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XII Semana Acadêmica de Educação Física
VII Encontro Técnico-Científico
A CONTRIBUIÇÃO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO IV PARA O COMBATE A DENGUE NA ESOLA
OLIVEIRA, Ana Kamila de1
LEITE, Robson Félix Mendes2
BARBOSA, João Antonio da Silva de3
Eixo Temático: Esporte, Saúde e Lazer
RESUMO
O objetivo do presente estudo é descrever as ações e experiências vividas pelos acadêmicos
do 7º semestre do Curso de Educação Física das Faculdades Magsul (FAMAG), sobre sua
participação no Projeto de Combate ao Aedes Aegypti em uma escola estadual no município
de Antonio João - MS, através da contribuição da disciplina de Estágio Supervisionado IV. A
metodologia utilizada foi a participação prática dos acadêmicos junto ao professor de
Educação Física da escola em suas aulas, utilizamos também recursos em pesquisas no Portal
do Ministério da Educação (MEC) que propõe informações sobre o tema Aedes Aegypti a ser
desenvolvidas nas escolas, também solicitamos o projeto da instituição escolar para uma
revisão de literatura. Portanto, podemos dizer que a disciplina de Estágio Supervisionado IV,
fez com que os acadêmicos vivenciassem a importância do combate ao Aedes Aegypti para a
saúde e bem estar da população.
PALAVRAS-CHAVE: Acadêmicos; Aedes Aegypti; Estágio Supervisionado IV.
1. A PARTICIPAÇÃO DOS ACADÊMICOS NO COMBATE A DENGUE NA ESCOLA
ATRAVÉS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
O objetivo deste trabalho é que os acadêmicos do Sétimo Semestre do Curso de
Educação Física possam relatar como foram as suas ações, experiências vividas e sua
contribuição para o ambiente escolar, no combate ao Aedes Aegypti em uma escola pública
no município de Antonio João – MS. Contamos com a contribuição da disciplina de Estágio
Supervisionado IV do curso de Educação Física, pois foi através de nossas atuações como
1
Aluno do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Saúde e Qualidade de Vida
(MAGSUL).
2
Aluno do Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Saúde e Qualidade de Vida
(MAGSUL).
3
Graduado em Educação Física pela Escola Municipal Superior de Educação Fisica de
Presidente Prudente (1980) e mestrado em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco (2003).
Atualmente é Diretor do Instituto de Educação, Coordenador e docente no Curso de Educação Física,
das Faculdades Magsul. Tem experiência ni área de Educação Física, com ênfase em Educação Física
Escolar. Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, Brasil.
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observação e participação nas aulas de Educação Física Escolar que nos envolvemos com a
escola e com os alunos para este processo.
A própria escola possui um só projeto para ser trabalhado de forma integral a partir
dele, porém, isto não impede que os professores das disciplinas especificas possam fazer seu
trabalho dentro de sua própria matéria. Este projeto ainda está sendo desenvolvido, porém os
acadêmicos participarão em partes dele por um período de dois meses (Março e Abril de
2016). Na escola onde se realizou o estudo atualmente há quatro professores de Educação
Física, mas somente uma professora estava desenvolvendo o tema Aedes Aegypti em sua
disciplina especificamente nas turmas de 1º, 2º e 3 º anos do Ensino Médio.
Como proposta avaliativa, foi lançado para os acadêmicos que, durante a execução de
seu Estágio Supervisionado IV na escola, eles contribuiriam de alguma forma com suas ações
práticas e interventivas no combate ao Aedes Aegypti executado pela escola, especificamente
nas aulas de Educação Física Escolar. Desta maneira, investigamos quais professores estariam
desenvolvendo algo especifico na disciplina, e, dentre os quatros professores da escola,
somente uma estava abordando em suas aulas o tema Aedes Aegypti e desenvolvendo o
trabalho de conscientização e sensibilização com os alunos do Ensino Médio.
Para o processo de conscientização e sensibilização dos alunos, a professora solicitou
que eles realizassem pesquisas no Portal do MEC, utilizando a sala de tecnologia como
recursos, assim facilitando para aqueles que não tinham acesso à internet fora da escola, suas
pesquisas eram voltadas sobre: Aedes Aegypti, Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, o que
são, como surgem e como prevenir entre outras possibilidades. A participação dos acadêmicos
começa desde o processo de orientação aos alunos durante as pesquisas na sala de tecnologia
da escola, monitorando-os, tirando suas dúvidas (dentro do possível), e assim auxiliando a
professora.
