UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PRÓ-REITORIA DE ENSINO ENGENHARIA AGRONÔMICA SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio Sete Lagoas 2016 SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio Trabalho apresentado ao de Conclusão curso de de Curso Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Área de concentração: Fertilidade do Solo Orientador: Silvino Guimarães Moreira Co-orientador (a): Flávia Cristina dos Santos Adriano Jorge Nunes Sete Lagoas 2016 SAMARA CRISTIELE BARROS DA CRUZ Avaliação da infestação de Diatraea saccharalis em diferentes genótipos de sorgo sob diferentes doses de nitrogênio e potássio Trabalho apresentado ao de Conclusão curso de de Curso Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Sete Lagoas, Abril de 2016 Banca Examinadora: Dra. Simone Martins Mendes - Embrapa Milho e Sorgo Membro da Banca Dr. Walter José Rodrigues Matrangolo - Embrapa Milho e Sorgo Membro da Banca Dr. Silvino Guimarães Moreira - UFSJ Orientador DEDICO A minha mãe Eunice e ao meu pai Antonio pela dedicação, carinho, e cuidados. AGRADECIMENTOS A Jeová Deus, pelo consolo espiritual; A Universidade Federal de São João Del Rei assim como seus professores, que possibilitaram a transferência de conhecimento durante esses anos de curso; Ao professor Dr. Silvino Guimarães Moreira, pela orientação na realização desse trabalho; A Dra. Simone Martins Mendes pelo interesse, orientação, disponibilidade e paciência durante a realização desse trabalho; A pesquisadora Flávia Cristina dos Santos pela orientação; A Professora Dra. Nádia Nardely, pela disponibilidade. Ao meu orientador Walter, pela paciência; À empresa Embrapa Milho e Sorgo, por viabilizar a condução dos experimentos; A Thaíse Fernandes pela ajuda e amizade. Ao Adriano pela amizade, ajuda e orientação. Ana Carla, Constantino, Camila, Lorena, Michele, Natália, Eustáquio; estagiários e funcionário do laboratório de entomologia pela ajuda na avaliação dos ensaios. Ao Ademilson, Carlos, Magno, Saulo, técnicos e colaboradores da Embrapa Milho e Sorgo pelo empenho na condução dos experimentos. SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8 2. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................................. . 10 2.1 CULTURAS DO SORGO ............................................................................................ 10 2.2 SORGO BIOMASSA ...................................................... Erro! Indicador não definido. 2.3 SORGO SACARINO..................................................................................................... 13 2.4 RELAÇÃO ENTRE ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA E INCIDÊNCIA DE PRAGAS............................................................................................................................14 3. Diatraea saccharalis. .......................................................................................................... 16 3.1. DESCRIÇÃO E BIOLOGIA ......................................... Erro! Indicador não definido. 3.2. INJÚRIAS E DANOS................................................................................................... 17 4. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 19 4.1 EXPERIMENTO DE CAMPO ..................................................................................... 19 4.2 EXPERIMENTO DE CASA VEGETAÇÃO ................................................................ 21 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 22 6. CONCLUSÃO.......................................................................................................... 27 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 28 LISTA DE TABELAS E FIGURAS Tabela 1: Tratamentos do experimento do ensaio de campo.......................................................23 Tabela 2: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos do sorgo biomassa................20 Tabela 3: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos do sorgo sacarino..................21 Tabela 4: Resultados dos danos causados pela lagarta nos colmos dos três genótipos de sorgo (sacarino, biomassa e granífero) em casa de vegetação.................................................................23 Figura 1: Características da Diatraea saccharalis........................................................................15 RESUMO Os sorgos sacarino e biomassa possuem características que os tornam cultiváveis em diversas regiões do Brasil, além de fornecer uma matéria-prima de elevado interesse econômico. Foi estudado neste trabalho o dano causado pela Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae), em plantas de sorgo sacarino e biomassa com diferentes doses de nitrogênio e potássio, aplicadas em cobertura, em condições de campo, além da infestação da broca da cana em três genótipos de sorgo (biomassa cultivar; CMSXS 7015 e BRS 716, sacarino cultivar; BRS 506 e BRS 511, granífero cultivar BRS 373) em casa de vegetação. A infestação em casa de vegetação foi realizada colocando três lagartas/planta. As plantas de sorgo sacarino e granífero estavam entre os estádios vegetativos 1 e 2, porém o sorgo biomassa encontrava-se em estádio 2 para algumas plantas. Os parâmetros avaliados para ambos os ensaios foram: altura de plantas, internódio sadio, internódio brocado, internódios totais, intensidade de infestação da planta. No experimento de campo não houve diferença significativa entre cultivares de sorgo sacarino e biomassa. Por outro lado, no ensaio em casa de vegetação, ocorreram diferenças significativas de infestação entre os três genótipos de sorgo (biomassa, sacarino e granífero). PALAVRA CHAVE: Sorghum bicolor, broca-da-cana, adubação. ABSTRACT The sorghum and biomass have characteristics that make them cultivable in several regions of Brazil, and provides a raw material of high economic interest. This work studied the damage caused by Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae) in