Magaly Lima Mota, Orientadora, FJN
INTRODUÇÃO: A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível,
causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, sua transmissão ocorre por
meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa
contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. O
Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano. Costuma
viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras
partes do sistema geniturinário. Por viver principalmente na parte interna da
vagina, essa doença causa micro lesões e dores, e pode até levar ao
desenvolvimento de outras DSTs. OBJETIVO: Esse estudo tem como objetivo
avaliar a assistência de enfermagem no diagnóstico e prevenção dessa
infecção parasitária. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática
da literatura. Os estudos foram selecionados por meio de busca eletrônica nas
bases de dados LILACS, MEDLINE/PubMED. Foram usados os descritores em
DeCS – descritores em ciências da saúde: Tricomoníase, Assistência,
Enfermagem e Controle. Dentre os critérios de inclusão: os periódicos
disponíveis de forma completa e gratuita, entre os anos de 2011 a 2015, nos
idiomas inglês, espanhol e português, realizados no período de março a abril
ISBN 978-85-65221-17-7
de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 180 artigos
referentes à temática, utilizando 03 em estudo. As análises dos mesmos
permitiu concluir que, entre os fatores de risco à tricomoníase, os mais citados
foram: sexo desprotegido, múltiplos parceiros sexuais, prostituição e drogas;
Além disso, outro fator relevante, citado nos estudos é que a infecção por
Trichomonas vaginalis favorece a infecção pelo HIV, câncer de próstata e
útero, infertilidade, parto prematuro, recém-nascido com baixo peso, e doença
inflamatória pélvica. Mulheres com faixa etária entre 28 e 49 anos
apresentaram maior prevalência do que os homens por a parasitose ser
assintomática. Observou-se que a equipe de enfermagem precisa de um
preparo maior para proporcionaria uma melhor assistência ao paciente sobre a
sua
doença,
pois
alguns
manifestaram
domínio
no
conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A enfermagem é responsável pela orientação da
população, especialmente as mulheres sobre a profilaxia e a importância da
realização do tratamento adequado para prevenção da reinfecção da
tricomoníase, e, pela cura completa dessa paciente.
Palavras-chaves: Tricomoníase. Assistência. Enfermagem. Controle.
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ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS
ONCOLOGICOS PEDIÁTRICOS
Deingretth Silva Santos, Relatora, URCA
Maria Regilânia Lopes Moreira, Coautora, URCA
Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA
Antônia kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA
INTRODUÇÃO: Cuidados paliativos são aqueles prestados diante de uma
doença que ameace a vida, para prevenir e aliviar o sofrimento, identificar
precocemente, avaliar e tratar a dor e sintomas físicos, sociais, psicológicos e
espirituais. Aqui a pesquisa destaca o tratamento paliativo nas crianças com
câncer, onde pesquisas apontam incidência elevada. OBJETIVO: Conhecer os
cuidados paliativos implementados pela Enfermagem na oncologia pediátrica.
METODOLOGIA: O estudo foi do tipo bibliográfico, exploratório, qualitativo,
realizado em dez artigos escolhidos mediante leitura analítica, ordenação e
sumarização das informações que respondiam ao problema de pesquisa.
Todos estavam disponibilizados na íntegra nas bases de dados em saúde.
Foram usados os descritores: Cuidados Paliativos, Enfermagem Oncológica e
Enfermagem Pediátrica. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Revelou-se a
importância em conhecer as concepções sobre cuidados paliativos, seus
conceitos e evolução, algumas dificuldades da assistência realizada com
pacientes oncológicos e pediátricos, e finalizando, as ações de enfermagem
em cuidados paliativos na oncologia pediátrica, como o manejo da dor, apoio a
família, musicoterapia, e comunicação. Afastado o diagnóstico de cura, com
risco de morte, a enfermagem deve conhecer e avaliar a evolução das
ISBN 978-85-65221-17-7
necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais. Para tanto, nas visitas
diárias a equipe efetiva vários aspectos, planejando e implementando o
cuidado atento e individualizado. Observou-se ainda, que a assistência
humanizada à criança proporciona o máximo de conforto e diminuição da dor.
Sobre a dor, as principais ações da enfermagem seriam: reconhecer seu cunho
sensorial e emocional, o desgaste físico e mental; instituir a prevenção e alívio
do sofrimento; identificar precocemente; avaliar e tratar a dor utilizando-se dos
meios possíveis para evitá-la; não negar a dor do paciente e seus familiares;
incluir a família no processo de diagnóstico e mensuração da dor; manter a
rotina, o cotidiano familiar e o universo infantil do brincar e da brincadeira tanto
quanto possível; e por fim, qualificar a enfermagem com uma sistematização da
avaliação da dor que aborde seus parâmetros avaliativos, reforce o controle da
dor, organize a avaliação da dor, aumentando a confiabilidade no trabalho,
fundamentando a sua prática, possibilitando o registro de informações e a
educação
continuada.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Conclui-se
que
o
enfermeiro paliativista deverá compreender e fundamentar suas ações em uma
relação de ajuda com a criança e seus familiares, através da comunicação
efetiva, do controle dos sintomas, das medidas para alívio do sofrimento, para
a aceitação do diagnóstico, e, de apoio aos familiares mediante o processo de
morte. Ficou claro, ainda que dentre as habilidades básicas do enfermeiro
paliativista, este deve conter em seu perfil habilidades como dinamismo,
interação, relacionamento interpessoal e respeito à individualidade.
Palavras-chave: Enfermagem. Cuidados Paliativos. Enfermagem Oncológica.
Enfermagem Pediátrica.
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ASSISTÊNCIA IMEDIATA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM
COMPORTAMENTO DECORRENTE DE DISRITMIA CEREBRAL
Erislane Laiane Silva Vieira, Relatora, UNILEÃO
Athayane Bélem Alves de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO
Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Definindo inicialmente a psicose, é o nome dado a um estado
mental patológico, caracterizado pela perda de contato do indivíduo com a
realidade, que passa a apresentar comportamento antissocial, caracteriza-se
por sintomas como alucinação e delírio. Epilepsia é a designação genérica de
uma série de afecções nervosas, que têm um sintoma característico e
frequente, como crises convulsivas. A psicose epiléptica é classificada como,
crise de pequeno mal, caracterizada por alterações súbitas e passageiras no
cérebro e onde o indivíduo se desliga do ambiente por alguns segundos, essa
situação é conhecida como, crise de ausência. Tem-se ainda a crise de grande
mal, chamada de tônico-clônica, que caracteriza-se por alterações da atividade
cerebral, levando a ataques violentos e grave perda da consciência, produz a
rigidez (fase tônica), lábios podem adquirir uma cianose, maxilares ficam
cerrados e a respiração se torna ruidosa, excesso de salivação na boca,
mordisca a língua ou lábios, incluindo relaxamento dos esfíncteres, com micção
e evacuação involuntárias, assim após voltar a consciência pode entrar em
sono profundo. Diante do caso, é importante que o profissional tenha
habilidade de realizar uma assistência adequada, como também orientar
familiares caso ocorra outros episódios. Por tanto, o que se fazer diante do
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evento: alcançar a vítima antes que ela caia, abrir espaço ao seu redor, não
introduzir nada na cavidade oral, proteger a cabeça da vítima evitando que se
machuque e desviar qualquer fonte de perigo, colocá-la em posição lateral,
pois pode ocorrer vômitos, e assim, providenciar atendimento médico quando a
consciência for recuperada . Estudo contribuirá, para auxiliar estudos
subsequentes e assim também servirá para os familiares, que habitam junto á
indivíduos com transtornos epiléticos. OBJETIVO: O estudo objetivou explicitar
a relevância dos primeiros cuidados ao paciente portador de psicose epilética e
abordagem realizada pela equipe de profissionais. METODOLOGIA: O estudo
é de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa.
Foram
realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, durante o mês de abril de
2016. Empregou-se como descritores da saúde: Psicose epiléptica; Cuidados
imediatos; Saúde. Obtendo-se de início 3.000 artigos. Como critérios de
inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2011
a 2014. Através de tal busca, encontrou-se 10 publicações, onde 06
enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 04 por não terem
discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de
inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores relatam que, regrar a vida
social e recreativa do paciente, para evitar que um desgaste físico e emocional
exaustivo se constitua em fator desencadeante da repetição dos surtos. O
doente não deverá ingerir bebida alcoólica, nem mesmo socialmente, porque
isso é capaz de prejudicar o tratamento e, se o seu caso for de convulsões,
aquela ingestão pode provocar uma crise convulsiva. CONCLUSÃO: A psicose
é uma doença que não tem cura, necessita que o profissional ou familiar,
sempre estejam prontos, preparados para o evento quando ocorrer. Assim,
vale ressaltar que a maioria das pessoas é leiga no assunto e necessitam ser
orientadas sobre como prestar assistência em eventos epiléticos.
Palavras-chave: Psicose Epiléptica. Cuidados Imediatos. Saúde.
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ATIVIDADE EDUCATIVA COM GESTANTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Jackeline Kérollen Duarte de Sales, Relatora, URCA
Dimayara Teles Conrado, Coautora, URCA
Karine Alves Beserra, Coautora, URCA
Janayle Kellen Duarte de Sales, Coautora, UNILEÃO
Alex Porfírio dos Santos, Coautor, URCA
Rosely Leyliane dos Santos, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase natural na vida da mulher. A
enfermagem, como profissão da saúde, destaca-se por proporcionar a
promoção da saúde e prevenção de doenças por meio de atividades
educativas. Durante a gestação, é importante que a mulher seja orientada
sobre as alterações desta fase e a necessidade de prática de alimentação
saudável bem como hábitos de vida saudável. Tendo em vistas a prevenção de
doenças gestacionais como o diabetes gestacional. OBJETIVO: Relatar a
experiência de uma atividade educativa realizada com gestante sobre
alimentação saudável. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do
tipo relato de experiência realizado com gestantes de uma Unidade Básica de
Saúde durante a sala espera para a consulta puerperal. Ocorreu no período
matutino do mês de dezembro de 2013. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A
atividade educativa contou com a participação de 06 gestantes enquanto
aguardavam a consulta de pré-natal. Iniciou-se a apresentação dos
facilitadores da atividade educativa questionado às gestantes o que estas
sabiam sobre a alimentação saudável. Interrogou-se qual era o tipo de
alimentação saudável e não saudável, e como era a alimentação destas
gestantes. Houve discussões entre as presentes sobre o tema e afirmaram que
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era difícil adotar tais hábitos. Com isto, foi incentivado sobre a importância
destas gestantes em aderir não somente à alimentação saudável, mas, às
práticas e hábitos de vida saudáveis pois refletia na saúde desta e de seu feto.
A
atividade
foi
finalizada
agradecendo
a
participação
de
todas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atenção primária tem papel importante pois é
porta de entrada para o SUS, e durante a gestação é mantido um cuidar
continuo através da consulta puerperal, sendo então um ponto estratégico para
ter acesso a essas usuárias no intuito de aplicar práticas educativas. Trabalhar
atividades educativas na gestação é fundamental para a promoção da saúde.
Atua também no âmbito preventivo para a saúde da gestante e do feto. É
preciso adaptar as orientações com a realidade de vida de cada usuária, no
intuito de alcançar uma maior aceitação e modificação de hábitos.
Palavras-chave: Enfermagem. Gestante. Educação em Saúde.
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ATIVIDADE EDUCATIVA SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE DO
TRABALHADOR E A IMPORTÂNCIA DO USO DE EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA NO TRABALHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Izabella Modesto Lacerda Reis Relatora, UNILEÃO
Carlos Henrique Siqueira Gomes, Coautor, UNILEÃO
Carla Monielly Pereira, Coautora, UNILEÃO
Jéssica Mendes de Queiroz, Coautora, UNILEÃO
Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Os ambientes de trabalho oferecem riscos variados a saúde e
segurança dos trabalhadores. Dessa forma, esses riscos precisam ser
evitados, caso não seja possível eliminar o risco, a primeira forma de
prevenção, que deve ser priorizada pela empresa, é o uso de Equipamento de
Proteção Coletiva (EPC), para proteger a vida da equipe e de terceiros durante
a realização de uma determinada tarefa, quando não for possível proteger
coletivamente, deve-se adotar o Equipamento de Proteção Individual (EPI),
instituito pela norma regulamentadora NR-6, como todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos
suscetíveis de ameaça a segurança e a saúde no trabalho. OBJETIVO:
Realizar uma ação educativa sobre a importância do uso de EPI e EPC para
saúde e segurança dos trabalhadores de uma empresa de refrigeração.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência, que discorre sobre um
trabalho proposto pela disciplina de saúde do trabalhador, do Curso de
Graduação em Enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
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(UNILEÃO), realizado pelos acadêmicos do curso, numa empresa de
refrigeração em Juazeiro do Norte-CE, no mês de abril de 2016. Participaram
da ação 06 funcionários. Durante a realização da atividade os participantes
tiveram oportunidade de expressar seu entendimento sobre a temática, através
de dinâmica realizada com eles, onde foram entregues perguntas, cada um dos
participantes tinham que ler a sua pergunta e colar em um quadro de
verdadeiro e falso. A dinâmica tinha o objetivo de avaliar o conhecimento dos
participantes antes de serem abordados os assuntos sobre EPI e EPC. Após
avaliar conhecimento prévio dos participantes, foram esclarecidas as principais
dúvidas e feito explanação sobre os riscos da atividade que realizam e a
importância do uso sistemático do EPI e o respeito ao EPC, esclarecendo os
direitos e deveres sobre o EPI para o trabalhador e o empregador.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O método utilizado revelou que metades dos
trabalhadores interagiram positivamente, demonstrando entendimento sobre o
uso e os tipos de EPI e EPC, no entanto a outra parcela da equipe de trabalho,
ainda mostra-se confuso, não compreendendo a importância principalmente do
EPC, como proteção coletiva. Dessa forma mediante as colocações dos
participantes as dúvidas foram sendo esclarecidas, onde mostraram-se
receptivos as informações. CONCLUSÃO: Neste estudo foi observado que
alguns trabalhadores precisam ser capacitados e orientados quanto ao uso de
EPI no ambiente de trabalho para que haja diminuição dos riscos de acidentes
de trabalho. Foi de bastante relevância para os autores porque mostrou a
importância da enfermagem aplicada a saúde do trabalhador. Portanto, concluise que o uso dos equipamentos de proteção são de suma importância para a
prevenção de acidentes, diminuição dos riscos, e consequentemente, para a
promoção da saúde do trabalhador.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Prevenção de Acidentes. Saúde do
Trabalhador.
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ATIVIDADE FÍSICA PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
DE IDOSOS NO ÂMBITO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Relatora, UNILEÃO
Elizabete Gonçalves Magalhães Filha, Coautora, RENASF/URCA
Genaina Alves de Oliveira, Coautora, ESF-SESAU
Andreia Chaves Farias, Coautora, ESF/SESAU
Moacir Andrade Ribeiro Filho, Coautor, RENASF/URCA
Ariza Maria Rocha, Orientadora, RENASF/URCA
INTRODUÇÃO: A prática de atividade física vem se tornando ao longo dos
anos de grande importância na vida das pessoas, em particular na vida dos
idosos, que buscam envolver-se em programas de exercícios como meio de
prevenir e minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento, trazendo também
como efeito positivo, um estilo de vida ativo, promovendo a saúde e uma
melhor qualidade de vida para esses indivíduos. Esse construto é relevante por
mostrar que, para garantir um envelhecimento bem sucedido, além das práticas
gerais de saúde, é necessário também, incluir a atividade física. OBJETIVO:
Tem como objetivo relatar a experiência de profissionais de saúde diante de
um programa de atividade física para um grupo de idosos. METODOLOGIA:
Trata-se de um relato de experiência de um programa de atividade física para
idosos que fazem parte da área de abrangência da Estratégia Saúde da
Família 33 em Juazeiro do Norte-CE, existente há aproximadamente oito anos
e acontece três vezes na semana sob a coordenação da profissional de
Educação Física que faz parte do NASF II.O programa conta com a presença
de 30 idosos com idade entre 60 a 70 anos. A maioria desses idosos possuem
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algumas patologias, dentre elas, a Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes
Mellitus II, Hipercolesterolemia, Obesidade e Osteoporose. As atividades
realizadas com o grupo são atividades aeróbias de baixo impacto, como
caminhada,
dança,
trabalhos
resistidos
como
a
ginástica
localizada,
alongamentos, relaxamentos e atividades recreativas. Os instrumentos que são
mais utilizados para realização dessas práticas são: bastões, bolas, elástico,
halteres, colchonetes e bambolês. RESULTADOS e DISCUSSÃO: Essas
práticas auxiliam na manutenção da flexibilidade e mobilidade, além de
proporcionar momentos descontraídos, socialização e bem-estar. É possível
observar que esse programa é de grande importância para a vida desses
idosos, trazendo-lhes uma melhor qualidade de vida, além de controlar
patologias que já estão presentes na vida deles e prevenir/retardar o
surgimento de outros agravantes da saúde. Muitos relatam como fruto dos
encontros, alguns aspectos incentivados pelos profissionais de saúde, tais
como o abandono de hábitos deletérios (tabagismo e alcoolismo), a adoção de
alimentação saudável, e uso correto da terapêutica medicamentosa (para os
que possuem patologias pregressas), proporcionando assim reorientação do
estilo de vida e promoção da saúde. Ressaltamos que alguns desses idosos
que possuem patologias pregressas, após a inserção nesse programa de
atividade física teve diminuída a quantidade de medicamentos que usavam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:A prática de exercícios físicos de maneira regular
juntamente com a adoção de um estilo de vida saudável é indispensável para a
promoção
da
saúde
e
qualidade
de
vida
durante
o
processo
de
envelhecimento.
Palavras-chave: Atividade Física. Promoção da Saúde. Qualidade de Vida.
Idoso. Estratégia Saúde da Família.
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ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS:
UM OLHAR DA LITERATURA
Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Relatora, UNILEÃO
Cicera Raniele Vieira Souza, Coautora, UNILEÃO
Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Atualmente, o número de idosos vem crescendo subitamente
em países em desenvolvimento como o Brasil, representando grande desafio
para os órgãos competentes que precisaram de novas políticas públicas para
atender as reais necessidades dos idosos. Neste cenário, a longevidade passa
a ser discrepante, pois ao mesmo tempo em que significa mais tempo de vida,
implica, também dizer que haverá o acúmulo de incapacidades progressivas
nas atividades funcionais e outras, aumentando as possibilidades para
ocorrência de quedas e contribuindo para dependência física do longevo.
Dentre as condições de risco que conduzem ao evento da queda, destacam-se
as causas multifatoriais que envolvem condições intrínsecas e extrínsecas. Os
fatores intrínsecos estão relacionados às modificações físicas e mentais da
idade como: diminuição da capacidade funcional, aparecimento de doenças
crônicas, alteração do equilíbrio, doenças osteoarticulares, inatividade,
alteração da visão e da audição e vertigem. Já os fatores extrínsecos estão
associados aos ambientes inseguros e mal planejados como: escadas,
degraus,
barreiras
arquitetônicas,
superfícies
irregulares,
tapetes,
má
iluminação, piso escorregadio, calçados inadequados e falta de adaptação no
banheiro. Assim torna-se importante que o enfermeiro e outros profissionais da
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saúde iniciem e intensifiquem ações e estratégias voltadas a prevenção de
quedas em pessoas idosas, visando remover ou minimizar os fatores de risco
presentes, reduzindo os danos gerados por acidentes. OBJETIVO: Objetiva-se
conhecer, por meio da literatura, à atuação da enfermagem na prevenção de
quedas em idosos. METODOLOGIA: O estudo delineou-se como bibliográfico
descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizada pesquisa pelo banco de
dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores:
Prevenção; quedas; idosos; enfermagem. Obtendo-se 10 publicações. Como
critério de inclusão, foram utilizadas publicações em idioma português de 2011
a 2016. Das 10 publicações encontradas 06 enquadravam-se no estudo, foram
descartadas 04 por não terem discutido objetivamente sobre o assunto.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na literatura os autores revelam
que a equipe de enfermagem é bastante relevante na atuação de cuidados
preventivos para reduzir os riscos que propiciam as quedas em idosos. Seu
papel é identificar de forma precoce e correta os causadores destes acidentes.
Portanto cabe a este profissional trabalhar com visitas domiciliares a procura
destes riscos, proporcionando ações que oriente, eduque e habite os idosos e
seus familiares a realizarem mudanças no ambiente de casa. Ressalta-se
ainda como foco de prevenção a verificação de hábitos e atitudes dos idosos,
pois os mesmos representam fontes constantes de risco a esta população.
Desta forma a independência, autonomia e capacidade funcional, são fatores
importantes que devem ser observados na determinação das quedas.
CONCLUSÃO: A atuação de enfermagem na prevenção de quedas envolve
ações que enfatizem a promoção da saúde em idosos, bem como adoção de
medidas e cuidados para evitar fatores de risco. Sendo relevantes também
cuidados relacionados com a capacidade funcional para conseguir manter a
manutenção de suas habilidades motoras e cognitivas, possibilitando
desempenhar suas funções.
Palavras-chave: Prevenção. Quedas. Idosos. Enfermagem.
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AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE BAIXA
RENDA NA FAIXA ETÁRIA DE 10-13 ANOS DE IDADE NUMA ESCOLA
PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE-CE
Maria Luiza Bezerra Feitosa, Relatora, UNILEÃO
Maria Cristina Moreira de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Ivaneide Lemos Soares, Coautora, UNILEÃO
Francisco Edimar Barbosa, Coautor, UNILEÃO
Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A avaliação do estado nutricional visa verificar o crescimento e
as proporções corporais em um indivíduo ou em uma comunidade, a fim de
estabelecer intervenções. Ao definir métodos para a avaliação do estado de
nutrição, devem-se eleger aqueles que melhor detectem o problema nutricional
que se pretende corrigir na população em estudo. A antropometria, que
consiste na avaliação das dimensões físicas e da composição global do corpo
humano, tem se revelado como o método isolado mais utilizado para o
diagnóstico nutricional em nível populacional, sobretudo na infância e na
adolescência, pela facilidade de execução e baixo custo (MONTARROYOS,
2010). A antropometria, mesmo considerando suas limitações, tem sido o
método mais utilizado universalmente e também o proposto pela Organização
Mundial de Saúde (OMS). As curvas de crescimento estão padronizadas no
SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da
Saúde, segundo as recomendações da OMS. OBJETIVO: O objetivo desse
estudo foi analisar o estado nutricional de escolares de 10 a 13 anos de idade,
por meio de avaliação antropométrica segundo o cálculo do Índice de Massa
Corporal (IMC). METODOLOGIA: Para tal, foi realizado um estudo quantitativo
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do tipo descritivo, que foi desenvolvido no mês março de 2016, a população
escolhida foram adolescentes, de ambos os sexos, entre 10 e 13 anos, período
onde geralmente se inicia o segundo estirão do crescimento. A aferição das
medidas foi realizada em local reservado para este fim, por acadêmicos de
enfermagem previamente capacitados, em horário estipulado pela Instituição
de educação. O cálculo do IMC foi realizado por meio da fórmula que relaciona
o peso (kg) com a altura (metros) ao quadrado: IMC = Peso/(Altura)². Foram
avaliados 117 adolescentes, matriculados em uma escola pública municipal em
Juazeiro do Norte. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após o cálculo do IMC,
constatou-se que houve uma maior prevalência de desnutrição, onde 60% da
amostra apresentaram baixo peso; 30,6% apresentaram-se eutróficos; 8,2%
apresentaram sobre peso e apenas 1,2% obesidade. Os percentuais de
obesidade e sobrepeso representaram menos de 10% (dez por cento) da
amostra total analisada. Por meio da análise, foi possível observar que os
problemas nutricionais observados na adolescência variam entre regiões
geográfico-administrativas, entre famílias de uma comunidade e entre crianças
de uma mesma família. Sendo ocasionados, na maioria das vezes, pela
situação socioeconômica dos mesmos. Segundo Sigulem (2010), nos países
em desenvolvimento, a maioria dos problemas de saúde e nutrição durante a
infância está relacionada com o consumo alimentar inadequado e repetidos
processos infecciosos, sendo que essas duas condições estão intimamente
relacionadas com o padrão de vida da população, que inclui o acesso à
alimentação, moradia e assistência à saúde. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a
avaliação nutricional de escolares é fundamental para subsidiar as condutas a
serem adotadas para a promoção da saúde. Ressalta-se a necessidade de
estudos que orientem a adoção de um critério para assistência e planejamento
em saúde e nutrição, pois uma merenda escolar balanceada e de qualidade
contribui para um melhor desempenho escolar, bem como para a formação de
hábitos alimentares saudáveis.
Palavras-chave: Antropometria. Escolares. Estado Nutricional.
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COLETA SELETIVA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM UMA ÁREA ADSTRITA
DE UMA ESF: AÇÕES PARA A REFLEXÃO SOBRE QUALIDADE DE VIDA
E SUSTENTABILIDADE
Rivaldina Macêdo Mendes, Relatora, Secretaria de Saúde de Juazeiro do
Norte-CE
Maria Eurilan Leite Dantas, Orientadora, Secretaria de Saúde de Juazeiro do
Norte-CE
INTRODUÇAO: Qualidade de vida e sustentabilidade são termos que se
tornaram bastantes usuais em diferentes meios de comunicação, no entanto,
poucas pessoas estão conscientes que a qualidade de vida está relacionada à
questão da sustentabilidade, visando o cuidado com a saúde e com o meio
ambiente, assim a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) do Bairro
Antônio Vieira desenvolveu a coleta seletiva do lixo, também chamado de
rejeito, sendo um mecanismo para diminuição dos problemas causados pela
disposição
inadequada dos resíduos no meio ambiente, com o apoio e a
parceria dos funcionários, da empresa CAGECE que forneceu os recipientes
para o acondicionamento
dos resíduos, bem como do ponto de coleta
autônomo que encaminhou o material selecionado para as empresas
recicladoras. O trabalho foi despertado a partir da observação da equipe para a
falta de cuidado com lixo doméstico e, a presença dos resíduos sólidos no meio
ambiente, agravando as condições de saúde da população assistida.
OBJETIVO: Relatar uma experiência de coleta seletiva de resíduos sólidos em
uma área adstrita de uma ESF. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas
palestras educativas sobre o tema na unidade de saúde da família, (USF), para
que as pessoas conhecessem e despertassem o interesse sobre assunto,
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assim como refletir com a comunidade o conceito de sustentabilidade;
despertar na população da área adstrita a importância da coleta seletiva;
diminuir a quantidade de lixo acumulado pela comunidade do bairro. Foram
disponibilizados 6 (seis) bobonas plásticas na USF para o recolhimento do
material a ser reciclado. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram coletados os
resíduos especificamente o plástico, de uso da unidade e, também recebemos
os produtos vindos da população, os quais eram acondicionados e
periodicamente recolhidos pela empresa recicladora. Depois que iniciamos a
coleta, os funcionários relataram que também o fazem nas suas residências e,
as pessoas têm nos procurado com maior frequência para deixar seus
resíduos. CONCLUSÃO: Após a análise dos resultados, identificamos que a
quantidade de rejeito nas ruas ainda é visível, mas com o tempo e a
implementação das palestras educativas, acredita-se que o conceito de
sustentabilidade e de responsabilização com o ambiente e melhoria da
qualidade de vida, sejam alcançados por todos.
Palavras–chave:
Lixo.
Sustentabilidade.
Comunidade.
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Qualidade
de
Vida.
ESF.
CONCEPÇÃO DE CUIDADORES DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA
PERMANENCIA SOBRE BRONCOASPIRAÇÃO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Karla Vanessa Vieira de Sousa, Relatora, FJN
Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN
Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN
Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautor, FJN
Simone Pereira de Brito, Coautora, FJN
Italla Maria Pinheiro Bezerra, Orientadora,FJN
INTRODUÇÃO: A broncoaspiração é definida como aspiração de conteúdo
gástrico ou corpo estranho na árvore brônquica podendo resultar em
pneumonia, infecções pulmonares e obstrução das vias aéreas por aspiração
de conteúdos sólidos. Dentre o principal público de maior índice destaca-se a
população idosa pelo fato de não possuir, mas a dentição completa
prejudicando de processo de trituração do alimento. O conhecimento sobre os
cuidados a evitar a broncoaspiração é de suma importação para uma
assistência de qualidade para a população idosa evitando complicações, mas
graves. OBJETIVO: Objetivou-se conhecer sobre os conhecimentos de
cuidadores em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos sobre
broncoaspiração. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, parte do
Projeto de Extensão ‘’Tecnologias levem em ações socioeducativas à pessoa
idosa’’, realizado em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos na
região sul do Ceará, tendo como sujeito oito cuidadoras. Utilizou-se de
dinâmica e roda de conversa para coleta de dados. RESULTADOS:
Evidenciou-se que as cuidadoras não possuem muitos conhecimentos sobre o
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que é broncoaspirção, complicações e como evitar, o que pode implicar nos
cuidados prestados aos idosos, propiciando o aparecimento deste problema.
Observou ainda que a Instituição não realiza capacitação para qualificar esses
profissionais. A qualificação possibilita ofertar uma melhor assistência aos
idosos
institucionalizados.CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Observa-se
a
importância de ações educativas para esse profissional para que o mesmo
possa ofertar uma assistência qualificada para a população idosa. Ações
socioeducativas
em
educação
em
saúde
proporcionam
à
troca
de
conhecimentos, ressaltando a importância da qualificação dos profissionais que
estão diretamente ligados a assistência aos idosos.
Palavras-chave: Broncoaspiração. Cuidadoras. ILPI. Ações Educativas.
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CONVIVENDO E VIVENDO COM TRANSTORNOS MENTAIS: A
INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DE VIDA
Ana Letícia Falcão Lustosa, Relatora, UNILEÃO
Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO
Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO
Tallys Iury de Araujo, Coautor, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alenca, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Qualidade de Vida de um indivíduo envolve diversas
caraterísticas, como a forma que o mesmo percebe o seu papel na vida, no
meio cultural e social, bem como suas apreensões, anseios e aspirações. Ela é
tida como algo subjetivo e multidimensional, fazendo do âmbito psíquico um
campo relevante, desta forma quando se tem pacientes que apresentam
transtornos mentais é necessário avaliar a relação destes com a Qualidade de
vida no geral. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura pertinente a influência
da qualidade de vida no quadro clínico dos pacientes que apresentam
transtornos mentais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da
literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS): qualidade de vida andTranstornos Mentais; obteve-se um total
de 11.386 publicações. Os critérios para inclusão foram artigos na íntegra,
disponíveis gratuitamente nas bases MEDLINE (Sistema Online de Busca e
Análise de Literatura Médica) e LILACS (Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde), no idioma português e serem publicações dos
últimos cinco anos, totalizando 57 artigos. Os critérios de exclusão foram:
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artigos duplicados e que não versavam explicitamente sobre a temática;
restando um total de 42 artigos, onde os mesmos foram analisados através de
reflexões críticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A literatura evidencia que a
baixa qualidade de vida pode gerar a sensação de incapacidade e inutilidade
no paciente, podendo estas sensações manterem ou agravarem mais ainda o
quadro do paciente. Em contrapartida uma boa qualidade de vida possibilita
que o indivíduo se sinta mais contente, mais colaborativo e empático,
facilitando na adesão ao tratamento e comunicação com o meio social.
