texto blocos econômicos 07/12/16 7:51 pm

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1. GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
PROFº
FORMAÇÃO
DOCLAUDIO
CONCEITOFRANCISCO GALDINO- GEOGRAFIA
A Globalização se caracteriza por buscar realizar uma integração cultural, comercial, política e social,buscando
uma maior integração mundial, intensificando assim os fluxos econômicos e financeiros em nível internacional.
A utilização do conceito é recente, embora, as trocas comerciais em nível internacional existam desde as grandes
navegações, demonstrando que a geografia política atual é fruto desse processo.
Maior fluxo comercial (informatização do processo produtivo)
O aumento do fluxo comercial é uma realidade clara dentro da Globalização e um dos enfoques principais do
apoio a esse sistema é o aumento das trocas comerciais, que estão sendo muito facilitadas e dinamizada pela rapidez na
informação.
Neoliberalismo
Abertura econômica de um determinado país ao capital externo, essa abertura ocorre muitas vezes por imposição
de países credores, que influenciam nas decisões de privatizações e diminuição dos gastos públicos, a partir do
fornecimento de ajuda financeira.
Desigualdade Regional e Mundial
Há desigualdades sociais e econômicas tanto na conjuntura global, ou seja, ordem de países (ricos, pobres,
intermediários), quanto na escala regional. Em um mesmo país, muitas vezes destacado como desenvolvido, existem
áreas com características típicas de países subdesenvolvidos, o que demonstra que a globalização da economia não
possibilita um crescimento homogêneo nem dentro do mesmo país quanto mais em nível mundial.
O Estado Tornou-se Mediador Econômico e Político
Na globalização moderna, o Estado está perdendo força em relação aos Blocos Econômicos, determinando seu
grau de atuação na concretização de planos e realização de metas a serem alcançadas pelo bloco. Os Estados membros
tendem a desenvolver os mecanismos para a concretização das uniões comerciais, políticas e sociais.
Crescimento das Transnacionais
O Crescimento das transnacionais se deu pelo aumento considerável do fluxo econômico global. Essas empresas,
através da dinâmica financeira, buscaram novas áreas de fixação empresarial, baseando-se em alguns fatores como:
_ Presença de um mercado consumidor;
_ Estabilidade política;
_ Incentivos fiscais.
Esses fatores, aliados à necessidade dos países de gerar empregos, fizeram dos países subdesenvolvidos mais
estruturados peças-chave para a evolução e proliferação de transnacionais, como no caso do Brasil.
Formação de Cidades Globais
Algumas cidades no mundo globalizado tornaram-se verdadeiras metrópoles mundiais, caracterizando-se como
centros de pesquisa, locais de gerenciamento, administração e instalação de sedes empresariais. Cidades como Nova
York, Paris e São Paulo possuem essa configuração geopolítica.
Formação de Blocos Econômicos
Esses blocos econômicos são baseados sobretudo em formação de pólos de poder, baseados na concentração da
economia:
_ Bloco econômico americano;
_ Bloco econômico japonês;
_ Bloco econômico europeu.
Maior Intercâmbio Cultural
Com o desenvolvimento do setor tecnológico (computação, comunicação), as relações culturais ficaram mais
rápidas, atualmente o fluxo de informações que é passado para a população é muito mais dinâmico, o que ocasiona
mudanças ainda mais rápidas no território. Apesar disso, ainda existe uma grande parcela da população fora desse
contexto, esse grupo está relacionado à população mais carente tanto nos países subdesenvolvidos quanto nos
desenvolvidos.
Formação de Conglomerados
Para aumentar o lucro empresarial, grandes transnacionais estão realizando megafusões (grandes acordos e
uniões), que proporcionam um alargamento do mercado consumidor e a possibilidade de um maior aprimoramento e
evolução tecnológica do produto.
Maior Divisão do Trabalho
Com a evolução do capitalismo, novos ramos de trabalho foram criados, em detrimento dos ramos que foram se
extinguindo (“apertador de parafuso”). A divisão do trabalho aprimorou o profissional dinâmico e bem preparado
(qualificação profissional), determinando para esse trabalhador especializado grandes possibilidades de crescimento
profissional.
