primeira guerra mundial

Propaganda
9º ano - 2013
Colégio Ser!
Profª Marilia Coltri
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
CAUSAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
 Imperialismo (busca de mercados consumidores




e matérias-primas);
Neocolonialismo (partilha do planeta em áreas
de interesse econômico);
Revanchismo francês (após Guerra FrancoPrussiana) . Perda da Alsácia-Lorena;
Pan-eslavismo russo: ideia da Rússia de unir
todos os povos de língua eslava sob a sua tutela
para poder conter o avanço do Império austrohúngaro.;
Assassinato do arquiduque austríaco Francisco
Ferdinando.
O mundo às vésperas do
século XX
 Grande crescimento industrial: Inglaterra e
França;
 Alemanha: crescimento industrial tardio.
• Neocolonialismo: submissão econômica e
alianças políticas europeias com as lideranças
locais na Ásia e África;
• Teorias racistas: subdesenvolvimento e atraso
econômico associado a inferioridade étnicoracial;
• Ultranacionalismo: crescia um sentimento de
rivalidade entre as nações.
PAZ ARMADA
 Guerra Franco-Prussiana (unificação da Alemanha);
 Grande crescimento econômico das potências
europeias sustentado pela expansão dos domínios
coloniais (Ásia e África);
 Neocolonialismo e Imperialismo: busca de fontes de
matéria-prima e novos mercados consumidores para
os produtos industrializados (séc. XIX e séc. XX);
 Partilha do planeta em vastos territórios coloniais e
áreas de interesse das potências europeias;
 PARTILHA DA ÁFRICA (Conferência de Berlim 18841885).
PAZ ARMADA
ALEMANHA
 Industrialização tardia;
 Dificuldade em conquistar
a África (mapa pág. 38);
 Entrada tardia na corrida
neocolonialista (como
Itália);
 Foco na Europa Oriental
(Balcãs);
 Aproximação com a Itália.
INGLATERRA E FRANÇA
 Primeiras potências a se
industrializarem e
primeiras na corrida
neocolonialista;
 Junto com a Rússia,
desagrado com a
Alemanha pela
aproximação à região dos
Balcãs;
 Rússia ambicionava os
Balcãs (interesses
econômicos/comerciais –
entrada tardia na corrida
neocolonialista);
PAN-ESLAVISMO
 Sentimento sérvio de hegemonia sobre a região
da Bósnia, Herzegovina e Macedônia que
demonstravam grande instabilidade desde a
queda do Império Otomano na região.
 Rússia buscava obter um porto de águas
quentes.
 O governo russo também direcionava sua
política econômica para a expansão industrial,
ambicionando os mercados consumidores de
matéria-prima na península balcânica.
 Sérvia: principal região onde a Rússia vai
propagar seu pan-eslavismo.
DISPUTA PELOS BALCÃS
ALEMANHA
 Aproximação com o
Império Otomano (parte da
atual Turquia) e península
balcânica;
 Península balcânica: região
não industrializada e
conflituosa;
 Rivalidades com a França e
Inglaterra...
INGLATERRA E FRANÇA
 ...França: alimentava um
forte sentimento de
vingança pela perda da
Alsácia-Lorena
(revanchismo francês);
 ...Inglaterra: temiam que a
pujança da indústria alemã
a convertesse em potência
naval (Inglaterra aproximase da França – tradicional
inimiga inglesa).
AUMENTA A TENSÃO
 Clima de tensão nas relações internacionais
europeias crescia, impossibilitando
uma
resolução dos conflitos pacificamente.
 A qualquer momento, uma dessas diversas
divergências que surgiam no mundo inteiro
envolvendo interesses comerciais europeus
poderiam deflagrar a guerra.
A QUESTÃO MARROQUINA
 Choque de interesses que se desenrolou em solo
marroquino durante os anos de 1904-1911;
 TROCA DE INTERESSES ENTRE FRANÇA E
INGLATERRA:
 França e Inglaterra acordara, que sobre a Partilha da
África, a Inglaterra manteria sua influência comercial na
extensão do rio Nilo e em troca, aceitaria que a França
mantivesse o Marrocos sob a sua área de influência.
A QUESTÃO MARROQUINA
 Espanha controlava militarmente o litoral do
Marrocos;
 Alemanha não aceitando a decisão entre a França e
a Inglaterra, manda tropas para apoiarem a
independência marroquina;
 Várias negociações com solução somente em 1911,
com a aceitação da Alemanha sobre a permanência
do domínio francês na região...
 Em troca a Alemanha recebe o Congo francês como
colônia.