sorghum plants and biomass with different doses of nitrogen and potassium applied in coverage, under field conditions, and the borer infestation sugarcane in three sorghum genotypes (biomass; CMSXS 7015 and BRS 716 saccharine; BRS 506 and BRS 511, grain BRS 373) in a greenhouse. The infestation in greenhouse was carried out placing three caterpillars / plant. The plants were among the vegetative stages 1 and 2, but the sorghum biomass was 2 stadium for some plants. The parameters evaluated for both trials were: plant height, sound internode, internode brocade, total internodes, plant infestation intensity. In the field trial there was no significant difference between sweet sorghum cultivars and biomass. On the other hand, in the test in the greenhouse, there were significant differences of infestation among the three sorghum genotypes (biomass, saccharine and grain). KEYWORD: Sorghum bicolor, drill sugarcane, fertilizer. 8 1. INTRODUÇÃO A crescente demanda por combustíveis renováveis tem sido constante nos últimos anos. Devido, a autossuficiência em relação aos países exportadores de petróleo, a redução do volume de emissões de gases do efeito estufa e as incertezas a respeito de disponibilidade futura de recursos não renováveis, são elementos que vêm estimulando a produção de combustíveis menos poluentes com maior diversificação de matéria-prima (PARRELLA, 2011). A cana-de-açúcar é a cultura mais utilizada para a produção de biocombustível. No período da entressafra da cultura, a planta de sorgo sacarino é a que apresenta maior potencial, especialmente para suprir o mercado de modo a reduzir a instabilidade do mercado de etanol no Brasil. Além disso, o bagaço do sorgo sacarino apresenta poder calorífico similar ao bagaço de cana sendo bastante eficiente na coogeração de energia (MAY et al., 2013). Diante do potencial da cultura do sorgo, torna-se importante conhecer todos os fatores de produção que podem afetar direta ou indiretamente a produtividade da cultura. A cultura do sorgo vem sofrendo grandes perdas em produtividade, devido ao ataque Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Lepidoptera: Crambidae). Este inseto-praga se destaca por causar danos em todos os estádios de desenvolvimento da cultura. No estádio inicial, sua infestação pode causar perfilhamento e até morte da planta. Na fase vegetativa, as lagartas causam as seguintes interferências: perda de massa verde, aberturas de galerias, morte de gema apical, tombamento, quebramento, encurtamento do entrenó, enraizamento aéreo e germinação das gemas laterais (MENDES et al., 2014). Segundo Gallo et al. (2002), a lagarta penetra no interior do colmo se alimentando dos tecidos ali presentes. Em cana-de-açúcar esse dano inicial é chamado de direto. Posteriormente, ocorre a penetração de microorganismos pela abertura dos orifícios, como os fungos Colletotrichum falcatum (Went, 1893) e Fusarium moniliforme (Sheldon, 1904). Que penetram nos orifícios do colmo deixados pela D. saccharalis causando a podridão vermelha (PINTO et al., 2006). Tradicionalmente, o manejo da broca da cana na cultura da cana-de-açúcar é feito com sucesso através do controle biológico, com a liberação do parasitóide Cotesia flavipes (Cameron, 1891) (Hymenoptera: Braconidae), (GALLO et al., 2002). Para o sorgo sacarino a utilização do controle biológico deve ser a estratégia de manejo prioritária, por não existir nível de dano econômico, estabelecido, as recomendações são no sentido de minimizar os danos causados pelo ataque da lagarta (MENDES et al., 2012). No entanto, alternativas para contribuir com o manejo da praga estão sendo estudadas, como o manejo nutricional da lavoura, por auxiliar na redução 9 das infestações de pragas e doenças com ênfase para a função dos nutrientes no metabolismo das plantas. A necessidade de nitrogênio pelas plantas está relacionada à função estrutural de moléculas orgânicas, como aminoácidos e proteínas ativador enzimático (MALAVOLTA, 2006), este nutriente ainda é necessário para realização de um ou vários processos vitais, como síntese de proteína, absorção iônica, fotossíntese, respiração e multiplicação e diferenciação celular (MARSCHNER, 1995; MALAVOLTA, 2006). Segundo Ribeiro (2005) o N é o nutriente promotor de biomassa, além de influenciar no aumento de brotações. Porém ao mesmo tempo pode aumentar a susceptibilidade da planta ao ataque de pragas. Outros autores como Lutzemberger (1983) & Primavesi (1984), citam a questão da adubação nitrogenada como um dos fatores de aumento da longevidade das pragas, através do aumento na disponibilidade de alimento para os insetos contidos na seiva das plantas, constituídos em parte por aminoácidos. Ainda Fernandes et al. (1998) relatam que a relação nitrato/amônio é capaz de alterar o comportamento e a biologia do inseto, induzindo menor susceptibilidade ou tolerância das plantas a injúrias. Estudando o efeito da fertilização sobre a intensidade de ataque de insetos Jones & Handreck (1967), citam que em muitos casos a adubação com potássio, tem aumentado a manifestação da resistência. E tanto o fósforo como o potássio são requeridos, pelo hospedeiro quanto pelo inseto, embora em quantidades menores que o nitrogênio, sendo o último o requerido em maior quantidade na constituição das proteínas. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o dano causado pela D. saccharalis em plantas de sorgo sacarino e biomassa, adubadas com diferentes doses de nitrogênio e potássio, aplicadas em cobertura, em condições de campo. Além disso, avaliou-se em casa de vegetação a suscetibilidade dos diferentes tipos de sorgo (biomassa, sacarino e granífero) a infestação dessa praga. 