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Santo O Joio na Igreja Orai sem cessar Oração: Comunhão com Deus Oração: Falar com Deus Orgulho é igual a queda Paulo, Exemplo de Fé Poder para testemunhar Política - Participar ? Posicionamento no Reino de Deus Prosperidade, para todos? Radicais ou Racionais? Retroceder na Fé, Jamais! Reverência na adoração Robôs na adoração Seguindo a Verdade Servo ou Religioso? Sexo, uma bênção! Simplicidade no culto a Deus Socorro nas Tribulações Submisso às Autoridades Tempo de Colheita TESTEMUNHO: Elias R. Oliveira Trazendo a arca Últimos Dias na terra Uma Nova Vida Vamos à Casa do Senhor Vencendo as Tentações Venha para a Luz Vida de Servo de Deus Vivendo com Cristo Zelo, uma qualidade! A Música na Igreja de Cristo A FÉ CRISTà I- Definição da Palavra A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. II- A Fé no AT A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. III- A Fé, nos Evangelhos Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32). IV- A Fé, nas Cartas de Paulo Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecernos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.1619). V- Fé e Obras Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor". A IGREJA Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora de nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de vária maneiras no NT; mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de "igreja". Ocorre para cima de cem vezes no NT. A palavra grega que está traduzida por Igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. O Nascimento da Igreja Quando começou a Igreja? geralmente se fala do dia de Pentecostes como sendo o do nascimento da Igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a Igreja Cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1.37). E já antes havia a Igreja judaica ou congregação, por too o tempo do AT. O termo "igreja" acha-se, pela primeira vez nos lábios do Senhor, em Mt 16.18, e logo depois em Mt 18.17; e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. O Início da Igreja Como começou a Igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à Igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa que se acha em At 2, dá no NT uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Razão da Existência da Igreja Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3.10; 1Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com os outros. O lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. O termo "igreja" acha-se no NT, em três diferentes acepções, embora estejam associadas. O mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares (1Co 10.32; 12.28); e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o "Corpo de Cristo" (At 20.28; Ef 1.22; Cl 1.18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos "invisível e visível", segundo é considerada a Igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena; ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A Igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual; mas é visível em relação àqueles que a formam. Os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à Igreja visível, sem que por esse fato pertença à Igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da Igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem-estar o que se acha no NT. Importa observar que nunca se empregou o termo "igreja" no NT para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus. Um estrita exatidão nos levará a evitar a expressão "igreja de Cristo"; porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira - "igrejas de Cristo". É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja que predomina em Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: "Onde está Cristo, ali está a Sua igreja" e se nos perguntarem: "Onde está Cristo?" a resposta deve ser: "Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens." E se ainda formos interrogados de outra maneira: "Onde está o ES?" a resposta é óbvia: "O ES se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas." Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da Igreja. A expressão "por meio de Cristo para a igreja" é inteiramente certa; 'da igreja para Cristo" é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador; mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. O cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto - a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e a fraternidade da maneira mais proveitosa, a fim de se realizar o propósito divino: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3.10) A IGREJA II Igreja é um grupo de pessoas que se reúnem para aprender sobre Deus e adorá-Lo. sempre No tempo do Novo Testamento era um termo novo, que aparece só em dois versículos dos Evangelhos (Mateus 16:18 e Mateus 18:17). Lucas o usou bastante no livro de Atos tornando-o mais comum. Paulo também escreveu sobre a igreja na maioria de suas cartas; e João, no Apocalipse. O QUE É IGREJA? No Velho Testamento Israel era simplesmente "a congregação". A palavra era também usada pelos primeiros cristãos. Com freqüência os cristãos se referiam a si próprios como a igreja ou a congregação. De fato, este é o real significado da palavra "igreja", que se aplicava tanto a todos os fiéis no mundo como para qualquer grupo local. Significava a presença total de Deus num dado local. O Novo Testamento freqüentemente usa o singular "igreja" mesmo quando muitos grupos de fiéis se reúnem (Atos 9:31; II Coríntios 1;1). O termo "igrejas" é raramente encontrado (Atos 15:41; 16:5). Cada grupo era o lugar onde Deus estava presente (Mateus 16:18; 18:17). Deus comprou a congregação com o sangue de seu Filho (Atos 20:28). No mundo grego, "igreja" designava uma assembléia de pessoas ou reunião. Podia ser um grupo político ou simplesmente um ajuntamento de pessoas. A palavra é usada com esse sentido em Atos 19:32, 39, 41. Os usos cristãos específicos dessa palavra variam amplamente no Novo Testamento. 1. Algumas se referem a uma reunião de igreja. Paulo diz aos cristãos em Corinto: "...quando vos reunis como igreja."(I Coríntios 11:18). Isso significa que os cristãos são o povo de Deus, especialmente quando se juntam para adoração. 2. Em textos como Mateus 18:17, Atos 5:11, I Coríntios 4:17 e Filipenses 4:15, "igreja" se refere a todo o grupo de cristãos morando num lugar. Com freqüência, se refere à localização específica de uma congregação cristã. Observe as frases "a igreja em Jerusalém" (Atos 8:1), "em Corinto" (I Coríntios 1:2), "em Tessalônica" (I Tessalonicenses 1:1). 3. Em outros lugares, reuniões de cristãos nas casas são chamadas igrejas. Por exemplo, alguns se reuniam na casa de Priscila e Áquila (Romanos 16:5, I Coríntios 16:19). 4. Através do Novo Testamento, "a igreja" se refere à igreja universal. Todos os fiéis pertencem a ela (Atos 9:31; I Coríntios 6:4; Efésios 1:22; Colossenses 1:18). A primeira palavra de Jesus sobre o fundamento do movimento cristão em Mateus 16:18 tem esse sentido mais amplo: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela". A igreja é uma realidade universal. Mas em sua expressão local, Paulo a ela se refere como "a igreja de Deus" (I Coríntios 1:2; 10:32) ou "as igrejas de Cristo" (Romanos 16:16). Dessa forma um termo grego comum recebe seu significado cristão distinto. Ela faz uma distinção entre a assembléia/ajuntamento/comunidade cristã e todos os outros grupos seculares ou religiosos. A comunidade cristã se aceitou como a comunidade dos tempos finais. Ela se viu como um povo chamado para cumprir os propósitos de Deus em enviar Jesus de Nazaré e sua divina presença. Assim, Paulo diz aos cristãos de Corinto que eles são aqueles "sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (I Coríntios 10:11). Isto é, Deus chamou de novo povo tanto o judaísmo como o mundo gentio. Eles receberiam o poder do Espírito Santo. Compartilhariam as Boas Novas (Evangelho) do amor absoluto de Deus pela sua criação (Efésios 2:11-22). Os Evangelhos nos relatam que Jesus escolheu 12 discípulos que se tornaram base desse novo povo. Entendia-se que a igreja era o preenchimento da intenção de Deus em chamar Israel para ser "luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Isaías 49:6; Romanos 11:1-5). Nessa nova comunidade as velhas barreiras de raça, posição social e sexo seriam derrubadas. "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28). Essa entidade é chamada "corpo de Cristo". Paulo é o único dentre os escritores do Novo Testamento a falar da igreja como corpo de Cristo (Romanos 12:5; Efésios 1:22-2, 4:12; I Coríntios 12:12-13). O pensamento de Paulo pode ter duas explicações: 1. A experiência da estrada de Damasco. Conforme relatos no livro de Atos, Jesus se identifica com seus discípulos perseguidos (Atos 9:3-7, 22:6-11, 26:12-18). Na perseguição aos primeiros cristãos, que formavam um corpo, Paulo estava de fato lutando contra o próprio Cristo. 2. O conceito hebreu de solidariedade. Paulo era hebreu de hebreus (Filipenses 3:5) e nesse contexto, o indivíduo é totalmente considerado parte de uma nação, não tendo via real isolada do todo. Ao mesmo tempo, todo o povo pode ser representado por um indivíduo. A realidade dessa íntima relação entre Cristo e sua igreja é vista por Paulo como análoga à unidade e conexão do corpo físico (Romanos 12:4-8, I Coríntios 12:12-27). Assim, todas as funções do corpo têm seu lugar exato. Divisão no corpo (isto é, na igreja) revela que há algo doente nele. Por diversas vezes Paulo exortou o "corpo de Cristo" à unidade. REUNIÕES DA IGREJA A palavra grega ecclesia é normalmente traduzida como "igreja". O Novo Testamento algumas vezes fala de uma assembléia grega secular (Atos 19:32,41). Em muitas passagens, como em I Coríntios 14: 19, 28, 35, Paulo se refere a igreja como uma reunião de fiéis que formam uma congregação local. Igreja também pode significar todos os fiéis (passados, presentes e futuros) que formam a igreja universal, o completo corpo de Cristo. Há muitas igrejas citadas no Novo Testamento, às quais os apóstolos escreveram cartas de exortação, aconselhamento e instrução (Romanos 16: 3-5, 14, 15: I Coríntios 1:1; I Coríntios 16: 19-20; Colossenses 4: 15-16; Filemom 1: 1-2). ADORAÇÃO Quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13; Judas 1:12), recitavam as Escrituras, cantavam hinos e salmos e alegremente louvavam ao Senhor (Efésios 5:18-20, Colossenses 3: 16-17). Também se reuniam nos lares para orar (Atos 12:12), ler a Palavra e para ouvir a leitura de uma carta dos apóstolos (Atos 15:30, Colossenses 4:16). 40 ANOS NO DESERTO As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução. Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder. Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra". Esse movimento teve o efeito de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina. O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o milagre de se tornar doce a água amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara. A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno regato. Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex 16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih, um nome que significa "divagação"; é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamam Wady Feiran. Passaram depois por Dofca e Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água. Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei. Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos. Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão. Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o "monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram depois a sua viagem pelas faldas orientais das montanhas de Seir. Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6). Nada se sabe das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe, entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm 21.17,18). Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20; Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49). E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-s efetuado nalgumas semanas. A LEI - Torah A palavra Torah , traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1.2; 19.7; 119; Is 8.20; 42.12; Jr 31.33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11.13; 12,5; Jo 1.17; At 25.8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5.17; Hb 9.19; 10.28). Outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2.15; Hb 10.1). É neste ponto de vista que o apóstolo Paulo afirma que "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). A "lei gravada nos seus corações", que Paulo menciona em Rm 2.15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. Principio Predominante da Lei O princípio predominante da lei era a teocracia. O próprio Senhor era considerado como Rei; as lei foram por Ele dadas; o tabernáculo (e depois templo) era considerado como Sua habitação; ali houve visíveis manifestações da Sua glória; ali revelou a Sua vontade; era ali oferecido o pão todos os sábados; ali recebeu o Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinha relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1.41,42; Js 10.40; Jz 1.1,2; 1Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a "Sua santa habitação"; era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto "o tabernáculo da congregação". Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação. Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e Levitas eram apartados para o Seu serviço. Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propriciação, consagração e comunhão. Os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais. As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado duma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Ex 12 e 13); no Sinai (Ex 19 e 20); em Parã (Nm 15.1); e nas planícies de Moabe (Dt 1.5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1.1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descobertas, no 18º ano do rei Josias, do "livro da Lei na casa do Senhor" (2Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. O sumário das ordenanças desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9.13; Ez 20.11; Rm 7.12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119.97 a 100). Instituições Cerimoniais: As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, dum povo nas condições do israelita. Porquanto: 1) Eram, até certo ponto, regularmente sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc. 2) Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimento religiosos na vida, todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins. 3) Tinham, além isso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2.14,17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária. 4) Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas; pela escolha de animais limpos para o sacrifício; pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas; e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quando necessitavam da misericórdia divina; e quando eram efetuados estes serviços religiosos, na sinceridade dum espírito reto, a alma crente era enriquecida com a humilde esperança da compaixão divina, e manifestava-se em atos de gratidão, de obediência, e de amor. 5) Estas várias instituições prefiguravam também coisas futuras, melhores e mais grandiosas (Gl 3.24). Pelo que se diz na epístola aos Hebreus, sabemos que o sacerdócio, os sacrifícios, e todos o ritual judaico formavam uma profecia típica da pessoa e obra do Grande Libertador, e daquela redenção eterna que Ele devia executar quando chegasse a plenitude dos tempos. A Lei não era destruída pelos Evangelho. Era isso evidente pelas próprias declarações de Jesus Cristo. Ele não veio pra "revogar a lei" mas pra cumpri-la (Mt 5.17,18). Quando a Lei era apenas típica, servindo para certo fim, que a vinda de Cristo havia abolido, então era nisso ab-rogada. Tinha realizado o seu propósito, e já não era necessária (Gl 3.24,25). A parte cerimonial deixou de ter a sua verdadeira significação. Aquele para que a Lei apontava, ja tinha vindo. Restavam as permanentes obrigações da lei moral, cuja aplicação foi alargada pelo Salvador (Mt 5.21-48). Todavia, em virtude da grande influência da Lei na vida e pensamento do povo judeu, não é para admirar que sob a nova aliança se tornassem as suas ordenações um assunto de alguma perplexidade. Para compreensão deste ponto, veja-se o livro de At (10, 11, 15) e ainda Romanos, Gálatas e Hebreus. O porquê da Adoração Em Mateus 4:10, durante sua tentação, Jesus diz ao diabo – “ao Senhor Teu Deus adorarás e só a Ele darás culto” usando as palavras da Lei em Êxodo 20:4 e 5, quando Deus ordena ao povo de Israel: Só a Ele adoração e o culto. O constante desígnio de Satanás é roubar aquilo que é devido a Deus – a adoração. Mesmo sabendo que fomos feitos para louvor e glória do Deus vivo, (Ef. 1:12 – a fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que de antemão esperamos em Cristo)., o inimigo tem tentado de todas as formas deturpar o culto a Deus, limitando-o em formas e costumes em acordo mais com culturas e padrões humanos do que com o coração de Deus, assim foi com o povo de Israel, depois com a Igreja. Sutilmente a idolatria à imagens e ídolos foi se infiltrando no culto da cristandade e foi assim corrompendo o entendimento dos líderes e crentes em geral. A forma pagã e judaica de templo foi sendo imposta à Igreja fazendo assim que os templos vivos que somos nós os redimidos (I Cor 3:16), lugar da verdadeira adoração fossem reduzidos a simples membros na maioria “leigos“ que por dezenas de séculos de escuridão e inoperância foram dependentes de um sacerdócio externo para cultuar a Deus, de geração em geração, homens, imagens e ídolos de todas as formas se colocaram como intermediários daqueles que podem achegar-se com intrepidez ao Santo dos Santos através do novo e vivo caminho que é Jesus. (Hb.10:19 a 22) Porém hoje o Pai está restaurando toda a verdade e isto diz respeito também a nossa vida de relacionamento com Ele, e a intermediação tem acabado, pois Cristo Jesus nosso único mediador tem levado a Igreja a um entendimento nesta área e por todo o mundo tem surgido um novo culto de verdadeira adoração àquele que é digno, Jesus que disse, “ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jo. 14:6. Quando portanto Jesus focaliza ao Pai está focalizando também a si mesmo (quem vê a mim vê ao Pai – Jo.14:9) e está focalizando também ao Espírito Santo (Jo.14:26) . A trindade Santa portanto, são o foco da nossa adoração e a Eles nos achegamos com liberdade e amor. Já fiz diversas vezes a pergunta porque devemos adorar a Deus? Esta pergunta invade o meu coração pelo fato de entender que Deus é suficiente em Si, não apenas em sua grandeza e majestade, mas em tudo. Apesar de sabermos que Deus se alegra com nossa adoração e obediência e se entristece com o pecado, se ira com a idolatria, seu coração não necessita de nada para que seja completo, não precisa de nossos sacrifícios de louvor e de nossa adoração para ter alegria e sentir-se feliz, não precisa de nossas expressões de amor para sentir-se amado pois Ele é o próprio amor, ( I Jo 4:8). Antes de que cada um de nós existíssemos Deus já existia em sua plenitude e era completo, e o Filho e o Espírito Santo participavam desta plenitude eterna. Em Cl 1:16, falando da criação diz que “Nele (em Cristo e junto com Cristo) foram criadas todas as coisas nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias”. Ele é junto com o Pai e o Espírito Santo a fonte e a plenitude de todas as coisas, inclusive de todo louvor , toda a adoração, toda a alegria e júbilo. Por isso Jesus disse que Deus não procura adoração, pois adoração ele tem no céu (Is. 6 1 a 3). Deus procura por seus filhos, seus adoradores.(Jo. 4:23) O que vem ao meu coração ao meditar sobre isto é que acima de tudo existe algo na adoração que é de vital importância não para Deus, mas para os adoradores, ao ponto de Deus em sua onisciência e auto suficiência estar procurando por adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Adoração (comunhão) é um precioso elo entre a criatura e criador. Tudo está na atitude do adorador, no livre arbítrio que temos para optarmos em sermos ou não adoradores. Deus nos deixou esta opção. Ele governa todas as coisas e poderia Ter feito de toda a criação seus adoradores assim como são os anjos, mas nos deixou a opção de o sermos ou não. Ao optarmos por Cristo, optamos por Deus. Esta é a grande brecha da maioria das religiões que querem adorar a Deus, falam até mesmo de vida eterna, porém sem o sacrifício de Jesus. O adorador é aquele que faz uma opção por Deus, optando por Jesus e pelo seu reino, opta em Ter comunhão com Deus, comunhão esta que não é imposta por vontade divina mas é uma livre opção de amor. A parte de Deus é completa e perfeita seu amor por nós é inquestionável, porém ele espera por cada um de nós quando através de Cristo por obra do Espírito Santo que enche nosso coração do Seu amor revelado a nós por pela plenitude de Jesus e depois retorna para Ele. A verdadeira adoração é uma opção deste abrir-se ao amor divino, feita por cada um de nós, se não fosse assim porque Deus estaria procurando verdadeiros adoradores? Qual é a nossa opção? Deus governa sobre todas as coisas, menos sobre a nossa opção por adorá-lo ou não. Deixa para nós esta única e pequena atitude. Optarmos ou não por amá-lo e adorá-lo. Adoração é algo que satisfaz e alegra a Deus, mas beneficia também ao homem , pois este ao optar por Deus está cumprindo a sua parte neste enlace de amor. Adoração emana do amor. Deus quer ser amado por nós. O que trás eficácia na adoração é o amor. O que dá conteúdo as nossas expressões de adoração é a nossa vida de amor expresso em aliança e compromisso para com Deus e o seu reino nesta aliança de amor. Adoração Verdadeira! “E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou o SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém!, levantando as mãos; e inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.” Ne 8.5,6 A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e honram à majestade do grande Deus do céu e da terra. Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor. BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS. O ser humano adora a Deus desde o ínicio da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb. minhah, termo também traduzido por “tributo” ou dádiva”) de vegetais e de animais (Gn 4.3,4). Os descendentes de Sete invocavam “o nome do SENHOR” (Gn 4.26). Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20). Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7,8; 13.4, 18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18). Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1—7; Dt 12; 16). O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1Cr 22—26). Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3— 6). Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1, 10; 18.4; 19.8; 22.19). A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46,47). Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus nas sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido. Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9,10). MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ. 1) Dois princípio-chaves norteiam a adoração cristã. (a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1Co 12.7-12). (b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja (ver At 7.44). Os crentes atuais devem desejar, buscar e esperar, como norma para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT. 2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28, 29). Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema, já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1— 10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1Co 11.23-26). Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer “sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). 3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4; 106.1; 111.1; 113.1; 117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46,47; 16.25; Rm 15.10,11; Hb 2.12). 4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1,2; 98.1,5,6; 100.1,2). Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13,14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1Co 14.15). Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo. 5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17,18). Os apóstolos oravam constantemente depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1Ts 5.17). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessórias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30-32; Ef 6.18). Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhada de ações de graças a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15,17; 1Ts 5.17,18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1Co 14.13-15). 6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. Deus estabelecera o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1Rs 8.30-36). Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1Jo 1.9). 7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. Nos tempos do AT, Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1Tm 4.13; 2Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7). 8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10). Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de Corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade” (1Co 16.2). A verdadeira adoração a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor os nossos dízimos e ofertas. 9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações. Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.7-10). O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também, descrito nas cartas de Paulo: “Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação” (1Co 14.26). Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1Co 14.1-33). O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1Co 12.7; 14.26). 10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças — o batismo e a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor (ou o “partir do pão”, ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do Pentecostes (At 2.46,47), e, posteriormente, pelo menos uma vez por semana (At 20.7,11). O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19,20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5). AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES. Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservadas por Ele. Por exemplo, Ele promete: (1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20); (2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2Cr 7.1; 1Pe 4.14); (3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS); (4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1,2; Lc 15.7,10; Jo 15.11); (5) que responderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15); (6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31); (7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1Co 12.7-13); (8) que guiará o seu povo em toda a verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13); (9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19); (10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1Co 14.26;2Co 1.3,4; 1Ts 5.11); (11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e (12) que salvará os pecadores presentes no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1Co 14.22-25). EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO. O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações. (1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus está longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.57). Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não o amava plenamente (Ap 2.1-5). (2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade. Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1Sm 15.1-23). Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como “nação pecadora... povo carregado da iniqüidade da semente de malignos” (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifícios a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: “As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue” (Is 1.14,15). Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque “não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus” (Ap 3.2). Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5). O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3,4; Tg 4.8). Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal O AMOR FRATERNAL Talvez não existe advertência mais sábia a respeito do perigo de ser experimentar o poder de Deus do que aquela registrada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme. Assim como ele acolhe a experiência deles nos dons do Espírito, ele também exige que eles aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã. 1 Co 13 indica este caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles. O amor fraterno deve ser alimentado e torna-se um fonte certa de serviço alegre. Responsabilidade de uns pelos outros "Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?" Gn 4.9 Nós somos responsáveis pela maneira como tratamos os nossos irmãos e irmãs. O Amor aceita os que falharam contra nós "Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." Gn 45.4 Deus espera que demonstremos um amor perdoador e expressivo àqueles que falharam contra nós. Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos "Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus." Lv 19.34 Lembre-se do quanto a rejeição fere e nunca a pratique. Trate os outros com amor. Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo "O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade." Sl 15.3 “Permanecer” na presença de Deus, falar gentilmente e nunca fazer fofoca ou desacreditar o seu próximo. Perdoado! Perdoe "Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam." Sl 86.5 Deus deseja que exerçamos misericórdia de forma abundante, assim como a recebemos abundantemente. Ame os inimigos "Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;" Mt 5.44 Jesus nos exorta claramente a amarmos aqueles que demonstram animosidade em relação a nós. Deus ama o homem incondicionalmente "Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus." Lc 6.31-35 Através da transformação pelo amor de Deus, nós somos capacitados a amar sinceramente aqueles que aparentemente não merecem amor. O amor tem espírito de servo "Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará." Jo 12.26 O amor desprende-se do status social e aceita um lugar mais simples entre aqueles a quem servimos. A Prioridade e o caminho do amor fraternal "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos." Jo 15.12-13 O amor de Deus nos capacita a esquecer o conforto e a compartilhar o tratamento e a dor dos outros. O Amor fraternal procede da natureza divina "Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. 8 Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo." 2Pe 1.7-8 A natureza divina resolve conflitos pessoais liberando, assim, afeição e benevolência. Andando segundo Deus Que plenitude! Que Abundância! A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança! Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades. Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos. Ef 2.8,9 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Tt 2.11-13 “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educandonos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” Tt 3.7 “A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.” At 20.32 “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.” Ef 1.6,7 “Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.” Hb 4.16 “Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo. 1 Jo 2.6 “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” 1 Pe 2.11 “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.” Ef 4.1-2 “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.” Ef 5.1-2 “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” Ef 5.8 Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.” Gl 5.16 “Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.” Jo 15.12 “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” 1 Jo 3.22,23 “E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.” Seja fiel e obediente à palavra Santa! Andando no Espírito “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde”... Mt.11:29-30 Vida no Espírito é lago que se renova a cada manhã. Infelizmente, hoje existem pessoas sobrecarregadas e até mesmo dentro da igreja. Sobrecarregadas por: circunstâncias, problemas, etc... Deus quer nos liberar de toda carga através desta vida no Espírito. (Gl 5.25-26) COMO FAZER PARA NÃO DEIXAR DE ANDAR NO ESPÍRITO? 1) SENDO FERVOROSO NO ESPÍRITO – RM.12:11 – SERVINDO AO SENHOR. Ser fervoroso no Espírito é ser apaixonado pelo Senhor e o seu propósito. • Infelizmente, hoje a Igreja tem perdido esta paixão. 2) COMO A IGREJA TEM PERDIDO ESTA PAIXÃO? A) Quando nós deixamos as coisas preciosas ser tornarem coisas comuns. • Hoje em dia o diabo tem tirado o valor de tudo o que tem valor para Deus – Jo.10:10 • O povo de Deus sempre foi conhecido pela sua alegria em toda história. • A igreja perdeu o fervor na humanização B) Quando começamos a depender das coisas externas, de fora, e não do fluir verdadeiro de Deus – Jo.4:23-24 • Para os filhos de Deus a base de tudo tem que vir de DEUS, Ele é a única fonte dentro de nós • Somos o seu templo, e temos que viver como tal • A cada manhã temos que acordar cheios do Espírito 3) VIVEMOS EM UM MUNDO APÁTICO = RM 12:1-2 • A apatia vem sobre nós quando nós nos conformamos com a situação. • Temos que tomar muito cuidado com os nosso filhos 4) A IGREJA TEM PERDIDO A VISÃO DO PROPÓSITO DE DEUS, ELA PERDEU O ALVO. • Uma Igreja que vê o propósito de Deus com clareza é uma Igreja fervorosa – (Num.13:14) • Os que perdem o alvo morrem no deserto. • O alvo de Deus deve estar estampado em nós. • Hoje em dia a Igreja tem se voltado mais para a estrutura do que para as vidas. 5) PORQUE O FERVOR É TÃO IMPORTANTE? R: Porque ele é primordial na vida da Igreja, é uma prioridade. Líderes, pastores, músicos, cada serviço deve ser realizado com paixão a Deus. Amor e paixão pelo os irmãos – (Jo.13:34-35) • Não podemos fazer a obra de Deus sem paixão! • Deve ser uma prioridade na minha vida o que eu amo. Temos que observar na vida dos discípulos o que é prioridade. • O que queima por dentro deve fazer diferença por fora • O que queima por dentro você sente o cheiro por fora, e o cheiro deve ser o cheiro de Cristo. • Eu sei o quanto custou o preço da minha vida para Jesus. • Eu não devo ficar preocupado em ser o melhor, mas em dar o melhor para Deus, o melhor para o Senhor da minha vida. • Ser apaixonado por tudo aquilo que Deus ama. COMO RESTAURAR A PAIXÃO PELO O MOVER? 1) OLHANDO PARA JESUS – É IMPOSSÍVEL ALGUÉM OLHAR PARA JESUS E NÃO FICAR APAIXONADO POR ELE . – EF.5:14/ HEB.12:2/ II COR.3:18 • Nós contemplamos o Senhor Jesus, contemplando o verbo = a palavra. • Contemplar Jesus é contemplar a palavra de Deus. • Podemos contemplar Jesus olhando para os nosso irmãos – Mt.18:20 2) PODEMOS RESTAURAR A PAIXÃO RETORNADO AO PRIMEIRO AMOR. • Deve ser uma prioridade – Ap. 2:4 • Voltar ao primeiro amor fala de valores que se perderam • Temos que resgatar os valores perdidos • Primeiro amor é comunhão com Deus 3) DEIXE O ESPÍRITO SANTO ATIVAR OS SEUS DONS. • Muitos não aprendem a desenvolver os seus dons – Ef.4:8 • Muitos enterraram os seus dons • Temos que ajudar cada discípulo a desenvolver os dons • Cada um tem um dom pelo menos – I Pe.4:10 • A partir do natural Deus dá o sobrenatural 4) FAÇA TUDO, AINDA QUE SEJA POUCO, FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS • Identifique os dons • Santifique • Deus unge tudo isso • Submeta os seus dons ao corpo • Submeta os seus dons aos líderes • Submeta os seus dons a palavra de Deus - Não agrada a Deus o enterrar os talentos – Mt.25:14-30 - A Igreja deve ser um lugar onde os dons precisam ser despertados 5) VIVA E ANDE PERTO DE GENTE APAIXONADA POR DEUS. • Jovens, olhem para pessoas apaixonadas por Deus • No trabalho, seja sócio de pessoas apaixonadas por Deus 6) NUNCA SE ESQUEÇA DE TUDO O QUE DEUS FEZ POR VOCÊ • Um exemplo negativo – o povo de Israel – Num.12 e 14 • Sl.103 – Seja sempre grato ao Senhor por tudo, e nunca se esqueça do que Ele já fez por você. Asaph Borba A doutrina dos Anjos A palavra "anjo" significa mensageiro. Normalmente ela se refere a uma ordem de seres espirituais; em raras ocasiões, a seres humanos (como em Lc 7.24; Tg 2.25). Todos os anjos foram originalmente criados num estado de santidade, mas alguns seguiram a satanás em sua rebelião contra Deus, tornando-se assim demônios. Alguns demônios vivem à solta, e outros estão confinados (2Pe 2.4). Anjos são seres criados, subordinados somente a Deus (Cl 1.16). Sendo seres espirituais, não sofrem algumas das limitações comuns aos seres humanos. Têm organização e são divididos em ordens (Is 6.1-3; Dn 10.13; Ef 3.10; Jd 9). Anjos ministraram a Cristo várias vezes durante Seu primeiro advento e virão com Ele em Seu retorno (Mt 2.13; 4.11; 26.53; 28.2,5; Lc 22.43; 2Ts 1.7,8). Eles servem aos crentes (Hb 1.14) e os observam (1Co 4.9; 11.10). Miguel é o único designado "arcanjo" (Dn 10.12,21; Jd 9), embora Gabriel também tenha posição importante (Lc 1.19-26). Deus jamais disse a qualquer anjo que ele era filho, somente a Cristo e a respeito de Cristo. 1A Existência de Anjos: a) O ensino das Escrituras. A existência de anjos é ensinada em, pelo menos, 34 livros da Bíblia. A palavra "anjo" ocorre mais de 250 vezes. b) O ensino de Cristo. Cristo sabia da existência de anjos e a ensinava claramente (Mt 18.10; 26.53). 2A Criação dos a) O O fato de sua criação é demonstrado em Colossenses b) O Antes da criação do mundo (Jó c) O Foram criados em santidade (Jd 6). Anjos: fato. (1.16). tempo. 38.6,7). Estado. 3A a) b) c) Vontade (Jd 6) Personalidade Intelecto Emoções dos Anjos: 1.12). 2.13). (1Pe (Lc 4A Natureza dos anjos: a) São seres espirituais ( Hb 1.14). b) Não se reproduzem segundo a sua espécie (Mc 12.25). Os anjos são mencionados nas Escrituras são designados pelo sexo masculino (Gn 18.1,2). c) Não morrem (Lc 20.36). d) São distintos dos seres humanos ( Sl 8.4,5). e) Têm grande poder (2Pe 2.11). 5O São inumeráveis (Hb 12.22). Número dos Anjos: 6Organização dos a) Um Arcanjo é Miguel (Jd b) Primeiros Príncipes (Dn c) Principados e Potestades (Ef d) Anjos da Para todos (Hb Para crianças ( Mt e) Serafins (Is Ligados à adoração a f) Querubins (Gn Ligados à santidade de g) Anjos Eleitos (1Tm 5.21). Anjos: mencionado. 9) 10.13). 3.10). Guarda. 1.14). 18.10). 6.1-3). Deus. 3.22-24). Deus. 7a) 12345678- Os Ministérios dos Anjos: A Cristo. Predisseram o Seu nascimento (Lc 1.26-33). Anunciaram o Seu nascimento (Lc 2.13). Protegeram a criança (Mt 2.13). Fortaleceram a Cristo depois da tentação ( Mt 4.11). Estavam preparados para defendê-lO (Mt 26.53). Confortaram-nO no Getsêmani (Lc 22.43). Rolaram a pedra que fechava a entrada ao sepulcro (Mt 28.2). Anunciaram a ressurreição (Mt 28.6). b) 123456- Aos Crentes. Seu ministério geral é de ajuda (Hb 1.14). Estão envolvidos com as repostas às orações (At 12.7). Observam a experiência dos crentes (1Co 4.9; 1Tm 5.21). Encorajam nas horas de perigo (At 27.23-24). Estão interessados nos esforços evangelísticos (Lc 15.10; At 8.26). Ministram aos justos na hora de sua morte (Lc 16.22; Jd 9). c) 1- Miguel parece ter um Às relacionamento estreito com Israel (Dn Nações. 12.1). 2- Os anjos parecem ser agentes de Deus na execução de Sua providência (Dn 10.21). 3- Os anjos estarão envolvidos nos juízos da tribulação ( Ap 8, 9 e 16). d) Aos Descrentes. 1Anunciam juízos eminentes (Gn 19.13; Ap 14.6,7). 2Infligem o juízo divino ( At 12.23). 3- Agem como ceifeiros na separação definitiva no fim dos tempos (Mt 13.39 ANJOS O mundo invisível é constantemente descrito na bíblia como algo constantemente presente em nosso meio, não como uma realidade distante, mas como algo presente entre nós. Os anjos não estão apenas ocasionalmente presentes na Bíblia; eles estão constantemente presentes! O termo “anjo” ocorre mais de 250 vezes nas páginas da revelação eterna de Deus das Escrituras, não apenas descrevendo o que ele têm feito mas também mostrando as coisas que eles fazem em nosso dia-a-dia, além do que têm feito no passado. “Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviado para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” Hb 1.14 A resposta da Bíblia é “Sim”, isto significa que o seu ministério aplica-se a nós – Hoje! 1. Cinco aspecto do ministério dos anjos "Bendizei ao SENHOR, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhe obedeceis à palavra. Bendizei ao SENHOR, todos os seus exércitos, vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade." Sl 103.20,21 Os anjos existem para servir a Deus de cinco maneiras, pelo menos. 2. Variedade na aparência dos Anjos. "Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome." Jz 13.6 Dependendo da sua ordem da criação, os anjos aparecem em diferentes formas. 3. Estrutura organizada no mundo dos anjos. "pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele." Cl 1.16 Os anjos constituem uma sociedade estruturada. 4. A influência dos anjos sobre as nações. "Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia." Dn 10.13 Alguns anjos tem influências sobre as nações. 5. Anjos como mensageiros. "Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi." At 8.26 Os anjos continuam ativos na edificação do reino de Deus, na qualidade de mensageiros. 6. Anjos da guarda – Cuidando de nós. "Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra." Sl 91.11,12 Cada fiel tem seu anjo que o guarda. 7. Jesus e os anjos. "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu." Ap 1.1,2 Jesus está diretamente associado com os anjos por ocasião do seu nascimento, nos quarenta dias de jejum, em sua agonia na noite em que foi traído, na Ressurreição, na Ascensão e na sua segunda vinda. 8. Anjos caídos. "Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos." Ap 12.7-9 A mente e a compreensão dos anjos caídos foram tomadas por grande engano, tornando-os instrumentos da rebelião de satanás. 9. Espíritos Ministradores. "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação?" Hb 1.14 Os anjos são espíritos ministradores. 10. Os serafins. "Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava." Is 6.2 Os serafins estão constantemente glorificando a Deus, supervisionando a adoração celestial. 11. Os querubins. "E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida." Gn 3.24 Os querubins guardam o trono de Deus e estão diretamente relacionados com a presença e retirada da glória de Deus. 12. Os arcanjos. "Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" Jd 9 Arcanjo significa: Ser o primeiro. Representa o mais alto grau na hierarquia das hostes celestiais. 13. Lúcifer. "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." Is 14.12-14 Satanás era um anjo, que sucumbiu ao orgulho. 14. Crentes acompanhados por anjos. "Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado." Lc 6.22 Os anjos acompanham os fiéis na presença de Deus, por ocasião da sua morte e os congregam diante de Cristo por ocasião do seu retorno. Anjos, Querubins & Serafins 1- ANJOS Seres celestiais mais elevados do que o homem em dignidade, Sl 8.6; Hb 2.7, que não se casam nem se dão em casamento, Mt 22.30. Pela sua natureza, são chamados filhos de Deus, pelo menos em poesia, Jó 1.6; 37.7, e pelo seu caráter, são chamados santos, Jó 5.1; Si 89.5,7. O seu oficio é determinado pela palavra anjo. Em outros livros da Bíblia, há indícios de duas categorias de anjos em oficio e dignidade, como sejam os arcanjos (chefes) e outros de inferior posição, 1Ts 4.16; Jd 9. Estas duas classes não são as únicas. Há os anjos caídos e os que não caíram; há tronos e domínios, principados e potestades, Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16; 2.15. Querubins e Serafins, todos os quais parecem pertencer à classe angélica. As forças inanimadas da natureza pelas quais se opera todo o movimento econômico do universo são mensageiros de Deus, Sl 104.4. A pestilência e a morte, quando obedecem a atos especiais do governo divino, são representadas como operando sob a direção dos anjos, 2Rs 24.16; 19.25; Zc 1.7-17. Escapando à vista humana, acampam-se a roda dos que temem a Deus, Sl 34.7; Gn 28.12; 48.16; 2Rs 6.17; Is 43.9. O Anjo do Senhor apareceu em forma humana a Abraão, a Agar, a Ló, a Moisés e a Josué; aos israelitas em Boquim, a Gideão e a Manoé. Um anjo do Senhor apareceu a Elias e a Daniel. Os anjos ocupam lugar saliente na história de Jesus, anunciando o seu nascimento e o de seu precursor, proclamando o seu advento aos pastores, servindo-o depois de sua vitória no deserto e de sua angústia no jardim, Lc 22.43, Foram ainda os anjos que deram as boas novas aos discípulos na ressurreição e ascensão. Um anjo assistiu a Pedro, outro a Paulo. Alguns destes mensageiros de Deus são conhecidos pelos seus nomes, como Gabriel, Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,20: e Miguel, Dn 10.13,21; Jd 9; Ap 12.7. Há alguns anjos, enviados a executar ordens divinas, que são chamados Anjo do Senhor, 2Sm 24.16: 1Rs 19.5-7. Também se menciona um anjo, que em certas circunstâncias parece ser distinto de Jeová e que, no entanto se identifica com ele, Gn 16.10,13,14,33; 22.11,12,15,16; 31.11,13; Ex 3.2,4; Js 5.13-15; 6.2; Zc 1.10-13: 3.1,2. Assim, em Gn 32.30, se menciona um anjo em que se revelava a face de Jeová que tinha o nome de Jeová, e cuja presença equivalia a presença de Jeová, Gn 22.11; Ex 32:14: 33.14; Is 63.9. O anjo do Senhor aparece como uma manifestação de Jeová, um com ele e, todavia diferente dele. 2- QUERUBINS Nome do guardião que o Senhor pôs à entrada do Éden para impedir que nossos primeiros pais se aproximassem da árvore da Vida, depois de serem expulsos do Paraíso, Gn 3.24. Quando se construiu a Arca para o Tabernáculo, foram trabalhados dois querubins, feitos de puro ouro, e colocados sobre a arca com as faces voltadas um para o outro, e cobrindo-a com as asas estendidas, Ex 25.18-20; 37.7-9. Simbolizavam a presença de Jeová, cuja glória se manifestava entre eles, Lv 16.2, e que habitava no meio de seu povo, estando presente no tabernáculo para receber a sua adoração, Ex 25.22; Lv 1.1. Há freqüentes referências à habitação de Jeová entre querubins, Nm 7.89; 1Sm 4.4; 2Sm 6.2; 2Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16. As cortinas do Tabernáculo eram bordadas com as figuras de querubins, Ex 26.1. No oráculo do Templo foram postos dois gigantescos querubins de quase seis metros de altura, cujas asas estendidas tinham igual comprimento à altura. Eram feitos de pau de oliveira e cobertos de ouro, 1Rs 6.23-28; 8.7; 2Cr 3.10-13; 5.7,8; Hb 9.5. As paredes do Templo eram esculpidas em roda de entalhes e molduras, com querubins e palmas, 2Rs 6.29, Em um poema, Davi representa Jeová montado sobre querubins e voando sobre as asas dos ventos, 2Sm 22.11; Sl 18.10. Ezequiel teve uma visão de querubins perto do rio Cobar, cada um deles tinha quatro faces e quatro asas, Ez 10.1-22; comp. 9. 3. Os quatro querubins parecem ser idênticos às criaturas que ele viu, cada uma com quatro faces com rosto de homem, rosto de leão, rosto de boi e rosto de águia, cp. 1.5-12; com 10.20,21. Estes querubins sustentavam o trono de Jeová, 1.26-28; 9.3. Finalmente, o apóstolo João descreve no Apocalipse quatro animais com rostos semelhantes aos já descritos, Ap 4.6-9. Em toda a Bíblia os querubins são apresentados como seres, entes animados, com a inteligência de homem, com a força do boi, com a coragem do leão e com movimentos livres como a águia para dominar o espaço. Eles representam uma ordem de anjos. 3- SERAFINS Nome de entes celestiais que estavam à roda do trono de Deus, na visão de Isaías. Cada um deles tinha seis asas: com duas cobria a face, e com outras duas cobriam os pés e com duas voavam. E clamavam um para o outro, e diziam: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus dos Exércitos cheia está toda a terra da sua glória”, Is 6. 2,3. Tendo o profeta confessado ser homem de lábios impuros, um dos serafins voou para ele levando na mão uma brasa viva, que havia tomado do altar com uma tenaz, e tocou com ela a boca do profeta dizendo: “Eis aqui tocou esta brasa os teus lábios, e será tirada a tua iniqüidade, e lavado será o seu pecado”.A Escritura nada mais diz a respeito de serafins, senão o que se contém nesta passagem. Quem eram eles? Os serafins eram uma ordem superior de anjos, segundo o entendimento dos judeus. ANJOS DA GUARDA Segundo os praticantes e estudiosos das filosofias esotéricas, estamos vivendo no terceiro milênio que é regido por aquários. São tempos altamente espiritualizados, nos quais vemos o surgimento e a expansão de seitas ou filosofias espiritualistas que propagam aos quatro cantos da terra (revistas, rádio, tv e internet) as suas capacitações espirituais. O ser humano é fascinado pela dimensão espiritual e o diabo aproveita esta vocação natural para levantar inúmero feiticeiros e bruxas, que amenizam suas práticas intitulando-se de gurus, videntes, etc. As mídias poderosamente propagam seus ensinamentos e crenças. Notadamente, é o cumprimento das profecias a respeito do fim dos tempos. Entre as correntes esotéricas, existe uma especifica voltada para os anjos. Estes feiticeiros e bruxas, recebem orientações dos espíritos malignos mentirosos, também chamados de “espírito de luz”, que os “capacitam” a identificar e fornecer informações sobre os Anjos (anjo da guarda). Tais como: nome, personalidade, gostos e como agem. Com certeza, estes anjos a que se referem são demônios, que tem como finalidade principal enganar e destruir o homem. E muitos cristãos, no afã de serem diferentes dos praticantes de tais crenças, descartam de forma prematura tudo o que se referem aos anjos. É como se fizesse a seguinte afirmação: “Anjos existem, mas estão restritos às regiões celestiais! Não interferem na vida do homem.” Esta forma taxativa e precipitada, revela na verdade incredulidade na Palavra Divina, pois ela nos afirma que são reais e são citados mais de 200 vezes. Há vários aspectos na natureza divina que só vamos conhecer claramente quando estivermos na glória. Muitas vezes o homem tem tropeçado por julgar e subestimar o Seu poder e sabedoria excelsa. Os anjos, comumente não são aceitos por inúmeras igrejas (doutrinas) como seres capazes de intervir na vida humana; acham que eles estão restritos apenas às regiões celestiais e impossibilitados de serem usados nos propósitos divinos na terra. Os que pensam assim, certamente, menosprezam a Palavra do Senhor e como donos da verdade, querem impor suas próprias idéias; ou ainda, elevar acima da palavra sagrada os preceitos doutrinários criados por homens. Os anjos são entre os homens Ministradores do Senhor, instrumentos usado para manifestar em algumas oportunidade o Seu livramento e glória. Na Bíblia, existem mais de 250 referencias sobre eles; entre estas duas centenas de citações, transcrevo algumas para mostrar esta realidade Eles foram criados por Deus nos dias eternos (Cl 1.16), com a finalidade de serem Seus assistentes, mensageiros e ministradores entre os homens (At 12.7; Dn 6.22; Hb 1.14; Sl 91.11; Ex 14.19 etc.). Estes seres celestiais são representados na figura humana alada, mas, na verdade a Bíblia não nos dá muitos detalhes quanto à sua aparência. Em alguns relatos, vemos que eles se apresentaram como homens comuns, conseguido confundir as pessoas que foram contatadas.(Gn 16.7-14; 19.1-5; Jo 20.1113). Há também citações nas quais se apresentam revestidos de majestade e glória (Dn 10.5,6; Lc 24.4). São desprovidos de sexo. Estão continuamente em contato com o Criador e são capazes de reconhecer a glória, e prestar-Lhe adoração (Fp 2.9-11; Hb 1.6). Entre os homens são mensageiros e ministradores da vontade de Deus, abordando-os e manifestando a vontade soberana do Senhor. (1Rs 19.5; At 12.7; Dn 10.11; Mt 2.13,20; Lc 1.19; At 5.19,20; Ap 1.1). Em nossos dias continuam agindo e muitos têm testemunhado o livramento que foi concedido por meio deles. Eles não agem por vontade própria, e não devem receber nenhum tipo de oração ou honra de lábios humanos. Estão sujeitos às ordens do Senhor e vivem em obediência total aos Seus desígnios (Mt 6.10; Sl 103.20). Nos céus, entoa louvores eternamente ao todo poderoso (Sl 148.2; Is 6.3; Lc 2.13,14; Ap 5.11,12; 7.11,12). E por serem íntimos do Senhor, conhece com profundidade a Sua obra de restauração, sofrimento e humilhação passada por Jesus em nosso favor. Alegram-se com a restauração do homem de forma intensa, impossível de ser relatada (Lc 15.7,10). São criaturas santas, mas, adorá-los ou ainda, prestar-lhe qualquer forma de culto, veneração ou honra e proibida (Cl 2.18; Ap 19.10). Com certeza existe entre eles, hierarquia como em um exercito, estão classificados em diferentes ordens (Is 6.2; 1Ts 4.16; 1Pe 3.22; Ap 12.7). São dotados de qualidade, tais como: mansidão, sabedoria, poder, santidade. (2Pe 2.11; Jd 9; 2Sm 14.20; Sl 103.20; Mt 25.31). São milhares e milhares, os números de anjos existentes, são incontáveis! (Jó 25.3; Hb 12.22). Para muitos que professam a fé cristã, ANJO DA GUARDA é ficção! Coisa de esotéricos. E não aceitam a existência destes seres escolhidos especialmente para ministrar a cada vida em separado. Mas, como negar um fato! A Bíblia Sagrada atesta esta realidade em muitos textos claríssimos (Ex 23,20; Dn 6.22; 10.13-20; Sl 34.7; 91.11,12; Mt 18.10). Estão prontos a guardarem o homem e também a igreja. É preciso que a Bíblia seja aceita na sua totalidade pelos seguidores do Senhor, sem reservas ou explicações mirabolantes. Os relatos de contatos com os anjos são muitos e estes foram abençoados (Gn 32.1; Nm 22.31; Jz 2.1; 6.11; 13.3,13; Zc 1.9; 2.3; Mt 1.20; 2.13; 28.2; Lc 1.11,28; 2.9; Jo 20.12; At 8.26; 10.3) Os anjos são reais! São seres espirituais criados em tempos eternos com finalidades definidas e que estão ao derredor dos escolhidos do Senhor, livrando-os e conduzindoos no dia-a-dia. Não devem ser adorados, cultuados. Em relação a eles cabe a nós a certeza do grande amor de Deus, que de todas as formas procura amparar os seus filhos e propiciar-lhes uma vida de vitórias. Ansiedade & Preocupação A ansiedade é uma sensação de receio, preocupação e de apreensão, decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central, sem causa evidente. Ela é parente próximo do medo (muitas vezes onde a diferenciação não é possível), é distinguida dele pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável, enquanto na ansiedade o fator de estimulo teria características mais subjetivas. Concluindo: Aos olhos de Deus é um pecado! “A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes.” Lc 12.22,23 (Veja também: Lc 12.11,12,25,26; 1Co 7.32; Fp 4.6; 1Pe 5.7) No texto de Lucas, encontramos o Senhor Jesus chamando a atenção dos discípulos para a necessidade de uma vida isenta de preocupações, mostra-lhes ainda, que a excessiva ansiedade não produz nenhum fruto proveitoso na edificação espiritual, pelo contrário, manifesta-se como resultado de uma vida desprovida de fé na providência divina. Nos dias contemporâneos o quadro não é muito diferente. A ansiedade tem entrado nos corações com muita força, roubando o lugar reservado ao Espírito Santo de Deus; as causas são as mais diversas, entre elas: 1- Dificuldade financeira (geralmente provenientes de negócios e ações realizadas por impulso, sem a devida analise de rendimentos. É muito fácil comprar, são os crediários, cartões, etc. Mas, são compromissos que vencem e precisam ser honrados.); 2- Situação Profissional (Emprego no Brasil é extremamente difícil); 3- Família (Educação de filhos, problemas conjugais, etc.); 4- Espiritual (É comum encontrarmos irmãos ansiosos por verem as promessas de Deus cumprir-se em suas vidas); etc. O mandamento de Deus para nossas vidas em relação à ansiedade / preocupação é extremamente claro, Ele proíbe que seus filhos abram seus corações para tais frutos da carne, que são portas abertas para a ação do inimigo. “Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? E nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso”. Mt 6.25-27 O servo deve cultivar em seu coração a fé e a perseverança em Deus, confiando na Sua bondade e amor; jamais somos desamparados! Seja qual for à situação, por mais séria que possa mostrar-se, a confiança deve ser inabalável nEle. (“Por acaso faltou a vocês alguma coisa quando eu os enviei sem bolsa, sem sacola e sem sandálias? —Não faltou nada! —responderam eles.” Lc 22.35) Afinal, quando aceitamos o Eterno como Salvador, entregamos a nossa vida integralmente, isto significa que abrimos mãos da vontade própria, submetemo-nos aos seus desígnios, em conseqüência, somos agraciados por sua promessas (“Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.” Hb 13.5). A ansiedade sempre nascerá nos corações dos santos, mas, não podemos deixá-la frutificar. (“Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Jr 17.7,8) Esta é a descrição de uma vida cheia do Espírito Santo e amparada pelo Pai. Quando a ansiedade frutifica, ela destrói a fé, a comunhão é abalada e abre espaço para o desespero. Ao primeiro sintoma de sua presença, devemos lançar-nos aos pés de Cristo, depositando sobre Ele os fardos pesados. (“Entregue os seus problemas ao SENHOR, e ele o ajudará; ele nunca deixa que fracasse a pessoa que lhe obedece.” Sl 55.22; “Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo. Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês.” 1Pe 5.7,8). Uma vida tomada por ansiedades e preocupações é inútil à Obra do Senhor. O principio de nosso compromisso é a confiança, se não há confiança (fé) é impossível agradar a Deus (“Sem fé é impossível agradar a Deus...” Hb 11:6) e conseqüentemente, sermos instrumentos úteis em Suas mãos. Amados, não permitam que o diabo vós engane, fechando vossos olhos para a grandiosidade da misericórdia de Deus, mostrando-lhe uma realidade desprovida da graça de Deus. Tens problemas? Dificuldades? Provações? Falta-lhes alguma coisa? Olhe para o Senhor! Clame, busque, pague o preço de uma vida santa, reta e justa. Seja íntimo de Deus! (”Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Fp 4.6) Aos fiéis está reservada a vitória. Elias R. de Oliveira Arrependimento, atalho para o avivamento "Como será que podemos fazer com que este avivamento venha rápido? Como atrair a Glória de Deus para que Ele faça chover sobre nós de uma forma tremenda nestes dias? Oh!!! Deus nós precisamos de avivamento por favor apresse o seu derramar sobre nos!!!Como podemos achar um atalho para o avivamento?" Tenho dito e percebido que o arrependimento é um sinal de avivamento e creio que também é uma chave para o mesmo. A mensagem de João o Batista era: " arrependei-vos pois esta próximo o Reino dos céus" O primeiro sermão de Jesus, em Mateus 4:17 foi "Arrependei-vos, pois esta próximo o reino dos céus" Somos um ministério missionário e vivemos da obra, colabore! Invista em missões sem gastar nada! Em outras palavras: João e Jesus estavam dizendo que o reino esta próximo mais precisamos de arrependimento, creio que nestes dias nós podemos dizer que o avivamento esta próximo mas nós precisamos de arrependimento, quando o Espírito Santo veio sobre a igreja primitiva a primeira mensagem que foi liberada naquele dia foi uma mensagem de arrependimento, atos 2:37 muitas vezes nós. Temos pregado sobre avivamento, mover de Deus vinho novo e etc..., as pessoas começam a pensar que avivamento é cantar ou gravar cds ou fazer conferências ou ter a igreja cheia, nós só vamos experimentar verdadeiro avivamento quando uma onda de arrependimento vier sobre nós um clamor por santidade invadir as nossas reuniões; em Ez.9 : 4 Deus manda marcar aqueles que tem um peso por santidade que não suportam a impureza na casa do Senhor . Jesus, a palavra diz a respeito dele que: "- O zelo pela tua casa me consumiu", Deus esta procurando homens e mulheres estes dias aos quais o zelo pela a santidade os consumam, eu não quero que Deus passe por nossa geração e espere por outra que esteja disposta a gemer e pagar um preço por Santidade . Se, queremos avivamento, precisamos mudar nossa temática ARREPENDIMENTO precisa voltar para as nossas pregações as lágrimas de arrependimento precisam voltar, quem nunca ouviu falar do famoso sermão de Jonanthan Edwards: "- Pecadores nas mãos de um Deus irado" enquanto ele lia o sermão na Igreja as pessoas se agarravam nas pilastras clamando por arrependimento com convicção de pecado. Oh!!!! Deus traga de volta momentos como estes onde tenhamos convicção de pecado e aos berros se preciso for, clamemos por Perdão, Perdão... Quantas vezes amamos mais as coisas do que pessoas; mais aos prédios do que ao Senhor; colocamos o mármore antes de almas; granito antes das nações e etc, etc... Meu coração tem fervido com este tema, precisamos de avivamento para que as nações sejam tocadas, Deus tem abençoado a igreja Brasileira nestes dias e vai abençoar muito mais o que faremos com o que o Senhor nos der, construiremos grandes impérios ou o Reino de Deus na terra, muitas vezes precisamos parar e perguntar: " - Qual reino estamos edificando: o nosso, o da nossa denominação, ou o Reino do nosso Deus?" Precisamos nos arrepender por gastar os recursos que o Senhor tem nos dado em coisas que ele não nos mandou fazer. O tema arrependimento não e um tema muito atrativo, mas eu estou convencido de que o arrependimento genuíno vai abrir uma enchente do mover de Deus cidades inteiras serão transformadas, o arrependimento traz contrição e quebrantamento, e nós sabemos que Deus não resiste ao contrito e quebrantado de coração, o arrependimento nos leva de volta ao caminho que não deveríamos ter saído o caminho da Santidade, pureza, renúncia, humildade, etc ... Você talvez ao ler isto está pensando: "Mas arrepender do quê eu estou jóia" "não tem nada para me arrepender", provavelmente vou começar a falar um pouco sobre tipos de arrependimentos que encontramos na bíblia . Parte ll Efeitos do arrependimento: Efeitos de um arrependimento genuíno: Em ll crônicas 7:14 diz "Se o meu povo que se chama pelo o meu nome ..." é interessante olhar este texto de uma perspectiva diferente; O Senhor aqui esta dizendo não importa a situação se houver retorno para mim se voltar para mim, em outras palavras se houver arrependimento a situação pode ser revertida. A mais ou menos uns dois anos atrás , ouvia-se uma palavra de que viria uma onda de arrependimento sobre a Igreja, mas ao mesmo tempo se falava de avivamento parecia um paradoxo mas agora, dois anos depois estamos começando a entender que o arrependimento abre ou rompe uma grande porta para avivamento. Vamos analisar alguns textos de Lucas 15: Aqui Jesus começa a citar três parábolas. A primeira Ele se refere a um pastor que tinha cem ovelhas e uma delas se desviou do caminho e ficou perdida ele deixou as outras e foi atrás da perdida e quando a encontrou ficou cheio de alegria, voltou com ela nos seus ombros, e disse ele que há alegria nos céus por um pecador que se converte. O interessante com esta parábola que tanto conhecemos é que Jesus não esta falando de alguém que nunca foi ovelha ele fala de uma ovelha que foi ovelha daquele pastor e se desviou, é obvio que este texto também se aplica as pessoas que se encontram com Jesus a primeira vez mais é importante entendermos que Jesus falava de alguém que era ovelha e o arrependimento produziu alegria nos céus. 1- Arrependimento causa alegria nos céu Jesus continua, citando a história de uma mulher que tinha dez dracmas e perdeu uma ficou completamente desesperada varreu o chão da casa buscou com diligencia até encontrá -la e quando a encontrou chamou as amigas e vizinhas e celebrou fez festa. Você pode perceber que aqui também fala sobre arrependimento Jesus cita no verso 10 que há alegria diante dos anjos , ele afirma que quando existe o arrependimento ele libera alegria nos céus . Como se não bastasse o mestre continua o capitulo com mais uma parábola sobre desviados a famosa parábola do filho pródigo e que mais uma vez eu me surpreendo por encontrar coisas novas e tão maravilhosas todas as vezes que me deparo com esta palavra, Jesus cita como o filho mais novo saiu de casa e foi viver sua vida e depois " caindo em si" Arrependendo-se voltou com o desejo de ser apenas servo. Uma das coisas que sempre me intriga em pessoas que se dizem arrependidas e voltam para pedir perdão é que elas muitas vezes dizem me perdoe mas... você também fez isto ou aquilo , na minha opinião no arrependimento não há lugar para mas... mas, ou justificativas , o filho pródigo estava realmente arrependido pois ele voltou com o desejo de ser Servo. Em reposta a este arrependimento sincero o pai o viu de longe E correu ao encontro do filho, o texto diz que o pai lançou-se ao pescoço do filho e o beijou, Oh....!!!! que cena maravilhosa o filho pródigo voltando para casa desejando apenas ser servo, ainda nem havia chegado de longe o pai correu ao encontro do filho, o Arrependimento move o Pai a correr em nossa direção, e se lança ao nosso pescoço, quando o pai está presente então há avivamento, festa alegria , e restauração . Nós vimos que o arrependimento move os céus, os céus se alegram quando há arrependimento, O senhor se alegra quando há arrependimento genuíno Ele corre em nossa direção, talvez você pergunte porque em nossas reuniões (Cultos) nós oramos e pedimos para que o Senhor venha e muitas vezes nós saímos da mesma forma que entramos, talvez a resposta seja que nós não estamos vivendo uma vida de arrependimento, quebrantamento e contrição. Precisamos pedir ao Espírito Santo para gerar arrependimento em nossas vida. Que Deus nos abençoe Judson Oliveira www juda.com.br A responsabilidade é sua! Avivamento já! Este é o clamor contido no coração do verdadeiro adorador. Um regresso à santidade por meio do arrependimento sincero, verdadeiro e modificador. Precisamos de uma consciência convertida, levando-nos desesperadamente de volta ao primeiro amor, onde tudo era extremamente simples e fácil. O nosso amor era radical e de caráter inteiriço. Fazíamos tudo e qualquer coisa por Ele, a qualquer hora e sem o menor constrangimento. Éramos fiéis seguidores e amantes devotos. Naquela época, vivíamos a plenitude de Mt. 11: 30, não é verdade? Precisamos voltar a esta “praça dos namorados” onde O encontramos pela primeira vez e nos apaixonarmos por Ele, só que desta vez, por uma eternidade. Por que é que tantos caem desta altura? - Ap. 2: 4 e 5. O que pode ser mais importante do que o Amado de nossas almas? Fazemos com Ele o que muitas vezes fazemos com os nossos cônjuges. Você se lembra do seu período de namoro? Geralmente é uma loucura. As vidas giram e consumem-se por um desejo infinito de estarem juntas. Até durante as desavenças, ainda que calados, os inseparáveis, corajosamente ficam juntos. A eternidade parece não ser o suficiente para se acolherem aos braços da pessoa que tanto amam. O maior inimigo deste período é o irredutível Sr. Relógio, e o sogro exigente e inflexível chega num próximo segundo lugar. O diabo, quando muito, fica num desesperado terceiro lugar, a não ser que atue diretamente no primeiro e segundo colocados... São tantas as desculpas e culpados, menos os “pombinhos”, é claro. São períodos de inovação, criatividade, super paciência e “muito amor”. Mas depois de alguns anos, já casados, as nuvens sobre as quais habitam e passeiam vão ficando cada vez mais ralas e acabam firmando os pés em terra seca. Embora o amor desponte ardorosamente em maneiras outrora desconhecidas e a dependência mútua acentua-se, a atenção devida e exigida, por ambas as partes, não alinha-se às necessidades vigentes do minuto a minuto. Eu sei que isto não é uma constante, contudo acontece, não é verdade? Cada vez mais, se tem menos tempo para o cônjuge e é doado mais tempo para o trabalho ou “chamado”. Fazemos o mesmo com Jesus, só que de uma maneira pior. Vamos nos acostumando com o Seu serviço, com a Sua onipresença, o chamado sacerdotal, enfim, o cotidiano do átrio e esquecemo-nos que existe algo mais intenso e extremamente mais íntimo e glorioso, a presença manifesta de Deus no Santíssimo Lugar. Pior é já O tratarmos com descaso, sabendo-se que ainda nem celebramos o enlace matrimonial. O que escrevo é uma realidade infeliz e visível na casa de Deus. Da próxima vez que fores a um santuário, se a glória de Deus não lhe envolver como um pai envolve a um filho amado em seus braços, observe o alto nível de atividade e desconsideração para com Deus, na casa de Deus. A casa de Deus deveria ser um lugar de adoração e não de ativismo. Nós, membros da equipe do “Ministério Fogo e Glória”, temos visto e ficado aterrorizados com a falta de reverência e o desapreço de muitos para com o Galardoador daqueles que O buscam Hb. 11: 6. A batalha NÃO é nossa, Ele peleja por nós, diz as Sagradas Escrituras, todavia, insistimos terminantemente em atentarmos a tudo, e a todos na hora de cultuarmos a Deus. Temos que discernir as estações. Existe hora para tudo. Não insinuo com isto que é necessário desrespeitar a todos e tudo que se move, mas uma palavra de sabedoria e orientação de vez em quando cai muito bem. Muitas vezes invertemos os maiores mandamentos de Deus. O primeiro é amar a Deus de TODO o seu coração, de TODA a sua alma e de TODO o seu entendimento (forças), e em segundo lugar, amar a nosso próximo como a nós mesmos - Mt. 22: 37 - 39. Prezado leitor, é muito amor! Contudo, às vezes damos mais reverência, respeito, atenção, temor, e amor ao nosso próximo do que damos ao nosso Aba Pai, ou seja, Paizinho. Estas irreverências ocorrem do mais alto escalão de uma igreja - se é que existe isto na casa de Deus, e perante os Seus olhos - até o mais menosprezado. Conversa fora de hora, movimentação desnecessária, distrações inúmeras - até mesmo sobre a plataforma -, a total dependência do homem, falta de observância dos imperativos divinos, estrelismos, programações para acomodar os caprichos do homem, telefone celular..., eu disse telefone celular? Permita-me o espaço e a graça para expandir sobre este instrumento bem-vindo, porém, profanado. Perdoa-me a franqueza, mas o celular ativo na igreja é o cúmulo da insensibilidade, imaturidade e ausência de confiança em nosso Refúgio, Fortaleza e socorro bem presente. Na casa de Deus temos que estar disponíveis para Deus e não para as distrações geradas pelo inimigo de nossas almas. A linha para falarmos com Deus jamais está ocupada, e não precisamos de nenhum “novo carro” feito pelas mãos do homem para falarmos com Ele (leia I Crônicas 13 para ver a lição cara que Davi aprendeu usando os métodos humanos a despeito da motivação honrosa e correta). Agora, se isto não bastar, ligue para o operador celestial Jeremias, e peça-lhe para discar o número 33: 3. Tendo ouvido as suas palavras de sabedoria, peça para falar com João, no ramal 8: 32. Deus jamais discará o número do seu celular, embora, isto não seja impossível, só que creio que Ele prefere vir pessoalmente. A Bíblia diz que Ele - pacientemente - bate na porta do Seu coração - enquanto você... fala com o seu irmão - Ap. 3: 20. Não aplicando esta infortunada inobservância à sua pessoa, sei que você deve conhecer alguém que usa desta falta de conhecimento. Fale ou interceda por ele. A Bíblia nos diz que não podemos entristecer o Espírito, e esta distração tem sido usada para fazer justamente isto - Ef. 4: 30. Se a palavra de Deus nos adverte contra isto, temos que observar o mesmo com abundante atenção. A nossa atenção não pode descarrilar. Perdemos muito com isto; Ele também! A visão que temos de Deus, influencia a nossa atitude e o nosso relacionamento para com Ele, afetando até mesmo a nossa maneira de O adorarmos. Pare e reflita sobre isto. A profundidade do nosso louvor e adoração (imperativos divinos) é inteiramente relativa ao conhecimento que temos de Deus, e este por sua vez, é inteiramente refletido em nossas ações e em nosso comportamento 24 horas por dia. Conclusão É melhor eu ir desacelerando por aqui. Você há de convir comigo que há uma carência muito grande de intimidade para com Deus por parte da noiva de Cristo. Eu sei que existem pessoas desesperadas no mundo que aguardam um deslocamento nosso nesta direção para invadirem a igreja. Atraia a Deus e Ele atrairá os homens. Aos seus pés David M. Quinlan www fogoegloria.com.br Adoradores injustiçados! Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”. Tenho recebido dezenas de e-mails desesperados. São testemunhos estarrecedores, histórias simplesmente inacreditáveis acontecendo no seio da Igreja. A maioria das mensagens destes e-mails clamam por uma só coisa: justiça, a qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente uns com os outros. Alguns adoradores estão clamando por justiça? Que justiça é esta? Uns clamam por justiça porque seu pastor não dá liberdade na hora do louvor congregacional, outros estão magoados com o líder de ministério por causa da sua dureza ou falta de caráter, outros clamam por santidade e compromisso com Deus: “Irmão Ramon, aqui em minha igreja ninguém quer compromisso com Deus, ninguém ora, lê a Bíblia ou participa assiduamente das reuniões. O louvor não está fluindo, o baterista está saindo da igreja, o grupo de louvor está um caos!!!”. Outros desabafam: “Irmão, a minha igreja não investe em equipamento e não valoriza os membros do ministério e o pior, a filha do pastor está cantando no meu lugar. Não agüento mais o nepotismo”. Outros “injustiçados” bradam: “Em nosso grupo de louvor não há respeito, não há liderança. O meu talento e o meu chamado estão sendo prejudicados... acho que estou perdendo meu ministério. Pessoas sem talento algum (diga-se, desafinadas) estão fazendo parte da equipe. Não suporto mais a falsidade e as perseguições que ando sofrendo”. “Irmão Ramon, você poderia orar por mim porque estou sendo injustiçado?”. Não! Com certeza não vou orar para que Deus te livre das lutas e das “injustiças” que você está sofrendo, meu irmão. É melhor que você peça a Deus forças para suportar todas as dificuldades e ainda possa perguntar: “Como eu posso crescer ao enfrentar este problema?”, “O que eu posso aprender com as coisas que eu ainda não entendo? O que eu posso aprender com o tradicionalismo do meu pastor? O que eu posso aprender com a desorganização do grupo de louvor? O que eu posso aprender com a falta de compromisso de meus companheiros? O que posso aprender com as perseguições que ando sofrendo?”. Veja bem o que diz a Bíblia: Rm 5.3-4: “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança”. É interessante como a Bíblia nos leva a enxergar as lutas e provações de um outro ângulo. As Escrituras não nos levam a considerar as dificuldades um mal, mas um caminho para o crescimento espiritual, para níveis mais profundos na adoração. A murmuração e o desânimo acabam quando enxergamos as lutas como a Bíblia enxerga, tanto tentações malignas (serrote = nos leva para baixo) como provações de Deus (escada = nos leva para cima); as tribulações produzem perseverança. Desta forma, os adoradores entenderão que ao invés de clamarem por justiça, bradarão: “Senhor, dá-me forças porque quero ser provado! Quero ser experimentado! Quero crescer! Quero me tornar mais maduro!”. E as orações ignorantes cessarão: “Senhor, castiga o fariseu do meu pastor... revela a igreja que eu estou certo, que meu líder está errado, envergonha ele meu Deus, não tenhas misericórdia, por tu és o Deus da justiça”! Atos 14.20: ”fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”. Meu irmão, sei que você pode estar sofrendo terrivelmente neste momento por algo que está acontecendo na tua igreja. Isto pode estar te trazendo tristeza momentânea, mas saiba que há um lado bom nisso tudo. É isto que a Bíblia quer te mostrar! Quando você passar por isso você estará mais maduro na fé, estará mais experimentado, crescido espiritualmente, e será um adorador num nível cada vez mais profundo. Uma vez ouvi de Bob Fitts que o verdadeiro adorador é provado nas situações difíceis, nas lutas, nas provações permitidas por Deus. Por experiência vivida posso afirmar que isso é verdade. Hoje glorifico a Deus porque não sou mais uma criança espiritual. Tenho aprendido a agrada-Lo cada dia mais e a ser um adorador em níveis cada vez mais profundos... por quê? Tenho aprendido a me alegrar nas tribulações... elas vão gerar em mim esperança e fé no Senhor! Todas as dificuldades que enfrentei no ministério de música de minha igreja me fizeram muito bem... hoje posso ver claramente isso, bem como Abraão pode enxergar muitas coisas após ser provado por Deus no Monte Moriá. As lutas que enfrentamos hoje podem nos fazer adoradores melhores amanhã (Fp 3.13,14)!!! Então aqui vai uma réplica para vocês que têm me pedido para orar por justiça: eu não vou orar por justiça! Vou orar para que Deus vos fortaleça nas tribulações... vou orar para que haja crescimento espiritual e os adoradores possam caminhar por lugares mais altos, através das provações. Como Jesus, oro: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal...” (João 17:15). Deus, não nos tire as provações, mas use-as para nos fazer melhores cristãos... Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon A bênção de Deus Com bênçãos Deus coroou os atos da criação. Primeiro ele abençoou o homem e o seu trabalho. Depois abençoou o sétimo dia. Homem, trabalho e dia foram abençoados. O homem o foi para poder empreender tudo o que o Criador lhe determinou que fizesse. O sétimo dia foi abençoado e santificado (separado) para ser ocasião de descanso. Abençoando-os, Deus relacionou-se intimamente com o homem, com o trabalho e com o necessário descanso, realidades que ele próprio idealizou. O Deus previdente abençoou o descanso, pois pensava no homem desobediente que, separado dele, não saberia associar o trabalho com o descanso, nem daria atenção aos limites que devem reger tanto um como o outro. A fonte do descanso não está, simplesmente, em um dia. Ela se encontra no Senhor que fez o tempo e quer ver o homem, coroa da criação, operante e, ao mesmo tempo, descansado. Deus não o criou para a esgotante fadiga. Não dando atenção ao necessário descanso em Deus, o homem torna-se cansado, oprimido, ansioso e desanimado. Jesus percebeu isso vendo as situações estafantes em que as pessoas viviam. Então, falou-lhes: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). E, para que seus discípulos não continuassem afadigados com o trabalho de cada dia – “porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que íam e vinham”, convidou-os: “Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto” (Marcos 6.31). O conselho apostólico é: “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). O Apóstolo mostra que não é preciso chegar à ansiedade. Há uma alternativa para ela - a oração. O resultado maior de estarmos na presença de Deus em oração, além da resposta que teremos ao que lhe pedimos, é que seremos inundados com a “paz de Deus”. Paz da qual Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Alegremo-nos, porque a paz que provém de Deus, a qual Jesus nos dá, é uma das expressões do fruto de Espírito – daquele que reside em nosso coração. Jesus faz uma pergunta: “Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6.25). Depois, pediu que observassem as aves do céu e considerassem os lírios do campo, e vissem que neles não há nenhuma ansiedade, opressão, estafa ou distúrbios emocionais, pois descansam no Deus que os alimenta e os veste. E nós, por que nos inquietamos? Por que imitamos os gentios em suas situações de angústia, temores e preocupações, se somos filhos d’“aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o poder que opera em nós” (Efésios 3.20) ? Descansar em Deus - o Senhor que abençoou o homem, o trabalho e o repouso - é a riqueza à nossa disposição para que dela usufruamos ao nos sentir sobrecarregados, ansiosos, frustrados e até mesmo depressivos. Confiemos na palavra que Deus falou através do profeta: “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei” (Isaías 65.24). Que nossa fé repouse no Abençoador que abençoou o homem, o trabalho e o descanso e quer ver-nos operosos e descansados nele. Amém. Erasmo Ungaretti fonte: adorar.net BENÇÃO E MALDIÇÃO “...de uma só boca procede benção e maldição.” Tg 3.10 O mundo espiritual é uma realidade onde encontra-se os seres espirituais, não podemos vê-los mas sentimos sua influência direta na vida. Muitos cristãos ainda não despertaram para este fato e vivem cegos, recebendo em si as conseqüências de sua incredulidade. Abençoar e amaldiçoar é uma autoridade dada aos homens por Deus desde a antiguidade e vemos na Palavra a sua seriedade. As recomendações feita pelo Senhor são inúmeras quanto ao falar, pois, as palavras podem dar vida ou morte. Mateus 12.36,37 “Digo-vos que toda palavra frívola ( fútil, leviana, volúvel, vã) que proferirem os homens , dela darão conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pela tuas palavras serás condenado.” Tiago 3.10 “... De uma só boca procede benção e maldição.” Marcos 11.23 “ Se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar... Assim será...” Marcos 11.14,21 “...Nunca jamais coma fruto de ti... A figueira que amaldiçoaste, secou.” A palavra e dotada de poder para abençoar e amaldiçoar. AMALDIÇOANDO A SI PRÓPRIO ( Sl 109.17) Geralmente se vê esta questão de outro ângulo, sempre como sendo amaldiçoado por alguém; mas na maioria das vezes auto-amaldiçoa-se de forma involuntária e recebem na vida as conseqüência pela liberação de palavras e expressões indevidas, por exemplo: Sou idiota; não presto para nada; meu destino é sofrer; sou azarado; nasci para o fracasso; nunca vencerei; sou danado; e muitas outras. Estas expressões quando proferidas, autorizam aos espírito demoníacos a agir fazendo acontecer o declarado. Portanto cuidado com as palavras. A auto-estima também é abalada quando se fala do corpo, por exemplo: Não gosto do cabelo; da boca; dos olhos; dos dentes; do nariz ; sou gordo etc. estas lamentações abre as portas para o maligno agir e a situação torna-se muito grave. Muitos nos momentos de dificuldade ou mesmo ao divertir-se fazem pedidos terríveis. Isto é dar brecha ao diabo e ele age. Veja o exemplo judeu: “Caia sobre nós o seu sangue, e sobre nossos filhos (Mt 27.24,25) O resultado é visível até nos dias atuais; perseguições, mortes, exílios, guerras intermináveis, etc. Assim é a vida dos Israelitas. A Palavra tem muito poder! (Mt 15.11 e Tg 3.6) AMALDIÇOANDO O PRÓXIMO ( Ec 7.22) Quanto ao próximo, deve-se ter o cuidado de não proferir palavras não edificantes, pois pode-se amaldiçoá-lo. Na Bíblia vê-se o exemplo de Noé, que amaldiçoa seu filho Canaã . “... Maldito seja Canaã..” (Gn 9.24-27) E assim foi amaldiçoado, poucas palavras mas o suficiente para a desgraça de alguém. Deve-se ter um cuidado especial com palavras ou expressões que verdadeiramente desconhecemos o significado, como exemplo veja: Danado, muito comum no Brasil, mas seu significado é condenado ao inferno. (Dicionário Aurélio) AMALDIÇOANDO AS AUTORIDADES (Ex 22.28 e Ec 10.20) Devido as grandes dificuldades o homem está muito propenso a descarregar nas autoridades (vereador, prefeito, dep.,governador, presidente e outras) os seus males e geralmente o faz com palavras pesadas, de maldição. Os cristãos precisam ter o cuidado de não procederem de forma pecaminosa a semelhança dos ímpios; a vontade de Deus é que sejam abençoados, que orem por eles. Quando os governantes são amaldiçoados , as conseqüências recaem sobre seus cidadãos (Rm 12.14) . AMALDIÇOANDO OS FILHOS ( Gn 9.24-27) É extremamente fácil praticar o ato da maldição contras os filhos. Por serem cheios de energia e em muitos casos desobedientes, teimosos e respondões, facilmente enerva os pais, que usam palavras e expressões de maldição. Pais, cuidado com os termos usados em relação a seus filhos, falem palavras edificantes , construtivas e positivas; assim certamente serão honrados pelo Deus vivo. Paguem o preço pelo filho, orando; jejuando; ensinando; levando-os aos montes; vales e matas para orar. Elias R. de Oliveira Benção e Maldição II “Todo homem, pois seja pronto para ouvir, tardio pra falar ... Se alguém não tropeça no falar é perfeito... Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno... A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar... Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens, feito à semelhança de Deus: de uma só boca procede benção e maldição... Seis cousas o Senhor aborrece... Língua mentirosa... Testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Veja os textos na integra: Tg 1.19; 3.1-12 e Pv 6.16-19) O ser humano possui uma particularidade muito especial, pois além da vida física, carrega em si a uma outra vida, que o torna um ser espiritual. Esta situação o difere dos demais animais criados pelo Senhor Deus e o capacita a desenvolver uma intimidade com o espiritual, seja, com o Todo Poderoso ou por conseqüência de uma opção ou simplesmente pelo fluir da vida com o maligno. E devido a esta espiritualidade natural, ele detém em suas palavras autoridade para abençoar ou amaldiçoar; dar vida ou tirar vida. Os servos do Senhor, homens chamados pelo Espírito Santo e lavados no Sangue do Senhor Jesus, necessitam dar uma atenção muito especial às palavras que proferem, pois, estão cheios da autoridade de Deus (Lc 10.19,20); e o mau uso da língua pode trazer sérios danos sobre sua própria vida ou de outrem. Uma vida de constante vigilância e direcionada pelo Espírito Santo é a solução para manter a nossa língua sob domínio e no temor do Senhor. Os ensinamentos que nos são dados por Deus, em relação ao falar são muitos. Neste breve artigo, descrevo alguns. Abra teu coração e permita que o Espírito Santo ilumine teu entendimento e estejas pronto a ouvir sua voz. a) Todo homem, seja pronto para ouvir. (Tg 1: 19) "Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em felicidade, e os seus anos em delicias". Jó 36.11 O Senhor Deus, aconselha ao homem para que aprenda a ouvir, e valoriza os servos que na obediência aos princípios eternos, tornam-se bons ouvintes. ”... chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios tolos...” (Ec 5.1). O abrir a boca em muitos casos não é uma atitude sábia, e pode levar-nos ao erro. É preciso aprendermos ouvir, tanto o certo quanto o errado e, após uma reflexão o falar. Assim, não proferiremos palavras néscias. “...e do muito falar, palavras néscias.” (Ec 5.3) A condição de ouvinte é um conselho que encontramos em toda a Bíblia, veja algumas referencias: ”Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá...” (Is 55.3) ”Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas...” Ap 2.17 ”As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio valem mais do que os gritos de quem governa...” Ec 9.17 “Tenho ouvido, ó Senhor...” Hc 3.2 “Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz...” (Ex 19.5) ”Povos todos, escutai isto, daí ouvidos, moradores todos da terra...” (Sl 49.1) ”Melhor é ouvir a repreensão do sábio...” (Ec 7.5) entre outros. É notório portanto, que o Senhor deseja que os seus seguidores sejam bons ouvintes, que saibam ouvir tanto o certo quanto o errado e após, uma analise que fale na autoridade do Espírito Santo. b) Todo homem seja, tardio para falar (Tg 1.19) O Senhor nos ensina que devemos ser tardios no falar, ou seja, é preciso pensar antes, não sermos precipitados nas declarações ou em expor nossas conclusões. Às vezes a primeira impressão, leva-nos à conclusões que não correspondem com a realidade de uma situação. Bom e calar-se! Veja o conselho de Salomão: “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma... Sejam poucas as tuas palavras...” (Ec 5.2,3) “Não consintas que a tua boca te faça culpado... Como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras...” (Ec 5.6,7) ”O homem prudente, este se cala.” (Pv 11.12) “Até o tolo, quando se cala, é tido por sábio” ( Pv 17.28) ”No muito falar não falta transgressão, mas o que modera seus lábio é prudente” (Pv 10.19) Escolhidos do Senhor, deixe que a vossa língua seja dominada pelo Espírito de Deus e saibam falar ou calar-se na hora certa. É sábio quem pede ao Senhor domínio sobre sua língua. c) Todo homem seja, tardio para se irar (Tg 1: 19) O que realmente é a ira? No dicionário (Aurélio) encontramos a seguinte definição: “Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança.” Quantas vezes tais sentimento afloram em nosso ser contra um irmão e levados pela precipitação da carne, os exteriorizamos trazendo sérias conseqüências. Por exemplo: Vidas são destruídas; amizades torna-se em inimizades; depressões e desespero; acidentes, crimes são praticados; a obra de Deus é envergonhada; entre tantas outras conseqüências. Mas, como seres humanos, vivendo nas dificuldades do dia-a-dia, infelizmente não estamos isentos da ira, da raiva, no entanto, como homens espirituais que somos, devemos observar a orientação que Paulo deu aos de Éfeso: ”Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira, nem deis lugar ao diabo... Longe de vós toda a amargura e cólera, e ira, e gritaria... Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros” (Ef 4.26,27,31,32) Quantas vezes em nossa falta de sabedoria nos expressamos no auge do “sangue quente” ou da “cabeça quente” e os resultados são terríveis! Esta não é a forma correta do Servo do Senhor agir, mas, se infelizmente isto vier a acontecer, o mandamento de Deus é que “Não se ponha o sol sobre a vossa ira” ou seja, é necessário resolver o problema o mais rápido possível; e para contornarmos determinadas situações, é preciso nos humilhar diante do irmão atingido e clamar o seu perdão. A ira destitui o servo da graça de Deus, ela nos afasta da comunhão verdadeira com o Eterno. É impossível haver intimidade com Deus, quando o nosso coração está cheio de ira, cólera contra o próximo. “Deixa a ira, abandona o furor...” (Sl 37.8) ”O homem de grande ira tem de sofre o dano...” (Pv 19.19) “O iracundo levanta contendas...” (Pv 29.22) “Não te apresses em irar-te, porque a ira se abriga no íntimo dos insensatos.” (Ec 7.9) Meditando nestes textos, facilmente concluímos que em nossa vida com Deus, não há lugar para a ira. A ira é fruto da carne, “...As obras da carne são conhecidas e são: ... iras... e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro... não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam (Gl 5.19-21). A vontade de Deus para a vida dos seus servos é que vivam em santidade, sem iras, sem contendas e que saibam proferir palavras abençoadas. ”A resposta branda devia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. A língua do sábio adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a tolice.” (Pv 15.1,2) Mas, se numa ocasião perdermos de vista este ensinamento e agirmos de forma errônea ou ainda, se formos o alvo da ira de alguém, o ensinamento dado por Deus é o seguinte: ”Se teu irmão pecar contra ti; repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe” (Lc 17.3) Estas palavras se aplicam àquele que deixou-se irar e levantou-se contra outrem, que em humildade e cheio do perdão de Deus, vá ao encontro da pessoa atingida e humilhe-se diante dele e clame pelo seu perdão. Mesmo que estejas cheio de razão, deixe fluir de ti o perdão. Jesus nos fala sobre o perdão ao próximo. Ele deseja que o Servo queira perdoar continuamente e ajudar os que o ofendem, em vez de permitir que um espírito de vingança e ódio se abrigue. ”Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44-48) "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb12.14) d) Cada servo deve saber refrear a sua língua: ”Se alguém supõem ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã.” (Tg 1.26) As vezes nos perguntamos o que é “refrear”? a resposta é: Conter com freio; frear, enfrear; Reprimir, conter, suster; Dominar, sujeitar, subjugar, vencer; Tornar menor ou menos intenso; moderar, reprimir; Conter-se, comedir-se, reprimir-se; Abster-se, privar-se. Esta prática deve ser uma constância na vida de alguém que procura com sinceridade servir ao Mestre. Saber dominar a língua nos dá autenticidade na caminhada com o Senhor, aqueles que não a domina, “engana-se a si próprio e sua religião é vã”. É o tipo de vida sem valor, sem expressão, sem poder, sem salvação. O Senhor Jesus afirma: ”... a boca fala do que está cheio o coração.” (Lc 6.45) O que nossas palavras tem causado ao nosso próximo, benefícios ou malefícios? É tempo de parar e se auto-examinar! Afinal: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmo.” (Tg 1.22) “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” (Sl 141.3) “O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína.”(Pv 13.3) Estamos vivendo “os tempos finais”, é uma época altamente espiritualizada, na qual o maligno procura uma brecha na vida dos servos para semear as sementes do mau. É preciso vigiar, e estarmos consciente que a conversa descuidada, impura, maliciosa, com gírias e a língua desenfreada são caminhos tortuosos, que conduzem ao pecado. ”Não consintas que a tua boca te faça culpado...” (Ec 5.4) “Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras.” (Ec 5.7) “Refreia tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.” (Sl 34.13) E assim deve ser o nosso proceder: ”Ouvi, pois falarei cousas excelentes; os meu lábios proferirão cousas retas. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meu lábios abominam a impiedade. São justas todas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma cousa torta, nem perversa.” (Pv 8.6-8) A língua é fonte de grandes bênçãos, mas, pode também disseminar uma infinidade de males. E para o domínio verdadeiro deste órgão tão pequeno, é preciso uma vida de santidade, dobrada diante do trono do Eterno. “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno... a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido... com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens...” (Tg 3.6,8,9) Vemos que a língua é comparada ao fogo. E o exemplo dado, é que apenas um “palito de fósforo” pode incendiar toda uma floresta (Tg 3.5). “A tua língua urde planos de destruição; é qual navalha afiada, ó praticadora de enganos! Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.” (Sl 52.2,3) A nossa atenção precisa ser desperta para a vida cotidiana, e não permitir que nossa boca seja instrumento de propagação de intrigas, invejas, fofocas, mentiras e tantos outros males, que “toca” no Senhor e destrói nossa comunhão com Ele e com os irmãos. “Com ela bendizemos ao Senhor; também com ela amaldiçoamos os homens... de uma só boca procede benção e maldição...” (Tg 3.9,10) Infelizmente é muito comum que nos momentos de ira, ou até mesmo em nossas descontrações e brincadeiras percamos de vista a orientação divina e a língua transforma-se em instrumento para o mal e palavras amaldiçoadoras são proferidas. É preciso um cuidado redobrado com as palavras que não conhecemos a fundo os seus significado e expressões que denotam maldição. Afinal, é bom lembrarmo-nos que haveremos de prestar contas a Deus de todas as nossas palavras. ”Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.” (Mt 12.36,37) ”O justo aborrece a palavra de mentira...” Pv 13.5 Viver em retidão é uma necessidade. ”Sim, sim e não, não” (Mt 5.37) é nesta simplicidade a determinação que o Senhor Jesus deixa a seus seguidores; tão clara quanto à luz do dia. Impossível que alguém não a compreenda. Os servos do Mestre, preferem arcar com as conseqüência de uma palavra verdadeira à contar uma pequena e até “insignificante” mentira. Veja o exemplo de Daniel (Dn 3.16-19). Ele tinha plena consciência que a mentira e considerada por Deus como “abominação”: “Os lábios mentirosos, são abomináveis ao Senhor.”(Pv 12.22) E que aqueles que optam por viver longe da retidão, com certeza receberão o castigo e viverá eternamente ao lado do pai da mentira, o próprio diabo (Jo 8.44). Veja também: Ap 21.8,27 É preciso estar atento e ter pleno conhecimento que o Senhor não tolera a mentira e o engano. Inclusive no seio da igreja. Elias de Oliveira UMA CARTA... AOS ELEITOS ! Espírito Santo - Brasil Saudações Esta carta tem como objetivo relatar uma pequena parte da história de um povo, povo este, escolhido por Deus para serem participantes do Seu reino, ver a Sua glória e proclamar a os quatro cantos da terra que o Senhor vive. E convoca os homens para uma nova vida, em comunhão e santidade, despertando para uma fé verdadeira e ativa. É impossível descrever com perfeição o mover do Senhor neste lugar, não tenho palavras para expressar tamanha glória, porém, na unção do Espírito faço este relato. Resido numa pequena cidade, localizada no estado do ES onde no ano de 92, iniciou um grande mover do Espírito Santo, levantando das tradições um povo sem aparência, mas com o coração sensível à voz do Espírito, cheio de fé e dependentes do Senhor; prontos a realizar a vontade de Deus e para tal não mediram esforços, pagando o alto preço exigido. Perderam posições profissionais, bens materiais, rejeitados pelos familiares, escarnecidos, perseguidos e difamados, em grande parte pelos chamados "crentes". Em todas estas dificuldades e provações aprendemos que a igreja de nossos dias tem sido hipócrita e demasiadamente descrente. São verdadeiros sepulcros caiados, semelhantes àqueles aos quais o Senhor Jesus dirigiu-se. Éramos membros de uma igreja chamada tradicional, quando fomos despertados para buscar o Senhor, mesmo em meio à nossa cegueira e incredulidade demos o primeiro passo e muitos outros vieram. O Senhor se deixou achar, nosso coração ardia, era a chama que se acendia e que jamais apagar-se-á. Para nossa alegria e edificação manifestou a Sua glória em coisas pequenas, até mesmo insignificantes para muitos, mas para nós o suficiente para fazer brotar em nossos corações: fé, amor , alegria e temor. Muitos começaram a caminhada conosco, viram a glória do Senhor manifestada fisicamente de tantas formas, tais como: Folhas secas brilharem na mata ao orarmos; curas; vidas transformadas; profecias e os mais diversos dons, porém para nossa tristeza não continuaram fieis e preferiram dar ouvidos aos pastores e mestres, presbíteros e diáconos que afirmavam e afirmam: "Isto procede do diabo!" Estes preferiram continuarem vivendo na aparência limpos externamente, imundos interiormente. Infelizmente é comum vermos tal situação em meio aos chamados "crentes". O inimigo em sua sagacidade tem envolvido a igreja de uma forma tão ampla e sutil, que tem conseguido plantar em seu seio os seus princípios, deturpando totalmente a vontade de Deus. Temos olhos abertos para enxergar este grande mal e a inversão de valores que vem ocorrendo. A imoralidade; impureza; hipocrisia; incredulidade; traições; inimizades; partidarismos e as demais práticas descritas por Paulo (Gl 5.1921 e Cl 3.5-10) e condenadas, estão vivas infelizmente. Pastores e autoridades eclesiais, não sejam coniventes com o pecado. Como dói na alma ver a igreja tão longe da realidade de Deus, cantam e cantam, pregam e pregam, mas as rédeas estão nas mãos de homens, cegos dirigindo cegos, infelizmente estão caindo no abismo. Enganados pelo diabo. Mas mesmo em meio a esta situação desesperadora, encontramos a paz e nos alegramos no Senhor, pois temos visto que Ele vive e manifesta-se na vida dos homens de corações puros e sensíveis. Nosso prazer está em ouvir a voz do Pai eterno que se digna em falar a seus servos através de seus profetas e agracia-os com os mais diversos dons, fortalecendo-os com grandes sinais; e fazer a Sua vontade. O amor de Deus para conosco e de um para com o outro é tão consistente, real que emociona-me e enche-me os olhos de lágrimas. Podemos afirmar: "Nada nos tem faltado!" É o amor de Deus que nos une em uma só massa, um só pensamento e em um só objetivo: Satisfazer ao Mestre. Mesmo que isto nos custe tudo o que temos. Na verdade nada temos, pois pertencemos ao Senhor e a nossa vontade é a Sua vontade. Amado, temos aprendido com o Pai que nesta vida nada tem importância, ela passa!, o dinheiro acaba!, o homem é nada! E o que importa verdadeiramente é morrer para o mundo!; morrer para tradições religiosas!; para a aparência!; para as divisões e inimizades existentes nas igrejas!; para a igreja!; para os ensinamentos tão diversos dos homens, cada um com sua razão! E vivermos na sensibilidade do Espírito Santo, em obediência a Sua voz, deixando nos guiar, mesmo que isto venha nos colocar em situação humilhante e difícil, a semelhança de Jesus. Era o filho de Deus, agia de forma diferente das práticas e rituais da Igreja e isto custou-lhe a atribuição de Filho de Belzebu. Esta nova caminhada muitas vezes nos coloca frente a frente com as práticas e rituais das igrejas que não conseguem reconhecer o mover do Espírito e atribui aos servos do Senhor designações semelhantes às atribuídas ao Senhor Jesus. Esteja atento, ouça a voz do Mestre e pague o preço de servi-Lo. Convido-lhe a meditar neste relato, deixe o Senhor falar ao teu coração como falou ao meu e seja um Servo do Rei. Que a Glória de Deus resplandeça em sua vida. Amém. Elias R. de Oliveira O Casamento Abençoado Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; em geral impuras e pecaminosas. A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e uma série de males que culminam com o divórcio. O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9) É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter profundamente espiritual e a quem foi direcionada esta palavra; o Mestre falava para o seus escolhidos, as verdades de Deus aplica-se exclusivamente àqueles que procuram viver segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor, amor, frutos do Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é espiritual, afinal: “... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co 2.13,14) Ø O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do Espírito Santo e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo oportuno serão agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do consentimento Divino. É preciso que as idéias antiespirituais disseminadas largamente pelo diabo sejam quebradas! O namoro deve existir sim, mas, segundo a vontade de Deus. O conceito de ficar à procura da (o) esposa (o) envolvendo-se em muitos namoros é errado, é contrária à fé que afirmamos possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos os aspectos e que é nosso dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque então a procura desenfreada e carnal por uma (um) esposa (o)? Os planos do Senhor para muitos servos, não incluem o casamento ou a formação de família, veja: “Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim... e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.” (Mt 19:12) Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres casar? Ouça primeiro à vontade de Deus! Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz, casado (a) ou não! Ø O casamento segundo o coração do homem, é oriundo de interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo; dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino. Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na afirmação: “O que Deus ajuntou não separe o homem.” Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão, culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal péssima. Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há muitos pastores (sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio Criador; e saem distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E completam: “O que Deus uniu, não separe o homem!” Ø O Casamento nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são aceitos pelo Senhor, por ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de Deus apagam definitivamente o pecado, fazendo nova a criatura. “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22) Entre os que foram libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão agraciados com a manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos casamentos. É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união! Ø O casamento para ser santo e duradouro, necessita que Deus seja o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único, receber toda a honra e glória! É inquestionável, portanto, a observação de todos os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal. O lar deve ser consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em conjunto; a oração deve subir como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de comum acordo; o culto familiar é indispensável; o ensino bíblico aos filhos um dever. “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9) A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas. Só é possível possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro conseqüência observar os ensinamentos bíblicos. e por Ø O casamento bem-sucedido requer que o Senhor seja o centro, que a atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações? É o momento da auto-negação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de Deus. “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32) Os corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida. O ensinamento é claro: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida conjugal. Sejam abençoados O Casamento Misto O casamento foi instituído por Deus nos primeiros dias da humanidade, quando houve a união entre Adão e Eva, originando o primeiro relacionamento conjugal. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2.24). O chamado casamento misto é a união entre o que professa a Deus como Mestre e Senhor com alguém que não comunga a mesma fé. Em toda a história do povo escolhido por Deus para servi-lo, vê-se a orientação clara para não tomarem esposas de outros povos (houve raras exceções), os casamentos deviam ser restritos aos da mesma raça. Aplicando aos nossos dias, nos quais, o povo escolhido para servir ao Senhor não está restrito a uma raça especificamente, mas, a sua condição de seguidor ou não dos princípios Divinos ditados pela Bíblia e manifestação do Espírito Santo; é inconcebível que haja nos corações de alguns o desejo de formar uma família, sendo ele ou ela descrente. Podem até constituí-la, mas, cientes que estão destituídos das bênçãos do Senhor. É a dureza de coração! Claro que há no meio cristão os (as) espertos, estes levados pelas paixões da carne, encontram muitas formas para justificar o relacionamento e até chegam a casar-se. Afirmam possuir uma fé grande o suficiente, para ver o cônjuge ser liberto das trevas, convertendo-se. Esta fé é imatura e despojada da realidade, não é aconselhável agarrar-se a tais expectativas. Melhor é ouvir o ensinamento do Senhor, honrá-lo com a obediência e temor. A Bíblia contém um número impressionante de advertências contra o casamento denominado misto, estas recomendações iniciam-se em Deuteronômio e estende-se até os dias do Apóstolo Paulo, este fez questão de frisar o infortúnio desta união. Veja alguma destas exortações, medite e as pratique: “...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós outros e depressa vos destruiria.” (Dt 7.3,4) “Por isso amem somente o SENHOR, nosso Deus. Mas, se vocês não forem fiéis a ele, e fizerem amizade com os povos que ainda estão aí, e casarem com essa gente, podem ficar certos de que ele não expulsará mais esses povos do meio de vocês. Pelo contrário, eles se tornarão perigosos para vocês, como se fossem precipícios, armadilhas, chicotes nas costas ou espinhos nos olhos. E isso continuará até que vocês desapareçam desta boa terra que o SENHOR, nosso Deus, lhes deu.” (Js 23.11-13) Nessa época, descobri também que muitos judeus haviam casado com mulheres de Asdode, de Amom e de Moabe. Metade dos seus filhos falava a língua de Asdode ou outra língua e não sabia falar a língua dos judeus. Eu repreendi aqueles homens e os amaldiçoei; bati neles e arranquei os seus cabelos. E exigi em nome de Deus que fizessem a promessa de que nunca mais nem eles nem os seus filhos casariam com estrangeiras. Eu disse a eles: —Foram mulheres estrangeiras que fizeram o rei Salomão pecar. Ele era mais famoso do que todos os reis das outras nações. Deus o amou e o pôs como rei de todo o povo de Israel, e no entanto ele caiu nesse pecado. Será que nós vamos seguir o exemplo dele e desobedecer ao nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras?” (Ne 13.23-27). “O povo de Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os moradores de Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de Judá profanou o Templo, que o SENHOR ama, e os homens casaram com mulheres que adoram ídolos. Que o SENHOR expulse do nosso país as pessoas que fazem isso, sejam quem forem, mesmo que apresentem ofertas ao SENHOR TodoPoderoso!” (Ml 2.11). “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” (2Co 6.14) “Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.” (1Co 7.15) “A mulher não está livre enquanto o seu marido estiver vivo. Caso o marido morra, ela fica livre para casar com quem quiser, contanto que case com um cristão.” (1Co 7.39) A Exemplo dos textos encontrados no AT, o Apostolo Paulo, mostra de forma explicita que o servo de Deus deve casar-se com alguém que compartilhe os mesmo princípios, fé e objetivos no Reino dos Céus. A Opção do Cônjuge não-cristão: 1) Separar-se: “Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz.” (1Co 7.15) Escrevendo aos Coríntios, Paulo fala sobre a questão do cônjuge que se converteu após o casamento, decisão que o companheiro (a) não compartilha; ensina claramente que, se o cônjuge não crente quiser separar-se, que separe. A iniciativa da separação deve partir sempre do incrédulo, afinal, ele (a) é o (a) descontente. É bom lembrar que o Senhor Jesus predisse que os problemas familiares surgiriam devido ao evangelho, veja: “Vocês pensam que eu vim trazer paz ao mundo? Pois eu afirmo a vocês que não vim trazer paz, mas divisão. Porque daqui em diante uma família de cinco pessoas ficará dividida: três contra duas e duas contra três. Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras.” (Lc 12.51-53) e também: “E todos os que, por minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes mais e também a vida eterna.” (Mt 19.29) Não deixe a sua fé abalar, quando o diabo insuflar os queridos familiares contra ti. É uma das práticas mais usadas pelo inimigo para demover a nossa nova convicção e modo de vida. Quando isto acontecer, esteja preparado para resistir! 2- Não separar-se: “Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido. Porque o marido incrédulo é santificado no convívio da esposa, e a esposa incrédula é santificada no convívio do marido crente. Doutra sorte, os vossos filhos seriam impuros; porém, agora, são santos.” (1Co 7.12-14) No desenrolar da vida, um dos cônjuges aceita Jesus como Senhor, e se o (a) companheiro (a) consente em morar junto, a afirmação do Apóstolo é que não se separem. O incrédulo é santificado no convívio com o servo, e, em sua grande misericórdia o Senhor mova e salve o cônjuge ainda descrente. É necessário que o preço seja pago; uma vida irrepreensível e um testemunho autêntico são os instrumentos usados pelo Senhor para salvar. Sejam abençoados! Elias R. de Oliveira O CÉU Não sou teólogo, portanto, esta exposição que faço a respeito do Céu ou Paraíso é uma visão pessoal, sinto no coração o desejo de compartilhar com os irmãos. Como a Bíblia não fornece informações detalhadas, não quero aqui afirmar que estou plenamente certo e tampouco criar dissensões entre o povo do Senhor. Se você ao ler, discordar é o seu direito e não o acuso de erro. Os judeus antigos afirmavam que havia no mínimo três céus: O primeiro seria a área onde existe oxigênio; estão as nuvens, no qual voam os pássaros, que por isso são chamadas “as aves dos céus” (Jó 35.11). 0 segundo seria a parte do espaço, onde estão os astros. Em Gênesis é denominado de “firmamento” (Gn 1.8). O terceiro céu na visão dos judeus achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos anjos. O Senhor Jesus Cristo era originário deste céu e para o qual voltou após a ressurreição (At 1.11) e em breve retornará a terra (1Ts 4.16). Paulo foi levado a este céu (2Co 12.2). A exposição que passo a fazer, refere-se ao chamado terceiro céu. Muitos irmãos possuem uma idéia confusa sobre este lugar tão perfeito e às vezes conclui: O céu é cansativo! E em muitas situações demonstram pouca alegria pela possibilidade de estarem ali. A falta de entendimento sobre as coisas espirituais, até mesmo, pela incapacidade do homem em compreender a “dimensão espiritual” na qual o Senhor encontra-se, bem como, o Seu reino; faz surgir diversas idéias extremamente pobres sobre o paraíso. Entre elas: - O céu é um lugar vazio, todos ficarão “boiando” no espaço, numa eternidade cansativa; O homem será desprovido de entendimento e vontade; - A memória será apagada, inclusive, perdendo-se a identidade pessoal; Não reconheceremos uns aos outros; - entre outras. Irmãos é preciso compreender que o Senhor Deus vive numa “dimensão” a espiritual, totalmente diferente desta na qual vivemos, física e dependente do tempo. O Pai está numa região onde as coisas existem, numa pobre comparação, tão palpável quanto as existente aqui neste planeta; porém, numa magnitude incompreensível a mais brilhante das mentes humanas. Paulo diz: “... arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras indizíveis, as quais não é lícito ao homem referir”.(2Co 12.4). É necessário que nossa mente seja aberta e que cresça a idéia de quão magnífico é o Senhor, Suas obras são poderosas e perfeitas. O céu é um paraíso, maravilhoso demais para ser descrito por palavras humanas, preparadas exclusivamente para os que permaneceram firme nas promessas de Salvação. Nos céus seremos eternamente felizes, está diante do Todo Poderoso e contemplar a sua glória e amor será o nosso prazer. A contemplação da glória do Senhor Jesus nos fará entender a extensão do sacrifício e quanto nos amou; em nosso peito arderá o desejo de “gastarmos” a eternidade em louvores infindáveis ao Rei dos Reis. Eu creio que nos céus reconheceremos e teremos lembranças de nossos irmãos e que juntos nos apresentaremos continuamente diante do Trono de Deus. Alguns podem questionar: Se a nossa lembrança continua, nos entristeceremos com a perdição de muitos? Eu não entendo assim, primeiro, pelo fato do céu ser um lugar de perene felicidade (“... O que ninguém nunca viu nem ouviu, e o que jamais alguém pensou que podia acontecer, foi isso o que Deus preparou para aqueles que o amam”. 1Co 2.9) e de glória (“... ganhar a salvação que está em Cristo Jesus e que traz a glória eterna”. 2Tm 2.10). Segundo seremos um com o Senhor Jesus (Rm 8.9-11; 8.17; 1Co 2.16; Gl 2.20; Lc 20.36) pensaremos como Ele pensa e a nossa natureza humana, tendenciosa será extinta. Seremos à imagem do Senhor Jesus! Na palavra não encontramos indicações que Jesus anda “pelos cantos” triste, choroso e culpando-Se por aqueles que se perdem diariamente. Lembre-se Ele é a essência do amor. Amados é tempo de nos alegrarmos no Senhor pela Sua grande misericórdia para conosco, enchendo os nossos corações com o mais puro amor, que nos constrange a vivermos em santidade, pureza e na busca constante da perfeita comunhão (Comunhão significa: comungar, ter em comum, compartilhar, etc). “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial”.(2Co 5.1,2) Que a nossa mentalidade seja transformada pelo Espírito de Deus e que saibamos dar o devido valor à grande graça do Senhor em preparar-nos tão maravilhosa habitação celestial. Que os nossos interesses nesta terra, sejam colocados sempre em segundo plano, para que mente e vida sejam preenchidas com o Espírito Santo de Deus, que nos habilita a vivermos em contínua alegria, mesmo em meio as mais terríveis dificuldades. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”.(Os 6:3) Amém. Elias R. de Oliveira Chamados e Capacitados! Há no meio cristão uma preocupação exacerbada com a formação teológica de seus postulantes a líderes (pastores, evangelistas, missionários, etc.); chega-se em alguns casos, não aceitarem a autoridade de homens que foram ungidos pelo Espírito Santo, pois, este não concede diploma aos chamados a exercerem algum tipo de ministério. Estive refletindo sobre a autoridade daqueles que não reconhecem o chamado e a unção das pessoas simples a serem pastores; evangelista; missionário; ou outro ministério qualquer. E cheguei a um ponto comum a todos: O início. É do conhecimento geral, que o nosso Senhor Jesus Cristo não deixou nenhuma igreja constituída, como as conhecemos hoje, tão pouco, deixou escolas específicas para a formação de líderes! Como então surgiram as igrejas? Os seminários? A obrigatoriedade de o líder freqüentar uma escola especial? A formação teológica? E outros aspectos semelhantes? É certo que alguém fomentou esta idéia e o tempo encarregou de fazê-la chegar aos nossos dias como a conhecemos. Entende-se portanto que os criadores das primeiras igrejas foram pessoas comuns, sem uma formação religiosa qualquer. Se alguns foram ungidos séculos atrás, por conseqüência, novas unções são válidas para os dias atuais. Seria portanto, irracional o questionamento sobre a validade dos “ungidos do Senhor” (pastores, evangelistas, missionários, mestres, etc.) que não possuem formação teológica, em nossos dias. Os Apóstolos que seguiram a Jesus são exemplos máximos, desempenhavam ocupações diversas (pescador, medico, coletor, ect.), não possuíam formação religiosa, não foram obrigados a estudarem leis e filosofias, no entanto, foram escolhidos para acompanharem o Senhor. E mostraram ao mundo o verdadeiro amor! Foram instruídos sim, a serem homens santos, puros e cheios de fé; a ponto de morrerem se necessário, em defesa de sua confiança no Mestre Jesus, muitos experimentaram esta glória. A Bíblia mostra-nos que todos os seus grandes líderes eram pessoas comuns, que foram chamadas e comissionadas a fazerem a obra, por exemplo: Abraão – Filho de uma família pagã, idolatra. Foi chamado e instruído por Deus na solidão do deserto. Tornou-se o pai da fé. Moises – Instruído em todas as leis egípcias. Quando encontrado por Deus, abriu mão de tudo e deixou-se encher pelo Espírito Santo. Suas obras todos conhecem! Davi – Originariamente, um pastor de ovelhas. Ungido rei, foi um homem segundo o coração de Deus. Paulo - Na vida deste homem quero deter-me um pouco mais. Era profundamente versado na Lei; estudou aos pés do mestre Gamaliel (doutor na lei judaica, fariseu), recebeu toda uma instrução que o capacitava a ser também um mestre da lei (At 22.3; 23.6,5; Fp 3.5; Gl 1.14). Ao escrever uma carta ao povo de Corinto, ele faz uma revelação que surpreende, literalmente, afirma que abriu mão de todos os conhecimentos que tinha, destituiu-se da arte da oratória, excluiu a sabedoria, esqueceu-se de tudo! Afirma que toda a sua pregação foi feita em meio à fraqueza e grande temor. Mas, no meio destas palavras estava o poder e a manifestação do Espírito de Deus! (1Co 2.1-5). Qual era a unção que Paulo tinha da igreja? Nenhuma! O que ele cultivava em seu coração, após o chamado, era o amor a Deus e este amor o constrangia a viver em santidade total. A carne e suas inclinações, ele sufocava. O resultado é visível. Usado pelo Espírito, escreveu inúmeras cartas que conduz o homem a darem os mesmos passos que ele deu.(Fp 3.17) Amado, queres também ser um homem gigante na obra de Deus, a exemplo de Paulo? É possível, ao que se dispuserem a pagar o preço exigido. É necessário morrer para o mundo, para seus apelos e “buscar em primeiro lugar à vontade do Eterno para a vida”. (Mt 6.33; Lc 12.31). Antes de qualquer grande obra, os escolhidos do Senhor são chamados à santificação; Ele exige que seus servos sejam santos (Lv 11.45; 20.7; Ef 5.8; Cl 3.12 e Rm 12.1), esta condição os valida a serem instrumentos nas Suas mãos. Sabemos que quando somos usados, é o Espírito de Deus que nos capacita a fazermos a obra. “Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as cousas que deveis dizer.” Lc 12.12 (veja mais: At 16.6,7; Gl 5.16). É fato, que o Espírito usa apenas aqueles que estão limpos, e procuram viver em santidade diariamente. Bom frisar que a santidade não é um estado de vida, na verdade é uma condição! Antes de toda grande obra é exigida a santidade: “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.” (Js 3.5). Se for teu desejo ser um instrumento nas mãos do Senhor, deves iniciar pela consagração real de tua vida no altar. Eliminando, todos os desejos e atos contrários ao proceder de um homem segundo Jesus. A permanência num agir errôneo incapacita ao servo ser um vencedor na batalha contra as forças do mau, mesmo que tenha uma formação acadêmica! Disse o Senhor a Josué: “...Há cousas condenadas no vosso meio, ó Israel: aos vossos inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas condenadas.” (Js 7.13). É indispensável que a vida seja totalmente revista, analisada e tudo aquilo que representa condenação sejam retiradas e jogadas no fogo da purificação. Brechas de nenhuma espécie devem existir, os canais abertos que podem ser usados pelo maligno devem ser extintos. Se o teu desejo é servir a Deus, o primeiro passo e a santificação! A santidade é necessária para: > Pregação: Lc 12.12 > Adoração: Sl 24.3,4 > Comunhão: 2Co 5.15 > Na obra: 2Tm 2.21 > Na Vida: 1Pe 1.16; Hb 12.14 (veja mais: Jo 17.17; Ef 5.25-27; Hb 7.26; Rm 8.29; Is 35.8; Sl 24.3,4; Ef 5.5; Hb 12.14; etc.) Esteja ainda preparado para o embate contra as força do mau. O homem quando se entrega e santifica-se totalmente ao Senhor, torna-se como “farol”, que pode ser visto a grande distância pelas forças do mau; logo elas se organizam e com grande furor procuram apagá-lo. A promessa do Senhor para ti é: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.7) e verás a vitória! Afinal: ”...Os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.” (Is 40.31). É preciso agarrar-nos ao Senhor com todas as nossas forças, para sairmos vencedores na batalha do dia-a-dia e mais que vencedores seremos na obra do Senhor! Se quereres servir a Deus, a tua “preocupação” inicial não é com o homem, com a formação acadêmica ou coisas semelhantes, antes, deposite todos os teus anseios e desejos nas mãos do Eterno, consagre-se a Ele e verás que o amor de Deus é muito grande para com todos, especialmente, àqueles que santificam suas vidas a favor do Seu querer. O Espírito de Deus, te ungirá no tempo oportuno para desempenhares a obra. Não que eu seja contrário aos estudos teológicos, não sou. Apenas, considero-os dispensáveis à uma vida santa e usada por Deus! Elias R. de Oliveira A simplicidade do culto a Deus Hoje quero falar sobre a simplicidade no culto a Deus. Se olharmos a vida de Jesus e dos discípulos, vamos descobrir o princípio da simplicidade na vida da igreja primitiva. Da mesma maneira que a sociedade moderna tem instalado a ansiedade na vida da igreja, também tem tirado a simplicidade do culto a Deus. Onde quer que um vá sente a sensação de que precisa uma estrutura para dar culto a Deus. Certa vez um irmão veio e me disse: "Asaph, a adoração em nossa igreja não é boa porque não temos um piano, nem pianista, de modo que a adoração não é adequada". Este foi o termo que ele utilizou. Outros dizem: "não flui porque não temos equipamento de som", ou "precisamos este ou aquele aparelho para que a adoração flua". Eu vejo que isto acontece porque a.igreja não conhece o que é o verdadeiro culto a Deus. Neste século temos perdido como igreja a capacidade de compreender que o culto a Deus é simples. Que foi exercido por Jesus e os apóstolos de uma forma profunda e simples, sem piano, sem violão, sem microfone. Na história da igreja vamos encontrar este princípio como base de benção, e do fluir do Espírito no culto a Deus. Eu fui um dos que, no princípio do ministério, não podia entender o fluir no Espírito sem música, sem violão, sem estruturas; mas o Senhor tem me ensinado que o lugar da habitação de Deus e o verdadeiro culto a Deus é nosso coração, e que tudo o que fazemos na igreja e no culto a Deus tem que ter base em nossa vida. Se estivermos esperando o fluir do Espírito por coisas externas nunca vamos chegar ao que quer o Senhor. Nunca vamos chegar as profundezas do conhecimento de Deus, a profundidade da presença verdadeira, genuína de Deus na vida da igreja, porque sempre estaremos dependendo de algo externo. Eu me lembro de uma vez que estava em Brasília, pois me haviam convidado para dirigir o louvor em um grande estádio. Haviam usado muito dinheiro na estrutura do encontro, com som de primeira, palestrante de primeira, etc. Havia vindo ônibus de todas as partes e o prédio estava repleto. Tudo estava pronto para começar, e às 6 da tarde o céu se fechou. Brasília é um lugar seco, mas a gente não sabe que ali acontecem os maiores temporais do Brasil. E começo ali mesmo um destes temporais. Às 7h não havia gente, às 7h30min chovia e a água entrava por todos os lados do estádio, porque não havia lugar onde refugiar-se. Minha filha Aurora era pequena e eu tive que tirar um plástico do piano para colocar sobre o seu corpo. Chovia, a luz acabou, o palestrante chegou, estava tudo pronto, mas os instrumentos estavam todos molhados, e não havia nada que se pudesse fazer. Às 8h30min me pus em frente do povo em total escuridão, pedi silêncio e Ihes disse: "irmãos Deus quer ensinar-nos algo hoje", e começamos a louvar ao Senhor somente com as vozes. O tempo foi passando e passando, não havia líder de louvor, não havia nenhum tipo de direção, mas a presença do Espírito Santo foi tão forte, que eu registrei na minha vida aquela reunião como uma das referências da presença de Deus no meio da igreja. Meu violão estava quieto e molhado, os pianos em silêncio e molhados, tudo parado, sem luz, sem nada, o Senhor me disse: "Asaph, assim quero este meu culto, algo genuíno, verdadeiro, brotando e fluindo da vida de cada irmão, com toda força de seu coração, não motivado por coisas externas, sim fluindo do interior.” Quando a igreja do Senhor se reúne temos que ter o foco correto do culto a Deus. Primeiramente temos que levar em conta que o culto a Deus é individual, e logo se transforma em algo corporativo, mas primeiramente é individual. Não gosto da expressão "este culto não foi bom", ou "este culto não fluiu", ou "que culto mal", não gosto disso porque demonstra que meu culto a Deus é assim. Aos que fazem este tipo de comentário tenho ensinado que o culto a Deus é algo que brota do seu coração, e que o fato de que o culto dele tenha sido ruim, porque seu coração deu um culto ruim. Quando estas coisas acontecem é muito fácil para nós, adotar uma postura tradicional e depender da maneira em que sempre se fizeram as coisas para faze-Ias hoje. Mesmo na renovação precisamos constantemente renovação na expressão do culto a Deus. Quando nos reunimos, que fazemos para dar culto a Deus? É fácil nos acostumarmos as tradições do culto. Por exemplo: sempre se começa o culto cantando, é assim, porque na última reunião foi assim, e um mês atrás também foi assim, e há dois anos atrás também. Quem é responsável? Asaph, Hugo Baravalle. Sempre os primeiros quarenta e cinco minutos da reunião são de nossa total responsabilidade, por que? Porque fazemos isto há mais de vinte anos, mas o culto a Deus tem que ser mais que isto. Creio irmãos, que a grande revolução da igreja hoje tem a ver com o culto a Deus. Deus quer restaurar o culto da igreja com um entendimento claro de que o culto a Deus é responsabilidade de cada um de nós. Por isso não há nenhuma fórmula apostólica de como deve ser a reunião da igreja. Graças a Deus! Imaginem se houvesse uma ordem de culto na Bíblia, mas pela graça de Deus não foi deixado uma ordem de culto por escrito. Os católicos fizeram, 1.400 anos atrás, o cânone que foi trocado um pouquinho, mas basicamente é o mesmo. Mas Deus quer que nós, a igreja em restauração, não cometamos o mesmo erro de nos deter-mos em uma ordem rígida de culto. Deus quer trocar nosso culto, nossas reuniões, começando pelo culto individual da cada um de nós. Porque quando a igreja está cheia não há nenhuma dificuldade, não necessitamos ter temor de que algo não funcione, porque cada um tem salmos, hinos e cânticos espirituais. Isto mostra uma dinâmica simplicidade na vida da igreja que nós temos que aprender. É uma dinâmica que não depende de uma pessoa que tem a carga ou a responsabilidade, senão que está em total dependência do Espírito Santo. Quando nos reunimos, cada um de nós tem a responsabilidade do culto a Deus, não pensemos "fulano vai presidir e não tenho nada para dar, eu vou receber". Muita gente está acostumada a vir à reunião por anos, por décadas, sentar-se em uma cadeira sem compartilhar nunca nada com ninguém, sem abençoar ninguém, sem trazer uma palavra do Senhor para alguém, sem cantar jamais um cântico espiritual, sem dar uma palavra profética. A maioria das pessoas na igreja esta nestas condições, e estamos promovendo uma nova casta de ministros. Na restauração da igreja existem novos títulos, como "diretor de louvor". Eu não sou um diretor de louvor porque o ministério de louvor é de todo o corpo do Senhor. Existe gente que Deus chama para esta tarefa, não vamos tirar os irmãos que estão fazendo este serviço, mas não é um título, é uma função no corpo, o que Deus quer ensinar-nos é que toda a igreja participe do culto a Deus. Primeiramente temos que entender quem se reúne quando nos reunimos. O Senhor Jesus disse em Mateus 18: 20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" Quando o corpo de Deus está reunido, ali está o Senhor”. Os que ministram tem que ter este entendimento, não necessitamos de grandes multidões para aprender a valorizar uma reunião. Temos que aprender que o valor da igreja do Senhor é o mesmo independente do número de pessoas que estão reunidas. Soube de alguns que somente vão ministrar quando existe um número de pessoas superior à 200/300. Temos que tirar isto do meio da igreja e aprender a valorizar. Se você tem em sua congregação vinte pessoas, saiba que esta é a igreja do Senhor. Se você foi chamado pelo Senhor para ministrar em seu grupo caseiro, seja você mesmo, não importa se tem outra responsabilidade com toda a igreja, mas aprenda a valorizar o corpo de Cristo. Para que se reúne a igreja? Primeiramente para adorar ao Senhor, sempre temos que ter em nossa mente que uma das principais diretrizes para estar-mos reunidos, é a adoração. E há muitas formas de adoração. Temos que desenvolvermos como igreja na adoração, em cânticos, palavras, salmos e hinos espirituais. Estas são as bases da vida de adoração da igreja às que sempre temos que voltar, porque a sofisticação nos afasta da simplicidade da vida de adoração. Para que nos reunimos? Para adorar ao Senhor. Adorar significa prostrar-se na presença do Senhor, estar diante dEle com nossas vidas rendidas, entregues completamente. Reunimos-nos para adorar, nos reunimos para expressar a múltipla sabedoria de Deus através do corpo, para fluir nos dons do Espírito. Eu creio que a igreja do Senhor tem que ser rica nos dons, na música, na profecia, no cantar ao Senhor, bendizer seu nome, estar sempre prontos para abrir nossas vozes na presença do Senhor para manifestar sua glória, seu poder. Devemos tirar de nossas vidas toda comodidade e dizer ao Senhor: "Ei-me aqui, estou disponível para ser usado por ti, em toda plenitude de teu Espírito”. Cada um compartilhando o que tem. É muito fácil vir a dar culto ao Senhor para ouvir a alguém, mas é mais difícil ouvir nós mesmos a Deus. Por isso na reunião há muita gente sentada, parada, que não participa de nada, não fala, não canta, não compartilha: porque não ouve a Deus. Muitas vezes a culpa é nossa, dos pastores, da liderança, porque não damos oportunidade nem tão pouco uma direção ensinando a igreja a ouvir a Deus. Para compartilhar temos que ouvir ao Senhor, Se você quer ter uma benção para o Senhor em suas mãos, tem que aprender a ouvir o Senhor, para isto tem que ter tempo na presença de Deus. Tens que ficar sozinho com o Senhor, tens que valorizar teus momentos de comunhão para que Ele possa falar ao teu coração, a teus ouvidos, a teu espírito. Ouve a voz de Deus em teu coração, não somente o que os outros tem a dizer, e sim o que o Senhor quer comunicar ao teu coração, assim poderás compartilhar. Nos reunimos para proclamar a palavra de Deus, e nos reunimos para ter comunhão uns com os outros, mas sempre como corpo de Cristo Como deve reunir-se a igreja? Primeiramente com reverencia ao Senhor, eu não quero dizer que seja um desses lugares em que está escrito: "silêncio, esta é a casa de Deus", mas o culto a Deus tem que ser reverente. Reverencia não é medo, não é silêncio, reverencia é uma atitude de temor com base no amor ao Senhor. Reverencia ao Senhor é saber que Ele é Deus e está em nossos corações, pelo que nosso culto não deve parar nunca. De modo que quando nos reunimos deve haver reverencia, mas como é uma reunião do corpo de Cristo também deve haver alegria, como fruto da gratidão em nosso coração. É o único lugar neste mundo onde esta a verdadeira alegria. Eu me lembro quando o Senhor me chamou para ministrar em tempo integral, eu era engenheiro de som em uma grande companhia de televisão em Porto Alegre. Era o supervisor geral do som, técnico de sistemas e fazia som para o show da Xuxa, que vinha à Porto Alegre. Neste encontro havia mais de 100.000 crianças, eu estava no centro do estádio, escutando todos aqueles gritos histéricos em torno da Xuxa, eu estava bem perto dela, com o controle remoto de todo o som. Então escutei como se todo o som tivesse parado, que o Espírito me dizia: "Asaph, escuta esta alegria, é toda falsa. Escuta a alegria que esta moça transmite, é falsa, eu quero que tu leves a verdadeira alegria". Em dois dias eu havia apresentado minha carta de demissão na emissora de televisão, porque eu tinha que levar a verdadeira alegria. E, irmãos, quando a igreja se reúne, têm que ser forte na alegria. A reunião do grupo caseiro tem que ser forte de alegria, todos os eventos da igreja têm que estar plenos de alegria. Quando nos reunimos com um coração cheio de cânticos, de alegria, de exaltação, de ação de graças, o culto a Deus sai da monotonia, sai totalmente do tradicionalismo, porque quando nos reunimos esta na expressão da gente que ama e agrada a Deus. Efésios 5: 19 "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais" Quando estamos juntos, há salmos? há cânticos? ou somente música. Temos que aprender a valorizar aos que não são músicos, aos que cantam com gemidos indecifráveis. Certa vez em Porto Alegre, gravamos um disco. E o desafio do Senhor em meu coração foi o de gravar um disco ao vivo com tudo o que acontece na reunião. Ensaiamos e ensaiamos. Eu planejei muitas coisas, mas o Espírito trocou tudo. Começou mudando a data, depois no meio alguns irmãos começaram a entoar cânticos espirituais. Geralmente os cânticos espirituais não são cantados pelos mais afinados, o Senhor me disse para deixar assim em meu disco, e eu tive fé para deixar. Espero que você ouvindo o disco seja abençoado, porque eu fui profundamente edificado, ouvindo o que o Espírito gerou. Foi a primeira vez que fizemos algo ao vivo, se chama "igreja viva". Deus não escuta como nós ouvimos a voz de alguém afinado ou desafinado, Deus ouve o coração. Deus escuta teu coração, não tenhas nenhum medo de compartilhar o que o Senhor há posto, porque Ele já ouviu. Eu tenho certeza de que quando você liberar o que Deus já está escutando dentro de ti é uma benção para alguém. Aprende a levantar tua voz em adoração ao Senhor, deixa o Espírito Santo tirar as amarras do coração, e da tua boca para aprenderes a cantar. Certa vez eu fui a uma igreja (nunca vi algo igual) quando começaram os cânticos espirituais, se formou uma fila de gente para cantar em frente ao microfone e o pastor teve que encerrar porque havia muita gente com cântico para entoar. Às vezes e em Porto Alegre acontece, temos que empurrar alguns para que cantem, temos que chamá-Ios, discipliná-Ios para que aprendam a fluir. Ministra ao Senhor. Abre tua boca e que saia toda a timidez. Há gente que sempre esta pronta para bendizer ao Senhor, para cantar, para engrandecer seu nome com toda liberdade. Na reunião da igreja tem que haver liberdade, que nos foi dada pelo Espírito, liberdade não quer dizer desordem, liberdade balanceada pela ordem, pela submissão, pelo amor, pela honra uns aos outros. Sempre a liberdade é limitada pelo amor, e principalmente no culto a Deus quando estamos juntos, nunca a liberdade vai ser exagerada porque vai estar limitada pelo amor. Temos que ter liberdade para ministrar, para sair, ir, compartilhar, abençoar, abraçar, beijar no nome do Senhor aos irmãos, para que o culto a Deus esteja cheio da simplicidade do Espírito em nossas vidas. Deus abençoe Asaph Borba fonte: www pontesdeamor.com.br Chamados para servir Deus criou todas as coisas com um propósito específico. No livro de Gênesis encontramos a expressão, “o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite”, referindo-se ao sol e a lua. Gên. 1:16 Por fim, criou o homem à sua própria imagem e semelhança, estabelecendo também um propósito bem específico para “aquilo” que poderíamos chamar de a obra prima da criação. Passado o triste episódio do pecado e com advento do Messias prometido, o homem é devolvido à condição original, só que agora à semelhança do Cristo, acerca de quem o apóstolo Pedro declarou, “ele deixou-nos o exemplo para que sigamos suas pisadas...” I Pe 2:21 Portanto, Jesus é o modelo de tudo o que Deus quer sejamos. Devemos imitar ao Senhor em tudo. Agindo assim, estaremos cumprindo o propósito criacional divino. A importância do chamado O chamado é o começo de tudo. Podemos pensar que ele acontece no momento da conversão ou também após. At. 9:3-9 De qualquer forma, é uma experiência marcante e decisiva que muda nossa vida e nossa trajetória. Há alguns casos bem conhecidos na Bíblia como José, Abraão, Moisés, Isaías dentre outros. Em todos esses casos houve uma mudança radical na vida e trajetória dessas pessoas, ou seja, 1. eles nunca mais foram os mesmos. 