Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
ENGENHARIA AGRONÔMICA
SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ
Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de
sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio
Sete Lagoas
2016
SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ
Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de
sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio
Trabalho
apresentado
ao
de
Conclusão
curso
de
de
Curso
Engenharia
Agronômica da Universidade Federal de São
João Del Rei como requisito parcial para
obtenção do título de Engenheira Agrônoma.
Área de concentração: Fertilidade do Solo
Orientador: Silvino Guimarães Moreira
Co-orientador (a): Flávia Cristina dos Santos
Adriano Jorge Nunes
Sete Lagoas
2016
SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ
Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de
sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio
Trabalho
apresentado
ao
de
Conclusão
curso
de
de
Curso
Engenharia
Agronômica da Universidade Federal de São
João Del Rei como requisito parcial para
obtenção do título de Engenheira Agrônoma.
Sete Lagoas, Abril de 2016
Banca Examinadora:
Dra. Simone Martins Mendes - Embrapa Milho e Sorgo
Membro da Banca
Dr. Walter José Rodrigues Matrangolo - Embrapa Milho e Sorgo
Membro da Banca
Dr. Silvino Guimarães Moreira - UFSJ
Orientador
DEDICO
A minha mãe Eunice e ao meu pai Antonio pela dedicação, carinho, e cuidados.
AGRADECIMENTOS
A Jeová Deus, pelo consolo espiritual;
A Universidade Federal de São João Del Rei assim como seus professores, que
possibilitaram a transferência de conhecimento durante esses anos de curso;
Ao professor Dr. Silvino Guimarães Moreira, pela orientação na realização desse
trabalho;
A Dra. Simone Martins Mendes pelo interesse, orientação, disponibilidade e paciência
durante a realização desse trabalho;
A pesquisadora Flávia Cristina dos Santos pela orientação;
A Professora Dra. Nádia Nardely, pela disponibilidade.
Ao meu orientador Walter, pela paciência;
À empresa Embrapa Milho e Sorgo, por viabilizar a condução dos experimentos;
A Thaíse Fernandes pela ajuda e amizade.
Ao Adriano pela amizade, ajuda e orientação. Ana Carla, Constantino, Camila, Lorena,
Michele, Natália, Eustáquio; estagiários e funcionário do laboratório de entomologia pela ajuda
na avaliação dos ensaios.
Ao Ademilson, Carlos, Magno, Saulo, técnicos e colaboradores da Embrapa Milho e
Sorgo pelo empenho na condução dos experimentos.
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8
2. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. . 10
2.1 CULTURAS DO SORGO ............................................................................................ 10
2.2 SORGO BIOMASSA ...................................................... Erro! Indicador não definido.
2.3 SORGO SACARINO..................................................................................................... 13
2.4 RELAÇÃO ENTRE ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA E INCIDÊNCIA
DE PRAGAS............................................................................................................................14
3. Diatraea saccharalis. .......................................................................................................... 16
3.1. DESCRIÇÃO E BIOLOGIA ......................................... Erro! Indicador não definido.
3.2. INJÚRIAS E DANOS................................................................................................... 17
4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 19
4.1 EXPERIMENTO DE CAMPO ..................................................................................... 19
4.2 EXPERIMENTO DE CASA VEGETAÇÃO ................................................................ 21
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 22
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 27
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 28
LISTA DE TABELAS E FIGURAS
Tabela 1: Tratamentos do experimento do ensaio de campo.......................................................23
Tabela 2: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos do sorgo biomassa................20
Tabela 3: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos do sorgo sacarino..................21
Tabela 4: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos dos três genótipos de sorgo
(sacarino, biomassa e granífero) em casa de vegetação.................................................................23
Figura 1: Características da Diatraea saccharalis........................................................................15
RESUMO
Os sorgos sacarino e biomassa possuem características que os tornam cultiváveis em
diversas regiões do Brasil, além de fornecer uma matéria-prima de elevado interesse econômico.
Foi estudado neste trabalho o dano causado pela Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794)
(Lepidoptera: Crambidae), em plantas de sorgo sacarino e biomassa com diferentes doses de
nitrogênio e potássio, aplicadas em cobertura, em condições de campo, além da infestação da
broca da cana em três genótipos de sorgo (biomassa cultivar; CMSXS 7015 e BRS 716, sacarino
cultivar; BRS 506 e BRS 511, granífero cultivar BRS 373) em casa de vegetação. A infestação
em casa de vegetação foi realizada colocando três lagartas/planta. As plantas de sorgo sacarino e
granífero estavam entre os estádios vegetativos 1 e 2, porém o sorgo biomassa encontrava-se em
estádio 2 para algumas plantas. Os parâmetros avaliados para ambos os ensaios foram: altura de
plantas, internódio sadio, internódio brocado, internódios totais, intensidade de infestação da
planta. No experimento de campo não houve diferença significativa entre cultivares de sorgo
sacarino e biomassa. Por outro lado, no ensaio em casa de vegetação, ocorreram diferenças
significativas de infestação entre os três genótipos de sorgo (biomassa, sacarino e granífero).
PALAVRA CHAVE: Sorghum bicolor, broca-da-cana, adubação.
ABSTRACT
The sorghum and biomass have characteristics that make them cultivable in several
regions of Brazil, and provides a raw material of high economic interest. This work studied the
damage caused by Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae) in sorghum
plants and biomass with different doses of nitrogen and potassium applied in coverage, under
field conditions, and the borer infestation sugarcane in three sorghum genotypes (biomass;
CMSXS 7015 and BRS 716 saccharine; BRS 506 and BRS 511, grain BRS 373) in a
greenhouse. The infestation in greenhouse was carried out placing three caterpillars / plant. The
plants were among the vegetative stages 1 and 2, but the sorghum biomass was 2 stadium for
some plants. The parameters evaluated for both trials were: plant height, sound internode,
internode brocade, total internodes, plant infestation intensity. In the field trial there was no
significant difference between sweet sorghum cultivars and biomass. On the other hand, in the
test in the greenhouse, there were significant differences of infestation among the three sorghum
genotypes (biomass, saccharine and grain).
KEYWORD: Sorghum bicolor, drill sugarcane, fertilizer.
8
1. INTRODUÇÃO
A crescente demanda por combustíveis renováveis tem sido constante nos últimos anos.
Devido, a autossuficiência em relação aos países exportadores de petróleo, a redução do volume
de emissões de gases do efeito estufa e as incertezas a respeito de disponibilidade futura de
recursos não renováveis, são elementos que vêm estimulando a produção de combustíveis menos
poluentes com maior diversificação de matéria-prima (PARRELLA, 2011).
A cana-de-açúcar é a cultura mais utilizada para a produção de biocombustível. No
período da entressafra da cultura, a planta de sorgo sacarino é a que apresenta maior potencial,
especialmente para suprir o mercado de modo a reduzir a instabilidade do mercado de etanol no
Brasil. Além disso, o bagaço do sorgo sacarino apresenta poder calorífico similar ao bagaço de
cana sendo bastante eficiente na coogeração de energia (MAY et al., 2013). Diante do potencial
da cultura do sorgo, torna-se importante conhecer todos os fatores de produção que podem afetar
direta ou indiretamente a produtividade da cultura.
A cultura do sorgo vem sofrendo grandes perdas em produtividade, devido ao ataque
Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae). Este inseto-praga se destaca
por causar danos em todos os estádios de desenvolvimento da cultura. No estádio inicial, sua
infestação pode causar perfilhamento e até morte da planta. Na fase vegetativa, as lagartas
causam as seguintes interferências: perda de massa verde, aberturas de galerias, morte de gema
apical, tombamento, quebramento, encurtamento do entrenó, enraizamento aéreo e germinação
das gemas laterais (MENDES et al., 2014).
Segundo Gallo et al. (2002), a lagarta penetra no interior do colmo se alimentando dos
tecidos ali presentes. Em cana-de-açúcar esse dano inicial é chamado de direto. Posteriormente,
ocorre a penetração de microorganismos pela abertura dos orifícios, como os fungos
Colletotrichum falcatum (Went, 1893) e Fusarium moniliforme (Sheldon, 1904). Que penetram
nos orifícios do colmo deixados pela D. saccharalis causando a podridão vermelha (PINTO et
al., 2006).
Tradicionalmente, o manejo da broca da cana na cultura da cana-de-açúcar é feito com
sucesso através do controle biológico, com a liberação do parasitóide Cotesia flavipes (Cameron,
1891) (Hymenoptera: Braconidae), (GALLO et al., 2002). Para o sorgo sacarino a utilização do
controle biológico deve ser a estratégia de manejo prioritária, por não existir nível de dano
econômico, estabelecido, as recomendações são no sentido de minimizar os danos causados pelo
ataque da lagarta (MENDES et al., 2012). No entanto, alternativas para contribuir com o manejo
da praga estão sendo estudadas, como o manejo nutricional da lavoura, por auxiliar na redução
9
das infestações de pragas e doenças com ênfase para a função dos nutrientes no metabolismo das
plantas.
A necessidade de nitrogênio pelas plantas está relacionada à função estrutural de
moléculas orgânicas, como aminoácidos e proteínas ativador enzimático (MALAVOLTA, 2006),
este nutriente ainda é necessário para realização de um ou vários processos vitais, como síntese
de proteína, absorção iônica, fotossíntese, respiração e multiplicação e diferenciação celular
(MARSCHNER, 1995; MALAVOLTA, 2006).
Segundo Ribeiro (2005) o N é o nutriente promotor de biomassa, além de influenciar no
aumento de brotações. Porém ao mesmo tempo pode aumentar a susceptibilidade da planta ao
ataque de pragas.