10 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. CULTURAS DO SORGO Devido às grandes extensões de terras agricultáveis no Brasil, a produção de biocombustíveis pode ser mais uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico e social do País (CERQUEIRA, 2013). Atualmente, o Brasil é líder na utilização de energia renovável em sua matriz energética (44,7%), sendo 15,7% proveniente da biomassa da cana, contra 13,3% da média mundial. O país produziu na safra de 2013/14 25,04 bilhões de litros de álcool combustível, sendo o estado de São Paulo o principal produtor de etanol seguido pelo estado de Goiás (UNICA, 2014). O sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) se destaca como cultura que apresenta melhor aproveitamento da água e maior resistência ao déficit hídrico, comparado ao milho e a cana, sobretudo diante das condições climáticas atuais com altas temperaturas e veranicos constantes (NAGAIAH et al., 2012; SERNA-SALDÍVAR et al., 2012). Todavia a grande maioria dos materiais genéticos do sorgo requer temperaturas superiores a 21ºC para um bom crescimento e desenvolvimento, tolerando o déficit de água e o excesso de umidade do solo, mais do que a maioria dos outros cereais (EMBRAPA, 2010; REISE & ALMODARES, 2008). Pertence ao grupo de plantas C4, de ciclo curto (ROMAN et al., 1998), com alta taxa fotossintética. Dessa forma, produz como primeiro produto da fotossíntese um composto com quatro carbonos, o que proporciona um metabolismo mais eficiente, contribuindo para aumentar a produção de biomassa (CUNHA & SEVERO FILHO, 2010; AMADUCCI et al., 2004; ANTONOPOULOU et al., 2008; BILLA et al., 1997; ZHAO et al., 2009). Em relação a suas características morfológicas, possui caule dividido em nós e entrenós e folhas ao longo de toda a planta. Sua inflorescência é uma panícula e seu fruto é uma cariopse ou grão seco, além disso, possuir uma espiga fértil e duas estéreis, o que caracteriza o gênero. A planta pode atingir de um a quatro metros de altura, podendo ter vários caules por pé (afilhamento) (DINIZ, 2010). Os estádios fenológicos da planta de sorgo são apresentados a seguir com desenvolvimento de uma planta com ciclo de 100 dias, aproximadamente (VANDERLIP & REEVES, 1972): Estádio 0 (emergência) da semeadura ao surgimento do coleóptilo na superfície do solo, que ocorre, geralmente, dentro de 4 a 10 dias, dependendo das condições ambientais (principalmente, pela umidade, temperatura, oxigênio e pela qualidade da semente). 11 O estádio 1, ocorre, em condições normais, cerca de 10 dias após a emergência (visível a lígula/colar ou cartucho da 3ª folha). Já o estádio 2 ocorre três semanas após a emergência (visível a lígula/colar da 5ª folha). Por sua vez o estádio 3 ocorre cerca de 30 dias após a emergência e representa a mudança do ponto de crescimento de vegetativo para reprodutivo (diferenciação do ponto de crescimento). Essa fase é determinada pelas condições do ambiente e pelas características genéticas da cultivar. O período do plantio à diferenciação do ponto de crescimento é de aproximadamente um terço do período necessário para a maturação fisiológica, ou ciclo da cultura. Nesse período inicia-se o alongamento rápido do colmo, quando aproximadamente sete a dez folhas estão completamente desenvolvidas. Logo no estádio 4 ocorre o rápido alongamento do colmo. Todas as folhas completamente desenvolvidas, com exceção das últimas três ou quatro (visível a última folha). No estádio 5 todas as folhas estão completamente desenvolvidas, resultando a máxima área foliar. A panícula alcança seu comprimento máximo dentro da bainha da folha bandeira (emborrachamento). Estádio 6 o período da emergência a 50% de floração (cerca de 60 dias) é de aproximadamente 2/3 do período da emergência à maturação fisiológica (50% de floração). O estádio 7 cerca de 50% da matéria seca dos grãos já foram acumulados (cerca de 70 dias após a emergência) e o peso do colmo diminui (leitoso). Já o estádio 8 (pastoso) cerca de ³/4 de matéria seca dos grãos já foram acumulados (cerca de 85 dias após a emergência). E por fim, o estádio 9 (maturação fisiológica) os grãos estão com 22 a 23% de umidade (cerca de 95 dias após a emergência). A escolha da cultivar depende da finalidade da produção (produção de grãos, forragem ou biomassa, dentre outros), das características genéticas dos materiais e sua adaptação para determinada região. Sendo as mais comuns: adaptação a região de plantio; potencial produtivo; estabilidade de produção; tolerância a doenças (principalmente em plantio direto), a sanidade dos grãos; resistência ao acamamento; ciclo; características dos grãos- textura, coloração, dentre outros. Diante dessas informações e conforme as necessidades do produtor, a escolha do híbrido ou variedade devem ser considerados como um dos aspectos fundamentais ao sistema produção (POMPEU, 2004). Neste trabalho utilizou-se dois diferentes tipos desse cereal o sorgo biomassa (produção de biomassa lignocelulósica) e sorgo sacarino (produção de etanol). 12 2.2. SORGO BIOMASSA O Brasil detém, desde 1975, o mais importante programa de produção de combustível renovável implantado no mundo até hoje (UNICA, 2013). Neste contexto, a cana-de-açúcar sempre esteve em destaque como a principal matéria prima para a produção de biocombustíveis, mas recentemente, o sorgo biomassa vem se destacando nesse setor. A busca de fontes alternativas é de grande importância para o país, uma vez que o consumo de energia tende aumentar nos próximos anos (UDOP, 2011). Com o aparecimento de novas fontes de energia, a participação das hidrelétricas foi reduzida de 82,2% em 2001 para 70,8 no final de 2009 (CONAB, 2011). O sorgo biomassa se destaca por ser uma gramínea com alta capacidade de produção de biomassa (ROONEY et al., 2007; ZHAO et al., 2009) e por apresentar menor custo de produção, comparado a outras culturas (PRASAD et al., 2007; CORREDOR et al., 2009; LI et al., 2010). Além disso, é propagado por semente, mecanizável em todos os seus processos de produção tais como: corte, carregamento e transporte para a unidade termoelétrica (MAY et al., 2014). Essa cultura ainda possui uma matéria-prima de alta produtividade e baixo custo de produção, diante