universidade federal da grande dourados

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AVALIAÇÃO BIOMÉTRICA DA SOJA COM DIFERENTES
DOSES DE FERTILIZANTE MINERAL MISTO EM
APLICAÇÃO FOLIAR
FABRIS, D. N. 1; SELAJA, O. L.1; FINAMORE, W. L. M.2
RESUMO: Na busca por maior produtividade na cultura da soja Glycine max (L.)
Merrill, o presente trabalho teve como objetivo avaliar biometricamente a eficiência
agronômica de diferentes doses do fertilizante mineral misto. O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições
compreendendo dos seguintes tratamentos: 0, 2, 4 (dose recomendada para a cultura), 6
e 8 l ha-1, totalizando 20 parcelas. As doses foram aplicadas três vezes, nos respectivos
estádios fenológicos, V8 (07/12/11), R2 (21/12/11) e R5 (16/01/12). Os parâmetros
biométricos analisados foram: comprimento de raiz (cm), altura de planta (cm) da
superfície do solo até o ápice da planta, número de vagens normais, número de vagens
chochas de todas as plantas coletadas e produtividade final de grãos em kg ha-1,
corrigida para 13% de umidade. A dose de 8 l ha-1 de fertilizante mineral misto
apresentou diferença significativa em altura de plantas e números de vagens normais.
Em relação ao comprimento de raiz, número de vagens chochas e produtividade, não
houve efeito significativo entre as doses testadas, porém a dose recomendada (4 l ha-1)
do produto apresentou uma maior tendência à produtividade.
Palavras-chave: Produtividade, adubo foliar, parâmetros biométricos.
BIOMETRIC EVALUATION OF SOYBEANS WITH DIFFERENT DOSES OF
MINERAL FERTILIZER MIXED IN FOLIAR APPLICATION.
ABSTRACT: In the quest for higher productivity in soybean Glycine max (L.) Merrill,
the present study aimed to evaluate the agronomic effectiveness of biometrically
different doses of mineral fertilizer mixed. The experimental design was a randomized
block with four replications comprising of the following treatments: 0, 2, 4
(recommended dose for culture), 6:08 l ha-1, totaling 20 plots. Doses were applied three
times in their growth stages, V8 (07/12/11), R2 (21/12/11) and R5 (16/01/12).
Biometric parameters were analyzed: root length (cm), plant height (cm) from the soil
surface to the apex of the plant, number of pods normal, number of empty pods of all
the collected plants and final yield of grain in kg ha-1, corrected to 13% moisture. The
dose of 8 l ha-1 of mixed mineral fertilizer showed a significant difference in plant
height and number of pods normal. In relation to root length, number of empty pods and
productivity, there was no significant effect between the doses tested, but the
recommended dose (4 l ha-1) of the product showed a greater tendency to productivity.
Keywords: Productivity, foliar fertilizer, biometric parameters
1
Agronomia, Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados, MS;
Parte do trabalho de conclusão de curso da primeira autora
2 Prof. MSc. do curso de Agronomia, Faculdade de Ciências Exatas e da Terra, Centro Universitário da
Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados, MS;
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
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INTRODUÇÃO
A sojicultura brasileira apresenta números expressivos que traduzem a grande
importância econômica e social que a atividade gera para a economia do país.
Oleaginosa de alto valor biológico e excelente fonte de proteína, a soja é muito utilizada
no consumo humano (óleo, leite de soja, carne de soja, entre outros) e animal (ração),
caracterizando-se como fonte de matéria prima impulsionadora de diversificados
complexos agroindustrial (CONAB, 2009; FERREIRA JUNIOR et al., 2010).
As plantas têm a capacidade de absorver nutrientes pelas folhas, portanto, uma
das alternativas para suprir a deficiência de nutrientes em culturas de soja é a adubação
foliar, esta proporciona menores perdas com insumo e consequentemente diminui os
gastos com a produção. O preparo de soluções contendo um ou mais nutrientes são
frequentemente utilizados neste tipo adubação e há uma variedade de produtos
multifuncionais que atuam simultaneamente como fertilizantes e protetores de plantas,
constituídos por nutrientes, aminoácidos, aditivos de crescimento e/ou substâncias
antimicrobianas. Contudo, há necessidade de definir formas específicas de uso destes
componentes levando em consideração critérios técnicos e econômicos, em virtude da
variabilidade dos resultados obtidos com aplicação de fertilizantes foliares na cultura da
soja (ROSOLEM, 1984; BEVILAQUA et al., 2002; EMBRAPA, 2005; FAQUIN,
2005; STAUT, 2007; CALONEGO et al., 2010).
