ADEQUAÇÃO DO MANEJO CULTURAL PARA NOVOS MATERIAIS DE FEIJÃO CAUPI NO ESTADO DE PERNAMBUCO Resumo O feijão-caupi é uma das principais espécies cultivadas na região Nordeste do Brasil, em especial pelos agricultores familiares, devido à sua importância econômica, social e alimentícia, porém, sua produtividade média de 390 kg ha-1 é muito baixa. Várias são as causas desses rendimentos baixos, dentre elas destacam-se o uso de cultivares com potencial genético produtivo baixo, manejo cultural inadequado (adubação, espaçamento, densidade, controle de plantas daninhas), no entanto, sendo realizadas as praticas culturais de forma sincronizada e correta é possível aumentar consideravelmente essas médias. Cultivado quase que na sua totalidade por pequenos produtores familiares, essa cultura ganha espaço e apreço pelos grandes produtores cuja tecnificação será exigida por parte desses produtores. Nesse sentido, objetiva-se com o presente projeto estudar o comportamento das principais linhagens e cultivares de feijão caupi utilizadas no Brasil, frente aos diversos métodos de manejo cultural dessa cultura, com vistas a fornecer suporte básico para eleição de materiais genéticos nos programas de melhoramento existentes no IPA e em outras entidades de pesquisas oficiais como Embrapa Meio Norte, Embrapa Semiárido, Embrapa Amazônia Oriental, UFRPE e UFERSA, além de orientação a produtores e agentes de extensão na escolha da cultivar a ser plantada. O projeto é constituído de quatro atividades: Efeito do espaçamento, densidade de plantas no feijoeiro caupi; Avaliação de precocidade de materiais genéticos em feijão-caupi; Períodos de interferência de plantas daninhas em feijoeiro caupi; Seletividade de herbicidas ao feijoeiro caupi. Estas serão desenvolvidas e convalidadas entre o segundo semestre de 2012 ao primeiro de 2015, nas Estações Experimentais pertencentes ao IPA, nos municípios de Belém, Serra Talhada, Caruaru, Goiana. Os resultados poderão contribuir para a estabilidade e a sustentabilidade dessa cultura na região Nordeste, em especial no Estado de Pernambuco. Palavras-Chaves: Vigna unguiculata L. Walp; matologia, competição de variedades, rendimento de grãos. Justificativa O desenvolvimento de novas tecnologias, incluindo a seleção de cultivares com arquiteturas modernas adaptadas ao cultivo mecanizado, tem demandado novas definições em espaçamentos e arranjos populacionais de modo que, essas cultivares possam expressar todo o seu potencial produtivo. Aliado a esses aspectos, e considerando a carência real de mão de obra hoje no campo, tem-se a necessidade de estabelecer novos métodos de controle de ervas daninhas. Sabe-se que, o feijão-caupi necessita do emprego de pelo menos 1,5 homem /hectare. Soma-se a tudo isso a ausência de estudos na área de matologia e o fato de não existirem herbicidas registrados para essa cultura. Diante do exposto faz-se necessário um amplo estudo visando conhecer variedades de porte ereto e semi-ereto, precoce, e sua seletividade a diversos herbicidas. Introdução O feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.), chamado de feijão macassar, feijão fradinho, ou feijão de corda, é uma espécie de ampla adaptação, constitui uma das principais culturas para alimentação humana, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, por desempenhar importância fundamental no contexto socioeconômico das famílias de baixa renda que vivem nessas regiões (CARDOSO e RIBEIRO, 2006; RAMOS, 2011) . Além de participar da geração de emprego e renda, suas sementes são fontes de proteínas, aminoácidos, além de fibras dietéticas; portanto, é uma opção para compor os programas de políticas públicas focados na melhoria e qualidade de vida, especialmente em áreas crescentes, nos meios rural e urbano (SOUZA, 2005). A região Nordeste é a principal região produtora dessa leguminosa. Segundo Freire Filho et al. (2005), a área colhida, a produção e a produtividade de grãos do feijão-caupi variam muito de ano para ano em virtude, principalmente, das