1.1 DA METODOLOGIA DA PROFESSORA E AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PELOS ALUNOS COM A CONTRIBUIÇÃO DOS ACADÊMICOS
A professora de Educação Física, deu início ao Projeto: Combate ao Aedes Aegypti
(em sua disciplina) pedindo aos alunos para que se dividissem em grupos de até cinco pessoas
e, solicitou que copiassem do quadro os passos para a execução do trabalho. A professora
também solicitou que os alunos visitassem o portal do MEC, para que pesquisassem sobre:
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Dengue, Chikungunya e o Vírus Zika. Após as pesquisas, eles deveriam recortar imprimir ou
desenhar sobre cada uma dessas doenças.
Feitas as pesquisas, os alunos deveriam trazer à aula seguinte para que pudessem
confeccionar cartazes e apresentações do trabalho concluído. Juntamente com a professora
recolhemos os materiais para os cartazes, observamos o que faltava e solicitamos aos alunos
que trouxessem tudo para a próxima aula. Logo adiante então concluiríamos 100% a
confecção dos cartazes e apresentação dos trabalhos, discussão e reflexão sobre os temas e,
exposições de cartazes no saguão da escola. Assim como houve a participação dos
acadêmicos na construção de cartazes, participamos também das apresentações de seminário
em salas de aula com os alunos, orientando-os antes e durante as apresentações de acordo com
as experiências adquiridas em nosso Curso de Educação Física no Ensino Superior nas
Faculdades Magsul (FAMAG).
Concluída esta etapa, a professora faria agora sua avaliação por meio da participação
dos alunos no decorrer de todo o trajeto da construção dos trabalhos, avaliando-os pelas
pesquisas em grupos e individuais. Contribuímos também nesta etapa, como mencionado
anteriormente, monitoramos os alunos durante suas pesquisas e construções dos trabalhamos,
indicando para a professora aqueles que se esforçaram e assim como os que deixaram de
contribuir.
Em todas estas etapas foi notável o esforço e entendimento dos alunos sobre o Aedes
Aegypti, assim também dos acadêmicos, que atingiram seus objetivos e aprendendo desde já a
contribuir de forma interdisciplinar para uma melhor aprendizagem dos alunos. Compreendese, que a partir de todas estas contribuições e participações dos acadêmicos, obtivemos a
compreensão sobre os perigos oferecidos pelo Aedes Aegypti.
Não somente os alunos
expandiram seus conhecimentos sobre o tema, ampliamos também nossa conscientização
sobre a importância de combater este mal que vem se alastrando em nosso país, de modo
gratificante houve a troca de conhecimentos entre professor, alunos e acadêmicos.
2. SOBRE O MOSQUITO AEDES AEGYPTI E SEUS DANOS A SAÚDE
O Aedes Aegypti vive perto do homem e é um mosquito doméstico, alimenta-se de
sangue humano e possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Sua
principal forma de reprodução acontece em água parada e limpa, a partir dos ovos postos pela
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fêmea. A estratégia que garante a dispersão da espécie e a implantação de seus ovos em
diversos criadouros (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
O mosquito é originário do Egito, sua dispersão pelo mundo deu-se pela África,
primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia.
Somente em 1818 o gênero Aedes foi descrito, logo, o nome Aedes Aegypti foi estabelecido
quando se verificou que a espécie Aegypit, que já havia sido descrita anos antes, apresentava
características biológicas e morfológicas à espécie do Aedes. Para produzir seus ovos o
mosquito fêmea suga sangue, o vírus da dengue pode ser transmitido neste processo se o
mosquito estiver infectivo. A cada lote de ovos que produz, em geral o mosquito pica somente
uma pessoa para isso, no entanto, também para um mesmo lote mais de uma pessoa ele é
capaz de picar (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se disseminado da África para
o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos.
Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do século 19 e em Niterói (RJ)
no início do século 20. (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
2.1 DOS CONCEITOS GERAIS DA DENGUE
A dengue trata-se de uma doença viral que pode ser transmitida pelo mosquito Aedes
Aegypti. Especificamente no Brasil, a primeira vez em que esta doença foi identificada foi no
ano de 1986. Existe uma estimativa, de que no mundo aproximadamente 50 milhões de casos
de infecções, anualmente são identificados, (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Com os estudos realizados em conjunto entre os acadêmicos e alunos da escola pela
orientação específica da professora de Educação Física, foi possível adquirimos bases
importantes sobre o que vem a ser a Dengue. Portanto, analisamos até aqui que a dengue se
trata de uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e, que o primeiro caso
identificado da doença, não é atual, desde o ano de 1986 já foi identificado o primeiro caso da
doença, foi também possível percebermos o quanto é grande o número de pessoas infectadas
no mundo anualmente. Pudemos perceber já no inicio do projeto um processo de
conscientização e entrosamento entre acadêmicos e alunos da escola.
