“PERFIL DO PACIENTE HOSPITALAR A SER ASSISTIDO EM HOME CARE” Dra. Luiza Watanabe Dal Ben Doutora pela Escola de Enfermagem da USP. Presidente do Grupo Dal Ben Home Care. Diretora Suplente do SINDHOSP. Coordenadora do Núcleo de Assistência Domiciliar – Polo São PauloREBRAENSP- Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente Autora do Livro com a Profª. Drª. Raquel Gaidzinski – Home Care: Planejamento e Administração da Equipe de Enfermagem (2007) Home Care - OMS Health Promotion Medical care for acute disease NURSING Medical care for chronic disease Home Care Rehabilitation Palliative care World Health Organization 2001 Estudo sobre a projeção da população brasileira para 2050: Aumento gradativo do percentual da população em idade ativa (15-64 anos) que chegará a 70,70% em 2020; Em 2020, terá aumentado em torno de 10% (9,23), Em 2050, a população a partir de 60 anos corresponderá a quase 30% (29,75) do total da população brasileira. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – FIBGE Ano-2008 Fatores que impactam na Continuidade do Tratamento hospitalar para o Home Care – Assistência Domiciliar (AD) AD é Reconhecida pelos Profissionais Saúde Aspectos Legais e Regulamentação Resolução COFEN nº 267/2001 – atividades de enfermagem em domicílio “Home Care” – atividades de enfermagem previstas em níveis de menor, média e alta complexidade e sendo de competência privativa do enfermeiro dessa área as funções assistencial, administrativa, educativa e de pesquisa. Aspectos Legais - Assistência Domiciliar Abril/2002 - Lei nº 10.424 de 15/04/2002, acresceu a Lei 8080 de 19 de setembro de 1990, o capítulo VI, o qual prevê dois tipos de assistência domiciliar: o atendimento e a internação domiciliar. Parágrafo 2º: O atendimento e a internação domiciliar serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. Arcabouço legal das organizações de Assistência Domiciliar Resolução CFM 1668/2003 Resolução do COFEN 267/2001 Resolução do COFEN 270/2001 – Empresas Home Care CRN, CRF, CREFITO ANVISA - RDC nº 11 - 26/01/2006 MARCO – HISTÓRICO Dispõe sobre o Regulamento Técnico de funcionamento de Serviços que prestam Atenção Domiciliar (Assistência e Internação Domiciliar) www.anvisa.org.br estrutura processos resultados desde a indicação até a alta ou óbito do paciente Assistência e Internação Domiciliar – RDC n. 11- ANVISA - Brasil Assistência Domiciliar Internação Domiciliar Conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. Freqüência das visitas é estabelecida pelos profissionais Equipe Multiprofissional Central de Atendimento Gerenciamento de Doenças Crônicas, Monitoramento, Procedimentos Conjunto de atividades prestada no domicílio. Atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. Central de atendimento Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta Estrutura – permanência de AE/TE no mínimo por 6 horas a 24 h, equipamentos hospitalares Modalidades Assistência Domiciliar Gerenciamento Condições Crônicas Visita Domiciliar Necessidade de horas contínuas de assistência de enfermagem Atendimento Domiciliário (procedimentos) Internação Domiciliar (estrutura semelhante a do hospital) Aspectos Legais- Assistência domiciliar no Brasil Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998 Regulamenta o seguro suplementar de saúde no Brasil. Resolução Normativa – RN nº 211 de 11 janeiro de 2010 – atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, incluindo a internação domiciliar em substituição a internação hospitalar, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. Critérios de Elegibilidade