disso, tem se tornado cada vez mais promissora para a produção de energia. Em comparação as características químicas de matéria-prima em processos de combustão, tais como: poder calorífico, teores de carbono fixo e volátil, teor de cinzas, teor de metais alcalinos; o sorgo biomassa possui em geral resultados que se assemelham a outras gramíneas destinadas para energia (OLIVEIRA et al., 2013). No período de estresse, o sorgo pode acumular fotoassimilados que são pouco utilizados durante a seca, pois ficam disponíveis para estimular o crescimento quando a água torna novamente disponível. No entanto a tolerância à seca é diferenciada conforme o genótipo (AMARAL et al., 2003). Pois diferentes materiais de uma espécie podem responder de maneiras diferentes ao estresse causado pela deficiência hídrica. Além disso, o teor de umidade é considerado um fator de grande relevância no processo de cogeração. O sorgo biomassa, assim como as outras gramíneas, pode apresentar altos teores de umidade (maiores que 50%) após a colheita, porém a influência desta característica deverá ser reduzida através de técnicas adequadas de cultivo, escolha de melhor época e método de colheita e seleção de variedade melhorada para fins de cogeração (OLIVEIRA et al., 2013). 13 Em relação às condições climáticas a temperatura se destaca por mais afetar o desenvolvimento das cultivares de sorgo. Temperaturas elevadas durante o período de floração podem causar aborto de flores (PAUL, 1990), temperaturas baixas provocam esterilidade dos grãos de pólen, influenciando o desenvolvimento da panícula. Ademais o sorgo lignocelulose apresenta sensibilidade ao fotoperíodo, o que permite prolongar seu ciclo vegetativo em mais de 150 dias, com planejamento de semeadura voltado para primavera-verão, favorecendo uma produção superior a 100 t ha -1 de biomassa fresca (PARRELLA et al., 2010). Outras vantagens do sorgo biomassa são o menor custo de produção; contribuição para busca da autossuficiência em relação aos países exportadores de petróleo; redução do volume de emissões de gases do efeito estufa; redução das renováveis (PARRELLA, 2009). 2.3. SORGO SACARINO O sorgo sacarino apresenta-se como alternativa para o setor sucroalcooleiro e energético do país, que vem buscando alternativas para reduzir os custos de produção, aumentar rendimentos agrícolas e industriais e melhorar a operacionalidade das usinas (MAY et al., 2015). Algumas pesquisas confirmam o grande potencial do sorgo sacarino como matéria-prima para produção de etanol (ALMODARES; HADI, 2009; TEETOR et al., 2011; ZEGADALIZARAZU; MONTI, 2012; PARRELLA; SCHAFFERT, 2012). A planta armazena no colmo açúcares fermentáveis que podem ser convertidos em combustível líquido, após extração do caldo e destilação (WU et al., 2010; ERICKSON et al., 2011). O sorgo é semeado nos meses de outubro e novembro, para suprir a produção de etanol nos meses de dezembro a março, quando as usinas estão sem matéria-prima para moagem (MAY et al., 2012). Em relação às condições ambientais deve-se preocupar com a temperatura, água e comprimento do dia (SANS et al., 2003). O atraso na época de plantio pode causar perdas significativas na produtividade da cultura, em virtude do déficit hídrico ou por grandes limitações de radiação solar na fase final do seu ciclo (MAY et al., 2012). Vários autores relataram perda de produtividade com atraso na época ideal recomendada para a região (TEETOR et al., 2011; VON PINHO et al., 2007; POORNIMA et al., 2008). 14 Do sorgo sacarino é possível aproveitar toda a planta para diversos fins. O grão e o caule podem ser destinados à produção de bioetanol. O grão seco destilado, subproduto resultante do grão, pode ser utilizado na alimentação animal; o bagaço proveniente do caule pode ser aproveitado para produzir energia. As folhas da rebrota, por surgirem num período de grande escassez de alimento, início do outono, tem potencial para alimentação dos animais (CHIARAMONTI, 2004). O uso do sorgo sacarino é indicado principalmente nas áreas de reformas de canaviais sem competir com a cana por área. Assim seria possível aumentar a produção de etanol, sem a necessidade de substituição de maquinário (CUNHA & SEVERO FILHO, 2010). Estimativas das empresas produtoras de sementes de sorgo sacarino prevêem o uso de 1,3 milhões de hectare, perfazendo 15% da área de cana-de-açúcar, destinada à renovação (BATISTA, 2013). Da semeadura à condução esta gramínea se sobressai em relação a outras culturas por circunstâncias adversas, tais como, solos compactados (ALMODARES et al., 2008a), com pH entre 5,0 e 8,5 (SMITH & FREDERIKSEN, 2000) e desenvolver em solos salinos e com má drenagem (BERENGUER & FACI, 2001; ALMODARES & HADI, 2009; VASILAKOGLOU et al., 2011; ALMODARES et al., 2007a, 2008; TSUCHIHASHI & GOTO, 2004; RAJAGOPAL, 2008; WORTMANN et al., 2010). 2.4. RELAÇÃO ENTRE ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA E INCIDÊNCIA DE PRAGAS O potássio, como o nitrogênio e o fósforo é um macronutriente essencial as plantas, absorvido do solo em elevadas quantidades. O potássio tem a função de elevar a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas, além disso, aumenta a capacidade das plantas a resistir ao ataque de insetos, ao estresse de frio e de seca e outras condições desfavoráveis. Ajuda no desenvolvimento de um sistema radicular forte e saudável e aumenta a eficiência na absorção e uso do nitrogênio e outros nutrientes. O K é considerado o ´´elemento da qualidade``, proporcionando ótima qualidade ao produto agrícola. Esse nutriente exerce função na ativação de enzimas que são essenciais para processos metabólicos principalmente a produção de proteínas e açúcares. Além disso, o potássio mantém o conteúdo de água e dessa forma o turgor celular – papel biofísico. A adubação potássica aumenta a produtividade e melhora a eficiência do uso do 15 nitrogênio o qual resulta em menos nitrato residual nos solos, logo menos poluição ambiental (YAMADA, 2004). Quando as plantas apresentam níveis ideais de nitrogênio possuem alta concentração de clorofila, consequentemente uma coloração verde-escura. Sua deficiência reduz o crescimento da planta, podendo causar clorose das folhas, a princípio nas mais velhas e em seguida nas mais jovens, conforme o nível de deficiência. Além disso, problemas como um menor número de folhas, menor perfilhamento e maturidade precoce podem ser atribuídos á deficiência deste nutriente (ROSSETTO et al., 2008). O nitrogênio tem relação direta com a qualidade tecnológica dos colmos. No entanto seu excesso pode causar acúmulo desse nutriente no colmo, decréscimo na qualidade do caldo e atraso na maturação. Porém a falta de N também causa redução da qualidade do caldo pelo decréscimo de teor de umidade da planta, aumento no teor de fibra, acúmulo de sacarose nas folhas e diminuição da concentração no colmo (SILVEIRA & CROCOMO, 1990; CARNAÚBA; 1990). O potássio é atenuante aos danos causados por insetos nas culturas. Plantas adubadas demasiadamente com N e com pouco K têm tecidos mais tenros, com pouca resistência a insetos sugadores e mastigadores. A superfície tenra dos tecidos com excessivo N facilita a penetração da superfície das folhas pelos afídeos que não apenas competem por assimilados. O murchamento, outro indicador de deficiência em plantas, também parece atrair pragas (YAMADA, 2004). Segundo Chaboussou (1987), a nutrição efetiva confere à planta condições fisiológicas ótimas que podem favorecer a capacidade da planta em suportar o ataque e danos causados por uma determinada praga. Tanto o excesso como a carência de nutrientes podem afetar o equilíbrio da planta e comprometer sua resistência natural. Conforme Marschner (1995) há claras evidências sobre o efeito do estado nutricional das plantas contra doenças causadas por fungos e contra o ataque por pragas. 16 3. BROCA DA CANA (Diatraea saccharalis) 3.1. DESCRIÇÃO E BIOLOGIA A broca da cana D. saccharalis é um inseto de metamorfose completa, isto é, passa pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto (BOTELHO et al., 1999). Em sua fase adulta apresenta cor amarelo-palha com manchas escuras nas asas anteriores e esbranquiçadas nas asas posteriores, com 2,5 cm de envergadura (BOTELHO; MACEDO, 2002). A fêmea é frequentemente maior e possui abdome volumoso e asas menos pigmentadas em relação ao macho, possui cerdas no último par de pernas (MENDONCA et al., 1996; DINARDO-MIRANDA, 2008). Após o acasalamento, as fêmeas ovipositam nas faces inferior e superior das folhas verdes e nas bainhas (LIMA FILHO & LIMA, 2001). As fêmeas podem colocar de 300 a 600 ovos durante toda a vida (PINTO, 2006). Os ovos possuem formato ovalado e achatado e são depositados em grupos e de forma imbricada, similar a um segmento de couro de cobra ou escama de peixe (BOTELHO; MACEDO, 2002). A eclosão das larvas ocorre de quatro a nove dias após a oviposição. As lagartas neonatas consomem de início o parênquima das folhas, seguindo para a bainha. Após a primeira ecdise penetram a partir da parte mais mole do colmo, abrindo galerias no caule de baixo para cima de formas transversais e longitudinais, na maioria das vezes (GALLO et al., 2002). Depois da primeira ecdise, as lagartas já apresentam mandíbulas fortes o suficiente para perfurarem as partes mole do colmo, por onde o penetram e constroem galerias (PINTO; CANO, 2006). No interior do colmo a lagarta passa, geralmente, por seis ecdises (DINARDO-MIRANDA, 2008). Em aproximadamente 40 dias as lagartas completam seu desenvolvimento, medindo 22 a 25 mm de comprimento com coloração amarelo-pálida e cabeça marrom, conforme a Figura 1 (GALLO et al., 2002). Antes de passarem para a fase de pupas de coloração castanha, as lagartas fazem um orifício para o exterior, fechando-os com fios de seda e serragem (GALLO et al., 2002). O período de desenvolvimento dos estágios imaturos de D. saccharalis pode variar conforme as estações do ano. Dessa forma, a duração do estágio larval pode ser de 50 a 90 dias, o pupal de 10 a 11 dias e a longevidade de adultos de 3 a 7 dias (BOTELHO, 1985). 17 3. 2. INJÚRIAS E DANOS As lagartas são consideradas pragas agrícolas e polífogas, pois se alimentam de diversas culturas, em torno de 65 espécies vegetais incluindo as de interesse econômico como milho, cana-de-açúcar, sorgo, trigo, milheto, entre outras (MENDES et al., 2014). Causam danos diretos, em função da abertura das galerias nos entrenós, reduzindo o peso das plantas, o diâmetro e tamanho dos colmos (Figura 1), ocasionando secamento e morte da planta (BOTELHO; MACEDO, 2002). Para a cultura da cana, calcula-se que para cada 1% de índice de intensidade de infestação, ocorre uma redução de 0,42% de açúcar, 0,21% de álcool e 1,14% na produção de matéria-prima (CANAOESTE, 2013). A B C D Figura. 1) D. saccharalis. A) Características das lagartas. B) Dano direto. C) Presença da lagarta no colmo. D) Dano Indireto. 18 Conforme as galerias são formadas transversalmente no interior do colmo (Figura 1), a cultura torna-se mais suscetível à quebra, em função do vento (DINARDO-MIRANDA, 2008). No entanto, quando o ataque ocorre em plantas mais jovens ocorre à morte da gema apical, com secamento das folhas mais novas, resultando no sintoma conhecido como “coração-morto”, com conseqüente morte da planta (MACEDO; BOTELHO, 1988; DINARDO-MIRANDA, 2008). Os principais danos são causados pela penetração dos fungos no interior das galerias, que causam a podridão vermelha do colmo (Figura 1) (GALLO et al., 2002). Os fungos causadores desses danos são Colletotrichum falcatume, Fusarium moniliforme (PINTO et al., 2006). Dentre as principais pragas que causam danos ao cultivo do sorgo, destaca-se a broca-dacana, está penetra no interior do colmo para se alimentar, formando galerias internas que podem se estender por mais de um internódio, causando grandes prejuízos ao produtor (PRADO, 2012). Gallo et al. (2002) explica que os graus de infestação dos parâmetros intensidade e porcentagem de infestação são classificados como baixo, quando estes índices apresentam valores de 0-5% e 0-25%, moderado quando de 5-10% e 25-50%, regular de 10-15% e 50-75%, elevado de 15-25% e 75-95% e muito elevado maior que 25% e 95%. Na literatura existem estudos que mostram que o estado nutricional da cultura pode influenciar na resistência a pragas e doenças, além de incidir diretamente na produtividade (NATALE, 2003). Além do mais, o manejo da adubação se reveste de grande importância na conciliação dos fatores que conduzem à sustentabilidade da produção. 