Ressalta-se que os estudos destacaram a falta de instrumentos apropriados
para analisar a qualidade de vida deste grupo de indivíduos, tornando difícil
conhecer suas facetas, e consequentemente traçar qualquer intervenção.
CONCLUSÃO: Os transtornos mentais causam impacto na vida das pessoas e
aumentam a vulnerabilidade às situações estressantes e problemáticas do diaa-dia, a presença de uma boa Qualidade vida surge como uma perspectiva
positiva, visto que a mesma possibilitada a manutenção de um ser mais
saudável. O desenvolvimento de escalas mais sensíveis para detectar os
prejuízos específicos na qualidade de vida destes indivíduos se mostra algo
que necessita de estudos mais aprofundados, em prol da melhoria da
assistência prestada aos mesmos.
Palavras-chave:
Qualidade
Interpessoais.
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de
Vida.
Transtornos
Mentais.
Relações
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO BRASIL: REVISÃO
INTEGRATIVA SOBRE MUDANÇAS E CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE
Maria Regilânia Lopes Moreira, Relatora, URCA
Deingretth Silva Santos, Coautora, URCA
Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA
Antônia Kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA
INTRODUÇÃO: Dos processos articulados de transição demográfica e
epidemiológica decorre o crescimento da população idosa. Tem-se observado
recentemente um importante aumento do número de idosos. O crescimento da
população idosa impõe uma reorganização de toda a sociedade, sobretudo, do
sistema de saúde, social e político, de maneira que possa atender
adequadamente às necessidades emergentes do envelhecimento populacional.
OBJETIVO:
Objetivou-se
descrever
o
impacto
social
decorrente
do
envelhecimento populacional. METODOLOGIA: Para sua realização, realizouse uma revisão integrativa da literatura orientada pela seguinte pergunta
norteadora: Como se pode descrever o impacto social decorrente do
envelhecimento populacional, a partir das publicações científicas entre 2010 e
2014? Assim, procedeu-se ao levantamento de publicações disponíveis nas
bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando-se
como palavras-chave os termos “Envelhecimento da população”, “Serviços de
Saúde para idosos”, “Consequências sociais”. Realizou-se inicialmente o
cruzamento
dos
descritores
“Envelhecimento
da
população”
AND
“Consequências sociais”, onde foram identificados 21 artigos, todos indexados
na LILACS. No cruzamento de “serviços de saúde” AND “consequências
sociais” foram encontrados 08 artigos, também indexados no LILACS.
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Ressalta-se ainda que foram selecionados os artigos que abordaram o tema da
pesquisa e publicados entre os anos de 2010 a 2014. Desse modo, após a
análise das publicações, a amostra final foi composta por 05 artigos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ano com o maior número de publicações
condizentes à temática foi 2010, correspondendo a 80% da amostra (04
publicações), seguido de 2011, com 20% da amostra (01artigo). A análise dos
artigos possibilitou tecer os seguintes aspectos quanto ao impacto social
decorrente do envelhecimento populacional: é notório este crescimento no
Brasil, chegando a um aumento de quase 700% em menos de 50 anos, que
gera,
consequentemente,
maior
ocorrência
de
doenças
próprias
do
envelhecimento. Identificou-se ainda que mais da metade da população idosa
vive em países em desenvolvimento, onde programas sociais, políticos e
econômicos ainda não conseguiram suprir as necessidades da população.
Com esta fragilidade, emergem na população senil agravos relacionados à
morbimortalidade, nutrição, violência e precárias condições de moradia. Assim,
pôde-se constatar que o ascendente crescimento da população idosa traz para
a sociedade questões relevantes quanto à desigualdade social, pobreza e
fragilidade das instituições sociais, em especial as da saúde. Neste contexto,
as limitações dos serviços de saúde oferecidos à população senil ocorrem ora
por recursos financeiros insuficientes, ora pela despreparação dos profissionais
de saúde. Apesar deste contexto de limitações, o estudo possibilitou o
conhecimento de algumas importantes conquistas pela população idosa
brasileira, como as diretrizes básicas da Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa e o direito às pensões não-contributivas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As
publicações analisadas evidenciam a deficiência dos programas sociais,
políticos
e
econômicos
presentes
nos
países
em
desenvolvimento,
especialmente no Brasil, no que se refere ao atendimento às necessidades da
população idosa emergente. Estas fragilidades levam ao acometimento desta
população a agravos à saúde, elevando taxas de morbimortalidade, agravos
nutricionais e precariedade nas condições de moradia, levando a concluir que a
sociedade ainda se encontra despreparada para acolher à crescente população
idosa.
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Palavras-chave: População Idosa. Impacto Social. Transição Demográfica.
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CRIANDO LAÇOS DE AMOR: INTERVINDO PARA PROMOÇÃO DO
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
Jessica Sampaio Menezes, Relatora, UNILEÃO
Naynne Pryscilla Moreira Melo, Coautora, UNILEÃO
Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO
Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A amamentação é a maneira mais adequada de alimentar a
criança nos primeiros meses de vida, é ideal para o crescimento saudável e
para o seu desenvolvimento. O aleitamento materno exclusivo é a forma mais
natural de fornecer alimento a criança até o sexto mês de vida, sendo uma
estratégia que contribui para o aumento do vínculo e afeto entre mãe e filho e
ajuda na proteção e nutrição do bebê. No entanto, a amamentação não é uma
prática natural. Para melhoria dos seus índices faz-se necessário adequado
aprendizado das mães com participação ativa dos profissionais de saúde,
propiciando orientações e suporte oportunos para as gestantes e lactantes.
Justificando o fato do tema, ser alvo de ações de intervenções para promoção
do aleitamento materno e seus benefícios na tentativa de proporcionar
informações sobre o ato de amamentar, buscando assim intervir no desmame
precoce. OBJETIVOS: Investigar o conhecimento de gestantes sobre a
importância do aleitamento materno exclusivo em uma Estratégia de Saúde da
Família de Juazeiro do Norte - CE. MÉTODOS: O estudo consiste em um
relato de experiência vivenciado pelas acadêmicas do 9º período do curso de
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graduação em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio UNILEÃO, participantes do Projeto de Intervenção intitulado: Criando laços de
amor: promoção do aleitamento materno exclusivo. Realizado com oito
gestantes da Estratégia de Saúde da Família 20, bairro triângulo em Juazeiro
do Norte-CE, nos meses de março e abril de 2016, Onde foram realizados
encontros previamente marcados com as gestantes. Sendo repassadas
informações durante as intervenções através de rodas de conversas e
dinâmicas acerca do assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As participantes
apresentaram conhecimento limitado sobre os assuntos abordados, onde
tinham como base principal os saberes culturais repassados pelas gerações
anteriores. O projeto de intervenção além de desmistificar o que não tinha
comprovação científica, orientou quanto o manejo adequado da amamentação,
preparo das mamas e possibilitou a elas conhecerem a importância do
aleitamento materno, bem como os benefícios trazidos para mãe e filho,
emponderando as gestantes para que se tornem eficazes na prática de
amamentar. CONCLUSÃO: Através as ações possibilitadas pelo projeto de
intervenção foi possível analisar que as gestantes necessitam de um
acompanhamento contínuo pela equipe na unidade básica de saúde, visando
incentivar a prática do aleitamento exclusivo desde o pré-natal até o sexto mês
de vida da criança. O projeto de intervenção foi uma experiência bastante
enriquecedora, na qual permitiu a troca de conhecimento e proporcionou as
acadêmicas uma visão futura dos possíveis desafios que serão encontrados na
sua trajetória profissional.
Palavras–chave: Aleitamento Materno. Gestantes. Educação em Saúde.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM
TRAUMA RAQUIMEDULAR
Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA
Anthony Moreira Gomes, Coautora, URCA
Gabriela de Sousa Lima, Coautora, URCA
Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora
Woneska Rodrigues Pinheiro, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) é a lesão da medula espinhal,
que causa alterações das funções neurológicas, levando o paciente à
diminuição das funções, de modo total ou parcial. No Brasil, os frequentes
causadores dos TRM são os acidentes automobilísticos seguidos por
ferimentos por armas de fogo, e mergulhos em águas rasas/quedas de alturas.
Esse tipo de trauma ocorre em maior escala com jovens-adultos do sexo
masculino, podendo ter sua origem primária, por mecanismos de lesão de
hiperextensão, hiperrotação ou hiperflexão, ou até mesmo secundária,
sucedendo-se a uma causa fisiológica. Nesse contexto, abordar-se-á os
cuidados de enfermagem ao paciente com TRM. OBJETIVO: Investigar quais
as práxis do enfermeiro voltadas ao cuidado com o lesado medular.
METODOLOGIA: Constitui-se de uma revisão narrativa da literatura, sendo
utilizados artigos científicos e dissertações disponibilizadas nas bases de
dados BVS, Scielo e Google Acadêmico, publicados entre 2011 e 2015, tendo
como critérios de exclusão os textos em inglês, incompletos e resumos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O paciente com TRM deve receber
terapêuticas multidisciplinares, desde o ambiente pré-hospitalar até a sua
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reabilitação, necessitando de todo apoio multiprofissional, e familiar. Ainda não
existe nenhum tratamento efetivo capaz de restaurar as funções da medula
lesada, no entanto, há condutas a serem executadas pelo enfermeiro/a, que
auxiliarão no processo de reabilitação do paciente. Todos os cuidados de
enfermagem são voltados à reabilitação do lesionado, buscando minimizar as
consequências biopsicossociais, de forma que todos os esforços devem ser
feitos para auxiliar os pacientes na sua adaptação diante da sua nova condição
de vida. O enfermeiro/a deve determinar quais procedimentos necessários a
cada situação, e assim, fazer a aplicabilidade das condutas voltadas para tal.
Inclui-se citar a necessidade do correto manuseio dos aparelhos, a realização
da mudança de decúbito do paciente no leito, e medidas para alívio da dor,
também podendo o enfermeiro auxiliar na educação do paciente em relação a
exercícios respiratórios e esfincteriano, e fazer orientações de medidas de
autocuidado, bem como orientações aos familiares. O levantamento ainda
demonstrou, que a certa ineficácia desses cuidados por parte alguns
profissionais, por estes terem dificuldades no manuseio do paciente. Por isso, é
necessário
que
haja
cuidados
especiais
de
modo
interdisciplinar
e
multiprofissional. CONCLUSÃO: Mediante as ações supracitadas, nota-se que
os enfermeiros devem visar o cumprimento de seus cuidados priorizando
atividades que possam ser realizadas pelo próprio paciente, para que este
possa sentir-se diretamente envolvido no processo da sua reabilitação, e para
o desenvolvimento dos melhores cuidados na assistência, o enfermeiro deve
proporcionar as melhores condições para qualidade de vida, atentando a
melhor resolução possível, cumprindo com atendimento acolhedor, prevenindo
e tratando as principais complicações, fazendo o acompanhamento e avaliando
o retorno. Portanto, os profissionais de enfermagem devem estar cientes da
relevância da assistência, pois atuam em diferentes níveis de complexidade,
devendo estar preparados para as diversas situações.
Palavras-chaves: Trauma Raquimedular. Enfermagem. Cuidados.
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CUIDANDO DOS CUIDADORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE
ENCONTROS REALIZADOS PELO SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR
Valeska Macêdo Cruz Cordeiro, Relatora
Vanessa Macêdo Cruz Cordeiro de Morais, Coautor
Edilma Gomes Rocha Cavalcante, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) - Programa: Melhor em
Casa é uma nova modalidade de atenção à saúde, caracterizada por um
conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e
reabilitação prestadas em domicílio. Requer a presença do cuidador, com ou
sem vínculo familiar, capacitado para auxiliar o usuário em suas necessidades
e atividades da vida cotidiana. O interesse pela temática surgiu a partir do
projeto intitulado “Cuidando dos Cuidadores- Atenção, Cautela e Zelo”, no qual
a equipe do SAD identificou as necessidades dos cuidadores para exercer o
cuidado domiciliar. OBJETIVO: Relatar a experiências dos encontros de
capacitação para cuidadores realizados pela equipe de serviço de atenção
domiciliar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciada
em encontros realizados durante os meses de julho a outubro de 2015, na
Secretaria Municipal de Saúde de um município do Cariri. Participaram
cuidadores informais (familiares) e formais. Cada encontro durava em média 1
hora. Foram elaborados convites e entregues aos cuidadores no momento da
visita domiciliar realizada por membros da SAD. Eram confirmados por meio de
contato telefônico no dia que o antecedia. Nos encontros, foram utilizados
material de audiovisual. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os encontros
contavam com a participação de 20 a 25, entre membros da equipe do SAD e o
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grupo de cuidadores, dos pacientes cadastrados pelo Serviço do Melhor em
Casa.
Na
primeira
reunião
foram
abordados
e
discutidas
algumas
particularidades sobre o programa como objetivos, metodologia de trabalho,
critérios de inclusão e exclusão dos pacientes elegíveis a serem cadastrados
no serviço e os fatores que poderiam ser excluídos (alta dos pacientes no
programa). Foi estabelecido um momento de debate, para que os cuidadores
expusessem seus interesse de aprender durante os encontros. Com base nos
relatos apresentados, identificaram-se as temáticas a serem desenvolvidas e
os materiais de apoio (data-show e caixa de som). Nas rodas de conversa,
contaram com aulas expositivas com vídeos e de momentos de reflexão sobre
a importância do cuidador, geralmente conduzido pela psicóloga da equipe e a
coordenação. A segunda reunião contou com a participação do médico e
fisioterapeuta, que abordaram o Acidente Vascular Encefálico e a necessidade
de fisioterapia. O terceiro encontro, o fisioterapeuta,discorreu sobre à
prevenção de quedas e outros tipos de acidentes. A quarta reunião, o
enfermeiro fez referência à identificação e prevenção de úlceras por pressão.
Os encontros eram momentos de confraternização e"lazer", como foi
expressando por uma cuidadora. A troca de experiência e espaço aberto de
discussão foi importante para que todos pudessem aprender expor medos e
angústias, especialmente, qualificar o cuidado prestado. Foi notório o grande
desafio diário dos cuidadores e a necessidade de também serem assistidos
pelos profissionais de saúde. CONCLUSÃO: A criação do grupo foi de grande
relevância para o serviço, pois permitiu uma maior interação entre o
profissional- cuidador, repercutindo de maneira direta na qualidade da atenção
prestada aos usuários cadastrados.
Destarte revelou-se ser essa ser uma
experiência, que pode ser seguida e executada por outras equipes do SAD.
Palavras-chave: Cuidador. Atenção Domiciliar. Melhor em Casa.
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DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE
Ívina Keila Batista de Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A educação permanente é uma atividade direcionada a todos
os profissionais, onde, além de possibilitar a atualização do conhecimento
técnico e cientifico, auxilia na melhoria da capacidade do individuo e equipe. A
mesma utiliza acontecimentos reais do dia-a-dia no ambiente de trabalho,
relatados pela equipe, onde são discutidos no grupo. A educação permanente
ainda utiliza da aprendizagem significativa, definida como um aprendizado que
tem como base um saber prévio, seja pelas vivências do profissional ou pela
cultura. OBJETIVO: Analisar de que forma a educação permanente contribui
para o desenvolvimento das atividades profissionais da equipe de enfermagem.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura de
caráter descritivo e qualitativo, realizado no banco de dados Biblioteca Virtual
em Saúde, no período de abril de 2016. Utilizou-se na busca dos materiais para
análise nos bancos de dados eletrônicos os Descritores em Ciência da Saúde:
Educação continuada and Enfermagem and Desenvolvimento de pessoal,
obtendo-se 1.785 publicações. Como critérios de inclusão determinou-se
publicações na integra e disponíveis, no idioma de português, publicados entre
os anos de 2006 e 2012. Após aplicar os critérios de inclusão obteve-se 14
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publicações. Em seguida excluíram-se, a partir da leitura dos resumos, as
publicações que se encontravam duplicadas, resultando em 08 publicações
que
foram
analisadas
criticamente
para
construção
dos
resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidencia que a educação
permanente proporciona ao profissional de enfermagem desenvolvimento
pessoal e profissional, pois, a partir dela, cada individuo tem a oportunidade de
relatar suas angustias e medos referente ao trabalho, bem como compartilhar e
trocar conhecimento sobre determinados assuntos com todos do grupo,
tornando-o um profissional de mudança e consequentemente acarretando na
melhoria da assistência. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se, que mesmo a
educação permanente sendo tão importante para estes profissionais, ainda
existe uma parcela deles que não participam desse momento tão importante
para o processo de aprendizagem, e troca de conhecimento, necessitando
assim de novas estratégias para alcançar um maior número de profissionais.
Palavras-chave: Educação Continuada. Enfermagem. Desenvolvimento de
Pessoal.
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DIFICULDADES E EXPERIÊNCIAS NO TRATAMENTO DAS MULHERES
COM CÂNCER DE MAMA
Sabrina Alaide Amorim Alves, Relatora, FJN
Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN
Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautor, FJN
Cicero Vagner Lucena de Sousa, Coautor, FMABC
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN
Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC
INTRODUÇÃO: O câncer de mama (C.A de mama) é um tumor maligno que se
desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em um
conjunto de células, que passam a se dividir descontroladamente. Corresponde
a uma boa parcela de óbitos em mulheres. Seu tratamento pode ser dividido
em tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia, terapia biológica e
em tratamento local: radioterapia e cirurgia. O tratamento não pode ser focado
apenas na patologia, pois as alterações psicológicas, emocionais, autoimagem
e autoestima são frequentes tanto na mulher em tratamento quanto na sua
família. OBJETIVO: Identificar as dificuldades e fragilidades enfrentadas por
mulheres com câncer de mama durante o tratamento. MÉTODO: Trata-se de
um estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, envolvendo
mulheres com diagnostico de câncer de mama, tendo como cenário a Atenção
Básica da Zona Urbana do município de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo
foram mulheres diagnosticadas com câncer de mama, que já iniciaram o
tratamento. Utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas acerca
do CA de mama e as implicações na sexualidade dessas mulheres. A amostra
desta pesquisa foi constituída por cinco mulheres sendo que duas possuíam
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ensino superior completo e três ensino fundamental completo, todas eram
casadas e com filhos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre as principais
dificuldades decorrentes do câncer de mama, observou-se as reações ao
tratamento medicamentoso, mudanças no relacionamento afetivo, da exclusão
da vida social e do trabalho. Evidenciou-se ainda que as dificuldades quando
ocorre são enfrentadas com mais facilidades quando existe um vinculo familiar,
carinho, compreensão e apoio dos amigos. No que se refere à vida profissional,
cinquenta por cento realizava serviços domésticos diminuindo, portanto essas
atividades ou deixando-as de realiza-las. Dentre os principais motivos estão à
dor, impaciência, reação do companheiro, necessidades de cuidados consigo
mesma, autoimagem prejudicada e a preocupação com a própria saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O apoio emocional da família, do companheiro e
amigos durante o tratamento é importante para facilitar o enfrentamento das
dificuldades e fortalecer os vários aspectos da estética relativos à feminilidade
e à vida conjugal.
Palavras-chave: Câncer. Mama. Tratamento.
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DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS: ENFERMAGEM ELABORANDO
ESTRATÉGIAS DE CUIDADOS JUNTO AOS FAMILIARES
Renata Rayanna de Sena Cordeiro, Relatora, UNILEÃO
Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO
Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O alzheimer se apresenta como uma demência, ou perda das
funções cognitivas, memória, orientação, atenção e linguagem, um tipo de
demência que ainda não tem cura, causada pela morte de células cerebrais.
Quando diagnosticada de início, é possível retardar o seu avanço e ter mais
controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e
família. O indivíduo, fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até
mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. A
doença de Alzheimer está presente em cerca de 30% dos indivíduos com mais
de 65 anos, em uma população que representa 50% casos de demência. A
avaliação da capacidade funcional pela enfermagem e equipe multidisciplinar
torna-se essencial e, juntamente com a família na prestação desse cuidado,
melhorando assim a qualidade de vida do paciente. Na abordagem do paciente
com alzheimer deve incluir, avaliação e monitoramento das habilidades
cognitivas, estimular e avaliar capacidade para desempenhar atividades da
vida diária, do comportamento e da progressão da doença. No entanto, essa
assistência em geral abrange cuidados com a pele, prevenção de úlceras por
pressão, higiene corporal e oral, vestimenta, nutrição e administração de
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medicamentos, fazem parte da assistência de enfermagem, como também
orientações a serem explanadas para familiares. Assim, o estudo contribui para
formação de estratégias, a fim de melhorar a situação de cuidado, podendo
agregar o conhecimento e a experiência da enfermagem e como também
colaborar para estudos subsequentes. OBJETIVO: Buscar por meio da
literatura, estratégias de cuidado de enfermagem junto com familiares, para
idosos com Alzheimer. METODOLOGIA: O estudo é de caráter bibliográfico,
descritivo com abordagem qualitativa. Foram realizadas pesquisas no banco
de dados Scielo, no período de abril de 2016. Empregou-se como descritores
da saúde: Idoso; Alzheimer; Enfermagem. Obtendo-se de início 4.820 artigos.
Como critério de inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma
português de 2011 a 2014, encontrando-se 11 publicações, onde 06
enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 05 por não terem
discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de
inclusão.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO:
Autores
revelam,
que
os
profissionais e familiar sendo o personagem principal no processo de cuidado,
devem ter a preocupação de tratá-lo com maior atenção e paciência, a ponto
de minimizar as limitações que o idoso apresenta. A equipe de enfermagem,
principalmente a que compõe a Estratégia de Saúde da Família, deve-se fazer
presente no acompanhamento e apresentar orientações á esses familiares.
CONCLUSÃO: Os achados aqui discutidos revelam, que a doença de
Alzheimer repercute na capacidade funcional, nível de independência e
autonomia do idoso. Cada vez mais este tema tem sido abordado na
sociedade, já que traz implicações não só para o idoso doente, mas também
para a sua família, sociedade e governantes. É evidente, a importância da
assistência de enfermagem prestada ao idoso demenciado, que apresenta
sintomas comportamentais e psicológicos, bem como aos seus cuidadores que
necessitam de orientações adequadas.
Palavras-chave: Idoso. Alzheimer. Enfermagem
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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: PROMOVENDO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E INCENTIVANDO A PREVENÇÃO
Maria Rayla Nunes da Silva, Relatora, UNILEÃO
Cíntia Avelino de Sousa Freire, Coautora, UNILEÃO
Maria Rozangela da Silva, Coautora, UNILEÃO
Maria Silene dos Santos, Coautora, UNILEÃO
Tânia Maria Oliveira Sousa, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) incluem
diversos agravos, atualmente estão entre os problemas de saúde pública mais
comuns no Brasil e no mundo. Nesse contexto faz-se necessário o
desenvolvimento de ações educativas a fim de promover práticas seguras para
a saúde, sendo imprescindível que a prevenção mereça enfoque prioritário,
sobretudo quando o alvo das ações é a população jovem. Dessa forma, os
profissionais de saúde devem compreender a importância da educação em
saúde como promotora de conhecimento, pois consiste numa ação básica cujo
objetivo é capacitar indivíduos e/ou grupos para assumirem ou ajudarem na
melhoria da condição de vida, as quais sejam capazes também de prevenir
adoecimento. Nesse sentido buscou-se desenvolver atividade educativa em um
espaço promotor de saúde, a escola. OBJETIVOS: Relatar uma ação de
educação em saúde com adolescentes em uma escola pública de Juazeiro do
Norte-CE. MÉTODOS: O estudo consiste em um relato de experiência
vivenciado pelas acadêmicas do 9º período do curso de graduação em
enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio – UNILEÃO. A ação
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foi realizada através de exposição dialogada, após foi realizado prática para
uso adequado do preservativo feminino e masculino, foram entregues panfletos
educativos
e
disponibilizados
preservativos
masculinos/femininos
com
demonstração do uso correto do preservativo com auxilio de prótese genital
feminina. Realizado com 120 alunos do curso técnico de segurança do trabalho
e massoterapia na escola Professor Moreira de Sousa, no bairro São Miguel
em Juazeiro do Norte-CE, no mês de abril de 2016. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Os estudantes demonstraram interesse em participar da
atividade,
no
decorrer
percebeu-se
que
alguns
apresentavam
pouco
entendimento a respeito de algumas DST’s, foram apresentadas as principais
patologias, seus sinais e sintomas assim como suas formas de prevenção,
após foi realizado demonstração da técnica correta para utilização do
preservativo feminino, foi um momento oportuno de repasse de informações
onde os alunos interagiram com perguntas e colocações pertinentes sobre o
assunto. CONCLUSÃO: Ficou demonstrado que é valorosa e possível a
articulação entre escola e serviços de saúde, por parte dos profissionais de
saúde, no sentido de incluir na carga horária letiva atividades de promoção da
saúde. Ao término da atividade percebeu-se o interesse dos alunos em
conhecer mais sobre o assunto abordado, embora todos tenham uma noção
prévia sobre DST observamos que há a necessidade de aprofundar o
conhecimento e a realização de educação continuada, pois, um grande número
de alunos buscou esclarecer dúvidas que foram surgindo durante o evento.
Para a equipe foi de extrema relevância vivenciar essa atividade, pois
demonstrou que a disseminação da promoção a saúde deve ser além dos
muros das unidades de saúde.
Palavras–chave:
Educação
em
Transmissíveis. Promoção da Saúde.
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Saúde.
Doenças
Sexualmente
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTES: CONTROLE DO AEDES
AEGYPTI E PREVENÇÃO DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO VETOR
Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Relatora, UNILEÃO
Francisca Aldenizia Costa, Coautora, UNILEÃO
Helaide Rodrigues Muniz, Coautora, UNILEÃO
Antonio Ygor Modesto de Oliveira, Coautor, UNILEÃO
Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO
Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO
.
INTRODUÇÃO: Mundialmente, o Aedes aegypti ficou conhecido pela presença
da dengue em cinco sorotipos já identificados: DEN1, DEN2, DEN3, DEN4 e
DEN5. Este arbovírus hematófagovem causando grandes problemas para a
população nos últimos anos. Recentemente os vírus CHIKV (causador da
Chinkungunya) e o ZIKV (agente etiológico da Febre Zika) foram identificados
no Brasil. Anualmente as epidemias de dengue são responsáveis, por uma
expressiva quantidade de casos e óbitos, o nível endêmico dessa doença está
relacionado à elevada infestação domiciliar pelo Aedes aegypti e infestações
humanas pelos diferentes sorotipos do vetor. As microcefalias constituem em
um achado clínico e podem decorrer de anomalias congênitas ou ter origem
após o parto e essas malformações congênitas, têm etiologia complexa e
multifatorial, podendo ocorrer em decorrência de processos infecciosos durante
a gestação. Os estudos realizados até o momento indicam fortemente que o
vírus Zika está relacionado à ocorrência de microcefalias. Desta forma, as
atividades educativas sobre essa temática são fundamentais, pois trazem
informações importantes à população, fazendo com que ela se empenhe na
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eliminação dos criadouros domésticos. Assim, medidas de prevenção,
promoção, vigilância, controle e comunicação para interromper a cadeia de
transmissão são primordiais, tendo o enfermeiro, papel fundamental no
desenvolvimento
destas
ações.
OBJETIVOS:
realizar
educação
em
saúdepermanente com abordagem sobre as doenças transmitidas pelo vetor
Aedes aegypti, promovendo o conhecimento sobre combate e prevenção bem
como informar as gestantes sobre os malefícios causados pela Zika vírus para
o concepto. METODOLOGIA: Este trabalho consiste em um relato de
experiência vivenciado pelos acadêmicos do 9º período do curso de graduação
em enfermagem do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio - UNILEÃO, das
ações de educação em saúde desenvolvidas para gestantes da UBS 33 em
Juazeiro do Norte-CE, sobre controle do Aedes aegypti, nos meses de Março a
abril de 2016. Os encontros foram realizados com as gestantes da área de
abrangência, sendo repassadas informações através de rodas de conversas e
explanação de conteúdo a cerca das doenças ocasionadas pelo vetor, e os
malefícios causados ao concepto, medidas de prevenção e controle da
proliferação do vetor. RESULTADOS: Foi propiciado um ambiente de debates
e esclarecimento de dúvidas, possibilitando uma troca mútua de conhecimento
e, tornado as gestantes capazes de discernir fatores de risco, forma de
prevenção e enfrentamento das doenças ocasionadas pelo Aedes aegypti.
Durante as palestras, as participantes demonstraram conhecimento sobre as
medidas de combate e prevenção à dengue, Zika e Chikungunya, bem como a
forma de transmissão entre o vetor e o humano. Foi observada uma carência
de conhecimento em relação a transmissão vertical e aos agravos trazidos ao
feto quando a gestante adquire o Zikavírus. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Após
as intervenções, observou-se que as gestantes sanaram suas dúvidas e
reforçaram seu conhecimento prévio sobre a temática, demonstrando que
atividades de Educação em saúde são um meio viável de disseminação de
conhecimento.
Palavras-chave: Gestantes. Educação em Saúde. Aedes Aegypti.
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EFEITO DA MUSICOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA E NOS NÍVEIS
PRESSÓRICOS DOS PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS
Jossiane Santana Evangelista, Relatora, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Francinubia Nunes Barros, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial (HA), popularmente conhecida como
pressão alta, é uma das doenças cardiovasculares mais frequentes. no mundo.