do Paciente Hospitalar para Home Care população idosa, alta permanência hospitalar, alto consumo de serviços de urgência redução dos riscos de infecção; favorecimento do convívio da pessoa doente com o núcleo familiar redução de custos na produção dos serviços de saúde. proposta de melhor qualidade de vida Gestão da Informação Quem são os pacientes hospitalares eleitos para serem assistidos em seus domicílios? Necessitam de assistência à saúde realizada por profissionais da saúde • Educação à Saúde : promoção, prevenção, cuidados, auto-cuidado,continuidade de tratamento hospitalar Perfil dos pacientes: incapacidade temporária ou definitiva para AVD, atraso no desenvolvimento cognitivo e físico limitação funcional – decorrente de sequelas dependente de tecnologia para manutenção da vida necessitam cuidados contínuos diários ou monitorização por pessoa treinada Modelo Hospitalar x Modelo de Serviço Domiciliar Tratamento Visão do tratamento Família no processo de promoção à saúde condição de novos provedores de custos decorrente do tratamento domiciliar. (serviços de lavanderia, cozinha, higienização e desinfecção, alimentação e outras despesas de acordo com o contrato). Características clínicas paciente hospitalizado com potencial para Home Care Cardiovascular: AVC, ICC, Isquemias periféricas DM: descompensados, lesões de pele presente DPOC, Fibrose pulmonar,graves deformidades torácicas, bronquiectasias Neurológicas: Sequelas de AVC, ELA,Seringomielia, Lesões medulares: paraplégicos, tetraplégicos Demências :Doença de ALZHEIMER, Esclerose, Parkinson Insuficiência renal, cardíaca, hepática Características clínicas paciente hospitalizado com potencial para Home Care Autoimune: Liquen plano Congênitas : encefalopatias ; sequelas de PCR; crianças, jovens, adultos e idosos (sobrevida), Síndrome de Werdnig Hoffman, Doença Leigh, fibrose cística Pré-operatório, ou pré-exames – preparo de cólon Pós-operatório – idosas – cirurgias do aparelho digestivo com ostomias, cirurgias ortopédicas (prótesesquadril, joelho, ombro) Câncer – cirurgias tumorais operáveis e inoperáveis, metástases presentes Doenças mentais: transtorno bipolar, depressão, TOC. Características clínicas do paciente hospitalizado com potencial para Home Care Patologias + Comorbidades (DM,HAS) Insuficiência Cardíaca Congestiva; Sequelas Neurológicas Suporte para casos sem possibilidades de cura Traumatismos Prematuridade Presença de dispositivos que determinam a continuidade do tratamento hospitalar: Traqueostomia Ventilação mecânica invasiva e não invasiva Sonda nasoentérica, gastrostomias, ostomias (jejuno, colo, ileo) Cateter vesical de alívio e demora “Lavagem vesical” – controle de infecção Suporte nutricional – NPT – nutrição parenteral total cirurgias do aparelho digestivo Controle da dor Antibioticoterapia por via IM, EV periférica ou central (PICC, duplo lumen) Infecções fúngicas Terapêutica prolongada de anticoagulação Orientações, controles, suporte Necessidade de equipamentos Bombas de PCA – Analgesia Controlada pelo Paciente Assistência de Enfermagem Domiciliar e Segurança do Paciente e sua família Plano de Assistência Domiciliar ORGANI- •Avaliação dos dados •Critérios de elegibilidade •Conceitos ZAÇÃO Buscar uma eficiência na padronização dos critérios de elegibilidade e no. de horas de assistência de enfermagem continuada. FONTE PAGADORA PACIENTE FAMÍLIA Etapas para a Admissão do paciente em Assistência Domiciliar Consentimento do paciente e da família Identificação do Interlocutor da família - cuidador Avaliação Médica e de Enfermagem (Paciente/domicílio/Índice