19 4. MATERIAIS E MÉTODOS Os experimentos com sorgo sacarino, biomassa e granífero foram instalados e conduzidos em locais e delineamentos distintos, dentro da Embrapa milho e sorgo. 4.1. Experimento de campo Os experimentos foram conduzidos no campo experimental do CNPMS (Centro Nacional de pesquisa de Milho e Sorgo), em Sete lagoas (MG), Brasil, 19º 28` latitude sul, 44º 15` 08`` longitude oeste e altitude de 732 m, na safra 2014/2015. O solo característico da área experimental é um Latossolo Vermelho distrófico típico, com as seguintes características químicas e físicas, antes da instalação do experimento: pH H2O = 4,9, Al = 0,8; Ca = 0,7; Mg = 0,0; T = 9,1 (cmolc dm-3); P = 6,0; K = 50,0 (mg dm-3); V = 9,3%; teor de argila e matéria orgânica = 76,0 e 3,0 (dag kg-1). O solo foi corrigido buscando elevar a saturação por bases a 70%. A precipitação pluvial total durante o período do estudo foi de 1.061 mm, com temperatura média de 26,72 o C. Realizou-se a semeadura nos dias 11 e 20 de novembro de 2014, para as cultivares de sorgo biomassa e sacarino, com 15 plantas por metro para as duas cultivares. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizaram doses de N (nitrogênio) e K (potássio) encontram-se descritos na Tabela 1. Tabela 1. Tratamentos de experimento de campo. TRATAMENTOS FERTILIZANTES NK NK NK NK NK DOSE (kg ha-1 ) 00 50 DU 50 P 210 DU 210 P P = dose parcelada no estádio 1 e 2 (três folhas completamente desenvolvidas); DU = dose única no estádio 1(três folhas completamente desenvolvidas). N = nitrogênio; K = potássio. 20 Adubação de semeadura foi composta pela dose de 30 kg ha -1 de N (nitrogênio); 180 kg ha-1de P2O5 (fósforo) e 30 kg ha-1 de K2O (potássio), respectivamente, à exceção do controle. Aplicou-se também a dose de 50 kg ha-1 de FTE BR 12 (9% Zn - 1,8% B – 0,8% Cu – 2% Mn 3,5% Fe – 0,1% Mo) em todas as parcelas. Para o sorgo biomassa, cada parcela correspondeu a 4 linhas de 5 metros, sendo as linhas espaçadas de 0,7 m. Para o sorgo sacarino, cada parcela possuía 5 linhas de 5 metros, sendo as linhas espaçadas de 0,5 m. As cultivares foram CMSXS 7015 e BRS 506, para sorgo biomassa e sacarino, respectivamente. As fontes utilizadas de N e K foram ureia e cloreto de potássio. Estas fontes de fertilizantes foram aplicadas superficialmente e ao lado das linhas, a uma distância de 20 cm das linhas de plantio, com aproximadamente 20 dias após a emergência (DAE). Os tratos fitossanitários realizados foram realizados conforme a necessidade. O controle das plantas daninhas com herbicida atrazine na dose de 1000 g/ha, de ingrediente ativo no controle da lagarta do cartucho no sorgo biomassa, utilizou-se o ingrediente ativo Lufenuron na dose de 100 − 150 ml ha-1. Os parâmetros avaliados foram altura de plantas, internódios sadios, broqueados e totais, tamanho da galeria, intensidade de infestação da planta, calculada com base no número de internódios broqueados, em função do número total de internódios. A intensidade de infestação foi determinada a partir da contagem de internódios broqueados. Os dados obtidos são aplicados na seguinte fórmula: (GALLO et al., 2002). - Intensidade de infestação (I.I.) = (NEB) *100/ (NTI) (1) A fim de verificar a injúria causada pela infestação da praga nos contrastes e parcelamento de adubação de cobertura em N e K, segundo os estádios já citados, realizou-se avaliação da infestação de D. saccharalis no momento da colheita. As colheitas foram realizadas após 137 e 211 DAE para o sorgo sacarino e biomassa, respectivamente. Foram coletados 12 colmos/parcela (representando uma repetição) das 20 parcelas do experimento. Durante avaliação, os colmos foram abertos longitudinalmente, avaliando-se o número de internódios totais, broqueados e sadios; altura de plantas (da base até a inserção da última folha da planta) e o comprimento total das galerias feitas pela D. saccharalis. Neste procedimento realizou-se a medição do tamanho da galeria e a coleta da lagarta. 21 4.2. Experimento- Casa de Vegetação O ensaio foi realizado em casa de vegetação na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, Minas Gerais. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado esquema fatorial 2x3 (Com Infestação - CI e Sem Infestação– SI e três genótipos: sorgo biomassa, sorgo sacarino, sorgo granífero). O ensaio foi constituído de 16 repetições e seis tratamentos, sendo os respectivos tratamentos: Tratamento - (T) 1: sorgo biomassa cultivar BRS 716, SI da D. saccharalis; T - 2 : sorgo biomassa BRS 716, CI da D. saccharalis; T - 3: sorgo Granífero BRS 373, SI da D. saccharalis; T - 4: sorgo granífero BRS 373, CI da D. saccharalis; T - 5: sorgo sacarino BRS 511, SI da D. saccharalis; T - 6: sorgo sacarino BRS 511 , CI da D. saccharalis. Em 19/08/2015 foi realizada a semeadura, utilizando-se três sementes/vaso, com 20 litros de capacidade. Adubação de base na dose 500 kg ha-1 de 8 - 28 - 16 (N - P - K) + zinco foi igual para todos os tratamentos. Após 20 dias após emergência (DAE) das plântulas foi realizada a infestação com D. saccharalis no período da manhã, colocando-se três lagartas/ ápice das plantas. As lagartas usadas no ensaio foram mantidas em criação em laboratório de entomologia. As plantas estavam entre os estádios vegetativos 1 e 2, porém o sorgo biomassa encontrava-se em estádio de 2 para algumas plantas. Realizou-se a colheita com 49 DAE. Tanto as variáveis como procedimentos de avaliação foram os mesmos descritos anteriormente. As análises estatísticas das variáveis foram feitas utilizando-se o teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%, utilizandose o programa SISVAR 5.0. 