Os fertilizantes foliares são compostos por macronutrientes e micronutrientes,
na forma líquida ou na forma sólida com alto poder de solubilidade. Tendo como
objetivo o fornecimento de nutrientes de absorção rápida para as plantas, visando
complementar a adubação via solo, fornecendo os nutrientes quanto à planta realmente
necessita deles, evitando e corrigindo deficiências (CAMARGO, 1970).
Na busca por maior produtividade na cultura da soja Glycine max (L.) Merrill, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar biometricamente a eficiência agronômica
de diferentes doses do fertilizante mineral misto.
MATERIAL E MÉTODOS
O ensaio foi realizado na Área Experimental e Fazenda Escola do Centro
Universitário da Grande Dourados (Unigran) situado na cidade de Dourados (MS), em
lavoura de soja (Glycine max (L.) Merrill), cultivar Potência, implantada em 03/11/11,
Lato
- 51 -ssolo Vermelho distroférrico. O delineamento experimental utilizado foi o
de blocos casualizados com quatro repetições compreendendo dos seguintes
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
52
tratamentos: 0, 2, 4 (dose recomendada para a cultura), 6 e 8 l ha-1, totalizando 5 blocos.
Foram efetuados três aplicações nos respectivos estádios fenológicos, V8 (07/12/11),
R2 (21/12/11) e R5 (16/01/12).
O fertilizante mineral misto testado é composto por: Molibdênio 0,005% (0,065 g
l-1); Ferro 0,10% (1,3 g l-1); Magnésio, Boro e Cobre 0,5% (6,5 g l-1); Cálcio 1% (13 g l1
); Pentóxido de difosforo e Zinco 2% (26 g l-1); Óxido de potássio e Manganês 3% (39
g l-1); Enxofre 3,5% (42,9 g l-1). A colheita foi realizada manualmente no dia 01 de
março de 2012, onde foram coletadas de cada parcela 4 linhas centrais com 2 m de
comprimento cada. Os parâmetros biométricos analisados foram: comprimento de raiz
(cm), altura de planta (cm) da superfície do solo até o ápice da planta, número de vagens
normais, número de vagens chochas de todas as plantas coletadas e produtividade final
de grãos em kg ha-1, corrigida para 13% de umidade. Os dados obtidos foram
submetidos à análise da variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade, por meio do programa de estatística ASSISTAT (SILVA; AZEVEDO,
2006).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na tabela Ι são apresentados os resultados obtidos no presente trabalho. Observa
se que não houve diferença no comprimento de raiz, peso dos grãos e número de vagens
chochas entre os tratamentos testados, contudo, com relação à altura de plantas e
número de vagens normais observa se que somente o tratamento com a dose de 8 l ha-1
do fertilizante mineral misto apresentou melhor desenvolvimento de planta.
Tabela 1. Altura de plantas, comprimento de raiz, peso dos grãos e número de vagens
chochas, normais.
Número de vagens
Tratamento
(l.ha-1)
0
2
4
6
8
C.V.
Altura de Comprimento
planta (cm) de raiz (cm)
50,31ab
46,80b
48,33ab
49,06ab
52,83a
4,23%
10,96a
9,48a
8,82a
9,57a
9,04a
10,39%
Peso (Kg.ha-1)
1544,19a
1726,03a
1826,33a
1583,56a
1624,94a
7,78%
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
Chochas Normais
1,90a
1,78a
1,96a
2,00a
1,69a
16,46%
19,27b
20,26ab
22,44ab
22,14ab
24,08a
8,57%
53
* C.V: coeficiente de variação; médias seguidas pela mesma letra, na coluna, não se diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Apesar do índice pluviométrico no decorrer de todo o ensaio estar dentro do
exigidos pela cultura, houve uma má distribuição das chuvas (Figura 1), principalmente
nos estádios de florescimento e enchimento de grãos, estádios estes em que a cultura da
soja mais necessita de água. Durante o período de floração e o enchimento de grãos, o
déficits hídricos expressivos, provocam alterações fisiológicas na planta, como o
fechamento estomático e o enrolamento de folhas e, como consequência, causam a
queda prematura de folhas e de flores e abortamento de vagens, resultando na redução
do rendimento de grãos (EMBRAPA SOJA, 2008; WEBER, 2012). Corroborando com
o presente ensaio, onde foi possível observar a queda prematura de inúmeras flores.
Portanto, o déficit hídrico durante o ensaio pode ter influenciado nos resultados, em
especial, na produtividade.
Basso et al. (2011); Calonego et al. (2010) relatam não terem obtido aumento da
produtividade de grãos de soja, em estudos com aplicação foliar. Musskopf e Bier
(2010) relatam terem obtido um aumento no número de vagens por planta, porém não
houve aumento de produtividade. Figueira (2010) em aplicações de silicato de potássio
via foliar, relata ter obtido valores significativos com relação à altura de plantas, tais
resultados corroboram com o presente ensaio.