variações nas condições climáticas. Apesar das condições ambientais favoráveis para seu cultivo, apresenta produtividade média de grãos secos de 390 kg.ha-1 (CONAB, 2011). Essa baixa produtividade é devido a vários fatores, dentre os mais importantes podem ser citados o baixo uso de tecnologia pelo pequeno produtor, emprego de cultivares tradicionais de baixo potencial produtivo, desorganizações dos arranjos espaciais da cultura inadequados ao porte dos materiais, falta de conhecimento de fertilizantes, agrotóxicos, e a forte incidência de fatores bióticos e abióticos indesejáveis, tais como interferência de plantas daninhas, doenças e pragas, secas ou chuvas em excesso, solos pobres, que, somados, diminuem bastante a produtividade das lavouras (ROCHA et al., 2007). No Brasil, o feijão-caupi é cultivado normalmente por pequenos agricultores como cultura de subsistência, mas atualmente existe um crescente interesse de cultivo por parte dos grandes produtores. Devido a tal interesse, muitos centros de pesquisa começam a se mobilizar no sentido de estudar e tentar melhorar cultivares com o objetivo de torná-las mais produtivas, com arquitetura moderna que facilite a colheita mecanizada e estimule assim a iniciativa empresarial na produção de grãos em larga escala (FREIRE FILHO et al., 2005). Produtividades superiores a duas t ha –1 já são realidades em alguns cenários do Nordeste, no cerrado dos estados do Maranhão e Piauí, onde se utilizam tecnologias intensivas, como variedades melhoradas, adubação, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, e mecanização, seguindo as recomendações técnicas. Comparado a outras culturas, o feijão-caupi tem o seu potencial genético pouco explorado, entretanto, já foram obtidas, em condições experimentais, produtividade de grãos secos acima de três t ha-1 (BEZERRA, 1997). Freire Filho et al, (2006) afirmam que o feijão-caupi tem potencial genético para obter, em condições de ótimo ecológico, seis t ha -1. Há pouca informação suficiente sobre os componentes morfológicos, fisiológicos e genéticos relacionados à produtividade e necessários para desenvolver uma planta altamente produtiva, no entanto, devem-se buscar modificações quanto a arquitetura das plantas para posterior aumento de número de vagens. (COYNE, 1980). Para aumentar a produtividade em feijão-caupi, pelo menos um dos componentes de produtividade deve ser considerado, e que, embora o número de vagens por planta seja importante, ele é instável, com baixa herdabilidade e é influenciado por fatores morfológicos e fisiológicos relacionados ao crescimento e ao desenvolvimento da planta (FERNANDEZ e MILLER JÚNIOR, 1985). Desse modo, embora sendo um trabalho complexo, o desenvolvimento de cultivares altamente produtivas, precoces, de porte ereto, e resistentes a pragas e doenças tem sido um dos principais objetivos do melhoramento do feijão-caupi. A precocidade é uma importante característica, pois representa a possibilidade da realização de até três cultivos por ano, compreendendo os cultivos de sequeiro e irrigado, além de possibilitar o aumento e/ou a estabilização da produção em regiões com longos períodos de seca (FREIRE FILHO et al., 2006). Por outro lado, a obtenção de cultivares de portes ereto e semi-ereto possibilitará a mecanização de todas as etapas da lavoura, o que representará um grande avanço, levando-se em conta que atualmente a maioria dos trabalhos são feitos manualmente. Revisão de Literatura Avaliação de materiais: efeito de diferentes densidades e populações na produtividade do feijão-caupi No Brasil, o feijão-caupi é cultivado predominantemente no sertão semiárido da região Nordeste e em pequenas áreas na Amazônia, sendo uma das leguminosas mais adaptadas, versáteis e nutritivas (23-25% de proteína) entre as espécies cultivadas (MAIA, 1986). Entre os fatores que influenciam o rendimento de uma cultura, o número de plantas por unidade de área é um dos mais importantes, e seus efeitos podem variar com o tipo da planta, notadamente quando plantas de porte ereto e semi-ereto são usadas (TRIPATHI e SINGH, 1986). O uso de tecnologia, como implementação da mecanização no plantio, colheita e o desenvolvimento de genótipos de porte semi-ereto ou ereto aumentam o interesse para a definição de níveis ótimos de plantas por unidade de área. Para o estabelecimento dos fatores de produção, o manejo cultural é de fundamental importância, possibilitando a obtenção de uma ótima produtividade de grãos. O efeito do aumento da densidade de plantas de feijão-caupi sobre o rendimento de grãos foi avaliado por Cardoso et al.