Estudos Biblicos Varios.

Propaganda
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Andando no Espírito
Adorar
Adorar, porquê?
Adoração, é tempo...
Adoração Profética
Adoração um estilo de vida
Adoração Verdadeira
Adoração Viva
Adoradores injustiçados!
Adorando a Deus
Agentes de reconciliação
Alegrai-vos no Eterno
Alegrai-vos no Senhor
Amar a Deus, o que é?
Ame ao seu próximo!
Ânimo Servo!
Anjo da Guarda, Existe ?
Ansiedade & Preocupação
Arrependimento e avivamento
Avivamento sua responsabilidade
Bateristas, ouçam!
Bênção de Deus
Bênção & Maldição I
Bênção & Maldição II
Carta aos Eleitos
Casamento Abençoado
Casamento Misto
Céu, um Paraíso!
Chamados e Capacitados
Chamados para adorar
Chamados para servir
Como conhecer a Deus?
Compositores, ouçam!
Crentes de bem com o mundo
Crentes ou discípulos?
Deus, presença real
Dirigentes de louvor, ouçam!
Dons Hoje: Línguas
Ensaios, reflexo de bênçãos!
Equipes de louvor, ouçam!
Escolhidos do Senhor
Eternamente protegidos!
Eu te quero Deus!
Expressões de Adoração
Fé uma condição de vida!
Filhos de Pastores, ouçam!
Fofoca, Calúnia, Dif. e Mentira
Guiados pelo Espírito Santo
Histórias Bíblica para Crianças
Homens Renovados!
Humildade, uma qualidade!
Igreja Vitoriosa
Imagens as Possuímos ?
Instrumentistas, ouçam!
Integridade, uma qualidade!
Jejum é Bíblico !
Jesus, o filho de Deus
Cristo, Amigo e Sacerdote
Língua, o mal uso
Louvando com ordem
Louvando do lado errado
Louvor e Adoração
Louvor e Adoração - Definição
Marcas de Cristo
Ministrando Louvores
Missões - O marketing do apelo
Música, o Oscar vai para...
Música belas e a hipocrisia
Musicalidade, indispensável?
Músicos são discipuladores!
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O Dom do E. Santo
O Joio na Igreja
Orai sem cessar
Oração: Comunhão com Deus
Oração: Falar com Deus
Orgulho é igual a queda
Paulo, Exemplo de Fé
Poder para testemunhar
Política - Participar ?
Posicionamento no Reino de Deus
Prosperidade, para todos?
Radicais ou Racionais?
Retroceder na Fé, Jamais!
Reverência na adoração
Robôs na adoração
Seguindo a Verdade
Servo ou Religioso?
Sexo, uma bênção!
Simplicidade no culto a Deus
Socorro nas Tribulações
Submisso às Autoridades
Tempo de Colheita
TESTEMUNHO: Elias R. Oliveira
Trazendo a arca
Últimos Dias na terra
Uma Nova Vida
Vamos à Casa do Senhor
Vencendo as Tentações
Venha para a Luz
Vida de Servo de Deus
Vivendo com Cristo
Zelo, uma qualidade!
A Música na Igreja de Cristo
A FÉ CRISTÃ
I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de
credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda
que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade,
porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé
difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência
intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou
princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos
homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um
impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu
Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação
cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra,
do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé.
A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo
falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à
Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma
confiança que nasce do coração.
II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT
pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em
primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é
princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT,
que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e
nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do
Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras
"confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está,
certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como
cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.
III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação
varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples
emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em
contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou
promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a
obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de
Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29;
13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo,
implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual
Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé
em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e
mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros
Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia
geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé"
não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste
Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo
6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e
também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e
para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos,
Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude
mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual
possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que
nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).
IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de
Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma
causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos
do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecernos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos
realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e
influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo
Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a
desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.1619).
V- Fé e Obras
Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a
fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg
2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que
Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples
ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são
provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e
dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção
de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança
Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé
viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo
que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que
são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva
uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta
por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já
citada: "a fé que atua pelo amor".
A IGREJA
Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente
uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma
reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora de nosso Salvador, é a
sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta
sociedade é designada de vária maneiras no NT; mas o seu mais importante título, o
mais característico na presente idade, é o de "igreja". Ocorre para cima de cem vezes
no NT. A palavra grega que está traduzida por Igreja (ecclesia), significa uma
assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero.
O Nascimento da Igreja
Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do
nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes
um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido
começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo
falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia
a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se,
pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e
são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso
mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente.
O Início da Igreja
Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração
típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada
pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros
Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada.
Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os
arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente
com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito
Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A
narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas
essenciais.
Razão da Existência da Igreja
Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10;
1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar
testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios
evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o
proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está
o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo,
é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com os outros. O lar, a
escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem
religiosamente a sua expressão na igreja.
O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam
associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou
de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido
mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares
(1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de
um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo
o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada
nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas
vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto
à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual
e a sua existência temporal. A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino
e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois
aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um
homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja
invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja
espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua
existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário
para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou
o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo
crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de
Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas
de Cristo". É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como
primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta
idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados
a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da
igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua
igreja" e se nos perguntarem: "Onde está Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está
onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente
apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira:
"Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas
vidas das pessoas."
Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da
Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja
para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o
pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá
sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser.
Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão
precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a
evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da
maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela
igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida agora dos principados e
potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10)
A IGREJA II
Igreja é um grupo de pessoas que se reúnem para aprender sobre Deus e adorá-Lo.
sempre No tempo do Novo Testamento era um termo novo, que aparece só em dois
versículos dos Evangelhos (Mateus 16:18 e Mateus 18:17). Lucas o usou bastante no
livro de Atos tornando-o mais comum. Paulo também escreveu sobre a igreja na
maioria de suas cartas; e João, no Apocalipse.
O QUE É IGREJA?
No Velho Testamento Israel era simplesmente "a congregação". A palavra era também
usada pelos primeiros cristãos. Com freqüência os cristãos se referiam a si próprios
como a igreja ou a congregação. De fato, este é o real significado da palavra "igreja",
que se aplicava tanto a todos os fiéis no mundo como para qualquer grupo local.
Significava a presença total de Deus num dado local.
O Novo Testamento freqüentemente usa o singular "igreja" mesmo quando muitos
grupos de fiéis se reúnem (Atos 9:31; II Coríntios 1;1). O termo "igrejas" é raramente
encontrado (Atos 15:41; 16:5). Cada grupo era o lugar onde Deus estava presente
(Mateus 16:18; 18:17). Deus comprou a congregação com o sangue de seu Filho (Atos
20:28). No mundo grego, "igreja" designava uma assembléia de pessoas ou reunião.
Podia ser um grupo político ou simplesmente um ajuntamento de pessoas. A palavra é
usada com esse sentido em Atos 19:32, 39, 41.
Os usos cristãos específicos dessa palavra variam amplamente no Novo Testamento.
1. Algumas se referem a uma reunião de igreja. Paulo diz aos cristãos em Corinto:
"...quando vos reunis como igreja."(I Coríntios 11:18). Isso significa que os cristãos
são o povo de Deus, especialmente quando se juntam para adoração.
2. Em textos como Mateus 18:17, Atos 5:11, I Coríntios 4:17 e Filipenses 4:15,
"igreja" se refere a todo o grupo de cristãos morando num lugar. Com freqüência, se
refere à localização específica de uma congregação cristã. Observe as frases "a igreja
em Jerusalém" (Atos 8:1), "em Corinto" (I Coríntios 1:2), "em Tessalônica" (I
Tessalonicenses 1:1).
3. Em outros lugares, reuniões de cristãos nas casas são chamadas igrejas. Por
exemplo, alguns se reuniam na casa de Priscila e Áquila (Romanos 16:5, I Coríntios
16:19).
4. Através do Novo Testamento, "a igreja" se refere à igreja universal. Todos os fiéis
pertencem a ela (Atos 9:31; I Coríntios 6:4; Efésios 1:22; Colossenses 1:18). A
primeira palavra de Jesus sobre o fundamento do movimento cristão em Mateus 16:18
tem esse sentido mais amplo: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não
prevalecerão sobre ela".
A igreja é uma realidade universal. Mas em sua expressão local, Paulo a ela se refere
como "a igreja de Deus" (I Coríntios 1:2; 10:32) ou "as igrejas de Cristo" (Romanos
16:16). Dessa forma um termo grego comum recebe seu significado cristão distinto.
Ela faz uma distinção entre a assembléia/ajuntamento/comunidade cristã e todos os
outros grupos seculares ou religiosos.
A comunidade cristã se aceitou como a comunidade dos tempos finais. Ela se viu como
um povo chamado para cumprir os propósitos de Deus em enviar Jesus de Nazaré e
sua divina presença. Assim, Paulo diz aos cristãos de Corinto que eles são aqueles
"sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (I Coríntios 10:11). Isto é, Deus
chamou de novo povo tanto o judaísmo como o mundo gentio. Eles receberiam o
poder do Espírito Santo. Compartilhariam as Boas Novas (Evangelho) do amor absoluto
de Deus pela sua criação (Efésios 2:11-22). Os Evangelhos nos relatam que Jesus
escolheu 12 discípulos que se tornaram base desse novo povo. Entendia-se que a
igreja era o preenchimento da intenção de Deus em chamar Israel para ser "luz para
os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Isaías 49:6;
Romanos 11:1-5). Nessa nova comunidade as velhas barreiras de raça, posição social
e sexo seriam derrubadas. "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem
liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas
3:28). Essa entidade é chamada "corpo de Cristo". Paulo é o único dentre os escritores
do Novo Testamento a falar da igreja como corpo de Cristo (Romanos 12:5; Efésios
1:22-2, 4:12; I Coríntios 12:12-13).
O pensamento de Paulo pode ter duas explicações:
1. A experiência da estrada de Damasco. Conforme relatos no livro de Atos, Jesus se
identifica com seus discípulos perseguidos (Atos 9:3-7, 22:6-11, 26:12-18). Na
perseguição aos primeiros cristãos, que formavam um corpo, Paulo estava de fato
lutando contra o próprio Cristo.
2. O conceito hebreu de solidariedade. Paulo era hebreu de hebreus (Filipenses 3:5) e
nesse contexto, o indivíduo é totalmente considerado parte de uma nação, não tendo
via real isolada do todo. Ao mesmo tempo, todo o povo pode ser representado por um
indivíduo.
A realidade dessa íntima relação entre Cristo e sua igreja é vista por Paulo como
análoga à unidade e conexão do corpo físico (Romanos 12:4-8, I Coríntios 12:12-27).
Assim, todas as funções do corpo têm seu lugar exato. Divisão no corpo (isto é, na
igreja) revela que há algo doente nele. Por diversas vezes Paulo exortou o "corpo de
Cristo" à unidade.
REUNIÕES DA IGREJA
A palavra grega ecclesia é normalmente traduzida como "igreja". O Novo Testamento
algumas vezes fala de uma assembléia grega secular (Atos 19:32,41). Em muitas
passagens, como em I Coríntios 14: 19, 28, 35, Paulo se refere a igreja como uma
reunião de fiéis que formam uma congregação local. Igreja também pode significar
todos os fiéis (passados, presentes e futuros) que formam a igreja universal, o
completo corpo de Cristo. Há muitas igrejas citadas no Novo Testamento, às quais os
apóstolos escreveram cartas de exortação, aconselhamento e instrução (Romanos 16:
3-5, 14, 15: I Coríntios 1:1; I Coríntios 16: 19-20; Colossenses 4: 15-16; Filemom 1:
1-2).
ADORAÇÃO
Quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão
e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares
para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do
pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13; Judas
1:12), recitavam as Escrituras, cantavam hinos e salmos e alegremente louvavam ao
Senhor (Efésios 5:18-20, Colossenses 3: 16-17). Também se reuniam nos lares para
orar (Atos 12:12), ler a Palavra e para ouvir a leitura de uma carta dos apóstolos (Atos
15:30, Colossenses 4:16).
40 ANOS NO DESERTO
As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à
terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução. Foi em Ramessés
que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria
sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla
setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e
por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul,
exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.
Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés.
Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam
ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem
defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um
estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que
guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na
terra". Esse movimento teve o efeito de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio
de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os
egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do
braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do
golfo de Suez, se operou uma notável mudança no decorrer destes últimos trezentos
anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível
determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar em seco
para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés),
principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas
duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se
desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à
Palestina. O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre
as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos
montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente
estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o milagre de se tornar doce a água
amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara,
perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara.
A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras"
(Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre Ghurundel,
que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém
agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água
em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno
regato. Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex
16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih, um nome que significa "divagação";
é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois
de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de
codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do
sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido
pelo extenso vale, a que os árabes chamam Wady Feiran. Passaram depois por Dofca e
Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos
procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de
Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes
para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos,
estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois
abundância de água.
Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-poderoso
revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez
mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste
deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração
do povo, e a construção do tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram
consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem
oferecido fogo estranho ao Senhor. O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no
Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt).
Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a
montanha, onde foi revelada a Lei. Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um
ano aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as
suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que
manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o
tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era
sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o
tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que
eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande
planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e
que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo
número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá,
ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para
Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do
deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado
provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos. Quando se
aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a
examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo
aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar
no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia,
depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de
Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão.
Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de
escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o
"monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu
cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo
Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e
Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo
deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do
nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá
para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem,
quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta
ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta
Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles
umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado
do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela
olhavam com fé. Prosseguiram depois a sua viagem pelas faldas orientais das
montanhas de Seir.
Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra,
agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6).
Nada se sabe das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro
que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo
daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe,
entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim,
o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do
deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o
"cântico do poço" (Nm 21.17,18).
Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei
dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das
praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo
vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da
Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras
conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e
à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem
as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20;
Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para
distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta
povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio
Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde
seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam
perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49).
E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente
lugares desertos, viagem que podia ter-s efetuado nalgumas semanas.
A LEI - Torah
A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era
primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo
o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa
a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também
significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17;
At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a
religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28). Outras vezes, num sentido mais
restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb
10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será
justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações",
que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na
consciência de cada homem Deus implantou.
Principio Predominante da Lei
O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado
como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado
como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua
vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e
exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões
estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js
10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação
aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas
manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o
Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o
palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o
Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação".
Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os
seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas
o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros
e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço.
Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies,
realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação,
consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de
certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três
grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito
com os seus fins espirituais e morais.
As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam
plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e
num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20);
em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por
vezes do tabernáculo (Lv 1.1).
Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela
decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela
descobertas, no 18º ano do rei Josias, do "livro da Lei na casa do Senhor" (2Rs 22.8),
e pelas reformas que se seguiram.
O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que,
embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a
uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100).
Instituições Cerimoniais:
As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às
necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita.
Porquanto:
1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas
disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção
de alimentos, etc.
2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus,
para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento
religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular
eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente
relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes
ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o
mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até
que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em
conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda
capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais
representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e
de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das
pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição
sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções
sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes
deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da
vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus
pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que
representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um
castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em
substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se
constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua
própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram
efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era
enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos
de gratidão, de obediência, e de amor.
5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais
grandiosas (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o
sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da
pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar
quando chegasse a plenitude dos tempos.
A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações
de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18).
Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia
abolido, então era nisso ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era
necessária (Gl 3.24,25). A parte cerimonial deixou de ter a sua verdadeira
significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes
obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48).
Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu,
não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um
assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At
(10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus.
O porquê da Adoração
Em Mateus 4:10, durante sua tentação, Jesus diz ao diabo – “ao Senhor Teu Deus
adorarás e só a Ele darás culto” usando as palavras da Lei em Êxodo 20:4 e 5, quando
Deus
ordena
ao
povo
de
Israel:
Só
a
Ele adoração
e
o
culto.
O constante desígnio de Satanás é roubar aquilo que é devido a Deus – a adoração.
Mesmo sabendo que fomos feitos para louvor e glória do Deus vivo, (Ef. 1:12 – a fim
de sermos para louvor da sua glória, nós os que de antemão esperamos em Cristo)., o
inimigo tem tentado de todas as formas deturpar o culto a Deus, limitando-o em
formas e costumes em acordo mais com culturas e padrões humanos do que com o
coração de Deus, assim foi com o povo de Israel, depois com a Igreja. Sutilmente a
idolatria à imagens e ídolos foi se infiltrando no culto da cristandade e foi assim
corrompendo o entendimento dos líderes e crentes em geral. A forma pagã e judaica
de templo foi sendo imposta à Igreja fazendo assim que os templos vivos que somos
nós os redimidos (I Cor 3:16), lugar da verdadeira adoração fossem reduzidos a
simples membros na maioria “leigos“ que por dezenas de séculos de escuridão e
inoperância foram dependentes de um sacerdócio externo para cultuar a Deus, de
geração em geração, homens, imagens e ídolos de todas as formas se colocaram como
intermediários daqueles que podem achegar-se com intrepidez ao Santo dos Santos
através
do
novo
e
vivo
caminho
que
é
Jesus.
(Hb.10:19
a
22)
Porém hoje o Pai está restaurando toda a verdade e isto diz respeito também a nossa
vida de relacionamento com Ele, e a intermediação tem acabado, pois Cristo Jesus
nosso único mediador tem levado a Igreja a um entendimento nesta área e por todo o
mundo tem surgido um novo culto de verdadeira adoração àquele que é digno, Jesus
que
disse,
“ninguém
vem
ao
Pai
senão
por
mim”.
Jo.
14:6.
Quando portanto Jesus focaliza ao Pai está focalizando também a si mesmo (quem vê
a mim vê ao Pai – Jo.14:9) e está focalizando também ao Espírito Santo (Jo.14:26) . A
trindade Santa portanto, são o foco da nossa adoração e a Eles nos achegamos com
liberdade e amor.
Já fiz diversas vezes a pergunta porque devemos adorar a Deus?
Esta pergunta invade o meu coração pelo fato de entender que Deus é suficiente em
Si, não apenas em sua grandeza e majestade, mas em tudo. Apesar de sabermos que
Deus se alegra com nossa adoração e obediência e se entristece com o pecado, se ira
com a idolatria, seu coração não necessita de nada para que seja completo, não
precisa de nossos sacrifícios de louvor e de nossa adoração para ter alegria e sentir-se
feliz, não precisa de nossas expressões de amor para sentir-se amado pois Ele é o
próprio amor, ( I Jo 4:8). Antes de que cada um de nós existíssemos Deus já existia
em sua plenitude e era completo, e o Filho e o Espírito Santo participavam desta
plenitude eterna. Em Cl 1:16, falando da criação diz que “Nele (em Cristo e junto com
Cristo) foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias”.
Ele é junto com o Pai e o Espírito Santo a fonte e a plenitude de todas as coisas,
inclusive de todo louvor , toda a adoração, toda a alegria e júbilo. Por isso Jesus disse
que Deus não procura adoração, pois adoração ele tem no céu (Is. 6 1 a 3). Deus
procura por seus filhos, seus adoradores.(Jo. 4:23)
O que vem ao meu coração ao meditar sobre isto é que acima de tudo existe algo na
adoração que é de vital importância não para Deus, mas para os adoradores, ao ponto
de Deus em sua onisciência e auto suficiência estar procurando por adoradores que o
adorem em espírito e em verdade. Adoração (comunhão) é um precioso elo entre a
criatura e criador. Tudo está na atitude do adorador, no livre arbítrio que temos para
optarmos
em
sermos
ou
não
adoradores.
Deus nos deixou esta opção. Ele governa todas as coisas e poderia Ter feito de toda a
criação seus adoradores assim como são os anjos, mas nos deixou a opção de o
sermos
ou
não.
Ao
optarmos
por
Cristo,
optamos
por
Deus.
Esta é a grande brecha da maioria das religiões que querem adorar a Deus, falam até
mesmo de vida eterna, porém sem o sacrifício de Jesus. O adorador é aquele que faz
uma opção por Deus, optando por Jesus e pelo seu reino, opta em Ter comunhão com
Deus, comunhão esta que não é imposta por vontade divina mas é uma livre opção de
amor. A parte de Deus é completa e perfeita seu amor por nós é inquestionável, porém
ele espera por cada um de nós quando através de Cristo por obra do Espírito Santo
que enche nosso coração do Seu amor revelado a nós por pela plenitude de Jesus e
depois retorna para Ele. A verdadeira adoração é uma opção deste abrir-se ao amor
divino, feita por cada um de nós, se não fosse assim porque Deus estaria procurando
verdadeiros adoradores? Qual é a nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas,
menos sobre a nossa opção por adorá-lo ou não. Deixa para nós esta única e pequena
atitude. Optarmos ou não por amá-lo e adorá-lo. Adoração é algo que satisfaz e alegra
a Deus, mas beneficia também ao homem , pois este ao optar por Deus está
cumprindo a sua parte neste enlace de amor. Adoração emana do amor. Deus quer ser
amado por nós. O que trás eficácia na adoração é o amor. O que dá conteúdo as
nossas expressões de adoração é a nossa vida de amor expresso em aliança e
compromisso para com Deus e o seu reino nesta aliança de amor.
Adoração Verdadeira!
“E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o
povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o
grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e
inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.” Ne 8.5,6
A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do
grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não
no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo
que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o
exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.
BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.
O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão
regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus
oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais
e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR”
(Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do
dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para
oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com
Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração
pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser
oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas
sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7;
Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf.
os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586
a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus
enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em
uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3—
6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo
romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em
casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus
nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las,
passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At
18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10).
MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
1) Dois princípio-chaves norteiam a adoração cristã.
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e.,
a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho
(ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e
também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12).
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver
At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a
igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT.
2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma
vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer
necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1—
10.18).
Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o
sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a
exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor,
isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos
corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1).
3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na
adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na
adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12).
4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos
espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr
16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a
totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja
do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos
dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou
com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os
cânticos eram executados como passatempo.
5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os
santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn
20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos
oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se
parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações
eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações
intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo
tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20;
Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma
humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15).
6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. Deus
estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão
nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo,
reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias
verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a
nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na
oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12).
Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da
confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9).
7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel
exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos
Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés
(Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no
tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte
regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente,
quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra
de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e
exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer
seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).
Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em
favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de
parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira
adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao
Senhor os nossos dízimos e ofertas.
9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas
manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia
a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé,
dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em
línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto
cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem
interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios
normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o
exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a
edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26).
10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das
ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”,
ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do
Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At
20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20)
ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41;
8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).
AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES.
Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão
reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete:
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20);
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14);
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com
a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS);
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11);
(5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15);
(6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31);
(7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13);
(8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26;
16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4;
1Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por
meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e
(12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do
Espírito Santo (1Co 14.22-25).
EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.
O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma
garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça
suas orações.
(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do
povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu
severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por
legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.57). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor
mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com
o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque
este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente
o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de
malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a
Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías:
“As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já
me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos,
escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço,
porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na
igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque
“não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago
indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do
mundo (Tg 4.1-5). O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua
adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4;
Tg 4.8).
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
O AMOR FRATERNAL
Talvez não existe advertência mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o
poder de Deus do que aquela registrada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um
povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme. Assim
como ele acolhe a experiência deles nos dons do Espírito, ele também exige que eles
aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é
fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã. 1 Co 13 indica este
caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom
ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.
O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre.
Responsabilidade de uns pelos outros
"Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso,
sou eu tutor de meu irmão?" Gn 4.9
Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs.
O Amor aceita os que falharam contra nós
"Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu
sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." Gn 45.4
Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que
falharam contra nós.
Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos
"Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis
como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR,
vosso Deus." Lv 19.34
Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor.
Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo
"O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade." Sl 15.3
“Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou
desacreditar o seu próximo.
Perdoado! Perdoe
"Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os
que te invocam." Sl 86.5
Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a
recebemos abundantemente.
Ame os inimigos
"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;" Mt
5.44
Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em
relação a nós.
Deus ama o homem incondicionalmente
"Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. Se amais
os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos
que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa
recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais
receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos
pecadores, para receberem outro tanto. Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem
e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos
do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus." Lc 6.31-35
Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar
sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor.
O amor tem espírito de servo
"Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E,
se alguém me servir, o Pai o honrará." Jo 12.26
O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a
quem servimos.
A Prioridade e o caminho do amor fraternal
"O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos
seus amigos." Jo 15.12-13
O amor de Deus nos capacita a esquecer o conforto e a compartilhar o tratamento e a
dor dos outros.
O Amor fraternal procede da natureza divina
"Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não
sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus
Cristo." 2Pe 1.7-8
A natureza divina resolve conflitos pessoais liberando, assim, afeição e benevolência.
Andando segundo Deus
Que plenitude! Que Abundância!
A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um
trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos
a viver nos dá uma bendita esperança!
Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.
Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo
Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.
Ef 2.8,9
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie.”
Tt 2.11-13
“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educandonos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente
século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a
manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”
Tt 3.7
“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a
esperança da vida eterna.”
At 20.32
“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para
vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”
Ef 1.6,7
“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no
qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza
de sua graça.”
Hb 4.16
“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos
misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”
E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo
o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.
1 Jo 2.6
“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”
1 Pe 2.11
“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das
paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”
Ef 4.1-2
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a
que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade,
suportando-vos uns aos outros em amor.”
Ef 5.1-2
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também
Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus,
em aroma suave.”
Ef 5.8
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da
luz.”
Gl 5.16
“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”
Jo 15.12
“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”
1 Jo 3.22,23
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e
fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que
creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros,
segundo o mandamento que nos ordenou.”
Seja fiel e obediente à palavra Santa!
Andando no Espírito
“Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde”...
Mt.11:29-30
Vida no Espírito é lago que se renova a cada manhã. Infelizmente, hoje existem
pessoas sobrecarregadas e até mesmo dentro da igreja. Sobrecarregadas por:
circunstâncias, problemas, etc... Deus quer nos liberar de toda carga através desta
vida no Espírito. (Gl 5.25-26)
COMO FAZER PARA NÃO DEIXAR DE ANDAR NO ESPÍRITO?
1) SENDO FERVOROSO NO ESPÍRITO – RM.12:11 – SERVINDO AO SENHOR.
Ser fervoroso no Espírito é ser apaixonado pelo Senhor e o seu propósito.
• Infelizmente, hoje a Igreja tem perdido esta paixão.
2) COMO A IGREJA TEM PERDIDO ESTA PAIXÃO?
A) Quando nós deixamos as coisas preciosas ser tornarem coisas comuns.
• Hoje em dia o diabo tem tirado o valor de tudo o que tem valor para Deus – Jo.10:10
• O povo de Deus sempre foi conhecido pela sua alegria em toda história.
• A igreja perdeu o fervor na humanização
B) Quando começamos a depender das coisas externas, de fora, e não do fluir
verdadeiro de Deus – Jo.4:23-24
• Para os filhos de Deus a base de tudo tem que vir de DEUS, Ele é a única fonte
dentro de nós
• Somos o seu templo, e temos que viver como tal
• A cada manhã temos que acordar cheios do Espírito
3) VIVEMOS EM UM MUNDO APÁTICO = RM 12:1-2
• A apatia vem sobre nós quando nós nos conformamos com a situação.
• Temos que tomar muito cuidado com os nosso filhos
4) A IGREJA TEM PERDIDO A VISÃO DO PROPÓSITO DE DEUS, ELA PERDEU O ALVO.
• Uma Igreja que vê o propósito de Deus com clareza é uma Igreja fervorosa –
(Num.13:14)
• Os que perdem o alvo morrem no deserto.
• O alvo de Deus deve estar estampado em nós.
• Hoje em dia a Igreja tem se voltado mais para a estrutura do que para as vidas.
5) PORQUE O FERVOR É TÃO IMPORTANTE?
R: Porque ele é primordial na vida da Igreja, é uma prioridade.
Líderes, pastores, músicos, cada serviço deve ser realizado com paixão a Deus. Amor
e paixão pelo os irmãos – (Jo.13:34-35)
• Não podemos fazer a obra de Deus sem paixão!
• Deve ser uma prioridade na minha vida o que eu amo. Temos que observar na vida
dos discípulos o que é prioridade.
• O que queima por dentro deve fazer diferença por fora
• O que queima por dentro você sente o cheiro por fora, e o cheiro deve ser o cheiro
de Cristo.
• Eu sei o quanto custou o preço da minha vida para Jesus.
• Eu não devo ficar preocupado em ser o melhor, mas em dar o melhor para Deus, o
melhor para o Senhor da minha vida.
• Ser apaixonado por tudo aquilo que Deus ama.
COMO RESTAURAR A PAIXÃO PELO O MOVER?
1) OLHANDO PARA JESUS – É IMPOSSÍVEL ALGUÉM OLHAR PARA JESUS E NÃO FICAR
APAIXONADO POR ELE . – EF.5:14/ HEB.12:2/ II COR.3:18
• Nós contemplamos o Senhor Jesus, contemplando o verbo = a palavra.
• Contemplar Jesus é contemplar a palavra de Deus.
• Podemos contemplar Jesus olhando para os nosso irmãos – Mt.18:20
2) PODEMOS RESTAURAR A PAIXÃO RETORNADO AO PRIMEIRO AMOR.
• Deve ser uma prioridade – Ap. 2:4
• Voltar ao primeiro amor fala de valores que se perderam
• Temos que resgatar os valores perdidos
• Primeiro amor é comunhão com Deus
3) DEIXE O ESPÍRITO SANTO ATIVAR OS SEUS DONS.
• Muitos não aprendem a desenvolver os seus dons – Ef.4:8
• Muitos enterraram os seus dons
• Temos que ajudar cada discípulo a desenvolver os dons
• Cada um tem um dom pelo menos – I Pe.4:10
• A partir do natural Deus dá o sobrenatural
4) FAÇA TUDO, AINDA QUE SEJA POUCO, FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS
• Identifique os dons
• Santifique
• Deus unge tudo isso
• Submeta os seus dons ao corpo
• Submeta os seus dons aos líderes
• Submeta os seus dons a palavra de Deus
- Não agrada a Deus o enterrar os talentos – Mt.25:14-30
- A Igreja deve ser um lugar onde os dons precisam ser despertados
5) VIVA E ANDE PERTO DE GENTE APAIXONADA POR DEUS.
• Jovens, olhem para pessoas apaixonadas por Deus
• No trabalho, seja sócio de pessoas apaixonadas por Deus
6) NUNCA SE ESQUEÇA DE TUDO O QUE DEUS FEZ POR VOCÊ
• Um exemplo negativo – o povo de Israel – Num.12 e 14
• Sl.103 – Seja sempre grato ao Senhor por tudo, e nunca se esqueça do que Ele já
fez por você.
Asaph Borba
A doutrina dos Anjos
A palavra "anjo" significa mensageiro. Normalmente ela se refere a uma ordem de
seres espirituais; em raras ocasiões, a seres humanos (como em Lc 7.24; Tg 2.25).
Todos os anjos foram originalmente criados num estado de santidade, mas alguns
seguiram a satanás em sua rebelião contra Deus, tornando-se assim demônios. Alguns
demônios vivem à solta, e outros estão confinados (2Pe 2.4). Anjos são seres criados,
subordinados somente a Deus (Cl 1.16). Sendo seres espirituais, não sofrem algumas
das limitações comuns aos seres humanos. Têm organização e são divididos em ordens
(Is 6.1-3; Dn 10.13; Ef 3.10; Jd 9). Anjos ministraram a Cristo várias vezes durante
Seu primeiro advento e virão com Ele em Seu retorno (Mt 2.13; 4.11; 26.53; 28.2,5;
Lc 22.43; 2Ts 1.7,8). Eles servem aos crentes (Hb 1.14) e os observam (1Co 4.9;
11.10). Miguel é o único designado "arcanjo" (Dn 10.12,21; Jd 9), embora Gabriel
também tenha posição importante (Lc 1.19-26). Deus jamais disse a qualquer anjo
que ele era filho, somente a Cristo e a respeito de Cristo.
1A
Existência
de
Anjos:
a)
O
ensino
das
Escrituras.
A existência de anjos é ensinada em, pelo menos, 34 livros da Bíblia. A palavra "anjo"
ocorre
mais
de
250
vezes.
b)
O
ensino
de
Cristo.
Cristo sabia da existência de anjos e a ensinava claramente (Mt 18.10; 26.53).
2A
Criação
dos
a)
O
O
fato
de
sua
criação
é
demonstrado
em
Colossenses
b)
O
Antes
da
criação
do
mundo
(Jó
c)
O
Foram criados em santidade (Jd 6).
Anjos:
fato.
(1.16).
tempo.
38.6,7).
Estado.
3A
a)
b)
c) Vontade (Jd 6)
Personalidade
Intelecto
Emoções
dos
Anjos:
1.12).
2.13).
(1Pe
(Lc
4A
Natureza
dos
anjos:
a)
São
seres
espirituais
(
Hb
1.14).
b)
Não
se
reproduzem
segundo
a
sua
espécie
(Mc
12.25).
Os anjos são mencionados nas Escrituras são designados pelo sexo masculino (Gn
18.1,2).
c)
Não
morrem
(Lc
20.36).
d)
São
distintos
dos
seres
humanos
(
Sl
8.4,5).
e) Têm grande poder (2Pe 2.11).
5O
São inumeráveis (Hb 12.22).
Número
dos
Anjos:
6Organização
dos
a)
Um
Arcanjo
é
Miguel
(Jd
b)
Primeiros
Príncipes
(Dn
c)
Principados
e
Potestades
(Ef
d)
Anjos
da
Para
todos
(Hb
Para
crianças
(
Mt
e)
Serafins
(Is
Ligados
à
adoração
a
f)
Querubins
(Gn
Ligados
à
santidade
de
g) Anjos Eleitos (1Tm 5.21).
Anjos:
mencionado.
9)
10.13).
3.10).
Guarda.
1.14).
18.10).
6.1-3).
Deus.
3.22-24).
Deus.
7a)
12345678-
Os
Ministérios
dos
Anjos:
A
Cristo.
Predisseram
o
Seu
nascimento
(Lc
1.26-33).
Anunciaram
o
Seu
nascimento
(Lc
2.13).
Protegeram
a
criança
(Mt
2.13).
Fortaleceram
a
Cristo
depois
da
tentação
(
Mt
4.11).
Estavam
preparados
para
defendê-lO
(Mt
26.53).
Confortaram-nO
no
Getsêmani
(Lc
22.43).
Rolaram a pedra que fechava a entrada ao sepulcro (Mt 28.2).
Anunciaram
a
ressurreição
(Mt
28.6).
b)
123456-
Aos
Crentes.
Seu
ministério
geral
é
de
ajuda
(Hb
1.14).
Estão
envolvidos
com
as
repostas
às
orações
(At
12.7).
Observam
a
experiência
dos
crentes
(1Co
4.9;
1Tm
5.21).
Encorajam
nas
horas
de
perigo
(At
27.23-24).
Estão interessados nos esforços evangelísticos (Lc 15.10; At 8.26).
Ministram aos justos na hora de sua morte (Lc 16.22; Jd 9).
c)
1-
Miguel
parece
ter
um
Às
relacionamento
estreito
com
Israel
(Dn
Nações.
12.1).
2- Os anjos parecem ser agentes de Deus na execução de Sua providência (Dn 10.21).
3- Os anjos estarão envolvidos nos juízos da tribulação ( Ap 8, 9 e 16).
d)
Aos
Descrentes.
1Anunciam
juízos
eminentes
(Gn
19.13;
Ap
14.6,7).
2Infligem
o
juízo
divino
(
At
12.23).
3- Agem como ceifeiros na separação definitiva no fim dos tempos (Mt 13.39
ANJOS
O mundo invisível é constantemente descrito na bíblia como algo constantemente
presente em nosso meio, não como uma realidade distante, mas como algo presente
entre nós. Os anjos não estão apenas ocasionalmente presentes na Bíblia; eles estão
constantemente presentes! O termo “anjo” ocorre mais de 250 vezes nas páginas da
revelação eterna de Deus das Escrituras, não apenas descrevendo o que ele têm feito
mas também mostrando as coisas que eles fazem em nosso dia-a-dia, além do que
têm feito no passado.
“Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviado para servir a favor
daqueles que hão de herdar a salvação?” Hb 1.14
A resposta da Bíblia é “Sim”, isto significa que o seu ministério aplica-se a nós – Hoje!
1. Cinco aspecto do ministério dos anjos
"Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas
ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós,
ministros seus, que fazeis a sua vontade." Sl 103.20,21
Os anjos existem para servir a Deus de cinco maneiras, pelo menos.
2. Variedade na aparência dos Anjos.
"Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua
aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não lhe perguntei donde
era, nem ele me disse o seu nome." Jz 13.6
Dependendo da sua ordem da criação, os anjos aparecem em diferentes formas.
3. Estrutura organizada no mundo dos anjos.
"pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi
criado por meio dele e para ele." Cl 1.16
Os anjos constituem uma sociedade estruturada.
4. A influência dos anjos sobre as nações.
"Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um
dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da
Pérsia." Dn 10.13
Alguns anjos tem influências sobre as nações.
5. Anjos como mensageiros.
"Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no
caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi."
At 8.26
Os anjos continuam ativos na edificação do reino de Deus, na qualidade de
mensageiros.
6. Anjos da guarda – Cuidando de nós.
"Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os
teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma
pedra." Sl 91.11,12
Cada fiel tem seu anjo que o guarda.
7. Jesus e os anjos.
"Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas
que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo,
notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus
Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.1,2
Jesus está diretamente associado com os anjos por ocasião do seu nascimento, nos
quarenta dias de jejum, em sua agonia na noite em que foi traído, na Ressurreição, na
Ascensão e na sua segunda vinda.
8. Anjos caídos.
"Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também
pelejaram o dragão e seus anjos; E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente,
que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a
terra, e, com ele, os seus anjos." Ap 12.7-9
A mente e a compreensão dos anjos caídos foram tomadas por grande engano,
tornando-os instrumentos da rebelião de satanás.
9. Espíritos Ministradores.
"Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão
de herdar a salvação?" Hb 1.14
Os anjos são espíritos ministradores.
10. Os serafins.
"Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto,
com duas cobria os seus pés e com duas voava." Is 6.2
Os serafins estão constantemente glorificando a Deus, supervisionando a adoração
celestial.
11. Os querubins.
"E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de
uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida." Gn 3.24
Os querubins guardam o trono de Deus e estão diretamente relacionados com a
presença e retirada da glória de Deus.
12. Os arcanjos.
"Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do
corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário,
disse: O Senhor te repreenda!" Jd 9
Arcanjo significa: Ser o primeiro. Representa o mais alto grau na hierarquia das hostes
celestiais.
13. Lúcifer.
"Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra,
tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das
estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao
Altíssimo." Is 14.12-14
Satanás era um anjo, que sucumbiu ao orgulho.
14. Crentes acompanhados por anjos.
"Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu
também o rico e foi sepultado." Lc 6.22
Os anjos acompanham os fiéis na presença de Deus, por ocasião da sua morte e os
congregam diante de Cristo por ocasião do seu retorno.
Anjos, Querubins & Serafins
1- ANJOS
Seres celestiais mais elevados do que o homem em dignidade, Sl 8.6; Hb 2.7, que não
se casam nem se dão em casamento, Mt 22.30. Pela sua natureza, são chamados
filhos de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1.6; 37.7, e pelo seu caráter, são chamados
santos, Jó 5.1; Si 89.5,7. O seu oficio é determinado pela palavra anjo. Em outros
livros da Bíblia, há indícios de duas categorias de anjos em oficio e dignidade, como
sejam os arcanjos (chefes) e outros de inferior posição, 1Ts 4.16; Jd 9. Estas duas
classes não são as únicas. Há os anjos caídos e os que não caíram; há tronos e
domínios, principados e potestades, Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16; 2.15. Querubins
e Serafins, todos os quais parecem pertencer à classe angélica. As forças inanimadas
da natureza pelas quais se opera todo o movimento econômico do universo são
mensageiros de Deus, Sl 104.4. A pestilência e a morte, quando obedecem a atos
especiais do governo divino, são representadas como operando sob a direção dos
anjos, 2Rs 24.16; 19.25; Zc 1.7-17. Escapando à vista humana, acampam-se a roda
dos que temem a Deus, Sl 34.7; Gn 28.12; 48.16; 2Rs 6.17; Is 43.9. O Anjo do
Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos
israelitas em Boquim, a Gideão e a Manoé. Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a
Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente na história de Jesus, anunciando o seu
nascimento e o de seu precursor, proclamando o seu advento aos pastores, servindo-o
depois de sua vitória no deserto e de sua angústia no jardim, Lc 22.43, Foram ainda os
anjos que deram as boas novas aos discípulos na ressurreição e ascensão. Um anjo
assistiu a Pedro, outro a Paulo. Alguns destes mensageiros de Deus são conhecidos
pelos seus nomes, como Gabriel, Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,20: e Miguel, Dn 10.13,21; Jd
9; Ap 12.7. Há alguns anjos, enviados a executar ordens divinas, que são chamados
Anjo do Senhor, 2Sm 24.16: 1Rs 19.5-7. Também se menciona um anjo, que em
certas circunstâncias parece ser distinto de Jeová e que, no entanto se identifica com
ele, Gn 16.10,13,14,33; 22.11,12,15,16; 31.11,13; Ex 3.2,4; Js 5.13-15; 6.2; Zc
1.10-13: 3.1,2. Assim, em Gn 32.30, se menciona um anjo em que se revelava a face
de Jeová que tinha o nome de Jeová, e cuja presença equivalia a presença de Jeová,
Gn 22.11; Ex 32:14: 33.14; Is 63.9. O anjo do Senhor aparece como uma
manifestação de Jeová, um com ele e, todavia diferente dele.
2- QUERUBINS
Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos
primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do
Paraíso, Gn 3.24. Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados
dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um
para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9.
Simbolizavam a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles, Lv 16.2, e
que habitava no meio de seu povo, estando presente no tabernáculo para receber a
sua adoração, Ex 25.22; Lv 1.1. Há freqüentes referências à habitação de Jeová entre
querubins, Nm 7.89; 1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. As
cortinas do Tabernáculo eram bordadas com as figuras de querubins, Ex 26.1. No
oráculo do Templo foram postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de
altura, cujas asas estendidas tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau
de oliveira e cobertos de ouro, 1Rs 6.23-28; 8.7; 2Cr 3.10-13; 5.7,8; Hb 9.5.
As paredes do Templo eram esculpidas em roda de entalhes e molduras, com
querubins e palmas, 2Rs 6.29, Em um poema, Davi representa Jeová montado sobre
querubins e voando sobre as asas dos ventos, 2Sm 22.11; Sl 18.10. Ezequiel teve uma
visão de querubins perto do rio Cobar, cada um deles tinha quatro faces e quatro asas,
Ez 10.1-22; comp. 9. 3. Os quatro querubins parecem ser idênticos às criaturas que
ele viu, cada uma com quatro faces com rosto de homem, rosto de leão, rosto de boi e
rosto de águia, cp. 1.5-12; com 10.20,21. Estes querubins sustentavam o trono de
Jeová, 1.26-28; 9.3. Finalmente, o apóstolo João descreve no Apocalipse quatro
animais com rostos semelhantes aos já descritos, Ap 4.6-9. Em toda a Bíblia os
querubins são apresentados como seres, entes animados, com a inteligência de
homem, com a força do boi, com a coragem do leão e com movimentos livres como a
águia para dominar o espaço. Eles representam uma ordem de anjos.
3- SERAFINS
Nome de entes celestiais que estavam à roda do trono de Deus, na visão de Isaías.
Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os
pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo,
Santo, Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”, Is 6. 2,3.
Tendo o profeta confessado ser homem de lábios impuros, um dos serafins voou para
ele levando na mão uma brasa viva, que havia tomado do altar com uma tenaz, e
tocou com ela a boca do profeta dizendo: “Eis aqui tocou esta brasa os teus lábios, e
será tirada a tua iniqüidade, e lavado será o seu pecado”.A Escritura nada mais diz a
respeito de serafins, senão o que se contém nesta passagem. Quem eram eles? Os
serafins eram uma ordem superior de anjos, segundo o entendimento dos judeus.
ANJOS DA GUARDA
Segundo os praticantes e estudiosos das filosofias esotéricas, estamos vivendo no
terceiro milênio que é regido por aquários. São tempos altamente espiritualizados, nos
quais vemos o surgimento e a expansão de seitas ou filosofias espiritualistas que
propagam aos quatro cantos da terra (revistas, rádio, tv e internet) as suas
capacitações espirituais. O ser humano é fascinado pela dimensão espiritual e o diabo
aproveita esta vocação natural para levantar inúmero feiticeiros e bruxas, que
amenizam suas práticas intitulando-se de gurus, videntes, etc. As mídias
poderosamente propagam seus ensinamentos e crenças. Notadamente, é o
cumprimento das profecias a respeito do fim dos tempos.
Entre as correntes esotéricas, existe uma especifica voltada para os anjos. Estes
feiticeiros e bruxas, recebem orientações dos espíritos malignos mentirosos, também
chamados de “espírito de luz”, que os “capacitam” a identificar e fornecer informações
sobre os Anjos (anjo da guarda). Tais como: nome, personalidade, gostos e como
agem. Com certeza, estes anjos a que se referem são demônios, que tem como
finalidade principal enganar e destruir o homem.
E muitos cristãos, no afã de serem diferentes dos praticantes de tais crenças,
descartam de forma prematura tudo o que se referem aos anjos. É como se fizesse a
seguinte afirmação:
“Anjos existem, mas estão restritos às regiões celestiais! Não interferem na vida do
homem.”
Esta forma taxativa e precipitada, revela na verdade incredulidade na Palavra Divina,
pois ela nos afirma que são reais e são citados mais de 200 vezes.
Há vários aspectos na natureza divina que só vamos conhecer claramente quando
estivermos na glória. Muitas vezes o homem tem tropeçado por julgar e subestimar o
Seu poder e sabedoria excelsa.
Os anjos, comumente não são aceitos por inúmeras igrejas (doutrinas) como seres
capazes de intervir na vida humana; acham que eles estão restritos apenas às regiões
celestiais e impossibilitados de serem usados nos propósitos divinos na terra. Os que
pensam assim, certamente, menosprezam a Palavra do Senhor e como donos da
verdade, querem impor suas próprias idéias; ou ainda, elevar acima da palavra
sagrada os preceitos doutrinários criados por homens.
Os anjos são entre os homens Ministradores do Senhor, instrumentos usado para
manifestar em algumas oportunidade o Seu livramento e glória. Na Bíblia, existem
mais de 250 referencias sobre eles; entre estas duas centenas de citações, transcrevo
algumas para mostrar esta realidade
Eles foram criados por Deus nos dias eternos (Cl 1.16), com a finalidade de serem
Seus assistentes, mensageiros e ministradores entre os homens (At 12.7; Dn 6.22; Hb
1.14; Sl 91.11; Ex 14.19 etc.). Estes seres celestiais são representados na figura
humana alada, mas, na verdade a Bíblia não nos dá muitos detalhes quanto à sua
aparência. Em alguns relatos, vemos que eles se apresentaram como homens comuns,
conseguido confundir as pessoas que foram contatadas.(Gn 16.7-14; 19.1-5; Jo 20.1113). Há também citações nas quais se apresentam revestidos de majestade e glória
(Dn 10.5,6; Lc 24.4). São desprovidos de sexo.
Estão continuamente em contato com o Criador e são capazes de reconhecer a glória,
e prestar-Lhe adoração (Fp 2.9-11; Hb 1.6). Entre os homens são mensageiros e
ministradores da vontade de Deus, abordando-os e manifestando a vontade soberana
do Senhor. (1Rs 19.5; At 12.7; Dn 10.11; Mt 2.13,20; Lc 1.19; At 5.19,20; Ap 1.1).
Em nossos dias continuam agindo e muitos têm testemunhado o livramento que foi
concedido por meio deles. Eles não agem por vontade própria, e não devem receber
nenhum tipo de oração ou honra de lábios humanos. Estão sujeitos às ordens do
Senhor e vivem em obediência total aos Seus desígnios (Mt 6.10; Sl 103.20). Nos
céus, entoa louvores eternamente ao todo poderoso (Sl 148.2; Is 6.3; Lc 2.13,14; Ap
5.11,12; 7.11,12). E por serem íntimos do Senhor, conhece com profundidade a Sua
obra de restauração, sofrimento e humilhação passada por Jesus em nosso favor.
Alegram-se com a restauração do homem de forma intensa, impossível de ser relatada
(Lc 15.7,10). São criaturas santas, mas, adorá-los ou ainda, prestar-lhe qualquer
forma de culto, veneração ou honra e proibida (Cl 2.18; Ap 19.10). Com certeza existe
entre eles, hierarquia como em um exercito, estão classificados em diferentes ordens
(Is 6.2; 1Ts 4.16; 1Pe 3.22; Ap 12.7). São dotados de qualidade, tais como:
mansidão, sabedoria, poder, santidade. (2Pe 2.11; Jd 9; 2Sm 14.20; Sl 103.20; Mt
25.31). São milhares e milhares, os números de anjos existentes, são incontáveis! (Jó
25.3; Hb 12.22).
Para muitos que professam a fé cristã, ANJO DA GUARDA é ficção! Coisa de
esotéricos. E não aceitam a existência destes seres escolhidos especialmente para
ministrar a cada vida em separado. Mas, como negar um fato! A Bíblia Sagrada atesta
esta realidade em muitos textos claríssimos (Ex 23,20; Dn 6.22; 10.13-20; Sl 34.7;
91.11,12; Mt 18.10). Estão prontos a guardarem o homem e também a igreja.
É preciso que a Bíblia seja aceita na sua totalidade pelos seguidores do Senhor, sem
reservas ou explicações mirabolantes. Os relatos de contatos com os anjos são muitos
e estes foram abençoados (Gn 32.1; Nm 22.31; Jz 2.1; 6.11; 13.3,13; Zc 1.9; 2.3; Mt
1.20; 2.13; 28.2; Lc 1.11,28; 2.9; Jo 20.12; At 8.26; 10.3)
Os anjos são reais! São seres espirituais criados em tempos eternos com finalidades
definidas e que estão ao derredor dos escolhidos do Senhor, livrando-os e conduzindoos no dia-a-dia. Não devem ser adorados, cultuados. Em relação a eles cabe a nós a
certeza do grande amor de Deus, que de todas as formas procura amparar os seus
filhos e propiciar-lhes uma vida de vitórias.
Ansiedade & Preocupação
A ansiedade é uma sensação de receio, preocupação e de apreensão, decorrente da
excessiva excitação do Sistema Nervoso Central, sem causa evidente. Ela é parente
próximo do medo (muitas vezes onde a diferenciação não é possível), é distinguida
dele pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável, enquanto na
ansiedade o fator de estimulo teria características mais subjetivas. Concluindo: Aos
olhos de Deus é um pecado!
“A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto:
não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem
pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que
o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.” Lc 12.22,23 (Veja também: Lc
12.11,12,25,26; 1Co 7.32; Fp 4.6; 1Pe 5.7)
No texto de Lucas, encontramos o Senhor Jesus chamando a atenção dos discípulos
para a necessidade de uma vida isenta de preocupações, mostra-lhes ainda, que a
excessiva ansiedade não produz nenhum fruto proveitoso na edificação espiritual, pelo
contrário, manifesta-se como resultado de uma vida desprovida de fé na providência
divina.
Nos dias contemporâneos o quadro não é muito diferente. A ansiedade tem entrado
nos corações com muita força, roubando o lugar reservado ao Espírito Santo de Deus;
as causas são as mais diversas, entre elas:
1- Dificuldade financeira (geralmente provenientes de negócios e ações realizadas por
impulso, sem a devida analise de rendimentos. É muito fácil comprar, são os
crediários, cartões, etc. Mas, são compromissos que vencem e precisam ser
honrados.);
2- Situação Profissional (Emprego no Brasil é extremamente difícil);
3- Família (Educação de filhos, problemas conjugais, etc.);
4- Espiritual (É comum encontrarmos irmãos ansiosos por verem as promessas de
Deus cumprir-se em suas vidas); etc.
O mandamento de Deus para nossas vidas em relação à ansiedade / preocupação é
extremamente claro, Ele proíbe que seus filhos abram seus corações para tais frutos
da carne, que são portas abertas para a ação do inimigo.
“Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida
que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal,
será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo
não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam
pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos.
No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que
vocês não valem muito mais do que os passarinhos? E nenhum de vocês pode
encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso”. Mt 6.25-27
O servo deve cultivar em seu coração a fé e a perseverança em Deus, confiando na
Sua bondade e amor; jamais somos desamparados! Seja qual for à situação, por mais
séria que possa mostrar-se, a confiança deve ser inabalável nEle. (“Por acaso faltou
a vocês alguma coisa quando eu os enviei sem bolsa, sem sacola e sem
sandálias? —Não faltou nada! —responderam eles.” Lc 22.35) Afinal, quando
aceitamos o Eterno como Salvador, entregamos a nossa vida integralmente, isto
significa que abrimos mãos da vontade própria, submetemo-nos aos seus desígnios,
em conseqüência, somos agraciados por sua promessas (“Contentai-vos com as
coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca
jamais te abandonarei.” Hb 13.5).
A ansiedade sempre nascerá nos corações dos santos, mas, não podemos deixá-la
frutificar. (“Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o
SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as
suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha
fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Jr
17.7,8) Esta é a descrição de uma vida cheia do Espírito Santo e amparada pelo Pai.
Quando a ansiedade frutifica, ela destrói a fé, a comunhão é abalada e abre espaço
para o desespero. Ao primeiro sintoma de sua presença, devemos lançar-nos aos pés
de Cristo, depositando sobre Ele os fardos pesados. (“Entregue os seus problemas
ao SENHOR, e ele o ajudará; ele nunca deixa que fracasse a pessoa que lhe
obedece.” Sl 55.22; “Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de
Deus para que ele os honre no tempo certo. Entreguem todas as suas
preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.” 1Pe 5.7,8).
Uma vida tomada por ansiedades e preocupações é inútil à Obra do Senhor. O principio
de nosso compromisso é a confiança, se não há confiança (fé) é impossível agradar a
Deus (“Sem fé é impossível agradar a Deus...” Hb 11:6) e conseqüentemente,
sermos instrumentos úteis em Suas mãos. Amados, não permitam que o diabo vós
engane, fechando vossos olhos para a grandiosidade da misericórdia de Deus,
mostrando-lhe uma realidade desprovida da graça de Deus.
Tens problemas? Dificuldades? Provações? Falta-lhes alguma coisa? Olhe para o
Senhor! Clame, busque, pague o preço de uma vida santa, reta e justa. Seja íntimo de
Deus!
(”Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças.” Fp 4.6)
Aos
fiéis
está
reservada
a
vitória.
Elias R. de Oliveira
Arrependimento, atalho para o avivamento
"Como será que podemos fazer com que este avivamento venha rápido? Como atrair a
Glória de Deus para que Ele faça chover sobre nós de uma forma tremenda nestes
dias?
Oh!!! Deus nós precisamos de avivamento por favor apresse o seu derramar sobre
nos!!!Como podemos achar um atalho para o avivamento?"
Tenho dito e percebido que o arrependimento é um sinal de avivamento e creio que
também é uma chave para o mesmo. A mensagem de João o Batista era:
" arrependei-vos pois esta próximo o Reino dos céus"
O primeiro sermão de Jesus, em Mateus 4:17 foi
"Arrependei-vos, pois esta próximo o reino dos céus"
Somos um ministério missionário e vivemos da obra, colabore! Invista em missões
sem gastar nada!
Em outras palavras: João e Jesus estavam dizendo que o reino esta próximo mais
precisamos de arrependimento, creio que nestes dias nós podemos dizer que o
avivamento esta próximo mas nós precisamos de arrependimento, quando o Espírito
Santo veio sobre a igreja primitiva a primeira mensagem que foi liberada naquele dia
foi uma mensagem de arrependimento, atos 2:37 muitas vezes nós.
Temos pregado sobre avivamento, mover de Deus vinho novo e etc..., as pessoas
começam a pensar que avivamento é cantar ou gravar cds ou fazer conferências ou ter
a igreja cheia, nós só vamos experimentar verdadeiro avivamento quando uma onda
de arrependimento vier sobre nós um clamor por santidade invadir as nossas reuniões;
em Ez.9 : 4 Deus manda marcar aqueles que tem um peso por santidade que não
suportam a impureza na casa do Senhor .
Jesus, a palavra diz a respeito dele que: "- O zelo pela tua casa me consumiu", Deus
esta procurando homens e mulheres estes dias aos quais o zelo pela a santidade os
consumam, eu não quero que Deus passe por nossa geração e espere por outra que
esteja disposta a gemer e pagar um preço por Santidade . Se, queremos avivamento,
precisamos mudar nossa temática ARREPENDIMENTO precisa voltar para as nossas
pregações as lágrimas de arrependimento precisam voltar, quem nunca ouviu falar do
famoso sermão de Jonanthan Edwards: "- Pecadores nas mãos de um Deus irado"
enquanto ele lia o sermão na Igreja as pessoas se agarravam nas pilastras clamando
por arrependimento com convicção de pecado.
Oh!!!! Deus traga de volta momentos como estes onde tenhamos convicção de pecado
e aos berros se preciso for, clamemos por Perdão, Perdão... Quantas vezes amamos
mais as coisas do que pessoas; mais aos prédios do que ao Senhor; colocamos o
mármore antes de almas; granito antes das nações e etc, etc...
Meu coração tem fervido com este tema, precisamos de avivamento para que as
nações sejam tocadas, Deus tem abençoado a igreja Brasileira nestes dias e vai
abençoar muito mais o que faremos com o que o Senhor nos der, construiremos
grandes impérios ou o Reino de Deus na terra, muitas vezes precisamos parar e
perguntar: " - Qual reino estamos edificando: o nosso, o da nossa denominação, ou o
Reino do nosso Deus?"
Precisamos nos arrepender por gastar os recursos que o Senhor tem nos dado em
coisas que ele não nos mandou fazer.
O tema arrependimento não e um tema muito atrativo, mas eu estou convencido de
que o arrependimento genuíno vai abrir uma enchente do mover de Deus cidades
inteiras serão transformadas, o arrependimento traz contrição e quebrantamento, e
nós sabemos que Deus não resiste ao contrito e quebrantado de coração, o
arrependimento nos leva de volta ao caminho que não deveríamos ter saído o caminho
da Santidade, pureza, renúncia, humildade, etc ...
Você talvez ao ler isto está pensando:
"Mas arrepender do quê eu estou jóia" "não tem nada para me arrepender",
provavelmente vou começar a falar um pouco sobre tipos de arrependimentos que
encontramos na bíblia .
Parte ll
Efeitos do arrependimento:
Efeitos de um arrependimento genuíno: Em ll crônicas 7:14 diz "Se o meu povo que se
chama pelo o meu nome ..." é interessante olhar este texto de uma perspectiva
diferente; O Senhor aqui esta dizendo não importa a situação se houver retorno para
mim se voltar para mim, em outras palavras se houver arrependimento a situação
pode ser revertida. A mais ou menos uns dois anos atrás , ouvia-se uma palavra de
que viria uma onda de arrependimento sobre a Igreja, mas ao mesmo tempo se falava
de avivamento parecia um paradoxo mas agora, dois anos depois estamos começando
a entender que o arrependimento abre ou rompe uma grande porta para avivamento.
Vamos analisar alguns textos de Lucas 15:
Aqui Jesus começa a citar três parábolas. A primeira Ele se refere a um pastor que
tinha cem ovelhas e uma delas se desviou do caminho e ficou perdida ele deixou as
outras e foi atrás da perdida e quando a encontrou ficou cheio de alegria, voltou com
ela nos seus ombros, e disse ele que há alegria nos céus por um pecador que se
converte. O interessante com esta parábola que tanto conhecemos é que Jesus não
esta falando de alguém que nunca foi ovelha ele fala de uma ovelha que foi ovelha
daquele pastor e se desviou, é obvio que este texto também se aplica as pessoas que
se encontram com Jesus a primeira vez mais é importante entendermos que Jesus
falava de alguém que era ovelha e o arrependimento produziu alegria nos céus.
1- Arrependimento causa alegria nos céu
Jesus continua, citando a história de uma mulher que tinha dez dracmas e perdeu uma
ficou completamente desesperada varreu o chão da casa buscou com diligencia até
encontrá -la e quando a encontrou chamou as amigas e vizinhas e celebrou fez festa.
Você pode perceber que aqui também fala sobre arrependimento Jesus cita no verso
10 que há alegria diante dos anjos , ele afirma que quando existe o arrependimento
ele libera alegria nos céus .
Como se não bastasse o mestre continua o capitulo com mais uma parábola sobre
desviados a famosa parábola do filho pródigo e que mais uma vez eu me surpreendo
por encontrar coisas novas e tão maravilhosas todas as vezes que me deparo com esta
palavra, Jesus cita como o filho mais novo saiu de casa e foi viver sua vida e depois "
caindo em si" Arrependendo-se voltou com o desejo de ser apenas servo.
Uma das coisas que sempre me intriga em pessoas que se dizem arrependidas e
voltam para pedir perdão é que elas muitas vezes dizem me perdoe mas... você
também fez isto ou aquilo , na minha opinião no arrependimento não há lugar para
mas... mas, ou justificativas , o filho pródigo estava realmente arrependido pois ele
voltou com o desejo de ser Servo.
Em reposta a este arrependimento sincero o pai o viu de longe E correu ao encontro do
filho, o texto diz que o pai lançou-se ao pescoço do filho e o beijou, Oh....!!!! que cena
maravilhosa o filho pródigo voltando para casa desejando apenas ser servo, ainda nem
havia chegado de longe o pai correu ao encontro do filho, o Arrependimento move o
Pai a correr em nossa direção, e se lança ao nosso pescoço, quando o pai está
presente então há avivamento, festa alegria , e restauração .
Nós vimos que o arrependimento move os céus, os céus se alegram quando há
arrependimento, O senhor se alegra quando há arrependimento genuíno Ele corre em
nossa direção, talvez você pergunte porque em nossas reuniões (Cultos) nós oramos e
pedimos para que o Senhor venha e muitas vezes nós saímos da mesma forma que
entramos, talvez a resposta seja que nós não estamos vivendo uma vida de
arrependimento, quebrantamento e contrição. Precisamos pedir ao Espírito Santo para
gerar arrependimento em nossas vida.
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
A responsabilidade é sua!
Avivamento já! Este é o clamor contido no coração do verdadeiro adorador. Um
regresso à santidade por meio do arrependimento sincero, verdadeiro e modificador.
Precisamos de uma consciência convertida, levando-nos desesperadamente de volta ao
primeiro amor, onde tudo era extremamente simples e fácil. O nosso amor era radical
e de caráter inteiriço. Fazíamos tudo e qualquer coisa por Ele, a qualquer hora e sem o
menor constrangimento.
Éramos fiéis seguidores e amantes devotos. Naquela época, vivíamos a plenitude de
Mt. 11: 30, não é verdade? Precisamos voltar a esta “praça dos namorados” onde O
encontramos pela primeira vez e nos apaixonarmos por Ele, só que desta vez, por uma
eternidade. Por que é que tantos caem desta altura? - Ap. 2: 4 e 5. O que pode ser
mais importante do que o Amado de nossas almas? Fazemos com Ele o que muitas
vezes fazemos com os nossos cônjuges.
Você se lembra do seu período de namoro? Geralmente é uma loucura. As vidas giram
e consumem-se por um desejo infinito de estarem juntas. Até durante as desavenças,
ainda que calados, os inseparáveis, corajosamente ficam juntos. A eternidade parece
não ser o suficiente para se acolherem aos braços da pessoa que tanto amam. O maior
inimigo deste período é o irredutível Sr. Relógio, e o sogro exigente e inflexível chega
num próximo segundo lugar. O diabo, quando muito, fica num desesperado terceiro
lugar, a não ser que atue diretamente no primeiro e segundo colocados... São tantas
as desculpas e culpados, menos os “pombinhos”, é claro. São períodos de inovação,
criatividade, super paciência e “muito amor”. Mas depois de alguns anos, já casados,
as nuvens sobre as quais habitam e passeiam vão ficando cada vez mais ralas e
acabam firmando os pés em terra seca. Embora o amor desponte ardorosamente em
maneiras outrora desconhecidas e a dependência mútua acentua-se, a atenção devida
e exigida, por ambas as partes, não alinha-se às necessidades vigentes do minuto a
minuto. Eu sei que isto não é uma constante, contudo acontece, não é verdade? Cada
vez mais, se tem menos tempo para o cônjuge e é doado mais tempo para o trabalho
ou “chamado”.