Figura Ι. Precipitações pluviométricas totais observadas
durante o ensaio, no período de novembro de 2011 a
fevereiro de 2012. Dados estrados do CPAO, 2012.
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
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Vale resaltar que a produção brasileira da safra de soja 2011/2012 apresentou
resultados inferiores aos da safra de 2010/2011, cerca de 8,94 milhões de toneladas a
menos (11,9%). Tendo como responsável às condições climáticas adversas
caracterizadas por estiagens prolongadas causadas pelo fenômeno “La Niña” (CONAB,
2012). Serafim et al. (2012) em estudo sobre a umidade do solo e doses de potássio na
cultura da soja, relatam terem obtido uma redução dos efeitos do déficit hídrico.
Estudos realizados com aplicação de cálcio e boro nos estádios R1 e R3 por
Bevilaqua et al. (2002) demonstraram um maior rendimento em peso e números de
vagens por planta. Estudos com cloreto de cálcio aplicado via foliar em estádio R2
também apresentaram resultados significativos quanto ao número de vagens por planta
de soja tratadas (MOREIRA, 2008). Porém, Marcondes e Caíres (2005); Haach e
Primieri (2012) não obtiveram os mesmos resultados em estudos com aplicações
foliares de molibdênio.
Mann et al. (2001) em estudo com aplicações parceladas de manganês via
foliar, relatam que as doses de 450 e 600g.ha-1 foram as responsáveis no aumento da
produtividade, sendo consideradas mais eficientes que as aplicações via solo.
Resultados semelhantes foram obtidos por Rezende et al. (2005) em aplicações de
fósforo via foliar na cultura de soja, se mostrando viável proporcionado um aumento no
rendimento de grãos em até 16%. Porém Basso et al. (2011) em estudo com aplicação
foliar de manganês em soja transgênica tolerante ao glyphosate, relatam não terem
obtido aumento da produtividade de grãos de soja conforme o aumento do teor foliar de
manganês.
No presente trabalho, apesar de a dose recomendada para a cultura (4 l.ha-1) ter
apresentado uma tendência à produtividade, não se obteve aumento na produtividade
conforme se aumentava a dose do fertilizante mineral misto, corroborando com os
resultados obtidos por Ben et al. (1993) que também não obtiveram efeitos benéficos
sobre a produtividade da soja com aplicação de fertilizantes foliares em duas épocas de
semeadura em Passo Fundo, RS. Schlindwein e Giannello (2005); Alcântara Neto et al.
(2010) também encontraram resposta quadrática quanto ao rendimento de grãos de soja
à aplicação foliares de fósforo, em solos de cerrado. Tais resultados são comuns em
solos com baixos teores de fósforo disponível (ALCÂNTARA NETO et al., 2010).
Souza et al. (2008) relatam que a adubação foliar a base de cálcio e boro na
cultura da soja proporcionou um aumento no número de vagens por planta de 43% e a
aplicação no estádio R3 proporcionou um aumento de produtividade na soja. Tal
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
55
afirmativa Corrobora em parte com dados obtidos por Bevilaqua et al. (2002) em estudo
com aplicação foliar de cálcio e boro, onde observaram resultados semelhantes para os
componentes de rendimento. Porém são contrários aos encontrado no experimento de
Figueira (2010) em aplicações foliares de silicato de potássio, onde o tratamento
testemunha apresentou maior número de vagens por plantas, porém menor
produtividade.
Musskopf e Bier (2010) em estudos realizados com aplicação de cálcio e boro
no estádio R1 e R3 obtiveram os mesmos resultados observados no presente trabalho,
obtendo-se resultados significativos em relação ao número de vagens, porém não houve
incremento no peso dos grãos, trais resultados também foram observado por Silva et al.
(2006) em aplicações foliares no feijoeiro.
Souza et al. (2008) em aplicações de cálcio e boro no estádio R3, relatam terem
obtido um maior número de vagens chochas, corroborando com o estudo de Figueira
(2010) com silicato de potássio, onde relata ter observado um aumento no número de
vagens chochas. O presente ensaio apresentou uma tendência a reduzir o número de
vagens chochas no tratamento com a dose mais elevada do fertilizante mineral misto.
Coelho et al. (2011) em estudo com aplicações foliares de nutrientes, também relatam
não terem obtido diferença significativa para vagens chochas entre os tratamentos
testados, porém o tratamento contendo 10% de magnésio foi o que apresentou os
menores números.
Marcondes e Caires (2005) relatam não terem obtido alterações na produtividade
da soja em aplicações de molibdênio e cobalto, corroborando com Milani et al. (2010)
que em dois ensaios com aplicações foliares de molibdênio durante o estádio de
maturação da semente, não obteve diferença significativa na produtividade da soja, em
função das diferentes doses e em aplicações única e parceladas.