(1997); Távora et al. (2000); Távora et al. (2001); Cardoso e Ribeiro (2006), os quais observaram redução significativa nesse fator de produção. Essas diferenças refletem as interações entre cultivares, espaçamento, densidade de plantas e ambiente e indicam a necessidade de mais estudos envolvendo esses fatores. Uma pequena população de plantas pode conduzir a uma significativa redução na produtividade do caupi, e trabalhos têm demonstrado que o rendimento aumenta com o aumento da população de plantas (KAYODE e ODULAJA, 1985). Avaliando o comportamento de 18 genótipos de diferentes hábitos de crescimento, em Trinidad, observaram que os melhores níveis populacionais oscilaram entre 40.000 e 250.000 plantas ha -1, segundo Jallow e Ferguson (1985). Santos e Araújo (2000), estudando a produtividade de genótipos em diferentes densidades populacionais em sistema irrigado e sequeiro, concluíram que a resposta significativa do genótipo de caupi IT 86D-472, de porte semi-ereto, às diferentes densidades populacionais, indica 207.328 e 203.051 plantas ha -1 como as melhores densidades populacionais em regimes irrigado e de sequeiro, respectivamente, e que alguns materiais não obtiveram diferenças quanto às diferentes densidades. A população de plantas pode ser definida não somente em termos do número de plantas por área, mas também em termos do seu arranjo na área. Pode variar de um ano para outro, em um mesmo local, pois as condições são diferentes a cada safra, e em cada situação uma determinada população poderia ser a mais adequada. Portanto, não existe um número ideal calculado com exatidão para uma população de plantas, mas apenas uma estimativa do valor ideal (SEVERINO et al., 2006). Interferência das plantas daninhas na cultura do feijão-caupi Na região Nordeste do Brasil encontram-se as maiores áreas plantadas, onde a cultura desempenha função de destaque socioeconômico por ser a principal fonte de proteína vegetal, sobretudo para a população rural, além de fixar mão-de-obra no campo (Cardoso e Ribeiro, 2006) e gerar emprego e renda na região (Freire Filho et al., 2005). Nos últimos anos, a cultura vem despertando interesse de agricultores que praticam agricultura empresarial, cuja lavoura é totalmente mecanizada. Utilizando as tecnologias adequadas é possível aumentar a produtividade do feijão-caupi, com produtividades médias acima de 1.000 kg ha-1, diferentes da nacional, de 390 kg ha -1. Dentre os vários fatores que contribuem para redução da produtividade destaca-se a interferência das plantas daninhas (SILVA et al. 2000). Como em qualquer cultura com fins comerciais, a presença de plantas daninhas interfere negativamente na do caupi, aumentando os custos de produção e diminuindo sua produtividade (FREITAS et al., 2009). O caupi, por apresentar crescimento inicial lento, metabolismo fotossintético típico de plantas C3 e raízes superficiais, é considerado sensível à interferência das plantas daninhas (MATOS et al. 1991). O grau de interferência das plantas daninhas nas culturas pode ser definido como a redução percentual da produção provocada pela convivência com a comunidade infestante, dependendo de vários fatores ligados à cultura, às plantas daninhas e à época e extensão do período de convivência, podendo ser influenciado pelo meio ambiente e por tratos culturais (PITELLI, 1985). Na verdade, um fator como ervas daninhas limita os rendimentos das culturas em função de outros