Nome do exame: Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação nos genes FGFR2 e FGFR3 Código: • CCN Sinonímias: • Disostose craniofacial tipo 1 (CFD1); • Disostose craniofacial de Crouzon; • Síndrome pseudo-Crouzon. Prazo para resultado: • 28 a 43 dias. Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Sangue Total em EDTA - Coletar de 3 a 5 ml de sangue total de recém-nascidos, de 5 a 10 ml de sangue total de crianças e de 10 a 20 ml de sangue total de adultos, em dois ou mais tubos com EDTA. Remeter o material em temperatura ambiente via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado o mais breve possível ao Genetika, devendo chegar em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 72 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do Paciente: Nome, idade, data de nascimento, sexo, endereço, telefone, dados clínicos; • Dados do Médico: Nome, endereço e telefone; • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido; • Tipo de material coletado; • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas; • Coleta e/ou estocagem e/ou envio impróprio do material; • Falta de documentos exigidos pelo Genetika; • Falta de dados do médico e/ou do paciente. Metodologia: • Amplificação pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) dos éxons 8 e 10 do gene FGFR2 e o éxon 7 do gene FGFR3 (Galvin BD, Hart KC, Meyer AN, Webster MK, Donoghue DJ. Constitutive receptor activation by Crouzon syndrome mutations in fibroblast growth factor receptor (FGFR)2 and FGFR2/Neu chimeras. Proc Natl Acad Sci USA. Jul 23; 93(15): 7894-9, 1996). Estratégia da análise genética: • Análise de mutação. Valores de referência: • Normal: sem mutação nos genes FGFR2 e FGFR3; • Alterado: com mutação no gene FGFR2 ou FGFR3. Interpretação dos resultados: • Um resultado alterado (ou positivo) indica que o paciente possui mutação no gene FGFR2 ou FGFR3; • Um resultado normal (ou negativo) para um paciente sintomático, não explica os sintomas clínicos, porém praticamente exclui a possibilidade deste diagnóstico. Se o paciente for assintomático, o resultado normal reduz muito a possibilidade deste vir a ser afetado pela cranioestenose tipo Crouzon. Sensibilidade/especificidade/taxa de detecção da análise: • Este teste detecta aproximadamente 90% das mutações nos genes FGFR2 e FGFR3. Indicações do exame: • Pacientes que possuem suspeita clínica compatível com a cranioestenose tipo Crouzon; • Indivíduos que têm risco elevado de virem a desenvolver a cranioestenose tipo Crouzon por terem familiares afetados com esta doença. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Cranioestenose coronal – Análise do éxon 7 do gene FGFR3 – Código CEC, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1 e FGFR2 – Código PFE, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Pfeiffer – Análise de mutação nos genes FGFR1 e FGFR2, Pré-natal – Código PFP, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código JAW, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Jackson-Weiss – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código JAP, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Apert – Análise de mutação no gene FGFR2 – Código APT, Setor de genética Molecular; • Cranioestenose tipo Saethre-Chotzen – Seqüenciamento completo do gene TWIST – Código SHO, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Crouzon com acantose nigrans – Seqüenciamento completo do gene FGFR3 e análise direta de mutação no éxon 10 – Código CRA, Setor de Genética Molecular; • Cranioestenose tipo Crouzon – Análise de mutação no gene FGFR2, Pré-natal – Código CRN, Setor de Genética Molecular. Resumo da doença: • A cranioestenose tipo Crouzon é uma doença de herança autossômica dominante causada por mutações nos genes FGFR2 (situado no cromossomo 10q26) e FGFR3 (localizado no cromossomo 4p16.3), tendo como sinais freqüentes: braquicefalia/achatamento occipital, cristas supra-orbitárias achatadas, hipertelorismo, proptose/exoftalmia, sinostose sutural múltipla, turri/oxi/acrocefalia, lábios salientes, mau posicionamento dos dentes, micrognatia/retrognatia, nariz na forma de bico de papagaio (exceto na forma pseudo-Crouzon), palato arqueado/estreito. Sinais