Outros autores como Lutzemberger (1983) & Primavesi (1984), citam a questão da
adubação nitrogenada como um dos fatores de aumento da longevidade das pragas, através do
aumento na disponibilidade de alimento para os insetos contidos na seiva das plantas,
constituídos em parte por aminoácidos. Ainda Fernandes et al. (1998) relatam que a relação
nitrato/amônio é capaz de alterar o comportamento e a biologia do inseto, induzindo menor
susceptibilidade ou tolerância das plantas a injúrias.
Estudando o efeito da fertilização sobre a intensidade de ataque de insetos Jones &
Handreck (1967), citam que em muitos casos a adubação com potássio, tem aumentado a
manifestação da resistência. E tanto o fósforo como o potássio são requeridos, pelo hospedeiro
quanto pelo inseto, embora em quantidades menores que o nitrogênio, sendo o último o
requerido em maior quantidade na constituição das proteínas.
Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o dano causado pela D.
saccharalis em plantas de sorgo sacarino e biomassa, adubadas com diferentes doses de
nitrogênio e potássio, aplicadas em cobertura, em condições de campo. Além disso, avaliou-se
em casa de vegetação a suscetibilidade dos diferentes tipos de sorgo (biomassa, sacarino e
granífero) a infestação dessa praga.
10
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. CULTURAS DO SORGO
Devido às grandes extensões de terras agricultáveis no Brasil, a produção de
biocombustíveis pode ser mais uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico e
social do País (CERQUEIRA, 2013). Atualmente, o Brasil é líder na utilização de energia
renovável em sua matriz energética (44,7%), sendo 15,7% proveniente da biomassa da cana,
contra 13,3% da média mundial. O país produziu na safra de 2013/14 25,04 bilhões de litros de
álcool combustível, sendo o estado de São Paulo o principal produtor de etanol seguido pelo
estado de Goiás (UNICA, 2014).
O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) se destaca como cultura que apresenta melhor
aproveitamento da água e maior resistência ao déficit hídrico, comparado ao milho e a cana,
sobretudo diante das condições climáticas atuais com altas temperaturas e veranicos constantes
(NAGAIAH et al., 2012; SERNA-SALDÍVAR et al., 2012). Todavia a grande maioria dos
materiais genéticos do sorgo requer temperaturas superiores a 21ºC para um bom crescimento e
desenvolvimento, tolerando o déficit de água e o excesso de umidade do solo, mais do que a
maioria dos outros cereais (EMBRAPA, 2010; REISE & ALMODARES, 2008).
Pertence ao grupo de plantas C4, de ciclo curto (ROMAN et al., 1998), com alta taxa
fotossintética. Dessa forma, produz como primeiro produto da fotossíntese um composto com
quatro carbonos, o que proporciona um metabolismo mais eficiente, contribuindo para aumentar
a produção de biomassa (CUNHA & SEVERO FILHO, 2010; AMADUCCI et al., 2004;
ANTONOPOULOU et al., 2008; BILLA et al., 1997; ZHAO et al., 2009).
Em relação a suas características morfológicas, possui caule dividido em nós e entrenós e
folhas ao longo de toda a planta. Sua inflorescência é uma panícula e seu fruto é uma cariopse ou
grão seco, além disso, possuir uma espiga fértil e duas estéreis, o que caracteriza o gênero. A
planta pode atingir de um a quatro metros de altura, podendo ter vários caules por pé
(afilhamento) (DINIZ, 2010).
Os estádios fenológicos da planta de sorgo são apresentados a seguir com
desenvolvimento de uma planta com ciclo de 100 dias, aproximadamente (VANDERLIP &
REEVES, 1972): Estádio 0 (emergência)
da semeadura ao surgimento do coleóptilo na
superfície do solo, que ocorre, geralmente, dentro de 4 a 10 dias, dependendo das condições
ambientais (principalmente, pela umidade, temperatura, oxigênio e pela qualidade da semente).
11
O estádio 1, ocorre, em condições normais, cerca de 10 dias após a emergência (visível a
lígula/colar ou cartucho da 3ª folha). Já o estádio 2 ocorre três semanas após a emergência
(visível a lígula/colar da 5ª folha). Por sua vez o estádio 3 ocorre cerca de 30 dias após a
emergência e representa a mudança do ponto de crescimento de vegetativo para reprodutivo
(diferenciação do ponto de crescimento). Essa fase é determinada pelas condições do ambiente e
pelas características genéticas da cultivar. O período do plantio à diferenciação do ponto de
crescimento é de aproximadamente um terço do período necessário para a maturação fisiológica,
ou ciclo da cultura. Nesse período inicia-se o alongamento rápido do colmo, quando
aproximadamente sete a dez folhas estão completamente desenvolvidas.
Logo no estádio 4 ocorre o rápido alongamento do colmo. Todas as folhas
completamente desenvolvidas, com exceção das últimas três ou quatro (visível a última folha).
No estádio 5 todas as folhas estão completamente desenvolvidas, resultando a máxima área
foliar. A panícula alcança seu comprimento máximo dentro da bainha da folha bandeira
(emborrachamento). Estádio 6 o período da emergência a 50% de floração (cerca de 60 dias) é de
aproximadamente 2/3 do período da emergência à maturação fisiológica (50% de floração). O
estádio 7 cerca de 50% da matéria seca dos grãos já foram acumulados (cerca de 70 dias após a
emergência) e o peso do colmo diminui (leitoso). Já o estádio 8 (pastoso) cerca de ³/4 de matéria
seca dos grãos já foram acumulados (cerca de 85 dias após a emergência). E por fim, o estádio 9
(maturação fisiológica) os grãos estão com 22 a 23% de umidade (cerca de 95 dias após a
emergência).
A escolha da cultivar depende da finalidade da produção (produção de grãos, forragem ou
biomassa, dentre outros), das características genéticas dos materiais e sua adaptação para
determinada região. Sendo as mais comuns: adaptação a região de plantio; potencial produtivo;
estabilidade de produção; tolerância a doenças (principalmente em plantio direto), a sanidade dos
grãos; resistência ao acamamento; ciclo; características dos grãos- textura, coloração, dentre
outros. Diante dessas informações e conforme as necessidades do produtor, a escolha do híbrido
ou variedade devem ser considerados como um dos aspectos fundamentais ao sistema produção
(POMPEU, 2004).
Neste trabalho utilizou-se dois diferentes tipos desse cereal o sorgo biomassa (produção
de biomassa lignocelulósica) e sorgo sacarino (produção de etanol).
12
2.2. SORGO BIOMASSA
O Brasil detém, desde 1975, o mais importante programa de produção de combustível
renovável implantado no mundo até hoje (UNICA, 2013). Neste contexto, a cana-de-açúcar
sempre esteve em destaque como a principal matéria prima para a produção de biocombustíveis,
mas recentemente, o sorgo biomassa vem se destacando nesse setor. A busca de fontes
alternativas é de grande importância para o país, uma vez que o consumo de energia tende
aumentar nos próximos anos (UDOP, 2011). Com o aparecimento de novas fontes de energia, a
participação das hidrelétricas foi reduzida de 82,2% em 2001 para 70,8 no final de 2009
(CONAB, 2011).
O sorgo biomassa se destaca por ser uma gramínea com alta capacidade de produção de
biomassa (ROONEY et al., 2007; ZHAO et al., 2009) e por apresentar menor custo de produção,
comparado a outras culturas (PRASAD et al., 2007; CORREDOR et al., 2009; LI et al., 2010).
Além disso, é propagado por semente, mecanizável em todos os seus processos de produção tais
como: corte, carregamento e transporte para a unidade termoelétrica (MAY et al., 2014). Essa
cultura ainda possui uma matéria-prima de alta produtividade e baixo custo de produção, diante
disso, tem se tornado cada vez mais promissora para a produção de energia. Em comparação as
características químicas de matéria-prima em processos de combustão, tais como: poder
calorífico, teores de carbono fixo e volátil, teor de cinzas, teor de metais alcalinos; o sorgo
biomassa possui em geral resultados que se assemelham a outras gramíneas destinadas para
energia (OLIVEIRA et al., 2013).
No período de estresse, o sorgo pode acumular fotoassimilados que são pouco utilizados
durante a seca, pois ficam disponíveis para estimular o crescimento quando a água torna
novamente disponível. No entanto a tolerância à seca é diferenciada conforme o genótipo
(AMARAL et al., 2003). Pois diferentes materiais de uma espécie podem responder de maneiras
diferentes ao estresse causado pela deficiência hídrica.
Além disso, o teor de umidade é considerado um fator de grande relevância no processo
de cogeração. O sorgo biomassa, assim como as outras gramíneas, pode apresentar altos teores
de umidade (maiores que 50%) após a colheita, porém a influência desta característica deverá ser
reduzida através de técnicas adequadas de cultivo, escolha de melhor época e método de colheita
e seleção de variedade melhorada para fins de cogeração (OLIVEIRA et al., 2013).
13
Em relação às condições climáticas a temperatura se destaca por mais afetar o
desenvolvimento das cultivares de sorgo. Temperaturas elevadas durante o período de floração
podem causar aborto de flores (PAUL, 1990), temperaturas baixas provocam esterilidade dos
grãos de pólen, influenciando o desenvolvimento da panícula.
Ademais o sorgo lignocelulose apresenta sensibilidade ao fotoperíodo, o que permite
prolongar seu ciclo vegetativo em mais de 150 dias, com planejamento de semeadura voltado
para primavera-verão, favorecendo uma produção superior a 100 t ha
-1
de biomassa fresca
(PARRELLA et al., 2010).
Outras vantagens do sorgo biomassa são o menor custo de produção; contribuição para
busca da autossuficiência em relação aos países exportadores de petróleo; redução do volume de
emissões de gases do efeito estufa; redução das renováveis (PARRELLA, 2009).
2.3. SORGO SACARINO
O sorgo sacarino apresenta-se como alternativa para o setor sucroalcooleiro e energético
do país, que vem buscando alternativas para reduzir os custos de produção, aumentar
rendimentos agrícolas e industriais e melhorar a operacionalidade das usinas (MAY et al., 2015).