Fazemos o mesmo com Jesus, só que de uma maneira pior. Vamos nos acostumando
com o Seu serviço, com a Sua onipresença, o chamado sacerdotal, enfim, o cotidiano
do átrio e esquecemo-nos que existe algo mais intenso e extremamente mais íntimo e
glorioso, a presença manifesta de Deus no Santíssimo Lugar. Pior é já O tratarmos
com descaso, sabendo-se que ainda nem celebramos o enlace matrimonial.
O que escrevo é uma realidade infeliz e visível na casa de Deus. Da próxima vez que
fores a um santuário, se a glória de Deus não lhe envolver como um pai envolve a um
filho amado em seus braços, observe o alto nível de atividade e desconsideração para
com Deus, na casa de Deus.
A casa de Deus deveria ser um lugar de adoração e não de ativismo. Nós, membros da
equipe do “Ministério Fogo e Glória”, temos visto e ficado aterrorizados com a falta de
reverência e o desapreço de muitos para com o Galardoador daqueles que O buscam Hb. 11: 6. A batalha NÃO é nossa, Ele peleja por nós, diz as Sagradas Escrituras,
todavia, insistimos terminantemente em atentarmos a tudo, e a todos na hora de
cultuarmos a Deus. Temos que discernir as estações. Existe hora para tudo. Não
insinuo com isto que é necessário desrespeitar a todos e tudo que se move, mas uma
palavra de sabedoria e orientação de vez em quando cai muito bem.
Muitas vezes invertemos os maiores mandamentos de Deus. O primeiro é amar a Deus
de TODO o seu coração, de TODA a sua alma e de TODO o seu entendimento (forças),
e em segundo lugar, amar a nosso próximo como a nós mesmos - Mt. 22: 37 - 39.
Prezado leitor, é muito amor! Contudo, às vezes damos mais reverência, respeito,
atenção, temor, e amor ao nosso próximo do que damos ao nosso Aba Pai, ou seja,
Paizinho. Estas irreverências ocorrem do mais alto escalão de uma igreja - se é que
existe isto na casa de Deus, e perante os Seus olhos - até o mais menosprezado.
Conversa fora de hora, movimentação desnecessária, distrações inúmeras - até
mesmo sobre a plataforma -, a total dependência do homem, falta de observância dos
imperativos divinos, estrelismos, programações para acomodar os caprichos do
homem, telefone celular..., eu disse telefone celular? Permita-me o espaço e a graça
para expandir sobre este instrumento bem-vindo, porém, profanado. Perdoa-me a
franqueza, mas o celular ativo na igreja é o cúmulo da insensibilidade, imaturidade e
ausência de confiança em nosso Refúgio, Fortaleza e socorro bem presente. Na casa de
Deus temos que estar disponíveis para Deus e não para as distrações geradas pelo
inimigo de nossas almas. A linha para falarmos com Deus jamais está ocupada, e não
precisamos de nenhum “novo carro” feito pelas mãos do homem para falarmos com
Ele (leia I Crônicas 13 para ver a lição cara que Davi aprendeu usando os métodos
humanos a despeito da motivação honrosa e correta). Agora, se isto não bastar, ligue
para o operador celestial Jeremias, e peça-lhe para discar o número 33: 3. Tendo
ouvido as suas palavras de sabedoria, peça para falar com João, no ramal 8: 32. Deus
jamais discará o número do seu celular, embora, isto não seja impossível, só que creio
que Ele prefere vir pessoalmente. A Bíblia diz que Ele - pacientemente - bate na porta
do Seu coração - enquanto você... fala com o seu irmão - Ap. 3: 20. Não aplicando
esta infortunada inobservância à sua pessoa, sei que você deve conhecer alguém que
usa desta falta de conhecimento. Fale ou interceda por ele. A Bíblia nos diz que não
podemos entristecer o Espírito, e esta distração tem sido usada para fazer justamente
isto - Ef. 4: 30. Se a palavra de Deus nos adverte contra isto, temos que observar o
mesmo com abundante atenção. A nossa atenção não pode descarrilar. Perdemos
muito com isto; Ele também!
A visão que temos de Deus, influencia a nossa atitude e o nosso relacionamento para
com Ele, afetando até mesmo a nossa maneira de O adorarmos. Pare e reflita sobre
isto. A profundidade do nosso louvor e adoração (imperativos divinos) é inteiramente
relativa ao conhecimento que temos de Deus, e este por sua vez, é inteiramente
refletido em nossas ações e em nosso comportamento 24 horas por dia.
Conclusão
É melhor eu ir desacelerando por aqui. Você há de convir comigo que há uma carência
muito grande de intimidade para com Deus por parte da noiva de Cristo. Eu sei que
existem pessoas desesperadas no mundo que aguardam um deslocamento nosso nesta
direção para invadirem a igreja. Atraia a Deus e Ele atrairá os homens.
Aos seus pés
David M. Quinlan
www fogoegloria.com.br
Adoradores injustiçados!
Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias
provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz
perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e
íntegros, em nada deficientes”.
Tenho recebido dezenas de e-mails desesperados. São testemunhos estarrecedores,
histórias simplesmente inacreditáveis acontecendo no seio da Igreja. A maioria das
mensagens destes e-mails clamam por uma só coisa: justiça, a qualidade que leva os
cristãos a agirem corretamente uns com os outros. Alguns adoradores estão clamando
por justiça? Que justiça é esta?
Uns clamam por justiça porque seu pastor não dá liberdade na hora do louvor
congregacional, outros estão magoados com o líder de ministério por causa da sua
dureza ou falta de caráter, outros clamam por santidade e compromisso com Deus:
“Irmão Ramon, aqui em minha igreja ninguém quer compromisso com Deus, ninguém
ora, lê a Bíblia ou participa assiduamente das reuniões. O louvor não está fluindo, o
baterista está saindo da igreja, o grupo de louvor está um caos!!!”. Outros desabafam:
“Irmão, a minha igreja não investe em equipamento e não valoriza os membros do
ministério e o pior, a filha do pastor está cantando no meu lugar. Não agüento mais o
nepotismo”. Outros “injustiçados” bradam: “Em nosso grupo de louvor não há respeito,
não há liderança. O meu talento e o meu chamado estão sendo prejudicados... acho
que estou perdendo meu ministério. Pessoas sem talento algum (diga-se, desafinadas)
estão fazendo parte da equipe. Não suporto mais a falsidade e as perseguições que
ando sofrendo”. “Irmão Ramon, você poderia orar por mim porque estou sendo
injustiçado?”.
Não! Com certeza não vou orar para que Deus te livre das lutas e das “injustiças” que
você está sofrendo, meu irmão. É melhor que você peça a Deus forças para suportar
todas as dificuldades e ainda possa perguntar: “Como eu posso crescer ao enfrentar
este problema?”, “O que eu posso aprender com as coisas que eu ainda não entendo?
O que eu posso aprender com o tradicionalismo do meu pastor? O que eu posso
aprender com a desorganização do grupo de louvor? O que eu posso aprender com a
falta de compromisso de meus companheiros? O que posso aprender com as
perseguições que ando sofrendo?”. Veja bem o que diz a Bíblia:
Rm 5.3-4: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a
experiência, esperança”.
É interessante como a Bíblia nos leva a enxergar as lutas e provações de um outro
ângulo. As Escrituras não nos levam a considerar as dificuldades um mal, mas um
caminho para o crescimento espiritual, para níveis mais profundos na adoração. A
murmuração e o desânimo acabam quando enxergamos as lutas como a Bíblia
enxerga, tanto tentações malignas (serrote = nos leva para baixo) como provações de
Deus (escada = nos leva para cima); as tribulações produzem perseverança. Desta
forma, os adoradores entenderão que ao invés de clamarem por justiça, bradarão:
“Senhor, dá-me forças porque quero ser provado! Quero ser experimentado! Quero
crescer! Quero me tornar mais maduro!”. E as orações ignorantes cessarão: “Senhor,
castiga o fariseu do meu pastor... revela a igreja que eu estou certo, que meu líder
está errado, envergonha ele meu Deus, não tenhas misericórdia, por tu és o Deus da
justiça”!
Atos 14.20: ”fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na
fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de
Deus”.
Meu irmão, sei que você pode estar sofrendo terrivelmente neste momento por algo
que está acontecendo na tua igreja. Isto pode estar te trazendo tristeza momentânea,
mas saiba que há um lado bom nisso tudo. É isto que a Bíblia quer te mostrar! Quando
você passar por isso você estará mais maduro na fé, estará mais experimentado,
crescido espiritualmente, e será um adorador num nível cada vez mais profundo. Uma
vez ouvi de Bob Fitts que o verdadeiro adorador é provado nas situações difíceis, nas
lutas, nas provações permitidas por Deus. Por experiência vivida posso afirmar que
isso é verdade. Hoje glorifico a Deus porque não sou mais uma criança espiritual.
Tenho aprendido a agrada-Lo cada dia mais e a ser um adorador em níveis cada vez
mais profundos... por quê? Tenho aprendido a me alegrar nas tribulações... elas vão
gerar em mim esperança e fé no Senhor! Todas as dificuldades que enfrentei no
ministério de música de minha igreja me fizeram muito bem... hoje posso ver
claramente isso, bem como Abraão pode enxergar muitas coisas após ser provado por
Deus no Monte Moriá. As lutas que enfrentamos hoje podem nos fazer adoradores
melhores amanhã (Fp 3.13,14)!!!
Então aqui vai uma réplica para vocês que têm me pedido para orar por justiça: eu
não vou orar por justiça! Vou orar para que Deus vos fortaleça nas tribulações... vou
orar para que haja crescimento espiritual e os adoradores possam caminhar por
lugares mais altos, através das provações. Como Jesus, oro: “Não peço que os tires do
mundo, e sim que os guardes do mal...” (João 17:15). Deus, não nos tire as
provações, mas use-as para nos fazer melhores cristãos...
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
A bênção de Deus
Com bênçãos Deus coroou os atos da criação. Primeiro ele abençoou o homem e o seu
trabalho. Depois abençoou o sétimo dia. Homem, trabalho e dia foram abençoados. O
homem o foi para poder empreender tudo o que o Criador lhe determinou que fizesse.
O sétimo dia foi abençoado e santificado (separado) para ser ocasião de descanso.
Abençoando-os, Deus relacionou-se intimamente com o homem, com o trabalho e com
o necessário descanso, realidades que ele próprio idealizou.
O Deus previdente abençoou o descanso, pois pensava no homem desobediente
que, separado dele, não saberia associar o trabalho com o descanso, nem daria
atenção aos limites que devem reger tanto um como o outro. A fonte do descanso não
está, simplesmente, em um dia. Ela se encontra no Senhor que fez o tempo e quer ver
o homem, coroa da criação, operante e, ao mesmo tempo, descansado. Deus não o
criou para a esgotante fadiga.
Não dando atenção ao necessário descanso em Deus, o homem torna-se
cansado, oprimido, ansioso e desanimado. Jesus percebeu isso vendo as situações
estafantes em que as pessoas viviam. Então, falou-lhes: “Vinde a mim, todos os que
estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). E, para que
seus discípulos não continuassem afadigados com o trabalho de cada dia – “porque
eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que íam e
vinham”, convidou-os: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto” (Marcos
6.31).
O conselho apostólico é: “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo,
porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). O
Apóstolo mostra que não é preciso chegar à ansiedade. Há uma alternativa para ela - a
oração. O resultado maior de estarmos na presença de Deus em oração, além da
resposta que teremos ao que lhe pedimos, é que seremos inundados com a “paz de
Deus”. Paz da qual Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou
como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27).
Alegremo-nos, porque a paz que provém de Deus, a qual Jesus nos dá, é uma das
expressões do fruto de Espírito – daquele que reside em nosso coração.
Jesus faz uma pergunta: “Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais
do que as vestes?” (Mateus 6.25). Depois, pediu que observassem as aves do céu e
considerassem os lírios do campo, e vissem que neles não há nenhuma ansiedade,
opressão, estafa ou distúrbios emocionais, pois descansam no Deus que os alimenta e
os veste. E nós, por que nos inquietamos? Por que imitamos os gentios em suas
situações de angústia, temores e preocupações, se somos filhos d’“aquele que é
poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos,
conforme o poder que opera em nós” (Efésios 3.20) ?
Descansar em Deus - o Senhor que abençoou o homem, o trabalho e o repouso
- é a riqueza à nossa disposição para que dela usufruamos ao nos sentir
sobrecarregados, ansiosos, frustrados e até mesmo depressivos. Confiemos na palavra
que Deus falou através do profeta: “E será que, antes que clamem, eu responderei;
estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Isaías 65.24). Que nossa fé repouse no
Abençoador que abençoou o homem, o trabalho e o descanso e quer ver-nos operosos
e
descansados
nele.
Amém.
Erasmo
Ungaretti
fonte: adorar.net
BENÇÃO E MALDIÇÃO
“...de uma só boca procede benção e maldição.” Tg 3.10
O mundo espiritual é uma realidade onde encontra-se os seres espirituais, não
podemos vê-los mas sentimos sua influência direta na vida. Muitos cristãos ainda não
despertaram para este fato e vivem cegos, recebendo em si as conseqüências de sua
incredulidade.
Abençoar e amaldiçoar é uma autoridade dada aos homens por Deus desde a
antiguidade e vemos na Palavra a sua seriedade. As recomendações feita pelo Senhor
são inúmeras quanto ao falar, pois, as palavras podem dar vida ou morte.
Mateus 12.36,37
“Digo-vos que toda palavra frívola ( fútil, leviana, volúvel, vã) que proferirem os
homens , dela darão conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás
justificado, e pela tuas palavras serás condenado.”
Tiago 3.10
“... De uma só boca procede benção e maldição.”
Marcos 11.23
“ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar... Assim será...”
Marcos 11.14,21
“...Nunca jamais coma fruto de ti... A figueira que amaldiçoaste, secou.”
A palavra e dotada de poder para abençoar e amaldiçoar.
AMALDIÇOANDO A SI PRÓPRIO ( Sl 109.17)
Geralmente se vê esta questão de outro ângulo, sempre como sendo amaldiçoado por
alguém; mas na maioria das vezes auto-amaldiçoa-se de forma involuntária e recebem
na vida as conseqüência pela liberação de palavras e expressões indevidas, por
exemplo:
Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o
fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando
proferidas, autorizam aos espírito demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado.
Portanto cuidado com as palavras.
A auto-estima também é abalada quando se fala do corpo, por exemplo:
Não gosto do cabelo; da boca; dos olhos; dos dentes; do nariz ; sou gordo etc. estas
lamentações abre as portas para o maligno agir e a situação torna-se muito grave.
Muitos nos momentos de dificuldade ou mesmo ao divertir-se fazem pedidos terríveis.
Isto é dar brecha ao diabo e ele age. Veja o exemplo judeu:
“Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos (Mt 27.24,25)
O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras
intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas.
A Palavra tem muito poder! (Mt 15.11 e Tg 3.6)
AMALDIÇOANDO O PRÓXIMO ( Ec 7.22)
Quanto ao próximo, deve-se ter o cuidado de não proferir palavras não edificantes,
pois pode-se amaldiçoá-lo. Na Bíblia vê-se o exemplo de Noé, que amaldiçoa seu filho
Canaã .
“... Maldito seja Canaã..” (Gn 9.24-27)
E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém.
Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente
desconhecemos o significado, como exemplo veja:
Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno.
(Dicionário Aurélio)
AMALDIÇOANDO AS AUTORIDADES (Ex 22.28 e Ec 10.20)
Devido as grandes dificuldades o homem está muito propenso a descarregar nas
autoridades (vereador, prefeito, dep.,governador, presidente e outras) os seus males e
geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o
cuidado de não procederem de forma pecaminosa a semelhança dos ímpios; a vontade
de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles.
Quando os governantes são amaldiçoados , as conseqüências recaem sobre seus
cidadãos (Rm 12.14) .
AMALDIÇOANDO OS FILHOS ( Gn 9.24-27)
É extremamente fácil praticar o ato da maldição contras os filhos. Por serem cheios de
energia e em muitos casos desobedientes, teimosos e respondões, facilmente enerva
os pais, que usam palavras e expressões de maldição.
Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras
edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus
vivo.
Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes;
vales e matas para orar.
Elias R. de Oliveira
Benção e Maldição II
“Todo homem, pois seja pronto para ouvir, tardio pra falar ... Se alguém não
tropeça no falar é perfeito... Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a
língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo
inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é
posta ela mesma em chamas pelo inferno... A língua, porém, nenhum dos
homens é capaz de domar... Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela
amaldiçoamos os homens, feito à semelhança de Deus: de uma só boca
procede benção e maldição... Seis cousas o Senhor aborrece... Língua
mentirosa... Testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia
contendas entre irmãos.”
(Veja os textos na integra: Tg 1.19; 3.1-12 e Pv 6.16-19)
O ser humano possui uma particularidade muito especial, pois além da vida física,
carrega em si a uma outra vida, que o torna um ser espiritual. Esta situação o difere
dos demais animais criados pelo Senhor Deus e o capacita a desenvolver uma
intimidade com o espiritual, seja, com o Todo Poderoso ou por conseqüência de uma
opção ou simplesmente pelo fluir da vida com o maligno. E devido a esta
espiritualidade natural, ele detém em suas palavras autoridade para abençoar ou
amaldiçoar; dar vida ou tirar vida.
Os servos do Senhor, homens chamados pelo Espírito Santo e lavados no Sangue do
Senhor Jesus, necessitam dar uma atenção muito especial às palavras que proferem,
pois, estão cheios da autoridade de Deus (Lc 10.19,20); e o mau uso da língua pode
trazer sérios danos sobre sua própria vida ou de outrem. Uma vida de constante
vigilância e direcionada pelo Espírito Santo é a solução para manter a nossa língua sob
domínio e no temor do Senhor.
Os ensinamentos que nos são dados por Deus, em relação ao falar são muitos. Neste
breve artigo, descrevo alguns. Abra teu coração e permita que o Espírito Santo ilumine
teu entendimento e estejas pronto a ouvir sua voz.
a) Todo homem, seja pronto para ouvir. (Tg 1: 19)
"Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade, e os seus anos em
delicias". Jó 36.11
O Senhor Deus, aconselha ao homem para que aprenda a ouvir, e valoriza os servos
que na obediência aos princípios eternos, tornam-se bons ouvintes.
”... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios tolos...” (Ec 5.1). O abrir
a boca em muitos casos não é uma atitude sábia, e pode levar-nos ao erro. É preciso
aprendermos ouvir, tanto o certo quanto o errado e, após uma reflexão o falar. Assim,
não proferiremos palavras néscias. “...e do muito falar, palavras néscias.” (Ec 5.3) A
condição de ouvinte é um conselho que encontramos em toda a Bíblia, veja algumas
referencias:
”Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá...” (Is 55.3)
”Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...” Ap 2.17
”As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio valem mais do que os gritos de quem
governa...” Ec 9.17
“Tenho ouvido, ó Senhor...” Hc 3.2
“Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz...” (Ex 19.5)
”Povos todos, escutai isto, daí ouvidos, moradores todos da terra...” (Sl 49.1)
”Melhor é ouvir a repreensão do sábio...” (Ec 7.5) entre outros.
É notório portanto, que o Senhor deseja que os seus seguidores sejam bons ouvintes,
que saibam ouvir tanto o certo quanto o errado e após, uma analise que fale na
autoridade do Espírito Santo.
b) Todo homem seja, tardio para falar (Tg 1.19)
O Senhor nos ensina que devemos ser tardios no falar, ou seja, é preciso pensar
antes, não sermos precipitados nas declarações ou em expor nossas conclusões. Às
vezes a primeira impressão, leva-nos à conclusões que não correspondem com a
realidade de uma situação. Bom e calar-se!
Veja o conselho de Salomão:
“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra
alguma... Sejam poucas as tuas palavras...” (Ec 5.2,3)
“Não consintas que a tua boca te faça culpado... Como na multidão dos sonhos há
vaidade, assim também nas muitas palavras...” (Ec 5.6,7)
”O homem prudente, este se cala.” (Pv 11.12)
“Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio” ( Pv 17.28)
”No muito falar não falta transgressão, mas o que modera seus lábio é prudente” (Pv
10.19)
Escolhidos do Senhor, deixe que a vossa língua seja dominada pelo Espírito de Deus
e saibam falar ou calar-se na hora certa. É sábio quem pede ao Senhor domínio sobre
sua língua.
c) Todo homem seja, tardio para se irar (Tg 1: 19)
O que realmente é a ira? No dicionário (Aurélio) encontramos a seguinte definição:
“Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança.” Quantas vezes tais sentimento
afloram em nosso ser contra um irmão e levados pela precipitação da carne, os
exteriorizamos trazendo sérias conseqüências. Por exemplo: Vidas são destruídas;
amizades torna-se em inimizades; depressões e desespero; acidentes, crimes são
praticados; a obra de Deus é envergonhada; entre tantas outras conseqüências.
Mas, como seres humanos, vivendo nas dificuldades do dia-a-dia, infelizmente não
estamos isentos da ira, da raiva, no entanto, como homens espirituais que somos,
devemos observar a orientação que Paulo deu aos de Éfeso:
”Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira, nem deis lugar ao diabo...
Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria... Sede uns para com os outros
benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros” (Ef 4.26,27,31,32)
Quantas vezes em nossa falta de sabedoria nos expressamos no auge do “sangue
quente” ou da “cabeça quente” e os resultados são terríveis! Esta não é a forma
correta do Servo do Senhor agir, mas, se infelizmente isto vier a acontecer, o
mandamento de Deus é que “Não se ponha o sol sobre a vossa ira” ou seja, é
necessário resolver o problema o mais rápido possível; e para contornarmos
determinadas situações, é preciso nos humilhar diante do irmão atingido e clamar o
seu perdão.
A ira destitui o servo da graça de Deus, ela nos afasta da comunhão verdadeira com o
Eterno. É impossível haver intimidade com Deus, quando o nosso coração está cheio
de ira, cólera contra o próximo.
“Deixa a ira, abandona o furor...” (Sl 37.8)
”O homem de grande ira tem de sofre o dano...” (Pv 19.19)
“O iracundo levanta contendas...” (Pv 29.22)
“Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” (Ec 7.9)
Meditando nestes textos, facilmente concluímos que em nossa vida com Deus, não há
lugar para a ira.
A ira é fruto da carne, “...As obras da carne são conhecidas e são: ... iras... e cousas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro... não herdarão o reino de
Deus os que tais coisas praticam (Gl 5.19-21).
A vontade de Deus para a vida dos seus servos é que vivam em santidade, sem iras,
sem contendas e que saibam proferir palavras abençoadas.
”A resposta branda devia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua do sábio
adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a tolice.” (Pv 15.1,2)
Mas, se numa ocasião perdermos de vista este ensinamento e agirmos de forma
errônea ou ainda, se formos o alvo da ira de alguém, o ensinamento dado por Deus é o
seguinte:
”Se teu irmão pecar contra ti; repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe” (Lc
17.3) Estas palavras se aplicam àquele que deixou-se irar e levantou-se contra
outrem, que em humildade e cheio do perdão de Deus, vá ao encontro da pessoa
atingida e humilhe-se diante dele e clame pelo seu perdão. Mesmo que estejas cheio
de razão, deixe fluir de ti o perdão.
Jesus nos fala sobre o perdão ao próximo. Ele deseja que o Servo queira perdoar
continuamente e ajudar os que o ofendem, em vez de permitir que um espírito de
vingança e ódio se abrigue.
”Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44-48)
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor"
(Hb12.14)
d) Cada servo deve saber refrear a sua língua:
”Se alguém supõem ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o
próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1.26)
As vezes nos perguntamos o que é “refrear”? a resposta é: Conter com freio; frear,
enfrear; Reprimir, conter, suster; Dominar, sujeitar, subjugar, vencer; Tornar menor
ou menos intenso; moderar, reprimir; Conter-se, comedir-se, reprimir-se; Abster-se,
privar-se.
Esta prática deve ser uma constância na vida de alguém que procura com sinceridade
servir ao Mestre. Saber dominar a língua nos dá autenticidade na caminhada com o
Senhor, aqueles que não a domina, “engana-se a si próprio e sua religião é vã”. É o
tipo de vida sem valor, sem expressão, sem poder, sem salvação.
O Senhor Jesus afirma:
”... a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45)
O que nossas palavras tem causado ao nosso próximo, benefícios ou malefícios?
É tempo de parar e se auto-examinar!
Afinal:
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a
vós mesmo.” (Tg 1.22)
“Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141.3)
“O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si
mesmo se arruína.”(Pv 13.3)
Estamos vivendo “os tempos finais”, é uma época altamente espiritualizada, na qual o
maligno procura uma brecha na vida dos servos para semear as sementes do mau. É
preciso vigiar, e estarmos consciente que a conversa descuidada, impura, maliciosa,
com gírias e a língua desenfreada são caminhos tortuosos, que conduzem ao pecado.
”Não consintas que a tua boca te faça culpado...” (Ec 5.4)
“Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas
palavras.” (Ec 5.7)
“Refreia tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34.13)
E assim deve ser o nosso proceder:
”Ouvi, pois falarei cousas excelentes; os meu lábios proferirão cousas retas. Porque a
minha boca proclamará a verdade; os meu lábios abominam a impiedade. São justas
todas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma cousa torta, nem perversa.”
(Pv 8.6-8)
A língua é fonte de grandes bênçãos, mas, pode também disseminar uma infinidade de
males. E para o domínio verdadeiro deste órgão tão pequeno, é preciso uma vida de
santidade, dobrada diante do trono do Eterno. “Ora, a língua é fogo; é mundo de
iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o
corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é
posta ela mesma em chamas pelo inferno... a língua, porém, nenhum dos homens é
capaz de domar; é mal incontido... com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com
ela amaldiçoamos os homens...” (Tg 3.6,8,9)
Vemos que a língua é comparada ao fogo. E o exemplo dado, é que apenas um “palito
de fósforo” pode incendiar toda uma floresta (Tg 3.5). “A tua língua urde planos de
destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o
bem; preferes mentir a falar retamente.” (Sl 52.2,3)
A nossa atenção precisa ser desperta para a vida cotidiana, e não permitir que nossa
boca seja instrumento de propagação de intrigas, invejas, fofocas, mentiras e tantos
outros males, que “toca” no Senhor e destrói nossa comunhão com Ele e com os
irmãos.
“Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens... de uma
só boca procede benção e maldição...” (Tg 3.9,10)
Infelizmente é muito comum que nos momentos de ira, ou até mesmo em nossas
descontrações e brincadeiras percamos de vista a orientação divina e a língua
transforma-se em instrumento para o mal e palavras amaldiçoadoras são proferidas. É
preciso um cuidado redobrado com as palavras que não conhecemos a fundo os seus
significado e expressões que denotam maldição. Afinal, é bom lembrarmo-nos que
haveremos de prestar contas a Deus de todas as nossas palavras.
”Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no
dia de juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás
condenado.” (Mt 12.36,37)
”O justo aborrece a palavra de mentira...” Pv 13.5 Viver em retidão é uma
necessidade.
”Sim, sim e não, não” (Mt 5.37) é nesta simplicidade a determinação que o Senhor
Jesus deixa a seus seguidores; tão clara quanto à luz do dia. Impossível que alguém
não a compreenda.
Os servos do Mestre, preferem arcar com as conseqüência de uma palavra verdadeira
à contar uma pequena e até “insignificante” mentira. Veja o exemplo de Daniel (Dn
3.16-19). Ele tinha plena consciência que a mentira e considerada por Deus como
“abominação”: “Os lábios mentirosos, são abomináveis ao Senhor.”(Pv 12.22) E que
aqueles que optam por viver longe da retidão, com certeza receberão o castigo e
viverá eternamente ao lado do pai da mentira, o próprio diabo (Jo 8.44). Veja
também: Ap 21.8,27
É preciso estar atento e ter pleno conhecimento que o Senhor não tolera a mentira e o
engano. Inclusive no seio da igreja.
Elias de Oliveira
UMA CARTA... AOS ELEITOS !
Espírito Santo - Brasil
Saudações
Esta carta tem como objetivo relatar uma pequena parte da história de um povo, povo
este, escolhido por Deus para serem participantes do Seu reino, ver a Sua glória e
proclamar a os quatro cantos da terra que o Senhor vive. E convoca os homens para
uma nova vida, em comunhão e santidade, despertando para uma fé verdadeira e
ativa.
É impossível descrever com perfeição o mover do Senhor neste lugar, não tenho
palavras para expressar tamanha glória, porém, na unção do Espírito faço este relato.
Resido numa pequena cidade, localizada no estado do ES onde no ano de 92, iniciou
um grande mover do Espírito Santo, levantando das tradições um povo sem aparência,
mas com o coração sensível à voz do Espírito, cheio de fé e dependentes do Senhor;
prontos a realizar a vontade de Deus e para tal não mediram esforços, pagando o alto
preço exigido. Perderam posições profissionais, bens materiais, rejeitados pelos
familiares, escarnecidos, perseguidos e difamados, em grande parte pelos chamados
"crentes".
Em todas estas dificuldades e provações aprendemos que a igreja de
nossos dias tem sido hipócrita e demasiadamente descrente. São verdadeiros
sepulcros caiados, semelhantes àqueles aos quais o Senhor Jesus dirigiu-se.
Éramos membros de uma igreja chamada tradicional, quando fomos despertados para
buscar o Senhor, mesmo em meio à nossa cegueira e incredulidade demos o primeiro
passo e muitos outros vieram. O Senhor se deixou achar, nosso coração ardia, era a
chama que se acendia e que jamais apagar-se-á. Para nossa alegria e edificação
manifestou a Sua glória em coisas pequenas, até mesmo insignificantes para muitos,
mas para nós o suficiente para fazer brotar em nossos corações: fé, amor , alegria e
temor.
Muitos começaram a caminhada conosco, viram a glória do Senhor manifestada
fisicamente de tantas formas, tais como: Folhas secas brilharem na mata ao orarmos;
curas; vidas transformadas; profecias e os mais diversos dons, porém para nossa
tristeza não continuaram fieis e preferiram dar ouvidos aos pastores e mestres,
presbíteros e diáconos que afirmavam e afirmam: "Isto procede do diabo!"
Estes preferiram continuarem vivendo na aparência limpos externamente, imundos
interiormente. Infelizmente é comum vermos tal situação em meio aos chamados
"crentes".
O inimigo em sua sagacidade tem envolvido a igreja de uma forma tão ampla e sutil,
que tem conseguido plantar em seu seio os seus princípios, deturpando totalmente a
vontade de Deus. Temos olhos abertos para enxergar este grande mal e a inversão de
valores que vem ocorrendo.
A imoralidade; impureza; hipocrisia; incredulidade;
traições; inimizades; partidarismos e as demais práticas descritas por Paulo (Gl 5.1921 e
Cl 3.5-10) e condenadas, estão vivas infelizmente. Pastores e autoridades
eclesiais, não sejam coniventes com o pecado.
Como dói na alma ver a igreja tão longe da realidade de Deus, cantam e cantam,
pregam e pregam, mas as rédeas estão nas mãos de homens, cegos dirigindo cegos,
infelizmente estão caindo no abismo. Enganados pelo diabo.
Mas mesmo em meio a esta situação desesperadora, encontramos a paz e nos
alegramos no Senhor, pois temos visto que Ele vive e manifesta-se na vida dos
homens de corações puros e sensíveis. Nosso prazer está em ouvir a voz do Pai eterno
que se digna em falar a seus servos através de seus profetas e agracia-os com os mais
diversos dons, fortalecendo-os com grandes sinais; e fazer a Sua vontade.
O amor de Deus para conosco e de um para com o outro é tão consistente, real que
emociona-me e enche-me os olhos de lágrimas. Podemos afirmar: "Nada nos tem
faltado!" É o amor de Deus que nos une em uma só massa, um só pensamento e em
um só objetivo: Satisfazer ao Mestre. Mesmo que isto nos custe tudo o que temos. Na
verdade nada temos, pois pertencemos ao Senhor e a nossa vontade é a Sua vontade.
Amado, temos aprendido com o Pai que nesta vida nada tem importância, ela passa!, o
dinheiro acaba!, o homem é nada! E o que importa verdadeiramente é morrer para o
mundo!; morrer para tradições religiosas!; para a aparência!; para as divisões e
inimizades existentes nas igrejas!; para a igreja!; para os ensinamentos tão diversos
dos homens, cada um com sua razão!
E vivermos na sensibilidade do Espírito Santo, em obediência a Sua voz, deixando nos
guiar, mesmo que isto venha nos colocar em situação humilhante e difícil, a
semelhança de Jesus. Era o filho de Deus, agia de forma diferente das práticas e
rituais da Igreja e isto custou-lhe a atribuição de Filho de Belzebu.
Esta nova caminhada muitas vezes nos coloca frente a frente com as práticas e rituais
das igrejas que não conseguem reconhecer o mover do Espírito e atribui aos servos do
Senhor designações semelhantes às atribuídas ao Senhor Jesus. Esteja atento, ouça a
voz do Mestre e pague o preço de servi-Lo.
Convido-lhe a meditar neste relato, deixe o Senhor falar ao teu coração como falou ao
meu e seja um Servo do Rei.
Que a Glória de Deus resplandeça em sua vida.
Amém.
Elias R. de Oliveira
O Casamento Abençoado
Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta
relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos
homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto
com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que
surge; em geral impuras e pecaminosas.
A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e
uma
série
de
males
que
culminam
com
o
divórcio.
O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou:
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)
É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos
indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter profundamente
espiritual e a quem foi direcionada esta palavra; o Mestre falava para o seus
escolhidos, as verdades de Deus aplica-se exclusivamente àqueles que procuram viver
segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor, amor, frutos do
Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é espiritual, afinal:
“... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito,
conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita
as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2.13,14)
Ø
O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no
relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do Espírito Santo
e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo oportuno serão
agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do consentimento
Divino.
É preciso que as idéias antiespirituais disseminadas largamente pelo diabo sejam
quebradas! O namoro deve existir sim, mas, segundo a vontade de Deus. O conceito
de ficar à procura da (o) esposa (o) envolvendo-se em muitos namoros é errado, é
contrária à fé que afirmamos possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos
os aspectos e que é nosso dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque
então a procura desenfreada e carnal por uma (um) esposa (o)? Os planos do Senhor
para muitos servos, não incluem o casamento ou a formação de família, veja:
“Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o
casamento: uns, porque nasceram assim... e outros ainda não casam por
causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.” (Mt
19:12)
Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres
casar? Ouça primeiro à vontade de Deus! Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este
amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz,
casado (a) ou não!
Ø
O casamento segundo o coração do homem, é oriundo de
interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo;
dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos
possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino.
Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na afirmação: “O
que Deus ajuntou não separe o homem.”
Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação
do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão,
culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal
péssima.
Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há muitos pastores
(sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio Criador; e saem
distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E completam:
“O que Deus uniu, não separe o homem!”
Ø
O Casamento nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são
aceitos pelo Senhor, por ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de
Deus apagam definitivamente o pecado, fazendo nova a criatura.
“Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus,
tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22)
Entre os que foram libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão
agraciados com a manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos
casamentos.
É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta
união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos
na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais
de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso
de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais
costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união!
Ø
O casamento para ser santo e duradouro, necessita que Deus seja
o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único, receber toda a honra e
glória! É inquestionável, portanto, a observação de todos os princípios e regras
definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal. O lar deve ser
consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em conjunto; a oração deve subir
como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de comum acordo; o culto familiar é
indispensável; o ensino bíblico aos filhos um dever.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma
e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu
coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás
como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás
nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)
A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família
e Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas.
Só é possível possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro
conseqüência observar os ensinamentos bíblicos.
e por
Ø
O casamento bem-sucedido requer que o Senhor seja o centro, que a
atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá
imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao pecado. É relativamente normal
surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duas pessoas com
personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem
mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações? É o
momento da auto-negação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na
unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor
intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.”
(1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar
o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as
imperfeições e as submeta à vontade de Deus.
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32) Os
corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do
Senhor Jesus para com a nossa vida. O ensinamento é claro: “Se vocês ficarem com
raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro
com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida conjugal.
Sejam abençoados
O Casamento Misto
O casamento foi instituído por Deus nos primeiros dias da humanidade, quando houve
a união entre Adão e Eva, originando o primeiro relacionamento conjugal. “Por isso,
deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne.” (Gn 2.24).
O chamado casamento misto é a união entre o que professa a Deus como Mestre e
Senhor com alguém que não comunga a mesma fé. Em toda a história do povo
escolhido por Deus para servi-lo, vê-se a orientação clara para não tomarem esposas
de outros povos (houve raras exceções), os casamentos deviam ser restritos aos da
mesma raça.
Aplicando aos nossos dias, nos quais, o povo escolhido para servir ao Senhor não está
restrito a uma raça especificamente, mas, a sua condição de seguidor ou não dos
princípios Divinos ditados pela Bíblia e manifestação do Espírito Santo; é inconcebível
que haja nos corações de alguns o desejo de formar uma família, sendo ele ou ela
descrente. Podem até constituí-la, mas, cientes que estão destituídos das bênçãos do
Senhor. É a dureza de coração!
Claro que há no meio cristão os (as) espertos, estes levados pelas paixões da carne,
encontram muitas formas para justificar o relacionamento e até chegam a casar-se.
Afirmam possuir uma fé grande o suficiente, para ver o cônjuge ser liberto das trevas,
convertendo-se. Esta fé é imatura e despojada da realidade, não é aconselhável
agarrar-se a tais expectativas.
Melhor é ouvir o ensinamento do Senhor, honrá-lo com a obediência e temor.
A Bíblia contém um número impressionante de advertências contra o casamento
denominado misto, estas recomendações iniciam-se em Deuteronômio e estende-se
até os dias do Apóstolo Paulo, este fez questão de frisar o infortúnio desta união.
Veja alguma destas exortações, medite e as pratique:

“...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não
darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois
elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e
a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.”
(Dt 7.3,4)

“Por isso amem somente o SENHOR, nosso Deus. Mas, se vocês
não forem fiéis a ele, e fizerem amizade com os povos que ainda estão aí, e
casarem com essa gente, podem ficar certos de que ele não expulsará mais
esses povos do meio de vocês. Pelo contrário, eles se tornarão perigosos para
vocês, como se fossem precipícios, armadilhas, chicotes nas costas ou
espinhos nos olhos. E isso continuará até que vocês desapareçam desta boa
terra que o SENHOR, nosso Deus, lhes deu.” (Js 23.11-13)

Nessa época, descobri também que muitos judeus haviam casado
com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe. Metade dos seus filhos falava
a língua de Asdode ou outra língua e não sabia falar a língua dos judeus. Eu
repreendi aqueles homens e os amaldiçoei; bati neles e arranquei os seus
cabelos. E exigi em nome de Deus que fizessem a promessa de que nunca
mais nem eles nem os seus filhos casariam com estrangeiras. Eu disse a eles:
—Foram mulheres estrangeiras que fizeram o rei Salomão pecar. Ele era mais
famoso do que todos os reis das outras nações. Deus o amou e o pôs como rei
de todo o povo de Israel, e no entanto ele caiu nesse pecado. Será que nós
vamos seguir o exemplo dele e desobedecer ao nosso Deus, casando com
mulheres estrangeiras?” (Ne 13.23-27).

“O povo de Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os
moradores de Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de Judá profanou o
Templo, que o SENHOR ama, e os homens casaram com mulheres que adoram
ídolos. Que o SENHOR expulse do nosso país as pessoas que fazem isso,
sejam quem forem, mesmo que apresentem ofertas ao SENHOR TodoPoderoso!” (Ml 2.11).

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos;
porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que
comunhão, da luz com as trevas?” (2Co 6.14)

“Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o
divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa
cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem
em paz.” (1Co 7.15)

“A mulher não está livre enquanto o seu marido estiver vivo.
Caso o marido morra, ela fica livre para casar com quem quiser, contanto que
case com um cristão.” (1Co 7.39)
A Exemplo dos textos encontrados no AT, o Apostolo Paulo, mostra de forma explicita
que o servo de Deus deve casar-se com alguém que compartilhe os mesmo princípios,
fé e objetivos no Reino dos Céus.
A Opção do Cônjuge não-cristão:
1) Separar-se:
“Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio,
então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está
livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.”
(1Co 7.15) Escrevendo aos Coríntios, Paulo fala sobre a questão do cônjuge que se
converteu após o casamento, decisão que o companheiro (a) não compartilha; ensina
claramente que, se o cônjuge não crente quiser separar-se, que separe. A iniciativa da
separação deve partir sempre do incrédulo, afinal, ele (a) é o (a) descontente.
É bom lembrar que o Senhor Jesus predisse que os problemas familiares surgiriam
devido ao evangelho, veja:
“Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que
não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco
pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar
contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas,
e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras,
contra as sogras.” (Lc 12.51-53) e também: “E todos os que, por minha causa,
deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes
mais e também a vida eterna.” (Mt 19.29) Não deixe a sua fé abalar, quando o
diabo insuflar os queridos familiares contra ti. É uma das práticas mais usadas pelo
inimigo para demover a nossa nova convicção e modo de vida. Quando isto acontecer,
esteja preparado para resistir!
2- Não separar-se:
“Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta
consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido
incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o
marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é
santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos
seriam impuros; porém, agora, são santos.” (1Co 7.12-14) No desenrolar da
vida, um dos cônjuges aceita Jesus como Senhor, e se o (a) companheiro (a) consente
em morar junto, a afirmação do Apóstolo é que não se separem. O incrédulo é
santificado no convívio com o servo, e, em sua grande misericórdia o Senhor mova e
salve o cônjuge ainda descrente. É necessário que o preço seja pago; uma vida
irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor
para salvar.
Sejam abençoados!
Elias R. de Oliveira
O CÉU
Não sou teólogo, portanto, esta exposição que faço a respeito do Céu ou Paraíso é uma
visão pessoal, sinto no coração o desejo de compartilhar com os irmãos. Como a Bíblia
não fornece informações detalhadas, não quero aqui afirmar que estou plenamente
certo e tampouco criar dissensões entre o povo do Senhor. Se você ao ler, discordar é
o seu direito e não o acuso de erro.
Os judeus antigos afirmavam que havia no mínimo três céus:
O primeiro seria a área onde existe oxigênio; estão as nuvens, no qual voam os
pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó 35.11).
0 segundo seria a parte do espaço, onde estão os astros. Em Gênesis é denominado
de
“firmamento”
(Gn
1.8).
O terceiro céu na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e
era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para
o qual voltou após a ressurreição (At 1.11) e em breve retornará a terra (1Ts 4.16).
Paulo foi levado a este céu (2Co 12.2).
A exposição que passo a fazer, refere-se ao chamado terceiro céu.
Muitos irmãos possuem uma idéia confusa sobre este lugar tão perfeito e às vezes
conclui: O céu é cansativo! E em muitas situações demonstram pouca alegria pela
possibilidade de estarem ali.
A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do
homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor encontra-se, bem
como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso.
Entre
elas:
- O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade
cansativa;
O
homem
será
desprovido
de
entendimento
e
vontade;
- A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal;
Não
reconheceremos
uns
aos
outros;
- entre outras.
Irmãos é preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual,
totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está
numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as
existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais
brilhante das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras
indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”.(2Co 12.4). É necessário que nossa
mente seja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são
poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por
palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas
promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo
Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da
glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou;
em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis
ao Rei dos Reis.
Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos irmãos e que
juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono de Deus.
Alguns
podem
questionar:
Se a nossa lembrança continua, nos entristeceremos com a perdição de muitos?
Eu não entendo assim, primeiro, pelo fato do céu ser um lugar de perene felicidade
(“... O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia
acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam”. 1Co 2.9) e de
glória (“... ganhar a salvação que está em Cristo Jesus e que traz a glória eterna”. 2Tm
2.10). Segundo seremos um com o Senhor Jesus (Rm 8.9-11; 8.17; 1Co 2.16; Gl
2.20; Lc 20.36) pensaremos como Ele pensa e a nossa natureza humana, tendenciosa
será extinta. Seremos à imagem do Senhor Jesus! Na palavra não encontramos
indicações que Jesus anda “pelos cantos” triste, choroso e culpando-Se por aqueles
que se perdem diariamente. Lembre-se Ele é a essência do amor.
Amados é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande misericórdia para
conosco, enchendo os nossos corações com o mais puro amor, que nos constrange a
vivermos em santidade, pureza e na busca constante da perfeita comunhão
(Comunhão significa: comungar, ter em comum, compartilhar, etc).
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte
de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste
tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação
celestial”.(2Co 5.1,2)
Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que saibamos dar
o devido valor à grande graça do Senhor em preparar-nos tão maravilhosa habitação
celestial. Que os nossos interesses nesta terra, sejam colocados sempre em segundo
plano, para que mente e vida sejam preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que
nos habilita a vivermos em contínua alegria, mesmo em meio as mais terríveis
dificuldades.
“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é
certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a
terra”.(Os
6:3)
Amém.
Elias R. de Oliveira
Chamados e Capacitados!
Há no meio cristão uma preocupação exacerbada com a formação teológica de seus
postulantes a líderes (pastores, evangelistas, missionários, etc.); chega-se em alguns
casos, não aceitarem a autoridade de homens que foram ungidos pelo Espírito Santo,
pois, este não concede diploma aos chamados a exercerem algum tipo de ministério.
Estive refletindo sobre a autoridade daqueles que não reconhecem o chamado e a
unção das pessoas simples a serem pastores; evangelista; missionário; ou outro
ministério qualquer. E cheguei a um ponto comum a todos: O início.
É do conhecimento geral, que o nosso Senhor Jesus Cristo não deixou nenhuma igreja
constituída, como as conhecemos hoje, tão pouco, deixou escolas específicas para a
formação de líderes!
Como então surgiram as igrejas? Os seminários? A obrigatoriedade de o líder
freqüentar uma escola especial? A formação teológica? E outros aspectos semelhantes?
É certo que alguém fomentou esta idéia e o tempo encarregou de fazê-la chegar aos
nossos dias como a conhecemos. Entende-se portanto que os criadores das primeiras
igrejas foram pessoas comuns, sem uma formação religiosa qualquer. Se alguns foram
ungidos séculos atrás, por conseqüência, novas unções são válidas para os dias atuais.
Seria portanto, irracional o questionamento sobre a validade dos “ungidos do Senhor”
(pastores, evangelistas, missionários, mestres, etc.) que não possuem formação
teológica, em nossos dias.
Os Apóstolos que seguiram a Jesus são exemplos máximos, desempenhavam
ocupações diversas (pescador, medico, coletor, ect.), não possuíam formação religiosa,
não foram obrigados a estudarem leis e filosofias, no entanto, foram escolhidos para
acompanharem o Senhor. E mostraram ao mundo o verdadeiro amor! Foram instruídos
sim, a serem homens santos, puros e cheios de fé; a ponto de morrerem se
necessário, em defesa de sua confiança no Mestre Jesus, muitos experimentaram esta
glória.
A Bíblia mostra-nos que todos os seus grandes líderes eram pessoas comuns, que
foram chamadas e comissionadas a fazerem a obra, por exemplo:
Abraão – Filho de uma família pagã, idolatra. Foi chamado e instruído por Deus na
solidão do deserto. Tornou-se o pai da fé.
Moises – Instruído em todas as leis egípcias. Quando encontrado por Deus, abriu mão
de tudo e deixou-se encher pelo Espírito Santo. Suas obras todos conhecem!
Davi – Originariamente, um pastor de ovelhas. Ungido rei, foi um homem segundo o
coração de Deus.
Paulo - Na vida deste homem quero deter-me um pouco mais. Era profundamente
versado na Lei; estudou aos pés do mestre Gamaliel (doutor na lei judaica, fariseu),
recebeu toda uma instrução que o capacitava a ser também um mestre da lei (At 22.3;
23.6,5; Fp 3.5; Gl 1.14). Ao escrever uma carta ao povo de Corinto, ele faz uma
revelação que surpreende, literalmente, afirma que abriu mão de todos os
conhecimentos que tinha, destituiu-se da arte da oratória, excluiu a sabedoria,
esqueceu-se de tudo! Afirma que toda a sua pregação foi feita em meio à fraqueza e
grande temor. Mas, no meio destas palavras estava o poder e a manifestação do
Espírito de Deus! (1Co 2.1-5).
Qual era a unção que Paulo tinha da igreja? Nenhuma!
O que ele cultivava em seu coração, após o chamado, era o amor a Deus e este amor
o constrangia a viver em santidade total. A carne e suas inclinações, ele sufocava. O
resultado é visível. Usado pelo Espírito, escreveu inúmeras cartas que conduz o
homem a darem os mesmos passos que ele deu.(Fp 3.17)
Amado, queres também ser um homem gigante na obra de Deus, a exemplo de Paulo?
É possível, ao que se dispuserem a pagar o preço exigido. É necessário morrer para o
mundo, para seus apelos e “buscar em primeiro lugar à vontade do Eterno para a
vida”. (Mt 6.33; Lc 12.31).
Antes de qualquer grande obra, os escolhidos do Senhor são chamados à
santificação; Ele exige que seus servos sejam santos (Lv 11.45; 20.7; Ef 5.8; Cl
3.12 e Rm 12.1), esta condição os valida a serem instrumentos nas Suas mãos.
Sabemos que quando somos usados, é o Espírito de Deus que nos capacita a fazermos
a obra. “Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as cousas que
deveis dizer.” Lc 12.12 (veja mais: At 16.6,7; Gl 5.16). É fato, que o Espírito usa
apenas aqueles que estão limpos, e procuram viver em santidade diariamente.
Bom frisar que a santidade não é um estado de vida, na verdade é uma condição!
Antes de toda grande obra é exigida a santidade: “Santificai-vos, porque amanhã o
Senhor fará maravilhas no meio de vós.” (Js 3.5).
Se for teu desejo ser um instrumento nas mãos do Senhor, deves iniciar pela
consagração real de tua vida no altar. Eliminando, todos os desejos e atos contrários
ao proceder de um homem segundo Jesus. A permanência num agir errôneo incapacita
ao servo ser um vencedor na batalha contra as forças do mau, mesmo que tenha uma
formação acadêmica!
Disse o Senhor a Josué: “...Há cousas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos
inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas
condenadas.” (Js 7.13). É indispensável que a vida seja totalmente revista, analisada e
tudo aquilo que representa condenação sejam retiradas e jogadas no fogo da
purificação. Brechas de nenhuma espécie devem existir, os canais abertos que podem
ser usados pelo maligno devem ser extintos.
Se o teu desejo é servir a Deus, o primeiro passo e a santificação!
A
santidade
é
necessária
para:
>
Pregação:
Lc
12.12
>
Adoração:
Sl
24.3,4
>
Comunhão:
2Co
5.15
>
Na
obra:
2Tm
2.21
>
Na
Vida:
1Pe
1.16;
Hb
12.14
(veja mais: Jo 17.17; Ef 5.25-27; Hb 7.26; Rm 8.29; Is 35.8; Sl 24.3,4; Ef 5.5; Hb
12.14; etc.)
Esteja ainda preparado para o embate contra as força do mau. O homem quando se
entrega e santifica-se totalmente ao Senhor, torna-se como “farol”, que pode ser visto
a grande distância pelas forças do mau; logo elas se organizam e com grande furor
procuram apagá-lo. A promessa do Senhor para ti é: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus;
mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7) e verás a vitória!
Afinal:
”...Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias,
correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40.31).
É preciso agarrar-nos ao Senhor com todas as nossas forças, para sairmos vencedores
na batalha do dia-a-dia e mais que vencedores seremos na obra do Senhor!
Se quereres servir a Deus, a tua “preocupação” inicial não é com o homem, com a
formação acadêmica ou coisas semelhantes, antes, deposite todos os teus anseios e
desejos nas mãos do Eterno, consagre-se a Ele e verás que o amor de Deus é muito
grande para com todos, especialmente, àqueles que santificam suas vidas a favor do
Seu querer. O Espírito de Deus, te ungirá no tempo oportuno para desempenhares a
obra.
Não que eu seja contrário aos estudos teológicos, não sou. Apenas, considero-os
dispensáveis
à
uma
vida
santa
e
usada
por
Deus!
Elias R. de Oliveira
A simplicidade do culto a Deus
Hoje quero falar sobre a simplicidade no culto a Deus. Se olharmos a vida de Jesus e
dos discípulos, vamos descobrir o princípio da simplicidade na vida da igreja primitiva.
Da mesma maneira que a sociedade moderna tem instalado a ansiedade na vida da
igreja, também tem tirado a simplicidade do culto a Deus. Onde quer que um vá sente
a sensação de que precisa uma estrutura para dar culto a Deus. Certa vez um irmão
veio e me disse: "Asaph, a adoração em nossa igreja não é boa porque não temos um
piano, nem pianista, de modo que a adoração não é adequada". Este foi o termo que
ele utilizou. Outros dizem: "não flui porque não temos equipamento de som", ou
"precisamos este ou aquele aparelho para que a adoração flua".
Eu vejo que isto acontece porque a.igreja não conhece o que é o verdadeiro culto a
Deus. Neste século temos perdido como igreja a capacidade de compreender que o
culto a Deus é simples. Que foi exercido por Jesus e os apóstolos de uma forma
profunda e simples, sem piano, sem violão, sem microfone.
Na história da igreja vamos encontrar este princípio como base de benção, e do fluir do
Espírito no culto a Deus. Eu fui um dos que, no princípio do ministério, não podia
entender o fluir no Espírito sem música, sem violão, sem estruturas; mas o Senhor
tem me ensinado que o lugar da habitação de Deus e o verdadeiro culto a Deus é
nosso coração, e que tudo o que fazemos na igreja e no culto a Deus tem que ter base
em nossa vida.
Se estivermos esperando o fluir do Espírito por coisas externas nunca vamos chegar ao
que quer o Senhor. Nunca vamos chegar as profundezas do conhecimento de Deus, a
profundidade da presença verdadeira, genuína de Deus na vida da igreja, porque
sempre estaremos dependendo de algo externo.
Eu me lembro de uma vez que estava em Brasília, pois me haviam convidado para
dirigir o louvor em um grande estádio. Haviam usado muito dinheiro na estrutura do
encontro, com som de primeira, palestrante de primeira, etc. Havia vindo ônibus de
todas as partes e o prédio estava repleto. Tudo estava pronto para começar, e às 6 da
tarde o céu se fechou. Brasília é um lugar seco, mas a gente não sabe que ali
acontecem os maiores temporais do Brasil. E começo ali mesmo um destes temporais.
Às 7h não havia gente, às 7h30min chovia e a água entrava por todos os lados do
estádio, porque não havia lugar onde refugiar-se.
Minha filha Aurora era pequena e eu tive que tirar um plástico do piano para colocar
sobre o seu corpo. Chovia, a luz acabou, o palestrante chegou, estava tudo pronto,
mas os instrumentos estavam todos molhados, e não havia nada que se pudesse fazer.
Às 8h30min me pus em frente do povo em total escuridão, pedi silêncio e Ihes disse:
"irmãos Deus quer ensinar-nos algo hoje", e começamos a louvar ao Senhor somente
com as vozes. O tempo foi passando e passando, não havia líder de louvor, não havia
nenhum tipo de direção, mas a presença do Espírito Santo foi tão forte, que eu
registrei na minha vida aquela reunião como uma das referências da presença de Deus
no meio da igreja.
Meu violão estava quieto e molhado, os pianos em silêncio e molhados, tudo parado,
sem luz, sem nada, o Senhor me disse: "Asaph, assim quero este meu culto, algo
genuíno, verdadeiro, brotando e fluindo da vida de cada irmão, com toda força de seu
coração, não motivado por coisas externas, sim fluindo do interior.”
Quando a igreja do Senhor se reúne temos que ter o foco correto do culto a Deus.
Primeiramente temos que levar em conta que o culto a Deus é individual, e logo se
transforma em algo corporativo, mas primeiramente é individual. Não gosto da
expressão "este culto não foi bom", ou "este culto não fluiu", ou "que culto mal", não
gosto disso porque demonstra que meu culto a Deus é assim.
Aos que fazem este tipo de comentário tenho ensinado que o culto a Deus é algo que
brota do seu coração, e que o fato de que o culto dele tenha sido ruim, porque seu
coração deu um culto ruim. Quando estas coisas acontecem é muito fácil para nós,
adotar uma postura tradicional e depender da maneira em que sempre se fizeram as
coisas para faze-Ias hoje.
Mesmo na renovação precisamos constantemente renovação na expressão do culto a
Deus. Quando nos reunimos, que fazemos para dar culto a Deus? É fácil nos
acostumarmos as tradições do culto.
Por exemplo: sempre se começa o culto cantando, é assim, porque na última reunião
foi assim, e um mês atrás também foi assim, e há dois anos atrás também. Quem é
responsável? Asaph, Hugo Baravalle. Sempre os primeiros quarenta e cinco minutos da
reunião são de nossa total responsabilidade, por que? Porque fazemos isto há mais de
vinte anos, mas o culto a Deus tem que ser mais que isto.
Creio irmãos, que a grande revolução da igreja hoje tem a ver com o culto a Deus.
Deus quer restaurar o culto da igreja com um entendimento claro de que o culto a
Deus é responsabilidade de cada um de nós. Por isso não há nenhuma fórmula
apostólica de como deve ser a reunião da igreja. Graças a Deus! Imaginem se
houvesse uma ordem de culto na Bíblia, mas pela graça de Deus não foi deixado uma
ordem de culto por escrito. Os católicos fizeram, 1.400 anos atrás, o cânone que foi
trocado um pouquinho, mas basicamente é o mesmo. Mas Deus quer que nós, a igreja
em restauração, não cometamos o mesmo erro de nos deter-mos em uma ordem
rígida de culto. Deus quer trocar nosso culto, nossas reuniões, começando pelo culto
individual da cada um de nós.
Porque quando a igreja está cheia não há nenhuma dificuldade, não necessitamos ter
temor de que algo não funcione, porque cada um tem salmos, hinos e cânticos
espirituais. Isto mostra uma dinâmica simplicidade na vida da igreja que nós temos
que aprender. É uma dinâmica que não depende de uma pessoa que tem a carga ou a
responsabilidade, senão que está em total dependência do Espírito Santo.
Quando nos reunimos, cada um de nós tem a responsabilidade do culto a Deus, não
pensemos "fulano vai presidir e não tenho nada para dar, eu vou receber". Muita gente
está acostumada a
vir à reunião por anos, por décadas, sentar-se em uma cadeira sem compartilhar
nunca nada com ninguém, sem abençoar ninguém, sem trazer uma palavra do Senhor
para alguém, sem cantar jamais um cântico espiritual, sem dar uma palavra profética.
A maioria das pessoas na igreja esta nestas condições, e estamos promovendo uma
nova casta de ministros. Na restauração da igreja existem novos títulos, como "diretor
de louvor".
Eu não sou um diretor de louvor porque o ministério de louvor é de todo o corpo do
Senhor. Existe gente que Deus chama para esta tarefa, não vamos tirar os irmãos que
estão fazendo este serviço, mas não é um título, é uma função no corpo, o que Deus
quer ensinar-nos é que toda a igreja participe do culto a Deus. Primeiramente temos
que entender quem se reúne quando nos reunimos.
O Senhor Jesus disse em Mateus 18: 20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, ali estou no meio deles" Quando o corpo de Deus está reunido, ali está
o Senhor”.
Os que ministram tem que ter este entendimento, não necessitamos de grandes
multidões para aprender a valorizar uma reunião. Temos que aprender que o valor da
igreja do Senhor é o mesmo independente do número de pessoas que estão reunidas.
Soube de alguns que somente vão ministrar quando existe um número de pessoas
superior à 200/300. Temos que tirar isto do meio da igreja e aprender a valorizar.
Se você tem em sua congregação vinte pessoas, saiba que esta é a igreja do Senhor.
Se você foi chamado pelo Senhor para ministrar em seu grupo caseiro, seja você
mesmo, não importa se tem outra responsabilidade com toda a igreja, mas aprenda a
valorizar o corpo de Cristo.
Para que se reúne a igreja?
Primeiramente para adorar ao Senhor, sempre temos que ter em nossa mente que
uma das principais diretrizes para estar-mos reunidos, é a adoração. E há muitas
formas de adoração. Temos que desenvolvermos como igreja na adoração, em
cânticos, palavras, salmos e hinos espirituais. Estas são as bases da vida de adoração
da igreja às que sempre temos que voltar, porque a sofisticação nos afasta da
simplicidade da vida de adoração.
Para que nos reunimos? Para adorar ao Senhor. Adorar significa prostrar-se na
presença do Senhor, estar diante dEle com nossas vidas rendidas, entregues
completamente. Reunimos-nos para adorar, nos reunimos para expressar a múltipla
sabedoria de Deus através do corpo, para fluir nos dons do Espírito.
Eu creio que a igreja do Senhor tem que ser rica nos dons, na música, na profecia, no
cantar ao Senhor, bendizer seu nome, estar sempre prontos para abrir nossas vozes
na presença do Senhor para manifestar sua glória, seu poder.
Devemos tirar de nossas vidas toda comodidade e dizer ao Senhor: "Ei-me aqui, estou
disponível para ser usado por ti, em toda plenitude de teu Espírito”. Cada um
compartilhando o que tem. É muito fácil vir a dar culto ao Senhor para ouvir a alguém,
mas é mais difícil ouvir nós mesmos a Deus. Por isso na reunião há muita gente
sentada, parada, que não participa de nada, não fala, não canta, não compartilha:
porque não ouve a Deus. Muitas vezes a culpa é nossa, dos pastores, da liderança,
porque não damos oportunidade nem tão pouco uma direção ensinando a igreja a
ouvir a Deus.
Para compartilhar temos que ouvir ao Senhor, Se você quer ter uma benção para o
Senhor em suas mãos, tem que aprender a ouvir o Senhor, para isto tem que ter
tempo na presença de Deus. Tens que ficar sozinho com o Senhor, tens que valorizar
teus momentos de comunhão para que
Ele possa falar ao teu coração, a teus ouvidos, a teu espírito. Ouve a voz de Deus em
teu coração, não somente o que os outros tem a dizer, e sim o que o Senhor quer
comunicar ao teu coração, assim poderás compartilhar.
Nos reunimos para proclamar a palavra de Deus, e nos reunimos para ter comunhão
uns com os outros, mas sempre como corpo de Cristo
Como deve reunir-se a igreja?
Primeiramente com reverencia ao Senhor, eu não quero dizer que seja um desses
lugares em que está escrito: "silêncio, esta é a casa de Deus", mas o culto a Deus tem
que ser reverente. Reverencia não é medo, não é silêncio, reverencia é uma atitude de
temor com base no amor ao Senhor. Reverencia ao Senhor é saber que Ele é Deus e
está em nossos corações, pelo que nosso culto não deve parar nunca.
De modo que quando nos reunimos deve haver reverencia, mas como é uma reunião
do corpo de Cristo também deve haver alegria, como fruto da gratidão em nosso
coração. É o único lugar neste mundo onde esta a verdadeira alegria.
Eu me lembro quando o Senhor me chamou para ministrar em tempo integral, eu era
engenheiro de som em uma grande companhia de televisão em Porto Alegre. Era o
supervisor geral do som, técnico de sistemas e fazia som para o show da Xuxa, que
vinha à Porto Alegre. Neste encontro havia mais de 100.000 crianças, eu estava no
centro do estádio, escutando todos aqueles gritos histéricos em torno da Xuxa, eu
estava bem perto dela, com o controle remoto de todo o som. Então escutei como se
todo o som tivesse parado, que o Espírito me dizia: "Asaph, escuta esta alegria, é toda
falsa. Escuta a alegria que esta moça transmite, é falsa, eu quero que tu leves a
verdadeira alegria".
Em dois dias eu havia apresentado minha carta de demissão na emissora de televisão,
porque eu tinha que levar a verdadeira alegria. E, irmãos, quando a igreja se reúne,
têm que ser forte na alegria. A reunião do grupo caseiro tem que ser forte de alegria,
todos os eventos da igreja têm que estar plenos de alegria.
Quando nos reunimos com um coração cheio de cânticos, de alegria, de exaltação, de
ação de graças, o culto a Deus sai da monotonia, sai totalmente do tradicionalismo,
porque quando nos reunimos esta na expressão da gente que ama e agrada a Deus.
Efésios 5: 19 "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao
Senhor com hinos e cânticos espirituais" Quando estamos juntos, há salmos? há
cânticos? ou somente música. Temos que aprender a valorizar aos que não são
músicos, aos que cantam com gemidos indecifráveis.
Certa vez em Porto Alegre, gravamos um disco. E o desafio do Senhor em meu
coração foi o de gravar um disco ao vivo com tudo o que acontece na reunião.
Ensaiamos e ensaiamos.
