O ENSINO DE PROJETO DE ARQUITETURA FACE À ÉTICA AMBIENTALISTA CLAUDIONOR BEATRICE Centro Universitário Positivo (UnicenP) c.beatrice @pucpr.br Resumo: Este artigo discute a necessidade da atualização pedagógica dos cursos de graduação em arquitetura e urbanismo expondo especificamente a problemática nas disciplinas de projeto de arquitetura e conforto e ambiental. Propõe uma atualização com base na bioética de forma que a formação profissional seja devidamente comprometida com as demandas da sociedade contemporânea face aos aspectos de sustentabilidade ambiental. Palavras chaves: arquitetura; ensino; ética; meio ambiente; projeto de arquitetura; sustentabilidade. Introdução A atividade de projeto de arquitetura é cerceada em sua criatividade por vários valores utilitários. Assim esta não é apenas uma arte plástica, ou seja a modalidade da arte que tem na busca estética (busca do belo) o seu valor máximo de referência, mas é uma arte utilitária, que tem o propósito de criar abrigos para o homem e para suas atividades através da conjugação de vários fatores como o programa de necessidades da obra, os recursos, o meio físico e econômico-social, a técnica a ser utilizada, o contexto cultural e temporal, entre outros. Não existe obra de arquitetura ou qualquer ação do homem que não seja precedida de uma intenção. Simplificadamente pode-se dizer que quando esta intenção é apenas mental podemos chamá-la de idéia, quando esta é elaborada mentalmente, pressupondo fases de implementação, podemos chamá-la de plano ou projeto, podendo ser registrada em meio físico ou digital. Quanto mais complexa a tarefa ou o objetivo maior a quantidade de dados a serem organizados daí a necessidade de registros para que estes possam ser comparados e avaliados 2605 claramente. Assim a função do projeto de arquitetura é a de poder antecipar resultados não apenas plásticos, funcionais ou técnicos mas principalmente da relação que os espaços - a serem gerados terão entre si, como suas qualidades físicas, de conforto, qualidades simbólicas, econômicas, de usabilidade entre outras. As ações de projeto, como estado da arte, jamais se dissociam do tempo em que foram geradas no que pode ser entendido como “espírito do tempo” ou Zeitgeist (termo de ciências humanas advindo do idioma alemão). Desta maneira cada época produz obras diferenciadas e a arquitetura pode assim ser um testemunho da passagem do tempo. A palavra ética, deriva de ethos; “da ética de uma pessoa se diz de bom ou mau caráter, natureza ou disposição, de maneira similar se diz da ética de uma comunidade o espírito que preside suas atividades. Ethos significa a maneira que os seres humanos existem no mundo” (HARRIES, 1998, p. 4). Ética é também a ciência da conduta: “A que a considera como ciência do fim para o qual a conduta dos homens deve ser orientada e dos meios para atingir tal fim, deduzindo tanto o fim quanto os meios da natureza do homem” (ABBAGNANO, 2003, p.381). A atividade de projeto de arquitetura e as edificações objetos conseqüentes desta ação, são igualmente permeadas pela ética do tempo que as preside. Assim o estado atual da humanidade em que vigora a iminente preocupação ambiental, traz reflexos também na produção arquitetônica, que de maneira diversa entre paises de variados níveis de desenvolvimento mostra maior ou menor compromisso com estas questões. O Brasil busca um alinhamento processual aos moldes já estabelecidos exteriormente e há de se destacar o papel fundamental de as faculdades de arquitetura e urbanismo nacionais assumirem sua função preponderante na preparação de gerações de arquitetos comprometidos com a bioética. Ensino de arquitetura e ética Para se entender a relação entre arquitetura e ética é necessário partir da referência de Marcos Vitruvius Pollio, engenheiro e arquiteto romano do Século I a.C. e de seu livro De architectura libri decem (Dez livros sobre arquitetura) escrito em