Algumas pesquisas confirmam o grande potencial do sorgo sacarino como matéria-prima para
produção de etanol (ALMODARES; HADI, 2009; TEETOR et al., 2011; ZEGADALIZARAZU; MONTI, 2012; PARRELLA; SCHAFFERT, 2012). A planta armazena no colmo
açúcares fermentáveis que podem ser convertidos em combustível líquido, após extração do
caldo e destilação (WU et al., 2010; ERICKSON et al., 2011).
O sorgo é semeado nos meses de outubro e novembro, para suprir a produção de etanol
nos meses de dezembro a março, quando as usinas estão sem matéria-prima para moagem (MAY
et al., 2012). Em relação às condições ambientais deve-se preocupar com a temperatura, água e
comprimento do dia (SANS et al., 2003). O atraso na época de plantio pode causar perdas
significativas na produtividade da cultura, em virtude do déficit hídrico ou por grandes
limitações de radiação solar na fase final do seu ciclo (MAY et al., 2012). Vários autores
relataram perda de produtividade com atraso na época ideal recomendada para a região
(TEETOR et al., 2011; VON PINHO et al., 2007; POORNIMA et al., 2008).
14
Do sorgo sacarino é possível aproveitar toda a planta para diversos fins. O grão e o caule
podem ser destinados à produção de bioetanol. O grão seco destilado, subproduto resultante do
grão, pode ser utilizado na alimentação animal; o bagaço proveniente do caule pode ser
aproveitado para produzir energia. As folhas da rebrota, por surgirem num período de grande
escassez de alimento, início do outono, tem potencial para alimentação dos animais
(CHIARAMONTI, 2004).
O uso do sorgo sacarino é indicado principalmente nas áreas de reformas de canaviais
sem competir com a cana por área. Assim seria possível aumentar a produção de etanol, sem a
necessidade de substituição de maquinário (CUNHA & SEVERO FILHO, 2010). Estimativas
das empresas produtoras de sementes de sorgo sacarino prevêem o uso de 1,3 milhões de hectare,
perfazendo 15% da área de cana-de-açúcar, destinada à renovação (BATISTA, 2013). Da
semeadura à condução esta gramínea se sobressai em relação a outras culturas por circunstâncias
adversas, tais como, solos compactados (ALMODARES et al., 2008a), com pH entre 5,0 e 8,5
(SMITH & FREDERIKSEN, 2000) e desenvolver em solos salinos e com má drenagem
(BERENGUER & FACI, 2001; ALMODARES & HADI, 2009; VASILAKOGLOU et al., 2011;
ALMODARES et al., 2007a, 2008; TSUCHIHASHI & GOTO, 2004; RAJAGOPAL, 2008;
WORTMANN et al., 2010).
2.4. RELAÇÃO ENTRE ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA E INCIDÊNCIA DE
PRAGAS
O potássio, como o nitrogênio e o fósforo é um macronutriente essencial as plantas,
absorvido do solo em elevadas quantidades. O potássio tem a função de elevar a produtividade e
a qualidade dos produtos agrícolas, além disso, aumenta a capacidade das plantas a resistir ao
ataque de insetos, ao estresse de frio e de seca e outras condições desfavoráveis. Ajuda no
desenvolvimento de um sistema radicular forte e saudável e aumenta a eficiência na absorção e
uso do nitrogênio e outros nutrientes. O K é considerado o ´´elemento da qualidade``,
proporcionando ótima qualidade ao produto agrícola. Esse nutriente exerce função na ativação de
enzimas que são essenciais para processos metabólicos principalmente a produção de proteínas e
açúcares. Além disso, o potássio mantém o conteúdo de água e dessa forma o turgor celular –
papel biofísico. A adubação potássica aumenta a produtividade e melhora a eficiência do uso do
15
nitrogênio o qual resulta em menos nitrato residual nos solos, logo menos poluição ambiental
(YAMADA, 2004).
Quando as plantas apresentam níveis ideais de nitrogênio possuem alta concentração de
clorofila, consequentemente uma coloração verde-escura. Sua deficiência reduz o crescimento da
planta, podendo causar clorose das folhas, a princípio nas mais velhas e em seguida nas mais
jovens, conforme o nível de deficiência. Além disso, problemas como um menor número de
folhas, menor perfilhamento e maturidade precoce podem ser atribuídos á deficiência deste
nutriente (ROSSETTO et al., 2008).
O nitrogênio tem relação direta com a qualidade tecnológica dos colmos. No entanto seu
excesso pode causar acúmulo desse nutriente no colmo, decréscimo na qualidade do caldo e
atraso na maturação. Porém a falta de N também causa redução da qualidade do caldo pelo
decréscimo de teor de umidade da planta, aumento no teor de fibra, acúmulo de sacarose nas
folhas e diminuição da concentração no colmo (SILVEIRA & CROCOMO, 1990;
CARNAÚBA; 1990).
O potássio é atenuante aos danos causados por insetos nas culturas. Plantas adubadas
demasiadamente com N e com pouco K têm tecidos mais tenros, com pouca resistência a insetos
sugadores e mastigadores. A superfície tenra dos tecidos com excessivo N facilita a penetração
da superfície das folhas pelos afídeos que não apenas competem por assimilados. O
murchamento, outro indicador de deficiência em plantas, também parece atrair pragas
(YAMADA, 2004).
Segundo Chaboussou (1987), a nutrição efetiva confere à planta condições fisiológicas
ótimas que podem favorecer a capacidade da planta em suportar o ataque e danos causados por
uma determinada praga. Tanto o excesso como a carência de nutrientes podem afetar o equilíbrio
da planta e comprometer sua resistência natural. Conforme Marschner (1995) há claras
evidências sobre o efeito do estado nutricional das plantas contra doenças causadas por fungos e
contra o ataque por pragas.
16
3. BROCA DA CANA (Diatraea saccharalis)
3.1. DESCRIÇÃO E BIOLOGIA
A broca da cana D. saccharalis é um inseto de metamorfose completa, isto é, passa pelas
fases de ovo, larva, pupa e adulto (BOTELHO et al., 1999). Em sua fase adulta apresenta cor
amarelo-palha com manchas escuras nas asas anteriores e esbranquiçadas nas asas posteriores,
com 2,5 cm de envergadura (BOTELHO; MACEDO, 2002). A fêmea é frequentemente maior e
possui abdome volumoso e asas menos pigmentadas em relação ao macho, possui cerdas no
último par de pernas (MENDONCA et al., 1996; DINARDO-MIRANDA, 2008).
Após o acasalamento, as fêmeas ovipositam nas faces inferior e superior das folhas
verdes e nas bainhas (LIMA FILHO & LIMA, 2001). As fêmeas podem colocar de 300 a 600
ovos durante toda a vida (PINTO, 2006). Os ovos possuem formato ovalado e achatado e são
depositados em grupos e de forma imbricada, similar a um segmento de couro de cobra ou
escama de peixe (BOTELHO; MACEDO, 2002).
A eclosão das larvas ocorre de quatro a nove dias após a oviposição. As lagartas neonatas
consomem de início o parênquima das folhas, seguindo para a bainha. Após a primeira ecdise
penetram a partir da parte mais mole do colmo, abrindo galerias no caule de baixo para cima de
formas transversais e longitudinais, na maioria das vezes (GALLO et al., 2002). Depois da
primeira ecdise, as lagartas já apresentam mandíbulas fortes o suficiente para perfurarem as
partes mole do colmo, por onde o penetram e constroem galerias (PINTO; CANO, 2006). No
interior do colmo a lagarta passa, geralmente, por seis ecdises (DINARDO-MIRANDA, 2008).
Em aproximadamente 40 dias as lagartas completam seu desenvolvimento, medindo 22 a
25 mm de comprimento com coloração amarelo-pálida e cabeça marrom, conforme a Figura 1
(GALLO et al., 2002). Antes de passarem para a fase de pupas de coloração castanha, as
lagartas fazem um orifício para o exterior, fechando-os com fios de seda e serragem (GALLO et
al., 2002).
O período de desenvolvimento dos estágios imaturos de D. saccharalis pode variar
conforme as estações do ano. Dessa forma, a duração do estágio larval pode ser de 50 a 90 dias,
o pupal de 10 a 11 dias e a longevidade de adultos de 3 a 7 dias (BOTELHO, 1985).
17
3. 2. INJÚRIAS E DANOS
As lagartas são consideradas pragas agrícolas e polífogas, pois se alimentam de diversas
culturas, em torno de 65 espécies vegetais incluindo as de interesse econômico como milho,
cana-de-açúcar, sorgo, trigo, milheto, entre outras (MENDES et al., 2014). Causam danos
diretos, em função da abertura das galerias nos entrenós, reduzindo o peso das plantas, o
diâmetro e tamanho dos colmos (Figura 1), ocasionando secamento e morte da planta
(BOTELHO; MACEDO, 2002). Para a cultura da cana, calcula-se que para cada 1% de índice de
intensidade de infestação, ocorre uma redução de 0,42% de açúcar, 0,21% de álcool e 1,14% na
produção de matéria-prima (CANAOESTE, 2013).
A
B
C
D
Figura. 1) D. saccharalis. A) Características das lagartas. B) Dano direto. C) Presença da lagarta
no colmo. D) Dano Indireto.
18
Conforme as galerias são formadas transversalmente no interior do colmo (Figura 1), a
cultura torna-se mais suscetível à quebra, em função do vento (DINARDO-MIRANDA, 2008).
No entanto, quando o ataque ocorre em plantas mais jovens ocorre à morte da gema apical, com
secamento das folhas mais novas, resultando no sintoma conhecido como “coração-morto”, com
conseqüente morte da planta (MACEDO; BOTELHO, 1988; DINARDO-MIRANDA, 2008).