Eu planejei muitas coisas, mas o Espírito trocou tudo. Começou mudando a data,
depois no meio alguns irmãos começaram a entoar cânticos espirituais. Geralmente os
cânticos espirituais não são cantados pelos mais afinados, o Senhor me disse para
deixar assim em meu disco, e eu tive fé para deixar. Espero que você ouvindo o disco
seja abençoado, porque eu fui profundamente edificado, ouvindo o que o Espírito
gerou. Foi a primeira vez que fizemos algo ao vivo, se chama "igreja viva".
Deus não escuta como nós ouvimos a voz de alguém afinado ou desafinado, Deus ouve
o coração. Deus escuta teu coração, não tenhas nenhum medo de compartilhar o que o
Senhor há posto, porque Ele já ouviu. Eu tenho certeza de que quando você liberar o
que Deus já está escutando dentro de ti é uma benção para alguém. Aprende a
levantar tua voz em adoração ao Senhor, deixa o Espírito Santo tirar as amarras do
coração, e da tua boca para aprenderes a cantar.
Certa vez eu fui a uma igreja (nunca vi algo igual) quando começaram os cânticos
espirituais, se formou uma fila de gente para cantar em frente ao microfone e o pastor
teve que encerrar porque havia muita gente com cântico para entoar.
Às vezes e em Porto Alegre acontece, temos que empurrar alguns para que cantem,
temos que chamá-Ios, discipliná-Ios para que aprendam a fluir.
Ministra ao Senhor. Abre tua boca e que saia toda a timidez. Há gente que sempre
esta pronta para bendizer ao Senhor, para cantar, para engrandecer seu nome com
toda liberdade. Na reunião da igreja tem que haver liberdade, que nos foi dada pelo
Espírito, liberdade não quer dizer desordem, liberdade balanceada pela ordem, pela
submissão, pelo amor, pela honra uns aos outros. Sempre a liberdade é limitada pelo
amor, e principalmente no culto a Deus quando estamos juntos, nunca a liberdade vai
ser exagerada porque vai estar limitada pelo amor.
Temos que ter liberdade para ministrar, para sair, ir, compartilhar, abençoar, abraçar,
beijar no nome do Senhor aos irmãos, para que o culto a Deus esteja cheio da
simplicidade do Espírito em nossas vidas.
Deus abençoe
Asaph Borba
fonte:
www pontesdeamor.com.br
Chamados para servir
Deus criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de
Gênesis encontramos a expressão, “o maior para governar o dia, e o
menor para governar a noite”, referindo-se ao sol e a lua.
Gên. 1:16 Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança,
estabelecendo também um propósito bem específico para “aquilo” que
poderíamos chamar de a obra prima da criação.
Passado o triste episódio do pecado e com advento do Messias prometido,
o homem é devolvido à condição original, só que agora à semelhança do
Cristo, acerca de quem o apóstolo Pedro declarou, “ele deixou-nos o
exemplo para que sigamos suas pisadas...” I Pe 2:21 Portanto, Jesus é o
modelo de tudo o que Deus quer sejamos. Devemos imitar ao Senhor em
tudo.
Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito criacional divino.
A importância do chamado
O chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no
momento da conversão ou também após. At. 9:3-9 De qualquer forma, é
uma experiência marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa
trajetória. Há alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Abraão,
Moisés, Isaías dentre outros.
Em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e trajetória
dessas pessoas, ou seja, 1. eles nunca mais foram os mesmos. 2. seus
destinos foram determinados pelo Senhor Deus. 3. suas vidas obedeceram
um programa divino. Rom. 8:30
Novamente, chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara
a visão do seu chamado, a ponto de dizer “minha comida e minha bebida é
fazer a vontade do meu pai que está no céu”.
De fato, o chamado de Deus para nós, torna-se a razão da nossa vida... II
Cor 5:14-15; I Cor. 10:31
A importância de ser servo
Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se
somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em
desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a
maioria dos cristãos não vivem como servos.
O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para
servir, não serve para viver.”
No livro dos profetas, Jesus é chamado “ o Servo do Senhor”. O evangelho
de Marcos também focaliza esse perfil do Senhor. Na condição de servo
por excelência, em Mt. 4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento
dizendo, “ está escrito ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”
Primeiramente devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens
(começando por nossa família). Gal. 5:13 O ser servo, vem antes do ter
um ministério.
A importância do amor
O amor é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus
amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito. Não é possível
pensar em vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. Jesus disse
que nos tornaríamos conhecidos no mundo através do amor. O amor é
credencial dos discípulos de Cristo.
A ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos. Jo
3:16; I Jo 3:16.
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não
ama a seu irmão está morto e não tem a vida eterna. Sabemos que
passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. I Jo 4:7-8;
3:14 Jesus foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos,
o curso da história será mudado.
Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o nosso destino e
a razão da nossa existência para a glória de Deus!
Adhemar
Fonte: Adorar.net
de
Campos
Como nós conhecemos a Deus?
Como nós conhecemos a Deus? Só existe uma maneira de conhecer a Deus que é
através de Jesus, o único e vivo caminho que nos conduz ao Pai.
A palavra diz que todos se extraviaram, o homem natural pela sua própria força, pela
sua própria vontade não pode conhecer a Deus. Por isso o mundo está cheio de
religião. Até mesmo na igreja existem pessoas religiosas. Mas através de uma
experiência pessoal de salvação, de redenção e de entrega de vida, de um nascer de
novo, de entrar pela porta, de trilhar o caminho e andar para o alvo, assim nós
podemos conhecer a Deus. Por isso cantamos tanto: "Senhor, eu quero te ver",
"Senhor, quero te tocar", para podermos chegar mais perto de Deus. E Deus está
preparando a sua igreja, o Senhor está preparando a noiva, para que a revelação de
Cristo chegue à vida da igreja. Para que esta se torne cada vez mais íntima de Deus.
Somente através de Jesus nós conhecemos a Deus. E, consequentemente,
conhecemos a Deus através da sua palavra. Conhecemos a Jesus pela fé e recebemos
a verdade. O conhecimento de Deus vem através do verbo revelado pela fé ao nosso
coração e o verbo revelado através da palavra. A palavra de Deus é revelada ao
homem de Gênesis a Apocalipse. Na Bíblia está a revelação de Deus. Quem quer
conhecer a Deus precisa conhecer a Bíblia. Quem quer conhecer a vontade de Deus
precisa ir para a palavra.
Conheci um pastor no Marrocos que me contou como ele conheceu a Deus. Era um
radical fundamentalista do Islamismo, mulçumano roxo. Fazia Letras na faculdade e
numa disciplina ele precisava se corresponder com alguém de outro país e se
comunicar na língua desta pessoa. E ele começou a se corresponder em francês com
uma moça da França. Nesta troca de correspondência ela perguntou se ele gostaria de
conhecer alguma coisa sobre a pessoa de Jesus. Ele respondeu que gostaria de
conhecer se ela também se dispusesse a conhecer sobre Alá. E essa moça cheia do
Espírito Santo disse: "Eu topo! Eu quero conhecer Alá." Então, prosseguindo nesta
conversação, ele escreveu informando uma parte de um texto do alcorão que ela
deveria ler. E ela respondeu imediatamente enviando o evangelho de Lucas para ele
ler. Ele então começou a ler o evangelho de Lucas e quando terminou de ler, ele se
rendeu a Jesus.
Isso aconteceu porque Deus é revelado através da sua palavra. Por isso que o diabo
nos tira da palavra constantemente. Uma de suas estratégias é nos desestimular a ler
a Bíblia. Tem muito cristão que não lê a palavra. Porque o diabo quer roubar a
revelação de Deus. E quanto mais se lê a palavra, mais Deus vai se revelando.
Certa vez em um dia de chuva indo para o aeroporto, ficamos atrás de um fusca que
não andava de jeito nenhum e estávamos com muita pressa, então pudemos ler no
vidro do fusca um adesivo onde estava escrito: "queremos Deus". E aquela frase
contristou tanto nosso coração que começamos a louvar e agradecer a Deus dizendo:
"é isso mesmo que queremos, queremos Deus." E ficamos ali atrás daquele fusca
louvando ao Senhor sem se importar com a chuva, com a pressa. A palavra de Deus
vivifica. Ela vai revelando Deus. O verbo se fez carne, a palavra se fez carne e habitou
entre nós. E essa palavra tem poder. Tem poder de transformação, a bíblia é o poder
de Deus revelado à igreja. Por isso que toda a nossa vida tem que estar de acordo com
a palavra de Deus.
Tenho ouvido testemunhos poderosos da palavra. Outro testemunho que me tocou
muito também vem do Oriente Médio. Em uma vila no interior do Irã. Toda aquela vila
era convertida ao cristianismo e um missionário se interessou em saber como toda
aquela vila tinha se convertido no interior do Irã, um lugar tão inóspito ao cristianismo.
E entrando em contato com os líderes locais, eles informaram que tinham conhecido a
Jesus por intermédio de algumas folhas de papel. E aquele líder mostrou ao
missionário algumas folhas e pedaços da Bíblia. "Foi através destas folhas que
conhecemos a Deus." E aquele missionário ficou intrigado porque eles tinham pedaços
do livro de Salmos, pedaços do livro de Reis, pedaços do evangelho, partes da Bíblia.
Então esse missionário ficou sabendo que há muitos anos atrás um carregamento de
Bíblias foi confiscado no outro lado do deserto onde essa vila existia. Os guardas que
fizeram o confisco e descobriram as Bíblias, começaram a rasgá-las e as jogaram
numa fogueira. Um vento forte soprou sobre aquela fogueira e espalhou as folhas
rasgadas das Bíblias por todo aquele deserto e chegou neste lugar, nessa vila. E
aquelas pessoas quando viram aqueles pedaços de papel, começaram a ler e lendo
aqueles fragmentos da palavra se converteram.
A palavra é o poder de Deus que nos leva a conhecê-lo. Essa palavra que está aí a
nossa disposição, nas nossas casas, na nossa mesa de trabalho, no nosso computador.
Essa palavra é o poder de Deus revelado ao homem.
Quero incentivá-los a lerem a Bíblia, a meditarem na Bíblia, a chorarem sobre a
palavra e conheceremos dia a dia mais de Deus e de seu propósito.
Deus abençoe
Asaph Borba
Compondo Cânticos
Hoje em dia, encontramos muitas pessoas com coração desejoso em compor músicas
ao Senhor. Muitas delas tentam expressar sua gratidão a Deus, contar experiências
vividas, etc., porém muitas vezes não conseguem terminar uma letra ou criar uma
melodia. Vários são os obstáculos encontrados ( como veremos mais adiante ), mas
todos querem chegar a um ponto em comum: compor uma bela canção. Eu gosto de
dividir as composições em dois ramos bem básicos: as composições divinas e
composições naturais.
Composições divinas
As composições divinas são aquelas que são totalmente reveladas por Deus. Ele
compõe a letra e a melodia e a entrega a uma pessoa. Esta pessoa tem apenas o
trabalho de publicar ou tornar a canção conhecida. A revelação pode acontecer através
de um sonho, visão, vigília, oração, reunião de adoração, no meio de cânticos
espirituais, etc. Foi o que aconteceu com Benedito Gomes, quando recebeu a música
"Ao único" em sonhos.
As composições divinas dependem da vontade de Deus, quando Ele quer agir em seu
povo enquanto ele estiver cantando determinada música. Deus pode revelar uma
canção de júbilo quando um servo seu está alegre, e toda igreja pode desfrutar do
mesmo cântico. Deus pode revelar um cântico de cura a um servo, para que ele ensine
a igreja, e Ele possa agir neste cântico.
Composições naturais
As composições naturais são aquela que provém do dom natural musical de uma
pessoa. Elas não são necessariamente inspiradas por Deus. Tomemos como exemplo
as músicas não cristãs: hinos nacionais, jingles, trilhas sonoras, etc. Elas não vêm de
Deus, mas vêm da capacidade musical de uma pessoa de compor melodias.
Assim chegamos a conclusão de que para compor uma música de forma natural basta
ter vontade e dom musical. A prova disso são os milhares de cânticos e corinhos que
conhecemos atualmente. Muitos deles têm origem no livro de Salmos, onde
encontramos muitos poesias de louvor que chegam a ter rima e métrica.
Problemas enfrentados
Nesta parte vou listar abaixo os obstáculos que atrapalham a criação de uma música.
Observe os principais abaixo:
Letra sem melodia nem ritmo: este é um caso comum onde a pessoa consegue criar
uma uma belíssima letra ( bem poética ), mas não encontra melodia nem ritmo que
encaixe. A pessoa passa horas e horas combinando harmonizações e mudando o ritmo,
mas nunca chega a lugar algum.
Melodia bonita com mensagem sem profundidade: neste caso a pessoa consegue criar
uma bonita melodia mas não consegue encontrar um tema ou uma mensagem para
encaixar nesta melodia. Muitas vezes acaba completando a música com chavões: pá
pá pá, tchurá, iéééé, ná ná ná, lá lai á, etc. Ou acaba compondo uma mensagem sem
criatividade usando frases repetitivas como: Jesus é bom, Jesus tem poder, glórias a
Deus, etc.
Falta de técnica musical: a falta de técnica musical pode fazer uma pessoa criar
melodias simples como as músicas infantis, onde são usados acordes bem básicos.
Este problema ocorre geralmente com cantores que não sabem tocar nenhum
instrumento. Eles acabam tendo que recorrer a um músico para resolver a questão da
melodia e do ritmo mais adequado.
Letra da música sem métrica: às vezes uma pessoa consegue escrever uma bonita
poesia ou mesmo um texto cristão, e deseja fazer disto uma canção. Neste caso é
comum acontecer o problema da métrica do texto, que não se encaixa em ritmo
nenhum. Frases são curtas ou longas demais, tornando a batida rítmica inconstante.
Começando a compor
Apesar de todos estes problemas mostrados acima, não é difícil para uma pessoa que
possui dom musical, compor uma bela canção. Abaixo estão algumas dicas:
Criar melodia, depois letra - Um bom exercício é formar seqüências musicais básicas
em algum instrumento ou até mesmo assobiando, e da "edição final" criar uma
melodia completa. Uma boa dica para treinar isto é inventar melodias com a voz,
utilizando palavras como "lá, lá, lá" ou com a boca fechada cantarolar "humhummmm". Depois de ter criado uma melodia, escreva uma letra que se encaixe no
ritmo que você escolheu.
Ter a letra, para inventar melodias - Neste caso você já tem um texto escrito ou até
mesmo uma poesia. Se você não tiver, basta ir ao livro de salmos e escolher uma
poesia que fale diretamente a você ou a sua igreja e crie uma melodia em cima do
texto. Não receie em mudar algumas palavras ou frases, para que a música esteja
dentro do ritmo, porém sempre tenha cuidado em não mudar no sentido.
Pedir inspiração a Deus - Se você almeja receber uma música de Deus (composição
divina), tudo o que você tem a fazer é exercitar a sua adoração. Exemplo: entre no
seu quarto com um violão, qualquer instrumento ou à capela, e comece a entoar hinos
espontâneos ao Senhor. Hinos de agradecimentos, de engrandecimento, etc. Crie suas
frases e, com apenas dois ou três acordes, louve ao Senhor de coração. Peça para
Deus te inspirar cânticos, melodias ou apenas letras.
Vamos a algumas dicas:
Se você deseja compor um cântico para cantar na sua comunidade, evite palavras
pouco utilizadas, melodias e harmonias difíceis de serem cantadas, etc. A música deve
ser simples o bastante, que todas as pessoas entendam e consigam cantar (por isso se
chama cântico comunitário);
Seja criativo! O povo de Deus deve ser mais artístico. Evite compor músicas ou
corinhos tachados como "bregas" no mundo. Vamos tirar a imagem que a música
cristã tem de ser chata e ruim, criando letras inteligentes e melodias lindíssimas;
Seja original! Não copie parte de melodias, letras ou arranjos de outros compositores,
principalmente os do mundo. Novamente, seja criativo!
Nunca componha músicas em tom alto ou baixo demais, isto para que a execução da
música não seja difícil;
Não desanime se não conseguir compor uma melodia em um determinado momento e
não jogue fora a letra que você criou. Há certos momentos que temos "estalos" de
inspiração, e muitas vezes falta letra para encaixar em nossa inspirada melodia...;
Adore ao Senhor, esteja em Santidade, cultive o seu relacionamento com Ele. Pode ter
certeza de que Ele é fonte inesgotável de inspiração!!!
Conclusão
Espero que com este artigo você possa ter aprendido um pouco mais sobre
composições. Oro para que todos que lerem este estudo sejam inspirados em compor
belíssimos cânticos para a honra e a glória de Deus!!!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Crentes de braços dados com o mundo
Tenho acessado e sido convidado para fazer parte de grupos de bate papo gospel na
Internet e confesso que tenho ficado assustado com os tipos de conversa e os tipos de
imagens e fotos que tenho presenciado nestes ambientes. Salvo alguns que não têm
se dobrado, me parece que a grande maioria está cega.
Grupos de cristãos ou sei lá “pseudocristãos”, tem apresentado com grande orgulho e
alegria fotos e imagens em shows do Rappa, Ana Carolina, Ivete Sangalo, Lenine e
outros artistas da música popular.
A minha indignação não é contra estes cantores, mas contra os que se dizem cristãos
e a eles se submetem. O que os cantores e artistas pregam e profetizam em cima dos
palcos não é e nem faz parte da mensagem que Cristo ordenou que nós
anunciássemos.
Alguns desses “cristãos” querem se justificar através de argumentos furados como:
“Não tem nada a ver! É cultura brasileira.”
Confesso que nem tudo da nossa cultura brasileira deve ser desprezado. Porém o
argumento que “não tem nada a ver” é diabólico. Nos tornamos tão naturais que
negligenciamos e ficamos cegos a respeitos das realidades espirituais que acontecem
antes, durante e depois destes shows mundanos. O espiritual discerne as coisas
espiritualmente. Também percebo nas Escrituras que a cultura do povo de Deus é bem
diferente da cultura do Egito, da Babilônia, de outros povos e do resto do mundo.
Também percebo na história que homens e mulheres que querem fazer a diferença,
decidem não se contaminar nem ser participantes de práticas pagãs.
Outros levantam o seguinte argumento:
“Jesus andava, comia e bebia em meio aos pecadores. Se ele agiu assim eu também
posso, pois sou livre.”
Com certeza você também pode fazer o que quiser, mas todas as vezes que Jesus
freqüentava certos lugares Ele tinha um propósito e uma direção de Deus. Ele não
buscava suprir seus próprios desejos e prazeres, mas testemunhava e manifestava a
glória de Deus. Pessoas eram tocadas, libertas e curadas mesmo nestes lugares.
Quando “cristãos” se dirigem a estes lugares, querem manifestar a glória ou se distrair
e satisfazer seus próprios desejos? Quantos testemunhos de “cristãos” você conhece
que alcançaram bons frutos nestes shows? Se Deus te deu uma direção quem sou eu
para intervir, mas sinceramente não tenho visto bons testemunhos.
Não quero trazer nenhuma palavra que expresse apenas religiosidade, falsa santidade
ou proibições do que se pode ou não se pode fazer, mas sinceramente é desnecessário
dizer que nenhum filho de Deus verdadeiramente nascido de novo tem um desejo de ir
a um show, danceteria, ou outros lugares de divertimento mundano, porque ele se
sente bem deslocado naquela atmosfera. Algumas coisas não podem de maneira
alguma andar de mãos dadas com uma vida cristã consagrada e reta.
Luzes deslumbrantes, lindas roupas, a aparência de vida e alegria, ritmos de música
dançante, podem parecer muito atraentes, porém uma vez mais está exposto em
Provérbios 23.32: “No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.” Em
tais lugares e em tal atmosfera quantos jovens têm marchado para dentro da
armadilha de Satanás sorrindo e dançando, para depois seguir-se uma vida de pecado,
desilusão e desespero. O que você tem feito a respeito destas coisas?
Se você esta lendo este artigo e se enquadra dentro desta situação, e também levanta
estes e outros argumentos, a última coisa que tenho para lhe dizer é: “Na verdade ou
na mentira quem decide é você.”
Sinceramente, não tenho tempo para freqüentar certos lugares. A vida tem sido um
corre-corre de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Tenho me esforçado para
testemunhar nestes lugares e o precioso tempo que me resta quero dedicar a Deus e a
minha família.
O evangelista batista Vance Havner uma vez disse: “As mesmas pessoas que gritam
como um bando de índios no jogo de futebol ou num show aos sábados, sentam-se
como estátuas na igreja aos domingos”.
Michael Brown diz que “isso não tem nada a ver com ser conservador. Tem mais a ver
com o lamentável fato de que muitos crentes são mais entusiasmados com o mundo
do que com o Senhor.”
Nós só temos uma vida. Gastemos duma forma mais digna e que produza mais frutos.
Se você estiver ocupado fazendo coisas boas e proveitosas no Reino, nunca nem ao
menos sentirá falta desses chamados prazeres.
Mais uma vez quero deixar bem claro que não estou pregando um evangelho cheio de
jugos e proibições, no entanto, na verdade não tenho visto na vida dos “cristãos” ou
“pseudocrístãos” que freqüentam certos ambientes uma preocupação em viver o
verdadeiro evangelho do Reino e em corresponder ao desejo do coração de Deus.
Não tenho visto na vida destes o desejo de adquirir folhetos e distribuir em hospitais,
asilos, orfanatos, presídios e em outros lugares onde milhares de pessoas jazem e
morrem todos os dias na mais completa solidão. Não tenho visto nenhum destes
compartilhar de leituras e porções bíblicas que realmente mudaram seu coração. Não
tenho visto nenhum deles compartilhar de testemunhos e experiências vividos em
períodos profundos de oração e busca pela presença de Deus. Não tenho visto
nenhum deles compartilhar de momentos onde a palavra foi pregada e vidas foram
salvas em ambientes de trabalho, estudo e em sua própria casa. Diz a Palavra que a
boca fala do que o coração está cheio. Com você tem enchido o seu coração?
Deus está à procura de homens e mulheres que queiram dedicar seu tempo
completamente a Ele, a fim de serem usados nesta geração.
Fábio
ministeriorios.com.br
Veríssimo
Correia
Mais que evangélicos - Discípulos!
Temos vivido como Igreja, o maior e mais expressivo crescimento já visto antes.
Porque não dizer também, uma das fases mais belas do Evangelho em nossa terra. Há
alguns anos atrás éramos chamados, pejorativamente, de protestantes; éramos então,
aqueles que estavam fugindo da até então regra religiosa do país.
Mas o tempo passou e isso se amenizou, passamos a ser conhecidos como “crentes”, e
ainda éramos motivo de muitas chacotas e preconceitos. Na escola, lembro-me como
se fosse hoje, quando se perguntava se tinha algum crente, uns dois com muita
vergonha levantavam a mão entre risos preconceituosos dos colegas. Que tempo esse!
E o que se tinha era um estereótipo... cabelos compridos, roupas longas e bíblia
debaixo do braço. Éramos também os “irmãos”. A religião do “tudo não pode”. Tempos
difíceis de manifestar a fé.
Hoje estamos numa fase mais tranqüila, que por um lado nos dá privilégios, mas por
outro nos traz muitas responsabilidades. E é sobre esses cuidados que precisamos ter
nessa fase tão gloriosa, mas ao mesmo tempo tão perigosa; que queremos falar com
vocês.
Estamos hoje entre as nações mais evangelizadas do mundo, e Rondônia está entre os
estados onde há o maior número de evangélicos do país. Portanto, somos o povo que
mais conhece o Evangelho no mundo. Isso sem falar que somos também o país com o
maior número de crentes batizados com o Espírito Santo do mundo.
Mas é um momento delicado porque será vergonhoso para nós se com tudo isso não
fizermos diferença. Se ainda formos corruptos, sensuais, idólatras e etc. Hoje somos
tão aceitos; porém, não sabemos até que ponto é porque conquistamos espaço e
caímos na graça do povo como em Atos 2 ou porque crescemos apenas
numericamente, mas nos acomodamos e cedemos nos valores e princípios, e por isso
não incomodamos mais. Até somos moda hoje! As vezes esse é o risco desse momento
de junto com o espiritual vir muita coisa misturada. Vi esses dias um grupo de música
indecente dizer que eram evangélicos. Veja se pode isso! O inimigo é estratégico. Sabe
aquele dito... se você não pode vencê-los junte-se a eles?? Pois é. Além disso, muitas
vezes temos visto uma barganha, no afã de arrebanhar mais gente ainda, se negocia a
qualquer preço e passamos a mostrar às pessoas um evangelho barato... Venha do
jeito que está e permaneça assim, basta mudar pra nossa religião. Porém a Bíblia diz:
“Se separarmos o santo do profano, seremos a boca de Deus.” Jr 15.19 e “Se alguém
está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” II Co 5.17.
Portanto, não basta sermos a maior religião do país, até porque Evangelho é muito
diferente de religião. Religião é esforço humano pra tentar alcançar Deus (impossível!),
e Evangelho é obra da graça de Deus pra nos alcançar. (“Ninguém vai ao Pai se não
por mim”). Aleluia! Por isso o chamado do Pai para nós é para sermos discípulos.
E meditando sobre isso, me veio quais os critérios da Palavra para sermos discípulos
de Jesus. Ele disse: “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome
a cada dia a sua cruz e siga-me.” Mc 8.34
Para sermos discípulos é necessário:
1 » Querer
Jesus não obriga ninguém, é uma escolha nossa. Muitos querem ser evangélicos, mas
não querem ser discípulos autênticos. Quando o discurso de Jesus pesou, muitos na
multidão foram embora. Mas os discípulos permaneceram. Decida agora onde você
quer estar.
2 » Negar-se
Isso nos fala de renúncia de tanta coisa em nós que não agrada a Deus. Mentira,
orgulho, fama, avareza, sensualidade... muitas vezes coisas tão sutis tentam minar
nossa fé em Jesus, mas é tempo de renunciar tudo por amor a Jesus. Até seu próprio
querer como fez Abraão que entregou o que lhe era mais precioso. Mas abençoou as
famílias das nações com aquela decisão.
3 » Tomar a cruz a cada dia
É o esgotamento do Eu. “Não mais eu, mas Cristo vive em mim.” Gl 2.20. Se tomar a
cruz de Cristo, ressuscito com Ele e vivo a vida dele aqui na terra. E sou cheio do
Espírito que o ressuscitou dentre os mortos. A morte, o pecado, as obras da carne já
não operam em mim, mas sim o fruto do Espírito: amor, paz, alegria, longanimidade...
Se isso não é visível em nós, é bom questionarmos se de fato somos discípulos. Vale a
pergunta: Tenho tomado a minha cruz?
4 » Seguir Jesus
Muita gente quer o título, a posição, mas não o preço. Certa vez um homem
admirando um conhecido pregador da Palavra, no seu coração desejou aquela posição.
E na mesma hora o Espírito o ministrou: você não sabe o preço que ele paga por isso.
Ele humildemente se alinhou ao propósito de Deus ali. Seguir Jesus tem um preço,
resta saber se estamos dispostos a pagá-lo. E só cada um sabe qual é seu Isaque,
quais são suas riquezas para entregar ( no caso do jovem rico), e melhor ainda Deus
conhece e sonda nosso coração.
Em fim, temos uma caminhada a percorrer. E só causaremos impacto de fato em
nossa terra se formos discípulos de Jesus que têm realidade de vida. Assim o mundo
vai olhar e ver a própria vida de Deus em nós. Esse tem sido um clamor do nosso
coração. Por mais que uma mudança cultural, mas sim no espírito de cada pessoa da
nossa cidade, de nossa nação; a começar por nós a Igreja. Que o Pai nos ensine a
sermos discípulos de verdade e que nossa vida reflita a sua luz, para iluminar o mundo
que está em trevas. Brilhe discípulo de Jesus!!!
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5.16
Adegemauro Faria
juventudeviva.com.br
A manifesta presença de Deus
“Existe um lugar em Teu coração, ó Deus, que ansiamos encontrar, um lugar onde
podemos nos esconder e encontrar a Tua verdade. Ó Pai, nos mostre, e nos leve a este
lugar." Amém!
A grande necessidade da igreja hoje é a de descobrir, ver, reconhecer e viver em meio
a glória inefável de Deus. Uma nova medida de intimidade com Deus é o que
precisamos para que os nossos corações sejam completamente capturados e envoltos
por Sua constante glória, porém, é necessário que hajam líderes, exemplos,
condutores para que possam haver seguidores. Paulo não apenas ensinou o caminho
mas trilhou o mesmo, conduzindo gerações e gerações de seguidores. Ele mesmo
disse: “Sejam meus imitadores como eu imito a Cristo”.
O mundo não quer religião, e deseja muito menos que alguém lhe diga o que fazer ou
deixar de fazer. Não devemos usar palavras persuasivas, e sim a demonstração do
poder de Deus. Só o poder de Deus e a atuação constante do Espírito Santo nas vidas
dos membros de uma igreja é que irá convencer o mundo de seu pecado levando-o
aos pés de Jesus. Hoje em dia existem tantas denominações diferentes, divisões,
vexames, erros escandalosos, heresias e amarguras em meio ao chamado “corpo de
Cristo”. Há algum tempo estive na Itália e um pastor - líder de uma denominação
pentecostal o qual acredita que o avivamento começará em sua igreja - virou para
mim e disse: - “Eu sei que isto tudo que tem acontecido nos cultos é e provém de
Deus, mas eu não aceito e não quero isto para mim e muito menos para os meus”.
Incoerente, porém interessante, não? Alguma coisa está errada em algum lugar.
Temos que descobrir o erro e levá-lo ao pé da cruz.
Uma pergunta importante que temos que fazer é a seguinte: “Como podemos nos
diferenciar das demais seitas, religiões e credos perante os olhos do mundo? O que
diferencia os nossos cultos de qualquer outra reunião social?“ É a presença manifesta
de Deus! Aquele que tiver a água da vida para oferecer irá saciar os sedentos. Gostaria
de dificultar a questão mas a realidade crua é que só a presença manifesta de Deus irá
fazer a diferença. Como conseguir que este poder venha operar em nosso meio?
Através da entronização de Deus sobre os nossos louvores e Sua habitação em nosso
meio. Isto conseguimos através da verdadeira adoração, do rendimento total, da
entrega pessoal e da liberdade total, e sem restrições, dada ao Espírito de Deus para
que Ele seja o Senhor Supremo em nossas vidas como em nossos cultos. A nossa
oração tem que ser: “Deus, seja DEUS em nosso meio! Eu quero mais de Ti e muito
menos de mim!”. Não podemos dar aquilo que não temos. A presença manifesta de
Deus é a marca e o sinal distinto que nos diferencia do demais credos. Uma vez que os
pecadores notam isto, correm atrás da realidade que todos almejam, a qual é conhecer
e servir a um Deus vivo, que transforma, que opera milagres e que ainda revela o Seu
amor, a Sua alegria, a paz, o fogo e a glória a quem realmente quiser. O Espírito Santo
tem uma tarefa e tanto a realizar hoje; um quanto difícil. Ele está incumbido de
preparar a noiva de Cristo. Baseando-me no que tenho visto em muitos lugares ao
redor do mundo, e do Brasil. Contudo, eu garanto uma coisa, a noiva, quando pronta,
não será uma noiva rabugenta, triste, destituída de força e poder, adúltera, que vive
uma vida de amargura apenas se agüentando da melhor maneira possível até o seu
príncipe chegue. Não! Não! Não! A mesma será uma noiva vibrante, maravilhosa,
deslumbrante, linda, sorridente, alegre, poderosa, V-I-V-A..., o que me faz lembrar da
minha esposa, ó Papai que presente..., uau..., contudo, continuemos...
Muitos têm desejado posições sem ter caráter, poder sem ter autoridade, e a presença
de Deus sem pagar o preço. Porém uma posição no reino de Deus só é possível uma
vez que assumimos o caráter de Deus em nós mesmos. O poder de sermos
testemunhas com manifestações de sinais e prodígios só é alcançado a medida que nós
nos rendemos à autoridade do Espírito Santo (Zac. 4: 6). Só se consegue a presença
de Deus uma vez que pagamos o preço de termos um coração puro e mãos limpas.
Tudo que desejamos está em Deus. Como poderemos ensinar alguém o que não temos
aprendido? Como poderemos guia-los onde não temos ido? O mistério do reino é,
segundo a epístola de Paulo aos irmãos em Colossos, “Cristo em mim - em nós - a
esperança da glória” - (Col. 1: 27). O mundo jamais notará que estivemos com Jesus
se de fato não tivermos tido com Ele. Entretanto, ninguém terá de perguntá-lo: “Onde
você estava?”, tendo estado com Ele, com o grande Eu sou, pois a diferença será
evidente. Qual foi a diferença, notada pelos filhos de Israel, na pessoa de Moisés, uma
vez que ele desceu do monte Sinai, após estar com Deus? O seu rosto brilhava.
Sabemos aonde temos que ir contudo o nosso problema, infelizmente, é chegar lá! A
pureza de coração não é uma situação onde fazemos ou deixamos de fazer, e sim um
clamor contínuo, e um anseio melindroso, que requer uma atitude constante de querer
ser agradável aos olhos de Deus! Tudo o que eu faço, digo, sou tem que expor a
pureza divina que há em mim. Antes de ser proferido pelos lábios tem que gerar raízes
no coração.
Deus quer que tenhamos a eternidade em nossos corações. Viver não apenas pelo hoje
e sim pela eternidade evitando assim a “crise de santidade” – santo, dia sim, dia não.
Tenho sentido recentemente a necessidade de compartilhar isto com os sedentos pela
verdade, pois a verdade nos liberta, não é mesmo? A medida que viajo ao redor do
Brasil, e do mundo, tenho visto, e sentido, que muitos não entendem a respeito desta
pequena palavra intrigante, e ao mesmo tempo de potência explosiva: Adoração.
Caro leitor, estaremos usando este espaço a cada mês para esclarecer um pouco mais
– segundo a capacitação do Amado de nossas almas – para esclarecer um pouco
quanto a verdadeira adoração. Deus Pai está à procura de verdadeiros adoradores. E
ai, vamos realizar os Seus sonhos?
Aproveite toda e qualquer oportunidade que você tiver de se perder na presença de
Deus. O homem falha, Deus, nunca falha!
Aos seus pés
David M. Quinlan
Dicas ao dirigentes de louvor
É com grande alegria que observamos líderes, pastores e ministros de música tendo
uma grande sede por desenvolver o seu talento na obra de Deus, que é a direção do
louvor congregacional. Para a glória de Deus já encontramos farto material que tratam
deste tema. Infelizmente, nem sempre foi assim. A verdade é que apenas de alguns
anos para cá é que estudos tratando especificamente deste assunto vem se tornando
populares. A razão disto talvez foi a falta de importância que muitas igrejas davam aos
seus dirigentes ou devido à recente explosão da música cristã, pegando muitas
comunidades de surpresa. De qualquer forma, deixo registrado este artigo como uma
fonte de dicas que auxiliarão o amado leitor na direção do louvor congregacional.
Vamos as dicas!
Bem, o primeiro tópico que quero tratar é a questão da transmissão de segurança. O
dirigente de louvor deve saber transmitir segurança aos irmãos enquanto conduz. Por
esta razão devem ser evitados o nervosismo, a voz tremida, o semblante
amedrontado, as falas decoradas, etc. Seja natural! Se isto for difícil a você, te
aconselho a ler livros sobre o assunto (falar em público) ou começar a dirigir reuniões
com menor número de pessoas, como estudos bíblicos, grupos de jovens, cultos de
semana etc. É claro que muita gente exigirá tempo para perder o nervosismo, mas de
qualquer maneira valerão as dicas acima.
Outro ponto a ser tratado é a questão da técnica musical. O dirigente de louvor
congregacional deve ter mínimo de musicalidade para não cantar desafinado, nem
descompassar os músicos e a igreja. Acho ótimo que um ministro de música saiba
tocar pelo menos um instrumento. Isto melhorará em muito a sua percepção musical e
o seu metrônomo "interno". É realmente difícil estar na direção do louvor sem pelo
menos saber entrar na música, manter-se na afinação, cantar dentro do ritmo, etc. A
solução para este problema é obviamente o estudo da teoria e prática musical, com
exercícios para aperfeiçoar a voz e o ouvido.
Um tópico que não deve ser deixado de ser tratado é a preparação na Palavra. O
dirigente de louvor deve saber pregar tanto na forma cantada como na falada. Se você
já está envolvido nesta área a algum tempo, já deve saber que a direção do louvor
exigirá um bom conhecimento bíblico. Julgo este tópico essencial, e que deve ser
olhado com muito cuidado para que ninguém caia no erro de falar ou cantar doutrinas
erradas. A Palavra de Deus deve ser a base para tudo.
A questão da expressão do dirigente também deve ser colocada em pauta. É bom que
o dirigente de louvor resplandeça alegria, simpatia, amor, paz, etc. Muitas vezes já
participei de reuniões em que o dirigente cantou com a "cara fechada", e pareceu-me
que ele deveria estar irado com alguma coisa. Isto me prejudicava e também
prejudicava a igreja enquanto louvávamos a Deus. Muitas vezes também já participei
de reuniões onde o dirigente estava com o semblante caído, demonstrado estar
abatido e cansado. Isto fazia com que muitas pessoas desanimassem também.
Costumo dizer que o dirigente deve expressar o que a música está transmitindo. Se é
alegria, se é paz, se é unidade, se é guerra etc., depende da ocasião e do cântico.
É necessário também que o dirigente de louvor saiba desvincular a direção do louvor
das pessoas ao seu redor. Às vezes observamos pessoas dirigindo o período de louvor
congregacional com medo do pastor, de outros líderes, de outros dirigentes, como se
eles fossem avaliar o seu serviço. Muitos ainda pensam que o sucesso do louvor
dependerá das autoridades presentes, ou do avaliar dos outros irmãos. Saiba que a
direção do louvor congregacional dependerá de ti e do Senhor, e da comunhão entre
ambos. Não centralize suas atenções nas pessoas. Você deve estar ciente de que o
louvor é para o Senhor e só. Mesmo quando você está falando às pessoas, você está
fazendo isto por Ele e para Ele.
Uma questão que também deve ser estudada é a crítica. Toda pessoa que está em
frente a uma platéia está sujeita a críticas. O dirigente de louvor deve saber filtrar as
críticas construtivas e aprender a consertar os erros que comete sem perceber. Como
experiência própria, várias vezes já fui exortado pela minha família quando errava na
direção do louvor congregacional. Muitas destas críticas foram bênção em minha vida.
Erros como falar demais, falar de menos, cantar demais, expressão e semblantes
caídos, volume do som, desorganização, etc., são as falhas mais comentadas. Os
dirigentes devem estar preparados para ouvi-las constantemente e aprender aceitar os
seus erros. Nunca se esqueça: "Nenhum dirigente de louvor é perfeito e um pouco de
humildade não faz mal a ninguém"!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
DONS HOJE? LÍNGUAS
Os dons espirituais, são poderes ou graças que o Espírito Santo confere aos servos de Deus
para a edificação da igreja (Hb 2.4 e 1Pe 4.10). A manifestação dos dons na vida do crente
é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”. Os dons são objetos de predições no
Antigo Testamento, em Isaias 35.4-6 (“Digam aos desanimados: “Não tenham medo;
animem-se, pois o nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os
nossos inimigos.” Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; os aleijados pularão e
dançarão, e os mudos cantarão de alegria. Pois fontes brotarão no deserto, e rios correrão
pelas terras secas.) e em Joel 2.28,29 (“E acontecerá, depois, que derramarei o meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos
sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o
meu Espírito naqueles dias.”). Eles são de diferentes espécies (“Existem tipos diferentes de
dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras
diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para
realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo.”
1Co 12.4-6). Paulo enumera alguns (“...tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que
nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao
ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o
que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia,
com alegria”. Rm 12.6-8 e “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da
sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no
mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de
milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de
línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las... Segui o amor e procurai, com zelo, os
dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” 1Co 12.8-10; 14.1), mas, o Espírito
Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações
surgem no decorrer da história do povo eleito.
O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que O seguia
(“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de
Deus sobre vós.” Mt 12.28), este exemplo precisa ser observado pelos servos que foram
agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação
do Reino de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.
A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em At 2.1-4
(“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no
mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando
muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram
umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada
pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada
pessoa.”), é o Pentecostes; neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos
falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países
É inadmissível a rejeição do Batismo no Espírito Santo, bem como, os dons. A Palavra é
clara na explanação, não deixando margens para dúvidas. Afirmar que os dons do Espírito
ficaram restritos ao Pentecostes é heresia, esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois,
foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por
volta do ano 37 dC, sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 dC).
O
Dom
de
Línguas:
Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por
algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”, (se não falas em
línguas, não és batizado!) é um entendimento errôneo, sem base bíblica. O principal texto
usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali
faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em
algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é
possível
generalizar.
O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade (“Tendo, pois, ó
amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do
espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1). A condição de
santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a
receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os
frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem
usadas pelo Espírito Santos, se falam em línguas, profetizam, etc. provavelmente são
movidas
pelo
espírito
de
engano.
a)
Línguas:
Sinal
da
graça
de
Deus
(At
10.44
e
19.6)
É possível contemplar a graça de Deus na vida do homem de diversas formas, quando
vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em línguas é maravilhoso, edifica a vida
de todos e com certeza sobe como “aroma agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é
a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante
do Eterno Rei.
b) Línguas: Não é o dom mais importante (1Co 12.4-11 e 1Co 14)
Paulo, escrevendo aos de Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras
línguas mais do que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e
intimidade com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou
doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para edificação
pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores.
Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja invertida em nossos dias.
c) Línguas: Não é sinal de Batismo (At 2.1-13 , 1 Co 14 e 1 Co 12.4-11)
É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas!
Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não
são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes
(At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas
estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se
reunidos
ali.
Há no meio pentecostal, igrejas que exigem como prova ou confirmação do Batismo no
Espírito, o falar em línguas, esta obrigação tem produzido situações constrangedoras em
muitos.
Imagine: Uma vida santa, pura e reta, porém, não agraciado com o dom de línguas, sim
com
outro
dom.
Será sempre visto como alguém que não tem verdadeiramente o Espírito.
Outra situação: Alguém que tenha uma vida fora dos padrões de Deus.
Levado pela sagacidade, decora algumas expressões e começa a repeti-las, provavelmente
será visto por todos como cheio do Espírito, porém, o que opera em tais vida com certeza é
o espírito de engano. Não esqueçam jamais, o Senhor não usa vasos quebrados ou imundos!
É necessário viver em santidade, para ser instrumento do Senhor.
d)
Línguas:
Na
igreja
com
ordem
(1Co
14.27-33)
As tradições existentes dentro das igrejas possuem profundas raízes, forte o suficiente para
contestar os ensinamentos bíblicos. Com relação ao dom de línguas, vê-se que em muitos
“arraiais” as orientações do Apostolo Paulo não são observadas corretamente. As tradições
estão em primeiro lugar. Falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam. Viver
a Vontade de Deus, esta sim, faz o homem ser Santo. O uso do dom de línguas na igreja é
objeto de extensa orientação, cuidadosamente descrita, exatamente para que os erros hoje
comuns não prevalecessem. É preciso ler a Palavra e deixar que o Espírito de Deus a
imprima no coração, como regra de fé e prática.
Infelizmente, constata-se que a zelosa palavra do Apostolo não é observada como digna de
crédito
e
uma
espécie
de
desordem,
toma
lugar
no
culto.
É evidente que o culto deve ser alegre, expressão de amor e gratidão ao Eterno, mas,
algumas determinações deixadas pelo próprio Deus não podem ser desconsideradas.
Vivemos os últimos tempos, são dias nos quais o Espírito está sendo derramado de uma
forma jamais vista em toda a história da humanidade, mas, para tomar parte neste mover é
preciso conhecer o Senhor. Santidade e pureza, são condições que habilita-nos a sermos
instrumentos úteis nas mãos do Deus Vivo. Sejamos pois, santos!
O verdadeiro servo, o homem cheio do Espírito, deixa-se levar pelo mover real, procurando
observar as determinações de Deus para o bom andamento da igreja.
Eu, creio e aceito os dons sem exceções. Inclusive, a igreja à qual sou membro, e
totalmente direcionada pelo Espírito de Deus que através de seus profetas (usados em
profecias, visão, sonhos, etc.) determina a forma do agir.
Elias R. de Oliveira
Ensaios são uma bênção
Os ensaios em grupo são considerados fundamentais dentro de um ministério de
música. Isto é inquestionável. Hoje em dia vejo que muita gente tem dado bastante
importância a este ponto em especial, outros não têm levado o assunto tão a sério. A
estes últimos deixo um alerta: é hora de mudar! As reuniões de ensaio fazem muita
diferença na área musical da igreja, tanto para melhor, quanto para pior! A coisa é
séria realmente.
O problema do ensaio mal conduzido ou mal aproveitado é tão sério quanto o
problema de não ensaiar. Ocorrendo assim há possibilidade de várias conseqüências
ruins aparecerem rapidamente:
>> cansaço físico do grupo;
>> cansaço mental do grupo;
>> futuro desentrosamento musical;
>> pouco aproveitamento e pouco aprendizado;
>> desperdício de tempo, que é muito precioso;
>> desunião, falta de comunhão, discussões, atritos;
Nosso modelo...
Pensando neste problema em particular (mau proveito), descreverei a estrutura dos
ensaios do pessoal do Ministério Vida Nova de Criciúma, Santa Catarina. O modelo que
estudei tem sido uma bênção para o nosso grupo devido à importância direcionada
tanto à parte espiritual quanto à parte musical. Gostaria que fosse uma bênção ao seu
grupo também. Por esta razão, preste atenção nos detalhes e absorva o que você
achar melhor. Se necessário adapte algumas regras ao modelo de ensaio de sua
equipe. Vamos em frente?
Reservado aos músicos...
Bem, os nossos ensaios são realizados sempre nos sábados à tarde. O horário entre
14.30 hs a 15:30 hs pertence somente aos instrumentistas. Nós oramos por cerca de
10 minutos e depois iniciamos a parte musical. Temos esse tempo para discutir as
músicas, criar arranjos, definir tonalidades, introduções e finalizações e ensaiar.
Reservado aos cantores...
Às 15:30 hs os vocais chegam para o seu ensaio, que também será particular.
Exatamente neste tempo há oração com o grupo completo. Após isto os músicos se
dirigem a uma sala especial para orar enquanto os vocais ensaiam. É dada atenção
especial às vozes, assim como arranjos, tonalidades, semitonações, correções etc.
Nota: você percebeu a importância de haver um tempo especial separado para os
instrumentistas e para os cantores? Será muito proveitoso trabalhar os dois grupos
separados, e depois juntá-los...
Ensaiando em conjunto...
Às 16:00 hs os músicos são chamados para o ensaio completo. As músicas são
ensaiadas de forma geral, o grupo todo toca ou canta. Temos esse tempo para
entrosar os instrumentistas e cantores, e para que eles formem uma visão comum da
música ensaiada (visão global). Todos devem se familiarizar com as introduções,
alterações de tonalidade, finalizações, pontos críticos etc., além de ter na memória a
letra da música. Todos são levados a cantar a música e memorizar sua melodia
enquanto ensaiam.
Estudando a Palavra de Deus...
Das 17:00 Hs em diante há um tempo de estudo da Palavra de Deus, naturalmente
relacionado a louvor, adoração, música etc. Esta é parte do ensaio que mais amo. Nós
descobrimos que podemos aprender coisas maravilhosas com os nossos companheiros
de ministério. Podemos aprender muitas lições ouvindo experiências de nossos irmãos.
É um tempo muito edificante...
Intercedendo...
Após a Palavra temos outro momento muito especial: a intercessão! Temos um tempo
onde todos intercedem a Deus pelo ministério, pelo Pastor, pelos líderes, pela cidade,
pelas almas perdidas, por santificação, por amor etc. Da mesma forma, oramos e
ministramos uns com os outros, proferindo palavras de bênção e profetizando sobre a
vida de cada um.
Nota: O tempo de intercessão não pode ser negligenciado num ensaio! Neste tempo os
músicos e cantores se revestem, buscam unção, poder, sensibilidade, discernimento,
sabedoria, humildade etc...
Conclusão
Bem, o nosso grupo consegue executar este modelo de ensaio num total de 3 horas e
meia. Nestas três horas e meia temos tempo para discutir e ensaiar a parte musical,
orar, estudar a Palavra de Deus e ter comunhão uns com os outros. Descobri há algum
tempo que esta dinâmica é bem proveitosa, tanto musical como espiritualmente.
Temos provado, não só um tempo musical, mas também um tempo de edificação. É
uma bênção! Espero que você e seu grupo também possam fazer de seus ensaios uma
BÊNÇÃO! Esforce-se para que isto aconteça... para a glória de Deus!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Enfrentando tribulações
A alguns meses senti o desejo de estudar os principais problemas enfrentados por uma
equipe de louvor, disponibilizando soluções e palavras de ânimo aos meus amados
irmãos. Foi com esta motivação que decidi escrever este artigo, sem a pretensão de
ser a palavra final no assunto. Mas por favor leia o que eu tenho a dizer a você!
Uma das coisas que o Diabo mais tem raiva é ver o nosso Senhor recebendo louvor e
adoração. Realmente, ele não gosta ao ver os filhos de Deus se prostrando, cantando,
batendo palmas, sorrindo, tendo unidade, erguendo as mãos, fazendo gestos e além
de tudo, prestando adoração a Deus! Uma das coisas que ele pediu que Jesus fizesse
foi "...se prostrado me adorares...".
É por esta razão que muitas lutas e tribulações batem a porta de uma "equipe de
louvor", pois os músicos cristãos são separados para propiciar estes momentos de
adoração e louvor direto a Deus, nos cultos. Os músicos são unicamente separados
para dirigir o povo no período de louvor congregacional. Assim, o Diabo tenta muitas
vezes fazer um caos dentro de um grupo. Ele põe empecilhos, traz desânimo, cria
pequenas confusões, tudo para haja um mal relacionamento entre os membros do
ministério e conseqüentemente afetar o período de louvor e adoração congregacional.
Querido leitor, preste atenção nas explicações abaixo:
Alguns problemas e soluções
Pecado - Um grave problema é haver pecado oculto dentro do grupo de louvor. Seja
ele mágoa, rancor, raiz de amargura, pecado não confessado, etc. Quem está nesta
situação corre o risco de ser acusado pelo Diabo e estar com a consciência pesada,
além de prejudicar também o restante do grupo. Solução: Tudo deve ser confessado:
seja ao irmão ou seja a Deus! É importante não deixar o pecado criar raiz dentro do
coração para não haver piores conseqüências. Todos devem ter humildade para
reconhecer que erraram diante de Deus, e se for necessário, diante do grupo!
Corações que precisam ser transformados - Já encontrei vários músicos que
reclamaram de seus companheiros de grupo dizendo: "Fulano de tal não é convertido"
, "o nosso baterista só quer saber de bateria" , "o nosso guitarrista não tem coração de
adorador". Solução: Primeiramente, você tem que aprender a agradecer a Deus por
aqueles músicos que Ele tem te dado. Depois você tem que aprender a orar por eles,
ao invés de ficar reclamando! Você sempre deve lembrar: Uns adquirem maturidade
espiritual mais cedo, e outros mais tarde. Aí é que entra a paciência e o esperar em
Deus...
Tradicionalismo - O tradicionalismo tem sido um grande problema para muitas equipes
de louvor, assim como já foi para a nossa. Ex: em nossa igreja já tivemos preconceitos
contra a instrumentos (bateria), estilos musicais, expressões de louvor (como palmas
e gestos), etc. O tradicionalismo nos faz, muitas vezes, seguirmos à risca ritos e
práticas nunca encontrados na Bíblia, mas que são seguidos para honrar e lembrar da
tradição e não de DEUS! Solução: Nestes casos, a equipe de louvor deve esperar
pacientemente no Senhor, orando e jejuando, para que Deus liberte sua igreja de todo
preconceito, ritos e práticas que não são bíblicos, assim como idéias e pensamentos
sem fundamento!
Falta de músicos - muitos irmãos desanimam ao ver que um músico de sua equipe
saiu da igreja, se "desviou", ou largou o ministério de música. Bem, esta é a fase que
eu chamo de "deserto" e é difícil de explicar em poucas palavras. Ás vezes, Deus
permite que enfrentemos um deserto em nosso grupo, para que Ele veja até aonde vai
nossa fé e perseverança, assim como fez com Abraão e Jó. Para sermos ungidos temos
que aprender a pagar o preço. E foi exatamente isto que aconteceu com o pessoal do
Ministério Vida Nova, que passou por períodos delicados, mas Deus foi fiel, e foi
acrescentando, acrescentando,... Solução: Nunca desanime! Lembre-se que, muitas
vezes Deus permite que nós passemos pelo deserto, assim como fez com Abraão e
Isaque, Daniel na cova dos leões, O povo hebreu no deserto, Davi e Saul, e todos os
outros. "Não se constrói uma equipe de louvor abençoada sem sofrimento, sem luta!".
Atrito - É comum encontrarmos por aí, músicos com o coração cheio de orgulho,
soberba e inveja, não mantendo um bom relacionamento com o restante do seu grupo.
Não é difícil ouvirmos: "Eu toco melhor do que você", "Era eu que deveria ter cantado
hoje", "Você está apenas aprendendo", etc. Uma equipe que não vive em comunhão,
não pode cantar comunhão!!! Acho importante ressaltar que a nossa língua tem poder
para destruir um grupo, portanto, cuidado com as fofocas, mentiras, falatórios, etc.
Solução: Trate seus irmãos como se eles fossem mais do que você. Elogie o seu
companheiro de grupo, dizendo: "Você é um sacerdote de Deus", "Deus te separou
para esta obra", "Você é uma bênção!", etc. Não dê brecha para o inimigo atuar na
área do relacionamento dentro do seu grupo. Exorte os seus companheiros quando
eles tiverem cometendo algum erro contra o próximo, e igualmente aprenda a honrá-
los como filhos de Deus!
Insubmissão - Um dos erros fatais dentro de uma equipe é a insubmissão ao "líder de
louvor" ou até mesmo ao Pastor, o que acaba se transformando em rebeldia. Bem, não
temos muito o que comentar sobre este item, é só ler a Palavra de Deus para
observarmos que Deus se agrada de coração submisso. Solução: o líder de louvor deve
pedir direção a Deus para tratar da ovelha insubmissa com amor e muitas vezes com
dureza! É como diz a Bíblia: "Obedeceis os vossos mestres...". Muitas vezes o músico
insubmisso pode até ficar um tempo sem tocar ou cantar (em disciplina), até entender
que deve obedecer uma autoridade estipulada por Deus!
Conclusão
Espero que você tenha aprendido um pouquinho mais sobre este tema. Não esqueça
que Deus é fiel, e nunca desanime. Apesar de todas as lutas e problemas, trabalhar
com Ministério de música é uma honra, pois estamos levando pessoas a adorarem a
Deus... e isto é a sua vontade!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Escolhidos do Senhor!
O Senhor fez o homem perfeito, santo, à Sua imagem, amou profundamente e
proporcionou todos os meios possíveis para que a sua estadia no Éden fosse a melhor
possível; no entanto, Adão e Eva não souberam retribuir o amor sublime do Criador,
deixou-se corromper. O pecado entrou e destruiu a comunhão natural entre Deus e o
homem. Davi afirma: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.”
(Sl 51:5) esta é a situação da humanidade.
Mas, o Senhor não desiste! Ele não desistiu do homem! Ele amou primeiro!
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda
sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu
nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e
em amor.” Ef 1.3,4
Nós os escolhidos do Senhor para amá-Lo e alegrá-Lo com a nossa vida, devemos
depositar toda a esperança e confiança no Senhor Jesus, no qual temos os pecados
purificados (“Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos
pecados são cobertos”. Rm 4.7), vivemos para Ele por Ele. O Todo Poderoso afirma:
“Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Sl 144.15), você meu irmão,
é um bem-aventurado!
Conhecer e servir a Deus requer de nós uma vida responsável e comprometida com a
Sua obra. São obrigações que enche o nosso coração de gozo ao desempenhá-las.
As perseguições sempre existirão, afinal, estamos lutando contra um inimigo eterno,
cujo desejo é ver-nos derrotados. Mesmo com a liberdade de culto, direito
constitucional, ainda somos afligidos por alguns, devido a nossa fé e esperança eterna.
O Senhor Jesus alertou-nos dizendo: “Bem-aventurados sois quando os homens vos
odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o
vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.” (Lc 6.22). As afrontas não
são motivos para deixar-nos abater, sim, motivos para glorificarmos a Deus pela
oportunidade de sofrermos em Seu nome. Nos sabemos em quem temos crido!
“Aleluia! Feliz aquele que teme a Deus, o SENHOR, que tem prazer em obedecer aos
seus mandamentos!” (Sl 112.1).
A força dos escolhidos está no Senhor, nEle reside todas as nossas expectativas de
vida (“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram
os caminhos aplanados.” Sl 84.5); e são felizes, pois o desejo maior e satisfazer a
vontade de Deus (“Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de
Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.” Mt 6.5). Todo este mover
maravilhoso desperta no coração o desejo de estarmos juntos, em união com os
irmãos (“Como são felizes aqueles que tu escolhes, aqueles que trazes para viverem
no teu Templo! Nós ficaremos contentes com as coisas boas da tua casa, com as
bênçãos do teu santo Templo... Felizes são os que moram na tua casa, sempre
cantando louvores a ti!” Sl 65.4; 84.4). É a união promovida pelo sangue de Cristo,
ela quebra as barreiras, sejam elas sociais ou raciais, ajuntando-nos num só feixe!
Os escolhidos são homens que sabem esperar no Senhor, não se deixam tomar pelas
preocupações e ansiedades desta vida (“Felizes são aqueles que põem a sua esperança
nele!” Is 30.18), e mesmo quando os horizontes se mostram negros, sem esperança,
sabem alegrar-se no Senhor, pois confia em Seu amparo (“Meus irmãos, sintam-se
felizes quando passarem por todo tipo de aflições.” Tg 1.2). Mesmo em meio aos
problemas, não pecam contra o Pai (“Feliz é aquele que nas aflições continua fiel!
Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que
Deus promete aos que o amam.” Tg 1.12). Vigiam e esperam no Eterno (“Bemaventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes.” Lc
12.37). A perseverança contempla-nos com a vitória.
São irrepreensíveis no viver, exemplos no lar, homens dignos no desempenho de sua
funções, sejam, profissionais, estudantis e sociais, que honram seus compromissos,
que falam unicamente a verdade e permitem que Cristo seja visualizado em suas vidas
(“Felizes são os que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei
de Deus, o SENHOR!” Sl 119.1). Os atos demonstram um coração puro e sensível ao
Espírito de Deus (“Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.”
Mt 5.8), aptos a serem exemplo de santidade ao próximo (“Felizes são aqueles que
vivem uma vida correta, aqueles que sempre fazem o que é certo!” Sl 106.3). A
humildade e a bondade são testemunhadas por todos (“Felizes as pessoas humildes,
pois receberão o que Deus tem prometido... Felizes as pessoas que têm misericórdia
dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.” Mt 5.5,7). E o nome do Todo Poderoso
é honrado.
Estas são as qualidades que devemos cultivar em nossa vida, afinal, somos homens
chamados para a santidade; frutos do grande amor de Deus que se revelou no
sacrifício
de
Cristo
Jesus,
que
amou
primeiro!
Oh
graças!
Elias R. de Oliveira
Eternamente protegidos!
O cuidado do Senhor é muito especial para com os Seus escolhidos, é um amor tão
profundo que jamais será compreendido pela finita mente humana. Mas, em breve,
quando estivermos na glória gozando das eternas delícias preparadas com tanto zelo
para os fiéis, haveremos de compreender e seremos eternamente agradecidos. É o
amor que permanece inabalável, mesmo quando loucamente nos rebelamos contra Ele
(“Se somos infiéis, ele permanece fiel.” 2Tm 2:13). E este zelo indescritível do Pai se
estende
por
toda
a
nossa
vida.
”Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para
revelar-se no último tempo.” (1Pe 1.5) A afirmação é que somos guardados pelo poder
de Deus, ou seja, não há nada maior neste mundo. A proteção que gozamos é
imensurável, no entanto, está condicionada a nossa fé. Para que possamos gozar dos
cuidados de Deus é imprescindível que o nosso coração esteja plenamente ancorado
no Pai, cheio da genuína fé que leva-nos a viver em santidade e produzindo os frutos
do Espírito. Deus é fiel e cumpre o que nos é prometido (“Que Deus, que nos dá a paz,
faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o
espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o
nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel e fará isso.” 1Ts 5.23,24;
“Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno” 2Ts 3:3).
É impossível ao servo viver sem a proteção contínua de Deus, a nossa vida é
totalmente dependente dos cuidados celestiais (“Se o SENHOR não proteger a cidade,
não adianta nada os guardas ficarem vigiando.” Sl 127.1), nEle devemos esperar e
confiar, pois no tempo oportuno o socorro vem (“Deus é o nosso refúgio e a nossa
força, socorro que não falta em tempos de aflição.” Sl 46.1). Mesmo que
aparentemente demore, não falhará jamais (“Sede fortes e corajosos, não temais, nem
vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco;
não vos deixará, nem vos desamparará.” Dt 31.6). A nossa esperança precisa está
depositada no Senhor, que zela por nós!
A proteção do Senhor aos santos, e manifesta em diversos aspectos. Por exemplo:
1- Preservando-nos. “O SENHOR guarda a todos os que o amam.” Sl 145.20
2- Fortalecendo-nos. “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças.” 2Tm 4.17
3- Sustentando-nos. “...mas os justos, o SENHOR os sustém.” Sl 37.17
4- Guardando-nos do mal. “Mas o Senhor Jesus é fiel. Ele lhes dará forças e os livrará
do
Maligno.”
2Ts
3.3
5- Impedindo-nos de cair. “Deus pode evitar que vocês caiam e pode apresentá-los
sem defeito e cheios de alegria na sua gloriosa presença.” Jd 24
6- Conduzindo-nos. “Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo
caminho
e
te
leve
ao
lugar
que
tenho
preparado.”
Ex
23.20
7- Guardando-nos das tentações. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana;
mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo
contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais
suportar.”
1Co
10.13
8- Amparando-nos nas perseguições. “17 De todos sereis odiados por causa do meu
nome. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça.” Lc 21.17,18
9- Nos momentos de calamidades. “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem
misericórdia, pois em ti procuro segurança! Na sombra das tuas asas eu encontro
proteção
até
que
passe
o
perigo.”
Sl
57.1
10- Nos perigos. “Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais.” Sl
91.3
11- Enquanto dormimos. “Quando me deito, durmo em paz, pois só tu, ó SENHOR, me
fazes viver em segurança.” Sl 4.8
Somos o povo separado do Senhor e devemos como tal reconhecer a grande
misericórdia de Deus, possuirmos um coração grato e cheio de amor; e a exemplo de
Davi, exclamar:
“O SENHOR é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. O meu Deus é uma
rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e
com ele estou seguro.” Sl 18.2
Irmãos queridos, esta mensagem nos apresenta o grande amor protetor de Deus,
agora cientes que somos guardados, resta-nos apenas declarar com todo o nosso
coração, para que todos ouçam e glorifique ao Rei:
“Mas os que buscam abrigo em ti ficarão contentes e sempre cantarão de alegria
porque tu os defendes. Os que te amam encontram a felicidade em ti.” Sl 5.11
Elias R. de Oliveira
Eu te quero, meu Deus!
Jeremias 29:11-13 são um dos meus textos bíblicos favoritos. “Eu é que sei que
pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não
de mal, PARA VOS DAR O FIM QUE DESEJAIS. Então, me invocareis, passareis a orar a
mim, e eu vos ouvirei. 13 buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo
o vosso coração”.
Posso te fazer uma pergunta bem direta? Qual o fim que você deseja para você
mesmo (a)?
O texto bíblico afirma que o Senhor Deus JEOVÁ é que sabe os pensamentos que ele
tem a seu respeito, que são pensamentos de paz e não de mal para te dar o fim que
você deseja e eu então repito a pergunta: qual o fim que você deseja para si mesmo?
O seu futuro será circunstancial ou será um destino traçado pelo próprio Deus?
As Escrituras afirmam em Isaías 64:4 que o nosso Deus trabalha para aqueles que
nele esperam, mas, precisamos esperar por algo em Deus e de Deus.
“Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os
olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”.
Ou seja, Deus precisa de uma expectativa fluindo do nosso interior para aplicar sobre
ela ou até mesmo contra ela o destino que ele planejou para cada um de nós.
Ao fazer referência a Isaías 64 em 1 Coríntios 2:9,10, o apóstolo Paulo nos diz pelo
Espírito que essas coisas nos são reveladas pelo Espírito Santo que nos foi dado no dia
em que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Em Isaías 64:4 diz que o
nosso Deus trabalha para aqueles que nele esperam e em 1 Coríntios o texto bíblico
afirma que
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o
que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo
Espírito...”.