fatores. A competição pelo substrato ecológico, composto por água, luz, CO2 e nutrientes e pela alelopatia, em um complexo sob interferência, em geral, limita as respostas das plantas quanto à produtividade econômica ou agrícola, por mais de um fator em escassez, inclusive com suas interações (BELTRÃO e AZEVEDO, 1993). Quanto maior for a intensidade da comunidade infestante, maior será a quantidade de indivíduos que disputam os mesmos recursos do meio e, portanto, mais intensa será a competição sofrida pela cultura (PITELLI, 1987). Blanco (1972) ressalta que, em comunidades muito densas, a importância de cada espécie como elemento competitivo fica diminuída, quer dizer, haverá maior equivalência entre as diferentes espécies. É claro que, nestas condições, as restrições impostas pelo meio influenciam em maior grau o desenvolvimento da planta que o seu próprio potencial genético. Segundo Pitelli (1987) o grau de interferência entre as plantas daninhas e as culturas agrícolas depende das manifestações de fatores ligados à comunidade infestante (composição específica, densidade e distribuição), à própria cultura (espécie, variedade, espaçamento e densidade de plantio) e à época e extensão do período de convivência. Além disso, pode ser alterado pelas condições climáticas, edáficas e de tratos culturais. A identificação de arranjos espaciais de plantas, bem como do período crítico de competição entre a cultura da mamona e as plantas daninhas, representa uma ferramenta importante no processo de condução e manejo da cultura explorada economicamente e, também, das plantas daninhas. De maneira geral, pode-se dizer que, quanto maior for o período de convivência da cultura com a comunidade infestante, maior será o grau de interferência. No entanto, o grau de interferência dependerá, sobremaneira, da época do ciclo da cultura em que esse período for concedido. Entre os vários fatores que alteram o balanço de interferência entre a cultura e a comunidade de plantas daninhas, destaca-se o período em que as plantas daninhas e as cultivadas estão disputando os recursos de crescimento disponíveis no ambiente comum (OLIVEIRA et al., 2010). O período de interferência das plantas daninhas em culturas de interesse econômico, como soja e feijão, tem sido objeto de pesquisa de diversos autores (MELO et al., 2001; MESCHEDE et al., 2002;MORAES et al., 2009; SILVA et al., 2009), que encontraram redução de 70 a 90% na produtividade dessas leguminosas devido à competição exercida pelas espécies infestantes. As plantas daninhas concorrem com o caupi pelo substrato ecológico: água, luz, nutrientes e podem ser hospedeiras de pragas e doenças, que incidem na cultura. Existe um determinado período em que a concorrência é mais intensiva e o feijão-caupi tem seu crescimento prejudicado pela interferência das plantas infestantes. O período crítico de prevenção à interferência é de 11 a 35 dias após a emergência da cultura. Caso seja realizado manejo inadequado das plantas daninhas no feijão-caupi, pode reduzir o rendimento de grãos em até 90% (FREITAS et al., 2009). Objetivo Geral O projeto tem por finalidade avaliar genótipos diversos de feijão-caupi, quanto à precocidade, adaptabilidade e produtividade, e testá-los em diferentes tipos de manejo. Objetivos Específicos - Dar suporte, em todas as fases, ao programa de Melhoramento Genético dessa cultura, realizado entre as instituições parceiras no projeto: IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), EBDA (Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola), Embrapa Meio Norte, Embrapa Semiárido, Embrapa Amazônia Oriental, UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), UFERSA (Universidade Federal Rural do Semiárido); - Apoiar, subsidiariamente, mediante avaliação de linhagens avançadas, a critério da entidade obtentora, os programas de melhoramento realizados pelas empresas integrantes e outros possíveis interessados; - Identificar materiais precoces, produtivos e adaptados às condições edafoclimáticas do Nordeste