de Katz Genograma/ Ecomapa Risco de queda/ Escala de Braden Grau de dependência Índice de Katz -Ano 2009 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Independente Dep. Moderada Muito Dep. Pacientes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte Dal Ben Avaliar o número de horas diárias de assistência de enfermagem -( TISS Adaptado - Dal Ben, 2000) Dimensionamento de pessoal de enfermagem (Dal Ben, 2005) Ferramentas de Avaliação de Assistência Domiciliar Avaliação das condições ECOMAPA do Domicílio (ventilação, saneamento básico, luz, telefone) Avaliação do acesso (segurança) Condições sócio-cultural do paciente e da família Cuidador (familiar ou contratado) – Interlocutor da família Plano Terapêutico Fluxo de Solicitação de Assistência Domiciliar (7/24) Particular/Empresa / Convênio Libera N Avaliação? Consentimento do Médico titular do paciente – (alta para Home Care) escrito no prontuário Médico S Avaliação Préadmissional Enfermeiro Avaliação do Ações de Esclarecimentos sobre a AD Prestador de Serviço Operadora Conjunção de ações Domicilio Plano Terapêutico Medicamentos Materiais Equipamentos (Orçamento) Médico Enfermeiro Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Terapeuta Ocupacional Psicólogo Técnico / Auxiliar de Enfermagem Outros Profissionais Orçamento Plano Terapêutico Aprovado Assistência Domiciliar Gerenciamento de Doenças Crônicas – DM,HAS,DPOC Atendimento domiciliar Consultas / Sessões Procedimentos Internação Domiciliar Cuidados Paliativos COMPLEXIDADE CLINICA Prorroga / Finaliza Baixa Média Alta Assistência Domiciliar – Equipe Interdisciplinar Comunicação Médico Enfermeiro e sua equipe Fisioterapeuta Arquiteto Engº Clínico Fonoaudiólogo Terapeuta Ocupacional Psicólogo Farmacêutico Dentista Nutricionista Suporte Espiritual Assistente Social Call Center Especializado Comunicação na Assistência Domiciliar Incluir a sua avaliação, atualizar a prescrição médica, alterar/incluir prescrição de enfermagem; Evolução do médico, da enfermeira e demais membros da equipe multidisciplinar. Desenvolvimento da Equipe de Enfermagem : TE, AE, Enfermeiros Ficha de Alertas Clínicos Instrumentos para Classificação de Pacientes em Atenção Domiciliar 1. INTERMEDIATE TISS - therapeutic intervention scoring system for non - ICU patients, TISS – Intermediário (Dal Ben, 2000) 2. Instrumento da Fondation des Services d’aide et de soins à domicile - FSAD – Genèbre, 2004 (Dal Ben , 2005) 3. Instrumentos utilizados pelas associações de Assistência Domiciliar – ABEMID e NEAD. Tabela de avaliação de complexidade assistencial – ABEMID Tabela de avaliação sócioambiental – ABEMID Tabela de avaliação para internação domiciliar – NEAD Tabela de manutenção em internação domiciliar – NEAD Dal Ben, 2007 Instrumento para dimensionar horas diárias de enfermagem domiciliária, com os itens acrescentados ao TISS-Intermediário em destaque. (Dal Ben, 2000) HORAS DE ENFERMAGEM 24 horas ATIVIDADES CONJUGADAS CONDIÇÃO DO PACIENTE NA ALTA HOSPITALAR Alimentação gastroenteral Anticoagulação por via endovenosa (heparina ou dextran 40 ou dextran 70) Aplicação de escala de avaliação de nível de consciência a cada 4 horas Balanço hídrico a cada 24 horas 12 horas Estimular e auxiliar na deambulação 4 horas Diálise peritonial crônica/ Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua (CAPD) 2 horas Acompanhar em consultas, tratamento e exames fora da residência Acompanhar e promover atividades lúdicas e ocupacionais Instrumento para dimensionar horas diárias de enfermagem domiciliária, com os itens acrescentados ao TISS-Intermediário