ESSE FOI O ÚLTIMO CONFLITO RESOLVIDO POR MEIOS
DIPLOMÁTICOS.
O SISTEMA DE ALIANÇAS (1878-1914)
 TRÍPLICE ALIANÇA
 Alemanha; Império Austro-Húngaro; Itália (sai).
 Depois Império Otomano.
- Os alemães já haviam firmado tratados de aliança
com a Itália desde 1882 (quando esta perdera o
domínio da Tunísia para os franceses); buscou
tratados com o Império Austro-Húngaro e Otomano
formando a Tríplice Aliança.
O SISTEMA DE ALIANÇAS (1878-1914)
 TRÍPLICE ENTENTE
 Grã-Bretanha (Inglaterra), França e Rússia. Depois
Itália entra (interesses em concessões territoriais)
- 1881 a 1887: Aliança dos Três Imperadores
(Áustria/Rússia e Alemanha);
- Rússia, em vários tratados afasta-se cada vez mais
da Alemanha, aproximando-se da Entende Cordiale
(Tratado de proteção mútua entre França e
Inglaterra - 1904)
- Rússia: sai em 1917 (Revolução Bolchevique)
ENTENDE CORDIALE: Origem da Tríplice Entente
DEFLAGRAÇÃO DA 1ª GUERRA MUNDIAL
 Balcãs: séc. XIX muito disputado entre
Império Russo e Império Austro-Húngaro. Foi
palco de lutas nacionalistas baseadas no paneslavismo;
 Intenção Russa: alcançar o Mar Mediterrâneo;
 Áustria-Hungria:
anexara
a
BósniaHerzegovina (fronteira com a Sérvia) era
apoiada pela Alemanha que pretendia
construir uma estrada de ferro Berlim-Bagdá
(para comercializar o petróleo do Oriente
Médio dominado pelos ingleses);
Países elavos
Bósnia-Herzegovina
Sérvia
DEFLAGRAÇÃO DA 1ª GUERRA MUNDIAL
 Em 1914, o arquiduque austríaco Francisco
Ferdinando visita Sarajevo (capital da BósniaHerzegovina) para pacificar as manifestações
nacionalistas e anunciar uma possível aliança
entre a Áustria-Hungria e os eslavos.
 Foi assassinado por um terrorista sérvio (Mão
Negra) em 24/ junho/1914.
 Esse ato acirrou os ânimos acionando o
Sistema de Alianças.
 Em 28 julho, após forte pressão para que os
sérvios entregassem o assassino, o Império
Áustro-Húngaro declara guerra à Sérvia.
DEFLAGRAÇÃO DA 1ª GUERRA MUNDIAL
 Contando com a aliança da França, os russos
mobilizam tropas e declaram guerra ao
Império Áustro-Húngaro.
 A Alemanha declara guerra à Rússia e à
França. Atravessa a Bélgica para atacar a
França.
 A Inglaterra comprometida em defender a
neutralidade da Bélgica, envia um ultimato
aos alemães, que não recuam.
 A Inglaterra entra na guerra ao lado da
França.
A Alemanha no front leste
Estratégias alemãs: 1ª fase da guerra (movimentação das tropas
 Submeter a França atacando Paris para depois
enfrentar a Rússia;
 Plano Schlieffen: o plano consistia em avançar
para a França ocupando Paris pelo Norte,
passando pela Bélgica; mas...
 ...os franceses impedem o avanço alemão na
Batalha do Marne (200 mil mortos). Paris salva.
 Imobilização dos exércitos e impasse.
Plano Schlieffen – agosto/1914
2ª fase: GUERRA DE TRINCHEIRAS
 Estratégia devastadora que
levou à continuidade dos
ataques: a fixação de
tropas em trincheiras;
 Cada inimigo tinha a
garantia de um ponto de
partida para avançar em
território alheio. Cada m²
era disputado, sem
grandes avanços. Muitas
mortes...
2ª fase da guerra: 1914-1917
 Trincheiras: marcar posições;
 Inovações bélicas (metralhadora, submarinos e




aviões);
Batalha do Rio Somme - França (jul a nov 1916):
uma das maiores batalhas da 1ª GG. Ofensiva
anglo-francesa, com objetivo de romper com as
linhas de defesa alemãs;
Maiores baixas para a Grã-Bretanha. Afetou a
consciência nacional dos britânicos ;
Batalha de Verdum - França (fev a dez 1916):
260.000 mortos.
Vitória da França. Alemanha entrincheirada.