brasileiro; - Definir os melhores espaçamentos e densidades populacionais de acordo com o porte da cultivar; - Identificar as principais plantas daninhas infestantes das áreas de cultivo do feijãocaupi; - Identificar os métodos de controle de plantas daninhas mais adequados ao feijão-caupi; - Estabelecer base científica, desprovida de interesses comerciais, para a escolha e recomendação de cultivares, obtidas por entidades públicas e privadas, visando a maior segurança e estabilidade da cultura Metas Selecionar pelo menos um material no prazo de 36 meses, a ser recomendado para as condições da região da realização dos ensaios; Recomendar os melhores arranjos populacionais para obtenção de maiores rendimentos por hectare, de pelo menos 10 a 15 %; Selecionar ao menos dois herbicidas de pré e/ou pós-emergência que possam ser utilizados no manejo de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi. Material e Métodos O projeto compreenderá as seguintes atividades, realizadas anualmente em Estações Experimentais do IPA, com linhagens e cultivares cedidas por suas instituições parceiras: Experimento 1. Efeito do espaçamento, densidade de plantas no feijoeiro caupi O experimento será conduzido nas Estações Experimentais localizadas em Serra Talhada e Caruaru, nos anos agrícolas de 2013, 2014 e 2015. Serão registrados os dados climáticos relativo ao período dos experimentos, tais como: temperatura máxima, média e mínima, umidade relativa do ar e precipitação pluvial. Serão coletadas amostras de solos para realização de análises de fertilidade, para posterior adubação seguindo as recomendações técnicas. O delineamento experimental será o de blocos casualizados, com quatro repetições e arranjo fatorial 5 x 4, envolvendo cinco densidades de plantio (8, 10, 12, 14 e 16 plantas/metro -1) e quatro espaçamentos diferentes entre linhas (40, 50, 60 e 70 cm) a cultivar utilizada será a BRS Guariba. Cada parcela será constituída de quatro fileiras de cinco metros de comprimento, espaçadas de acordo com cada fator estudado (espaçamentos). Como área útil, serão consideradas integralmente as quatro fileiras centrais. O experimento será mantido livre de plantas daninhas, pela utilização de capinas manuais, quanto os demais tratos culturais serão os normalmente aplicados à cultura. Serão avaliados a altura de plantas, o rendimento de grãos e os seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e massa média de cem grãos). Após a tabulação dos dados, proceder-se-á à análise de variância, empregando-se o programa de análise estatística SISVAR (FERREIRA, 2000). Nos casos de significância de um dos fatores, recorrer-se-á à análise de regressão (BANZATO e KRONKA, 1992), representando as equações por meio de curvas. Experimento 2. Avaliação de precocidade de materiais genéticos em feijão-caupi O ensaio será conduzido nas Estações Experimentais de Serra Talhada e Caruaru. O semeio dar-se-á seguindo recomendações do zoneamento agrícola de risco climático do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para cada município. Serão avaliados 20 materiais genéticos, entre linhagens e cultivares, oriundas do Banco de Germoplasma do Programa de Melhoramento Genético de Feijão-Caupi do IPA e da Embrapa Meio-Norte. Utilizar-se-á o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela será constituída de quatro fileiras de 5,0 m de comprimento. O espaçamento entre fileiras será de 0,5 m, com dez plantas por metro linear. As duas fileiras centrais formarão a área útil da parcela, onde serão etiquetadas, ao acaso, cinco plantas para a coleta de dados. Serão coletadas amostras de solo para análise e posterior indicação da aplicação de fertilizantes químicos e esterco bovino para nutrição das plantas. Os tratos culturais se constituirão do uso de capinas manuais para o controle de plantas daninhas. Também será realizado o controle de pragas por meio de inseticidas quando necessário. Avaliar-se-ão os caracteres relacionados ao ciclo, arquitetura da planta e produtividade de