O Aedes Aegypti pode transmitir a dengue para o individuo através de sua picada,
porém, existem também registros de transmissão do vírus pela transmissão sanguínea e
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transmissão vertical. Sendo assim, faz-se ilustrado as formas de transmissão da doença pelo
Aedes Aegypti ao individuo e outras possibilidades (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Conscientizar os alunos sobre a importância de como ocorre a transmissão da dengue e
as maneiras de se prevenirem, foi um dos principais objetivos no desenrolar das aulas.
Enfatizamos ainda que os alunos não deixassem estes conhecimentos obtidos somente dentro
do regimento escolar, mas que levassem para suas casas e assim seus familiares e sociedade
em geral, para que assim pudessem evitar uma possível infecção.
A infecção assintomática por dengue pode ser leve ou até causar doenças mais graves
e levar o individuo a óbito. A febre alta (39° a 40°C) normalmente é uma das primeiras
manifestações da dengue, geralmente tem a duração entre dois a sete dias, podendo ser
acompanhada por dores no corpo, de cabeça, prostração, coceira na pele, erupção, dor atrás
dos olhos, náuseas e vômito e perda de peso são os sintomas mais comuns que se apresentam
no indivíduo infectado pela doença (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Com a demonstração e esclarecimento aos alunos sobre quais são os sintomas da
doença, obtiveram informações importantes para que eles mesmos pudessem facilmente
efetuar a identificação da doença em si mesmos, em seus familiares, vizinhos entre outros,
caso alguém estivesse com a infecção. O objetivo deste procedimento foi orientar ao aluno
que ao verificar estes sintomas, o mais importante a se fazer é procurar um serviço de saúde, e
de maneira alguma se automedicar. Para ilustramos melhor os sintomas da dengue,
apresentamos a seguinte imagem:
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Figura 1 - sintomas da Dengue sobre o corpo
Fonte: http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
A imagem acima facilita ainda mais a possibilidade de identificar os sintomas, e quais
partes do corpo são mais afetadas. A importância de mostrar os sintomas da doença (dengue)
ao individuo, como já dissemos é orientar o aluno que ao perceberem estes sintomas, ou
notassem o mesmo em outras pessoas deveriam procurar um serviço de saúde, e jamais se
automedicarem. Especificamente não existe um tratamento para a pessoa afetada pela dengue,
porém, acompanhamentos realizados somente combatem os sintomas da doença, quando se
apresentam o importante é procurar um serviço de saúde, ingerir muito líquido, repousar e o
mais importante, jamais se automedicar.
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Temos esclarecimentos de que ainda não é possível prevenir a dengue com vacinas ou
medicamentos, pois os mesmos ainda não existem, a única forma de prevenção é acabar com
os mosquitos; mantendo o domicílio sempre limpo e eliminando os possíveis criadouros do
Aedes Aegypti. Para maior proteção as pessoas devem evitar a exposição da pele durante o
dia, protegendo-a com roupas adequadas; utilizando também repelentes e inseticidas, sempre
seguindo as orientações do rótulo; faz-se necessário proteger-se enquanto dormem, e no caso
de bebês e pessoas acamadas, mesmo durante o dia usando mosquiteiros. (PORTAL
ELETRÔNICO MEC, 2016).
2.2 DOS CONCEITOS GERAIS DA CHIKUNGUNYA
A Febre Chikungunya também é uma doença que pode ser transmitida através dos
mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus. Em 2014 foi identificado pela primeira o vírus
no Brasil. O significado de Chikungunya é: "aqueles que se dobram" em swahili, sendo este
um entre outros idiomas da Tanzânia, se referem aos pacientes que apresentavam uma
aparência curvada quando houve a primeira epidemia registrada, entre 1952 e 1953 no leste
da África (Tanzânia), (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Os principais sintomas são: intensas dores nas articulações das mãos e dos pés, além
dos pulsos, tornozelos e dedos. Depois da primeira vez não é possível mais ter Chikungunya,
pois pelo resto da vida a pessoa fica imune depois de infectada uma única vez. Após a picada
do mosquito, entre dois e doze dias os sintomas iniciam-se. Aproximadamente 30 % dos
casos não apresentam sintomas (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016). Trabalhar com os
alunos as diferenças dos sintomas entre Dengue, Chikungunya e o Vírus Zika também foram
objetivos na elaboração das atividades com os alunos durante as aulas de Educação Física. Os
conceitos de cada um de inicio acabavam por confundir os alunos, e até mesmo os próprios
acadêmicos. Embora os conceitos de cada um estejam interligados, individualmente todos
apresentam suas singularidades, esperávamos então que os alunos chegassem às seguintes
conclusões e especificidades que cada uma delas apresenta.