2ª fase – Guerra de Trincheiras
Trincheiras: marca
registrada da 1ª Guerra
Mundial
Metralhadora
 Arma de destruição em
massa da 1ª Guerra Mundial,
inviabilizou movimentos de
infantaria (deslocamento à
pé e em massa de exércitos);
 Em casamatas, um só
homem, munido de uma
metralhadora conseguia
abater até 100 inimigos.
A Alemanha na frente Oriental
 Várias vitórias sobre os
exércitos russos o que
colabora com a saída
da Rússia em 1918,
através de acordo com
a Alemanha.
 1917 – Revolução
Bolchevique.
3ª fase: 1917-1918
 1917: no decisivo...
 Entrada dos EUA na guerra:
 Navio norte-americano atingido por submarino
alemão;
 Para salvar seus capitais investidos na Europa;
 Marinha alemã aumenta pressão sobre a
marinha inglesa, para impedir o apoio dos
suprimentos que vinham dos EUA via Oceano
Atlântico;
 EUA: estava neutro desde o início do conflito.
Rendição da Tríplice Aliança
 A entrada dos Estados Unidos beneficiou a
Entente. A Rússia assinou um acordo de paz com
a Alemanha, depois de sua saída da guerra, o que
favoreceu a Alemanha. Logo depois, a Alemanha
rompeu os Alpes, invadiu Veneza e iniciou um
bombardeio em Paris. Os aliados revidaram e
venceram os alemães e os austríacos foram
vencidos pela Itália e abandonaram a guerra. A
Alemanha não podia mais vencer a guerra e,
diante da derrota militar e a revoltar popular,
Guilherme II abdicou e a república foi
proclamada em 9 de novembro de 1918. No dia
11,
o
governo
alemão
assinou
o
armistício aceitando as condições dos aliados.
 No entanto, o território alemão permanecia
militarmente intacto, dando a impressão de
que o conflito poderia se arrastar
indefinidamente. Nesse contexto, surgem
vários “tratados de paz”, para pôr fim ao
conflito.
 De Woodrow Wilson, presidente dos EUA – 14
pontos de Wilson: “paz sem vencidos e sem
vencedores” – pretensões colonialistas
limitadas.
Armistício de Copiégene – nov/1918
 Critério para a definição das fronteiras
nacionais seria: a nacionalidade.
 Não foi mantido pelas nações vencedoras no
congresso em Versalhes em 1919.
 Sem a presença da Alemanha e demais
derrotados, a França e a Inglaterra
pressionaram os dirigentes estadunidenses a
endurecer as sanções impostas aos
derrotados.
 Restou à Alemanha aceitar as condições do
Tratado de Versalhes.
TRATADO DE VERSALHES - 1919
 Culpava a Alemanha pela eclosão do conflito;
 Imposição de duras penas como reparação dos “danos de





guerra” sofridos nos territórios dos participantes da
Tríplice Aliança (Itália/Áustria-Hungria;
Anexação da Alsácia-Lorena pela França;
Divisão das colônias alemãs pela França e Inglaterra;
Redução do exército alemão a 100 mil homens;
Proibição de armamentos pesados como blindados e
força aérea;
Entre outras sanções. (pág. 46)
O pós-guerra
 Desenvolvimento do sistema capitalista na Europa;
 EUA – notadamente o grande vencedor do conflito.
Foi grande fornecedor de empréstimos às nações
da Entente e desenvolveu grande parque industrial,
com grande acúmulo de capitais;
 Japão – outra nação emergente, ocupou colônias
alemãs na Ásia e região do Pacífico (acesso a fontes
de matéria-prima);
 Dificuldade financeira do Império Russo e a
derrubada do czarismo;
 Reconstrução gigantesca das nações europeias
envolvidas no conflito;
O pós-guerra
 Saldo de 12 milhões de mortos e um número
ainda maior de inválidos de guerra;
 Desemprego – desmobilização dos exércitos
traria para casa um número imenso de
pessoas que não achariam emprego
facilmente;
 Endividamento dos governos das nações
envolvidas na guerra.
 Adolf Hitler soldado alemão
na Primeira Guerra Mundial.
 Durante
a guerra, Hitler
desenvolveu um patriotismo
alemão apaixonado, apesar
de não ser cidadão alemão:
um detalhe que não retificaria
antes de 1932. Ficou chocado
pela capitulação da Alemanha
em novembro de 1918,
sustentando a ideia de que o
exército alemão não tinha
sido, de fato, derrotado.
Como muitos nacionalistas
alemães, culpou os políticos
civis pela capitulação.
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