grãos. Caracteres avaliados por parcela serão: ponto de colheita - número de dias da semeadura até que 90% das vagens estivessem completamente secas (PC) e produtividade de grãos (PG) - produção de grãos secos da parcela. Todos os caracteres serão submetidos à análise de variância univariada, considerando o efeito de genótipos como fixo e os demais efeitos aleatórios. Aplicará o teste F para verificar as significâncias estatísticas dos quadrados médios dos tratamentos relativos aos doze caracteres. Determinará os coeficientes de variação experimental e genético e os coeficientes de correlação fenotípico, genotípico e ambiental entre os pares de caracteres. A significância dos coeficientes de correlação será avaliada pela estatística “t” a 5% de probabilidade, conforme metodologia proposta por Cruz e Regazzi (1994). As diferenças entre cultivares e linhagens serão verificadas por meio do teste de Scott e Knott a 5% de probabilidade. O teste de Scott e Knott foi utilizado por ser o mais poderoso e controlar adequadamente as taxas de erro do tipo I (FERREIRA et al., 1999). Experimento 3. Períodos de interferência de plantas daninhas em feijoeiro caupi O estudo será conduzido na Estação Experimental do município de Serra Talhada, nos anos agrícolas de 2013 e 2014. O preparo do solo será realizado com duas arações e duas gradagens niveladoras. A adubação e a semeadura serão manuais, utilizando-se o espaçamento de 0,50 x 0,30m (entre linhas e plantas, respectivamente). Utilizar-se-á o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. O espaçamento entre linhas será de 0,50 m, e as parcelas experimentais constarão de quatro linhas com cinco metros de comprimento, considerando-se como área útil as duas linhas centrais. Os tratamentos constarão de duas modalidades de competição (com e sem competição de plantas daninhas) e períodos de interferência das plantas daninhas, conforme pode ser observado na tabela 1. Tabela 1. Tratamentos estabelecidos para caracterização dos períodos de interferências das plantas daninhas com feijão caupi (BRS Guariba). Serra Talhada/PE, 2013. Tratamento Período de Controle Períodos de Convivência (Dias após a emergência da cultura) (Dias após a emergência da cultura) 1 0-20 2 0-40 3 0-60 4 0-colheita (80 dias) 5 ------------------------------------------- 0-20 6 ------------------------------------------- 0-40 7 ------------------------------------------- 0-60 8 ------------------------------------------- 0-colheita (80 dias) A remoção das plantas daninhas ao final de cada período de convivência inicial, bem como a manutenção quinzenal dessas parcelas livres da presença das plantas daninhas até o fechamento das entrelinhas pela cultura, será realizada com capinas manual à enxada. Os períodos crescentes de controle também serão obtidos com freqüentes operações de capina manual, que será interrompidas à medida que se atingia o final de cada período. As amostragens das plantas daninhas serão realizadas ao final de cada período de convivência ou início do controle e no final do experimento para os tratamentos com controle, antes da realização do controle manual. Nestas amostragens serão utilizados quadros vazados de ferro com 0,5 m de lado e área interna de 0,25 m2, lançados ao acaso quatro vezes na área útil das parcelas. As plantas contidas na área amostral serão cortadas rente ao solo, contadas, identificadas e separadas por espécie de forma a se obter a densidade e a massa de matéria seca específica. A fitomassa seca da parte aérea das plantas daninhas será obtida em estufa com ventilação forçada de ar a 70ºC, até peso constante, posteriormente pesadas. Com esses dados, serão calculados os Índice de importância relativa (IR) e a Dominância Relativa (Do.R) de cada espécie dentro da comunidade infestante, os quais estão apresentados de forma descritiva na forma de gráficos de linhas. Para determinação dos índices fitossociológicos (IR e Do.R) serão calculados previamente os seguintes índices: densidade relativa, freqüência absoluta e