22 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. Experimento de Campo: A altura das plantas, números de internódios totais, internódios sadios, internódios broqueados, bem como a intensidade de infestação causada nos colmos do sorgo biomassa pela D. saccharalis não foram afetados pela adubação de cobertura com nitrogênio e potássio (Tabela 2). Tabela 2. Médias de alturas de plantas (A.P. em cm), total de internódios (T.I.), internódio sadio (I.S.), internódio broqueado (I.B.), intensidade de infestação (I.I.), em função da adubação de cobertura com nitrogênio e potássio (N K) em sorgo biomassa. Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG. Tratamentos NK - 00 NK - 50 DU NK - 50 P NK - 210 DU NK - 210 P (A.P.) (ns) 445.3 430.0 468.4 467.0 458.9 (T.I.) (ns) 20.8 19.7 21.6 20.6 21.4 (I.S.) (ns) 19.0 17.0 19.2 17.3 18.3 (I.B.) (ns) 1.7 2.6 2.3 3.2 3.1 (I.I.) (ns) (± EP. A.P.) 8.7 5,0 13.7 5,5 11.1 4,8 16.2 6,8 14.7 6,7 NS = Não significativo pelo teste F. a 5%. AP em relação ao Fator (F) = 0, 2099, coeficiente de variação (CV) = 5.6%; TIF = 0.1987, CV = 5.4 %; ISF = 0.2570, CV = 8.7 %; IBF = 0.2734, CV = 38.2%; IIF = 0.2662, CV = 38.75%. EP = erro padrão. P = dose parcelada; DU = dose única. Tratamentos: NK - 00: Controle; NK - 50: dose de 50 kg ha-1 (DU); NK - 50: dose de 50 kg ha -1 (P); NK - 210: dose de 210 kg ha-1 (DU) e NK - 210: dose de 210 kg ha -1 (P). Em trabalhos realizados em casa de vegetação, com intuito de avaliar o efeito da adubação nos parâmetros comprimentos, intensidade de infestação e largura de D. saccharalis em sorgo, Bortoli et al. (2005) verificaram que as doses de 100, 200 e 400 mg L-1 de K, proporcionaram maiores comprimentos das larvas. A mesma situação foi observada em relação ao peso das lagartas, No entanto a largura das larvas, não foram afetadas pelas doses de K. Já nas doses de 100 e 200 mg L-1 de N, as parcelas apresentaram menores índices de infestação, sugerindo que essas concentrações de N, favorecem a planta. Ainda para esta variável, as plantas apresentaram menores índices na ausência de K, sugerindo que a ausência do potássio torna o sorgo menos suscetível ao ataque de D. saccharalis (BORTOLI et al., 2005). De forma semelhante ao observado para o sorgo biomassa, a altura das plantas do sorgo sacarino, números de internódios totais, internódios sadios, internódios broqueados, bem como a 23 intensidade de infestação causada pela D. saccharalis não foram modificados pela adubação de cobertura com nitrogênio e potássio (Tabela 3). Tabela 3. Médias de alturas de plantas (A.P. em cm), total de internódios (T.I.), internódio sadio (I.S.), internódio broqueado (I.B.), intensidade de infestação (I.I.), em função da adubação de cobertura com nitrogênio e potássio (NK) em sorgo sacarino. Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG. Tratamentos NK - 00 NK - 50 DU NK - 50 P NK - 210 DU NK - 210 P (A.P.) (ns) 221.9 226.6 217.7 218.6 228.6 (T.I.) (ns) 11.7 12.0 11.8 11.7 11.7 (I.S.)(ns) 10.3 10.2 10.3 9.7 9.6 (I.B.)(ns) 1.4 1.7 1.4 2.0 2.1 (I.I.) (ns) (± EP. A.P) 12.2 2,3 14.3 3,3 12.7 4,0 17.2 2,6 18.7 3,9 NS = Não significativo pelo teste F. a 5%. AP em relação ao Fator (F) = 0.6405, coeficiente de variação (CV) = 5.40%; TIF = 0.8822, CV = 4.26 %; ISF = 0.6231, CV = 8.25 %; IBF = 0.5797, CV = 41.63%; IIF = 0.5064, CV = 40.37 %. P = dose parcelada; DU = dose única. Tratamentos: N K - 00: Controle; N K - 50: dose de 50 kg ha-1 (DU); N K - 50: dose de 50 kg ha -1 (P); N K - 210: dose de 210 kg ha-1 (DU) e N K - 210: dose de 210 kg ha -1 (P). Assim como observado neste trabalho, Reddy et al. (2008) relataram que as doses de N, aplicadas no sulco de semeadura ou a lanço não influenciaram a altura das plantas de sorgo sacarino. Por outro lado, Khosla et al. (2000) observaram que a aplicação de todo nitrogênio em cobertura, no estádio 3/8 folhas abertas beneficiaram o desenvolvimento do sorgo sacarino. E ainda Almodares & Mostafafi (2005), relataram que a aplicação de nitrogênio no sorgo com 3 a 5 folhas aumentou a altura e diâmetro das plantas de sorgo. Entretanto outros trabalhos como os de Teran (1979), com várias espécies de Diatraea (Lep.: Pyralidae) em cana-de-açúcar; de Zing et al. (l982), com Helicoverpa armigera (Hüebner, 1808) (Lep.: Noctuidae) em algodoeiro; e de Al-Zubaid & Capinera (l983), com Spodoptera exígua (Hüebner, 1808) (Lep.: Noctuidae) em diversas culturas, mostram que o incremento na dose de nitrogênio geralmente provoca aumento na população da praga com consequente elevação no prejuízo. Por outro lado, Coutinho et al. (l981), comparando o efeito da adubação com NPK e calcário sobre a ocorrência de D. saccharalis em sorgo sacarino, verificaram que as menores intensidades de infestações foram obtidas nas maiores doses de nitrogênio. 24 Na literatura há controvérsias sobre o efeito do nitrogênio e potássio nas populações das pragas. Alguns autores mostraram efeitos negativos do nitrogênio e potássio sobre as populações das pragas. Por outro lado, outros autores têm mostrado efeitos positivos (DE BORTOLI & MAIA, 1994). Alguns autores relatam casos em que não há influência da adubação nitrogenada e potássica na população de pragas (DE BORTOLI & MAIA, 1994), conforme observado neste trabalho (Tabela 1). Em contrapartida Cruz et al. (2014), utilizando as doses de N e K2O de 210 kg ha-1 e 180 kg ha-1 em adubação de cobertura no sorgo sacarino com 3 folhas desenvolvidas ,verificaram maior infestação de D. saccharalis nos tratamentos com adubação nitrogenada e potássica. Além disso, observou-se que a distribuição de frequência da intensidade de infestação obteve maior percentual de plantas com ausência de galerias para aquele tratamento onde as plantas não receberam adubação de N e K em cobertura. Seu resultado foi semelhante ao encontrado no trabalho de Bortoli et al. (2005), que encontraram maior percentual de dano dessa espécie em sorgo, com maiores doses de nitrogênio. Matson (1980) relata que a adubação nitrogenada esta relacionada a alterações na qualidade e quantidade de nitrogênio disponível nas plantas. Isso é devido ao aumento deste nutriente na forma solúvel na planta, sobretudo como aminoácido livre, tornando assimilável a diversas espécies de insetos. Além do nitrogênio, o potássio quando em alta disponibilidade no floema fica mais disponível aos insetos sugadores, devido ao aumento na concentração dos aminoácidos livres, proteínas e carboidratos solúveis (BUCHANAN et al., 2000). 