Diante do envelhecimento da população, a HA vem sendo considerada um
grande problema de saúde pública pela elevada incidência e prevalência que
apresenta dentre as patologias crônico-degenerativas que se manifestam no
idoso, acarretando, dessa forma, prejuízos à capacidade funcional, autonomia
e qualidade de vida. A HA é considerada como pressão arterial sistólica maior
ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90
mmHg, em pessoas que não estão fazendo uso de medicação antihipertensiva. No Brasil, existem 17 milhões de portadores, significando uma
porcentagem em torno de 35% da população acima de 40 anos. O tratamento
da HA pode ser efetuado de duas maneiras pelos profissionais da saúde,
sendo a farmacológica e a não farmacológica. A musicoterapia tem sido uma
alternativa de tratamento não medicamentoso que influencia de forma
significativa na diminuição dos níveis pressóricos. O estudo torna-se relevante
devido à musicoterapia proporcionar uma melhor qualidade de vida aos
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pacientes idosos hipertensos. OBJETIVO: Analisar os efeitos da musicoterapia
na qualidade de vida e nos níveis pressóricos dos pacientes idosos
hipertensos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica com
abordagem qualitativa, onde foi realizado um levantamento de dados na
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo acessada a base de dados Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no período de
abril de 2016. Os descritores utilizados foram: hipertensão, musicoterapia. e
idoso, no qual se obteve um total de 8 artigos. Foram utilizados os seguintes
critérios de inclusão: texto em português e inglês, publicados na íntegra e
compreendendo os anos de 2009 a 2014. Foram excluídos os artigos que não
se adequaram aos critérios de inclusão. Realizou-se uma leitura minuciosa dos
artigos. Ao final, atingiu um total de 5 artigos para realização do trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através da leitura de artigos científicos, pôde
se observar que ainda existem poucos artigos publicados com a temática em
questão com indivíduos idosos diagnosticados com HA, abordando a utilização
da musicoterapia na cardiologia. Um estudo realizado com dois grupos, um
controle e outro experimental, formado por 23 pacientes em cada grupo,
verificou-se que no grupo que houve a participação das atividades de
musicoterapia, observou-se uma diminuição significativa tanto da pressão
arterial sistólica, quanto da pressão arterial diastólica, entre o início e o final da
intervenção; enquanto que no grupo controle não notou-se mudanças
significativas. CONCLUSÃO: Diante do exposto, a musicoterapia exerce efeito
benéfico na redução da pressão arterial, bem como ajuda ao paciente
hipertenso a ter uma qualidade de vida melhor. Mas, ainda se faz necessário,
que sejam realizados novos estudos abrangentes acerca dessa temática.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Musicoterapia. Hipertensão. Idoso.
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ENFERMAGEM DA ALEGRIA E A LUDOTERAPIA COMO FERRAMENTA
DE HUMANIZAÇÃO À CRIANÇA HOSPITALIZADA: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Guaraneiva de Sousa Braga, Relatora, UNILEÃO
Ákyla Keren Silva, Coautora, UNILEÃO
Bruna Maria Santos de Aquino, Coautora, UNILEÃO
Caroline Guedes Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Holga Dayana Souza Modesto, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O Enfermagem da alegria é um projeto de extensão do Centro
Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO), que atua levando a
humanização através da ludoterapia á crianças internadas no Hospital infantil
Maria Amélia em Juazeiro do Norte-CE. Estudos mostram que a hospitalização
é uma experiência traumática principalmente para crianças, pois as mesmas
não possuem maturidade suficiente para entendimento da situação, visto que
há uma mudança significativa e de modo brusco no cenário de vida de tais
indivíduos. OBJETIVO: Divulgar as vivências dos voluntários do Projeto
Enfermagem da Alegria para a comunidade cientifica através do relato de
experiência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, que consiste
em um relato de experiência vivenciado por um grupo de 12 integrantes que
atuam no projeto de extensão intitulado “Enfermagem da Alegria” do Centro
Universitário Dr. Leão Sampaio. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Atualmente,
muitas propostas vêm sendo elaboradas para tornar a enfermagem pediátrica
menos normativa e menos distante do ser criança. Para que assim os
profissionais de saúde possam fazer do brincar um ato significativo voltado à
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necessidade da criança, o que se constitui um verdadeiro desafio, o deslocarse da doença para a saúde. A utilização da ludoterapia também possibilita, por
parte dos profissionais, a observação dos fatores decorrentes da patologia
apresentada pela criança, como por exemplo, apatia, prostração, depressão e
resistências, que possam estar ligados às condições do ambiente hospitalar e
às relações vividas dentro do próprio hospital. Essa terapia complementar
induz ao riso e favorece a liberdade de expressão da criança, melhorando seu
condicionamento físico, psicomotor, restaurando seu organismo e favorecendo
sua recuperação. O riso é benéfico para o organismo humano, pois estimula a
liberação de substâncias como a endorfina, que age aliviando dores e fortalece
a imunidade, ajuda no humor, melhora autoestima, favorece a imaginação.
CONCLUSÃO: O hospital por tratar-se de um ambiente hostil favorece uma
experiência traumática principalmente para crianças, devido a quebra de elos
que existe com amigos, familiares e o próprio ambiente que passa a ser
desconhecido para a mesma. Portanto, todos os domingos e quintas-feiras
coloca-se em prática o brincar sistematizado com objetivo de minimizar os
impactos causados pela hospitalização, contribuindo para recuperação das
crianças. Pode-se concluir que o projeto Enfermagem da Alegria atua como
ferramenta de humanização a criança hospitalizada através da ludoterapia,
estórias, brincadeiras, e mostra-se eficiente na melhora do prognóstico das
crianças que são afetadas pelas intervenções lúdicas do grupo, pode-se
destacar também que o mesmo é um promotor de saúde atuando com baixo
custo e altíssimo benefício e que pode ser adotado nas mais diversas áreas da
saúde, a fim de garantir humanização nos mais diversos ambientes.
Palavras-chave: Hospital. Criança. Enfermagem. Humanização.
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ENFERMAGEM NA ESCOLA: CAPTANDO FUTUROS DOADORES, POR
QUE DOAR ESTÁ NO SANGUE
Maria Viviane Santos Pereira, Relatora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Erika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO
Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO
Thayane dos Santos Pinheiro, Coautora, UNILEÃO
Ariadne Gomes Patrício Sampaio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O sangue é uma substância imprescindível à vida, que possui
um líquido vital utilizado em inúmeras ocasiões. A necessidade da transfusão
de sangue torna-se, muitas vezes, a única chance de um grande número de
pessoas sobreviverem, requerendo dessa forma, atenção dos profissionais da
saúde, tendo em vista que este tema tornou-se bastante debatido e ate
preocupante, pois constatou-se que o numero de pessoas que necessitam de
doações torna-se cada dia maior, em contrapartida o numero de doadores esta
cada vez menor, não chegando a 2% no Brasil, logo, não é suficiente para
suprir a demanda de pessoas que necessitam de uma transfusão. Portanto,
torna-se urgente a busca por soluções efetivas, onde o marketing constitui-se
um importante meio para atrair doadores de sangue, bem como a divulgação
nas escolas, a fim de alcançar um publico diverso, sendo uma estratégia para
que a doação não se dê apenas de forma passageira, mas que consista em
algo corriqueiro e que passe a se tornar um hábito dentro da vida do sujeito.
Devemos pensar em estratégias juntamente com as políticas públicas, que
encontram-se falhas, para visar uma melhor contribuição na participação ativa
da população doadora de sangue, buscando embasamento possível de uma
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estruturação palpável e concreta, visando obter resultados a curto e a longo
prazo. OBJETIVO: Colaborar para construção de uma cultura de doação de
sangue
entre
cidadãos
conscientes,
potenciais
doadores
e
agentes
multiplicadores enfatizando a importância social desse ato. METODOLOGIA:
Realizou-se uma roda de conversa para discussão do tema em questão e
assim podermos sensibilizar os participantes. Foi utilizado ainda, o plano
metodológico de Paulo Freire durante toda a execução deste trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Notou-se grande participação e interesse dos
participantes em obter conhecimentos sobre o assunto, ficou visível ainda a
existência de duvidas, medos e tabus ao ato de doar, constatando-se uma
escassez de conhecimento acerca do assunto.
Percebeu-se que a grande
maioria interessa-se em doar sangue apenas quando um parente ou amigo
próximo necessita de uma transfusão, não demonstrando conhecimento algum
sobre o principal objetivo do ato, a saber, responsabilidade social,
solidariedade,
exercício
de
cidadania
e
principalmente,
salvar
vidas,
evidenciando, desta forma, a importância de ressaltar e transmitir informações
sobre doação de sangue, investir em campanhas, anúncios e palestras que
motivem as pessoas ao ato de doar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: No decorrer
das atividades, percebeu-se que os objetivos delineados no principio da
construção do projeto foram atingidos. O interesse do público e sua
participação na apresentação do grupo despertou a curiosidade de muitos á
cerca do assunto, percebeu-se ainda que o uso do marketing é de fundamental
importância no processo educativo, pois a partir de seu uso, é notável que o
número de doadores voluntários aumentam significativamente, logo, a
divulgação nas escolas é uma estratégia essencial para captação de novos
doadores fies. Foi uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos, de
descobrir e implementar a capacidade criativa, unindo as ideias e utilizando-as
a favor, buscando a melhor maneira de transmitir os conhecimentos adquiridos.
Palavras-chave: Doação de Sangue. Estratégias. Futuros Doadores.
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ESTRESSE PSICOLÓGICO EM ACADÊMICOS DO CURSO DE
ENFERMAGEM
Héryka Laura Calú Alves, Relatora, URCA
Gabriela de Sousa Lima, Coautora, URCA
Anthony Moreira Gomes, Coautor, URCA
Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora, HRC
Luciana Feitosa Lucas, Coautora, URCA
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: o estresse se configura como uma reação psicológica e
fisiológica complexa frente a um estressor ou desafio. A iniciação da vida
acadêmica pode agir como estressor, principalmente na área da saúde, pois
causa alterações no estilo de vida e aumenta as cobranças intrínsecas e
extrínsecas. Estes fatores juntamente com os exacerbados turnos de estudos
teóricos e práticos geram uma sobrecarga para o indivíduo, resultando no
aumento dos níveis de estresse que passam de um nível positivo e estimulador
para um negativo e patológico. OBJETIVO: O presente estudo teve como
objetivo, analisar na literatura as evidências envolvidas no estresse psicológico
sofrido pelos acadêmicos do curso de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se
de uma revisão integrativa de cunho qualitativo que obteve os dados para
análise através das bases de dados MEDLINE, LILACS, BDENF - Enfermagem
e Index Psicologia indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados
entre os anos de 2011 e 2015. Foram utilizados os seguintes descritores:
estudantes, enfermagem e estresse psicológico; foram encontrados 722
trabalhos que ao serem filtrados com os seguintes critérios de inclusão: texto
completo disponível, idioma português e modalidade artigo; e os critérios de
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exclusão: trabalhos repetidos e que não se encaixavam na temática, restaram
dez artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: os dez trabalhos filtrados foram
analisados e organizados nas categorias a seguir: situações deflagradoras do
estresse, onde observou-se que o início da vida universitária, os estágios
curriculares e a proximidade com a formação resultaram em manifestações de
estresse como sintomas e relatos verbais; agentes intensificadores do estresse
que são constituídos pela realização de provas, sobrecarga de trabalhos,
itinerário casa-universidade-casa,
conflitos com os demais colegas e
profissionais da saúde, preocupações sobre a inserção no mercado de trabalho
e a articulação de todos estes pontos com as demandas pessoais, sociais e
emocionais, o que gera um desequilíbrio na vida do indivíduo; e por fim,
consequências do estresse universitário que são o isolamento, a negação e a
fuga, resultando em profissionais menos autônomos, com prestação de
cuidados de menor qualidade, e com maior probabilidade do desenvolvimento
da
Síndrome
de
Burnout
(SB).
CONCLUSÃO:
Com
base
nestes
conhecimentos, faz-se necessária a interferência na dinâmica do processo
ensino/aprendizagem, onde se desconstrua o modelo opressor, autoritário e
pouco acalentador do ensino, de modo a contribuir com a formação de
profissionais saudáveis, podendo-se também estabelecer intervenções que
visem diminuir o estresse através de técnicas de relaxamento, promoção da
atividade física, estimulação do convívio social e uma alimentação regrada e
harmônica.
Palavras-chave: Estudantes. Enfermagem. Estresse.
ISBN 978-85-65221-17-7
ESTUDO DE CASO DE PACIENTE COM ABORTAMENTO RETIDO
ASSISTIDA EM HOSPITAL DE REFERENCIA MATERNO INFANTIL
DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE-CE
Guaraneiva de Sousa Braga, Relatora,UNILEÃO
Marcilia Raquel Costa de Souza, Coautora, UNILEÃO
Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO
Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO
Juliana Fechine Braz de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O abortamento retido ocorre quando o tecido fetal não é
expelido, permanecendo no corpo da gestante após a morte fetal. Pacientes
com esse quadro ao realizarem a USG demostram ausência de vitalidade fetal
ou saco gestacional sem embrião, sendo bastante comum a ausência de sinais
e sintomas, onde é necessária a investigação por parte dos profissionais e
reconhecimento desse processo, para que a partir disso consigam promover
uma satisfatória intervenção. OBJETIVO: Sistematizar a assistência de
enfermagem a uma paciente vitima de abortamento retido, permitindo
relacionar o conhecimento cientifico ao prático. METODOLOGIA: Trata-se de
um estudo de caso realizado em um serviço de referência materno- infantil da
cidade de Juazeiro do Norte-CE, no período de novembro de 2015, referente
ao estagio curricular em saúde da mulher do curso de graduação em
enfermagem, da UniLeão. Para realização deste estudo de caso, escolheu-se
uma paciente da clinica medica, onde esta foi acompanhada rotineiramente
durante sua permanência de internação, observando assim o processo saúdedoença. A coleta de dados deu-se a partir de informações obtidas no prontuário
da
paciente,
anamnese
ISBN 978-85-65221-17-7
e
exame
físico.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO: Paciente M. O. P., 30 anos, sexo feminino, acompanhada em
um serviço de referência materno- infantil do município de Juazeiro do NorteCE. IG (DUM) 14s e 1d. Foi admitida no hospital no dia 03/11/15 referindo dor
em BV e STV leve. Encaminhada pela ESF à maternidade após realização de
USG transvaginal (IG 14s e 1d), evidenciando feto sem vitalidade e aborto
retido.
O colo do útero da paciente encontrava-se fechado, com pouco
sangramento e nenhuma dor foi referida. Foi administrado misoprostol 200mg
na tentativa de promover a dilatação do colo e expulsão fetal, porém não se
obteve resultado. O tratamento instituído para este caso foi à curetagem, com
finalidade de remover material placentário da cavidade uterina, sendo
necessário observar a intensidade do sangramento para relacionar com uma
possível hemorragia. Foram elaborados os seguintes diagnósticos, metas
e intervenções de enfermagem: risco de infecção pela dilatação do colo e
abertura dos vasos uterinos. Meta: evitar contrair infecção durante internação.
Resultados esperado: paciente receba alta sem infecção. Intervenções: Lavar
as mãos; Verificar sinais flogísticos. Luto antecipado relacionado à perda de
gestação causa do aborto, reprodução futura. Meta: estabelecer o padrão
emocional. Resultado esperado: Ajudar a superar as etapas do luto.
Intervenções: Acolher e orientar; Informar sobre a recuperação da fertilidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o estudo de caso contribuiu para
que fosse conseguido estabelecer uma relação entre o conhecimento teórico
ao convívio prático, uma vez que a patologia abordada já tinha sido estudada
em sala de aula. Dessa maneira colaborando para nossa formação acadêmica
e futura vida profissional.
Palavras-chave: Abortamento Retido. Feto. Diagnóstico. Assistência de
Enfermagem.
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ESTUDO DE CASO SOBRE PRÉ ECLAMPSIA E SÍNDROME DE HELLP EM
UM HOSPITAL-MATERNIDADE DE REFERÊNCIA DO INTERIOR DO
CEARÁ
Maria José Ribeiro Pereira, Relatora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Érika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO
Kátia Maria Pereira Severo, Coautora, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial está entre as causas mais frequentes de
morte materna, o que pode se agravar e resultar em complicações como a préeclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento da
pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado ou não a
proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não
tratada ou quando não se interrompe a gestação, pode evoluir para formas
graves, tais como: eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclampsia é definida pela
manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas
e/ou coma; pode ocorrer durante a gestação, trabalho de parto e no puerpério
imediato. A Síndrome de HELLP é uma grave complicação da gestação,
caracterizada por: (H) hemólise, (EL) enzimas hepáticas elevadas e (LP) baixa
contagem de plaquetas. A cada 2% das mulheres com a síndrome de HELLP
uma porcentagem de 8% dos bebês morrem em decorrência desta. A causa
exata da pré-eclâmpsia é desconhecida. Especialistas acreditam que ela
começa na placenta, no início da gravidez novos vasos sanguíneos se
desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta.
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Em mulheres com pré-eclâmpsia, estes vasos sanguíneos não parecem
desenvolver-se adequadamente. Eles são mais estreitos do que os vasos
sanguíneos normais e reage de forma diferente à sinalização hormonal, o que
limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas. OBJETIVO:
Adquirir conhecimento sobre a patologia, buscando prevenir complicações, e
reduzir os índices de mortalidade. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada
por meio de um estudo de caso através da observação, que analisou a
evolução de uma paciente acometida por Pré-eclâmpsia, que desenvolveu a
Síndrome de Hellp. O estudo foi realizado no período de maio do ano de 2015,
em uma Maternidade no Interior do Ceará. Não foram coletados dados
pessoais como nome, endereço, telefone, mantendo assim o total anonimato
do pesquisado. RESULTADOS: A paciente foi admitida na unidade hospitalar
dia 19/05/2015 às 3:30 da manhã, com queixas de dor epigástrica, cefaleia e
PA: 190X130mmHg. Realizados exames específicos que a diagnosticaram com
Pré-eclampsia e Síndrome Hellp. Foi instalado a dose de ataque com sulfato de
magnésio (MgSO4), após a instalação a paciente apresentou melhora em
quadro clínico. A cesárea foi realizada, porém no dia seguinte (20/05) o recémnascido evoluiu para óbito. A paciente permaneceu internada até o dia 25/05
onde foi medicada e acompanhada por uma equipe de médicos e enfermeiros,
apresentando um bom prognóstico a cada dia, contribuindo assim com a sua
alta hospitalar. CONCLUSÃO: Conclui-se então que tanto a Pré-eclampsia
como a síndrome de Hellp são complicações graves ocorridas durante a
gestação, que se não forem tratadas de forma correta e no período adequado
poderá agravar-se piorando o quadro clinico da paciente e o seu prognóstico,
sendo assim essencial a atuação da enfermagem em pacientes que
apresentam esta afecção.
Palavras-chave: Complicações na Gestação. Pré-Eclampsia. Síndrome Hellp.
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EVIDÊNCIAS CIENTÍFICA DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
Renata Peixoto de Oliveira, Relatora, SENAC
Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC
Kelly Teles de Oliveira, Coautora, SENAC
Shura do Prado Arrais Farias, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida fez surgir uma nova classe
social, que antigamente viviam abastadas. O Brasil mostra-se em um crescente
quanto ao índice do envelhecimento populacional, estima-se que em 2025, em
um grupo de 100 pessoas, 46 delas serão idosas. A Organização Mundial da
Saúde define violência contra a pessoa idosa como sendo um ato único ou
repetitivo, que cause a cisão de qualquer forma de integridade física, psíquica,
sexual ou moral. A Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso evidenciam
a necessidade e aplicabilidade quanto ao enfrentamento da violência e maus
tratos punindo seus agressores e todas as formas de agressão. OBJETIVO:
Caracterizar a violência contra a pessoa idosa através das publicações
científicas dos últimos 5 anos. MÉTODOS: Trata-se de uma Revisão
Integrativa da Literatura realizada através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS),
sendo utilizadas as seguintes base de dados: Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Sistema Online de Busca e Analise
de Literatura Médica (Medline). Utilizou-se como descritor: “Violência
doméstica”, “Idoso” e “Envelhecimento”. Os critérios de inclusão foram: textos
completos disponibilizados online, com limite em idoso, realizado no período de
2011 a 2015 e tendo como pais de afiliação o Brasil. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Foram identificados 961 artigos disponibilizados nas bases de
dados. 13 estudos encontravam-se repetidos e foram excluídos. Obedecendo
aos critérios de inclusão, 13 estudos foram incluídos na pesquisa, sendo que
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92% (12) dos estudos encontravam-se na base de dados do LILACS e 8% (01)
na do MEDLINE. Evidenciou-se que a violência doméstica atinge, segundo
85% (11) dos estudos, em maior número a mulheres idosas. O principal
agressor é reconhecido em 61%(8) dos estudos, como o filho do sexo
masculino, seguido pelo cônjuge e outros membros da família, 31% (04). Os
principais tipos de violência sofrida pela pessoa idosa é a violência física, 69%
(09), seguida pela violência psicológica, representando 23% (03) dos estudos.
CONCLUSÃO: A violência contra o idoso ainda é elevada e necessita de
medidas de prevenção e controle. A equipe de saúde deve estar preparada
para combater este agravo. Novos estudos fazem-se necessário a fim de
aumentar a discussão sobre a temática.
Palavras-chave: Violência doméstica. Idoso. Envelhecimento.
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EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DAS DST’S EM IDOSOS
Renata Peixoto de Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC
Kelly Teles de Oliveira, Coautora, SENAC
Shura do Prado Arrais Farias, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Os idosos passaram a ser foco de inúmeros estudos, porém a
sexualidade nesta faixa etária ainda é pouco explorada, uma vez que é
rodeada de preconceitos e tabus. Existe uma concepção social e cultural de
que este grupo de pessoas não possui vida sexual ativa. Assim, tornam-se
vulneráveis às doenças sexualmente transmissíveis, em especial ao HIV.
OBJETIVO: investigar as evidências científicas que retratem as DST’s/HIV em
idosos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada
através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) nos meses de junho a agosto de
2015. Utilizou-se os Descritores em ciência e saúde (DECS): “Idoso”,
“Envelhecimento”, “DST” e “Envelhecimento”. Os critérios de inclusão foram:
textos completos disponibilizados online, idoso como limite e em português.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com o cruzamento entre os descritores, foram
identificados 1389 estudos. Destes, 11 encontravam-se repetidos e foram
excluídos. Segundo os critérios de inclusão, 18 estudos foram incluídos na
pesquisa. Sendo 33% (6) publicados no ano de 2011 e 72% (13)
disponibilizados na base de dados da LILACS. A não adesão ao uso de
preservativo por idosos foi encontrada em 39% (7) dos estudos. Com relação
ao conhecimento sobre as DST’s e o HIV, 22% (4) estudos apontam que os
idosos possuem conhecimento sobre as formas de prevenção e contaminação
das doenças. O desconhecimento foi apontado por 11% (2). A necessidade de
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ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das DST’S e HIV com foco na
população idosa é apontada em 67% (12) dos estudos e 22% (4) apontam que
é necessária a conscientização dos profissionais da saúde para a abordagem
desta temática com os idosos. CONCLUSÃO: As evidências científicas
apontam para a necessidade de desenvolvimento de ações de prevenção,
diagnóstico e assistência direcionada especificamente para a terceira idade,
uma vez que a sexualidade nesta fase da vida ainda é envolta por muitos tabus
e mitos. Faz-se necessários a qualificação dos profissionais da saúde. Assim,
favorecer com o envelhecimento ativo.
Palavras-chave: Idoso. Doença Sexualmente Transmissível. Sexualidade.
Envelhecimento.
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FACILIDADES VIVENCIADAS NO TRATAMENTO POR MULHERES COM
CÂNCER DE MAMA: SENTIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
Cicero Vagner Lucena de Sousa, Relator, FMABC
Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN
Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN
Karla Vanessa Vieira de Sousa, Coautora, FJN
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN
Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC
INTRODUÇÃO: O câncer de mama esta entra as neoplasias de maior
incidência de casos e óbitos entre mulheres em todo o mundo. Dentre os
principais fatores de risco estão pré-disposição genética, hereditariedade,
mulheres com história de menarca precoce, menopausa tardia, alcoolismo,
tabagismo. O câncer de mama é uma patologia que envolve transformações
fisiológicas e psicológicas. O diagnostico de câncer de mama a mulher enfrenta
momentos de intensa e impotência e melancolia o que pode aumentar no
decorrer do tratamento. Processo altera e de grande interferência na sua
feminilidade, sexualidade, na autoimagem e na autoestima. OBJETIVO:
conhecer as facilidades vivenciadas por mulheres com câncer de mama
durante o tratamento. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório
com abordagem qualitativa, envolvendo mulheres com diagnostico de câncer
de mama, tendo como cenário a Atenção Básica da Zona Urbana do município
de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo foram mulheres diagnosticadas com
câncer de mama, que já iniciaram o tratamento. Utilizou-se um questionário
semiestruturado com perguntas acerca do CA de mama e as implicações na
sexualidade dessas mulheres. A amostra desta pesquisa foi constituída por
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cinco mulheres sendo que duas possuíam ensino superior completo e três
ensino
fundamental
completo,
todas
eram
casadas
e
com
filhos.
RESULTADOS: Dentre as principais facilidades relatadas pelas mulheres em
tratamento destaca-se os privilégios em algumas situações como a
solidariedade, companheirismo do parceiro, a presença e o carinho da família.
A mudança de foco da doença para a qualidade de vida ou bem estar durante o
tratamento é uma das principais atitudes que facilita o convívio com a
patologia. Essas mudanças positivas foram expressadas elevando as
afirmações do importante papel dos profissionais da saúde e das intervenções
psicológicas no âmbito da sexualidade. CONCLUSÃO: O tratamento do câncer
feminino precisa ser encarado de forma positiva. É preciso que as
representações envolvidas no câncer sejam reformuladas, de forma que ao se
defrontar com a doença, a mulher consiga compreender que existem
tratamentos eficazes para isto, e que pode ter a sua qualidade de vida e bem
estar de forma satisfatória.
Palavras-chave: Câncer. Mama. Tratamento.
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FATORES DE RISCO LABORAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE
ENFERMIDADES NOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS COLETIVO URBANO:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Maria Regilânia Lopes Moreira, Relatora, URCA
Deingretth Silva Santos, Coautora, URCA
Amanda Cordeiro de Oliveira Carvalho, Coautora, URCA
Antônia Kelly de Oliveira Luz, Orientadora, UVA
INTRODUÇÃO: O transporte público urbano é responsável pela mobilidade da
maioria dos cidadãos, sendo o ônibus o meio mais utilizado para esse
deslocamento. Assim, o motorista torna-se um profissional importante ao
assumir compromisso na prestação deste serviço. As condições de saúde dos
motoristas podem implicar na sua qualidade de vida no trabalho, já que
enfrentam engarrafamentos, condições de trabalho precárias, mudanças
climáticas, baixos salários, insegurança, etc. Fatores estes que potencializam
seu adoecimento físico e mental. OBJETIVO: Objetivou-se com o estudo,
identificar na literatura científica brasileira os fatores de risco laborais para os
motoristas de ônibus e conhecer o impacto dos agravos laborais na sua
qualidade de vida. METODOLOGIA: Realizou-se uma Revisão Integrativa da
Literatura a partir da seguinte questão norteadora: Quais os determinantes para
o adoecimento dos motoristas de ônibus coletivo urbano e quais as implicações
do adoecimento físico e mental na qualidade de vida destes profissionais?
Utilizando-se os descritores “qualidade de vida dos motoristas de ônibus” e o
cruzamento “motorista AND ônibus” para levantamento da amostra, foram
obtidos 12 artigos na literatura brasileira indexados no LILACS. Destes, apenas
06 publicações condiziam com o objetivo deste estudo, compondo, assim, a
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amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ano com maior número de
publicações sobre o assunto foi 2012, correspondendo a 50,0% da amostra
(03). Quanto à metodologia, destacaram-se os estudos descritivos (05). Em
relação à formação profissional do primeiro autor, houve prevalência de
fisioterapeutas (50,0%), seguido de educador físico (16,6%), enfermeiro
(16,6%) e psicólogo (16,6%). Quanto ao cenário do estudo, a região Sudeste
(São Paulo e Minas Gerais) apresentou maior porcentagem de representação
(66,6%), seguida do Nordeste (33,3%), com estudos realizados em Natal e na
Paraíba. Dentre os estudos encontrados, os fatores de risco para doenças
ocupacionais entre motoristas de ônibus, bem como as morbidades
decorrentes da atividade laboral e seu impacto na qualidade de vida foram
mencionados em 100% da amostra. Constatou-se que os motoristas de ônibus
são expostos a vários fatores de risco laboral, a saber: duração da jornada de
trabalho, situação precária do asfalto, baixos salários, estado dos veículos,
ruídos, temperatura, congestionamento, relação com o público e insegurança.
Destacaram-se ainda a exposição destes trabalhadores à realização de
movimentos repetitivos durante o turno de trabalho, permanência em posições
viciosas com vibração de corpo inteiro e nutrição inadequada. Tais riscos
podem elevar a possibilidade de desenvolvimento de morbidades físicas e
psicológicas,
como
doenças
cardiovasculares,
osteomusculares
e
psicossomáticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constatou-se que os motoristas
de ônibus são expostos a vários fatores de risco laboral, tanto de ordem física
como psíquica. Neste sentido, cabe à empresa de ônibus oferecer subsídios no
que tange a Recursos Humanos/ Psicologia com intuito de reduzir fatores que
causam sofrimento e adoecimento. Diante dessa realidade, estratégias deverão
ser implementadas nestas empresas a fim de minimizar tais riscos que causam
impactos na qualidade de vida do profissional e em sua produtividade laboral.
Acredita-se que hábitos saudáveis de vida, como atividade física diária e
programas multidisciplinares de saúde contribuiriam para a melhora dos níveis
de qualidade de vida desta população.
Palavras-chave: Motorista de Ônibus. Risco Laboral. Qualidade de Vida.
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HIPERTENSÃO ASSOCIADA A SÍNDROME DE LIDDLE E OS CANAIS DE
SÓDIO
Flavia Eduarda Vidal Barbosa, Relatora, UNILEÃO
Eduardo Lourenço Dos Santos, Coautor, UNILEÃO
Aracelio Viana Colares, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é considerada um grave
problema de saúde pública e apresenta-se como a principal causa da morte de
milhões de pessoas no mundo. Esta situação caracteriza-se principalmente por
conta do seu alto índice de prevalência e baixo índice de Controle. É causada
por uma serie de fatores incluindo dieta rica em gorduras, ingestão elevada de
sal, tabagismo e etc. Uma das causas da hipertensão é a síndrome de Liddle
que consiste em uma alteração gênica pouco conhecida, que está ligada a
alterações nos canais de sódio e ao cromossomo 16. Pode ser considerada
uma das responsáveis por um quadro hipertenso precoce, pois é descoberta,
na maioria dos casos, em indivíduos na juventude. OBJETIVOS: Relatar a
associação entre a hipertensão e os canais de sódio e a síndrome de Liddle,
bem como Informar a população acerca da síndrome de Liddle buscando a
conscientização da população frente aos cuidados da saúde e alimentação.
METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática que foi
realizada através de leitura e abordagem por meio de trabalhos em periódicos,
livros e etc. já desenvolvidos e publicados. Foram utilizados 9 artigos científicos
publicados em revistas indexadas em bases de dados da Scielo, Lilacs e
Google Acadêmico em idioma português, com data de publicação entre os
anos de 2001 a 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As causas que
conduzem a um quadro hipertenso podem ser as mais variadas possíveis, pois
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há influência desde fatores biológicos a condições psicossociais. Estudos
revelam uma variante ligada as subunidades b dos canais de sódio. Uma dos
problemas que os distúrbios dos canais de sódio podem causar é a síndrome
de Liddle que é pouca conhecida e foi descoberta em 1963 pode ser
considerada uma das causas raras de hipertensão. CONCLUSÃO: A partir das
informações corroboradas no presente estudo, observa-se que apesar de ser
uma das causas graves de hipertensão a síndrome de Liddle é pouco
conhecida entre os indivíduos acometidos por esta patologia, pois geralmente
atribui-se a doença a fatores externos e não a causas genéticas, no entanto
conclui-se também que o tratamento é de grande ajuda no controle da doença.
Palavras-chave: Hipertensão. Síndrome de Liddle. Canais de Sódio.
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IMPACTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES
ACOMETIDOS POR ÚLCERAS VENOSAS
Igor César Gonçalves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Rosa Amélia de Melo Nogueira, Coautora, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As Úlceras Venosas (UV) são feridas crônicas que atacam os
membros inferiores, sendo a sua principal etiologia a Insuficiência Venosa
Crônica (IVC), decorrente de um déficit no retorno venoso. Acometem de 1%
da população mundial e correspondem a 75% das úlceras crônicas,
representando um problema de saúde pública, devido o aumento na incidência
de pessoas que apresentam a integridade da pele prejudicada. Interfere
diretamente não só na qualidade de vida dos pacientes acometidos, como
também na vida de seus familiares, trazendo complicações biopsicossociais
para estes. Motiva o absenteísmo e colaboram para onerar cada vez mais os
serviços de saúde. Sua incidência é predominante em pessoas com faixa etária
superior a 65 anos, atingindo qualquer classe social. OBJETIVO: Analisar os
impactos relacionados à qualidade de vida de pacientes acometidos por
úlceras venosas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica com
abordagem qualitativa. Foi realizado um levantamento de dados na Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de
Enfermagem (BDENF), no período de março de 2016. Os descritores utilizados
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foram: qualidade de vida e úlceras venosas. Foi encontrado um total de 15
artigos. Os critérios de inclusão utilizados foram: texto em português,
publicados na íntegra e compreendendo os anos de 2010 a 2015. Foram
excluídos os artigos que não se adequaram aos critérios de inclusão
estabelecidos. Efetuou-se uma leitura minuciosa dos artigos e ao final obtevese um total de 4 artigos para realização do trabalho. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: A IVC é causada por uma incapacidade valvular ou por uma
deficiência do retorno venoso das veias profundas para os membros inferiores,
havendo um comprometimento na irrigação sanguínea, ocasionando as UV.
Apresentam um tratamento bastante complexo e são difíceis de concluir o
processo cicatricial. Há múltiplos fatores que prejudicam a qualidade de vida do
portador das UV, devido a um grande impacto biopsicossocial, como: dor,
diminuição da autoestima, mobilidade prejudicada, odor fétido, presença de
exsudato, isolamento social e absenteísmo. A assistência ofertada a esses
pacientes deve ser realizada de maneira contínua, juntamente com o auxílio de
uma equipe multiprofissional, onde cada profissional irá prestar uma
assistência de acordo com sua especialidade. Devido à complexidade e dos
períodos prolongados de tratamento, se faz necessário que se estabeleça uma
terapêutica integral e que supra todas as suas necessidades. CONCLUSÃO:
Diante do exposto, percebeu-se que os pacientes acometidos por úlceras
venosas possuem uma qualidade de vida prejudicada devido ser consideradas
crônicas, e porque a dor é a sintomatologia mais frequente apresentada por
elas, levando a dependência de cuidados de forma holística.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Úlceras Venosas. Dor.
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IMPORTÂNCIA DA REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Maria José Ribeiro Pereira, Relatora, UNILEÃO
Érika Sobral da Silva, Coautora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
Milenna Alencar Brasil, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A regionalização é um princípio organizativo do Sistema Único
de Saúde (SUS) e tem, dentre os seus objetivos, potencializar o processo de
descentralização, reduzir as desigualdades sociais e fortalecer a integralidade
da assistência à saúde. Dessa forma, constitui-se uma importante estratégia
para consolidação de um sistema de saúde universal e efetivo. Apesar dos
avanços no SUS, ainda há muitos desafios a serem superados. OBJETIVO: O
estudo teve como objetivo analisar a relevância da regionalização no sistema
de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura,
que possibilita a elaboração de uma síntese de vários estudos já publicados,
permitindo a geração de novos conhecimentos, pautados nos resultados
apresentados pelas pesquisas anteriores. Foi realizada no mês de abril de
2016. Como critérios de inclusão foram definidos: produções científicas
publicadas no período de 2009 à 2015, nas bases de dados Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências Da Saúde (LILACS) e Base de Dados de
Enfermagem (BDENF), no idioma português e disponíveis na íntegra. Como
critérios de exclusão, definiu-se por estudos duplicados e não relacionados
diretamente com a temática proposta. Foi realizada a busca, utilizando os
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descritores: regionalização and descentralização dos serviços and rede
prestadora de serviços de saúde. Inicialmente, foram encontrados 41
produções científicas. Após serem analisadas segundo os critérios de inclusão
e exclusão, restaram 10 estudos, que foram analisados criticamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos analisados permitiram a
organização dos resultados em duas categorias: importância da regionalização
para fortalecimento da gestão solidária entre entes federativos e desafios da
regionalização
da
saúde.
Os
estudos
abordaram
a
importância
da
regionalização para fortalecer a descentralização, a autonomia dos gestores
locais da saúde, a gestão compartilhada entre os entes federativos e a
organização de redes de atenção à saúde para favorecer a integralidade da
assistência à saúde, com resolubilidade dos problemas de saúde. Importante
ressaltar que alguns estudos descreveram processos de regionalização em
diferentes estados do Brasil. Apesar da importância, o princípio da
regionalização ainda apresenta várias fragilidades e desafios a serem
superados para sua efetivação, como: garantia de financiamento suficiente;
organização de redes de atenção; maior compreensão e comprometimento dos
gestores para importância da gestão solidária e; superação do modelo de
fragmentação da assistência à saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que é de
extrema importância o princípio da regionalização para organização do Sistema
Único de Saúde, promovendo acesso integral e equitativo aos usuários mais
próximo de sua residência, a partir da organização de regiões de saúde e
planejamento loco regional pelos gestores. No entanto, reconhece-se também
que existem muitos desafios a serem superados para que a regionalização
alcance efetivamente os objetivos propostos, contribuído para melhoria
contínua do sistema de saúde com foco na universalidade, equidade e
integralidade.
Palavras-chave: Regionalização. Descentralização de Serviços. Redes de
Atenção à Saúde.
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INCENTIVANDO A ADESÃO DO TRATAMENTO AOS PORTADORES DE
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ycaro Barros Muniz, Relator, UNILEÃO
Maria Silene dos Santos, Coautora, UNILEÃO
Maria Rayla Nunes da Silva, Coautora, UNILEÃO
Tânia Maria Oliveira Sousa, Coautora, UNILEÃO
Cíntia Avelino de Sousa Freire, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica,
de natureza multifatorial, com elevação dos níveis pressóricos, associada a
alterações funcionais\estruturais dos órgãos-alvo aumentando risco de eventos
cardiovasculares. Desse modo, a doença hipertensiva tem se constituído num
grave problema de saúde pública, devido suas sequelas e alta prevalência de
morbi-mortalidade, tornando-se um desafio para os profissionais da saúde, em
especial o enfermeiro que tem suas ações voltadas ao cuidado do paciente.
Assim a adesão ao tratamento anti-hipertensivo é indispensável para
manutenção da saúde desses indivíduos, com isso os medicamentos e as
medidas não farmacológicas utilizadas no tratamento da doença devem
permitir a redução da pressão arterial e igualmente das complicações
associadas à doença. OBJETIVO: Promover educação em saúde aos
hipertensos de uma Unidade Básica de Saúde com ênfase na adesão ao
tratamento. METÓDOS: Trata-se de um relato de experiência de alunos do 9º
semestre do curso da Graduação em Enfermagem do Centro Universitário
Doutor Leão Sampaio, desenvolvido na Estratégia de Saúde da Família (ESF)
ISBN 978-85-65221-17-7
20, em Juazeiro do Norte-CE, tendo como período de planejamento e
execução, respectivamente, os meses de fevereiro e março de 2016. Foi
realizada uma atividade lúdica, no intuito de envolver os participantes na ação
educativa, através de uma dramatização\encenação sobre a importância da
adesão ao tratamento e o acompanhamento da patologia nas consultas de
seguimento para hipertensos da área de cobertura da ESF, na ocasião foram
reproduzidas cenas do cotidiano dos pacientes, relatadas por eles próprios
e/ou seus familiares nos consultórios de enfermagem e médico, demonstrando
que a falta de adesão ao tratamento cresce com o passar do tempo da
terapêutica, sendo abordado os riscos e sequelas para aqueles que não se
conscientizam da importância de adotar hábitos de vida saudáveis e de seguir
o tratamento. Após foi utilizado uma ficha para identificação desses pacientes
como também para o agendamento das consultas a serem realizadas para o
acompanhamento
profissional.
RESULTADOS:
O
público
inicialmente,
mostrou-se despreocupados, contudo ao iniciar a peça teatral era notório os
pacientes atentos e risonhos se identificando com algumas cenas. Cenas estas
envolvendo personagens que eram hipertensos, onde um seguia corretamente
o plano de tratamento enquanto o outro não, resultando em complicações para
sua saúde. Os participantes que assistiram a dramatização demonstraram
interesse e relataram em roda de conversa realizada logo após, compreender a
importância do tema discutido, muitos confessaram sobre a alimentação
inadequada, alguns referiram já ter interrompido o tratamento por achar que os
níveis pressóricos estavam normais e ao final comprometeram-se em aderir as
orientações fornecidas, como seguir o tratamento, a prática de atividade física
e a uma alimentação saudável, principalmente, hipossódica. CONCLUSÃO:
Por fim, notou-se o valor da intensificação de ações de promoção a saúde com
finalidade de sensibilizar esse público sobre a necessidade do auto cuidado,
assim como a encenação utilizada mostrou a importância de se apropriar de
estratégias que possam atrair a atenção dos pacientes, muitas vezes cansados
da rotina diária dos atendimentos em consultórios, e assim possam estar mais
atentos e seguir as orientações, cumprindo-as.
ISBN 978-85-65221-17-7
Palavras-chave: Hipertensão. Estratégia Saúde da Família. Educação em
Saúde. Terapêutica.
ISBN 978-85-65221-17-7
INCIDÊNCIA DE PACIENTES PROSTATECTOMIZADOS EM UMA UNIDADE
HOSPITALAR
Hyllary Silva Mota, Relatora, UNILEÃO
Severino Samuel Figueiredo Rodrigues, Coautor, UNILEÃO
Guaraneiva de Souza Braga, Coautora, UNILEÃO
Alessandra Bezerra de Brito, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Hoje, o Câncer de Próstata (C.A), é um problema de saúde a
nível mundial, crescendo sua incidência desde os anos 60, onde corresponde
cerca de (12%) das causas de mortalidade em todo mundo.Pela estimativa
mundialé a segunda patologia mais comum no gênero masculino, com uma
incidência em torno de 60 mil novos casos em 2012. E no Brasil o câncer
prostático, é o segundo tipo mais frequente em homens, (INCA, 2014).
OBJETIVOS: Analisar a incidência de pacientes prostatectomizados, descrever
o perfil sócio demográfico dos pacientes em estudo assim como identificar os
tipos de intervenções cirúrgicas mais realizadas no estudo. MATERIAIS E
MÉTODOS: A pesquisa é de natureza descritiva, exploratória e documental,
com abordagem quantitativa. Foi realizada em um hospital da região do Cariri
no período de Janeiro de 2013 a Agosto de 2015 a , obedecendo os critérios de
inclusão pertinentes assim como a resolução Nº 466/2012
do Conselho
nacional de Saúde. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Após levantamento dos
dados de 342 prontuários eletrônicos de pacientes prostatectomizados no
período de Janeiro de 2013 a Agosto de 2015 no Hospital e Maternidade São
Francisco de Assis, a pesquisa apontou uma prevalência entre a faixa etária de
30 a 99 anos, com maior percentual nas idades de 70 a 79 anos (43%),
casados (78%);com à escolaridade (86%) ignorados. Identifica-se que (49%)
ISBN 978-85-65221-17-7
dos pacientes submetidos aRessecção Transuretral da Próstata (ressecção
endoscópica da próstata).CONCLUSÃO: Sabe-se que o Câncer de próstata no
Brasil tornou-se um problema de saúde pública, representando a segunda
patologia mais comum no gênero masculino. A pesquisa possibilitou elucidar
que as maiores incidências dos pacientes prostatectomizados ocorrem em
idosos tendo como tratamento cirúrgico a medicina endoscópica, pois, está
sendo mais utilizada devido ao menor risco de complicações pós-operatória.
CONSIDERAÇÕESFINAIS: utilizando-se como parâmetros avaliativos os
resultados obtidos neste estudo, no intuito de ampliar e aprimorar novos
conhecimentos dentro do contexto das cirurgias prostáticas.
Palavras-chave: Câncer de Próstata. Prostatectomia. Incidência.
ISBN 978-85-65221-17-7
INCLUSÃO EDUCACIONAL: UM AVANÇO NA QUALIDADE DE VIDA DE
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Ana Letícia Falcão Lustosa, Relatora, UNILEÃO
Raiane Loula Luna, Coautora, UNILEÃO
Bianca Lima Miranda, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Tallys Iury de Araújo, Coautor, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Historicamente as pessoas que possuíam alguma deficiência
eram excluídas do meio social, com o passar das décadas este cenário
modificou-se, passando a receber a nomenclatura de Portadores de
Necessidades Especiais (PNE). Este grupo social ainda enfrenta diversas
dificuldade, o ingresso em instituições de ensino tem se revelado um dos
principais obstáculos, refletindo diretamente na Qualidade de Vida dos
estudantes que além de nem sempre serem aceitos ainda tem que adaptar-se
a unidade, e não o inverso. OBJETIVO: Avaliar, através da literatura, a
contribuição da inclusão educacional para ampliação da Qualidade de Vida de
portadores de deficiências. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
sistemática da literatura, com abordagem qualitativa, obtida através da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores
em Ciências da Saúde (DeCS): qualidade de vida and Inclusão Educacional;
obteve-se um total de 25 publicações. Os critérios para inclusão foram artigos
na íntegra, disponíveis gratuitamente nas bases MEDLINE (Sistema Online de
Busca e Análise de Literatura Médica) e LILACS (Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Ciências da Saúde), no idioma português e inglês e serem
ISBN 978-85-65221-17-7
publicações dos últimos dez anos, totalizando 11 artigos. O critério de exclusão
foi: artigos duplicados, restando um total de 11 artigos, onde os mesmos foram
analisados
através
de
reflexões
críticas.
RESULTADOS:
A
inclusão
educacional de PNE, conforme as publicações analisadas, ainda é um desafio,
são diversas as instituições de ensino que não apresentam os requisitos
básicos para receber este grupo social. Estruturas antigas, falta de recurso e
falta de um quadro profissional adequado são os principais motivos citados por
uma não adaptação. O resultado deste processo é um déficit na Qualidade de
Vida destes indivíduos, que se sentem excluídos e rejeitados pelo sistema
educacional, os obrigando a manterem uma busca contínua por unidades
capacitadas. CONCLUSÃO: A democracia se faz presente quando todos os
indivíduos têm seus direitos garantidos. A falta de recurso materiais e
profissionais capacitados para atender aos portadores de deficiência reduz a
educação e qualidade de vida destes indivíduos, qualidade esta que lhes é
negada mediante políticas que não se adaptam a realidade dos indivíduos que
estão presentes no meio educacional, enfraquecendo o ensino e reduzindo a
qualidade de vida dos portadores de deficiência.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Inclusão Educacional. Promoção da
Saúde.
ISBN 978-85-65221-17-7
INTERFACE ENTRE O TRABALHO DOCENTE E A QUALIDADE DE VIDA
DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Relatora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A grande demanda de trabalho e pouco reconhecimento, pode
causar ao docente estresse e sofrimento, levando-se em consideração que o
exercício de sua função dentro da sala de aula, exige atualização e preparo
constantes para ser realizado de modo satisfatório, seja na realidade pública,
ou privada, a falta de valorização e demasia do trabalho do professor é refletida
nos baixos salários, exaustivas normas e rotinas, e desvalorização da figura do
docente. A qualidade de vida é uma maneira de analisar o ser humano, em
aspectos que abrangem a família, o social, o ambiente, no âmbito da cultura,
do conforto e do bem-estar. OBJETIVO: Realizar uma reflexão sobre a relação
do trabalho docente em enfermagem e qualidade de vida deste profissional.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura,
de caráter descritivo e qualitativo, realizado utilizando o banco de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde, no período de março de 2016. Utilizou-se para
busca dos materiais para análise nos bancos de dados eletrônicos os
Descritores em Ciência da Saúde: Qualidade de vida and Docente and
Enfermagem, obtendo-se 74 publicações. Como critérios de inclusão
determinou-se publicações na integra e disponíveis, nos idiomas português e
ISBN 978-85-65221-17-7
inglês, publicados entre os anos de 2007 à 2015, totalizando 17 publicações.
Em seguida excluíram-se, a partir da leitura dos resumos, as publicações que
se encontravam duplicadas, resultando em 13 publicações que foram
analisadas criticamente para construção dos resultados. RESULTADOS E
DISCUSSÕES:
A
literatura
evidência
predominantemente
o
enfoque
comportamental de mudanças de estilo de vida, sendo a saúde ainda
compreendida apenas como ausência da doença, mascarando assim a
mesma, onde a busca pela qualificação é vista como uma valorização na
sociedade e exigência no mercado de trabalho, repercutindo diretamente na
qualidade de vida. Os autores defendem que o equilíbrio na vida, como boas
condições de vida e redução do estresse, são elementos fundamentais na
manutenção da qualidade de vida e consequentemente saúde, e ainda como
uma melhora nas relações interpessoais. Como estratégia para uma melhora
da vida do profissional, tem-se um ambiente adequado e satisfatório para o
trabalho, melhores condições e o reconhecimento de um trabalho diário para a
melhora da educação do nível superior. Assim observa-se que a satisfação no
trabalho vai está ligada diretamente aos aspectos relacionados com o seu
cotidiano, indo do plano familiar, do bem estar, da interação com o meio, até o
seu profissional. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que é necessária a
sintonia entre os aspectos da vida profissional docente com a realidade do
cotidiano, onde o equilíbrio na vida tem papel fundamental na manutenção e
satisfação. A qualidade de vida dos docentes necessita de uma ampliação nas
discursões, destacando o conhecimento e satisfação no exercício da atividade
de ensino, considerando os possíveis descontentamentos decorrentes da
prática muita vezes provinda de anos, e por seu impacto na vida dos
exercentes. Onde assim, a melhora de condições, ambiente, interação com o
meio externo e valorização estejam capazes de garantir ao docente uma
satisfação profissional e consequentemente qualidade na vida.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Docente. Enfermagem.
ISBN 978-85-65221-17-7
INTERSETORIALIDADE E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA ESTRATÉGIA DE
SAÚDE DA FAMÍLIA
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Relatora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A intersetorialidade surge como uma possibilidade de solução
integrada dos problemas da população em sua totalidade, envolve os diversos
setores, como saúde, educação, trabalho, habitação, meio ambiente e outras
dimensões sociais, sendo ferramenta fundamental para a realização da
promoção da saúde e para a efetivação da Estratégia de Saúde da Família
(ESF). A promoção da saúde por sua vez é descrita como um processo que
capacita famílias, indivíduos e comunidades como um todo, para desenvolver
um controle nos determinantes de saúde e consequentemente a melhoria na
qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a intersetorialidade e a promoção da
saúde na Estratégia de Saúde da Família. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de revisão sistemática da literatura, de caráter descritivo e qualitativo,
realizado utilizando o banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, no
período de março de 2016. Utilizou-se para busca dos materiais para análise
nos bancos de dados eletrônicos os Descritores em Ciência da Saúde:
Intersetorialidade and Promoção da saúde and Estratégia de Saúde da Família,
obtendo-se 44 publicações. Como critérios de inclusão determinou-se
publicações na integra e disponíveis, no idioma português, publicados entre os
ISBN 978-85-65221-17-7
anos de 2011 a 2015, totalizando 15 publicações. Em seguida excluíram-se, a
partir da leitura dos resumos, as publicações que se encontravam duplicadas e
as que não versam explicitamente sobre a temática, resultando em 12
publicações que foram analisadas criticamente para construção dos resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: A literatura evidência que a intersetorialidade
é tida como uma nova forma de abordagem as necessidades da população,
ainda para ser uma complementaridade de setores, visando uma superação da
fragmentação existente, pois a mesma é descrita como um mecanismo que
reconhece a população em suas singularidades. Os autores defendem que a
ESF é vista como um programa de cunho intersetorial, e que partindo desse
pressuposto a intersetorialidade é identificada como uma nova forma de
resolver problemas de um determinado território. Nessa perspectiva a
promoção da saúde é vista como uma estratégia transversal, criando
mecanismos que visem reduzir vulnerabilidade, defendendo a equidade e
estimulando a participação social, para assim, melhorar a qualidade de vida
dos cidadãos. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que a implementação da
intersetorialidade é tida ainda como um grande desafio, apontando que os
setores saúde, educação e ação social são parceiros nos processos
intersetoriais, só que, entretanto, muitas dessas iniciativas ainda pecam no que
diz respeito ao planejamento prévio, pois ainda são tidas em muitas vezes
como informais, pois a lógica intersetorial deve considerar as formas e
condições peculiares de organização. Assim identificando a intersetorialidade
como um princípio que tem como papel principal nortear a construção das
redes intersetoriais de modo a propiciar novos direcionamentos para uma
promoção da saúde e para as políticas públicas.
Palavras-chave: Intersetorialidade. Promoção da Saúde. Estratégia Saúde da
Família.
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INTERVINDO PARA A PREVENÇÃO DE LER/DORT: um relato de
experiência
Rozeneide Carla da Silva, Relatora, UNILEÃO
Cicera Cláudia Bitu, Coautora, UNILEÃO
Jessivânia Rodriguês Silva, Coautora, UNILEÃO
Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Kleiciany da Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: No mundo contemporâneo uma das formas de adoecimento
relacionado ao trabalho são as lesões por esforços repetitivos (LER) ou
distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que vem
crescendo entre a população de trabalhadores. No Brasil, começou a adquirir
expressão em número e relevância social a partir da década de 80, tornandose um problema de saúde pública e social em função da sua magnitude e
abrangência.
As
LER/DORT,
também
conhecidas
como
Transtornos
Traumáticos Cumulativos caracterizam-se por quadros clínicos do sistema
músculo-esquelético adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas
condições de trabalho e devido apresentar uma multiplicidade de fatores que
predispõem o seu aparecimento é necessário a divulgação dessa patologia
entre os trabalhadores, principalmente entre aqueles expostos a riscos que se
relacionem ao seu desenvolvimento, sendo as ações de educação em saúde
grandes aliadas na disseminação de informações sobre esses agravos.
OBJETIVO: Descrever atividade educativa sobre os riscos de desenvolvimento
ISBN 978-85-65221-17-7
das lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares relacionados
ao trabalho em professores de uma escola pública na cidade de Milagres-CE.
MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência que discorre sobre um
trabalho proposto na disciplina de Saúde do Trabalhador, com acadêmicos do
8º período, do curso de graduação em enfermagem, do Centro Universitário
Doutor Leão Sampaio, realizado na Escola de Ensino Infantil e Fundamental
José Luciano Alves na cidade de Milagres-CE, tendo como participantes 8
professores do ensino fundamental. Foi realizada uma ação educativa com as
seguintes estratégias: exposição dialogada, roda de conversa, discussão e
troca de experiência. Ocorreu no mês de abril do corrente ano. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: O público alvo (docentes) mostrou bastante interesse e até
familiaridade com o tema. Após a exposição dialogada, na qual foram
esclarecidos principais fatores de risco, sintomatologia e medidas de prevenção
para LER/DORT, alguns profissionais revelaram desconhecer o assunto e
aproveitaram a oportunidade para fazer perguntas, ao esclarecerem as dúvidas
conseguiram relacionar os riscos as vivências laborais. Em contrapartida,
durante roda de conversa, outros deram relatos sobre o acometimento desse
tipo de lesões/distúrbios e discorreram sobre as mudanças e as formas pelas
quais eles se adaptaram para então continuar exercendo sua profissão,
havendo assim uma troca mútua de conhecimento entre os membros da equipe
e a equipe de professores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mediante a ação
educativa foi possível despertar nos participantes o interesse por esses
agravos, visto que exercem profissão bastante afetada por essas afecções,
devido principalmente o esforço repetitivo. Foi de grande relevância a ação
para os autores, pois mostrou a importância do esclarecimento sobre as
doenças relacionadas ao trabalho, além de aproximar os estudantes a prática
profissional, despertando para necessidade da promoção da saúde dos
trabalhadores.
Palavras-chave: Transtornos Traumáticos Cumulativos. Docentes. Educação
em Saúde. Promoção da Saúde
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INTERVINDO PARA O INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO
EXCLUSIVO: um relato de experiência
Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Relatora, UNILEÃO
Gabriela Alves Santiago do Prado, Coautora, UNILEÃO
Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Jessica Sampaio Meneses, Coautora, UNILEÃO
Ivina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno é a maneira mais simples e eficaz de
alimentar a criança, porém as nutrizes enfrentam algumas dificuldades durante
o período de amamentação, devido não ser um ato instintivo e sim aprendido.
Esse fato torna as nutrizes mais vulneráveis às influências externas e
conseqüentemente a maior incidência de insucessos na amamentação, sendo
necessárias informações científicas sobre o manejo correto de amamentar e as
formas de enfrentamento diante das dificuldades. E embora a superioridade do
leite materno para a alimentação das crianças ser reconhecida, muitas são
desmamadas precocemente com substitutos do leite humano e utilização de
mamadeiras, por influência de vários fatores,que incluem o meio social, a renda
familiar, o acesso a educação, a inserção no mercado de trabalho, a
propaganda das fórmulas infantis,os mitos e a atuação de profissionais de
saúde. Dessa forma é de extrema relevância a promoção do aleitamento
materno, possibilitada através de ações de educação em saúde. OBJETIVO:
Identificar as dificuldades enfrentadas na amamentação de gestantes atendidas
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em Unidade Básica de Saúde no município de Juazeiro do Norte – CE
METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de discentes do curso
de graduação em enfermagem do 9º período do Centro Universitário Doutor
Leão Sampaio, realizado na Estratégia de Saúde da Família 44, em Juazeiro
do Norte-CE tendo como público alvo, sete gestantes que já tiveram filhos. Foi
realizado uma atividade educativa com as seguintes estratégias: encenações,
dinâmicas, e em seguida foi aplicado um teste para avaliar o conhecimento das
mães acerca
das dificuldades na amamentação. RESULTADOS: As mães
demonstraram acreditar em alguns mitos relacionados a amamentação. Após
realização da encenação teatral sobre mitos e verdades, elas relataram que se
identificavam com algumas situações, principalmente as que envolviam a
participação de familiares, mas também dificuldade no manejo da pega correta,
o medo relacionado ao surgimento das complicações da amamentação sendo
as principais a mastite, fissura e ingurgitamento mamário, pois algumas
inclusive vivenciaram esses problemas, ficando receosas para essa nova
gravidez. Após a peça e a discussão com as gestantes foi entregue um
questionário com perguntas objetivas sobre mitos e dificuldades da
amamentação, observando-se que a maioria já demonstravam-se mais seguras
e orientadas quanto a conhecimento e enfretamento dos mitos e dificuldades.
Dessa forma, conhecer essas dificuldades e dúvidas facilita as orientações
específicas no ambiente da atenção básica principalmente por meio da
intervenção de ações de educação em saúde. CONCLUSÃO: Através da
vivência foi possível verificar a complexidade dessa discussão, destacando que
a educação em saúde não é um simples repasse de informação é um meio de
conscientizar as gestantes que participaram da ação educativa sobre a
importância de amamentar e o vínculo que se forma com a criança a partir da
amamentação e o enfrentamento das dificuldades. Sendo uma experiência de
suma importância para a sensibilização e o empoderamento do conhecimento
e prática do aleitamento materno.
Palavras-chaves: Leite Humano. Aleitamento Materno. Gestantes. Promoção
da Saúde.
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JUDICIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA: NO ÂMBITO DO ACESSO A
MEDICAÇÃO DE ALTO CUSTO
Maria da Conceição Balbino, Relatora, UNILEÃO
Ana Barbara da Silva Ribeiro, Coautora, UNILEÃO
Danielly Gonçalves da Silva, Coautora, UNILEÃO
Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO
Ially Lima de Queiroz, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A busca da garantia do direito à saúde e pelo acesso a
medicamentos por intermédio do Poder Judiciário tem sido crescente no Brasil,
fenômeno denominado de judicialização da saúde é um fenômeno que pode
prejudicar a execução de políticas de saúde no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), uma vez que o cumprimento de determinações judiciais para
fornecimento de medicamentos, insumos e serviços de saúde acarreta gastos
elevados e não programados. OBJETIVOS: Identificar, analisar e sintetizar
estudos que abordem essa temática direta ou indiretamente. METODOLOGIA:
Como critérios de seleção foram usados apenas artigos em português dos
últimos cinco anos, indexados nos bancos de dados LILACS e SCIELO. Com
os descritores, foram levantados 9 estudos indexados no LILACS e 54 estudos
indexados no SCIELO, totalizando 63 artigos. Chegou – se a esses números
após seleção de filtros específicos no site, são esses: artigos, do período de
2012 a 2016, nacionais e em português. Foram excluídos, além dos estudos
que não estavam relacionados com o tema do estudo, os que não continham
resumos e que eram de outro idioma. Dessa forma, a amostra final ficou
composta por quinze estudos científicos. RESULTADOS: O acesso universal e
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integral aos serviços de saúde está previsto na Constituição Federal do país.
Esse direito constitucional foi regulamentado pela Lei nº 8.080/1990. Em todo
Brasil pacientes estão procurando os tribunais de justiça para acessar os
medicamentos que lhes foram prescritos. As demandas judiciais têm sido
deferidas sem considerar as políticas públicas de saúde, os princípios e
normas do Sistema de Saúde Brasileiro (SUS). Exemplo disso tem sido o
deferimento a favor fornecimento de medicamentos que não padronizados nas
listas do SUS, como observado em alguns estudos. No entanto, estudos
demonstram que inúmeras ações judiciais têm solicitado medicamentos que
fazem partem das listas oficiais de distribuição pública no SUS indicando
deficiência no acesso da população a esses medicamentos. CONCLUSÃO:
Dadas as insuficiências, parece recomendável a realização de um diagnóstico
que apresente com maior acurácia a realidade da judicialização do acesso a
medicamentos no Brasil, sugira medidas a serem tomadas para o
enfrentamento da situação e contribua, assim, para a garantia do direito ao
acesso a medicamentos de forma racional.