relativa, dominância relativa e o índice de valor de importância. Cada um desses parâmetros será determinado aplicando fórmulas específicas: 1) Densidade Relativa Densidade Relativa (De.R.) = Ne/Nt x 100 (%) onde: Ne = número de indivíduos de uma espécie encontrada nas amostragens Nt = número total de indivíduos amostrados da comunidade infestante (CURTIS e MC INTOSH, 1950) A densidade relativa é uma relação percentual entre o número de indivíduos de uma espécie em relação ao número total de indivíduos da comunidade infestante. Segundo PITELLI (2000), a densidade relativa é também designada como abundância relativa e dá uma idéia da participação em termos numéricos, de uma população na comunidade. 2) Frequência e Frequência ELLEMBERG, 1974) Relativa (MUELLER-DOMBOIS e Freqüência (Fr) = NAe/ Nat x 100 (%) NAe = número de amostras em que ocorreu uma determinada espécie NAt = número total de amostragens efetuadas Freqüência é expressa em termos de porcentagem de amostra em que os indivíduos de uma espécie foram detectados em relação ao numero total de amostras efetuadas. De acordo com PITELLI (2000), a freqüência refere-se à intensidade de ocorrência de uma espécie nos vários segmentos geográficos da comunidade. Freqüência Relativa (Fr.R) = FAe/ FAt x 100 (%) FAe = freqüência absoluta de uma determinada população. Fat = somatória das freqüências de todas as populações da comunidade infestante (MUELLER-DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974) A freqüência relativa refere-se à relação percentual da freqüência de uma população em relação à somatória das freqüências de todas as populações que constituem a comunidade. A freqüência relativa é uma medida de relevância da população em termos de ocupação (distribuição) da área de estudo. 3) Dominância Relativa (MUELLER-DOMBOIS e ELLEMBERG, 1974) Dominância Relativa (Do.R) = MSe/ MSt x 100 (%) MSe = peso da matéria seca acumulada por uma determinada população. MSt = peso da matéria seca acumulada por toda a comunidade infestante A dominância relativa de uma população é a relação entre o peso da matéria seca acumulada pela espécie em relação ao peso da matéria seca total acumulada pela comunidade infestante. Vários parâmetros podem ser usados como dominância: freqüência, densidade, área basal e outros, mas segundo Pitelli (2000) no caso de comunidades infestantes, se aceita que as espécies que detenham maiores acúmulos de matéria seca influenciem, em maior grau no comportamento das espécies. 4) Índice de Valor de Importância (MUELLER-DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974) IVI = De.R + Fr.R + Do.R IVI = índice de valor de importância; De.R = densidade relativa; Fr.R = freqüência relativa; Do.R = dominância relativa Índice de valor de importância é a soma dos valores relativos de densidade, de freqüência e de dominância de cada espécie. É um índice que expressa um valor de importância de cada espécie na comunidade infestante. 5) Importância Relativa (MUELLER-DOMBOIS e ELLEMBERG, 1974) IR = IVIe/ IVIt x 100 (%) IVIe = índice de valor de importância de uma determinada espécie; IVIt = somatória dos índices de valor de importância de todas as espécies da comunidade infestante. A importância relativa expressa o valor de importância de uma espécie em relação ao somatório dos valores de importância de todas as populações da comunidade. Para determinação dos períodos de interferência, realizar-se-á análise de regressão do modelo sigmoidal de Boltzmann, utilizando-se os dados de produtividade separadamente dentro de cada modalidade de competição. Ŷ = A2 + {(A1-A2) / (1+ exp [(x-xo) / dx])}, Onde: Ŷ = produtividade estimada de feijão caupi, em kg ha-1; X = limite superior considerado, do período de convivência ou controle; A1 = produção máxima estimada, obtida nas parcelas mantidas no limpo durante todo o ciclo do caupi; A2 = produção mínima estimada, obtida nas parcelas mantidas com as plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura; Xo = limite superior do período de convivência