cerca de 40 a.C. que constitui o primeiro tratado de arquitetura. Seus escritos além de estabelecerem três princípios para a arquitetura (teoria classicista) utilitas, firmitas e venustas, colocavam a atividade do arquiteto como a de um profissional que 2606 integrava saberes sendo a ele necessários os conhecimentos não apenas da construção mas de seu uso e funcionamento pleno, suas relações urbanas e com a natureza. Os “Dez livros” significam ainda que “os antigos consideravam possível o ensino teórico da arquitetura, que os arquitetos podiam e deviam escrever e que sua arte requeria formulação e inteligibilidade” (THOENES, 2003, P.9). Embora as idéias arquitetônicas se revelem de maneira plena apenas em forma de edifícios, os textos nos permitem compreendê-las, assim em Vitruvio: utilitas, se refere às questões funcionais e de uso da edificação, nascendo aí o fato de a arquitetura ser uma arte utilitária; firmitas, seus aspectos construtivos, de estabilidade e técnica e; venustas, os aspectos estéticos, de proporção, de composição plástica e simbologia, etc. Nos tempos modernos Leon Battista Alberti (De re aedificatoria libri decem) é o primeiro tratadista a discutir processos projetuais em arquitetura. “No Renascimento, a obra teórica torna-se concomitante da prática artística, um fato novo que alguns explicariam pela emancipação do artista: tendo passado do ‘estatuto’ de artesão ao intelectual. O arquiteto não constrói ele próprio. Pela aplicação concreta de suas idéias, ele é tributário, por um lado, dos artesãos, por outro, de quem encomenda a obra. O arquiteto tem que se comunicar com eles. É preciso explicar os planos, justificar as decisões que dão origem às despesas, discutir objeções, além disso deve ser capaz de formular em termos claros dados arquitetônicos e de os tornar inteligíveis a não iniciados” (THOENES, 2003, P.8). No Renascimento os principais sistemas formais europeus são: O gótico e as variantes locais e nacionais baseadas na Antiguidade Clássica ou ‘nova arte de construir’, que impulsiona a proliferação de divulgação de tratados. “...a ‘nova arte de construir’ requeria uma nova técnica de difusão do saber. O gótico estava solidamente ancorado na prática construtiva do seu tempo, as oficinas de pedreiros ou os locais de construção faziam também as vezes de locais de aprendizagem, onde os saberes e os saberfazer – da construção à realização do pormenor decorativo - se transmitiam oralmente de geração em geração; o sistema evoluía por conseqüência de maneira orgânica, seguindo um ciclo de transformação quase natural. Pelo contrário a idéia de regresso aos modelos antigos forma-se no espírito de alguns artistas, como Brunelleschi, que não era arquiteto de formação, ou de homens de letras que liam avidamente os autores antigos e, portanto, criticavam o gosto moderno. Por outras palavras, a idéia não precedia da prática construtiva, devia pelo contrário prevalecer contra ela. E por isso, o recurso à definição, à argumentação, à linguagem e finalmente também à escrita se revela necessário” (THOENES, 2003, P.10). É importante ressaltar que o nascimento do ‘projeto desenhado’ data também deste período, bem como a invenção da perspectiva como técnica precisa. Os tratados se sucedem e a arquitetura segue os preceitos clássicos até quando por ocasião das inovações advindas da revolução industrial é fundada a Escola Politécnica de Paris (1794). Neste ponto de ruptura surge a classe de engenheiros civis cuja ênfase é a da aplicação pura das técnicas 2607 construtivas dissociadas das ‘escolas de belas artes’ que continuavam a abrigar os arquitetos cuja ênfase se fazia em aspectos estéticos. “O clímax de nobilitação da arquitetura e, paradoxalmente o início de seu processo de ‘descientifização’, deu-se com a fundação em 1671, da Academie Royale d´Architecture de Paris. A ’academização’ da arquitetura foi o primeiro passo para a definitiva