Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina "DHRAMA: o incrível diálogo entre Krishna e Arjuna” de João Falcão / direção: Luca Bianchi com Lívia de Bueno e Luca Bianchi Depois de temporada em Nova York no ano passado, quando foi encenada em inglês por Lívia de Bueno e Luca Bianchi no circuito Off-­‐Broadway, a peça de João Falcão inspirada no livro clássico hindu Bhagavad Gita chega agora ao Brasil, em sua versão original em português, para curta temporada no CCBB a partir de 19 de março. ESTREIA PARA CONVIDADOS: 18 de março (4ªf) às 20h ESTREIA PARA O PÚBLICO: 19 de março (5ªf) às 19h30 LOCAL: Teatro III do CCBB -­‐ Rua Primeiro de Março, 66 – Centro RJ Tel: 21 3808-­‐2020 HORÁRIOS: 4ª a domingo, às 19h30 / INGRESSOS: R$10 e R$5 (meia) / funcionamento bilheteria: de 4ª a 2ª, das 09h às 21h (aceita cartão e venda no site http://www.ingressorapido.com.br/) / DURAÇÃO: 60 min / GÊNERO: comédia dramática / CLASSIFICAÇÃO: livre / CAPACIDADE: 97 espectadores / TEMPORADA: de 19 de março a 26 de abril Depois de temporada de dois meses com sucesso de crítica e público em Nova York em 2014, no Latea Theatre (teatro do circuito Off-­‐Broadway localizado no Lower East Side), e com destaque na importante revista de programação Time Out, a peça "DHRAMA: o incrível diálogo entre Krishna e Arjuna", de João Falcão, chega agora ao Brasil para uma curta temporada no CCBB, a convite do próprio Centro Cultural. O patrocínio é do Banco do Brasil. O texto de João Falcão leva à cena o casal Lívia de Bueno (a Laura Rosado de “Saramandaia”, TV Globo, e a protagonista da série “Oscar Freire 279, do Multishow), e Luca Bianchi (o controverso Otavinho da série “Copa Hotel”, do GNT), que também dirige o espetáculo. A montagem de “DHRAMA” apresentada em Nova York recebeu versão em língua inglesa, atendendo pelo nome de "DHRAMA: the remarkable dialogue between Krishna and Arjuna", mas será vista no Brasil em português, na sua versão original. "DHRAMA: o incrível diálogo entre Krishna e Arjuna", inspirado no clássico da filosofia hindu Bhagavad Gita -­‐ parte do livro épico sagrado "Mahabharata" -­‐, narra o diálogo, em pleno campo de batalha, entre Krishna (a encarnação de Deus, segundo o hinduísmo) e Arjuna, o maior guerreiro de todos os tempos, quando este se recusa a lutar. O Bhagavad Gita, um dos maiores clássicos da filosofia e espiritualidade de todos os tempos no mundo, inspirou gente como Einstein, Jung, Martin Luther King, os Beatles e Raul Seixas. A história, densa e muito bonita, é uma metáfora para falar do homem comum, com seus conflitos e fraquezas, quando recua diante das dificuldades da vida, e recebeu de João Falcão um olhar particular, com momentos lúdicos e de humor. “Esse drama é muito especial para mim. É o trabalho mais diferente de tudo que eu fiz e isso também me atraiu. Mas tive muito medo, muitas dúvidas, questionamento bem parecido com o que o personagem de Arjuna teve: para onde eu vou? (...) Acho que todo mundo passa por uma situação em que todas as opções parecem erradas ou ruins.” , afirma João Falcão. A CRÍTICA INTERNACIONAL “(...) soberbos, magistrais atores (...) O diálogo é delgado e poético, não há longas falas que possam fazer do texto pretensioso.” (Steve Capra, New York Critic) “Dhrama nos lembra do que esquecemos facilmente, remetendo às raízes e razões primordiais do teatro.” (Jody Christopherson, New York Theatre Review) “A produção toma riscos deliciosos.” (New York Theater Now) SINOPSE Em pleno campo de batalha, o maior guerreiro de todos os tempos, Arjuna (Luca Bianchi), se recusa a continuar na guerra. Nesse momento, o Deus Krishna (Lívia de Bueno) inicia suas instruções a Arjuna, munindo o guerreiro com o conhecimento e a determinação necessários para a sua autorrealização. O CASAL SE MUDA PARA NOVA YORK Este é o primeiro trabalho conjunto do casal, que se conheceu durante as filmagens do longa “Paraísos Artificiais”, de Marcos Prado. No final de 2013, Lívia de Bueno e Luca Bianchi, já decididos a montar “Dhrama” em inglês e encerrando seus trabalhos de TV no Brasil, viajaram para Nova York em busca de uma pauta num teatro local. Luca já havia estudado na renomada escola de teatro Lee Strasberg (http://newyork.methodactingstrasberg.com), naquela cidade, e com ajuda de seu ex-­‐professor, o mexicano Mauricio Bustamante, a dupla conseguiu a pauta no teatro Latea (http://teatrolatea.org) para uma temporada de quase dois meses, de maio a junho. Envolvidos com a montagem, acabaram fixando residência na cidade, onde ficaram até o final de 2014. “Levar uma peça para outro país e não ao contrário, animou bastante a gente. São muitos os textos