Rosolem et al. (2008); Calonego et al. (2010) relatão não terem obtiveram
aumento significativos na produtividade de grãos na cultura da soja com relação aos
teores de boro nas folhas. Rossi et al. (2012) obteve resultados significativos para
número de vagens por planta, número de grãos por planta e produtividade de grãos
(kg.ha-1) em estudo com aplicação de molibdênio via foliar, porém, com relação a altura
de plantas, número de grãos por vagem e massa de 100 grãos de soja não obteve
resultados significativos. Corroborando com os resultados obtidos por Nelson et al.
(2005); Foloni e Rosolem (2008); Serafim et al. (2012) onde observaram aumento em
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
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rendimento de grãos e números de vagens normais em estudo com adubação potássica
na soja.
Coelho et al. (2011) relatam terem obtido uma maior média de altura de plantas
no tratamento com 17% de boro e 20% de zinco, porém não houve diferença
significativamente. Figueira (2010) relata não ter obtido efeito significativo com relação
à altura de plantas em aplicações de silicato de potássio via foliar, Alcantara Neto et al.
(2010) em aplicações foliares com fósforo relatam também terem observado resultados
eficientes em altura de planta e rendimento de grãos.
Diesel et al. (2010) também relatam não terem obtido resultados significativos
com relação a produtividade da soja quando aplicado molibdênio mais cobalto via
foliar. Mas Golo et al. (2009) relataram terem obtido resultados significativos em
aplicações foliares de molibdênio mais cobalto na cultura da soja. Gris et al. (2005);
Cichelero et al. (2010) relatam que respostas à adubação com molibdênio têm sido
variáveis nos inúmeros estudos realizados. Porém Cichelero et al. (2012) observaram
resultados significativos em número de vagens normais e em produtividade relativa de
grãos, apresentando valores em aumento gradativo nas diferentes doses.
Com relação a comprimento de raiz, o tratamento com a dose recomendada do
fertilizante mineral misto (4 l.ha-1) apresentou uma tendência a reduzir o
desenvolvimento das raízes, não se aprofundando tanto no perfil do solo em busca de
nutrientes quando comparada ao de mais tratamentos, em especial a testemunha, a qual
apresentou uma tendência a maior comprimento de raiz.
A aplicação de fertilizantes foliares fora do estádio fisiológico ideal pode
acarretar deficiência na absorção do produto, resultando em baixa produtividade. Podese então constatar que a utilização de fertilizantes minerais misto via foliar podem
ocasionar a absorção não eficiente de alguns nutrientes e quando absorvidos podem
inibir a absorção de outro pela planta, podendo acarretar a baixa produção da cultura.
Portanto o uso racional de fertilizantes minerais mistos ainda carece de critérios
definidos com base em pesquisas científicas, uma vez que a eficiência agronômica
muitas vezes não se confirmar em diferentes combinações de ambientes, culturas e
sistemas de manejo (LEITE NETO, 2012).
Em estudos Rezende et al. (2005) relatam que quanto maior a absorção de
fósforo menor será a absorção de zinco. Malavolta et al. (2006) em estudo com
aplicação foliar de boro observaram que o boro inibi a absorção de nitrogênio (NO3- e
NH4+). Calonego et al. (2010) relatam que o boro em aplicações no estádio V4 reduz os
Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, v2, n.1, 2013.
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teores de nitrogênio foliar e em estádio R2 proporciona uma redução do teor de potássio
nos grãos.
Sfredo e Oliveira (2010) ao comparar resultados de diversas safras, relatou
terem observado diferença na produção de soja (kg.ha-1) na safra 1992/1993, em
experimentos com produtos a base de cobalto, molibdênio, ferro, zinco e boro quando
comparados aos resultados obtidos na testemunha. Vale resaltar também que, com
exceção do manganês, a prática de adubação foliar com macro e micronutrientes na
cultura da soja não é indicada, visto que, dos inúmeros estudos realizados com
fertilizantes foliares não apresentaram resultados positivos quanto ao seu uso
(EMBRAPA SOJA, 2011).
CONCLUSÕES
A dose de 8 l ha-1 de fertilizante mineral misto apresentou diferença significativa em
altura de plantas e números de vagens normais. Em relação ao comprimento de raiz,
número de vagens chochas e produtividade, não houve efeito significativo entre as
doses testadas, porém a dose recomendada (4 l ha-1) do produto apresentou uma maior
tendência à produtividade.
AGRADECIMENTOS
A todos os Professores Mestres e Doutores do Curso de Agronomia do Centro
Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN). Em especial ao Mestre Wilson Luiz de
Miranda Finamore.
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