ecologia do bentos

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Universidade Santa Cecília – Faculdade de Ciências e Tecnologia
PLANO DE ENSINO
1853 – Ecologia do Bentos
OBJETIVOS:
Propiciar o entendimento dos mecanismos básicos que levam os organismos a
garantir a ocupação do substrato; oferecer informações e levar a fixação de
conceitos básicos sobre as diversas comunidades bentônicas marinhas,
relacionando-as aos grandes ecossistemas costeiros e oceânicos.
Desenvolver atividades práticas com sistemas bentônicos, bem como
familiarizar o aluno com as principais técnicas de tratamento de dados
empregadas em estudos de organismos e comunidades bentônicas.
Aprimorar o senso crítico necessário à realização de estudos ecológicos no
ambiente marinho; concluir o estudo da ecologia do bentos, analisando
trabalhos e linhas de pesquisa executadas no litoral paulista.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Para cada bimestre haverá um trabalho prático do tipo Estudo Dirigido, sobre o
conteúdo já abordado, com valor de 1,0 ponto (realizado em classe). Ao final do
bimestre, também haverá uma prova que será aplicada na data estipulada pela
secretaria do curso, com valor máximo correspondente a 9,0 pontos para
aqueles que participaram do trabalho, enquanto que para os que não fizeram o
trabalho haverá uma questão específica na prova, no valor de 1,0 ponto,
totalizando 10,0 pontos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
I. Estratégias reprodutivas e ocupação do substrato
1. Dispersão de larvas ou propágulos
2. História de vida: estrategistas k e r
3. Formas de vida: solitária e colonial
II. Os ambientes marinhos e os organismos bentônicos
1. Região litoral
– Zona entre-marés de substrato consolidado: comunidades de costões rochosos
– Zona entre-marés de substrato inconsolidado: comunidades de praias arenosas
comunidades de praias lodosas
2. Região sublitoral
– Infralitoral de substrato consolidado: comunidades de costões e fundos rochosos
– Infralitoral de substrato inconsolidado: comunidades sem vegetais
comunidades de gramas marinhas
3. Mares profundos: do circalitoral até a zona hadal
– características básicas das comunidades
– comunidades especiais: fontes termais e cold seeps
4. Comunidades de substratos artificiais: fouling
III. Redes tróficas bentônicas
1. Ambientes costeiros
2. Ambientes oceânicos
IV. Estudos de comunidades bentônicas
1. Trabalhos desenvolvidos pelo mundo
2. Projetos desenvolvidos no estado de São Paulo
– Resultados obtidos no litoral norte
– Projeto Fouling
– Ecosan
– Ecomanage.
V. Organismos bentônicos e a poluição
1. Impactos da poluição sobre as comunidades
2. O papel de bioindicadores
VI. Introdução ao tratamento de dados sobre o bentos
1. Análise da estrutura horizontal básica
– Riqueza
– Dominância
– Diversidade
2. Relações entre variáveis (apenas apresentação)
– Correlação
– Regressão
3. Análises multivariadas mais comuns (apenas apresentação)
– Ordenação
– Agrupamento
4. Comparações estatísticas (apenas apresentação)
– Aplicações e interpretação
BIBLIOGRAFIA
BARNES, R. S. K.; et al. Os Invertebrados: uma nova síntese. 1. ed. São Paulo: Atheneu,
1995. 525 p.
JOLY, C. A. & BICUDO, C. E. M. (orgs) Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil:
síntese de conhecimento ao final do século XX – invertebrados marinhos. São Paulo: FAPESP,
v. 3, 1999. 310 p.
LEVINTON, J. S. Marine biology: function, biodiversity, ecology. 2th ed. Oxford: University
Press, 2001. 560 p.
NYBAKKEN, J. W. Marine biology: an ecological approach. 2nd. Ed. New York: Harper &
Row, Publishers Inc., 1988. 514p.
PEREIRA, R. C. & SOARES-GOMES, A. (Orgs.) Biologia marinha. Rio de Janeiro:
Interciência, 2002. 382 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BEGON, M.; J.L. HARPER & C.R. TOWNSEND, 1996 .Ecology. Blackwell Science. London.
1068 p.
BRUSCA, R. C. & BRUSCA, G. J. Invertebrates. Massachusetts: Sunderland, 1990. 922 p.
HIGGINS, R. P. & THIEL, H. (eds.) Introduction to the study of meiofauna. 1th ed.
Washington: Smithsonian Institution Press, 2001.
JONGMAN, R. H. G.; TER BRAAK, C. J. F.; VAN TONGEREN, O. F. R. (eds.) Data analysis
in community and landscape ecology. Cambridge: Cambridge University Press, 1995. 299p.
PIRES-VANIN, A. M. S. (ed.). Estrutura e função do ecossistema de plataforma
continental do Atlântico Sul Brasileiro. São Paulo: IOUSP, 1993. 245 p.
RUPPERT, E. E. & BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. São Paulo: Roca,
1996. 1013 p.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1981. 294p.
ZAR, J. H. Biostatistical analysis. 4th. Ed. New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 1999. 663p.
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