Como podemos perceber, essas coisas maravilhas não estão disponíveis para todos,
mas, somente para aqueles que esperam em Deus, para aqueles que amam a Deus.
Sempre que o nosso Senhor Jesus era abordado por alguém necessitado ele fazia com
que tal pessoa declarasse a sua necessidade perguntando: que queres que eu te
faça... Nos dando a entender que esse é um princípio que deve ser praticado por
alguém que deseja algo de Deus. E você, que queres que o Senhor faça por você? Fale
em voz alta agora mesmo enquanto você lê as minhas palavras, fale para o que o
Espírito Santo que está aí onde você está possa interceder por você diante de Deus até
mesmo com gemidos inexprimíveis se preciso for. Fale, e a sua vida nunca mais será a
mesma.
Em Mateus 6:33 o nosso Senhor diz: busque o reino de Deus em primeiro lugar e a
sua justiça que todas as outras coisas te será acrescentada... O reino de Deus é
justiça, paz e alegria no Espírito Santo segundo está afirmado na carta aos Romanos
14:17. Se buscares a justiça, o próprio Espírito Santo nos afirma pela boca dos
profetas que o fruto da justiça é a paz e o fruto da paz é a alegria.
Isaías 32:17 “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança,
para sempre”.
Salmo 126:1-3 “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem
sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre
as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes
coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres”.
Quando buscamos o reino de Deus em primeiro lugar todas as coisas tais como
comida, bebidas, vestes, moradia – necessidades básicas, tudo isso nos será
acrescentado. Mas, meus amados leitores, nós ainda podemos ir além. Se além de
buscar o reino de Deus nós nos dispormos a buscar o Deus do reino, o Salmo 37:4 diz:
“agrada-te do Senhor e ele satisfará aos desejos do teu coração”.
Isso é muito mais que ter as necessidades supridas. Quando buscamos o Rei do reino,
somente porque Ele é lindo, por que Ele é Santo, sim Ele nos dará muito mais do que
necessitamos, ele nos dará o que o nosso coração deseja ainda que não tenhamos
necessidade daquilo desejamos.
E aqui começamos a alinhar o fim que desejamos com o destino de Deus para nós. Nós
podemos escolher as coisas relativas à nossa vida, nós podemos até mesmo escolher
se vamos servir fielmente ao Senhor ou não, mas nós não podemos escolher o
propósito para o qual fomos criados. O fato é que nós não fomos criados para um
propósito, e sim por causa de um propósito. E segundo o livro de Atos17:27 nós fomos
criados para buscarmos a Deus. Esse é o nosso destino, buscar a Deus. Quando
entendemos isso e fazemos isso alinhamos a nossa vontade com a vontade de Deus e
isso libera o mundo espiritual e conseqüentemente o mundo material.
Em Apocalipse 4:11 está escrito: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a
glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua
vontade vieram a existir e foram criadas”.
Entenda, caros leitores, que tudo que existe, existe por causa da vontade de Deus,
inclusive eu e você. Antes de sermos criados nós fomos desejados por Deus. Você
existe porque Deus quis você para ser totalmente dele. Ele te desejou e te criou para
Ele. Você é a coisa mais preciosa de toda a criação de Deus.
Porém, Ele nos deu liberdade de escolha e, por causa dessa liberdade, Adão e Eva
decidiram viver longe da presença do Eterno, mas, quando nos arrependemos dessa
decisão de Adão e ansiamos e declaramos: Papai, eu te quero, eu quero estar em Tua
doce presença, o seu braço forte está estendido para nós e a sua mão poderosa nos
toca e nos transporta de uma situação para outra: da separação eterna de Deus para a
comunhão eterna com Deus. Da humilhação para um lugar de glória. Da posição de
criatura para a posição de filho e filha de Deus. Do império de Satanás para o Reino do
Filho do amor de Deus. Da escassez para o suprimento, do suprimento para a
abundância, da abundancia para a superabundância. Aleluia.
O braço forte do Senhor é o Senhor Jesus Cristo e a mão poderosa de Deus é o Espírito
Santo. O seu braço foi estendido para sempre e a Sua mão te acaricia agora mesmo
enquanto você lê essas simples linhas. Renda-se a Ele e sinta o Seu poder
transformador sobre você agora mesmo. A sua vida jamais será a mesma. Alinha a seu
desejo com o desejo de Deus e ocupe a sua santa posição em Sua presença agora
mesmo. È na presença de Deus que todas as coisas são superabundantes. Há um lugar
na presença dele que está reservado desde os tempos eternos para você. E, através do
sacrifício na Cruz, o nosso Senhor Jesus Cristo te garantiu o direito legal de ocupar
esse lugar na presença de Deus.
E agora, o que você está desejando? O Senhor te dará o fim que desejas...
Até a próxima
Antônio Cirilo
www santageracao.com.br
A maior expressão de adoração
Nas expressões de adoração que utilizamos em nossos cultos coletivos
para, como igreja, exaltarmos ao nosso Deus, encontramos a possível
exteriorização dos nossos sentimentos para com a pessoa de Deus, assim
como do nosso entendimento de quem Ele realmente é.
Quando introduzo a palavra `possível`, é porque pode-se praticar uma
expressão de adoração a Deus quando o sentimento real do coração não é
este. Aliás, isso foi muito combatido pelo Senhor Jesus em relação aos
escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas. Pode-se também praticar
qualquer das expressões sem o entendimento devido do seu significado, a
exemplo daqueles que sofrem do efeito ‘macaco-papagaio', ou seja,
gesticulam meramente imitando e falam meramente repetindo.
Na passagem mais preciosa do novo testamento sobre adoração, Jesus nos
ensina o resumo dos elementos que devem estar presentes na nossa
adoração cotidiana: “em espírito e em verdade”. Tentando traduzir melhor,
sentimento e entendimento. É interessante notar também que tal ensino
não acontece na sinagoga e sim à beira de um poço, e que, quem está por
lá não são os “do clero” e sim uma mulher da escória da sociedade da
época, trazendo-nos a idéia de que o ensino do capítulo 4 do evangelho de
João tem a ver com algo que é para o dia-a-dia, o cotidiano das pessoas
comuns, inclusive o clero.
E é essa adoração em tudo o que fazemos, seja comer, beber ou qualquer
outro fazer que irá inspirar e motivar a nossa adoração coletiva, fruto de
um conjunto de experiências pessoais vividas com o Senhor Jesus e de um
conhecimento cada vez mais racional de quem Ele é. Tudo isso deve estar
fazendo parte não de um equilíbrio, que para acontecer exige a retirada de
partes, mas de uma temperança, que aglutina todos os temperos em uma
só panela.
Muitas das expressões de adoração estão mencionadas na Bíblia, tais como,
o cantar, o acompanhamento de instrumentos musicais, o erguer das
mãos, gritos de júbilo, o ofertar, o aplaudir, a oração, o prostrar-se, o
dançar. Isso não significa que todas tenham de acontecer em um mesmo
momento. Também não significa que a exemplo de uma receita de bolo
onde a falta de um ingrediente afeta o resultado final, algumas das
expressões não possam deixar de ser utilizadas no culto.
Há também a questão cultural, que varia no tempo e no espaço. No nosso
próprio contexto de Brasil há muito pouco tempo a dança, assim como
alguns instrumentos musicais não eram aceitos nos momentos de culto e
hoje o são, porém, ainda há os casos de comunidades possuírem um
contexto cultural diferenciado, o que deve ser respeitado.
Há aquelas expressões de adoração que apesar de não mencionadas na
Bíblia, são aceitas em determinados contextos como possível exteriorização
de um sentimento genuíno. É o caso, por exemplo, do assovio, utilizado
normalmente juntamente com aplausos em momentos de euforia na
celebração. É claro que qualquer das expressões de adoração, dentre as
mencionadas na Bíblia ou não, têm que ser exercitadas com ordem e
decência. Mas os nossos conceitos sobre ordem e decência também podem
divergir, e aí? Tudo isso pode gerar muita confusão e divisão se não
encararmos como pertinente às nossas culturas, que, repito, variam no
tempo e no espaço, seja de país para país, ou de comunidade para
comunidade.
Mas será que assovios podem ser considerados como expressões de
adoração e aceitos em nossos cultos? Será que pulos ao ritmo das músicas
o são? É certo que cada um de nós possui uma história singular, equações
de características temperamentais diversas, preferências e reações as mais
variadas, inclusive em relação ao momento de vida.
Glória a Deus por isso! É como uma torcida de futebol, todos torcem pelo
mesmo time, mas reagem de formas diferenciadas ao externar a sua
alegria no momento do gol. O nosso Criador, além de extremamente
criativo, é aquele que conhece os corações, os sentimentos e as
motivações.
Creio que tais questões fazem parte daquelas discutíveis entre os cristãos e
mencionadas pelo apóstolo Paulo em Romanos 14, na época se comer
carne sacrificada a ídolos ou não, se deviam guardar dias especiais para
adorar a Deus ou não, hoje, se devemos expressar adoração de tal forma
ou não, dentre tantas outras discussões. Há bem pouco tempo discutíamos
sobre o uso da bateria nos ‘templos', ou de aplausos em certas reuniões, ou
sobre o reconhecimento da dança como expressão de adoração. E talvez
tais discussões ainda estejam bem presentes no nosso meio.
O fato é que continuamos discutindo e, possivelmente, em nome de uma
autêntica expressão de adoração, deixando de adorar a Deus com a maior
das expressões que pode existir, o amor. Quantas vezes ao longo da
história as discussões tornaram-se mais importantes do que os seus
próprios debatedores, gerando pontos de vista firmados, porém
relacionamentos quebrados.
Pensar em expressar adoração a Deus não pode apenas envolver uma
verticalidade egoísta e sim o acréscimo de um sentido horizontal na direção
do irmão. Paulo inicia o capítulo 14 de Romanos orientando-nos a acolher o
irmão, mesmo não tendo ele a nossa opinião, e conclui o assunto no
capítulo 15 dizendo: “Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de
Deus, assim como Cristo aceitou vocês...”
Se continuarmos o texto veremos que o objetivo final era, a exemplo de
Cristo, que se tornou servo dos judeus, “para fazer com que os não judeus
louvassem a Deus pela sua bondade”, que partamos em direção do nosso
irmão que pensa igual ou diferente seja qual for a temática, inclusive a
forma de louvar, com o intuito de que a grandeza de Deus seja vista, ou
seja, para a glória de Deus.
Quando vislumbramos a grandeza de Deus não há como não adorá-Lo.
Assim acontece quando contemplamos os céus, que sem palavras exibe
Sua grandeza. Assim pode acontecer conosco se, além de expressarmos
louvor a Deus talvez cantando, tocando, erguendo as mãos, gritando,
ofertando, aplaudindo, orando, prostrando, dançando, ou mesmo pulando
ou assoviando, simplesmente amarmos. Celso, filósofo romano anticristão
do segundo século, teve de admitir relutantemente: “Veja como se amam
esses cristãos”.
Além de um testemunho para os que não conhecem a Cristo, amar implica
numa decisão. Assim como no relacionamento entre marido e mulher
podemos decidir edificar ou manipular, o mesmo acontece em relação ao
nosso irmão. A Bíblia nos ensina que os dons existem para a edificação da
igreja. Mas quem é a igreja, senão o nosso irmão? E servir à igreja é
abençoar ao irmão, mais do que a instituições, ou mais do que a nós
mesmos, fazendo com que ele cresça inclusive na fé, edificando-o.
Lembremo-nos que pela existência do nosso querido ou não tão querido
irmão está também a nossa possibilidade de exercer de fato uma
verdadeira adoração. E já que dentre todos os seres criados pelo próprio
Deus para a Sua adoração, o ser humano é o único a quem foi dada a
condição de fazê-lo com intencionalidade, podemos decidir, tanto eu quanto
você, ter como meta expressar uma genuína adoração a Deus, decidindo
amar ao nosso irmão. Como podemos amar a Deus a quem não vemos, se
não amamos àquele a quem vemos? Da mesma forma, como celebrar a
quem não vemos se...
Augusto Guedes
Fonte: seradorador.com.br
O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ
"E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá
pela fé."Gl 3.11
A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar
a Deus (Hb 11.6)
O que é viver pela fé?
É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições.
Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt
16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o
pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21).
Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro
lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o
Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o
amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo.
O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio
de alguns, é dever de todos.
Disse Paulo:
"Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si
mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as
cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17)
Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás o
que Deus faz através de homem que se santifica.
Existe aqueles que enxergam esta situação como uma grande aventura floreada e
romantizada, entendem que é preciso abandonar tudo - trabalho, bens, cidade etc.- e
ficar esperando confiante na graça de Deus, algo parecido com o acontecido ao profeta
Elias, quando foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.1-7 ). É um entendimento errôneo
da verdade e vontade de Deus, pois o viver pela fé é para todos, envolve as 24 horas
do dia. Não é um mandamento direcionado especificamente a alguns que se acham
chamados para o "ministério, obras missionárias, etc". Estes espelham-se em
narrativas de homens que viveram uma situação diferente em suas vidas.Muitos
descobrem esta realidade um pouco tarde e tornam-se blasfemos, murmuradores
diante do Pai.
Lembre-se: "Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!"
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de
credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda
que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade,
porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé
difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência
intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou
princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos
homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um
impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o
Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma
aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da
Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma
antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele
que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros
adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples
definição de fé é uma confiança que nasce do coração.
A seguir, veja uma exposição de inúmeros textos bíblicos que abordam esta “condição
de vida”, devemos meditar neles e praticá-los.
A Bíblia diz sobre a fé:
Lc 17.5; Rm 10.17; 14.23; Gl 5.6; Hb 11.1; Tg 2.17; 1Jo 5.4; Mc 11.22; 1Jo 3.23
A nossa fé deve ser direcionada a:
Deus Jo 14.1
Jesus Cristo Jo 6.29; At 20.21
Palavras de Moisés Jo 5.46; At 24.14
Palavras dos Profetas 2Cr 20.20; At 26.27
O Evangelho Mc 1.15
Promessas de Deus Rm 4.21 e Hb 11.13
A fé que cultivamos no Senhor Jesus Cristo e:
Dom de Deus Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29
Obra de Deus At 11.21; 1Co 2.5
Preciosa 2Pe 1.1
Santíssima Jd 20
Frutífera 1Ts 1.3
Acompanhada de Arrependimento Mc 1.15; Lc 24,47
Seguida pela conversão At 11.21
Cristo, autor e consumador Hb 12.2
É um dom do Espírito Santo 1Co 12.9
A fé é o meio para a:
Remissão de Pecados At 10.43; Rm 3.25
Justificação At 13.39; Rm 3.21,28,30; 5.1; Gl 2.16
Salvação Mc 16.166; At 16.31
Santificação At 15.9; 26.18
Luz espiritual Jo 12.36,46
Vida espiritual Jo 20.31; Gl 2.20
Vida eterna Jo 3.15,16; 6.40,47
Descanso no céu Hb 4.3
Edificação espiritual 1Tm 1.4; Jd 20
Preservação 1Pe 1.5
Adoção Jo 1.12; Gl 3.26
Acesso a Deus Rm 5.2; Ef 3.12
Herança das promessas divinas Gl 3.22; Hb 6.12
Dom do Espírito Santo At 11.15-17; Gl 3.14; Ef 1.13
Possibilidade de agradar a Deus Hb 11.6
Justificação Rm 4.16
Aceitação do evangelho Hb 4.2
Forças para lutar contra as trevas 1Tm 1.18,19; 6.12
A eficácia do evangelho na vida do homem 1Ts 2.13
Necessidade da justificação Rm 10.3,4
Humildade Rm 3.27
Amor Gl 5.6; 1Tm 1.5; Fl 5
A fé na vida do homem produz:
Esperança Rm 5.2
Alegria At 16.34; 1Pe 1.8
Paz Rm 15.13
Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13
Amor a Cristo 1Pe 2.7
Lugar para Cristo na vida Ef 3.17
Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6
Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1
O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27
A fé agindo na vida dos Filhos de Deus deve levá-los a:
Ser sinceros 1Tm 1.5; 2Tm 1.5
Abundar, fartos 2Co 8.7
Continuar firmes At 14.22; Cl 1.23; 1Co 16.13
Ser fortes Rm 4.20-24
Sustentá-la conscientemente 1Tm 1.19
Orar pelo seu crescimento Lc 17.5
Ter plena certeza 2Tm 1.12; Hb 10.22
Mostrá-la através dos frutos Tg 2.17,20-26
Examinar-se e vê se estão na fé 2Co 13.5
Vencer as lutas e dificuldades Mt 17.20; 21.21; Mc 9.23
Ser conscientes, o que não é de fé, é pecado Rm 14.23
Freqüentemente terá a fé testada 1Pe 1.6,7; Tg 1.3
A Fé é uma imposição de Deus na existência dos servos e:
Garante vitórias 2Cr 20.20; Mc 11.22; Lc 8.50
Fundamental na vida Jo 6.28,29; 20.27
Protege-nos Ef 6.16; 1Ts 5.8; 1Tm 1.19; 6.12; Hb 1022
Indispensável na vida cristã Hb 11.6
Indispensável na oração Tg 1.5,6
Unificada ao amor 1Jo 3.23
A Fé justifica o homem Hc 2.4; Rm 4.3; 5.1; Gl 3.6; Fp 3.9
A Fé produz bênçãos Mt 8.13; 9.29,30; 17.20; Mc 9.23
A Fé em Cristo, dá-nos a salvação Jo 3.15; 3.36; 5.24; 11.25; 12.46; 20.31; Rm 10.9
Exemplos de homens que venceram na fé:
Abraão Gn 22.8
Calebe Js 14.12
Jônatas 1Sm 14.6
Davi 1Sm 17.37
Josafá 2Cr 20.12
Jó Jó 19.25
Paulo At 27.25
Elias, Jessé, Helenaldo, Pedro e muitos outros!
Que a nossa vida, seja segundo a vontade de Deus e cheia do dom da FÉ para
continuarmos na caminhada com Deus.
Elias R. de Oliveira
Carta aos filhos de pastores
Filho de peixe peixinho é, FILHO DE PASTOR pecadorzinho é, se não se converter vai
para o inferno IGUAL A QUALQUER UM.
Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça, quando fui convidado para ser o
preletor da palestra para filhos de pastores, durante o evento Expo Cristã, realizado
com muito sucesso em São Paulo. Um privilégio e um desafio, isso foi o convite para
mim, isto é ser filho de pastor, isto é ser pai ou mãe de um filho de pastor; UM
PRIVILÉGIO E UM DESAFIO, e aqui vai um pequeno resumo da ministração que Deus
colocou no meu coração para este dia. Quem sou eu: Meu pai, Pastor Eliseo Batiston, é
um bem sucedido pastor do sudoeste paranaense, em uma cidade de 65.000
habitantes, uma igreja de 2000 membros, neste ambiente cresci, TODO MUNDO sabia
quem eu era, e TODO MUNDO tinha uma expectativa formada de quem eu deveria ser.
Pressão para uma criança, para um adolescente e mesmo para um jovem. Com um
agravante, meu pai era um dos médicos mais conhecidos da cidade e o vereador mais
votado, ESCANDALO largou tudo para ser pastor. Piadas no colégio, na rua, na
lanchonete, professores que odiavam crentes, não havia lugar pra se esconder. Na
minha cidade se você espirra numa esquina, na outra um conhecido lhe deseja saúde.
Na igreja tinha que ser o mais santo, pro mundo deveria ser o menos diferente
possível, Diante de Deus deveria ser o padrão para o povo do mundo, a esta altura eu
mesmo já nem sabia quem queria ser, sabia que queria ser livre, queria sumir, ser eu
mesmo.
MAS QUEM EU ERA????? Tentei quase tudo, sucesso com as meninas, ser o musico da
escola, poeta, as melhores notas, as piores notas, usei terno, calça jeans rasgada,
cabelo comprido, cabelo raspado, estilo esportista, intelectual, rebelde, pacifista, quase
todas as identidades que eu encontrei em filmes, sonhos, vídeo games eu tentei ser na
minha adolescência, qualquer coisa que fosse diferente do meu pai e parecido com o
que a maioria esperava. Rugi contra meu pai várias vezes frases como: - Quero um pai
não um pastor - Quem você é agora? Pai ou Pastor? - Pelo menos me trate como uma
de suas ovelhas - Eu? Pastor? Jamais!!!!!!!! - Vai cuidar da sua igreja e me deixa em
paz. Agora até parece engraçado, mas vocês, pastor e filho, sabem de que
sentimentos momentos e sensações estou falando. Mas ser filho de pastor não me
trouxe salvação. Até que eu entendi que eu era um dos poucos no mundo a ter o pai e
o pastor na mesma casa, e que era meu trabalho absorver o melhor de cada um dos
papeis que aquele homem tinha e tem na minha vida. Sabe, hoje sou casado com uma
linda mulher, tenho uma banda, um ministério reconhecido e de sucesso, tenho
discípulos que me amam e me seguem em direção a Cristo, tenho um bom salário, um
carro e um lindo violão, e ainda as vezes olho para a porta de casa, esperando que o
pai e o pastor entrem e me digam o que fazer, então, dentro de mim, as sementes que
ele plantou, as vezes de uma forma maravilhosa, as vezes de uma forma errada, se
tornaram a arvore onde eu descanso, e fico seguro. Os princípios que entram em nós
sem percebermos, e se não rejeitarmos, vão nos dar uma vida segura, feliz e de muita
aventura com Deus.
O amor por Jesus e pelas vidas, a confiança, de que ainda que o mundo acabe, Deus
esta no controle e me ama, ainda sendo eu um pecador. Os valores dos dez
mandamentos pendurados na porta da geladeira, as noites chorando para que uma
alma fosse liberta, fazer a obra mesmo com sacrifício próprio. Nenhuma faculdade no
mundo poderia me ensinar, nenhum dinheiro poderia comprar. Valeu a pena cada
momento esperando que ele chegasse em casa, e ele não veio. Não veio para que
mais um marido voltasse com a esposa, ou mais um jovem largasse das drogas, ou
mais uma pessoa no leito de morte tivesse o conforto de um homem de Deus. Valeu a
pena, vai valer pra você, se você permanecer e não rejeitar seu privilegio.
Isso tudo não é somente bíblia ou um estudo compilado sabiamente. Isto é a minha
vida, a minha decisão, aproveitar da melhor maneira a vida de filho de pastor que eu
tive. Quando os filhos de pastores e missionários entenderem, como qualquer outra
pessoa, que não podem escolher o pai, a mãe, o lar, o passado, mas podem escolher
quem serão no futuro, como usarão da melhor maneira o que seus pais lhes deram e
mesmo seu passado, teremos exércitos de David Quinlans, Anas Paulas, Andrés
Valadão, Ministérios Ouvir e Crer, Ministérios Ipiranga, Samueis Barbosa e muitos,
muitos Filhos dos Homens, rompendo cadeias, conquistando nações e transformando
esta geração rebelde em uma geração de guerreiros santos e curados, cheios do
espírito, fazendo valer cada palavra de Isaias61. Filho de pastor, você não tem poder
sobre o passado mas tem sobre o futuro. A responsabilidade agora é nossa e não dos
nossos pais.
Isso pode parecer mais uma cobrança, e daí, você é filho de pastor já deveria estar
acostumado com cobranças, é uma decisão que você precisa tomar, e ser homem ou
mulher o bastante para enfrentar as conseqüências de rejeitar ou aceitar um presente
dado por Deus. Oro por você todos os dias Tome a decisão certa Com carinho...
Deus abençoe
Pr. Cris - FDH
www filhosdohomem.com.br
Fofocas, Calúnias, Difamações e Mentiras
“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite
que
os
seus
lábios
falem
dolosamente.”
1
Pd
3:10
O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos
pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos
de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno,
nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante
do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do
inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e
abençoam.
Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já
se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos
pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com
as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que
renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos
das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o
povo
de
Deus,
possibilitando
a
ação
do
inimigo.
Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são
eles:
1-Fofoca; 2- Calunia; 3- Difamação e 4- Mentira.
Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos
para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso
proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso
agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo
o ser, inclusive o falar.
1
-
Fofoca
/
Mexerico
(intriga,
bisbilhotice).
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior
do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos
propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o
vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como
fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta
prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.
Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”
Pv 11:13
“O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os
lábios.”
1
Tm
6:20
“E
tu...
evitando
os
falatórios
inúteis...”
2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a
impiedade
ainda
maior...”
Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião
não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”
2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)
Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial,
frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é
enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em
Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes.
Se tens alguma queixa contra outrem, seja espiritual e procure a pessoa, numa
conversa franca e ungida resolva as pendências. Não permita que o diabo use da
ocasião
para
afastá-lo
da
comunhão
com
o
Eterno.
2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão
egoístas...
desafeiçoados...
caluniadores...”
Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem
todos
com
educação.”
Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”
3 - Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a
(alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como
crime.
Falar
mal;
detrair)
O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos
é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do
próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem
como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais.
Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e
são
dignos
de
condenação
eterna.
Irmão tens queixa contra o pastor? Converse com ele, em muitos casos o problema
está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos.
Pastores amados, não use o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa,
sente-se
com
ela
e
converse
como
espirituais
que
devem
ser.
2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas,
avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos,
irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do
bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo
forma
de
piedade,
negando-lhe,
entretanto,
o
poder.
Foge
também
destes.”
Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é
mau,
toda
mentira,
fingimento,
inveja
e
críticas
injustas.”
Sl
101.5
“Destruirei
aqueles
que
falam
mal
dos
outros
pelas
costas...”
Pv
16:28
“O
homem...
difamador
separa
os
maiores
amigos.”
4
-
Mentira
(Afirmar
coisa
que
sabe
ser
contrária
à
verdade)
O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam
crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades,
a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade
no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida
implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se
aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um
conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for
o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação.
As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas,
portanto, injustificável o seu uso, veja:
Sl
34.13
“Então
procurem
não
dizer
coisas
más
e
não
contem
mentiras.”
Sl 52:3
“Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”
Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”
João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida
desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”
Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos
membros
uns
dos
outros.”
1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não
fale
coisas
más
e
não
conte
mentiras.”
Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um
instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por
inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida.
Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.
1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para
destruir as obras do diabo.”
Elias R. de Oliveira
Guiados pelo Espírito Santo
A declaração: “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”
(Romanos 8.14) é uma afirmativa precisa, bem clara, que todos nós que fomos
justificados diante de Deus pela obra de Cristo Jesus, deveríamos ter convictamente
firmada em nós. Inquieta-nos, entretanto, que muitos irmãos não a tenham, de forma
bem clara, efetivamente firmada, em seu coração. Muitos ainda têm dúvida quanto a
sua efetiva filiação a Deus. Essa é uma situação que limita a comunhão como Pai e o
viver pela fé
Também, não é suficiente que uma realidade espiritual como essa não pode saber,
intelectualmente, que somos filhos de Deus não é suficiente. É preciso que tenhamos
uma absoluta certeza desse fato. No versículo que temos diante de nós, Paulo traz um
importante esclarecimento de como podemos saber sobre nossa real filiação a Deus.
Numa simples frase ele declara que se somos guiados pelo Espírito Santo somos filhos
de Deus.
É importante lembrarmos que em toda a vida terrena do Senhor Jesus, em todo o seu
ministério, foi guiado pelo Espírito Santo. Sua própria concepção em um corpo humano
foi através da ação do Espírito. O anjo afirmou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito
Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sobra; por isso, também o ente
santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35). Cumpria-se a
profecia de Isaías: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará
Emanuel”(Isaías 7.14).
Os quatro evangelistas são unânimes ao narrarem que em seu batismo o Espírito
Santo desceu Jesus e: “Eis que um voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado,
em que me comprazo” (Mateus 3.17). E, logo após, Jesus “foi guiado pelo mesmo
Espírito, no deserto” (Lucas 4.1). A seguir o mesmo evangelista descreve: “Então,
Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia” (v 14). Na visita à sinagoga de
Nazaré, Jesus declara: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu
para...”(v 18), segue-se a enumeração das obras que lhe foram destinadas fazer.
Certamente, alguém perguntará: “Mas, como eu posso saber que sou guiado pelo
Espírito Santo?” Há diversas maneiras através das quais podemos saber como o
Espírito nos guia. Queremos apresentar, aqui, apenas uma dessas formas, aquela que
está bem ao nosso alcance.
Lembremos o que Jesus disse aos seus discípulos ao dar instruções sobre o Espírito
Santo que ele enviaria após seu retorno junto ao Pai: “quando vier, porém, o Espírito
da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas
dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13).
Essa é uma das grandes declarações de Jesus sobre o Espírito Santo. Ele é o Espírito
da verdade. Nessa declaração temos uma das chaves para entendermos como o
Espírito nos guia. Ele nos guia em termos da verdade e em conexão com a verdade.
É importante lembrar que estamos cercados por espíritos que não procedem de Deus e
querem enganar os filhos de Deus com suas falsidades. João, em sua forma carinhosa
de advertir nos diz: “Amados, não deis crédito a qualquer Espírito; antes provai os
espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo
fora” (I João 4.1). Entretanto, o Espírito Santo é o Espírito da verdade e somente ele
pode nos guiar em termos do que é reto segundo o curso da verdade. Na realidade ele
sempre nos guiará pela Palavra de Deus, pois, somente nela está toda a verdade
eterna.
O próprio Espírito Santo foi o direto inspirador dos escritores que compuseram os
diferentes textos da Bíblia. Ele lhes deu a mensagem e os inspirou na sua redação.
Assim, é pela Bíblia que ele nos guia. Andando pela verdade bíblica, estaremos sendo
guiados sempre por ele tendo o forte testemunho em nosso espírito de que somos
filhos de Deus. Recordemos o que Jesus disse sobre o Espírito Santo: “porque não
falará por si mesmo; mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará... há de receber
do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13,14).
O Espírito Santo sempre age em conexão com a verdade – “Mas Deus no-lo revelou
pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus... Assim, também as cousas de Deus, ninguém as conhece,
senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o
Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado
gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo cousas espirituais com espirituais” (I
Coríntios 2.10-13). Essa declaração de Paulo é a descrição bem clara de como o
Espírito Santo nos guia na verdade.
Como o Apóstolo faz em sua carta aos Gálatas, peçamos ao Pai que nos “conceda
espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele, iluminados os olhos
do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a
riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder
para com os que cremos, segundo a eficácia da força de seu poder” (Efésios 1.17-20).
Isso virá pelo Espírito Santo.
Com nossas mentes iluminadas conheceremos mais e mais de Jesus. Assim,
alcançaremos a “sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu:
porque, se a tivessem conhecido,jamais teriam crucificado o Senhor da glória” (I
Coríntios 2.8). É o Espírito Santo que nos diz em Tito 2.11-14: “Porque a graça de
Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas
a impiedade e as paixões humanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e
piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória de nossa
grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de
redimir-nos de toda a iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente
seu, zeloso de boas obras”. Se a nossa esperança é essa, então sabemos que somos
filhos de Deus.
Deixemos o Espírito Santo nos guiar com a Palavra de Deus, pois, ela não nos foi dada
para especular ou discutir sobre ela, mas para nos submetermos a ela. Só seguiremos
a trilha brilhante da verdade de Deus quando nos rendemos incondicionalmente à
verdade que ela revela. Então, entraremos na realidade de tudo aquilo que Deus tem
entesourado em Cristo Jesus para nós. “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu
também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).
Lembremos o que foi dito ao povo de Deus no passado: “Agora, pois, ó Israel, ouve os
estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais. E entreis,
e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” (Deuteronômio 4.1). Os
verbos aqui usados são: ouvir, cumprir, viver e possuir. Esse é um princípio universal e
permanente. Verdadeiro, também, para nós! Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo
nessa caminhada de fé ouvindo, cumprindo, vivendo e possuindo a revelação que Deus
nos traz em sua Palavra e chegaremos à firme convicção de que somos filhos de Deus.
Erasmo
Ungaretti
fonte: adorar.net
Histórias da Bíblia para Crianças
Apresento abaixo algumas histórias da Bíblia para serem lidas com as crianças
ensinando-as as verdades de Deus.
1Quem
fez
o
mundo?
Gn
1.1-25
No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser
vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito
de Deus se movia por cima da água. Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz
começou a existir. Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na
luz o nome de “dia” e na escuridão pôs o nome de “noite”. A noite passou, e veio a
manhã. Esse foi o primeiro dia. Então Deus disse: —Que haja no meio da água uma
divisão para separá-la em duas partes! E assim aconteceu. Deus fez uma divisão que
separou a água em duas partes: uma parte ficou do lado de baixo da divisão, e a outra
parte ficou do lado de cima. Nessa divisão Deus pôs o nome de “céu”. A noite passou,
e veio a manhã. Esse foi o segundo dia. Aí Deus disse: —Que a água que está debaixo
do céu se ajunte num só lugar a fim de que apareça a terra seca! E assim aconteceu.
Deus pôs na parte seca o nome de “terra” e nas águas que se haviam ajuntado ele pôs
o nome de “mares”. E Deus viu que o que havia feito era bom. Em seguida ele disse:
—Que a terra produza todo tipo de vegetais, isto é, plantas que dêem sementes e
árvores que dêem frutas! E assim aconteceu. A terra produziu todo tipo de vegetais:
plantas que dão sementes e árvores que dão frutas. E Deus viu que o que havia feito
era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o terceiro dia. Então Deus disse: —
Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos
e as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu.
Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar
a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a
terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus
viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quarto
dia. Depois Deus disse: —Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e
que na terra haja aves que voem no ar! Assim Deus criou os grandes monstros do
mar, e todas as espécies de seres vivos que em grande quantidade se movem nas
águas, e criou também todas as espécies de aves. E Deus viu que o que havia feito era
bom. Ele abençoou os seres vivos do mar e disse: —Aumentem muito em número e
encham as águas dos mares! E que as aves se multipliquem na terra! A noite passou,
e veio a manhã. Esse foi o quinto dia. Então Deus disse: —Que a terra produza todo
tipo de animais: domésticos, selvagens e os que se arrastam pelo chão, cada um de
acordo com a sua espécie! E assim aconteceu. Deus fez os animais, cada um de acordo
com a sua espécie: os animais domésticos, os selvagens e os que se arrastam pelo
chão.
E
Deus
viu
que
o
que
havia
feito
era
bom.
2O
garoto
salvo
das
águas
Ex
2.1-10
Um homem e uma mulher da tribo de Levi casaram. A mulher ficou grávida e deu à luz
um filho. Ela viu que o menino era muito bonito e então o escondeu durante três
meses. Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco,
tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os
juncos, na beira do rio.A irmã do menino ficou de longe, para ver o que ia acontecer
com ele. A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas
empregadas passeavam ali pela margem. De repente, ela viu a cesta no meio da moita
de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la. A princesa abriu a
cesta e viu um bebê chorando. Ela ficou com muita pena dele e disse: —Este é um
menino israelita. Então a irmã da criança perguntou à princesa: —Quer que eu vá
chamar uma mulher israelita para amamentar e criar esta criança para a senhora? —
Vá—respondeu a princesa. Então a moça foi e trouxe a própria mãe do menino. Aí a
princesa lhe disse: —Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu
trabalho. A mulher levou o menino e o criou. Quando ele já estava grande, ela o levou
à filha do rei, que o adotou como filho. Ela pôs nele o nome de Moisés e disse: —Eu o
tirei da água.
3O
menino
que
ouvia
a
voz
de
Deus
1Sm
3.1-21
Samuel ainda era menino e ajudava Eli na adoração a Deus, o SENHOR. Naqueles dias
poucas mensagens vinham do SENHOR, e as visões também eram muito raras. Certa
noite Eli, já quase cego, estava dormindo no seu quarto. Samuel dormia na Tenda
Sagrada, onde ficava a arca da aliança. E a lâmpada de Deus ainda estava acesa.
Então o SENHOR Deus chamou: —Samuel, Samuel! —Estou aqui! —respondeu ele.
Então correu para onde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli
respondeu: —Eu não chamei você. Volte para a cama. E Samuel voltou. Então o
SENHOR Deus tornou a chamar Samuel. O menino se levantou, foi aonde estava Eli e
disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli tornou a responder: —Eu não
chamei você, filho. Volte para a cama. Samuel não o conhecia SENHOR pois o SENHOR
ainda não havia falado com ele. Aí o SENHOR chamou Samuel pela terceira vez. Ele se
levantou, foi aonde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Então Eli
compreendeu que era o SENHOR quem estava chamando o menino e ordenou: —Volte
para a cama e, se ele chamar você outra vez, diga: “Fala, ó SENHOR, pois o teu servo
está escutando!” E Samuel voltou para a cama. Então o SENHOR veio e ficou ali. E,
como havia feito antes, disse: —Samuel, Samuel! —Fala, pois o teu servo está
escutando! —respondeu Samuel. E o SENHOR disse: —Eu vou fazer com o povo de
Israel uma coisa tão terrível, que todos os que ouvirem a respeito disso ficarão
apavorados. Naquele dia farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família dele, do
começo até o fim. Eu lhe disse que ia castigar a sua família para sempre porque os
seus filhos disseram coisas más contra mim. Eli sabia que eu ia fazer isso, mas não os
fez parar. Por isso, juro à família de Eli que nenhum sacrifício ou oferta poderá apagar
o seu terrível pecado. Samuel ficou na cama até de manhã. Aí se levantou e abriu os
portões da área da Tenda Sagrada. Ele estava com medo de falar com Eli sobre a visão
que havia tido. Mas Eli o chamou: —Samuel, meu filho! —Estou aqui! —respondeu ele.
—O que foi que Deus lhe disse? —perguntou Eli. —Não esconda nada de mim. Deus o
castigará severamente se você não me contar tudo o que ele disse. Então Samuel
contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse: —Ele é Deus, o SENHOR. Que ele faça
tudo o que achar melhor! E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o
que Samuel dizia que ia acontecer. Assim todo o povo de Israel, do norte ao sul do
país, ficou sabendo que Samuel era, de fato, um profeta do SENHOR. O SENHOR
continuou a aparecer em Siló, onde havia se revelado a Samuel e falado com ele. E a
palavra de Samuel era respeitada por todo o povo de Israel.
4Um
jovem
que
virou
rei
1Sm
9.1-27
Havia um homem chamado Quis, que era da tribo de Benjamim. Ele era filho de Abiel,
neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afias. Quis era rico e importante. Tinha
um filho jovem e bonito, chamado Saul. Não havia ninguém mais bonito do que ele
entre todos os israelitas. Além disso era mais alto do que todos. Quando estava no
meio do povo, ele aparecia dos ombros para cima. E aconteceu que algumas jumentas
que pertenciam a Quis, o pai de Saul, se perderam. Então ele disse a Saul: —Filho,
leve com você um dos nossos empregados e vá procurar as jumentas. Eles foram por
toda a região montanhosa de Efraim e pela terra de Salisa, porém não acharam as
jumentas. Então procuraram na terra de Saalim, porém elas não estavam lá. Aí
procuraram no território da tribo de Benjamim, mas também não as encontraram.
Quando entraram na terra de Zufe, Saul disse ao empregado: —Vamos voltar para
casa; se não, em vez de se preocupar com as jumentas, o meu pai vai acabar se
preocupando com a gente. O empregado respondeu: —Espere. Nesta cidade mora um
homem santo que é muito respeitado porque tudo o que ele diz acontece. Vamos falar
com ele. Talvez ele possa nos dizer onde podemos encontrar as jumentas. Saul
perguntou: —Se formos lá, o que vamos levar para ele? Não há comida nas nossas
sacolas, e não temos nada para lhe dar. Ou será que temos? O empregado respondeu:
—Tenho uma pequena quantia de prata que posso dar a ele para que nos conte onde
poderemos achar as jumentas. —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então
eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro
para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar
água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém
queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.”
Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —
respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava.
Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças
que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade?
(Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer:
“Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de
videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade
onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade,
encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram:
—O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta
a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os
profetas eram chamados de videntes.) —Ele está, sim! —responderam elas. —Olhem!
Ali vai ele, ali na frente. Andem depressa. Ele está entrando na cidade porque o povo
vai oferecer hoje um sacrifício no altar do monte. Assim que entrarem na cidade, vocês
o encontrarão antes que ele suba o monte para comer. O povo não começa a comer
antes que ele chegue lá, pois primeiro ele tem de abençoar o sacrifício. Só depois é
que os convidados podem comer. Subam lá agora e logo vocês o encontrarão. Então
eles foram até a cidade. Quando iam entrando, viram Samuel, que saía para subir até
o lugar de adoração. Um dia antes de Saul chegar, o SENHOR Deus tinha dito a
Samuel: —Amanhã, a esta hora, eu vou enviar a você um homem da tribo de
Benjamim. Você o ungirá para ser o governador do meu povo de Israel. Ele libertará o
povo do domínio dos filisteus. Eu tenho visto o sofrimento do meu povo e ouvido os
seus pedidos de ajuda. Quando Samuel viu Saul, o SENHOR lhe disse: —Este é o
homem de quem lhe falei. Ele governará o meu povo. Saul foi encontrar-se com
Samuel, perto do portão, e perguntou: —Por favor, onde mora o vidente? Samuel
respondeu: —Eu sou o vidente. Vá adiante de mim até o lugar de adoração. Vocês dois
vão jantar comigo hoje. Amanhã cedo eu responderei a todas as suas perguntas, e
então vocês poderão ir embora. E não se preocupe com as jumentas que se perderam
há três dias, pois elas já foram encontradas. Afinal, quem é que o povo de Israel está
querendo? Eles querem é você—você e a família do seu pai. Saul respondeu: —Eu sou
da tribo de Benjamim, a menor de Israel, e a minha família é a menos importante da
tribo. Então por que o senhor está falando comigo desse jeito? Aí Samuel levou Saul e
o seu empregado para o salão de festas e pediu que os dois sentassem à cabeceira da
mesa. Ao redor dessa mesa estavam sentados mais ou menos trinta convidados. E
Samuel disse ao cozinheiro: —Traga aquele pedaço de carne que eu lhe entreguei e
pedi para deixar reservado. O cozinheiro pegou o melhor pedaço da perna e o pôs na
frente de Saul. Samuel disse: —Olhe! Aqui está o pedaço que foi reservado para você.
Coma-o, pois foi guardado para você comer nesta ocasião em que convidei o povo. E
assim, naquele dia, Saul jantou com Samuel. Depois os dois desceram do lugar de
adoração para a cidade. Aí arrumaram uma cama para Saul no terraço, e ele dormiu
ali. Quando chegaram à saída da cidade, Samuel disse a Saul: —Diga ao seu
empregado que vá na frente e você espere aqui um instante. O empregado foi, e
Samuel disse a Saul: —Eu tenho um recado de Deus para você.Samuel tinha levado
consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e
disse: —O SENHOR Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de
Israel. Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos. Esta é a prova de que
Deus o escolheu para ser o chefe do seu povo.
5As
crianças
e
as
vasilhas
de
óleo
2Rs
4.1-7
Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar
com Eliseu e disse: —O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem
que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio
para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida.
Eliseu perguntou: —O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa?
—Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! —respondeu a mulher.Eliseu
disse: —Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias. Depois
você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite
nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias. Então a mulher foi para
casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a
derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo. Quando todas as
vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. —Essa foi a última! —
respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr. Ela foi e contou ao profeta
Eliseu. Aí ele disse: —Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar
dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo.
6O
rei
menino
que
ficou
escondido
2Rs
11.1-12
Assim que Atalia, a mãe do rei Acazias, soube da morte do filho, deu ordem para que
todas as pessoas da família real fossem mortas. Somente Joás, filho de Acazias,
escapou. Ele ia ser morto junto com os outros, mas foi salvo pela sua tia Jeoseba, que
era filha do rei Jeorão e meia-irmã de Acazias. Ela levou Joás e a sua babá para um
quarto do Templo e o escondeu de Atalia. Assim ele não foi morto. Durante seis anos
Jeoseba cuidou do menino e o conservou escondido no Templo, enquanto Atalia era a
rainha. Mas no sétimo ano o sacerdote Joiada mandou chamar os oficiais encarregados
dos guarda-costas e dos guardas do palácio e disse que viessem ao Templo. Ali ele fez
com que jurassem concordar com o que ele havia planejado fazer. Então lhes mostrou
Joás, o filho do rei Acazias, e deu a eles as seguintes ordens: —Quando vocês ficarem
de serviço no sábado, a terça parte deve guardar o palácio; a outra terça parte deve
ficar de guarda no Portão Sur, e a outra terça parte deve ficar no portão, atrás dos
outros guardas. Os dois grupos que deixarem o serviço no sábado ficarão de guarda no
Templo para proteger o rei. Vocês devem guardar o rei Joás com as espadas na mão e
ir com ele a qualquer lugar aonde ele for. Qualquer pessoa que chegar perto de vocês
deve ser morta. Os oficiais obedeceram à ordem de Joiada e levaram a ele os seus
soldados, isto é, os que saíam do serviço no sábado e os que entravam de serviço no
sábado. Joiada entregou aos oficiais as lanças e os escudos que tinham sido do rei
Davi e que haviam ficado guardados no Templo. Ele pôs os soldados armados com
espadas por toda a frente do Templo, para protegerem o rei. Então Joiada levou Joás
para fora, colocou a coroa na cabeça dele e lhe deu uma cópia da Lei. Aí Joás foi
ungido e apresentado como rei. O povo bateu palmas e gritou: —Viva o rei!
7Os
jovens
na
fornalha
Dn
1.1-30
O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de
altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na planície de
Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os governadores regionais,
os prefeitos, os governadores das províncias, os juízes, os tesoureiros, os magistrados,
os conselheiros e todas as outras autoridades viessem à cerimônia de inauguração da
estátua. Todos eles vieram e ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de
inauguração. Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta:
—Povos de todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas,
das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais,
ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou
fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa
fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas
que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que
alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei
Nabucodonosor: —Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem:
“Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a
estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.”
Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus.
Esses judeus—Sadraque, Mesaque e Abede-Nego—não respeitam o senhor, não
prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor
mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes
disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua
de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se
ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar?
Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus
que os poderá salvar? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei,
nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele
poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei.E mesmo que o nosso
Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu
deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso,
Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se
esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os
seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os
jogassem na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos,
capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A
ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por
isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E,
amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha. De repente,
Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: —
Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! —
responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos
na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada.
E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou:
—Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham
cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto
deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham
chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e
eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos,
que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram
morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno
que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do
Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa
seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este.
Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes
na província da Babilônia.
8Jesus,
encontrado
no
templo
Lc
2.40-52
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.
Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus
tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa
acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em
Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo
de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a
procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a
Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do
Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles.
Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as
respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a
sua mãe lhe disse: —Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu
estávamos muito aflitos procurando você. Jesus respondeu: —Por que vocês estavam
me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai? Mas eles não
entenderam o que ele disse. Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e
continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração.
Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as
pessoas gostavam cada vez mais dele.
9O
menino
que
teve
seu
lanche
multiplicado
Jo
6.5-13
Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele.
Então disse a Filipe: —Onde vamos comprar comida para toda esta gente? Ele sabia
muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe
respondeu assim: —Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós
precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata. Então um dos discípulos,
André, irmão de Simão Pedro, disse: —Está aqui um menino que tem cinco pães de
cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: —Digam a
todos que se sentem no chão. Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele
lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu
graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos
comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: —
Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram
os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães
.
Elias
R.
Oliveira
Fonte: Bíblia Sagrada
Homens e Mulheres Renovados
A vida renovada só é possível com a ação direta do Espírito Santo. As suas ações
podem ser comparadas a árvores frutíferas que produzem frutos deliciosos ao paladar
e agradáveis aos olhos. São homens e mulheres úteis, que sempre estão prontos a
ajudar e com palavras ungidas abençoar o próximo. Os renovados não se deixam
prender às tradições, mas, sabem reconhecer que o Senhor Deus é ilimitado,
manifestando-se dentro dos termos descritos na Bíblia, como também, de formas
novas; eles são os instrumentos usados para manifestar a Sua graça. A disposição e a
voluntariedade são pontos fortes, estão sempre em busca de uma aproximação maior,
aprimorando cada vez mais a comunhão com o Senhor. Esdras é um exemplo neste
aspecto, veja: “Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR,
e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos”. (Ed
7.10) A idéia de freqüentar a igreja e passar todos os dias da vida apenas ouvindo os
pastores, não condiz com os desejos do Pai para os servos fiéis. É preciso sair do
comodismo, sair dos bancos e apresentar-se voluntariamente, o nosso corpo deve ser
uma oferta santa e agradável continuamente a Deus. São vidas firmadas na verdade,
fiéis e santas. “O meu coração está firme, ó Deus, bem firme; eu cantarei hinos em teu
louvor”. (Sl 57.7) As palavras do Rei Davi devem ecoar no fundo dos corações e subir
com vigor a ponto de não ser possível apenas guardá-las, mas, praticá-las no dia-adia. É impossível reter este impulso prazeroso, a exemplo de Ana, deve-se afirmar: “O
SENHOR Deus encheu o meu coração de alegria; por causa do que ele fez, eu ando de
cabeça erguida. Estou rindo dos meus inimigos e me sinto feliz, pois Deus me ajudou”.
(1Sm 2.1) e prestar louvores a Deus, não apenas com cânticos e palavras, mas
principalmente através da maior manifestação possível de gratidão que é uma vida
santa e perfeita perante do Criador (“Seja perfeito o vosso coração para com o
SENHOR, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus
mandamentos, como hoje o fazeis”. 1Rs 8.61; veja ainda: Sl 101.2).
Os
renovados
pelo
Espírito
de
Deus
devem
necessariamente
ser:
1- Retos e obedientes nos proceder: “A luz ilumina a vida dos honestos, e a alegria
ilumina o caminho dos que obedecem a Deus”. (Sl 97.11); “Ó SENHOR Deus, sê
bondoso para aqueles que são bons, para os que obedecem aos teus mandamentos!”.
(Sl 125.4); “Eu resolvi obedecer às tuas ordens até o fim da minha vida”. (Sl 119.112)
e “Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora
já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que
receberam. Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus para
fazer
o
que
é
direito”.
(Rm
6.17,18)
A retidão manifesta-se na obediência aos princípios de Deus, são os corações que não
se deixam levar pelos desejos da carne e pela influência dos espíritos malignos. Não
são corrompidos pelas amizades e dificuldades do dia-a-dia; são exemplos,
verdadeiros
padrões
de
vida.
2- Puros nas ações: “Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel, ele é bom para
aqueles que têm um coração puro”. (Sl 73.1); “Quem tem o direito de subir o monte
do SENHOR? Quem pode ficar no seu santo Templo? Somente aquele que é correto no
agir e limpo no pensar, que não adora ídolos, nem faz promessas falsas. O SENHOR
Deus o abençoará, o salvará e o declarará inocente no julgamento”. (Sl 24.3-5);
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”. (Mt 5.8)
Se a vida é impura, o coração cheio de toda sorte de desejos maus e alegra-se com
práticas incomuns aos santos; é inimiga de Deus! Rever conceitos é urgente. Aos
santos não é permitido compactuar com as práticas corruptas, injustas, impuras e
pecaminosas
comuns
à
sociedade
atual.
3- Sinceros: “Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé
firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água
pura”. (Hb 10.22); “...Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso
e
pai
da
mentira”.
(Jo
8.44)
É possível encontrarmos nos “arraiais” do Senhor; homens e mulheres que não
merecem crédito, pois, são dados à mentira, são insinceros no agir e fazem tudo
visando serem reconhecidos e honrados pelos homens. Estes ainda não são renovados
pelo Espírito. Não existem “crentes carnais”, toda forma de pecado é condenada. O
agir
deve
ser
marcado
exclusivamente
pelo
amor
a
Deus.
4- Honestos e bondosos: “E as sementes que caíram em terra boa são aquelas
pessoas que ouvem e guardam a mensagem no seu coração bom e obediente; e,
porque
são
fiéis,
produzem
frutos”.
(Lc
8.15)
Os corações que são transformados e lavados pelo sangue de Cristo evoluem
continuamente, assemelhando-se em todos os aspectos possíveis ao Senhor (“Até que
todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita
varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Ef 4.13). São justos nas
atitudes, (por exemplo: Bons patrões; excelentes funcionários; bons pagadores;
amigos; cumpridores das leis; bons pais; etc) são conscientes que todas as coisas
fazem
para
honrar
e
glorificar
unicamente
ao
Rei
dos
reis.
5- Perseverantes nas dificuldades: “Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os
livra de todas as suas tribulações. Perto está o SENHOR dos que têm o coração
quebrantado e salva os de espírito oprimido. Muitas são as aflições do justo, mas o
SENHOR de todas o livra”. (Sl 34.17-19); “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito
quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”. (Sl 51.17) e
“Quem é correto nunca fracassará e será lembrado para sempre. Ele não tem medo de
receber más notícias; a sua fé é forte, pois ele confia no SENHOR. Ele não fica
preocupado, nem tem medo; ele tem certeza de que os seus inimigos serão
derrotados”.
(Sl
112.6-8).
A perseverança nos liberta das ações maléficas produzidas pelas aflições e
preocupações, geralmente infladas pelo maligno, mostrando-se maiores do que são
originalmente. Não estamos isentos das dificuldades e provações, inclusive somos
alertados quanto à suas existências e recomendados apresentá-las ao Senhor,
esperando
nEle,
esta
confiança
produz
vitória.
6- Buscarem o Senhor em orações: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi
para um lugar deserto e ali orava”. (Mc 1.25); “...pois tu respondes às orações.
Pessoas de toda parte virão te adorar.” (Sl 65.2); “Assim também o Espírito de Deus
vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o
Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a
Deus em nosso favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o
pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de
acordo com a vontade de Deus. Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com
o
seu
plano”.
(Rm
8.26-28).
Vida sem oração é vida sem vida! É impossível ao servo ser cheio de autoridade e
poder do Senhor desprovido de uma vida dobrada e em consagração contínua. O
próprio Cristo buscava nas orações o estreitamento da comunhão com o Pai, e assim
devem proceder todos os que são renovados no Senhor. Separar tempo diário para
falar com Deus é uma obrigação. A oração é o alimento que nos fortalece.
7- Sacrificarem com agradáveis jejuns: “Mas você, quando jejuar, lave o rosto e
penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando. E somente o
seu Pai, que não pode ser visto, saberá que você está jejuando. E o seu Pai, que vê o
que
você
faz
em
segredo,
lhe
dará
a
recompensa”.
(Mt
6.17,18)
O jejum é um sacrifício agradável a Deus, através dele, quebra-se um grande inimigo,
a carne. A busca pela comunhão íntima, sempre foi marcada por jejuns. Os renovados
devem
fazer
uso
desta
prática,
com
prazer
e
satisfação.
8- Sensíveis ao Espírito Santo: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o
mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque
ele habita convosco e estará em vós”. (Jo 14.16,17); “Vocês, porém, não vivem como
manda a natureza humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que o Espírito de
Deus vive realmente em vocês. Quem não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele”.
(Rm
8.9)
E para finalizar esta pequena série, onde apresento algumas das muitas qualidades
indispensáveis aos renovados em Cristo Jesus, não poderia deixar de fazer alusão ao
Espírito Santo de Deus, pois, é através dEle que somos convencidos do pecado e da
necessidade
de
uma
mudança
radical
de
vida.
O Espírito é a força que nos enche de poder e autoridade para em nome de Cristo
agirmos e agracia-nos com os dons, através dos quais a glória do Senhor e
manifestada. A sensibilidade e a obediência ao Espírito de Deus são fundamentais para
sermos vencedores em Cristo. Veja o exemplo de Paulo: As suas palavras não
consistiam no conhecimento teológico, sim, no poder no mover do Espírito (“O meu
ensinamento e a minha mensagem não foram dados com a linguagem da sabedoria
humana, mas com provas firmes do poder do Espírito de Deus”. 1Co 2.4); isto faz-nos
entender que todos os santos são capazes de fazer a obra do Pai, inclusive, os simples
e desprovidos de conhecimento intelectual. É preciso sim, conhecer a Palavra e o Deus
da
Palavra!
Irmãos amados sejam, pois renovados no Senhor. É chegado o tempo oportuno da
manifestação do poder de Deus e para que isto seja concretizado, homens santos
devem-se colocar na brecha, apresentando-se como sacrifício voluntário.
“Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus
quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. Mt 6.33
Amém!
Humildade, uma qualidade!
A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e
mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na
tranqüilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a
paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias
limitações; modéstia; ausência de orgulho”. (“Não façam nada por interesse pessoal
ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros
superiores a vocês mesmos”. Fp 2.3; veja: Pv 18.12).
A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que
procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é
impossível servir integralmente ao Eterno.
Na palavra encontramos textos que a descreve como uma imposição de Deus, veja:
>> “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”. Tg 4.10;
>> “Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja
como
o
que
serve”.
Lc
22.26;
>> “E vocês, jovens, sejam obedientes aos mais velhos. Que todos prestem serviços
uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: ’Deus é contra os
orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!’ Portanto, sejam humildes debaixo da
poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo”. 1Pe 5.5,6; etc.
Para desempenharmos o serviço do Senhor é imperativo que haja este sentimento no
coração (“O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O
que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com
dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. Mq 6.8). Ao
observarmos esta orientação, somos agraciados com os cuidados do Pai (“O SENHOR é
excelso, contudo, atenta para os humildes”. Sl 138.6 e “Eu mesmo fiz o céu e a terra,
e todas as coisas são minhas. Mas eu cuido dos pobres e dos arrependidos, dos que
me temem e obedecem às minhas leis”. Is 66.2), esta relação de intimidade, faz o
nosso coração transbordar com a Sua presença (“Pois o Altíssimo, o Santo Deus, o
Deus que vive para sempre, diz: “Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro
também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos,
novas
forças”.
Is
57.15).
Oh
graças!
É a nossa obrigação, como filhos de Deus, procurarmos a humildade e nos revestirmos
com ela (“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos
de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportaivos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa
contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima
de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”. Cl 3.12-14), para
que a vejam em nossos passos e ações (“Por isso eu, que estou preso porque sirvo o
Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo
com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e
pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Ef 4.1,2). E glorifiquem ao Senhor.
Na Bíblia encontramos uma série de homens que são mostrados como exemplos da
verdadeira
humildade.
Vejam
alguns:
1- Cristo: “Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho
um
coração
humilde;
e
vocês
encontrarão
descanso”.
Mt
11.29;
2- Abraão: “Abraão voltou a dizer: —Perdoa o meu atrevimento de continuar falando
contigo, pois tu és o Senhor, e eu sou um simples mortal”. Gn 18.27;
3- Jacó: “Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e fidelidade com que me tens
tratado”.
Gn
32.10;
4- Davi: “O rei Davi entrou na Tenda Sagrada, sentou-se e orou assim: —Ó SENHOR,
meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família
também
não
merece”.
2Sm
7.18;
5- Paulo: “O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração
é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”.
1Tm
1.15;
etc.
Foram servos que não se preocuparam com a própria vida, antes, o seu prazer estava
exclusivamente no Senhor e deixava-se mover pelo Espírito Santo, reconhecendo que
nada eram e que tudo provinha do Eterno. Hoje, no meio denominado cristão nos
deparamos com uma triste verdade, são raras as exceções, a falta de humildade tem
entrado e se fincado raízes nos corações, uma situação que contradiz claramente as
ordenanças
do
Senhor
Deus.
As palavras de Cristo (“Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele
que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26), não reflete na prática o posicionamento
de alguns que foram agraciados e tornaram-se conhecidos entre os irmãos. Veja,
talvez
você
esteja
vivendo
assim:
- Música: Com certeza é um dom de Deus, e quando entoada com santidade sobe
como aroma agradável diante do Trono. Mas, é uma das áreas mais atacadas pela falta
de humildade. A fama e a honra que deveriam ser direcionadas ao Senhor são
tomadas para a vida pessoal e os frutos desta desvirtuação é o “estrelismo”. As ações
visam exclusivamente o ego, e o retorno financeiro. Algumas destas estrelas chegam a
fazer imposições absurdas aos “contratantes”. Eu não creio que tais louvores sejam
recebidos
pelo
Senhor,
mas,
que
são
vomitados.
- Líderes Famosos: É comum vermos pregadores famosos se vangloriando de suas
ações, colocam-se em posição de autoridades e donos da verdade. O Senhor Deus
tornar-se
um
coadjuvante
em
tais
ministérios.
- Igreja Local: A arrogância é vista em muitos que exercem cargos nas igrejas, sejam
pastores, presbíteros, diáconos ou obreiros. Tomam para sim a honra que pertence
exclusivamente
a
Deus.
- Crentes Ricos: A prosperidade não é um pecado; o erro está em colocar a riqueza
como um diferencial na vida com os irmãos; formando blocos de ricos e pobres. O
amor ao próximo é destruído pela falta de humildade. O Senhor tem abençoado e
muitos são prósperos profissionalmente. É preciso cuidado para que as bênçãos dadas
por Deus não estejam sendo usadas de forma errônea, para satisfazer a carne e o ego
(compra de objetos desnecessários e gasto com vestuários). O conceito que tudo
pertence ao Senhor é real; é dever administrar bem os recursos financeiros dados por
Deus
e
usá-los
para
abençoar
uns
aos
outros.
- Crentes Pobres: Há muitos irmãos que não dispõe de recursos, até mesmo para a
manutenção do lar, no entanto, não são humildes o suficiente para revelar a situação e
aceitar
a
ajuda.
É
pecado!
- Crentes Cultos: A formação intelectual é ótima para a vida na terra, no entanto,
não tem a menor utilidade para a vida espiritual; mas, há uma espécie de separação
em muitas igrejas. É a humildade que partiu! O que importa mesmo é conhecer o
Senhor
e
vivenciá-Lo.
- A Juventude: O diabo tem plantado na cabeça de muitos jovens cristãos a idéia
maligna que precisam assemelhar-se ao mundo, ser igual aos ímpios e esta prática
tem suscitado em muitos corações a rebeldia. Não são humildes para ouvir os enviados
do Senhor e andam segundo os seus entendimentos.
Amados do Senhor, a humildade é um sentimento que deve tomar todo o nosso ser,
fazendo-nos reconhecer que nada somos e que tudo quanto façamos seja para a
exclusiva honra e glória do Senhor Deus. Que o exemplo de Cristo Jesus seja
observado e que possamos lavar os pés uns dos outros. (“Em seguida pôs água numa
bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha”. Jo 13.5).
Amem!
Elias R. de Oliveira
Igreja Vitoriosa
Deus está levantando a sua Igreja, e esta igreja tem a vocação da vitória. Acima das
características inerentes ao ser igreja, a vitória é nossa herança garantida em Cristo
Jesus.
VITÓRIA SOBRE O PECADO
A Igreja firmada em Cristo tem a garantia da vitória sobre o pecado, não apenas o
pecado original da semente humana, mas o pecado que tenazmente nos acedia no dia
a dia, momento a momento. A obra da cruz rompeu com as amarras do pecado e nos
leva a viver uma vida santa em Cristo.
VITÓRIA SOBRE O DIABO
Pedro 5. 8 e 9 fala do diabo como nosso adversário, que está ao nosso derredor e
sobre o qual temos também a garantia da vitória, pois a obra da cruz destruiu também
as obras do Diabo. E a Igreja vitoriosa tem plena condição de viver sem a sua
influência e domínio.
VITÓRIA SOBRE A CARNE
Há uma guerra entre carne e espírito. E se o homem alimentar bem o espírito com o
Pão da Vida, esta batalha também será ganha. Nossa tendência diária é alimentar a
carne, mas Deus nos convida a alimentar nosso espírito através da palavra, oração,
louvor, adoração, jejum e comunhão com o corpo, que são alimentos sadios que nos
impulsionam nesta vitória.
VITÓRIA SOBRE O MUNDO
Romanos 12: 2 fala que não devemos nos conformar com este século, pois o mundo e
seus sistemas e atrações são inimigos da cruz de Cristo.
Por isso, Jesus disse: não ameis o mundo, pois quem ama o mundo o amor do Pai nele
não está. O amor ao mundo enfraquece a vida devagarzinho e paulatinamente vai
minando as forças da fé e espiritualidade; vai destruindo os padrões de Deus e
menosprezando os valores eternos. Esta vitória nos é garantida quando colocamos em
Deus nosso inteiro amor e confiança - e não nos deixamos levar por este mundo.
VIVAMOS EM VITÓRIA!
Asaph Borba
fonte: adorar.net
IMAGENS, AS POSSUÍMOS ?
“Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há
em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra.
Não
as
adorarás,
nem
lhes
darás
culto...”