Dificuldade de Integração entre Países Ricos e Pobres
Aumentou a desigualdade social no mundo, os países mais ricos se tornam cada vez mais ricos, enquanto os
pobres aumentam sua miséria. Esse fato ocorre principalmente pela redução das tarifas de exportações, que favorecem
os países desenvolvidos e ricos, os quais exportam produtos tecnológicos; enquanto os países mais pobres, na sua
maioria agroexportadores, exportam menos a cada dia, devido a fortes subsídios que os países centrais determinam na
produção interna, barateando muito o produto, gerando assim uma dificuldade de entrada do produto nesses mercados.
A globalização determinou um aumento do fluxo do comércio mundial, contudo a participação dos países
subdesenvolvidos, restringe-se muito ao fornecimento de produtos primários e matérias primas. A maioria dos
investimentos nos setores econômicos e sociais circulam nos países desenvolvidos, apenas uma pequena parcela desses
recursos se dirige aos países subdesenvolvidos, normalmente em forma de ajuda humanitária. Segundo os dados da FAO
(Órgão da ONU) apenas 25% dos investimentos recaem sobre os países periféricos.
(UNIÃO EUROPÉIA) Tipos de blocos
Os blocos econômicos são uma alternativa para dinamizar as relações econômicas entre os países num mundo
globalizado. O principal objetivo da sua formação é a redução ou eliminação dos impostos cobrados nas importações e
exportações durante as transações comerciais.
É de extrema importância esclarecer aos alunos o principal objetivo para a formação dos blocos econômicos, outro
aspecto elementar é a diferenciação entre os blocos existentes conforme suas características. Eles podem ser:
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO – acordos comerciais de redução ou eliminação das tarifas alfandegárias entre os países
membros do bloco. Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
UNIÃO ADUANEIRA – além de reduzir ou eliminar as tarifas comercias entre os países integrantes do bloco, regulamenta
o comércio com as nações que não pertencem ao bloco através da TEC (Tarifa Externa Comum). Exemplo: Mercado
Comum do Sul (MERCOSUL).
MERCADO COMUM – proporciona ainda a livre circulação de capitais, serviços e pessoas no interior do bloco. Exemplo:
União Europeia (UE).
UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA – evolução do mercado comum. Os países adotam a mesma política de
desenvolvimento e uma moeda única. É o atual estágio da União Europeia.
ALCA
Acordo de Livre Comércio das Américas
A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos
(exceto Cuba). O prazo mínimo para a sua formação é de 7 anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores
blocos comerciais do mundo.
Com o PIB total de 12,5 trilhões de dólares (maior que o da União Européia - U.E.), os países da ALCA somam
uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da registrada na U.E. Na prática, sua formação significa abortar os
projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas.
Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários blocos comerciais e registrou
em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa, portanto, exportat mais para gerar saldo em sua
balança comercial. Com uma área livre de impostos de importação, os norte-americanos poderiam suprir as demais
nações da América com suas mercadorias.
Em maio de 2002, é aprovado nos EUA o fast-track, que permite que o presidente do país possa negociar acordos
comerciais, permitindo ao Congresso apenas aprovar ou não os acordos, sem fazer qualquer tipo de emenda ou
modificação no texto original. A criação do fast-track está ajudando os EUA a agilizar a implementação da ALCA.
A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por parte dos
críticos à formação do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos países que irão fazer parte da ALCA,
diz respeito as barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas sanitárias) que são aplicadas pelos
EUA. Apesar da livre circulação de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos
provenientes da América Latina naquele mercado.
A iniciativa para as Américas caracteriza-se por ser mais que um plano de formação de um mega bloco comum.