2. seus destinos foram determinados pelo Senhor Deus. 3. suas vidas obedeceram um programa divino. Rom. 8:30 Novamente, chama-nos a atenção a pessoa de Jesus. Ele tinha muito clara a visão do seu chamado, a ponto de dizer “minha comida e minha bebida é fazer a vontade do meu pai que está no céu”. De fato, o chamado de Deus para nós, torna-se a razão da nossa vida... II Cor 5:14-15; I Cor. 10:31 A importância de ser servo Antes de pensarmos em serviço ou ministério, precisamos pensar se somos ou não servos. Infelizmente, essa palavra praticamente caiu em desuso. Quase não se ensina a respeito deste assunto. Por essa razão, a maioria dos cristãos não vivem como servos. O já falecido presidente Abraham Lincoln disse, “quem não vive para servir, não serve para viver.” No livro dos profetas, Jesus é chamado “ o Servo do Senhor”. O evangelho de Marcos também focaliza esse perfil do Senhor. Na condição de servo por excelência, em Mt. 4:10 Jesus faz a citação do primeiro mandamento dizendo, “ está escrito ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás” Primeiramente devemos prestar serviço a Deus, e depois aos homens (começando por nossa família). Gal. 5:13 O ser servo, vem antes do ter um ministério. A importância do amor O amor é a essência da vida, é a causa de tudo, é a vida cristã. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito. Não é possível pensar em vida cristã sem amor. Uma não existe sem a outra. Jesus disse que nos tornaríamos conhecidos no mundo através do amor. O amor é credencial dos discípulos de Cristo. A ocasião em que mais nos parecemos com Deus, é quando amamos. Jo 3:16; I Jo 3:16. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Quem não ama a seu irmão está morto e não tem a vida eterna. Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. I Jo 4:7-8; 3:14 Jesus foi o maior exemplo de amor. Se definitivamente o imitarmos, o curso da história será mudado. Eu e você fomos chamados para servir em amor. Este é o nosso destino e a razão da nossa existência para a glória de Deus! Adhemar Fonte: Adorar.net de Campos Como nós conhecemos a Deus? Como nós conhecemos a Deus? Só existe uma maneira de conhecer a Deus que é através de Jesus, o único e vivo caminho que nos conduz ao Pai. A palavra diz que todos se extraviaram, o homem natural pela sua própria força, pela sua própria vontade não pode conhecer a Deus. Por isso o mundo está cheio de religião. Até mesmo na igreja existem pessoas religiosas. Mas através de uma experiência pessoal de salvação, de redenção e de entrega de vida, de um nascer de novo, de entrar pela porta, de trilhar o caminho e andar para o alvo, assim nós podemos conhecer a Deus. Por isso cantamos tanto: "Senhor, eu quero te ver", "Senhor, quero te tocar", para podermos chegar mais perto de Deus. E Deus está preparando a sua igreja, o Senhor está preparando a noiva, para que a revelação de Cristo chegue à vida da igreja. Para que esta se torne cada vez mais íntima de Deus. Somente através de Jesus nós conhecemos a Deus. E, consequentemente, conhecemos a Deus através da sua palavra. Conhecemos a Jesus pela fé e recebemos a verdade. O conhecimento de Deus vem através do verbo revelado pela fé ao nosso coração e o verbo revelado através da palavra. A palavra de Deus é revelada ao homem de Gênesis a Apocalipse. Na Bíblia está a revelação de Deus. Quem quer conhecer a Deus precisa conhecer a Bíblia. Quem quer conhecer a vontade de Deus precisa ir para a palavra. Conheci um pastor no Marrocos que me contou como ele conheceu a Deus. Era um radical fundamentalista do Islamismo, mulçumano roxo. Fazia Letras na faculdade e numa disciplina ele precisava se corresponder com alguém de outro país e se comunicar na língua desta pessoa. E ele começou a se corresponder em francês com uma moça da França. Nesta troca de correspondência ela perguntou se ele gostaria de conhecer alguma coisa sobre a pessoa de Jesus. Ele respondeu que gostaria de conhecer se ela também se dispusesse a conhecer sobre Alá. E essa moça cheia do Espírito Santo disse: "Eu topo! Eu quero conhecer Alá." Então, prosseguindo nesta conversação, ele escreveu informando uma parte de um texto do alcorão que ela deveria ler. E ela respondeu imediatamente enviando o evangelho de Lucas para ele ler. Ele então começou a ler o evangelho de Lucas e quando terminou de ler, ele se rendeu a Jesus. Isso aconteceu porque Deus é revelado através da sua palavra. Por isso que o diabo nos tira da palavra constantemente. Uma de suas estratégias é nos desestimular a ler a Bíblia. Tem muito cristão que não lê a palavra. Porque o diabo quer roubar a revelação de Deus. E quanto mais se lê a palavra, mais Deus vai se revelando. Certa vez em um dia de chuva indo para o aeroporto, ficamos atrás de um fusca que não andava de jeito nenhum e estávamos com muita pressa, então pudemos ler no vidro do fusca um adesivo onde estava escrito: "queremos Deus". E aquela frase contristou tanto nosso coração que começamos a louvar e agradecer a Deus dizendo: "é isso mesmo que queremos, queremos Deus." E ficamos ali atrás daquele fusca louvando ao Senhor sem se importar com a chuva, com a pressa. A palavra de Deus vivifica. Ela vai revelando Deus. O verbo se fez carne, a palavra se fez carne e habitou entre nós. E essa palavra tem poder. Tem poder de transformação, a bíblia é o poder de Deus revelado à igreja. Por isso que toda a nossa vida tem que estar de acordo com a palavra de Deus. Tenho ouvido testemunhos poderosos da palavra. Outro testemunho que me tocou muito também vem do Oriente Médio. Em uma vila no interior do Irã. Toda aquela vila era convertida ao cristianismo e um missionário se interessou em saber como toda aquela vila tinha se convertido no interior do Irã, um lugar tão inóspito ao cristianismo. E entrando em contato com os líderes locais, eles informaram que tinham conhecido a Jesus por intermédio de algumas folhas de papel. E aquele líder mostrou ao missionário algumas folhas e pedaços da Bíblia. "Foi através destas folhas que conhecemos a Deus." E aquele missionário ficou intrigado porque eles tinham pedaços do livro de Salmos, pedaços do livro de Reis, pedaços do evangelho, partes da Bíblia. Então esse missionário ficou sabendo que há muitos anos atrás um carregamento de Bíblias foi confiscado no outro lado do deserto onde essa vila existia. Os guardas que fizeram o confisco e descobriram as Bíblias, começaram a rasgá-las e as jogaram numa fogueira. Um vento forte soprou sobre aquela fogueira e espalhou as folhas rasgadas das Bíblias por todo aquele deserto e chegou neste lugar, nessa vila. E aquelas pessoas quando viram aqueles pedaços de papel, começaram a ler e lendo aqueles fragmentos da palavra se converteram. A palavra é o poder de Deus que nos leva a conhecê-lo. Essa palavra que está aí a nossa disposição, nas nossas casas, na nossa mesa de trabalho, no nosso computador. Essa palavra é o poder de Deus revelado ao homem. Quero incentivá-los a lerem a Bíblia, a meditarem na Bíblia, a chorarem sobre a palavra e conheceremos dia a dia mais de Deus e de seu propósito. Deus abençoe Asaph Borba Compondo Cânticos Hoje em dia, encontramos muitas pessoas com coração desejoso em compor músicas ao Senhor. Muitas delas tentam expressar sua gratidão a Deus, contar experiências vividas, etc., porém muitas vezes não conseguem terminar uma letra ou criar uma melodia. Vários são os obstáculos encontrados ( como veremos mais adiante ), mas todos querem chegar a um ponto em comum: compor uma bela canção. Eu gosto de dividir as composições em dois ramos bem básicos: as composições divinas e composições naturais. Composições divinas As composições divinas são aquelas que são totalmente reveladas por Deus. Ele compõe a letra e a melodia e a entrega a uma pessoa. Esta pessoa tem apenas o trabalho de publicar ou tornar a canção conhecida. A revelação pode acontecer através de um sonho, visão, vigília, oração, reunião de adoração, no meio de cânticos espirituais, etc. Foi o que aconteceu com Benedito Gomes, quando recebeu a música "Ao único" em sonhos. As composições divinas dependem da vontade de Deus, quando Ele quer agir em seu povo enquanto ele estiver cantando determinada música. Deus pode revelar uma canção de júbilo quando um servo seu está alegre, e toda igreja pode desfrutar do mesmo cântico. Deus pode revelar um cântico de cura a um servo, para que ele ensine a igreja, e Ele possa agir neste cântico. Composições naturais As composições naturais são aquela que provém do dom natural musical de uma pessoa. Elas não são necessariamente inspiradas por Deus. Tomemos como exemplo as músicas não cristãs: hinos nacionais, jingles, trilhas sonoras, etc. Elas não vêm de Deus, mas vêm da capacidade musical de uma pessoa de compor melodias. Assim chegamos a conclusão de que para compor uma música de forma natural basta ter vontade e dom musical. A prova disso são os milhares de cânticos e corinhos que conhecemos atualmente. Muitos deles têm origem no livro de Salmos, onde encontramos muitos poesias de louvor que chegam a ter rima e métrica. Problemas enfrentados Nesta parte vou listar abaixo os obstáculos que atrapalham a criação de uma música. Observe os principais abaixo: Letra sem melodia nem ritmo: este é um caso comum onde a pessoa consegue criar uma uma belíssima letra ( bem poética ), mas não encontra melodia nem ritmo que encaixe. A pessoa passa horas e horas combinando harmonizações e mudando o ritmo, mas nunca chega a lugar algum. Melodia bonita com mensagem sem profundidade: neste caso a pessoa consegue criar uma bonita melodia mas não consegue encontrar um tema ou uma mensagem para encaixar nesta melodia. Muitas vezes acaba completando a música com chavões: pá pá pá, tchurá, iéééé, ná ná ná, lá lai á, etc. Ou acaba compondo uma mensagem sem criatividade usando frases repetitivas como: Jesus é bom, Jesus tem poder, glórias a Deus, etc. Falta de técnica musical: a falta de técnica musical pode fazer uma pessoa criar melodias simples como as músicas infantis, onde são usados acordes bem básicos. Este problema ocorre geralmente com cantores que não sabem tocar nenhum instrumento. Eles acabam tendo que recorrer a um músico para resolver a questão da melodia e do ritmo mais adequado. Letra da música sem métrica: às vezes uma pessoa consegue escrever uma bonita poesia ou mesmo um texto cristão, e deseja fazer disto uma canção. Neste caso é comum acontecer o problema da métrica do texto, que não se encaixa em ritmo nenhum. Frases são curtas ou longas demais, tornando a batida rítmica inconstante. Começando a compor Apesar de todos estes problemas mostrados acima, não é difícil para uma pessoa que possui dom musical, compor uma bela canção. Abaixo estão algumas dicas: Criar melodia, depois letra - Um bom exercício é formar seqüências musicais básicas em algum instrumento ou até mesmo assobiando, e da "edição final" criar uma melodia completa. Uma boa dica para treinar isto é inventar melodias com a voz, utilizando palavras como "lá, lá, lá" ou com a boca fechada cantarolar "humhummmm". Depois de ter criado uma melodia, escreva uma letra que se encaixe no ritmo que você escolheu. Ter a letra, para inventar melodias - Neste caso você já tem um texto escrito ou até mesmo uma poesia. Se você não tiver, basta ir ao livro de salmos e escolher uma poesia que fale diretamente a você ou a sua igreja e crie uma melodia em cima do texto. Não receie em mudar algumas palavras ou frases, para que a música esteja dentro do ritmo, porém sempre tenha cuidado em não mudar no sentido. Pedir inspiração a Deus - Se você almeja receber uma música de Deus (composição divina), tudo o que você tem a fazer é exercitar a sua adoração. Exemplo: entre no seu quarto com um violão, qualquer instrumento ou à capela, e comece a entoar hinos espontâneos ao Senhor. Hinos de agradecimentos, de engrandecimento, etc. Crie suas frases e, com apenas dois ou três acordes, louve ao Senhor de coração. Peça para Deus te inspirar cânticos, melodias ou apenas letras. Vamos a algumas dicas: Se você deseja compor um cântico para cantar na sua comunidade, evite palavras pouco utilizadas, melodias e harmonias difíceis de serem cantadas, etc. A música deve ser simples o bastante, que todas as pessoas entendam e consigam cantar (por isso se chama cântico comunitário); Seja criativo! O povo de Deus deve ser mais artístico. Evite compor músicas ou corinhos tachados como "bregas" no mundo. Vamos tirar a imagem que a música cristã tem de ser chata e ruim, criando letras inteligentes e melodias lindíssimas; Seja original! Não copie parte de melodias, letras ou arranjos de outros compositores, principalmente os do mundo. Novamente, seja criativo! Nunca componha músicas em tom alto ou baixo demais, isto para que a execução da música não seja difícil; Não desanime se não conseguir compor uma melodia em um determinado momento e não jogue fora a letra que você criou. Há certos momentos que temos "estalos" de inspiração, e muitas vezes falta letra para encaixar em nossa inspirada melodia...; Adore ao Senhor, esteja em Santidade, cultive o seu relacionamento com Ele. Pode ter certeza de que Ele é fonte inesgotável de inspiração!!! Conclusão Espero que com este artigo você possa ter aprendido um pouco mais sobre composições. Oro para que todos que lerem este estudo sejam inspirados em compor belíssimos cânticos para a honra e a glória de Deus!!! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Crentes de braços dados com o mundo Tenho acessado e sido convidado para fazer parte de grupos de bate papo gospel na Internet e confesso que tenho ficado assustado com os tipos de conversa e os tipos de imagens e fotos que tenho presenciado nestes ambientes. Salvo alguns que não têm se dobrado, me parece que a grande maioria está cega. Grupos de cristãos ou sei lá “pseudocristãos”, tem apresentado com grande orgulho e alegria fotos e imagens em shows do Rappa, Ana Carolina, Ivete Sangalo, Lenine e outros artistas da música popular. A minha indignação não é contra estes cantores, mas contra os que se dizem cristãos e a eles se submetem. O que os cantores e artistas pregam e profetizam em cima dos palcos não é e nem faz parte da mensagem que Cristo ordenou que nós anunciássemos. Alguns desses “cristãos” querem se justificar através de argumentos furados como: “Não tem nada a ver! É cultura brasileira.” Confesso que nem tudo da nossa cultura brasileira deve ser desprezado. Porém o argumento que “não tem nada a ver” é diabólico. Nos tornamos tão naturais que negligenciamos e ficamos cegos a respeitos das realidades espirituais que acontecem antes, durante e depois destes shows mundanos. O espiritual discerne as coisas espiritualmente. Também percebo nas Escrituras que a cultura do povo de Deus é bem diferente da cultura do Egito, da Babilônia, de outros povos e do resto do mundo. Também percebo na história que homens e mulheres que querem fazer a diferença, decidem não se contaminar nem ser participantes de práticas pagãs. Outros levantam o seguinte argumento: “Jesus andava, comia e bebia em meio aos pecadores. Se ele agiu assim eu também posso, pois sou livre.” Com certeza você também pode fazer o que quiser, mas todas as vezes que Jesus freqüentava certos lugares Ele tinha um propósito e uma direção de Deus. Ele não buscava suprir seus próprios desejos e prazeres, mas testemunhava e manifestava a glória de Deus. Pessoas eram tocadas, libertas e curadas mesmo nestes lugares. Quando “cristãos” se dirigem a estes lugares, querem manifestar a glória ou se distrair e satisfazer seus próprios desejos? Quantos testemunhos de “cristãos” você conhece que alcançaram bons frutos nestes shows? Se Deus te deu uma direção quem sou eu para intervir, mas sinceramente não tenho visto bons testemunhos. Não quero trazer nenhuma palavra que expresse apenas religiosidade, falsa santidade ou proibições do que se pode ou não se pode fazer, mas sinceramente é desnecessário dizer que nenhum filho de Deus verdadeiramente nascido de novo tem um desejo de ir a um show, danceteria, ou outros lugares de divertimento mundano, porque ele se sente bem deslocado naquela atmosfera. Algumas coisas não podem de maneira alguma andar de mãos dadas com uma vida cristã consagrada e reta. Luzes deslumbrantes, lindas roupas, a aparência de vida e alegria, ritmos de música dançante, podem parecer muito atraentes, porém uma vez mais está exposto em Provérbios 23.32: “No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.” Em tais lugares e em tal atmosfera quantos jovens têm marchado para dentro da armadilha de Satanás sorrindo e dançando, para depois seguir-se uma vida de pecado, desilusão e desespero. O que você tem feito a respeito destas coisas? Se você esta lendo este artigo e se enquadra dentro desta situação, e também levanta estes e outros argumentos, a última coisa que tenho para lhe dizer é: “Na verdade ou na mentira quem decide é você.” Sinceramente, não tenho tempo para freqüentar certos lugares. A vida tem sido um corre-corre de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Tenho me esforçado para testemunhar nestes lugares e o precioso tempo que me resta quero dedicar a Deus e a minha família. O evangelista batista Vance Havner uma vez disse: “As mesmas pessoas que gritam como um bando de índios no jogo de futebol ou num show aos sábados, sentam-se como estátuas na igreja aos domingos”. Michael Brown diz que “isso não tem nada a ver com ser conservador. Tem mais a ver com o lamentável fato de que muitos crentes são mais entusiasmados com o mundo do que com o Senhor.” Nós só temos uma vida. Gastemos duma forma mais digna e que produza mais frutos. Se você estiver ocupado fazendo coisas boas e proveitosas no Reino, nunca nem ao menos sentirá falta desses chamados prazeres. Mais uma vez quero deixar bem claro que não estou pregando um evangelho cheio de jugos e proibições, no entanto, na verdade não tenho visto na vida dos “cristãos” ou “pseudocrístãos” que freqüentam certos ambientes uma preocupação em viver o verdadeiro evangelho do Reino e em corresponder ao desejo do coração de Deus. Não tenho visto na vida destes o desejo de adquirir folhetos e distribuir em hospitais, asilos, orfanatos, presídios e em outros lugares onde milhares de pessoas jazem e morrem todos os dias na mais completa solidão. Não tenho visto nenhum destes compartilhar de leituras e porções bíblicas que realmente mudaram seu coração. Não tenho visto nenhum deles compartilhar de testemunhos e experiências vividos em períodos profundos de oração e busca pela presença de Deus. Não tenho visto nenhum deles compartilhar de momentos onde a palavra foi pregada e vidas foram salvas em ambientes de trabalho, estudo e em sua própria casa. Diz a Palavra que a boca fala do que o coração está cheio. Com você tem enchido o seu coração? Deus está à procura de homens e mulheres que queiram dedicar seu tempo completamente a Ele, a fim de serem usados nesta geração. Fábio ministeriorios.com.br Veríssimo Correia Mais que evangélicos - Discípulos! Temos vivido como Igreja, o maior e mais expressivo crescimento já visto antes. Porque não dizer também, uma das fases mais belas do Evangelho em nossa terra. Há alguns anos atrás éramos chamados, pejorativamente, de protestantes; éramos então, aqueles que estavam fugindo da até então regra religiosa do país. Mas o tempo passou e isso se amenizou, passamos a ser conhecidos como “crentes”, e ainda éramos motivo de muitas chacotas e preconceitos. Na escola, lembro-me como se fosse hoje, quando se perguntava se tinha algum crente, uns dois com muita vergonha levantavam a mão entre risos preconceituosos dos colegas. Que tempo esse! E o que se tinha era um estereótipo... cabelos compridos, roupas longas e bíblia debaixo do braço. Éramos também os “irmãos”. A religião do “tudo não pode”. Tempos difíceis de manifestar a fé. Hoje estamos numa fase mais tranqüila, que por um lado nos dá privilégios, mas por outro nos traz muitas responsabilidades. E é sobre esses cuidados que precisamos ter nessa fase tão gloriosa, mas ao mesmo tempo tão perigosa; que queremos falar com vocês. Estamos hoje entre as nações mais evangelizadas do mundo, e Rondônia está entre os estados onde há o maior número de evangélicos do país. Portanto, somos o povo que mais conhece o Evangelho no mundo. Isso sem falar que somos também o país com o maior número de crentes batizados com o Espírito Santo do mundo. Mas é um momento delicado porque será vergonhoso para nós se com tudo isso não fizermos diferença. Se ainda formos corruptos, sensuais, idólatras e etc. Hoje somos tão aceitos; porém, não sabemos até que ponto é porque conquistamos espaço e caímos na graça do povo como em Atos 2 ou porque crescemos apenas numericamente, mas nos acomodamos e cedemos nos valores e princípios, e por isso não incomodamos mais. Até somos moda hoje! As vezes esse é o risco desse momento de junto com o espiritual vir muita coisa misturada. Vi esses dias um grupo de música indecente dizer que eram evangélicos. Veja se pode isso! O inimigo é estratégico. Sabe aquele dito... se você não pode vencê-los junte-se a eles?? Pois é. Além disso, muitas vezes temos visto uma barganha, no afã de arrebanhar mais gente ainda, se negocia a qualquer preço e passamos a mostrar às pessoas um evangelho barato... Venha do jeito que está e permaneça assim, basta mudar pra nossa religião. Porém a Bíblia diz: “Se separarmos o santo do profano, seremos a boca de Deus.” Jr 15.19 e “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Co 5.17. Portanto, não basta sermos a maior religião do país, até porque Evangelho é muito diferente de religião. Religião é esforço humano pra tentar alcançar Deus (impossível!), e Evangelho é obra da graça de Deus pra nos alcançar. (“Ninguém vai ao Pai se não por mim”). Aleluia! Por isso o chamado do Pai para nós é para sermos discípulos. E meditando sobre isso, me veio quais os critérios da Palavra para sermos discípulos de Jesus. Ele disse: “Se alguém quiser ser meu discípulo, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz e siga-me.” Mc 8.34 Para sermos discípulos é necessário: 1 » Querer Jesus não obriga ninguém, é uma escolha nossa. Muitos querem ser evangélicos, mas não querem ser discípulos autênticos. Quando o discurso de Jesus pesou, muitos na multidão foram embora. Mas os discípulos permaneceram. Decida agora onde você quer estar. 2 » Negar-se Isso nos fala de renúncia de tanta coisa em nós que não agrada a Deus. Mentira, orgulho, fama, avareza, sensualidade... muitas vezes coisas tão sutis tentam minar nossa fé em Jesus, mas é tempo de renunciar tudo por amor a Jesus. Até seu próprio querer como fez Abraão que entregou o que lhe era mais precioso. Mas abençoou as famílias das nações com aquela decisão. 3 » Tomar a cruz a cada dia É o esgotamento do Eu. “Não mais eu, mas Cristo vive em mim.” Gl 2.20. Se tomar a cruz de Cristo, ressuscito com Ele e vivo a vida dele aqui na terra. E sou cheio do Espírito que o ressuscitou dentre os mortos. A morte, o pecado, as obras da carne já não operam em mim, mas sim o fruto do Espírito: amor, paz, alegria, longanimidade... Se isso não é visível em nós, é bom questionarmos se de fato somos discípulos. Vale a pergunta: Tenho tomado a minha cruz? 4 » Seguir Jesus Muita gente quer o título, a posição, mas não o preço. Certa vez um homem admirando um conhecido pregador da Palavra, no seu coração desejou aquela posição. E na mesma hora o Espírito o ministrou: você não sabe o preço que ele paga por isso. Ele humildemente se alinhou ao propósito de Deus ali. Seguir Jesus tem um preço, resta saber se estamos dispostos a pagá-lo. E só cada um sabe qual é seu Isaque, quais são suas riquezas para entregar ( no caso do jovem rico), e melhor ainda Deus conhece e sonda nosso coração. Em fim, temos uma caminhada a percorrer. E só causaremos impacto de fato em nossa terra se formos discípulos de Jesus que têm realidade de vida. Assim o mundo vai olhar e ver a própria vida de Deus em nós. Esse tem sido um clamor do nosso coração. Por mais que uma mudança cultural, mas sim no espírito de cada pessoa da nossa cidade, de nossa nação; a começar por nós a Igreja. Que o Pai nos ensine a sermos discípulos de verdade e que nossa vida reflita a sua luz, para iluminar o mundo que está em trevas. Brilhe discípulo de Jesus!!! “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5.16 Adegemauro Faria juventudeviva.com.br A manifesta presença de Deus “Existe um lugar em Teu coração, ó Deus, que ansiamos encontrar, um lugar onde podemos nos esconder e encontrar a Tua verdade. Ó Pai, nos mostre, e nos leve a este lugar." Amém! A grande necessidade da igreja hoje é a de descobrir, ver, reconhecer e viver em meio a glória inefável de Deus. Uma nova medida de intimidade com Deus é o que precisamos para que os nossos corações sejam completamente capturados e envoltos por Sua constante glória, porém, é necessário que hajam líderes, exemplos, condutores para que possam haver seguidores. Paulo não apenas ensinou o caminho mas trilhou o mesmo, conduzindo gerações e gerações de seguidores. Ele mesmo disse: “Sejam meus imitadores como eu imito a Cristo”. O mundo não quer religião, e deseja muito menos que alguém lhe diga o que fazer ou deixar de fazer. Não devemos usar palavras persuasivas, e sim a demonstração do poder de Deus. Só o poder de Deus e a atuação constante do Espírito Santo nas vidas dos membros de uma igreja é que irá convencer o mundo de seu pecado levando-o aos pés de Jesus. Hoje em dia existem tantas denominações diferentes, divisões, vexames, erros escandalosos, heresias e amarguras em meio ao chamado “corpo de Cristo”. Há algum tempo estive na Itália e um pastor - líder de uma denominação pentecostal o qual acredita que o avivamento começará em sua igreja - virou para mim e disse: - “Eu sei que isto tudo que tem acontecido nos cultos é e provém de Deus, mas eu não aceito e não quero isto para mim e muito menos para os meus”. Incoerente, porém interessante, não? Alguma coisa está errada em algum lugar. Temos que descobrir o erro e levá-lo ao pé da cruz. Uma pergunta importante que temos que fazer é a seguinte: “Como podemos nos diferenciar das demais seitas, religiões e credos perante os olhos do mundo? O que diferencia os nossos cultos de qualquer outra reunião social?“ É a presença manifesta de Deus! Aquele que tiver a água da vida para oferecer irá saciar os sedentos. Gostaria de dificultar a questão mas a realidade crua é que só a presença manifesta de Deus irá fazer a diferença. Como conseguir que este poder venha operar em nosso meio? Através da entronização de Deus sobre os nossos louvores e Sua habitação em nosso meio. Isto conseguimos através da verdadeira adoração, do rendimento total, da entrega pessoal e da liberdade total, e sem restrições, dada ao Espírito de Deus para que Ele seja o Senhor Supremo em nossas vidas como em nossos cultos. A nossa oração tem que ser: “Deus, seja DEUS em nosso meio! Eu quero mais de Ti e muito menos de mim!”. Não podemos dar aquilo que não temos. A presença manifesta de Deus é a marca e o sinal distinto que nos diferencia do demais credos. Uma vez que os pecadores notam isto, correm atrás da realidade que todos almejam, a qual é conhecer e servir a um Deus vivo, que transforma, que opera milagres e que ainda revela o Seu amor, a Sua alegria, a paz, o fogo e a glória a quem realmente quiser. O Espírito Santo tem uma tarefa e tanto a realizar hoje; um quanto difícil. Ele está incumbido de preparar a noiva de Cristo. Baseando-me no que tenho visto em muitos lugares ao redor do mundo, e do Brasil. Contudo, eu garanto uma coisa, a noiva, quando pronta, não será uma noiva rabugenta, triste, destituída de força e poder, adúltera, que vive uma vida de amargura apenas se agüentando da melhor maneira possível até o seu príncipe chegue. Não! Não! Não! A mesma será uma noiva vibrante, maravilhosa, deslumbrante, linda, sorridente, alegre, poderosa, V-I-V-A..., o que me faz lembrar da minha esposa, ó Papai que presente..., uau..., contudo, continuemos... Muitos têm desejado posições sem ter caráter, poder sem ter autoridade, e a presença de Deus sem pagar o preço. Porém uma posição no reino de Deus só é possível uma vez que assumimos o caráter de Deus em nós mesmos. O poder de sermos testemunhas com manifestações de sinais e prodígios só é alcançado a medida que nós nos rendemos à autoridade do Espírito Santo (Zac. 4: 6). Só se consegue a presença de Deus uma vez que pagamos o preço de termos um coração puro e mãos limpas. Tudo que desejamos está em Deus. Como poderemos ensinar alguém o que não temos aprendido? Como poderemos guia-los onde não temos ido? O mistério do reino é, segundo a epístola de Paulo aos irmãos em Colossos, “Cristo em mim - em nós - a esperança da glória” - (Col. 1: 27). O mundo jamais notará que estivemos com Jesus se de fato não tivermos tido com Ele. Entretanto, ninguém terá de perguntá-lo: “Onde você estava?”, tendo estado com Ele, com o grande Eu sou, pois a diferença será evidente. Qual foi a diferença, notada pelos filhos de Israel, na pessoa de Moisés, uma vez que ele desceu do monte Sinai, após estar com Deus? O seu rosto brilhava. Sabemos aonde temos que ir contudo o nosso problema, infelizmente, é chegar lá! A pureza de coração não é uma situação onde fazemos ou deixamos de fazer, e sim um clamor contínuo, e um anseio melindroso, que requer uma atitude constante de querer ser agradável aos olhos de Deus! Tudo o que eu faço, digo, sou tem que expor a pureza divina que há em mim. Antes de ser proferido pelos lábios tem que gerar raízes no coração. Deus quer que tenhamos a eternidade em nossos corações. Viver não apenas pelo hoje e sim pela eternidade evitando assim a “crise de santidade” – santo, dia sim, dia não. Tenho sentido recentemente a necessidade de compartilhar isto com os sedentos pela verdade, pois a verdade nos liberta, não é mesmo? A medida que viajo ao redor do Brasil, e do mundo, tenho visto, e sentido, que muitos não entendem a respeito desta pequena palavra intrigante, e ao mesmo tempo de potência explosiva: Adoração. Caro leitor, estaremos usando este espaço a cada mês para esclarecer um pouco mais – segundo a capacitação do Amado de nossas almas – para esclarecer um pouco quanto a verdadeira adoração. Deus Pai está à procura de verdadeiros adoradores. E ai, vamos realizar os Seus sonhos? Aproveite toda e qualquer oportunidade que você tiver de se perder na presença de Deus. O homem falha, Deus, nunca falha! Aos seus pés David M. Quinlan Dicas ao dirigentes de louvor É com grande alegria que observamos líderes, pastores e ministros de música tendo uma grande sede por desenvolver o seu talento na obra de Deus, que é a direção do louvor congregacional. Para a glória de Deus já encontramos farto material que tratam deste tema. Infelizmente, nem sempre foi assim. A verdade é que apenas de alguns anos para cá é que estudos tratando especificamente deste assunto vem se tornando populares. A razão disto talvez foi a falta de importância que muitas igrejas davam aos seus dirigentes ou devido à recente explosão da música cristã, pegando muitas comunidades de surpresa. De qualquer forma, deixo registrado este artigo como uma fonte de dicas que auxiliarão o amado leitor na direção do louvor congregacional. Vamos as dicas! Bem, o primeiro tópico que quero tratar é a questão da transmissão de segurança. O dirigente de louvor deve saber transmitir segurança aos irmãos enquanto conduz. Por esta razão devem ser evitados o nervosismo, a voz tremida, o semblante amedrontado, as falas decoradas, etc. Seja natural! Se isto for difícil a você, te aconselho a ler livros sobre o assunto (falar em público) ou começar a dirigir reuniões com menor número de pessoas, como estudos bíblicos, grupos de jovens, cultos de semana etc. É claro que muita gente exigirá tempo para perder o nervosismo, mas de qualquer maneira valerão as dicas acima. Outro ponto a ser tratado é a questão da técnica musical. O dirigente de louvor congregacional deve ter mínimo de musicalidade para não cantar desafinado, nem descompassar os músicos e a igreja. Acho ótimo que um ministro de música saiba tocar pelo menos um instrumento. Isto melhorará em muito a sua percepção musical e o seu metrônomo "interno". É realmente difícil estar na direção do louvor sem pelo menos saber entrar na música, manter-se na afinação, cantar dentro do ritmo, etc. A solução para este problema é obviamente o estudo da teoria e prática musical, com exercícios para aperfeiçoar a voz e o ouvido. Um tópico que não deve ser deixado de ser tratado é a preparação na Palavra. O dirigente de louvor deve saber pregar tanto na forma cantada como na falada. Se você já está envolvido nesta área a algum tempo, já deve saber que a direção do louvor exigirá um bom conhecimento bíblico. Julgo este tópico essencial, e que deve ser olhado com muito cuidado para que ninguém caia no erro de falar ou cantar doutrinas erradas. A Palavra de Deus deve ser a base para tudo. A questão da expressão do dirigente também deve ser colocada em pauta. É bom que o dirigente de louvor resplandeça alegria, simpatia, amor, paz, etc. Muitas vezes já participei de reuniões em que o dirigente cantou com a "cara fechada", e pareceu-me que ele deveria estar irado com alguma coisa. Isto me prejudicava e também prejudicava a igreja enquanto louvávamos a Deus. Muitas vezes também já participei de reuniões onde o dirigente estava com o semblante caído, demonstrado estar abatido e cansado. Isto fazia com que muitas pessoas desanimassem também. Costumo dizer que o dirigente deve expressar o que a música está transmitindo. Se é alegria, se é paz, se é unidade, se é guerra etc., depende da ocasião e do cântico. É necessário também que o dirigente de louvor saiba desvincular a direção do louvor das pessoas ao seu redor. Às vezes observamos pessoas dirigindo o período de louvor congregacional com medo do pastor, de outros líderes, de outros dirigentes, como se eles fossem avaliar o seu serviço. Muitos ainda pensam que o sucesso do louvor dependerá das autoridades presentes, ou do avaliar dos outros irmãos. Saiba que a direção do louvor congregacional dependerá de ti e do Senhor, e da comunhão entre ambos. Não centralize suas atenções nas pessoas. Você deve estar ciente de que o louvor é para o Senhor e só. Mesmo quando você está falando às pessoas, você está fazendo isto por Ele e para Ele. Uma questão que também deve ser estudada é a crítica. Toda pessoa que está em frente a uma platéia está sujeita a críticas. O dirigente de louvor deve saber filtrar as críticas construtivas e aprender a consertar os erros que comete sem perceber. Como experiência própria, várias vezes já fui exortado pela minha família quando errava na direção do louvor congregacional. Muitas destas críticas foram bênção em minha vida. Erros como falar demais, falar de menos, cantar demais, expressão e semblantes caídos, volume do som, desorganização, etc., são as falhas mais comentadas. Os dirigentes devem estar preparados para ouvi-las constantemente e aprender aceitar os seus erros. Nunca se esqueça: "Nenhum dirigente de louvor é perfeito e um pouco de humildade não faz mal a ninguém"! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon DONS HOJE? LÍNGUAS Os dons espirituais, são poderes ou graças que o Espírito Santo confere aos servos de Deus para a edificação da igreja (Hb 2.4 e 1Pe 4.10). A manifestação dos dons na vida do crente é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”. Os dons são objetos de predições no Antigo Testamento, em Isaias 35.4-6 (“Digam aos desanimados: “Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os nossos inimigos.” Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; os aleijados pularão e dançarão, e os mudos cantarão de alegria. Pois fontes brotarão no deserto, e rios correrão pelas terras secas.) e em Joel 2.28,29 (“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.”). Eles são de diferentes espécies (“Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo.” 1Co 12.4-6). Paulo enumera alguns (“...tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria”. Rm 12.6-8 e “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las... Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” 1Co 12.8-10; 14.1), mas, o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito. O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que O seguia (“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.” Mt 12.28), este exemplo precisa ser observado pelos servos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do Reino de Deus, através da manifestação do poder e autoridade. A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em At 2.1-4 (“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.”), é o Pentecostes; neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países É inadmissível a rejeição do Batismo no Espírito Santo, bem como, os dons. A Palavra é clara na explanação, não deixando margens para dúvidas. Afirmar que os dons do Espírito ficaram restritos ao Pentecostes é heresia, esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 dC, sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 dC). O Dom de Línguas: Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”, (se não falas em línguas, não és batizado!) é um entendimento errôneo, sem base bíblica. O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar. O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade (“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1). A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santos, se falam em línguas, profetizam, etc. provavelmente são movidas pelo espírito de engano. a) Línguas: Sinal da graça de Deus (At 10.44 e 19.6) É possível contemplar a graça de Deus na vida do homem de diversas formas, quando vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em línguas é maravilhoso, edifica a vida de todos e com certeza sobe como “aroma agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei. b) Línguas: Não é o dom mais importante (1Co 12.4-11 e 1Co 14) Paulo, escrevendo aos de Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e intimidade com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores. Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja invertida em nossos dias. c) Línguas: Não é sinal de Batismo (At 2.1-13 , 1 Co 14 e 1 Co 12.4-11) É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas! Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes (At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se reunidos ali. Há no meio pentecostal, igrejas que exigem como prova ou confirmação do Batismo no Espírito, o falar em línguas, esta obrigação tem produzido situações constrangedoras em muitos. Imagine: Uma vida santa, pura e reta, porém, não agraciado com o dom de línguas, sim com outro dom. Será sempre visto como alguém que não tem verdadeiramente o Espírito. Outra situação: Alguém que tenha uma vida fora dos padrões de Deus. Levado pela sagacidade, decora algumas expressões e começa a repeti-las, provavelmente será visto por todos como cheio do Espírito, porém, o que opera em tais vida com certeza é o espírito de engano. Não esqueçam jamais, o Senhor não usa vasos quebrados ou imundos! É necessário viver em santidade, para ser instrumento do Senhor. d) Línguas: Na igreja com ordem (1Co 14.27-33) As tradições existentes dentro das igrejas possuem profundas raízes, forte o suficiente para contestar os ensinamentos bíblicos. Com relação ao dom de línguas, vê-se que em muitos “arraiais” as orientações do Apostolo Paulo não são observadas corretamente. As tradições estão em primeiro lugar. Falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam. Viver a Vontade de Deus, esta sim, faz o homem ser Santo. O uso do dom de línguas na igreja é objeto de extensa orientação, cuidadosamente descrita, exatamente para que os erros hoje comuns não prevalecessem. É preciso ler a Palavra e deixar que o Espírito de Deus a imprima no coração, como regra de fé e prática. Infelizmente, constata-se que a zelosa palavra do Apostolo não é observada como digna de crédito e uma espécie de desordem, toma lugar no culto. É evidente que o culto deve ser alegre, expressão de amor e gratidão ao Eterno, mas, algumas determinações deixadas pelo próprio Deus não podem ser desconsideradas. Vivemos os últimos tempos, são dias nos quais o Espírito está sendo derramado de uma forma jamais vista em toda a história da humanidade, mas, para tomar parte neste mover é preciso conhecer o Senhor. Santidade e pureza, são condições que habilita-nos a sermos instrumentos úteis nas mãos do Deus Vivo. Sejamos pois, santos! O verdadeiro servo, o homem cheio do Espírito, deixa-se levar pelo mover real, procurando observar as determinações de Deus para o bom andamento da igreja. Eu, creio e aceito os dons sem exceções. Inclusive, a igreja à qual sou membro, e totalmente direcionada pelo Espírito de Deus que através de seus profetas (usados em profecias, visão, sonhos, etc.) determina a forma do agir. Elias R. de Oliveira Ensaios são uma bênção Os ensaios em grupo são considerados fundamentais dentro de um ministério de música. Isto é inquestionável. Hoje em dia vejo que muita gente tem dado bastante importância a este ponto em especial, outros não têm levado o assunto tão a sério. A estes últimos deixo um alerta: é hora de mudar! As reuniões de ensaio fazem muita diferença na área musical da igreja, tanto para melhor, quanto para pior! A coisa é séria realmente. O problema do ensaio mal conduzido ou mal aproveitado é tão sério quanto o problema de não ensaiar. Ocorrendo assim há possibilidade de várias conseqüências ruins aparecerem rapidamente: >> cansaço físico do grupo; >> cansaço mental do grupo; >> futuro desentrosamento musical; >> pouco aproveitamento e pouco aprendizado; >> desperdício de tempo, que é muito precioso; >> desunião, falta de comunhão, discussões, atritos; Nosso modelo... Pensando neste problema em particular (mau proveito), descreverei a estrutura dos ensaios do pessoal do Ministério Vida Nova de Criciúma, Santa Catarina. O modelo que estudei tem sido uma bênção para o nosso grupo devido à importância direcionada tanto à parte espiritual quanto à parte musical. Gostaria que fosse uma bênção ao seu grupo também. Por esta razão, preste atenção nos detalhes e absorva o que você achar melhor. Se necessário adapte algumas regras ao modelo de ensaio de sua equipe. Vamos em frente? Reservado aos músicos... Bem, os nossos ensaios são realizados sempre nos sábados à tarde. O horário entre 14.30 hs a 15:30 hs pertence somente aos instrumentistas. Nós oramos por cerca de 10 minutos e depois iniciamos a parte musical. Temos esse tempo para discutir as músicas, criar arranjos, definir tonalidades, introduções e finalizações e ensaiar. Reservado aos cantores... Às 15:30 hs os vocais chegam para o seu ensaio, que também será particular. Exatamente neste tempo há oração com o grupo completo. Após isto os músicos se dirigem a uma sala especial para orar enquanto os vocais ensaiam. É dada atenção especial às vozes, assim como arranjos, tonalidades, semitonações, correções etc. Nota: você percebeu a importância de haver um tempo especial separado para os instrumentistas e para os cantores? Será muito proveitoso trabalhar os dois grupos separados, e depois juntá-los... Ensaiando em conjunto... Às 16:00 hs os músicos são chamados para o ensaio completo. As músicas são ensaiadas de forma geral, o grupo todo toca ou canta. Temos esse tempo para entrosar os instrumentistas e cantores, e para que eles formem uma visão comum da música ensaiada (visão global). Todos devem se familiarizar com as introduções, alterações de tonalidade, finalizações, pontos críticos etc., além de ter na memória a letra da música. Todos são levados a cantar a música e memorizar sua melodia enquanto ensaiam. Estudando a Palavra de Deus... Das 17:00 Hs em diante há um tempo de estudo da Palavra de Deus, naturalmente relacionado a louvor, adoração, música etc. Esta é parte do ensaio que mais amo. Nós descobrimos que podemos aprender coisas maravilhosas com os nossos companheiros de ministério. Podemos aprender muitas lições ouvindo experiências de nossos irmãos. É um tempo muito edificante... Intercedendo... Após a Palavra temos outro momento muito especial: a intercessão! Temos um tempo onde todos intercedem a Deus pelo ministério, pelo Pastor, pelos líderes, pela cidade, pelas almas perdidas, por santificação, por amor etc. Da mesma forma, oramos e ministramos uns com os outros, proferindo palavras de bênção e profetizando sobre a vida de cada um. Nota: O tempo de intercessão não pode ser negligenciado num ensaio! Neste tempo os músicos e cantores se revestem, buscam unção, poder, sensibilidade, discernimento, sabedoria, humildade etc... Conclusão Bem, o nosso grupo consegue executar este modelo de ensaio num total de 3 horas e meia. Nestas três horas e meia temos tempo para discutir e ensaiar a parte musical, orar, estudar a Palavra de Deus e ter comunhão uns com os outros. Descobri há algum tempo que esta dinâmica é bem proveitosa, tanto musical como espiritualmente. Temos provado, não só um tempo musical, mas também um tempo de edificação. É uma bênção! Espero que você e seu grupo também possam fazer de seus ensaios uma BÊNÇÃO! Esforce-se para que isto aconteça... para a glória de Deus! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Enfrentando tribulações A alguns meses senti o desejo de estudar os principais problemas enfrentados por uma equipe de louvor, disponibilizando soluções e palavras de ânimo aos meus amados irmãos. Foi com esta motivação que decidi escrever este artigo, sem a pretensão de ser a palavra final no assunto. Mas por favor leia o que eu tenho a dizer a você! Uma das coisas que o Diabo mais tem raiva é ver o nosso Senhor recebendo louvor e adoração. Realmente, ele não gosta ao ver os filhos de Deus se prostrando, cantando, batendo palmas, sorrindo, tendo unidade, erguendo as mãos, fazendo gestos e além de tudo, prestando adoração a Deus! Uma das coisas que ele pediu que Jesus fizesse foi "...se prostrado me adorares...". É por esta razão que muitas lutas e tribulações batem a porta de uma "equipe de louvor", pois os músicos cristãos são separados para propiciar estes momentos de adoração e louvor direto a Deus, nos cultos. Os músicos são unicamente separados para dirigir o povo no período de louvor congregacional. Assim, o Diabo tenta muitas vezes fazer um caos dentro de um grupo. Ele põe empecilhos, traz desânimo, cria pequenas confusões, tudo para haja um mal relacionamento entre os membros do ministério e conseqüentemente afetar o período de louvor e adoração congregacional. Querido leitor, preste atenção nas explicações abaixo: Alguns problemas e soluções Pecado - Um grave problema é haver pecado oculto dentro do grupo de louvor. Seja ele mágoa, rancor, raiz de amargura, pecado não confessado, etc. Quem está nesta situação corre o risco de ser acusado pelo Diabo e estar com a consciência pesada, além de prejudicar também o restante do grupo. Solução: Tudo deve ser confessado: seja ao irmão ou seja a Deus! É importante não deixar o pecado criar raiz dentro do coração para não haver piores conseqüências. Todos devem ter humildade para reconhecer que erraram diante de Deus, e se for necessário, diante do grupo! Corações que precisam ser transformados - Já encontrei vários músicos que reclamaram de seus companheiros de grupo dizendo: "Fulano de tal não é convertido" , "o nosso baterista só quer saber de bateria" , "o nosso guitarrista não tem coração de adorador". Solução: Primeiramente, você tem que aprender a agradecer a Deus por aqueles músicos que Ele tem te dado. Depois você tem que aprender a orar por eles, ao invés de ficar reclamando! Você sempre deve lembrar: Uns adquirem maturidade espiritual mais cedo, e outros mais tarde. Aí é que entra a paciência e o esperar em Deus... Tradicionalismo - O tradicionalismo tem sido um grande problema para muitas equipes de louvor, assim como já foi para a nossa. Ex: em nossa igreja já tivemos preconceitos contra a instrumentos (bateria), estilos musicais, expressões de louvor (como palmas e gestos), etc. O tradicionalismo nos faz, muitas vezes, seguirmos à risca ritos e práticas nunca encontrados na Bíblia, mas que são seguidos para honrar e lembrar da tradição e não de DEUS! Solução: Nestes casos, a equipe de louvor deve esperar pacientemente no Senhor, orando e jejuando, para que Deus liberte sua igreja de todo preconceito, ritos e práticas que não são bíblicos, assim como idéias e pensamentos sem fundamento! Falta de músicos - muitos irmãos desanimam ao ver que um músico de sua equipe saiu da igreja, se "desviou", ou largou o ministério de música. Bem, esta é a fase que eu chamo de "deserto" e é difícil de explicar em poucas palavras. Ás vezes, Deus permite que enfrentemos um deserto em nosso grupo, para que Ele veja até aonde vai nossa fé e perseverança, assim como fez com Abraão e Jó. Para sermos ungidos temos que aprender a pagar o preço. E foi exatamente isto que aconteceu com o pessoal do Ministério Vida Nova, que passou por períodos delicados, mas Deus foi fiel, e foi acrescentando, acrescentando,... Solução: Nunca desanime! Lembre-se que, muitas vezes Deus permite que nós passemos pelo deserto, assim como fez com Abraão e Isaque, Daniel na cova dos leões, O povo hebreu no deserto, Davi e Saul, e todos os outros. "Não se constrói uma equipe de louvor abençoada sem sofrimento, sem luta!". Atrito - É comum encontrarmos por aí, músicos com o coração cheio de orgulho, soberba e inveja, não mantendo um bom relacionamento com o restante do seu grupo. Não é difícil ouvirmos: "Eu toco melhor do que você", "Era eu que deveria ter cantado hoje", "Você está apenas aprendendo", etc. Uma equipe que não vive em comunhão, não pode cantar comunhão!!! Acho importante ressaltar que a nossa língua tem poder para destruir um grupo, portanto, cuidado com as fofocas, mentiras, falatórios, etc. Solução: Trate seus irmãos como se eles fossem mais do que você. Elogie o seu companheiro de grupo, dizendo: "Você é um sacerdote de Deus", "Deus te separou para esta obra", "Você é uma bênção!", etc. Não dê brecha para o inimigo atuar na área do relacionamento dentro do seu grupo. Exorte os seus companheiros quando eles tiverem cometendo algum erro contra o próximo, e igualmente aprenda a honrá- los como filhos de Deus! Insubmissão - Um dos erros fatais dentro de uma equipe é a insubmissão ao "líder de louvor" ou até mesmo ao Pastor, o que acaba se transformando em rebeldia. Bem, não temos muito o que comentar sobre este item, é só ler a Palavra de Deus para observarmos que Deus se agrada de coração submisso. Solução: o líder de louvor deve pedir direção a Deus para tratar da ovelha insubmissa com amor e muitas vezes com dureza! É como diz a Bíblia: "Obedeceis os vossos mestres...". Muitas vezes o músico insubmisso pode até ficar um tempo sem tocar ou cantar (em disciplina), até entender que deve obedecer uma autoridade estipulada por Deus! Conclusão Espero que você tenha aprendido um pouquinho mais sobre este tema. Não esqueça que Deus é fiel, e nunca desanime. Apesar de todas as lutas e problemas, trabalhar com Ministério de música é uma honra, pois estamos levando pessoas a adorarem a Deus... e isto é a sua vontade! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Escolhidos do Senhor! O Senhor fez o homem perfeito, santo, à Sua imagem, amou profundamente e proporcionou todos os meios possíveis para que a sua estadia no Éden fosse a melhor possível; no entanto, Adão e Eva não souberam retribuir o amor sublime do Criador, deixou-se corromper. O pecado entrou e destruiu a comunhão natural entre Deus e o homem. Davi afirma: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sl 51:5) esta é a situação da humanidade. Mas, o Senhor não desiste! Ele não desistiu do homem! Ele amou primeiro! “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor.” Ef 1.3,4 Nós os escolhidos do Senhor para amá-Lo e alegrá-Lo com a nossa vida, devemos depositar toda a esperança e confiança no Senhor Jesus, no qual temos os pecados purificados (“Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos”. Rm 4.7), vivemos para Ele por Ele. O Todo Poderoso afirma: “Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Sl 144.15), você meu irmão, é um bem-aventurado! Conhecer e servir a Deus requer de nós uma vida responsável e comprometida com a Sua obra. São obrigações que enche o nosso coração de gozo ao desempenhá-las. As perseguições sempre existirão, afinal, estamos lutando contra um inimigo eterno, cujo desejo é ver-nos derrotados. Mesmo com a liberdade de culto, direito constitucional, ainda somos afligidos por alguns, devido a nossa fé e esperança eterna. O Senhor Jesus alertou-nos dizendo: “Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem.” (Lc 6.22). As afrontas não são motivos para deixar-nos abater, sim, motivos para glorificarmos a Deus pela oportunidade de sofrermos em Seu nome. Nos sabemos em quem temos crido! “Aleluia! Feliz aquele que teme a Deus, o SENHOR, que tem prazer em obedecer aos seus mandamentos!” (Sl 112.1). A força dos escolhidos está no Senhor, nEle reside todas as nossas expectativas de vida (“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados.” Sl 84.5); e são felizes, pois o desejo maior e satisfazer a vontade de Deus (“Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.” Mt 6.5). Todo este mover maravilhoso desperta no coração o desejo de estarmos juntos, em união com os irmãos (“Como são felizes aqueles que tu escolhes, aqueles que trazes para viverem no teu Templo! Nós ficaremos contentes com as coisas boas da tua casa, com as bênçãos do teu santo Templo... Felizes são os que moram na tua casa, sempre cantando louvores a ti!” Sl 65.4; 84.4). É a união promovida pelo sangue de Cristo, ela quebra as barreiras, sejam elas sociais ou raciais, ajuntando-nos num só feixe! Os escolhidos são homens que sabem esperar no Senhor, não se deixam tomar pelas preocupações e ansiedades desta vida (“Felizes são aqueles que põem a sua esperança nele!” Is 30.18), e mesmo quando os horizontes se mostram negros, sem esperança, sabem alegrar-se no Senhor, pois confia em Seu amparo (“Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições.” Tg 1.2). Mesmo em meio aos problemas, não pecam contra o Pai (“Feliz é aquele que nas aflições continua fiel! Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que Deus promete aos que o amam.” Tg 1.12). Vigiam e esperam no Eterno (“Bemaventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes.” Lc 12.37). A perseverança contempla-nos com a vitória. São irrepreensíveis no viver, exemplos no lar, homens dignos no desempenho de sua funções, sejam, profissionais, estudantis e sociais, que honram seus compromissos, que falam unicamente a verdade e permitem que Cristo seja visualizado em suas vidas (“Felizes são os que não podem ser acusados de nada, que vivem de acordo com a lei de Deus, o SENHOR!” Sl 119.1). Os atos demonstram um coração puro e sensível ao Espírito de Deus (“Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.” Mt 5.8), aptos a serem exemplo de santidade ao próximo (“Felizes são aqueles que vivem uma vida correta, aqueles que sempre fazem o que é certo!” Sl 106.3). A humildade e a bondade são testemunhadas por todos (“Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido... Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.” Mt 5.5,7). E o nome do Todo Poderoso é honrado. Estas são as qualidades que devemos cultivar em nossa vida, afinal, somos homens chamados para a santidade; frutos do grande amor de Deus que se revelou no sacrifício de Cristo Jesus, que amou primeiro! Oh graças! Elias R. de Oliveira Eternamente protegidos! O cuidado do Senhor é muito especial para com os Seus escolhidos, é um amor tão profundo que jamais será compreendido pela finita mente humana. Mas, em breve, quando estivermos na glória gozando das eternas delícias preparadas com tanto zelo para os fiéis, haveremos de compreender e seremos eternamente agradecidos. É o amor que permanece inabalável, mesmo quando loucamente nos rebelamos contra Ele (“Se somos infiéis, ele permanece fiel.” 2Tm 2:13). E este zelo indescritível do Pai se estende por toda a nossa vida. ”Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” (1Pe 1.5) A afirmação é que somos guardados pelo poder de Deus, ou seja, não há nada maior neste mundo. A proteção que gozamos é imensurável, no entanto, está condicionada a nossa fé. Para que possamos gozar dos cuidados de Deus é imprescindível que o nosso coração esteja plenamente ancorado no Pai, cheio da genuína fé que leva-nos a viver em santidade e produzindo os frutos do Espírito. Deus é fiel e cumpre o que nos é prometido (“Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel e fará isso.” 1Ts 5.23,24; “Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno” 2Ts 3:3). É impossível ao servo viver sem a proteção contínua de Deus, a nossa vida é totalmente dependente dos cuidados celestiais (“Se o SENHOR não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando.” Sl 127.1), nEle devemos esperar e confiar, pois no tempo oportuno o socorro vem (“Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição.” Sl 46.1). Mesmo que aparentemente demore, não falhará jamais (“Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará.” Dt 31.6). A nossa esperança precisa está depositada no Senhor, que zela por nós! A proteção do Senhor aos santos, e manifesta em diversos aspectos. Por exemplo: 1- Preservando-nos. “O SENHOR guarda a todos os que o amam.” Sl 145.20 2- Fortalecendo-nos. “Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças.” 2Tm 4.17 3- Sustentando-nos. “...mas os justos, o SENHOR os sustém.” Sl 37.17 4- Guardando-nos do mal. “Mas o Senhor Jesus é fiel. Ele lhes dará forças e os livrará do Maligno.” 2Ts 3.3 5- Impedindo-nos de cair. “Deus pode evitar que vocês caiam e pode apresentá-los sem defeito e cheios de alegria na sua gloriosa presença.” Jd 24 6- Conduzindo-nos. “Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que te guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado.” Ex 23.20 7- Guardando-nos das tentações. “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” 1Co 10.13 8- Amparando-nos nas perseguições. “17 De todos sereis odiados por causa do meu nome. Contudo, não se perderá um só fio de cabelo da vossa cabeça.” Lc 21.17,18 9- Nos momentos de calamidades. “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti procuro segurança! Na sombra das tuas asas eu encontro proteção até que passe o perigo.” Sl 57.1 10- Nos perigos. “Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais.” Sl 91.3 11- Enquanto dormimos. “Quando me deito, durmo em paz, pois só tu, ó SENHOR, me fazes viver em segurança.” Sl 4.8 Somos o povo separado do Senhor e devemos como tal reconhecer a grande misericórdia de Deus, possuirmos um coração grato e cheio de amor; e a exemplo de Davi, exclamar: “O SENHOR é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. O meu Deus é uma rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e com ele estou seguro.” Sl 18.2 Irmãos queridos, esta mensagem nos apresenta o grande amor protetor de Deus, agora cientes que somos guardados, resta-nos apenas declarar com todo o nosso coração, para que todos ouçam e glorifique ao Rei: “Mas os que buscam abrigo em ti ficarão contentes e sempre cantarão de alegria porque tu os defendes. Os que te amam encontram a felicidade em ti.” Sl 5.11 Elias R. de Oliveira Eu te quero, meu Deus! Jeremias 29:11-13 são um dos meus textos bíblicos favoritos. “Eu é que sei que pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, PARA VOS DAR O FIM QUE DESEJAIS. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. 13 buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Posso te fazer uma pergunta bem direta? Qual o fim que você deseja para você mesmo (a)? O texto bíblico afirma que o Senhor Deus JEOVÁ é que sabe os pensamentos que ele tem a seu respeito, que são pensamentos de paz e não de mal para te dar o fim que você deseja e eu então repito a pergunta: qual o fim que você deseja para si mesmo? O seu futuro será circunstancial ou será um destino traçado pelo próprio Deus? As Escrituras afirmam em Isaías 64:4 que o nosso Deus trabalha para aqueles que nele esperam, mas, precisamos esperar por algo em Deus e de Deus. “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera”. Ou seja, Deus precisa de uma expectativa fluindo do nosso interior para aplicar sobre ela ou até mesmo contra ela o destino que ele planejou para cada um de nós. Ao fazer referência a Isaías 64 em 1 Coríntios 2:9,10, o apóstolo Paulo nos diz pelo Espírito que essas coisas nos são reveladas pelo Espírito Santo que nos foi dado no dia em que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Em Isaías 64:4 diz que o nosso Deus trabalha para aqueles que nele esperam e em 1 Coríntios o texto bíblico afirma que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito...”