Ex
20.4,5
A idolatria começou a ser praticada em um período muito remota da história do
homem. Os antecessores imediatos de Abraão adoravam deuses estranhos juntamente
com Jeová (Js 24.2), por meio de ídolos. Labão tinha imagens que Raquel furtou e
escondeu (Gn 31.30-35). Os egípcios fabricavam figuras de deuses para serem
adoradas. Nos lugares mais sagrados de seus templos, colocavam o símbolo de um
deus e um animal sagrado. Os cananeus adoravam ídolos que os israelitas,
conquistadores da terra, deviam destruir por ordem de Deus (Ex 23.24; 34.13; Lv
19.4; Nm 33.52; Dt 7.5; 29.17). O segundo mandamento da lei de Deus condena
positivamente a idolatria (Ex 20.4,5; Dt 5.8,9), proibindo prostrar-se a criatura
diante de imagens, esculturas, estátuas e pinturas. Os mestres de Israel, na
obediência a este preceito, mostravam ao povo a ridícula importância dos ídolos (Sl
115; Is 2.8,18,20,21; 40.19,20; 44.9-20; Jr 10.3-5). A impotência dos ídolos ficou
patente quando a arca do Senhor esteve no templo de dagom (1Sm 5.3-5). Das
nações com as quais os israelitas estiveram em contato durante os tempos das
Escrituras, só os persas não adoravam ídolos. As imagens que adoravam não eram
representações de Jeová. Quando os israelitas começaram a imitar as práticas
idólatras das nações estrangeiras, mostraram dois graus de progressão no erro. A
principio, tentaram adorar a Deus, por meio de figuras. Depois apartaram-se
inteiramente, e passaram a representar outras divindades. Nos tempos do Novo
Testamento, os membros da Igreja, que viviam em contato com o paganismo, tinham
de precaver-se para evitar compromissos coma idolatria. O concílio de Jerusalém
ordenou que os crentes deviam abster-se das carnes de animais que haviam sido
sacrificados aos ídolos (At 15.29). Paulo deu as mesmas instruções, explicando,
porém, que a abstinência no caso das pessoas descrentes dos ídolos, tinha por fim
evitar o escândalo a irmãos fracos de conhecimento (1Co 8.4-13). Quando convidados
a participar de algum banquete em que houvesse carne sobre a mesa, talvez
sacrificada aos ídolos, o cristão não deveria indagar nada a este respeito, mas, se
alguém dissesse que era sacrificada aos ídolos, não deveriam comer. As mesmas
direções o apóstolo deu em referência às carnes vendidas no mercado (1Co 10.18-33).
Cerca do ano 300 da era cristã, introduziram imagens em algumas igrejas cristãs,
somente como meio de instruir e adornar. No ano 736, Leão, imperador do oriente,
publicou um decreto, condenado estas práticas. Em 780, a imperatriz Irene introduziu
a adoração das imagens na igreja do oriente; e em 787, o segundo concílio de Nicéia
deu-lhe a sanção. A adoração das imagens tornou-se uma prática comum na igreja
cristã.
Ídolo: Chama-se assim a imagem de escultura, ou qualquer outra representação de
pessoa ou coisa destina a ser adorada como deus, feita de prata, de ouro ou qualquer
outro
material.
Imagem:
Imagens
cortadas
na
madeira,
na
pedra
ou
em
metal.
A adoração de ídolos (idolatria) é uma prática comum na vertente não evangélica do
cristianismo. Contrariando os princípios bíblicos, veneram e cultuam os seres celestiais
e, personagens humanos considerados santos e com capacidade de interceder junto a
Deus, em favor dos homens. Geralmente são representados através de imagens de
esculturas,
fotografias,
figuras,
etc.
O Senhor tem nos ensinado que não é aconselhável aos servos à confecção ou posse
de imagens; possuí-las nos lares é abrir caminho para interferência do inimigo, que
entra e rouba as bênçãos gerando as mais diversas dificuldades em todos aspectos da
vida.
Leia
com
mais
atenção
Ex
20.4,5:
“Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há
em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra.
Não
as
adorarás,
nem
lhes
darás
culto...”
A
primeira
ordem
expressa
é:
“Não farás para ti imagem de escultura...” É proibida a confecção de qualquer tipo
de imagem (escultura) representando homens, animais, vegetais e os seres
espirituais.
A
segunda:
"Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Não fareis para vós outros ídolos, nem
vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na
vossa terra...” Lv 26.1) É vedada por Deus toda e qualquer forma de adoração e
veneração
a
tais
objetos.
Os evangélicos desobedecem este mandamento? Sim! A primeira ordem do Senhor é
ampla, não está restrita a grupos religiosos. Ele deseja que a sua obra não seja
imitada e que a Sua honra seja dada aos homens, pela capacidade de recriar através
da arte a gloriosa criação. Felizmente, a segunda ordem é observada; geralmente a
adoração
dos
evangélicos
é
direcionada
diretamente
a
Deus.
É possível encontrar nos lares evangélicos uma série de objetos que contrariam a
primeira
ordem
de
Deus,
tais
como:
-
Flores
e
frutas
Artificiais
(Plástico,
papel,
pano,
louça,
Animais
(louça,
plástico,
metal,
pelúcia,
Anjos
(Esculturas,
desenhos,
Homens
(Bonecas
e
bonecos;
estatuetas;
Figuras
Humanizadas
(sol,
animais,
plantas,
etc.)
etc.)
etc.)
etc.)
etc)
A ação do inimigo é visualizada em objetos como os citados, através dos quais é
roubada a glória do Senhor. O carinho excessivo, para com estes objetos não é
normal.
Se o teu entendimento ainda não está aberto para compreender esta verdade de Deus,
não profira julgamentos precipitados, mas, procure conversar com o Senhor e receber
dEle a orientação e confirmação sobre estas palavras. Nos últimos anos o Eterno tem
agido poderosamente, restaurando vidas e levantando profetas cheios do Espírito
Santo, homens corajosos, por meio dos quais manifesta a Sua vontade aos corações
sensíveis e desejosos de uma vida santa e reta. É tempo de buscar a comunhão intima
com
o
Pai
Eterno
e
ouvir
a
Sua
voz.
Com relação aos objetos citados, segundo a orientação do Senhor, devem ser retirados
dos lares. É preciso lacrar os possíveis canais de acesso do inimigo ao interior das
casas.
“...destruireis todas as suas pedras com figuras, e também todas as suas
imagens
fundidas...”
Nm
33.52
A santidade é uma qualidade exigida por Deus na vida de Seus servos, sem a qual,
não é possível agradá-Lo. Os frutos da santidade são os mesmo produzidos pelo
Espírito
Santo
(Gl
5.22-24).
O
que
tens
produzido
em
tua
vida?
Na ausência da santidade, a carne reina soberanamente e a Palavra do Senhor fica
restrita a um pequeno grupo de líderes que agem segundo as suas conclusões. As
verdades reveladas pelo Senhor (por exemplo: esta mensagem) através de outras
fontes,
são
vista
como
não
dignas
de
confiança,
sem
credibilidade.
O diabo age de muitas formas, em algumas situações abertamente, em outras com
muita
astúcia
e
cuidado,
medite
neste
texto:
“porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e
prodígios
para
enganar,
se
possível,
os
próprios
eleitos.”
Mt 24:24
amém.
Elias R. de Oliveira
Carta aos instrumentistas
Hoje em dia, instrumentistas cristãos têm tido um pouco de dificuldade para encontrar
artigos, estudos ou livros direcionados especialmente a eles. Como sabemos, há uma
grande sede por material sobre louvor e adoração, e muitos acabam se perguntando:
"Como devo utilizar o meu dom na obra de Deus?", "Qual é a melhor maneira para um
músico cristão realizar a sua obra?", "O que devo fazer para dar o melhor de mim a
Deus?". Bem, este estudo trará a luz algumas dicas básicas destinada especialmente a
estas pessoas que desejam utilizar o seu talento musical na obra de Deus. Leia
atenciosamente as linhas abaixo:
O Aprimoramento do Dom
A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: "...assim nós, embora muitos, somos um só corpo
em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons
segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é
ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta,
use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com
zelo; o que usa de misericórdia, com alegria". Para resumir, este verso diz para nos
dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1
do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza,
Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que
não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!!
Os ensaios com o Grupo
Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a
maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical.
Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a
equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão
será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar
ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam
sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra.
Horários e Compromissos
Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a
Deus devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos
estabelecidos. Se acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e
magoando as outras pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer
os outros pensarem: "Se ele pode, eu também posso!" ou "Se fulano chegou atrasado,
eu também posso chegar!". Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder
terá dificuldades para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela
raiz. Meu querido irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar
antecipadamente!!!
Cuidar com a Aparência
Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico
deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa.
Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos
irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de
vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a
indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do
Espírito Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos
vestir antes de ministrar no púlpito.
Investir tempo no relacionamento com Deus
Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o
músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro
pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto
abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram,
pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o
músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos
mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a
santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus
irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos
instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que
você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é,
RELACIONAMENTO COM O PAI!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Integridade uma Qualidade!
Em dias de grandes contrastes, como favelas perto de luxuosos clubes de golfe, não
tem sido diferente com a “igreja do Senhor Jesus”. Tanta liberação de unção, de
conhecimento e de estratégias de Deus para esse tempo em contraste com tanta falta
de
integridade
e
tanta
falta
de
compromisso
com
a
Verdade.
Vivemos dias em que a “igreja” tem sido corrompida com conceitos e princípios
mundanos – ou satânicos. Nossa natureza original, à imagem e semelhança de Deus,
nos foi roubada no pecado de Adão e não parece estar sendo restaurada. A igreja de
nossos
dias
não
está
ficando
parecida
com
Jesus.
Trabalho com material cristão há uns 4 anos, principalmente com cds de adoração.
Tenho servido ministérios Brasil a fora representando uns e distribuindo outros e ao
mesmo tempo recebendo de Deus sobre adoração e também acompanhando o
“movimento”
da
adoração
no
Brasil.
Temos aprendido de Deus, que adoração é pra Ele. Ele é digno, merecedor, nosso
amado, nosso noivo, nosso Pai, nosso amigo e nosso Senhor dentre tantas outras
revelações do relacionamento com Ele. Alguns irmãos, apaixonados, chegam a se
referir ao adorador como alguém que deve abrir mão de sua “face” no sentido de sua
identidade ou fama pessoal pra que Ele seja revelado, exaltado e toda a glória seja
dEle. Por isso ouvimos falar em adoradores sem face, que devem estar preocupados
em revelar Jesus, a obra da cruz e Seu amor e não a si mesmos. Extravagante tem o
sentido de livre, apaixonado, de quem não se envergonha de expressar sua gratidão
com
toda
força
e
vigor.
Pois é, lindo isso. Lindo mesmo. É uma revelação preciosa de que o importante é a
mensagem e não o pregador, de que se Ele for levantado, Ele atrairá a todos. Mas no
meio desse mover de Deus tenho me assustado com a falta de integridade. Cheques
sem fundo, mentiras e promessas não cumpridas. Não parece que os irmãos entendem
a
mensagem
do
que
está
sendo
ministrado.
Adoração é um estilo de vida, pra agradar o Pai não apenas com canções e danças,
mas também com vida de retidão, honra e obediência à Sua palavra.
O propósito deste mover não é apenas a manifestação da presença de Deus e
poderosa liberação do Espírito Santo que nos arrebata e até mesmo nos lança ao chão.
Isso não é a finalidade. O objetivo é que essa manifestação nos leve ao
arrependimento de nossos pecados e obras mortas, e à uma mudança de atitude e de
caráter. Fé sem obras é morta, é o que nos adverte a Palavra.
E essas obras são mudanças de postura, compromisso com a verdade e com os
princípios que o Senhor Jesus nos ensinou em Sua caminhada, no sermão da
montanha
e
suas
parábolas.
Não pretendo lançar qualquer crítica sobre os ministros e ministérios que o Senhor
levantou em nossa nação pra esta geração, mas precisamos avaliar os frutos daquilo
que semeamos e ver se são bons. Temos sido muito proféticos, muito apostólicos,
muito extravagantes e muito pouco íntegros e comprometidos com a Verdade.
Toda vez que ligo para renovar meus pedidos com os ministérios aos quais sirvo, ouço
o mesmo problema e reclamação: calotes, cheques devolvidos, e coisas semelhantes.
E eu também tenho os meus. Se eu fico triste, imagino o que o Senhor acha disso
tudo.
Como
isso
deve
entristecer
o
coração
dEle.
Que o Senhor nos dê sabedoria, discernimento e integridade. Que sejamos
aperfeiçoados e possamos confiar nos irmãos sem precisar de consultas de cheque e
coisas semelhantes. Que possamos ser exemplo para o mundo ímpio e distante de
Deus, sem ouvir de alguns que é mais seguro fazer negócio com ímpio que com
crente.
Venha Senhor o Teu Reino e a Tua Justiça, pra separar o joio do trigo e limpar o trigo
que
se
sujou,
mas
ainda
é
trigo.
Com
Willy
fonte: adorar.net
amor
e
Bretas
muita
esperança.
Galgoul
JEJUM, uma benção!
Abstinência ou abstenção total ou parcial de
alimentação em determinados dias, por
penitência ou prescrição religiosa ou médica.
(Dicionário Aurélio)
Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes,
cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades.
Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos?
Uma simples abstinência de alimentos!
Não!
Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e
ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um
período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante),
porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente
resumindo: Passam Fome!
Em Isaias 58.6,7 está escrito:
“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da
impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os
oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que
repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados;
e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?"
O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o
nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos
quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor.
Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser
um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em
humilhar-se em sua presença.
Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática
agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente
em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável.
Veja o exemplo de Davi:
“... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” 2 Sm 12.16
Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi
extremamente necessário.
Jl 1.14, 2.12; 2 Sm 1.12; Lc 5.33-35; Sl 35.13; Dn 6.18; Et 4.16; At 13.3, 14.23
etc
O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que
era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis
batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana.
Veja alguns exemplos:
Jesus: Mt 4.2; Moisés: Ex 34.28; Elias: 1 Rs 19.8; Paulo: 2 Co 11.27; Cornélio: At
10.30; Ana: Lc 2.37; Davi: 2 Sm 12.16; Neemias: Ne 1.4; Ester: Et 4.16; Daniel: Dn
9.3 entre outros.
O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente pela nação,
numa cidade, pela igreja etc.
Leia os exemplos:
Nação: Israel Jz 20.6, Ed 8.21, Jr 36.9 etc; Cidade: Ninivitas Jn 3.5-8;
Lideres: Apóstolos 2 Co 6.5; Igreja: Primeiros Cristãos At 13.2
Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos
ensinamentos a respeito de como praticá-lo.
Em Mateus 6.16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum:
“Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não
pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos
dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência. E passar uma imagem de crente
praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que
deveria ser em secreto,
torna-se extremamente aparente, à semelhança do
Fariseu que se exaltando dizia a todos:
“Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18.12
Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm
tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática
do jejum.
E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para
sacrificar ao Senhor.
A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus;
que nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos
humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a
nossa gratidão pelo seu amor.
Estava em Porto Seguro - BA, e por estar com a Bíblia na mão, aproximou-se um
jovem crente. Começamos a conversar sobre as coisas espirituais e ele confidencioume que estava em jejum e por determinação do pastor, nem mesmo a saliva poderia
engolir.
Uma irmã contou-me, que para um verdadeiro jejum, teria que ficar em casa, orando
e lendo a Bíblia e não poderia conciliar trabalho e jejum.
E como estes exemplos radicais, há muitos outros.
Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor é colocar fardos pesados sobre as
pessoas e muitos são induzidos ao erro.
E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de
serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de
colocá-los sobre os ombros das ovelhas.
O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado pelos pastores era a condição
única de santificar-se, deixando o pecado e de voluntariamente chegar-se diante do
Pai e fazer um pacto de sacrifício.
Na prática do Jejum é indispensável:
A) Leitura da Palavra - Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los
B) Oração - Jejum sem oração, não é jejum! Deve-se esta em oração constante!
E para orarmos, só precisamos de vontade. Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em
casa;trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares!
Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de
sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá.
C) Estar em Espírito - É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas
espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de
jejum ou não.
“ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração
quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Sl 51.17
Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria
opção, cito alguns exemplos:
a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas.
b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item.
Exemplo: Carne, refrigerantes, doces, etc
c) Não se alimentar com produtos fermentados.
d) Alimentar-se só com raízes.
e) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado.
f) Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor.
No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa
própria vontade. Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que
não vá doer na carne. Por exemplo:
Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente
você bebe esporadicamente.
Certamente será em vão!
É Preciso ir contra a carne! Afrontá-la!
“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia
para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças
a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus.
Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se
vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De
sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto
que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos
mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9
E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor.
Consulte mais sobre jejum, veja os textos:
1 Rs 21.9; 2 Cr 20.3; Ed 8.21; Sl 35.13, 69.10; Jr 36.6; Dn 6.18, 9.3; Jl 1.14, 2.15;
Jn 3.5; Zc 8.19; Mt 15.32, 17.21; Mc 8.3; Lc 2.37; At 14.23, 27.9; 2 Co 6.5, 11.27
Elias R. de Oliveira
Jesus, o filho de Deus
A maior declaração possível de ser feita na face da terra sobre alguém, partiu
dos lábios de um homem simples que abandonara suas redes de pescador para seguir
aquele a quem disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16).
Esta declaração não nasceu de uma elaboração intelectual ou um entusiasmo de
sentimento; veio-lhe dos céus! Nasceu no coração de Deus. "Não foi a carne e o
sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus".
Esta afirmação retumbou por todo o universo como a mais clara, sublime e
eterna verdade que nós humanos podemos conhecer. Ali, nas cercanias de Cesaréia de
Felipe, estavam os discípulos face a face com aquele que é"...a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação"(Cl 1 .15).
Aquele que era "antes de todas as coisas" (Cl 1.17), entra no mundo com
genealogia humana. Penetra na história dos homens em uma seqüência de gerações
que vai até o primeiro homem. Assim tornou-se como um de nós. Foi gerado no seio
de uma mulher simples por uma semente que veio dos céus. A única semente que
produziu a vida: "a vida estava nele e a vida era a luz dos homens" (Jo 1.4).
O que era antes de seus antecedentes carnais (Jo 8.58), para ter "semelhança
de homens; e reconhecido em figura humana" (Fl 2.7), precisou esvaziar-se da glória
eterna que tivera junto do Pai, antes da fundação do mundo (Jo 17.5).
O Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.3), tornou-se naquele que "assume
a forma de servo" (Fl 2.7). Ele era rico, "se fez pobre por amor de vós, para que pela
sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2Co 8.9).
Tudo em sua vida ter rena faz um tremendo contraste com o que Ele era junto ao Pai.
O soberano que criou tronos, soberanias, principados e potestades, e os criou para Ele,
nasceu num humilde lugar, tendo como primeiro leito uma manjedoura.
Seu nascimento, evento único que revela o infinito amor que poderia ser
dedicado a cada ser humano, foi anunciado a poucos pastores do campo e a
desconhecidos errantes que buscavam confirmar deduções de uma precária
astronomia.
Se nos céus aprouve a Deus "que nele residisse toda a plenitude" (Cl 1.19), na
terra, onde "as raposas tem seus covis e as aves dos céus ninhos; o Filho do homem
não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).
Possuidor de toda a "profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do
conhecimento de Deus" (Rm 11.33), vai ao Templo de Jerusalém, aos doze anos de
idade, assentar-se atento no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os (Lc
2.46).
Não foi num magnífico e solene recinto que recebeu a afirmação que a voz
divina lhe fez. Foi nas circunvizinhanças do Jordão, onde um estranho profeta pregava
arrependimento, que ouve o Pai testificar o que jamais poderia fazer a outra pessoa :
"Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22).
Ele que removera dos céus o anjo rebelde, aqui é por este desafiado.
O diabo não escolheu um palácio onde a vaidade e o orgulho humano imperam, onde
políticos e cortesãs comercializam seus interesses, onde a riqueza e a pompa iludem,
ambientes tão próprio dele, para ser o cenário da tentação.
Usa o ermo deserto onde está aquele que, fisicamente enfraquecido, busca a
intimidade com Seu Pai, para definir o ministério que empreenderia.
Desenvolve um ministério onde não há lugar para a propaganda ou qualquer
evidência pessoal. Suplica aos favorecidos pelos seus gestos de amor curador que a
ninguém contassem a restauração recebida (Mc 1.44; 7.36).
Repreendia aos que queriam identificá-Io como o Cristo, para se resguardar da
nefasta agitação carnal humana (lc 4.41 ). Ensinava não aos sábios e entendidos, mas
aos simples e sinceros de coração: " A vós outros vos é dado conhecer os mistérios do
reino de Deus". Aos arrogantes falava "por parábolas para que vendo não vissem e
ouvindo não entendessem"( Lc 8.10 ).
Quando num excepcional momento em que foi exaltado sobremodo, quando
estavam presentes três de seus mais achegados discípulos, Ihes roga: "A ninguém
conteis a visão" (Mt 1 7.9). E, quando mais tarde o discípulo declarou que Ele era o
Cristo, adverte-o que a ninguém falasse tal coisa a seu respeito (Mc 8.30).
Aquele que dissera ao Pai: "Eu sabia que sempre me ouves"(Jo 11.42), num
jardim, desiste do pedido que fazia par realizar agora o que ouve do Pai (Mt 26.39).
Podendo rogar que fossem enviadas legiões de anjos para defendê-Lo,
entrega-se pacificamente aos que vieram prendê-Lo (Mt 26.53). Guarda silêncio
perante o tribunal que o acusa e também instiga depoimentos de falsas testemunhas
(Mt. 26.63). Ele" veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11).
A vida estava nele" (Jo 1.4) por isso deu sua vida em resgate de muitos numa
infame cruz. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós" (2Co 5.21).
"Oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao
matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca"
(Is 53.7).
O que pela sua palavra curou feridas e restituiu saúde a corpos, faz agora com
que "pelas suas pisaduras fôssemos sarados" (Is 53.5). Aquele que nos deu vida foi
morto e sepultado. Contado como um entre os homens por um recenseamento, agora
é contado como um entre os mortos. Entretanto a tumba não pode contê-Lo.
Ressuscitou.
O Filho de Deus que tornou-se Cordeiro de Deus, em breve irá voltar. "Todo o
olho o verá, até quantos o transpassaram" (Ap 1.7). Como Juiz que tem em suas mãos
a chave, toda a autoridade, da morte e do inferno, abrirá e fechará os céus, a morte e
o inferno aos homens conforme seu justo julgamento.
Os remidos em Seu sangue entoarão aleluias pois serão convidados para as bodas
do Cordeiro. E a sua noiva, a igreja, aclamará que Jesus Cristo, o Filho de Deus é "0
REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16).
Então Ele se assentará em seu trono ao lado do trono do Pai e nós, os remidos
por seu sangue, contemplaremos a Sua face, e nas nossas frontes estará o nome dele.
O Senhor nosso Deus brilhará sobre nós, e reinaremos com Ele pelos séculos dos
séculos. Amém.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
JESUS, AMIGO E SACERDOTE
Quando paramos e olhamos para nossas vidas, na condição de servos do Senhor,
facilmente chegamos à conclusão que não precisamos de mais nada, pois o Mestre nos
concedeu todas as coisas necessárias para gozarmos a eternidade na Glória. Ele pagou
o preço e nos habilitou a viver uma vida santa e pura (Lv 19.2; Jo 17.16,17) numa terra
estranha.
O Servo do Senhor deve andar com a mente nos céus, mas lembrando sempre que os
pés estão sobre a terra; aqui estamos e vivemos. Jesus, afirmou:
“Eles não são deste mundo...” (Jo 17.16), em outras palavras, Paulo fez a mesma
declaração: “Somos cidadãos dos céus...” (Fp 3.20).
Verdadeiramente somos estrangeiros neste mundo governado pelo maligno (1º Jo 5.19, Jo
16.11); conseqüentemente, não falamos a mesma língua, não compartilhamos os
mesmos costumes e a nossa cultura é totalmente adversa. E isto tudo,
automaticamente nos coloca em oposição ao diabo e aos homens ímpios. A grande
missão do diabo é levar o servo à uma situação de desobediência e rebelião diante de
Deus e para alcançar este objetivo, ele usa de toda a sua sabedoria e influência.
Como estrangeiros e por não assimilar os costumes e práticas comuns aos homens; a
exemplo do Senhor, não nos tornamos bem vistos e estes desenvolvem sentimentos
de inimizade e nos encaram como companhias desagradáveis. Vejam as palavras do
Mestre: “...e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo...!” (Jo 17.14)
e ainda:
“...No mundo passais por aflições...” (Jo 16.33).
É impossível ao Servo viver em comum acordo e participar dos anseios deste mundo.
Afinal, fomos chamados para sermos “separados!”
E esta condição de “separado”, chama sobre nós à atenção de satanás, que com todas
as suas forças se aproxima tentando induzir-nos a pecar. Sãos os pensamentos
impuros e pecaminosos que querem invadir a nossa mente. Usa de nossa visão e
apresenta-nos coisas pecaminosas. São as palavras ímpias que nos faz ouvir e procura
nos conduzir a lugares impróprios aos santos. Além de levantar homens maus que nos
querem atingir. Na prática isto significa a luta do Espírito contra a carne descrita em
Gálatas 5.17:
“Porque a carne luta contra o Espírito...” ( veja o texto completo Gl 5.16-26).
Mas, apesar desta pressão aparentemente invencível, o Senhor nos deu uma palavra
de ânimo:
“ Resisti ao diabo, e ele fugirá!” (Tg 4.7)
Resistir! é isto que Ele quer dos seus santos, homens fortes e vencedores, portanto,
resistam!
O Senhor conhece as fraquezas e dificuldades comuns aos homens, afinal, Ele nasceu
de mulher; sentiu dores; experimentou a tristeza em muitas situações, alegrou-se em
outras; trabalhou com as mãos e do seu rosto escorreu o suor; viveu numa
comunidade; muitas vezes sentiu fome e sede (veja os evangelhos). Em resumo, o Senhor
foi um homem comum. Despojado da glória celeste; sujeito aos mesmos erros e
dissabores dos demais humanos. Era com muito esforço e luta (Jejuns, orações, pureza, etc)
que conseguia ter comunhão com o Pai. Ele conseguiu e afirmou-nos que podemos
também!
Ele sabe o quanto custa obedecer a Deus num meio que é hostil a Deus. E nos temos
de aprender a obediência e exercitá-la em nossa vida.
É muito comum ouvirmos as pessoas falarem que pagariam qualquer preço para
servirem a Deus, no entanto, quando o Espírito os convoca e apresenta situações
desconfortáveis, voltam atrás em suas declarações.
Às vezes, a obediência a Deus implica a separação de pessoas ou coisas que amamos.
Em muitos casos, de coisas boas em si, que dEle próprio havíamos recebido, ou, ainda,
de pessoas muito amadas ou familiares que são retirados de nós ou porque a
obediência a Deus, requer que os laços sejam desfeitos. Talvez seja necessário
abandonarmos a vida profissional, ou, ainda a obra espiritual que desejávamos fazer e,
dizermos não ao “sistema cristão”, às tradições que enchem as igrejas (pentecostais
ou não), e à nossa cultura cristã pré-concebida que só podemos servi-Lo dentro de
uma igreja e outros conceitos humanos.
“Porque amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus.” (Jo 12.43)
Este texto explica o fato de muitos, mesmo conhecendo os erros e pecados que
envolvem o “sistema” persistirem apoiando-os em desobediência a Deus.
É tempo de sermos sensíveis ao Espírito Santo, ouvirmos a sua voz e a exemplo do
Senhor Jesus levantarmos e pagarmos o preço de sermos santos, fieis e dignos da
filiação divina.
E preciso termos a consciência que já não somos nossos e que a
nossa vontade deve ser totalmente submetida ao querer do Senhor (1º Co 5.15).
Assim seremos homens e mulheres merecedores destas maravilhosas e profundas
palavras:
“Homens dos quais o mundo não era digno!” (Hb 11.38) Amém!
Elias R. de Oliveira
O Uso Inconseqüente da Língua
Mesmo no meio da igreja, nos deparamos com situações no mínimo vergonhosas,
problemas comuns àqueles que não conhecem o Senhorio e amor de Deus tem
invadido o seio da igreja e grandes brechas são abertas, o maligno não perde a
oportunidade e entrar; seu objetivo principal é a destruição da moral e do bom nome
que deve ser comum à casa do Senhor. A conseqüência se mostra no testemunho
digno dos filhos das trevas.
Um coração insensível à voz do Espírito Santo é um dos principais fatores que levam
os homens a viverem uma vida comum, espelhada nos costumes e ventos que sopram
sobre a sociedade em geral. A condição de “separados ou chamados” para o Senhor,
toma aparência de mais uma das muitas teorias pregadas nos templos cristãos, que
jamais, são colocadas em práticas.
O “amar o próximo como a si mesmo”, no dia-a-dia agrupa-se entre as muitas
hipocrisias vividas pelo povo que teimam em intitular-se “do Senhor”. Na verdade, as
leis que prevalecem, remontam aos tempos anteriores ao Senhor Jesus, quando a
nação escolhida tinha sobre si uma sentença que afirmava:
“Dente por dente, olho por olho...”(Ex 21.24,25).
A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chamase LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz
sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc
3.29).
A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua
e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso.
a) Difamação:
”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa
quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30
O Dicionário Aurélio a define como:
1- “Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair, falar
mal.”
2- “Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação,
conquanto não definido como crime.”
A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente,
nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior,
muitos são líderes!
E diante de Deus um pecado:
”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou
julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és
observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11
”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança
injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais
abalado.”
(Sl 15.3,5)
Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é
comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que
abandone este povo!
Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como
Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito
Santo.
Jesus diz:
“Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt 15.14)
Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores
da vitória eterna.
b) Calúnia:
”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão...
caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5)
O Dicionário Aurélio a define como:
1- Difamar, fazendo acusações falsas, Mentira, falsidade, invenção.
2- (Jur.) Atribuir falsamente a (alguém) fato definido como crime.
A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O
Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores.
Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação
disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua
tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer
em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros,
servindo-se da língua.
A Bíblia condena a calunia:
”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16
Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer
declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de
modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.
”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7)
”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o
que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19)
”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv
19.9)
Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se
aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade.
c) Boato:
”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a
sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9)
O Dicionário Aurélio o define como:
- “Notícia anônima que corre publicamente sem confirmação. balela, rumor".
Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus
demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas
para esta prática.
Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo?
”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1)
é a determinação do Senhor para seu povo!
Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem
nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo
de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a
condenação eterna!
d) Murmuração:
”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex
16.8)
”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me
provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...” (Nm
14.2,11,12)
”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo
exterminador.” (1Co 10.10)
O Dicionário Aurélio a define como:
1- Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa.
2- Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo
3- Falar (contra alguém ou algo); criticar
4- Conversar, difamando ou desacreditando.
5- Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmungar
6- Dizer mal de alguém; apontar faltas; conceber mau juízo.
Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde
os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas
e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande
instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo:
Servem ao diabo.
Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como
morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são
tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18)
Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre
Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a
todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem
chamados
(1Co 10.11).
”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso
coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12)
No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na
obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não
sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje.
É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao
Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o
Senhor é santo” (Rm 12.1,2)
A Palavra do Servo de Deus:
a) Uma palavra agradável, temperada:
”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes
como deveis responder a cada um” (Cl 4.6)
Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e
temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável,
cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na
graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio,
trasbordante do Espírito Santo.
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou
a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2)
b) Vigiando no falar e no agir:
”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornarte padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.”
(1Tm 4.11,12)
Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o
Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o
mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne.
”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a
outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27)
”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.” (2Rs 4.8,9)
A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na
aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres
tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo!
Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas?
Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu?
c) Língua segundo o Espírito de Deus:
”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3)
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl
40.3)
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e
cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes,
seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17)
As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia
de unção.
Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas
conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo,
“Não se assenta na roda dos escarnecedores!”
“A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11)
O controle de nossa língua é um dever!
Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a
Deus.
Amados do Senhor.
Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da
língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo
Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida
deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos
costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à
sociedade.
Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus!
Elias R. de Oliveira
A disciplina no louvor
É de praxe vermos equipes musicais enfrentando uma série de problemas com seus
integrantes. Problemas causados por mau comportamento (mau testemunho), pecado,
mágoa, inveja, fofocas, contendas, falta de dedicação, falta de compromisso, e outros,
obrigam líderes e pastores a se questionarem no fato de como podem ou devem
exortar e disciplinar os levitas de suas comunidades. Muitos têm tentado, com sucesso,
realizar este árduo trabalho, outros tentam, sem sucesso, mas com sincero esforço,
buscar a melhor maneira de aconselhar um músico.
Infelizmente, ainda vemos igrejas tratando os problemas do ministério de música de
forma errada (às vezes são excessivamente liberais, às vezes excessivamente rígidos),
trazendo conseqüências desastrosas às pessoas envolvidas. Histórias envolvendo
líderes e liderados descontentes uns com os outros não são difíceis de se encontrar. O
primeiro tópico que quero tratar (a seguir) é o problema da disciplina rígida e a liberal,
antes de tratar de bons conselhos concernentes à exortação e aconselhamento. Bem,
vamos adiante!
A disciplina rígida
Alguns grupos cometem o erro de disciplinar (julgar ou exortar) os seus membros de
forma tão rígida que esta atitude acaba, em alguns casos, se tornando uma grande
injustiça. Por exemplo, eu conheço uma igreja que não permitiu que alguns de seus
músicos trabalhassem no culto por eles estarem estudando a noite, o que os fazia
estar disponíveis para ensaios apenas nos finais de semanas. Sei que alguns destes
músicos eram bastante dedicados, tinham o coração voltado a Deus e acima de tudo,
eram preparados musicalmente e espiritualmente para desempenhar a tarefa.
Como outro exemplo, cito o caso de um guitarrista que no início de sua vida cristã há
alguns anos atrás, acabou partindo para a agressão física com outra pessoa, por um
motivo qualquer. Um presbítero (hoje desviado), ao ver esta cena disse aos brados:
Você nunca mais pisará o pé num púlpito para tocar guitarra! Felizmente este
guitarrista é hoje uma bênção na casa de Deus, e aquela maldição proferida não surtiu
efeito, glória a Deus! É triste ver que alguns líderes e pastores têm tratado os seus
músicos como se eles fossem inimigos da igreja, esperando ansiosamente para
castiga-los, humilha-los, para dizer que são preguiçosos, que não possuem
musicalidade, etc. Muitos ainda os comparam com os músicos de outras igrejas,
rebaixando os seus e exaltando os outros. Depois reclamam que Deus não envia
músicos para a sua comunidade. A verdade é que o líder deve saber agir com amor,
paciência e com alguma rigidez, dependendo do caso, mas sempre sabendo controlar
os seus sentimentos. Sabemos que os músicos são pessoas difíceis de lidar, e às vezes
leva tempo para que eles tenham uma visão madura. Com certeza, a falta de
flexibilidade pode trazer várias conseqüências desagradáveis ao grupo de louvor.
A disciplina liberal
Um outro erro que observamos é o dos líderes que não dão a mínima para o grupo de
louvor que Deus pôs em suas mãos. A cegueira faz com que os dirigentes deixem os
músicos fazerem a maior algazarra no grupo, onde qualquer um faz o que quer, e o
que bem entende. Ás vezes, é engraçado, e de certo modo triste, vermos músicos
tendo mais autoridade que seus líderes, mandando e desmandando aonde querem.
Certamente a bagunça não é algo que Deus tem prazer em ver dentro de sua casa. É
necessário também tocar no assunto da santidade. É com pesar no coração que vemos
igrejas permitindo que seus músicos vivam e continuem a viver no pecado. Amiúde
encontramos instrumentistas e cantores cristãos vivendo em adultério, em vícios,
envolvidos em contendas, fofocas, etc. Ou músicos que não se dedicam, que não têm
compromisso com Deus, etc. Nos espantamos ao ver algumas pessoas se defenderem
dizendo: Todos são pecadores! É verdade que todos somos pecadores, mas devemos
buscar a santidade dia após dia, fugindo do pecado. De outra forma, não seremos sal
da terra, luz para o mundo, e não também não poderemos ministrar na casa de Deus!
Como disciplinar
O primeiro ponto a se olhar no que se concerne à disciplina, é cuidar para não ser
liberal ou rígido demais. Sabemos que sem santidade, uma pessoa não deve nem subir
no púlpito para servir. Concluímos então, que quando um músico comete um pecado
em público, ele deve ficar no banco até se concertar com Deus e com os membros do
grupo. Nós, do Ministério Vida Nova e vários outros grupos de louvor, adquirimos esta
regra: Quem está em pecado perante a igreja nunca é chamado para trabalhar. O
tempo de disciplina varia de caso para caso, e isto é o líder do ministério de música
quem decide.
Antes de aconselhar, exortar ou disciplinar, o líder deve ter uma conversa séria e
sincera com o músico. Costumo pensar que muitos dos problemas existentes nos
grupos de louvor de hoje, poderão ser resolvidos na conversa, sem exigir medidas
drásticas. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nisto é o caso do músico que já
tem seu sustento próprio (vida profissional), mas não está devolvendo o seu dízimo ao
Senhor. Neste caso, uma boa conversa deve bastar. Infelizmente, em alguns casos de
erro, uma boa conversa resolve o problema, mas não resolve as conseqüências, pois
as mesmas só se apagarão com o tempo. Cito como exemplo o caso de dois músicos
que se agridem fisicamente, em público. Como sabemos, eles poderão se perdoar no
mesmo dia, mas como a briga foi em público, levará um certo tempo até "baixar a
poeira". Neste caso, algum tempo de disciplina não fará mal a estes dois músicos. Ao
se exortar, vários fatores devem ser levados em conta. Se um músico estiver
envolvido numa fofoca ou contenda, a primeira coisa a fazer é ouvir este levita, ouvir
as pessoas envolvidas, constatar se não há segundas intenções no coração de quem
proferiu as fofocas, etc. Assim estaremos cortando o mal pela raiz, sabendo realmente
de quem foi erro e qual o tipo de aconselhamento que deve ser dado.
Outra questão a ser tratada é a da preguiça espiritual ou musical. Quase todas as
igrejas enfrentam o problema do instrumentista ou cantor que não se dedica à obra
em que foi chamado, ou não é compromissado com Deus e o grupo. Nestes casos, os
líderes devem ter paciência para ensiná-lo e deixar claro que dali para frente haverá
uma maior cobrança no que se refere à dedicação e esforço pessoais.
Conclusão
Amados, sei que cada caso é diferente do outro. Situações e pessoas diferentes são
envolvidas em cada um deles, mas é bom ter cuidado para não haver rigidez ou
liberdade em excesso. Por fim, digo que a atitude mais importante e óbvia a se fazer,
é pedir direção de Deus para cada situação. Creio que Deus revolverá cada problema e
colocará no coração do líder as palavras certas para a exortação, o aconselhamento ou
à disciplina de um músico! Lembre-se sempre: Deus é quem está no controle!
Um abração em Cristo Jesus
Louvando do lado errado
Provavelmente você achou o título deste artigo um tanto estranho. O que significa
cantar ou louvar do lado errado? Bem, este estudo nos trará a luz uma interpretação
diferente de uma passagem bíblica muito conhecida: a história da travessia do povo de
Israel pelo mar, que se abriu diante deles. (Êxodo 14e 15)
Sabemos que o povo de Deus foi escravizado no Egito por muito tempo. Mas Deus
disse um basta aos egípcios e usou Moisés como um porta-voz diante do Faraó para
falar em favor da libertação dos hebreus. Após as dez pragas terem acontecido, o povo
de Deus foi liberto e seguiu em direção ao deserto. Porém os soldados egípcios
estavam atrás deles. Em um certo momento, os israelitas encontraram um grande
problema a sua frente: o mar. Que situação de pavor!!! Nesta situação o povo
blasfemou contra o Senhor e contra Moisés.
A Bíblia relata no livro de Êxodo que Deus abriu o mar e o povo de Israel atravessou
pelo meio, em terra seca. O que eles viam do seu lado eram apenas dois grandes
paredões de água. Mas quando os egípcios tentaram atravessar o mar, estes dois
paredões de água despencaram matando todos eles. Neste momento o povo de Israel
percebeu a grande maravilha que Deus tinha feito por eles e sabe o que fizeram? Eles
louvaram a Deus. Isto mesmo! Moisés (e todo povo) entoou um cântico que
engrandecia a Deus pela vitória sobre o povo inimigo. (Ex 15.1)
Foi um episódio realmente maravilhoso, onde Deus mostrou o seu poderio de forma
sobrenatural. Mas eu quero te fazer duas perguntas: O que houve de errado nesta
situação? Qual foi o erro que o povo de Israel cometeu e que muitas vezes passa
desapercebido quando lemos este texto?
Bem, o povo de Israel só se propôs a entoar um cântico depois que Deus havia livrado
eles das mãos do inimigo. Mas enquanto enfrentavam problemas e estavam em
dificuldades, eles continuavam resmungando e blasfemando o Nome do Senhor. Eles
louvaram a Deus somente do outro lado do mar. É aí que houve uma grande falha.
Antes do milagre, Deus foi entristecido, pois o seu próprio povo duvidou Dele ao invés
de louvá-Lo ou erguer cânticos. Muitos diziam: Será que Deus nos tirou do Egito para
que perecêssemos no deserto? Melhor tivéssemos ficado no Egito, aonde tínhamos pão
e água...
Meus queridos irmãos, quantas vezes fazemos a mesma coisa em situações da nossa
vida? Quantas vezes agimos como o povo hebreu, duvidando de Deus nas angústias
mas louvando nas alegrias? Quantas vezes dizemos: Melhor tivéssemos ficado no
Mundo, aonde não tínhamos lutas como estas...
Deus deseja que nós o louvemos em todas as situações de nossas vidas!!! Nós
devemos aprender a erguer cânticos nas situações mais adversas, onde parece que
não há mais saída, e Deus irá a nossa frente para derrotar o problema. Devemos
seguir o exemplo de Moisés, que ao contrário do restante do povo hebreu, permaneceu
fiel ao Senhor nos tempos de angústia.
Muitas vezes nós temos muita facilidade para entristecer a Deus diante de pequenos
problemas que encontramos. Não é difícil encontrar irmãos reclamando da igreja, do
pastor, da equipe de louvor, do calor e do frio, do alimento, do trabalho, do patrão,
dos preços, do governo e até mesmo encontramos irmãos irritados com Deus. São
estes irmãos que só sabem louvar do lado errado do mar!!! Têm disposição para louvar
a Deus só em tempo de fartura, mas quando chega uma tribulação, blasfemam contra
o Senhor!!!
Muitas vezes não recebemos bênçãos de Deus ou não temos experiências mais
profundas com Ele porquanto nós só sabemos louvar do lado errado, ou só louvamos
na margem boa do mar! Quantos irmãos blasfemariam a Deus se Ele pedisse que
sacrificasse seu filho (como Abraão e Isaque), ou quando fossem perseguidos por
causa do Senhor (como Paulo e Silas), ou quando fosse desafiado por um grande
inimigo (como Davi foi desafiado por Golias), etc.
Conclusão
Meus irmãos, eu os convido a terem sempre em seus lábios um cântico de
agradecimento e louvor ao Senhor. Não louvem a Deus apenas no lado bom da vida,
mas se volte pra Deus em tempos difíceis também. Não devemos estar questionando a
Deus o porquê de termos determinados problemas, mas sim, devemos estar prontos a
declarar: Cristo, tu és meu refúgio, em quem posso confiar...!, O meu descanso vem
de Ti..., Minha fortaleza é o Senhor, ..., Te agradeço por me libertar e amar, por ter
morrido em meu lugar te agradeço... Com certeza, Deus se alegrará em ver que você
é fiel nos dois lados do mar!!!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Fundamentos de Louvor e Adoração
Ser um adorador é o que Deus mais deseja que sejamos. Deus me chamou e nos
chamou para sermos um adorador, Deus te fez para ser um adorador. Deus nos
chamou para servi-lo, para fazer a sua obra, essa é uma das mãos pelas quais fomos
formados, mas na outra mão Deus nos fez para termos comunhão com ele. E adoração
nada mais é do que termos comunhão com Deus.
Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Deus.
Uma comunhão verdadeira, uma comunhão despretensiosa. A adoração começa num
lugar secreto, intimo de comunhão com Deus. Sem essa disposição de estarmos
presença de Deus, não existe seminário de adoração, não existe nenhuma fórmula que
se possa ensinar na vida da igreja de como é a verdadeira adoração.
Adoração não tem nenhuma fórmula para se conseguir, a não ser estar na presença do
pai, no lugar secreto em intima comunhão com Ele. Adoração é o homem em
comunhão com Deus. É Deus no cair da tarde no jardim do Éden visitando o homem e
a mulher que ele criou e chamando-os pelo nome. É isso que Deus deseja e essa é a
verdadeira adoração a que Deus nos convida.
Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade. Um lugar
onde ali a nossa vida é gerada, a onde a nossa vida é reformada, a onde a nossa vida
é transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas nossos
pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração.
Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação,
parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o
eterno. 2 Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”
Adoração é um convite de Deus para o eterno. Adoração é quando decidimos investir a
nossa vida no eterno. E Parar para ouvir a voz de Deus, isso é o eterno. Todo o resto é
passageiro, tudo tem um fim. Nossa própria vida aqui nesta terra tem um fim.
Em João 4:23: “ Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para
seus adoradores.” Este texto é chave para a vida de adoração da igreja. E o primeiro
princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a
adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que
adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.
Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas
que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a
ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus
recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é
um coração de adorador. Um coração totalmente dele. O que significa um coração
totalmente dele? O que isso significa na nossa vida.
Temos então cinco perguntas para meditarmos:
1.A quem adoramos? 2.Por que adoramos? 3. Aonde adoramos? 4. Quando adoramos?
5. Como adoramos?
Neste texto vamos tratar da primeira pergunta: 1.A quem adoramos?
O primeiro enfoque que a igreja precisa ter é qual o alvo da nossa adoração. Existem
muitas pessoas que adoram a adoração. Estão mais envolvidas com o produto, com a
música, com o cantar do que com o ser um adorador. E isso acontece porque a igreja
tem o foco errado de quem é o alvo da nossa adoração. O que Deus quer ampliar em
nossa vida como adoradores: é a quem nós adoramos.
Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ ao Senhor teu
Deus adoraras e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só
ao Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “ só o Senhor teu Deus” ela está
incluindo aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o
nosso foco. É para este foco que devemos olhar: é a Deus que nós queremos, é por Ele
que somos apaixonados, é a Ele que desejamos adorar. Ele é o alvo da nossa
adoração. Ele é o grande “Eu Sou”. Aquele que tem que ser entronizado, que tem que
ser constantemente enfocado pela igreja.
Sabem o que é um ídolo? É tudo o que fica entre você e Deus. Idolatria nós pensamos
muitas vezes em “santinhos”, amuletos. Idolatria é qualquer coisa que fique entre nós
e Deus. Qualquer coisa que tira do foco do “quem é digno de adoração”. Os ídolos
deste mundo hoje não são mais feitos de madeira, de bambu ou de gesso. Os ídolos
deste mundo atualmente são mais poderosos porque eles roubam o coração, roubam a
alma, roubam o espírito, estão roubando o coração de toda uma geração. É preciso
que estes ídolos sejam acusados, retirados para que o foco a quem devemos adorar
seja ampliado na vida da igreja.
Hoje adoramos um sistema. Mas a nossa visão deve ser Deus. O centro de todas as
coisas deve ser Deus. A nossa visão, o centro de todas as coisas deve ser a glória de
Deus. Todas as outras coisas são estratégias preciosas que Deus nos dá para viver,
mas temos que adorar e invocar é a Deus. O Deus Pai, o Deus filho, o Deus Espírito
Santo deve ser colocado à frente da igreja em tudo que fazemos, em tudo que nós
somos.
Ele é o nosso “quem” e isso só é galgado em nosso coração quando nós conhecemos a
Deus. Não podemos entronizar Deus se não o conhecemos. O que devemos fazer é
levar todo irmão, toda irmã, todo novo convertido a ter essa visão pessoal de Deus. É
algo que Deus quer gerar no coração de cada um de seus filhos.
É essa visão que sustenta a vida. Quem tem uma visão de Deus de que Ele é o nosso
“quem” jamais voltará a trás. Quem tem uma visão clara de Deus em seu coração, a
revelação de que Ele é o centro de todas as coisas, que Ele é a razão de todas as
coisas. E galgar com Ele nessa comunhão significa que pode desaparecer o mundo em
baixo de nós que ficamos agarrado e sustentado na mão de Deus.
Na minha experiência pessoal quando eu estava em Cuba ministrando para os irmãos,
recebi a notícia de que minha esposa grávida de oito meses foi assaltada e baleada na
frente de nossa casa e estava na UTI. Quando soube da notícia me faltou o chão
embaixo. Mas eu tinha uma corda que me segurou e me sustentou que era a minha
comunhão com Deus.
Eu tinha certeza que a minha vida e a vida de minha família estavam nas mãos de
Deus e que ali eu estava seguro. Eu tinha a corda da fé, do conhecimento da presença
de Deus.
E aquilo que o diabo veio para roubar, matar e destruir começou a se fortalecer. É
nessas horas começamos a conhecer mais a Deus. É nas horas mais difíceis que Deus
se amplia. Esse “quem” precioso e maravilhoso começa a se ampliar na nossa frente,
na hora da luta, das tribulações. Tudo o que é natural acaba, tudo o que confiamos
neste mundo acaba, mas quem conhece a Deus jamais será abalado.
E esta situação em que eu estava vivendo foi um milagre atrás do outro. Enquanto eu
estava em Cuba, sendo moído, sem poder sair da ilha, sem poder agir por mim
mesmo. Eu só podia ficar pendurado no meu “quem” precioso, no meu Deus amado.
Esse “quem” que adoramos deve estar na frente das nossas vidas em todos os
momentos sejam eles bons ou ruins, nos momentos de dificuldade e até mesmo nos
momentos de terror, nos momentos de perseguição.
Conheço irmãos no Oriente médio que a única coisa que lhes resta é essa corda.
Perderam tudo por causa da guerra no Iraque. Eu estava nestes dias no Oriente Médio,
quando sai as pressas do Líbano para a Ilha de Chipre para poder retornar ao Brasil
porque os aeroportos estavam fechados.
Conhecia um irmão Iraquiano que perdeu tudo. Ele saiu de sua casa com a esposa, o
filho e caminhou km e km com a roupa do corpo, debaixo de bombardeiro. Quando
conseguíamos contato com ele, ele dizia: “Eu estou firme. Deus está cuidando de nós.”
Nesta situação, ele estava lá adorando com seu alaúde tocando pra Deus. Este é uma
pessoa que conhece e que sabe a quem adora.
Adoração não é um fruto de estarmos no sentindo bem ou mal. É fruto de nós
conhecermos a Deus.
Asaph Borba
fonte: adorar.net
Definindo Louvor e Adoração
Temos o hábito de chamar o ministério de música como “Ministério de
Louvor e Adoração”. Na verdade, colocamos juntos essas duas palavras,
como que sendo um nome e um sobrenome.
Raramente paramos para pensar nas diferenças complementares entre
elas. Assim, vejamos as definições:
Louvar – lit. “Barulho” – elogiar, gabar, exaltar, enaltecer, glorificar,
aprovar, aplaudir, bendizer.
i. Heb. “halal” – 160 vezes no Antigo Testamento – fonte de “hallellujah”,
que pode ser traduzido por “Louvado seja Yah” (Yah como abreviação de
Yaweh – aquele que faz as coisas serem”)
Referências: Ed. 3:10 –11; 2 Sm 6; Salmos
Adorar – lit. “Prostrar-se” – reverenciar, venerar, amar extremosamente,
idolatrar, ter grande predileção a, cultuar, curvar-se, cair com o rosto em
terra, render-se.
i. Heb. “shachac” – 170 vezes no Antigo Testamento – denota prostrar-se
diante de autoridades, mostrando significado cultural (Davi X Saul; Rute X
Boaz; José X feixes...) É usado como forma comum de se chegar diante de
Deus em adoração (Jr. 7:2).
ii. Gr. “proskuneo” – pros (na direção de) + kuneo (beijar)
Referências: Gn 22:5; 24:26, 48; Ex 4:31, 12:27, 34:8; Js 5:14; 2 Cr 29:
29-30; Ne 8:6; Jô 1:20; Sl 95:6, 132:7; Mt 2:2, 11; Mc 15:19; Jô 4:22-24;
Fp 3:3; Ap 5:14, 7:11, 11:16, 14:7, 15:4, 19:4, 10, 22:8-9.
Veja um Paralelo entre LOUVOR e ADORAÇÃO:
LOUVOR: Motivado na alma por um impulso de receber do Senhor
ADORAÇÃO: Motivado no espírito por um impulso de dar ao Senhor
LOUVOR: Pode ser comunitário
ADORAÇÃO: É individual
LOUVOR: Brota das emoções
ADORAÇÃO: Brota da devoção
LOUVOR: Pelos feitos de Deus
ADORAÇÃO: Pelo que Deus é
LOUVOR: Pelos presentes de Deus
ADORAÇÃO: Pela presença de Deus
LOUVOR: É uma expressão de vida
ADORAÇÃO: É um estilo de vida
LOUVOR: É circunstancial
ADORAÇÃO: É incondicional
LOUVOR: Aprecia os feitos de Deus
ADORAÇÃO: Vive para Deus
LOUVOR: Pode ser distante
ADORAÇÃO: Só ocorre na presença
LOUVOR: É mais exuberante, enérgico, movimentado, barulhento, com
mais palavras
ADORAÇÃO: É mais sóbrio, com menos movimentos, menos palavras,
inclinando-se a cânticos espirituais e silêncio
Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que
aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a
liberdade de louvar com expressões espontâneas, enérgicas ao mesmo
tempo de adorar com cânticos mais contemplativos.
Na verdade, a Bíblia nos indica que existem várias expressões de louvor e
de adoração, tais como através da oração, cânticos, confissão, ofertório,
artes em geral, pregação, ceia, batismo e do próprio exercício do
ministério.
Não importa o exterior, sejam palmas, mãos levantadas, prostrando-se ou
com danças. Deus olha o coração, pois diz que um coração contrito não
desprezará. Veja abaixo mais referências bíblicas:
Com palmas – Sl 47:1, 98:8; Is 55:12
Com mãos levantadas – Sl 63:4, 77:2, 134:2, 141:2; 1Tm 2:8; Hb
12:12
Com júbilo – Sl 27:6, 35:27, 47:1, 81: 1, 2, 89:15, 95:1, 98:4, 107:22,
118:15, 132:16; 1 Sm 18:6, 7; Ex 15:21; Ne 12:43
Prostrando-se – Gn 17:3; Ez 43:3; Ap 4:10; Lv 9:24; Dt 9:25; Sl 95:6,
99:9; 2 Cr 29:28
Com danças – 1 Sm 18:6; Ex 15:20, 2 Sm 6:14, 15; Jr 31: 1-4, 13
Rodolfo Montosa
Fonte: Adorar.net
As marcas de Cristo
Estou preocupado com algumas coisas que creio que o Senhor tem tentado nos falar,
porém, sinto que estamos sendo tardios em ouvir. Quero que você leitor, entenda que
realmente creio que Deus está tentando falar conosco, e nos revelar o seu coração de
uma forma tremenda. A nossa geração tem sido marcada pela santidade, pela paixão
pelo Senhor, pelas frases apaixonadas, etc. Todavia, creio que precisamos ser
marcados com muito mais, precisamos ser marcados com as marcas de Cristo. Paulo
disse: "Levo no meu corpo as marcas de Cristo" (Gal. 6:17) será que queremos como
o apóstolo Paulo levar as marcas de Cristo? ,
A Minha pergunta para nós seria : Quais são as marcas de Cristo?
A palavra que Paulo usou no livro aos Gálatas para "marcas", origina-se da palavra
grega "stigma"- uma marca que fala sobre ser propriedade de alguém ou algo. Jesus
quando andou em nosso meio, nos revelou algumas marcas que estavam bem fortes
em seu coração.
Vejamos algumas delas:
A palavra, diz que: o "...zelo pela casa do Senhor o consumiu..." (João 2:17), podemos
entender, que Jesus o Filho de Deus, era marcado pelo zelo no que dizia respeito à
casa do Senhor. A Bíblia diz novamente em Mateus 21:12: "Entrou Jesus no templo, e
expulsou a todos os que vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e
as cadeiras dos que vendiam pombas.", expulsou a todos os que ali vendiam e
compravam. O que levou o Senhor Jesus a fazer isto? Acredito que foi o zelo pela casa
do Pai. Com esta atitude Jesus deixou bem claro, que era marcado pelo zelo para com
a casa do Pai .
Nossa geração também precisa ser marcada com o zelo pela casa do Senhor. Quando
falamos a expressão "casa do Senhor" fica óbvio que não nos referimos ao prédio onde
a Igreja do Senhor se reúne. Quando vemos a impureza entrar dentro da casa do
Senhor, precisamos ter fogo em nossos corações e, levantarmos com zelo pela noiva
do Cordeiro. Jesus expulsou tanto os que vendiam como os que compravam. Deixe-me
ser franco, Deus trará julgamento tanto sobre os que manipulam assim como sobre os
que se deixam manipular. O avivamento que o Senhor está trazendo sobre sua Igreja,
trará este zelo de volta. Está se levantando uma geração de adoradores, que são
marcados não apenas por frases apaixonadas, mas, também pelo zelo da casa de
Deus. Veremos jovens chorarem e gemerem pela santidade da casa do Senhor, e
preocupa-me muito ao ver que temos sido marcados por outras coisas, e não pelas
marcas de Cristo. A minha pergunta é: Será que queremos levar em nossos corpos as
marcas de Cristo ?
Uma outra marca que vejo que marcou a vida do Senhor está resumido em João 3:16:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo o
que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna". O Amor pelo mundo marcou e
continua marcando o Pai ao ponto de dar seu próprio filho para morrer por este
mundo. Em João 5:19 Jesus disse que: "Em verdade , em verdade vos digo que o filho
por si mesmo não pode fazer coisa alguma , ele só pode fazer o que vê o pai fazendo ,
porque tudo o que o pai faz , o filho o faz igualmente .", com isto, Jesus estava
dizendo que, o que marcava o Pai marcava também o filho. Então, uma da marcas no
filho era o amor pelo mundo e pelas nações. Tenho descoberto que precisamos ser
marcados com um amor tremendo pelas nações, ao ponto de darmos o melhor, vejo
que muitas vezes na Igreja temos o departamento de missões apenas para dizermos
que estamos fazendo algo para missões. O Pai amou as nações de tal maneira que deu
seu único filho. O filho amou as nações de tal maneira que se entregou, e nós, até que
ponto somos marcados pelo amor pelas almas?
Eu quero citar mais uma marca que eu creio, marcou o filho. Em João 5:19 diz:
"...porque tudo o que o Pai faz, o filho o faz igualmente.", o filho foi marcado pela
obediência ao pai, "...embora sendo filho aprendeu obediência por meio daquilo que
sofreu..." (Hb.5:8). Quando olho para Jesus no Getsêmani dizendo ao Pai: "... se
queres passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, e sim a Tua."
(Lc. 22:42). Ohhhhh! Como amo o meu Senhor Jesus por deixar este exemplo de
obediência. Obediência, uma marca no nosso Senhor, obediência ao Pai. Oh! Meu
querido leitor, oro ao Senhor que enquanto você estiver lendo este texto, você possa
estar desejando levar no seu corpo as marcas de Cristo e quando as pessoas olharem
para você, elas verão as marcas de Cristo. Peça ao Senhor: "Eu quero ser marcado
com as tuas marcas! Eu quero ser marcado pelo zelo da santidade na tua casa ao
ponto de não estar complacente diante do pecado. Quero que quando as pessoas
olharem para mim, vejam o meu amor pelas nações e não o meu discurso, vejam o
meu melhor. Oh, Deus! Ajude-nos a levar as marcas do teu filho em nossos corpos".
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Ministrando a Deus ou aos homens?
“...servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens...” (Efésios 6:7).
As dificuldades que um dirigente de louvor confronta enquanto está conduzindo o povo
na adoração congregacional são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais
discutidas entre os líderes e dirigentes está a excessiva preocupação com a aprovação
e agrado dos homens no que diz respeito a sua performance. Na verdade, alguns
expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que
nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar “em espírito e em
verdade” (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo).
Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema.
Eles estão com a consciência pesada pois sabem que durante o culto se esquecem
(involuntariamente) dAquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já
me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me
concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”.
Há algum tempo atrás enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o
sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o
louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez então
concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse
disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de
louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!).
É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas
que agradam a Deus e são as mesmas que Ele quer ouvir no mesmo momento em que
as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um
na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão José. A
voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus!
Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas
agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a
homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente).
Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar
palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não.
Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar os homens, vai levar o povo
à presença dEle. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de
Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o
favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a
homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10).
O que quero trazer à luz neste artigo é que os dirigentes de louvor devem estar mais
preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de
sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois
fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens.
Prefiro ser avaliado e julgado por Deus do que pelos homens. Então, meu irmão,
descanse em Deus e se preocupe em ministrar a Ele. Deus é misericordioso, já o povo
não tem piedade (Marcos 15:14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem,
prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e
condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Missões - O marketing!
Ao longo dos meus anos como ministro, tenho tido a oportunidade de conhecer muitos
ministérios, dos quais uma grande parte tem uma abordagem “missionária”, ou seja,
carregam a bandeira de levar o evangelho a outras nações.
Porém, tenho percebido que existe uma apropriação indébita do termo missões, pois,
muitos usam essa palavra pra alavancar seus projetos pessoais. Basta colocar que o
alvo é missionário que tudo vale.
Decidi não me calar mais em relação a esse engodo “missionário” que na verdade suga
os recursos da Igreja e gera um tipo de obreiro Fast-food.(John Dawson, 2001). Esses
são obreiros que querem mudar a história de uma nação nos atos proféticos, os quais
têm seu lugar mas não são o marco definidor de uma nação. Obreiros que vivem para
escrever e promover seus projetos, os quais não representam muita relevância na vida
de uma comunidade. Já me deparei com cada proposta que tenho até vergonha de
citá-las. Mas tudo isso tem uma fundamentação: “Missões”.
Não suporto mais ver pessoas desafiando a igreja para as nações e ao mesmo tempo
saber que geralmente essas mesmas pessoas não estão dispostas a serem resposta do
seu próprio apelo. Acho isso uma crueldade com a noiva de Cristo, pois geralmente,
essas pessoas exercem influência sobre centenas de milhares de pessoas das quais,
umas foram chamadas para as nações e vão se posicionar, outras não foram
chamadas mas foram constrangidas pelo apelo, e outros ainda irão se sentir culpados
por não terem coragem de responder a esse clamor.
Creio que nunca podemos perder o alvo missionário. A Igreja foi chamada pra levar as
boas novas de Cristo a todos os povos da terra. Mas isso não deve ser feito pelo
“emocionalismo”, mas sim através do preparo sistemático de obreiros que tenham sua
vida aprovada na comunidade local, visto que, é na localidade que somos forjados pois
não ficamos escondidos atrás de eventos, que chamados mirabolantes. Na localidade
somos confrontados em nosso caráter, motivações, temores, e também, é lá que se
encontra a possibilidade de nossa cura e aprovação diante de Deus.
Caso você sinta um chamado missionário então é hora de aprofundar sua vida no
conhecimento do Senhor, na sua palavra, nos seus estatutos. Você terá que aprender
o que é servir, e servir sem esperar nada em troca. Procure seus líderes e disponha
sua vida na localidade. Não tema a restrição dos homens pois quem intentará contra a
vontade soberana de Deus? E por favor, não use desse chamado pra auto-promoção.
Missões não é marketing, mas um desafio árduo. Isso mesmo. Não trate o assunto no
romantismo, mas trate com realismo.
Meu desejo é que a obra missionária feita a partir do Brasil seja sólida e abrangente e
que realmente o fruto desse trabalho seja para glória Dele, e somente Dele.
No Senhor;
Até a próxima
Gerson Freire
www geracaoprofetica.com.br
Música: O Oscar vai para...
“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é
aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música
era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser
o
alvo
mais
importante
do
ministro!”
Keith
Green.
Alguns dias atrás, recebi um e-mail pedindo para que eu votasse em um determinado
cantor que estaria concorrendo a um prêmio de música evangélica. A princípio, achei
muito legal, afinal que bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, que bacana
termos uma divulgação maior das músicas evangélicas! Como seria válido colhermos o
fruto de nosso “penoso trabalho” produzido em estúdios ou gravado ao vivo pelo país
afora!
Após me deliciar com pensamentos de reconhecimento e glória humanos, comecei a
refletir no assunto e, de repente, o Espírito Santo começou a ministrar ao meu coração
e a falar à minha mente, dizendo: Como é que homens, com suas boas intenções,
podem julgar e até dar nota de classificação ao trabalho do Espírito Santo?
Como poderia o Espírito Santo ser avaliado pelo que produziu na vida de adoração dos
homens aos quais ele mesmo escolheu? Como é que cantores, evangélicos ou
católicos, poderiam receber prêmios de reconhecimento por algo que foi produzido pela
ação
do
Espírito
Santo
neles,
e
não
por
eles
próprios?
