Análise do sinal mioelétrico após aplicação de diferentes estímulos Fernando Henrique Honda Pastrello Esp. em Internveções em Neuropediatria - UFScar Professor da Faculdade Comunitária de Limeira e-mail: [email protected] Karina de Arruda Groff Fisioterapeuta da APAE - Salto e-mail: [email protected] Resumo Este estudo teve como objetivo verificar as variações da Força muscular através da análise da envoltória do sinal eletromiográfico do músculo bíceps braquial em resposta a aplicação de diferentes estímulos - verbal (VE), visual (VI), verbal+visual (VE+VI) e sem estímulo (SE). Para tanto foram selecionados 15 voluntários do sexo masculino, com idades variando entre 18 e 22 anos, sem história pregressa de disfunções ósteo-mio-articulares. O sinal foi coletado no membro não dominante, com o voluntário na posição ortostática, com o braço posicionado ao longo do tronco, cotovelo a 90º e antebraço supinado e apoiado. A estatística constou de análise exploratória (Shapiro-Wilk) e teste de Fridman ao nível de 5%. Quanto aos resultados obtidos, observou-se que houve aumento na Envoltória e na Célula de Carga do sinal mioelétrico da cabeça longa do músculo bíceps braquial e, do manguito desse mesmo músculo quando aplicados os estímulos VI+VE e VI. Palavras-chave: contração isométrica, estímulos, eletromiografia, força muscular, envoltória do sinal mio elétrico. Introdução Em todos os sistemas fisiológicos, sem exceção, constata-se ritmicidade, principalmente circadiana. Qualquer variável fisiológica, seja ela a secreção de hormônios, ciclo sono-vigília, força muscular, excreção urinária de cálcio e potássio, dentre outras, não se mantém estável e constante ao longo de 24 horas, mas apresenta uma flutuação diária regular, filogeneticamente incorporada e geneticamente determinada, cuja finalidade é preparar o organismo antecipadamente às alterações previsíveis da alternância dia e noite (AIRES, 1991). Hormônios como o ACTH apresenta variações durante o dia em torno de 14 vezes (GUYTON, 1997) ao passo que outros hormônios como os da tireóide, essa variação é quase imperceptível. Outros hormônios como o TSH, Prl, LH, FSH, aldosterona, renina e testosterona também apresentam ritmicidade circadiana endógena. 48 Desse modo, existem estudos que indicam a existência de variações circadianas na força muscular, isto é, esta seria uma variável fisiológica que não se mantém constante ao longo do dia, apresentando picos de força muscular. Gauthier et al. (1996), investigou a influência do período do dia na variação do torque e da atividade mioelétrica dos músculos flexores do cotovelo durante contração isométrica máxima e observou a existência de: (a) um ritmo diurno no torque dos músculos flexores do cotovelo que estavam em fase com o ritmo diurno da temperatura oral e (b) flutuações hora-dia na eficiência neuromuscular. Os resultados demonstraram um aumento significativo (9%) na força muscular e na velocidade de contração do músculo à noite (18 horas) quando comparado com a manhã (7 horas); mudanças estas que podem estar essencialmente relacionadas a adaptações periféricas assim como alterações nas propriedades mecânicas do músculo influenciadas pelos ritmos circadianos (AIRES, 1999). Assim, podemos considerar que o corpo humano apresenta um mecanismo interno de controle de suas funções exercido em parte pelos ritmos circadianos e também pela homeostase, que pode ser descrita como a capacidade que o organismo tem de manter seu meio interno em equilíbrio constante (GUYTON, 1997). Contudo, o corpo humano interage direta e indiretamente com o seu ambiente e também reage às alterações deste, seja direta ou indiretamente (MACHADO, 1998). Não obstante, identificar quais estímulos do ambiente (táteis, olfativos, auditivos, verbais ou gustativos) produzem alterações no corpo humano consideradas positivas e eficientes, que melhoram o desempenho humano em determinadas ações, seria de grande revelia tanto para fins desportivos, quanto para o trabalho, ações da vida diária e na reabilitação. É possível, assim, identificar essas alterações, quantificando e qualificando as respostas internas do organismo humano (como batimentos cardíacos, ritmo respiratório, atividade mioelétrica, força muscular, etc) frente a estímulos externos a este através do biofeedback.. O’Sullivan et al. (1993), descreve biofeedback como uma técnica através da qual é possível captar, codificar, ampliar e visualizar dados e ações ocorridas dentro do organismo humano relativo a seu funcionamento, seja este normal ou patológico. Para Brooks (2001), esse conhecimento é necessário para o aprendizado efetivo motor para formar “organogramas motores” corretos, ou seja, ações descontínuas são substituídas por ações contínuas. Isto significa melhora do desempenho humano. O tratamento de biofeedback é simplesmente o retorno imediato da informação através de aparelhos