Palavras-chave: Saúde. Assistência Farmacêutica. Judicialização.
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MOBILIZAÇÃO E SUSTENTABILIDADE NO COMBATE AO AEDES:
DESENVOLVENDO HABILIDADES COM A PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Maria Anelice de Lima, Relatora, ESP
Geanne Maria Costa Torres, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A mobilização constitui ação de promoção da saúde que
possibilita indivíduos e coletividade a agir conscientemente, permitindo o
desenvolvimento de habilidades para maior controle e condução de sua
saúde.
Assim, a intensificação entre as ações de mobilização e
sustentabilidade no combate ao Aedes agregadas as ações assistenciais e de
saúde coletiva fortalece o êxito no controle às doenças e agravos à saúde,
contribuindo para o seu enfrentamento, através de um trabalho coeso,
consistente e eficaz. OBJETIVO: Posto isso, o presente estudo tem como
objetivo
relatar
a importância
de ações de mobilização no combate
ao
Aedes, de forma integrada e sustentável, subsidiada pela participação da
comunidade,
em
um
município
do interior do Estado do Ceará.
METODOLOGIA: Este relato de experiência configura-se como descritivo, com
abordagem qualitativa, realizado no município de Antonina do Norte, Estado do
Ceará, no primeiro trimestre de 2016. Para o planejamento das atividades,
foram realizadas reuniões com profissionais da saúde e demais segmentos do
município para desenvolver esta vivência, buscando a interação entre
todos os atores envolvidos no processo para potencializar as ações
direcionadas
ao
controle
do vetor. RESULTADOS: Pelos resultados,
percebe-se que atuar na saúde com novas práticas, através da integração dos
serviços e maior interação entre os agentes sociais é imprescindível para
proporcionar melhoria na qualidade de vida. Executar ações de controle e
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prevenção ao Aedes e, consequentemente, intensificar medidas adequadas
de ações através da educação e mobilização em saúde, visitação a
bairros, mutirões, ações educativas nas escolas, rodas de conversa com
gestantes e idosos, distribuição de material educativo e informação à
população possibilitam o alcance de resultados que se traduzem em mais e
melhores condições de saúde. O desenvolvimento de habilidades eficazes e
eficientes pelos profissionais da Atenção Básica, através da solidez da ação
conjunta,
contribui
na
formação
do
vínculo equipe
de
saúde
e
comunidade, tão importante para a autonomia e protagonismo dos sujeitos
e coletividade. O despertar pelas ações sustentáveis no combate ao Aedes
com a participação de diferentes atores sociais direciona para um
cuidado com a saúde humana e ambiental. CONCLUSÃO: Conclui-se, então,
que a experiência está sendo enriquecedora, proporcionando reflexões sobre
o educar e o mobilizar, o pensar e o Vagir frente as ações de combate ao
Aedes
que devem ser amplamente fortalecidas pela
comunidade,
por meio da
educação
e
mobilização
participação
em
saúde
da
que
favorecem práticas para uma vida saudável a partir da mudança de atitudes e
respeito ao meio ambiente.
Palavras-chave: Mobilização.
Sustentabilidade.
Promoção da Saúde. Participação Comunitária.
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Educação em Saúde.
MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NA
POPULAÇÃO BRASILEIRA – 2001 a 2013
Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, UNILEÃO
Samara Silva Ribeiro Coautora, 21ª Coordenadoria Regional de Saúde
Gezabell Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, UNILEÃO
Estephanni Vitorino Correia, Coautora, UNILEÃO
Antonio Germane Alves Pinto, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares compõem o grupo em primeiro
lugar nas causas de morte no Brasil. O número de mortes em 2001 era de
189.736 óbitos passando para 255.424, em 2013. A hipertensão arterial
sistêmica, as isquemias e os acidentes vasculares, configuram um problema de
saúde no Brasil. OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos de
mortalidade por causas relacionadas às doenças do aparelho circulatório no
Brasil entre os anos 2001 e 2013. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
descritivo com dados secundários. A coleta foi realizada na base de dados da
Sala de Apoio à Gestão estratégica (SAGE), Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Ministério da Saúdel. O período de
coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2016. As informações foram
compiladas por variáveis relacionadas ao tipo de ocorrência, localização,
diagnóstico e tipologia causal. Os dados foram analisadores pela estatística
simples. RESULTADOS: Evidencia-se a prevalência de três doenças do
aparelho circulatório: Isquemias, Acidente Vascular Encefálico (AVE) e
Hipertensão arterial. Em destaque, entre os anos de 2001 a 2006 ocorreram
ISBN 978-85-65221-17-7
169.713 mortes por isquemias, e entre 2007 a 2013, 190.100 mortes. Em
relação aos casos de morte por AVE, este obteve maior prevalência, sendo que
de 2001 a 2006 ocorreram 182.700 e de 2011 a 2013, 200.608 mortes. Na
mortalidade por doenças hipertensivas, houve um aumento significativo no ano
de 2007 com 39.297 mortes para o ano de 2008 com 43.001 mortes.
DISCUSSÃO: Os índices de mortes por doenças circulatórias cresceram nos
últimos 12 anos. É possível associar tais ocorrências à transição das
características demográficas e epidemiológicas, caracterizadas pelo aumento
da população idosa e mudança no perfil das doenças. Estudos correlatos
indicam que, fatores de risco estão diretamente relacionados aos achados, tais
como, os hábitos de vida, alimentação e a inatividade física. CONCLUSÃO: Há
uma evolução crescente dos agravos crônicos relacionados à problemas
cardiovasculares na população brasileira. O monitoramento e vigilância à
saúde exige o acompanhamento das ocorrências para um direcionamento
estratégicos das ações de promoção e prevenção da saúde.
Palavras chave: Doenças Circulatórias. Doenças Crônicas. Mortalidade.
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MORTALIDADES POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NA
POPULAÇÃO BRASILEIRA
Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, URCA
Samara Silva Ribeiro, Coautora, 21ª Coordenadoria Regional de Saúde
Gezabell Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, URCA
Estephanni Vitorino Correia, Coautora, URCA
Antonio Germane Alves Pinto, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte
no Brasil, resultado da má qualidade de vida da população. As evidências
demostram que o número de morte em 2001 era de 189.736 passando para
255.424 em 2013. Caracterizadas pelas consequências das DCNT, a
hipertensão arterial, as isquemias e os AVC isquêmico e hemorrágico,
constituem-se hoje um grave problema de saúde pública no Brasil e no Mundo.
OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos de mortalidade das
doenças do aparelho circulatório no Brasil no período de 2001 a 2013.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de natureza quantitativa. A
coleta foi realizada através de dados secundários no portal Sala de Apoio à
Gestão estratégica (SAGE) do Ministério da Saúde, sobre mortalidades das
doenças circulatórias no Brasil. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de
2016. A descrição foi estabelecida por frequência simples no período de 2001 a
2013. RESULTADOS: Os dados encontrados afirmam a prevalência de três
doenças do aparelho circulatório: Isquemias, Acidente Vascular Encefálico
(AVE) e Hipertensão arterial. Esses resultados demostram o número de mortes
ISBN 978-85-65221-17-7
envolvendo homens e mulheres no Brasil. Em destaque, pode-se observar que
entre os anos de 2001 a 2006 ocorreram169.713 mortes por isquemias, e entre
2007 a 2013, 190.100 mortes. Em relação aos casos de morte por AVE, este
obteve maior prevalência no mesmo ano referido das isquemias, sendo que de
2001 a 2006 ocorreram 182.700 e de 2011 a 2013, 200.608 mortes. Na
mortalidade por doenças hipertensivas houve um aumento significativo no ano
de 2007 com 39.297 mortes para o ano de 2008 com 43.001 mortes,
evidenciando o aumento desse agravo na população. DISCUSSÕES: As
evidências encontradas nos dados epidemiológicos demonstraram que os
índices de mortes por doenças circulatórias cresceram nos últimos 12 anos.
Essa avaliação, é resultado de um marco de transição nos países
desenvolvidos e, principalmente, nos subdesenvolvidos em relação as
características demográficas e epidemiológicas, caracterizadas pelo aumento
da população idosa e mudança no perfil das doenças. Dessa forma, pode-se
supor que alguns fatores de risco influenciaram nesses resultados, ressaltando
o sedentarismo elevado, os maus hábitos de vida e a inatividade física.
CONCLUSÃO: Constatou-se uma fragmentação e fragilidade no processo
assistencial frente as doenças do aparelho circulatório, ratificadas por aumento
da mortalidade. Dessa forma, percebe-se a necessidade de avaliar esses
indicadores de forma minuciosa, com um olhar direcionado e atento vis a vis a
efetividade das políticas de saúde pública direcionando-as para ações de
promoção e prevenção da saúde.
Palavras chave: Doenças Circulatórias. Doenças Crônicas. Mortalidade.
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MULHERES COM CÂNCER DE MAMA: UM OLHAR ACERCAR DA SUA
SEXUALIDADE
Sabrina Alaide Amorim Alves, Relatora, FJN
Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN
Victor Sebastião Carvalho da Rocha, Coautora, FJN
Cicero Vagner Lucena de Sousa, Coautor, FMABC
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN
Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientadora, FMABC
INTRODUÇÃO: O câncer de mama (CA de mama) corresponde em uma das
neoplasias de maior incidência entre a população feminina, correspondendo
em uma das principais causas de óbitos em mulheres. O diagnostico para o
câncer de mama acarreta profundas transformações físicas e emocionais na
vida da mulher entre as principais destaca-se interferência na feminilidade,
autoimagem, autoestima e sexualidade. A sexualidade feminina é um
fenômeno abrangente, envolvendo o sexo, o prazer, o desejo, a autoimagem, a
aceitação do corpo, a sensação de bem estar consigo mesma e com a
segurança. OBJETIVO: Conhecer a percepção de mulheres com câncer de
mama acerca da sua sexualidade. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório com abordagem qualitativa, envolvendo mulheres com diagnostico
de câncer de mama, tendo como cenário a Atenção Básica da Zona Urbana do
município de Nova Olinda-CE, os sujeitos do estudo foram mulheres
diagnosticadas com câncer de mama, que já iniciaram o tratamento. Utilizou-se
um questionário semiestruturado com perguntas acerca do CA de mama e as
implicações na sexualidade dessas mulheres. A amostra desta pesquisa foi
constituída por cinco mulheres sendo que duas possuíam ensino superior
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completo e três ensino fundamental completo, todas eram casadas e com
filhos. RESULTADOS: Apesar da sexualidade ser comparativamente diferente
de sexo, na qual interagem os fenômenos de prazer (função sexual), emoção,
afetividade e comunicação evidenciou-se que as mulheres associam a
sexualidade com o sentimento afetivo e troca de carícias durante o ato sexual.
A sexualidade está relacionada a satisfação sexual através da atração, através
de diversos sentimentos afetivos, constituindo a personalidade de cada
individuo, envolvendo pensamentos e emoções. CONCLUSÃO: A sexualidade
para essas mulheres está no prazer e vinculo afetivo com o parceiro. O desejo
sexual é influenciado pelo fato de sentir-se atraente e sensual. É necessária
atenção especializada para a sexualidade destas mulheres, considerando que
a temática está relacionada ao bem estar mental e corporal.
Palavras-chave: Saúde da Mulher. Câncer de mama. Sexualidade.
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O ESGOTAMENTO PROFISSIONAL COMO PROBLEMA DE SAÚDE:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Gabriela de Sousa Lima, Relatora, URCA
Héryka Laura Calú Alves, Coautora, URCA
Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA
Luciana Maria Pereira dos Santos, Coautora, URCA
Luciana Feitosa Lucas, Coautora, HRC
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A enfermagem está inserida entre as profissões mais
estressantes do setor público, ela traz inúmeros riscos aos profissionais devido
o envolvimento emocional, exposição a doenças e procedimentos de alto risco.
O estresse leva o indivíduo a sofrer graves alterações respiratórias, cardíacas,
gastrintestinais e mentais, podendo evoluir para a síndrome de Burnout (SB),
problema relacionado ao esgotamento psícofísico devido a alguma atividade
profissional, constituindo num grave problema de saúde pública. OBJETIVO: O
presente estudo tem como objetivo analisar publicações acerca dos
profissionais que passam por situações estressoras e que os levam ao degaste
profissional, acarretando altos problemas de saúde que afetam seu
desempenho profissional e estilo de vida. METODOLOGIA: Trata-se de uma
revisão integrativa de caráter qualitativo onde foram analisados artigos
científicos relacionados ao esgotamento profissional dos profissionais de
enfermagem (auxiliares, técnicos e enfermeiros). Os dados foram coletados em
um levantamento da bibliografia, publicados na forma de artigo científico, nos
anos de 2011 a 2015. Foram analisados doze artigos, de acordo com os
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descritores utilizados (enfermagem, esgotamento profissional e hospitais). As
fontes de dados utilizadas foram: as bases de dados LILACS, SciELO, BDENF
e Index Psicologia indexados no banco de dados BIBLIOTECA VIRTUAL DA
SAÚDE – BVS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os artigos foram analisados e
organizados nas seguintes categorias: perfil dos profissionais com SB, o
ambiente hospitalar como agente estressor e preocupações relacionadas ao
baixo desempenho profissional. Nos estudos analisados a prevalência era do
sexo feminino, nível escolar com pós-graduação, casadas e com filhos, o que
ajuda na elevação do estresse, devido à dedicação das atividades do lar e os
cuidados com os filhos logo após uma árdua rotina hospitalar. Os profissionais
em unanimidade relataram a sobrecarga de trabalho e os ambientes
hospitalares com condições desfavoráveis para atuação, exigindo o uso da
criatividade para a tomada de decisões e a realização das práticas
necessárias. A maioria desses profissionais não possuía outro vínculo
empregatício,
porém
a carga horária semanal é sobrecarregada.
O
relacionamento profissional é conflituoso, não há parcerias e muitas vezes o
ambiente é de extrema competição. O vínculo com os pacientes está entre os
principais fatores relatados devido desgaste emocional da criação de vínculo
com os pacientes. São problemas que geram altas consequências nas
atividades profissionais, principalmente dos enfermeiros recém-formados, por
não terem experiência e segurança nos procedimentos. CONCLUSÃO: Por
apesentarem altas taxas de estresse que refletem no trabalho e nas atividades
diárias, necessitam de um suporte social onde possam ter acesso a grupos de
apoio que promova a troca de experiências e o fortalecimento do indivíduo e da
equipe, redução da carga horária e cursos de capacitação para diminuição da
insegurança de práticas hospitalares.
Palavras-chave: Esgotamento Profissional. Enfermagem. Hospital.
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O ESTRESSE NA ATIVIDADE OCUPACIONAL DO ENFERMEIRO
Athayane Belém Alves de Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Willian Giliart Cordeiro Coelho, Coautor, UNILEÃO
Wilva Soraisa Bezerra de Melo, Coautora, UNILEÃO
Clara Saionara de Brito Francelino Neri, Coautora, UNILEÃO
Maria Socorro de Barros, Coautora, UNILEÃO
Ana Karla Cruz de Lima Sales, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO:
O
estresse
é
a
resposta
fisiológica,
psicológica
e
comportamental de uma pessoa, visando a adaptação à mudanças ou
situações novas, geradas por pressões externas ou internas. Atenção especial
tem sido dada, aos chamados estressores ocupacionais, tensões e problemas
advindos do exercício de uma atividade profissional. O trabalho do enfermeiro,
por sua própria natureza e características, revela-se especialmente suscetível
ao fenômeno do estresse ocupacional. OBJETIVO: Analisar as situações de
estresse enfrentado pelos enfermeiros em seu ambiente de trabalho.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de natureza descritiva, exploratória,
com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada no município de
Ouricuri- PE. A amostra foi composta por 20 enfermeiros, de ambos os sexos,
que
atuam
no
município
e
que
aceitaram
participar
da
pesquisa
voluntariamente. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista
semiestruturada e analise dos resultados foi feita pela técnica de analise de
conteúdo e categorização temática. RESULTADOS: Através da análise do
discurso dos sujeitos, foram construídas três categorias temáticas: 1.
Percepção do enfermeiro diante do Estresse associado as suas atividades
ocupacionais, na qual foi possível vislumbrar que cada profissional apresenta
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uma diferente forma de sentir e interpretar as fontes estressoras, assim as
formas de interagir com estas fontes determina o nível de estresse ao qual
serão submetidos; 2. Fatores que desencadeiam o estresse e os mais
presentes em suas atividades, foram relatados e relacionados ao ambiente, a
organização do trabalho no cotidiano, jornadas de trabalho prolongadas, ritmos
acelerados, sobrecarga e ausência de reconhecimento da categoria; 3.
Alternativas para enfrentar/minimizar as condições que geram estresse em
suas atividades laborais, segundo os relatos dos enfermeiros o descanso, a
cooperação, a interação e o envolvimento com os colegas de trabalho,
proporciona um sistema de apoio mútuo, contribuindo para minimizar os riscos
e fatores estressantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acredita-se que uma
melhor compreensão das relações entre o conhecimento dos estressores
vivenciados no ambiente de trabalho e as alternativas utilizadas para enfrentálo ou minimizá-lo, poderá ajudar a transformar o cotidiano destes profissionais,
tornando o ambiente de trabalho mais produtivo e menos desgastante. O
enfermeiro deve estar sempre em harmonia com sua equipe para assim
perceber de maneira fácil e rápida situações de desacordo, facilitando a
resolução dos problemas. É importante que as Instituições de Saúde, tenham
como papel proporcionar segurança e satisfação ao profissional e fortalecer os
elos entre a organização, os profissionais e os clientes, permitindo uma melhor
qualidade de vida no trabalho.
Palavras-Chave: Estresse. Trabalho. Enfermeiros.
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O PAPEL DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA NA DIABETES MELLITUS
TIPO II.
Janayle Kellén Duarte de Sales, Relatora, UNILEÃO
Aracélio Colares Viana, Orientador, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O diabete mellitus é uma patologia fisiológica provocada pela
falta de insulina e/ou insuficiência em produzir seu efeito com eficácia.
Geralmente acomete indivíduos que têm uma tendência genética e que se
sujeitam a fatores ambientais e precipitam o surgimento do diagnostico,
classificado como resistência à insulina, em que se analisa uma diminuição na
resposta a ação do hormônio nos tecidos fundamentais e órgãos alvos. As
proteínas de membrana, também chamadas de carreadoras e/ou proteínas
transmembranáceas, são responsáveis por transportar substâncias especificas
através da membrana plasmática. Como estas não são permeáveis à glicose, a
mesma se transporta para o interior da célula por meio da difusão facilitada.
OBJETIVOS: Realizar um estudo acerca das proteínas de membrana no
diabetes tipo-2; informar e descrever o comportamento das proteínas de
membrana em uma patologia fisiológica. METODOLOGIA: Trata-se de uma
pesquisa de revisão sistemática/integrativa realizado nas bases de dados
virtuais: Biblioteca Virtual em Saúde; LILACS e Scielo. Critérios de inclusão:
trabalhos publicados em português; em formato de artigos completos originais,
que tenham sido publicados nos últimos 05 anos e disponíveis em forma
eletrônica. Critérios de exclusão: Artigos que não abordassem os critérios de
inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÕES: A insulina-glicose glut-4 é o
transportador insulino-sensível e promove a captação de glicose no tecido
adiposo e muscular esquelético. Situa-se no compartimento intracelular, onde
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95% do conteúdo encontra-se no adipócito. O transporte de glicose através da
membrana ocorre a partir do momento em que a insulina se anexa ao receptor
na membrana plasmática, fazendo assim a ativação da cascata molecular para
a sinalização da desobstrução da proteína de transporte de glicose glut-4. Após
essa abertura da proteína glut-4, a glicose entra na célula e, após a sua
admissão, ocorrerá o acumulo da mesma na forma de glicogênio no musculo
esquelético e fígado. A síntese de energia para o funcionamento da célula
ocorre pelo metabolismo da glicose a piruvato e, dessa forma, incide a
reformulação de glicose em ácidos graxos nas células de tecido adiposo.
Quando ocorre uma irregularidade na translocação do glut-4, posteriormente se
produz a diabetes mellitus tipo-2. A resistência à insulina instala-se inicialmente
no tecido adiposo que produzirá fatores que estimulam essa resistência no
tecido muscular. O controle da resistência à insulina, por conseguinte do
diabetes, faz-se pelo aumento da expressão de glut-4, com as seguintes
medidas comprovadas experimental e clinicamente: emagrecimento, atividade
física, metformina, restrição de sal e o captopril que melhora a sensibilidade à
insulina. CONCLUSÃO: Em virtude dos fatos mencionados, observou-se o
comportamento da proteína glut-4 frente o transporte de glicose e evidenciouse sua importância para funcionamento correto do metabolismo celular e sendo
enfocado que se houver uma disfunção nessa proteína acarretara no
desenvolvimento da diabetes mellitus tipo II.
Palavras-chave: Membrana. Proteínas. Diabete Mellitus tipo II.
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O PREPARO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FRENTE A NOVOS
CASOS DE TUBECULOSE NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA
Cicero Vagner Lucena de Sousa, Relator, FMABC
Sabrina Alaide Amorim Alves, Coautora, FJN
Maria do Socorro Santos de Oliveira, Coautora, FJN
Karla Vanessa Vieira de Sousa, Coautora, FJN
Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira, Coautora, FJN
Fernando Luis Afonso Fonseca, Orientador, FMABC
INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada
pelo microorganismo, denominado mycobacterium tuberculoses, também
denominado Bacilo de Koch (BK) que se propaga através do ar, por meio de
gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose (TB)
pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. O diagnóstico torna-se de
suma importância para detecção precoce da patologia e para um tratamento
eficaz. A Unidade Básica de Saúde é porta de entrada para pacientes para
detecção de diagnostico, tratamento e prevenção da tuberculose. Com isso
destaca-se a figura do profissional de enfermagem que os mesmos possuam
conhecimento teórico e cientifico para propor ao paciente um tratamento
adequado, que lhe proporcione a cura. OBJETIVO: Conhecer o preparo dos
profissionais de enfermagem frente a novos casos de tuberculose na Estratégia
de Saúde da Família. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo com
abordagem qualitativa, realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF)
localizadas no município de Barbalha-Ce que apresentem casos de
Tuberculose (TB). Tendo como sujeitos do estudo oito enfermeiros que se
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encontravam com pacientes diagnosticados com tuberculose em sua área de
trabalho entre janeiro e junho de 2015. Para coleta de dados foi utilizado
entrevistas
individuais
como
roteiro
semiestruturado.
RESULTADOS:
Evidenciou-se que a maioria dos participantes se julgam preparados para
prestar assistência, seja pela experiência profissional, cursos e treinamentos na
área ou pelo conhecimento teórico que possuem. Os resultados ainda
mostraram que mesmo com a afirmação de que se sentem preparados,
observou-se que há uma necessidade quanto à educação permanente destes
profissionais, porque a TB e uma doença que existe há séculos e já matou
milhares de pessoas e mesmo com toda tecnologia que hoje existe, ainda não
deixou de ser emergência global.
CONCLUSÃO: Com isso conclui-se a
importância da qualificação continuada desses profissionais para que os
mesmos possam ofertar uma assistência qualificada para pacientes com
tuberculose, promovendo também a prevenção da patologia em questão.
Palavras-chave: Tuberculose. Enfermagem. Tratamento.
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OCORRÊNCIAS DE VIOLÊNCIAS DOMÉSTICA E SEXUAL NO BRASIL
ENTRE 2009 E 2015: DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estéphani Vitorino Correia da Silva, Relatora, URCA
Aurylene Cordeiro Lôbo, Coautora, URCA
Daniele Gomes da Silva, Coautora, URCA
Antonio Germane Alves Pinto, Orientador, URCA
INTRODUÇÃO: A violência causa agravos físicos, clínicos e psicossociais à
vítima e aos familiares. O enfrentamento da violência e seu monitoramento
epidemiológico é de responsabilidade dos profissionais da saúde, destacando
aqui a Enfermagem, cientistas e dos setores sociais ações estratégicas na
prevenção, identificação e intervenção, com medidas interdisciplinares e
intersetoriais. OBJETIVO: Descrever os indicadores epidemiológicos da
violência doméstica e sexual no Brasil no período de 2009 a 2015.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de natureza quantitativa.
Com coleta realizada através de dados secundários no portal Sala de Apoio à
Gestão estratégica (SAGE) do Departamento de Informática do Sistema Único
de Saúde (DATASUS), coordenado pelo Ministério da Saúde. A coleta de
dados ocorreu no mês de abril de 2016. O recorte temporal foi o período de
2009 a 2015 sobre as ocorrências, notificações e descrição das violências
doméstica e sexual. A análise foi pautada na estatística simples com
apresentação em gráficos e tabelas. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Evidencia-se que do ano de 2009 a 2011 ocorreram 301 casos, e no período
de 2012 a 2015, 403 casos de violência sexual, doméstica e outras.
Ressaltando, os números de casos se manteve estável sem grandes
alterações no número. As ocorrências de violência Domésticas e Sexual no
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sexo masculino foi 224.54 casos de 2009 a 2015, enquanto no sexo feminino
esse número foi de 474.90. Em relação a idade o grupo com maior índice
consiste em 20 a 59 anos (363.54), seguido pelo grupo de 10 a 19 anos
(181.72). Observando que a raça branca possui maior prevalência (285),
seguida pela Parda (189). Os dados epidemiológicos evidenciaram que os
números de casos de violência sexual mantiveram nos últimos anos,
demonstrando que ações realizadas no intuito de diminuir esse percentual
ainda têm baixo impacto nas notificações realizadas. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: A realização de ações de prevenção, promoção e orientação pelo
profissional de saúde decorrem de reconhecimento adequado da situação a ser
enfrentada de modo integrado entre políticas públicas, setores sociais e ativa.
Palavras-chave: Violências Doméstica. Violência Sexual. Enfermagem.
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PERCEPÇÃO DAS MÃES EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO DE
FOTOTERAPIA REALIZADO NOS NEONATOS: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jossiane Santana Evangelista, Relatora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Maria Jeanne de Alencar Tavares, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A chegada de um filho geralmente é permeada por sonhos,
por ser um momento único na vida de uma mulher. No entanto os neonatos
estão expostos a uma variedade de patologias, e em especial a doença
hemolítica por incompatibilidade Rh ou ABO. A icterícia neonatal tem como
característica a coloração amarelada da pele, da esclera e das mucosas
decorrente da hiperbilirrubinemia. O tratamento fototerápico é a modalidade
terapêutica utilizada para tratar a icterícia, consiste no uso de uma fonte de luz
fluorescente ou halógena, utilizada para transformar a bilirrubina indireta em
uma molécula mais hidrossolúvel, para que possa haver sua excreção na urina
e nas fezes. OBJETIVO: Analisar a percepção das mães em relação ao
tratamento fototerapia realizado nos neonatos através de um relato de
experiência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato
de experiência de visitas extra curriculares realizada no Hospital e Maternidade
de São Lucas, por discentes do curso de Graduação em Enfermagem do
Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, na cidade de Juazeiro do Norte-CearáBrasil. Desenvolvida no período de Março à Abril de 2016. Durante estas
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visitas, foi observado as puérperas que estavam com seus bebes fazendo uso
da fototerapia no alojamento conjunto e na unidade de terapia intensiva (UTI).
RESULTADOS E DISCUSSÕES: A assistência ao RN com icterícia é aplicado
de forma corriqueira pelos profissionais de saúde. No entanto, para as
puérperas que vivenciam tal situação, a primeira reação é de desespero, de
medo. Evidenciando assim, a importância da orientação para com essa mulher,
para que assim, todos os conflitos sejam esclarecidos. O tratamento
fototerápico é realizado na Unidade de cuidados intermediários (UCI), pois os
mais acometidos são os Rn prematuros, de modo que muitas vezes para a
puérpera é algo tido como uma preocupação. Esse pensamento surge por falta
de informação, onde a mesma deduz que seu bebê encontra-se com uma séria
patologia e que a morte é o esperado, porém a icterícia , na maioria das vezes,
quando bem conduzido o tratamento, torna-se algo bastante comum e a cura
surge em poucos dias após o tratamento. A humanização na assistência é uma
prática cada vez mais enfrentada como um desafio perante a tecnologia. Para
tal questionamento, nos deparamos com situações em que profissionais de
saúde se detêm há realizarem os procedimentos para a fototerapia, e acabam
esquecendo de retirar ou esclarecer dúvidas, controlar aflições e amenizar
angústias, que as mães passam diante do tratamento imposto. CONCLUSÃO:
Diante do exposto foi observado que as puérperas muitas vezes não recebiam
a orientação adequada em relação ao tratamento fototerápico, devido à
preocupação maior dos profissionais está voltada, somente, para o tratamento
da patologia, e quando recebiam informações, estas eram muito superficiais,
deixando-as totalmente angustiadas. Desta forma torna-se evidente a
importância da orientação para estas genitoras, proporcionando melhor
conhecimento e que as mesmas sintam-se mais seguras em relação à
terapêutica e prognóstico. Quando as mesmas são orientadas percebemos
maior cooperação e interação entre os profissionais e a família.
Palavras-chave: Fototerapia. Neonato. Percepção.
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PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE O ACOLHIMENTO DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMILIA DO MUNICÍPIO DE JARDIM-CE
Andreia Chaves Farias, Relatora, ESF-SESAU
Rafaela Nogueira de Souza, Coautora, UNILEÃO
Elizabete Gonçalves Magalhães Filha, Coautora, RENASF/URCA/ ESF-SESAU
Ana Paula Ribeiro Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Sabe-se que o envelhecimento é um processo da vida que
cursa com um comprometimento das funções e da capacidade do indivíduo,
tornando-os mais vulneráveis a problemas de saúde. O que é evidenciado pela
presença de uma, duas ou mais doenças crônicas, aumentando assim, as
demandas e necessidades de cuidado à população de idosos. Cuidado este,
que deve abranger além da cura, a prevenção, promoção e recuperação da
saúde destes. A população idosa necessita, portanto, de uma atenção
qualificada e individualizada, desde o seu acolhimento na unidade básica de
saúde até a assistência propriamente dita, para que se obtenha um
envelhecimento mais saudável e de qualidade. O presente trabalho é um
recorte da monografia intitulada “Do acolhimento à assistência: Percepção dos
idosos acerca da estratégia saúde da família”. OBJETIVO: Tem como objetivo
geral, avaliar a percepção dos idosos sobre o acolhimento durante a
assistência de saúde oferecida na Estratégia Saúde da Família (ESF). E como
objetivos
específicos:
Caracterizar
socioeconomicamente
os
idosos
participantes da pesquisa; descrever a visão dos idosos sobre o acolhimento
oferecido na ESF; Identificar as potencialidades e fragilidades do acolhimento
recebido pelos idosos na ESF. METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de uma
abordagem qualitativa de natureza descritiva, que foi realizada com os
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participantes idosos atendidos em uma equipe da estratégia de saúde da
família, localizada na zona urbana do município de jardim – CE. Como
instrumento de coleta de dados foi utilizada entrevista semi-estruturada. A
organização dos dados deu-se por meio da análise do conteúdo, dividida em
duas etapas: Caracterização dos sujeitos e categorias temáticas, sendo estas:
O acolhimento na visão do idoso; Acolher e ser acolhido: o que dizem os
idosos;
Acolhimento:
o
que
deve
ser
melhorado.