Ela espelha o interesse político e econômico dos Estados Unidos na Nova Ordem Mundial, no que se refere sobretudo à
organização do comércio internacional. Depois da Guerra Fria, etapa histórica na qual o continente europeu
desempenhava papel centralizador dos investimentos e interesses econômicos norte-americanos, Estados Unidos passou
a modificar seu enfoque geopolítico central. Houve a retomada da Doutrina formulada pelo presidente norte-americano,
James Monroe (Doutrina Monroe), em 1823, “América para os Americanos”. Esse plano de política externa foi o pilar
central até a II Guerra Mundial e está sendo retomado agora como alavanca para o desenvolvimento e integração concreta
do segundo maior continente da terra.
A Iniciativa para as Américas foi lançada em junho de 1990, pelo então presidente norte-americano George Bush,
estabelecendo uma zona de livre comércio que abrangeria terras desde o Alasca até a terra do fogo.
Os Estados Unidos, através da ALCA (área de livre comércio das Américas), têm como objetivo impedir que o
amplo mercado da América Latina intensifique suas relações com a poderosa e consolidada União Européia.
Esse plano tinha como metas o aumento do fluxo de investimentos nos países da América Latina, maior abertura
de mercados e rediscussão das dívidas externas desses países, buscando com isso a formação efetiva de um bloco
econômico integrado sobre a esfera dos Estados Unidos.
APEC
Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, foi criada no ano de 1989 na Austrália, como um fórum de
conversação entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros
econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 adquiriu características de um
bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma
área de livre comércio.
A criação da APEC surgiu em decorrência de um intenso desenvolvimento econômico ocorrido na região da Ásia e do
Pacífico, propiciando um abertura de mercado entre 20 países mais Hong Kong (China), além da transformação da área
do sudeste asiático em uma área de livre comércio nos anos que antecederam a criação da APEC, causando um grande
impacto na economia mundial.
Um aspecto estratégico da aliança, é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para
contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong.
Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que
expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das
exportações mundiais, além da aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da
Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco.
Como aspectos negativos, pode-se salientar que um dos maiores problemas da APEC, senão o maior é a grande
dificuldade em coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que estão ligados ao bloco, como Peru,
Nova Zelândia, Filipinas e Canadá. Além disso, o bloco tem pouco valor em relação a Organização Mundial do Comércio,
mesmo sendo responsável por grande movimentação no comércio mundial.
Países Membros: os países membros da APEC são: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia,
Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, Estados Unidos, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua, Nova Guiné e
Chile.
Relação com o Brasil: a relação da APEC com o Brasil não é muito direta ou explícita, porém alguns países membros da
APEC, também fariam parte da ALCA, caso seja realmente formada, além de uma reunião que foi criada pelos membros
do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico que discutiu a globalização e durou sete dias, na qual o Brasil foi um dos
temas junto com outros países da América Latina, discutindo-se a relação entre os países. O bloco está dividido quanto a
questão do petróleo, pois vários de seus membros são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em quanto
aqueles que precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua.
Características:
- Forte fluxo comercial interdependente;
- Transferência de capital;
- Transferência tecnológica;
- Aumento das relações inter-regionais;
- Não possui limites geográficos;
- Principal líder é o Japão
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul
Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam
políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e
Argentina elaborados em meados dos anos 80.
A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente.
Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.
Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de
importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente.
Além da extinção de tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a padronização das tarifas externas
para diversos itens.
Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.
Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do
MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações
com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de
zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.
Características
- União aduaneira;
- Bloco econômico sub-regional, submetido à influência da nova política externa norteamericana;
- Busca a integração e desenvolvimento econômico, baseado nas trocas comerciais, de bens e serviços;
- O Mercosul não tem a pretensão no momento de formar uma comunidade de nações, busca sim a formação de um forte
mercado comum;
- Guardam trações culturais comuns;
- Países centrais do bloco (Brasil e Argentina), países secundários (Paraguai e Uruguai);
- Os países do Mercosul integram a região platina (região onde se concentram as áreas mais desenvolvidas do bloco);
- TEC (tarifa externa comum), imposto comum de importação.