Fiquei pensando no Espírito Santo sentado em meio a uma grande platéia e recebendo
uma nota “5”. É como se disséssemos que a ação do Espírito Santo no segundo ou
terceiro colocado não foi muito forte, e por isso não mereceu o “pódio”. Como temos
coragem humana a ponto de tomar posse e receber os “louros” da vitória por algo que
não
é
nosso,
mas
dom
de
Deus!
Será que não chegou a hora de começarmos a quebrar os troféus que nos dão? Será
que não é chegado o momento de nossas vidas falarem mais alto que os arranjos de
nossas músicas ou que as campanhas agressivas de marketing que usamos para
sermos conhecidos como “ungidos”? Será que o poder e a autoridade do Espírito Santo
não precisam ser maiores em nossas comunidades do que o valor que é pago para que
nossas músicas sejam tocadas em determinadas rádios? Será que não chegou o
momento de pregarmos contra o padrão do mundo que tomou conta do meio atual da
música
cristã?
Li uma entrevista de Gregório McNutt recentemente, na qual ele dizia o seguinte: “O
que me entristece no Brasil é o casamento do comércio com Jesus. Nunca se deve falar
de Jesus na mesma frase em que se fala de dinheiro. Dinheiro é lixo comparado com
Jesus.
Temos
que
voltar
para
Jesus”.
Dá para imaginar um conselho humano analisando o conteúdo dos salmos de Davi e
Asafe? Será que não se está banalizando a vida do Espírito Santo em nós? Será que
não
estamos
secularizando
o
que
é
Santo?
Que alternativas temos? Podemos aceitar, desde já, uma convocação profética para
colocar nossas vidas em ordem de acordo com o padrão e a vontade de Deus;
podemos dizer um sonoro “não” quando nos sugerirem que somos merecedores de
algum
tipo
de
crédito.
Isso não significa que faremos nosso trabalho sem qualquer preocupação com
qualidade, mas que faremos “tudo” para a glória de Deus. Aí, sim, faremos sempre o
melhor,
porém
não
teremos
que
ficar
ouvindo
que
somos
bons.
Precisamos constantemente perguntar a nós mesmos como podemos promover a
revelação da verdade, e mudar nossos planos de acordo com as respostas. Por que eu
canto? Por que quero gravar um CD? É para a glória de Deus ou para a glória própria?
Para ser reconhecido e obter lucro? Em nós mesmos nada podemos, somos um engano
total. Nosso brilho precisa urgentemente ser reflexo da glória de Deus presente em
nós.
Fico pensando no Espírito Santo de Deus recebendo a medalha de segundo colocado e
na tristeza do coração de Deus ao ver o que estamos fazendo. Chega! Precisamos
quebrar o troféu que fala que somos bons e criativos. Precisamos arremessar contra a
parede o “bezerro de ouro” que mostra o quanto podemos fazer acontecer por nossas
próprias forças. Precisamos voltar à simplicidade de nos parecer com Jesus e deixar o
reconhecimento
humano
de
lado.
O Espírito Santo clama por sua igreja com gemidos inexprimíveis. E agora? Você ainda
quer
o
troféu?
“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é
aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música
era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser
o
alvo
mais
importante
do
ministro!”
Keith
Green.
Valdir
Ávila
Junior
fonte: adorar.net
Músicas belas, corações hipócritas!
“E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós,
hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está
longe de mim” (Marcos 7.6).
No texto de Marcos 7.6, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo.
Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes
internas requeridas por Deus oriundas do “novo nascimento”. Eles falavam palavras
sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero
de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas,
isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus freqüentemente
os considerava.
Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do
legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de
adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras,
declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo
cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais
fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São
promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos
que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo.
Responda-me com sinceridade: Você poderia viver perfeitamente o que a música
abaixo o força a prometer?:
Eu nunca desanimarei, Eu nunca deixarei de confiar em Ti, Sempre estarei em oração
Senhor, Minha fé nunca será abalada...
Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e
dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de
seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida?
Outro exemplo:
Vivemos em total comunhão, Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza, Porque somos
totalmente unidos, No amor de Cristo...
Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem
que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe
mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão?
Caro leitor, vale dizer que o problema maior não é as músicas que cantamos, mas a
vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões nossa vida não sustenta as palavras
que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o
real problema.
Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente
enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer
ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um
tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e
devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de
cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a
viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando.
Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus
sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas
delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro
de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude:
Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o
Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. (Deuteronômio
23.21)
O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento
das promessas feitas a Ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou
promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o
Seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Deus não quer musicalidade
Falhamos quando pensamos que Deus está à procura de músicas lindas, arranjos bem
executados e acordes complexos. Muitas vezes não compreendemos que nosso grau de
musicalidade não vale nada perante Ele. Deus não está a procura de pessoas
talentosas e muito menos deseja seus talentos. Ele quer corações! Deus deseja
encontrar corações contritos, humildes e que O amem de verdade. Não importa se
estou executando um dó maior ou cantando duas oitavas acima, se meu coração não
está “executando” a verdadeira adoração ao Pai, estou perdendo tempo.
É evidente que a verdadeira adoração requer o meu melhor. É no meu melhor que
Deus se compraz e se agrada. Por isso, quando você for oferecer algo ao Senhor,
ofereça nada mais que o teu melhor. Se o teu melhor é executar três acordes, então
execute os três acordes. Se o teu melhor é executar oito acordes dissonantes e três
consonantes, execute-os. Mas, lembre-se, perante Deus esta diferença técnica não
fará diferença alguma. Todavia, não caia na mediocridade de dizer: “Para Deus
qualquer coisa vai!”. Quem profere este tipo de frase joga na cara de Deus que Ele não
merece nenhum um pouco de esforço! Ofereça o teu melhor com sinceridade e pronto!
Querido irmão, siga o meu raciocínio. O que faz Deus descer da Sua glória e
majestade, onde está rodeado por anjos prostrados em adoração constantemente,
para ouvir o seu Zé tocar um violão desafinado num culto de terça-feira à tarde? Será
que é o seu talento? Será que é o seu grau de musicalidade? É óbvio que não!!! O que
faz Deus escutar o louvor do seu Zé é a postura de seu coração, que é sincero,
humilde e agradável aos Seus olhos! É a retidão de seu Zé que atrai a atenção de
Deus. Não é exatamente isso que os versos de João 4.23,24 nos ensinam? Só para
comentar, lá diz que Deus procura verdadeiros adoradores, não adoradores talentosos!
Então, Deus não quer músicos bons, cantores super afinados, e corais que conseguem
dividir as vozes em todas as classificações possíveis... se fosse assim, Tom Jobim teria
se convertido !?! Querido, reflita no parágrafo abaixo.
Os melhores corais que existem estão no céu, louvando a Deus. Os melhores músicos
estão ao redor de Deus em adoração. Os bateristas e percussionistas mais rápidos que
existem são celestiais. Deus é o melhor músico que sempre existiu, de eternidade à
eternidade e dizem que o segundo melhor se desviou. Realmente, o nível musical do
céu não é brincadeira! Sabendo isto lanço um questionamento: Há alguma coisa que
possamos fazer aqui no planeta Terra, que não haja melhor lá no céu? Será que existe
algo que possamos fazer que seja comparável ao que os seres celestiais estão
oferecendo a Deus neste exato momento? Será que o som dos melhores equipamentos
de áudio disponível nas igrejas de hoje chega aos pés do glorioso som produzido no
céu? Não irei responder a estas perguntas...
Querido irmão, o louvor e a adoração que oferecemos a Deus dependem unicamente
de duas coisas: nossa motivação e o estado do nosso coração. Não dependemos de
profunda teoria musical para agradar ao Pai. Aliás, não dependemos de teoria musical
alguma. Simplesmente, façamos o possível para oferecer o nosso melhor. Deus não
está interessado no teu pior, muito menos no teu melhor insincero. Agora podemos
compreender com mais clareza que Ele não está à procura de músicas lindas, arranjos
bem executados e acordes complexos. Ele está a procura de corações. Ele procura
corações que “executam” uma verdadeira adoração. Se você tiver alguma dúvida sobre
esta questão, pergunte a Jesus. Foi Ele quem disse isso.
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Músicos discipuladores
Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a
rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos
farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o
seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que
estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a
seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. (Marcos 1:16-20)
Todos os diretores de música, líderes e pastores que conheço por todo o Brasil
possuem um sonho em comum: ter em suas equipes musicais instrumentistas e
cantores iguais a Jesus, pessoas que refletem o maravilhoso caráter de Cristo em suas
vidas. Creio que o amado leitor compartilha do mesmo sonho, mesmo que na dura
realidade este sonho mais pareça utopia. Na verdade, estaríamos mentindo se
afirmássemos que não gostaríamos de tocar, cantar ou dirigir o louvor congregacional
ao lado de pessoas amáveis, humildes, sérias, compromissadas, sábias etc. Ou você
gostaria de ter o Diabo como companheiro de ministério? É óbvio que não.
Lembro-me que desde adolescente sempre desejei tocar ao lado de discípulos de
Jesus. Sempre quis ter ao meu lado pessoas cheias do Espírito Santo, tal como José
(Gênesis 41.38) ou Barnabé (Atos 11.24). Soube há algum tempo atrás, de um músico
cristão que era tão cheio da presença de Deus, que seus simples dedilhados levavam
dezenas de pessoas a confessar Jesus como Senhor e Salvador aos prantos. Mas ele
não fazia isso pela influência ou pelo poder da música, porquanto bastavam simples
acordes para atrair a inconfundível presença de Deus.
Ao ouvir histórias similares eu dizia em meu coração: eu quero dirigir o louvor
congregacional ao lado de pessoas assim; eu quero ver as pessoas serem abençoadas
pela minha música; quero que o som produzido pela nossa equipe musical seja uma
expressão da glória de Deus aqui na terra. Creio insistentemente que nenhum cristão
deseja apresentar a Deus um serviço ingrato, regado com insubmissão, desrespeito,
orgulho ou falta de compromisso. A presença do Espírito Santo é buscada por todos
em qualquer serviço a Deus. Assim, músicos cristãos não desejam apresentar canções
em que há ausência do Espírito Santo. Portanto, o meu desejo é o desejo de todos:
ministrar ao lado de verdadeiros servos de Cristo!
Somos impacientes ou preguiçosos?
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho
mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.
(Mateus 28.19,20. Grifo do autor).
Não há absolutamente nada de errado em sonhar com músicos iguais a Jesus. Não
pecamos ao desejar ter em nosso grupo musical instrumentistas e cantores adoradores
(mesmo que o nosso coração esteja um pouco ansioso para ver isso se tornar
realidade). Muito pelo contrário, uma equipe verdadeiramente cheia do Espírito Santo
só trará glórias a Deus. No entanto, a maioria de nós está falhando num ponto muito
importante: nós não queremos enfrentar o difícil processo de fazer discípulos!
Infelizmente, pastores, músicos e líderes têm uma certa dificuldade para discipular e
construir o caráter de um músico. A verdade inegável que queremos que Deus envie
ao nosso grupo pessoas já “prontas”, ou seja, cristãos quase perfeitos! Muitas vezes,
não estamos dispostos a tratar do caráter dos nossos companheiros de ministério,
visto que pedimos que Deus arranque o “joio” da equipe musical e nos mande pessoas
já tratadas e curadas. Quantas vezes oramos: “Senhor, tire fulano de tal do grupo de
louvor e levante um verdadeiro adorador no lugar dele!”. Particularmente não acho
que este tipo de oração expresse alguma sabedoria. Alguém que ora desta maneira
provavelmente não quer passar pelo trabalho de fazer discípulos. Já pensou se Jesus
orasse desta maneira?
A negligência do discipulado no ministério de música pode ser motivada por numerosas
razões. Uma delas é a impaciência. O livro de Tiago nos alerta: “Sede vós também
pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não
vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está
à porta. (Tiago 5.8,9)”.
A impaciência pode atrapalhar tremendamente os planos de Deus para determinado
grupo musical. Falo disso por experiência vivida, visto que já fui extremamente
impaciente em muitas situações delicadas do meu ministério. Lembro-me que muitas
vezes já chamei músicos despreparados para ministrar ao meu lado porque não podia
suportar a ausência de um instrumento no culto. Quando um baterista ou guitarrista
estava no banco sendo tratado por Deus, eu me sentia tentado a chamá-los para tocar
comigo, mesmo que esta atitude viesse a prejudicar o fluir do louvor. Nestas situações,
a minha impaciência não deixou que o caráter de alguns fosse tratado por Deus no seu
devido tempo. Eu não era paciente o suficiente para esperar a hora certa, ou seja,
para mim o processo de discipulado era demasiadamente longo. Leia Eclesiastes 3
para entender o valor de esperar o tempo certo.
É na armadilha da impaciência que vejo numerosos pastores, líderes e músicos caírem.
Às vezes, negligenciamos o discipulado no ministério de música porque não
suportamos a idéia de ter algum instrumento faltando no grupo. Quantos líderes estão
esgotados porque se dedicam várias horas por dia para treinar novos instrumentistas e
cantores a fim de que eles entrem no ministério rapidinho? Estes querem transformar
músicos em verdadeiros adoradores como num passe de mágica, para não perder
tempo discipulando. É assim que vemos pessoas despreparadas e imaturas subindo à
plataforma para ministrar; é por isso que raramente se encontra um músico parecido
com Jesus.
Na vontade ansiosa de formar belas “equipes de louvor” alguns cristãos têm causado
sérios danos na vida de cantores e instrumentistas. Na ânsia de ter um ministério
musical “completo” numerosos líderes têm esquecido de pôr em prática o que o
Senhor Jesus ordenou: fazei discípulos. Atentemos para o que está escrito em
Filipenses: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos
pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz
de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos
pensamentos em Cristo Jesus (Fp 4.6,7)”. Amados irmãos, não deixemos que a
ansiedade nos faça negligenciar o discipulado dos músicos. Vamos gastar tempo
conversando francamente com os nossos companheiros de ministérios, assim como
Jesus fazia com os discípulos dele. Como já falei anteriormente, não há nada de errado
desejar construir um ministério abençoado, mas façamos tudo pacientemente, não
atropelando os processos de Deus.
Outra razão para a negligência do discipulado é a preguiça. Deus não se agrada de
cristãos preguiçosos, visto que por conta disso, sua obra pode ser abalada.
Infelizmente, a preguiça de um crente pode preceder a escassez de trabalhadores em
sua igreja. Do mesmo modo, um músico ou líder quando preguiçoso, terá ao seu lado
músicos despreparados técnica e espiritualmente. Em certa ocasião Jesus disse aos
seus discípulos: “E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são
poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara
(Lucas 10.2)”.
Muitos músicos preguiçosos já passaram pelo ministério musical de minha igreja. Eles
não se dispuseram a discipular seus companheiros menos experientes, e acabaram por
semear aquilo que plantaram, ou seja, plantaram escassez, colheram escassez. Alguns
deles não agüentaram a pesada carga, pois devido à terrível preguiça nunca
prepararam ninguém para substituí-los em determinados serviços. Ao invés de treinar,
ensinar e passar conhecimento para as pessoas ao redor, preferiram ficar desfrutando
da posição em que estavam.
As igrejas estão cheias de cristãos preguiçosos. Tais cristãos consideram muito
trabalhoso ter que conversar com alguém, resolver problemas, orar, ter um tempo de
comunhão com os irmãos, ensaiar, treinar um músico menos experiente etc. Tais
pessoas não dão o devido valor ao discipulado, tal como Jesus ensinou. Depois
reclamam que Deus não envia músicos para a sua comunidade. No livro de Jeremias
observamos que Deus não gosta que sua obra seja feita de forma relaxada e
negligente (leia Jeremias 48.10). Quando não nos dedicamos a discipular e fazer
discípulos no ministério de música, estamos executando o serviço de forma negligente
e estamos contrariando um dos mandamentos de Cristo.
Já há muito existe o preconceito. O músico é considerado por muitos um sujeito
preguiçoso e desleixado por natureza. Em alguns lugares podemos ouvir as seguintes
desculpas: “Fulano chegou atrasado? Não liguem, é que ele é músico!”. Para
numerosas pessoas, o músico é aquele sujeito de caráter difícil, de cabelo estranho,
que não gosta de trabalhar, que dorme demais e que nunca chega no horário
estipulado. Você sabe porque as pessoas sustentam este conceito? Porque muitos
músicos têm como principal hobby deixar mau testemunho perante a igreja! E a
preguiça tem sido um dos problemas mais comentados. Por conta disso ouvimos frases
como estas: “Fulano não veio ajudar a carregar as caixas de som porque ficou
dormindo!”. Parece que estamos tão distantes do exemplo deixado por Cristo!
A ordem de Jesus é clara: ide, fazei discípulos! Com esta declaração ele quis dizer:
Não fiquem parados! Vamos, mexam-se! Ide por toda a terra e fazei discípulos! Esta
ordem implica numa ação, que, com certeza, daria muito trabalho a todos. Portanto,
no chamado de Cristo não há lugar para preguiçosos. No ministério de música não há
lugar para cantores ou instrumentistas preguiçosos. Todo aquele que não se dispuser a
discipular e ser discipulado estará trilhando um perigoso caminho. Em Gálatas 6.7 está
escrito: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem
semear, isso também ceifará”. Se semearmos preguiça e desleixo, certamente não
colheremos bons frutos.
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
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O DOM DO ESPÍRITO SANTO
Sem força, sem nenhuma energia para fazer o bem: tal é o estado ao qual o pecado
reduziu o homem. Ele não somente caiu sob a escravidão do pecado — o que faz
necessária a sua redenção— mas também se viu reduzido a um estado de impotência,
sem poder agradar ou servir a Deus.
Para compensar esta falta de força, devemos possuir um poder. Este nos é
indispensável tanto para nos libertar de nossa paralisia interna, produzida pelo pecado,
como para nos permitir servir ao Senhor nas diversas circunstâncias exteriores. Deus
nos tem dado este poder, e o maravilhoso é que Ele enviou o Seu Espírito para habitar
em nós. Algo menos que isso poderia parecer suficiente, mas, em Seu amor e
sabedoria, Deus quis que o Espírito Santo — pessoa divina— fosse a energia ativa do
crente. O Senhor ressuscitado, prestes a subir ao céu, disse aos discípulos:
“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas”
(At 1:8). Esta elevada bênção foi cumprida dez dias mais tarde, no dia de Pentecostes.
Nascido do Espírito e Habitação do Espírito
Em Ezequiel 36 e 37 formulam-se profecias que dizem respeito ao novo nascimento
e à vivificação que se cumprirão no remanescente de Israel, a fim de prepará-lo para a
bênção milenar. Nestes dois capítulos também é abordado o dom do Espírito Santo.
“Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis
os meus juízos e os observeis” (Ez 36:27), e ”Porei em vós o meu Espírito, e vivereis”
(37:14). Disto resultará para Israel uma vida espiritual que se manifestará por meio de
uma obediência ativa à vontade de Deus.
Outras passagens do Antigo Testamento contêm promessas semelhantes. Por isso o
apóstolo Pedro explicou no dia de Pentecostes que o que acabava de acontecer era a
concretização da profecia de Joel (At 2:16-21; Jl 2:28-32). Contudo, o dom do Espírito
Santo no dia de Pentecostes implica uma plenitude e uma permanência pouco
consideradas no Antigo Testamento.
O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova
natureza, que é espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser
distinguido da morada do Espírito dentro de homens já nascidos de novo.
É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova
natureza, mas sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7
da epístola aos Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto
que possui “o homem interior”, o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto,
aprova o que é bom e o deseja ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no
capítulo 8, depois de o crente ter contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: “a
lei (ou autoridade) do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade)
do pecado e da morte” (Rm 8:2). A força que liberta encontra-se em Cristo e em Seu
Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum poder, ainda que tenhamos uma nova
natureza.
Isto é particularmente certo para dar testemunho acerca do Senhor ressuscitado.
Em Lucas 24:49 e Atos 1:8 o Senhor indica claramente a Seus discípulos que eles
devem esperar ser revestidos de poder antes de se tornarem Suas testemunhas.
Considere que eles tinham seguido ao Senhor durante três anos e o Espírito tinha
operado neles. Ademais, tinham recebido instruções excepcionais da própria boca do
Senhor. Apesar disso, todos esses privilégios não lhes conferiam força suficiente.
Qualquer que tenha sido a sua diligência para empreender o testemunho, faltava-lhes
eficácia até que o Espírito tivesse sido dado. Mas, a partir desse momento, a boca
deles foi aberta e com que notáveis resultados!
Cheio do Espírito
No dia de Pentecostes, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para
que habitasse neles, antes “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Quando
um crente está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu
poder. Vemos isto em Estevão, que estava “cheio de fé e do Espírito Santo”, “cheio de
graça e poder”. Os seus adversários não podiam “sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito
pelo qual ele falava” (At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir, usaram a
violência como único recurso.
Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por
Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No
entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode
parecer estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o
vinho. O vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa
sente-se agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com
essa influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo
tempo que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como
em toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é
muito bom.
Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as
coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam
o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas
também de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não
entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua
morando em nós, pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o
dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem.
Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos
de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras
torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à
ação
do
Espírito
na
esfera
individual
ou
na
coletiva.
Andar no Espírito
Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos
Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois
de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando
assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma
prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão
figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido
ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais
são anulados pelo poder do Espírito.
De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e
de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a
mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito
e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a
carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear
sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no
Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos
dEle.
As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com
freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma
do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa
preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o
interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por
terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o
Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a
falta de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até
que ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso.
O
Espírito, Poder de Serviço
O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da
ação do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele
evangelizou diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter
sido realizada sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação
caracterizava-se pela simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência
humana tinham sido colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto
claramente. As suas palavras eram “demonstração do Espírito e de poder”. Assim, as
pessoas convertidas por intermédio dele tinham uma fé que não descansava “em
sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”.
Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele
resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7).
Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros
combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes
satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos
orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.
Os crentes resultantes desse ministério eram a “carta de Cristo... escrita.., pelo
Espírito do Deus vivente” (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles “tãosomente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena
convicção” (1 Ts 1:5).
O Espírito Santo é um “espírito... de poder, de amor e de moderação”, a fim de que
o crente possa servir ao Senhor participando “dos sofrimentos, a favor do evangelho,
segundo o poder de Deus”, ao mesmo tempo que guarda um equilíbrio sadio em sua
atividade (2 Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez,
fonte de poder e de fidelidade.
O Espírito, Poder de Unidade
No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta
maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente
sua habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda
que muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.
As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no
crente. Elas são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na
igreja conduzem a um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos
crentes com Cristo e entre si. O Espírito é um poder de unidade: “Em um só Espírito,
todos nós fomos batizados... e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co
12:13; ver também 2 Co 1: 21-22).
O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11).
Ele promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles
um poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois
de ter exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os
crentes, declara: “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Co 9:15). Certamente esse
dom inefável é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e
para a Igreja, uma “superabundante graça de Deus”, da qual somos beneficiários.
F. B. Hole
O Joio na Igreja
“Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a
criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o
Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida
que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando,
porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e
os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu
irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10)
O diabo, o senhor deste mundo, está na missão incansável de roubar a honra e a
glória do Senhor Deus, impedindo o homem de reconhecer o Senhorio de Jesus Cristo.
Para alcançar seu objetivo ele lança mão de toda sorte de enganos e mentiras.
Dissimula o erro em verdade e o sopra sobre a vida de muitos, que um dia possuíram
uma comunhão intima e verdadeira com Deus. O inimigo é extremamente sutil em seu
agir, são doses mínimas, mas contínua de engano, o homem as toma para si
mecanicamente. Seus olhos são cegados, torna-se incapaz de enxergar o quão longe
está do verdadeiro Deus. São feitos em joio!
Quem são os crentes que estão na condição de joio?
São todos aqueles que perseveram em praticar o pecado, e, colocam sobre si a capa
de santidade. O pecado é tão comum em suas vidas, que não conseguem mais
enxergá-lo; em alguns casos, procuram até justificar o injustificável, assumindo uma
vida dupla. Afrontam de forma direta a soberania do Senhor Deus, quando
indiretamente afirmam que Deus é conivente com o pecado.
“Quem continua pecando pertence ao diabo... Quem é filho de Deus não continua
pecando...”.
O meu coração entristece ao extremo, quando sou levado a meditar sobre a realidade
das igrejas, pois, vejo o pecado infiltrado e com raízes tão profundas, minando o
mover do Espírito de Deus. É o joio que o diabo tem plantado, apenas assemelha-se ao
trigo.
O que você é? És joio?
O joio anda com o povo de Deus, dá o dízimo e ofertas, canta no coro, toca muito
bem, prega e ministra na igreja, são em tudo semelhante ao trigo; mas longe da
comunidade, dos olhos do pastor em sua intimidade são:
:: Fornicadores e adúlteros – Possui uma vida sexual ativa com a namorada. Ou
caso extraconjugal. O diabo agiu de uma forma tão perfeita, a ponto de encararem
estas práticas como aceitáveis aos filhos de Deus.
:: Masturbadores, homossexuais ou impuros sexualmente - Dados a estas
práticas condenadas pelo Senhor, as encaixam como naturais, normais e fazem uso
delas continuamente.
:: Mentirosos e desonestos – Como ser verdadeiros num mundo onde a mentira e
todas práticas desonestas, impera? Melhor fazer uso delas também. O Senhor “tem”
que aceitar a minha situação.
:: Ódio e desamor – Amar aquele irmão? Impossível. O diabo tem esfriado o amor no
coração de muitos. Já não existe amor verdadeiro para com o Senhor Deus, amor que
nos constrange a sermos fiéis e irrepreensíveis.
Poderia citar muitos outros exemplos, mas, entendo que estes servem como base na
identificação pessoal de sua condição de joio ou não.
Amados do Senhor é tempo de vivermos exclusivamente para honrar e glorificar a
Deus com nossas ações. O legalismo não tem lugar na vida do servo; ela é movida
verdadeiramente pelo Espírito Santo. Está no pecado? Arrependa-se hoje, busque o
perdão e viva! Amém!
“Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a
criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o
Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida
que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando,
porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e
os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu
irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10)
Elias R. de Oliveira
Orai sem cessar
O texto de Lucas 18.1 relata: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de
orar sempre e nunca esmorecer”. A parábola é a do Juiz Iníquo.
Nela, Jesus ensina sobre a necessária perseverança na oração.
Ele sabe, muito bem, que a nossa natureza é propensa a desencorajar-se quando
não tem uma imediata resposta à oração. Muitas vezes pensamos que Deus não
nos ouviu, e, então, desanimamos de orar.
Pode ser, também, que deixamos de orar porque achamos que a insistência em
suplicar pode cansar Deus?
Os israelitas, nos dias de Jesus, limitavam seus períodos de oração em três vezes
ao dia (conforme Daniel 1.10), justamente para não importunar a Deus. Será que
o nosso Pai afadiga-se?
O profeta Isaias afirma: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o
Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Isaias 40.28).
Deus é extremamente atencioso. Está atento a cada pedido que lhe é feito. Mas,
ele sabe, exatamente, qual o melhor momento para responder, e de que forma o
fazer.
Também, ele sabe qual a oração que não deve ser respondida, pois, sabe o que
vai nos beneficiar ou não.
Os motivos pelos quais oramos, muitas vezes, não estão dentro da vontade de
Deus, assim, ele não responderá porque o que não é de sua vontade não será
bom para nós.
Deus, sempre, visa o nosso bem. Mas, é certo que Deus, no momento adequado,
se manifestará.
Sou edificado, cada vez que leio a palavra que Deus dirigiu a Moisés na sarça
ardente: “Certamente, vi a aflição de meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu
clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a
fim de livra-lo da mão dos egípcios e para faze-lo subir daquela terra a uma terra
boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.7,8).
São sabemos por quanto tempo o povo clamou por sua libertação do Egito. Mas,
certamente, não houve esmorecimento no suplicar. No momento certo Deus
trouxe-lhes a resposta.
Deus prometeu a Salomão que “Se o meu povo, que se chama por meu nome, se
humilhar e orar, e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu
ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas
7.14).
Deus põem suas condições: orar, humilhar-se, buscar e converter-se. Uma vez
que as cumpramos, ele responderá.
Alguém pode perguntar: “Se Deus é soberano e tudo realiza segundo a sua
vontade, qual a necessidade de orar?”. Lembremos que, embora a vontade de
Deus seja “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12. 2), ele aguarda a nossa
oração, pois quer fazer-nos participantes diretos de todos os seus atos.
Daniel buscou ao Senhor “com orações e súplicas, jejum, pano de saco e cinza”
(Daniel 9.3), confessando e intercedendo pelo pecado do povo a fim de que
cessasse a assolação que estava sobre Jerusalém.
Daniel sabia que, mais cedo ou mais tarde, a resposta de Deus viria, mas,
também, sabia que Deus esperava as orações dos seus filhos. Precisamos ratificar
o propósito de Deus, orando.
Assim, Daniel clamou sem cessar, três vezes ao dia, perseverantemente.
Cumpramos a palavra apostólica que ensina: “Perseverai na oração, vigiando com
ações de graça” (Colossenses 4.2). “Orai sem cessar” (II Tessalonicenses 5.17).
Verdadeiramente, Deus espera a nossa oração. Amém.
Oração, Comunhão com Deus!
A oração consiste em manter comunhão com Deus. A fé nos faz entender que Deus
existe, é um ser real que pode e quer ouvir-nos. Simplificando: orar é falar com o
Senhor, expondo nossa gratidão, felicidade, adoração, necessidades e buscando
socorro quando necessário. O Espírito de Deus que habita nos corações dos santos
deixa-nos continuamente ligado ao Eterno, possibilitando-nos falar com Ele a cada
instante, independente do lugar onde estejamos. Por exemplo: andando pelas ruas,
dirigindo, numa fila de banco, trabalhando, etc. (Pode-se orar em voz audível ou
apenas em espírito.) Experimente e verás que tua comunhão com o Pai se estreitará
maravilhosamente.
A oração é ordenada por Deus, sem oração não há comunhão (“Buscai o SENHOR
enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Is 55.6 vejam também: Mt
7.7 e Fp 4.6). Há muitos crentes que querem crescer na presença de Deus, serem
úteis à obra, no entanto, não reservam tempo para orar; quando o faz é na igreja
(cultos) ou no final da noite quando vão dormir, devido ao cansaço, somado ao sono,
torna-se mecânica (repetitiva) e desprovida de “óleo”, uma oração sem vida. Esta
prática é rejeitada por Deus e não sobe diante do Trono. Sim, devemos orar na igreja,
ao amanhecer, antes de dormir, a todo o momento; mas com zelo (“Assim também o
Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos
orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por
palavras, pede a Deus em nosso favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração,
sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de
Deus
e
pede
de
acordo
com
a
vontade
de
Deus”.
Rm
8.26,27)
As orações devem ser dirigidas exclusivamente a Deus (“Ao Senhor, teu Deus,
adorarás, e só a ele darás culto.” Mt 4.10 e Sl 5.2), sem intermediários e ao Senhor
Jesus, o mediador (“Estevão chamava Jesus, dizendo: —Senhor Jesus, recebe o meu
espírito!” At 7.59 e Lc 23.42) e ao Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando-
vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1:20). A oração do justo não
fica no esquecimento, é ouvida e (“Ó tu que escutas a oração” Sl 65.2) e atendida
(“Moisés e Arão foram sacerdotes de Deus, e Samuel orava a ele; eles clamavam a
Deus, o SENHOR, e ele respondia.” Sl 99.6; “Na minha aflição, eu clamei ao SENHOR;
ele me respondeu e me livrou da angústia.” Sl 118.5). Somos ouvidos e atendidos
mediante a graça de Deus (“Quando vocês clamarem pedindo socorro, o SENHOR Deus
ficará com pena de vocês; ele os ouvirá e atenderá”. Is 30.19), não é mérito pessoal.
Alguns de nossos clamores são atendido de imediato (“Antes mesmo que me chamem,
eu os atenderei; antes mesmo de acabarem de falar, eu responderei”. Is 65.24),
outros, porém, são demorados (“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele
clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” Lc 18.7). Devemos
orar e clamar pelo que desejamos, no entanto, é preciso entender que o Senhor é
soberano e que a Sua vontade é superior à nossa. Em alguns casos não somos
atendidos (“Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então,
ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De
boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o
poder
de
Cristo”.
2Co
12.8,9).
A santidade é à base de toda uma vida que deseja está em comunhão com o Senhor e
usufruir a Sua graça. Infelizmente contemplamos em muitas igrejas uma espécie de
“misticismo”, em troca de ofertas, recebe-se objetos “dotados de poder”, inclusive
para dominar o diabo. É o evangelho fácil, totalmente desvinculado com a Palavra do
Senhor.
As nossas orações são respondidas quando buscamos servir ao Senhor (“Busquei o
SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. Sl 34.4) de todo o
coração, isto implica, em dedicação total (“Então, me invocareis, passareis a orar a
mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o
vosso coração”. Jr 29.12,13), que gera fé, que por sua vez nos faz paciente e capacitanos a esperar o tempo oportuno (“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o
SENHOR. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro”. Sl 40.1). Quando
permanecemos firme nas promessas, somos atendidos (“Se permanecerdes em mim, e
as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”
Jo 15.7), pois as nossas petições são segundo o Seu coração (“Quando estamos na
presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de
acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5.14).
É comum encontrarmos irmãos lamentando por não serem ouvidos pelo Senhor,
dificilmente colhem frutos de suas orações. Onde está o erro, no Senhor Deus? De
forma alguma. Veja algumas das causas, pelas quais as orações não são atendidas:
1- Os Objetivos (“E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus.
Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tg 4.3);
2- Corações impuros, cheios dos desejos carnais (“Mas, se eu tivesse guardado maus
pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 66.18);
3- Vida em pecado (“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário,
se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”. Jo 9.31).
A oração que sobe como “aroma agradável” até o Senhor tem as seguintes
qualificações:
1- Através do Espírito Santo (“Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na
sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo”. Jd 20);
2- Coração cheio de fé (“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mt
21.22);
3- Vida pura e contrita (“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero
e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com
água
pura”.
Hb
10.22);
4- Ser sábio nas petições (“Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a
minha
inteligência.”
1Co
14.15);
5- Com sinceridade (“Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu
pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade”. Sl 17.1);
6- Santidade (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a
Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas”. 1Tm 2.8);
7- Humildade (“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e
me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e
atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. 2Cr 7.14,15);
8- Incessante (“Orai sem cessar”. 1Ts 5.17 e “...põe a sua esperança em Deus e ora,
de
dia
e
de
noite,
pedindo
a
ajuda
dele”.
1Tm
5.5);
9- Orar em qualquer lugar (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens
dedicados
a
Deus”.
1Tm
2.8).
A nossa ligação com o Senhor obrigatoriamente precisa ser íntima, isto implica em
possuir a Sua mente, ou seja, pensarmos e agirmos de à Sua semelhança.
“Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês
precisam e orem sempre com o coração agradecido”. Fp 4.6
Amém!
Elias R. de Oliveira
ORAÇÃO, falar com Deus!
A Oração é um enigma para muitos que a consideram como algo místico e um
problema para outros que têm dificuldade em estabelecer o hábito da oração.
A raiz deste mal está no próprio homem, que possui uma grande tendência para
complicar as coisas simplicíssimas ligadas à vida espiritual.
Orar é conversar com Deus, Jesus e com o Espírito Santo; e isto deve ser feito com
naturalidade, é um dialogo.
Onde orar?
Fala-se com o Pai no lugar onde você está.
Por exemplo:
Quem está dirigindo: nas rodovias, no trânsito!
Quem está andando: ora na rua, nos campos!
Quem está em casa: Ora em casa!
Quem está na igreja: Ora na igreja!
Quem está no trabalho: Ora no trabalho!
Quem está no esporte: ora enquanto o prática!
Resumindo, devemos estar sempre ligados ao Pai, e isto independe do local onde
estamos ou de nossa ocupação.
Não nos limitemos pelas muitas palavras e determinações inventadas pelos homens,
como sendo necessário para uma oração perfeita.
Perfeita deve ser a nossa comunhão com o Pai, e o desenvolver de uma vida santa e
irrepreensível diante do trono.
Veja exemplo de orações na Bíblia:
Princípios de oração. O diálogo de Deus com Abraão. Gn 18.17-33
O Amor do intercessor. Ex 32.11-14, 30-34
A Palavra de Josué. Js 10.12-14
Deus demonstra seu poder. Is 36.1 a 37.38
Deus busca intercessores. Ez 22.30
Orando e Ensinando. Ef 3.14-21
Oração e Jejum, resultam em manifestações de poder.
At 13.1 a 14.28
Oração, provando a fé. At 4.1-37
O Fogo de Deus desce. 2 Cr 6.12-42; 7.1
Oração contínua, chave de libertação. At 12.1-17
Oração do Senhor. Mt 6.9-13
Oração, concordância com a vontade de Deus. 1 Jo 5.14,15
Orando como Davi, dá-me pureza e alegria Senhor! Sl 51.1-19
Experimente, na simplicidade!
Elias R. de Oliveira
Orgulho é igual a queda
O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante
freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus
realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa
cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega
o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do
Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é
engano, um caminho que leva tudo à destruição.
O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus,
queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos
foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se
encheram de orgulho influenciados por Satanás. A propósito, aqueles que pensam que
o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados.
O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além
disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria
tudo o que o Mestre ensinou e viveu.
Dentro do Ministério Musical o pecado do orgulho pode ser facilmente detectado.
Preste atenção:
» Quando não aceitamos exortação de nossos pastores, líderes e até mesmo de nossos
companheiros de ministério » Quando sempre achamos que estamos certos » Quando
não damos ouvido às outras pessoas » Quando achamos que somos melhores do que
alguém » Quando achamos que somos dignos de receber alguma glória e louvor »
Quando achamos que a obra que executamos está tendo sucesso pela nossa
capacidade » Quando achamos que o nosso estilo musical é o mais correto perante
Deus » Quando humilhamos, subestimamos ou não valorizamos aqueles que estão
iniciando no ministério
Talvez esta seja a razão da escassez de verdadeiros adoradores dentro do povo
chamado cristão. Esta triste armadilha têm cegado a muitos, tornando-os joio, ao
invés de trigo. Aqueles que desejam trilhar a árdua jornada da verdadeira adoração
deverão riscar de sua vida tudo aquilo que foi dito anteriormente. O verdadeiro
adorador não deixa ser tomado pelo orgulho, mas permanece humilde pelo temor que
tem de Deus. O verdadeiro adorador sabe que Deus não reparte sua glória com
ninguém! Jesus, além de ser o nosso Salvador, foi o maior Mestre que pisou na face da
terra. Suas maiores lições sempre tinham a ver com humildade. Ele sabia que a falta
de humildade causava destruição, ruínas, separação, tristeza, e o pior de tudo,
entristecia a Deus. Foram de Jesus as palavras:
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. (Mateus
5.5) Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de
coração; e achareis descanso para as vossas almas. (Mateus 5.11) Portanto, quem se
tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. (Mateus5.18)
Jesus não só ensinou sobre a humildade, mas sua vida refletia isto em cada atitude.
Dia a dia ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Não foi o Rei
Jesus quem lavou os pés dos discípulos na noite da Ceia? É importante ressaltar que
nenhum dos 12 homens merecia isto. Outra prova de humildade foi a sua terrível
morte na cruz. Na época de Jesus, a morte de cruz era um dos piores e mais
humilhantes tipos de morte existente. Na polida sociedade romana até a sua menção
era proibida. Você consegue imaginar o rei da glória, o filho de Deus se submetendo
aos soldados romanos, apanhando, levando chutes, socos, chicotadas e tendo sua
cabeça furada por uma coroa de espinhos? É difícil compreendermos isto, mas
entendemos que foi uma das grandes, senão a maior prova de humildade de Jesus.
Querido irmão, faça o possível para viver uma vida de humildade, refletindo este
ensinamento de Cristo em cada atitude, palavra e até pensamento. Lembre-se
sempre: sem humildade, não há verdadeira adoração. Por isso, dedique um bom
tempo de sua oração pedindo a Deus um caráter livre do orgulho, derrame-se aos pés
do Pai e peça para Ele te curar de qualquer tipo de soberba e espere os desafios que
aparecerão a você, porque, certamente o seu coração será posto à prova em muitas
ocasiões.
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
APÓSTOLO PAULO, UMA VIDA DE FÉ!
O século XX foi muito especial para a igreja, foi o tempo onde o Senhor iniciou a
separação do seu povo e este chamamento tem provocado a ruína de muitas igrejas
(denominações), poucas tem visto a Glória do Pai. É incontestável que vivemos os
tempos finais, as profecias iniciam-se seu cumprimento. O Espírito Santo é dado
abundantemente aos que permanecem fiéis e sinais são realizados para a edificação
destes. Em sentido contrário vemos a grande apostasia presente, igreja tomadas por
tamanha incredulidade que dói em nossa alma só o ouvir.
As igreja em muitos casos tornam-se em uma espécie de clube social, onde em suas
reuniões mescla-se: tradicionalismo, rituais e algo próximo a práticas esotéricas que
denominam de culto. Visíveis tantos nas chamadas pentecostais (vivem em meio a
uma grande confusão) e nas tradicionais (não crêem verdadeiramente na Palavra)
ressaltando que não estou generalizando. Há fiéis, santos em ambas as correntes.
É tempo de recomeço, de mudanças e de submissão à vontade do Mestre Jesus.
Saulo era membro ativo da igreja, ocupava uma boa posição, conhecia profundamente
a doutrina e os mandamentos, no entanto, era um homem que não conhecia a Deus.
Veja quanta semelhança há com os cristãos de hoje; conhecem os mandamentos, as
doutrinas e são zelosos, vão às últimas conseqüências por elas, mas poucos
verdadeiramente conhecem o Mestre e dão a vida irrestritamente em sacrifício de
amor. Saulo tinha plena consciência que seus atos eram corretos e necessários, mas
estava totalmente equivocado. Foi preciso uma revolução, uma mudança plena de
vida, um abandono de atos e costumes para ser uma nova criatura e desta forma,
servir a Deus.
Hoje os cristãos precisam abrir os olhos para enxergar a verdade, colocar o amor pela
igreja e suas doutrinas em segundo plano e focar a atenção na Palavra e vivê-la.
Necessitam de um recomeço, uma nova vida a exemplo de Paulo.
O Apóstolo deu um passo de coragem, de amor em direção à Verdade, perdeu tudo o
que era considerado importante: família, amigos, nome, títulos, respeito, etc. Mas
tinha a certeza que este era o caminho real e de vitória e por ele deu a vida. O preço é
muitíssimo alto para os padrões atuais e os servos que o abraçarem precisam rever
conceitos e princípios. Os diplomas de teologia, cargos de presbíteros e diáconos,
títulos de missionários(as), a condição de membro de uma bela igreja ou não, convívio
familiar, amizades etc. Em alguns casos precisam ser colocados em segundo plano,
para que a vontade e a glória de Deus resplandeça na vida. Paulo agiu assim e foi
maravilhosamente abençoado e honrado pelo Senhor.
Muitos preferem viver na aparência, um evangelho vazio sem vida, sem prazer, por
obrigação ou medo do inferno. Carregam o rótulo de crentes, são seguidores de
homens importantes e nestes espelham a vida. Porém, não possuem o Espírito Santo e
a satisfação de amar e ser amado pelo Pai.
É tempo de Mudar !
Elias R. de Oliveira
Poder para Testemunhar
“... recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da
terra” (Atos 1.8).
Versículos adicionais: João 14. 16; 15.26,27; 16.7-17.
Por duas vezes, em um mesmo período da história humana, Deus agraciou o mundo
com duas de suas mais preciosas dádivas. A primeira dádiva é apresentada pelo
evangelista João, em uma frase precisa, extremamente rica e, ao mesmo tempo,
simples: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Esse primeiro dom rasgou o véu que separava o homem da presença de seu Criador,
concedendo a todo aquele que crê aproximar-se “com sincero coração, em plena
certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e lavado o corpo com água
pura” e “Tendo, pois, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de
Jesus” (Hebreus 10.22).
A segunda oferta foi anunciada aos discípulos pelo próprio Mestre, poucos momentos
antes de deixá-los e ascender ao céu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8)
Sobre tais doações a igreja – o corpo de Cristo na terra - foi estabelecida. Sem elas
não há possibilidade da existência da igreja. A igreja é extremamente importante para
nós porque está fundamentada na pessoa de Jesus Cristo e mantida pelo poder do
Espírito Santo.
Certamente, todos nós aqui, tivemos duas experiências que marcam e alimentam a
nossa vida espiritual. A primeira foi o nosso encontro pessoal com o Senhor Jesus
Cristo, quando unimos através da uma aliança no seu sangue unimos a nossa vida à
sua vida. O abençoado resultado dessa unidade é que passamos a estar “em Cristo”.
Assim, nós podemos nos ver inseridos na declaração de Paulo: “se alguém está em
Cristo, é nova criatura” (2Co 5.17). Esse é o maior privilégio que uma vida humana
pode ter, pois; ele a introduz bem dentro do propósito eterno que Deus tem para os
que crêem: “para serem conformes à imagem de seu Filho” (Romanos 8.29). A
segunda experiência foi o nosso batismo no Espírito Santo, ocasião em que algo
excepcional ocorreu conosco: tornamo-nos habitação do Espírito Santo, pois, ele
passou a viver em nós.
Com esses dois momentos ganhamos três inestimáveis valores:
(1) um novo endereço. Fomos mudados de onde estávamos - em nós mesmos - para
estar “em Cristo”;
(2) um novo posicionamento. Nascemos de novo tornando-nos “novas criaturas em
Cristo”
(3) um novo valor. Nos tornamos, no dizer de Paulo, “santuários do Espírito Santo” (I
Coríntios 6.19). A tudo isso a bondade de nosso Pai acrescentou algo excepcional, nos
fez “assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Nesse lugar já
fomos colocados, não é algo futuro, é presente, nele já estamos. Esse é o galardão que
nos foi legado. Isso atesta que somos filhos amados de Deus, o que nos habilita à
missão que o Senhor Jesus comissionou a todo aquele que é seu discípulo, quando
disse, utilizando uma frase simples construída com apenas dois verbos ligados por uma
conjunção e a um substantivo: “ide e fazei discípulos”.
Não discorreremos, neste encontro, sobre a primeira experiência – Cristo e a nossa
conversão a ele. O propósito que temos diante de nós é reflexionar sobre a segunda
colocação: a presença do Espírito Santo em nós, o seu significado e as implicações que
decorrem desse acontecimento, direcionando a nossa reflexão para o imperativo do
texto de Atos 1.8: “recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas” (Atos 1.8). Essa é a última palavra dita por Jesus, antes de sua
ascensão ao céu, especificamente dirigida aos que são seus discípulos.
Oremos para que Deus nos conduza nessa reflexão.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
Revisando as afirmações bíblicas sobre a pessoa do Espírito Santo, as resumimos em
cinco pontos, que são:
1. Deus é uma pessoa que se expressa em três identidades – Deus Pai, Deus Filho,
Deus Espírito Santo. São três pessoas numa só Deidade. O Espírito é, portanto, uma
das três pessoas que constituem essa Trindade. Ele, o Pai e o Filho formam uma
unidade perfeita que os integra num só ser. O Pai, o Filho e o Espírito estão
eternamente unidos, um ao outro, em um amor que se doa mutuamente. Onde Deus e
o Filho agem aí atua o Espírito Santo. Onde o Espírito Santo opera aí estão
colaborando o Pai e o Filho. Ele procede da mesma forma que o Pai e o Filho fazem. O
ele glorifica ao Filho e ao Pai, assim como o Filho glorifica ao Pai e ao Espírito e o Pai
glorifica ao Filho e ao Espírito. A fé cristã é, necessariamente, trinitária. Nós vamos ao
Pai através do Filho e pelo Espírito (Efésios 3.18), e o Pai vem a nós através do Filho
pelo Espírito (João 14.16-23). Jesus afirmou: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará,
porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é
meu; por isso é que vos disse que [o Espírito Santo] há de receber do que é meu e volo há de anunciar” (João 16.14,15): Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Vós, porém,
não estais na carne, mas no Espírito, se de fato, o Espírito de Deus está em vós. E, se
alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8.9). Vemos
nessas afirmações uma correlação de atitudes nessa Trindade.
2. O Espírito Santo possui os mesmos atributos de Deus e do Filho; ele é eterno,
onipotente, onipresente, onisciente etc. Em sua missão entre os humanos, ele tem
funções especiais, como as de ensinar, inspirar, conduzir, guiar, fortalecer, animar,
edificar, etc, aos que estão abertos ao seu ministério, sem, jamais, independer do Pai
e do Filho. Sobre ele Jesus disse: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos
guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13). Assim, o Espírito Santo
age no mundo como um comunicador da verdade, um guia que nela nos conduzirá, um
mestre com uma visão profética, da mesma forma que Jesus agiu entre nós, pois, ele
afirmou sobre si mesmo, que: “As cousas, pois, que eu falo, como o Pia me tem dito,
assim falo” (João 12.50). Jesus disse aos discípulos que ele enviaria um outro
Consolador (João 14.16), tal como ele foi para eles e o Pai o é para todos que o
buscam.
3. Em especial, o Espírito Santo se uniu, bem intimamente, a Jesus, durante o seu
ministério terreno. Mediante isso, Jesus foi revestido da plenitude do Espírito Santo
segundo indica o evangelho de João – “Pois o enviado de Deus [Jesus] fala as palavras
dele, porque Deus não dá o Espírito por medida” (João 3.34). Notemos, também,
nesse versículo a presença da Trindade. É, a partir da glorificação de Jesus, que o
Espírito passa a ser uma dádiva a nós e à igreja: “o Espírito até aquele momento não
fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (João 7.39). É, interessante,
também, notar a interdependência de Jesus e o Espírito, mostrada pelo evangelho de
João: “Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza no
Espírito Santo” (João 1.33). Jesus que foi batizado no Espírito Santo de uma forma tão
clara, se torna naquele que passará a batizar as pessoas nesse mesmo Espírito!
4. Todos os que receberam o batismo no Espírito Santo o tem como residente em seu
espírito. Ele não está em nós para ser uma decoração, disso não precisamos; muito
menos, para ser uma condecoração, disso não somos merecedores. Ele está em nós
para ser o poder impulsionador do nosso viver em Cristo, tornando-nos aptos para
realizar os propósitos que Deus tem em vista para a vida de cada um de seus filhos. O
Espírito Santo que vive em nós, necessita transbordar de nós. Jesus revelou: “Quem
crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva” (João
7.38). Logo a seguir, o redator desse texto esclarece: “Isto ele disse com respeito ao
Espírito que haviam de receber os que nele crescem” (v39). Assim, os que realmente
crêem em Jesus e têm o Espírito Santo possuem, em si, uma fonte da águas vivas e
devem deixá-la fluir abundantemente.
5. O Espírito atualiza a obra de Cristo em nós e na vida da igreja. Ele é, segundo a
promessa de Jesus, o outro Consolador (João 14.16) – [“Paráclito”, é a palavra que
está no original grego e que algumas traduções a utilizam, transliterando-a para o
português, em virtude de que ela não tem uma correspondente exata em nossa língua.
Esse vocábulo é um adjetivo verbal passivo, indicando alguém que é “chamado para se
colocar ao lado de outrem”, como um auxiliador, um defensor, um advogado no
tribunal, etc. Com isso Jesus indica que os seus discípulos não ficarão sós, órfãos,
desamparados, sem a quem recorrer (João 14.18)]. Esse é o encargo do Espírito junto
a nós, particularmente, e à igreja, coletivamente. E, Jesus acrescenta: “o Espírito da
verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o
conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14.17). Aqui há algo
muito especial, pois, ao dizer que o Espírito Santo é “o Espírito da verdade”, indica que
ele, sendo um espírito, nada o pode limitar, nem o tempo nem o espaço, assim, ele
pode estar em nós onde nos encontrarmos e em todos os momentos de nossa vida.
Isso é algo precioso, merecedor de nossa máxima atenção.
Usando a palavra “Advogado” como sinônimo de “Consolador”, lembro o ensino que o
irmão Stephen Kaung trouxe, quando esteve em Porto Alegre. Ele disse que o Espírito
Santo desempenha junto a nós, e junto à igreja, o papel que um bom e honesto
advogado realiza:
1º
2º
3º
4º
-
Ele
Ele
Ele
Ele
representa o seu cliente;
protege o seu nosso nome. E o fará da melhor forma possível;
o defenderá diante do Tribunal;
tomará conta dos seus negócios.
Em outras palavras, o Espírito Santo é alguém que é, plenamente, responsável por
nós. Ele nos representa, nos protege, nos defende, sempre estará interessado em nós,
pois somos filhos de Deus e discípulos do Senhor Jesus, nosso Salvador.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
O Servo e a Política
O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis
que rege a nação e cumpri-las, com um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10).
Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus. Os Deveres Civis (Conjunto de
normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas,
aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua
cor, religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a
seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas
instituídas
pelos
governos.
“Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26
“Observa
o
mandamento
do
rei...”
Ec
8.2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7
“Se
sujeitem
aos
que
governam,
às
autoridades.”
Tt
3.1,2
“Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...”
1Pe 2.14,14
Não há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos
governantes e honrá-los com nossas atitudes; porém, freqüentemente depara-se com
cristãos insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados,
senadores, presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com
conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em
lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem
contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que deve-se honrálos.
“Não
amaldiçoarás
o
príncipe
do
teu
povo.”
Ex
22.28
“Não
amaldiçoes
o
rei.”
Ec
10.20
“A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito, respeito; a
quem
honra,
honra.”
Rm
13.4,7
“Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei.”
1Pe 2.17
É bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões.
Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas
notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus súditos.
Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político
(O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos,
como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos,
igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.
É lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de vista
os seus objetivos primeiros: Servir a Deus! E deixa-se levar pela política, envolvendose e comprometendo-se vergonhosamente. Sãos pastores e líderes eclesiais que
literalmente “vendem” o direito do cidadão por migalhas e chegam ao cumulo do
absurdo de levar em muitos casos homens ímpios aos seus púlpitos, para que exponha
suas plataformas de “governo” mentirosas e enganadoras, com fim apenas eleitoreiro.
É uma louca inversão de valores.
O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos
e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano
eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são
cestas básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O servo deve ser
consciente o suficiente para não se vender.
É errado o Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos? Creio que não seja.
Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos
(Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus
deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido!
Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos
como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de
verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve
ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o
Salvador e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12).
A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem
ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É
impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na
qual, a política está infiltrada.
Amados, a Igreja do Senhor, não necessita de esmolas dadas por políticos (concessão
de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.); os meios, jamais justificam o fim. É
inconcebível, a igreja ser beneficiadas, por homens que de uma forma não
convencional adquirem recursos e os repassam.
Pastores,
presbíteros,
diáconos,
povo
de
Deus!
Não se deixem envolver por homens, que visando votos, prometem maravilhas.
A
igreja
é
o
povo
de
Deus,
e
por
Ele
devem
ser
conduzidos.
Orem, busquem do Senhor a orientação para o voto certo; ouça a Sua voz, através de
seus
profetas
e
honrem
a
Sua
vontade.
Não se corrompa com o ouro e a prata!
Elias R. de Oliveira
Posicionamento no Reino
Qual o Seu lugar na batalha? Na frente das fileiras, ou bem no fim, para
fugir dos tiros? Chega de Evangelho fofo!
“Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face,
porque se tornara repreensível.” Gl. 2:11
O texto acima, narra um momento em que Pedro, envolvido pelas
circunstâncias que o cercavam, se deixou levar pela pressão dos homens,
no caso, judeus, que haviam se convertido ao Senhor Jesus, mas não
abriam mão da circuncisão, orientação dada por Deus até a vinda de
Jesus.
Sabemos que depois da morte e ressurreição de Cristo, a circuncisão se
tornou desnecessária, pois quando Jesus cumpriu a lei, nos proporcionou
toda a Sua experiência através da morte e ressurreição pelo batismo
n´Ele.
Assim, Pedro se constrangeu com a imposição deste costume entre os
judeus e preferiu omitir sua verdadeira posição sobre o assunto, para não
ter de encarar de frente os seus irmãos, que haviam sido ganhos para
Cristo, mas que ainda não haviam compreendido sua nova realidade em
Cristo Jesus.
Parece-me que hoje esse tipo de atitude é muito mais comum do que
naquele tempo e sempre envolvendo assuntos polêmicos: Músicas do
mundo, re-casamento, para cada questionamento dos homens, há uma
resposta clara de Deus. No entanto, como pode haver tanta variação
sobre um mesmo tema no meio da Igreja?
Há algumas razões que geram toda esta falta de unidade em torno da
Palavra de Deus, e agora, cito uma: falta de posicionamento ou omissão.
Há muitas oportunidades de expressarmos claramente a posição do reino
de Deus, porém, em alguns momentos, preferimos nos calar a criar um
constrangimento, manter o silêncio “para não perder o amigo”, mas ao
fazer isto, estamos deixando de ser a “luz do mundo”, de ser o “sal da
terra”. Jesus disse que “se o sal vier a ser insípido, para nada mais
presta, senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” Mt. 5:13
Ele mesmo foi perseguido por sua profunda franqueza.
Disse aos seus discípulos: “Vós não sabeis de que espírito sois.” Lc.
9:55
Disse aos fariseus: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis
satisfazer-lhe os desejos.” Jo. 8:44
Disse a Pedro, um dos seus discípulos mais próximos: “Arreda, Satanás!
Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas
de Deus, e sim das dos homens.” Mt. 13:23
Disse ao jovem rico: “Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que
tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e
segue-me.” Mc. 10:21
E nós? Temos andado como Jesus andou? Temos nos posicionado diante
da pressão do sistema do mundo, com suas sutilezas que seduzem a
muitos? O jovem rico de que a Bíblia fala não tomou sua decisão por
Jesus depois de ouvir a verdade, no entanto, muitos jovens tomariam a
decisão certa se estivessem no lugar dele! Porque teriam ouvido a
verdade!
Quando não deixamos a verdade ser substituída pela comodidade da
carne e das sutilezas deste mundo, estamos também educando aos novos
irmãos com zelo e responsabilidade. Não há espaço para o pecado nem
para a mentira dentro da Igreja. Quando porém nos omitimos de
ministrar e manifestar a verdade, estamos contribuindo para o avanço da
estratégia de satanás de enganar a muitos, inclusive os próprios eleitos,
nos tornando co-participantes do pecado, devido a nossa omissão.
Nosso lugar na batalha é na linha de frente com intrepidez e ousadia no
Senhor Jesus para manifestar toda a verdadeira e absoluta palavra de
Deus! Nada de Evangelho fofo! Lembremos que a Igreja não vive sob um
regime democrático (todos mandam), mas em um regime Teocrático
(somente Deus pode decidir o que deve ser feito).
E certamente Deus vai aprovar nossa decisão!
Samir
Fonte: Adorar.net
Machado
Santidade = Prosperidade ?
Teologia da prosperidade
“No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem! Eu venci o mundo.”
Jo 16.33
As provações pelas quais passamos ou haveremos de passar, são em sua maior parte,
conseqüência de estarmos vivendo num mundo dominado pelo inimigo. Sobre este
assunto, o Senhor deixa registrado na Bíblia, as seguintes palavras:
“Sabemos que o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.” 1 Jo 5.19
Vivemos numa terra que não nos pertence, na verdade, somos forasteiros e ainda
temos um complicador: o fato de sermos inimigos eternos do seu dominador.
O que esperar de bom em tal situação? Nada!
E pela sábia opção de estarmos do lado do Eterno Rei, tornamo-nos centro de atenção
de todo um mundo espiritual, habitado por demônios; treinados e hábeis em
estratégias de guerras.
São totalmente compreensíveis as dificuldades as quais o povo eleito está sujeito. Mas,
mesmo em meio a esta longa guerra, que dura toda uma existência, somos
capacitados continuamente pelo Eterno, para ficarmos em pé, imbatíveis.
“Em tudo isso temos a vitória por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza
de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os
anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro;
nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o universo não há nada
que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o
nosso Senhor.” Rm 8.37-39
Neste texto de Romanos, o Senhor veementemente nos assegura que estamos
protegidos em relação aos ataques espirituais. Não há nada que possa destruir nossa
comunhão com Ele, separar-nos dEle.
Por outro aspecto, mesmo que a nossa comunhão com o Senhor seja perfeita, não
estaremos isentos das provações e das muitas dificuldades que surgirão na caminhada.
O próprio Jesus atesta-nos isto de uma forma bem clara:
“ No mundo vocês vão sofrer!” Jo 16.33
Em sentido contrário às palavras do Senhor, encontramos diversas igrejas e
ministérios, prometendo os céus aqui na terra; vendendo a idéia de uma vida repleta
de sucessos e vitórias constantes nos empreendimentos terrenos e declaram para
todos que o Senhor é obrigado a honrar estes ensinamentos que procedem do coração
de homens.
É certo que o Senhor abençoa materialmente e cobre de honras a muitos, por serem
fieis e santos na caminhada. No entanto, não podemos declarar que isto seja regra.
Vejamos um exemplo:
O Apóstolo Paulo foi um homem fiel, que viveu em santidade e justiça. Mas esta
condição de vida, não lhe fez rico e bem sucedido materialmente. Na verdade, sua vida
material foi um desastre total, pode-se afirmar que foi um homem extremamente mal
sucedido.
Para alguns, a situação vivida pelo Apóstolo seria evidência de pecado e falta de
fidelidade ao Mestre.
Os sofrimentos e inúmeras dificuldades são uma permissão do Senhor!
Paulo era Judeu, filho da Tribo de Benjamim ( Rm 11.1; Fp 3.5). Estudou com Gamaliel
e era um Fariseu praticante (At 22.3). Tinha acesso às autoridades de seus dias ( At
22.5) e provavelmente, tinha um bom nível de vida.
Os problemas materiais iniciaram no momento em que conheceu Jesus, ficou cego!
Teve a vida totalmente desestruturada. Se olharmos atentamente, chegaremos a
conclusão, que ela tornou-se uma calamidade.
Vejamos algumas dificuldades e sofrimentos (não estão em ordem cronológica) com os
quais o Apóstolo conviveu momentaneamente ou por toda a vida em decorrência da
escolha feita: servir a Jesus.
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Cegueira – At 9.18,19
Muitas prisões – At 16.23
Muitos Açoites – At 16.23
Apedrejado – At 14.19
Naufrágio – At 27.39-44
Muitas situações perigosas – At 9.23
Picado por uma cobra – At 28.5
Escarnecido / Zombado – At 17.32
Espancado – At 21.32
Acorrentado – At 21.33
Jurado de Morte / Perseguições – At 23.12,13
Acusações diversas – At 24.5
Julgado – At 26.6
Espinho na carne – 2 Co 12.7
etc
Segundo algumas doutrinas atuais, Paulo não se enquadraria como um homem
vitorioso. Ele não obteve prosperidade em sua vida, pelo contrário, foi pontilhada por
dificuldades terríveis.
O Apóstolo não tinha os seus olhos voltados para a terra, na verdade, era plenamente
consciente de que não teria paz, deixando isto registrado em suas epístolas. Tomou
posse da palavra que dá vida e conservou sua fé baseada em afirmações, tais como:
“Mas virá o tempo, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar
o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é
Espírito, e por isso os que o adoram devem adora-lo em espírito e em verdade.” Jo 4.
23,24
Era nesta realidade que Paulo colocava sua visão e fé. A única preocupação era
obedecer exclusivamente a Deus e honrá-Lo. Não se importava com a idéia de possuir
riquezas materiais em troca de sua fidelidade.
Amado, você que tem passado por dificuldades nesta terra, saiba que é normal e é
prevista na vida do Servo.
As dificuldades e provações têm duas origens principais:
Primeira: Procede do maligno, a fim de destruir os servos.
Segunda: Provém do próprio Senhor ( 2 Co 12.7).
É certo que o Senhor honra a muitos com uma vida próspera e cheia de bens, no
entanto, não devemos olhar a vida destes e exigir que a nossa seja semelhante.
Com certeza muitos viverão uma vida modesta e na pobreza.
Os que permanecem fiéis, são coroados com promessas, como:
“...Nunca vi um homem bom abandonado por Deus e os seus filhos mendigando o
Pão.” Sl 37.25
“...Pois o Pai já sabe o que vocês precisam, antes de pedirem.” Mt 6.8
E nesta visão, deve-se viver dependente completamente do Senhor. Sem maiores
preocupações com os bens materiais. Preocupados sim, em serem santos e puros, para
servi-Lo integralmente, com todas as forças.
“Ame o Senhor seu Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e
com todas as forças”. Mc. 12.30
Este deve ser o nosso objetivo primordial: sermos ricos, riquíssimos espiritualmente e
estarmos contentes com as demais coisas.