Assim como não existe tratamento especifico para dengue, para Chikungunya também
não, seus sintomas são tratados com antiinflamatórios (para dores articulares), e com
paracetamol (para dores articulares). Devido ao risco de hemorragia, não se recomenda o uso
de AAS (Ácido Acetil Salicílico), é recomendável que o paciente repouse e beba muito
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líquido (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016). Para prevenir-se contra a Chikungunya
devem-se tomar as mesmas medidas que a prevenção da dengue é fundamental que
reforcemos a eliminação do mosquito Aedes Aegypti e seus criadouros (PORTAL
ELETRÔNICO MEC, 2016).
Mesmo que o indivíduo localize um possível criadouro do mosquito e que não consiga
eliminá-lo, o mesmo deverá acionar a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade. Estas
então foram as ênfases sobre o processo de conscientização aos alunos contra os focos para
prevenir-se das doenças.
Figura 2 – sintomas da Chikungunya sobre o corpo
Fonte: http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
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2.3 DOS CONCEITOS GERAIS DO VÍRUS ZIKA
O Zika também e um vírus que pode ser transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, no
Brasil seu primeiro caso identificado foi em Abril de 2015. O Zica Vírus foi identificado
primeira vez sua história em 1947 na floresta Zika (Uganda), assim então devido ao seu local
de origem recebeu esta denominação (PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016). Assim sendo
reconhcemos que Dengue Chikungunya e Zika, são vírus que podem ser transmitidas
igualmente por um mesmo mal feitor, o Aedes Aegypti.
Das pessoas infectadas pelo Zika, aproximadamente 80% dos casos não desenvolvem
manifestações clinicas. Febre baixa, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, leves dores
nas articulações são os sintomas principais que o Zika pode causar. Sintomas como dor de
garganta, inchaço pelo corpo, vômitos e tosses são sintomas menos freqüentes durante a
infecção. A evolução da doença no geral é benigna, geralmente após três a sete dias
espontaneamente seus sintomas desaparecem, mas as dores nas articulações podem persistir
por um mês. São raras as formas graves e atípicas, mas pode evoluir para óbito
excepcionalmente, o primeiro caso de óbito registrado deu-se em Novembro de 2015,
(PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Desta forma, assim como a Dengue, Chikungunya e também o Zika Vírus, orientamos
aos alunos que ao reconhecerem os sintomas do Zika e as demais doenças, devem recorrer a
um serviço de saúde para atendimento e tratamento adequado. Desde que começamos a
participar das aulas com a professora de Educação Física, pudemos contribuir também no
processo de conscientização dos alunos sobre os males que essas doenças podem causar, e
ainda no processo de sensibilização, para que eles ficassem cientes dos riscos que suas
famílias e sociedade em geral podem estar correndo caso não se previnam e tomem alguma
atitude através da autonomia que desenvolveram durante sua participação no projeto e
especificamente com a contribuição da professora de Educação Física em suas aulas.
Também através do mosquito Aedes Aegypti dá-se a principal forma de transmissão
do Zika vírus. Com base em estudos científicos, outras formas de transmissão precisam ser
avaliadas. Até o momento, transmissão por sêmen, saliva, leite materno e por urina não estão
confirmadas. Estudos feitos na Polinésia Francesa constataram que, a reaplicação do vírus não
foi identificada em amostras de leite e, como uma doença sexualmente transmissível o vírus
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não pode ser classificado e, descrição de transmissão por saliva também não há evidencias
(PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Assim como não existe tratamento especifico para Dengue e Chikungunya também
não existe para o Vírus Zika, e muito menos vacina para combater o mesmo. É baseado em
tratamentos para os casos sintomáticos o uso de paracetamol (acetaminofeno), ou dipirona
para que as dores e febres sejam controladas, os anti-histamínico em caso de erupções
pugnosas podem ser considerados. O uso de actilsalicilico (AAS) e outros inflamatórios não
são recomendados, devido a possibilidade de aumento a complicações hemorrágicas
(PORTAL ELETRÔNICO MEC, 2016).