em destaque. (Dal Ben, 2000) ATIVIDADES ISOLADAS HORAS DE ENFERMA GEM 3 horas 2 horas CONDIÇÃO DO PACIENTE NA ALTA HOSPITALAR Acompanhar a transferência do paciente do hospital para casa Orientação aos familiares (cuidadores) ou paciente para o autocuidado Processo de enfermagem: avaliação e prescrição Suprir déficit de conhecimento sobre doença ou tratamento 1 hora Cuidados e orientação para pacientes portadores de ostomias Drenagem de abscesso Enteroclisma, enema, medicação por via retal 30 minutos Auxílio para alimentação oral Banho em cadeira higiênica Banho no leito ATIVIDADES ISOLADAS HORAS DE ENFERMA GEM CONDIÇÃO DO PACIENTE NA ALTA HOSPITALAR 20 minutos Banho assistido de chuveiro 15 minutos Diurético endovenoso; início diurético oral ou mudança de diurético endovenoso para via oral Passagem de sonda vesical Medicação endovenosa programada de horário Medicação (ões) não programada(s) por via endovenosa Movimentação ativa e passiva Passagem de SNE ou gástrica 10 minutos Aspiração endotraqueal freqüente (> 6 x a cada 6 ou 8 horas) Aspiração endotraqueal (> 2 x a cada 6 ou 8 horas) Auxiliar na transferência da cama para a cadeira e vice-versa Barba Genograma – I.L.R. – 19a Diagnóstico: Síndrome Werding Hoffman (grau 3) Aposentado Aposentada Aposentado Aposentada 44 a 44 a Autônomo 19 a Do Lar 9a Atuais Membros da Família Ecomapa – I.L.R. – 19a Diagnóstico: Síndrome Werding Hoffman (grau 3) Trabalho Psicóloga Igreja 44 a 44 a Pediatra Fisioterapeuta 19 a 9a Avó Materna TE TE Recreação Escola TE TE Enfermeira Prontuário Eletrônico Paciente ECOMAPA ATENDER O PACIENTE NO SEU DOMICÍLIO (lar/moradia) DESAFIOS COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS PACIENTE/FAMILIA E EQUIPE – SATISFAÇÃO – dimensões – relacional, profissional, cultural, organizacional Dimensionamento do pessoal de enfermagem em AD: Proposta de modelo Equação proposta por Gaidzinski; Fugulin; Castilho (2005), convenientemente simplificada para se adaptar à realidade da AD: Onde: j Q k Pkj .(nj.hj ) 100 tk. pk Q = quantidade total de pessoal de enfermagem; Pkj = percentual do trabalho dedicado ao tipo de cuidado j pela categoria profissional k; nj = média diária de pacientes que necessitam do cuidado j; hj = média das horas de assistência de enfermagem por paciente que necessita do cuidado j; Direitos e Deveres do Paciente e da Família Assistência de Enfermagem Segura no Domicílio do Paciente Visão clara dos objetivos da assistência Comunicação e interação equipe/paciente/família Papéis definidos da equipe da família Manual de Orientação do Paciente Equipe de enfermagem; Equipe interdisciplinar; Serviços de ambulância; Contas a receber; Serviços de atendimento ao cliente. Doação de órgãos; Manual de Orientação do Paciente Direitos do paciente; Deveres do paciente; Referências legais; Direitos, deveres e proibições do profissional de saúde; Planejamento de Assistência Domiciliar em Cuidados Paliativos – final de vida Direitos do paciente e sua família Privacidade Consentimento informado – Termo de Consentimento Informado Cuidados Paliativos e Cuidados no Final da Vida. Sigilo Instruções antecipadas Ordem de não reanimar Pesquisa na Modalidade de Assistência Domiciliar . Custos – Custo médio da internação hospitalar é 3,9 vezes maior do que a internação domiciliar Shinomota, HO (2007) RELATO DE EXPERIÊNCIAS – CIAD 2009 8º Congresso Interdisciplinar de Assistência Domiciliar Hospital João Paulo II – Belo Horizonte no período de 2002 a 2009 Crianças com doenças neuromusculares ventiladas no domicílio: uma realidade possível no serviço público