REVOLUÇÃO FRANCESA – 1789

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2º BIMESTRE - 2016
Disciplina: História
Série: 2º Ano
Professor: Otto Terra PARTE II – Copiar no caderno. (Aula de 16/06/16)
REVOLUÇÃO FRANCESA – 1789
ANTECEDENTES:
 Crise nas Finanças Públicas:
 Gastos com guerras desnecessárias (Guerra dos Trinta Anos, Guerra dos Sete Anos, Guerra Independência das 13 colônias americanas) ;
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 Déficit Interno: Gastos com o luxo exacerbado que mantinha o 1º e 2º Estados (recursos públicos confundiam-se com recursos privados);
 Déficit Externo: Tratado de Éden Reynevall – Endividamento do Estado Francês era o dobro de sua arrecadação com os bancos ingleses
(arrecadava £ 2.500.000 e gastava £ 5.000.000) – Em busca da garantia da solvência dos débitos franceses as receitas do Estado francês
estavam como garantias em troca da prorrogação das dívidas, novos empréstimos e da isenção de impostos sobre os produtos ingleses na França
(principalmente os ligados à indústria têxtil);
 Falência das manufaturas francesas (descontentamento da burguesia) e aumento do desemprego (sans-culottes);
 Aumento significativo da inflação;
 Crise nos campos:
 Longos períodos de crise na produção de alimentos devido à questões climáticas (secas, inundações, invernos rigorosos...);
 A França já sofria com a falta de alimentos devido a baixa produção e ao aumento populacional (cerca de 25.000.000 de habitantes);
 Os preços dos alimentos subiam significativamente e um único pão, produto básico da mesa dos franceses, chegou a custar o salário de um mês
inteiro de trabalho);
 Crise Social:
 O 3º Estado ainda estava ligado às obrigações feudais que previa a cobrança de impostos como: banalidades, corveia, talha, entre outros;
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CAUSAS CONJUNTURAIS (QUE ACELERARAM O PROCESSO) – A INDEPENDÊNCIA AMERICANA FAZ COM QUE OS IDEAIS ILUMINISTAS SAIAM DO CAMPO IDEOLOGICO E PASSEM PARA O
CAMPO CONCRETO, REAL), ALÉM DE EXAURIR OS RECURSOS FRANCESES – JÁ AGRAVADOS NA GUERRA DOS SETE ANOS.
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Disciplina: História
Série: 2º Ano
Professor: Otto Terra PARTE II – Copiar no caderno. (Aula de 16/06/16)
 O 1º e 2º Estados era sustentado pelo 3º Estado;
 80% da população francesa concentrava-se no campo e vivia uma intensa situação de penúria;
 Os trabalhadores das cidades (sans-culottes) não tinham nenhum tipo de proteção social e viviam um contexto de miséria, fome, exploração e
desemprego;
 As Etapas da Revolução Francesa:
 Revolta da Aristocracia;
 Assembleia Nacional Constituinte;
 Monarquia Constitucional;
 República e Convenção Nacional (dos Girondinos à Ditadura Jacobina - O Terror);
 Governo do Diretório;
 A Revolta da Aristocracia (1787):
 Necessidade de reformas tributárias (impostos) – Tentativa do Visconde de Calonne de findar alguns privilégios feudais que beneficiavam os nobres e o alto clero
através de uma proposta econômica como saída da crise francesa faz com que ele seja demitido por Luís XVI (pressões do 1º e 2º estados sobre o rei);
 Assumindo a cadeira de Ministro das Finanças, Jacques Necker propôs a reabertura (175 anos fechada) de um órgão legislativo chamado “Assembleia dos Estados
Gerais”: Busca por legitimidade através da participação (voto/censitário) de todas as representações sociais francesas;
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A composição da Assembleia Geral por representantes dos três Estados (deputados) – 291 (1º Estado) + 270 (2º Estado) = 561 votos X 578 (3º Estado);
Discordância em relação ao método de contagem de votos: desvantagem do 3º Estado provocando instabilidades;
Fechamento da Assembleia dos Estados por Luís XVI e demissão de Jacques Necker – causando revoltas na população de Paris;
Formação da Assembleia Nacional Constituinte pelo 3º Estado: O princípio da soberania do povo;
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Professor: Otto Terra PARTE II – Copiar no caderno. (Aula de 16/06/16)
 Assembleia Nacional Constituinte (1789 – 1791):
 União entre burguesia, baixo clero e sans-culottes;
 O juramento do salão de Jeu de Paume – Autoproclamação de uma Constituinte para elaborar uma Constituição Francesa (limites do poder real);
 Formação de uma nova Guarda Nacional – composta pelo 3º Estado: A Tomada e Queda da Bastilha2 (Símbolo do Absolutismo francês) – com a decapitação do
marquês Bernard-René de Launay dando início à Revolução – a violência como um símbolo da Revolução: “Quando A Bastilha cai, os critérios normais do que é
possível sobre a Terra são suspensos, e os homens e mulheres dançam nas ruas”. Eric Hobsbawn.
 A marcha das mulheres à Versalhes: conduzir o rei à Paris e tentativa de matar Maria Antonieta;
 O rei passa a morar em Páris sob pressão popular, submetendo-se às decisões da Assembleia Nacional (base legislativa, administrativa da França): Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão3 que previa:
- Direito à liberdade e igualdade da população perante as Leis;
- O respeito à dignidade das pessoas;
- Direito de resistência à opressão política;
VALORES
- Direito à liberdade de pensamento e de opinião;
- Direito à propriedade individual;
 Fim dos privilégios feudais da nobreza sobre os servos e dos privilégios tributários – extinguindo o regime feudal – Reação dos nobres (fuga dos nobres);
 Confisco das terras da Igreja e sua subordinação ao Estado (Constituição Civil do Clero) – Reação da Igreja (fuga da França);
 A França passa a ser uma Monarquia Constitucional – inspiração na Monarquia Inglesa – o voto se mantem censitário;
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14 DE JULHO – DATA QUE MARCA O “INÍCIO” DA REVOLUÇÃO FRANCESA – A QUEDA DA BASTILHA COMO UM SÍMBOLO DO FIM DO ABSOLUTISMO NA FRANÇA.
AGOSTO DE 1789;
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Disciplina: História
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 Monarquia Constitucional
 O rei passa a viver em Paris por pressões populares
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