25 5.2 Experimento de Casa de Vegetação No trabalho desenvolvido em casa de vegetação, o sorgo granífero aos 49 DAE apresentou o menor número de internódios, comparado aos sorgos sacarinos e biomassa (Tabela 4). Isso já era esperado, pois o granífero é o tipo de sorgo com porte mais baixo, comparado aos demais (MENEZES et al., 2015). Por outro lado, a intensidade de infestação entre os diferentes materiais (granífero, sacarino e biomassa) foi semelhante. Tabela 4. Total de internódios (T.I.) e intensidade de infestação (I.I.), em função de três genótipos de sorgo, Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG. Tratamentos Granífero (*) Sacarino (*) Biomassa (*) (T.I.) (5) 5.6 b 5.9 ab 6.2 a (I.I.) (ns) 15.1 20.7 13.3 (5) Médias seguidas por diferentes letras, na colunadiferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. NS = Não significativo pelo teste F. * (sorgo granífero); *(sorgo sacarino);*(sorgo biomassa). No trabalho desenvolvido em casa de vegetação, com plantas de sorgo biomassa, granífero e sacarino com infestação (C.I.) e sem infestação (S.I.) artificial da broca da cana, os cultivares de sorgo C.I. apresentaram maior infestação do que aqueles que não foram infestados artificialmente (Tabela 5). Nesta condição, o sorgo sacarino apresentou maior intensidade de infestação do que o biomassa. Com relação ao número de internódios, o sacarino com infestação foi o que apresentou menor quantidade. Observando-se esses dados, pode-se concluir que numa região com grande pressão da broca da cana, a cultivar que deverá ser mais atacada será a de sorgo sacarino. Os valores de intensidade de infestação foram menores para o sorgo biomassa com infestação artificial. A maior infestação da D. saccharalis no sorgo sacarino, comparado ao sorgo biomassa ocorre porque o sorgo sacarino é tenro em toda extensão. Com isso, pode-se presumir que o inseto não encontra resistência para fazer a galeria, comparado ao sorgo biomassa que possui naturalmente um colmo mais seco, em virtude da maior concentração de lignina e materiais lignocelulósicos (BARCELOS, 2012). Após o resultado da variável intensidade de infestação em diferentes genótipos de sorgo (ARAÚJO, 2015), verificou que o genótipo BRS 511 sorgo sacarino se destacou por apresentar 26 maior percentual de infestação, quando comparou-se a época de colheita com outros genótipos. O aspecto biológico da D. saccharalis foi observado por Santos et al. (2014), onde utilizou-se diferentes genótipos de sorgo sacarino, inclusive a cultivar BRS 511. Para todos os genótipos avaliou os seguintes parâmetros: percentual de sobrevivência, período de desenvolvimento larval e período de desenvolvimento pré-imaginal de D. saccharalis nos diferentes genótipos de sorgo sacarino avaliado em casa de vegetação. Pôde-se concluir que todas as cultivares podem ser considerados suscetíveis à esse inseto praga. Necessitando de adoção das estratégias de manejo integrado de pragas para manutenção dos níveis abaixo do dano econômico. Tabela 5. Total de internódios (T.I.) e intensidade de infestação (I.I.), em função dos tratamentos com infestação (C.I.) e sem infestação (S.I.). Embrapa Milho e Sorgo, 2014. Sete Lagoas, MG. (T.I.) (5) 6.1 a 6.2 a 6.1 a 5.0 b 6.1 a 5.7 ab Tratamentos Sorgo Biomassa - SI Sorgo Biomassa - CI Sorgo Granífero - SI Sorgo Granífero - CI Sorgo Sacarino - SI Sorgo Sacarino - CI (I.I.) (5) 3.7 a 22.9b 0.5 a 29.6 bc 4.9 a 37.5c (± EP) 0,1 0,0 0,1 0,2 0,1 0,1 (5) Médias seguidas por diferentes letras, na coluna diferem significativamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. NS = Não significativo pelo teste F. EP=erro padrão. Para a cana-de-açúcar os principais prejuízos verificados envolvem a redução da concentração de sacarose (GOMEZ & LASTRA-BORJA, 1995) e também possíveis tombamentos. Para Silva & Pompeo (1975) apenas o ataque da broca não ocasiona grandes prejuízos e sim a penetração do fungo através do orifício, causando a podridão do colmo. Dinardo - Miranda et al. (2012) verificaram que cultivares menos infestadas de cana de açúcar eram aquelas com a entrada e desenvolvimento desfavorável das lagartas no interior dos colmos. Conforme Guagliumi (1973), a densidade de tricomas presentes nas bainhas, a lignificação presentes nos nós e a abundância de cera sobre o córtice são características que conferem resistência às plantas de cana-de-açúcar ao ataque da broca. Quando avaliados em diferentes ambientes os genótipos podem apresentar comportamento diferenciado frente às condições ambientais distintas, caracterizando a interação entre genótipos e ambientes (BERNARDO, 2002; CRUZ & CARNEIRO, 2006). 27 6. CONCLUSÃO Doses de nitrogênio e potássio não afetam a infestação da broca da cana nos sorgo sacarino e biomassa, em condições de campo. A intensidade de infestação da broca é variável entre os tipos de sorgo (biomassa, granífero e sacarino). 28 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, S. R.; LIRA, M. A.; TABOSA, J. N.; SANTOS, M. V. F.; MELO, A. C. L.; SANTOS, V. F. Comportamento de linhagens de sorgo forrageiro submetidas a déficit hídrico sob condição controlada. 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