Os principais danos são causados pela penetração dos fungos no interior das galerias, que
causam a podridão vermelha do colmo (Figura 1) (GALLO et al., 2002). Os fungos causadores
desses danos são Colletotrichum falcatume, Fusarium moniliforme (PINTO et al., 2006).
Dentre as principais pragas que causam danos ao cultivo do sorgo, destaca-se a broca-dacana, está penetra no interior do colmo para se alimentar, formando galerias internas que podem
se estender por mais de um internódio, causando grandes prejuízos ao produtor (PRADO, 2012).
Gallo et al. (2002) explica que os graus de infestação dos parâmetros intensidade e
porcentagem de infestação são classificados como baixo, quando estes índices apresentam
valores de 0-5% e 0-25%, moderado quando de 5-10% e 25-50%, regular de 10-15% e 50-75%,
elevado de 15-25% e 75-95% e muito elevado maior que 25% e 95%.
Na literatura existem estudos que mostram que o estado nutricional da cultura pode
influenciar na resistência a pragas e doenças, além de incidir diretamente na produtividade
(NATALE, 2003). Além do mais, o manejo da adubação se reveste de grande importância na
conciliação dos fatores que conduzem à sustentabilidade da produção.
19
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Os experimentos com sorgo sacarino, biomassa e granífero foram instalados e conduzidos
em locais e delineamentos distintos, dentro da Embrapa milho e sorgo.
4.1. Experimento de campo
Os experimentos foram conduzidos no campo experimental do CNPMS (Centro Nacional
de pesquisa de Milho e Sorgo), em Sete lagoas (MG), Brasil, 19º 28` latitude sul, 44º 15` 08``
longitude oeste e altitude de 732 m, na safra 2014/2015. O solo característico da área
experimental é um Latossolo Vermelho distrófico típico, com as seguintes características
químicas e físicas, antes da instalação do experimento: pH H2O = 4,9, Al = 0,8; Ca = 0,7; Mg =
0,0; T = 9,1 (cmolc dm-3); P = 6,0; K = 50,0 (mg dm-3); V = 9,3%; teor de argila e matéria
orgânica = 76,0 e 3,0 (dag kg-1). O solo foi corrigido buscando elevar a saturação por bases a
70%.
A precipitação pluvial total durante o período do estudo foi de 1.061 mm, com
temperatura média de 26,72 o C. Realizou-se a semeadura nos dias 11 e 20 de novembro de 2014,
para as cultivares de sorgo biomassa e sacarino, com 15 plantas por metro para as duas
cultivares.
O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e
quatro repetições. Os tratamentos utilizaram doses de N (nitrogênio) e K (potássio) encontram-se
descritos na Tabela 1.
Tabela 1. Tratamentos de experimento de campo.
TRATAMENTOS
FERTILIZANTES
NK
NK
NK
NK
NK
DOSE (kg ha-1 )
00
50 DU
50 P
210 DU
210 P
P = dose parcelada no estádio 1 e 2 (três folhas completamente desenvolvidas); DU = dose única no estádio 1(três
folhas completamente desenvolvidas). N = nitrogênio; K = potássio.
20
Adubação de semeadura foi composta pela dose de 30 kg ha -1 de N (nitrogênio); 180 kg
ha-1de P2O5 (fósforo) e 30 kg ha-1 de K2O (potássio), respectivamente, à exceção do controle.
Aplicou-se também a dose de 50 kg ha-1 de FTE BR 12 (9% Zn - 1,8% B – 0,8% Cu – 2% Mn 3,5% Fe – 0,1% Mo) em todas as parcelas.
Para o sorgo biomassa, cada parcela correspondeu a 4 linhas de 5 metros, sendo as linhas
espaçadas de 0,7 m. Para o sorgo sacarino, cada parcela possuía 5 linhas de 5 metros, sendo as
linhas espaçadas de 0,5 m.
As cultivares foram CMSXS 7015 e BRS 506, para sorgo biomassa e sacarino,
respectivamente. As fontes utilizadas de N e K foram ureia e cloreto de potássio. Estas fontes de
fertilizantes foram aplicadas superficialmente e ao lado das linhas, a uma distância de 20 cm das
linhas de plantio, com aproximadamente 20 dias após a emergência (DAE).
Os tratos fitossanitários realizados foram realizados conforme a necessidade. O controle
das plantas daninhas com herbicida atrazine na dose de 1000 g/ha, de ingrediente ativo no
controle da lagarta do cartucho no sorgo biomassa, utilizou-se o ingrediente ativo Lufenuron na
dose de 100 − 150 ml ha-1.
Os parâmetros avaliados foram altura de plantas, internódios sadios, broqueados e totais,
tamanho da galeria, intensidade de infestação da planta, calculada com base no número de
internódios broqueados, em função do número total de internódios. A intensidade de infestação
foi determinada a partir da contagem de internódios broqueados. Os dados obtidos são aplicados
na seguinte fórmula: (GALLO et al., 2002).
- Intensidade de infestação (I.I.) = (NEB) *100/ (NTI)
(1)
A fim de verificar a injúria causada pela infestação da praga nos contrastes e
parcelamento de adubação de cobertura em N e K, segundo os estádios já citados, realizou-se
avaliação da infestação de D. saccharalis no momento da colheita. As colheitas foram realizadas
após 137 e 211 DAE para o sorgo sacarino e biomassa, respectivamente.
Foram coletados 12 colmos/parcela (representando uma repetição) das 20 parcelas do
experimento. Durante avaliação, os colmos foram abertos longitudinalmente, avaliando-se o
número de internódios totais, broqueados e sadios; altura de plantas (da base até a inserção da
última folha da planta) e o comprimento total das galerias feitas pela D. saccharalis. Neste
procedimento realizou-se a medição do tamanho da galeria e a coleta da lagarta.
21
4.2. Experimento- Casa de Vegetação
O ensaio foi realizado em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas,
Minas Gerais. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado esquema fatorial 2x3 (Com
Infestação - CI e Sem Infestação– SI e três genótipos: sorgo biomassa, sorgo sacarino, sorgo
granífero).
O ensaio foi constituído de 16 repetições e seis tratamentos, sendo os respectivos
tratamentos: Tratamento - (T) 1: sorgo biomassa cultivar BRS 716, SI da D. saccharalis; T - 2 :
sorgo biomassa BRS 716, CI da D. saccharalis; T - 3: sorgo Granífero BRS 373, SI da D.
saccharalis; T - 4: sorgo granífero BRS 373, CI da D. saccharalis; T - 5: sorgo sacarino BRS
511, SI da D. saccharalis; T - 6: sorgo sacarino BRS 511 , CI da D. saccharalis.
Em 19/08/2015 foi realizada a semeadura, utilizando-se três sementes/vaso, com 20 litros
de capacidade. Adubação de base na dose 500 kg ha-1 de 8 - 28 - 16 (N - P - K) + zinco foi igual
para todos os tratamentos.
Após 20 dias após emergência (DAE) das plântulas foi realizada a infestação com D.
saccharalis no período da manhã, colocando-se três lagartas/ ápice das plantas. As lagartas
usadas no ensaio foram mantidas em criação em laboratório de entomologia. As plantas estavam
entre os estádios vegetativos 1 e 2, porém o sorgo biomassa encontrava-se em estádio de 2 para
algumas plantas. Realizou-se a colheita com 49 DAE. Tanto as variáveis como procedimentos de
avaliação foram os mesmos descritos anteriormente. As análises estatísticas das variáveis foram
feitas utilizando-se o teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%, utilizandose o programa SISVAR 5.0.
22
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Experimento de Campo:
A altura das plantas, números de internódios totais, internódios sadios, internódios
broqueados, bem como a intensidade de infestação causada nos colmos do sorgo biomassa pela
D. saccharalis não foram afetados pela adubação de cobertura com nitrogênio e potássio (Tabela
2).
Tabela 2. Médias de alturas de plantas (A.P. em cm), total de internódios (T.I.), internódio sadio
(I.S.), internódio broqueado (I.B.), intensidade de infestação (I.I.), em função da adubação de
cobertura com nitrogênio e potássio (N K) em sorgo biomassa. Embrapa Milho e Sorgo, 2014.
Sete Lagoas, MG.
Tratamentos
NK - 00
NK - 50 DU
NK - 50 P
NK - 210 DU
NK - 210 P
(A.P.) (ns)
445.3
430.0
468.4
467.0
458.9
(T.I.) (ns)
20.8
19.7
21.6
20.6
21.4
(I.S.) (ns)
19.0
17.0
19.2
17.3
18.3
(I.B.) (ns)
1.7
2.6
2.3
3.2
3.1
(I.I.) (ns) (± EP. A.P.)
8.7
5,0
13.7
5,5
11.1
4,8
16.2
6,8
14.7
6,7
NS = Não significativo pelo teste F. a 5%. AP em relação ao Fator (F) = 0, 2099, coeficiente de variação (CV) =
5.6%; TIF = 0.1987, CV = 5.4 %; ISF = 0.2570, CV = 8.7 %; IBF = 0.2734, CV = 38.2%; IIF = 0.2662, CV =
38.75%. EP = erro padrão. P = dose parcelada; DU = dose única. Tratamentos: NK - 00: Controle; NK - 50: dose de
50 kg ha-1 (DU); NK - 50: dose de 50 kg ha -1 (P); NK - 210: dose de 210 kg ha-1 (DU) e NK - 210: dose de 210 kg
ha -1 (P).