RESULTADOS
E
DISCUSSÃO: A maioria dos idosos entrevistados foi do sexo feminino, na faixa
etária de 60-69 anos e com ensino fundamental incompleto. Os resultados
mostraram ainda, que estes têm uma percepção limitada sobre o acolhimento
pois, desconhecem seu verdadeiro significado. No entanto, sentem-se bem
acolhidos ao mostrarem-se satisfeitos com o tratamento dispensado pela
equipe da ESF durante toda a assistência. Foi citado, como entrave ao
acolhimento,
a
ausência
de
prioridade
na
ordem
de
atendimento,
apresentando-se como uma fragilidade, que interfere negativamente na
humanização
da
assistência
e
no
estabelecimento
de
vínculos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo possibilitou à equipe da ESF,
uma análise do seu processo de trabalho, no que diz respeito ao acolhimento,
levando-a a uma reorientação e/ou aperfeiçoamento das práticas de
acolhimento já desenvolvidas. Contribuindo assim, com uma assistência mais
qualificada e humanizada direcionada à pessoa idosa.
Palavras-chave: Idoso. Acolhimento. Humanização.
ISBN 978-85-65221-17-7
PERDA DA VOLUNTARIEDADE SEXUAL: LIMITAÇÃO DA ATIVIDADE EM
HOMENS QUE SOFRERAM INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Erislane Laiane Silva Vieira, Relatora, UNILEÃO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO
Cicera Raniele Vieira de Souza, Coautora, UNILEÃO
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Coautora, UNILEÃO
Kleonita Sales de Mendonça Pereira, Coautor, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A frequência da disfunção sexual nos pacientes com
cardiopatia vai estar na dependência da doença que desencadeou a agressão
ao coração. A atividade sexual, está reduzida após o Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM), no entanto, tendo como razão principal para essa alteração
primária, a de natureza psicológica. Os problemas mais comuns para essa
patologia é a redução ou ausência da libido, o ato de evitar a atividade sexual
por ansiedade ou medo de desencadear um novo evento, a impotência e a
ejaculação precoce ou retardada no homem e outros sintomas mais frequentes
como: redução na frequência do ato, dispneia, fadiga, dor e palpitações, muitas
vezes também relacionados ao uso de medicações. Assim, cabe ao
profissional médico ou enfermeiro orientá-lo sobre medidas que possam reduzir
o risco de um novo episódio. Dentre as principais medidas, destaca-se a
atividade física, que incrementa todo o físico, associado com menor frequência
cardíaca e volume sistólico, assim como tal aspecto atua positivamente sobre
outros
parâmetros
cardiovasculares,
metabólicos
e
autonômicos,
independentemente do nível máximo de exercício ao qual o sujeito seja
ISBN 978-85-65221-17-7
exposto. Entende-se que o exercício aeróbico, tem o potencial de promover
uma diminuição no trabalho cardíaco necessário durante a atividade sexual e
também de reduzir o risco de atividade que desencadeie IAM. Incluí-se também
como método de tratamento e monitoramento pós-alta, um teste que visa
atingir um consumo de oxigênio similar, ao que o paciente desempenhará em
suas atividades físicas, a ergometria. Por tanto a pesquisa torna-se relevante,
por informar o quanto é significativo a realização de práticas físicas para saúde,
como também para estudos futuros. OBJETIVO: Buscar, por meio da literatura,
informações sobre a ocorrência de alterações no comportamento sexual após
infarto agudo do miocárdio. METODOLOGIA: O estudo é de caráter
bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa.
Foram realizadas
pesquisas no banco de dados Scielo, durante o mês de abril de 2016.
Empregou-se como descritores da saúde: Disfunção sexual; infarto agudo do
miocárdio; Saúde. Obtendo-se de início 1.480 artigos. Como critérios de
inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2010
a 2012. Através de tal busca, encontrou-se 10 publicações, onde 06
enquadravam-se no estudo, foram descartadas outras 04 por não terem
discutido objetivamente sobre o assunto e não se enquadrarem nos critérios de
inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com base na literatura os autores
revelam, que o problema que está mais interligado com a disfunção sexual é o
psicológico, devido ao receio e ansiedade. Mas com ajuda de profissionais da
saúde, dadas orientações, de como realizar atividades físicas após o teste,
reduzirá este risco. CONCLUSÃO: Os pacientes apresentam significativa
redução da frequência da atividade sexual e elevada incidência de disfunção
sexual após o IAM. Por fim, quanto maior for a regularidade no nível de
atividade física do indivíduo e, presumivelmente do seu condicionamento físico,
menor será a probabilidade que o coito seja um fator predisponente para algum
evento cardiovascular.
Palavras - Chaves: Disfunção Sexual. Infarto Agudo do Miocárdio. Saúde.
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PERFIL DE GESTANTES ATENDIDAS EM CONSULTA DE PRÉ-NATAL EM
UMA ESTRATÉGIA DE SÚDE DA FAMÍLIA DURANTE O ANO DE 2015
Maria Soraia de Sousa Mauricio, Relatora, UNILEÃO
Ana Claudia de Araujo, Coautora, SÃO CAMILO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Maria Jose Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A gravidez é um processo natural na vida da mulher. No
decorrer da gestação, o corpo da mulher sofre grandes alterações que podem
ser normais, porém, sabe-se que existem diversas situações que acarretam
uma gravidez com complicações, que podem levar a mortalidade materna e
fetal, havendo, dessa forma, a necessidade de uma atenção de caráter
contínuo, qualificado e multidisciplinar. OBJETIVOS: traçar o perfil de
gestantes atendidas em uma Estratégia Saúde da Família no município de
Juazeiro do Norte-CE. METODOLOGIA: Trata-se de estudo quantitativo,
documental e retrospectivo. Foram analisados 18 prontuários de gestantes
atendidas no período de 2015. Para realizar a caracterização da amostra
estudada, os dados após coletados foram representados em percentagem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Há incidência de gestantes na faixa dos 15
aos 20 anos (61%), sendo considerada uma população que requer maior
atenção, devido hábitos e condutas que podem influenciar na evolução
saudável da gestação. A maioria apresentou união estável (55%). 100% eram
alfabetizadas. (56%) não realizou o numero mínimo de consultas estipulado
pelo MS, sendo seis consultas de acompanhamento do pré-natal. 50% eram
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nulíparas e 50% multíparas. 84% das gestantes apresentaram esquema
vacinal incompleto, sendo um dado que deve ser observado e avaliado pelos
profissionais de saúde, pois a imunização durante a gestação confere proteção
não somente a mãe, mas também ao bebê. Para o teste de sífilis (VRDL), 83%
foi negativo, 11% positivo e 6% não apresentou dados no prontuário. As
gestantes que tiveram positividade no resultado receberam tratamento correto.
Em relação a outros dados contidos no prontuário, destacou-se pressão arterial
elevada no último trimestre da gestação levando a mulher a apresentar quadro
de pré-eclampsia. Ressalta-se que alguns históricos apresentaram ausência de
registros, dificultando a análise de alguns dados, podendo interferir nos
resultados.
CONCLUSÃO:
Conclui-se
que
as
gestantes
possuem
peculiaridades que devem ser destacadas no momento das consultas de prénatal. Conhecendo o perfil dessas gestantes, os profissionais de saúde podem
repensar as ações direcionadas para as reais necessidades dessa populaçãoalvo. Justifica-se a necessidade de políticas públicas que promovam de forma
eficaz a educação sexual e contracepção aos jovens, visando à diminuição no
número de adolescentes grávidas. Seria oportuno ressaltar que os registros
nas fichas de acompanhamento do pré-natal devem ser realizados,
considerando que o prontuário da gestante é um instrumento valioso que
permite, além de acompanhar a história gestacional da mulher, a avaliação da
qualidade da assistência que está sendo prestada pelos profissionais às
mesmas. É necessário, ainda, a implantação de estratégias eficazes visando a
captação precoce e adesão das mulheres faltosas as consultas de pré-natal.
Propõe-se então que os profissionais que atendem essas mulheres conheçam
suas principais necessidades, norteando assim, suas ações e delineando
estratégias visando à melhoria na assistência durante o pré-natal.
Palavras-chave: Pré-Natal. Estratégia Saúde da Família. Assistência à Saúde.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE
BARBALHA, CEARÁ
Hyllary Silva Mota, Relatora, UNILEÃO
Marcia Jackeline Cardoso Macedo, Coautora, UNILEÃO
Maria José Ribeiro Pereira, Coautora, UNILEÃO
Maria Viviane Santos Pereira, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, de
evolução lenta, causada pelo Mycobacterium leprae, podendo acarretar
incapacidades físicas e funcionais. A transmissão se dá por contato direto com
doentes sem tratamento, apresentando-se como uma enfermidade de alta
infectividade e com baixa patogenicidade. OBJETIVOS: Teve-se como objetivo
geral conhecer o perfil epidemiológico da hanseníase no município de
Barbalha, Ceará, e os específicos são traçar o perfil sociodemográfico dos
participantes em estudo, identificar as características clínicas e epidemiológicas
dos participantes com hanseníase e verificar a taxa de incidência nos últimos
cinco anos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com
abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida na secretaria municipal de
saúde, em Barbalha, Ceará, onde a coleta de dados foi realizada entre os
meses de fevereiro a março de 2016. Os dados foram coletados em 30 fichas
de hanseníase notificadas através dos dados do Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2015, em Barbalha,
Ceará. Após a coleta os dados foram organizados por meio de tabelas e
gráficos, sendo analisados por estatística simples. A pesquisa respeitou a
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Resolução Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com os
resultados, observou-se que 33,3% são do sexo masculino, apresentando 60%
com idade entre 46 a 85 anos, 63,4% eram predominantes na raça/cor parda,
com 33,3% dos casos representados por baixo nível de escolaridade, sendo
26,7% agricultores e 60% dos moradores são residentes em zona urbana. Em
relação à incidência, foi observado que o município em questão apresentou
períodos hiperendêmicos (21,7%), o que evidencia uma continuidade na cadeia
de transmissão da doença. Quanto à forma clínica, houve predomínio da
virchowiana (37%), o que pode favorecer ao desencadeamento de reações
hansênicas durante o tratamento multibacilar, além de ter relação quanto às
incapacidades. Quanto à classificação operacional, os casos multibacilares
prevaleceram, representando 66,7% dos casos. Dessa forma, o paciente
precisará de um tempo maior para se tratar podendo haver casos de
abandono. Analisando o modo de entrada, o mais prevalente foi o de casos
novos (80%) e em relação ao grau de incapacidades houve prevalência do
grau 0, representado por 67% dos casos. CONCLUSÃO: Concluiu-se que,
apesar da hanseníase existir desde a antiguidade, a doença ainda se faz
presente e muito frequente. Por apresentar alto poder incapacitante, apresentase no quadro atual da saúde brasileira como um grande problema de saúde
pública. Portanto, se faz necessário o desenvolvimento de ações para a
detecção precoce e a efetiva prevenção da mesma. A implementação de
programas de informações e treinamentos se tornam imprescindíveis para que
não haja casos de recidiva e que ocorra um tratamento adequado, uma
recuperação eficaz e uma diminuição dos riscos de incapacidades póstratamento.
Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Hanseníase. Atenção Primária.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS HIPERTENSOS ATENDIDOS EM
UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA NO SERTÃO NORDESTINO
Ricardo da Silva, Relator, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Jeyzianne Franco da Cruz Silva, Coautora, UNILEÃO
Jossiane Santana Evangelista, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Andréa Couto Feitosa, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são doenças crônicas que mais
afetam a população idosa, dentre elas encontra-se a hipertensão arterial,
causando incapacidades e mortes, tornando-se um problema de saúde pública.
Constitui-se um desafio a adesão desses pacientes ao tratamento contínuo,
objetivando-se obter um controle dos níveis pressóricos e uma melhoria na sua
qualidade de vida. Segundo os valores obtidos da Pressão Arterial (PA), estes
podem ser classificados em: ótima, se Pressão Arterial Sistólica (PAS)
<120mmhg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) <80mmhg; normal, se PAS
<130mmhg e PAD <85mmhg; limítrofe, se PAS estiver entre 130-139mmhg e
PAD entre 85-89mmhg; hipertensão estágio I, se PAS entre140-159mmhg e
PAD entre 90-99mmhg; hipertensão estágio II, se PAS entre 160-179mmhg e
PAD entre 100 -109mmhg, e por último, estágio III, se PAS > ou = 180mmhg e
PAD > ou = 110mmhg. OBJETIVOS: Identificar o perfil e classificar a pressão
arterial de idosos hipertensos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa
descritiva com abordagem quantitativa, realizada em uma unidade de saúde
com referência em cardiologia e demais especialidades, no mês de abril de
2016. Utilizou-se um formulário para coleta dos dados através de prontuários.
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Os critérios de inclusão foram: ter idade maior ou igual a 60 anos, estar sendo
acompanhado pelo médico cardiologista da unidade e está com o prontuário
devidamente preenchido com letra legível. Os critérios de exclusão serão os
que não obedecerem aos critérios citados anteriormente. Após os dados
coletados, as informações foram armazenadas e organizadas em tabelas,
sendo analisadas por estatística simples e com base na literatura pertinente à
temática, a partir do programa excel versão office 2010. A pesquisa respeitou a
Resolução 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram analisados 63
prontuários de idosos hipertensos atendidos em uma unidade de saúde de
referência, nos meses de maio e junho de 2015. De acordo com o perfil dos
participantes, houve um predomínio de 43 (68,25%) do sexo feminino em
relação ao masculino 20 (31,75%). No Brasil, cerca de 65% dos idosos são
hipertensos, e entre mulheres maiores de 75 anos a prevalência pode chegar a
80%. Além do que as mulheres tem mais sobrevida do que os homens,
estando mais sujeitas a sofrerem de doenças crônicas por um tempo maior.
Segundo a faixa etária, observou-se que 28 (44,44%) encontram-se entre 60 a
69 anos de idade, seguidos de 25 (39,68%) entre 70 a 79 anos. Sabe-se que o
aumento da idade aumenta o risco para as doenças crônicas. Quanto à
classificação da PA, verificou-se um total de 24(38,10%) que correspondeu ao
estágio I e de 21(33,33%) com PA ótima. Acredita-se que para esses
hipertensos, em particular, a abordagem integral e interdisciplinar de equipes
de saúde multiprofissionais possam trazer benefícios associados a um melhor
controle dos níveis pressóricos. CONCLUSÃO: O estudo apontou um maior
predomínio de idosos hipertensos do sexo feminino, com idade entre 70 a 79
anos de idade, apresentando valores pressóricos no estágio I, evidenciando
existir um maior impacto de hipertensão em suas vidas.
Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Hipertensos. Idosos.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES ACOMETIDAS POR CANDIDA
ALBICANS EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO INTERIOR
NORDESTINO
Ana Carollyne da Silva Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Wiliany Santos da Silva, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Candidíase é a proliferação descontrolada do fungo Candida
albicans que por variadas causas ganha espaço para reproduzir chegando a
áreas como a boca ou a vagina podendo atingir qualquer área do organismo.
Não é considerada uma DST, se apresenta mais frequentemente em forma de
corrimento espesso, tipo nata de leite e acompanhada de prurido com irritação
intensa da vagina e vulva e pode piorar durante a menstruação ou durante
relações sexuais. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico de mulheres
acometidas por Candida albicans em uma estratégia de saúde da família.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo documental e descritiva, com
abordagem quantitativa. A coleta de dados aconteceu entre agosto e setembro
de 2011, foram analisados os exames citológicos realizados na última década
(2001 à 2010) na Estratégia da Saúde da Família no município de Juazeiro do
Norte-CE. Como critério de inclusão: mulheres cujo registro estava presente na
ESF na última década e laudos cujo resultado positivaram para Candida
albicans. Como instrumento de dados foi utilizado o livro de registro dos
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resultados do exame citológico, com aplicação de um check list. A pesquisa
teve autorização da Secretaria de Saúde do Município e respeitou a Resolução
Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio dos dados obteve-se um
total de 225 exames positivados para Candida albicans entre todas as faixas
etárias, onde foram demonstrados os maiores casos nas respectivas faixa
etária de 14 à 59 anos de idade. Sendo apresentados os maiores casos na
devida faixa etária e anos respectivamente: 14 a 19 anos (2009), 20-29 anos
(2001-2003-2004-2005-2006-2007-2008-2009 e 2010), 30-39 anos (2002 e
2009) e 40-49 anos (2001). Os que apresentaram menores casos foram: 14-19
anos (2001-2002-2003-2004-2008 e 2010), 40-49 anos (2004-2006-2008 e
2009) e 50-59 anos (2004-2005-2007-2009 e 2010). Não apresentando
nenhum caso da doença no ano de 2006 (40-49 anos), 2008 (14-19 anos/ 4049anos), 2009 (40-49anos/ 50-59 anos) e 2010 (14-19 anos/50-59 anos), tendo
significativos resultados de incidência e prevalência em menores e maiores
valores respectivamente 2009 e 2008/2002 e 2010. CONCLUSÃO: Conclui-se
que a faixa etária mais preocupante é a de 20-29 anos quando comparado a
faixa etária de 14-19 anos e 50-89 anos que obtiveram em menor número de
casos. Diante do exposto observa-se a necessidade de uma intensificação da
equipe da saúde para maiores esclarecimentos sobre tal patologia para a
população afim de adotar métodos de prevenção e também tratamento.
Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Candida albicans. Estratégia Saúde da
Família.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES ACOMETIDAS POR
Gardnerella vaginalis EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO
INTERIOR NORDESTINO
Ana Carollyne da Silva Oliveira, Relatora, UNILEÃO
Dannieli de Sousa Silva Rodrigues, Coautora, UNILEÃO
Tamiris Barbosa Cordeiro, Coautora, UNILEÃO
Monaisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Ricardo da Silva, Coautor, UNILEÃO
Katia Monaisa de Sousa Figueiredo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Gardnerella é uma bactéria da microbiota vaginal, sendo
uma das mais comuns vulvovaginites e quando ocorre um desequilíbrio desta
flora evidencia-se um crescimento exacerbado desse microrganismo. A
vaginose por Gardnerella Vaginalis pode apresentar manifestações clínicas
caracterizadas por um corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com
bolhas esparsas em sua superfície e com o odor ativo desagradável. Alguns
pacientes relatam prurido. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico de
mulheres acometidas por Gardnerella vaginalis em uma estratégia de saúde da
família. METODOLOGIA: Trata-se de um pesquisa documental, descritiva, com
abordagem quantitativa. A coleta de dados aconteceu entre agosto e setembro
de 2011, foram analisados os exames citológicos realizados na última década
(2001 à 2010) na Estratégia da Saúde da Família no município de Juazeiro do
Norte-CE. Como critério de inclusão: mulheres cujo registro estava presente na
ESF na última década e laudos cujo resultado positivaram para Gardnerella
ISBN 978-85-65221-17-7
vaginalis. Como instrumento de dados foi utilizado o livro de registro dos
resultados do exame citológico, com aplicação de um check list. A pesquisa
teve autorização da Secretaria de Saúde do Município e respeitou a Resolução
Nº 466/12. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por meio dos dados obteve-se um
total de 349 exames positivados para Gardnerella vaginalis entre todas as
faixas 14-59 anos. Ao estratificar os dados, as faixas etárias e anos obteve-se
respectivamente uma maior predomínio da doença de acordo a segui: 20-29
anos (2001-2002-2003-2004-2005-2006 e 2008) e de 30-39 anos (2007-20082009 e 2010), sendo a faixa etária de 14-19 anos (2001-2002-2004-2006-20072008-2010) e de 50-89 anos (2005) as idades que menor obtiveram a
patologia, salientando ainda que os anos de 2003 resultou em menor incidência
e 2010 maior incidência, quanto a prevalência da doença temos 2002 e 2008
menor e maior prevalência respectivamente. CONCLUSÃO: Deixa claro que a
Gardnerella vaginalis acometeu mais as idades entre 20 e 39 anos que conclui
os mesmos aspectos da patologia, a facilidade em adquirir a mesma, esta
amostra foi satisfatória para comprovar os dados ditos anteriormente de que a
Gardnerella vaginalis é sem dúvida a mais comum e consequentemente
precisa ser trabalhado de forma mais persistente no âmbito da prevenção.
Palavras-chave: Perfil Epidemiológico. Gardnerella vaginalis. Estratégia Saúde
da Família.
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PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO
ALBERGUE SAGRADA FAMILIA EM JUAZEIRO DO NOTE-CE
Analisa de Oliveira Souza, Relatora, UNILEÃO
Ana Carolina Tavares de Viveiros, Coautora, UNILEÃO
Joseli Alves Mariano, Coautora, UNILEÃO
Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO
Maria Thamylle Ramos Nery, Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O aumento da população de idosos e de instituições voltadas
para o cuidado dos mesmos é um assunto de suma importância para os
profissionais de saúde, uma vez que, a população brasileira está cada vez mais
longeva. O perfil dos idosos institucionalizados é caracterizado por aspectos,
como nível de sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia, devido a
incapacidades físicas e mentais, falta ou abandono dos familiares, ou ainda por
falta de condições sociais ou indisponibilidade da família cuidar. Esses fatores
interferem na incidência de limitações, demências, independência e autonomia
do
idoso.
OBJETIVOS:
Traçar
o
perfil
epidemiológico
dos
idosos
institucionalizados; Identificar os principais problemas relatados por eles ou
descritos em prontuário. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo
com caráter descritivo de natureza transversal realizado na Instituição de
Longa Permanência (ILP) Albergue Sagrada Família em Juazeiro do Norte, que
possui 59 idosos institucionalizados tendo como amostra 48 indivíduos. Como
meio de coleta de dados utilizou-se um formulário estruturado tendo como
referência o estudo documental dos prontuários dos mesmos nos meses de
Março e Abril, após anuência da ILP, atendendo a Resolução 466/2012.
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RESULTADOS E DISCUSSAO: Foi realizada uma análise de 48 prontuários,
com as variáveis: problemas atuais de saúde, fumo e atividade física para
traçar o perfil epidemiológico dos idosos a partir dos dados obtidos na coleta,
correlacionando os valores das variáveis. Observou-se que 21 (43.75%) idosos
são portadores de HAS, 6 (12.5%) de DM, 35 (72.9%) de déficit mental, 2
(4.1%) de deficiência visual, 7 (14.5%) apresentam deficiência motora e 5
(10.4%) possuem histórico de AVE. Na variável Fumo 10 (20.8%) são
fumantes, 26 (54.1%) não são fumantes e de 12 (25%) não obtivemos
resposta, já atividade física nenhum idoso realiza. Torna-se importante
correlacionarmos os dados, uma vez que os hábitos de vida analisados (fumo,
atividade físicas e patologias pré existentes) podem interferir no estado de
saúde dos pacientes e na qualidade da aplicação de intervenções para
manutenção da saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se que os hábitos de vida estão
diretamente
ligados
com
o
aparecimento
de
doenças
crônicas
não
transmissíveis, sendo necessário avaliar a prática destes antes e durante o
período de institucionalização a fim de garantir a prevenção de novos agravos
e um melhor prognóstico. Salientando a importância do levantamento
epidemiológico nota-se que somente a partir de uma análise e interpretação
crítica destes dados pode-se aplicar uma efetiva terapia preventiva e curativa.
Palavras-chave: Instituição de Longa Permanência. Idoso. Perfil de Saúde.
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PERFIL SOCIOCULTURAL DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NA
UNIDADE DE LONGA PERMANÊNCIA ALBERGUE SAGRADA FAMÍLIA EM
JUAZEIRO DO NORTE – CEARÁ
Maria Thamylle Ramos Nery, Relatora, UNILEÃO
Analisa de Oliveira Souza, Coautora, UNILEÃO
Ana Carolina Tavares de Viveiros, Coautora, UNILEÃO
Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO
Elaine Cristina Barboza de Oliveira , Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Os índices em crescimento relativos à forma de “como
envelhecer”
retratam
as
características
em
constante
mudança
que
determinam o padrão de vida do público idoso. Consequente a esta forma,
refletindo sobre o perfil sociocultural nota-se um aumento do número de idosos
institucionalizados que carecem de atenção e cuidados especializados com
demasiada variedade de sexo, faixa etária e grau de escolaridade.
OBJETIVOS: Traçar o perfil sociocultural dos idosos institucionalizados ligando
os resultados à literatura considerando as dimensões que abrangem as
questões de idade, sexo e escolaridade; Caracterizar o idoso institucionalizado
e identificar a estimativa de vida dos mesmos. METODOLOGIA: Foi
desenvolvido um estudo exploratório descritivo com caráter quantitativo de
natureza transversal na instituição de longa permanência Albergue Sagrada
Família em Juazeiro do Norte - Ceará que possui 59 idosos institucionalizados
tendo como amostra 48 indivíduos, a qual tem caráter filantrópico e atende
desde idosos contribuintes à idosos carentes e expostos a situações de risco.
Os dados foram obtidos através de análise documental seguida de questionário
ISBN 978-85-65221-17-7
estruturado entre os meses de Março e Abril de 2016 após a autorização
determinada através da anuência seguindo os artigos da Lei 466/2012.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os resultados mostraram que a instituição
possui características socioculturais semelhantes à literatura, pontuando-se os
baixos níveis de escolaridade, onde alguns se abstiveram à resposta e a
divisão igualitária entre os sexos. Esses dados promovem uma análise de
quais intervenções podem ser aplicadas de acordo com o público-alvo
específico obtendo resultados satisfatórios e usando de uma linguagem que
possa ser compreendida, uma vez que, para aplicação de serviços de
Educação em Saúde um dos pontos de maior destaque é a acessibilidade.
CONCLUSÃO:
Refletindo-se
quanto
aos
dados
obtidos
considera-se
imprescindível o entendimento a cerca das características destes idosos para
que assim investigue-se e priorizem-se as necessidades inerentes a este
púbico garantindo que estes idosos sejam incluídos em programas de
manutenção da saúde adequados resultando em um aumento da qualidade de
vida.
Palavras-chave: Institucionalização. Saúde do Idoso. Perfil de Saúde.
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PREDISPOSIÇÃO DE ENFERMEIROS PARA SÍNDROME DE BURNOUT EM
UMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR NA REGIÃO DO CARIRI
Gabriela Alves Santiago do Prado, Relatora, UNILEÃO
Cicera Michelle Magalhães de Souza, Coautora, HGU
Naynne Pryscilla Moreira de Melo, Coautora, UNILEÃO
Sarah Nayara Nascimento Sampaio Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Carla Jacilene de Lemos Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O trabalho constitui um dos aspectos mais importantes na
formação da identidade do indivíduo, mas pode vir a ser um fator de estresse,
principalmente entre os profissionais da área da saúde no geral, incluindo os
enfermeiros, principalmente os que atuam na rede hospitalar. O estresse
ocupacional pode gerar uma patologia conhecida como síndrome de burnout
que consiste em um fenômeno psicossocial que surge como uma resposta
crônica, aos estressores interpessoais, ocorridos na situação de trabalho,
sendo constituída por três dimensões relacionadas, mas independentes, sendo
elas exaustão emocional, despersonalização e baixa realização profissional.
Essas dimensões podem apresentar-se em diferentes graus de manifestação,
frequência e intensidade, por ser um processo gradual e acumulativo o que
torna relevante a prevenção dos fatores predisponentes a esta síndrome para
promoção da saúde dos trabalhadores. Este trabalho é parte da monografia
intitulada: Análise dos fatores predisponentes para síndrome de burnout em
enfermeiros na rede hospitalar. OBJETIVO: Avaliar a predisposição para
síndrome de Burnout em enfermeiros de uma instituição hospitalar da região do
ISBN 978-85-65221-17-7
cariri. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, onde foi
utilizada a aplicação de um questionário estruturado sobre a síndrome de
burnout, que foi elaborado e adaptado por Jbeili, inspirado no Maslach Burnout
Inventory – MIB desenvolvido pela pesquisadora Christina Maslach, aplicados a
34 enfermeiros de uma instituição hospitalar na região do Cariri, Ceará. Os
dados foram coletados em setembro de 2015, após foram analisados e
apresentados em gráfico para melhor visualização. Foram respeitados os
aspectos éticos e legais da resolução 466/12. RESULTADOS: Através da
aplicação do questionário, verificou-se que cerca de 61,8% dos participantes da
pesquisa encontra-se com sintomas que relacionados com a fase inicial da
doença, onde os resultados do questionário de Jbeili sugerem que os
indivíduos afetados procurem por profissionais capacitados para garantir a
qualidade do desempenho profissional, (32,4%) estavam com possibilidade de
desenvolver a síndrome, sendo necessário utilizar medidas preventivas para
evitar desenvolver a patologia e (5,9%) na fase que começa a se instalar a
doença, levando a necessidade de ajuda profissional para evitar o
agravamento dos sintomas. CONCLUSÃO: Através da pesquisa foi possível
constatar a necessidade de mais estudos sobre a síndrome de burnout e suas
imensões, além de um melhor entendimento dos profissionais sobre a
patologia, para promoção de estratégias de enfrentamento e combate a esta
doença e assim as medidas preventivas possam ser eficazes, visto que a
mesma acarreta várias consequências e sequelas a vida do trabalhador.
Palavras-chave: Fatores de Risco. Enfermeiro. Esgotamento Profissional.
Saúde do Trabalhador.
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PROMOÇÃO DA SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Patrícia Pereira Tavares de Alcantara, Relatora, UFCA
Verônica Salgueiro do Nascimento, Orientadora, UFCA
INTRODUÇÃO:
A
promoção
da
saúde
trabalha
com
a
ideia
de
“responsabilização múltipla”, seja pelos problemas, seja pelas soluções
propostas para eles, combinando ações do Estado, da comunidade, de
indivíduos,
do
sistema
de
saúde
e
de
parceiros
intersetoriais.
O
desenvolvimento sustentável resgata as premissas de equidade social, de
distribuição de riquezas, do fim da exploração dos seres humanos, da
eliminação das discriminações de gênero, raça, geração ou qualquer outra, na
garantia de direitos a vida, a felicidade, saúde, educação, moradia, cultura,
emprego, envelhecimento com dignidade. OBJETIVO: O estudo se propõe a
verificar a compreensão dos enfermeiros do município de Nova Olinda/CE
acerca da relação entre promoção da saúde e desenvolvimento sustentável.
METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido no município de Nova Olinda/CE.
Tem no seu cenário administrativo a Secretaria Municipal de Saúde que
apresenta uma composição de sete Equipes de Saúde da Família – ESF. Para
obtenção dos dados realizamos entrevista semi-estruturada com os sete
enfermeiros das sete ESF. Nas entrevistas foi levantada a questão da
compreensão dos enfermeiros sobre a relação entre promoção da saúde e
desenvolvimento sustentável. Os dados foram coletados no mês de março do
ano de 2016. RESULTADOS: Constatamos que ainda existe muita
desinformação
dos
profissionais
enfermeiros
entrevistados
sobre
esta
correlação. Apenas dois dos entrevistados conseguem identificar de que forma
ISBN 978-85-65221-17-7
as ações de promoção da saúde podem está atreladas ao desenvolvimento
sustentável.
Enxergam
que
as
ações
educativas
proporcionam
o
empoderamento dos indivíduos e da comunidade, e conduzem a mudanças
nos determinantes de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso,
consideramos necessária uma busca de conhecimento dos profissionais acerca
da correlação de ações de promoção da saúde o desenvolvimento sustentável.
Bem como a realização de outros trabalhos que evidenciem essa relação. Visto
que, o desenvolvimento sustentável tem relação direta com a promoção da
saúde, ao passo que deverá ser pautado em políticas públicas que se
interliguem e que contribuam para beneficiar não apenas interesses próprios e
para a menor parte da população, mas sim interesses comuns que tragam
efeitos positivos para grande parcela da população melhorando o convívio
social, os índices econômicos, e a relação com a natureza.
Palavras-chave: Promoção da Saúde. Sustentabilidade. Enfermeiros.
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QUALIDADE DE VIDA DAS IDOSAS DO PROJETO SAÚDE BOMBEIROS E
SOCIEDADE
Kelly Teles Oliveira, Relatora, SENAC
Raphael Rocha Freire, Coautor, SENAC
Maria Jussimara dos Santos Costa, Coautora, SENAC
Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO
Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora, SENAC
Renata Peixoto de Oliveira, Orientadora, SENAC
INTRODUÇÃO: No Brasil, a expectativa de vida é crescente, invertendo a
pirâmide populacional. A longevidade deve ser de forma ativa, favorecendo a
promoção da saúde do idoso. A inatividade é um dos fatores de risco para as
doenças crônicas. Com frequência, os idosos se veem frente ao isolamento, à
falta de apoio social, à dificuldade em lidar com o envelhecimento, o que pode
desencadear doenças físicas e psíquicas. Esse trabalho foi estimulado a partir
de um estágio extracurricular junto ao trabalho desenvolvido pelos Bombeiros
no Crato-CE. OBJETIVO: Verificar a influência da qualidade de vida em um
grupo de idosos que praticam atividade física no Projeto Saúde Bombeiro no
Crato-CE. METODOLOGIA: Esta pesquisa foi de caráter exploratória, de
campo com abordagem quati-qualitativa. A coleta de dados foi realizada em
Abril de 2015, no grupo composto por 30 idosas do projeto Saúde Bombeiro e
Sociedade no Crato-CE. A mostra foi constituída por 15 dessas idosas. Os
critérios de inclusão: ser participante do projeto dos bombeiros, idade maior
que 60 anos e está presente no dia da coleta de dados. Critérios de exclusão:
Idade inferior a 60 anos, ausência no dia da coleta. O instrumento utilizado foi
uma entrevista baseado no Pentáculo do bem estar, composto por 05
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perguntas. A participação foi voluntaria, no qual foram informados sobre a
resolução CNS nº 466/12, que considera pesquisas com seres humanos.
RESULTADOS: A amostra foi constituída por 15 idosas, em que a maioria é
casada 09 (60%) e não trabalham 11 (73%). A maioria 46% frequentam o
grupo sempre, ou seja 3 vezes por semana. Todas fazem caminha
rotineiramente. O sedentarismo em idosos pode aumentar o uso dos serviços
de saúde e de medicamentos, contribuindo como risco de institucionalização. A
maioria das idosas disseram que com a prática de atividade sentem-se mais
dispostas para atividades de vida diária, além de fazer amizade no convívio
com o grupo. A prática da atividade física adequada às condições individuais
traz benefícios físicos, psicológicos e sociais na meia-idade, favorecendo a
manutenção
das
funções
físicas
e
cognitivas,
e
consequentemente
promovendo uma maior independência na velhice. CONCLUSÃO: O estudo
fundamentou ações para aumentar o nível de atividade física dos idosos, no
contexto de políticas públicas de promoção da saúde. Assim, esse estudo
servirá como ideia para surgimento de grupos voltados para maturidade. Logo,
os profissionais de saúde são essências na divulgação de maneira que
estimulem uma melhor qualidade de vida para os idosos.
Palavras-chave: Envelhecimento. Atividade Física. Grupos de Apoio.
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QUALIDADE DE VIDA DE ADULTOS SUBMETIDOS A HEMODIÁLISE: UMA
REVISÃO DE LITERATURA
Alana Gomes Ferreira, Relatora, UNILEÃO
Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Coautora, UNILEÃO
Salmom Felipe Alves da Silva, Coautor, UNILEÃO
Wallace Grangeiro Coelho, Coautor, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÂO: A qualidade em situações de morbidades associadas a terapia
de substituição renal pode ser considerada um dos grandes desafios para os
profissionais de saúde que lidam com esses sujeitos. Essa morbidade tem
como
consequência
a
diminuição
das
relações
sociais,
disfunções
psicoemocionais, resultando em uma gradativa atenuação da qualidade de
vida. OBJETIVOS: Verificar na literatura os relatos sobre a qualidade de vida
de pacientes adultos submetidos a hemodiálise. METODOLOGIA: Tratou-se de
uma revisão integrativa onde foi realizada busca integrada de artigos na
Biblioteca Virtual em Saúde com os seguintes descritores: diálise renal e
qualidade de vida obteve-se um total de 2.748 resultados afins. Logo, foi
inserido os termos de filtragem texto completo disponível, MEDLINE como base
de dados, idioma português, período de 2010 a 2015, e artigo como tipo de
documento, retornando cerca de 13 publicações. Após tal busca, procedeu-se
a leitura dos títulos e resumos a fim de se verificar a relevância dos artigos para
contribuição da presente revisão, e resultou-se em 9 artigos. RESULTADOS:
Dos artigos selecionados foi obtida uma leitura exaustiva em busca de idéias
que tratassem do assunto, sendo que 6 dos artigos relatavam em seus textos
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que a qualidade de vida nesses pacientes diminui resultante dos aspectos
emocionais/psicológicos dessa morbidade, 2 expuseram que as condições
físicas oriundas dessa terapêutica subtraem a qualidade de vida, e apenas um
artigo discutia que o cuidado nutricional pode influir na qualidade de vida de
indivíduos adultos em hemodiálise. CONCLUSÃO: Percebeu-se nesse breve
levantamento que a maioria dos estudos relatam sobre o componente
psicoemocional associado a pacientes adultos em hemodiálise, sugere-se,
portanto, a verificação em ambientes que prestam tais serviços um olhar mais
ampliado voltado para a psique dos pacientes pois a diminuição da qualidade
de vida dos mesmos atrela-se a esse eixo. Salienta-se também, a busca
incessante em uma assistência completa para esses pacientes, que se
mostram tão fragilizados pelo problema que possuem, sendo dessa forma
amplo palco de futuras discussões sobre a temática.
Palavras-chave: Diálise Renal. Qualidade de Vida. Adulto. Saúde Pública.
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QUALIDADE DE VIDA DE CLIENTES ACOMETIDOS POR AVE E SEUS
FAMILIARES
Amanda Maria Ferreira Pereira, Relatora, UNILEÃO
Suellia Magda Rodrigues da Silva Cabral, Coautora, UNILEÃO
Marilya Mikaelle BernardoTorres, Coautora, UNILEÃO
Cicera Luciana da Silva Sobreira, Orientadora, FIP
INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) se configura como
sendo uma afecção grave, e se caracteriza por ser no Brasil a principal causa
de óbitos e sequelas incapacitantes na população adulta. As sequelas
decorrentes do AVE são graves, estima-se que aproximadamente, após três
meses da ocorrência da patologia, 20% dos clientes estejam institucionalizados
e 15% a 30% estejam definitivamente incapacitados. Um acontecimento
inesperado como a ocorrência de um AVE, se caracteriza por ser um evento
estressor não só para o cliente mas também para seus familiares, que passa a
vivenciar, a princípio, um desequilíbrio em sua capacidade de funcionamento
normal,
o
que
provoca
alterações
no
afeto
e
nas
finanças
e,
consequentemente, altera a organização da família.OBJETIVOS: O objetivo
deste trabalho é avaliar o impacto ocasionado pelo AVE na qualidade de vida
de clientes acometidos pela patologia e seus familiares. METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura nacional, de caráter
descritivo, onde foram analisados artigos científicos disponíveis em bases de
dados confiáveis como Scientific Electronic Library Online (SciELO) e a
Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), e que tinham como tema central AVE. A
pesquisa descritiva é aquela em que o pesquisador apenas descreve seu
objeto de estudo, sem interferir no mesmo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
ocorrência de doenças crônicas não influencia somente na vida do cliente
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acometido, mas afeta também, em múltiplos aspectos a vida de seus familiares
e cuidadores. Nesse contexto o AVE se configura como sendo o principal
responsável pela ocorrência de incapacidades, bem como pela redução da
qualidade de vida dos clientes acometidos e de seus familiares. 30% a 48%
das pessoas que sobrevivem a um AVE no Brasil apresentam algum tipo de
incapacidade em decorrência do mesmo, o que os impossibilita de retornarem
ao trabalho e os torna dependentes de ajuda para a realização de atividades da
vida cotidiana, nos diferentes níveis de atenção. Cuidar de alguém que sofreu
algum tipo AVE tem se tornado uma experiência cada dia mais habitual na vida
das famílias. Neste sentido é fundamental a realização de treinamento
específicos desses familiares para lidarem com essa situação, além da oferta
de suporte social aos cuidadores, capaz de ajudá-los a manter a própria saúde
e assim poder cuidar de si mesmos. Diante desse contexto, entende-se que
seja necessário redefinir os papeis entre os membros familiares, no sentindo de
evitar a sobrecarga de apenas um cuidador, como ocorre na maioria das
situações, onde apenas um membro da família assume a responsabilidade
pelos cuidados. CONCLUSÃO: Conclui-se assim, que o AVE é uma doença
altamente incapacitante, que provoca alterações na qualidade de vida dos
clientes acometidos e seus familiares, os tornando incapazes para realização
de atividades básicas, além de gerar sobrecarga de um membro familiar que
geralmente assume toda a responsabilidade pelo cuidado. Neste sentido,
entende-se que seja necessário redefinir papeis no seio familiar, onde todos os
familiares colaborem com os cuidados, evitando desta forma a sobrecarga de
apenas um cuidador, além de permitir assim a ocorrência de uma maior
interação familiar com o cliente.
Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico. Qualidade de Vida. Familiares.
Cuidador.
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QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS: REVISÃO
INTEGRATIVA
Aurylene Cordeiro Lôbo, Relatora, URCA
Estephani Correia Vitorino da Silva, Coautora, URCA
Maria Dayanne Luna Lucetti, Coautora, URCA
Samara Silva Ribeiro, Coautora, URCA
Francicleide Geremias da Costa Souza, Coautora, URCA
Antônio Germane Alves Pinto, Orientador, URCA
INTRODUÇÃO: A qualidade de vida é um atributo da condição de saúde que
se apresenta em diferentes dimensões da vida humana: física, social, psíquica
e espiritual. O envelhecimento traz condições que podem influenciar na
qualidade de vida, pois nesse período vital, prevalece as doenças crônicas e
degenerativas. OBJETIVO: Descrever a produção científica sobre a qualidade
de vida em idosos com doenças crônicas. METODOLOGIA: Opta-se por
revisão integrativa, com a descrição das evidências cientificas relevantes. A
coleta de dados ocorreu durante o mês de abril de 2016. Foram utilizadas as
bases de dados: Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e
Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Indice Bibliográfico Español de
Ciencias de la Salud (IBECS). O recorte temporal foi delimitado no período de
2009 a 2015 com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): doenças
crônicas; saúde do idoso; qualidade de vida. Utilizando o operador booleano
“AND”, encontrou-se 1.044 artigos em todos os índices e fontes. A filtração
resultou em 336 artigos. Para inclusão: texto completo disponível nos idiomas
português e inglês. Foram excluídos: resumos, monografias, projetos, revisões,
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teses, artigos teorias, editoriais e artigos repetidos nas bases de dados ou
entre elas. A base de dados que obteve maior quantitativo de artigos inclusos
foi a LILACS. Após refinamento, foram lidos 366 títulos e resumos.
RESULTADOS: 11 produções responderam à questão norteadora. Sendo que
55% pertence a medicina, 9% da saúde coletiva, 9% da enfermagem, 9% da
saúde pública, 9% da epidemiologia e 9% da geriatria. Com maior número de
publicações em 2011 com três artigos. E seis da MEDLINE representando
16,6% todos da área da medicina. DISCUSSÕES: Evidencia-se que os idosos
consideram a saúde e a qualidade de vida com nível satisfatório e bom, apesar
das sintomatologias das doenças crônicas e suas interferencias nas atividades
diárias. Contudo, estudos feitos nas periferias dos países subdesenvolvidos
mostram que a qualidade de vidas dos idosos é vista como ruim devido as
condições de renda, moradia e saúde. Enfatiza-se que a qualidade de vida de
quem cuida deve ser considerada, pois o conhecimento e a valorização do
cuidador facilita o a percepção positiva e a diminuição dos aspectos negativos
ou desgastantes por parte dos cuidadores. Entre as indicações assistenciais,
as práticas de lazer devem ser desenvolvidas com os idosos. Praticar atividade
física e não fumar são fatores positivamente associados a uma melhor
qualidade de vida em idosos. CONCLUSÃO: Considera-se que é fundamental
acompanhar os idosos e reconhecer suas condições de saúde, familiares
cuidadores para elevação do nível de satisfação e bem-estar.
Palavras-chave: Doenças Crônicas. Saúde do Idoso. Qualidade de Vida.
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QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE HIV/AIDS: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA BRASILEIRA
Maria da Conceição Balbino, Relatora, UNILEÃO
Isabelle Fernandes Costa Pereira, Coautora, UNILEÃO
JanneEyre Bezerra Torquato, Coautora, UNILEÃO
Monalisa Martins Querino, Coautora, UNILEÃO
Salmom Felipe Alves da Silva, Coautor, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) doença
emergente, grave,amplamente disseminada, ainda representa um grande
problema para a saúde pública no Brasil e no mundo, mesmo com todos os
avanços científicos einvestimentos para seu controle e terapêutica, observa-se
um contínuo aumento dos casos da infecção na população. Ao enfrentar esta
doença o portador é tratado de forma diferenciada, preconceituosa, sofre
ruptura das relações pessoais e afetivas, problemas com a sexualidade, auto
imagem, sofre alterações nos fatores que contribuem para uma qualidade de
vida, foi pensado nessa pessoas que em 1996 foi sancionada a lei que
assegura ao portador de HIV/AIDS o acesso universal e totalmente gratuito a
medicações para o tratamento dos sintomas decorrente da SIDA.A qualidade
de vida (QV) é fator importante que contribui diretamente com a melhora do
portador da SIDA, amensuração das condiçõese avaliação da qualidade de
vida podem contribuir para a melhoria da assistência de Enfermagem prestada
à pessoa soro positiva, visto que, para a Enfermagem poder aplicar suas
intervenções é necessário um conhecimento prévio de quais padrões
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fisiológicos estão em desequilíbrio. Ao elaborar o plano de assistência o
enfermeiro facilita a adesão ao tratamento bem como traça um plano de metas
que
favoreçam
uma
melhor
qualidade
de
vida
da
pessoa
com
HIV/AIDS.OBJETIVO:Verificar, através de uma revisão sistemáticaa qualidade
de vida dos indivíduos portadores de HIV/AIDS. METODOLOGIA: Trata se de
uma revisão sistemática, com o objetivo de averiguar o que diz a literatura a
respeito da temática estudada, foram realizadas buscas nas bases de dados
SCIELO, LILACS, com as palavras chave qualidade de vida, soropositivos,
HIV/AIDS no período de março de 2016. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Foram encontrados 15 artigos, após a filtragem e leitura minuciosa restaram
apenas 4 artigos usados para elaboração do presente estudo, sendo que 2 dos
artigos retratam que a qualidade de vida desses indivíduos, bem como a
progressão da doença e aumento da sobrevida aumenta de forma significativa
com o uso da terapia antirretroviral de alta potência, 1 ressalta a importância da
realização de exames de rotinas, para avaliar o estado do sistema imunológico,
pelo fato da SIDA diminuir os linfócitos, outro artigo ressalta a importância do
aporte nutricional adequado, a fim de suprir as necessidades do organismo,
bem como a identificação das necessidades humanas básicas afetadas pela
síndrome para em seguindo traçar um plano de assistência especifica para o
portador. CONCLUSÃO: com a realização desse estudo foi possível concluir
que a terapia antirretroviral tem propiciado benefícios consideráveis ao seu
usuário, como aumento da sobrevida, diminuição das internações hospitalares
e a diminuição da ocorrência de complicações oportunistas e da mortalidade
associada ao HIV/AIDS.
Palavras-chave: HIV/AIDS. Qualidade de Vida. Portador
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QUALIDADE DE VIDA DO CLIENTE EM TRATAMENTO DE HEMODIÁLISE:
PROJETO DE INTERVENÇÃO COM EDUCAÇÃO PERMANENTE EM
SAÚDE
Fabiana Araújo Nogueira, Relatora, UFRGS
Eglídia Carla Figueiredo Vidal, Coautora, URCA
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A qualidade de vida do cliente em tratamento hemodialítico é
bem restrita, sobretudo devido ao tratamento, este gera uma mudança no
cotidiano o que ocasiona desgaste tanto físico como mental. Pode-se observar
que na prática do cuidado junto aos portadores de doença renal crônica, estes
necessitam de uma gestão do cuidado que possa lançar mão de estratégias
efetivas, como a educação em saúde. OBJETIVOS: Relatar uma estratégia de
intervenção na perspectiva da educação em saúde objetivando melhorar o
enfrentamento no processo de saúde e doença frente ao tratamento
hemodialítico. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um projeto de
intervenção pautado na educação permanente em saúde, por meio de uso de
rodas de conversas, buscando identificar medidas que possam melhorar a
assistência em saúde dos clientes que são assistidos no Centro de Nefrologia,
este localizado no município de Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. Foram
selecionados 16 participantes, que atenderam aos critérios de inclusão, quais
sejam: idade maior de 18 anos; e, interesse de participar das rodas de
conversas.
Como
critério
de
exclusão
foram
eleitos
pacientes
que
apresentaram incapacidade de interagir. A intervenção teve anuência
institucional
e
dos
participantes.
Mediante
assinatura
do
Termo
de
Consentimento Livre e Esclarecido, obedecendo a todos os preceitos éticos e
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legais da Resolução 466/2012, que fala dos preceitos éticos com pesquisas
com Seres Humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A roda de conversa teve
como principais objetivos: Ampliar o conhecimento sobre a doença e seus
agravos; e, aumentar o conhecimento dos usuários do serviço a respeito da
doença renal. Esse momento em que a expressão de sentimentos e dúvidas
para o paciente hemolítico e seus familiares é propício para se vivenciar
educação em saúde em um ambiente hospitalar, o que não se observa,
rotineiramente, em contextos de tratamento de doenças que requerem
habilidades e conhecimentos específicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante
das crescentes taxas de adoecimento da população por doença renal crônica,
um projeto desta proporção é viável frente à necessidade de aumentar o
processo de enfrentamento dos clientes e a adesão dos mesmos ao
tratamento. Torna-se desafiante implementar o processo de educação em
saúde no meio hospitalar utilizando metodologias ativas que possam ser
benéficas para os pacientes com doenças crônicas e seus familiares.
Palavras-chave: Educação em Saúde. Educação Permanente em Saúde.
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QUALIDADE DE VIDA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DE
INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
Cicera Raniele Vieira de Souza, Relatora, UNILEÃO
Athayane Belém Alves de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO
Erislane Laiane Silva Vieira, Coautora, UNILEÃO
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Associa-se o conceito de qualidade de vida à combinação de
fatores baseados nos domínios sociais, psicológicos, físicos, espirituais,
financeiros e de satisfação pessoal. Tendo como desencadeantes os fatores
estressores na universidade: o aumento de responsabilidades, a ansiedade, a
competitividade, tarefas acadêmicas, dificuldades financeiras e principalmente
a escolha profissional. O curso de enfermagem é visto como um dos mais
difíceis e trabalhosos, pois exige dedicação, esforço, sacrifício, resistência
física e emocional dos discentes. A saúde, o trabalho e a qualidade de vida
estão intrinsecamente ligados, sendo que o trabalho assume um papel decisivo
na saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. Incluindo ainda, a pressão
para aprender, a quantidade de novas informações a serem apreendidas e
retidas, assomados a falta de atividades sociais e o contato com doenças
graves, com a morte no cuidado clínico com os pacientes e também podem
desencadear
sintomas
depressivos
nos
estudantes.
Estes
elementos
associados, podem resultar muitas vezes, em insatisfação, irritação e apatia.
Este estudo faz contribuir no processo de formação dos futuros profissionais de
enfermagem, proporcionando-lhes reflexões diante do relacionamento junto a
equipe multiprofissional e o posicionamento quanto as relações de poder,
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relações com os clientes e com a própria saúde, buscando-lhe qualidade de
vida durante o processo de formação. OBJETIVO:
Avaliar por meio da
literatura, a qualidade de vida e o estresse ocupacional em estudantes de
enfermagem de instituições de ensino superior. METODOLOGIA: O estudo é
de caráter bibliográfico, descritivo com abordagem qualitativa.
Foram
realizadas pesquisas no banco de dados Scielo, no período de abril de 2016.
Empregou-se como descritores da saúde: Qualidade de Vida; Discentes de
Enfermagem; Estresse. Obtendo-se de início 12.700 artigos. Como critérios de
inclusão, foram utilizadas publicações na íntegra, em idioma português de 2012
a 2014, encontrando-se 11 publicações, onde 07 enquadravam-se no estudo,
foram descartadas outras 04 por não terem discutido objetivamente sobre o
assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Autores revelam que, os discentes
apresentam problemas significativos, que demandam necessidades específicas
de ajuda e que justificam a implantação de programas de apoio e suporte, para
enfrentamento das situações de impaciência, frustração e desânimo. No
entanto é primordial que os futuros profissionais, tenham espaço para ponderar
sobre as ações de autocuidado e para conscientização do seu próprio contexto
e realidade, tendo em vista que lhes é fundamental o compromisso com sua
saúde para que tenham qualidade de vida. CONCLUSÃO: Após o
levantamento dos fatores de estresse mais relatados, considera-se que a
qualidade de vida dos estudantes de enfermagem, deve ser uma preocupação
presente daqueles que trabalham com a formação profissional desses
indivíduos. Determinar os fatores de estresse propõe recursos para prevenir os
malefícios provocados por essas emoções. Desenvolver métodos de
orientação e treinamento para prevenir disfunções e distúrbios emocionais,
deve ser uma meta centrada nos cursos de graduação.
Palavras-chaves: Qualidade de Vida. Discentes de Enfermagem. Estresse.
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QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM COM
SÍNDROME DE BURNOUT
Francyana Gonçalves Rodrigues Aleixo, Relatora, UNILEÃO
Antonia Natâniele Gomes Feitosa Ventura, Coautora, UNILEÃO
Cicera Kassiana Rodrigues Vieira, Coautora, UNILEÃO
Ívina Keila Batista de Oliveira, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira de Alencar, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A difusão do conceito de qualidade de vida no trabalho vem
sendo desencadeada nas últimas décadas pela retificação dos vínculos e das
estruturas de vidas pessoal e profissional, bem como pelas condições
socioeconômicas, de metas empresariais e pressões organizações. Desta
forma, cingir-se escolhas de bem-estar, satisfação e percepção do que pode
ser feito para atender tanto as expectativas dos gestores como dos
trabalhadores. Neste contexto enquadra-se a profissão de enfermagem, visto
que seu ambiente de trabalho é fonte constante de fatores estressantes que
predispõe ao desgaste físico e emocional, afetando sua qualidade de vida.
OBJETIVO: Analisar a relação da qualidade de vida nos profissionais de
enfermagem com Síndrome de Burnout. METODOLOGIA: O presente estudo
trata-se de uma revisão sistemática da literatura de caráter descritivo, com
abordagem qualitativa, realizado através da base de dados da Biblioteca Virtual
de Saúde – BVS, no período de 15 de abr 2016 a 21 de abr 2016. Empregouse os descritores em Ciências da Saúde: Qualidade de vida and Enfermagem
and Síndrome de Burnout, obtendo-se 23 publicações. Utilizou-se como
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critérios de inclusão para análise final os artigos publicados na íntegra, no
idioma português e entre os anos de 2011 a 2015, totalizando 14 publicações.
Em seguida, excluíram-se a partir da leitura dos resumos as publicações que
se encontravam duplicadas, resultando em 09 publicações que foram
analisadas para a construção dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
A literatura evidencia que os profissionais da enfermagem estão em constantes
situações de estresse associados a responsabilidades de administração
profissional, a administrações de situações problemáticas e o estabelecimento
dos limites de sua identidade pessoal e profissional. Elevando-se as chances
para o comprometimento da sua qualidade de vida. Relatam ainda que quanto
menor o controle sobre o ambiente da pratica, autonomia e a organização do
trabalho, mais frequente são os sentimentos de esgotamento emocional,
indiferença na relação às atividades laborais e insatisfação na realização do
trabalho. CONCLUSÕES: Contudo, percebe-se que síndrome de Burnout em
muitos casos se relaciona com a qualidade de vida no trabalho, a qual tem sido
um desafio constante para muitos enfermeiros que assumem cargos de
gerência nos serviços de enfermagem, assim como para os próprios
enfermeiros assistenciais e a equipe em geral. Associando a ausência de
qualidade de vida no trabalho às características da Síndrome Burnout, sendo
enfático ao revelá-lo como fator desencadeante.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Enfermagem. Síndrome de Burnout.
ISBN 978-85-65221-17-7
QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE VOCAL DOS PROFESSORES: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA
Alana Gomes Ferreira, Relatora, UNILEÃO
Francisca Moraes da Silva, Coautora, UNILEÃO
Janne Eyre BezerraTorquato, Coautora, UNILEÃO
Rayane Moreira Alencar, Coautora, UNILEÃO
Salmom Felipe Alves da Silva, Coautora, UNILEÃO
Woneska Rodrigues Pinheiro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A principal ferramenta de trabalho de um professor é a fala, é
através da mesma que ele estabelece a comunicação e possibilita o processo
de ensino aprendizagem. Assim como todo o corpo humano, a fala pode vir a
ser prejudicada por algum processo patológico, podendo este ser decorrente
do exercer da atividade laboral. O ambiente de trabalho deve possibilitar uma
boa qualidade de vida, de modo que seus aspectos físicos e organizacionais
possam predispor e determinar a saúde e a qualidade de vida docente,
incluindo seu campo vocal. OBJETIVO: Avaliar aspectos da qualidade de vida
de professores relacionados a questões de saúde vocalatravés da literatura.
METODOLOGIA:
Trata-se
de
uma
revisão
sistemática,
de
natureza
exploratória e com abordagem qualitativa, obtida através da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) em abril de 2016; usando-se os Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS): qualidade de vida and distúrbios da voz and docentes; obtevese um total de 22 publicações. Os critérios para inclusão foram estar na
íntegra, disponível gratuitamente, no idioma português e inglês, serem
publicações dos últimos cinco anos e possuir alguma relevância parao tema
proposto, totalizando 13 artigos. O critério de exclusão foi: artigos duplicados;
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Sendo portanto incluído um total de 10 artigos, em que os mesmos foram
analisados através de reflexões críticas. RESULTADOS e DISCUSSÃO: A
literatura evidencia que poucos professores são capacitados para fazerem uso
adequado de sua voz, associado a isto muitos utilizam suas vozes em
condições ambientais desfavoráveis, acarretando problemas que muitas vezes
não são vistos com importância pelo profissional, por diversas vezes
desconhecer o impacto dos mesmos sobre a qualidade de vida. Os conflitos
com alunos e familiares são citados como situações vocais e emocionais
desgastantes, impactando negativamente sobre a qualidade de vida destes
profissionais. A quantidade de alunos por classe e a sobrecarga profissional
também é citada como fator impactante sobre a saúde vocal Os estudos ainda
afirmam que nas escolas o professor é pouco lembrado como alvo das ações
promotoras de saúde, e pouco se sabe sobre a qualidade de vida do docente.
CONCLUSÃO: Nem todos os profissionais possuem um preparo vocal
adequado, os cuidados para prevenir problemas vocais são desconhecidos,
pouco se sabe sobre o processo saúde doença vocal e as queixas e sinais e
sintomas, no geral, são negligenciadas, possibilitando apenas um agravo do
quadro, desta forma percebe-se o quão é importante esta temática ser
abordada em ambiente educacional, considerando que é neste espaço que os
docentes exercem suas atividades e necessitam de uma qualidade de vida
adequada. Por fim sugere-se uma maior divulgação sobre os problemas vocais,
bem como sua prevenção em meio acadêmico, podendo esta divulgação partir
das instituições e coordenadores locais.
Palavras-chave: Qualidade de Vida. Distúrbios da Voz. Docentes.
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REFLEXAO ACERCA DA COMPREENSÃO DO TERMO
“SUSTENTABILIDADE”
Patrícia Pereira Tavares de Alcantara, Relatora, UFCA
Verônica Salgueiro do Nascimento, Orientadora, UFCA
INTRODUÇÃO: A sustentabilidade compreende o conjunto de ações que se
destinam a manter a vitalidade e a integridade da Mãe Terra, a preservação de
seus ecossistemas com todos os elementos físicos, químicos e ecológicos que
possibilitam a existência e a reprodução da vida, o atendimento das
necessidades da presente e das futuras gerações. É relevante que os
profissionais de saúde compreendam o tema, bem como sua importância para
o setor saúde. OBJETIVO: O estudo teve o intuito de verificar a compreensão
dos
enfermeiros
do
município
de
Nova
Olinda/CE
sobre
o
termo
“sustentabilidade”. METODOLOGIA: O trabalho foi desenvolvido no município
de Nova Olinda/CE. Tem no seu cenário administrativo a Secretaria Municipal
de Saúde que apresenta uma composição de sete Equipes de Saúde da
Família – ESF. Para obtenção dos dados realizamos entrevista semiestruturada com os sete enfermeiros das sete ESF. Nas entrevistas foi
levantada a questão da compreensão destes enfermeiros sobre o termo
“sustentabilidade”. Os dados foram coletados no mês de março do ano de
2016. RESULTADOS: Constatamos que ainda existe muita desinformação dos
profissionais
enfermeiros
entrevistados
sobre
a
temática.