Problemas Entre Eles
- Diferença dos níveis de desenvolvimento dos países membros;
- Código de defesa do consumidor brasileiro;
- Impasse acerca da política agrícola;
- Protecionismo dos países (inclusive o Brasil);
- Dificuldade de manutenção de um equilíbrio econômico.
NAFTA
Acordo de Livre Comércio da América do Norte
O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua
criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos
aderem em 1992.
A ratificação do NAFTA, em 1993, vem para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e
para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em 1994, estabelecendo o prazo de 15
anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais importante resultado até hoje é a
ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial de 1994, que teve grande repercussão na
economia global.
FATOS IMPORTANTES
Os Estados Unidos buscaram transferir as indústrias de base, que normalmente empregam uma maior quantidade
de mão-de-obra para o México, a fim de reduzir as taxas de imigração.
Outro fato importante dessas indústrias é a redução da poluição no território norte-americano (diminuição da
pressão internacional).
Aumento da liberalização de importações pelo governo mexicano, um dos pilares da crise em 1994.
Fatores Positivos
Aumentou a potencialidade econômica de todos os membros no comércio internacional, pois ampliou o comércio
intra-regional, favorecendo a criação de empresas nacionais e a modernização das empresas já existentes, sobretudo as
transnacionais.
Fatores Negativos
Uma das características marcantes desse bloco supranacional são as disparidades, embora integrem a mesma
região geoeconômica. Essas diferenças se enquadram no campo político, social, histórico, mas é principalmente no campo
econômico que as discrepâncias são mais visíveis.
No México, no mesmo ano em que foi efetivado o Nafta, ocorreu uma forte crise (crise de superconsumo), o que
levou a um aumento do índice de desemprego no país. Outro fato verificado foi a não ocorrência da redução da entrada de
imigrantes legais e na sua maioria ilegais para o território dos Estados Unidos.
UE
União Européia
Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da
Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de
Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374
milhões de pessoas.
Histórico:
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973),
Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia,
Polônia, Hungria, Malta e Chipre.
Características
- Livre circulação de mercadorias, capitais e serviços;
- Livre circulação de pessoas, ampliando o conceito de cidadania europeia, facilitando o acesso ao trabalho e moradia a
um dos países membros; os cidadãos europeus ganharam o direito ao voto e a se candidatar às eleições municipais e ao
Parlamento Europeu em qualquer país membro;
Com exceção do Reino Unido e da Irlanda, todos os demais países membros do Bloco Econômico se comprometeram a
abolir as barreiras para a circulação de pessoas num prazo de cinco anos, a partir de 1997.
- Criação da Justiça Comum;
- Desenvolvimento e melhoria das áreas menos desenvolvidas;
Estabelecimento de planejamento ambiental conjunto;
- Criação de um exército comum;
- Busca de desenvolvimento de uma política externa comum;
- Formulação de uma política agrícola comum (PAC);
Atualmente o mercado comum pode ser denominado de União Econômica e Monetária, por causa da concretização do
Euro.
Euro
A formação de uma União Econômica e Monetária foi determinada como um dos pilares centrais de
desenvolvimento do bloco, desde o Tratado de Maastricht. A moeda única, intitulada de EURO, passou a circular
gradativamente no dia 1º de janeiro de 1999 (normalmente ligada a trocas bancárias). Em escala mundial, ocorreu no
início do ano de 2002, quando também foi criado o banco central europeu (Alemanha). A moeda única não foi adotada por
todos os países do bloco.
Países como o Reino Unido, a Dinamarca e a Suécia aguardam a segunda fase do euro, para verificar como ficará
o desdobramento da adoção da moeda única. Portanto, não são todos os países que ingressaram na União Econômica e
Monetária.
CEI
Comunidade dos Estados Independentes
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas
os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada
um. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e outro pelos chefes de Governo, que se
encontram de três em três meses.
No ato de criação, a comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na
prática, porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração político-econômica. Somente em 1997
todos os membros, exceto a Geórgia, assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o comércio
interno até o ano de 2000.
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