Em trabalhos realizados em casa de vegetação, com intuito de avaliar o efeito da
adubação nos parâmetros comprimentos, intensidade de infestação e largura de D. saccharalis
em sorgo, Bortoli et al. (2005) verificaram que as doses de 100, 200 e 400 mg L-1 de K,
proporcionaram maiores comprimentos das larvas. A mesma situação foi observada em relação
ao peso das lagartas, No entanto a largura das larvas, não foram afetadas pelas doses de K. Já nas
doses de 100 e 200 mg L-1 de N, as parcelas apresentaram menores índices de infestação,
sugerindo que essas concentrações de N, favorecem a planta. Ainda para esta variável, as plantas
apresentaram menores índices na ausência de K, sugerindo que a ausência do potássio torna o
sorgo menos suscetível ao ataque de D. saccharalis (BORTOLI et al., 2005).
De forma semelhante ao observado para o sorgo biomassa, a altura das plantas do sorgo
sacarino, números de internódios totais, internódios sadios, internódios broqueados, bem como a
23
intensidade de infestação causada pela D. saccharalis não foram modificados pela adubação de
cobertura com nitrogênio e potássio (Tabela 3).
Tabela 3. Médias de alturas de plantas (A.P. em cm), total de internódios (T.I.), internódio sadio
(I.S.), internódio broqueado (I.B.), intensidade de infestação (I.I.), em função da adubação de
cobertura com nitrogênio e potássio (NK) em sorgo sacarino. Embrapa Milho e Sorgo, 2014.
Sete Lagoas, MG.
Tratamentos
NK - 00
NK - 50 DU
NK - 50 P
NK - 210 DU
NK - 210 P
(A.P.) (ns)
221.9
226.6
217.7
218.6
228.6
(T.I.) (ns)
11.7
12.0
11.8
11.7
11.7
(I.S.)(ns)
10.3
10.2
10.3
9.7
9.6
(I.B.)(ns)
1.4
1.7
1.4
2.0
2.1
(I.I.) (ns) (± EP. A.P)
12.2
2,3
14.3
3,3
12.7
4,0
17.2
2,6
18.7
3,9
NS = Não significativo pelo teste F. a 5%. AP em relação ao Fator (F) = 0.6405, coeficiente de variação (CV) =
5.40%; TIF = 0.8822, CV = 4.26 %; ISF = 0.6231, CV = 8.25 %; IBF = 0.5797, CV = 41.63%; IIF = 0.5064, CV =
40.37 %. P = dose parcelada; DU = dose única. Tratamentos: N K - 00: Controle; N K - 50: dose de 50 kg ha-1
(DU); N K - 50: dose de 50 kg ha -1 (P); N K - 210: dose de 210 kg ha-1 (DU) e N K - 210: dose de 210 kg ha -1 (P).
Assim como observado neste trabalho, Reddy et al. (2008) relataram que as doses de N,
aplicadas no sulco de semeadura ou a lanço não influenciaram a altura das plantas de sorgo
sacarino. Por outro lado, Khosla et al. (2000) observaram que a aplicação de todo nitrogênio em
cobertura, no estádio 3/8 folhas abertas beneficiaram o desenvolvimento do sorgo sacarino. E
ainda Almodares & Mostafafi (2005), relataram que a aplicação de nitrogênio no sorgo com 3 a
5 folhas aumentou a altura e diâmetro das plantas de sorgo.
Entretanto outros trabalhos como os de Teran (1979), com várias espécies de Diatraea
(Lep.: Pyralidae) em cana-de-açúcar; de Zing et al. (l982), com Helicoverpa armigera (Hüebner,
1808) (Lep.: Noctuidae) em algodoeiro; e de Al-Zubaid & Capinera (l983), com Spodoptera
exígua (Hüebner, 1808) (Lep.: Noctuidae) em diversas culturas, mostram que o incremento na
dose de nitrogênio geralmente provoca aumento na população da praga com
consequente
elevação no prejuízo.
Por outro lado, Coutinho et al. (l981), comparando o efeito da adubação com NPK e
calcário sobre a ocorrência de D. saccharalis em sorgo sacarino, verificaram que as menores
intensidades de infestações foram obtidas nas maiores doses de nitrogênio.
24
Na literatura há controvérsias sobre o efeito do nitrogênio e potássio nas populações das
pragas. Alguns autores mostraram efeitos negativos do nitrogênio e potássio sobre as populações
das pragas. Por outro lado, outros autores têm mostrado efeitos positivos (DE BORTOLI &
MAIA, 1994).
Alguns autores relatam casos em que não há influência da adubação nitrogenada e
potássica na população de pragas (DE BORTOLI & MAIA, 1994), conforme observado neste
trabalho (Tabela 1). Em contrapartida Cruz et al. (2014), utilizando as doses de N e K2O de 210
kg ha-1 e 180 kg ha-1 em adubação de cobertura no sorgo sacarino com 3 folhas desenvolvidas
,verificaram maior infestação de D. saccharalis nos tratamentos com adubação nitrogenada e
potássica. Além disso, observou-se que a distribuição de frequência da intensidade de infestação
obteve maior percentual de plantas com ausência de galerias para aquele tratamento onde as
plantas não receberam adubação de N e K em cobertura. Seu resultado foi semelhante ao
encontrado no trabalho de Bortoli et al. (2005), que encontraram maior percentual de dano dessa
espécie em sorgo, com maiores doses de nitrogênio.
Matson (1980) relata que a adubação nitrogenada esta relacionada a alterações na
qualidade e quantidade de nitrogênio disponível nas plantas. Isso é devido ao aumento deste
nutriente na forma solúvel na planta, sobretudo como aminoácido livre, tornando assimilável a
diversas espécies de insetos.
Além do nitrogênio, o potássio quando em alta disponibilidade no floema fica mais
disponível aos insetos sugadores, devido ao aumento na concentração dos aminoácidos livres,
proteínas e carboidratos solúveis (BUCHANAN et al., 2000).
25
5.2 Experimento de Casa de Vegetação
No trabalho desenvolvido em casa de vegetação, o sorgo granífero aos 49 DAE
apresentou o menor número de internódios, comparado aos sorgos sacarinos e biomassa (Tabela
4). Isso já era esperado, pois o granífero é o tipo de sorgo com porte mais baixo, comparado aos
demais (MENEZES et al., 2015). Por outro lado, a intensidade de infestação entre os diferentes
materiais (granífero, sacarino e biomassa) foi semelhante.
Tabela 4. Total de internódios (T.I.) e intensidade de infestação (I.I.), em função de três
genótipos de sorgo, Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG.
Tratamentos
Granífero (*)
Sacarino (*)
Biomassa (*)
(T.I.) (5)
5.6 b
5.9 ab
6.2 a
(I.I.) (ns)
15.1
20.7
13.3
(5) Médias seguidas por diferentes letras, na colunadiferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. NS = Não significativo pelo teste F. * (sorgo granífero); *(sorgo sacarino);*(sorgo biomassa).
No trabalho desenvolvido em casa de vegetação, com plantas de sorgo biomassa,
granífero e sacarino com infestação (C.I.) e sem infestação (S.I.) artificial da broca da cana, os
cultivares de sorgo C.I. apresentaram maior infestação do que aqueles que não foram infestados
artificialmente (Tabela 5). Nesta condição, o sorgo sacarino apresentou maior intensidade de
infestação do que o biomassa. Com relação ao número de internódios, o sacarino com infestação
foi o que apresentou menor quantidade. Observando-se esses dados, pode-se concluir que numa
região com grande pressão da broca da cana, a cultivar que deverá ser mais atacada será a de
sorgo sacarino. Os valores de intensidade de infestação foram menores para o sorgo biomassa
com infestação artificial.
A maior infestação da D. saccharalis no sorgo sacarino, comparado ao sorgo biomassa
ocorre porque o sorgo sacarino é tenro em toda extensão. Com isso, pode-se presumir que o
inseto não encontra resistência para fazer a galeria, comparado ao sorgo biomassa que possui
naturalmente um colmo mais seco, em virtude da maior concentração de lignina e materiais
lignocelulósicos (BARCELOS, 2012).
Após o resultado da variável intensidade de infestação em diferentes genótipos de sorgo
(ARAÚJO, 2015), verificou que o genótipo BRS 511 sorgo sacarino se destacou por apresentar
26
maior percentual de infestação, quando comparou-se a época de colheita com outros genótipos.
O aspecto biológico da D. saccharalis foi observado por Santos et al. (2014), onde
utilizou-se diferentes genótipos de sorgo sacarino, inclusive a cultivar BRS 511. Para todos os
genótipos avaliou os seguintes parâmetros: percentual de sobrevivência, período de
desenvolvimento larval e período de desenvolvimento pré-imaginal de D. saccharalis nos
diferentes genótipos de sorgo sacarino avaliado em casa de vegetação. Pôde-se concluir que
todas as cultivares podem ser considerados suscetíveis à esse inseto praga. Necessitando de
adoção das estratégias de manejo integrado de pragas para manutenção dos níveis abaixo do
dano econômico.
Tabela 5. Total de internódios (T.I.) e intensidade de infestação (I.I.), em função dos tratamentos
com infestação (C.I.) e sem infestação (S.I.). Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG.
(T.I.) (5)
6.1 a
6.2 a
6.1 a
5.0 b
6.1 a
5.7 ab
Tratamentos
Sorgo Biomassa - SI
Sorgo Biomassa - CI
Sorgo Granífero - SI
Sorgo Granífero - CI
Sorgo Sacarino - SI
Sorgo Sacarino - CI
(I.I.) (5)
3.7 a
22.9b
0.5 a
29.6 bc
4.9 a
37.5c
(± EP)
0,1
0,0
0,1
0,2
0,1
0,1
(5) Médias seguidas por diferentes letras, na coluna diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. NS = Não significativo pelo teste F. EP=erro padrão.
Para a cana-de-açúcar os principais prejuízos verificados envolvem a redução da
concentração de sacarose (GOMEZ & LASTRA-BORJA, 1995) e também possíveis
tombamentos. Para Silva & Pompeo (1975) apenas o ataque da broca não ocasiona grandes
prejuízos e sim a penetração do fungo através do orifício, causando a podridão do colmo.