MACIEL, HFV et al, CIAD 2009 Total: 32 crianças VNI = 23 VI= 9 Tempo no programa: 14 dias a 6, 87 anos Idade: de 11 meses a 15,24 anos sendo 50% abaixo de 7,74 anos Doenças Neuromusculares: amiotrofia espinhal tipo II Miopatia nemalínica, Distrofia muscular de Ducchene Redução de dias de hospitalização pós admissão em internação domiciliar Ventilação Não Invasiva = 69,92% Invasiva =88,68% CAUSAS DE RE-INTERNAÇÕES Perfil dos pacientes admitidos no Programa de Assistência Domiciliar da Prefeitura do Município de Belo Horizonte, no período de 2007 a 2008. LOPES, SS et al – CIAD 2009 Objetivo: abreviar o tempo de hospitalização; prestar atendimento interdisciplinar aos pacientes estáveis clinicamente, e cuidados mais intensivos até serem inseridos na atenção básica. Total: 2398 paciente - 56% idosos – acima de 60 anos Mortalidade 3,2%= 77 145 casos de reinternação hospitalar Motivos: Complicação das feridas - UPP e úlceras de MMII ITU – cistite e pielonefrite Infecção Respiratória – pneumonia e DPOC infectado Outras causas: ICC, AVCE, Neoplasia em fase terminal e DM descompensado Causas de Re-Internações Hospitalares Principais causas de re-internação hospitalar no período de 2005 a 2009 no Hospital São João Batista – RJ Lino, CA et al – CIAD 2009 442 prontuários analisados: incompletos foram excluídos 3,6% = 16 prontuários Pneumonia- 34,1% ITU – 13,4% Complicações das UPP – 14,6% Idade: 70 a 80 anos – 36,5% Sexo masculino 58% Sexo feminino 42% Evolução natural das doenças pré-existentes, pacientes com comorbidades graves – DPOC,AVC, DEMÊNCIA em faixas etárias mais avançadas Reduzir o risco de infecções Associadas aos cuidados de saúde Educação Continuada - NR 32 criar oportunidades de capacitação e de desenvolvimento pessoal e profissional. Mensuração de Processos Internos Medicamento Administrado em Horário Incorreto - 2009 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Pacientes Hora Pacientes Hora Incorreta incorreta Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Fonte Dal Ben Nov Dez Soluções de eletrólitos de alta concentração Codeina, Morfina, Metadona Dispositivo reciclável –uma inovação para limpeza Sibrad 2009 do aspirador elétrico Ficha de Alertas Clínicos : uma Ferramenta Educacional e assistencial da assistência domiciliar – CIAD 2009 Planejamento de Assistência de Enfermagem Domiciliar Respeito aos Valores Culturais PACIENTE E SUA FAMÍLIA O modo de produzir o cuidado é múltiplo e depende do processo de trabalho e as intencionalidade que presidem as relações da equipe com usuário/cuidador/família. Foco do Atendimento A Pessoa, a família Rev Chams Saúde set 08 DESENVOLVER A SENSIBILIDADE CULTURAL ENTENDENDO E DISCUTINDO QUESTÕES ÉTICAS NA PRÁTICA ASSISTENCIAL APOIAREMOS UMA MUDANÇA DE PARADIGMA ENVOLVIMENTO DO PRÓPRIO PACIENTE COMO GESTOR E RESPONSÁVEL POR SUA SAÚDE COMPROMETIMENTO NA QUALIDADE DA INTERAÇÃO COM O PACIENTE E FAMÍLIA. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes Estruturais de ação: relatório mundial/OMS, Brasília, 2003 Depoimento da Sra Jussara, Mãe de uma criança com sequelas neurológicas, pós PCR com 3 meses Dependente de ventilação mecânica e oxigênio, por traqueostomia, dieta e medicação exclusivamente por via gastrostomia. AD: 30 meses – Dal Ben, sem re-internação hospitalar, atualmente 4 anos de idade. Atualmente: ganho pondo-estatural de acordo com a idade, avaliação de odontólogo no domicílio por conta de exteriorização dentária. Os pais reafirmam a vida e vêem a morte como sendo um processo natural. Muito Obrigada ! [email protected] [email protected] www.dalben.com.br