sensórios eletrônicos sobre processos fisiológicos (freqüência cardíaca, temperatura periférica, resposta galvânica da pele, tensão muscular, pressão arterial e atividade cerebral). O método permite à pessoa voluntariamente regular suas reações fisiológicas e emocionais. Todos os processos fisiológicos podem ser controlados através do uso de biofeedback (CHAVES, 2002). A eletromiografia (EMG) é a forma mais usada de feedback muscular. Os sensores são colocados em contato com a pele sobre os músculos que se quer medir e cuja tensão se quer controlar. Os músculos transmitem sinais elétricos que são absorvidos que, em retorno, propicia sinais auditivos e visuais para que a pessoa se torne consciente da tensão e aprenda a controlar o nível de contração dos músculos. Segundo Guyton (1997), o início e a execução da contração muscular ocorrem nas seguintes etapas: 1. Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até as suas terminações nas fibras musculares. 2. Em cada terminação, o nervo secreta pequena quantidade do neurotransmissor acetilcolina. 3. Essa acetilcolina abre numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra muscular. 4. A abertura dos canais permite que grande quantidade de íons Sódio flua para dentro da membrana da fibra muscular, o que desencadeia um potencial de ação. 5. O potencial de ação faz com que o retículo sarcoplasmático libere para as miofibrilas grandes quantidades de Cálcio. 6. Os íons Cálcio provocam qrandes forças atrativas entre os filamentos de Actina e Miosina, fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil. A contração muscular é dita isométrica quando o músculo não se encurta durante a contração. O sistema isométrico registra, de modo estrito, as variações da força da contração do próprio músculo. Assim, o sistema isométrico é usado com mais freqüência para a comparação das características funcionais dos diferentes tipos musculares. Objetivos do estudo Frente ao exposto, este estudo teve como objetivo a análise da atividade eletromiográfica da cabeça longa do músculo bíceps braquial homolateral, utilizando-se o estímulo verbal unicamente, visual unicamente e associação dos estímulos visual e verbal e ausência de estímulos, durante uma contração muscular isométrica máxima para identificar dentre estes aquele que gerou maior tensão e força muscular. Materiais e métodos Para a realização desta pesquisa contamos com a colaboração de 15 voluntários do sexo masculino com idade entre 18 e 22 anos, sem disfunções ósteo-mioarticulares e estatura média de 1,70 m; com prega cutânea média de 9,62 mm, todos estudantes desta instituição de ensino. Nossa preocupação foi selecionar indivíduos não obesos e não atletas e que não tivessem utilizado o membro a ser estudado em nenhuma atividade ou esforço físico anterior ao teste e coleta de dados. Esta foi então realizada no período da tarde no laboratório de 49 fisioterapia da UNIMEP, entre 13hs e 18hs, período este que corresponde ao ciclo circadiano, ou seja, período correspondente ao pico de força durante o dia. Os sinais eletomiográficos foram obtidos através de eletrodo de superfície bipolar ativo com amplificação de 20 vezes (Lynx) durante contração isométrica voluntária máxima de 5 segundos. O dispositivo posicionado no terço distal do antebraço, no qual estava inserido o manguito de pressão acoplado ao manômetro foi fixado por meio de um cabo de aço ao chão a fim de manter o cotovelo a 90º. O eletrodo foi acoplado a uma placa analógica-digital (CAD 16/32 LYNX TECNOLOGIA ELETRÔNICA LTDA). A coleta dos sinais foi realizada através do software Aqdados (4.6 LYNX) com freqüência de amostragem de 1000 Hz por canal. Os dados obtidos foram processados em rotinas específicas no software Matlab 5.0 (Math Works Inc.). Entre o cabo de aço e o chão estava a célula de carga (90° em relação ao antebraço) que captou as forças de tração geradas. Outros materiais também utilizados foram: um aparelho TENS (estimulação elétrica transcutânea), utilizado para captar o ponto motor previamente ao teste; gel (como superfície de contato para o item anterior); microporo; adipômetro (para medir dobra cutânea); apoio de braço; manguito; esfigmo-manômetro. A metodologia constou do posicionamento do voluntário em posição ortostática, com o tronco ereto e olhar no horizonte, com o braço ao longo do tronco, cotovelo fletido a 90º e antebraço supinado e apoiado. O eletrodo era, então, fixado à pele do indivíduo, sobre o ponto motor. O voluntário era instruído antes do início de cada teste a realizar a contração isométrica máxima com sustentação de 5 segundos, bem como evitar qualquer alteração na postura como flexão plantar, extensão, flexão ou inclinação do tronco. Para cada estímulo (verbal, visual, verbal + visual e sem estímulo) o teste foi repetido 3 vezes com intervalo de 1 minuto, período relativo a reposição de fosfocreatina no músculo. O