Dinardo - Miranda et al. (2012) verificaram que cultivares menos infestadas de cana de açúcar
eram aquelas com a entrada e desenvolvimento desfavorável das lagartas no interior dos colmos.
Conforme Guagliumi (1973), a densidade de tricomas presentes nas bainhas, a lignificação
presentes nos nós e a abundância de cera sobre o córtice são características que conferem
resistência às plantas de cana-de-açúcar ao ataque da broca.
Quando
avaliados
em
diferentes
ambientes
os
genótipos
podem
apresentar
comportamento diferenciado frente às condições ambientais distintas, caracterizando a interação
entre genótipos e ambientes (BERNARDO, 2002; CRUZ & CARNEIRO, 2006).
27
6. CONCLUSÃO
Doses de nitrogênio e potássio não afetam a infestação da broca da cana nos sorgo
sacarino e biomassa, em condições de campo.
A intensidade de infestação da broca é variável entre os tipos de sorgo (biomassa,
granífero e sacarino).
28
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, S. R.; LIRA, M. A.; TABOSA, J. N.; SANTOS, M. V. F.; MELO, A. C. L.;
SANTOS, V. F. Comportamento de linhagens de sorgo forrageiro submetidas a déficit hídrico
sob condição controlada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 38, n. 8, p. 973-979,
2003. <http://dx.doi.org/10.1590/S0100- 204X2003000800010> Acesso em: 09 jun. 2016.
ARAÚJO, O. G. Resistência de sorgo para produção de bioenergia à Diatraea saccharalis
(Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae). 2015. 53 f. Dissertação (Mestrado em
Agronomia/Entomologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2015.
ANTONOPOULOU, G.; GAVALA, H.N.; SKIADAS, I.V.; ANGELOPOULOS, K.;
LYBERATOS, G. Biofuels generation from sweet sorghum: fermentative hydrogen production
and anaerobic digestiion of the remaining biomass. Bioresource.Technology., Amsterdam, v.99,
p.110-119, 2008.
ALMODARES, A.; TAHERI, R.; ADELI, S. Inter-relationship between growth analysis and
carbohydrate contents of sweet sorghum cultivars and lines. The Journal of Environmental
Biology, Uttar Pradesh, v3, n.28, p. 527-531, 2007a.
ALMODARES, A.; HADI, M.R.; AHMADPOUR, H. Sorghum stem yield and soluble
carbohydrates under phonological, stages and salinity levels. Afircan. J. Biotech., v.7, p.40514055, 2008a.
ALMODARES, A.; HADI, M. R. Production of bioethanol from sweet sorghum: a review.
African Journal of Agricultural Research, v. 4, n. 9, p. 772-780, Sept. 2009.
ALMODARES, A.; HADI, M.R. Production of bioethanol from sweet sorghum: A review.
African Journal of Agricultural Research, Lagos Nigeria, v.4, n.9, p.772-780, 2009.
ALMODARES, A.; MOSTAFAFI, D.S.M. Effects of planting date and time of nitrogen
application on yield and sugar content of sweet sorghum. Journal. Environmental. Biology.,
Uttar Pradesh, v.27, p.601-605, 2005.
29
AL-ZUBAID, F. S.; CAPINERA, J. C. Aplication of different nitrogen levels to the most plant
and cannibalisticbehavior of beet armyworm, Spodoptera exigua (Hüebner)(Lepidoptera:
Noctuidae). Environmental Entomology, College Park, v. 12, p. 1687-1689, 1983.
BATISTA, F. Monsanto quer impulsionar sorgo em etanol. Araçatuba: UDOP, jan.
2016.Disponível em: http://udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=1096904#nc. Acessado
em 24 de maio de 2016. BARCELOS, C. A. Aproveitamento das frações sacarínea, amilácea
e lignocelulósica do sorgo sacarino ( Sorghum bicolor (L.) Moench) para a produção de
bioetanol. 2012. 334 f. Tese (Doutorado em Processos Químicos e Bioquímicos)- Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
BARCELOS, C. A. Aproveitamento das frações sacarínea, amilácea e lignocelulósica do
sorgo sacarino [Sorghum bicolor (L.) Moench] para a produção de bioetanol. 2012. 334f.
Tese (Doutorado em Processos Químicos e Bioquímicos) – Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
BOTELHO, S. M.; MACEDO, N. Cotesia flavipes para o controle de Diatraeasaccharalis. In:
PARRA, J. R; BOTELHO, P. S; CORREA-FERREIRA, B. S.; BENTO, J. M. S. (Eds.).
Controle Biológico no Brasil – Parasitoide e Predadores. Sao Paulo: Editora Manole, 2002. p.
409-425.
BOTELHO, P. S. M.; PARRA, J.R.P.; NETO, J. F. C.; OLIVEIRA, C. P.B. Associação do
parasitóide de ovos Trichogramma galloi Zucchi (Hymenoptera: Trichogrammatidae) e do
parasitóide larval Cotesia flavipes (Cam.) (Hymenoptera: Braconidae) no controle de Diatraea
saccharalis, (Fabr.) (Lepidoptera:
Crambidae) em
cana-de-açúcar.
Anais Sociedade
Entomologica Brasil, 3º 1999 Itabuna: 1999, p. 491-496, v.28.
BORTOLI, S. A. D., DÓRIA, H. O. S., ALBERGARIA, N. M. M. S., & BOTTI, M. V.
Aspectos biológicos e dano de Diatraea saccharalis (Fabr., 1794)(Lepidoptera: Pyralidae) em
sorgo cultivado sob diferentes doses de nitrogênio e potássio. Ciência e Agrotecnologia, v. 29,
n. 2, p. 267-273, 2005.
BILLA, E.; KOULLAS, D.P.; MONTIES, B.; KOUKIOS, E.G. Structure and composition os
sweet sorghum stalk components.Industrial Crops and Products, v.6, p.297-302, 1997.
30
BOTELHO, P. S. M. Tabela de vida ecológica e simulação da fase larval de Diatraea
saccharalis (Fabricius 1794) (Lepidoptera: Pyralidae). 1985. 110f. Tese de Doutorado.
ESALQ/USP, Piracicaba, 1985.
BERENGUER, M.J.; FACI, J.M. Sorghum (Sorghum bicolor L. Moench) yield compensation
processes under different plant densities and variable water supply. Eur. J. Agron., v.15, p.4355, 2001.
BERNARDO, R. Breeding for quantitative traits in plants. Woodbury: Stemma
Press. 2002. 369p.
BUCHANAN, B. B.; GRUISSEM, W.; JONES, R. L. Biochemistry and molecular biology of
plants. Rockville:American Society of Plant Physiologists, 2000. 1366 p.
CERQUEIRA, D. P. Fermentação alcoólica de mosto com alta concentração de açúcar.
2013. 66 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos). Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2013.
CRUZ, S. C. B. da; VILELA, M.; MENDES, S. M.; SANTOS, F. C. dos; CARVALHO, E. A. R.
de; SANTOS, A. E. dos Efeito da adubação nitrogenada e potássica de cobertura sobre a
infestação de Diatraea saccharalis em sorgo sacarino In: CONGRESSO NACIONAL DE
MILHO E SORGO, 30.; SIMPÓSIO SOBRE LEPDÓPTEROS COMUNS A MILHO, SOJA E
ALGODÃO, 1., 2014, Salvador. Eficiência nas cadeias produtivas e o abastecimento global:
resumos expandidos. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo , 2014. 1 CD-ROM.
CUNHA, S.P.; SEVERO FILHO, W.A. Avanços tecnológicos na obtenção de etanol a partir de
sorgo sacarino (Sorghum bicolor L. Moench). Tecnológica, Santa Criz do Sul, v.14, n.2, p.6975, 2010.
CONAB. Companhia Nacional de Abastecimento. A geração termelétrica com a queima do
bagaço de canade- açúcar no Brasil.: análise do desempenho da safra 2009-2010. Brasília, 2011.
157 p.
31
CHIARAMONTI, D., GRASSI, G., NARDI, A. & GRIMM, H. s/ data. ECHI-T: Large
bioethanol
project
from
Sweet
Sorghum
in
China
and
Italy,
<http://bioproductsbionergy.gov/pdfs/bcota/abstracts/30//z160.pdf> Acesso em: 28 mai. 2016.
CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxico (a teoria da trofobiose). Porto
Alegre: L & PM, 1987. 253 p.
CORREDOR, D. Y.; SALAZAR, J. M.; HOHN, K.L.; BEAN, S.; BEAN, B.; WANG, D.
Evaluation and characterization of forage sorghum as feedstock for fermentable sugar
production. Biotechnology and applied biochemistry, San Diego, v. 158, p. 164–179, 2009.
Disponível em: <doi: 10.1007/s12010-008-8340-y. >. Acesso em: 19 mai. 2016.
COUTINHO, E. L. M. et al. Efeito do N, P, K e calcário sobre a incidência de Diatraea
saccharalis (Fabr., 1794) (Lep.-Pyralidae) em sorgo sacarino. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE ENTOMOLOGIA, 7., 1981, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: SEB, 1981. p. 208.
CANAOESTE.
Pragas
da
cana.
Sertazinho,
06
jun.
2013.
Disponível
em:<http://www.canaoeste.com.br/conteudo/pragas-na-cana>. Acesso em 07 jun. 2016.
CRUZ, C. D.; CARNEIRO, P. C. S. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento
genético - volume 2. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2ª ed. rev., p.585, 2006.
DE BORTOLI, S. A.; MAIA, I. G. Influência na aplicação de fertilizantes na ocorrência de
pragas. In: SÁ, M.E. de; BUZZETI, S. Importância da adubação na qualidade dos produtos
agrícolas. São Paulo: Ícone,1994. p. 53-63.
DINIZ, G.M.M. Produção de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench): Aspectos gerais. 2010.
22f. Dissertação ( mestrado) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Pernambuco, 2010.
