Biologia – 3ª Série - Colégio I. L. Peretz

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Biologia – 3ª Série
Resumo – Sistema Digestório
Data: 11 de fevereiro de 2008
Sistema Digestório
Função
Buscar, apreender, digerir e absorver os nutrientes. Eliminar os restos não digeridos ou não
absorvidos pelo sistema digestório.
Fome: sensação polimodal que informa o organismo da necessidade de alimentar-se. É uma
sensação determinada por vários fatores, tais como: a sensação de estômago vazio, a falta de
glicose no sangue (hipoglicemia), o consumo de glicose por determinadas partes do corpo, o
esforço hepático para manter a glicemia constante...
Sede: sensação polimodal que informa o organismo da necessidade de beber água. É uma
sensação determinada por vários fatores, tais como: a sensação de boca seca, a queda de pressão
arterial, a desidratação...
Ambas as sensações podem ser relacionadas com uma estrutura cerebral, o hipotálamo.
Fisiologia
Boca:
Apreensão do alimento, dilaceração e trituração pela ação dos dentes e misturado com a saliva.
Nós temos dentes incisivos com rebordo fino destinado a cortar os alimentos, caninos para
dilacerar os alimentos, pré-molares e molares para triturar os alimentos.
Possuímos glândulas salivares parótidas, submandibulares e
sublinguais.
Funções da saliva: solvente, emoliente, lubrificante, inicia a digestão de
carboidratos (amilase salivar), bactericida.
Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas,
cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo
(A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). Na região central há
papilas para o sabor umami, relativo ao glutamato de sódio. De sua
combinação resultam centenas de sabores distintos.
Deglutição: a deglutição tem uma fase voluntária e uma fase automática, involuntária.
- A língua empurra o alimento para cima e para trás.
- O alimento desce por contrações peristálticas do esôfago.
- Ação gravitacional.
Ação da epiglote, fecha a glote impedindo penetração do alimento nas vias respiratórias.
Esfíncter esôfago- gástrico – anel de musculatura estriada que controla a passagem do alimento do
esôfago para o estômago.
Estômago:
Secreção de:
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HCl (ácido clorídrico) , pH cerca de 2,5
Pepsinogênio (enzima inativa) + HCl pepsina (enzima ativa) – A pepsina digere proteínas.
Renina – coagula as proteínas presentes no leite, para que fiquem mais tempo no estômago.
Butirase – digere a gordura do leite e da manteiga.
O alimento semi digerido (quimo) passa aos poucos para o intestino delgado.
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do
suco gástrico, bastante corrosivo. Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a
proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de
feridas dolorosas que sangram (úlceras gástricas).
Esfíncter pilórico – anel de musculatura estriada que controla a passagem do alimento do
estômago para o intestino delgado.
Intestino Delgado
Recebe secreção biliar, produzida no fígado:
Sais biliares – emulsificam as gorduras e alcalinizam o
quimo.
Recebe secreção pancreática:
Proteases pancreáticas como a tripsina e quimiotripsina –
digerem proteínas
Amilase pancreática – digere polissacarídeos.
Lipase – digere os lipídios.
Íons bicarbonato, neutralizam a acidez do quimo.
Nucleases – digerem RNA, DNA e nucleotídeos.
Secreção entérica:
Dipeptidases = quebra os dipeptídeos originando dois
aminoácidos.
Dissacaridases = quebra os dissacarídeos originando dois
monossacarídeos.
Maltase = quebra a maltose em duas glicoses.
Sacarase = quebra a sacarose em uma glicose e uma
frutose.
Lactase = quebra a lactose em uma glicose e uma galactose.
Absorção
A absorção dos nutrientes ocorre através de
mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do
íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões,
apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, 4 a 5
milhões de pequenas dobras, chamadas vilosidades para
aumentar a superfície de absorção intestinal. As membranas
das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por
sua
vez,
dobrinhas
microscópicas
denominadas
microvilosidades. O intestino delgado também absorve a
água ingerida, os íons e as vitaminas. No interior de cada vilosidade há um capilar sanguíneo e
um capilar linfático. Os carboidratos e aminoácidos são absorvidos e levados pelo capilar
sanguíneo. Os ácidos graxos são levados pelos capilares linfáticos.
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para
serem distribuídos pelo resto do organismo.
Ao final da digestão, o conteúdo intestinal forma uma pasta escura, o quilo, que passa para
o intestino grosso.
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Esfíncter ileocecal – anel de musculatura estriada que controla a passagem do intestino delgado
para o intestino grosso.
Intestino Grosso
Composto por cólon ascendente, transverso e descendente, sigmóide e reto. Nele ocorre
reabsorção de água e sais, compactação das fezes.
Defecação – ato voluntário que depende do relaxamento de dois esfíncteres anais um interno,
involuntário e um externo, voluntário.
Regulação hormonal.
Gastrina - produzida por células do estômago – estimula secreção de pepsina.
Secretina - produzida pela mucosa duodenal – estimula secreção de suco pancreático.
Colecistoquinina- produzida pela mucosa duodenal – estimula secreção de bile.
Enterogastrona - produzida pela mucosa duodenal – inibe secreção de gastrina
conseqüentemente, do suco gástrico.
e
Resumindo:
Suco digestivo
Enzima
pH ótimo
Substrato
Produtos
Saliva
Ptialina ou amilase
neutro
polissacarídeos
maltose
Suco gástrico
Pepsina
ácido
proteínas
oligopeptídeos
Quimiotripsina
proteínas
peptídeos
Tripsina
proteínas
peptídeos
polissacarídeos
maltose
RNA
ribonucleotídeos
DNAse
DNA
desoxirribonucleotídeos
Lípase
lipídeos
glicerol e ácidos graxos
Carboxipeptidase
oligopeptídeos
aminoácidos
Aminopeptidase
oligopeptídeos
aminoácidos
dipeptídeos
aminoácidos
maltose
glicose
Sacarase
sacarose
glicose e frutose
Lactase
lactose
glicose e galactose
Amilopepsina
Suco pancreático
RNAse
Suco intestinal ou entérico
Dipeptidase
Maltase
alcalino
alcalino
Ruminantes:
Estômago com quatro câmaras: pança ou rúmen; barrete ou retículo; folhoso ou omaso; coagulador
ou abomaso. O alimento é dilacerado, engolido, sofre ação de microorganismos nas primeiras
câmaras, onde começa a fermentação. É regurgitado em pequenas porções, mastigado e
novamente engolido para terminar o processo de digestão no estômago.
Referências:
www.forp.usp.br/restauradora/infopac.htm - 6 nov 2006 18:00 h
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/dentista/inimigos.html - 6 nov 2006 18:00 h
www.afh.bio.br/digest/digest1.asp - 6 nov 2006 19:00 h
www.webciencia.com/11_13intes.htm - 6 nov 2006 19:00 h
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