americanos montados no Brasil. E pouquíssimos textos brasileiros foram traduzidos para o inglês. (...) A peça funcionou muito bem em inglês, e por ser um tema universal, achamos que poderia ser uma boa oportunidade de levar um autor brasileiro para fora do país” conta Lívia de Bueno. No Brasil, “Dhrama” foi montada com Alinne Moraes e Osvaldo Mil no elenco, com direção do próprio João Falcão, em 2007. Foi quando Luca Bianchi conheceu a peça: “Eu assisti DHRAMA em 2007 e adorei a peça. Gosto de temas relacionados à espiritualidade, mas DHRAMA vai além disso, nos mostra como lidar com a moral e a nossa consciência. João Falcão conseguiu deixar o Gita leve e divertido, mas ao mesmo tempo, comunicar a profundidade da mensagem que inspirou tantos pensadores. Acho o texto da peça maravilhoso.” Ele complementa: “Morei em NY por 4 anos quando estudei interpretação na Lee Strasberg e além de achar que DHRAMA ficaria perfeito em inglês, não importando o nosso sotaque ou do que se trata, já que é baseado no famoso Gita, eu senti a oportunidade de fechar um círculo, levando um texto brasileiro para a cidade que me formou como ator.” SOBRE O BHAGAVAD GITA Bhagavad Gita (“Canção do Divino Mestre”) é o trecho mais famoso do épico clássico hindu Mahabharata, que conta, sob o ponto de vista do hinduísmo, uma história poética da humanidade. O livro Mahabharata, considerado um dos textos sagrados mais importantes da Índia, e um dos maiores poemas de todos os tempos, com mais de 100.000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras, foi supostamente escrito há 3.000 anos. Bhagavad Gita é a parte do livro que narra o diálogo entre Krishna (a encarnação de Deus, segundo o hinduísmo) e o maior guerreiro de todos os tempos, Arjuna, em pleno campo de batalha, quando este se recusa a lutar. A recusa diante da batalha é uma metáfora para falar do homem comum, com seus conflitos e fraquezas, quando recua diante das dificuldades da vida. Diante da batalha inevitável, Krishna decide guiar Arjuna na luta contra o mal, sabendo que este encontraria grandes dificuldades de controlar sua mente e sentidos e, devido à fraqueza do coração, manifestaria o desejo de abandonar o seu dever. Nesse momento, Krishna inicia suas instruções a Arjuna, iluminando-­‐o com o conhecimento e o fortalecendo com a determinação necessária para solucionar os seus problemas. FICHA TÉCNICA Texto: João Falcão Direção: Luca Bianchi Elenco: Lívia de Bueno e Luca Bianchi Cenografia: Miguel Pinto Guimarães Figurino: Paula Raia Música: Victoria Castelli e Max Peluffo aka Cassete Desenho de Luz: Renato Machado Direção de Movimento: Carlos Fittante e Marina Magalhães Assistência de Direção: Felipe Cabral Fotos: Vicente de Paulo Programação Visual: Luisa Henke Produção: Thiago Menezes Direção Executiva: Rodrigo Porto Assistente financeiro: Marcelo Bento Direção de Produção: Miguel Colker Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação -­‐ João Pontes e Stella Stephany LUCA BIANCHI Luca Bianchi se formou em teatro na escola da preparadora de elenco Fátima Toledo e estudou artes cênicas durante 4 anos no Lee Strasberg, em Nova York, uma das mais importantes escolas de teatro do mundo. Atuou em diversos espetáculos teatrais e também em cinema e TV. No cinema, protagonizou o sucesso de bilheteria “Paraísos Artificiais”, de Marcos Prado, em 2012, e num dos filmes de maior repercussão do cinema brasileiro, “Tropa de Elite 2”, em 2011. Na televisão, esteve na Rede Globo na novela “Mulheres Apaixonadas”, e na Rede Record participou da novela “Luz Do Sol”. No teatro, atuou em espetáculos como “Decameron”, com direção de Otávio Muller, e “Welcome To Canarsie”, com direção de Frank Terranova. Atuou ainda nas duas temporadas da série “Copa Hotel” como Otavinho, o controverso primo e antagonista do personagem Fred, vivido por Miguel Thiré. LIVIA DE BUENO Lívia de Bueno chamou a atenção do grande público em 2011, quando fez sua primeira protagonista, Dora, na série "Oscar Freire 279", do canal Multishow, com boa receptividade da crítica. Na sequência, em 2012, estrelou o longa "Paraísos Artificiais", de Marcos Prado, como a rebelde Lara, ao lado de Natalia Dill. Em 2013, atuou no remake da novela “Saramandaia”, na TV Globo, como Laura Rosado, filha do personagem de José Mayer, Zico Rosado. Participou ainda dos longas “O Homem do Futuro”, de Claudio Torres; “Malu de Bicicleta”, de Flávio Tambelini; e “Se Puder, Dirija” de Paulo Fontenelle. Atuou nos espetáculos “Pão Com Mortadela”, de João Fonseca; “Mulheres De Caio”, de Delson Antunes; e “Colapso”, de Hamilton Vaz Pereira. Na TV, atuou também na novela “Bicho do Mato”, da Rede Record.