pesquisador posicionava-se ao lado do voluntário. A sequência dos estímulos era sorteada pelo próprio voluntário eliminando desse modo o fator fadiga como causador de qualquer alteração ou decréscimo de força. Quando o estímulo verbal foi empregado, as palavras utilizadas foram “1,2,3, força...força” repetidas durante todo o decorrer da contração muscular, pelo mesmo pesquisador, para todos os voluntários, sendo que o volume de voz aplicado foi mais alto que uma conversa normal. A análise estatística constou de análise exploratória 50 (Shapiro-Wilk) e Fridman ao nível de 5%. Resultados obtidos Foram analisados os dados referentes a envoltória do sinal EMG, densidade expectral de potência, frequência mediana, célula de carga (através da técnica de eletromiografia) e manguito (análise do manômetro deste) da cabeça longa do músculo bíceps braquial (objeto de estudo) através dos quais foi possível verificar diferenças significativas e não significativas nestes dados, relacionando-os aos estímulos visual (VI), visual e verbal (VI+VE), verbal (VE) e sem estímulo (SE). Analisando a envoltória do sinal EMG do referente músculo, foi possível detectar presença de uma variação significativa entre as médias dos seguintes estímulos entre si: VI e SE; VI e VE; SE e VI + VE; VI e VI+VE; sendo que isoladamente, os estímulos visual (VI) e visual mais verbal (VI+VE) apresentaram melhores respostas conforme o gráfico 1. Já os dados referentes tanto a densidade expectral de potência (DEP) quanto a frequência mediana (FM) não apresentaram diferenças significativas entre as médias dos estímulos entre si, conforme o gráfico 2 e 3. Porém os dados relativos à célula de carga e manguito no cruzamento das médias dos estímulos entre si. Na mensuração da célula de carga, a relação entre as médias VI e VI+VE; SE e VI+VE; VE e VI+VE apresentaram significância; sendo que novamente o estímulo visual associado ao verbal apresentou melhores respostas. Nesse caso observou-se também que a média do estímulo verbal se sobrepôs ao estímulo visual. Já na mensuração dos dados relativos ao manguito as médias de VI e SE; VI e VI+VE; SE e VE; SE e VI+VE; VE e VI+VE apresentaram diferenças significativas entre si. Observou-se que a média na aplicação do estímulo verbal e visual em relação aos outros foi maior; ao passo que a média do estímulo visual foi maior ao estímulo verbal isoladamente, comprovando a maior eficácia do estímulo visual e verbal sobre os demais isoladamente, gráfico 4 e 5. Discussão Martin et al, em um estudo realizado, relatou que indivíduos submetidos a um feedback visual e auditivo obtiveram tensão máxima durante uma contração muscular. Desse modo, podemos considerar a presença de dois mecanismos neuromusculares que levam a um aumento de força: um aumento no disparo do potencial de ação; e um recrutamento de unidades motoras em sua totalidade. Mas esses mecanismos sofrem influência superior, ou seja, provinda do sistema nervoso central. Revisando a neuroanatomia do sistema auditivo, este é composto por receptores externos responsáveis por captar informações sonoras provindas do ambiente. Esses receptores estariam localizados no ouvido interno, na estrutura referida como labirinto, sendo este formado pelo aparelho vestibular e coclear. A cóclea é um órgão com formato de concha de caracol, formado por um tubo espiralado preenchido por um líquido. No ducto coclear fica o órgão de Corti, responsável pela audição propriamente dita (LUNDY-EKMAN, 2000). Desse modo, as informações captadas nessas estruturas seriam enviadas aos núcleos vestibulares no bulbo e na ponte pelo nervo craniano vestíbulo-coclear, mais precisamente pelo ramo coclear. Os núcleos vestibulares estão ligados a áreas que afetam os tractos descendentes córticoespinhais, retículo-espinhal e tecto-espinhal, tractos estes responsáveis pelo controle motor músculo-esquelético (LUNDY-EKMAN, 2000). Portanto, quanto maior a estimulação do sistema auditivo e suas vias através do estímulo verbal aplicado durante a contração do voluntário, maior a ação e estimulação das vias descendentes motoras e consequentemente, maior a contração muscular e força gerada. Contudo, em alguns indivíduos existem evidências que durante uma contração muscular máxima, a ativação das fibras musculares das unidades motoras podem vir a ser inibidas por uma ação superior (SNC). Assim, como foram identificados caminhos entre os componentes auditivos e motor, é possível liberar esta inibição superior através de um estímulo motivacional verbal (MCNAIR, 1995). Da mesma maneira, as informações captadas pelo sistema visual formado pelos olhos (receptores periféricos) levariam informações para os colículos craniais da lâmina quadrigêmea do Tronco Encefálico através do nervo óptico (II par craniano) que manteria conexões com motoneurônios inferiores localizados na própria lâmina quadrigêmea (MACHADO, 1998). O