ou controle, que corresponde ao valor intermediário entre a produção máxima e a mínima; dx = parâmetro que indica a velocidade de perda ou ganho de produção (tg a no ponto Xo). Com base nas equações de regressão foram determinados os períodos de interferência das plantas daninhas para os níveis arbitrados de tolerância de 2%, 5% e 10% de redução na produtividade expresso em kg ha-1 de feijão-caupi, em relação ao tratamento mantido na ausência das plantas daninhas (KUVA et al., 2000). Experimento 4. Seletividade de herbicidas ao feijoeiro caupi O estudo será conduzido em casa-de-vegetação na sede do IPA, em 2012 e 2013. Serão utilizados os seguintes herbicidas no controle de plantas daninhas, no feijão-caupi: Alachlor; S-metalaclor;Trifluralin; Metribuzin; Imazamox + Bentazon; Fluazifop-p-butyl; Imazethapyr; Imazamox; Bentazon; Chlorinuron-ethyl; Chlorinuronethyl+ Lactofen; Fomesafen+Fluazifop-p-butyl; Fomesafen; Fomesafen+Fluazifop-pbutyl; Lactofen; Fomesafen+ Bentazon; Testemunha sem aplicação A semeadura do feijão-caupi será realizada com três sementes de feijão-caupi, da cultivar BRS Guariba, em vasos com 10 Kg de solo, que serão as parcelas experimentais. A aplicação dos herbicidas em pré emergência será realizada um dia após a semeadura e em pós-emergência, aos 15 dias após a emergência (DAE). As aplicações dos herbicidas serão realizadas utilizando-se um pulverizador costal, munido com barra de dois bicos de jato plano (“leque”) XR 110 02, espaçados entre si de 0,50 m. Durante a aplicação será mantida a altura da barra de 50 cm do alvo e a pressão constante de 210 kPa, mantida pelo CO2, com volume de calda aplicado de 200 L ha-1. No momento das aplicações serão computadas as condições ambientais de umidade relativa e temperatura do ar, e umidade do solo). Aos 21, 30 e 45 dias após a emergência das plantas (DAE), que correspondem a 7, 16 e 30 dias após a aplicação, para os herbicidas aplicados em pós-emergência (DAA), serão realizadas avaliações visuais de intoxicação nas plantas de feijão-caupi utilizando-se uma escala de percentagem de intoxicação de 0 a 100%, onde 0 representa ausência de sintomas e 100, a morte das plantas. Será avaliado o número de dias para o início do florescimento em relação à emergência. Por ocasião da maturação da cultura serão avaliadas as seguintes características: número de vagens, peso das vargens, o numero de grãos e peso total de grãos por planta. Os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância pelo teste F e Scott-Knott, a 5% de probabilidade para a intoxicação de plantas, e 10% para os componentes da produção. Resultados e Impactos Esperados Iimplementação de unidades de teste de demonstração ou escolas de campo com a cultura do feijão caupi, nos municípios da realização dos ensaios; Movimentação da economia regional com ganhos sociais importantes com a fixação e valorização do homem do campo e consequente aumento da produtividade média do caupi; Validação de sistema de cultivo de fácil acessibilidade e difratação por parte dos produtores; Convênio com outras instituições para realização de ensaios regionais ou avançados com teste de cultivares que serão lançados; Cronograma anual de execução das atividades ( Anos agrícolas 2012, 2013, 2014 e 2015) Atividades a serem desenvolvidas 1º Trimestre Preparo de planos Preparo do solo, adubação e x x x x 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre x x x x x x x x x x x semeadura Controle fitossanitário Controle de plantas daninhas x x x x x x Avaliação morfológica x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Coletas de dados Colheita Interpretação e análises de dados Elaboração de relatório Elaboração de artigos científicos x x x x x x x x x x x x EQUIPE PARTICIPANTE/COLABORADORA Leandro Silva do Vale – Bolsista Solicitante Antônio Félix da Costa- Supervisor/IPA Clodoaldo José da Anunciação Filho - UFRPE Maria Conceição Martiniano de Souza- IPA Referências Bibliográficas BANZATO, D. 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