Todos
os
entrevistados relataram nunca terem lido algum texto sobre sustentabilidade.
Na
visão
destes
profissionais
o
conceito
fica
muito
limitado
ao
reaproveitamento de recursos, à reciclagem e ao uso de material descartável.
Trazendo uma concepção meramente reducionista. Com o advento da Carta da
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Terra, a sustentabilidade comparece como uma questão de vida ou morte,
devendo ser pensada numa perspectiva global, envolvendo todo o planeta,
fazendo que o bem de uma parte não se faça à custa do prejuízo da outra.
Sendo assim, a sustentabilidade guarda forte relação com a equidade social, e
com a garantia de direitos fundamentais como educação e saúde.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante disso, consideramos necessária uma
busca de conhecimento dos profissionais acerca da concepção ampliada de
sustentabilidade. Visto que, a sustentabilidade é um modo de ser e de viver
que exige alinhar as práticas humanas às potencialidades limitadas de cada
bioma e às necessidades das presentes e das futuras gerações.
Palavras-chave: Sustentabilidade. Enfermeiros. Equidade.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA: VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DE
ENFERMAGEM EM UNIDADE HOSPITALAR
Kelly Teles Oliveira, Relatora, SENAC
Renata Peixoto de Oliveira, Coautora, SENAC
Eliade Ferreira Almeida, Coautora, UNILEÃO
Rafaely Maria Pereira de Carvalho Queiroz, Coautora,SENAC
Raphael Rocha Freire, Orientador, SENAC
INTRODUÇÃO: Os hospitais tem como função assistência a clientes, além de
possibilitar a pesquisa e ensino na área da saúde. A formação do enfermeiro é
desenvolvida a partir de vivência teórico-prática. Assim, o estágio curricular de
enfermagem favorece a aprendizagem do cuidado integral, holístico e
qualificado. OBJETIVO: Relatar a vivência do estágio curricular na unidade
hospitalar pelos acadêmicos do 6º semestre do Curso de Enfermagem.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo de cunho qualitativo sob a
forma de relato de experiência, através das reflexões e vivências dos
acadêmicos do 6º período de enfermagem. O estágio é utilizado pela academia
para inserir o discente no local onde ocorrerão suas práxis, a fim de incentivar
o desenvolvimento de habilidades em campo prático de um hospital de
referência na região do Cariri. A carga horária do estágio contemplava 100
horas, ocorreu no período de Outubro e Novembro de 2015. Os alunos foram
divididos em clínica médica, cirúrgica e no centro cirúrgico, em que assistia
cliente adulto, com diagnóstico diverso. Foi respeitado os princípios ético da
pesquisa com seres humanos, a partir da resolução nº 466/12. RESULTADOS:
Os discentes retrataram que o início do estágio gerou ansiedade, angustia,
visto que o hospital é um local onde encontra-se pessoas doentes. No decorrer
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do estágio percebeu-se que a aprendizagem foi construída a partir da prática,
com apoio da equipe institucional e preceptora, sanando as dúvidas ao longo
desse processo. Foi possível conhecer as normas e rotinas da instituição,
assim como integrar a equipe multiprofissional. O estagiário inserido no serviço
é de suma importância, pois possibilita a formação profissional com autonomia
e confiança, melhorando a qualidade da assistência do cliente. Uma vez que, o
enfermeiro da unidade atua na gerencia e coordenação das atividades de
enfermagem, muitas vezes delegando suas funções assistenciais ao técnico
em enfermagem. Portanto, os estagiários foram estimulados ao espírito de
equipe, tomada de decisões e multidisciplinaridade. As principais atividades
desenvolvidas foram: Sistematização da Assistência de Enfermagem-SAE,
conhecimento
dos
instrumentais
cirúrgico,
estudo
de
casos
clínico,
interpretação de exames, mudança de decúbito, orientações e registros de
enfermagem utilizando prontuário eletrônico. CONCLUSÃO: No campo
hospitalar pode-se elencar experiências enriquecedoras na prática hospitalar.
Portanto, esse relato serve como norte para outras práticas discente.
Palavras chave: Enfermagem. Relato de Experiência. Hospital.
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REVISÃO DE LITERATURA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE POLITRAUMATIZADO
Anthony Moreira Gomes, Relator, UNILEÃO
Luciana Feitosa Lucas, Coautora, IFCE
Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Coautora, URCA
Woneska rodrigues Pinheiro, Coautora, UNILEÃO
Héryka Laura Cálu Alves, Coautora, URCA
Maria Elaine Silva de Melo, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: O politraumatismo resulta de eventos traumáticos, como
acidentes de trânsito, atropelamentos, quedas e ferimentos por armas de fogo,
que implicam em danos sistêmicos significativos, como lesões múltiplas que
podem comprometer diversos órgãos vitais. No atendimento realizado no
ambiente pré-hospitalar (APH), o enfermeiro é responsável por atender as
prioridades do paciente, com o intuito de reduzir ao máximo os danos,
potencializar o tratamento, e reduzir consideravelmente as taxas de
mortalidade causado por múltiplos traumas. OBJETIVOS: Identificar as ações
de enfermagem dentro da equipe de APH voltadas ao cuidado em paciente
politraumatizado. METODOLOGIA: Constitui-se de uma revisão de literatura do
tipo descritiva. Foram analisados 13 artigos de periódicos encontrados na base
de dados BVS, Scielo e LILACS, publicados entre 2008 a 2015, tendo como
critérios de inclusão texto completo disponível, no idioma português e que
estivessem relacionados ao objetivo da revisão. Os critérios de exclusão foram
textos em inglês, incompletos e resumos. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Após a análise dos artigos, o papel da equipe de enfermagem no APH é
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direcionado a partir do perfil do cliente a ser assistido, a fim de preparar uma
dinâmica do serviço. A definição dos papéis é um método que organiza o
processo de assistência, por meio de práticas sistematizadas que possibilitam
um atendimento mais eficiente, seguro e especializado. Deste modo, as
competências da prática do enfermeiro no APH baseiam-se no raciocínio
clínico, tomada de decisão e habilidades para executar intervenções de
emergência
e
urgência,
bem
como,
conhecimento
de
alterações
fisiopatológicas, farmacologia, prevenção de novos acidentes, segurança e
sinalização. Antes do atendimento o enfermeiro deve organizar o checklist do
veículo de emergência; já durante o atendimento deve-se colher dados sobre a
história da vítima, realizar a triagem assistencial, verificar se há risco imediato e
reavaliar o estado geral da vítima, definir prioridades de atendimento, prestar
cuidados intensivos, assegurar cuidado e evolução dos SSVV (avaliar a
permeabilidade das vias aéreas e administração segura do colar cervical,
frequência respiratória, realizar uma busca de sangramentos e agir no controle
da circulação, fazer uma avaliação neurológica, e realizar uma busca do corpo
afim de encontrar lesões que não puderam ser visualizadas anteriormente), e
prover de um transporte seguro até a unidade hospitalar para dar continuidade
ao atendimento. CONCLUSÃO: Conclui-se que o trabalho da enfermagem no
APH configura-se em um serviço de atendimento ágil, de comunicação e
interação entre a equipe de saúde, cuidados específicos pautados em
conhecimento científico, percepção adequada e eficiente do estado geral da
vítima, recuperação e/ou diminuição dos agravos de saúde, definição de
prioridades, reavaliação do estado geral, e realizar o transporte da vítima para
o tratamento definitivo.
Palavras-chave:
Traumatismo
Cuidados.
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Múltiplo.
Enfermagem
em
Emergência.
SÍNDROME DE DOWN ENTRE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS NA APAE
DE JUAZEIRO DO NORTE-CE
Rozeneide Carla da Silva, Relatora, UNILEÃO
Jessivânia Rodriguês Silva, Coautora, UNILEÃO
Kleiciany da Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO
Luciana Vitorino de Mendonça Lima Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Silvany Maria dos Santos Almeida, Coautora, UNILEÃO
Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A Síndrome de Down ou a trissomia do 21, conhecida assim
geneticamente, é um erro no cromossomo 21, que dar-se pelo um distúrbio da
mitose na hora de sua replicação onde o cromossomo 21 ao em vez de se
duplicar acaba triplicando, ocorrendo assim um diferenciação genética.
Crianças que nasce com esse tipo de síndrome podem ser identificadas nas
primeiras horas de vida, pois tem erros visivelmente na aparência, uma linha
que corta toda a mão, olhos puxados, com aurícula do olho diferente, o fato é
que essas pequenas diferenças lhes tornam diferentes dos seres humanos
normais em todos os aspectos, pois a sociedade lhe jugará incapaz de
desenvolver qualquer tipo de atividade (SOUSA, 2008). OBJETIVOS: Avaliar
os tipos de projeto aplicados para auxiliar no desempenho de crianças de 0 a
10 anos na APAE de Juazeiro do Norte-Ce. METODOLOGIA ou MATERIAIS E
MÉTODOS: O presente estudo teve abordagem qualitativa de caráter
bibliográfico, exploratório e de campo. A pesquisa de campo veio logo após os
estudos bibliográficos, e teve como objetivo principal proporcionar o melhor
conhecimento sobre o assunto, definindo assim o meio de coleta de dados e
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metodologia aplicada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante dos fatos
pesquisados, observamos que os projetos aplicados deixam a desejar, pois
faltam recurso e apoio da sociedade. Diagnóstico: Diminuição da atividade
cognitiva,
relacionado
ao
desenvolvimento
intelectual
comprometido.
Intervenção: Proporcionar jogos que despertem o raciocínio do mesmo.
Dificuldade de locomoção, relacionado à diminuição do tônus muscular.
Intervenção: Estimular a deambulação através de atividades lúdicas.
CONCLUSÃO ou CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se diante dos fatos
apresentados que mesmo com todas as tecnologias avançadas que temos a
oferecer a esses pequenos portadores, a sociedade e as escolas, ou
ambientes de apoio, ainda não estão totalmente preparados para acolher e
aceitar os portadores de Síndrome de Down, pois são poucas as pessoas que
tem consciência e fazem algo para amenizar essa situação, ou ao menos
procurar conhecer profundamente, e se dispor a ajudar.
Palavras-chave: Síndrome de Down. Enfermagem. Crianças.
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SINDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS ATUANTES NA
ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA
LITERATURA
Marcos Antonio dos Santos, Relator, UNILEÃO
Ana Carla Mendes Filgueiras, Coautora, UNILEÃO
Ednaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO
Kleiciany Costa Freitas, Coautora, UNILEÃO
Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Aline Morais Venancio, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A síndrome de Burnout é uma das consequências do estresse
profissional, é caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica
gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante no trabalho, o que
produz desgaste físico e psíquico no trabalhador. Este distúrbio faz com que a
pessoa diminua o interesse pelo trabalho, de forma que as relações e os
acontecimentos deixem de ter importância e qualquer esforço pessoal pareça
inútil. Apresenta três dimensões: a exaustão emocional, a despersonalização,
incompetência profissional e pessoal. Dentre as profissões que mais têm
desenvolvido a síndrome do Burnout encontra-se a Enfermagem. Dentre o
ramo de atividade do enfermeiro destacam-se os atuantes na assistência
hospitalar. Esse fato relaciona-se ao árduo trabalho em turnos, à falta de
reconhecimento profissional, as relações de trabalho e ao lidar constantemente
com a sensação de impotência frente à morte. OBJETIVO: Investigar a
produção científica sobre a Síndrome de Burnout em enfermeiros atuantes na
assistência hospitalar. METODOLOGIA: A pesquisa trata-se de uma revisão
integrativa da literatura brasileira que seguiu os seguintes passos: definição do
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objetivo, seleção dos artigos, coleta de dados, análise do material pesquisado,
discussão dos resultados e apresentação dos dados. Foi realizado uma
pesquisa na base de dados SCIELO, LILACS E BDENF, com seleção de
artigos originais, com texto completo profissional enfermeiros, saúde do
trabalhador, com enfoque em enfermeiros da área hospitalar. Foram
encontrados 36 artigos, porém após avaliação apenas 13 selecionados, os
resultados extraídos dos artigos foram dispostos em quadro, que apresentava a
base de dados, título do artigo, autores, periódico, considerações/temática. A
coleta de dados ocorreu em março de 2016. Esse trabalho foi realizado como
parte das atividades da linha de pesquisa em saúde do trabalhador, do Grupo
de Pesquisa Sobre Envelhecimento e Saúde Coletiva – GPESC, do Centro
Universitário
Doutor
Leão
Sampaio.
RESULTADOS:
Os
profissionais
enfermeiros com maior predominância do acometimento da síndrome de burnot
tem sido do sexo feminino, que atuavam em mais de três atividades em sua
carreira profissional. Evidenciou-se entre os enfermeiros hospitalares que os
principais fatores estressores no trabalho são: excesso de tarefas, ambiente
físico inadequado, baixa remuneração, falta de reconhecimento e jornada
prolongada
de
trabalho.
Esses
estressores
relacionam-se
com
o
desenvolvimento da síndrome de burnot, levando o profissional a realizar seu
trabalho mecanicamente, o que prejudica a assistência do enfermeiro, que
possui papel específico sob o cuidado ao ser humano. CONCLUSÃO: O
estudo possibilitou o conhecimento que os profissionais enfermeiros (as), tem
sofrido muito pelo desgaste físico e psicológico, devido a sobrecarga de
trabalho e a falta de reconhecimento pelo trabalho realizado. Mostrando-se
bastante considerável a relação entre o trabalho do enfermeiro e a síndrome de
burnot. O que demonstra a urgente necessidade de divulgação dessa
síndrome, que causa diversos prejuízos a vida e ao trabalho do enfermeiro e
investimento em melhores condições de trabalho por parte dos empregadores,
para prevenção de doenças e promoção da saúde desses trabalhadores da
saúde.
Palavras-chave: Esgotamento Profissional. Enfermeiro. Saúde do Trabalhador.
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CLIENTE
ACOMETIDO POR TROMBOCITOPENIA: UM ESTUDO DE CASO
François Yarllys de Oliveira Araújo, Relator, UNILEÃO
Állif Ramon Lima Felix da Silva, Coautor, UNILEÃO
Janiele Cândido de Sousa, Coautora, UNILEÃO
Karine Nascimento da Silva, Coautora, UNILEÃO
Ana Cecília Cesário de Sousa, Coautora, UNILEÃO
Ana Maria Machado Borges, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A trombocitopenia caracteriza-se como uma patologia
causadora da diminuição na quantidade de plaquetas. Essas são essenciais
para coagulação sanguínea, processo imprescindível para evitar a perda
sanguínea excessiva. Esse decréscimo desenvolve manifestações purpúricas,
hemorragias cutâneas, hematomas dispersos, sangramento gengival, presença
de sangue em fezes e urina. O diagnóstico é realizado através dos exames
físicos e laboratoriais. O tratamento é executado mediante transfusão de
plaquetas, se hemorragia intensa. Na condição de hemorragia desenvolvida
por tratamento farmacológico indica-se a interrupção desses (FAILACE et al,
2009). OBJETIVO: Sistematizar a assistência de enfermagem a um cliente
acometido por trombocitopenia em um hospital de referência no nordeste
brasileiro. MÉTODO: Estudo de caso, realizado em um hospital referência no
município de Crato-Ceará, no decorrer do estágio curricular da disciplina de
Processo de Trabalho em Enfermagem, no período de maio/2015, sendo o
participante um portador de trombocitopenia assistido pelo hospital referido.
Os dados foram obtidos através da observação, anamnese, exame físico e
achados no prontuário do participante. As informações foram organizadas em
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forma de relatório, com posterior análise e aplicação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE). O cliente envolvido participou de forma
voluntária, respeitando os aspectos vigentes na resolução 466/12 do Conselho
Nacional de Saúde. RESULTADOS: J. A. S. F, 52 anos, sexo masculino,
casado, dois filhos, ensino fundamental incompleto, agricultor, natural de CratoCE, nega tabagismo, admitido no hospital em 28.04.2015, queixando-se de
epistaxe regular. Ao exame físico o cliente evolui com EGB, consciente,
orientado, eupneico, afebril e normotenso. Faz uso de SF, SG, ácido ascórbico
(100 mg/ml em ampola de 5 ml), polivitamínico (2 ml), fitomenadiona(10mg/ml)
e ácido tranexanico (50 mg/ml) Aceita dieta oferecida. Segue sem
anormalidades. DIAGNÓSTICOS: 1- Risco de lesão relacionada a perfil
sanguíneo anormal (trombocitopenia) relacionado ao fator biológico; 2manutenção ineficaz da saúde relacionado ao déficit de conhecimento
evidenciado pela falha em agir para reduzir fatores de risco; 3- insônia
relacionada ao padrão de atividades (quantidade) evidenciada pela dificuldade
em adormecer. INTERVENÇÕES: 1- Precauções contra sangramento; 2controle do ambiente: segurança. Educação em saúde; promoção da saúde. 3Melhora do Sono; controle do ambiente. AVALIAÇÃO: O cliente evoluiu bem
ao tratamento, sem rejeições ou manifestações dos sintomas relatados
anteriormente, em consequência a adesão das orientações e intervenções de
enfermagem. CONCLUSÃO: Nota-se, portanto o quão fundamental é o plano
de assistência de enfermagem para reabilitação do cliente, pois através de tal
há a possibilidade de identificação de padrões em desequilíbrio possibilitando
intervenções e metas para futuro equilíbrio de tais, alcançando níveis
adequados de saúde.
Palavras-chave: Enfermagem. Assistência. Trombocitopenia.
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIANTE DE UMA
PRÉ-ECLÂMPSIA
Kleiciany da Costa Freitas, Relatora, UNILEÃO
Ana Carla Mendes Filgueiras, Coautora, UNILEÃO
Edinaldo do Nascimento Silva, Coautor, UNILEÃO
Luciana Vitorino de Mendonça Luna Filgueira, Coautora, UNILEÃO
Marcos Antonio dos Santos, Coautor, UNILEÃO
Cleide Correia de Oliveira, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: A pré-eclâmpsia é uma síndrome multissistêmica específica da
gravidez, definida clinicamente como pressão arterial aumentada, maior que
140/90 milímetros de mercúrio, e proteinúria que excede 300 miligramas/dia
após a vigésima semana de gestação, podendo causar também edema. Afeta
de 5 a 8% das grávidas, sendo a principal causa de morbidade e mortalidade
materno-fetal (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2008). Sinais e sintomas:
hipertensão arterial, edema, aumento exagerado do peso corpóreo, proteinúria,
Convulsão, cefaleia, epigastralgia, escotomas, sangramento transvaginal e
coma. Fatores de risco: Primíparas, multíparas com novo parceiro, préeclâmpsia em gestações anteriores e idade materna, extremos do período
reprodutivo.
Algumas condições
obstétricas
que
aumentam
a
massa
placentária como gestação múltipla e mola hidatiforme também contribuem
para o maior risco de pré-eclâmpsia. OBJETIVO: Realizar a sistematização da
assistência em enfermagem a gestante com pré-eclâmpsia. METODOLOGIA:
A coleta de dados foi feita por meio do prontuário e do exame físico da
paciente, onde obtivemos as seguintes informações: L.G.L.B. gestante,
hipertensa prévia, 22 anos, gestação 1, parto 0, aborto 0, idade gestacional
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pela data da última menstruação, 34 semanas e sete dias. Deu entrada na
maternidade com queixa de cefaleia frontal, associada a náuseas e escotomas,
além de epigastralgia. Quadro que se iniciou há cerca de 10 dias,
apresentando piora. Relata também epistaxe. Faz uso de Metildopa, tendo feito
uso de Captopril três meses antes da gestação. Nega Diabetes Mellitus ou
outras comorbidades, cirurgias anteriores, hemotransfusão ou internatos.
Realizou exames de rotinas obstétricas durante o pré-natal, VDRL: Negativo.
HIV: Negativo, classificação sanguínea: O+. Ao exame físico apresenta-se:
consciente,
orientada,
eupnéica,
corada,
normotensa,
afebril,
mamilos
protusos, sem presença de colostro, abdome gravídico com presença de
vibrices, dinâmica uterina, dinâmica uterina (-); Movimentos fetais (+);
Batimentos cardíacos fetais audíveis; Altura de fundo de útero 33 cm.
Diagnóstico: Perfusão periférica alteradas caracterizada por edema membros
inferior. Intervenção: Incentivar deambulação e orientar quanto à manutenção
das extremidades inferiores elevadas. RESULTADOS: A paciente apresentou
melhora, reduzindo significativamente os edemas dos membros inferiores,
sendo posteriormente indicada e encaminhada para uma cirurgia obstétrica do
tipo cesariana.
CONCLUSÃO: A sistematização da assistência em
enfermagem é um instrumento de apoio à assistência, sendo esse instrumento
muito importante para organização do processo de trabalho em enfermagem,
onde os profissionais enfermeiros são responsáveis por toda execução,
avaliação e reorganização da assistência.
Palavras chave: Sistematização. Pré-Eclâmpsia. Enfermagem.
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
PUERICULTURA
Fabiana Araújo Nogueira, Relatora, URCA
Luciana Conceição Garcia de Aquino, Coautora, URCA
Thayane Alves Moura César Lopes, Coautora, URCA
Raquel Alves Inácio, Coautora, URCA
Jamille Guedes Monteiro Evangelista, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: A puericultura pode ser conceituada como uma ciência que
reúne todas as noções de fisiologia, higiene, psicologia, sociologia para
favorecer o desenvolvimento físico e psíquico de crianças, desde o período da
gestação até a puberdade. OBJETIVOS: Descrever a sistematização da
assistência de enfermagem a uma lactente. METODOLOGIA ou MATERIAIS E
MÉTODOS: Trata de um estudo de caso realizado com uma lactente de 6
meses com queixa de tosse e vômitos. Utilizaram-se para coleta de dados a
entrevista e o exame físico e a organização do mesmo a partir dos passos do
processo de enfermagem: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação
e avaliação. Os diagnósticos de enfermagem seguiram a classificação proposta
pela NANDA - North American Nursing Diagnoses Association, 2012. Os
resultados são apresentados a partir da identificação dos diagnósticos de
enfermagem e intervenções realizadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
partir da análise dos dados, foi possível identificar alguns diagnóstico a saber:
padrão respiratório ineficaz relacionado a fadiga da musculatura respiratória;
desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado a incapacidade de eliminar
secreções; deglutição prejudicada relacionada a vômitos; padrão ineficaz de
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alimentação do bebê relacionado a incapacidade de deglutição evidenciado por
episódios frequentes de vômitos. Sendo assim, os cuidados básicos
desenvolvidos com o lactente por meio do levantamento de problemas foram:
Orientar a genitora quanto a, manter vias aéreas desobstruídas, estimular a
amamentação, deixar o lactente em posição supina para evitar asfixia com o
vômito e fazer a limpeza da casa com um pano úmido evitando poeira no ar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se a melhoria do padrão respiratório,
após a consulta de puericultura e medicação, sistematizada e individualizada.
Além disso, foi possível envolver a genitora nos cuidados.
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Puericultura. Lactente.
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SORRISO GRISALHO: VIVENCIANDO O PROCESSO DE
INSTITUCIONALIZAÇÃO NA TERCEIRA IDADE
Joseli Alves Mariano, Relatora, UNILEÃO
Analisa de Oliveira Souza, Coautora, UNILEÃO
Darley Rodrigues da Silva, Coautor, UNILEÃO
Géssica Mayara Lima Lirio, Coautora, UNILEÃO
Maria Thamylle Ramos Nery, Coautora, UNILEÃO
Ana Paula Ribeiro de Castro, Orientadora, UNILEÃO
INTRODUÇÃO: Atualmente, apesar das mudanças nas políticas públicas e
documentos norteadores que organizam e fiscalizam as Instituições de Longa
Permanência (ILPs) para idosos, a ideia de segregação, abandono e pobreza
ainda está enraizada no imaginário da sociedade devido a sua origem pelos
chamados “asilos para idosos”. Necessário, pois, descaracterizar essas
representações, pois diante da necessidade de compartilhamento dos cuidados
entre a família e o poder público, é fundamental que as ILPs sejam
reconhecidas como espaços de proteção e um direito para os idosos e suas
famílias, quando esses não possuem condições físicas e mentais para
permanecerem em seu domicílio. OBJETIVO: Realizar uma vivência entre os
acadêmicos de enfermagem do Projeto de Extensão Sorriso Grisalhos e os
idosos de uma ILP em uma cidade do interior cearense. MATERIAIS E
MÉTODOS: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, do tipo relato de
experiência, ocorrido no mês de março de 2016, em uma ILP para idosos.
Anterior ao momento da vivência ocorreu reuniões planejadas entre o grupo de
acadêmicos e a professora responsável pelo projeto. A vivência aconteceu com
o objetivo de integrar os idosos e os acadêmicos, assim, inicialmente foi
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realizada uma dinâmica de reconhecimento, não apenas de dizer o nome, mas
de falar sobre “o que gosta de fazer e o que gostaria de realizar na ILP”, com
música e uma bola colorida, os idosos e acadêmicos passavam a bola pelas
mãos até a música parar, e o idoso ou a idosa respondia ao questionamento.
Esse momento de oralidade pelos idosos foi respeitado pelos acadêmicos, pois
cada um tem sua funcionalidade e problemas individuais que facilitou ou
dificultou o processo. Utilizou-se cerca de trinta minutos para esse encontro e
oralidade. Os acadêmicos conduziram a dinâmica, e a professora realizou
anotações das impressões por meio de anotação em diário de campo. Ao
término, foi servida uma salada de frutas, momento para as conversas
espontâneas
e
encontro
entre
as
pessoas
idosas
e
extensionistas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estar no território vivo, no espaço do outro, no
lugar de quem vai ser cuidado, é fundamental para o reconhecimento da
necessidade de incorporar por meio de estudo princípios importantes da
humanização da assistência. Após a interação do grupo de acadêmicos e
idosos, realizou-se uma roda de conversa, ainda na ILP, para que os mesmos
pudessem expressar seu olhar desse território que será trabalhado no “Sorriso
Grisalho”. As impressões foram diversas, tristeza, sensação de abandono,
vontade de fazer mais e melhor, detecção das necessidades de socialização
entre os idosos e a comunidade, necessidade de cuidado humanizado. As falas
dos acadêmicos revelaram a lacuna entre a teoria e vivenciar a prática. O
fortalecimento do vínculo com esse território e a responsabilização com os
idosos participantes do “Projeto Sorriso Grisalho”. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Vivenciar o “território vivo” é fundamental para a condução de práticas
humanizadas. A experiência proporcionou uma aproximação da academia e o
espaço de prática, sendo essencial para desenvolver uma extensão
acadêmica.
Palavras Chave: Idoso. Instituição de Longa Permanência. Enfermagem.
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VISITA DOMICILIAR E O USO DO GENOGRAMA E ECOMAPA
COMO INSTRUMENTOS DE CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA:
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Gabriela de Sousa Lima, Relatora, URCA
Héryka Laura Calú Alves, Coautora, URCA
Cicera Viviane Pereira, Coautora, URCA
Álissan Karine Lima Martins, Orientadora, URCA
INTRODUÇÃO: A visita domiciliar é uma estratégia utilizada na Atenção
Primária que permite o conhecimento e acompanhamento do contexto de vida
do
usuário,
possibilitando
a
identificação
das
relações
familiares,
características sociais e epidemiológicas além das facilidades e fragilidades
para resolução dos problemas de saúde. Este acompanhamento pode ser
realizado através de diversos métodos, incluindo o genograma e o ecomapa.
OBJETIVO: Descrever o uso da visita domiciliar, do genograma e do ecomapa
como instrumento de cuidado na atenção primária. METODOLOGIA: Relato
de experiência realizada durante as atividades da disciplina Enfermagem no
Processo de Cuidar em Saúde Coletiva I. A atividade foi desenvolvida em
outubro de 2015, com a realização de visita domiciliar em uma residência
localizada na área de cobertura da Unidade Básica de Saúde Frei Jeremias, no
município de Juazeiro do Norte - CE. Para a entrevista, foi utilizado roteiro
semiestruturado. Após compilação dos dados do histórico, houve a aplicação
dos passos para elaboração do genograma e ecomapa. RESULTADOS E
DISCUSSÕES: Obteve-se dados pertinentes ao usuário da atenção primária,
como características sócio demográficas, processo saúde-doença, história
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pregressa, queixas atuais e os tratamentos já experimentados. Verificou-se a
impressão do próprio paciente em relação a sua situação de saúde e possíveis
expectativas. A paciente possuía uma cuidadora, sua irmã, que não
apresentava conhecimento sobre a patologia e as reais complicações de saúde
que acometiam a paciente, mas administrava todos os medicamentos
prescritos segundo a hipótese diagnóstica de Mal de Parkinson. Quanto ao
horário, a preparação e a administração dos alimentos, eram tarefas da
cuidadora e de um cuidador intermitente, seu filho.
Foram colhidas
informações a respeito da estruturação familiar, situações de saúde, estilos de
vida e as possíveis necessidades de tratamento das pessoas que residiam no
mesmo ambiente.
Mencionaram-se dados sobre o ambiente domiciliar, o
estado de conservação, limpeza e a possível necessidade do uso de cama e
cadeiras especiais, assim como o auxílio da paciente para deitar-se e usar o
banheiro. Apresentaram-se as fontes de prazer da paciente, atividades diárias
e ocupações, que eram limitadas por conta das restrições que a doença trouxe.
O genograma foi construído de acordo com a árvore genealógica,
acontecimentos significativos e condições econômicas e de saúde; o ecomapa
apresentou os vínculos familiares e comunitários, apoios e suportes disponíveis
para o uso da família, ambos foram representados em desenhos por meio de
símbolos, legendas e cores. CONCLUSÃO: Percebe-se que a visita domiciliar
junto ao genograma e ao ecomapa são instrumentos eficazes para
estruturação do cuidado na atenção primária, sendo uma ferramenta
apropriada para demonstrar de forma cientifica e dinâmica os aspectos
relacionados à composição familiar e as comunicações entre os integrantes da
família, serviços, instituições e pessoas fora da família, com vistas a estreitar a
relação entre o serviço de saúde e família e por fim estabelecer intervenções
personalizadas e resolutivas que atendam as necessidades de prevenção,
promoção e reabilitação da saúde dos moradores da residência.
Palavras-chave: Visita Domiciliar. Genograma. Ecomapa.
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