institucionalização desta arte em termos de um ensino padronizado, o que, ao final, inibiria o sentido especulativo iniciado com Alberti (SILVA, 2006 , p.74). O ecletismo do final do século XlX contrasta com um movimento estético-construtivo surgido da Revolução Industrial que viria a se tornar uma renovação na arquitetura quando do Modernismo. A aplicação de novas tecnologias aplicadas à construção civil amplia as possibilidades expressivas da arquitetura, relações funcionais e de conforto ambiental, bem como cria novas tipologias como a do ‘arranha-céu’. A arquitetura entraria na ‘idade da máquina’ racionalizando-se, padronizando-se de maneira a distanciar-se quase que definitivamente do estágio de artesanato. Esta ruptura é emblematicamente destacada e defendida por arquitetos como Walter Gropius e Le Corbusier : “A casa é uma máquina de morar. Banhos de sol, água quente, água fria, temperatura à vontade, conservação dos alimentos, higiene e beleza em justa proporção”. (CHOAY, 2002 ,pg. 186). “Certas mentes já imaginam o edifício, agitam a questão de uma organização internacional dos standars da construção” (CHOAY, 2002,pg. 187). “As transformações nos pressupostos econômicos e técnicos, comportam necessariamente uma revolução arquitetônica”. (BENEVOLO, 1989, pg 430). “A casa deve ser construída em série como uma máquina” (BENEVOLO, 1989, pg 430). O século XX inicia com o Modernismo e as transformações técnicas e sociais que conduzem a uma sociedade massificada, de consumo e posteriormente globalizada. As revoluções tecnológicas se sucedem trazendo a era digital, a nanotecnologia e o pós-humanismo. O crescimento populacional e as necessidades de produção em massa iniciam um acelerado processo de transformação e degradação ambiental. Estas preocupações se fazem sentir com mais veemência na virada para o século XXl, quando as sociedades iniciam o desenvolvimento de seus sistemas de controle e compensação. O ensino de arquitetura segue naturalmente as transformações técnicas e sociais, preconizadas pela ética de seu tempo. Como exemplo pode se dizer que no período modernista se alia à ‘era da máquina’, quando do desenvolvimento da robótica se expressa pelo high-tech e mais recentemente na época da bioética busca a ‘arquitetura verde’ ou ambientalmente sustentável. Embora a preocupação ambiental quanto à arquitetura tenha surgido em meados do século XlX apenas recentemente é que se faz presente em forma de programa de ensino multidisciplinar e exigência social, estabelecida por legislação. 2608 No início do século XX a arquitetura se distanciou das questões de equilíbrio natural uma vez que a ética mecanicista pregava a idéia (ainda que equivocada) de domínio total da natureza e infinidade de recursos naturais. Dentre todos os aspectos inerentes da arquitetura do século XX, o de maior destaque foi o da busca da forma (ou formato). A influência de várias correntes estéticas bem como a inserção do arquiteto, menos como artesão e mais como artista (ou interprete e pensador de seu tempo), cria uma distinção expressiva muito cobrada na atuação destes profissionais. Não basta criar ou resolver uma demanda técnica ou utilitária é necessário que a obra ou edifício seja belo, que tenha valores de fruição diretamente tangíveis ao estado psíquico. Assim cada movimento artístico do século XX, nascidos da independência da arte (arte pela arte), tem seu correspondente na arquitetura (arte utilitária). É assim com o Cubismo, o Neo-plasticismo, o Expressionismo, e o Suprematismo entre outros. Embora considere-se que em arquitetura a busca da beleza seja essencial, esta é apenas um aspecto da arquitetura dentre vários, e todos devem ser tratados com equilíbrio e eficiência. Quando não há correspondência qualitativa entre suas partes a obra pode parecer bela, mas será considerada má arquitetura pois apresentará baixo desempenho em outros aspectos ou dimensões arquitetônicas. Desde