Planejamento – Semanal 1. Identificação Curso: Módulo: Professor: Título: Data: Objetivos: Tecnologia em Gestão Ambiental Ecologia e Conservação da Natureza Waverli Maia Matarazzo Neuberger Conservação da Natureza 05/03/2009 Palavras-chave: Compreender os propósitos e implicações de programas de conservação de espécies e populações. Saber quais variáveis devem ser conhecidas e monitoradas para a conservação de uma espécie ou população. Entender o panorama geral de proteção de áreas. Compreender as prioridades para estabelecer áreas protegidas e saber aplicá-las ao planejamento de reservas. Planejamento de reservas, reservas e parques, conservação de áreas protegidas; Conservação de espécies, populações, população viável mínima, metapopulação, conservação in situ e ex situ. 2. Atividades 2.1 Teleaula e aula-atividade Carga horária 3h20 O arquivo com o trabalho em grupo deverá ser enviado via Moodle no campo “Criando Reservas”. 2.2 Leitura do artigo científico: Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira Carga Horária Prazo de entrega Prazo para devolutiva 2h40 12/03/2009 26/03/2009 A conservação da Mata Atlântica brasileira constitui um grande e grave problema. Considerado um dos 25 hotspots do mundo, locais cuja conservação é essencial para a manutenção da biodiversidade, este ecossistema é um verdadeiro mosaico de paisagens e representa um modelo do que pode acontecer com outros ecossistemas brasileiros. Para ter idéia do que está acontecendo com este ecossistema, que será foco de nossos estudos nesta semana leia criticamente o artigo: Tabarelli, M.; Pinto, L.P.; Silva, J.M.C.; Hirota, M.M. e Bedê. L.C. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica brasileira. Megadiversidade 1(1): 132-138. 2005. que pode ser acessado em http://www.corredores.org.br/?pageId=texto&path=%2Fcontent%2FCorredores%2FSerra+do+Mar%2FPublica%E7%F5es%2FArtigos (acessado em 26/02/2009) clicando sobre o título do artigo. Faça uma leitura crítica usando os conhecimentos já adquiridos e justapondo aos conceitos expressos no texto e, depois, comente no Fórum “Protegendo a Mata Atlântica”, o papel dos parques na estratégia de conservação deste bioma. Essa atividade é individual. 2.3 Leitura do capítulo de livro Biodiversidade e Unidades de Conservação Carga horária Prazo de entrega Prazo para devolutiva 2h30 12/03/2009 26/03/2009 Para continuar a entender melhor a importância das unidades de conservação e sua relação com a biodiversidade estude o capítulo de livro escrito por Fonseca, G.A.B.; Pinto, L.P.S. e Rylands, A.B. que fala de Biodiversidade e Unidades de Conservação e pode ser acessado no endereço eletrônico: http://www.corredores.org.br/?pageId=texto&path=%2Fcontent%2FCorredores%2FSerra+do+Mar%2FPublica%E7%F5es%2FArtigos (acessado em 26/02/2009) clicando sobre o título do artigo. Faça uma leitura crítica e embase melhor seus argumentos no Fórum “Protegendo a Mata Atlântica”, considerando os conhecimentos reproduzidos neste artigo no contexto da Mata Atlântica discutido no artigo anterior. Essa atividade é individual. 2.4 Jogo de Conservação da Natureza em Santa Catarina Carga horária 1h00 Para testar seu conhecimento recém adquirido sobre Mata Atlântica e Conservação da natureza acesse o site http://www.apremavi.org.br/jogo/ (acessado em 26/02/2009) e jogue até conseguir uma pontuação de vencedor. Não será necessário enviar nenhuma atividade via Moodle, porém é fundamental a execução desse exercício. 2.5 Planejamento de Reservas: Estudo de Caso – Trabalho em grupo Carga horária Prazo de entrega Prazo para devolutiva 3h30 12/03/2009 26/03/2009 Acesse o enderço abaixo e abaixe a versão completa do livro “Visão da Biodiversidade da Ecorregião Florestas do Alto Paraná” escrito pela WWF e estude o capítulo 4 que vai das páginas: 77 á 106 e que descreve a metodologia para planejar uma paisagem de conservação da biodiversidade. Discuta em grupo (de no máximo 05 alunos) as principais dificuldades para realizar a metodologia de planejamento proposta e envie um arquivo com as conclusões do grupo pelo Moodle, no campo “Estudo de Caso”. Link: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/meio_ambiente_brasil/mata_atlantica/m_atl_pub/?3060 (acessado em 26/02/2009) 2.6 Corredor Central da Mata Atlântica Carga horária Prazo de entrega 2h00 12/03/2009 Acesse o texto “Corredor Central da Mata Prazo para devolutiva 26/03/2009 Atlântica” no seguinte endereço: http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf2008_dap/_publicacao/149_publicacao15122008110612.pdf (acessado em 26/02/2009) e estude das páginas 9 á 22. Você conhecerá melhor a proposta de corredores ecológicos e em especial o “Corredor Central da Mata Atlântica”. Continue a usar o Fórum “Protegendo a Mata Atlântica” e discuta a viabilidade deste projeto para a conservação deste ecossistema. Essa atividade é individual. 