. Como podemos perceber, essas coisas maravilhas não estão disponíveis para todos, mas, somente para aqueles que esperam em Deus, para aqueles que amam a Deus. Sempre que o nosso Senhor Jesus era abordado por alguém necessitado ele fazia com que tal pessoa declarasse a sua necessidade perguntando: que queres que eu te faça... Nos dando a entender que esse é um princípio que deve ser praticado por alguém que deseja algo de Deus. E você, que queres que o Senhor faça por você? Fale em voz alta agora mesmo enquanto você lê as minhas palavras, fale para o que o Espírito Santo que está aí onde você está possa interceder por você diante de Deus até mesmo com gemidos inexprimíveis se preciso for. Fale, e a sua vida nunca mais será a mesma. Em Mateus 6:33 o nosso Senhor diz: busque o reino de Deus em primeiro lugar e a sua justiça que todas as outras coisas te será acrescentada... O reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo segundo está afirmado na carta aos Romanos 14:17. Se buscares a justiça, o próprio Espírito Santo nos afirma pela boca dos profetas que o fruto da justiça é a paz e o fruto da paz é a alegria. Isaías 32:17 “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre”. Salmo 126:1-3 “Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres”. Quando buscamos o reino de Deus em primeiro lugar todas as coisas tais como comida, bebidas, vestes, moradia – necessidades básicas, tudo isso nos será acrescentado. Mas, meus amados leitores, nós ainda podemos ir além. Se além de buscar o reino de Deus nós nos dispormos a buscar o Deus do reino, o Salmo 37:4 diz: “agrada-te do Senhor e ele satisfará aos desejos do teu coração”. Isso é muito mais que ter as necessidades supridas. Quando buscamos o Rei do reino, somente porque Ele é lindo, por que Ele é Santo, sim Ele nos dará muito mais do que necessitamos, ele nos dará o que o nosso coração deseja ainda que não tenhamos necessidade daquilo desejamos. E aqui começamos a alinhar o fim que desejamos com o destino de Deus para nós. Nós podemos escolher as coisas relativas à nossa vida, nós podemos até mesmo escolher se vamos servir fielmente ao Senhor ou não, mas nós não podemos escolher o propósito para o qual fomos criados. O fato é que nós não fomos criados para um propósito, e sim por causa de um propósito. E segundo o livro de Atos17:27 nós fomos criados para buscarmos a Deus. Esse é o nosso destino, buscar a Deus. Quando entendemos isso e fazemos isso alinhamos a nossa vontade com a vontade de Deus e isso libera o mundo espiritual e conseqüentemente o mundo material. Em Apocalipse 4:11 está escrito: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Entenda, caros leitores, que tudo que existe, existe por causa da vontade de Deus, inclusive eu e você. Antes de sermos criados nós fomos desejados por Deus. Você existe porque Deus quis você para ser totalmente dele. Ele te desejou e te criou para Ele. Você é a coisa mais preciosa de toda a criação de Deus. Porém, Ele nos deu liberdade de escolha e, por causa dessa liberdade, Adão e Eva decidiram viver longe da presença do Eterno, mas, quando nos arrependemos dessa decisão de Adão e ansiamos e declaramos: Papai, eu te quero, eu quero estar em Tua doce presença, o seu braço forte está estendido para nós e a sua mão poderosa nos toca e nos transporta de uma situação para outra: da separação eterna de Deus para a comunhão eterna com Deus. Da humilhação para um lugar de glória. Da posição de criatura para a posição de filho e filha de Deus. Do império de Satanás para o Reino do Filho do amor de Deus. Da escassez para o suprimento, do suprimento para a abundância, da abundancia para a superabundância. Aleluia. O braço forte do Senhor é o Senhor Jesus Cristo e a mão poderosa de Deus é o Espírito Santo. O seu braço foi estendido para sempre e a Sua mão te acaricia agora mesmo enquanto você lê essas simples linhas. Renda-se a Ele e sinta o Seu poder transformador sobre você agora mesmo. A sua vida jamais será a mesma. Alinha a seu desejo com o desejo de Deus e ocupe a sua santa posição em Sua presença agora mesmo. È na presença de Deus que todas as coisas são superabundantes. Há um lugar na presença dele que está reservado desde os tempos eternos para você. E, através do sacrifício na Cruz, o nosso Senhor Jesus Cristo te garantiu o direito legal de ocupar esse lugar na presença de Deus. E agora, o que você está desejando? O Senhor te dará o fim que desejas... Até a próxima Antônio Cirilo www santageracao.com.br A maior expressão de adoração Nas expressões de adoração que utilizamos em nossos cultos coletivos para, como igreja, exaltarmos ao nosso Deus, encontramos a possível exteriorização dos nossos sentimentos para com a pessoa de Deus, assim como do nosso entendimento de quem Ele realmente é. Quando introduzo a palavra `possível`, é porque pode-se praticar uma expressão de adoração a Deus quando o sentimento real do coração não é este. Aliás, isso foi muito combatido pelo Senhor Jesus em relação aos escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas. Pode-se também praticar qualquer das expressões sem o entendimento devido do seu significado, a exemplo daqueles que sofrem do efeito ‘macaco-papagaio', ou seja, gesticulam meramente imitando e falam meramente repetindo. Na passagem mais preciosa do novo testamento sobre adoração, Jesus nos ensina o resumo dos elementos que devem estar presentes na nossa adoração cotidiana: “em espírito e em verdade”. Tentando traduzir melhor, sentimento e entendimento. É interessante notar também que tal ensino não acontece na sinagoga e sim à beira de um poço, e que, quem está por lá não são os “do clero” e sim uma mulher da escória da sociedade da época, trazendo-nos a idéia de que o ensino do capítulo 4 do evangelho de João tem a ver com algo que é para o dia-a-dia, o cotidiano das pessoas comuns, inclusive o clero. E é essa adoração em tudo o que fazemos, seja comer, beber ou qualquer outro fazer que irá inspirar e motivar a nossa adoração coletiva, fruto de um conjunto de experiências pessoais vividas com o Senhor Jesus e de um conhecimento cada vez mais racional de quem Ele é. Tudo isso deve estar fazendo parte não de um equilíbrio, que para acontecer exige a retirada de partes, mas de uma temperança, que aglutina todos os temperos em uma só panela. Muitas das expressões de adoração estão mencionadas na Bíblia, tais como, o cantar, o acompanhamento de instrumentos musicais, o erguer das mãos, gritos de júbilo, o ofertar, o aplaudir, a oração, o prostrar-se, o dançar. Isso não significa que todas tenham de acontecer em um mesmo momento. Também não significa que a exemplo de uma receita de bolo onde a falta de um ingrediente afeta o resultado final, algumas das expressões não possam deixar de ser utilizadas no culto. Há também a questão cultural, que varia no tempo e no espaço. No nosso próprio contexto de Brasil há muito pouco tempo a dança, assim como alguns instrumentos musicais não eram aceitos nos momentos de culto e hoje o são, porém, ainda há os casos de comunidades possuírem um contexto cultural diferenciado, o que deve ser respeitado. Há aquelas expressões de adoração que apesar de não mencionadas na Bíblia, são aceitas em determinados contextos como possível exteriorização de um sentimento genuíno. É o caso, por exemplo, do assovio, utilizado normalmente juntamente com aplausos em momentos de euforia na celebração. É claro que qualquer das expressões de adoração, dentre as mencionadas na Bíblia ou não, têm que ser exercitadas com ordem e decência. Mas os nossos conceitos sobre ordem e decência também podem divergir, e aí? Tudo isso pode gerar muita confusão e divisão se não encararmos como pertinente às nossas culturas, que, repito, variam no tempo e no espaço, seja de país para país, ou de comunidade para comunidade. Mas será que assovios podem ser considerados como expressões de adoração e aceitos em nossos cultos? Será que pulos ao ritmo das músicas o são? É certo que cada um de nós possui uma história singular, equações de características temperamentais diversas, preferências e reações as mais variadas, inclusive em relação ao momento de vida. Glória a Deus por isso! É como uma torcida de futebol, todos torcem pelo mesmo time, mas reagem de formas diferenciadas ao externar a sua alegria no momento do gol. O nosso Criador, além de extremamente criativo, é aquele que conhece os corações, os sentimentos e as motivações. Creio que tais questões fazem parte daquelas discutíveis entre os cristãos e mencionadas pelo apóstolo Paulo em Romanos 14, na época se comer carne sacrificada a ídolos ou não, se deviam guardar dias especiais para adorar a Deus ou não, hoje, se devemos expressar adoração de tal forma ou não, dentre tantas outras discussões. Há bem pouco tempo discutíamos sobre o uso da bateria nos ‘templos', ou de aplausos em certas reuniões, ou sobre o reconhecimento da dança como expressão de adoração. E talvez tais discussões ainda estejam bem presentes no nosso meio. O fato é que continuamos discutindo e, possivelmente, em nome de uma autêntica expressão de adoração, deixando de adorar a Deus com a maior das expressões que pode existir, o amor. Quantas vezes ao longo da história as discussões tornaram-se mais importantes do que os seus próprios debatedores, gerando pontos de vista firmados, porém relacionamentos quebrados. Pensar em expressar adoração a Deus não pode apenas envolver uma verticalidade egoísta e sim o acréscimo de um sentido horizontal na direção do irmão. Paulo inicia o capítulo 14 de Romanos orientando-nos a acolher o irmão, mesmo não tendo ele a nossa opinião, e conclui o assunto no capítulo 15 dizendo: “Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como Cristo aceitou vocês...” Se continuarmos o texto veremos que o objetivo final era, a exemplo de Cristo, que se tornou servo dos judeus, “para fazer com que os não judeus louvassem a Deus pela sua bondade”, que partamos em direção do nosso irmão que pensa igual ou diferente seja qual for a temática, inclusive a forma de louvar, com o intuito de que a grandeza de Deus seja vista, ou seja, para a glória de Deus. Quando vislumbramos a grandeza de Deus não há como não adorá-Lo. Assim acontece quando contemplamos os céus, que sem palavras exibe Sua grandeza. Assim pode acontecer conosco se, além de expressarmos louvor a Deus talvez cantando, tocando, erguendo as mãos, gritando, ofertando, aplaudindo, orando, prostrando, dançando, ou mesmo pulando ou assoviando, simplesmente amarmos. Celso, filósofo romano anticristão do segundo século, teve de admitir relutantemente: “Veja como se amam esses cristãos”. Além de um testemunho para os que não conhecem a Cristo, amar implica numa decisão. Assim como no relacionamento entre marido e mulher podemos decidir edificar ou manipular, o mesmo acontece em relação ao nosso irmão. A Bíblia nos ensina que os dons existem para a edificação da igreja. Mas quem é a igreja, senão o nosso irmão? E servir à igreja é abençoar ao irmão, mais do que a instituições, ou mais do que a nós mesmos, fazendo com que ele cresça inclusive na fé, edificando-o. Lembremo-nos que pela existência do nosso querido ou não tão querido irmão está também a nossa possibilidade de exercer de fato uma verdadeira adoração. E já que dentre todos os seres criados pelo próprio Deus para a Sua adoração, o ser humano é o único a quem foi dada a condição de fazê-lo com intencionalidade, podemos decidir, tanto eu quanto você, ter como meta expressar uma genuína adoração a Deus, decidindo amar ao nosso irmão. Como podemos amar a Deus a quem não vemos, se não amamos àquele a quem vemos? Da mesma forma, como celebrar a quem não vemos se... Augusto Guedes Fonte: seradorador.com.br O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ "E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé."Gl 3.11 A fé é indispensável a todos que se doam ao Senhor, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6) O que é viver pela fé? É "Perder a vida", nisto resume todas as demais definições. Jesus disse: "... quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á." (Mt 16.25). Este é o grande segredo de viver pela fé, perder a vida por Jesus! Deixando o pecado, que afasta o homem do Senhor (Gl 5.16-21). Para viver pela fé é necessário colocar-se em segundo plano, oferecendo o primeiro lugar para Deus. (Mt 6.33) Esta forma de vida, adquiri-se no convívio diário com o Mestre, observando os seus ensinamentos, desenvolvendo a comunhão, a justiça, o amor, a santidade etc. É indispensável ser sensível ao Espírito Santo e ouvi-Lo. O viver pela fé é uma realidade tão necessária quanto se alimentar; e não é privilégio de alguns, é dever de todos. Disse Paulo: "Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmo... Quando alguém está unido com Cristo, é uma nova pessoa, as cousas antigas passaram e se fizeram novas." (2 Co 5.15, 17) Se você já é uma nova pessoa, viva diariamente na fé em santidade e pureza e verás o que Deus faz através de homem que se santifica. Existe aqueles que enxergam esta situação como uma grande aventura floreada e romantizada, entendem que é preciso abandonar tudo - trabalho, bens, cidade etc.- e ficar esperando confiante na graça de Deus, algo parecido com o acontecido ao profeta Elias, quando foi alimentado pelos corvos (1 Rs 17.1-7 ). É um entendimento errôneo da verdade e vontade de Deus, pois o viver pela fé é para todos, envolve as 24 horas do dia. Não é um mandamento direcionado especificamente a alguns que se acham chamados para o "ministério, obras missionárias, etc". Estes espelham-se em narrativas de homens que viveram uma situação diferente em suas vidas.Muitos descobrem esta realidade um pouco tarde e tornam-se blasfemos, murmuradores diante do Pai. Lembre-se: "Viver pela fé é uma questão de vida e é para todos!" A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. A seguir, veja uma exposição de inúmeros textos bíblicos que abordam esta “condição de vida”, devemos meditar neles e praticá-los. A Bíblia diz sobre a fé: Lc 17.5; Rm 10.17; 14.23; Gl 5.6; Hb 11.1; Tg 2.17; 1Jo 5.4; Mc 11.22; 1Jo 3.23 A nossa fé deve ser direcionada a: Deus Jo 14.1 Jesus Cristo Jo 6.29; At 20.21 Palavras de Moisés Jo 5.46; At 24.14 Palavras dos Profetas 2Cr 20.20; At 26.27 O Evangelho Mc 1.15 Promessas de Deus Rm 4.21 e Hb 11.13 A fé que cultivamos no Senhor Jesus Cristo e: Dom de Deus Rm 12.3; Ef 2.8; 6.23; Fp 1.29 Obra de Deus At 11.21; 1Co 2.5 Preciosa 2Pe 1.1 Santíssima Jd 20 Frutífera 1Ts 1.3 Acompanhada de Arrependimento Mc 1.15; Lc 24,47 Seguida pela conversão At 11.21 Cristo, autor e consumador Hb 12.2 É um dom do Espírito Santo 1Co 12.9 A fé é o meio para a: Remissão de Pecados At 10.43; Rm 3.25 Justificação At 13.39; Rm 3.21,28,30; 5.1; Gl 2.16 Salvação Mc 16.166; At 16.31 Santificação At 15.9; 26.18 Luz espiritual Jo 12.36,46 Vida espiritual Jo 20.31; Gl 2.20 Vida eterna Jo 3.15,16; 6.40,47 Descanso no céu Hb 4.3 Edificação espiritual 1Tm 1.4; Jd 20 Preservação 1Pe 1.5 Adoção Jo 1.12; Gl 3.26 Acesso a Deus Rm 5.2; Ef 3.12 Herança das promessas divinas Gl 3.22; Hb 6.12 Dom do Espírito Santo At 11.15-17; Gl 3.14; Ef 1.13 Possibilidade de agradar a Deus Hb 11.6 Justificação Rm 4.16 Aceitação do evangelho Hb 4.2 Forças para lutar contra as trevas 1Tm 1.18,19; 6.12 A eficácia do evangelho na vida do homem 1Ts 2.13 Necessidade da justificação Rm 10.3,4 Humildade Rm 3.27 Amor Gl 5.6; 1Tm 1.5; Fl 5 A fé na vida do homem produz: Esperança Rm 5.2 Alegria At 16.34; 1Pe 1.8 Paz Rm 15.13 Audácia na pregação Sl 116.10 e 2Co 4.13 Amor a Cristo 1Pe 2.7 Lugar para Cristo na vida Ef 3.17 Oração verdadeira Mt 21.22; Tg 1.6 Sinal claro de novo nascimento 1Jo 5.1 O homem sem Cristo não a possui Jo 10.26,27 A fé agindo na vida dos Filhos de Deus deve levá-los a: Ser sinceros 1Tm 1.5; 2Tm 1.5 Abundar, fartos 2Co 8.7 Continuar firmes At 14.22; Cl 1.23; 1Co 16.13 Ser fortes Rm 4.20-24 Sustentá-la conscientemente 1Tm 1.19 Orar pelo seu crescimento Lc 17.5 Ter plena certeza 2Tm 1.12; Hb 10.22 Mostrá-la através dos frutos Tg 2.17,20-26 Examinar-se e vê se estão na fé 2Co 13.5 Vencer as lutas e dificuldades Mt 17.20; 21.21; Mc 9.23 Ser conscientes, o que não é de fé, é pecado Rm 14.23 Freqüentemente terá a fé testada 1Pe 1.6,7; Tg 1.3 A Fé é uma imposição de Deus na existência dos servos e: Garante vitórias 2Cr 20.20; Mc 11.22; Lc 8.50 Fundamental na vida Jo 6.28,29; 20.27 Protege-nos Ef 6.16; 1Ts 5.8; 1Tm 1.19; 6.12; Hb 1022 Indispensável na vida cristã Hb 11.6 Indispensável na oração Tg 1.5,6 Unificada ao amor 1Jo 3.23 A Fé justifica o homem Hc 2.4; Rm 4.3; 5.1; Gl 3.6; Fp 3.9 A Fé produz bênçãos Mt 8.13; 9.29,30; 17.20; Mc 9.23 A Fé em Cristo, dá-nos a salvação Jo 3.15; 3.36; 5.24; 11.25; 12.46; 20.31; Rm 10.9 Exemplos de homens que venceram na fé: Abraão Gn 22.8 Calebe Js 14.12 Jônatas 1Sm 14.6 Davi 1Sm 17.37 Josafá 2Cr 20.12 Jó Jó 19.25 Paulo At 27.25 Elias, Jessé, Helenaldo, Pedro e muitos outros! Que a nossa vida, seja segundo a vontade de Deus e cheia do dom da FÉ para continuarmos na caminhada com Deus. Elias R. de Oliveira Carta aos filhos de pastores Filho de peixe peixinho é, FILHO DE PASTOR pecadorzinho é, se não se converter vai para o inferno IGUAL A QUALQUER UM. Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça, quando fui convidado para ser o preletor da palestra para filhos de pastores, durante o evento Expo Cristã, realizado com muito sucesso em São Paulo. Um privilégio e um desafio, isso foi o convite para mim, isto é ser filho de pastor, isto é ser pai ou mãe de um filho de pastor; UM PRIVILÉGIO E UM DESAFIO, e aqui vai um pequeno resumo da ministração que Deus colocou no meu coração para este dia. Quem sou eu: Meu pai, Pastor Eliseo Batiston, é um bem sucedido pastor do sudoeste paranaense, em uma cidade de 65.000 habitantes, uma igreja de 2000 membros, neste ambiente cresci, TODO MUNDO sabia quem eu era, e TODO MUNDO tinha uma expectativa formada de quem eu deveria ser. Pressão para uma criança, para um adolescente e mesmo para um jovem. Com um agravante, meu pai era um dos médicos mais conhecidos da cidade e o vereador mais votado, ESCANDALO largou tudo para ser pastor. Piadas no colégio, na rua, na lanchonete, professores que odiavam crentes, não havia lugar pra se esconder. Na minha cidade se você espirra numa esquina, na outra um conhecido lhe deseja saúde. Na igreja tinha que ser o mais santo, pro mundo deveria ser o menos diferente possível, Diante de Deus deveria ser o padrão para o povo do mundo, a esta altura eu mesmo já nem sabia quem queria ser, sabia que queria ser livre, queria sumir, ser eu mesmo. MAS QUEM EU ERA????? Tentei quase tudo, sucesso com as meninas, ser o musico da escola, poeta, as melhores notas, as piores notas, usei terno, calça jeans rasgada, cabelo comprido, cabelo raspado, estilo esportista, intelectual, rebelde, pacifista, quase todas as identidades que eu encontrei em filmes, sonhos, vídeo games eu tentei ser na minha adolescência, qualquer coisa que fosse diferente do meu pai e parecido com o que a maioria esperava. Rugi contra meu pai várias vezes frases como: - Quero um pai não um pastor - Quem você é agora? Pai ou Pastor? - Pelo menos me trate como uma de suas ovelhas - Eu? Pastor? Jamais!!!!!!!! - Vai cuidar da sua igreja e me deixa em paz. Agora até parece engraçado, mas vocês, pastor e filho, sabem de que sentimentos momentos e sensações estou falando. Mas ser filho de pastor não me trouxe salvação. Até que eu entendi que eu era um dos poucos no mundo a ter o pai e o pastor na mesma casa, e que era meu trabalho absorver o melhor de cada um dos papeis que aquele homem tinha e tem na minha vida. Sabe, hoje sou casado com uma linda mulher, tenho uma banda, um ministério reconhecido e de sucesso, tenho discípulos que me amam e me seguem em direção a Cristo, tenho um bom salário, um carro e um lindo violão, e ainda as vezes olho para a porta de casa, esperando que o pai e o pastor entrem e me digam o que fazer, então, dentro de mim, as sementes que ele plantou, as vezes de uma forma maravilhosa, as vezes de uma forma errada, se tornaram a arvore onde eu descanso, e fico seguro. Os princípios que entram em nós sem percebermos, e se não rejeitarmos, vão nos dar uma vida segura, feliz e de muita aventura com Deus. O amor por Jesus e pelas vidas, a confiança, de que ainda que o mundo acabe, Deus esta no controle e me ama, ainda sendo eu um pecador. Os valores dos dez mandamentos pendurados na porta da geladeira, as noites chorando para que uma alma fosse liberta, fazer a obra mesmo com sacrifício próprio. Nenhuma faculdade no mundo poderia me ensinar, nenhum dinheiro poderia comprar. Valeu a pena cada momento esperando que ele chegasse em casa, e ele não veio. Não veio para que mais um marido voltasse com a esposa, ou mais um jovem largasse das drogas, ou mais uma pessoa no leito de morte tivesse o conforto de um homem de Deus. Valeu a pena, vai valer pra você, se você permanecer e não rejeitar seu privilegio. Isso tudo não é somente bíblia ou um estudo compilado sabiamente. Isto é a minha vida, a minha decisão, aproveitar da melhor maneira a vida de filho de pastor que eu tive. Quando os filhos de pastores e missionários entenderem, como qualquer outra pessoa, que não podem escolher o pai, a mãe, o lar, o passado, mas podem escolher quem serão no futuro, como usarão da melhor maneira o que seus pais lhes deram e mesmo seu passado, teremos exércitos de David Quinlans, Anas Paulas, Andrés Valadão, Ministérios Ouvir e Crer, Ministérios Ipiranga, Samueis Barbosa e muitos, muitos Filhos dos Homens, rompendo cadeias, conquistando nações e transformando esta geração rebelde em uma geração de guerreiros santos e curados, cheios do espírito, fazendo valer cada palavra de Isaias61. Filho de pastor, você não tem poder sobre o passado mas tem sobre o futuro. A responsabilidade agora é nossa e não dos nossos pais. Isso pode parecer mais uma cobrança, e daí, você é filho de pastor já deveria estar acostumado com cobranças, é uma decisão que você precisa tomar, e ser homem ou mulher o bastante para enfrentar as conseqüências de rejeitar ou aceitar um presente dado por Deus. Oro por você todos os dias Tome a decisão certa Com carinho... Deus abençoe Pr. Cris - FDH www filhosdohomem.com.br Fofocas, Calúnias, Difamações e Mentiras “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente.” 1 Pd 3:10 O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno, nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e abençoam. Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo. Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles: 1-Fofoca; 2- Calunia; 3- Difamação e 4- Mentira. Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal? Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar. 1 - Fofoca / Mexerico (intriga, bisbilhotice). Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo. Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.” Pv 11:13 “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” Pv 20:19 “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.” 1 Tm 6:20 “E tu... evitando os falatórios inúteis...” 2 Tm 2:16 “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior...” Tg 1.26 “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.” 2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.) Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através das quais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. Se tens alguma queixa contra outrem, seja espiritual e procure a pessoa, numa conversa franca e ungida resolva as pendências. Não permita que o diabo use da ocasião para afastá-lo da comunhão com o Eterno. 2Tm 3.1-3 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas... desafeiçoados... caluniadores...” Tt 3. 2 “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem todos com educação.” Sl 50. 20 “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.” 3 - Difamar (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime. Falar mal; detrair) O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e são dignos de condenação eterna. Irmão tens queixa contra o pastor? Converse com ele, em muitos casos o problema está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos. Pastores amados, não use o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa, sente-se com ela e converse como espirituais que devem ser. 2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.” Sl 101.5 “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas...” Pv 16:28 “O homem... difamador separa os maiores amigos.” 4 - Mentira (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade) O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação. As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas, portanto, injustificável o seu uso, veja: Sl 34.13 “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.” Sl 52:3 “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.” Pv 14:5 “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.” João 8:44 “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” Ef 4:25 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.” 1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.” Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida. Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos. 1Jo 3:8 “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” Elias R. de Oliveira Guiados pelo Espírito Santo A declaração: “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14) é uma afirmativa precisa, bem clara, que todos nós que fomos justificados diante de Deus pela obra de Cristo Jesus, deveríamos ter convictamente firmada em nós. Inquieta-nos, entretanto, que muitos irmãos não a tenham, de forma bem clara, efetivamente firmada, em seu coração. Muitos ainda têm dúvida quanto a sua efetiva filiação a Deus. Essa é uma situação que limita a comunhão como Pai e o viver pela fé Também, não é suficiente que uma realidade espiritual como essa não pode saber, intelectualmente, que somos filhos de Deus não é suficiente. É preciso que tenhamos uma absoluta certeza desse fato. No versículo que temos diante de nós, Paulo traz um importante esclarecimento de como podemos saber sobre nossa real filiação a Deus. Numa simples frase ele declara que se somos guiados pelo Espírito Santo somos filhos de Deus. É importante lembrarmos que em toda a vida terrena do Senhor Jesus, em todo o seu ministério, foi guiado pelo Espírito Santo. Sua própria concepção em um corpo humano foi através da ação do Espírito. O anjo afirmou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sobra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35). Cumpria-se a profecia de Isaías: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”(Isaías 7.14). Os quatro evangelistas são unânimes ao narrarem que em seu batismo o Espírito Santo desceu Jesus e: “Eis que um voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo” (Mateus 3.17). E, logo após, Jesus “foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4.1). A seguir o mesmo evangelista descreve: “Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia” (v 14). Na visita à sinagoga de Nazaré, Jesus declara: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para...”(v 18), segue-se a enumeração das obras que lhe foram destinadas fazer. Certamente, alguém perguntará: “Mas, como eu posso saber que sou guiado pelo Espírito Santo?” Há diversas maneiras através das quais podemos saber como o Espírito nos guia. Queremos apresentar, aqui, apenas uma dessas formas, aquela que está bem ao nosso alcance. Lembremos o que Jesus disse aos seus discípulos ao dar instruções sobre o Espírito Santo que ele enviaria após seu retorno junto ao Pai: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13). Essa é uma das grandes declarações de Jesus sobre o Espírito Santo. Ele é o Espírito da verdade. Nessa declaração temos uma das chaves para entendermos como o Espírito nos guia. Ele nos guia em termos da verdade e em conexão com a verdade. É importante lembrar que estamos cercados por espíritos que não procedem de Deus e querem enganar os filhos de Deus com suas falsidades. João, em sua forma carinhosa de advertir nos diz: “Amados, não deis crédito a qualquer Espírito; antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4.1). Entretanto, o Espírito Santo é o Espírito da verdade e somente ele pode nos guiar em termos do que é reto segundo o curso da verdade. Na realidade ele sempre nos guiará pela Palavra de Deus, pois, somente nela está toda a verdade eterna. O próprio Espírito Santo foi o direto inspirador dos escritores que compuseram os diferentes textos da Bíblia. Ele lhes deu a mensagem e os inspirou na sua redação. Assim, é pela Bíblia que ele nos guia. Andando pela verdade bíblica, estaremos sendo guiados sempre por ele tendo o forte testemunho em nosso espírito de que somos filhos de Deus. Recordemos o que Jesus disse sobre o Espírito Santo: “porque não falará por si mesmo; mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará... há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13,14). O Espírito Santo sempre age em conexão com a verdade – “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus... Assim, também as cousas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo cousas espirituais com espirituais” (I Coríntios 2.10-13). Essa declaração de Paulo é a descrição bem clara de como o Espírito Santo nos guia na verdade. Como o Apóstolo faz em sua carta aos Gálatas, peçamos ao Pai que nos “conceda espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força de seu poder” (Efésios 1.17-20). Isso virá pelo Espírito Santo. Com nossas mentes iluminadas conheceremos mais e mais de Jesus. Assim, alcançaremos a “sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu: porque, se a tivessem conhecido,jamais teriam crucificado o Senhor da glória” (I Coríntios 2.8). É o Espírito Santo que nos diz em Tito 2.11-14: “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões humanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória de nossa grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de redimir-nos de toda a iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. Se a nossa esperança é essa, então sabemos que somos filhos de Deus. Deixemos o Espírito Santo nos guiar com a Palavra de Deus, pois, ela não nos foi dada para especular ou discutir sobre ela, mas para nos submetermos a ela. Só seguiremos a trilha brilhante da verdade de Deus quando nos rendemos incondicionalmente à verdade que ela revela. Então, entraremos na realidade de tudo aquilo que Deus tem entesourado em Cristo Jesus para nós. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21). Lembremos o que foi dito ao povo de Deus no passado: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais. E entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” (Deuteronômio 4.1). Os verbos aqui usados são: ouvir, cumprir, viver e possuir. Esse é um princípio universal e permanente. Verdadeiro, também, para nós! Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo nessa caminhada de fé ouvindo, cumprindo, vivendo e possuindo a revelação que Deus nos traz em sua Palavra e chegaremos à firme convicção de que somos filhos de Deus. Erasmo Ungaretti fonte: adorar.net Histórias da Bíblia para Crianças Apresento abaixo algumas histórias da Bíblia para serem lidas com as crianças ensinando-as as verdades de Deus. 1Quem fez o mundo? Gn 1.1-25 No começo Deus criou os céus e a terra. A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água. Então Deus disse: —Que haja luz! E a luz começou a existir. Deus viu que a luz era boa e a separou da escuridão. Deus pôs na luz o nome de “dia” e na escuridão pôs o nome de “noite”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o primeiro dia. Então Deus disse: —Que haja no meio da água uma divisão para separá-la em duas partes! E assim aconteceu. Deus fez uma divisão que separou a água em duas partes: uma parte ficou do lado de baixo da divisão, e a outra parte ficou do lado de cima. Nessa divisão Deus pôs o nome de “céu”. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o segundo dia. Aí Deus disse: —Que a água que está debaixo do céu se ajunte num só lugar a fim de que apareça a terra seca! E assim aconteceu. Deus pôs na parte seca o nome de “terra” e nas águas que se haviam ajuntado ele pôs o nome de “mares”. E Deus viu que o que havia feito era bom. Em seguida ele disse: —Que a terra produza todo tipo de vegetais, isto é, plantas que dêem sementes e árvores que dêem frutas! E assim aconteceu. A terra produziu todo tipo de vegetais: plantas que dão sementes e árvores que dão frutas. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o terceiro dia. Então Deus disse: — Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, os anos e as estações! Essas luzes brilharão no céu para iluminar a terra. E assim aconteceu. Deus fez as duas grandes luzes: a maior para governar o dia e a menor para governar a noite. E fez também as estrelas. Deus pôs essas luzes no céu para iluminarem a terra, para governarem o dia e a noite e para separarem a luz da escuridão. E Deus viu que o que havia feito era bom. A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quarto dia. Depois Deus disse: —Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e que na terra haja aves que voem no ar! Assim Deus criou os grandes monstros do mar, e todas as espécies de seres vivos que em grande quantidade se movem nas águas, e criou também todas as espécies de aves. E Deus viu que o que havia feito era bom. Ele abençoou os seres vivos do mar e disse: —Aumentem muito em número e encham as águas dos mares! E que as aves se multipliquem na terra! A noite passou, e veio a manhã. Esse foi o quinto dia. Então Deus disse: —Que a terra produza todo tipo de animais: domésticos, selvagens e os que se arrastam pelo chão, cada um de acordo com a sua espécie! E assim aconteceu. Deus fez os animais, cada um de acordo com a sua espécie: os animais domésticos, os selvagens e os que se arrastam pelo chão. E Deus viu que o que havia feito era bom. 2O garoto salvo das águas Ex 2.1-10 Um homem e uma mulher da tribo de Levi casaram. A mulher ficou grávida e deu à luz um filho. Ela viu que o menino era muito bonito e então o escondeu durante três meses. Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.A irmã do menino ficou de longe, para ver o que ia acontecer com ele. A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem. De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la. A princesa abriu a cesta e viu um bebê chorando. Ela ficou com muita pena dele e disse: —Este é um menino israelita. Então a irmã da criança perguntou à princesa: —Quer que eu vá chamar uma mulher israelita para amamentar e criar esta criança para a senhora? — Vá—respondeu a princesa. Então a moça foi e trouxe a própria mãe do menino. Aí a princesa lhe disse: —Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho. A mulher levou o menino e o criou. Quando ele já estava grande, ela o levou à filha do rei, que o adotou como filho. Ela pôs nele o nome de Moisés e disse: —Eu o tirei da água. 3O menino que ouvia a voz de Deus 1Sm 3.1-21 Samuel ainda era menino e ajudava Eli na adoração a Deus, o SENHOR. Naqueles dias poucas mensagens vinham do SENHOR, e as visões também eram muito raras. Certa noite Eli, já quase cego, estava dormindo no seu quarto. Samuel dormia na Tenda Sagrada, onde ficava a arca da aliança. E a lâmpada de Deus ainda estava acesa. Então o SENHOR Deus chamou: —Samuel, Samuel! —Estou aqui! —respondeu ele. Então correu para onde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli respondeu: —Eu não chamei você. Volte para a cama. E Samuel voltou. Então o SENHOR Deus tornou a chamar Samuel. O menino se levantou, foi aonde estava Eli e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Mas Eli tornou a responder: —Eu não chamei você, filho. Volte para a cama. Samuel não o conhecia SENHOR pois o SENHOR ainda não havia falado com ele. Aí o SENHOR chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou, foi aonde Eli estava e disse: —O senhor me chamou? Estou aqui. Então Eli compreendeu que era o SENHOR quem estava chamando o menino e ordenou: —Volte para a cama e, se ele chamar você outra vez, diga: “Fala, ó SENHOR, pois o teu servo está escutando!” E Samuel voltou para a cama. Então o SENHOR veio e ficou ali. E, como havia feito antes, disse: —Samuel, Samuel! —Fala, pois o teu servo está escutando! —respondeu Samuel. E o SENHOR disse: —Eu vou fazer com o povo de Israel uma coisa tão terrível, que todos os que ouvirem a respeito disso ficarão apavorados. Naquele dia farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família dele, do começo até o fim. Eu lhe disse que ia castigar a sua família para sempre porque os seus filhos disseram coisas más contra mim. Eli sabia que eu ia fazer isso, mas não os fez parar. Por isso, juro à família de Eli que nenhum sacrifício ou oferta poderá apagar o seu terrível pecado. Samuel ficou na cama até de manhã. Aí se levantou e abriu os portões da área da Tenda Sagrada. Ele estava com medo de falar com Eli sobre a visão que havia tido. Mas Eli o chamou: —Samuel, meu filho! —Estou aqui! —respondeu ele. —O que foi que Deus lhe disse? —perguntou Eli. —Não esconda nada de mim. Deus o castigará severamente se você não me contar tudo o que ele disse. Então Samuel contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse: —Ele é Deus, o SENHOR. Que ele faça tudo o que achar melhor! E Samuel cresceu. O SENHOR estava com ele e fazia tudo o que Samuel dizia que ia acontecer. Assim todo o povo de Israel, do norte ao sul do país, ficou sabendo que Samuel era, de fato, um profeta do SENHOR. O SENHOR continuou a aparecer em Siló, onde havia se revelado a Samuel e falado com ele. E a palavra de Samuel era respeitada por todo o povo de Israel. 4Um jovem que virou rei 1Sm 9.1-27 Havia um homem chamado Quis, que era da tribo de Benjamim. Ele era filho de Abiel, neto de Zeror, bisneto de Becorate e trineto de Afias. Quis era rico e importante. Tinha um filho jovem e bonito, chamado Saul. Não havia ninguém mais bonito do que ele entre todos os israelitas. Além disso era mais alto do que todos. Quando estava no meio do povo, ele aparecia dos ombros para cima. E aconteceu que algumas jumentas que pertenciam a Quis, o pai de Saul, se perderam. Então ele disse a Saul: —Filho, leve com você um dos nossos empregados e vá procurar as jumentas. Eles foram por toda a região montanhosa de Efraim e pela terra de Salisa, porém não acharam as jumentas. Então procuraram na terra de Saalim, porém elas não estavam lá. Aí procuraram no território da tribo de Benjamim, mas também não as encontraram. Quando entraram na terra de Zufe, Saul disse ao empregado: —Vamos voltar para casa; se não, em vez de se preocupar com as jumentas, o meu pai vai acabar se preocupando com a gente. O empregado respondeu: —Espere. Nesta cidade mora um homem santo que é muito respeitado porque tudo o que ele diz acontece. Vamos falar com ele. Talvez ele possa nos dizer onde podemos encontrar as jumentas. Saul perguntou: —Se formos lá, o que vamos levar para ele? Não há comida nas nossas sacolas, e não temos nada para lhe dar. Ou será que temos? O empregado respondeu: —Tenho uma pequena quantia de prata que posso dar a ele para que nos conte onde poderemos achar as jumentas. —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! — respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —É uma boa idéia! —respondeu Saul. —Vamos. Então eles foram à cidade onde o homem santo morava. Quando estavam subindo o morro para chegar à cidade, encontraram algumas moças que estavam saindo para tirar água. Eles perguntaram: —O vidente está na cidade? (Antigamente, quando alguém queria fazer uma pergunta a Deus, costumava dizer: “Vamos falar com o vidente.” Porque naquele tempo os profetas eram chamados de videntes.) —Ele está, sim! —responderam elas. —Olhem! Ali vai ele, ali na frente. Andem depressa. Ele está entrando na cidade porque o povo vai oferecer hoje um sacrifício no altar do monte. Assim que entrarem na cidade, vocês o encontrarão antes que ele suba o monte para comer. O povo não começa a comer antes que ele chegue lá, pois primeiro ele tem de abençoar o sacrifício. Só depois é que os convidados podem comer. Subam lá agora e logo vocês o encontrarão. Então eles foram até a cidade. Quando iam entrando, viram Samuel, que saía para subir até o lugar de adoração. Um dia antes de Saul chegar, o SENHOR Deus tinha dito a Samuel: —Amanhã, a esta hora, eu vou enviar a você um homem da tribo de Benjamim. Você o ungirá para ser o governador do meu povo de Israel. Ele libertará o povo do domínio dos filisteus. Eu tenho visto o sofrimento do meu povo e ouvido os seus pedidos de ajuda. Quando Samuel viu Saul, o SENHOR lhe disse: —Este é o homem de quem lhe falei. Ele governará o meu povo. Saul foi encontrar-se com Samuel, perto do portão, e perguntou: —Por favor, onde mora o vidente? Samuel respondeu: —Eu sou o vidente. Vá adiante de mim até o lugar de adoração. Vocês dois vão jantar comigo hoje. Amanhã cedo eu responderei a todas as suas perguntas, e então vocês poderão ir embora. E não se preocupe com as jumentas que se perderam há três dias, pois elas já foram encontradas. Afinal, quem é que o povo de Israel está querendo? Eles querem é você—você e a família do seu pai. Saul respondeu: —Eu sou da tribo de Benjamim, a menor de Israel, e a minha família é a menos importante da tribo. Então por que o senhor está falando comigo desse jeito? Aí Samuel levou Saul e o seu empregado para o salão de festas e pediu que os dois sentassem à cabeceira da mesa. Ao redor dessa mesa estavam sentados mais ou menos trinta convidados. E Samuel disse ao cozinheiro: —Traga aquele pedaço de carne que eu lhe entreguei e pedi para deixar reservado. O cozinheiro pegou o melhor pedaço da perna e o pôs na frente de Saul. Samuel disse: —Olhe! Aqui está o pedaço que foi reservado para você. Coma-o, pois foi guardado para você comer nesta ocasião em que convidei o povo. E assim, naquele dia, Saul jantou com Samuel. Depois os dois desceram do lugar de adoração para a cidade. Aí arrumaram uma cama para Saul no terraço, e ele dormiu ali. Quando chegaram à saída da cidade, Samuel disse a Saul: —Diga ao seu empregado que vá na frente e você espere aqui um instante. O empregado foi, e Samuel disse a Saul: —Eu tenho um recado de Deus para você.Samuel tinha levado consigo um frasco de azeite. Ele derramou o azeite na cabeça de Saul, beijou-o e disse: —O SENHOR Deus está ungindo você como o chefe do seu povo, o povo de Israel. Você o governará e o livrará de todos os seus inimigos. Esta é a prova de que Deus o escolheu para ser o chefe do seu povo. 5As crianças e as vasilhas de óleo 2Rs 4.1-7 Certa mulher, que era viúva de um dos membros de um grupo de profetas, foi falar com Eliseu e disse: —O meu marido morreu. Como o senhor sabe, ele era um homem que temia a Deus, o SENHOR. Mas agora um homem a quem ele devia dinheiro veio para levar os meus dois filhos a fim de serem escravos, como pagamento da dívida. Eliseu perguntou: —O que posso fazer por você? Diga! O que é que você tem em casa? —Não tenho nada, a não ser um jarro pequeno de azeite! —respondeu a mulher.Eliseu disse: —Vá pedir que os seus vizinhos lhe emprestem muitas vasilhas vazias. Depois você e os seus filhos entrem em casa, fechem a porta e comecem a derramar azeite nas vasilhas. E vão pondo de lado as que forem ficando cheias. Então a mulher foi para casa com os filhos, fechou a porta, pegou o pequeno jarro de azeite e começou a derramar o azeite nas vasilhas, conforme os seus filhos iam trazendo. Quando todas as vasilhas estavam cheias, ela perguntou se havia mais alguma. —Essa foi a última! — respondeu um dos filhos. Então o azeite parou de correr. Ela foi e contou ao profeta Eliseu. Aí ele disse: —Venda o azeite e pague todas as suas dívidas. Ainda vai sobrar dinheiro para você e os seus filhos irem vivendo. 6O rei menino que ficou escondido 2Rs 11.1-12 Assim que Atalia, a mãe do rei Acazias, soube da morte do filho, deu ordem para que todas as pessoas da família real fossem mortas. Somente Joás, filho de Acazias, escapou. Ele ia ser morto junto com os outros, mas foi salvo pela sua tia Jeoseba, que era filha do rei Jeorão e meia-irmã de Acazias. Ela levou Joás e a sua babá para um quarto do Templo e o escondeu de Atalia. Assim ele não foi morto. Durante seis anos Jeoseba cuidou do menino e o conservou escondido no Templo, enquanto Atalia era a rainha. Mas no sétimo ano o sacerdote Joiada mandou chamar os oficiais encarregados dos guarda-costas e dos guardas do palácio e disse que viessem ao Templo. Ali ele fez com que jurassem concordar com o que ele havia planejado fazer. Então lhes mostrou Joás, o filho do rei Acazias, e deu a eles as seguintes ordens: —Quando vocês ficarem de serviço no sábado, a terça parte deve guardar o palácio; a outra terça parte deve ficar de guarda no Portão Sur, e a outra terça parte deve ficar no portão, atrás dos outros guardas. Os dois grupos que deixarem o serviço no sábado ficarão de guarda no Templo para proteger o rei. Vocês devem guardar o rei Joás com as espadas na mão e ir com ele a qualquer lugar aonde ele for. Qualquer pessoa que chegar perto de vocês deve ser morta. Os oficiais obedeceram à ordem de Joiada e levaram a ele os seus soldados, isto é, os que saíam do serviço no sábado e os que entravam de serviço no sábado. Joiada entregou aos oficiais as lanças e os escudos que tinham sido do rei Davi e que haviam ficado guardados no Templo. Ele pôs os soldados armados com espadas por toda a frente do Templo, para protegerem o rei. Então Joiada levou Joás para fora, colocou a coroa na cabeça dele e lhe deu uma cópia da Lei. Aí Joás foi ungido e apresentado como rei. O povo bateu palmas e gritou: —Viva o rei! 7Os jovens na fornalha Dn 1.1-30 O rei Nabucodonosor mandou fazer uma estátua que media vinte e sete metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na planície de Durá, na província da Babilônia. Depois, ordenou que todos os governadores regionais, os prefeitos, os governadores das províncias, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras autoridades viessem à cerimônia de inauguração da estátua. Todos eles vieram e ficaram de pé em frente da estátua para a cerimônia de inauguração. Aí o encarregado de anunciar o começo da cerimônia disse em voz alta: —Povos de todas as nações, raças e línguas! Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das cítaras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. Quem não se ajoelhar e não adorar a estátua será jogado na mesma hora numa fornalha acesa. Assim, logo que os instrumentos começaram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a estátua de ouro. Foi nessa hora que alguns astrólogos aproveitaram a ocasião para acusar os judeus. Eles disseram ao rei Nabucodonosor: —Que o rei viva para sempre! O senhor deu a seguinte ordem: “Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelharão e adorarão a estátua de ouro. Quem desobedecer a essa ordem será jogado numa fornalha acesa.” Ora, o senhor pôs como administradores da província da Babilônia alguns judeus. Esses judeus—Sadraque, Mesaque e Abede-Nego—não respeitam o senhor, não prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, e ele lhes disse: —É verdade que vocês não prestam culto ao meu deus, nem adoram a estátua de ouro que eu mandei fazer? Pois bem! Será que agora vocês estão dispostos a se ajoelhar e a adorar a estátua, logo que os instrumentos musicais começarem a tocar? Se não, vocês serão jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem é o deus que os poderá salvar? Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim: —Ó rei, nós não vamos nos defender. Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poderá nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, ó rei.E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer. Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os três jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. Os três jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chapéus e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os três jovens lá dentro. E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego caíram na fornalha. De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros: — Não foram três os homens que amarramos e jogamos na fornalha? —Sim, senhor! — responderam eles. —Como é, então, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? —perguntou o rei. —Eles estão passeando lá dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo. Aí o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou: —Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam daí e venham cá! Os três saíram da fornalha, e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo não havia feito nenhum mal a eles. As labaredas não tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabeça, as suas roupas não estavam queimadas, e eles não estavam com cheiro de fumaça. O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles. Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua raça, nação ou língua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em pedaços e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois não há outro Deus que possa salvar como este. Então o rei Nabucodonosor colocou os três jovens em cargos ainda mais importantes na província da Babilônia. 8Jesus, encontrado no templo Lc 2.40-52 O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus. Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa. Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume. Depois que a Festa acabou, eles começaram a viagem de volta para casa. Mas Jesus tinha ficado em Jerusalém, e os seus pais não sabiam disso. Eles pensavam que ele estivesse no grupo de pessoas que vinha voltando e por isso viajaram o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os parentes e amigos. Como não o encontraram, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Três dias depois encontraram o menino num dos pátios do Templo, sentado no meio dos mestres da Lei, ouvindo-os e fazendo perguntas a eles. Todos os que o ouviam estavam muito admirados com a sua inteligência e com as respostas que dava. Quando os pais viram o menino, também ficaram admirados. E a sua mãe lhe disse: —Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você. Jesus respondeu: —Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa do meu Pai? Mas eles não entenderam o que ele disse. Então Jesus voltou com os seus pais para Nazaré e continuava a ser obediente a eles. E a sua mãe guardava tudo isso no coração. Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele. 9O menino que teve seu lanche multiplicado Jo 6.5-13 Jesus olhou em volta de si e viu que uma grande multidão estava chegando perto dele. Então disse a Filipe: —Onde vamos comprar comida para toda esta gente? Ele sabia muito bem o que ia fazer, mas disse isso para ver qual seria a resposta de Filipe. Filipe respondeu assim: —Para cada pessoa poder receber um pouco de pão, nós precisaríamos gastar mais de duzentas moedas de prata. Então um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse: —Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isso para tanta gente? Jesus disse: —Digam a todos que se sentem no chão. Então todos se sentaram. (Havia muita grama naquele lugar.) Estavam ali quase cinco mil homens. Em seguida Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. Quando já estavam satisfeitos, ele disse aos discípulos: — Recolham os pedaços que sobraram a fim de que não se perca nada. Eles ajuntaram os pedaços e encheram doze cestos com o que sobrou dos cinco pães . Elias R. Oliveira Fonte: Bíblia Sagrada Homens e Mulheres Renovados A vida renovada só é possível com a ação direta do Espírito Santo. As suas ações podem ser comparadas a árvores frutíferas que produzem frutos deliciosos ao paladar e agradáveis aos olhos. São homens e mulheres úteis, que sempre estão prontos a ajudar e com palavras ungidas abençoar o próximo. Os renovados não se deixam prender às tradições, mas, sabem reconhecer que o Senhor Deus é ilimitado, manifestando-se dentro dos termos descritos na Bíblia, como também, de formas novas; eles são os instrumentos usados para manifestar a Sua graça. A disposição e a voluntariedade são pontos fortes, estão sempre em busca de uma aproximação maior, aprimorando cada vez mais a comunhão com o Senhor. Esdras é um exemplo neste aspecto, veja: “Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos”. (Ed 7.10) A idéia de freqüentar a igreja e passar todos os dias da vida apenas ouvindo os pastores, não condiz com os desejos do Pai para os servos fiéis. É preciso sair do comodismo, sair dos bancos e apresentar-se voluntariamente, o nosso corpo deve ser uma oferta santa e agradável continuamente a Deus. São vidas firmadas na verdade, fiéis e santas. “O meu coração está firme, ó Deus, bem firme; eu cantarei hinos em teu louvor”. (Sl 57.7) As palavras do Rei Davi devem ecoar no fundo dos corações e subir com vigor a ponto de não ser possível apenas guardá-las, mas, praticá-las no dia-adia. É impossível reter este impulso prazeroso, a exemplo de Ana, deve-se afirmar: “O SENHOR Deus encheu o meu coração de alegria; por causa do que ele fez, eu ando de cabeça erguida. Estou rindo dos meus inimigos e me sinto feliz, pois Deus me ajudou”. (1Sm 2.1) e prestar louvores a Deus, não apenas com cânticos e palavras, mas principalmente através da maior manifestação possível de gratidão que é uma vida santa e perfeita perante do Criador (“Seja perfeito o vosso coração para com o SENHOR, nosso Deus, para andardes nos seus estatutos e guardardes os seus mandamentos, como hoje o fazeis”. 1Rs 8.61; veja ainda: Sl 101.2). Os renovados pelo Espírito de Deus devem necessariamente ser: 1- Retos e obedientes nos proceder: “A luz ilumina a vida dos honestos, e a alegria ilumina o caminho dos que obedecem a Deus”. (Sl 97.11); “Ó SENHOR Deus, sê bondoso para aqueles que são bons, para os que obedecem aos teus mandamentos!”. (Sl 125.4); “Eu resolvi obedecer às tuas ordens até o fim da minha vida”. (Sl 119.112) e “Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam. Vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus para fazer o que é direito”. (Rm 6.17,18) A retidão manifesta-se na obediência aos princípios de Deus, são os corações que não se deixam levar pelos desejos da carne e pela influência dos espíritos malignos. Não são corrompidos pelas amizades e dificuldades do dia-a-dia; são exemplos, verdadeiros padrões de vida. 2- Puros nas ações: “Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel, ele é bom para aqueles que têm um coração puro”. (Sl 73.1); “Quem tem o direito de subir o monte do SENHOR? Quem pode ficar no seu santo Templo? Somente aquele que é correto no agir e limpo no pensar, que não adora ídolos, nem faz promessas falsas. O SENHOR Deus o abençoará, o salvará e o declarará inocente no julgamento”. (Sl 24.3-5); “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”. (Mt 5.8) Se a vida é impura, o coração cheio de toda sorte de desejos maus e alegra-se com práticas incomuns aos santos; é inimiga de Deus! Rever conceitos é urgente. Aos santos não é permitido compactuar com as práticas corruptas, injustas, impuras e pecaminosas comuns à sociedade atual. 3- Sinceros: “Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água pura”. (Hb 10.22); “...Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”. (Jo 8.44) É possível encontrarmos nos “arraiais” do Senhor; homens e mulheres que não merecem crédito, pois, são dados à mentira, são insinceros no agir e fazem tudo visando serem reconhecidos e honrados pelos homens. Estes ainda não são renovados pelo Espírito. Não existem “crentes carnais”, toda forma de pecado é condenada. O agir deve ser marcado exclusivamente pelo amor a Deus. 4- Honestos e bondosos: “E as sementes que caíram em terra boa são aquelas pessoas que ouvem e guardam a mensagem no seu coração bom e obediente; e, porque são fiéis, produzem frutos”. (Lc 8.15) Os corações que são transformados e lavados pelo sangue de Cristo evoluem continuamente, assemelhando-se em todos os aspectos possíveis ao Senhor (“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo”. Ef 4.13). São justos nas atitudes, (por exemplo: Bons patrões; excelentes funcionários; bons pagadores; amigos; cumpridores das leis; bons pais; etc) são conscientes que todas as coisas fazem para honrar e glorificar unicamente ao Rei dos reis. 5- Perseverantes nas dificuldades: “Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações. Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido. Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”. (Sl 34.17-19); “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”. (Sl 51.17) e “Quem é correto nunca fracassará e será lembrado para sempre. Ele não tem medo de receber más notícias; a sua fé é forte, pois ele confia no SENHOR. Ele não fica preocupado, nem tem medo; ele tem certeza de que os seus inimigos serão derrotados”. (Sl 112.6-8). A perseverança nos liberta das ações maléficas produzidas pelas aflições e preocupações, geralmente infladas pelo maligno, mostrando-se maiores do que são originalmente. Não estamos isentos das dificuldades e provações, inclusive somos alertados quanto à suas existências e recomendados apresentá-las ao Senhor, esperando nEle, esta confiança produz vitória. 6- Buscarem o Senhor em orações: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”. (Mc 1.25); “...pois tu respondes às orações. Pessoas de toda parte virão te adorar.” (Sl 65.2); “Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a vontade de Deus. Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano”. (Rm 8.26-28). Vida sem oração é vida sem vida! É impossível ao servo ser cheio de autoridade e poder do Senhor desprovido de uma vida dobrada e em consagração contínua. O próprio Cristo buscava nas orações o estreitamento da comunhão com o Pai, e assim devem proceder todos os que são renovados no Senhor. Separar tempo diário para falar com Deus é uma obrigação. A oração é o alimento que nos fortalece. 7- Sacrificarem com agradáveis jejuns: “Mas você, quando jejuar, lave o rosto e penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando. E somente o seu Pai, que não pode ser visto, saberá que você está jejuando. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa”. (Mt 6.17,18) O jejum é um sacrifício agradável a Deus, através dele, quebra-se um grande inimigo, a carne. A busca pela comunhão íntima, sempre foi marcada por jejuns. Os renovados devem fazer uso desta prática, com prazer e satisfação. 8- Sensíveis ao Espírito Santo: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós”. (Jo 14.16,17); “Vocês, porém, não vivem como manda a natureza humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que o Espírito de Deus vive realmente em vocês. Quem não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele”. (Rm 8.9) E para finalizar esta pequena série, onde apresento algumas das muitas qualidades indispensáveis aos renovados em Cristo Jesus, não poderia deixar de fazer alusão ao Espírito Santo de Deus, pois, é através dEle que somos convencidos do pecado e da necessidade de uma mudança radical de vida. O Espírito é a força que nos enche de poder e autoridade para em nome de Cristo agirmos e agracia-nos com os dons, através dos quais a glória do Senhor e manifestada. A sensibilidade e a obediência ao Espírito de Deus são fundamentais para sermos vencedores em Cristo. Veja o exemplo de Paulo: As suas palavras não consistiam no conhecimento teológico, sim, no poder no mover do Espírito (“O meu ensinamento e a minha mensagem não foram dados com a linguagem da sabedoria humana, mas com provas firmes do poder do Espírito de Deus”. 1Co 2.4); isto faz-nos entender que todos os santos são capazes de fazer a obra do Pai, inclusive, os simples e desprovidos de conhecimento intelectual. É preciso sim, conhecer a Palavra e o Deus da Palavra! Irmãos amados sejam, pois renovados no Senhor. É chegado o tempo oportuno da manifestação do poder de Deus e para que isto seja concretizado, homens santos devem-se colocar na brecha, apresentando-se como sacrifício voluntário. “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas”. Mt 6.33 Amém! Humildade, uma qualidade! A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na tranqüilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis. Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho”. (“Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos”. Fp 2.3; veja: Pv 18.12). A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente ao Eterno. Na palavra encontramos textos que a descreve como uma imposição de Deus, veja: >> “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”. Tg 4.10; >> “Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26; >> “E vocês, jovens, sejam obedientes aos mais velhos. Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: ’Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!’ Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo”. 1Pe 5.5,6; etc. Para desempenharmos o serviço do Senhor é imperativo que haja este sentimento no coração (“O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. Mq 6.8). Ao observarmos esta orientação, somos agraciados com os cuidados do Pai (“O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”. Sl 138.6 e “Eu mesmo fiz o céu e a terra, e todas as coisas são minhas. Mas eu cuido dos pobres e dos arrependidos, dos que me temem e obedecem às minhas leis”. Is 66.2), esta relação de intimidade, faz o nosso coração transbordar com a Sua presença (“Pois o Altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz: “Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças”. Is 57.15). Oh graças! É a nossa obrigação, como filhos de Deus, procurarmos a humildade e nos revestirmos com ela (“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportaivos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”. Cl 3.12-14), para que a vejam em nossos passos e ações (“Por isso eu, que estou preso porque sirvo o Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Ef 4.1,2). E glorifiquem ao Senhor. Na Bíblia encontramos uma série de homens que são mostrados como exemplos da verdadeira humildade. Vejam alguns: 1- Cristo: “Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso”. Mt 11.29; 2- Abraão: “Abraão voltou a dizer: —Perdoa o meu atrevimento de continuar falando contigo, pois tu és o Senhor, e eu sou um simples mortal”. Gn 18.27; 3- Jacó: “Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e fidelidade com que me tens tratado”. Gn 32.10; 4- Davi: “O rei Davi entrou na Tenda Sagrada, sentou-se e orou assim: —Ó SENHOR, meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família também não merece”. 2Sm 7.18; 5- Paulo: “O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”. 1Tm 1.15; etc. Foram servos que não se preocuparam com a própria vida, antes, o seu prazer estava exclusivamente no Senhor e deixava-se mover pelo Espírito Santo, reconhecendo que nada eram e que tudo provinha do Eterno. Hoje, no meio denominado cristão nos deparamos com uma triste verdade, são raras as exceções, a falta de humildade tem entrado e se fincado raízes nos corações, uma situação que contradiz claramente as ordenanças do Senhor Deus. As palavras de Cristo (“Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26), não reflete na prática o posicionamento de alguns que foram agraciados e tornaram-se conhecidos entre os irmãos. Veja, talvez você esteja vivendo assim: - Música: Com certeza é um dom de Deus, e quando entoada com santidade sobe como aroma agradável diante do Trono. Mas, é uma das áreas mais atacadas pela falta de humildade. A fama e a honra que deveriam ser direcionadas ao Senhor são tomadas para a vida pessoal e os frutos desta desvirtuação é o “estrelismo”. As ações visam exclusivamente o ego, e o retorno financeiro. Algumas destas estrelas chegam a fazer imposições absurdas aos “contratantes”. Eu não creio que tais louvores sejam recebidos pelo Senhor, mas, que são vomitados. - Líderes Famosos: É comum vermos pregadores famosos se vangloriando de suas ações, colocam-se em posição de autoridades e donos da verdade. O Senhor Deus tornar-se um coadjuvante em tais ministérios. - Igreja Local: A arrogância é vista em muitos que exercem cargos nas igrejas, sejam pastores, presbíteros, diáconos ou obreiros. Tomam para sim a honra que pertence exclusivamente a Deus. - Crentes Ricos: A prosperidade não é um pecado; o erro está em colocar a riqueza como um diferencial na vida com os irmãos; formando blocos de ricos e pobres. O amor ao próximo é destruído pela falta de humildade. O Senhor tem abençoado e muitos são prósperos profissionalmente. É preciso cuidado para que as bênçãos dadas por Deus não estejam sendo usadas de forma errônea, para satisfazer a carne e o ego (compra de objetos desnecessários e gasto com vestuários). O conceito que tudo pertence ao Senhor é real; é dever administrar bem os recursos financeiros dados por Deus e usá-los para abençoar uns aos outros. - Crentes Pobres: Há muitos irmãos que não dispõe de recursos, até mesmo para a manutenção do lar, no entanto, não são humildes o suficiente para revelar a situação e aceitar a ajuda. É pecado! - Crentes Cultos: A formação intelectual é ótima para a vida na terra, no entanto, não tem a menor utilidade para a vida espiritual; mas, há uma espécie de separação em muitas igrejas. É a humildade que partiu! O que importa mesmo é conhecer o Senhor e vivenciá-Lo. - A Juventude: O diabo tem plantado na cabeça de muitos jovens cristãos a idéia maligna que precisam assemelhar-se ao mundo, ser igual aos ímpios e esta prática tem suscitado em muitos corações a rebeldia. Não são humildes para ouvir os enviados do Senhor e andam segundo os seus entendimentos. Amados do Senhor, a humildade é um sentimento que deve tomar todo o nosso ser, fazendo-nos reconhecer que nada somos e que tudo quanto façamos seja para a exclusiva honra e glória do Senhor Deus. Que o exemplo de Cristo Jesus seja observado e que possamos lavar os pés uns dos outros. (“Em seguida pôs água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha”. Jo 13.5). Amem! Elias R. de Oliveira Igreja Vitoriosa Deus está levantando a sua Igreja, e esta igreja tem a vocação da vitória. Acima das características inerentes ao ser igreja, a vitória é nossa herança garantida em Cristo Jesus. VITÓRIA SOBRE O PECADO A Igreja firmada em Cristo tem a garantia da vitória sobre o pecado, não apenas o pecado original da semente humana, mas o pecado que tenazmente nos acedia no dia a dia, momento a momento. A obra da cruz rompeu com as amarras do pecado e nos leva a viver uma vida santa em Cristo. VITÓRIA SOBRE O DIABO Pedro 5. 8 e 9 fala do diabo como nosso adversário, que está ao nosso derredor e sobre o qual temos também a garantia da vitória, pois a obra da cruz destruiu também as obras do Diabo. E a Igreja vitoriosa tem plena condição de viver sem a sua influência e domínio. VITÓRIA SOBRE A CARNE Há uma guerra entre carne e espírito. E se o homem alimentar bem o espírito com o Pão da Vida, esta batalha também será ganha. Nossa tendência diária é alimentar a carne, mas Deus nos convida a alimentar nosso espírito através da palavra, oração, louvor, adoração, jejum e comunhão com o corpo, que são alimentos sadios que nos impulsionam nesta vitória. VITÓRIA SOBRE O MUNDO Romanos 12: 2 fala que não devemos nos conformar com este século, pois o mundo e seus sistemas e atrações são inimigos da cruz de Cristo. Por isso, Jesus disse: não ameis o mundo, pois quem ama o mundo o amor do Pai nele não está. O amor ao mundo enfraquece a vida devagarzinho e paulatinamente vai minando as forças da fé e espiritualidade; vai destruindo os padrões de Deus e menosprezando os valores eternos. Esta vitória nos é garantida quando colocamos em Deus nosso inteiro amor e confiança - e não nos deixamos levar por este mundo. VIVAMOS EM VITÓRIA! Asaph Borba fonte: adorar.net IMAGENS, AS POSSUÍMOS ? “Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Ex 20.4,5 A idolatria começou a ser praticada em um período muito remota da história do homem. Os antecessores imediatos de Abraão adoravam deuses estranhos juntamente com Jeová (Js 24.2), por meio de ídolos. Labão tinha imagens que Raquel furtou e escondeu (Gn 31.30-35). Os egípcios fabricavam figuras de deuses para serem adoradas. Nos lugares mais sagrados de seus templos, colocavam o símbolo de um deus e um animal sagrado. Os cananeus adoravam ídolos que os israelitas, conquistadores da terra, deviam destruir por ordem de Deus (Ex 23.24; 34.13; Lv 19.4; Nm 33.52; Dt 7.5; 29.17). O segundo mandamento da lei de Deus condena positivamente a idolatria (Ex 20.4,5; Dt 5.8,9), proibindo prostrar-se a criatura diante de imagens, esculturas, estátuas e pinturas. Os mestres de Israel, na obediência a este preceito, mostravam ao povo a ridícula importância dos ídolos (Sl 115; Is 2.8,18,20,21; 40.19,20; 44.9-20; Jr 10.3-5). A impotência dos ídolos ficou patente quando a arca do Senhor esteve no templo de dagom (1Sm 5.3-5). Das nações com as quais os israelitas estiveram em contato durante os tempos das Escrituras, só os persas não adoravam ídolos. As imagens que adoravam não eram representações de Jeová. Quando os israelitas começaram a imitar as práticas idólatras das nações estrangeiras, mostraram dois graus de progressão no erro. A principio, tentaram adorar a Deus, por meio de figuras. Depois apartaram-se inteiramente, e passaram a representar outras divindades. Nos tempos do Novo Testamento, os membros da Igreja, que viviam em contato com o paganismo, tinham de precaver-se para evitar compromissos coma idolatria. O concílio de Jerusalém ordenou que os crentes deviam abster-se das carnes de animais que haviam sido sacrificados aos ídolos (At 15.29). Paulo deu as mesmas instruções, explicando, porém, que a abstinência no caso das pessoas descrentes dos ídolos, tinha por fim evitar o escândalo a irmãos fracos de conhecimento (1Co 8.4-13). Quando convidados a participar de algum banquete em que houvesse carne sobre a mesa, talvez sacrificada aos ídolos, o cristão não deveria indagar nada a este respeito, mas, se alguém dissesse que era sacrificada aos ídolos, não deveriam comer. As mesmas direções o apóstolo deu em referência às carnes vendidas no mercado (1Co 10.18-33). Cerca do ano 300 da era cristã, introduziram imagens em algumas igrejas cristãs, somente como meio de instruir e adornar. No ano 736, Leão, imperador do oriente, publicou um decreto, condenado estas práticas. Em 780, a imperatriz Irene introduziu a adoração das imagens na igreja do oriente; e em 787, o segundo concílio de Nicéia deu-lhe a sanção. A adoração das imagens tornou-se uma prática comum na igreja cristã. Ídolo: Chama-se assim a imagem de escultura, ou qualquer outra representação de pessoa ou coisa destina a ser adorada como deus, feita de prata, de ouro ou qualquer outro material. Imagem: Imagens cortadas na madeira, na pedra ou em metal. A adoração de ídolos (idolatria) é uma prática comum na vertente não evangélica do cristianismo. Contrariando os princípios bíblicos, veneram e cultuam os seres celestiais e, personagens humanos considerados santos e com capacidade de interceder junto a Deus, em favor dos homens. Geralmente são representados através de imagens de esculturas, fotografias, figuras, etc. O Senhor tem nos ensinado que não é aconselhável aos servos à confecção ou posse de imagens; possuí-las nos lares é abrir caminho para interferência do inimigo, que entra e rouba as bênçãos gerando as mais diversas dificuldades em todos aspectos da vida. Leia com mais atenção Ex 20.4,5: “Não farás para ti imagem de escultura, Nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, Nem em baixo na terra, Nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto...” A primeira ordem expressa é: “Não farás para ti imagem de escultura...” É proibida a confecção de qualquer tipo de imagem (escultura) representando homens, animais, vegetais e os seres espirituais. A segunda: "Não as adorarás, nem lhes darás culto...” (Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra...” Lv 26.1) É vedada por Deus toda e qualquer forma de adoração e veneração a tais objetos. Os evangélicos desobedecem este mandamento? Sim! A primeira ordem do Senhor é ampla, não está restrita a grupos religiosos. Ele deseja que a sua obra não seja imitada e que a Sua honra seja dada aos homens, pela capacidade de recriar através da arte a gloriosa criação. Felizmente, a segunda ordem é observada; geralmente a adoração dos evangélicos é direcionada diretamente a Deus. É possível encontrar nos lares evangélicos uma série de objetos que contrariam a primeira ordem de Deus, tais como: - Flores e frutas Artificiais (Plástico, papel, pano, louça, Animais (louça, plástico, metal, pelúcia, Anjos (Esculturas, desenhos, Homens (Bonecas e bonecos; estatuetas; Figuras Humanizadas (sol, animais, plantas, etc.) etc.) etc.) etc.) etc) A ação do inimigo é visualizada em objetos como os citados, através dos quais é roubada a glória do Senhor. O carinho excessivo, para com estes objetos não é normal. Se o teu entendimento ainda não está aberto para compreender esta verdade de Deus, não profira julgamentos precipitados, mas, procure conversar com o Senhor e receber dEle a orientação e confirmação sobre estas palavras. Nos últimos anos o Eterno tem agido poderosamente, restaurando vidas e levantando profetas cheios do Espírito Santo, homens corajosos, por meio dos quais manifesta a Sua vontade aos corações sensíveis e desejosos de uma vida santa e reta. É tempo de buscar a comunhão intima com o Pai Eterno e ouvir a Sua voz. Com relação aos objetos citados, segundo a orientação do Senhor, devem ser retirados dos lares. É preciso lacrar os possíveis canais de acesso do inimigo ao interior das casas. “...destruireis todas as suas pedras com figuras, e também todas as suas imagens fundidas...” Nm 33.52 A santidade é uma qualidade exigida por Deus na vida de Seus servos, sem a qual, não é possível agradá-Lo. Os frutos da santidade são os mesmo produzidos pelo Espírito Santo (Gl 5.22-24). O que tens produzido em tua vida? Na ausência da santidade, a carne reina soberanamente e a Palavra do Senhor fica restrita a um pequeno grupo de líderes que agem segundo as suas conclusões. As verdades reveladas pelo Senhor (por exemplo: esta mensagem) através de outras fontes, são vista como não dignas de confiança, sem credibilidade. O diabo age de muitas formas, em algumas situações abertamente, em outras com muita astúcia e cuidado, medite neste texto: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” Mt 24:24 amém. Elias R. de Oliveira Carta aos instrumentistas Hoje em dia, instrumentistas cristãos têm tido um pouco de dificuldade para encontrar artigos, estudos ou livros direcionados especialmente a eles. Como sabemos, há uma grande sede por material sobre louvor e adoração, e muitos acabam se perguntando: "Como devo utilizar o meu dom na obra de Deus?", "Qual é a melhor maneira para um músico cristão realizar a sua obra?", "O que devo fazer para dar o melhor de mim a Deus?". Bem, este estudo trará a luz algumas dicas básicas destinada especialmente a estas pessoas que desejam utilizar o seu talento musical na obra de Deus. Leia atenciosamente as linhas abaixo: O Aprimoramento do Dom A Bíblia fala em Romanos 12.5 a 8: "...assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria". Para resumir, este verso diz para nos dedicarmos naquilo em que fomos chamados a fazer. Por esta razão, a regra número 1 do músico cristão é aprimorar o seu talento musical dentro do possível. Com certeza, Deus não quer músicos preguiçosos, músicos sem vontade para ensaiar, músicos que não desenvolvem o seu talento. Deus quer que nós multipliquemos o nosso talento!!! Os ensaios com o Grupo Vimos acima que o músico deve aprender a aprimorar o seu dom. Por outro lado, a maioria dos músicos não toca sozinho na igreja, mas participam de um grupo musical. Por esta razão eles devem participar de pelo menos um ensaio por semana com toda a equipe. E com certeza esta equipe tem que, antes de tudo, estar entrosada. Senão será um caos, cada um tocando de um jeito diferente! O músico também deve estar ciente de que não estou falando apenas de ensaios musicais, mas reuniões que tratam sobre assuntos do grupo, assim como reuniões de orações e estudo da Palavra. Horários e Compromissos Este é um assunto de suma importância. Todos os músicos que querem agradar a Deus devem ser responsáveis com todos os seus horários e compromissos estabelecidos. Se acontecer o contrário, o músico estará entristecendo a Deus e magoando as outras pessoas do grupo. A irresponsabilidade de um irmão pode fazer os outros pensarem: "Se ele pode, eu também posso!" ou "Se fulano chegou atrasado, eu também posso chegar!". Irresponsabilidade gera mais irresponsabilidade, aí o líder terá dificuldades para exortar. Na verdade, este é um mal que deve ser cortado pela raiz. Meu querido irmão, seja pontual e não falte seu compromisso sem avisar antecipadamente!!! Cuidar com a Aparência Bem, este é um assunto delicado mas nós não podemos deixar de comentar. O músico deve fazer o possível para não estar vestido de uma forma chamativa ou escandalosa. Isto porque ele subirá ao palco para tocar e estará à vista de todas as pessoas. Muitos irmãos podem perder a atenção ou não conseguir se concentrar no louvor por causa de vários motivos relacionados a vestimentas, sendo que o problema maior é a indecência. Vamos ter um pouco mais de sabedoria (o nosso corpo é templo do Espírito Santo) e um pouco de amor a Deus e aos irmãos, e cuidar com quê vamos nos vestir antes de ministrar no púlpito. Investir tempo no relacionamento com Deus Da mesma forma que cobramos ensaio e esforço do músico, isto de nada valerá se o músico não ter relacionamento com Deus. A unção (puf!), vai embora! É um erro pensar que a unção vem da musicalidade, mas muitos irmãos ao verem um conjunto abençoado, correm para os instrumentos tentando imitar os músicos que viram, pensando que vão trazer a mesma unção. Esta é a regra mais importante de todas: o músico deve ser um adorador, um amigo de Deus! Senão acontecerá igual aos grupos mundanos: eles tocam muito bem, mas a música é vazia!!! O músico deve buscar a santidade e ter um ótimo testemunho de vida, ou tudo pode ir por água abaixo. Meus irmãos, quantos músicos cristãos têm se perdido porque se dedicaram demais aos instrumentos e se esqueceram de Deus? Se você quer UNÇÃO, há duas coisas que você deve fazer todos os dias: ORAÇÃO E LEITURA DA PALAVRA! Isto é, RELACIONAMENTO COM O PAI! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Integridade uma Qualidade! Em dias de grandes contrastes, como favelas perto de luxuosos clubes de golfe, não tem sido diferente com a “igreja do Senhor Jesus”. Tanta liberação de unção, de conhecimento e de estratégias de Deus para esse tempo em contraste com tanta falta de integridade e tanta falta de compromisso com a Verdade. Vivemos dias em que a “igreja” tem sido corrompida com conceitos e princípios mundanos – ou satânicos. Nossa natureza original, à imagem e semelhança de Deus, nos foi roubada no pecado de Adão e não parece estar sendo restaurada. A igreja de nossos dias não está ficando parecida com Jesus. Trabalho com material cristão há uns 4 anos, principalmente com cds de adoração. Tenho servido ministérios Brasil a fora representando uns e distribuindo outros e ao mesmo tempo recebendo de Deus sobre adoração e também acompanhando o “movimento” da adoração no Brasil. Temos aprendido de Deus, que adoração é pra Ele. Ele é digno, merecedor, nosso amado, nosso noivo, nosso Pai, nosso amigo e nosso Senhor dentre tantas outras revelações do relacionamento com Ele. Alguns irmãos, apaixonados, chegam a se referir ao adorador como alguém que deve abrir mão de sua “face” no sentido de sua identidade ou fama pessoal pra que Ele seja revelado, exaltado e toda a glória seja dEle. Por isso ouvimos falar em adoradores sem face, que devem estar preocupados em revelar Jesus, a obra da cruz e Seu amor e não a si mesmos. Extravagante tem o sentido de livre, apaixonado, de quem não se envergonha de expressar sua gratidão com toda força e vigor. Pois é, lindo isso. Lindo mesmo. É uma revelação preciosa de que o importante é a mensagem e não o pregador, de que se Ele for levantado, Ele atrairá a todos. Mas no meio desse mover de Deus tenho me assustado com a falta de integridade. Cheques sem fundo, mentiras e promessas não cumpridas. Não parece que os irmãos entendem a mensagem do que está sendo ministrado. Adoração é um estilo de vida, pra agradar o Pai não apenas com canções e danças, mas também com vida de retidão, honra e obediência à Sua palavra. O propósito deste mover não é apenas a manifestação da presença de Deus e poderosa liberação do Espírito Santo que nos arrebata e até mesmo nos lança ao chão. Isso não é a finalidade. O objetivo é que essa manifestação nos leve ao arrependimento de nossos pecados e obras mortas, e à uma mudança de atitude e de caráter. Fé sem obras é morta, é o que nos adverte a Palavra. E essas obras são mudanças de postura, compromisso com a verdade e com os princípios que o Senhor Jesus nos ensinou em Sua caminhada, no sermão da montanha e suas parábolas. Não pretendo lançar qualquer crítica sobre os ministros e ministérios que o Senhor levantou em nossa nação pra esta geração, mas precisamos avaliar os frutos daquilo que semeamos e ver se são bons. Temos sido muito proféticos, muito apostólicos, muito extravagantes e muito pouco íntegros e comprometidos com a Verdade. Toda vez que ligo para renovar meus pedidos com os ministérios aos quais sirvo, ouço o mesmo problema e reclamação: calotes, cheques devolvidos, e coisas semelhantes. E eu também tenho os meus. Se eu fico triste, imagino o que o Senhor acha disso tudo. Como isso deve entristecer o coração dEle. Que o Senhor nos dê sabedoria, discernimento e integridade. Que sejamos aperfeiçoados e possamos confiar nos irmãos sem precisar de consultas de cheque e coisas semelhantes. Que possamos ser exemplo para o mundo ímpio e distante de Deus, sem ouvir de alguns que é mais seguro fazer negócio com ímpio que com crente. Venha Senhor o Teu Reino e a Tua Justiça, pra separar o joio do trigo e limpar o trigo que se sujou, mas ainda é trigo. Com Willy fonte: adorar.net amor e Bretas muita esperança. Galgoul JEJUM, uma benção! Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica. (Dicionário Aurélio) Jejum é uma prática muito comum no meio religioso, todas as religiões existentes, cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades. Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos? Uma simples abstinência de alimentos! Não! Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante), porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome! Em Isaias 58.6,7 está escrito: “Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?" O Senhor está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele. São momentos nos quais devemos fechar a porta para a existência e abrir-nos totalmente para o Senhor. Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença. Este ensino é dado ao povo escolhido desde os tempos dos reis, como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente em situações difíceis, em que o socorro divino era indispensável. Veja o exemplo de Davi: “... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” 2 Sm 12.16 Vejamos alguns textos que nos leva a conhecer diversos momentos em que o jejum foi extremamente necessário. Jl 1.14, 2.12; 2 Sm 1.12; Lc 5.33-35; Sl 35.13; Dn 6.18; Et 4.16; At 13.3, 14.23 etc O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana. Veja alguns exemplos: Jesus: Mt 4.2; Moisés: Ex 34.28; Elias: 1 Rs 19.8; Paulo: 2 Co 11.27; Cornélio: At 10.30; Ana: Lc 2.37; Davi: 2 Sm 12.16; Neemias: Ne 1.4; Ester: Et 4.16; Daniel: Dn 9.3 entre outros. O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente pela nação, numa cidade, pela igreja etc. Leia os exemplos: Nação: Israel Jz 20.6, Ed 8.21, Jr 36.9 etc; Cidade: Ninivitas Jn 3.5-8; Lideres: Apóstolos 2 Co 6.5; Igreja: Primeiros Cristãos At 13.2 Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos ensinamentos a respeito de como praticá-lo. Em Mateus 6.16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência. E passar uma imagem de crente praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que deveria ser em secreto, torna-se extremamente aparente, à semelhança do Fariseu que se exaltando dizia a todos: “Jejuo duas vezes por semana...” Lc 18.12 Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da palavra já não tem lugar e muitos têm tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática do jejum. E cada Pastor, impõe as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para sacrificar ao Senhor. A palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus; que nasce no coração, com o desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a nossa gratidão pelo seu amor. Estava em Porto Seguro - BA, e por estar com a Bíblia na mão, aproximou-se um jovem crente. Começamos a conversar sobre as coisas espirituais e ele confidencioume que estava em jejum e por determinação do pastor, nem mesmo a saliva poderia engolir. Uma irmã contou-me, que para um verdadeiro jejum, teria que ficar em casa, orando e lendo a Bíblia e não poderia conciliar trabalho e jejum. E como estes exemplos radicais, há muitos outros. Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor é colocar fardos pesados sobre as pessoas e muitos são induzidos ao erro. E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de colocá-los sobre os ombros das ovelhas. O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado pelos pastores era a condição única de santificar-se, deixando o pecado e de voluntariamente chegar-se diante do Pai e fazer um pacto de sacrifício. Na prática do Jejum é indispensável: A) Leitura da Palavra - Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los B) Oração - Jejum sem oração, não é jejum! Deve-se esta em oração constante! E para orarmos, só precisamos de vontade. Ora-se: andando pelas ruas; dirigindo; em casa;trabalhando; no metrô, trem ou ônibus; enfim em todos os lugares! Orar é falar com Deus, como ele conhece nossos pensamentos, não há necessidade de sairmos pelas ruas clamando em voz alta. É só você e Deus! Ele te ouvirá. C) Estar em Espírito - É viver com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais. É uma condição de vida para todos os Servos do Senhor, em tempos de jejum ou não. “ Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Sl 51.17 Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria opção, cito alguns exemplos: a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas. b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item. Exemplo: Carne, refrigerantes, doces, etc c) Não se alimentar com produtos fermentados. d) Alimentar-se só com raízes. e) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado. f) Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor. No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa própria vontade. Portanto é inconcebível que alguém venha oferecer um sacrifício que não vá doer na carne. Por exemplo: Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente você bebe esporadicamente. Certamente será em vão! É Preciso ir contra a carne! Afrontá-la! “Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” Rm 14.6-9 E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor. Consulte mais sobre jejum, veja os textos: 1 Rs 21.9; 2 Cr 20.3; Ed 8.21; Sl 35.13, 69.10; Jr 36.6; Dn 6.18, 9.3; Jl 1.14, 2.15; Jn 3.5; Zc 8.19; Mt 15.32, 17.21; Mc 8.3; Lc 2.37; At 14.23, 27.9; 2 Co 6.5, 11.27 Elias R. de Oliveira Jesus, o filho de Deus A maior declaração possível de ser feita na face da terra sobre alguém, partiu dos lábios de um homem simples que abandonara suas redes de pescador para seguir aquele a quem disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16). Esta declaração não nasceu de uma elaboração intelectual ou um entusiasmo de sentimento; veio-lhe dos céus! Nasceu no coração de Deus. "Não foi a carne e o sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus". Esta afirmação retumbou por todo o universo como a mais clara, sublime e eterna verdade que nós humanos podemos conhecer. Ali, nas cercanias de Cesaréia de Felipe, estavam os discípulos face a face com aquele que é"...a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação"(Cl 1 .15). Aquele que era "antes de todas as coisas" (Cl 1.17), entra no mundo com genealogia humana. Penetra na história dos homens em uma seqüência de gerações que vai até o primeiro homem. Assim tornou-se como um de nós. Foi gerado no seio de uma mulher simples por uma semente que veio dos céus. A única semente que produziu a vida: "a vida estava nele e a vida era a luz dos homens" (Jo 1.4). O que era antes de seus antecedentes carnais (Jo 8.58), para ter "semelhança de homens; e reconhecido em figura humana" (Fl 2.7), precisou esvaziar-se da glória eterna que tivera junto do Pai, antes da fundação do mundo (Jo 17.5). O Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.3), tornou-se naquele que "assume a forma de servo" (Fl 2.7). Ele era rico, "se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2Co 8.9). Tudo em sua vida ter rena faz um tremendo contraste com o que Ele era junto ao Pai. O soberano que criou tronos, soberanias, principados e potestades, e os criou para Ele, nasceu num humilde lugar, tendo como primeiro leito uma manjedoura. Seu nascimento, evento único que revela o infinito amor que poderia ser dedicado a cada ser humano, foi anunciado a poucos pastores do campo e a desconhecidos errantes que buscavam confirmar deduções de uma precária astronomia. Se nos céus aprouve a Deus "que nele residisse toda a plenitude" (Cl 1.19), na terra, onde "as raposas tem seus covis e as aves dos céus ninhos; o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58). Possuidor de toda a "profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus" (Rm 11.33), vai ao Templo de Jerusalém, aos doze anos de idade, assentar-se atento no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os (Lc 2.46). Não foi num magnífico e solene recinto que recebeu a afirmação que a voz divina lhe fez. Foi nas circunvizinhanças do Jordão, onde um estranho profeta pregava arrependimento, que ouve o Pai testificar o que jamais poderia fazer a outra pessoa : "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22). Ele que removera dos céus o anjo rebelde, aqui é por este desafiado. O diabo não escolheu um palácio onde a vaidade e o orgulho humano imperam, onde políticos e cortesãs comercializam seus interesses, onde a riqueza e a pompa iludem, ambientes tão próprio dele, para ser o cenário da tentação. Usa o ermo deserto onde está aquele que, fisicamente enfraquecido, busca a intimidade com Seu Pai, para definir o ministério que empreenderia. Desenvolve um ministério onde não há lugar para a propaganda ou qualquer evidência pessoal. Suplica aos favorecidos pelos seus gestos de amor curador que a ninguém contassem a restauração recebida (Mc 1.44; 7.36). Repreendia aos que queriam identificá-Io como o Cristo, para se resguardar da nefasta agitação carnal humana (lc 4.41 ). Ensinava não aos sábios e entendidos, mas aos simples e sinceros de coração: " A vós outros vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus". Aos arrogantes falava "por parábolas para que vendo não vissem e ouvindo não entendessem"( Lc 8.10 ). Quando num excepcional momento em que foi exaltado sobremodo, quando estavam presentes três de seus mais achegados discípulos, Ihes roga: "A ninguém conteis a visão" (Mt 1 7.9). E, quando mais tarde o discípulo declarou que Ele era o Cristo, adverte-o que a ninguém falasse tal coisa a seu respeito (Mc 8.30). Aquele que dissera ao Pai: "Eu sabia que sempre me ouves"(Jo 11.42), num jardim, desiste do pedido que fazia par realizar agora o que ouve do Pai (Mt 26.39). Podendo rogar que fossem enviadas legiões de anjos para defendê-Lo, entrega-se pacificamente aos que vieram prendê-Lo (Mt 26.53). Guarda silêncio perante o tribunal que o acusa e também instiga depoimentos de falsas testemunhas (Mt. 26.63). Ele" veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11). A vida estava nele" (Jo 1.4) por isso deu sua vida em resgate de muitos numa infame cruz. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós" (2Co 5.21). "Oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7). O que pela sua palavra curou feridas e restituiu saúde a corpos, faz agora com que "pelas suas pisaduras fôssemos sarados" (Is 53.5). Aquele que nos deu vida foi morto e sepultado. Contado como um entre os homens por um recenseamento, agora é contado como um entre os mortos. Entretanto a tumba não pode contê-Lo. Ressuscitou. O Filho de Deus que tornou-se Cordeiro de Deus, em breve irá voltar. "Todo o olho o verá, até quantos o transpassaram" (Ap 1.7). Como Juiz que tem em suas mãos a chave, toda a autoridade, da morte e do inferno, abrirá e fechará os céus, a morte e o inferno aos homens conforme seu justo julgamento. Os remidos em Seu sangue entoarão aleluias pois serão convidados para as bodas do Cordeiro. E a sua noiva, a igreja, aclamará que Jesus Cristo, o Filho de Deus é "0 REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16). Então Ele se assentará em seu trono ao lado do trono do Pai e nós, os remidos por seu sangue, contemplaremos a Sua face, e nas nossas frontes estará o nome dele. O Senhor nosso Deus brilhará sobre nós, e reinaremos com Ele pelos séculos dos séculos. Amém. Erasmo Ungaretti fonte: adorar.net JESUS, AMIGO E SACERDOTE Quando paramos e olhamos para nossas vidas, na condição de servos do Senhor, facilmente chegamos à conclusão que não precisamos de mais nada, pois o Mestre nos concedeu todas as coisas necessárias para gozarmos a eternidade na Glória. Ele pagou o preço e nos habilitou a viver uma vida santa e pura (Lv 19.2; Jo 17.16,17) numa terra estranha. O Servo do Senhor deve andar com a mente nos céus, mas lembrando sempre que os pés estão sobre a terra; aqui estamos e vivemos. Jesus, afirmou: “Eles não são deste mundo...” (Jo 17.16), em outras palavras, Paulo fez a mesma declaração: “Somos cidadãos dos céus...” (Fp 3.20). Verdadeiramente somos estrangeiros neste mundo governado pelo maligno (1º Jo 5.19, Jo 16.11); conseqüentemente, não falamos a mesma língua, não compartilhamos os mesmos costumes e a nossa cultura é totalmente adversa. E isto tudo, automaticamente nos coloca em oposição ao diabo e aos homens ímpios. A grande missão do diabo é levar o servo à uma situação de desobediência e rebelião diante de Deus e para alcançar este objetivo, ele usa de toda a sua sabedoria e influência. Como estrangeiros e por não assimilar os costumes e práticas comuns aos homens; a exemplo do Senhor, não nos tornamos bem vistos e estes desenvolvem sentimentos de inimizade e nos encaram como companhias desagradáveis. Vejam as palavras do Mestre: “...e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo...!” (Jo 17.14) e ainda: “...No mundo passais por aflições...” (Jo 16.33). É impossível ao Servo viver em comum acordo e participar dos anseios deste mundo. Afinal, fomos chamados para sermos “separados!” E esta condição de “separado”, chama sobre nós à atenção de satanás, que com todas as suas forças se aproxima tentando induzir-nos a pecar. Sãos os pensamentos impuros e pecaminosos que querem invadir a nossa mente. Usa de nossa visão e apresenta-nos coisas pecaminosas. São as palavras ímpias que nos faz ouvir e procura nos conduzir a lugares impróprios aos santos. Além de levantar homens maus que nos querem atingir. Na prática isto significa a luta do Espírito contra a carne descrita em Gálatas 5.17: “Porque a carne luta contra o Espírito...” ( veja o texto completo Gl 5.16-26). Mas, apesar desta pressão aparentemente invencível, o Senhor nos deu uma palavra de ânimo: “ Resisti ao diabo, e ele fugirá!” (Tg 4.7) Resistir! é isto que Ele quer dos seus santos, homens fortes e vencedores, portanto, resistam! O Senhor conhece as fraquezas e dificuldades comuns aos homens, afinal, Ele nasceu de mulher; sentiu dores; experimentou a tristeza em muitas situações, alegrou-se em outras; trabalhou com as mãos e do seu rosto escorreu o suor; viveu numa comunidade; muitas vezes sentiu fome e sede (veja os evangelhos). Em resumo, o Senhor foi um homem comum. Despojado da glória celeste; sujeito aos mesmos erros e dissabores dos demais humanos. Era com muito esforço e luta (Jejuns, orações, pureza, etc) que conseguia ter comunhão com o Pai. Ele conseguiu e afirmou-nos que podemos também! Ele sabe o quanto custa obedecer a Deus num meio que é hostil a Deus. E nos temos de aprender a obediência e exercitá-la em nossa vida. É muito comum ouvirmos as pessoas falarem que pagariam qualquer preço para servirem a Deus, no entanto, quando o Espírito os convoca e apresenta situações desconfortáveis, voltam atrás em suas declarações. Às vezes, a obediência a Deus implica a separação de pessoas ou coisas que amamos. Em muitos casos, de coisas boas em si, que dEle próprio havíamos recebido, ou, ainda, de pessoas muito amadas ou familiares que são retirados de nós ou porque a obediência a Deus, requer que os laços sejam desfeitos. Talvez seja necessário abandonarmos a vida profissional, ou, ainda a obra espiritual que desejávamos fazer e, dizermos não ao “sistema cristão”, às tradições que enchem as igrejas (pentecostais ou não), e à nossa cultura cristã pré-concebida que só podemos servi-Lo dentro de uma igreja e outros conceitos humanos. “Porque amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus.” (Jo 12.43) Este texto explica o fato de muitos, mesmo conhecendo os erros e pecados que envolvem o “sistema” persistirem apoiando-os em desobediência a Deus. É tempo de sermos sensíveis ao Espírito Santo, ouvirmos a sua voz e a exemplo do Senhor Jesus levantarmos e pagarmos o preço de sermos santos, fieis e dignos da filiação divina. E preciso termos a consciência que já não somos nossos e que a nossa vontade deve ser totalmente submetida ao querer do Senhor (1º Co 5.15). Assim seremos homens e mulheres merecedores destas maravilhosas e profundas palavras: “Homens dos quais o mundo não era digno!” (Hb 11.38) Amém! Elias R. de Oliveira O Uso Inconseqüente da Língua Mesmo no meio da igreja, nos deparamos com situações no mínimo vergonhosas, problemas comuns àqueles que não conhecem o Senhorio e amor de Deus tem invadido o seio da igreja e grandes brechas são abertas, o maligno não perde a oportunidade e entrar; seu objetivo principal é a destruição da moral e do bom nome que deve ser comum à casa do Senhor. A conseqüência se mostra no testemunho digno dos filhos das trevas. Um coração insensível à voz do Espírito Santo é um dos principais fatores que levam os homens a viverem uma vida comum, espelhada nos costumes e ventos que sopram sobre a sociedade em geral. A condição de “separados ou chamados” para o Senhor, toma aparência de mais uma das muitas teorias pregadas nos templos cristãos, que jamais, são colocadas em práticas. O “amar o próximo como a si mesmo”, no dia-a-dia agrupa-se entre as muitas hipocrisias vividas pelo povo que teimam em intitular-se “do Senhor”. Na verdade, as leis que prevalecem, remontam aos tempos anteriores ao Senhor Jesus, quando a nação escolhida tinha sobre si uma sentença que afirmava: “Dente por dente, olho por olho...”(Ex 21.24,25). A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chamase LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc 3.29). A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso. a) Difamação: ”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30 O Dicionário Aurélio a define como: 1- “Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair, falar mal.” 2- “Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime.” A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente, nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior, muitos são líderes! E diante de Deus um pecado: ”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11 ”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais abalado.” (Sl 15.3,5) Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas, é que abandone este povo! Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito Santo. Jesus diz: “Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.” (Mt 15.14) Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores da vitória eterna. b) Calúnia: ”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão... caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5) O Dicionário Aurélio a define como: 1- Difamar, fazendo acusações falsas, Mentira, falsidade, invenção. 2- (Jur.) Atribuir falsamente a (alguém) fato definido como crime. A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores. Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros, servindo-se da língua. A Bíblia condena a calunia: ”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16 Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja. ”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7) ”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19) ”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv 19.9) Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade. c) Boato: ”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9) O Dicionário Aurélio o define como: - “Notícia anônima que corre publicamente sem confirmação. balela, rumor". Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas para esta prática. Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo? ”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1) é a determinação do Senhor para seu povo! Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a condenação eterna! d) Murmuração: ”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.” (Ex 16.8) ”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...” (Nm 14.2,11,12) ”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram destruídos pelo exterminador.” (1Co 10.10) O Dicionário Aurélio a define como: 1- Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa. 2- Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo 3- Falar (contra alguém ou algo); criticar 4- Conversar, difamando ou desacreditando. 5- Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmungar 6- Dizer mal de alguém; apontar faltas; conceber mau juízo. Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo: Servem ao diabo. Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18) Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem chamados (1Co 10.11). ”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12) No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje. É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é santo” (Rm 12.1,2) A Palavra do Servo de Deus: a) Uma palavra agradável, temperada: ”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6) Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável, cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio, trasbordante do Espírito Santo. ”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2) b) Vigiando no falar e no agir: ”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornarte padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4.11,12) Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne. ”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27) ”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.” (2Rs 4.8,9) A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo! Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas? Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu? c) Língua segundo o Espírito de Deus: ”Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3) ”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl 40.3) ”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17) As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia de unção. Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo, “Não se assenta na roda dos escarnecedores!” “A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11) O controle de nossa língua é um dever! Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a Deus. Amados do Senhor. Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à sociedade. Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus! Elias R. de Oliveira A disciplina no louvor É de praxe vermos equipes musicais enfrentando uma série de problemas com seus integrantes. Problemas causados por mau comportamento (mau testemunho), pecado, mágoa, inveja, fofocas, contendas, falta de dedicação, falta de compromisso, e outros, obrigam líderes e pastores a se questionarem no fato de como podem ou devem exortar e disciplinar os levitas de suas comunidades. Muitos têm tentado, com sucesso, realizar este árduo trabalho, outros tentam, sem sucesso, mas com sincero esforço, buscar a melhor maneira de aconselhar um músico. Infelizmente, ainda vemos igrejas tratando os problemas do ministério de música de forma errada (às vezes são excessivamente liberais, às vezes excessivamente rígidos), trazendo conseqüências desastrosas às pessoas envolvidas. Histórias envolvendo líderes e liderados descontentes uns com os outros não são difíceis de se encontrar. O primeiro tópico que quero tratar (a seguir) é o problema da disciplina rígida e a liberal, antes de tratar de bons conselhos concernentes à exortação e aconselhamento. Bem, vamos adiante! A disciplina rígida Alguns grupos cometem o erro de disciplinar (julgar ou exortar) os seus membros de forma tão rígida que esta atitude acaba, em alguns casos, se tornando uma grande injustiça. Por exemplo, eu conheço uma igreja que não permitiu que alguns de seus músicos trabalhassem no culto por eles estarem estudando a noite, o que os fazia estar disponíveis para ensaios apenas nos finais de semanas. Sei que alguns destes músicos eram bastante dedicados, tinham o coração voltado a Deus e acima de tudo, eram preparados musicalmente e espiritualmente para desempenhar a tarefa. Como outro exemplo, cito o caso de um guitarrista que no início de sua vida cristã há alguns anos atrás, acabou partindo para a agressão física com outra pessoa, por um motivo qualquer. Um presbítero (hoje desviado), ao ver esta cena disse aos brados: Você nunca mais pisará o pé num púlpito para tocar guitarra! Felizmente este guitarrista é hoje uma bênção na casa de Deus, e aquela maldição proferida não surtiu efeito, glória a Deus! É triste ver que alguns líderes e pastores têm tratado os seus músicos como se eles fossem inimigos da igreja, esperando ansiosamente para castiga-los, humilha-los, para dizer que são preguiçosos, que não possuem musicalidade, etc. Muitos ainda os comparam com os músicos de outras igrejas, rebaixando os seus e exaltando os outros. Depois reclamam que Deus não envia músicos para a sua comunidade. A verdade é que o líder deve saber agir com amor, paciência e com alguma rigidez, dependendo do caso, mas sempre sabendo controlar os seus sentimentos. Sabemos que os músicos são pessoas difíceis de lidar, e às vezes leva tempo para que eles tenham uma visão madura. Com certeza, a falta de flexibilidade pode trazer várias conseqüências desagradáveis ao grupo de louvor. A disciplina liberal Um outro erro que observamos é o dos líderes que não dão a mínima para o grupo de louvor que Deus pôs em suas mãos. A cegueira faz com que os dirigentes deixem os músicos fazerem a maior algazarra no grupo, onde qualquer um faz o que quer, e o que bem entende. Ás vezes, é engraçado, e de certo modo triste, vermos músicos tendo mais autoridade que seus líderes, mandando e desmandando aonde querem. Certamente a bagunça não é algo que Deus tem prazer em ver dentro de sua casa. É necessário também tocar no assunto da santidade. É com pesar no coração que vemos igrejas permitindo que seus músicos vivam e continuem a viver no pecado. Amiúde encontramos instrumentistas e cantores cristãos vivendo em adultério, em vícios, envolvidos em contendas, fofocas, etc. Ou músicos que não se dedicam, que não têm compromisso com Deus, etc. Nos espantamos ao ver algumas pessoas se defenderem dizendo: Todos são pecadores! É verdade que todos somos pecadores, mas devemos buscar a santidade dia após dia, fugindo do pecado. De outra forma, não seremos sal da terra, luz para o mundo, e não também não poderemos ministrar na casa de Deus! Como disciplinar O primeiro ponto a se olhar no que se concerne à disciplina, é cuidar para não ser liberal ou rígido demais. Sabemos que sem santidade, uma pessoa não deve nem subir no púlpito para servir. Concluímos então, que quando um músico comete um pecado em público, ele deve ficar no banco até se concertar com Deus e com os membros do grupo. Nós, do Ministério Vida Nova e vários outros grupos de louvor, adquirimos esta regra: Quem está em pecado perante a igreja nunca é chamado para trabalhar. O tempo de disciplina varia de caso para caso, e isto é o líder do ministério de música quem decide. Antes de aconselhar, exortar ou disciplinar, o líder deve ter uma conversa séria e sincera com o músico. Costumo pensar que muitos dos problemas existentes nos grupos de louvor de hoje, poderão ser resolvidos na conversa, sem exigir medidas drásticas. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nisto é o caso do músico que já tem seu sustento próprio (vida profissional), mas não está devolvendo o seu dízimo ao Senhor. Neste caso, uma boa conversa deve bastar. Infelizmente, em alguns casos de erro, uma boa conversa resolve o problema, mas não resolve as conseqüências, pois as mesmas só se apagarão com o tempo. Cito como exemplo o caso de dois músicos que se agridem fisicamente, em público. Como sabemos, eles poderão se perdoar no mesmo dia, mas como a briga foi em público, levará um certo tempo até "baixar a poeira". Neste caso, algum tempo de disciplina não fará mal a estes dois músicos. Ao se exortar, vários fatores devem ser levados em conta. Se um músico estiver envolvido numa fofoca ou contenda, a primeira coisa a fazer é ouvir este levita, ouvir as pessoas envolvidas, constatar se não há segundas intenções no coração de quem proferiu as fofocas, etc. Assim estaremos cortando o mal pela raiz, sabendo realmente de quem foi erro e qual o tipo de aconselhamento que deve ser dado. Outra questão a ser tratada é a da preguiça espiritual ou musical. Quase todas as igrejas enfrentam o problema do instrumentista ou cantor que não se dedica à obra em que foi chamado, ou não é compromissado com Deus e o grupo. Nestes casos, os líderes devem ter paciência para ensiná-lo e deixar claro que dali para frente haverá uma maior cobrança no que se refere à dedicação e esforço pessoais. Conclusão Amados, sei que cada caso é diferente do outro. Situações e pessoas diferentes são envolvidas em cada um deles, mas é bom ter cuidado para não haver rigidez ou liberdade em excesso. Por fim, digo que a atitude mais importante e óbvia a se fazer, é pedir direção de Deus para cada situação. Creio que Deus revolverá cada problema e colocará no coração do líder as palavras certas para a exortação, o aconselhamento ou à disciplina de um músico! Lembre-se sempre: Deus é quem está no controle! Um abração em Cristo Jesus Louvando do lado errado Provavelmente você achou o título deste artigo um tanto estranho. O que significa cantar ou louvar do lado errado? Bem, este estudo nos trará a luz uma interpretação diferente de uma passagem bíblica muito conhecida: a história da travessia do povo de Israel pelo mar, que se abriu diante deles. (Êxodo 14e 15) Sabemos que o povo de Deus foi escravizado no Egito por muito tempo. Mas Deus disse um basta aos egípcios e usou Moisés como um porta-voz diante do Faraó para falar em favor da libertação dos hebreus. Após as dez pragas terem acontecido, o povo de Deus foi liberto e seguiu em direção ao deserto. Porém os soldados egípcios estavam atrás deles. Em um certo momento, os israelitas encontraram um grande problema a sua frente: o mar. Que situação de pavor!!! Nesta situação o povo blasfemou contra o Senhor e contra Moisés. A Bíblia relata no livro de Êxodo que Deus abriu o mar e o povo de Israel atravessou pelo meio, em terra seca. O que eles viam do seu lado eram apenas dois grandes paredões de água. Mas quando os egípcios tentaram atravessar o mar, estes dois paredões de água despencaram matando todos eles. Neste momento o povo de Israel percebeu a grande maravilha que Deus tinha feito por eles e sabe o que fizeram? Eles louvaram a Deus. Isto mesmo! Moisés (e todo povo) entoou um cântico que engrandecia a Deus pela vitória sobre o povo inimigo. (Ex 15.1) Foi um episódio realmente maravilhoso, onde Deus mostrou o seu poderio de forma sobrenatural. Mas eu quero te fazer duas perguntas: O que houve de errado nesta situação? Qual foi o erro que o povo de Israel cometeu e que muitas vezes passa desapercebido quando lemos este texto? Bem, o povo de Israel só se propôs a entoar um cântico depois que Deus havia livrado eles das mãos do inimigo. Mas enquanto enfrentavam problemas e estavam em dificuldades, eles continuavam resmungando e blasfemando o Nome do Senhor. Eles louvaram a Deus somente do outro lado do mar. É aí que houve uma grande falha. Antes do milagre, Deus foi entristecido, pois o seu próprio povo duvidou Dele ao invés de louvá-Lo ou erguer cânticos. Muitos diziam: Será que Deus nos tirou do Egito para que perecêssemos no deserto? Melhor tivéssemos ficado no Egito, aonde tínhamos pão e água... Meus queridos irmãos, quantas vezes fazemos a mesma coisa em situações da nossa vida? Quantas vezes agimos como o povo hebreu, duvidando de Deus nas angústias mas louvando nas alegrias? Quantas vezes dizemos: Melhor tivéssemos ficado no Mundo, aonde não tínhamos lutas como estas... Deus deseja que nós o louvemos em todas as situações de nossas vidas!!! Nós devemos aprender a erguer cânticos nas situações mais adversas, onde parece que não há mais saída, e Deus irá a nossa frente para derrotar o problema. Devemos seguir o exemplo de Moisés, que ao contrário do restante do povo hebreu, permaneceu fiel ao Senhor nos tempos de angústia. Muitas vezes nós temos muita facilidade para entristecer a Deus diante de pequenos problemas que encontramos. Não é difícil encontrar irmãos reclamando da igreja, do pastor, da equipe de louvor, do calor e do frio, do alimento, do trabalho, do patrão, dos preços, do governo e até mesmo encontramos irmãos irritados com Deus. São estes irmãos que só sabem louvar do lado errado do mar!!! Têm disposição para louvar a Deus só em tempo de fartura, mas quando chega uma tribulação, blasfemam contra o Senhor!!! Muitas vezes não recebemos bênçãos de Deus ou não temos experiências mais profundas com Ele porquanto nós só sabemos louvar do lado errado, ou só louvamos na margem boa do mar! Quantos irmãos blasfemariam a Deus se Ele pedisse que sacrificasse seu filho (como Abraão e Isaque), ou quando fossem perseguidos por causa do Senhor (como Paulo e Silas), ou quando fosse desafiado por um grande inimigo (como Davi foi desafiado por Golias), etc. Conclusão Meus irmãos, eu os convido a terem sempre em seus lábios um cântico de agradecimento e louvor ao Senhor. Não louvem a Deus apenas no lado bom da vida, mas se volte pra Deus em tempos difíceis também. Não devemos estar questionando a Deus o porquê de termos determinados problemas, mas sim, devemos estar prontos a declarar: Cristo, tu és meu refúgio, em quem posso confiar...!, O meu descanso vem de Ti..., Minha fortaleza é o Senhor, ..., Te agradeço por me libertar e amar, por ter morrido em meu lugar te agradeço... Com certeza, Deus se alegrará em ver que você é fiel nos dois lados do mar!!! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Fundamentos de Louvor e Adoração Ser um adorador é o que Deus mais deseja que sejamos. Deus me chamou e nos chamou para sermos um adorador, Deus te fez para ser um adorador. Deus nos chamou para servi-lo, para fazer a sua obra, essa é uma das mãos pelas quais fomos formados, mas na outra mão Deus nos fez para termos comunhão com ele. E adoração nada mais é do que termos comunhão com Deus. Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira, uma comunhão despretensiosa. A adoração começa num lugar secreto, intimo de comunhão com Deus. Sem essa disposição de estarmos presença de Deus, não existe seminário de adoração, não existe nenhuma fórmula que se possa ensinar na vida da igreja de como é a verdadeira adoração. Adoração não tem nenhuma fórmula para se conseguir, a não ser estar na presença do pai, no lugar secreto em intima comunhão com Ele. Adoração é o homem em comunhão com Deus. É Deus no cair da tarde no jardim do Éden visitando o homem e a mulher que ele criou e chamando-os pelo nome. É isso que Deus deseja e essa é a verdadeira adoração a que Deus nos convida. Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade. Um lugar onde ali a nossa vida é gerada, a onde a nossa vida é reformada, a onde a nossa vida é transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas nossos pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração. Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação, parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o eterno. 2 Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” Adoração é um convite de Deus para o eterno. Adoração é quando decidimos investir a nossa vida no eterno. E Parar para ouvir a voz de Deus, isso é o eterno. Todo o resto é passageiro, tudo tem um fim. Nossa própria vida aqui nesta terra tem um fim. Em João 4:23: “ Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Este texto é chave para a vida de adoração da igreja. E o primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador. Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente dele. O que significa um coração totalmente dele? O que isso significa na nossa vida. Temos então cinco perguntas para meditarmos: 1.A quem adoramos? 2.Por que adoramos? 3. Aonde adoramos? 4. Quando adoramos? 5. Como adoramos? Neste texto vamos tratar da primeira pergunta: 1.A quem adoramos? O primeiro enfoque que a igreja precisa ter é qual o alvo da nossa adoração. Existem muitas pessoas que adoram a adoração. Estão mais envolvidas com o produto, com a música, com o cantar do que com o ser um adorador. E isso acontece porque a igreja tem o foco errado de quem é o alvo da nossa adoração. O que Deus quer ampliar em nossa vida como adoradores: é a quem nós adoramos. Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ ao Senhor teu Deus adoraras e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só ao Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “ só o Senhor teu Deus” ela está incluindo aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o nosso foco. É para este foco que devemos olhar: é a Deus que nós queremos, é por Ele que somos apaixonados, é a Ele que desejamos adorar. Ele é o alvo da nossa adoração. Ele é o grande “Eu Sou”. Aquele que tem que ser entronizado, que tem que ser constantemente enfocado pela igreja. Sabem o que é um ídolo? É tudo o que fica entre você e Deus. Idolatria nós pensamos muitas vezes em “santinhos”, amuletos. Idolatria é qualquer coisa que fique entre nós e Deus. Qualquer coisa que tira do foco do “quem é digno de adoração”. Os ídolos deste mundo hoje não são mais feitos de madeira, de bambu ou de gesso. Os ídolos deste mundo atualmente são mais poderosos porque eles roubam o coração, roubam a alma, roubam o espírito, estão roubando o coração de toda uma geração. É preciso que estes ídolos sejam acusados, retirados para que o foco a quem devemos adorar seja ampliado na vida da igreja. Hoje adoramos um sistema. Mas a nossa visão deve ser Deus. O centro de todas as coisas deve ser Deus. A nossa visão, o centro de todas as coisas deve ser a glória de Deus. Todas as outras coisas são estratégias preciosas que Deus nos dá para viver, mas temos que adorar e invocar é a Deus. O Deus Pai, o Deus filho, o Deus Espírito Santo deve ser colocado à frente da igreja em tudo que fazemos, em tudo que nós somos. Ele é o nosso “quem” e isso só é galgado em nosso coração quando nós conhecemos a Deus. Não podemos entronizar Deus se não o conhecemos. O que devemos fazer é levar todo irmão, toda irmã, todo novo convertido a ter essa visão pessoal de Deus. É algo que Deus quer gerar no coração de cada um de seus filhos. É essa visão que sustenta a vida. Quem tem uma visão de Deus de que Ele é o nosso “quem” jamais voltará a trás. Quem tem uma visão clara de Deus em seu coração, a revelação de que Ele é o centro de todas as coisas, que Ele é a razão de todas as coisas. E galgar com Ele nessa comunhão significa que pode desaparecer o mundo em baixo de nós que ficamos agarrado e sustentado na mão de Deus. Na minha experiência pessoal quando eu estava em Cuba ministrando para os irmãos, recebi a notícia de que minha esposa grávida de oito meses foi assaltada e baleada na frente de nossa casa e estava na UTI. Quando soube da notícia me faltou o chão embaixo. Mas eu tinha uma corda que me segurou e me sustentou que era a minha comunhão com Deus. Eu tinha certeza que a minha vida e a vida de minha família estavam nas mãos de Deus e que ali eu estava seguro. Eu tinha a corda da fé, do conhecimento da presença de Deus. E aquilo que o diabo veio para roubar, matar e destruir começou a se fortalecer. É nessas horas começamos a conhecer mais a Deus. É nas horas mais difíceis que Deus se amplia. Esse “quem” precioso e maravilhoso começa a se ampliar na nossa frente, na hora da luta, das tribulações. Tudo o que é natural acaba, tudo o que confiamos neste mundo acaba, mas quem conhece a Deus jamais será abalado. E esta situação em que eu estava vivendo foi um milagre atrás do outro. Enquanto eu estava em Cuba, sendo moído, sem poder sair da ilha, sem poder agir por mim mesmo. Eu só podia ficar pendurado no meu “quem” precioso, no meu Deus amado. Esse “quem” que adoramos deve estar na frente das nossas vidas em todos os momentos sejam eles bons ou ruins, nos momentos de dificuldade e até mesmo nos momentos de terror, nos momentos de perseguição. Conheço irmãos no Oriente médio que a única coisa que lhes resta é essa corda. Perderam tudo por causa da guerra no Iraque. Eu estava nestes dias no Oriente Médio, quando sai as pressas do Líbano para a Ilha de Chipre para poder retornar ao Brasil porque os aeroportos estavam fechados. Conhecia um irmão Iraquiano que perdeu tudo. Ele saiu de sua casa com a esposa, o filho e caminhou km e km com a roupa do corpo, debaixo de bombardeiro. Quando conseguíamos contato com ele, ele dizia: “Eu estou firme. Deus está cuidando de nós.” Nesta situação, ele estava lá adorando com seu alaúde tocando pra Deus. Este é uma pessoa que conhece e que sabe a quem adora. Adoração não é um fruto de estarmos no sentindo bem ou mal. É fruto de nós conhecermos a Deus. Asaph Borba fonte: adorar.net Definindo Louvor e Adoração Temos o hábito de chamar o ministério de música como “Ministério de Louvor e Adoração”. Na verdade, colocamos juntos essas duas palavras, como que sendo um nome e um sobrenome. Raramente paramos para pensar nas diferenças complementares entre elas. Assim, vejamos as definições: Louvar – lit. “Barulho” – elogiar, gabar, exaltar, enaltecer, glorificar, aprovar, aplaudir, bendizer. i. Heb. “halal” – 160 vezes no Antigo Testamento – fonte de “hallellujah”, que pode ser traduzido por “Louvado seja Yah” (Yah como abreviação de Yaweh – aquele que faz as coisas serem”) Referências: Ed. 3:10 –11; 2 Sm 6; Salmos Adorar – lit. “Prostrar-se” – reverenciar, venerar, amar extremosamente, idolatrar, ter grande predileção a, cultuar, curvar-se, cair com o rosto em terra, render-se. i. Heb. “shachac” – 170 vezes no Antigo Testamento – denota prostrar-se diante de autoridades, mostrando significado cultural (Davi X Saul; Rute X Boaz; José X feixes...) É usado como forma comum de se chegar diante de Deus em adoração (Jr. 7:2). ii. Gr. “proskuneo” – pros (na direção de) + kuneo (beijar) Referências: Gn 22:5; 24:26, 48; Ex 4:31, 12:27, 34:8; Js 5:14; 2 Cr 29: 29-30; Ne 8:6; Jô 1:20; Sl 95:6, 132:7; Mt 2:2, 11; Mc 15:19; Jô 4:22-24; Fp 3:3; Ap 5:14, 7:11, 11:16, 14:7, 15:4, 19:4, 10, 22:8-9. Veja um Paralelo entre LOUVOR e ADORAÇÃO: LOUVOR: Motivado na alma por um impulso de receber do Senhor ADORAÇÃO: Motivado no espírito por um impulso de dar ao Senhor LOUVOR: Pode ser comunitário ADORAÇÃO: É individual LOUVOR: Brota das emoções ADORAÇÃO: Brota da devoção LOUVOR: Pelos feitos de Deus ADORAÇÃO: Pelo que Deus é LOUVOR: Pelos presentes de Deus ADORAÇÃO: Pela presença de Deus LOUVOR: É uma expressão de vida ADORAÇÃO: É um estilo de vida LOUVOR: É circunstancial ADORAÇÃO: É incondicional LOUVOR: Aprecia os feitos de Deus ADORAÇÃO: Vive para Deus LOUVOR: Pode ser distante ADORAÇÃO: Só ocorre na presença LOUVOR: É mais exuberante, enérgico, movimentado, barulhento, com mais palavras ADORAÇÃO: É mais sóbrio, com menos movimentos, menos palavras, inclinando-se a cânticos espirituais e silêncio Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a liberdade de louvar com expressões espontâneas, enérgicas ao mesmo tempo de adorar com cânticos mais contemplativos. Na verdade, a Bíblia nos indica que existem várias expressões de louvor e de adoração, tais como através da oração, cânticos, confissão, ofertório, artes em geral, pregação, ceia, batismo e do próprio exercício do ministério. Não importa o exterior, sejam palmas, mãos levantadas, prostrando-se ou com danças. Deus olha o coração, pois diz que um coração contrito não desprezará. Veja abaixo mais referências bíblicas: Com palmas – Sl 47:1, 98:8; Is 55:12 Com mãos levantadas – Sl 63:4, 77:2, 134:2, 141:2; 1Tm 2:8; Hb 12:12 Com júbilo – Sl 27:6, 35:27, 47:1, 81: 1, 2, 89:15, 95:1, 98:4, 107:22, 118:15, 132:16; 1 Sm 18:6, 7; Ex 15:21; Ne 12:43 Prostrando-se – Gn 17:3; Ez 43:3; Ap 4:10; Lv 9:24; Dt 9:25; Sl 95:6, 99:9; 2 Cr 29:28 Com danças – 1 Sm 18:6; Ex 15:20, 2 Sm 6:14, 15; Jr 31: 1-4, 13 Rodolfo Montosa Fonte: Adorar.net As marcas de Cristo Estou preocupado com algumas coisas que creio que o Senhor tem tentado nos falar, porém, sinto que estamos sendo tardios em ouvir. Quero que você leitor, entenda que realmente creio que Deus está tentando falar conosco, e nos revelar o seu coração de uma forma tremenda. A nossa geração tem sido marcada pela santidade, pela paixão pelo Senhor, pelas frases apaixonadas, etc. Todavia, creio que precisamos ser marcados com muito mais, precisamos ser marcados com as marcas de Cristo. Paulo disse: "Levo no meu corpo as marcas de Cristo" (Gal. 6:17) será que queremos como o apóstolo Paulo levar as marcas de Cristo? , A Minha pergunta para nós seria : Quais são as marcas de Cristo? A palavra que Paulo usou no livro aos Gálatas para "marcas", origina-se da palavra grega "stigma"- uma marca que fala sobre ser propriedade de alguém ou algo. Jesus quando andou em nosso meio, nos revelou algumas marcas que estavam bem fortes em seu coração. Vejamos algumas delas: A palavra, diz que: o "...zelo pela casa do Senhor o consumiu..." (João 2:17), podemos entender, que Jesus o Filho de Deus, era marcado pelo zelo no que dizia respeito à casa do Senhor. A Bíblia diz novamente em Mateus 21:12: "Entrou Jesus no templo, e expulsou a todos os que vendiam e compravam, e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.", expulsou a todos os que ali vendiam e compravam. O que levou o Senhor Jesus a fazer isto? Acredito que foi o zelo pela casa do Pai. Com esta atitude Jesus deixou bem claro, que era marcado pelo zelo para com a casa do Pai . Nossa geração também precisa ser marcada com o zelo pela casa do Senhor. Quando falamos a expressão "casa do Senhor" fica óbvio que não nos referimos ao prédio onde a Igreja do Senhor se reúne. Quando vemos a impureza entrar dentro da casa do Senhor, precisamos ter fogo em nossos corações e, levantarmos com zelo pela noiva do Cordeiro. Jesus expulsou tanto os que vendiam como os que compravam. Deixe-me ser franco, Deus trará julgamento tanto sobre os que manipulam assim como sobre os que se deixam manipular. O avivamento que o Senhor está trazendo sobre sua Igreja, trará este zelo de volta. Está se levantando uma geração de adoradores, que são marcados não apenas por frases apaixonadas, mas, também pelo zelo da casa de Deus. Veremos jovens chorarem e gemerem pela santidade da casa do Senhor, e preocupa-me muito ao ver que temos sido marcados por outras coisas, e não pelas marcas de Cristo. A minha pergunta é: Será que queremos levar em nossos corpos as marcas de Cristo ? Uma outra marca que vejo que marcou a vida do Senhor está resumido em João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo o que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna". O Amor pelo mundo marcou e continua marcando o Pai ao ponto de dar seu próprio filho para morrer por este mundo. Em João 5:19 Jesus disse que: "Em verdade , em verdade vos digo que o filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma , ele só pode fazer o que vê o pai fazendo , porque tudo o que o pai faz , o filho o faz igualmente .", com isto, Jesus estava dizendo que, o que marcava o Pai marcava também o filho. Então, uma da marcas no filho era o amor pelo mundo e pelas nações. Tenho descoberto que precisamos ser marcados com um amor tremendo pelas nações, ao ponto de darmos o melhor, vejo que muitas vezes na Igreja temos o departamento de missões apenas para dizermos que estamos fazendo algo para missões. O Pai amou as nações de tal maneira que deu seu único filho. O filho amou as nações de tal maneira que se entregou, e nós, até que ponto somos marcados pelo amor pelas almas? Eu quero citar mais uma marca que eu creio, marcou o filho. Em João 5:19 diz: "...porque tudo o que o Pai faz, o filho o faz igualmente.", o filho foi marcado pela obediência ao pai, "...embora sendo filho aprendeu obediência por meio daquilo que sofreu..." (Hb.5:8). Quando olho para Jesus no Getsêmani dizendo ao Pai: "... se queres passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, e sim a Tua." (Lc. 22:42). Ohhhhh! Como amo o meu Senhor Jesus por deixar este exemplo de obediência. Obediência, uma marca no nosso Senhor, obediência ao Pai. Oh! Meu querido leitor, oro ao Senhor que enquanto você estiver lendo este texto, você possa estar desejando levar no seu corpo as marcas de Cristo e quando as pessoas olharem para você, elas verão as marcas de Cristo. Peça ao Senhor: "Eu quero ser marcado com as tuas marcas! Eu quero ser marcado pelo zelo da santidade na tua casa ao ponto de não estar complacente diante do pecado. Quero que quando as pessoas olharem para mim, vejam o meu amor pelas nações e não o meu discurso, vejam o meu melhor. Oh, Deus! Ajude-nos a levar as marcas do teu filho em nossos corpos". Que Deus nos abençoe Judson Oliveira www juda.com.br Ministrando a Deus ou aos homens? “...servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens...” (Efésios 6:7). As dificuldades que um dirigente de louvor confronta enquanto está conduzindo o povo na adoração congregacional são inúmeras. Dentre as mais corriqueiras e mais discutidas entre os líderes e dirigentes está a excessiva preocupação com a aprovação e agrado dos homens no que diz respeito a sua performance. Na verdade, alguns expõem que a dificuldade está no fato de que nos prendemos demais naquilo que nossos olhos enxergam (o povo, o homem) e esquecemos de adorar “em espírito e em verdade” (ou seja, não dirigimos o louvor a Deus, mas ao povo). Percebo que muitos dirigentes estão com o coração aflito por causa deste problema. Eles estão com a consciência pesada pois sabem que durante o culto se esquecem (involuntariamente) dAquele que deveria ser o centro de todas as atenções. Alguns já me confessaram totalmente contristados: “Irmão, me ajuda porque eu não consigo me concentrar em Deus, estou muito preocupado com as pessoas!”. Há algum tempo atrás enfrentei este problema. Sentia-me culpado porque media o sucesso da minha direção na resposta, no “feedback” da igreja. Se eu percebia que o louvor estava fluindo e os irmãos estavam cantando conosco com toda a avidez então concluía que Deus estava “aceitando” a adoração. Se nalgum dia a igreja não estivesse disposta a cantar, então era porque Deus não queria ser louvado, não era dia de louvor, ou seja, os ares espirituais estavam muito tenebrosos (que triste conclusão!). É um erro pensar que as músicas que agradam as pessoas, são as mesmas músicas que agradam a Deus e são as mesmas que Ele quer ouvir no mesmo momento em que as pessoas querem ouvir. Às vezes, pecamos ao pensar que Deus é apenas mais um na platéia, que a opinião de Deus tem o mesmo peso que a opinião do irmão José. A voz do povo não é a voz de Deus! O povo é o povo e Deus é Deus! Muitas vezes já falei coisas durante o culto que desagradaram a homens, mas agradaram a Deus. Por outro lado, já falei palavras e cantei músicas para agradar a homens e acabei desagradando a Deus (e por isso me arrependo profundamente). Alguém poderia perguntar: “Então quer dizer que só tenho que cantar e ministrar palavras que desagradam os homens, para agradar a Deus?”. Naturalmente, não. Haverá momentos que o que Deus quer falar vai agradar os homens, vai levar o povo à presença dEle. E aí haverá a tão desejada fluência no louvor, porque a vontade de Deus vai ser valorizada, vai ter peso. Já foi dito: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10). O que quero trazer à luz neste artigo é que os dirigentes de louvor devem estar mais preocupados com Deus e sua vontade do que com o que o povo vai pensar ou falar de sua performance. Assim os dirigentes podem ficar mais descansados e em paz, pois fazer a vontade de Deus é infinitamente melhor do que fazer a vontade dos homens. Prefiro ser avaliado e julgado por Deus do que pelos homens. Então, meu irmão, descanse em Deus e se preocupe em ministrar a Ele. Deus é misericordioso, já o povo não tem piedade (Marcos 15:14). Procure agradar a Deus. Quanto aos homens... bem, prepare-se... algumas vezes haverá críticas, insatisfação, desagrados, julgamentos e condenações. Quanto a Deus... Ele estará sorrindo para você! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Missões - O marketing! Ao longo dos meus anos como ministro, tenho tido a oportunidade de conhecer muitos ministérios, dos quais uma grande parte tem uma abordagem “missionária”, ou seja, carregam a bandeira de levar o evangelho a outras nações. Porém, tenho percebido que existe uma apropriação indébita do termo missões, pois, muitos usam essa palavra pra alavancar seus projetos pessoais. Basta colocar que o alvo é missionário que tudo vale. Decidi não me calar mais em relação a esse engodo “missionário” que na verdade suga os recursos da Igreja e gera um tipo de obreiro Fast-food.(John Dawson, 2001). Esses são obreiros que querem mudar a história de uma nação nos atos proféticos, os quais têm seu lugar mas não são o marco definidor de uma nação. Obreiros que vivem para escrever e promover seus projetos, os quais não representam muita relevância na vida de uma comunidade. Já me deparei com cada proposta que tenho até vergonha de citá-las. Mas tudo isso tem uma fundamentação: “Missões”. Não suporto mais ver pessoas desafiando a igreja para as nações e ao mesmo tempo saber que geralmente essas mesmas pessoas não estão dispostas a serem resposta do seu próprio apelo. Acho isso uma crueldade com a noiva de Cristo, pois geralmente, essas pessoas exercem influência sobre centenas de milhares de pessoas das quais, umas foram chamadas para as nações e vão se posicionar, outras não foram chamadas mas foram constrangidas pelo apelo, e outros ainda irão se sentir culpados por não terem coragem de responder a esse clamor. Creio que nunca podemos perder o alvo missionário. A Igreja foi chamada pra levar as boas novas de Cristo a todos os povos da terra. Mas isso não deve ser feito pelo “emocionalismo”, mas sim através do preparo sistemático de obreiros que tenham sua vida aprovada na comunidade local, visto que, é na localidade que somos forjados pois não ficamos escondidos atrás de eventos, que chamados mirabolantes. Na localidade somos confrontados em nosso caráter, motivações, temores, e também, é lá que se encontra a possibilidade de nossa cura e aprovação diante de Deus. Caso você sinta um chamado missionário então é hora de aprofundar sua vida no conhecimento do Senhor, na sua palavra, nos seus estatutos. Você terá que aprender o que é servir, e servir sem esperar nada em troca. Procure seus líderes e disponha sua vida na localidade. Não tema a restrição dos homens pois quem intentará contra a vontade soberana de Deus? E por favor, não use desse chamado pra auto-promoção. Missões não é marketing, mas um desafio árduo. Isso mesmo. Não trate o assunto no romantismo, mas trate com realismo. Meu desejo é que a obra missionária feita a partir do Brasil seja sólida e abrangente e que realmente o fruto desse trabalho seja para glória Dele, e somente Dele. No Senhor; Até a próxima Gerson Freire www geracaoprofetica.com.br Música: O Oscar vai para... “O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green. Alguns dias atrás, recebi um e-mail pedindo para que eu votasse em um determinado cantor que estaria concorrendo a um prêmio de música evangélica. A princípio, achei muito legal, afinal que bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, que bacana termos uma divulgação maior das músicas evangélicas! Como seria válido colhermos o fruto de nosso “penoso trabalho” produzido em estúdios ou gravado ao vivo pelo país afora! Após me deliciar com pensamentos de reconhecimento e glória humanos, comecei a refletir no assunto e, de repente, o Espírito Santo começou a ministrar ao meu coração e a falar à minha mente, dizendo: Como é que homens, com suas boas intenções, podem julgar e até dar nota de classificação ao trabalho do Espírito Santo? Como poderia o Espírito Santo ser avaliado pelo que produziu na vida de adoração dos homens aos quais ele mesmo escolheu? Como é que cantores, evangélicos ou católicos, poderiam receber prêmios de reconhecimento por algo que foi produzido pela ação do Espírito Santo neles, e não por eles próprios? Fiquei pensando no Espírito Santo sentado em meio a uma grande platéia e recebendo uma nota “5”. É como se disséssemos que a ação do Espírito Santo no segundo ou terceiro colocado não foi muito forte, e por isso não mereceu o “pódio”. Como temos coragem humana a ponto de tomar posse e receber os “louros” da vitória por algo que não é nosso, mas dom de Deus! Será que não chegou a hora de começarmos a quebrar os troféus que nos dão? Será que não é chegado o momento de nossas vidas falarem mais alto que os arranjos de nossas músicas ou que as campanhas agressivas de marketing que usamos para sermos conhecidos como “ungidos”? Será que o poder e a autoridade do Espírito Santo não precisam ser maiores em nossas comunidades do que o valor que é pago para que nossas músicas sejam tocadas em determinadas rádios? Será que não chegou o momento de pregarmos contra o padrão do mundo que tomou conta do meio atual da música cristã? Li uma entrevista de Gregório McNutt recentemente, na qual ele dizia o seguinte: “O que me entristece no Brasil é o casamento do comércio com Jesus. Nunca se deve falar de Jesus na mesma frase em que se fala de dinheiro. Dinheiro é lixo comparado com Jesus. Temos que voltar para Jesus”. Dá para imaginar um conselho humano analisando o conteúdo dos salmos de Davi e Asafe? Será que não se está banalizando a vida do Espírito Santo em nós? Será que não estamos secularizando o que é Santo? Que alternativas temos? Podemos aceitar, desde já, uma convocação profética para colocar nossas vidas em ordem de acordo com o padrão e a vontade de Deus; podemos dizer um sonoro “não” quando nos sugerirem que somos merecedores de algum tipo de crédito. Isso não significa que faremos nosso trabalho sem qualquer preocupação com qualidade, mas que faremos “tudo” para a glória de Deus. Aí, sim, faremos sempre o melhor, porém não teremos que ficar ouvindo que somos bons. Precisamos constantemente perguntar a nós mesmos como podemos promover a revelação da verdade, e mudar nossos planos de acordo com as respostas. Por que eu canto? Por que quero gravar um CD? É para a glória de Deus ou para a glória própria? Para ser reconhecido e obter lucro? Em nós mesmos nada podemos, somos um engano total. Nosso brilho precisa urgentemente ser reflexo da glória de Deus presente em nós. Fico pensando no Espírito Santo de Deus recebendo a medalha de segundo colocado e na tristeza do coração de Deus ao ver o que estamos fazendo. Chega! Precisamos quebrar o troféu que fala que somos bons e criativos. Precisamos arremessar contra a parede o “bezerro de ouro” que mostra o quanto podemos fazer acontecer por nossas próprias forças. Precisamos voltar à simplicidade de nos parecer com Jesus e deixar o reconhecimento humano de lado. O Espírito Santo clama por sua igreja com gemidos inexprimíveis. E agora? Você ainda quer o troféu? “O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green. Valdir Ávila Junior fonte: adorar.net Músicas belas, corações hipócritas! “E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Marcos 7.6). No texto de Marcos 7.6, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do “novo nascimento”. Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados. Era assim que Jesus freqüentemente os considerava. Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc. Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade: Você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?: Eu nunca desanimarei, Eu nunca deixarei de confiar em Ti, Sempre estarei em oração Senhor, Minha fé nunca será abalada... Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida? Outro exemplo: Vivemos em total comunhão, Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza, Porque somos totalmente unidos, No amor de Cristo... Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa? Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo? Vivemos realmente em total comunhão? Caro leitor, vale dizer que o problema maior não é as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema. Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus. Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando. Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber. Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. (Deuteronômio 23.21) O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a Ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o Seu povo. Que esta lição possa valer para nós atualmente! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Deus não quer musicalidade Falhamos quando pensamos que Deus está à procura de músicas lindas, arranjos bem executados e acordes complexos. Muitas vezes não compreendemos que nosso grau de musicalidade não vale nada perante Ele. Deus não está a procura de pessoas talentosas e muito menos deseja seus talentos. Ele quer corações! Deus deseja encontrar corações contritos, humildes e que O amem de verdade. Não importa se estou executando um dó maior ou cantando duas oitavas acima, se meu coração não está “executando” a verdadeira adoração ao Pai, estou perdendo tempo. É evidente que a verdadeira adoração requer o meu melhor. É no meu melhor que Deus se compraz e se agrada. Por isso, quando você for oferecer algo ao Senhor, ofereça nada mais que o teu melhor. Se o teu melhor é executar três acordes, então execute os três acordes. Se o teu melhor é executar oito acordes dissonantes e três consonantes, execute-os. Mas, lembre-se, perante Deus esta diferença técnica não fará diferença alguma. Todavia, não caia na mediocridade de dizer: “Para Deus qualquer coisa vai!”. Quem profere este tipo de frase joga na cara de Deus que Ele não merece nenhum um pouco de esforço! Ofereça o teu melhor com sinceridade e pronto! Querido irmão, siga o meu raciocínio. O que faz Deus descer da Sua glória e majestade, onde está rodeado por anjos prostrados em adoração constantemente, para ouvir o seu Zé tocar um violão desafinado num culto de terça-feira à tarde? Será que é o seu talento? Será que é o seu grau de musicalidade? É óbvio que não!!! O que faz Deus escutar o louvor do seu Zé é a postura de seu coração, que é sincero, humilde e agradável aos Seus olhos! É a retidão de seu Zé que atrai a atenção de Deus. Não é exatamente isso que os versos de João 4.23,24 nos ensinam? Só para comentar, lá diz que Deus procura verdadeiros adoradores, não adoradores talentosos! Então, Deus não quer músicos bons, cantores super afinados, e corais que conseguem dividir as vozes em todas as classificações possíveis... se fosse assim, Tom Jobim teria se convertido !?! Querido, reflita no parágrafo abaixo. Os melhores corais que existem estão no céu, louvando a Deus. Os melhores músicos estão ao redor de Deus em adoração. Os bateristas e percussionistas mais rápidos que existem são celestiais. Deus é o melhor músico que sempre existiu, de eternidade à eternidade e dizem que o segundo melhor se desviou. Realmente, o nível musical do céu não é brincadeira! Sabendo isto lanço um questionamento: Há alguma coisa que possamos fazer aqui no planeta Terra, que não haja melhor lá no céu? Será que existe algo que possamos fazer que seja comparável ao que os seres celestiais estão oferecendo a Deus neste exato momento? Será que o som dos melhores equipamentos de áudio disponível nas igrejas de hoje chega aos pés do glorioso som produzido no céu? Não irei responder a estas perguntas... Querido irmão, o louvor e a adoração que oferecemos a Deus dependem unicamente de duas coisas: nossa motivação e o estado do nosso coração. Não dependemos de profunda teoria musical para agradar ao Pai. Aliás, não dependemos de teoria musical alguma. Simplesmente, façamos o possível para oferecer o nosso melhor. Deus não está interessado no teu pior, muito menos no teu melhor insincero. Agora podemos compreender com mais clareza que Ele não está à procura de músicas lindas, arranjos bem executados e acordes complexos. Ele está a procura de corações. Ele procura corações que “executam” uma verdadeira adoração. Se você tiver alguma dúvida sobre esta questão, pergunte a Jesus. Foi Ele quem disse isso. Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Músicos discipuladores Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. (Marcos 1:16-20) Todos os diretores de música, líderes e pastores que conheço por todo o Brasil possuem um sonho em comum: ter em suas equipes musicais instrumentistas e cantores iguais a Jesus, pessoas que refletem o maravilhoso caráter de Cristo em suas vidas. Creio que o amado leitor compartilha do mesmo sonho, mesmo que na dura realidade este sonho mais pareça utopia. Na verdade, estaríamos mentindo se afirmássemos que não gostaríamos de tocar, cantar ou dirigir o louvor congregacional ao lado de pessoas amáveis, humildes, sérias, compromissadas, sábias etc. Ou você gostaria de ter o Diabo como companheiro de ministério? É óbvio que não. Lembro-me que desde adolescente sempre desejei tocar ao lado de discípulos de Jesus. Sempre quis ter ao meu lado pessoas cheias do Espírito Santo, tal como José (Gênesis 41.38) ou Barnabé (Atos 11.24). Soube há algum tempo atrás, de um músico cristão que era tão cheio da presença de Deus, que seus simples dedilhados levavam dezenas de pessoas a confessar Jesus como Senhor e Salvador aos prantos. Mas ele não fazia isso pela influência ou pelo poder da música, porquanto bastavam simples acordes para atrair a inconfundível presença de Deus. Ao ouvir histórias similares eu dizia em meu coração: eu quero dirigir o louvor congregacional ao lado de pessoas assim; eu quero ver as pessoas serem abençoadas pela minha música; quero que o som produzido pela nossa equipe musical seja uma expressão da glória de Deus aqui na terra. Creio insistentemente que nenhum cristão deseja apresentar a Deus um serviço ingrato, regado com insubmissão, desrespeito, orgulho ou falta de compromisso. A presença do Espírito Santo é buscada por todos em qualquer serviço a Deus. Assim, músicos cristãos não desejam apresentar canções em que há ausência do Espírito Santo. Portanto, o meu desejo é o desejo de todos: ministrar ao lado de verdadeiros servos de Cristo! Somos impacientes ou preguiçosos? Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mateus 28.19,20. Grifo do autor). Não há absolutamente nada de errado em sonhar com músicos iguais a Jesus. Não pecamos ao desejar ter em nosso grupo musical instrumentistas e cantores adoradores (mesmo que o nosso coração esteja um pouco ansioso para ver isso se tornar realidade). Muito pelo contrário, uma equipe verdadeiramente cheia do Espírito Santo só trará glórias a Deus. No entanto, a maioria de nós está falhando num ponto muito importante: nós não queremos enfrentar o difícil processo de fazer discípulos! Infelizmente, pastores, músicos e líderes têm uma certa dificuldade para discipular e construir o caráter de um músico. A verdade inegável que queremos que Deus envie ao nosso grupo pessoas já “prontas”, ou seja, cristãos quase perfeitos! Muitas vezes, não estamos dispostos a tratar do caráter dos nossos companheiros de ministério, visto que pedimos que Deus arranque o “joio” da equipe musical e nos mande pessoas já tratadas e curadas. Quantas vezes oramos: “Senhor, tire fulano de tal do grupo de louvor e levante um verdadeiro adorador no lugar dele!”. Particularmente não acho que este tipo de oração expresse alguma sabedoria. Alguém que ora desta maneira provavelmente não quer passar pelo trabalho de fazer discípulos. Já pensou se Jesus orasse desta maneira? A negligência do discipulado no ministério de música pode ser motivada por numerosas razões. Uma delas é a impaciência. O livro de Tiago nos alerta: “Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta. (Tiago 5.8,9)”. A impaciência pode atrapalhar tremendamente os planos de Deus para determinado grupo musical. Falo disso por experiência vivida, visto que já fui extremamente impaciente em muitas situações delicadas do meu ministério. Lembro-me que muitas vezes já chamei músicos despreparados para ministrar ao meu lado porque não podia suportar a ausência de um instrumento no culto. Quando um baterista ou guitarrista estava no banco sendo tratado por Deus, eu me sentia tentado a chamá-los para tocar comigo, mesmo que esta atitude viesse a prejudicar o fluir do louvor. Nestas situações, a minha impaciência não deixou que o caráter de alguns fosse tratado por Deus no seu devido tempo. Eu não era paciente o suficiente para esperar a hora certa, ou seja, para mim o processo de discipulado era demasiadamente longo. Leia Eclesiastes 3 para entender o valor de esperar o tempo certo. É na armadilha da impaciência que vejo numerosos pastores, líderes e músicos caírem. Às vezes, negligenciamos o discipulado no ministério de música porque não suportamos a idéia de ter algum instrumento faltando no grupo. Quantos líderes estão esgotados porque se dedicam várias horas por dia para treinar novos instrumentistas e cantores a fim de que eles entrem no ministério rapidinho? Estes querem transformar músicos em verdadeiros adoradores como num passe de mágica, para não perder tempo discipulando. É assim que vemos pessoas despreparadas e imaturas subindo à plataforma para ministrar; é por isso que raramente se encontra um músico parecido com Jesus. Na vontade ansiosa de formar belas “equipes de louvor” alguns cristãos têm causado sérios danos na vida de cantores e instrumentistas. Na ânsia de ter um ministério musical “completo” numerosos líderes têm esquecido de pôr em prática o que o Senhor Jesus ordenou: fazei discípulos. Atentemos para o que está escrito em Filipenses: “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus (Fp 4.6,7)”. Amados irmãos, não deixemos que a ansiedade nos faça negligenciar o discipulado dos músicos. Vamos gastar tempo conversando francamente com os nossos companheiros de ministérios, assim como Jesus fazia com os discípulos dele. Como já falei anteriormente, não há nada de errado desejar construir um ministério abençoado, mas façamos tudo pacientemente, não atropelando os processos de Deus. Outra razão para a negligência do discipulado é a preguiça. Deus não se agrada de cristãos preguiçosos, visto que por conta disso, sua obra pode ser abalada. Infelizmente, a preguiça de um crente pode preceder a escassez de trabalhadores em sua igreja. Do mesmo modo, um músico ou líder quando preguiçoso, terá ao seu lado músicos despreparados técnica e espiritualmente. Em certa ocasião Jesus disse aos seus discípulos: “E dizia-lhes: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara (Lucas 10.2)”. Muitos músicos preguiçosos já passaram pelo ministério musical de minha igreja. Eles não se dispuseram a discipular seus companheiros menos experientes, e acabaram por semear aquilo que plantaram, ou seja, plantaram escassez, colheram escassez. Alguns deles não agüentaram a pesada carga, pois devido à terrível preguiça nunca prepararam ninguém para substituí-los em determinados serviços. Ao invés de treinar, ensinar e passar conhecimento para as pessoas ao redor, preferiram ficar desfrutando da posição em que estavam. As igrejas estão cheias de cristãos preguiçosos. Tais cristãos consideram muito trabalhoso ter que conversar com alguém, resolver problemas, orar, ter um tempo de comunhão com os irmãos, ensaiar, treinar um músico menos experiente etc. Tais pessoas não dão o devido valor ao discipulado, tal como Jesus ensinou. Depois reclamam que Deus não envia músicos para a sua comunidade. No livro de Jeremias observamos que Deus não gosta que sua obra seja feita de forma relaxada e negligente (leia Jeremias 48.10). Quando não nos dedicamos a discipular e fazer discípulos no ministério de música, estamos executando o serviço de forma negligente e estamos contrariando um dos mandamentos de Cristo. Já há muito existe o preconceito. O músico é considerado por muitos um sujeito preguiçoso e desleixado por natureza. Em alguns lugares podemos ouvir as seguintes desculpas: “Fulano chegou atrasado? Não liguem, é que ele é músico!”. Para numerosas pessoas, o músico é aquele sujeito de caráter difícil, de cabelo estranho, que não gosta de trabalhar, que dorme demais e que nunca chega no horário estipulado. Você sabe porque as pessoas sustentam este conceito? Porque muitos músicos têm como principal hobby deixar mau testemunho perante a igreja! E a preguiça tem sido um dos problemas mais comentados. Por conta disso ouvimos frases como estas: “Fulano não veio ajudar a carregar as caixas de som porque ficou dormindo!”. Parece que estamos tão distantes do exemplo deixado por Cristo! A ordem de Jesus é clara: ide, fazei discípulos! Com esta declaração ele quis dizer: Não fiquem parados! Vamos, mexam-se! Ide por toda a terra e fazei discípulos! Esta ordem implica numa ação, que, com certeza, daria muito trabalho a todos. Portanto, no chamado de Cristo não há lugar para preguiçosos. No ministério de música não há lugar para cantores ou instrumentistas preguiçosos. Todo aquele que não se dispuser a discipular e ser discipulado estará trilhando um perigoso caminho. Em Gálatas 6.7 está escrito: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Se semearmos preguiça e desleixo, certamente não colheremos bons frutos. Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon O DOM DO ESPÍRITO SANTO Sem força, sem nenhuma energia para fazer o bem: tal é o estado ao qual o pecado reduziu o homem. Ele não somente caiu sob a escravidão do pecado — o que faz necessária a sua redenção— mas também se viu reduzido a um estado de impotência, sem poder agradar ou servir a Deus. Para compensar esta falta de força, devemos possuir um poder. Este nos é indispensável tanto para nos libertar de nossa paralisia interna, produzida pelo pecado, como para nos permitir servir ao Senhor nas diversas circunstâncias exteriores. Deus nos tem dado este poder, e o maravilhoso é que Ele enviou o Seu Espírito para habitar em nós. Algo menos que isso poderia parecer suficiente, mas, em Seu amor e sabedoria, Deus quis que o Espírito Santo — pessoa divina— fosse a energia ativa do crente. O Senhor ressuscitado, prestes a subir ao céu, disse aos discípulos: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (At 1:8). Esta elevada bênção foi cumprida dez dias mais tarde, no dia de Pentecostes. Nascido do Espírito e Habitação do Espírito Em Ezequiel 36 e 37 formulam-se profecias que dizem respeito ao novo nascimento e à vivificação que se cumprirão no remanescente de Israel, a fim de prepará-lo para a bênção milenar. Nestes dois capítulos também é abordado o dom do Espírito Santo. “Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:27), e ”Porei em vós o meu Espírito, e vivereis” (37:14). Disto resultará para Israel uma vida espiritual que se manifestará por meio de uma obediência ativa à vontade de Deus. Outras passagens do Antigo Testamento contêm promessas semelhantes. Por isso o apóstolo Pedro explicou no dia de Pentecostes que o que acabava de acontecer era a concretização da profecia de Joel (At 2:16-21; Jl 2:28-32). Contudo, o dom do Espírito Santo no dia de Pentecostes implica uma plenitude e uma permanência pouco consideradas no Antigo Testamento. O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova natureza, que é espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser distinguido da morada do Espírito dentro de homens já nascidos de novo. É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova natureza, mas sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7 da epístola aos Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto que possui “o homem interior”, o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto, aprova o que é bom e o deseja ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no capítulo 8, depois de o crente ter contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: “a lei (ou autoridade) do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade) do pecado e da morte” (Rm 8:2). A força que liberta encontra-se em Cristo e em Seu Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum poder, ainda que tenhamos uma nova natureza. Isto é particularmente certo para dar testemunho acerca do Senhor ressuscitado. Em Lucas 24:49 e Atos 1:8 o Senhor indica claramente a Seus discípulos que eles devem esperar ser revestidos de poder antes de se tornarem Suas testemunhas. Considere que eles tinham seguido ao Senhor durante três anos e o Espírito tinha operado neles. Ademais, tinham recebido instruções excepcionais da própria boca do Senhor. Apesar disso, todos esses privilégios não lhes conferiam força suficiente. Qualquer que tenha sido a sua diligência para empreender o testemunho, faltava-lhes eficácia até que o Espírito tivesse sido dado. Mas, a partir desse momento, a boca deles foi aberta e com que notáveis resultados! Cheio do Espírito No dia de Pentecostes, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para que habitasse neles, antes “todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2:4). Quando um crente está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu poder. Vemos isto em Estevão, que estava “cheio de fé e do Espírito Santo”, “cheio de graça e poder”. Os seus adversários não podiam “sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito pelo qual ele falava” (At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir, usaram a violência como único recurso. Estar cheio do Espírito não é um estado permanente, ao passo que ser habitado por Ele é. Com efeito, Pedro foi cheio do Espírito pelo menos duas vezes (At 4:8 e 31). No entanto, todos os crentes são exortados a encher-se do Espírito (Ef 5:18). Pode parecer estranho que tal condição seja comparada ao ato de se embriagar com o vinho. O vinho tem influência sobre o comportamento do homem; quem dele abusa sente-se agitado e já não se controla. A ação do Espírito não tem nada que ver com essa influência. Aquele que está cheio do Espírito controla os seus atos ao mesmo tempo que é dirigido de maneira conveniente e divina. De fato, nesta passagem, como em toda a epístola aos Efésios, o que é muito mau é colocado em oposição ao que é muito bom. Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as coisas que ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam o poder do Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também de todas aquelas profanas e sem proveito. Por isso a exortação: “E não entristeçais o Espírito de Deus” (Ef 4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós, pois a Palavra nos diz que fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são contrárias à ação do Espírito na esfera individual ou na coletiva. Andar no Espírito Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: “Andai no Espírito” (Gl 5:16). Depois de termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando assim que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma prática, Ele deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão figurada de nossas atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido ao controle do Espírito. Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais são anulados pelo poder do Espírito. De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e de colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a mão no cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito e semear para o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a carne, ou, pelo contrário, ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear sementes produtivas para a glória de Deus (Gl 6:7-9). Na prática, “andamos no Espírito” quando estamos ocupados com os interesses do Senhor e nos alimentamos dEle. As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com freqüência é suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma do que é de Cristo e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa preguiça espiritual. Se você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o interrompesse sem cessar para falar de coisas triviais, certamente você daria por terminado o seu relato e ficaria entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o Espírito é sensível a tudo o que diz respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta de atenção como o fato de nós pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que ponto a nossa falta de poder espiritual é resultado disso. O Espírito, Poder de Serviço O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da ação do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele evangelizou diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter sido realizada sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação caracterizava-se pela simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência humana tinham sido colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto claramente. As suas palavras eram “demonstração do Espírito e de poder”. Assim, as pessoas convertidas por intermédio dele tinham uma fé que não descansava “em sabedoria humana; e, sim, no poder de Deus”. Em si mesmo, ele não era mais que um “vaso de barro”, mas por meio dele resplandecia o “conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2 Co 4:6-7). Através do Espírito, seu serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros combates pelo Evangelho, as suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes satânicos entrincheirados no espírito dos homens sob forma de pensamentos orgulhosos e raciocínios opostos a Deus. Os crentes resultantes desse ministério eram a “carta de Cristo... escrita.., pelo Espírito do Deus vivente” (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles “tãosomente em palavra, mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção” (1 Ts 1:5). O Espírito Santo é um “espírito... de poder, de amor e de moderação”, a fim de que o crente possa servir ao Senhor participando “dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus”, ao mesmo tempo que guarda um equilíbrio sadio em sua atividade (2 Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez, fonte de poder e de fidelidade. O Espírito, Poder de Unidade No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta maneira, “habitação de Deus no Espírito” (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua habitação em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que muito relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra. As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no crente. Elas são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na igreja conduzem a um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos crentes com Cristo e entre si. O Espírito é um poder de unidade: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados... e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Co 12:13; ver também 2 Co 1: 21-22). O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11). Ele promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles um poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois de ter exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os crentes, declara: “Graças a Deus pelo seu dom inefável” (2 Co 9:15). Certamente esse dom inefável é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e para a Igreja, uma “superabundante graça de Deus”, da qual somos beneficiários. F. B. Hole O Joio na Igreja “Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando, porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10) O diabo, o senhor deste mundo, está na missão incansável de roubar a honra e a glória do Senhor Deus, impedindo o homem de reconhecer o Senhorio de Jesus Cristo. Para alcançar seu objetivo ele lança mão de toda sorte de enganos e mentiras. Dissimula o erro em verdade e o sopra sobre a vida de muitos, que um dia possuíram uma comunhão intima e verdadeira com Deus. O inimigo é extremamente sutil em seu agir, são doses mínimas, mas contínua de engano, o homem as toma para si mecanicamente. Seus olhos são cegados, torna-se incapaz de enxergar o quão longe está do verdadeiro Deus. São feitos em joio! Quem são os crentes que estão na condição de joio? São todos aqueles que perseveram em praticar o pecado, e, colocam sobre si a capa de santidade. O pecado é tão comum em suas vidas, que não conseguem mais enxergá-lo; em alguns casos, procuram até justificar o injustificável, assumindo uma vida dupla. Afrontam de forma direta a soberania do Senhor Deus, quando indiretamente afirmam que Deus é conivente com o pecado. “Quem continua pecando pertence ao diabo... Quem é filho de Deus não continua pecando...”. O meu coração entristece ao extremo, quando sou levado a meditar sobre a realidade das igrejas, pois, vejo o pecado infiltrado e com raízes tão profundas, minando o mover do Espírito de Deus. É o joio que o diabo tem plantado, apenas assemelha-se ao trigo. O que você é? És joio? O joio anda com o povo de Deus, dá o dízimo e ofertas, canta no coro, toca muito bem, prega e ministra na igreja, são em tudo semelhante ao trigo; mas longe da comunidade, dos olhos do pastor em sua intimidade são: :: Fornicadores e adúlteros – Possui uma vida sexual ativa com a namorada. Ou caso extraconjugal. O diabo agiu de uma forma tão perfeita, a ponto de encararem estas práticas como aceitáveis aos filhos de Deus. :: Masturbadores, homossexuais ou impuros sexualmente - Dados a estas práticas condenadas pelo Senhor, as encaixam como naturais, normais e fazem uso delas continuamente. :: Mentirosos e desonestos – Como ser verdadeiros num mundo onde a mentira e todas práticas desonestas, impera? Melhor fazer uso delas também. O Senhor “tem” que aceitar a minha situação. :: Ódio e desamor – Amar aquele irmão? Impossível. O diabo tem esfriado o amor no coração de muitos. Já não existe amor verdadeiro para com o Senhor Deus, amor que nos constrange a sermos fiéis e irrepreensíveis. Poderia citar muitos outros exemplos, mas, entendo que estes servem como base na identificação pessoal de sua condição de joio ou não. Amados do Senhor é tempo de vivermos exclusivamente para honrar e glorificar a Deus com nossas ações. O legalismo não tem lugar na vida do servo; ela é movida verdadeiramente pelo Espírito Santo. Está no pecado? Arrependa-se hoje, busque o perdão e viva! Amém! “Quem continua pecando pertence ao Diabo porque o Diabo peca desde a criação do mundo. E o Filho de Deus veio para isto: para destruir o que o Diabo tem feito. Quem é filho de Deus não continua pecando, porque a vida que Deus dá permanece nessa pessoa. E ela não pode continuar pecando, porque Deus é o seu Pai. A diferença clara que existe entre os filhos de Deus e os filhos do Diabo é esta: quem não faz o que é correto ou não ama o seu irmão não é filho de Deus”. (1 Jo 3.8-10) Elias R. de Oliveira Orai sem cessar O texto de Lucas 18.1 relata: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”. A parábola é a do Juiz Iníquo. Nela, Jesus ensina sobre a necessária perseverança na oração. Ele sabe, muito bem, que a nossa natureza é propensa a desencorajar-se quando não tem uma imediata resposta à oração. Muitas vezes pensamos que Deus não nos ouviu, e, então, desanimamos de orar. Pode ser, também, que deixamos de orar porque achamos que a insistência em suplicar pode cansar Deus? Os israelitas, nos dias de Jesus, limitavam seus períodos de oração em três vezes ao dia (conforme Daniel 1.10), justamente para não importunar a Deus. Será que o nosso Pai afadiga-se? O profeta Isaias afirma: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?” (Isaias 40.28). Deus é extremamente atencioso. Está atento a cada pedido que lhe é feito. Mas, ele sabe, exatamente, qual o melhor momento para responder, e de que forma o fazer. Também, ele sabe qual a oração que não deve ser respondida, pois, sabe o que vai nos beneficiar ou não. Os motivos pelos quais oramos, muitas vezes, não estão dentro da vontade de Deus, assim, ele não responderá porque o que não é de sua vontade não será bom para nós. Deus, sempre, visa o nosso bem. Mas, é certo que Deus, no momento adequado, se manifestará. Sou edificado, cada vez que leio a palavra que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente: “Certamente, vi a aflição de meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci a fim de livra-lo da mão dos egípcios e para faze-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.7,8). São sabemos por quanto tempo o povo clamou por sua libertação do Egito. Mas, certamente, não houve esmorecimento no suplicar. No momento certo Deus trouxe-lhes a resposta. Deus prometeu a Salomão que “Se o meu povo, que se chama por meu nome, se humilhar e orar, e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas 7.14). Deus põem suas condições: orar, humilhar-se, buscar e converter-se. Uma vez que as cumpramos, ele responderá. Alguém pode perguntar: “Se Deus é soberano e tudo realiza segundo a sua vontade, qual a necessidade de orar?”. Lembremos que, embora a vontade de Deus seja “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12. 2), ele aguarda a nossa oração, pois quer fazer-nos participantes diretos de todos os seus atos. Daniel buscou ao Senhor “com orações e súplicas, jejum, pano de saco e cinza” (Daniel 9.3), confessando e intercedendo pelo pecado do povo a fim de que cessasse a assolação que estava sobre Jerusalém. Daniel sabia que, mais cedo ou mais tarde, a resposta de Deus viria, mas, também, sabia que Deus esperava as orações dos seus filhos. Precisamos ratificar o propósito de Deus, orando. Assim, Daniel clamou sem cessar, três vezes ao dia, perseverantemente. Cumpramos a palavra apostólica que ensina: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graça” (Colossenses 4.2). “Orai sem cessar” (II Tessalonicenses 5.17). Verdadeiramente, Deus espera a nossa oração. Amém. Oração, Comunhão com Deus! A oração consiste em manter comunhão com Deus. A fé nos faz entender que Deus existe, é um ser real que pode e quer ouvir-nos. Simplificando: orar é falar com o Senhor, expondo nossa gratidão, felicidade, adoração, necessidades e buscando socorro quando necessário. O Espírito de Deus que habita nos corações dos santos deixa-nos continuamente ligado ao Eterno, possibilitando-nos falar com Ele a cada instante, independente do lugar onde estejamos. Por exemplo: andando pelas ruas, dirigindo, numa fila de banco, trabalhando, etc. (Pode-se orar em voz audível ou apenas em espírito.) Experimente e verás que tua comunhão com o Pai se estreitará maravilhosamente. A oração é ordenada por Deus, sem oração não há comunhão (“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Is 55.6 vejam também: Mt 7.7 e Fp 4.6). Há muitos crentes que querem crescer na presença de Deus, serem úteis à obra, no entanto, não reservam tempo para orar; quando o faz é na igreja (cultos) ou no final da noite quando vão dormir, devido ao cansaço, somado ao sono, torna-se mecânica (repetitiva) e desprovida de “óleo”, uma oração sem vida. Esta prática é rejeitada por Deus e não sobe diante do Trono. Sim, devemos orar na igreja, ao amanhecer, antes de dormir, a todo o momento; mas com zelo (“Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor. E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a vontade de Deus”. Rm 8.26,27) As orações devem ser dirigidas exclusivamente a Deus (“Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” Mt 4.10 e Sl 5.2), sem intermediários e ao Senhor Jesus, o mediador (“Estevão chamava Jesus, dizendo: —Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” At 7.59 e Lc 23.42) e ao Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando- vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1:20). A oração do justo não fica no esquecimento, é ouvida e (“Ó tu que escutas a oração” Sl 65.2) e atendida (“Moisés e Arão foram sacerdotes de Deus, e Samuel orava a ele; eles clamavam a Deus, o SENHOR, e ele respondia.” Sl 99.6; “Na minha aflição, eu clamei ao SENHOR; ele me respondeu e me livrou da angústia.” Sl 118.5). Somos ouvidos e atendidos mediante a graça de Deus (“Quando vocês clamarem pedindo socorro, o SENHOR Deus ficará com pena de vocês; ele os ouvirá e atenderá”. Is 30.19), não é mérito pessoal. Alguns de nossos clamores são atendido de imediato (“Antes mesmo que me chamem, eu os atenderei; antes mesmo de acabarem de falar, eu responderei”. Is 65.24), outros, porém, são demorados (“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?” Lc 18.7). Devemos orar e clamar pelo que desejamos, no entanto, é preciso entender que o Senhor é soberano e que a Sua vontade é superior à nossa. Em alguns casos não somos atendidos (“Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. 2Co 12.8,9). A santidade é à base de toda uma vida que deseja está em comunhão com o Senhor e usufruir a Sua graça. Infelizmente contemplamos em muitas igrejas uma espécie de “misticismo”, em troca de ofertas, recebe-se objetos “dotados de poder”, inclusive para dominar o diabo. É o evangelho fácil, totalmente desvinculado com a Palavra do Senhor. As nossas orações são respondidas quando buscamos servir ao Senhor (“Busquei o SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores”. Sl 34.4) de todo o coração, isto implica, em dedicação total (“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Jr 29.12,13), que gera fé, que por sua vez nos faz paciente e capacitanos a esperar o tempo oportuno (“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o SENHOR. Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro”. Sl 40.1). Quando permanecemos firme nas promessas, somos atendidos (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.” Jo 15.7), pois as nossas petições são segundo o Seu coração (“Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5.14). É comum encontrarmos irmãos lamentando por não serem ouvidos pelo Senhor, dificilmente colhem frutos de suas orações. Onde está o erro, no Senhor Deus? De forma alguma. Veja algumas das causas, pelas quais as orações não são atendidas: 1- Os Objetivos (“E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tg 4.3); 2- Corações impuros, cheios dos desejos carnais (“Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 66.18); 3- Vida em pecado (“Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende”. Jo 9.31). A oração que sobe como “aroma agradável” até o Senhor tem as seguintes qualificações: 1- Através do Espírito Santo (“Porém vocês, meus amigos, continuem a progredir na sua fé, que é a fé mais sagrada que existe. Orem guiados pelo Espírito Santo”. Jd 20); 2- Coração cheio de fé (“Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração”. Mt 21.22); 3- Vida pura e contrita (“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água pura”. Hb 10.22); 4- Ser sábio nas petições (“Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a minha inteligência.” 1Co 14.15); 5- Com sinceridade (“Ó SENHOR Deus, atende o meu pedido de justiça! Escuta o meu pedido de ajuda. Ouve a oração que faço com sinceridade”. Sl 17.1); 6- Santidade (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a Deus; e que, ao orarem, eles levantem as mãos, sem ódio e sem brigas”. 1Tm 2.8); 7- Humildade (“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar”. 2Cr 7.14,15); 8- Incessante (“Orai sem cessar”. 1Ts 5.17 e “...põe a sua esperança em Deus e ora, de dia e de noite, pedindo a ajuda dele”. 1Tm 5.5); 9- Orar em qualquer lugar (“Quero que em todos os lugares os homens orem, homens dedicados a Deus”. 1Tm 2.8). A nossa ligação com o Senhor obrigatoriamente precisa ser íntima, isto implica em possuir a Sua mente, ou seja, pensarmos e agirmos de à Sua semelhança. “Não se preocupem com nada, mas em todas as orações peçam a Deus o que vocês precisam e orem sempre com o coração agradecido”. Fp 4.6 Amém! Elias R. de Oliveira ORAÇÃO, falar com Deus! A Oração é um enigma para muitos que a consideram como algo místico e um problema para outros que têm dificuldade em estabelecer o hábito da oração. A raiz deste mal está no próprio homem, que possui uma grande tendência para complicar as coisas simplicíssimas ligadas à vida espiritual. Orar é conversar com Deus, Jesus e com o Espírito Santo; e isto deve ser feito com naturalidade, é um dialogo. Onde orar? Fala-se com o Pai no lugar onde você está. Por exemplo: Quem está dirigindo: nas rodovias, no trânsito! Quem está andando: ora na rua, nos campos! Quem está em casa: Ora em casa! Quem está na igreja: Ora na igreja! Quem está no trabalho: Ora no trabalho! Quem está no esporte: ora enquanto o prática! Resumindo, devemos estar sempre ligados ao Pai, e isto independe do local onde estamos ou de nossa ocupação. Não nos limitemos pelas muitas palavras e determinações inventadas pelos homens, como sendo necessário para uma oração perfeita. Perfeita deve ser a nossa comunhão com o Pai, e o desenvolver de uma vida santa e irrepreensível diante do trono. Veja exemplo de orações na Bíblia: Princípios de oração. O diálogo de Deus com Abraão. Gn 18.17-33 O Amor do intercessor. Ex 32.11-14, 30-34 A Palavra de Josué. Js 10.12-14 Deus demonstra seu poder. Is 36.1 a 37.38 Deus busca intercessores. Ez 22.30 Orando e Ensinando. Ef 3.14-21 Oração e Jejum, resultam em manifestações de poder. At 13.1 a 14.28 Oração, provando a fé. At 4.1-37 O Fogo de Deus desce. 2 Cr 6.12-42; 7.1 Oração contínua, chave de libertação. At 12.1-17 Oração do Senhor. Mt 6.9-13 Oração, concordância com a vontade de Deus. 1 Jo 5.14,15 Orando como Davi, dá-me pureza e alegria Senhor! Sl 51.1-19 Experimente, na simplicidade! Elias R. de Oliveira Orgulho é igual a queda O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano, um caminho que leva tudo à destruição. O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus, queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se encheram de orgulho influenciados por Satanás. A propósito, aqueles que pensam que o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados. O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria tudo o que o Mestre ensinou e viveu. Dentro do Ministério Musical o pecado do orgulho pode ser facilmente detectado. Preste atenção: » Quando não aceitamos exortação de nossos pastores, líderes e até mesmo de nossos companheiros de ministério » Quando sempre achamos que estamos certos » Quando não damos ouvido às outras pessoas » Quando achamos que somos melhores do que alguém » Quando achamos que somos dignos de receber alguma glória e louvor » Quando achamos que a obra que executamos está tendo sucesso pela nossa capacidade » Quando achamos que o nosso estilo musical é o mais correto perante Deus » Quando humilhamos, subestimamos ou não valorizamos aqueles que estão iniciando no ministério Talvez esta seja a razão da escassez de verdadeiros adoradores dentro do povo chamado cristão. Esta triste armadilha têm cegado a muitos, tornando-os joio, ao invés de trigo. Aqueles que desejam trilhar a árdua jornada da verdadeira adoração deverão riscar de sua vida tudo aquilo que foi dito anteriormente. O verdadeiro adorador não deixa ser tomado pelo orgulho, mas permanece humilde pelo temor que tem de Deus. O verdadeiro adorador sabe que Deus não reparte sua glória com ninguém! Jesus, além de ser o nosso Salvador, foi o maior Mestre que pisou na face da terra. Suas maiores lições sempre tinham a ver com humildade. Ele sabia que a falta de humildade causava destruição, ruínas, separação, tristeza, e o pior de tudo, entristecia a Deus. Foram de Jesus as palavras: Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. (Mateus 5.5) Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. (Mateus 5.11) Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. (Mateus5.18) Jesus não só ensinou sobre a humildade, mas sua vida refletia isto em cada atitude. Dia a dia ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Não foi o Rei Jesus quem lavou os pés dos discípulos na noite da Ceia? É importante ressaltar que nenhum dos 12 homens merecia isto. Outra prova de humildade foi a sua terrível morte na cruz. Na época de Jesus, a morte de cruz era um dos piores e mais humilhantes tipos de morte existente. Na polida sociedade romana até a sua menção era proibida. Você consegue imaginar o rei da glória, o filho de Deus se submetendo aos soldados romanos, apanhando, levando chutes, socos, chicotadas e tendo sua cabeça furada por uma coroa de espinhos? É difícil compreendermos isto, mas entendemos que foi uma das grandes, senão a maior prova de humildade de Jesus. Querido irmão, faça o possível para viver uma vida de humildade, refletindo este ensinamento de Cristo em cada atitude, palavra e até pensamento. Lembre-se sempre: sem humildade, não há verdadeira adoração. Por isso, dedique um bom tempo de sua oração pedindo a Deus um caráter livre do orgulho, derrame-se aos pés do Pai e peça para Ele te curar de qualquer tipo de soberba e espere os desafios que aparecerão a você, porque, certamente o seu coração será posto à prova em muitas ocasiões. Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon APÓSTOLO PAULO, UMA VIDA DE FÉ! O século XX foi muito especial para a igreja, foi o tempo onde o Senhor iniciou a separação do seu povo e este chamamento tem provocado a ruína de muitas igrejas (denominações), poucas tem visto a Glória do Pai. É incontestável que vivemos os tempos finais, as profecias iniciam-se seu cumprimento. O Espírito Santo é dado abundantemente aos que permanecem fiéis e sinais são realizados para a edificação destes. Em sentido contrário vemos a grande apostasia presente, igreja tomadas por tamanha incredulidade que dói em nossa alma só o ouvir. As igreja em muitos casos tornam-se em uma espécie de clube social, onde em suas reuniões mescla-se: tradicionalismo, rituais e algo próximo a práticas esotéricas que denominam de culto. Visíveis tantos nas chamadas pentecostais (vivem em meio a uma grande confusão) e nas tradicionais (não crêem verdadeiramente na Palavra) ressaltando que não estou generalizando. Há fiéis, santos em ambas as correntes. É tempo de recomeço, de mudanças e de submissão à vontade do Mestre Jesus. Saulo era membro ativo da igreja, ocupava uma boa posição, conhecia profundamente a doutrina e os mandamentos, no entanto, era um homem que não conhecia a Deus. Veja quanta semelhança há com os cristãos de hoje; conhecem os mandamentos, as doutrinas e são zelosos, vão às últimas conseqüências por elas, mas poucos verdadeiramente conhecem o Mestre e dão a vida irrestritamente em sacrifício de amor. Saulo tinha plena consciência que seus atos eram corretos e necessários, mas estava totalmente equivocado. Foi preciso uma revolução, uma mudança plena de vida, um abandono de atos e costumes para ser uma nova criatura e desta forma, servir a Deus. Hoje os cristãos precisam abrir os olhos para enxergar a verdade, colocar o amor pela igreja e suas doutrinas em segundo plano e focar a atenção na Palavra e vivê-la. Necessitam de um recomeço, uma nova vida a exemplo de Paulo. O Apóstolo deu um passo de coragem, de amor em direção à Verdade, perdeu tudo o que era considerado importante: família, amigos, nome, títulos, respeito, etc. Mas tinha a certeza que este era o caminho real e de vitória e por ele deu a vida. O preço é muitíssimo alto para os padrões atuais e os servos que o abraçarem precisam rever conceitos e princípios. Os diplomas de teologia, cargos de presbíteros e diáconos, títulos de missionários(as), a condição de membro de uma bela igreja ou não, convívio familiar, amizades etc. Em alguns casos precisam ser colocados em segundo plano, para que a vontade e a glória de Deus resplandeça na vida. Paulo agiu assim e foi maravilhosamente abençoado e honrado pelo Senhor. Muitos preferem viver na aparência, um evangelho vazio sem vida, sem prazer, por obrigação ou medo do inferno. Carregam o rótulo de crentes, são seguidores de homens importantes e nestes espelham a vida. Porém, não possuem o Espírito Santo e a satisfação de amar e ser amado pelo Pai. É tempo de Mudar ! Elias R. de Oliveira Poder para Testemunhar “... recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra” (Atos 1.8). Versículos adicionais: João 14. 16; 15.26,27; 16.7-17. Por duas vezes, em um mesmo período da história humana, Deus agraciou o mundo com duas de suas mais preciosas dádivas. A primeira dádiva é apresentada pelo evangelista João, em uma frase precisa, extremamente rica e, ao mesmo tempo, simples: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Esse primeiro dom rasgou o véu que separava o homem da presença de seu Criador, concedendo a todo aquele que crê aproximar-se “com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência e lavado o corpo com água pura” e “Tendo, pois, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus” (Hebreus 10.22). A segunda oferta foi anunciada aos discípulos pelo próprio Mestre, poucos momentos antes de deixá-los e ascender ao céu: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1.8) Sobre tais doações a igreja – o corpo de Cristo na terra - foi estabelecida. Sem elas não há possibilidade da existência da igreja. A igreja é extremamente importante para nós porque está fundamentada na pessoa de Jesus Cristo e mantida pelo poder do Espírito Santo. Certamente, todos nós aqui, tivemos duas experiências que marcam e alimentam a nossa vida espiritual. A primeira foi o nosso encontro pessoal com o Senhor Jesus Cristo, quando unimos através da uma aliança no seu sangue unimos a nossa vida à sua vida. O abençoado resultado dessa unidade é que passamos a estar “em Cristo”. Assim, nós podemos nos ver inseridos na declaração de Paulo: “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2Co 5.17). Esse é o maior privilégio que uma vida humana pode ter, pois; ele a introduz bem dentro do propósito eterno que Deus tem para os que crêem: “para serem conformes à imagem de seu Filho” (Romanos 8.29). A segunda experiência foi o nosso batismo no Espírito Santo, ocasião em que algo excepcional ocorreu conosco: tornamo-nos habitação do Espírito Santo, pois, ele passou a viver em nós. Com esses dois momentos ganhamos três inestimáveis valores: (1) um novo endereço. Fomos mudados de onde estávamos - em nós mesmos - para estar “em Cristo”; (2) um novo posicionamento. Nascemos de novo tornando-nos “novas criaturas em Cristo” (3) um novo valor. Nos tornamos, no dizer de Paulo, “santuários do Espírito Santo” (I Coríntios 6.19). A tudo isso a bondade de nosso Pai acrescentou algo excepcional, nos fez “assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Nesse lugar já fomos colocados, não é algo futuro, é presente, nele já estamos. Esse é o galardão que nos foi legado. Isso atesta que somos filhos amados de Deus, o que nos habilita à missão que o Senhor Jesus comissionou a todo aquele que é seu discípulo, quando disse, utilizando uma frase simples construída com apenas dois verbos ligados por uma conjunção e a um substantivo: “ide e fazei discípulos”. Não discorreremos, neste encontro, sobre a primeira experiência – Cristo e a nossa conversão a ele. O propósito que temos diante de nós é reflexionar sobre a segunda colocação: a presença do Espírito Santo em nós, o seu significado e as implicações que decorrem desse acontecimento, direcionando a nossa reflexão para o imperativo do texto de Atos 1.8: “recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas” (Atos 1.8). Essa é a última palavra dita por Jesus, antes de sua ascensão ao céu, especificamente dirigida aos que são seus discípulos. Oremos para que Deus nos conduza nessa reflexão. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO Revisando as afirmações bíblicas sobre a pessoa do Espírito Santo, as resumimos em cinco pontos, que são: 1. Deus é uma pessoa que se expressa em três identidades – Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. São três pessoas numa só Deidade. O Espírito é, portanto, uma das três pessoas que constituem essa Trindade. Ele, o Pai e o Filho formam uma unidade perfeita que os integra num só ser. O Pai, o Filho e o Espírito estão eternamente unidos, um ao outro, em um amor que se doa mutuamente. Onde Deus e o Filho agem aí atua o Espírito Santo. Onde o Espírito Santo opera aí estão colaborando o Pai e o Filho. Ele procede da mesma forma que o Pai e o Filho fazem. O ele glorifica ao Filho e ao Pai, assim como o Filho glorifica ao Pai e ao Espírito e o Pai glorifica ao Filho e ao Espírito. A fé cristã é, necessariamente, trinitária. Nós vamos ao Pai através do Filho e pelo Espírito (Efésios 3.18), e o Pai vem a nós através do Filho pelo Espírito (João 14.16-23). Jesus afirmou: “Ele [o Espírito Santo] me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que [o Espírito Santo] há de receber do que é meu e volo há de anunciar” (João 16.14,15): Paulo escrevendo aos Romanos diz: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato, o Espírito de Deus está em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8.9). Vemos nessas afirmações uma correlação de atitudes nessa Trindade. 2. O Espírito Santo possui os mesmos atributos de Deus e do Filho; ele é eterno, onipotente, onipresente, onisciente etc. Em sua missão entre os humanos, ele tem funções especiais, como as de ensinar, inspirar, conduzir, guiar, fortalecer, animar, edificar, etc, aos que estão abertos ao seu ministério, sem, jamais, independer do Pai e do Filho. Sobre ele Jesus disse: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13). Assim, o Espírito Santo age no mundo como um comunicador da verdade, um guia que nela nos conduzirá, um mestre com uma visão profética, da mesma forma que Jesus agiu entre nós, pois, ele afirmou sobre si mesmo, que: “As cousas, pois, que eu falo, como o Pia me tem dito, assim falo” (João 12.50). Jesus disse aos discípulos que ele enviaria um outro Consolador (João 14.16), tal como ele foi para eles e o Pai o é para todos que o buscam. 3. Em especial, o Espírito Santo se uniu, bem intimamente, a Jesus, durante o seu ministério terreno. Mediante isso, Jesus foi revestido da plenitude do Espírito Santo segundo indica o evangelho de João – “Pois o enviado de Deus [Jesus] fala as palavras dele, porque Deus não dá o Espírito por medida” (João 3.34). Notemos, também, nesse versículo a presença da Trindade. É, a partir da glorificação de Jesus, que o Espírito passa a ser uma dádiva a nós e à igreja: “o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado” (João 7.39). É, interessante, também, notar a interdependência de Jesus e o Espírito, mostrada pelo evangelho de João: “Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza no Espírito Santo” (João 1.33). Jesus que foi batizado no Espírito Santo de uma forma tão clara, se torna naquele que passará a batizar as pessoas nesse mesmo Espírito! 4. Todos os que receberam o batismo no Espírito Santo o tem como residente em seu espírito. Ele não está em nós para ser uma decoração, disso não precisamos; muito menos, para ser uma condecoração, disso não somos merecedores. Ele está em nós para ser o poder impulsionador do nosso viver em Cristo, tornando-nos aptos para realizar os propósitos que Deus tem em vista para a vida de cada um de seus filhos. O Espírito Santo que vive em nós, necessita transbordar de nós. Jesus revelou: “Quem crer em mim, como diz as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7.38). Logo a seguir, o redator desse texto esclarece: “Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele crescem” (v39). Assim, os que realmente crêem em Jesus e têm o Espírito Santo possuem, em si, uma fonte da águas vivas e devem deixá-la fluir abundantemente. 5. O Espírito atualiza a obra de Cristo em nós e na vida da igreja. Ele é, segundo a promessa de Jesus, o outro Consolador (João 14.16) – [“Paráclito”, é a palavra que está no original grego e que algumas traduções a utilizam, transliterando-a para o português, em virtude de que ela não tem uma correspondente exata em nossa língua. Esse vocábulo é um adjetivo verbal passivo, indicando alguém que é “chamado para se colocar ao lado de outrem”, como um auxiliador, um defensor, um advogado no tribunal, etc. Com isso Jesus indica que os seus discípulos não ficarão sós, órfãos, desamparados, sem a quem recorrer (João 14.18)]. Esse é o encargo do Espírito junto a nós, particularmente, e à igreja, coletivamente. E, Jesus acrescenta: “o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14.17). Aqui há algo muito especial, pois, ao dizer que o Espírito Santo é “o Espírito da verdade”, indica que ele, sendo um espírito, nada o pode limitar, nem o tempo nem o espaço, assim, ele pode estar em nós onde nos encontrarmos e em todos os momentos de nossa vida. Isso é algo precioso, merecedor de nossa máxima atenção. Usando a palavra “Advogado” como sinônimo de “Consolador”, lembro o ensino que o irmão Stephen Kaung trouxe, quando esteve em Porto Alegre. Ele disse que o Espírito Santo desempenha junto a nós, e junto à igreja, o papel que um bom e honesto advogado realiza: 1º 2º 3º 4º - Ele Ele Ele Ele representa o seu cliente; protege o seu nosso nome. E o fará da melhor forma possível; o defenderá diante do Tribunal; tomará conta dos seus negócios. Em outras palavras, o Espírito Santo é alguém que é, plenamente, responsável por nós. Ele nos representa, nos protege, nos defende, sempre estará interessado em nós, pois somos filhos de Deus e discípulos do Senhor Jesus, nosso Salvador. Erasmo Ungaretti fonte: adorar.net O Servo e a Política O cristão, enquanto vive como “forasteiro” nesta terra, precisa enquadrar-se nas leis que rege a nação e cumpri-las, com um bom patriota (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10). Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus. Os Deveres Civis (Conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinentes às pessoas, aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos, independente de sua cor, religião ou situação financeira. Encontra-se na Bíblia o Senhor determinando a seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas instituídas pelos governos. “Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei...” Ed 7.26 “Observa o mandamento do rei...” Ec 8.2 “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores...” Rm 13.1-7 “Se sujeitem aos que governam, às autoridades.” Tt 3.1,2 “Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como soberano...” 1Pe 2.14,14 Não há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos governantes e honrá-los com nossas atitudes; porém, freqüentemente depara-se com cristãos insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que deve-se honrálos. “Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo.” Ex 22.28 “Não amaldiçoes o rei.” Ec 10.20 “A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” Rm 13.4,7 “Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao rei.” 1Pe 2.17 É bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões. Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus súditos. Todo cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político (O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos cidadãos, como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que concede a todos, igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado. É lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de vista os seus objetivos primeiros: Servir a Deus! E deixa-se levar pela política, envolvendose e comprometendo-se vergonhosamente. Sãos pastores e líderes eclesiais que literalmente “vendem” o direito do cidadão por migalhas e chegam ao cumulo do absurdo de levar em muitos casos homens ímpios aos seus púlpitos, para que exponha suas plataformas de “governo” mentirosas e enganadoras, com fim apenas eleitoreiro. É uma louca inversão de valores. O homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos políticos e numa troca, receber qualquer beneficio pelo seu voto. Note que em todo ano eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas básicas, tratamento de saúde, e outras ofertas pelo seu voto. O servo deve ser consciente o suficiente para não se vender. É errado o Servo de Deus candidatar-se a cargos públicos? Creio que não seja. Na Bíblia encontra-se vários servos que foram políticos e exerceram cargos públicos (Davi, Salomão, etc.). Mas, entendo que em tais situações a vontade “literal” de Deus deve vir em primeiro lugar. É preciso que o Senhor seja consultado e que seja ouvido! Político no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e malversações de verbas, veiculadas na mídia são estarrecedora. O homem que conhece a Deus deve ser diferente, pagar o preço de ser um político que saiba honrar o compromisso com o Salvador e viver em honestidade (Pv 11.11; 14.34 e 16.12). A posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos. Devem ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do Senhor. É impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo numa igreja, na qual, a política está infiltrada. Amados, a Igreja do Senhor, não necessita de esmolas dadas por políticos (concessão de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.); os meios, jamais justificam o fim. É inconcebível, a igreja ser beneficiadas, por homens que de uma forma não convencional adquirem recursos e os repassam. Pastores, presbíteros, diáconos, povo de Deus! Não se deixem envolver por homens, que visando votos, prometem maravilhas. A igreja é o povo de Deus, e por Ele devem ser conduzidos. Orem, busquem do Senhor a orientação para o voto certo; ouça a Sua voz, através de seus profetas e honrem a Sua vontade. Não se corrompa com o ouro e a prata! Elias R. de Oliveira Posicionamento no Reino Qual o Seu lugar na batalha? Na frente das fileiras, ou bem no fim, para fugir dos tiros? Chega de Evangelho fofo! “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível.” Gl. 2:11 O texto acima, narra um momento em que Pedro, envolvido pelas circunstâncias que o cercavam, se deixou levar pela pressão dos homens, no caso, judeus, que haviam se convertido ao Senhor Jesus, mas não abriam mão da circuncisão, orientação dada por Deus até a vinda de Jesus. Sabemos que depois da morte e ressurreição de Cristo, a circuncisão se tornou desnecessária, pois quando Jesus cumpriu a lei, nos proporcionou toda a Sua experiência através da morte e ressurreição pelo batismo n´Ele. Assim, Pedro se constrangeu com a imposição deste costume entre os judeus e preferiu omitir sua verdadeira posição sobre o assunto, para não ter de encarar de frente os seus irmãos, que haviam sido ganhos para Cristo, mas que ainda não haviam compreendido sua nova realidade em Cristo Jesus. Parece-me que hoje esse tipo de atitude é muito mais comum do que naquele tempo e sempre envolvendo assuntos polêmicos: Músicas do mundo, re-casamento, para cada questionamento dos homens, há uma resposta clara de Deus. No entanto, como pode haver tanta variação sobre um mesmo tema no meio da Igreja? Há algumas razões que geram toda esta falta de unidade em torno da Palavra de Deus, e agora, cito uma: falta de posicionamento ou omissão. Há muitas oportunidades de expressarmos claramente a posição do reino de Deus, porém, em alguns momentos, preferimos nos calar a criar um constrangimento, manter o silêncio “para não perder o amigo”, mas ao fazer isto, estamos deixando de ser a “luz do mundo”, de ser o “sal da terra”. Jesus disse que “se o sal vier a ser insípido, para nada mais presta, senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” Mt. 5:13 Ele mesmo foi perseguido por sua profunda franqueza. Disse aos seus discípulos: “Vós não sabeis de que espírito sois.” Lc. 9:55 Disse aos fariseus: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos.” Jo. 8:44 Disse a Pedro, um dos seus discípulos mais próximos: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.” Mt. 13:23 Disse ao jovem rico: “Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.” Mc. 10:21 E nós? Temos andado como Jesus andou? Temos nos posicionado diante da pressão do sistema do mundo, com suas sutilezas que seduzem a muitos? O jovem rico de que a Bíblia fala não tomou sua decisão por Jesus depois de ouvir a verdade, no entanto, muitos jovens tomariam a decisão certa se estivessem no lugar dele! Porque teriam ouvido a verdade! Quando não deixamos a verdade ser substituída pela comodidade da carne e das sutilezas deste mundo, estamos também educando aos novos irmãos com zelo e responsabilidade. Não há espaço para o pecado nem para a mentira dentro da Igreja. Quando porém nos omitimos de ministrar e manifestar a verdade, estamos contribuindo para o avanço da estratégia de satanás de enganar a muitos, inclusive os próprios eleitos, nos tornando co-participantes do pecado, devido a nossa omissão. Nosso lugar na batalha é na linha de frente com intrepidez e ousadia no Senhor Jesus para manifestar toda a verdadeira e absoluta palavra de Deus! Nada de Evangelho fofo! Lembremos que a Igreja não vive sob um regime democrático (todos mandam), mas em um regime Teocrático (somente Deus pode decidir o que deve ser feito). E certamente Deus vai aprovar nossa decisão! Samir Fonte: Adorar.net Machado Santidade = Prosperidade ? Teologia da prosperidade “No mundo vocês vão sofrer; mas tenham coragem! Eu venci o mundo.” Jo 16.33 As provações pelas quais passamos ou haveremos de passar, são em sua maior parte, conseqüência de estarmos vivendo num mundo dominado pelo inimigo. Sobre este assunto, o Senhor deixa registrado na Bíblia, as seguintes palavras: “Sabemos que o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.” 1 Jo 5.19 Vivemos numa terra que não nos pertence, na verdade, somos forasteiros e ainda temos um complicador: o fato de sermos inimigos eternos do seu dominador. O que esperar de bom em tal situação? Nada! E pela sábia opção de estarmos do lado do Eterno Rei, tornamo-nos centro de atenção de todo um mundo espiritual, habitado por demônios; treinados e hábeis em estratégias de guerras. São totalmente compreensíveis as dificuldades as quais o povo eleito está sujeito. Mas, mesmo em meio a esta longa guerra, que dura toda uma existência, somos capacitados continuamente pelo Eterno, para ficarmos em pé, imbatíveis. “Em tudo isso temos a vitória por meio daquele que nos amou. Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Rm 8.37-39 Neste texto de Romanos, o Senhor veementemente nos assegura que estamos protegidos em relação aos ataques espirituais. Não há nada que possa destruir nossa comunhão com Ele, separar-nos dEle. Por outro aspecto, mesmo que a nossa comunhão com o Senhor seja perfeita, não estaremos isentos das provações e das muitas dificuldades que surgirão na caminhada. O próprio Jesus atesta-nos isto de uma forma bem clara: “ No mundo vocês vão sofrer!” Jo 16.33 Em sentido contrário às palavras do Senhor, encontramos diversas igrejas e ministérios, prometendo os céus aqui na terra; vendendo a idéia de uma vida repleta de sucessos e vitórias constantes nos empreendimentos terrenos e declaram para todos que o Senhor é obrigado a honrar estes ensinamentos que procedem do coração de homens. É certo que o Senhor abençoa materialmente e cobre de honras a muitos, por serem fieis e santos na caminhada. No entanto, não podemos declarar que isto seja regra. Vejamos um exemplo: O Apóstolo Paulo foi um homem fiel, que viveu em santidade e justiça. Mas esta condição de vida, não lhe fez rico e bem sucedido materialmente. Na verdade, sua vida material foi um desastre total, pode-se afirmar que foi um homem extremamente mal sucedido. Para alguns, a situação vivida pelo Apóstolo seria evidência de pecado e falta de fidelidade ao Mestre. Os sofrimentos e inúmeras dificuldades são uma permissão do Senhor! Paulo era Judeu, filho da Tribo de Benjamim ( Rm 11.1; Fp 3.5). Estudou com Gamaliel e era um Fariseu praticante (At 22.3). Tinha acesso às autoridades de seus dias ( At 22.5) e provavelmente, tinha um bom nível de vida. Os problemas materiais iniciaram no momento em que conheceu Jesus, ficou cego! Teve a vida totalmente desestruturada. Se olharmos atentamente, chegaremos a conclusão, que ela tornou-se uma calamidade. Vejamos algumas dificuldades e sofrimentos (não estão em ordem cronológica) com os quais o Apóstolo conviveu momentaneamente ou por toda a vida em decorrência da escolha feita: servir a Jesus. · · · · · · · · · · · · · · · Cegueira – At 9.18,19 Muitas prisões – At 16.23 Muitos Açoites – At 16.23 Apedrejado – At 14.19 Naufrágio – At 27.39-44 Muitas situações perigosas – At 9.23 Picado por uma cobra – At 28.5 Escarnecido / Zombado – At 17.32 Espancado – At 21.32 Acorrentado – At 21.33 Jurado de Morte / Perseguições – At 23.12,13 Acusações diversas – At 24.5 Julgado – At 26.6 Espinho na carne – 2 Co 12.7 etc Segundo algumas doutrinas atuais, Paulo não se enquadraria como um homem vitorioso. Ele não obteve prosperidade em sua vida, pelo contrário, foi pontilhada por dificuldades terríveis. O Apóstolo não tinha os seus olhos voltados para a terra, na verdade, era plenamente consciente de que não teria paz, deixando isto registrado em suas epístolas. Tomou posse da palavra que dá vida e conservou sua fé baseada em afirmações, tais como: “Mas virá o tempo, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adora-lo em espírito e em verdade.” Jo 4. 23,24 Era nesta realidade que Paulo colocava sua visão e fé. A única preocupação era obedecer exclusivamente a Deus e honrá-Lo. Não se importava com a idéia de possuir riquezas materiais em troca de sua fidelidade. Amado, você que tem passado por dificuldades nesta terra, saiba que é normal e é prevista na vida do Servo. As dificuldades e provações têm duas origens principais: Primeira: Procede do maligno, a fim de destruir os servos. Segunda: Provém do próprio Senhor ( 2 Co 12.7). É certo que o Senhor honra a muitos com uma vida próspera e cheia de bens, no entanto, não devemos olhar a vida destes e exigir que a nossa seja semelhante. Com certeza muitos viverão uma vida modesta e na pobreza. Os que permanecem fiéis, são coroados com promessas, como: “...Nunca vi um homem bom abandonado por Deus e os seus filhos mendigando o Pão.” Sl 37.25 “...Pois o Pai já sabe o que vocês precisam, antes de pedirem.” Mt 6.8 E nesta visão, deve-se viver dependente completamente do Senhor. Sem maiores preocupações com os bens materiais. Preocupados sim, em serem santos e puros, para servi-Lo integralmente, com todas as forças. “Ame o Senhor seu Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças”. Mc. 12.30 Este deve ser o nosso objetivo primordial: sermos ricos, riquíssimos espiritualmente e estarmos contentes com as demais coisas. É tempo de adorarmos o Senhor em Espírito e em verdade! Chegou o tempo! Elias R. de Oliveira Radicais ou Racionais? Quando se trata de servir ao Reino, não há conjecturas ou concessões. A ordem a ser seguida é uma só: obedeça. Em I Samuel 15: 1- 9, lemos: " Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor. Assim diz o Senhor dos exércitos: Castigarei a Amaleque por aquilo que fez a Israel quando se lhe opôs no caminho, ao subir ele do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos. Então Saul convocou o povo, e os contou em Telaim, duzentos mil homens de infantaria, e mais dez mil dos de Judá. Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs uma emboscada no vale. disse Saul aos queneus: Ide, retirai-vos, saí do meio dos amalequitas, para que eu não vos destrua juntamente com eles; porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Retiraram-se, pois, os queneus do meio dos amalequitas. Depois Saul feriu os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas, porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. Mas Saul e o povo pouparam a Agague, como também ao melhor das ovelhas, dos bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom, e não os quiseram destruir totalmente; porém a tudo o que era vil e desprezível destruíram totalmente". Os amalequitas eram uma tribo nômade feroz. Eles matavam por prazer e viviam do roubo. Era um povo corrupto ao extremo. Em Êxodo 17: 8-16, lemos que os amalequitas se opuseram a Israel quando saiam do Egito rumo à Terra Prometida. Por isso, o Senhor promete destruí-los, "riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus" ( v 14). No texto de I Samuel 15, Deus manda que Saul elimine toda a tribo dos amalequitas e tudo o que eles possuíam . Que coisa radical, não?! Saul deveria matar homens, mulheres, crianças, e até os animais! Não havia espaço para conjecturas, concessões, tipo: "E se?..." Podemos dizer que o Senhor tornou-se inimigo mortal de Amaleque. Assim como os amalequitas se opuseram no caminho de Israel à Terra Prometida, o mundo e seu sistema pecaminoso e egoísta se opõem a nós na nossa caminhada para o céu. O Reino de Deus é o extremo oposto do mundanismo. O sistema do mundo diz que as pessoas devem olhar para si mesmas e cuidar dos seus próprios interesses. Entretanto, Jesus diz na Sua Palavra que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como amamos a nós mesmos, e colocar o Reino de Deus como prioridade em nossas vidas. De acordo com o mundo, o sistema, devemos cuidar da nossa satisfação pessoal. No Reino de Deus, devemos ter os outros como superiores a nós mesmos. O mundo hiper valoriza e cultua a boa aparência física, enquanto Deus olha o coração. No mundo, os ricos e poderosos é quem são bem aceitos pela sociedade. No Reino de Deus, os pobres são bem-aventurados! No Reino de Deus, tudo se opõe ao sistema mundano. O mundo não entende o evangelho do Reino, pois para ele é loucura. Mas, como diria o apóstolo Paulo, para nós, os que cremos, é salvação! Aleluia! Não há o que negociar. Deus não convive com o pecado. Não há comunhão entre luz e trevas. Não existe concordância entre Deus e o sistema do mundo. A quem vamos seguir? O mundo e seu pernicioso sistema? Ou ao Reino e tudo o que lhe diz respeito? A escolha é nossa. E quando se trata de servir a Jesus e ao Seu Reino, não há meio termo. É ser mesmo radical. Como deveria ter sido Sansão no cumprimento da ordem de Deus para com os amalequitas. Deus abençoe Nívea Soares Retroceder... Jamais! “O meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” (Hb 10.38,39) Irmãos, nós não somos gente que volta atrás e se perde. Pelo contrário, temos fé e somos salvos. A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver. O meu coração transborda de alegria quando “ouço” o Espírito de Deus falar através da Bíblia Sagrada, palavras tão poderosas que enche o meu ser de fé e esperança para prosseguir na busca contínua por uma vida de comunhão profunda com o Eterno. É meu prazer procurar servi-Lo da melhor forma possível, em santidade; ciente que fui separado para ser diferente e não compartilhar dos mesmos princípios, alegrias, objetivos e idéias comuns aos demais homens. É preciso que tenhamos em mente a certeza que somos do Senhor e jamais retroceder em nossa fé, seja qual for o motivo e ou razão. As dificuldades (financeiras, pessoais, sociais, etc.) são comuns àqueles que atravessam os desertos desta vida, no entanto, são totalmente superáveis. Os exemplos de vitórias estão na Bíblia; todos aqueles servos foram “testados” ao extremo, porém, preferiram abrir mão da própria vida a negarem o Senhor, que os levantou e os encheu com o Espírito Santo. É possível ainda, encontramos dentro das igrejas, homens e mulheres que alicerçados na Rocha Verdadeira, são fortalezas inabaláveis; muitos destes, são “irmãozinhos” que não estão em destaque, passam praticamente desapercebidos, no entanto, são vidas cheias do poder de Deus e que O conhecem profundamente e desenvolvem uma vida de comunhão intima; ao conversarmos com eles, somos edificados e alimentados. Mas, muitos retrocedem! As dificuldades do deserto, o calor, a sede, saudades das “panelas de carne” são motivos que levam muitos a desistirem da caminhada em direção à Canaã; o coração está cheio das lembranças do Egito que os levam a retroceder. Negam o Senhor Deus e o seu amor dedicado à suas vidas. Retrocedem, quando depositam seus corações na busca desenfreada pelo dinheiro, e bem-estar pessoal. Retrocedem, ao desejarem viver as práticas comuns aos ímpios. Retrocedem, quando se deixam levar por relacionamentos “impuros”, pela sexualidade louca desta terra e prazeres decorrente de tais práticas. Retrocedem, quando nestes dias de campanha política, se envolvem profundamente agindo segundo os homens desta terra, enchendo o coração de ilusões e proferindo palavras que destoam dos ensinamentos do Eterno Senhor. Retrocedem, quando permitem que a incredulidade entre na vida e construa seus alicerces. Retrocedem, quando os frutos comuns aos homens que não conhecem a Deus, são manifestos no agir. Retrocedem, quando a vida torna-se morna, fria, apática. Coração fechado para o Senhor. Retrocedem, quando as portas são abertas e os problemas desta vida, tomam o primeiro lugar no coração. Retrocedem, quando a oração foi abandonada, a Palavra deixa de ser sinônimo de alimento e viver em santidade uma condição facultativa. Retrocedem, quando da boca jorram águas amargas. Irmãos amados é tempo de mostrarmos a força que o Espírito de Deus nos concede, marchando com firmeza em direção à pátria celeste. “...Somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.” Assim, seremos vencedores e pisaremos sobre a cabeça de nosso inimigo. Sejam abençoados. Elias R. de Oliveira Reverência na adoração Desde que comecei a escrever artigos sobre adoração venho comentando alguns itens indispensáveis para o ato da adoração. Este texto discutirá dois deles: a reverência e o temor. Todos devemos compreender que sem reverência não poderemos adorar a Deus, e não poderemos agrada-lo. Não é por acaso que alguns autores declaram que a adoração nasce do temor a Deus. A reverência dos escribas Vou dar um exemplo de reverência. Estou certo de que todos já ouviram falar ou já leram algo sobre os escribas (ou copistas) na Bíblia. Na cultura hebraica, os escribas eram aqueles que escreviam as leis. Eram eles que passavam os textos ditados e ouvidos para o papel. Bem, todos aqueles que estudarem um pouco mais a fundo o trabalho dos escribas saberão que eles tinham uma forma toda especial de escrever o nome de Deus (Jeová). Cada vez que eles ouviam o nome Jeová, eles pegavam outra pena (a caneta da época), escreviam o nome de Deus e depois quebravam a pena para que ela nunca mais fosse utilizada. Alguns dizem que essas penas eram revestidas de ouro. Que interessante, não? Caro irmão, essa atitude dos escribas expõe claramente a reverência e o temor que eles tinham em relação a Deus. A nossa reverência Depois de ter lido muitos textos bíblicos sobre reverência (inclusive a visão de Isaías no capítulo 6 de seu livro) me pus a questionar: Será que nós, que fazemos parte da Igreja de Cristo, estamos tendo reverência ao Deus todo poderoso? O que será que Deus está achando de nossa adoração, de nossos cultos? Será que o Senhor da glória está vendo em nós aquela sementinha de temor e reverência a Ele? Qual é a atitude e a motivação do nosso coração quando nos chegamos a Deus para adora-lo? Caro irmão, há alguns comentários que desejo realizar. Comentários importantes... Primeiramente, o pecado não deve se tornar o "pecado nosso de cada dia". Quando nossas transgressões tornam-se "normais", "banais" e corriqueiras estamos caminhando contra a vontade de Deus. Sem aquela busca incessante pela santidade não poderemos ser verdadeiros adoradores, porquanto nosso pecado cheira mal diante do Santíssimo Pai. O pecado do homem é um desrespeito a Deus! Mas vamos adiante. Ás vezes tratamos a Deus muito mal. Nossos próprios cultos (que deveriam ser totalmente para Ele) acabam se tornando momentos de lazer, de relaxamento, de petições e reclamações sem fim. Nossa adoração se torna antropocêntrica, com músicas gostosas, pregações bonitas e agradáveis, quando deveríamos mostrar reverência a Deus, com nosso coração dizendo: como Deus é grandioso, como é majestoso, Santo, Santo, Santo... Às vezes a presença do Convidado principal da noite é ignorada. Em muitas ocasiões, participamos dos cultos apenas "de corpo presente". Em outras situações, participamos em "espírito, alma e corpo", mas preferimos colocar a conversa em dia com irmão ao lado, reclamar da pregação que está muito longa ou dar uma voltinha lá atrás da igreja para esticar as pernas. Caros irmãos, muitas vezes estamos sendo irreverentes e insensíveis sem percebermos! Não posso deixar de falar sobre os "pedintes espirituais". Faço isso porque é assim que muitas pessoas têm se portado em sua vida de adoração, achando que Deus é apenas uma muleta ou um "pronto-socorro" melhorado. Obviamente todos sabemos que Deus é refúgio, que Deus responde às orações e que Ele tem muitas bênçãos a dar, mas se tratarmos a Deus somente como alguém disposto a nos conceder a "benção", estaremos sendo cegos insensíveis. É como se disséssemos aos nossos pais naturais: "não estamos preocupados com você, só queremos as chaves do teu carro para que possamos dar uma voltinha!". Que duro para um pai ter que ouvir isso, não é? Mas às vezes é assim que temos nos portado diante do Pai celeste, como "pedintes espirituais". Deus é muito mais do que podemos imaginar! Ele merece toda gratidão, louvor, reverência etc. Lembre-se disso da próxima vez que você for entrar na presença de Deus em adoração. Sempre que estiver se dirigindo ao culto congregacional tente imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a sua adoração será diferente! Conclusão Querido irmão, sei que ainda temos muito a debater sobre a reverência na adoração e nos cultos da congregação. Nos próximos artigos estarei falando sobre isso mais profundamente. Mas espero que este texto tenha plantado uma sementinha em teu coração. Uma semente que lhe trará a consciência de que o Deus a quem estamos servindo é muito mais do que podemos imaginar! A Ele seja todo o temor, reverência, admiração, respeito... pelos séculos dos séculos! Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Robôs adoradores Há algo que Deus tem ministrado profundamente em meu coração nos últimos dias. É impressionante como o povo de Deus sabe tão pouco sobre Ele e têm tão pouca intimidade com Ele. O povo de Deus tem dificuldade para desassociar o conhecimento e a intimidade com Deus das atividades ou reuniões da igreja. Deus falou isso ao meu coração. Alertou-me. Porque eu estava seguindo neste perigoso caminho robótico, mecânico e frio de permanecer apenas executando as atividades da igreja. Pensava eu que este trabalho todo traria intimidade com Deus. Pensava eu que trabalhando para Ele eu conseguiria ser um amigo mais íntimo. E fui mais longe. Pensava eu que ficar ouvindo músicas evangélicas o dia todo traria intimidade automática. Achei que tocar e cantar músicas de conteúdo cristão por si só já faria com que eu mergulhasse nas profundezas de Deus. Rompi todos os limites quando pensei que somente indo aos cultos já era o suficiente para que um dia Deus me revelasse coisas inefáveis escondidas em Seu coração. Com 26 anos de igreja percebi que nada do meu trabalho iria ajudar alguma coisa no meu relacionamento com Ele se eu não me dispusesse a conhecer o coração Dele. Ele é meu Pai, não meu patrão, ora bolas! Não quero ter um relacionamento com Deus de patrão – empregado, e sim de Pai - filho! Deixe-me ser prático. Ás vezes quando eu chegava em casa de uma reunião na igreja eu pensava: “Ah, não preciso falar com Deus antes de dormir. Estava até agora trabalhando na obra Dele”. Quando vamos aprender que trabalhar para Deus não é o mesmo que amar e se relacionar com Deus??? Quando vamos aprender que Deus prefere que falemos com Ele, que o relacionamento vem antes do trabalho? Então um dia desses resolvi fazer algo diferente. Ao invés de me deitar na cama e ligar a televisão do quarto, meditei na Palavra de Deus. Depois apaguei a luz e comecei a falar com o Espírito Santo. Foi uma experiência incrível sentir que a Presença Dele estava ali. Na verdade Ele sempre está conosco (Mateus 28:20), nós é que somos insensíveis demais para perceber, ou simplesmente para crer. Ou somos preguiçosos demais para buscar, ou materialistas demais para entender as coisas espirituais. Você pode ser incrédulo como Tomé ou teológico como Nicodemos. O fato é que precisamos detectar os muros que nos impedem de mergulhar na profundidade de Deus. Precisamos quebrar aquilo que nos leva a ser meros robôs evangélicos. Deus é muito profundo, muito maravilhoso. Mas para descobrirmos a intimidade Dele precisamos buscar, buscar e buscar. Não somente através de rituais, cultos e reuniões. Mas com o coração ardendo em qualquer lugar. Desde aquele quartinho escuro de sua casa, o seu escritório, até a biblioteca de sua escola, são lugares que podem se tornar lugares de adoração (Jo 4.21). Não seja um mero robô adorador, que está programado apenas para ir aos cultos ou trabalhar para a igreja. Você foi programado por Deus para ser um adorador espontâneo, solto e livre como um pássaro. E você precisa conhece-Lo não apenas de ouvir falar, mas de com Ele estar. Acredite, conhecer a Deus e Sua intimidade é algo que vale a pena fazer... (Lc 10.41,42) Um abração em Cristo Jesus Ramon Tessmann www vidanovamusic.com/ramon Seguindo a Verdade “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo...” Ef. 4:25 e 4:15. Quanto mais conhecemos a Deus, percebemos como Ele se agrada daqueles que crêem em Sua verdade! Hb.11:6 dirá que “sem fé é impossível agradá-lo”. Então o contrário disto também é verdadeiro. Deus se agrada daqueles que crêem n´Ele. O texto acima diz sobre “seguir a verdade”. O que é exatamente a verdade? Esta é fácil de responder. Jesus é a Verdade! Em Jo. 14:6 Ele mesmo diz: “Eu sou o Caminho, a VERDADE, e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. E em Jo. 1:1 diz que Jesus é o VERBO de Deus, ou seja, a PALAVRA de Deus. Então isto significa que: VERDADE PALAVRA = JESUS = JESUS Concluímos então que a Palavra de Deus tem um objetivo: Nos mostrar Jesus que nos leva de volta ao Eterno Propósito de Deus, como nós já lemos em João 14:6. Assim, compreendemos que a Palavra de Deus é o que sustenta todas as coisas! Tudo o que precisamos está na Palavra de Deus, porque é a voz do próprio Deus falando ao nosso coração! Se estamos nas mais diversas dificuldades, é na Palavra de Deus que encontraremos passos práticos para vencer às lutas. Se estamos desconsolados, na Palavra de Deus encontraremos consolo! É necessário que em nós haja uma firme decisão como dito em Hb. 2:1: “Por esta razão, importa que nos apeguemos com mais firmeza às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos”. Desta forma, estaremos agradando a Deus e vivendo de forma correta o Seu chamado para nossas vidas. Por isso Abraão foi chamado o “pai da fé”. Porque “esperou contra a esperança” (Rm. 4:18.). Acabou tornando-se o “pai de muitas nações”. Contra tudo isto, nos deparamos com a mentira. O que é a mentira então? A mentira é tudo que se opõe à Verdade, à Palavra de Deus! Exemplo: Se pecamos, confessamos e pedimos perdão, é certo que Deus nos perdoa! O que diz a palavra em 1ª Jo. 1:9? “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Porém, nem sempre a nossa consciência concorda com isto! Ela nos diz que pecamos e que Deus está muito irado conosco! Mas Deus não é assim. Deus repudia o pecado, mas não o pecador! E todo pecador arrependido, em Cristo Jesus é COMPLETAMENTE PERDOADO! Não é maravilhoso isto? E a isto chamamos GRAÇA! Obviamente que uma vez arrependidos, não devemos permanecer no pecado. Porém se no caminho houver algum tropeço, o Pai é sempre o primeiro a querer a nossa total restauração. Não é uma questão de sentir! É uma questão de crer! Deus é quem assina embaixo! Se Ele disse que é assim, assim é! E para crer mais e mais na Sua palavra, precisamos nos encher dela. Isto também tem um nome: RENOVAÇÃO DE MENTE! Significa que eu rejeito tudo o que a minha mente de velho homem diz, e começo a me apegar a toda verdade absoluta de Deus. Deste modo, se assim procedermos, seremos aqueles que agradam a Deus! Que privilégio, não é verdade? Samir Machado fonte: adorar.net Servo ou Religioso? Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo. Precisamos aclarar isto cada vez mais. I. Introdução Você já reparou que acostumar-se com algo não exige muito esforço? Repare no fato de alguém entrar em um recinto com um perfume muito doce e forte. Todos irão reparar. Alguns não gostarão, outros até se sentirão mal. Agora se você não pode sair deste local você naturalmente acaba se acostumando com este odor. Seja ele bom ou ruim. Há um ditado interessante que diz: "o pecado é como o perfume, você acaba se acostumando com ele". Isto é real. Todo o perfume que passamos, tempos depois já estamos de tal forma acostumados com ele que nem notamos a sua presença em nós. Nós nos acostumamos tão facilmente com algo que elas se tornam corriqueiras para nós. Todavia não podemos ter o Senhor com corriqueiro para nós. O que fez Jesus com os vendilhões do templo? Não estavam os homens daquela época acostumados com eles? Não estavam adaptados àquela situação? Vejamos qual é a posição do Senhor… II. Jr 2.13; Ap 2.4-5 O que é uma cisterna? É um local para armazenar água. A religiosidade é como uma cisterna rota: começamos bem, mas no decorrer do tempo deixamos ao Senhor e ficamos com o passado, com as experiências do passado. Nossa comunhão e nossa vida com Deus tem que ser diária, permanente, tal qual o maná no deserto que era sempre para um determinado dia. Com freqüência ficamos com a história do passado ou, o que é pior, com a história dos outros. Temos que ter a nossa própria história com o Senhor. Temos que estar diariamente buscando da fonte e não cavando cisternas rotas. Nos dias de hoje há muita confusão entre o religioso e o cristão, o discípulo. Precisamos aclarar isto cada vez mais. Devemos que entender que o morno, ao qual está a ponto de ser vomitado, também está dentro da igreja. Não é do mundo que ele será vomitado, mas é para o mundo que será expulso. Cada dia que passa aumenta a polarização que o Senhor nos falou em Ml 3.1218. A cada momento, a cada tempo está se distanciando o justo do ímpio, o que serve a Deus daquele que não serve a Deus. Para facilitar isto, faremos um paralelo entre o religioso e o discípulo. Não temos o intuito de julgar ninguém, porém não podemos deixar nenhum homem em confusão. Todos devem saber como Deus o vê. III.Religioso ou Discípulo (servo)? O Religioso: - Tem a bíblia centralizada no homem. Enxerga tudo o que Deus tem para ele: graça e salvação. - Interpreta a palavra mecanicamente, age como se ela fosse um tabuleiro de xadrez 2Co 3.6. Ouve verdades de Deus 2Tm 3.7. - Obedece algumas regrinhas que as considera sumamente importante Mt 23.23. - Aprende a saber muita coisa 1Co 8.1b - Tem o eu no comando. - Se esforça por imitar a Cristo, na carne - Canta muitos cânticos - Estuda sobre o Espírito Santo. - Faz orações. Fala, fala e não ouve. - Confia sua vida a uma instituição religiosa. - Sua vida é uma eterna luta contra o mal. "Mente vazia oficina do diabo. Membros ociosos oficina do diabo". - Vive com sede Jr 2.13. - Faz prosélitos Mt 23.15. - Não coloca sua vida na luz Jo 3.19-21. - Não reconhece as autoridades como vindas de Deus. - Seus olhos brilham para as coisas do mundo. O Discípulo (servo): - Tem a bíblia centralizada em Deus. O que importa é o propósito eterno de Deus. - Tem revelação de Deus. Compara coisa espiritual com coisa espiritual 1Co 2.1214 - Ouve a Deus Hb 3.7-8. Ninguém pode ouvir a Deus e não mudar. - Ama a vontade de Deus e obedece a Cristo em tudo Jo 14.23. - Aprende a guardar o que Cristo ensinou Mt 28.20. - Tem a Cristo no centro de sua vida – é alguém que se esqueceu de si mesmo. - Cristo vive nele Gl 2.20. - Louva ao Senhor. - Vive cheio do Espírito Santo Rm 8.5-9. - Fala com Deus, dialoga com seu Pai. - Confia sua vida a igreja que é o corpo de Cristo. - Não tem tempo para praticar o mal, seus membros estão ocupados com a justiça Rm 6.13. - Bebe muita água da vida. - Dá fruto (faz discípulos) Jo 15.1-6,8,16. - Anda na luz 1Jo 1.5-10. - Acata todas as autoridades delegadas Rm 13.1. - Seu atrativo é o Senhor, ama a simplicidade de Deus. O coração do religioso não se sacia, não se satisfaz com as coisas simples de Deus. O religioso tende matar sua sede no mundo, nos atrativos do mundo ou do poder, que pode ser intelectual. IV.Conclusão : O que o Senhor quer de nós? O que o Senhor espera de você? O que você tem feito? Que tipo de homem você é? O nosso Deus e Pai não é um Deus de desordem, Ele deseja que todo aquele que se aproxima d’Ele realmente viva como Ele quer e deseja, sem mesclas ou confusão. Daniel Souza fonte: adorar.net SEXO, uma bênção ! “Nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois os homens serão egoísta, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes... Não terão amor para com os outros e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio; violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus. Terão a forma exterior da nossa religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder. Afaste-se dessa gente. Alguns deles entram nas casas e conseguem dominar mulheres fracas, que estão cheias de pecado e que são levadas por toda espécie de desejos.” 2Tm 3.1-6 O Homem foi criado por Deus (de forma alguma, uma versão melhorada do macaco, como afirma a ciência), para a manifestação de Sua glória (Jo 14.15,23); isto é possível quando a criatura reconhece a soberania do Criador, abandonando o pecado e tomando posse do sacrifício de Cristo (Ef 2.10; 2Co 5.17; 7.1). A vida de retidão transforma o corpo em templo, habitação do Espírito Santo. A presença do Espírito na vida humana a faz resplandecente e a agracia com os dons, autoridade e poder para manifestar o Reino de Deus. O diabo odeia profundamente ao Criador e criatura. Ele possui perfeita noção do cuidado e da grandiosidade do amor do Senhor para com a vida humana. Esta situação o deixa profundamente irado e, planos são traçados no reino das trevas visando à destruição do homem. O inimigo reconhece que o fim se aproxima, - tem convicção que o Senhor está voltando – e não perde tempo, trabalha incansavelmente para o desenrolar do plano destrutivo. As frentes de ações do maligno são amplas, por exemplo: Na área espiritual: A proliferação de cultos contrários aos princípios Bíblicos é assustador; inclusive o surgimento e disseminação de religiões declaradamente satânicas. A TV tornou-se um veículo poderosamente usado na propagação de tais princípios, a cada momento depara-se com um “feiticeiro” de plantão, mostrando o futuro ou aconselhando as pessoas. Na sociedade: Os problemas sociais são os mais diversos possíveis (fome, falta de moradia, emprego, violência, etc.), com ênfase na degradação moral. O sexo é usado sabiamente pelo diabo e através dele inúmeras vidas são aprisionadas pelas corrente da imoralidade. Os pecados sexuais são cada vez mais comuns. O sexo é verdadeiramente ruim? De formal alguma! É um canal de prazer deixado por Deus aos homens e quando praticado de forma normal e natural e dentro de uma união conjugal é totalmente aceitável. O sexo foi criado por Deus visando à procriação, como é comum a todos os animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que além da idéia principal de procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente complementasse a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento). O diabo aproveitou-se da situação e plantou nos corações a malícia, que desencadeia toda uma série de desejos imundos, fortes o suficiente para escravizar o homem. A mulher tornou-se nas mãos do inimigo um objeto, sedutor, cuja imagem é usada em quase todas as áreas. Na TV, a sensualidade e o erotismo são usados para aumentar os índices de audiência e para vender todo tipo de objetos –de pneu a arroz! Veja a seguir alguns pontos importantes sobre o sexo: a) Deve ser praticado pelos meios naturais: (Rm 1.24-27; 6.19; Ef 4.19; Hb 13.4; 2Pe 2.10). É facilmente comprovada pela ciência a função de cada órgão de nosso corpo. E os órgãos que foram criados por Deus para as relações sexuais, são a vagina e o pênis. Um foi feito para o outro. 1) O sexo oral & Anal - é fruto da impureza, gerada pela carne. "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia..." Gl 5.19 (Impureza - no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa; Lascívia - Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). É impossível tal prática, sem que a carne esteja totalmente tomada por sentimentos poucos nobres. 2) Masturbação - Não resta-nos dúvidas quanto a pecabilidade desta pratica, ela se enquadra nitidamente entre os frutos produzidos pela carne (Veja mais sobre masturbação, clique aqui). Nossa vida é o templo, habitação, do Espírito Santo e todos os atos pecaminosos cometidos resultam em sujeiras que invadem a casa do Espírito, provocando o Seu afastamento. "Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1Co 6.18-20 É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado. Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. É preciso evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites pornográficos / eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros. A recomendação é: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Fp 4:8 b) Sexo, exclusivamente no casamento: (Mt 5.27,28; 1Co 7.2,5; At 15.29; 1Co 7.2) O Sexo é uma benção deixada por Deus aos homens para ser praticada exclusivamente dentro da união conjugal. Sua prática fora do casamento é pecado! c) Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não casados é fruto da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de uma forma antinatural ou impura é errado. A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne. Devemos dar lugar ao Espírito de Deus, jamais aos espíritos malignos. O amor a Deus e a santidade no viver, é indispensável. Elias R. de Oliveira Socorro nas Tribulações “Os dias em que vivemos são maus...” (Ef 5.15-17) Como é real e aplicável aos dias atuais esta declaração do Senhor! Refletindo sobre a vida, não foi difícil encontrar subsídios que materializam esta triste verdade. O povo do Senhor não está isento dos muitos problemas que assolam a população brasileira. É a condição financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes; casamento que não funciona; drogas; sexo; inimizades dentre outros que compõe uma longa lista. As conseqüências são as mais diversas possíveis, a começar pela fé que abalada, escancara a porta principal da vida para o desespero, perde-se por completo a visão da soberania de Deus; transformados em homens comuns, são despidos da esperança, vazios, desafeiçoados, irritados, ranzinzas, maldizentes, faltos de amor, cegos; carnais... Derrotados! “Os dias em que vivemos são maus...” Mas, será que esta situação desastrosa justifica a aparente derrota? É evidente que não! Afinal o Senhor chamou homens fortes para compor um exército de vencedores que andam sobre as dificuldades, no entanto, não se deixam tomar por elas (Is 40.31); estrangeiros de passagem por uma terra na qual são odiados e perseguidos pelo rei das trevas (Mt 24.9; 1Pe 2.11). O que esperar de bom então em dias maus? A misericórdia do Senhor! Os filhos de Deus foram provados de muitas formas, mas, firmes ficaram e foram aprovados. “...Outros foram torturados até a morte; eles recusaram ser postos em liberdade a fim de ressuscitar para uma vida melhor. Alguns foram insultados e surrados; e outros, acorrentados e jogados na cadeia. Outros foram mortos a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros, mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados. Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e em buracos na terra. O mundo não era digno deles!”. (Hb 11.35-38) O Pai Eterno preparou este exército para enfrentar situações extremamente adversas, devem bravamente resistir, afinal, foram capacitados e enchidos com o Espírito Santo. O entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota. A situação está difícil? Persevere na fé! Lembre-se: o Senhor criador dos céus e terra sabe das tuas dificuldades e promete o amparo. “Portanto, não fiquem aflitos, procurando sempre o que comer ou o que beber... O Pai de vocês sabe que vocês precisam de tudo isso... Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus, e Deus lhes dará todas essas coisas”. (Lc 12.29-31) “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão”.(Sl 37:25) “E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito”.( 1 Jo 5:15) Está fraco? Sem forças? Abatido? Não negue ao Senhor! É tempo de levantar a cabeça e andar; Paulo afirmou: “Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim”. (2Co 12.10) Lembre-se que além do visível está um Deus todo poderoso que o ama de uma forma tão complexa que homem algum poderá explicar. Você é alvo deste amor. Medite nestas declarações: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. (1Jo 4:19) “Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa. Por causa do seu amor por nós”. (Ef 1:4) Porquê alguns sucumbe? Provavelmente, edificaram suas casas sobre a areia! Sem o devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente; desprovida do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como pessoas dinâmicas no Reino, são desconhecidos pelo Pai Eterno. Quando os problemas vêm como um forte vento, logo são abatidos e derrotados. Os filhos genuínos do Senhor são fortes, inabaláveis, preparados para vencerem as maiores dificuldades que possam sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a exemplo de Cristo Jesus, vão até às últimas conseqüências, esperando no amparo incontestável do Pai Celeste. Mas, como ser assim, semelhante O principio é amar a Deus e buscá-lo em primeiro lugar. a Cristo? “...amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força...” (Mc 12.33) “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça...” (Mt 6:33) Quando o principio de fé é observado, são feitos em novas criaturas (1Co 5.17) que comungam os mesmos pensamentos e objetivos do Senhor Jesus (Rm 12.2; 1Co 2.16). O agir é direcionado pelo Espírito de Deus, dificilmente, decisões são tomadas segundo a carne (empolgação, desejos, orgulho, vaidade, ostentação, etc.). E, quando envolvidos pelas nuvens das muitas dificuldades, são consolados e fortalecidos pelo Santo Espírito que habita em no ser e faz os corações transbordarem de esperança. Em meio às muitas provações é tempo oportuno para estreitar a comunhão com o Pai Celeste e servir-se da Sua grande misericórdia. Confie, Ele estenderá as mãos em socorro! Esta aproximação consegue-se quando nos jogamos por terra, humilhandonos diante do Soberano e clamando pela Sua misericórdia. Abraçando esta decisão, tenho convicção do mover de Deus sobre tua vida e verás que é amado pelo Pai, escolhido desde os tempos eternos para ser servo. Clame pela restauração de tua comunhão e comprometa-se em viver uma vida digna do Espírito de Deus, ou seja: santa e pura; que tem o seu prazer em meditar na Palavra e na oração perseverante; aprenda a sacrificar com agradáveis jejuns. Há uma possibilidade dos problemas não desaparecerem, mas, mesmo em meio às grandes crises, terás a paz que apenas ao agraciados do Senhor possuem. E uma convicção que o Todo Poderoso estará movendo a teu favor. “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro”. (Salmos 40:1) Amém! Elias R. de Oliveira Respeitando as Autoridades Constituída “ ...a nossa pátria está nos céus...” Fp 3.20 Atualmente uma grande confusão tem tomado conta dos homens. E em muitos casos o que era errado foi promovido a certo e o certo perdeu seu lugar. Esta inversão tem o patrocínio do maligno, que deseja a desgraça da humanidade. E muitos incautos, no calor das convicções desta terra, levantam-se contra governos e autoridades constituídas. Com palavras e atos de rebeldia, tornando-se alvos de punição. O objetivo deste texto é mostrar a visão bíblica em relação às autoridades e a nossa forma de submissão às mesma. Quando Paulo lá pelos idos do ano 62 dC escreveu ao povo de Filipos, afirmando que a nossa verdadeira pátria está nos céus (Fp 3.20) não estava aconselhando ou mesmo autorizando ao povo rebelar-se contra o governo e demais autoridades. Na verdade, entende-se que para ser cidadão dos céus e preciso ser segundo o coração do Senhor Jesus, observando e praticando seus ensinamentos. Exemplo fortíssimo de patriotismo nos é dado pelo povo judeu. A enxergamos nos reinos antigos, onde defendiam a pátria com todo vigor, inclusive se preciso dando a vida. Neste caso em especial, havia um sincronismo, o zelo pela pátria esta intrinsecamente ligado ao amor a Deus (2Sm 10.12; Sl 137.1; Is 66.10), já que reconheciam o governo de Deus (teocracia) sobre suas vidas. Governo este que era manifestado na direção de homens, primeiros os juízes e em seguida os reis. Os profetas eram elos de ligação com o Senhor, estes homens puros, santos recebiam e transmitiam a vontade do Senhor aos governantes. Vivemos em uma nação com leis e direitos e devemos submissão àqueles que estão incumbidos de administrar este grande e abençoado país. Infelizmente nossa nação não é dirigida segundo a orientação do Espírito Santo e certamente não teremos governantes nesta condição, pois a nossa forma de governo não possibilita tal. Restanos, portanto, orarmos, jejuarmos e sermos fieis ao Mestre. “Lembra-lhes que se sujeitem aos que governam, às autoridades; sejam obedientes... não difamem a ninguém... sejam cordatos... para com todos os homens.” Tt 3.1,2 “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resistem à ordenação de Deus.” Rm 13.1,2 Paulo encontrava-se provavelmente na Ásia, havia sido liberto das prisões romanas recentemente, quando escreveu estas recomendações a Tito. Seu coração poderia estar cheio de rancores, revoltado com toda espécie de autoridade; no entanto, seu conselho é que sejam submissos, obedientes às leis. Quando Paulo pregava que deveriam ser submissos, isto incluía todos os ângulos da vida, tais como: o agir, o falar, etc “ A língua... com ela amaldiçoamos os homens...” Tg 3.8,9 (veja todo o capítulo 3) Tiago a dois mil anos inspirado pelo Senhor já afirmava o que vemos hoje uma terrível realidade. A dificuldade de controlarmos a língua diante de tanta coisa errada praticadas por aqueles que estão investidos de autoridades, sejam governantes ou não. Verdadeiramente é impossível ser coniventes com esta situação sombria; no entanto jamais devemos nos sentar juntos àqueles que abrem suas bocas falar e difamar nossas autoridades. A missão que está em nossa mão é: Orar, Clamar. Sejamos fieis e vivamos no temor do Senhor. “ A autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto se fizeres o mal, teme... pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.” Rm 13.4 O nosso agir dever ser em retidão, observando o direito do próximo, viver em justiça. Jamais nos assemelharmos aos arruaceiros. Pois, para estes a justiça é como uma espada que fere. Governo municipal, estadual e federal, polícia, judiciário, etc. São instituições que existem para o nosso bem. Como cidadãos precisamos estar atentos às muitas leis e sermos obedientes no cumprimento das mesma para que venhamos a viver em paz. A oração (1Tm 2.1,2) contínua pelas autoridades é a vontade de Deus para a vida de seus servos. Vamos orar, jejuar por esta nação, pedir o livramento e que sejam iluminados os homens investidos de poder, para que hajam sabiamente para o bem do povo e desenvolvimento da nação. Oremos! Afinal, se somos cidadãos da Pátria Celestial, estamos mais que preparados para vivermos bem nesta pátria chamada Brasil. Oremos pelo Brasil. Elias R. de Oliveira A Colheita O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha". (Provérbios 10: 5) Este versículo é simplesmente profundo e maravilhoso, pois, fala sobre o filho que na época do verão trabalha e ajunta mantimentos, agindo com entendimento, inteligência e sabedoria. O que há de tão especial em ajuntar no verão? Qualquer agricultor sabe que no inverno ou no outono não é tempo de ajuntar. É preciso conhecer as estações, saber o tempo de ajuntar. Por exemplo, um agricultor que tem uma grande colheita e não tem onde armazenar acaba fazendo montões com o que colheu na sua fazenda, não tendo celeiro para guardar. Sabe o que vai acontecer? A chuva virá e apodrecerá todo o mantimento e durante o inverno morrerá de fome, pois não tem nada estocado. Amo o texto que Jesus diz: "Louco esta noite pedirão a tua alma e o que você tem"? Nessa passagem, Jesus conta a história de um agricultor que teve uma grande colheita, guardou tudo em seu celeiro e disse estava pronto para folgar e descansar, entretanto, o inverno da alma dele havia chegado. O agricultor de acordo com seus conhecimentos técnico da agricultura no mundo físico, porém, não teve o entendimento necessário para ajuntar no celeiro espiritual. Jesus usou o princípio da agricultura para falar de um princípio eterno. O filho sábio ajunta não só bens físicos no verão, mas também ajunta bens eternos nos celeiros do céu, pois, ele não sabe a hora que será chamado. Não ajunteis para vos tesouros onde a traça e a ferrugem corroem mais ajunteis para vos tesouros nos céus..... Aleluia!!!!! A segunda parte do versículo de Provérbios 10, fala sobre o filho que dorme na sega e deste se diz: "E filho que envergonha". Que vergonha um filho que dorme, deixa passar o tempo da colheita e perde o momento! O pai deixa o filho tomando conta da seara e ele dorme, deixando o inimigo entrar e roubar a colheita. Este filho é uma vergonha para seu pai. Este texto me assusta, pois, quantos de nós estamos dormindo na hora que deveríamos estar prontos para a colheita e deixamos que o inimigo entre, roube e destrua o fruto. Mais uma vez preciso mencionar um ensino que Jesus deu aos seus discípulos concernentes ao joio e o trigo, usando uma parábola na qual narra a história de um agricultor que semeou trigo no seu campo, porém, enquanto os homens dormiam veio o inimigo e semeou o joio. Quando a plantação cresceu os homens se assustaram, pois, viram o joio no meio do trigo. A primeira solução que aqueles homens pensaram era arrancar a praga semeada, todavia, o dono do campo diz: "Agora não! Precisamos esperar a colheita, pois, ao arrancar o joio corremos o risco de tirar o trigo junto". O joio só foi semeado no meio do trigo, porque aqueles que deveriam vigiar o campo dormiram, deixando uma brecha aberta para que o inimigo prejudicasse a plantação. O filho que dorme na sega é uma vergonha para o pai. Portanto, como está escrito em I Pedro 5.8: "Orai e vigiai. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando a alguém para devorar". Há uma grande expectativa nestes dias sobre a colheita que virá sobre a terra. Oro para que sejamos filhos abençoadores e que não durmamos na hora da ceifa. Finalizando este texto, gostaria de mencionar algo que vem ao meu coração em quanto escrevo estas palavras. Será que o Filho, ou seja, Jesus dormiu? As escrituras narram um momento que os discípulos estavam no meio de uma tempestade e Jesus dormia tranquilamente no barco. Os discípulos apavorados o acordam dizendo: "Não se ti dá que morramos?". Jesus se levanta e reaprende a tempestade. Aquela tempestade circunstancial não perturbou o Filho de Deus. Mas nos versículos de Mateus 9: 36 a 38, relatam que quando Jesus viu a multidão, "Ele se moveu de íntima compaixão", se perturbou dentro de si e disse aos seus discípulos: "... A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para a sua seara. O Filho então chama os discípulos e os envia de dois em dois para uma missão. Jesus não dormiu quando viu a seara. Ora a Deus para que não nos deixe dormir para que possamos também nos mover íntima compaixão pelos que perecem. Que Deus nos abençoe Judson Oliveira www juda.com.br LIBERTO PELA GRAÇA testemunho da conversão de Elias R. de Oliveira “Eu não estou afirmando que já venci ou que já me tornei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois Cristo Jesus já me conquistou. É claro, irmãos, que não penso que já consegui me tornar perfeito. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. Corro direto para a meta a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus.” Fp 3.12-14 Sou Elias R. de Oliveira, e o amor do Senhor para comigo, constrange-me a fazer este relato, não para que o homem seja glorificado, pois tenho consciência que nada sou, na verdade como afirmou Paulo: “Sou o pior entre os homens...” E tenho falhado continuamente com o Eterno. Mas, alcançado e envolvido pelo Seu amor, que é maravilhoso e move céus e terra por uma alma, sou hoje um homem feliz e que posso gritar aos quatro cantos da terra: Amo ao meu Deus! Aleluias! E Sobre o amor de Deus, posso testemunhar, pois eu fui alvo desta graça. O Senhor amou-me primeiro e mostrou-me no dia-a-dia o Seu cuidado para comigo. Nasci em 1964, numa família humilde, sem luxo ou conforto na zona rural. Meus pais eram crentes. Desde muito jovem, sabia o que era certo ou errado, conhecia toda as histórias e heróis da Bíblia. Minha adolescência e juventude foram envolvidas com a igreja, ocupei praticamente todos os cargos. Fui diácono; presidente das associações: Infantil, Adolescente e Jovem; prof. ED; superintendente, secretário, Candidato ao Seminário, etc. Era extremamente zeloso pela igreja (tradicional) e sua doutrinas, a qual permanecera fiel por 28 anos. Procurava fazer o máximo possível, lia até dois livros por mês -consumidor de literatura evangélica - estava sempre correndo atrás de novidades e congressos e isto me enchia por algum tempo. Mas, verdadeiramente as palavras que Jesus usou em relação aos fariseus aplicavamse à minha vida. “Sepulcro Caiado!” (Mt 23.27) Tinha uma vida de aparência, era um ótimo crente. Mas no âmago, era totalmente desprovido de compromisso com Deus, não O amava verdadeiramente; injustiça, impureza e as más obras da carne estavam com seu lugar reservado. Eu e os demais líderes da igreja, estávamos muitos mais preocupados em nos adequarmos às doutrinas da igreja, afinal ela foi concebida por celebres teólogos! A Bíblia, pregada como “regra de fé e prática” era necessariamente iluminada pelos ensinos absurdos de teólogos incrédulos. Lembro-me com tristeza, que aguardava ansiosamente pelos congressos e encontros de jovens. O principal objetivo era “ficar” e agitar o máximo possível. É lamentável, mas, dentro das igrejas vemos uma juventude totalmente desprovida de compromisso com o Senhor, preocupada em adequar as práticas do mundo às suas vidas. Mergulham-se em relacionamentos pecaminosos e deixa-se envolver por idéias e modismos lançadas pelo diabo. E desprezam o grande ensinamento do Senhor: “Evitai a aparência do mal!” Eu era um homem que não conhecia ao Senhor, apenas tinha ouvido falar a seu respeito; totalmente descrente e com profundos conceitos formados, praticamente imutáveis. Afinal, passei boa parte da vida ouvindo pastores (meus mentores) afirmarem: “As coisas não são bem assim, precisam de interpretação!” “O Senhor não cura, para isto há os médicos!” “Os dons ficaram no pentecostes!” “Isto é do diabo!” “O último profeta foi João, não há profecia!” Entre outras afirmações. As chamadas igrejas tradicionais (minha origem) são mais duras, ensina a seus membros a não valorizar a obra do Espírito Santo. Dizem aceitá-Lo, mas, na pratica não o aceitam. Paulo, escreveu praticamente todo o NT e dá destaque todo especial ao Espírito Santo na igreja, como Edificador, mas os teólogos e demais estudiosos têm uma explicação “aceitável” e sempre eliminam o que não os interessa. Todos os dons e suas manifestações são desconsiderados e tachadas como obra do diabo! Ou um transe qualquer! E assim era a minha visão a respeito destas coisas. Mas, o Senhor amou-me desde os tempos eterno, um amor grande demais, impossível de ser compreendido pela mais brilhante mente humana. E despertou-me. Colocou em meu coração o desejo de servi-Lo verdadeiramente e isto foi o ponto inicial para ser alcançado pela obra de restauração. E providenciou meio, para manifestar-Se de uma forma inequívoca. Conheci através do Radioamadorismo uns irmãos no Paraná que criam no mover do Senhor e tinham um hábito que inicialmente pareceu-me muito estranho, eles realizavam vigílias à noite numa mata. Em outubro de 1992, estive com estes irmãos, e fomos orar na mata, não aceitava muito bem a idéia, mas, mesmo assim fui. Naquela noite Deus manifestou Sua glória de uma forma muito maravilhosa, inicialmente não cri, mesmo vendo no chão as folhas e galhos secos reluzentes, brilhantes. A razão apontava para alguns fungos ou algo semelhante. Fato igual acontece com muitos, mesmo vendo e sentido a Glória de Deus no inexplicável, não conseguem aceitá-la e continuam em seus caminhos de incredulidade. Peguei algumas folhas e as coloquei no bolso. Na noite seguinte, entrei no banheiro fechei a porta, luz apagada, uma escuridão total. Quando as olhei não havia brilho! A idéia dos fungos e coisas do tipo, ficou abalada! O Senhor foi misericordioso e concedeu-me uma segunda oportunidade de ver fisicamente a sua Glória. Voltamos àquela mata numa outra noite, ao chegarmos, o lugar foi consagrado e dedicado ao Senhor. Na escuridão, verifiquei o chão a procura de alguma coisa reluzente, mas não havia nada. Começamos a orar. As orações eram adorações e clamores diversos; não era feito referencia a brilho e coisas assim. Algum tempo depois, fui chamado por um dos irmãos, que me mostrou o chão, estava como o céu estrelado! As folhas e galhos secos brilhavam! Meu Deus, como era maravilhoso! Oh graças! E aquele brilho encheu meu coração da Glória de Deus. Realmente o Senhor estava presente naquele local, chamando-me ao arrependimento, queria restaurar-me! Não deixei o Senhor esperando e a partir daquela época sou um novo homem. Servo do Altíssimo! Oh quão grande e indescritível amor, tem o Senhor para com os seus! Maravilhado, voltei ao meu lar, era uma nova criatura, disposto a dar a vida pelo meu Senhor e dei-a por completo. Em casa reunir vários irmãos e contei os fatos. Foi um misto de aceitação e incredulidade. Mas mesmo com muitos afirmando que isto era uma manifestação diabólica, não me deixei abater e iniciei uma nova vida, junto a muitos que se abriram para o Mestre. A exemplo do queridos do Paraná, comecei em companhia de alguns irmãos a orar em uma mata próxima. Nosso objetivo, não era ver folhas brilharem, mas era dar vazão ao Espírito que nos impulsionava a buscá-Lo. Na mata, consagrávamos o local e repreendíamos as forças do mal e após isto, nos derramávamos diante do trono. Momentos únicos de íntima comunhão com o Pai. Algum tempo depois o poderoso nos honrou e encheu aquele lugar com Sua glória, as folhas e galhos secos brilhavam! A glória do Senhor encheu e transbordou na vida de muitos. Tomados por Ele, fomos direcionados à uma nova igreja, esta, sob a direção plena do Espírito de Deus. Hoje, sou feliz, conheço verdadeiramente a Deus e tenho prazer em servi-Lo, faço não por medo do inferno ou outro tipo de obrigação, mas com alegria real! Faço parte do Povo escolhido e tenho fortalecido-me na comunhão e intimidade com o Pai. Sou honrado quando o Senhor chama-me pelo nome, através de seus profetas e esta é a única honra que quero. Tenho visto muitos sinais e milagres, tantos que é impossível escrever nesta folha. Estamos vivendo num tempo maravilhoso, no qual o Senhor tem ajuntado os seus formando um só povo, e isto em diversos lugares diferentes. É tempo de estarmos com os corações abertos para sermos envolvidos pelo Espírito e certamente teremos os olhos abertos para vermos o Senhor e nos enchermos com sua glória. É o avivamento do Senhor que será visto apenas por aqueles que se tornaram fiéis, santos e puros. Muitos esperam um avivamento, mas se não houver mudança de vida, se não morrer para o pecado é impossível vê-lo. Amar a Deus acima de todas as coisas, esta é uma verdade presente hoje em minha vida, custou-me caro, fui difamado, caluniado e perseguido. Mas a tudo venci para a Honra e Glória do Mestre Jesus. Faça como eu, encontre-se com o Senhor, mesmo que isto lhe custe tudo, bens, família, igreja, amizades, etc., como me custou. E verás que tudo isto não se compara com o prazer de estar na presença do Mestre. Eu, esposa, filhos, meus pais e irmã juntos a dezenas de irmãos servirmos ao Senhor. O Objetivo deste relato, não é colocar a glória sobre homens, mas, mostrar aos que estão abertos para o Senhor, que Ele vive e está pronto para transformar. Santifique-se hoje e verás a glória do Senhor amanhã! Amém. Elias R. de Oliveira Trazendo a Arca "E também, seus vizinhos de mais perto, até Issacar, Zebulom e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, sobre camelos, sobre mulos e sobre bois, provisões de farinha, pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia regozijo em Israel". I Cr 12. 40 Este é um texto interessante, pois expressa um momento tremendo na vida do povo de Israel e mais especificamente na vida de Davi. Foram mais ou menos vinte e sete anos que Davi precisou esperar, desde o dia em que foi ungido rei de Israel pelo profeta Samuel, até sua posse propriamente dita do reino. E durante este intervalo de tempo, Davi precisou fugir do rei Saul de um lado para o outro, se escondendo para não ser morto. Dentre os esconderijos de Davi, um particularmente foi especial, a caverna de Adulão (I Sm. 22. 1 e 2), pois ali se ajuntaram a ele um bando de homens endividados, amargurados e sem futuro, dos quais era o líder. Alguns de nós podemos nos identificar com Davi, no momento em que Deus nos entrega um "gigante" na frente de pessoas das quais somos líderes, e pensamos que estamos prontos para enfrentar o desafio e que "gigante" como este não existirá mais. Tenho descoberto que um dos maiores "gigantes" no chamado de alguém, não é aquele que se mata logo no início, mas são aqueles que estão esperando na caverna de Adulão, na monotonia do deserto. Golias não era o único gigante que Davi precisava matar, haviam outros o esperando, e sendo um dos maiores deles a "espera". Percebo que o "gigante" que tem matado muitos "Davis" em nossos dias é a impaciência. Não temos paciência de esperar o tempo de Deus para que os sonhos que Ele colocou em nossos corações se cumpram. Em nossa ansiedade, acabamos por procurar caminhos que nos levam a resultados rápidos na realização desses sonhos. Davi teve muitas oportunidades para matar Saul, o que lhe proporcionaria ser rei imediato de Israel, uma vez que já tinha sido ungido pelo profeta para tal. Todavia, ele preferiu que os sonhos se cumprissem dentro do tempo que o Senhor determinou. A impaciência pode nos levar a ponto de matar o nosso "Saul". Deus não chamou Davi para matar Saul, e sim, para ser rei de Israel. Como Saul morreria ou como Davi chegaria ao trono era algo que cabia somente ao Senhor resolver. Muitos ministros hoje acham que foram chamados para matar "Saul" e, por causa disto estão perdendo o precioso. A bíblia diz: "Tudo é precioso a seu tempo". Existem muitos gigantes à nossa espera, porém, a forma como lidamos com estes determina como vamos caminhar no nosso chamado. Se você perceber, o versículo acima fala "também seus vizinhos", Deus honrou Davi não somente entre aqueles que estavam diretamente ligados a ele, porém as pessoas de fora, também reconheceram o que Deus estava fazendo na vida dele. Em outras palavras, o alcance do ministério dele foi maior do que se tivesse matado Saul. Agora cabe uma pergunta: Será que as pessoas o respeitariam como alguém que literalmente Deus levantou se tivesse matado Saul? Você que está lendo este texto precisa entender uma coisa: Deus tem separado muitos nestes dias. Tenho ido a vários lugares nestes últimos anos e percebo uma geração de jovens queimando com um chamado tremendo de Deus. Às vezes, até me assusto com a unção que Deus tem derramado sobre estes jovens. O meu coração fica saltando de alegria quando uma dessas pessoas se aproxima de mim e posso ver que ela está queimando com o chamado do Senhor. Isto é lindo! Mas ao mesmo tempo, tremo, pois sei que cada um deles tem o seu Saul pessoal ou sua Mical (Esposa de Davi que o criticou quando trazia a arca de volta para Jerusalém I Cro. 15. 29). A forma de lidarmos com nossos "gigantes" define o nível de terra que vamos possuir no nosso chamado. Um exemplo disso que acabo de citar é Calebe, que viu a terra prometida e também viu os gigantes que nela habitavam. Ele creu e não teve dúvidas de que aquela terra seria tomada por Israel. Quando os Israelitas finalmente possuíram a terra de Canaã, foi dado a Calebe, por herança, a posse das terras onde viviam os maiores gigantes, a terra dos Enaquins. (Josué 14. 12) Deus honrou Davi, porque ele honrou os princípios que foram estabelecidos. O que mais ouço são pessoas criticando seus líderes, e sabe de uma coisa, talvez até alguns tenham razão, como no caso de Davi e do seu líder que tentava matá-lo, fato que não usou como permissão para quebrar o princípio de liderança. Meu conselho para esta geração de jovens é: submetam-se aos seus líderes e deixe Deus te honrar. Talvez você seja empurrado para uma caverna como Davi foi empurrado para a caverna de Adulão devido às circunstâncias que o cercava. Na Bíblia não encontramos relatos que Davi murmurou contra o Senhor ou contra Saul. Isto é bom! É uma postura louvável! Estou convicto de que esta geração está sendo conhecida pela paixão que possuem pelo Senhor e pela adoração que extravasa o fogo e o zelo pelas coisas do Pai. Esta geração está para ser honrada, porém existem "gigantes" que resistem para que não entremos na terra que nos espera. Quero em breve ouvir no Brasil, relatos como do versículo que dá início a este texto: "... até os vizinhos...", vieram e reconheceram os filhos de Deus que esperam Nele para realizar os sonhos que Ele colocou em seus corações. Deus te chamou meu querido? Não desanime com as circunstâncias que te cercam, tenho certeza de que vamos ganhar todas as batalhas, pois, nos últimos capítulos do livro de Apocalipse lemos que a vitória é dos filhos de Deus. Esta é uma garantia que Deus nos dá e que está registrada em sua palavra, a Bíblia. No final nós venceremos! Aleluia! Por isto, diz o apóstolo Paulo: "Não desfalecemos ainda que o nosso homem exterior se corrompa, nós prosseguimos para o prêmio da soberana vocação. Nossa leve e momentânea tribulação não se comparam com a glória que está reservada para nós". (2Co. 4. 17). Que Deus nos abençoe Judson Oliveira www juda.com.br ÚLTIMOS DIAS ! Os dias atuais, estamos sendo privilegiados por Deus, pois temos acompanhado e certamente participado do cumprimento de diversas profecias, proferidas a séculos e referentes aos "tempos do fim". É visível o que Deus tem feito, bem como, a ação do homem e do diabo, transformando em realidade a Palavra Bíblica. E nestas coisas, o nosso coração deve exultar-se. A alegria precisa estar estampada em nossas faces, pois o Senhor vive e cumpre a sua Palavra. É certo que muitos discordam desta afirmação, é lamentável o fato, mas poucos têm-se deixado mover pelo Santo Espírito, tornando-se em homens insensíveis e duros de coração. No entanto, o homem espiritual em tudo se alegra e glorifica o nome do Senhor. Vejamos alguns fatos que nos leva a esta conclusão: É uma unanimidade a afirmação que o tempo está "voando", os dias passam-se de uma forma violentamente rápida. Dá-nos a impressão que a hora não se compõe de 60 minutos e este de seus exatos 60 segundos. E nesta mesma rapidez a humanidade caminha na estrada da destruição, é uma realidade triste, mas, encontra-se predita a quase dois milênios. Paulo escreveu em 64 dC uma carta a Timoteo e afirma: "Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoísta, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobediente aos pais, irreverentes, não amarão ao próximo, serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos, inimigos do bem, traidores, atrevidos, amarão mais os prazeres do que a Deus." (2 Timoteo 3.1-4) O que temos visto não é idêntico as palavras de Paulo? É a violência que anda cada dia maior, já não há segurança. A vida perdeu o seu valor, mata-se por qualquer futilidade. A imoralidade; a prostituição que tem destruído a juventude; homossexualismo que ganha cada dia mais destaque e torna-se normal na sociedade; O amor ao próximo já não existe e as coisas desta terra são mais importantes na vida, do que servir a Deus, amá-lo. A política, uma vergonha! Tornou-se sinônimo de desonestidade e mentira. São homens que se deixam em sua maioria, guiar-se por toda sorte de feiticeiros, alimentando-se de mentiras ditadas pelo diabo. Salomão disse: "Quando um governador dá atenção a mentiras, todos os seus auxiliares acabam se tornando maus." (Pv 29.12) E por conseqüência a nação sofre e definha-se. É uma prática antiga os governantes buscarem no espiritual a direção para seus governos. Porém fazem tal qual fez Saul e o fim destes é semelhante. O diabo tem usado de todos os artifícios e meios possíveis para destruir a humanidade, escravizando-os através do álcool e terríveis drogas; e sob seus efeitos o homem tem realizado barbaridades, além da destruição de sua própria saúde e por conseqüência a vida. O reino do diabo tem se estendido, abrangendo todas as áreas possíveis, tem estado praticamente em todas as coisas. Há uma religião para cada gosto e sinais poderosos acontecem, testemunhando a favor do inimigo, mostrando que tem poder. (veja Mt 24.24) É a mão do maligno semelhante a um grande manto, que aos poucos vai cobrindo toda a terra. Será o tempo que o servo de Deus, não poderá comprar, mesmo dispondo de dinheiro. Você já olhou como os produtos (alimentos, limpeza, vestuários, etc) estão sendo consagrados ao inimigo? Veja o nome do produto ou fabricante de diversos tipos de arroz, biscoitos, sabão, roupas etc. É impressionante a quantidade que trazem nomes de divindades ou são fabricados por empresas que tem nomes de deuses, ídolos. E há ainda os que são mais explícitos, não escondem sua procedência. Infelizmente o coração duro e insensível não tem dado o devido valor a estas coisas, e o destruidor tem estado dentro dos lares, alojado por direito em guarda-roupas, dispensas, armários, capas de caderno, revistas, etc. Há também os cristãos que ostentam em seus lares quadros, estatuetas, imagens (inclusive de animais e bonecas), cristais, pokêmons e uma lista gigantesca de porcarias consagradas aos demônios. Não terão sucesso em sua vida com Cristo. É tempo de fazer uma faxina nos lares, e destruir tudo aquilo que não tem uma procedência boa. O diabo é mais sagaz do que muitos pensam, e usa de pequenas portas (brechas) para alcançar seu objetivo de morte. Os meios de comunicação e seus comunicadores, estão cada dia mais abertos para as revelações das trevas. Um bom exemplo é a TV, praticamente todos os canais mantém em sua programação um "feiticeiro" que orienta as pobres e incautas almas. A música, quase em sua totalidade é consagrada aos demônios, são pactos feitos em terreiros, igrejas e outros canais demoníacos . É o sucesso conseguido com a venda da vida ao maligno. É triste, mas muitos têm aplaudido esta situação, mesmo autodenominando-se cristãos. É a prova que o fim está muito próximo, e que o maligno está agindo o mais rápido possível para conseguir alcançar o seu objetivo. Seja atento às ciladas do diabo e não permita em Nome do Senhor que ele entre em sua vida. Elias R. de Oliveira Nova Vida “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra” (2 Pe 3:1 3). A nova criação, suprema esperança de todos os redimidos, é o último ponto a que o Evangelho nos conduz. Logo será vista concretizada no céu; mas nós já temos o privilégio de formar parte dela espiritualmente. Deus introduz a nova criação, não para atender a uma necessidade da nossa parte, mas para satisfazer à Sua própria natureza santa. Tínhamos necessidade de ser perdoados, justificados e restaurados por causa de todos os estragos causados pelo pecado, mas dificilmente podemos dizer que tínhamos necessidade de ser “criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). Este maravilhoso acontecimento se insere no plano de Deus para satisfazer-lhe o coração. “Se alguém está em Cristo, e nova criatura” (2 Co 5:17). A primeira menção da nova criação no Novo Testamento é categórica: cada um dos que estão em Cristo ”é uma nova criação”(2 Co 5:17, tradução literal do texto original grego). Não urna nova criatura, mas sim uma nova criação. O estilo do apóstolo é muito vigoroso. Ele omite o verbo ser e, com alegria exclama: “De modo que se alguém está em Cristo. nova criação”. A nossa posição em Cristo não implica nada menos que isso. A Epístola aos Romanos apresenta claramente a posição do crente em Cristo Jesus: está colocado além de toda condenação. Não obstante, não podemos compreender verdadeiramente essa posição sem entender o que é a nova criação. Estamos nEle porque somos criados nEle. “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). A velha criação era obra de Deus. Foi criada pelo Filho, mas não criada nEle. O pecado pôde introduzir-se nela, mas jamais entrará na nova criação, porque esta recebe de Cristo a vida e a natureza dEle. O final de 2Coríntios 5 mostra que existe estreita relação entre a reconciliação e a nova criação (ver também Ef 2:15-16). A reconciliação consiste em que todas as coisas fiquem em harmonia com Deus. Isso só é possível por meio de uma nova criação que extraia tudo de Deus, uma criação em Cristo. Contudo, esta não pode ser estabelecida senão sobre uma base justa, depois de ter sido julgado o pecado que marcou a velha criação. A nova criação, como a reconciliação, tem a sua origem no amor de Deus e se fundamenta na justiça dEle. Assim como a reconciliação é um dos frutos da obra de Cristo por nós, a nova criação é o fruto da obra de Deus em nós, como demonstra 2Coríntios 5 e Efésios 2. Todos estávamos espiritualmente mortos, é a mesma comprovação (2 Co 5:14; Ef 2:1). Deus nos deu uma vida nova e nos estabeleceu em Cristo; tal é a obra de Deus em nós: “Somos feitura dele”. A nova criação tem como fundamento a ressurreição de Cristo. Deus opera maravilhosamente nos crentes, os quais serão eterno testemunho de Sua justiça (2 Co 5:21) e da “suprema riqueza da sua graça” (Ef 2:7). “Eis que tudo se fez novo” (2 CO 5:17 —ERC). A nova criação não é um “remendo” da velha. As coisas velhas desaparecem e dão lugar às novas, que são inteiramente de Deus. Isso é também verdade com respeito a Cristo. Ele se humilhou uma vez nas circunstâncias da velha criação, estando entre nós segundo a carne (Rm 9:5). No final de Sua vida perfeita e santa, morreu sob a sentença que condenava a velha criação, “o justo pelos injustos” (1 Pe 3:18). Dessa forma, Ele estabeleceu os fundamentos da nova criação nEle mesmo, ressuscitando dentre os mortos. Adquiriu, assim, um caráter novo e celestial. Para nós também todas as coisas se fizeram novas. Antes de tudo, recebemos uma vida de natureza diferente. A vida do homem natural é baseada no egoísmo, pois ele vive para si mesmo. Fundamentalmente, a nossa vida de crentes tem como centro a Cristo: não vivemos mais para nós mesmos, mas sim para Ele, estando constrangidos pelo Seu amor (2 Co 5:14-15). Em seguida, a vida nova também conduz a novas relações. Para compreender isso, comparemos os discípulos nos evangelhos e no livro de Atos. Entre a primeira e a segunda situação, o Senhor soprou neles o Espírito Santo, operação da nova criação (Jo 20:22), e o Espírito Santo mesmo veio à Igreja. Nos evangelhos, os discípulos conhecem o Senhor “segundo a carne”; no livro de Atos, conhecem-NO segundo o Espírito. Nessa altura também ocorrera uma mudança na condição do Senhor, mas é preciso notar a grande mudança ocorrida na condição dos discípulos. Com efeito, o apóstolo declara: “a ninguém conhecemos segundo a carne” (2 Co 5:16). Contudo, as suas relações habituais não tinham mudado, a única mudança se via neles mesmos. Como somos uma nova criação em Cristo, conhecemos a cada um de maneira nova. Por assim dizer, observamos todos os homens e todas as coisas com os olhos da nova criação. “O novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:24). Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus, temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas obras, isto é, deixar-nos dirigir para elas e praticá-las pela fé. Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do “novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem do velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade. O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso entendimento. Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14). “Nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser nova criatura” (Gl 6:15 — ERC). A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural, considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como participamos da vida dEle, “todos vêm de um só”(Hb 2:11). A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef 2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos, pois, considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto a Igreja inteira. F.B. Hole Vamos à Casa do Senhor! Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15). A salvação é algo pessoal. Cada um de nós é conclamado a arrepender-se e aceitar o Salvador, “para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Porém, uma vez salvo, o crente não está destinado a trilhar seu caminho solitário. Talvez isso até fosse mais fácil em certo sentido, porém não é esse o propósito de Deus: “Jesus estava para morrer ... para reunirem um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos” (João 11:51-52). “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10:11). Algumas dessas ovelhas estavam fechadas no aprisco, figura dos judeus encerrados nas ordenanças, nos mandamentos da lei e nas tradições. Jesus, entretanto, chama essas Suas ovelhas pelo nome e as conduz para fora. Depois vai adiante delas, e elas o seguem” (João 10:34). Havia ainda “outras ovelhas”, aquelas provenientes dos gentios, que jamais se haviam relacionado com Deus e não são “deste aprisco”. Acerca delas, Jesus disse: “A mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (João 10:16). As ovelhas do aprisco tinham sido mantidas juntas por um valado. Agora, porém, que o rebanho é conduzido para fora, o que mantém as ovelhas juntas e unidas é aquilo que constitui o centro delas: o Pastor (Jesus). Jesus não viera para revelar o mistério da igreja, apesar de aludir a ela nessa passagem (Ele diz que judeus e gentios seriam reunidos). Seria necessário que Paulo escrevesse sua epístola aos Efésios e desse a conhecer esse mistério que lhe fora revelado, a saber, “que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Efésios 3:6). Esse corpo, do qual Cristo é a cabeça (Colossenses 1:18), seria formado com a vinda do Espírito Santo, pelo qual todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1 Coríntios 12:13). O evangelho continha o embrião daquilo que, depois, seria revelado nas epístolas. Agora sabemos que “todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo”. É a diversidade na unidade (1 Coríntios 12:12). Énos dado reunir-nos como ovelhas de um mesmo rebanho. Cada um conserva sua personalidade; e, quanto mais próximo do pastor estiverem as ovelhas, mais próximo estarão umas das outras. Todavia, ser membros de um corpo é um aspecto ainda bem diferente: é ser parte integrante de um organismo vivo. “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (1 Coríntios 12:18). Não se trata, portanto, de estabelecermos uma organização com estatutos e profissão de fé, nem de reiterarmos prescrições a serem seguidas, mas simplesmente de reunir-nos porque o Senhor e Seu Espírito nos juntaram, sendo Ele mesmo o elemento central: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18:20). Observemos que não é dito “onde se reunirem”, mas “onde estão reunidos”. Portanto, eles foram conduzidos a estar juntos ao redor do nome de Jesus”. A unidade é um fato, e é produzida pelo Espírito Santo. Na prática, porém, verificamos que apenas uma parcela limitada dos crentes se reúne sobre essa base (a unidade do corpo de Cristo). Ainda assim, se estes apreciarem no coração a realidade de que, para Deus e para o Senhor Jesus, todos os membros do corpo são um. pode-se-lhes dizer, como aos coríntios: Ora, vós sois corpo de Cristo e, individual-mente. membros desse corpo (1 Coríntios 12:27). Pois bem. Como, então, numa determinada igreja local, alguém pode vir a ser auxílio, e não empecilho? Consideremos o assunto sob três aspectos distintos: 1) Nossas 2) As atitudes tomadas e a atmosfera 3) O ministério (aspecto prático, não doutrinal) criada palavras por elas 1) Nossas palavras Nossas palavras traduzem o que Deus vê em nosso coração: “ homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45). A língua pode ser um freio para a expressão dos pensamentos que sobem do coração. Por timidez ou por excessiva reserva, não se ousa dizer o que é bom. A língua também pode refrear coisas más, porém infelizmente só por algum tempo; um dia os maus pensamentos hão de se manifestar. Por isso é importante perceber a tempo os maus pensamentos, e confessá-los a Deus sem demora. O contentamento : “Contentai-vos com as coisas que tendes” exorta-nos Hebreus 13:5. O Senhor fez promessas; se nos apropriarmos confiadamente delas, diremos: “0 Senhor é o meu auxilio” (v. 6) —estaremos contentes e gratos a Deus. Estas são atitudes que também deveríamos ter na igreja. Apesar das muitas fraquezas, todo alimento espiritual dado pelo Senhor pode ser desfrutado. E assim, em meio às diversas circunstâncias que se apresentarem, saberemos apreciar o bem que Sua graça vier a operar. Que atitude de coração manifestam as nossas palavras nestas reuniões da igreja? Todo aquele que está contente em meio das circunstâncias nas quais Deus o colocou, contente com o gozo que experimenta junto com os irmãos na presença do Senhor, será de grande auxílio para a igreja. Se, por outro lado, se comprazer em “falar mal de um irmão” (Tiago 4:11), quantas dificuldades não estará provocando! E qual a origem dessas recriminações e insatisfação? Não estaria no fato de nos compararmos muito com os demais, tanto no aspecto material como na posição ocupada nessas reuniões? Como nos comportamos: Assemelhamo-nos à sociedade secular, onde os descontentes estão em constante disputas e rixas? Ou, ao contrário, contribuímos para a manutenção da paz na igreja? Tiago acrescenta: Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados” (5:9). Vigiemos, pois isto é fruto de um processo. As murmurações agitam, primeiro, nosso interior: nosso espírito opõe-se contra determinado irmão ou irmã, ou alguma atitude coletiva que foi tomada; e então procuramos argumentos para nos assegurar que temos razão. As queixas mantidas em silêncio vão se acumulando até que, finalmente, são lançadas em rosto. Quanto empecilho uma atitude como essa pode suscitar numa igreja! Cobrir (1 Pedro 4:8; Tiago 5:20) Maledicências (1 Pedro 2:1) Aqui não se trata de considerar um mal grave na igreja como se não existisse, imaginando que seria de algum auxilio acobertar o mal. Primeira aos Coríntios 5 nos ensina sobre isso. Por outro lado, somos exortados a não proclamar aos quatro ventos o mal que conhecemos na vida de um Irmão: “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para morte, pedirá” por ele (1 João 5:16). Não se trata aqui da morte eterna, mas da física ou moral sob a disciplina de Deus. Se alguém está consciente do erro do irmão deve interceder para que o Espírito de Deus aja no coração dele, convença-o do pecado e conduza-o à confissão (1 João 1:9). O propósito é “ganhar o irmão”, segundo Mateus 18:15. Surge uma disputa entre dois irmãos. Não se falam mais nem sequer se cumprimentam, mas cada um vai queixar-se a outros irmãos do mal que o outro fez. Um irmão “fiel” (Filipenses 4:3) sentirá a necessidade de promover um encontro entre as partes ofendidas a fim de pôr em prática Tiago 5:16, que diz: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros”. Dessa maneira a comunhão pode ser restabelecida pela graça de Deus. É o que Pedro nos ensina: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8) Pode-se dizer que a maledicência é uma praga entre os cristãos. Maldizer não é inventar o mal, mas divulgá-lo. Caluniar, por outro lado, é dizer mentiras ou exagerar. Em ambos os casos, o propósito por detrás é muitas vezes colocar-se a si mesmo numa situação favorável! Provérbios 18:8 nos diz: “As palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre”. A maledicência, e mais ainda a calúnia, pode desacreditar ou desanimar um irmão e prejudicar o seu serviço aos olhos dos demais. Se o inimigo não consegue desacreditar o ensino de um irmão por estar de acordo com a Palavra de Deus, faz com que se fale mal de sua pessoa. Os inimigos do apóstolo Paulo diziam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível” (2Co 10:10). E por isso que 1 Pedro 2 insiste que, antes de falarmos em oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”, temos de nos despojar “portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências” (v. 5 e 1). Qualquer individuo que persista recusando-se a fazer isso, não poderá exercer seu “sacerdócio santo” (v. 5) “no Espírito” (Filipenses 3:3). E o “sacerdócio real”, cujo propósito é proclamar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9) fica desacreditado. Provérbios 15:1 nos diz que “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”. Juizes 8:1-3 lembra-nos de que a resposta conciliadora de Gideão aplacou a ira dos homens de Efraim, enquanto, em Juizes 12:1-6, a violência de Jefté conduziu à guerra civil. Alguns se gloriam de tirar o argueiro que está no olho do irmão (Mateus 7:3-5). O Senhor, porém, diz: “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Facilmente censura-se um irmão por um erro de pouca importância, sem perceber que o próprio acusador, por sua atitude de superioridade, está longe de imitar o Mestre. Consideremos, entretanto, o lado positivo de nossas palavras: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem” (Efésios 4:29). Cl 4:6 é categórico: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um”. Temos muita necessidade de pedir ao Senhor que nos ajude a dizer palavras que sejam de auxílio, não de empecilho, tanto para os nossos irmãos como para o evangelho (João 4:39). “De toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo” (Mt.12:36). 2) Nossas atitudes e a atmosfera que elas criam Alegrar-se e chorar (Romanos 12:15) Romanos 12:15 nos admoesta: “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram”. Que auxílio essa atitude pode proporcionar! E mais fácil chorar com os que choram, com os que sofrem de uma doença grave ou com os que estão de luto, do que se alegrar com os que se alegram, pois isto requer total ausência de egoísmo ou inveja. Quão encorajador é para um jovem casal poder sentir a comunhão de muitos irmãos no momento da oração e da apresentação da Palavra de Deus na reunião que acontece durante seu enlace matrimonial! Mais sublime ainda é alegrar-nos com o Pastor que encontra sua ovelha perdida e diz a seus vizinhos: “Alegrai-vos comigo” (Lucas 15:6). Ou, como disse o apóstolo João: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade” (2 João 4). Devemos manifestar alegria, e não reservas ou até mesmo dúvidas, ao vermos quando jovens dão os seus primeiros passos no caminho da fé e procuram seguir o Senhor. Pelo contrário, vamos auxiliar essas pessoas no Senhor e, se oferecer-se uma ocasião, ensiná-las conforme permitir a capacidade delas (Marcos 4:33). Freqüência regular Costume de abandonar ou ás reuniões desamparar (Demas (Hebreus 10:25) —2 Timóteo 4:10) Hebreus 10:24-25 nos diz: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Essa exortação vem quase imediatamente após a menção da plena “ousadia” que temos para ‘‘entrar no santo dos santos” (v. 19 e 22). Trata-se de um privilégio desconhecido para o Israel de outrora, quando só os sacerdotes podiam entrar no primeiro santuário para realizar os serviços sagrados, e o sumo sacerdote, sozinho, uma vez ao ano, podia entrar no santuário interior (9:6-7,25). Hoje nós, sendo lavados, justos, perfeitos, entramos no santo lugar na plena luz da face de Deus. De onde procede o costume, muito comum, de não visitar regularmente as reuniões? Tudo depende do uso de nosso tempo. Os jovens dirão que os estudos lhes consomem todo o tempo. Contudo, são poucos os períodos da vida mais proveitosos do que os que são passados nas reuniões. Quando chega o casamento, os filhos e as obrigações profissionais, necessitamos de ainda mais energia para nos congregar. A freqüência regular não traz benefícios apenas para o próprio indivíduo, mas acaba sendo um auxílio e alento para outros irmãos e irmãs. Os espinhos (da parábola de Mateus 13:7) — que são o excesso de trabalho, as preocupações, a cobiça mundana — podem sufocar a jovem planta que começa a se desenvolver (Mateus 13:7), distanciando também os crentes das reuniões. Esse foi o caso de Demas, que amou “o presente século”, “abandonou” o apóstolo e foi para Tessalônica (2 Timóteo 4:10). Quais foram os seus motivos? Sejam quais forem, sua ida para lá certamente não reverteu para os irmãos no mesmo encorajamento que a visita de um Timóteo em outra ocasião (1 Ts 3:2,6). Saibamos agradecer ao Senhor pelos irmãos e irmãs com os quais o Senhor nos ajuntou. E que a nossa interação com eles aconteça com alegria e amor aos santos (Hebreus 6:10), sabendo nos suportar e perdoar uns aos outros segundo o modelo de Colossenses 3:12-13: “Como o Senhor vos perdoou”, sem preferências por indivíduos (Tiago 2:1-4), nem raiz de amargura (Hebreus 12:5). Mateus 18:28-30 continua valendo hoje! Quando não se trata de aspectos doutrinários fundamentais, às vezes é necessário aceitar algumas diferenças. Os costumes locais também devem ser levados em conta, e há que se considerar que algumas pessoas ainda não tenham progredido ou adquirido certos conceitos. Podemos, sim, colaborar para que a falta de conhecimento dos que recentemente foram conduzidos ao Senhor seja atenuada. “Se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos” (Filipenses 3:15-16; Romanos 14). O acolhimento: Paulo sente grande alegria e consolo no amor de Filemon, “porquanto o coração dos santos tem sido reanimado por teu intermédio” (Filemon 7). João disse a Gaio: “Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos ... os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus” (3 João 5-6). Acolhamos com alegria os que ainda não conhecem mas que desejam aproximar-se do Salvador; recebamos também os fracos na fé, “não, porém, para discutir opiniões” (Romanos 14:1). Saibamos encorajar e fortalecer um jovem que deseja participar da mesa do Senhor, e não o façamos esperar um tempo desnecessariamente longo antes de permitir-lhe que ocupe o lugar que o Senhor adquiriu para ele. Vemos em 3 João 9-10 um Diótrefes que certamente não foi auxílio nenhum na igreja. Queria ser o primeiro, não recebia os irmãos e proibia os que queriam recebê-lo. Que empecilho na igreja! 3) Nossa atitude em relação ao ministério Deus confiou dons a alguns servos escolhidos para a edificação e o cuidado da igreja. Trata-se, conforme Romanos 12, de diferentes dons da graça concedidos “segundo a graça que nos foi dada” (v. 6). Estes devem ser exercidos “segundo a medida da fé” que Deus reparte a cada um (v. 3). Efésios 4 diz que o Cristo ressuscitado e assunto aos céus confere dons aos homens, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos”, para que empreguem estes dons para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”, e para que todos “não mais sejamos meninos inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina”. Mas é também o corpo inteiro” que “segundo a justa operação de cada parte efetua o crescimento do corpo (v. 12, 14 e 16). Depois, em 1 Coríntios 12, lemos que o Espírito Santo concede uma diversidade de dons da graça, “visando a um fim proveitoso”. A manifestação do Espírito é concedida a “cada um” (v. 7). Por outras palavras: “Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve” (v. 18). “Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra aquilo que menos tinha, para que... cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros” (v. 24-25). E, por fim, Deus dispôs diversos dons na igreja, dons esses que cada um é chamado a exercer em amor (1 Coríntios 13), pois sem o amor nada tem valor (1 Co 13). Que atitude devemos tomar diante desses dons da graça? Em primeiro lugar, reconhecer “os que trabalham entre vós ... e vos admoestam; e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam” (1 Ts 5:12-13). Não devemos, portanto. menosprezá-los, como alguns corintios faziam em relação ao apóstolo Paulo (2 Coríntios 10:10). Depois, também não menosprezemos o ministério desses irmãos; por exemplo, no caso do ministério escrito que o Senhor nos deu, vamos lê-lo com atenção e valorizá- lo. Em Atos 11:23, Barnabé chega a Antioquia. Não chega como um investigador crítico; pelo contrário, ao ver “a graça de Deus, alegrou-se”. Estava grato pelo bem que Deus lhes fizera e, primeiro sozinho, posteriormente com Saulo, exortou os crentes a permanecerem fiéis ao Senhor com firmeza de coração. Depois disso, uma grande multidão se une ao Senhor. Finalmente, os dois ensinam todas essas pessoas. Esses servos foram de inestimável auxílio no início do cristianismo e ao longo de sua história apresentando a Palavra de Deus. Segundo 1Pe 4:10, os dois empregavam o dom da graça que haviam recebido. Cada um é convidado a fazer o mesmo, “como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, não para glorificar a si mesmo, mas para receber a “força que Deus supre”, com o propósito de que “seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo” (v. 11). Vejam que a expressão “cada um” se repete várias vezes nessas passagens; examinemo-nos, então, se estamos sendo um auxílio aos nossos irmãos consoante ao ‘limite da esfera de ação que Deus nos demarcou” (2 Coríntios 10:13). Em contrapartida, podemos também apagar o Espírito Santo (1Ts 5:19), seja falando em momentos inoportunos, seja calando quando o Espírito nos impulsiona a dizer algo, ou seja desprezando o que o Espírito queira comunicar por meio de um outro instrumento que lhe aprouve usar. O servo é chamado primeiramente a apresentar-se a si mesmo como “padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível” (Tito 2:7-8). Desse modo será verdadeiro auxílio para seus irmãos, em contraste com outros que pregam doutrinas divergentes da que o apóstolo ensinou. Pregar ensinamentos falsos é muito grave, e a maldição de Deus recairá sobre todo aquele que acrescentar algo ao evangelho ou corrompê-lo: “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:8-9). “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (2 João 10). Homens assim não são somente empecilho, mas perigo real, pois podem falsificar a Palavra de Deus e fazer até Seus verdadeiros servos tropeçar. Lembremo-nos também de que entre os dons enumerados no final de 1 Coríntios 12, existe o de “socorros” (v. 28). Este diz respeito aos irmãos ou irmãs que com singeleza respondem ao que Deus lhes confiou e são bênção para os que estão à sua volta. As profecias e a ciência acabarão, mas o amor nunca deixará de ser. Este, “jamais acaba” (1 Coríntios 13:8). G. André Vencendo as TENTAÇÕES! A humanidade está vivendo dias incontestavelmente desesperadores, em qualquer parte do mundo, seja nos países chamados de primeiro mundo ou não, encontra-se o homem mergulhado em todos os tipos de dificuldades: O trabalho escasso; falta-lhes a moradia; a violência crescente; as drogas escravizando e destruindo; a fome; enfim encontra-se cercado, as mazelas são tantas a ponto de levá-lo a tomar atitudes bestiais, quando não animalescas. Este quadro de horror, no entanto, muito real é encarado como uma conseqüência de problemas sociais que podem ser solucionados pelos governantes –municipais, estaduais e federal- com atitudes administrativas. Mas, nos os servos do Senhor, sabemos que a fonte maior de todos os problemas está no mundo espiritual, causada pelos seres espirituais –demônios- que sob o comando de satanás, investem impiedosamente contra os homens. Inclusive, as dificuldades e tentações vêm sobre todos, servos ou não servos. Os escolhidos do Senhor também as enfrentam, mas, são fortalecidos pelo Espírito de Deus, que os capacita a vencê-las. É necessário que o homem de Deus, saiba olhar e discernir a fonte dos males e evitá-las, para que o maligno não encontre lugar e saia vitorioso. A investida do diabo contra os cristãos, é denominada de tentação (Desejo fortíssimo de praticar atos contrário aos princípios de Deus), quando consumada a conseqüência é o pecado (sua prática destitui o homem da comunhão com o Eterno) e a sua continuidade é punida com o castigo eterno. A tentação é comum a todos os servos, todos são tentados no dia-a-dia. Nos é garantido pelo Senhor, que todas elas são suportáveis; nenhuma tentação é superior às nossas forças. (veja: 1Co 10.13) Um estudo da Palavra de Deus, nos revela quais são as principais fontes usadas pelo diabo para tentar o homem. Ele é o autor de todas as investidas malignas contra o povo de Deus, como claramente está descrito em Mateus, na tentação do Senhor Jesus. Mt 4.1: “...foi Jesus levado... para ser tentado pelo diabo.” (veja mais: 1Cr 21.1; Jo 13.2; 1Ts 3.5). Quando nos conscientizamos que o inimigo é de “peso”, sentimos a necessidade de um preparo sério para a batalha. Em relação a esta capacitação, não entrarei em detalhes nesta mensagem, mas, consiste em vivermos em: a) santidade b) pureza c) Oração d) comunhão e) Jejum f) meditando na Palavra etc. Quando estes itens básicos fazem parte de nossa vida de servos, somos fortalecidos no Senhor para superarmos as tentações patrocinadas pelo diabo. As principais fontes usadas pelo maligno para tentar-nos são: a) Concupiscência (Desejo intenso de bens ou gozos materiais e/ou Apetite sexual): “...cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.” Tg 1.14 Ao meditarmos nas palavras de Tiago, logo entendemos a fonte de tanta violência, de tantos males que atinge o homem. Levados pelo diabo, o homem no anseio de ver realizado o desejo de possuir algo, procedem cegamente e sem medir as conseqüências, sejam espirituais ou físicas partem para a prática de planos terríveis. Amado do Senhor, quando nascer em tua mente (coração) o desejo intenso por alguma coisa, não se deixe levar pelo impulso, antes, analise a situação e veja como o Senhor será honrado e glorificado em teus atos. b) Cobiça (Desejo sôfrego, veemente, de possuir bens materiais; avidez, cupidez e/ou Ambição desmedida de riquezas): “Ora os que querem ficar ricos caem em tentação e ciladas ...porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males...” 1Tm 6.9,10 (veja mais: Pv 28.20) Quantos levados pela cobiça, partem para a prática de males terríveis. Roubam aos homens e tentam enganar a Deus, quando se aproximam de uma igreja, visando o enriquecimento ou a prosperidade alardeada por muitos pastores. É preciso estar atentos para que não venhamos a pecar, cultivando em nosso coração, mesmo que veladamente a cobiça ou o desejo insano pelos bens matérias. Bom lembrar-nos, servos santos, faltos de bens matérias sempre existirão sobre a face da terra (Jo 12.8). O diabo dissimuladamente tem plantado nos corações a semente da tentação da cobiça, não permita que cresça. C) Más companhias: “Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” Pv 1.10 (Veja mais: Pv 7.6; 16.29) Outra forma esplendida que é usada pelo diabo para tentar o homem, está nas amizades que ele faz nascer entre os servos e os filhos das trevas. Estas amizades têm corrompido a vida espiritual do filho de Deus, quando induzidos, partem para a prática de atos que não condizem com o procedimento que deve ser observado e vivido. Em Salmos primeiro há uma advertência séria sobre o convívio com pessoas indignas, está escrito: “...não anda no conselho do ímpio, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl 1.1) Infelizmente, muitos tentados teimam em prosseguirem contrariamente a estas ordenanças e o fim destes é a condenação. Não há um grupo social que seja mais propício a ser tentado pelo diabo, vemos na Bíblia que todos estão sujeitos à tentação. Claro, que os cristãos são o alvo principal dele, afinal, os que andam nas trevas, já lhe pertencem. Os homens são alcançados pelas tentações no desenrolar de suas vidas diárias, veja: a) Em meio à pobreza: “...empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus.” Pv 30.9 Fica claro que o pobre em meio às muitas dificuldades que lhe sobrevém é alvo das tentações e precisa vigiar constantemente para não cair nas ciladas do diabo. A murmuração, descontentamento, inveja, infelicidade, etc. são instrumentos usados pelo inimigo para tentar-nos. b) Em meio à riqueza: “...estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor?.” Pv 30.9 A prosperidade em muitos casos é a desgraça do homem, levado pela sensação que tudo pode, esquecem-se do Senhor, negando-lhe no dia-a-dia. Consumando o pecado sugestionado pelo diabo. Soberba, orgulho, indiferença, altivez, etc. estão sujeitas a nascerem nos corações mais abastado. c) Em busca do sucesso: “...chegaram a Balaão, e lhe disseram... grandemente te honrarei... amaldiçoa-me este povo.” Nm 22.16,17 (veja mais: Dn 4.30; 5.2; Mt 4.8) O diabo tem tentado a muitos com tesouros e honras, a exemplo do que fez com Balaão, mas, este soube dizer não à tentação e perseverou firme na comunhão com Deus. Este é o nosso procedimento. Quando as portas se abrem com muita facilidade para o sucesso, é necessário averiguarmos o que está por trás e sabiamente ouvirmos a voz do Espírito de Deus e optarmos a sermos fieis. O diabo tem tentado a muitos oferecendo a fama, e sagra-se vencedor. Entristeço-me ao ver o fracasso espiritual das “estrelas gospel”, que levados por toda sorte de influências, se entregam à aparência do mundo; com direito a fã clube, distribuição de autógrafos e o absurdo de cobrarem valores elevadíssimos para “louvarem ao Senhor!”. As tentações são uma permissão de Deus na vida do cristão, não acontecem por acaso é um voto de confiança que nos é dado. O Senhor permite que o diabo invista contra a nossa vida, pois, antecipadamente já nos concedeu meios e revestiu-nos de poder e autoridade para nos levantarmos contra o maligno e sobrepormos a ele. É bom recordar-nos que uma vida pura e santa, da qual derrama águas de amor, é o desejo do Amado Mestre para todos os homens. O Senhor é a nossa força! Ele sabe das limitações do ser humano, conhece suas fraquezas e a incapacidade de sozinhos conseguirem vencer o inimigo. Mas, o Senhor é bom! Providenciou meios eficazes que capacita o homem a lutar com superioridade e em nome de Jesus, pisar sobre a cabeça do maligno (Mt 22.44). “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação proverá livramento, de sorte que poderás suportar.” 1Co 10.13 Oh graças! Louvo a Deus pela afirmação tão especial que nos é feita, somos fortalecidos e capacitados a vencermos todas as tentações e armadilhas que o diabo tem colocado em nosso caminho. Amados do Senhor, não se deixem enganar, o Senhor não mente, se Ele afirma que é possível vencer “todas”, com certeza é verdade. O Senhor tem ensinado que devemos “orar e vigiar” sempre. A parte que se refere à vigilância é negligenciada por uma porcentagem elevada do povo de Deus. O estar atento, nos resguarda de cairmos nas ciladas do maligno. É necessário que o servo por meio da fé, tome posse da autoridade concedida pelo Pai Celeste e a use diariamente. Antes de iniciar suas atividades, deve-se reservar um momento para achegar-se diante de Deus e falar com ele (É preciso termos consciência que comunhão com Deus é na verdade laços profundos de amizade e companheirismo!). E na autoridade que temos como filhos, é preciso proibir o diabo de agir contra nossa vida, família, bens, etc., e isto é feito levantando a voz e declarando, por exemplo: “diabo eu o proíbo de tocar em minha vida, em minha família, em meu trabalho, em tudo que é de minha propriedade, etc. em nome do Senhor Jesus.” É pela fé que se toma posição! Acompanhada de uma vida pura, santa e segundo à vontade do Senhor; caso contrário é perder tempo e serás ridicularizado pelos seres espirituais das trevas. “Sem fé é impossível agradar a Deus” Hb 11.6 “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então e ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.” 2Cr 7.14 “Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno.” 2Ts 3.3 “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Combate o bom combate dá fé. Toma posse da vida eterna para a qual também foste chamado, e de que fizeste a boa confissão, perante muitas testemunhas.” 1Tm 6.11,12 Seja Elias abençoado(a). R. de Oliveira Venha para a Luz "Então Jesus lhes disse: A luz ainda está convosco por um pouco, andai enquanto tendes luz, quem está nas trevas não sabe para onde vai." Este versículo é maravilhoso. Revela um princípio claro de que aquele que anda nas trevas não sabe para onde vai. O que é trevas? Podíamos dizer que é ausência de luz, ou falta de conhecimento ou é ausência de revelação. Um outro texto diz: "Sem visão o povo se perde ou corrompe." O povo precisa saber ou conhecer ser iluminado. O que a história chama hoje de "Era das trevas", poderíamos dizer o tempo onde faltou luz ou conhecimento de Deus. Se pudéssemos voltar à Idade Média e dizer aos teólogos da época: vocês estão nas trevas, provavelmente seríamos queimados vivos, porque quem está nas trevas só reconhece que estava nas trevas depois de ser iluminado ou quando vem para a luz. Para que possamos saber onde estamos indo, precisamos fazer o que está escrito em Sl 34:5 "Olhai para Ele, e sede iluminados ,os vossos rostos não serão confundidos." O que Deus tem feito hoje na sua igreja é leva-la a olhar para Ele. É tempo da igreja saber para onde está indo e não tropeçar mais, pois quem anda nas trevas tropeça. É tempo de olharmos para Ele. O que posso dizer, é que aqueles que nestes dias têm olhado, têm tido as suas vidas completamente transformadas. Por muito tempo temos olhado para o que Ele fez ou está fazendo. Tudo que Jesus fez na cruz não foi só para que fôssemos salvos, mas principalmente para que pudéssemos nos aproximar Dele, para olharmos bem para Ele e sermos iluminados. Quando olhamos para Jesus primeiro ficamos extasiados com a sua formosura e beleza e então nos apaixonamos por Ele. E a primeira coisa que queremos é nos aproximar e beijá-lo. Prostrar e beijar os Seus pés (proskuneo) em adoração. De repente um clamor se arrebenta em nossas entranhas como uma represa que se rompe por não agüentar a pressão das águas, e a visão é tão tremenda, que desesperadamente clamamos por intimidade. Mais!!!! Oh Deus !!!!!! Mais de Ti !!!!! Não importa o custo eu quero estar perto de Ti. Iluminou-se em nossos corações que o que Adão perdeu de mais valor não foi o jardim, ou a autoridade e a beleza dos rios, mas o mais importante, a INTIMIDADE COM DEUS. Oh Deus!!! Precisamos resgatar o que perdemos no jardim do Éden. Precisamos alcançar aquilo pelo qual o Senhor nos alcançou, leva-nos a olhar para Ti , para que seja iluminado o nosso entendimento e venhamos ver que há mais, muito mais a ser descortinado na intimidade contigo. Eu gostaria de expressar um pouco daquilo que eu creio que está sendo descortinado nestes dias para a igreja. Mas primeiro eu gostaria de lembrá-lo que revelação deve produzir coerência. O que eu quero dizer é que conhecimento deve produzir transformação, não adianta um descortinar da vontade de Deus e seus mistérios se não estivermos pré dispostos a nos adequarmos a esta verdade a nós revelada, ou seja , confiada. O Senhor está confiando à esta geração conhecimento, unção, e cabe à nós ,levantarmos e marcharmos com a chama que foi colocada sobre nossas mãos. Olharam para E lê e foram iluminados. Eu creio que dentro disto Ele está nos dizendo : parem de olhar para si mesmos, seus lindos prédios que chamam de minha casa, e olhem para os meus olhos de fogo e vejam o meu coração que reflete através dos meus olhos. A maior expressão do nosso amor para com Ele é a adoração. A adoração não tem lugar pra nós nos deslumbrarmos a não ser nEle. A adoração é o lugar onde o texto que diz "Porque Dele , por Ele, para Ele são todas as coisas",se materializa como uma nuvem de glória que faz calar o eu e dá lugar para a essência da vida O Rei dos reis, Jesus. Este é o caminho pelo qual o Senhor tem levado a igreja a experimentar um liberar da presença dEle no meio da adoração, de uma forma assombrosamente maravilhosa. Deus está levando a Igreja a lugares estes onde o coração do Pai é revelado, como que de repente nada mais importasse. Só Ele tem a primazia, e então nossos corações se entrelaçam com o Dele. "Convertei-vos pela minha repreensão: abundantemente derramarei sobre vós meu Espírito e vos farei saber minha palavras."(Pv 1:23) A adoração tem sido restaurada. Há alguns anos atrás, nós achávamos que o louvor havia sido restaurado e sabíamos tudo sobre louvor e adoração, e então um novo nível de adoração é liberado , totalmente livre, espontâneo, sem começo definido, ou fim. Há um tempo atrás se alguém me perguntasse: como eu devo dirigir louvor? Eu teria na ponta da minha língua métodos e diretrizes. Por exemplo: Comece com músicas de alegria ou guerra, ou que falem sobre o sangue de Jesus até chegar naquelas músicas em tom menor ou seja músicas de adoração. Deus jogou tudo isso por terra abaixo. Hoje se alguém fizer a mesma pergunta eu não tenho nenhuma fórmula minha, pois, existe uma dependência que foi gerada nestes dias, ou pode se dizer até mesmo restaurada. Dependência do Espírito Santo. Eu tinha costume de dizer que nós líderes não gostamos de avivamento porque perdemos o controle , mas a verdade é que no avivamento o controle não é perdido, e sim devolvido para quem sempre deveria tê-lo, O ESPÍRITO SANTO. Da mesma forma no louvor, temos que parar de controlar e deixar Ele nos conduzir. Se vamos cantar dez músicas ou apenas uma por uma hora, ou nenhuma, ou até mesmo ficarmos prostrados diante do Senhor, não importa. A nossa função como líderes de louvor, é a de atraírmos a glória do Senhor. A igreja já perdeu muito tempo tentando controlar tudo, o tempo chegou onde devemos devolver o controle de nossas vidas e ministérios para Ele, o Senhor. Eu quero te desafiar a olhar para Ele, e então sua vida nunca mais será a mesma! Que Deus nos abençoe Judson Oliveira www juda.com.br Vida de Servo - Romanos 12 O Apóstolo Paulo, nesta carta aos Romanos, como costuma fazer em alguns de seus escritos, apresenta primeiro uma parte doutrinária – a colocação dos fundamentos da fé - após passa à uma parte prática – expressões da vida cristã. A doutrina gera a prática. A prática é fruto da doutrina ministrada. No capítulo 12 se inicia a parte prática da carta que contém três significativos assuntos: a conduta pessoal do cristão, a atitude do cristão diante dos não cristãos e o convívio entre os cristãos. Queremos, entretanto, fazer algumas reflexões sobre o conteúdo dos dois primeiros versículos desse capítulo. É impressionante como Paulo pode, em apenas dois versículos, concentrar tantos ensinos. Ele inicia o capítulo com um verbo apelativo: rogar. Esse termo nos faz sentir que havia um grande anseio no coração de Paulo em transmitir, àqueles que designa como: “chamados para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1.6), princípios importantes para a vida cristã vitoriosa. Paulo sabia, muito bem, que os discípulos que compunham a comunidade em Roma, viviam em uma sociedade tremendamente pecaminosa e, agora, convertidos à fé cristã, nela deveriam viver, integralmente, como novas criaturas em Cristo Jesus. O mesmo acontece conosco hoje. Nós, discípulos do Senhor Jesus, vivemos, também, em uma sociedade corrupta e é nela que devemos testemunhar a vida cristã autêntica. A ciência e outros aspectos da sociedade humana evoluíram, enquanto a vida moral, a ética e a conduta continuam sob as mesmas falhas, erros, pecados e maldades de todas as épocas anteriores. É nessa sociedade impiedosa que, como cristãos, precisamos expressar os valores da vida do Senhor que reside em nós. O anseio de que os cristãos vivam a nova vida que possuem em Cristo ativamente vida completamente diferente da forma que o mundo apresenta - levou Paulo a fazer essa veemente súplica: “Rogo, pois, irmãos”. É um caloroso chamado que seu zelo apostólico faz àqueles que nasceram de novo em Cristo Jesus. Escrevendo aos Gálatas, Paulo demonstrou o mesmo cuidado para aqueles que estavam sob seu pastoreio: “meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 4.19). A diligência pelos filhos espirituais o levava a desmedidos sacrifícios! O que, agora, Paulo roga aos romanos é, justamente, em outras palavras, o mesmo que requereu dos filipenses: “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica” (Filipenses 1.27). Os que já nasceram de novo, apesar de estarem unidos a Cristo por uma aliança eterna, precisam, entretanto, moldar ainda mais as suas vidas segundo aquilo que o Senhor quer encontrar neles: obediência total à sua vontade que é boa, agradável e perfeita. Nós não alcançamos automaticamente o caráter perfeito e santo que vemos em Cristo Jesus, quando nascemos de novo. Alcançá-lo depende de uma disposição do nosso coração de efetivar aquilo que Deus reservou para fazermos. Há, conseqüentemente, uma carreira a correr e uma vitória a alcançar. Bem-aventurado é aquele que se propõem, consigo mesmo, chegar ao clímax que Paulo chegou ao dizer: “estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2.19,20). Notemos que o rogar de Paulo é motivado por um fato muito forte e nobre. É “pelas misericórdias de Deus”. Nós sabemos que tudo que Deus fez, faz e fará por nós, provêm de sua misericórdia. Paulo coloca o termo no plural – “misericórdias” -, pois, elas são incontáveis e indizíveis. São inúmeras as misericórdias que recebemos de Deus, sendo que a maior delas é a nossa salvação eterna na pessoa de seu Filho. O sacrifício vivo, único e perfeito, realizado em nosso lugar, substituindo-nos, é o maior apelo que possamos ter, conclamando-nos a oferecer a Deus, também, um sacrifício vivo, santo e agradável dos nossos corpos, fazendo-lhe, perfeitamente, o que lhe agrada. Se nós somos filhos de Deus, o somos pela sua compaixão para conosco. Dessa forma, devemos tomar para nós a exortação apostólica: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (I Pedro 1.14,15). Eis o perfeito sacrifício vivo que devemos fazer em resposta às “misericórdias de Deus”. Não há motivação maior para que vivamos a vida de santidade do que a gratidão que temos pelas misericórdias de Deus, que, diariamente vem ao nosso viver! Paulo roga, entretanto, que, “pelas misericórdias de Deus”, apresentemos nossos corpos “em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Certamente o Apóstolo está lembrando que na cruz foi feita a perfeita oferenda “Viva, santa e agradável a Deus” por todos nós. E Deus a aceitou pois foi feita pelo seu Filho. Assim como Jesus fez esse sacrifício por nós, devemos nós, também fazê-lo a Deus em gratidão ao que dele recebemos. Que é apresentar o nosso corpo por sacrifício vivo? Primeiro, afirmamos que Deus não deseja rituais, sacrifícios abstratos, místicos, sentimentais. O que ele quer é algo bem prático. Ele espera que apresentemos a nós mesmos diante dele, com atos concretos, práticas diárias e contínuo viver segundo a sua vontade. Sacrifício vivo é a oferta que se expressa com a vida -. Nessa mesma carta, Paulo já ensinou: “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte, mas se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis” (Romanos 8.13). Aqui está o sacrifício vivo que nos é pedido: “mortificar os feitos do corpo”. Isso significa que os atos que fazemos impulsionados por nossa carne e que não correspondem à vontade de Deus, devem ser dizimados e queimados no altar, diante dele. E, as cinzas que restarem, devem ser jogadas fora do arraial, como os israelitas faziam com as sobras sem valor dos animais sacrificados (Êxodo 29.14), ou seja, devemos retirar de nós todos os resíduos da velha vida que permanecem em nós e que nada mais significa para nós que vivemos, plenamente, a nova vida em Cristo. Recordemos que toda a depravação da raça humana se expressa através do corpo. Vejamos como age o homem estranho a Deus: o seu cérebro – parte essencial do corpo – programa o mal que ele deseja executar; seus olhos vêem somente o que é impróprio; sua língua profere a mentira, o engano, a maledicência; os pés são rápidos em correr pelo mau caminho e as mãos apressam-se em ferir, agredir, apossar-se do que dos outros. Comandados pelo cérebro desvirtuado seus sentimentos e atitudes são, verdadeiramente, pecaminosos. A santidade cristã, da mesma forma, se efetivar através dos membros do corpo em um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso começa com a mortificação dos atos que, em nós, são da natureza carnal, fazendo com que cada membro do corpo opere de acordo com os comandos do cérebro que se rege pela vontade de Deus. Assim, a mente pensará com a sabedoria que lhe vem do Alto; a língua falará a verdade eterna e entoará louvores ao Senhor; os olhos estarão voltados para Jesus assimilando sua pureza e integridade; os pés se apressarão a andar pelos caminhos justos; as mãos irão abençoar e o coração se derramará em amor, até mesmo, para com os que maltratam, perseguem e fazem todo o mal. È isso que significa “sacrifício vivo” – oferenda que expressa a vida de Cisto em nós! Também, jogar fora tudo o que não vem de Deus e valorizar tudo que dele vem a nós. Nessa mesma carta aos Romanos, 6.13, Paulo escreveu: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade, mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça”. Isso é culto racional a Deus! A seguir, Paulo faz outro apelo necessário: “não vos conformeis com este século”. Saibamos que o século – o mundo – negligencia a vontade e o propósito que Deus tem para ele, buscando atender somente a seus próprios interesses humanos. É fácil, muito fácil, acomodar-se com o século – o mundo e seu sistema pecaminoso. Não é difícil acomodar a vida aos padrões do mundo. Quantos cristãos estão fazendo isso e tendo prazer em conformar-se com a vida dúbia que levam. Há uma palavra de ordem que vem de Jesus: “Não vos assemelheis, pois, a eles” (Mateus 6.8). Não podemos nos acomodar à cultura predominante do mundo dos homens insubmissos a Deus e que o aborrece. Escutemos o que Paulo nos diz em Colossenses 3.1: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”. “Transformai-vos”, é a chave que o texto apresenta para que possamos apresentar nossos corpos em sacrifício vivo a Deus. E essa transformação começa com a nossa mente. A transformação da mente é o ponto básico para que seja visível em nós a vida que Deus planejou para os que são seus, e que é visível na pessoa de seu Filho. Nossa mente precisa ser esvaziada de tudo que não provém de Deus e ser impregnada com tudo que dele procede. Essa é uma transformação que nos compete fazer. O texto indica o que deve predominar em uma mente regenerada: “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Só uma mente restaurada pode discernir, obedecer e expressar a mente de Cristo. Os filhos de Deus precisam ter mentes totalmente conformadas aos padrões divinos, pois, um dia, quando menos esperarmos estaremos diante do Senhor que declarou ser “aquele que sonda mente e corações” (Apocalipse 2.23). Nossas mentes serão perscrutadas em seus mínimos detalhes, pois, é na nossa mente que elaboramos todo o bem ou todo o mal que praticamos. Outra importante expressão do texto é: “para que experimenteis [...] qual seja [... a] vontade de Deus”. É uma riqueza espiritual valiosa, quando, por experiência própria, podemos provar a excelentemente boa, a extremamente agradável e a tão perfeita vontade de Deus para a nossa vida, pois, ela expressa o seu desejo de que sejamos exatamente como seu Filho é. Nós temos recursos valiosos e acessíveis que nos ajudam a renovar nossa mente: 1. A Palavra de Deus. Uma mente cheia da Palavra direcionará toda a nossa vida mental, conseqüentemente, todo o nosso ser e o nosso fazer será moldado por ela. A palavra é a espada do Espírito que Efésios 6.17 indica como a arma preciosa em nossas lutas espirituais. Aconselhamos a todos lerem o salmo 119 e encontrarem nele a demonstração do que a Palavra é, e os inúmeros valores que ela possui, para a renovação da mente. 2. O Espírito Santo. Ele é a pessoa mais interessada em renovar nossa mente, pois, ele quer moldar em nós a mente do Senhor Jesus Cristo. A nossa mente, sob a graça e unção do Espírito, presidirá nossa vida interior pautando-a com a sabedoria do Alto. É o Espírito que leva a nossa mente a possuir, de forma ampla e nova, a visão de todas as realidades espirituais de Deus. Ele nos faz, verdadeiramente, ser e agir dentro do que é esperado de nós como novas criaturas. Ele nos fortalece para que, realmente, estejamos vivendo como nascidos de novo em Cristo Jesus. É através dele que Deus cumpre a promessa de imprimir em nossas mentes as suas leis, conforme fala Jeremias 31.33. É ele quem guarda o nosso coração e mente em Cristo Jesus (Filipenses 4.7). 3. A oração. Ela sempre nos levará bem junto a Deus e, assim, dele recebermos força, auxílio e graça para uma total restauração mental. Quando oramos Deus edifica nossa mente e fortalece nosso espírito. Que a nossa súplica sempre seja: Renova, Senhor, a nossa mente para que te conheçamos mais e mais. Quão tremendo é esse expressivo apelo que Paulo soube sintetizar em apenas dois versículos. Apelo que deve nos levar à experiência que precisamos, hoje, alcançar, ou seja, conhecer a grandeza da vontade de Deus para conosco. Deus não nos quer pequenos, pobres, inferiores. Ele nos quer levar “à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4.13). Sua vontade, realmente, é de que sejamos seus filhos como seu Filho, Jesus Cristo é. Para isso ouçamos o apelo: “seguindo a verdade em amor cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.15). Amém. Erasmo Ungaretti fonte: adorar.net VIDA COM CRISTO Muitos pegam a Palavra do Senhor e escolhe as partes mais agradáveis (ressaltando que tudo que vem do Senhor é bom!) e as colocam em prática, esquecem de observála por inteiro e vivem doentes, umas vidas secas, tristes e vazias. E para complementar as faltas, correm para as coisas do mundo, adaptando-as e usando como adicional na vida espiritual. São na verdade homens vazios que não conhecem verdadeiramente a Deus, não têm intimidade com Ele e não crêem que isto pode acontecer, pois enxergam a Deus muito distante, praticamente inatingível. O conhecem apenas de ouvir falar, mas o contato real é inexistente. Mas quando o conhecemos verdadeiramente, descobrimos que o Senhor não está encerrado nas páginas da Bíblia, porém, vive e age como agiu nos tempos bíblicos. O que falta são homens puros, santos e totalmente dispostos a pagar o preço de ser amigo do maior inimigo do mundo. Quando nos tornamos amigos, O conhecemos e somos influenciados pela sua forma de agir, forma esta, que em muitos casos destoam das práticas comuns aos homens. Uns exemplos vêem no Rei Davi, quando trouxe a arca de Obede-Edom para Jerusalém, sua alegria e comunhão com o Espírito Santo era tão grande que dançava entusiasmadamente, levando muitos a desprezá-lo, inclusive Mical, sua esposa. (2 Sm 6. 10-23) Hoje, isto não mudou muito, quanto pastores, autoridades, membros de igreja não tem pecado por não compreender que devemos ser voluntários e totalmente maleáveis nas mãos do Espírito Santo, corajosos o suficiente para seguir em frente, lembrando-nos que somos SERVOS, portanto, desprovidos de vontade própria. Existimos para obedecer, jamais julgar a forma de agir de Deus. Hoje vivemos em meio a uma geração de crentes escravos, infelizmente não do Senhor, mas das muitas ocupações, dos muitos afazeres. Um fato ocorrido com Jesus Cristo: determinado dia chegou o Mestre na casa de Marta e Maria, ali entrando a Maria correu e sentou-se aos seus pés e ouvia-lhes os ensinamentos e exortações, no entanto a Marta estava muito mais preocupada em oferecer ao Mestre uma boa hospedagem, e foi repreendida.( Lc 10.38-42) Muitos tem pecado exatamente por querer fazer muito para o Senhor e esquecem de parar para sentar-se com Ele, ouvir a sua voz e alegrar-se em sua companhia. Certamente é necessários nosso envolvimento com os afazeres, mas em todas as coisas deve haver o equilíbrio. Faz-me lembrar dos muitos crentes, que passam horas e horas estudando a palavra; aprendem grego, aramaico; enchem suas mentes com técnicas diversas de interpretação da Palavra. Mas esquece-se que isto pouco importa, o que Deus considera é o coração sincero e puro diante dEle, na verdade abomina estes que querem “Estudar a Deus”, pois ele mesmo afirma: “... respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.” (Mt 11:25) e ainda: “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? “(Rm 11:34). Portanto não vamos perder tempo em coisas dispensáveis. Vamos sim, ler, comer (Ez 3.1-3) a palavra, mas com os olhos do Espírito e assimilar seus muitos ensinamentos; isto na verdade é uma forma de sentar-se aos pés do Mestre e ouvir a sua voz. Não sejamos escravos das muitas letras, das obrigações e das extensas doutrinas de igrejas que em sua grande maioria são anti-bíblicas. O ser ponderado, equilibrado é a vontade de Deus para a vida dos seus servos, na verdade Ele não veio para colocar jugo sobre ninguém, veio tirar os muitos fardos; notadamente diversas igrejas não tem entendido esta palavra e agem exatamente ao contrário. Mulheres não devem cortar os cabelos; as roupas devem ser longas; não podem sentar-se homens e mulheres juntos; não devem maquilar-se; etc, no outro extremo nos depara aqueles que consideram tudo certo, e não repreende os seus, quando usam as roupas indecentes, as pesadas maquilagens e demais práticas comuns aos ímpios. A vontade de Deus é haja equilíbrio nestas coisas, é o tirar o jugo pesado e estar na simplicidade segundo a vontade de Deus. Além de tudo isto, há aqueles que são mestres em auto-justificação, quando houve ou lêem a verdade, corre para seus lares e diante dos homens e de Deus procuram justificativas plausíveis para seus erros, a este o Senhor adverte: “... Não tentarás o Senhor teu Deus.” (Mt 4.7). Cuidado por querer encaixar o pecado na vida diária diante do Senhor. Por um tempo limitado estamos vivendo nesta terra, em meio ao agir do maligno, mas além da ordem de não nos contaminarmos com as práticas ímpias o Senhor diz ainda que devemos observar todas as coisas e colhermos as que são boas. A gratidão deve encher nossos corações é o que deve sobressair; a ingratidão não deve fazer parte de nosso viver. Quem receber algo, seja o que for não devem ser ingratos. Quem recebe uma roupa usada, por favor, não seja ingrato; o que recebe uma nova muito menos. Se outro recebe um vidro de remédio, não fique certo que ele tem a obrigação de dar-lhe, mas seja grato. A ingratidão machuca dói no Senhor. Lembre-se dos seus muitos benfeitores e os honrem, agradem faça algo por cada um. A rebeldia é condenada veja: “ Guarda-te diante dele,... Porque não perdoará a vossa rebeldia; ...” Ex 23:21 - veja ainda Jr 28.16. Como há rebeldes na igreja, homem guiado pelos seus próprios desígnios, pastores que preferem escutar mestres terrenos a dá lugar ao Espírito Santo; os que perseveram no caminho pecaminoso, mesmo convicto desta situação. O lugar que os aguarda, “arde em chamas.” Finalizando, vejamos o que o senhor diz sobre o que temos, nossas posses: “... contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Hb 13.5 De quem é a culpa pelos desacertos acontecidos na vida? Somente nossa, erramos pois não consideramos a vontade do Senhor, na maioria das vezes a vida é um caos; não crer na direção divina e não a busca; faz tudo com o próprio entendimento e geralmente as conseqüências são graves. Vivemos em um mundo espiritualizado, dirigidos pelos espíritos malignos e jamais teremos vitória de formos de peito aberto, precisamos estar cheios do Espírito Santo, vivendo no equilíbrio para podermos dar passos seguros, firmes. De quem é a culpa dos muitos débitos? Apenas do homem que não soube ouvir a voz do senhor que diz: “... Contentai - vos com o que tendes.” E lançou-se loucamente na armadilha financeira do maligno. Igreja volte-se para o mestre, sejas simples como Ele o é, e verás a Sua glória! Diz o Senhor. Amém! Elias R. de Oliveira Zelo ao Senhor! Uma das qualidades indispensáveis na vida dos servos do Senhor é o “Zelo”; ela manifesta-se no ardor, na afeição e no cuidado extremo por Deus e Sua obra. É um estado de vida que leva-nos a renunciar o “eu”, os planos próprios e os sonhos cultivados ao longo de uma vida. O zelo ao Eterno obriga-nos a colocá-Lo em primeiro lugar em detrimento da nossa própria vida. Pois, o que nos importa é satisfazer àquele que nos chamou e agraciou com a salvação. Sejamos, pois zelosos! A vida dos salvos é marcada pela total entrega, já não somos nossos, vivemos para a honra e glória única do Salvador. O que leva-nos a agir desta forma é o (1) amor que é gerado nos corações, que sensíveis ao Espírito procuram (2) obedecer às determinações divinas, (3) confiantes que são passos seguros e que produzem (4) intimidade que culmina com a vida eterna. 1O Zelo leva-nos a amar a Deus. “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.” Dt 6.5 Um dos maiores geradores de fracassos na vida de comunhão com Deus está relacionado ao amor. O Ensinamento encontrado na Palavra orienta-nos a amar o Senhor acima de tudo. Literalmente significa, que todas as demais coisas devem vir em segundo plano, por exemplo: a família, vida profissional, a igreja, os problemas de todas as ordens, o conforto pessoal, etc. Vidas fracassadas espiritualmente questionam e até acusam ao Senhor pela situação; mas, não abrem mão de forma alguma do amor próprio e dos atos que produzem prazer. Não dispõe de tempo para pregar aos perdidos, mas, sempre é possível encaixar os passeios, as diversões, etc; dar dízimo e ofertas, ajudar o próximo, o orçamento não suporta; no entanto, a carne alegra-se com tv a cabo, geladeira repleta, roupas novas, etc. Poderia citar uma diversidade de exemplos de como o amor ao Senhor está em segundo plano, mas, creio que estes são o suficiente. O Apostolo Paulo quando chamado pelo Senhor, abandonou todas as coisas, inclusive, o amor à própria vida e deixou-se levar pelo Espírito sem preocupar-se com as conseqüências (2Co 11.16-33 Leia!) Amar o Senhor de todo o coração é morrer para o mundo, para si mesmo. No entanto, desempenhando as funções diárias, trabalhando. Consciente que tudo isto é passageiro. A vida é instrumento para a demonstração do senhorio de Cristo, testemunhando ao mundo que é maravilhoso servir ao Eterno. 2O Zelo leva-nos a obedecer a Deus. “Felizes os que guardam os mandamentos de Deus e lhe obedecem de todo o coração!” Sl 119.2 Quem ama a Deus O obedece. É impossível sermos servos verdadeiros se não houver em nosso coração a submissão e humildade que leva-nos a obedecer a Deus em todos os aspectos possíveis. Um dos maiores mandamentos é: “Sede santos, porque eu sou santo.” (1Pe 1.16), observar esta ordem implica em eliminar as ações pecaminosas da carne, como por exemplo as descritas em Gálatas 5.19-21: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição (Figuradamente, infidelidade a Deus (Jr 3.6-13; Ez 16.141).Comércio sexual do corpo (Os 1.2; Gl 5.19). A prostituição cultual era praticada na adoração aos deuses da fertilidade, (ASTAROTE e BAAL).Pensava-se que relações sexuais com prostitutas ou prostitutos fariam com que as terras produzissem boas colheitas e os animais tivessem muitas crias (Dt 23.17-18; 2Rs 23.7), impureza (No aspecto sexual, imoralidade, pensamentos, ações, etc.), lascívia ( Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria (Mc 7.22; Gl 5.19), idolatria (Adoração de ÍDOLOS. Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (Êx 20.3-6). As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (Jr 10.3-5; Am 5.26-27). Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO.), feitiçarias (Forma de MAGIA em que se usam certos atos e palavras e a invocação de espíritos ou demônios a fim de prever o futuro ou controlar pessoas ou acontecimentos. É prática proibida na Bíblia (1Sm 15.23; Gl 5.20), inimizades (Falta de amizade; aversão, malquerença), porfias (Discussão; briga.), ciúmes (Disposição de suspeitar da fidelidade da pessoa amada. Esse tipo de ciúme é doentio e só faz mal (Ct 8.6; 1Co 13.4), iras (Cólera, raiva, indignação, desejo de vingança), discórdias (Desarmonia, desentendimento, desinteligência, desavença, desordem, luta), dissensões (Divergência de opiniões ou de interesses, desavença, desinteligência, dissidência), facções (Parte divergente ou dissidente de um grupo ou partido; fração), invejas (Desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio .), bebedices (Estado de bêbedo, de quem se embriagou; bebedice, borracheira, pileque, porre, ato de embebedar-se, de embriagar-se.), glutonarias (Excesso em comer ou beber; esganação) e coisas semelhantes a estas...” 3O Zelo leva-nos a confiar em Deus. “Confie no SENHOR de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência.” Pv 3.5 Dificilmente encontramos alguém que afirma não possuir fé em Deus. Mas, o que é verdadeiramente confiar em Deus? Total dependência! Crê no Senhor traduz-se numa convicção tão profunda quanto a certeza que temos que o “fogo é quente e queima!” Abraão possuía esta convicção e ela foi exercitada até as últimas conseqüências. Provando-o, Deus pediu o seu único filho em sacrifício, era o objeto das promessas que moviam a sua vida. Qual foi a atitude dele? Desespero? Preocupações? Murmúrios? Revolta contra o Senhor? Lamentos intermináveis? Não, ele CONFIOU! Estava certo que mesmo se Isaque fosse sacrificado o Eterno seria poderoso o suficiente para ressuscitá-lo dentre os mortos e honrar as promessas (Foi pela fé que Abraão, quando Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque em sacrifício. Deus tinha prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto para oferecer o seu único filho em sacrifício. Deus lhe tinha dito: “Por meio de Isaque é que você terá descendentes.” Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque, e, por assim dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque. Hb 11.17-19). Abraão era zeloso para com o seu Deus. Irmãos, quantas vezes a nossa afeição a Deus é real enquanto as coisas estão bem? Mas, nas primeiras provações viramos literalmente as costas, e tornamo-nos fonte de toda sorte de lamúria, queixas, murmúrios, etc. É a demonstração real que o zelo que temos para com o Pai é mínimo ou até mesmo inexistente. Estes são homens dignos de serem imitados: “Mais ou menos à meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus, e os outros presos escutavam.”(At 16.25) 4O Zelo leva-nos a orar a Deus. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jr 29.13 Oração é um dialogo com Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. É o momento no qual nos aproximamos e a exemplo de amigos íntimos, conversamos com o Pai, nos alegramos com Ele, expomos nossos desejos e também as nossas tristezas. Para sermos atendidos é essencial que sejamos puros (“Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido”. Sl 66.18), cheios de fé (“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus.” Hb 11.6), um em Cristo (“Se vocês ficarem unidos comigo, e as minhas palavras continuarem em vocês, vocês receberão tudo o que pedirem.” Jo 15.7), submissos à vontade de Deus (“Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve.” 1Jo 5.14) e dirigidos pelo Espírito Santo (“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo.” Jd 1.20) Através da oração confessamos os nossos pecados (Sl 51) e nos jogamos a seus pés em adoração (Sl 95.6-9; Ap 11.17); desenvolvemos comunhão e intimidade (Sl 103.1-8), fazemos pública a nossa gratidão (1Tm 2.1). São momentos nos quais apresentamos as nossas petições (2Co 12.8) e intercedemos pelos outros (Rm 10.1). Irmãos amados sejam, pois, zelosos na jornada, amando ao Senhor acima de todas as coisas e honrando-o com a nossa vida. Elias R. de Oliveira A Música na Igreja de Cristo Autor: Walter Andrade Campelo Introdução Este estudo tem por objetivo analisar de forma singela, porém objetiva, a questão da música e da dança em cultos a Deus, e qual seria a melhor forma de encará-las. A Música no Velho Testamento A música está presente em várias passagens do Velho Testamento. Vamos então ver algumas delas, de modo a que possamos entender sua natureza e aplicação em seu contexto original: Notemos a pureza da razão pela qual a filha de Jefté estava em dança com adufes (dança folclórica de honra de seus entes queridos que chegam da guerra): "Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha." (Juizes 11:34 ACF 1) Observemos agora que no cântico de Moisés, não há tambores ou dança (Êxodo 15:2-19) Mas, em seguida no cântico de Miriã há, mas não há sinal na Palavra de Deus de aprovação ou de reprovação, apenas o registro do fato. Contudo devemos ter em mente o fato de Miriã não ter bom testemunho perante Deus: "E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. (2) E disseram: Porventura falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu... (9) Assim a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. (10) E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa." (Números 12:1-2,9-10 ACF) Devemos também notar que a carnalidade que antes fora observada em Miriã acabou por contaminar o povo: "E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial. (18) Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam, eu ouço. (19) E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;...(21) E Moisés perguntou a Arão: Que te tem feito este povo, que sobre ele trouxeste tamanho pecado? (22) Então respondeu Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que este povo é inclinado ao mal;" (Êxodo 32:17-19,21-22 ACF) Quando as mulheres dançaram louvando a Davi mais que a Saul, o resultado foi inveja e tristeza, como pode ser observado em: "E as mulheres dançando e cantando se respondiam umas às outras, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém, Davi os seus dez milhares. (8) Então Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos, e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?" (I Samuel 18:7-8 ACF) A música é criação divina, é dom de Deus: "Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. (5) Quem lhe pós as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? (6) Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, (7) Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?" (Jó 38:4-7 ACF) Mas foi em parte contaminada pelo pecado: "Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. (14) Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. (15) Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (Ezequiel 28:13-15 ACF) "E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão." (Gênesis 4:21 ACF) Lembremo-nos que Jubal era descendente de Caim! A música dedicada a Deus deve ser santa e santificada, assim como a vida dedicada a Deus deve ser santa e santificada. Deus não irá aceitar cânticos que de qualquer forma apresentem sinais de carnalidade: "Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas." (Amós 5:23 ACF) "Ai dos que dormem em camas de marfim, e se estendem sobre os seus leitos, e comem os cordeiros do rebanho, e os bezerros do meio do curral. (5) Que cantam ao som da viola, e inventam para si instrumentos musicais, assim como Davi; (6) Que bebem vinho em taças, e se ungem com o mais excelente óleo: mas não se afligem pela ruína de José; (7) Portanto agora irão em cativeiro entre os primeiros dos que forem levados cativos, e cessarão os festins dos banqueteadores." (Amós 6:4-7 ACF) Música indica circunstância Quando ouvimos uma música algo vem a nossa mente, ou há uma lembrança de algo, ou há uma identificação de circunstância ou ainda de origem. Assim, vemos que certas músicas nos trazem à lembrança amor romântico (eros + ágape), outras apenas a pura paixão carnal (amor eros), outras ainda nos lembram de nossas brincadeiras infantis, outras incentivam à coragem para lutar (marchas militares), outras ainda o folclore carnal (carnaval, forró, etc..) etc.. Também identificamos as músicas com sua origem, assim músicas de origem mundana, mesmo que tenham a letra modificada para algo dito "cristão", ainda assim serão músicas mundanas, com sua carga carnal. Também, músicas vinculadas a igrejas hereges transmitem a idéia de que quem as canta se identifica com as doutrinas pregadas nas igrejas onde estas músicas se originaram. Vemos isto em várias músicas de origem católica, ou de muitos movimentos neo-pentecostais. Devemos estar atentos para não pecar pela carnalidade, ou pela identificação com o mal: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. (16) Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (17) E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (I João 2:1517 ACF) "Abstende-vos de toda a aparência do mal. (23) E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." (I Tessalonicenses 5:22-23 ACF) A razão da música no culto ao Senhor Não vamos à Igreja para "assistir" o culto, quem assiste o culto é Deus, nós vamos prestar (ou dar) culto, vamos para adorar a Deus. O culto a Deus deve ser racional e prestado com decência e ordem: "(36) Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.(1) Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Romanos 11-36,121 ACF) "Mas faça-se tudo decentemente e com ordem." (I Coríntios 14:40 ACF) O culto é um momento em que nos apresentamos a Deus reverenciando Sua grandeza. Em tal situação, a música deve ser utilizada para levar as pessoas a se aproximarem de Deus, e não para criar um ambiente de festividade e animação carnal. O objetivo do culto não é criar uma ocasião para o deleite pessoal de quem lá estiver. Sua razão de ser é que nos apresentemos a Deus, em gratidão e reverência, e desta maneira a alegria que sentiremos virá de nossa comunhão com Deus e não de qualquer animação carnal. Os Instrumentos Por si só nenhum instrumento musical traz em si qualquer mau. Os problemas começam com a simbologia à qual o instrumento está ligado. Por exemplo, o atabaque está ligado diretamente a cultos satânicos africanos, logo seu uso em um culto a Deus trará em si uma carga totalmente indesejável. Devemos nos ater ao uso de instrumentos que não tragam, dentro da cultura local, indicação de uso que afronte a Deus, como a idolatria, o satanismo, o paganismo, etc.. E devemos utilizá-los como meio de nos aproximarmos de Deus com reverência e piedade: "Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade;" (Hebreus 12:28 ACF) Sem leviandade: "E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. (2) Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. (3) E disse Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calouse." (Levítico 10:1-3 ACF) E sem carnalidade: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. (32) Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus." (I Coríntios 10:31-32 ACF) A dança Na Palavra de Deus há referências a danças folclóricas puras e inocentes: "Então disseram: Eis que de ano em ano há solenidade do SENHOR em Siló, que se celebra para o norte de Betel do lado do nascente do sol, pelo caminho alto que sobe de Betel a Siquém, e para o sul de Lebona... (21) E olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas, saí vós das vinhas, e arrebatai cada um sua mulher das filhas de Siló, e ide-vos à terra de Benjamim... (23) E os filhos de Benjamim o fizeram assim, e levaram mulheres conforme ao número deles, das que arrebataram das rodas que dançavam; e foram-se, e voltaram à sua herança, e reedificaram as cidades, e habitaram nelas." (Juizes 21:19,21,23 ACF) Bem como também há referências a danças sensuais e carnais: "E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;" (Êxodo 32:19 ACF) Mas, em cada caso os seus efeitos e conseqüências estão claramente apresentados. Vemos também em ocasião única e sem qualquer conotação de mandamento ou indicação de que deva ser imitada, Davi sendo retratado a saltar diante do Senhor: "E Davi saltava com todas as suas forças diante do SENHOR; e estava Davi cingido de um éfode de linho." (II Samuel 6:14 ACF) Comparemos com: "E Davi ia vestido de um manto de linho fino, como também todos os levitas que levavam a arca, e os cantores, e Quenanias, mestre dos cantores; também Davi levava sobre si um éfode de linho... (29) E sucedeu que, chegando a arca da aliança do SENHOR à cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a Davi dançar e tocar, o desprezou no seu coração." (I Crônicas 15:27,29 ACF) Contudo, independente de qualquer outra avaliação, em momento algum Davi realizou dança com conotação sensual ou carnal, como muitas que podem ser vistas em algumas Igrejas tidas como "modernas". "Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder. (2) Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. (3) Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. (4) Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos." (Salmo 150:1-4 ACF) Nesta passagem temos que a palavra traduzida aqui por dança, pode também significar flauta (ver tradução Almeida Revista e Corrigida), o que parece fazer sentido em meio a tantos outros instrumentos. Contudo, mesmo com o significando de dança, não é de modo algum dança sensual ou carnal, mas pura e inocente como uma dança de roda. Como determinar a boa música Cristã 1. Sua melodia fala ao nosso espírito, nos eleva, como o hino 1 do Cantor Cristão 2? Ou nos traz à mente coisas que não estão ligadas a Deus, como é o caso das músicas mundanas com letras trocadas cantadas em algumas igrejas? 2. Seu ritmo não deve dar margem a danças sensuais ou carnais. A forma de saber é imaginar se o ritmo da música poderia levar alguma pessoa a ficar tentada a balancear seus quadris, da mesma forma que ritmos como o samba ou o rock poderiam fazer: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (24) Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João 4:23-24 ACF) 3. A letra da música fala da sã doutrina cristã de forma plena, como é o caso da letra do hino 9 do Cantor Cristão3, ou traz em si heresias? Pois, se houver heresias não devemos cantála: "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém." (I Pedro 4:11 ACF) 4. Existe a menor dúvida quanto à música? Se sim, não devemos cantá-la: "Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. (23) Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado." (Romanos 14:22-23 ACF) 5. Se houver qualquer possibilidade da música ser pedra de tropeço para alguém, não devemos cantá-la: "Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça". (Romanos 14:21 ACF) "Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize." (I Coríntios 8:13 ACF) Conclusão "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus." (I Coríntios 10:31 ACF) "E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens" (Colossenses 3:23 ACF) "Abstende-vos de toda a aparência do mal." (I Tessalonicenses 5:22 ACF) "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. (17) E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai." (Colossenses 3:16-17 ACF) 1 Todos os textos bíblicos citados neste estudo foram extraídos da tradução de João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original (ACF), editada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, exceto quando houver sido especificado em contrário. 2 Hino intitulado "Antífona". Em sua primeira estrofe traz: "A Ti, ó Deus, fiel e bom Senhor, Eterno Pai, supremo Benfeitor, Nós, os teus servos, vimos dar louvor, Aleluia! Aleluia!" 3 Hino intitulado "Santo". Em sua primeira estrofe traz: "Santo! Santo! Santo! Deus onipotente! Cedo de manhã cantaremos teu louvor. Santo! Santo! Santo! Deus Jeová triúno! És um só Deus, excelso Criador"