DINARDO-MIRANDA, L.L.; ANJOS, I.A.; COSTA, V.P.; FRACASSO, J.V. Sugarcane
cultivars to sugarcane borer. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.47, p.1-7, 2012.
EMBRAPA Milho e Sorgo 2010. Evolução do sorgo sacarino para produção de etanol é
viável. Disponível em http://www.cnpms.embrapa.br/noticias. Acessado em: 16 mai. 2016.
32
ERICKSON, J. E.; HELSEL, Z. R.; WOODARD, K. R.; VENDRAMINI, J. M. B.; WANG, Y.;
SOLLENBERGER, L. E.; GILBERT, R. A. Planting date affects biomass and brix of sweet
sorghum grown for biofuel across Florida. AgronomyJournal, Madison, v. 103, n. 6, p. 18271833, 2011. Disponível em: <doi: 10.2134/agronj2011.0176 >. Acesso em:16 mai. 2016.
FERNANDES, M. C., DE BORTOLI S. A., BERLLINGIERI, P. A. Efeito da composição
química de folhas de couve (Brassica oleracea) sobre alguns aspectos biológicos de Brevicoryne
brassicae (Homoptera: Aphididae). 1998. Rio de Janeiro. XVII Congresso Brasileiro de
entomologia.
GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C.
de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIM, J. D.;
MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ,
2002. 920p. il. (FEALQ. Biblioteca de CIências Agrárias Luiz de Queiroz, 10).
GÓMEZ, L. L. A.; LASTRA BORJA, L. A. Insectosasociadosconlacaña de azúcarenColombia.
In: ______. El cultivo de lacañaenla zona azucarera de Colombia. Cali: CENICAÑA,1995. p.
237-263.
GUAGLIUMI, P. Pragas da cana-de-açúcar (Nordeste do Brasil). Rio de Janeiro: IAA, 1973.
622 p. (Coleção Canavieira, 10).
JONES, L. H. P. e HANDRECK, K. A. Silica in soils, plants and animals. Advances in
Agronomy. New York. V. 19, p. 107- 49, 1967.
KHOSLA, R.; ALLEY, M.M.; DAVIS,P.H. Nitrogen management in no-tillage grain sorghum
production: I. Rate and time of application. Agronomy Journal, v. 92, p. 321-328, 2000.
LIMA FILHO, M.; LIMA, J. O. G. Massas de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.)
(Lepidoptera: Pyralidae) em cana de açúcar: número de ovos e porcentagem de parasitismo por
Trichogramma spp. (Hymenoptera: Trichogrammatidae) em condições de campo. Neotropical
Entomology, Londrina, v. 30, n. 3, p. 483-487, 2001.
33
LI, B.Z.; BALAN, V.; YUAN, Y.J.; DALE, B.E. Process optimization to convert forage and
sweet sorghum bagasse to ethanol based on ammonia fiber expansion (AFEX) pretreatment.
Bioresource Technology, v. 101, p. 1285-1292, 2010.
LUTZENBERGER, JOSÉ A. THE ECOLOGIST. Journal of the Post Industrial age. v. 14, n.
2, 1983.
MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ,
2002. 920p. il. (FEALQ. Biblioteca de CIências Agrárias Luiz de Queiroz, 10).
MENDONCA, A. F.; MORENO, J. A.; RISCO, S. H.; ROCHA, I. C. B. Broca comum da canade-acucar. In: MENDONCA, A. F. (Ed.). Pragas da cana-de-açúcar. Maceio: Insetos & Cia, p.
49-82, 1996.
MENDES, S. M. ET AL. Manejo de pragas na cultura do sorgo. Informe agropecuário. Informe
Agropecuária, Belo Horizonte, v.35, n.278, p. 89-99, jan./fev. 2014.
MENEZES C. B. et al. Sorgo granífero: estenda sua safrinha com segurança. Sete Lagoas:
Embrapa Milho e Sorgo, 2015. 65 p. : il. (Documentos / Embrapa Milho e Sorgo, ISSN 15184277; 176).
MENDES, S. M.; VIANA, P. A.; CRUZ, I.; WAQUIL, J. M. Controle de pragas. In: MAY, A.;
DURÃES, F. O. M.; PEREIRA FILHO, I. A.; SCHAFFERT, R. E.; PARRELLA, R. A. da C.
(Ed.). Sistema Embrapa de produção agroindustrial de sorgo sacarino para bioetanol:
Sistema BRS1G-Tecnologia Qualidade Embrapa. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2012. p.
57-67.
(Embrapa
Milho
e
Sorgo.
Documentos,
139).
Disponível
em:<http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/70724/1/Doc-139-Controlpragas.pdf>.
Acesso em:18 maio 2016.
MACEDO, N.; BOTELHO, P. S. M. Controle integrado da broca da cana-de-açúcar, Diatraea
saccharalis (Fabr., 1794) (Lepidoptera: Pyralidae), Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, v. 106, n.
2. p. 2-14, 1988.
34
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. 2. ed. London: Academic Press, 1995,
889p.
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher plants. San Diego: Academic Press,1995. 888
p.
MATSON, W. J. Hebivory in relation to plant nitrogen content. Annual Review of
Ecology,Evolution, and Systematics, Palo Alto, v. 11, p. 119-161, 1980.
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo, Editora Agronômica
Ceres, 2006, 638p.
MAY, A.; ALBUQUERQUE, C. J. B.; SILVA, A. F. da; PEREIRA FILHO, I. A. Manejo e
tratos culturais. In: MAY, A.; DURÃES, F. O. M.; PEREIRA FILHO, I. A.; SCHAFFERT, R.
E.; PARRELLA, R. A. da C. (Ed.). Sistema Embrapa de produção agroindustrial de sorgo
sacarino para bioetanol: Sistema BRS1G – Tecnologia Qualidade Embrapa. Sete Lagoas:
Embrapa Milho e Sorgo, 2012. p. 22-31. (Embrapa Milho e Sorgo. Documentos, 139) Disponível
em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/ item/72469/1/Doc-139-1.pdf>. Acesso em:
29 jun. 2016.
MAY, A.; MENDES, S. M.; SILVA, D. D. da; PARRELLA, R. A. da C.; MIRANDA, R. A. de;
SILVA, A. F. da; PACHECO, T. F.; AQUINO, L. A. de; COTA, L. V.; COSTA, R. V. da;
KARAM, D.; PARRELLA, N. N. L. D.; SCHAFFERT, R. E. Cultivo de sorgo sacarino em áreas
de reforma de canaviais. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2013. 36 p. Circular técnica,
186.
MAY, A. et al. Sorgo como material-prima para produção de bioenergia: etanol e cogeração.
Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 35, n. 278, p. 14-20, 2014.
MAY, A.; CAMPANHA, M. M.; SOUZA, V. F. de; TEIXEIRA, M. F. F. Influência da época de
semeio na produtividade de cultivares de sorgo sacarino. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo,
2015. 35 p. (Embrapa Milho e Sorgo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 117).
NAGAIAH, D.; SRINIVASA RAO, P.; PRAKASHAM, R. S.; UMA, A.; RADHIKA, K.;
BARVE, Y.; UMAKANTH, A. V. High biomass sorghum as a potential raw material for
35
biohydrogen production: a preliminaravaluation. Current Trends in Biotechnology and
Pharmacy, Guntur, v. 6, p. 183-189, 2012.
NATALE, W. Calagem, adubação e nutrição da cultura da goiabeira. In: Cultura da goiabeira:
tecnologia e mercado. Editado por Danilo Eduardo Rozane, Flávio A. d’Araújo Couto, Empresa
Júnior de Agronomia. Viçosa: UFV; EJA, 2003, pp.303-331.
OLIVEIRA, P. A. de. Qualidade da matéria-prima. In: MAY, A.; SILVA, D. D. da; SANTOS, F.
C. dos. Cultivo do sorgo biomassa para a cogeração de energia elétrica. Sete Lagoas: Embrapa
Milho e Sorgo, 2013. p. 54-68. (Embrapa Milho e Sorgo. Documentos, 152).
PAUL, C. Agronomia del sorgo. ICRISAT/LASIP. Mexico, 1990.
PARRELLA, R. A. da C.; SCHAFFERT, R. E. Cultivares. In: MAY, A.; DURÃES, F. O. M.;
PEREIRA FILHO, I. A.; SCHAFFERT, R. E.; PARRELLA, R. A. da C. (Ed.). Sistema Embrapa
de produção agroindustrial de sorgo sacarino para bioetanol: Sistema BRS1G - Tecnologia
Qualidade Embrapa. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2012. 120 p. (Embrapa Milho e
Sorgo.
Documentos,
139).
Disponível
em:
<http://ainfo.cnptia.
embrapa.br/digital/bitstream/item/72469/1/Doc-139-1.pdf>.Acesso em: 30 jan. 2016.
PARRELLA, R. A. C.; MENEGUCHI, J. L. P.; RIBEIRO, A.; SILVA, A. R.; PARRELLA, N.
L. D.; RODRIGUES, J. A. S.; TARDIN, F. D.; SCHAFFERT, R. D. Desempenho de cultivares
de sorgo sacarino em diversos ambientes visando produção de etanol. In: CONGRESSO
NACIONAL DE MILHO E SORGO, 28.; SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE LAGARTA DO
CARTUCHO, 4., 2010, Goiânia. Potencialidades, desafios e sustentabilidade: resumos
expandidos. Goiânia: ABMS, 2010. 1 CD-ROM.
PARRELA, R.A.C. Sorgo sacarino desponta como alternativa promissora na produção de etanol.
Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Ano 03 - Edição 14, 2009.
PARRELLA, R. A. C. Visão da Embrapa sobre cultivares de sorgo sacarino. In: SEMINÁRIO
TEMÁTICO SOBRE SORGO SACARINO, 1., 2011, Sete Lagoas. [Apresentação]. Sete
Lagoas:
Embrapa
Milho
e
Sorgo,
2012.