ocasionais: anodontia/oligodontia, atraso mental de grau indeterminado, atresia/ausência do meato auditivo externo, ausência parcial da mandíbula, bossas frontais, estrabismo/paresia dos músculos oculares, lábios finos, macroglossia, pavilhões auriculares rodados posteriormente e surdez; • A prevalência desta doença é de 16,5/milhão de nascimentos. Benefícios advindos da realização do exame: • Confirmar a hipótese diagnóstica de pacientes sintomáticos; • Prevenção de complicações futuras; • Melhora na capacidade de prognosticar, baseada na comparação com outros casos da doença descritos na literatura; • Permite o aconselhamento genético adequado; • A confirmação do diagnóstico pode alterar a conduta médica para o indivíduo e permite suspender condutas e terapias inadequadas e avaliar possíveis terapias específicas para esta doença; • Em muitos casos o teste de DNA pode fornecer informação diagnóstica a um custo menor e com menos risco do que outros procedimentos clínicos-laboratoriais; • O teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Vantagens competitivas do Genetika: • O Genetika é o primeiro laboratório brasileiro de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética; • Aconselhamento genético pré e pós-exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica; • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica; • O resultado do exame é facilmente compreendido e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via fax, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste; • Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos; • O Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada caso (por exemplo: uma mutação específica no gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene); • As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail); • Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Limitações do exame: • Somente serão estudadas mutações nos genes FGFR2 e FGFR3. Alterações em outros genes não serão detectadas; • O teste diagnóstico de um indivíduo pode ter implicações reprodutivas e/ou psicossociais negativas para outros membros da família; • Para estabelecer um diagnóstico definitivo pode ser necessário mais que um tipo de teste genético; • O teste de DNA nem sempre é a melhor maneira de confirmar um diagnóstico clínico; • O teste genético molecular de um membro da família afetado pode ser necessário para determinar a mutação causadora da doença presente na família; • Transfusões sangüíneas realizadas até 60 dias antes do teste podem gerar interpretação inconclusiva. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica médica; • Cardiologia pediátrica; • Neurologia pediátrica; • Ortopedia pediátrica; • Pediatria. Referências bibliográficas preliminares: • Yacubian-Fernandes A, Ducati LG, Silva MV, Abramides DV, Perosa GB, Palhares A, Gabarra RC, Giglio A, Portela L, Marinello JL, Plese JP, Zanini SA. Crouzon syndrome: factors related to the neuropsychological development and to the quality of life. Arq Neuropsiquiatr. Jun; 65(2B): 467-71, 2007. • Chang CP, Wan L, Tsai CH, Lee CC, Tsai FJ. Mutation analysis of Crouzon syndrome in Taiwanese patients. J Clin Lab Anal. 20(1): 23-6, 2006. • Carinci F, Pezzetti F, Locci P, Becchetti E, Carls F, Avantaggiato A, Becchetti A, Carinci P, Baroni T, Bodo M. Apert and Crouzon syndromes: clinical findings, genes and extracellular matrix. J Craniofac Surg. May; 16(3): 361-8, 2005. • Lapunzina P, Fernandez A, Sanchez Romero JM, Delicado A, Saenz de Pipaon M, Lopez Pajares I, Molano J. A novel insertion in the FGFR2 gene in a patient with Crouzon phenotype and sacrococcygeal tail. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. Jan; 73(1): 61-4, 2005. • • de Ravel TJ, Taylor IB, Van Oostveldt AJ, Fryns JP, Wilkie AO. A further mutation of the FGFR2 tyrosine kinase domain in mild Crouzon syndrome. Eur J Hum Genet. Apr; 13(4): 503-5, 2005. Maeda T, Hatakenaka M, Muta H, Nakayama M, Nakazaki Y, Hiroyama T, Suzuki T, Tani K. Clinically mild, atypical, and aged craniofacial syndrome is diagnosed as Crouzon syndrome by identification of a point mutation in the fibroblast growth factor receptor 2 gene (FGFR2). Intern Med. May; 43(5): 432-5, 2004.