a teoria classicista de Vitruvius (utilitas, firmitas e venustas), até sistematizações mais recentes como as de David Smith (primárias: forma, função e significado; secundárias: modalidade, contexto e desejo), (SMITH, 1999, pg. XV) ou de Holanda e Kohlsdorf (dimensões: funcional, bioclimática, copresencial, econômico-finaceira, topoceptiva, expressivo-simbólica); a plástica, a expressão ou a estética da obra são apenas um aspecto da arquitetura. Há quem considere que, em projeto, alguns aspectos devem prevalecer sobre os demais, outros que a boa arquitetura é o resultado da satisfação eficiente de todos os aspectos que a envolvem. A sociedade contemporânea tem na expressão visual sua afirmação ou expressão mais relevante. A imagem é o que melhor agrega avanços tecnológicos e, conseqüentemente, simbólicos a indivíduos e a sociedade. Desde Machiavegli que, já na Renascença escrevia que; “ao príncipe não é necessário ser mas parecer ser” (MACHIAVEGLI, 1987, pg 37), até os dias de hoje onde imagens de ecografia, microscópios atômicos, imagens de alta definição e o surgimento do mundo virtual, trazem enorme apelo estético, não há de se negar esta influência também nos processos de projeto de arquitetura e sua conseqüente construção. A imagem virtual do edifício não garante que a obra terá igual desempenho nos demais aspectos que a compõe, mas ao leigo, que desconhece desde a leitura de plantas e cortes, até demandas técnicas 2609 apuradas, é no mínimo um risco. Pesquisas em edifícios de escritórios destacam que os aspectos mais relevantes para seus usuários são, em ordem: conforto térmico, conforto acústico, funcionalidade, asseio e em quinto lugar, fatores estéticos. A arquitetura nasceu da necessidade de criar abrigos para os homens, paradoxalmente, no final do século XX, distancia-se de sua função primeira. Todas as faculdades de arquitetura têm nos programas de aprendizagem disciplinas de conforto térmico, lumínico e acústico, que são muitas vezes tomadas pelos estudantes como ‘matérias frias’ ou pouco importantes; e apenas um reduzido número de cursos dispõem de matérias sobre ecologia ou gestão ambiental. É necessária a extensão do conceito de arquitetura bio-climática para o de arquitetura sustentável, bem como a contrapartida social de cobrança de resultados pelo estabelecimento de legislação específica. Em sociedades cujo processo de sistematização de recursos naturais está mais aperfeiçoado é responsabilidade do arquiteto, quando da elaboração do projeto, demonstrar todos os impactos que a obra vai causar ao meio ambiente, na construção, no período de uso e até em sua desmobilização, este é o caminho natural de desenvolvimento da boa arquitetura e seu correto comprometimento com a sociedade. As faculdades brasileiras de arquitetura e urbanismo estão gradativamente se alinhando a esta demanda, influenciadas principalmente por exemplos externos, sejam da iniciativa privada, pública ou do terceiro setor, porém não existe deliberadamente uma cobrança institucional interna. As universidades que primeiro se alinharem terão a vantagem de formar um profissional mais apto a gerar proposições adequadas, ou seja um arquiteto melhor qualificado. A arquitetura, por sua vez, terá também não só um ganho de desempenho mas também uma abertura para esta verdadeira revolução de formas possíveis de expressão. Neste sentido deverá se alcançar também uma transição ética. Ética pode ser definida como : “Parte da filosofia que trata do bem e do mal, das normas morais, dos juízos de valor (morais) e opera uma reflexão sobre esse conjunto. Tem, igualmente, por objetivo a determinação do fim (objetivo) da vida humana assim como dos meios para atingi-lo” (RUSS, pg 97). E também como: “Ciência da conduta. São duas as concepções gerais: A que a considera como ciência do fim para o qual a conduta dos homens deve ser orientada e dos meios para atingir tal fim, deduzindo