É tempo de adorarmos o Senhor em Espírito e em verdade!
Chegou o tempo!
Elias R. de Oliveira
Radicais ou Racionais?
Quando se trata de servir ao Reino, não há conjecturas ou concessões. A ordem a ser
seguida é uma só: obedeça.
Em I Samuel 15: 1- 9, lemos:
" Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre
Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor. Assim diz o Senhor dos exércitos:
Castigarei a Amaleque por aquilo que fez a Israel quando se lhe opôs no caminho, ao
subir ele do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo
o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de
peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos. Então Saul convocou o povo, e os contou
em Telaim, duzentos mil homens de infantaria, e mais dez mil dos de Judá. Chegando,
pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs uma emboscada no vale. disse Saul aos
queneus: Ide, retirai-vos, saí do meio dos amalequitas, para que eu não vos destrua
juntamente com eles; porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de
Israel, quando subiram do Egito. Retiraram-se, pois, os queneus do meio dos
amalequitas. Depois Saul feriu os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está
defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas, porém a todo o povo
destruiu ao fio da espada. Mas Saul e o povo pouparam a Agague, como também ao
melhor das ovelhas, dos bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o
que era bom, e não os quiseram destruir totalmente; porém a tudo o que era vil e
desprezível destruíram totalmente".
Os amalequitas eram uma tribo nômade feroz. Eles matavam por prazer e viviam do
roubo. Era um povo corrupto ao extremo. Em Êxodo 17: 8-16, lemos que os
amalequitas se opuseram a Israel quando saiam do Egito rumo à Terra Prometida. Por
isso, o Senhor promete destruí-los, "riscar a memória de Amaleque de debaixo dos
céus" ( v 14). No texto de I Samuel 15, Deus manda que Saul elimine toda a tribo dos
amalequitas e tudo o que eles possuíam . Que coisa radical, não?! Saul deveria matar
homens, mulheres, crianças, e até os animais! Não havia espaço para conjecturas,
concessões, tipo: "E se?..." Podemos dizer que o Senhor tornou-se inimigo mortal de
Amaleque.
Assim como os amalequitas se opuseram no caminho de Israel à Terra Prometida, o
mundo e seu sistema pecaminoso e egoísta se opõem a nós na nossa caminhada para
o céu. O Reino de Deus é o extremo oposto do mundanismo. O sistema do mundo diz
que as pessoas devem olhar para si mesmas e cuidar dos seus próprios interesses.
Entretanto, Jesus diz na Sua Palavra que devemos amar a Deus sobre todas as coisas
e amar ao próximo como amamos a nós mesmos, e colocar o Reino de Deus como
prioridade em nossas vidas. De acordo com o mundo, o sistema, devemos cuidar da
nossa satisfação pessoal. No Reino de Deus, devemos ter os outros como superiores a
nós mesmos.
O mundo hiper valoriza e cultua a boa aparência física, enquanto Deus olha o coração.
No mundo, os ricos e poderosos é quem são bem aceitos pela sociedade. No Reino de
Deus, os pobres são bem-aventurados! No Reino de Deus, tudo se opõe ao sistema
mundano. O mundo não entende o evangelho do Reino, pois para ele é loucura. Mas,
como diria o apóstolo Paulo, para nós, os que cremos, é salvação! Aleluia!
Não há o que negociar. Deus não convive com o pecado. Não há comunhão entre luz e
trevas. Não existe concordância entre Deus e o sistema do mundo. A quem vamos
seguir? O mundo e seu pernicioso sistema? Ou ao Reino e tudo o que lhe diz respeito?
A escolha é nossa. E quando se trata de servir a Jesus e ao Seu Reino, não há meio
termo. É ser mesmo radical. Como deveria ter sido Sansão no cumprimento da ordem
de Deus para com os amalequitas.
Deus abençoe
Nívea Soares
Retroceder... Jamais!
“O meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha
alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos,
entretanto,
da
fé,
para
a
conservação
da
alma.”
(Hb 10.38,39)
Irmãos, nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e
somos salvos. A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a
prova de que existem coisas que não podemos ver.
O meu coração transborda de alegria quando “ouço” o Espírito de Deus falar através da
Bíblia Sagrada, palavras tão poderosas que enche o meu ser de fé e esperança para
prosseguir na busca contínua por uma vida de comunhão profunda com o Eterno. É
meu prazer procurar servi-Lo da melhor forma possível, em santidade; ciente que fui
separado para ser diferente e não compartilhar dos mesmos princípios, alegrias,
objetivos e idéias comuns aos demais homens.
É preciso que tenhamos em mente a certeza que somos do Senhor e jamais retroceder
em nossa fé, seja qual for o motivo e ou razão. As dificuldades (financeiras, pessoais,
sociais, etc.) são comuns àqueles que atravessam os desertos desta vida, no entanto,
são totalmente superáveis. Os exemplos de vitórias estão na Bíblia; todos aqueles
servos foram “testados” ao extremo, porém, preferiram abrir mão da própria vida a
negarem o Senhor, que os levantou e os encheu com o Espírito Santo. É possível
ainda, encontramos dentro das igrejas, homens e mulheres que alicerçados na Rocha
Verdadeira, são fortalezas inabaláveis; muitos destes, são “irmãozinhos” que não estão
em destaque, passam praticamente desapercebidos, no entanto, são vidas cheias do
poder de Deus e que O conhecem profundamente e desenvolvem uma vida de
comunhão intima; ao conversarmos com eles, somos edificados e alimentados.
Mas, muitos retrocedem!
As dificuldades do deserto, o calor, a sede, saudades das “panelas de carne” são
motivos que levam muitos a desistirem da caminhada em direção à Canaã; o coração
está cheio das lembranças do Egito que os levam a retroceder. Negam o Senhor Deus
e o seu amor dedicado à suas vidas.
Retrocedem, quando depositam seus corações na busca desenfreada pelo dinheiro, e
bem-estar
pessoal.
Retrocedem, ao desejarem viver as práticas comuns aos ímpios.
Retrocedem, quando se deixam levar por relacionamentos “impuros”, pela sexualidade
louca desta terra e prazeres decorrente de tais práticas.
Retrocedem, quando nestes dias de campanha política, se envolvem profundamente
agindo segundo os homens desta terra, enchendo o coração de ilusões e proferindo
palavras que destoam dos ensinamentos do Eterno Senhor.
Retrocedem, quando permitem que a incredulidade entre na vida e construa seus
alicerces.
Retrocedem, quando os frutos comuns aos homens que não conhecem a Deus, são
manifestos no agir.
Retrocedem, quando a vida torna-se morna, fria, apática. Coração fechado para o
Senhor.
Retrocedem, quando as portas são abertas e os problemas desta vida, tomam o
primeiro lugar no coração.
Retrocedem, quando a oração foi abandonada, a Palavra deixa de ser sinônimo de
alimento e viver em santidade uma condição facultativa.
Retrocedem, quando da boca jorram águas amargas.
Irmãos amados é tempo de mostrarmos a força que o Espírito de Deus nos concede,
marchando com firmeza em direção à pátria celeste. “...Somos, entretanto, da fé,
para a conservação da alma.” Assim, seremos vencedores e pisaremos sobre a
cabeça de nosso inimigo.
Sejam
abençoados.
Elias R. de Oliveira
Reverência na adoração
Desde que comecei a escrever artigos sobre adoração venho comentando alguns itens
indispensáveis para o ato da adoração. Este texto discutirá dois deles: a reverência e o
temor. Todos devemos compreender que sem reverência não poderemos adorar a
Deus, e não poderemos agrada-lo. Não é por acaso que alguns autores declaram que a
adoração nasce do temor a Deus.
A reverência dos escribas
Vou dar um exemplo de reverência. Estou certo de que todos já ouviram falar ou já
leram algo sobre os escribas (ou copistas) na Bíblia. Na cultura hebraica, os escribas
eram aqueles que escreviam as leis. Eram eles que passavam os textos ditados e
ouvidos para o papel. Bem, todos aqueles que estudarem um pouco mais a fundo o
trabalho dos escribas saberão que eles tinham uma forma toda especial de escrever o
nome de Deus (Jeová). Cada vez que eles ouviam o nome Jeová, eles pegavam outra
pena (a caneta da época), escreviam o nome de Deus e depois quebravam a pena para
que ela nunca mais fosse utilizada. Alguns dizem que essas penas eram revestidas de
ouro. Que interessante, não? Caro irmão, essa atitude dos escribas expõe claramente
a reverência e o temor que eles tinham em relação a Deus. A nossa reverência
Depois de ter lido muitos textos bíblicos sobre reverência (inclusive a visão de Isaías
no capítulo 6 de seu livro) me pus a questionar: Será que nós, que fazemos parte da
Igreja de Cristo, estamos tendo reverência ao Deus todo poderoso? O que será que
Deus está achando de nossa adoração, de nossos cultos? Será que o Senhor da glória
está vendo em nós aquela sementinha de temor e reverência a Ele? Qual é a atitude e
a motivação do nosso coração quando nos chegamos a Deus para adora-lo? Caro
irmão, há alguns comentários que desejo realizar.
Comentários importantes...
Primeiramente, o pecado não deve se tornar o "pecado nosso de cada dia". Quando
nossas transgressões tornam-se "normais", "banais" e corriqueiras estamos
caminhando contra a vontade de Deus. Sem aquela busca incessante pela santidade
não poderemos ser verdadeiros adoradores, porquanto nosso pecado cheira mal diante
do Santíssimo Pai. O pecado do homem é um desrespeito a Deus!
Mas vamos adiante. Ás vezes tratamos a Deus muito mal. Nossos próprios cultos (que
deveriam ser totalmente para Ele) acabam se tornando momentos de lazer, de
relaxamento, de petições e reclamações sem fim. Nossa adoração se torna
antropocêntrica, com músicas gostosas, pregações bonitas e agradáveis, quando
deveríamos mostrar reverência a Deus, com nosso coração dizendo: como Deus é
grandioso, como é majestoso, Santo, Santo, Santo...
Às vezes a presença do Convidado principal da noite é ignorada. Em muitas ocasiões,
participamos dos cultos apenas "de corpo presente". Em outras situações, participamos
em "espírito, alma e corpo", mas preferimos colocar a conversa em dia com irmão ao
lado, reclamar da pregação que está muito longa ou dar uma voltinha lá atrás da igreja
para esticar as pernas. Caros irmãos, muitas vezes estamos sendo irreverentes e
insensíveis sem percebermos!
Não posso deixar de falar sobre os "pedintes espirituais". Faço isso porque é assim que
muitas pessoas têm se portado em sua vida de adoração, achando que Deus é apenas
uma muleta ou um "pronto-socorro" melhorado. Obviamente todos sabemos que Deus
é refúgio, que Deus responde às orações e que Ele tem muitas bênçãos a dar, mas se
tratarmos a Deus somente como alguém disposto a nos conceder a "benção",
estaremos sendo cegos insensíveis. É como se disséssemos aos nossos pais naturais:
"não estamos preocupados com você, só queremos as chaves do teu carro para que
possamos dar uma voltinha!". Que duro para um pai ter que ouvir isso, não é? Mas às
vezes é assim que temos nos portado diante do Pai celeste, como "pedintes
espirituais". Deus é muito mais do que podemos imaginar! Ele merece toda gratidão,
louvor, reverência etc. Lembre-se disso da próxima vez que você for entrar na
presença de Deus em adoração. Sempre que estiver se dirigindo ao culto
congregacional tente imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a sua
adoração será diferente!
Conclusão
Querido irmão, sei que ainda temos muito a debater sobre a reverência na adoração e
nos cultos da congregação. Nos próximos artigos estarei falando sobre isso mais
profundamente. Mas espero que este texto tenha plantado uma sementinha em teu
coração. Uma semente que lhe trará a consciência de que o Deus a quem estamos
servindo é muito mais do que podemos imaginar! A Ele seja todo o temor, reverência,
admiração, respeito... pelos séculos dos séculos!
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Robôs adoradores
Há algo que Deus tem ministrado profundamente em meu coração nos últimos dias. É
impressionante como o povo de Deus sabe tão pouco sobre Ele e têm tão pouca
intimidade com Ele. O povo de Deus tem dificuldade para desassociar o conhecimento
e a intimidade com Deus das atividades ou reuniões da igreja.
Deus falou isso ao meu coração. Alertou-me. Porque eu estava seguindo neste
perigoso caminho robótico, mecânico e frio de permanecer apenas executando as
atividades da igreja. Pensava eu que este trabalho todo traria intimidade com Deus.
Pensava eu que trabalhando para Ele eu conseguiria ser um amigo mais íntimo.
E fui mais longe. Pensava eu que ficar ouvindo músicas evangélicas o dia todo traria
intimidade automática. Achei que tocar e cantar músicas de conteúdo cristão por si só
já faria com que eu mergulhasse nas profundezas de Deus. Rompi todos os limites
quando pensei que somente indo aos cultos já era o suficiente para que um dia Deus
me revelasse coisas inefáveis escondidas em Seu coração.
Com 26 anos de igreja percebi que nada do meu trabalho iria ajudar alguma coisa no
meu relacionamento com Ele se eu não me dispusesse a conhecer o coração Dele. Ele
é meu Pai, não meu patrão, ora bolas! Não quero ter um relacionamento com Deus de
patrão – empregado, e sim de Pai - filho!
Deixe-me ser prático. Ás vezes quando eu chegava em casa de uma reunião na igreja
eu pensava: “Ah, não preciso falar com Deus antes de dormir. Estava até agora
trabalhando na obra Dele”. Quando vamos aprender que trabalhar para Deus não é o
mesmo que amar e se relacionar com Deus??? Quando vamos aprender que Deus
prefere que falemos com Ele, que o relacionamento vem antes do trabalho?
Então um dia desses resolvi fazer algo diferente. Ao invés de me deitar na cama e ligar
a televisão do quarto, meditei na Palavra de Deus. Depois apaguei a luz e comecei a
falar com o Espírito Santo. Foi uma experiência incrível sentir que a Presença Dele
estava ali. Na verdade Ele sempre está conosco (Mateus 28:20), nós é que somos
insensíveis demais para perceber, ou simplesmente para crer. Ou somos preguiçosos
demais para buscar, ou materialistas demais para entender as coisas espirituais. Você
pode ser incrédulo como Tomé ou teológico como Nicodemos. O fato é que precisamos
detectar os muros que nos impedem de mergulhar na profundidade de Deus.
Precisamos quebrar aquilo que nos leva a ser meros robôs evangélicos.
Deus é muito profundo, muito maravilhoso. Mas para descobrirmos a intimidade Dele
precisamos buscar, buscar e buscar. Não somente através de rituais, cultos e reuniões.
Mas com o coração ardendo em qualquer lugar. Desde aquele quartinho escuro de sua
casa, o seu escritório, até a biblioteca de sua escola, são lugares que podem se tornar
lugares de adoração (Jo 4.21).
Não seja um mero robô adorador, que está programado apenas para ir aos cultos ou
trabalhar para a igreja. Você foi programado por Deus para ser um adorador
espontâneo, solto e livre como um pássaro. E você precisa conhece-Lo não apenas de
ouvir falar, mas de com Ele estar.
Acredite, conhecer a Deus e Sua intimidade é algo que vale a pena fazer... (Lc
10.41,42)
Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann
www vidanovamusic.com/ramon
Seguindo a Verdade
“Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque
somos membros uns dos outros. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em
tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” Ef. 4:25 e 4:15.
Quanto mais conhecemos a Deus, percebemos como Ele se agrada daqueles que
crêem em Sua verdade! Hb.11:6 dirá que “sem fé é impossível agradá-lo”. Então o
contrário disto também é verdadeiro. Deus se agrada daqueles que crêem n´Ele.
O texto acima diz sobre “seguir a verdade”. O que é exatamente a verdade?
Esta é fácil de responder. Jesus é a Verdade! Em Jo. 14:6 Ele mesmo diz: “Eu sou o
Caminho, a VERDADE, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. E em Jo. 1:1
diz que Jesus é o VERBO de Deus, ou seja, a PALAVRA de Deus.
Então isto significa que:
VERDADE
PALAVRA = JESUS
=
JESUS
Concluímos então que a Palavra de Deus tem um objetivo: Nos mostrar Jesus que nos
leva de volta ao Eterno Propósito de Deus, como nós já lemos em João 14:6.
Assim, compreendemos que a Palavra de Deus é o que sustenta todas as coisas! Tudo
o que precisamos está na Palavra de Deus, porque é a voz do próprio Deus falando ao
nosso coração! Se estamos nas mais diversas dificuldades, é na Palavra de Deus que
encontraremos passos práticos para vencer às lutas. Se estamos desconsolados, na
Palavra de Deus encontraremos consolo!
É necessário que em nós haja uma firme decisão como dito em Hb. 2:1: “Por esta
razão, importa que nos apeguemos com mais firmeza às verdades ouvidas, para que
delas jamais nos desviemos”.
Desta forma, estaremos agradando a Deus e vivendo de forma correta o Seu chamado
para nossas vidas.
Por isso Abraão foi chamado o “pai da fé”. Porque “esperou contra a esperança” (Rm.
4:18.). Acabou tornando-se o “pai de muitas nações”.
Contra tudo isto, nos deparamos com a mentira. O que é a mentira então? A mentira é
tudo que se opõe à Verdade, à Palavra de Deus!
Exemplo:
Se pecamos, confessamos e pedimos perdão, é certo que Deus nos perdoa! O que diz
a palavra em 1ª Jo. 1:9? “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Porém, nem sempre a nossa consciência concorda com isto! Ela nos diz que pecamos e
que Deus está muito irado conosco! Mas Deus não é assim. Deus repudia o pecado,
mas não o pecador! E todo pecador arrependido, em Cristo Jesus é COMPLETAMENTE
PERDOADO! Não é maravilhoso isto? E a isto chamamos GRAÇA! Obviamente que
uma vez arrependidos, não devemos permanecer no pecado. Porém se no caminho
houver algum tropeço, o Pai é sempre o primeiro a querer a nossa total restauração.
Não é uma questão de sentir! É uma questão de crer! Deus é quem assina embaixo!
Se Ele disse que é assim, assim é!
E para crer mais e mais na Sua palavra, precisamos nos encher dela. Isto também tem
um nome: RENOVAÇÃO DE MENTE! Significa que eu rejeito tudo o que a minha
mente de velho homem diz, e começo a me apegar a toda verdade absoluta de
Deus.
Deste modo, se assim procedermos, seremos aqueles que agradam a Deus! Que
privilégio, não é verdade?
Samir
Machado
fonte:
adorar.net
Servo ou Religioso?
Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo.
Precisamos aclarar isto cada vez mais.
I. Introdução
Você já reparou que acostumar-se com algo não exige muito esforço? Repare no
fato de alguém entrar em um recinto com um perfume muito doce e forte. Todos
irão reparar. Alguns não gostarão, outros até se sentirão mal. Agora se você não
pode sair deste local você naturalmente acaba se acostumando com este odor.
Seja ele bom ou ruim.
Há um ditado interessante que diz: "o pecado é como o perfume, você acaba se
acostumando com ele". Isto é real. Todo o perfume que passamos, tempos
depois já estamos de tal forma acostumados com ele que nem notamos a sua
presença em nós. Nós nos acostumamos tão facilmente com algo que elas se
tornam corriqueiras para nós. Todavia não podemos ter o Senhor com corriqueiro
para nós.
O que fez Jesus com os vendilhões do templo? Não estavam os homens daquela
época acostumados com eles? Não estavam adaptados àquela situação? Vejamos
qual é a posição do Senhor…
II. Jr 2.13; Ap 2.4-5
O que é uma cisterna? É um local para armazenar água. A religiosidade é como
uma cisterna rota: começamos bem, mas no decorrer do tempo deixamos ao
Senhor e ficamos com o passado, com as experiências do passado. Nossa
comunhão e nossa vida com Deus tem que ser diária, permanente, tal qual o
maná no deserto que era sempre para um determinado dia.
Com freqüência ficamos com a história do passado ou, o que é pior, com a
história dos outros. Temos que ter a nossa própria história com o Senhor. Temos
que estar diariamente buscando da fonte e não cavando cisternas rotas.
Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo.
Precisamos aclarar isto cada vez mais. Devemos que entender que o morno, ao
qual está a ponto de ser vomitado, também está dentro da igreja. Não é do
mundo que ele será vomitado, mas é para o mundo que será expulso.
Cada dia que passa aumenta a polarização que o Senhor nos falou em Ml 3.1218. A cada momento, a cada tempo está se distanciando o justo do ímpio, o que
serve a Deus daquele que não serve a Deus.
Para facilitar isto, faremos um paralelo entre o religioso e o discípulo. Não temos
o intuito de julgar ninguém, porém não podemos deixar nenhum homem em
confusão. Todos devem saber como Deus o vê.
III.Religioso ou Discípulo (servo)?
O Religioso:
- Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele:
graça
e
salvação.
- Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de
xadrez
2Co
3.6.
Ouve
verdades
de
Deus
2Tm
3.7.
- Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23.
- Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b
- Tem o eu no comando.
- Se esforça por imitar a Cristo, na carne
- Canta muitos cânticos
- Estuda sobre o Espírito Santo.
- Faz orações. Fala, fala e não ouve.
- Confia sua vida a uma instituição religiosa.
- Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo.
Membros ociosos oficina do diabo".
- Vive com sede Jr 2.13.
- Faz prosélitos Mt 23.15.
- Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21.
- Não reconhece as autoridades como vindas de Deus.
- Seus olhos brilham para as coisas do mundo.
O Discípulo (servo):
- Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de
Deus.
- Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.1214
- Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar.
- Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23.
- Aprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20.
- Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo.
- Cristo vive nele Gl 2.20.
- Louva ao Senhor.
- Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9.
- Fala com Deus, dialoga com seu Pai.
- Confia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo.
- Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a
justiça Rm 6.13.
- Bebe muita água da vida.
- Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16.
- Anda na luz 1Jo 1.5-10.
- Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1.
- Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus.
O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de
Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do
poder, que pode ser intelectual.
IV.Conclusão :
O que o Senhor quer de nós?
O que o Senhor espera de você?
O que você tem feito?
Que tipo de homem você é?
O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que
se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou
confusão.
Daniel Souza
fonte: adorar.net
SEXO, uma bênção !
“Nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois os homens serão egoísta,
avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes... Não
terão amor para com os outros e serão duros, caluniadores, sem domínio
próprio; violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de
orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus. Terão a forma exterior da
nossa religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder. Afaste-se dessa gente.
Alguns deles entram nas casas e conseguem dominar mulheres fracas, que
estão cheias de pecado e que são levadas por toda espécie de desejos.” 2Tm
3.1-6
O Homem foi criado por Deus (de forma alguma, uma versão melhorada do macaco,
como afirma a ciência), para a manifestação de Sua glória (Jo 14.15,23); isto é
possível quando a criatura reconhece a soberania do Criador, abandonando o pecado
e tomando posse do sacrifício de Cristo (Ef 2.10; 2Co 5.17; 7.1). A vida de retidão
transforma o corpo em templo, habitação do Espírito Santo. A presença do Espírito na
vida humana a faz resplandecente e a agracia com os dons, autoridade e poder para
manifestar o Reino de Deus.
O diabo odeia profundamente ao Criador e criatura. Ele possui perfeita noção do
cuidado e da grandiosidade do amor do Senhor para com a vida humana. Esta situação
o deixa profundamente irado e, planos são traçados no reino das trevas visando à
destruição do homem. O inimigo reconhece que o fim se aproxima, - tem convicção
que o Senhor está voltando – e não perde tempo, trabalha incansavelmente para o
desenrolar do plano destrutivo. As frentes de ações do maligno são amplas, por
exemplo:
Na área espiritual:
A proliferação de cultos contrários aos princípios Bíblicos é assustador; inclusive o
surgimento e disseminação de religiões declaradamente satânicas. A TV tornou-se um
veículo poderosamente usado na propagação de tais princípios, a cada momento
depara-se com um “feiticeiro” de plantão, mostrando o futuro ou aconselhando as
pessoas.
Na sociedade:
Os problemas sociais são os mais diversos possíveis (fome, falta de moradia, emprego,
violência, etc.), com ênfase na degradação moral. O sexo é usado sabiamente pelo
diabo e através dele inúmeras vidas são aprisionadas pelas corrente da imoralidade.
Os pecados sexuais são cada vez mais comuns.
O sexo é verdadeiramente ruim?
De formal alguma! É um canal de prazer deixado por Deus aos homens e quando
praticado de forma normal e natural e dentro de uma união conjugal é totalmente
aceitável. O sexo foi criado por Deus visando à procriação, como é comum a todos os
animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que além da idéia principal de
procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente
complementasse a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento). O diabo
aproveitou-se da situação e plantou nos corações a malícia, que desencadeia toda uma
série de desejos imundos, fortes o suficiente para escravizar o homem. A mulher
tornou-se nas mãos do inimigo um objeto, sedutor, cuja imagem é usada em quase
todas as áreas. Na TV, a sensualidade e o erotismo são usados para aumentar os
índices de audiência e para vender todo tipo de objetos –de pneu a arroz!
Veja a seguir alguns pontos importantes sobre o sexo:
a) Deve ser praticado pelos meios naturais: (Rm 1.24-27; 6.19; Ef 4.19; Hb 13.4;
2Pe 2.10). É facilmente comprovada pela ciência a função de cada órgão de nosso
corpo. E os órgãos que foram criados por Deus para as relações sexuais, são a vagina
e o pênis. Um foi feito para o outro.
1) O sexo oral & Anal - é fruto da impureza, gerada pela carne. "Ora, as obras da
carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia..." Gl 5.19
(Impureza - no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida
devassa; Lascívia - Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual,
libertinagem, luxúria). É impossível tal prática, sem que a carne esteja totalmente
tomada por sentimentos poucos nobres.
2) Masturbação - Não resta-nos dúvidas quanto a pecabilidade desta pratica, ela se
enquadra nitidamente entre os frutos produzidos pela carne (Veja mais sobre
masturbação, clique aqui).
Nossa vida é o templo, habitação, do Espírito Santo e todos os atos pecaminosos
cometidos resultam em sujeiras que invadem a casa do Espírito, provocando o Seu
afastamento.
"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do
corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo.
Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está
em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo.” 1Co 6.18-20
É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para
sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O
impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros
sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado.
Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como
servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. É preciso
evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites
pornográficos / eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos
e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros. A recomendação é:
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o
vosso pensamento." Fp 4:8
b) Sexo, exclusivamente no casamento: (Mt 5.27,28; 1Co 7.2,5; At 15.29; 1Co
7.2) O Sexo é uma benção deixada por Deus aos homens para ser praticada
exclusivamente dentro da união conjugal. Sua prática fora do casamento é pecado!
c) Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A
impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não
casados é fruto da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar
na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma
forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é
praticado de uma forma antinatural ou impura é errado.
A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos
que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no
meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar
pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne.
Devemos dar lugar ao Espírito de Deus, jamais aos espíritos malignos. O amor a Deus
e a santidade no viver, é indispensável.
Elias R. de Oliveira
Socorro nas Tribulações
“Os dias em que vivemos são maus...” (Ef 5.15-17)
Como é real e aplicável aos dias atuais esta declaração do Senhor! Refletindo sobre a
vida, não foi difícil encontrar subsídios que materializam esta triste verdade. O povo do
Senhor não está isento dos muitos problemas que assolam a população brasileira. É a
condição financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o
emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes;
casamento que não funciona; drogas; sexo; inimizades dentre outros que compõe uma
longa
lista.
As conseqüências são as mais diversas possíveis, a começar pela fé que abalada,
escancara a porta principal da vida para o desespero, perde-se por completo a visão
da soberania de Deus; transformados em homens comuns, são despidos da esperança,
vazios, desafeiçoados, irritados, ranzinzas, maldizentes, faltos de amor, cegos;
carnais... Derrotados!
“Os dias em que vivemos são maus...”
Mas, será que esta situação desastrosa justifica a aparente derrota? É evidente que
não! Afinal o Senhor chamou homens fortes para compor um exército de vencedores
que andam sobre as dificuldades, no entanto, não se deixam tomar por elas (Is
40.31); estrangeiros de passagem por uma terra na qual são odiados e perseguidos
pelo rei das trevas (Mt 24.9; 1Pe 2.11).
O que esperar de bom então em dias maus? A misericórdia do Senhor!
Os filhos de Deus foram provados de muitas formas, mas, firmes ficaram e foram
aprovados.
“...Outros foram torturados até a morte; eles recusaram ser postos em
liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor. Alguns foram insultados
e surrados; e outros, acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos
a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram
de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres,
perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e
montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. O mundo não era digno
deles!”. (Hb 11.35-38)
O Pai Eterno preparou este exército para enfrentar situações extremamente adversas,
devem bravamente resistir, afinal, foram capacitados e enchidos com o Espírito Santo.
O entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota. A situação está difícil?
Persevere na fé! Lembre-se: o Senhor criador dos céus e terra sabe das tuas
dificuldades
e
promete
o
amparo.
“Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o que
beber... O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso... Portanto,
ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará
todas essas coisas”. (Lc 12.29-31)
“Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a
sua descendência a mendigar o pão”.(Sl 37:25)
“E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos
de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”.( 1 Jo 5:15)
Está fraco? Sem forças? Abatido? Não negue ao Senhor! É tempo de levantar a cabeça
e andar; Paulo afirmou:
“Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em
mim”. (2Co 12.10)
Lembre-se que além do visível está um Deus todo poderoso que o ama de uma forma
tão complexa que homem algum poderá explicar. Você é alvo deste amor. Medite
nestas declarações:
“Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. (1Jo 4:19)
“Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele
por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e
nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós”. (Ef
1:4)
Porquê alguns sucumbe? Provavelmente, edificaram suas casas sobre a areia! Sem o
devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente;
desprovida do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como
pessoas dinâmicas no Reino, são desconhecidos pelo Pai Eterno. Quando os problemas
vêm como um forte vento, logo são abatidos e derrotados.
Os filhos genuínos do Senhor são fortes, inabaláveis, preparados para vencerem as
maiores dificuldades que possam sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a
exemplo de Cristo Jesus, vão até às últimas conseqüências, esperando no amparo
incontestável do Pai Celeste.
Mas,
como
ser
assim,
semelhante
O principio é amar a Deus e buscá-lo em primeiro lugar.
a
Cristo?
“...amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a
força...” (Mc 12.33)
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...” (Mt 6:33)
Quando o principio de fé é observado, são feitos em novas criaturas (1Co 5.17) que
comungam os mesmos pensamentos e objetivos do Senhor Jesus (Rm 12.2; 1Co
2.16). O agir é direcionado pelo Espírito de Deus, dificilmente, decisões são tomadas
segundo a carne (empolgação, desejos, orgulho, vaidade, ostentação, etc.). E, quando
envolvidos pelas nuvens das muitas dificuldades, são consolados e fortalecidos pelo
Santo Espírito que habita em no ser e faz os corações transbordarem de esperança.
Em meio às muitas provações é tempo oportuno para estreitar a comunhão com o Pai
Celeste e servir-se da Sua grande misericórdia. Confie, Ele estenderá as mãos em
socorro! Esta aproximação consegue-se quando nos jogamos por terra, humilhandonos diante do Soberano e clamando pela Sua misericórdia. Abraçando esta decisão,
tenho convicção do mover de Deus sobre tua vida e verás que é amado pelo Pai,
escolhido desde os tempos eternos para ser servo. Clame pela restauração de tua
comunhão e comprometa-se em viver uma vida digna do Espírito de Deus, ou seja:
santa e pura; que tem o seu prazer em meditar na Palavra e na oração perseverante;
aprenda a sacrificar com agradáveis jejuns.
Há uma possibilidade dos problemas não desaparecerem, mas, mesmo em meio às
grandes crises, terás a paz que apenas ao agraciados do Senhor possuem. E uma
convicção que o Todo Poderoso estará movendo a teu favor.
“Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu
quando
clamei
por
socorro”.
(Salmos
40:1)
Amém!
Elias R. de Oliveira
Respeitando as Autoridades Constituída
“ ...a nossa pátria está nos céus...” Fp 3.20
Atualmente uma grande confusão tem tomado conta dos homens. E em muitos casos o
que era errado foi promovido a certo e o certo perdeu seu lugar. Esta inversão tem o
patrocínio do maligno, que deseja a desgraça da humanidade.
E muitos incautos, no calor das convicções desta terra, levantam-se contra governos e
autoridades constituídas. Com palavras e atos de rebeldia, tornando-se alvos de
punição.
O objetivo deste texto é mostrar a visão bíblica em relação às autoridades e a nossa
forma de submissão às mesma.
Quando Paulo lá pelos idos do ano 62 dC escreveu ao povo de Filipos, afirmando que a
nossa verdadeira pátria está nos céus (Fp 3.20) não estava aconselhando ou mesmo
autorizando ao povo rebelar-se contra o governo e demais autoridades. Na verdade,
entende-se que para ser cidadão dos céus e preciso ser segundo o coração do Senhor
Jesus, observando e praticando seus ensinamentos.
Exemplo fortíssimo de patriotismo nos é dado pelo povo judeu. A enxergamos nos
reinos antigos, onde defendiam a pátria com todo vigor, inclusive se preciso dando a
vida. Neste caso em especial, havia um sincronismo, o zelo pela pátria esta
intrinsecamente ligado ao amor a Deus (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10), já que
reconheciam o governo de Deus (teocracia) sobre suas vidas. Governo este que era
manifestado na direção de homens, primeiros os juízes e em seguida os reis. Os
profetas eram elos de ligação com o Senhor, estes homens puros, santos recebiam e
transmitiam a vontade do Senhor aos governantes.
Vivemos em uma nação com leis e direitos e devemos submissão àqueles que estão
incumbidos de administrar este grande e abençoado país. Infelizmente nossa nação
não é dirigida segundo a orientação do Espírito Santo e certamente não teremos
governantes nesta condição, pois a nossa forma de governo não possibilita tal. Restanos, portanto, orarmos, jejuarmos e sermos fieis ao Mestre.
“Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam
obedientes... não difamem a ninguém... sejam cordatos... para com todos os
homens.” Tt 3.1,2
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por
ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resistem à
ordenação de Deus.” Rm 13.1,2
Paulo encontrava-se provavelmente na Ásia, havia sido liberto das prisões romanas
recentemente, quando escreveu estas recomendações a Tito. Seu coração poderia
estar cheio de rancores, revoltado com toda espécie de autoridade; no entanto, seu
conselho é que sejam submissos, obedientes às leis.
Quando Paulo pregava que deveriam ser submissos, isto incluía todos os ângulos da
vida, tais como: o agir, o falar, etc
“ A língua... com ela amaldiçoamos os homens...” Tg 3.8,9 (veja todo o capítulo
3)
Tiago a dois mil anos inspirado pelo Senhor já afirmava o que vemos hoje uma terrível
realidade. A dificuldade de controlarmos a língua diante de tanta coisa errada
praticadas por aqueles que estão investidos de autoridades, sejam governantes ou
não. Verdadeiramente é impossível ser coniventes com esta situação sombria; no
entanto jamais devemos nos sentar juntos àqueles que abrem suas bocas falar e
difamar nossas autoridades.
A missão que está em nossa mão é: Orar, Clamar. Sejamos fieis e vivamos no temor
do Senhor.
“ A autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto se fizeres o mal,
teme... pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.”
Rm 13.4
O nosso agir dever ser em retidão, observando o direito do próximo, viver em justiça.
Jamais nos assemelharmos aos arruaceiros. Pois, para estes a justiça é como uma
espada que fere.
Governo municipal, estadual e federal, polícia, judiciário, etc.
São instituições que existem para o nosso bem. Como cidadãos precisamos estar
atentos às muitas leis e sermos obedientes no cumprimento das mesma para que
venhamos a viver em paz.
A oração (1Tm 2.1,2) contínua pelas autoridades é a vontade de Deus para a vida de
seus servos. Vamos orar, jejuar por esta nação, pedir o livramento e que sejam
iluminados os homens investidos de poder, para que hajam sabiamente para o bem do
povo e desenvolvimento da nação. Oremos!
Afinal, se somos cidadãos da Pátria Celestial, estamos mais que preparados para
vivermos bem nesta pátria chamada Brasil. Oremos pelo Brasil.
Elias R. de Oliveira
A Colheita
O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que
envergonha". (Provérbios 10: 5)
Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na
época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência
e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão?
Qualquer agricultor sabe que no inverno ou no outono não é tempo de ajuntar. É
preciso conhecer as estações, saber o tempo de ajuntar. Por exemplo, um agricultor
que tem uma grande colheita e não tem onde armazenar acaba fazendo montões com
o que colheu na sua fazenda, não tendo celeiro para guardar. Sabe o que vai
acontecer? A chuva virá e apodrecerá todo o mantimento e durante o inverno morrerá
de fome, pois não tem nada estocado.
Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"?
Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande
colheita, guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar,
entretanto, o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus
conhecimentos técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o
entendimento necessário para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da
agricultura para falar de um princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos
no verão, mas também ajunta bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a
hora que será chamado.
Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para
vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!!
A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e
deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa
passar o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da
seara e ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma
vergonha para seu pai.
Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que
deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e
destrua o fruto.
Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos
concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um
agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio
o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram,
pois, viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram
era arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos
esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O
joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo
dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O
filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I
Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que
ruge procurando a alguém para devorar".
Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro
para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa.
Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em
quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras
narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus
dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não
se ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela
tempestade circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de
Mateus 9: 36 a 38, relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima
compaixão", se perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na
verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara
que mande mais trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e
os envia de dois em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora
a Deus para que não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima
compaixão pelos que perecem.
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
LIBERTO PELA GRAÇA
testemunho da conversão de Elias R. de Oliveira
“Eu não estou afirmando que já venci ou que já me tornei perfeito,
mas continuo a correr para conquistar o prêmio,
pois Cristo Jesus já me conquistou.
É claro, irmãos, que não penso que já consegui me tornar perfeito.
Porém uma coisa eu faço:
esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente.
Corro direto para a meta a fim de conseguir o prêmio da vitória.
Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus
me chamou por meio de Cristo Jesus.”
Fp 3.12-14
Sou Elias R. de Oliveira, e o amor do Senhor para comigo, constrange-me a fazer
este relato, não para que o homem seja glorificado, pois tenho consciência que nada
sou, na verdade como afirmou Paulo: “Sou o pior entre os homens...” E tenho falhado
continuamente com o Eterno. Mas, alcançado e envolvido pelo Seu amor, que é
maravilhoso e move céus e terra por uma alma, sou hoje um homem feliz e que posso
gritar aos quatro cantos da terra: Amo ao meu Deus! Aleluias!
E Sobre o amor de Deus, posso testemunhar, pois eu fui alvo desta graça. O Senhor
amou-me primeiro e mostrou-me no dia-a-dia o Seu cuidado para comigo. Nasci em
1964, numa família humilde, sem luxo ou conforto na zona rural. Meus pais eram
crentes. Desde muito jovem, sabia o que era certo ou errado, conhecia toda as
histórias e heróis da Bíblia. Minha adolescência e juventude foram envolvidas com a
igreja, ocupei praticamente todos os cargos. Fui diácono; presidente das associações:
Infantil, Adolescente e Jovem; prof. ED; superintendente, secretário, Candidato ao
Seminário, etc. Era extremamente zeloso pela igreja (tradicional) e sua doutrinas, a
qual permanecera fiel por 28 anos. Procurava fazer o máximo possível, lia até dois
livros por mês -consumidor de literatura evangélica - estava sempre correndo atrás de
novidades e congressos e isto me enchia por algum tempo.
Mas, verdadeiramente as palavras que Jesus usou em relação aos fariseus aplicavamse à minha vida. “Sepulcro Caiado!” (Mt 23.27) Tinha uma vida de aparência, era um
ótimo crente. Mas no âmago, era totalmente desprovido de compromisso com Deus,
não O amava verdadeiramente; injustiça, impureza e as más obras da carne estavam
com seu lugar reservado. Eu e os demais líderes da igreja, estávamos muitos mais
preocupados em nos adequarmos às doutrinas da igreja, afinal ela foi concebida por
celebres teólogos! A Bíblia, pregada como “regra de fé e prática” era necessariamente
iluminada pelos ensinos absurdos de teólogos incrédulos.
Lembro-me com tristeza, que aguardava ansiosamente pelos congressos e encontros
de jovens. O principal objetivo era “ficar” e agitar o máximo possível. É lamentável,
mas, dentro das igrejas vemos uma juventude totalmente desprovida de compromisso
com o Senhor, preocupada em adequar as práticas do mundo às suas vidas.
Mergulham-se em relacionamentos pecaminosos e deixa-se envolver por idéias e
modismos lançadas pelo diabo. E desprezam o grande ensinamento do Senhor: “Evitai
a aparência do mal!” Eu era um homem que não conhecia ao Senhor, apenas tinha
ouvido falar a seu respeito; totalmente descrente e com profundos conceitos formados,
praticamente imutáveis. Afinal, passei boa parte da vida ouvindo pastores (meus
mentores) afirmarem:
“As coisas não são bem assim, precisam de interpretação!”
“O Senhor não cura, para isto há os médicos!”
“Os dons ficaram no pentecostes!”
“Isto é do diabo!”
“O último profeta foi João, não há profecia!”
Entre outras afirmações.
As chamadas igrejas tradicionais (minha origem) são mais duras, ensina a seus
membros a não valorizar a obra do Espírito Santo. Dizem aceitá-Lo, mas, na pratica
não o aceitam. Paulo, escreveu praticamente todo o NT e dá destaque todo especial ao
Espírito Santo na igreja, como Edificador, mas os teólogos e demais estudiosos têm
uma explicação “aceitável” e sempre eliminam o que não os interessa. Todos os dons e
suas manifestações são desconsiderados e tachadas como obra do diabo! Ou um
transe qualquer! E assim era a minha visão a respeito destas coisas.
Mas, o Senhor amou-me desde os tempos eterno, um amor grande demais, impossível
de ser compreendido pela mais brilhante mente humana. E despertou-me. Colocou em
meu coração o desejo de servi-Lo verdadeiramente e isto foi o ponto inicial para ser
alcançado pela obra de restauração. E providenciou meio, para manifestar-Se de uma
forma inequívoca. Conheci através do Radioamadorismo uns irmãos no Paraná que
criam no mover do Senhor e tinham um hábito que inicialmente pareceu-me muito
estranho, eles realizavam vigílias à noite numa mata. Em outubro de 1992, estive com
estes irmãos, e fomos orar na mata, não aceitava muito bem a idéia, mas, mesmo
assim fui. Naquela noite Deus manifestou Sua glória de uma forma muito maravilhosa,
inicialmente não cri, mesmo vendo no chão as folhas e galhos secos reluzentes,
brilhantes. A razão apontava para alguns fungos ou algo semelhante. Fato igual
acontece com muitos, mesmo vendo e sentido a Glória de Deus no inexplicável, não
conseguem aceitá-la e continuam em seus caminhos de incredulidade. Peguei algumas
folhas e as coloquei no bolso. Na noite seguinte, entrei no banheiro fechei a porta, luz
apagada, uma escuridão total. Quando as olhei não havia brilho!
A idéia dos fungos e coisas do tipo, ficou abalada!
O Senhor foi misericordioso e concedeu-me uma segunda oportunidade de ver
fisicamente a sua Glória. Voltamos àquela mata numa outra noite, ao chegarmos, o
lugar foi consagrado e dedicado ao Senhor. Na escuridão, verifiquei o chão a procura
de alguma coisa reluzente, mas não havia nada. Começamos a orar.
As orações eram adorações e clamores diversos; não era feito referencia a brilho e
coisas assim. Algum tempo depois, fui chamado por um dos irmãos, que me mostrou o
chão, estava como o céu estrelado! As folhas e galhos secos brilhavam!
Meu Deus, como era maravilhoso! Oh graças!
E aquele brilho encheu meu coração da Glória de Deus. Realmente o Senhor estava
presente naquele local, chamando-me ao arrependimento, queria restaurar-me! Não
deixei o Senhor esperando e a partir daquela época sou um novo homem. Servo do
Altíssimo!
Oh quão grande e indescritível amor, tem o Senhor para com os seus!
Maravilhado, voltei ao meu lar, era uma nova criatura, disposto a dar a vida pelo meu
Senhor e dei-a por completo. Em casa reunir vários irmãos e contei os fatos. Foi um
misto de aceitação e incredulidade. Mas mesmo com muitos afirmando que isto era
uma manifestação diabólica, não me deixei abater e iniciei uma nova vida, junto a
muitos que se abriram para o Mestre.
A exemplo do queridos do Paraná, comecei em companhia de alguns irmãos a orar em
uma mata próxima. Nosso objetivo, não era ver folhas brilharem, mas era dar vazão
ao Espírito que nos impulsionava a buscá-Lo. Na mata, consagrávamos o local e
repreendíamos as forças do mal e após isto, nos derramávamos diante do trono.
Momentos únicos de íntima comunhão com o Pai. Algum tempo depois o poderoso nos
honrou e encheu aquele lugar com Sua glória, as folhas e galhos secos brilhavam! A
glória do Senhor encheu e transbordou na vida de muitos. Tomados por Ele, fomos
direcionados à uma nova igreja, esta, sob a direção plena do Espírito de Deus.
Hoje, sou feliz, conheço verdadeiramente a Deus e tenho prazer em servi-Lo, faço não
por medo do inferno ou outro tipo de obrigação, mas com alegria real!
Faço parte do Povo escolhido e tenho fortalecido-me na comunhão e intimidade com o
Pai. Sou honrado quando o Senhor chama-me pelo nome, através de seus profetas e
esta é a única honra que quero.
Tenho visto muitos sinais e milagres, tantos que é impossível escrever nesta folha.
Estamos vivendo num tempo maravilhoso, no qual o Senhor tem ajuntado os seus
formando um só povo, e isto em diversos lugares diferentes. É tempo de estarmos
com os corações abertos para sermos envolvidos pelo Espírito e certamente teremos
os olhos abertos para vermos o Senhor e nos enchermos com sua glória.
É o avivamento do Senhor que será visto apenas por aqueles que se tornaram fiéis,
santos e puros. Muitos esperam um avivamento, mas se não houver mudança de vida,
se não morrer para o pecado é impossível vê-lo.
Amar a Deus acima de todas as coisas, esta é uma verdade presente hoje em minha
vida, custou-me caro, fui difamado, caluniado e perseguido. Mas a tudo venci para a
Honra e Glória do Mestre Jesus. Faça como eu, encontre-se com o Senhor, mesmo que
isto lhe custe tudo, bens, família, igreja, amizades, etc., como me custou. E verás que
tudo isto não se compara com o prazer de estar na presença do Mestre.
Eu, esposa, filhos, meus pais e irmã juntos a dezenas de irmãos servirmos ao Senhor.
O Objetivo deste relato, não é colocar a glória sobre homens, mas, mostrar aos que
estão abertos para o Senhor, que Ele vive e está pronto para transformar.
Santifique-se hoje e verás a glória do Senhor amanhã!
Amém.
Elias R. de Oliveira
Trazendo a Arca
"E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram
pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha,
pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em
abundância; porque havia regozijo em Israel". I Cr 12. 40
Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo
de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete
anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo
profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de
tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para
não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a
caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens
endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder.
Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos
entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que
estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais.
Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é
aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna
de Adulão, na monotonia do deserto.
Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando,
e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado
muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o
tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram.
Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados
rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul,
o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido
pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do
tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o
nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel.
Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao
Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul"
e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu
tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com
estes determina como vamos caminhar no nosso chamado.
Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi
não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas
de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras
palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora
cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que
literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto
precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários
lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um
chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem
derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma
dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o
chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um
deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia
a arca de volta para Jerusalém I Cro. 15. 29).
A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir
no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra
prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas
de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente
possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde
viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12)
Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que
mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns
tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não
usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta
geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez
você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de
Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que
Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável!
Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem
pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta
geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não
entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do
versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os
filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus
corações.
Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam,
tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do
livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que
Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos!
Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem
exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa
leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para
nós". (2Co. 4. 17).
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
ÚLTIMOS DIAS !
Os dias atuais, estamos sendo privilegiados por Deus, pois temos acompanhado e
certamente participado do cumprimento de diversas profecias, proferidas a séculos e
referentes aos "tempos do fim". É visível o que Deus tem feito, bem como, a ação do
homem e do diabo, transformando em realidade a Palavra Bíblica.
E nestas coisas, o nosso coração deve exultar-se. A alegria precisa estar estampada
em nossas faces, pois o Senhor vive e cumpre a sua Palavra. É certo que muitos
discordam desta afirmação, é lamentável o fato, mas poucos têm-se deixado mover
pelo Santo Espírito, tornando-se em homens insensíveis e duros de coração. No
entanto, o homem espiritual em tudo se alegra e glorifica o nome do Senhor.
Vejamos alguns fatos que nos leva a esta conclusão:
É uma unanimidade a afirmação que o tempo está "voando", os dias passam-se de
uma forma violentamente rápida. Dá-nos a impressão que a hora não se compõe de 60
minutos e este de seus exatos 60 segundos.
E nesta mesma rapidez a humanidade caminha na estrada da destruição, é uma
realidade triste, mas, encontra-se predita a quase dois milênios. Paulo escreveu em 64
dC uma carta a Timoteo e afirma:
"Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoísta, avarentos,
orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobediente aos pais, irreverentes, não
amarão ao próximo, serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos,
inimigos do bem, traidores, atrevidos, amarão mais os prazeres do que a Deus." (2
Timoteo 3.1-4)
O que temos visto não é idêntico as palavras de Paulo? É a violência que anda cada dia
maior, já não há segurança. A vida perdeu o seu valor, mata-se por qualquer
futilidade. A imoralidade; a prostituição que tem destruído a juventude;
homossexualismo que ganha cada dia mais destaque e torna-se normal na sociedade;
O amor ao próximo já não existe e as coisas desta terra são mais importantes na vida,
do que servir a Deus, amá-lo.
A política, uma vergonha! Tornou-se sinônimo de desonestidade e mentira. São
homens que se deixam em sua maioria, guiar-se por toda sorte de feiticeiros,
alimentando-se de mentiras ditadas pelo diabo. Salomão disse: "Quando um
governador dá atenção a mentiras, todos os seus auxiliares acabam se tornando
maus." (Pv 29.12) E por conseqüência a nação sofre e definha-se. É uma prática
antiga os governantes buscarem no espiritual a direção para seus governos. Porém
fazem tal qual fez Saul e o fim destes é semelhante.
O diabo tem usado de todos os artifícios e meios possíveis para destruir a humanidade,
escravizando-os através do álcool e terríveis drogas; e sob seus efeitos o homem tem
realizado barbaridades, além da destruição de sua própria saúde e por conseqüência a
vida.
O reino do diabo tem se estendido, abrangendo todas as áreas possíveis, tem estado
praticamente em todas as coisas. Há uma religião para cada gosto e sinais poderosos
acontecem, testemunhando a favor do inimigo, mostrando que tem poder. (veja Mt
24.24) É a mão do maligno semelhante a um grande manto, que aos poucos vai
cobrindo toda a terra. Será o tempo que o servo de Deus, não poderá comprar, mesmo
dispondo de dinheiro. Você já olhou como os produtos (alimentos, limpeza, vestuários,
etc) estão sendo consagrados ao inimigo? Veja o nome do produto ou fabricante de
diversos tipos de arroz, biscoitos, sabão, roupas etc. É impressionante a quantidade
que trazem nomes de divindades ou são fabricados por empresas que tem nomes de
deuses, ídolos. E há ainda os que são mais explícitos, não escondem sua procedência.
Infelizmente o coração duro e insensível não tem dado o devido valor a estas coisas, e
o destruidor tem estado dentro dos lares, alojado por direito em guarda-roupas,
dispensas, armários, capas de caderno, revistas, etc.
Há também os cristãos que ostentam em seus lares quadros, estatuetas, imagens
(inclusive de animais e bonecas), cristais, pokêmons e uma lista gigantesca de
porcarias consagradas aos demônios. Não terão sucesso em sua vida com Cristo. É
tempo de fazer uma faxina nos lares, e destruir tudo aquilo que não tem uma
procedência boa. O diabo é mais sagaz do que muitos pensam, e usa de pequenas
portas (brechas) para alcançar seu objetivo de morte.
Os meios de comunicação e seus comunicadores, estão cada dia mais abertos para as
revelações das trevas. Um bom exemplo é a TV, praticamente todos os canais mantém
em sua programação um "feiticeiro" que orienta as pobres e incautas almas.
A música, quase em sua totalidade é consagrada aos demônios, são pactos feitos em
terreiros, igrejas e outros canais demoníacos . É o sucesso conseguido com a venda da
vida ao maligno. É triste, mas muitos têm aplaudido esta situação, mesmo
autodenominando-se cristãos.
É a prova que o fim está muito próximo, e que o maligno está agindo o mais rápido
possível para conseguir alcançar o seu objetivo. Seja atento às ciladas do diabo e não
permita em Nome do Senhor que ele entre em sua vida.
Elias R. de Oliveira
Nova Vida
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e
nova
terra”
(2 Pe 3:1 3).
A nova criação, suprema esperança de todos os redimidos, é o último
ponto a que o Evangelho nos conduz. Logo será vista concretizada no
céu; mas nós já temos o privilégio de formar parte dela espiritualmente.
Deus introduz a nova criação, não para atender a uma necessidade da nossa parte,
mas para satisfazer à Sua própria natureza santa. Tínhamos necessidade de ser
perdoados, justificados e restaurados por causa de todos os estragos causados pelo
pecado, mas dificilmente podemos dizer que tínhamos necessidade de ser “criados em
Cristo Jesus” (Ef 2:10). Este maravilhoso acontecimento se insere no plano de Deus
para satisfazer-lhe o coração.
“Se alguém está em Cristo, e nova criatura” (2 Co 5:17).
A primeira menção da nova criação no Novo Testamento é categórica: cada um dos
que estão em Cristo ”é uma nova criação”(2 Co 5:17, tradução literal do texto original
grego). Não urna nova criatura, mas sim uma nova criação. O estilo do apóstolo é
muito vigoroso. Ele omite o verbo ser e, com alegria exclama: “De modo que se
alguém está em Cristo. nova criação”. A nossa posição em Cristo não implica nada
menos que isso.
A Epístola aos Romanos apresenta claramente a posição do crente em Cristo Jesus:
está colocado além de toda condenação. Não obstante, não podemos compreender
verdadeiramente essa posição sem entender o que é a nova criação. Estamos nEle
porque somos criados nEle. “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). A
velha criação era obra de Deus. Foi criada pelo Filho, mas não criada nEle. O pecado
pôde introduzir-se nela, mas jamais entrará na nova criação, porque esta recebe de
Cristo a vida e a natureza dEle.
O final de 2Coríntios 5 mostra que existe estreita relação entre a reconciliação e a
nova criação (ver também Ef 2:15-16). A reconciliação consiste em que todas as
coisas fiquem em harmonia com Deus. Isso só é possível por meio de uma nova
criação que extraia tudo de Deus, uma criação em Cristo. Contudo, esta não pode ser
estabelecida senão sobre uma base justa, depois de ter sido julgado o pecado que
marcou a velha criação. A nova criação, como a reconciliação, tem a sua origem no
amor de Deus e se fundamenta na justiça dEle.
Assim como a reconciliação é um dos frutos da obra de Cristo por nós, a nova
criação é o fruto da obra de Deus em nós, como demonstra 2Coríntios 5 e Efésios 2.
Todos estávamos espiritualmente mortos, é a mesma comprovação (2 Co 5:14; Ef
2:1). Deus nos deu uma vida nova e nos estabeleceu em Cristo; tal é a obra de Deus
em nós: “Somos feitura dele”. A nova criação tem como fundamento a ressurreição de
Cristo. Deus opera maravilhosamente nos crentes, os quais serão eterno testemunho
de Sua justiça (2 Co 5:21) e da “suprema riqueza da sua graça” (Ef 2:7).
“Eis que tudo se fez novo” (2 CO 5:17 —ERC).
A nova criação não é um “remendo” da velha. As coisas velhas desaparecem e dão
lugar às novas, que são inteiramente de Deus. Isso é também verdade com respeito a
Cristo. Ele se humilhou uma vez nas circunstâncias da velha criação, estando entre nós
segundo a carne (Rm 9:5). No final de Sua vida perfeita e santa, morreu sob a
sentença que condenava a velha criação, “o justo pelos injustos” (1 Pe 3:18). Dessa
forma, Ele estabeleceu os fundamentos da nova criação nEle mesmo, ressuscitando
dentre
os
mortos.
Adquiriu,
assim,
um
caráter
novo
e
celestial.
Para nós também todas as coisas se fizeram novas. Antes de tudo, recebemos uma
vida de natureza diferente. A vida do homem natural é baseada no egoísmo, pois ele
vive para si mesmo. Fundamentalmente, a nossa vida de crentes tem como centro a
Cristo: não vivemos mais para nós mesmos, mas sim para Ele, estando constrangidos
pelo
Seu
amor
(2
Co
5:14-15).
Em seguida, a vida nova também conduz a novas relações. Para compreender isso,
comparemos os discípulos nos evangelhos e no livro de Atos. Entre a primeira e a
segunda situação, o Senhor soprou neles o Espírito Santo, operação da nova criação
(Jo 20:22), e o Espírito Santo mesmo veio à Igreja. Nos evangelhos, os discípulos
conhecem o Senhor “segundo a carne”; no livro de Atos, conhecem-NO segundo o
Espírito. Nessa altura também ocorrera uma mudança na condição do Senhor, mas é
preciso notar a grande mudança ocorrida na condição dos discípulos. Com efeito, o
apóstolo declara: “a ninguém conhecemos segundo a carne” (2 Co 5:16). Contudo, as
suas relações habituais não tinham mudado, a única mudança se via neles mesmos.
Como somos uma nova criação em Cristo, conhecemos a cada um de maneira nova.
Por assim dizer, observamos todos os homens e todas as coisas com os olhos da nova
criação.
“O novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:24).
Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão
preparou
para
que
andássemos
nelas”
(Ef
2:10).
Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus,
temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por
Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as
preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas
obras,
isto
é,
deixar-nos
dirigir
para
elas
e
praticá-las
pela
fé.
Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do
“novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas
operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem
do velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à
ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade.
O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que
sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das
coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso
entendimento.
Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de
maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a
maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a
mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).
“Nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma,
mas sim o ser nova criatura” (Gl 6:15 — ERC).
A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua
unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é
cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As
ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural,
considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem
também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído
dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o
céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como
participamos
da
vida
dEle,
“todos
vêm
de
um
só”(Hb
2:11).
A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo
chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef
2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos,
pois, considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto
a
Igreja
inteira.
F.B. Hole
Vamos à Casa do Senhor!
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15). A
salvação é algo pessoal. Cada um de nós é conclamado a arrepender-se e aceitar
o Salvador, “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(João 3:16). Porém, uma vez salvo, o crente não está destinado a trilhar seu
caminho solitário. Talvez isso até fosse mais fácil em certo sentido, porém não é
esse o propósito de Deus: “Jesus estava para morrer ... para reunirem um só
corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (João 11:51-52).
“O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11). Algumas dessas ovelhas estavam
fechadas no aprisco, figura dos judeus encerrados nas ordenanças, nos mandamentos da lei e nas
tradições. Jesus, entretanto, chama essas Suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Depois
vai adiante delas, e elas o seguem” (João 10:34).
Havia ainda “outras ovelhas”, aquelas provenientes dos gentios, que jamais se
haviam relacionado com Deus e não são “deste aprisco”. Acerca delas, Jesus
disse: “A mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um
rebanho
e
um
pastor”
(João
10:16).
As ovelhas do aprisco tinham sido mantidas juntas por um valado. Agora, porém, que o
rebanho é conduzido para fora, o que mantém as ovelhas juntas e unidas é aquilo que constitui o
centro
delas:
o
Pastor
(Jesus).
Jesus não viera para revelar o mistério da igreja, apesar de aludir a ela nessa passagem (Ele
diz que judeus e gentios seriam reunidos). Seria necessário que Paulo escrevesse sua epístola
aos Efésios e desse a conhecer esse mistério que lhe fora revelado, a saber, “que os gentios são
co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio
do evangelho” (Efésios 3:6). Esse corpo, do qual Cristo é a cabeça (Colossenses 1:18), seria
formado com a vinda do Espírito Santo, pelo qual todos nós fomos batizados em um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1 Coríntios 12:13). O evangelho continha o
embrião daquilo que, depois, seria revelado nas epístolas. Agora sabemos que “todos os membros
do corpo, embora muitos, formam um só corpo”. É a diversidade na unidade (1 Coríntios 12:12). Énos dado reunir-nos como ovelhas de um mesmo rebanho. Cada um conserva sua personalidade;
e, quanto mais próximo do pastor estiverem as ovelhas, mais próximo estarão umas das outras.
Todavia, ser membros de um corpo é um aspecto ainda bem diferente: é ser parte integrante de
um organismo vivo. “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe
aprouve” (1 Coríntios 12:18). Não se trata, portanto, de estabelecermos uma organização com
estatutos e profissão de fé, nem de reiterarmos prescrições a serem seguidas, mas simplesmente
de reunir-nos porque o Senhor e Seu Espírito nos juntaram, sendo Ele mesmo o elemento central:
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus
18:20). Observemos que não é dito “onde se reunirem”, mas “onde estão reunidos”. Portanto, eles
foram conduzidos a estar juntos ao redor do nome de Jesus”. A unidade é um fato, e é produzida
pelo Espírito Santo. Na prática, porém, verificamos que apenas uma parcela limitada dos crentes
se reúne sobre essa base (a unidade do corpo de Cristo). Ainda assim, se estes apreciarem no
coração a realidade de que, para Deus e para o Senhor Jesus, todos os membros do corpo são
um. pode-se-lhes dizer, como aos coríntios: Ora, vós sois corpo de Cristo e, individual-mente.
membros
desse
corpo
(1
Coríntios
12:27).
Pois bem. Como, então, numa determinada igreja local, alguém pode vir a ser auxílio, e não
empecilho? Consideremos o assunto sob três aspectos distintos:
1)
Nossas
2)
As atitudes tomadas e a atmosfera
3) O ministério (aspecto prático, não doutrinal)
criada
palavras
por elas
1) Nossas
palavras
Nossas palavras traduzem o que Deus vê em nosso coração:
“ homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira
o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45).
A língua pode ser um freio para a expressão dos pensamentos que sobem do coração. Por
timidez ou por excessiva reserva, não se ousa dizer o que é bom. A língua também pode refrear
coisas más, porém infelizmente só por algum tempo; um dia os maus pensamentos hão de se
manifestar. Por isso é importante perceber a tempo os maus pensamentos, e confessá-los a Deus
sem
demora.
O contentamento
:
“Contentai-vos com as coisas que tendes” exorta-nos Hebreus 13:5. O Senhor fez promessas;
se nos apropriarmos confiadamente delas, diremos: “0 Senhor é o meu auxilio” (v. 6) —estaremos
contentes e gratos a Deus. Estas são atitudes que também deveríamos ter na igreja. Apesar das
muitas fraquezas, todo alimento espiritual dado pelo Senhor pode ser desfrutado. E assim, em
meio às diversas circunstâncias que se apresentarem, saberemos apreciar o bem que Sua graça
vier
a
operar.
Que atitude de coração manifestam as nossas palavras nestas reuniões da igreja? Todo aquele
que está contente em meio das circunstâncias nas quais Deus o colocou, contente com o gozo que
experimenta junto com os irmãos na presença do Senhor, será de grande auxílio para a igreja. Se,
por outro lado, se comprazer em “falar mal de um irmão” (Tiago 4:11), quantas dificuldades não
estará provocando! E qual a origem dessas recriminações e insatisfação? Não estaria no fato de
nos compararmos muito com os demais, tanto no aspecto material como na posição ocupada
nessas
reuniões?
Como
nos
comportamos:
Assemelhamo-nos à sociedade secular, onde os descontentes estão em constante disputas e
rixas? Ou, ao contrário, contribuímos para a manutenção da paz na igreja? Tiago acrescenta:
Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados” (5:9). Vigiemos, pois isto é
fruto
de
um
processo.
As murmurações agitam, primeiro, nosso interior: nosso espírito opõe-se contra determinado
irmão ou irmã, ou alguma atitude coletiva que foi tomada; e então procuramos argumentos para
nos assegurar que temos razão. As queixas mantidas em silêncio vão se acumulando até que,
finalmente, são lançadas em rosto. Quanto empecilho uma atitude como essa pode suscitar numa
igreja!
