--> Links de acessibilidade Ir para o conteúdo Accessibility Help BBC iD Navegação na BBC News News Sport Weather Radio Arts Menu Busca Busca na BBC Busca na BBC Portuguese navigation Seções Notícias Brasil Internacional Economia Saúde Ciência Tecnologia Aprenda Inglês #SalaSocial Galeria de Fotos Vídeos 'Violência é aplaudida em esportes e games', diz ministro da Justiça João Fellet - @joaofellet Da BBC Brasil em Washington 15 janeiro 2016 comentários Estes s ão links externos e abrirão numa nova janela Compartilhar o o o o o o o o Direito de imagem REUTERS Image caption Em evento da OEA, Cardozo criticou violência em jogos e esportes, mas não disse como o governo lidaria com o tema O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na quinta-feira nos Estados Unidos que a "apologia à violência" em esportes e videogames alimenta a criminalidade no Brasil. "A violência é hoje cultivada e aplaudida, seja em esportes ou jogos de crianças pequenas", disse Cardozo na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington. No evento, o ministro apresentou os principais pontos do pacto nacional contra homicídios que o governo federal deverá lançar nas próximas semanas. "Outro dia ouvi um especialista dizer que nunca viu um game em que o vencedor é quem salva vidas, pois o vencedor é sempre quem mata. Essa cultura da exaltação da violência se projeta e acaba banalizando a violência, disseminando uma realidade perversa em que seres humanos podem aniquilar, ferir os outros em atos que são socialmente reprovados", afirmou Cardozo. O ministro não deu detalhes de como o governo pretende lidar com o tema. Questionado pela BBC Brasil se, ao mencionar a violência em esportes, ele se referia ao UFC (competição de lutas marciais mistas com crescente popularidade no país), Cardozo disse que não tratava de nenhuma modalidade específica. Leia também: A rotina dos irmãos que vivem 'presos em casa' e aprendem na escola a se proteger de tiroteios Leia também: Polícia x manifestantes: autoridades podem definir onde e quando ocorre um protesto? "Às vezes tenho visto violência até em esportes que não tendem minimamente a ser violentos, como jogos de futebol", afirmou. Especialistas se dividem quanto à relação entre a violência virtual e a real. Um estudo recente da American Psychological Association concluiu que games violentos podem estimular comportamentos agressivos em usuários. A pesquisa não encontrou indícios, porém, de que os jogos estimulem atos criminosos. Pacto nacional Segundo Cardozo, o pacto nacional contra homicídios envolverá os Três Poderes, Estados, municípios e a sociedade civil. "Todos terão que participar, superando as divergências." Ele disse que as ações enfocarão 81 municípios – em sua maioria no Nordeste – que concentram quase a metade dos homicídios no país. Direito de imagem AFP Image caption Pacto contra homicídios será focado em 81 cidades, em sua maioria no nordeste; julgamento de crimes violentos deve ser priorizado O plano estimulará a integração das polícias, a instalação de câmeras nas áreas mais violentas e o treinamento de peritos, para que os crimes sejam melhor investigados. Segundo Cardozo, será criado um "comando integrado" para monitorar a implantação do plano nessas 81 cidades. O ministro disse ainda que buscará um entendimento entre o Judiciário e o Ministério Público para que, nesses municípios, priorizem-se processos que envolvam crimes violentos, para agilizá-los. Em outra vertente, afirma o ministro, o governo promoverá campanhas de desarmamento. Pessoas poderão entregar armas anonimamente e receber um pagamento por elas. Leia também: Baixa do petróleo põe em xeque 'plano pré-sal' para o Brasil Cardozo diz que o governo também tentará sensibilizar promotores e juízes sobre os males da "cultura do encarceramento, aquela que faz parecer que a única sanção eficaz é a privação da liberdade". O ministro afirma que essa visão provocou a superlotação das prisões brasileiras, que se tornaram "escolas de criminalidade". "Enquanto prevalecer entre os nossos operadores do direito essa cultura do encarceramento, jamais resolveremos os problemas do nosso sistema carcerário", disse Cardozo. Ver comentários Compartilhar Sobre compartilhar Email Facebook Messenger Messenger Twitter Google+ WhatsApp LinkedIn Voltar ao topo Portuguese navigation Seções Notícias Brasil Internacional Economia Saúde Ciência Tecnologia Aprenda Inglês #SalaSocial Galeria de Fotos Vídeos Navegação na BBC News News Sport Weather Radio Arts Termos de uso Sobre a BBC Privacidade Cookies Accessibility Help Parental Guidance Contate a BBC Anuncie na BBC Opções para propagandas Copyright © 2017 BBC. A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de outros sites. Leia mais sobre nossa política para links externos