tanto o fim quanto os meios da natureza do homem. A que considera a ciência do móvel da conduta humana e procura determinar tal móvel com vistas a dirigir ou disciplinar essa conduta”. (ABBAGNANO, 2003, pg.381) “Ético deriva de ethos; da ética de uma pessoa se diz de bom ou mau caráter, natureza ou disposição. De maneira similar se diz da ética de uma comunidade o espírito que preside suas 2610 atividades. Ethos significa a maneira que os seres humanos existem no mundo. A ‘função ética da arquitetura’ significa a tarefa de ajudar a articular uma ética comum”. (HARRIES, 1998, pg. 4) A ética na antiguidade abrangia a universalidade restrita a uma só espécie de seres (humanos); na era moderna a ética é imposta pela razão a si mesma; e mais recentemente (~ 50 anos) rompe com a metafísica, com a tradição teológica e separa-se da hegemonia da razão e quer ser objetiva, plural e pós-metafísica. Atualmente a bioética rompe com o exclusivismo e cuida da vida nas suas três modalidades de existir: vegetal, animal e humana. ‘Bios-ethos ou ética da vida. A bioética, em primeiro lugar, cuida da vida e em especial da vida fragilizada. Sua tese primeira é o respeito a vida, tomada em suas três modalidades, humana, animal e vegetal; mais ainda, a bioética abrange as formas de vida situadas em seu ambiente como o ar, a água, o solo, a atmosfera. É o cuidado das formas de vida em seu ambiente (KEMP,1977,pg. 110) A bioética tem se ocupado da discussão ética dos avanços da tecnologia, da biogenética humana e da biodiversidade. Conclusão O ensino contemporâneo de arquitetura guarda ainda uma influência da ética mecanicista proposta por Le corbusier e outros, e identificada com a arquitetura do século XX e com a da Era da Indústria porém este paradigma deve ser revisto para a Era da Informação e Tecnologia. “Hoje vemos problemas de magnitude global que precisam ser revertidos, ou no mínimo radicalmente modificados, para manter a sobrevivência humana. A construção de abrigos consome: 1/6 do volume de água fresca, ¼ da madeira das florestas, 2/5 do combustível fóssil e dos materiais manufaturados como resultado a arquitetura se transformou em um dos alvos primários da reforma ecológica. A maioria dos arquitetos continua a desenhar edifícios fundamentados em estilo, espírito e tecnologia industrial, infelizmente esta fonte de inspiração tem se tornado desacreditada face a corrente realidade ambiental. A ciência da Ecologia tem tornado possível a expansão da visão do meio- ambiente natural, sobre processos que não existiam antes e fundamentando o nascedouro de uma nova iconografia arquitetônica. As pessoas nunca vão querer manter ao redor um edifício esteticamente inferior não importa quão correto ecologicamente ele seja” (WINES, 2002,pg 10) O maior desafio da humanidade neste século será o de adaptar e construir o habitat humano em harmonia com a natureza. O ensino de arquitetura deve estar alinhado com premissas na direção da tecnologia ambiental, da conservação de energia e da sustentabilidade. “sendo o homem uma existência temporal, ele é, por isso mesmo uma realidade potencial. É um ser que desdobra e distende continuamente suas potencialidades, suas virtualidades, do início ao fim da vida. 2611 Expressão de Heiddeger: O tempo é a alma distendida como memória do passado; como desejo e expectativa de fatos futuros; e a situação presente sintetiza a vida passada e a vida futura (J. RAWLS, pg 54). É função social do docente e da instituição a que se vincula, o ensino de qualidade identificado com as demandas contemporâneas. Referências ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BALLANTYNE, A. Architecture theory, a reader in philosophy and culture. London: Continuum, 2005. BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. São Paulo, Perspectiva, 1989. COSTA, L. Arquitetura. Rio de Janeiro, Bloch:Fename,1980. 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