Figura 3- sintomas do Vírus Zika pelo corpo
Fonte: http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas
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Após todos os esclarecimentos e conceitos passados aos alunos, dentro do possível, os
mesmos compreenderam que, ao apresentar quaisquer tipos de sintomas sobre o Vírus Zika, o
importante é procurar um serviço de saúde. No projeto geral (da escola), os alunos foram às
ruas para exercerem sua autonomia desenvolvida durante o projeto, tinham por objetivo
identificar e eliminar os focos identificados do mosquito nas ruas da cidade. Portanto, os
focos que fossem identificados nas ruas e domicílios onde não podiam ser eliminados por eles
mesmos, a Secretária Municipal de Saúde eram acionados. Os alunos receberam instruções
sobre vestimentas de manga longas, o uso de repelentes e o que mais fosse necessário para
não se exporem com riscos de serem infectados.
CONSIDERACÕES FINAIS
Podemos analisar que através desta experiência adquirida pela disciplina de Estágio
Supervisionado IV, fomos impactados por uma realidade que podemos chamar de uma pré
atuação como profissionais de Educação Física. Conhecemos a realidade escolar que será uma
das possíveis áreas de atuação profissional de nós acadêmicos, e ainda irmos além disso.
Obtivemos conhecimentos que não se limitam ao interior da escola, mas um conhecimento
universal sobre este mal do Aedes Aegypti que vem se espalhando pelo mundo todo.
Percebemos que as doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti
estão totalmente interligados, como a Dengue, Chikungunya e o Vírus Zika, mas mesmo
assim estas doenças não podem ser confundidas. Também foi notável que, durante nossa
graduação, não dependemos apenas de nossa instituição de Ensino Superior para podermos
adquirir novos conhecimentos, através das aprendizagens vivenciadas percebemos desde já a
reconhecer a importância de uma formação continuada, o que queremos dizer é, que o grau de
conhecimento que obtivemos sobre o Aedes Aegypti e seu conjunto de doenças, hoje se
encontra em um nível bem mais elevado, não ficando preso somente ao que vivenciamos e
nossas formações acadêmicas dentro de nossa instituição, conhecimentos estes que obtivemos
fora da instituição de ensino, mas, claro que isto só foi possível através dela, graças a
disciplina de Estágio Supervisionado IV, que nos apresentou uma proposta de vigências
práticas e teóricas sobre o tema Aedes Aegypti.
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Aprendemos desde já a efetuar o trabalho interdisciplinar de forma conjunta entre
professores, acadêmicos e alunos, por parte do professor responsável pela disciplina de
Estágio e da professora de Educação Física responsável pela escola pública em que atuamos.
Podemos dizer que quem saiu ganhando com isto foram os acadêmicos da FAMAG na
aquisição de conhecimento e experiência profissional, e os alunos da escola que também
foram público para esta aprendizagem sobre o tema Aedes Aegypti.
Concluímos também que, o setor saúde faz parte da área da Educação Física como um
dos setores de atuação profissional, e mesmo que o professor esteja no área educacional e não
atue diretamente no setor da saúde, pode e deve desenvolver o seu papel como profissional
preocupado com o bem estar da população e, exercer o seu trabalho dentro da escola, pois
desta maneira, estará contribuindo de alguma forma com a sociedade em geral e com a saúde
da população, desenvolvendo nos alunos a conscientização sobre os males do Aedes Aegypti,
e sensibilizando-os a fazer o que é certo, desta maneira para que os alunos possam exercer sua
autonomia como futuros cidadãos críticos e que sejam capazes desde já, intervir contribuindo
com exercícios extras em relação às aprendizagens e conhecimentos adquiridos através das
aulas de Educação Física. Portanto, são estes pontos de vistas que refletem sobre a
intervenção do profissional de Educação Física como um professor que pode fazer a diferença
para a sociedade, que a disciplina de Estágio supervisionado IX contribui para que sirvamos
de exemplos e profissionais de qualidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Portal Eletrônico do Ministério da Educação. Dengue, Chikungunya e Zica. Brasília, DF:
MEC, 2016. Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#dengue. Acesso
em: 26 abr. 2016.
BRASIL, Portal Eletrônico do Ministério da Educação. Dengue, Chikungunya e Zica. Brasília, DF:
MEC, 2016. Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/sintomas. Acesso em: 26 abr. 2016.
BRASIL, Portal Eletrônico do Ministério da Educação. Dengue, Chikungunya e Zica. Brasília, DF:
MEC, 2016. Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/. Acesso em: 26 abr. 2016.
BRASIL, Portal Eletrônico do Ministério da Educação. Dengue, Chikungunya e Zica. Brasília, DF:
MEC, 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/portal-do-professor. Acesso em: 26 abr. 2016.
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