Disponível
em:
<http://www.cnpms.embrapa.br/sorgosacarino/Rafae l_Parrella.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016.
36
PINTO, A. S.; GARCIA, J. F.; OLIVEIRA, HERALDO. N. Manejo das principais pragas da
cana-de-açúcar In: SEGATO, S. V.; PINTO, A. S. JENDIROBA, E. NÓBREGA J. C. M. (Org.).
Atualização em produção de cana-de-açúcar. Piracicaba: CP 2, 2006. cap. 15, p. 258–262.
PRASAD, S.; SINGH, A.; JAIN, N.; JOSHI, H. C. Ethanol production from sweet sorghum
syrup for utilization as automotive fuel in India. Energy &Fuels, Washington, v. 21, n. 4, p.
2415–2420, 2007. Disponível em: <DOI: 10.1021/ef060328z >. Acesso em: 5 jun. 2016.
POMPEU, R.F.F.; Valor nutritivo e características fermentativas de silagens de grãos úmidos de
sorgo(Sorghum bicolor L. Moench): Graduação em agronomia, Universidade Federal do Ceará,
2004. Cap.2 p.5 p.60.
POORNIMA, S.; GEETHALAKSHMI, V.; LEELAMATHI, M. Sowing dates and nitrogen
levels on yield and juice quality of sweet sorghum. Research Journal of Agriculture and
Biological Sciences, v. 4, n. 6, p. 651-654, 2008.
PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo. Nobel , São Paulo. 528p. 1984.
RAJAGOPAL, D. Implications of India’s biofuel policies for food, water and the poor. Water
Policy, London, v.10, p.95-106, 2008.
RIBEIRO, M. M. Influência da adubação nitrogenada na incidência de Gyropsulla
spegazziniana (Hemiptera: Psyllidae) praga da erva-mate cultivada. 2005.
REISI, F.; ALMODARES, A.The effect of planting date on amylose content in sorghum and
corn.In: Proceeding of the 3rd. International Biology Conference (Eds. REISI, F.;
ALMODARES, A.). Tehran, Iran, 2008.
REDDY, P.S.; REDDY, B.V.S.; KUMAR, A.A.; RAO, P.S. Standardization of nitrogen
fertilizer rate for sugar yield optimization in sweet sorghum. Journal of SAT Agricultural
Research, Andhra Pradesh, v.6, p.1-4, 2008.
37
ROONEY, W. L., BLUMENTHAL, J., BEAN, B., MULLET, J. E. Designing sorghum as a
dedicated bioenergy feedstock.Biofuels, BioproductsandBiorefining, Nova Jersey, v. 1, n, 2, p.
147-157, 2007. Disponível em: < DOI: 10.1002/bbb.15 >. Acesso em: 11 jun. 2016.
ROMAN, G.H.V.; GOSSE, G.; HALL, D.O.; ROMAN, A.M.; ION, V. Researches on sweet
sorghum productivity in the South Romanian. Plain Proceedings of First AFITA Conference,
Japan, p.24-26, 1998.
ROSSETO, R.; KORNDÖRFER, G. H.; DIAS, F. L. F. Nutrição e adubação da cana-de-açúcar.
In: MARQUES, M. O. et al. Tecnologia na agroindústria canavieira. Jaboticabal: FCAV, p.
125-140, 2008.
SANS, L. M. A.; MORAIS, A. V. de C. de; GUIMARAES, D. P. Época de plantio de sorgo.
Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2003. 4 p. (Embrapa Milho e Sorgo. Comunicado
técnico,80).
SANTOS, A. E. dos; HEBACH, F. C.; BATISTA, C. de S.; MENDES, S. M.; VILELA, M.;
PARRELLA, R. A. da C. Aspectos biológicos de Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794)
(Lepidoptera: Crambidae) em genótipos de sorgo sacarino. In: CONGRESSO NACIONAL DE
MILHO E SORGO, 30.: SIMPÓSIO SOBRE LEPDÓPTEROS COMUNS A MILHO, SOJA E
ALGODÃO, 1., 2014, Salvador. Eficiência nas cadeias produtivas e o abastecimento global:
resumos expandidos. Sete Lagoas: Associação Brasileira de Milho e Sorgo, 2014. 1 CD-ROM.
URL: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/106838/1/Aspectos-biologicos-1.pdf
Marc: Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS).
SERNA-SALDÍVAR, S. O.; CHUCK-HERNÁNDEZ, C.; PÉREZ-CARRILLO, E.;
EREDIA-OLEA, E. Sorghum as a Multifunctional Crop for the Production of Fuel
Ethanol: Current Status and Future Trends. In: LIMA, M. A. P. (Ed.). Bioethanol. 2012.
Disponível em: <http:// www.intechopen.com/books/bioethanol/ sorghum-as-a-multifunctionalcrop-for-the-production-of-fuel-ethanol-current-status-and-future-trend>. Acesso em: 14 mai.
2016.
38
SCHIERS, J.; DE BRUYN L.; VERHAGEN, R. Seasonal changes in leaf nutritional quality
influence grass miner performance. Royal Entomological Society. Ecological Entomology. v.
27, p. 84-93, 2002.
SMITH, C.W.; FREDERIKSEN, R.A. Sorghum: Origin, history, technology and production.
John Wiley and Sons, New York, 840p, 2000.
SILVEIRA, J. A. G.; CROCOMO, O. J. Assimilação de nitrogênio em cana-de-açúcar cultivada
em presença de elevado nível de N e de vinhaça no solo. Revista Brasileira de Fisiologia
Vegetal, Londrina, v. 2, n. 2, p. 7-15, 1990.
UDOP, União dos Produtores de Bioenergia. Demanda por energia no Brasil vai crescer mais
que
a
da
China.
Disponível
em:
http://www.udop.com.br/index.php/tv/consecana/index.php?item=noticias&cod=1079384.2011
.Acesso em: 14 jun. 2016.
ÚNICA-UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR. Produção e uso de etanol
biocombustível no brasil: respostas às questões mais freqüentes. Disponível em: <
http://www.ambiente.sp.gov.br/wpcontent/uploads/publicacoes/etanol/producao_etanol_unica.pd
f>. Acesso em: 22 fev. 2016.
UNICA – União da Indústria de Cana-de-açúcar. Indústria brasileira de cana-de-açúcar: uma
trajetória
de
evolução.
Disponível
em
<http://www.unica.com.br/linhadotempo/
linhadotempo.html>. Acesso em: 01 mar. 2016.
WU, X. R.; STAGGENBORG, S.; PROPHETER, J. L.; ROONEY, W. L.; YU, J. M.; WANG,
H. Features of sweet sorghum juice and their performance in ethanol fermentation. Industrial
CropsandProducts,
Amsterdam,
v.31,
n.1,
p.
164–170,
2010.
Disponível
em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.indcrop.2009.10.006 >. Acesso em : 28 mai. 2016.
WORTMANN, C.S.; LISKA, A.J.; FERGUSSON, R.B.; LYON, D.J.; KLEIN, R.N.;
DWEIKAT, I. Dryland performance of sweet sorghum and grain crops for biofuel in Nebraska.
Agronomy Journal, v.102, p.319-326, 2010.
39
TSUCHIHASHI,N.; GOTO, Y. Cultivation of sweet sorghum (Sorghum bicolor L. Moench) and
determination of its harvest time to make use as the raw material for fermentation, practiced
during rainy season in dry land of Indonesia. Plant Production Science, v.7, p.442-448, 2004.
TERAN, F. O. Sugarcane nutrition modifies infestation by Diatraea spp. Entomology
Newsletter, [S.l.], v. 6, p. 20-23, 1979.
TEETOR,
V.
H.;
DUCLOS,
D.
V.;
WITTENBERG,
E.
T.;
YOUNG,
K.
M.;
CHAWHUAYMAK, J.; RILEY, M. R.; RAY, D. T. Effects of planting date on sugar and
ethanol yield of sweet sorghum grown in Arizona. Industrial Crops and Products, v. 34, n. 2,
p. 1293-1300, 2011.
VASILAKOGLOU, I.; DHIMA, K.; KARAGIANNIDIS, N.; GATSIS, T. Sweet sorghum
productivity for biofuels under increased soil salinity and reduced irrigation. Field Crop
Research, Amsterdam, v.120, p.38-46, 2011.
VANDERLIP, R. L.; REEVES, H.E. Growth stages of sorghum. Agronomy Journal, Madison,
v. 64, p. 13-6, 1972.
VON PINHO, R. G.; VASCONCELOS, R. C. de; BORGES, I. D.; RESENDE, A. V. de.
Produtividade e qualidade de silagem de milho e sorgo em função da época de semeadura.
Bragantia, Campinas, v. 66, n. 2, p. 235-245, 2007.
ZEGADA-LIZARAZU, W.; MONTI, A. Are we ready to cultivate sweet sorghum as a
bioenergy feedstock? A review on Field management practices. Biomass and Bioenergy,
Oxford, v. 40, p. 1-12, 2012.
YAMADA, Tsuioshi. RESIST’NCIA DE PLANTAS æS PRAGAS E DOENÇAS: pode ser
afetada pelo manejo da cultura?. 2004.
ZING, Y. L.; GONG, P. Y.; JIANG, L. R. Effects of nitrogen fertilizer application of the cotton
plant and thebollworm. Acta Entomologica Sinica, Peking, v. 25, n. 1, p. 16-23, 1982.
40
ZHAO, Y. L.; DOLAT, A.; STEINBERGER, Y.; WANG, X.; OSMAN, A.; XIE, G. H. Biomass
yield and changes in chemical composition of sweet sorghum cultivars grown for biofuel. Field
Crops Research, Amsterdam, v.111, n. 1, p. 55-64, 2009.
Download