Cobrir
(1
Pedro
4:8;
Tiago
5:20)
Maledicências
(1
Pedro
2:1)
Aqui não se trata de considerar um mal grave na igreja como se não existisse, imaginando que
seria de algum auxilio acobertar o mal. Primeira aos Coríntios 5 nos ensina sobre isso. Por outro
lado, somos exortados a não proclamar aos quatro ventos o mal que conhecemos na vida de um
Irmão: “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá” por ele (1 João 5:16).
Não se trata aqui da morte eterna, mas da física ou moral sob a disciplina de Deus. Se alguém
está consciente do erro do irmão deve interceder para que o Espírito de Deus aja no coração dele,
convença-o do pecado e conduza-o à confissão (1 João 1:9). O propósito é “ganhar o irmão”,
segundo
Mateus
18:15.
Surge uma disputa entre dois irmãos. Não se falam mais nem sequer se cumprimentam, mas
cada um vai queixar-se a outros irmãos do mal que o outro fez. Um irmão “fiel” (Filipenses 4:3)
sentirá a necessidade de promover um encontro entre as partes ofendidas a fim de pôr em prática
Tiago
5:16,
que
diz:
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros”.
Dessa maneira a comunhão pode ser restabelecida pela graça de Deus. É o que Pedro nos
ensina:
“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão
de
pecados”
(1
Pedro
4:8)
Pode-se dizer que a maledicência é uma praga entre os cristãos. Maldizer não é inventar o mal,
mas divulgá-lo. Caluniar, por outro lado, é dizer mentiras ou exagerar. Em ambos os casos, o
propósito por detrás é muitas vezes colocar-se a si mesmo numa situação favorável! Provérbios
18:8 nos diz: “As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do
ventre”.
A maledicência, e mais ainda a calúnia, pode desacreditar ou desanimar um irmão e prejudicar
o seu serviço aos olhos dos demais. Se o inimigo não consegue desacreditar o ensino de um irmão
por estar de acordo com a Palavra de Deus, faz com que se fale mal de sua pessoa.
Os inimigos do apóstolo Paulo diziam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a
presença pessoal dele é fraca, e a
palavra, desprezível”
(2Co 10:10).
E por isso que 1 Pedro 2 insiste que, antes de falarmos em oferecer “sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, temos de nos despojar “portanto, de toda
maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (v. 5 e 1). Qualquer
individuo que persista recusando-se a fazer isso, não poderá exercer seu “sacerdócio santo” (v. 5)
“no Espírito” (Filipenses 3:3). E o “sacerdócio real”, cujo propósito é proclamar “as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9) fica desacreditado.
Provérbios 15:1 nos diz que “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a
ira”. Juizes 8:1-3 lembra-nos de que a resposta conciliadora de Gideão aplacou a ira dos homens
de Efraim, enquanto, em Juizes 12:1-6, a violência de Jefté conduziu à guerra civil.
Alguns se gloriam de tirar o argueiro que está no olho do irmão (Mateus 7:3-5). O Senhor,
porém, diz: “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o
argueiro do olho de teu irmão”. Facilmente censura-se um irmão por um erro de pouca importância,
sem perceber que o próprio acusador, por sua atitude de superioridade, está longe de imitar o
Mestre.
Consideremos,
entretanto,
o
lado
positivo
de
nossas
palavras:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para
edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29). Cl
4:6 é categórico: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes
como deveis responder a cada um”. Temos muita necessidade de pedir ao Senhor que nos ajude a
dizer palavras que sejam de auxílio, não de empecilho, tanto para os nossos irmãos como para o
evangelho
(João
4:39).
“De toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo” (Mt.12:36).
2) Nossas atitudes e a atmosfera que elas criam
Alegrar-se
e
chorar
(Romanos
12:15)
Romanos 12:15 nos admoesta: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que
choram”. Que auxílio essa atitude pode proporcionar! E mais fácil chorar com os que choram, com
os que sofrem de uma doença grave ou com os que estão de luto, do que se alegrar com os que
se alegram, pois isto requer total ausência de egoísmo ou inveja. Quão encorajador é para um
jovem casal poder sentir a comunhão de muitos irmãos no momento da oração e da apresentação
da Palavra de Deus na reunião que acontece durante seu enlace matrimonial!
Mais sublime ainda é alegrar-nos com o Pastor que encontra sua ovelha perdida e diz a seus
vizinhos: “Alegrai-vos comigo” (Lucas 15:6). Ou, como disse o apóstolo João: “Fiquei sobremodo
alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade” (2 João 4). Devemos
manifestar alegria, e não reservas ou até mesmo dúvidas, ao vermos quando jovens dão os seus
primeiros passos no caminho da fé e procuram seguir o Senhor. Pelo contrário, vamos auxiliar
essas pessoas no Senhor e, se oferecer-se uma ocasião, ensiná-las conforme permitir a
capacidade delas (Marcos 4:33).
Freqüência
regular
Costume de abandonar ou
ás
reuniões
desamparar (Demas
(Hebreus
10:25)
—2 Timóteo 4:10)
Hebreus 10:24-25 nos diz: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos
ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes,
façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Essa exortação vem
quase imediatamente após a menção da plena “ousadia” que temos para ‘‘entrar no santo dos
santos” (v. 19 e 22). Trata-se de um privilégio desconhecido para o Israel de outrora, quando só os
sacerdotes podiam entrar no primeiro santuário para realizar os serviços sagrados, e o sumo
sacerdote, sozinho, uma vez ao ano, podia entrar no santuário interior (9:6-7,25). Hoje nós, sendo
lavados, justos, perfeitos, entramos no santo lugar na plena luz da face de Deus.
De onde procede o costume, muito comum, de não visitar regularmente as reuniões? Tudo
depende do uso de nosso tempo. Os jovens dirão que os estudos lhes consomem todo o tempo.
Contudo, são poucos os períodos da vida mais proveitosos do que os que são passados nas
reuniões. Quando chega o casamento, os filhos e as obrigações profissionais, necessitamos de
ainda mais energia para nos congregar. A freqüência regular não traz benefícios apenas para o
próprio indivíduo, mas acaba sendo um auxílio e alento para outros irmãos e irmãs. Os espinhos
(da parábola de Mateus 13:7) — que são o excesso de trabalho, as preocupações, a cobiça
mundana — podem sufocar a jovem planta que começa a se desenvolver (Mateus 13:7),
distanciando também os crentes das reuniões. Esse foi o caso de Demas, que amou “o presente
século”, “abandonou” o apóstolo e foi para Tessalônica (2 Timóteo 4:10). Quais foram os seus
motivos? Sejam quais forem, sua ida para lá certamente não reverteu para os irmãos no mesmo
encorajamento que a visita de um Timóteo em outra ocasião (1 Ts 3:2,6).
Saibamos agradecer ao Senhor pelos irmãos e irmãs com os quais o Senhor nos ajuntou. E
que a nossa interação com eles aconteça com alegria e amor aos santos (Hebreus 6:10), sabendo
nos suportar e perdoar uns aos outros segundo o modelo de Colossenses 3:12-13: “Como o
Senhor vos perdoou”, sem preferências por indivíduos (Tiago 2:1-4), nem raiz de amargura
(Hebreus
12:5).
Mateus 18:28-30 continua valendo hoje! Quando não se trata de aspectos doutrinários
fundamentais, às vezes é necessário aceitar algumas diferenças. Os costumes locais também
devem ser levados em conta, e há que se considerar que algumas pessoas ainda não tenham
progredido ou adquirido certos conceitos. Podemos, sim, colaborar para que a falta de
conhecimento dos que recentemente foram conduzidos ao Senhor seja atenuada. “Se, porventura,
pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que
já alcançamos” (Filipenses 3:15-16; Romanos 14).
O
acolhimento:
Paulo sente grande alegria e consolo no amor de Filemon, “porquanto o coração dos santos
tem sido reanimado por teu intermédio” (Filemon 7). João disse a Gaio: “Amado, procedes
fielmente naquilo que praticas para com os irmãos ... os quais, perante a igreja, deram testemunho
do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus” (3 João 5-6).
Acolhamos com alegria os que ainda não conhecem mas que desejam aproximar-se do
Salvador; recebamos também os fracos na fé, “não, porém, para discutir opiniões” (Romanos 14:1).
Saibamos encorajar e fortalecer um jovem que deseja participar da mesa do Senhor, e não o
façamos esperar um tempo desnecessariamente longo antes de permitir-lhe que ocupe o lugar que
o
Senhor
adquiriu
para
ele.
Vemos em 3 João 9-10 um Diótrefes que certamente não foi auxílio nenhum na igreja. Queria
ser o primeiro, não recebia os irmãos e proibia os que queriam recebê-lo. Que empecilho na igreja!
3) Nossa
atitude
em
relação
ao
ministério
Deus confiou dons a alguns servos escolhidos para a edificação e o cuidado da igreja. Trata-se,
conforme Romanos 12, de diferentes dons da graça concedidos “segundo a graça que nos foi
dada” (v. 6). Estes devem ser exercidos “segundo a medida da fé” que Deus reparte a cada um (v.
3). Efésios 4 diz que o Cristo ressuscitado e assunto aos céus confere dons aos homens, com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos”, para que empreguem estes dons para a obra do ministério,
para edificação do corpo de Cristo”, e para que todos “não mais sejamos meninos inconstantes,
levados ao redor por todo vento de doutrina”. Mas é também o corpo inteiro” que “segundo a justa
operação de cada parte efetua o crescimento do corpo (v. 12, 14 e 16). Depois, em 1 Coríntios 12,
lemos que o Espírito Santo concede uma diversidade de dons da graça, “visando a um fim
proveitoso”. A manifestação do Espírito é concedida a “cada um” (v. 7).
Por outras palavras: “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe
aprouve” (v. 18). “Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra aquilo que menos tinha,
para que... cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (v. 24-25). E, por
fim, Deus dispôs diversos dons na igreja, dons esses que cada um é chamado a exercer em amor
(1
Coríntios
13),
pois
sem
o
amor
nada
tem
valor
(1
Co
13).
Que
atitude
devemos
tomar
diante
desses
dons
da
graça?
Em primeiro lugar, reconhecer “os que trabalham entre vós ... e vos admoestam; e que os
tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Ts 5:12-13).
Não devemos, portanto. menosprezá-los, como alguns corintios faziam em relação ao apóstolo
Paulo (2 Coríntios 10:10). Depois, também não menosprezemos o ministério desses irmãos; por
exemplo, no caso do ministério escrito que o Senhor nos deu, vamos lê-lo com atenção e valorizá-
lo.
Em Atos 11:23, Barnabé chega a Antioquia. Não chega como um investigador crítico; pelo
contrário, ao ver “a graça de Deus, alegrou-se”. Estava grato pelo bem que Deus lhes fizera e,
primeiro sozinho, posteriormente com Saulo, exortou os crentes a permanecerem fiéis ao Senhor
com firmeza de coração. Depois disso, uma grande multidão se une ao Senhor. Finalmente, os
dois ensinam todas essas pessoas. Esses servos foram de inestimável auxílio no início do
cristianismo e ao longo de sua história apresentando a Palavra de Deus. Segundo 1Pe 4:10, os
dois empregavam o dom da graça que haviam recebido. Cada um é convidado a fazer o mesmo,
“como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, não para glorificar a si mesmo, mas para
receber a “força que Deus supre”, com o propósito de que “seja Deus glorificado, por meio de
Jesus Cristo” (v. 11). Vejam que a expressão “cada um” se repete várias vezes nessas passagens;
examinemo-nos, então, se estamos sendo um auxílio aos nossos irmãos consoante ao ‘limite da
esfera
de
ação
que
Deus
nos
demarcou”
(2
Coríntios
10:13).
Em contrapartida, podemos também apagar o Espírito Santo (1Ts 5:19), seja falando em
momentos inoportunos, seja calando quando o Espírito nos impulsiona a dizer algo, ou seja
desprezando o que o Espírito queira comunicar por meio de um outro instrumento que lhe aprouve
usar.
O servo é chamado primeiramente a apresentar-se a si mesmo como “padrão de boas obras.
No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível” (Tito 2:7-8). Desse
modo será verdadeiro auxílio para seus irmãos, em contraste com outros que pregam doutrinas
divergentes da que o apóstolo ensinou. Pregar ensinamentos falsos é muito grave, e a maldição de
Deus recairá sobre todo aquele que acrescentar algo ao evangelho ou corrompê-lo: “Se alguém
vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8-9). “Se
alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2 João 10). Homens
assim não são somente empecilho, mas perigo real, pois podem falsificar a Palavra de Deus e
fazer
até
Seus
verdadeiros
servos
tropeçar.
Lembremo-nos também de que entre os dons enumerados no final de 1 Coríntios 12, existe o
de “socorros” (v. 28). Este diz respeito aos irmãos ou irmãs que com singeleza respondem ao que
Deus
lhes
confiou
e
são
bênção
para
os
que
estão
à
sua
volta.
As profecias e a ciência acabarão, mas o amor nunca deixará de ser. Este, “jamais acaba” (1
Coríntios 13:8).
G. André
Vencendo as TENTAÇÕES!
A humanidade está vivendo dias incontestavelmente desesperadores, em qualquer
parte do mundo, seja nos países chamados de primeiro mundo ou não, encontra-se o
homem mergulhado em todos os tipos de dificuldades: O trabalho escasso; falta-lhes a
moradia; a violência crescente; as drogas escravizando e destruindo; a fome; enfim
encontra-se cercado, as mazelas são tantas a ponto de levá-lo a tomar atitudes
bestiais, quando não animalescas.
Este quadro de horror, no entanto, muito real é encarado como uma conseqüência de
problemas sociais que podem ser solucionados pelos governantes –municipais,
estaduais e federal- com atitudes administrativas. Mas, nos os servos do Senhor,
sabemos que a fonte maior de todos os problemas está no mundo espiritual, causada
pelos seres espirituais –demônios- que sob o comando de satanás, investem
impiedosamente contra os homens.
Inclusive, as dificuldades e tentações vêm sobre todos, servos ou não servos. Os
escolhidos do Senhor também as enfrentam, mas, são fortalecidos pelo Espírito de
Deus, que os capacita a vencê-las. É necessário que o homem de Deus, saiba olhar e
discernir a fonte dos males e evitá-las, para que o maligno não encontre lugar e saia
vitorioso.
A investida do diabo contra os cristãos, é denominada de tentação (Desejo fortíssimo
de praticar atos contrário aos princípios de Deus), quando consumada a conseqüência
é o pecado (sua prática destitui o homem da comunhão com o Eterno) e a sua
continuidade é punida com o castigo eterno. A tentação é comum a todos os servos,
todos são tentados no dia-a-dia. Nos é garantido pelo Senhor, que todas elas são
suportáveis; nenhuma tentação é superior às nossas forças. (veja: 1Co 10.13)
Um estudo da Palavra de Deus, nos revela quais são as principais fontes usadas pelo
diabo para tentar o homem. Ele é o autor de todas as investidas malignas contra o
povo de Deus, como claramente está descrito em Mateus, na tentação do Senhor
Jesus. Mt 4.1: “...foi Jesus levado... para ser tentado pelo diabo.” (veja mais: 1Cr
21.1; Jo 13.2; 1Ts 3.5). Quando nos conscientizamos que o inimigo é de “peso”,
sentimos a necessidade de um preparo sério para a batalha. Em relação a esta
capacitação, não entrarei em detalhes nesta mensagem, mas, consiste em vivermos
em: a) santidade
b) pureza c) Oração d) comunhão e) Jejum f) meditando na
Palavra etc.
Quando estes itens básicos fazem parte de nossa vida de servos, somos fortalecidos no
Senhor para superarmos as tentações patrocinadas pelo diabo.
As principais fontes usadas pelo maligno para tentar-nos são:
a) Concupiscência (Desejo intenso de bens ou gozos materiais e/ou Apetite sexual):
“...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14
Ao meditarmos nas palavras de Tiago, logo entendemos a fonte de tanta violência, de
tantos males que atinge o homem. Levados pelo diabo, o homem no anseio de ver
realizado o desejo de possuir algo, procedem cegamente e sem medir as
conseqüências, sejam espirituais ou físicas partem para a prática de planos terríveis.
Amado do Senhor, quando nascer em tua mente (coração) o desejo intenso por
alguma coisa, não se deixe levar pelo impulso, antes, analise a situação e veja como o
Senhor será honrado e glorificado em teus atos.
b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou
Ambição desmedida de riquezas):
“Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e ciladas ...porque o amor do
dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10 (veja mais: Pv 28.20)
Quantos levados pela cobiça, partem para a prática de males terríveis. Roubam aos
homens e tentam enganar a Deus, quando se aproximam de uma igreja, visando o
enriquecimento ou a prosperidade alardeada por muitos pastores. É preciso estar
atentos para que não venhamos a pecar, cultivando em nosso coração, mesmo que
veladamente a cobiça ou o desejo insano pelos bens matérias. Bom lembrar-nos,
servos santos, faltos de bens matérias sempre existirão sobre a face da terra (Jo
12.8). O diabo dissimuladamente tem plantado nos corações a semente da tentação
da cobiça, não permita que cresça.
C) Más companhias:
“Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais:
Pv 7.6; 16.29)
Outra forma esplendida que é usada pelo diabo para tentar o homem, está nas
amizades que ele faz nascer entre os servos e os filhos das trevas. Estas amizades têm
corrompido a vida espiritual do filho de Deus, quando induzidos, partem para a prática
de atos que não condizem com o procedimento que deve ser observado e vivido.
Em Salmos primeiro há uma advertência séria sobre o convívio com pessoas indignas,
está escrito: “...não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos
pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1)
Infelizmente, muitos tentados teimam em prosseguirem contrariamente a estas
ordenanças e o fim destes é a condenação.
Não há um grupo social que seja mais propício a ser tentado pelo diabo, vemos na
Bíblia que todos estão sujeitos à tentação. Claro, que os cristãos são o alvo principal
dele, afinal, os que andam nas trevas, já lhe pertencem.
Os homens são alcançados pelas tentações no desenrolar de suas vidas diárias, veja:
a) Em meio à pobreza:
“...empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus.” Pv 30.9
Fica claro que o pobre em meio às muitas dificuldades que lhe sobrevém é alvo das
tentações e precisa vigiar constantemente para não cair nas ciladas do diabo. A
murmuração, descontentamento, inveja, infelicidade, etc. são instrumentos usados
pelo inimigo para tentar-nos.
b) Em meio à riqueza:
“...estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor?.” Pv 30.9
A prosperidade em muitos casos é a desgraça do homem, levado pela sensação que
tudo pode, esquecem-se do Senhor, negando-lhe no dia-a-dia. Consumando o pecado
sugestionado pelo diabo. Soberba, orgulho, indiferença, altivez, etc. estão sujeitas a
nascerem nos corações mais abastado.
c) Em busca do sucesso:
“...chegaram a Balaão, e lhe disseram... grandemente te honrarei... amaldiçoa-me
este povo.” Nm 22.16,17 (veja mais: Dn 4.30; 5.2; Mt 4.8)
O diabo tem tentado a muitos com tesouros e honras, a exemplo do que fez com
Balaão, mas, este soube dizer não à tentação e perseverou firme na comunhão com
Deus. Este é o nosso procedimento. Quando as portas se abrem com muita facilidade
para o sucesso, é necessário averiguarmos o que está por trás e sabiamente ouvirmos
a voz do Espírito de Deus e optarmos a sermos fieis. O diabo tem tentado a muitos
oferecendo a fama, e sagra-se vencedor. Entristeço-me ao ver o fracasso espiritual das
“estrelas gospel”, que levados por toda sorte de influências, se entregam à aparência
do mundo; com direito a fã clube, distribuição de autógrafos e o absurdo de cobrarem
valores elevadíssimos para “louvarem ao Senhor!”.
As tentações são uma permissão de Deus na vida do cristão, não acontecem por acaso
é um voto de confiança que nos é dado. O Senhor permite que o diabo invista contra a
nossa vida, pois, antecipadamente já nos concedeu meios e revestiu-nos de poder e
autoridade para nos levantarmos contra o maligno e sobrepormos a ele. É bom
recordar-nos que uma vida pura e santa, da qual derrama águas de amor, é o desejo
do Amado Mestre para todos os homens.
O Senhor é a nossa força!
Ele sabe das limitações do ser humano, conhece suas fraquezas e a incapacidade de
sozinhos conseguirem vencer o inimigo. Mas, o Senhor é bom! Providenciou meios
eficazes que capacita o homem a lutar com superioridade e em nome de Jesus, pisar
sobre a cabeça do maligno (Mt 22.44).
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá
que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação
proverá livramento, de sorte que poderás suportar.” 1Co 10.13
Oh graças! Louvo a Deus pela afirmação tão especial que nos é feita, somos
fortalecidos e capacitados a vencermos todas as tentações e armadilhas que o diabo
tem colocado em nosso caminho. Amados do Senhor, não se deixem enganar, o
Senhor não mente, se Ele afirma que é possível vencer “todas”, com certeza é
verdade.
O Senhor tem ensinado que devemos “orar e vigiar” sempre. A parte que se refere à
vigilância é negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar
atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno.
É necessário que o servo por meio da fé, tome posse da autoridade concedida pelo Pai
Celeste e a use diariamente. Antes de iniciar suas atividades, deve-se reservar um
momento para achegar-se diante de Deus e falar com ele (É preciso termos
consciência que comunhão com Deus é na verdade laços profundos de amizade e
companheirismo!). E na autoridade que temos como filhos, é preciso proibir o diabo de
agir contra nossa vida, família, bens, etc., e isto é feito levantando a voz e declarando,
por exemplo: “diabo eu o proíbo de tocar em minha vida, em minha família, em meu
trabalho, em tudo que é de minha propriedade, etc. em nome do Senhor Jesus.”
É pela fé que se toma posição! Acompanhada de uma vida pura, santa e segundo à
vontade do Senhor; caso contrário é perder tempo e serás ridicularizado pelos seres
espirituais das trevas.
“Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se
converter dos seus maus caminhos, então e ouvirei dos céus, perdoarei os seus
pecados e sararei a sua terra.” 2Cr 7.14
“Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts 3.3
“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade,
a fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate dá fé. Toma posse
da vida eterna para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão,
perante muitas testemunhas.” 1Tm 6.11,12
Seja
Elias
abençoado(a).
R.
de
Oliveira
Venha para a Luz
"Então Jesus lhes disse: A luz ainda está convosco por um pouco, andai enquanto
tendes luz, quem está nas trevas não sabe para onde vai."
Este versículo é maravilhoso. Revela um princípio claro de que aquele que anda nas
trevas não sabe para onde vai. O que é trevas? Podíamos dizer que é ausência de luz,
ou falta de conhecimento ou é ausência de revelação.
Um outro texto diz:
"Sem visão o povo se perde ou corrompe."
O povo precisa saber ou conhecer ser iluminado. O que a história chama hoje de "Era
das trevas", poderíamos dizer o tempo onde faltou luz ou conhecimento de Deus.
Se pudéssemos voltar à Idade Média e dizer aos teólogos da época: vocês estão nas
trevas, provavelmente seríamos queimados vivos, porque quem está nas trevas só
reconhece que estava nas trevas depois de ser iluminado ou quando vem para a luz.
Para que possamos saber onde estamos indo, precisamos fazer o que está escrito em
Sl 34:5 "Olhai para Ele, e sede iluminados ,os vossos rostos não serão confundidos." O
que Deus tem feito hoje na sua igreja é leva-la a olhar para Ele.
É tempo da igreja saber para onde está indo e não tropeçar mais, pois quem anda nas
trevas tropeça. É tempo de olharmos para Ele. O que posso dizer, é que aqueles que
nestes dias têm olhado, têm tido as suas vidas completamente transformadas. Por
muito tempo temos olhado para o que Ele fez ou está fazendo. Tudo que Jesus fez na
cruz não foi só para que fôssemos salvos, mas principalmente para que pudéssemos
nos aproximar Dele, para olharmos bem para Ele e sermos iluminados.
Quando olhamos para Jesus primeiro ficamos extasiados com a sua formosura e beleza
e então nos apaixonamos por Ele. E a primeira coisa que queremos é nos aproximar e
beijá-lo. Prostrar e beijar os Seus pés (proskuneo) em adoração. De repente um
clamor se arrebenta em nossas entranhas como uma represa que se rompe por não
agüentar a pressão das águas, e a visão é tão tremenda, que desesperadamente
clamamos por intimidade.
Mais!!!! Oh Deus !!!!!! Mais de Ti !!!!! Não importa o custo eu quero estar perto de Ti.
Iluminou-se em nossos corações que o que Adão perdeu de mais valor não foi o
jardim, ou a autoridade e a beleza dos rios, mas o mais importante, a INTIMIDADE
COM DEUS. Oh Deus!!!
Precisamos resgatar o que perdemos no jardim do Éden. Precisamos alcançar aquilo
pelo qual o Senhor nos alcançou, leva-nos a olhar para Ti , para que seja iluminado o
nosso entendimento e venhamos ver que há mais, muito mais a ser descortinado na
intimidade contigo. Eu gostaria de expressar um pouco daquilo que eu creio que está
sendo descortinado nestes dias para a igreja. Mas primeiro eu gostaria de lembrá-lo
que revelação deve produzir coerência. O que eu quero dizer é que conhecimento deve
produzir transformação, não adianta um descortinar da vontade de Deus e seus
mistérios se não estivermos pré dispostos a nos adequarmos a esta verdade a nós
revelada, ou seja , confiada.
O Senhor está confiando à esta geração conhecimento, unção, e cabe à nós
,levantarmos e marcharmos com a chama que foi colocada sobre nossas mãos.
Olharam para E lê e foram iluminados. Eu creio que dentro disto Ele está nos dizendo :
parem de olhar para si mesmos, seus lindos prédios que chamam de minha casa, e
olhem para os meus olhos de fogo e vejam o meu coração que reflete através dos
meus olhos.
A maior expressão do nosso amor para com Ele é a adoração. A adoração não tem
lugar pra nós nos deslumbrarmos a não ser nEle. A adoração é o lugar onde o texto
que diz "Porque Dele , por Ele, para Ele são todas as coisas",se materializa como uma
nuvem de glória que faz calar o eu e dá lugar para a essência da vida O Rei dos reis,
Jesus. Este é o caminho pelo qual o Senhor tem levado a igreja a experimentar um
liberar da presença dEle no meio da adoração, de uma forma assombrosamente
maravilhosa. Deus está levando a Igreja a lugares estes onde o coração do Pai é
revelado, como que de repente nada mais importasse. Só Ele tem a primazia, e então
nossos corações se entrelaçam com o Dele.
"Convertei-vos pela minha repreensão: abundantemente derramarei sobre vós meu
Espírito e vos farei saber minha palavras."(Pv 1:23)
A adoração tem sido restaurada. Há alguns anos atrás, nós achávamos que o louvor
havia sido restaurado e sabíamos tudo sobre louvor e adoração, e então um novo nível
de adoração é liberado , totalmente livre, espontâneo, sem começo definido, ou fim.
Há um tempo atrás se alguém me perguntasse: como eu devo dirigir louvor? Eu teria
na ponta da minha língua métodos e diretrizes. Por exemplo: Comece com músicas de
alegria ou guerra, ou que falem sobre o sangue de Jesus até chegar naquelas músicas
em tom menor ou seja músicas de adoração. Deus jogou tudo isso por terra abaixo.
Hoje se alguém fizer a mesma pergunta eu não tenho nenhuma fórmula minha, pois,
existe uma dependência que foi gerada nestes dias, ou pode se dizer até mesmo
restaurada. Dependência do Espírito Santo.
Eu tinha costume de dizer que nós líderes não gostamos de avivamento porque
perdemos o controle , mas a verdade é que no avivamento o controle não é perdido, e
sim devolvido para quem sempre deveria tê-lo, O ESPÍRITO SANTO. Da mesma forma
no louvor, temos que parar de controlar e deixar Ele nos conduzir. Se vamos cantar
dez músicas ou apenas uma por uma hora, ou nenhuma, ou até mesmo ficarmos
prostrados diante do Senhor, não importa. A nossa função como líderes de louvor, é a
de atraírmos a glória do Senhor. A igreja já perdeu muito tempo tentando controlar
tudo, o tempo chegou onde devemos devolver o controle de nossas vidas e ministérios
para Ele, o Senhor. Eu quero te desafiar a olhar para Ele, e então sua vida nunca mais
será a mesma!
Que Deus nos abençoe
Judson Oliveira
www juda.com.br
Vida de Servo - Romanos 12
O Apóstolo Paulo, nesta carta aos Romanos, como costuma fazer em alguns de seus
escritos, apresenta primeiro uma parte doutrinária – a colocação dos fundamentos da
fé - após passa à uma parte prática – expressões da vida cristã. A doutrina gera a
prática. A prática é fruto da doutrina ministrada. No capítulo 12 se inicia a parte
prática da carta que contém três significativos assuntos: a conduta pessoal do cristão,
a atitude do cristão diante dos não cristãos e o convívio entre os cristãos. Queremos,
entretanto, fazer algumas reflexões sobre o conteúdo dos dois primeiros versículos
desse capítulo.
É impressionante como Paulo pode, em apenas dois versículos, concentrar tantos
ensinos. Ele inicia o capítulo com um verbo apelativo: rogar. Esse termo nos faz sentir
que havia um grande anseio no coração de Paulo em transmitir, àqueles que designa
como: “chamados para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1.6), princípios importantes
para a vida cristã vitoriosa. Paulo sabia, muito bem, que os discípulos que
compunham a comunidade em Roma, viviam em uma sociedade tremendamente
pecaminosa e, agora, convertidos à fé cristã, nela deveriam viver, integralmente, como
novas criaturas em Cristo Jesus.
O mesmo acontece conosco hoje. Nós, discípulos do Senhor Jesus, vivemos, também,
em uma sociedade corrupta e é nela que devemos testemunhar a vida cristã autêntica.
A ciência e outros aspectos da sociedade humana evoluíram, enquanto a vida moral, a
ética e a conduta continuam sob as mesmas falhas, erros, pecados e maldades de
todas as épocas anteriores. É nessa sociedade impiedosa que, como cristãos,
precisamos expressar os valores da vida do Senhor que reside em nós.
O anseio de que os cristãos vivam a nova vida que possuem em Cristo ativamente vida completamente diferente da forma que o mundo apresenta - levou Paulo a fazer
essa veemente súplica: “Rogo, pois, irmãos”. É um caloroso chamado que seu zelo
apostólico faz àqueles que nasceram de novo em Cristo Jesus. Escrevendo aos Gálatas,
Paulo demonstrou o mesmo cuidado para aqueles que estavam sob seu pastoreio:
“meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em
vós” (Gálatas 4.19). A diligência pelos filhos espirituais o levava a desmedidos
sacrifícios!
O que, agora, Paulo roga aos romanos é, justamente, em outras palavras, o mesmo
que requereu dos filipenses: “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de
Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros,
que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé
evangélica” (Filipenses 1.27). Os que já nasceram de novo, apesar de estarem unidos
a Cristo por uma aliança eterna, precisam, entretanto, moldar ainda mais as suas
vidas segundo aquilo que o Senhor quer encontrar neles: obediência total à sua
vontade que é boa, agradável e perfeita.
Nós não alcançamos automaticamente o caráter perfeito e santo que vemos em Cristo
Jesus, quando nascemos de novo. Alcançá-lo depende de uma disposição do nosso
coração de efetivar aquilo que Deus reservou para fazermos. Há, conseqüentemente,
uma carreira a correr e uma vitória a alcançar. Bem-aventurado é aquele que se
propõem, consigo mesmo, chegar ao clímax que Paulo chegou ao dizer: “estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”
(Gálatas 2.19,20).
Notemos que o rogar de Paulo é motivado por um fato muito forte e nobre. É “pelas
misericórdias de Deus”. Nós sabemos que tudo que Deus fez, faz e fará por nós,
provêm de sua misericórdia. Paulo coloca o termo no plural – “misericórdias” -, pois,
elas são incontáveis e indizíveis. São inúmeras as misericórdias que recebemos de
Deus, sendo que a maior delas é a nossa salvação eterna na pessoa de seu Filho. O
sacrifício vivo, único e perfeito, realizado em nosso lugar, substituindo-nos, é o maior
apelo que possamos ter, conclamando-nos a oferecer a Deus, também, um sacrifício
vivo, santo e agradável dos nossos corpos, fazendo-lhe, perfeitamente, o que lhe
agrada.
Se nós somos filhos de Deus, o somos pela sua compaixão para conosco. Dessa forma,
devemos tomar para nós a exortação apostólica: “Como filhos da obediência, não vos
amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário,
segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em
todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (I
Pedro 1.14,15). Eis o perfeito sacrifício vivo que devemos fazer em resposta às
“misericórdias de Deus”. Não há motivação maior para que vivamos a vida de
santidade do que a gratidão que temos pelas misericórdias de Deus, que, diariamente
vem ao nosso viver!
Paulo roga, entretanto, que, “pelas misericórdias de Deus”, apresentemos nossos
corpos “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Certamente o Apóstolo está
lembrando que na cruz foi feita a perfeita oferenda “Viva, santa e agradável a Deus”
por todos nós. E Deus a aceitou pois foi feita pelo seu Filho. Assim como Jesus fez esse
sacrifício por nós, devemos nós, também fazê-lo a Deus em gratidão ao que dele
recebemos.
Que é apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo? Primeiro, afirmamos que Deus não
deseja rituais, sacrifícios abstratos, místicos, sentimentais. O que ele quer é algo bem
prático. Ele espera que apresentemos a nós mesmos diante dele, com atos concretos,
práticas diárias e contínuo viver segundo a sua vontade. Sacrifício vivo é a oferta que
se expressa com a vida -. Nessa mesma carta, Paulo já ensinou: “Porque, se viverdes
segundo a carne, caminhais para a morte, mas se, pelo Espírito, mortificardes os feitos
do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8.13).
Aqui está o sacrifício vivo que nos é pedido: “mortificar os feitos do corpo”. Isso
significa que os atos que fazemos impulsionados por nossa carne e que não
correspondem à vontade de Deus, devem ser dizimados e queimados no altar, diante
dele. E, as cinzas que restarem, devem ser jogadas fora do arraial, como os israelitas
faziam com as sobras sem valor dos animais sacrificados (Êxodo 29.14), ou seja,
devemos retirar de nós todos os resíduos da velha vida que permanecem em nós e que
nada mais significa para nós que vivemos, plenamente, a nova vida em Cristo.
Recordemos que toda a depravação da raça humana se expressa através do corpo.
Vejamos como age o homem estranho a Deus: o seu cérebro – parte essencial do
corpo – programa o mal que ele deseja executar; seus olhos vêem somente o que é
impróprio; sua língua profere a mentira, o engano, a maledicência; os pés são rápidos
em correr pelo mau caminho e as mãos apressam-se em ferir, agredir, apossar-se do
que dos outros. Comandados pelo cérebro desvirtuado seus sentimentos e atitudes
são, verdadeiramente, pecaminosos.
A santidade cristã, da mesma forma, se efetivar através dos membros do corpo em um
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso começa com a mortificação dos atos
que, em nós, são da natureza carnal, fazendo com que cada membro do corpo opere
de acordo com os comandos do cérebro que se rege pela vontade de Deus.
Assim, a mente pensará com a sabedoria que lhe vem do Alto; a língua falará a
verdade eterna e entoará louvores ao Senhor; os olhos estarão voltados para Jesus
assimilando sua pureza e integridade; os pés se apressarão a andar pelos caminhos
justos; as mãos irão abençoar e o coração se derramará em amor, até mesmo, para
com os que maltratam, perseguem e fazem todo o mal.
È isso que significa “sacrifício vivo” – oferenda que expressa a vida de Cisto em nós!
Também, jogar fora tudo o que não vem de Deus e valorizar tudo que dele vem a nós.
Nessa mesma carta aos Romanos, 6.13, Paulo escreveu: “Não reine, portanto, o
pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem
ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de
iniqüidade, mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos
membros, a Deus, como instrumentos de justiça”. Isso é culto racional a Deus!
A seguir, Paulo faz outro apelo necessário: “não vos conformeis com este século”.
Saibamos que o século – o mundo – negligencia a vontade e o propósito que Deus tem
para ele, buscando atender somente a seus próprios interesses humanos. É fácil, muito
fácil, acomodar-se com o século – o mundo e seu sistema pecaminoso. Não é difícil
acomodar a vida aos padrões do mundo. Quantos cristãos estão fazendo isso e tendo
prazer em conformar-se com a vida dúbia que levam.
Há uma palavra de ordem que vem de Jesus: “Não vos assemelheis, pois, a eles”
(Mateus 6.8). Não podemos nos acomodar à cultura predominante do mundo dos
homens insubmissos a Deus e que o aborrece. Escutemos o que Paulo nos diz em
Colossenses 3.1: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as
coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do
alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta
juntamente com Cristo, em Deus”.
“Transformai-vos”, é a chave que o texto apresenta para que possamos apresentar
nossos corpos em sacrifício vivo a Deus. E essa transformação começa com a nossa
mente. A transformação da mente é o ponto básico para que seja visível em nós a vida
que Deus planejou para os que são seus, e que é visível na pessoa de seu Filho. Nossa
mente precisa ser esvaziada de tudo que não provém de Deus e ser impregnada com
tudo que dele procede. Essa é uma transformação que nos compete fazer.
O texto indica o que deve predominar em uma mente regenerada: “a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”. Só uma mente restaurada pode discernir, obedecer e
expressar a mente de Cristo. Os filhos de Deus precisam ter mentes totalmente
conformadas aos padrões divinos, pois, um dia, quando menos esperarmos estaremos
diante do Senhor que declarou ser “aquele que sonda mente e corações” (Apocalipse
2.23). Nossas mentes serão perscrutadas em seus mínimos detalhes, pois, é na nossa
mente que elaboramos todo o bem ou todo o mal que praticamos.
Outra importante expressão do texto é: “para que experimenteis [...] qual seja [... a]
vontade de Deus”. É uma riqueza espiritual valiosa, quando, por experiência própria,
podemos provar a excelentemente boa, a extremamente agradável e a tão perfeita
vontade de Deus para a nossa vida, pois, ela expressa o seu desejo de que sejamos
exatamente como seu Filho é.
Nós temos recursos valiosos e acessíveis que nos ajudam a renovar nossa mente:
1. A Palavra de Deus. Uma mente cheia da Palavra direcionará toda a nossa vida
mental, conseqüentemente, todo o nosso ser e o nosso fazer será moldado por ela. A
palavra é a espada do Espírito que Efésios 6.17 indica como a arma preciosa em
nossas lutas espirituais. Aconselhamos a todos lerem o salmo 119 e encontrarem nele
a demonstração do que a Palavra é, e os inúmeros valores que ela possui, para a
renovação da mente.
2. O Espírito Santo. Ele é a pessoa mais interessada em renovar nossa mente, pois, ele
quer moldar em nós a mente do Senhor Jesus Cristo. A nossa mente, sob a graça e
unção do Espírito, presidirá nossa vida interior pautando-a com a sabedoria do Alto. É
o Espírito que leva a nossa mente a possuir, de forma ampla e nova, a visão de todas
as realidades espirituais de Deus.
Ele nos faz, verdadeiramente, ser e agir dentro do que é esperado de nós como novas
criaturas. Ele nos fortalece para que, realmente, estejamos vivendo como nascidos de
novo em Cristo Jesus. É através dele que Deus cumpre a promessa de imprimir em
nossas mentes as suas leis, conforme fala Jeremias 31.33. É ele quem guarda o nosso
coração e mente em Cristo Jesus (Filipenses 4.7).
3. A oração. Ela sempre nos levará bem junto a Deus e, assim, dele recebermos força,
auxílio e graça para uma total restauração mental. Quando oramos Deus edifica nossa
mente e fortalece nosso espírito. Que a nossa súplica sempre seja: Renova, Senhor, a
nossa mente para que te conheçamos mais e mais.
Quão tremendo é esse expressivo apelo que Paulo soube sintetizar em apenas dois
versículos. Apelo que deve nos levar à experiência que precisamos, hoje, alcançar, ou
seja, conhecer a grandeza da vontade de Deus para conosco. Deus não nos quer
pequenos, pobres, inferiores. Ele nos quer levar “à perfeita varonilidade, à medida da
estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4.13). Sua vontade, realmente, é de que
sejamos seus filhos como seu Filho, Jesus Cristo é. Para isso ouçamos o apelo:
“seguindo a verdade em amor cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”
(Efésios 4.15). Amém.
Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net
VIDA COM CRISTO
Muitos pegam a Palavra do Senhor e escolhe as partes mais agradáveis (ressaltando
que tudo que vem do Senhor é bom!) e as colocam em prática, esquecem de observála por inteiro e vivem doentes, umas vidas secas, tristes e vazias. E para
complementar as faltas, correm para as coisas do mundo, adaptando-as e usando
como adicional na vida espiritual. São na verdade homens vazios que não conhecem
verdadeiramente a Deus, não têm intimidade com Ele e não crêem que isto pode
acontecer, pois enxergam a Deus muito distante, praticamente inatingível. O
conhecem apenas de ouvir falar, mas o contato real é inexistente.
Mas quando o conhecemos verdadeiramente, descobrimos que o Senhor não está
encerrado nas páginas da Bíblia, porém, vive e age como agiu nos tempos bíblicos. O
que falta são homens puros, santos e totalmente dispostos a pagar o preço de ser
amigo do maior inimigo do mundo. Quando nos tornamos amigos, O conhecemos e
somos influenciados pela sua forma de agir, forma esta, que em muitos casos destoam
das práticas comuns aos homens. Uns exemplos vêem no Rei Davi, quando trouxe a
arca de Obede-Edom para Jerusalém, sua alegria e comunhão com o Espírito Santo era
tão grande que dançava entusiasmadamente, levando muitos a desprezá-lo, inclusive
Mical, sua esposa. (2 Sm 6. 10-23) Hoje, isto não mudou muito, quanto pastores,
autoridades, membros de igreja não tem pecado por não compreender que devemos
ser voluntários e totalmente maleáveis nas mãos do Espírito Santo, corajosos o
suficiente para seguir em frente, lembrando-nos que somos SERVOS, portanto,
desprovidos de vontade própria. Existimos para obedecer, jamais julgar a forma de
agir de Deus.
Hoje vivemos em meio a uma geração de crentes escravos, infelizmente não do
Senhor, mas das muitas ocupações, dos muitos afazeres. Um fato ocorrido com Jesus
Cristo: determinado dia chegou o Mestre na casa de Marta e Maria, ali entrando a
Maria correu e sentou-se aos seus pés e ouvia-lhes os ensinamentos e exortações, no
entanto a Marta estava muito mais preocupada em oferecer ao Mestre uma boa
hospedagem, e foi repreendida.( Lc 10.38-42) Muitos tem pecado exatamente por
querer fazer muito para o Senhor e esquecem de parar para sentar-se com Ele, ouvir a
sua voz e alegrar-se em sua companhia. Certamente é necessários nosso envolvimento
com os afazeres, mas em todas as coisas deve haver o equilíbrio. Faz-me lembrar dos
muitos crentes, que passam horas e horas estudando a palavra; aprendem grego,
aramaico; enchem suas mentes com técnicas diversas de interpretação da Palavra.
Mas esquece-se que isto pouco importa, o que Deus considera é o coração sincero e
puro diante dEle, na verdade abomina estes que querem “Estudar a Deus”, pois ele
mesmo afirma:
“... respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que
ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” (Mt
11:25) e ainda:
“Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? “(Rm
11:34). Portanto não vamos perder tempo em coisas dispensáveis. Vamos sim, ler,
comer (Ez 3.1-3) a palavra, mas com os olhos do Espírito e assimilar seus muitos
ensinamentos; isto na verdade é uma forma de sentar-se aos pés do Mestre e ouvir a
sua voz. Não sejamos escravos das muitas letras, das obrigações e das extensas
doutrinas de igrejas que em sua grande maioria são anti-bíblicas.
O ser ponderado, equilibrado é a vontade de Deus para a vida dos seus servos, na
verdade Ele não veio para colocar jugo sobre ninguém, veio tirar os muitos fardos;
notadamente diversas igrejas não tem entendido esta palavra e agem exatamente ao
contrário. Mulheres não devem cortar os cabelos; as roupas devem ser longas; não
podem sentar-se homens e mulheres juntos; não devem maquilar-se; etc, no outro
extremo nos depara aqueles que consideram tudo certo, e não repreende os seus,
quando usam as roupas indecentes, as pesadas maquilagens e demais práticas comuns
aos ímpios. A vontade de Deus é haja equilíbrio nestas coisas, é o tirar o jugo pesado e
estar na simplicidade segundo a vontade de Deus.
Além de tudo isto, há aqueles que são mestres em auto-justificação, quando houve ou
lêem a verdade, corre para seus lares e diante dos homens e de Deus procuram
justificativas plausíveis para seus erros, a este o Senhor adverte:
“... Não tentarás o Senhor teu Deus.” (Mt 4.7).
Cuidado por querer encaixar o pecado na vida diária diante do Senhor.
Por um tempo limitado estamos vivendo nesta terra, em meio ao agir do maligno, mas
além da ordem de não nos contaminarmos com as práticas ímpias o Senhor diz ainda
que devemos observar todas as coisas e colhermos as que são boas.
A gratidão deve encher nossos corações é o que deve sobressair; a ingratidão não
deve fazer parte de nosso viver. Quem receber algo, seja o que for não devem ser
ingratos.
Quem recebe uma roupa usada, por favor, não seja ingrato; o que recebe uma nova
muito menos. Se outro recebe um vidro de remédio, não fique certo que ele tem a
obrigação de dar-lhe, mas seja grato.
A ingratidão machuca dói no Senhor. Lembre-se dos seus muitos benfeitores e os
honrem, agradem faça algo por cada um.
A rebeldia é condenada veja:
“ Guarda-te diante dele,... Porque não perdoará a vossa rebeldia; ...” Ex 23:21 - veja
ainda Jr 28.16. Como há rebeldes na igreja, homem guiado pelos seus próprios
desígnios, pastores que preferem escutar mestres terrenos a dá lugar ao Espírito
Santo; os que perseveram no caminho pecaminoso, mesmo convicto desta situação. O
lugar que os aguarda, “arde em chamas.”
Finalizando, vejamos o que o senhor diz sobre o que temos, nossas posses:
“... contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te
desampararei.” Hb 13.5
De quem é a culpa pelos desacertos acontecidos na vida? Somente nossa, erramos
pois não consideramos a vontade do Senhor, na maioria das vezes a vida é um caos;
não crer na direção divina e não a busca; faz tudo com o próprio entendimento e
geralmente as conseqüências são graves. Vivemos em um mundo espiritualizado,
dirigidos pelos espíritos malignos e jamais teremos vitória de formos de peito aberto,
precisamos estar cheios do Espírito Santo, vivendo no equilíbrio para podermos dar
passos seguros, firmes.
De quem é a culpa dos muitos débitos?
Apenas do homem que não soube ouvir a voz do senhor que diz:
“... Contentai - vos com o que tendes.”
E lançou-se loucamente na armadilha financeira do maligno.
Igreja volte-se para o mestre, sejas simples como Ele o é, e verás a Sua glória!
Diz o Senhor. Amém!
Elias R. de Oliveira
Zelo ao Senhor!
Uma das qualidades indispensáveis na vida dos servos do Senhor é o “Zelo”; ela
manifesta-se no ardor, na afeição e no cuidado extremo por Deus e Sua obra. É um
estado de vida que leva-nos a renunciar o “eu”, os planos próprios e os sonhos
cultivados ao longo de uma vida. O zelo ao Eterno obriga-nos a colocá-Lo em primeiro
lugar em detrimento da nossa própria vida. Pois, o que nos importa é satisfazer àquele
que nos chamou e agraciou com a salvação. Sejamos, pois zelosos!
A vida dos salvos é marcada pela total entrega, já não somos nossos, vivemos para a
honra e glória única do Salvador. O que leva-nos a agir desta forma é o (1) amor que
é gerado nos corações, que sensíveis ao Espírito procuram (2) obedecer às
determinações divinas, (3) confiantes que são passos seguros e que produzem (4)
intimidade
que
culmina
com
a
vida
eterna.
1O
Zelo
leva-nos
a
amar
a
Deus.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de
toda
a
tua
força.”
Dt
6.5
Um dos maiores geradores de fracassos na vida de comunhão com Deus está
relacionado ao amor. O Ensinamento encontrado na Palavra orienta-nos a amar o
Senhor acima de tudo. Literalmente significa, que todas as demais coisas devem vir
em segundo plano, por exemplo: a família, vida profissional, a igreja, os problemas de
todas as ordens, o conforto pessoal, etc. Vidas fracassadas espiritualmente questionam
e até acusam ao Senhor pela situação; mas, não abrem mão de forma alguma do
amor próprio e dos atos que produzem prazer. Não dispõe de tempo para pregar aos
perdidos, mas, sempre é possível encaixar os passeios, as diversões, etc; dar dízimo e
ofertas, ajudar o próximo, o orçamento não suporta; no entanto, a carne alegra-se
com tv a cabo, geladeira repleta, roupas novas, etc. Poderia citar uma diversidade de
exemplos de como o amor ao Senhor está em segundo plano, mas, creio que estes são
o
suficiente.
O Apostolo Paulo quando chamado pelo Senhor, abandonou todas as coisas, inclusive,
o amor à própria vida e deixou-se levar pelo Espírito sem preocupar-se com as
conseqüências
(2Co
11.16-33
Leia!)
Amar o Senhor de todo o coração é morrer para o mundo, para si mesmo. No entanto,
desempenhando as funções diárias, trabalhando. Consciente que tudo isto é
passageiro. A vida é instrumento para a demonstração do senhorio de Cristo,
testemunhando
ao
mundo
que
é
maravilhoso
servir
ao
Eterno.
2O
Zelo
leva-nos
a
obedecer
a
Deus.
“Felizes os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o
coração!”
Sl
119.2
Quem ama a Deus O obedece. É impossível sermos servos verdadeiros se não houver
em nosso coração a submissão e humildade que leva-nos a obedecer a Deus em todos
os aspectos possíveis. Um dos maiores mandamentos é: “Sede santos, porque eu sou
santo.” (1Pe 1.16), observar esta ordem implica em eliminar as ações pecaminosas da
carne, como por exemplo as descritas em Gálatas 5.19-21: “Ora, as obras da carne
são conhecidas e são: prostituição (Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3.6-13; Ez 16.141).Comércio sexual do corpo (Os 1.2; Gl 5.19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses
da fertilidade, (ASTAROTE e BAAL).Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam
com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23.17-18; 2Rs 23.7),
impureza (No aspecto sexual, imoralidade, pensamentos, ações, etc.), lascívia ( Conduta vergonhosa,
como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Mc 7.22; Gl 5.19), idolatria (Adoração de
ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx
20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado
(Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o
POSTE-ÍDOLO.), feitiçarias (Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de
espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na
Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20), inimizades (Falta de amizade; aversão, malquerença), porfias
(Discussão; briga.), ciúmes (Disposição de suspeitar da fidelidade da pessoa amada. Esse tipo de ciúme
é doentio e só faz mal (Ct 8.6; 1Co 13.4), iras (Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança),
discórdias (Desarmonia, desentendimento, desinteligência, desavença, desordem, luta), dissensões
(Divergência de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência), facções (Parte
divergente ou dissidente de um grupo ou partido; fração), invejas (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela
felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio .), bebedices (Estado de bêbedo, de quem
se embriagou; bebedice, borracheira, pileque, porre, ato de embebedar-se, de embriagar-se.),
glutonarias (Excesso em comer ou beber; esganação) e coisas semelhantes a estas...”
3O
Zelo
leva-nos
a
confiar
em
Deus.
“Confie no SENHOR de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência.” Pv
3.5
Dificilmente encontramos alguém que afirma não possuir fé em Deus. Mas, o que é
verdadeiramente confiar em Deus? Total dependência! Crê no Senhor traduz-se numa
convicção tão profunda quanto a certeza que temos que o “fogo é quente e queima!”
Abraão possuía esta convicção e ela foi exercitada até as últimas conseqüências.
Provando-o, Deus pediu o seu único filho em sacrifício, era o objeto das promessas que
moviam a sua vida. Qual foi a atitude dele? Desespero? Preocupações? Murmúrios?
Revolta contra o Senhor? Lamentos intermináveis? Não, ele CONFIOU! Estava certo
que mesmo se Isaque fosse sacrificado o Eterno seria poderoso o suficiente para
ressuscitá-lo dentre os mortos e honrar as promessas (Foi pela fé que Abraão, quando
Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício. Deus tinha
prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto para
oferecer o seu único filho em sacrifício. Deus lhe tinha dito: “Por meio de Isaque é que
você terá descendentes.” Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque,
e, por assim dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque. Hb 11.17-19).
Abraão
era
zeloso
para
com
o
seu
Deus.
Irmãos, quantas vezes a nossa afeição a Deus é real enquanto as coisas estão bem?
Mas, nas primeiras provações viramos literalmente as costas, e tornamo-nos fonte de
toda sorte de lamúria, queixas, murmúrios, etc. É a demonstração real que o zelo que
temos
para
com
o
Pai
é
mínimo
ou
até
mesmo
inexistente.
Estes
são
homens
dignos
de
serem
imitados:
“Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus,
e
os
outros
presos
escutavam.”(At
16.25)
4O
Zelo
leva-nos
a
orar
a
Deus.
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jr
29.13
Oração é um dialogo com Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular
ou em público. É o momento no qual nos aproximamos e a exemplo de amigos
íntimos, conversamos com o Pai, nos alegramos com Ele, expomos nossos desejos e
também as nossas tristezas. Para sermos atendidos é essencial que sejamos puros
(“Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me
ouvido”. Sl 66.18), cheios de fé (“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus.” Hb
11.6), um em Cristo (“Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras
continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem.” Jo 15.7), submissos à
vontade de Deus (“Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa
do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza
de que ele nos ouve.” 1Jo 5.14) e dirigidos pelo Espírito Santo (“Vós, porém, amados,
edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1.20)
Através da oração confessamos os nossos pecados (Sl 51) e nos jogamos a seus pés
em adoração (Sl 95.6-9; Ap 11.17); desenvolvemos comunhão e intimidade (Sl
103.1-8), fazemos pública a nossa gratidão (1Tm 2.1). São momentos nos quais
apresentamos as nossas petições (2Co 12.8) e intercedemos pelos outros (Rm 10.1).
Irmãos amados sejam, pois, zelosos na jornada, amando ao Senhor acima de todas as
coisas
e
honrando-o
com
a
nossa
vida.
Elias R. de Oliveira
A Música na Igreja de Cristo
Autor: Walter Andrade Campelo
Introdução
Este estudo tem por objetivo analisar de forma singela, porém objetiva, a questão da música e da
dança em cultos a Deus, e qual seria a melhor forma de encará-las.
A Música no Velho Testamento
A música está presente em várias passagens do Velho Testamento. Vamos então ver algumas
delas, de modo a que possamos entender sua natureza e aplicação em seu contexto original:
Notemos a pureza da razão pela qual a filha de Jefté estava em dança com adufes (dança
folclórica de honra de seus entes queridos que chegam da guerra):
"Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e
com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha." (Juizes 11:34 ACF 1)
Observemos agora que no cântico de Moisés, não há tambores ou dança (Êxodo 15:2-19)
Mas, em seguida no cântico de Miriã há, mas não há sinal na Palavra de Deus de aprovação ou de
reprovação, apenas o registro do fato. Contudo devemos ter em mente o fato de Miriã não ter bom
testemunho perante Deus:
"E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara;
porquanto tinha casado com uma mulher cusita. (2) E disseram: Porventura falou o SENHOR
somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu... (9) Assim a ira do
SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. (10) E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e
eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa."
(Números 12:1-2,9-10 ACF)
Devemos também notar que a carnalidade que antes fora observada em Miriã acabou por
contaminar o povo:
"E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial.
(18) Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o
alarido dos que cantam, eu ouço. (19) E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o
bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e
quebrou-as ao pé do monte;...(21) E Moisés perguntou a Arão: Que te tem feito este povo, que
sobre ele trouxeste tamanho pecado? (22) Então respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu
senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal;" (Êxodo 32:17-19,21-22 ACF)
Quando as mulheres dançaram louvando a Davi mais que a Saul, o resultado foi inveja e tristeza,
como pode ser observado em:
"E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os
seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares. (8) Então Saul se indignou muito, e aquela
palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente
milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?" (I Samuel 18:7-8 ACF)
A música é criação divina, é dom de Deus:
"Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. (5) Quem
lhe pós as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? (6) Sobre que
estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, (7) Quando as
estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?" (Jó 38:4-7
ACF)
Mas foi em parte contaminada pelo pecado:
"Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia,
topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam
os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. (14) Tu eras o
querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das
pedras afogueadas andavas. (15) Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste
criado, até que se achou iniqüidade em ti." (Ezequiel 28:13-15 ACF)
"E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão."
(Gênesis 4:21 ACF)
Lembremo-nos que Jubal era descendente de Caim!
A música dedicada a Deus deve ser santa e santificada, assim como a vida dedicada a Deus deve
ser santa e santificada. Deus não irá aceitar cânticos que de qualquer forma apresentem sinais de
carnalidade:
"Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas."
(Amós 5:23 ACF)
"Ai dos que dormem em camas de marfim, e se estendem sobre os seus leitos, e comem os
cordeiros do rebanho, e os bezerros do meio do curral. (5) Que cantam ao som da viola, e
inventam para si instrumentos musicais, assim como Davi; (6) Que bebem vinho em taças, e se
ungem com o mais excelente óleo: mas não se afligem pela ruína de José; (7) Portanto agora
irão em cativeiro entre os primeiros dos que forem levados cativos, e cessarão os festins dos
banqueteadores." (Amós 6:4-7 ACF)
Música indica circunstância
Quando ouvimos uma música algo vem a nossa mente, ou há uma lembrança de algo, ou há uma
identificação de circunstância ou ainda de origem.
Assim, vemos que certas músicas nos trazem à lembrança amor romântico (eros + ágape), outras
apenas a pura paixão carnal (amor eros), outras ainda nos lembram de nossas brincadeiras
infantis, outras incentivam à coragem para lutar (marchas militares), outras ainda o folclore carnal
(carnaval, forró, etc..) etc..
Também identificamos as músicas com sua origem, assim músicas de origem mundana, mesmo
que tenham a letra modificada para algo dito "cristão", ainda assim serão músicas mundanas, com
sua carga carnal.
Também, músicas vinculadas a igrejas hereges transmitem a idéia de que quem as canta se
identifica com as doutrinas pregadas nas igrejas onde estas músicas se originaram. Vemos isto em
várias músicas de origem católica, ou de muitos movimentos neo-pentecostais.
Devemos estar atentos para não pecar pela carnalidade, ou pela identificação com o mal:
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele. (16) Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (17) E o mundo passa, e a sua
concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (I João 2:1517 ACF)
"Abstende-vos de toda a aparência do mal. (23) E o mesmo Deus de paz vos santifique em
tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (I Tessalonicenses 5:22-23 ACF)
A razão da música no culto ao Senhor
Não vamos à Igreja para "assistir" o culto, quem assiste o culto é Deus, nós vamos prestar (ou dar)
culto, vamos para adorar a Deus. O culto a Deus deve ser racional e prestado com decência e
ordem:
"(36) Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente.
Amém.(1) Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Romanos 11-36,121 ACF)
"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem." (I Coríntios 14:40 ACF)
O culto é um momento em que nos apresentamos a Deus reverenciando Sua grandeza. Em tal
situação, a música deve ser utilizada para levar as pessoas a se aproximarem de Deus, e não para
criar um ambiente de festividade e animação carnal. O objetivo do culto não é criar uma ocasião
para o deleite pessoal de quem lá estiver. Sua razão de ser é que nos apresentemos a Deus, em
gratidão e reverência, e desta maneira a alegria que sentiremos virá de nossa comunhão com
Deus e não de qualquer animação carnal.
Os Instrumentos
Por si só nenhum instrumento musical traz em si qualquer mau. Os problemas começam com a
simbologia à qual o instrumento está ligado. Por exemplo, o atabaque está ligado diretamente a
cultos satânicos africanos, logo seu uso em um culto a Deus trará em si uma carga totalmente
indesejável. Devemos nos ater ao uso de instrumentos que não tragam, dentro da cultura local,
indicação de uso que afronte a Deus, como a idolatria, o satanismo, o paganismo, etc.. E devemos
utilizá-los como meio de nos aproximarmos de Deus com reverência e piedade:
"Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual
sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;" (Hebreus 12:28 ACF)
Sem leviandade:
"E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo,
e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes
ordenara. (2) Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o
SENHOR. (3) E disse Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR falou, dizendo: Serei santificado
naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calouse." (Levítico 10:1-3 ACF)
E sem carnalidade:
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus. (32) Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem
à igreja de Deus." (I Coríntios 10:31-32 ACF)
A dança
Na Palavra de Deus há referências a danças folclóricas puras e inocentes:
"Então disseram: Eis que de ano em ano há solenidade do SENHOR em Siló, que se celebra
para o norte de Betel do lado do nascente do sol, pelo caminho alto que sobe de Betel a
Siquém, e para o sul de Lebona... (21) E olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas, saí
vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de
Benjamim... (23) E os filhos de Benjamim o fizeram assim, e levaram mulheres conforme ao
número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua
herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas." (Juizes 21:19,21,23 ACF)
Bem como também há referências a danças sensuais e carnais:
"E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe
o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;" (Êxodo 32:19
ACF)
Mas, em cada caso os seus efeitos e conseqüências estão claramente apresentados.
Vemos também em ocasião única e sem qualquer conotação de mandamento ou indicação de que
deva ser imitada, Davi sendo retratado a saltar diante do Senhor:
"E Davi saltava com todas as suas forças diante do SENHOR; e estava Davi cingido de um
éfode de linho." (II Samuel 6:14 ACF)
Comparemos com:
"E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a
arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode
de linho... (29) E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR à cidade de Davi,
Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu
coração." (I Crônicas 15:27,29 ACF)
Contudo, independente de qualquer outra avaliação, em momento algum Davi realizou dança com
conotação sensual ou carnal, como muitas que podem ser vistas em algumas Igrejas tidas como
"modernas".
"Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder. (2)
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. (3)
Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. (4) Louvai-o com o
tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos." (Salmo 150:1-4 ACF)
Nesta passagem temos que a palavra traduzida aqui por dança, pode também significar flauta (ver
tradução Almeida Revista e Corrigida), o que parece fazer sentido em meio a tantos outros
instrumentos. Contudo, mesmo com o significando de dança, não é de modo algum dança sensual
ou carnal, mas pura e inocente como uma dança de roda.
Como determinar a boa música Cristã
1. Sua melodia fala ao nosso espírito, nos eleva, como o hino 1 do Cantor Cristão 2? Ou nos
traz à mente coisas que não estão ligadas a Deus, como é o caso das músicas mundanas
com letras trocadas cantadas em algumas igrejas?
2. Seu ritmo não deve dar margem a danças sensuais ou carnais. A forma de saber é
imaginar se o ritmo da música poderia levar alguma pessoa a ficar tentada a balancear
seus quadris, da mesma forma que ritmos como o samba ou o rock poderiam fazer:
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (24) Deus é
Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João
4:23-24 ACF)
3. A letra da música fala da sã doutrina cristã de forma plena, como é o caso da letra do hino
9 do Cantor Cristão3, ou traz em si heresias? Pois, se houver heresias não devemos cantála:
"Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre
segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus
Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém." (I Pedro 4:11
ACF)
4. Existe a menor dúvida quanto à música? Se sim, não devemos cantá-la:
"Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se
condena a si mesmo naquilo que aprova. (23) Mas aquele que tem dúvidas, se come
está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado."
(Romanos 14:22-23 ACF)
5. Se houver qualquer possibilidade da música ser pedra de tropeço para alguém, não
devemos cantá-la:
"Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão
tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça". (Romanos 14:21 ACF)
"Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que
meu irmão não se escandalize." (I Coríntios 8:13 ACF)
Conclusão
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de
Deus." (I Coríntios 10:31 ACF)
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens"
(Colossenses 3:23 ACF)
"Abstende-vos de toda a aparência do mal." (I Tessalonicenses 5:22 ACF)
"A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e
admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor
com graça em vosso coração. (17) E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." (Colossenses 3:16-17 ACF)
1
Todos os textos bíblicos citados neste estudo foram extraídos da tradução de João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada Fiel
ao Texto Original (ACF), editada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, exceto quando houver sido especificado em contrário.
2
Hino intitulado "Antífona". Em sua primeira estrofe traz: "A Ti, ó Deus, fiel e bom Senhor, Eterno Pai, supremo Benfeitor, Nós, os
teus
servos,
vimos
dar
louvor,
Aleluia!
Aleluia!"
3 Hino intitulado "Santo". Em sua primeira estrofe traz: "Santo! Santo! Santo! Deus onipotente! Cedo de manhã cantaremos teu
louvor. Santo! Santo! Santo! Deus Jeová triúno! És um só Deus, excelso Criador"
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