2.7 Exercício - A invasão da flor violeta Carga horária Prazo de entrega 3h00 12/03/2009 Prazo para devolutiva 26/03/2009 Leia atentamente o texto abaixo: Invasão da flor violeta “Através da história da Terra, as espécies às vezes se tornam isoladas das outras por barreiras físicas. Introduzir espécies separadas por longos períodos de uma parte do mundo em outra parte, uma prática humana comum, pode ter muitas conseqüências. Sem os inimigos naturais de seus habitats nativos – que são os predadores ou parasitas, incluindo organismos causadores de doenças – espécies introduzidas podem se espalhar e tornar-se um problema em seus novos habitats. A flor violeta, uma planta perene de áreas úmidas, foi trazida para a América do Norte da Europa no começo do século 19. Essa introdução ilustra algumas das conseqüências negativas da introdução de espécies exóticas. Ela foi responsável por eliminar muitas plantas nativas que fornecem comida e cobertura para a vida selvagem, incluindo corpos d’água no Canadá e Estados Unidos. A flor violeta foi introduzida acidentalmente quando embarcações da Europa derramaram água contaminada com sementes da planta em águas norteamericanas. Também foi introduzida deliberadamente como um remédio natural para diarréia, disenteria, úlceras hemorrágicas e dores. Sem inimigos naturais e sendo altamente tolerante a variações de umidade e temperatura, a flor violeta espalhou rapidamente ao longo da costa da Nova Inglaterra. Construção de canais em 1880 ajudou a espalhar em mais áreas continentais de Nova York e Vale do Rio St. Lawrence. Em meados de 1990, isso ocorreu através do sudeste do Canadá e leste e meio-oeste dos Estados Unidos. Começou a aparecer no oeste dos Estados Unidos e sudoeste do Canadá. A flor violeta ilustra a grande capacidade de organismos vivos de crescer e reproduzir. Uma única planta pode produzir mais de 2,5 milhões de sementes cada ano. As sementes, que podem sobreviver por longos períodos de tempo, a espalharam-se pela água e em lama, aderir em pessoas e animais. Distúrbios como fogo ou distúrbios humanos do meio ambiente tais como abertura de clareiras, promovem um ambiente adequado para as sementes germinarem. Cerca de 20.000 sementes podem ser encontradas em 1 m2. Poucas espécies nativas podem concorrer com essa produtividade. Uma vez que a flor violeta amadurece, faz sombra a outras sementes, e sua altura relativa entre as outras plantas (aproximadamente 2m) previne o crescimento de outras plantas. Isso tem colocado em perigo a sobrevida de outras plantas em Massachussets, Nova York e em todo o nordeste dos Estados Unidos. Além do mais, os animais não acham a flor violeta tão palatável quanto às sementes e arbustos nativos, o que tem reduzido a presença dessa fauna nas regiões próximas e a perdas na agricultura. As raízes da flor violeta são excepcionalmente resistentes quando cortadas, queimadas ou borrifadas com herbicidas. O caule cresce novamente diretamente das raízes. O único controle efetivo é remover cada pedacinho da planta, acima e abaixo do solo, o que é caro e consome muito tempo. Atualmente, cientistas do Canadá e dos Estados Unidos estão desenvolvendo pesquisas sobre o uso de controle biológico. Os esforços estão focados em três espécies de insetos da Europa que são parasitas naturais da flor violeta em seu habitat natural. A espécie de inseto mais promissora está sendo liberada com o objetivo de eliminar de 75 à 80% da flor violeta no Canadá e nos Estados Unidos. Uma lição que pode ser retirada dessa história da flor violeta é que devemos ser bastante cuidadosos na introdução de espécies exóticas. Em muitos casos, tais introduções ameaçam espécies nativas e causam outros problemas. Em tempos recentes, muitos problemas vêm sendo causados pela introdução de espécies exóticas pelas pessoas, indo desde a introdução de abelhas africanas na América do Sul, que acabaram migrando para o norte, em direção aos Estados Unidos, até a introdução de coelhos na Austrália.” Fonte: BOTKIN, D.B. & KELLER, E.A. Environmental Science: Earth as a living planet. Editora John Wiley and Sons. 2004. Você conhece algum caso de invasão de plantas ou animais em sua região ou no Brasil? Faça uma pesquisa na Internet ou com a população local e indique os efeitos que esta invasão tem trazido para as espécies nativas da região. Mas lembre-se só valem espécies introduzidas! Discuta suas descobertas no Fórum “Introdução de Espécies.” Essa atividade é individual. 2.8 Ler os • • • Leitura do Guia de Estudos Carga horária 2h00 textos do Guia de Estudos para a próxima aula: “A Filosofia, o mundo e a consciência crítica” das páginas 69 à 72. “Os pré-socráticos e os fundamentos da filosofia” das páginas 73 à 78. “Teoria e possibilidade do conhecimento” das páginas 79 à 82. Caso você ainda não tenha recebido a versão impressa do Guia de Estudos, leia a versão digital postada no Moodle.