colículo cranial processa a informação visual, auditiva e somática (LUNDY-EKMAN, 2000). Neste caso, o estímulo foi auditivo e visual. Aatividade neural no colículo cranial, estimula neurônios que se projetam para a medula espinhal, pelo tracto tecto-espinhal, ativando motoneurônios inferiores na medula espinhal. Assim, quanto mais excitada esta via estiver, maior será a excitação dos motoneurônios inferiores (MACHADO, 51 1998). Então, os estímulos verbais e visuais aplicados simultaneamente formariam um componente motivacional, que evolui no cérebro, envolvendo o sistema límbico e o córtex cerebral. Retomando a neuroanatomia, o complexo amigdalóide através de suas interligações aferentes e eferentes está especialmente adaptado para o reconhecimento do significado de um estímulo e contribui com o aspecto emocional do sentimento da necessidade de agir; levando a uma atividade motora direcionada para as necessidades e, assim, dirigidas para metas. Também atua filtrando as informações significativas das não significativas, armazenando-as na memória para o aprendizado e recuperação (UMPHRED, 1994). Ações motoras direcionadas para metas ou necessidades são resultados de uma série de estruturas do sistema nervoso que agem juntamente e de forma hierárquica. Nesse sistema, o nível mais alto é ocupado pelo sistema límbico e seus componentes corticais e subcorticais (UMPHRED, 1994). Em resposta a estímulos do meio externo, o sistema límbico inicia a atividade motora. Esse estímulo faz conexão com as áreas associativas do córtex cerebral englobando todas ou algumas áreas associativas de impulsos visuais, auditivos, táteis, olfativos, gustativos ou proprioceptivos localizados nos lobos pré-frontal, occipital, parietal e temporal. Assim, o córtex associativo reconhece, seleciona e prepara para agir como resposta às pistas sensoriais relevantes quando um estado de despertar é dado pelo impulso reticular. O tálamo, o cerebelo e gânglios da base também contribuem para a produção de planos motores específicos. Essas mensagens do plano geral fazem conexão no nível “médio” ou “sistema de projeção” representado pelo córtex sensoriomotor, cerebelo, gânglios da base, núcleo subtalâmico e substância negra, sendo que o sistema límbico exerce influência no córtex sensoriomotor através do giro do cíngulo. O giro do cíngulo está vinculado a estruturas de controle motor não somente através do córtex sensoriomotor, mas também através dos gânglios da base e núcleos pontinos que se projetam para o cerebelo e tálamo, que levam diretamente para o córtex sensoriomotor. Essas alças possibilitam controle adicional de instruções límbicas sobre o controle motor. Aqui, no nível médio, os parâmetros necessários para o movimento coordenado como intensidade, sequenciamento e tempo para a execução da tarefa motora, estão programadas. Esses programas são então enviados para o nível inferior, que envolve os neurônios motores superiores, fibras de projeção do tronco cerebral, e o sistema espinhal do 52 neurônio motor inferior que são executadas então pelo sistema músculo-esquelético (UMPHRED, 1994). O biofeedback visual e auditivo proveria as informações relacionadas ao objetivo da tarefa a ser executada, resultando em um aumento da força muscular pelo próprio componente motivacional destes estímulos. Conclusão O ser humano interage com o meio ambiente enviando e recebendo estímulos, de forma direta e indireta. Assim, este reage de diferentes modos frente a diferentes estímulos, ora de maneira construtiva, ora de maneira estacionária, regressiva ou destrutiva. Portanto, identificar os estímulos que produzem respostas melhores, ou seja, que melhorem a performance humana é extremamente importante e foi o objetivo direto deste estudo. Além disso, proporcionar aos profissionais uma nova visão de biofeedback no tratamento de seus pacientes. Conseguimos então, identificar que os estímulos visuais e verbais, quando aplicados simultaneamente, ou apenas o visual isoladamente, de maneira correta e construtiva como fator motivacional, podem gerar um aumento significativo da força muscular que pode vir a ser demasiadamente importante para o indivíduo tanto no seu trabalho, na sua atividade desportiva, nas atividades de vida diária quanto na sua recuperação e reabilitação. Referências Bibliográficas AIRES, M.M. Fisiologia. 1 a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. p.677-678. BROOKS-SCOTT, S. Manual de Mobilização para os Cuidados de Crianças com Distúrbios Neurológicos. 1a ed. São Paulo: Manole, 2001. p. 1117. CHAVES, J. Biofeedback: A Terapia do Século 21. Disponível em: www.epub.org.br/cm/n04/tecnologia/biofe ed.htm>. Acesso em 14/JUN/2001. DELISA, J.A.. Medicina de Reabilitação: princípios e práticas. vol 1. 1a ed. 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Recebido em 20 de setembro de 2007 e aprovado em 31 de outubro de 2007. 53